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Fevereiro / Julho 2017 - nº 100
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Informativo do Instituto de Radiologia - HCFMUSP
Cursos no InRad mobilizam mais de 400 participantes
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erca de 400 inscritos movimentaram os cursos promovidos pelo Centro de Estudos Radiológicos Rafael de Barros no primeiro semestre de 2017, realizados no Centro de Treinamento do InRad-HCFMUSP. Para o segundo semestre, com novos temas, a expectativa dos organizadores é que o sucesso se repita. Só no mês de agosto estão programados quatro cursos e as principais informações relacionamos a seguir. Todos os detalhes e a programação completa podem se consulados pelo e-mail: centrodetreinamento.inrad@hc.fm.usp.br ou pelos tels. (11) 2661-8190 e 2661-7067. As inscrições somente pelo site: http://sympla.com.br/centrodetreinamentoinrad
Judicialização da Saúde: evento abre espaço para discutir desafios do setor A busca de novos caminhos e estratégias para enfrentar os desafios que o sistema de Saúde enfrenta no País, entre os quais o processo de judicialização, financiamentos do setor, a estrutura organizacional do SUS, foram temas de evento promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional da Escola Superior do Ministério Público, realizado no InRad HCFMUSP, com a participação da Associação Médica Brasileira, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Marcou também o lançamento do livro, (foto) de autoria do dr. Reynaldo Mapelli Jr., intitulado: “Judicialização da Saúde: Regime Jurídico do SUS e Intervenção na Administração Pública.” Pag. 2
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Agosto ➦ Ressonância de mama A equipe do CEDIM – Centro de Diagnóstico por imagem da Mama, do InRad, promoverá, de 4 a 6 de agosto, o Curso de Ressonância Magnética de Mama, ministrado pelos drs. Nestor de Barros, Su Jim Kim Hsieh e Erica Endo. ➦ Curso Hands on de RM de membros superiores É o tema de curso que será ministrado pelo dr. Marcelo Bordalo Rodrigues, de 4 a 6 de agosto, com uma programação dinâmica, no formato de “hands on”. ➦ Radiologia Torácica Curso coordenado pelos drs. Marcio Valente Sawamura e dr. Ricardo Guerrini será realizado nos dias 11 e 12 de agosto, terá como foco a Radiologia Torácica e um temário muito atualizado, de grande interesse para os médicos que precisam se atualizar sobre o tema. ➦ Hands on d TC e RM em cabeça e Pescoço Ministrado pelas drs. Eloisa M.M. S Gebrim e dra. Regina Lucia E. Gomes, o curso de TC e RM de Cabeça e Pescoço, no formato de hands on, encerra a programação do mês de agosto, de 25 a 27, com temas de muita atualidade. Reserve a data, informe-se sobre toda a programação, sobre o conteúdo dos cursos, valores e horários.
Academia Nacional de Medicina empossa Giovanni Cerri na cadeira de Vital Brasil
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história prof. Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho diretor do InRad, acaba de ser enriquecida com mais um titulo: em junho ele foi empossado como membro da Academia Nacional de Medicina, entidade de caráter histórico e cientifico, que congrega intelectuais, pesquisadores e figuras de referência da Medicina no País. O ato realizado no Rio de Janeiro que contou com a presença de grandes nomes da especialidade, políticos e autoridades, foi seguido de outra homenagem, prestada nas instalações do Instituto de Radiologia, por sua posse na Academia Nacional de Medicina, na cadeira 83, de Vital Brasil e ocupada pelo também radiologista, dr. Luiz Felippe de Queiroz Mattoso, agora membro mérito. Registramos as duas homenagens, um justo reconhecimento à sua história de trabalho. Pag. 3
A ultrassonografia revisitada no Congresso da FLAUS
om a participação de especialistas da América Latina e brasileiros de centros de referência, realizou-se em São Paulo, no Centro de Treinamento do InRad, o XVIII Congreso de La Federación Latinoaamericana de Sociedades de Ultrasonido (FLAUS 2017). Toda a infraestrutura do moderno centro de treinamento do InRad, constituído de auditórios e salas equipadas com computadores, salas de apoio e área de exposição comercial, foi usado pela primeira vez, num evento desta natureza. Ao abrir os trabalhos o presidente da FLAUS, Luiz Fernando
Chavarria, da Costa Rica, destacou a importância do evento, enfatizando o apoio recebido da comunidade brasileira e das entidades, como Colégio Brasileiro de Radiologia, Sociedade Brasileira de Ultrassonograf ia, Sociedade Paulista de Radiologia e Inteleos e APCa e do Instituto de
Radiologia, para que o evento se concretizasse. O dr. Jorge Rabat, presidente eleito da FLAUS, enfatizou no seu agradecimento, o apoio recebido da dra. Maria Cristina Chammas, “motor indispensável para o sucesso do evento”, e ao dr. Antonio Carlos
Matteoni, companheiros da junta diretiva. O evento abriu espaço para homenagear o dr. Eduardo Moragrega Adame, do México, por sugestão do dr. Miguel Angel Tabuada, num reconhecimento ao seu pioneirismo e por sua atuação na FLAUS. E, em Assembléia Geral da Flaus, o dr. Antonio Carlos Matteoni de Athayde, foi eleito para a presidir a entidade a partir de 2019. Presente, também, o presidente eleito da World Federation of Ultrasound in Medicina and Byology, Christian Nolsoe, e o prof. Manoel de Souza Rocha, presidente do Colégio Brasileiro da Radiologia.
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Ministério Público de SP discute Judicialização da Saúde em congresso O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (CEAF/ESMP) realizou o II Congresso de Saúde Pública do MPSP, no auditório do InRad-HCFMUSP, em parceria com a Associação Paulista do Ministério Público (APMP), a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o Instituto de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP (InRad), a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF) e a Editora Atheneu.
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evento reuniu representantes de diversas organizações, como membros e servidores do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Defensoria Pública, gestores e profissionais de saúde e representantes do Poder Público e da sociedade civil, para discussão do tema desta edição “Judicialização da saúde e organização das políticas públicas”. A mesa de abertura do Congresso contou com a presença de Mauro Aranha, presidente do Cremesp; Gianpaolo Poggio Smanio, procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo; Antonio Carlos da Ponte, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional/Escola Superior do Ministério Público de São Paulo; Paulo Afonso Garrido de Paula, corregedor-geral do Ministério Público do Estado de São Paulo; Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho Diretor do InRad e vice-presidente do Instituto Coalizão Saúde; Pedro Eduardo Menegasso, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, e Reynaldo Mapelli Júnior, promotor de Justiça do MPSP e doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP. Na fala inicial da solenidade, Gianpaolo Poggio Smanio, procurador geral de Justiça do Estado de São Paulo, enfatizou a importância do evento, que abre um espaço para diálogo e discussão sobre a judicialização do sistema, e a busca de novos caminhos e estratégias entre os órgãos de saúde pública, visando melhorar o acesso e as questões ligadas à saúde no País. Segundo o procurador “hoje damos um início em uma nova caminhada nas questões de saúde com um projeto de quatro eixos: a estrutura e organização do SUS, o financiamento e direito à saúde, políticas públicas de saúde e racionalização do direito à saúde”. Após saudar e agradecer a todos, Antonio Carlos da Ponte, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional/Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, ressaltou o trabalho da escola e esforços para realizar a segunda edição do congresso após seis anos, reforçando o papel do promotor nessa área que é de ser um transformador, o braço da sociedade democrática para garantir o direito à saúde da população. “O professor Cerri é um educador no âmbito da medicina que mostra ser possível construir uma sociedade com humildade”, cita como exemplo. Na sequência, Pedro Eduardo Menegasso, presidente do CRF, de São Paulo, enfatiza a importância de se juntar todos os atores envolvidos
nessa questão e que a sua instituição se compromete a colaborar com o seu conhecimento na área de medicamentos. Já o presidente do Cremesp, Mauro Aranha, lembra que para resolver a questão da judicialização da saúde e as questões de políticas públicas de maneira sustentável é importante pensar em um Brasil que tenha controle social adequado da distribuição equitativa de orçamento atribuído no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para finalizar a abertura, Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho Diretor do InRad e vice-presidente do Instituto Coalizão Saúde, e agora, membro titular da Academia Nacional de Medicina, chamou a atenção para abrangência do tema e que para São Paulo, que atende todo o Brasil, é um dos maiores desafios a ser enfrentado, encerrando o evento com a palestra: Desafios da saúde no Brasil: como enfrentar o futuro, onde apresentou o estudo do Instituto Coalizão Saúde, que teve como objetivo fazer um diagnóstico atual da saúde no país e por meio de um conjunto de ideias e ações desenvolver uma agenda de colaboração e melhoria para o sistema de saúde público.
Antonio Carlos da Ponte entrega placa de homenagem a Giovanni Cerri
Além da temática principal, também estiveram em pauta assuntos como desafios da saúde no Brasil, a organização da assistência à saúde no SUS, a regulação de acesso na saúde pública – ambulatorial e especializada e as competências dos entes federativos, os medicamentos no Brasil e a assistência farmacêutica no SUS e financiamento Constitucional do Direito à Saúde - limitações financeiras e garantia de acesso à saúde.
LEIA TAMBÉM
Lançamento do livro “Judicialização da Saúde: Regime Jurídico do SUS e Intervenção na Administração Pública”
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ez parte da programação do II Congresso de Saúde Pública do MPSP, o coquetel e lançamento da publicação “Judicialização da Saúde: Regime Jurídico do SUS e Intervenção na Administração Pública”, de autoria do promotor de Justiça do MPSP e doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP, Reynaldo Mapelli Júnior, pela Editora Atheneu. De acordo com o autor a obra de 236 páginas, com 15 capítulos, discute o grande desafio a ser vencido pela nossa sociedade, em razão de sua emergência, devido ao fator de desequilíbrio nos dois pratos da balança, um ao se apropriar de verbas, pois, hoje, no Brasil, há cidadãos que buscam acesso de medidas judiciais a remédios e procedimentos caríssimos, alguns ainda nem aprovados pelas autoridades sanitárias. O outro fato é disponibilizar essas verbas para a Saúde, e a óbvia carência de nossa população, à míngua de atendimentos médicos, muitas vezes emergenciais, e cujo necessário financiamento foi sequestrado pela judicialização. “O livro é muito atual, pois reflete a iniciativa do CNJ – Conselho Nacional de Justiça –, que muito oportunamente criou um grupo para orientar e oferecer aos juízes informações técnicas de modo a dar consistência às suas sentenças”, explica Mapelli.
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Giovanni Cerri empossado na Academia Nacional de Medicina O prof. Giovanni Guido Cerri, tomou posse como membro titular da Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira Nº 83, da Seção de Ciências Aplicadas à Medicina, que tem como patrono Vital Brazil, o grande sanitarista e que, desde 1991, era ocupada pelo também radiologista, Luiz Felippe de Queirós Mattoso.
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audado pelo acadêmico Silvano Raia, professor da Faculdade de seus colegas e, eu me incluo nesta grande lista de admiradores. Obrigado Medicina da USP, que fez um relato de sua história de trabalho, Mattoso pela oportunidade que me concedeu”, agradece. de pesquisa e de ensino, destacando sua produção científica, seu Referindo-se ao seu padrinho, o prof. Silvano Raia, destacou seu esespírito empreendedor, entre outros fatores importantes que corpírito visionário de trazer para o país técnicas inovadoras. Formado pela roboraram para sua escolha como membro da instituição. Faculdade de Medicina da USP, onde também foi diretor, sempre com grande O ato contou com a presença de amigos, familiares, convidados e autoriliderança na pesquisa em fígado dispunha de um laboratório tão avançado dades, com destaque para a presença do Governador do Estado de São Paulo, que os alunos o chamavam de NASA. “Silvano Raia foi o primeiro cirurgião Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu Alckmin. Também marcaram presença, a realizar um transplante de fígado na América Latina em 1985 e o primeiro entre outros, a profª Linamara Rizzo Battistella, secretária estadual dos do mundo a realizar um transplante de fígado intervivos em 1988, e eu tive Direitos da Pessoa com Deficiência, o prof. José Otavio Costa Auler, diretor a oportunidade de participar da equipe nas duas ocasiões. Até 2016 haviam da FMUSP, dr. Florentino Cardoso, presidente da AMB, dr. Paulo Chap Chap, sido realizados mais de 60 mil transplantes com doador vivo no mundo gradiretor do Hospital Sírio Libanês, engº Antonio José Pereira, dra. Eloisa Bonfá, ças a técnica desenvolvida pelo prof. Raia no Hospital das Clínicas - FMUSP dr. Maria Cristina Chammas, do Hospital das Clínicas da FMUSP. USP, salvando assim milhares de pessoas, em particular crianças. Hoje, ele O n ovo a c a d ê m i c o coordena um projeto junto saudou, inicialmente, o ao Ministério da Saúde que presidente da Academia busca melhorar a área de Nacional de Medicina, prof. transplantes de órgãos nos Francisco Sampaio, enfaestados brasileiros”, lembra. tizando seu trabalho na Após agradecer os Acacondução da Instituição, dêmicos que o conduziram que permitiu maior visipara esta cerimonia: Luiz bilidade da ANM junto a Felippe Mattoso, Pietro Nocomunidade medica, com vellino, Carlos Giesta, Paulo debates relevantes sobre Niemayer, Marcos Moraes e temas da Saúde Brasileira. Jorge Alberto Costa e Silva, Lembrou, também o signirelatou um pouco da sua ficado e a responsabilidade história na medicina desde do compromisso assumido, a sua graduação em 1976 com o privilégio de ocupar na FMUSP. “Tive a feliz e a cadeira cujo patrono é acertada decisão de entrar Vital Brazil, nascido em para Residência Médica Campanha, Minas Gerais, de Radiologia no Hospital fundador do Instituto Vital das Clínicas da FMUSP, Brazil em 1919, na cidade Governador Geraldo Alckmin e a primeira dama Lu Alckmin; Francisco Sampaio, Presidente da ANM; especialidade que comeLuciana Cerri e Giovanni Cerri; Arnaldo Hossepian, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça. de Niterói, que ofereceu à çava a entrar num ciclo de Medicina importantes ferramentas com a descoberta e criação dos soros modernidade e crescimento impulsionada pela revolução da informática. antipeçonhentos específicos e do soro antiofídico polivalente, salvando Busquei especializações no exterior em Birmingham e Paris principalmente centenas de vidas nos últimos cem anos. nas áreas de Ultrassom e Tomografia Computadorizada. De volta ao Hospital Num breve histórico, o prof. Cerri destacou que a Academia, desde a sua das Clínicas em 1980, criei o serviço de Ultrassom em Medicina Interna e criação em 1929, teve papel de destaque nos assuntos médicos e sanitários dediquei-me ao estudo de doenças tropicais, que avançaram para pesquisas do Império, e reuniu grandes figuras da Medicina Brasileira ao longo de com a Esquistossomose Hepatoesplenica que resultaram na minha tese de quase dois séculos de existência e, em seu acervo, está registrada parte doutorado e foram publicados no Radiology. Por sua importância e eficiência, significativa da História da Medicina Brasileira. “É uma Instituição que tem a técnica desenvolvida me deu a oportunidade de ser consultor da Organizahistória e tradição, além de cultivar a ciência e os valores éticos essenciais ção Mundial de Saúde e realizar viagens que foram muito enriquecedoras para o desenvolvimento da nossa Sociedade, atributos estes tão escassos para conhecer melhor os grandes desafios da Saúde Pública no país e em nos dias de hoje”. outros países. As realidades que vi em nosso país e em países na África e O novo membro da academia disse estar honrado em ocupar a cadeira Ásia foram muito diferentes das realidades que vivenciei nos tempos de de Vital Brasil, uma das maiores expressões da Medicina Brasileira e uma estudante no Hospital das Clínicas. A miséria e as precaríssimas condições autoridade em Saúde Pública. Também citou seus antecessores: Paulo de sanitárias mostravam uma população abandonada pelas autoridades. Essa Góes, segundo ocupante desta cadeira e o também radiologista Luiz Felippe experiência contribuiu muito, para moldar minha visão da realidade brasileira de Queiróz Mattoso. “Quando fui residente de Radiologia no Hospital das e foi decisiva para a minha futura carreira”, conta. Clínicas da FMUSP em 1977/1978, o Professor Mattoso já era um ícone Complementando sua trajetória na instituição onde está há 46 anos, da Radiologia Brasileira e naquela época já demonstrava ser um homem disse que pode “vivenciar diversos ciclos, diferentes dificuldades e muitas de grande visão. “O Professor Mattoso sempre se destacou como médico, conquistas importantes. Cheguei a Titular em 1996 e diretor Clínico do professor e figura humana procurada pelos seus pacientes e admirado pelos Hospital das Clínicas em 1998. Tive a honra de ser seu Diretor da FMUSP
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Giovanni Cerri empossado na Academia Nacional de Medicina radioisótopos essenciais para diagnósticos em Oncologia”, aponta. Lembrou também o recente desafio de prover o país com um equipamento de Ressonancia 7Tesla para estudos anatômicos e funcionais avançados em doenças neurodegenerativas, em projeto liderado pelo prof. Edson Amaro, que transformou a Instituição em uma das líderes mundiais neste tipo de pesquisa, e reconheceu que muitos outros projetos importantes de pesquisa, assistência e educação foram desenvolvidos” graças a competente equipe do INRAD, que teve seu novo e moderno Instituto inaugurado em 2016. Recentemente criamos um Centro de Inovação no Hospital das Clínicas com o objetivo de desenvolver pesquisas aplicadas que pudessem criar produtos customizados para o mercado brasileiro, e que pudessem também racionalizar e reduzir o custo saúde Brasil, além de criar oportunidades de Centenário da FMUSP, um marco crescimento e de trabalho para uma geração de jovens que busca inovar e Outro destaque em sua fala, foi o projeto Centenário da Faculdade desenvolver riquezas para o país”. junto com a profª Linamara Battistela e a reestruturação administrativa do Em sua trajetória presidiu a Sociedade Paulista de Radiologia;o Colégio Hospital das Clínicas com a importante participação da profaª Eloísa Bonfá Brasileiro de Radiologia; foi membro de Sociedades Internacionais; ocupou e do engª Antonio José Pereira. “Tive também a oportunidade de trabalhar a Presidencia da World Federation of Ultrasond in Medicine and Biology, como Secretário Estadual da Saúde no Governo participou do Board da Sociedade Internacional Geraldo Alckmin entre 2011 e 2013, com a colade Radiologia e do board da International Society boração fundamental de José Manoel Camargo e in Advances Studies in Radiology, acumulando Reinaldo Mappeli, apesar dos grandes desafios experiências que lhe permitiram conhecer lidedo cargo de gestor de Saúde Pública no país, este ranças da Radiologia Internacional e desenvolver também se tornou um período muito rico de reaidéias de projetos e parcerias que pudessem ser lizações: posso mencionar aqui o inédito projeto utilizadas no Brasil, e possibilitassem intercâmbio da criação de uma rede de Câncer no Estado, de valores e de iniciativas. liderado por Marisa Madi, além do programa de “Foi uma grande realização para mim obter combate de consumo de álcool por adolescentes reconhecimento internacional do trabalho dee o Recomeço, junto com a Secretaria da Justiça senvolvido pelo nosso Instituto, como os títulos para atendimento e acompanhamento dos depende Membro Honorário da Radiological Society of dentes químicos. Tivemos também o programa North America, European Society of Radiology, de recuperação dos Hospitais Universitários American College of Radiology, Societe Française Estaduais que os tornou mais resistentes para de Radiologie, Società Italiana di Radiologia Medisuportar a crise atual, as inéditas PPPs para a ca, Japonese Society of Ultrasound, entre outras. Saúde e o convênio com o BID que representaram Merece destaque minha atuação no Hospital investimentos fundamentais para Estado e MuniSírio Libanês aonde fui introduzido há quase três cípios. Enfim, ainda tivemos a reestruturação da Dr. Luiz Felippe de Queiróz Mattoso, agora membro décadas, pelo extraordinário médico Daher Cutait, carreira do médico e o programa de atenção para emérito, é médico radiologista, a quem o prof. Giovanni figura humana admirável; trabalhar neste hospital Cerri substituiu na cadeira 83, de Vital Brasil. idosos no Estado como algumas das iniciativas só me trouxe realizações, entre elas a oportunidade deste período sempre com o apoio e participação do nosso querido Governador de criar um Serviço de Radiologia em que o principal objetivo é qualidade. Geraldo Alckmin”, enumera. Investir em tecnologia faz parte da cultura daquele hospital. É extremamenA Radiologia lhe proporcionou grandes conquistas na carreira, e uma te relevante para mim poder ser Diretor Científico da Associação Médica delas, foi a oportunidade de criar uma moderna unidade de radiologia no Brasileira e trabalhar com esta grande liderança que é Florentino Cardoso INCOR na década de 80, quando se desenvolveu as primeiras pesquisas com e toda sua diretoria”, destaca. espectroscopia, ecoendoscopia, e também o desenvolvimento da ressonância Cerri disse ter sido uma experiência única poder atuar no Comitê de magnética cardíaca e tomografia de coronárias. “No Instituto de Radiologia Saúde do Conselho Nacional de Justiça o CNJ, graças ao convite do Conselheiro do HCFMUSP tivemos o projeto Sinapse com a Fapesp, com a profª Claudia Arnaldo Hossepian, para uma missão ingrata, mas extremamente necessária, Leite, para implantação de Ressonância Magnética 3 Tesla para estudos em que é transformar a judicialização da Saúde no Brasil em um instrumento de Neurologia. Tivemos também os primeiros estudos no país com contrastes de interesse coletivo e não individual, em benefício de grande parte da população ultrassonografia com Cristina Chammas, e a implantação de um serviço digique tem o SUS como única opção e esperança de tratamento. tal com supressão do filme no complexo HC com o prof. Manoel Rocha, atual Outro ponto em seu discurso foi a criação em 2015, do Instituto Coalizão presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia. Criamos um Serviço de InterSaúde, no qual é vice-presidente. Este Instituto reúne o setor produtivo privavenção, o primeiro serviço do país de Radiologia de Emergência a funcionar 24 do , indústria, operadoras, hospitais e outros agentes unidos para discutir os horas e a primeira ressonancia Magnética integrada ao centro cirúrgico para grandes problemas da Saúde Brasileira e, recentemente, concluiu e publicou procedimentos de neurocirurgia. Na Residência Médica inovamos ao adotar a um estudo chamado: Uma agenda para transformar o Sistema de Saúde no subespecialização em Radiologia, o que transformou a formação baseada em Brasil com temas como financiamento, modelos de pagamento, promoção da aparelhos para regiões do corpo humano e acrescentou um ano ao programa. saúde, judicialização, inovação e tecnologia. Na Medicina Nuclear, com o prof, Carlos Buchpiguel, incorporamos Ao encerrar, Giovanni Cerri agradeceu a todos, principalmente, sua família, o primeiro Ciclotron dedicado, num hospital universitário no país sempre presente em todos os seus momentos, enfatizando que “entrar para numa parceria com o Hospital Sírio Libanês. Estruturamos um centro a Academia Nacional de Medicina representa muito para a minha carreira e avançado de medicina molecular com Pet-CT, micro Pet-Ct para estuafirmo o meu compromisso neste momento difícil em que vive o país, que estou dos animais e mais recentemente introduzimos um equipamento de disposto a contribuir com conhecimento, ideias e ações que possam ajudar a Pet-RM que nos permitiu fazer pesquisas de ponta na área e produzir ANM a continuar cumprindo sua missão por mais difícil que ela seja”.
em duas ocasiões e desenvolver projetos importantes entre os quais eu destacaria o Restauro e a Modernização do prédio histórico da Faculdade, que sem dúvida representou o início de uma nova e rica fase da nossa Instituição. Neste momento, pude contar com a ajuda incansável dos Profs. Okay, vice diretor e Flavio Fava, presidente da Fundação Faculdade de Medicina. Também tivemos a criação do Instituto do Câncer, marco na Oncologia paulista e brasileira, junto com Paulo Hoff e graças a iniciativa e apoio decisivo dos governadores Serra e Alckmin. Outra conquista foi a transformação curricular que colocou o ensino da Faculdade dentro de padrões de referência internacional, liderada pelo atual diretor, José Otávio Auler”.
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ELATO DE CASO
Persistência da Artéria Ciática História Clínica Paciente do sexo feminino, com 77 anos de idade. História recente de anemia ferropriva a esclarecer. Endoscopia digestiva alta em janeiro/17: estenose em antro gástrico (neoplasia?) Solicitada tomografia de abdome e pelve
Discussão e Diagnóstico O exame de tomografia revelou espessamento inespecífico de antro gástrico. Além deste achado, os cortes tomográficos revelaram que as artérias ilíaca externa, femorais comum e superficial à direita eram hipoplásicas em relação às contralaterais, e que a artéria ilíaca interna direita apresentava-se com calibre aumentado (figuras a & b). Além disso, o trajeto da artéria ilíaca interna direita se prolongava para além do forame isquiático maior (figura c), seguindo pelo aspecto posterior da raiz da coxa, local em que era possível notar um aneurisma lobulado e parcialmente trombosado (figura d). Tratava-se de uma artéria ciática persistente, que possuía calibre maior que o da artéria femoral superficial desse lado (figura e).
(a)
(c)
(b)
(d) Figuras. Cortes tomográficos na fase portal demonstram: (a) artérias ilíacas externa (amarelo) e interna (vermelho) direitas, sendo essa mais calibrosa que aquela; (b) comparação entre os calibres das artérias ilíacas externas e internas; (c) artéria ciática persistente (seta vermelha) cruzando o forame isquiático maior para posicionar-se no aspecto posterior da coxa; (d) trajeto da artéria ciática persistente, além do aneurisma (seta amarela) na aquisição coronal; (e) comparação entre os calibres das artérias ciática persistente à direita e as artérias femorais superficiais. A artéria ciática tem o maior diâmetro, enquanto que a femoral superficial direita apresenta-se hipoplásica.
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ELATO DE CASO
Persistência da Artéria Ciática Epidemiologia Ocorre em aproximadamente uma a cada 4000 pessoas e acomete homens e mulheres na mesma proporção. São bilaterais em 12 – 50% dos casos.
Fisiopatologia e história natural A artéria ciática é ramo da artéria umbilical, e, durante a fase embrionária, é responsável pela irrigação sanguínea dos brotos dos membros inferiores. Quando, por algum motivo, ocorre uma falha no desenvolvimento do sistema arterial femoral, a artéria ciática permanece exercendo papel de irrigação dos membros inferiores. Basicamente, há dois tipos de artéria ciática persistente que são: 1 tipo completo, no qual a vascularização do membro inferior é realizada pela artéria ciática, sendo as artérias femorais comum e superficial hipoplásicas. 2 tipo incompleto, no qual o sistema femoral assume o protagonismo da irrigação do membro inferior, assumindo a artéria ciática aspecto hipoplásico.
Clínica Podem ser assintomáticas. Cerca de 20% dos casos diagnosticados são identificados como o caso aqui apresentado, com exames solicitados por motivos alheios a essa condição. Quando sintomáticas, a clínica é variável. Essas artérias estão mais sujeitas a ateromatose precoce e, eventualmente microêmbolos podem ser desprendidos de sua parede e enviados distalmente, provocando sintomas isquêmicos crônicos da perna, ou até mesmo isquemia aguda devido a trombos maiores. Pode haver formação de aneurisma, como no caso apresentado, e apresentação, nesses casos, se dá através de massas palpáveis / dolorosas na região glútea.
Diagnósticos diferenciais Os diagnósticos diferenciais recaem basicamente sobre lesões que causam abaulamento na região glútea, e sua distinção com a persistência da artéria ciática pode ser facilmente realizada por exames de imagem, pois cada qual possui características próprias. Cabem os diagnósticos de aneurisma / pseudoaneurisma das artérias glúteas superior e inferior, abscessos, sarcomas e tumores neurogênicos centrados no nervo ciático.
Referências: 1 Fried JA and Wright LM. True superior gluteal artery aneurysm. J Vasc Surg Cases 2015;1:221-3. 2 van Hooft IM, Zeebregts CJ, van Sterkenburg SM, de Vries WR, Reijnen MM. The Persistent Sciatic Artery. Eur J Vasc Endovasc Surg 2009; 37, 585-591. 3 Nunes MAP, Ribeiro RMF, Aragão JÁ, Reis FP, Feitosa VLC. Diagnóstico e tratamento de aneurisma da artéria isquiática persistente: relato de caso e revisão da literatura. J Vasc Bras 2008, 7(1):66-71. 4 Mandell VS, Jaques PF, Delany DJ, Oberheu V. Persistent sciatic artery: clinical, embryologic, and angiographic features. AJR Am J Roentgenol. 1985 Feb;144(2):245-9.Cavallo MB, Napoli A, Anzidei M, Marotta E, Boni F, Cartocci G, Bertaccini L, Noce V, Antonietta Pacilé M, Catalano C. Persistence of the Sciatic Artery: A Case Report of a Combined (Complete and Incomplete) Type Causing Leg Ischemia. Case Rep Vasc
Med. 2012; 2012:196798.
Apresentação Gabriel Varjão Lima Médico Residente (R3) do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital das Clínicas da FMUSP Hilton Muniz Leão Filho Médico Radiologista do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital das Clínicas da FMUSP Pedro Henrique Ramos Quintino da Silva Médico Preceptor do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital das Clínicas da FMUSP
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ELATO DE CASO
Pseudotumor Hemofílico História Clínica Paciente do sexo masculino com 31 anos de idade. Relata crescimento progressivo da coxa direita há 1 ano. Antecedente pessoal de hemofilia tipo A.
Discussão e Diagnóstico A investigação diagnóstica do paciente iniciou-se com uma radiografia simples de coxa direita, incidência anteroposterior (a) e em perfil (b), evidenciando um aumento difuso de partes moles, estendendo-se por toda coxa, à custa de volumosa formação ovalada, mais evidente na região anterior, desde o nível da espinha ilíaca anterossuperior até a região metaepifisária distal do fêmur, associada a discreta reação periosteal sólida nas faces anterior e posterior do terço médio femoral.
(a)
(b)
(c)
Deu-se continuidade à investigação com uma ressonância magnética de coxa direita com administração endovenosa de meio de contraste paramagnético. Aquisições coronais ponderadas em T1 evidenciaram uma volumosa formação multiloculada e encapsulada, com conteúdo de alto sinal e cápsula com discreto hipossinal, apresentando algumas lojas com espessamento parietal e nódulos murais de baixo sinal (c), bem como algumas com nível líquido-líquido (d).
(d)
Aquisições axiais ponderadas em T2 com saturação de gordura evidenciaram o efeito compressivo desta formação ocupando a quase totalidade do compartimento anterior da coxa, deslocando os demais compartimentos e as estruturas neurovasculares. Notou-se a manutenção do alto sinal do conteúdo das loculações nesta aquisição, bem como marcado hipossinal das cápsulas e dos nódulos murais, algumas com conteúdo de sinal heterogêneo (e), destacando-se também a reação periosteal diafisária femoral anterior e posterior (f).
Aquisições axiais em T1 com saturação de gordura, pré (g) e pós-administração endovenosa (h) do meio de contraste paramagnético, não demonstraram realce seja capsular, seja do conteúdo das lesões. O volume estimado desta lesão pelos métodos de imagem foi de cerca de 8 litros.
(e)
(f)
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ELATO DE CASO O antecedente pessoal de hemofilia associado ao crescimento indolente de uma volumosa coleção multiloculada hemática, caracterizada pelo conteúdo de hipersinal em T1 e em T2, sem perda de sinal nas sequências com saturação de gordura, com nível líquido-líquido, cápsula e nódulos murais de marcado hipossinal em T2 (hemossiderina) além da ausência de realce ao meio de contraste, permitiram formular o diagnóstico de pseudotumor hemofílico.
(g)
(h)
Pseudotumor Hemofílico Epidemiologia Trata-se de uma complicação rara das formas graves da hemofilia (atividade de fator menor que 1%), acometendo de 1 a 2% destes pacientes. Por se tratar de herança recessiva ligada ao X, acomete quase exclusivamente homens, entre 20 a 70 anos de idade. Os locais acometidos mais frequentemente são coxa, região glútea e m. iliopsoas.
Quadro Clínico O quadro clínico usualmente é de uma massa com crescimento indolente, frequentemente assintomática ou estável, até cursar com complicações, dentre elas: síndrome compartimental, fratura patológica, neuropatia compressiva e até mesmo exsanguinação, dado que frequentemente são lesões volumosas.
Fisiopatologia A fisiopatologia da lesão envolve sangramentos extra-articulares recorrentes determinando um hematoma encapsulado, crônico e de crescimento lento, sendo que, frequentemente, os pacientes recordam-se de um episódio de trauma. Tal processo explica a heterogeneidade de sinal dentro das lojas, correspondendo à hemoglobina nas suas diversas fases de degradação, bem como os níveis líquido-líquido. Os focos nodulares de hipossinal parietais correspondem à hemossiderina e o baixo sinal da cápsula é explicado pelo seu componente fibrótico associado à hemossiderina intrafagocitária. Além do subtipo que acomete partes moles, há o ósseo, caracterizado por lesões líticas, expansivas de margens bem definidas e muitas vezes escleróticas, podendo ser multiloculadas e associadas a trabeculados grosseiros ou septações, frequentemente evoluindo com fratura patológica.
Diagnósticos diferenciais A lista de diagnósticos diferenciais é extensa, abarcando fibrossarcoma, sarcoma de Ewing, osteossarcoma teleangectásico, plasmocitoma, cistos ósseos, tumor de células gigantes, metástases, equinococose, dentre outros. Os achados de imagem típicos, associados ao antecedente pessoal de hemofilia, permitem fazer o diagnóstico com segurança, evitando punções e biópsias, extremamente deletérias neste contexto, podendo evoluir para infecção, fístulas ou mesmo exsanguinação.
Referências: 1. Stafford JM, James TT, Allen AM, Dixon LR. Hemophilic pseudotumor: radiologic-pathologic correlation. RadioGraphics 2003;23:852–856. 2. Jaovisidha S, Ryu KN, Hodler J, Schweitzer ME, Sartoris DJ, Resnick D. Hemophilic pseudotumor: spectrum of MR findings. Skeletal Radiol 1997; 26:468–474. 3. Park JS, Ryu KN Hemophilic pseudotumor involving the musculoskeletal system: spectrum of radiologic findings. AJR Am J Roentgenol. 2004 Jul;183(1):55-61. 4. Allen, D. J., et al. “Primary malignancies mistaken for pseudotumours in haemophilic patients.” Haemophilia 13.4 (2007): 383-386.
Apresentação Heni Debs Skaf Médico Residente (R3) do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital da Clínicas da FMUSP. Luiz Fernando Vitule Médico Radiologista do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital das Clínicas da FMUSP. Pedro Henrique Ramos Quintino da Silva Médico Preceptor do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital das Clínicas da FMUSP.
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RODUÇÃO EDITORIAL Tratado de Radiologia do InRad também é lançado na JPR´2017
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Tratado de Radiologia tem como base a experiência clínica e hospitalar do Departamento de Radiologia e do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InRad-HCFMUSP). “É um livro referência em radiologia e o primeiro no Brasil neste formato, com conteúdo abrangente, inclusive sobre doenças parasitárias, para consulta dos profissionais. Essa é uma obra que valoriza a literatura científica nacional e incentiva os autores a compartilharem suas experiências”, avalia Giovanni Cerri. Os editores do livro: Giovanni Guido Cerri; Claudia da Costa Leite e Manoel de Souza Rocha, contaram com a contribuição dos editores associados: Carlos Shimizu; Cesar Higa Nomura; Eloisa Maria Mello Santiago Gebrim; Flavio Spinola Castro; Leandro Tavares Lucato; Lisa Suzuki; Marcelo Bordalo Rodrigues; Maria Cristina Chammas; Nestor de Barros; Públio Cesar Cavalcante Viana; Regina Lucia Elia Gomes; Ricardo Guerrini e Sergio Kobayashi. O InRad HCFMUSP reuniu nesta obra composta por três volumes os mais diversos temas da especialidade, com uma abordagem conceitual e prática das importantes sub-especialidades da Radiologia
U como: Cabeça e pescoço, Gastrointestinal, Mama, Musculoesquelético, Neurorradiologia, Obstetrícia, Pediatria, Pulmões, coração e vasos, Ultrassonografia e Uroginecologia. A publicação traz no Volume 1: Neurorradiologia/Cabeça e Pescoço; Volume 2: Pulmões, coração e vasos/Gastrointestinal/Uroginecologia e no Volume 3: Obstetrícia/Mama/Musculoesquelético. Os temas são tratados de forma amplamente ilustrativa e didática, segundo a experiência do Instituto de Radiologia do HCFMUSP e distribuídos em capítulos conforme as recentes diretrizes da Radiologia, para oferecer ao leitor uma referência atualizada e completa para estudo e aperfeiçoamento do diagnóstico por imagem.
Medicina Nuclear: Princípios e Aplicações, edição revisada e ampliada
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á na segunda edição, lançada na JPR´2017, e seus autores Drs. Fausto Hironaka, Carla Rachel Ono, Carlos Alberto Buchpiguel, Marcelo Tatit Sapienza e Marcos Santos Lima, trazem novos temas como o PIB (carbono 11), PET/RM e Processamento de imagens digital. A publicação é uma referência para a nova fase da medicina nuclear que teve avanços significativos e, além de enriquecer a literatura científica nacional, contribui para a disseminação do conhecimento e experiências de seus autores ao relatarem os casos da prática hospitalar diária. “É uma das primeiras publicações a dedicar um capítulo sobre processamento de imagem digital e abordar este assunto de forma didática e servir como base para todos os métodos de imagem”, explica dr. Marcos Santos. Segundo o Dr. Fausto Hironaka, esta é uma obra que une a disciplina de Medicina Nuclear - agora constituída de fato, além de agregar ações, pesquisas, orienta os profissionais sobre como priorizar as preocupações em prol da prática de uma medicina
Tratado de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular
de precisão e personalizada, que é uma tendência mundial, pois o estudo molecular das doenças é importante em todas as áreas da medicina. “Essa segunda edição também fala sobre o início e a inserção da medicina molecular no Brasil. O comportamento molecular é específico do indivíduo e a reação do organismo acontece conforme as suas características individuais. A medicina personalizada é um propósito para a prática hospitalar futura e os Residentes vão estar expostos à esse tipo de medicina e vivência no dia a dia da instituição”, conclui o professor.
Tels.: 11 5694-4415 / 5694-4416 SAC 0800 7709860 www.ri.bayer.com.br
ma das obras escolhidas para lançamento na JPR 2017, o livro do dr. Francisco César Carnevale já é uma referência internacional, pois reúne gente de expressão dentro da RI mundial e de vários estados do Brasil. São 40 autores nacionais e 40 estrangeiros, reconhecidos como ícones da área considerados para falar sobre a evolução das técnicas. A obra aborda temas como ablações; punções; biópsias percutâneas e radiologia vascular; quimio e radio; cirurgia endovascular; embolizações de aneurismas e stents, entre outros procedimentos minimamente invasivos. A publicação reúne um conteúdo amplo distribuído em 80 capítulos, e tem como destaque um capítulo dedicado a neurorradiologia, que é uma novidade na literatura nacional. “Estou grato por conseguir que essa obra seja uma referência nacional e internacional para uso de todos os profissionais médicos, enfermeiros, alunos, técnicos de radiologia, pós graduandos e todos interessados e envolvidos com essa especialidade, que querem se capacitar para exercer o seu ofício. Essa área é uma combinação de técnicas que envolve várias especialidades”, enfatiza Carnevale. Segundo Sérgio Dortas, da editora Thieme/Revinter, esse livro é fruto de um trabalho que começou em 2002, numa conversa com os profs. Gilberto Maksoud e Giovanni Cerri, ainda quando a editora era apenas Revinter. Conta ainda que os professores solicitaram uma publicação sobre uma técnica inovadora e, em 2006 foi publicada a primeira edição de Radiologia Intervencionista, que foi um sucesso e esgotou na primeira tiragem. Agora, o Tratado, é uma das obras mais abrangentes sobre o assunto no mundo. Não tem similar. É um Best seller de vendas. “É um orgulho editar uma obra como esta e realizar sonhos. Por isso precisamos acreditar em projetos inovadores inéditos”, comemora Sérgio Dortas.
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ESES Estudo prospectivo dos achados de RM de pacientes com lesão axonial difusa traumática
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om o objetivo de avaliar a carga de lesões axoniais difusas traumáticas, o dr. Fabricio Stewan Feltrin, apresentou estudo prospectivo dos achados de Ressonância Magnética, que balizaram sua tese de doutoramento junto à Faculdade de Medicina da USP, Departamento de Radiologia. Esclarece o autor, em sua apresentação, que os pacientes que sobrevivem ao traumatismo crânio-encefálico (TCE) apresentam declínio cognitivo e sinais indiretos de atrofia cerebral maiores que o esperado para a população normal. Dentro do universo das lesões englobadas sob o termo TCE há diferentes tipos de lesões, que podem ser divididas entre focais e difusas, como a lesão axonial difusa (LAD), que está presente em quase todos os pacientes com TCE moderado e grave. Porém, não há estudos que descrevam longitudinalmente o que ocorre nos exames de imagem após o TCE em um grupo com diagnóstico
clínico e radiológico de LAD sem lesões focais significativas. Portanto, o objetivo foi avaliar a carga de lesões da LAD através de uma contagem sistematizada; avaliar a taxa de atrofia de diferentes compartimentos do encéfalo de forma longitudinal, e verificar se o número de lesões mostra correlação com tais taxas de atrofia e ou com testes neuropsicológicos que avaliam o desempenho executivo e de memória. Foram selecionados 24
pacientes com diagnóstico clínico-radiológico de LAD e realizados exames de RM nos meses 2 (momento 1), 6 (momento 2) e 12 (momento 3) após o TCE, sendo que nos meses 6 e 12 foi realizada avaliação neuropsicológica e a contagem de lesões segundo a Microbleed Anatomical and Rating Scale (MARS). Ao final do estudo concluiu-se que houve redução significativa do VCT, VSB e VCC ao longo do intervalo entre os momentos 1 e 3 do estudo, e
simultaneamente houve melhora no desempenho dos testes executivos TMT-A e TMT-B. Tais achados podem ser interpretados como uma resultante daquilo que modelos animais têm demonstrado na evolução do TCE: existe um processo contínuo no tecido cerebral após o TCE, que inclui o clareamento dos debris celulares irremediavelmente lesados e reparação de parte do tecido neural que sofreu lesões reversíveis no momento do trauma, tudo isso contribuindo para uma melhora no desempenho cognitivo, ao mesmo tempo em que ocorre redução do volume dos compartimentos encefálicos. A avaliação da carga lesional mostrou-se de valor prognóstico, pois manteve correlação com o grau de atrofia do VSB no intervalo do estudo. A Comissão examinadora foi constituída pelos profs. Claudia da Costa Leite, presidente, Antonio Carlos dos Santos, Flavio Key Miura, Celi Santos Andrade e Henrique Carrete Jr.
US Doppler em pacientes com Doença de Graves
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dr. Thiago Adler Ralho Rodrigues dos Santos defendeu tese de doutoramento no Departamento de Radiologia da FMUSP, com trabalho intitulado “US-Doppler colorido da glândula tireoide, em pacientes com doença de Graves, antes e após radioiodoterapia (131I): correlação com quadro clínico-laboratorial”. Ao definir os objetivos do estudo realizado no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da FMUSP, de junho de 2011 à agosto de 2015, o autor enfatiza que a doença de Graves (DG), juntamente com a Tireoidite de Hashimoto, são as doenças endócrinas autoimunes mais comuns, atingindo cerca de 5% da população e, entre, as opções terapêuticas para o tratamento do hipertireoidismo induzido pela DG, encontram-se as drogas antitireoidianas, o iodo radioativo (131I) e a cirurgia. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar
a eficácia da US-Doppler no acompanhamento dos pacientes com DG que foram tratados com iodo radioativo, correlacionando com o quadro clínico-laboratorial da doença. Foram avaliados 97 pacientes com diagnóstico confirmado de DG e tratados com o radioiodo e submetidos aos testes laboratoriais e à US-Doppler pré e pós-dose
Centro de Estudos Radiológicos “Rafael de Barros “ CERB InRad - Portaria 1 - Travessa da Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 75 Cerqueira César - São Paulo - SP - CEP 05403-010 Fone (11) 2661-8190 e 2661-7067 E-mail: centrodetreinamento.inrad@hc.fm.usp.br Inscrições somente: http://sympla.com.br/centrodetreinamentoinrad
terapêutica de 131I, com 1, 3 e 6 meses, quando foram aferidos o volume tireoidiano e a velocidade de pico sistólico (VPS) nas artérias tireóideas inferiores (ATIs). O autor concluiu que nos parâmetros objetivos pós-intervenção, verificou-se correlação estatisticamente significativa (P < 0,001) da normalização do volume tireoidiano e das VPSs das ATIs com os dados laboratoriais. Assim, a US-Doppler se mostrou capaz de monitorar a resposta pós-tratamento com radioiodoterapia de pacientes com DG, por meio da avaliação do volume e das VPSs nas ATIs, podendo predizer, precocemente, a boa resposta ao tratamento. A banca examinadora, presidida pela profa. Maria Cristina Chammas, foi constituída pelo seguintes membros: Marcelo Tatit Sapienza, Suemi Marui, Ricardo Pires de Souza e Tulio Augusto Alves Macedo.
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ESES Correlação entre angiotomografia de coronárias e PET CT com Rubídio na avaliação da doença isquêmica do coração
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a investigação não invasiva da doença arterial coronar iana(DAC), destacam-se como métodos anatômicos de acurácia elevada a tomografia computadorizada (TC) para avaliação do Escore de Calcio (EC) e a angiotomografia de coronárias (Angio-TC), e como método funcional à tomografia por emissão de positrons com Rubidio-82 (PET com 82Rb). As informações destes métodos se complementam e apresentam grande capacidade de ajudar na decisão terapêutica. Entretanto, muitas vezes, apenas um destes métodos está disponível na prática clinica, com destaque para a recente expansão da Angio-TC. Estas considerações abrem o trabalho do dr. Cesar Higa Nomura, ao definir os objetivos de sua tese de doutoramento na Faculdade de Medicina da USP – Departamento de Radiologia
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para obtenção do título de Doutor. O estudo incluiu 96 pacientes com suspeita de DAC significativa que realizaram PET com 82Rb sob estresse farmacológico no Departamento de Radiologia/Medicina Nuclear do InCor-HCFMUSP, no período de junho a outubro de 2013, e que foram submetidos a Angio-TC em até 30 dias.
Houve equilíbrio na distribuição do sexo (51% feminino), com idade média de 59 anos. A hipertensão foi o fator de risco predominante (85%), seguida de dislipidemia (72%) e diabetes (35%). Angina foi o sintoma mais frequente (48%). As doses totais de radiação dos exames de TC foram relativamente baixas, sobretudo quando realizado no aparelho de 320 detectores (média de 2,79 mSv). O autor concluiu que a Angio-TC e o EC se mostraram importantes preditores anatômicos, isolados e associados, na identificação de isquemia utilizando o PET com 82Rb como referência. A banca examinadora foi composta por: Prof. Giovanni Cerri, presidente; Prof. Carlos Buchpiguel; Dr. Marcelo Souto Nacif; Otavio Rizzi Coelho Filho e Alexandre Antonio Cunha Abizaid.
Estudo do efeito Bold em RM funcional
st u d o d a va r i a b i l i d a de do efeito BOLD em ressonância magnética funcional em sistemas de 3 Teslas, é o tema de tese defendida pela dra. Vivian de Souza Sacomano Sakamoto, em concurso para obtenção de titulo de Doutor na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Departamento de Radiologia. Esse estudo teve como objetivo mostrar como a variabilidade dos resultados é modulada por tipo de função estudada, indivíduos e instalações no Estado de São Paulo e, também, definir qual a sua contribuição substancial no mapeamento obtido pela ressonância magnética funcional (RMf) na investigação da neurofisiologia e pato-fisiologia de maneira não invasiva em humanos. A pesquisa estudou jovens saudáveis com idade média de 38 anos, submetidos a funções de memória
e linguagem e foi realizada em quatro instituições, com a mesma instrumentação de apresentação de estímulos em bloco; o gênero (masculino) dos participantes; a instrumentação de coleta de dados; o campo magnético principal dos
equipamentos de RM (3 teslas) e a região (Estado de São Paulo). O estudo concluiu que é possível observar semelhanças entre seus resultados e a literatura na identificação de áreas cerebrais na função de memória e linguagem;
há diferenças de resultados de atividade cerebral medida por RMf apenas na frequência da resposta BOLD entre os indivíduos, sendo semelhante as frequências da resposta BOLD entre instituição e função; e a maior percentagem de variação de sinal é explicada pelo fator indivíduo, seguido de função e instituição. Com estas evidências é possível prosseguir com o estudo de outros parâmetros que possam explicar outras possíveis fontes de variabilidade do sinal. Concluiu, também, que a variabilidade dos resultados ainda é alta e envolve não apenas variações individuais, mas instrumentais e dependem da função cerebral estudada. A banca examinadora foi constituída pelos profs. Edson Amaro Junior, presidente e Ellison Fernando Cardoso, Mariana Penteado Nucci da Silva, Sergio Keidi Kodaira e Simone Shibao.
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Imagine´2017: mudanças no formato valorizam o evento
Com um balanço positivo os organizadores do Imagine´2017 comemoram o sucesso da 15ª edição do evento que reuniu um público de 1.150 pessoas, representando 23 estados, nos dias 24 e 25 de março, no Centro de Convenções Rebouças. O perfil dos participantes mostrou que 88%, tem formação acadêmica em Medicina e um campo de atuação em mais de 16 especialidades, que hoje reconhecem a importância da radiologia e do diagnóstico por imagem no seu dia a dia.
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inovação proposta pelo Instituto de Radiologia (InRad HC FMUSP) e a Manole Conteúdo na apresentação do programa científico multidisciplinar, que além da participação presencial, pode ser acessado on-line por meio de uma plataforma adaptada também para mobile, obteve alto índice de aprovação dos congressistas. As mudanças necessárias na estrutura do evento com o objetivo de dinamizar o conteúdo, não interferiram na principal característica, do IMAGINE - XV Congresso de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do HCFMUSP, já que é um evento de relacionamento, com sessões interativas e de discussões de casos. Um dos pontos altos da programação é a premiação dos melhores Casos Clínicos, que além do prestígio acadêmico, os vencedores receberam um IPad. O objetivo é incentivar a participação científica na plataforma Imagine 2017, que disponibilizou os
Registro especial para o lançamento do Tratado de Radiologia do InRad, obra em três volumes editada pela Manole, com um conteúdo produzido pela equipe da instituição.
O dr. Marcos Loreto Sampaio, brasileiro, com formação e residência na HCFMUSP, e que atualmente atua no Canadá, foi o convidado internacional do Imagine. Na foto (o quarto da esq. para dir.), com a turma de musculoesquelético, serviço chefiado pelo dr. Marcelo Bordalo Rodrigues.
hipótese diagnóstica. As respostas corretas, validadas pela equipe do InRad designada para essa avaliação e será permitida apenas uma hipótese diagnóstica para cada caso proposto. Conheça os ganhadores dessa edição: 1º lugar: Eduardo Kaiser U. N. Fonseca; 2º lugar: A infraestrutura da instituição é uma garantia de aulas dinâmicas e ricas em informações. Júlia Scomparin Magatuição de referência internacional; a para o período de 23 a 25/03/18, no lhães; 3º lugar: Jairon Barros escolha de um tema principal e um Centro de Treinamento do InRad, do Carmo e o 4º lugar: Luziany convidado de referência mundial; o com a utilização de toda a infraCarvalho Araújo. lançamento de publicações científicas -estrutura do Instituto. Em seu 16º A alta avaliação do contenacionais inéditas, também foram ano, o Imagine´2018, além buscar údo científico agradou os coconsiderados atrativos relevantes o aperfeiçoamento do formato, vai ordenadores: dras. Claudia da para os participantes, ao serem clasmanter o acesso presencial e digiCosta Leite, Eloisa S. Gebrim, sificadas como ferramentas importal do conteúdo, expandindo o seu Maria Cristina Chammas e Prof. Carlos A.Buchpiguel, dr. Marcelo Tatit e alcance, permitindo que os todos os tantes que contribuem na atualização o prof.Giovanni Guido Cerri, dr. Celso Dario Ramos, referências da medicina profissionais envolvidos com a rae ampliação do seu conhecimento que atingiram seu objetivo nuclear. na área e, principalmente, com seu diologia e o diagnóstico por imagem, em abordar todas as áreas e aprimoramento profissional. possam participar e interagir com casos clínicos para análise e definisubespecialidades do diagnóstico por Com base nessas avaliações seus pares, independentemente, da ção do diagnóstico, onde os inscritos imagem para médicos radiologistas, os organizadores já discutem a sua localização geográfica, pois o devem acertar com precisão os diagespecialidades correlatas e para os próxima edição do evento, prevista nósticos propostos com apenas uma residentes. O respaldo de uma insticonhecimento não tem fronteiras.
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E P E D IE NT E InRad News: Órgão informativo editado pelo Centro de Estudos Radiológicos Rafael de Barros para o Instituto de Radiologia - HCFMUSP Travessa da Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 75 (ligação entre a Rua Dr. Enéas de Carvalho Aguiar e a Rua Dr. Ovídio Pires de Campos) - Cerqueira César São Paulo - SP - CEP 05403-010 homepage: www.hcnet.usp.br/inrad Centro de Comunicação Institucional/INRAD - HCFMUSP E-mail: imprensa.inrad@hc.fm.usp.br Edição 100 Fevereiro 2017/Julho 2017 Contato do leitor: (11) 2661-7675
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