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Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Itamar Borges visitou a Cocapec

Reunião foi bastante produtiva para os cafeicultores

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Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo assinou uma nova resolução sobre as mudas de café

No final de novembro, o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Itamar Borges e o Deputado Federal Baleia Rossi (MDB) visitaram a Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas) juntamente com sua comitiva. Devido aos protocolos contra a Covid-19 a reunião foi restrita para autoridades da cafeicultura da região da Alta Mogiana e representantes políticos regionais.

Na reunião, o diretor comercial da Cocapec Saulo de Carvalho Faleiros apresentou a Cocapec para os representantes políticos, também durante o evento foram abordados assuntos sobre a cadeia produtiva cafeeira da região de atuação da Cooperativa. Além de Itamar Borges e o deputado federal Baleia Rossi (MDB), compuseram a mesa solene, Alexandre Ferreira (MDB), prefeito da cidade de Franca/SP, Alexandre Grassi, coordenador da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Luiz Bianco Coordenador de Defesa Agropecuária, Francisco Matturro, Secretário Executivo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e os diretores da Cocapec, Carlos Yoshiuki Sato, Presidente Cocapec, Alberto Rocchetti Netto, Vice Presidente e Saulo de Carvalho Faleiros, Diretor Comercial. Durante o evento foi assinada uma nova Resolução SAA nº 49, sobre a de 23-10-2018, que visava mudar a produção de mudas de café em viveiros,com isso elas não poderiam mais ser feitas no solo e em sacos de polietileno.

Essa modificação não gradual para uma nova tecnologia poderia impactar o custo de produção e toda a cadeia produtiva do Estado.É importante mencionar que no dia 23 de novembro em reunião na capital com o Secretário, o presidente da Cocapec Carlos Yoshiyuki Sato e o Conselheiro Fiscal Geraldo Augusto Ferreira convidados por um grupo de viveiristas da Alta Mogiana solicitaram a revogação dessa resolução de 2018.

A cerimônia foi bastante produtiva e trouxe excelentes notícias para os produtores de todo o Estado com a nova assinatura da Resolução. Tendo em vista que os cafeicultores terão uma grande demanda de plantio na próxima safra, os custos com a produção já serão grandes e com a nova assinatura não terão problemas com a produção de mudas em processo tradicional, substrato (solo), porém continuará com o acompanhamento e fiscalização da qualidade e sanidade dos viveiros pela Defesa Estatual Agropecuária – (SAA -SP).

Itamar Borges e o Deputado Federal Baleia Rossi (MDB) visitaram a Cocapec juntamente com sua comitiva.

CNC é a favor e luta pelo incentivo financeiro aos produtores às práticas ESG

Fonte: Assessoria de Comunicação (CNC) / Camila Xavier

Silas Brasileiro - Presidente do Conselho Nacional do Café - CNC

OBrasil vem sofrendo com os impactos das mudanças climáticas. Seca prolongada, geada e a crise hídrica têm devastado grande parte das lavouras cafeeiras e desestabilizado os produtores rurais. Frente a esse cenário, a alternativa de recuperação e resistência das lavouras é construída por uma agenda ESG - do inglês, Environmental, Social and Governance que significa governança socioambiental - de curto, médio e longo prazo. ESG é usada para medir as práticas sustentáveis, sociais e de governança de uma empresa ou fazenda. Além de avaliar o quanto ela protege o Meio Ambiente e tem uma gestão eficiente, a ESG é importante também para atrair a atenção de compradores e investidores a fim de oferecer melhor remuneração e apoio financeiro. A existência de uma governança estruturada e fortalecida na produção de café é um importante diferencial de sustentabilidade. Ela permite a tomada de decisões e ações rápidas e eficazes de forma colaborativa entre os setores público e privado à problemas inesperados, como por exemplo as intempéries climáticas.

O Conselho Nacional do Café (CNC) está constantemente promovendo ações em prol da evolução da cafeicultura brasileira tornando-a diferenciada no mercado, mais integrada, competitiva e sustentável. O CNC tem investido na preservação do meio ambiente e na segurança alimentar da população quando oferece pesquisas, recursos e subsídios para que os produtores possam continuar produzindo cafés de qualidade. Um dos fortes pilares nessa nova gestão da entidade é a redução da emissão de gases de efeito estufa com a elaboração de pesquisas voltadas para a economia de baixo carbono. O contínuo aprimoramento e a adoção de novas ferramentas tecnológicas e práticas sustentáveis garantem uma gestão de riscos mais eficiente, principalmente no atual cenário de incerteza climática.

Muitos cafeicultores brasileiros já atendem aos critérios ESG, muito antes dessa sigla entrar na moda. Eles se preocupam em preservar o meio ambiente, em tornar a produção de café mais sustentável e ter uma boa gestão de suas fazendas, porém não há incentivo financeiro para isso tendo em vista o alto custo de produção e, consequentemente, o aumento no preço dos insumos e fertilizantes. “O CNC concorda com os processos de atualização e sustentabilidade do ESG, mas nós também nos preocupamos com a condição de trabalho dos nossos produtores, eles se esforçam e dão o melhor de si para nos fornecer um café de qualidade, nada mais justo que eles sejam melhor remunerados por isso, pois para seguir à risca todos esses princípios e fundamentos, o preço é alto”, enfatizou o presidente do CNC, Silas Brasileiro, que vem mostrando ao mundo a qualidade e diversidade dos cafés do Brasil como fonte segura para o fornecimento de cafés cada vez mais sustentáveis.

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