Varejo & Combustível

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ANO 1 路 JUNHO 2011 路 N潞 5

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PALAVRA DA DIRETORIA DIREÇÃO Maurício Eduarte Pereira SUPERVISÃO Kelsen dos Santos EDIÇÃO Diego Oliveira REDAÇÃO/JORNALISTA RESPONSÁVEL Tiago Silva MTB. 48077/SP PRODUÇÃO Melina Novaes COLABORAÇÃO/MARKETING Dra. Caroline Carlesso REVISÃO Maurício Eduarte Pereira IMPRESSÃO Gráfica Tipotil TIRAGEM 2000 exemplares ANUNCIE NA V&C contato@conexxa.net A Revista Varejo&Combustíveis é uma publicação da Conexxa Com. e Mkt para o SINDIPETRO/SC CONTATOS PRESIDÊNCIA Sr. Lineu Barbosa Villar lineuvillar@sindipetro.com.br JURÍDICO Dr. Alfredo Alexandre de Miranda Coutinho adv.cout@terra.com.br Dra. Carloline Carlesso juridico@sindipetro.com.br Dr. Alan Mafra contatojuridico@sindipetro.com.br ESTAGIÁRIO JURÍDICO Marize de Kátia Machado Klein juridicomarize@sindipetro.com.br Thays Mattos Mello estagiariojuridico@sindipetro.com.br MEIO AMBIENTE Ari César Gonçalves Jr. ambiental@sindipetro.com.br Francisco Alberto Camargo franciscoalbertocamargo@hotmail.com ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO Gerência financeira Claudia Regina Weber Almada cobranca@sindipetro.com.br Gerência Administrativa Eliane Alves eliane@sindipetro.com.br

Nas últimas semanas, acompanhamos a elevação dos preços da gasolina e do etanol em todo Brasil. Especialistas afirmam que esta foi a pior entressafra de cana de açúcar da história. Em meio a protestos, discussões e declarações desastrosas de autoridades ligadas ao setor, cada um busca apontar o culpado. Os Postos Revendedores, mais expostos à opinião pública, acabam levando a culpa. Afinal, é nos postos que o consumidor sente o aumento no bolso. Mas, o que leva um país autossuficiente na produção de petróleo a elevar tanto os preços no mercado interno, ter que conviver com o risco de desabastecimento/racionamento e, além disso, importar combustível? O vilão desta escalada foi o etanol anidro. Este ano, além dos estoques baixos, foi mais vantajoso exportar açúcar. Ainda, o consumo bateu recordes. Hoje, somos o quarto maior mercado de veículos do

mundo. Todos os dias, milhares de carros novos somam-se às ruas. De junho de 2010 até abril deste ano, o preço do etanol anidro, subiu 182% nas usinas, gerando aumento de aproximadamente 19% no custo da gasolina. No mesmo período, conforme levantamento da ANP, o valor cobrado pelos postos cresceu apenas 11%. Estes dados demonstram que a revenda absorveu boa parte dos aumentos. O Governo tentou contornar a situação com medidas paliativas de emergência. A presidente Dilma Rousseff editou a MP 532, que diminuiu o percentual mínimo de etanol anidro misturado à gasolina para 18% e colocou a cadeia produtiva do etanol sob a tutela da ANP. Esperamos que a Agência encurte as rédeas das usinas, tornando a revenda menos refém. Boa leitura!

Auxiliar financeira Silvia Aparecida Schemczssen atendimentoassociado@sindipetro.com.br Recepcionista Jéssica Thuani Peres atendimento@sindipetro.com.br Assessor de Campo Agnaldo Correia comercial@sindipetro.com.br

Os artigos reproduzidos na Revista Varejo & Combustíveis expressam a opinião dos seus autores. A publicação não se responsabiliza por informações dadas nos artigos ou por eventuais prejuízos de qualquer natureza em consequência do uso destas informações. Os dados econômico-financeiros apresentados são extraídos de fontes de domínio público, dadas como seguras. Entretanto, estas informações estão sujeitas a imprecisões e erros pelos quais não nos responsabilizamos. Opiniões de analistas, assim como os dados de empresas aqui publicados, são de responsabilidade única de seus autores e suas fontes.


04 GERAL

Sistema de Para-Raios Fiscalização Metrológica Bônus de Adimplência Fiscal TEF em regime de contingência

ÍNDICE

08 EVENTOS

X Fórum Sul Brasileiro combustíveis

10 GESTÃO DE POSTOS Como aumentar as vendas Em busca da Excelência Presidente do Sindipetro participa de lançamento do anuário da Fecombustíveis

16 MERCADO Disparada dos preços Por um diesel mais limpo

19 OPINIÃO Um dia, seremos felizes

20 JURÍDICO

A necessidade do cumprimento do piso salarial regional em sc Boleto bancário pode ser protestado Fim da carta-frete Taxa antecipação cartão de crédito

24 MEIO AMBIENTE De olho nos resíduos Postos regularizam situação com Ibama Posto ambiental

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GERAL

PROTEÇÃO CONTRA

RAIOS

Para prevenir desastres com descargas elétricas, norma da ABNT sugere cuidados especiais nos postos de combustíveis.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil é o país com maior ocorrência de raios no mundo. Por conta de sua extensa faixa territorial, das condições climáticas e da ausência de grandes elevações no relevo, por ano, cerca de 50 milhões de raios atingem o solo bra-

sileiro. De acordo com estudo feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do INPE, anualmente, os raios causam prejuízo de R$ 1 bilhão à economia do Brasil e uma média de 100 mortes, sendo o Sudeste a região com maior número de casos. Para minimizar as consequências

causadas por descargas elétricas, algumas estruturas residenciais e comerciais são obrigadas a instalar um sistema de para-raio como proteção, chamado também como SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas). Esse sistema deve atender a Norma Brasileira NBR-5419/01.

específicas do estabelecimento. Com o projeto em mãos, o proprietário da revenda solicita o trabalho de um eletricista para executar a instalação conforme as orientações no documento. Para garantir uma boa funcionalidade, a cada três anos, o SPDA precisa ser reavaliado por um engenheiro, que emitirá um laudo de medição ôhmica. Tanto o laudo, quanto o projeto técnico e o sistema são inspecionados anualmente pelo Corpo de Bombeiros, atendendo exigência da NBR-5419/01.

Para Fabiano, quando um revendedor segue todos esses procedimentos na instalação e manutenção de um SPDA, além de proteger seu estabelecimento, ele reúne documentos que facilitam a cobertura de seguros no caso de sinistros. “Quando o dono possui os atestados de visita anual, laudo de avaliação e projeto do engenheiro, ele demonstra zêlo e cuidado, o que aumenta a possibilidade de cobertura de seguro, se houver a ocorrência de algum dano causado por descarga elétrica”, ressalta ele.

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Segundo o Engenheiro Fabiano Baggenstoss, coordenador do Centro de Atividade Técnicas do Corpo de Bombeiros Voluntário de Joinville (SC), a instalação de um SPDA não deve ser feita indiscriminadamente. “Há casos em que a instalação foi feita pelo próprio dono, sem o acompanhamento de um engenheiro”, conta ele, explicando sobre os riscos. A instalação do SPDA deve ser feita com auxílio de um engenheiro elétrico, que irá elaborar um projeto de acordo com as necessidades

GAIOLA DE FARADAY Atualmente, há três tipos de SPDA, mas apenas dois são utilizados no Brasil, e somente um é recomendado para os postos de combustíveis, a Gaiola de Faraday. Nesse sistema, a estrutura do estabelecimento é protegida por uma armadura metálica. Na cobertura é instalada uma malha de fios metálicos que é interligada para receptar a descarga elétrica e direcionála ao solo. O cabo de descida pode ser colocado na própria estrutura: as ferragens das colunas ficam conectadas à malha do telhado funcionando como ligação ao solo. “Para garantir uma boa funcionalidade, a cada três anos o SPDA precisa ser reavaliado por um engenheiro, que emitirá um laudo de medição ôhmica.”

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Fonte IPEM/RN-Marília Rocha

FISCALIZAÇÃO METROLÓGICA Para prevenir erros e aprimorar práticas comerciais, o Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), lançou uma cartilha com informações básicas sobre a fiscalização metrológica em postos de combustíveis. Nela, são citados cuidados que devem ser tomados

Conheça as orientações do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), sobre a fiscalização em postos de combustíveis.

com relação às bombas, dispensers para GNV e comercialização de produtos que são sujeitos à avaliação da conformidade. Em Santa Catarina, a fiscalização é feita pelo Imetro/SC. Nas bombas, a ava-

liação é obrigatória e deve acontecer no mínimo uma vez ao ano. Quando aprovado na verificação, os instrumentos recebem selo do Inmetro. Em caso de reprovação, dependendo do tipo de irregularidade, a bomba pode ser interditada. Confira os aspectos observados na fiscalização:

BOMBAS DE COMBUSTÍVEL · É verificada a permanência das características do exame inicial e do estado de conservação do instrumento. · Quando houver dispositivo adicional, mesmo autorizado pelo Inmetro, este não pode interferir no sistema de medição. · O dispositivo separador e eliminador de ar e gases, e o dispositivo de filtragem devem estar completamente desobstruídos. · O dispositivo medidor deve funcionar sem fugas e sem apresentar vazamentos.

OUTRAS FISCALIZAÇÕES Todos os produtos pré-medidos, que são aqueles que possuem uma determinada quantidade, mas não recebem o acompanhamento do consumidor durante o processo de medição, como óleos lubrificantes, aditivos, fluídos para freio e para bateria, entre outros produtos que são comuns em postos de combustíveis e nas lojas de conveniência, também estão sujeitos à fiscalização do Inmetro. A verificação é feita por meio da coleta de amostras que são examinadas em laboratório. Além destes, há também os produtos que necessitam de certificação obrigatória como brinquedos, isqueiros, fósforos, material elétrico,

· O sistema de bloqueio não pode permitir novo fornecimento do produto sem que haja o retorno ao zero dos elementos indicadores e deve propiciar o total desligamento do motor nos intervalos compreendidos entre entregas sucessivas. · A mangueira em perfeito estado, sem desgastes ou deformações, deve ter no máximo 5 (cinco) metros de comprimento e deve permanecer cheia de produto durante entregas sucessivas, sem apresentar vazamentos. · O bico de descarga não pode apresentar vazamento superior a 40 mili-

litros quando acionado com a bomba medidora desligada. Quando o bico atingir sua posição de descanso, a bomba deve estar desligada. · É verificada a existência de selos (lacres) de acordo com o respectivo plano de selagem.

MEDIDA DE VOLUME DE 20 LITROS · O estabelecimento precisa dispor de uma medida de volume com capacidade de 20 litros, aprovada pelo Inmetro e aferida anualmente para verificar a vazão da bomba medidora regularmente.

VERIFICAÇÃO SUBSEQUENTE

TAXA

BOMBAS DE COMBUSTÍVEL

DE 20L/MIN ATÉ 100L/MIN - R$132,50 DE 100L/MIN ATÉ 500L/MIN - R$161,40

MEDIDA DE VOLUME DE 20L

R$20,40

capacetes para motociclistas, preservativos, extintores de incêndio, pneus, entre outros. Tais produtos precisam ter a Marca ou o Selo de Conformidade, comprovando que ele atende às normas técnicas de fabricação. Quando a fiscalização encontra produtos irregulares, tanto o fabricante quanto o revendedor são

autuados. Em casos excepcionais, o Imetro pode realizar coleta de amostra de combustível para análise. Portanto, vale ressaltar a importância de adquirir o produto dentro das especificações estabelecidas pela legislação, e apenas de empresas idôneas.

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GERAL

BÔNUS

COMO UTILIZAR O BÔNUS?

Sabia que a sua empresa pode aproveitar o bônus de 1% (na dedução da CSLL), se as obrigações tributárias do seu estabelecimento estiverem em dia?

de cálculo do CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), sendo válido para contribuintes dentro do regime de tributação baseado no lucro real ou no presumido.

Desde 2003, a Receita Federal concede uma vantagem aos empresários que pagam os tributos administrados pela instituição dentro do prazo. É o chamado Bônus de Adimplência Fiscal (BAF). Pouco conhecido, o benefício consiste na aplicação do percentual de 1% sobre a base

Conforme o artigo 38 da Lei nº 10.637/2002, a Receita Federal considera os últimos cinco anoscalendário para conceder o benefício. Na hipótese de período de apuração trimestral, o bônus pode ser utilizado deduzindo-se da CSLL devida correspondente ao último trimestre.

· O bônus pode ser deduzido da CSLL devida no último trimestre do ano-calendário, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou presumido; ou no ajuste anual, na hipótese de pessoa jurídica tributada

QUEM NÃO TEM DIREITO

DE ADIMPLÊNCIA FISCAL

com base no resultado anual. · Quando não for possível a utilização do bônus no período da apuração citada acima, ele pode ser aplicado nos anos-calendário subsequentes, da seguinte forma:

Como o Bônus de Adimplência Fiscal é voltado para empresas que estão com suas obrigações tributárias em dia, revendedores com as seguintes condições não têm direito ao benefício:

· Em cada trimestre, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou presumido; ou no ajuste anual, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anualmente.

· Lançamento de ofício; · Débitos com exigibilidade suspensa; · Inscrição em dívida; · Recolhimentos ou pagamentos em atraso;

· Falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória. Mais informações no endereço www.receita.fazenda.gov.br


TEF OU POS? NA HORA DO CLIENTE PAGAR O QUE COMPROU, SEJA O ABASTECIMENTO DO SEU VEÍCULO, ALGUM SERVIÇO REALIZADO OU ATÉ MESMO UM PRODUTO DA LOJA DE CONVENIÊNCIA, OS DOIS APARELHOS DÃO CONTA DO RECADO, MAS APENAS UM DELES É PERMITIDO NOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS. A famosa pergunta “aceita cartão” está ficando fora de moda. Hoje em dia, grande parte dos estabelecimentos comerciais oferece essa forma de pagamento aos seus clientes. Para receber através de cartões, seja de débito ou crédito, é possível utilizar dois tipos de sistema diferente, o POS (máquina de ponto de venda) e a TEF (transferência eletrônica de fundos). Entretanto, conforme a Lei nº 10.619/00, todas as empresas que necessitam emitir cupom fiscal são obrigadas a utilizar a TEF. Todos os postos de combustíveis precisam, por exigência, imprimir o comprovante financeiro no cupom fiscal da venda. Quando o aparelho (TEF) apresenta alguma falha técnica ou há problemas de conexão que possam comprometer a transação (caso fortuito ou força maior: falta de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, p.ex.), o posto pode utilizar o POS em regime de contingência, devendo indicar no verso do comprovante o tipo e o número do documento fiscal vinculado à operação – RICMS; Anexo 9, artigo 48, caput.

TIPOS DE TEF Discado: É semelhante à internet discada, pois faz a conexão através de uma linha telefônica comum para executar a operação. Dedicado: Recomendado para empresas com mais de três caixas, ele utiliza uma linha de banda larga para se comunicar com as administradoras dos cartões. IP: A solução TEF IP destina-se a estabelecimentos cujo fluxo de transações seja alto. Este sistema não possibilita a centralização dos envios das transações em um único ponto, como o TEF Dedicado.

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EVENTOS

X FÓRUM SUL BRASILEIRO DE QUALIDADE

E TRIBUTAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS A luta dos revendedores contra a ilegalidade no mercado dos combustíveis. Temas polêmicos e discussões produtivas com as autoridades e participantes do encontro irão marcar o X Fórum Sul Brasileiro de Qualidade e Tributação de Combustíveis, que ocorrerá do dia 30 de junho a 2 de julho de 2011, em Florianópolis, Santa Catarina. Os debates envolverão representantes da Secretaria de Segurança, Ministério Público (MP), Secretaria da Fazenda, PROCON, Polícia Civil dos três Estados do Sul do Brasil e os sindicatos patronais de revendedores e de distribuidoras de todo o país. O presidente do Comitê Sul Brasileiro de Qualidade dos Combustíveis, Paulo Boamar, organizador do fórum, informou o objetivo principal a ser alcançado: "Nossa intenção será estimular e trazer relatos sobre as ações de combate à sonegação fiscal e de adulteração de combustíveis. Isso serve como incentivo e subsídio para os órgãos que atuam na repressão. Temos que nos mobilizar junto aos órgãos públicos para combater as irregularidades no setor de distribuição e varejo de derivados de petróleo.” Como estudo de caso no X Fórum será abordada a Operação Predador realizada este ano no Estado do Paraná onde foi constatado que grande parte do mercado de combustíveis do Estado é dominado por empresas suspeitas de praticarem concorrência desleal. Esta situação ocorre em menor intensidade em Santa Catarina, mas está crescendo de forma vertiginosa em nosso Estado afastando revendedores tradicionais do setor. “Queremos alertar as autoridades que se não forem tomadas medidas rigorosas no prazo de poucos anos o mercado dos combustíveis catarinense estará na mesma situação do Estado vizinho.”

DATA: 30/06 a 02/07/2011 LOCAL: HOTEL MAGESTIC - FLORIANÓPOLIS PROGRAMAÇÃO RESUMIDA

30/6 - Temática resumida das palestras: Dumping e Sonegação de Tributos no Mercado dos Combustíveis e suas consequências - Propostas de mudanças na área de tributos do etanol - Debates Os temas contarão com a participação de: BRASILCOM, Polícia Civil, GAECO do Estado do Paraná, SINDICOM e FECOMBUSTÍVEIS

01/07 - Temática resumida das palestras: - Operações da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul no Mercado dos Combustíveis - Ocorrências criminosas no mercado dos combustíveis - Operações da AIFU no Estado do Paraná no Mercado dos Combustíveis - Propaganda enganosa. Abertura de inquéritos policiais na cidade de Londrina - Ações da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina no Combate a Sonegação de Tributos - Atividades dos Ministérios Públicos Estaduais, PROCONs e do CSQC em 2010/2011 na Região Sul - Avaliação do Evento, aprovação da Carta de Florianópolis e entrega de premiação para as Autoridades que se destacaram no Combate a Adulteração e a Sonegação no ano de 2010/2011 - Debates Os temas contarão com a participação de: Paulo Roberto Koerich e Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Guido Silveira do SINDICOM, Polícia Militar do Paraná e Ministério Público do Paraná e de Londrina, Roque Bach - Coordenador do GESCOL SEF SC, integrantes dos PROCONs, Ministérios Públicos do Sul do Brasil e do CSQC, Procon, Polícia Cívil, Polícia Rodoviária, Polícia Federal, Secretaria De Fazenda, Ministério Público E Receita Federal Dos Três Estados Do Sul Do Brasil.

02/07 Paulo Boamar

- Visita ao Terminal da PETROBRAS em Biguaçú Confirmação de Participação Gratuita no Evento (vagas limitadas) SINDÓPOLIS – 048 32413908 - Srta. Ketllin E-mail: sindcomb@sindcomb.com.br

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Confira a programação completa em www.sindipetro. com.br/calendario


A UNIテグ CONTRA A IRREGULARIDADE

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GESTÃO DE POSTOS

COMO AUMENTAR AS VENDAS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS RENATO DA SILVEIRA Assessoria de Comunicação do SINDIPETRO e sócio-proprietário da Conexxa Comunicação. www.conexxa.net

Eu sempre me perguntei o que mais além do preço faz um cliente abastecer em um posto de combustíveis e não abastecer em outro. Afinal, a gasolina que custa R$ 2,499 é basicamente a mesma do posto da esquina que está vendendo a R$ 2,498. Pesquisando alguns artigos, achei um texto muito bom do Sr. Ivan Primeiro, ex-supervisor de uma rede com oito postos de combustíveis, no qual conta a sua experiência de como criou uma gama de serviços diferenciados como forma de fidelizar os clientes do seu posto. Abaixo, veja as melhores práticas para aumentar as vendas e fidelizar seus clientes: Para aumentar vendas em qualquer segmento, existem regras básicas que sempre funcionam. A primeira delas é o estabelecimento de metas e objetivos. Com base no tripé, foco no cliente, bom atendimento e metas de vendas sugiro um plano de ação para que você consiga introduzir esta metodologia em seu posto. 1. Foco no Cliente – Procure dar ao cliente aquela atenção que ele normalmente não tem quando se dirige a um posto para abastecer. Muitas vezes, um simples bom dia pode ser um grande diferencial, pois na grande maioria das vezes os frentistas simplesmente pegam as chaves da sua mão e perguntam: “quanto vai ser?”. Outro diferencial é a prestação de serviços como, por exemplo, oferecer a limpeza dos vidros sujos (todos os vidros) e a calibragem dos pneus.

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PIT STOP Você pode surpreender seu cliente em momentos de ociosidade do posto deslocando até três funcionários em um mesmo atendimento: enquanto um abastece, o outro limpa os vidros e o terceiro, além de oferecer produtos, verifica a frente do carro. O cliente vai praticamente se sentir como um piloto de fórmula um realizando uma parada nos boxes.

1. Bom Atendimento – Além da cordialidade, o que caracteriza um bom atendimento em um posto de combustíveis é o conhecimento técnico, a limpeza e a rapidez do serviço. Por exemplo: quando o cliente pede para verificar o óleo, o funcionário sai com a vareta na mão procurando por uma estopa ou um pano qualquer acarretando em perda de tempo para o cliente. Outras vezes, o regador quase sempre está vazio e o cliente tem que esperar até que o frentista atravesse o posto para enchê-lo. Para evitar estes erros, tenha sempre estopas em todas as bombas e aumente o número de regadores para que todos estejam sempre cheios. 2. Limpeza – Os uniformes devem estar sempre limpos, inclusive na troca de óleo. Os funcionários


COMO AUMENTAR AS VENDAS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS devem estar bem barbeados. Todas as áreas de circulação incluindo pista, área de serviço, loja de conveniência, lavação e banheiros devem estar limpas e organizadas nos mínimos detalhes.Tenha também um pano limpo sempre à disposição do cliente se ele precisar para limpar o painel ou para outra serventia. Jamais entregue a ele um pano sujo e cheirando à gasolina. 3. De Frentista a Vendedor – Mude a denominação da função de sua equipe: de frentista para vendedor. Quem tem frentista são os seus concorrentes, no seu posto você tem vendedores, pois vendem combustíveis, produtos e serviços. Treine sua equipe para que saiba das vantagens que os produtos oferecem e para que tenham argumentos na hora da venda. Posicione os produtos (aditivos para gasolina/álcool, aditivos para o radiador e óleo de freio) próximos às bombas para que o cliente visualize a embalagem e o fabricante, facilitando assim o acesso e aumentando a credibilidade do produto. Os produtos devem ser oferecidos com as embalagens nas mãos, informado da necessidade e os benefícios que oferecem. Tudo deve ser feito de forma muito natural, nada forçado ou empurrado, procurando nunca ser desagradável.

1. Crie Oportunidade de Vendas – Elimine aquela frase simpática mais pouco eficiente: “quer que eu examine a frente?”. A resposta normalmente é “não” e com isso perde-se a chance de venda de algum produto, e principalmente prestar algum serviço. Na troca de óleo, faça um trabalho de esclarecimento com relação a todas as marcas e sempre ofereça a melhor solução. Com relação aos filtros de ar, oriente a todos que o filtro usado seja retirado e, junto com o cliente, faça a comparação ressaltando os riscos que ele corre se optar em manter o filtro danificado. 2. Ducha Grátis – Não condicione a ducha grátis ao consumo de 20 litros de combustíveis. Diferencie-se da concorrência. Você vai perceber que a sua loja de conveniência passará a vender mais, pois enquanto aguardam o seu veículo normalmente consomem algo na loja. 3. Treinamento – Crie um “Posto Escola” no qual todo novo funcionário antes de assumir seu posto passe por um estágio para que recebam o treinamento necessário com vistas a tornarem-se campeões de venda e atendimento. Agora que você leu este artigo vá até a pista, fique por meia hora, acompanhe o trabalho de sua equipe e você verá que seus resultados dependem da sua equipe e não do preço do seu concorrente. Boas vendas!

Saiba que estas vendas adicionais oferecem uma rentabilidade muito maior do que o combustível e que a comissão paga será um grande complemento no salário dos vendedores.

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GESTÃO DE POSTOS PRESIDENTE DO SINDIPETRO PARTICIPA DE LANÇAMENTO DO ANUÁRIO DA FECOMBUSTÍVEIS No dia 26 de maio, o presidente do SINDIPETRO, Lineu Barbosa Villar esteve na Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), para participar do lançamento do Relatório Anual de Revenda de Combustíveis 2011. Além do lançamento do relatório, a Fecombustíveis promoveu o Painel “Perspectivas para o Mercado de Combustíveis Nacional”, que discutiu os cenários para o abastecimento nacional, a recente escalada dos preços do etanol, a chegada do diesel de baixo teor de enxofre e o mercado de GLP nacional. Veja o anuário no site www.fecombustiveis.org.br



GESTÃO DE POSTOS

EM BUSCA DA

EXCELÊNCIA

SINDIPETRO participa do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS)

A CNC é uma entidade que representa os interesses dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo em nível nacional, e tem como um de seus objetivos o desenvolvimento de práticas de gestão para a busca da excelência. Seu principal programa, o Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS), foi incorporado como programa permanente da CNC, atuando de forma contínua no desenvolvimento do sistema sindical patronal, de modo a permitir que as entidades alcancem um alinhamento estratégico de processos, utilizando práticas de gestão de nível mundial. O 1º Encontro de Avaliadores do Ciclo 2011 foi realizado no mês de abril, na sede da Fecombustíveis, no Rio de Janeiro. Reuniu 26 participantes, dentre eles o SINDIPETRO, que foi representado por Claudia Regina Weber Almada, gerente financeira do Sindicato. Para ela, a participação no evento acrescentou mais capacidade técnica ao trabalho que está sendo realizado pelo Sindicato. “Ter participado do SEGS me trouxe um novo patamar de conhecimento sobre a organização sindical, por meio de percepção, avaliação, reflexão e compartilhamento de experiências.

Tendo assim, novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para o Sindicato, atuando de forma democrática para o desenvolvimento da cultura da excelência para as partes interessadas e visando desenvolver parcerias e responsabilidade social de forma sustentada para todo o setor”, relata Claudia.

PRINCIPAIS AÇÕES DO SEGS - Permitir às entidades sindicais que identifiquem seu grau de desenvolvimento (maturidade) nos aspectos: associativismo, representatividade, estrutura diretiva, gestão financeira de produtos e serviços oferecidos; - Capacitar os líderes em práticas gerenciais de reconhecida excelência, que possibilitem incrementar a atuação dos sindicatos e das Federações do comércio de bens, serviços e turismo. - Possibilitar o compartilhamento de práticas gerenciais de sucesso por meio do benchmarking; - Proporcionar o crescimento individual dos líderes e executivos sindicais, e consequentemente, das entidades e das empresas representadas.

NOVO ASSESSOR DE CAMPO Para aproximar o sindicato e seus associados, o SINDIPETRO conta com mais um assessor de campo. Agnaldo Correia, novo integrante da equipe, terá como principal objetivo viajar pelo Estado de Santa Catarina, fazendo contato com os revendedores e levando informações sobre as vantagens de serem sindicalizados. “Creio na ética, eficiência e importância do SINDIPETRO. O foco no associativismo é sem dúvida agregar conhecimento e força para representar, apoiar e orientar todo o setor, beneficiando direta e indiretamente a comunidade consumidora”, comenta. Durante as primeiras semanas, o assessor permanecerá dentro do Sindicato absorvendo todas as informações possíveis para poder trabalhar diretamente em campo.


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MERCADO

DISPARADA

DOS PREÇOS

A CRISE DO ETANOL SURPREENDEU O BRASILEIRO. OS ALTOS VALORES COLOCARAM OS DONOS DOS POSTOS EM SAIA JUSTA DIANTE DO CONSUMIDOR.

O

aumento nas bombas de combustíveis, em março e abril deste ano, assustou e revoltou o consumidor brasileiro. Em vários postos espalhados pelo país, o litro da gasolina chegou a ultrapassar a faixa de R$ 3. Como é comum em crises relacionadas ao preço do combustível, a culpa caiu sobre os donos dos postos, quando na verdade somos tão vítimas quanto o consumidor final. O principal responsável pela disparada dos preços foi o etanol que, desde novembro, tem registrado aumentos expressivos, e em março chegou a subir 10,78%, conforme dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

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CRISE DO ETANOL A entressafra da cana e o preço do açúcar no mercado mundial diminuíram a oferta de etanol no país e elevaram o preço nas bombas. Para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, a principal causa da crise foi justamente o desequilíbrio entre oferta e demanda. “Do final de 2008 pra cá, houve um crescimento absurdo de automóveis novos, e o governo esqueceu o outro lado, de incentivar economicamente a produção de etanol por meio de sinais econômicos”, explica Adriano. Nos últimos cinco anos, o número de automóveis aumentou em 61% o consumo de combustível, enquanto a produção de etanol subiu apenas 22%. Visando garantir o abastecimento dos veículos durante a crise, o Brasil teve que importar cerca de 200 milhões de litros de etanol dos Estados Unidos. A partir de abril, com a chegada dos barris importados e o início da nova safra, a situação começou a ser regularizada, porém, ainda é necessário que haja esforço do governo, distribuidores, revendedores e, inclusive dos consumidores para que o problema seja totalmente resolvido e não se repita.

pa e especialista em agroenergia, a redução permitirá que o governo tenha condições de implementar um plano estratégico para impulsionar a produção de etanol. “Com a mudança do status do combustível, que passa para a categoria de insumo estratégico, haverá melhor condição para planejar a produção e a distribuição, com regulação do percentual de mistura de álcool na gasolina”, prevê ele.

CARTEL NOS POSTOS Durante o período dos preços altos, uma polêmica que movimentou os noticiários, gerando bastante transtorno aos revendedores de combustíveis, foi a acusação do Ministro de Minas e Energia sobre formação de cartel nos postos. Em defesa ao setor, o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares afirmou que houve falta de esclarecimento quanto à verdadeira causa dos valores elevados.

MEDIDAS PREVENTIVAS

“O Ministro Lobão, como principal autoridade do setor no Brasil, sabe muito bem, ou deveria saber, que a recente alta dos combustíveis teve origem nas usinas, não nos postos, nem na Petrobras. As próprias medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff mostram que o governo identificou de onde veio o aumento e buscou atacar o problema.”, destacou ele.

Como forma de prevenir novas crises, a presidenta Dilma Roussef assinou no dia 29 de abril, uma medida provisória que coloca a comercialização, estocagem, importação e exportação do etanol sob o controle da Agência Nacional do Petróleo (ANP), e ainda determina a redução no percentual de etanol anidro na gasolina - de 25% para 18%. Para José Manoel Cabral, pesquisador da Embra-

Para ressaltar a posição da federação quanto à acusação de cartel, Paulo Miranda declarou que a Fecombustíveis repudia a combinação de preços. “A Fecombustíveis é contrária à formação de cartel e sempre se pôs à disposição do Governo para ajudar no que for preciso no combate a tal prática, lesiva ao consumidor e aos empresários honestos do setor”, completou.

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MERCADO

POR UM DIESEL MAIS LIMPO

Faltam apenas meses para entrar em vigor o acordo que aumentará a demanda pelo diesel S-50, e abrirá o caminho para chegada do S-10. Conforme a determinação do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), a partir de 2012, todos os caminhões, ônibus e utilitários deverão sair das montadoras com motores que funcionem somente com o diesel S-50 e S-10. O combustível com baixo teor de enxofre requer tanques e bombas separadas nas revendas para evitar contaminação com outros tipos de combustíveis. Os postos não serão obrigados a comercializar o produto, porém, quem não vendê-lo corre o risco de ter prejuízos, perdendo mercado para concorrência. Durante o primeiro ano, será comercializado o S-50, cuja proporção de enxofre é de apenas 50 partes por um milhão (50 ppm). Já, em 2013, o produto será substituído pelo S-10 (10 ppm). Mas, segundo o Plano de Oferta de Diesel da ANP, a substituição irá garantir às distribuidoras e às revendas o aproveitamento integral dos investimentos em instalações, equipamentos e operações.


OPINIÃO Por Juvino Luiz Capello Revendedor e Membro da Diretoria SINDIPETRO

Um Dia... Seremos Felizes Um dia, cada ser humano haverá de descobrir finalmente para que vive! Certamente não se vive para pregar de porta em porta, inculcando a fé no abstrato. Também não se vive para se distrair em mil coisas pueris ou inúteis. Não se vive para gastar o tempo que é vida, assistindo a farsa do ‘futebol profissão’, da política corrupta, das touradas imbecis, das lutas de boxe irracionais, dos BBB’s e novelas imorais, dos repetitivos “vrrum” das corridas de Fórmula 1, nem das infindáveis disputas nos tribunais.Tampouco se vive para mendigar pedindo a Deus que tudo resolva sem que haja o correspondente esforço para o mérito.

LT0177 - Anuncio Revista Varejo e Comb SC_Lucas.pdf 1 28/03/2011 09:15:26

Um dia, cada um descobrirá que a vida é simples, que basta ter um lugar para morar, um homem e uma mulher, se possível filhos, netos - um núcleo familiar de verdade - um trabalho produtivo, um lugar para ser recebido, para exercitar os sentimentos, compartilhando a vida, fora das filas, dos congestionamentos, dos conflitos e das intolerâncias. Descobriremos que a grande e insubstituível riqueza está no saber que tudo explica e que tudo resolve. Então, livres dos regulamentos que submetem a humanidade a uma masmorra cruel que impede sua evolução, aí, seremos felizes.

NÃO CHAMAMOS REVENDEDOR POR UM NÚMERO. CHAMAMOS PELO NOME. A Latina está chamando você para ser revendedor. Venha fazer parte da bandeira que mais cresce no sul do Brasil. Informe-se. Varejo & Combustíveis

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JURÍDICO

A NECESSIDADE DO CUMPRIMENTO DO PISO SALARIAL REGIONAL EM SC Em Santa Catarina foi instituído o piso salarial regional, por meio da Lei Complementar nº 459/09. A Lei foi objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Julgamento do STF, em 02 de março de 2011, declarou que a Lei é constitucional. Apenas a parte que incluía o Governo do Estado nas negociações da atualização dos valores (art. 2º, par. único),

foi declarada inconstitucional. As negociações continuam a cargo das entidades patronais e laborais. Em 2011, o Governo do Estado apenas encaminhou a proposta à Assembleia Legislativa, que aprovou o reajuste dos valores ajustados entre empregadores e trabalhadores, por meio da Lei Complementar nº 533/2011. A decisão do STF encerrou a discussão sobre a constitucionalidade da LC 459/09. Parece ter resolvido ainda a controvér-

sia acerca da aplicação do piso salarial regional às categorias abrangidas por Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho. As negociações continuarão a cargo das entidades sindicais, por meio de instrumentos coletivos. Contudo, na fixação dos valores, deverão ser observados os valores mínimos fixados na Lei. É o teor da 70ª Ata de Publicação de Acórdãos, publicada no DJe em 16/05/2011:

6. A fim de manter-se o incentivo à negociação coletiva (art. 7º, XXVI, CF/88), os pisos salariais regionais somente serão estabelecidos por lei naqueles casos em que não haja convenção ou acordo coletivo de trabalho. As entidades sindicais continuarão podendo atuar nas negociações coletivas, desde que respeitado o patamar mínimo legalmente assegurado. O enunciado do STF corrobora o disposto na CLT (art. 117): Será nulo de pleno direito, sujeitando o empregador às sanções do art. 120, qualquer contrato ou convenção que estipule remuneração inferior ao salário mínimo estabelecido na região, zona ou

subzona, em que tiver de ser cumprido. O artigo 120 da CLT impõe multa em caso de descumprimento do disposto no artigo 117. O TRT de Santa Catarina, ao decidir Dissídio Coletivo, impôs a observância do piso salarial regional, caso seja esta norma mais

benéfica ao trabalhador. Desta forma, se o valor do piso firmado em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho for inferior ao disposto na Lei Complementar nº 459/09, deverá ser desconsiderado para atender o piso estadual:

Despiciendas as argumentações tecidas pelos embargantes, no que refere à observância ou não do piso salarial regional, instituído, em Santa Catarina, pela Lei Complementar nº 459, de 30-09-2009, posto que, além de tratar-se de norma mais benéfica ao trabalhador, sua observância está disciplinada em lei, não admitindo, pois, qualquer disposição, em sentença normativa, em sentido contrário. O Estado de Santa Catarina, ao definir pisos salariais regionais diferenciados para as categorias que especifica a Lei Complementar supramencionada, nada mais fez do que exercer direito que lhe foi atribuído pela Lei Complementar Federal nº 103, de 14 de julho de 2000, não comportando, pois, discussão acerca de sua exigibilidade. Aliás, este Relator restou vencido, parcialmente, na instituição da cláusula em comento e de seus parágrafos, justamente por entender que despicienda a determinação expressa de observação do salário mínimo ou do piso salarial regional, posto que matéria inserida em comando legal. O SINDIPETRO firmou as Convenções Coletivas de Trabalho vigentes observando o piso estabelecido na LC 459/09. O objetivo é salvaguardar os empresários de nossa base, evitando o acúmulo de passivos trabalhistas.

Alam Mafra

Dr. Alfredo Alexandre de Miranda

Assessor Jurídico SINDIPETRO

Assessor Jurídico SINDIPETRO

Em síntese, esclarecemos que o piso salarial regional instituído em SC pela LC 459/09 deve ser observado no fechamento dos instrumentos coletivos de trabalho: a) porque o STF declarou que a LC 459/09 é constitucional; b) porque o enunciado do STF impõe a observância do patamar mínimo instituído na Lei; c) porque a CLT considera nula cláusula de contrato ou convenção que estipule piso inferior ao fixado em lei na região onde deva ser cumprido (art. 117); d) porque o TRT-12 (SC) tem posicionamento no sentido de exigir o cumprimento da LC 459/09, caso o valor fixado em instrumento coletivo seja inferior ao da Lei.


JURÍDICO

BOLETO BANCÁRIO PODE SER PROTESTADO O STJ – Superior Tribunal de Justiça reconheceu, em recente decisão, de que os boletos de cobrança bancária podem ser levados a protesto por indicação (sem apresentação da duplicata e dos comprovantes de entrega da mercadoria). A tese foi debatida em razão de uma cobrança ajuizada pela Petrobras Distribuidora S/A com vistas a receber R$ 202 mil pela venda de produtos lubrificantes devidamente entregues. Até então, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina vinha julgando que o boleto bancário não era espécie de título executivo. Houveram, inclusive, postos de combustíveis condenados em danos morais por suposto protesto indevido. Mas, nesta decisão do STJ, os boletos bancários foram reconhecidos espécie de ‘duplicatas virtuais’. Para a ministra Nancy Andrighi “A prática mercan-

til aliou-se ao desenvolvimento da tecnologia e desmaterializou a duplicata, transformando-a em registros eletromagnéticos, transmitidos por computador pelo comerciante ao banco. O banco, por seu turno, faz a cobrança mediante expedição de simples aviso ao devedor – os chamados boletos, de tal sorte que o título em si, na sua expressão de cártula, surgir se o devedor se mostrar inadimplente”. Contudo possa ser protestado, a eficácia executiva (hipótese de cobrança judicial) dos boletos bancários está condicionado à apresentação do instrumento de protesto e do comprovante de entrega das mercadorias. A admissibilidade das duplicatas virtuais é tema ainda bastante polêmico na doutrina. Há quem sustente que a ‘desmaterialização’ da duplicata incentiva fraudes, porque uma infinidade de boletos são gerados diariamente sem nenhum lastro – o que constitui crime de emissão de duplicata simulada.

STJ LIMITA JUROS NA ANTECIPAÇÃO DOS VALORES RECEBIDOS ATRAVÉS DE CARTÃO DE CRÉDITO O STJ – Superior Tribunal de Justiça limitou a 1% (um por cento) a “taxa de desconto” cobrada nas operações de antecipação dos recebíveis por transações com cartão de crédito. Para o ministro relator, Sidnei Beneti, a Redecard e a Visa não são instituições financeiras e, portanto, não estão autorizadas a cobrar juros a taxa superior a 12% ao ano. Um revendedor de combustíveis do Rio Grande do Sul garantiu, com esta decisão, a devolução de tudo que pagou a mais do que 1% ao mês nas operações de antecipação dos valores pagos por seus clientes com cartão de crédito.

Por Caroline Carlesso Assessora jurídica SINDIPETRO

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JURÍDICO

FIM DA CARTA-FRETE EXIGIRÁ CAUTELA NAS NEGOCIAÇÕES Com o fim da carta-frete, o revendedor precisa ter muito cuidado ao negociar taxas com as empresas administradoras de meios de pagamento to mínimo do transportador, situação que gerava muita controvérsia. “Mas não é razoável atribuir ao posto a obrigação de servir de ponto de apoio à transportadora e ao autônomo, sem algum tipo de contrapartida”, disse Ricardo Hashimoto, diretor de Postos de Rodovia da Fecombustíveis. Para viabilizar a operação, os postos em geral faziam uma exigência de gasto mínimo, além de vender o diesel a um preço sem os descontos para venda à vista, já que a carta-frete leva algum tempo para ser reembolsada. Segundo Hashimoto, esta situação era comum e conhecida dos transportadores. “Quando um autônomo aceita carregar pela transportadora, ele já é informado de quais postos aceitam as cartas-frete e de que é necessário ter algum tipo de despesa no momento de sua troca”, explicou.

A carta-frete sempre foi o único documento a formalizar a contratação do transportador autônomo. Emitida pelo embarcador ou transportadora, era uma forma de pagamento do frete do transporte rodoviário de cargas e continha dados importantes relativos à contratação do serviço, como o peso da mercadoria, a rota, o valor a ser pago, o prazo da viagem, a origem e o destino. O caminhoneiro contratado podia trocar o documento nas centrais de fretes nos postos de combustíveis conveniados com a transportadora contratante do serviço. Na realidade, a carta funcionava como uma autorização da transportadora para que o posto fizesse o adiantamento para o motorista. Para aceitar a troca, naturalmente, o posto solicitava um gas-

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A situação de fato era polêmica. E ficou ainda mais depois que o governo federal sancionou, em 11 de junho de 2010, a Lei 12.249, extinguindo a carta-frete e instituindo sua substituição por outros meios de pagamento autorizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ou por depósito em conta. A intenção declarada do governo era eliminar a informalidade do transportador autônomo. A partir da nova lei, a ANTT passou então a elaborar uma resolução estabelecendo quais os meios autorizados para remuneração e pagamento dos serviços de carga de terceiros. Após muita discussão, a Resolução 3685 foi finalmente publicada no Diário Oficial da União, no dia 27 de abril deste ano. Em linhas gerais, a resolução estabelece que os pagamentos somente poderão ser feitos por meio de crédito em conta mantida por instituição bancária, ou por outros meios de pagamento eletrônicos habilitados pela ANTT. As administradoras destes meios eletrônicos precisam obedecer a uma série de exigências, relativas à infraestrutura


JURÍDICO tecnológica, o que deve impedir as atuais centrais de frete dos postos de se credenciarem junto à ANTT. A Resolução 3685 também determina que o contratante pode escolher o meio de pagamento, desde que não haja nenhum tipo de ônus para o contratado. E mesmo que o pagamento do frete seja feito via depósito em conta, será necessário realizar o cadastramento da Operação de Transporte em uma administradora de meios de pagamento. Isso, obviamente, deve gerar um custo de administração. E o grande questionamento dos postos é este, quem arcará com este custo extra? Os postos de combustíveis sempre foram fundamentais para o bom funcionamento do mercado de fretes autônomos no país, seja pela prestação de serviços de apoio e abastecimento, seja em relação à parte financeira. E o transporte autônomo representa a maior parte do mercado de fretes no Brasil. Segundo a ANTT, mais de 84% do transporte rodoviário de cargas é feito por autônomos. Apenas 15,8% são realizados por transportadoras e 0,1% por cooperativas. No total, os fretes estão nas mãos de 1,2 milhão de caminhoneiros autônomos ou microempresas. Mas, na Resolução da ANTT, o papel dos postos não foi levado em consideração. A partir de agora, as transportadoras não devem mais emitir cartas-frete. Os postos, por sua vez, precisam ter muito cuidado com as negociações com as empresas de cartões-frete ou cartões convencionais, evitando taxas elevadas e inviáveis para seu negócio. “O revendedor não deveria aceitar condições comerciais que oneram - e muito - sua

Foto: Fred Alves

operação, em troca do volume representado pelas cartas-frete. Temos de evitar a situação que já acontece em relação aos pagamentos com cartões de crédito, com altas taxas cobradas pelas administradoras. Quem não se lembra que estas administradoras de cartões já afirmaram que o cliente é delas, e não mais do posto?”, questionou Hashimoto.

NOTA: SEGURO DE VIDA As Convenções Coletivas da revenda de combustíveis, há mais de uma década, impõem a contratação de seguro de vida em benefício dos seus funcionários. Na Convenção vigente, contudo, foram ampliadas as coberturas mínimas: Sugerimos a conferência das SINISTRO CAPITAL SEGURADO apólices vigentes. O desatendimento da Convenção sujeita o posto a pagamento de Morte Natural R$ 7.500,00 multa, no valor de 5% (cinco por cento) sobre o piso salaMorte Acidental R$ 7.500,00 rial, por funcionário. Além da multa, a empresa fica sujeita Invalidez funcional permanente total por doença R$ 7.500,00 a indenizar o funcionário ou Invalidez total por parcial por acidente R$ 7.500,00 seus familiares, nos moldes do seguro disposto na CCT, Auxílio/assistência funeral R$ 3.000,00 que a empresa eventualmente deixar de contratar.

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MEIO AMBIENTE POSTOS REGULARIZAM SITUAÇÃO COM IBAMA SINDIPETRO presta auxílio para revendedores de combustíveis obterem o Certificado de Regularidade junto ao IBAMA. Até o dia 31 de março de 2011, todos os postos de combustíveis estavam obrigados a emitir o “Certificado de Regularidade” do CTF – Cadastro Técnico Federal. O documento comprova que a empresa encontra-se regular perante o IBAMA. O SINDIPETRO conferiu a situação cadastral dos seus associados e os informou sobre os procedimentos necessários para emissão do certificado. De acordo com dados do Sindicato, somente nos atendimentos feitos nos últimos 15 dias pelo departamento ambiental, mais de 60 postos tiveram seus cadastros regularizados perante o IBAMA. No Paraná, o IBAMA está notificando os postos para apresentarem o certificado em até 30 dias, sob pena de multa e interdição. Os revendedores associados ao SINDIPETRO que ainda não regularizaram seu cadastro podem entrar em contato com o Ari César Gonçalves, através do e-mail: ambiental@sindipetro.com.br ou pelo fone (47) 3433-0932

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Legenda: Retirado a partir de dados cadastrais, o certificado deve ser emitido anualmente.


DE OLHO NOS RESÍDUOS Uso de mantas à base de polipropileno otimizam o trabalho das caixas separadoras de água e óleo, contribuindo com a preservação do meio ambiente. Reconhecidos como empreendimentos potencialmente poluidores e causadores de impacto ambiental, os sistemas de armazenamento de derivados de petróleo e outros combustíveis são obrigados a atender a resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), e instalar uma ou mais caixas separadoras de água e óleo para recolher os resíduos oleosos e garantir que eles não sejam lançados diretamente na rede de esgoto. Produzido por diferentes empresas, existem vários modelos de caixas separadoras, mas todas seguem um objetivo padrão. Instalada no solo, em formato de tanque, ela reduz a velocidade do efluente oleoso, permitindo que a substância seja separada da água por meio da gravidade. Os postos que não atendem a essa exigência estão sujeitos a multas e interdição.

APRIMORANDO O CONTROLE Para contribuir com o controle de contaminantes e melhorar o trabalho das caixas separadoras de água e óleo, os postos de combustíveis têm adotado estratégias criativas como por exemplo, o uso de mantas feitas à base de polipropileno. O produto tem alto poder de absorção de óleos e graxas, pode ser encontrado em forma de tubo, flocos e bloco flutuante, e pode ser colocado sob as bombas de combustíveis, sob filtros de diesel, nas caixas de separação, na caixa de inspeção final e nas canaletas ao redor da pista de abastecimento. Durante teste realizado em alguns postos no Paraná, foi evidenciado que a manta tem alto poder de absorção capaz de reter resíduos oleosos que ficam em suspensão na pista, aliviando assim o trabalho e a saturação das caixas separadoras. Confira no quadro abaixo como foi realizado o teste:

TESTE COM MANTAS 1º teste: Uma manta foi colocada debaixo das bombas de óleo diesel e ela foi capaz de absorver gotas, gorduras e graxas que escapavam da tubulação. 2º teste: Foi retirada a manta impregnada de óleo diesel e colocada novamente em forma de flocos (serragem). O produto absorveu integralmente os contaminantes. 3º teste: A manta foi colocada nas canaletas ao redor da pista de abastecimento, em forma de tubos absorventes. Além de reter óleos e graxas, o produto manteve a canaleta limpa. 4º teste: Dentro da caixa separadora, foi colocada uma manta no reservatório de óleo, e ela absorveu 100% do óleo flutuante. 5º teste: E por fim, foi colocada uma manta em forma de bloco flutuante na caixa de inspeção de saída, visando garantir que nada do óleo seja enviado para galerias pluviais.

Caso você também tenha alguma sugestão para melhorar o controle de contaminantes, compartilhe conosco.

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MEIO AMBIENTE POSTO AMBIENTAL, UMA NOVA PROPOSTA DE REVENDA O conceito de sustentabilidade deixou de ser aplicado nas empresas apenas para atendimento a legislação. Mesmo com a economia instável em 2010, várias empresas começaram a investir no assunto, e muitas outras dobraram seus investimentos na área como forma de melhorarem sua imagem e até mesmo seu faturamento. Para compreender esse movimento do mercado, basta analisar a pesquisa feita pela Edelmam Significa, ano passado. De acordo com o resultado, 81% dos brasileiros mostraram mais disposição para comprar produtos de marcas que são apoiadoras de causas. No setor de combustíveis, a movimentação em prol do meio ambiente não é diferente, pelo contrário, a legislação ambiental faz uma série de exigências às revendas. Foi com o objetivo de ir além dessas normas, que Darby Liz, proprietário do antigo Posto Padre Réus, teve a iniciativa de criar um novo conceito de posto em Joinville; o Posto Ambiental com foco na sustentabilidade. “Nós tivemos que fechar o posto para reforma e, como teria que fazer adequação à lei ambiental, optamos por algo a mais para não ficar só no comum que é a legislação”, diz ele. Segundo Darby, o posto que já possuía mais de 30 anos começou a executar o projeto de posto ambiental em agosto do ano passado e ficou pronto em abril de 2011. Para reforma da estrutura, ele explica que houve uma intensa preocupação em utilizar o máximo possível de material reciclável. “Reutilizamos materiais que já existiam no posto e materiais novos recicláveis. Tudo que é possível ser reciclado, nós usamos”, explica o proprietário.

BENEFÍCIOS AO MEIO-AMBIENTE Para reduzir os custos e o consumo de energia elétrica, grande parte da loja de conveniência do Posto Ambiental foi montada com vidro especial, que além de ser um material reciclável, permitiu um maior aproveitamento da luz solar, diminuindo a necessidade de luzes acesas. Além disso, também foram instaladas lâmpadas fluorescentes para garantir economia mesmo quando as luzes precisam

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PRIMEIRO POSTO 100% ECOLÓGICO DE SANTA CATARINA REDUZ O CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA, E AINDA AUMENTA SEU FATURAMENTO EM 25%. ser acesas e sensores nas torneiras dos banheiros para evitar desperdício. Como a água é uma das principais preocupações dos órgãos ambientais em relação aos postos de combustíveis, o projeto procurou estabelecer uma forma dinâmica e sustentável de descartar os efluentes contaminados do posto. “A gente não queria descartar usando simplesmente a caixa separadora, então criamos um sistema de reciclagem de água para reaproveitá-la no posto”, relata Darby. Além da reciclagem da água, o posto conta com sistemas de reaproveitamento da água da chuva. Outra proposta do Posto Ambiental é disponibilizar nos próximos dias um espaço dentro do próprio posto para moradores da comunidade que queiram descartar corretamente óleo de cozinha usado. Para incentivá-los, o proprietário está estudando uma forma de oferecer bônus às pessoas que levarem óleo para o descarte, contribuindo assim com o meio-ambiente.

EXPANSÃO DO PROJETO Conforme Darby Liz, a proposta é que o Posto Ambiental se transforme numa franquia destinada aos postos de bandeira branca, na qual os revendedores interessados poderão aderir ao projeto. Por enquanto, os detalhes da ideia ainda estão em desenvolvimento, mas Darby aposta em sua concretização. “Eu acredito que a ideia vai dar certo porque o Brasil possui em média, 50% de postos de bandeira branca e nenhuma franquia voltada para eles”.

VANTAGENS EM NÚMERO - 77% de economia de água - 30% de economia de energia - 25% de aumento nas vendas* *Dado comparado com o percentual do mesmo período no ano anterior


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Não faria sentido a Ferrari ter o carro certo, o piloto certo e errar no combustível. Shell V-Power é o resultado de mais de 60 anos de uma parceria técnica vitoriosa entre a Shell e a Ferrari. E foi com essa experiência que a Shell desenvolveu uma fórmula exclusiva que oferece maior poder de limpeza e proteção, dando melhor resposta para o motor. Shell V-Power já foi testada e aprovada nas pistas. Agora é sua vez de comprovar nas ruas o que Shell V-Power pode fazer pelo seu carro. www.shell.com.br


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