EG foco em
Informativo interno
Ano 6 │ nº 13 │ 2017 │ www.egemfoco.com.br
Compromisso de educar para transformar.
foi Dada a largada para o 3º ReunEg Terceira edição reuniu famílias e funcionários do Colégio para uma confraternização noturna.
jr. nba league
VI Ciclo de Palestras
Brasil recebe, pela primeira vez, competição que simula a liga norte-americana.
Confira uma entrevista exclusiva com Marcelo Tas, primeiro convidado do evento.
ED. INFANTIL
ENS.FUND.
ENS. MÉDIO
SEÇÕES
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OS PERIGOS DA INTERNET Uma das ferramentas on-line mais usada atualmente é tema para alertar os alunos.
CONFECCIONANDO BANNERS Banners foram confeccionados pelos alunos do 3º EM com assuntos relacionados à Biologia
DESENHOS DAS SILHUETAS No mês de março, alunos do Maternal aprenderam sobre as características do corpo humano.
ESPAÇO DO LEITOR
IRMÃOS UTILIZAM MATEMÁTICA EM TORNEIO DE POKÉMON Dois alunos do EG participaram de evento internacional.
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O EG PARA VOCÊ
DESAFIO “BALEIA AZUL” E SERIADO “13 REASONS WHY” Fenômenos on-line iniciaram debate sobre depressão no mundo inteiro. Saiba mais sobre os fenômenos que surgiram na internet.
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ESPAÇO PEDAGÓGICO
NUTRIÇÃO
ESPORTE E CULTURA
ARTE E EVENTOS CULTURAIS
Confira as colunas de Leo Fraimam e Eduardo Shinyashiki.
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TECNOLOGIA
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PALESTRA DE ORIENTAÇÃO ALIMENTAR Palestra explica a importância de consumir alimentos naturais.
EG RECEBE PEÇA TEATRAL SOBRE VISSUNGOS Alunos de Teatro do Colégio tiveram a oportunidade de conhecer atores do Centro Livre de São Bernardo do Campo.
MATÉRIA DA CAPA: 3º REUNEG - NIGHT RUN União entre escola e família foi celebrada.
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FUNDAÇÃO DE ROTARIANOS
OBRAS DE AMPLIAÇÃO: A REALIZAÇÃO DE UM SONHO
Informativo
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AC/DC/EG PARTICIPA DE TORNEIO INTERNACIONAL Equipe de Robótica destacou-se em campeonato no Arkansas.
Editorial Mantenedora do Colégio Eduardo Gomes
CONSELHO DE CURADORES Presidente: Charly Farid Cury Superintendente: Vanderlei Antonio Moreira dos Santos Tesoureiro: Luiz Emiliani Secretário: Irineu Luiz Vencigueri
Ano passado, celebramos os 35 anos da Fundação de Rotarianos de São Caetano do Sul. Durante todos esse anos de dedicação, o Colégio Eduardo Gomes e a Fundação construíram um trabalho que faz parte da história de São Caetano do Sul. Nesta edição, mostramos um antigo sonho do EG e que finalmente, em 2017, se tornará realidade com a construção do Bloco V, parte final do plano diretor.
Titulares Célio Brait Rodrigues Cristiano José Arronchi Donizete Tadeu Moretti Mauro Souza Moraes Mario Gasparini Mosavi Aparecida Ribeiro Patrícia Ishi Valderez Gonçalez Rubinho
Também temos novidades em relação aos nomes que contribuem com nosso informativo. Além de Leo Fraimam, Eduardo Shinyashiki também tem sua coluna. Elas estão disponíveis na editoria “Espaço Pedagógico”. Além disso, preparamos uma matéria especial sobre a série 13 Reasons Why, de grande popularidade entre os jovens, e o jogo da Baleia Azul, perigosa tendência que surgiu na internet, nos últimos meses. Ambas possuem um fator em comum: a depressão.
FUNDAÇÃO DE ROTARIANOS DE SCSUL
CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Amâncio da Cruz dos Santos Vice-Presidente: Daniel Ascari Costa Secretário: Neves Celeste Suhadolnik Titulares José Augusto Silva José Luiz Cabrino Mauro Russo Renato Luiz Cazella Wagner Colombo CONSELHO FISCAL Presidente: Sandra Scarpin Lu Titulares Marcos Antônio Viola Luiz Antônio Riera José Luiz Teixeira Machado COLÉGIO EDUARDO GOMES Direção-geral
Janice Ap. Guizelini
Direção Pedagógica Filomena M. Fieri
Direção de Esporte e Cultura Renata Trevelin
Vice-Direção
Maria da Penha T. Rodrigues
Editora Responsável
Projeto Gráfico
Camila Bottecchia Estagiária - Eloísa Vasconcelos
Redação e Fotografia Rafael Teodoro Paulo Estagiária - Jaqueline Sobreira Aprendizes - Camila Gomes - Camila Zola
Revisão de Texto Maria Alice Banin
Janice Ap. Guizelini
Atendimento ao Leitor Tel.: (11) 4229-2919 master@egemfoco.com O infomativo EG em Foco é uma publicação do Colégio Eduardo Gomes, com distribuição interna gratuita.
Como de costume, mostramos as principais atividades e excursões realizadas com os alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com as matérias separadas nas respectivas editorias, destacando “Desenho de silhuetas”, “Palestra sobre perigos da internet” e “A história do EG”, essa última apresentando a incrível palestra da Vice-Diretora Maria da Penha. Destacar a equipe AC/DC/EG é desnecessário, afinal eles sempre levam o nome de nosso Colégio a diversos locais do mundo, de modo brilhante e, nesta edição, mostraremos a maravilhosa participação da Robótica na etapa internacional do Razorback Invitational, realizado no Arkansas, Estados Unidos. Além de a equipe ter se destacado, o técnico Reginaldo Pereira foi premiado. Dois eventos essenciais na interação do EG com a sociedade e com as famílias aconteceram durante o primeiro semestre de 2017. O 3º ReunEG e a sexta edição do Ciclo de Palestras. O primeiro foi uma night run, inovando na maneira de confraternizar com as famílias e funcionários. Quanto ao Ciclo, a primeira palestra foi realizada no final de maio e contou com a participação de Marcelo Tas, que concedeu uma entrevista exclusiva para nossa equipe. Finalizando a 13ª edição, mostramos ainda os projetos desenvolvidos na Oficina de Nutrição, organizada pela nutricionista Thaísa Pereira, os principais eventos esportivos do primeiro semestre, como a jr. NBA League, competição que simula a disputa norte-americana, e muitos outros conteúdos que deixarão os leitores cientes de tudo o que é produzido dentro do Colégio. Agradecemos a todos os envolvidos no projeto, bem como a Direção do Colégio Eduardo Gomes e, principalmente, a todos os pais, mães e alunos que, a cada dia, demonstram carinho por nosso trabalho e incentivam-nos a continuar registrando tudo o que acontece nas dependências do EG e nas excursões pedagógicas. Obrigada e boa leitura! Equipe EG em foco.
EG ANÁLISE DAS ATIVIDADES DE EMBARQUE E DESEMBARQUE
A intenção do Colégio Eduardo Gomes é facilitar o cotidiano de pais e alunos, reduzindo a correria do dia a dia. Um fator relacionado às obras que se iniciarão em breve chamou nossa atenção: o trânsito nos momentos de embarque/desembarque de nossos estudantes. Pensando sempre na comodidade de todos, o EG disponibilizou, no mês de abril, um questionário, elaborado pela empresa Master Ambiental, sobre rotina de trajeto e de embarque/desembarque utilizada pelos pais e estudantes. Posteriormente à pesquisa, a empresa especializada em trânsito apresentou um relatório e, com base nele, o EG colocará em prática algumas medidas para simplificar esse percurso, como a criação de duas novas portarias na Rua Conceição, com a ampliação do Bloco V, porém há medidas que serão solicitadas à SEMOB – Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. Pedimos sua compreensão para que tudo seja resolvido de forma adequada, visando sempre ao bem-estar de todos. Disponibilizamos, para conhecimento, a conclusão e as medidas/finalidades apresentadas pela Master Ambiental. O resultado está disponível no Facebook do Colégio, para todos os seguidores da página.
SUA PARTICIPAÇÃO FOI MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! Atenciosamente A Direção
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Espaço do leitor
Irmãos utilizam matemática em torneios de
Por Jaqueline Sobreira
Disputando com cartas colecionáveis, alunos do EG participam de campeonato mundial
Em meados dos anos 90, foi criada a franquia Pokémon, uma abreviação de “Pocket Monsters”. A franquia, criada pelo japonês Satoshi Tajiri, começou com um jogo para Game Boy e, com o tempo, o mundo Pokémon expandiu-se para cartas colecionáveis, série de televisão, filmes, mangás e brinquedos. Recentemente, a marca lançou um jogo para celulares, que se tornou febre global.
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A ideia de criar a franquia veio com um costume que Satoshi tinha em sua infância: ele colecionava insetos, visto que sua mãe não o deixava ter um animal de estimação. Na época, o japonês era uma criança introvertida, que tinha dificuldade em socializar-se, e encontrava, na atividade, uma forma de lazer. Anos depois, Satoshi criou a franquia para que, além de as crianças vivenciarem a experiência de colecionar insetos virtuais, também se socializassem durante o jogo, visto que a interação com o adversário é necessária durante as partidas. Mesmo sendo uma marca relativamente antiga, Pokémon mantém fãs de todas as idades. Essa afirmação pode ser comprovada pelos alunos Enzo Di Tizio Zanchettin, de 12 anos, do 7º ano E, e Zion Di Tizio Zanchettin, de 10 anos, do 5º ano D. Os irmãos, desde 2016, jogam profissionalmente uma modalidade diferente: disputam, com cartas colecionáveis, com outros Pokémons. O jogo atraiu a atenção dos estudantes em 2014, quando Zion e Enzo disputavam entre si como forma de lazer. A ideia de tornar-se um profissional no jogo iniciou-se próximo ao aniversário de Enzo, em 2016: “eu resolvi pedir de aniversário algumas cartas do jogo, já que fiquei sabendo de um torneio que aconteceria em São Paulo”. Observando o irmão mais velho, Zion quis seguir o mesmo caminho. “Começamos a participar de várias disputas em território brasileiro, durante os finais de semana.”, ressaltam os jovens, que tiveram o apoio da mãe. Entre as disputas de que Zion e Enzo participaram, destacam-se duas: o Campeonato Nacional, com jogadores de todo o país e um Campeonato na Oceania, onde Zion ficou em 6º lugar no raking mundial e em 1º lugar na América Latina. Atualmente, os irmãos acham a disputa parecida com um jogo de xadrez, visto que o nível de concentração é o mesmo.
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O JOGO Durante o jogo, o praticante tem um baralho (chamado também de deck) com 60 cartas compostas por, no máximo, cinco Pokémons básicos, suas evoluções e energias para o ataque. O objetivo é fazer com que seu Pokémon derrote o oponente. Vence quem conseguir acabar com os pontos de vida do Pokémon do oponente. Mesmo parecendo bem simples, as rodadas de baralho podem ser complexas, uma vez que o jogador precisa conhecer suas cartas, fraquezas e vantagens, qual a melhor jogada para vencer a carta do concorrente, além de, muitas vezes, precisar contar com a sorte na hora de retirar uma carta de seu baralho ou de girar a moeda, que faz parte do jogo. São necessários cálculos matemáticos e conhecimentos gerais para que se possa participar do jogo.
ROTINA DOS ESTUDANTES Mesmo participando dos torneios, Zion garante que o esporte nunca atrapalhou os estudos e que os treinos aconteciam em casa, com o próprio irmão. “Meus amigos nunca jogaram, então eu e o Enzo treinamos em casa, nas horas vagas, para não atrapalhar nas tarefas da escola.” Quanto ao baralho, Enzo conta que começou a montar o seu deck com cartas simples e que, aos poucos, foi comprando cartas diferenciadas e exclusivas. Todas as cartas são cuidadosamente coladas em plásticos e guardados em uma caixa feita especialmente para o deck. Entretanto nenhum dos dois pretende seguir carreira no esporte, disputam apenas por lazer. O Colégio Eduardo Gomes parabeniza a força de vontade dos alunos e os resultados obtidos nos torneios!
Em torneios, o participante só pode jogar com jovens da mesma faixa etária.
Crédito: Arquivo pessoal
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O EG para você
DESAFIO “BALEIA AZUL” E SERIADO “13 REASONS WHY” Jogo e série aumentam debate sobre a depressão e os perigos virtuais Por Jaqueline Sobreira e Rafael Teodoro
Indispensável em nosso dia a dia, a tecnologia nos trouxe para a Era da Informação, na qual a dinamização dos fluxos informacionais aproximou as nações de uma maneira que, até o final do século XX, era inimaginável. Tal dinamização trouxe ao ser humano uma maior facilidade para trabalhar com diversos conceitos e problemas diários, inegavelmente tornando a internet um item “básico” para sobrevivência urbana. Contudo, a rede mundial de computadores não possui um filtro, bombardeando-nos com todo tipo de conteúdo e informação, muitas vezes, fugindo do controle do ser humano a escolha do que aparecerá na tela de seu equipamento, além de nos deixar extremamente expostos aos “olhares” alheios. Estamos em um período da história humana em que se pode encontrar absolutamente tudo sobre a vida de uma pessoa em poucos segundos, inclusive os locais onde esteve, sua rotina, seu local de trabalho e tudo o que influencia sua vida. Essa afirmação pode ser constatada, atualmente, pela existência de uma tendência que assusta pais, médicos e educadores do mundo inteiro, a Baleia Azul.
Baleia Azul Essa tendência surgiu recentemente. Fontes indicam que os primeiros casos ocorreram na Rússia, tornando-se uma grande ameaça on-line para os adolescentes do mundo. O “game” consiste na realização de 50 desafios que são propostos diariamente por pessoas desconhecidas (identificadas como curadores). Entre os desafios, estão propostas absurdas como automutilação, ações que ponham a vida do jogador em risco e, ao final dos 50 desafios, o suicídio. Após diversas investigações, autoridades mundiais afirmam
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que o perfil dos procurados para serem jogadores são jovens de 12 a 14 anos, com tendência a doenças como depressão, o que dificulta sua saída, caso resolvam entrar no jogo, pois são constantemente ameaçados pelos administradores. Na contramão da nocividade da Baleia Azul, elevou-se a uma popularidade muito grande, entre os jovens, uma série em especial: 13 Reasons Why.
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13 Reasons Why Fazer uma maratona de séries é um dos passatempos preferidos dos jovens. A cada lançamento da Netflix, os adolescentes, e alguns adultos, vibram e utilizam as redes sociais para demonstrar sua euforia por novos episódios. No dia 31 de março, uma sexta-feira, essa euforia voltou a dominar os usuários do serviço de streaming: o lançamento da série 13 Reasons Why, baseado no livro homônimo do autor americano Jay Asher. A história gira em torno de um acontecimento: a morte de Hannah Baker e os motivos pelos quais ela decidiu tirar a própria vida. Hannah, antes de falecer, grava treze fitas de áudio, contando que, na verdade, esses motivos estão diretamente relacionados com personagens que eram seus colegas de escola. A narrativa gira em torno de dois olhares: o de Hannah e o de Clay, garoto por quem ela se apaixonou, mas que, por diversos dramas, não consegue desenvolver um relacionamento amoroso. Ao longo de toda a trama, uma mensagem fica evidente: seja bondoso, você pode salvar vidas. A abordagem da série com o tema “depressão” tornou-se um grande aliado na conscientização das pessoas, porém, apesar de bem-intencionada, existe um risco na obra: o Efeito Werther.
O Efeito Werther O fenômeno refere-se a um aumento súbito de suicídios na Inglaterra, no século XVIII, após o lançamento do livro “Os sofrimentos do jovem Werther”, de Johann Wolfgang von Goethe. O modus operandi utilizado pelas vítimas era o mesmo do personagem. Mesmo não sendo de forma proposital, a obra de Jay Asher acaba romantizando os sintomas da patologia, além de funcionar como um “tutorial” de como cometer um suicídio, potencializando os perigos do Efeito Werther em jovens que possam ter depressão, mesmo que não estejam cientes de suas condições. Abriu-se um debate entre psicólogos e psiquiatras do mundo inteiro e nem assim chega-se a um consenso sobre a nocividade de assistir à série, mas deixa claro que, ao tratar do tema, a obra trouxe informações sobre a doença para as casas e escolas, incentivando o tratamento e aumentando a conscientização de todos quanto ao perigo de menosprezar seus sintomas.
Considerações sobre a série, a baleia e a doença Voltando ao tópico sobre a obra, vale ressaltar que o principal objetivo da série 13 Reasons Why é falar sobre saúde mental e ajudar pessoas que sofrem com a doença. Tal propósito foi alcançado quando observamos o dado divulgado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), que recebeu um aumento de cerca de 170% em ligações e pedidos de ajuda. Isso prova que, apesar da depressão, ansiedade e outros distúrbios mentais ainda não serem levados a sério por algumas pessoas, que acabam minimizando o real perigo da patologia, existem formas de conversar e conscientizar. Ao contrário da série que acompanha a vida de Hannah, o jogo não possui outro objetivo além da piora da patologia sobre o indivíduo a ser explorado. Assim como a produção da Netflix, não apenas os pais devem ficar atentos, mas aqueles que convivem com a pessoa, e isso inclui os educadores. Na obra de Jay Asher, Hannah busca ajuda de seu orientador no colégio onde estuda, mas não é compreendida, revelando assim a falta de preparo do profissional, caracterizando-o como uma das treze razões. Portanto, devemos, como educadores, debater nosso papel na vida dos alunos. Nós, do Colégio Eduardo Gomes, acreditamos que, em muitos casos, a coordenação, a orientação e o corpo docente podem auxiliar, mas sempre em parceria com as famílias. Especialistas orientam todas as pessoas que convivem com crianças e adolescentes, tarefa que envolve, portanto, família e escola, a ficarem atentas a alguns sinais de alerta, como isolamento, mudança no apetite, agressividade, queda no rendimento escolar, episódios repentinos de choro, cortes pelo corpo associados a mudanças de comportamento. Alertam também sobre a importância do acolhimento e do diálogo, abrindo espaço para escutá-los, dando suporte ao jovem e não retaliando suas ações e sentimentos. Ajuda especializada pode ser buscada, caso a família sinta necessidade. Se, mesmo assim, não for possível a identificação dos sinais, sugerimos que o diálogo com seus filhos, a respeito desse assunto, seja realizado. www.egemfoco.com.br
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Espaço Pedagógico
Autoestima Autoestima Por Leo Fraiman
Em 2009, 5% de todas as cirurgias plásticas do país foram feitas por pessoas com menos de 20 anos. O dado foi um dos resultados de uma pesquisa do IBGE divulgada em 2012. Outro dado importante diz respeito ao sobrepeso: entre os homens acima de 20 anos, a porcentagem de sobrepeso passou de 18,5% (1974-1975) para 50,1% (20082009). Nas mulheres, a taxa de sobrepeso foi de 28,7% (1974-1975) para 48% (2008-2009). Ou seja, os jovens de hoje, preocupados com a aparência, buscam na cirurgia plástica um modo de evitar o bullying e o sentimento de inferioridade, tentando não fazer parte da estatística de amanhã, entrando para o grupo dos obesos. Mas o caminho mais saudável não é esse. Ter uma boa autoestima significa gostar de si mesmo. Os pais são fundamentais na construção da autoestima dos filhos, mas, na adolescência, a opinião dos amigos pode contar mais. Pais exigentes demais ou negligentes podem trazer problemas para a confiança dos filhos em si mesmos e reações diversas – na adolescência, eles podem passar a fazer dietas extremas, ou comer demais, por exemplo. Entretanto, no ambiente escolar, a pressão é ainda maior. Colegas que usam características para criar apelidos ou fazer brincadeiras com os outros podem causar transtornos sérios para esses jovens.
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Um apelido para alguém com orelhas grandes pode trazer uma vontade de realizar uma cirurgia. Uma brincadeira de mau gosto com alguém muito alto, magro, gordo ou baixo pode acarretar um problema social, depressão, fobias e vícios. Assim, mesmo influenciado por outras pessoas, o jovem precisa ter um ambiente familiar estruturado, pois isso o ajudará a desenvolver autoestima e confiança em si mesmo. É uma atitude, uma escolha diária, posicionar-se e resolver gostar de si mesmo, com todos os seus defeitos, não esquecendo das qualidades. Isso significa um compromisso, um pacto no qual a pessoa decide se gostar. Na adolescência, ainda que seja após uma infância saudável, com pais carinhosos e experiências positivas, é comum sentir um desconforto em relação a si mesmo – afinal, é uma fase de muitas dúvidas. Nesse contexto, os jovens podem e devem buscar o amparo dos pais, contando o que acontece na escola e com seus amigos, delatando casos de bullying e permitindo que eles participem de sua vida. Envergonhar-se não muda nenhuma situação – o único modo de acabar com o bullying é encarando-o, sem violência, mas com muito diálogo. Os adolescentes precisam se fazer presentes em casa para que os pais os ouçam e respeitem, sempre entendendo a hierarquia familiar. Nas conversas, não adianta fazer birra – para que seus pais o considerem capaz de expor opiniões, é preciso mostrar bons argumentos e conversar com respeito. Reclamar de tudo, enfiar-se no quarto e dar chilique são atitudes que não ajudam em nada. Comentários como “vocês não entendem o que estou passando” não trará esclarecimento. Ao contrário: você precisa mostrar para eles o que está acontecendo, de uma maneira que eles entendam. Seus pais também tiveram sua idade e, mesmo que tenham vivido em épocas diferentes da sua, também passaram por dúvidas e angústias parecidas com as suas. É por isso que atitudes como a cirurgia não são inteligentes: antes de tudo, é preciso se aceitar. Uma cirurgia resolve algum, mas não todos os problemas. Não adianta fazê-la com uma cabeça despreparada, por motivos insuficientes. No caso do sobrepeso, por exemplo, é mais esperto tentar emagrecer da maneira saudável antes de tomar uma atitude mais drástica, por exemplo. E sempre com o apoio da família, de médicos, e muito diálogo com todos – inclusive com os amigos, pois as brincadeiras que eles fazem podem ser fruto das inseguranças que têm com eles mesmos.
Compromisso de educar para transformar. Aí vão algumas dicas para ajudar a construir uma autoestima sadia, tanto para pais quanto para filhos, que podem inclusive trabalhar juntos, com o objetivo de melhorar a autoestima uns dos outros.
1. Escute seus sonhos
Se você quer emagrecer, passar de ano sem recuperação, fazer um intercâmbio, etc., melhor do que se preocupar (“Será que vou conseguir?”) é se ocupar (“O que eu preciso fazer?”) com as atitudes necessárias para alcançar seus objetivos.
2. Ame-se. Incondicionalmente
Decida que vai ser amado por si mesmo e que você tem o direito de merecer afeto do jeito que é. Quem o aprova somente quando você usa a “máscara” do cara-legal-que-satisfaz-os-outros vai exigir sempre essa postura de sua parte. Quem o ama, sabe respeitar o seu estilo, o seu ritmo e as suas escolhas. Mas lembre: escolha hábitos bons, sadios e produtivos.
3. Divida seus sonhos com quem gosta de você
Saiba que nem sempre o seu melhor amigo, namorado, parente, seu gestor ou um colega de equipe poderá ajudá-lo. A forma como os outros ouvem suas ideias depende basicamente do filtro mental deles. Se o outro não aprovar seu projeto de vida e você estiver seguro, com as informações corretas do que pretende viver, se o seu projeto é sadio e eficaz de verdade, siga adiante e prove, com a sua felicidade e realização, que estava certo.
4. Busque seus objetivos com persistência
Ela é que faz a diferença. Veja a história retratada no filme “Dois filhos de Francisco” sobre a dupla de cantores sertanejos Zezé de Camargo e Luciano; ou a biografia do capitão do pentacampeonato mundial de futebol, Cafu, que tentou jogar em 14 clubes antes de ser aceito na primeira peneira em um grande clube. Já pensou se eles tivessem desistido no meio do caminho? Respeite seus limites, mas nunca antes de buscar ultrapassá-los. Tenha altas expectativas para si, com brilho nos olhos, otimismo, perseverança. De cada 10 sonhos, realizamos um ou dois. Então, sonhe um milhão de coisas, para aumentar suas chances de sucesso.
5. Crie um diferencial pessoal. Aquele “algo a mais”
Uma vida feliz e próspera é feita de minúsculos detalhes. Experimente você também ter “algo a mais”. Quer ter sucesso esportivo? Na hora em que a aula de ginástica acabar, faça cinco minutos a mais de exercícios por sua própria conta. Forma física? Na hora de comer, sirva-se de um pouco menos do que o habitual. Quer ser reconhecido pelo seu gestor? Vá além, faça mais, melhor e mais rígido. Enfim, viva com dedicação cada
momento e perceba a diferença que isso faz em sua vida. Cada detalhe fará enorme diferença lá adiante e, por isso, é importante ir além.
6. Mude o diálogo interno
Quando errar, antes de se entregar a milhões de autocríticas, pense no que você diria a seu melhor amigo se ele estivesse na mesma situação. Diga então a si mesmo frases de incentivo: “Vá lá”, “Confie em você”, “Tudo bem, na próxima vez você tenta de novo”, “Errar faz parte da vida”. Essa atitude o ajudará a seguir adiante.
7. Aprenda com a vida
Vivemos um processo constante de aprendizagem. Por isso, deixe as mágoas e a culpa de lado e tente entender que tudo faz parte de um ciclo evolutivo ao longo da sua carreira. Você vai cair, porém o mais importante é continuar a levantar. Extraia de cada situação as lições e realmente desista de querer ganhar todas e de entender tudo sempre. Tente não levar tão a sério suas derrotas. Analise-as: o que aconteceu tem conserto? Se a resposta for sim, então se empenhe em arrumar a situação o mais rápido que puder. Se o dano já está instalado, e a situação não tem remédio, seja gentil consigo. Respeite-se. Se precisar, chore pelo tempo necessário, desabafe e, depois, permita-se seguir adiante, levando, na bagagem, o que aprendeu. Use esse aprendizado como farol para o futuro e, o mais rapidamente, mostre que compreendeu o que ocorreu e se comprometa a mudar. Daí em diante, troque a amargura pelo compromisso de acertar nas tacadas seguintes. Deixe claro para si, seus colegas e seus pais que você usará toda a força da sua juventude para aprender, somar e contribuir com resultados com Time do qual você faz parte.
Leo Fraiman é psicoterapeuta (CRP 06/40544), mestre pela USP, especialista em Psicologia Educacional, palestrante, educador e autor da Metodologia OPEE e dos livros “GPS Profissional”, “Como Ensinar Bem”, “Meu filho chegou à adolescência, e agora?”, entre outros, pela parceria entre as editoras OPEE e FTD.
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Espaço Pedagógico
Escola:
Cooperação ou competição? Por Por Eduardo Shinyashiki
Uma das queixas que mais encontro em meu trabalho como consultor nas empresas é sobre a dificuldade que os profissionais têm de trabalhar e cooperar para que o objetivo seja alcançado de maneira mais rápida e satisfatória. Para que isso ocorra, não são suficientes as habilidades técnicas. É fundamental que tenha uma formação social, uma preocupação com os outros e um comportamento ético com a sociedade. Ao observar o cenário mundial, podemos notar o quanto é necessário equilibrar o senso social, o quanto as pessoas estão cada vez mais inseguras, competitivas, egoístas, sem autoestima e com tantos outros comportamentos que influenciam negativamente a sociedade como um todo. Essa situação, porém, não surge de uma hora para outra. Vem desde a escola, que tem um papel muito importante nisso e, especialmente, na possibilidade de mudar essa circunstância, ao ensinar às crianças e aos jovens que a competição não é útil e o colega não é um adversário a ser derrotado ou vencido, mas alguém com o qual aprendem o tempo todo. A sala de aula pode ser um laboratório de interação contínua, onde todos são estimulados a trabalhar em conjunto, seguindo um objetivo comum, deles e da escola: o aprendizado. A educação é um processo constante de formação que acompanha a evolução e o destino do ser humano em todas as idades, tendo como busca a realização pessoal e a convivência cooperativa. Isso explica porque todos devem ir à escola, a qual é um espaço para aprender e não para competir. Assim, expande-se o foco da educação não só no nível in-
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Compromisso de educar para transformar.
dividual, mas também de convivência e de comunidade. Aprender em grupos estimula e ativa processos de interação mútua, de confronto, de diferenças, de problemas que surgem e permitem o desenvolvimento das dinâmicas relacionais e sociais – todos fatores muito importantes para formar a autoconfiança, o valor pessoal, o respeito por si mesmo e o respeito ao valor do outro. As crianças aprendem muito com os seus colegas. Observar e compartilhar com os demais habilidades um pouco mais avançadas ativam a imitação e estimulam o potencial interior do aluno. Ao observar um colega que já sabe fazer alguma atividade ou tarefa, a criança se reconhece e busca as suas próprias capacidades, de modo que estimula a vontade e a confiança em fazer também, em ousar e experimentar.
ao ser humano como um todo. Afinal, ele educa os jovens para serem protagonistas dessa maravilhosa experiência que é a vida e, assim, aprendem e evoluem junto com eles. Tenham sempre em mente que os educadores são mestres da vida, sendo capazes de formar seres maravilhosos, únicos e brilhantes para, assim, contribuir ainda mais com a construção de um mundo melhor!
Fazer funcionar a classe como um grupo é um processo que exige algumas atenções por parte dos educadores. Nos primeiros dias de aula, já podemos criar esse sentimento coletivo nos alunos, construir o sentimento de pertencimento com algumas atividades socioemocionais de integração. Atividades como saídas juntos, festas, apresentações e comemorações também permitem que eles se conheçam e construam um começo de união, que ajudem uns aos outros a se reencontrar como grupo e a ter momentos significativos em comum. Além disso, uma simples atenção à colocação das carteiras também pode ser um ótimo estímulo. Saber cooperar nos dias de hoje é uma urgência. Por isso, as atividades em que mais trabalho dentro das empresas são referentes à reeducação dos profissionais no que diz respeito a convivência, comunicação, reestruturação do pensamento, percepção do todo, reorganização dos modelos mentais, atitudes e ações na direção da colaboração.
Eduardo Shinyashiki é palestrante, consultor organizacional, escritor, conferencista nacional e internacional e especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança aplicadas à Administração e à Educação. Especializado em Preparação Psicológica de Equipes de Alto Rendimento.
É na escola, com seus educadores, que podemos vencer o desafio de formar pessoas preparadas nas competências socioemocionais e prepará-las para serem profissionais mais realizados e seres humanos mais felizes. A missão do educador é imensa e merece ser exercida cada vez mais com um olhar amplo, inovador e assertivo www.egemfoco.com.br
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Educação Infantil Desenhos de
silhuetas
Maternal faz atividade para se familiarizar com partes do corpo humano
Durante a aula, também para desenvolver o conhecimento sobre o assunto, eles cantaram músicas como “cabeça, ombro, joelho e pé”. Os alunos puderam levar suas silhuetas para casa, logo depois de ficarem expostas no corredor da Educação Infantil.
Por Camila Zola
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
No mês de março, os alunos do Maternal, com o auxílio da Profª Patrícia Furlan, realizaram atividade para reconhecer as possibilidades e as características do próprio corpo, tocando, mostrando e nomeando as partes que conhecem. As crianças desenharam suas silhuetas em pedaços de papel kraft e trouxeram roupas de casa para que os desenhos ficassem com a individualidade de cada um. O objetivo do trabalho proposto pela apostila, foi fazer com que os pequenos conhecessem os membros do corpo e seus nomes e, entendessem que cada pessoa tem aspectos diferentes, como cabelos, nariz, olhos, boca, orelhas etc.
Dia do Índio Durante todo o dia, alunos aprenderam sobre a cultura indígena Por Camila Zola
Há 74 anos, em 19 de abril, é celebrado, no Brasil, o Dia do Índio, data comemorativa criada pelo ex-presidente Getúlio Vargas. Nesse dia, é importante refletir sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais, já que, atualmente, estima-se que existam cerca de trezentos mil índios em território brasileiro.
degustaram alimentos do dia a dia indígena, como chá de camomila, mandioca cozida, milho cozido e bolo de milho. Durante a semana, outras atividades foram feitas para comemorar a data. Os estudantes prepararam pão de mandioca e confeccionaram colares, utilizando macarrão, para que cada um se sentisse um índio, fazendo seu próprio material, representando os acessórios indígenas. Além de desenvolver a percepção auditiva e visual da criança através de histórias e músicas, o objetivo da atividade foi fazer com que pudessem aprender sobre o assunto de maneira descontraída, com jogos, brincadeiras e roda de conversa para discutir sobre essa cultura, seu modo de vida, grupo social, moradia, alimentação e pintura corporal.
Com isso, é comum que, nas escolas, os alunos façam pesquisas sobre a cultura indígena, seus costumes e crenças.
As surpresas já começaram quando os pequenos chegaram à sala de multimídia, onde a porta, decorada como oca, deixou a impressão de que eles estavam realmente entrando em uma casa indígena. Em seguida, os alunos observaram uma exposição com diversos adornos, instrumentos musicais e de guerra, como chocalho, zarabatana, flauta e cachimbo, entre outros. Também
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Crédito: Colégio Eduardo Gomes
No Colégio Eduardo Gomes, as turmas da Educação Infantil, com o auxílio das professoras Patrícia, Juliana, Roberta, Daniela, Débora e Bruna, participaram de uma celebração e aprenderam sobre o cotidiano desses povos.
Integral
Compromisso de educar para transformar.
Usina de ideas
Usina de ideias apresenta sarau Comemoração foi organizada pela Prof.ª Érika Magalhães e alunos do Integral Por Jaqueline Sobreira
Dia Internacional da Mulher Presente para a mulher-maravilha foi a produção dos alunos durante o mês de março Por Camila Zola
A professora Erika Magalhães, através da Usina de Ideias, trabalha diversas habilidades dos alunos, como raciocínio lógico, concentração, coordenação motora, socialização, trabalho em equipe e respeito ao próximo. No decorrer do ano letivo, os meses são divididos em quatro etapas: semana de produção, recriação, contação de histórias e sarau. Durante a semana de produção do mês de março, os alunos do Maternal ao 9º ano, do Integral, confeccionaram ímãs de geladeira em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O propósito do exercício foi trabalhar a concentração e a coordenação motora das crianças, pois, ao produzirem o presente, utilizaram tesoura e cola. Em seguida, os alunos da Educação Infantil fizeram desenhos, e os maiores escreveram mensagens de admiração. Todos deveriam entregar sua produção a quem representasse a mulher-maravilha de sua vida.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Bons amigos têm o costume de se reunir para trocar experiências. Muitas vezes, essas reuniões têm indicações de livros, músicas, poemas etc. Esse tipo de confraternização é conhecida popularmente como sarau. A Usina de Ideias, com a Prof.ª Érika Magalhães, realiza saraus mensalmente com os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental. O primeiro sarau do ano aconteceu no mês de março, baseado em uma contação de história realizada durante as aulas. Para os alunos garantirem sua entrada no evento, era preciso entregar uma atividade: os alunos do Infantil deveriam entregar um desenho referente à “Chapeuzinho Amarelo”; já os alunos do 2º ano deveriam responder a um questionário sobre a história contada; a partir do 3º ano, os alunos reescreveram a história, usando a imaginação. Durante o sarau, os estudantes apresentaram poemas, trechos de livros, dublaram músicas e até escreveram uma peça teatral. Em todas as apresentações, as crianças relembraram dois eventos importantes: o Dia Mundial do Teatro e a Semana do Circo. No final do evento, os pequenos deveriam criar uma rima simples. Todos comemoraram o primeiro sarau de 2017 com pipoca.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
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Ensino Fundamental S U R G I M E N TO D O
UNIVERSO Ensino Fundamental reproduz a explosão do Big-Bang - Por Camila Zola
O universo é um dos maiores mistérios existentes. A teoria mais conhecida e aceita para a explicação de seu surgimento é o chamado Big-Bang, traduzido como “Grande Explosão”. Até aquele momento, havia uma mistura de partículas que se moviam em todos os sentidos, com velocidades próximas à da luz. Após a explosão, o universo se resfriou e, milhares de anos depois, os elementos químicos começaram a se unir, dando origem às galáxias.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, com o auxílio das professoras Valquíria Castilho, Kellyn Regina, Roberta Dragoni e Eny Razzante, aprenderam sobre esse grandioso fenômeno. Para reproduzir a explosão, todas as crianças se abraçaram e depois correram para lugares diferentes. As professoras estouraram um tubo de confetes, também simulando o acontecimento. Nas aulas seguintes, os pequenos aprenderam sobre a nossa galáxia, a Via Láctea. Cada estudante desenhou e representou um elemento: todos os planetas, o Sol, a Lua, estrelas e cometas. Isso tudo para entender como funciona todo o Sistema Solar. O objetivo da atividade foi conhecer os planetas e desenvolver a curiosidade sobre o Universo.
O método
científico Alunos aprendem, no laboratório, procedimento realizado por cientistas Por Jaqueline Sobreira
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Em um primeiro momento, o 2º ano estudou, em sala de aula, quais são as principais funções de um cientista, como, por exemplo, pesquisar fauna e flora, criar reações químicas e observar o mundo à sua volta. Para que entendessem como a profissão funciona e vissem de perto quais são os instrumentos utilizados, o professor Carlos explicou que existem dois tipos de cientistas: os naturalistas, que observam a natureza, e os cientistas de laboratório, que geralmente estudam o mundo químico e realizam experiências. Outro ponto importante da aula foi que, mesmo que esses cientistas estudem assuntos www.egemfoco.com.br
O professor fez a seguinte pergunta para os estudantes: o ar ocupa espaço? Para que os alunos respondessem a essa pergunta, foi realizada uma experiência com os seguintes materiais: um béquer, um pedaço de fita adesiva e uma bolinha de papel. O professor Carlos grudou a bolinha com a fita adesiva no béquer e, ao colocá-lo em um recipiente com água, os alunos observaram que o papel não foi molhado. Isso porque o ar ocupou um certo espaço no béquer, protegendo o que estava dentro. Durante a experiência, foi usado o método científico. Ao final da aula, os pequenos fizeram perguntas sobre o assunto.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Na última semana de fevereiro, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental realizaram uma atividade no laboratório. Acompanhados das Prof.ªs Crislaine Machado, Eloísa Avalos, Leila Maria Buava, Maria Cristina Ferreira e Sheila Bogalhos, as crianças aprenderam as diferentes funções de um cientista, com o Prof. Carlos Sebode.
diferentes, todos utilizaram o mesmo método: observação, coleta e registro.
Compromisso de educar para transformar.
A história do
EG
Vice-Diretora relaciona história pessoal com a evolução da história do EG Por Jaqueline Sobreira
Um dos lemas do Rotary Internacional é “dar de si, sem pensar em si”, por isso, a Fundação de Rotarianos de São Caetano do Sul sempre pensou em como transformar a sociedade, fazendo do mundo em um lugar melhor. Uma das realizações dos Rotary Clubs de São Caetano do Sul foi o Colégio Eduardo Gomes, criado em 1981. Apenas 23 anos depois, o EG ganhou sua sede própria com 8.000 metros quadrados. Durante esse período, alunos, funcionários e familiares ajudaram a construir a história do Colégio, que passou por duas unidades até ter seu próprio espaço. A Prof.ª Maria da Penha acompanhou essa história de perto, visto que teve sua primeira turma de alunos no ano de inauguração do EG. Como acompanhou todo o desenvolvimento da escola, a Vice-Diretora ministrou uma palestra na semana do dia 10 de abril para os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. Com o intuito de mostrar que todos os lugares por que passamos escrevem nossa história, a professora contou algumas curiosidades, como por exemplo: o nome Eduardo Gomes foi uma homenagem ao Brigadeiro Eduardo Gomes.
Criando poemas A peça “Brincando com poesia” visitou o 4º ano do Ensino Fundamental Por Camila Zola
Há várias maneiras de estimular o gosto das crianças pela leitura. Uma delas é pela poesia – tudo aquilo que comove, sensibiliza e desperta sentimentos. Pensando nisso, as professoras do 4º ano propuseram que os alunos assistissem, no dia 06 abril, à peça “Brincando com poesia”, apresentada por três atores vestidos de palhaços: Pontileia, Pafúncia e Nerdolino, numa atuação muito divertida. Os intérpretes falaram, de forma descontraída, sobre poesia e sobre a importância do hábito da leitura. Interagiram com os estudantes, propondo que eles os ajudassem a construir um poema também. Nas aulas seguintes, de Língua Portuguesa, com base na peça teatral e no material estudado em aula, foi escrita uma coletânea de poemas. Cada aluno escreveu o seu, usando a imaginação, a técnica e a criatividade, desenvolvendo também o hábito de escrever.
Durante a aula, A Prof.ª Penha cruzou a história pessoal com a do Colégio, mostrando para os alunos que todos estão ajudando a escrever essa história.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
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Ensino Fundamental
UM CHAPÉU para o Carnaval Professora de Arte ensina a tradição histórica da comemoração para alunos de 1º a 5º ano Por Jaqueline Sobreira
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Entre as várias manifestações culturais do nosso país, uma das mais conhecidas mundo afora é o Carnaval. No século XX, a comemoração foi crescendo e, nessa época, surgiu a primeira escola de samba, tendo como idealizador o sambista carioca Ismael Silva. Por fazer parte dos nossos costumes, a Prof.ª Vitória Pericci, de Arte, apresentou para os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental alguns aspectos dessa festa que acontece entre os meses de fevereiro e março. Depois de aprenderem os aspectos históricos da comemoração, as crianças confeccionaram um chapéu para usarem em blocos e festas, muito comuns nessa época do ano. Para torná-los únicos, cada estudante decorou o adereço com muita criatividade.
Conhecendo as mandalas Alunos utilizam formas geométricas para desenvolver técnica artística - Por Jaqueline Sobreira
A Prof.ª Nilza Aparecida Sbravati, durante as aulas de Arte, explicou que as mandalas são de origem hindu. Atualmente, as mandalas são bastante utilizadas para decoração. Tendo o princípio de que é a partir do centro que toda a gravura é desenvolvida, a arte é realizada com diversas figuras geométricas, e, posteriormente, pode ser pintada com cores alegres ou neutras.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
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Frequentemente, as aulas de Arte relacionam o cotidiano dos alunos com história e técnicas artísticas. Um exemplo foi uma atividade realizada pelos alunos do 6º ano: os jovens estudaram as mandalas, desenho decorativo que vem sendo bastante utilizado para relaxar crianças e adultos.
Depois de aprenderem o conceito e a utilização da mandala, os estudantes do 6º ano desenvolveram a técnica em duas etapas: primeiro, desenharam as mandalas com lápis e compasso. Com a arte pronta, em um papel preto, os jovens decoraram o desenho com lantejoulas de diversas cores. Cada desenho ficou único, relacionado com as preferências de cada aluno. O resultado foi exposto nos corredores do EG, onde os colegas puderam apreciar cada desenho. www.egemfoco.com.br
Compromisso de educar para transformar.
Os perigos da internet 7º ano prepara palestra alertando sobre os riscos da internet e whatsApp
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Por Jaqueline Sobreira
A internet e as redes sociais ganharam força nos últimos tempos. Hoje, estamos acostumados a fazer check in em um restaurante, tirar uma selfie em família e compartilhar nosso cotidiano no Facebook e Instagram, entretanto o uso desenfreado desse meio de comunicação pode trazer sérios riscos. Esses problemas foram estudados pelos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental com a Prof.ª Juliana Todeschi. Depois de debaterem o assunto e entenderem como funcionam os crimes virtuais e qual cuidado é preciso tomar na divulgação de informações pessoais, os jovens formaram grupos e apresentaram os principais riscos e como evitá-los. Em outro momento, foi a vez de os alunos apresentarem para os colegas de 4º e 5º anos quais são os comportamentos que devemos evitar nas redes. Durante a apresentação, as crianças de 4º e 5º anos levantaram questões para os jovens do 7º, que, por sua vez, responderam, baseando-se nas pesquisas realizadas. Ao final da apresentação, todos aprenderam o que devemos postar na internet e o que devemos deixar de “modo privado”.
Aprendendo com uma
artista plástica A carioca Beatriz Milhazes foi objeto dos estudo de alunos do 8º ano Por Jaqueline Sobreira
Conhecer a produção de artistas renomados amplia a visão de mundo do indivíduo e faz com que relacione a história aos conceitos artísticos. Nos meses de abril e maio, o tema das aulas de Arte do 8º ano do Ensino Fundamental foi a artista plástica Beatriz Milhazes. Beatriz, que nasceu no Rio de Janeiro, expôs, pela primeira vez, seu trabalho em 1983, em uma mostra coletiva que aconteceu em Brasília. Apenas dois anos depois, a carioca teve uma exposição individual. Durante a carreira, Beatriz mostrou seu trabalho em países como Venezuela, Estados Unidos, México, Holanda e Inglaterra. Em suas obras, a artista plástica usa diversas formas geométricas e cores que chamam a atenção. Depois de estudarem sobre Milhazes, os alunos do 8º ano receberam a seguinte proposta de atividade: pesquisar os elementos usados pela artista e recriar seus quadros, com os mesmos aspectos, utilizando tinta guache e tela. Em um segundo momento, os jovens, junto com as Profªs Nilza Sbravati e Andréa Araújo, montaram uma exposição com as telas, evidenciando a interação entre os estudantes e as obras e demonstrando compreensão dos conceitos artísticos. www.egemfoco.com.br
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Ensino Médio Dissecando
animais marinhos Procedimento auxiliou os alunos a entenderem as principais características dos animais marinhos Por Jaqueline Sobreira
Os alunos da 2ª série do Ensino Médio estudam, em Biologia, anatomia e morfologia de diferentes grupos de animais. Para observar, na prática, as estruturas, os jovens dissecam alguns animais, ou seja, realizam um exame minucioso da anatomia do animal estudado. A primeira dissecação realizada pelos alunos, neste ano, foi a do peixe, que possui um sistema respiratório bem diferente do sistema do ser humano. Com o auxílio dos professores Carlos Sebode e Valquíria Fernandes, a 2ª série respondeu, durante a dissecação, a uma série de perguntas. Em um segundo momento, os alunos estudaram o filo dos moluscos, animais que são predominantemente marinhos, com o corpo mole. Para observar a anatomia desse filo, foi a vez de os estudantes dissecarem uma lula, um molusco que tem morfologia e anatomia bem diferentes do corpo humano. Um exemplo é que, para analisar a boca do animal, é preciso abrir os tentáculos, uma característica bem diferente de um peixe ósseo ou de um ser humano.
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Parceria visa a facilitar o difícil momento de decisão dos estudantes Por Camila Zola
Ao longo da adolescência, é necessário começar a pensar em qual carreira se quer seguir e, em meio a tantas profissões, surgem dúvidas sobre em qual área ingressar. Devido a isso, a maioria das escolas faz ações para orientar os jovens e responder às suas perguntas. Assim sendo, no mês de abril, o EG realizou uma pesquisa, em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi, sobre “Áreas de interesse para escolha de carreiras”, com os estudantes da 3ª série do Ensino Médio, sob supervisão da Professora Patrícia Meira. Os alunos responderam a uma série de perguntas, como, por exemplo, quais faculdades conhecem ou gostariam de conhecer. O levantamento de dados com relação à carreira e às profissões foi feito on-line e de forma bem simples. A partir disso, serão dados os próximos passos, como visitas a universidades e visitas de profissionais ao Colégio, como a do psicólogo e educador Rafael Campos de Oliveira Dutra, que conduziu uma roda de conversa com os estudantes. Essas atividades têm como principal objetivo facilitar o árduo caminho entre o estudante e o ensino superior, facilitando o acesso ao conhecimento sobre as profissões, carreiras e métodos de ensino. Nosso objetivo, como sempre, é preparar nosso alunos e deixá-los em condição de ingressar nas melhores universidades.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
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Durante as atividades, os alunos ficaram atentos, relacionando o conteúdo teórico estudado em sala de aula com o que estavam observando na estrutura do animal.
Palestra sobre graduação
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Compromisso de educar para transformar.
Por Jaqueline Sobreira
B I O LO G I A
Confeccionando banners Alunos da 3º série do Ensino Médio relacionaram matérias estudadas em Biologia com o mundo gráfico
Os alunos da 3ª série do Ensino Médio, com o auxílio da Prof.ª Patrícia Meira, de Biologia, confeccionaram um banner com conteúdo sobre genética. Segundo a Prof.ª Patrícia, o objetivo da atividade foi “mostrar aos jovens que as disciplinas aprendidas durante toda a vida escolar tornam-se interdisciplinares no mundo do trabalho.”
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Em um primeiro momento, os jovens formaram grupos e entraram em contato com gráficas para obter mais informações sobre como montar um banner, quais as medidas corretas e quais os melhores programas para produzir o trabalho. Depois, os alunos escolheram temas apresentados durante as aulas de Biologia. Com o auxílio de imagens e um resumo claro e objetivo do trabalho, os jovens finalizaram sua atividade, que foi baseada no cotidiano de um designer gráfico. Os banners foram expostos na entrada do Colégio para que todos os colegas pudessem apreciar a atividade realizada e aprender mais sobre os assuntos abordados.
Liberdade de
EXPRESSÃO
ARTÍSTICA
Exercício envolendo casal de artistas foi feito pelos alunos do Ensino Médio - Por Camila Zola
tinham sido notados antes. Embrulhavam elementos de paisagens, para que as pessoas passassem a perceber o objeto que, no cotidiano, não era percebido com tantos detalhes. Já na atividade realizada em sala, os jovens deveriam embrulhar, com qualquer tipo de material, um objeto e explicar o conceito que se escondia no pacote. Foram utilizados materiais, como, por exemplo, uma carteira coberta com dinheiro falso, pois representa o consumismo e a felicidade momentânea que o consumo traz. Ou uma sapatilha de ponta, embalada com tecido de organza, para simbolizar a postura delicada das bailarinas.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Há várias maneiras criativas de demonstrar pensamentos e ideias sobre assuntos do cotidiano ou que envolvem a sociedade. Uma delas é usar a liberdade de expressão que a produção artística traz. A professora Andréa Araújo auxiliou os alunos da 3ª série do Ensino Médio a realizarem uma atividade que tinha como referência um casal de artistas chamados Christo e Jeanne Claude. São conhecidos por não serem classificados em nenhum movimento específico de arte, já que o amor era o principal elemento de suas obras. O principal objetivo da dupla era chamar a atenção da sociedade para aspectos que nunca
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Esporte e Cultura
EG recebe peCa teatral ‘ sobre vissungos Alunos de Teatro do Colégio tiveram a oportunidade de aprender sobre essa cultura que vem desaparecendo ao longo dos anos Por Camila Zola
No mês de maio, o Colégio Eduardo Gomes recebeu um grupo de atores aprendizes do Centro Livre de Artes Cênicas de São Bernardo do Campo, para apresentar a peça “Episódio II: Do Entre Pedras e Piercings”, junto com seu coordenador, Luciano Mendes de Jesus. A obra é uma continuação do projeto “Garimpar em Minas Negras Cantos de Diamante”, uma pesquisa feita pelo professor, músico e ator Luciano, sobre os vissungos, cantos antigos, de tradição, de língua africana. Os primeiros registros desses cantos foram encontrados por Aires da Mata Machado Filho, em Diamantina, Minas Gerais, na década de 20. O pesquisador estava passando férias num povoado chamado “São João da Chapada”, existente até hoje, quando os conheceu. Aquelas palavras chamaram sua atenção, então decidiu registrar os cantos, os quais foram publicados em 1943. Passaram-se cerca de sessenta anos sem que tivesse um aprofundamento maior dessa pesquisa, quando, nos anos 2000, uma pesquisadora chamada Ana Lucia Valério do Nascimento voltou a campo para saber quantos desses cantos ainda existiam. Ela descobriu muito mais vissungos do que haviam sido registrados. A primeira parte do projeto foi explorar esse tesouro da cultura brasileira, descobrir quantos ainda existem, quais as formas de criação desses cantos. Na segunda fase do projeto, o professor Luciano descobriu um dos últimos mestres vissungueiros, Ivo Silvério da Rocha, residente em São Bernardo do Campo, nos anos 70. O propósito dessa fase é realizar o encontro entre as memórias de Ivo e os jovens do século 21, ou seja, quais respostas os vissungos trazem para esses estudantes de teatro e como os jovens lidam com essa tradição.
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O ator deu início ao projeto através de uma bolsa para artistas e produtores negros, além de ter o apoio do PROAC – Programa de Ação Cultural – para formação e aperfeiçoamento técnico. Contando também com a ajuda de atores argentinos e franceses, que trabalharam com os atores durante duas semanas, e a partir dessas visitas, começou o projeto de criação, em janeiro de 2017. Confira a entrevista feita pelo EG em foco com o Professor Luciano Mendes de Jesus.
EG: Qual a influência da arte nesse projeto? Luciano: Esse projeto parte da arte, da cena, do teatro, das linguagens da cena. Na minha concepção, cantar e atuar é uma coisa só, não existe um canto e um corpo, existe uma coisa só. Esse projeto tem dois sentidos, um artístico, dessa investigação artística da linguagem e, ao mesmo tempo, essa investigação existencial, que é minha junto com eles, e eles também por serem jovens artistas aprendizes, existe um aspecto pedagógico, de aprendizagem do ofício do artista cênico.
EG: Como isso também influencia os alunos? L: Apresentar aqui na escola era algo que eu não esperava, foi uma surpresa ter esse encontro, fazer essa primeira abertura desse projeto, desse processo criativo com outros aprendizes, jovens também, alunos aqui da escola, que puderam ver esse trabalho, ter o encontro com outros jovens aprendizes assim como eles, com níveis diferentes de aprendizagem, com histórias diferentes, até socioeconômicas, então esse encontro entre essas duas realidades, para mim, foi muito estimulante.
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EG: Qual você acredita que seja o papel da arte na sociedade? L: Acho que o papel da arte na sociedade, na vida, na história do homem é dar condições de o homem criar espaços de percepção diferentes de si próprio, do ser humano. Entender que existem várias maneiras de relacionar com a vida, várias maneiras diferentes de se pensar, de tocar o mundo, eu acho que a arte tem essa função de abrir esses espaços na mente, no pensamento, no modo de sentir, no modo de estar no mundo, no modo de ver. Acho que é isso, abrir o grande universo interior que tem em todo ser humano. Ela cria essa ponte sensível entre o universo interior e a realidade externa.
EG: Você já conseguiu enxergar os resultados desse projeto? L: Eu acho que, com essa experiência de abertura, eu consigo sentir que estamos no caminho certo, eu sei que tem um longo processo ainda, mas sinto que estamos no caminho certo, de pesquisa, de criação, longe das condições ideais, se tivesse muito mais tempo para me dedicar, ia ser diferente, mas dentro da realidade que a gente tem, dos dois encontros semanais que a gente tem para criar, eu acho que o trabalho está num bom caminho, não posso falar que alcançamos, mas estamos no caminho certo.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
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Esporte e Cultura
League
jr. NBA
Competição dá a oportunidade de atletas disputarem torneio nos moldes da NBA Por Rafael Teodoro
Realizada no Brasil, pela primeira vez, a jr. NBA League reuniu 450 alunos de 30 escolas de São Paulo nos meses de abril, maio e junho. O projeto, organizado pela NBA (National Basketball Association), é desenvolvido em mais de 20 países, entre eles, Argentina, Congo, Espanha, Inglaterra, Itália, México e Rússia. O principal objetivo do evento é desenvolver novos talentos, focando em jovens com a faixa etária entre 12 e 14 anos e trabalhando conceitos como valores morais, formação de caráter e os benefícios de uma vida saudável. Desde 2015, (ano de sua criação), a jr. NBA League alcançou cerca de 12 milhões de meninos e meninas em todo o mundo. Para participar do torneio, as escolas selecionadas passaram por um processo idêntico ao realizado na NBA, na hora de selecionar os jogadores, o famoso Draft. No Draft, é realizado um tipo de loteria para determinar a ordem dos times que escolherão os jogadores para ingressar na competição. Normalmente são jogadores que atuam no basquete universitário e que acabam destacando-se na modalidade. Na jr. NBA League, as 30 escolas estiveram presentes no dia 04 de abril, no auditório Albert Sabin, para participar do Draft, apresentado pelo jogador Marquinhos, atleta do Flamengo e da Seleção Brasileira, onde seriam sorteadas as franquias da NBA que cada instituição representaria. As franquias são os times que disputam o torneio norte-americano, e são elas: Atlanta Hawks, Brooklyn Nets, Charlotte Hornets, Chicago Bulls, Cleveland Cavaliers, Dallas Mavericks, Denver Nuggets, Detroit Pistons, Golden State Warriors, Houston Rockets, Los Angeles Clippers, Los Angeles Lakers, Memphis Grizzlies, Miami Heat, Milwaukee Bucks, Minnesota Timberwolves, New York Knicks, Oklahoma
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Compromisso de educar para transformar.
City Thunder, Orlando Magic, Philadelphia 76ers, Phoenix Suns, Portland Trail Blazers, Sacramento Kings, San Antonio Spurs, Toronto Raptors, Utah Jazz e Washington Wizards. Após a seleção, os alunos participaram do Combine, onde realizaram testes físicos e técnicos, junto com o ex-jogador da seleção brasileira Oscar Schmidt. O Colégio Eduardo Gomes representou o Dallas Maverick e participou da competição que teve três etapas: a temporada regular (cinco sedes com seis equipes cada), playoffs (as duas melhores classificadas de cada grupo avançam) e o final four. Até o fechamento desta edição, o evento ainda não tinha terminado, mas os vencedores receberão anéis de campeões, assim como é feito na liga norte-americana, e um jogador receberá o troféu de MVP (Most Valuable Player), o jogador mais valioso do torneio.
Crédito: Departamento de Esporte e Cultura
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Esporte e Cultura Eventos
Esportivos e Culturais
Categoria: Infantil Masculino Data: 06/05 EG 21 x 22 Guarulhos Local: EDA Melhor jogador da partida: Erik (goleiro do EG) Professores: Leandro e Hula
Por Rafael Teodoro
Seletiva para Troféu Kim Mollo de Natação A etapa selecionou os representantes da 8ª região, em Mococa-SP.
Atletas classificados: Sofia Zanette (8ºC), Luís Raul Liporaci (7ºC), Igor Furlan (Escola de Atletas), Lucas Patrocinio (Escola de Atletas), Pedro Henrique Brolacci (Escola de Atletas), Yuri Villaço (Escola de Atletas) e Rodrigo Garcia (Escola de Atletas).
Campeonato Paulista de Handebol
A competição é disputada durante o ano, pelas categorias Mirim Masculino, Cadete Masculino, Cadete Feminino e Infantil Masculino. Categoria: Mirim Masculino Data: 1º/04 1º jogo - EG 10 x 5 Guarulhos 2º jogo - EG 04 x 24 Hérkules Local: Guarulhos Professor: Leandro
Categoria: Cadete Masculino Data: 05/05 EG 35 x 29 Hebraica Local: EDA Melhor jogador da partida: Iuri Caneschi 2ºC EM Professores: Hula e Leandro
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Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Categoria: Cadete Feminino Data: 03/05 MESC 24 x 19 EG Local: MESC Melhor jogadora da partida: Nicole Melo EG Professoras: Carla e Cristina
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Campeonato Paulista Fase Regional de Judô
Disputado no dia 06/05, o campeonato reuniu as categorias Sub 11, Sub 13 e Sub 15, masculino e feminino, e foi realizado no Ginásio de Esportes do SESI, com uma belíssima cerimônia de abertura. Os alunos que se destacaram, sob a orientação dos professores Marcos e Gabriel, foram: Gustavo Gonzales de Barros (9º A) – Campeão João Paulo Colli Soares (8º B) – 3º lugar Caio Fleming Silva (9º A) – 3º lugar Gabriel Pesotti Peneiras (7º E) – 3º lugar Lucas Vivancos Mendonça (6º C) – 3º lugar Murilo Mendes Carillo (8º E) – 3º lugar
Campeonato Municipal de Futsal Competição direcionada às categorias Sub-12, Sub-14 e Sub-16. Data: 03/05 19h30 – EG 1 x 0 Cespro P. (Sub-12) 20h – EG 2 x 2 Cespro P (Sub-14) 20h30 – EG 4 x 0 Cespro/V.A Sub-16 Local: EG Professores: Marcelo e Rivaldo
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
Clínica de Dança
4 oficinas foram desenvolvidas, no dia 06 de maio, nas dependências do Colégio, com os temas Jazz, Técnica, Coreografia e Dança Criativa. Estiveram presentes os professores convidados Tatiana Ciccaio, Lucila Capua, Jovani Almeida e Felipe Assunção. As professoras responsáveis foram Fabíola Davanço e Thaís Nazário.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
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Nutrição
PALESTRA DE ORIENTAÇÃO ALIMENTAR A palestra de Nutrição realizada na semana do dia 02 de maio teve como tema orientações alimentares gerais, para a equipe de Teatro, e orientações alimentares de treinos para as equipes de Dança e Ginástica Rítmica, com o objetivo de promover hábitos saudáveis. Tratamos da importância de consumir alimentos in natura (naturais) e integrais, alertamos para o uso excessivo de açúcar, sal, gorduras e principalmente para o uso dos alimentos processados e ultraprocessados (industrializados), além de apresentarmos dicas de alimentação para o treino. No encerramento da palestra, foram distribuídos aos alunos informativos com essas orientações alimentares. Essa atividade foi realizada pela Nutricionista Thaísa Pereira, com a ajuda dos estagiários de Nutrição, Caroline Pratti, Helen Faria, Isabella Vieira e Vinicius Fernandes, e supervisionada pela Nutricionista Michelle Sposito.
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
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Receita de Festa Junina Aproveitando a época de festa junina, o Departamento de Nutrição elaborou algumas receitas tradicionais fáceis, saudáveis e deliciosas. Não perca! Faça no seu arraial também!
Pipoca com especiarias Ingredientes
Modo de preparo
¼ colher (de café) de açafrão em pó ¼ colher (de café) de orégano ¼ colher (de café) de salsa desidratada ¼ colher (de café) de sal ½ xícara (de chá) de milho para pipoca 1 colher (de sopa) de óleo de soja 1 colher (de chá) de manteiga
Misture o sal de ervas (açafrão, orégano, salsa e sal batidos no liquidificador) com os demais ingredientes em uma pipoqueira. Estoure a pipoca e sirva.
Suco quente Ingredientes
Modo de preparo
2 litros de suco de uva integral 500 ml de água 1 maçã grande picada 1 pera grande picada Cravo a gosto Canela em pau a gosto
Misture os ingredientes em uma panela. Ferva por 15 minutos e sirva.
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Tecnologia - Robótica
AC/DC/EG participa de torneio internacional Disputa aconteceu na cidade do Arkansas, nos Estados Unidos, onde a equipe se destacou No dia 7 de dezembro deste ano, a equipe AC/DC/EG completa 10 anos de existência. Ao longo desses anos, o EG em foco acompanhou a trajetória e o desempenho da equipe, que se destaca em torneios desde o início. Em 2017, com a equipe composta por novos membros, de 11 a 15 anos, a temporada do torneio internacional de Razobarck Invitational no Arkansas, Estados Unidos, encerrou a temporada da AC/ DC/EG com excelentes resultados.
Por Jaqueline Sobreira
A disputa aconteceu entre os dias 19 e 21 de maio, e todos os jurados eram professoras da University of Arkansas, a terceira melhor universidade dos Estados Unidos. Entre eles, estavam professores de Biologia, engenheiros, matemáticos etc.. A equipe do EG, com 203 pontos, recebeu dois prêmios: 1º lugar em programação e o prêmio de melhor mentor de equipe. Para o Prof. José Reginaldo Pereira, os alunos Eduardo Tamaributi, Julio Kobayashi, Milena Martion e Rodrigo Ferreira tiveram um ótimo desempenho, principalmente por participarem da equipe pela primeira vez. O prêmio de 1º lugar em programação, além de ser um reconhecimento internacional da potencialidade dos alunos e do Colégio, estimula o crescimento pessoal e o interesse por programação, área que cresce cada vez mais no mercado de trabalho. O segundo prêmio “Mentor Hall Of Fame” foi destinado ao Prof. Reginaldo. O prêmio consiste em algumas fases e análise: primeiro, a própria equipe escreve uma carta de apresentação à comissão de análise, avaliando o seu mentor, os pontos positivos e os pontos de melhora. Depois, o júri avalia o professor responsável durante as competições. Apenas na terceira etapa, é decidido quem irá receber a premiação. Para o treinador Reginaldo, o significado desse prêmio mostra que o Colégio Eduardo Gomes é reconhecido internacionalmente por se empenhar cada vez mais na formação dos estudantes, em robótica e programação. Reginaldo ainda afirma que seu principal objetivo é ensinar,com excelência, todos os alunos do Colégio. Entre os dois mil times de robótica que existem atualmente no Brasil, apenas vinte e seis conseguem chegar a torneios internacionais. Entre esses, está o AC/DC/EG, time que já contou com diversas equipes que mostraram seu potencial e foram reconhecidas muitas vezes em campeonatos regionais, estaduais e internacionais. Parabenizamos todo o esforço do time, que retornará às atividades no próximo mês.
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CrĂŠdito: ColĂŠgio Eduardo Gomes
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Arte e Eventos Culturais | CAPA
O
dia 20 de maio de 2017 será celebrado no Colégio Eduardo Gomes como a data em que foi realizado o 3º ReunEG, evento importante para todos os que se dedicam à missão de educar para transformar, representando o fortalecimento da instituição família e sua aproximação com a escola. A grande novidade dessa edição foi o horário do evento. Uma night run foi idealizada especialmente para presentear os participantes. Os preparativos tiveram início muito tempo antes do evento. Nos dias 18 e 19 de maio, diversos funcionários do EG se dedicaram a montar, organizar e distribuir os kits, que contavam com uma camiseta, um squeeze e uma pulseira. Inicialmente marcada para ter início às 20h30min do sábado, a caminhada foi antecipada para as 18h, devido ao risco de a chuva atrapalhar a realização da modalidade. Graças à colaboração e à aceitação dos participantes, o 3º ReunEG foi realizado de maneira exemplar.
Evento celebra a união entre escola e família. Por Rafael Teodoro
Enquanto aguardavam o início da caminhada, os participantes fizeram um divertido aquecimento, comandado pela equipe da Cia Lazer e Little Lu, a fim de entreter pais, alunos e funcionários e prepará-los para aproveitar, da melhor forma, a experiência de que iriam participar. Pontualmente às 18h30min, foi dada a largada e, de modo sereno, descontraído e agradável, todos caminharam juntos por alguns instantes. Durante o percurso, famílias conversavam e trocavam experiências e histórias, realizavam brincadeiras e aproveitavam para registrar o delicioso momento com fotos. Novamente ficou clara a união que o ReunEG proporciona aos participantes. Ao final da caminhada, todos se reuniram no Ginásio EDA, para aproveitar uma divertida aula de zumba, comandada pelas professoras Thaís Nazário Helero e Fabíola Davanço Bittar. Enquanto isso, os corredores, que estavam concentrados na rua Tibaji, foram orientados a se posicionarem para a disputa da modalidade. Então, pontualmente às 20h, foi dada a largada para a corrida, e a disputa foi acirrada. Desde o início, os participantes dedicaram-se, ao máximo, para cumprir a prova e vencer o desafio proposto. 13min42seg e 17min17seg após o início, José da Silva Xavier e Mariglei Rodrigues Ferreira, respectivamente, cruzaram a linha de chegada e sagraram-se vencedores das categorias masculina e feminina. Os resultados estão disponíveis no site do Colégio EG.
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Enquanto iam cruzando a linha de chegada, os participantes eram recebidos com festa e convidados a relaxarem, hidratarem-se e alimentarem-se com frutas e barrinhas de cereal que eram distribuídas pelos funcionários, além, é claro, de receberem suas medalhas. Para finalizar, todos foram convidados a reunirem-se no Ginásio EDA para premiação dos vencedores, sorteio de prêmios e agradecimentos de toda a equipe do Colégio Eduardo Gomes. Agradecemos e parabenizamos todos os participantes, que novamente entenderam nosso objetivo e compraram a ideia do evento que, desde o começo, priorizou a união família/escola e, acima de tudo, a união de todas as famílias. Obrigado e até o 4º ReunEG!
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
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Arte e Eventos Culturais Em 2017, o VI Ciclo de Palestras será um dos grandes eventos pedagógicos do Colégio. A primeira noite do evento, realizada no dia 31 de maio, contou com a participação de Marcelo Tas, jornalista, consultor em comunicação, autor e diretor de TV e, atualmente, apresentador do programa “Papo de Segunda”, do GNT e colunista da Rádio CBN. Com cerca de 10 milhões de seguidores, é um dos influenciadores mais premiados do País. Por Jaqueline Sobreira
A PALESTRA Antes mesmo da revolução digital, Marcelo Tas já inspirava crianças e adolescentes por meio de programas na TV Cultura. Personagens como o Prof. Tibúrcio e um garoto que respondia o “porque sim não é resposta” participaram da infância de muitos brasileiros. Em uma entrevista realizada pelo EG em Foco, o jornalista conta que entrou em contato, pela primeira vez, com o mundo virtual em 1988, quando recebeu, como prêmio, uma bolsa da Fullbright Comission, onde foi artista residente na NYU - New York University, nos Estados Unidos. Para Marcelo, naquela época, era quase impossível imaginar que a internet tomaria a dimensão atual. Sem a possibilidade de comunicar-se instantaneamente, a única forma de falar com a família era por meio do telefone ou por correspondência. Tas, criador do repórter ficcional Ernesto Varela, produtor do projeto de educação “Telecurso” e do humorístico CQC, criou também o “Beco das Palavras”, game interativo, no Museu da Língua Portuguesa (São Paulo) e “Humano”, game para o Museu do Amanhã (Rio de Janeiro), ministrou a palestra com o tema “Inovação: a criatividade na era digital”, que iniciou o VI Ciclo de Palestras.
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VI
Ciclo de Palestras
Como comunicador, Marcelo acompanhou o desenvolvimento da revolução digital muito antes de ela ficar disponível para o consumidor. Para ele, o processo de mudança que a internet trouxe é algo muito bom para a sociedade: “A mudança na forma de nos comunicarmos é maravilhosa. Essa transformação não é opcional, ela já está acontecendo. Podemos usá-la para melhorar o cotidiano e a sociedade como um todo, mas não é possível ignorar o que está acontecendo”. Um dado confirma a fala do jornalista: em 2016, os internautas brasileiros movimentaram cerca de R$ 2,8 trilhões. Outro dado interessante é que a maior parte do público que está conectado tem menos de 40 anos. Por isso, plataformas como youtube e as redes sociais vêm ganhando cada vez mais usuários. Esse foi um dos motivos que fez Tas criar um canal na plataforma, chamado “Descomplica”, onde procura esclarecer assuntos que são considerados “difíceis”. “No youtube, eu consigo produzir conteúdos mais autorais, podendo experimentar novos formatos”, aponta o apresentador. Com o mundo virtual ganhando cada vez mais adeptos, Marcelo Tas também faz um alerta sobre os perigos que a rede pode trazer. Devido ao fato de, muitas vezes, não lermos o manual de instruções dos equipamentos, corremos grandes riscos, ao deixar nossa casa aberta virtualmente. Um exemplo desse risco foi o ataque hacker que afetou mais de 150 países, quando os usuários afetados não tinham atualizado o sistema operacional do computador ou clicaram em mensagens suspeitas. Uma forma de proteger-se desses riscos é educando-se no mundo virtual, cabendo ao próprio internauta filtrar informações. Essa tarefa, inclusive, é realizada pelo homem desde o começo dos tempos, quando, ao deparar-se com ofertas na rua, o próprio indivíduo filtrava e decidia o que era uma boa oportunidade e o que era apenas uma armadilha.
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INTERNET VS FILHOS Entre os usuários das redes sociais, o maior público são os jovens, e participar do mundo virtual pode assustar os pais, que buscam sempre proteger seus filhos. Marcelo Tas é pai de três filhos e, quando perguntamos como ele controla o que as crianças fazem na internet, a resposta foi: “Não controlo!”. Para ele, o verbo causa uma ilusão para os pais. “Os pais precisam entender que não controlam e não devem controlar. Essa palavra não combina com a era em que estamos vivendo. O que é importante é a convivência, e a melhor forma de ter um bom uso é participar da vida dos filhos.” Ele ainda afirma que uma forma de participar é entender, por exemplo, qual é o novo game que o filho está jogando, ou conhecer a nova rede social que sua filha caçula está usando. Outra forma é abrir a oportunidade de os filhos dialogarem com os pais. Passeios nos finais de semana e uma refeição diferente podem ajudar que os filhos falem sobre o seu cotidiano. Durante a palestra, o jornalista ainda afirmou que a melhor forma de ensinar os filhos e os pais a filtrarem as informações virtuais é por meio do mundo real: entender que o digital e a realidade são uma coisa só.
PÚBLICO INFANTIL Crédito: Studio Bernard
Tas contou, durante a entrevista, que um dos seus próximos projetos é escrever um livro voltado para o público infantil. Para ele, esse é um público muito exigente, visto que existem diversos canais televisivos e livros voltados para esse segmento. O jornalista afirma que o principal desafio para os pais e para quem trabalha com crianças é encontrar uma forma de comunicar-se e informar, de modo eficiente e atraente. Mesmo sendo difícil, Marcelo acredita que a criação de conteúdo e comunicação para os pequenos é essencial.
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Fundação de Rotarianos
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O
dia 23 de março de 2017 ficará marcado na história do Colégio Eduardo Gomes e da Fundação de Rotarianos de São Caetano do Sul. Em reunião realizada nas dependências do EG, foram assinados os documentos para o início das obras de ampliação do Colégio. O evento contou com a presença dos representantes dos quatro Rotary Clubs de São Caetano do Sul: o Rotary Club de São Caetano do Sul, Rotary Club de São Caetano do Sul - Oeste, Rotary Club de São Caetano do Sul – Leste e Rotary Club de São Caetano do Sul – Olímpico, além de representantes da Construtora Costa Feitosa, empresa responsável pelas obras a serem realizadas, e do Banco Santander. As obras de ampliação terão início em junho, com a construção do Bloco 5, última etapa do nosso plano diretor. Será uma nova ala com quatro andares, que possuirá duas quadras cobertas, sala de ginástica, refeitório para funcionários, restaurante, departamento médico (com fisioterapeutas e nutricionistas), academia, sala de dança, sala de judô, biblioteca, salas de estudo, auditório, salas ambientes (estúdio, música, teatro, entre outros) e Espaço Integral e Semi-integral destinado aos alunos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).
OBRAS DE AMPLIAÇÃO
DO COLÉGIO A realização de um sonho Por Rafael Teodoro
O Colégio Eduardo Gomes possui capacidade para 2000 alunos e não pretende aumentar esse número. As obras serão realizadas a fim de melhorar o nível de excelência já reconhecido do EG. Nosso lema “Educar para transformar” sintetiza nosso objetivo de ajudar a formar cidadãos de bem para um futuro melhor, iniciando esse processo desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental e concluindo-o no Ensino Médio, de onde nossos alunos saem preparados para ingressar nas melhores universidades do país. A ampliação de nosso complexo permitirá, portanto, melhorar ainda mais nossos espaços educacional, esportivo e cultural, dando melhor suporte para aqueles que realmente possibilitam a realização de nosso trabalho e de nossos sonhos, nossos colaboradores! É importante que sejam ressaltados alguns pontos para mais comodidade de nossos pais, responsáveis, alunos e funcionários: • Informamos que, na segunda quinzena de junho/2017, iniciaremos as obras de ampliação do Bloco V do prédio do Colégio (finalização do plano diretor), com duração de aproximadamente 10 meses (entre março e abril/2018). • Esclarecemos novamente que não temos a intenção de ampliar o número de alunos no Colégio. A finalidade dessa ampliação é atender melhor nossos estudantes, com a criação de novos espaços para as atividades pedagógica, cultural e esportiva. O projeto contempla também nossa
COLÉGIO EDUARDO GOMES Compromisso de educar para transformar.
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Fundação de Rotarianos preocupação com o meio ambiente, com o uso de energia solar, o aproveitamento de águas de chuva e a implementação de eficiência energética. • Salientamos que não haverá prejuízo de aulas para os alunos e que a restrição se fará na Quadra III, nas Salas de Judô, Fisioterapia, Espaço Multimeios, Vestiários, Cel Lep e Restaurante. Para que a realização do projeto transcorra com o máximo de segurança, interditaremos os acessos próximos ao Bloco 5 durante esse período, e os espaços do Colégio serão readequados para atender a todas as necessidades da nossa comunidade, inclusive a área de embarque e desembarque dos alunos que utilizam o transporte escolar, que será realocada. • A previsão de entrega parcial da obra, piso térreo e toda a área externa desse bloco é janeiro/2018, liberando assim os espaços, antes limitados, para a utilização dos alunos. A construtora programou todo o serviço de acabamento interno (1º, 2º e 3º andares) para os meses de janeiro a abril/2018. Contamos com a compreensão e a colaboração dos senhores, desculpando-nos, desde já, por eventuais transtornos que possam ocorrer durante a execução das obras.
Onde contatar o Rotary em São Caetano do Sul 1. Rotary Club de São Caetano do Sul Reuniões às segundas-feiras, às 19h30min Local: Casa da Amizade Rua Cav. Ernesto Giuliano, 1253 2. Rotary Club de São Caetano do Sul-Oeste Reuniões às terças-feiras, às 20h Local: Casa da Amizade Rua Cav. Ernesto Giuliano, 1253 3. Rotary Club de São Caetano do Sul-Leste Reuniões às quartas-feiras, às 20h Local: Casa da Amizade Rua Cav. Ernesto Giuliano, 1253 4. Rotary Club de São Caetano do Sul-Olímpico Reuniões às quintas-feiras, às 20h 30min Local: Casa da Amizade Rua Cav. Ernesto Giuliano, 1253 5. Rotaract Club de São Caetano do Sul-Olímpico Reuniões a cada 15 dias, aos domingos, às 20h Local: Casa da Amizade Rua Cav. Ernesto Giuliano, 1253 6. Interact São Caetano do Sul-Olímpico Reuniões mensais, aos domingos Local: Casa da Amizade Rua Cav. Ernesto Giuliano, 1253
Crédito: Colégio Eduardo Gomes
7. Rotary Kids - São Caetano do Sul e São Caetano do Sul-Olímpico Reuniões mensais, aos domingos Local: Casa da Amizade Rua Cav. Ernesto Giuliano, 1253
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Mais uma vez, agradecemos sua participação.
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