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Uma década de

UMA DÉCADA DE CUIDAR É BÁSICO NO FARROUPILHA

Depois de uma capacitação com educadores, em 2010, palestras começaram a ser realizadas com as famílias em 2011

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Com o objetivo de promover ações saudáveis a toda a comunidade escolar, o Colégio Farroupilha iniciou, em 2010, o programa Cuidar é Básico. Naquele ano e sob orientação do psiquiatra e psicanalista Dr. Sérgio de Paula Ramos, os professores, coordenadores, orientadores e auxiliares de disciplina participaram de uma capacitação. Já em 2011, o programa entrou na sua segunda fase, com a realização de reuniões com pais de todos os níveis de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Médio, sobre as mais variadas temáticas.

Dois anos depois, em 2013, o Cuidar é Básico passou a trabalhar em três frentes de atuação: aprendizagem, saúde e convivência. No eixo aprendizagem, são implementadas ações permanentes que contribuam para a construção de um ambiente que estimule e favoreça as rotinas, os espaços e os tempos de aprendizagem de cada estudante. No eixo saúde, são promovidas iniciativas que favoreçam o desenvolvimento de hábitos saudáveis e a prevenção ao uso de drogas. Já no eixo convivência, o foco está relacionado à implantação de ações que qualifiquem as relações interpessoais, que favoreçam o bem-estar e privilegiem a convivência saudável. “As ações buscam sempre lançar luz sobre aspectos teóricos e vivenciais, fomentando reflexões e trocas de ideias, além de aproximar as famílias da escola - o que contribui substancialmente para o desenvolvimento acadêmico e socioemocional dos estudantes”, pondera a psicóloga escolar do Ensino Médio,

Lisiane Alvim Saraiva. “Tais ações visam compreender as particularidades de cada faixa etária e estimular o crescimento das crianças e dos adolescentes. No caso da Educação Infantil, elas favorecem a construção de um ambiente promotor de rotinas, espaços, tempos e interações que contribuem para o desenvolvimento integral dos pequenos”, destacam as orientadoras educacionais da Educação Infantil, Luciane Jordan e Nadine Cabral..

Anualmente, são promovidas reuniões, palestras e eventos que envolvem os estudantes, os educadores e as famílias, sob a coordenação do Serviço de Orientação Educacional (SOE) do Colégio. Até 2019, os encontros aconteciam presencialmente no Auditório principal ou no Auditório da Educação Infantil, na unidade Três Figueiras, e no auditório do CPOR/PA, na unidade Correia Lima. Em 2020, devido à suspensão das aulas e das atividades presenciais, o programa reinventou-se, e 13 edições foram realizadas a partir de lives no canal oficial do Colégio no YouTube, com 8.248 visualizações. As transmissões dos encontros em tempo real devem ser mantidas após a pandemia, quando algumas das edições adotarão o modelo híbrido (presencial com transmissão ao vivo). “Essa renovação ampliou a participação das famílias de forma intensa, fortalecendo o vínculo e a parceria com a comunidade escolar na missão de uma formação integral de crianças e adolescentes”, analisam as psicólogas escolares dos Anos Finais, Greicy Boness de Araújo e Patrícia Miranda. “No ano de 2020, a importância do Cuidar é Básico ficou ainda mais evidente, por tratar de temáticas referentes ao momento atípico e desafiador vivido por todos. Percebemos que o programa já faz parte da cultura institucional, reconhecido interna e externamente”, complementam as psicólogas escolares dos Anos Iniciais, Luciana Motta e Diana Santos.

UMA HISTÓRIA QUE COMPLETA 135 anos

Do Velho Casarão, na Rua Alberto Bins, no Centro de Porto Alegre, para uma área construída de 23.720,69m² no bairro Três Figueiras, o Colégio Farroupilha consolidou-se como uma instituição de tradição e inovação e segue firme na sua missão de formar cidadãos competentes, éticos e globais

A história do Colégio Farroupilha começou em 1875, ano em que a Deutscher Hilfsverein (Sociedade Beneficente Alemã), atual Associação Beneficente e Educacional de 1858 (ABE 1858), manifestou interesse em organizar uma escola no Brasil. Na assembleia de 29 de abril de 1884, foi debatido o projeto, e um documento estabeleceu os critérios que deveriam pautar a criação e a definição prévia do currículo. Dois anos depois, em 1886, era fundado o Knabenschule des Deutschen Hilfsverein (Escola de Meninos da Associação Beneficente Alemã), com 70 estudantes, um diretor e dois professores. A primeira sede própria da escola, o Velho Casarão, foi inaugurada em 1895, onde hoje funciona o Plaza São Rafael Hotel, no Centro de Porto Alegre.

O nome – Colégio Farroupilha – só passou a existir em 1949, quando a ABE 1858 encaminhou ao Ministério da Educação e Saúde a solicitação para concessão do funcionamento do curso colegial, transformando-o em colégio. Com isso, iniciava a história no bairro Três Figueiras. A chácara onde hoje funciona a instituição foi comprada em 1928. Em 1962, a ABE 1858 construiu a escola, com três pavilhões destinados aos cursos Primário, Ginasial e Colegial e aos serviços administrativos.

A tradição e o caráter sempre pioneiros do Farroupilha fizeram com que a sua estrutura física rapidamente fosse expandida: em 1974, foi construído o prédio para as equipes administrativas; em 1993, foi inaugurado o prédio do antigo Berçário e Maternal; em 1994 foi a vez de a escola receber o Centro Cultural e Esportivo Farroupilha; e mais recentemente, em 2019, os estudantes da 3ª série do Ensino Médio conheceram o Prédio D, que conta com um mural do artista Eduardo Kobra, em homenagem ao poeta Mario Quintana. Atualmente, o Colégio conta com uma área construída de 23.720,69m² no bairro Três Figueiras.

Além de todo o investimento em melhorias na estrutura física, o Colégio vem, ao longo dos anos, mostrando a tradição com a qualidade de ensino. Corpo docente qualificado e inovação no currículo demonstram o esforço para que o Farroupilha seja referência nacional em Educação, com práticas pedagógicas inovadoras que auxiliam no desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes.

Para comemorar os 135 anos do Colégio Farroupilha, algumas famílias e alguns ex-alunos e educadores foram convidados a contar, brevemente, a sua relação com a escola. Confira nas páginas a seguir.

ALICE RIGONI JACQUES, RESPONSÁVEL PELO MEMORIAL E EDUCADORA HÁ 36 ANOS NO COLÉGIO FARROUPILHA

“Em 1983 me formei em Pedagogia pela URI de Erechim/RS, mas já atuava como professora da rede estadual. Surgiu a ideia de vir para Porto Alegre buscar um curso de especialização na área da Educação. Em 1984, além da mudança de cidade, também consegui transferência para uma escola de Porto Alegre e iniciei uma nova fase da minha vida. Na escola em que comecei a trabalhar havia uma professora que já trabalhava no Colégio Farroupilha no Currículo por Atividades (1ª a 4ª série) e ela me informou que estavam abrindo processo seletivo para atuar na 3ª série no próximo ano letivo. Organizei meu currículo e entreguei na escola. Para minha surpresa, a escola entrou em contato comigo e me convidou para participar do processo seletivo. No início da tarde, o telefone da minha casa tocou e era a coordenadora pedagógica informando que eu havia sido selecionada para a vaga de professora da 3ª série. No mês de março de 1985, ingressei como professora da 3ª série do Currículo por Atividades do Colégio Farroupilha. Eu tinha 21 anos e já fazia parte da escola. Quando o Colégio passou a oferecer as séries iniciais também no turno da tarde, fui convidada a atuar nos dois turnos, pois era importante e necessário o alinhamento do trabalho pedagógico em ambos os turnos escolares. Em 1990, fui convidada pela Direção para fazer parte do Serviço de Coordenação Pedagógica de 5ª a 8ª série. Anos depois assumi a coordenação de ensino da 1ª à 4ª série. Em agosto de 2000, elaborei o projeto de criação do Memorial do Colégio Farroupilha, o qual foi muito bem aceito pela Direção e pela presidência da ABE. São 20 anos de trabalho no espaço museológico da escola, que tem como objetivo promover e divulgar a história da nossa instituição em nível nacional e internacional, pelas pesquisas desenvolvidas, pelo trabalho pedagógico realizado e pelo modelo e exemplo de espaço museológico que a escola possui. Também por três vezes, mesmo coordenando o Memorial, realizei substituições na coordenação do ensino dos Anos Finais.

As lembranças mais marcantes são as pessoas com as quais, ao longo dos anos, compartilhei saberes, aprendizagens, histórias de vida, constituí laços de amizade e afeto. O Farroupilha sempre foi minha segunda casa, minha segunda família. Foi no colégio que me constituí professora, coordenadora, entusiasta e comprometida com a valorização, a preservação e a divulgação da história da instituição e com o processo educacional. Por meio do Colégio, pela linda história que construiu e continua construindo, percebo o quanto nossa escola é sólida, investe em educação e vem, a cada ano, tornando-se referência em educação, pelos projetos desenvolvidos, pelas ações inovadoras realizadas na área do ensino e do empreendedorismo e pela valorização dos profissionais que atuam na instituição. Gosto das crianças, dos estudantes que nos espaços do Colégio compartilham seus saberes, aprendizagens e amizades”.

CRISTIANE ZIMMERMANN, MÃE DA LUANA (FORMANDA DE 2020) E DO ARTHUR ZIMMERMANN, DO 7º ANO “Morávamos no interior do Estado e, quando nos mudamos para Porto Alegre, tínhamos o Colégio Farroupilha como uma referência. Na visita ao Colégio, nos encantamos muito com tudo o que nos foi apresentado, desde a estrutura física,

o conteúdo pedagógico, as atividades extracurriculares, o incentivo aos esportes, a preparação que o Colégio proporciona aos estudantes para enfrentar desafios até o acompanhamento que eles receberam durante a adaptação. O que mais gostamos na escola é o acolhimento e a cultura do protagonismo, mesmo com grande número de estudantes, cada um é valorizado por suas características; o incentivo aos esportes, as atividades extracurriculares e as certificações nos estudos de línguas, de acordo com as opções do estudante, além da promoção de atividades de integração, como as gincanas e as visitas à Sede Campestre.

A Luana participou dos grupos de empreendedorismo, do TEDTalks, do Grupo de Teatro, do Clube de Química, além da equipe de basquete. Já o Arthur fez o CLIL Science, judô, basquete e futebol. Com a formatura da Luana, no mês de dezembro, fica como lembrança que desde a acolhida dela ao Colégio, no 8° ano, ficamos seguros quanto à adaptação ao conteúdo assim como quanto à adaptação social, pois o Colégio teve a preocupação com a evolução pessoal e a integração dela com os colegas da classe. A criação de laços de amizade e a participação em atividades extracurriculares levaram ao amadurecimento da Luana como pessoa e trouxeram também a abertura de horizontes, visão de mundo pelo incentivo aos intercâmbios e segurança para estar à frente de novos desafios”.

CAROLINA HART, EX-ALUNA E AUXILIAR DE PROFESSORA DA EDUCAÇÃO INFANTIL DO COLÉGIO FARROUPILHA “Entrei em 2006 e concluí o Ensino Médio no Farroupilha em 2016. Como ex-aluna, são várias as lembranças, porém destaco o Dia da Colheita, realizado na Sede Campestre do Colégio. Nesse dia, desenterramos o baú das recordações/memórias que foi plantado no 1º ano. Recordamos, através de trabalhos e cartinhas, a nossa vivência e os desejos daquele ano. Todos os educadores foram muito especiais, cada um ao seu modo, porém, destaco a minha professora do 1º ano, que me alfabetizou e me introduziu à família Farroupilha, Christiane Pegoraro Bandarra, que atualmente é minha colega de trabalho. Acredito que ter estudado no Farroupilha foi fundamental para a escolha da minha profissão, pois sempre vivenciei e presenciei a dedicação e o amor de todos os profissionais do Colégio, por isso tive certeza que a educação é o caminho para um futuro melhor. É muito especial e emocionante estar agora do outro lado, podendo retribuir todos os aprendizados que este Colégio me proporcionou. Conhecer a forma de educar e ser reconhecida como ex-aluna e, agora, como educadora é muito gratificante.

O Farroupilha é especial por ter feito parte da minha trajetória pessoal significativamente. Eu cresci ali dentro. Vivenciei grandes experiências, criei laços afetivos, conheci educadores comprometidos com a educação e, ao longo disso tudo, me tornei membro da família Farroupilha. Agora, como educadora da instituição, sinto muito orgulho de fazer parte e de conseguir ver a evolução desse grande Colégio. Por fim, o que eu mais gosto do Farroupilha é o comprometimento de todos os educadores em formar cidadãos competentes, éticos e globais. Vejo que isso é possível, pois atuo na Educação Infantil e vejo o quanto é importante, desde pequeno, ter esse comprometimento com as crianças”.

MARIANA MORENO DE OLIVEIRA BERTONI, EX-ALUNA E MÃE DO FREDERICO BERTONI MORENO, DO NÍVEL 4 DA EDUCAÇÃO INFANTIL “Eu estudei no Farroupilha do 1º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. Em torno de dez anos após sair do Colégio, acompanhei profissionalmente o Farroupilha na empresa de consultoria em que eu trabalho, ao longo de dois anos. Sendo assim, conheci os dois lados da moeda e ambos só me fizeram ter certeza de que quando tivesse filhos eles estudariam no Farroupilha. Nem visitamos outras escolas. Quando o Frederico tinha oito meses, decidimos que era o momento de ingressar no Berçário. Minha intimidade e confiança na escola é tanta que para mim é a extensão da minha casa. O que mais gostamos na escola é o carinho e a dedicação dos profissionais com as crianças e tudo que envolve os cuidados com os pequenos (atenção plena, ambientes, alimentação etc.). Entre os momentos inesquecíveis que destacamos, estão o encerramento do Nível 1 com a professora Eidinara, com o tema Branca de Neve e os Sete Anões; o projeto dos animais do fundo do mar, com a professora Maria Júlia, no Nível 2; e o reencontro com as professoras no estacionamento do Colégio durante a pandemia, no Nível 3”.

ANA CAROLINA REGINATTO, MÃE DO LUCCA, DO 5º ANO, E DA ALICE REGINATTO CERVO, DO 3º ANO “Quando meu filho Lucca, hoje com 10 anos, entrou no Colégio Farroupilha, aos sete meses, a Educação Infantil ainda era em casas antigas em frente ao Colégio. Nos encantamos com a proposta pedagógica! Além do ensino de qualidade, o convívio diário e próximo com os profissionais da escola é encantador. Somos tratados pelo nome por funcionários da portaria, da recepção e do estacionamento. Isso não tem igual! A conclusão da Educação Infantil foi muito marcante. Como os dois estudam desde bebês no Colégio, a ida para o “Colegião” também foi muito marcante”.

ANDRÉA WIECK, MÃE DA MAYA WIECK RICACHENEVSKY, DO NÍVEL 5 DA EDUCAÇÃO INFANTIL “Acredito que o que mais pesou na nossa escolha pelo Colégio foram as diversas opções que nos foram apresentadas, não apenas quanto à educação, mas aos esportes e a outras atividades extracurriculares. A sensação que tivemos ao sair das visitas feitas à escola foi a de que, independentemente do que a Maya escolhesse/ decidisse fazer ao longo do seu desenvolvimento, a escola teria as ferramentas e daria o suporte necessário para que ela tivesse sucesso. A cereja do bolo foi quando levamos a Maya para visitar a escola e parecia que ela já estudava lá! A infraestrutura é sensacional! Mas o pessoal é demais! A sensibilidade de todas as professoras e professores, os guris da ‘Recrea’, como diz a Maya, o Batista... todos! São todos muito afetuosos, muito acolhedores! As professoras são muito bem preparadas e parecem que têm o dom para ensinar crianças! Nesse período de pandemia, também pudemos observar o suporte da escola e dos professores. Nós gostamos muito das ações da escola durante a quarentena. Prontamente a escola iniciou as atividades escolares a distância. Também houve a inserção de todas as atividades que as crianças faziam antes do isolamento, de forma que não houvesse nenhum prejuízo. O esforço das professoras e das auxiliares foi notável! Em nenhum momento pensamos em tirar a Maya da escola durante esse ano”.

LENARA AITA BOZZETTO E RAFAEL ADIL BOZZETTO, PAIS DA MARIA EDUARDA, DO 5º ANO, E DO JOÃO LUÍS AITA BOZZETTO, DO NÍVEL 5 DA EDUCAÇÃO INFANTIL “Escolhemos o Colégio Farroupilha porque gostamos do método de ensino e da estrutura, além de ter sido bem recomendado por amigos. Gostamos do ambiente escolar, onde as crianças são recebidas com afeto, bem como da proposta pedagógica, que propicia uma constante evolução no aprendizado, construindo valores para a formação de cidadãos responsáveis. Um momento emocionante foi quando nossa filha, Maria Eduarda, começou a ler de forma espontânea, como resultado do processo de aprendizagem. Também foi marcante o Dia do Plantio, com a carta da família a ser aberta no final do Ensino Médio. É de ser ressaltada a eficiência da escola durante o período da pandemia, que rapidamente adequou o processo de ensino, adotando a modalidade de aulas on-line e posteriormente alternando com a modalidade presencial”.

ARISTEU REMIÃO FRAGA, CONTADOR DO COLÉGIO FARROUPILHA “Em 1996, tinha um amigo chamado Cassius que trabalhava no Colégio como office boy. Ele foi promovido, e então me indicou para a vaga. Ingressei no dia 10 de abril daquele ano. O acolhimento foi muito bom, logo me enturmei com os colegas da época. Fiquei neste cargo durante seis meses, e fui promovido para auxiliar administrativo do setor de Compras. O setor, na época, era responsável pelas compras de todo o Colégio, pelas empresas terceirizadas de limpeza e segurança e pela manutenção. Meu chefe era o sr. Claudio Balejos, e eu auxiliava nas compras de todos os materiais e nas contratações de terceiros que o Farroupilha fazia. Eu tinha contato com todos os setores, pois os pedidos eram feitos através de um formulário em papel e entregues para mim. Fiz vestibular para Contabilidade e, logo em seguida, passei a trabalhar na Contabilidade com o sr. Elvino. Fazia as tarefas da contabilidade e auxiliava o setor Financeiro. Em seguida, passei a ser contador da ABE 1858, e permaneço até hoje.

O mais importante deste período foram os amigos que fiz, alguns permanecem, outros já saíram, mas ainda nos falamos às vezes, além disso, tenho lembranças de todas as mudanças que houve nesse tempo todo e vi o crescimento do Colégio. Gosto dos amigos que fiz, gosto de trabalhar em um lugar que é reconhecido. Quando falo que trabalho no Colégio Farroupilha, as pessoas reconhecem a importância desta instituição, e fazer parte disto é um privilégio”.

ALINE MAYA, EX-ALUNA E PROFESSORA DE LÍNGUA INGLESA DOS ANOS FINAIS E DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO FARROUPILHA

“Eu entrei na escola em 1973, aos quatro anos de idade, e saí em 1983, quando eu concluí a 8ª série para ir cursar o Magistério, porque eu já estava determinada que seria essa a minha profissão. Eu e meus irmãos estudamos no Colégio. Meus pais se mudaram do bairro Menino Deus para o Três Figueiras. Eles compraram uma casa, se mudaram e vieram para o bairro só para estudarmos no Farroupilha. A nossa ligação com a escola é bastante forte. As lembranças que tenho são dos jogos, que naquele tempo aconteciam no mês de novembro, e do

convívio no Bar do Zé. Uma professora que me marcou bastante foi a Ila Verás, de Matemática. Ela possuía características que para mim foram marcantes e que tento trazer comigo até hoje: uma pessoa extremamente rígida, mas muito afetiva.

A escolha pela minha profissão não está relacionada exatamente ao fato de eu ter estudado no Colégio. Na realidade, foi no Farroupilha que meu sonho se tornou realidade, pois era um sonho de criança ser professora. O Farroupilha tem sido a minha história há 22 anos – entrei em 1999. Os estudantes são a parte mais especial, o que mais gosto, é onde está o meu coração. É eles que nos dão retorno, é uma relação que construímos com eles. O ano que passou foi um exemplo disso, foi impressionante o vínculo criado. São os estudantes que nos carregam, que fazem com que o nosso dia a dia seja tão maravilhoso, que nos dão vontade de continuar e de melhorar”.

TACIANE PICCININI PAVINATO, MÃE DO JOÃO GABRIEL, DO 3º ANO, DO LUÍS EDUARDO, DO 6º ANO, E DO PEDRO RICARDO, DO 8º ANO “Já faz 12 anos que estamos no Colégio. A gente visitou várias escolas e escolhemos o Farroupilha pela tradição, pela metodologia de ensino, por ser um Colégio mais rígido e focado, pelo plano de ensino e pelo espaço físico do Jardim de Infância. Os três estudam desde a Educação Infantil, mas em 2018 fomos para os Estados Unidos. Em 2020, retornamos para o Farroupilha. Quando voltamos para fazer a entrevista, meu filho chorava de emoção ao retornar à escola. É uma escola completa, que tem um espaço físico ótimo, um plano pedagógico bem claro”.

LISIANE CASTILHOS REGINATTO CAETANO, MÃE DO DIOGO, DO 9º ANO, E DO TIAGO REGINATTO FETZER CAETANO, DO 8º ANO “Escolhemos o Colégio Farroupilha pela admiração que temos pela tradição da qualidade do ensino, pela disciplina e pela seriedade da instituição. Os meninos, quando fizeram a primeira visita à escola, ficaram encantados com a pista de corrida e com o Campão! Gostamos e valorizamos muito a escola, desde o cuidado com o espaço físico, a organização, o planejamento, a competência dos colaboradores e diretores, que começa com o Jociel, no estacionamento (que sabe o nome de todos os estudantes), e os professores, aos quais não temos palavras para agradecer a dedicação e a excelente postura na cobrança pelo aprendizado dos estudantes. Ensinamos nossos filhos a agradecer a oportunidade de pertencer ao Colégio Farroupilha e as amizades verdadeiras que conquistamos! Sentimos também orgulho pelo investimento na unidade Correia Lima, mudando o destino de muitas pessoas. Guardamos inúmeros momentos nos nossos corações, como a acolhida na volta do nosso intercâmbio no ano de 2019. Também destacamos a felicidade das crianças na chegada dos passeios, a vitória na Batalha dos Farroups, a filmagem do curta em Bento Gonçalves, que fomos convidados a assistir na Mostra do Conhecimento, e o Dia do Plantio, que só em pensar na Colheita que está por vir, nos emocionamos. Finalizamos com o desafiador ensino à distância em 2020 e com o inesquecível frio na barriga na volta às aulas presenciais”.

HELENA GALARZA ROSA, EX-ALUNA E MÃE DA VICTORIA GALARZA ROSA DIAS, DO NÍVEL 2 DA EDUCAÇÃO INFANTIL “Além de eu ter estudado desde o Jardim de Infância no Farroupilha, tendo as melhores lembranças desta época, a linha pedagógica, a organização e os valores da escola nos fizeram escolher o Colégio Farroupilha. Ademais, vemos o Colégio em constante atualização, o que nos deixa extremamente confiantes de que a Victoria terá uma ótima educação e formação. As estruturas física e pedagógica são as que mais gostamos na escola. Este foi o primeiro ano da Victoria no Farroupilha, e o Colégio nos surpreendeu positivamente, conseguiu se reinventar, proporcionando atividades on-line, tarefas para a família, possibilitando um ótimo desenvolvimento para Victoria neste ano. Além disso, quando houve o retorno das atividades presenciais, nos sentimos muito seguros em levá-la para escola, dada a organização estabelecida”.

MARIEL PLIZ, MÃE DA RAFAELA, DO 4º ANO, E DO RICARDO PILZ HEGELE, DA 2ª SÉRIE “Escolhemos o Colégio Farroupilha, pois queríamos uma educação de qualidade para nossos filhos, uma instituição onde pudessem ter uma formação tradicional completa e que oferecesse muitas possibilidades além da educação, relacionamentos e socialização. A educação vai muito além de solucionar problemas, respeitar e assumir responsabilidades. Uma educação de qualidade ajuda o estudante a desenvolver atributos como a autonomia e a criatividade, que serão revelados em felicidade, segurança e satisfação com as suas escolhas. Tudo isso foi traduzido na escolha do Farroupilha. O Colégio tem um ambiente agradável, organizado e moderno. A equipe de funcionários e professores demonstra preparação e qualificação constante, o que contribui no processo de formação, ensino e aprendizagem. Outro fator de destaque é a importância que o Colégio dá ao estudante de forma individual e coletiva, fazendo com que cada um construa a sua história e, também, faça parte da história da família Farroupilha.

São tantos momentos que já passaram, mas não poderíamos deixar de mencionar a carta da família para cada filho (a) no 1º ano do Ensino Fundamental, a qual só abrirão quando estiverem no último ano. Foi muita emoção escrevê-la e pensar que num piscar de olhos já estarão formados e prontos para ir à luta pela profissão desejada; o Dia do Plantio, aquela pequena árvore plantada, como se fosse cada filho, pequeno, crescendo e desenvolvendo-se dentro do Colégio com todos os “adubos” necessários; e os jogos da Sede, quantas alegrias, independente das vitórias e derrotas. O empenho em dar o melhor de si, o espírito esportivo e o envolvimento da família para que a turma seja destaque no desfile, é muito emocionante! Ainda teremos muitos momentos inesquecíveis, mas a maior felicidade é saber que o Colégio permanece para sempre em nosso coração e sempre fará parte da nossa vida!”.

O FARROUPILHA EM NÚMEROS*

3.123

estudantes;

2.724

estudantes na unidade Três Figueiras;

*Dados atualizados de janeiro de 2021.

399

estudantes na unidade Correia Lima;

534

educadores;

23.720,69m²

de área construída na unidade Três Figueiras.

FERNANDA BOLZANI PETERSEN CHARNESKI E HERON CHARNESKI, EX-ALUNOS E PAIS DA SOFIA, DO 2º ANO, E DO LUCAS PETERSEN CHARNESKI, DO NÍVEL 3 DA EDUCAÇÃO INFANTIL A Fernanda estudou no Farroupilha de 1989 a 2000, e o Heron de 1987 a 1998. Para ela, as melhores lembranças são os Jogos Olímpicos, jogar basquete e falar alemão. Na sua trajetória, ela recorda dos professores de Educação Física, Amaral, e de Alemão, Frau Füerstenau. Para Heron, os jogos de futebol no Campão e as aulas de Literatura e Português do professor Sérgio Fisher são alguns dos momentos especiais na escola. Os professores que marcaram o seu período como ex-aluno foram Sérgio Fisher e Fábio Kuhn, de História. “Além de sermos ex-alunos, escolhemos o Colégio pela qualidade da Educação Infantil, pelos espaços de sala de aula e pelos espaços externos. Esses atributos foram cativantes para a fase dos filhos pequenos, assim como a atualização pedagógica dos últimos anos. A nossa filha mais velha, Sofia, começou em março de 2014 com um ano e meio. Gostamos do espaço de alta qualidade de sala de aula e dos espaços externos e esportivos, de ter estacionamento acessível a todos, da qualidade e do engajamento dos profissionais da instituição”.

FAMÍLIA FARROUPILHA DESDE 1978

As irmãs Claudia, Flávia, Andréia e Fernanda Sanford Jakubowski estudaram desde o Jardim de Infância até o 3º ano do antigo 2º grau, de 1978 a 1994, e seus filhos seguem na escola.

FERNANDA SANFORD JAKUBOWSKI, MÃE DA ANTÔNIA, DO 6º ANO, E DA RAFAELA JAKUBOWSKI FRANTZ, DO 5º ANO “Estudei no Farroupilha de 1980 a 1994, desde o Jardim de Infância até o 3º ano do 2º grau. A amizade dos colegas que perduram até hoje, as Olimpíadas, os passeios na Sede Campestre e o Bar do Zé são as minhas melhores lembranças. A Tia Antéia, com o seu molho de chaves, o Sr. Jorge, da Portaria, o Zé do Bar, a Tia Graça e a professora Anke com as provas ‘punk’ foram os professores e funcionários que marcaram a minha trajetória escolar. Faço parte da família Farroupilha e gostaria de que minhas filhas também tivessem esta oportunidade. Só tenho recordações boas desde o Jardim de Infância. Acho um maravilhoso colégio, além da estrutura física, do estacionamento e das amizades que minhas filhas estão fazendo desde o Maternal I”.

FLÁVIA SANFORD JAKUBOWSKI, MÃE DO PEDRO JAKUBOWSKI KOCH, DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO “Entrei no Colégio em 1977, no Jardim de Infância, e saí em 1990. As minhas melhores lembranças são das Olimpíadas, as aulas de vôlei da Tia Cecília e do Rubão, de ter plantado uma árvore, das atividades comemorativas do Centenário do Colégio e dos laboratórios. Vários educadores marcaram a minha trajetória escolar: Tia Magda, do Jardim, Tia Lúvia, minha professora da 1ª série, foi marcante ir para o Colegião, o Bar do Zé e seu prensado, entre muitas outras. Como diz o Hino, “a Família Farroupilha”, era assim que me sentia no Colégio, superacolhida pela Vera Matte [ex-diretora]. O que mais gosto no Colégio são o método de ensino, o incentivo ao esporte, com seus campeonatos, e o espaço com seus prédios”.

ANDRÉIA JAKUBOWSKI, MÃE DO ANDRÉ, DO MATHEUS, E DO VITOR JAKUBOWSKI ZORATTO, DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO “Entrei no Colégio em 1977 e saí em 1990. Minhas melhores lembranças foram as Olimpíadas, a concentração antes dos jogos para organizar o desfile e também o famoso prensado do Bar do Zé. Me marcou muito a Tia Magda, minha professora do Jardim, a Tia Antéia, que cuidava da fila e da organização dos estudantes, a professora Anke de Português e Literatura, muito exigente e competente, e a grande professora Maria José, ensinava muito bem Matemática, eu sabia direitinho quando já tinha chegado na sala de aula pelo seu perfume forte Opium nos corredores do Colégio. Para mim, o Farroupilha é a melhor escola de Porto Alegre, acho a metodologia de ensino do Colégio maravilhosa, nos ensina responsabilidade, nos prepara para vida profissional com muito êxito.

O Colégio foi evoluindo com o tempo, modernizando-se. Gosto muito das salas de aulas, dos pátios, tem muita área verde, tudo muito alegre e colorido, também acho que o Colégio valoriza muito os esportes. Além de ser importante para nossa saúde, une as pessoas socialmente. Tem uma orientação pedagógica muito dedicada e importante para o desenvolvimento do estudante. O ensino é forte e exigente, tem excelentes professores e colaboradores. Enfim, não tem como comparar com outras escolas, será sempre minha eterna preferida e ainda verei meus netos estudarem na escola da vó Andréia, a escola do meu coração”. CLAUDIA SANFORD JAKUBOWSKI, MÃE DO TIAGO, FORMANDO DE 2020, E DO LUCAS JAKUBOWSKI JAEGER, DA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

“Entrei no Colégio em 1976 e saí em 1987. As minhas melhores lembranças são as Olimpíadas, as idas à Sede Campestre, a guerra de bexiguinha do terceirão, o prensado do Bar do Zé e os recreios estendidos. A ‘Tia Anteia’, que era como uma zeladora do Colégio, e o Rui, do Handebol, a Jandira, do Ambulatório, e a Tia Lúvia, minha primeira professora, são os educadores que marcaram a minha trajetória escolar. Além de ex-aluna, a qualidade de ensino e não ser um Colégio muito grande pesaram na escolha do Farroupilha para os meus filhos. A integração dos estudantes com os pais em várias atividades, o estímulo ao esporte, a contínua melhoria das instalações e a modernização no ensino são o que mais gosto na escola”.

SMART FLOWER

Para comemorar os 135 anos do Farroupilha, foi instalado, próximo ao Prédio B – Acesso 2, um painel fotovoltaico, a Smart Flower, que capta energia solar por meio das suas pétalas e gera, mensalmente, 600 kW de energia elétrica. Lançado em 2014, na Europa, o painel é 40% mais eficiente que os painéis solares tradicionais, e seu sistema possui proteção automática contra ventos fortes e chuva de granizo. A ideia é que a Smart Flower seja usada pedagogicamente para que os estudantes aprendam como é transformada a energia solar em energia elétrica.

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