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DE
SEGUROS A unica obra esta·
&lstica de seguros no Brastl
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Diretor Responsavel:
Em preparo a
edição de 1941
ANO XXI
Um
' ABILIO DE CARVALHO Dlrelares~
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CANDIDO DE OLIV EIRA e J. V. BORBA
MARÇO DE 1941
liquidacõos
satistatorlas
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BRASIL R. Gen. camara 68 Rio de Janeh-o
I
NUM. 237
Caso de A cidente Maritimo
Uma Companhia de seguros cobria a cargo do vapor Coronel contra o fortuna do mor. Esse vapor pe receu por noufrogio, · risco marit imo elementar. Estava ele no porto de Santos, sendo estivado pelo pessoal dos Docas de ~ntos, cfue alí tem o monopolio desse serviço. Da má estiva, resultou o vapor adernar e encher-se dágua, indo ao fundo. A Companhia Docas de Santos recebeu o pagamento do seu serviço e se os seus estivadores arrumaram mal a carga, ela não podia deixar de ser responsavel pela' perda do navio e das mercadorias . ' Quem colhe vantagens de uma exploração deve arc.a r com a responsabilidade do seu pessoal. Seria irrisoria a alegação de que o Capitão do vapor dirigia o serviço, que não tinha nenhuma autoridade sobre os empregados das Docas. Nos portos modernos, os dockers agem fóra da direção dos mestres e tripu lantes dos navios . t isto corrique·iro nos tratados de d ireito moritimo. Não obstante, a Companhia seguradora que foi pre judicada, viu a sua ação como ~ ubrogada do seu segurado julgada improcedente por uma sentença do juiz Ribas Carneiro. Com a elimin a ção da justiça federal , os autos que estavam em ape: loção no Supremo Tribunal foram enviados a uma das varas de di.reito deste Distrito. Rotificadm o processadç>, subiram ao T ribunal de Apelaçõo tendo o n. 0 8895. A Camara respectiva, contra o voto do desembargador Flaminio de Rezende, que bem compreendeu o caso discutido, confirmou a sentença, mas por outro fundamento. A sentença Ribas entendeu que estando presente o Capitão do Coronel devia êle acompanhar, o serviço do pessoal das Docas. O acordam Duque Estrada julgou a ação improcedente por falta da apolice de seguro. Estarrece tão leviano julgado. Ele revela desconhecer a lei e a jurisprudencia do Supremo Tribunal.
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REVISTA DE SEGUROS
A Companhia vitima da injustiça tinha motivos que justificavam um novo apêlo ao Tribunal, mas os seus embargos não foram admit idos . Do despacho do Relator agravou, debalde. Não encontrou um áto de justiça. A industria do seguro, desde o começo do século atual, está sob a fiscalização do Govêrno Federal. Os seus regulamentos obedeceram sempre a um critério uniforme, ent re êles os que fora.m baixados pelo Decreto n. 0 21 . 828 de 14 de Setembro de 1932 e Decreto-Lei n.0 2 . 063 de 7 de Março de 1940. Citaremos algumas das sua s salutares disposiçõe·s : "As Sociedades são ob rigadas a te r o registro geral das apolices emi tidas. Dec. n.b 21 . 828, art. 81 . " Esse registro é fi scali zado - Art. 1O, VIl. P. Unico . .Mensalmente a repartição arrecadadora recebe a lista das apolices emitidas, conferida pelo Fiscal de ..Seguro, para o pagamento do imposto de renda sobre os premias. "As companhia são obrigadas a conservar, arquivadas por ordem numérica e de acôrcjo com o registro, uma minuta ou copia fiél de cada apolice emitida e da qual constem todos os detalhes da operação. Par. Unico do art. 82 "O relatorio que será remetido ao Departamento, no fim de cada ano, acompanhando o balanço e a conta de lucros e perdas, (art. 85) é ali e~a minado pelo Contador. (Art. 111 ) A publi ~ idade do seguro é tanta, que as Companhias são obrigadas a fornecer aos ·s egurados um exemplar do balanço, acompanhado da éonta de lucros e perdas. Dec. 21 . 828 - 14 Set. - 1932, art. 1O, n.0 5.". Assim sendo, não é possivel se admitir que uma sociedade de seguros indenize riscos não cobe rtos ou pague seguros não feitos para ter o prazer de acionar terceiro responsavel pelo dano. Isto importaria na multa de 1 a 5 contos de réis, ( Decr. cit. n.0 21 . 828 . Art. 114, 4. 0 ) além de responsa bilidade diante do Imposto de Renda, pois ~m pagamento simulado importar ia em d iminu ir a conta dos lucros . A ação regressiva do segurador não se confunde com a ação de seguro, na qual é indispensavel a prova de existir o contráto. Todo aquele que ressarcir o dano causado por outrem tem dire ito de rehaver daquele por quem pagou o que houver pago. Cod . Civ. art. 1 . 524. A apol ice de seguro é apenas uma das provas da existencia do contrato. A apolice a ssinada pelos partes tem o mesmo valor. Cod. Com. art. 666. O lançamento da operaçã? nos livros do segurador faz prova. Cod. Civ. art. 1 .433. A minuto da opolice tombem . Dec . n.0 21 . 828 citado, (art. 81) . O simples recibo do prê mio prova o contráto. A proposta assinada pelo Corretor e ace ita faz prova do seguro. Art. 84 do Dec. Lei 2 . 063 de 7 de Março de 1940. Os modelos das apo lices são aprovados pelo Departamento de Seguros. Art . 9, P.ar. Uni co . As tarifas de premias são aprovadas pelo Depo·rtamento. Dec. -lei n.0 2. 063 de 7 de Março ultimo, art. 83 .
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Tudo isto mostra que uma Companhia não póde fazer seguros fraudulentos, nem pagamentos que não sejam comprovados. Pagasse a seguradora sem ter nada segurado, ainda assim t711ia direito de rehaver o que pagou. A sua situação jurídica seria a mesma de qualquer pessôa que• tivesse indenizado um dano causado por outro. Com o recibo desse pagamento, ela poderi·a ingressar em juizo. Ao réu só cum- priria demonstrar ausencia de ct;'lpa. Uma apolice póde conter dois ou mais seguros. (Cod'. Com. art. tJ67, 11 . 0 13) A indenisação de um dos seguros não tira a apolice ao segurado. Como poderia d segurador subrogado pedir indenisação a terceiro, juntando essa apolice, que não é sua e sim documento do· segurado para os demais seguros constantes dela? Se assim não fosse, ter-se-ia de considerar findos os outros seguros, quando a apolice se referisse a mais de um objéto. Nas apolices de ave·rbação o segurado faz inserir o·s diversos embarques feitos. Cada uma dessas averbações é um seguro distinto; paga selo e i~posto de renda . Acontecendo risco parcial ou total numa dess~s averbações o segurador paga e a apolice continua em vigor, até o fim do.. contrato. Nunca o pagamento de um seguro ficou dependendo da entrega da · apolice. Se ficasse, o segurado seria pre·judicado, quando se ex.traviasse ou fôsse destruido pelo sinistro. Quando isto se dá, as seguradoras são obrigadas a fornecer aos segurados um~ · via da apolice emitida a seu favor. Dec. 21 . 828 cit. de: 14Set. 1934, artigo 135. Com essa via da apolice, · o segurado pód~ iJ1tentar ação de seguro . Ora, no caso presente, a seguradora poderia juntar uma segunda via da apol ice. · ', . Bem se vê quão ociosa a exigencia da Opolice, uma .vez que a prova seria crêada pe·la propria autora do pleito. Defendemos, portanto, um principio legal e uma jurisprudencia uniforme do mais alto tribunal do país, cujas decisões devem ser a_çatadas pelos tribunais locais, por disciplina judiciaria. A justiça· federal era a compe·tente paro julgar as questões de direito marítimo, como essa e como alguns advogados na ausencia de motivos sadios invocavam a falta da apolice de seguro, nas ações regressivas, os juizes da secção deste Distríto e o S. T/. . F . sempre repelircim esse argumen'to nulatorio. ' O acordam de 11 de Julho de 1923, na Apelação Civil n.0 4.175, decidiu que "A apolice não é mais chamada para regular o caso que se refere a obrigação de quem deu causa ao dano de indenizar a vitimo. Rev. · 1 do Sup . 'T rib. , vol. 54, pg. 181. "A subrogação opera-se de pleno pireito em favor da terceiro interessado .que paga a divido ' pela qual era ou podia ser obrigado, no todq OU • em . parte, e median te O documento de quitação da ,responsabilic;lade · póde utilizar o direito á ação". Ap. Civil 5 . 762 Arq.. Jud . vol. 20, fls. 325". · Na apelação civet n.0 3. 1 58, ' disse o relator Costa Manso : "Mas é in-
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dubitavel que exista o seguro . Nem é de acreditar que a autora pagasse um seguro que• não tivesse feito. Aliás desde que a autora pagou a importancia das. mercadorias, ficou subrogada nos direitos do proprietario e póde exigir o que dispendeu". O minis~ro Carvalho Mourão opinot1 : "A presente ação não é uma ação de seguro, que se funde na respectiva apolice. !: uma ação fundada no contrato de transporte movida pela Companhia seguradora como subr0gada nos direitos do segurado, dono das mercadorias, pelo simples fáto do paga mento da indenização (subrogação legal, ex-vi do disposto 728 do Cod. Com. Í "<?s documentos basicos da a ção são pois o recibo do pagame'nto da indenização ao segurado e a prova do contrato de transporte . (conhecimento de embarque". A decisão de 1.a instancia foi COrJfirmada com os votos acima e mais os: dos ministros R. Otavio, Plinio Casado e Eduardo Espinola. (Rev . Se: guros n.0 204 Junho de 1938, pag . 324) . "Não se tratando de ação entre segurado e segurador, mas de ação ordína[ia de indenização, é dispensavel à juntada da apolice. Acordam de 26-7 - 19.35 - relator Ataulpho de Paiva, Ap. Civel 4704 Uornal do Comercio - - 8-7 - 1936 . . "A juntada da apolice não é necessaria para a Companhia segura dora rehàver da Companhia de Nave~ação o preço do seguro pago por mercadorias transportadas pela ultima. Ac. de 30-11-1937. Carlos Maxim fliono relator, C~nha Me·lo, E. Espinola, Ataulfo, A. Alencar. Agra vo n. 0 6791 ~ Jornal do Comercio 17 - 12- 1937 ldenticos : Acordãos ' de 21-7- 1926; 29-7-1931, 18-5- 1934 na Rev. Div . vol. 83, pag. 475 e Arquivo J udiciario vol. 20 pag. 325 ·e vol. 30, pag. 416 . Jurisprudencia n.0 9, pag. I O.
"A apolice não é r:ec~ssaria - Ap. Cível 6268 relator, A. Alencqr - Linhares, ,C . Melo - pag. 79.
C.. Maximiliano
Nu'o ca houve no Supremo Tribunal acordão algum que aceitasse a falta ' de e·x ibição da apol ioe como impedimento á ação regressiva do segurador . Se fôsse exigível legalmente a apresentação da apolice, seria para se ver se o risco estava ou não garantido, mos o ·pagamento da perda signi fica o r·econhecimento . da obrigação do segurador. "O fáto ' dos contraentes posterio r ·ao contrato que tiver relação com o objéto principal, será a melhor explicação da . vontade que as partes . tiveram no áto da celebração do mesmo co~trato ,;Cod. Com. art. I 31 111. O direito é uma linha réta, mas, algumas sinuosa .• ·
~ezes,
os ju izes a tornam
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Eompanhia de SeguroS "Minas-Brasil" A Companhia de Seguros "Mi~as Bra- indicio de que o seguro no Brasil é uma sil', ao encerrà r . o seu segundo período de atividad·e de largo futuro. existencia, terminado em 31 de Dezembro Hoje o seguro conta -com novos ele:le 1940, que foi o seu primeiro exe1:cicio mentos de projeção e já é olhado sem des~ompleto, mostrou de que é ca,paz a inteliconfiança pelos que p:r ecisatn de empragar gencia de brasileiros colocados á frente de capitais . qualquer empreendiment<> por maior que A ·"Minas Brasil'' fez exatamente de seja, mormente quando a essa inteligencia premios, em 1940, a alta soma de .. . . . . . está aliada grande força de vontade. E' o 5 . 091:587$800, contra 1. 788:987$000 em caso da "'Minas Brasil", guiada por· hom ~ns 19 ~ 9. E', não ha duvida alguma, uma realiconscientes de nossos problemas. zação das mais promissoras para um seO seu balanço de 1940 é uma peça so- gundo ano .de operações, nurpa epoca cheia bria, mas que revela a segurança de sua de difi·c uldades, que não· permite a expanmar-cha. Com o seu capital intacto e com são de qualquer atividade. um patrimonio bem superior a este, a "MiO que é mais notavel neste uit'imo banas Brasil" apresenta-se cheia de vitali·cialanço dl'! "Minas Brasil" é que ela o encerde e tem diante de si um futuro dos mais · rou apresentando lticro industrial, não brilhantes, atestando que somente as emobstante a elasticidade de suas operações e prezas bem ori.entadas e bem dirigidas alser este ainda um período inicial de sua cançam o seu objetivo. existencia, que obriga a despezas não peMas não admira que esta grande seguquenas pela creação de novos organismos radora tenha já firmad<> o seu conceito em no territori-o nacional. · nossos meios e que hoje possúa credenciais Nós que vimos velhas seguradoras feque a tornam uma companhia modelo, des. charem os seus balanços -com resultado nede que os valores que constituem a sua digativo, o resultado apresentado pela "Miretoria, o conselho administrativo, gerennas Brasil" surpreende e é um atestado .d a cia geral e. gerentes de sucursais são indicapacidade dos seus administradores. viduali.d'ades integradas na industria seguE' preciso levar em conta ainda que radora. Já por mais de uma vez temos essa segurad<>ra foi obrigada a aumentar apregoado destas colunas a perfeita orgade 727:926$000 as suás reservas tecnicas, nização que é a "Minas Bra·s il", creada reflexo do consideravel aumento conseguipara preencher uma finalidade das mais do em suas · c arteiras. elevadas, qual seja a de levar a tod•o s <>s Junte-~se a esta circunstancia outra recantos do nosso ·p aís o recurso da previnão menos importante, qual seja a das dencia. A sua diretoria \ referindo-se em seu amorti.~açêes em contas do seu ativo, teRelatorio deste a·no ao muito que j á tem mos que o .feito da "Minas Brasil" ainda feito ·esta seguradora, disse, por fim, o se- mais avulta. Como uma mostra do acerto com que guinte: "Muito ha que faz,er aind:l nesse period·o ini.cial de crescimento, mas, des- é administrada esta grande seguradora navaneeidos com a confiança que nos eolo coo cional, podemos apontar lambem o aumenno posto de direção, procuramos levar a to em 1940 do seu patrimonio .imobiliario, Companhia ao justo destino que cabe a que, de 4 77:753$400, em 1939, passou a ela". Essas palavras revelam a preocup ':l- 1 . 314:943$300, revelando criterio dos mais ção dos seus administradores, que é reali- salutares na aplicação de suas disponibilizar o maximo, dentro de um program a dades . · Terminando estas considerações em previ'amen).e traçado, de ordem, de prudencia e de energia. Este é um programa pe- torno das operações da . "Minas Brasil" culiar aos homens que somente argum en- apraz-nos enviar as nossas c-ongratulações tam com fatos. aos responsaveis pelos destinos dessa seA reéeita de premio ~ de 1940 mostra guradora, · homens acostumados ao trato a superior organização que é a "Minas Bra- dos negocias, banqueiros, industriais e sil". Ultrapassando de quasi tres vezes a agricultores, todos identificados com os ma anterior de 1939, esta receita é bem o nossos problemas econ{)micos.
Monopolío de Seguros e a Teoria intervencíonísta DAVID CAMPISTA FILHO Quando em 1938, em Santiago do Chile, se reuniu o Congresso Latino At;lericano de Seguradores, dos têmos debatidos, maior interesse desperta ram, os versados na teoria da intervenção do Estado no comercio de seguros. O Dr. Fransico Garées Go~a, Ministro da Fazendo, significou áquelo reunião do melhor empenho com que o Govêrno chileno se interessava pelas conclusões auspiciosos á jndustria seguradora, associando-se ao entu;;iosmo com que os congressistas aspiravam identidade de normas que regessem suas atividades, creando certa unidade continental na política de Seguros. A delegação argentino realçou a importancia de conclusão sobre as téses apresentadas (!Ue propunha á adopção do Congresso, .desdobrando - se em consi derações que se resumiam' - em reconhecer absolutamente necessaria a intervenção do. Estado 'em todo~ os países da America latina com estabelecimento de regras adequadas aos respectivos meios; - intervenção efica~: e proveitoso quando executado consoante sua alto função controladora por orgãos autonomos, isentos de cara ter' política, por autoridades competentes e especializodasi que o exercício do comercio de seguros privados deverá sempre se desenvolver por sociedades particulares, quer ononimas ou mutuas capazes · de oferecer amplas garantias ás respectivas responsabilidades. E continuava que o comercio de seguros por entidade do Estddo, ou com participação deste, sóme~te se justificaria em casos especiai's, e jámais pelo monopólio. Esses éasos de excepÇão seriam os da hipotese da anarquia no indústria de seguros pelo máu funcion6mentci das companhias privadas, pela heterogeneidade das condições das apolices, 'pela concorrencia · desleal em tarifas irregulares, etc. etc. Presente ao Congresso o representante do Uruguai, louvou comb lhe competia, o exito da experiência ao seu país com a creação d,o Banco de Seg.uros do Estado, mos o idéia do monopólio sem vir a debate, isolou-se no exemplo da República Oriental . Ficou, assim, vitorioso naq'u ele certame latino americano, o principio da ' ihtervençõo indiréta do Estado, util e proveitosa á indústria de seguros, enquanto condenado o monopólio, por nocivo á sua existencio e desehvolvimento como inviovel o idéia do Estado em preza rio. Ao contrario do que se possa imaginar, a indústria. de seguros jámais pretendeu se eximir da vigilancia, inspeção ou contrôle oficial, ,cuia necessidade imprescindível vem reconhecida desde o tempo em que se preconisava a doutrina dos físiocratas do laisser fain, laisser posser, tempo em que florescia o
seguro para expandir-se na ciência que hoje o disciplina. A exploração de seguros é atualmente express9o mais flagrante da economia dirigido. Dirigido é seu contrato cÚjas condições são examinadas e impostâs pelo Poder Publico, constituindo a apolice padrão de adoção que se universaliza; dirigida, a constituição das reservas das companhi\ls, cujo .emprego é indicado e determinado pela Administração público em continuada vigilancia; r-dirigido o movimento dos negocias pela obrigatoriedade das Companhias de suas periodicas demonstrações aos orgãos de inspecção oficial. Essa atuação oficial que vai da constituição das empresas á sua liquidação, das formações contratuais · a s~as resoluções, importa, sem duvida, na fiança do Estado á solvabilidade das seguradpras cujas garantias lepalmente se fortalecem ó sombra da inspeção e do contrôle. Tem melhor sentido social o endosso que o Estado empresto ás companhia,s privadas afirmandolhe a solvabilidade, porque assegura todas as riquezas, a todas atividades, a tudo que na sociedade procura no segur,o a garantia necessaria, do que a so~ialização traduzida do Banco d~ Seguros monopolista. Maior significação social terão as medidas que o Estado dispuzer para incentivar, desenvolver, aumentar o numero de iniciativas privadas, porque será generalizar, facilitar os beneficios do seguro, do que recrutar atividades para formação de monopólio. Ao tempo em que o seguro se confundia com a assistencia, quando os prejuízos de incendios eram atenuados mais pelos socorros de instituições sociais de beneficencio dp que pelas indenizações seguradoras, oi, poderia prevalecer o postulado socialista de que o seg':'ro dexa funcionar como nivelamento de patrimonio~. Hoje, o seguro funci'ona como acoutelador de patrimonios destinado a manter C! continuidade do trabalho pelo garantia do não prejuizo, como de neutralizar as consequencias economicas e sociais de.correntes do perecimento de riquezas. É uma expressão técnica de proteção economica. O. Estado, entidade soberana não pôde se confuhdir com o Estado empesario de indústria. Será descer da magnitude de sua ação orientadora de direção suprema, ás competições das iniciativas privadas . O conjunto de tais iniciativas regidas sábiamente, foz cada um,o de s:u ::: ~ o p::!os esforços e trabalho de cada dia, o g~andeza e o gloria de seu regente. A ação de contrôle qi,Je impnime diretrizes le-
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REVISTA DE SEGUROS gois por onde se articular e desenvolver o trabalho da industria cujo dinami smo cresce com o progresso refletindo os mutações economicos do sociedade, é reconhecida no grande maioria das nações como o resolução ideal do problema da intervenção proficua do Estado . Os ensinamentos colhidos, os frutos da experiencia un iversal fazem-na contrastar com a intêrvençõo diréta monopolista, acentuando-lhe a i.nviabilidade. a impraticabilidade, como exemplo a ser, talvez medi tado, entretanto, jámais seguido. Nos proprios paises totalitarios onde o intervencionismo vai a extremos, a exploração de seguros continúa entregue á indústria privada, como continúa vitorioso o principio do contrôle e inspeção do Estado, entidade soberano . Relevante finaliddde do Estado é a Que consiste em assegurar pleno e livre desenvolvimento á vida huma'na e portanto em realizar a bem estar socidl, o que se procura conseguir, propagando e difund indo o espirito de previdencia . Esse espirito objetivase no seguro donde tira seus efeitos práticos . Por isso o Estado tem maior interesse no desenvolvimento e no desdobramento do seguro em tantas modalida des qua ntas forem as necessidades que o reclamarem, fazendo-o crear e crescer, e não no fabricá-la em seus estabelecimentos oficiais. Nos orgãos de inspeção e contrôle, o Estado enfeixo as medidas por onde exercer sua influencia ~ bre a matéria ossecuratoria. Variavel segundo a indele de cada povo, de ação mais ou menos ampla segundo o clima onde se exerce, o certo é que pelas leis que promulga, pelas diretrizes de sua orientação fecunda, o Estado realiza muito mais, consegue o moximo improvavel de alcançar, si prendesse o seguro, avido de expansão, ém seus maquin ismos bu rocra ticos. Dotem-se os orgãos de inspeção de competencios especializadas, aperfeiçôem -~e seus aparelhos, e o Estado hab ilitar-se-á a oferecer, sem responsabi-
AL L I ANCE
PRUDENCIA · CAPITALIZAÇÃO -
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VINTEM POUPADO VINTEM GANHO -
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lidade diréta objetiva, a garantio pública, - argumento principal dos monopolistas, - tombem, a ter em mãos os meios de coibir os desmandos das administrações privadas, segundo argumento, e mais, o de difundir o espirito de previdencia, fazendo crear mais facilmente por outrem, o trabalho de indústria e de comercio incompativel com sua elev.a da função, - onde o sentido social se manifesta. O "socia lisan tc" que o Sr . Renato Costa vê C:om entusiasmo na pol itica de seguros da Uruguai tem menor coloração social do que tem o quanto de interesse coletivo que se abriga sob o patrocinio do contrôle do Estado, no sá bia orientação de seus serviços de inspeção .
AS S U RANCE
C O., t , T
D.~
ESTABELECIDA EM 1824
OPERA
EM- --
Seguros de Fogo, Maritimos e Accidentes de Automoveis. RESERVAS EXCED EM f. 30 . 000. 000
AGENTES GERAES: -
WILSON , SONS & CO., LTO.,'
~~-B-R_A_N_C_O_,
37 _ _ _T._E_L_E_PH_o _N_E _ 2_3--5_9_ 8s_
O risco e o seguro marítimo em tempo de guerra Os incalculaveis transtornos que a guerra acarr.e ta ao trafego maTitimo são d.e natureza tal e tão graves que revolucionam por completo o campo do seguro, não sómente porque deteTminam uma nova e formidavel nascente de riscos, mas lambem porque fazem aumentar o Tisco comum. O aumento do risco comum, depende primeiramente do i'áto de que a guerra, provocando mais pTocura de nl;lvios, faz com que se torne conveniente, sob o ponto de vista economi.co, o armamento dos velhos navi:os, que em .c ondições normais teriam sido demolidos ou desarmados. - Aumenta assim a porcentagem de navios menos aptos a en-frentar a navegação e aumenta por conseguinte a cifTa absoluta das _perdas; os eoeficentes de majoração dos premios sãü pois aplicados sómente aos navios que se encontram nessas condições, mas sob o ponto de vista geral, não ha duvida quanto ao crescer da relação entre navios armados e navios perdidos ou poT qualquer forma danificados. - Acresce ain:da o fáto que nos navios novos e perfeitas -condições de navegação normal, ficam reduzi.das as necessaroias pr·e cauçõe•s para a diminuição dos ris·c os: a manutenção do material torna ...se menos .c uidadosa na pressa de se iniciar e acabar a viagem; os grand.es concertos adiados; as operações de -carga e descru·ga, no s portos, são feitas por um pessoal menos habil e menos treinado; a composição das equipagens não observa mais os critérios de seleção aplica·d·os em tempo de paz, porquanto de um lado a mobilização subtrai os elementos JI\ais moços e de outro, o ris co ,de morte por acidente bélko afasta da vida do mar aquêles qu.e a ela 'pódem subtrair-se de uma forma q\Ialquer. Tudo isso res·o lve-se no peioramento das condições técni-cas e nauticas de eaida navio, fazendo aumentar sensivelmente o Ti·sco de avaria ou de perda. Independentemente dos danos ido afundamento consequente de ações dirétas dos navios de guerra inimigos, ao risco comum acresce ·o das minas, das abo.r id agens com navios navegantes com luze·s apagadas, ·da ofuscação dos faróis e dos sinais luminosos colocados nas .costas dos países beligerantes, dos erros de reconhecimento p~r parte dos navios militares 'do propTio país, das manobras erradas e precipitad:l's executa-
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H. Guerrini das no moment? do panico, etc. etc. - Enfim, a eventualidade da carga conter materiais explosivos e a presença a bordo de munições nos navios comerciais armados ·com canhões, é outra ·Causa do agravo do risco comum. Em todo caso, não é facil determinarse "a priori" a entidade desses ·r iseos: A·o rebentar uma guerra, especialmente logo de principio, dever-se-á necessariamente proceder com incerteza, com probabil-idade para as companhias segu,r adoras de sofrer grandes perdas ou de .r ealizar lucros notaveis, adotandl?, em qualquer .caso, premios elevadíssimos, cu ja repercussão será sensibilíssima sobre o custo de produção do i:.ransporte e portanto sobre o fréte. , Alguns dos elementos acima .referidos constituem um risco limitado pru·a os navios dos beligerantes, ou dos neutros que trafegam nos portos dos beligerantes, ou obrigados a peryorrer os maTes poT es-t es dominados; outros, terão cara.cter geral e reper-cussões mais ou menos graves coniorme a extensão do -conflito e a importancia que no trafego marítimo têm os países empenha•d,os na guerra. Os problemas que surgem des·sas contingencias são extremamente interessan~es, não tanto pa~;,a os países beligerantes .com relação aos quais o ris.co .comum de perda é absorvido por aquêl·e muito mais grave derivante das operações de guerra -quanto para os neutros. - N'a hípotese de um contlíto isolarlo ou localizado e não ·de um conflagração quasi que universal, nos países neutros a oi·ganização economi·c a não sofrerá, de · regra, as profundas transformações que a mesma deverá suportar nos países· beligerantes. · - O risco de seguro deverá portanto ser inteiramente suporiado pelos parti-culares. - Todas as mer.cadorias importadas pela via 1d.o mar sofrerão. alta.s s·ensiveis nos preços •e, em alguns casos, d.eterminar-se-ão alterações apreciaveis nas custas comparadas de tornar conveniente ·e mesmo preferível, quan-do possível, a importação por via ten·.e stre de oubros pai•s es produtores Clas mesmas mercadoTias que . an tes :::~:.~ pojeriam entrar em competição ·devido ao menor c usto d:o transporte marítimo. A guer~ra de Hl14 e mais ainda esta em
REVISTA DE SEGUROS
colocam em evidencia a extraordil.mportancia do fator .marítimo, não em s·e us aspectos militares quanto •·1t:llQtleH~s economicos. O conceito do dodo mar, depois da introdução dos ubmarinos e da acrescida potencia da arma aérea, sofreu uma transformação •substancial que, decididamente, veiu a influir sobre a extensão d'O .direito de bloco, sobre as modalidades de guerra ao comer-cio e sobre as possibilidades e modalidades de emprego dos navios de superfície. Obter a paralização completa ou a maior contração possível do comercio marítimo do inimigo, .constitue um idos meios mais idôneos para a obtenção da vitória, portanto cada helig~rante deve .e spe.ra\r que o inimigo e1'npregue todos os esforços para lhe cortar as vias marítimas. - Até qu e ponto este isolamento poderá ser conseguido, é coisa que depenaerá da posição geografica dos países empregados no conflHo, da eficiencia da fróta de superfkie e da maneira com que ela será empregada, id o gráu de independencia econom[·c a de cada
país. A ofensiva é hoje em dia muito mais facil e poderosa do que :durante a guerra mundial, tendo se tornado o submarino uma arma perteita e devido ao extraordinario desenvolvimento ;da aviação cujo emprego, rapido e de alto poder destruidor, parece qu·erer superar em eficiência os proprios navios sub-aquatico's. A medida do rÍS·CO correspon:dente não é determinada ou determinavel; por conseguinte, parece dificil que entidades particulares de seguro possam assumir compromissos em matéria em que .falte qualquer razoavel base de previsão; de Q..utro làdo, é de se supôr que armadores e carregadores das mercadorias não iriam de sua parte arriscar a perda do navio e das .c argas.- Assim sendo, é evidente que o risco de perda não poderá ser suportado sinão pelos Estados cuja intromissão nas diversas formás de atividade economica · d~verá ser, ·no caso de guerra, como está ·sendo no setor Europeu, muito superior a verificada no período de 1914-18. Grande parbe do coonercio exterior e interno está sendo posta sob as vistas dirétas dos orgãos dos Estados para controlar, além da produção agrícola e indHstrial, todas as formas de transportes, entre elas a marinha mercante. - .() Estado será o
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principal importador, o principal 'c onsumidor de quasi todos os bens, terá sob suas ordens toda a marinha mercante; êle será portanto tambem o segurador dos navios e relativas cargas. Que para tanto providende mediante orgãos novos ou pre-existentes, ou faça convenções partkula.res com entidades privadas, ficando com relação · a elas um ressegurador -s em limites alguns de ris-cos, é questão absolutamente de segundo plano.- O importante reside no fáto que a conta colossal idas entradas por premias reoebidos, em grande ·p arte por motivos exclusivamente contabilisticos, e saída por sinistros pagos, seja fechada com um saldo que reverta em benefi.cio da coleUvida:de, caso seja ativo, ou suportado pela ·coletivi-dade, si passivo. O problema é muito elegante pois envolve · distinções suLtís acerca da repartição -d·os onns indirétos da guerra entre as varias classes de 'consumidores e sobTe a definitiva incidencia •do premio de seguro c-om relação às varias catego,rias de produtores, intermediarios e -c onsumidores interessados; ma.s tratar aqui amplamente deste problema levar-nos-ia muito longe. No conjunto, porém, o problema do seguro em cas·o de guerra para os navios das frótas beligerantes, perde seu conteúdo economico, de par com muitos problemas conexos às atividades da guerra -c om relação ao custo de produção. - Os bens e os serviços perdem na guerra os característicos que possuíam no tempo d.e paz pois a guerra é unia tremenda subvertidora de valores em todos os .c ampos. - Si no campo marítimo far-se-á s·e mpre o possível para salvar um navio -ou seu cÇtrregamento, seremos guiados, não pelo desejo d~ ·salvar um determina:do valor e:conomico, mas sim de .c ons·ervar um bem - o navio - que é instrumento bélico, e uma massa de bens - a carga- cuja falta poderia oomprometer o .c onseguimento das finalidades pelas quais se combate.
Os antigos chamavam ao dia do descanço semanal, dia do ·s ol. Antes de julgar· alguem, o homem prudente deve interrogar a. sua cons.ciencia: Eu não poderia ter feito a mesma coisa?
C9mpanhia de Seguros SA6RES
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Iniciaremos esta anual apre ciação ao movimento da Companhia de Seguros "Sagres" fazendo um elogío sincéro e justo à maneira clara como vem sendo apresen•tados os balanços de suas operações de cada ano. Nós, que somos obrigados por 1.1111 dever de oficio a decompôr as contas de "Lucros e Perdas" .d-e todas as seguradoras, vemo-nos enbaraçados quando encontramos uma demonstração .defidênte, que não nos permite uma análise perfeita dos resultados dos ·ramos explorados. É por isso que o elogio que aqu·i deixamos registrado ao modo ·c laro como a Sagres apresenta os seus halanços é feito com a maior satisfação, desejando que todas as suas congêneres fizessem o mesmo , para facilidade da tar~fa que nos impomos anualmente de ·c onfeccionar as estatísticas do seguro em nossa terra. Felizmente não são muitas as seguradoras que, por este ou aquele motivo, procura esconder d•a dos necessarios ao conhecimento da sua situação. .Mas, a Sagres apresenta um balanço modêlo, pela clareza, pela disposição e pela mi.nucia dos seus elementos, sem ·q ualquer temor à ação dos estudiosos e dos técnicos. Ditas estas palávras de congratulações pela conduta dos administradores da Sagres, passemos à análise do balanço de 1940. O seu patrimonio foi elevado a ..... . 4. 848:840$300, com uma diferença para maior de cerca de 360 contos s·o bre o de 1939 . As suas reservas livres passaram de 1 . 996:300$000, em 1939, a 2.177:535$320, em 1940,. sobrepondo-se hoje ao seu capital de 2. 000:000$000. A conduta dos seus administradores se revela ainda mais escrupulosa em ·face da continua preocupação de fortalecer cada vez mais a situação da "Sagr.e s". Apezar dos varios fatores que concorrem para, a diminuição da rreceita de prêmios das seguradoras, essa •r ubrica ainda assim se apresenta aumentada, passando de 2. 710:200$700, em 1939, a ......... . 2. 823:909$900, 1940. Temos, desse modo, que a "Sagres", com as suas carteiras .·e m prog.r esso, apezar da crise economic'a que tambem nos atinge sériamente, ·é uma companhia na van-
·em
guarda do nosso seguro e tem diante de si um futuro dos mais brilhantes. É preciso acr·e scentar ainda que ·a ".Sagres" é uma seguradora de vida propria e que a ·Creação do IRB b,em pouco afétou a estrutura de sua carteira do ramo incendio, em 1940, e certamente pouco afetará tambem às demais em que intervier a ação do Instituto de Ressegu·r os do Brasil. É que mais de 4/ 5 do valür das cartei,r as da Sagr·e s são formados de negocios dl·r étos, conforme se póde ver dos seus balanços. Outra circunstancia muito elogiosa aos créditos .dessa seguradora é ser o seu ativü Teal cerca de 5 vezes superior às suas exigibil~dades passivas, incluindo, nestas, as reservas técnicas e de sinistros. Frisamos que aí incluímos as reservas técnicas e de sinistros, poTque a repartição fiscalizadora nem a ultima inclue, ·e ntre ·a s exigíveis. Constituídas as Teservas obrigatorias e amortizadas contas do .s eu ativo, .para pr·esentá-lo cada vez mais fort-e, a Sagres apurou um saldo positivo de 512:218$620, per~ mitindo-lhe a ,distribuição de um dividendo de 15 % sobre o capital, aumento do Fundo d'e Reserva em 20 %, creação de um fundo ·de capital, distribuição de uma per.centagem :à diretoria e aumento da conta de Lucros ·e m Resérvas em 47:882$320. Encerrando esta apreciação em torno ·d:os excelentes .resultados aufer·i dos· pela Sagres, queremos congratular-nos com a diretoria dessà grande seguradora naéional, constituída dos Srs. Vivian Lowndes, Donald de Azambuja Lowndes e Nestor Ribas Carneiro, todos identificados com a marcha do seguro brasileir·o e que conduzem a "Sa~·res" a destinos ainda melhores. Ao referirmos à ~ ua diTetoria, é de justiça consignar um volo de saudade à memoTia de Nilo Goulart, <liretor gerente da "Sagres" desde a ~ua fundação e cujo desaparechnento se deu em Dez.emQ.ro _de 1940, antes de completai' o ultimo exercicio que estamos relatando. Para o lugar desse pioneiro da "Sagre,s" foi eleito o ST. Nestor Ribas Carneiro, outro elemento de valor e que vem ha ,rnuitos anos colaborando nas organizações securistas da firma Lowndes & Sons Ltda., ·c om o zelo proprio de uma individualidade forte, à altura dos demais elementos que completam a direção da "Sagres".
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REVISTA DE SEGUROS
O novo direito que se vai organizar, segundo consta, precisa garantir os embarcadores e as companhias de seguros subrogadas nos seus direítos contra o desleixo das empresas de navegação e vias-ferreas - as quais -não tem exata noção da sua responsabilidade dvil. A lei organica dos transportes está entregue à competencia do ilustre . desem' Largado r .Hugo Simas, do Tribunal de Apelação do Paraná, encarregado d'e redigi-la pelo governo da ~epublica. , As empresas de seguros de coisas e Trabalhou êle primeiramente no Lloyd mercadorias em transHo· concorrem anualBrasileiro. Deixando essa empresa, fez-se menie com .c entenas senão I11lilhares de .conadvogadro, 'tratando prindpalm ente do ditos para ·i ndenizar ·seus sgeurados. reito marítimo e de seguros. Muito . aprechiveis · são, os seus Hvros já ·publicados: , THE Ê um jurista e~pe.cializado nessas matérias ~ como juiz gosa de grande conceito intelectual e moral . lnsurance Company IJimited É de esperar que servindo-se do mate(COJ\IPANIDA INGLEZA DE SEGUROS) rial existente e da nossa trailição jurídica, Funda(la em York, lngla.t erra em 1824 . aliando a isto os seus estudos, o Des. Simas preste imparctalmente grandes serviFOGO ços ao país. MARITIMOS - TRANSPORTE Ê preciso tornar os mestres e tri.poAVTOMOVEIS lantes dos. bareos e condutores de wagons ACCIDENTES PESSOAES e carros .efetivament~ , responsaveis pelos ·Direcção para o Brasil estragos injustifi-c ados das mer~adorias ou RIO DE JANEIRO dos seus desvio~, para que as respectivas emprezas não se vejam obrigada.s ao resRua General Camoro n. 66 - loja sarcimento d-e sses danos e não tenham de G. E. HARTLEY responder a muitas ações regressivas inRepresentante Geral tentadas pelas sociedades seguradoras. Succursal de Siío Paulo: , Nas relações juri.dicas entre tránsporRua Boa Vista n. 46-sob. tador.es e tranportados, ha expresso preceiS. A. HANSEN Gerente to quanto à responsabilidade do primeiro A'g encias en1: p_or cÍl lpa presumida. o mesmo se dá em SANTOS, CURITYBA, RIQ GRANDE, PORTO relação às cargas enviadas por via marítiALEGRE, VICTORIA, BAHIA, MACEIO', ma e estradas de ferro. RECIFE, NATAL, FORTALEZA, PARNAPor extensão, os transportes urbanos - .HYBA, BEL~M e MANÃOS. - e's tão indu idos nl:l mesma das se. Sob a orienta.ção destes valores, com ,o continuado apoio da poderosa firma Sotto Maior & Cia., incorporadores d-essa Comr panhia, e contando ainda com a dedicação dos representantes nos Estados, a "Sagres" fez-se grande e respeitadà e prossegue a sua marcha para os altos destinos que lhe estão reservados.
Transportes e Seguros
YORKSHIRE
Agentes são encontrados nas principais praças do
AGENCIA GERAL PARA O BRASIL
R U A O A A L F A N O E G A, Telephone 23-1784 e 1785
o
criminoso naufragio do hiat~
PRISÃO PREVENTIVA DOS -INCENDIA'RIOS InilCiados os- · serviços de salvamento da ,carga, avaliada em cem contos de réis Conforme noticiámos ha dias, em rapida nota, na noite de 21 do m ês findo, o hiate nacional "Vencedor" depois ,de haver, normalmente, navegado de Jaguarão para o porto de Santa Vitória e nesse porto fundeado, amanheceu naufragado. Chegado o sinistro ao conhecimento dos srs dr Gaspar Velasco Molina e Jaime Ramis ·Filho, respectivamente ~del.egado e inspetor de policia, desconfiaram., de logo, que se tratasse de um áto, criminoso, já pelas cir·c unstancias que ro?earam o caso, já pela relativa , frequencia de sinistros ·marítimos ocorridos ultimamente no ·porto de Santa Vitória, já finalmente, pelo que, à boca pequena, se vinha murmurando com relação. a sinistros anteriores. Incontinenti, puzeram-se em ca.m po, conseguindo a detenção, para av-eriguações, de Emilio Ravara, don'o do bar·co sinistrado, de Raul Jacob Rocha patrão, e de ' dois moços da tripulação. Interrogados, Raul Jacob Rocha e os dois moços .t udo confessaram, esclarecendo que Emílio. Ravara, que viajara no "Vencedor", elandestinamente, de Jaguarão para Santa Vitória, fôra o autor material do afundamento do barco, para cujo fim descalafetara-o em determinados pontos. No dia seguinte ao do criminosó naufragio, Raul J-a.cob Rocha constituiu advogado e ingressou em juizo com uma petição, requerendo a ratificação do suposto protesto feito a oordo. Enii:e outras COUsas, afirmava ' Raul Jacob Rocha que o "Livro de Navegação" .caíra nágua, perdendose no momento em que a tripulação do "Vencedor", com ris.co de vida, passava para a lancha do barco. No mesmo senti-do, e não ~enos categorÚ;am~nte, afirmára Emílio Ravara ·peran~" a ·p olicia. Foi então que o dr. Molina e 'O inspetor Ramis, em sensacional diHgencia, deram uma batida nos escri.torios de Emílio Ravara, apreendendo copiosa e importante 'documentação, entre ela o "Livro de Navegação" do "Vencedor", que o referido Ravara e Raul Jacob Rocha declararam ter caído nágua, perdendo-se.
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Vencedor
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Nesse livro, no qual, segundo a lei, deveriam ter sido Jav'rados a áta de deliberação e o protesto, nada ·consta, a não ser inicio de um áto não ultimado, o de eviden cia a criminalidade que presidiu ao naufragio do "Vencedor" . · Em _face dessa prova e de .divei"Sas outras cireunstancias, o dr. Molina r esolveu requisitar a prisão preventiva de Ravara e de toda a tripulação, fazendo-o por ofido ao dr. Clóvis Rodrigues do Canto, juiz municipal. Ouvidos os indiciados, o dr. Clóvis Rodrigues do Canto decretou a prisão preventiva requerida. A reque.rimento da Companhia .de Seguros Marítimos e Terrestres Rio Grandense, com séde qa cidade ~do Rio Grande, por intermedio de seu advogado dr. Ma:rio Anselmi., procedeu-se ao serviço de salvamento da carga, o que estava senido feito com as maiores dificuldades em consequencia da cheia do Mirim e da completa inundação dos porões do "Vencedor". · A carga era consignada, parte a Irmãos Sate Alan e parte a Manoel Iglesias & Cia. O valor da primeira eleva-se a cer:c a de 100 contos de réis e o da segunda a 5 contos de réis aproxitnadamente. A requerimento do .d r. Mario Anselmi, l}.dvogado 'da companhia seguradora, estava se procedendo a exame e avaliação da mercadoria já retirada de bordo, tendo sido nomeados peritos para esse fim os srs. Oro'sman Barberena e Francisco Alexandrino Flori o. 'fambem a requerimento do mesmo advogado estava se procedendo à vistoria no "Vencedor", servindo de perito o engenheiro dr. Silvio Lima, chefe dos serviços ide construção do Porto. Comó dissemos aCima, o patrão do "Vencedor" constituíra advogado no dia seguinte ao do naufragio para requerer a ratificação judicial do protesto supostamente formado a bordo. Em face, porém, .do caracter criminoso do naufragio do "Vencedor", esse pro:fissional, que é o dr. Jorge Ca.Jvete, de logo peticionou, renunciando os poderes que Jhe haviam sido outorgados pelo mestre da embarcação, sob alegação de que ·as declarações pelo mesmo feitas em juizo por seu intermedio não exprimiam a verdade, ~en-
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REVISTA DE SEGUROS
do, portanto, um áto menõs digno, pelo que renunciava o mandato que recebera. Suspeitas, e graves, -s e levantam agora quanto à .criminosidade que tambem teria inspirado a avaria sofrida, ha ·p oucos meses, pelo lanchão nacional "São Miguel", .de propriedade de Emílio Ravara, jgualmente surto no porto de Sanla Vitória . . O "Vencedor" é de propriedade da FiTma Anselmi & Cia., a qual, por intermedio de sua matriz, no Rio Grande, vendera-o, ha tempos, a Emílio Ravara, com reserva de dominio. Ravara pagára uma pequena parte ·do preço. O "Vencedor" está segurado na Com·panhia Aliança da Baía, pela quantia de
15:000$000. Segundo versão colhida, o motor do "Vencedor", apezar de la-c ra•do pela Capitania, foi .clandestinamente utilizado na viagem. . . A ·vistoria a que ora se procedia confirmaria ou não essa versão. ~
(Folha do Povo de Pelotas ) .
COMPANHIA DE SEGUROS
Seguros contra os riscos de Incendio e Transportes Capital integralizado
Rs . 1 . 000 :000$000 FUNDADA EM· 1903
SÃO PAULO - - Companhid Naciona.l de
Seguros de Vida Habituados a ver na "São Paulo" uma seguradora de grandes recuTsos e de organização modelar, não mais estranhamos os set;s •mcessos, mesmo os ultimos, tendo em vista a desoTganização econonüca que vai pPlo .m undo. Tendo fecha·do o seu balanço de 1940 de n1.odo tão brilhante·, conforme já comentámos ligeiramente .aquí, ela iniciou o exercício de 1941 oferecendo-nos já aspectos vit.oriosos néssa nova dapa. Lemos em seu boletim "Atiiali.à ades", numero d-e Março, que a ·s ua produção bruta apresenta um aumento de 23 % e a receita de novos pi:êmios -o ·de 20 %, em fevereiro deste ano, em confronto com o mesmo mês de 1940. Houve uma Sucursal da "São Paulo", a da Baia, que obteve o esplendido record de 88 % na receita de novos prêmios. numa evidente demonstração de vitalidade dessa seguradora, que caminha a passos fiTmes, graças ao critério' :sob que pauta· os seus negocios .. No refedd-Q boletim, vimos tàmbem que o mês de Março deste ano, 'Cuja apuração ainda não estava completa, já apresenta uma produção bem superior à do mes~ mo período de 1940. Vale a pena registrar estes feitos da "São ,Pauto", os quais servirão de estimulo aos produtor-es de eguros de vida do Brasil, patenteando a utilidade desse Institl~to em qualquer tempo. Sendo uma .operação tão · util como o pão de -c ada dia, é no entanto nos tempos rdificeis que ela se evidencia ' improrrogav-el, lembrando-nos o lado efêmero dos sucesso pessoais.
Sinistros pagos [893:730S319 Muitas vezes ex1g1mos dos outros virtudes que não temos.
DIRECTORES ~
Manoel Lopes Fortun(J Jr. e Arlindo Barroso
~
Séde : Av. 'Rio Branc_o 128, 6° andar
a ~
RIO DE JANEIRO Caixa Postal 1324 '!'('}. 42-6010 (rêde Interna) - End. Telegr. "Palias"
IXXXXXXXXI XXXXXXXXXXXXXX JX XX XXXXX4
Ha indivíduos que não desculpam coisa alguma e fe-c ham o . coração à piedade e ao arrependimento. São como o máu rico da parabola de Jesus. Benjamin Franklin, .com receio de errar nos seus juizos, nunc~ afirmava. Empregava então a palavra- parece.
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REVISTA DE SEGUROS
Varegistas Companhia de Seguros Terrestres, Maritimos e de ,1cidentes Pessoais ,O balanço de 1940 que a üompanhia de Seguros Varegistas deu à publicidade é um documento de muito exp-ressão. Ele reflete o espírito que anima os homens que constituem a sua diretoria. É um balanço qne -r ev-éla· .c ontinuidade de ação ~ segura. Por qualquer aspecto que se .-o encare, depara-se -co}n a firmeza com qu:e es.sa -seguradora é ~dministrada, atravez de um programa em que só ha realizações. Com uma receita d.e prêmios em 1940 de 5 . 048:993$700, a Varegistas é .bem uma organizaç:ão enquadrada nos princípios que regem 6 s·e guro. Não co11hecemos na vi·da moderna dessa grande seguradora frouxidão na sua mareha, indecisão nos elementos que formam a. sua diretoria. É uma organização coêsa. Apresentaremos- a seguir dados que confirmam o .n osso modo de ver. O ativo rreal da Var.e gist.as, em 1940. ~ubiu à importanC'ia d·e 11.282:097 ·873, t.:ont-ra 9.980:470$315, em 1939. As snRs •contas patrimoniais que, . e111 somavam 8.856:519$300, apresen. tam-8e no ultimo balanço por .... .... . . 10.646:967$873, enquahto as,suas exigibi. l!dades passivas não ·e xcedem de ...... . . 3. 2,13:713$000, répresentando menos dt>: 1/3 daquele patrimonio. · É, não ha duvida a:guma, uma · das ·e mpresas segul'adora·.; mais fort t-s do nosso mer,::ado.
previdência está -reservado um futuro ' dos mais promissores. A Varegistas é uma companhia que garante anualmente valores segurados na importância de cerca de 1. 300. 000 contos e emite em um só ex•e rcicio para mais de 23 mil apólices. Este aspecto permite avaliar a sua expansão pelo território nacional e dá uma idéia dos seTviços que presta à nossa economia, ao desenvolvimento da industria e fomento do comerdo, protegendo-os contra os perigos de toda sorte que ameaçam o seu progres•s o. , Apezar de ter pago a significativa cifra bruta de sinistros no va lor de ..... . 1. 754:965$180, de ter c-onstituído as suas reservas obrigatorias na importaneia de 1. 374:645$200 e satisfeito todos os compromissos administrativos, rigorosamenv~ em, dia, a Varegistas apurou o lucro liquido de 1.-802:543$225. É uma .e tapa ·das mais brilhantes na vida dessa seguradora e é um feito que mer-e-ce .registro ~special, o que fazemos com inteira satisfação. Este registro encerra o nossQ grande desejo, de · poder dizer o mesmo da maioria de nossas enl!presas ·de previdência. Ha mais ainda; a Varegistas apurou , en1 '1940, com a administração de seu largo ~atrimonio, a soma de 847:690$750, importancia que representa a renda anual de 8 % desse mesnH? patrimonio.
rt preciso· encare-cer que essa renda
~9~9,
As reservas da Varegistas sobem O. importanda de 6.073:919$182, de que . .4. 699:273$982 pertencem: a reservas livres. Deante dessa representação numeTi ca, forçoso é considerar a Varegistas uma companhia das mais sólidas. Ela faz .com qu·e não se descreia do nosso seguro ·e da . eficiência dos admi.nistradores brasileiros. DeYe-se, ao contrario, pensar que à nossa
~erá
muitíssimo Dlf'lhorada, daqui por de;.m tc, com a e., plóração do novo imovel que a Companhia Varegistas construiu á rua ·1 . de Ma-rço, no local lia suá antiga séde. Este "Edifício Vareg istas" é outro mar-co de. progresso que essa seguradora firmou no largo caminhó d-e sua ·e xistência. 0
Não podíamos ·e ncerrar os conceitos que externamos sem dirigir algumas palavras de ad miração · aos homens qu (o' di-,'igem a Varegistas, quer ao seu Presidente, Sr. Otavio Ferreira Novai, aima da grandeza dessa Companhia, quer aos outros diretores, Srs. Otacilio de Castro Noval e Rafael Garcia de 'Miranda, valiosos colaboradores do engrandecimento da Varegistas.
OS
. mbe .roS 1 O B
.sua tta c~da.cte, as :mas vias ecomunicaçâo, n rêde -de di';tribuição dágua; subi r d
altos prédios, enfiril
As cidades bem aparelhadas para a· defesa da incol uminade p-ública têm na mais ;llta estima os seus bombeiros. Esses homens se encaminham no sentido da sua missfln ; servirem-se de bomba de apagar incendins. ~5o êles qu·e btam · con.l ra as Jllanif~stação rlo fogo : · evitam a sua PI'Opagaçiío, isolam os prédios 'contíguos, resguardam os seus ·conteúdos, salvam os moradores ameapdos, evitam d:esabamentos das casas que f!..:am em ruínas c L.·u nr· bem soeorrem as vitim-as de tempo-rais, transbordamentos de rius e enchurradas · Sendo a fortun:l , imobiliaria a mais importante do país, sem a existenei~1 de corpos de bombeiros ela estaria muito a~·risrada, porque seriam se1npre totais os sinistros, não sómente nos louais de fôgo, c mo nos prédios confinuntes. Grandes infortunios ·p úbEcos se dariam sempr·e . . Quanrlo o fôgo se manifesta na dnt::t verde das noss·as montanhas ou quando um infeliz rebelado .c ontra a vid.a se atira do alto de nm morro são os bombeh·os que correm a salvar a flot•esla ou a procurar os restos do suicida . Em todos os momentos• de perigo comum ou de d 0sgraça individual se manifesta a utilidade, e a serena bravura dos bombeiros. .Mui'tos fá tos prejudiciais fi cam atenuados, graças a essa corporação . A educação profissional do bombeiro deve ser excluc:i~a: estudar a topograf-ia
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a sentinela u r ban a a veia r o sono dos c)dadãos . Os bomb_riros n unca Jeverão 1s er d esviados rla sua arte. Ao exercito, marinha e policia ·Compete garantir 0 regime estabelecido e 1mmter a ordem públi-ca; aos bombeiros t!cfender a propriedaae e a vida dos in divíd uos, nos fá,tos de perigo comum . . Figure~nos 0 caso de um m ovimento armado, para cuj a repressão sej am. os bombeiros reunido!i à trepa d·e .combat eutos. A propria desordem . pód'e at ear ~ n cendios para levar 0 panico aos m ora dores.; Os bombeiros, deslocados da s ua função, não poderão ·c om presteza acud ir a êsse novo e terrível perigo. 0 aeroplano como meiv · de destruição ;umenta êsse risco serissimo'. Os bombeiros devem ser destin ados apen.<ts ' a apagar incendios e não ·a lutar contra faciosos. Em Londres, os bombeir os, embor a sul::meticlos -~ disciplina, não pr eSita m serviços propriamente n1ilitares, nem mesp10 nos momentos de guer~·a . Eles fic·a m a pe:. nas com o:- incendios. A cidade do Rio de Janeiro muito dev e aos s·e us bombei ros. De vez em. quando morre um soldado do ·fogo, n o exercício d a stta função . O dever tem sempre os seus martires. ' A oficialidade desse corpo. tem bem merecido a consideração públi-ca . Ao a'tuat e estim avel ·co'm andan te ender eçamos estas lin has, n o desej o de ser,vir à c.idade, como bem n os pa r ece . E assim deve ser em ,toda a parte . S·eT
&~!~.~~~or~~~i~~~.u~~~~:~~~~~~!:~!~. ~~rk o~olD
REPRESENTANTE GERAL PARA BRASIL
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da Alfandega, 21 Rio de Janeiro. Tels. 23-1784 e 1785
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Exped iente (contas correntes ) ,até ás 17, horas Dire tor Gerente : CHARLE$ MACKINTQSH RUA MEXICO, 90 -
Telefone 42-81 AO
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RELAT O RIO DA DIREÇÃO DA
COMPANH IA ALLIANÇA D_A BAHIA Apresentado
fi
Assembléia Geral01·dinaria, em 4 de Março de 1941, r elat·ivo ao ano de 1940
PARECER DO CONSELHO FISCAl. ,
Senhnres Acionistnss
Assim srs . Acionistas, somos de parocer qu e devem ser aprova da s as contà s, )-.~!lanç o e r elatorio r e íerent tl.> ao ex ercício findo em 1940 .
Não podia ter sido mai or o golpe que Ba íl,l , 12 de Fevereiro de 1941. vem de sofrer a Companhia Allianç:1 da Bahia com o lamen t::l\'el fale::iniento, . ocorViriato de Bittencourt L eite rido a 20 de Julho ultim o, do seu op er oso Antonio Jorge Franco e honrado antigo Presidente Comend gdp1' Jo sé A. lves Cardoso Costa. Francisco José od ·irrues . isca!, no cumprimento de RELATORIO DA DIREÇÃO justa homenagem à mem.oria do seu grande amigo Francisco .José Rodr ig ues PeSenhores Acionistas: di·eira , deixa aqui consignada a expressão Sejam as nossas primeiras palavras de maxima do seu pezar •. envolto dá mai s vivn entida e respeitosa homena gem à memosaudade, pelo passamento . desta figur a in·ia do nosso querido e inesquecível amigo vulgar e ela s mais representativas, que no omcndad .. 1ci s · "lLe.s elongo decorrer de mais ·de qu.atenta anos, ·eu· a, a cujo esp1n o rendemos o culto da presidiu com tanto brilho os destinos da nossa Alliança, proporcionando crescente ' nossa perene e inenarravel sàudade. Seria prosperidade a esta instituição, de que êle magua de consciência si deixassemos de era .c omo a vida e a ·alma e a que se d·e vo- fazê-lo aqui, no relevo que lhe queremos imprimir, ertJ. documento ofi.cial da podetára com desvelos inexcedíveis. rosa organização que êle tanto amou, de Em obediencia aos .d ispositivos Esta- que foi conspí-cuo Presidente que se constnt?.-rios examinamos -c onta·s, ~scrita, balan- titu-iu um prolongamento do seu lar. Amço relativos ao exercício de .194(}, ha'v endo biente de ordem e de labo1·, do qual foi fastad · · e pata. ogo tudo enr-ontrado em absoluta ordem e cla·ru: toireza conforme -verificareis nos detalhes dos ~ a, ts;td!l anexos apresentados pela honrada Direção; verante. o que vení mais uma vez confirmar a efiO que foi êsse batalhador, de inteli.ciência da criteriosa atuação nos negocias .da Companhia, ·c ooperada pelos seus dig- gência agi1 e atividade i~comum, não póde nos auxiliares aos quais ta1nbem de jusliça ser analisado no . acanhado ambito desta cabem os aplausos pela prosperidade em pagina. SC'ria tarefa de mais largo folego que se acha a ' Companhia Alliança da que comportasse um estudo biografico da sua destacada personalidade. Bahia . . Falar do Comendador Pedreira, nome .. A ·esforça·~a Direção, no seu relatorio, nos dá minuciosas contas da sua gestão. de alta prójeção no · meio segurador do Bra'· íHa· ul.n fáto porém a'o qual ela nãQ se refere sil, com reflexo no estrangeiro, é ligá-lo, que verificado pelo estudo que fizemos por impulso instintivo e lógico, á GOMPi.na escrita da Cqmpanhia, merece Ser di- NHIA A!JLIANÇA DA BAlHIA organismo vulgado com renovados aplausos à atual de que foi cerebro e musculos, e .c ujo enDireção. É o' que diz respeito ao repatria- grandecimento deve, com ipteira justiça, menta de capitais existentes no estrangeiro, atribuir-se à sua tenacidade consciênte, nos países em guerra, o que foi alcançado com a qual construiu o soberbo edifício que de modo que consideram0s brilhante a des- honra o comercio brasileiro, perpetuando" peito das· enormes dificuldades da atual si- lhe a memoria. tuação mundial . Manifestação ·inequívoca da confiança
·' e.
f
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que depositaYa nos destinos da ALLIANÇA, o ·seu ·Cs<piri to não se fatigava na investigação de meios que proporcionassem a prosperidade da Companhia de que foi supremo mentor e a que serviu, durante quasi meio seculo com denodado valor e dedicação. Essa prosperidade, ele conseguiu vê-la realizada, em trajetoria ascendente, levando aos mais remotos pontos do País - primeiro entre os seus pares'- por intermedio de numeÍ"osas agencias, os beneficios do seguro marítimo e contra fogo, na sua nobre função economic'o-social. E assim logrou a satisfação de elevar-lhe a receita de poucas centenas de contos à cífrn atual. Tsso define o administra.dor, que com alto descortinio e visão clara, e não obstante a sua nítida tendencia conservadora compreendeu a necessidade da evolução de processos ·nos negocios da instituição a que se consagrára, num momento em que ainda se esboçavam, entre nós, em panorama obscuro as linhas que orientavam o segurador brasileiro. É, pois, necessario integrá-lo na época e no meio e atentar na mentalida de de •então, para se julgar bem o esforço desse homem energico, perseverante e empreendedor que, dominando preconceitos, não -encontrou obstaculos na marcha vitoriosa dos seus desígnios A esse grande espírito incansavel, alta expressão de inteligencia, prontidão de reciocin io, perseverança e tenacidade de trabalho, quasi tudo deve a COMPANJIIA ALUANÇA DA BAHIA. Ele ba-de fi car na lembrança dos que o conheceram como individualidade inconfundível. Que os seus ensinamentos nos inspirem, para que, honrando-lhe a memoria, possamos prosseguir na obra que é sua, e qne éonfundimos no culto da nossa imperecível saudade e veneração. Estas, as homenagens, que ainda não exprimem todo o nosso sentir, prestadas por esta Diretoria à memoria· do saudoso morto. E vós, Senhores Acionistas, determinareiJ>, si assim o entenderdes, o que a vossa consciência ditar, em relação ao tJ·istissinl'-o e lutn oso acontecimento . o
Cumprindo os dispositivos Estatutarios e legais, apresentamos, no presente Re-· latorio, os fátos de relevo, ocorridos durante a nossa gestão no exercício financeiro, encenado em 31 de Dezembro de 1940.
SEGUROS Laboriosa foi a nossa tarefa, obrigados a fazer f:ice a natural .c oncorrencia no campo de produção, encorajada pelas disposições do numero 1 do art. 70 do DecretoLei n. 2063, de 7 de Março de 1940, que reduziu o limite de retenção das Companhias, como a nossa, de ativo elevado; como tam·b em nas medidas que tivemos de adotar para aparelhar a nossa Companhia com os novos molde de serviços igualmente criados por dispositivos legais. F elizme-nte, com a -cooperação inteligente e deYotada de todos os nossos colaboradores, aos quais apresentantos; neste . momento, cordeais agradecimentos, podemos, embor a com ingentes esforços, dar rmnprimento aos imperativos da Lei. PRODUÇÃO A no ·sa produção está expressa nas .cifras abaixo: Rs. 3.810.604:888$652 -no Brasil e Rs. 119.114:124$000 no Uruguai, no total de Rs. 3 . 929.719 :012$6fi2. No cotejo desses algarismos, com os do exeTc·i cio de 1939, encontrareis a diferença de Rs. 608. 261 :715$365 a favor da produçiio do ano de 1940. RECEITA A · c · neral do ano recem findo foi de Rs. 28.358:717 $970. Fe1 a as e uções de sinistros pagos e gastos gerais, r ~u o s s. fi. R68 :2R9$~·33, que teye a seguinte aplicaçao: Fundo de Reservo . . . - ...... . , 660 :000$000 " Dividendo 64.0 _ . • . . . • • • . • • . . 1 o800 :000$000 Reservo de Contingencio .. . . . - - . 1.749:172$700 ..J . 1 o659:066$633 Reservo SubsidioJio ...... - .. - .
í: v
5o 868:239$333 /
CONI'f ABILIDADE Pelos anexos numeros 1 e 2, apensos ao presente Relatorío, podereis tomar conhecimento do nosso Balanço Geral e conta de Lucros & Perdas, documentos esses que vos dirão, com clareza, da situação da nossa Com pali h ia.
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PROPitiEDADES Esta verba do nosso Patrimonio sofreu o apreciavel aumento de Rs. . . . .... . . . 3.797:956$000. Entre os edifícios adquiridos no exercici_g_ findo, figura o de sete pavimentos, de sevéras linhas arquitetonicas, todo de .concréto armado que mandamos construir, nesta Capital, à Praça 13 de Maio (antiga da Piedade ) , esquina Pedro Ja·come, com todo o conforto moderno, e que está sendo alugado para apartamentos. Essa construção se no'3 afigura à altura do desenvolvimento da nossa terra. Tambem adquirimos, por compra, n a cidade de Recife, o importante predio onde funcionou, durante largo tempo, um Banco Inglês, sito à Avenida Rio Branco, n . 23, com faces para a Praça Rio Branco e Avenida Marquez de Olinda. Com a aquisição desse imovel, contíguo a um predio nosso, ficou a nossa Companhia proprietaria de toda quadra, cuja localização consideramos hôa. O titulo "Propriedades" acha-se assim representado: Predios ........... oo.. 21.569:488$821 Terrenos ...... o... . o.. 784 :514$428 Rs.
22 . 354: 003$241:)
No anexo N. 4 encontrareis a lista completa dos nossos i moveis o SUCURSAIS
1
Em 1.• de Julho resolvemos instalar mais uma sucursal; esta, na capital do Estado de São Paulo, cuja gerencia .confián1os ao senhor Luiz Cavenaghi, que ha anos vinha trabalhando para a nossa Companhia . Esperamos que essa Sucursal corresponda às esperanças que nela depositamos. AGENCIAS ·' Continuam em franca atividade as nossas agencias, que teem sido um dos
maiores fatores do nosso progresso entregues à operosidade de representantes inteligêntes, solícitos e probos - anexo n. 5. A esses dignos cavalheiros, verdadeiros amigos da nossa Companhia deixamos aqui consignada a expressão renovada dos nossos agradecimentos pela valiosa cooperação que nos teem prestado. REGULADORES DE AVARIAS
r
,
Em anexo n. 6 damos os nomes .dos nossos estimados Reguladores de Avarias, ono Pais e no estrangeiro. LISTA DE ACIONISTAS A lista geral dos Senhores Acionistas, habilitados a tonÇarem parte nesta Assembléa Geral consta do anexo n. 7 . INSTITUTO DE RESSEGUROS o DO BRASIL Desenvolvem-se num ambiente de franca cooperação as nossas relações com o Instituto de Resseguros do Brasil. É com verdadeira satisfação que c.fmsignamos aqui os nossos agradecimentos aos seus ilustres didgentes, pela maneira cordial com que sempre acolheram os nossos Diretores e representantes. CONSELHO FISCAL A:os Senho'res membros. do Conselho Fiscal franqueamos o ex::nnP. da nossa escrita e documentos, habilitando-os ao bom deseiupenho do seu mandato . Junto · ao presente Relatorio encontrareis o seu bem elaborado Parecer. Somos~lhes muito gratos pela eficiênte colaboração que sempre nos teem prestado. REFORMA DOS ESTATUTOS Devemos fazer varias modificações em os nossos Estatutos, adaptando-os_ aos dispositivos do Decreto-Lei n. 2627, de 26 de Setembro de 1940; pelo que, dentro em breve, teremos a honra de vos convocar em Assembléa Geral Extraordin::tria, afim de tratar desse importante assunto.
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REGIST.Rü FUNEBRE
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. ·ORDEM DO DIA
Com o maior pezar, evocamos, como um direito de saudade, o desaparecimento, no qecurso do ano de 1940, dos seguintes amigos.:. Cornendador JOAQUIIM GONÇALVES DE ARAUJO, chefe da respeitavel 'f.irma J. G. Araujo .& Cia. Ltda. de Manáus, amigo, dos melhores, que tem tido a nossa Companhia; BALDUINO BRENNiER que durante longos anos, com inexcedível dedicação representou a nossa ·Companhia em Santa Maria, no Rio Grande do Sul; ARSENIO FQRTES, que, ha mais de trinta anos; .exerceu honestamente o cargo d~ agente em Maceió, Estado de Alagôas. a Exa. Snra. D. ELVIRA PRA.'fi CEZAR, da firma Viuva Alipio Cezar & Gia., nossos ·prestimosos representantes em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; GABRIEL FRANCISCO DE MATOS .que com toda probidade, geria a nossa _agencia em Cuyabá, Mato Grosso. À memoria desses pranteados amigos da nossa Companhia, rendemos aqui as homenagens do nosso profundo respeito e reconhecimento.
A . esta . Assembléa Geral . ordinaria compete : . . . .. .... a) .. tomar conhecimento do nosso Relatorio e do Parecer do ilustre Conselho Fi.scal; . . b) proceder à eleição . da Mesa da Assembléa Geral; Conselho Fiscal e suplentes: Dois Dir~tores e suplentes. CONCLUSÃO •Com as informações . que vos prestamos, Senhores Acionistas, pensamos ter forn.ecido os elementos essenciais para que p.o.ssais j.l!lgar. da nos.sa gestão. .Desnecessario dizer-vos que estamos ao vosso inteiro dispô~, para quaisquer outros esclarecimentos de que carecerdes. Terminando aqui o seu Relatorio, a Direção da Companhia Alliança da Bahia faz votos pela crescente prosperidade ·da nossa querida .Companhia . . .Bahia, .14 {}e Fevereiro de 1941. A DIREÇÃO ,'P ámphilo d'.U tra Freire de Carvalho Epiphanio · José de . Souza, Fra-ncisco de Sá ~·
BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1940
A TI V .O . ·.
·
Títulos da Divida Pública Interna Federal: Apolices Gerais, 5% .... .. .... .... . ... v/ n 14.204:500$ 1 1.03'0 :376$650 Apolices do Reajustamento Economico, 5 % . · v/n 277:500$ 219 :564$500 Obrigações do Tesouro Federal, ao portador: 19 de 500$ cada uma, Decreto N. 19 . 41 2, de 19~ 11-930, juros de 7 % ........... v/ n 9:500$ 500 de 1 :000$ cada uma, Decreto N. 21 . 71 7, de 1932, juros de 7 % ............... v/ n 500:000$ · 1500 de 1 :000$ cada uma, Dec reto N. 1059, de 19-1-939, juros de 7 % ............. v/n 1.500:000$ v/n 2.009 ;500$ ' Ti tu los da Divida Pública de Estados & Municípios v I n 1.059 :700$ Títulos da Divida Pública lnt. do Estado da Bala v/n 5.980:500$ Títulos da Divida Pública de Países Estrangeiros ...
1
2.053 :00 1$200
,
'
13 .3 02:942$350 1 018:302$000 . '4. 222:535$000 193 :049$280
Ações: de de de do
Bancos ... ... ................... .... . Companhias de Seguros . ............ . .. . . Sociedades Anonímas ... .. .. ............ . -Instituto de Resseguros do Brasil . .... .... .
770:28.2$000 383:533$150 788 :925$800 . . . .. .. · .. . ... 260.:000$000
2.202:740$950
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Alugueis a Receber Agencias & Sucursais . . ....... . ... . .... .. .. . Caixa . . . .. . . : . . .. ...... .. .. .. . ~ ..•. .. .... Debentures .. . . .... . . .. .. . ..... . ...••.•••• Devedores & Credores . .. ...• . . .. .... . ..• •..•• Cauções .... . .. . .... . .... . . .. .... .... ·. .. . . Emprestimos Hipotecários ...... . . .. .. . .. ... . . . Juros a Receber .. . .. : . . .... . .. . . . ...... ... . . Moveis & Utensilios .. . . . ...... . ........ . . .. . Predios ... . . . . . . . .. . ... ... . ........ .. ... . . Terrenos ... ....... . ................. . . . .. .
218 :674$300 2 916 :436$866 I I 4 :I 3 I $600 I . 017 :517$000 4 . 020 :448$500 6:473 $700 2. 708 : I 50$000 539 :650$000 170 :937 $800 2 1 . 569 :488$821 784 :514$420
2 2 . 354 :003$249 11 :512$300 68!3$800 362 :505$820 1 :020$000 1o. 977 :283 $030 269 :114$547 365:559$ 370
Premias a Receber ...... .. ........ . . . .. . .... . Sêlos e Estampilhas· a Receber ... . ... . .. . .. . ... . Caixas Economicas Fede rais . . . . . . . . .... .. .. . . . Caixa Economica do Estado de São Paulo . . .... . . . Bancos ... ..... . . . ..... . .. .. .... .. . .. .. . .• Sa lvados ........ . . ..• . ... . .. . .. .. ... . ..... Ti~ ulos a Receber . .. . . ..... . •... . . . . . . ......
66 . 993 :676$462 Contas Compensadas : Ações em Caução .. .. . .. . ...... . . _ . ... . ... . Ações Legadas . . .. .. . .. .. .... . , . . .. .. . ·- ..• Banco da República Oriental do Uruguai .. .. .. .. .• Garantias Hipotecárias .. . ..... . .. . .. . ..... . . . Inscrição de !moveis (Artigo 66, Decreto 2063, de
7-3-940) .. . . . .. . .... . .... . . .. .. . ... . . Titulas Caucionados .. . .. . . . ... . ... .. ....... Titulas Depositados no Banco do Brasil· .. _ .. .. .. . Titulas em Custodia .... . ... . ... . .. .. ... .... Tesouro Nacional, conta de Depositas de Titulas - ·
. . . .
120:000$000 45:000$000 70 :124$000 5 . 990 :000$000 8 . 872 :629$370 I :200$000 40:000$000 3. 632:335$200 200 :000$000
18 . 971 :288$570 85.964 :965$032
PASSIVO Capital Dividendos não Reclamados . . ......... ... . .. . . Fundo de Reserva . . ... ..... .. . .. . . . . .. .. ... . Fl ança de Aluguel .. . .. .. .. ... . . . .. ... .. . .. . . Garantia de Dividendo ... .. ....... . .... . . . . . . . Lucros Suspensos . .. .. . .. . . . . . . . . . . . . ..... . . . Reserva Beneficente ... . .. . . . . .. .. ..... . .. . . . Ri scos não Expirados (Reservas Técn icas) . .. .. . . . Rese rvas de Contingencia (Art. 47, Dec. 2063, de
7-3 - 940)
. . . . . .... . .. ... .. ... .. . . ... .
Reserva Subsidiaria . . . . . . . . .... . ... . . .. . ... . . Dividendo 640, a distribuir ..... . . .. .. . .. .. . .. . Honorarios do Conselho Fiscal . ..... . . . . ... . .. ..; . Sêlos e Estampilhas por verba, a Recolher . .. .. .. . . Imposto de Fiscalização, a Recolher . .. . . . .... .. . Sinistros não Liquidados . .. . .. . . .. . . .. . .. .. .. . Devedores & Credores •..•..•.•• • .•••••.•••••• Agencia~ & Sucursais
9. 000 :000$000 15 :900$000 16 . 786 :000$000 6 :812$000 I . 800 :000$000 23.560 :249$ 175 321 :579$000 3 . 498 :345$400 1.749 :172$700 5 . 996 :605$ 533 I . 800 :000$000 15 :000$000 200:485$400 389 :04 2$600 I . 000 :000$000 846 :541$254 7 :943$400
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Contas Compensadas: Acidentes do Trabalho ........ . . . .. . ... . . .. . Diretoria, conta de caução ... .. ..._........... . Deposito Legal no Uruguai ................... . Fiança sob Caução ..... . .. ........... ... ... . !moveis Inscritos . . . .... ... .. .. .. . . ... . . . . .. . Legado Barão de S. Raymundo . ... . ....... . .. . . Titulas Depositados .... .. ..... . ........ ..... . Titulas em Deposito Valores Hipotecários . . .. . . .. .. .... . ......... .
40:000$000 12p :000$000 70:124$000 . 1 :200$000 8. 872 :629$370 45 :000$000 200 :000$000 3. 632 :335$200 5 . 990 :000$000
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18 . 971 :288$570
85. 964 :965$032
IJUCROS & PERDAS DEBITOS
Riscos não Expirados Seguros de lncendios - Res. Legal Seguros de Cascos - Res. Legal . .. ......... . Seguros Marítimos e Ferroviarios - Res. Legal .... . Premias a Receber - 100 %
3.127:143$900 129 :560$600 230:1 28$600 11:512$300
Reserva para Sinistros a Liquidar
3 . 498 :345$400 1 . 000 :000$000
4. 498 '345$400
Despesas Gerais . ... .... ............... . . .. . Comissões & Corretagens .......... ... . ..... .. . Impostos ....... .. .... ... ... . ..... .. . ... . . Impostos, Montevidéo ...... . .. .... .. ........ . Depreciação de Moveis ..... .. . .. . .. . ... . . ... . Sinistros Marítimos ... .. ... .... . . . . .. .. . .. . . . Sinistros Marítimos, Montevidéo ... .. ... . . ... .. . Sinistros de lncendios .. .... ...... ...... ... . . . S'nistros de Cascas ...• ... ........ . .. .. • ....• Sinistros Ferroviarios ...... . . . ... .. . ....... . . Anulações & Restituições . ...... . ...... ..... . . Resseguros . ... . ..... . ... .. . . .. .. ..... . : .. . Lucros & Perdas, Acidentais ........ . .. . . .. . .. . Seguros de !moveis ............ .. .......... . Custeio das Agencias ....................... 4 Custeio da Agencia de Montevidéo ..... ... . . ." .. Despesas de !moveis .. . .............. . ...... . Ordenados & Gratificações .... .. . ..... . . . .... .
2. 443:631$464 3. 376 :831$900 1 . 043 :207 $200 56:030$300 42 :734$500 1 . 682:758$040 417:071$060 4 . 780:388$200 184:445$000 259 :164$500 420 :335$600 1 . 725 :724$000 99:179$ 115 57:467$300 226:015$258 14 :855$300 131 :61 5$400 1 . 030 :679$1 00
17 .992:1;J3$237
Fundo de Reserva .. ................... . .... . Dividendo 64°, a distribuir• . .. . . ... . . ..... . .. . Reserva de Conteingencia ................... . Reserva Subsidiaria
660 :000$000 1 . 800 :000$000 1. 749 :172$700 1 . 659 :066$633
5 . 868 :239$333 28.358 :717$970
CREDITO f
Riscos não Expirados Seguros Terrestres ~ Res. Legal ........... . Seguros Marítimos - Res. Legal .. ....... .. . .
3 . 352:683$000 '452 :984$000 3. 805 :667$000
REVISTA DE SEGUROS Sinistros não Liquidados ... ... ........... .... .
1 . 000 ~000$000
4. 80_5 :667$000
Al~gueis de lmoveis ..... . .. : . ............ . . . Apolices . ...... ... . .. . : ...... · · · · · · ·: · · · · · · Recuperações de Sinistros . .... . . . . ·....... ... . . Juros e Dividendos . .. ..... .. . .......... . ... . Comissões de Resseguros, Cedidos ... ... ... . . .. . . Prem ios de Seguros de lncendios .............. . · Premios de Seguros Ferroviarios .. .... . ... . .... . Premios de Seguros Marítimos . ..... . ........ . . . Premios de Seguros de Cascos . . ... . . ........ . . . Seguros Marítimos, Montevidéo . .. .... .. .... ... . Salvados, Montevidéo .. .. . .... .... .... .. . . .. .
1 . 499 :223$900 37:Q33$000 1 . 403 :665$94Q . 2. 022:281 $ 3~0 . 452:257$200 12 .460:563$680 290 :51 5$600 4. 075 :623$900 435:524$300 84 1 :689$400 34 :672$700
23 . 553 :050$970
28.358:717 $970 Bahia, Dezembro, 31-1940. PAMPHILO D'UTRA FREIRE DE CARVALHO Presi.dente
J . LUIZ DE CARVALHO
Conta
der
feli citamos a sua Diretoria, composta do se u presidente Dr.· Pamphilo ·de Carvalho, de ha muito integrado na empreza e que suOs nossos presados : leitores encOntra- bstitui1I o sà11doso c.omendador Pedreira; rão, no presente numero, o ReifJa.torio dessa Sr. Epi fanio de Souza, pessôa de destaque distinta seguradora ode ris·cos de tena e nos meios comerciais da Baía; Dr. Franmar, a qual é a viga mestra do comercio cisco d e Sá, engenheiro civil, hmnem de baiano. youceito so-cial, que id o Conselho Fiscal p asA organização Aliança da Bf1ia . é ali o· á· fazer parte , da direÇão, cohiborando sou pedestal do seguro; porque ·. não · dizê-[o? A Baia bem 1nereeeu ver surgir uma eom os seus comp~nheir~s no progresso gral).de empresa desse genero; porque, no dessa J~pofl~n~~ .sqciedade de seguros. seu seio, em breve existencia, morejara·m a.s A esses dignos brasileiros, juntamos o duas primeiras companhias nacionais, no nome do Sr. Arnaldo Grciss, que, nesta praalvorecer da · nossa inidepedencia economi- ça, bem representa a Aliança da Baía. ca, em 1808. Iniciando a sua brilhante earreira em 1872, a Ali ança da Baía· teve a ventura de mais tarde encontrar um homem de energia e de fé - o comendndor ·F. J·. RodriSI O N E I NOCETI gues Pedreira - que .fez da pequenina companhia a sua obra querida ·e diléta, elevanCorretor de Seguros do-a às alturas do ·credito e da eonfiança. Pelo documento qu~ inserimos, a renCom mais de 15 anos de ·p ratice no da de premios, nas duas carteiras, foi de 18 ..103:916$81:!0. As indenizações vertidas ramo, opero em todo o Estado .de Santa . foram d~ 7.323:826$800. Catarina. Interessa-se em conhecer condiO: patrim~nio social é representado por ções de trabalho de Companhias de SegutHulos e propriedades de real vaJ.or e ·di- ,. ros -em geral, com as quais aindq não tem nheiro em bancos, atingindo a . . . . . . . . . . Iigoção. Fornece abundan,t es · referencias 58.83!J:739$000. de suc;q:Jtiy.iç:iade e .wr:ldu.tQ. Escrever .para Os dividendos foram distribuídos a ra- a Caixa Postal 34, ltojaí, Santo Catarina, zão de 20 %, o que acontece desde HJ20. ou te leg rafar poro NOCETI, mesmo locaPela importáncia desses resultados, !idade.
Alia11ça da Baía
CUSTA MENOS PRE.VENIR QUE REMEDIAR! ·Evite as desastrosas consequências de um incêndio protegendo o seu ' estabelecimento com
Não protele essa acertada providência. Amanhã talvez seja tarde! '
'
ÊSSE EQUIPAMENTO PREVENTIVO É UM VIGILANTE INFALÍVEL E INCANSÁVEl. -···
Protege cerca de 80 importantes estabeleci- . mentos no Brasil, onde nestes últimos 10 já evitou mais de 30 incêndios. I
rlatlíer 11.Dlatt. ·I ! dê Londres e Manchester
CONTINUAM EXPORTANDO · COM A · MAXIMA ·REGULARIDADE
r:m
1Ç)4.f)
fvram entreoue§ nv 13ra§ll
12 Equipamentos SPRlNKLERS AUTOMATlCOS GRlNNELL, várias instalações MULSIFYRE e outros aparelhamentos contra incendios.
REPRESENTANTE TECHNICO CLYDE A. SHOLL
CAIXA POSTAL ,1556- RUA GENERAL CAMARA, 33-4<? RIO DE JANEIRO
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COMO ESTA CONSTITUIDO O ACTIVO DA "SAO PAULO.,
Emprestlmos com garantia ...•.. 46,28 Acçõese dcbentures 17,86 Deposltos em Bancos a prazo fixo 14,89 Fundos publicos . .
6,73
Bens ele J'alz •.••
4,12
Capital a realizar •
3,51
olnbelro em caixa e em c/c nos Bancos
2,80
Juros e premlos a receber ••..•.
2,73-
Outras parcellas . .
1,08
l•K•,OO
.i
.
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raiz
Fundos publicas Capital a realizar
Juros e premias a receber O PROGRESSO
DA
Propos'tas recebidas . Novos Seguros pagos Premios rect:bidos : de 1. 0 anno de renovações . Juros e alugueis . •. Fundos empregados . Seguros em vigôr em 31/12
"SÃO PAUIJO"
NUr'A
OECADA
1930
1940
38.9S:J contos 23.142 •
104.108 contos 71.144
1.179 4.079 910 11.701 102.9JO
• • • • •
.. .. ..
3.206 11.063 3.671 49.350 . _.. 305.397 •
Assicurazioni Generali mJrieste e Venezia COMPANHIA
DE ·SEGUROS FUNDADA EM 1831
Seguro de Vida, em todos os planos. Segu;·o Contra Accidentes Pessoaes. ieguro de Resp~msabilidade Civil. ieguro de Automoveis. Seguro Contra Roubo, Seguro Contra lncendio. Seguro de Transportes Maritimos e Terrestres. Fund'Os de Reservas m ais de Rs. 2.368 . 000:000$000
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Séde: Rio de Janeiro, Avenida Rio Bronco 128
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Succursol: S. Paulo, R. Dr. Falcão Filho 56-10° EdifJCJH lle .l""•·oprJcttouh:! ua
LAunpa-
' nbia no Rio de Janeiro A,·cnilla Rio ~··anco 128, esquina da · rua 7 de Setembro
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Agencias nos
principaes Estados
L
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ASSURANCE COMPANY LTD.
em 1864
Fundada
INTEGRIDADE Companhia Ingleza de Seguros Capital e Reservas i. 105.000.000 SEGUROS CONTRA FOGO E
SEGUROS DE AUTOMOVEIS Agentes geraes no Brasil:
FRISBEE & FREIRE LTDA. 34, Teófilo Otoni, 34 Telefone 23-2513 -
Tel: "Pearlco"
RIO DE JANEIRO
Companhia de Seguros ~Iaritimos ç Tettestres Fundada em 1872
Sede- R. Buenos Aires, 15, loja RIO DE JANEIRO · TELEPHONES: Dit·ectoria: 23·3614 - Expediente: 23-SG1S Capital integ••alizado e reservas .... ... . . .... . •. 1.950:000$000 Apolices, imm.oveis e outros Yalores de sua proIJrledade .. . .... ... ... . 1. 991:185$700 • 200:000$000 Deposito no Thcsouro .. . Sinistros pagos ........ . 9 . 184 :582$34o DIRECTORES: Presill~ntc: Dr. Octavio da Rocha 1\liramla • Thesom·ch·o: Raul Costa.
Secretario: Raul Conrado Cabral
COMRAN.HIA DE SEGUROS = - = = : : ::
=
:=----
TELEPHONES: Administração
23-381 O
Exp.e diente
23-3600
CQpital ÍJttegralisado . . . . . . . .
2. 500:000$000
Reservas e outras verbas . . . . .
6 . 126 :696$900
Deposito no Thesouro . . . . . . .
200:000$000
Sini~tros
pagos . . . . . . . . . . . . .
20. 313:048$377
Dividendos distribuídos e bonificações
17 . 480 :000$000 Taxas
modicas
.•'.
INTE. GRIDADE COMPANHIA DE SEGUROS MARiTIMOS E TERRESTRES RELATORI O DE 19lj0 ~presentado
á Assembléa Geral dos Srs. Acion istas
EM 26 DE MARÇO DE 1 941 . SNRS. AC IO"J ISTAS :
R E SE R VA S
Em obediencio às disposições legais e no conformidade dos nossos Estatutos, vimos subryeter à vosso op'recioção e julgamento os principais fátos ocorridos no exercicio de 1940 no nosso "INTEGRIDADE" . Temos a satisfação de assinalar que a receita de prêmios no ano relatado elevou -se a Rs. . ." . .. 1 . 446 :570$900, registrando-se assim um aumento de Rs. 255:371 $ 200 sobre a receita de 1939 . Demonstra isto, evidentemente, o qesenvolvimento q ue vimos dando à " IN'f EGR IDADE" numa cooperação dedicada e eficiente, inspirando, pela ma neira de proceder absoluta confiança aos nossos segurados, corretores e amigos. DissemoS' em nosso anterior relotorio que tinhamos o esperança que com o creoção do Instituto de Resseguros do Brasil se inplontossem a disciplina e o honestidade no mercàdo seg urador nacional e vi mos, com o mais viva sa tisfação, que 'e sta instituição, cujos operações se iniciara m em Abril de 1940, correspondeu à nossa espectotivo, presta ndo, sob o di reção inteligênte e dinâmico do Sr. Dr . João Ca rlos Vital, inestimoveis serviços ao seguro bra sileiro . Possamos, em seguido, o relator-vos -do que ocorreu em 1940, se ndo que os onéxos demonstra rão mais pormenorisodomente db desenvolvimento que t iveram os nossos operações . Cumpre antes dizer que em 27 de Setembro de 1940, realizamos uma Assembléiá Geral Extraordi nário, convocado poro o reformo dos nossos Esta tutos, afim de adaptá - los às disposições do Decreto- Lei n . 2063 , de 7 de Março de 1940, mos até esta data não foram o~ nossos Estatutos aprovados. 1
Importam em Rs. 704:375$ 100-L- a ssim distribuidos : Fundo de Reservo .. . ... . .... Rs. 355:515$300 Reserva de Riscos não Expirados Rs. 157 :51 0$400 Reservo de Contingência . ... . Rs. 16:457 $700 Fundo de Depreciação de Títulos Rs. 50 :000$000 Rs. 12:'l :891 $700 Reservo de Prêmios integrais
'
BENS DE PROPRIEDA DE DA COMPANHIA
Atingem o Rs. 1 . 642 :986$300, custo dos s~ guintes: Titulas -
• Rs. 1 . 120 :236$800, sendo :
780 apólices federais, uniformizados, nominativos, de Réis 1 :000$000 cada uma 5 % . 4Gl a pólices do Estado do Rio de Janeiro, de Rs. 500$ cada uma .. 6 % .... .. ... .. .. . 150 apólices do Estado de São Paulo, de Rs. 20Ó$ cada um o 5 % .. . . ..... . .... . . obrigação do Tesouro Nocio no I de Rs. 500$, 7 % .... 50 ações do Companhia de Seguros Previdente: de Réis 1 :000$ cedo um o .... . ... 50 a ções do Banco do Comercio de Rs. 200$ cada um o .... '116 a ções do Instituto de Ressedo Bra sil, da classe gu r o~ ·"B"I ,com 50 % realizados
Prédio à Rua General Comera, 391 nesta Capital . Prédio à ruo do Carmo, 43, idem . ... ." . .. . .. . . . Prédio à ruo Cotumbí, 70, idem ..... . ... . .. .. .
28 :03 9$000 500$ÕOO
131 :291 $800 10:000$000
29:000$000 1 . 120 :236$800
É de Rs. ~e ntodo
200:500$000
-
CAPITAL
1 . 000 :000$000, integralizado reprepor 5 . 000 ações de Rs. 200$000 cada uma .
7 20 :906$000
IMOVEIS Rs. Rs. Rs.
•
Rs. 522 :749$500, sendo:
203 :800$000 258 :949$500 60:000$000
522 :749$ 500 Rs.
l .642 :986$300
' 218
REVISTA DE SEGUROS
RESPONSABrLIDADES /
Assumiu a "Integridade, no exercício de 1940
as seguintes:
No 1 . 0 Semestre
No 2. 0 Semestre
Contrátos terrestres . .. .. . . Contrátos marítimos
160.748 :903$700 15.756:242$086
1 56 . 514 :872$5 50 9 . 873 :01 ,9$ 600
317 . 263 :776$ 250 _.2 5 . 629 :261 $ 686
Total .. . . . . . .. . .. . Menos resseguros
176.505 :145$786 57 .251 :903 $ 520
166 . 387 :892$ 1 50 8 7 . 480:578 $491
342 . 893:0 37 $936 144. 732 :482$011
Liqllido ..... .. .... .
119. 253 :242$ 266
78 . 907 :31 3$659
198 . 160 :555 $925
RECEITA GERAL
Foi de Rs . 1 . 551 :3 32$ 500 valor correspondente ao seguinte movimento: Prêmios de seguros terrestres Prê mibs de seguros marítimos . . Impressos ......... ... . _ .. . Juros e Dividendos .... .. . .. . Alugueis . . . . ... . .. . . . .. . . .
Ré i s 1 . 248:594$900 197 :976$000 4:149$ 000 55 :892$ 600 44 :720$000 1. 551 :332$ 500
TRANSFERENCIA DE AÇõES
Potto Alegrense, à rua Sete de Setembro n . 1 . 139, em Porto Alegre; Sr . Hugo Benjamin da ' Silva, à rua General Neto n. 28, na Cidade do Rio Grande; ambos no Estado do Rio Grando do Sul; Dr . Licio da Rocha Miranda, à rua Conselheiro Crispiniano n. 150 -- 1 .0 andar, São Paulo; Conrado Cabral S. A., à rua Major Fecundo ns. 302 / 306, Fortaleza, Estado do Ceará ; Sr. Raul Ramos, à rua Ma cena . n. 369, em Maceió, Estado de Alagôas; e Srs . Antonio ·A. Sobrinho & • Cio ., à Travessa Campos Sales n. 9 1_. em Belém do Pará . • Todos êles muito têr:n contribuído, com a sua atuação profícua, inteligente e honesta para o presti g io que a ' 'INTEGRIDADE" vem desfrutando em todo o território brasileiro.
f o ram lavrados 7 termos sendo : por venda, de 66,5 ações 4 por alvará, de 50 ações .
FUNCIONARIOS
3
Pel o exato cumpr imento de seus deveres, louvamos os nossos funcionarias, que têm prestado prestimosa co lab oração ao nosso progresso .
SINISTROS
Os sinistros ocorridos no exercício de 1940 importaram em Rs . 4 77:984$800, sendo que, em vir tudo das quotas resarcidas em resseguros, ficou bquela quantia reduzida a Rs . 333 :93 9$ 100 . Somam, a té o exe rci cio óra relatado. em Rs . 10.574 :909$900J os sinistros pagos pe-la "INTEGRIDADE" desde o ano de 1872, data de sua fundação.
.
APOLICES EMITIDAS
Emitiu a " INTEGRIDADE", no •decorr;r do ano, de 1940, 4 . 855 . apólices pelos contrátos de seguros assumidos. AGE~!CIAS
nos~os
Aos dignos membros do Conselho Fiscal agradecemos o auxilio que sempre nos tê m prestado . SINDICATO DOS SEGURADORES DO R'IO DE JANEIRO
Sendo o no~so pre si dente, Dr . Octavio do Rocha Miranda , tombe m presidente desta associação, deixamos apreciar os bons serviços, aliás bem evidentes, qu e esta. assoc ia çêio vem prestando no cumprime nro de sua f inalidade .
?e
ELEIÇÃO
As age nc ias que instalómos em diversos Es tados do Brasil, continuam em pleno desenvolvime nto e aqui de ixamo s consignados os
CONSELHO FISCAL
melhores agra-
decimentos ao ~ representantes da "INTEGRIDADE", que são o; se']u intes : Cc··mpanhi~ Fia~ão e Tecidos
De ocô rdo com os Estatutos tere is Senhores Aci oni stas, de e leg er a Direto ria o_ue dirig irá a "INTEGRIDADE " até a asse mbl é! ia geral ardinaria _d e 194 3, a ~s im como os me mbros do Conselho Fiscal e ~e us su plentes poro o exe rci cio de 1941 .
2 19
REVISTA DE SEGUROS
CON C L U SÃ O Deixamos, mais uma vez, aqui firmadas as nossos agradecimentos a todas quantas têm concorrido para o progresso sempre crescente da " INTEGRIDADE" , e ficamos à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer outras informações que desejarem. Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 1941 .
44:720$000 52 :688$600 2 :004$000
Alugueis Juros de Títulos . .. . . ..... . . . J uros Hipotecários .. . ....... . Anulações e Restituições resseguros . : .... ... . ..... . . Comissões de resseguros ... . . . .. .... . ... .. . Salvados
11 ·:246$1 00 11 o :799$500 12$700
SO.MA DA RECEITA .. . . . DEFICIT VERIFICADO .
1 . 673:390$800 149 :990$400
Octavio do Rocha Miranda · - Presidente Raul Costa - Tesoureiro Raul Conrado Cabral - Secretario.
1 . 823 :381 $200 DESPESA
PARECER DO CONSELHO FISCAL SNRS . ACIONISTAS : Os abaixo assinados, mem~ros do Conselho Fiscal da Companhia de Seguras Integridade, no exe1 cicio de suas funções estatuto rias, após minucioso exame nos livros d~ escrituração e nos documentos de seu arquivo, re lativamente ao exe rcicio fin-d a em 31 de Dezembro de 1940, verificaram a perfeita exatidão do balança, contas e 'átos praticados na decurso do exercicio, motivo pelo qual opinam pela respectiva aprovação. Rio de Janeiro, 19 de Fevereiro de 1941 .
Armenio da Rocha Miranda Affc1nso Cesor Burlaníaqui Oswaldo Murgel Re:r;ende. COt.4PANHIA DE SEGUROS MARITIMOS E TERRESTRE I N T EG R I D A D E DEMONSTRAÇÃO DA RECEITA E DESPEZA NO ANO DE 1940
Sinistros seguros terrestres .. .. . Sinistras seguras maritimos ... . Sinistros resseguros terrestres .. . Sinisitros resseguros maritimos .. Despesas sinistros seguros mercadorias ... . .. .. .. . . . . . . Despesas sin istros resseguros mercadorias Resseguros .. . . .. . . ... .. ... . Anulações e restituições seguros . Comissões de seguras . .. . . . .. . Anuncias e propaganda .... .. . Impostos Hono rorios q Diretoria .... ... . Remuneração ao Conselho Fiscal . Ordenadas e gratificações . . .. . Insti tuto Aposentadoria e Pensões Comerciarias .... . ... . . . Juros e descontos . ... . . . . . . . Juros Bancarias .. . .... . . . .. . Conservoçãa de !moveis .. . . . . Despesas de inspec;ães .. . · ... . . Despesas de viagens ... .. ... . Despesas Gerais
200 :06 1$800 54:985$000 70:261$200 6 :336$900 2:025$800 • 268$400 656;393 $800 89:338$300 235 :754$900 18:365$000 38 :707$500 90:000$000 1 :800$000 122 :91 0$000 8:202$000 885$100 34:455$100 10:798$000 17:553$700 6:063$900 158 :214$800
RECEITA SOMA DA DESPESA . . . . . Prêmios seguros terrestres .. .. Prêmios seguros maritimos ... . ' Prêmios resseguros terrestres Prêmios resseguros maritimos . . Impressos ... . . . . . .... . .. .. Dividendos . ... . ... .. ..... .
. . . . .
1 . 049 :41 2$400 177 :7 76$500 199: 182$500 20:199$500 4:149$000 1 :200$000
Ria de Janeiro, 31 de Dezembro de 1940. Alcino da Silva Janeiro, Contador. - Dr . Octavio do Racho Miranda, Raul Costa e Raul Conrado Ca bral, Di reteres.
BALANÇO EM 3 1 DE DEZEMBRO
DE
AT I VO Títulos Divida Publica Interna Federal
780 opolices uniformisadas, 5 % , de rs. 1 :000$, c / u. . .. . . .... .
1 . 823 :381 $200
7 20 :906$000
1940
220
REVISTA DE SEGUROS
Títulos Divida Publico Interna Estadual
401 apolices do E. do Rio de Jan. de rs. 500$, c l u . . . . . . . . . . . . 150 apolices do E. de S. Paulo 5 % , de rs. 200$, c / u. . . . . .. .
200 :500$000 28:039$000
228 :539$000
Ações de Bancos
50 do Banco do Comercio, de rs. 200$, càn .
10 :000$000
Ações de Cios. de _Seguras
50 d? Banco do Comercio, de rs. 200$, c. u. . .
131 :291$800
Ações da l.nstituto de Resseguros do Bras·il
1 16 da classe B menos : Ações a integralisar
58:000$000 29:000$000
29:000$0?0
Obrigação do Tesouro Nacional
1
obriga~o,
'
7 %, de rs.
500$000 1 :120 :236$800
Imóveis
Predio à Rua General Comera, 391, n/ Capital Predia à rua do Carmo, 43, n / Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . Predio à Rua Catumby, 70, n/ Capital . .. ............. .
203 :800$000 258:949$ 500 60:000$000
Hipotecas ...... .. ...... ... . ... . ..... .. . Aluguei s a Receber . . ...... . ...... : ....... . Juros de Titulas a Receber ... .. . . ...... .. . .. . Apolices a <:;obrar ... ... ..... ...... . ........ . Correspondentes . . . . . : ...... . .... .. .. . ... . Agencia Porto Alegre . ..... . .... .......... . . Agencia Rio Grande .... . .......... .. .. . ... . Agencia Maceió .. . ...... . ..... .... .. ... ... . Agencia Ceará .. , . ...... .. .... . .... .. . . .. . Agencia São Paulo . ................... ... . . . Agencia Pará ............ .... ..... . . . .... : Recuperação de Sinistros .......... . ........ . Caixa . . . .... ... . . . ... . . .... . ......... . Moveis, Máquinas e Utensilios . .. .... ..... ... . Despesas de Organização e Insta lações . . ..... . Selos e Estampilhas ............... .. . . . ... . Lucros e Perdas ... . .... . .. .. ... .. . ....... . Tesouro Nacional e/ Deposito de Titulas ....... . Ações em Caução ......... . .. ... . , ....... . Caução (Banco Mercantil do Rio de Janeiro) .. . .
522:749$500 1 :642:986$300 22 :000$ 000 4:380$000 25:515 $000 140 :886$ 500 1 :189$500 17 :771 $900 18 :984$ 400 2:876$300 49:~54 $ 600
38 :628$ 200 ~ : 891 $ 300 32:233 $ 300 65:284$ 700
424 :595$700 28 :000$ 000 45:136$ 000 690$900 206 :31 6$400
200 :000$000 60:000$000 300 :000$000
560 :000$000 2.907 :725$ 300
221
REVISTA Dt SEGURO$ PAS SI VO
Capital . Fundo de Reserva . . . ..... . . ... . ... . . .. . . . . Fundo de Depreciação de Títulos . .. .. .. ... .. . Reservo de Contingencio ... . ..... .. .. . ... . . . Reservo de Riscos não Expi rados ....... . .. . .. . Reserva de Premias Int egrais . . .... . ......... . Sinistros o Liquidar .... . ..... .. ... . . . . . . . . . •
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•••••
•
••
1 :ooo :000$000 355:515$300 50 :000$000 16:457$700 157 :51 0$400 . 124 :89 1$700 52 :392$500 756 :767 $600 1 . 756 :767 $600
Banco Mercant il do Rio de Janeiro .. . . : .. . ... . Banco Financiai Novo Mundo ............. . . . Raul Conrado Cabral . .... . . ..... . ...... . .. . Imposto de Fi scalização a Recolher . . . . ...... . Selos e Estampilhas por Ve rbo a Pagar ..... . . . . . Dividendos não Reclamados . . . . . . .. . . . ...... . Insti tuto de Resseguros do Brasil c / c ..... . .. · .. Instituto Aposentado ria e Pensões dos Comerciarias (Quotas o pagar) ... . . .. . . .............. .
305: 143 $300 158:330$300 15 :000$000 30 :788 $700 15 :670$600 2 :951 $000 62 :385$800 688$000
590 :957 $700
Títulos Depositados Diretoria e / Caução Títul os Caucionados
200 :OÓ0 $000 60 :000$000 300 :000$000
560:000$000
............ . .... . ..... .
2 . 907 :725 $300 Rio de J aneiro, 31 de Dezembro de 1940. Alcino da Silva Jan ei ro, contador. Raul Conrado Cabra l, Direto res. da Rocha Mi randa, Raul Costa
e
Dr. Octavia
SOCIEDADE COOPERATIVA DE SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO DO SINDICATO DOS PROPRIETARIOS DE PADAR IAS E CONFEIT,ARIAS É a primeiTa vez que fazemos referência ao movimento de lima Coope:rativa de Acidentes do- Trabalho. Tendo uma vida à parte no conj unto das sociedad!es privadas de seg uros, com as suas opera ções li mitada s a uma determ ina<ra atividade, gosando de privilegios que as outras cla sses ·d:e seguradoras não têm, achamos que os ·r es ultados das suas operações não const ituem elementos para um estudo de plano . do risco de acidentes do trabalho . Mas o que nos induz a falar hoje de uma so ciedade des•se genero, como a 'Cooperativ~ de Seguros. do Sindicato dos Propriet aTios d e PadaTias, é a esocupulosa maneir a· como esta Sociedade apr•e senta os seus b alanços . O balanço .ct:e 1940, que temos a vista, acompanhado do relatorio da di;r·etoria, é um documento que ·fala por .si, relatando .e m linguagem simples o seu modo limpo de operar.
Vimos com satisfação qué a Cooperativa dos Priprietarios de PadaTias não procura aumentar a sua receita com o recurso d'Os prêmios a .c obrar . Foram incluid'os na sua receita de 1940 sómen te os prêmios recebidos no ano proximo fi n do . E .as su as reservas foram calculadas em base ·a cima da prescriia na lei, pois que as dos .segu ros velllcidos .e m Dezembro d~e 1940 tiveram esse calculo feito na base d e 60 % da "prorata" dos prêmios vencid'os no ultimo Dezembro . Aí e stá porque ocorreu-nos fazer este •r egistro, que é u ma referen da especial ao balanço da Sociedade Cooperativa de Segucros .contra Acidentes do Tr.a balh o d o Sindicato dos Proprietarios de P adar.ias e Confeitarias do Rio de Janeiro, pela man eira honesta como expõe a sua si tuação de ca,da ano.
Relação dos . incendios havidos no Distrito Federal e nos Estados .Mês qe Fevereiro
Rua da Conceição 167. Existiam n este prédio uma fabTica de moveis da fir- Avenida Rio Branco 136 (Casa ma "Fabrica de Esquadrias Ltda." e uma Barbosa Freitas). Verificon-•se um prin.ci- pequena serraria nos fundos. Aí Jll!anifes- , pio de incendi.o, à noite, no Bl!Otor do ele- tou-se violento incendio que ·destruiu essas industrias e o prédio, atingindo ainda o vador do prédio, o qual fôra deixado lifogo Qs prédios 169 e 171 da mesma rua. ga do, por esquecimento. Compareceram os bombeiros que pTontan1Jente extinguiram as onde é estabelecida a firma .Jaime Loureiro chamas. & Cia. com . deposito de algodão, .feculas Estação de Ramo s. Manifestou-se e outras matérias primas, onde os preju·ium incendio em um matagal à rua d as An- zos foram pequenos . Este incendio ameadorinhas. Os bombeiros, após algum tra- çou s 'riament.e todo o quarteirão e si não balho, apagaram a's chamas. fosse a ação energica e corajosa dos bom2 -- Avenida Maracanã 687 . . Manifesbeiros, teríamos que lamentar consequentou-se um incendio na fabrica de tintas cias dolorosíssimas, pois residem nas visi"Jardim", ·da firma A. N. Cotton & C., desnhanças varias famiiias. O prédio n. 173 truindo-a completamen te e tainb:em o préda rua Senador Pompeu tambem. sofreu dio. Os pr.e juizos da firma ascendem a danos pelo fogo na sua par.te dos .fundos. 150 ·c ontos e estava no segmo por 120 Faltou água . Os prej uizos se elevam a contos. mais de 1. 000:000$000. - Rua Visoonde do Rio Branco 25. 7 - Rua S. Francis.co Xavier 451 (BaEm uma fotografia que funciona neste pré- za r Derhy Club). Um incendio na madrudio houve um principio de incendio, sendo gad a de hoje ia destruindo este estabelecios prej uizos ins·i gnificantes. mento. O fogo teve inicio em uma arma- Ru à Senador Dantas 18. Em um ção de madeira para guardar caixões, de onde passou para a ·cosinha do sobrado. terren o baldio que serve de deposito de lixo Foi logo diomrinado pelos bombeiros, tendo e detritos man ifestou-:Se um incendio, sido os prejuízos pequenos. ameaçando os prédios visinhos. O fogo foi, felizmente, extinto a tempo . 10- Quinta da Bôa Vista (Parque de · 4 - Avenida Gomes Freire . (Teatro Diversões ·da Prefeitura). 'Cerca das 21,30 · Republica). Os bombeiros foram chama- horas irrompeu um incen:dio nesse parque. dos para debelar um principio de incendio Os prej uizos foram avultados e f moam desoriginado na cabine do elevador •d esse teatruidos o almoxarifado e o material nele tro. Os .e stragos foram pequenos. guardado. Perto do incendio ha uma bomNOTA- Houve neste dia varios prin- , ba de gasolina com 'a capacidade de 30. 000 .cipios de incendios originados · por curto litros . A maior preocupação dos bombei.circuitos. com pTejuizos insignificantes. ros foi faze~ com que o fogo não atingisse - Corcovado ·Manifestou-se um esse deposito, o que foi conseguido. São sério incendio nas matas do Corcovado que ignoradas as causas desse sinistTo, que paia as·smnindo .p roporções assustadloras, . rece criminoso. ameaçando propagar-se aos prédios pro11 - A v. Mem de Sá 103. Manife.sximos, especi-almente ao de n. 37, da rua tou-se esta madrugada um principio de inProfes·sor Saldanha, que quasi foi envolvi- cendio no deposito de material do Institudo pelas chamas. Felizmente os bombeiros to Ortopedico Barbosa Viana. Os bombei.conseguiram apagar o fogo, não tendo ·haros .extinguiram as .chamas rapidamente, vido maior dano do qu_e o sacrificio de parsendo os prejuízos insignificantes. te da floresta. 12- Rua Frei Oaneca 69. Manifestouse esta madrugada um principio de ineen- Rua dos Andradas 73. Houve um dio na Fabrica de Moveis Guanabara, senprincipio d·e incendio neste prédio, onde é estabelecida a firma J. C. Fragata, sendo do os prejuízos .p equenos. 13 -Avenida Salvador de Sá 30. Nos o fogo extinto rapidamente pelos bombeiprimeiros minutos de hoje irrompeu vioros, sendo insignificantes os prejuízos . DISTRJ'f\0 FEDERAL:
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lento incendio na fabrica, de esqua·drias de Feliciano Leri1os, o qual ' ameaçou sériamente os prédios visinhos. A principio faltou água. Os bombeiros, logo de inicio, circunscreveram o fogo ao pré dio sinistTado, que ficou totalm ente destruido, tendo as chamas atingido tambem o prédio n. 32, um helchior de proprieda•de de J.acob Guendler, cujo negocio fis ou parcial mente destruido e não tem ·seguTo . 14 - Rua , Senador Euzebio 96. Verificou ·•se um pri'ncipio ·de inoendio na fabrica de moveis de José Inácio & ITmãos. O fogo foi ·e xtinto pelos empregados da casa, não tendo os bombeiros entrado em ação e não houy,e prejuízos. 21 - Rua General Caldwell 236. Manifestou-se um incendio na mar-cenaria Freirense, de propriedade de Manoel 'Maia de Almeida, destruindo toda a parte dos fun·dos da oficinia e causou ·ainda avarias no sobrado, onde residiam -cinco fam:ilias. Os prej uizos foram cons.ideraveis, pois o fogo destruiu a secção de maquinas, indo talvez a mais de 100 contos, enquanto o seguro da oficina não excede de 50 contos. O ·prédio estava segurado por 80 contos. 26 -- Rua General Camara 213. Verificou-se um incendio à noite no deposito de ácidos da firma B. Herzog & C., sendo os prej u izos d'e vulto, especialmente. pela água, que· não faltou desta v·ez. Uma senhora residente no 2.u andar, tendo ·a sai·da •c ortada ·pelas chamas, passou para o telhado da .casa visinha, auxiliada por um guarda muni.cipal, e daí foi rêtirada na escada Magirns pelos bombeiros. Foi tambem atingido pelo fogo e pela água o prédio n. 211, da mesma rua, oc,upado pela mesma firma B. Herzog & Cia. - Rua S. José 47. Manifestou-se um começo de incendio na Livraria Luso Brasileira, o qual foi extinto a baldes ' dágua, tendo sido in significantes os prej uizos. NOSSA OBSERVAÇÃO. - Houve um total •de 15 sinistros em prédios co1nerciais e industriais nó mês de Fevereiro, no Distrito Federal. Desses, seis eram ocupadvs pela industria' de artefatos de madeira, representando 40 % do total. Uma fabrj.ca de moveis ·é um risco bem mais perigo's o do que um deposito de inflamaveis.
ESTADOS:
Janeiro J 7 - Re.cife - Pernambuco - Houve um incendio em uma serraria à rua Santo Amaro. O fogo desl.ruiu poucas utilidades, sendo a 3." vez que as chamas visitam este estabelecimento. - - Maceió - Alagôas. Um pavoros<> incendio destruiu 21 casebres na rua do Rato. Trapiche da Barra. As vitimas, pessôas ·de condição humilde, ficaram na miséria. 26 - José Bonifacio - Rio Grande elo Sul. Foi deYorada pelas chamas a "Casa Morabia", de propriedade da firma P.agnoncelli & Filhos. A muito ·c usto conseguiu-se que o fogo não se propagasse às casas visi·n has. ' 25 - Porto Alegre - Rio Grande do Sul. Devido à imprud·e ncia de um gáragisla, houve uma explosão no deposito de gas·olina da "Garag.e Maestro", à Avenida Protasio Alves 5. P a ra verificar si havia gasolina no depos·i to o garagista riSCQU um fosforo e o aproximou do deposito. Havia gasolina. Felizmente, o fogo queimou apenas a mangueira da bomba e uma pequena quantidade de inflamavel. 28 - S . Leopoldo - Rio Grande do Sul . Foi destruido pelo fogo o posto de serviço Ford, de propriedade de Jorge Guilherme Sperb. Em poucos minutos, apezar do prédio ser de cimento, com .piso do mesmo material, as chamas tomaram ·c onta de todo edifício, sendo baldados os esforços para salvar o nego cio . O maior t-rabalho . dos bombeiros foi isolar o deposito de .. 1. 500 litros de gasolina situado proximo ao ediificio sinistrado, bem como garantir a r etirada ·de varios toneis desse inflamavel que estavam em uma das dependencias do prédio, o que a ·c usto foi conseguido . As chamas destruíram o prédío e tudo que nele havia. Houve uma nota tragica neste incendio, qu.e fo i ·a morte do Comandante ·do Corpo de Bombeiros de S. Leopoldo, o ,Tenente José PeTeira de Andrade, que foi o fundador e organizadoT dessa ·c orporação . Quando mais intenso era o serviço ele extinção, desabou a cumieira d<'> prédio, atingindo em cheio o Tte. Andl·ade, caus·ando·•lhe ferimentos a que •não poude :r•esistir, vindo a falecer no Hospital Centena-
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rio, para onde fôra leva.do. Do prédio, só- Setembro 49, na visinha capital. O fogo mente ficou de pé a fachada, uma pare.d e fo.i npaga·do pelos bombeiros com baldes lateral e a dos fundos. Os prejuízos sobem dúgua . a 350 contos e os segu1·os não vão além de -- Qunraí - H.io Grande do Sul. A' 160 contos. ' noite manifestou·•se um incendio no Cine30 -- Belo Horizonte, Minas. Na Avema Carlos Gomes, em pleno funcionamenni•da Paraná, 59, houve um começo de in- to. O ·fogo iev.e origem na -c abine de projecendio no armazem de cereais Çle proprie- ção, ficando reduzido a cinzas o film que dade de Gandulfo Coutinho Penido. No es- es tava sendo projétado. A.pezar de ter sido tabelecimento não havia iluminação eletri- prontamente debelado o fogo, os prejuizos 1 ca e o fogo foi devido a terem esquecido são de alguma monta. uma vela acesa dent.r o do armazem. Os 3 - Porto Alegre - H.io Grande do Sul. Cer.ca das 3 horas de ' hoje, irrompeu pn~j uizos foram insignificantes. :n - Porto Alegre - Rio Grande do um · incendio na Pensão H.ocha, à ,rua VoSul. N'o dia 4 do corrente, ao deixar o lnntarios da Patria 863, de propriedade deCarlos A. da Rocha. O Jogo começou na porto de Pelotas com destino a Porto Alegre, manifestou-s·e um incendio a boTdo do cosinha ·da pensão e causou danos de certa vapo1· "Comandante Aloidio", do Llo'Yd i m:porianci a. Estava segurado poT 20 contos de réis. Brasileiro, resultando daí ficaTem avariadas as mercadorais depositadas no porão 4 - Gramado - Rio Grande do Sul. n. 3 . Em .conseqnencia desse a·cidente. o Na madrugada de hoje um incendio descomandatne daquele vapor fez lavrar protruiu a fabrica da firma "Sociedade Madietesto a bordo, que ratificou ao •c hegar a reira Gramadense Ltda. ", sendo queimada Porto Alegre. O Lloyd Brasileir9 requereu grande parte dos stocks de tab·aas e maao Juiz de Direito da 7." Vara d:os Feitos deiras . Os prédios e maquinas em parte da Fazerrda que foss·e arbitrada a quota de · ·e stavam segurados. Os prejuízos sobem a contribuição a ser exigida dos consigna~a .centenas ·d.e -c oiüos . - São Paulo -Capital . Houve um inrios da carga, pedindo ainda a nomeação cendio na garage à rua Alves ,Guimarães de um agente -p ara ".ender em leilão as 386 . O ST. Armando Pena, que aí guarmercad·o rias avariadas, cujo valor primitivo era de 227:644$900, te.n do sido avadava o seu carro, teve a desag.r adavel ,surliadas. agora em 180:756$100. presa, ao ir bu·scá-lo, encontrar a garage em chamas e o seu automovel destruido. Mês de Fevereiro: Grande parte do prédio foi tambem d-estruido, elevando-se es prej uizos a mais •de 1 - Campinas - S . Paulo. Verif.i- 20 contos. cou-se um in.cendio no prédio n. 358 da 7 - São Paulo - Capital. Pouco deAvenida Pedro Toledo, em um deposito pois das 21 horas irronrpeu um incendio na de madeiras. O fogo devorou umà pilha de fabri-c a de cê ra "Tupan", de propriedade ta-boas e os prej uizos montam a cerca de - de Joaquim Nunes Filho e Benedito Maxi3: 000$000. · miniano de Castro, à rua ·co nego Eugenio - · Niterói - Estado do Rio. · Houve Leite, 254, fundos . Apezar ·de acudiTem um incendio nas matas que ficam nas ime- ·com a presteza habitual, os bombeiros paudiações do prédio do "D'iario Oficia.!", à listas não puderam evitar a .destruição do Avenida 3 de Outubro, ameaçando . seTia- pavilhão da fabrica e das suas instalaçõe~ mente as oficinas daquele diario. Os bom- Os prej uizos são ·avaliados em 20 contos. beiros, em t·en'ipo, apa,g aram o fogo. Não havia seguTo. - No mesmo dia os bombeiros de Ni8 - Santos - São Paulo. Cerca de terói foram solicitados para apagar um ou20 horas manifestou-se um incendio na toriro incendio que lavrava com intensidade refação de café à rua S. Bento 49, denonum deposito de dormentes da Cantareira, m~nada "Café Menez;es", que felizmente foi à rua S . João. A·p ós alguns es.forços foram d'OmJina,do no s•eu inicio. O estabelecimento as chamas extintas. estava no seguro por 70 contos em tres - Ainda nesse mesmo dia 1. • mani- companhias . f estou-se um incendio na residen.cia do Sr. 9 - Araçatuba - São Paulo. O fogo Helio Jupará Damasco, à Avenida 7 de destruiu a serraria de J. Dip & Cia., na
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hwdrugada de hoje. O fogo, que se supõe ga dri stancia a que ficava o registro dágua foi devido a um curto circuito, d eu um predo prédio sinistrado. Tanto o 2.", .como o juízo de cerca de 70'0 contos, estando a ultimo andares ficaram destruidos. O préserraria ·segura em tres companhias, não dio Els'iava no seguro por 250 c-ontos, apese sabendo por quan ío. zar de. valer ·cerca de 700 contos. Tanto dos - Petropolis - Esta•dn do Hio. Na lados, .c omo nos :fundos ha prédios antigos madrugada ct·e hoje um incendio destruiu que estiveram sériament.e ameaç.ad:o s por os 11rédios ns ,. 170 e 178, da rua Coronel esse incendio, tendo alguns .sofrido a ação Veiga. O prédio d.e n. 170 estava deshabida água. tado e foi nt?le que se originou o fogo, pro17 - Mogi ..Mirim - São Paulo. Em pagando·•se ao de numero 178, residencia Concha!, maqiftestou.,se V<iolento incend.rio do Sr. João Cristovam Goerich. Os pré- na fahrica de raspa de mandioca de João dios estavam no seguro por 30 contos . Battel & Filhos. Apezar dos esforços em13 - Campos - Estado d.o Rio. Ve- ·P I'egados para dominá-lo, o fogo .coilsunriu rificou-se às ·p rimeiras ho-ras um incendio 3. 000 sacas de fecula de mandlioca, além à rua Barã•o de Cotegipe 57 e 59, no centro de um armazem de sêcos e molhados aneda cidade. O fogo ameaçou deY.orar todo o xo à fabrica. Foram salvos apenas os ·m aquart·e irão. A muito custo ficou cir,cuns- quinismos. Os prejuízos se elevam a mais crito a estes ·dois imoveis, destruindo-'Os de 100 contos. completamente. As casas oomerdais que 26 Fortaleza Ceará. Quando neles eram estábelecidas não tinham •segumais irltensa era a folia ca.rnavalesca, maro, ao que ,cOTista. Os p.rejuizos foram gran nifestou·•se violento incendio no posto de des. O prédio n. 72, da rua Carlos de Laautomovei·s da praça _d o Ferreira, tendõaincerda, foi ligeiramente atingido. da as chamas atingido um deposito e uma 15 - São Paulo ____,. Capital. - ;Houve loja· de artigos carnavalescos. Foram eleum principio de incendio no deposito de vados os prejuízos. films da Companhia Du.perial, à rua Aze- São Paulo - Capital: Na luva·r ia à vedo Soares 30. Os prejuízos foram dimi.rua Santa Efigenia 6)0 houve um .começo nutos, graças a ação decid.ida dos empregade incendio que não tomou proporções dos da firnia e a seguir dos bombeiros, os . p orque no interior da loja havia uma mequais exterminaram as ·c hamas antes ·q ue se alastrassem. O sinistro ocorr.e u às 10 · nor que dera o alarme, acudind·o popualres que .c hamaram os bombeiros, que arrom, horas do dia e varios empregados ficaram haram a loja e apagaram o ·fogo. Foram inferidos. significantes :os prej uizos. Uma falta do lfi - São Paulo - Capital. - Cerca de 3,30 d a madrugada houve um incendio negociante, em deixar uma menor .fechada dentro do seu estabele cimento ,evitou a desno .pr·edio da rua S. Bento, esquina da nta truição de um ou mais prédios. José Bonifacio, onde :funci·onam o "Café - São Paulo - Capital. Na garage Academico" e o "Guarda Moveis· S. Franparticular, nos fundos do prédio à A veni-. cisco". Anles que tomasse proporções da Jnd<ependencia 639, manifestou-s.e pela maiores, os bombeiros apagaram o fog<O, madrugada um incendio que consumiu o mas os moveis e mercadorias do café e do automovel ali guaPdado, o qual não estava guarda moveis foram d!estruid'Ós, assim no seguro. como fez grandes estragos no 1.• andar, onde funcionavam escrã.tórios .comerciais e NOTA: -- Os jornais têm se ocupado uma alfaiataria. Ignoram-•se os prej uizo.s. da :sitt1ação .prr·e caria em que. se encontra Parece que o prédio não estava no seguro. o Corpo de Bombeiros de Petropolis. Pa17 - Belo Horizonte - Minas. Um rece que a Prefeitura Municipal da linda violento incendio, que irrompeu às 23,30, cidade serrana está tomando a coisa a sédestruiu varios escritórios do 2." andar dü rio e promovendo os meios de dotá-la com Ed~ficio São PaulÕ, à rua do mesmo nome, tendo os bombeiros levado qpasi 3 horas uma corporação equipada à altura do .p ropara extinguí-lo. Os .p rej uizos são cacula- gresso de Petropolis. Estranha. um jornal dos em 200 ,contos. As oonsequencias dado Rio que tudo ,esteja se fazendo em senosas desse incendio deve-se principal- gredo e o que é peior, sem concorrencia mente à falta dágua, ou, por outra, à km- pública.
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Resumo Prejuízos por incendios no Distrito Federal, 1. 500:000$000; Prej uizos por in.ce11 di os nos Estados 2. 000:000$000. Total dos prejuízos em Fevereiro de 1941, 3.500:000$000.
COMPANHIA DE SEGUROS "GUANABARA"· Fortalecida por uma diretoria à altura do programa que se traçou, por um corpo de colaboradores eficiêntes e pela satisfação da totalidade de seus segurados, a Guan~bara firma-Se cada V·ez mais no conceito do seguro nacional e 'apresenta-se c01no uma seguradora modêlo. O seu balanço de 194(1 documenta o prestigio e a solidez que gosa em nosso meio segurador. Comparando-o com o de J 939, destaca-se melhor a marcha da "Gúanabára". Senão, vejamos. O seu ativo r·eal f.oi beneficiado de cerca de 200 contos em 1940 e a sua, re·c eita geral teve um aumento de 135 contos, tudo em relação ao seu movimento de 1939. A sua receita de prêmios teve igual incremento. Após a formação das reservas obriga>tó,rias e de amortizações em algumas contas do seu ativo, para apresentá-lo cada vez mais real, a Companhia de Seguros Gua-
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nabara apurou o lucro liquido de . \ . . .... · 281:885$400, que lhe permitiu folgadamente distribuir um dividendo de 10 % sobre o seu captial, aumentar o seu Fundo de Reserva, ~rear um fund9 para contas duvidosas de seu ativo, premiar o esforço e o desvelo de sua diretoria e, c_omo medida de prudencia, transferir para o exercício de 1941 o lucro excedente de 82:830$300. Do balanÇo apresentado, das suas opeI"ações de 1940, ressalta ainda uma circunstancia hem favoravel aos créditos da administração da Companhia de Seguros Guanabara. O seu ativo liquido, patrimonial, é de 2.248:393$900 e o seu passivo exigível, inclusive as contas a pagar, reservas de prêmios ·e de sinistro,s, pouco excedé de 700 contos. Desse modo, as suas contas patrimoniais valem mais d.e 3 vezes o total das suas exjgibilidades passivas. Para terminar o ·C onfronto que estamos fazendo das suas ·c ontas atuais eom as do balanço de 1939, é forçoso considerar ainda o aumento de suas reservas, que no momento se exprimem por quasi mil contos, quando as d·e 1939 eram de apenas 738:890$000. Indiscutivelmente, é preocupação crescente da direção da Guanabara fortalecê-~a cada vez mais, fazendo-a figurar ·e ntre as primeiras seguradoras dos ramos incendio e tranSJportes, com o relevo merecido pela diretriz que lhe impime uma adminis.t ração homogenea e c-riteriosa.
Cvmpanhla de Jeour-v§ da Uahla TERRESTRES, MARITIMOS, FLUVIAES E FERROVIARIOS Séde na Bahia, rua Torquaoo Bahia, S - Endet·eço Telegraphlco: ASSEGURO
Capital, 5. 000 :000$ 000- Real isado, 2 . 000 :000$ 000 no 1. 0 onno de operações 1929 2 .0 1930 3.0 1931 4° 1932 5.0 \ 1933 6.0 1934 7.0 1935 0 8. 1936 9. 0 1937 10. 0 1938 11. 8 -1939
Premias
Reservas,
1 . 496 :0 14$600 159:133$129 564:6~7$9(';6
851:212$600 1.218:486$3'>7 1.334:523$813 1 . 603 :497$9..(5 1.728:5i1$1f8 1 .974:383$5<!0 2 . 256:878$220 2. 540:034$71 o 3. 007:885$350
Conselho Geral:i BERNARDO MARTINS CA'l'HARINO~ PEDRO BACELLAR DE SA.' LUIZ BARRETO FILHO, FERNANDO ARIANI MACHADO e ALFREDO H. AZEVEIDO Agencia Geral: RIO DE JANEIRO Rua. G e r e n t e : - TH. OTTONI 1. 0 de Março 51, 1. 0 Caixa Postal 1795 Teleph. 23-3i18
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CURSO DE RESSEGUROS Publicação autorizada pela REVISTA BANCARIA Y ASEGURADORA, -de Buenos Aües. (Continuação)
IMPORTANCIA TOTAL QUE DEVE SER ACEITA EM UM RISCO Do ponto de visto do segurador diréto, diz Thomson, parece que deveria ser determinado pelo importância que o companhia terá de reter sobre o risco e mais os facilidades do r.esse~ guro que elo póde ter. Comumente, no entanto, o total dos perdas provoveis pelo fogo é um ·elemento que deve entrar nesse cálculo pois o nenhum segurador seria ogrodovel afrontar o pagamento de grandes importâncias e cobrar do resseguro sobre , o que não constituísse uma perda normal. Por mais sólido que seja o sistema de produção de uma companhia, póde ter que afrontar perdas muito grandes. Mos, de ocôrdo com o interesse predominante do mesmo, é necessorio que os negocias cedidos aos ressegurodores proporcionem o estes lucros . Assim é que é um fugaz consôlo nos máus tempos dizer: retenção liquido f2. 000, ressegurodores f98 . 000. Constitue porte especial de um sistema segurador são quando os sinistros o cargo dos ressegurodores se mantêm dentro dos limites que lhes podem produzir beneficios. · De certo modo, o seguro é um negocio no qual os competidores possuem certo dóse de generosidade e um regime tolerante, quando o total dos aceitações dirétos póde s;r afinal a melhor política. O segurador pó~e trotar de obter todos os negocias novos possíveis, mos uma distribuição prudente de seus riscos não precisamente por meio do resseguro - está de acôrdo com os principias básicos do seguro. A determinação dos limites retidos e o resseguro das sobras obriga-nos a indicar o significado de alguns termos seguradores . 1) O primeiro deles é "limite". Esta palavra,. no sentido segurador, refere--se á quanti~ade que uma companhia guardará po~ suo proprio conto sobre o risco, tendo o mesmo significado outros termos em usa, como : "retenção liquido" e "plena liquido" . 2) O segundo termo é o palavra "excedente" e representa o diferença entre o limite retido sobre um risco e a soma total aceito pela companhia Este excedente é expelido por meio do ressegur'p. 3) O terceiro é o palavra· "resseguro", com o qual se denomina u~ contráto regido pelos principias· ordinorios do seguro contra incendio entre duas companhias seguradoras. A companhia que aceita o resseguro tomo a seu cargo garantir á outra o
total ou uma porte do responsabilidade que a ultima contraiu perante os. seus segurados. A companhia garantidora não se responsabilizo perante o segurado da entidade cedente e aquele tão ' pouco tem qualquer recurso contra a companhia garantidora . RELAÇÃO DOS PLENOS COM OS PREMIOS Os principias que governam a fixação dos retenções têm muito em comum com os que determinam a formação dos tarifas. Por exemplo : os plenos são fixados depois de tormor-se em consideração o índice de perdas do risco do mesmo; ocorrendo coisa igual com os prêmios. ' Póde-se acrescentar, que um método ode estabelecer as retenções seria proceder de maneiro inversa ao fixado nos tarifas, ou por outro, quanto mais baixos forem os prêmios mais altas serão os retenções. Si os tarifas tivessem bases economicos seguros, poderiam servir, então, como guio poro fixar os retenções, porque representaria o resultado dbs experiências passados, relativos á sua classe, mos ainda assi~ seria perigoso permitir que os limites fossem governados pelos prêmios. A primeiro consideração poro decidir o limite de qualquer risco seria fixá-lo em uma cifra que, dados os sinistros normais esperados no ano, as perdas totais na classe ' considerado não forçariam indevidamente os recursos gerais da companhia nem mesmo que fosse dito classe de uma grande amplitude. Tendo isto e~ conta, póde-se ver que, já que o . idéio principal do resseguro é manter dentrp de limites rozoaveis os perdas possíveis, o prêmio cobrado não poderá ser o base, nem tão J)(?UCO um guio muito seguro quanto á importoncio reti.do. Por exemplo : os igrejas são taxados á razão de 1s. 6d. o/ao e umo taxo muito comum poro depositas comerciais é 6s. o/ o.o . Desse modo, si um segurador retiver f7 . 500 sobre um deposito de primeiro elosse, e si os' plenos , sómente fossem governados pelos prêmios, o retenção correspondente o umo igreja se rio de f30 . 000 . Nos casos de incendios de igrejas ho infelizmente perdas completos~ e parece-me pouco provovel que um segurador "estivesse tronquilo com o pleno sobre uma delas de f30. 000 e não obstante êle não não se preocupará com o pleno de f.7. 500 sobre um deposito . Este explico o erro de aceitar que os torifas governem os retenções, podendo-se resumir os diferenças essenciais entre ambos desta maneiro: 1 ) No prêmio de incendio, conquanto bos~odo no perigo físico do risco e no experi.êncio_ sinistro! de suo classe, deve-se tomar em consideração o conjunto de perdas pequenos, os quais podem somar o metade do percentagem e sinistros do companhia, mos os sinistros grandes que possam ocorrer.
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228 2) A retenção na rea_lidade sómente se concretiza mantendo dentro do~ limites de recursos da empreza os grandes danos individuais que possam sobrevir. Naturalmente, os riscos perigosos são taxadas a um prêmio mais alto que os nos perigosos, e; por conseguinte, as retenções mais amplas serão conservadas sobre esta ultima classe e não sobre aI primeira. As probabilidades de um incendio nos riscos não perigosos são menos frequentes que nos perigO!;OS e, por tonto, são muito menores OS possibilidades de que a cmpanhia tenha que pagar fortes indenizações. -BASE ADEQUADA PARA FIXAR O PLENO O limite adeqyodo deve basear-se sempre na presunçã<? de que a soma retida seja a maxima que o segurador póde suportar em qualquer incendio normal, o que vale dizer que o limite é fixado calculando a possibilidade de uma perda total. · Felizme-nte, estes c;-sos totais não sucedem diariamente, e a maior parte dos sinitros são sómente' parciais, pelo que raras vezes a responsabilidade liquida de uma empreza, em um só sinistro, alcança a soma de sua retenção . 10 tendo isto em consideração que o segurador deve basear seu limite na soma maxima que pôde perder de uma só vez por uma perda total, . digamos, por exemplo : :E5. 000, embora normalmente espere que o prejuizo da companhia não chegue a tal soma neste risco. A esperança de que as perdas não alcançarão os limites guardados, póde parecer uma base algo ilógica para fixar as retenções. Não seria mais lógico estabelecer estas sobre um limite de :E2. 000 e não :E5. 000, desde que seria mais provovel que fosse a primeira· cifra a que resultaria de um incendio? Até certo ponto isto poderio ser mais consistente, mas não se deve, esquecer que refenções pequena~ significam entradas reduzid.os e. consideran do que os incendios que dão um prejuízo liquidÓ entre :E2. 000 e :E5 . 000 não são tão frequentes tomo os que dão :E 1 . 000 e :E2. 000, pôde-se afirmar que a entrada liquida adicional ()btida em conservar as retenções mais altas (sempre que estas se encontrem dentro da capacidade de retenção da companhia) cobriria mais que normalmente os prejuízos entre :E2. 000 e 5. 000. Seria realmente uma aventura basear uma politica seguradora na presunção geral de que uma companhia não estivesse disposta em nenhuma eventualidade a perder, suponhamos, ma is de :E2 . 500 e não reter sobre nenhum risco uma soma maior de -que :E2. 500. ' Isto equivaleria" a não aceitar a lei das probabilidades, que domina todo o negocio de seguros. Na prática, por outra parte, é forçoso efetuar algumas
REVISTA DE SEGUROS variantes em casos indivjduais raros, e em um sentido geral, limites mais' amplos podem ser conservados com segurança na maioria de certos casos em que o seguro é muito grande, sem acumulação de stocks de valor ou facilmente danificaveis, ou quando o risco esteja construido dentro de caracteristicos inc.ombustiveis. f
ASPECTO INDIVIDUAL DOS RISCOS QUE AFETAM OS LIMITES Tendo determinado as bases gerais sobre as quais repousam os limites, devemos tomar em consideração a relação com estes, de- outros a spectos mais particulares dos riscos que pódem ser agrupados convenientemente, como s~ segue: I) a) b)
, c) 2l 'a)
b) 3) 4) a) b)
Aspecto físico do risco considerado sua construção e medidas. a atividade, o processo empregado e as classes de mercadorias usadas ou depositadas no mesmo. a administração e organização geral. Efeitos provaveis de um incendio nos mercadorias. possibilidade de salvamento. Clone dos aparelhiiG de extinção de incendios existentes nos locais segurados Situação do risco, coml?reendendo: sua relação com as propriedades contíguas. a distancia dos meios públicos para combater um · incendio.
Tomando temos:
estas
car.acteristicas
em
detalhe,
ASPECTO FISICO DO RISCO CONSIDERADO - Opino que o risco em si mesmo, ou por outra maneira como está construido, suas medidas e organ1zação geral, além dos perigos de incendio que contém, devem constituir o verdadeiro fundamento. das retenções .. Os perigos especiais do risco considerada têm, claro está, que ser pesados de acôrdo com seus méritos e de conformidade com os processas que se efetuam, mas a pa·rte dos perigos que um incendio causa nos edifícios, ha outros elementos que pOr si sós nÕo produziri~m o fogõ, mas ·que têm influência material na possivel propagação do m!smo, uma vez começado . Estes elementos são : a construção do edificio, ~eu tamanho, a qualidade de materiais usados e guardàdos nele, e o fator, tombem importante, representado pela ocupação e ordem ger~l nos locais. Tomando primeiro a construção e o tamanho, podemos ver que um edificio sólidamente "construido apresenta menores possibilidades de ser completamente
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229
Or. JOÃO ALVES AFONSO JUNIOR No dia 15 . deste mês, faleceu nesta Capital o Dr. João Alves Afonso Junior, Presidente da Companhia de Seguros "Previdênte". , Era filho do Com. João Alves Afonso e de D. 'MaTgarida da Costa Afonso, tendo, em 1918 aos 33· anos de idade, substituído o seu. venerando pai na di·r eção da Sociedade Amante da Instrução. Dessa data em diante o asilo mantido pol' essa Sociedade passou a denominar-se Asilo João Alves Afonso, em homenagem ao homem que dedfcou a maior paTte de sua existência em dirigir com carinho e zelo essas instituições. , O A!silo, que ministrava apenas instrução primaria, por ·iniciativa do Dr. João Alves Afomo Junior passou a proporcionar instrução secundaria e mais as de canto orfeôni-co, ginlástica, traba·l hos manuais, etc., tendo tambem instalado enfermaria, gabinetes médi.co e dentario. Uma das
1
danificada pelo fogo que um de construção defeituoso. A altura de um edifício constitue tombem um fator importante do ponto de visto do retenção, o mesmo que o presença de aberturas, tais como oscensores não protegido~, escadas, bocas de luz, poços de ventilação, etc., que poderão atuar como chaminés e propagar o fogo de um pavimento o outro.
maiores preocupações desse homem bom que foi o Dr. João Alves Afonso Junior era dar às asiladas a alegria de viver, procurando poT meio de copforto, instrução eficiênte e distTações .faze:r com que esque.cessem a qualidade de orfãs da vida, te;ndo por isso mesmo substituído o nome da instituição para Instituto .João Alves Afonso, não consentindo que fossem as jovens .chamadas asiladas e sim educandas. Nós que visitámos por mais de uma vez esse est·a belecimento Íuodêlo, podemos afirmar que o Ins'tituto )oão Alves A-fonso era um prolongamento do lar desse homem nwgnanimo que agora desaparece da vida material. Além do Instituto João Alves Afon so, a Sociedade Amante da. Instrução c.reou e mantém ainda o Patronato Margarida Afonso estabelecimento que póde figurar como um dos primeiros da America do Sul. Era ainda o Dr. João Alves Afonso Junior irmão graduado da Ordem do_ Carmo, da de S. F·r ancisco de Paula, da Candelaria, iTmão da Penitencia e de outras ordens religi·o sas. Serviu muitos anos na Santa Casa de MiseTicoTdi,fl, no Instituto de Proteção e Assistência à Infância, na Polidinica do Rio de Jane·i ro, na Associação Comercial ·e no Rota·r y Club. Desde bem moço, com o falecimento de seu venerando pai, dedicou-se, o nr. João Alves Afonso Junior à direção da Companhia de Seguros Previdênte, cujo cTedito e prestigio soube manter. . Deixa uma tradição de bondade e caridade cristã. Foi uma vida util que se extinguiu .
(Continúa)
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Acidente pess()al Apelação cível n. 11.657- São Paulo Apelante: A A·ssicurazioni Generali di Trieste e Venezia. Apelada: D. Virma O r si. - ( 1. • Ofíc.io) . ' Vistos, relatados ·e discutidos êlrtes autos de apelação n. 11. 65 7, de S. Paulo, entre 1partes, apelante, Assicurazioni Generali 'Trieste e Venezia e apelada d. Virma Orsi, acordam em 4." Câmara Civil, adotado como pa1ie integrante dêste o relatório de ;fls. dar provimento à apelação para julgar a apelada carecedora da aÇão proposta, pagas por ela as custas. A .apelada, ·a o proceder uma intervenção cirúrgica em determinado cliente, afim de remover um quisto ósseo, foi atingiida em ambos os olhos por sangue, puz e saliva do paciente. Consequentemente, sobreveiu uma infecção dos olhos da apelada, produzindolhe uma incapacidade parcial e permanente para o trabalho .. Pretende ela receber da apelante a indenização prevista na apólice a fls. 4. O c-ontráto de seguro, de um modo geral, prevê a hipótese de acidente produzida por um caso fortuito, independente da vontade do segurado e que se concretize na ação repentina e violenta de uma fot·ça mecânica e externa, causad.ora das ·l esões corporais. É evidente que o caso em apreço não se enquadra ne's sa hijp ótese prevista apólice. Não se trata, no caso em exame, de um caso fortuito, q'Ue .tivesse ocorrido independ(lntemente da vontade da apelada. Tanto isso é certo que a apólice, logo, a seguir, cuida da hipótese das infecções sobrevindas aos médicos durante a execução de intervenções cirúrgicas. Se os acidentes sobrevindos aos médicos, durante a execução de intervenções ·c irúrgicas estivessem contidos no parag:rafo anterior, ·de ordem genérica, não havia necessidade dum paragrafo especial para mencionar os acidentes operatórios. Logo, o que se deve indagar, é se as lesões recebidas pela apelada estão compreendidas no paragrafo especial, atinente aos médicos .. O art. 1432 do Codigo Civil define o seguro. Considera-se contráto de seguro,. diz o citado ar·tigo, aquele pelo qual uma das
na
partes se obriga para com a outra, mediante pagamento de um prêmio, a -indenizá-là do prejuíz-o resultante d·e· Tiscos futuros, previstos no ·c ontráto. O contráto de seguro é aleatorio e visa uma indenização, . não podendo transformar-se numa fonte de lucros. Garante ao segurado uma indenização do prejuízo resultante do risco do ·sinistro previsto no contráto. No artigo 1434 diz o Codigo que a apólice consignará os riscos assumidos. Quer isso dizer que exige o Código que, na apó~ lice, sejam consignados os riscos .assumidos, que formam o objéto do éontráto. O segura•dor só responde pelos riscos assumidos, isto é, se o dano resultar de causa compreendida no ·c ampo dos Tiscos assumidos. (Carvalho dos Santos, Cocligo Interpr.e tado, vol., 19, pag. 222) N'o caso concréto, a apólice prevê apenas as infecções sobrevindas aos "médicos" durante a execução de intervenções cirúrgicas. Não fala a apólice em infecções sobrevindas aos cirúrgiões-dentistas, É plausível essa clausula do contráto. Os médicos cirúrgiões eSitão muito ex.p ostos a acidentes operatorios, que, não raro, põem em risco as suas vidas. O mesmo não acontece a-os dentistas, cujas funções são muito menos perigosas. A apelada deveria ter lido previamente a apólice. E sendo drúrgiã-dentista deveria ter exigido uma clausala expressa atinente aos riscos decorrentes de su.a profissão. Não procedeu assim a apelada. Não tem direito, agora, de exigir o pagamento de uma inde'n ização. Não tem direito, porque não assumiu a apelante o risco pelas infecções ocorridas no exercicio de sua profissão. O contráto de seguro, dada a sua natureza, deve ser interpretado restritivamente. São Paulo, 6 de março de 1941. Til. de Tole.do Piza, P. Macedo Vieira, relator designado - Meireks dos Santos, vencido, nos termos da declaração ·de voto em separado. Declaração de voto: - A autora fôra infeccionada, quando praticava operação num cliente, no exercício de sua profissão. O co~tráto de seguro, consoante a apó-
23 1
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!ice de fls . 4, teve por .fim cobrir os riscos por a~ntes pessoais. Alega a ré que o f.áto não póde ser considerado como caso fortuito, que independesse da vontade do seg urado. Trata-se de fá to previsível é e vi t.avel , ocorrido durante o exercicio profissional da autora. A·ssim, não está coberto pela garantia do seguro. Conqua~to a observação da ré esteja calcada nos rigorosos principios que regulam a matéria do caso fort uito ou força ma ior, o certo é q ue a apólice considera como acidente pessoal e indenizaveis as infecções sobrevindas aos niédicos durante a execução de intervenções cirúrgicas . · A·ssim, pOT .e xpressa convenção, eqwiparou ela as infecções aludidas aos casos fort uitos . ' Ora, a al!'tora oirúrgj.ti·dentista, e, como tal, naquilo que diz respeito à sua profissão, trnbalha como se fôra médicocirurgião. Por tanto, as infecções que lhe sobreviessem durante a execução de intervenções cirúrgicas são indenizaveis, pois que estão equiparadas aos casos fortuitos em geral.
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