3 minute read

Oseguro cLo cafe

A Associagao de Companhias de Seguros, pela sua activa Dircctovia presiclida pelo Sr. Com'nendadur Josd Antonio da Silva, niio descnrou de mbdo algum da defesa tics intcresses das sc(Surndoras. No fim tic anno passado, eficaz foi ® S"a inlervcnijao relalivamenle a creagao do ®®rtorios para seguros, conseguindo fazcr sair ''n discussao tal medida. O Irabalho da Dirceloria iiUenso e obteve uma mcrecida victoria, '•'"davla, a Directorin dn Associasao estava ®'tenta ua solucno de outros problemas e neste estava a autorisagao do Governo para sc'P""ar no estrangciro o nosso cafi. A titulo do'•umentario publicamos abaixo os officios dirlgipela Associagao ao Sr. Inspector de Seguros a P'oposito do assuinpto: Rio dc Janeiro, 26 de Dczenibro de 1923. Rsino, Sr. Dp Decio Ccsario .Alvim, M. D. "spcctov lie Seguros. — Rio de Janeiro. — Prczasenhor. Mais uma vez esta Associagao vae Prescnga de V. Ex., solicitar-lbe a sua alta in"encia e auctorisada oplniiio na defesa quo semdemonslrou em prol da industria dc Seguros. panics, pois, reprcscnlar a V. Ex. contra umu i I. ""-y — • • ea suggerida ao Congrcsso Nacional, relativa ^"5 seguros de cafe, que diz assim:

"Pica o Governo atictorisada "A collocar dircctamenle no cstrangeiro, "desde que a capacidade do mcrcado nacio"ual nao comporte o risco ou tome o con"trato per denials oneroso, o seguro do cafe "da valrisagao e seus armazens.

"Jiistificaiao: da valorisa^ao e seus <trmazcnsi3, devcmos dizer qiie esta phrase vem prejudicar iminensamcnle os intoresses .do seguro no Brasil, isto c, das Com panhias leg.ilmentc auctorisadas a funecionar nes te paiz. porque todas estas Companhias, tomando pov hypothesc que enipreguem as mesmas tasas que as adopladas pclas Companhias nos mercados estrangclros, farao os seus seguros mais caros. pois, as taxas tern o accrescimo dc 9,4 dc imposto de fiscalizagao com o qual as companhias estrangeiras nao estao sobreearregadas.

Assim, pode-se desde ja declarar como certo, que para o- Governo torna-se o coutrato realisado no Brasil por dcmais oneroso e os seguros dc cafA do inesmo Governo scr.ao colocados no estrangciro eni prejuizo da industria nacional. Parece-nos que isto niio estft na intcngao do Governo Brasilelro qiie, atd por motivo de palriotismo, deve proteger a industria nacional.

As apolices actualmente emittidas mostram uma capacidade das Companhias, trablhndo no Bra sil, de 45 mil contos para cada risco isolado, — impnrtancia esta que ate hojc nenhiim dos armazens rcguladores de cafii attingiu e cerlainenle nno attingiri, dc maneira que — segundo o nosso modo (jc ver — OS seguros de cafd podeiu ser feltos no morcado do Brasil.

Pedimos, nois. a V. Ex. o seu poderoso auxilio neslc assumpto imporlantlssimo atim de evitar que 0 proprio Governo contribua para despresligrar a industria de seguros que 6 um dos importanles tftctores que conlribuem para a renda e grandcza nacional. , Rciternmos os protestos de nossa mais alia consideraguo e aprego.

De V. Ex. Mto. Attos. Veneradores e gratoa.

'

7 prefendidas pelos seus ssgurados. ^iiitiiHiiniirimiuiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiioiimiiiiiiniiiiiiiiiiirEjiiiiiiiiMimiMiMiisi"'""|

I. EDINDO DE lilllDA J[

i ADVOGADO

I Correapondentes cm fodos os Eatadoa g Braail e no Eatrangeiro '

3 Escrlplerie;

I RUA general CAMARA. 20-sobra(lo g Tel. Ilorte 6374 e 258

Dado 0 vulto dos contractos de seguros, gjS mero da companhias e o valor das annualmehte pagas nesta capital, o insign" -fjto numero de acgoes demonstra a qualquer e P honesto que as companhias de seguros, casos .especialissimos, recusam as indemm I

"0 Governo julga dc urgente nccessida"de a providencia proposta. Informa que "o mcrcado nacional tern actualmente a cn"pacidade legal de 20.000 contos para eada "risco isolado, nao comprehendidas as com"panhias de regimen de excepgao. 0 caf6 "ii.io podcrA assim ser todo scgurado no "Brasil AlAm disso. a cinenda facilitarn "a collocagao do risco, pcrmittindo que parte "delle scja ncgociado entre n6s, com as

"mitte."

P . . ipmbrnr que o primeiro arti- cr,nittemo-n dircclgmcnle -no esoni que se cavacidade do mercado na-

^ uc-av. . risco > — nao e no nao conipor regulamenlo (aril:a /v^Tctr. 1*^

^^fqiie jA "g rios seguros maritimos.

6 104) quando ^ em^nda que "forna o Sobre o facto oneroso, o seguro- de caff "''ntralo por deniais i

Pela Associagao de Companhias de Seguros: Josd A. Silva, Presidcntc; Curl Metz, 1° Secretario; Cicero Portugal, 1° Thesoureiro.

Em 15 do corrento a Directoria que snbstituiu a dn prcsidencia do Sr. Commendador Silva, conlinunndo o trabnlho dn sun antecessorn, dirigiu ao Sr. Inspector de Seguros. sobre o mesnio palpitante assuinpto, o officio que transcrevemos: Exmo. Sr. Dccio Ccsario Alvim, DD. Inspector Geral de Seguros. Nesta. — Prczado Senhorj — A Associagao dc Companhias de Seguros, convenclda de que os seguros cie cafC do Governo, podcm, conforme jd foi evidenciado em representagao de 28 de Dezembro do anno p. p., ser feitos, normalmcnle, no paiz, modianle premios razonvcis, e dentro da capacidade das Companhias seguradoras auctorisadas a funecionar no Brasil, vem, respeilosamente, solicltar os. bons officios e prestigiosa inlervengao de V. Ex. junto ao Exmo. Sr. Pre- sidente da Repnblica, para qlie S. Ex. nSo use da autorisagao dada pclo art. 242, da lei numero 4.793, de 7 dc Janeiro destc anno, a qual orca a despeza puhlica federal para o excrcicio de 1924.

Correspondendo a este appello, prestarii V. Ex. mais um relevantissimo servigo d industria brasilcira de seguros, a qual, como actividacle de alto alcance economico e social, e como grande cotitribuinte, que e do Thesouro Federal, bem me- rcce a csclareclda proloc§ao dos Poderes pubbcos. ilNiiiiitiiiiriiirtJilNiiiiiiiiiiiiiiiiiiiijiiiiititiiiiiitiiiiiiijririiiiiiiiiiiJilNiiiliiliifiililliiliiliilNiiiiiifiriiiiiiiiilJiliilNiiiijriiiiiiiilitiiiiijriiiiiiiiii.il

Esta Associagiio aproveita o enaejo pava ms" unia vez apresentar a V. Ex. as suas homeiiagcn' de alto apreso.

De V. Ex. Altos. Veiiei-adoi'cs e Gratos. Pela Associa^.ao de Coinpanhias de Seguros: J. A. da Costa Pinto, Presidente; Carl Met:, E Secrctario; Gustavo Marques da Silva, 1° Thesoureiro.

This article is from: