Manual Prático para Profissionais Biotecnologia Veterinária.

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Manual Prático para Profissionais Biotecnologia Veterinária

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM SUÍNOS COMO GANHAR EFICIÊNCIA NA REPRODUÇÃO DE SEU REBANHO SUÍNO

Equipe técnica Kubus

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Anos de Experiência


INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM SUÍNOS COMO GANHAR EFICIÊNCIA NA REPRODUÇÃO DE SEU REBANHO SUÍNO

Traduzido pela Equipe Técnica Consuitec


ÍNDICE n Prólogo da terceira edição.....................................................................................................................5 n 1. Introdução.............................................................................................................................................7 1.1. Vantagens da inseminação artificial............................................................................8 n 2. O cachaço..............................................................................................................................................9 2.1. Anatomia do aparelho genital masculino.................................................................10 2.2. Fisiologia do aparelho genital do cachaço...............................................................11 2.3. Treinamento dos cachaços para a inseminação artificial.................................... 12 n 3. Produção de doses seminais.......................................................................................................... 15 3.1. Laboratório de I.A.: Equipamento mínimo necessário e opções........................ 16 3.2. Manutenção e cuidado com o material de laboratório....................................... 20 3.3. Coleta de sêmen...............................................................................................................21 3.4. Contrastação do sêmen................................................................................................. 24 3.5. Elaboração de doses seminais..................................................................................... 47 3.6. Características e propriedades do diluente..............................................................51 3.7. Conservação das doses seminais................................................................................ 52 3.8. Anexo.................................................................................................................................. 53 n 4. A porca................................................................................................................................................ 55 4.1. Anatomia do aparelho genital feminino.................................................................. 56 4.2. Puberdade......................................................................................................................... 57 4.3. Ciclo sexual....................................................................................................................... 59 4.4. Indução e controle do ciclo estral.............................................................................. 62


Manual de inseminação artificial em suínos Kubus

ÍNDICE n 5. Detecção do cio................................................................................................................................ 63 n 6. Momento adequado para a aplicação da dose........................................................................ 67 n 7. Aplicação do sêmen......................................................................................................................... 73 7.1. Introdução do cateter.................................................................................................... 74 7.2. Método de inseminação convencional ou tradicional......................................... 74 7.3. Método de inseminação “mãos livres”...................................................................... 75 7.4. Método de inseminação pós-cervical....................................................................... 78 7.5. Inseminação com sêmen descongelado................................................................... 79 n 8. Uso de plasma seminal sintético em porcas nulíparas...........................................................81 n 9. Manejo da porca inseminada e diagnóstico precoce de gestação..................................... 85 n 10. Controle das condições ambientais na central de inseminação artificial suína.......... 89 n 11. Nutrição do cachaço..................................................................................................................... 99 n 12. Anexos............................................................................................................................................. 107 12.1. Protocolo para centrais de inseminação artificial............................................ 108 12.2. Fichas............................................................................................................................. 113 12.2.1. Ficha de controle individual do cachaço.................................................. 113 12.2.2. Ficha de acompanhamento da C.I.A.......................................................... 114 12.2.3. Cronograma de coletas................................................................................. 115 12.3. Tratamento da água utilizada na C.I.A................................................................. 116


Prólogo

Prólogo da terceira edição Entregamos a terceira edição do manual dedicado à reprodução assistida na espécie suína. Passaram-se muitos anos desde que, pela primeira vez, foi impresso o “Manual de Inseminação Artificial em Suínos”. Este livro, ilustrativo e cômodo para a leitura, idealizado pelo Dr. Santiago Martín Rillo (1952-2000), foi acolhido com tanto entusiasmo que, em seguida, foi traduzido para o inglês pela Dra. Cristian Glossop e para o polonês pelo Prof. Dr. Jerzy Strzezek. A segunda edição surgiu em 1999, um ano antes do falecimento do seu autor e serviu, no passado recente, como modelo para o livro do Dr. Stanimir Dimitrov e colaboradores, apresentado no ano de 2010 para os leitores búlgaros. O Dr. José Luís García Ferrero, o único veterinário que chegou a presidir o gabinete de titular do Ministério da Agricultura espanhol, em trecho de seu “in memoriam” (2001) para a ANAPORC, pronunciou-se do seguinte modo: “Somente sua vitalidade e sua abnegação foram capazes de projetar toda a ciência possível sobre a produção animal, enriquecida de tal modo que, desde suas ações tudo parece mais fácil, neste campo complicado. O mundo da produção de suínos tem um período anterior e um período pós Santiago Martín Rillo. Não há criador, nem profissional do setor, que não tenha aprendido com seus ensinamentos, seus conselhos e suas soluções. A capacidade e a força de Santiago Martín Rillo ultrapassaram o marco nacional para alcançar projeção internacional, a qual não tem comparação no campo das ciências agrárias.” Atualmente estão em uso as seguintes técnicas de reprodução assistida, na espécie suína: • Seleção dos futuros reprodutores • Manejo dos cachaços para I.A. • Seleção das futuras reprodutoras • Educação sexual da nulípara • Detecção de cio em nulíparas e porcas desmamadas • Inseminação • Manejo de granja de modo contínuo ou em bandas de três ou cinco semanas. 5


Manual de inseminação artificial em suínos Kubus

Para que seja possível melhorar os resultados de uma granja de suínos servindose das vantagens da I.A. é preciso formatar e aplicar detalhadamente os protocolos que tratam de: • Obtenção de material - Coleta dos ejaculados - Coleta dos ovócitos mediante laparoscopia ou cirurgia - Coleta dos embriões mediante laparoscopia ou cirurgia • Tratamentos biotecnológicos - Preparação das doses seminais e envase/encapsulamento - Refrigeração e conservação das doses seminais - Congelamento e conservação das doses seminais - Descongelamento das doses seminais - Separação espermática por citometria de fluxo - Fecundação dos ovócitos in vitro - Conservação dos embriões - Vitrificação dos embriões • Técnicas de inseminação de porcas - Inseminação artificial standard - I.A. standard bifásica - I.A. standard “mãos livres” - Inseminação pós-cervical - Inseminação intrauterina profunda - Inseminação intra-oviduto com laparoscopia - Transplante dos embriões mediante cirurgia ou não Os autores do Manual que lhes entregamos fizeram de tudo para que o texto seja o mais próximo possível da linguagem do Dr. Santiago Martín Rillo. O Prof. Dr. José Manuel Sánchez Vizcaíno, recordando-se de seu amigo descreveu a sua forma de ensinar e divulgar, para “tentar tratar os temas de suinocultura de um modo didático e atualizado”. Esperamos que este esforço venha somar-se ao formidável trabalho profissional do nosso Mestre e que contribua com a melhora constante da produção de suínos. A Fundação “Dr. Santiago Martín Rillo” faz uma menção especial ao trabalho benéfico e livre de qualquer remuneração dos autores do livro. Mostramos nosso agradecimento à imediata resposta do Prof. Dr. Adam Ziecik (Capítulo 4), do Prof. Dr. Antonio Palomo (Capítulo 11) e do Prof. Dr. Enric Marco (Capítulo 9).

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Introdução

01

Vantagens da inseminação artificial

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Manual de inseminação artificial em suínos Kubus

1.1. Vantagens da inseminação artificial n

Vantagens zootécnicas

• Diminuição do número de cachaços, com melhora em termos de espaço e de custos de manutenção. • Difusão rápida do progresso genético, melhorando os rendimentos ao se utilizar fornecedores de sêmen com maior valor genético e tornando mais ágil o resultado nas granjas suinícolas. • Produção de lotes destinados ao abate mais homogêneos. - Incremento na precisão da avaliação genética - Os machos destinados à I.A. produzem uma descendência mais numerosa - A informação medida na descendência e incluída em um índice de seleção aumenta a precisão na avaliação dos caracteres medidos • Incremento na intensidade da seleção por aumentar o número de concepções por cachaço através da I.A., em comparação com a monta natural, o que reduz o número de machos a ser selecionado. • Permite controlar a qualidade espermática dos cachaços, os quais estão sujeitos a múltiplos efeitos ambientais, de manejo e sanitários.

n

Vantagens sanitárias

• Redução do risco de transmissão e aparição de doenças infecto-contagiosas por via sexual. • Redução da entrada de animais portadores de doenças externas.

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Vantagens de manejo

• Economia de tempo e esforço, evitando a monta natural e a movimentação dos reprodutores. • Permite usar animais de pesos distintos nos cruzamentos. • Reduz o estresse de animais com problemas cardíacos ou de claudicação, durante a monta.

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O cachaรงo Anatomia e fisiologia

02

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