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Controles Internos

sênior da Aegon Américas, Gerald Wilson, ressaltou os aspectos que fazem parte deste tipo de gestão: governança, desempenho, estratégia e compliance (conjunto de procedimentos voltados ao adequado cumprimento de leis, normas etc.). Na sua avaliação, esse controle agrega valor ao negócio e permite uma quantificação mais precisa do capital necessário para garantir cobertura a determinado risco. “quando a gestão é bem feita tem reflexos nas ações da corporação e lhe garante maior confiabilidade no mercado”. O debate foi moderado por Alaim Assad, superintendente de Compliance e Risk Management da HDI Seguros.

A importância da confiabilidade das informações, sua disponibilidade e garantia de sigilo foram aspectos abordados por André Regazzini, sócio da IPLC do Brasil, no painel “Segurança da Informação”, moderado por Werner Frank, gerente de Controles Internos da Brasilcap. Ele chamou a atenção para a limitação tecnológica quanto à segurança dos dados, orientando os presentes sobre os cuidados necessários ao utilizar as novas tecnologias da informação e comunicação, de forma a proteger a integridade dos dados e da própria empresa.

No painel que discutiu “Plano de Continuidade e Plano de Contingência”, com a moderação de Denia de Moura, superintendente de Compliance da Assurant Solutions, Alexandre

Correa, gerente-executivo de Controles Internos e Compliance da Bradesco Seguros, afirmou que enquanto o primeiro é uma solução temporária para garantir a manutenção da atividade em áreas críticas, o segundo tem caráter preventivo. “É preciso identificar e classificar os riscos, adotar controles para reduzir as ocorrências e impactos, e ter planos para enfrentá-los. Isso afeta de forma positiva o requerimento de capital”.

Combate a fraudes

O processo de combate a fraudes no Brasil está num estágio inicial, pois não existe legislação específica sobre o assunto e são poucos os organismos privados que se ocupam da questão. A afirmação foi feita por Marcelo Porto de Nóbrega, da Bradesco Vida e Previdência, durante o painel “Prevenção à fraude”, moderado por Valdinei Silva, superintendente de Controles Internos e Compliance da Bradesco Seguros. “A iniciativa de algumas seguradoras no desenvolvimento de sistemas para a detecção de fraudes, considerando a prevenção, é imprescindível. E ainda possibilita a redução do custo do seguro e promove o crescimento do mercado”, disse.

O gerente de Auditoria e Prevenção à Fraude da SulAmérica, Adil Mohamed, defendeu a utilização de modelos estatísticos na prevenção desses delitos, já que são capazes de identificar com maior precisão casos potencialmente suspeitos. “A fraude não é compensada no preço do seguro e, além disso, o aumento nos preços que provoca dificulta a utilização do seguro como ferramenta de inclusão social”.

Sobre “Auditoria Continuada”, tema do último painel, Ana Camargo, sócia da IST Corporation, afirmou que a auditoria contínua deve abranger todas as áreas da empresa, inclusive a atividade dos gestores, para elevar o nível de eficiência da auditoria interna. “Essa metodologia tem como objetivo detectar instantaneamente exceções, anomalias, tendências e indicadores de risco, possibilitando respostas também imediatas”, afirmou. As discussões foram mediadas por Carlos Ichimura, gerente de Auditoria Interna da Mitsui Sumitomo Seguros. •

Por JORGE MARANHÃO*

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