Varejo & Combustível #2

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Impresso fechado. Envelopamento autorizado. ser aberto pela ECT Impresso fechado. Envelopamento autorizado. PoderรกPoderรก ser aberto pela ECT

Impresso Impresso Especial Especial 68004255/04 DR/SC

68004255/04 DR/SC SINDIPETRO SINDIPETRO


PALAVRA DO PRESIDENTE Direção Kelsen Santos Edição Thiago Seco Redação/Jornalista Responsável Mariana Linhares Pivatto MTB 0002916SC Produção

Lineu Barbosa Villar Presidente do SINDIPETRO/SC

Melina Novaes Colaboração/Marketing Drª Caroline Carlesso

A missão do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Santa Catarina SINDIPETRO – é representar, apoiar, agregar e orientar os postos de combustíveis do Estado, assegurando-lhes melhores condições para gerar resultados positivos e desenvolver a sociedade. E, pensando nessa perspectiva, encerramos 2010 com a sensação de dever cumprido. Não que todos os objetivos tenham sido alcançados. Pelo contrário, a defesa do revendedor é um compromisso constante e diário do Sindicato. Mas, ao fazermos um balanço do ano que se encerra, percebemos que estamos no caminho certo.

Revisão Maurício Eduarte Pereira Impressão Futura Gráfica e Editora Publicidade contato@conexxa.net CONTATOS

O atual SINDIPETRO é o resultado do esforço de toda uma equipe que está unida para defender adequadamente os interesses da categoria. Com este propósito, estamos investindo cada vez mais no desenvolvimento físico da entidade, na organização, instalações e infraestrutura técnica e de recursos humanos.

Presidência Sr. Lineu Barbosa Villar lineuvillar@SINDIPETRO.com.br Jurídico Dr. Alfredo Alexandre de Miranda Coutinho adv.cout@terra.com.br Drª Caroline Carlesso jurídico@SINDIPETRO.com.br Dr. Alam Mafra contatojuridico@SINDIPETRO.com.br Marize de Kátia Machado Klein estagiariojuridico@SINDIPETRO.com.br Thays Mattos Mello estagiariojuridico@SINDIPETRO.com.br Gerência Administrativa Eliane Alves eliane@SINDIPETRO.com.br Auxiliar Administrativo Nayara Cristina Ventura Riquetto atendimentoassociado@SINDIPETRO.com.br Recepcionista Jéssica Thuani Peres atendimento@SINDIPETRO.com.br

Um dos objetivos que alcançamos foi com relação ao aumento dos serviços oferecidos. Ampliamos a consultoria na área de meio ambiente e contamos com serviços de laboratório de análises. Este último permite que o Sindicato possa atender e orientar melhor seus associados nas questões ambientais e de análises químicas, de forma personalizada e com baixo investimento. A estruturação do departamento jurídico do SINDIPETRO também beneficiou o revendedor, por oferecer orientação sobre contratos e assessoria em ações trabalhistas e defesas administrativas diversas. Por meio de encontros, eventos e informações que são constantemente repassadas, auxiliamos ainda na profissionalização de empresários e da própria atividade. Além da comunicação, que está sendo aperfeiçoada para ser de grande utilidade e de real representatividade para o setor. O resultado desse esforço foi um aumento de cerca de 30% no número de associados em comparação ao ano passado. Apesar do sucesso, a luta está apenas começando. O SINDIPETRO quer ser o maior porta-voz e defensor da categoria em Santa Catarina, que é cobrada e monitorada como poucos setores da economia brasileira, tanto nos âmbitos municipal, estadual ou federal. Encerro desejando aos senhores e a Santa Catarina boas festas e que o ano que se inicia seja de mais desenvolvimento econômico e social para o nosso Estado.

Dp. de Expansão e Apoio ao Revendedor José Marcos Odwazny marcos@SINDIPETRO.com.br Meio Ambiente Ari César Gonçalves Jr. ambiental@SINDIPETRO.com.br Francisco Alberto Camargo franciscoalbertocamargo@hotmail.com Os artigos reproduzidos na Revista Varejo & Combustíveis expressam a opinião dos seus autores. A publicação não se responsabiliza por informações dadas nos artigos ou por eventuais prejuízos de qualquer natureza em consequência do uso destas informações. Os dados econômico-financeiros apresentados são extraídos de fontes de domínio público, dadas como seguras. Entretanto, estas informações estão sujeitas a imprecisões e erros pelos quais não nos responsabilizamos. Opiniões de analistas, assim como os dados de empresas aqui publicados, são de responsabilidade única de seus autores e suas fontes.

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ÍNDICE

JURÍDICO | TRIBUTÁRIO 4. Intervalo Intrajornada - dúvidas e efeitos

JURÍDICO | TRABALHISTA 5. RICMS/SC - regime especial para obrigações tributárias acessórias

AUDITORIA | CONTABILIDADE 6. TEF ou POS, eis a questão 7. Taxas Trimestrais Ambientais

GESTÃO DE POSTOS 8. Fim da exclusividade das máquinas de cartão de crédito beneficia varejistas

MEIO AMBIENTE 13. Rerrefino de óleo lubrificante usado 13. Guia indica postos com combustível mais barato na internet 14. Salão do automóvel espanta crise e adere ao verde 15. Brasil e a cana-de-açúcar 16. SINDIPETRO firma convênio com moderno laboratório de análises

CONVENIÊNCIA 17. As expansão das franquias nos postos de combustveis 18. O crescimento do franchising

9. Comunicação visual - para atrair e fidelizar seus clientes

OPINIÃO 10. Uma experiência dramática, porém, muito rica.

NOVOS PRODUTOS 11. Cartão de crédito Elo vai focar nas classes C,D e E.

GERAL 12. Postos bandeira branca correspondem a 25% das revendas catarinenses 12. Empresa compra distribuidora de combustíveis DNP e expande sua atuação

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JURÍDICO | TRABALHISTA

INTERVALO INTRAJORNADA dúvidas e efeitos

por Alfredo Alexandre de Miranda Coutinho – OAB/SC 1.928 e Alam Mafra – OAB/SC 30.316

Um dos temas que mais gera dúvidas entre os revendedores de combustível é o da possibilidade ou não de redução do intervalo intrajornada. O parágrafo 3º do art. 71 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é claro ao dispor acerca desta possibilidade. Contudo, ainda há entendimentos pela não possibilidade de redução. Conforme estabelece o referido artigo da CLT, intervalo intrajornada é o período concedido pelo empregador para que o empregado possa repousar e/ou se alimentar, entre um período e outro de cada jornada de trabalho. Quando a jornada exceder seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo de, no mínimo, uma hora e no máximo de duas horas. O empregador tem a liberalidade de flexibilizar o tempo do intervalo acima mencionado, desde que observado o tempo mínimo e máximo de cada intervalo (uma hora no mínimo e duas horas no máximo). Sobre um aspecto não existem questionamentos: a lei brasileira é clara ao afirmar que o trabalhador não pode renunciar ao referido direito, tampouco o empregador pode suprimí-lo, sendo nula qualquer cláusula neste sentido. Porém, a redução do intervalo intrajornada é um tema mais complexo. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) firmou Orientação Jurisprudencial (OJ SDI-1 nº 342, TST) apontando para a invalidade de qualquer redução deste intervalo, ainda que disposta em instrumento coletivo. Excetuou apenas a categoria dos motoristas e cobradores de veículos rodoviários, empregados em empre-

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sas de transporte público coletivo urbano. Por outro lado, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) editou a Portaria nº 1.095/2010 que arremata: é possível a redução, desde que atendidos alguns requisitos.

 Os estabelecimentos abrangidos pelo seu âmbito de incidência atendam integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios (normas de saúde, higiene e segurança do trabalho);

Na prática, a questão não é tão simples, visto que as empresas precisam se adequar aos requisitos impostos pelo MTE. Desta forma, analisando-se conjuntamente as orientações do TST, os dispositivos da CLT e a portaria do MTE, conclui-se que é possível a redução do intervalo intrajornada, desde que as empresas preencham todos os seguintes requisitos:

 Os respectivos empregados não estejam sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares;

 Previsão em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho;

A título de sugestão, transcrevemos, abaixo, algumas jornadas de trabalho praticadas, atendendo aos dispositivos acima mencionados: 1. 7:20 horas de trabalho, durante 6 (seis) dias na semana; 2. 8:45 horas de trabalho, durante 5 (cinco) dias na semana; 3. 04 (quatro) dias de 9 horas e 1 (hum) dia de 8 horas; 4. 05 (cinco) dias de 7 horas e 01 (hum) de 9 horas; 5. 05 (cinco) dias de 6 horas e 1 (hum) dia de 12 horas; 6. 04 (quatro) dias de 6 horas e 2 (dois) dias de 10 horas; 7. 12 horas de trabalho seguidas de 36 horas de descanso. Obs. – Com exceção, dos itens “1” (jornada normal) e “7” (12X36) já regulada por Convenção Coletiva, os demais, dependem de Acordo Coletivo de Trabalho, a ser firmado com o Sindicado dos Empregados.

 Autorização do MTE, visto que a redução é decidida pela autoridade administrativa.

Em síntese, o intervalo intrajornada pode ser reduzido, parcialmente, se o estabelecimento tiver refeitório próprio adequado, à disposição dos trabalhadores e estes funcionários não estejam praticando horas extras. A redução dependerá, ainda, de autorização do MTE, após inspeção e parecer do órgão responsável pela área de segurança e medicina do trabalho. Ademais, é imprescindível a previsão em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho para que a autoridade do MTE possa deferir a redução. Portanto, caso a redução do intervalo intrajornada seja feita apenas por meio de negociação coletiva, sem a autorização administrativa que a CLT impõe e a Portaria MTE nº 1.095/2010 disciplina, esta será nula. Assim, não cumpridas tais exigências, o empregador estará sujeito a remunerar o período reduzido do intervalo intrajornada, como hora extra, ou seja, acrescido dos adicionais legais, de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho, ou pelo percentual estabelecido nas Convenções Coletivas de Trabalho da categoria. 


JURÍDICO | TRIBUTÁRIO

RICMS/SC - regime especial para obrigações tributárias acessórias. Emissão de Nota Fiscal (modelos 1 ou 1A) englobando diversos Cupons Fiscais.

RICMS/SC (Regulamento de ICMS/SC) ANEXO 9 – DO EMISSOR DE CUPOM FISCAL CAPÍTULO XII – DO REGISTRO DE OPERAÇÃO DOCUMENTADA POR NOTA FISCAL

Para emitir Cupons Fiscais, em substituição à Nota Fiscal, nas operações com contribuintes do ICMS (transportadoras, p.ex) e, ao final do período de apuração, emitir Nota Fiscal (modelo 1 ou 1A) englobando todas as operações registradas nos Cupons Fiscais correspondentes, o Posto de Combustíveis deverá solicitar perante a Secretaria de Estado da Fazenda a concessão de Regime Especial (TTD Tratamento Tributário Diferenciado) – RICMS/SC; Anexo 6. ATENÇÃO: somente após o despacho concessório pela SEF/SC é que poderá ser emitido Cupom Fiscal para operações com contribuintes de ICMS.

Art. 67. § 3º Fica vedada a emissão da Nota Fiscal mod. 1 ou 1A pelo contribuinte obrigado ao uso do ECF, quando o adquirente da mercadoria for pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS (...). LEI 10.297, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996 CAPÍTULO X – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 69-B. Emitir documento fiscal que não seja o legalmente exigido pela legislação tributária: MULTA de 3% (três por cento) do valor da operação ou prestação, não inferior a R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), limitada a R$ 2.000,00 (dois mil reais). NOTA FISCAL MODELO 1A OU 55 emissão obrigatória para consumidor final contribuinte de ICMS CUPOM FISCAL (PAF-ECF) emissão obrigatória para consumidor final não contribuinte de ICMS

CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO 2010/2011 Após consultar a revenda em Assembléias Gerais itinerantes, e reuniões com os sindicatos dos trabalhadores, o SINDIPETRO firmou as Convenções Coletivas de Trabalho para o período 2010/2011. A data base da categoria é 1º de novembro. Os índices de reajustes ficaram dentro do que havia sido aprovado nas Assembléias. As convenções já estão disponíveis através do telefone 0800 474 474, ou em nosso site www.sindipetro.com.br

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AUDITORIA | CONTABILIDADE

TEF ou POS, eis a questão. Hoje, aceitar cartões de crédito é inevitável para qualquer comerciante. O volume de crescimento de cartões de crédito em cinco anos foi de 94,9%, e tende a crescer cada vez mais. Hoje, existem duas formas de uma loja implantar cartões de crédito e fazer a comunicação com as administradoras de cartões. A mais comum entre os pequenos e médios comércios é o uso dos POS, aparelhos alugados pelas administradoras que, conectados a uma linha telefônica, fazem a comunicação e finalizam a transação financeira. A outra forma é através do uso do TEF (transferência eletrônica de fundos), que consiste em possuir somente um aparelho que integra todas as bandeiras de cartões para efetuar as transações. Esse sistema parece muito simples e mais barato que o uso de POS, pois a partir do momento que a empresa possui um pin pad próprio, ela deixa de pagar o aluguel mensal das máquinas, e é aí que muitos comerciantes se enganam. Implantar um sistema de TEF em um estabelecimento comercial gera diversos custos que vão além do preço da maquineta. O TEF é um software de uso obrigatório por lei para todos os estabelecimentos comerciais que usam impressora fiscal no caixa, ou seja, as empresas que faturam anualmente valor acima de R$ 120.000,00 precisam, por exigência, imprimir o comprovante financeiro da transação no cupom fiscal da venda, a fim de que o fisco consiga controlar o faturamento real via cartão de crédito que foi obtido pelo estabelecimento. Para implantar todo o sistema, a empresa precisa do software de frente de caixa, impressora fiscal, TEF e, por último, o aparelho que seria o mais barato dessa relação. Existem dois tipos de TEF, o discado, que trabalha com

uma linha telefônica comum fazendo conexão similar à internet discada. O segundo tipo é o dedicado, que usa uma linha de banda larga para comunicar com as administradoras, o que reduz o tempo da transação para poucos segundos, além de não bloquear o uso da linha telefônica do estabelecimento. O uso do TEF dedicado é recomendado para empresas que possuem mais de três caixas, onde o uso de diversos TEFs discados, sendo um por caixa, supera o custo do sistema de banda larga. Muitas empresas centralizam os aparelhos em um local separado, gerando desconforto ao cliente ao precisar se deslocar para efetuar a transação. Se todos os custos para implantação de um TEF forem mensurados, chegaremos à conclusão de que ele é um sistema viável para estabelecimentos que já possuem o caixa automatizado. Caso a empresa não possua automação alguma, o custo para implantação do TEF não gera um retorno satisfatório em curto prazo, pois o máximo de redução será o custo de aluguel das maquinetas, que deixa de existir, e o tempo de comunicação com as administradoras de cartão. Vale lembrar aos comerciantes que usam impressora fiscal que é obrigatório o uso de TEF em seu estabelecimento. No caso de visita de uma fiscalização, a loja pode ser autuada por quantidade de máquinas levando em consideração todos os meses em que o aparelho foi utilizado, de acordo com o decreto 17.451/04, essa lei é válida desde 2004, em âmbito nacional. Assim, para o pequeno comerciante que ainda está pensando em automatizar o negócio continuar com o POS é o ideal (se autorizado pelo fisco), porém, para os comércios maiores e já automatizados, o ideal é se regularizar e possuir o TEF ativo na loja. O benefícios vêm para melhorar e agilizar o serviço e, principalmente, para trabalhar dentro das exigências do fisco. 

Por Erick S. Peres Diretor da Automatizando E-Commerce 6

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Taxas Trimestrais Ambientais

Postos devem pagar à FATMA desde o início do ano e pedir ressarcimento de 60% do que já foi pago ao IBAMA.

O SINDIPETRO lembra os postos de combustível de Santa Catarina que foi alterado a forma de recolhimento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). Desde junho de 2010, quando um posto de combustível emite o boleto no site do IBAMA, automaticamente gera outra fatura para ser recolhida em favor da FATMA com o nome de a Taxa de Fiscalização Ambiental do Estado de Santa Catarina (TFASC). O valor que os postos pagam trimestralmente por exercerem atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais é o mesmo, porém agora a arrecadação é dividida entre os dois órgãos ambientais. Caso o usuário já tenha efetuado o pagamento integral ao IBAMA, deverá recolher o valor correspondente a TFASC para FATMA no site www.fatma.sc.gov.br e, posteriormente, requerer compensação ou restituição dos valores pagos a mais. Os revendedores que já pagaram 60% da taxa ambiental para a FATMA e 40% para o IBAMA, no 2° trimestre de 2010, devem apenas emitir no site da FATMA o DARE da TFASC 1° trimestre. Depois devem pedir o ressarcimento ao IBAMA apenas de 60% daquele trimestre. Veja informações no site do SINDIPETRO, incluindo o modelo de requerimento de ressarcimento

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GESTÃO DE POSTOS

Fim da exclusividade das máquinas de cartão de crédito beneficia varejistas No País, a taxa de retenção caiu 35%, em média.

Desde o dia 1º de julho, qualquer bandeira pode ser aceita por qualquer terminal de atendimento. Desde então, quem dita em qual equipamento ou sistema de registro eletrônico será feito o pagamento do cliente é o ponto de venda. De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a concorrência gerada com o fim da exclusividade já beneficia o setor varejista do País. O percentual de cada transação que fica com as empresas de cartão, chamado de taxa de retenção, caiu em média 35% desde que as máquinas da Redecard passaram a aceitar Visa e os terminais da Cielo a receber Mastercard em julho. O presidente do CNDL, Roque Pellizzaro Junior, defende que os comerciantes pressionem a indústria de cartões e não paguem mais o aluguel das maquininhas. Segundo ele, a próxima batalha envolverá os cartões de débito. Fonte: Diário Catarinense/Fecombustiveis

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Paulo Miranda Soares, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (FECOMBUSTIVEIS), reforça que os contratos com as operadoras merecem mais atenção com as mudanças. Para o presidente, é fundamental não assinar qualquer contrato que imponha fidelização para garantir a opção de mudar de operadora caso as condições oferecidas não sejam satisfatórias. Soares completa aconselhando os revendedores a não acreditarem nas justificativas de que os contratos são padronizados e que, por isso, não podem ser modificados. “Faça valer sua vontade e seus direitos, afinal trata-se do seu negócio, do seu ganha-pão diário”. O ramo de combustíveis é um dos “filés” da exploração do setor. É a terceira maior receita após o campeão do varejo alimentício e as vendas de vestuário. Mesmo com crescimento acelerado, o setor de cartões ainda tem tamanho acanhado no Brasil. Responde por 20% das vendas. Nos EUA, o peso é o dobro. 

Orientações da FECOMBUSTÍVEIS sobre as negociações com as bandeiras do cartão de crédito A unificação dos POS abre espaço para, finalmente, haver negociações entre revendedores e operadoras de cart ecer condições mais atrativas. Os varejistas de vem “brigar” pela queda da taxa de retenção e para que sejam negociadas as taxa de antecipação - cobradas dos lojistas quando eles recebem o valor da venda para o cliente antes do período contratado com a empresa de cartão de crédito. Não devem ser aceitas cláusulas contratuais que obriguem os revendedores a cobrar os mesmos preços para pagamento com cartão e com dinheiro. Embora alguns órgãos de defesa do consumidor sejam contrários a essa prática, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e o Banco Central já se posicionaram favoravelmente à cobrança de preços diferenciados.


atrair e fidelizar seus Comunicação Para clientes

visual

Por Renato da Silveira Diretor Proprietário da Conexxa Com. e Mkt.

Todos os dias, empresários responsáveis pelo sucesso de sua empresa se perguntam o que pode ser feito para aumentar suas vendas e, consequentente sua lucratividade. Dentre os vários fatores de gestão de postos, as estratégias de marketing, propaganda e comunicação visual sempre são consideradas.

Posto Bandeira Branca

Comunicação visual para postos de combustíveis

Serviços de Comunicação Visual oferecidos pelo SINDIPETRO

A comunicação visual é o sentido mais utilizado pelo cliente em uma revenda de combustível. Ela envolve todo o projeto Visual do posto como: fachada, testeiras, placas, totens, faixas, além de outros aspectos como a marca do posto, o uniforme da equipe e a sinalização da loja de conveniência. Se a comunicação visual do posto está desgastada, com placas velhas e desbotadas, identificação de preços e serviços confusos o cliente percebe como desleixo e falta de comprometimento. Isto pode causar uma má reputação, resultando na perda de clientes que optam por concorrente que oferecem um “pacote de valor” e uma experiência de compras mais estimulante e agradável. É necessário que a imagem esteja em condições de gerar confiabilidade e qualidade visual aos clientes em potencial. Esta qualidade visual transmite credibilidade e segurança, assegurando a venda, pois sempre que o cliente vai até a revenda, ele avalia se o ponto de vendas está organizado, limpo, com alguma ação promocional além de esperar algo novo e voltado para suas necessidades. Neste sentido, os pontos de contato visual são muito importantes e devem ser cuidados nos mínimos detalhes. O proprietário do posto deve estar voltado para a manutenção e conservação dos elementos de imagem do posto, iluminação, a conservação de suas placas e fachadas, enfim deve montar um palco que o “espetáculo” de vendas seja o melhor possível.

Para os postos que utilizam sua própria bandeira, conhecidos como “posto bandeira branca”, este esforço de comunicação visual deve ser redobrado, pois, como não há uma marca conhecida que endosse a qualidade dos serviços e a procedência dos combustíveis, caberá ao projeto visual do posto e à identidade da marca a transmissão do sentimento de confiança.

O SINDIPETRO/SC, em parceria com a Conexxa Comunicação e Marketing, oferece uma assessoria de marketing e comunicação aos proprietários de postos de combustíveis para que seu empreendimento tenha uma excelente comunicação, gerando credibilidade e valorizando a marca da Revenda. Este novo serviço oferecido visa auxiliar a Revenda na troca e manutenção dos elementos de imagem do posto. 

Conheça nossos Serviços Comunicação Visual do Ponto de Vendas

Identidade e Projeto Visual para Postos Bandeira Branca

Sinalização e Padronização de Postos Criação e produção de Fachadas, Totens, Testeiras, Ponta de Ilha e Placas de Preço

Comunicação Visual e Desenvolvimento de Imagem para Postos de Bandeira Branca desde o processo de criação de marca, imagens e produtos até a execução e instalação dos materiais.

Sinalização da Área de Abastecimento e Adesivo para Saia de Bombas

Modernização da logomarca e aplicações como fachada, uniformes, crachá, cartões de visitas, etc.

Placas obrigatórias de acordo com o Modelo ANP

Sinalização e merchandising para lojas de conveniência

Módulo Expositor e Serviços Galhardete , Ponto de Ilha (estrutura e mídia) Material de sinalização e Merchandising para Loja de Conveniência Todas as placas seguem rigorosamente as portarias da ANP. Acesse o site do SINDIPETRO e agende uma visita ou ligue para 47 3028 0590.

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OPINIÃO

Uma experiência dramática, porém, muito rica. Por Juvino Luiz Capello Proprietário de Revenda Fecharam o acesso do meu posto, na BR 101/376 – divisa entre SC e PR, de forma inqualificável. Tenho alvará da Prefeitura, certificado do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, licença do IAP, da ANP, Inscrição Estadual e CNPJ ativo, desde 1973. E o mais incrível; tenho autorização de acesso do DNIT desde 1983, quando foram executadas as obras conforme projeto aprovado pelo próprio Departamento. Como se não bastasse, há dois anos, ainda me dispus a realizar as adequações que em boa parte decorrem da colocação de muretas de proteção e pórticos instalados pela própria concessionária. Ainda, a faixa de domínio de 40 metros está completamente livre de qualquer edificação, ao contrário de inúmeros estabelecimentos que funcionam normalmente, ao longo da rodovia. Foram 90 dias de angústia e prejuízos. Muitas diligências extrajudiciais, todas quase inúteis porque esbarravam, por força da estrutura, nas mesmas pessoas que promoveram o ato abusivo. Mas, quando o homem se põe em movimento, o universo conspira a seu favor. Usei o caminho socialmente correto, fundamentando os argumentos na ética e no real, que foi acolhido pela ANTT. Escrevi para o “mundo” – que é o que sei fazer. Assim, encontrei no meu caminho verdadeiros “anjos” da justiça e da sensatez. Antes, porém, tive que dispensar os intermediários que criam situações de submissão, através de uma conexão de interesses formando “hiatos” de comunicação preenchidos por eles entre as partes concretamente envolvidas, postergando decisões que comprometem o futuro, como foi o meu caso. Encontrei grandes mulheres com o coração de

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mãe. Encontrei grandes homens com mentes humanas, que por estarem onde estão, já ultrapassaram a dureza e a crueldade da intolerância e do autoritarismo. Não pensem que estes seres humanos infringiram as normas. É que os profissionais maduros sabem ouvir, sabem reconhecer os direitos, sabem conciliar interesses legítimos e, acima de tudo, sabem decidir com justiça resguardando a todos. O posto e o restaurante voltaram a funcionar. Quinze famílias retomaram seus empregos e seguem suas vidas normalmente. Teremos que trabalhar forte para recuperar o tempo perdido, especialmente a imagem de não-infratores. Foi uma vitória da perseverança, da sensatez e da justiça sobre a cultura da ameaça e do medo. Do medo de empreender, num tempo em que se reconhece que o mundo depende das empresas. Num desafogo, poder-se-ia dizer que não se pode ficar sem as empresas. Elas são a grande escola do treinamento, da geração de empregos e do recolhimento de impostos. Advirto a todos que estão nos beirais das BRs para que não se descuidem com os homens revestidos de poder que agem tomados por essa cultura do abuso. Eles são de fácil reconhecimento. Felizmente, temos os que estão acima deles, elevados pelo próprio mérito. 

“Foi uma vitória da perseverança, da sensatez e da justiça sobre a cultura da ameaça e do medo.”


NOVOS PRODUTOS

Cartão de crédito Elo vai focar nas classes C, D e E. Em cinco anos, o negócio pretende conseguir 15% do mercado nacional.

Três gigantes financeiros, Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal, unem-se para criar um novo cartão de crédito: Elo. A bandeira pretende alcançar 15% do mercado nacional em cinco anos. O público-alvo engloba as classes de renda menor, como as C, D e E, além da população que não utiliza serviços bancários no País no setor de cartões de crédito, débito e vales. Batizada a partir de uma marca antiga de cartões do Bradesco dos anos 70, a companhia nasce forte, com ativos de até R$ 20 bilhões e a missão de conquistar 120 milhões de clientes em cinco anos. A estratégia é lançar a Elo como uma bandeira brasileira de cartões, oferecendo à classe média emergente uma alternativa mais barata para os selos Visa, MasterCard e American Express. Em princípio, a Elo nasce como um cartão popular, que poderá ser oferecido até mesmo sem cobrança de anuidade, principalmente para não correntistas. “Será um cartão simplificado, econômico, uma espécie de genérico do cartão de crédito”, explicou na coletiva de lançamento do produto o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.  Fonte: Isto é Dinheiro


GERAL

Postos bandeira branca correspondem a 25% das revendas catarinenses No Brasil, 43% dos postos brasileiros não estão vinculados a nenhuma distribuidora A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) lançou a edição 2010 do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Pela primeira vez, foi realizado um levantamento dos números do setor de 10 anos, relativos ao período de 2000 a 2009. De acordo com a publicação, hoje, no Brasil, há 37.973 postos de combustíveis. Destes, o equivalente a 43% – ou seja, 16.616 estabelecimentos – são independentes. A maior concentração dessa modalidade de revenda encontra-se nas Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, nas quais mais de 50% dos postos podem ser abastecidos por qualquer distribuidora. Santa Catarina difere um pouco da tendência nacional. Segundo o Anuário, o Estado possui 2.098 postos de combustíveis. A maioria destes é da rede Ipiranga, com 562 estabelecimentos, que corresponde a pouco mais de 26% do total. Logo atrás, os postos bandeira branca somam 529 postos e representam, aproximadamente, 25% das revendas estaduais. A BR Distribuidora conta com 309 postos, a Shell possui 66 estabelecimentos, a Cosan com 96 e a AleSat com 68 unidades. Os 468 postos restantes são abastecidos por outras bandeiras. Todas as informações do anuário estão disponíveis em CD-ROM (peça o seu pelo sindipetro@sindipetro.com. br) que permite comparar diferentes dados. As tabelas de dados estão no site da ANP, www.anp.gov.br. 

Empresa compra distribuidora de combustíveis DNP e expande sua atuação 12

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POSTO BANDEIRA BRANCA Vantagens O posto bandeira branca tem a vantagem de poder comprar de qualquer fornecedor, beneficiando-se de preços menores em razão da competitividade entre as diversas distribuidoras. Desvantagens Há desconfiança do consumidor com relação à qualidade dos produtos vendidos por postos sem bandeira ou pela própria influência da divulgação na mídia.

POSTO BANDEIRADO Vantagens As distribuidoras oferecem vantagens para os revendedores, como suporte técnico e a credibilidade de uma marca forte. Custos com manutenção e troca de equipamentos pode ainda ficar a cargo da bandeira. Desvantagens O posto com bandeira tem de comprar produtos de apenas um fornecedor, o de sua bandeira. Por isso, estão sujeitos aos preços por ela estabelecidos e, em alguns casos, a uma margem menor de lucratividade.

A Ipiranga, empresa do grupo Ultra, assinou contrato de compra de 100% da Distribuidora Nacional de Petróleo - DNP. Com esta aquisição, a empresa passa a ser a 2ª maior distribuidora na Região Norte, a exemplo da posição que possui nas outras Regiões do Brasil. A adição da DNP Norte ampliará em 40% o volume de vendas da Ipiranga na Região. Além disso, esta compra vem para fortalecer ainda mais uma rede de Revendedores Ipiranga e Texaco, hoje, com mais de 5.500 postos distribuídos por todo o Brasil. 


MEIO AMBIENTE

Rerrefino do óleo lubrificante usado Para auxiliar a população a descartar corretamente o óleo lubrificante usado ou contaminado, o Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes (SINDILUB) disponibiliza o Guia Básico de Gerenciamento de Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados, gratuitamente, para download. A reciclagem é a única destinação correta para o óleo lubrificante usado, conforme determina o Conselho Nacional de meio Ambiente (CONAMA). A prática, tecnicamente recomendada para evitar a contaminação química, consiste no envio do resíduo para a regeneração e recuperação por meio do processo industrial de rerrefino. Após passar pelo processo, o óleo recupera 100% de suas propriedades. O processo de rerrefino é um exemplo de sustentabilidade, pois reduz a importação de petróleo leve, geralmente utilizado pelas indústrias pra produzir óleo lubrificante. Permite também o desenvolvimento econômico e recolhimento de impostos e traz benefícios à saúde e ao meio ambiente. Acesse o site www.sindipetro.com.br/guia.pdf e faça o download do Guia Básico de Gerenciamento de Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados. 

Produtos Recicláveis a partir do óleo lubrificante - Óleos hidráulicos - Óleos de circulação - Óleos de eletro-erosão - Óleos lubrificantes em geral - Óleos para engrenagens industriais (dependendo do grau da viscosidade) - Óleos de corte integrais - Óleos de têmpera - Óleos de brochamento

Guia indica postos com combustíveis mais baratos na internet A atualização dos preços é feita de forma colaborativa pelos próprios usuários do sistema

Mais um serviço de pesquisa de preço está disponível na internet. O Guia Postos (www.guiapostos. com.br) é um aplicativo que ajuda a localizar postos de combustíveis que praticam preços mais baixos. O programa permite personalizar a busca por localidade, tipo de combustível, a bandeira e identifica os estabelecimentos que já foram autuados. A atualização é realizada pelos próprios usuários, que podem renovar os valores logo após o abastecimento. Para lançar o preço mais atual, basta clicar na placa e digitar. Recentemente, o Guia Postos ganhou um aplicativo oficial para iPhones e iPods Touch. A visualização é feita através de mapas gerados pelo sitema do site Google, com o devido preço dos combustíveis, bandeira, nome e endereço. Postos que já foram autuados por venda de produto fora das especificações também são destacados em vermelho. Como o projeto é colaborativo, a quantidade e precisão das informações dependem da participação do consumidor. A base também é atualizada semanalmente com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). 

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Salão do Automóvel espanta crise e adere ao Montadoras trazem desde o conhecido motor a etanol até carros elétricos e aos movidos a hidrogênio

A

onda verde e ecologicamente correta dominou de vez o mundo cinzento dos automóveis. Se, em 2008, a tônica do discurso era o negro painel pintado pela crise financeira, o Salão do Automóvel de 2010 foi mais colorido e animado – graças, principalmente, às tecnologias limpas desenvolvidas pelas montadoras. Praticamente não há uma entre as 42 diferentes marcas que colocaram seus carros à mostra que não tenha trazido um carro mais limpo. Há opções para todos os gostos: do já conhecido motor a etanol até os totalmente elétricos, passando pelo híbrido de elétrico e diesel, pelo misto de gasolina e bateria e pelo movido à célula de combustível – cujo único elemento gerado é a água. A japonesa Nissan também tem sua alternativa para o Brasil. O Leaf, um hatch movido à bateria, é o primeiro a ter motor 100% elétrico produzido em escala industrial. O modelo tem a proposta de fazer com que o usuário “nunca mais precise voltar a um posto de gasolina na vida”. A Honda também aposta alto nos ecológicos. São três novidades: um carro híbrido (que funciona com um motor elétrico e outro à gasolina); um que usa apenas células de hidrogênio e outro totalmente à bateria e com visual retrô.

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Já a Renault, por exemplo, trouxe alguns de seus conhecidos modelos com renovações e lançou mais um modelo bicombustível (o sedã Fluence). A japonesa Toyota decidiu finalmente trazer o seu híbrido para cá. O Prius já é vendido em outros mercados latinos, como a Argentina, e deve ser o primeiro compacto da montadora por aqui. A ideia é concorrer com modelos baratos como Palio e Gol, mas com uma carta a mais na manga: o carro da Toyota tem um motor híbrido que funciona com eletricidade e gasolina. 


e a cana-de- açúcar As montadoras também reservaram espaço para seus lançamentos de modelos flex – os bicombustíveis, movidos com qualquer quantidade de mistura de gasolina ou etanol. A Ford, por exemplo, trouxe uma versão de seu sedã grande Fusion capaz de andar quase 20 km com um só litro de combustível. A sul-coreana Kia, por sua vez, vai aposentar o motor a gasolina do Soul para substituí-lo pela versão bicombustível. A montadora promete manter os mesmos preços, porque o investimento feito para desenvolver este novo motor será absorvido pela Kia diluindo na expectativa do aumento de vendas. A Fiat também trouxe carros amigos do ambiente, como o Uno Concept Ecology. Praticamente todos os materiais usados no modelo,

dos metais aos plásticos, são reciclados. A marca italiana foi pioneira ao lançar o Itaipu – um Palio Weekend movido à bateria e construído em parceria com a operadora da maior usina hidrelétrica do País. Para o presidente da Fiat, Cledorvino Belini, que também é presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o Brasil não isaria de um caro carro elétrico porque já tem a “melhor matriz energética do mundo”.  Fonte: R7 Notícias

Cana-de-açúcar

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SINDIPETRO firma

convênio com moderno laboratório de análises Sindicato oferece extensa gama de serviços especializados aos seus associados Em novembro deste ano, o SINDIPETRO firmou uma parceria com o Sindicombustíveis (Sindicato do Comercio Varejista de Combustíveis, Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná) para atender e orientar os associados nas questões ambientais e de análises químicas. Assim, a instituição catarinense amplia seus serviços, passando a contar com um moderno laboratório para auxiliar seus associados no cumprimento das normas ambientais. O laboratório do Sindicombustíveis foi criado em junho de 2001 para atender seus associados no monitoramento ambiental exigido pelos órgãos ambientais das águas de caixas separadoras. Atualmente, realiza análises de combustíveis e meio ambiente, ensaios físicos e químicos de caixas separadoras, poços de monitoramento e potabilidade de água, seguindo as mais rigorosas legislações, tais como, ABNT NBRs, EPA, ASTM e Standart Methods 21º edição. De acordo com Ari Cesar Gonçalves Jr., do departamento de engenharia e manutenção do SINDIPETRO, é mais uma inovação que beneficia o associado. “Estamos constantemente aprimorando nosso sistema técnico e de gestão para prevenir danos ao meio ambiente e atender às normas, critérios, regulamentos, requisitos da qualidade e legislações pertinentes ao setor”, explica. 

Estrutura do Laboratório O laboratório possui uma das melhores instalações do Sul do País. Oferece aos associados do SINDIPETRO e do Sindicombustíveis/PR as mais modernas tecnologias, por meio de técnicas e equipamentos laboratoriais avançados como: cromatografia liquida (HPLC) com detector de UV e Fluorescência cromatografia gasosa (GC) com detector FID e ECD, fotometria por luminescência, absorção atômica acoplado com chama e forno de grafite, entre outros. A equipe é altamente qualificada e formada por engenheiros químicos, ambientais químico-ambientais, administradores e técnicos. Os aparelhos e acessórios são calibrados e certificados pelas mais exigentes agências reguladoras. O laboratório possui ainda veículos equipados para realizar a coleta de amostras de solo, água de poços de monitoramento, efluentes em geral, ar ambiente, poços cacimba e artesiano, entre outros. O associado que tiver dúvidas ou quiser fazer agendamentos, pode entrar em contato com o SINDIPETRO pelo telefone 0800 474 474. 

Carina Pedrazzoli Eng. Química Sindicombustíveis-PR

Principais ensaios realizados pelo laboratório do SINDIPETRO

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- Caixa separadora: DBO, DQO, Óleos e graxas, pH, Conjunto de Sólidos suspensos, sedimentáveis e dissolvidos,surfactantes, fenol, entre outros - Poços de monitoramento água: BTEX, PAHs, TPH - Sondagens Solo: BTEX, PAHs e TPH - Ensaios físicos, químicos e microbiológicos conforme portaria CONAMA 357 e 518


CONVENIÊNCIA

A expansão das franquias nos postos de combustíveis

A opção de abrir franquias nas revendas reduz os riscos do negócio O conceito store-in-store (loja dentro de loja) é uma tendência cada vez mais forte nos postos de combustíveis. Não é de hoje que as lojas de conveniência agregam outras marcas no intuito de incrementar sua oferta de serviços, especialmente daqueles voltados à alimentação. Segundo estimativas do setor de franchising, a presença de uma segunda marca dentro de uma loja de conveniência pode ampliar suas vendas e faturamento em cerca de 30%, além de um negócio contribuir para alavancar o outro. O interesse é recíproco. As principais redes franqueadoras já se deram conta de que o espaço dos postos de serviços é ideal para a instalação de determinadas franquias, especialmente as dos segmentos de alimentação e serviços (automotivos ou não). Mas as vantagens do store-in-store não param no aumento do movimento. A parceria entre dois (ou mais) empreendimentos gera economia em manutenção, por exemplo, e em alguns casos até em

mão-de-obra. Além disso, para o posto, o fato de ter uma marca forte e reconhecida pelo consumidor associada ao empreendimento valoriza o negócio.

Outro aspecto interessante é que as franquias são fórmulas já testadas, formatadas e com melhor perspectiva de serem bem sucedidas. Para o revendedor disposto a se tornar um franqueado, é uma oportunidade de renda extra. E para postos que têm área disponível para locação, não deixa de ser uma alternativa interessante.

roupas na lavanderia. E é este conceito de posto verdadeiramente “de serviços” que vem crescendo com a ajuda das franquias. Trata-se, na verdade, de uma forma estratégica de o revendedor iniciar um empreendimento com modelos já testados, com riscos reduzidos. Assim, ele não tira o foco do seu negócio principal, que é a venda de combustíveis. De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 80% dos negócios independentes que são abertos no Brasil fecham num período de dez anos. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o número de franquias que encerram suas atividades nesse mesmo período é de 15%. Em outras palavras, comprar uma franquia não elimina, mas com certeza reduz os riscos do negócio. 

A presença de vários empreendimentos com perfis diferentes no posto atende também a uma das principais demandas da vida moderna: a economia de tempo. Afinal, para o consumidor, nada melhor do que abastecer, comprar um item de emergência, fazer um lanche e talvez ainda deixar

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O crescimento do franchising Os números do segmento de franquias apontam para um grande crescimento deste tipo de negócio. Em 2009, o setor registrou um aumento de 25% no volume de interessados no sistema, principalmente nos segmentos de acessórios pessoais e calçados; alimentação; e beleza, saúde e produtos naturais. O Sul do País já é visto como uma das Regiões promissoras para contribuir com o crescimento do setor nos próximos anos. Lá estão 13,1% de redes no Brasil, sendo 44% no Paraná, 31% em Santa Catarina e 25% no Rio Grande do Sul. Em faturamento, a Região representa 9% de todo território brasileiro, sendo 80,1% no Paraná, 12,1% no Rio Grande do Sul e 7,8% em Santa Catarina. 

Cautela Apesar de o mercado de franquias estar em franco crescimento e se mostrar como uma alternativa interessante para alavancar as vendas dos postos de serviços, é necessário muita cautela ao escolher um novo negócio ou um novo parceiro. A decisão requer uma análise atenta antes de investir neste segmento. E, após aderir, é necessário um envolvimento profundo, tanto com o negócio que será montado e com seu gerenciamento, quanto com a equipe da empresa franqueadora. No entanto, é importante lembrar que embora as franquias pareçam um empreendimento promissor e garantido, nem sempre as taxas cobradas (royalties e a própria taxa de franquia) são viáveis – basta lembrar quantas lojas de conveniência enfrentam dificuldades por conta destas mesmas taxas, aliadas à baixa receita. Por isso, é recomendável avaliar com cuidado o entorno do posto, observar o perfil de consumo da vizinhança e a própria concorrência antes de apostar em uma franquia. E verificar se o faturamento projetado pelo franqueador para o negócio de interesse atende às expectativas financeiras do empreendedor.

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O chamado custo de ocupação, que inclui IPTU e taxas de aluguel (mesmo que o terreno seja próprio, é necessário estimar um valor de aluguel), não deve ultrapassar 12% da perspectiva de faturamento do negócio. Se o empreendedor comprometer mais do que isso apenas com a ocupação do espaço, muito provavelmente a franquia será viável para o ponto em questão. Outro aspecto a ser analisado na hora de escolher uma franquia é o próprio funcionamento do sistema. Ao se tornar um franqueado, é necessário trabalhar dentro de padrões preestabelecidos e normas rígidas. Por isso, é preciso avaliar as expectativas perante o novo negócio, afinidades e conhecimento do mercado em que se pretende investir. Além da afinidade, é importante pesquisar a credibilidade da franquia de interesse. O franqueador deve fornecer uma relação de franqueados, e é recomendável que o interessado no empreendimento verifique com estas franquias diversos aspectos do negócio, desde faturamento (que precisa ser coerente com a proposta do franqueador), até a estrutura da empresa. Vale também se informar sobre como funciona o processo de treinamento, saber quais são as metas a serem alcançadas pelo franqueador, qual o apoio que ele dará e qual é o plano de expansão, entre outros. 

Fonte: Relatório Anual de Revenda de Combustíveis 2010 Fecombustíveis



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