Bem-vindo a ODIVELAS! Com este Passaporte vais conhecer algumas das personagens mais importantes do nosso concelho e os principais monumentos! Diverte-te a aprender!
I D ENT IF ICAÇÃO Apelido Nome(s) próprio(s) Nacionalidade Data de nascimento Sexo
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Morada Código postal
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Localidade Escola Em caso de perda, por favor, contactar: E-mail do Encarregado de Educação:
Mapa do Concelho de Odivelas
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Mosteiro de São Dinis e São Bernardo
Este mosteiro foi mandado construir por qual rei? □ D. Dinis □ D. João V □ D. Pedro I
Visto
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Memorial
De que época é este monumento? □ Românico □ Gótico □ Barroco
Visto
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Igreja Matriz de Odivelas
No cimo da escadaria que dá acesso à igreja encontra-se o quê? □ Cruzeiro □ Porta □ Janela
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Quinta da Memória
A quem pertenceu o Brasão que está na entrada dos atuais Paços do Concelho? □ D. Dinis □ D. Rodrigo de Moura Teles □ D. João V
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Senhor Roubado
Qual foi o motivo por que foi construído este monumento? □ Roubo de flores na Igreja Matriz de Odivelas □ Roubo dos vasos sagrados Visto e roupas de santos na Igreja Matriz de Odivelas □ Roubo de galinhas no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo
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Anta das Pedras Grandes
De que época é este monumento? □ Período Romano □ Pré-história □ Período Barroco
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Fonte das Piçarras
De que estilo arquitetónico é esta fonte? □ Gótico final/Manuelino □ Barroco □ Neomanuelino
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Fonte das Fontaínhas
O que está perto desta fonte que era útil às lavadeiras? □ Parque de Merendas □ Lavadouros □ Painéis de azulejos
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Velho Mirante
Este monumento é exemplo de que tipo de arquitetura? □ Arquitetura religiosa □ Arquitetura civil □ Arquitetura militar
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Igreja da Sagrada Família da Pontinha
Esta igreja tem um conjunto de vitrais de que pintor? □ Júlio Pomar □ Júlio Resende □ Nadir Afonso
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Moinho da Laureana
Qual era a função deste moinho? □ Fazer vento □ Para dar água □ Fazer farinha
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Igreja Matriz da Póvoa de Santo Adrião
Esta igreja tem um pórtico de que estilo? □ Gótico final/Manuelino □ Renascimento □ Barroco
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Chafariz D’El Rei
Para que servia este chafariz? □ Lavar a roupa □ Dar água à população e cavalos □ Fazer jogos de água
Visto
Olá, sabes quem somos nós?
Rei D. Dinis (1261-1325) Olá! Eu sou o rei D. Dinis, casei com uma princesa de Aragão, D. Isabel em 1281. O meu reinado foi marcado pela organização do reino, pela definição de fronteiras e pela construção do Estado. Implementei uma política de povoamento e tive interesse pela terra (plantação de florestas e desenvolvimento da agricultura), fiquei conhecido por Lavrador. Fui poeta e trovador, no meu reinado, o português passou a ser escrito em documentos oficiais. Tive uma intensa atividade na criação de leis e fundei o Estudo Geral (futura Universidade). A minha Corte foi um dos centros literários mais notáveis da Península.
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ostei muito de Odivelas, tinha lá uma quinta chamada Vale de Flores e mandei construir o Mosteiro de São Dinis e S. Bernardo, em 1295, no qual tinha um Paço. Dediquei-lhe especial atenção, tendo feito várias doações e até leis que permitiram ao mosteiro ter privilégios. Pedi para ser sepultado, neste Mosteiro, no centro da igreja.
Rainha D. Isabel (1270-1336) Olá! Eu sou D. Isabel, princesa de Aragão e rainha de Portugal, por casamento com o rei D. Dinis. Fiquei conhecida por ajudar os pobres. Existe uma lenda sobre mim, porque um dia andava a distribuir pão quando fui surpreendida pelo rei, meu marido. Para evitar que ele ralhasse comigo, fiz um milagre, transformando os pães que levava, em rosas. Fui uma mulher culta, que sabia latim. Também mandei construir um Mosteiro para o próprio túmulo, em Coimbra. Fui um modelo de virtudes, devoção e prática cristãs. A minha vida foi importante pela caridade aos pobres e divulgação da Cultura.
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elativamente a Odivelas, fiquei ligada tal como o meu marido, D. Dinis, à construção do Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, dedicando-lhe especial atenção no meu testamento, sendo logo depois do Mosteiro da Alcobaça, o maior benificiário das minhas riquezas.
Abadessa D. Urraca Pais (Séc. XIV) Olá! Eu sou D. Urraca Pais. Fui filha de Payo de Molles, vim do Mosteiro de Lorvão, onde era monja, para o Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, sendo Abadessa de 1316 a 1340. Tive o privilégio de receber o cortejo fúnebre que acompanhou o corpo D’El - Rei D. Dinis, quando foi sepultado no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em 1325. Faleci em 1340 e estou sepultada na Casa do Capítulo.
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minha lápide é das mais monumentais que se encontra na Casa do Capítulo, com a minha figura gravada na pedra, em baixo relevo, com vestes prelatícias e segurando na mão esquerda o báculo (símbolo do poder espiritual).
Rainha D. Filipa de Lencastre (1360-1415) Olá! Eu sou D. Filipa de Lencastre, uma princesa inglesa, nascida em Leicester em 1360 e fui rainha de Portugal por casar com D. João I em fevereiro de 1387, na cidade do Porto. O nosso casamento selou a aliança entre Portugal e Inglaterra. Nasceu a Dinastia de Avis. Fui uma rainha muito culta. No início de 1415, Portugal foi assolado por mais um surto de peste. Muito debilitada cheguei ao Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas, onde me despedi do meu marido, o rei D. João I e dos meus filhos, os príncipes Duarte, Henrique e Pedro, entregando-lhes a espada para serem armados cavaleiros, e participarem na conquista de Ceuta. Acabei por morrer a 19 de julho de 1415, neste mosteiro.
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nicialmente fui sepultada em Odivelas, no antecoro da Igreja do Mosteiro, mas passados quinze meses, os meus restos mortais foram trasladados para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha), por ordem do meu marido, o rei D. João I. No ano de 1425, o meu filho, o Infante D. Pedro, em minha memória, instituiu uma capela no Mosteiro de São Dinis de Odivelas, para celebração de missa por minha alma, com era costume na época.
Princesa Santa Joana (1452-1490) Olá! Eu sou a princesa Santa Joana, filha do rei D. Afonso V e D. Isabel. Nasci em Lisboa, em 1452 e faleci no convento de Aveiro a 12 de maio de 1490, onde fui sepultada. O nome de Joana, que recebi no batismo, fora em memória de S. João Evangelista, a que minha mãe consagrava cordial afeto.
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esde muito cedo mostrei tendências para a vida religiosa. Em 1471, falei com o meu pai o rei D. Afonso V dizendo-lhe que queria ser freira. Foi então, nessa altura, que passei primeiro pelo Mosteiro de São Dinis e São Bernardo como companhia de D. Filipa de Lencastre, minha tia, e onde fiquei uns meses. No ano seguinte, decidi recolher-me no Convento de Jesus, de Aveiro.
Abadessa D. Violante Cabral (séc. XVI) Olá! Eu sou D. Violante Cabral! Fui irmã de D. Pedro Álvares Cabral. Depois da morte do meu marido, ingressei na vida religiosa, sendo eleita abadessa no Convento de Odivelas. No século XVI, encomendei um auto ao Mestre Gil Vicente, sobre o tema do Evangelho de Cananeia, que foi encenado em 1534 pelo próprio autor, na Igreja do Mosteiro de São Dinis e São Bernardo.
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overnei o Mosteiro cerca de 20 anos e faleci em 1536. A minha sepultura encontra-se na Sala do Capítulo, no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas.
Rei D. João V (1689-1750) Olá! Fui rei de Portugal de 1707 a 1750 conhecido como o Magnânimo. No meu reinado Portugal teve um papel ativo e de algum relevo na política europeia e mundial, marcado pela descoberta de ouro no Brasil, e estabelecimento das suas fronteiras. Vivi no período da arte Barroca (arquitetura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria). No meu reinado é fundada a Real Academia Portuguesa de História e a ópera italiana é introduzida em Portugal. Os principais testemunhos materiais do meu tempo foram o Palácio Nacional de Mafra, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, o Aqueduto das Águas Livres em Lisboa, e a principal parte da coleção do Museu Nacional dos Coches.
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o que diz respeito a Odivelas, e particularmente ao Mosteiro de São Dinis e São Bernardo ordenei remodelações, aumentando os dormitórios, melhorando o refeitório, cozinha, e outras dependências, correspondendo ao aumento da comunidade para 300 freiras. Gostava muito de ir ao Mosteiro de São Dinis e São Bernardo e tinha boas relações com a Madre Paula.
Pintor Pedro Alexandrino de Carvalho (1729-1810) Olá! Eu sou Pedro Alexandrino de Carvalho e fui um pintor muito famoso. Nasci em Lisboa em 1729 e faleci na mesma cidade em 1810. Fiquei conhecido como pintor dos frades, pelas minhas obras de pintura religiosa. Realizei trabalhos para várias igrejas após o sismo de 1755.
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iquei ligado a Odivelas, por ter vivido numa propriedade na Póvoa de Santo Adrião conhecida pelo nome de Quinta do Pintor que, por minha morte sem descendência, deixei por herança às minhas sobrinhas-netas Maria Raimunda, Maria do Carmo e Ana José de Lara. E ainda por ter sido o autor do retábulo-mor (“Última Ceia”) da Igreja da Póvoa de Santo Adrião e de quatro telas que representam os Doutores da Igreja. Fiquei sepultado na Igreja de São José, em Lisboa.
Monja Carolina Augusta de Castro e Silva (1816-1909) Olá! Eu sou Carolina Silva. Nasci em Lisboa e vim do Mosteiro de Nossa Senhora da Nazareth de Mocambo (Lisboa) em 1850, para o Convento de S. Dinis e S. Bernardo. Fui a última monja a viver no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo e, também, a última da Ordem de Cister em Portugal. Vivi no mosteiro até 1888 e recolhi para um livro escrito por mim as receitas da doçaria do mosteiro, entre elas a famosa receita da Marmelada Branca de Odivelas. Esse livro de receitas foi dado à minha afilhada Virgínia dos Santos, que viveu comigo numa habitação anexa ao mosteiro até eu morrer. Por minha vontade fui sepultada no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, na Sala do Capítulo.