N.º 66 Distribuição Gratuita 2.º semestre de 2016
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N.º 66 Distribuição Gratuita 2.º semestre de 2016
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04 Requalificação equipamentos 06 Encontros Improváveis 08 Haiti
16 Ação de Voluntariado 18 Breves Quadro de Honra
14 Click pela inclusão 15 Ambiente Gestão de resíduos
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SUMÁRIO + EDITORIAL
Fernando de La Vieter Nobre Presidente e Fundador da AMI
AS TRAGÉDIAS ESQUECIDAS Olhando hoje para o mapa-mundo, o que mais me surpreende e aflige é constatar o número crescente de tragédias sem fim à vista. Há anos que se somam e teimam em persistir sem que, aparentemente, tal pareça incomodar a consciência coletiva da humanidade, como que atingida por amnésia. A título meramente indicativo basta pensarmos na Palestina, que vive uma crise de refugiados e deslocados internos há quase 70 anos; na Somália, que há perto de três décadas vive uma tragédia por todos ignorada e que só de quando em vez é notícia por poucos dias, caso um episódio mais agudo de fome e devastação aconteça, seja por conflitos, seja pelas secas.
Quem ainda se lembra do genocídio perpetuado na região este e do equador do então Zaire (atual República Democrática do Congo) que provocou entre 1998 e 2004 cerca de 4 a 5 milhões de mortos? E o mais grave é que esse genocídio continua de forma sub-reptícia e silenciosa devido à extração de minérios raríssimos e valiosos, tal como o Coltan, imprescindível para o fabrico de todas as novas tecnologias da comunicação que vão desde telemóveis, a tablets, a satélites e aviões, verdadeiros minérios de sangue, maioritariamente extraídos por crianças escravizadas. Outro exemplo? O Haiti, vítima há 6 anos de um terramoto que provocou mais de 250 mil mortos e onde ainda hoje persistem mais de 60 mil deslocados internos que sobrevivem em campos onde quem tem o mínimo de conhecimento desses cenários sabe quão inumano é viver em situação de tamanha carência e precariedade. Mas a lista, infindável e difícil de desfiar, Eritreia, Darfur, Sul Sudão, Afeganistão, Iraque, e mais recentemente Síria, Líbia e toda a região Saeliana, parece não conseguir beliscar a consciência dos decisores globais. Se acrescentarmos a esses horrores, as cerca de 15 doenças negligenciadas, temos um cenário Dantesco que vitimiza todos os anos, silenciosamente, no esquecimento mais absolutamente brutal, largos milhões de seres humanos. E isto são meros exemplos que se multiplicam ao pensarmos nos fluxos migratórios em massa que se estão a processar na Ásia, Médio Oriente e Ásia. Quase 70 anos depois da Declaração Universal dos Direitos Humanos, somos obrigados a constatar que os direitos mais fundamentais da espécie humana continuam a ser sistematicamente violados perante uma indiferença “genocidária” coletiva. Comparando com o mapa-mundo tal como o conheci há quatro décadas, quando comecei a minha saga humanitária, é com enorme tristeza que só posso concluir o óbvio: o património mais querido e precioso da humanidade, a saber o ser humano, tem vindo a sofrer uma enorme desvalorização e menosprezo. Que fazer para que uma chispa de humanidade surja num mundo tão empedernido quanto o nosso? Tem de haver uma solução. E há que encontrá-la.
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PORTA AMIGA DO PORTO
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Um espaço a precisar de melhorias O Centro Porta Amiga do Porto é um dos primeiros centros da AMI. Tendo iniciado atividade em abril de 1995, celebra este ano 21 anos de intervenção junto da comunidade. É também o único centro que está aberto todos os dias do ano, servindo almoços e jantares diariamente a mais de uma centena de pessoas. Após estes 21 anos de intervenção diária, começa a ser urgente suprir algumas necessidades. Apesar de se tentar sempre que as limitações físicas não condicionem a intervenção que desenvolvemos, identificam-se como imprescindíveis algumas obras de requalificação que permitiriam disponibilizar uma maior qualidade de resposta e dignidade às pessoas que beneficiam dos diferentes serviços. 04 |
Nos balneários, é premente fazer o revestimento do chão, isolamento de humidades e pintura. Atualmente estão a ter uma utilização muito reduzida por não oferecerem condições. Já nas casas de banho, é urgente fazer a remodelação das mesmas, sendo que uma delas deverá ser transformada numa casa de banho adaptada. Quanto ao refeitório, são necessárias obras de melhoria do espaço, a diversos níveis, de forma a garantir um maior conforto a quem o utiliza diariamente. Na Infoteca são necessárias melhorias ao nível de pintura e de isolamento de humidades enquanto na sala de armazenamento de géneros alimentares, é preciso um revestimento nas paredes a azulejo de forma a garantir melhores condições de armazenamento de produtos.
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OUTROS JÁ PENSASTE QUE PODES FAZER A DIFERENÇA NA VIDA DE ALGUÉM BEM PRÓXIMO DE TI? Oferece essa possibilidade: a ti e a quem mais precisa.
Se frequentas o 7.º ano ou mais, concorre ao Linka-te aos Outros! Identifica na tua comunidade uma situação problemática que acreditas que conseguirias resolver com o apoio da AMI e procura um professor que te queira ajudar nesta iniciativa. Se o teu projeto for um dos vencedores, a AMI proporciona as condições para o desenvolveres, juntamente com a tua escola. Desafia os teus amigos e um professor e mostra ao Mundo que os jovens querem arregaçar mangas e marcar a diferença. Lê o regulamento em www.ami.org.pt, informa-te na biblioteca da tua escola ou através do e-mail: linkateaosoutros@ami.org.pt. Período de receção de projetos a candidatura: 03 de outubro de 2016 a 06 de janeiro de 2017. Exerce a tua cidadania! Não deixes passar esta oportunidade.
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A AMI valoriza o teu empenho!
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4ª EDIÇÃO DOS ENCONTROS IMPROVÁVEIS Boa Governação – Alicerce para um Futuro Sustentável
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Fruto da parceria entre a AMI e a rede portuguesa do Global Compact (UN Global Compact Portuguese Network), decorreu dia 26 de outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian, a quarta e última edição dos “Encontros Improváveis”, este ano subordinada ao tema “Boa Governação – Alicerce para um Futuro Sustentável”. Numa conferência com convidados de origens e contextos muito diferentes, o Primeiro Painel – Transparência e Rigor - Instrumentos de Boa Governação – foi dividido em duas partes pela sua natural complexidade. Na primeira, moderada pelo jornalista João Adelino Faria, discutiu-se se estamos mais perto de uma boa governação, se o acesso à informação está ou não a contribuir para essa realidade ou se a sociedade civil, com mais meios que tem ao seu alcance, pode contribuir para uma melhor governação. Luís Campos e Cunha (Professor na Universidade Nova de Lisboa) foi o primeiro dos convidados a intervir, adiantando que a internet traz muita informação mas também muito “ruído”. E o excesso de informação pode confundir. Muita discussão não significa forçosamente
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maior transparência. É necessário que haja objetivos e meios para selecionar o essencial. Carl Dolan (diretor do Gabinete da Transparência Internacional na UE) acrescentou que a questão não está na necessidade de endurecer as regras, mas na necessidade de alterar as normas sociais. A transparência por si só não é suficiente. A informação nunca é demasiada – mas tem de se tornar útil e credível. E essa informação é importante e o acesso à mesma é também importante porque é necessário colocar pressão nos governos. E a sociedade civil e os jornalistas, com essa informação, podem fazê-lo. Outras questões foram entretanto postas à mesa: haverá meios para construir uma maior transparência? O poder corrompe as pessoas? É possível às pessoas no poder manter a ética? Será mesmo o Sul mais corrupto que o Norte?
AMI
As conferências Encontros Improváveis nasceram por iniciativa da AMI, como forma de difundir o UN Global Compact, um movimento da ONU, a que a AMI aderiu em 2011, e que pretende congregar empresas e organizações da sociedade civil dispostas a alinhar, de forma voluntária, as suas estratégias e políticas com 10 princípios universalmente aceites nas áreas dos direitos humanos, práticas laborais, ambiente e anticorrupção, e a promover ações de apoio aos objetivos da ONU, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A primeira iniciativa decorreu em setembro de 2013 e abordou a área das práticas laborais, com o tema “Novas Formas de Organização do Trabalho”, e a segunda decorreu em setembro de 2014 e abordou a área do Ambiente, com o tema “Uma Economia Verde num Mundo Azul”. Em 2015, o tema na agenda foi “Direitos Humanos”. A edição deste ano contou com o apoio dos seguintes parceiros: Adega Mãe, Clube Viajar, Companhia das Cores, Escola de Comércio de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Gergran, Manchete, Novo Dia Cafés, Premium Tours e Ver.
Para Luís Campos e Cunha, estamos a viver um período em que os atores políticos chave são persona non grata. E ninguém confia nas instituições. Tem havido um declínio de confiança dramático em Portugal. Há casos, países, em que a situação se altera. Mas é necessário a mobilização da sociedade civil. E hoje há muita gente empenhada nisso; e a nível local há municípios que dão exemplo de inovação institucional e de boa governação. Já para Carl Dolan, a visão internacional de Portugal é que de facto há bastante lavagem de dinheiro, por exemplo, mas o certo é que a questão norte vs sul não passa de um cliché. Os países do norte também exportam a corrupção através das ações das suas empresas nos países mais pobres – como alguns casos de empresas alemãs… Há que promover uma cultura de honestidade e abertura no local de trabalho. Não se pode ter medo. Há programas para reportar algumas situações e é fundamental proteger quem reporta uma situação quer no sector público, quer no privado. Na segunda parte do Painel, onde estiveram Gualter Crisóstomo (CEIIA), Margarida Cunha (Siemens) e João Pedro Lopes (JP), o foco moveu-se para o ambiente empresarial e para o papel que as empresas devem ter. Natal Marques (presidente da EMEL e da SEFIN) foi o moderador. A crescente importância dos Códigos de ética nas empresas foi realçada por Margarida Cunha, com a promoção de ações coletivas que fomentem a luta contra a corrupção que promovem. A internacionalização das regras materializada nas políticas de compliance, a necessidade da criação de fundos para a promoção do combate à corrupção e a agilização dos mecanismos de denúncia foram outros dos temas mais focados por todos os intervenientes.
Mercedes Guinda foi a oradora convidada. A diretora de Marketing e Comunicação da Fundação Lealtad explicou o propósito desta ONG pioneira que tem como principal objetivo potenciar a confiança entre a sociedade civil e as ONG através da promoção da transparência e das boas práticas e do trabalho de parceria e de rede entre elas. No segundo painel do dia, dedicado à relação entre Boa Governação e Desenvolvimento e mediado pelo jornalista António Perez Metelo, Vítor Ângelo (ex-sub-secretário-geral da ONU) lembrou que boa governação não é só ausência de corrupção, é também legitimidade democrática e integridade dos valores da soberania, ao mesmo tempo que questionava se este conceito não será excessivamente euro-centrado ou com tiques neocoloniais. Por seu turno, Paula Barros (Instituto Camões) levantou dúvidas sobre se se deve ou não, no contexto da cooperação, olhar para as questões da boa-governação ou até que ponto seremos responsáveis pelos governos dos países que apoiamos, para depois realçar a importância da cooperação entre instituições parceiras e da representatividade. Pedro Madeira Rodrigues (secretário-geral da ICC) alertou que a paz está longe de estar garantida e que cabe também às empresas garantir responsabilidade corporativa das suas ações. Eduard Ivanov (Academia Internacional Anticorrupção) adiantou uma possível explicação para o porquê da boa-governação falhar: más leis, défice na educação dos funcionários públicos e das instituições, falta de confiança entre os setores público e privado e entre o estado e os cidadãos.
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HAITI
HAITI Bem-vindo ao caos Texto: Luís Pedro Nunes Fotos: Alfredo Cunha
Nada como uma conversa com perspetiva histórica para perceber a contemporaneidade haitiana: “É preciso ter em conta que a Revolução Francesa foi feita pela própria burguesia, de cima para baixo, enquanto a Revolução Haitiana fez-se de baixo para cima. Escravos contra os iluminados da Revolução Francesa”.
E citou Voltaire, Diderot, Montesquieu, Rousseau e D. Pedro I. Esta frase que está entre aspas vai contra toda a lógica do local onde foi proferida. Sim. Não é pelo sentido ou pelo conteúdo, mas pelo contexto. Estava a abandonar um dos mais abjetos e desolados locais que visitei em toda a minha vida de jornalista, quando vi um miúdo de vinte e poucos anos a sorrir. Tinha uma camisola colorida e uma bola de futebol e foi ele quem perguntou de onde era. Utilizei o desbloqueador clássico: “Portugal. Ronaldo”. E ele respondeu: “Vasco da Gama. D. Pedro”. É esta capacidade absurda de espantar que torna a realidade imbatível perante a ficção. Que nos obriga a estar atentos e de espírito aberto para vos poder contar o que está para além do óbvio. E reparem que o “óbvio” aqui era a mais ignóbil das misérias e das desolações: seres humanos largados para viver numa encosta onde nem as pedras se seguram. O inesperado era este momento de discussão filosófica sobre a natureza das revoluções naquele penico do diabo. Há que perceber onde estamos. É gigantesco o pedaço de montanha raspada e semidesértica a 45 minutos de Port-au-Prince, ao qual se chega pela estrada mais perigosa e violenta do país, a infame N9. Foi ali, na agora batizada Canaan 1, que foram recolocados uns cinco mil desalojados do sismo de há cinco anos que devastou grande parte da capital do Haiti e fez mais de 200 mil mortos (no total das cinco zonas Canaan serão 300 mil realojados). O terramoto de 2010 fez, nas contas de então, um milhão e meio de desalojados numa nação
que tem a mesma população de Portugal. Estes são os que sobram, pelos vistos. Foram enxotados da cidade para este canto. Não pelo tremor de terra, mas pelo tremor dos políticos que os temem. Quando se chega tem-se alguma dificuldade em acordar o cérebro para o que ali se passa. O silêncio. A desolação. As barracas espalhadas pela calvície da montanha. O aspeto abandonado. O desprezo e descrença com que somos olhados. Só mais de uma hora depois, Pierre, um ex-motorista da capital, deixa cair a sua história. E sai em golfadas. Ex-emigrante nos EUA. Vida sofrida em Port-au-Prince até ao grande sismo. Exilado para ali. Deram-lhe 20 metros quadrados de terra seca numa encosta íngreme. Não há água. Eletricidade. Nem escola para os miúdos. Muito menos emprego. Não perguntem como sobrevive. Ultrapassa sempre a nossa compreensão. “Só queria estar perto do centro da cidade, onde poderia roubar qualquer coisa para dar aos meus filhos. Aqui nem isso há”. Na cidade, a maioria sobrevive com menos de um euro por dia. Estes estão para lá do Inferno. Estão num sítio ainda pior, onde quando se adormece espera-se ter o privilégio de sonhar com o Inferno. Nem o Demónio entra aqui, com receio de ser assassinado. É aí, numa das saídas, que me cruzo com Leonel. Universitário de 23 anos ali desterrado, agarrado ao sonho de fazer algo de bom pelo Haiti. E falamos de Voltaire. Nada bate o absurdo da realidade, já disse? Os deuses brincalhões do inverosímil dançam naquelas encostas e rodopiam ao vento daquele dia que promete chuva. | 09
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Pierre queria estar perto da baixa de Port-au-Prince para poder ter algo que roubar. Não admira. O centro é um dos locais mais perigosos do planeta, garantem os alertas dos diplomatas. O centro da cidade é descrito como um daqueles locais dos filmes de ficção pós-apocalípticos onde ficam os não-eleitos da Humanidade. E esta descrição não está muito longe do real. Se bem que o caos pode ser apenas a nossa incapacidade de compreender uma ordem existente. Port-au-Prince tem essa potencialidade de explodir na nossa cara como intrinsecamente não detentora de uma lógica. Nada parece fazer sentido. Mas uns dias depois, como olhos momentaneamente cegos que aos poucos se habituam à penumbra, já sabemos que não é bem assim. O primeiro impacto remete-nos para uma África mais africana que certos países do grande continente. E ali enxertado no meio da Caraíbas, a dividir uma ilha com uma República Dominicana hispânica e turística. Um Soweto ao lado de uma Disneyland. Que doideira: a uma hora da sofisticada Miami, caímos num coração das trevas de um Conrad caribenho. Rolamos pelo centro e as imagens que existiam da devastação do sismo – estas coisas que agora medem-se em bombas atómicas – foram cauterizadas. Nada foi reconstruído. O Palácio, o governo, tribunais. O Estado. O país ruiu. Mas a sua des-existência cicatrizou. Os desalojados já não estão por ali. O que dá a sen10 |
sação de ter sido “resolvido”. Toda a zona baixa e até onde o olhar alcança nas encostas das montanhas que rodeiam a cidade fazem de Port-au-Prince um extraordinário e abominável bairro de lata, um vomitado de penúria e indignidade naquele alguidar que podia ser uma baía idílica. É possível imaginar algo pior do que estar aqui onde as pessoas se atropelam sob o lixo, como larvas em carne podre? Bastou seguir na N9 até Canaan e falar com Pierre. E depois levar um estalo de Voltaire pelo cândido. Leonel: Loucura, hein? O omnipresente cheiro a pneu queimado e a gasolina rasca, que me bloqueia as vias respiratórias, deve estar a alucinar-me. Fixemo-nos numa imagem de quotidiano na mais movimentada avenida de Port-au-Prince. É o típico cenário de boulevard africano muito movimentado, cheio de pessoas que vão à sua vida, outras que vendem, outras cheias de pressa, outras sem pressa nenhuma, numa amálgama de gente viva, outra com ar perdido, destroços, lixo e poças de água estagnada. O trânsito é caótico no som e nas cores, mas inerte por estar estrangulado algures. A avenida tem o nome do herói libertador do país que foi Jacques Dessalines, um negro que em 1802, e por inspiração da Revolução Francesa, derrotou os próprios franceses, fazendo do Haiti a primeira nação escrava a libertar-se nas Américas. Autoproclamou-se imperador e foi assassinado em 1806. Os napoleões caribenhos vivem ainda menos do que os verdadeiros.
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Cá fora, as pessoas continuam normalmente em negócios típicos de rame-rame improvisado e parecem ignorar-nos. Não na cabeça do nosso motorista, um latagão maduro da quase inexistente classe-média de Port-auPrince e que nunca costuma parar por aquelas bandas. Não para o segurança armado que nos foi imposto para andar por ali e contrai os músculos do peito e respira fundo para libertar a adrenalina. Dentro do jipe, a ansiedade deles sente-se. Querem sair da zona rapidamente. O facto de o trânsito estar parado cria-lhes um stress que os faz discutir em crioulo. Não há pontos de fuga para o nosso carro caso seja atacado – tal como descrevem os relatos nos jornais sobre os raptos naquela área. A pistola sai da cintura e está debaixo da perna. Cada vez que se ouve o disparar da máquina fotográfica, o segurança a meu lado (um polícia civil) sente que é uma provocação para quem está lá fora. Não querem ser fotografados. Querem manter ou então vender a sua imagem, o último e único bem que possuem. É isto o Haiti. Algo de trágico. Que vive uma situação mórbida e exaurida. Mas que se sabe que pode explodir para algo muito pior a qualquer momento. E tinham razão para estar nervosos? Sim. Se lermos os relatos de aviso das embaixadas em Port-au-Prince. É uma cidade perigosa, uma das capitais mundiais do rapto. Aquela avenida costuma ser o local ideal para ataques. Aliás, não se vê nenhum carro “bom” ou qualquer branco. Passam-se dias sem que se veja um cauca-
PORT-AU-PRINCE É UMA CIDADE PERIGOSA, UMA DAS CAPITAIS MUNDIAIS DO RAPTO. siano sem ser num lobby de hotel. Desde o sismo que as prisões ruíram e os criminosos se juntaram numa comunidade, a Cité Soleil. Não muito longe desta avenida. Lá passamos. Uns miúdos com aspeto de gangues de Nova Iorque metem-se connosco. Esta é a favela mais perigosa do mundo, segundo a ONU. Soldados brasileiros das Nações Unidas montaram quartel com caveirões (dos que sobem as favelas do Rio de Janeiro, sim são mesmo esses e pretos sem as cores da ONU) apontadas para lá. As ruas estão desertas. O nosso motorista acelera. Pena o tempo ser pouco. Iremos ter uma “dica” para entrar lá e falar com os bosses. Isso exige tempo. Continuemos a rodar. A baixa de Port-au-Prince já não tem deslocados do sismo, apenas taipais vermelhos a cobrir o que não vai ser reconstruído: o palácio presidencial, a catedral, a assembleia. É como se o Estado tivesse sido amputado e agora os cotos sarados. As marcas da sua existência apagadas. Sim, já não há deslocados. Sabemos onde os despejaram, não sabemos? Voltemos ao tal caos que agora já faz algum sentido.
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DESDE A INDEPENDÊNCIA DO HAITI QUE ESTE POVO NÃO TEVE HIPÓTESE.
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Mulheres a cozinhar na rua para venda, homens a passar com um colchão que é um bem precioso, outros com madeira, uma mulher que grita que não quer ser fotografada, muitos Tap Tap coloridos que agradecem a Jesus a proteção, gente de cara fechada, um homem que passa com uma shot-gun ao peito (deve ser segurança algures, todas as lojas têm um ou dois guardas fortemente armados). E o motorista cada vez mais nervoso. Temos que ir, temos que ir. Saco do bloco para anotar um apontamento e o segurança manda-o guardar à bruta. “Não, aqui não, aqui não. Pas photo! Pas photo!”. Voltaremos mais vezes à Jean Jacques Dessalines Blv. Será quase sempre assim. Nós a querer sair para trabalhar. Segurança a não deixar. Só o presidente da AMI a manter a calma. Não se estará a exagerar? “Se ficasses aí sozinho estarias morto e nu aí para trás em menos de uma hora”, diz com ar tranquilo. Relaxem. A maior parte do tempo o armário estará entretido a trocar mensagens no iPhone, a meter-se com as miúdas nas caixas abertas dos transportes e a fazer sorrisinhos malandros. Eu vi. É o Haiti.
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Ninguém quer ser fotografado. Sim, a nossa presença parece ser tida como provocação intuitiva. Até o universitário Leonel de Canaan quis saber se iríamos fazer uso comercial da sua imagem. Nas ruas, as mulheres atiram chinelos. É de impulso. De chofre. As pessoas estão zangadas. Com tudo e com todos. Lá em cima, numa colina verdejante, vivem os ricos. Fugiram para lá com o sismo, os que ainda não tinham fugido antes dele. (terão fugido aos pares, como na Arca de Noé?) Cá em baixo, só promessas traídas. Um caldo de raiva que vegeta e borbulha. São 200 anos de punhaladas nas costas. Desde a independência do Haiti que este povo não teve hipótese. Os franceses castigaram a ousadia impondo um bloqueio. Uma nação de ex-escravos... Para mais, teve dificuldade em organizar-se sem ajuda externa. Os norte-americanos não quiseram que se soubesse que escravos podiam formar um país independente. No século XX, ocuparam mesmo o Haiti durante décadas. E depois entregaram-no ao cruel ditador Papa Doc e ao seu delfim Baby Doc e aos seus respetivos tom tom macoute (uma espécie de agentes da Gestapo alimentados a anfetaminas). Nos últimos anos, de ciclones a sismos, à falta de solidariedade dos “povos irmãos” da América latina, o Haiti tem estado entregue a um destino sem destino. Às ondas piedosas dos povos.
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Às fotos de tragédia. Às ONG que chegam e prometem tudo. Dinheiro que é anunciado mas é desviado. Aquele olhar tresloucado não é do vudu. É de saber de tudo o que falhou. Dali só para Canaan. Na Bíblia, Canaã é o lugar onde Jesus fez o primeiro milagre. No Haiti não se espera tal. Os haitianos são orgulhosos e violentos. Posso dizer isso? Sim, dizia-me Max Beauvoir, líder supremo do vudu do Haiti, religião que, independentemente de se dizer católica ou não, é adotada interiormente pela maioria dos haitianos. “Um povo escravo que se liberta de uns colonos brutais como foram os franceses não pode reger-se pela moral cristão do mal e do bem. Matar, quando se tratou de matar o colono, não podia colocar-se em termos de ser errado”. O sismo de 2010 é apenas mais um episódio de uma história trágica. E que parece caminhar para uma nova tragédia. Quando se fala dos problemas que atingem o Haiti não se ouve falar do sismo ou da falta de emprego. Ouve-se, invariavelmente, “os políticos”. O Haiti tem 150 partidos políticos. Tentar perceber a política é, no mínimo, tão absurdo como tentar aventurar-se pelo Blvd Jacques Dessalines. A popularidade do Presidente eleito, que tanto prometeu, o cantor Michel Martely, está pelas horas da amargura. As manifestações violentas repetem-se. Mesmo com todos os recursos constitucionais para evitar um regresso às ditaduras, este é um país que tende para a autocracia, segundo as análises feiras pelas intelligence e que as Foreign Police publicam. Para mais, os financiadores e o mundo querem saber onde param os 10 mil milhões de ajuda que foram lançados para o Haiti após o sismo. Aparentemente, a taxa de desvio terá sido de 40%, o que nem é considerado muito para estes casos em que o caos é total e o nível de corrupção muito elevado. Falta é ter a noção do grau de devastação que o tal sismo de grau sete provocou num país já destruído: em 35 segundos, quatro mil escolas ruíram. Mais de 25% dos funcionários públicos morreram. Após o sismo, os ricos viram que a cidade não era segura, subiram a montanha e vivem agora em Pétionville. No alto. E vive-se bem lá em cima. Sem necessidade de descer. Há de tudo: hotéis, restaurantes, lojas. Mas é um martírio subir ou descer aquele trânsito nos jipes blindados para quem tem que vir trabalhar cá em baixo pela manhã. Para não apanhar fila, é preciso sair antes das seis. Veem-se muito poucos brancos no Haiti. Os brancos haitianos fazem parte de uma elite discreta. E muito segura, dada a indústria de raptos. Há ricos muito ricos no Haiti. E também acreditam no vudu? E saem as histórias magníficas sobre vudu, rituais, superstições.
Eu só acredito na parte científica, diz uma senhora. Na questão dos zombies, por exemplo. Há uma planta que faz a pulsação cardíaca baixar até ao imperceptível, está provado. E depois, enquanto tomar essa bebida fica escrava da pessoa. E garante que o wanga (mau-olhado) é a causa do atraso do país. Tudo é causa de alguém. A dor, o azar. Nada é de sua responsabilidade. O marido, um branco bon-vivant, conta histórias magníficas de baratas dentro de um carro, de incidentes em Nova Iorque. O vudu é cola que aguentou a união do Haiti desde a independência, superando todas as questões tribais de um país feito com gente vinda de locais distintos de África, explica-nos o diretor da escola nacional de artes, guru do yoga, um mulato esguio, que “entrou por essa energia neste campo religioso”. Não se pode falar do Haiti sem falar do vudu, garante. Claro que o problema são os filmes de Hollywood, e essas coisas já se sabe. (Mas ainda ontem ao jantar, ouvi que não havia presidente ou político que não passasse 24 a 48 horas dentro de um caixão antes de tomar posse). O vudu tem as costas largas. Há milhares de evangelistas norte-americanos no país para combater a influência do Demo. Pat Robertson, o famoso pastor batista do sul dos EUA, elegeu o Haiti como o país dos possessos. Max, o líder supremo do vudu, um homenzarrão que vive numa mansão verdejante nos arredores de Port-au-Prince junto ao mar, mas que agora já foi engolida pelo trânsito, é uma daquelas figuras que vale a pena conhecer. Cego por glaucomas. Bioquímico por formação, recusa liminarmente a ideia de que o vudu possa ser a causa do atraso ou de convulsões no país. Vudu é uma energia. Um caminho para a perfeição. À noite há duas estações de TV do Haiti que estão a transmitir em direto o carnaval da praça principal, lá onde deveria existir o palácio e o poder executivo e o judicial. O carnaval onde antigamente existiam os símbolos de autoridade de um país falhado; a pantomina no lugar de outra pantomina. Não se percebe nada do que a multidão faz. Mostram gente em caos a movimentar-se de um lado para o outro. Como se se tratasse de uma saída de um jogo de futebol. Horas disto. Comentários em crioulo que não entendemos. Não se passa nada a não ser gente a andar de um lado para o outro. O Carnaval verdadeiro tem turistas americanos que “adoram esta loucura”. Deduzo que tem verdadeiros batalhões a fazer segurança. E de certeza que dizem algo como o que li no meu facebook: “As gentes do caribe são muito alegres e felizes”.
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UM CLICK PELA INCLUSÃO SOCIAL Utilizar a fotografia como instrumento de inclusão e de estímulo da criatividade, promovendo as competências e a capacitação de jovens entre os 15 e 27 anos é o propósito deste novo projeto de intervenção social.
mas também proporcionar-lhes um aumento de confiança e de determinação, competências sociais fundamentais para um futuro com mais oportunidades e sucessos. Estou certa que este será um curso completo, enriquecedor e que marcará a vida destes jovens!”
Um click pela inclusão social é uma proposta de intervenção social promovida pela Fundação AMI e financiada pela Fundação para a Juventude Jumbo, que utiliza a fotografia participativa como um instrumento de inclusão, de diálogo intercultural, e de estimulação da criatividade, através de técnicas de promoção de empowerment individual e comunitário. O projeto culminará com o desenvolvimento de um projeto final de curso que resultará numa exposição fotográfica e na criação de uma Bolsa Social de Fotógrafos.
“A Restart decidiu apoiar o projeto da AMI, pois está alinhado tanto na missão como nos valores que a Restart representa, não só como escola de formação de referência na área de Fotografia, mas também nos deveres que tem, enquanto polo dinamizador e promotor do desenvolvimento social. É através de parcerias como esta que conseguimos democratizar o acesso a formação técnica profissional com os melhores equipamentos e formadores. Esperemos que os alunos aproveitem a oportunidade que lhes é dada e absorvam cada momento de formação que poderá representar um momento de viragem nas suas vidas.”
“Para nós, este é um projeto diferenciador e inclusivo que pretende dar resposta a uma problemática social e económica emergente, nomeadamente, o desemprego e a ausência de oportunidades. Agarrando na “fotografia” como eixo profissionalizante, espera-se motivar jovens e dar-lhe competências profissionais, 14 |
Clara Costa Fundação Jumbo para a Juventude em Portugal
Miguel Tavares Gomes Coordenador de Comunicação Restart
AMBIENTE
GESTÃO DE RESÍDUOS Para garantir a proteção do ambiente e da saúde humana é necessário prosseguir com o desenvolvimento de estratégias de gestão de resíduos, designadamente a prevenção e a reciclagem. De uma forma geral, entende-se por gestão de resíduos todas as atividades inerentes ao encaminhamento dos resíduos para um destino final ambientalmente adequado, nomeadamente atividades de recolha, transporte, valorização e eliminação. Em Portugal, o desenvolvimento das atividades de gestão têm evoluído devido às obrigações legais que dependem das obrigações do tratado da União Europeia. Regendo-se, Portugal, pelo Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de setembro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, que descreve os princípios de gestão de resíduos e os conceitos operacionais de gestão. O Decreto Lei n.º73/2011de 17 de junho veio clarificar alguns conceitos chave, realçando também a hierarquia dos resíduos como princípio fundamental da política de ambiente, prevendo também a aprovação de programas de prevenção e estabelecimento de metas de reciclagem e deposição em aterro e outras formas de valorização material de resíduos, a cumprir até 2020.
Idealmente, todos os resíduos deveriam ser encaminhados para o circuito de matérias-primas tendo em vista a separação dos diferentes materiais que constituem os produtos, após um processo de tratamento. Contudo, atualmente, a recolha de resíduos indiferenciados está na base da recolha a nível nacional. Sendo este o ponto fundamental para a mudança, é essencial fomentar a recolha seletiva, separativa para posterior valorização, visando assim atingir as metas impostas pelos planos nacionais. A AMI pretende dar o seu contributo no âmbito da gestão de resíduos, tendo desenvolvido diversos projetos de Reciclagem de: Radiografias, Consumíveis Informáticos e Telemóveis, Óleos Alimentares Usados, Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos e Papel. Com eles é possível minimizar os impactos ambientais, e ainda ajudar a AMI a continuar a sua missão em Portugal através da valorização dos resíduos.”
de reciclagem de radiografias
De 13 setembro a 4 de outubro pode entregar as suas radiografias antigas nas farmácias. Ao longo do ano, a AMI recolhe em Hospitais;
A recolha é feita e centralizada nos armazéns da AMI;
Estas radiografias são triadas e seguem para reciclagem, recuperando os sais de prata nelas contidas;
O resultado da venda da prata no mercado de matérias-primas serve para financiar o trabalho de ação social da AMI em Portugal.
1.600 TONELADAS DE RADIOGRAFIAS RECOLHIDAS · 16.000 KG DE PRATA
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MAIS DE 200 PESSOAS RESPONDERAM AO APELO DA AMI NAS REDES SOCIAIS PARA AÇÃO DE VOLUNTARIADO Foram cerca de 200 os voluntários que responderam ao apelo lançado para ajudar a preparar mochilas para entregar às 3.532 crianças e jovens em idade escolar, cujas famílias são acompanhadas nos equipamentos sociais da AMI por todo o país. Nos dias 16 e 17 de setembro, os voluntários desempacotaram, triaram e organizaram cerca de 100 paletes de material escolar no valor de 150.000 euros, que foi
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angariado no âmbito da 8.ª Campanha AMI/Jumbo Solidariedade Escolar a Dobrar. Este material foi organizado e distribuído por mochilas que foram depois encaminhadas para os 9 centros Porta Amiga do Continente e Ilhas. A entrega oficial decorreu no dia 21 de setembro no centro Porta Amiga de Cascais.
Obrigado a todos os participantes.
AVENTURA
SOLIDÁRIA
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Ave n t u r a S o l i dária é u m proje to da Fu n d a ç ã o A MI c u jo le ma é “ V iaj ar contra a I ndif e r e n ç a , mostran do o Mu n do como ele é”.
Nesta viagem não há agências de turismo. Não há pacotes promocionais. Não há praias paradisíacas, nem hotéis de luxo. Há
tarefa definida a cumprir. É uma jornada surpreendente ao âmago das missões apoiadas pela AMI no Senegal, Guiné-
genuinidade, espírito humanitário, trabalho de equipa, boa disposição e, sobretudo, um
Bissau e Brasil. A maioria dos participantes inscreve-se pelo desejo sincero de querer
resultado final que fará toda a diferença na localidade visitada. Porque cada missão tem um objetivo concreto e uma
ajudar os outros, de ver no terreno a ação da AMI e também de verificar, in loco, onde é aplicado o seu donativo.
FUTURAS AVENTURAS EM 2017: SENEGAL: 21 a 30 abril BRASIL: 23 junho a 02 julho GUINÉ-BISSAU: 30 novembro a 10 de dezembro
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Quadro de Honra_
YOUNG & RUBICAM Art_AMI_Rbrndng-2_Cms_234x348.pdf
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25/05/16
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A AMI VAI ACABAR
NO DIA EM QUE MAIS NINGUÉM DEIXAR A VIDA PARA TRÁS.
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©Alfredo Cunha
Junte-se a nós em ami.org.pt
a missão continua
Desde final dos anos 90 que a agência de publicidade Young & Rubicam é responsável pela imagem da AMI. Percebendo a necessidade de reposicionamento da nossa instituição, foi a própria agência que sugeriu uma mudança de logótipo e da forma como a AMI comunica o seu trabalho. A toda a equipa que trabalhou afincada e voluntariamente neste projeto, a AMI quer deixar o seu mais sincero agradecimento.
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Campanha RX Entre 13 de setembro e 4 de outubro decorreu mais uma Campanha de Reciclagem de Radiografias a 21ª. Durante este período, foi possível entregar as radiografias com mais de 5 anos ou sem valor de diagnóstico em qualquer farmácia e ajudar a AMI a continuar a sua missão. A reciclagem da prata contida nas radiografias permite evitar a deposição deste tipo de resíduo em aterro ao mesmo tempo que garante a preservação dos recursos naturais. Lançado pela AMI em 1996, este foi o primeiro projeto em Portugal a aplicar o conceito de recolha de resíduos para angariação de fundos, sendo hoje uma importante fonte de financiamento dos nossos projetos.
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Fernando Nobre agraciado pelo governo francês No passado dia 13 de setembro, durante uma receção no Palácio de Santos, o Embaixador de França em Portugal, Jean-François Blarel entregou, em nome do Presidente da República francês, François Hollande, as insígnias de Oficial da Ordem Nacional da Legião de Honra ao presidente da AMI. Com a entrega deste galardão o governo francês pretendeu homenagear a ação da AMI e do seu presidente na ajuda humanitária em zonas de conflito ou devastadas por catástrofes naturais.
Fundo Universitário AMI Estão já fechadas as candidaturas ao Fundo Universitário AMI, destinado a apoiar estudantes do ensino superior que não disponham dos recursos económicos necessários para o prosseguimento de estudos no ensino superior ou que, no decurso da sua licenciatura, se encontrem subitamente numa situação financeira crítica. As candidaturas decorreram entre dia 1 de setembro e 31 de outubro de 2016. As bolsas, no valor máximo de €600, dirigem-se a estudantes que estejam a frequentar cursos de licenciatura ou mestrado integrado em instituições de ensino superior públicas. A lista dos candidatos selecionados será divulgada no site da Fundação AMI até ao dia 30 de novembro de 2016. Em 2015, a AMI atribuiu 24 bolsas, esperando, assim, ter contribuído para que os jovens beneficiários tivessem as condições necessárias para construir um futuro digno e de sucesso, permitindo, em muitos casos, quebrar o perverso ciclo da exclusão social e da pobreza.
BREVES
Campanha emergência Madeira Na sequência do enorme incêndio que devastou a cidade do Funchal em agosto, a AMI lançou uma campanha de solidariedade a favor de todas as pessoas e famílias que perderam quase tudo e que agora necessitam de reorganizar as suas vidas. De 13 agosto e 13 de setembro, o montante angariado foi de 5. 764,07€. Este montante vai ajudar à compra do recheio necessário para casa (louça, atoalhados, roupa de cama, utensílios de cozinha, mobília, eletrodomésticos, etc) na fase de realojamento.
Formação agentes de saúde na Guiné-Bissau Teve início no mês de setembro a formação dos 208 agentes de saúde comunitária da região de Quinara, na Guiné-Bissau, que será assegurada por uma equipa composta por elementos da AMI e da Direção Regional de Saúde de Quinara. A iniciativa, sobre AIDI-C (Atenção Integrada às Doenças da Infância na vertente Comunitária) e VBEC (Vigilância Baseada nos Eventos da Comunidade), decorre no âmbito do projeto “Intervenções de Alto Impacto: Saúde Comunitária em Quinara 2014-2016”, implementado pela AMI em parceria com a Direção Regional de Saúde de Quinara e cofinanciado pela Unicef – Guiné Bissau.
Peditório
Linka-te aos outros tem nova edição O “Linka-te aos Outros” lançou a sua 7ª edição. De 3 de outubro de 2016 a 6 de janeiro de 2017 poderão ser enviados para a Fundação AMI os formulários de candidatura, preenchidos e com os devidos anexos, para apreciação do Júri. Este prémio destina-se a todos os jovens a frequentar a escola entre o 7º e o 12º ano e consiste na apresentação de propostas para resolução, através de atividades de voluntariado, de problemas locais que os próprios detetem. A AMI selecionará os projetos mais consistentes (no máximo 5) e financiará 90% dos mesmos, até um total de 2000€. A AMI espera, desta forma, alterar realidades socialmente injustas e, simultaneamente, formar os jovens, no sentido de os alertar para o dever que cada um tem de melhorar a comunidade. Os resultados desta nova edição serão divulgados a 1 de fevereiro de 2017.
Equipa de rua aderiu à Bike to work No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, no passado dia 16 de setembro, a nossa equipa de rua de Lisboa, associou-se à iniciativa “Bike to work”, que pretende incentivar quem pode a deslocar-se de bicicleta para o seu local de trabalho. Para assinalar este dia, a nossa equipa deslocou-se de bicicleta pelas ruas da cidade de Lisboa indo, como habitualmente, ao encontro da população em situação de sem abrigo, respondendo às suas necessidades com o objetivo de prevenir futuras formas de exclusão social. Esta iniciativa foi possível graças à colaboração da BK Lisboa.
A 20 de outubro e durante quatro dias, voluntários e colaboradores estiveram em todo o país, na rua e em alguns grandes espaços comerciais, a pedir a contribuição de todos em mais uma edição do Peditório Nacional de Rua da AMI.
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Internacional_
Brasil Arrancou no dia 15 de setembro mais um novo projeto apoiado pela AMI no Brasil, com o parceiro Instituto Maria José Batista Lacerda (IMJOB), a ser implementado no município de Cajazeiras, no Nordeste do Brasil. O objetivo do projeto “Formação, produção e comercialização nos empreendimentos de economia solidária: uma abordagem agro-ecológica de género e técnico-operativa” é fortalecer organizações de mulheres empreendedoras, através da sua capacitação e do fornecimento de ferramentas de apoio à produção agrícola, que lhes permitam melhorar a produção e venda dos seus produtos. Tem uma duração de 1 ano e um orçamento de 19.312€ e conta com o cofinanciamento da AMI no valor de 17.550€.
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Haiti Iniciou-se em setembro mais um projeto promovido e financiado pela AMI no Haiti com o parceiro Centre pour le Devélopement et Santé (CDS). O projeto de “Reforço do Programa de Intervenção Comunitária em La Saline” nos arredores de Port-au-Prince tem uma duração de 12 meses e consiste na prestação de um conjunto de serviços básicos de saúde (como a vacinação e o controlo nutricional das crianças) por agentes de saúde comunitária. O orçamento total é de 73.498€, sendo o cofinanciamento da AMI de 13.300€. Esta parceria da AMI no Haiti não é nova. Entre 2012 e 2013, a AMI tinha já financiado um projeto que visou promover atividades de saúde e nutrição no Centro de Saúde da CDS.
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Formação Voluntários Internacionais Decorreu nos dias 3 e 4 de outubro, em Lisboa, a XIª edição da Formação a Voluntários Internacionais / Geral. Estas formações (anuais) destinam-se a todos os interessados nas temáticas de voluntariado internacional, sendo o seu objetivo principal o de introduzir conceitos sobre a intervenção das ONG na ação humanitária e cooperação para o desenvolvimento.”
Colômbia AMI e Fundação Hogar Juvenil fortalecem a parceria na cidade de Cartagena Nos meses de abril e agosto de 2016, respetivamente, um agrónomo e uma enfermeira expatriados da AMI partiram para Cartagena de Índias para apoiar o parceiro Fundación Hogar Juveníl com o intuito de fortalecer a parceria em vista de novas ações nos bairros desfavorecidos de Campo Vello e 20 de Enero. Enquanto o agrónomo está a apoiar o parceiro na preparação e redação de um novo projeto social, a enfermeira está empenhada no desenvolvimento do projeto de promoção de saúde nos dois bairros.
BREVES Mecenato_
Kit Salva-Livros O Kit Salva-Livros é um produto escolar mas, acima de tudo é uma solução inovadora e solidária com uma importante cadeia de beneficiários, cuja mais-valia reside na possibilidade de proteger as capas dos livros e cadernos escolares e simultaneamente ajudar as crianças e jovens apoiados pela AMI. O produto é produzido e embalado pela Handicap Internacional, que se dedica a auxiliar pessoas portadoras de deficiência e suas famílias e apoiado pela Disney Pixar, que cede as imagens de alguns dos mais emblemáticos filmes que estão no serviço Disney Movies on Demand. O Kit Salva-Livros adapta-se a todos os formatos de livros e cadernos, dispensando o uso de tesouras e cola, tornando a sua utilização fácil, rápida, divertida e segura. Este ano terá uma nova imagem inspirada no filme Divertidamente (Inside Out) que está disponível desde dia 1 de setembro no serviço de subscrição Disney Movies on Demand. O Kit Salva-Livros conta ainda com Salvador Nery, apresentador do programa Art Attack, como embaixador da marca.
Coração Solidário
Book in Loop A AMI, em conjunto com a Book in Loop (uma start-up, spin-off da Universidade de Coimbra), está a desenvolver uma campanha nacional de recolha de manuais escolares junto dos seus colaboradores e beneficiários em alguns dos seus equipamentos sociais, delegações e sede. A Book in Loop é uma plataforma online cujo objetivo é ajudar as famílias portuguesas a reduzir os custos dos manuais escolares.
Estágios AMI/NBup Pelo décimo primeiro ano consecutivo a AMI está a desenvolver, em parceria com o Novo Banco, os Estágios de Cooperação Internacional AMI/NBup. Em 2016 foram rececionadas dezoito candidaturas válidas, das quais foram selecionados três estagiários. Com duração de dois meses, os estágios, irão decorrer no âmbito dos projetos dos parceiros da AMI no Brasil (já iniciado), na Colômbia e na Guiné-Bissau.
Aventura solidária à Guiné-Bissau De 8 a 18 de dezembro, há mais uma aventura Solidária à Guiné-Bissau. Desta vez, os aventureiros têm como missão financiar a construção de uma escola na Ilha das Galinhas e prestar trabalho voluntário em projetos desenvolvidos por várias organizações locais.
Só em 2015 o refeitório do Centro Porta Amiga do Porto serviu 69.434 refeições. Para ajudar a renovar este serviço, tão importante para os beneficiários deste equipamento social, lançámos em parceria com a MACHADO JOALHEIRO a campanha Coração Solidário AMI. 35% do valor de cada peça reverte a favor da AMI. Participe nesta campanha através do link: http://bit.ly/CoracaoSolidarioAMI
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AGENDA AMI NOVEMBRO, 1 A 30 II Recolha Alimentar nas lojas Continente – Lisboa, Coimbra e Madeira ATÉ NOVEMBRO, 24 Saco solidário Kelly – todo o país
LOJA AMI A Loja AMI já possibilita donativos online e dispõe de outros artigos que podem ser adquiridos no novo site loja.ami.org.pt Ao comprar qualquer um dos artigos da loja AMI estará a contribuir para a realização dos nossos projetos e missões. Pode também fazer a sua escolha, preencher e enviar-nos o cupão abaixo, junto com o cheque no valor total dos artigos acrescido das despesas de envio indicadas.
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Usufrua de 40% de desconto na loja online, em todos os artigos com preços superiores a 3€, exceto livros.
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PORTES DE ENVIO _
1 Livro “Um conto de Natal” _12€
Encomenda Portugal
Inferior a 50€
50€ e superior
5€
Grátis
Europa, América do Norte e África
10€
Grátis
América do Sul, Ásia e Oceania
15€
Grátis
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2 “Histórias que contei aos meus filhos” _12,50€ 3 “Mais histórias que contei aos meus filhos” _12,50€ 4 Set pintura _ 5€ 5 Garrafa de alumínio _ 8€ [MAIS ARTIGOS EM WWW.AMI.ORG.PT]
Nome
Impresso em papel 100% reciclado
Morada Código Postal Telefone Como adquiriu a nossa revista Descrição do Produto
Tamanho
E-mail Quantidade
Valor Unidade
Caso não autorize que os seus dados sejam processados e armazenados informaticamente, assinale com uma cruz.
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Valor Total
INFORMAÇÕES
VOLUNTÁRIOS PRECISAM-SE NACIONAL
Contacto: voluntariado@ami.org.pt
CPA OLAIAS • • • •
Função: Advogado(a) Horário e Periodicidade: a combinar mediante necessidades Função: Professor/as para Alfabetização e Português para Imigrantes Horário e Periodicidade: a combinar mediante necessidades Função: Fisioterapeutas para EPES Sénior e SAD Horário e Periodicidade: a combinar mediante necessidades Função: Animador/a Sociocultural para EPES Sénior Horário e Periodicidade: a combinar mediante necessidades
EQUIPA DE RUA DE LISBOA •
Função: Psiquiatra Horário: dia e hora a combinar, de segunda a sexta-feira, período da manhã Periodicidade: semanal
CPA ALMADA
• Função: Advogado(a) Horário: entre as 10h e as 12h30 Periodicidade: semanal (de segunda a sexta-feira)
CPA CASCAIS
• Função: Médico(a) Horário: a combinar Periodicidade: uma vez por semana • Função: Psicólogo(a) Horário: a combinar Periodicidade: uma vez por semana • Função: Enfermeiro(a) Horário: a combinar Periodicidade: uma vez por semana
CPA PORTO
• Função: Advogado(a) – Apoio Jurídico Horário: a combinar (dias úteis das 10h às 22h) Periodicidade: Semanal • Função: Psiquiatra Horário: a combinar (dias úteis das 10h às 22h) Periodicidade: mensal • Função: Enfermeiro(a)s Horário: a combinar (dias úteis das 10h às 22h) Periodicidade: semanal ou bi-semanal (a escalar) • Função: Técnico Marketing - desenvolvimento de boas práticas e organização de eventos Horário: a combinar (dias úteis das 10h às 22h) Periodicidade: Mensal
CPA GAIA
• Função: Enfermeiro(a)s Horário: de segunda a sexta-feira, entre as 10h e as 13h Periodicidade: semanal • Função: Advogado(a)s Horário: de segunda a sexta-feira, entre as 10h e as 13h Periodicidade: quinzenal
EQUIPA DE RUA GAIA/PORTO •
Função: Médico(a) Psiquiatra Horário: dia e hora a combinar (de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h) Periodicidade: semanal
CPA ANGRA • • •
Função: Advogado(a) Horário: a combinar Periodicidade: a combinar Função: Enfermeiro(a) Horário: das 9h30 às 17h Periodicidade: uma vez por semana Função: Psicólogo(a) Horário: 9h30 às 13h Periodicidade: duas vezes por semana
[FICHA DE CANDIDATURA ONLINE]
Este número da AMI Notícias foi editado com o especial apoio da revista VISÃO (Distribuição), LIDERGRAF (Impressão e Acabamento), COMPANHIA DAS CORES (Design) e CTT – Correios de Portugal Autorizada a reprodução dos textos desde que citada a fonte. AMI Fundação de Assistência Médica Internacional R. José do Patrocínio, 49 – Marvila, 1959-003 Lisboa ami.org.pt | fundacao.ami@ami.org.pt Ficha Técnica Publicação Trimestral Diretor Fernando Nobre Diretora-Adjunta Leonor Nobre Redação Paulo Cavaleiro Edição Luísa Nemésio Fotografias AMI e Alfredo Cunha Colaboram neste número Luís Pedro Nunes, Alexandre Fernandes, Mafalda Castro e Gonçalo Santos Paginação Carlos Salvado e Ana Gil Tiragem 73.000 exemplares Depósito Legal DL378104/14
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Obrigado por ajudar as equipas da AMI a prosseguirem o seu trabalho humanitário. Graças a si, os voluntários da AMI podem atuar em Portugal e nos países mais carenciados do Mundo! Porque muitos precisam de nós, nós precisamos muito de si!
Como colaborar com a AMI Deposite um donativo na conta da AMI n.º 015 27781 0009 do Novo Banco | Envie o seu donativo em cheque nominal diretamente para qualquer uma das direções da AMI. | Faça o seu donativo em qualquer caixa multibanco, selecionando a opção “Ser Solidário”. Depois, basta escolher a importância com que quer contribuir. | Participe ativamente como voluntário nos Centros Porta Amiga, na sede da AMI ou nas Delegações | Inscreva-se como voluntário contactando voluntariado@ami.org.pt | Adira às Campanhas de Reciclagem (reciclagem@ami.org.pt) | Faça reverter parte do seu IRS para a AMI | Participe na Aventura Solidária no Senegal, Brasil ou Guiné-Bissau (aventura.solidaria@ami.org.pt)
Como contactar a AMI E-mail: fundacao.ami@ami.org.pt | Internet: www.ami.org.pt Sede Fundação AMI – Rua José do Patrocínio, 49, 1959-003 Lisboa | T. 218 362 100 | Fax 218 362 199 Delegações Norte T. 225 100 701 | Centro T. 239 842 705 | Madeira T. 291 201 090 | Açores – Terceira T. 295 215 077 | Açores – S. Miguel T. 296 305 716 Centros Porta Amiga Lisboa – Olaias T. 218 498 019 | Lisboa – Chelas T. 218 591 348 | Porto T. 225 106 555 | Almada T. 212 942 323 | Cascais T. 214 862 434 | Funchal T. 291 201 090 | Coimbra T. 239 842 706 | Gaia T. 223 777 070 | Angra T. 295 218 547 Abrigos Noturnos Lisboa (em colaboração com a C. M. Lisboa) T. 218 152 630 | Porto T. 225 365 315 LEI DO MECENATO – ATIVIDADES DE SUPERIOR INTERESSE SOCIAL Art.º 61, alineas b) e e) do N.º 3 e N.º 4 do Art.º 62 e Art.º 63 do Decreto-Lei 215/89 de 21 de junho, renumerado e republicado como Anexo II ao Decreto-Lei 108/2008 de 26 de junho). O seu donativo é totalmente dedutível nos impostos, majorado em 40%.
Serviços AMI
TAEG de 17,6%. Exemplo para um limite de crédito de €1.500, com reembolso em prestações mensais constantes de capital, a que acresce juros e outros encargos, num prazo de 12 meses e à Taxa Anual Nominal (TAN) de 14,50%
[SAIBA MAIS]
Cartão Saúde Contacto 213
[SAIBA MAIS]
Barclaycard AMI Contacto 707 780
303 600
Desejo tornar-me Amigo da AMI com o n.º Desejo atualizar a minha inscrição como Amigo da AMI n.º
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(a atribuir pelos nossos serviços)
Nome Completo (*): Morada (*): Localidade (*):
Código Postal (*):
N.º Contribuinte (*): Profissão: Data de Nascimento:
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Para emissão de recibo deverá sempre devolver-nos este cupão devidamente preenchido ou contactar a AMI através do 218 362 100
N.º B.I. (*): Telefone: E-mail: –
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Desejo contribuir com:
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Pagamento online: loja.ami.org.pt (não necessita envio de comprovativo)
Multibanco. Entidade 20 909 e Referência 909 909 909
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Semestral
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(por extenso),
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