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Cuidado com o outro e respeito às diferenças
No Dia Mundial de Combate ao Bullying, no mês de outubro, crianças e estudantes refletiram sobre o tema a partir de diferentes propostas
No mês de outubro, em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Bullying, as crianças e os estudantes de todos os níveis de ensino refletiram sobre a temática das diferenças e da prática do bullying. A ideia foi possibilitar que todos os alunos conhecessem melhor uns aos outros, identificando, entre os colegas da turma, afinidades antes desconhecidas.
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O combate ao bullying, no ambiente escolar, é abordado durante todo o ano letivo e é, também, orientado pela Matriz Socioemocional. “Questões de convivência, desenvolvimento de habilidades sociais para o enfrentamento de conflitos, além de como se comunicar de maneira assertiva e não-violenta são alguns dos temas que desenvolvemos no dia a dia”, explicou a psicóloga escolar dos Anos Finais Patrícia Moreira.
Cada nível de ensino adaptou a temática para a sua respectiva faixa etária. Na Educação Infantil, a estratégia de sensibilização começou com a leitura da obra O Urso Rabugento, de Nick Bland, e, a partir dele, foram trabalhados temas como cuidado, amizade, carinho, amor e respeito. Após a leitura, as professoras conduziram um bate-papo com as crianças sobre sentimentos e relações.
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O trabalho com as turmas de 1º e 2º anos dos Anos Iniciais teve início a partir do livro Rápido como um Gafanhoto, dos autores Audrey Wood e Don Wood. Depois da leitura, os estudantes conversaram sobre a temática e prepararam desenhos com o objetivo de trocá-los com colegas por meio de um amigo secreto. O livro que iniciou a reflexão das turmas do 3º ao 5º ano foi As coisas que a gente fala, de Ruth Rocha — a história aborda a importância do cuidado com as palavras que são ditas. Além disso, as turmas de 4º e 5º anos assistiram a um vídeo sobre o tema. A conversa foi pautada, também, por perguntas coladas em balões distribuídos na sala de aula.
O foco das atividades dos estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio foi a construção das relações por meio de redes sociais e a atuação de forma responsável no compartilhamento de opiniões e postagens. Foram penduradas fitas em diferentes espaços do Colégio. Nas pontas delas, havia pequenos cartões com a frase “Puxe um assunto” na frente; e, no verso, uma sugestão de temática para conversar com um colega. Os cartões traziam exemplos negativos de postagens que são frequentes nas redes sociais e algumas perguntas reflexivas a fim de fazer com que os estudantes pensassem sobre suas responsabilidades. A mesma ideia foi proposta nos banheiros, onde foram colados adesivos nos espelhos com molduras que simulam algumas redes sociais.
Em sala de aula, o tema do bullying também foi debatido com professores e equipe pedagógica. “Essas discussões filosóficas enriquecem os nossos estudantes no tratamento entre eles e no desempenho que eles vão ter como cidadãos na sociedade”, destacou o professor de Filosofia Artur Bezzi Günther. “Foi muito importante discutir e aprofundar este assunto, relacionando-o com a natureza humana e com a maneira que as pessoas se comportam ao receber e praticar bullying. Quando a gente aprende e se informa, é possível se colocar no lugar de quem sofre e de quem faz bullying e sabemos como reagir de uma forma melhor ao experienciar isso”, disse o estudante Gustavo Victorino, do 9° ano.
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NOVOS ESPAÇOS AO AR LIVRE
Crianças da Educação Infantil e dos Anos Iniciais podem aprender e se divertir em espaços naturais do Colégio.
Desde o segundo semestre deste ano, as turmas da Educação Infantil, dos Anos Iniciais e do Farroups+ contam com novos espaços naturais no Farroupilha para soltar a imaginação, a criatividade e, dessa forma, aprender. Alguns locais que já existiam na escola foram remodelados a fim de que as crianças e os estudantes consigam qualificar as experiências de aprendizagem na natureza.
As turmas de outros níveis de ensino e os educadores também podem utilizar esses ambientes. “Embora o Colégio já contasse com diversos espaços ao ar livre e que já fosse parte da cultura do Farroupilha a realização de propostas pedagógicas na e com a natureza, o contexto da pandemia impulsionou a necessidade de ampliação e qualificação de uso desses ambientes. Soma-se a isso a necessidade de fortalecer uma cultura de uso mais frequente dos espaços ao ar livre e de valorização pedagógica dessas áreas”, destacou a assessora pedagógica, Gabriela Dal Forno Martins.
A ideia é que os espaços naturais sejam utilizados em diferentes momentos da rotina escolar, como na hora do lanche, ou nas atividades relacionadas aos projetos das turmas, entre outras propostas. Três locais — Bosque, Barranco e Cozinha de Lama — receberam um cercado de madeira com estrutura e altura adequadas às crianças. Além disso, as três áreas contam com diferentes elementos da natureza, como madeira, terra, areia, pedras e água. “A ideia é que, nesses espaços, as crianças possam ter contato prioritariamente com esses elementos, constituindo-se como ‘espaços maker naturais’”, explicou Gabriela.
Conheça, a seguir, os novos ambientes naturais do Colégio Farroupilha:
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BOSQUE
Localizado acima do Galpão e ao lado do pátio de areia da Educação Infantil, é uma área que já conta com vários elementos da natureza, como o declive do terreno, as árvores, as plantas e os refúgios. O ambiente é utilizado, principalmente, para lanches, piqueniques, acampamentos e investigações naturais.
COZINHA DE LAMA
O local, situado na lateral do Campão, antigamente possuía uma cancha de bocha, que foi retirada. Assim, criou-se um espaço para experiências de exploração com terra, água, madeiras e outros elementos naturais, os quais possibilitam que as crianças façam descobertas ligadas às transformações, medidas e quantidades, além de poderem criar e imaginar durante as brincadeiras de faz-de-conta.
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BARRANCO
A presença do barranco de grama permite que o local seja explorado para atividades ligadas ao corpo e aos movimentos e para que as crianças brinquem de testar fenômenos físicos (força, gravidade etc.). A área verde fica entre os pátios da Educação Infantil. A árvore presente no espaço faz sombra, por isso é uma opção utilizada pelos educadores para a realização de lanches, piqueniques e contações de histórias.
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