Vulnerabilidade

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Vulnerabilidade S贸cio-Ambiental e Sa煤de Meio Ambiente, Vulnerabilidade e Risco CVAST/SVS/SESDEC - Rio de Janeiro 2007 -


 Vulnerabilidade: Definições

Vulnerabilidade é a condição de certos grupos populacionais em função de fatores biológicos, socioeconômicos, culturais e ambientais. Para os grupos mais vulneráveis, a exposição aos riscos representaria uma maior ameaça à saúde.


CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE VIDA BAIXA RESILIÊNCIA* VULNERABILIDADE

* capacidade de um sistema recuperar-se frente a perturbações


 Componentes da vulnerabilidade:

 Exposição – componente físico e ambiental.  Suscetibilidade – componente socio-econômico e demográfico.  Falta de resiliência – componente comportamental, comunitário e político. CADORNA, 2004


MEIO AMBIENTE E SAÚDE HUMANA Processo de Desenvolvimento (Urbanização, Industrialização) Pressões sobre o Meio Ambiente Degradação do Meio Ambiente Riscos à Saúde Humana Efeitos Adversos à Saúde Humana Ações de Promoção, Prevenção e Correção


Degradação do Meio Ambiente Aumento da freqüência de desastres naturais; Aumento da concentração de contaminantes no solo, água, ar e nos ambientes de trabalho; Desequilíbrio na população de reservatórios e vetores de doenças. Risco

VULNERABILIDADE



Organização social contemporânea

Estruturação do espaço público

Repercussões do relacionamento do homem com estes espaços




Há importantes lacunas de conhecimento em relação às dimensões humanas do risco e da vulnerabilidade a tais agravos.


As conseqüências dos agravos/desastres naturais não são sentidas igualmente por todos. Pobres, minorias, mulheres, crianças e idosos são freqüentemente os mais afetados pela degradação ambiental.


Situação Geográfica Infraestrutura

Transporte Saneamento

AMBIENTE (EXPOSIÇÃO)

Habitação Trabalho Lazer

Inundações Secas Contaminação do ar, água, solo e ambiente de trabalho

População

Resposta da CVASST

Poluição

Mortalidade e Morbidade (DESFECHO)

Perfil Demográfico Fatores Individuais


População EXPOSIÇÃO VULNERABILIDADE

Renda Educação Poder político Cultura

Desfecho: Morbidade Mortalidade

Fatores Individuais

Informação e Percepção de Risco

Ambiente de Trabalho

Poder Público

Atenção Médico Sanitária

Organização Comunitária

Defesa Civil


exposição e vulnerabilidade a desastres/agravos

aumento da vulnerabilidade sócio-demográfica



Como reduzir a vulnerabilidade s贸cio-ambiental?


 Como reduzir a vulnerabilidade sócio-ambiental: 1 - VIGILÂNCIA

Produção e sistematização de informações, indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco individual, social e ambiental.


Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde e Saúde do Trabalhador – CVAST Ações de Vigilância Ambiental em Saúde e Saúde do Trabalhador Conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana

Recomendação e adoção de medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde


 CVAST: Estrutura Organizacional

A Instrução Normativa n°1 de 7 de março de 2005, regulamenta a Portaria 1172/2004/GM, no que se refere às competências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal na área de Vigilância Ambiental em Saúde.


 CVAST: Estrutura Organizacional VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE E SAÚDE DO TRABALHADOR SETOR DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

GERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR Centros de Referência Estadual de Saúde do Trabalhador

SETOR ADMINISTRATIVO JURÍDICO

GERÊNCIA DE RISCOS AMBIENTAIS EM SAÚDE

Fator de Risco Biológico Centro de Estudos e Pesquisas de Antropozoonoses

Vetores --Hospedeiros e Reservatórios --Acidentes com Animais Peçonhentos

Fator de Risco Não Biológico Qualidade da Água --Contaminantes Ambientais: Ar e Solo --Desastres: Acidentes com Produtos Perigosos e Desastres Naturais


 Como reduzir a vulnerabilidade sócio-ambiental: 2 – PROTEÇÃO SOCIAL OU POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO SOCIAL

São formas institucionalizadas pela sociedade para proteger parte ou o conjunto dos seus membros de situações ou circunstâncias adversas que possam comprometer sua sobrevivência e/ou integração.


A SESDEC e a redução da vulnerabilidade: A Promoção da Saúde Mobilizando e incentivando a ação comunitária

Rompendo a lógica baseada na hegemonia biomédica

Identificando os determinantes ambientais

Como fazer?

Enfrentando os problemas sociais que incidem na saúde

Realizando parcerias

Intervindo intersetorial e localmente


Promoção da Saúde. Como?

Propondo a construção de uma sociedade saudável: aquela em que todos os cidadãos têm igual acesso à educação, habitação e ao meio ambiente adequado, emprego e renda, informação, lazer e cultura, saneamento, alimentação, segurança, participação social e serviços de saúde.

Envolvendo políticas públicas integradas e intersetoriais, que atuam nos determinantes sociais da saúde, com ampla participação da comunidade


 Promoção da Saúde: 1. CAMPOS DE AÇÃO: políticas públicas e ambientes saudáveis; desenvolvimento de habilidades e capacitação da comunidade; reorientação de serviços de saúde; 2. ESTRATÉGIAS: intersetorialidade, mobilização social e de parcerias, sustentabilidade, defesa pública da saúde. 3. META: qualidade de vida 4. PRINCÍPIOS: eqüidade e justiça social


Modelo de atuação intrasetorial: SESDEC VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

REDE DE LABORATÓRIOS

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

CVAST

DEFESA CIVIL

ATENÇÃO BÁSICA REDE HOSPITALAR


Modelo de atuação intersetorial: SESDEC SETOR ACADÊMICO OUTROS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAI S

ORGANISMOS INTERNACIONAIS

SESDEC SETOR AMBIENTAL

PODER JUDICIÁRIO

CONTROLE SOCIAL

ONGS


Diretriz do trabalho de promoção da saúde e redução da vulnerabilidade na SESDEC:


 Conceito ampliado de saúde:

Mais do que a não morte e não doença, podemos entender a saúde como a capacidade de transformarmos as situações indignas de convivência dos homens entre si e destes com a natureza.


 Programas de Vigilância Ambiental em Saúde da CVAST/SVS/SESDEC-RJ integrados à CGVAM/SVS/MS


 VIGIAR: Programa de Vigilância da Qualidade do Ar Objetivo Promover a saúde da população exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos Indicadores - De saúde: Morbidade e mortalidade por doenças respiratórias. - Ambientais: Fontes fixas (indústrias) e móveis (frota veicular) de emissão; queima de biomassa. Principais doenças relacionadas ao ar Doenças respiratórias


 VIGIAR: Programa de Vigilância da Qualidade do Ar Critério – priorização pelo instrumento IIMR (Instrumento de Identificação de Municípios de Risco) Noroeste Fluminense

até 12 12,1 --| 13 13,1 --| 14 14,1 --| 15 15,1 --| 16

Centro-Sul Fluminense

Norte Fluminense Serrana

Médio Paraíba Baixada Litorânea

Metropolitana Baía da Ilha Grande


 VIGIDESASTRES NATURAIS: Critério – ocorrência de desastres naturais / 2006 Noroeste Fluminense

Risco não detectado Enchentes Deslizamentos Enchentes e deslizamentos Centro-Sul Fluminense

Norte Fluminense Serrana

Médio Paraíba Baixada Litorânea

Metropolitana Baía da Ilha Grande


 VIGISOLO: Critério – municípios com mais de 100.000 hab (dados até 17/09/2007) Número de áreas cadastradas/mun. 0 1-2 3-4 5-6 7 - 11


 VIGIAGUA: Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Meta Potabilidade. Indicadores - Biológico: Contagem de coliformes totais e termotolerantes - Físico-químicos: Cloro residual livre, turbidez, cor, pH. Principais doenças relacionadas à água Cólera, febre tifóide, giardíase, amebíase, hepatite infecciosa, diarréia aguda infecciosa.


 VIGIAGUA: Critério – municípios com mais de 100.000 hab NÃO SIM


 VIGIAGUA: Critério – municípios que realizaram a Vigilância da Qualidade da Água no ano 2007 (dados até 21/09/2007) Avaliação da Potabilidade da Água 2007 SIM NÃO


 VIGIAPP

(Acidentes com Produtos Perigosos)

Critério – municípios próximos ou atravessados por rodovias de tráfego intenso e escoamento de PP – BR-116 Municípios expostos a riscos de APP no entorno da BR-116

BR-116 – Via Dutra


 PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue) Critério – municípios definidos como prioritários pelo Programa (CGPNCD/SVS/MS) Prioritário


 GERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR: Centro de Referência Estadual de Saúde do Trabalhador (CRESAT) CEREST – Centro de Referência Regional de ST por região A pactuar Pactuados mas não habilitados – N. Friburgo, Itaperuna Habilitados – Angra dos Reis, V. Redonda, Campos, C. Frio

Região Noroeste

Habilitados – 02 mun. do Rio de Janeiro, 01 Niterói, 01 N. Iguaçu, 01 D. Caxias

Região Norte

Norte Fluminense

Região Centro-Sul

Região Serrana

Região Médio Paraíba Baixada Litorânea Baía da Ilha Grande

Regiões Metropolitana IA, IB e II



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