2 minute read

5 - Manutenção

Next Article
Consórcio PCJ

Consórcio PCJ

A atividade de manutenção da área de plantio deverá ser executada, em um prazo de no mínimo 18 meses após o plantio, que inclui o controle de formigas, roçada entre linhas, coroamento, adubação de cobertura, entre outros, conforme avaliação técnica.

5.1 Replantio

Advertisement

O replantio visa um melhor preenchimento de falhas na área reflorestada para a substituição das mudas danificadas ou mortas. As mudas que forem retiradas, devem ser substituídas por outras da mesma espécie, seguindo os procedimentos definidos para o plantio, dispensando a adubação de base que não necessita ser repetida no momento do replantio. Caso o replantio coincida com a época seca, deve-se aguardar o início do período chuvoso e proceder às atividades descritas durante ou imediatamente após dias chuvosos, porém, se necessário e possível, é admitido o emprego de irrigação.

Deve-se ressaltar a importância da adaptação de solo e clima da espécie. Caso seja detectada má formação e, conseqüentemente, má adaptação, deve-se procurar substituir a espécie por outra que proporcione melhor desenvolvimento.

5.2 Adubação de Cobertura

Após 60 dias do plantio, será realizada adubação de cobertura para favorecer o rápido desenvolvimento das mudas, diminuindo a necessidade de controle de ervas daninhas. O adubo químico será distribuído em torno da planta resguardando um raio de 20cm da mesma, utilizando-se da formulação NPK (20:00:20), na razão de 150g/cova.

Durante as atividades de adubação de cobertura, deve-se ter a preocupação com os resíduos resultantes, recolhendo-os e destinando-os em locais adequados, não deixando no campo.

Obs.: Caso a adubação de cobertura coincida com a época seca, é admitido o emprego de irrigação.

5.3 Coroamento

Até que as mudas atinjam cerca de 1,5m de altura deverão ser realizadas capinas manuais de coroamento das mudas, evitando o abafamento por gramíneas invasoras. O coroamento deve ser realizado com raio mínimo de 50cm.

5.4 Roçada entre linhas

Para impedir a competição de ervas daninhas plantadas, deve ser feita a roçada entre linhas utilizando-se equipamentes como roçadeira costal, tratorizada, foice ou alfanje em freqüência mínima até o fechamento do dossel. A operação deverá deixar a vegetação invasora com altura máxima de 10cm do solo, e deve ser realizada assim que a altura média da vegetação invasora entre as linhas seja de aproximadamente 50cm do solo.

Durante a operação deverão ser preservadas as espécies arbóreas existentes no local oriundas do processo de regeneração natural.

Em casos onde a área apresenta indícios de processos erosivos ou onde a declividade é acentuada, recomenda-se somente o coroamento das mudas e a roçada entre as linhas de plantio acompanhando as curvas de nível do terreno, evitando a exposição do solo.

Figura 6. Detalhe da roçada entre linhas visando a proteção do solo.

DICA: O material resultante da roçada pode ser mantido na área, protegendo assim o solo e servindo também como fonte de nutrientes e de matéria orgânica. Porém, deve-se atentar que este procedimento aumenta os riscos de incêndio na área devido ao material seco.

Observações

• Utilizar protetor auricular e óculos como equipamentos de proteção individual em função do equipamento utilizado.

• Para áreas de preservação permanente como entorno de nascentes e matas ciliares não recomendamos o uso de herbicidas para o combate e controle de ervas daninhas e outros tipos de vegetação invasora, pois estes produtos podem ocasionar a contaminação dos mananciais devido a proximidade dos corpos d’água.

This article is from: