Revista Gestão In Foco Ed.53

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ANO XII ANO / Nº 52XII - OUTUBRO / Nº 53 - MARÇO A DEZEMBRO A MAIO DE 2014 2013

O que vem por aí na visão de Delfim Netto 1

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O Grupo Alliance, também conhecido como AGA, é uma associação sem fins lucrativos composta por empresas de diferentes segmentos atuantes em todo o Brasil. O AGA tem como objetivo a promoção e o crescimento empresarial, realizando entre seus parceiros um modelo de negócios baseado no marketing de relacionamento, visando assegurar indicações seguras.

BAZZ

Estratégia e Operação de RH

Principais segmentos: - Advocacia em Geral - Advocacia Trabalhista - Agência de Internet - Assessoria de Imprensa - Auditoria - Consultoria Contábil - Consultoria em RH - Consultoria Empresaria - Educação Financeira - Eventos e Promoções - Gestão em Serviços de TI - Marcas e Patentes - Medicina do Trabalho - Organização e Guarda de Documentos - Produção Gráfica - Segurança Eletrônical - Seguros e Benefícios - Software para Gestão Empresarial Conheça o Grupo Alliance, e as empresas que fazem parte dessa associação!

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editorial

Confirp Conselho Editorial: André Ferreira Ariadne Toledo Ribeiro Ettore Delgado Deivid Barros Ilson Gomes Júlio Rodrigues Lucélia de Faria Silva Richard Domingos Rogério Batista Sudré Rosana Santana Thiago Barbosa Vagner Lima Welinton Mota Tatiane Santos Redator e Jornalista Responsável: Paulo Fabrício Ucelli MTB -30.326

Serviço de Atendimento ao Cliente Confirp (SAC): 11 5078 3005 sac@confirp.com ou www.confirp.com

.ponto inicial comunicação Editor e Redator-chefe: Paulo Fabrício Ucelli Diretor de Arte: Álvaro Gouveia Revisão: Jéssika Lopes Editoro-chefe: Richard Domingos

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A Revista Gestão In Foco é uma publicação da Confirp Consultoria Contábil produzida pela ponto inicial comunicação. Todos os direitos reservados. - Todas as imagens utilizadas nesta edição são de reprodução. Esta publicação poderá ser reproduzida total ou parcialmente, desde que a fonte seja corretamente citada.

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CARTA DO EDITOR

C

iomo editor chefe da Revista Gestão in Foco, é com grande prazer que quero apresentar este novo número, no qual contamos com uma grande quantidade de temas que são pertinentes ao nosso universo empresarial.

Nesta edição, buscamos abordar temas mais atuais, dentre os quais destacamos o novo mundo que se formata aos empresários com o grande número de aplicativos que o mercado nos apresenta. Além, é claro, da avalanche de mudanças tributárias pela qual os empresários têm que atravessar para poder crescer. Também damos destaque a uma aprofundada análise do cenário econômico que atravessamos, com uma entrevista com um dos maiores pensadores de toda economia nacional, o ex-ministro da Fazenda do Brasil, Delfim Netto. E isso é só um aperitivo de todo um universo que abrange a revista, com dicas e sugestões para o crescimento das empresas. Desde já agradecemos a leitura. Um forte abraço! Richard Domingos Editor-Chefe e Diretor Executivo da Confirp Consultoria Contábil

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ÍndiCe ÍndiCe

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Capa

apliCativos Conquistam o merCado e eXeCutivos Um estudo divulgado recentemente pela empresa de pesquisa Flurry Analytics, aponta que o uso de aplicativos cresceu 115% em 2013.

teCnoloGia 8

eventos aproXimam todos de sua empresas

trabalhista

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beM - estar

mesmo ganhando mais prazo e-soCial Continua assustando

CresCe a proCura do CiClismo Como alternativa para saúde

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entreVista GestÃo

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turnover: Como evitar saídas que preJudiquem sua empresa

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o que vem por aí na visão de delfim netto

saÚde 39 44

laZer 28 30

worKaholiC: sua saúde pode estar em Cheque

ConheCendo o mundo dos vinhos

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VIAGENS

Chile: alternativa fácil e barata de Viagem É um país completo, onde se tem várias opções de turismo, com bons restaurantes, passeios a vinícolas, compras, parques, montanhas, ski, além de bares e casas noturnas.

14 trabalhista CRIAÇão da escritura contábil fiscal institui o fim da declaração do imposto PJ

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fique por dentro

indústria e comércio terão que enviar controle de produção e do estoque no sped fiscal

algumas empresas do lucro presumido precisam se adaptar à ecd

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dica de livro: 28 mentes que mudaram o mundo – os maiores desbravadores da gestão

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dica tributária: são paulo – novo programa de parcelamento de divídas

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Dica de Restaurante: Era uma vez um chalezinho

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dica de filme: wall street o dinheiro nunca dorme

DICA DE TEATRO: ELIS, A MUSICAL 7

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TECNOLOGIA MARKETING

Eventos aproximam

todos de sua empresa O mercado de convenções e eventos corporativos tem apresentado números expressivos de crescimento no Brasil nos últimos anos e a expectativa é que, após a Copa do Mundo desse ano, esse seja potencializado. Contudo, além dos grandes eventos com altos custos também há a possibilidade de médias e pequenas empresas se organizarem para realizar essas ações de marketing. Os números são impressionantes. Dados da EMBRATUR indicam que o mercado de eventos movimentou, no ano passado, R$ 9,9 bilhões de reais. Além disso, na organização de um evento, são envolvidas cerca de 130 categorias profissionais, entre recepcionistas, eletricistas, designers, promotores, planejadores entre muitos outros. Só hoje no país, pesquisas estimam que quase cinco mil empresas atuem no segmento de organização de eventos. “Qualquer

empresa

que

precisa

estabelecer um relacionamento direto e personalizado com seus consumidores, e possíveis consumidores, funcionário e fornecedores, pode utilizar como ferramenta para isso um evento. É uma necessidade comum entre as empresas. Estes eventos criam um ambiente direto de relacionamento da empresa com todos os envolvidos, seja por meio de estandes (com clientes e fornecedores), seja por meio de convenções (com funcionários). Eventos são cruciais para a empresa se mostrar presente e agregar valor à marca”, explica Claudio Kato, sócio-diretor da ADD+Eventos, empresa especializada na terceirização da organização de eventos. Isso porque essa é uma forma que se destaca para a captação de novos clientes, além de prestarem relevantes serviços à sociedade. Apesar de serem ferramentas bastante eficazes e pouco onerosas, são raras as utilizações desses expedientes de forma adequada.

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“Eventos são cruciais para a empresa se mostrar presente e agregar valor à marca” Como organizar um evento Contudo, antes de qualquer ação, é necessário a definição do que se objetiva e qual a melhor forma de conquistar isso. Para se ter uma rápida ideia, um evento pode ser estandes, ffeiras, reuniões, convenções, congressos, confraternizações, treinamentos, inaugurações, premiações, lançamentos ou palestras promocionais. Para cada evento, existe um público a ser atingido. Por exemplo, em um Congresso, a empresa pode além, de se relacionar com seus clientes, estabelecer uma parceria com seus fornecedores e também criar uma oportunidade única para ambos. Todos os eventos têm como principal cunho o estreitamento de relação, ser específico e atrair o público. Entretanto, são constantes os casos de empresas que despendem grandiosos gastos com a organização e se frustram com o fato de não atingir os objetivos. Isso se dá principalmente pela falta de organização e planejamento, todavia, o que ocorre é que, para o empresário, esse investimento fica com uma imagem negativa. “Para se atingir os objetivos de um evento, deve-se, antes de mais nada, definir um briefing. Por ex: quem deve atingir, o que

pretende com este evento, qual o objetivo real. Com estes dados procurar agências de eventos especializadas, e estabelecer as metas ter todas as áreas da sua empresa cientes de seu papel”, explica Kato. Assim, cabe às áreas envolvidas no processo, perceber que a cooperação deve ser mútua, para que evento tenha o resultado esperado. Lembrando-se que não adianta, por exemplo, contratar uma agência para realizar um estande atrativo, se a equipe comercial não está ciente de seu papel e desestimulada. Além, dos pontos apresentados acima, outro cuidado é avaliar com calma e selecionar os projetos apresentados. “Como sempre digo, todo evento depende de pessoas, e por isso, estabelecer uma ótima parceria com a agência ou um profissional é crucial. Após a seleção do projeto e da agência, acompanhar passo a passo o cronograma para a realização do evento”, ressalta Kato.

Como captar participantes Para qualquer tipo de evento, captar participantes é crucial para que ele tenha sucesso, seja ele externo ou interno. Assim, é necessário estabelecer os meios para a divulgação do evento. Claro que o budget deve ser um dos elementos limitantes. Contudo, se for um evento interno, cartazes, e-mail marketing, blogs internos, marketing por redes sociais, wallpapers e até convites impressos já seriam suficientes. Se for externo, entendemos que, além da captação de mailing para envio de e-mail marketing e convites, a divulgação por redes sociais, TVs, rádios, e meios impressos também seriam importantes. 9

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MARKETING Nestes casos, a verba e a criatividade serão sua referência. Claro que, se houver cobrança para a participação do evento, a divulgação deve ser direta e específica para seu público. Não adianta fazer uma publicidade em revistas genéricas, se o seu evento é para um publico

técnico e especifico. O resultado é mais pontual quando se investe em revistas especializadas ou por meio de mailings e redes sociais específicas.

Veja os principais erros de um evento: • a falta de um briefing correto; • a falta de entrosamento entre os setores da empresa; • contratar empresas não idôneas; • não fazer vistorias de locais (principalmente quando se faz convenções, congressos); • não estabelecer uma relação de custo-beneficio; • falta de compromisso das fornecedoras terceirizadas (seja pelo atraso, ou pela entrega de um produto inferior, e até por serviços de má qualidade).

Poderia disponibilizar um checklist rápido de um evento? Para cada evento, existirá um checklist contudo existe alguns itens que devem ser levantados em consideração antes de qualquer coisa. • informações sobre a empresa • informações sobre o serviço ou produto • comunicação a ser utilizada ( se existe alguma imagem, cores, ou padrão q podemos usar como referência) • logomarcas e regras • conceito (o evento será mais institucional ou baseado no lançamento de algum produto ou serviço ou ambos) • existe algum lançamento • objetivo do evento • público-alvo • quantidade de pessoas que deverão participar • atrativos Para o check list, vai depender de cada situação e dos serviços envolvidos. No caso do estande: espaço do estande, área, cronograma de entrega, buffet, limpeza, segurança, recepcionistas, imagens, para convenções e feiras: espaço, cronograma de montagem, cronograma de divulgação, entrega das peças publicitárias, agenda do evento, recepcionistas, som e iluminação, decoração, alimentação, estadia e transporte. 10

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VIAGEM

Chile

alternativa fácil e barata de viagem Com apenas 156 km de largura e 4.300 km de comprimento, o Chile é um dos dois países que não fazem fronteira com o Brasil (o outro é o Equador). Localizado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, o país possui clima variado ao longo de sua extensão (seco ao norte, mediterrâneo ao centro e frio ao sul). A

capital, Santiago, localiza-se no centro do país, ao lado da famosa Cordilheira. Isso responde o porquê de se viajar para o Chile. É um país completo, onde se tem várias opções de turismo, com bons restaurantes, passeios às vinícolas, compras, parques, montanhas, ski, além

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de bares e casas noturnas. É diversão garantida para os mais variados tipos de viajantes, com entretenimento para todas as idades. Geralmente, casais ou famílias sempre buscam o Chile, com média de idade de 25 a 40 anos. As belezas naturais do país fazem com que ele tenha uma vocação natural para o turismo, com atrações como piscinas termais em Chilan, o deserto do Atacama e o Valle Nevado, além dos passeios para as vinícolas, Vina del Mare e Valparaíso. Todavia, apesar da grande concentração econômica do país estar no turismo, também existem no local grandes empresas e ótimas oportunidades de negócios.

região da Providência, pois há policiais dando total segurança. Todavia, mesmo sendo Santiago uma cidade tranquila e segura, é bom ter um pouco de cautela e não deixar tão à mostra bolsas ou carteiras. Outro problema é que alguns taxistas podem querer cobrar um pouco mais, fique atento.

Um pouco de cautela

Mas a maior vantagem de viajar ao Chile, hoje, são os custos – claro que depende da temporada, mas uma viagem de 5 dias, em baixa temporada, por exemplo, por pessoa, entre custo aéreo e hospedagem , gasta-se aproximadamente R$ 1.500,00. Caso seja uma família de 4 pessoas, esse saltará para aproximadamente R$ 4.500,00. Lembrando que a alta temporada está na época de frio, por causa do Valle Nevado.

Não existem dificuldades sobre a língua ou alimentação, lembrando que, lá, eles comem muito frango e milho. Também é um país relativamente seguro, sendo possível andar de madrugada a pé pela

Para quem decidiu viajar para o local, a questão de hospedagem é bastante simples, você poderá se hospedar em 3 regiões em Santiago (Centro, Providência e Las Condes). O Centro é barato, porém

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VIAGEM mais agitado durante o dia. Providência fica numa região de muitos jovens, por ter uma concentração de universidades, logo possui grande variedade de bares e restaurantes. Las Condes é a área nobre da cidade. Mas você poderá desfrutar de todas estas três regiões de metrô e usando apenas uma única linha, a vermelha. Lembrando que o metrô é muito bom e atende todas as necessidades, além disso, terá facilidade em andar de ônibus ou até mesmo táxi. Para locais mais distantes, poderá contratar um serviço diretamente com uma agência de viagens. Veja alguns locais imperdíveis de se visitar no país andino: Chilan - Lugar lindo e ótima opção para quem gosta de neve além de desfrutar de águas termais. Valparaíso - É a cidade portuária do Chile, mas o grande atrativo de lá é a história da cidade, além dos monumentos em homenagem aos grandes idealizadores e guerrilheiros do Chile. Tem também a casa do Pablo Neruda e o passeio pelo elevador (ascensor) que sobe na transversal.

Valle Nevado - É um lugar paradisíaco para conhecer a neve ou desfrutar, para quem já conhece. Também poderá fazer aulas de ski, caso haja intersse. Vina Del Mare - É a grande cidade litorânea do Chile. Possui ótimos restaurantes, cassinos, além do relógio de flores na praia de Caleta Abarca. Cerro de San Cristoban e Cerro de Santa Lucia - São parques que ficam no meio da cidade. Lá, as pessoas almoçam, aproveitam a natureza e também tomam algo muito tradicional a raspadinha de laranja. Santiago - Cidade limpa e de pessoas extremamente educadas. Simples e fascinante. Centro agitado como toda metrópole, com bons restaurantes e vida noturna agradável e segura. Fonte – Tam Viagens Veja como chegar A principal porta de entrada para o Chile é a capital Santiago, servida pelo Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez (www.aeropuertosantiago.cl), também conhecido como Pudahuel, a 20 quilômetros do centro de Santiago. Mas Punta Arenas, na Patagônia, recebe voos de Ushuaia, na Terra do Fogo argentina, em seu Aeroporto Internacional Carlos Ibañez del Campo, e em Antofagasta, no norte; também pousam voos vindos da Argentina, no Aeroporto Internacional Cerro Moreno. Existem voos diretos de São Paulo pela Gol (voegol.com.br), TAM (www.tam.com.br) e LAN (www.lan. com). Essa última também tem conexões com o Rio de Janeiro. Outra forma de chegar ao país é uma

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(mais informações nas embaixadas da Argentina: brasil.embajada-argentina. gov.ar e do Chile: embchile.org.br). Como Circular?

longa jornada de ônibus, com a Pluma (www.pluma.com.br), que possui uma linha que começa no Rio de Janeiro rumo a Santiago, com paradas em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Outra alternativa é a Chile Bus (www. chilebus.com.br). Do Rio até Santiago leva 60 horas. Entradas rodoviárias pela Bolívia, Peru e Argentina (principalmente Mendoza e El Calafate) são opções para quem visita outras regiões. Isso sem contar a clássica travessia dos Lagos Andinos, entre Puerto Montt e Bariloche, na Argentina. Para quem quer ir ao Chile de carro, o melhor caminho desde o Rio ou São Paulo é seguir pela BR-116 até Curitiba e de lá pela BR-101 até Florianópolis e Porto Alegre. Para Uruguaiana, fronteira da Argentina, pega-se a BR-290. O Paso de los Libres está do outro lado, e serão quase 1.400 quilômetros rodados em território argentino, passando por Santa Fé até Mendoza. Depois até Santiago, serão mais 340 quilômetros de viagem – é hora de atravessar a Cordilheira dos Andes, numa estradinha de duas mãos, lenta e linda. É preciso ter documentação específica para atravessar as duas fronteiras dirigindo. O documento do carro, por exemplo, deve estar em nome de quem vai guiar ou levar uma autorização com dados do proprietário do veículo

O Chile não possui um grande território em termos de área, mas entre o Deserto de Atacama e a Terra do Fogo as distâncias são imensas. A maioria das rotas aéreas são operadas pela LAN (www.lan.com). Linhas ferroviárias são práticas e baratas, assim como ônibus de empresas como Tur Bus (www.turbus.com) e Pullman (www.pullman.cl). Rodar de carro é fácil, mas nem sempre barato. Sugestões de Roteiros É difícil conhecer o Chile de uma só vez. O país é tão diversificado e plural, que vale a pena visitá-lo em partes. Para o iniciante, um belo roteiro é combinar uma visita à capital Santiago (3 dias), com visitas de um dia aos vinhedos de seu entorno e às cidades litorâneas de Viña del Mar e Valparaíso. Então, tome o rumo sul e dedique de 3 a 4 dias na região dos Lagos, visitando Villarrica, Puerto Varas, Puerto Montt, Frutillar e Osorno. Se quiser, pode combinar o roteiro com a travessia dos lagos andinos até Bariloche, na Argentina. Para os mais experientes, há dois outros roteiros possíveis, um para o norte, visitando San Pedro de Atacama e suas muitas atrações, e o outro para a Patagônia chilena, explorando Puerto Natales e as magníficas Torres del Paine. Aqui também é possível conciliar um tour pelo lado argentino, passando por El Chaltén e El Calafate. Fonte – Guia 4 Rodas 15

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bem - estar VIAGEM

Grupos de ciclistas cruzando as principais avenidas de São Paulo durante a noite e bikes rodando longos trechos nas rodovias de São Paulo durante os fins de semana. Com certeza, você já viu essa imagem algumas vezes nos últimos tempos e isso mostra que as bikes, por muito tempo marginalizadas, vêm conquistando forte espaço entre os grupos com alto poder aquisitivo. Acompanhando a tendência de outros países, onde executivos utilizam esse meio de transporte até para trabalhar, vivemos um estouro relacionado aos números. Para se ter ideia, estima-se que um milhão de pessoas já utilizem a bike como meio de transporte. Porém, considerando os que usam esse meio como hobby, os números crescem exponencialmente.

Segundo Carlos Resende Rocha, proprietário da OmegaBR, são vários os motivos que culminam nesse aumento, principalmente os grandes diferenciais que esse exercícios proporcionam. “Observamos um momento em que as pessoas se preocupam muito mais com a saúde, e a bike, além de proporcionar o exercício físico, é uma prática de recreação muito prazerosa, por ser ao ar livre”. Além disso, a prática conquista principalmente pessoas com mais de 35 anos, que necessitam de uma atividade que não possua alto impacto, como pode ocorrer muitas vezes nos casos das caminhadas e corridas, tendo reflexos

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grandes nas articulações. Os únicos cuidados a serem tomados são com os acidentes e estar com material adequado de segurança, como capacetes, luvas e sinalizadores”, conta Resende Rocha. Andar de bicicleta é um ótimo exercício cardiovascular que fortalece nosso coração. Além disso, a participação dos músculos e das articulações é máxima em número e intensidade. Está cientificamente comprovado que a intensidade do exercício realizado ao andar de bicicleta nos traz excelentes benefícios à saúde. Pedalando pelo menos meia hora se treinam os quadríceps e se tonificam e endurecem os glúteos. Os maiores benefícios de andar de bicicleta são exercitar a parte superior (peito, costas, ombros) e a parte inferior do corpo (coxas, nádegas, panturrilhas) que traz benefícios diretos sobre nossa saúde. Os maiores benefícios da bicicleta se encontram em um uso regular. Aqueles que vão ao trabalho diariamente de bicicleta gozam de vantagens para sua saúde maiores em relação aos que praticam o esporte somente nos finais de semana. Com alguns minutos diários de bicicleta, é possível desfrutar de uma saúde de ferro.

Modalidade a ser praticada

Dentre as modalidades mais praticadas pelos empresários e ciclistas as mais comuns são: Ciclismo Estrada – modalidade bastante popular no mundo inteiro, talvez seja a mais clássica, são os esportistas que percorrem longas distâncias nas estradas.

Mountain Bike – conhecido no bom português como o ciclismo de montanha, surgiu na década de 1960 nos Estados Unidos. Os praticantes percorrem trechos no meio do mato com as bicicletas. Por causa das dificuldades, as bicicletas são mais resistentes. Também é o estilo mais praticado. Bicicleta de mobilidade urbana – faz uma mescla entre a de estrada e a mountain bike, é para deslocamentos mais curtos e as bicicletas são geralmente de pneus mais finos e mais confortáveis

Esporte que pode ser bastante caro

Apesar de termos a visão de ser a bicicleta um meio de transporte bastante acessível, o que se observa é que sua prática como um hobby pode sair bastante cara. Para quem quer hoje praticar o ciclismo mesmo que de maneira recreacional, os custos podem ser bastantes altos, sendo que as bicicletas com qualidade custam, em média R$3.500,00. E as recomendadas para a prática esportiva ultrapassam os R$6.000,00. “Aos iniciantes, recomendo que busquem uma loja especializada para consultar a modalidade de ciclismo que pretende praticar e também a bicicleta ideal, hoje comparamos as bikes com roupas que devem ser ajustadas sob medida para os praticantes, garantindo os melhores resultados”, explica Carlos Resende Rocha. O proprietário da OmegaBR acrescenta que hoje já existem grupos em São Paulo que oferecem treinos, com instrutores, planilhas de treinamento e acompanhamento, que custam em média R$250,00 por mês. Esses podem 17

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ser facilmente localizados no campus da USP. Existem também lojas de bicicletas que organizam esses eventos pela cidade.

Ciclovias e ciclofaixas

Outro fator que vem impulsionando quem deseja praticar esse esporte nas cidades são a ampliações de ciclovias e ciclofaixas, além do estabelecimento de legislações de trânsito mais rígidas que protegem os ciclistas. Para se ter ideia em São Paulo, aos domingos, as ciclofaixas são a alternativa mais segura e que engloba boa parte dos parques da cidade. Os paulistanos contam com livre acesso de bicicletas nos vagões do Metrô e ainda recebem espaço especial nas ruas. Com sinalização específica, pintura nas ruas e cones para separar os ciclistas das pistas de carros, a ciclofaixa tem estrutura para oferecer mais segurança aos usuários. Um levantamento feito recentemente pela ONG Mobilize Brasil, que acompanha os dados da mobilidade urbana do país, mostrou quanto espaço as bikes têm nas metrópoles brasileiras. A soma das estruturas cicloviárias das capitais que possuem vias exclusivas para bicicletas passa longe dos mais de 1.200km que os ciclistas têm à disposição em cidades da

Europa, como Berlim e Amsterdã, por exemplo. Em São Paulo, que tem 133,5km de corredores para ciclistas, há quatro tipos de vias: ciclovia (separada fisicamente), ciclofaixa de lazer (apenas domingos e feriados), ciclofaixas definitivas e a ciclorota (criada para incentivar o uso nos bairros). As regras são municipais e variam para cada ciclovia. Mesmo com as regras ficando mais rígidas, é importante, antes de sair pedalando por aí, procurar se informar sobre as regras básicas para circular nas ruas e evitar acidentes. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), a pessoa que estiver de bicicleta deve respeitar sinais de trânsito e sinalização, além de circular na mão correta de direção, pois é também um veículo. Ciclistas e pedestres têm preferência sobre os veículos automotores.

Quem quer experimentar

Para quem nunca praticou o ciclismo e quer experimentar, não faltam opções, mas as mais interessantes são pontos de compartilhamento de bikes. Em São Paulo, o sistema Nossa Bike oferece aluguel e estacionamento em 17 estações do metrô. A primeira hora de utilização da bicicleta é gratuita. Após o período, são cobrados R$ 2 a hora, e a magrela

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pode ser devolvida em qualquer estação. As bicicletas não podem passar a noite no local. Outro sistema é o Bike Sampa, que dá gratuidade para os primeiros 30 minutos de viagem para os ciclistas cadastrados no site. Caso a bike seja usada por mais do que isso consecutivamente, uma taxa de R$ 5 é cobrada.

Antes de começar a pedalar

- Regule a sua bicicleta e veja se todas as peças estão em boas condições, principalmente freio, câmbio e corrente, e verifique sempre a pressão dos pneus (varia conforme o pneu); - Faça umas pedaladas pelo bairro, por parques ou ruas tranquilas para ganhar equílibrio. Quanto mais experiência tiver, mais fácil será seu primeiro trajeto; - Planeje e estude bem as alternativas de rotas. Uma boa ferramenta é o GoogleMaps; - O que usar: roupas e tênis confortáveis, de preferência roupas claras, capacete e luvas; - O que deve ter na bike: luz dianteira e traseira. Carregue sua bagagem preferencialmente no bagageiro. Se não tiver, use uma mochila confortável com duas alças nas costas; - O que levar na bagagem: água, capa de chuva ou casaco impermeável, roupa extra (se desejar) e uma toalha de rosto. Se for tomar banho no seu destino, lembre-se de levar seus produtos de higiene.

Conheça cinco motivos para começar a usar sua bicicleta: 1. Colabora com a frequência cardíaca: pedalar favorece o bom funcionamento do coração, pois a intensidade de cada exercício é controlada pelo batimento cardíaco; 2. Liberdade e consciência tranquila: não enfrentar engarrafamentos no trânsito e ainda aproveitar toda a vista que a bicicleta proporciona são alguns dos benefícios da prática. Andar de bicicleta também ajuda o meio ambiente, pois, diferente de outros veículos, ela não o afeta de forma negativa; 3. Fortalece os membros inferiores: por ser um exercício aeróbico, a bicicleta ajuda no condicionamento físico e na resistência muscular. A atividade também estimula a contração do abdômen; 4. Facilidade de manutenção: comprar uma bicicleta de qualidade pode até custar caro, porém mantê-la será bem mais em conta. Os maiores gastos são na manutenção geral e na troca dos pneus, que acontecem anualmente; 5. Qualidade de vida: somar a possibilidade de deslocamento com o aumento da qualidade de vida é algo que poucas pessoas utilizam no cotidiano. Em pequenos percursos, como uma ida ao supermercado, por exemplo, é possível pedalar sem nenhum problema e ainda melhorar o condicionamento físico. 19

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GESTÃO

Turnover

Como evitar saídas que prejudiquem sua empresa O termo turnover é a medição da rotatividade de pessoal, que mede o giro de admissões e rescisões. Se o índice de saída de colaboradores em uma empresa for muito alto, isso se torna muito oneroso, pois a cada saída de funcionário, normalmente, segue uma admissão de outro funcionário, e este giro cria um custo alto de mão de obra. Em toda empresa, é fundamental ter uma preocupação alta com a taxa de turnover, esta deve ser constantemente analisada e avaliada, pois seus impactos refletem diretamente na satisfação de colaboradores, na produtividade e no bom ambiente de trabalho da empresa.

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A perda de mão de obra sempre é prejudicial a uma organização, em especial quando perde bons colaboradores, qualificados e treinados. Outro problema é que os empresários terão de arcar com gastos da rescisão do antigo profissional, despesas de seleção, de recrutamento e, além disso, também terá que treinar, dar um período de adaptação, o que é bastante arriscado. Assim, o ideal é que o turnover de uma empresa esteja em um índice apenas necessário para que haja renovação saudável do corpo profissional. Em algumas empresas, o custo de rotatividade de pessoal, pode chegar até

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o equivalente a oito salários nominais, por empregado, dependendo do cargo. O que vale dizer que, pelo mesmo valor, mantém-se o mesmo funcionário trabalhando durante 8 meses. Assim, é fundamental evitar fatores causais de um alto índice de turnover, que estão diretamente ligados à motivação no meio de trabalho. Quando essa for baixa, torna-se urgente que a organização examine o seu ambiente humano e descubra as causas, agindo para sanálas, melhorando o clima humano e a motivação. Para reduzir o índice de rotatividade de pessoal, devemos, em primeiro lugar, pesquisar as principais causas, diagnosticar cada uma e, finalmente atribuir uma solução. Muitos administradores podem estranhar, mas diferente do que se possa pensar, a questão salarial não é a única que influencia no alto turnover. Mas com certeza uma empresa que paga muito pouco para seus valores terá primeiramente que repensar essa situação para, depois, utilizar outras medidas motivacionais. Pesquisas realizadas em algumas corporações mostram que um dos principais motivos para saída de colaboradores das empresas é o relacionamento com seus superiores.

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Assim, os colaboradores se demitem dos chefes e não da organização.

Veja algumas dicas para reduzir o turnover de sua empresa:

Além desses pontos, outros que são imperativos na hora de trocar de empresa são benefícios insuficientes ou mal empregados; sociabilidade precária; baixa interação entre grupos de trabalho; ambiente e clima de trabalho desconfortável e política interna de pessoal mal empregada.

1. Quando o colaborador pede demissão ou é demitido, faça uma entrevista pessoal para saber o motivo (questionário estruturado para ser preenchido por mera formalidade de nada adianta);

Para detectar os respectivos problemas, além das entrevistas com chefias e funcionários, pode-se adotar a “Ficha de Entrevista de Desligamento”. As informações serão sempre preciosas, capazes de identificar os problemas que norteiam a empresa. Porém, não existe um índice de turnover adequado para uma empresa, já que ele depende de algumas variáveis do ramo de trabalho. Mas o problema se torna preocupante quando acontecem quedas na produção das empresas. Normalmente, quando a empresa enfrenta esse problema, é o momento de fazer uma criteriosa avaliação dos motivos que levaram a esse ponto. Nesse momento, toda a empresa deve estar alinhada para a reversão desse quadro, principalmente a área de RH e as lideranças. Mas, cada vez mais, vejo que o papel fundamental para o controle do turnover são as lideranças e a forma que elas se apresentam perante seus colaboradores. Podemos separar esses estilos de lideranças em oito: diretivo, participativo, coaching, autoritário, afetivo, modelador, Laissez-Faire e visionário. Mas não há como definir quais estilos são bons ou ruins. O importante é adaptar a maneira certa de liderar às necessidades dos colaboradores e da empresa.

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2. Compare o salário que você oferece com os de outra empresa. Muitas vezes, terá a triste descoberta que está formando mão de obra para eles; 3. Sua empresa possui um plano de carreira claro? Tenha definido até onde os colaboradores podem chegar e executar essas ações; 4. Como são feitas as reciclagens/ aperfeiçoamento? Solicite a apostila e participe de algum curso. Olho nisto, pois é comum mandar o funcionário participar mais de uma vez do mesmo treinamento inicial, sob a alegação de que vamos ver se assim ele aprende; 5. Sua empresa tem políticas para plantão de finais de semana, feriados e horas extras? É comum escalar o pessoal com o intuito de punição. Esse é um ponto muito importante, veja se a empresa não possui protegidos. Qual o número de faltas aos sábados e domingos? Confira também as faltas às segundas-feiras (dia de procurar outro emprego); 6. Atestados médicos: confira e confirme os motivos. Não se assuste com as justificativas daqueles que vão acompanhar parentes sob a alegação de que, faltando ou não, ninguém se importa; 7. Qual o clima que reina na empresa? Como os supervisores e monitores de qualidade tratam os colaboradores? Eles dão feedback? Pesquise estes dados cuidadosamente. 21

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Aplicativos conquistam o mercado e executivos Os aplicativos já tomaram conta do mundo dos negócios! O mercado de aplicativos para celulares cresce a cada ano, em todo o mundo são mais de 1,8 milhão de apps disponíveis para os mais diversos tipos de usuários, além disso, o faturamento esperado para este ano deve alcançar a ordem de US$ 29,5 bilhões. As expectativas são ainda maiores. Com projeção de crescimento de US$ 38 bilhões até 2015, de acordo com as consultorias Gartner, MarketsandMarkets e Forrester Research. Essa projeção se mostra viável com aumento das vendas de aparelhos móveis, como tablets e smartphones. No Brasil, o mercado de celulares também está aquecido, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), são mais de 265 milhões de linhas de celulares ativas no país. Além disso, um estudo divulgado recentemente pela empresa de pesquisa Flurry Analytics, aponta que o uso de aplicativos cresceu 115% em 2013, sendo o maior aumento o dos aplicativos de mensagens, que, no ano passado cresceu 203% em relação a 2012.

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Na categoria de apps de mensagem, também estão inclusos aqueles de compartilhamento de imagens e vinculados a redes sociais, como o WhatsApp e o Facebook Messenger.

positivos do mercado, apenas 10% dos títulos lançados na Apple Store atingem mais de 100 mil downloads, 79% não chegam a 10 mil e cerca de 700 mil nunca foram baixados.

Depois dos apps de mensagens, os que mais cresceram, com 149%, foram os utilitários e de produtividade. Na terceira posição, estão os programas de música e entretenimento (78%), seguidos de perto pelos de estilo de vida e compras (77%). Games (66%), saúde e esportes (49%) e notícias (31%) são as outras modalidades de aplicativos baixados. O momento positivo tem atraído a atenção de um grupo de profissionais interessados em aproveitar as oportunidades que o setor oferece. Somente na Apple Store, loja digital para a plataforma iOS, mais de 120 mil pessoas, de 77 países, sendo 4,8 mil brasileiras, estão cadastradas para desenvolver aplicativos. Existem, ainda, milhares de indivíduos trabalhando com outras plataformas, como Android, BlackBerry e Windows Phone.

Assim, o profissional que deseja ingressar neste segmento precisa ter uma base sólida de conhecimento para o desenvolvimento de um produto mais robusto. Para aqueles que querem atuar nesta área, vale a pena investir em cursos de programação mobile.

Ferramentas para gestão de empresas

Mas, para quem quer se embrenhar nesse mercado, vale a pena alertar que nem tudo são flores. Apesar dos números

Além de ser uma oportunidade de negócios, os aplicativos se mostram como ferramentas que possibilitam

É preciso ter criatividade para pensar em aplicativos que sejam de interesse do público e ter noção de design para desenvolver um visual que atraia a atenção dos consumidores. A formação vai garantir que o desenvolvedor aplique os conhecimentos mais modernos na produção, usando o máximo de seu potencial.

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muitas facilidades para seus usuários, principalmente os executivos. Hoje, apenas com um Smartsphone e os aplicativos adequados, é possível levar a frente a gestão de uma empresa, tendo dados, ferramentas para tomar decisão e facilitar todos os trabalhos. O diretor técnico da Confirp Consultoria Contábil, Vagner Lima, conta que de, um pouco mais de um ano para cá, ele se aprofundou na utilização de aplicativos e isso modificou sua vida positivamente. “Hoje, muitas das ações do meu dia a dia profissional consigo gerenciar apenas com o meu smartphone, o que gera muita facilidade e a possibilidade de respostas rápidas e assertivas a demandas. São diversas as ferramentas que possibilitam desde checar e-mail e agenda de reuniões, até mesmos chamar um táxi ou digitalizar meus cartões de visita. Enfim, é um mundo sem limites de soluções”. Outro exemplo é o diretor da H2Web Comunicação Integrada, Alan Terra, que, hoje, consegue gerenciar sua empresa apenas com aplicativos, no caso dele, o Google Apps. “Hoje, consigo todas as

informações no meu smartphone e tablet, e o importante é que é acessível para pequenas empresas. Com as aplicações Google, se aperfeiçoa o tempo da empresa e reduz custo de licença”, conta. Ele conta que possibilitar administrar o negócio e não o servidor de e-mail. “Hoje, gerencio reuniões on-line com o Google Agenda – aplicativo de agenda baseado na web que permite aos funcionários trabalhar conjuntamente de forma eficiente, ajudando a reduzir os custos e os problemas de TI. Também utilizo o Google Docs, planilhas, desenhos e apresentações na web que permitem aos usuários editar o mesmo arquivo ao mesmo tempo, para que você sempre tenha a versão mais recente”, explica Alan Terra. Assim, fomos procurar especialistas para que recomendassem quais dessas ferramentas não podem faltar nos smartphones de quem quer poder gerir os negócios e potencializar o network:

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Skype: a pessoa pode efetuar chamadas de voz e vídeo ou ainda trocar mensagens sem

nenhum custo adicional, desde que a outra pessoa também possua uma conta no Skype e faça parte da lista de contato. Outro ponto importante é que o usuário pode comprar créditos e efetuar ligações para fixo local ou ainda para o exterior, onde normalmente tem um custo inferior ao aplicado pela telefonia convencional. Disponível para todas as plataformas de celulares e é gratuito.

WhatsApp: entre as principais vantagens, está a simplicidade. Não há necessidade de

cadastro (o aplicativo sincroniza os contatos da agenda automaticamente) e, além das mensagens de texto, é possível enviar fotos, vídeos, mensagens de áudio e até mesmo compartilhar contatos ou a localização por GPS. Disponível para todas as plataformas de celulares. O WhatsApp alerta a seus usuários no ato de realização de seu login que, após um ano de teste, será cobrada uma taxa anual para o uso de US$ 0,99 (o equivalente a, aproximadamente, R$ 2,50). Porém, são frequentes os relatos de usuários que ultrapassaram esse tempo e não foram cobrados por isso.

CamCard: scanner de cartões de visita. Basta fotografar o cartão e o software reconhece

nome, empresa, e-mail e telefones, criando um novo contato automaticamente na agenda do aparelho. Compatível com iPhone e Android. O CamCard possui 2 versões, a versão Lite, que é de graça e a versão full, que custa U$6,99.

ZoeMob: permite o gerenciamento em campo dos seus colaboradores, caso de vendedores, entregadores, técnicos, etc.. Com ele se verifica a localização desses em tempo real, oferecendoendo maior controle do que se estão fazendo. Disponível para iOS e Android e é gratuito. Vôos Online: para quem viaja bastante, esse aplicativo é de grande utilidade, já que permite verificar os horários dos vôos, se estão com atraso, informações do trânsito e rotas para chegar aos aeroportos. Disponível para todas as plataformas de celulares e é gratuito. HoursTracker: é uma agenda digital que permite controlar horários e compromissos.

Para prestadores de serviço que cobram por hora, permite controlar o tempo para cada cliente ou projeto. Possui versão gratuita e é disponível para todas as plataformas.

TeamViewer: aplicativo que permite acessar o computador do escritório em qualquer lugar. É uma boa ferramenta para o empreendedor que passa o dia fora do escritório supervisionando sua equipe ou se reunindo com fornecedores e precisa consultar algum documento salvo no computador da sua sala. Gratuito para uso não comercial e disponível para todas as plataformas. Dropbox: o programa armazena arquivos em nuvens, permitindo seu compartilhamento

com outras pessoas. Também sincroniza com outros equipamentos. O download pode ser feito por iPhone, iPad, Android, BlackBerry, PC, Mac e Linux. Possui versão gratuita, de US$9,99/mês por usuário e de US$ 15,00/mês por usuário.

BizExpense: aplicativo que possibilita o controle de seus gastos. Criando categorias e

subcategorias de gastos e fazer gráficos. O empresário também consegue usar a câmera fotográfica do celular como scanner de recibos e exportar os dados para uma planilha do Excel. É compatível com diversos sistemas operacionais e é grátis.

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Pai: criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é voltado a micro

e pequenas empresas. O principal tipo de apoio oferecido pelo Pai é o suporte tecnológico. Oferece assessoria sobre assuntos como preço médio de mercadorias e serviços, custo tributário por nota emitida, fluxo de caixa, controle de estoque e projeção de custos. É gratuito e acessado por diversos sistemas operacionais.

MailChimp: essa tem grande valor para profissionais que atual com campanhas on-line já que se pode acompanhar os disparos de campanhas de e-mail marketing, bem como avaliar os resultados. Permite o disparo de até 12 mil mensagens gratuitamente. Além disso, você pode adicionar até 2 mil novos e-mails por mês em suas listas. A partir destes números, o serviço pode ser pago de acordo com suas necessidades. Os valores dos planos variam entre 10 e 240 dólares. Basecamp: é provavelmente o gerenciador de projetos mais popular da internet. Ele é usado até mesmo por grandes empresas a ferramenta. 99Taxis: está precisando de táxi? Não precisa mais ficar esperando na rua nem fazer ligações, é só fazer uma solicitação que o táxi mais próximo será direcionado a atender sua demanda. É gratuito e acessado por diversos sistemas operacionais. Linkedin: a maioria dos empresários já possui uma conta nessa rede social corporativa. Com a instalação desse aplicativo, há facilidade na interatividade com esta, potencializando contatos. É gratuito e acessado por diversos sistemas operacionais.

Linkedin Contacts: essa ferramenta é um plus para quem já utiliza o Linkedin, já que cria atividades de networking e facilita o relacionamento com seus contatos. É gratuito e acessado por diversos sistemas operacionais. Waze: o aplicativo de GPS colaborativo oferece, além de opções fáceis de navegação ponto a ponto, diversos tipos de recursos para reportar problemas no trânsito, trocar mensagens com amigos e compartilhar o trajeto percorrido. É gratuito e também disponível para vários sistema operacionais. Especialistas que recomendaram – Julio Rodrigues, Financeiro24horas.com; Alan Terra, H2Web; Ludy Amano, Mirago. 27

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LAZER

Apesar das crescentes ofertas de vinhos no mercado brasileiro, esse produto ainda tem um longo caminho para conquistar o paladar dos brasileiros, essa pelo menos é a opinião de especialistas. Para se ter ideia, enquanto na Itália se tem a média de que cada habitante bebe de 36 a 38 litros de vinho por ano, no Brasil esse número não chega a dois litros por ano. Os dados fornecidos por Fernando Arganese, diretor da empresa especializada na importação desse produto Wineoclock, comprova esse fato. “O brasileiro ainda consome muito mais produtos como cerveja ou destilados, porém, pelo menos em São Paulo, já se tem um público bastante fiel aos vinhos, consumindo e conhecendo bastante o produto”, conta. A opinião é seguida do docente do curso de Sommelier de Vinho do Senac Santos, Armando Bisogni. “O mercado de vinho no Brasil é relativamente recente, o conhecimento das pessoas sobre vinho é muito pequeno em geral e a oferta, muito grande. Há uma gama enorme de vinhos do mundo todo, a preços muito variados e, para o leigo, a escolha se torna bastante difícil”. Assim, os especialistas recomendam para os consumidores que querem se aprofundar nesse mundo que busquem conhecimentos. O primeiro passo é se informar por meio de leitura, cursos, degustações, perceber qual o estilo de vinho que mais lhe agrada e o valor adequado às suas condições. Fernando Arganese conta que normalmente as pessoas se iniciam nesse mundo com vinhos mais adocicados e suaves, para, gradativamente, aprimorarem seus paladares para os mais encorpados.

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Hoje, em qualquer supermercado, se encontra uma grande variedade de vinhos, contudo, um alerta que se faz é que, nem sempre um vinho bom é um vinho caro. Existem muitos vinhos bons e baratos no mercado. A resposta para algumas perguntas podem ajudar na escolha do vinho. É para consumo em pouco tempo ou é para armazenar? Se a intenção é escolher um vinho para ser consumido em pouco tempo, não existem grandes segredos, mas, quando a ideia é a armazenagem é necessário verificar sua procedência, tipo da uva, safra, produtor, além de garantir uma correta condição de armazenagem. Qual será a ocasião? Embora o mais importante aqui seja o gosto pessoal, algumas ocasiões pedem escolhas especiais. Jantares românticos, por exemplo, podem ser acompanhados por um bom champagne ou então por vinhos jovens e macios, que acompanham pratos leves. Ocasiões festivas vão muito bem acompanhadas com espumantes, de preferência heterogêneos, afim de agradar o maior número de pessoas. Vinhos mais elaborados podem render um bom assunto para um jantar de negócios. Hoje, para comprar vinho, se tem muitas opções como importadoras, lojas especializadas, supermercados, enotecas, etc. É importante que o local seja confiável, com temperatura controlada, as garrafas devem estar deitadas e em um ambiente de penumbra. Isso tudo faz a diferença. “Recomendo para quem não está muito interado nesse mundo que sempre busque a opinião de um especialista, explicando qual a situação que irá consumir. A maioria dos locais que vendem o produto possuem esses profissionais, o mesmo ocorre nos restaurantes”, conta o diretor da Wineoclock.

Para quem quer entrar de vez nesse mundo, hoje também existem vários cursos, nos quais se aprende conceitos sobre: história do vinho, como as uvas se comportam em determinadas condições (clima, solo, tratos culturais, etc.), como são feitos os diversos estilos de vinho (brancos, tintos, espumantes,etc), o serviço do vinho e a combinação vinho e comida, dando ao interessado um panorama geral, além de ensinar as técnicas de degustação com a prática junto, obviamente. Enfim, entrar no mundo dos vinhos com moderação, com certeza, pode trazer ótimas surpresas para os apreciadores.

Veja algumas dicas de vinho dadas por Fernando Arganese: Iniciantes

• Stiletto red sweet Cantine Ermes - Sicilia (vinho doce natural, ideal para aperitivo ou sobremesa, para se beber gelado, para um público jovem que está se aproximando ao mundo do vinho) – R$44,50 • Nero d’Avola Tenute di Stefano - Sicilia (vinho leve e delicado) – R$42,50

Conhecedores moderados

• Chianti Tenute di Sticciano - Toscana (vinho orgânico, leve e “fresco”) – R$66,50 • Negroamaro Miali – Puglia (uma uva nova para o mercado brasileiro, leve e fácil) – R$68,50

Conhecedores

• Rosso di Montalcino Tiezzi - Toscana (um varietal clássico da Itália – 100% sangiovese –12 meses em barricas de carvalho) – R$121,50 • Valpolicella Ripasso Monte Faustino Veneto (outro clássico italiano, 15 meses em carvalho) – R$144,50 29

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laZer Mitos e verdades sobre os vinhos Mitos

Verdades

O vinho, quanto mais velho melhor ele será? Alguns vinhos se tornam perfeitos ao passar dos anos (como o vinho do Porto vintage), mas nem mesmo eles duram indefinidamente, entrando em decadência depois do apogeu. Muitos (Beaujolais Nouveau) completam este ciclo rapidamente.

Primeiro o vinho branco, depois o tinto? Existem exceções. Mas, geralmente, é essa a ordem em uma refeição. Começa-se com os vinhos mais leves e segue-se com os mais potentes. Brancos antes dos tintos, secos antes dos doces, vinhos jovens antes dos mais velhos.

Quanto mais caro, melhor é o vinho? Existem vinhos de países emergentes, como o Chile, cuja qualidade é maior que a de um vinho do mesmo preço produzido na Europa; e mesmo em países como a França há pequenas regiões que, por não terem entrado na moda, têm bons preços.

O vinho tinto deve ser guardado deitado? Diz a tradição que, com a garrafa deitada, o líquido mantém a rolha úmida e inchada, impedindo a passagem de ar ou de microorganismos daninhos para o vinho.

Peixe se come com vinho branco e carne com vinho tinto? As carnes brancas, mais leves, se harmonizam mais facilmente com vinhos brancos, também mais leves; as carnes vermelhas, mais fortes, com os vinhos tintos, mais encorpados. Mas não é uma regra definitiva, válida para qualquer caso. O melhor é ter em conta outra regra, que não depende tanto da cor: pratos mais leves pedem vinhos mais leves; e os mais fortes, vinhos mais encorpados.

O copo altera o gosto do vinho? O copo influencia no gosto que sentimos da bebida. Isso acontece porque a taça tem as bordas convergentes, concentra mais os aromas em nosso nariz (o olfato é um componente importante do paladar). Além disso, dependendo do formato, o copo “joga” o vinho em uma direção ou outra e cada região da língua percebe melhor sensações diferentes. Fonte - http://www.savig.com.br

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TRABALHISTA

Mesmo ganhando mais prazo, eSocial continua assustando Os especialistas já vinham deixando claro que seria necessário postergar os prazos para a implantação do eSocial e assim foi feito. Isso porque o volume de exigências eram enormes, acompanhados pelas incertezas que geravam grandes pressões por parte da população. Assim, a participação obrigatória no programa, prevista para abril, ganhou mais alguns meses por causa da polêmica em torno do tema. De acordo com o novo cronograma, a partir de outubro de 2014 as empresas do lucro real devem iniciar a transmissão, com isso, as guias de recolhimento deverão ser substituídas a partir de janeiro de 2015. Já as empresas menores, passam a ter que informar o eSocial apenas a partir de janeiro do ano que vem. O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas abrange, além da escrituração da folha de pagamento, todos os eventos que envolvam a vida funcional dos empregados

(veja mais abaixo). “O que vínhamos observando é que, em um primeiro momento, muitos empresários não deram a importância devida a essa mudança e, quando perceberam a relevância do projeto, ainda existiam muitas dúvidas, já que toda mudança de paradigmas, principalmente quando diz respeito a adequações de muitos procedimentos e indivíduos envolvidos, gera dúvidas e leva tempo”, explica o consultor trabalhista Marcos Cezar Paschoal. A notícia oficial foi dada em uma nota da equipe de gestão do eSocial. Contudo, após divulgar as mudanças, foi enfatizado que o grupo não considerava como um adiamento, “mas sim o resultado de um debate com a sociedade para finalizar a elaboração e publicar o ato normativo que vai instituir o eSocial no âmbito de todos os órgãos participantes”. A adequação ao sistema ainda não foi regulamentada. Todos destacam que o eSocial não traz alterações na legislação, apenas cobra sua aplicação.

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Saiba mais sobre o eSocial

à Receita Federal), entre outras.

O projeto eSocial é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo federal: Caixa Econômica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Ministério da Previdência – MPS, Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB. O Ministério do Planejamento também participa do projeto. Esta nova obrigação acessória tem como objetivos principais unificar, integrar e padronizar as informações sobre os empregadores e seus empregados ou contratados.

O primeiro passo para implantação do eSocial, foi dado em junho, quando o Governo Federal lançou um portal (http://www.esocial.gov.br) para atender ao empregador doméstico. Nesse já é possível registrar as informações referentes aos serviços contratados ou realizados desde junho e recolher as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, como FGTS, INSS e Imposto de Renda.

A novidade é que não terá reflexo apenas nas empresas, milhões de famílias do país terão que entregar o eSocial, já que esse abrange todos os contribuintes, desde o empregador doméstico até as grandes empresas. Com isso, serão contemplados, dentre outros, a escrituração digital da folha de pagamento, as alterações no contrato de trabalho e nas atividades desempenhadas pelo trabalhador, as informações sobre os serviços contratados por empreitada ou por intermédio de cooperativas. A ideia é que o SPED Social se torne um grande facilitador no futuro já que ele abrangerá todas as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais referentes a qualquer trabalho contratado no Brasil. Dentre as obrigações acessórias que estão planejadas serem eliminadas, estão a GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social), o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), a Guia da Previdência Social (GPS) e a DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte enviada pelas empresas

Segundo informações do próprio portal, quando for implantado em sua totalidade, o eSocial será estendido aos demais empregadores, pessoas físicas e jurídicas, trazendo diversas vantagens em relação à sistemática atual, tais como: • Atendimento a diversos órgãos do governo com uma única fonte de informações, para o cumprimento das diversas obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias atualmente existentes; • Integração dos sistemas informatizados das empresas com o ambiente nacional do eSocial, possibilitando a automação na transmissão das informações dos empregadores; • Padronização e integração dos cadastros das pessoas físicas e jurídicas no âmbito dos órgãos participantes do projeto; Assim, a escrituração das empresas em geral será feita por meio de arquivos digitais, que serão transmitidos via internet.

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Veja algumas situações que complicarão para o empregador São diversos pontos que serão complexos para os empregadores, só para ter uma rápida ideia, um grande complicador será o prazo para validação e envio dos eventos de admissão, demissão e afastamento. Isso porque o envio de cada evento deve seguir a seguinte regra de transmissão, ressaltando que deverá ser feita on-line, no momento do envio/recepção do evento:

Admissão: O evento deve ser transmitido até o final do dia imediatamente anterior à admissão do empregado, sendo habilitada a recepção para o evento até 30 dias antes da data de admissão que está sendo informada. O evento pode ser cancelado até o próprio dia da admissão, caso esta não venha a ocorrer efetivamente. Afastamentos Temporários: O evento contendo as informações de afastamento temporário deve ser informado até 10 dias da ocorrência do afastamento do empregado. A informação deste evento não se confunde com o envio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para os casos de ocorrência de acidente de trabalho.

Desligamento: O evento informando o desligamento de um empregado deve ser enviado até 10 dias após a ocorrência nos casos de aviso prévio indenizado e até 1 dia após a ocorrência para o caso de aviso prévio gozado. Já o prazo para a empresa informar um acidente de trabalho à Previdência Social é até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência. As alterações salariais deverão ser enviadas nos dias subsequentes à ocorrência do fato, reportando-se à data do fato ocorrido. Essa informação deve ser enviada antes de enviado o próximo evento de remuneração deste trabalhador que já observe o novo salário base.

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ENTREVISTA

O que vem por aí na visão de Delfim Netto Para entender o momento político-econômico que o país atravessa, com o crescente descontentamento popular e do empresariado com as políticas públicas, fomos conversar com um nome que pode ser considerado uma lenda viva em nossa área econômica, o economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, que, em uma conversa franca, abriu o que acha que são os erros e acertos do atual governo e os caminhos que devem ser tomados para que os empresários possam crescer nos próximos anos. Apesar de ser um político que, historicamente, sempre se alinhou com políticas de direita, para o ex-ministro, o único caminho para evitar uma recessão é a aproximação do capital privado com o governo. Veja tudo o que ele falou: 36

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Como o senhor avalia a situação sócioeconômica brasileira atualmente, principalmente para o empresariado?

país com a situação fiscal como a nossa e que não tem nenhum risco eminente possa ser posto em dúvida por potenciais medidas que estão no Congresso.

Hoje, no Brasil, temos um estado de espírito de desanimo que é muito superior do que o justificado pelas condições objetivas que estamos vivendo. No fundo o Brasil está crescendo menos por muitos motivos, dentre esses a relação com a própria política econômica atual. Mas o Brasil cresceu razoavelmente nos últimos 12 anos, quando pegamos um vento de cauda, se teve uma ampliação do comércio internacional com a participação da China, que, na época, melhorou muito as relações de troca com o Brasil. Apesar do volume exportado continuar praticamente o mesmo, o valor das exportação cresceu brutalmente e se teve ganhos vindos do exterior muito importantes. Isso produziu um crescimento da renda maior do que o Produto Interno Bruto. Isso acabou... terminou. Em 2010, em 2011, a situação começou a se inverter, assim, se o Lula pegou um vento de popa, a Dilma está pegando um vento de proa. Mas, na minha opinião, há um pessimismo muito maior do que o justificado. As pessoas dizem existir um risco fiscal muito grande, mas, hoje, a relação da dívida bruta é em torno de 58%, sendo elevada, quando se considera um país emergente como o Brasil, mas não está nada fora do propósito e nem está propensa a crescer muito, a não ser que o governo não reaja.

Mas então como reverter esse desânimo?

Mas acho que, com o superávit primário de 2%, se manterá essa dívida ou reduzirá lentamente. O déficit público está em torno de 3%, o que também não está nada fora de propósito. Então, porque essa agitação? É que o estoque de coisas ruins que está no Congresso em matéria fiscal é muito grande e isso cria muito diz que me disse. Não dá para acreditar que um

É preciso que a sociedade apoie a posição do Governo e reaja – principalmente os eleitores – contra seus senadores e deputados, exigindo responsabilidade. O que me parece é o seguinte, não tem nada de trágico no equilíbrio fiscal hoje, mas, potencialmente, estão escondidas várias bombas no Congresso Nacional. Os trabalhos do Congresso caminhavam em uma direção boa, com um acordo com a Dilma de que eles não votariam nada que aumentassem despesas, nem que reduzissem receitas. Mas o Congresso vem descumprindo, é importante que se tenha em mente que a política tem limites, não se pode fazer política à custa da estabilidade econômica do país, caso contrário, se está querendo desestabilizar, mas isso deve ser declarado. Há uma perspectiva duvidosa, as pessoas não têm certeza se o Governo vai conseguir impedir esse desastre. Em minha opinião, ele vai, mas tudo ainda é uma grande incerteza.

E a questão da alta da inflação que vem assustando a população e os empresários? A inflação está realmente alta e batendo o teto da meta, a política de combate de inflação é por meio de subsídios e de descontos, isso tudo consumiu cerca de 2% do PIB e com isso só se adiou a inflação. Essa inflação é como gravidez, inevitavelmente acontecerá um parto. Isso acontece porque se gastou um monte de dinheiro só para adiar, assim, se gastou dinheiro inutilmente. Devia 37

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ter sido feito outro tipo de política para deixar o sistema de preços funcionarem. Como isso não foi feito, se prejudicou a Petrobrás e seus acionistas, a Eletrobrás e a Bolsa de Valores. Criou uma situação negativa para as pessoas que foram atraídas para bolsa, essas tinham a expectativa de ganhar mais e estão ganhando menos, são essas coisas que estão gerando um efeito deletério. Mas não se perdeu o controle da inflação, que continuará muito parecida aos 6%, ou até ao contrário, eu acho que se o Banco Central continuar agindo, ela vai voltar no patamar de 4,5%, mas não acho que isso ocorra num prazo menor do que 24 meses. Hoje, o maior erro do Governo é no câmbio, sendo que, mais uma vez, para se combater a inflação, se usou o câmbio como instrumento e aí se destruiu praticamente a indústria nacional. Exagerou na dose. Para calcularmos, a indústria nacional perdeu – entre 2003 e 2013 - R$ 320 bilhões de dólares de demanda interna e externa. A valorização do cambio, assim, primeiro roubou a exportação da indústria brasileira e depois roubou o mercado interno, deixando o câmbio chagar a R$1,50. Mesmo com essa política o Governo teve uma sorte grande, pois, neste ano, o mercado está corrigindo essas dicotomias e levando o câmbio para o seu equilíbrio,

e isso cuidadosamente, mostrando que o Banco Central sabe o que está fazendo.

E porque essa desconfiança tão grande por parte do empresariado? Eu digo o seguinte, não há razão para esse pessimismo, que, na verdade é um sentimento que está armazenado e que o Governo pode impedir que aconteça. Os empresários acham que o Governo quer capitalismo com lucro zero. Nunca entendeu o objetivo da presidência, quando propunha uma modicidade tarifária, que é necessária em contratos de concessões que são abertos, já que não se sabe o que vai acontecer daqui 25 anos, e que você precisa ter agências regulatórias preparadas para controlá-los. Com certeza, nesse ponto temos um problema, já que as agências se tornaram cabide de emprego para companheiro de passeata, em vez de colocar pessoas competentes para administrá-las. Isso gera uma enorme desconfiança do setor privado. Assim, o grande segredo para o Brasil crescer é eliminar essa desconfiança, e se começou a fazer isso quando as concessões passaram a ser tratadas pela Gleisi Hoffmann (ex-ministra-chefe da Casa Civil do Brasil), pelo Guido Mantega (Ministro da Fazenda) e Cesar Borges (Ministro dos Transportes), que tiveram

Inflação no Brasil nos últimos anos

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sucesso nas concessões e, em minha opinião, terão sucessos nas outras, mas é preciso eliminar essa desconfiança, porque o ajuste fiscal é recessivo, se a demanda pública que for recolhida não for substituída por uma demanda privada mais positiva, o sistema murcha. O paradoxo é como escrevi recentemente no jornal Folha de São Paulo, o preliminar do ajuste é estabelecer uma confiança maior entre o setor privado e o poder incumbente. Os empresários têm que acreditar que será realizado o ajuste fiscal, portanto, as expectativas são muito melhores e, assim, se deve começar a investir.

Mas não há uma má vontade muito grande por parte dos empresários, muitas vezes por questão políticas? A questão da má vontade não é com posições partidárias, mas sim porque colocaram nas agências os companheiros de passeata, e com alguns aparelhamentos que são absurdos. Se você olha para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e para algumas agências, verá que elas não foram aparelhadas com gente competente, e sim por conveniência. Mas, mesmo assim, o pessimismo não corresponde à realidade e tem que se estabelecer a confiança. Como eu acho que a Dilma tem uma grande probabilidade de se reeleger, ela já está dando sinais de que quer estabelecer essa confiança. Isso pode ser visto na visita recente ao Fórum Econômico Mundial de Davos e à Comunidade Europeia. O comportamento do Guido, do Aloísio Mercadante (atual ministro da Casa Civil) e dos outros ministros, mostra que o governo quer fazer uma política amigável aos mercados, e precisa ter sucesso nisso. Em minha opinião, a coisa mais inteligente que o setor empresarial privado deveria fazer era caminhar na direção de aceitar esse passo

governamental e realmente estabelecer uma confiança, que foi perdida e que existia no governo Lula.

Qual é o papel que deve assumir o empresário nesse momento em que ocorre uma inversão das condições internacionais? Agora, é hora de entender que, se a Dilma fizer o ajuste fiscal sem o auxílio dos empresários, ocorrerá uma recessão, com a qual todos perderão e, principalmente, o Brasil. O empresário tem que mudar a postura e perceber que não estamos à frente de um governo socialista, trotskista, que quer lucro zero. Estamos atravessando um governo que tem uma mensagem absoluta e que quer modicidade tarifária.

Mas, hoje, uma das grandes reclamações dos empresários é com a questão tributária, sendo que os pesados impostos impedem o crescimento. O que fazer? A questão tributária no Brasil sempre existiu, sendo que nossa carga tributária deve ser a maior do mundo para um país com nível de renda igual ao nosso, e existem muitos equívocos, podemos falar que está escondido na Reforma Tributária um crescimento do país de 1% ao ano. Assim, caso fosse feita uma reforma tributária de verdade, só os seus efeitos nos faria crescer mais.

E o que seria um reforma tributária de verdade? Seria o Brasil seguir o que ocorre no mundo inteiro. Por que não funcionaram as reformas que ocorreram até agora e por que existe a guerra fiscal? Existe porque foram abandonadas as políticas de equilíbrio tributário que existiam durante o Regime Autoritário, quando 39

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se cancelou isso, os estados ficaram só com o ICMS, qual a defesa deles? Fazer concessão sobre o ICMS. A Guerra Fiscal é produto da legítima defesa dos estados e do erro de ter terminado as políticas de equilíbrio regional. Hoje, era importante reestabelecer um fundo de equilíbrio regional e um imposto único sobre combustível, bicicleta e papel higiênico, que poderia garantir o financiamento dos investimentos. Outro ponto, seria mais imposto direto e menos indireto. Na verdade, o grande problema é que passamos por um período de grande tranquilidade e, durante esse, não fizemos a reforma. Quando o vento mudou, foram feitas duas reformas, resolvemos o problema das cadernetas de poupança, que era uma coisa seria, e foi feita a lei de aposentadoria do funcionário público, que vai ter efeito no futuro. Mas nada mais foi feito. Outro problema para empresas é a Justiça do Trabalho, que, na verdade, não obedece a lei, ela faz a lei. As súmulas são verdadeiros absurdos, enquanto eles pensam que estão protegendo os trabalhadores estão na verdade empobrecendo o trabalhador. Estão tirando oportunidades, não há nada melhor do que a livre negociação, respeitados os direitos do trabalhador, conforme está na Constituição. Tudo é

judicializado, o que só atrasa o sistema.

E qual a sua análise sobre o panorama político atual e as projeções para as próximas eleições? Eu acho que a Dilma será facilmente reeleita e, por isso, acredito que precisamos reduzir a distância entre ela e o setor empresarial privado, temos que reconstruir uma confiança muito grande entre eles, pois a solução que vislumbro é reduzir a demanda do Governo para que amplie a oferta do setor privado. Esse é o único jeito de voltar a crescer.

E em relação aos juros, que vem ocorrendo sucessivos aumentos, quais os reflexos? A situação não é preocupante? Isso vai de encontro com o que falei anteriormente, baixamos os juros em um momento em que os juros internacionais estavam caindo. Contudo, isso se inverteu e, hoje, temos o maior juro do mundo e vai continuar assim, quando tivemos oportunidade não baixamos adequadamente, já que não se tinha condições de controlar a inflação por meio da política monetária adequada, agora que a situação se reverteu, os juros

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estão voltando a subir, e isso no mundo inteiro. Aí o Banco Central se adiantou, corrigiu os juros com antecedência, estando um ponto acima da curva, caminhando corretamente. Aliás, o Banco Central tem se comportado muito bem. O fato de termos a taxa de juros maior do mundo é consequência do que? De não se ter feito uma ação coordenada entre a política fiscal com a política monetária. Se a política monetária é expansionista você não consegue controlar a inflação só por meio do Banco Central, pois a demanda acaba escapando, daí, ou vai para inflação ou para déficits em conta corrente. Para se ter um controle de inflação se necessita de uma coordenação muito melhor entre a política monetária e a política fiscal, o que é muito ruim. Visivelmente, a demanda pública está acima do que é recomendável.

que é independente. Nosso processo democrático funciona, as eleições são livres e todos falam o que querem. O poder incumbente até abusa. Agora, o Brasil quer construir uma sociedade em que a igualdade de oportunidades seja crescente. Porque é importante isso, a economia de mercado é eficiente no ponto de vista produtivo, mas ela cria desigualdades sociais muito profundas, então, você precisa de um estado de amenize as situações, mas não um Estado que fica permanentemente intervindo em tudo. Um Estado que aja para reduzir as disparidades e desigualdades de renda. Por quê? Como o processo é muito competitivo, a justiça se faz na partida, todo mundo tem que partir do mesmo ponto, ou seja, não importa se a criança nasceu na suíte presidencial do hotel Waldorf Astoria ou em um sábado à noite nas ruas que cercam o Museu do

Como o senhor avalia o caminho que o país vem tomando desde sua época como Ministro da Fazenda?

Ipiranga, uma vez nascido, eu preciso ter o aparato de compreensão do mundo semelhante a qualquer outro. É por isso que a Constituição diz: saúde e educação para todos. Esse deve ser o objetivo permanente, infelizmente, com grandes desperdícios. Não há desperdício maior do que na saúde e educação, a falta da gestão é visível.

O Brasil está progredindo enormemente, é só olhar. Depois da constituição, as instituições são muito mais fortes, o país tem organização. É uma República onde todos obedecem a mesma lei, sob vigilância do Supremo Tribunal Federal,

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fisCal entreVista Você não acha que, mais do que gestão, existe o problema da corrupção? Com certeza é ela que produz esse sentimento de desânimo que é muito ruim; não é só o efeito físico, é o sentimento de que nada vai, de que não tem solução. Mas – mesmo com toda essa dificuldade – se produziu uma inclusão social enorme, se construiu uma classe média e avançamos no processo civilizatório. As pessoas dizem que não há educação, de fato, hoje, poderia ser muito melhor, mas se tem 400 universidades no interior de São Paulo, não são iguais a USP ou MIT, mas são upgrades importantes e de altíssima qualidade. O Brasil melhorou enormemente e é por isso que a desconfiança que existe entre o setor empresarial privado e a presidenta Dilma não existe com a população. A presidenta já tem a confiança do povo e é que provavelmente irá ganhar a eleição.

Mas essa popularidade não se dá em função de ações populistas, como é o caso do Bolsa Família? E qual o problema do Bolsa Família? Esse projeto está sendo copiado no mundo, a crítica existente é uma tolice enorme e o projeto com suas condicionalidades vai encontrando as suas próprias saídas. A ideia de que maximizar o crescimento é o objetivo está errada, na verdade, é preciso calibrar crescimento com distribuição. Talvez se tenha dado muita ênfase à distribuição e uma ênfase

menor ao crescimento. Mas não existe como só crescer sem distribuir, como não é possível distribuir sem crescer. As pessoas dizem que eu defendia a ideia de primeiro crescer para depois distribuir, mas não é isso; eu disse e repito, não dá para distribuir o que você não produziu, a não ser que se tome emprestado. Mas nesse caso, temos que lembrar que o credor será um problema. Assim, agora, é hora do setor privado se mostrar disposto e deixar de ser negativista e partir para trabalhar em conjunto com o governo, investindo, pois, se isso não ocorrer, teremos recessão. E sobre a questão da Copa, você acha que será prejudicial ao país? Não será a Copa que irá acabar com o país. Mas, teremos problemas, muita gente se esquece de que, quando João Havelange (ex-presidente da FIFA) ofereceu a Copa no Brasil para o então presidente João Batista Figueiredo, este respondeu: “João, você acha que eu sou louco? Você já visitou uma favela? Sabe o quanto que falta para o Brasil? Acha mesmo que colocarei os meus recursos nisso?” Essa resposta está publicada, mas ninguém recorda e ele estava certo. A Copa não é um investimento produtivo, como poderiam ser as alternativas. Assim, o povo já descobriu que o ferro e a areia que se gasta para fazer o estádio é a mesma que se gasta para fazer o metrô. O que o povo está dizendo nas ruas é que as prioridades foram erradas, não se devia ter feito a Copa do Mundo, e sim infraestrutura.

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ARTIGO NEGÓCIOS SAÚDE

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Cena comum em reuniões de negócios são os empresários disputarem quem está trabalhando mais, como se isso fosse motivo de orgulho. Contudo, o que não se percebe nessas situações é que pode se estar caracterizando uma disfunção, que é o fato de ser um workaholic. Características de pessoas com esse problema são fáceis de perceber, são elas que constantemente trabalham mais de 12 horas por dia no escritório e ainda leva serviço para casa; é ela também que constantemente recebe críticas por, no fim de semana, ficar sempre de olho no celular e checar as mensagens a cada hora para ver se existe alguma pendência no trabalho. Segundo o especialista em recursos humanos Celso Bazzola, diretor executivo da Bazz Consultoria, é mais fácil localizar uma pessoa com esse problema do que tratar. “Hoje, são constantes os casos de workaholic e isso se percebe a partir do momento que a pessoa não consegue se desligar do trabalho, deixando de lado sua convivência social, seja com familiares ou amigos. Assim, a pessoa se torna um trabalhador viciado e compulsivo, mesmo fora de seu ambiente de trabalho ele cria um novo ambiente recheado de temas sobre seus negócios, não há situação que o faça se desligar do trabalho”. Ele alerta que a situação pode ser bastante complexa e pode trazer sérios prejuízos para o profissional e até mesmo à empresa. “Acredito que, para a empresa a situação traz mais desvantagens do que vantagens. Inicialmente, pode ser interessante, pois a velocidade dos resultados são satisfatórias, porém, há um desgaste emocional natural desta pessoa, pois ela estará isolada e restrita ao tema trabalho, bloqueando sua sociabilização, o que poderá resultar em sérios transtornos futuros para sua vida”. Assim, ser um workaholic não se traduz, necessariamente, em um profissional com competência e bom desempenho. E

é até mesmo mais preocupante. Segundo a psicóloga clínica Kátia Cristina Horpaczky, estudos recentes de casos clínicos em consultórios psicológicos e psiquiátricos concluíram que o vício de trabalho é similar a do álcool ou cocaína. “Para o workaholic, o trabalho torna-se uma obsessão. A sociedade desaprova bêbados e drogados, mas aprova e até admira quem trabalha demais”. Para o palestrante da área de motivação empresarial Prof. Dr. Claudio Rizzo, uma observação importante a destacar é que o workaholic muito acima da ganância, do desvairo por posições sociais ou profissionais, demonstra esse estímulo exacerbado ao trabalho como uma simples fuga e, que pode ser daquilo que construiu, daquilo que tem, daquilo que pode perder, e o que é pior, de si mesmo. Mas também está relacionado à competição acirrada no ambiente profissional, à busca de poder e status e à realização profissional. “Sintomas desse distúrbio de comportamento é uma autoestima exagerada, insônia, mau-humor, impotência sexual, atitudes agressivas em situações de pressão e, muitas vezes, depressão”, alerta.

É preciso saber viver Reinaldo Passadori, especialista em comunicação verbal e diretor do Instituto homônimo de Educação Corporativa, afirma que um dos grandes problemas do viciado em trabalho é que ele não sabe viver. “A família é algo paralelo às suas funções profissionais. Essas pessoas têm medo do fracasso e da perda da sua única fonte de vitalidade. Assim, focam cada vez mais em resultados, fazendo da sua vida e dos que convivem com ele um constante correr.” Segundo Celso Bazzola, “não há pecados em trabalhar além de sua carga diária, desde que esta ação seja meramente por 45

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tecnologia necessidade de urgência e de impacto específico. Isso, para o mercado de trabalho, acaba sendo um diferencial, mas nós da área de Recursos Humanos conseguimos identificar quando não há exageros em sua rotina normal de trabalho, a partir do momento que a carga horária começa a extrapolar constantemente é momento de refletir. Será saudável enquanto não aprisiona a pessoa na necessidade constante de falar e estar agindo pelo trabalho”. Para Claudio Rizzo, o caminho para combater esse problema é alinhar as inteligências espiritual, emocional e empresarial para o contexto da atualidade, que busca assegurar o equilíbrio, o compromisso com valores e princípios que são elementos fundamentais da ética de caráter e, portanto, indispensáveis para produzir resultados positivos, riqueza tanto material quanto espiritual em termos de qualidade de vida com uma resposta segura daquilo que representa no contexto da existência, naquilo que representa nesse mundo, naquilo que representa para si mesmo.

Workaholic x Worklover É importante sabermos diferenciar o amor ao trabalho do vício. A chamada geração Y, por exemplo, composta por pessoas nascidas entre 1980/1995 é conhecida pelo seu amor ao trabalho, o que não significa que o trabalho excessivo faça parte deste comportamento worklover. Ao contrário, para eles, o trabalho em demasia é prejudicial ao bom desempenho do mesmo, sobrecarregando-o.

Um Worklover tem noção de que o excesso se refletirá em conflitos nos relacionamentos pessoais, muito prezados por esta geração, além de proporcionar efeitos nocivos à saúde e bem-estar. Acredite, pessoas viciadas em trabalho não são bem vistas pelo setor corporativo e empresarial, salvo exceções. Empresas como a Google, por exemplo, trabalham com metas, a exemplo de grande parte das outras empresas existentes, no entanto, ela investe numa maior autonomia de seus funcionários no que diz respeito aos horários. Empresas gostam de pessoas que entregam resultados, e o fato de ser um workaholic não significa que o profissional seja mais produtivo. Muitas vezes, vemos pessoas que não conseguem ter organização no seu dia a dia e acabam trabalhando mais tempo para entregar o mesmo resultado. 10

razões porque ser um workaholic não é uma virtude:

1- A vida é muito trabalhar - O trabalho uma parte importante entanto, não deve ser importante dela.

mais do que só pode e deve ser da tua vida. No o único aspecto

2- Ser um workaholic pode ser stressante - O stress pode ser a causa de inúmeras doenças, como problemas no coração, insônia, etc. Além disso, o stress pode afetar as relações com a tua família, amigos e até parceiro.

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3Conquistas não são tudo - Somos ensinados desde crianças que a sede pela vitória deve guiar-nos. No entanto, isso não deve ser tudo. Outros fatores podem ser grandes motivadores também. 4Uma mente que não descansa não é totalmente sã - Não adianta trabalhar demais, isso possivelmente ocasionará erros e retrabalhos. Portanto, tem que parar de trabalhar até para poder trabalhar bem. É uma questão de lógica. 5Se viver para trabalhar, perderá o melhor da sua vida - Claro que o seu emprego pode ser uma parte incrível da sua vida. Porém as melhores e mais duradouras situações acontecem

quando estamos com amigos e família, em viagens, etc. 6Trabalhar pode ser um vício - Da mesma forma que um alcoólatra tem que beber, um workaholic tem que trabalhar. Trabalhar, assim como drogas, sexo e álcool, pode ser um vício. 7Sucesso não é quantidade, mas sim qualidade – Tem que entender que não importa quantas horas trabalha, mas se realiza tudo satisfatoriamente. 8Nenhum tipo de excesso é bom – Como já diziam os nossos ancestrais, tudo que é em excesso faz mal. Ninguém com características ou hábitos excessivos é saudável. 47

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TRIBUTÁRIA

Criação da Escrituração Contábil Fiscal institui o fim da Declaração de Imposto PJ Mais uma novidade positiva para muitas empresas em 2014 é que as pessoas jurídicas que apresentarem a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) ficaram dispensadas de apresentarem a escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e da entrega da Declaração de Informações EconômicoFiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), a partir de 1º de janeiro de 2014. A entrega desta nova obrigação acessória se tornou optativa a partir do ano calendário de 2014, e passará a ser obrigatória em 2015, para as empresas do Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado, e também para as Pessoas Jurídicas imunes e isentas. Contudo, é importante alertar que a DIPJ

a ser entregue em junho de 2014, relativa ao ano-calendário de 2013, deverá ser entregue normalmente e que, quem não optou pela ECF em 2014, também deverá declarar em 2015.

Entenda melhor o ECF A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é uma nova obrigação imposta às pessoas jurídicas estabelecidas no Brasil. O sujeito passivo deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Além disso, os novos regulamentos relacionados ao tema possibilitam um

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novo disciplinamento, que permite uma melhor qualidade sobre as informações contábeis e seus respectivos ajustes com repercussão tributária, no âmbito do Sped. A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira. Importante se atentar que a obrigatoriedade da entrega da ECF não se aplica às empresas do Simples Nacional, aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas e às pessoas jurídicas inativas.

Prós e contras A escrituração digital tem revelado vários pontos positivos e negativos a respeito de sua implantação e utilização. Uma das vantagens encontradas é a melhoria das práticas da logística, com centralização das informações e diminuição da redigitação de dados com consequente a diminuição de erros, aumentando a produtividade no lançamento e controle. Outro ponto forte que acontece é a chamada implantação da TI verde, pois a digitalização dos processos, notas e dados fiscais reduz os custos de impressão e armazenamento de papéis, além de se tornar muito mais ágil a consulta e o arquivamento desses documentos. Por outro lado, o que mais vem preocupando os contribuintes diz respeito à segurança das informações que são enviadas ao fisco, de quem terá acesso a esses dados e o que será feito com eles. Outra questão importante é a complexidade na adequação dos

processos, com a necessidade de ajustes dos projetos fiscais/contábeis e atendimento a clientes, gerando maior gasto com mão de obra. Além disso, os contribuintes enfrentam alguns problemas e obstáculos, tais como constantes modificações e desencontro de informações. Outro problema referese à alimentação do banco de dados, pois não era uma prática os contribuintes manterem os cadastros nos sistemas de ERP atualizados ou com o mínimo de informações necessárias. A integração entre os setores contábil, fiscal e de TI também se tornou um obstáculo, pois sempre foram duas áreas separadas, mas agora as duas necessitam do auxílio recíproco. A simbiose das duas será de grande importância nesses projetos, pois dependem da geração correta, transição e arquivamento de dados vitais para a empresa. Por fim, um dos maiores obstáculos é a relutância de contribuintes e até mesmo de alguns contadores e o risco e complexidade na geração de informações idôneas, pois não transmitir os arquivos gera multa, mas a transmissão de dados errados gera um ônus maior ainda que a não entrega. Enfim, para os muitos que pregavam tempos atrás o fim da contabilidade, a Escrituração Contábil Fiscal é só mais uma prova de que esse quadro se inverteu, agora, a contabilidade deve ser feita em tempo real, para que seja possível cumprir com todo o cronograma necessário, o que demanda muito mais importância para essa área fundamental para a empresa.

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tecnologia TRIBUTÁRIA

Indústria e Comércio terão que enviar Controle da Produção e do Estoque no SPED Fiscal Uma das questões que mais estão preocupando as indústrias e empresas atacadistas é que, a partir de 1º de janeiro de 2015, muitas delas estarão obrigadas a enviar, por meio do SPED Fiscal, o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque. A preocupação em relação ao tema vem do fato de ser essa obrigação extremamente complexa e, apesar de já ser obrigatória anteriormente, pouquíssimas empresas cumpriam essa determinação, por não ser

quase nunca exigido esse livro, contudo, no a inserção. Segundo as regras do Governo Federal, seriam obrigadas a cumprirem essa obrigação as indústrias e os atacadistas. “Pelo entendimento que tivemos do texto, acreditamos que, além das indústrias, que terão de fazer os registros de todas as peças envoltas na fabricação dos produtos, os atacadistas também terão que apresentar informações referentes a cada item de seus estoques, o que com

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certeza trará grande confusão”, explica o gerente fiscal da Confirp Consultoria Contábil, José Luis Furtuoso de Jesus. O livro já é exigido há muito tempo em papel, portanto, na teoria, todos já produziam o mesmo, mas, na realidade, não era isso que ocorria, assim, o que se percebe é que devem ocorrer enormes “desafios”. A grande maioria das empresas nunca fez esse detalhamento e o grau de exigência das informações é grande. Para entender melhor, segundo José Luiz, se deve entender que as legislações do ICMS (estadual) e a do IPI (federal) determinam que os contribuintes desses tributos devem registrar, nos livros próprios, todas as operações que realizarem. Assim, o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque destina-se à escrituração dos documentos fiscais e dos documentos de uso interno do estabelecimento, correspondentes às entradas e saídas, à produção e às quantidades relativas aos estoques de mercadorias. O problema é que o processo de cadastramento é muito meticuloso, já que os lançamentos devem ser feitos operação a operação, com utilização de uma folha para cada espécie, marca, tipo e modelo da mercadoria. “Para uma empresa que não possui um sistema de ERP integrado dessas informações ou mesmo uma área de saída de itens estruturada, o preenchimento dessas informações será praticamente impossível. Contudo, para quem possui, será mais simples”, explica o gerente da Confirp. Basicamente, o fisco quer saber os dados das quantidades produzidas e os insumos consumidos em cada material

intermediário ou produto acabado, podendo, por meio desta informação, projetar o estoque de matéria-prima e de produto acabado do contribuinte. Além disso, contará também com as informações de industrialização efetuada por terceiros e dados dos comércios. Outro problema relacionado ao tema é o prazo, já que essa obrigação deve ser entregue no último dia de cada mês, quando serão somados as quantidades e valores constantes das colunas “Entradas” e “Saídas”, apurando-se o saldo das quantidades em estoque, que será transportado para o mês seguinte. “Assim, mesmo sendo obrigatória anteriormente a elaboração dessas informações, a complexidade era muito grande de preencher todos esses dados, o que fazia com que muitos não registrassem, contudo, agora não tem mais como fugir, os dados terão que ser apresentados. Serão necessárias adequações nas empresas, a custo de muito trabalho e também adequação dos sistemas ERP’s, pois, por mais que na teoria, apresentar essas informações não sejam tão complicados, na prática, a situação é bastante diferente”, explica José Luiz. O trabalho de registro de todos os itens tem que ser feito internamente na empresa, não sendo possível que um contador faça isso posteriormente. Além disso, mesmo quebras, perdas e desperdícios de materiais deverão ser informados. O descumprimento da obrigação ou atraso de escrituração de livro fiscal faz com que a empresa fique sujeita – por livro não entregue – a multa no valor de R$120,84 – referente a 6 (seis) UFESPs – por mês ou fração. 51

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TRIBUTÁRIA

Algumas empresas do Lucro Presumido precisam se adaptar à ECD Depois das empresas do Lucro Real, agora é a hora das empresas do Lucro Presumido se adequarem ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Contábil. Desde o início de 2014, a Receita Federal do Brasil ampliou o ECD – Escrituração Contábil Digital. Com isso, passaram a ser obrigadas ao SPED Contábil as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos

lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita. A ECD é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a substituição da escrituração em papel pela transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, os livros: Diário; Razão, Balancetes, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

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Essa obrigação traz grandes mudanças para essas empresas, assim, é importante a adaptação com ferramentas para se adequar a essa nova realidade. O prazo para Escrituração Contábil Digital (ECD) ser transmitida ao SPED é o último dia útil do mês de junho e, quem não entregar, estará sujeito a pesadas multas.

eletrônica das operações contábeis e fiscais das empresas brasileiras, isto é, a digitalização dos processos tributários. Entre os benefícios dessa nova aplicação está a substituição de uma série de obrigações acessórias que, hoje, consomem, de forma geral, o tempo das empresas”.

“Quando as empresas percebem a importância dessa adaptação, elas partem imediatamente para a implantação do sistema”, conta o gerente Tiago Barbosa. Contudo, ele alerta que uma das grandes dificuldades enfrentadas por esse sistema é que ainda há certo preconceito por parte das empresas.

Barbosa explica que o SPED é formado por sistemas que trabalharão em conjunto com a Receita Federal e as secretarias estaduais de Fazenda. “O sistema é o SPED Contábil, que transforma os livros Diário e Razão em um único arquivo eletrônico, que passa a ser recebido pela Receita, além de ser autenticado pelas juntas comerciais”. É importante lembrar que as empresas do lucro real já têm que entregar essa obrigação.

“As pessoas têm uma visão errada, pois o SPED é muito mais do que uma forma de fiscalização, possibilitando a escrituração

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Fique fique por dentro

por dentro Dica de Livro 28 Mentes Que Mudaram o Mundo Os Maiores Desbravadores da Gestão em Todos os Tempos Autor - Rhymer Rigby Editora - Campus Sinopse - Este livro oferece perfis de grandes mentes do mundo moderno capitalista. Alguns são grandes intelectuais, enquanto outros são pragmáticos ao extremo. Muitos querem mudar o mundo, mas outros buscam dinheiro e poder a todo custo. De Oprah a Mark Zuckerberg, o autor descreve como os cérebros mais importantes do mundo criaram negócios extraordinários e evidencia a importância do legado que eles deixaram para a humanidade. Com energia e sagacidade, Rhymer Rigby mostra aos leitores o que está por trás das manchetes sobre os principais líderes mundiais, como Steve Jobs, Warren Buffet, Sam Walton, Jeff Bezos e Bill Gates. O autor também considera nomes de referência na liderança de empresas bem-sucedidas, como McDonalds, Sony, Southwest Airlines e Starbucks. Por meio de textos cativantes, o autor descreve o impacto gigantesco dos negócios por eles desenvolvidos. Trata-se de um guia prático que descreve as pessoas que moldaram a forma como fazemos negócio hoje. 54

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Dica Tributaria São Paulo - novo programa de parcelamento de dívidas As empresas do Estado De São Paulo já podem aderir ao Programa Especial de Parcelamento (PEP), do ICMS, para liquidação de débitos com redução de multas e juros decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2013, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa. O programa teve início no dia 19 de maio e vai só até o dia 30 de junho e os benefícios apresentados pelo Governo do Estado são muito grandes. Para se ter ideia, engloba até mesmo a redução no honorários advocatícios para 5% dos débitos fiscais (inclusos no programa). Também é interessante observar que as reduções de multa e juros para pagamentos à vista chegam a 75% e 60%, respectivamente. Já no parcelamento a multa e juros são reduzidos a 50% e 40%, respectivamente. Contudo, haverá acréscimos financeiros nas parcelas de 0,64% ao mês, se a opção for até 24 meses de parcelamento, ou de 0,80% ao mês, se a opção for de 25 a 60 meses de parcelamento. Acima de 61 parcelas, os débitos serão corrigidos a 1% ao mês. Antes de aderirem ao programa, é importante que as empresas façam uma avaliação minuciosa dos débitos e escolham uma opção que realmente possam pagar. “Com certeza, esse é uma maneira do Estado aumentar sua arrecadação e fazer caixa, principalmente porque isso ocorre em um momento de altos gastos em função, dentre outras coisas, da Copa do Mundo. Para aderir, o contribuinte deverá acessar o endereço www.pepdoicms.sp.gov.br e selecionar os débitos fiscais a serem incluídos no Programa, confirmar a adesão ao PEP e emitir a Guia de Arrecadação Estadual (GARE) para a realização do pagamento, na rede bancária autorizada, da primeira parcela ou da quota única. O vencimento da primeira parcela ou da parcela única será ou no dia 25 do mês corrente, para as adesões ocorridas entre os dias 1º e 15 ou no dia 10 do mês subsequente, para as adesões ocorridas entre o dia 16 e o último dia do mês. 55

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Dicas de Restaurantes Era Uma Vez Um Chalezinho Apesar de ser um lugar romântico, também é perfeito para confraternizações e jantares com amigos. Foi construído e inaugurado em 2001, nas montanhas do Morumbi, reproduzindo com fidelidade a variedade de receitas de fondues e do cardápio internacional que possuíam em Minas. Com arquitetura de chalé suíço, lareira, luzinhas, flores, poço dos desejos, ambientes diversificados e aconchegantes e, ainda, piano ao vivo, o restaurante vem conquistando o coração dos paulistanos a cada dia. O Chalezinho é considerado hoje uma das principais casas de fondue do Brasil. Com o passar do tempo, os fondues foram aperfeiçoadas, levando um toque brasileiro que rapidamente, caiu no gosto do público. Hoje, a casa possui em seu cardápio pratos saborosos e irresistíveis da cozinha europeia.

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NEGÓCIOS

Dica de Filme Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme Dirigido por Oliver Stone Com Michael Douglas, Shia LaBeouf, Josh Brolin A obra é uma ótima demonstração dos limites para o sucesso profissional, além de mostrar como se deve atuar perante os riscos empresariais. Após cumprir pena por fraudes financeiras, Gordon Gekko (Michael Douglas) deixa a prisão. Impossibilitado de operar no mercado financeiro, ele dedica seu tempo a realizar palestras e a escrever um livro, no qual critica o comportamento de risco dos mercados. Um dia, após uma das palestras, ele é abordado por Jacob Moore (Shia LaBeouf), um operador idealista do mercado de Wall Street. Ele vive com Winnie (Carey Mulligan), filha de Gekko, que não fala mais com ele, e usa esta proximidade para conseguir sua atenção. Jacob quer conselhos sobre como agir com Bretton James (James Brolin), um grande investidor que fez com que seu mentor, Lewis Zabel (Frank Langella), tivesse que vender sua tradicional empresa por uma ninharia. Gekko decide ajudá-lo, pedindo em troca que Jacob o ajude a se reaproximar de Winnie. 57

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Dica de Teatro Elis, A Musical Esse espetáculo conta detalhes da vida e da carreira de Elis Regina, além de reunir canções que se tornaram grandes sucessos na voz da cantora, com direção de Dennis Carvalho e texto de Nelson Motta – que foi namorado da cantora. O musical mostra no palco, além de Elis Regina, figuras lendárias da história cultural do país, como Carlos Imperial, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Lennie Dale, Miéle, Ronaldo Boscoli, Jair Rodrigues, Henfil, Paulo Francis, César Camargo Mariano, João Bosco, Aldir Blanc e o próprio Nelson Motta. Os ingressos do espetáculo Elis, A Musical, que fica em cartaz em São Paulo até 13 de julho, custam entre R$40 e R$180. As entradas podem ser adquiridas por meio do telefone 4003-1212, pela Internet e na bilheteria do Teatro Alfa.

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Você tem empregados

domésticos? Já sabe das novas leis? Com a sanção no ano passado da chamada PEC das Domésticas, todos os tipos de trabalhadores contratados por uma pessoa física ou família em um ambiente residencial como: babá, cozinheira, motorista, caseiro, jardineiro, cuidadora, governanta e mordomo, dentre outros, passam a ter garantias legais que preveem o estabelecimento de uma jornada de trabalho, o pagamento de horas extras, dentre outros direitos trabalhistas. Essa Lei tráz uma série de diiculdades para os contratantes, sendo necessário o constante acompanhamento às modiicações que estão ocorrendo, sob pena de carem expostos a penalidades e contingências trabalhistas. Com o Connrp em Casa, toda a elaboração das informações trabalhistas são terceirizadas e disponibilizadas de forma facilitada e online para o empregador, com comodidade e o principal, a custos totalmente acessíveis.

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