HORTO DO CAMPO GRANDE
MAGAZINE ANO XV | NÚMERO 17 | 2011 | P.V.P. €7
CenTenáRiO dO insT. supeRiOR AGROnOmiA entrevista com Joaquim silveira | CRiL: a operacionalidade da rede viária Cascade Resort | devolver valor à sociedade
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HORTO
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MAGAZINE
Centenário do Instituto Superior de Agronomia
Entrevista Joaquim Silveira
DO CAMPO GRANDE
ANO XV | NÚMERO 17 | 2011 | P.V.P. €7
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TroiaResort
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CRIL: a operacionalidade da rede viária
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Entrevista Inês de Drummond
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Belas Clube de Campo
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Varandas e terraços
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Cascade Resort
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Quinta do Pinhão
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Edifício da Brisa, em Paderne
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Devolver valor à sociedade
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Garden Center Quinta da Eira
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Centro de Jardinagem de Fernão Ferro
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Direcção Pedro Pulido Valente Coordenação Editorial Maria João Mendes Pinto Redacção Julie Oliveira e Marta Coelho Marketing e Promoção Aurora Gonçalves e Joana Miguel PAGINAÇÃO Ana Gil, Patrícia Barata e Vanda Nascimento DireCÇão de Produção Luís Assunção Pré-impressão, IMPRESSÃO E ACABAMENTO Pré&Press – Lugar da Charneca de Baixo, Armazém L, 2710-449 Ral – Sintra EDITOR, Administração, Redacção e publicidade Companhia das Cores – Design e Comunicação Empresarial, Lda., Rua Sampaio e Pina, n.o 58 - 2.º Dto., 1070-250 Lisboa T.: 21 382 56 10 F.: 21 382 56 19 E-mail: marketing@companhiadascores.com • matric. C.R.C. Lisboa n.o 06873, Capital Soc. 20.000€, Contr. n.o 504083333. Horto do Campo Grande Magazine é uma publicação periódica registada com o n.º 119 269 propriedade de Companhia das Cores – Design e Comunicação Empresarial, Lda., Depósito Legal n.o 97 227/96 • Tiragem: 10.000 exemplares Outras Publicações Companhia das Cores Ambiente Câmaras Verdes – Jornal de Ambiente e Energia; Moda Loja das Meias Magazine – Distribuída pela Loja das Meias; Cabeleireiros B&C – Distribuída pela APBCIB; Lupa – Distribuída pela Lupabiológica; Tom sobre Tom; Unique – Distribuída pela L’Oréal Professionnel; EMPRESARIAL Betão – Distribuída pela APEB; Perfumaria e cosmética Balvera Magazine – Distribuída pelas Perfumarias Balvera; Perfumes & Co. – Distribuída pelas Perfumarias Barreiros Faria, Perfumes e Cª, Quinta Essência Perfumaria, Perfumarias Anita e Mars Perfumarias; Shiseido Moments – Distribuída pela Rudolph Arié; Solidariedade AMI Notícias.
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HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE 03
caro leitor, Criado em Dezembro de 1910, o Instituto Superior de Agronomia (ISA) tem desempenhado um papel fundamental no ensino e no desenvolvimento de diversas matérias, entre as quais a arquitectura paisagista, área intimamente ligada à actividade do Horto do Campo Grande. O centenário da instituição, comemorado no ano lectivo transacto, foi pretexto para o artigo de fundo desta edição do “Horto do Campo Grande Magazine”. Nele, para além de mostrarmos o espaço físico, a história e o património do ISA, ouvimos alguns responsáveis e ex-alunos que nos dão testemunho da importância que este instituto teve nas suas vidas e na sua formação.
“Sinceridade e integridade. Esta é a nossa ética.”
Ainda neste número, seleccionámos algumas obras realizadas este ano, que, pela sua importância ou beleza, merecem ser dadas a conhecer. As intervenções realizadas nos espaços exteriores de empreendimentos em Tróia e Lagos são apenas dois exemplos, mas há mais a descobrir.
Deste modo, quem visita um espaço com a marca Horto do Campo Grande tem a certeza de entrar num lugar onde a gestão da actividade e a prestação dos serviços são realizadas tendo em conta a satisfação do Cliente, as nossas responsabilidades económicas e sociais, bem como um conhecimento profundo dos processos ecológicos.
Aproveito este editorial para destacar ainda o reconhecimento do nosso trabalho pelo IAPMEI, que renovou o estatuto de PME Líder ao Horto do Campo Grande. Este reconhecimento, é coincidente com a extensão da nossa Certificação em Qualidade (Norma: NP EN ISO 9001:2008) e em Higiene e Segurança (Norma: OHSAS 18001:2007), aos Centros de Jardinagem do Horto do Campo Grande: Quinta da Eira (Linhó/ Sintra), Fernão Ferro e Centro de Bonsais de Campolide.
Conseguimos assim, oferecer um serviço verdadeiro, adicionando algo que não pode ser comprado ou calculado em dinheiro: a sinceridade e a nossa integridade. Esta é a nossa ética. Boa leitura. Pedro Pulido Valente ppv@hortodocampogrande.com
FOTOS: Miguel Serradas Duarte
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Centenário do Instituto Superior de Agronomia
Uma viagem no tempo e no espaço
Ao celebrar um século de existência, o ISA faz um balanço do passado e constrói pontes para o futuro. O número redondo foi pretexto para um extenso programa de actividades e para um enriquecedor passeio pela história e pelo património desta escola única, no centro de Lisboa.
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As origens do Instituto Superior de Agronomia (ISA) remontam ao reinado de D. Maria II, com a criação do Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa, no lugar da Cruz do Taboado, actual Rua Gomes Freire. Dos três graus de ensino então estabelecidos pela lei de 1852, o terceiro “Ensino Superior e Científico”, destinava-se “principalmente a agrónomos, habilitados a dirigir as grandes explorações agrícolas”. Com o objectivo de aperfeiçoar e desenvolver a agricultura, o curso tinha 4 anos e era composto de sete cadeiras. Nas décadas seguintes, a instituição sofreu várias alterações ao nível de estrutura e designação: em 1864 juntou-se à Escola Veterinária Militar criando o Instituto Geral da Agricultura, e passou a denominar-se Instituto de Agronomia e Veterinária pela reforma de Emídio Navarro, em 1886. Só após a implementação da República, quando as áreas da agronomia e da veterinária voltam a ocupar instituições diferenciadas, nasceu oficialmente o Instituto Superior de Agronomia (ISA), que passava a ocupar o actual edifício na Tapada da Ajuda, em 1917.
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Para além de albergar o ISA, a Tapada da Ajuda é um lugar único que convida ao lazer, no coração de Lisboa.
Os planos de estudos foram alargados e instituídos os títulos de Engenheiro Agrónomo e Engenheiro Silvicultor, mas seria ainda preciso aguardar 3 décadas para a chegada do curso livre de Arquitectura Paisagista. Esta aconteceu em 1942, pela mão de Francisco Caldeira Cabral, após a sua formação na área pela Universidade de Berlim, dando assim início a uma nova profissão até então inexistente em Portugal. De modo a acompanhar a evolução das disciplinas e as exigências do mercado, os planos curriculares têm sido objecto de alterações profundas até aos nossos dias. Hoje, no que se refere apenas a licenciaturas, à Arquitectura Paisagista, Engenharia Agronómica, Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais, juntam-se ainda a Biologia e as Engenharias Alimentar, do Ambiente e Zootécnica. A esta actualização no ensino acrescenta-se a aposta na investigação e na ligação ao mundo empresarial. A instituição detém a liderança científica e tecnológica em áreas como as Alterações Climáticas, a Protecção do Ambiente e a Gestão dos Recursos Naturais e integra no seu campus uma incubadora de empresas de base científica e tecnológica. Criada em 2005, a INOVISA assume-se como uma plataforma potenciadora de sinergias entre a universidade e as empresas, apoiando o espírito empreendedor, para que da teoria se passe à prática.
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De lugar de caça, a espaço de ensino Obra de D. João IV, a Real Tapada da Ajuda, hoje Tapada da Ajuda, teve como primeira função o exercício e o recreio das caçadas reais. Após a extinção da actividade, investiu-se com maior insistência na pastorícia e exploração de gado bovino, ovino e suino e no cultivo das terras. A Tapada assegurava assim o fornecimento de inúmeros produtos alimentares e matérias-primas para consumo interno e até para exportação. Daqui saiam toneladas de madeiras, lenhas, mato e carvão; canadas de leite, natas, manteiga; carne, peles e lãs de animais; palha e forragem para a alimentação destes; azeite para consumo alimentar e iluminação e toneladas de cereais, hortículas e fruta. Hoje, para além de albergar o ISA e a sua rede de infra-estruturas destinadas a optimizar a aprendizagem teórica e prática das matérias leccionadas, a Tapada da Ajuda continua a ser um lugar único que convida ao lazer e proporciona um cenário original para a realização de eventos diversos, no coração de Lisboa. Os muros altos escondem um espaço de 100 hectares, o equivalente a 100 campos de futebol, compreendido entre a Calçada da Ajuda e o Parque Florestal de Monsanto. Passado o portão, o visitante depara-se com um lugar único e surpreendente, o que decerto o leva a sentir-se no campo, em plena capital. Ao elevado valor botânico e ambiental que aqui se encontra, acrescenta-se a riqueza do património histórico e arquitectónico. Tudo pronto a ser revelado num agradável passeio, podendo optar por uma visita guiada ao longo de um de três percursos à escolha.
Depois de ter servido de cenário para caça, a Real Tapada da Ajuda assegurou o fornecimento de inúmeros produtos alimentares e matérias-primas. Hoje, a actividade agrícola mantém-se.
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Um espaço único a descobrir As vinhas e pomares dão as boas-vindas a quem chega. O edifício do ISA, projectado pelo arquitecto Adães Bermudes, apresenta-se imponente no topo da colina. Depois de admirada a construção, sem esquecer uma visita aos claustros, o passeio pode seguir com passagem no Auditório da Pedra, obra com estrutura de anfiteatro romano, desenhada por Francisco Caldeira Cabral e muito procurada pelos estudantes para tranquilos momentos de descontração. O lazer dá lugar ao estudo e à investigação, no Observatório Astronómico de Lisboa, imaginado pelo astrónomo francês Faye e aqui construído em 1850, por este considerar o local “o único em todo o continente europeu em que a luz zenital pode encontrar a maravilhosa estrela Argelander” (Botelheiro, 1961, cit in Cardoso, 1992). Património mundial da astrometria do séc. XIX, o lugar continua a ser cenário para visitas guiadas, workshops e observações, em iniciativas muito participadas como a Astronomia de Verão, no âmbito do programa Ciência Viva.
Seguindo por entre jardins, como o da Rainha ou o da Parada, a próxima paragem pode acontecer no Pavilhão de Exposições, estrutura em ferro e vidro, inspirada no desaparecido Palácio do Trocadero em Paris e edificada em 1884 pelo Arquitecto Pedro d’Avilla, para a realização da III Exposição Agrícola de Lisboa. Verdadeiro ex-libris da Tapada, continua a apresentarse como palco privilegiado para actividades e eventos vários.
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Por entre a natureza, descobrem-se recantos únicos. O banco de Junot convida a uma pausa no passeio e o miradouro dá a conhecer uma vista ímpar sobre a cidade e o rio. Caminhando um pouco mais até ao Miradouro, descobre-se uma vista ímpar sobre a cidade e o rio, num horizonte que pode estender-se até à Serra de Arrábida, a contemplar num silêncio raro. Mesmo ao lado, a 135 metros de altitude, situa-se um dos marcos geodésicos mais antigos do país e um importantíssimo monumento natural: a reserva botânica D. António Xavier Pereira Coutinho, que inclui numerosos zambujeiros, importante espécie de oliveira brava. O percurso continua, por entre a natureza ímpar e as infraestruturas destinadas a actividades culturais e desportivas, ao som dos pássaros e às vezes com direito ao avistar de esquilos e lebres. Pelo caminho, é natural que os pés peçam repouso. O merecido descanso pode ser encontrado num convidativo banco – o banco de Junot – onde, reza a história, o general francês instalado no Palácio Nacional da Ajuda durante as invasões, vinha sentar-se para apreciar o por-do-sol na barra do Tejo. Um exemplo a seguir…
Um século de história para celebrar Cem anos guardam muita história, abrem portas para o futuro e não se comemoram com frequência. Por isso, o ISA decidiu assinalar a marca centenária com um vasto calendário de actividades, realizado ao longo do ano lectivo 2010/2011, com a participação de professores e alunos (actuais e antigos), bem como parceiros públicos e privados. A Agricultura e os Territórios, a Vinha e o Vinho, a Tapada da Ajuda, a Gastronomia e as Florestas foram tema de debates e exposições, bem como do lançamento e exibição de obras escritas e audiovisuais. Inserida no programa esteve ainda a Festa da Flor, um dos pontos altos da celebração e a oportunidade do Horto do Campo Grande se juntar à festa e de dar os parabéns à instituição. De 5 a 8 de Maio, o Pavilhão de Exposições foi palco de exibição e venda de flores, plantas e artigos de jardinagem. Um autêntico jardim dentro de um parque botânico sem igual.
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Edificado em 1884 pelo Arquitecto Pedro d’Avilla, o Pavilhão de Exposições continua a apresentar-se como palco privilegiado para actividades e eventos vários.
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Os muros altos escondem um espaรงo de 100 hectares, o equivalente a 100 campos de futebol. Passado o portรฃo, o visitante depara-se com um lugar surpreendente, que o leva a sentir-se no campo, em plena capital.
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Um olhar 360º O património e a actividade do ISA nas suas várias valências exige uma gestão complexa. Presidente e vice-presidentes, membros do conselho de gestão, falam-nos dos desafios e das respostas da instituição, enquanto escola, parceiro da comunidade e motor de inovação.
Prof. Carlos Noéme Presidente do Instituto Superior de Agronomia HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: O Instituto Superior de Agronomia tem sido um motor de desenvolvimento nas áreas agronómica, alimentar, paisagista e ambiental, em Portugal. Que tendênciasantevê e que desafios se apresentam ao ISA no futuro que se perspectiva? carlos noéme: Estes são sectores que ainda podem crescer em Portugal. O grande desafio, a nível interno, é o de sermos capazes de garantir um processo de transferência de tecnologia para que as nossas empresas possam beneficiar do progresso científico que o ISA tem feito nos últimos tempos. As novas tendências são claramente as da internacionalização. A Universidade internacionaliza-se por receber Professores e Estudantes de todo o mundo, mas também por estar presente em vários espaços internacionais. Estamos a fazer uma aposta de internacionalização, começando no espaço da lusofonia nas nossas áreas, muito carentes em algumas dessas regiões. H.C.G.M.: Como caracteriza a relação do Instituto com a sociedade, nomeadamente ao nível das parcerias que estabelece com instituições, empresas e ex-alunos? c.n.: Temos no ISA uma incubadora de empresas de base científica e tecnológica (INOVISA). A INOVISA tem sido o nosso instrumento privilegiado de ligação às empresas, embora não se esgote aí.
A propósito do centenário do ISA, comemorado no ano 2010/2011, avançámos com a criação do ALUMNI ISA, que tem já definido um programa de actividades muito interessante, no sentido de trazer os antigos alunos ao ISA. A nossa filosofia não é só a de trazer antigos alunos ao ISA numa base da saudade, mas fazer programas conjuntos e parcerias concretas. Por exemplo, em Novembro realizaremos uma iniciativa com os ALUMNI em que os antigos alunos farão uma apresentação das suas empresas para a comunidade dos nossos actuais alunos, com o objectivo de os desafiarmos para uma iniciativa de empreendedorismo, facilitando e fornecendo condições para que eles criem a sua própria spin off ou start up no espaço da própria INOVISA, com o apoio tecnológico e científico do ISA. Também desenvolveremos a assinatura de protocolos de cooperação com as empresas dos antigos alunos ou onde eles actualmente trabalham, reforçando a ligação que já temos com muitas empresas do tecido económico das nossas áreas.
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Prof. Luís Mira Presidente da Inovisa Vice-Presidente do Instituto Superior de Agronomia Universidade Técnica de Lisboa HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: À promoção de um ensino de qualidade, o Instituto Superior de Agronomia tem acrescentado uma atitude de abertura ao mundo empresarial. De que modo se tem estabelecido esta ligação entre o instituto e as empresas? LUÍS MIRA: O Instituto fez há seis anos uma aposta forte na criação de uma incubadora de empresas de base tecnológica, que funciona também como unidade de trasnferência de tecnologia. Esta aposta tem dado resultados acima das expectativas que tínhamos previsto inicialmente. Neste momento existem já 17 empresas incubadas e têm sido inúmeras as ligações e projectos desenvolvidos neste âmbito. Mas o reforço da ligação à sociedade, e às empresas, acontece hoje em dia de forma transversal e abragente, por exemplo, na maior parte dos projectos de investigação desenvolvidos no Instituto Superior de Agronomia. É uma dinâmica que iniciámos e que tenderá a acentuar-se nos próximos anos. H.C.G.M.: A criação, em 2005, da INOVISA, reflecte um claro apoio da instituição ao empreendedorismo dos alunos e da sociedade. Que balanço faz destes seis anos de actividade e que resultados têm atingido? L.M.: Como referi, existem já 17 empresas na INOVISA. Isto não acontece por acaso. Acontece porque existe toda uma estratégia de apoio ao empreendedorismo, que começa ao nível da formação, nas licenciaturas e mestrados, e continua no apoio que damos aos alunos graduados, recém licenciados e investigadores que vêm à INOVISA à procura de apoio para a cria-
ção de uma empresa. Os resultados reflectem-se essencialmente a três níveis. Na criação de emprego qualificado, com o consequente desenvolvimento económico e social, no apoio que estas empresas (de base tecnológica ou de serviços qualificados) prestam a outras empresas do sector, e na dinâmica de ideias e projectos que nascem do seio destas empresas, e que acabam por promover a utilização do conhecimento e tecnologia que estão disponíveis no Instituto Superior de Agronomia. H.C.G.M.: A tudo isto soma-se a aposta em Investigação & Desenvolvimento, que se traduz na liderança de vários projectos, nacionais e internacionais, com um número crescente de patentes registadas. Que exemplos pode destacar nesta área? L.M.: Existem vários projectos, nacionais e internacionais, que o Instituto coordena e que se destacam pelo carácter inovador e pela liderança nas suas áreas de actuação. Na Inovisa, por exemplo, desenvolvemos um projecto para uma rede de transferência de tecnologia – a Rede Inovar – que junta as instituições de referência nacionais na área agrícola, agro-alimentar e florestal. Temos também vários projectos internacionais na área do empreendedorismo e da transferência de tecnologia, nomeadamente com países europeus e com países de língua portuguesa. Ao nível da investigação que se faz no Instituto é impossível destacar um projecto. Não existe praticamente nenhuma área de actuação em que não exista um projecto de referência a nível nacional ou internacional.
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Prof.ª Helena Oliveira Vice-Presidente do Instituto Superior de Agronomia (responsável pela área Académica, Pedagógica e Científica) HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Como interpreta, em traços gerais, a evolução teórica e prática das áreas ministradas peloISA, ao longo destes 100 anos de existência da instituição? helena oliveira: O ISA, desde a sua criação, tem assumido um papel de motor de desenvolvimento na área das Ciências Agrárias e Florestais, contribuindo decisivamente para a introdução de novas tecnologias destinadas a aumentar e melhorar a produção agrícola e florestal e os seus produtos e a fomentar o bem-estar das populações no mundo rural. A evolução das áreas ministradas no ISA, ao longo destes 100 anos é um pouco reflexo desta condição e da necessidade de dar resposta a novos desafios. Na primeira metade do séc. XX, a par dos cursos de Engenheiro Agrónomo e Silvicultor, houve necessidade de abrir o ensino à área Tropical e à Arquitectura Paisagista. Na década de 50, o curso de Agronomia diferencia-se em quatro ramos: Agro-Pecuária, Fitopatologia, Economia Agrária e Agro-Indústrias. Com a reforma de 79 o ISA passa a leccionar quatro licenciaturas: Engenharia Agronómica, Florestal, Agro-Industrial e Arquitectura Paisagista, mantendo contudo o ensino na área Tropical. Mais recentemente, são criadas as Licenciaturas em Engenharia Zootécnica, Engenharia do Ambiente e Biologia. Estas alterações surgem, por um lado, como resposta às políticas e às necessidades do país e, por outro, como consequência da evolução da ciência e da
tecnologia a nível global. Mas, talvez, a reforma mais marcante que o ISA e o Ensino Superior sofreram em Portugal tenha sido a decorrente do Processo de Bolonha. Com Bolonha muda-se o paradigma do ensino, outrora centrado na transmissão de conhecimento, hoje focado sobretudo no desenvolvimento das competências dos estudantes, incluindo as de natureza mais transversal. Adopta-se um sistema assente essencialmente em dois ciclos de estudos (licenciatura e mestrado) que poderá evoluir para um terceiro, o doutoramento. Também os graus académicos passam a ser comparáveis no espaço europeu, através da atribuição de um sistema de transferência e de acumulação de créditos (ECTS). Deu-se, de facto, um passo decisivo para a internacionalização do ensino, pela facilidade com que qualquer estudante (e/ou docente) hoje em dia se move no espaço europeu. H.C.G.M.: Num tempo marcado por mudanças velozes e por uma competitividade feroz, como se assegura a actualidade e a posição de referência da escola, aos níveis académico, pedagógico e científico? H.O.: O ISA possui um corpo docente altamente qualificado e que desenvolve actividade científica e de desenvolvimento tecnológico reconhecidos nacional e internacionalmente. Existe igualmente um grande envolvimento por parte dos docentes e investigadores do ISA com a sociedade em geral, consubstanciado em inúmeras acções de prestação de serviços e de consultoria, contribuindo para o aumento da competitividade das empresas. O ensino que se pratica hoje em dia é, pois, centrado na investigação e no conhecimento da realidade à escala mundial e do país, em particular. Incentivam-se igualmente os estudantes, desde cedo, a participarem na investigação que se faz ao nível das Unidades de Investigação, ou nas actividades de desenvolvimento praticadas pelas Unidades de Apoio Tecnológico, ambas sedeadas no ISA. Fomenta-se também a mobilidade dos estudantes ao longo dos cursos de licenciatura e de mestrado. Esta mobilidade pode realizar-se em contexto académico e/ou profissional, em Portugal e no estrangeiro. Há, por conseguinte, uma complementaridade muito forte entre a investigação, o desenvolvimento tecnológico e o ensino que assegura uma permanente actualização dos docentes e estudantes, o que lhes permite a aquisição de novas competências e a abertura de novos horizontes necessárias para enfrentar a crescente competitividade à escala global.
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Prof.ª Ana Luísa Soares Vice-Presidente do Instituto Superior de Agronomia (responsável pelo Património) HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: A localização, a envolvência e as infra-estruturas fazem do ISA um local privilegiado para inúmeras iniciativas. Como tem funcionado essa vertente de dinamização e usufruto do espaço, tanto a nível interno, como externo? Ana luísa: A Tapada da Ajuda, com os seus quase 400 anos de existência, apresenta um vasto património natural, cultural, histórico, arquitectónico e paisagístico, inclui nos seus domínios zonas de agricultura bem como de matas e jardins. A tapada é um parque botânico privilegiado para inúmeras iniciativas onde se concilia o ensino e a investigação com o recreio, educação ambiental, lazer e conservação da natureza. Ao nível interno a Tapada, para além de espaço de recreio e lazer, proporciona aos nossos alunos aulas práticas onde podem pôr “as mãos na terra” nas diversas áreas de ensino que o ISA oferece. Apoiamos também iniciativas dos nossos alunos, como por exemplo, este ano com a criação do “SolidarIsa” que é um projecto de solidariedade social, que tem como objectivo doar alimentos ou dinheiro resultante de actividades agrícolas para o Banco Alimentar Contra a Fome e onde são promotores o Instituto Superior de Agronomia, a federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome, o Banco Santander Totta, SA, alunos, professores, funcionários, núcleos de estudantes do ISA e empresas. O “SolidarIsa” funciona também como actividade escolar, permitindo aos alunos colocarem em prática as matérias leccionadas no âmbito das licenciaturas.
Ao nível externo a Tapada tem as suas portas abertas e todos são bem vindos e convidados a passear e usufruir deste espaço onde dentro da cidade se sente o campo! A Tapada oferece diversas actividades desportivas (como o Râguebi e futebol), visitas guiadas, realização de eventos no Pavilhão de Exposições, no restaurante a Pateira, no Auditório da Lagoa Branca, no Anfiteatro de Pedra, no Parque de Merendas (Jardim da Parada) e no Jardim Botânico da Ajuda. Procuramos também estabelecer parcerias/colaborações com outras instituições, como por exemplo: em 2005 com a Associação da Indústria Papeleira (CELPA) através da instalação do arboreto de eucaliptos, para produção de folhas para alimentação dos coalas do Jardim Zoológico de Lisboa; em 2008 com a GALP na criação de um campo pedagógico dedicado às plantas bioenergéticas; e este ano com a Maltibérica onde a “Terra Grande” acolheu a realização de um ensaio de variedades de cevada dística. H.C.G.M.: O património arquitectónico e natural da Instituição é riquíssimo, exigindo decerto um grande trabalho de manutenção e recuperação. Que intervenções destaca a este nível? A.L.: Temos de facto um património arquitectónico e paisagístico muito rico que certamente requer um exigente trabalho de gestão e manutenção pois diariamente é crucial assegurar a sua limpeza e manutenção para o bom funcionamento do ISA. Quanto a obras de recuperação recentes destacamos as intervenções que estamos a realizar no Edifício Principal, no Pavilhão de Exposições, na melhoria dos pavimentos exteriores e na iluminação exterior bem como na reorganização e requalificação dos espaços exteriores da Tapada.
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O testemunho dos nossos profissionais O Instituto Superior de Agronomia foi também a escola de muitos dos profissionais do Grupo Horto do Campo Grande, que recordam aqui os seus tempos de estudantes e a aprendizagem feita nesta instituição centenária.
Ana Maria Clemente Arquitecta Paisagista Teleflora
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? ana maria clemente: Quando entrei para o ISA como estudante, já conhecia os cantos à casa. Tinha feito um trabalho de verão no herbário, talvez por isso recorde este local com grande fascínio. Na altura a funcionar no edifício principal, era um espaço relativamente pequeno, mas com armários de alto a baixo e centenas de gavetas onde estavam guardadas as plantas secas, organizadas por famílias. Para além do espaço, recordo as pessoas que o habitavam: os investigadores em Botânica, que terão certamente contribuído para o meu gosto pelas plantas. H.C.G.M.: Que pessoa mais a marcou na sua passagem pelo instituto? A.M.C.: De entre o corpo docente do ISA, destaco o Professor Franco, autor da Flora de Portugal. Do meu departamento de Arquitectura Paisagista e embora só me tenha dado uma cadeira, lembro o Professor Convidado Jacinto Rodrigues, da universidade do Porto, pela sua visão transdisciplinar do mundo que nos rodeia. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? A.M.C.: O primeiro ano foi para mim sem dúvida o mais marcante. O entrar para o meio universitário é talvez a maior alteração da vida de um estudante. E nesse ano de caloira, claro que a semana académica foi o auge. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? A.M.C.: Considero o que qualquer curso superior nos dá, melhor ou pior, são as ferramentas-base, para que, na nossa vida profissional, consigamos resolver as diferentes situações que vão surgindo. Ensinou-me ainda a manter a curiosidade e a humildade suficientes para aprender, sempre e com quem quer que seja.
Ana Prista e Silva Eng.ª Agrónoma Ramo Fitotécnia Teleflora
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? ana PRISTA E SILVA: O anfiteatro de pedra, que deixa recordações de um refúgio no centro da agitação de vida de estudante. H.C.G.M.: Que pessoa mais a marcou na sua passagem pelo instituto? A.P.S.: As amizades que ainda hoje perduram, bem como o apoio de alguns professores, como o Prof. Campos, o Prof. Pimentel e o Prof. António Monteiro. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? A.P.S.: As visitas de estudo de 2 e 3 dias por terras portuguesas e o estágio curricular que marca a entrada “no mundo real”. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? A.P.S.: A carga teórica ministrada em Agronomia apresenta depois em contexto real de trabalho mais-valias que ainda hoje são aplicadas na minha actividade diária.
Inês Oliveira Arquitecta Paisagista Responsável pelo Projecto Flowerbox Horto do Campo Grande
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? INÊS OLIVEIRA: De entre os vários espaços, escolho o Pavilhão de Exposições, para mim um local mágico. H.C.G.M.: Que pessoa mais a marcou na sua passagem pelo instituto? I.O.: Várias pessoas me marcaram ao longo da minha passagem pelo ISA, mas destaco a Prof.ª Dr.ª Maria Manuela Abreu que, com muita paciência e muito carinho, me acompanhou no trabalho final de curso. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? I.O.: O primeiro ano da faculdade foi inesquecível. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? I.O.: O respeito pela natureza.
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Filipe Santos Eng.º Agrónomo Ramo Engenharia Rural Teleflora
Mário Miguel
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? filipe santos: A biblioteca antiga e o claustro central do edifício principal devido à simbologia que carrega e à sua singularidade. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? F.S.: Foram várias as pessoas que marcaram a minha passagem pelo ISA. São boas recordações que guardo, pois os percursos e as ligações vão-se desvanecendo. No entanto continuo a descobrir novos amigos e amigos comuns que têm em comum terem tirado o curso no ISA e isso pode ser um forte elo. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? F.S.: Existem vários momentos, não consigo destacar nenhum em especial. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? F.S.: Nunca desistir de atingir um objectivo, mesmo que tropecemos pelo caminho.
Joaquim Silveira Eng.º Agrónomo Director-Geral Horto do Campo Grande
Eng.º Agrónomo Departamento de Manutenção de Espaços Verdes Horto do Campo Grande
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? MÁRIO MIGUEL: O anfiteatro ao ar livre. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? M.M.: Além de alguns amigos que que ainda mantenho, sempre gostei muito do Prof. Campos e das suas aulas de Bioquímica, isto apesar destas decorrerem depois do almoço, com todos os “acidentes” que daí podem advir… H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? M.M.: Não tenho um momento particular de recordação. É um conjunto de elementos que faz do Instituto um local tão agradável de recordar. Nenhuma outra Faculdade é rodeada por um espaço tão bonito, com tanta história para contar. Além disso, o ambiente existente entre as pessoas, no período em que fui aluno, era realmente diferente. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? M.M.: “A vida de estudante é que é boa. Começa a trabalhar o mais tarde possível, depois já é muito difícil voltares atrás ;)”
Vasco Pyrrait Eng.º Florestal Teleflora
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? JOAQUIM SILVEIRA: O bar. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? J.S.: Fiz um grande grupo de amigos que mantenho até aos dias de hoje... não esquecendo a Professora Ana Mesquita, das matemáticas, que era um espectáculo. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? J.S.: Os magustos. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? J.S.: O trabalho compensa, é uma excelente forma para se atingir os nossos objectivos. Quando nos esforçamos, estudamos e trabalhamos, o resultado é sempre positivo.
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? vasco pyrrait: O bar do Paulo. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? V.P.: O Professor Luís Campos e a Professora Margarida Tomé. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? V.P.: Alguns fins de tarde com cantorias e fadestices. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? V.P.: Na vida tem que haver tempo para tudo!
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Mário Oliveira Eng.º Agrónomo Responsável pelo Departamento de Fitosanidade e Produção/Viveiro Horto do Campo Grande
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? MÁRIO OLIVEIRA: Tenho vários espaços marcantes. Lembro-me por exemplo da antiga biblioteca e de ter ficado impressionado com o espaço, a luz e o equipamento, quando nela entrei pela primeira vez. Recordo também o miradouro, junto à rotunda ao cimo da “avenida” ladeada pelas oliveiras, de onde se tem uma vista espectacular do rio. Actualmente posso dizer que o pátio do edifício principal, com o “famoso” Quercus faginea, é um lugar marcante, pelas recordações de tantos bons momentos (jogos matraquilhos, conversas entre o bar e a associação de estudantes, a sala de actos, etc). O pavilhão de exposições, recuperado durante a minha passagem pela instituição, também é um lugar especial, onde foi realizado baile de finalistas. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? M.O.: A minha esposa, que foi minha colega no 4º e no 5º anos, e um professor de Horticultura e Arboricultura, que tinha uma abordagem das aulas no mínimo invulgar, mas uma bagagem técnica e cultural enorme. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? M.O.: Acho que não consigo identifica-lo com rigor, existem momentos marcantes como foram várias etapas na carreira académica, recordo especialmente o segundo ano. O trabalho de planeamento no terceiro ano que implicou uma redução substancial das férias de verão, mas talvez uns dos momentos mais marcantes aconteceram nas famosas semanas académicas com os desfiles pela cidade, etc.. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? M.O.: Que aprendi muito, mas ainda tenho muito a aprender, e que para tal é importante ter bom-senso e manter um espírito aberto.
Patrícia Brízida Arquitecta Paisagista Departamento de Manutenção de Espaços Verdes Horto do Campo Grande
Pureza Norton dos Reis Arquitecta Paisagista Integra a equipa do Centro de Jardinagem da Quinta da Eira Horto do Campo Grande
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? PUREZA: Tenho dois espaços preferidos: a Abegoaria e o Jardim da Parada. Quem diria que se situam quase no centro da cidade? Não há melhor ambiente para estudar do que o da Tapada da Ajuda! H.C.G.M.: Que pessoa mais a marcou na sua passagem pelo instituto? P.: Destaco a Prof.ª Ana Luísa Soares, cujas capacidades pessoais constituem para mim um exemplo. Depois não posso deixar de referir as minhas cinco amigas do coração, que conheci no ISA. Temos entre nós uma amizade eterna, onde a profissão é também um factor de união. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? P.: Recordo toda a evolução, do primeiro ao último dia. Na altura todos os momentos eram importantes, fazendo-me crescer como estudante e até à vida profissional. Mas agora de mais longe, destaco o dia da defesa da tese de mestrado, pelo alívio que me fez sentir. Foi uma óptima sensação! H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? P.: O famoso ditado “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”. Mais vale fazer logo o que se tem a fazer, porque se for deixado para depois custa 10 vezes mais.
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? patrícia brízida: O Pavilhão de Exposições. H.C.G.M.: Que pessoa mais a marcou na sua passagem pelo instituto? P.B.: A Prof.ª Doutora Ana Luísa Soares. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? P.B.: Recordo vários momentos, de entre os quais se destacam os fins de tarde e as noites passadas no ISA, a trabalhar nas cadeiras de projecto. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? P.B.: A importância do trabalho em equipa.
Brispargo, Lda.: Espargo, Apartado 55, 4524-909 Santa Maria da Feira Tel. (+351) 256 372 718 • (+351) 256 332 350 | Fax (+351) 256 372 825 | geral@brispargo.com | www.brispargo.com Fábrica: Paraíso da Pedra S.A., Rua da Varge N.0 450, 3885-166 ARADA – OVAR
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Os nossos parceiros juntam-se à homenagem Foram vários os parceiros do Grupo Horto do Campo Grande que não quiseram ficar de fora nesta homenagem ao ISA, testemunhando alguns exemplos da influência desta escola nas suas vidas e percursos profissionais.
Ana Patriarca Arquitecta Paisagista e Sócia-Gerente do atelier TerraMater Paisagismo
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? ana patriarca: Tenho dois espaços favoritos: o pátio central com o “Quercus”, incontornável para qualquer aluno do ISA, e o espaço da antiga biblioteca, hoje salão nobre, onde passei muitas horas a estudar. H.C.G.M.: Que pessoa mais a marcou na sua passagem pelo instituto? A.P.: Mais uma vez não consigo deixar de referir duas pessoas. Uma é o Prof. Luís Campos, infelizmente já falecido, um homem de grande inteligência, um humanista com um sentido de humor muitíssimo apurado. A outra é a D. Palmira Cunha, antiga secretária da secção autónoma de Arquitectura Paisagista, que prestou um apoio imprescindível aos docentes e que era ao mesmo tempo uma amiga e uma ajuda preciosa na resolução dos problemas dos alunos.
H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? A.P.: Os finais de tarde à conversa com os amigos no pátio do Quercus, no início do Verão. Eram momentos de partilha e despreocupação que dificilmente se repetem. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? A.P.: Dar valor às relações humanas. No ISA tive a sorte de integrar vários grupos e colaborar em múltiplas iniciativas – tuna, conselho pedagógico, revista Campus, etc. – o que me levou a conhecer pessoas que, cada uma à sua maneira, me marcaram de forma indelével e sem as quais a minha formação não ficaria completa.
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Boaventura d’Ornelas Afonso Arquitecto Paisagista, Sócio e Director Técnico da EPCA – Estudos, Projectos e Consultoria Ambiental, Lda.
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? Boaventura d’ornelas afonso: Tenho mais do que um local de eleição. A antiga biblioteca, no edifício principal, pela sua presença constante ao longo dos meus anos de ISA, é um deles. Trata-se de um espaço muito versátil e multidisciplinar onde estudei e assisti a aulas, apresentações de trabalhos, concertos e exposições de pintura. Para além deste, destaco a própria Tapada da Ajuda, um espaço exterior de excelência que cria uma envolvente singular. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? B.O.A.: Foi no ISA que nasceram algumas das minhas melhores amizades e que conheci a minha mulher, Marta e os meus sócios Tiago Moura e Rita Jorge. Em relação ao corpo docente, não posso deixar de referir o Arq.º João Nunes, o Prof. Luís Campos, a Prof. Manuela Abreu e a Prof. Cristina Castel-Branco. Foram pessoas fundamentais para a minha formação científica, profissional e pessoal. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? B.O.A.: A apresentação do trabalho final foi sem dúvida o culminar da minha relação com o ISA, mas as próprias rotinas do dia-a-dia deixam-me saudades, em especial o poder usufruir da Tapada da Ajuda e de uma escola com 100 anos de tradição. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? B.O.A.: O rigor, o conhecimento científico e a importância da sustentabilidade, algo que procuro reflectir em todos os meus projectos e no meu modo de actuar enquanto profissional.
Hipólito Bettencourt Arquitecto Paisagista e fundador do gabinete HB, Arquitectura Paisagista, Lda.
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? hipólito bettencourt: Toda a Tapada da Ajuda, um espaço aberto e tranquilo, com uma beleza paisagística única na cidade de Lisboa. Este é um local que convida à contemplação da paisagem, mas, ao mesmo tempo, um espaço insólito no interior da cidade. Uma quinta, um espaço agro-florestal, uma seara com vista para o Tejo e entrada por um portão! Estranho e belo. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? H.B.: O Professor Lynn Miller, da Universidade da Pennsylvania, um amigo hoje com 80 anos, mas que nos visita com regularidade, e com quem descobri e entendi o que era a arquitectura paisagista, a arte de construir e projectar paisagens. Deu-me as primeiras e melhores aulas de história da arquitectura paisagista e da essência dos conceitos de suporte ao exercício da profissão, do desenho da paisagem, da organização do espaço, e da posição do Homem face à natureza. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? H.B.: O primeiro dia de entrada no ISA, pelo portão da “rampa da asneira”, e a chegada ao edifício monumental. Uma emoção forte, com vista sobre a cidade, o Tejo e o mar. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? H.B.: Que a arquitectura paisagista é uma arte, um exercício e um desafio de desenho do espaço, com respeito pela cultura, pelo sítio e pela natureza, mas uma intervenção humana, uma impressão sobre o território, de forma livre e libertadora.
José Veludo Sócio-Gerente da NPK, Arquitectos Paisagistas Associados HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? JOSÉ VELUDO: Destaco dois: a Lagoa Branca e o miradouro. São lugares bonitos, cenicamente diferentes e foram a área de estudo do meu trabalho final. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? J.V.: Foram várias as pessoas que me marcaram. Uma boa parte das amizades que mantenho nasceram no ISA.
H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? J.V.: Não tenho saudades, tenho muitas recordações boas, muitas mesmo. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? J.V.: O medo não deixa crescer, uma lição transmitida pela Professora Vanda Viegas.
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João Nunes Professor docente, Arquitecto Paisagista e Director-Geral da PROAP, Estudos e Projectos de Arquitectura Paisagista, Lda.
Luís Ribeiro
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? joão nunes: Nos anos 80, quando era estudante, o meu espaço preferido era uma estrada no limite Norte da Tapada, de onde se avistava um campo de cereais muito bonito. Actualmente, o meu lugar preferido é a Terra Grande, uma grande clareira agrícola em frente ao Observatório Astronómico. Quando as aulas de paisagismo eram junto ao Pavilhão de Exposições, eu passava lá no caminho. Ia de bicicleta ou a pé, mas chegando ali abrandava o ritmo, com o gozo do passeio. Às vezes ia aborrecido com alguma coisa ou com alguém e aquele era um momento de reconciliação. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? J.N.: É difícil indicar uma só… Foi no ISA que conheci a minha primeira mulher e outras pessoas que amei e que marcaram a minha vida. Foi também lá que conheci o Prof. Manuel Silva da Câmara, um homem que me impressionou enquanto estudante, importante na minha carreira e com quem continuo a manter uma grande amizade. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? J.N.: Houve um momento, dos meus tempos de estudante, que nunca irei esquecer: a expressão de desilusão do meu professor de Cálculo, perante a descida da minha nota do primeiro para o segundo teste – o 19 inicial deixou-me de tal forma preguiçoso, que me baldei na segunda parte da disciplina. Aprendi muito com aquele olhar. Enquanto professor, recordo um gesto especial: a reunião de um pequeno grupo de alunos para demonstrar a gratidão por aquilo que eu considerava ser o meu trabalho normal. Foi um momento muito feliz, quando se verifica que as relações são cada vez mais marcadas pela indiferença. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? J.N.: Tive aulas extraordinárias de professores excepcionais, que nunca vou esquecer. Percebi o quanto era importante a relação pessoal, a não diluição no anonimato. E retirei grandes lições de amizade.
Professor docente, Arquitecto Paisagista e Sócio-Fundador da Topiaris, Arquitectura Paisagista
HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? Luís Ribeiro: O claustro do edifício principal, um espaço de circulação e estadia, encontro e conversa, e que dá acesso a imensos sítios importantes e frequentados no contexto do ISA. Trata-se também de um espaço que apresenta características espaciais e arquitectónicas de elevada qualidade, não estando deturpado. É muito confortável e agradável. H.C.G.M.: Que pessoa mais o marcou na sua passagem pelo instituto? L.R.: Ao nível dos docentes, não posso deixar de referir o Arq.º Paisagista Manuel Sousa da Câmara, um homem de visão à frente do seu tempo. Entre os colegas, destaco a minha grande amiga e sócia de atelier Teresa Barão. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? L.R.: As conversas pela tarde dentro, com os amigos e professores nas antigas salas de arquitectura paisagista e no claustro do edifício principal… H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? L.R.: O valor de uma formação diversificada em conhecimento científico, humanista, técnico e artístico, que recebi nesta escola, que tenho constantemente utilizado na minha vida, prática profissional, e que tento transmitir aos meus alunos.
Luísa Borralho Arquitecta Paisagista, fundadora do Atelier Luísa Borralho HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Qual é o seu espaço preferido no ISA e porquê? LUÍSA BORRALHO: A própria Tapada da Ajuda, com todos os elementos que a constituem e fazem dela um espaço ímpar e tão inesperado, no interior duma cidade. H.C.G.M.: Que pessoa mais a marcou na sua passagem pelo instituto? L.B.: É impossível destacar uma só. Vou deixar de parte os vários colegas que até hoje me acompanham e referir 3 professores: o Arq.º Paisagista Manuel Sousa da Câmara, absolutamente único e que certamente marcou todos aqueles a quem deu aulas; a Arq.ª Paisagista M.ª Antónia Castro e Almeida, com quem tive o prazer de vir depois a trabalhar; o
Arq.º Paisagista José Marques Moreira, grande mestre na área da vegetação. H.C.G.M.: Que momento especial recorda com mais saudade ou gostaria de destacar? L.B.: Todos aqueles em que aprendi, em várias áreas... E o convívio com todos os colegas, professores e funcionários. H.C.G.M.: Qual a lição mais valiosa que aprendeu no ISA e que ainda hoje põe em prática? L.B.: A interdisciplinaridade, a importância de trabalhar com matéria viva (as plantas) e para seres vivos e a compreensão de que cada projecto é único.
FOTOS: Miguel Serradas Duarte
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Joaquim Silveira e Pedro Pulido Valente (Director de Marketing e Relações Públicas)
Joaquim Silveira, Director-Geral do Horto do Campo Grande
“A excelência é o caminho para a diferenciação”
A já longa experiência no mercado trouxe ao Horto do Campo Grande a consciência de que não há nada de mais permanente que a mudança. Por isso, aos desafios de uma evolução constante, a empresa responde com uma nova estrutura organizacional, assente num sistema de gestão integrado, reconhecido pela certificação. Joaquim Silveira, que assume o novo cargo de Director-Geral, fala-nos deste caminho que tem na qualidade o seu compromisso inabalável.
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HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Aos 32 anos de actividade, o Horto do Campo Grande apresenta várias novidades, com destaque para uma mudança ao nível da estrutura, que se reflecte no organigrama, através da criação da função de Director-Geral. O que motivou esta alteração e quais as competências atribuídas a este novo cargo? joaquim silveira: Esta alteração surge como uma resposta lógica aos desafios resultantes da dimensão e da organização da empresa. O Horto do Campo Grande é uma companhia líder de mercado, que emprega um número considerável de colaboradores (sensivelmente 200) e que tem evoluído, ao longo de mais de três décadas, graças a uma aposta permanente na qualidade e na inovação dos seus produtos e soluções. Foram este crescimento e esta atitude que conduziram a empresa a um novo modelo de gestão e de organização. A implementação de um sistema integrado de gestão, reconhecido pela certificação, assenta num entendimento completo e sustentado da organização. É esta visão global que se pretende do Director-Geral. O seu papel é olhar para a empresa e conduzi-la de forma transversal e integrada.
o Centro de Jardinagem do Horto do Campo Grande (sede), os Viveiros de Sintra (Almargem do Bispo) e as lojas do Centro Comercial Alegro – Alfragide e do Centro Comercial Jumbo Pão de Açúcar. Este ano fizemos a extensão destas “boas práticas”, aos níveis da Qualidade e da Segurança e Saúde Ocupacional, aos restantes pontos de venda e de actividade da organização: Centro de Bonsais de Campolide, Centro de Jardinagem da Quinta da Eira (Linhó) e Centro de Jardinagem de Fernão Ferro, consolidando em toda a organização este novo modelo de gestão. H.C.G.M.: Esse sistema integrado implica uma nova forma de organização e funcionamento da empresa. De que modo é que isso se traduziu ao nível das relações entre departamentos? J.S.: Através da colocação em prática de uma verdadeira lógica de complementaridade, que permite rentabilizar a estrutura da empresa e conseguir poupanças e ganhos transversais. Se antes cada departamento desenvolvia o seu trabalho da forma que considerava mais eficaz para si, hoje todos trabalham para o conjunto. Podemos observá-lo ao nível das compras, por exemplo. Ao centralizar esta actividade, ganham-se capacidade de negociação e economias de escala. Estes são factores decisivos para conseguir uma oferta de qualidade, com novidade e ao melhor preço, proporcionando a diferenciação da empresa no mercado e um valor acrescentado ainda maior para os nossos clientes.
H.C.G.M.: Em que medida a sua anterior experiência, à frente da área da manutenção do Horto do Campo Grande, foi importante no desempenho desta nova função? J.S.: Os 11 anos de trabalho no Horto do Campo Grande permitiram-me uma experiência concreta da empresa nos seus vários aspectos: do seu negócio ao seu modo de funcionamento e de organização, passando pelo mercado em que se move e pelos públicos com que se relaciona. A longevidade do Horto do Campo Grande no mercado tem permitido o estabelecimento de relações de estabilidade, seja com os colaboradores, seja com clientes e fornecedores. Daqui resultou um conhecimento mútuo, decisivo na criação de um capital de confiança e de credibilidade. É claro que a criação desta nova função traz mudanças aos níveis dos departamentos e das relações, mas tudo se inclui num processo de adaptação a uma nova realidade, a uma nova forma de ver e de trabalhar que se quer mais integrada e eficiente. H.C.G.M.: A certificação da empresa, nos domínios da gestão de qualidade, da gestão ambiental e da segurança e da saúde ocupacional, é o caminho para essa nova realidade? J.S.: Precisamente. A certificação foi uma decisão estratégica visando um desenvolvimento integrado da organização e a sua diferenciação no mercado. Actualmente, a integração dos sistemas de gestão de qualidade, do ambiente, da segurança e saúde no trabalho é uma realidade concreta no Horto do Campo Grande. Em 2010, foram certificados, segundo as Normas ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 (Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional),
Isaura Tereno, Departamento de compras
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Joaquim Silveira em reunião de trabalho com parte da equipa de Espaços Verdes, Interiores e Exteriores Arq.os Paisagistas Rui Reis, Inês Oliveira e João Miquel e Eng.ª Agrícola Amélia Domingos
Este sistema de gestão e funcionamento traduz-se ainda na obtenção de sinergias entre departamentos, que contribuem para a excelência do resultado final. Tomando como exemplo o projecto de um jardim, no Horto do Campo Grande existe um departamento que se encarrega da construção e outro que se dedica à manutenção. A integração destes numa visão comum, possibilita assegurar o conceito do projecto e a qualidade do serviço, em todas as fases do processo. H.C.G.M.: E em termos de resultados, quais foram os benefícios alcançados desde o início do processo de certificação? J.S.: Enquanto ferramenta de gestão, a certificação potencia a obtenção de benefícios vários, que vão da optimização de processos ao crescimento da produtividade, passando pelo aumento da satisfação dos vários públicos. A isto não está alheia a monitorização, componente fundamental do sistema de gestão e que assenta na recolha, tratamento e análise de dados da actividade da empresa. Através dela, é possível acompanhar todo o processo, a cada momento, assegurando o cumprimento dos objectivos e metas definidos e identificando e corrigindo eventuais desvios, em tempo útil. Este é um instrumento que auxilia bastante o desempenho da função de Director-Geral, permitindo não apenas um controlo mais fácil e permanente do funcionamento dos departamentos e da empresa, mas também uma fundamentação mais objectiva das suas decisões. Desta nova maneira de gerir nascem resultados claramente positivos, em todas as áreas. Ao nível ambiental, através da certificação, a empresa adoptou metodologias que obedecem a uma política dos três Rs – reduzir, reutilizar e reciclar – contribuindo de uma forma ainda mais séria para com uma área em relação à qual é sensível desde sempre. Em termos económicos, o cumprimento dos procedimentos definidos pela certificação originou um claro aumento da eficiência e da competitividade da empresa. E na área da segu-
rança, o processo resultou na redução dos acidentes de trabalho, das baixas e da taxa de abstencionismo, traduzindo-se numa clara mais-valia ao nível da produtividade. H.C.G.M.: A sistematização de responsabilidades e metodologias, associada à certificação, exige a participação e o envolvimento dos colaboradores. Como tem o Horto do Campo Grande conduzido todo este processo ao nível dos recursos humanos? J.S.: Com uma aposta forte na sua preparação, actualização e qualificação para um melhor serviço ao cliente. As políticas de recrutamento e de formação têm sido essenciais neste processo. Nos últimos anos, a um grupo estável de colaboradores, que conhece bem a realidade da empresa e que recebe formação periódica, tem-se vindo a acrescentar o recrutamento de jovens quadros arquitectos e engenheiros, que trouxeram uma nova perspectiva à organização e uma disponibilidade diferente para novos métodos de trabalho. Daqui resulta uma combinação que nos parece bastante interessante, onde a experiência e inovação seguem a par.
“Encaramos a relação com o Cliente como uma verdadeira parceria, assente na confiança e na proactividade.”
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H.C.G.M.: O novo entendimento do negócio estende-se ao modo como o Horto do Campo Grande se relaciona com os seus clientes? J.S.: Naturalmente. Encaramos essa relação como uma verdadeira parceria, assente na confiança e na proactividade. Enquanto parceiro, o papel do Horto não é apenas responder ao que lhe é solicitado, mas encarar cada trabalho com um olhar profissional e completo, identificando possíveis falhas, fazendo sugestões e apresentando soluções, com qualidade, competitividade e inovação. Foi esse compromisso que levou, por exemplo, o Horto do Campo Grande a adquirir, no último ano, o Garden Center na Quinta da Eira, um projecto que não é apenas mais um ponto de venda da empresa, mas a expansão da sua área de intervenção e a extensão de serviços diferenciadores, a uma zona geográfica onde existe um mercado preferencial para o negócio. Mas o compromisso da empresa para com a proactividade está também presente no lançamento de produtos e serviços inovadores, que antecipam necessidades ou respondem a desejos que ainda não estão satisfeitos. A inauguração de uma estufa de animais exóticos no espaço da Quinta da Eira, o lançamento do conceito Flowerbox e a disponibilização de cursos e workshops de formação para os nossos clientes, são apenas alguns exemplos. A presença em feiras e certames internacionais do sector, seja enquanto visitante ou enquanto expositor, é outro modo de assumir esta atitude. Por fim, desta promessa de permanente actualização faz ainda parte a política de recursos humanos,
Isabel Baptista e Arq.º Luís Valente de Carvalho O Cliente como principal prioridade
assente num recrutamento criterioso e na formação contínua dos colaboradores, para uma qualidade de atendimento superior. Só assim se garante a satisfação dos nossos clientes e o crescimento do negócio. H.C.G.M.: A par com este compromisso para com os parceiros mais directos, o Horto do Campo Grande assume, deste há muito, o compromisso para com a comunidade onde se insere. O que representa para a empresa este exercício da sua responsabilidade social? J.S.: A responsabilidade social representa, para nós, uma forma de devolver valor e contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais equilibrado. Assim, a par com a promoção de um ambiente de trabalho assente no respeito e no mérito, o Horto do Campo Grande desenvolve uma política de apoio a entidades e causas sociais e culturais. Para além de apoiar instituições ou projectos reconhecidos nacional e internacionalmente, como a AMI (Assistência Médica Internacional) por exemplo, a empresa intervém também a uma escala local, através do auxílio prestado a entidades como a Igreja do Campo Grande e da colaboração para com iniciativas das comunidades onde se insere. De um modo geral, o contributo concretiza-se em acções que vão do acompanhamento técnico na construção ou requalificação de um espaço à manutenção do mesmo, passando pela decoração de um local com a cedência de produtos e materiais. Estas são intervenções simples para nós, mas muito úteis para quem recebe. A manutenção da área exterior da Casa-Museu Anastácio Gonçalves e o apoio ao Centro de Acolhimento Porta Aberta, atra-
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H.C.G.M.: Como antecipa o futuro próximo do mercado da jardinagem e espaços verdes e o futuro do próprio grupo que representa? J.S.: Ao nível do mercado, identificamos uma sensibilidade e uma exigência crescentes para com as questões ambientais, às quais o Horto do Campo Grande se tem comprometido a responder de forma cada vez mais completa e adequada. A implementação do sistema de gestão ambiental tem conduzido a empresa a identificar os impactos associados à sua actividade e a estabelecer práticas “amigas do planeta”, que incluem a selecção de fornecedores sensíveis e responsáveis nesta matéria. Desta atitude resulta um aumento da confiança e da satisfação dos nossos clientes. A esta tendência acrescenta-se o actual contexto económicofinanceiro, que se apresenta como um verdadeiro teste para as pessoas e empresas. No Horto do Campo Grande consideramos que temos ferramentas para sairmos fortalecidos desta crise. Somos uma empresa com 32 anos e uma marca muito forte. Sabemos que temos o dever de respeitar este património e de perpetuá-lo no tempo. A única forma de o fazermos é praticando o nosso compromisso de sempre: a qualidade. Acreditamos que a excelência é o caminho para a diferenciação.
Joaquim Silveira acompanhando uma visita de manutenção Arq.ª Paisagista Patrícia Brízida e Eng.º Agrónomo Mário Miguel
vés do fornecimento de plantas e de mão-de-obra, são exemplo dessa contribuição. Depois há situações em que se conjuga o apoio gratuito com a prestação de serviços em condições bastante preferenciais, como aconteceu na acção desenvolvida, em parceria com a Galp, no Convento da Graça, em que, a um orçamento a preço de custo, se acrescentou a solidariedade do trabalho de mão-de-obra.
Joaquim Silveira numa visita regular aos Garden Centers (Garden Center Quinta da Eira) Arq.ª Paisagista Pureza N. dos Reis e Eng.ª Agrónoma Alexandra Parreira
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TroiaResort
Espaços que fazem sonhar Há locais onde a Natureza se impõe, apresentando-se aos nossos sentidos de modo autêntico, num misto de sensibilidade e imponência, que nos faz recordar o respeito que lhe é devido.
FOTOS: Miguel Serradas Duarte
A Península de Tróia, situada no litoral do concelho de Grândola, a pouco mais de uma hora de Lisboa, é um desses lugares. Aqui, onde as dunas constituem Reserva Botânica e a água ao largo integra a Reserva Natural do Estuário do Sado, há uma obrigação ainda mais notória de enquadrar as obras humanas na criação natural. Foi esta lógica de integração urbanística e paisagística que serviu de guia na concepção dos projectos de espaços exteriores, em seis moradias situadas no TroiaResort, empreendimento da Sonae Turismo que apresenta como conceito a combinação de padrões de qualidade com o máximo respeito pela natureza. As intervenções assumiram as áreas envolventes das construções como lugar de transição entre os espaços privado e público, fazendo questão de acompanhar as formas e volumes naturais, com soluções perfeitamente integradas. O compromisso reflectiu-se na utilização de materiais de qualidade e de espécies vegetais autóctones. Assim, aos acessos viários e pedonais em pavimentos permeáveis tipo terraway ou deck de madeira, acrescentaram-se zonas verdes que misturam espécies arbóreas, herbáceas e arbustivas. A isto somou-se o assegurar da manutenção destas áreas plantadas, através da contemplação no projecto de uma rede de rega.
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As intervenções acompanham as formas e os volumes naturais, com soluções integradas, que combinam materiais de qualidade, com espécies vegetais autóctones.
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A integração como solução Os dez projectos de espaços verdes, desenvolvidos pela Teleflora, para moradias em Tróia – de entre os quais oito no empreendimento TroiaResort – são reflexo de uma actividade marcada pela excelência e pela abrangência de soluções. Para além de ser responsável pela concepção, construção e conservação dos jardins, a empresa assume a integração paisagística das obras, em acções diversas. Assim, da manutenção de uma área aproximada de 11.000 m2, assumida pela Teleflora, faz parte não apenas o trabalho de jardinagem, mas uma variedade de intervenções, como a instalação de decks, pavimentos, paliçadas e muretes, obras de serralharia e iluminação de exterior. As soluções reflectem o nível de exigência da empresa e o compromisso de assegurar um serviço completo e integrado, junto do cliente. Para uma vivência do espaço, com qualidade e sem preocupações.
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Ana Cristina Martins, Estradas de Portugal
“A CRIL é fundamental para a operacionalidade da rede viária”
A ligação entre os Nós da Pontinha e da Buraca marcou a conclusão de uma das mais importantes obras da circulação rodoviária na Grande Lisboa. Desde Abril a funcionar na totalidade da sua extensão, a CRIL liga Algés a Sacavém, atravessando áreas pertencentes a três municípios. A Arquitecta Ana Cristina Martins, da Estradas de Portugal, falou-nos dos desafios deste projecto. Temas como a vivência das populações, a requalificação de espaços e a preservação do património não ficaram de fora da conversa. HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: O projecto inicial da Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL) data dos anos 60. Que objectivos estiveram na base da sua criação? ANA CRISTINA MARTINS: Prevista no Plano Rodoviário Nacional, a CRIL é uma via circular à cidade de Lisboa, criada com o objectivo de melhorar as acessibilidades na área metropolitana da capital. O seu desenvolvimento a Norte da cidade e no limite dos concelhos de Oeiras, Lisboa, Amadora, Odivelas e Loures, visa ligar as diversas radiais que se desenvolvem do centro da cidade para o exterior, assegurando uma melhoria de circulação dentro da área metropolitana e uma articulação mais eficaz com a margem Sul. H.C.G.M.: Quais são as diferenças entre o projecto inicial e o que foi construído? Como se processou a adaptação a um espaço geográfico, social e administrativo que evoluiu de modo certamente diferente do inicialmente previsto? A.C.M.: As principais diferenças entre o projecto inicial e o concretizado encontram-se na preservação do trecho subterrâneo do Aqueduto das Águas Livres e das Francesas e no aumento da extensão do túnel de Benfica, inicialmente com cerca de mil metros e depois prolongado em cerca de mais quinhentos metros. Os conceitos gerais do projecto e os seus objectivos, atendendo às condicionantes em presença, mantiveram-se praticamente inalterados desde o início. H.C.G.M.: Qual a importância da conclusão desta via no contexto do plano de acessibilidades da região? A.C.M.: A conclusão da CRIL, com o fecho do troço entre a Buraca e a Pontinha, é fundamental para a operacionalidade de toda a rede viária da região e, especialmente, da Grande Lisboa. Esta permite não apenas resolver a descontinuidade da rede primária na área da capital, garantindo uma maior mobilidade para as deslocações de médio e de longo curso, como evitar a degradação das condições de circulação em vias secundárias e a correspondente penalização do ambiente urbano ao seu redor. Desta forma, contribui-se para uma maior qualidade de vida de cerca de 2 milhões de portugueses.
Arquitecta Ana Cristina Martins, Estradas de Portugal
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H.C.G.M.: Que municípios foram abrangidos pelo traçado da CRIL e de que modo se processou seu envolvimento no projecto? A.C.M.: O traçado da CRIL atravessa áreas pertencentes a Lisboa, Amadora e Odivelas. Estes municípios deram contributos importantes para ajustes que se efectuaram no projecto, tanto ao nível da optimização das acessibilidades viárias e pedonais, bem como no que se refere à concepção dos espaços verdes. Também na fase de construção, a participação das autarquias foi determinante para que a obra decorresse de forma mais articulada com todos os interesses em presença. H.C.G.M.: Construir uma nova via tem consequências também na própria vivência das populações, especialmente em zonas de elevada densidade populacional, como as que falamos. Que preocupações estiveram presentes nestas áreas e que soluções foram encontradas? A.C.M.: Desde a fase de projecto foram pensadas acções destinadas a minimizar o impacto da obra no quotidiano das populações que vivem nas áreas envolventes. De entre elas, salienta-se a implementação do serviço InfoCRIL, que, através de linha telefónica, página na internet, email, stand de atendimento no local e folhetos informativos, visava dar a conhecer a evolução da obra e os constrangimentos que esta poderia provocar. Esta ferramenta permitiu melhorar o relacionamento com as populações afectadas, bem como gerir as suas expectativas. Para além destas acções, promoveu-se uma articulação constante com as autarquias bem como com as Juntas de Freguesia.
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• Empreiteiro Geral: Odebrecht – Bento Pedroso Construções S.A. • Empreiteiro de Paisagismo: Teleflora S.A. • Descrição: Aproximadamente 230.000 m2 de hidrossementeiras e plantações em Plena Via. Execução de cerca de 12 projectos especiais, espaços com diferentes características, mas de maior proximidade com as populações, Constituídos por zonas verdes com rede de rega, revestimentos com inertes, mobiliário urbano e equipamento infantil.
H.C.G.M.: Dos objectivos da intervenção faziam parte a requalificação de espaços urbanos e a preservação do património histórico. O que foi feito nesta matéria? A.C.M.: A orientação geral do projecto foi no sentido de requalificar os espaços intervencionados com a construção da CRIL, enquadrando-os paisagisticamente e atribuindo-lhes usos compatíveis com as vivências dos moradores dos bairros adjacentes. Os projectos específicos de integração paisagística foram todos acordados com as respectivas autarquias, englobando para além dos espaços ajardinados, equipamentos de recreio infantis e juvenis e zonas de permanência, com mesas e bancos. As principais intervenções, que permitiram criar cerca de 30 hectares de espaços verdes, localizam-se sobre o túnel de Benfica e espaço envolvente, onde se efectuou o reordenamento/restabelecimento das vias existentes, com destaque para a rotunda do Patriarcado, área em redor do caminho-de-ferro, as zonas de Venda Nova, Pedralvas e Alfornelos, bem como todos os espaços interferidos com a ligação à rotunda de Benfica. De salientar também a intervenção realizada na Escola EB2+3 de Alfornelos, com a construção de um campo de jogos com bancadas e equipamentos de apoio, horta pedagógica, zonas de estadia e a beneficiação dos espaços ajardinados.
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No que se refere ao património histórico, preservaram-se, recuperaram-se e valorizaram-se paisagisticamente os espaços envolventes dos respiradouros e casa de ligação dos Aquedutos das Águas Livres e das Francesas, na zona das rotundas do Patriarcado. Também as Portas de Benfica foram recuperadas e a área em seu redor valorizada em termos paisagísticos. H.C.G.M.: Depois de realizada a obra, há que garantir a manutenção da via e dos acessos, rotundas, túneis, viadutos e passagens que a servem. De que modo se assegura este trabalho? A.C.M.: A manutenção do sublanço da CRIL entre a Buraca e a Pontinha está a cargo da concessão da Grande Lisboa, segundo o estipulado em contrato. No que respeita às restantes vias e espaços verdes, encontramo-nos a elaborar protocolos com as autarquias, no sentido de estas assegurarem esse trabalho nas áreas respectivas.
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H.C.G.M.: Ao fim de alguns meses de funcionamento da CRIL na totalidade da sua extensão – 21 kms entre Algés a Sacavém – quais são os resultados observados? A.C.M.: Tendo em consideração que, com a conclusão da CRIL, deu-se o fecho da malha rodoviária dos acessos Norte a Lisboa, será necessário aguardar a normal estabilização dos percursos por parte dos utentes destas vias. Além disso, temos de considerar a variação natural que ocorre entre os meses de Verão, quando se verifica uma diminuição generalizada da circulação automóvel, e o início do Outono, que marca o fim das férias e começo do ano escolar. Somente depois de decorrido algum tempo, que se estima em seis meses após a entrada em serviço desta via, o que acontece brevemente, serão conhecidos os dados estabilizados das contagens dos veículos. O trafego médio diário esperado é de 100 mil veículos no IC17/CRIL. Saliente-se, contudo, que são já visíveis as reduções do tráfego na 2ª Circular e no Eixo Norte-Sul. Da mesma forma, regista-se uma melhoria assinalável no trânsito nas vias adjacentes da cidade da Amadora.
“A orientação geral do projecto foi no sentido de requalificar os espaços intervencionados com a construção da CRIL, enquadrando-os paisagisticamente e atribuindo-lhes usos compatíveis com as vivências dos moradores dos bairros adjacentes.”
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Inês de Drummond, Presidente da Junta de Freguesia de Benfica
“Reorganizar o espaço é o caminho para uma freguesia segura”
O bem-estar das populações está intimamente associado à vivência dos lugares que ocupam. Por isso, em Benfica, a Junta de Freguesia tem apostado na requalificação e na dinamização de espaços de lazer e convívio, combinadas com um trabalho de sensibilização no sentido da sua preservação. Uma receita que visa melhorar a qualidade de vida e recuperar o sentimento de pertença dos cidadãos, como nos conta, em entrevista, a Presidente Inês de Drummond. HORTO DO CAMPO GRANDE MAGAZINE: Quais os maiores desafios com que se tem confrontado enquanto Presidente da Junta da Freguesia de Benfica? Inês de Drummond: Aquando da tomada de posse, tive consciência que o exercício deste mandato era, todo ele, um enorme desafio. A freguesia de Benfica, com cerca de 40.000 habitantes, enfrentava situações de abandono. Os espaços públicos estavam degradados, havia jardins pouco tratados, calçadas destruídas e estacionamentos desordenados. Depois, entre a população, sentia-se uma falta de sentimento de pertença. Logo, os maiores desafios foram reverter tudo isto, planeando com um horizonte de quatro anos, criando uma equipa de trabalho coesa e aceitando a proposta da Câmara Municipal de Lisboa de aumentar as competências da Junta de Freguesia.
Inês de Drummond, Presidente da Junta de Freguesia de Benfica
H.C.G.M.: Que objectivos têm guiado a política da Junta de Freguesia no domínio do espaço público? I.D.: A reorganização do espaço público, investindo no ambiente e na sustentabilidade, é o caminho para uma freguesia mais segura. Benfica tem uma população idosa que precisa de muitos cuidados e mais 6.000 crianças e jovens em idade escolar, pelo que é uma prioridade ter em conta as necessidades especiais destes públicos neste trabalho de reorganização. O objectivo tem sido aumentar o bem-estar dos cidadãos, tornando alguns espaços mais apetecíveis, dinamizando o comércio tradicional e aumentando a segurança junto às escolas. A meio do mandato, verificámos já que muitos desses espaços, anteriormente escuros e perigosos, estão hoje cheios de vida, com crianças, jovens e idosos a passearem, mesmo à noite.
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FOTOS: Miguel Serradas Duarte
A intervenção transformou o jardim em “parque multigeracional”, com a instalação de equipamentos de ginástica para os seniores, uma pista para marcha e espaços com mobiliário urbano para convívios e jogos.
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Soluções para o seu espaço verde
H.C.G.M.: Pode apresentar alguns exemplos de intervenções realizadas nesta área? I.D.: No âmbito das nossas competências, bastante limitadas no que se refere ao espaço público, temos realizado várias intervenções nos jardins da freguesia, com destaque para a requalificação do Jardim do Mercado de Benfica. Por outro lado, aceitámos a delegação de competências no que se refere à manutenção e substituição da sinalética vertical e horizontal. Para tal, a Junta de Freguesia adquiriu uma máquina para pintura de passadeiras, um recurso fundamental que permite manter estas sinalizações, sobretudo as dos locais com mais movimento, em condições de grande visibilidade. H.C.G.M.: Em que consistiu o projecto de requalificação do Jardim do Mercado de Benfica e que parcerias envolveu? I.D.: A intervenção transformou o jardim em “parque multigeracional”, com a instalação de equipamentos de ginástica para os seniores, uma pista para marcha e espaços com mobiliário urbano para convívios e jogos. Contou ainda com a substituição total do relvado, a plantação de várias espécies herbáceas e arbustivas, a renovação do pavimento e a construção (com projecto camarário) de uma cobertura para a parte lateral. Foi um projecto ambicioso em que se envolveu a Câmara Municipal de Lisboa, a Junta de Freguesia e vários fornecedores, entre eles a Teleflora. Estas entidades, que são acima de tudo parceiros, estão orgulhosas da sua participação na criação de um novo espaço de lazer e convívio, que contribui para o bem-estar da população.
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H.C.G.M.: A acção dos cidadãos é fundamental não apenas na vivência dos lugares, mas também na sua manutenção. O que tem sido feito para incitar a população a participar na preservação do espaço público? I.D.: A Junta de Freguesia tem desenvolvido um trabalho de sensibilização junto da população, nomeadamente no que se refere à situação dos dejectos caninos no espaço público, um problema complicado de gerir e que é, infelizmente, generalizado no País. Para além da sensibilização através da Revista “Benfica”, entregue a todos os moradores e comerciantes, têm sido desenvolvido acções locais, através da distribuição de um mailing assinado por mim, comunicando a importância de passear os animais fora dos jardins, para que estes possam ser devolvidos às pessoas. O que se pretende é que a sensibilização seja depois realizada pela própria população. Tem sido um processo lento, mas que vai fazendo o seu caminho. No Jardim do Mercado de Benfica, por exemplo, os moradores da zona já chamam a atenção a quem persiste em fazer daquele o local de passeio dos seus animais. O estacionamento nos passeios, prejudicando os peões e destruindo as calçadas, é outro problema para o qual temos vindo a chamar a atenção e cuja solução tem passado pela colocação de pilaretes. Esta acção desagrada a quem não gosta de estacionar o seu carro um pouco mais longe de casa, mas devolve os passeios às pessoas, nomeadamente aos idosos, às mães com carrinhos de bebés e aos portadores de deficiência, para quem o espaço é precioso. Em Benfica, o espaço público é de todos e vamos continuar a defendê-lo.
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Belas Clube de Campo
A Natureza como protagonista
Num lugar de rara beleza, com o Cabo Espichel e o Palácio da Pena no horizonte, o projecto de enquadramento paisagístico de uma moradia passou pela criação de um espaço onde a manutenção é simples e a vivência plena.
Beneficiando de uma localização privilegiada no triângulo Lisboa-Sintra-Cascais, o Belas Clube de Campo é um empreendimento que privilegia a qualidade da arquitectura com a excelência da paisagem. Foi neste contexto que o Horto Campo Grande concebeu um projecto de enquadramento paisagístico para uma moradia, em que às condições naturais se somaram os objectivos de criação de um espaço de fácil manutenção. A intervenção consistiu na concretização de um jardim de aspecto naturalizado, claramente adaptado às condições edafo-climáticas do lugar. Aqui, o relvado ocupou uma área relativamente pequena, sendo complementado por alguns canteiros de mistura herbáceo-arbustiva e pela utilização de elementos inertes, como a gravilha basáltica em caminhos pedonais. Desta combinação, resultou não apenas uma estética atraente, assente em formas onduladas, mas também uma solução sustentável, onde a manutenção é simples e realizada com baixos consumos de água.
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O terreno de pendente acentuada, onde assenta a habitação, exigiu soluções especiais, que passaram pela criação de muros para a sustentação das terras e a sua estabilização com recurso a manta orgânica e posterior plantação de vegetação de revestimento. No projecto, a privacidade e a paisagem foram aspectos valorizados, para garantir uma vivência plena do espaço, pelos seus habitantes. A plantação do arbusto Photinia x fraseri foi utilizada para criar um efeito de protecção no percurso de acesso, que no final se abre para o edifício. E tudo foi pensado para que no interior as janelas funcionassem como molduras para um quadro vivo, protagonizado pela Natureza em constante mutação.
A intervenção consistiu na concretização de um jardim de aspecto naturalizado, claramente adaptado às condições edafo-climáticas do lugar.
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Varandas e Terraços
Oásis de cor num mundo cinzento O ritmo de vida acelerado e a crescente pressão urbanística fazem aumentar o desejo de tranquilidade. É nas varandas e nos terraços das habitações, em espaços que se assumem como pequenos oásis, que muitos encontram esses momentos tão necessários. Num quotidiano ditado pela velocidade, a Natureza funciona como meio para o reencontro com o nosso ritmo interno. Assim, enquanto no relógio os ponteiros correm e na estrada os carros quase voam, há um número crescente de pessoas, naturalmente, a procurar uma pausa. É deste modo que as varandas e terraços das habitações têm vindo a ser cada vez mais utilizadas para a criação de pequenos jardins, autênticos recantos de refúgio e de convívio, numa realidade tantas vezes artificial e impessoal. Atento a esta tendência e às necessidades a ela associadas, o Horto do Campo Grande tem vindo a apostar na concepção de projectos e disponibilização de soluções para estes pequenos espaços, tão importantes para o bem-estar e qualidade de vida das populações.
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Da concepção à manutenção Seja qual for a área ou as especificações do local, a empresa disponibiliza a resposta certa para cada caso, prestando o devido aconselhamento em questões fundamentais, como a estrutura e as plantas a utilizar, bem como as escolhas adequadas para isolamento, drenagem e rega. Preocupado em conciliar os desejos dos clientes, com o cuidado com a Natureza, o Horto do Campo Grande apresenta soluções que combinam uma estética agradável com o respeito pelo ambiente e a minimização de custos.
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A isto acrescenta-se ainda uma enorme variedade de artigos de decoração, do estilo mais clássico às últimas tendências, bem como o assegurar do serviço de manutenção do espaço. Assim, mediante a visita periódica de um técnico, são realizadas as intervenções necessárias para garantir a qualidade das soluções ao longo do tempo, nas quais estão incluídos podas, sachas, mondas, bem como os tratamentos fitossanitários e adubações. Tudo para que, mesmo no meio da cidade, se mantenha em contacto com os ciclos naturais, tirando o máximo partido da vida, em momentos de reencontro consigo e de partilha com família e amigos. Abra as portas a si e ao mundo.
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Cascade Resort
O mar como horizonte
• Teleflora: Construção de espaços verdes e arranjos exteriores (rede de rega, pavimentos, revestimentos, decks, muros rústicos e drenagens) • Área: cerca de 4 hectares • Projectista: Arq.º Hipólito Bettencourt • Data de execução: 2011
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Tirar o máximo partido da localização e da envolvente foi o objectivo maior do projecto de concepção de espaços exteriores deste empreendimento em Lagos. O resultado complementa a paisagem natural, com o legado histórico e cultural da região. Lugar de ocupação antiga e ponto de partida de inúmeras expedições durante a época dos Descobrimentos, Lagos assumiu-se, desde a década de 60 do século passado, como destino turístico para um número crescente de cidadãos nacionais e internacionais. Ao mar, claramente indissociável da vocação e vivência do lugar, acrescentam-se a beleza da costa, a suavidade do clima e a riqueza histórica e gastronómica como pontos de atracção. Foi este património que se pretendeu materializar e valorizar no Cascade Wellness & Lifestyle Resort, tanto a nível de serviço, como de conceito arquitectónico. Situado na envolvente da Ponta da Piedade, o empreendimento composto por um Hotel de 5 estrelas e por um conjunto de villas e apartamentos, foi erguido tendo como objectivo complementar a magnífica paisagem natural, com o legado histórico e cultural da região. Ao design predominantemente árabe da construção, juntou-se um projecto de concepção de espaços exteriores que visou retirar máximo partido da localização única e do esplendor envolvente.
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A transição entre o edificado e o horizonte marítimo foi efectuada através de uma intervenção simples, com um desenho orgânico e uma modelação suave. O espaço da piscina é testemunho deste conceito de integração com a paisagem. Aqui, o espelho de água e o relvado que o abraça, prolongam o mar, numa superfície tranquila, ligeiramente ondulante. A lógica de harmonia com a natureza estende-se por todo o empreendimento, em plantações e jardins que utilizam material vegetal adaptado à escala do local, e em apontamentos que recorrem à pedra e ao deck.
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E porque construir não basta, o projecto de espaços exteriores incluiu a instalação de uma rede de rega e contemplou o trabalho de manutenção, essenciais no prolongar da vida e no assegurar da qualidade deste projecto desenvolvido de raiz. Para um total usufruto do lugar, a tudo isto acrescentou-se o compromisso de garantir a máxima tranquilidade aos clientes que procuram, seja para uns dias de férias, seja para habitação. Assim, a localização dos caminhos públicos da área envolvente, a cotas inferiores, assegura a privacidade no interior do empreendimento, ao mesmo tempo que permite desfrutar do seu espaço, mantendo o fantástico cenário da Ponta da Piedade como horizonte.
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Quinta do Pinhão
Natureza com o conforto da cidade No Pinhal das Freiras, ergue-se a Quinta do Pinhão. Trata-se de um empreendimento imobiliário onde a Teleflora assegura o enquadramento paisagístico e as residências se diferenciam pela arquitectura de autor ambientalmente consciente. Mais um caso de sucesso em que foi criada uma harmonia entre o empreendimento e meio envolvente. O respeito pelo meio-ambiente e a omnipresença da Natureza são prolongados em toda a construção do empreendimento. A empresa Teleflora, do Grupo Horto do Campo Grande, teve a seu cargo as áreas comuns, como arruamentos e estacionamento, a construção do sistema de rega, a recuperação paisagística dos taludes que envolvem o loteamento, o ajardinamento dos eixos principais das vias (essencialmente árvores), a construção de estruturas de contenção de terras, como gabiões revestidos com heras, e realizou todo o trabalho envolvido na construção dos jardins das moradias-modelo, à imagem das residências de luxo ali construídas.
A paisagem e a ligação com a Natureza são importantes mais-valias da Quinta do Pinhão. Localizada no Pinhal das Freiras, perto da Verdizela e Aroeira, a propriedade conta com 38 hectares de pinhal protegido, cerca de metade da sua superfície total. Esta é, aliás, uma zona abrangida pela Rede Natura 2000, fruto de uma convenção europeia em defesa da biodiversidade.
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O balanço é uma ‘cidade’ no meio da Natureza, um estilo de vida que deu origem ao conceito da Quinta do Pinhão: a UrbeNatura.
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Caracterizados por uma arquitectura de autor, os apartamentos e moradias da Quinta do Pinhão são pensados para serem totalmente funcionais, bem como para proporcionarem o máximo conforto. Para projectar esta ‘pequena cidade’ no meio da Natureza, foram convidados os arquitectos Eduardo Souto Moura (vencedor do prémio Pritzker), Leopoldo Criner, Pedro Carneiro de Moura, Carlos de Almada Cruz e Telmo Rodrigues, garantindo uma concepção espacial de excelência. Para responder aos diferentes desejos e necessidades dos proprietários, foram desenvolvidos lotes com superfícies variadas, e residências diferenciadas quanto ao número de pisos e assoalhadas ou mesmo em relação à sua orientação solar. O ponto comum é, no entanto, uma arquitectura moderna e de linhas direitas. A aposta na disposição dos espaços interiores permite, assim, uma harmonia com o meio envolvente. Da entrada da luz solar às numerosas varandas com vista para a paisagem circundante, nada foi deixado ao acaso. O balanço é uma ‘cidade’ no meio da Natureza, um estilo de vida que deu origem ao conceito da Quinta do Pinhão: a UrbeNatura. Ser UrbeNaturista é apreciar o abraço envolvente da Natureza, sem prescindir de toda a comodidade de quem vive na cidade. Por isso, e mesmo vivendo num ambiente rural, destaca-se a proximidade de pólos urbanos, praias e serviços variados. O objectivo é usufruir do melhor de dois mundos, uma nova forma de habitar.
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Edifício da Brisa, em Paderne
A beleza da sustentabilidade Combinar uma imagem agradável com uma existência ambientalmente sustentável foram os princípios que nortearam o projecto de remodelação de parte dos espaços envolventes ao edifício da Brisa, no Algarve. Quem passa pelas portagens da auto-estrada A2, em Paderne, no Algarve, depara-se com uma curiosa construção de fachada envidraçada, que parece nascer do solo. Trata-se do edifício que alberga um dos centros operacionais da Brisa. À arquitectura marcante, a concessionária de auto-estradas, quis agora acrescentar uma gestão mais eficiente dos seus espaços exteriores, aliando a beleza estética, à minimização de custos e optimização de recursos, tanto a nível económico como ambiental. Foram estas as linhas de força do projecto de reorganização dos espaços exteriores, que a Teleflora concebeu e implementou, com entusiasmo. As diferenças já se fazem ver e sentir. Como era e como ficou O desenho inicial envolvia o edifício da empresa com relva e espécies arbustivas, em cerca de 9.000 m2 de área regada, que nos meses mais desfavoráveis consumia grande quantidade de água. A situação em plena serra algarvia traduz-se numa escassa disponibilidade de água para rega, o que determinou que o relvado recebesse um tratamento de prado sequeiro, que resultou na degradação do espaço ao longo do tempo. Por isso, neste novo projecto, que intervém apenas sobre os espaços mais nobres e de maior visibilidade, optou-se pela combinação de parte da estrutura existente com uma nova cobertura do solo, que privilegia a utilização de inertes e espécies pouco exigentes em recursos hídricos. A receita acompanhou as tendências de sustentabilidade ambiental, maximizando a valorização da paisagem numa zona de fraca pluviosidade. Dos 2.000 m2 intervencionados, 600 m2 ficaram ocupados por plantas rasteiras, que consomem apenas 2 m3 de água nos meses mais desfavoráveis,
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sendo os restantes 1.400 m2 cobertos com uma solução mista de inertes da região, que não necessita de rega. Brita granítica cinzenta e areão de rio mesclado, provenientes da Serra de Monchique, e muito pontualmente tijolo britado, desenham superfícies de diferentes cores e texturas, criando uma estética que se relaciona com a geometria do próprio edifício. À atenção em termos visuais, acrescentou-se o cuidado técnico, com a disposição dos materiais numa camada média de 10 cm sobre manta antiervas, de modo a evitar o surgimento de infestantes. A remodelação do espaço resultou em poupanças a vários níveis. Para além de permitir a alteração do sistema de rega, com a supressão do mesmo nas áreas agora cobertas com inertes e a introdução do método gota-a-gota nas zonas plantadas, a intervenção possibilita uma manutenção mais fácil. Para manter a sua qualidade estética e funcional, o local deverá necessitar apenas da realização de monda química e manual, de poda pontual de arbustos e herbáceas e da verificação do sistema de rega. No final, quem passa por ali, encontra um espaço marcado, não apenas pela qualidade estética, mas também por uma gestão mais eficaz dos recursos.
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Devolver valor para uma sociedade mais equilibrada
Se “nenhum homem é uma ilha”, como dizia o poeta inglês John Donne, também nenhuma empresa existe isolada. Foi a consciência cada vez mais clara desta interdependência que fez surgir aquilo que se designa por responsabilidade social, uma política que visa contribuir para uma sociedade e um mundo mais equilibrados, através do apoio voluntário a entidades ou causas sociais ou culturais.
Mas o que é hoje encarado como um factor decisivo na afirmação das marcas, é há muito uma realidade na actividade do Horto do Campo Grande. Desde há longa data que a empresa apoia a Igreja do Campo Grande, numa política de acção local, mas também ajuda projectos de actuação bem mais alargada, como é o caso da AMI (Assistência Médica Internacional). A estas colaborações somam-se outras, também destinadas a devolver valor à sociedade.
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Creche do Convento da Graça
De entre as acções que tiveram lugar este ano, contam-se a concepção e implementação gratuitas do projecto de jardim para o Centro de Acolhimento “Porta Aberta”, em Palmela, e a manutenção pro bono dos espaços verdes da Casa-Museu Anastácio Gonçalves, em Lisboa. A requalificação do jardim dos claustros do Convento da Graça, também na capital, onde funciona a creche da Fundação Maria do Carmo Roque Pereira, foi outro projecto no qual colaborou em condições preferenciais, integrando uma iniciativa de team building de solidariedade social desenvolvida pela Galp. Estes são apenas alguns exemplos de gestos simples, mas valiosos, destinados a “plantar” um mundo mais harmonioso, para o bem-estar de todos nós.
No secular Convento da Graça, em Lisboa, foi construída uma creche para ajudar famílias oriundas de contextos social e economicamente difíceis. Gerida pela Fundação Maria do Carmo Roque Pereira, uma Instituição Particular de Solidariedade Social registada desde 1987, a creche é certificada pelo Estado, fazendo parte da rede nacional de educação pré-escolar. A instituição oferece o seu apoio na área da educação, com o acolhimento de 50 crianças dos 18 meses aos cinco anos no espaço da creche, mas também na área social, entregando periodicamente cabazes diversos a cerca de 80 famílias com graves dificuldades económicas.
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Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves Criada para o “recreio e instrução” de quem a visita, a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves reúne as obras de arte que foram sendo coleccionadas pelo médico oftalmologista Anastácio Gonçalves desde 1932, altura em que adquiriu a casa. Num edifício do início do século passado, expõem-se de forma permanente ou temporária vários tipos de obras, nacionais como vindas do estrangeiro, de quadros a móveis ou porcelana. Reaberta em 1997 depois de renovações destinadas a melhor acolher o visitante, a Casa-Museu assume-se agora inteiramente como um espaço de partilha e cultura. Para além da conservação e exposição do seu espólio, tem como missão a divulgação da arte, organizando diversas actividades e experiências culturais com a participação do público, como visitas orientadas, cursos ou ainda concertos. De terça (a partir das 14h) a domingo (a partir das 10h), até às 18h, estão abertas ao público exposições permanentes como também numerosas exposições temporárias que vão sendo organizadas ao longo do ano.
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Centro de Acolhimento Casa Aberta Para ajudar jovens em risco e vítimas de exclusão social, foi criado, em 1997, o Centro de Acolhimento Casa Aberta. Aqui, são recebidos temporariamente 13 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, dos 6 aos 14 anos. A equipa, composta por uma assistente social (coordenadora), uma psicóloga, um animador sociocultural e oito ajudantes de lar, visa encontrar soluções a longo-prazo para estes jovens. A par da organização de actividades lúdicas e do acompanhamento individualizado, pretende-se salvaguardar os direitos à saúde, educação, socialização e recreação, dando prioridade à sua reinserção em contexto familiar, e evitando, o mais possível, o recurso à institucionalização. Nesse sentido, é promovida a comunicação com as famílias biológicas, bem como de acolhimento ou adopção. O Centro de Acolhimento Casa Aberta é um serviço proporcionado pelo Centro Social de Palmela, Instituição Particular de Solidariedade Social que, desde 1974, desenvolve actividades de âmbito sociocultural e educativo junto da população do concelho para promover a sua qualidade de vida.
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Barclays Porsche Polo Club
Elegância e exclusividade na rentrée O mais exclusivo torneio de pólo em Portugal marcou uma vez mais a rentrée, numa iniciativa que teve o apoio do Horto do Campo Grande. De volta ao campo original – La Varzea Polo & Golf Resort, em Santo Estêvão – a VIII edição do Barclays Porsche Polo Cup, recebeu alguns dos melhores jogadores da modalidade e um público seleccionado, para um fim-de-semana de cavalos, velocidade e emoção. Para além de assistir a jogos, os convidados puderam participar em iniciativas exclusivas, como o test drive da nova geração do Porsche Cayenne, numa pista oficial off-road, e usufruir de diversos espaços e serviços, como a área lounge e a zona exclusiva para crianças. Organizado pela Prime Promotion e patrocinado por várias marcas e instituições de grande prestígio, o evento contou com a colaboração do Horto do Campo Grande, na realização da decoração das diversas áreas, utilizando um estilo elegante e sofisticado.
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Viver a casa em
“Crear Hogar” O Horto do Campo Grande esteve presente na edição de 2011 da “Casa Crear Hogar”, mostra de soluções de decoração integral do El Corte Inglés. Na iniciativa que visa apresentar este serviço completo e personalizado de decoração, a marca espanhola transformou o sétimo piso da sua loja, em Lisboa, numa verdadeira casa. As soluções do Horto do Campo Grande marcaram presença, conferindo um toque especial de beleza e originalidade e demonstrando a mais-valia dos espaços verdes para uma vivência mais agradável da habitação. A parceria entre as duas empresas estendeu-se ainda à exposição “Terraço e Jardim”, que esteve em curso na loja por um período de seis meses.
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Mais informação, mais perto de si
As melhores ideias de decoração, agora na TV Guiado pelo propósito de tornar mais fácil a criação e manutenção de espaços verdes, o Horto do Campo Grande continua a apostar forte em iniciativas de informação e formação. Agora, as últimas tendências em matéria de decoração de plantas e as dicas fundamentais para o seu cuidado, chegam até ao grande público, através da antena da SIC Mulher. Integrada no painel regular do programa “Mais Mulher”, a Arquitecta Inês Oliveira surge como rosto da vasta equipa de especialistas do Horto do Campo Grande, dando voz a soluções simples e acessíveis nas áreas de jardinagem e decoração. Para ficar a par dos conselhos e sugestões divulgados, basta ver os excertos do programa que constam da nossa página no facebook.
Cursos e workshops Para quem procura um conhecimento mais aprofundado, os cursos e workshops integrados na oferta da empresa são a resposta. Dos cuidados para espécies específicas como as orquídeas e os bonsais, à escolha de plantas de interior e de jardim, passando pela concepção de arranjos de Natal, são várias as matérias ministradas. Consulte o calendário de formação em www.hortodocampogrande.com e dê mais vida aos seus espaços.
Ambientes frescos e coloridos
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Salão Imobiliário de Lisboa
Comunicar uma oferta global A 14.ª edição do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), realizada de 11 a 16 de Outubro na Feira Internacional de Lisboa, contou com um stand da Companhia das Cores, editora responsável pelo jornal “Câmaras Verdes” e pela revista “Horto do Campo Grande Magazine”. Esta participação constituiu uma oportunidade de comunicação para o Horto do Campo Grande, quer através da decoração do espaço, quer através da divulgação da sua ampla oferta de serviços, neste que é o grande evento do sector imobiliário em Portugal. Profissionais e público em geral puderam assim tomar contacto com as abrangentes e inovadoras soluções de jardinagem e decoração, bem como com o trabalho de concepção, criação e manutenção de espaços verdes, que constam do portfolio da empresa.
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91.º Concurso de Saltos Internacional de Lisboa
Martin Fuchs vence Prova Horto do Campo Grande
O hipódromo do Campo Grande acolheu uma vez mais o Concurso de Saltos Internacional Oficial de Lisboa, uma prova de referência no calendário equestre, que atrai à capital portuguesa numerosos apaixonados pela modalidade, vindos de todo o mundo. Na sua 91.ª edição, que contou com a participação de 11 equipas, provenientes de 16 países, a prova patrocinada pelo Horto do Campo Grande teve como vencedor Martin Fuchs. No final do dia, Joaquim Siveira, director-geral da empresa, acompanhado de João Filipe Graciosa, presidente da Sociedade Hípica Portuguesa, entregou o prémio ao cavaleiro suíço, naquela que foi mais uma demonstração de apoio aos valores relacionados com a Natureza, parte integrante do ADN do Horto do Campo Grande.
Recepção de Resíduos
Sítio da Candeeira, EN 120, 8600-069 Bensafrim Tel./Fax: +351 282 688 466 / +351 913 403 024
– Resíduos de Construção e Demolição (RCD) – Madeiras – Resíduos Verdes – Metais – Outros resíduos
Contactos Técnicos Contentores / Resíduos: +351 919 792 121 Escavações / Demolições: +351 917 287 072 Camiões / Gruas: +351 919 351 928 Aluguer de Equipamentos: +351 919 478 166
Escritório/ Armazém Urbanização Pedra Alçada, Lote 4, 8600-546 Lagos – Portugal Tel.: +351 282 762 186 • Fax: +351 282 764 137 • E-mail: mail@multiservicos.com
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Manutenção dos jardins da Herdade da Boavista
Uma parceria de peso
A área envolvente foi um dos factores que determinou a escolha da Herdade da Boavista, quinta de turismo rural a pouco mais de cem quilómetros de Lisboa, como local para as gravações do programa Peso Pesado, na SIC. Aqui, onde o espaço exterior assume particular importância, servindo de cenário a uma parte importante de acção, o Horto do Campo Grande foi a empresa escolhida para assegurar a manutenção do mesmo. Um desafio estimulante, que a empresa aceitou com a dedicação e o profissionalismo habituais, e cujos resultados pode observar diariamente no ecrã do seu televisor.
FOTOS: Miguel Serradas Duarte
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Novo serviço na Quinta da Eira
Venha fazer amigos entre os animais
Agora tem mais um motivo para visitar o Garden Center Quinta da Eira. Ao conjunto de produtos e serviços relacionados com jardinagem e decoração de espaços, o Horto do Campo Grande acrescentou recentemente uma oferta complementar, através da criação de uma estufa de animais exóticos. Aqui, poderá encontrar vários exemplares – de entre os quais uma grande diversidade de pássaros, alguns macacos e esquilos, entre outros – que são objecto de cuidados diários e cumprem todos os requisitos legais para a comercialização.
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Sérgio Cristino, responsável pelo espaço dos animais
Garden Center Quinta da Eira E.N. 9, Rotunda do Linhó, 2710-331 Sintra Tel.: +351 219 240 252 De 2ª a 6ª Feira: das 8h às 20h Sábados, Domingos e Feriados: das 10h às 19h
Numa resposta a uma crescente tendência de mercado, este novo serviço vem permitir aos clientes, não apenas conferirem um toque de originalidade aos espaços exteriores das suas habitações, como também usufruírem de um contacto mais próximo com a natureza. A convivência com estes animais e a observação dos seus hábitos e ciclos biológicos resultam numa aprendizagem enriquecedora, especialmente para os mais pequenos. E a passagem pelo Garden Center da Quinta da Eira, aberto todos os dias incluindo Sábados, Domingos e Feriados, pode ser apenas o primeiro passo para esta experiência ímpar. Visite-nos e traga os seus filhos para um agradável passeio em família.
FOTOS: Miguel Serradas Duarte
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Centro de Jardinagem de Fernão Ferro remodelado
Nova organização para melhor serviço ao cliente Com um percurso de mais de três décadas ao serviço da jardinagem e dos espaços verdes em Portugal, o Horto do Campo Grande aposta na permanente actualização e diferenciação da sua oferta de produtos e serviços, bem como dos seus pontos de venda. A recente remodelação do Centro de Jardinagem de Fernão Ferro é disso exemplo. O espaço foi objecto de uma intervenção, através da reorganização das áreas de atendimento e exposição. O objectivo foi proporcionar uma visita mais agradável e um serviço mais eficiente ao cliente.
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Assim, quem aqui se desloque encontra não apenas uma vasta oferta de plantas, flores e acessórios de jardinagem e decoração, mas também o acesso a serviços vários, desde a requalificação e manutenção de jardins à decoração de espaços interiores. Os centros de jardinagem do Horto do Campo Grande, Sede – Campo Grande, Quinta da Eira – Linhó e Campolide, estão, tal como o espaço de Fernão Ferro, abertos todos os dias para disponibilizar soluções inovadoras e de qualidade, para a criação, manutenção ou decoração dos seus espaços verdes de interior ou exterior.
Eng.ª Ana Botinas e Sandra Lima – Responsáveis de Loja
Centro de Jardinagem de Fernão Ferro E.N. 358, Km 7 2865-413 Fernão Ferro Tel.: +351 212 128 210 Todos os dias: das 9h às 19h
FOTOS: Miguel Serradas Duarte
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Natal em exposição
Traduzir o espírito de partilha em decorações únicas À medida que o Natal se aproxima, particulares e empresas procuram na decoração uma forma atraente de partilhar a alegria da época. Para que tal seja possível, o Horto do Campo Grande prepara a festa desde cedo, num trabalho exaustivo, do qual a exposição de Natal e a oferta de decorações à medida, são apenas os aspectos mais visíveis. Todos os anos, milhões de pessoas escolhem o Natal para celebrar a vida junto daqueles que lhes são mais queridos. Constroem-se presépios, decoram-se árvores, reúnem-se famílias e amigos em redor da mesa e partilham-se presentes, em gestos de afecto. E um pouco por todo o mundo, o brilho e a cor tomam conta das casas, das montras e das ruas, naquilo que pretende ser a tradução estética do espírito da quadra. Mas para que tudo seja o mais perfeito possível durante escassos dias, designers e profissionais da decoração, trabalham, ano após ano, meses a fio. O Horto do Campo Grande não fica de fora deste movimento, preparando, com antecedência e dedicação, uma
oferta de produtos e serviços especiais, destinados a encher de alegria os espaços dos seus clientes, durante esta quadra festiva. Uma pesquisa constante, uma presença pertinente nas feiras e certames internacionais e uma cuidada selecção de fornecedores, combinadas com a habitual atitude de proactividade, são alguns dos ingredientes para assegurar a receita de um Natal feliz. Este ano, verdes secos, rosas e roxos dão o tom à festa, em tendências que vão do rústico ao vintage, passando pelo imaginário infantil e pelas propostas mais tradicionais.
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Preparar a festa Tal como acontece na moda, também a decoração obedecem aos estilos “ditados” pelos mais influentes e criativos designers internacionais. Na Europa, as tendências de cores e acessórios natalícios chegam de terras do Norte, com a Holanda a ocupar a posição de grande mercado fornecedor de novidades e influências para todo o continente. É lá que os decoradores do Horto do Campo Grande rumam anualmente, em pleno Verão, para conhecerem as novas colecções, estabelecerem contactos e realizarem encomendas. Depois, o trabalho continua em Portugal, com a selecção e distribuição do material pelas lojas e a criação de conceitos de decoração para apresentação ao cliente. E no início de Novembro, a exposição de Natal patente na sede e nas lojas do Horto do Campo Grande, apresenta uma mostra variada e competitiva, onde a actualidade e a originalidade são as palavras de ordem. Ao convite para os clientes visitarem in loco esta exibição das últimas tendências das decorações natalícias, a empresa acrescenta uma oferta adaptada, destinada a satisfazer as necessidades de particulares e empresas. Para além de assegurar os serviços de venda e de aluguer de artigos, o Horto do Campo Grande disponibiliza decorações à medida, realizadas de acordo com o espaço, o conceito e as cores pretendidos, por uma equipa qualificada de profissionais. Porque se cada cliente é único, cada Natal deve ser irrepetível. Visite as nossas lojas e Centros de Jardinagem com as novas decorações de Natal. C
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