Revista Cocapec 79

Page 1



EDITORIAL

R

ecentemente foi realizada a Assembleia Geral Ordinária na qual constatamos novamente que a cooperativa, apoiada em seus cooperados e aliada aos seus parceiros, fechou mais um exercício com resultados positivos, e almejamos que o ano de 2012, que sinaliza uma colheita bem melhor que a anterior, seja marcado por mais realizações. Diante da expressiva alta das cotações do café o produtor demandou serviços e produtos, consequentemente a Cocapec trabalhou ainda mais em prol de seus cooperados, o que refletiu nos números e resultados da cooperativa. Acreditamos que a distribuição de sobras referente ao exercício de 2011, pelo 7° ano consecutivo, consolidará a fidelidade do cooperado que poderá usufruir dos bons resultados gerados pela sua parcela de contribuição e compromisso junto à Cocapec. A mecanização e a informatização também marcaram o ano através da aprovação do Projeto de Granelização e Modernização dos armazéns de café. Nos núcleos de Franca e Ibiraci o projeto está em fase final e, para esta safra, atenderá as necessidades de armazenagem. A unidade de Pedregulho também já está com as obras de granelização em andamento. Em Claraval a construção da nova loja e armazém já se iniciou. É fato que a mecanização é uma realidade no campo, e a cafeicultura absorveu esta tendência. Ligados a este conceito, a cooperativa continua investindo na área, profissionalizando os cooperados e seus funcionários. Este fato foi comprovado no 4° Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana (Simcafé), onde tivemos o auditório lotado para a palestra sobre mecanização agrícola, o que mostra que estamos no caminho certo, agregando conhecimento e enriquecendo o cooperado. O evento trouxe ainda, vários temas de grande relevância aos cooperados, através dos temas Certificação de Cafés Sustentáveis, Fertilidade do Solo, Mancha Aureolada, Manejo dos Matos e Nutrição do Cafeeiro e Perspectivas de Preços de Mercado de Café, ministradas por palestrantes renomados do IAC (Instituto Agronômico de Pesquisa), do Instituto Biológico de Campinas e da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Enfim, é gratificante ver o trabalho realizado pela Cocapec e o Sicoob Credicocapec ao percebemos que os cooperados estão participativos, comparecendo nas assembleias e eventos, exercendo suas funções como cooperados, contudo, sendo fiéis à sua cooperativa.

.................................................................................................................................................

A COLHEITA DE RESULTADOS

Saudações Cooperativistas

..... Carlo Sato Vice-presidente da Cocapec


Diretoria Executiva Cocapec João Alves de Toledo Filho – Diretor-presidente Carlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-presidente Ricardo Lima de Andrade - Dir. secretário

Conselho de Administrativo Cocapec Giane Bisco Amílcar Alarcon Pereira João José Cintra Paulo Eduardo Franchi Silveira Erásio de Grácia Júnior José Henrique Mendonça

Conselho Fiscal Cocapec Zita Cintra Toledo Renato Antônio Cintra Ricardo Nunes Moscardini

EXPEDIENTE

Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados

Cocapec Franca Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP: 14406-052 Franca-SP - CEP:14400-970 - CAIXA POSTAL 512 Fone (16) 3711-6200 - Fax (16) 3711-6270

Núcleos Capetinga: (35) 3543-1572 Claraval: (34) 3353-5257 Ibiraci: (35) 3544-5000 Pedregulho: (16) 3171-1400

Diretoria Executiva Credicocapec Maurí cio Miarelli - Dir. Presidente José Amâncio de Castro - Dir. Administrativo Ednéia Aparecida Vieira Brentini de Almeida - Dir. Crédito Rural

Conselho de Administração Credicocapec Carlos Yoshiyuki Sato Divino de Carvalho Garcia Élbio Rodrigues Alves Filho Paulo Henrique Andrade Correia

Conselho Fiscal Credicocapec João José Cintra Cyro Antonio Ramos Marcos Antonio Tavares

Credicocapec Fone (16) 3712-6600 - Fax (16) 3720-1567 - Franca-SP PAC - Pedregulho:(16) 3171-2118 PAC - Ibiraci (35) 3544-2461 PAC - Claraval (34) 3353-5359 credicocapec@francanet.com.br - www.credicocapec.com.br

Revista Cocapec Coordenação Setor de Comunicação Fone: (16) 3711-6203/3711-6291 apoio.revista@cocapec.com.br revista@cocapec.com.br

Diagramação Ideia Fixa Publicidade e Propaganda Revisão Ortográfica Nathalia Maria Soares

Jornalista Responsável Realindo Jacintho Mendonça Júnior - MTb/ 24781

Tiragem: 2.700 exemplares Home Page www.cocapec.com.br É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

ED. 79 Maio / Junho 2012 A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

4

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

ÍNDICE 14 TÉCNICA 25 NOVIDADES

Cuidando da sua colheita

Cooperados e Colaboradores da região agora podem usufruir da estrutura do Sesi

34 ESPECIAL 40 SOCIAL

Aposentadoria Rural

5º Encontro de Mulheres Cooperativistas

48 Boletim

Relação de Troca de Produtos

50 CREDICOCAPEC

28 CAPA

Sicoob Credicocapec realiza Assembleia Geral Ordinária

AGO DA COCAPEC DEFINE INVESTIMENTOS E DISTRIBUI SOBRAS A COOPERADOS


NEGÓCIOS

CÉDULA DE PRODUTO RURAL – CPR Origem e função para a agricultura moderna José de Alencar Coelho Junior Gerente Comercial Cocapec

A

grande movimentação de produtos agrícolas e a sua comercialização, bem como a redução dos recursos do governo federal para a agricultura, vinha deixando um vazio no financiamento da produção agropecuária. Este cenário acarretou a necessidade da criação de um instrumento jurídico que agilizasse e facilitasse ao produtor rural as operações de venda dos seus produtos, possibilitando-lhe a garantia da comercialização da safra e o estímulo de sua atividade agrícola. Instituída em 22 de agosto de 1994, pela lei nº 8.829, a Cédula de Produto Rural (CPR) supriu esta demanda. A CPR tem como características o recebimento à vista com entrega futura (na colheita); liquidez garantida; ser transferível (total ou parcialmente) por endosso; negociada em bolsa ou balcão; permitir a realização de seguros; ser de emissão possível em qualquer fase do empreendimento; preferencial em processo de execução e permitir ajuste de garantias entre as partes, no ato da emissão, além de poder ser ratificada ou retificada por meio de aditivos. Este processo viabiliza a entrada de outros financiadores na concessão de crédito para produtores e, por isso, passou a ser utilizada pelas tradings, indústrias e empresas de insumos. Além disso, a ferramenta é empregada também, com enorme sucesso, em ofertas diretas, por produtores, cooperativas, investidores, indústrias e exportadores nos mercados de bolsas e de balcão organizado, mostrando-se um título de crédito simples. Nos dias atuais, os produtores rurais, através de suas cooperativas, fomentadoras da atividade agrícola, utilizam muito esta ferramenta (CPR). Ela se mostra como alternativa para capitalizar as atividades da produção agropecuária, atraindo capitais privados e promovendo o agronegócio, uma vez que, além de garantir a comercialização, antecipa ao produtor os recursos necessários ao desenvolvimento de sua lavoura ou criação. Ao proporcionar melhores condições de comercialização, tanto para os produtores rurais, quanto para aqueles que operam com a venda de produtos agrícolas, as CPRs são um instrumento de crédito com ampla garantia ao comprador. Consequentemente, traduz maior facilidade de venda dos produtos agropecuários, ao garantir a sua comercialização. A Cédula de Produto Rural, portanto, inverteu a lógica de que primeiro é preciso plantar para somente depois vender e

viabilizar novos recursos. Constitui-se em um poderoso e versátil instrumento de captação de recursos para canalizá-los ao financiamento rural, com versatilidade de comercialização, tanto no mercado financeiro, como no mercado de capitais. Ela deve ser emitida obrigatoriamente pelo produtor rural, associações ou cooperativas sendo válida pelo produto e pela quantidade especificada na cédula. Pode, ainda, ser comercializada no mercado como ativo financeiro, enquanto não vencida. Para a cobrança de CPR, é cabível a execução para entrega de coisa incerta, de acordo com o que estabelece o art. 15 da lei nº 8.929 / 94, convertendo-se em execução por quantia certa no caso de não ser entregue, depositado ou localizado o produto nela especificado, prosseguindo-se a execução para o recebimento do valor da coisa, bem como das perdas e danos. É fato que a CPR já se encontra incorporada no setor rural e a sua formalização é muito simples. O comprador sempre pode contar com uma garantia cedular (hipoteca, penhor, aval e alienação fiduciária), o que lhe dá maior tranquilidade para a compra antecipada do produto. Atualmente, os bancos que operam com crédito rural têm dado preferência às CPRs, devido a facilidade de sua comercialização no mercado financeiro. PARA MAIS INFORMAÇÕES: (16) 3711-6236 Gerência Comercial Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 5


NEGÓCIOS

4º SIMCAFÉ PROMOVE CONHECIMENTO E RECICLAGEM Evento aborda temas variados e indispensáveis para o cafeicultor moderno

Luciene Reis Analista de Comunicação Cocapec

A

4ª edição do Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana (Simcafé) aconteceu em 18 e 19 de abril no salão de eventos do Castelinho em Franca/SP. Realizado com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de São Paulo (Sescoop) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo – (Sebrae), o encontro tem como objetivo principal despertar no empresário rural o interesse em informações ligadas aos processos de gestão, para que, posteriormente, sejam desenvolvidas e implantadas nas propriedades. Nos dois dias, cerca de mil cooperados, expositores e produtores da Alta Mogiana passaram pelo evento, e tiveram a oportunidade de obter novas informações através das palestras e conheceram as novidades nos estandes de diversas empresas ligadas ao setor. Ocorreram ainda celebrações por parte de todos os presentes em relação ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). O evento contou também com a presença das diretorias da Cocapec e do Sicoob Credicocapec, do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp/SP), Edivaldo Del Grande, Iroá Nogueira Arantes, diretora regional do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas 6 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae), representantes dos Sindicatos Rurais, Cati’s e órgãos ligados ao agronegócio. O 4º Simcafé muniu os cafeicultores com informações que variaram de temas técnicos a pautas relativas ao mercado. Sérgio Parreiras Pereira, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), falou sobre processo, viabilidade, vantagens e das principais certificações disponíveis. José Antônio Quaggio, também do IAC, fez uma palestra técnica sobre fertilidade do solo, destacando a importância da análise de solo e o seu reflexo na produtividade. A apresentação de Flávia R. A. Patrício, do Instituto Biológico de Campinas, tratou do tema “Mancha aureolada: um panorama da situação atual e futura”, já que a região possui várias ocorrências da doença. A palestrante mostrou um estudo, que O simpósio trouxe temas relevantes para a realidade da região


NEGÓCIOS tem apresentado resultados bastante satisfatórios, sobre a utilização de fungicida a base de cobre alternado com outros fungicidas. Hélio Casale, consultor de café, falou sobre o manejo de mato e destacou a importância da gestão técnica para ter uma lavoura mais rentável. Já o professor Flávio Moreira da Universidade de Lavras (Ufla), envolveu a todos com o tema “Mecanização da Lavoura Cafeeira”, demonstrando como utilizar corretamente o equipamento, enfatizando a importância da regulagem para não danificar o cafeeiro. Luis Otávio Araripe, da Valorização Empresa de Café S. A. expôs as perspectivas de preço para o mercado cafeeiro e fez um balanço da oferta e demanda mundial. O produtor rural ainda teve a oportunidade de ter, em um só lugar, as últimas tendências tecnológicas para auxiliar no trabalho no campo. Diversos expositores de empresas fornecedoras da cooperativa, trouxeram suas inovações e puderam exemplificar de forma detalhada o funcionamento e os benefícios de cada produto. O espaço de máquinas e implementos agrícolas obteve grande volume de negociações, e proporcionou aos cooperados condições diferenciadas para aquisição dos equipamentos. O “Espaço Mulher”, coordenado pelo Sescoop, disponibilizou as mulheres presentes, cursos de biojoia. Na cafeteria Senhor Café, a barista Edy Barros ofereceu aos visitantes uma variedade de drinks quentes e gelados, cappuccinos e espressos, preparados com o delicioso Senhor Café, industrializado pela Cocapec a partir dos cafés dos seus cooperados. O Simcafé já se consolidou como fonte de conhecimento, informação e aprendizagem para os cafeicultores da região. Sempre com profissionais renomados, falando de temas relevantes ao produtor local, assim como as empresas do ramo prestigiando o evento e vendo como uma grande oportunidade de expor seus produtos, marcas e, também, fechar negócios. Para Ricardo Lima de Andrade, diretor secretário da Cocapec, o evento é a oportunidade de demonstrar o trabalho da cooperativa para seus cooperados.

Fornecedores e parceiros da Cocapec, tiveram a oportunidade de divulgar seus produtos diretamente para seus clientes

Os visitantes puderam observar as novidades para o seguimento de máquinas e implementos O diretor secretário, Ricardo Lima de Andrade, abriu oficialmente o 4º Simcafé

Presidente da Cocapec, João Alves de Toledo Filho, agradeceu a presença de todos

Fornecedores trouxeram suas novidades para o setor

Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp/SP) marcou presença no 4º Simcafé

NEGÓCIOS

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 7


NEGÓCIOS

Evento recebe elogios de autoridades e palestrantes “O evento é importante, me impressionou o tamanho e a participação não só de cooperados, mas também da iniciativa privada, os estandes das empresas, gostei muito. A programação do evento permite acesso a várias palestras de alto interesse para o dia a dia do agronegócio café. O produtor não tem muita facilidade para entrar em contato com novas tecnologias, e num evento deste quanta coisa eles vão ver e conhecer nestes dois dias.” José Antonio Quaggio, IAC (palestrante)

“Percebemos que o evento vem crescendo com uma boa organização, mais estandes, um público muito interessado, produtores e técnicos que participam do evento estavam atentos às informações trazidas. Isto mostra o grau de tecnificação da região e o trabalho da cooperativa vem fazendo de conscientização, mobilização e difusão de tecnologia que é fundamental para o processo produtivo.

José Antônio Quaggio do IAC destacou a importância da análise de solo

Fábio Moreira, Ufla (palestrante)

“O evento foi muito bom, importante fazer este tipo de ação, uma grande participação dos cafeicultores, uma excelente oportunidade para os produtores e para nós palestrantes.” Luis Otávio Araripe, Valorização Empresa de Café S.A. (palestrante)

“A Cocapec está de parabéns, o evento está maravilhoso. Fiquei impressionada com o tamanho, o público inscrito, as excelentes palestras e um retorno enorme para a cooperativa. É um privilégio para os cooperados da Cocapec terem um evento magnífico que atrai não só os associados mas também os interessados na cafeicultura.” Flávia R. A. Patricio, Instituto Biológico (palestrante) Flávia R. A. Patrício, do Instituto Biológico de Campinas, falou sobre mancha aureolada

8

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

Fábio Moreira da Universidade de Lavras (Ufla), com o tema Mecanização da lavoura cafeeira, demonstrou como fazer uso correto dos equipamentos Luis Otávio Araripe, da Valorização Empresa de Café S. A, trouxe informações sobre o mercado


NEGÓCIOS

“Este evento é uma oportunidade única de dividir conhecimento. A presença de todo este pessoal é super importante, tem que unir, enfim a cooperativa é gente junta para dividir novas ideias. E Franca é uma ilha de excelência na divisão de conhecimentos. Manejo de mato, que é minha área de atuação, aqui se vê por toda parte.” Hélio Casale destacou importância da gestão técnica para ter uma lavoura mais rentável

Hélio casale, consultor (palestrante)

Iroá Nogueira Arantes, diretora regional do Sebrae

“O café hoje é o produto mais exportado da nossa região, ele ganha até mesmo do calçado e isso demonstra a sua importância. Estamos felizes de estarmos aqui com vocês e assim cumprindo a missão do Sebrae ao contribuir na gestão deste negócio para tornar a atividade mais lucrativa e, para isso, temos os parceiros que colaboram com conhecimento e tecnologia.” Iroá Nogueira Arantes, diretora regional do Sebrae/SP

“O Simcafé é importantíssimo para o cafeicultor da Alta Mogiana, porque traz inovadores especialistas de diversas áreas interessantes, pessoas de outras regiões para falar aqui sobre a realidade deles. No Simcafé, a Cocapec traz para a Alta Mogiana o IAC, a Ufla, o Instituto Biológico, com informações mais atualizadas da cafeicultura e passam para o produtor. Sergio Pereira Parreiras, IAC (palestrante)

Sérgio Parreiras Pereira, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), falou sobre certificações Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) prestigiou a abertura do evento

“O Simcafé é um evento fantástico, pois é uma oportunidade de reciclar, aprender e saber o que está acontecendo na esfera política do sistema cooperativista, mas acima de tudo é para vocês saberem o que tem de novidade na cafeicultura. Neste simpósio, a cooperativa nos oferece uma gama de oportunidade de conhecimento e tecnologia que seria mais difícil para apenas um produtor cooperado acessar sozinho.” Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 9


NEGÓCIOS

O 4º Simcafé mais uma vez proporcionou aos visitantes informações atualizadas sobre o setor Os presentes tiveram a oportunidade de visitarem todos os estandes

O Espaço Mulher ofereceu às participantes cursos de biojoia durante os dois dias de evento O auditório esteve cheio em todas as palestras

O espaço de máquinas e implementos agrícolas recebeu um grande volume de visitantes A Cafeteria Senhor Café foi uma atração à parte e ofereceu a todos drinks variados preparados com café

O espaço foi ponto de encontro para troca de informações

10

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

Nos dois dias de evento, diversos negócios foram fechados, com condições especiais de financiamento


INFORME PUBLICITÁRIO

BASF APRESENTA SISTEMA DE MANEJO PARA CAFEICULTURA DURANTE O 4º SIMCAFÉ

O Sistema AgCelence® Café desenvolvido pela empresa ajuda a assegurar a qualidade e a produtividade da lavoura

A

Unidade de Produção de Cultivos da BASF apresentou durante o 4º Simcafé o Sistema AgCelence® Café. O modelo de manejo desenvolvido pela empresa no Brasil ajuda a assegurar a produtividade e qualidade do produto agrícola. “O País cultiva mais de dois milhões de hectares de café segundo dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). Isso demonstra a importância do cultivo para o Brasil. A nossa proposta é auxiliar o cafeicultor a aumentar ainda mais a produtividade, atingindo níveis máximos de excelência na agricultura”, projeta o gerente de Cultivo Café da BASF, Daniel Andrade Vieira. O Sistema AgCelence® Café auxilia na proteção do cafeeiro de colheita a colheita, proporcionando melhor relação de transformação da água, luz e nutrientes em energia, consequentemente, aumentando a produtividade e a qualidade dos frutos. Os procedimentos do Sistema AgCelence® Café têm início logo após a colheita dos frutos, quando aparecerem os primeiros sinais da doença, com aplicação do fungicida Cantus® que ajuda garantir a proteção das folhas e ramos. Já nos

períodos de pré e pós-florada são utilizados os fungicidas Cantus® e Comet®. Nesta fase, a proteção é importante para aumentar a proteção das flores e pegamento dos frutos. A última etapa é a proteção dos frutos e folhas utlizando o consagrado fungicida Opera® que proporcionará, além do controle fitossanitário, uniformidade na maturação dos frutos, ou seja, maior quantidade de grãos cereja. “Os resultados mostram que se todos os procedimentos forem seguidos corretamente, pode haver um aumento de cerca de 10% na produtividade”, relata o gerente de Cultivo Café da BASF, Daniel Andrade Vieira. A eficácia do Sistema AgCelence® Café foi comprovada por meio de estudos realizados em mais de 60 áreas. As pesquisas comprovam que a combinação de folhas e ramos protegidos, bom pegamento de frutos e uniformidade na maturação acarretam em maior rendimento de grãos. Além de auxiliar no aumento da produção, a aplicação sequencial dos fungicidas Cantus®, Comet® e Opera® contribui para melhorar a qualidade do café. Durante os dois dias de Simpósio ficou exposto, no estande da BASF, um pé de café tratado com o Sistema AgCelence® Café, onde os produtores avaliaram a possível produtividade daquela planta. No último dia do SimCafé (19/4) a planta foi colhida com a presença de vários produtores e apresentou uma produção de 9,1L de café. A cooperada Sra Arminda Peixoto de Freitas Carrijo, esposa do Sr Getúlio Carrijo Neto , proprietários do Sítio Santo Elias no município de Ibirací/MG , deu seu palpite em exatamente 9,1 litros de café . A BASF agradece todos produtores e consultores que estiveram presentes no 4º SimCafé, e parabeniza a Cocapec pelo ótimo evento realizado. Maio/Junho 2012 Revista COCAPEC 11

.

.


NEGÓCIOS

CONHEÇA AS VANTAGENS DE SER UM COOPERADO DO SICOOB CREDICOCAPEC Os benefícios vão muito além das linhas de crédito

Alberto Rocchetti Netto Gerente Geral Sicoob Credicocapec

O

6º princípio cooperativista - Intercooperação – colocado em prática é o ponto de partida para o sucesso. Assim a Cocapec e o Sicoob Credicocapec buscam eficiência, agregando qualidade, produtividade e economia de escala nos serviços. A presença de nossas cooperativas no mesmo espaço físico, traz inúmeras facilidades ao cooperado, otimizando seu tempo. Entre elas destacamos o crédito fácil no Sicoob Credicocapec para financiamentos do café depositado na Cocapec e para a aquisição de máquinas e implementos, comercializados na mesma. O Sicoob Credicocapec busca sempre atender às necessidades dos produtores rurais. No mercado há mais de 20 anos, ela oferece serviços de qualidade, atendimento personalizado e as melhores taxas do mercado nas modalidades de empréstimos e aplicações financeiras. Para seus associados, a conta corrente é isenta de cobrança de tarifas de manutenção e emissão de extratos, além da comodidade de realizar transferência de saldo (Ted, Doc, Intercredis). O cooperado pode acessar sua conta pela internet no Portal do Sicoobnet, onde é possível visualizar toda a sua movimentação. A cooperativa proporciona um conforto no atendimento, estabelece uma relação pessoal de total respeito e atenção aos associados, sempre com colaboradores bem preparados e dedicados.

O Sicoob Credicocapec disponibiliza diversas linhas de créditos para seus cooperados, veja:

proteção contra variações de preços da saca de café • BNDES/Finame

• Cheque Especial

O Sicoob Credicocapec oferece ainda outros produtos e serviços como: • Aplicação Financeira;

• Empréstimo parcelado • Desconto de Cheques

• Recebimento de contas (Sabesp, CPFL, telefonia e duplicatas até o vencimento);

• Cartão de crédito Mastercard: Standard, Gold e Platinum • Recebimento de tributos (DARF, FGTS, IPTU, GPS, IPVA MG); Financiamento de veículos: prazo de até 48 meses • Poupança Cooperada. • Recursos repassados (Funcafé) • Investimento Agrícola: recursos para aquisição de máquinas e implementos

Inúmeros são os benefícios e oportunidades de negócios que o Sicoob Credicocapec possui.

• Pré-comercialização: Adiantamento de 70% do preço do café • CPR: nova alternativa a financiamentos, com a vantagem da

Para abrir sua conta, procure um Posto de Atendimento ao Cooperado (PAC) mais próximo. Veja os endereços: 12

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

PAC 00 Franca/SP: (16) 3712- 6600 credicocapec@credicocapec.com.br PAC 01 Pedregulho/SP: (16) 9199-3880 pedregulho@credicocapec.com.br PAC 02 Ibiraci/MG: (35) 3544-2461 ibiraci@credicocapec.com.br PAC 03 Claraval/MG: (34) 3353-5359 claraval@credicocapec.com.br Acesse também: www.credicocapec.com.br


Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 13


TÉCNICA

A colheita mecanizada é a mais utilizada na região da Alta Mogiana

CUIDANDO DA SUA COLHEITA Principal momento da lavoura

Luciano Coelho Engenheiro Agrônomo/Uniagro

N

Colaboração de Carlos Aurélio Freitas Jr. Coordenador da Classificação de Café Cocapec

a última edição de nossa revista, levamos até vocês informações relacionadas a fase de pré-colheita do café, e nela abordamos temas como vistoriar corretamente o terreiro, para fazer os reparos em buracos e saliências, manutenção de equipamentos, etc. Portanto, vamos nesta edição, abordar algumas operações importantes e necessárias para se obter um café de boa qualidade e bons aspectos durante a colheita. A desuniformidade de maturação dos frutos é uma das principais dificuldades a serem superadas para realização de uma boa colheita do café. Quantidades excessivas de frutos verdes causam prejuízos na classificação por tipo, no peso de grão, no rendimento, no 14 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

desgaste da planta, na qualidade da bebida e no valor do produto. O ideal é que se inicie a colheita com no máximo 10% de frutos verdes. A colheita do café pode ser manual, semi-mecanizada e mecanizada. A derriça no pano dispensa a limpeza prévia do solo, usualmente feita nas lavouras de café arábica. A derriça no chão não é recomendada, pois tende a aumentar os custos de produção e diminuir a qualidade. Se for totalmente mecanizada, realizada através de colheitadeiras

ideal é que se inicie a colheita com no máximo 10% de frutos verdes


TÉCNICA automotrizes ou tracionadas por tratores, promove a derriça e o recolhimento dos frutos, que são em seguida ventilados, ensacados e depositados na própria máquina ou despejados por tubulação em carretas. Passadas as operações de recolhimento dos grãos, os mesmos devem ir diretamente à fase de seca e preparo, seja por via seca ou úmida. Processamento via seca Nesse tipo de processamento, o café é levado ao terreiro de secagem, inicialmente em camadas finas (mais ou menos 2 cm), com o café com cerca de 40% de umidade. Em seguida é espalhado em camadas mais grossas (mais ou menos 15 cm) até a meia-seca, quando o café precisa estar de 18 a 20% de umidade. É importante esparramar o café (com auxílio de um rodo ou instrumento similar) por pelo menos dez a doze vezes ao dia, para conseguir ao final do processo uma seca uniforme sem correr grandes riscos de fermentação. Também o sentido do revolvimento do café é importante, sendo aconselhável seguir sempre a direção indicada pela sombra do “terrereiro”, uma vez que estes terão que mudar a leira (monte) durante todo o dia em função do posicionamento do sol. A medida que o café seca, é necessário engrossar a camada no terreiro até atingir a meia-seca. Essa fase é facilmente reconhecida nas condições do campo, pois a semente se solta do pericarpo (casca), fazendo um som de chocalho ou quando se solta com facilidade dos dedos da mão após ser apertado. a) Procedimentos após a meia-seca para secagem somente no terreiro: Quando o café atinge esse estágio (meia-seca), ele não deve mais correr riscos de receber água de chuva, pois poderá causar manchas depreciativas no produto final, inclusive prejudicando a qualidade da “bebida”. Também, nessa fase, é importante igualar a secagem, juntando o café ainda quente em um único monte, por volta das 15h, cobrindo em seguida com uma lona. No dia seguinte, após as 9h, o café deverá ser novamente esparramado para evitar que ele receba o orvalho da manhã.

Café verde

Café verde cana

Café cereja

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 15


TÉCNICA

é aconselhável seu acondicionamento em armazéns (secos, arejados, com pouca luminosidade) que possuam segurança contra roubo e acidentes diversos

Café seco

b) Procedimentos após a meia-seca com auxílio de secadores mecânicos: Após o início da fase de meia-seca, mudam os procedimentos até que se chegue à umidade final de 11 a 12%. Caso a propriedade possua secadores horizontais, com meia-seca ou mesmo um pouco antes dessa fase, o café passa a ser seco a temperatura de 30°C no início, chegando a 45°C se optar por terminar a seca no próprio equipamento. Quando se tem também secadores horizontais e verticais, pode-se iniciar a secagem antes do estágio de meia-seca, ou seja, com maior teor de umidade. É importante alternar períodos de descanso com períodos de seca de forma a promover a igualação, seja no próprio secador ou em tulhas de descanso (ou igualação). Descarregue o secador quando o café estiver com umidade 1 ou 2% acima de 12% pois o café armazenado quente continua secando. Lembrando que tanto no terreiro quanto no secador, cafés com umidades excessivas ocasionam a formação de mofo, e secos demais ocasionam perda de peso e quebra de grãos no descascamento. c) Recomendações importantes quanto à secagem do café: É importante o controle da temperatura dos secadores mecânicos, evitando grandes oscilações e com isso cafés manchados, pretos e ardidos em grandes quantidades. Normalmente a temperatura na

massa de grãos, nos secadores mecânicos, corresponde a cerca da metade no mesmo instante na coluna de ar vinda da fornalha. É aconselhável o uso de medidores de umidade para monitoramento do café durante o processo, pois um pequeno erro de cálculo poderá causar prejuízos não só no peso, quanto na qualidade do produto final, pois se secar demais (abaixo de 10% de umidade) ocasionará uma quantidade excessiva de grãos quebrados quando for beneficiado. Processamento via úmida Nesse tipo de processamento os cafés verdes, verde-cana e cerejas passam por equipamentos como despolpadores ou descascadores de cereja, e em seguida serão levados a tanques de fermentação para retirada da mucilagem (segunda casca) ou mesmo a desmuciladores para seca posterior em terreiros ou secadores mecânicos. a) Despolpadores: são equipamentos que funcionam com suprimento constante de água, contendo mecanismos para retirada de grãos pouco ou mal granados (chumbinhos), retirada e separação do exocarpo (casca) dos grãos cereja e separação dos grãos verdes para processamento à parte. Na maioria dos despolpadores é importante o controle na alimentação do sistema, pois uma quantidade excessiva de café poderá comprometer sua eficiência. Também a pressão com que o café é submetido deve ser testada, visto que pouca pressão poderá resultar em perdas de café junto ao descarte da casca e se for muita poderá resultar em quebra de grãos. Após o processo de despolpamento o café é levado para tanques de degomagem, onde são colocados à fermentar por 12 a 24 horas para a retirada do mesocarpo (mucilagem). Em seguida é levado para a seca em terreiros ou em secadores mecânicos. b) Descascadores de cereja: esses equipamentos são semelhantes aos despolpadores, porém o café é levado em seguida para a secagem em

É necessário movimentar o café no terreiro durante o dia todo para obter uma seca uniforme

16

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012


TÉCNICA Fonte: Aldir Alves Teixeira

Peso dos Grãos Peso dos Grãos Grão Peso(g) Grão Peso(g) Normal 0,1225

Perdas em 1000 sacas Perdas em 1000 sacas Verdes(%) N° de Sacas Verdes(%) N° de13Sacas 5

Normal Verde

0,1225 0,0974

5 15

13 39

Diferença Verde

0,0251 0,0974

25 15

64 39

Diferença

0,0251

25

64

Temperatura de secagem Temperatura de secagem

Defeitos preto verdes Defeitos preto verdes

30°C

2,26%

30°C 40°C

2,26% 21,51%

40°C 50°C

21,51% 51,20%

50°C 60°C

51,20% 100%

60°C

100%

Após o início da fase de meiaseca, mudam os procedimentos até que se chegue à umidade final de 11 a 12%

Secador horizontal

terreiros e/ou secadores sem a retirada da mucilagem. c) Desmuciladores: são equipamentos que visam a retirada da mucilagem após o despolpamento ou descascamento por processo mecânico (fricção por rosca sem fim) para em seguida o café ser levado à secagem. Nos dois processos (via úmida ou seca), após finalizar essas várias ações, com o intuito de se obter um café de boa qualidade, a próxima operação é o benefício ou a estocagem dos grãos em “coco”. Benefício Para o benefício, são usadas as máquinas beneficiadoras que têm por princípio a fricção dos grãos em uma peça com furos de bordos cortantes (vazadeiras). Nesses equipamentos o café é descascado e classificado em bicas. Após este processo ele é ensacado e pode ser levado para o armazenamento ou para a comercialização, seja em sacas ou big bags. Nas duas opções, é importante ter atenção para que sejam sem

Secador vertical

odores estranhos, furos ou rasgos, e na hora do transporte, verifique as condições da carroceria do veículo antes de embarcar, mantendo a separação dos lotes de acordo com a qualidade para que, posteriormente seja feita a descarga de acordo com as orientações do produtor ao motorista. Armazenamento O armazenamento pode ser feito na própria fazenda, ainda em coco (depois da secagem e antes do beneficiamento), ou beneficiado. Porém é aconselhável seu acondicionamento em armazéns (secos, arejados, com pouca luminosidade) que possuam segurança contra roubo e acidentes diversos. Para mais informações consulte nossa equipe técnica. Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 17


TÉCNICA

ESPECIALISTAS APRESENTAM BALANÇO E PERSPECTIVAS PARA REGIÕES CAFEEIRAS Alguns pontos são comuns à maioria das regiões avaliadas Adaptação de texto do Polo de Excelência do Café

C

erca de 200 profissionais ligados ventos. O ataque também foi significativo ao sistema agroindustrial do café, nos viveiros, com grandes perdas. A reunião também que compõem sete grupos técA corrida para novos plantios nicos de cafeicultura, conhecidos como marcou a inserção do G-Tec também não foi confirmada, sendo conG-Tecs e G-Quality, apresentaram suas centrados esforços para a renovação das Alta Mogiana percepções sobre o quadro atual da lavouras, exceto na região do cerrado cafeicultura e suas perspectivas para a Mineiro e Alta Mogiana, onde as taxas de próxima safra, em reunião em Poços de plantio foram relativamente mais altas (6 Caldas, entre os dias 7 e 9 de março. – 9%). Também foi consenso o aumento Pesquisadores, consultores e profissionais ligados às da aquisição de maquinário, sobre a maneira para a colheita e cooperativas de cafeicultores das principais regiões produtoras pós-colheita, resultado de uma escassez generalizada e alto custo (Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Bahia – G-Tec da mão-de-obra. Outro ponto identificado foi o investimento em Cooperativas) apresentaram informações sobre a situação das insumos na ordem de 10 a 20% acima da média, nas principais lavouras, os eventos das floradas, problemas climáticos e fitossa- regiões produtoras. nitários, expectativa de novos plantios, renovação das lavouras e Na região da Mogiana, segundo os especialistas, a safra expectativas de produção. O encontro é sempre promovido pela deverá ser em torno de 1,5 milhões de sacas, o que significa uma Syngenta. redução de 10 a 15% com relação a 2010. Alguns pontos são comuns à maioria das regiões avaliadas, A reunião também marcou a inserção do G-Tec Alta entre eles, a ocorrência de doenças consideradas secundárias, Mogiana, composto por técnicos autônomos da região e da Casa com especial atenção à ocorrência de mancha-aureolada, da Agricultura (CATI). O representante da cooperativa no novo cercóspora e phoma. As bacterioses tiveram alta incidência, prin- G-Tec é o presidente João Alves de Toledo Filho. Lembrando que cipalmente em regiões mais elevadas e com predominância de a Cocapec já fazia parte do G-Tec Cooperativas.

Cerca de 200 profissionais participaram da reunião do G-Tec e G-Quality

18

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

Os especialistas apresentaram o balanço da cafeicultura da sua região G-Quality


TÉCNICA

COCAPEC OFICIALIZA INTEGRAÇÃO A FUNDAÇÃO PROCAFÉ A cooperativa é a primeira do estado de São Paulo a fazer parte da Fundação Murilo Andrade Assistente de Comunicação Cocapec

A

Cocapec oficializou sua integração à Fundação Procafé e agora é a primeira cooperativa paulista a fazer parte da instituição. A reunião aconteceu no dia 21 de março na cidade de Varginha/ MG com a presença de todos os membros que já fazem parte da Procafé. Durante o 37º Congresso de Pesquisas Cafeeiras, realizado no final de 2011, o presidente da Cocapec João Alves de Toledo Filho já havia assinado o termo de cooperação que foi efetivado agora. Com a parceria, a Alta Mogiana terá a sua disposição todas as pesquisas desenvolvidas pela Fundação Procafé na área de cultivares. O objetivo é trazer alguns cultivares de café, e verificar como elas se adaptam na região. Posteriormente elas serão disponibilizadas aos produtores para que façam o teste em suas propriedades, e no médio/ longo prazo fazer a renovação do seu parque cafeeiro, explica Roberto Maegawa, coordenador do setor Técnico da Cocapec. Vale lembrar que a fazenda experimental da Procafé é a maior do país, o que proporcionará aos profissionais da cooperativa

& observarem resultados concretos de estudos. Os projetos serão implementados na Fundação do Café da Alta Mogiana, localizada na cidade de Franca/SP, uma instituição sem fins lucrativos, que realiza pesquisas e presta serviços de interesse do setor agrícola, em especial ao cafeeiro. Sua área de atuação compreende os municípios paulistas de Altinópolis, Batatais, Cristais Paulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, Santo Antônio da Alegria e São José da Bela Vista. Já a Fundação Procafé, criada em 2011, é composta por cooperativas, associações e sindicatos, e surgiu da necessidade de preservar e ativar o patrimônio tecnológico do extinto Instituto Brasileiro do Café – o IBC - constituído de banco genético, laboratórios, fazendas experimentais, atividades de pesquisa e difusão de tecnologia cafeeira. Hoje, os profissionais desenvolvem cultivares mais resistentes a pragas, doenças e a seca, além de possuir maior produtividade. A instituição também possui a maior fazenda experimental do país, localizada no município de Varginha/MG.

Coordenador do setor técnico da cooperativa Roberto Maegawa, participou da reunião

“a Alta Mogiana terá a sua disposição todas as pesquisas desenvolvidas pela Procafé na área de cultivares”

O evento aconteceu com a presença de todos os membros da Fundação Procafé


TÉCNICA

COCAPEC RECEBE VISITA DE PROFISSIONAIS DA GUATEMALA Profissionais trocam experiências durante o encontro Murilo Andrade Assistente de Comunicação Cocapec

Os guatemaltecos também falaram da realidade da cafeicultura em seu país

Troca de experiências marcaram a visita Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o laboratório e saber mais sobre análise foliar e de solo

Na cafeteria apreciaram o Senhor Café

20

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

A

Cocapec recebeu, para uma visita técnica, dia 24 de abril, um grupo formado por cafeicultores, técnicos e empresários ligados ao setor cafeeiro vindos da Guatemala, país que produz cerca de 4 milhões de sacas por ano de café cereja descascado. O gestor Pedro Rodrigues Alves Silveira e o coordenador do setor técnico Roberto Maegawa fizeram uma apresentação da cooperativa, demonstrando alguns dados como armazenagem, estrutura e área de atuação. Na oportunidade, Ricardo Lima Andrade, diretor secretário, trocou informações com os presentes e explicou como é o funcionamento da Cocapec. Os guatemaltecos também falaram da realidade da cafeicultura em seu país. A visita ao laboratório foi um dos momentos mais aguardados, pois a Guatemala, segundo eles, está adotando um novo procedimento para a análise de solo, utilizando o método resina, já padrão nos diagnósticos da cooperativa. A coordenadora Mônica Aparecida do Nascimento Martins, explicou todo o processo destacando suas vantagens. A profissional ainda falou sobre a análise foliar que, igual à de solo, possui uma entrega rápida com resultados confiáveis. Os armazéns, usina e setor de máquinas e implementos também fizeram parte do roteiro. Os visitantes puderam conhecer ainda, onde será o novo processo de recebimento e armazenamento da cooperativa. O grupo ficou impressionado com as instalações da Cocapec e a maneira de gerir o negócio na região. No dia seguinte foram conhecer uma lavoura e, com isso, puderam verificar a tecnologia nela implantada, através de adubações, controles fitossanitários, podas e custos de produção, além de poderem presenciar o trabalho de algumas máquinas na condução dos serviços.


TÉCNICA

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE FAZ O ACOMPANHAMENTO DAS MUDAS DOADAS PELA ASSOCIAÇÃO FLORESTAL As visitas são importantes para orientar os produtores sobre os procedimentos Thaiany Balduino Estagiária Administrativo da Associação de Recuperação Florestal Vale do Rio Grande

N

os dias 29 de fevereiro e 1º de março, a Associação de Recuperação Florestal do Vale do Rio Grande recebeu a visita dos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Eles avaliaram os projetos elaborados no ano de 2011 referentes ao plantio de eucalipto e árvores nativas doadas pela Associação. A verificação é para assegurar que a Associação está realizando a reposição nas áreas degradadas de acordo com o modelo obrigatório estabelecido pela Secretaria. Além disso, os profissionais conferem se a taxa de reposição recolhida e paga pelos consumidores de madeira da região está sendo destinada para reflorestamento. Os técnicos da Secretaria visitaram cinco propriedades da região escolhidas aleatoriamente. Nestas localidades, foram coletadas informações referentes às dimensões da área de plantio,

através de medição por georeferenciamento, espaçamento entre as árvores, número de falhas e as condições fitossanitárias e nutricionais das árvores. De posse desses dados, os profissionais confrontaram com os inseridos na documentação enviada anteriormente pela Associação à Secretaria do Meio Ambiente. A visita dos técnicos foi muito produtiva, pois, com o acompanhamento das autoridades, a Associação pode avaliar seu desempenho em prol de uma melhor execução de suas funções, que é colaborar para a recuperação das matas. É de grande importância que todos tenham consciência que não basta apenas plantar uma árvore, é necessário um acompanhamento em todas as etapas para que esta cresça e se mantenha íntegra.

Saiba quais são os procedimentos para a doação: 1º passo: Triagem - O interessado deverá procurar a Associação Florestal para efetuar um cadastro e fazer o mapeamento de toda área a ser reflorestada. Em seguida, agendar uma visita com o técnico da Associação que visitará a propriedade para avaliar se a área é propícia e prestar assistência técnica, fornecendo informações de todos os procedimentos necessários a serem feitos antes do plantio. Atenção: As outras etapas só serão iniciadas após esta 1ª visita prévia do técnico e sua liberação, assinatura do contrato e o pagamento da taxa. 2º passo: Implantação – Após receber a visita e realizar as adequações (caso necessário), o produtor entra em contato com a Associação Florestal para retirar as mudas. Uma semana depois do plantio, o produtor recebe a 2ª visita, quando o técnico avalia a situação. Três meses após o plantio, o profissional, além de dar toda a assistência necessária nesta fase, avalia as condições das mudas plantadas de acordo com as exigências da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. 3º passo: Acompanhamento da Secretaria do Meio Ambiente (SMA) - Todas as informações coletadas no campo são enviadas a SMA através de laudos de campo e relatórios. Os técnicos escolhem aleatoriamente as propriedades e inspecionam os plantios através de medições por georefenciamento e espaçamento entre plantas, condições fitossanitárias e nutricionais das árvores. Após confrontar os dados coletados em campo com os documentos já enviados, a SMA avalia a Associação através do trabalho realizado pelos produtores.

Para mais informações: Associação de Recuperação Florestal do Vale do Rio Grande (16) 3711-6290 Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 21


EVENTOS

PRESIDENTES DA COCAPEC E SICOOB CREDICOCAPEC PARTICIPAM DO 13º SIMPÓSIO NACIONAL DO AGRONEGÓCIO CAFÉ O encontro reuniu representantes de todas as regiões produtoras do país Murilo Andrade Assistente de Comunicação Cocapec

Os presidentes da Cocapec e do Sicoob Credicocapec representaram a Alta Mogiana no evento

E

ntre os dias 12 e 14 de março, aconteceu o 13º Simpósio Nacional do Agronegócio Café realizado em Salvador/BA. O presidente da Cocapec João Alves de Toledo Filho e o presidente do Sicoob Credicocapec e coordenador do Conselho Nacional do Café (CNC) Maurício Miarelli estiveram presentes ao evento. No segundo dia, diversos representantes de cooperativas falaram sobre o desempenho atual da cafeicultura brasileira. João Toledo representou a região da Alta Mogiana. O presidente fez um breve histórico da cooperativa, mostrou sua área de atuação, núcleos, capacidade de recebimento e armazenagem, além dos setores como loja, Gis cadastro, laboratório, técnico, comercialização, torrefação com ênfase nas marcas. O encontro teve como tema central “Cafés do Brasil”, com palestras de nomes renomados da cafeicultura nacional e internacional. Debates e cursos também fizeram parte da programação que abordou o associativismo e cooperativismo, planejamento e gestão agropecuária, pragas e doenças, manejo produtivo, melhoramento 22 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

genético, meio ambiente e sustentabilidade, mercado e mecanização. Juntamente com o simpósio, a 13º Expocafé trouxe exposições de máquinas, empresas de fertilizantes, etc. proporcionando aos participantes visitar os estandes das empresas, fazer contato e trocar experiência com os profissionais de outras regiões. Na ocasião foi definido um conjunto de propostas intitulado de Programa de Apoio ao Agronegócio Café Brasileiro, sugerido por todas as entidades presentes. São ações integradas entre Governo e o Setor Privado, baseado em três pilares: econômico, social e ambiental. Este foi o resultado prático do evento.

O encontro teve como tema central Cafés do Brasil


EVENTOS

COCAPEC REALIZA O 13º CURSO DE CLASSIFICAÇÃO E DEGUSTAÇÃO DE CAFÉ Carlos Aurélio Freitas Jr. Coordenador da Classificação de Café Cocapec

O

tradicional curso de classificação e degustação de café da Cocapec chega a sua 13ª edição. Mais uma vez, realizado em parceria com a Grão Mestre, empresa de consultoria em café do Rio de Janeiro/RJ e ministrado pelos especialistas Alaerte Telles Barbosa e Sérgio Beyer, o curso reuniu cerca de 12 participantes dentre cooperados, filhos de cooperados, colaboradores da Cocapec, profissionais do ramo e pessoas interessadas em aprimorar e adquirir conhecimentos sobre café. O principal objetivo do curso é promover a cultura do café e contribuir para que os participantes conheçam as variedades de grãos e bebidas. São abordadas técnicas de classificação física dos grãos, como espécie do café, tipo, quantidade de defeitos, cor, aspecto do grão, formato da fava, umidade, seca e porcentagem das peneiras, preparação de blends, técnicas de torração e moagem, além da avaliação da qualidade e variedades de bebidas e dos atributos sensoriais como intensidade, corpo, doçura, acidez, amargor, dentre outras características. Para o participante Emerson Melo de Assis, que trabalha com café há 16 anos, o curso foi esclarecedor, com material adequado e informações técnicas que possibilitam uma outra visão do produto. A integrante feminina do grupo, Tainá Veiga Campos, é filha

Durante uma semana os 12 participantes aprenderam as técnicas básicas de classificação e degustação

de cooperado, e declarou que essa foi a oportunidade para perceber a importância de se produzir um café de qualidade. Os alunos ainda conheceram as instalações da Cocapec, visitando os armazéns, usina, torrefação, entre outros locais. Os diretores da Copcaec Carlos Yoshiyuki Sato e Ricardo Lima Andrade, realizaram a entrega dos certificados, emitidos pela Grão Mestre, a todos os participantes.

Os diretores da Cocapec entregaram os certificados aos participantes

O paladar precisa ser bem apurado para fazer a classificação e degustação

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 23


NOVIDADES

PROGRAMA AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO Projeto visa alinhar produção agrícola com o meio ambiente Murilo Andrade Assistente de Comunicação Cocapec

Fonte: Cartilha do Programa ABC

O

Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) é uma linha de crédito rural oficial instituída em 17 de agosto de 2010 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para financiar tecnologias que reduzem as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) nas propriedades rurais. De acordo com o programa, a intenção é conciliar a produção de alimentos, madeira e bioenergia com o meio ambiente. Os recursos são provenientes do Sistema BNDES, Caderneta de Poupança Rural e Fundos Constitucionais. Os tipos de tecnologias disponíveis para implantação do programa são: recuperação de pastagens degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), Sistema de Plantio Direto (SPD), fixação biológica de nitrogênio, florestas plantadas e tratamento de dejetos animais. Passos para aderir ao Programa ABC: - O produtor deve ter uma conta corrente em algum banco credenciado a financiar projetos do programa. - Verificar o limite de crédito juntamente com o gerente da agência bancária, onde o produtor vai apresentar o projeto. É com base nesta informação que o produtor saberá, junto com o projetista, até quanto pode ir o pedido de financiamento. - Selecionar a empresa e/ou o profissional para elaborar projetos para o Programa ABC, essa é uma garantia para o produtor de que estará sendo atendido por um profissional ou empresa que tem um bom reconhecimento técnico junto ao banco. A informação deverá ser solicitada ao gerente que terá a relação de empresas ou profissionais autônomos credenciados para elaboração de projetos e prestação de assistência técnica. - É interessante que o produtor participe ativamente da elaboração do projeto, para adequar suas necessidades ao que é proposto pelo Programa ABC. As chances de sucesso são maiores quando a construção é feita em conjunto. - Uma vez concluído o projeto, o produtor, junto com o projetista, deverá dar entrada do projeto na agência. - A liberação do crédito depende da qualidade do cronograma de utilização dos recursos que é elaborado pelos responsáveis do projeto. O banco apenas analisa, verifica se está de acordo com os serviços a serem feitos com aquele recurso, naquele período, e aprova ou não. É claro que se o cronograma estiver bem feito será aprovado e a liberação seguirá o que foi estabelecido no cronograma. - O prazo para pagamento vai depender do fluxo de receitas na propriedade que o projeto está beneficiando e do cronograma de desembolso e de uma faixa estipulada pelo banco para cada tipo de financiamento. A carência dos juros, bem como o prazo da operação, depende do fluxo de caixa apurado no projeto técnico. Todos os detalhes do programa estão em uma cartilha disponível na internet através do endereço: http://agriculturabaixocarbono.files.wordpress.com/2012/01/cartilhaabcweb.pdf 24

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

É interessante que o produtor participe ativamente da elaboração do projeto, para adequar suas necessidades ao que é proposto pelo Programa ABC


NOVIDADES

COOPERADOS E COLABORADORES DA REGIÃO AGORA PODEM USUFRUIR DA ESTRUTURA DO SESI O acordo permite diversos benefícios nos mesmos valores praticados para a indústria Murilo Andrade Assistente de Comunicação Cocapec

A

Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) firmaram uma parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), para que as cooperativas da região de Franca/SP possam utilizar toda estrutura do Centro de Atividades (CAT) Osvaldo Pastore nos valores que são praticados para os profissionais da indústria. Vale lembrar que este convênio não disponibiliza matriculas na Escola Sesi. Os benefícios são para cooperados e colaboradores das cooperativas da região e também para seus familiares. No caso da Cocapec, os núcleos mineiros também serão contemplados. Veja alguns dos benefícios oferecidos no CAT de Franca pelo convênio: Plano Familiar e Individual Sesi Franca (clube) Aulas fitness Ballet Condicionamento físico com aparelhos Futebol Jazz Natação (crianças e adultos) Tênis de campo Locação das instalações: . Ginásio poli-atividades com arquibancadas; . Campo pequeno de grama; . Campo de grama sintética; . Cancha de bocha; . Quadra descoberta poli-atividades; . Quadra de tênis (piso duro ou saibro); . Quiosques. Além disso, o Sesi oferece mensalmente atividades sociais com cursos de costura, moda, culinária entre outros. Existe também, desde 1999, o “Programa Alimente-se Bem”, são aulas teóricas e práticas, que ensinam os participantes a utilizar o alimento em sua totalidade como cascas, talos e folhas, evitando o desperdício e reduzindo custos. Todos os cursos citados demandam um pequeno investimento com um valor diferenciado para associados. A instituição possui ainda diversas atividades culturais gratuitas, aberto ao público em geral, como exposições, teatro (adulto e infantil), música, dança, cinema e muito mais.

COMO SER UM ASSOCIADO? Primeiramente o interessado deve ir a sede do CAT do Sesi, localizado na Av. Santa Cruz, 2870 Franca/SP, de segunda à sexta-feira das 8h às 20h e aos sábados das 8h às 15h. Veja a relação de documentos necessários: Plano individual: . CTPS do titular (somente Funcionário); . RG e CPF do titular (Originais); . Comprovante de residência; . 01 fotografia 3x4 recente; . Declaração que comprove associação a cooperativa (Cooperado). Plano familiar: Mesmos documentos do Plano Individual mais: . Certidão de nascimento ou RG original dos filhos até 17 anos; . Certidão de casamento ou declaração de dependência registrada na CTPS. Lembrando que a cooperativa não receberá nenhum tipo de pagamento (inscrições, mensalidades, cursos, etc.), este será efetuado diretamente ao Sesi.

Para mais informações: Tel. (16) 3712-1600 / 3712-1626 / www.sesisp.org.br/franca Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 25


PRODUÇÃO ANIMAL

CUIDADO COM O NEONATO Os pequenos animais precisam de atenção redobrada Paulo Henrique Andrade Correia Médico Veterinário da Cocapec

O

recém-nascido, também chamado de neonato, seja ele de qualquer espécie animal, necessita de cuidados especiais para a sua sobrevivência, principalmente os mamíferos. Muitas doenças acometem no primeiro mês de vida e, por isso, devemos dar uma grande importância, seja para o bezerro, potro, leitão, cãozinho, carneirinho, etc. Iniciamos os cuidados especiais antes mesmo do nascimento, ou seja, devemos estar atentos à fêmea durante toda a gestação, com uma atenção especial no momento do parto, preparando com antecedência o local da parição, onde o neonato vai ficar seguro, tranquilo, com temperatura ideal e conforto. Vejamos alguns exemplos: Bovinos : o bezerro deve nascer em um piquete reservado para as vacas parirem. Deve-se ter um responsável para assistir ao parto, evitando principalmente predadores como urubus, gaviões e cães. Após o nascimento, assim que o animal ficar em estação (em pé), deve-se cortar o umbigo e colocar um desinfetante. Existem diversos produtos para esse fim disponíveis nas lojas da Cocapec. Os “matabicheiras” spray não devem ser usados neste momento. E o mais importante é que o bezerro inicie as mamadas do colostro, ingerindo pelo menos 2 litros nas primeiras 6 horas de vida. E, logicamente, continuar a mamando para conseguir imunidade por meio dos anticorpos do colostro, que confere ao neonato a resistência necessária contra as doenças, principalmente as diarreias. Equinos : da mesma maneira, o potro requer cuidados com a parição, a égua deve ficar tranquila, separada no piquete ou baia, e com as mesmas observações que citamos acima. PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Paulo Henrique Andrade Correia Médico Veterinário da Cocapec (35) 9991 - 1110 Email: phcorreia@com4.com.br 26

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

Mamar o colostro oferece ao potro imunidade para uma série de doenças

“devemos estar atentos à fêmea durante toda gestação, com uma atenção especial no momento do parto”

Momento do parto e doenças infecciosas estão entre as principais causas de morte dos leitõezinhos

Ovinos : os cordeiros são muito sensíveis ao nascer, o índice de mortalidade é grande. Casos de natimortos, cordeiros que nascem debilitados, fêmeas primíparas que abandonam os filhotes, hipotermia e acidentes são as principais causas de mortalidade em carneiros recém-nascidos. Daí a necessidade de muito cuidado aos cordeiros, principalmente na primeira semana de vida, quando 75% das mortes ocorrem, e geralmente associado à inanição (fome). Suínos : Os leitões também exigem cuidados. A maior porcentagem de mortalidade está relacionada no momento do parto, esmagamento do recém-nascido pela porca, falta de leite e doenças infecciosas. Sabemos de tudo isso, e que todo cuidado é pouco. Devemos ter sempre em nossa propriedade uma pessoa capacitada para cuidar dos recém-nascidos, dedicar a eles todo carinho e atenção, seja de qualquer raça ou espécie. É primordial estar atento às fêmeas durante toda gestação, com uma atenção especial ao momento do parto.


Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 27


CAPA

AGO DA COCAPEC DEFINE INVESTIMENTOS E DISTRIBUI SOBRAS A COOPERADOS O plenário aprovou o balanço do exercício de 2011 Murilo Andrade Assistente de Comunicação Cocapec

A

Cocapec realizou sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) no dia 29 de março, com a presença de mais de 200 cooperados, que aprovaram as contas do exercício de 2011. Pela ordem do dia, houve a prestação de contas do Conselho de Administração, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, destinação das sobras, fixação do pró-labore e cédula de presença dos conselheiros vogais pela presença nas reuniões e eleição dos novos componentes do Conselho Fiscal para o exercício de 2012. Primeiramente, todas as informações foram apresentadas nas reuniões de comitês pré-assembleia, em que os cooperados tomaram conhecimento do balanço de forma detalhada e também das propostas de investimento e destinação das sobras. Momento importante, pois, com o número reduzido de pessoas o cooperado pode expressar suas opiniões com mais facilidade e debater questões importantes diretamente com a diretoria. A rodada de comitês aconteceu nas cidades de Capetinga/MG, Claraval/MG, Franca/SP, Ibiraci/MG, Itirapuã/SP juntamente com Patrocínio Paulista/SP e Jeriquara/SP com o de Pedregulho/SP. Cerca de 250 cooperados estiveram presentes nas reuniões. Mais uma vez, o comitê mostra sua importância como ferramenta de comunicação, que aproxima ainda mais o cooperado da sua cooperativa. Na assembleia, a apresentação do balanço ficou a cargo do contador Marcos Goulart, que detalhou os números do exercício de 2011 diante do relatório positivo da realizada pelos 28 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

Cooperados presentes definem novo Conselho Fiscal

profissionais da BLB Auditoria Independente. Anselmo Magno de Paula, gerente comercial do café, falou sobre os resultados do departamento, ressaltando o volume e o valor comercializado de café cru e o faturamento da torrefação. Já o gerente comercial, José de Alencar Coelho Júnior, expôs os números da área comercial da cooperativa com ênfase nas lojas, setor veterinário, máquinas e implementos agrícolas e ações do setor técnico. A diretoria executiva apresentou a proposta do Conselho Administrativo, fazendo um resumo dos investimentos como a granelização e modernização de todos os armazéns da


os cooperados tomaram conhecimento do balanço de forma detalhada

.

Eleitos para o novo Conselho Fiscal Zita Cintra Toledo, Cyro Antônio Ramos e André Luis Cintra. Maio/Junho 2012 Revista COCAPEC

. 29


CAPA

cooperativa, que já havia sido aprovada, por unanimidade, na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia primeiro de dezembro de 2011. Porém, os recursos deste investimento provêm do exercício de 2011 por isso a necessidade de ser apresentada na AGO. Prevendo a necessidade de expansão, a cooperativa adquiriu terrenos anexos a matriz, totalizando 5.219m². Para a construção do novo núcleo de Claraval/MG, após avaliações, houve necessidade de complementar o projeto original, aumentando a capacidade dos armazéns com mais 1.000m² e a área da loja em 500m². Como benefício direto, para fazer frente a perda de receita do exercício de 2012, o programa de sacaria foi mantido, e mesmo com a granelização, o cooperado será contemplado, pois haverá a conversão dos cafés depositados, a granel, em sacas de 60 kg aplicando também a restituição de R$ 1 por saca. Além disso, parte das sobras irá também para o Programa Taxa Administrativa Progressiva, para fazer frente a adequação da taxa administrativa de 1,5%. Desta forma, ela fica autorizada para o exercício de 2012 mediante descontos a serem concedidos até a próxima AGO, no valor de 0,5% para cafés comercializados no primeiro mês, alterando-se 0,1 ponto percentual a cada mês, chegando ao máximo de 1,5% no 11º, ficando assim inalterada. Créditos nas lojas e aumento do capital social, também fazem parte da distribuição, e serão sempre proporcionais à movimentação do cooperado no ano de 2011.

Comitê Pedregulho/SP e Jeriquara/SP

Comitê Ibiraci/MG

As sobras totalizaram R$ 16.357.896,00 milhões. Veja como foi aprovada a sua destinação: Elas serão destinadas para Reserva Legal no montante de R$ 13.595.000,00 Investimentos: • Granelização e modernização dos armazéns – R$ 7.000.000,00 • Aquisição de 5 terrenos anexo a matriz em Franca/SP – R$ 820.000,00 • Investimentos adicionais na construção do núcleo de Claraval/MG – R$ 750.000,00 Benefícios diretos ao cooperado • Programa de restituição de sacaria – R$ 1.200.000,00 • Programa Taxa Administrativa Progressiva – R$ 3.825.000,00 Distribuição aos cooperados • Aumento do Capital Social – R$ 1.381.448,00 • Créditos nas lojas – R$ 1.381.448,00

Comitê Claraval/MG

• O crédito nas lojas já está disponível desde do dia 10/05, e expira em 27/12/2012. Para receber os créditos, o cooperado deve cumprir os seguintes critérios: adimplência com compromissos na cooperativa; recadastramento atualizado; devolução de NPR’s, CPR’s e Contrato de Fixação de Preço de Café (venda futura), devidamente assinados. Eleição Como acontece todos os anos, os cooperados elegeram os novos membros do Conselho Fiscal, lembrando que é permitida a reeleição de apenas 1/3 dos membros. Conheça agora os eleitos e os suplentes. Conselheiros Fiscais Efetivos: Zita Cintra Toledo Cyro Antônio Ramos André Luis Cintra Suplentes 1º Marcos Antônio Tavares 2º Letícia Marangoni 3º Luis Batista Cintra

30

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

Comitê Capetinga/MG


CAPA

O plenário aprovou a proposta do Conselho Administrativo por maioria de votos Planário ouviu atentamente a apresentação do relatório de exercício de 2011

As sobras totalizaram R$ 16.357.896,00 milhões

Comitê Itirapuã/SP e Patrocínio Paulista/SP

Reunião do Comitê Central Comitê Franca/SP

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 31


ESPECIAL

FUNDOS OBRIGATÓRIOS EM COOPERATIVAS A constituição do Fundo de Reserva e de Assistência Técnica, Educacional e Social, proporciona mais segurança à cooperativa Marcos Goulart Contador da Cocapec

A

s sociedades cooperativas são regulamentadas pela Lei número 5.764 de 16 de dezembro de 1971, que definiu a Política Nacional de Cooperativismo, e instituiu o regime jurídico destas intituições. No Artigo de nº 28 a referida Lei estabelece o seguinte:

“As cooperativas são obrigadas a constituir: I - Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades, constituído com 10% (dez por cento), pelo menos, das sobras líquidas do exercício; II - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, destinado a prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa, constituído de 5% (cinco por cento), pelo menos, das sobras líquidas apuradas no exercício.” Vejamos, também, o Estatuto Social da Cocapec em seu Capítulo X, Artigo nº 66, como está estabelecido o atendimento aos requisitos da Lei 5.764/71 “Das sobras líquidas apuradas no final de cada exercício social, serão destinados: I – 10% (dez por cento) para Fundo Legal, destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da Sociedade. II – 10% (dez por cento) para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES,* destinados à prestação de assistência aos associados, seus familiares e empregados da Cooperativa. Dessa forma, nas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs), como a que ocorreu no dia 29 de março de 2012, as sobras apresentadas para deliberação já estão deduzidos os Fundos Legais Estatutários e obrigatórios. No entanto, em relação ao exercício de 2011, além dos 10%,

32

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

R$ 1.951.201,00, que são determinados pela Legislação, os cooperados aprovaram a proposta do Conselho de Administração de destinar mais R$ 13.595.000,00 para o Fundo de Reserva Legal. A proposta do Conselho vem de encontro com o a Lei 5.764 e o Estatuto Social, no que diz respeito ao Fundo de Reserva Legal “atender ao desenvolvimento das atividades da Sociedade”. A destinação para reserva sempre ocorreu ao longo da vida da Cocapec. Quando se destina sobras para Reserva Legal objetivamos preservar o “Caixa” da cooperativa, com recursos próprios, realizar investimentos, como os ocorridos nos últimos anos: ampliações e construções de novos armazéns, aquisições de terrenos, construções de novos núcleos, modernizações e também a concessão de benefícios diretos aos seus cooperados, como o Programa de Sacaria de Juta e a Manutenção da Taxa de Administração.

*A partir da Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 10.8 específica para entidades Cooperativas, item 10.8.1.12 Resolução CFC 920/2001 – Os Fundos previstos na legislação ou nos estatutos sociais, nesta norma, são denominados Reservas. Assim sendo a sigla FATES passa a ser RATES Reserva de Assistência Técnica Educacional e Social.


ESPECIAL

SITE DA COCAPEC PERMITE AO COOPERADO ACESSO EXCLUSIVO Ferramenta facilita controlar lotes de café depositados na Cocapec e títulos em aberto Luciene Reis Analista de Comunicação Cocapec

O

website da Cocapec possui diversos canais de serviços e informações para os visitantes da página. Atualizado diariamente, o endereço eletrônico sempre traz as principais notícias do setor, cotações do café nas bolsas de valores, histórico da cooperativa e muito mais. Nele, destaca-se ainda mais um benefício que a cooperativa oferece aos seus cooperados, a oportunidade de consultar o Extrato de Títulos em Aberto e a Relação de lotes de Café, de forma rápida e eficiente. O processo é simples e permite acesso a informações atualizadas diariamente, que são importantes para a gestão da propriedade rural. Com esta ferramenta o associado acompanha o relatório dos seus lotes de café depositados nos armazéns da cooperativa e se programa para os vencimentos de seus títulos em aberto. Para ter acesso a estes dados basta entrar em contato com o Setor de Cadastro e solicitar a senha respectiva da matrícula de associado. Na sequência, é só entrar no site da cooperativa (www.cocapec.com.br) e, já no topo da página, utilizar o espaço de consulta. PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Setor de Cadastro (16) 3711-6266/6254 setor.cadastro@cocapec.com.br

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 33


ESPECIAL

APOSENTADORIA RURAL Entenda os procedimentos necessários Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Saiba mais sobre o assunto: 1) Os sindicatos rurais vinculados ao Sistema CNA podem emitir declaração para fins de aposentadoria? Sim. A Instrução Normativa nº 45 de 06 de agosto de 2010, em seu artigo 117, e ainda o Termo de Cooperação assinado entre CNA, INSS e Ministério da Previdência permitem a emissão deste tipo de declaração. 2) A declaração poderá ser emitida para todo produtor rural? Não. A declaração somente será emitida para produtores rurais que exerçam atividade em regime de economia familiar e que estejam enquadrados no certificado do INCRA como II-B ou II-C, e não possuir trabalhador permanente. 3) Qual é o produtor rural certificado do INCRA como II-B ou II-C? II-B: É o produtor rural, proprietário ou não, que, em regime de economia familiar explora o imóvel. 34 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

M

ais de 200 mil empreendedores familiares rurais serão beneficiados com o Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, e o Ministério da Previdência. A parceria permite que o INSS capacite os sindicatos rurais para incluir os segurados especiais no Cadastro Nacional de Informações Sociais Rurais (CNIS Rural), para fins de aposentadoria. “São segurados especiais os agricultores familiares rurais que possuem entre 2 e 4 módulos fiscais. Eles precisam estar enquadrados na Lei 11.718/2008. Essa é a Lei que criou o Cadastro Nacional de Informações Sociais do meio rural, o CNIS-Rural”, explica Dayana Peixoto, assessora técnica da Comissão de Trabalho e Previdência da CNA. “É o reconhecimento automático do benefício”, destacou.

II-C: É o produtor rural que possui mais de um imóvel, cuja soma das áreas é igual ou maior que dois módulos rurais. (Art. 1º, inciso II, alíneas “b” e “c”, do Decreto-Lei 1.166/1971). 4) Quando o produtor exerce atividade em mais de um município, qual sindicato rural poderá emitir a declaração? Cada Sindicato poderá emitir uma declaração do período em que o produtor exerceu a atividade na sua base territorial. 5) Quem não é considerado segurado especial pode receber o benefício da aposentadoria? Não. Somente será emitida para produtores rurais que exerçam atividade em regime de economia familiar e que estejam enquadrados no certificado do INCRA como II-B ou II-C, e não possuir trabalhador permanente. Esses são considerados segurados especiais. Não são considerados segurados especiais os filhos casados; os genros; os sogros; os tios; os sobrinhos; os primos; os netos e afins. 6) O membro da família que possuir outra fonte de recurso perde a condição de segurado especial? Sim. Com exceção dos rendimentos de pensão por morte


ESPECIAL

Mais de 200 mil empreendedores familiares rurais serão beneficiados com o Termo de Cooperação Técnica

deixada pelo segurado especial, auxílio acidente, auxílio reclusão e pensão por morte, cujo valor seja inferior ou igual ao menor benefício de prestação continuada; a remuneração será recebida pelo dirigente sindical; comercialização de artesanato rural; contratos de arrendamento firmados até 28/11/99, data da publicação do Decreto nº 3265/99, até o final do prazo estipulado em cláusula, exceto nos casos em que ficar comprovada a relação de emprego; contratos de parceria e meação efetuados até 21/11/2000, data da publicação do Decreto nº 3.668/00. 7) Quem é o segurado especial? O conceito de segurado, previsto no artigo 12, inciso VII, da Lei nº 8.212/91, e ainda nos termos das leis nº 11.718/08, nº 8.213/91, nº 8.212/91, dos decretos n.º 6722/08 e nº 3.048/99 e Instrução Normativa nº 45, de 06.08.2010, apresenta-se da seguinte forma: Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008). a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008). Ou seja, é o produtor, o parceiro, o meeiro, o arrendatário rural, o pescador artesanal e o assemelhado que exerçam atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros, em sistema de mútua colaboração (conhecido como mutirão) e sem utilização de mão-de-obra assalariada, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de dezesseis anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente com o grupo familiar respectivo.

a condição de segurados especiais, por motivo do exercício de outra atividade remunerada, salvo se comprovarem o exercício de atividade rural individualmente, e arrendador de imóvel rural, com exceção dos casos da pergunta anterior. 9) Quais os documentos que comprovam a Atividade Rural do Segurado Especial? A comprovação do exercício da atividade rural do segurado especial ou de seu respectivo grupo familiar poderá ser feita com a apresentação de alguns documentos: São eles: contrato de arrendamento, parceria ou

8) Quem NÃO é considerado segurado especial? Aquele que em determinado período utilizar mão-de-obra assalariada, sendo considerado nesse período contribuinte individual. Os filhos menores de 21 anos cujo pai e mãe perderam Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 35


ESPECIAL

Cada Sindicato poderá emitir uma declaração do período em que o produtor exerceu a atividade na sua base territorial

comodato rural; comprovante de cadastro de Instituto Nacional de Colonização Agrária – INCRA; bloco de notas de produtor rural ou notas fiscais de venda por produtor rural; comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural ou de Certificado de Cadastro de Imóvel Rural, fornecido pelo INCRA ou autorização de ocupação temporária fornecida pelo INCRA. A declaração do sindicato rural do Sistema CNA, documento complementar aos exigidos, será aceita quando o proprietário do imóvel rural estiver enquadrado no INCRA como Empregador Rural II-B ou II-C, sem assalariado, desde que o exercício da atividade rural seja individual ou em regime de economia familiar, sem a utilização de empregados, podendo esta situação ser confirmada por meio de outros documentos, e ainda, ser confirmado por meio de verificação junto ao CNIS – Rural. 10) Quem é o segurado facultativo? São pessoas com mais de 16 anos que não exercem atividade profissional remunerada. É o caso da dona de casa, estudante, síndico de condomínio não remunerado, desempregado, presidiário não remunerado e outros.

rural ao empregador, em caráter não eventual, sob subordinação e mediante remuneração. 14) No meio rural, quem é considerado segurado empregado? É aquele que trabalha para empresa ou proprietário rural, nas situações acima apontadas, incluindo os trabalhadores safristas. 15) Quem é o Contribuinte Individual? É aquele segurado anteriormente denominado “empresário”, “trabalhador autônomo” e “equiparado a trabalhador autônomo”, que a partir de 26 de novembro de 1999, com a Lei 9.876, foi considerado uma única categoria e passou a ser denominado “contribuinte individual”. 16) No meio rural, quem é o contribuinte individual? É o produtor rural que explora atividade agropecuária, pesqueira ou de extração de minerais, com auxílio de empregados. São, ainda, considerados contribuintes individuais, os volantes, temporários, empreiteiros, prestadores de serviço, dentre outros. OBS: Atividade em caráter eventual (empreitada, prestador de serviço) é atividade exercida de forma não contínua e esporádica, sem subordinação e horário. Havendo configuração de vínculo empregatício, este passa a ser segurado empregado. 17) O que é a previdência social? É o seguro social para quem o contribui. 18) Para que serve a previdência social? Para substituir a renda do segurado – contribuinte, quando da perda da sua capacidade de trabalho.

11) Para se aposentar, o agricultor precisa fazer uma inscrição. O que é inscrição? Inscrição é o ato pelo qual o segurado e dependente são cadastrados no Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização.

19) Quando o trabalhador perde a capacidade de trabalho? Quando é atingido por um dos chamados riscos sociais: doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário. E ainda: maternidade e a reclusão.

12) Quais são os segurados da Previdência Social? São segurados obrigatórios da Previdência: segurado empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, segurado especial e o facultativo.

20) Quem financia a previdência social? Toda a população. Qualquer dúvida, entrar em contato com o Canal do Produtor, sua respectiva Federação ou Sindicato.

13) Quem é o segurado empregado? É a pessoa que presta serviços de natureza urbana ou 36

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012


ESPECIAL

24 DE MAIO: DIA NACIONAL DO CAFÉ Algo tão grandioso que merece ser celebrado Murilo Andrade Assistente de Comunicação Cocapec

O

café surgiu na Etiópia, país localizado no continente africano, e aos poucos foi ganhando o mundo. Primeiro os árabes, que por sua vez levaram a novidade até a Europa, que fizeram chegar até as Américas. Em cada lugar que passava, nele era adicionado um novo elemento ou experimentava outras maneiras de preparos. Vale destacar que os sábios persas foram os primeiros a torrar o grão. Já os franceses resolveram adicionar açúcar. Certamente, essas duas mudanças tornaram a bebida ainda mais atraente e saborosa. No Brasil, chegou de uma maneira muito peculiar. Foi no século XVIII, pela Guiana Francesa, com mudas clandestinas, inicialmente plantadas no Pará e logo apareceram no nordeste. Mas o café foi descendo o mapa até encontrar o sudeste, aí sim, o sucesso foi total, adaptação excelente, e o grão prosperou. Criou barões e se tornou um dos mais importantes ciclos da economia brasileira. Mas colocar o café na xícara não é nada fácil, é preciso muito cuidado. Tudo começa no solo que precisa ser depois de bem analisado e fertilizado para a planta absorver bem nutrientes. Depois é preciso controlar a broca, bicho mineiro e muitas outras pragas que atacam o cafeeiro, e ter atenção total para combater as doenças. Mas existe um fator incontrolável chamado clima. Secas, geadas, grande volume de chuvas, podem comprometer a condução da lavoura. O produtor supera tudo isso pelo amor ao café e vai em frente. Decide qual a melhor forma de colher, se mecanizada, semi-mecanizada ou manual. Prepara o terreirão para a secagem, controla a umidade, armazena e comercializa. Pronto, o café está na mesa, agora todos podem saborear uma deliciosa bebida que vem ganhando inúmeras maneiras de preparo, inclusive percorrendo outros caminhos dentro da gastronomia. Algo tão espetacular assim merece ser celebrado por todos os brasileiros, melhor ainda, pelo mundo inteiro. Por isso, a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), inteligentemente, definiu que, dia 24 de maio seria, a partir de 2005, o Dia Nacional do Café. Uma data para homenagear todos que fazem parte dessa gigantesca e complexa cadeia produtiva, e reforçar a importância de cada um dentro de todo o processo. Porém, ter apenas uma data para comemorar algo tão grandioso assim seria muito pouco, por isso, o mundo celebra todo 14 de abril o Dia Internacional do café, estabelecido pela Organização Internacional do Café (OIC). Comemore esta data apreciando um café preparado pela Cocapec especialmente para você. Seja o Tulha Velha, com seu sabor forte e marcante, tradicionalmente coado, ou um espresso Senhor Café nas versões superior e gourmet. Maio/Junho 2012 Revista COCAPEC 37

.

.


ESPECIAL

Embalagem reciclada de defensivo agrícola

Conduíte flexível

Fotos: Acervo Inpev

Caixa de fiação elétrica

Tampas recicladas para embalagens de defensivos agrícolas

RECICLAGEM DE EMBALAGENS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS CRESCE 7% NO PRIMEIRO BIMESTRE

Adaptação de texto da Agência Brasil

Os Estados de Mato Grosso, São Paulo e Paraná foram os que mais contribuíram em volume de coleta

O

volume de embalagens de defensivos agrícolas que foram destinados à reciclagem durante o primeiro bimestre deste ano já é 7% maior que o registrado no mesmo período de 2011. Quase 5,7 mil toneladas de embalagens foram recolhidas e encaminhadas à reciclagem ou queima, em janeiro e fevereiro de 2012. O tratamento desse resíduo pode resultar em 17 produtos, como uma nova embalagem para defensivos agrícolas, conduítes (tubos para fiação), caixa para elétrica, sacos de lixo hospitalar e tampas. Os três Estados que mais contribuíram em volume de coleta foram Mato Grosso (que passou de 1,2 mil embalagens coletadas para 1,3 mil), São Paulo (que de 575 passou para 874 embalagens, representando aumento de 52%), e Paraná (que passou de 531 para 636 embalagens). Em Santa Catarina, a quantidade de embalagens ainda é muito pequena. Este ano, a cadeia produtiva catarinense entregou apenas 44 embalagens ao sistema de tratamento. Mas, se comparado ao ano passado, houve crescimento de 100%. Para o engenheiro agrônomo João Cesar Rando, presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias

(inpEV), responsável pela coleta e destinação desse tipo de resíduo, o crescimento tem duas razões. A primeira delas é que o procedimento – que se popularizou com a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – já vigora, no caso de embalagens de defensivos agrícolas, há pelo menos dez anos. Para Rando, esse prazo é suficiente para que a cadeia produtiva (agricultores, comerciantes e fabricantes) conheça as normas e as penalidades como, por exemplo, as multas, que podem chegar a R$ 1 milhão em casos extremos de descumprimento da lei. A outra explicação para esse crescimento estaria relacionada à variabilidade da produção agrícola de cada região. “O fato de ter aumentado 52% em São Paulo nestes dois primeiros meses não quer dizer que esse número vai persistir. Mas é muito provável que, em relação ao ano passado, o volume cresça porque os negócios na agricultura estão crescendo. Isso indica que o uso do defensivo agrícola deve crescer também, e, com isso, o volume de embalagens que vamos retirar”, aponta. A cada ano que passa, a Associação das Revendas de Produtos Agrícolas de Franca e Região (ARPAF) recebe maiores volumes de embalagens coletadas na região pela Cocapec, revendas e associações.

A cada ano que passa, a Associação das Revendas de Produtos Agrícolas de Franca e Região (ARPAF) recebe maiores volumes de embalagens coletadas na região pela Cocapec, revendas e associações

38

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012


ESPECIAL

BALANÇAS DA COCAPEC RECEBEM SELO DO INMETRO Esta é uma tranquilidade a mais para o cooperado armazenar seu café na cooperativa Carlos Aurélio de Freitas Jr. Coordenador da Classificação de Café Cocapec

Avaliação criteriosa é a garantia de um correto funcionamento do equipamento

R

egularmente o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) faz aferições nas balanças da Cocapec. Neste ano a conferência aconteceu no mês de março na matriz, núcleos e armazéns gerais. As balanças não apresentaram nenhuma desconformidade de acordo com a metodologia aplicada, obedecendo ao conjunto de normas e regulamentos técnicos estabelecidos pelo instituto. Com isso, os laudos de aprovação foram emitidos, atestando a confiabilidade das medidas informadas pelos instrumentos da cooperativa que conquistou mais uma vez o selo do Inmetro. Metodologia Para fazer a verificação, primeiramente coloca-se um peso e compara com o que aparece no marcador utilizando o método de precisão. Na próxima fase, aplicando o método da exatidão, são realizadas repetições nas pesagens para garantir que de fato a medida informada está correta. Esta é mais uma garantia da Cocapec para seus cooperados, pois proporciona tranquilidade em um momento tão importante: a chegada dos cafés na cooperativa.

“atestando a confiabilidade das medidas informadas pelos instrumentos da cooperativa que conquistou mais uma vez o selo do Inmetro”

Todas as balanç

as da cooperat iva passaram po r verificação

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 39


SOCIAL

5º ENCONTRO DE MULHERES COOPERATIVISTAS Mulher e Cooperativismo: um casamento que dá bons frutos Cristiane Olegário Assistente de Comunicação Cocapec

Danças circulares estimularam o sentido de coletividade das participantes

A

Cocapec e o Sicoob Credicocapec realizaram, com o apoio o logo do encontro. As boas vindas foram dadas pelos diretores da do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Cocapec João Alves de Toledo Filho e Ricardo Lima Andrade, e no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), no dia 17 de março, também pela diretora do Sicoob Credicocapec Ednéia Aparecida o 5º Encontro de Mulheres Cooperativistas, no Dan Inn Hotel em Vieira Brentini de Almeida. Franca/SP. Com o tema “Mulher e Cooperativismo”, cerca de 200 O palestrante, professor Ainor Lotério, especialista em mulheres tiveram um dia todo dedimotivação, comportamento, cado a elas. O encontro aproximou gestão e desenvolvimento, cooperadas, esposas e filhas de comandou o evento e realizou cooperados das duas instituições As mulheres foram presenteadas diversas atividades. Na oportue colaboradoras da filosofia coonidade, Ainor mostrou o cenário com uma sacola (ecobag) e uma perativista através de atividades do cooperativismo no Brasil, voltadas à cooperação. camiseta personalizada com o logo conduziu danças circulares, As mulheres foram presenministrou palestras que, além do encontro teadas com uma sacola (ecobag) e de informar, motivaram as muuma camiseta personalizada com lheres ressaltando sempre a 40 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.


SOCIAL

Ainor Lotério entrou de forma inusitada, o que divertiu bastante as mulheres

O espírito de união marcou o 5º Encontro de Mulheres Cooperativistas

Instituição Espírita Nosso Lar (Lar D. Leonor) recebeu as doações com o valor arrecada nas inscrições do encontro

Atividades cooperativistas fizeram parte de todo o evento

Ainor envolveu as mulheres com atividades que ressaltavam os valores e princípios cooperativistas

importância delas dentro do sistema cooperativista. Um momento muito especial foi quando as mulheres, divididas em grupos, tiveram a oportunidade de falar da importância da cooperativa em suas vidas e também dar algumas sugestões de trabalho envolvendo a mulher. Pela primeira vez, o encontro contou com a presença de diversas empresas (Campos e Flores, Fisiobelle, Mary Key, Racco e Sheila Pradela – prata, bijuterias e acessórios) que demonstraram produtos voltados ao público feminino, o que agradou bastante. Houve também a tradicional mostra de talentos com artesanatos variados levados pelas participantes. O Encontro de Mulheres Cooperativistas superou mais uma vez as expectativas de todas, que interagiram o tempo todo, envolvidas nas atividades propostas e vivenciando os princípios e valores cooperativistas.

O evento contou com um espaço para a Mostra de Talentos, expondo trabalhos das participantes

O casamento mulher e cooperativismo produziu bons frutos para mais mulheres, a contribuição arrecadada na inscrição foi doada na forma de óleo e açúcar cristal a Instituição Espírita Nosso Lar (Lar D. Leonor), entidade de longa permanência que abriga 43 idosas. A entrega aconteceu no dia 9 de abril.

A Cocapec e o Sicoob Credicocapec agradecem as empresas que colaboraram com o 5°Encontro de Mulheres Cooperativistas, são elas: Água de Cheiro, Bethânia Loja Católica, Campos e Flores, Gráfica Cristal, Fisiobelle, Grafimpress Gráfica, Mary Key, Phantasia, Racco, Tattooing, Sheila Pradela: pratas, bijuteiras e acessórios, Lazurita Jóias, Freelith, Casa Élson, Kopenhagen, Lady Pop, Juliana Presentes e Decoração, Óticas Melani e Olinto Café. Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 41


SOCIAL

CURSOS DO SENAR/MG SÃO PARA TODOS As ações envolvem toda a comunidade

Raquel Cintra Rosa Assistente Administrativo Senar

O

s cursos disponibilizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MG) não são apenas para os produtores rurais, eles são voltados para trabalhadores rurais, familiares e toda a comunidade. As pessoas podem se mobilizar e levar para sua região os diversos cursos oferecidos pelo Senar/MG. Com o número mínimo de 10 pessoas interessadas, a solicitação pode ser feita a mobilizadora que providenciará os recursos necessários para a realização. As opções são nas seguintes áreas: agricultura, agroindústira, alimentação e nutrição, apoio às comunidades, aquicultura, artesanato, atividades de apoio agrossilvipastoril, atividades relativas à prestação de serviço, educação, extrativismo, organização comunitária, pecuária, saúde e silvicultura. Para saber mais sobre os cursos disponíveis acesse www.senarminas.org.br opção cursos. Senar/MG inicia 2012 com diversas atividades O Senar promoveu, no início das suas atividades de 2012, a capacitação dos seus mobilizadores, na cidade de Capitólio/MG, para melhorar o desempenho destes profissionais nas regiões em que atuam. Em relação aos cursos promovidos na região, o primeiro de 2012 foi de Produção Artesanal de Alimentos (quitandas) realizado na cidade de Claraval/MG, na comunidade Porteira da Pedra. Cerca de 12 mulheres participaram e puderam aprender sobre as técnicas de produção de pães, bolos, roscas, biscoitos, broas, 42 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

Participantes do curso de colhedora tratorizada

amanteigados, pizzas, sucos entre outros. Nos dias 30 e 31 de março, em Capetinga/MG, 13 produtores rurais participaram do curso de Operação e Manutenção de Roçadora Shindaiwa. Eles aprenderam a importância dos cuidados com segurança, saúde, utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como viseira, perneiras, avental, proteção da lâmina e botina de segurança, além de conservação da roçadora como limpeza, manutenção, descarbonização e cuidados mecânicos. Os participantes aprenderam sobre as técnicas e produtos que ajudam a conservar a vida útil da roçadora, como óleos, combustível, graxa entre outros. O curso de manutenção em colhedora tratorizada aconteceu em Ibiraci/ MG, entre os dias 23 e 25 de abril, e contou com a participação de 11 pessoas que aprenderam procedimentos de como engraxar corretamente, troca de filtros de óleos, varetas, cabos entre outras peças na máquina e no trator. Além disso, os participantes puderam conhecer técnicas de condução da colhedora para minimizar perdas e quebra de galhos da lavoura. Curso definido para o mês de maio • Colheitadeira de 28 a 30/5 (Ibiraci/MG)

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Raquel Cintra (35) 3544-5000 (Ibiraci) / (34) 3353-5257 (Claraval) / (34) 3543-1572 (Capetinga) lojas.ibiraci@cocapec.com.br


SOCIAL

COOPERJOVEM CELEBRA A EDUCAÇÃO E A COOPERAÇÃO O objetivo é construir uma base sólida para o desenvolvimento das crianças Cristiane Olegário Assistente de Comunicação Cocapec

N

os dias 25 e 26 de abril, o Programa Cooperjovem celebrou mais um ano de atividades. Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, as cooperativas Cocapec, Sicoob Credicocapec, Coonai e o Sescoop/ SP participaram do Dia da Educação, evento que apresentou os diversos trabalhos desenvolvidos pela Secretaria e Escolas Municipais. O Programa Cooperjovem é uma iniciativa do Sescoop/SP que propõe às escolas a educação pela cooperação e seus princípios. Em Franca, as EMEBs Sueli Contini e Fausto Alexandre incorporam aos seus projetos político-pedagógicos os valores cooperativistas demonstrados dia 25, na Praça Nossa Senhora da Conceição, com a apresentação de 60 alunos que evidenciaram que a educação e a cooperação são práticas que se relacionam. A apresentação contou com danças, músicas, recitais e agradecimentos a união dos parceiros do programa. As cooperativas também participaram do evento através do oferecimento de seus produtos e brindes. A Cocapec serviu o café Tulha Velha, a Coonai ofertou leite achocolatado e o Sicoob Credicocapec ofereceu cofrinhos. O Sescoop/SP também esteve presente representado pela coordenadora estadual do Programa, Marina Capusso. O dia 26 foi dedicado aos professores e comunidades escolares que aceitaram a proposta do Cooperjovem ao trabalharem a cooperação como instrumento de educação, formando educandos cooperativos construindo uma base sólida para o desenvolvimento e formação das crianças.

O Programa Cooperjovem é uma iniciativa do Sescoop/SP que propõe às escolas a educação pela cooperação e seus princípios

Foi realizada uma cerimônia para a entregar dos certificados da formação do Programa Cooperjovem às professoras das escolas participantes, que realizaram o curso de formação durante todo o ano de 2011. A celebração contou com a presença do diretor vice-presidente da Cocapec, Carlos Y. Sato, que parabenizou a todos pelo trabalho desenvolvido, e destacou a dedicação das profissionais de educação que assumiram o desafio de introduzir o cooperativismo nas escolas. “Acreditando que através do trabalho coletivo e do objetivo comum, eixos fundantes da doutrina cooperativista, formarão crianças mais conscientes e justas”, declarou Sato. As diretoras deram seus depoimentos sobre a importância do Cooperjovem para suas escolas e a representante da Secretaria Municipal de Educação – Lúcia Cardoso fez suas considerações sobre o programa, colocando a Secretaria de portas abertas para as parceiras. O diretor administrativo do Sicoob Credicocapec, José Amâncio de Castro também prestigiou o evento, que teve como mestre de cerimônia a coordenadora estadual do Cooperjovem Marina Capusso. Ainda receberam uma homenagem especial a educanda da EMEB Prof. Fausto Alexandre Ana Maria Cristina Virgilio da Silva e a professora Elis Cristina Silva Cabral da EMEB Profª Sueli Contini pelas participações no Prêmio Nacional do Programa Cooperjovem promovido pela OCB. A Cocapec tem consciência de sua importância para a sociedade, por isso promove e incentiva programas como este, que pensa no futuro do cooperativismo, formando cidadãos conscientes, cooperativos e solidários.

Apresentação da EMEB Prof. Fausto Alexandre Souza Teodoro

Apresentação da EMEB Profª Sueli Contini Marques Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 43


COOPERATIVISMO: ESTRUTURA, RAMOS DE ATUAÇÃO E SÍMBOLOS REPRESENTATIVOS Meriellen Silva Assistente de Comunicação Cocapec

Luciene Reis Analista de Comunicação Cocapec

ACI, OCB, OCEs O cooperativismo mundial está organizado para ser uma unidade forte e representativa, cumpridora de seu papel social, portanto, possui órgãos representativos em várias esferas. Representante do cooperativismo mundial, a Aliança Cooperativa Internacional ACI nasceu em 1895 para continuar o trabalho dos pioneiros de Rochdale (primeira cooperativa de sucesso da história). Hoje sediada em Genebra (Suíça) estão, entre suas responsabilidades, representar o cooperativismo na classe governamental, criar órgãos que ajudem as cooperativas a se desenvolverem de maneira institucional, dedicar-se a aflorar talentos humanos e engajar recursos visando a difusão de seus ideais. Também atua incentivando agências de desenvolvimento para suporte das cooperativas e coordena movimentos de assistências, além de sempre seguir os princípios cooperativistas baseados na solidariedade e na sociedade democrática. Possui escritórios nos cinco continentes, sendo que a ACI Américas foi criada em 1990 e está sediada na Costa Rica. No Brasil a estrutura formada pela união das cooperativas encontra representação nas Organizações Cooperativas Estaduais (OCEs) que, em conjunto, integram o órgão máximo nacional, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), criada em 1969, durante o 4° Congresso Brasileiro de Cooperativismo e legalmente registrada em 1971. A OCB veio para suceder e unir a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e a União Nacional de Cooperativas (Unasco) que, separadas, não tinham representatividade. A Organização é responsável por cadastrar todas as cooperativas do país independente de seu ramo, tornar o sistema cooperativista presente na sociedade atuando de forma a defender os interesses políticos de sua classe, além de lapidar e conservar o sistema, elaborando leis que o amparem e estimulem.

Marcelo Siqueira Assistente de Comunicação Cocapec

A OCB vincula as organizações estaduais, as OCEs. No caso de São Paulo, onde a Cocapec tem sua matriz, a representante é a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Esta tem a função de auxiliar as cooperativas e tornar público seus princípios. Além disso, atuam promovendo a educação cooperativista no sistema e na sociedade. Este trabalho é realizado em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) que foi criado em 1998 para viabilizar a autogestão do cooperativismo brasileiro. O Sescoop surgiu da permanente necessidade que as cooperativas possuem em educar, informar e profissionalizar seus cooperados, colaboradores e familiares de maneira que sejam sustentáveis agindo assim de acordo com seus princípios.

Fonte: livros Cooperativismo Primeiras lições e O Cooperativismo no Brasil, site: www.ocb.org.br

COOPERATIVISMO


COOPERATIVISMO

Os ramos do cooperativismo O cooperativismo é uma forma de organização onde as pessoas se unem livremente para conquistar objetivos em comum abrangendo assim, as mais variadas áreas de atuação. Desta forma está presente em 13 setores da economia brasileira atendendo a demanda de diversas classes. De acordo com a OCB os ramos estão divididos pela área em que atuam na economia para que possam ser bem representados seja na sua cidade, estado ou pais. São eles: Agropecuário Cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertencem ao cooperado. Caracterizam-se pelos serviços prestados aos associados. Consumo Cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus cooperados. Crédito Cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos dos seus cooperados. Atua no crédito rural e urbano.

Educacional Cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de empreendedores educacionais e de atividades afins. Especial Cooperativas constituídas por pessoas que precisam ser tuteladas ou que se encontram em situações de desvantagem nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999. A condição de pessoa em desvantagem deve ser atestada por documentação proveniente de órgão da administração pública, ressalvando-se o direito à privacidade. Habitacional Cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para o seu quadro social. Infraestrutura Cooperativas que atendem direta e prioritariamente o seu quadro social com serviços essenciais, como energia e telefonia. Mineral Cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. Produção Cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detenham os meios de produção. Saúde Cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana. Trabalho As cooperativas de trabalho são constituídas por pessoas ligadas a uma determinada ocupação profissional, com a finalidade de melhorar a remuneração e as condições de trabalho, de forma autônoma. Transporte Cooperativas que atuam na prestação de serviços de transporte de cargas e passageiros. Turismo e Lazer Cooperativas que prestam ou atendem direta e prioritariamente o seu quadro social com serviços turísticos, lazer, entretenimento, esportes, artísticos, eventos e de hotelaria.

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 45


COOPERATIVISMO Simbologia. O que representa o emblema universal e a bandeira do Cooperativismo? A significação de cada elemento forma o sentido geral do símbolo Presentes no dia-a-dia das cooperativas, estamos acostumados a vê-los estampados em uniformes, veículos, cartazes e outros materiais, sabemos a que se referem, mas pouco conhecemos sobre o que representam seus elementos, suas cores e qual a relação entre eles e o cooperativismo.

Emblema Universal do Cooperativismo Não existem registros sobre o ano de sua origem e seu criador, mas o símbolo universal do cooperativismo como conhecemos, representado por um círculo amarelo contendo dois pinheiros verdes exatamente iguais no seu interior, tem um significado muito maior do que podemos imaginar. Cada parte deste símbolo tem seu valor especifico e que somado as outras partes adquirem um novo sentido.

Amarelo: simboliza o sol, fonte permanente de energia e calor.

Verde: remete ao princípio vital da natureza e a necessidade de se manter o equilíbrio com o meio-ambiente.

Juntos esse símbolos formam o emblema do cooperativismo, indicando a união do movimento, a imortalidade de seus princípios, a fecundidade de seus ideais e a vitalidade de seus adeptos. 46

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

Pinheiros: símbolo da imortalidade e da fecundidade, pela sua sobrevivência em terras menos férteis e pela facilidade na sua multiplicação. Os pinheiros unidos são mais resistentes e ressaltam a força e a capacidade de expansão.

Círculo: representa a eternidade, pois não tem horizonte final, nem começo, nem fim.


COOPERATIVISMO

Bandeira Criada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em 1932, a bandeira do cooperativismo que é formada por um arco-íris, simboliza a paz e esperança. Além disso, cada uma de suas cores possui um significado próprio adaptado para o sistema cooperativo:

Vermelho – Coragem. Laranja – Visão de possibilidade do futuro. Amarelo – Desafio em casa, na família e na comunidade. Verde – Crescimento do indivíduo e do cooperado. Azul – Horizonte distante, a necessidade de ajudar os menos afortunados, unindo-os uns aos outros. Anil – Otimismo, lembrando da necessidade de ajudar a si próprio e aos outros por meio da cooperação. Violeta – Beleza, calor humano e companheirismo.

Em abril de 2001 o conselho de administração da ACI decidiu pela mudança da bandeira, com o objetivo de promover e consolidar de maneira mais clara a imagem cooperativista, uma vez que a antiga era utilizada por grupos e entidades não cooperativistas, o que causava certa confusão em alguns países. A bandeira que hoje substitui a antiga é branca e apresenta o logotipo da ACI ao centro, do qual emergem pombas da paz, representando a unidade de seus membros e mantém as cores da bandeira antiga, nele o arco-íris é representando em seis cores e a sigla ACI está impressa na sétima cor: o violeta. Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 47


BOLETIM - RELAÇÃO DE TROCA RELAÇÃO DE TROCA DE CAFÉ PRODUTOS

UNID.

PREÇO UNITÁRIO SP

Sulfato de Amônio

t

R$

Uréia

t

Super Simples Pó

PREÇO UNITÁRIO MG

900,00

RELAÇÃO DE TROCA SP RELAÇÃO DE TROCA MG

870,00

2,36

2,29

R$ 1.360,00

R$ 1.400,00

3,58

3,68

t

R$

750,00

R$

750,00

1,97

1,97

Super Simples Gr

t

R$

695,00

R$

720,00

1,83

1,84

Cloreto de Potássio Gr

t

R$ 1.250,00

R$ 1.310,00

3,29

3,45

Adubo 21.00.21

t

R$ 1.080,00

R$ 1.120,00

2,84

2,94

Calcário Dol.Itaú

t

R$

R$

45,00

0,13

0,12

Nitrato de Amônio

t

R$ 1.030,00

R$ 1.030,00

2,71

2,71

R$

50,09

Valores referentes ao mês de abril de 2012

Custo (R$/HA) por seguimento BICHO MINEIRO

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

Abamectina Nortox

0,4

Curyon

0,8

Danimen

0,2

R$

17,40

Fastac

0,2

R$

5,07

Karate Zeon 250 CS

0,15

R$

6,68

Nomolt

0,4

R$

34,78

Rimon

0,3

R$

16,59

Vertimec

0,4

R$

19,86

BROCA

2

Tebufort (Tebuconazole) Cantus

R$

47,40

0,1

R$

45,20

1

R$

22,70

0,15

R$

69,23

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

1

R$

402,39

Counter

35

R$

448,00

Actara WG

1,4

R$

280,00

FERRUGEM

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

Alto 100

0,75

R$

45,00

Opera

1,5

R$

106,97

3

R$

57,36

Cuprozeb Tilt Priori xtra Supera 350 SC

CERCOSPORA

1

R$

80,09

0,75

R$

85,50

2

R$

41,40

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

Priorixtra

0,75

R$

85,50

Amistar

0,1

R$

45,20

Viper

1

R$

24,50

Cuprozeb

3

R$

57,36

3

R$

20,25

Tutor

2

R$

43,86

2,1

R$

22,76

Tebufort

1

R$

22,70

3

R$

52,05

Opera

1,5

R$

106,97

Aurora

0,08

R$

23,98

Supera

2

R$

41,40

Flumizim

0,1

R$

34,25

Roundup WG

1,5

R$

22,50

Glifosato Zapp QI Gramocil

MANCHA AUREOLADA

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

Cobre Recop

3

R$

43,98

2,5

R$

47,80

Supera

2

R$

41,40

Kasumin

1

R$

64,50

Tutor

2

R$

43,86

Cuprozeb

48

52,64

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

Amistar

HERBICIDAS

R$

7,84

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

Endossulfan

PHOMA

R$

INSETICIDA/ FUNGICIDA DE SOLO Verdadero WG

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE Alachor

DOSAGEM – KG/L/HA PREÇO - (R$)/HA

5

R$

74,75

Galigan

2,5

R$

104,38

Goal

2,5

R$

104,43


MÉDIA MENSAL DO PREÇO DO CAFÉ ARÁBICA COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 5 ANOS (R$) 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

FONTE: Esalq/BM&F

JUN

2008

JUL

2009

AGO

2010

SET

2011

OUT

NOV

DEZ

2012

Acompanhe nas tabelas que seguem a média mensal do preço de café arábica, milho, boi e soja segundo índice Esalq/BM&F.

Média mensal do preço de Café Arábica* lndice Esalq/BM&F**

Média Anual

2011

2012

2011

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Média mensal do preço* de Milho

R$

US$

R$

US$

433,37 495,98 524,27 524,41 530,76 514,99 457,81 470,62 511,57 490,45 493,83 491,35

258,54 297,29 315,94 330,82 329,11 324,35 292,92 249,68 292,51 277,34 275,48 267,28

485,04 441,31 387,53 379,53

271,39 256,93 216,18 204,47

177,00

423,35

237,24

310,92

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média Anual *Fonte: Índice Esalq/BM&F

2012

R$

US$

R$

US$

30,35 31,68 31,44 29,94 28,69 30,75 30,31 30,20 31,92 30,75 29,81 28,17

18,11 18,99 18,94 18,88 17,79 19,36 19,39 18,31 18,23 17,39 16,66 15,32

31,08 28,40 28,89 25,83

17,39 16,54 16,11 13,92

12,27

28,55

15,99

21,51

**Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO* DE FRANCA NOS ÚLTIMOS 5 ANOS ANO 2008 2009 2010 2011 2012 MÉDIA

JAN 325 382 461 328 317 299,2

FEV MAR 230 128 228 282 158 274 145 365 158 150 152,1 209,7

ABR 108 53 16 146 125 89,6

MAI 38 58 17 1

JUN 32 32 12 29

JUL 0 21 1 0

AGO 26 30 0 24

SET 39 137 110 32

OUT 87 262 102 115

NOV 168 77 339 135

DEZ 410 382 221 274

28,6

26,3

5,5

20,1

79,5

141,4 179,9 321,7

*Dados em milímetros ob dos na Cocapec Matriz - Franca, SP

ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO* DE CAPETINGA NOS ÚLTIMOS 5 ANOS ANO 2008 2009 2010 2011 2012 MÉDIA

JAN 573

FEV 236

MAR 116

ABR 78

354 249 286 165 327 95 206 51 538 399 120 136 523 80 245 103 435,2 156,0 278,2 106,6

MAI 40

JUN 5

JUL 0

AGO 26

SET 37

OUT 113

NOV 222

DEZ 428

54 12 0

21 6 8

17 0 0

24 0 0

128 87 8

156 116 186

193 302 161

389 235 268

10,0

4,3

12,5 65,0

26,5

142,8 219,5 339,5

*Dados em milímetros ob dos no núcleo da Cocapec Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 49


SICOOB CREDICOCAPEC REALIZA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Rodrigo de Freitas Pimenta Gerente administrativo/financeiro

O Diretor presidente Maurício Miarelli apresentou a proposta do Conselho Administrativo

N

o dia 22 de março de 2012 foi realizada nas instalações da Cocapec, a Assembleia Geral Ordinária do Sicoob Credicocapec. A AGO contou com a presença de 156 cooperados, que tiveram a oportunidade de exercerem seus direitos e deveres. Os cooperados presentes acompanharam a apresentação do desempenho da cooperativa que demonstrou no encerramento de 2011 um Patrimônio Liquido de R$ 25.889.485,00; Quadro Social de 1.668 associados; e 50 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

uma sobra de R$ 2.977.595, das quais 148.879,00 foram destinadas ao FATES – Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social, R$ 1.488.797,00 ao Fundo de Reserva e o restante a disposição da AGO no valor de R$ 1.339,919,00, que também foi destinado para o Fundo de Reserva por decisão dos cooperados. O Diretor Presidente, Maurício Miarelli, salientou que, além dos resultados positivos apresentados pelo SICOOB CREDICOCAPEC no exercício de 2011, é importante também destacar o Ganho Social,


Aprovação das contas do exercício de 2011

Efetivos e suplentes para o mandato do Conselho Fiscal 2012/13

Cooperados acompanham a apresentação do relatório de exercício

Mesa diretiva é composta para a leitura do edital de convocação

que representou para os cooperados uma economia de mais de R$ 3,4 milhões no ano. A Assembleia elegeu os novos membros do Conselho Fiscal com mandato até a próxima AGO 2013, sendo os seguintes eleitos efetivos: João José Cintra; Helio Hiroshi Toyoshima e Ricardo Nunes Moscardini, e os suplentes: José Ramon Ribeiro, Albino João Rocchetti e Renato Antônio Cintra, que assumirão seus postos após homologação do Banco Central do Brasil. Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 51


crédito: Cláudio Arouca

Victor Hugo M crédito: Arquiteto

MUSEU DO CAFÉ DE SANTOS PRESERVA A HISTÓRIA DE UM SÍMBOLO NACIONAL

A suntuosa fachada

Um local emblemático que retrata a importância do café

impressiona a tod os

que visitam o local

Composto de uma mesa central e 70 cadeiras, o antigo Salão do Pregão proporciona uma verdadeira viagem no tempo

Meriellen Silva Luciene Reis Assistente de Comunicação Cocapec Analista de Comunicação Cocapec

C

riado em 1998, o Museu do Café, localizado na cidade de Santos, guarda grande parte da história da cafeicultura nacional. O prédio, onde está instalado o Museu, foi construído para abrigar a Bolsa Oficial de Café. Foi idealizado com o intuito de conduzir o comércio do grão, uma vez que, Santos reunia um dos maiores centros de café do mundo do qual alguns países só importavam o produto se ele fosse negociado e chancelado pela instituição. Inaugurado no dia 7 de setembro de 1922 em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, a bolsa operou até a década de 1950 com algumas paralisações, mas logo os negócios foram transferidos para a cidade de São Paulo. Mesmo sem realizar negociações, a Bolsa Oficial de Café continuou divulgando a cotação para o mercado internacional até 1986, no local. Após passar uma década fechado, toda a estrutura foi reformada e o prédio foi reinaugurado no dia 25 de setembro de 1998 pela Associação dos Amigos dos Cafés do Brasil com o objetivo de sediar o Museu do Café. Composto por acervo museológico, iconográfico e documental, o Museu conta hoje com mais de duas mil peças catalogadas que retratam a história do café no Brasil. As exposições temporárias e de longa duração, como “A trajetória do Café no Brasil”, permitem uma verdadeira viagem no tempo. A biblioteca ou Centro de Informação e 52 Revista COCAPEC Maio/Junho 2012

.

.

Documentação “Luiz Marcos Suplicy Hafers”, conta com obras de artistas referenciais sobre a história do Brasil, do estado de São Paulo, e da cidade de Santos, além de títulos infantis. Os livros, publicações e documentos podem ser acessados durante a visita. Localizada no piso térreo do edifício da Bolsa Oficial de Café, a Cafeteria do Museu também é parada obrigatória para turistas e moradores da cidade. Além das diversas opções do cardápio, o espaço possui uma grande variedade de cafés de diferentes regiões do Brasil. Entre eles estão os da Cocapec, com grãos 100% Coffea arabica, produzido na Alta Mogiana pelos seus cooperados que, assim como os outros, podem ser apreciados durante a visita. O Museu do Café de Santos proporciona à população cultura, conhecimento e riqueza ao contar a história do café, este precioso grão que tem papel de destaque na história e economia do país. MUSEU DO CAFÉ

Rua XV de Novembro, 95 - Centro - Santos/SP (13) 3213-1750 Site: www.museudocafe.com.br Email: museudocafe@museudocafe.org.br

“Composto por acervo museológico, iconográfico e documental, o Museu conta hoje com mais de duas mil peças catalogadas que retratam a história do café no Brasil”


CURTAS COLABORADORES DA COCAPEC PARTICIPAM DA 19º AGRISHOW Entre os dias 30 de abril e 4 de maio, aconteceu na cidade de Ribeirão Preto a 19° Agrishow Feira Internacional de Tecnologia Agrícola. O evento contou com a participação de aproximadamente 780 expositores com os mais diversos produtos voltados para o setor agrícola. O Coordenador do Setor de Máquinas e Implementos Daniel Alves Carrijo e o representante comercial da cooperativa, Mário Domingos da Silva Junior (Marinho), trabalharam no estande da Agrale em um espaço dedicado a Cocapec.

CPFL PREOCUPADA COM O A SEGURANÇA DO HOMEM NO CAMPO A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), preocupada com a segurança de seus consumidores, faz um alerta para as pessoas que residem ou trabalham próximas ou até mesmo sob as linhas e redes de energia elétrica. Especificamente, para nossa região agrícola, onde há o predomínio das culturas de cana e café, vale uma atenção prevencionista através do livreto “COLHEITA SEGURA”, incluído nesta edição da Revista Cocapec, visto a tendência da mecanização, com equipamentos de grandes dimensões, e que facilmente tocam as redes de energia existentes no meio rural e que podem causar acidentes de origem elétrica.

CURSO DE BRIGADA DE INCÊNDIO A Cocapec promoveu nos dias 25, 26 e 27 de abril, o curso de reciclagem da brigada de combate a incêndio. Na oportunidade, os colaboradores puderam reforçar alguns conceitos quanto a primeiros socorros, treinamento de combate ao fogo, manuseio correto de equipamentos emergenciais, entre outros. Esta prática permite que nossos colaboradores brigadistas estejam cada vez mais preparados para agir em ocasiões que possam colocar em risco a vida de seus colegas de trabalho e o patrimônio da empresa.

CURSO DE LEVANTAMENTO DE PESO Nos dias 28 de março e 2 de abril, a Cocapec realizou um curso de levantamento de peso para seus colaboradores. O educador físico Carlos Henrique Vieira Felício, mostrou as formas corretas de se pegar e conduzir os diversos tipos de pesos sem prejudicar a saúde, assim como a utilização de materiais de segurança. O curso foi composto de aulas teórica e prática para melhor aprendizado do conteúdo pelos presentes.

Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 53


CONHEÇA SUA COOPERATIVA

SETOR DE PEÇAS, OFICINA, MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Meriellen Santos Assistente de Comunicação Cocapec

N

a cooperativa esses setores atuam em conjunto e são responsáveis por atender as demandas de cooperados e clientes com diversos produtos e serviços que auxiliam o produtor/agricultor do plantio até a colheita O setor de peças comercializa cerca de 7 mil itens que vão desde Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a peças para implementos e motores. A oficina da Cocapec é uma prestação de serviço oferecida ao cooperado e para o público em geral, onde são realizados desde reparos em máquinas e implementos à recuperação em tratores. O trabalho dos mecânicos pode ser feito na cooperativa ou até mesmo na propriedade. O setor de máquinas e implementos agrícolas (tratores, colheitadeiras, roçadeiras) trabalha com marcas renomadas, e oferece ao cooperado condições de financiamento através de bancos parceiros, garantindoa aquisição de equipamentos de qualidade, potencializando o trabalho na propriedade.

Colaboradores do setor de peças Colaboradores da oficina, máquinas e implementos

MUSEU DO CAFÉ Daniel Alves Carrijo Coordenador de Máquinas e Implementos 3711-6222 setor.compras@cocapec.com.br Michael Golçalves Assistente Comercial 3711-6205 vendaspecas.matriz@cocapec.com.br Marciel Pandolf Lourenço Assistente Compra/Venda Peças/Máquinas 3711-6280 vendas.maquinas@cocapec.com.br Paulo Augusto Ferreira Analista de Projetos Mecânicos 3711-6289 projetosmecanicos@cocapec.com.br

54

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012

Mário Domingos da Silva Junior (Marinho) 3711-6295 vendas.tratores@cocapec.com.br

Paulo César Sviantek Assistente de Vendas 3711-6267 pecas.matriz@cocapec.com.br

Roberto Soares Machado Coordenador de Peças 3711-6299 lojas.matriz@cocapec.com.br

André Luís Stefani Supervisor Máquinas e Implementos 3711-6253

Cassimiro Conceição Lima Neto Assistente de Vendas 3711-6238 almpecas.matriz@cocapec.com.br Eder Antonio Rodrigues Vendedor de Peças 3711-6238 Zaqueu Paulo dos Santos Vendedor de Peças 3711-6239 pecas.matriz@cocapec.com.br

Leandro Bonfim Assistente Mecânico 3711-6253 Luis Antonio Caretta Mecânico 3711-6253 Sérgio Fernando Assis Assistente Mecânico 3711-6253 Walter Ranieri Pereira Auxiliar de Mecânica 3711-6253


Maio/Junho 2012

. Revista COCAPEC . 55


56

.Revista COCAPEC . Maio/Junho 2012


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.