Revista Cocapec nº92

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Revista

Cocapec Ano 13 - Julho / Agosto 2014 - nº 92 - COCAPEC / CREDICOCAPEC

Obras em ritmo acelerado em Cristais Paulista

Coleta Itinerante de Embalagens Vazias completa 11 anos

Granelização chega a Capetinga julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92 Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT

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Revista Cocapec nยบ 92 JULHO | AGOSTO


Colhendo hoje de olho no amanhã

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stamos em plena colheita. Uma safra que gerou muitas incertezas no mercado e que elevou as cotações diante do cenário. Tudo começou no início do ano com a grande adversidade climática com a combinação de escassez de chuva e altas temperaturas. Isso trouxe, principalmente no Sul de Minas Gerais, o maior produtor de arábica do Brasil, apreensão e insegurança a respeito de como seria o reflexo dessa situação no café. Em nossa região as perdas foram menores. Em março, especialistas do Procafé foram a campo para realizar um estudo encomendado pelo Conselho Nacional do Café – CNC. A equipe dimensionou de maneira técnica o prejuízo do arábica e constatou que os cafezais da Alta Mogiana sentiram sim a adversidade climática, mas não da mesma maneira que o Sul de Minas Gerais. Em janeiro, a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, divulgou sua 1ª estimativa com o montante de 49 milhões de sacas de 60Kg. Já em maio uma nova previsão contabilizou a possível quebra e recuou cerca de 5 milhões de sacas fechando a produção em 44 milhões. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) projetou 49 milhões, sendo 33 milhões de arábica e 16 milhões de robusta. O interessante entre as duas estimativas é a similaridade em relação ao volume do arábica, que na Conab foi de 32 milhões, ou seja, a diferença apresentada nos resultados entre os dois levantamentos aparece na variedade robusta. Demonstramos aqui duas situações, mas existem diversas instituições que fazem previsões de safras provocando nervosismo no mercado e causando insegurança nos produtores. Isso mostra como nós cafeicultores precisamos nos organizar. É necessário apresentar ao mundo uma previsão confiável, com números reais para que todos possam trabalhar de maneira fundamentada. Hoje, os cafés que chegam a Cocapec estão com qualidade bastante satisfatória, contrariando muitos especuladores. As condições para a colheita estão apropriadas, entramos no período de estiagem com o solo muito seco, e isso pode ter reflexo na próxima safra. Em 2014 o mercado já precificou as perdas, agora vamos voltar nossas atenções para 2015.

Saudações Cooperativistas,

Maurício Miarelli Presidente julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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Expediente Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados Diretoria Executiva Cocapec Maurício Miarelli - Presidente Carlos Yoshiyuki Sato - Vice-presidente Alberto Rocchetti Netto - Dir. secretário Conselho Administrativo Cocapec Cyro Antônio Ramos Donizeti Moscardini Giane Bisco Ismar Coelho de Oliveira João Alves de Toledo Filho Nilton Messias de Almeida Conselho Fiscal Cocapec Airan Carrijo Cintra João José Cintra Zita Cintra Toledo Cocapec Franca Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP 14406-052 Franca – SP – CEP - 14400-970 CAIXA POSTAL 512 Fone (16) 3711-6200 Fax (16) 3711-6270 Núcleos Capetinga (35) 3543-1572 Claraval (34) 3353-5257 Ibiraci (35) 3544-5000 Pedregulho (16) 3171-1400 Diretoria Executiva Sicoob Credicocapec Ednéia A. Vieira Brentini de Almeida – Diretora Financeiro Hiroshi Ushiroji – Diretor Administrativo Divino de Carvalho Garcia – Diretor de Crédito Conselho Administrativo Sicoob Credicocapec Carlos Yoshiyuki Sato – Presidente Cyro Antônio Ramos – Vice Presidente Bernardo Antônio Salomão – Conselheiro Vogal Elbio Rodrigues Ales Filho – Conselheiro Vogal Geraldo Augusto Ferreira – Conselheiro Vogal Ismar Coelho de Oliveira – Conselheiro Vogal Paulo Henrique Andrade Correia – Conselheiro Vogal Conselho Fiscal Sicoob Credicocapec João José Cintra Luis Batista Cintra Ricardo Nunes Moscardini Credicocapec Fone (16) 3712-6600 Fax (16) 3720-1567 Franca SP PA Pedregulho (16) 3171-2118 PA Ibiraci (35) 3544-2461 PA Claraval (34) 3353-5359 credicocapec@credicocapec.com.br www.credicocapec.com.br Revista Cocapec Coordenação Setor de Comunicação Fone: (16) 3711-6203/ (16) 3711-6291 apoio.revista@cocapec.com.br revista@cocapec.com.br Diagramação BZ Propaganda & Marketing Revisão Ortográfica Nathalia Maria Soares Jornalista Responsável Realindo Jacintho Mendonça Júnior-MTb/24781 Tiragem: 2.830 exemplares www.cocapec.com.br É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte. ED. 92 JULHO/AGOSTO 2014 A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

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ÍNDICE Técnica

Varrição da lavoura cafeeira Técnica

Viagem Técnica Agrônomos Negócios

Prazo para inscrição no CAR já está valendo

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Negócios

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Social

Cocapec e Senar Minas ampliam o atendimento às comunidades

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Sicoob Credicocapec participa do 5º Workshop de Crédito Rural do Bancoob

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Antecipação da entrega e liquidação de operações geram benefícios aos cooperados

Credicocapec


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TÉCNICA

Coleta Itinerante de Embalagens Vazias completa 11 anos

“35 mil. Esse foi o número de embalagens vazias entregues pelos produtores da área de atuação da Cocapec”.

Por Camila Paiano Fernandes | Auxiliar Administrativo Técnico Cocapec

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mil. Esse foi o número de embalagens vazias entregues pelos produtores da área de atuação da

Cocapec. A tradicional Coleta Itinerante aconteceu em maio nos 4 núcleos da cooperativa onde mais de 230 produtores entregaram o material. O trabalho é realizado em parceria com a Fafram (Faculdade Dr. Francisco Maeda), Central de Recebimento de Embalagens de Ituverava e a ARPAF (Associação das Revendas de Produtos Agrícolas de Franca e Região). Vale lembrar que os agricultores de Franca fazem a devolução diretamente na ARPAF durante o ano todo. A ação beneficia principalmente os pequenos produtores que estão afastados do posto oficial localizado em Franca e permite que todos cumpram a legislação. Segundo o Assistente técnico da Cocapec, Rômulo Alves Tomaz, responsável pelo trabalho, a cada ano os agricultores estão mais conscientes e trazem o material já separado, contado e limpo. Isso é reflexo do esforço da cooperativa em orientar sempre seus cooperados sobre os procedimentos para a devolução.

Em Claraval foram entregues quase 5 milembalagens

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Por conta do grande número de produtores a Comunidade Porteira da Pedra recebeu a coleta no local.


TÉCNICA Isso é reflexo do esforço da cooperativa em orientar sempre seus cooperados sobre os procedimentos para a devolução. Parte das embalagens que chegam aos postos podem ser recicladas e transformadas em novas embalagens, tampas e até em conduites. As demais, por segurança, são incineradas. É importante ressaltar que mais que o cumprimento de uma obrigatoriedade é a preocupação com o meio ambiente e com a saúde e qualidade de vida de todos que atuam no campo.

Pedregulho foi a região com maior volume se aproximando das 15 mil unidades.

A localidade com maior número de produtores participantes foi Ibiraci.

A Central A Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos foi inaugurada pela Fafram em 1999, com o apoio da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). O objetivo é dar a destinação adequada às embalagens vazias de agrotóxicos, utilizadas por produtores. Desde 2002, o posto de recebimento e embalagens está sob a coordenação do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). (Fonte: http://www.fafram.com.br)

Em Capetinga o trabalho de conscientização deu resultado e os agricultores entregaram o material da maneira correta. julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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TÉCNICA

Cuidado no preparo do benefício do café Por Jandir da Cruz Castro Filho / Gerente Comercial do Café Cocapec

É fundamental que o equipamento esteja regulado para que o trabalho seja feito sem prejuízos.

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nossa região está com mais de 50% da safra colhida, e o cafeicultor deve tomar o máximo de cuidado a fim de preservar as características, que hoje é uma das maiores preocupações nos diversos segmentos produtivos. O café é um dos produtos cujo valor cresce muito com a melhora da qualidade. Um produto com atributos inferiores pode sofrer redução significativa no valor de comercialização. Os processos de preparo, secagem e armazenagem apresentam contribuições expressivas sobre a qualidade final do produto, sendo, portanto,

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muito importante a escolha correta da infraestrutura para atender à fase final da produção. O beneficiamento é a primeira operação por qual o grão passa após a secagem, seja ele em coco, terreiro Natural ou o cereja descascado CD (em pergaminho). Este procedimento é o mesmo para qualquer uma das modalidades requerendo apenas pequenos ajustes na máquina. Esta etapa consiste basicamente em cinco operações consecutivas: limpeza, descascamento, ventilação, sururuca e separação pela conformação dos grãos (chatos e mocas) e tamanho (miúdo, médio

e graúdo). Em muitas regiões os produtores preferem beneficiar os lotes com todas as peneiras juntas, e eles são conhecidos no mercado como “bica corrida”.

LIMPEZA A limpeza do café já se inicia na colheita (derriça no pano, separadores e seletores), é estendida para o processo de secagem e finalmente chega à máquina de benefício. Ao entrar no equipamento os grãos vão para as bicas de jogo, que são canaletas inclinadas, que vibram e são perfuradas em baixo. Por conta do movimento e da posição, os frutos caminham pela estrutura e as impurezas


TÉCNICA pequenas tais como, paus, torrões e pedras, caem através dos orifícios existentes. Na sequência, elevadores de canecas transportam os cafés até os descascadores.

DESCASCADOR O descascador de café funciona por fricção e a casca do café (em coco ou pergaminhos) é despedaçada por conta do atrito entre os grãos e também pelas saliências dos cilindros ou discos do equipamento. Normalmente, o café em coco, antes de descascado deve passar por uma seleção de tamanho (pequeno, médio e graúdo) de modo que a regulagem seja a mais precisa, evitando assim uma quantidade de grãos quebrados ou não descascados.

VENTILAÇÃO Todo material já descascado é levado para as colunas de ventilação. Neste momento, ocorre tanto a separação dos resíduos de cascas como também dos grãos quebrados dos demais cafés.

SURURUCA Esta peneira funciona pelo princípio da “Estratificação”, faz-se a separação do café já descascado, sendo retirados os grãos de café ainda com a casca que se concentram no meio da peneira onde há um orifício. Estes são levados novamente ao descascador.

PENEIRAS As peneiras separam o café em tamanho (miúdo, médio e graúdo) e segundo sua conformação (chatos e mocas). As peneiras são planas (as cilíndricas já são consideradas obsoletas) e com orifícios redondos (para cafés chatos) e oblongos (mocas), sobrepostas em ordem decrescente de tamanho, com certa inclinação e um movimento vibratório. O tamanho do crivo das paredes é padronizado, sendo que assim, por exemplo, a peneira 16 a 16/24 da polegada e assim por diante sendo, portanto, a diferença do tamanho, entre uma peneira e outra, imediatamente superior ou inferior correspondente a 1/64 das polegadas. No

beneficio faz-se a separação do café em chatos e mocas. Alguns cuidados: * A máquina deve ser regulada antes de ser usada, de acordo com a granulação do café da nova safra, a fim de evitar a quebra de grãos, a saída de grãos junto com a palha ou da palha com os grãos. *A umidade ideal para o beneficio do café é de 11% a 11,5%. Abaixo de 10% haverá quebra de grãos. * Acima de 12%, o café não terá boa conservação para o armazenamento, podendo ocorrer também o branqueamento. * Lote de café coco com umidade acima de 12%, deve retornar ao terreiro ou secador antes de serem beneficiados. * É importante o café “descansar” nas tulhas antes do beneficiamento, após a seca, para melhorar a uniformidade da secagem.

Existem equipamentos que após o beneficiamento já deposita o café diretamente em big bag seguindo a tendência de entrega na cooperativa. julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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TÉCNICA

Varrição da lavoura cafeeira Por Antônio Carlos de Oliveira Cintra | Engenheiro Agrônomo – Uniagro Mestre em Ciência do Solo

Quanto menos tempo o grão ficar no chão melhor, pois inibi a proliferação dos fungos.

O

processo de recolhimento do café do chão é chamado de varrição, e pode ser realizado manualmente com rastelos e peneiras ou mecanicamente, através de rastelos mecânicos acoplados ao trator e recolhedoras. O procedimento é muito importante na cultura do café arábica, devido a grande quantidade de grãos que caem ao chão, cerca de 10 a 20% do total da colheita. Para a cultura do robusta ou conillon, a etapa já não é necessária, pois os frutos dessa espécie não

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se desprendem da planta durante o período de maturação. Por apresentar várias floradas, a maturação dos frutos do arábica acontece de maneira desuniforme. Os frutos que amadurecem primeiro podem cair devido à ação de ventos fortes, chuvas ou por ação mecânica durante os processos de condução da lavoura ou de colheita. Ao entrar em contato com o solo os grãos sofrem a ação de fungos causando a fermentação. Quanto mais tempo no chão, maior a proliferação o que resulta em um produto de pior qualidade.

A quantidade de cafés que caem varia de acordo com a região e a lavoura. Em localidades mais quentes e úmidas no período de colheita, especialmente quando chove, ocorre maior queda. Já em áreas em que prevalece o inverno mais seco e com umidade relativa do ar mais baixa, os frutos amadurecem mais rápido, passando rapidamente de cereja para passa e seco, diminuindo o intervalo que favorece a queda. Sempre que houver disponibilidade, a varrição deve ser feita o mais rápido possível para que se tenha um produto de boa


TÉCNICA qualidade, porém este café não deve ser misturado com o de pano, tanto na secagem de terreiro quanto no beneficiamento, por melhor que ele seja. Um bom motivo para se fazer a varrição, é que ela está relacionada à broca-do-café (Hypothenemus hampei), já que os grãos caídos podem abrigar esta praga de um ano para o outro e, consequentemente, irão atacar os grãos da próxima safra. Diante de um cenário em que ainda não há produtos que fazem o controle eficiente da broca, devemos ficar atentos a certas práticas culturais para que o ataque desta seja minimizado.

É bom lembrar que o café de varrição possui valor comercial e por isso a importância desta etapa.

A recolhedora Robust-Eco, produzida pela Cocapec, é ideal para realizar o procedimento de maneira eficiente.

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TÉCNICA

“Dias de Campo” proporcionam informação Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

O Sítio Novo Horizonte, na Porteira da Pedra – Claraval/MG sediou o encontro da Basf que atraiu mais de 40 pessoas em maio. Na oportunidade foram apresentados os tratamentos Agcelence.

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uito conhecimento, informação e novidades. Estes foram alguns elementos que fizeram parte dos “Dias de Campo” promovidos pela Cocapec e seus parceiros Basf, Syngenta, Yara e Valoriza. O formato que é imbatível para transmitir conteúdo, mais uma vez mobilizou produtores de diversas regiões e mostrou que é sempre hora de aprender. Ao todo foram 4 oportunidades que reuniram mais de 160 produtores em

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maio. Técnicos das empresas e agrônomos da cooperativa apresentaram diversos programas de tratamentos da lavoura, assim como novos produtos que auxiliarão no cultivo. Mais do que isso, os produtores aprenderam a forma correta de aplicar os insumos e com isso conseguir um melhor rendimento e também tiraram suas dúvidas. A Cocapec agradece a todos os cooperados que abriram suas porteiras e também aos fornecedores pela parceria.


TÉCNICA

Em maio, na Fazenda Laje em Ibiraci/MG a Valoriza abordou sobre a adubação organomineral e o seu novo produto para mais de 60 produtores.

A Syngenta e Yara realizaram 2 “Dias” em maio, mobilizando mais de 60 pessoas nas duas oportunidades.

A Syngenta, com o apoio da Cocapec, em seus eventos sempre reforça a importância do uso correto de defensivos, orientando os produtores sobre o uso de EPIs e o descarte de embalagens, por exemplo.

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TÉCNICA

Novo ano agrícola. Hora de cuidados pós-colheita Por Luciano Ferreira Coelho

A phoma possui um alto nível de infestação se não for rapidamente controlada.

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aro Cooperado, nesta matéria assim como o nome sugere você vai ler logo à frente alguns cuidados necessários que realmente fazem a diferença no potencial de produtividade de sua lavoura. O café após a colheita fica de modo geral exposto a vários fatores como manejo de podas, doenças, etc, que podem comprometer a produção da safra seguinte. Porém, com um bom planejamento, tudo isso pode ser minimizado e/ou até sanado. Tanto a colheita manual como a mecanizada causa estresse na planta devido as suas características. Os ferimentos provocados, juntamente com as folhas que caem no chão, são portas de entradas para algumas doenças. As mais comuns são a podridão da phoma e bacterioses. Por conta do alto poder de infestação elas devem ser controladas o mais rápido possível através de pulverização foliar. É sabido que neste período existe a escassez de máquinas e mão de obra por conta de outras operações como calagem e poda, por exemplo, mesmo

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assim é necessário encontrar uma maneira de realizar o procedimento para que isso não comprometa a safra futura. Lembrando que são necessários 7 cm de folha durante a florada para que cada flor possa permanecer no ramo. Tem-se notado atualmente que mesmo realizando um bom controle na pós-colheita, a pré-florada também tem sido alvo do ataque dessas doenças devendo também realizar uma nova pulverização antes que as flores se abram (fase cotonete). Outra ação bastante realizada pelos cafeicultores da nossa região a fim de renovar a lavoura ou até mesmo cortar custos principalmente com colheita e fertilizantes é a poda do cafeeiro. Esta ação consiste em cortar ramos verticais (ortotrópico) e horizontais (plagiotrópicos) comumente chamada de ‘safra zero’. Existe ainda a recepa que é a eliminação por completa da planta ficando apenas o tronco com 40 cm de altura. A poda de esqueletamento, quando executada corretamente, elimina grande parte dos ramos improdutivos sem qualquer

comprometimento à estrutura da planta, favorecendo assim os novos ramos dos cafeeiros que irão produzir após 2 safras ou mais. Lembrando que mesmo sem produzir durante o primeiro ano, as lavouras em regime de podas tem produzido café ao ponto de elevar a média por hectare quando

É ideal realizar uma nova pulverização antes da flor abrir, período denominado de pinha ou cotonete.


TÉCNICA “Tanto a colheita manual como a mecanizada causa estresse na planta devido as suas características”. comparada com a lavoura sem poda devido à bianuidade da mesma. Entretanto, para que haja um bom planejamento das ações a serem tomadas como coleta de solo para análise, pulverizações foliares, adubação, podas e outras, é sempre aconselhável a presença de um técnico capacitado juntamente ao

A poda se feita de maneira correta colabora para aumentar a produtividade da lavoura. produtor para que se possa planejar não só os cuidados na pós-colheita mas sim toda a fase de produção, colheita e beneficiamento do nosso bom e tão querido café.

“O café após a colheita fica de modo geral exposto a vários fatores como manejo de podas, doenças, etc, que podem comprometer a produção da safra seguinte”. Para uma eficaz pulverização é necessário a regulagem dos equipamentos e também utilizar o EPI.

ANÚNCIO PODA

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TÉCNICA

Equipe técnica faz expedição em MG e ES Por Alex Faleiros | Técnico Agrícola / Uniagro

Agrônomos conhecem novas formas de cultivo do arábica e do conilon

Centro de desenvolvimento e produção de mudas clonais de café conillon da Cooabriel.

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ntre os dias 22 e 27 de junho, juntamente com a empresa BASF, um grupo formado por 12 profissionais da agronomia, sendo 9 membros da equipe técnica da Uniagro, que presta serviços a Cocapec, participou de uma viagem técnica a Minas Gerais e ao Espírito Santo. O intuito foi aumentar o conhecimento e o entendimento sobre duas importantes regiões cafeeiras do Brasil. A expedição começou pela Zona da Mata Mineira, passando por alguns municípios como Manhuaçu, Manhumirim, Caratinga, Luisburgo, Reduto, Raul Soares entre outros.

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Foram realizadas visitas em duas propriedades da região, sendo a primeira também em um centro de pesquisas, o CEPEC (Centro experimental de café Eloy Carlos Heringer), situada no município de Manhumirim, que trabalha em apoio a cafeicultura de montanha na Zona da Mata Mineira e Espírito Santo, e que possui convênio com a empresa Fertilizantes Heringer. No local o grupo teve contato com experimentos de variedades, condução, tratos culturais, e inserção de novas tecnologias para a região. Na segunda propriedade visitada a Fazenda Reunidas dos agricultores Márcio Luiz de

Souza e Márcio Luiz de Carvalho, a equipe teve a oportunidade de esclarecer várias dúvidas sobre as reais dificuldades, mas também os pontos fortes da cafeicultura de montanha e puderam comparar com o modelo trabalhado na região da Alta Mogiana. Como resumo de tudo que foi visto, pode se dizer que as lavouras da Zona da Mata estão em boas condições sanitárias e nutricionais e possuem uma boa estrutura de produção para a próxima safra. Os produtores possuem dificuldades com mão de obra, que é o fator de maior custo neste sistema, mas trabalham em solos de boa fertilidade, possuem


TÉCNICA

Fizeram parte da expedição 9 agrônomos da equipe técnica da Cocapec. lavouras de maior adensamento e estão investindo mais em tecnologias de produção e busca de novas variedades, aumentando a produtividade. Já no Espírito Santo o grupo foi conhecer um pouco da cultura do café conillon, onde realizaram mais duas visitas. A primeira em São Gabriel da Palha, na Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel – COOABRIEL, fundada em 1963. Os diretores da cooperativa apresentaram a estrutura e os serviços prestados aos seus cooperados e na sequência demonstraram o viveiro de produção de mudas clonais de café. Ao final uma constatação feita pelos agrônomos foi o quanto é importante para o desenvolvimento de uma região a presença de uma cooperativa que tenha expressão e seja focada no sucesso de seus produtores, oferecendo condições de estrutura de armazenagem, comercialização de café, insumos, crédito, laboratório, assistência técnica, informação, entre tantos outros serviços prestados, assim como a Cocapec faz na Alta Mogiana.

Cafeicultura de montanha e a nova área de plantio da Fazenda Reunidas na Zona da Mata Mineira.

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NEGÓCIOS

Prazo para inscrição no CAR já está valendo Os proprietários tem 1 ano, contados de maio de 2014, para se cadastrarem. Por Rafael Dias Martins | http://www.ambiente.sp.gov.br/

C

riado pelo novo Código Florestal (art. 29, da Lei 12.651/2012) e regulamentado pelo Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, o Cadastro Ambiental Rural – CAR consiste no registro público eletrônico, de abrangência nacional, junto ao órgão ambiental competente, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente – SINIMA. O cadastramento é obrigatório para todos os imóveis rurais, constituindo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. O Decreto Federal 7.830/2012 estabeleceu que o CAR será considerado implantado a partir de ato do Ministério de Meio Ambiente, o que ocorreu por meio da Instrução Normativa n°02 de 2014, do Ministério do Meio Ambiente, publicada no dia 06 de maio de 2014. Com isso, a partir dessa data, começa a contar o prazo de 1 ano para que todas as propriedades e posses rurais façam a inscrição no Sistema de Cadastro Ambiental Rural – SICAR. Alguns estados, como São Paulo e Minas Gerais, optaram por um sistema próprio de cadastramento interligado ao nacional (Veja os endereços no quadro Informações Importantes no final desta matéria). É Importante ressaltar que a inscrição deve ser feita na unidade da federação onde se localiza a propriedade. No caso do Estado não dispor de sistema próprio, a inscrição

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poderá ser feita por meio do Módulo de Cadastro Ambiental Rural na seguinte página e endereço eletrônico: http://www.car.gov. br/. Vale lembrar que o cadastro é totalmente realizado pela internet. Além de ser o primeiro passo para a adequação das propriedades rurais à nova legislação florestal, o CAR será imprescindível aos produtores rurais em vários momentos, dentre os quais quando forem solicitar crédito. Após 5 anos da data da publicação do Código Florestal, as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR. O CAR deverá conter os dados do proprietário, possuidor rural ou responsável direto pelo imóvel rural, a respectiva planta georreferenciada do perímetro do imóvel, das áreas de interesse social e das áreas de utilidade pública, com a informação da localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e da localização das reservas legais. Em relação aos imóveis rurais considerados como pequena propriedade ou posse rural familiar, o registro no CAR será efetivado mediante procedimento simplificado, nos termos do ato do Ministério do Meio Ambiente. Serão exigidas apenas a identificação do proprietário ou possuidor

rural, a comprovação da propriedade ou posse e a apresentação de croqui que indique o perímetro do imóvel, as Áreas de Preservação Permanente - APPs e os remanescentes que formam a reserva legal. A pessoa física ou jurídica ou seu representante, que seja proprietário ou possuidor do imóvel rural, responsabilizase pela inscrição. Ela terá natureza declaratória. Na prática, seguirá a forma da declaração do Imposto de Renda, sendo que o declarante se responsabilizará penal e administrativamente pela veracidade das informações. Para avaliar a veracidade das informações e acompanhar o cumprimento dos compromissos assumidos pelo declarante, o órgão ambiental poderá realizar vistorias sempre que entender necessário e solicitar documentos comprobatórios. Terminado o cadastro será emitido um recibo confirmando o cadastramento do imóvel rural no CAR. Em seguida, o órgão ambiental competente procederá a análise técnica do cadastro que, caso aprovado, terá a inscrição do imóvel rural no CAR confirmada.


NEGÓCIOS

Informações Importantes São Paulo http://www.ambiente.sp.gov.br/sicar/ Fone: 0800 113 560 (mencione o assunto CAR)

Minas Gerais* http://www.semad.mg.gov.br/cadastro-ambiental-rural

Nacional* http://www.car.gov.br/ Os sites trazem suporte e manuais de passo a passo de como realizar o cadastramento. *A editoria não encontrou nenhum número telefônico nos sites de Minas Gerais e do nacional

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NEGÓCIOS

Fique atento: Motosserra exige licença para porte e uso Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec Colaboração: Brudden Equipamentos Ltda | Departamento Jurídico

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ocê sabia que toda pessoa que possui e/ou utiliza a motosserra é obrigada a ter uma Licença? A regra vale não apenas para quem adquirir agora o equipamento, mas também para quem já o possui. O processo é simples e realizado pela internet, no site do IBAMA (http://www. ibama.gov.br). A providência visa cumprir a previsão do artigo 69 do novo Código Florestal (Lei nº. 12.651/2012), que obriga

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as empresas que comercializam, bem como aqueles que adquirirem motosserras, a realizarem registro no órgão ambiental. Para emitir a licença, é necessário ter cadastro válido no Cadastro Técnico Federal (CTF), que é feito no site do IBAMA. Na sequência, digite seu CPF/CNPJ e a sua senha na página de acesso aos serviços do IBAMA e vá direto ao Serviço de Licença para Porte e Uso de Motosserra. É necessário o pagamento de uma taxa (em pesquisa a Revista Cocapec não encontrou

informações sobre o valor). Após a quitação do boleto, o documento entra em vigor e é válido por dois anos. O não cumprimento da legislação caracteriza crime ambiental, sujeito à pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa, sem prejuízo da responsabilidade pela reparação dos danos ambientais causados (artigo 51 da Lei 9.605/1998). Fonte: http://www.ibama.gov.brt


NEGÓCIOS

Maiores e Melhores destaca a cooperativa Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

A cooperativa faz parte da seleta lista das 10 principais empresas do seguimento “Café”

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ovamente a Cocapec se destaca em um importante ranking, o Maiores e Melhores da renomada Revista Exame. A cooperativa faz parte da seleta lista das 10 principais empresas do seguimento “Café” aparecendo em 7º lugar. A editoria elege também as 400 Maiores do agronegócio. A Cocapec ocupa a 249ª posição nesta categoria. Vale ressaltar que apenas 15 empresas do ramo de café figuraram na listagem. Os eleitos foram definidos através de análises do desempenho contábil das empresas referente ao ano de 2013.

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em 2013, a aGraLe traBaLhOU JUntO COm VOCÊ em BUSCa de GrandeS COnQUiStaS

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Revista Cocapec nº 92 JULHO | AGOSTO


NEGÓCIOS

Antecipação da entrega e liquidação de operações geram benefícios aos cooperados Por Setor de Café da Cocapec

O

s cooperados que realizaram operações de TROCA DE CAFÉ X INSUMOS, VENDA FUTURA e CPR poderão antecipar a entrega e a liquidação destas, tendo os seguintes benefícios:

É indispensável que o cooperado interessado se manifeste junto ao Setor de Café da matriz em Franca ou em um dos núcleos. A autorização para quitação antecipada só será concedida se as amostras prévias dos

lotes estiverem devidamente aprovadas, livres e desvinculadas de qualquer garantia do produto.

• Transferência dos lotes de café das propriedades para os armazéns da cooperativa, evitando riscos de roubo na zona rural; • Isenção das taxas de seguro do café armazenado (da data da quitação do contrato até seu vencimento); • Para os títulos financiados e/ou vencidos, esta antecipação da entrega e quitação, suspende a cobrança de juros e, em particular, para os títulos financiados, garante o desconto de 3% sobre a pontualidade, quando houver.

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CAPA

Granelização chega a Capetinga Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec Colaboração Joana D’arc Pires Lemos da Silva | Coordenadora do Núcleo de Capetinga

“Para implantação foi necessária à construção de um armazém de 2.880m²”

Cooperados satisfeitos com a rapidez e economia do sistema

Após serem descarregados pelo tombador, os cafés passam por uma bateria de 5 silos para serem colocados em big bags padronizados da cooperativa.

A

Prestes a inaugurar suas ampliações, o núcleo de Capetinga/MG já está com o sistema de granelização operando a todo vapor. Hoje os aproximadamente 190 cooperados da região contam com essa nova modalidade de entrega de café. Todo o investimento é proveniente da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no final de 2011, quando os cooperados aprovaram a destinação de recursos para granelização e modernização dos armazéns. Para implantação foi necessária à construção de um armazém de 2.880m² com todos os requisitos operacionais como marcações de solo e dispositivos de segurança. A

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capacidade total supera o equivalente a 75 mil sacas. Lembrando que este tipo de estocagem exige mais espaço se comparado com a sacaria. O núcleo está preparado para receber cafés à granel (soltos na carroceria) ou em big bags, além, da tradicional saca de juta. Os colaboradores passaram por diversos treinamentos teóricos e práticos para realizar as operações com rapidez e eficiência. O resultado disso é o tempo de descarregamento que, segundo informações da coordenadora do Núcleo, Joana D’arc Pires Lemos da Silva, quando não existe fila, é de apenas 15 minutos. Em sacaria a média é de 1h45min. Cerca de 20% dos cooperados entregaram sua produção de forma granelizada. Apesar

disso o volume desembarcado em Capetinga, até o fechamento desta edição, chegou a 50% dos cafés referente a safra deste ano. É importante ressaltar que a colheita ainda está em andamento e um balanço mais preciso será possível apenas nos próximos meses. A granelização é possível para todos os produtores independentemente do tamanho. Foi o que constataram os cooperados Luiz Cesar Guilherme e Gustavo Teodoro de Souza. Luiz declara que mesmo ele sendo um produtor menor conseguiu aderir a nova modalidade “sou um cafeicultor pequeno, utilizo inclusive a máquina de benefício ambulante e entreguei meus cafés à granel, é possível para todos”. Já Gustavo destaca as diferentes formas de levar a produção até a cooperativa “levei meus cafés em uma carreta


CAPA basculante acoplada no trator e também em uma pick-up forrada com lona e descarreguei facilmente”. Um dos principais benefícios do sistema é a economia. O cafeicultor Sebastião Eurípedes Pimenta Pereira, que entregou 100% de sua produção granelizada, enfatiza o gasto com sacaria “economizei na compra das sacas de juta, que é um investimento que precisa ser feito em toda safra”. Sebastião disse ainda que não precisou modificar nada na propriedade por conta da opção, “utilizei os mesmos equipamentos, mas para a próxima safra pretendo colocar um silo que joga os grãos diretamente na carroceria do caminhão”.

O posicionamento do tombador facilita a manobra de caminhões o que agiliza bastante o processo.

“Cerca de 20% dos cooperados entregaram sua produção de forma granelizada. Apesar disso o volume desembarcado em Capetinga chega a 50% dos cafés referente a safra deste ano.”

Os colaboradores receberam treinamento especializado e todos possuem habilitação para operar as empilhadeiras, sua principal ferramenta de trabalho. Outro cooperado satisfeito é Erásio de Gracia Júnior. Esta já é a terceira safra que ele entrega através da granelização quando utilizava o núcleo de Ibiraci/MG. Diferentemente de Sebastião, Erásio já fez investimento e colocou silos na propriedade, “gastei aproximadamente R$ 30 mil para implantação dos equipamentos, se ainda estive no processo tradicional teria acrescentado no meu orçamento cerca de R$ 150 mil nos últimos 3 anos, ou seja, é um investimento que se paga no curto prazo”. O produtor também ressaltou outras vantagens como otimização de mão de obra e agilidade no transporte “em 1 hora descarrego 300 sacas no caminhão, mando para cooperativa e em 15 minutos o caminhão já está liberado”.

O armazém possui 964 posições e cada uma delas é possível empilhar 3 big bags com toda segurança. julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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CAPA A granelização no núcleo de Capetinga é uma realidade, como foi constatado pela reportagem, o seu funcionamento está atendendo plenamente a demanda dos cooperados, que é o principal objetivo de uma sociedade cooperativista.

“O tempo de descarregamento (...) quando não existe fila, é de apenas 15 minutos. Em sacaria a média é de 1h45min.”

A granelização segue a tendência da cafeicultura nacional no processo de armazenagem.

“levei meus cafés em uma carreta basculante acoplada no trator e também em uma pick-up forrada com lona e descarreguei facilmente” Para garantir a do lote integridade dos lotes, todos os big bags possuem local determinado e recebem identificação.

O processo de embegamento é rápido e em poucos minutos 1.5 tonelada de café preenche o big bag.

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O descarregamento está bem rápido levando apenas 15 minutos.

Alguns cooperados levaram os cafés em pick-ups, mostrando que é possível entregar os grãos de várias maneiras.


ESPECIAL

Diretoria da Fundação do Café da Alta Mogiana é reeleita Por Roberto Maegawa | Engenheiro Agrônomo Cocapec

Fundação: A AGO aconteceu no dia 16 de julho nas instalações da Cocapec matriz em Franca/SP.

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m Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada no último dia 15 nas dependências da Cocapec matriz em Franca/SP, Edson Castro do Couto Rosa e Carlos Yoshiyuki Sato, presidente e vice-presidente, respectivamente, continuam a frente da Fundação do Café até 2016. A ordem do dia incluiu a prestação de contas do exercício do ano de 2013, apresentações do balanço patrimonial, aprovado por unanimidade, e dos resultados de estudos do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) sobre os experimentos realizados na área da Fundação. Outro assunto que esteve em pauta foram os relatos sobre os

ensaios realizados advindos do convênio com a Fundação Procafé em que o termo de cooperação técnico, assinado entre as duas instituições, prevê a condução de projetos técnicos futuros aplicados por profissionais e pesquisadores altamente capacitados da Procafé. Vale lembrar que a Fundação do Café da Alta Mogiana mantém também uma parceria com a Associação Florestal Vale do Rio Grande. A Fundação tem como objetivo o desenvolvimento da cafeicultura da região da Alta Mogiana e, tecnicamente, através de pesquisas regionais, produz dados para que técnicos e produtores possam melhorar e realizar uma produção de café com maior

qualidade. Uma das principais vantagens do órgão são as estações meteorológicas do IAC e Procafé. As informações coletadas estão disponíveis nos sites: www.cocapec.com.br > Menu> Estação Meteorológica, www.ciiagro. org.br/ema e www.cati.sp.gov.br SAIBA MAIS Formada por um conselho curador, a Fundação é representada pelas seguintes entidades: Cocapec, Sicoob Credicocapec, Prefeitura Municipal de Franca, Conselho Nacional de Desenvolvimento rural, Coonai, Uniagro, Sindicato Rural de Franca e Uni- FACEF.

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ESPECIAL

Concurso de Qualidade 2014: seu café entre os melhores de São Paulo e Minas Gerais

Por Setor de Café | Setor de Comunicação Cocapec

O slogan da Cocapec já diz “O melhor café está aqui”. E isso foi conquistado graças ao empenho dos seus cooperados juntamente com toda gama de serviços oferecidos pela cooperativa. O cafeicultor da Alta Mogiana pode se orgulhar em ter um produto diferenciado e reconhecido mundo a fora. Prova do bom trabalho realizado é que mesmo com a forte seca e as altíssimas temperaturas registradas nos primeiros meses do ano, segundo os técnicos do setor de café da Cocapec, a qualidade dos grãos, a princípio, não foi significativamente afetada comparada a safras anteriores. Como um evento consolidado e ao mesmo tempo dinâmico, o 11º Concurso de Qualidade de Café – Seleção Senhor Café foi modificado, preservando seu objetivo principal de reconhecer e valorizar o trabalho e empenho dos cooperados na busca pela excelência. Sendo assim, as 5 melhores amostras paulistas e mineiras, preparadas nas categorias via seca (natural) e via úmida (cereja descascado ou despolpado), selecionadas pela comissão julgadora, serão prestigiadas com ampla divulgação nos meios de comunicação da Cocapec e a participação direta no “13º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo” e no “11º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas” (Emater). Os cooperados interessados poderão inscrever seus cafés ATÉ 5 DE SETEMBRO / 2014 respeitando os padrões estabelecidos nos critérios de seleção, (Veja mais no item Critérios para seleção).

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ESPECIAL

Critérios para seleção A) A comissão organizadora desta seleção será composta pelos seguintes membros: Anselmo Magno de Paula e Jandir da Cruz Castro Filho. B) Somente poderão participar da seleção, cooperados que estejam com o café depositado em armazéns da Cocapec ou em local por ela indicado ou credenciado. C) Serão aceitos na seleção somente lotes de café da espécie Coffea arabica, safra comercial 2014/2015 preparados por via seca (café natural) e/ou por via úmida (cereja descascado ou despolpado), com tipo 4 para melhor de acordo com a tabela oficial brasileira de classificação de bebida dura para melhor, nas peneiras 16 e acima, com vazamento de no máximo 2% da peneira 16. O teor de umidade deverá ser de, no máximo, 11%, tanto para os cafés naturais como para descascados ou despolpados. Cafés fora destas características serão desclassificados. D) Cada participante poderá concorrer com apenas 1 (um) lote de café, dentro de cada categoria de preparo, representando lotes de, no mínimo, 30 sacas, preparados e/ou equivalentes conforme o percentual de peneira da amostra representativa do referido lote, e de no máximo 100 sacas, juntamente com a ficha de inscrição, que poderá ser retirada na matriz e núcleos da Cocapec devidamente preenchida e assinada até o dia 5 de setembro / 2014. E) A comissão julgadora será formada por técnicos em classificação de café, indicados pela comissão organizadora, devidamente habilitados junto à Associação Comercial de Santos. F) Todos os lotes inscritos passarão por análises da comissão julgadora, mas apenas os 5 (cinco) primeiros lotes classificados de cada categoria, produzidos em propriedades dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, serão encaminhados, respectivamente, ao 13º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo e ao 11º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas (Emater). G) Não poderão participar desta seleção membros da comissão organizadora e julgadora. I) Dúvidas de interpretação e omissão destes critérios serão resolvidas e decididas pela comissão organizadora. J) As decisões das comissões julgadoras e organizadoras serão finais e irrecorríveis, cabendo aos participantes, ao assinar a FICHA DE INSCRIÇÃO, a concordância plena com as condições gerais de participação estipuladas neste regulamento. K) Os nomes dos 5 (cinco) primeiros classificados serão anunciados pelos meios próprios de comunicação da Cocapec no dia 10 de outubro / 2014.

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ESPECIAL

Promoção Torcida Oficial Verde Amarelo Tulha Velha

Por Lucas Adriano Cunha / Assistente Promocional da Indústria Cocapec

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Café Tulha Velha e a Hertz FM movimentaram a galera durante a Copa do Mundo com a “Promoção Torcida Oficial Verde Amarelo Tulha Velha”. Ao todo foram sorteadas 50 camisas oficiais da seleção brasileira. Para participar era preciso preencher um dos 30 mil cupons distribuídos nos supermercados parceiros do Tulha Velha ou em diversos pontos espalhados por toda a cidade. Além desses locais, os nossos cooperados também tentaram a sorte nas lojas da Cocapec (matriz e núcleos) aumentando assim suas chances. Vejam os cooperados premiados: -Adael Peixoto Neves; -Ewerton Meirelis Gonçalves; -Antonio Braz de Souza; -José Leandro B. Freitas; -Davi Faleiros; -Antonio Batista Cintra; -Zilmar Cintra.

A promoção agitou diversos pontos da cidade.

Os vencedores levaram uma camisa oficial da seleção brasileira.

As entregas das camisas foram um show a parte. A cada ocasião diversas brincadeiras eram realizadas, sendo a mais famosa a de embaixadinhas que rendia brindes para quem tivesse o melhor desempenho. Com um grande apelo popular a “Promoção Torcida Oficial Verde Amarelo Tulha Velha” foi um sucesso. A marca teve ainda mais visibilidade, conquistando mais consumidores e se reafirmando como o “Café Forte da Cocapec”. As lojas da Cocapec também participaram e 7 cooperados foram sorteados.

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ESPECIAL

Obras em ritmo acelerado em Cristais Paulista

Por Murilo Martins de Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

Q

uem passa na rodovia Cândido Portinari se impressiona pela grandiosidade da estrutura de 12 mil m² da nova área de armazenagem da Cocapec. A capacidade será para acomodar o equivalente a 300 mil sacas, visto que o local receberá, a princípio, cafés através do sistema de granelização que demanda uma área

O armazém com capacidade para 300 mil sacas já está coberto e com piso para acomodar os cafés dos cooperados com toda a segurança. maior. No local, dezenas de trabalhadores aceleram o passo para que tudo fique pronto e em breve o núcleo de Cristais Paulista já receba a produção desta safra. Além do armazém, que já está coberto com piso, a balança e os equipamentos para granelização como, tombador e silos, já estão sendo instalados, e máquinas trabalham no

A estrutura que irá abrigar a usina de rebenefício também está adiantada.

entorno preparando para a colocação do asfalto. A obra que se iniciou em meados de novembro já toma forma e irá atender a demanda dos cooperados. Vale lembrar que tudo está sendo feito com recursos próprios aprovados na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2013.

O local receberá cafés no sistema de granelização agilizando o processo de entrega. julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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ESPECIAL

24º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para “Espresso” Por Illy

A

Illycafè promove o 24º Prêmio Ernesto illy de Qualidade do Café para “Espresso” e convida os produtores da Alta Mogiana a participarem do

concurso. Serão premiados dois melhores cafés da região. Os finalistas do Prêmio Ernesto illy – Regional também concorrem ao Prêmio Ernesto illy – Nacional, quando premiará os 5 melhores cafés da safra nacional. As inscrições vão de 02/06 a 23/09/2014.

Veja as exigências: Tamanho do lote: Mínimo de 100* sacas e máximo de 600 sacas Espécie: Coffea arábica de qualidade Tipo: 3 para melhor, com no máximo 12 defeitos Peneira: 15 e acima, com no máximo 10% de vazamento de peneira 14 Não serão aceitas peneiras inferiores e cafés Mokas Teor de umidade: Máximo de 11% A amostra do lote de entrega deve ser igual à amostra inscrita. A mesma amostra será analisada e concorrerá ao Prêmio Nacional e Regional. CAFÉS BRUNIDOS NÃO SERÃO ACEITOS * CAFEICULTOR: para garantir um lote final mínimo de 100 sacas, tenha certeza de estar rigorosamente dentro das exigências acima, pois um eventual rebenefício poderá

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diminuir o tamanho do lote e desclassificá-lo. ENVIE SUA AMOSTRA JUNTO COM SUA FICHA DE INSCRIÇÃO PARA O ENDEREÇO ABAIXO: 24º PRÊMIO ERNESTO ILLY DE QUALIDADE DO CAFÉ PARA “ESPRESSO” PRÊMIO NACIONAL - PRÊMIO REGIONAL Experimental Agrícola do Brasil Ltda R. Dr. Nicolau de Souza Queiroz, 518 - Vila Mariana CEP 04105-001 - São Paulo - SP e-mail: compras@illy.com Fichas de inscrição no site www.clubeilly. com.br

Saiba mais O relacionamento estreito entre o Brasil e a illycaffè vem de longa data. Ao final da década de 1980, a torrefadora italiana chegou ao País para comprar café e, ao perceber a dificuldade de nossos produtores em apresentar um grão de qualidade, investiu na aproximação com os cafeicultores, na transferência de conhecimento e no comércio justo, oferecendo uma remuneração acima da média do mercado, de modo a tornar a produção sustentável. A implementação dessa visão ganhou grande reforço em 1991, quando a empresa criou o Prêmio Brasil de Qualidade do Café para Espresso, destinado aos produtores brasileiros como um incentivo ao trabalho

realizado por eles. Desde 2008, a premiação leva o nome de Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, em homenagem ao falecido presidente honorário da empresa, Ernesto Illy. Já foram premiados mais de mil produtores, desde a primeira edição. Em 2012, a illycaffè inovou com o Prêmio Ernesto Illy — Regional, a fim de proporcionar uma maior participação de cafeicultores de todo o País, premiando em dinheiro dois cafeicultores finalistas em cada um dos 10 Estados ou regiões: Espírito Santo, Minas Gerais (subdividido em Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas), Região Centro-Oeste, Região Norte/Nordeste, Região Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Na edição nacional, são escolhidos 40 produtores finalistas. Dentre eles, são selecionados os cinco vencedores nacionais. Também são recompensados os quatro classificadores que tiveram o maior número de amostras finalistas. Desde 2001, é eleito o Fornecedor do Ano o produtor considerado “modelo” em qualidade, engajamento nos processos de sustentabilidade e no relacionamento com a illycaffè ao longo da campanha de compras. Tradicionalmente, o período de submissão de amostras para a participação no Prêmio vai de junho a setembro, com a divulgação dos finalistas em novembro, e a grande cerimônia de premiação em março do ano seguinte, em São Paulo. Participe e boa sorte!


SOCIAL

Cocapec e Senar Minas ampliam o atendimento às comunidades Por Cristiane Olegário / Analista de Comunicação Cocapec

Participantes do curso de terrereiro realizado em julho no município de Claraval/MG.

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articipar dos cursos oferecidos gratuitamente pelo Senar/ MG está mais fácil. A Cocapec aumentou o quadro de colaboradores envolvidos no convênio e a partir de agora serão duas mobilizadoras. Elas farão visitas e divulgarão amplamente os serviços. Além disso, coordenadores dos núcleos de Capetinga e Claraval também atuarão como mobilizadores, e receberão as demandas dos produtores e estimularão a participação. Os sete agrônomos de campo que atendem no Estado auxiliarão na disseminação das informações. A comunicação será expandida para locais de grande circulação permitindo que um maior número de pessoas tenha acesso sobre o que está sendo disponibilizado. A reestruturação foi proposta pela Cocapec

com o objetivo de informar cada vez mais produtores sobre a relevância do Senar/MG como ferramenta para a capacitação dos profissionais envolvidos na produção direta e indireta do seu produto. Hoje o convênio Cocapec - Senar/MG promove cursos na área de Formação Profissional Rural, com foco no mercado de trabalho, e de Promoção Social, que visam o desenvolvimento de habilidades e complementação de renda para famílias rurais. A origem dos recursos está na comercialização dos produtos agropecuários e nas folhas de salário de empresas prestadoras de serviços rurais. Dessa forma, a entidade é capaz de realizar suas ações de forma gratuita. A arrecadação é feita por meio da Guia de Previdência Social (GPS), de acordo com a categoria de cada produtor ou

com o segmento e porte de cada empresa rural. Lembrete: Aos produtores que participaram dos cursos do Senar/MG e ainda não receberam seus certificados, por favor, retirálos nos núcleos da Cocapec em Capetinga, Claraval e Ibiraci. Mais informações: Capetinga Joana – (35) 3543 – 1572 Claraval Dinei – (34) 3353 – 5257 Ibiraci Raquel – (35) 3544 – 5000 Franca Cristiane – (16) 3711 – 6285 Solicitações e dúvidas: Email: senarminas@cocapec.com.br julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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SOCIAL

Cooperados por um dia: Colaboradores vivenciam a realidade do campo “Cooperação” em formato de “Dia de Campo” capacita funcionários Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

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mpatia é a capacidade psicológica de se colocar no lugar do outro. E foi isso que os colaboradores da Cocapec e Sicoob Credicocapec fizeram no dia 7 de junho no evento de capacitação “Cooperação”. Todos foram a campo e conheceram a realidade dos cooperados, suas atividades, processos e desafios. Mas para que a mensagem fosse passada de maneira divertida e para ter uma melhor compreensão, os participantes se dividiram em grupos, cada um com o nome de um princípio cooperativista, e percorreram as 5 estações divididas em plantio, tratos culturais, colheita, terreirão e benefício. As apresentações ficaram a cargo dos 14 agrônomos de campo, que também tiveram participação na formatação do evento, assim como o setor técnico da

A importância do uso do EPI foi abordada na estação “Tratos Culturais”. Os agrônomos reforçaram que assim como no campo alguns setores da cooperativa utilizam as vestimentas para trabalharem com segurança. cooperativa. A explanação sobre secagem e padrões ficou por conta dos gerentes do café Anselmo Magno de Paula e Jandir da Cruz Castro Filho. Em cada ponto, era feita uma explanação do processo e uma atividade para fixar ainda mais os conhecimentos passados. Sendo assim, esta foi a oportunidade de pessoas que nunca estiveram em um cafezal ter a experiência de plantar uma muda, colher manualmente e ver máquinas e equipamentos em ação. A todo o momento os conceitos foram relacionados com as funções de cada um,

Os colaboradores viram diversas máquinas e equipamentos trabalhando, entre eles a recolhedora da cooperativa Robust-Eco.

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SOCIAL

A colheita do café foi um dos pontos altos do dia quando todos os participantes ajudaram na retirada dos grãos.

Uma das etapas mais delicadas do processo é o terreirão e ela foi explicada pelo gerente comercial do café Jandir da Cruz Castro Filho. fazendo referência a importância do seu desempenho para concretização de todas as etapas apresentadas. Dessa maneira, entendida a complexidade do processo que envolve o cultivo do café, os colaboradores das cooperativas estão preparados para atender ainda melhor a demanda dos associados e ajudá-lo a produzir com qualidade.

Os 14 agrônomos de campo foram os responsáveis por passar todo o conhecimento técnico aos participantes trazendo a realidade dos cooperados ao conhecimento de todos.

“Os participantes se dividiram em grupos, cada um com o nome de um princípio cooperativista, e percorreram as 5 estações divididas em plantio, tratos culturais, colheita, terreirão e benefício”

Vários colaboradores tiveram contato pela primeira vez com a lavoura e visualizaram algumas pragas e doenças que atingem o cafeeiro. julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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PRODUÇÃO ANIMAL

Prolapso uterino em vacas leiteiras Por Paulo Correia | Médico Veterinário Uniagro/Cocapec / Mestre em medicina veterinária e professor universitário

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prolapso uterino é quando parte do útero é projetado, via vagina, para o exterior do corpo da fêmea. Geralmente ocorre depois do parto. Na maioria dos casos este acontecimento se dá em vacas leiteiras mais velhas (vários partos), onde há um maior relaxamento dos ligamentos pélvicos que fixam o útero. Porém, raramente, pode ocorrer em novilhas de corte, após distocia (parto difícil) e tração. São vários os fatores que predispõe esta ocorrência, tais como: excessos de contrações uterinas, como em partos distócicos e de gêmeos, na retenção de placenta, deficiência de cálcio (hipocalcemia), após um prolapso vaginal pré-parto e na infecção uterina. No meio rural, quando a vaca está com prolapso, diz-se que ela colocou a “mãe do corpo” para fora. O útero evertido é igual a um saco virado do avesso. Notamos nesta

estrutura, que geralmente fica pendurada na traseira da vaca, as carúnculas onde a placenta está inserida, e são responsáveis pela chegada do sangue materno até a placenta, através dos cotilédones que estão conectados às carúnculas. Tratamento: Redução do prolapso - Imagine como é difícil e trabalhoso colocar este útero, com todas estas estruturas para dentro da vaca. Além do mais ocorre o inchaço e aumento do volume do útero, devido ao sangue que chega à região sob pressão e não consegue retornar, pois geralmente há um trauma ou torção. Em um prolapso total este orgão pode pesar até 60 Kg, e o animal está sofrendo uma dor imensa. Deve ser solicitada a assistência do Médico Veterinário para esta correção, que irá fazer uma anestesia peridural para impedir contrações e a defecação, facilitando assim a operação. A vaca, devido ao desconforto e dor, já deitou várias vezes e o útero prolapsado estará sujo

Animal com prolapso uterino logo após o parto.

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e necessita ser lavado com água corrente. Devem ser retirados os corpos estranhos e restos da placenta. O útero deve ser erguido acima da vulva do animal, e utilizar um lubrificante obstétrico para facilitar a manobra, que deve ser feita compassada e com uma pequena pressão constante, evitando perfurar a parede do útero. Depois de colocada uma parte a gravidade ajudará puxar o restante do órgão para sua posição anatômica. Há a recomendação de suturar a vulva, com técnica especial, evitando a entrada de ar para dentro do útero, e deixando espaço para saída da urina. Antibióticoterapia parenteral, soro, cálcio e oxitocina são necessários para prevenir infecções e manter o tônus muscular e conservar o útero na posição original. Uma vez que a vaca teve prolapso uterino, a recomendação é que após a desmama este animal deve ser descartado, pois certamente no próximo parto acontecerá novo prolapso.

Vaca após a redução do prolapso.


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julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

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ESPECIAL

Programa de Visitas Cocapec Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

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Cocapec é uma das principais cooperativas de café do país e possui uma grande representatividade dentro do agronegócio. Tudo isso tem despertado o interesse cada vez maior de instituições, empresas públicas e privadas, escolas, entre outras em conhecer suas instalações. A cooperativa, na medida do possível,

sempre recebeu grupos, mas devido ao aumento da demanda decidiu por criar o Programa de Visitas Cocapec para que este trabalho seja mais estruturado e possa proporcionar uma melhor experiência para quem a visita.

As primeiras recepções já começaram, veja como foram:

Cocapec recebe visita de estudantes da USP Um grupo de 11 pessoas esteve na Cocapec para conhecer a estrutura da cooperativa e o universo do café. Os visitantes são alunos de agronomia da Universidade de Nantes na França, que possui um convênio com a USP, em especial com a Esalq. Vale ressaltar que havia entre eles alguns brasileiros. A comitiva comandada pelo professor José Laércio Favarin percorreu a cooperativa acompanhados por colaboradores que passavam informações sobre a Cocapec e a cafeicultura. O roteiro incluiu também uma visita a uma propriedade quando todos conheceram a realidade de uma lavoura.

Unesp visita a Cocapec

USP

UNESP

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Alunos do mestrado e doutorado da Unesp Jaboticabal estiveram na Cocapec dia 3 de julho para conhecer toda a estrutura da cooperativa. Os visitantes foram acompanhados pelo gerente de comercialização de café Anselmo Magno de Paula que deu um panorama geral da cafeicultura nos aspectos técnicos, mercado, logístico entre outros. O roteiro na cooperativa inclui passagem pelo laboratório, armazéns, complexo de granelização, usina de rebenefício e classificação. Todos saíram impressionados com os processos que envolve a produção cafeeira e o papel da cooperativa no auxílio aos agricultores.


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CURTAS

Curtas Fazuoli Visita a cooperativa O renomado pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Luiz Carlos Fazuoli, visitou a cooperativa no mês de junho. Na oportunidade ele falou com a diretoria e colaboradores do setor técnico e a pauta, claro, foi a cafeicultura. Vale lembrar que o IAC completou 127 anos recentemente. Por conta da sua credibilidade o Instituto concede alguns selos atestando a qualidade do trabalho em alguns seguimentos, como é o caso do laboratório da Cocapec que é reconhecido pelo desempenho nas análises de solo.

Produtores aderem ao cooperativismo Cada vez mais produtores rurais aderem ao cooperativismo na região. Apenas no segundo trimestre passaram a fazer parte da cooperativa mais de 50 agricultores. Agora eles terão acesso a todos os serviços da Cocapec que trarão ferramentas para conduzir o seu negócio rural. Para ficar por dentro de tudo isso, os produtores participaram da “Reunião de Novos Cooperados” quando tiveram conhecimento dos detalhes da sociedade, assim como seus direitos e deveres.

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Revista Cocapec nº 92 JULHO | AGOSTO

Segurança em alta na cooperativa De acordo com a Norma Regulamentadora - NR 35 que trata do Trabalho em Altura, toda atividade realizada acima de 2 m já se enquadra nas diretrizes da NR. Atendendo no cumprimento da legislação, na segurança do trabalho e seu correto desempenho da função, foi promovido o curso de Trabalho em Altura. Participaram colaboradores envolvidos com a logística, entregadores, motoristas, entre outros. O treinamento contou com o apoio do Sescoop/SP.

Reconhecimento de assinaturas de alguns contratos é feito diretamente na Cocapec A partir de agora os cooperados não precisarão mais reconhecer firma em cartório dos contratos de CPRs, Venda Futura e Troca. Os colaboradores da Cocapec receberam um treinamento e aprenderam sobre a técnica chamada Grafoscopia, que verifica a autenticidade da grafia analisando os detalhes da letra. Através dos cartões de assinatura que foram passados para o sistema, o colaborador capacitado possui condições de avaliar a veracidade da assinatura dos contratos citados. Tudo isso para gerar agilidade e segurança nos procedimentos.


CURTAS

Curtas Brigada de incêndio passa por reciclagem Os membros da brigada de incêndio da Cocapec se atualizaram sobre os conceitos de suas atribuições em um curso realizado em maio. Os profissionais são responsáveis por zelar pelo patrimônio da cooperativa, no que se refere a incêndio, e devem agir sempre no princípio das ocorrências. Fazem parte do grupo colaboradores de diversos setores, incluindo núcleos e prestadores de serviço, para que a cobertura seja completa.

Aprimorando o atendimento ao cooperado

Cooperativa realiza a 20°SIPAT e conscientiza colaboradores

Um bom atendimento faz toda a diferença. E é com essa ideologia que os colaboradores da Cocapec, matriz e núcleos, participaram de um curso sobre técnicas de atendimento. Na oportunidade os funcionários aprenderam como apresentar produtos e serviços, oferecendo sempre a melhor solução para cooperados e clientes diante da necessidade apresentada. A aplicação do curso teve o apoio do Sescoop/SP.

Organizada pela CIPA da cooperativa, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat) ressaltou a importância da segurança do trabalho. Os dias foram intensos, repletos de atividades voltadas à qualidade de vida dos colaboradores. A programação contou com medições de glicose, aferição de pressão, conceitos de ergonomia, relaxamento, ginástica laboral. Um dos pontos altos da semana foi a palestra sobre “inteligência emocional” que teve o apoio do Sescoop/SP. A realização da Sipat é prevista na legislação trabalhista na portaria nº 3214, Norma Regulamentadora – NR 5. Com um ambiente seguro todos tem a ganhar.

julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

41


Sicoob Credicocapec participa do 5º Workshop de Crédito Rural do Bancoob Por Gabriela Siqueira Coelho Silva | Gerente Geral Sicoob Credicocapec

F

oi realizado nos dias 5 e 6 de junho de 2014 o 5º Workshop de Crédito Rural, no Auditório do Centro Corporativo Sicoob (CCS), em Brasília/DF. Representando o Sicoob Credicocapec, participaram Divino de Carvalho Garcia, Diretor de Crédito e Gabriela Siqueira Coelho Silva, Gerente Geral. O evento contou com a participação aproximada de 150 pessoas, entre líderes e

2º Workshop de Crédito Rural

Sicoob Credicocapec participa do 2º Workshop de Crédito Rural do Sicoob São Paulo 42

Revista Cocapec nº 92 JULHO | AGOSTO

executivos de cooperativas, e com a presença de Neri Geller, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Seneri Paludo, Secretário de Política Agrícola; Deoclécio Pereira de Souza, Chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural do Banco Central do Brasil; Marco Aurélio Almada, Diretor Presidente do Bancoob. No Workshop foram apresentadas as

F

oi realizado nos dias 26 e 27 de junho de 2014 o 2º Workshop de Crédito Rural, no Stream Palace Hotel, em Ribeirão Preto/SP. Estiveram presentes no evento, representando o Sicoob Credicocapec a Ednéia Aparecida Vieira Brentini de Almeida, Diretora Financeiro, Divino de Carvalho Garcia, Diretor de Crédito, Gabriela Siqueira

perspectivas para o café, cana-de-açúcar e agroenergia no Plano Safra 2014/2015, agricultura familiar, perspectivas de mercado, aspectos de controle e fiscalização do Banco Central do Brasil e aspectos operacionais do crédito rural para os executivos das cooperativas do Sicoob.

Coelho Silva, Gerente Geral e Douglas de Souza Cintra, Coordenador de Crédito Rural. O evento contou com a presença de Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, Diretor Presidente do Bancoob e Henrique Castilhano Vilares Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Confederação, dentre outros palestrantes do Bancoob.


julho | AGOSTO Revista Cocapec nยบ 92

43


BOLETIM - RELAÇÃO DE TROCA RELAÇÃO DE TROCA DE CAFÉ Valores referente ao mês de julho de 2014 PRODUTOS

Relação de Troca SP

Relação de Troca MG

Sulfato de Amônio

UNID. t

R$

Preço unitário SP 760,00

R$

Preço unitário MG 830,00

Scs/t

2,00

Scs/t

R$

2,18

Ureia

t

R$

1.110,00

R$

1.220,00

Scs/t

2,92

Scs/t

R$

3,21

Super Simples Pó

t

R$

790,00

R$

790,00

Scs/t

2,08

Scs/t

R$

2,08

Super Simples Gr

t

R$

790,00

R$

790,00

Scs/t

2,08

Scs/t

R$

2,08

Cloreto de Potássio Gr

t

R$

1.180,00

R$

1.200,00

Scs/t

3,11

Scs/t

R$

3,16

Adubo 21.00.21

t

R$

1.060,00

R$

1.105,00

Scs/t

2,79

Scs/t

R$

2,91

Nitrato de Amônio

t

R$

1.060,00

R$

1.060,00

Scs/t

2,79

Scs/t

R$

2,79

CUSTO (R$/HA) por segmento BICHO MINEIRO

CERCOSPORA

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

PRODUTO

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

Abamectina Nortox

0,4

R$

24,50

R$

9,80

Priori xtra

0,75

R$

128,38

R$

96,29

Curyon

0,8

R$

60.26

R$

48,21

Amistar

0,1

R$

433,00

R$

43,30

Danimen

0,2

R$

87,00

R$

17,40

Cuprozeb

3

R$

22,50

R$

67,50 51,52

PRODUTO

KG/L/HA

Fastac

0,2

R$

Karate Zeon 250 CS

0,04

Nomolt

0,4

5,40

Tutor

R$

1,78

R$

44,00

27,00

R$

R$

44,50

R$

110,00

KG/L/HA

2

R$

25,76

R$

COMET

0,4

R$

122,97

R$

49,19

Opera

1,5

R$

76,26

R$

114,39

Supera

2

R$

28,50

R$

57,00

INSETICIDAS DE SOLO PRODUTO

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

1

R$

360,00

R$

360,00

HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE PARA CAFÉ

Counter

35

R$

10,00

R$

350,00

PRODUTO

Actara WG

1,4

R$

228,79

R$

320,31

Goal

Verdadero WG

KG/L/HA

KG/L/HA 2,5

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

R$

R$

51,00

127,50

FERRUGEM PRODUTO

KG/L/HA

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

Alto 100

0,75

R$

80,00

R$

60,00

Opera

1,5

R$

76,26

R$

114,39

Tilt

1

R$

80,09

R$

80,09

Priori xtra

0,75

R$

128,38

R$

96,29

Supera 350 SC

2

R$

28,50

R$

57,00

BROCA PRODUTO

KG/L/HA

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

Lorsban

3

R$

23,37

R$

70,11

Trebon

1,5

R$

28,12

R$

42,18

44

PRODUTO

KG/L/HA

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

Amistar

0,1

R$

433,00

R$

43,30

Tebufort (Tebuconazole)

1

R$

30,00

R$

30,00

Cantus

0,15

R$

568,70

R$

85,31

Revista Cocapec nº 92 JULHO | AGOSTO

KG/L/HA

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

Glifosato

3

R$

15,50

R$

46,50

Zapp QI

2,1

R$

18,52

R$

38,89

Gramocil

3

R$

22,50

R$

67,50

Aurora

0,08

R$

330,00

R$

26,40

Flumizim

0.1

R$

380,00

R$

38,00

Roundup WG

1.5

R$

25,28

R$

37,92

MANCHA AUREOLADA PRODUTO

PHOMA PRODUTO

HERBICIDAS

KG/L/HA

PREÇO UNITÁRIO

PREÇO - (R$)/HA

Cobre Recop

3

R$

17,00

R$

51,00

Cuprozeb

2,5

R$

22,50

R$

56,25

Supera

2

R$

28,50

R$

57,00

Kasumin

1

R$

64,50

R$

64,50

Tutor

2

R$

25,76

R$

51,52


BOLETIM - RELAÇÃO DE TROCA Média Mensal do Preço do Café Arábica - Comparativo dos últimos 5 anos (R$) 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100

Jan 2010

Fev 2011

Mar 2012

Abr

2013

Maio

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

2014

Dez Fonte: Esalq/BM&F

Média mensal do preço de Café Arábica* índice Esalq/BM&F 2013

Média mensal do preço* de Milho índice Esalq/BM&F

2014

2013

R$

US$

R$

US$

Janeiro

341.17

168.18

289.44

121.45

Fevereiro

317.72

164.56

366.32

Março

303.46

152.94

Abril

300.59

150.15

Maio

297.25

Junho

2014

R$

US$

R$

US$

Janeiro

32.75

16.15

26.83

11.26

153.96

Fevereiro

32.34

16.39

30.62

12.87

437.24

187.79

Março

30.71

15.48

32.84

14.12

449.45

201.45

Abril

26.41

13.19

31.18

13.96

145.91

429.28

193.22

Maio

26.02

12.76

28.75

12.94

285.71

131.49

396.73

177.47

Junho

26.45

12.17

26.38

11.80

Julho

287.57

127.68

Julho

25,03

11,11

Agosto

286.18

122.07

Agosto

24,04

10,25

Setembro

273.90

120.84

Setembro

25.07

11.06

Outubro

253.94

115.88

Outubro

24.12

11.01

Novembro

247.73

107.75

Novembro

25.59

11.13

Dezembro

272.10

115.90

Dezembro

26.45

11.27

MÉDIA ANUAL

288.94

134.98

MÉDIA ANUAL

27,08

12,66

29.43

12.83

394.74

172.56

Fonte: Índice Esalq/BM&F

*Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

Índice pluviométrico* de Franca nos últimos 5 anos Ano

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2010

461

158

274

16

17

12

1

0

110

102

339

221

2011

328

145

365

146

1

29

0

24

32

115

135

274

2012

317

158

150

125

28

115

28

0

67

69

196

159

2013

297

246

296

130

125

55

7

8

86

157

209

242

2014

129

58

79

142

16

7

306.4

153.0

217.0

83.4

37.4

43.6

9.0

8.0

8.0

73.8

110.8

224.0

Set

Out

Nov

Dez

87

116

302

235

Média Mensal

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec Matriz - Franca, SP

Índice pluviométrico* de Capetinga nos últimos 5 anos Ano

Jan

Fev

Mar

Abr

327

95

206

51

2011

399

120

538

136

0

8

0

8

186

161

306

2012

523

80

245

103

50

134

19

0

55

104

265

198

2013

321

254

222

91

142

67

0

12

89

149

239

127

2014

141

49

104

201

9

3

342.2

119.6

263.0

116.4

42.6

43.6

4.8

3.0

59.8

138.8

241.8

216.5

2010

Média Mensal

Mai 12

Jun

Jul

6

0

Ago 0 0

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec de Capetinga, MG

julho | AGOSTO Revista Cocapec nº 92

45


Nota de falecimento

Cooperados que deixam saudade

A partir desta edição a Revista Cocapec informará os falecimentos de cooperados. Esta é uma maneira singela de homenagear essas pessoas que contribuíram para a cafeicultura e para cooperativa.

Junho

Julho

Aparecida Afonso Barcelos Cooperada desde 2010, faleceu aos 67 anos e era proprietária do Sítio Alagoas no município de Claraval/MG.

Ademar de Andrade Cooperado desde 2003, faleceu aos 72 anos e era proprietário da Fazenda Grotão no município de Ibiraci/MG.

Moisés Carrijo de Andrade Cooperado desde 2003, faleceu aos 83 anos e era proprietário do sítio são Judas Tadeu no município de Ibiraci/MG.

Tomio Condo Cooperado desde 1986, faleceu aos 73 anos e era sócio-proprietário do Sítio Água Limpa no município de Cristais Paulista/SP.

Ricardo Rosa Rodrigues Alves Cooperado desde 1996, faleceu aos 63 anos e era proprietário da Fazenda Santana do Rio Branco no município de Rifaina/SP.

Adi Benedito Cintra Cooperado desde 2003, faleceu aos 68 anos e era proprietário da Fazenda Posses no município de Claraval/MG. Saulo Gouvea de Figueiredo Cooperado desde 1985, faleceu aos 70 anos e era proprietário da Fazenda Areias em São Tomaz de Aquino/MG.

Errata Na edição 91 da Revista Cocapec, na matéria Assembleia Geral Ordinária Sicoob Credicocapec, editoria Sicoob Credicocapec, foi incluído um texto que se inicia em “Um “saudável” processo de concentração para ganhar...” até o ponto final, não faz parte do conteúdo da matéria. O trecho foi incluído pela equipe que diagrama a revista e não há nenhuma relação com a opinião do autor da matéria e nem com esta publicação.

46

Revista Cocapec nº 92 JULHO | AGOSTO


julho | AGOSTO Revista Cocapec nยบ 92

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ANร NCIO CONCURSO QUALIDADE

48

Revista Cocapec nยบ 92 JULHO | AGOSTO


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