Canal Mais Sul

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EDIÇÃO 01

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JULHO 2015

REGIONAL SUDESTE

FEEDBACK Como fazer de uma forma produtiva e útil

Ensinar a vender ou a comprar?

A experiência de quem mudou o “chip” e obteve sucesso


A importância de compartilhar

conhecimento O tempo é curto. A velocidade dos dias e meses rápida. Difícil dar conta de tantas frentes. Não há fórmulas para encontrar a saída deste labirinto, mas se ampliarmos o foco percebemos que é um sentimento coletivo. E se olharmos para o lado, podemos fazer algo simples: compartilhar. O significado prático dessa iniciativa é trazer seus talentos para os grupos aos quais você pertence. Como? Respondendo a duas questões. Qual seu ponto forte? Em que isso pode auxiliar seus colegas, sua equipe? Compartilhar na área profissional pode

ser seguir o caminho trilhado. Ao usarmos ou adaptarmos a nossa realidade o que foi testado e aprovado ganhamos agilidade. Mas não é só isso. Ganhamos horas preciosas para planejar onde queremos chegar. Passamos a ser executores e também protagonistas. A ideia com a Revista Canal Sul e com o grupo Mais Sul no Facebook é essa. São ambientes para interatividade, estímulo e trocas. Se isso acontecer, com certeza, poderemos partilhar também os bons resultados. Esperamos que a leitura seja produtiva e útil! Canal Mais Sul

Aguardamos sugestões de temas e cases de sucesso pelos e-mails abaixo: Liège M.Alves – liege@conexaocorporativa.com.br e Lissandra Mendonça – lissandra@conexaocorporativa.com.br

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Design gráfico: Geraldine Timm Foto da capa: Shutterstock


Essencial, mas sem fórmula pronta

F

eedback significa realimentar ou dar resposta a uma determinada questão ou acontecimento. Muito usado no mundo corporativo para avaliar desempenho, pode ser positivo ou negativo. Depende de como quem recebe encara. Se pensarmos que são nossas dificuldades que nos fazem crescer, então, todo retorno é importante. Desde que feito de uma forma construtiva. Até porque o objetivo principal é promover o desenvolvimento profissional da equipe. Para que esta comunicação aconteça da melhor forma, existem algumas etapas que devem ser seguidas. Conversamos com o Gerente de Vendas, Allan Pimenta, que a partir da sua experiência nos deu dicas práticas de como planejar e executar estas conversas. A ideia é que no final deste diálogo a mensagem e o que for combinado sejam claros para todos os envolvidos. “Não existem fórmulas mágicas, mas podemos nos preparar da melhor maneira”, salienta o GV. Bom, respire fundo e pratique esta arte. Só não esqueça que antes de começar é preciso ter claro quais as metas que você deseja atingir.

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Etapas do

2 PLANEJAMENTO

Conhecer a pessoa a qual vamos dar o feedback e preparar o que será abordado adequando a este perfil. Se é alguém mais emocional, devemos ter cuidado com as palavras e a abordagem. Se é crítica, argumentos que possam ser comprovados. É essencial ter contra-argumentações com dados e fatos concretos. Na hora de marcar a conversa 1 INÍCIO deixar claro do que se trata. Ter contratos bem feitos e claros: o que eu espero? O que a outra pessoa espera? O que vou oferecer? 3 EXECUÇÃO O que a outra pessoa vai oferecer? O que fica acertado entre as partes? Saber ouvir com o coração Responder estas perguntas aberto, sem pré-julgamentos. pode evitar dores de Acolher o ponto de vista do outro. Não ter medo de dizer o que cabeça futuras. precisa ser dito. De uma forma construtiva, claro. Checar o entendimento da mensagem.

processo

4 ACOMPANHAMENTO Fase importante depois do feedback em que avalia o que está e o que não está funcionando.

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ANTES

DURANTE E DEPOIS

Clareza

Objetividade

Antes de começar o processo observe: O contexto no qual a pessoa está inserida. O quanto ela está alinhada com os propósitos e o papel que desempenha.

Faça um combinado colocando quando, como e em que condições o que foi acertado será realizado.

O quanto acredito que esta pessoa tem potencial para desenvolver alguma habilidade e competência.

Certifique-se de que a pessoa assimilou a mensagem que recebeu.

Depois de refletir sobre as questões acima se adquire mais clareza da atitude a ser tomada e o conteúdo desta conversa. Ou seja, chega-se na intenção.

Vá a campo acompanhar o andamento e a evolução deste processo.

e intenção

e dados concretos

FONTE: GV FERNANDA FLORES

FONTE: GV ORFÍLIA BIANCHI

Coloque no seu radar O feedback deve ser periódico. É recomendado uma frequência mínima de um a cada semestre.

Não se esqueça de que dar retornos positivos também é importante.

No caso de GR e CNOs que interagem mais intensamente é recomendado uma conversa a cada quatro ciclos.

FONTE: ALLAN PIMENTA

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Virada de mesa para acertar o foco Ao inverter a linha adotada em treinamentos e nos Encontros Natura, a GR Neiva de Oliveira, da GV Alto Rio Grande (RS), conseguiu reverter um quadro que há dois anos estava no negativo. Em nove meses passou do “abaixo do plano de carreira” para a categoria “supera”. Conseguiu aumentar a atividade, a presença nos Encontros Natura e reduzir o número de cadastros cessados. O resultado não aconteceu do dia para a noite. Foi um trabalho que envolveu planejamento e desenvolvimento de uma nova abordagem no treinamento. Neiva partiu do princípio que deveria ensinar as suas CNOs e CNs a vender e não a comprar. “Elas agora vão aos Encontros Natura para aprender. Não se importam mais com o horário. É essa mudança de ‘chip’ que elas querem”, enfatiza a GR. A mudança começou a ser implantada em março do ano passado nas 25 cidades localizadas em Passo Fundo e região. No total, 13 CNOs e 1.948 CNs acompanharam este processo de perto.

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Etapas do processo O tradicional Encontro Natura foi o primeiro a mudar. O convite agora é para um coquetel. Ao chegar, as CNs sentam em mesas redondas, assistem à apresentação que inclui os benefícios e para que o produto é indicado. Neiva também fornece argumentos para o momento da venda. Em datas comemorativas o processo é semelhante, porém ela utiliza padrões de comportamento para que a compra seja alinhada a padrões de comportamento. A partir de perguntas como: o que mães modernas ou clássicas gostariam de ganhar? A GR estimula o grupo a refletir sobre o perfil dos seus clientes. Quantos são homens, quantas mulheres, faixa etária e se há particularidades. “Assim, a CN compra na quantidade certa e sai direcionada, sabendo para quem vai oferecer”, afirma. Quem não comparece ao Encontro recebe as informações em um informativo via e-mail.


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