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MAPA SÍNTESE
from Atlas das áreas de maior vulnerabilidade no contexto da pandemia do novo coronavírus em Paulista-PE
Após o levantamento dos 11 indicadores pré estabelecidos, chegamos ao mapa síntese apresentado ao lado que nos revela o resultado do cruzamento desses indicadores, apontando o grau de vulnerabilidade das diversas áreas no contexto da pandemia do novo coronavírus.
Numa escala que varia entre cores frias (áreas de menor vulnerabilidade) e cores quentes (áreas de maior vulnerabilidade). É importante observar os polígonos em vermelho onde estão localizados os territórios com mais alto grau de vulnerabilidade e maior demanda por intervenção no contexto da pandemia do novo coronavírus e entre estas, destacamos os seguintes territórios agrupados em seus respectivos bairros:
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•Arthur Lundgren I: comunidade 4 de Setembro (Barão); •Arthur Lundgren II: comunidades do Alto da Cocada, Bombril e 4 de Setembro; •Engenho Maranguape: comunidade Chega Mais se estendendo até o lado oeste no bairro de Pau Amarelo; •Fragoso: comunidade Sítio do Jorge e Ocupação Torres Galvão •Jaguarana: comunidade da Jaguarana; •Janga: comunidade do Tururu; •Jardim Maranguape: comunidades Beira Mangue do Rio Doce, Canal da Tinta e Pau Sangue; •Jardim Paulista: comunidades Jardim das Ilusões e Jardim da Felicidade; •Jardim Velho: comunidade de Jardim Velho; • Maranguape I: comunidades do Jacaré, Malvinas e demais comunidades ao longo da interface com o manguezal; •Maranguape II: comunidades Nossa Prata, Cocheira Nossa Prata e Invasão Nova Paz; •Nossa Senhora da Conceição: a interface com o manguezal da mata de Jaguaribe; •Paratibe: comunidade dos Canos; • Parque do Janga: comunidade Parque do Janga; •Tabajara: comunidade Chã Mangabeira.
Como indicado na introdução, a segunda dimensão da nossa análise, realizou a espacialização de casos relatados oficialmente das pessoas com COVID-19 em Paulista.
Observamos a contagem de ocorrências a partir do dia 03 de Abril, quando foram registrados os primeiros casos até o dia 19 de abril. Podemos observar nessa série histórica que o vírus tem se concentrado nas áreas de maior densidade habitacional da cidade e que ainda não chegou de forma expressiva nos territórios mais precarizados o que nos dá a oportunidade de amenizar as consequências de uma periferização deste epicentro.
Por outro lado, num contexto de subnotificação, o mapa pode nos revelar que essas áreas podem não estar tendo acesso as testagens, mas, isso só poderá ser confirmado com tempo e por isso vamos continuar monitorando o avanço do novo coronavírus em Paulista.