Revista Compartilhe - 44ª edição setembro - Finance Cred - Call center com plataforma de negócio

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essa fase de pandemia, o comportamento das pessoas tem mudado o cenário da moda de maneira inédita, quebrando barreiras e velhos tradicionalismos em diversas estruturas solidificadas há anos. Apesar de algumas atividades estarem retornando, será o segundo ano vivendo neste cenário pandêmico, e isso consequentemente gerou impactos na maneira de se vestir no trabalho in loco ou em Home Office. Na moda, foram adotadas roupas mais confortáveis, porém com a elegância que mescla o design clássico a doses de modernidade, proporcionando um toque atual. Confira algumas trends dessa próxima estação de 2021 e se inspire com a gente:

XADREZ: o clássico xadrez é uma daquelas tendências que sempre voltam. E, em 2021, não está sendo diferente. A estampa é quase que uma marca registrada do outono/inverno. Desta vez, o xadrez vem principalmente nos tons de vermelho, verde e marrom, conferindo um toque chique ao visual. Tudo bem se o seu estilo for mais clássico, as cores mais sóbrias, tais como preto, branco e cinza, também terão seu lugar reservado na estação.

ESTAMPA XADREZ: para quem não conhece a história dessa estampa clássica, recordamos que o xadrez foi introduzido no mercado da moda pelos escoceses, que foram os primeiros a usarem os desenhos quadriculados. Arrebatou composições sofisticadas a partir de 1950, viralizou na cena punk/grunge nas décadas de 1980 e 1990, e invadiu as composições invernais.

MODELAGENS: mangas bufantes, ombreiras, peças de alfaiataria e, contrariando todas as expectativas, as bermudas. Elas estão com tudo na moda inverno 2021, então nem se dê ao trabalho de guardar as suas quando a primavera estiver terminando. E se você é fã das mangas bufantes e das ombreiras, pode comemorar, elas vão continuar em alta. As mangas vêm na versão XXL e a dica para quem não quer pesar no look é investir em peças mais justas na parte inferior. As ombreiras também já são velhas conhecidas nossas e vêm em todos os tipos de roupas: dos blazers aos sobretudos, além das jaquetas jeans.

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TRICÔ: o tricô é tendência porque se consolidou como o material mais comfy e delicioso da temporada. Além disso, as influencers que estão bombando criam looks fantásticos com peças de tricô. E não pense que ele será usado somente no inverno! Com certeza, vai ficar para próxima estação! A principal característica que difere os tricôs do inverno dos de verão é exatamente o tipo de linha; nos primeiros, as linhas são mais grossas e, nos últimos, mais finas. Dessa forma, isso define quão “quentinha” ou não será a peça, oferecendo novas versões de modelos às próximas estações. Ainda, uma das tendências do outono/inverno 2021 é o colete de tricô, também conhecido como suéter ou como “colete do vovô”, por já ter sido usado por outras gerações. Além de deixar os looks mais quentinhos, é uma peça superversátil e confortável, com a sobreposição – outra tendência dessa estação.

Rua Duque de Caxias, 1165 Centro – Pirassununga (19) 98256-2536 - Whatsapp Instagram: @madammecabral Com lojas: Shopping Hortolândia e Campinas

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Alguns alimentos ricos em triptofano, um aminoácido que ajuda a produzir a serotonina, vão blindar o organismo das crianças com o hormônio da felicidade e do bem-estar. Alguns exemplos são a banana, o abacate, a castanha do pará, o grão de bico, os iogurtes naturais, o mel e até mesmo o chocolate de boa qualidade - quanto maior teor de cacau, melhor! Quer ver um exemplo de lanchinho para ceia cheio de triptofano? Basta esquentar uma banana no micro-ondas e, por cima, salpicar canela e farofa de castanha. Outra ideia bem bacana é fazer uma vitamina de abacate, leite, mel e aveia. Na medida do possível, é recomendável aos pais que incentivem as crianças a se envolverem no preparo das refeições, como arrumar a mesa, fazer um suco, uma salada ou até mesmo a executar uma receita. São atitutes simples e que podem aguçar a vontade de experimentar alimentos novos. E, por último, fiquem atentos quanto ao consumo de alimentos industrializados • Salgadinhos, biscoitos recheados, refrigerantes, achocolatados prontos, bolinhos de pacote - que devem ser muito esporádicos.

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pós um período de mais de um ano de pandemia, com escolas funcionando parcialmente ou em sistema remoto, a saúde das nossas crianças requer um olhar ainda mais cuidadoso. Esse longo período, com alteração de rotina familiar, tem influenciado consideravelmente a maneira de se alimentar dos pequenos. Uma queixa cada vez maior na prática clínica refere-se ao aumento da ansiedade das crianças, que acabam buscando no alimento um conforto para toda sua angústia decorrente do isolamento social. Sabemos que o estado nutricional adequado está diretamente relacionado ao bom desenvolvimento e ao crescimento infantil, à melhora da imunidade e a um melhor prognóstico no combate aos quadros de infecção. E é por esse motivo que os pais devem ficar ainda mais atentos quanto à qualidade dos alimentos oferecidos aos filhos. Por conta do distanciamento social prolongado, crianças e adolescentes estão expostos a um grau de stress elevado, o que pode predispor ao risco de desenvolverem obesidade. As respostas biológicas ao stress provocam elevação de hormônios que aumentam o apetite. Consequente-

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mente, a motivação para comer “compulsivamente” gera acúmulo de tecido adiposo e isso pode causar inflamação generalizada no organismo. Tenho recebido inúmeras dúvidas sobre como ajudar as crianças a comerem menos e com qualidade neste momento tão delicado das nossas vidas. E pode até parecer repetitivo, mas é o que funciona em todos os casos: as famílias devem investir na comida caseira, com ingredientes de boa qualidade e com menor quantidade de açúcar, sal, aditivos químicos e corantes. Entendo que nem sempre será possível fazer comida fresca todos os dias, e é por isso que um bom planejamento pode ajudar bastante. Esquematizar um cardápio básico facilita o dia a dia e ajuda até a economizar no mercado. Outro ponto relevante: toda criança precisar ter rotina, inclusive para os momentos das refeições. O ideal é que ela consiga realizar de 4 a 5 refeições por dia. Investir em um bom café da manhã regado a frutas, leite ou derivados, pães de boa qualidade e ovos, por exemplo, já vai ajudar bastante no controle da fome ao longo dia. Além disso, as fibras alimentares presentes nas frutas, nos alimentos integrais e na aveia também promovem maior saciedade e vão evitar que a criança fique “beliscando” o dia todo.

Confiem na capacidade de seus filhos e conversem bastante sobre a importância da rotina alimentar. As crianças nos surpreendem com sua capacidade de adaptação e, sobretudo, com seu amor sincero. E quando sentirem que alguma coisa não vai bem com a saúde de seu filho, busquem ajuda de um profisssional da saúde. Um grande beijo.

Escrito por: Fernanda Hilgenberg Nutricionista Materno Infantil CRN3: 89859

Rua Coronel Franco 2041 – Clínica Equilibrium, Centro - Pirassununga - SP Telefones: (19)99230-8047/35612-3138 Redes sociais: @ferhilgenberg


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MATÉRIA DE CAPA

MAÍRA STOCCO E LEANDRO PELEGRINI FALAM DO NOVO PROJETO: FINANCE CRED (CALL CENTER COM PLATAFORMA DE NEGÓCIOS FINANCEIROS)

MAÍRA BASSINELLO STOCCO E LEANDRO CASTRO PELEGRINI 12


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m negócio, no início de seu desenvolvimento, fornecerá vários estímulos para que o empreendedor deixe a rotina de lado e foque nas vendas (recompensa financeira), na contratação de pessoas (o que o levará a ter menos tarefas), no ato de pegar atalhos (o que torna tudo mais fácil) ou no marketing (com o sentimento de “estou certo!”). Com essa mentalidade, Maíra Bassinello Stocco e Leandro Castro Pelegrini iniciaram o projeto da Finance Cred em junho de 2020 e se programaram com estratégias diferenciadas para, em fevereiro de 2021, colocar em operação o call center, que hoje tem como foco principal a “Venda de Sonhos” (como rotulam o projeto). Seja com uma operação financeira de Crédito Consignado, seja com uma consultoria financeira direcionada às Ações Coletivas, a “Venda dos Sonhos” possibilita uma segunda chance ao consumidor brasileiro.

Um empreendimento com excelência em gestão pode não ser aquele que cresce mais rápido no começo, mas será aquele que crescerá mais e melhor a médio prazo, com tecnologia de ponta em sua base. Maíra, ao mostrar o crescimento do Grupo Recupera Brasil e, em seguida, as instalações da Finance Cred, e reforça que uma boa gestão precisa estabelecer um organograma e todas as suas políticas, das internas às comerciais, das financeiras às tecnológicas. Nessa tarefa, ressalta a importância do planejamento e da implantação com funcionalidades distintas.

pessoas, diz que, hoje, suas habilidades e sua formação são de grande valia para os negócios ao lado do marido e sócio em todas as empresas do Grupo Recupera Brasil. Sorrindo, Maíra afirma: Não é preciso ter nascido com as características que fazem de você uma pessoa “magnética”, mas, com certeza, se você reservar tempo e se esforçar para desenvolvê-las, essas características serão adquiridas em sua gestão.

GESTÃO DE PESSOAS SEU MAIOR ATIVO “Formar gente boa é o melhor negócio que se faz!” – Maíra se apoia nessa célebre frase de Jorge Paulo Lemann para reforçar, com muito orgulho, a importância de sua carreira no mercado financeiro. Ela, que conta com vasta experiência em gestão de

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A VIRADA DE CHAVE PARA O MERCADO CONSIGNADO Avaliar e compreender as necessidades de seus potenciais clientes tornam seu negócio eficaz e fortalecem todas as suas relações comerciais. Com essa premissa, Leandro Castro Pelegrini, com a parte das empresas que envolvem tecnologia e inovação, buscou soluções para o público que, muitas vezes, apresenta dificuldade na procura por crédito ou até mesmo no direcionamento para uma potencialidade em conseguir, no mercado financeiro, uma aprovação cadastral de crédito. A Finance Cred tem como objetivo permitir que o público do mercado de consignado (aposentados e pensionistas) tenha acesso a uma operação de crédito com taxas mais acessíveis, evitando, dessa forma, outras linhas de crédito que têm juros mais elevados. 14


Na linha da consultoria financeira, o call center da Finance Cred orienta todos os seus potenciais clientes em situações nas quais se precisa lidar com uma possível negativa de crédito, excesso em contratos já formalizados, margem para uma nova operação já utilizada e ocasiões de nomes negativados, direcionando-os para as melhores soluções nas ações coletivas. As operações de crédito consignado são direcionadas para servidores públicos ativos e inativos, militares, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com base no valor do benefício.

A Finance Cred vende sonhos, possibilidades reais de uma retomada financeira. A nossa missão é auxiliar na transformação da vida das pessoas, pois acreditamos que um negócio que só visa ao lucro não é sinônimo de sucesso ou prosperidade. Poder tocar na vida das pessoas e contribuir para a mudança é, para nós, o que realmente enriquece a alma de todos e faz, de fato, um negócio obter sucesso no mercado!

ONDE ENCONTRAR: R. Monteiros de Barros, 585 - 1º andar Santa Cruz das Palmeiras-SP (19) 3672-5231 | (19) 9 9923-1909

“Orientamos que, sempre que o aposentado ou pensionista precisar utilizar dessa modalidade, ele o faça de forma bastante consciente, buscando evitar maior endividamento.” À medida que o comércio na internet cresce, precisamos estar à frente, com diferenciais que estejam fixados no mercado tão competitivo atual.

VIDEO FALANDO COM VOCÊ RC 15


de vista da fase psicossexual. É nessa fase que começa a perceber que produz algo que sai dele, como, por exemplo, as fezes, pois elas representam a primeira produção que temos consciência de que fazemos. As reações das pessoas que são importantes para nós (os Outros Significativos); podem ser positivas, tais como bater palmas para as fezes, dizer “tchau” pro cocô, ou negativas, como dizer que “cheira ruim”, ou algo semelhante. Certamente, ambas poderão afetar, de algum modo, o desenvolvimento da personalidade deste bebê. Quando a criança crescer e precisar produzir um texto em algum momento da vida, poderá começar a tremer ou passar mal e sentir dores de barriga, por exemplo, e isso é reflexo da sua produção lá na fase anal, ou seja, podemos dizer que ela teve falhas de percepção durante essa fase.

CURIOSIDADES DA SEXUALIDADE A SEXUALIDADE E AS FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

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egundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1975) “a sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida; não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não de orgasmo.” Sexualidade é muito mais do que isso. É energia que motiva encontrar o amor, o contato e a intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade atua nos pensamentos, sentimentos, nas ações e interações; influi, portanto, na saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada como direito humano básico. A saúde mental é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal que influenciem positivamente a formação da personalidade, a capacidade de comunicação com outras pessoas e o surgimento e desenvolvimento do amor. Ainda nos dias atuais, muitos confundem a libido com o desejo sexual, sendo que a libido é uma energia, postulada por Freud como substrato das transformações da pulsão sexual. “A libido é uma expressão tirada da teoria da afetividade. Chamamos assim a energia, considerada como uma grandeza quantitativa, embora não seja efetivamente mensurável, das pulsões que se referem a tudo o que podemos incluir sob o nome de amor” (LAPLANCHE e PONTALIS, p. 265, 1896). É uma energia afetiva ligada ao amor, portanto podemos citar que um bebê tem libido, porém não há desejo sexual, ou seja, a libido está presente na nossa vida desde o útero materno, do momento em que a vida se faz até o momento em que ela termina, pois é uma energia afetiva!

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Libido é sinônimo de amor. Essa energia se origina nas fantasias, nos desejos e nas expectativas do encontro de duas pessoas que, juntas, resolveram ter relações sexuais; assim, nascem os bebês, e novas vidas são formadas! Ao surgir uma vida, surge um corpo, e este corpo é a matriz da sexualidade, ou seja, a origem da nossa sexualidade é ou se faz a partir de um corpo. A sexualidade surge a partir dos cuidados maternos, das necessidades fisiológicas e higiene dos genitais; conforme o corpo vai se desenvolvendo, a sexualidade é desenvolvida conjuntamente. Sendo assim, podemos dizer que são “estágios” ou “fases psicossexuais” do desenvolvimento da personalidade. Assim, a 1ª fase do desenvolvimento da personalidade e da sexualidade é a fase oral, que surge desde ao nascimento até o 24º mês de vida de um bebê. Durante a fase oral, a boca é a região onde a libido está mais ativada por ser uma zona erógena e de muito prazer. Quando o bebê está sendo alimentado, independentemente de ser no seio materno ou na mamadeira, com apenas um olhar, ele olha para a mãe, e percebe que o olhar dela confirma a existência dele. Neste momento, sente as batidas do coração dela, o cheiro da mãe o acalma, a sua voz é a como uma canção, os braços lhe trazem proteção, seu colo é morada de paz, dentre muitas outras formas de demonstrar amor e afeto; neste momento, o bebê está dizendo que não é só o leite que o alimenta. Este bebê está dizendo que tem “fome” de afeto. Além de saciar a fome, ele continua a sugar por descobrir que mamar é, em si, uma fonte de prazer. A 2ª fase é a fase anal, que começa no 18º e termina por volta do 42º mês de vida. Nessa fase, o bebê está mais organizado, do ponto

A 3ª fase é a fálica, que começa no 36º e termina por volta do 60º mês de vida. Nessa fase, a criança começa a desenvolver a capacidade de simbolizar e, por essa razão, Freud utiliza o termo “falus”, que se refere a tudo aquilo que simboliza o pênis ou às formas que simbolizam o pênis. As crianças percebem a ausência do falus e, a partir deste momento, se identificam como meninas, ou, com a presença do falus, se identificam como meninos. Durante a fase fálica, não existe desejo sexual na criança, e não há nenhuma conotação de sexo; porém, ela pode desenvolver o Complexo de Édipo, que ocorre quando algo não fica bem resolvido do ponto de vista da afetividade. Em vez de desenvolvê-la de forma positiva, podem surgir os ciúmes, ou a desconfiança, gerando muita confusão, conflitos nos relacionamentos e instabilidade emocional. Diante de todas essas informações, podemos concluir que a sexualidade vai muito além do sexo propriamente dito, e que todas as fases são extremamente necessárias para o desenvolvimento da personalidade e da sexualidade de cada pessoa. “A sexualidade do adulto nada mais é do que uma construção desde o momento em que você nasceu. A criança que você foi um dia está dentro de você.” (Profº Paulo Tessarioli, 2021).

Escrito por: Naiara Godoy Sexóloga em formação pelo Instituto CASAL TESSARIOL


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ozinhar de maneira saudável é um dos aprendizados mais importantes pra quem busca saúde e qualidade de vida. Por isso conhecer os conceitos da GASTRONOMIA FUNCIONAL pode lhe ajudar a prevenir doenças fazendo uso exclusivo dos alimentos como uma terapia. A gastronomia funcional é o equilíbrio entre a gastronomia e a nutrição. Através dela é possível criar pratos para individualidade bioquímica respeitando, por exemplo, alergias em tolerâncias específicas de cada pessoa, sem descaracterizar o prato ou perder aparência e o sabor. Hoje trago uma QUICHE FUNCIONAL, totalmente repaginada, mas cheia de sabor. Esta versão é sem glúten e não deixa a desejar. Quiche é um tipo de torta feita com recheio à base de ovos e creme de leite. Embora atualmente a quiche seja um prato tradicional da culinária francesa, sua origem é alemã, do reino medieval da Lorena. A Quiche que apresentamos hoje é uma Versão FUNCIONAL, elaborado numa alquimia de farinhas sem glúten, cogumelos e queijo feta! Espero que gostem! 18


Ingredientes Massa: -

1 xíc de farinha de amêndoas 1 xíc de farinha de arroz 1 xíc de farinha de aveia 1 xíc de farinha de linhaça 2 ovos Sal e temperos a gosto Água até dar liga

Abra a massa numa forma com fundo removível e leve para assar por 10 min em forno pré-aquecido a 180 graus. (Retire do forno e reserve)

Ingredientes Recheio: -

500 grs de shimeji @santocogu_cogumelos Queijo Feta @armazembarbrasil Cebola e alho a gosto Manteiga para refogar Tomate cereja Shoyo, pimenta e tomilho a gosto 3 ovos

Refogue a cebola e o alho na manteiga e em seguida acrescente os cogumelos. Tempere a gosto, acrescente os tomates picados e finalize com os ovos batidos. Despeje o recheio na massa, decore com o queijo feta fatiado, cubra com parmesão (opcional) e leve ao forno de 15 a 20 min.

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grande inspiração, apresentando-lhes a profissão. Naquela época, sendo costureira e proprietária de um Ateliê, confeccionava vestidos para bailes e também realizava o sonho das noivas, com seus modelos de alta-costura. Houve demanda das clientes para maquiagem e penteados, e dona Aparecida acabou por desenvolver, inclusive, esses trabalhos em seu Ateliê. Sem que percebessem, a palavra “empoderamento” fazia parte do dia a dia das gêmeas, através da exposição cotidiana ao talento, à criatividade e ao incentivo da avó às habilidades das netas. Crescer no Ateliê de dona Aparecida fez toda a diferença. Dentro daquele ambiente, Poli e Carol viam, diariamente, mulheres se transformando em “princesas”. Elas contam que a avó deixava com que elas brincassem com rímel, blush, lápis de olho, e até “treinavam” penteados e maquiagem nas clientes, desde “a época da sombra prata”. “Nascemos com isso, parece que as nossas mãozinhas trabalhavam sozinhas, viemos com um software próprio”, apontam as irmãs.

CAROL E POLI MANGETTI EMPODERANDO MULHERES Por: Anieli Praisler

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realmente inspirador conhecer uma pessoa que, com muita dedicação e muito trabalho, atingiu as próprias expectativas e transformou sonhos em realidade. Imagine duas! Muito mais do que a data de nascimento, as gêmeas Poliana e Caroline Mangetti – Poli e Carol - partilham sonhos e aspirações que forjaram não só

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a personalidade de cada uma, como também a “força motriz” para as suas realizações profissionais. É sabido que na infância se estabelecem os primeiros níveis da formação da personalidade do indivíduo. Segundo as irmãs, a pretensão pela carreira de maquiadoras profissionais teve origem na infância, e a avó paterna, Aparecida Silvestre Mangetti, foi uma

Aos 14 anos, maquiavam as amigas para as festas. Com a máxima “tudo que merece ser feito, merece ser bem feito”, foram verdadeiras autodidatas em meio aos pincéis. Quando perceberam que era o ofício que levariam para a vida, o mundo ainda não estava preparado para esse talento “em dobro”. “Ser maquiadora, na época, não era considerado profissão; quando muito, era um departamento do salão”, diz Poli. Em 2009, iniciaram definitivamente a carreira como profissionais da área, e, em 2010, inauguraram o “Ateliê de Beleza”. Ao persistirem na profissão, destacaram-se em Pirassununga e região: inúmeras noivas, madrinhas, formandas, mães, filhas, tias, avós, tiveram a beleza realçada pelos seus pincéis; igualmente, produziram modelos, em colaborações com fotógrafos para campanhas publicitárias.


As irmãs relembram com orgulho que, em parceria com o fotógrafo Vildnei Andrade, maquiaram doze Catrinas mexicanas para um uma exposição artística, e o trabalho realizado ganhou notoriedade. Há alguns anos, Vildnei foi convidado a expor seu trabalho no Carrousel du Louvre, a galeria comercial anexa ao museu parisiense. E lá estava o sonho de Poli e Carol, cruzando o oceano... Já estabelecidas na profissão, com a crescente veia empreendedora, queriam mais... Desejavam aprimorar seus conhecimentos para poderem ensinar, com excelência, quem compartilhasse o mesmo sonho que elas. Assim, ambas ingressaram na Ondina Beauty Academy – uma das melhores escolas preparatórias técnicas para profissionais da área de beleza da América Latina, situada em Ribeirão Preto. Como forma de pesquisa de campo para lapidar próprios cursos de formação profissional junto à irmã, Carol também cursou design de sobrancelhas na Embeleze. A exposição de suas habilidades rendeu um convite para dar aulas, e, de fato, lá ela foi responsável

pela conclusão de curso de 17 turmas. Há alguns anos, ambas cursaram Micropigmentação, em Londrina, com Roberta Peixoto, um ícone na área. E, já em 2017, Poli formou-se em visagismo, colorimetria e proporção áurea, com Renata Meins, da célebre Make up Academy. É talento que chama?

empreende. Assim, dona Aparecida está tão próxima de suas netas como as irmãs estarão na vida das pessoas às quais o talento é empreendido. Poli e Carol são inspiradoras, pois, mais do que amar o que fazem para viver, compartilham o que de melhor fazem com todos a seu redor!

Enfim, chegou o momento de ministrar cursos profissionalizantes, difundir o conhecimento acumulado ao longo de anos, e de formar, com excelência, quem se interessa genuinamente pela área.

Sim, elas nunca param, e seus belíssimos trabalhos estão disponíveis em suas redes sociais:

Hoje, além do atendimento às clientes nas diversas áreas da beleza elencadas, Poli e Carol atuam com cursos profissionalizantes em quatro grandes vertentes: Curso de Automaquiagem – com um máximo de 6 pessoas por turma - Maquiagem Profissional, Design Profissional de Sobrancelha e Depilação.

Instagram: @carolmangetti_e_polimangetti Facebook: carolmangettiepolimangetti.

Ao longo da história da humanidade, há uma vertente filosófica que afirma que a personalidade de cada um resulta de sua biografia, das suas condições de vida, das atividades que desenvolve e das aprendizagens que

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MÃES E FILHOS QUE SE COMPLETAM NA PROFISSÃO UMA RELAÇÃO FAMILIAR DE SUCESSO.

escolha de uma profissão geralmente é cercada de dúvidas e incertezas, mas elas se desfazem quando recebem o apoio da pessoa certa. A ação ganha novo significado se seguirmos os caminhos daquela que sempre está conosco: a mãe. Regimara Rocha Pires trabalha há muitos anos na área da reabilitação e é fundadora da Clínica Reabilita Center há quase uma década. A Clínica é composta por diversas especialidades, tais como Fisioterapia pediátrica e para adultos, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicologia, Psicopedagogia e Educação Física. Ela segue, de forma rigorosa, os princípios do trabalho em equipe interdisciplinar e oferece a segurança necessária aos pais, clientes e terapeutas do Grupo. Aline Luise Rocha Pires seguiu os passos da mãe e resolveu fazer sua segunda faculdade, Bacharelado em Fisioterapia. “Desde cedo, eu e meus irmãos fomos incentivados a pesquisar; temos interesse por diversos assuntos da área da saúde, desde anatomia humana, fisiologia, a comportamentos humanos, englobando a saúde física, mental e psicossocial. Estou cada dia mais próxima a integrar a equipe de terapeutas da clínica”, conta. Para ter tanta clareza do que queria para sua vida profissional, Aline teve Regimara como exemplo. “Desde criança, acompanhava casos e evoluções clínicas de pacientes com a minha mãe, sempre via o amor com que ela se dedicava, o cuidado com as pessoas, e me identifiquei com essas atividades. Hoje, tenho muito carinho e orgulho por vivenciar esse cotidiano na Clínica Reabilita Center, enquanto finalizo a Graduação em Fisioterapia. E foi com esse exemplo que venho crescendo, tanto pessoal como profissionalmente”, relata. Em 2022, Regimara aguarda a parceria definitiva, e deixa Aline pronta para atuar em algumas áreas da reabilitação pediátrica atualmente ocupadas por ela. “É muito gratificante ver que minha filha sente amor, carinho e ama o que faz. Estou feliz e tranquila, sabendo que meu trabalho vai ser continuado”, ressalta. Quem também seguiu os passos da mãe foi o filho mais novo, Pedro Augusto Rocha

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Pires, estudante de Medicina. “Eu sempre vi minha mãe atuando na área da saúde. Ela me inspira por tanta dedicação e tanto amor à carreira”, destaca. Já Eduardo Vinicius Rocha Pires, o filho do meio, assumiu uma linda profissão que faz com que a família viaje até sem sair de casa. Hoje ele é um Mestre Geógrafo, vegano e escritor de livros. Possui um vasto conhecimento em pesquisas PANCs (plantas alimentícias, não convencionais, presentes em solos brasileiros) no Brasil. “Desde que ela começou a me ensinar, pegou muito no meu pé, e observava os mínimos detalhes, até o branco da roupa que usamos. Minha mãe é sempre meu exemplo”, elogiou.

Aline Luise Rocha Pires

Mesmo com profissões diferentes, os filhos compartilham do mesmo sentimento: orgulho da mãe. De acordo com a Regimara, é preciso respeitar os limites. “Independentemente de mãe e filho terem a mesma profissão ou trabalharem no mesmo ambiente, essa relação precisa ser formal”, aconselhou. Trabalhar junto, dividir o mesmo espaço e até mesmo ter a mesma profissão requer cuidados, já que as relações, tanto profissionais quanto pessoais, podem se desgastar. Regimara destaca ainda que as mães, por mais que sempre procurem o melhor para os filhos, devem deixá-los livres para realizar as suas próprias escolhas. “As mães não só devem possibilitar abertura para diálogo entre a família sobre o processo de escolha profissional dos filhos, como também auxiliá-los na conscientização sobre suas características, qualidades, seus perfis, sobre o mercado de trabalho etc. Caso percebam que há uma imaturidade ou incerteza para a escolha, um processo de orientação profissional pode ser eficaz. O que pode não ser funcional é a mãe influenciar a escolha de acordo com suas próprias necessidades, desejos ou frustrações. Cabe à mãe perceber quando a escolha diz mais sobre ela do que o filho”, finaliza.

Pedro Augusto Rocha Pires

Eduardo Vinicius Rocha Pires

ONDE ENCONTRAR Rua dos Lemes 1420 | Centro - Pirassununga-SP 19. 3563.0288

Regimara R Pires


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6 - Não sinta culpa, domine esse constrangimento, transformando-o em responsabilidade. 7 - Você não é ruim por dizer não, apenas está se respeitando. Quando você começa a dizer não, pode ser desconfortável em um primeiro momento, mas é importante lembrar sobre como você conseguiu se olhar e se respeitar diante daquela situação toda. Mas atenção, tome atitudes com equilíbrio, e não com radicalismo. Aprenda a dizer “sim” e “não” com amor, empatia e altruísmo.

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xiste uma grande diferença entre ser gentil e atencioso, e ser o “bonzinho”, para agradar aos outros o tempo todo. Quando você coloca as pessoas em primeiro lugar, automaticamente elas te colocam em segundo; difícil ouvir isso, mas é um fato. Aprender a dizer “não” é sinal de amadurecimento emocional, e é um lindo movimento de olhar para si mesmo e para suas próprias necessidades. Uma pessoa que agrada o tempo todo não tem consciência do próprio valor; compreende que só irá ser amada se disser “sim” para tudo e para todos, tornando-se o famoso “agradador”. Dizer não para as pessoas, ou mesmo receber um não, muitas vezes, é desconfortável e pode levá-las a pensar: “ - Essa pessoa não gosta de mim!” Esta sensação não é algo infundado, e sua origem está ligada à infância. Quando nascemos, o papel da mamãe é cuidar e amamentar, e o papel do papai é proteger, brincar e, posteriormente, desprender a criança da mãe. Pois bem, muitas vezes a mãe faz um movimento de querer prender o filho e não deixa o livre acesso ao pai, causando, então, um desequilíbrio na relação; pode ocorrer até mesmo o contrário, e a ausência materna do amor pode gerar este desequilíbrio. Na fase dos 3 anos de idade, a criança aprende a dizer “não” para tudo e esse “não” traz o significado de “eu existo”. E é exatamente esse processo que traz a identidade à tona, ou seja, o que ela quer e o que não quer; são as “famosas” escolhas. Quando esse processo não acontece, temos as seguintes consequências: a criança começa a não ter mais autonomia do seu

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Quando você se violenta para atender aos desejos e pedidos dos outros, passando por cima das suas necessidades e interesses, esse comportamento com certeza age contra você, assim como eu disse no início deste texto; portanto, pare, respire e reflita antes de dizer “sim” e “não”. querer; ou ainda, quando os pais são rígidos e autoritários, passam a não dar voz a ela, que não se sente importante. Conclusão: a criança passa a ser “boazinha”. E o movimento comportamental funciona da seguinte forma: “ - Se você faz isso, ganha meu amor e atenção” – o que, infelizmente, vira uma moeda de troca. O entendimento registrado no comportamento é: “ - Se sou bonzinho, sou amado.” Existe outra característica da pessoa que não consegue dizer “não”, a indecisão. Ela tem esse comportamento pois não se conhece o suficiente e não sabe o que quer ou o que não quer, além de não distinguir do que gosta e não gosta. Fica sempre meio neutra em várias situações, e é conhecida como “maria-vai-com-as-outras”; esta criança se sentiu desimportante na infância, então vive neste eterno “tanto faz”. Como resolver e aprender a dizer não? 1- Primeiro, estabeleça o seu limite para o sim e para o não. Seja educado e use sinceridade ao negar alguma coisa. Se a pessoa não entender, infelizmente, é uma escolha dela. 2- Existe o hábito, e se você faz 3 ou 4 vezes alguma coisa para uma determinada pessoa, ela acha que é sua obrigação - não acostume mal as pessoas. 3 - Reveja sua necessidade de agradar. Alguém pediu alguma coisa que demanda muita energia e muito do seu tempo? Não faça. 4 - Faça um exercício de consciência: o que estou sentindo por falar esse não? Estou constrangido, com medo de não gostarem de mim? 5 - Cuide-se! Você se trata bem? A tendência de quem faz tudo para todo mundo é esquecer-se de si mesmo, porém, até para ajudar os outros, você precisa estar bem.

O processo de autoconhecimento nos auxilia em diversas questões. Aprender a respeitar os seus limites e reconhecer a sua história são algumas das fases. Isso gera uma libertação, você passa a ser “livre de si mesmo”, pois, muitas vezes, somos nossos maiores inimigos. Pratique o autoconhecimento, afinal, você terá de conviver consigo todos os dias. Ame-se e se acolha a ponto de ressignificar sua história e ser a pessoa que você deseja. “Triste do homem que morre conhecido por todos, mas desconhecido de si mesmo.” (Francis Bacon)

Escrito por: CAMILA FERRARI Tec em Gestão de RH/ Pôs Graduada em Psicologia Organizacional / MBA – liderança e Coaching /ABRRACOACHING – Advanced Coaching Practitioner/ Analista e Treinadora Comportamental em Eneagrama. Ig: Camilaferrari.dh WhatsApp: (19) 99949-0005


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orria o ano de 1823. O espírito conquistador do paulista fazia surgir recantos os mais diversos. Uma parada aqui, uma parada ocasional na senda das conquistas, joelhos dobrados sob o símbolo da cristandade, e eis que um novo povoado surgia. Era uma tarde mansa, quieta, colorida, tarde sentimental, tarde poesia. De repente, dois paus cruzados se elevaram, e o primeiro cruzeiro ergueu seus braços em súplica muda, numa tarde-misticismo. Promessa de um tropeiro, Ignácio Pereira Bueno, vindo lá quem sabe de onde.

E bem ali, próximo a um ribeirão, o Ribeirão do Ouro, no dia 6 de agosto de 1823, primeiro ano do Império, foi realizada a primeira missa, pelo padre Português Fellipe Antônio Barreto, em uma capela de pau-a-pique, marcando, desta forma, a fundação do um novo povoado, tendo o Termo do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Pirassununga. E Pirassununga cresceu, e Pirassununga subiu. E eis que chega o ano de 1910. A cidade já possui uma escola pertencente ao estado, o Grupo Escolar Coronel Franco. Mas o mesmo Coronel Franco, que emprestava o nome ao grupo já existente, não estava contente. Queria mais! Queria uma escola normal – com formação em Segundo Grau. Neste ano de 1910, já funcionavam em caráter profissional as Escolas Complementares de Itapetininga, Piracicaba, Campinas e Guaratinguetá, e, através do

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Congresso do Estado, pelo artigo 55 da lei nº 1.245, de 30 de dezembro daquele ano, foi criada uma nova Escola Complementar. No dia 30 de dezembro de 1910, numa tarde, o então prefeito Tenente-coronel Manoel Franco da Silveira recebeu um telegrama oficial, comunicando-lhe a criação da Escola Complementar em Pirassununga; para tal realização, muito contribuíram tanto os seus esforços quanto a diligência do Senador Lacerda Franco e do deputado Mário Tavares. Pirassununga, que jazia como que esquecida, numa quadra de longo estacionamento, transmudou-se em um núcleo de Educação, para o qual convergia, desde logo, a mocidade de todas as povoações vizinhas. A importância de uma obra majestosa, em 1911, em uma pequena cidade do interior paulista, realmente é algo para se pensar e refletir. Foi o acontecimento do século em Pirassununga. Projetado por Carlos Rosencrantz, o edifício para a Escola Normal de Pirassununga possui um corpo central recuado em relação aos corpos simétricos laterais, uma imponente escadaria de acesso central, além de um conjunto de escadarias laterais. Ao contrário dos demais projetos de escolas normais, o auditório está localizado em um dos corpos laterais do edifício, e, em posição oposta ao espaço por ele ocupado, encontra-se a biblioteca da escola.

Os grandes festejos pela inauguração da Escola Normal de Pirassununga revestiram-se do mais intenso brilho. Seu funcionamento iniciou-se em 1º de maio de 1911, em prédio provisório, ali nas confluências das ruas XV de Novembro e General Osório, e suas instalações tornaram-se completas no dia 11 de junho de 1911. Estabelecimento de instrução superior na hierarquia do ensino de então, destinado à formação de professores, essa escola constituiu-se em um melhoramento fecundo, uma riqueza para Pirassununga, bem como para as diferentes e importantes localidades vizinhas. O povo compreendeu. Daí as vibrações intensas do seu entusiasmo quando da presença da comitiva. Pirassununga tinha conquistado um grande templo de instrução tanto por parte do centro da direção republicana, como, e principalmente, por parte de alguns dentre os mais prestigiosos representantes do Estado, amigos de Pirassununga, ligados a todos os melhoramentos que a cidade possuía. Alunos de todas as cidades vizinhas, através do Trem da Paulista, se dirigiam a Pirassununga. O trem, que passava ao lado da então Escola Normal, parava na esquina para embarque e desembarque dos alunos. Atualmente, a escola atende alunos do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, e EJA (Educação de Jovens e Adultos) nos perí-


Tem como diretor efetivo o prof. Cícero Justino da Silva, e, como diretora em exercício, a profa. Magda Aparecida da Silva.

guel. Houve uma semana de “lives” (de 7 a 11 de junho de 2021) que contaram com a participação de pessoas que viveram presencialmente a história deste majestoso templo! Acessem os vídeos em https:// www.israelfoguel.com.br/colecao-iep.

No dia 11 de junho, foi lançado o livro “Bendito Templo de Instrução”, de autoria do professor, escritor e jornalista Israel Fo-

Celebremos a história dessa Instituição, afinal, como sabiamente diz o provérbio, “recordar é viver”!

odos da manhã, tarde e noite, com um total de 32 salas de aula e uma sala do Programa Acessa Escola (Sala de Informática).

ISRAEL FOGUEL

(Professor, escritor e Jornalista Mtb 50.147)

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estética nunca foi tão valorizada como nos dias de hoje. Muito mais que uma questão de aparência, cuidar de si mesmo tem tudo a ver com saúde, bem-estar e autoestima. Não é nenhuma novidade que a ozonioterapia traz inúmeros benefícios em diversos tipos de procedimentos. O que muitos ainda não conhecem é a sua utilização em tratamentos estéticos. O gás ozônio foi descoberto em 1840 pelo pesquisador alemão Dr. Christian Friedrich Schöenbein. A partir de então, foram realizados vários estudos e inúmeras pesquisas quanto à sua aplicação terapêutica. Os primeiros registros da ozonioterapia datam da 1ª Guerra Mundial, quando foi aplicada em soldados, a fim de tratar as feridas causadas em combate. Importante salientar que o ozônio não é remédio, e sim um agente condicionante que ativa o sistema de sinalização para que o nosso corpo se cure por conta própria. Ele é bactericida, fungicida, antiviral, modula a resposta inflamatória, ativa o transporte de oxigênio, atua na ação dos óxidos nítricos, causando a vasodilatação, torna mais eficiente o sistema imunológico; também age 32

no metabolismo, melhora funções hepáticas, tireoidianas e renais, provoca aceleração da regeneração de tecidos, facilita a drenagem linfática e proporciona uma melhor síntese das enzimas antioxidantes intracelulares. A seguir, confira algumas propriedades do ozônio medicinal que o tornam excelente não só para aplicações médicas, mas também em tratamentos estéticos. Em primeiro lugar, a concentração e o modo de aplicação do ozônio dependerão do local a ser tratado. O meio menos invasivo é o uso tópico, tais como bolsas plásticas com ozônio, óleo ozonizado ou ate água ozonizada. Também existem as aplicações locais, que são feitas por meio de injeções subcutâneas nos tratamentos


para acne, manchas na pele, harmonização facial, gordura localizada, celulite, estrias, no tratamento capilar e na escleroterapia (secagem de vasinhos). Usado na estética avançada, traz grandes benefícios, pois melhora a oxigenação celular. Além disso, no momento da infiltração do ozônio, a pele recebe mais sangue, e com isso são formados mais reparadores teciduais, tais como o colágeno, a fibrina e o fibrinogênio. No rejuvenescimento facial, as três principais terapias são a hidratação profunda, a nutrição intradérmica e a melhora da oxigenação da pele, pois o ozônio é um poderoso antibiótico natural e contribui para a regeneração tecidual. Apenas com estes exemplos já é possível ter ideia da dimensão de aplicações que a ozonioterapia pode ter na estética! “Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, com que se sintam humildes.” (Leonardo da Vinci)

Escrito por: Dra Yuna Cellim Levendosk Poletti Biomédica Esteta. CRBM 17122 Rua Bom Jesus, 1252 - Bairro do Rosário Pirassununga-SP (19) 99658-8556

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nistério da Saúde. Por isso, use máscara continuamente; lave sempre as mãos com água e sabão; utilize álcool 70% antes de encostar nos olhos, no nariz e na boca, e para limpar objetos que são tocados frequentemente; mantenha distância de 2 metros das pessoas; e não participe de aglomeração!

SANITIZAÇÃO DE AMBIENTES NOS DIAS ATUAIS

Além do Serviço de Sanitização, a Revita Limp também faz higienização de tapetes e estofados, além de impermeabilização de tecidos.

COMO O PROCEDIMENTO PODE AJUDAR A SALVAR VIDAS

Mesmo com o avanço das vacinas, o Brasil ainda está em estado de alerta contra a COVID-19, o que torna essencial a busca contínua por prevenções e impedimentos de proliferação do vírus. A Sanitização de Ambientes, comumente utilizada para eliminar microrganismos em locais tais como clínicas veterinárias e indústria alimentícia, vem ganhando destaque nos tempos de pandemia, após ter sido utilizada na China, e em outros lugares do mundo, como estratégia para combate do novo coronavírus. Assim, oferece maior segurança para a população, utilizando tecnologia de ponta para eliminar e impedir a proliferação de vírus, bactérias, fungos e ácaros. Tornou-se obrigatória, inclusive, em algumas cidades, nos ambientes de grande circulação, tais como igrejas, mercados e clubes. Em Pirassununga e região, o procedimento é feito pela empresa Revita Limp, que utiliza um produto contendo o composto químico quaternário de amônio, aprovado pela ANVISA e recomendado pelo Ministério da Saúde para prevenção e desinfecção de superfícies que possam ter sido contaminadas pelo coronavírus. A empresa possui um supervisor Químico responsável pela formulação dos produtos, garantindo maior segurança para seus clientes. A aplicação é rápida, feita por meio de nebulizadores que, através de uma névoa, à distância, espalham no ar microgotículas que aderem às superfícies, exterminando

patógenos causadores de doenças; também forma uma camada protetora que mantém o local desinfectado por um período. Essa técnica ajuda a aumentar o alcance de cobertura do produto, podendo ser utilizada em áreas extensas. O produto utilizado é inodoro, não causa risco ao ser humano, aos animais e às plantas, não mancha e não deteriora as superfícies. Possui laudo emitido pela UNICAMP, que certifica a eficácia na eliminação do coronavírus nas superfícies. Em um curto espaço de tempo após realizado o procedimento, o local já fica liberado para circulação.

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“É melhor prevenir do que remediar! Previna-se!”

É importante lembrar que a aplicação deve ser feita por profissional capacitado para utilizar a técnica, de forma correta e segura, com o emprego dos equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados. A Sanitização é um controle, e deve ser feita periodicamente. Por isso, a empresa emite um Certificado para garantia e acompanhamento do serviço. Nele, constam assinatura dos responsáveis e as datas em que as aplicações foram feitas. Dentre todos os métodos de desinfecção, a Sanitização por nebulização é o mais indicado por ser mais rápido e, além de desinfetar o ambiente, continua protegendo a superfície por um período. Ressaltamos que a Sanitização é um complemento e não substitui os outros métodos de prevenção indicados pelo Mi-

LOCAIS ONDE A SANITIZAÇÃO PODE SER REALIZADA: Residências (principalmente pós-COVID 19); Academias de ginástica; Lojas; Bares e Restaurantes; Galerias; Bancos; Indústrias; Escritórios; Condomínios; Prédios; Clínicas;

A Revita Limp luta, junto à comunidade, no combate ao coronavírus, proporcionando maior segurança para todos!

Consultórios; Salões de beleza; Mercados; Mercearias; Escolas; Igrejas; Teatros e cinemas; Clubes; Estádios de futebol; Veículos de transporte: carros, ônibus, caminhões, vans, etc.

Escrito por Dimitri Chicaroni Fagundes Lima Químico (UNESP Araraquara). CRQ 04162655 – IV Região Ana Carolina Brüner Scomparin Relações Públicas (PUCCamp), especialista em Marketing (ESPM) e Administração (FGV EAESP) Instagram: @revita_limp Whatsapp (19) 9 9989-1017


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partir do momento em que a mulher se descobre grávida, uma série de sentimentos e emoções tomam conta dela e de seus pensamentos. Existirá um novo e importante papel em sua vida que se somará a tantos outros, tais como o de esposa, filha, profissional...Será um misto de alegria, euforia, medo e até mesmo de tristeza. É um período delicado, e as oscilações são frequentes neste meio emocional. Seu corpo também sofrerá inúmeras transformações, tanto físicas como hormonais. Tornar-se mãe, ao contrário do que muitos pensam, não ocorre como consequência natural do parto e nascimento, requer tempo, aprendizado e adaptações. Aliás, a maternidade é um constante aprendizado; nenhuma mulher “nasce sabendo ser mãe”, assim, como nenhum bebê “nasce sabendo como se portar”. A maternidade exigirá da mulher uma nova forma de reorganização emocional, que pode, muitas vezes, gerar angústia e dificuldades. É importante que ela possa externar como está se sentindo e o que realmente sente. Assim, terá condições de elaborar e aceitar melhor todas estas expressivas transformações. O estado emocional da mulher muda de acordo com o período gestacional em que se encontra. Por isso, é importante que ela conheça e entenda o que cada trimestre pode trazer como mudança. O primeiro trimestre compreende o período entre a 1ª até a 12ª semana completa de gestação, e é considerado um estágio de atenção, pois é neste momento que a gestante corre maior risco de sofrer aborto espontâneo. Ainda neste período, a mulher vivencia uma ambivalência grande em relação às suas emoções, podendo também apresentar desconfortos, tais como enjoos, vômitos, sonolência e cansaço.

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Já o segundo trimestre (13ª a 24ª semana completa) é constantemente declarado como o período mais “gostoso” da gestação, afinal, entende-se que o momento “de maior risco” passou e cessaram os desconfortos mais comuns. É nesta fase que a mulher começa a sentir os primeiros movimentos do bebê, a barriga começa a aparecer e a relação entre mãe e filho é favorecida. Neste momento, também se iniciam os preparativos do enxoval do bebê (roupinhas, quarto e decoração). Finalmente, passamos para o terceiro e último trimestre (25ª a 40ª semana), reta final de gestação, e, com a proximidade da chegada do bebê, vêm novamente oscilações emocionais, visto que o parto pode gerar certa ansiedade em algumas mulheres, e mesmo no núcleo familiar. Pode ocorrer alteração de sono, cansaço físico, distanciamento da vida sexual e diversas inseguranças em relação ao parto, nascimento, à saúde do bebê, além de questionamentos em relação ao conceito de se tornar uma “boa mãe”. Todos estes sentimentos e mudanças de comportamento são naturais e esperados em relação à mulher e a seu período gestacional. Ela vivenciará de forma única cada uma destas experiências, podendo, em cada período, reagir de forma bastante singular. Durante todo o período gestacional, é importante que a mulher possa se sentir acolhida e segura em meio a este “desconhecido” mundo da gestação. Sabe-se que tudo o que é vivenciado neste período repercutirá diretamente na saúde emocional da mãe e do bebê, com reflexos em sua infância. Quanto mais a gestante se sentir amparada, melhor. Nos momentos de insegurança, é importante que ela seja encorajada diante de sua nova condição (futura mãe); evitar julgamentos e comparações também

será um tanto quanto benéfico para esta construção acerca da maternidade. A gestação transforma a mulher, isto é fato! Não é exagero algum dizer que ela se torna uma fênix, renasce de suas cinzas, e ali vai gerando sua nova identidade. Os filhos chegam para despertar suas potencialidades, ensiná-la, inquietá-la e transformá-la. A Psicologia Obstétrica é a ciência que compreende e atua com a saúde mental da mulher/gestante durante todo período gestacional, no parto e no pós-parto, e a auxilia, bem como à sua família, nas transformações que a chegada de um filho causará em suas vidas. Enquanto profissional especializada nesta área, trabalho cuidando de mães, proporcionando um espaço de escuta, acolhimento e informação. Uma mãe amparada, segura e informada experimentará um maternar mais leve, possível e consciente. ‘‘A maternidade ensina, inquieta e transforma.”

Escrito por: Débora Almeida Psicóloga Obstétrica. CRP 06/108572


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a manter o foco, podendo contratar os serviços por um determinado período (horas, semanas, meses), sem vínculo empregatício. O fato é que, a cada dia, cresce o número de empresários que já se atentaram para esse novo modelo de trabalho, e buscam contratar um assistente virtual comprometido, ágil, eficaz, confiável e competente.

ASSISTÊNCIA VIRTUAL DEDIQUE-SE E SE TORNE UM AV

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Assistência Virtual é considerada, hoje, uma das mais promissoras profissões. Houve uma ampliação da quantidade destes profissionais nos últimos meses. E a tendência é que essa carreira continue crescendo.

O assistente virtual - secretariado remoto - é o profissional que trabalha de casa ou do seu escritório, com seu próprio equipamento. Para entrar neste ramo, é necessário ter, como ferramentas de trabalho, um celular, um computador e acesso à internet, além de entender sobre o serviço que irá oferecer - de acordo com suas experiências e com seus conhecimentos – e ser proativo, organizado e comunicativo. Em seu livro intitulado “Trabalhe 4 horas por semana”, o autor Timothy Ferriss descreve algumas dicas interessantíssimas para esse novo tipo de profissional, e uma delas é “terceirizar tudo o que puder, e assim, contratar e delegar tarefas para um assistente virtual”. O empresário precisa gerenciar seu tempo de forma eficaz, e nem sempre é possível dar atenção e gerenciar sozinho seu negócio. Com isso, pode estar perdendo dinheiro por não ter alguém que trabalhe para ele e o ajude, concentrando-se no crescimento e na escala do seu negócio. Ademais, muitas vezes a contratação de um funcionário CLT (com Carteira de Trabalho assinada) nem sempre é viável e possível. Por isso, terceirizar tarefas para o assistente virtual ajuda o empresário 38

Um AV pode cuidar da gestão de e-mails, realizar tarefas administrativas, trabalhar como suporte, fazer a gestão das redes sociais. Também é responsável pelo atendimento telefônico, pelas cobranças, além da gestão de projetos, das vendas, de prospecção, pós-venda etc. Ele poderá oferecer seus serviços para médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas, dentistas, confeiteiros, marceneiros, arquitetos, contadores, esteticistas, varejistas, dentre muitos outros profissionais e empresários que realizam um belíssimo trabalho, são apaixonados pelo que fazem, mas não sabem ou não têm tempo para administrar ou vender seus produtos e serviços. O assistente virtual precisa entender que o sucesso dos seus clientes é também o sucesso do seu negócio. “Quando nos envolvemos em algo que é nossa vocação natural, o nosso trabalho assume a qualidade de um jogo e é o jogo que estimula a criatividade” – Linda Naiman

Escrito por: Renata Ferras Assistente Virtual re.ferras@hotmail.com


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ntes mesmo do advento da pandemia da COVID-19, que mais do que acelerou o processo adaptativo da revolução da informação nas escolas, já havia fortes correntes de estudos sobre ensino híbrido, aprendizagem com base no protagonismo do aluno, sala de aula invertida, ou seja, novas formas de ensinar e de aprender. Porém, aprender depende da seleção de informações, de fatos, dados, situações, históricos culturais, sociais e econômicos, dentre outros aspectos, que irão gerar desenvolvimento, continuidade e progresso de um indivíduo ou de uma nação. Em poucas décadas, o conhecimento acumulado pelo ser humano e armazenado em dispositivos analógicos e digitais tornou-se gigantesco, e o descompasso entre formação e informação é o principal dilema da Educação e das escolas nesse novo mundo que nos é apresentado. Verificamos, por exemplo, que as categorias de emprego que mais crescem hoje em dia são centradas em dados e informações, ou seja, em Big Data. Como as escolas podem preparar os alunos para isso? Entender o processo evolutivo para bem usufruir de seu desvelamento tem sido uma das conquistas humanas mais exitosas na história de nossa espécie. Quando compreendemos mecanismos biológicos, neurológicos e comportamentais advindos da interação de cada indivíduo com seu ambiente, obtemos progressos em várias áreas do conhecimento, inclusive na Educação. Por isso, os estudos e pressupostos da neurociência e da neuroaprendizagem estão em alta. Eles nos indicam direções palpáveis, mensuráveis e aplicáveis em sala de aula. Como se dá a aprendizagem da criança nascida neste mundo digital? E a do adolescente? Já nasceram com um extensor de memória digital “acoplado” às suas mãos, não é mesmo? Se antes o ensino era baseado no armazenamento de fatos para que pudessem ser acessados quando fossem requeridos, hoje deve priorizar a seleção e interpretação das informações. A neurociência já provou que toda aprendizagem acontece por associação, e uma nova informação é necessariamente relacionada a um conteúdo já consolidado para que faça sentido; o que não faz sentido não é compreendido, e sem compreensão não há aprendizagem. Igualmente, o exercício do domínio sobre

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a atenção - tão fragilizado pelo volume de estímulos e pela ansiedade que geram - é importantíssimo, pois sem ela não existe aprendizado; há também um limite temporal em sala de aula, que deve ser cuidadosamente aplicado pelo educador, pois pode gerar tanto a apreensão de conhecimento quanto a fadiga cerebral. Segundo os pressupostos do psiquiatra americano Willian Glasser, em sua “Pirâmide de Aprendizagem”, depreendemos que numa aula de 50 minutos, por exemplo, é necessário que as tarefas possam variar entre observar, ler, interpretar, comunicar, escutar, debater, numerar, definir, ilustrar, ensinar aos outros. O cuidado do docente com a seleção e manipulação de informações e dos dados são caminhos que levam o estudante ao pensamento crítico, a uma argumentação lógica e consistente e ao reconhecimento de fake news, por exemplo. Em um mundo centrado em “informações e dados”, saber distingui-los, selecioná-los e bem utilizá-los tem um papel importantíssimo nas formações acadêmica e cidadã. Ainda, habilidades sociais e criativas não devem ser desenvolvidas apenas nas aulas de Arte ou em pátios da escola, mas pensadas e aplicadas na forma como o conhecimento é absorvido e utilizado pelos alunos, o que não ocorre, necessariamente, com auxílio de algum “aparato tecnológico”. Lembro-me como se fosse hoje de um dia em que um grande amigo e professor de Matemática pediu aos alunos que trouxessem à escola linhas de crochê ou nylon e seus “bonecos” preferidos. Vieram soldados, Barbies, super-heróis, e o pátio da escola virou um grande “centro de alpinismo”, com as crianças “soltando” os bonecos a partir de pilastras,

andares e escadas. Todos rindo, felizes, experienciando e aprendendo o quê? Ângulos. Tendo em vista as rápidas transformações que acontecem na vida de nossos alunos e que impactarão seu futuro, a adaptação das escolas à revolução da informação para uma melhor formação acadêmica depende do olhar apurado dos professores e da aplicação das descobertas nos diversos campos científicos “junto aos estudantes”, e não “para os estudantes”. É por meio do compartilhamento dos “olhos” ávidos dos jovens e dos educadores que, na escola, passado, presente e futuro se mesclam, através de uma gama de cultura humanizada formada, adquirida e transformada por toda a sociedade. Não restam dúvidas de que aprendizagem duradoura é aprendizagem compartilhada.

Anieli Praisler Coordenadora Pedagógica do Colégio Liceu Vivere - COC Pós-Graduada em Gestão, Direção e Supervisão Escolar


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m grande desafio pelo qual passamos, por morarmos no Brasil, é que ainda temos, diante da grande maioria dos pequenos e médios empresários, a cultura tradicionalista da chamada “síndrome de Gabriela”. O que isso quer dizer? “Eu nasci assim, eu cresci assim e vou morrer assim”, ou seja, são pessoas resistentes a mudanças e que precisam “ver para crer” quando algo precisa ser feito. Sabe-se que tudo aquilo que não está crescendo, está morrendo, e com as empresas não é diferente. Com a chegada da pandemia, grande parte delas precisou se reinventar para sobreviver, manter seus funcionários e não perder mercado. E, neste mesmo cenário, evoluímos pelo menos 10 anos na era tecnológica. Empresas que afirmavam que o on-line não fazia sentido, que vender pela internet não era o forte delas, que montar um time interno para se relacionar com uma carteira de clientes externos não daria certo, tiveram que fazer suas devidas adaptações e inovações.

Uma prova disso, segundo o E-Commerce Brasil, é que somente no primeiro trimestre de 2021 as vendas no e-commerce tiveram alta de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020. Lojas com portas fechadas, precisando

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atender uma quantidade limitada de pessoas, precisaram buscar as plataformas on-line para comercializarem os seus produtos.

Essas e outras observações são ações que dependem somente de organização e disciplina, e não custam tanto para os cofres empresariais.

Sem dúvida, os segmentos de eventos, entretenimentos, turismo, foram os mais afetados, e ainda dependem de autorizações para desempenhar os seus trabalhos. Mas muitas empresas, mesmo podendo atender e trabalhar de forma reduzida, vêm “batendo cabeça” no cenário atual.

Indo para linha de serviços, “o buraco é um pouco mais embaixo”, pois muitas empresas ainda dependem de seus representantes; quando não puderam mais visitar os clientes, elas ficaram de mãos atadas, pois o relacionamento com eles estava todo nas mãos das equipes externas.

Uma saída que fez muitas empresas se manterem vivas foi a linha de crédito, e ainda assim, ficou para os empresários a decisão de investir em plataformas digitais ou guardar o dinheiro para sobreviver, pagando contas neste período tão tenebroso.

Uma saída para essa situação foi a criação de departamentos de Inside Sales, ou seja, vendas internas. Com um departamento entrando em ação, as empresas buscaram a frequência de contato com seus clientes, mantendo a periodicidade de vendas, trabalhando as oportunidades que até então não eram geridas de forma correta pelos representantes – até porque ainda existem aqueles que são meros “tiradores de pedidos”. Constatou-se um aumento expressivo de produtividade dos funcionários trabalhando em home office e, devido a não haver mais deslocamento até os clientes, observou-se uma redução de custo baseada na remuneração do time interno; por mais que o empregador tenha o salário fixo para pagar, o que se remunera de comissão para o representante trabalhar “na rua” pode sobrecarregar o caixa da empresa.

Quando vemos este cenário, é de se notar que a maioria das empresas não está fazendo o “arroz com feijão”, ou seja, o básico da lição de casa para não ficarem reféns dos tempos de crise. Por exemplo, há lojas que vendem produtos sem ter o cadastro dos seus clientes atualizados, muito menos a relação de produtos que cada cliente está acostumado a comprar; também não sabem qual a frequência de compra de cada um deles, quais outros produtos podem ser comercializados para estes mesmos clientes, e que normalmente não são nem oferecidos porque caem no esquecimento.


metas de vendas, índice de desconto, mix de produto, prospecção e reativação de clientes inativos; é igualmente importante saber quais os principais motivos de perda de vendas, quais produtos poderiam ser vendidos a mais nos pedidos atuais etc. Veja que são várias as informações indispensáveis para que a parte estratégica do departamento comercial seja trabalhada e alavancada. Cabe ressaltar que os indicadores são importantes. Mas indicadores sem plano de ação são mera burocracia!

Claro que não posso deixar de mencionar que, devido às baixas da pandemia, temos muitos talentos disponíveis no mercado. Com o aumento de demissões, empresas que se fecharam, muitos bons profissionais perderam seu ganha-pão e estão em uma “prateleira”, apenas esperando uma nova oportunidade para mostrar a que vieram. Mas o que acontece, neste ponto, é que a maioria das pequenas e médias empresas não possui um processo de recrutamento e seleção com etapas bem definidas, nem um sistema de avaliação refinado; dessa forma, na hora do “vamos ver”, acaba sempre contratando o “menos pior”. Neste sentido, é necessária a definição correta do conhecimento mínimo que cada candidato precisa ter para ao menos estar apto a participar do processo seletivo. É importante que o contratante tenha elaboradas quais serão as dinâmicas que irá aplicar - a fim de descobrir os quesitos mais importantes sobre as habilidades e atitudes dos candidatos - e as perguntas que irá fazer para conhecer mais a fundo cada um deles. Um dos pontos principais, mas que poucas empresas praticam, é a frequência de realização de entrevistas. Principalmente quando falamos de departamento comercial, as entrevistas não podem parar nunca. Processo seletivo é como água em uma “caixa d’água”: se eu tenho pouca, é bem provável que a “água” não seja de boa qualidade, uma vez que estará muito no fundo e pode se misturar com sujeira. Destarte, se eu tenho muita água, fico com opção para

escolher com mais qualidade, além de não ter perigo de morrer de sede. Diminuir o ritmo de entrevistas sim; parar de realizá-las, jamais! Outra dica muito bacana, e que cabe para diversos tipos de segmentos, é ter o sistema de remuneração inteligente. Mas o que isso quer dizer? Que um bom profissional não necessariamente tem custos elevados.

Espero que essas dicas básicas sobre como fazer o “arroz com feijão” bem feito no departamento comercial tenha ajudado sua empresa. E, se você gostou, faça como os nossos leitores, COMPARTILHE! “Melhor do que dar o máximo para fazer algo de qualquer jeito é fazer o básico com excelência!”

Escrito por: Leandro Tixa Especialista em Vendas e Gestão de Equipes Comerciais, Mentor e Empresário

Vamos a um exemplo, comparando com o futebol: se eu quero contratar um profissional mais preparado, e que chegue à minha empresa (time de futebol) jogando em alto nível, precisando apenas de algumas adaptações, o custo será mais alto. Porém, ao fazer a contratação de alguém com menos experiência, o salário pode ser mais baixo, e o custo em geral também. Vale reforçar que é necessário treinar e capacitar o colaborador, e isso leva tempo. Por esse motivo, é importante manter a paciência e trabalhar corretamente a preparação e o treinamento da pessoa contratada. Assim, esse vendedor dará à empresa os resultados que o contratante espera. Tendo em vista os aspectos observados, devemos destacar, ainda, a importância dos indicadores, ou seja, os números que devem ser acompanhados para saber o que está realmente acontecendo com o departamento comercial. De onde vêm os maiores acertos? Quais são os pontos de melhoria? Para tal feito, são realizadas análises de taxa de conversão, tempo de ciclo de venda,

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equipamento de alta frequência é muito útil para nós, profissionais da área da podologia podologia Em uso há muitos anos, apesar de simples, tem uma variedade de eletrodos para serem utilizados em diversos tratamentos, tais como onicomicose, tinea, verruga plantar, granuloma e fissura. O ozônio gerado possui efeito fungicida, bactericida, estimula a circulação local, e também tem função vasodilatadora, facilitando a penetração de medicamentos, e aumentando a oxigenação celular. Há reparação tecidual, efeito germicida, virucida e estimulação do sistema imunológico. Essa terapia tem indicação também para tratamento de feridas. Trabalhamos com eletrodos que devem entrar em contato direto com a pele, utilizando-os de diferentes maneiras para cada patologia a ser tratada. Usamos também a função de faiscamento; assim, encostando e afastando o eletrodo alternadamente na pele, obtemos o efeito hemostático. Utilizado no caso de verruga plantar (olho de peixe), o aparelho de alta frequência gera uma corrente elétrica de intensidade controlada e indolor, a fim de auxiliar o tratamento. CONTRAINDICAÇÃO Pacientes diabéticos descompensados, grávidas, portadores de marcapasso e pacientes oncológicos. O auxílio eletroterápico, na podologia,tem caráter preventivo, pois, além de ajudar no tratamento de diversas patologias, é um recurso indispensável para alguns procedimentos podológicos por proporcionar a cicatrização e regeneração teciduais .

Janaína Cipriano Matheus Ferreira Podóloga Formada pelo SENAC, com especialização em pés diabéticos. Rua Professor Benedito Papa, 1386 - Jd Lauro Pozzi (19) 99744-2423

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Por: Dra. Luiza Cunha e Dra. Regimara R Pires - Terapeutas Ocupacionais

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odos nós podemos perceber que somos cheios de habilidades distintas, e aperfeiçoá-las possibilita não só a expansão da percepção de mundo, mas também do ambiente que nos cerca. Esse conjunto de competências constitui a integração sensorial de um indivíduo. No entanto, isso não é algo inato. Segundo pesquisas, tais habilidades são desenvolvidas tanto com o decorrer da idade, como através da experiência adquirida no convívio social com outros indivíduos. Além da interação que toda pessoa tem na primeira infância, deve-se ressaltar que a integração sensorial representa uma parte extremamente importante neste processo. De acordo com Ayres (2005), a integração sensorial pode ser definida como “o processo onde o cérebro organiza as informações com a finalidade de dar uma resposta adaptativa adequada”. Portanto, podemos explicar a integração sensorial como a habilidade inata de organizar e interpretar sensações e responder apropriadamente ao ambiente, de modo a auxiliar o ser humano em seu uso funcional, ou seja, nas atividades e ocupações desempenhadas no dia-a-dia. As disfunções sensoriais podem estar presentes nos quadros de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), Distúrbio de Aprendizagem, Autismo, Síndromes Genéticas, Paralisia Cerebral, Deficiências Mentais, dentre outros. Segundo a resolução Coffito nº 483/2017, O Terapeuta Ocupacional é o único profissional competente e qualificado para

aplicar a terapia de integração sensorial. Ele tem, como instrumentos de suas ações, as atividades que estão presentes no cotidiano das pessoas. Os terapeutas ocupacionais propõem intervenções que favorecem ações como a recepção, o processamento e a resposta adaptativa do meio por meio da integração de informações sensoriais. Estudos dos especialistas em neuropsiquiatria infantil Annio Posar e Paola Visconti comprovam que “as terapias de integração sensorial são responsáveis pela considerável redução de maneirismos, além da melhoria do autocuidado e das habilidades sociais dos pequenos”. As crianças diagnosticadas com transtornos de modulação sensorial podem apresentar dificuldades em regular o grau, a intensidade e a natureza das respostas aos estímulos sensoriais, que são classificados em:

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• Hiporresponsividade sensorial: caracterizado por reações diminuídas aos estímulos do ambiente como, por exemplo, movimentos e cheiros; • Hiperresponsividade sensorial: caracterizado por apresentar respostas exacerbadas aos estímulos ofertados, com respostas aversivas ou intolerância aos mesmos. • Busca sensorial: é aquela criança que está sempre à procura de estímulos intensos, parece não ter medo de nada e está sempre se aventurando. Também há os transtornos motores com base sensorial. As crianças que possuem este transtorno apresentam dificuldades em integrar as informações do próprio corpo e movimentar-se de maneira eficaz no ambiente, podendo apresentar distúrbio postural e dispraxia (dificuldade motora). Quando o Terapeuta Ocupacional utiliza a teoria de integração sensorial em sua intervenção, espera-se que ocorra um aumento do processamento e da organização sensorial pelo Sistema Nervoso, possibilitando uma melhora do desempenho ocupacional, manifestada por avanço das habilidades motoras, do aprendizado acadêmico, da linguagem, das atividades diárias e habilidades sociais e pessoais. Portanto, a terapia de integração sensorial busca integrar todos os sistemas sensoriais (visual, auditivo, gustativos, olfativo, tátil, vestibular e proprioceptivo), gerando respostas adaptativas como movimento, coordenação, linguagem, estabilidade emocional, concentração, organização, atividade proposital, capacidade para pensamento abstrato, raciocínio e aprendizagem acadêmica. Luiza Chaud Cunha atua como Terapeuta Ocupacional, é Pós-Graduada em Neurologia pelo Einstein, realizando terapia de integração sensorial, estimulação precoce e estimulação da percepção visual e integração visomotora; elabora adaptação curricular com diversas

técnicas a fim de atender o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. Regimara Rocha Pires é Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta pediátrica e proprietária da Clínica Reabilita Center. Possui experiência e formação em técnicas avaliativas do Autismo e atrasos do desenvolvimento; Certificação Internacional em Integração Sensorial; Pós-Graduação em Ortopedia e traumatologia Infantil (UNICAMP); Pós-Graduação em Neurofuncional Infantil (UNIARARAS); Especialização em Autismo (Pólis Civitas/ Curitiba); Certificação da Kinesio Taping Association International. Sua vasta formação inclui cursos diversos na área da intervenção Precoce no Autismo, tais como ABA, Estimulação Cognitiva, Visual e Seletividade Alimentar.

Dra. Regimara R Pires

Dra. Luiza Cunha

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vidades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (Art. 193 da CLT). O uso de motocicleta também passou a implicar periculosidade, o que não causa surpresa, haja vista os inúmeros acidentes envolvendo trabalhadores desta categoria. Por sua vez, a regulamentação se encontra na NR 16, que detalha, de forma pormenorizada, todas as atividades em que o pagamento do adicional é devido. Diversamente da insalubridade, o adicional de periculosidade possui percentual fixo, sendo sempre equivalente a 30% do salário contratual do trabalhador. Muito já se discutiu a respeito da possibilidade de acúmulo dos adicionais, pois, em algumas ocasiões, é possível que o trabalhador seja exposto, no ambiente de trabalho, à situação insalubre e de periculosidade. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) vetou tal possibilidade, cabendo ao trabalhador optar pelo adicional que julgar mais vantajoso.

Os adicionais de insalubridade e periculosidade implicam verba extra nos vencimentos dos trabalhadores que desenvolvem suas atividades expostos a situações de risco à saúde, visando a compensar essa anormalidade/prejudicialidade. A principal diferença entre ambos é que a insalubridade representa um risco gradual para a saúde do trabalhador, ou seja, a exposição a longo prazo pode lhe trazer consideráveis prejuízos, ao passo que a periculosidade caracteriza um risco de morte; um acidente de trabalho, muitas vezes, pode ser fatal. A legislação trabalhista considera como sendo atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, possuam condições ou métodos de trabalho que exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados, em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189 da CLT). Para regulamentar os agentes insalubres, foi editada a Norma Regulamentadora (NR) nº 15, do Ministério do Trabalho e Emprego, que pode ser facilmente encontrada mediante simples pesquisa via internet. Dentre os possíveis motivos para caracterização da insalubridade, destacam-se a exposição aos seguintes agentes: ruídos contínuos, intermitentes ou de impacto;

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ao calor ou frio excessivos; às radiações ionizantes e não ionizantes; às condições hiperbáricas; às vibrações; à umidade; às poeiras minerais; aos agentes químicos e biológicos, e também ao benzeno. Para fazer jus ao adicional de insalubridade, de forma geral, não basta a simples exposição aos agentes supracitados, pois há regramento para se apurar o nível da exposição, que poderá ser atenuado ou eliminado pelo uso de equipamentos de proteção individual (EPI), e até por equipamentos de proteção coletiva (EPC). Faz-se necessária a realização de perícia técnica para apurar a existência de insalubridade no ambiente de trabalho e o seu grau, pois poderá variar entre 10% (mínimo), 20% (médio) e 40% (máximo). A base de cálculos do adicional de insalubridade será sempre o salário mínimo nacional, sendo irrelevante o valor do pagamento contratual do trabalhador. Quanto ao adicional de periculosidade, são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a inflamáveis, explosivos ou à energia elétrica; a roubos ou a outras espécies de violência física nas ati-

Em razão de abarcar maiores possibilidades, o adicional de insalubridade é mais questionado na Justiça do Trabalho, sendo que perícia técnica judicial define se há enquadramento ou não, bem como o respectivo percentual. Os empregadores devem sempre ficar atentos às normativas de segurança do trabalho, ressaltando que não basta apenas o fornecimento EPIs aos trabalhadores, mas também a disponibilização de treinamentos, a verificação e “cobrança” do uso correto, e a repreensão ou sanção por falhas de utilização. É muito importante a substituição de EPIs no período indicado pelo fabricante - ou, com antecedência, por desgaste -, sob pena de configurar adicional em situação indevida.

Escrito por: Dr.Ronaldo Carlos Pavão Advogado, OAB/SP 213.986


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