ESTUDOS DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DOS RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM
RELATÓRIO FINAL - TEXTO Volume 1/22
Maio/2008
Centrias Elétricas do Norte do Brasil S.A.
Título:
INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DOS RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM RELATÓRIO FINAL – TEXTO VOLUME 1/22
Número ELETRONORTE
TAP-I-000-000-RE-0001 Elaborado ORM/FLL Certificação
Verificado JLP/AFC
Número CNEC
EG219-GE.00-RT.0001
Revisão 0
Validade
Páginas 1/522 Data 16/05/2008
Aprovado Coordenador Eng. Flávio Ladeira Luchesi – CREA 5061524089 Responsáveis Técnicos ELN: Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D–RJ CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
EG219-GE.00-RT.0001
ÍNDICE APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 7 Geral ................................................................................................................................ 7 Estrutura de Apresentação dos Trabalhos ......................................................................... 7 1.
INTRODUÇÃO................................................................................................................ 9 1.1.
Objetivo dos Estudos............................................................................................... 9
1.2.
Caracterização da Área Estudada ......................................................................... 11
1.3.
Estudos Anteriores ................................................................................................ 15
1.3.1.
Histórico ......................................................................................................... 15
1.3.2.
Estudo de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Tapajós............................. 17
1.3.3.
Estudo de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Teles Pires ....................... 18
1.3.4.
Estudo de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Juruena ............................ 19
1.3.5.
Estudos da Hidrovia do Tapajós ..................................................................... 19
1.4.
2.
Critérios Básicos.................................................................................................... 20
1.4.1.
Critérios Energéticos ...................................................................................... 20
1.4.2.
Critérios Econômicos...................................................................................... 22
1.4.3.
Outros Usos da Água ..................................................................................... 23
1.4.4.
Sítios Considerados para o Desenvolvimento dos Estudos de Engenharia .... 23
PLANEJAMENTO DOS ESTUDOS .............................................................................. 28 2.1.
Coleta e Análise de Dados Básicos ....................................................................... 28
2.1.1.
Dados Cartográficos e Topográficos............................................................... 28
2.1.2.
Dados Hidrometeorológicos............................................................................ 33
2.1.3.
Dados Geológico/Geotécnicos ....................................................................... 39
2.1.4.
Dados Ambientais .......................................................................................... 40
2.2.
Segmentação da Bacia.......................................................................................... 44
2.2.1.
Rio Tapajós .................................................................................................... 44
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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EG219-GE.00-RT.0001 2.2.2. 2.3.
Rio Jamanxim................................................................................................. 48
Identificação de Locais Barráveis .......................................................................... 49
2.3.1.
Rio Tapajós .................................................................................................... 49
2.3.2.
Rio Jamanxim................................................................................................. 53
2.4.
Identificação de Restrições.................................................................................... 58
2.5.
Reconhecimento de Campo .................................................................................. 59
2.5.1.
Campanha de Reconhecimento Aéreo –Eletronorte/IESA –Maio de 1987...... 59
2.5.2. Campanha Realizada por Eletronorte/ Ministério de Minas e Energia em Setembro/Outubro de 2002 .......................................................................................... 61
3.
2.5.3.
Campanha Eletronorte – Junho/Setembro de 2003 ........................................ 63
2.5.4.
Campanha de Reconhecimento CNEC – Setembro/Outubro de 2006............ 64
2.5.5.
Campanha CNEC/Eletronorte – Novembro de 2006....................................... 65
2.5.6.
Campanha de Reconhecimento –Eletronorte/CNEC/Orbisat – Junho de 2006... ....................................................................................................................... 66
2.5.7.
Campanha CNEC/Eletronorte – Setembro de 2007........................................ 67
ESTUDOS PRELIMINARES ......................................................................................... 71 3.1.
Levantamento de Dados e Estudos Diversos Realizados ...................................... 71
3.1.1.
Cartografia...................................................................................................... 71
3.1.2.
Hidrometeorologia e Sedimentologia .............................................................. 81
3.1.3.
Geologia e Geotecnia ................................................................................... 129
3.1.4.
Meio Ambiente.............................................................................................. 140
3.1.5.
Cenários Básicos de Outros Usos da Água .................................................. 141
3.2.
Diagnóstico Ambiental ......................................................................................... 153
3.2.1.
Processos e Atributos do Meio Físico ........................................................... 153
3.2.2.
Ecossistemas Aquáticos............................................................................... 160
3.2.3.
Ecossistemas Terrestres .............................................................................. 162
3.2.4.
Organização Territorial ................................................................................. 166
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EG219-GE.00-RT.0001 3.2.5.
Modos de Vida.............................................................................................. 168
3.2.6.
Base Econômica........................................................................................... 170
3.2.7.
Populações Indígenas .................................................................................. 174
3.2.8.
Delimitação das Subáreas por Componente-Síntese.................................... 175
3.3.
Alternativas de Divisão de Queda........................................................................ 177
3.3.1.
Formulação das Alternativas ........................................................................ 177
3.3.2.
Considerações Sobre a Confluência dos Rios Juruena e Teles Pires........... 193
3.4.
Estudos Energéticos............................................................................................ 203
3.4.1.
Critérios Básicos e Dados de Partida ........................................................... 203
3.4.2.
Alternativas de Divisão de Queda................................................................. 204
3.4.3.
Sistema de Referência ................................................................................. 206
3.4.4.
Simulações Energéticas ............................................................................... 206
3.5.
Concepção dos Arranjos dos Aproveitamentos ................................................... 215
3.6.
Avaliação dos Impactos Ambientais por Aproveitamento..................................... 217
3.6.1.
Ecossistemas Aquáticos............................................................................... 217
3.6.2.
Ecossistemas Terrestres .............................................................................. 219
3.6.3.
Organização Territorial ................................................................................. 221
3.6.4.
Modos de Vida.............................................................................................. 224
3.6.5.
Base Econômica........................................................................................... 228
3.6.6.
Populações Indígenas .................................................................................. 231
3.7.
Dimensionamento e Estimativa de Custos........................................................... 234
3.8.
Orçamento Padrão Eletrobrás ............................................................................. 234
3.9.
Comparação e Seleção de Alternativas ............................................................... 238
3.9.1.
Índice Custo-Benefício Energético................................................................ 238
3.9.2.
Índice Ambiental ........................................................................................... 242
3.9.3.
Seleção das Alternativas .............................................................................. 242
3.9.4.
Caracterização das Alternativas Selecionadas ............................................. 243
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EG219-GE.00-RT.0001 4.
ESTUDOS FINAIS ..................................................................................................... 245 4.1.
Objetivo .............................................................................................................. 245
4.2.
Consolidação dos Dados e Investigações Complementares ............................... 245
4.3.
Consolidação do Diagnóstico Ambiental ............................................................. 246
4.4.
Estudos de Alternativas ...................................................................................... 246
4.4.1.
Alternativas de Divisão de Queda ................................................................ 246
4.4.2.
Estudos Energéticos .................................................................................... 255
4.4.3.
Estudos Ambientais ..................................................................................... 260
4.4.4.
Arranjos Finais ............................................................................................. 264
4.4.5.
Dimensionamentos e Estimativa de Custos ................................................. 267
4.5.
5.
Comparação e Seleção de Alternativas .............................................................. 272
4.5.1.
Índice Custo-Benefício Energético ............................................................... 272
4.5.2.
Índice Ambiental .......................................................................................... 276
4.5.3.
Definição da Alternativa Selecionada e Ordenação dos Aproveitamentos ... 276
CARACTERIZAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA.......................................... 283 5.1.
Caracterização dos Aproveitamentos .................................................................. 284
5.1.1.
AHE São Luiz do Tapajós (TPJ-325) ............................................................ 284
5.1.2.
AHE Jatobá (TPJ-445 (M)) ........................................................................... 285
5.1.3.
AHE Chacorão (TPJ-685) ............................................................................. 286
5.1.4.
AHE Cachoeira do Caí (JMX-043) ................................................................ 287
5.1.5.
AHE Jamanxim (JMX-166 (J)) ...................................................................... 288
5.1.6.
AHE Cachoeira dos Patos (JMX-212)........................................................... 289
5.1.7.
AHE Jardim do Ouro (JMX-257) ................................................................... 289
5.2.
Quadro Geral e Fichas Técnicas ......................................................................... 290
5.2.1.
Quadro Resumo ........................................................................................... 291
5.2.2.
Fichas Eletrobrás.......................................................................................... 293
5.2.3.
Fichas SIPOT ............................................................................................... 384
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EG219-GE.00-RT.0001 5.2.4.
Orçamentos Padrão Eletrobrás – O.P.E.s .................................................... 422
6.
Conclusões e Recomendações .................................................................................. 466
7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 467
8.
EQUIPE...................................................................................................................... 469 8.1.
Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. .................................................. 469
8.2.
CNEC Engenharia S.A. ....................................................................................... 469
8.2.1.
Coordenação Geral ...................................................................................... 469
8.2.2.
Equipe Técnica – Engenharia....................................................................... 469
8.2.3.
Equipe Técnica – Meio Ambiente ................................................................. 470
8.3.
8.3.1.
Coordenação Geral ...................................................................................... 472
8.3.2.
Equipe Técnica – Engenharia....................................................................... 473
8.3.3.
Equipe Técnica – Meio Ambiente ................................................................. 473
8.4. 9.
Eletronorte........................................................................................................... 472
Empresas Contratadas ........................................................................................ 474
DOCUMENTOS ANEXOS .......................................................................................... 475
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APRESENTAÇÃO Geral O presente documento é parte integrante do Relatório Final dos Estudos de Inventário Hidrelétrico dos Rios Tapajós e Jamanxim, constituindo-se no volume 1/22, Relatório Final – Texto, conforme mostrado a seguir, e tem como finalidade apresentar os trabalhos realizados nas diversas disciplinas, as análises realizadas para seleção da melhor alternativa de divisão de queda para o aproveitamento do potencial hidrelétrico, e a caracterização dessa alternativa.
Estrutura de Apresentação dos Trabalhos Os trabalhos desenvolvidos no âmbito do Inventário Hidrelétrico dos Rios Tapajós e Jamanxim encontram-se consubstanciados em um Relatório Final estruturado conforme descrito em seguida.
Relatório Final – Texto Volume 1/22
Relatório Final – Desenhos Volume 2/22
Relatório Final – Apêndice A – Estudos Topográficos Volume 3/22
Relatório Final – Apêndice A – Estudos Topográficos Anexo 1 – Levantamentos Topobatimétricos Volume 4/22
Relatório Final – Apêndice A – Estudos Topográficos Anexo 2 – Levantamento por Radar Aerotransportado – Insar Tomo 1 – Texto Volume 5/22
Relatório Final – Apêndice A – Estudos Topográficos Anexo 2 – Levantamento por Radar Aerotransportado – Insar Tomo 2 – Cartas Topográficas Volume 6/22
Relatório Final – Apêndice A – Estudos Topográficos Anexo 3 – Levantamentos Aerofotogramétricos Tomo 1 – Texto Volume 7/22
Relatório Final – Apêndice A – Estudos Topográficos Anexo 3 – Levantamentos Aerofotogramétricos Tomo 2 – Cartas Topográficas Volume 8/22
Relatório Final – Apêndice B – Estudos Geológicos e Geotécnicos Volume 9/22
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Volume 10/22
Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Anexo 1 – Dados Básicos – Parte 1/6 Volume 11/22
Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Anexo 1 – Dados Básicos – Parte 2/6 Volume 12/22
Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Anexo 1 – Dados Básicos – Parte 3/6 Volume 13/22
Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Anexo 1 – Dados Básicos – Parte 4/6 Volume 14/22
Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Anexo 1 – Dados Básicos – Parte 5/6 Volume 15/22
Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Anexo 1 – Dados Básicos – Parte 6/6 Volume 16/22
Relatório Final – Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos Anexo 2 – Outros Estudos Volume 17/22
Relatório Final – Apêndice D – Estudos Ambientais Tomo 1 – Estudos Ambientais – Parte 1 Volume 18/22
Relatório Final – Apêndice D – Estudos Ambientais Tomo 2 – Estudos Ambientais – Parte 2 Volume 19/22
Relatório Final – Apêndice D – Estudos Ambientais Tomo 3 – Estudos Ambientais – Parte 3 Volume 20/22
Relatório Final – Apêndice D – Estudos Ambientais Tomo 4 – Estudos Ambientais – Anexos Volume 21/22
Relatório Final – Apêndice E – Estudos de Alternativas Volume 22/22
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1. INTRODUÇÃO Os “Estudos de Inventário Hidrelétrico das Bacias dos Rios Tapajós e Jamanxim” foram elaborados conjuntamente pelas empresas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. – Eletronorte e Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. – CCCC, com respaldo em Termo de Compromisso firmado em 24/01/2006, e constitui mais uma etapa do esforço desenvolvido no sentido de avaliar o potencial hidrelétrico brasileiro, desta feita incorporando um trecho com significativa capacidade energética, incluindo áreas dos Estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e em menor escala em Rondônia, num total de 492.481 km2. A parcela dos trabalhos de engenharia e meio ambiente que coube à CCCC, segundo a matriz de responsabilidade, foi executada pela CNEC Engenharia S.A. A experiência adquirida pela engenharia nacional, sobretudo na avaliação hidrenergética, aliada à evolução do contexto legal e institucional ao longo dos últimos anos, reforçou a necessidade de incorporar no processo decisório os critérios socioeconômicos e ambientais, mormente aqueles ligados às áreas legalmente protegidas - Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Hoje, sob a mesma ótica encontram-se em desenvolvimento pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE os estudos de inventário das bacias dos rios Juruena, Trombetas, Jari, Branco, Aripuanã e Sucunduri, apenas para citar as mais importantes situadas em área amazônica. Apesar da experiência acumulada por Eletronorte e CNEC, os estudos de inventário dos rios Tapajós e Jamanxim, em face das dimensões da área, dificuldades de toda ordem, ausência de infra-estrutura, etc, representaram um desafio a ser vencido e constituíram uma oportunidade ímpar para a aplicação de novas metodologias, notadamente no campo da cartografia. Neste caso, cabe destacar a utilização do Radar Interferométrico, processo não invasivo, que permite o mapeamento efetivo do solo, independente da cobertura vegetal e das condições meteorológicas. Deve ser mencionado, por ser importante, que os primeiros estudos da bacia do rio Tapajós, com foco no potencial hidrelétrico, foram realizados pela Eletronorte, no período entre 1986 e 1991. Para o desenvolvimento e continuidade dos atuais estudos foi incorporado o conhecimento então adquirido, incluindo, sobretudo, a localização e descrição dos eixos prováveis, os levantamentos topográficos e as investigações geológico-geotécnicas . Nesta fase recente, os estudos demandaram 3 anos, definindo-se um potencial inventariado de 14.245 MW, a um custo de 36,7 US$/MWh (data base Dez/2007), realizável com um conjunto de 7 aproveitamentos em cascata, sendo 3 no rio Tapajós e 4 no rio Jamanxim. A exemplo de seus congêneres, os rios Tocantins, Xingu e Madeira, a faixa de transição entre os sedimentos Terciários e o Embasamento Cristalino permite a exploração de queda em trechos aquinhoados com vazão de valor considerável, resultando em aproveitamentos de economicidade garantida. O mesmo ocorre no rio Tapajós, justamente no trecho das corredeiras de São Luiz, onde é possível a implantação de um empreendimento com 6.133 MW, com um mínimo de impacto no Parque Nacional da Amazônia.
1.1.
Objetivo dos Estudos
O presente estudo de inventário teve como objetivo a determinação do potencial hidrelétrico e a definição da melhor divisão de queda dos rios Tapajós e Jamanxim, mediante a Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 identificação de um conjunto de aproveitamentos, considerando os critérios econômicoenergéticos, socioeconômicos e ambientais, conforme as diretrizes do “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas”, Versão 2.0, da Eletrobrás, 1997. Para alcançar esse objetivo foram levados em consideração os estudos e projetos existentes e os dados secundários, que foram complementados com informações, levantamentos e investigações de campo. Também foram elaborados estudos básicos cartográficos e topográficos, hidrometeorológicos e sedimentológicos, energéticos, geológicos e geotécnicos, ambientais e de outros usos da água, além de projetos dos aproveitamentos, com suas principais características, estimativas de custo, índices custobenefício e índices ambientais, e tudo o mais, de acordo com o previsto no citado Manual, documento que norteou os estudos desenvolvidos. Conforme o Registro Ativo sob o processo no 48500.00623/05-92, da ANEEL, a área objeto do estudo, indicada na Figura 1.1-1, corresponde ao rio Tapajós, desde sua formação, na junção dos rios Juruena e Teles Pires, até sua foz na margem direita do Amazonas, abrangendo o curso principal do grande do rio, numa extensão de 825 km, e o curso do rio Jamanxim, principal afluente da margem direita, no trecho entre sua foz no Tapajós e a cidade de Novo Progresso, numa extensão de cerca de 370 km. A montante dessa cidade o rio percorre um longo trecho plano sem atrativo econômico-energético. No restante da bacia hidrográfica, nos formadores do Tapajós, existem estudos de inventário concluídos e em elaboração, conforme descrito no item 1.3, que foram considerados no desenvolvimento da presente análise. Como um condicionante locacional visualiza-se o trecho imediatamente a jusante das corredeiras São Luiz do Tapajós. A partir desse ponto, rio abaixo, todo o estirão apresenta-se com baixa declividade, com fluxo influenciado pelo rio Amazonas e até mesmo por efeito de maré, sem interesse hidrenergético. No trecho extremo de montante, nas proximidades da confluência Juruena Teles Pires, os estudos de partição da queda levaram em conta a necessária compatibilização com as partições dos mencionados rios. A divisão de queda do rio Juruena está sendo executada pela CNEC para a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, o que facilitou essa adequação, inclusive cartográfica. Analogamente, foi verificada a adequação com a partição de queda do rio Teles Pires, a qual, devido à presença da Terra Indígena Munduruku, tem o primeiro aproveitamento previsto distante 287 km da confluência. Resumidamente, já que serão abordados em detalhe nos itens correlatos, apresentam-se, a seguir, os principais aspectos socioambientais e físico-territoriais, conhecidos, e que foram a priori considerados na escolha dos eixos e na formulação das alternativas de partição da queda: •
Parque Nacional da Amazônia (PNA), situado no setor noroeste da bacia, localizado à margem esquerda do rio Tapajós;
•
Floresta Nacional Itaituba I e II, Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, Floresta Nacional do Crepori e Floresta Nacional do Jamanxim situadas no interflúvio dos rios Tapajós e Jamanxim;
•
Terras Indígenas Munduruku e Sai Cinza, situadas no trecho sul, a montante da cidade de Jacareacanga. A TI Munduruku é ainda contígua à TI Kaiabi no rio Teles Pires, onde se prolongam por cerca de 280 km, neste rio;
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Parque Nacional do Jamanxim, localizado em ambas as margens do rio homônimo, em seu trecho de maior declividade e Parque Nacional do Rio Novo, no alto curso deste;
•
Rodovia Transamazônica (BR-230) que cruza o rio Tapajós (travessia por balsa) na cidade de Itaituba e percorre um trecho de 112 km no PNA;
•
Rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163) que num trecho extenso se desenvolve paralela ao rio Jamanxim, na sua margem direita, cruzando inclusive o Parque Nacional do Jamanxim, sendo seu leito e faixa de domínio excluídos do Parque;
•
Parque Nacional do Juruena, no alto curso do Tapajós, em sua margem esquerda e Reserva Ecológica Apiacás, no interflúvio dos rios Juruena e Teles Pires;
•
Cidade de Jacareacanga, situada no km 620 e o longo trecho de rio, cerca de 75 km, de planícies aluvionares (zona “úmidas”).
Figura 1.1-1 – Área de Abrangência do Estudo
1.2.
Caracterização da Área Estudada
De acordo com a regulamentação adotada pela ANEEL na subdivisão de bacias do território nacional, a do rio Tapajós enquadra-se no grupo de mananciais integrantes da Bacia 1, denominada Bacia do Rio Amazonas. Este espaço territorial, por sua vez, é dividido em dez sub-bacias numeradas de 10 a 19, onde a do rio Tapajós é identificada como Sub-Bacia 17. Está compreendida, em seu todo, entre os paralelos 02°20’ e 14°50’ de latitude sul e os Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 meridianos 54°00’ e 60°05’ de longitude oeste, sendo parte integrante da Região Norte do Brasil. Tem uma extensão no sentido sul-norte de cerca de 1.500 km e drena uma área de 492.481 km2, abrangendo os estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas e uma pequena parcela em Rondônia. A bacia apresenta forma alongada no sentido sul-norte, tendo como principais formadores os rios Juruena e Teles Pires que, após se juntarem, próximo ao paralelo 7º30’, passa a se denominar rio Tapajós. A partir deste ponto, depois de percorrer cerca de 825 km, deságua na margem direita do rio Amazonas. A declividade média de seu álveo é inferior às dos seus formadores, apresentando um leito acidentado até a Cachoeira de Maranhãozinho e onde se observa grande número de ilhas deste ponto para jusante. A bacia do rio Tapajós apresenta uma conformação assimétrica, com tributários de maior porte ocorrendo pela sua margem direita. Dentre os tributários, destacam-se o rio Jamanxim, que apresenta uma área contribuinte de 58.633 km2, e o rio Arapiuns, que se constitui no maior afluente pela margem esquerda, já próximo de sua foz no rio Amazonas. O baixo curso do Tapajós, abrangendo um trecho com cerca de 320 km, desde as cachoeiras de São Luiz até sua foz, apresenta muitas ilhas cobertas por vegetação, sendo que nos últimos 100 km forma um largo estuário, onde a distância entre as margens chega a alcançar mais de 20 km, afunilando-se na sua foz no rio Amazonas, onde deságua por um canal de apenas 1.120 m de largura. A influência da maré é registrada em todo este trecho de seu baixo curso, sendo que na região da sua foz o efeito deste fenômeno provoca uma oscilação de aproximadamente 0,40 m. Toda a bacia do Tapajós, desde sua formação na junção dos rios Teles Pires e Juruena até sua foz no Amazonas, apresenta, na maior parte, características geomorfológicas dos solos do embasamento cristalino cobertos por exuberante vegetação, que aliadas às condições do clima úmido com altos índices de precipitação, fazem com que a rede de drenagem seja extremamente densa, favorecendo o escoamento das chuvas para a alimentação dos rios. As características climáticas determinam a existência de apenas duas estações marcantes ao longo do ano, uma estação relativamente seca e outra com maior intensidade de chuvas. A área abrangida pela bacia do Tapajós se configura com um padrão uniforme de temperatura média do ar, com médias anuais de 26,7ºC e uma pequena variação sazonal, não se observando ao longo do ano médias mensais inferiores a 21ºC. Maiores valores de temperatura são registrados normalmente de setembro a novembro, condicionados pela reduzida cobertura de nuvens e alta incidência solar, entre outros fatores climáticos atuantes na região. Nos meses de janeiro a abril observa-se uma pequena redução nos valores da temperatura média do ar, em função dos fatores meteorológicos provocadores das precipitações, que estão em plena atividade durante o período chuvoso. O regime de precipitação, caracterizado por um período chuvoso abrangendo o verão e o outono e um período seco compreendendo os meses de inverno e primavera, é típico dos regimes tropicais. O semestre chuvoso se caracteriza por chuvas de grande intensidade, quando os totais mensais chegam a ultrapassar os 300 mm. O período seco se caracteriza por chuvas reduzidas, onde são registrados geralmente totais precipitados abaixo de 60 mm. Segundo Köppen, as características regionais permitem classificar a região como pertencente ao clima tipo Am3, quente e úmido de monções, caracterizado por uma faixa onde a precipitação pluviométrica média anual varia de 2.000 mm a 2.500 mm. Em menor Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 proporção aparece o clima tipo Am2, onde a precipitação pluviométrica média anual varia entre 2.500 mm e 3.000 mm, restrito à uma pequena área situada nas imediações da confluência dos rios Juruena e Teles Pires. A região dos estudos está inserida em área de ocorrência de unidades geológicas que variam desde o Arqueano até o Cenozóico. Caracterizam-se pela presença de rochas ígneas e metamórficas do embasamento cristalino e de rochas sedimentares da Bacia Amazônica e da Bacia do Alto Tapajós. Essas unidades são bem definidas em termos de domínios de ocorrência, destacando-se o Cráton Amazônico na região central, recoberto ao norte pelos sedimentos constituintes da Bacia Sedimentar Amazônica e a sudoeste pelos sedimentos da Bacia Sedimentar do Alto Tapajós. De modo geral, apresentam-se recobertas por espessos mantos de alteração e com seus contatos bem determinados. A interpretação geomorfológica, baseada no Projeto RADAM (BRASIL - 1980), possibilitou reunir formas de relevo e altimetrias com características semelhantes, em termos da esculturação, resultando na divisão em cinco Unidades Morfoestruturais. Planalto Rebaixado da Amazônia (Médio Amazonas), que se estende pelos dois lados da Sinéclise do Amazonas com altimetria média de aproximadamente 100 m com um sensível caimento na direção NW, englobando litologias pré-cambrianas, paleozóicas e cenozóicas. Sua denominação mereceu adjetivação de Médio Amazonas, em função do seu posicionamento dentro da bacia Amazônica. É representado por dois conjuntos de compartimentos, dispostos a norte e sudoeste da área estudada, e nesta unidade localizamse os centros urbanos de Santarém, Alter do Chão, Belterra, Aveiro, Itaituba, Comunidades de Miritituba e São Luiz do Tapajós, Jacareacanga (porção sudoeste), dentre outros. Planalto Tapajós-Xingu, bem delimitado na porção norte da área de estudo, limita-se em todo seu entorno com o Planalto Rebaixado da Amazônia na margem esquerda do rio Tapajós e na margem direita do rio Arapiuns, entre os municípios de Aveiro e Belterra. Apresenta rebordos erosivos, fato que se generaliza nas proximidades do rio Tapajós e do rio Arapiuns. Em algumas porções, o limite com o Planalto Rebaixado da Amazônia (Médio Amazonas) é gradativo, com altitudes oscilando entre 120 m e 170 m, constituindo-se de sedimentos terciários da Formação Alter do Chão, depositados sobre a Sinéclise do Amazonas. Nas proximidades do rio Tapajós o desnível existente do Planalto Tapajós-Xingu para a sua margem é de aproximadamente 150 m. Nesta área, o caimento da superfície de aplainamento é para leste. Esta unidade do relevo apresenta-se com extensas superfícies de forma tabular, com aproximadamente 100 km de norte a sul e 20 km de leste para oeste, identificadas como superfície tabular erosiva (Estb), conhecidas e denominadas na região como "platôs". Planalto Residual Tapajós, representado por compartimentos dissecados, com altitudes médias de 350 m, dispostos a centro e sul da área estudada. O compartimento central do Planalto, com caimento para NWW e SSW, constitui-se em divisor de águas dos rios Jamanxim e Tapajós. O outro decai para norte em direção aos patamares dissecados do Paleozóico, e para noroeste em direção à calha do Tapajós. Nesta unidade localizam-se os centros urbanos de Trairão e a Vila de Pimental, dentre outros. Estes relevos foram elaborados em rochas pré-cambrianas (Cráton Amazônico), intensamente fraturadas e falhadas mantendo relação direta com as rochas granitóides das Suítes Intrusivas do Paleoproterozóico (Paruari, Creporizão e Tropas). Apresentam como característica principal, uma intensa dissecação que não atingiu o nível regional do aplainamento baixo da Depressão Periférica do Sul do Pará, mas já ultrapassou a fase de blocos maciços das Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Serras e Chapadas do Cachimbo. Nesta unidade aparecem algumas formas de relevo residuais, com topos aplainados, similares às do Planalto Dissecado do Sul do Pará , porém, em altitudes inferiores, mais fragmentadas e descontínuas. Depressão Periférica do Sul do Pará, representada por três conjuntos de compartimentos, dispostos a centro-nordeste, sudeste e sul da área estudada, onde localizam-se os centros urbanos de Rurópolis, Novo Progresso e as localidades de Moraes Almeida e Jardim do Ouro, dentre outras. Estes relevos foram elaborados em rochas pré-cambrianas (Cráton Amazônico), mantendo correlação com as rochas granitóides da Suíte Intrusiva Maloquinha e do vulcanismo Uatumã – Grupo Iriri. A maior parte desta Depressão está confinada a oeste por conjuntos de relevos dissecados que constituem o Planalto Residual Tapajós. A noroeste, a unidade encontra-se em contato com partes pouco elevadas do Planalto Rebaixado da Amazônia. Nas imagens de satélite e radar caracteriza-se, em geral, por apresentar uma morfologia acidentada, dominada por morros e morrotes de topos arredondados, com médias declividades, associada a padrões de drenagem divergentes. Serras e Chapadas do Cachimbo, denominação dada ao prolongamento norte do conjunto de relevos dissimétricos, englobando serras e chapadas. O trecho mais uniforme desta unidade, as chapadas, encontra-se ao sul desta área. Estes relevos foram elaborados em rochas sedimentares da Bacia do Alto Tapajós, e têm altitudes variando de 150 a 400 m com caimento na direção NW-SE. A área de serras aparece incluindo relevos dissecados em cristas, colinas de topo aplainado, vales encaixados e ravinas. A parte desta unidade, situada a leste do rio Tapajós e entre os rios Juruena e Teles Pires, é caracterizada por uma extensa superfície de aplainamento. Em alguns trechos encontram-se sedimentos arenosos, em meio à vegetação rala. O uso predominante da área é a pecuária, principalmente ao longo da rodovia BR-163, entre as localidades de Novo Progresso e Rurópolis e no entorno de Itaituba. Na região do baixo Tapajós, que se caracteriza pela existência de comunidades ribeirinhas, predomina a agricultura de subsistência. Na região de Belterra, também no baixo Tapajós, e na margem direita da rodovia BR-163, próximo a Santarém, ocorre o avanço da agricultura mecanizada em grande escala, com o cultivo da soja. O Desenho EG219-GE.00-DE.0001 indica os principais acessos e localidades da área de interesse aos estudos. A descrição, a seguir, inclui observações obtidas durante a viagem de reconhecimento, efetuada por técnicos da Eletronorte e do MME em setembro/outubro de 2002. O principal pólo urbano da região de interesse dos estudos é a cidade de Itaituba, com população de 102.500 habitantes, segundo estimativa do Censo IBGE 2000, com acesso fluvial permanente a partir de Santarém pelo baixo Tapajós, e acesso terrestre pelas rodovias Transamazônica (BR-230), não pavimentada, e Cuiabá-Santarém (BR-163), com apenas um segmento pavimentado de aproximadamente 25 km (a partir da BR-230), sendo a travessia do rio Tapajós (BR-230) efetuada por balsa. O aeroporto local é pavimentado e servido por linhas aéreas regionais. A montante de Itaituba, pelo rio Tapajós, o próximo pólo urbano importante é o da cidade de Jacareacanga (distante cerca de 330 km), com uma população de 24.200 habitantes, com abastecimento elétrico regular (gerador diesel), sendo servida por aeroporto de pista pavimentada. O acesso a Jacareacanga se dá principalmente por via fluvial desde a localidade de Buburé (ponto de transbordo) na margem esquerda do rio Tapajós, localizada pouco a montante das cachoeiras de São Luiz do Tapajós, local este onde a navegação é impraticável na maior parte do ano. A ligação entre Buburé e Itaituba é feita pela Rodovia Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Transamazônica, não pavimentada, com percurso que atravessa o Parque Nacional da Amazônia. A montante de Jacareacanga o rio Tapajós tem sua navegabilidade dificultada no trecho das cachoeiras do Chacorão, devido à presença de diversos travessões rochosos que ficam proeminentes nos períodos de águas baixas, sem impedir, entretanto, a passagem de pequenas embarcações. O rio Jamanxim tem boa parte de seu curso desenvolvido próximo da Rodovia Cuiabá – Santarém, que lhe confere maiores facilidades de acesso. Localidades como Novo Progresso, com 20.600 habitantes e situada no extremo montante da área do estudo, a cerca de 380 km da foz no Tapajós, e Moraes Almeida, localizada na região do primeiro aproveitamento de montante, aproximadamente a 250 km da foz, serviram de apoio ao desenvolvimento dos estudos. Essas duas localidades contam com pistas de pouso, sendo que a de Moraes Almeida não é pavimentada; já a pista de Novo Progresso, tem maior importância regional pois dispõe de vôos regionais regulares. A partir da foz do rio Aruri Grande, o rio Jamanxim se distancia da BR-163, percorrendo cerca de 125 km até sua foz no Tapajós, sendo seu trecho intermediário (entre distâncias de 40 a 65 km da foz) caracterizado por muitas corredeiras e pequenas cachoeiras.
1.3. Estudos Anteriores 1.3.1. Histórico Entre os estudos prévios mais relevantes para a região de influência direta destacam-se os realizados pela Eletronorte no período entre 1986 e 1991, levados parcialmente até a Etapa de Estudos Preliminares. Estes estudos delinearam a potencialidade e limitações da bacia e estão sintetizados na seqüência. Outro estudo relevante e de interferência direta com o aproveitamento hidrelétrico da bacia refere-se ao Projeto Executivo da Hidrovia Tapajós - Teles Pires, foi desenvolvido pela Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental – AHIMOR, e prevê a navegabilidade dos rios Tapajós e Teles Pires desde Santarém até as proximidades da Cachoeira Rasteira, já no Teles Pires, contando inclusive com um sistema de transposição de desnível na região das cachoeiras de São Luiz do Tapajós. Em dezembro de 2001, a Eletronorte, por meio de Convênio celebrado com o Ministério das Minas e Energia, foi autorizada a desenvolver os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do rio Tapajós, no trecho a jusante da confluência dos rios Teles Pires e Juruena, com o objetivo de fornecer os elementos técnicos, econômicos e ambientais imprescindíveis à análise da potencialidade energética da bacia, dentro de um enfoque de planejamento integrado de utilização dos recursos hídricos. A presença de importantes limitadores ambientais na área de estudo tais como, Parque Nacional da Amazônia, Florestas Nacionais Itaituba I e Itaituba II, outros parques e florestas em processo de “Consulta”, Terras Indígenas, etc., e as dificuldades inerentes à implementação de empreendimentos hidrelétricos na região amazônica, levaram a empresa a tomar cuidados especiais visando a elaboração dos Estudos de Inventário Hidrelétrico.
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EG219-GE.00-RT.0001 Em março de 2002 a Eletronorte encaminhou solicitação de Registro Ativo para a ANEEL, para a realização dos Estudos de Inventário do rio Tapajós e de seu contribuinte o rio Jamanxim, com previsão de conclusão em 30/05/2004. Durante o ano de 2002, com maior intensidade nos meses de abril e maio, a Eletronorte e o Ministério de Minas e Energia promoveram a realização de reuniões técnicas com a participação de diversas instituições intervenientes com os estudos de inventário do rio Tapajós, com o objetivo de discutir os objetivos principais desses estudos e receber sugestões e colaborações no sentido de torná-los mais compatíveis com os anseios interinstitucionais. Participaram dessas reuniões representantes do Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, FUNAI, ANEEL, ANA, CEPEL, além do próprio Ministério de Minas e Energia e da ELETRONORTE. Foram efetuadas exposições dos aspectos metodológicos dos estudos de engenharia e ambientais que seriam empregados na realização do Inventário Hidrelétrico, em consonância com o Manual de Inventário da Eletrobrás de 1997. As discussões se estenderam à amplitude da área estudada e à abrangência das avaliações. Um dos aspectos que ficou evidenciado, à época, foi o cuidado recomendado por técnicos do MMA e IBAMA para a preservação da cachoeira de São Luiz do Tapajós nos cenários de aproveitamento hidrelétrico, que deveriam ser consideradas como uma das condicionantes principais dos estudos. Cuidados especiais também foram recomendados para as regiões de planícies (zonas “úmidas”) existentes na região de Jacareacanga e próximas da confluência dos rios Teles Pires e Juruena, de relevante interesse ecológico. Entre junho e julho de 2002 foram realizadas reuniões técnicas entre a Eletronorte, DNIT e AHIMOR, para a discussão dos estudos já realizados para a Hidrovia Tapajós – Teles Pires e do sistema de transposição de desnível para as cachoeiras de São Luiz do Tapajós e sua interação com os estudos de inventário a serem realizados. Na oportunidade a AHIMOR disponibilizou a totalidade dos estudos por ela realizados para a citada hidrovia. Paralelamente às reuniões interinstitucionais, a Eletronorte procedeu a uma consolidação dos dados dos estudos pré-existentes, com vistas à sua utilização como material de referência para a contratação de empresa de consultoria especializada para executar os estudos de inventário. Em setembro de 2002 foi efetuada visita multidisciplinar à região dos estudos, com execução de sobrevôo sobre os rios Tapajós, Crepori e Jamanxim, além de reconhecimento terrestre ao longo da BR-163, no trecho entre Moraes de Almeida e Itaituba, com vistas ao melhor detalhamento do Termo de Referência para a contratação dos estudos de inventário. As tratativas com as instituições ligadas à área de Meio Ambiente prosseguiram durante os anos de 2002 e 2003, sempre visando a criação de condições favoráveis para o desenvolvimento do estudo de inventário, para que o mesmo não viesse a sofrer solução de continuidade em face das previsíveis dificuldades de acessos às áreas de preservação ambiental. Um balanço dos resultados obtidos no período, no entanto, indica que estes ficaram aquém do desejável, principalmente quanto aos aspectos ligados às questões de Meio Ambiente. Por conta dessas dificuldades, o Registro Ativo concedido pela ANEEL em 2002 para a Eletronorte expirou em 30/04/2004, sem que a mesma pudesse avançar na efetiva contratação dos trabalhos. Em 20 de janeiro de 2005 a empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A manifestou interesse em realizar os estudos de inventário do rio Tapajós e formalizou solicitação de Registro Ativo na ANEEL. A Eletronorte também requereu a reativação do Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Registro Ativo no início de fevereiro do mesmo ano. Devido ao interesse mútuo de ambas as empresas pelo objeto do estudo, foram realizadas diversas reuniões com o objetivo de conciliar esses interesses e buscar uma solução conjunta, com maior eficiência e otimização de custos, resultando na celebração de um Termo de Compromisso entre as partes em 21/01/2006. Tal compromisso foi comunicado à ANEEL, ocasião em que foi solicitada a unificacão do registro das empresas, tendo a agencia reguladora manifestado sua anuência em 03/02/2006, ficando o prazo de conclusão dos estudos ajustado para 31/07/2007. A partir dessa formalização os estudos passaram por uma etapa de planejamento geral, progredindo para a etapa do desenvolvimento propriamente dito. Devido à complexidade para a realização dos levantamentos de campo, em função das dificuldades de acesso, grandes áreas de reconhecimento e das condições meteorológicas adversas (períodos chuvosos ou de presença de fumaça de queimadas na região) que prejudicaram decisivamente os levantamentos de aerofotogrametria, os estudos sofreram alguns atrasos, e os prazos de conclusão foram revistos e ajustados com a ANEEL, primeiramente para 31/01/2008 e posteriormente para 30/06/2008. 1.3.2. Estudo de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Tapajós Em 1986, as empresas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte e IESA – Internacional de Engenharia S/A, firmaram o contrato para desenvolvimento dos Estudos de Inventário Hidrelétrico do rio Tapajós e seus afluentes. Os estudos previstos tinham como objetivo a avaliação das possibilidades de implantação de aproveitamentos hidrelétricos, respeitando o critério de Potência de Referência Mínima de 100 MW. Os trabalhos foram previstos para se desenvolver em conformidade com o estipulado no Manual de Inventário de Bacias Hidrográficas da Eletrobrás, sendo de 72 meses o prazo para sua realização. Os estudos consideraram toda a bacia hidrográfica do Tapajós, sendo sua abrangência definida principalmente pela potência de corte. Desta forma, foram estudados aproveitamentos nos rios Teles Pires, Juruena, Tapajós, Crepori, Jamanxim e seus tributários Tocantins, Aruri Grande, Novo e Claro. Estes tributários do Jamanxim não foram considerados para a continuidade dos estudos por não comportarem aproveitamentos com as características então procuradas. A fase de mobilização e organização geral dos trabalhos, iniciada em novembro de 1986, teve duração de 8 meses e correspondeu aos primeiros contatos com a região. Pode-se destacar, neste período: a viagem de exploração; os trabalhos de definição de diretrizes e procedimentos aplicáveis; o planejamento geral dos trabalhos; as definições estratégicas de ataque à bacia; e, a coleta de dados essenciais para início dos trabalhos. De maio de 1987 a fevereiro de 1988, os trabalhos caracterizaram-se por uma intensa atividade de aquisição de dados de campo destacando-se: o reconhecimento aéreo; o reconhecimento fluvial/terrestre; as medições hidrométricas nos principais rios; o levantamento cartográfico dos rios Tapajós, Jamanxim, Crepori, e Novo; o reconhecimento geológico regional de toda a bacia; e, os estudos multidisciplinares nos locais identificados no rio Tapajós. O período de março a dezembro de 1988 foi marcado pelos estudos multidisciplinares no rio Jamanxim e pelas medições hidrométricas em toda a bacia. A aquisição de dados correspondente ao ano de 1989 foi limitada à operação da rede hidrométrica da bacia e à prospecção sísmica em 4 sítios do rio Tapajós. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Por conta de problemas orçamentários ocorridos em 1988 e agravados em 1989, os trabalhos sofreram uma redução no ritmo até o final de 1990, sendo, por fim, totalmente paralisados em janeiro de 1991. Nessa ocasião, os trabalhos haviam sido levados, parcialmente, até o nível de Estudos Preliminares. 1.3.3. Estudo de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Teles Pires Com bacia hidrográfica situada entre os paralelos com latitude 7º 00’ e 15º 00’ S, e entre os meridianos com longitude 53º 00’ e 59º 00’ W, o rio Teles Pires é, juntamente com o Rio Juruena, um dos formadores do rio Tapajós. Nasce nas serras Azul e do Finca Faca, a uma altitude de média de 800 m, desenvolvendose no sentido SE-NW até a confluência com o rio Tapajós a uma altitude aproximada de 95 m, apresentando uma extensão total de 1.638 km. Com área de drenagem total de 141.770 km², sua bacia hidrográfica encontra-se nos Estados do Pará e Mato Grosso. Apresenta, até a latitude 11° S, forma bastante alongada. Já entre as latitudes de 11° a 7° S, a bacia apresenta forma circular/quadrada. De montante para jusante, os principais afluentes do rio Teles Pires pela margem direita são os rios Paranatinga, Caiapó, Peixoto Azevedo, Cristalino, São Benedito, Cururu–Açu; e pela margem esquerda os rios Verde, Paranaíta, Apiacás e Ximari. O Inventário Hidrelétrico de sua bacia hidrográfica, correspondente ao trecho entre as cabeceiras e a foz do rio Apiacás, foi elaborado por conta de Acordo de Cooperação Técnica firmado entre ELETROBRÁS, ELETRONORTE e FURNAS em abril de 2001. Os estudos realizados indicaram a atratividade de seis aproveitamentos, conforme mostrado no quadro a seguir, com uma geração total de 1.961 MWmédios e uma potência instalada de 3.697 MW. Os aproveitamentos integrantes da alternativa selecionada apresentam índices custo/benefício energético significativamente menores do que o valor de referência empregado para os estudos (US$50/MWh), com exceção do aproveitamento TPR 1230, que se aproxima desse valor. Rio Apiacás
Teles Pires
Aproveitamento
Potência Instalada [MW]
API 006
Foz do Apiacás
142,50
275
TPR 287
São Manoel
410,40
746
TPR 329
Teles Pires
1001,00
1820
TPR 680
Colider
177,70
342
TPR 775
Sinop
200,20
461
TPR 1230
Magessi
29,20
53
1.961
3.697
Totais
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Energia Firme [MWmédio]
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EG219-GE.00-RT.0001 1.3.4. Estudo de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Juruena A bacia hidrográfica do rio Juruena está compreendida entre os paralelos 7º20’ e 14º43’ de latitude sul e os meridianos 55º34’ e 60º08’ de longitude oeste, e constitui-se num dos formadores do rio Tapajós, juntamente com o rio Teles Pires. Trata-se de uma área do território nacional ainda carente de rodovias e, em vista disso, os acessos, além de escassos, não apresentam boas condições de trafegabilidade, principalmente na época das chuvas. A maioria das rodovias estaduais não é pavimentada nem apresenta boa conservação. Com uma área de aproximadamente 190.940 km2, situa-se quase que integralmente no Estado de Mato Grosso. O setor amazonense da bacia está restrito a uma pequena parcela do seu baixo curso, dominada pelos afluentes da margem esquerda. A bacia apresenta uma forma alongada e assimétrica, orientada no sentido sul-norte, com os tributários de maior porte afluindo pela sua margem direita. Dentre os principais afluentes desta margem citam-se os rios Papagaio, do Sangue, Arinos e São João da Barra ou Matrinxã. Pela margem esquerda destacam-se os rios Juina e Camararé, na parcela de montante, e rio Bararati, próximo à junção do Juruena com o Teles Pires. Os Estudos de Inventário Hidrelétrico, contratados em 2006, encontram-se em desenvolvimento pela CNEC Engenharia S.A. para a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, e o potencial energético estimado preliminarmente gira em torno de 10.300 MW. Desse total, cerca de 64% (6.600 MW) está concentrado na parcela de jusante da bacia (a jusante da foz do rio Arinos). Na bacia do Juruena existem diversos trechos e afluentes já inventariados, como os rios Arinos (a montante de Porto dos Gaúchos), Sangue, Juína, Sacre, Formiga, Buriti, dos Peixes e São João da Barra e os ribeirões Santo Antônio, Buritizal e Água Verde, além do próprio Juruena a montante da foz do Juína. 1.3.5. Estudos da Hidrovia do Tapajós Outro estudo relevante e de interferência direta com o aproveitamento hidrelétrico da bacia refere-se ao Projeto Executivo da Hidrovia Tapajós - Teles Pires, desenvolvido pela Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental – AHIMOR, que prevê a navegabilidade dos rios Tapajós e Teles Pires desde Santarém até as proximidades da Cachoeira Rasteira, já no Teles Pires, contando inclusive com um sistema de transposição de desnível (em etapa de Projeto Básico) na região das cachoeiras de São Luiz do Tapajós. Os trabalhos mais significativos do sistema de transposição de desnível foram desenvolvidos a partir do Convênio com a FADESP entre 1995 e 1996. Estudos anteriores realizados pela Dreer Engenharia indicavam a instalação do sistema de transposição na margem esquerda, o que veio mostrar-se inviável na continuidade dos estudos, face aos grandes volumes de escavação que seriam demandados. Nos estudos da FADESP verificou-se melhores condições para implantação na calha do rio, próximo à margem direita, com recomendação de execução de um sistema composto de canais de acesso a montante e a jusante e de uma câmara de eclusa, previstos para atender a um nível máximo a montante na elevação 24,20 m, e mínimo a jusante na Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 elevação 7,41 m, associados a alguns diques de fechamento para controle de níveis nos diversos canais naturais da região das cachoeiras. A partir de dezembro de 1996, a empresa PETCON – Planejamento, Engenharia, Transportes e Consultoria Ltda iniciou a etapa de Projeto Básico, com a mobilização dos serviços de campo acontecendo em março de 1997. Os trabalhos foram paralisados em novembro de 1997, sendo retomados em setembro de 1999 e novamente paralisados em novembro de 1999, por questão de embargo judicial. Os estudos relativos à hidrovia foram desenvolvidos pela empresa Internave Engenharia S/C Ltda, no período 1996-1997, exceto para o local das cachoeiras de São Luiz do Tapajós, e constaram do projeto executivo de dragagem, derrocamento e balizamento do canal navegável dos rios Tapajós e Teles Pires no trecho compreendido entre Santarém e Cachoeira Rasteira. As extensões abrangidas pelos projetos de melhoria das condições de navegação em corrente livre foram de 815 km no rio Tapajós e 160 km no rio Teles Pires, em um total de 975 km de via navegável. Posteriormente, a AHIMOR determinou um comboio-tipo maior para o projeto, aumentando o comprimento do mesmo de 140 para 200 m, e a boca de 16 para 24 m.
1.4.
Critérios Básicos
Os estudos de inventário foram desenvolvidos de acordo com os requisitos constantes do “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas”, da ELETROBRÁS – 1997 e tendo em conta alguns parâmetros adicionais estabelecidos especificamente para o presente caso, conforme apresentado em seguida. 1.4.1. Critérios Energéticos •
Sistema de Referência
De um modo geral é definido como sendo o conjunto de usinas geradoras de energia elétrica existente na época de implementação do potencial inventariado e em relação ao qual os benefícios energéticos das alternativas em estudo devem ser quantificados. Assim, o Sistema de Referência corresponde ao conjunto de usinas geradoras de energia elétrica em relação ao qual serão determinados os benefícios energéticos proporcionados pelo aproveitamento em estudo, refletindo a configuração do parque gerador quando da data de sua entrada em operação. Compreende as usinas existentes, em construção e previstas no horizonte de longo prazo, podendo ser simplificado retirando-se as usinas que não afetem significativamente a avaliação dos benefícios energéticos do projeto em análise. Como sistema de referência, adotou-se a bacia caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos em estudo e os aproveitamentos já inventariados situados a montante do rio Tapajós, conforme orientação do próprio Manual de Inventário. •
Período Crítico
O período crítico considerado nos estudos energéticos foi junho/1949 a novembro/1956, perfazendo 90 (noventa) meses.
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Volume Útil dos Reservatórios
O deplecionamento de cada reservatório foi fixado visando maximizar o benefício energético e tendo como base a energia firme da alternativa. Cabe observar, no entanto, que foi admitida a limitação do deplecionamento máximo a um terço (1/3) da queda bruta máxima para cada aproveitamento. •
Energia Firme
A energia firme foi assumida como a energia média gerada pelo conjunto de aproveitamentos considerados ao longo do período crítico do Sistema Brasileiro Interligado (junho de 1949 a novembro de 1956), considerando a possibilidade de absorção pelo Sistema de Referência, das flutuações de energia gerada pela bacia durante o período crítico, subentendendo-se a existência de capacidade de transmissão para as transferências de energia. •
Potência Instalada
Para determinação da potência instalada dos aproveitamentos inventariados foi adotado o critério do Manual de Inventário de Bacias Hidrográficas, o qual preconiza que inicialmente deve-se determinar a potência de referência, através da seguinte expressão: Pri =
Efi Fk
onde, Pri = potência de referência do aproveitamento “i”, em MW; Efi = energia firme local do aproveitamento ”i”, em MWmédios; Fk = fator de capacidade. Posteriormente, obtém-se a potência instalada através do emprego da seguinte expressão:
Hl max i Pi = Pri x Hlmi
a
onde, Pi = potência instalada no aproveitamento, em MW; Hlmaxi = queda líquida máxima do aproveitamento, em metros; Hlmi = queda líquida média do aproveitamento, em metros α = expoente que depende do tipo de turbina (1,2 para turbinas Kaplan e Bulbo e 1,5 para turbinas Francis e Pelton).
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Fator de Capacidade
No presente estudo foi adotado um fator de capacidade (Fk) = 0,55, conforme recomendado pelo Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas, da Eletrobrás. 1.4.2. Critérios Econômicos •
Data-Base dos Orçamentos
Para elaboração dos orçamentos e avaliação econômica das alternativas foi adotada a database de dezembro/2007. •
Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio utilizada foi de 1 US$ = R$ 1,786, correspondente à média do mês de dezembro de 2007. •
Vida Útil das Instalações
Considerou-se uma vida útil de 50 (cinqüenta) anos para as usinas hidrelétricas. •
Taxa Anual de Descontos
Foi adotada a taxa de descontos de 10% ao ano. •
Custo Unitário de Referência - CUR
Foi tomado como base o valor do Custo Marginal de Dimensionamento do Plano Decenal de Expansão 2003 - 20121, do último período (2023 – 2027), que é igual a 46 US$/MWh (referenciado a junho de 2002). A atualização deste custo pelo IGP-DI/dólar recomendada no Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas, da Eletrobrás, de 1997, apresenta grandes distorções no período. Assim, o CUR foi atualizado para a data de referência do presente estudo através da variação do Consumer Price Index – CPI (inflação Norte Americana), o que resultou no valor de 53 US$/MWh, valor mais próximo das fontes de longo prazo que se vislumbram atualmente. Não estão incluídos os custos de transmissão associada. •
Custo de Operação e Manutenção – CO&M
Conforme recomendação do Manual de Inventário, os custos de operação e manutenção (CO&M) dos aproveitamentos foram determinados com base na potência, através das seguintes expressões: CO&M = 273,68 x [P] -0,6064, para P ≤ 146,7 MW CO&M = 25,17 x [P] -0,1281, para P > 146,7 MW
1
O Plano Decenal de Expansão 2003-2012 é o último documento oficial publicado que apresenta o valor do Custo Marginal de Dimensionamento. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Cabe salientar que da aplicação dessas expressões resultam custos em US$/kW/ano, já referidos a dezembro de 2007 (data de referência dos orçamentos). 1.4.3. Outros Usos da Água •
Compatibilização com Sistemas de Navegação
Tendo em conta o interesse do Governo Federal em prover uma via navegável ao longo do rio Tapajós, os estudos de inventário contemplaram a necessidade de inclusão de sistemas de transposição de desnível nos aproveitamentos ao longo desse rio. No rio Jamanxim não foram previstos sistemas de transposição, tendo em vista a inexistência de navegação de longo percurso em condições naturais, e pelo fato de se estar mantendo uma via navegável no rio Tapajós, o principal da bacia •
Usos para Abastecimento Público e Irrigação
O uso da água para abastecimento público e irrigação foi contemplado no item que trata dos cenários básicos de outros usos da água, destacando-se a irrelevância das vazões necessárias para o atendimento da população da bacia e das áreas irrigáveis, em relação à magnitude das vazões médias observadas nos postos fluviométricos de controle. 1.4.4. Sítios Considerados para o Desenvolvimento dos Estudos de Engenharia O atual estudo de inventário foi desenvolvido tendo como base os sítios e aproveitamentos (Cenário de aproveitamentos hidrelétricos) originários dos estudos realizados pela Eletronorte no período 1986 – 1991 e a busca de opções de menores interferências ambientais. Dessa forma, descrevem-se a seguir, os sítios considerados no presente estudo, identificados pelas letras do rio (TPJ para o Tapajós e JMX para o Jamanxim) seguidas pelo número que indica a distância até a foz em quilômetros. 1.4.4.1. Rio Tapajós •
Sítio TPJ-325
Situado a cerca de 53 km a montante da cidade de Itaituba, o Sítio TPJ-325 constitui-se num dos locais mais interessantes do ponto de vista energético, uma vez que compreende uma série de pequenas quedas d’água, que se distribuem em trecho de 5 km do rio, designadas Cachoeiras de São Luiz do Tapajós, que perfazem um desnível hidráulico natural da ordem de 14 m. Pela margem esquerda, seguindo de jusante para montante desde a região do pé das cachoeiras até cerca de 95 km a montante destas, tem-se o limite do Parque Nacional da Amazônia (PNA), unidade de conservação de proteção integral, que representa importante interferência ambiental para o sítio. Tendo em conta o conteúdo energético desse sítio e as interferências ambientais a ele associadas, foram procedidas análises de arranjos alternativos, de forma a melhor avaliar os benefícios energéticos e econômicos e os respectivos impactos ambientais, principalmente em termos de inundação na área do Parque Nacional da Amazônia e das Cachoeiras de São Luiz do Tapajós.
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EG219-GE.00-RT.0001 Considerando as alternativas de divisão de queda idealizadas preliminarmente pela Eletronorte foram previstas cotas de reservatório até a elevação 95,0 m, com um reservatório que atingiria a confluência dos rios Juruena e Teles Pires, inundando inclusive a cidade de Jacareacanga. Esse aproveitamento atingiria mais de 14.000 MW de potência instalada. Na concepção atual, a cota 66,0 m foi definida como o limite para esse aproveitamento em função das inundações na região de Jacareacanga e das planícies existentes também nas proximidades dessa cidade, além da proximidade com as Terras Indígenas Munduruku e Sai Cinza. Os estudos de engenharia e ambientais tiveram por objetivo avaliar a cota máxima recomendável para o reservatório, em função da ponderação entre os aspectos energéticos e ambientais. Também nesse sítio foi avaliada a interferência com a Hidrovia do Tapajós, verificando-se a compatibilização do aproveitamento hidrelétrico com o sistema de transposição de desnível (eclusas). A Eletronorte, em seu estudo inicial, previu a avaliação de quatro eixos alternativos nos quais seriam desenvolvidas campanhas multidisciplinares de investigação de campo (exceção feita à área contida no PNA), e estudos de avaliação, que de jusante para montante corresponderiam a: •
Eixo TPJ-325-Jusante
Assim denominado por estar situado a jusante e próximo ao eixo designado como “TPJ-325 Inferior” nos estudos da Eletronorte da década de 1980. Seu nível de restituição é o mais favorável, do ponto de vista energético, provocando, porém, o alagamento de todo o trecho das Cachoeiras de São Luiz do Tapajós e de áreas do PNA situadas abaixo cota do seu reservatório. •
Eixo TPJ 325 - Intermediário
Situado no local designado “TPJ-325 Superior” nos estudos anteriores da Eletronorte, esse eixo barra o rio no trecho encachoeirado junto à Ilha do Credo. O arranjo pressupunha a colocação da casa de força em área abrigada na margem esquerda (área interna ao PNA), necessitando de implantação de canal para adução até a tomada d’água. O posicionamento da casa de força permite a restituição a jusante do trecho encachoeirado, porém inunda as Cachoeiras de São Luiz do Tapajós e parte do PNA. Para efeito de planejamento foram admitidos aproveitamentos com reservatórios nas cotas 50 e 66 m. •
Eixo TPJ-325 – Montante
Situado no local designado “TPJ-325 PNA” em avaliações anteriores da Eletronorte, esse arranjo prevê uma disposição de obras visando preservar as Cachoeiras de São Luiz do Tapajós, além de minimizar as áreas inundadas no Parque Nacional da Amazônia (PNA). Nessa proposição, o barramento do rio é efetuado a montante das cachoeiras, próximo à localidade de Pimental, e através de canal de adução pela margem direita é feita a condução da água até a região da tomada d’água/casa de força posicionada na margem direita. Dessa última é efetuada a restituição ao leito natural do rio, através do canal de fuga. Uma variante, ainda nesse eixo, posiciona a casa de força próximo à ombreira direita no barramento a montante, empregando-se um canal de fuga substancialmente mais longo para se atingir as cotas mais baixas do trecho jusante das cachoeiras. Em qualquer das hipóteses, acredita-se que seria recomendável a implantação de algumas unidades Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 hidrogeradoras junto ao barramento, restituindo a montante do início das Cachoeiras de São Luiz do Tapajós, de forma a manter uma vazão mínima no trecho das corredeiras nos períodos em que não houver a operação do sistema extravasor. As cotas de reservatório admitidas para planejamento foram 50 e 66 m. •
Eixo TPJ-325 – Foz do Jamanxim
Situado a montante do trecho em que o Parque Nacional da Amazônia (PNA) estendia-se até a barranca do rio Tapajós (configuração que foi revisada posteriormente com o Parque avançando até a barranca do rio), esse eixo eliminaria as inundações no Parque, porém, a restituição em cota acima de 28 m, resultariam em perda energética substancial. Da mesma forma que para o arranjo anterior, seriam previstos reservatórios nas cotas 50 e 66 m. •
Sítio TPJ-445
O sítio TPJ-445, localizado a cerca de 120 km do sítio TPJ-325, foi selecionado em função das suas características geológicas apropriadas, onde predominam Granitóides Parauari (do Proterozóico inferior) e pelas características topográficas, com ombreiras altas e próximas ao rio em ambas as margens. A cota do reservatório foi admitida na elevação 66 m, pelos motivos expostos para o sítio TPJ-325. Considerando a necessidade de compatibilização com a Hidrovia do Tapajós, também foi avaliada a estrutura do sistema de transposição de desnível associada ao aproveitamento hidrelétrico. Cerca de 5 km a montante do local indicado nos estudos da Eletronorte, foi selecionado um novo eixo, denominado TPJ-445 (M), situado num estreitamento do rio Tapajós. Esse eixo fica imediatamente a montante do Igarapé Jacaré que, dessa forma, não seria inundado pelo reservatório. •
Sítio TPJ-685
O Sítio TPJ-685, localizado a 240 km do sítio TPJ-445, foi selecionado por constituir-se no primeiro local barrável identificado a montante da cidade de Jacareacanga, e também das planícies (zonas “úmidas”) existentes na região, de relevante interesse ecológico, como destacado no item 1.3.1. O local apresenta ombreiras íngremes nas duas margens, e o rio correndo em um vale amplo de fundo plano, constituído por rochas essencialmente sedimentares do Grupo Curuá. Nesse sítio foi contemplado o aproveitamento até a cota 96,0 m, correspondente ao nível d’água na confluência dos rios Juruena e Teles Pires. 1.4.4.2. Rio Jamanxim •
Sítio JMX-043
Esse sítio foi idealizado para combinar com o aproveitamento TPJ-325 na cota 50 m. O rio Jamanxim, no trecho entre os quilômetros 35 e 43, apresenta diversos locais apropriados para barramento, tendo sido escolhido o local do km 43 em função da condição topográfica mais favorável. Todo o trecho é geologicamente homogêneo e formado por rochas vulcânicas proterozóicas do Grupo Iriri. Foram contemplados aproveitamentos com níveis d’água nas cotas 80 e 85 m.
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Sítio JMX-063
Esse sítio foi idealizado para combinar com o aproveitamento TPJ-325 na cota 66 m. O local se mostra bastante favorável topográfica e geologicamente, sofrendo limitações, não só devido a fugas em ambas as margens do reservatório, como também ao mesmo condicionante do eixo JMX-043, que limita o reservatório à cota 85 m. •
Sítio JMX-133/ARG009
Este local tem como característica principal o fato de condicionar a construção de uma barragem no km 9 do rio Aruri, uma vez que o divisor entre ambos é bastante baixo. A ombreira direita do JMX-133 constitui uma elevação isolada comum à ombreira esquerda do ARG-009. Neste último é necessária apenas a construção da barragem e do desvio do rio, situando-se o vertedouro e o circuito de adução no JMX-133, além do próprio desvio. A ombreira esquerda do JMX-133 é bastante alta e próxima ao rio. Foram contemplados aproveitamentos com níveis d’água nas cotas 120 e 129 m. •
Sítio JMX-166
O sítio JMX-166 foi escolhido no trecho que se estende entre os quilômetros 161 e 170 por apresentar excelentes características topográficas, com ombreiras altas e próximas entre si. Além disso, existem duas cachoeiras nas proximidades, a saber: a primeira, 1 km a jusante, com queda de 1,5 m e, a segunda, com queda de 2 m, situada 4 km a montante. A geologia ao longo do trecho se apresenta homogênea, constituída por rochas vulcânicas do Grupo Iriri e Granodiorito Jamanxim. A cota máxima de reservatório na elevação 176 m se deve à cota de restituição no eixo JMX-257 e a possíveis fugas na margem esquerda, além da localidade de Jardim do Ouro. Além do local indicado acima, também foi selecionado um eixo cerca de 1,5 km a jusante, denominado JMX-166 (J), que possibilita a redução do NA máximo normal do aproveitamento de jusante em cerca de 2 m, reduzindo as interferências na rodovia BR-163. •
Sítio JMX-183
Este local apresenta ombreiras altas sendo a direita próxima ao rio e a esquerda mais distante. Na ombreira direita predominam as rochas sedimentares da Formação Buiuçu de boa qualidade para fundação, na ombreira esquerda além das rochas sedimentares da Formação Buiuçu, ocorrem em contato abrupto vulcano-sedimentos da Formação Aruri e intrusões graníticas da Suíte Intrusiva Parauari. Como no sítio JMX-166, o reservatório não deve ultrapassar a cota 176 m. •
Sítio JMX-199
Este local apresenta ombreira direita alta e próxima ao rio, formada, no entanto, por rochas sedimentares (siltito e arenito fino) da Formação Cubencranquém. A ombreira esquerda é distante do rio, formada por arenito e rochas granitóides do Proterozóico Inferior. O reservatório não deve ultrapassar a cota 176 m pelas razões enunciadas para os eixos imediatamente a jusante.
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Sítio JMX-212
Esse sítio não fez parte dos locais indicados pelos estudos anteriores da Eletronorte, porém julgou-se necessário prever a inclusão de um sítio adicional nessa região em função desse trecho de rio ter sido pouco estudado naquela etapa, e pelo grande desnível natural existente entre a região dos sítios JMX-199 (cota do nível d’água 129 m) e JMX-257 (cota 176 m), além de permitir a construção de alternativas de divisão de queda com significativa redução de impacto na BR-163. •
Sítio JMX-257
O local do km 257 situa-se imediatamente a jusante da foz do rio Novo, o que o torna energeticamente atraente. Deverá constar em todas as alternativas de divisão de queda, uma vez que o nível d’água do canal de fuga deste sítio é o limite máximo dos reservatórios de jusante. A presença da BR-163 nas proximidades, a extensão da área inundada, e o núcleo urbano de Novo Progresso limitaram a cota do reservatório ao nível 190 m. As extensas áreas de inundação, principalmente ao longo do rio Novo, podem recomendar aproveitamento nesse local em cotas ainda inferiores.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
2.
PLANEJAMENTO DOS ESTUDOS
2.1. Coleta e Análise de Dados Básicos Esta atividade abrange os trabalhos realizados junto a entidades e órgãos públicos visando de reunir dados e informações existentes e disponíveis, de natureza diversa e de interesse para o desenvolvimento dos estudos. Assim, foi pesquisada a existência de dados cartográficos, hidrometeorológicos, geológico/geotécnicos, e ambientais, além de estudos e projetos elaborados para a região. 2.1.1. Dados Cartográficos e Topográficos 2.1.1.1. Material Cartográfico Coletado Dentre as bases cartográficas disponíveis para a bacia hidrográfica do rio Tapajós foram adquiridas as consideradas de maior interesse, relacionadas em seguida: • Cartas Planialtimétricas da Fundação IBGE, na escala 1: 1.000.000: Nomenclatura
Nome da Folha
Ano
SD – 21
CUIABÁ
1960
SB – 21
TAPAJÓS
1960
SA – 21
SANTARÉM
1960
SC – 21
JURUENA
1960
• Cartas Planialtimétricas da DSG – Diretoria do Serviço Geográfico, na escala 1: 250.000 cobrindo a área da bacia hidrográfica: MI
Nomenclatura
Nome da Folha
Ano
0097
SA-21-Z-A
PARINTINS
1983
0098
SA-21-Z-B
SANTARÉM
1983
0118
SA-21-Z-C
BRASÍLIA LEGAL
1983
0119
SA-21-Z-D
AVEIRO
1983
0143
SB-21-X-B
AGROVILA PRESIDENTE MÉDICI
1984
0142
SB-21-X-A
ITAITUBA
1984
0141
SB-21-V-B
INAJÁ
1982
0166
SB-21-V-D
VILA MAMÃE ANA
1982
0167
SB-21-X-C
CARACOL
1984
0168
SB-21-X-D
ENTRE RIOS
1983
0195
SB-21-Z-B
RIO CURUÁ
1985
0194
SB-21-Z-A
VILA RIOZINHO
1982
0193
SB-21-Y-B
JACAREACANGA
1983
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
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EG219-GE.00-RT.0001 MI
Nomenclatura
Nome da Folha
Ano
0192
SB-21-Y-A
VILA PORTO FRANCO
1983
0222
SB-21-Z-D
RIO BAÚ
1982
0221
SB-21-Z-C
RIO NOVO
1982
0220
SB-21-Y-D
RIO CURURU
1982
0247
SC-21-V-B
RIO TELES PIRES
1982
0248
SC-21-X-A
SERRA DO CACHIMBO
1982
0249
SC-21-X-B
CACHOEIRAS DO CURUÁ
1983
• Cartas Planialtimétricas da DSG – Diretoria do Serviço Geográfico, na escala 1:100.000 cobrindo a área da bacia hidrográfica: MI
Nomenclatura
Nome da Folha
Ano
0471
SA-21-Z-A-II
JURUTI
1982
0472
SA-21-Z-A-III
VL. DO TABATINGA
1982
0473
SA-21-Z-B-I
CURUAI
1982
0474
SA-21-Z-B-II
SANTARÉM
1983
0525
SA-21-Z-A-V
VL. RECOROAÇÃO
1982
0526
SA-21-Z-A-VI
CACH. DO ARUÃ
1982
0527
SA-21-Z-B-IV
AMORIM
1982
0528
SA-21-Z-B-V
MUJUÍ DOS CAM.
1983
0588
SA-21-Z-D-I
BOIM
1982
0587
SA-21-Z-C-III
RIO INAMBU
1982
0586
SA-21-Z-C-II
IGARAPÉ CURI
1982
0649
SA-21-Z-C-V
RIO MAMURU
1982
0650
SA-21-Z-C-VI
BRASÍLIA LEGAL
1982
0651
SA-21-Z-D-IV
AVEIRO
1982
0652
SA-21-Z-D-V
IGARAPÉ ONÇA
1983
0717
SB-21-X-A-III
ITAITUBA
1982
0716
SB-21-X-A-II
CAPITUÃ
1982
0715
SB-21-X-A-I
IGARAPÉ IPIRANGA
1982
0785
SB-21-X-A-IV
ILHA MAMBUAI
1982
0786
SB-21-X-A-V
URUA
1982
0787
SB-21-X-A-VI
RIO ITAPACURA-MIRIM
1982
0861
SB-21-X-D-I
RIOZINHO DO ANFRÍSIO
1985
0938
SB-21-X-D-IV
RIO ARURI GRANDE
1985
1008
SB-21-Y-A-III
RIO CARAUIRI
1981
1009
SB-21-Y-B-I
GUARANI
1981
1010
SB-21-Y-B-II
JACAREACANGA
1981
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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EG219-GE.00-RT.0001 MI
Nomenclatura
Nome da Folha
Ano
1011
SB-21-Y-B-III
VILA PORTO RICO
1981
1015
SB-21-Z-B-I
IGARAPÉ PIMENTAL
1983
1094
SB-21-Z-B-IV
RIOZINHO DAS ARRAIAS
1983
1090
SB-21-Y-B-VI
MALOQUINHA
1981
1089
SB-21-Y-B-V
ALDEIA KABRUA
1981
1088
SB-21-Y-B-IV
MARACATI
1981
1168
SB-21-Y-D-II
IGARAPÉ PARAUÁ-DOTI
1987
1169
SB-21-Y-D-III
RIO DAS TROPAS
1987
1170
SB-21-Z-C-I
RIO CREPORI
1986
1171
SB-21-Z-C-II
RIO NOVO
1986
1172
SB-21-Z-C-III
RIO CLARO
1986
1173
SB-21-Z-D-I
IGARAPÉ CURIMÃ
1986
1252
SB-21-Z-D-IV
RIO JAMANXIM
1986
1251
SB-21-Z-C-VI
RIO MUTUACÁ
1986
1250
SB-21-Z-C-V
RIO INAMBÉ
1986
1249
SB-21-Z-C-IV
IGARAPÉ BOA VISTA
1986
1248
SB-21-Y-D-VI
IGARAPÉ UARIRI
1987
1328
SC-21-X-A-I
RIO CURURU
1986
1329
SC-21-X-A-II
RIO CAITITU
1987
1330
SC-21-X-A-III
RIO MIRIM
1987
1331
SC-21-X-B-I
CÓRREGO ARRAIA
1982
1409
SC-21-X-B-IV
RIO TRÊS DE MAIO
1982
1408
SC-21-X-A-VI
RIO SÃO BENEDITO
1987
• Cartas Geológicas do Brasil ao Milionésimo, CPRM (2004): −
FOLHA TAPAJÓS
(SB.21)
−
FOLHA SANTARÉM (SA.21)
• Cartas Geológicas do Projeto Especial Província Mineral do Tapajós, na escala 1:250.000, CPRM (2000): −
FOLHA VILA MAMÃE ANÃ
(SB.21-Z-D)
−
FOLHA JACAREACANGA
(SB.21-Y-B)
−
FOLHA CARACOL
(SB.21-X-C)
−
FOLHA VILA RIOZINHO
(SB.21-Z-A)
−
FOLHA RIO NOVO
(SB.21-Z-C)
• Fotografias Aéreas em preto e branco: AST-10 (USAF) tomadas pela Força Aérea Americana, na escala de 1: 60.000, de 1964 a 1966. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 2.1.1.2. Levantamentos Topográficos e Topobatimétricos de Estudos Anteriores a) Estudos e Levantamentos da Eletronorte Em outubro de 1986 a Eletronorte iniciou os serviços de inventário hidrelétrico do rio Tapajós e seus afluentes, abrangendo estudos e levantamentos topográficos, hidrológicos, geológico-geotécnicos, socioeconômicos e ambientais, recursos minerais, divisão de queda e estudos de alternativas. De maio de 1987 a fevereiro de 1988, os trabalhos caracterizaram-se por uma intensa atividade de aquisição de dados de campo com destaque para o reconhecimento aéreo da bacia, o reconhecimento fluvial-terrestre, as medições hidrométricas nos principais rios da bacia, o levantamento cartográfico dos rios Tapajós, Jamanxim, Crepori, e Novo, o reconhecimento geológico regional de toda a bacia, e os estudos multidisciplinares nos locais identificados no rio Tapajós. • Levantamentos Cartográficos e Topográficos No período de 1987 a 1989 foram implantadas poligonais eletrônicas para o transporte de coordenadas planimétricas e altitudes ao longo dos rios Tapajós, Jamanxim, Crepori, Novo e Marupá, conforme mostrado no Quadro 2.1.1.2-1. Quadro 2.1.1.2-1 Resumo dos Levantamentos TRECHO (km)
RIO
LEVANTAMENTOS
Poligonal Principal. As coordenadas planimétricas do ponto de partida, TA-02, foram obtidas graficamente, a partir da carta do IBGE na escala de 1:100.000. Poligonal secundária apoiada na poligonal do rio Tapajós, teve Jamanxim 0 a 193 como partida o vértice TA-06, com azimute no vértice TA-05. 0 a 172 e 219 Poligonais secundárias apoiadas na poligonal do rio Tapajós Crepori a 240 tiveram como partida os vértices TA-24 e TA-23. 0 a 10 e Poligonais secundárias apoiadas nas poligonais dos Rios Crepori e Marupá e Novo 0 a 115 Jamanxim Tapajós, Jamanxim, Crepori, Determinação do perfil longitudinal do rio, através de pontos Novo e Marupá cotados de nível d’água, irradiados a partir das poligonais. Tapajós
325 a 802
As poligonais foram desenvolvidas por meio de circuitos duplos, já que não havia marcos com coordenadas conhecidas para o fechamento das poligonais e nem condições meteorológicas, além de prazo, favoráveis às determinações astronômicas ou rastreamento de satélites. O circuito duplo consistiu na implantação de duas poligonais, utilizando-se em ambas, os mesmos critérios de medição. Esse método permitiu a comparação das coordenadas de vértices comuns às duas poligonais e a eliminação de erros grosseiros. O transporte de altitudes foi realizado por meio de nivelamento trigonométrico, simultaneamente com o transporte de coordenadas planimétricas. Quando da retomada dos estudos, por parte da Eletronorte, em setembro de 2002, foi feito um novo reconhecimento de campo da área a ser estudada. Nos locais visitados, verificouse que as coordenadas planimétricas dos marcos das poligonais determinadas pela Eletronorte na década de 80, apresentavam diferenças de até 150 m, quando comparadas as novas medições efetuadas com a utilização de GPS de navegação. Diversos marcos Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 implantados nas campanhas realizadas de 1986 a 1989, não foram encontrados por terem sido destruídos ou encobertos por detritos despejados por garimpeiros, inclusive aqueles implantados para materializar os eixos. Na retomada dos estudos não foi feita a avaliação da altimetria. • Levantamentos Realizados na Região dos Sítios −
Sítio TPJ - 325 − Levantamentos topográficos; − Levantamento topobatimétrico ao longo dos eixos; e, − Levantamento aerofotogramétrico de uma área de 515 km², com cobertura na escala 1:25.000 e restituição de uma área de 250 km² na escala 1:10.000, com curvas de nível de 5 m em 5 m. Após análise do material verificou-se que a restituição digital não contemplava toda a área de interesse. Dessa forma, a Eletronorte contratou a complementação do levantamento utilizando aerofotocartas na escala 1:10.000, vôo LASA – AST-10 (USAF) de 1964 a 1966, com cobertura na escala 1:60.000 e curvas de nível a cada 5 m. O apoio de campo, a restituição digital e a edição das folhas foram realizadas em janeiro de 2004.
−
Sítios TPJ – 445, JMX – 043, JMX – 063, JMX – 133, JMX – 166, JMX – 183, JMX – 199, e JMX - 257 − Amarração dos marcos que definiram o eixo, à poligonal principal; − Picada ao longo do eixo, com piquetes estaqueados a cada 20 m; e, − Levantamento topobatimétrico ao longo do eixo.
b) Estudos e Levantamentos da AHIMOR Os estudos da Hidrovia do Tapajós foram desenvolvidos pela Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental – AHIMOR, compreendendo o trecho entre Santarém e Cachoeira Rasteira (rio Teles Pires) e o sistema de transposição de desnível (eclusa) nas cachoeiras de São Luiz do Tapajós. Os trabalhos mais significativos do sistema de transposição de desnível foram desenvolvidos a partir do Convênio com a FADESP entre 1995 e 1996. Estudos anteriores realizados pela Dreer Engenharia indicavam a instalação do sistema de transposição na margem esquerda, o que veio mostrar-se inviável na continuidade dos estudos, em face dos grandes volumes de escavação que seriam demandados. Nos estudos da FADESP verificou-se melhores condições para a implantação na calha do rio próximo à margem direita, tendo-se recomendado a execução de um sistema composto de canais de acesso a montante e a jusante e uma câmara de eclusa, previstos para atender a um nível máximo a montante na elevação 24,20 m, e mínimo a jusante na 7,41 m, associados a alguns diques de fechamento para controle de níveis nos diversos canais naturais da região das cachoeiras. A Petcon - Planejamento, Engenharia, Transportes e Consultoria Ltda., iniciou a etapa de Projeto Básico em de dezembro de 1996, com a mobilização dos serviços de campo em março de 1997. Os trabalhos foram paralisados em novembro de 1997, sendo retomados em setembro de 1999 e novamente paralisados em novembro de 1999 por questão de embargo judicial. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Quanto à hidrovia, os estudos foram desenvolvidos pela Internave Engenharia S/C Ltda. no período 1996-1997, exceto para o local das cachoeiras de São Luiz, constando do projeto executivo de dragagem, derrocamento e balizamento do canal navegável dos rios Tapajós e Teles Pires no trecho compreendido entre Santarém e Cachoeira Rasteira. As extensões abrangidas pelos projetos de melhoria das condições de navegação em corrente livre foram de 815 km no rio Tapajós e 160 km no rio Teles Pires, totalizando 975 km de via navegável. • Levantamentos e Estudos Cartográficos e Topográficos Ao longo do rio Tapajós, entre Itaituba e o rio Teles Pires, foram executados levantamentos batimétricos em vários trechos, compreendendo a determinação de profundidades da lâmina d'água cobrindo áreas do possível traçado da hidrovia. Esses levantamentos, envolvendo o trecho entre Buburé (km 350) e a confluência com o rio Teles Pires (km 815) estão relacionados no Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22). Ao longo desses trechos, nas regiões onde as condições de navegação eram mais críticas, a batimetria foi executada em áreas isoladas, designadas como "Pedrais" ou "Passos". Ao todo foram levantadas 78 áreas, as quais estão relacionadas no Apêndice A (Volume 3/22). Na região do Sítio TPJ-325 a AHIMOR realizou extensos levantamentos topobatimétricos com vistas ao desenvolvimento dos estudos do Sistema de Transposição de Desnível (Eclusa), constituídos de levantamentos topográficos na margem direita e ilhas na região das corredeiras de São Luiz do Tapajós, batimetrias em áreas localizadas e seções batimétricas (levantamentos lineares), conforme detalhado no Apêndice A. 2.1.2. Dados Hidrometeorológicos Para o desenvolvimento dos estudos hidrometeorológicos a coleta de dados foi direcionada basicamente para a Climatologia, Pluviometria, Fluviometria e Sedimentometria. 2.1.2.1. Climatologia Dentre os pontos de monitoramento climatológico existentes, destacam-se as estações operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, para as quais se dispõe de dados de “Normais Climatológicas” compiladas com base no período histórico de dados 1961 a 1990. As normais climatológicas são expressas através das médias mensais e procedimentos de cálculos normatizados, obedecendo-se aos critérios recomendados pela Organização Meteorológica Mundial - OMM. Na composição da rede de interesse foram consideradas todas as estações situadas nos limites territoriais da bacia e nas regiões limítrofes, sendo contemplados os seguintes parâmetros: Temperatura do Ar; Umidade Relativa do Ar; Precipitação; Evaporação; Pressão atmosférica; Insolação e Nebulosidade. A pesquisa revelou a existência de 11 estações na área de interesse, as quais são relacionadas no Quadro 2.1.2.1-1 e identificadas através do código ANA (Agência Nacional de Águas) e do código da entidade operadora, o INMET. A localização destas estações é apresentada no Desenho EG219-GE.08-DE.0002 constante no Caderno de Desenhos (Volume 2/22). Desse total, 4 (quatro) estações foram consideradas nos estudos: Itaituba, Cidade Vera, Belterra e Diamantino, sendo que apenas esta última não se encontra dentro dos limites da bacia hidrográfica do rio Tapajós.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 2.1.2.1-1 - Estações Meteorológicas Operadas pelo INMET Código Nome da Estação
UF
Latitude
Longitude
Altitude (m)
Período de Operação
00155001 82178
Óbidos
PA
01° 55'
55° 31'
37,0
1971 / 1990
00254002 82181
Monte Alegre
PA
02° 00'
54° 05'
145,8
1974 / 1990
00256000 82240
Parintins
AM
02° 38'
56° 44'
29,8
1962 / 1990
00254003 82246
Belterra
PA
02° 38'
54° 57'
175,7
1967 / 1990
00358000 82336
Itacoatiara
AM
03° 08'
58° 26'
80,0
1964 / 1990
00359006 82331
Manaus
AM
03° 08'
60° 01'
71,9
1961 / 1990
00455000 82445
Itaituba
PA
04° 16'
55° 35'
45,0
1971 / 1990
00125600 83264
Cidade Vera
MT
12° 12'
56° 30'
415,0
1973 / 1990
01456005 83309
Diamantino
MT
14° 24'
56° 27'
266,3
1962 / 1990
01556002 83361
Cuiabá
MT
15° 33'
56° 07'
186,0
1961 / 1990
01657000 83405
Cáceres
MT
16° 03'
57° 41'
109,0
1971 / 1990
ANA
INMET
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.
Verifica-se que a área de interesse dos estudos dispõe de uma rede reduzida e espacialmente mal distribuída de estações meteorológicas, com uma maior concentração na região do baixo curso e junto às cabeceiras da bacia do rio Tapajós e uma carência de dados nas porções intermediárias da bacia, o que dificulta uma boa caracterização das condições climáticas. Os dados das estações meteorológicas de interesse, relacionadas no quadro acima foram obtidos da publicação “Normais Climatológicas" do INMET - Instituto Nacional de Meteorologia para o período de 1961 a 1990. 2.1.2.2. Pluviometria A coleta de dados pluviométricos baseou-se na pesquisa das estações operadas pela ANA Agência Nacional de Água e pelo INMET – Instituto Nacional de Meteorologia. Para a composição da rede pluviométrica de interesse, foram consideradas as estações situadas dentro dos limites territoriais da bacia do rio Tapajós e regiões limítrofes, procurando-se contornar todo o perímetro da bacia. Nesta pesquisa foram descartadas estações com períodos de observação curtos ou que apresentaram muitas falhas no período histórico observado. Nesse sentido, foram consideradas apenas as estações com período observado igual ou superior a 10 anos. As análises permitiram considerar uma base de dados composta por 129 estações, das quais 94 foram utilizadas nos estudos e estão relacionadas no Quadro 2.1.2.2-1 . A seleção das estações foi norteada pela extensão do período histórico observado e pela qualidade dos dados. A relação das estações pluviométricas encontra-se no Anexo 1 do Apêndice C Hidrometeorologia. A localização destas estações é apresentada no Desenho EG219GE.08-DE.0002 constante no Volume 2/22 do Relatório Final de Inventário. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 34 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 A coleta de dados pluviométricos abrangeu todas as estações de interesse situadas nos limites territoriais da bacia do rio Tapajós e nas vizinhanças, conforme relacionado no Anexo 1 do Apêndice C - Hidrometeorologia. As informações coletadas compreenderam as séries históricas de precipitações totais mensais, em grande parte de postos instalados nas décadas de 70 e 80. Todo o material coletado encontra-se também reunido no Anexo 1. Quadro 2.1.2.2-1 - Rede Pluviométrica Utilizada Código
Estação
Município
UF
00154000
Arapari
Monte Alegre
00154001
Boca do Inferno
00154003
Coordenadas
Operação
Latitude
Longitude
Início
Fim
PA
01º46'25''
54º23'50'
05/1972
06/2006
Alenquer
PA
01º30'00''
54º52'17''
06/1975
06/2006
Alenquer
Alenquer
PA
01º56'34''
54º44'21''
04/1989
11/2006
00155000
Oriximina
Oriximiná
PA
01º45'37''
55º51'44''
08/1968
12/2006
00155002
Vila Curuá
Alenquer
PA
01º53'17''
55º06'56''
04/1994
09/2006
00156000
Vista Alegre - Conj. 2
Oriximiná
PA
01º07'49''
56º03'12''
10/1977
12/2001
00157000
Cachoeira da Porteira - Conj 1
Oriximiná
PA
01º05'15''
57º02'49''
07/1975
12/2006
00254000
Santarém
Santarém
PA
02º26'35''
54º42'27''
05/1968
06/2006
00254005
Barragem - conj4
Santarém
PA
02º48'54''
54º17'52''
11/1977
12/2001
00255000
Curuai
Santarém
PA
02º16'06''
55º28'50''
05/1989
06/2006
00256002
Nhamunda
Nhamundá
AM
02º11'23''
56º42'38''
01/1984
03/2007
00257001
Barreirinha
Barreirinha
AM
02º47'32''
57º03'52''
01/1984
03/2007
00257003
Mocambo
Parintins
AM
02º27'20''
57º16'57''
03/1989
03/2007
00356002
Guariba
Juruti
PA
03º13'41"
56º35'10"
01/1986
03/2007
00357003
Mucajá
Maués
AM
03º53'48''
57º30'15''
01/1989
03/2007
00454001
Fazenda Marcondes
Itaituba
PA
03º57'59''
54º38'31''
01/1982
12/2001
00455000
Itaituba
Itaituba
PA
04º17'00''
55º59'00''
12/1966
05/1976
00455002
Cupari
Aveiro
PA
04º10'30''
55º25'37''
11/1977
12/2001
00455003
Km 1385 BR-163
Itaituba
PA
04º45'17''
56º04'46''
08/1980
12/2001
00455004
Rurópolis Presidente Médici
Aveiro
PA
04º05'22''
54º54'10''
04/1982
12/2001
00456000
Buburé (Sai Cinza)
Itaituba
PA
04º38'00''
56º18'00''
12/1977
09/1994
00456001
Km 1342 Transamazônica
Itaituba
PA
04º56'49''
56º52'56''
01/1989
12/2001
00554000
Cajueiro
Altamira
PA
05º39'01''
54º31'16''
11/1975
12/2001
00555000
Km 1326 BR-163
Itaituba
PA
05º10'57''
56º03'28''
08/1980
12/2001
00555002
Km 1130 BR-163
Itaituba
PA
06º40'17''
55º29'45''
12/1986
12/2001
00556000
Jatobá
Itaituba
PA
05º09'15''
56º51'20''
12/1972
12/2001
00655001
Km 1027 da BR-163
Itaituba
PA
07º30'24''
55º15'41''
06/1982
09/2001
00655002
Garimpo do Patrocínio
Itaituba
PA
06º58'04"
56º28'22''
11/1985
12/2001
00655003
Jamanxim
Itaituba
PA
05º30'00"
55º50'00"
01/1996
12/2001
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 2.1.2.2-1 - Rede Pluviométrica Utilizada Código
Estação
Município
UF
00658000
Santarém Sucunduri
Apuí
00754000
Aldeia do Baú
00755000
Coordenadas
Operação
Latitude
Longitude
Início
Fim
AM
06º47'54''
59º02'52''
04/1975
03/2006
Altamira
PA
07º20'00''
54º50'00''
08/1976
12/1997
Novo Progresso
Itaituba
PA
07º03'38"
55º24'28"
06/1997
12/2001
00757000
Alto Tapajós
Itaituba
PA
07º21'00"
57º31'00"
01/1930
05/1988
00758000
Barra do São Manuel
Borba
AM
07º20'20''
58º09'18''
10/1975
12/2001
00855000
Km 947 BR-163
Itaituba
PA
08º11'14''
55º07'10''
12/1977
10/2001
00857000
Santa Rosa
Cuiabá
MT
08º52'13''
57º24'59''
08/1982
12/2001
00954001
Cachimbo
Guaranta do Norte
MT
09º49'02"
54º53'09''
10/1984
12/2005
00956000
Alta Floresta
Alta Floresta
MT
09º52'13''
56º06'08''
02/1978
12/1997
00956001
Jusante Foz Peixoto de Azevedo
Alta Floresta
MT
09º38'33''
56º01'06''
09/1980
12/2005
00957001
Novo Planeta
Aripuanã
MT
09º33'57''
57º23'39''
03/1982
12/2005
01053001
Fazenda Santa Emília
Marcelândia
MT
10º32'21''
53º36'32''
06/1976
12/2001
01054000
Agropecuária Cajabi
Itauba
MT
10º44'46"
54º32'46''
08/1976
12/2005
01055001
Indeco
Alta Floresta
MT
10º06'45''
55º34'12''
10/1975
12/2005
01055002
Colider
Colider
MT
10º47'55''
55º26'55''
03/1982
12/2005
01055003
Fazenda Tratex
Colider
MT
10º57'21''
55º32'55''
01/1994
12/2005
01057000
Fazenda Agrotep
Porto dos Gaúchos
MT
10º52'53''
57º34'52''
05/1978
09/2001
01057001
Trivelato
Alta Floresta
MT
09º56'29''
57º07'55''
04/1982
12/2005
01058002
Núcleo Ariel
Aripuanã
MT
09º51'22''
58º14'49''
03/1982
12/2005
01058003
Juruena
Juruena
MT
10º19'56''
58º29'53''
09/1984
12/2005
01058004
Novo Tangará
Aripuanã
MT
10º50'02''
58º48'08''
09/1984
12/2005
01058005
Vale do Natal
Aripuanã
MT
10º35'17"
58º52'03"
03/1985
12/2003
01059000
Humboldt
Aripuanã
MT
10º10'29''
59º27'03''
06/1978
07/2005
01154001
Santa Felicidade
Vera
MT
11º55'45''
54º59'53''
04/1982
12/2001
01155000
Cachoeirão
Sinop
MT
11º39'11''
55º42'06''
11/1975
12/2004
01156000
Fazenda Itaúba
Porto dos Gaúchos
MT
11º28'17''
56º25'28''
03/1982
12/2005
01156001
Sinop (Fazenda Sempre Verde)
Sinop
MT
11º42'38''
55º27'50''
11/1983
12/2005
01157000
Porto dos Gaúchos
Porto dos Gaúchos
MT
11º32'09''
57º25'02''
09/1973
12/2001
01157001
Juara
Juara
MT
11º15'09''
57º30'21''
11/1983
12/2005
01158001
Fontanilhas
Aripuanã
MT
11º20'27''
58º20'13''
01/1979
12/2005
01158002
Juína
Juína
MT
11º24'31''
58º43'04''
09/1984
12/2005
01158003
Fazenda Tombador
Aripuanã
MT
11º24'17''
58º04'21''
09/1984
12/2005
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 36 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 2.1.2.2-1 - Rede Pluviométrica Utilizada Código
Estação
Município
UF
01254001
Agrovensa
Chapada dos Guimarães
01255001
Teles Pires
01255002
Coordenadas
Operação
Latitude
Longitude
Início
Fim
MT
12º48'47''
54º45'06''
03/1982
12/2001
Sorriso
MT
12º55'20''
55º47'30''
04/1976
12/2005
Núcleo Colonial Rio Ferro
Vera
MT
12º30'58''
54º54'38''
07/1976
12/2001
01257000
Brasnorte
Brasnorte
MT
12º07'01''
57º59'57''
09/1984
12/2005
01259001
Cachoeirinha
Aripuanã
MT
12º01'37''
59º39'01''
01/1984
12/2005
01260000
Vilhena
Vilhena
RO
12º44'00"
60º08'00"
01/1978
12/1985
01353001
Estância Rodeio
Barra do Garças
MT
13º50'31"
53º14'30''
10/1985
12/2001
01354000
Fazenda Agrochapada
Chapada dos Guimarães
MT
13º26'48''
54º16'50''
01/1976
12/2001
01355001
Porto Roncador
Diamantino
MT
13º33'25''
55º20'01''
01/1985
12/2005
01356002
Nova Mutum
Nova Mutum
MT
13º49'14''
56º05'03''
01/1985
10/2005
01357000
Nova Maringá
Diamantino
MT
13º01'39''
57º05'26''
03/1982
12/2005
01358001
Bacaval
Campo Novo do Parecis
MT
13º38'30''
58º17'15''
04/1983
12/2005
01358002
Fazenda Tucunaré
Araguaiana
MT
13º28'00''
58º58'30''
03/1983
12/2005
01359000
Padronal
Comodoro
MT
13º10'42''
59º52'28''
03/1983
12/2005
01359001
Vila Alegre
Vla. Bela da Santíssima Trindade
MT
13º46'41''
59º46'03''
01/1983
12/2005
01360000
Colorado do Oeste
Colorado do Oeste
RO
13º06'51''
60º32'54''
01/1983
11/2005
01453000
Passagem da BR309
Chapada dos Guimarães
MT
14º36'43''
53º59'55''
06/1976
11/2002
01454000
Paranatinga
Paratininga
MT
14º25'04''
54º02'58''
01/1973
12/2005
01454002
Nova Brasilândia
Nova Brasilândia
MT
14º53'39''
54º58'22''
11/1983
12/2005
01454003
Perezópolis (Ex Riolândia)
Chapada dos Guimarães
MT
14º45'14''
54º58'41''
10/1987
09/2006
01455008
Fazenda Raizama (Coimbra)
Rosário Oeste
MT
14º50'38''
55º51'18''
01/1981
09/2006
01456001
Arenápolis (Canaã)
Arenápolis
MT
14º31'12''
56º50'56''
08/1971
12/2005
01456003
Nortelândia
Nortelândia
MT
14º27'03''
56º48'49''
01/1971
12/2005
01456004
Quebó
Nobres
MT
14º39'10''
56º07'21''
08/1972
09/2006
01456005
Diamantino
Diamantino
MT
14º24'21"
56º26'47"
01/1930
12/2005
01456008
Rosário Oeste
Rosário Oeste
MT
13º06'51"
60º32'54''
11/1968
09/2006
01457000
Tapirapuã
Nova Olímpia
MT
14º51'02''
57º46'04''
07/1971
12/2005
01457001
Tangará da Serra
Tangará da Serra
MT
14º37'55"
57º28'05''
06/1969
12/2005
01457003
Deciolândia
Diamantino
MT
14º11'02''
57º30'24''
01/1982
12/2005
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 37 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 2.1.2.2-1 - Rede Pluviométrica Utilizada Código
Estação
Município
UF
01458002
Brasfor
Tangará da Serra
01559000
Pontes e Lacerda
01559006 08154000
Coordenadas
Operação
Latitude
Longitude
Início
Fim
MT
14º23'07''
58º14'03''
01/1982
12/2005
Pontes e Lacerda
MT
15º12'56''
59º21'13''
11/1974
08/2005
Vila Bela da Santíssima Trindade
Vila Bela da Santíssima Trindade
MT
15º03'48''
59º52'23''
12/1965
08/2005
Apalai
Almeirim
PA
01º13'13"
54º39'22''
07/1980
05/2006
2.1.2.3. Fluviometria e Sedimentometria A coleta de dados fluviométricos e sedimentométricos baseou-se na pesquisa das estações situadas na bacia dos rios Tapajós e Jamanxim e em bacias vizinhas, e operadas pela ANA - Agência Nacional de Águas. A partir desta base de informações, procedeu-se à seleção dos postos mais significativos em termos de período observado, localização e qualidade das informações, o que permitiu estabelecer uma rede fluviométrica composta por 54 postos, dos quais 18 foram considerados nos estudos e estão relacionados no Quadro 2.1.2.3-1. A relação das estações fluviométricas integrantes da rede existente encontra-se no Anexo 1 do Apêndice C - Hidrometeorologia. A localização destas estações é apresentada no Desenho EG219GE.08-DE.0003 constante no Volume 2/22 do Relatório Final de Inventário. Para o desenvolvimento dos estudos foram coletados, quando disponíveis, os seguintes dados: curvas-chave das estações; séries históricas de níveis d’água diários; séries de vazões observadas; relação de medições de descarga líquida; relação de medições de descarga sólida; dados de qualidade da água; e, perfis transversais das seções do curso d’água. Tais dados foram obtidos no Sistema de Informações Hidrológicas da Agência Nacional de Águas (http://hidroweb.ana.gov.br/). Todo o material coletado encontra-se reunido no Anexo 1 do Apêndice C - Hidrometeorologia. Os dados oriundos das estações fluviométricas foram objeto de análise e tratamento numérico, visando não só aferir a qualidade das informações como também proceder à extensão da série observada através de correlações ou da aplicação de técnicas de modelagem matemática chuva-vazão, tendo como referência dados pluviométricos de longo período disponíveis na região dos estudos. Quadro 2.1.2.3-1 - Rede Fluviométrica Utilizada Código
Estação
Rio
Município
UF
Área de Drenagem 2 (km )
Latitude
Longitude
15910000
Santarém Sucunduri
Sucunduri
Apuí
AM
13.938
06º47'41"
59º02'33"
17050000
Óbidos - Porto
Solimões / Amazonas
Óbidos
PA
468.000
01º56'50"
55º30'40''
17090000
Boca do Inferno
Curuá
Alenquer
PA
20.803
01º30'11"
54º52'22''
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Coordenadas
Página: 38 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 2.1.2.3-1 - Rede Fluviométrica Utilizada Código
Estação
Rio
Município
UF
Área de Drenagem 2 (km )
Coordenadas Latitude
Longitude
17093000
Fontanilhas
Juruena
Juína
MT
57.407
11º21'30"
58º20'34''
17120000
Porto dos Gauchos
Arinos
Porto dos Gaúchos
MT
36.928
11º32'11"
57º25'22''
17380000
Jusante Foz Peixoto de Azevedo
Teles Pires
Alta Floresta
MT
82.014
09º38'33"
56º01'06''
17430000
Barra do São Manuel Jusante
Tapajós
Borba
AM
332.649
07º20'23"
58º09'19''
17435000
Chacorão
Tapajós
Itaituba
PA
346.861
06º33'00"
58º20'00''
17450000
Missão Cururu
Cururu
Itaituba
PA
7.687
07º37'00"
57º35'00''
17500000
Fortaleza
Tapajós
Itaituba
PA
363.018
06º02'43"
57º38'34''
17650000
Jatobá
Tapajós
Itaituba
PA
386.711
05º09'09"
56º51'14''
17650002
Acará do Tapajós
Tapajós
Itaituba
PA
389.579
04º53'11"
56º43'23''
17660000
Novo Progresso
Jamanxim
Itaituba
PA
12.545
07º04'00"
55º28'00''
17675000
Jardim do Ouro
Jamanxim
Itaituba
PA
37.456
06º15'27"
55º46'21''
17680000
Jamanxim
Jamanxim
Itaituba
PA
40.310
05º30'00"
55º50'00''
17730000
Itaituba
Tapajós
Itaituba
PA
458.053
04º17'00"
55º59'00''
18650000
Cajueiro
Curuá
Altamira
PA
34.693
05º39'14"
54º31'16''
18700000
Pedra do Ó
Iriri
Altamira
PA
123.938
04º32'30"
54º00'03"
2.1.3. Dados Geológico/Geotécnicos Para subsidiar os estudos geológico-geotécnicos foi realizada uma ampla pesquisa cartográfica e bibliográfica, tendo-se coletado o material relacionado a seguir. •
Cartas topográficas na escala 1:250.000 do Ministério do Exército (1975); Folhas Itaituba (SB-21-X-A), Vila Mamãe Anã (SB-21-X-D), Caracol (SB-21-X-C), Rio Curuá (SB-21-Z-B), Vila Riozinho (SB-21-Z-A), Jacareacanga (SB-21-Y-B), Vila Porto Franco (SB-21-Y-A) e Rio Cururu (SB-21-Y-D).
•
Cartas Planialtimétricas da Fundação IBGE, na escala 1:1.000.000; Folhas Tapajós (SB-21) e Santarém (SA-21).
•
Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, escala 1:1.000.000, CPRM (2004); Folhas Tapajós (SB-21) e Santarém (SA-21).
•
Carta Geológica do Projeto Especial Província Mineral do Tapajós, escala 1:250.000, CPRM (2000); corresponde às folhas Vila Mamãe Anã (SB-21-V-D), Jacareacanga (SB21-Y-B), Caracol (SB-21-X-C), Vila Riozinho (SB-21-Z-A) e Rio Novo (SB-21-Z-C).
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 39 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 •
ALMEIDA F.F.M. de & HASUI, Y. Províncias Estruturais do Brasil. In: ALMEIDA F.F.M. de & HASUI, Y. (Coord). O Pré-Cambriano do Brasil. São Paulo, Edgard Blücher, 1984.
•
BAHIA, RUY BENEDITO CALLIARI. Projeto Especial Província Mineral do Tapajós – PROMIN – Escala 1:250.000. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – CPRM 2000.
•
CPRM - Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo – Folhas TAPAJÓS (SB-21) e SANTARÉM (SA-21) - 2004.
•
Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Tapajós, Dossiê dos Estudos Geológico-Geotécnicos, realizados nos locais Barráveis Estudados multidisciplinarmente nos Rios Jamanxim e Aruri, ELETRONORTE/IESA - 1991.
•
Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Tapajós, Dossiê dos Estudos Geológico-Geotécnicos, realizados nos locais Barráveis Estudados multidisciplinarmente no Rio Tapajós, ELETRONORTE/IESA - 1991.
•
Fotografias aéreas monocromáticas de cobertura aérea 1:60.000, vôo AST-10 (USAF).
•
Projeto Básico para Definição das Obras e Serviços Necessários à Transposição Hidroviária das Corredeiras de São Luis do Rio Tapajós, no Pará, AHIMOR – 1999. A empresa Internave Engenharia, contratada pela AHIMOR, fez no ano de 1997, um levantamento do trecho compreendido entre a cidade de Itaituba e a Cachoeira Rasteira (PA/MT). Este trabalho apresenta um relato sobre a geologia regional do trecho. No âmbito dos estudos desenvolvidos pela empresa PETCON para a transposição hidroviária das corredeiras de São Luís do rio Tapajós, foram realizadas as seguintes investigações: −
5.098 m de levantamento geofísico por sísmica de refração, totalizando 46 seções;
−
07 perfis de levantamento geofísico pelo método GPR;
−
47 sondagens mistas (SP/SR), com diâmetro BX; e
−
17 sondagens a trado, 04 poços de inspeção em áreas de empréstimo e coleta de amostras de areia em bancos situados no leito do rio Tapajós.
Foram realizados, ainda, nos laboratórios da UnB em Brasília, os seguintes ensaios geotécnicos em amostras coletadas em áreas de empréstimo: −
amostras de areia: análise granulométrica
−
amostras de solo: caracterização, compactação, umidade natural e permeabilidade.
2.1.4. Dados Ambientais Iniciou-se esta fase dos trabalhos com o planejamento, levantamento, compilação bibliográfica e cartográfica de documentação técnica, abrangendo as bibliotecas das universidades, instituições de pesquisa e órgãos governamentais, visando enriquecer o diagnóstico ambiental e a etapa posterior de avaliação de impactos ambientais. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 40 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 A avaliação do material bibliográfico embasou-se nos conteúdos definidos na formulação dos componentes-síntese indicados para orientar a elaboração do Diagnóstico Ambiental na etapa dos Estudos Preliminares e Finais, bem como na consistência e atualidade das informações. Estes levantamentos foram complementados por trabalhos de campo que envolveram informações primárias e secundárias, conforme a avaliação das necessidades específicas de cada tema. O reconhecimento de campo ocorreu no período de 21/09/06 a 07/10/06. Além das observações de campo propriamente ditas onde se registraram dados sobre a vegetação, a fauna, o estado geral dos cursos d’água e de seu entorno imediato, a geologia, a pedologia e o relevo, registros e entrevistas sobre o uso das terras e os principais aspectos socioeconômicos das cidades e comunidades visitadas, foram também realizadas prospecções sobre informações secundárias disponíveis localmente por meio de reuniões e visitas técnicas a instituições de pesquisa, órgãos governamentais, empresas públicas e privadas, com o objetivo de complementar as informações adquiridas por meio da compilação bibliográfica. Assim, em campo, procedeu-se a continuidade da coleta de informações secundárias nas seguintes instituições locais: •
Secretarias Municipais de Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso e Santarém,
•
Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTAM)
•
Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA)
•
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)
•
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)
•
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
•
Universidade Federal do Pará – Santarém (UFPA)
•
Fundação Nacional de Saúde (Funasa)
2.1.4.1. Levantamento de Informações Temáticas A confecção dos mapas temáticos e de subáreas foi elaborada a partir de diversas fontes cartográficas e, principalmente, no caso dos mapas de subáreas de fontes documentais utilizadas no Diagnóstico. Ressalta-se que todos os mapas foram elaborados a partir do mapa de Base Cartográfica (EG219-GE.77-MP.0001, Volume 21/22 do presente estudo de inventário), produzido pela compilação de informações provenientes de diversas fontes de dados, conforme mencionado no Planejamento dos Estudos (Volume 18/22 – Apêndice D). O total de mapas produzidos pelos estudos, em número de 21, faz parte do Volume 21/22Anexos do Apêndice D. A seguir, descrevem-se as fontes específicas consultadas para cada tema ou componentesíntese:
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EG219-GE.00-RT.0001 •
Processos e Atributos do Meio Físico
-
Aspectos Geológicos
A base dos produtos cartográficos produzidos foram as Cartas Geológicas do Brasil ao Milionésimo (CPRM, 2004), folhas SA-21 (Santarém) e SB-21 (Tapajós), escala 1:1.000.000. Utilizaram-se os mapas PROMIN Tapajós (2001), na escala 1:500.000, com o objetivo de relacionar as ocorrências minerais identificadas pela CPRM, com a base de dados do Departamento da Produção Mineral (DNPM), levantados em setembro de 2006. Foram utilizados ainda o Programa de Integração Mineral em Municípios da Amazônia (PRIMAZ) e o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS - 2006), disponibilizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). -
Aspectos Geomorfológicos
Tomou-se como base as informações cartográficas e as classificações utilizadas no Projeto RADAMBRASIL (BRASIL, 1975, 1976 e 1980), folhas Santarém (SA-21), Tapajós (SB-21), e Juruena (SC-21). Destacam-se também as fontes do IBGE (2006) e Ross (1995 e 1996), além das folhas topográficas 1:250.000 (DGC/IBGE), Rio Crepori (SB-21-Z-A), Rio Jamanxim (SB-21-X-C), Rio Curuá (SB-21-X-D) e Rio Cupari (SB-21-X-B). Para o levantamento de informações sobre as cavernas, além dos trabalhos de campo, foram utilizados dados do Grupo Espeleológico Paraense (GEP). -
Aspectos Pedológicos e Edáficos
As informações utilizadas tiveram como base vários mapas pedológicos pelo Projeto RADAMBRASIL, atualizados e sistematizados pela Fundação IBGE para o Projeto SIVAM/SIPAM, desenvolvido na Amazônia Legal (IBGE/SIVAM, 2004). -
Aptidão Agrícola das Terras
Utilizou-se como base os mapas pedológicos pelo Projeto RADAMBRASIL, atualizados e sistematizados pela Fundação IBGE para o Projeto SIVAM/SIPAM, desenvolvido na Amazônia Legal (IBGE/SIVAM, 2004). -
Susceptibilidade do Solo à Erosão
Utilizaram-se informações baseadas nas fontes relativas aos aspectos pedológicos e geomorfológicos. -
Hidrologia e Climatologia
Utilizaram-se séries históricas registradas nas estações pluviométricas e fluviométricas operadas pela ANA – Agência Nacional de Água e dados metereológicos de estações operadas pelo INMET – Instituto Nacional de Meteorologia. -
Qualidade da Água
As informações foram levantadas nos seguintes trabalhos: - Projeto Brasil das Águas – BDA (junho e agosto de 2004). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 - Rede Básica Hidrometeorológica. - Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e Plano Básico Ambiental (PBA) relativo ao Programa de Monitoramento Limnológico e da Qualidade das Águas do Projeto Juruti (CNEC Engenharia). •
Ecossistemas Aquáticos
Utilizou-se como principal referência o banco de dados da Coleção de Peixes do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, complementado por literatura especializada em ictiofauna. Estes dados foram complementados por levantamentos de campo, baseados em entrevistas com pescadores de peixes comerciais, de peixes ornamentais e com representantes das prefeituras e das associações de pescadores das cidades na área de estudo. •
Ecossistemas terrestres
-
Vegetação
Para complementar e atualizar os dados do Projeto RADAMBRASIL (1980), constituído, na área, pelas Folhas SA-21 (Santarém), SB-21 (Tapajós) e SC-21 (Juruena) (BRASIL, 1976; 1975 e 1980) foram realizados levantamentos florísticos e fitofisionômicos em vários pontos da bacia em estudo. Os mapeamentos realizados tiveram como base o projeto SIVAM/SIPAM - Sistema de Vigilância da Amazônia/ Sistema de Proteção da Amazônia em convênio com o IBGE e o mapa produzido pelo PROBIO “Cobertura Vegetal dos Biomas Brasileiros” (BRASIL, 2006). -
Fauna
Realizaram-se consultas às principais bibliografias disponíveis para o tema, complementando-se este trabalho pela consulta ao acervo das coleções zoológicas do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP). •
Organização Territorial
Foram utilizados dados do Censo de 2000 e da organização não-governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON). Para o estudo dos centros urbanos e redes de cidades utilizaram-se dados do IBGE de 2000 e o Mapa do IBGE Amazônia Legal – Rede Urbano-Regional. -
Infra-Estrutura Regional
Utilizaram-se informações do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT, 2005) e da Secretaria Executiva de Transporte do Estado do Pará (SETRAN), além de dados do ROTAER, Manual Auxiliar de Rotas Aéreas. •
Modos de Vida
Foram consultados dados levantados pelos censos demográficos de 1980, 1991 e 2000 do IBGE, além da contagem populacional de 1996. As fontes de dados e informações para análise das condições de vida são: o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 – PNUD; o IBGE, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP e o Banco de Dados do Sistema Único de Saúde – DATASUS. -
Dinâmica Demográfica
Foram utilizados dados do IBGE – Censos Demográficos e Estimativa, 1991, 1996, 2000 e 2005 e das Informações da Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA. -
Condições de Vida da População
Educação: censos do IBGE (2000), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP e o Ministério de Educação e Cultura – MEC. Saneamento e Saúde: bancos de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), dados demográficos e socioeconômicos do IBGE, Secretarias Municipais de Saúde (dados de 2001), complementados com observações de campo. (CNM, 2000, op.cit.). Índice de Desenvolvimento Humano: PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2000 (disponível em http://www.pnud.org.br/atlas/tabelas/index.php).
2.2. Segmentação da Bacia 2.2.1. Rio Tapajós O rio Tapajós pode ser dividido em 5 trechos distintos: o baixo Tapajós, a jusante da Cachoeira de São Luiz do Tapajós; o médio Tapajós, entre a Cachoeira de São Luiz e a cidade de Jacareacanga; as planícies de Jacareacanga; o alto Tapajós, a montante da Cachoeira do Chacorão; e, a região da confluência, como indicado na Figura 2.2.1-1. PERFIL LONGITUDINAL ALDEIA MUNDURUCU SÃO MANOEL
140
PORTO JACAREACANGA
120
RIO DAS TROPAS RIO CREPORI RIO RATO
COTA (m)
100 80
RIO JAMANXIM
60
BUBURÉ
40
SÃO LUIZ DO TAPAJÓS
RIO JURUENA
20 200
200
COTA (m)
180
150
100
RIO TAPAJÓS 800
50
REGIÃO DA CONFLUÊNCIA COM RIO TELES PIRES
TPR 287
160
750
ITAITUBA 700
ALTO TAPAJÓS
650
600
PLANÍCIE DE JACAREACANGA
550
500
450
400
350
300
MÉDIO TAPAJÓS
250
200
150
100
50
BAIXO TAPAJÓS
140
RIO TELES PIRES
120 100 80 350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO APIÁCAS
Figura 2.2.1-1 – Perfil do Rio Tapajós e seus formadores
2.2.1.1. Baixo Tapajós O baixo Tapajós, com cerca de 320 km de extensão, possui declividade extremamente baixa, sendo que em Itaituba registram-se níveis d’água inferiores à elevação 5 m (em 1997, foi registrado o nível d’água na cota 4,14 m). Esse trecho se caracteriza pelo grande número de ilhas cobertas de vegetação. Nos seus últimos 100 km o rio forma um largo estuário, Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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0 (km)
EG219-GE.00-RT.0001 onde a distância entre as margens chega a ultrapassar 20 km, como ilustrado pela Figura 2.2.1.1-1. A influência da maré é registrada em todo o trecho, e na foz do rio Tapajós provoca uma oscilação de 0,40 m, aproximadamente. Além da influência da própria maré, o escoamento, nos períodos de recessão de vazões do Tapajós é condicionado pelo nível d’água do próprio rio Amazonas. Verifica-se assim que esse trecho não apresenta vocação para o seu aproveitamento energético.
Figura 2.2.1.1-1 – Imagem de satélite do baixo Tapajós
2.2.1.2. Médio Tapajós O médio Tapajós, com pouco mais de 300 km de extensão, possui um desnível de aproximadamente 52 m. É o trecho que marca a passagem do rio Tapajós da bacia sedimentar amazônica para o cristalino, e se estende desde a jusante da Cachoeira de São Luiz do Tapajós (Figura 2.2.1.2-1) até a cidade de Jacarecanga. Trata-se do trecho do rio Tapajós com maior conteúdo energético.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 2.2.1.2-1 – Cachoeira de São Luiz do Tapajós, Canal Principal, no município de Itaituba Fonte: Prefeitura de Itaituba 1999
2.2.1.3. Planícies de Jacareacanga As planícies a montante de Jacareacanga constituem um trecho com cerca de 75 km e apenas 3 m de queda. Nesse trecho, o rio Tapajós caracteriza-se por extensas planícies aluvionares nas suas margens, como pode ser observado nas figuras 2.2.1.3-1 a 2.2.1.3-2. Esse trecho não possui potencial energético atrativo, e seu eventual aproveitamento implicaria em extensas inundações.
Figura 2.2.1.3-1 – Planícies a montante de Jacareacanga
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Figura 2.2.1.3-2 – Detalhe de planícies aluvionares junto a Jacareacanga
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 2.2.1.3-3 – Detalhe de planícies aluvionares a montante de Jacareacanga
Figura 2.2.1.3-4 – Detalhe de planícies aluvionares a montante de Jacareacanga
2.2.1.4. Alto Tapajós O segmento que se estende por cerca de 75 km a montante da Cachoeira do Chacorão (Figura 2.2.1.4-1) apresenta declividade bastante acentuada, com mais de 25 m de desnível. Nesse trecho, o rio corre relativamente encaixado, e eventuais reservatórios ficariam praticamente restritos à calha do mesmo. Trata-se de um trecho com expressivo potencial e vocação energética. Vale ressaltar que a margem direita é ocupada pela Terra Indígena Munduruku.
Figura 2.2.1.4-1 – Cachoeira do Chacorão Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 2.2.1.5. Confluência dos Rios Juruena e Teles Pires Na região da confluência dos rios Juruena e Teles Pires e formação do Tapajós existe uma outra grande planície, que se estende pelos primeiros 50 km do Tapajós e pelos últimos 100 km de seus formadores. Nesse trecho, o desnível é de apenas 5 m, indicando a falta de vocação para seu aproveitamento energético.
Figura 2.2.1.5-1 – Confluência dos rios Juruena e Teles Pires (Fonte: Eletronorte – 1987)
2.2.2. Rio Jamanxim O rio Jamanxim pode ser dividido em 4 trechos principais, como apresentado na Figura 2.2.2-1. O baixo Jamanxim, com cerca de 65 km de extensão e 35 m de queda, constituindo um trecho com um potencial energético interessante; a planície da região do Aruri, com pouco mais de 100 km de comprimento e desnível inferior a 15 m, resultando num potencial energético de aproveitamento mais limitado; o médio Jamanxim com apenas 50 km de extensão e quase 90 m de desnível, sendo o trecho com maior potencial energético; e o alto Jamanxim que apresenta declividade muito baixa e potencial energético mais limitado.
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EG219-GE.00-RT.0001 PERFIL LONGITUDINAL NOVO PROGRESSO
200 180 160 140
CACHOEIRA PORTÃO DO INFERNO
COTA (m)
120
RIO ARURI GRANDE
100
RIO TOCANTINS
80 60 40 20 390
350
300
ALTO JAMANXIM
250
200
150
MÉDIO JAMANXIM
100
PLANÍCIE NA REGIÃO DO ARURI
50
0 (km)
BAIXO JAMANXIM
RIO JAMANXIM
Figura 2.2.2-1 – Perfil do Rio Jamanxim
2.3. Identificação de Locais Barráveis A identificação de locais barráveis usou como base os sítios e aproveitamentos identificados nos estudos realizados pela Eletronorte, no período de 1986 a 1991, e a busca de opções de menores interferências ambientais. Para tanto, utilizou-se como base as cartas topográficas da DSG – Diretoria do Serviço Geográfico, nas escalas 1:250.000 e 1:100.000, as fotografias aéreas 1:60.000 AST10/USAF, as informações das viagens de reconhecimento, descritas no item 2.6, e levantamentos e investigações de campo realizadas no decorrer dos estudos. Dessa forma, além dos locais identificados anteriormente pela Eletronorte, foram acrescentados novos eixos e sítios. Buscou-se os locais com melhores possibilidades de implantação de aproveitamentos, considerando a existência de boas ombreiras para o apoio das estruturas, existência de acidentes geográficos (cachoeiras, corredeiras, etc.), menor interferência nas cidades ribeirinhas e rodovias existentes, sempre visando um menor comprimento da barragem e um menor custo do empreendimento. Os locais marcados foram alvo de uma primeira avaliação, o que resultou em um conjunto de eixos que apresentaram melhores características e tiveram os estudos levados adiante. Assim, podem ser destacados os sítios relacionados a seguir. 2.3.1. Rio Tapajós •
Sítio TPJ-325
Situado a cerca de 53 km a montante da cidade de Itaituba, entre as vilas de Pimental e São Luiz do Tapajós, junto às cachoeiras de Maranhão Grande e Maranhãozinho, o sítio TPJÁrea de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 325 constitui-se num dos locais mais interessantes do ponto de vista energético, uma vez que compreende uma série de pequenas quedas d’água, que se distribuem em trecho de 5 km do rio, incluídas as Cachoeiras de São Luiz do Tapajós, que perfazem um desnível hidráulico natural da ordem de 14 m. Pela margem esquerda, seguindo de jusante para montante desde a região do pé das cachoeiras até cerca de 95 km a montante destas, tem-se o limite do Parque Nacional da Amazônia (PNA), unidade de conservação de proteção integral, que representa a importante interferência ambiental. Tendo em conta o conteúdo energético desse sítio e as interferências ambientais a ele associadas, foram procedidas análises de arranjos alternativos, de forma a melhor avaliar os benefícios energéticos e econômicos e os respectivos impactos ambientais, principalmente em termos de inundação na área do Parque Nacional da Amazônia e das Cachoeiras de São Luiz do Tapajós. Dentro das alternativas de divisão de queda idealizadas preliminarmente pela Eletronorte, na década de 80, foram previstas cotas de reservatório até a elevação 95,0 m, com um reservatório que atingiria a confluência dos rios Juruena e Teles Pires, inundando inclusive a cidade de Jacareacanga. Esse aproveitamento atingiria mais de 14.000 MW de potência instalada. Na concepção atual, a cota 66,0 m foi definida como o limite para esse aproveitamento em função das inundações na região de Jacareacanga e das planícies existentes também nas proximidades dessa cidade, além da proximidade com as Terras Indígenas Munduruku e Sai Cinza, como será abordado no item 2.4. Nesse sítio deve-se considerar a Hidrovia do Tapajós, verificando a compatibilização do aproveitamento hidrelétrico com o sistema de transposição de desnível (eclusas). Nesse sítio, avaliou-se quatro eixos alternativos que, de jusante para montante, corresponderiam a: -
Eixo TPJ-325-Jusante Assim denominado por estar situado a jusante e próximo ao eixo designado como “TPJ-325 Inferior” nos estudos da Eletronorte da década de 1980. Seu nível de restituição é o mais favorável, do ponto de vista energético, provocando, porém, o alagamento de todo o trecho das Cachoeiras de São Luiz do Tapajós e de áreas do PNA situadas abaixo da cota do seu reservatório. Neste eixo, as ombreiras são constituídas exclusivamente por rochas extrusivas e declividade média a alta. Nestas ombreiras são poucas as evidências de erosão e instabilidade, ocorrendo extensos afloramentos, principalmente no leito do rio, na forma de travessões, ilhas rochosas e pontões. Em ambas as margens ocorrem espessos pacotes de solo residual e exíguos pacotes de material coluvionar e aluvionar.
-
Eixo TPJ 325 - Intermediário Situado no local designado “TPJ-325 Superior” nos estudos anteriores da Eletronorte, esse eixo barra o rio no trecho encachoeirado junto à Ilha do Credo, a 8,5 km do eixo de jusante. O arranjo para esse local pressupõe a colocação da casa de força em área abrigada na margem esquerda (área interna ao PNA), necessitando de implantação de canal para adução até a tomada d’água. O posicionamento da
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EG219-GE.00-RT.0001 casa de força permite a restituição a jusante do trecho encachoeirado, porém inunda as Cachoeiras de São Luiz do Tapajós e parte do PNA. Para efeito de planejamento foram admitidos aproveitamentos com reservatórios nas cotas 50 e 66 m. A característica mais marcante do leito são as corredeiras de São Luiz do Tapajós. Nesta área há um acentuado desnível topográfico, apresentando um grande afunilamento e aprofundamento localizado de sua calha. Associadas a estas feições formam-se concentrações de inúmeras ilhas predominantemente rochosas. Esse leito é condicionado por falhas normais com o soerguimento das margens e da Ilha do Credo e é formado por duas calhas que são seccionadas pela ilha do Credo. A calha do lado direito tem profundidade média menor que a da esquerda, o que a condiciona ter um menor gradiente hidráulico e, conseqüentemente, uma maior acumulação de sedimentos aluvionares do que na calha do lado esquerdo, onde a deposição é praticamente nula. A ombreira esquerda é extremamente extensa, com cerca de 13,0 km de comprimento, e totalmente recoberta por sedimentos coluvionares. Já a ombreira direita apresenta um longo aplainamento (cerca de 1,2 km de extensão), seguida da elevação de forma abrupta, da cota 20 para a 110 m. Esta ombreira apresenta uma planície aluvionar, embora muito pequena, e o coluvião recobrindo praticamente toda superfície. -
Eixo TPJ-325 – Montante Situado no local designado “TPJ-325 PNA” em avaliações anteriores da Eletronorte, e a cerca de 6,0 km do eixo intermediário, esse arranjo prevê uma disposição de obras visando preservar as Cachoeiras de São Luiz do Tapajós, além de minimizar as áreas inundadas no Parque Nacional da Amazônia (PNA). Nessa proposição, o barramento do rio é efetuado a montante das cachoeiras, próximo à localidade de Pimental, e através de canal de adução pela margem direita é feita a condução da água até a região da tomada d’água e casa de força posicionadas na margem direita. Dessa última é efetuada a restituição ao leito natural do rio, através do canal de fuga. Uma variante posiciona a casa de força próximo à ombreira direita no barramento a montante, empregando-se um canal de fuga substancialmente mais longo para se atingir os níveis mais baixos do trecho jusante das cachoeiras. Em qualquer hipótese seria recomendável a implantação de algumas unidades hidrogeradoras, junto ao barramento, restituindo a montante do início das Cachoeiras de São Luiz do Tapajós, de forma a manter uma vazão mínima no trecho das corredeiras nos períodos em que não houver a operação do sistema extravasor. As cotas de reservatório admitidas para planejamento foram 50 e 66 m. Nas ombreiras são poucas as evidências de erosão e instabilidade, ocorrendo extensos afloramentos, principalmente no leito do rio, na forma de travessões, ilhas rochosas e pontões. A ombreira esquerda que está inserida no Parque Nacional da Amazônia, tem aclive topográfico muito próximo da margem. A calha do rio é seccionada pela presença de duas falhas, que merecem atenção.
-
Eixo TPJ-325 – Foz do Jamanxim Situado a montante do trecho em que o Parque Nacional da Amazônia (PNA) Situado a montante do trecho em que o Parque Nacional da Amazônia (PNA) estendia-se até a barranca do rio Tapajós (configuração que foi revisada posteriormente com o Parque avançando até a barranca do rio), esse eixo eliminaria
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EG219-GE.00-RT.0001 as inundações no Parque, porém, a restituição em cota acima de 28 m, resultariam em perda energética substancial. Da mesma forma que para o arranjo anterior, seriam previstos reservatórios nas cotas 50 e 66 m. De um modo geral, pode-se afirmar que o sítio do eixo TPJ-325, em qualquer um dos eixos considerados, apresenta relativa abundância de materiais naturais de construção, levandose em conta a disponibilidade, a distância, a adequação e a facilidade de exploração para cada material. •
Sítio TPJ-445
O sítio TPJ-445 foi selecionado em função das suas características geológicas apropriadas, onde predominam Granitóides Parauari (do Proterozóico inferior) e pelas características topográficas, com ombreiras altas e próximas ao rio em ambas as margens. A cota do reservatório foi admitida na elevação 66 m, pelos motivos expostos para o sítio TPJ-325. Considerando a necessidade de compatibilização com a Hidrovia do Tapajós, também devese avaliar a estrutura do sistema de transposição de desnível associada ao aproveitamento hidrelétrico. Cerca de 5 km a montante do local indicado nos estudos anteriores da Eletronorte, foi selecionado um novo eixo, denominado TPJ-445 (M), situado num estreitamento do rio Tapajós. Esse eixo fica imediatamente a montante do Igarapé Jacaré que, dessa forma, não seria inundado pelo reservatório. A paisagem do sítio é caracterizada por relevo dissecado de baixa altitude, formada por morros e colinas com encostas convexas de baixa declividade, a montante do eixo onde ocorrem pequenas ilhas rochosas denominadas Mangabal. O rio apresenta largura média de 5,0 km, correndo em vale aberto de fundo chato, com profundidade média de 10,0 m. Os afloramentos de rocha são freqüentes em ambas as margens e no leito do rio, ocorrendo na forma de ilhas rochosas, lajeiros e pontões. -
TPJ-445 Neste eixo o maciço apresenta, no geral, excelentes características, com a rocha aflorante com baixo grau de fraturamento e alteração. A ombreira esquerda, assim como a direita, é capeada por coluvião cujas espessuras variam em profundidade de 3,5 m na encosta a 8,6 m no topo das ombreiras, porém na ombreira direita este material é argiloso com frações siltosas e na esquerda o solo é formado por silte pouco argiloso de coloração variegada, com fragmentos de rocha na base. O leito do rio é praticamente todo rochoso, formado por lajeiros, matacões e diversos afloramentos. A cobertura aluvionar é reduzida, com profundidade inferior a 1,0 m.
-
TPJ-445 (M) Neste eixo o maciço apresenta, no geral, excelentes características, com a rocha aflorante com baixo grau de fraturamento e alteração. Assim como no eixo de jusante, o leito do rio é formado quase que exclusivamente por rochas, em lajeiros, matacões e diversos afloramentos, com cobertura aluvionar muito reduzida, com profundidade inferior a 1,0 m, constituída por material heterogêneo. A ombreira direita tem 70 m de comprimento e é recoberta por uma pequena camada coluvionar, bem como a ombreira esquerda.
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EG219-GE.00-RT.0001 De modo geral, pode-se afirmar que o sítio apresenta abundância de solo e material pétreo e carência de jazidas de areia, que ocorrem em áreas restritas (sendo as demais ocorrências, em outras praias e ilhas, poucos quilômetros a montante) e cascalho (a jusante do eixo ocorrem apenas alguns níveis centimétricos de conglomerados intercalados com arenitos). •
Sítio TPJ-685
O Sítio TPJ-685 foi selecionado por constituir-se no primeiro local barrável identificado a montante da cidade de Jacareacanga, e também das planícies (zonas “úmidas”) existentes na região, de relevante interesse ecológico, como destacado no item 1.3.1. Este eixo, previsto pelos estudos iniciais da Eletronorte, fica na região da Cachoeira do Chacorão, cortando a ilha do Cemitério. Pela margem esquerda localiza-se a aproximadamente 2,0 km a jusante do vilarejo de Vila Nova no Estado do Amazonas. O principal acesso é realizado a partir da cidade de Jacareacanga, a cerca de 75,0 km a jusante da região do eixo. Nesse sítio foi contemplado o aproveitamento até a cota 96,0 m, correspondente ao nível d’água na confluência dos rios Juruena e Teles Pires. O local apresenta ombreiras íngremes nas duas margens, e o rio corre em um amplo vale de fundo plano, com aproximadamente 2,8 km de largura e profundidade média de 10,0 m, circundado por diversas ilhas, onde se destaca a ilha do Cemitério, de forma alongada na direção da corrente, com cerca de 4,0 km de extensão e 0,5 km de largura. As ombreiras apresentam pequenas escarpas ou paredões, onde afloram rochas de granulação muito fina, resistentes ao intemperismo. No entanto, este relevo mais saliente é envolvido por áreas aplainadas, dominadas pelas colinas suaves formadas a partir de um substrato predominantemente de arenitos friáveis. Este sítio apresenta carência de áreas exploráveis de material impermeável, sendo estas áreas constituídas principalmente pelos coluviões que ocorrem nas encostas e no sopé das colinas, formados por material silto-arenoso, com concentrações de fragmentos de arenito. Outras possíveis áreas podem ocorrer no solo de alteração. No eixo são observadas grandes áreas potenciais para a delimitação de jazidas de areia em pacotes aluvionares de ilhas e, em regiões mais distantes, encontra-se superficialmente grande quantidade de areia nas margens. Foi encontrado material pétreo em boa quantidade, e esta rocha apresenta de modo geral uma elevada resistência mecânica com características que podem adequá-las para enrocamento. No entanto, a utilização destes materiais para agregado em concreto fica condicionada a testes de susceptibilidade química e recuperação em britadores. Não foram observadas grandes fontes aflorantes de cascalho, ocorrendo apenas alguns níveis centimétricos de conglomerados intercalados ao arenito à jusante do eixo. 2.3.2. Rio Jamanxim •
Sítio JMX-043
Esse sítio foi idealizado para combinar a jusante com o aproveitamento TPJ-325 na cota 50 m, e já constava dos estudos da Eletronorte na década de 1980. O rio Jamanxim, no trecho entre os quilômetros 35 e 43, apresenta diversos locais apropriados para barramento, tendo sido escolhido o local do km 43 em função da condição topográfica mais favorável. Todo o trecho é geologicamente homogêneo e formado por rochas vulcânicas proterozóicas Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 do Grupo Iriri. Foram contemplados aproveitamentos com níveis d’água nas cotas 80 e 85 m. O eixo está localizado em trecho limitado imediatamente a montante pela cachoeira do Caí e a jusante pela corredeira Laje Grande. O acesso é realizado apenas pela foz do rio Jamanxim, uma vez que não existe comunicação entre sua localização e a rodovia mais próxima (BR-163), distantes entre si cerca de 40 km. No local há um vale aberto, assimétrico, cujo relevo é irregular e acidentado, com elevações superiores a 120 m no topo das ombreiras e que nas planícies aluvionares variam entre as elevações de 45 e 50 m. Na margem esquerda ocorrem sedimentos essencialmente aluvionares, constituídos por areias finas intercaladas com siltitos, que cobrem uma camada mais espessa de solo residual. Na região topograficamente mais íngreme a ombreira apresenta rochas aflorantes da elevação 58 m até a 100 m. A margem direita apresenta uma planície aluvionar mais extensa, formada por sedimentos arenosos essencialmente finos cobrindo o solo residual. Nas maiores elevações, o solo residual se encontra praticamente superficial até a elevação de 63 m e, coberto por sedimentos coluvionares até a elevação de 80 m; no restante da elevação final da crista a rocha volta a ser aflorante. O leito do rio é constituído predominantemente por rochas aflorantes, em lajeiros, travessões e matacões formando ilhas rochosas. Apesar da alta declividade, não apresentam evidências de grandes erosões, apenas algumas poucas movimentações naturais de blocos. O sítio apresenta relativa abundância de ocorrências de materiais naturais de construção. •
Sítio JMX-063
Esse sítio foi idealizado para combinar a jusante com o aproveitamento TPJ-325 na cota 66 m, e também já constava dos estudos anteriores da Eletronorte. O local se mostra bastante favorável topográfica e geologicamente, sofrendo limitações, não só devido a fugas em ambas as margens do reservatório, como também ao mesmo condicionante do eixo JMX-043, que limita o reservatório à cota 85 m. Localiza-se a 1,0 km a jusante da cachoeira Urubuquara, onde o rio corre em canais estreitos divididos por diversas ilhas. A jusante encontra-se a cachoeira Santa Helena onde o rio volta a alargar. O acesso ao eixo se faz a partir do povoado de Aruri, situado no baixo curso do rio homônimo, onde o mesmo é cortado pela rodovia Cuiabá Santarém (BR-163); deste ponto percorre-se 12,0 km pelo rio Aruri até sua foz e aproximadamente 60 km a jusante pelo rio Jamanxim. O acesso também pode ser efetuado utilizando uma estrada secundária (ramal Santa Luzia) que inicia junto à BR-163 na altura da localidade homônima e após percorrer cerca de 20km, atinge a margem direita do rio Jamanxim. O eixo fica situado em um vale aberto, assimétrico, onde as ombreiras têm coberturas coluvionares delgadas com rochas aflorantes e o relevo é mais dissecado. Ambas as margens apresentam uma planície aluvionar muito delgada condicionada pelo gradiente e, principalmente, pelas condições geomorfológicas. No local do eixo, o rio Jamanxim apresenta aproximadamente 500 m de largura e uma profundidade máxima de 11 m. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 O sítio apresenta materiais naturais de construção em volumes adequados para a execução da obra de forma sustentável, sendo extremamente abundante em materiais pétreos e granulares. •
Sítio JMX-133/ARG-009
Esse sítio fica a cerca de 7 km a montante da foz do rio Aruri, e 6 km distante da comunidade Chapéu do Sol e tem como característica principal o fato de condicionar a construção de uma barragem no km 9 do rio Aruri, uma vez que o divisor entre ambos é bastante baixo. A ombreira direita do JMX-133 constitui uma elevação isolada comum à ombreira esquerda do ARG-009. Neste último é necessária apenas a construção da barragem e do desvio do rio, situando-se o vertedouro e o circuito de adução no JMX-133, além do próprio desvio. A ombreira esquerda do JMX-133 é bastante alta e próxima ao rio. No local, o rio Jamanxim apresenta larguras muito variáveis, entre 500 m na região do eixo e 800 m imediatamente a montante. O eixo se localiza entre duas ilhas: a da Careca a jusante e a da Galinha a montante, e é seccionado pela ilha do Chico Paulo. Pode-se afirmar que neste sítio e em suas imediações ocorre quantidade suficiente de solo e material pétreo para construção, porém as jazidas de areia em volume suficiente distam a partir de 5 km do eixo e as de cascalho apresentam-se em pequenos aglomerados ao longo do rio. •
Sítio JMX-166
O sítio JMX-166 foi escolhido no trecho que se estende entre os quilômetros 161 e 170 por apresentar excelentes características topográficas, com ombreiras altas e próximas entre si. Além disso, existem duas cachoeiras nas proximidades, a de jusante com 1,5 m de queda e a de montante, com 2 m de queda. A geologia ao longo do trecho se apresenta homogênea, constituída por rochas vulcânicas do Grupo Iriri e Granodiorito Jamanxim. A cota máxima de reservatório na elevação 176 m se deve à cota de restituição no eixo JMX-257 e possíveis fugas na margem esquerda, além da localidade de Jardim do Ouro. Além do local indicado nos estudos anteriores da Eletronorte, foi selecionado um eixo cerca de 1,5 km a jusante, denominado JMX-166 (J). Esse eixo, possibilita a redução do NA máximo normal do aproveitamento de jusante em cerca de 2 m, reduzindo as interferências na rodovia BR-163 provocadas por este. -
JMX 166 (J) Encontra-se a aproximadamente 10,0 km em linha reta da BR-163, próximo ao povoado de Aruri. O acesso ao sítio é feito por via fluvial a jusante, partindo-se do local do posto hidrométrico Jamanxim (ANA), ou pela margem direita se utilizando de estradas secundárias das fazendas ao longo da BR-163. O eixo situa-se num vale encaixado e retilíneo, com uma série de corredeiras, onde o leito tem 190 m de largura, com uma pequena cobertura aluvionar e inúmeros afloramentos e matacões de rocha em ambas margens. Nesta região, o relevo é acidentado com as encostas íngremes, atingindo cotas superiores a 350 m. As ombreiras apresentam perfis retilíneos convexos com declividade elevada, capeadas por coberturas coluvionares e com evidências de erosão e instabilidade, onde ocorre à degradação da vegetação. A heterogeneidade do material que compõe as ombreiras é uma característica que as tornam susceptíveis a fuga d’água, necessitando-se realizar a remoção deste
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EG219-GE.00-RT.0001 material. De um modo geral, pode-se afirmar que o sítio dispõe de fontes suficientes de materiais naturais de construção. -
JMX 166 Este eixo encontra-se a aproximadamente 10,0 km em linha reta da BR-163, sendo o acesso promovido de forma similar ao descrito para o eixo JMX166 (J). Está localizado sobre as corredeiras do Portão Grande, a montante das corredeiras Portão do Inferno e a jusante da corredeira Água Fria e da cachoeira da Fumaça. Neste local, o leito do rio tem uma largura de 140 m e uma profundidade máxima de 15,0 m. As margens apresentam uma pequena cobertura aluvionar e inúmeros afloramentos e matacões de rocha. Na região, o relevo é acidentado com as encostas íngremes, atingindo cotas superiores a 350 m. As ombreiras apresentam perfis retilíneos convexos com declividade elevada, capeadas por coberturas coluvionares e com evidências de erosão e instabilidade, onde ocorre a degradação da vegetação. O vale é encaixado e retilíneo com uma série de corredeiras, com inúmeros blocos e afloramentos de rocha. Da mesma forma como citado para o eixo JMX166 (J), pode-se afirmar que o sítio dispõe de fontes suficientes de materiais naturais de construção.
•
Sítio JMX-183
O eixo JMX-183, assim como previsto nos estudos anteriores, está localizado 10 km a jusante da foz do igarapé Machado (afluente na margem direita do Jamanxim) e 300 m a montante da ilha do Cabo Lino. O acesso se dá através da rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163), no km 1.240, onde há um ramal da Fazenda Jamanxim para a margem direita do rio, com aproximadamente 3,0 km de extensão, a partir da qual deve-se prosseguir de barco até o eixo. A localidade mais próxima é a cidade de Moraes Almeida, distante da região cerca de 50 km. Este local apresenta ombreiras altas sendo a direita próxima ao rio e a esquerda mais distante. Na ombreira direita predominam as rochas sedimentares da Formação Buiuçu de boa qualidade para fundação, na ombreira esquerda além das rochas sedimentares da Formação Buiuçu, ocorrem em contato abrupto vulcano-sedimentos da Formação Aruri e intrusões graníticas da Suíte Intrusiva Parauari. Como no sítio JMX-166, o reservatório não deve ultrapassar a cota 176 m. O eixo desenvolve-se em um vale aberto de ombreiras altas e contorno assimétrico, onde as ombreiras têm coberturas coluvionares delgadas, sem rochas aflorantes ao longo do eixo. Apresenta uma planície aluvionar muito delgada na margem direita e uma mais extensa na esquerda em função das condições geomorfológicas e topográficas das margens. A calha do rio apresenta-se em um estreitamento de cerca de 700 m. As duas margens apresentam irregularidades topográficas, sendo que os extremos das ombreiras são formadas por aclives abruptos, formando serras de cristas íngremes sustentadas principalmente pelos arenitos. De modo geral, pode-se afirmar que o sítio apresenta relativa abundância de materiais naturais de construção.
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EG219-GE.00-RT.0001 •
Sítio JMX-199
Este sítio também foi previsto pela Eletronorte em seus estudos anteriores. O local fica a 6 km do igarapé Machado e 5 km a jusante da foz do igarapé Cazuo, ambos afluentes da margem direita. O acesso ao eixo se faz através da rodovia Cuiabá Santarém (BR-163), que no seu km 1.240 apresenta um ramal, na Fazenda Jamanxim, com aproximadamente 3 km de extensão, que propicia o acesso à margem direita do rio Jamanxim, a partir de onde se deve subir o rio cerca de 6 km. O reservatório não deve ultrapassar a cota 176 m pelas razões enunciadas para os eixos imediatamente a jusante. O eixo desenvolve-se em um vale aberto, de contorno assimétrico, e é formado, na margem esquerda, por rochas sedimentares (siltito e arenito fino) da Formação Buiuçu e granitos da Suíte Intrusiva Parauari (estes ficam nas porções topográficas mais altas), com topografia de aclive suave. A ombreira direita tem uma elevação topográfica abrupta junto à calha do rio, e é formada, em toda sua extensão, por rochas sedimentares da Formação Buiuçu. Em ambas as margens, os parâmetros geomecânicos são adequados à implantação de estruturas e topo rochoso a profundidades médias de 3,5 m de cobertura. O leito do rio é rochoso e praticamente aflorante em toda a extensão do eixo, fortemente afetado por intensos fraturamentos sub-verticais e estratificações sub-horizontais. De modo geral, pode-se afirmar que o sítio, apresenta relativa abundância de materiais pétreos e impermeáveis; no entanto, é carente em materiais arenosos e cascalhos. •
Sítio JMX-212
Esse sítio não fez parte dos locais indicados pelos estudos anteriores da Eletronorte, porém julgou-se necessário prever a inclusão de um sítio adicional nessa região em função desse trecho de rio ter sido pouco estudado naquela etapa, e pelo grande desnível natural existente entre a região dos sítios JMX-199 (cota do nível d’água 129 m) e JMX-257 (cota 176 m), além de permitir a construção de alternativas de divisão de queda com significativa redução de impacto na BR-163. O sítio está localizado 3 km a montante da foz do Igarapé Cazuo, 70 m a montante da cachoeira dos Patos e a cerca de 6 km, em linha reta, da BR-163 (Cuiabá-Santarém), e seu acesso se dá através de um ramal existente no local. Ao longo do sítio o rio apresenta diversos obstáculos, formados por travessões rochosos, corredeiras e ilhas aluvionares. As margens apresentam uma topografia que se eleva abruptamente próximo ao leito, formando uma paisagem com grandes morros sustentados pelas rochas que se apresentam sob forma de afloramentos superficiais, matacões e blocos. O eixo desenvolve-se em um vale fechado e simétrico, em um leito constituído por diversos afloramentos de rocha seccionado por uma ilha aluvionar e planície de inundação curta com menos de 10,0 m em ambas as margens. Para construção do empreendimento é estimada grande quantidade de solos, areias e materiais pétreos nas proximidades do eixo, não sendo encontrado nas imediações fontes Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 de cascalho, mas acredita-se que, devido às condições favoráveis da região, deva haver expressivo volume deste material no leito do rio. Sítio JMX-257
•
O local do km 257 situa-se imediatamente a jusante da foz do rio Novo, o que o torna energeticamente mais atraente. Com o acesso pela Rodovia do Ouro (Transgarimpeira), que cruza o rio Jamanxim no km 255, o eixo já constava dos estudos anteriores da Eletronorte. Este local comparece em todas as alternativas de divisão de queda, uma vez que o nível d’água do canal de fuga deste sítio é o limite máximo dos reservatórios de jusante. A presença da BR-163 nas proximidades, a extensão da área inundada e o núcleo urbano de Novo Progresso limitaram a cota do reservatório ao nível 190 m. As extensas áreas de inundação, principalmente ao longo do rio Novo, podem recomendar aproveitamento em cotas ainda inferiores, a serem verificadas nos estudos posteriores. O eixo desenvolve-se em um vale aberto, de contorno assimétrico, com nivelamentos de relevo nas proximidades do leito do rio seccionado em duas calhas por uma ilha aluvionar, com longas planícies de inundação em ambas as margens: 300 m na margem direita e 450 m na margem esquerda. De modo geral, pode-se afirmar que o sítio apresenta relativa abundância de materiais naturais de construção, desde material impermeável até areia, cascalho e rocha.
2.4. Identificação de Restrições Ao longo dos rios Tapajós e Jamanxim existem diversas restrições ao desenvolvimento do potencial hidrelétrico desses rios, tais como cidades, vilas, Terras Indígenas, Unidades de Conservação, planícies muito extensas, rodovias, etc. Algumas dessas restrições, conforme alinhado a seguir, foram consideradas condicionantes à formulação de alternativas de divisão de queda: •
Baixo Tapajós – como já apresentado, o trecho entre a Cachoeira de São Luiz do Tapajós e a foz do rio no Amazonas não possui nenhuma vocação para o aproveitamento energético, sendo submetido até mesmo a efeito de maré. Dessa forma, não foi considerada nenhuma alternativa de divisão de queda com barramentos no mesmo.
•
Cachoeira de São Luiz do Tapajós – como abordado no Capítulo 1, em 2002 a Eletronorte e o Ministério de Minas e Energia promoveram a realização de reuniões técnicas com a participação de diversas instituições, com o objetivo de difundir os objetivos principais desses estudos e receber sugestões e colaborações no sentido de torná-los mais compatíveis com os requisitos interinstitucionais. Participaram dessas reuniões representantes do Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, FUNAI, ANEEL, ANA, CEPEL, além do próprio Ministério de Minas e Energia e da Eletronorte. Um dos aspectos que ficou evidenciado, à época, foi o cuidado recomendado por técnicos do MMA e IBAMA para com a preservação da Cachoeira de São Luiz do Tapajós nos cenários de aproveitamento hidrelétrico, que deveria ser considerada como uma das condicionantes principais dos estudos. Em face disso, e do fato dessa cachoeira consistir em um dos principais atrativos do Parque Nacional da Amazônia, adotou-se a premissa de não inundar a mesma, de forma que o
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EG219-GE.00-RT.0001 primeiro barramento do Tapajós será a montante das cachoeiras e corredeiras, que deverão ser mantidas no mínimo com uma vazão ecológica. •
Cidade de Jacareacanga – adotou-se como premissa a não inundação do núcleo urbano de Jacareacanga. Dessa forma, além de preservar a cidade, as planícies existentes a montante (zona “úmidas”), de potencial energético extremante reduzido, mas que possuem grande relevância do ponto de vista ecológico, também ficam preservadas.
•
Planícies da confluência dos rios Teles Pires e Juruena – considerando o perfil do rio Tapajós, complementado pelos perfis dos rios Juruena (com inventário em elaboração por EPE/CNEC) e Teles Pires, verificou-se que a melhor forma de aproveitar o potencial hidrelétrico da bacia não deve incluir barramentos nessas planícies, como será detalhado no item 3.3.2.
•
Cidade de Novo Progresso – da mesma forma que em Jacareacanga, adotou-se como premissa a não inundação do núcleo urbano de Novo Progresso. Em função disso, o aproveitamento do rio Jamanxim ficou limitado à cota 190 m.
As demais restrições, como rodovias, vilas, Terras Indígenas e Unidades de Conservação foram contempladas nos estudos, devidamente consideradas em termos de custo e por seus impactos ambientais, visando a seleção da melhor alternativa para a divisão de queda dos rios Tapajós e Jamanxim.
2.5. Reconhecimento de Campo Na bacia do rio Tapajós foram realizadas algumas campanhas de reconhecimento de campo no período de 1987 a 2007. Estas campanhas foram realizadas por equipes multidisciplinares das empresas Eletronorte e CNEC Engenharia S.A. e suas subcontratadas, IESA, Orbisat, Petcon, Geomensura, etc. O reconhecimento de campo teve como objetivo identificar os possíveis locais de barramento, as condições geológico-geotécnicas e ambientais dos possíveis eixos, além do planejamento das etapas posteriores. As informações foram obtidas através de reconhecimentos aéreo e terrestre, podendo ser este último por via fluvial ou rodoviária. A seguir apresentam-se as campanhas realizadas na bacia do Tapajós em ordem cronológica de ocorrência. 2.5.1. Campanha de Reconhecimento Aéreo –Eletronorte/IESA –Maio de 1987 Este reconhecimento aéreo teve o objetivo de identificar os possíveis locais dos barramentos através da análise das características geomorfológicas, além de possibilitar uma visão geral das principais peculiaridades fisiográficas e da presença humana na região do estudo. •
Equipe
Leonardo Humberto Caro González
Eletronorte
John Denys Cadman
Eletronorte
Antonio Carlos Oliva Ribeiro
Eletronorte
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EG219-GE.00-RT.0001 Luiz Carlos Renato Rodrigues Araya
Eletronorte
Geverson Luiz Machado
Eletronorte
Roberto Vieira Sother
IESA
Ney Maranhão
IESA
Luiz Carlos Ferreira
IESA
João Carlos Mader
IESA
Ronald Costa
IESA
No dia 17/05/1987 foi feita a reunião da equipe no aeroporto de Itaituba e iniciou-se o sobrevôo no rio Tapajós com incursão no rio das Tropas, até a cidade de Jacareacanga, onde foi feito o reabastecimento da aeronave. Decolagem de Jacareacanga e sobrevôo do rio Cururu. Pouso e pernoite em Jacareacanga. No dia 18/05/1987 deslocou-se até Barra do São Manoel e realizou-se o sobrevôo do rio Teles Pires até a foz do rio Apiacás. Posteriormente, foi feito o deslocamento para Alta Floresta. Após o reabastecimento seguiu-se para a foz do rio Cristalino com incursão no mesmo. Foi feito o sobrevôo do rio Teles Pires, desde a foz do rio Cristalino até a foz do rio Apiacás. Em seguida deslocou-se para a foz do rio Cururu-Açu para sobrevoar os 50 km iniciais. Foi realizado também o sobrevôo do rio São Benedito, e, em seguida, deslocou-se para Alta Floresta para pouso e pernoite. No dia 19/05/1987 decolou-se de Alta Floresta com sobrevôo do rio Teles Pires, desde a foz do Cristalino até a foz do rio Peixoto de Azevedo. Após o sobrevôo do rio Peixoto de Azevedo, deslocou-se sobre a BR-163 até as cabeceiras do rio Jamanxim. Realizou-se o sobrevôo do rio Jamanxim com incursão no rio Mutuacá, até a foz do rio Novo. Na sequência deslocou-se para Moraes Almeida onde foi realizado o reabastecimento da aeronave. Foi feito o sobrevôo no rio Jamanxim até a foz do rio Tocantins, seguido de um sobrevôo no rio Tocantins e deslocamento para Moraes Almeida sobre a rodovia Transgarimpeira. A Figura 2.5.1-1 mostra o rio Jamanxim nos locais JMX-043 e JMX-063.
Figura 2.5.1-1 – Rio Jamanxim km 043 e km 063 (Fonte: Eletronorte – 1987)
No dia 20/05/1987 fez-se o sobrevôo do rio Novo, e, em seguida, deslocou-se para a foz do rio Marupá com incursão nos 20 km iniciais, com posterior sobrevôo do rio Crepori. Na Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Figura 2.5.1-2 apresenta-se o rio Crepori e o fim da Rodovia Transgarimpeira. Decolou-se de Jacareacanga para Barra do São Manuel, onde foi realizado o sobrevôo do rio Juruena até a foz de São João da Barra, e deslocou-se até Itaituba para pouso e pernoite.
Figura 2.5.1-2 – Rio Crepori – km 236 – Vila Creporizão – Fim da Rodovia Transgarimpeira (Fonte: Eletronorte – 1987)
No dia 21/05/1987 deslocou-se até a foz do rio Jamanxim, com sobrevôo até a foz do rio Tocantins. Na seqüência deslocou-se até a foz do rio Aruri e realizou-se o sobrevôo do mesmo, seguindo para as cabeceiras do rio Cupari sobrevoando até a sua foz. Na sequência deslocou-se para as cabeceiras do rio Arapiuns sobrevoando-o até a sua foz. Por fim seguiu-se até Santarém para pouso e pernoite. No dia 22/05/1987 as equipes retornaram, finalizando assim a primeira etapa do reconhecimento aéreo. 2.5.2. Campanha Realizada por Eletronorte/ Ministério de Minas e Energia em Setembro/Outubro de 2002 O reconhecimento de campo tem como objetivo identificar os possíveis locais de barramento e suas condições geológico-geotécnicas, por via terrestre e aérea. •
Equipe
Eng. Arnaldo Ferreira da Costa
Eletronorte
Eng. Cart. Aziz Sallun
Eletronorte
Eng. Luis Carlos Danilow
Eletronorte
Geól. Davi Alfredo Maranesi
Eletronorte
Geól. Nestor Antonio Mendes Pereira
Eletronorte
Geól. Bruno Leonel Paiola
Eletronorte
Geog. Carmélia de Maria Santos
Eletronorte
Eng. Aloísio Leoni Schmid
MME
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EG219-GE.00-RT.0001 •
Reconhecimento Aéreo
O reconhecimento aéreo iniciou-se no dia 24/09/2002, partindo da cidade de Belém seguindo em direção à cidade de Itaituba, com parada em Altamira para reabastecimento, seguindo-se imediatamente para a cidade de Itaituba. A partir da ponte sobre o rio Aruri, na BR-163 (Cuiabá-Santarém) sobrevoou-se o rio Jamanxim até a sua foz no rio Tapajós. Neste trecho sobrevoado foram observados os locais JMX-133, JMX-063 e JMX-043. Em continuidade, foi sobrevoado o local previsto para o aproveitamento TPJ-325 no rio Tapajós, localizado próximo ao vilarejo São Luiz do Tapajós, existente na margem direita deste rio, junto a uma região onde concentram-se inúmeras corredeiras. No dia 26/09/2002 foi realizado o sobrevôo entre as cidades de Itaituba e Jacareacanga, observando-se a região do aproveitamento TPJ-445. No dia 28/09/2002 o reconhecimento aéreo prosseguiu partindo de Jacareacanga, e subindo o curso do rio Tapajós, até a região de sua formação, na junção dos rios Teles Pires e Juruena, incluindo a observação da região do eixo TPJ-685. Deste ponto rumou-se para nordeste em direção ao garimpo Creporizão, onde, após efetuar o reabastecimento da aeronave, procedeu-se o reconhecimento aéreo do rio Crepori, no sentido montante – jusante, Em virtude das intensas atividades de garimpo na região, este rio apresentava água barrenta, com grande quantidade de material argiloso em suspensão. O sobrevôo seguiu novamente para nordeste em direção à ponte sobre o rio Aruri, junto à rodovia BR-163 (Cuiabá – Santarém), continuando o reconhecimento do rio Jamanxim no sentido jusante–montante até a região do eixo JMX-257, próximo ao vilarejo Jardim do Ouro, no ponto onde a rodovia Transgarimpeira (rodovia do Ouro), cruza o rio Jamanxim por meio de balsa. Em seguida rumou-se em direção à pista de pouso do distrito de Moraes Almeida, localizado junto a BR-163. Neste trecho foram sobrevoados os locais dos eixos JMX133/ARG-009, JMX-166, JMX-183, JMX-199 e JMX-257. No dia 30/09/2002 a equipe seguiu rumo à cidade de Santarém, e aproveitou para fazer o sobrevôo sobre as Unidades de Conservação localizadas na Floresta Nacional do Tapajós. •
Reconhecimento Terrestre
No dia 25/09/2002 o reconhecimento se fez através do deslocamento da equipe por via terrestre partindo de Itaituba, utilizando-se da rodovia Transamazônica, ao longo da margem esquerda do rio Tapajós, até o vilarejo de vila Raiol, onde voadeiras estavam aguardando para efetuar o reconhecimento por via fluvial até o aproveitamento TPJ-325. Este reconhecimento permitiu o acesso até os locais dos eixos pré-estabelecidos e à região a jusante das principais corredeiras, que são o Canal do Meio e o Canal do Inferno. Foi possível observar o tipo de rocha predominante na área e suas principais características geológico-geotécnicas, tais como graus de sanidade e padrão de fraturamento superficial da rocha. O reconhecimento prosseguiu por terra até a localidade de Uruá. As voadeiras foram transladadas, para a região a montante das corredeiras, para permitir o reconhecimento da outra área onde o rio apresenta uma série de ilhas e travessões rochosos a montante dos eixos selecionados. Nas proximidades de Uruá foi localizado um marco topográfico de azimute. Na margem esquerda do rio a jusante de Uruá foi encontrada uma régua instalada, de propriedade da AHIMOR. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Na seqüência, a equipe deslocou-se por terra até a localidade de Buburé, caracterizada como ponto de apoio à navegação, possibilitando a ligação fluvial com a cidade de Jacareacanga e trecho de montante, retornando-se para a cidade de Itaituba. Neste local foi encontrada nova régua da AHIMOR com os seus respectivos marcos de instalação. No dia 27/09/2002 a equipe efetuou o reconhecimento por via fluvial do trecho entre Jacareacanga até a região da corredeira do Chacorão, cerca de 80 km a montante desta cidade, local previsto para o aproveitamento TPJ-685. Foram visitados vários pontos sobre os quais se tinham informações prévias sobre a existência de marcos topográficos, que foram implantados para apoio da poligonal levantada anteriormente. No reconhecimento deste trecho foi possível efetuar uma boa caracterização dos tipos litológicos que ocorrem na área e sua correlação com as informações constantes do mapa geológico desenvolvido pela CPRM quando da execução do Projeto Especial Província Mineral do Tapajós, editado no ano 2000 na escala 1:250.000. Este trecho encontra-se cerca de 15 km a montante da cidade de Jacareacanga, junto à margem esquerda do rio, na aldeia sede da TI Sai Cinza. No dia 28/09/2002, o reconhecimento teve continuidade via terrestre até o vilarejo de Jardim do Ouro. A partir deste ponto seguiu-se por via fluvial até o eixo JMX-257, navegando também a montante do local do eixo até o sopé da cachoeira do Nazário, que possui uma pequena queda concentrada. Neste trecho navegado foi encontrado um marco auxiliar junto à lâmina d’água do rio, sem encontrar o marco principal. No dia 29/09/2002 a equipe partiu de Moraes Almeida com destino a Itaituba, com incursões ao curso do rio Jamanxim em dois pontos. O primeiro ocorreu na Fazenda Jamanxim, na altura do km 193, entre os eixos JMX-183 e JMX-199, onde o rio dista cerca de 3 km da rodovia. Neste local, com o apoio de voadeira, foi feito um reconhecimento fluvial em direção ao eixo JMX-199, onde foram também encontrados três marcos topográficos, sendo que dois deles encontram-se deslocados de sua posição de instalação. Deste ponto rumou-se até a ponte sobre o rio Aruri, a partir da qual seguiu-se por via fluvial, visando atingir a região onde passa o traçado do eixo ARG-009 e, posteriormente, navegou-se até a sua foz, e no rio Jamanxim no sentindo jusante-montante buscando alcançar o local do eixo JMX133. Retornando-se ao local da ponte junto à rodovia, a viagem teve continuidade até a cidade de Itaituba, concluindo-se assim a etapa de reconhecimento de caráter regional. 2.5.3. Campanha Eletronorte – Junho/Setembro de 2003 A campanha desenvolvida entre junho e setembro de 2003 teve por objetivo executar o reconhecimento geológico-geotécnico preliminar para os vários arranjos propostos para o Aproveitamento Hidrelétrico São Luiz do Tapajós. •
Equipe:
Geól. Davi Alfredo Maranesi
Eletronorte
Tec. José Leonardo Amorim de Freitas
Eletronorte
Foi realizado um mapeamento geológico-geotécnico expedito, com caminhamento ao longo dos eixos dos locais dos arranjos propostos, de alguns canais de drenagens naturais e margens e ilhas do rio Tapajós, além de 11 sondagens a trado, inspeção e descrição sucinta nos testemunhos de sondagens rotativas executadas pela AHIMOR. Paralelamente foi executada a identificação de algumas réguas limnimétricas/marcos topográficos existentes na área. Foram visitados 42 pontos com as respectivas coordenadas obtidas com GPS. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 2.5.4. Campanha de Reconhecimento CNEC – Setembro/Outubro de 2006 A campanha de campo teve o objetivo de completar a coleta de informações da bacia do rio Tapajós e possibilitar um diagnóstico ambiental que permita melhor aderência à realidade local. O reconhecimento foi realizado por uma equipe multidisciplinar com técnicos dos meios físico, biótico e socioeconômico, por via terrestre. •
Equipe:
Paula Vieira Rua Pinto Guedes
(Bióloga – Ecossistemas Terrestres)
José Roberto Pierre de Proença
(Geólogo – Meio Físico)
Peno Juchen
(Economista – Estudos Sócio-econômico)
Manoel Cordeiro
(Parabotânico – Ecossistemas Terrestres)
Osvaldo Oyakawa
(Biólogo – Ecossistemas Aquáticos)
O reconhecimento iniciou dia 22/09/2006 pela cidade de Itaituba com o objetivo de levantar informações junto aos órgãos públicos, estabelecimentos comerciais e consulta a população sobre dados relativos aos aspectos ambientais mais relevantes que caracterizam a região como tipos de uso de terra, áreas de turismo e lazer vinculadas ao rio, entre outros. No dia 23/09/2006 foi realizado o reconhecimento do eixo TPJ-325, observando os aspectos relacionados à qualidade ambiental dos ambientes aquáticos, os fatores de interferência sobre a qualidade da água (físico-biótico), as áreas de interesse cênico, turístico e paisagístico (praias, cachoeiras, etc) e as comunidades lindeiras ao rio Tapajós e afluentes. No dia 24/09/2006 foi percorrido o trecho Itaituba-Jacareacanga, para a verificação do trecho compreendido entre Itaituba e o Parque Nacional da Amazônia. Verificou-se, com especial atenção, o estado de conservação, o tipo e estágio sucessional da vegetação no entorno do Parque Nacional da Amazônia, áreas de potencial agrícola e mineral, as comunidades lindeiras, e os possíveis fatores de impacto sobre a qualidade da água, além das áreas de interesse cênico, turístico e paisagístico (praias, cachoeiras, etc). No dia 25/09/2006 foi percorrido o trecho Itaituba-Jacareacanga, para a verificação do eixo TPJ-445, observando os aspectos relacionados à qualidade ambiental dos ambientes aquáticos, os possíveis fatores de impacto sobre a qualidade da água (físico-biótico), as áreas de interesse cênico, turístico e paisagístico (praias, cachoeiras, etc), além das áreas de potencial agrícola e mineral e as comunidades lindeiras ao rio Tapajós e afluentes. No dia 26/09/2006 foi percorrido o trecho Jacareacanga-Itaituba verificando os sítios de influência do barramento TPJ-445 (montante e jusante). Observou-se os aspectos relacionados à qualidade ambiental dos ambientes aquáticos, os possíveis fatores de impacto sobre a qualidade da água (físico-biótico), as áreas de interesse cênico, turístico e paisagístico (praias, cachoeiras, etc), áreas de potencial agrícola e mineral e as comunidades lindeiras ao rio Tapajós e afluentes. No dia 27/09/2006 foi percorrido o trecho Itaituba-Novo Progresso. Neste trecho considerouse os aspectos relacionados à ocupação humana ao longo da BR-163 e a intensa exploração mineral local, enfocando as implicações destes aspectos sobre a qualidade dos ambientes aquáticos e terrestres. Verificou-se informações na cidade de Trairão junto aos órgãos públicos, estabelecimentos comerciais (mercado municipal) e à população local, dados sobre os aspectos ambientais mais relevantes que caracterizam a área como: tipos de uso da terra, produção agrícola, pecuária e pesqueira, fatores de pressão sobre os Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 ecossistemas (caça, exploração madeireira, tipos de pescado, áreas de extrativismo mineral e vegetal) com enfoque nos fatores que estimulam os processos intensivos de desmatamento regional, áreas de turismo e lazer da população vinculada ao rio, colônias de pescadores, fluxos migratórios recentes e histórico de ocupação da área principais comunidades ribeirinhas. No dia 28/09/2006 foi realizado o reconhecimento da região dos eixos, JMX-043 e JMX-063. Consideraram-se os aspectos relacionados à ocupação humana ao longo da BR-163 e a intensa exploração mineral local, enfocando as implicações destes aspectos sobre a qualidade dos ambientes aquáticos e terrestres. No dia 29/09/2006 partiu-se para Novo Progresso onde verificou-se informações junto aos órgão públicos, estabelecimentos comerciais e à população. No dia 30/09/2006 foi realizado o trecho Novo Progresso–Transgarimpeira para a verificação do entorno da Rodovia do Ouro ou Transgarimpeira. Foi considerado o meio físico, biótico e sócio-econômico relacionados à intensa exploração mineral local. Foi realizado também o reconhecimento das áreas próximas ao eixo JMX-257. No dia 01/10/2006 percorreu-se o trecho Novo Progresso – Itaituba e verificou-se as proximidade dos sítios JMX-133, JMX-166, JMX-183 e JMX-199. Neste trecho verificou-se os aspectos relacionados à ocupação urbana ao longo da BR-163 e a intensa exploração mineral local. No dia 02/10/2006 foi realizado o reconhecimento do trecho Itaituba–Rurópolis onde verificou-se informações nos assentamentos ao longo da BR-203 e na cidade de Rurópolis sobre os aspectos ambientais mais relevantes que caracterizam a área como: de uso da terra, produção agrícola, pecuária e pesqueira, fatores de pressão sobre os ecossistemas (caça, exploração madeireira, tipos de pescado, áreas de extrativismo mineral e vegetal) com enfoque nos fatores que estimulam os processos intensivos de desmatamento regional, áreas de turismo e lazer da população vinculadas ao rio, colônias de pescadores, fluxos migratórios recentes, histórico de ocupação da área, principais comunidades ribeirinhas. No dia 03/10/2006 percorreu-se Rurópolis–Alter do Chão onde verificou-se as informações nos assentamentos no entorno da BR-163. No dia 04/10/2006 o reconhecimento prosseguiu nas proximidades de Alter do Chão e verificou-se as praias locais. Esta verificação foi feita para caracterizar os aspectos ambientais mais relevantes. Foram feitas entrevistas com os pescadores e a população sobre a produção pesqueira e as principais espécies de peixes e outros organismos aquáticos. No dia 05/10/2006 seguiu-se de Alter do Chão para Santarém para a verificação das comunidades quilombolas Arapemã, Saracura, Tiningu, Murumurutuba, Bom Jardim e Murumuru. Foram feitas também visitas às instituições locais. 2.5.5. Campanha CNEC/Eletronorte – Novembro de 2006 A campanha consistiu no reconhecimento terrestre e fluvial do sítio TPJ-325 e a foz do Jamanxim.
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EG219-GE.00-RT.0001 •
Equipe:
Eng. Hélio C. de Barros Franco
Eletronorte
Geol. Davi Alfredo Maranesi
Eletronorte
Eng. Francisco Carlos Granados Castro
Eletronorte
Eng. José Luiz Pettená
CNEC
Eng. Flávio Ladeira Luchesi
CNEC
Geol. Martim Afonso C. M. Camargo
CNEC
Focalizou mais especificamente o sítio TPJ-325, seus acessos e as localidades de Buburé, São Luiz do Tapajós e Pimental. O reconhecimento fluvial do rio Tapajós foi realizado entre as localidades de Itaituba e São Luiz do Tapajós. Foi também percorrido o trecho entre o sítio TPJ-325 e a foz do Jamanxim, e trecho de 10 km iniciais do próprio rio Jamanxim.
Figura 2.5.5-1 – TPJ-325 – Travessões e afloramentos no leito do rio
2.5.6. Campanha de Reconhecimento –Eletronorte/CNEC/Orbisat – Junho de 2006 Reconhecimento do trecho do rio Tapajós e planejamento do trabalho de Cartografia. •
Equipe:
Eng. Sérgio Monteiro Soares
Orbisat
Agr. Alcino José Bohnert
Orbisat
Eng. Aziz Sallum
Eletronorte
Eng. Flávio Ladeira Luchesi
CNEC
No dia 23/06/06 foi realizado o sobrevôo com a duração de 4h 20min, sobre a região a ser recoberta pelo processo de radar, com o reconhecimento sobre os locais para refletores ao longo da BR-230 (Transamazônica), do aeroporto de Jacareacanga, dos rios das Tropas, Crepori e Rato, além dos locais para a topografia densificar pontos de controle. Pouso em Jacareacanga.
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EG219-GE.00-RT.0001 No dia 24/06/2006 a viagem prosseguiu via terrestre pela rodovia BR-230 com destino a Jacareacanga, até a localização da RN-1319 Z. No dia 25/06/06 foi realizado o reconhecimento da cidade e feitos alguns contatos para a logística, localização do nível máximo de enchente através de entrevistas à população e a localização das RRNN 1316-A e TA31C, informadas por CNEC/ Eletronorte que foram encontradas destruídas. Na parte da tarde tentou-se encontrar RRNN ao longo da rodovia Transamazônica, sem sucesso. No dia 26/06/06 retornou-se a Itaituba, procurando-se a RRNN, também sem sucesso. Foi realizado então, o reconhecimento e medição provisória dos pontos para colocação de três conjuntos de oito refletores ao longo da BR-230. No dia 27/06/06 o reconhecimento foi realizado em Itaituba onde foram feitos contatos para logística. No período da tarde foi feito o reconhecimento da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e o reconhecimento e medição provisória dos pontos para a colocação de um conjunto de três refletores auxiliares. No dia 28/06/2006 foi realizado o reconhecimento afinado e medição provisória dos pontos para a colocação de um conjunto de oito refletores ao longo da BR-230. Foi feito o reconhecimento da Vila Buburé na margem do Tapajós e procurou-se a localização de RRNN indicadas pela CNEC/ Eletronorte. Posteriormente foi feito o reconhecimento da Base do Ibama onde descobriu-se um ótimo apoio para a topografia, o reconhecimento da Estação 93686 (Marco Geodésico do IBGE), além do reconhecimento da RN-INCRA que havia sido destruída. No dia 29/06/06 foi feito o reconhecimento e contatos no local para definição de logística. 2.5.7. Campanha CNEC/Eletronorte – Setembro de 2007 A campanha objetivou o acompanhamento dos levantamentos hidrométricos e inspeção de campo para o reconhecimento dos eixos TPJ-325, TPJ-445, TPJ-445 (M), JMX-166 (J) e JMX-212, e os respectivos acessos. •
Equipe:
Eng. Flávio Ladeira Luchesi
CNEC
Eng. Thiago Borges Ortega
CNEC
Geol. Paulo Martim da Silveira
CNEC
Geol. Martim Afonso C. M. Camargo
CNEC
Eng. Gilberto Tannús Elias
Eletronorte
Eng. Arnaldo Ferreira da Costa
Eletronorte
Geol. Nestor Antônio Mendes Pereira
Eletronorte
O eixo TPJ-445 (M) foi acessado partindo de Itaituba pela BR-230 (Transamazônica) até Buburé, e posteriormente navegando pelo rio Tapajós por cerca de 120 km, próximo às localidades de Machado e Jatobá.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 2.5.7-1 – TPJ-445 – Ombreira Direita
Os eixos JMX-166 (J) e JMX-212 foram acessados partindo de Itaituba pela BR-230 até a BR-163, sentido Cuiabá. As Figuras 2.5.7-2 e 2.5.7-3 apresentam imagens da BR-163.
Figura 2.5.7-2 – Rodovia BR-163
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 2.5.7-3 – Ponte sobre o Rio Aruri na BR-163 e ponte abandonada ao lado
Nas proximidades de Moraes Almeida, onde a equipe pernoitou, foram encontrados os ramais da BR-163 que acessam o rio Jamanxim próximos aos locais dos eixos. Para alcançar os eixos foi necessário prosseguir de barco pelo rio Jamanxim em trechos com inúmeras corredeiras e pequenas cachoeiras.
Figura 2.5.7-4 – Rio Jamanxim
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Figura 2.5.7-5 – Corredeiras no Rio Jamanxim
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EG219-GE.00-RT.0001
3.
ESTUDOS PRELIMINARES
O objetivo básico dos Estudos Preliminares foi escolher as alternativas de divisão de queda que apresentassem o melhor conjunto de obras e instalações correspondente ao desenvolvimento do potencial hidrelétrico ambiental e economicamente aproveitável, para posterior detalhamento dessa seleção nos Estudos Finais.
3.1. Levantamento de Dados e Estudos Diversos Realizados Esse item apresenta as investigações e estudos básicos realizados nas áreas de cartografia, hidrometeorologia, geologia e geotecnia, meio ambiente e em relação aos cenários básicos de outros usos da água, e já incorpora os levantamentos complementares, a consolidação dos dados e a revisão dos estudos básicos referentes aos Estudos Finais, que foram utilizados para aprofundar os Estudos Preliminares. 3.1.1. Cartografia Apresenta-se, neste item, as metodologias de mapeamento cartográfico e os resultados obtidos com os levantamentos topográficos e topobatimétricos realizados no âmbito do presente estudo de inventário, conforme descritos com detalhes e ilustrações no Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22). Os levantamentos topográficos e topobatimétricos foram executados pela Petcon – Planejamento em Transportes e Consultoria Ltda, os aerofotogramétricos pelas empresas Geomensura Engenharia e Aerolevantamento Ltda e Fiducial Engenharia e Aerolevantamentos Ltda e os com a utilização do Radar Interferométrico de Abertura Sintética (OrbiSAR-1), pela Orbisat da Amazônia Indústria e Aerolevantamento S/A. Inicialmente, para subsidiar os estudos, foi feita uma coleta de dados cartográficos disponíveis como cartas topográficas do IBGE e DSG e Modelos Digitais de Elevação – MDE provenientes da SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), disponibilizados pela NASA (National Aeronautics and Space Administration). Um acervo de fotografias aéreas em preto e branco tomadas pela AST-10/USAF (Força Aérea Americana), na escala de 1:60.000, durante os anos de 1964 a 1966, também foi utilizado nos estudos de inventário. Empregaram-se três diferentes metodologias para a obtenção do mapeamento cartográfico da área. Para o rio Tapajós, utilizou-se o mapeamento por radar aerotransportado e os MDEs da SRTM. No rio Jamanxim, foi executado o levantamento aerofotogramétrico convencional. Além disso, foi levantado o perfil da linha d’água dos rios Tapajós e Jamanxim e seções topobatimétricas nos sítios. Na utilização dessas metodologias, pode-se destacar o uso de imagens e de MDEs obtidos de radar aerotransportado, na área do rio Tapajós, devido à mesma apresentar uma densa e abrangente cobertura florestal, além de áreas de acesso restrito como Terras Indígenas e Unidades de Conservação - UCs. Nessas condições, o apoio de campo, que fornece o suporte aos levantamentos de vôo, dificilmente poderia ser efetivado, de forma a atender os requisitos de precisão do projeto e sem impactos ambientais. Devido às dificuldades de acesso a área sul do projeto, utilizou-se, nesta região, dados altimétricos da SRTM. A utilização desta metodologia, sem prejuízo para a qualidade dos Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 trabalhos, foi possível em virtude de informações complementares existentes tais como perfil da linha d’água e seções topográficas executadas nos estudos anteriores. A área levantada por aerofotogrametria, no rio Jamanxim, apresenta-se, em comparação com a área do rio Tapajós, com maior alteração antrópica, além da existência de regiões desmatadas e de estradas. Essas características permitiram a execução de um apoio de campo adequado, fornecendo resultados compatíveis com a necessidade de precisão cartográfica preconizada. A Figura 3.1.1-1 ilustra a cobertura dos levantamentos cartográficos realizados e a articulação das folhas no padrão DSG/IBGE, assim como o desenho EG219-GE.34DE.0001, apresentado no Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22), e também no Caderno de Desenhos (Volume 2/22).
Figura 3.1.1-1– Cobertura Cartográfica
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EG219-GE.00-RT.0001 3.1.1.1. Levantamentos Topográficos e Topobatimétricos Considerando a precisão exigida pelos levantamentos topográficos, topobatimétricos e dos perfis da linha d’água dos rios Tapajós e Jamanxim foram executados os serviços de implantação, recuperação e observação de Marcos Geodésicos, observação de RRNN oficiais do IBGE e outros marcos implantados por terceiros em réguas limnimétricas às margens dos rios. Com o mesmo objetivo foram levantadas poligonais geodésicas por GPS, sendo as principais localizadas nas calhas dos rios e nas rodovias Transamazônica e Cuiabá-Santarém. Os serviços tiveram início em setembro de 2006 com a localização de RRNN ao longo da BR-230 e nas cidades de Itaituba e Miritituba (PA). Após a localização dos RRNN do IBGE, as coordenadas dos mesmos foram transportadas por meio de GPS geodésico para os locais onde foram feitos os levantamentos topográficos do eixo TPJ-325. Apresenta-se, a seguir, uma descrição resumida dos serviços topográficos e topobatimétricos realizados pela Petcon, incluindo o levantamento do perfil da linha d’água dos rios Tapajós e Jamanxim. Os trabalhos realizados são apresentados detalhadamente no Anexo 1, do Apêndice A (Volume 4/22). •
Conferência do Mapeamento nos Locais Indicados pela Eletronorte
Nos locais onde havia pequena supressão da vegetação utilizou-se, no rastreamento GPS, receptores HIPER PLUS de dupla freqüência GLONASS e NAVSTAR, instalando um receptor em local livre de obstruções, próximo do ponto a ser verificado, e um segundo receptor no ponto a ser verificado. O pós-processamento GPS foi realizado com dados NAVSTAR, GLONASS e efemérides precisas, obtidas do site http://www.ngs.noaa.gov/GPS/GPS.html. Nos locais de vegetação mais densa onde não foi possível o rastreamento GPS, o transporte de coordenadas para o interior da mata foi realizado com a implantação de dois marcos distantes entre si de 400 a 1000 m, com posterior rastreio, nos dois marcos simultaneamente. Em seguida, o transporte de coordenadas para o interior da mata foi realizado com uso de estação total. Posteriormente, em função de requisitos dos estudos, foram determinados novos pontos. Os pontos adicionais foram levantados utilizando-se a mesma metodologia, porém, foram monumentados e considerados como marcos. A comparação desses pontos de controle com o levantamento cartográfico é apresentada no Anexo 2, Tomo 1, do Apêndice A (Volume 5/22). •
Implantação e Recuperação de Marcos Geodésicos
O serviço de implantação de marcos geodésicos contemplou: −
Determinação dos locais para implantação dos marcos;
−
Implantação de marcos;
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EG219-GE.00-RT.0001
−
Rastreio com receptor GPS geodésico de dupla freqüência, por tempo determinado em função da distância entre o marco e a base de referência, de dois marcos simultaneamente;
− Transporte de coordenadas por meio de estação total nos locais passíveis de inundação. Em função das particularidades do trecho em estudo, o levantamento planialtimétrico das calhas dos rios Tapajós e Jamanxim exigiu uma definição adequada dos parâmetros básicos para o ajuste da rede de pontos GPS. Também foi necessário definir o método de aceitação dos resultados de processamento dos dados GPS e a determinação de tolerâncias limitantes nesses processamentos, visando garantir a qualidade técnica das informações, nos limites que não comprometessem a qualidade geral do trabalho, e o adensamento da massa crítica de dados. As principais poligonais de apoio foram levantadas nos seguintes trechos: −
calha do rio Tapajós, entre a cidade de Itaituba e Barra de São Manoel;
−
rodovia BR-230 (Transamazônica), entre Itaituba e Jacareacanga;
−
calha do rio Jamanxim, entre o km 300 e a sua barra no rio Tapajós;
− rodovia BR-163 (Cuiabá – Santarém), entre as cidades de Itaituba e Novo Progresso. O desenho EG219-GE.34-DE.0003, apresentado no Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22), mostra em planta as poligonais de apoio levantadas ao longo dos rios Tapajós e Jamanxim. •
Levantamento de Seções Topobatimétricas
Para a execução das seções topobatimétricas nos eixos TPJ-325, TPJ-445, TPJ-445 (M), JMX-043, JMX-063, JMX-133, JMX-166, JMX-166 (J), JMX-183, JMX-199, JMX-212, e JMX257, o posicionamento foi realizado mediante a utilização do sistema DGPS em tempo real, com precisão tecnicamente adequada, a partir da correção de sinal GPS pelo sistema OminiStar. As seções topobatimétricas levantadas nos eixos de inventário, assim como as seções disponíveis dos estudos anteriores para cada um dos sítios de interesse, são mostradas nos desenhos EG219-GE.34-DE.0007 a EG219-GE.34-DE.0017, constantes do Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22) deste relatório. O DGPS em tempo real consiste no envio das correções pelos satélites componentes do sistema OminiStar ao GPS instalado a bordo da embarcação. Na embarcação em movimento, o sistema de posicionamento DGPS está interligado ao ecobatímetro por meio do sistema Hypack e registra, simultaneamente, as coordenadas do local e a sua profundidade, num dado momento. Para a obtenção das profundidades do rio foi utilizado o ecobatímetro de registro analógico contínuo e saída digital, marca Raytheon, modelo DE-719D-MK2, com precisão de 0,5% da profundidade medida. O transdutor do ecobatímetro foi instalado na lateral da embarcação, fixado por meio de um suporte metálico e afundado a 0,30 m. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Levantamento de Seções Topográficas
Em face da peculiaridade do arranjo, a área do eixo TPJ-325, especificamente, na margem direita, na região da barragem, canal de adução e casa de força, teve que ser melhor avaliada, sendo realizadas 17 seções topográficas, totalizando uma distância de 11,47 km. As mesmas também serviram para a amarração das investigações geológicas e geofísicas. Os desenhos destas seções são apresentados no Anexo 1 do Apêndice A (Volume 4/22). Para possibilitar a amarração dessas seções topográficas foram implantados e observados oito marcos de apoio, designados por: Topo BTP 004, Topo BTP 005, Topo BPT 006, Topo BTP 007, Topo BTP 015, Topo BTP 016, Topo BTP 017 e Topo BTP 018. Posteriormente ao levantamento das seções, o marco S1/S2 também foi implantado e utilizado. As coordenadas geodésicas destes marcos foram obtidas por meio de observações com receptores GPS geodésico, no modo relativo estático. Em seguida, procedeu-se ao levantamento das seções, com estação total, nas normas determinadas pelo projeto. Para o controle altimétrico dos levantamentos topobatimétricos foram utilizados os RRNN do IBGE ao longo das Rodovias Transamazônica e Cuiabá - Santarém. Para o controle planimétrico utilizaram-se as bases da RBMC de Manaus: NAUS e o marco geodésico SAT 93686. •
Levantamento de Perfis de Linha d’Água
O perfil da linha d’água do rio Tapajós foi levantado no período de 18 de setembro a 31 de outubro de 2006, quando a equipe chegou à Barra de São Manoel, no final dos trabalhos na calha do rio Tapajós, numa extensão levantada de 480 km. O estudo do perfil da linha d’água do rio Jamanxim foi executado entre os dias 4 de novembro e 4 de dezembro de 2006, quando a equipe chegou à cidade de Novo Progresso. Aproximadamente 320 km do perfil longitudinal do rio Jamanxim foram levantados. Os desenhos EG219-GE.34-DE.0005 e EG219-GE.34-DE.0006, apresentados no Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22), mostram os perfis longitudinais dos rios Tapajós e Jamanxim, respectivamente. •
Levantamento de Seções Transversais
Os levantamentos topobatimétricos de seções transversais tiveram como objetivo a caracterização morfológica dos locais cogitados para barramento nos rios Tapajós e Jamanxim, de modo a se obter, inclusive, subsídios para determinação das curvas-chave nos locais de aproveitamento. Nesse sentido, considerou-se a calha de escoamento dos rios, extrapolando os terrenos marginais, numa extensão suficiente para contemplar as inundações laterais. De acordo com a programação estabelecida, foram levantadas seções transversais nos sítios de interesse e nos locais que apresentavam singularidades, tendo resultado um total de 09 seções distribuídas no rio Tapajós e 31 seções no rio Jamanxim. A batimetria foi executada utilizando-se o Sistema GPS embarcado, acoplado a Ecobatímetro de Precisão com funcionamento integrado, registrando-se coordenadas e Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 profundidades. As seções levantadas foram niveladas com o emprego de níveis automáticos e amarradas topograficamente a RN´s oficiais. Tais seções são apresentadas nos desenhos EG219-GE.34-DE.0008 a EG219-GE.34-DE.0017, constantes do Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22). 3.1.1.2. Levantamentos por Radar Aerotransportado O mapeamento cartográfico no rio Tapajós, no trecho entre as cidades de Itaituba (PA) e Jacareacanga (PA), foi executado com a utilização do Radar Interferométrico de Abertura Sintética – InSAR. Entre os produtos gerados pelo radar inclui-se o Modelo Digital de Superfície – MDS e orto-imagem da banda X, o Modelo Digital de Terreno (MDT) e orto imagem da banda P, as curvas de nível e cartas classificadas. Considerando o tipo ocupação da região, com diversas unidades de conservação ambiental, entre elas o PNA – Parque Nacional da Amazônia, a cobertura vegetal densa, e a conseqüente dificuldade para implantar o necessário apoio de campo de um levantamento aerofotogramétrico convencional, optou-se pela utilização da tecnologia de mapeamento por radar InSAR para o trecho do rio Tapajós entre as cidades de Itaituba e Jacarecanga, e o trecho de jusante do rio Jamanxim, onde a cobertura florestal é bastante densa. Essa região escolhida para o mapeamento pela tecnologia InSAR engloba uma área de 16.500 km², que foram mapeados na escala 1: 25.000 (representação em escala 1:25.000 porém com precisão compatível com escala 1:10.000), com curvas de nível eqüidistantes de 5 m, e precisão vertical de 2,5 m. A tecnologia de mapeamento InSAR permite que diversos produtos de informação geográfica sejam gerados de forma rápida e precisa, quando comparados com os métodos clássicos de levantamentos, topográficos e aerofotogramétricos, de modo a atender os objetivos cartográficos. As principais vantagens da tecnologia InSAR no Brasil, principalmente na Região Amazônica, são: •
Coleta dados independentemente das condições atmosféricas e da luz do dia, permitindo redução de prazo para obtenção dos resultados;
•
Utiliza duas freqüências de mapeamento simultâneas (bandas X e P), fornecendo tanto a medida de altitude da copa das árvores como a do solo sob a vegetação;
•
Gera, simultaneamente, a orto-imagem da área observada, o que permite a obtenção de uma imagem de alta resolução;
•
Processa todos os dados com computadores e servidores baseados na tecnologia de PC;
•
Gera Imagens Orto-Retificadas (ORI), MDS, MDT e produtos derivados;
•
Torna possível a geração de mapas topográficos, a partir das imagens ortoretificadas e do trabalho de campo (toponímias, simbolização e uso do terreno);
O SAR imageador, distintamente dos sensores ópticos (visível-infravermelho), que dependem do sol para prover informações físico-químicas dos alvos, opera no espectro das microondas, fornecendo informações geométricas e elétricas dos alvos e é o único sensor com penetrabilidade através da copa vegetal. Neste segmento de radares, encontra-se o Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 sistema de radar interferométrico aerotransportado OrbiSAR-1 (Figura 3.1.1.2-1), que apresentou uma nova maneira de mapeamento semi-automatizado.
Figura 3.1.1.2-1 – Localização do OrbSAR-1 no Interior da Aeronave
A Figura 3.1.1.2-2 ilustra a penetração de sinais das bandas X e P em zonas de vegetação densa do tipo floresta. As ondas da banda X refletem-se a partir do dossel, enquanto as da banda P penetram na folhagem e refletem-se a partir do tronco e do solo, retornando ao sensor com a informação da fase do terreno sem vegetação, que será convertida em altitude. A modelagem do terreno é então obtida com o processo descrito a seguir: •
O MDS é gerado a partir dos dados da banda X. Para tanto, implementa-se a interferometria da banda X, fazendo uso de suas três antenas. O MDT fusionado é gerado a partir da fusão do MDT, originado a partir dos dados da banda P, com o MDS, proveniente dos dados da banda X. A fusão é necessária por que:
•
O MDS, obtido a partir dos dados da banda X, é idêntico ao MDT final nas áreas livres de vegetação e apresenta uma melhor precisão altimétrica;
•
O MDT, gerado a partir dos dados da banda P, possui melhor precisão somente nas áreas de vegetação. Nas áreas livres de vegetação, esse MDT é menos preciso devido à baixa reflexão das ondas da banda P do radar nessas regiões;
•
Combinando o MDS, originado a partir da banda X somente nas áreas livres de vegetação, com o MDT, proveniente da banda P somente nas áreas com vegetação, obtém-se um MDT fusionado com maior precisão altimétrica;
•
As áreas com e sem vegetação podem precisamente ser definidas pela imagem da banda P. As áreas com vegetação refletem intensamente enquanto que a reflexão nas áreas livres de vegetação é muito baixa. A máscara para a floresta pode então ser diretamente derivada a partir da imagem da banda P.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.1.1.2-2 – Representação da Penetração dos Sinais das Bandas X e P
3.1.1.3. Levantamentos Aerofotogramétricos Este ítem faz referência aos levantamentos aerofotogramétricos convencionais executados no rio Jamanxim e na região da cachoeira Chacorão, no rio Tapajós. Os trabalhos realizados, assim como os resultados obtidos, encontram-se detalhadamente apresentados no Anexo 3 do Apêndice A – Estudos Topográficos (Volumes 7/22 e 8/22). A área objeto dos levantamentos aerofotogramétricos está compreendida entre as seguintes coordenadas planas UTM (N) 9.200.000 e 9.450.000 e (E) 550.000 e 700.000. Além do rio Jamanxim, o levantamento abrange ainda os rios Novo e Tocantins, o igarapé Salustiano, o rio Aruri, o riozinho das Arraias, o rio Claro, o igarapé Natal e outros tributários de menor porte. Margeando o rio Jamanxim está localizada a Rodovia Cuiabá-Santarém, onde estão situadas as cidades de Novo Progresso, Vila Riozinho e Moraes Almeida. O levantamento aerofotogramétrico da região da cachoeira do Chacorão, no rio Tapajós, onde está situado o sítio TPJ-685, está compreendido entre as coordenadas planas UTM (N) 9.272.000 e 9.290.000 e (E) 346.000 e 364.000. O planejamento geral e o plano de vôo foram executados utilizando-se as cartas topográficas de escala 1: 250.000. Pesquisaram-se as redes de RRNN do IBGE e dos pontos SAT, existentes, para a respectiva amarração dos trabalhos. Uma das linhas de nivelamento da rede do IBGE passa pela rodovia Cuiabá – Santarém. Apesar de já estar quase toda destruída, ainda foi possível a sua amarração em RRNN. O plano de vôo foi lançado sobre as cartas topográficas do IBGE na escala de 1: 250.000 e resultou em 55 faixas de recobrimento aéreo. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 A cobertura aerofotogramétrica, que apresentou um considerável grau de dificuldade devido às más condições meteorológicas locais, foi realizada no período de 12 de julho a 11 de agosto de 2007. O apoio de campo obedeceu a uma distribuição de pontos por blocos, de acordo com os detalhes do terreno, escolhendo-se pontos fotogramétricos visíveis e identificáveis. Nas regiões inóspitas, os pontos fotogramétricos foram levantados nas pontas de ilhas, pedras nas margens do rio e nos igarapés. Adotaram-se todos os procedimentos para o levantamento de pontos via rastreamento com sistemas GPS de dupla-freqüência. O Datum planimétrico utilizado nos cálculos dos levantamentos foi o SAD-69/96 (Chuá) e o altimétrico SAD-69/96 (Imbituba-SC), com as coordenadas planas no sistema UTM. O processo empregado na aerotriangulação propriamente dita foi o de ajuste por bloco utilizando-se os programas Aerosys AT e Geo Kosmos, por meio de estações digitais de última geração. Foram medidos por modelo: − 6 pontos fotogramétricos de orientação dos modelos estereoscópicos; − 4 pontos de ligação dos modelos; − 8 pontos de ligação de faixas; − 1 conjunto de pontos de ligação de blocos. Após os ajustes dos blocos, os modelos foram orientados e restituídos em estação digital, mapeando-se todos os detalhes visíveis e identificáveis nos modelos estereoscópicos, desde que compatíveis com a escala de representação. Foram representados em níveis específicos, os seguintes detalhes: rede hidrográfica, rios, lagoas; rede viária, caminhos, etc.; áreas alagáveis; regiões de garimpo; edificações; cercas e bosques; ilhas; curvas de nível de 5 em 5 metros; curvas mestras de 25 em 25 metros; pontos cotados nas margens dos rios, lagos, elevações, depressões e demais pontos notáveis; e, outros detalhes de interesse. Apesar de a restituição obedecer ao padrão cartográfico em escala de 1: 10.000, as folhas dos produtos finais foram recortadas em escala reduzida para 1: 25.000, de forma a diminuir o número de folhas, porém sem prejuízo da precisão para a escala 1: 10.000. As folhas foram editadas por meio de estação digital e formatadas em DWG (AutoCAD). A colocação da toponímia obedeceu aos critérios do IBGE, lançando-se os nomes oficiais de rios, povoados, divisas municipais e demais dados de interesse. As ortofotocartas foram geradas a partir do MDT de cada folha de 1: 25.000, obedecendo-se o mesmo formato da restituição. Ao final dos trabalhos procedeu-se, para cada folha, uma revisão final para a verificação e controle de qualidade, formatação dos arquivos digitais e impressão definitiva das ortofotocartas. Para aumentar a qualidade dos levantamentos aerofotogramétricos, durante o ajuste das poligonais geodésicas, foram implantados e amarrados mais 5 marcos geodésicos. Desta Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 forma, puderam-se restituir as feições vetoriais, na escala de 1: 10.000, incluindo o traçado das curvas de nível e de forma a garantir a precisão cartográfica preconizada para o projeto. 3.1.1.4. Utilização de Modelos Digitais de Elevação da SRTM Na parte sul do trecho inventariado do rio Tapajós, mais precisamente na região do reservatório do eixo TPJ-685, os trabalhos de apoio de campo para o levantamento aéreo foram prejudicados pela existência de terras indígenas e pelas dificuldades relacionadas ao ingresso nas mesmas. Por conta disso, foi utilizada uma metodologia diferenciada para a obtenção, tratamento e manipulação de Modelos Digitais de Elevação – MDEs e a sua utilização para a geração de curvas de nível que representassem a topografia da área em estudo. Os modelos utilizados foram obtidos a partir do mapeamento da SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), disponibilizados pela NASA (National Aeronautics and Space Administration). A importação e manipulação dos MDEs, incluindo a geração e exportação das curvas de nível, foram feitas utilizando-se o programa Global Mapper, desenvolvido para aplicações cartográficas. Para a validação dos MDEs da SRTM foram realizados testes comparativos na região do rio Tapajós. Foram comparados os resultados obtidos com a metodologia da SRTM com medidas de campo realizadas por levantamentos topográficos e geodésicos precisos, como o perfil da linha d’água dos rios Tapajós e Jamanxim, amarrados por RRNN (oficiais do IBGE) existentes próximos ao leito dos rios. Com base nos resultados obtidos, considerouse viável a utilização dessa metodologia para a elaboração de um modelo topográfico da região. Na região do reservatório do eixo TPJ-685 (Chacorão) foram geradas curvas de nível de 5 em 5 m. Em situações especiais, como no caso da cota do NA máximo normal do reservatório, a curva de nível de cota 96 m também foi gerada. Foram geradas 10 cartas topográficas (padrão DSG), na escala de 1: 50.000. Estas cartas são provenientes do MDE da SRTM e da base cartográfica (hidrografia e estradas) 1: 250.000 do DSG, e são apresentadas nos desenhos EG219-GE.34-DE.0018 até o EG219-GE.34-DE.0027, do Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22). Para a compatibilização cartográfica entre as curvas de nível provenientes dos levantamentos aerofotogramétricos e de radar e as geradas dos MDEs da SRTM, durante as operações no programa Global Mapper, foi possível definir o Sistema de Projeção de saída das curvas como o UTM (Universal Transverso de Mercator), o Datum Horizontal SAD-69/96, bem como o Datum Vertical de Imbituba – SC e o fuso 21. De forma sistemática, também foram geradas curvas de nível espaçadas de 20 em 20 m para toda a área da bacia hidrográfica do rio Tapajós, incluindo os rios Juruena e Teles Pires. Neste caso, isso foi feito para se obter, numa base comum, as áreas de drenagem de todos os postos fluviométricos e dos eixos estudados. No presente caso, a utilização dos modelos digitais de elevação da SRTM justifica-se pelos resultados obtidos em comparações feitas entre as curvas de nível geradas por três diferentes métodos: aerofotogrametria, radar aerotransportado e SRTM. Além da forma e da planimetria (posição) das curvas, comparou-se também os gráficos gerados pelos cálculos das curvas cota-área-volume. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 No Capítulo 7 do Apêndice A – Estudos Topográficos (Volume 3/22) é apresentado um histórico da SRTM, uma descrição básica do programa Global Mapper e os produtos cartográficos gerados para subsidiar os estudos de inventário. 3.1.2. Hidrometeorologia e Sedimentologia 3.1.2.1. Caracterização da Bacia A bacia hidrográfica do rio Tapajós está compreendida entre os paralelos 02º e 15º de latitude sul e os meridianos 54º e 60º de longitude oeste, situando-se a leste da bacia do rio Madeira e a oeste da bacia do rio Xingu, sendo parte integrante da Região Norte e CentroOeste do território nacional, conforme ilustrado no Desenho EG219-GE.00-DE.0001 constante no Caderno de Desenhos (Volume 2/22). Sua superfície recobre uma área de 492.481 km2 distribuída entre os Estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas e, uma parcela muito pequena em Rondônia, correspondente à drenagem da margem esquerda do alto curso do rio Iquê ou Languiaru. A bacia de drenagem é apresentada no Desenho EG219-GE.00-DE.0003 e sua composição é mostrada na Figura 3.1.2.1-1.
Figura 3.1.2.1-1 - Bacia do Rio Tapajós e Formadores
A bacia apresenta uma forma alongada, com sentido sul-norte, tendo como principais formadores os rios Juruena e Teles Pires que, após se juntarem, próximo ao paralelo 7º 30’ de latitude sul, formam o rio Tapajós. A partir deste ponto, depois de percorrer uma Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 extensão de 825 km, deságua na margem direita do rio Amazonas conformado em um amplo braço de rio. O trecho final do Tapajós tem seu regime de níveis e vazões afetado pelo remanso do Amazonas e pela influência da maré. O rio Juruena, com área de drenagem de 190.931 km², nasce nas encostas setentrionais da Serra dos Parecis em altitudes próximas a 700 m. Recebe grande número de tributários até sua confluência com o rio Arinos, tendo já percorrido cerca de 850 km. O rio Arinos tem suas nascentes no tabuleiro de um contraforte da Serra Azul, em cotas aproximadas de 400 m. Percorre cerca de 760 km até unir-se com o rio Juruena. Sua declividade é acentuada nos primeiros 50 km, amenizando-se nos 710 km finais. Os rios Arinos e Juruena, não podem ser considerados navegáveis, devido ao grande número de obstáculos encontrados ao longo de seus cursos. O rio Teles Pires nasce na Serra Azul a uma altitude de média de 800 m, desenvolvendo-se no sentido SE-NW até a confluência com o rio Juruena e formação do rio Tapajós, na altitude aproximada de 95 m. Apresenta uma extensão total de 1.638 km e uma área total de 141.718 km². De montante para jusante, os principais afluentes do rio Teles Pires pela margem direita são os rios Paranatinga, Caiapó, Peixoto Azevedo, Cristalino, São Benedito, Cururu–Açu; e pela margem esquerda, os rios Verde, Paranaíta, Apiacás e Ximari. O rio Tapajós apresenta uma conformação assimétrica, com tributários de maior porte afluindo pela sua margem direita. Destes tributários, destaca-se o rio Jamanxim que apresenta uma bacia contribuinte de 58.633 km2 e o rio Arapiuns, que constitui o maior afluente pela margem esquerda, já próximo de sua foz no rio Amazonas. O baixo curso do Tapajós, abrangendo um trecho com cerca de 320 km desde as cachoeiras de São Luiz até sua foz, apresenta muitas ilhas cobertas por vegetação, sendo que nos últimos 100 km forma um largo estuário, onde a distância entre as margens chega a alcançar mais de 20 km, afunilando-se na sua foz no rio Amazonas, onde deságua através de um canal de apenas 1.120 m de largura. A influência da maré é registrada em todo este trecho de seu baixo curso, sendo que na região da sua foz o efeito deste fenômeno provoca uma oscilação de aproximadamente 0,40 m. Toda a drenagem do rio Tapajós, desde seu início na junção dos rios Teles Pires e Juruena até sua foz no Amazonas, apresenta características geomorfológicas dos solos do embasamento cristalino cobertos por exuberante vegetação, que aliadas às condições do clima úmido com altos índices de precipitação, fazem com que a rede de drenagem seja extremamente densa, favorecendo o escoamento das chuvas para a alimentação dos rios. Tais fatores climáticos condicionam um balanço hídrico muito positivo, com elevados deflúvios específicos, o que ressalta sua vocação para os usos múltiplos. 3.1.2.2. Aspectos Climáticos a)
Centros de Ação e Sistemas Atmosféricos
A bacia do rio Tapajós insere-se na zona equatorial da América do Sul, onde a circulação geral é comandada pelos anticiclones do Atlântico e dos Açores, pelo anticiclone migratório Polar, pela depressão do Chaco e pela faixa de “doldrums”. Esses centros de ação Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 determinam o jogo dos sistemas atmosféricos, os quais compreendem as massas de ar, as descontinuidades frontais e as correntes perturbadas. Os sistemas atmosféricos determinados por esses centros de ação compõem o quadro de circulação equatorial, no qual os sistemas que interessam de perto à bacia do Tapajós são o Equatorial Continental Amazônico (Ec), o Equatorial Atlântico (Ea), a Convergência Intertropical (CIT), o Polar Atlântico (Pa) e a Frente Polar Atlântica (FPA). O sistema Equatorial Continental Amazônico (Ec) tem sua região de origem na área aquecida e coberta de vegetação do interior do continente, onde dominam os ventos fracos e as calmas dos “doldrums”. Durante o verão, afeta grande parte do Brasil Central, sendo responsável por farta precipitação, apresentando valores de umidade em torno dos 90%. A temperatura é elevada e a nebulosidade, nesta estação, geralmente se expressa sob a forma de cúmulos e estrato-cúmulos e cumulonimbos. No inverno, o sistema permanece no alto do Amazonas. A nebulosidade, que se mantém elevada, resulta em chuvas e trovoadas antes do fim do dia; as máximas térmicas chegam aos 34 °C e as mínimas ficam em torno dos 24 °C. O sistema Equatorial do Atlântico (Ea) é constituído pelos alíseos de sudeste do anticiclone do Atlântico Sul, que se compõe de duas correntes, uma superior, quente e seca, e outra inferior, fresca e úmida. Ambas têm a mesma direção, mas são separadas por forte inversão térmica. Abaixo da descontinuidade das duas correntes, formam-se cúmulos, concentrandose a umidade nos níveis mais baixos. Durante o inverno, o sistema permanece na costa nordeste e norte do Brasil até Belém, determinando, no litoral, precipitações geralmente noturnas, sob a forma de pancadas sem trovoadas, enquanto, no interior, o sistema mantém-se seco. A amplitude térmica aumenta em direção ao interior da área sob domínio desse sistema, atingindo 16 °C, devido à limpeza do céu, ao forte aquecimento diurno e ao resfriamento noturno. No verão, o sistema limita-se ao litoral nordeste, aumentando a velocidade do vento e a nebulosidade. A Convergência Intertropical (CIT) é a faixa de encontro dos alíseos dos dois hemisférios. De posição aproximadamente equatorial, individualiza-se especialmente sobre os oceanos, estando sujeita a importantes flutuações, devido às variações de intensidade das frentes polares do norte e do sul. É mais intensa, em geral, no outono e na primavera, quando ocorre o maior contraste térmico nos dois hemisférios. Trata-se de uma zona quente, de copiosa precipitação em pancadas e de umidade elevada. No verão, as máximas e mínimas térmicas são elevadas, gerando fraca amplitude. A nebulosidade é forte registrando-se chuvas e trovoadas à tarde. Durante o inverno, a umidade relativa atinge índices elevados à noite, decaindo em torno das 14:00 horas para 50% e 70%, respectivamente, no interior e litoral. O sistema Polar Atlântico (Pa), cuja fonte é o anticiclone migratório Polar, impulsiona a Frente Polar Atlântica (FPA), faixa de descontinuidade que separa esse sistema dos sistemas tropicais. Seus avanços, após as perturbações frontais, produzem quedas na temperatura, constituindo, no período hibernal, verdadeiras ondas de frio. Em seu caminho para o norte, o sistema pode avançar pelo interior, através da depressão geográfica continental, a oeste do Planalto Brasileiro, ou pelo litoral. Nas duas trajetórias, são notáveis o aquecimento inferior e o aumento da umidade específica, sobretudo no verão, sobre o continente, e no mar, durante o inverno. A primeira, pelo interior, percorrida principalmente no inverno, quando pode chegar até o vale do Amazonas, provoca estratos, chuviscos e Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 queda na temperatura; é o fenômeno da “friagem”. Atingindo a latitude de 0°, o anticiclone frio ali permanece um a dois dias, incorporando-se em seguida ao sistema Equatorial Continental (Ec). Pelo litoral, o sistema ganha calor e umidade do mar, à medida que avança até o anticiclone do Atlântico, podendo chegar, no inverno, até os 8° -10° de latitude Sul. b)
Classificação Climática
A classificação climática expressa as condições médias da atmosfera terrestre, que apesar de apresentar variações diárias e sazonais, são traduzidas por faixas climáticas que se mantêm razoavelmente uniformes, dentro de um padrão médio de oscilação. Nestas condições será adotada a classificação climática de Köppen que se baseia em dois elementos climáticos de primeira grandeza, a temperatura média do ar e a precipitação que combinados permitem a identificação e delimitação dos diferentes tipos de clima. A área abrangida pela bacia do Tapajós se configura com um padrão uniforme de temperatura média do ar com médias anuais de 26,7 ºC e uma pequena variação sazonal, não se observando ao longo do ano médias mensais inferiores a 21 ºC. Maiores valores de temperatura do ar são registrados normalmente de setembro a novembro, condicionadas pela reduzida cobertura de nuvens e alta incidência solar, entre outros fatores climáticos atuantes nesta região. Nos meses de janeiro a abril, observa-se uma pequena redução nos valores da temperatura média do ar em função dos fatores meteorológicos provocadores das precipitações que estão em plena atividade durante o período chuvoso. O regime de precipitação é típico dos regimes tropicais, caracterizado por um período chuvoso abrangendo o verão e o outono e um período seco compreendendo os meses de inverno e primavera. O semestre chuvoso se caracteriza por chuvas de grande intensidade, quando os totais mensais chegam a ultrapassar os 300 mm. O período seco se caracteriza por chuvas muito reduzidas no período mais secos, onde são registradas geralmente totais precipitados abaixo de 60 mm. A distribuição espacial das precipitações indicam um total anual médio de 1.900 mm no setor da baixa bacia e valores crescentes de chuva a medida que se dirige para montante em direção aos seus formadores, respectivamente os rios Juruena e Teles Pires. Nesta porção particular da bacia observa-se o posicionamento de um núcleo chuvoso regional, aonde os índices pluviométricos chegam a totalizar 2.700 mm. As características regionais apontadas permitem classificar a região como pertencente ao clima tipo Am, quente e úmido de monções. Nos climas do grupo A, a temperatura do ar apresenta variações muito baixas, no tempo e no espaço. A amplitude anual é pequena, não se notando a existência de inverno, uma vez que a temperatura do mês mais frio é superior a 18 ºC e a oscilação anual de temperatura, de modo geral, é sempre inferior a 5 ºC. Trata-se de um clima quente, sem verão ou inverno sazonal. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 No subtipo climático m (clima de monção), as precipitações são excessivas durante alguns meses, o que é compensado com um ou dois meses com precipitações inferiores a 60 mm, o que permite a manutenção de florestas densas. O regime pluviométrico anual define uma estação relativamente seca e outra com maior intensidade de chuvas. Em função dos valores totais anuais de precipitação, o clima tipo Am é classificado de acordo com os totais anuais de chuva, onde são consideradas as seguintes subdivisões: • Clima Tipo Am1: Caracterizado por apresentar precipitação pluviométrica média anual superior a 3.000 mm; • Clima Tipo Am2: Representa as condições climáticas, onde a precipitação pluviométrica média anual varia entre 2.500 mm e 3.000 mm; e • Clima Tipo Am3: Caracterizado por uma faixa, onde a precipitação pluviométrica média anual varia de 2.000 mm à 2.500 mm. Nestas condições, o clima dominante na bacia do rio Tapajós é do tipo Am3. Em menor proporção aparece o clima tipo Am2, restrito a uma pequena área situada nas imediações da confluência dos rios Juruena e Teles Pires. c)
Principais Elementos de Caracterização Climática
Apresenta-se a seguir a caracterização de cada parâmetro climático tendo por base os dados monitorados nas redes de estações pluviométricas e meteorológicas operadas pela ANA e pelo INMET, onde são analisados os seguintes parâmetros: precipitação, temperatura do ar, insolação, umidade relativa do ar, evaporação, pressão atmosférica, vento e nebulosidade. Dentre os pontos de monitoramento climatológico existentes, destacam-se as estações operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, para as quais se dispõe de dados de “Normais Climatológicas” compiladas com base no período histórico de dados 1961 - 1990. Ressalta-se, no entanto, que a área de interesse dos estudos dispõe de uma rede reduzida e espacialmente mal distribuída de estações meteorológicas, o que dificulta uma boa caracterização dos seus atributos climáticos. Para os estudos foram selecionadas as estações meteorológicas situadas na bacia e nas vizinhanças imediatas, conforme mostrado no Quadro 3.1.2.2-1. Ênfase especial foi dispensada também aos dados de precipitação obtidos de estações operadas pela Agência Nacional de Águas – ANA e pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, e relacionadas no Capítulo 2, item 2.1.2.
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.1.2.2-1 - Estações Meteorológicas Operadas pelo INMET Código
Altitude
INMET
Nome da Estação
UF
Latitude
Longitude
00155001 82178
Óbidos
PA
01° 55'
55° 31'
37,0
1971 / 1990
00254002 82181
Monte Alegre
PA
02° 00'
54° 05'
145,8
1974 / 1990
00256000 82240
Parintins
AM
02° 38'
56° 44'
29,8
1962 / 1990
00254003 82246
Belterra
PA
02° 38'
54° 57'
175,7
1967 / 1990
00358000 82336
Itacoatiara
AM
03° 08'
58° 26'
80,0
1964 / 1990
00359006 82331
Manaus
AM
03° 08'
60° 01'
71,9
1961 / 1990
00455000 82445
Itaituba
PA
04° 16'
55° 35'
45,0
1971 / 1990
00125600 83264
Cidade Vera
MT
12° 12'
56° 30'
415,0
1973 / 1990
01456005 83309
Diamantino
MT
14° 24'
56° 27'
266,3
1962 / 1990
01556002 83361
Cuiabá
MT
15° 33'
56° 07'
186,0
1961 / 1990
01657000 83405
Cáceres
MT
16° 03'
57° 41'
109,0
1971 / 1990
ANA
(m)
Operação
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.
•
Precipitação
Dentre os fatores meteorológicos determinantes do clima da região, o regime de precipitação se destaca, por apresentar uma ampla variabilidade temporal e espacial, sendo fator preponderante na determinação das estações do ano. No Quadro 3.1.2.2-2 são apresentados os valores das precipitações médias mensais das estações pluviométricas operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, tendo como registros dados históricos das normais climatológicas compiladas no período de 1961 a 1990. Quadro 3.1.2.2-2 - Precipitação Média Mensal nas Estações Operadas pelo INMET Estação
Precipitação Média Mensal (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
Óbidos
238,2 272,3 305,6 289,7 288,3 107,0 70,2 36,0 49,5 71,4 78,4 179,4 1.986,0
Monte Alegre
143,9 224,6 268,9 295,0 271,8 154,3 91,4 50,6 28,0 28,0 29,6 91,7
Belterra
183,5 258,3 302,8 283,4 264,5 125,7 93,5 52,4 41,8 47,6 77,3 180,4 1.911,2
Parintins
205,8 318,3 311,3 296,4 250,0 188,6 139,4 77,1 64,8 79,6 96,0 195,9 2.223,2
Itacoatiara 326,6 315,5 335,1 271,6 204,0 138,0 91,0 49,8 43,1 41,9 45,5 64,7
1.677,8
1.926,8
Manaus
260,1 288,3 313,5 300,1 256,3 113,6 87,5 57,9 83,3 125,7 183,0 216,9 2.286,2
Itaituba
206,4 292,2 276,1 231,8 188,8 109,6 67,3 92,4 74,8 82,6 128,1 199,7 1.949,8
Cidade Vera 317,0 365,6 485,0 139,6 46,9 15,0
2,2
23,2 178,1 178,5 263,4 359,3 2.373,8
Diamantino 268,1 235,5 203,4 137,8 55,5
6,9
27,3 72,2 151,0 204,5 248,0 1.619,8
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9,5
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.2-2 - Precipitação Média Mensal nas Estações Operadas pelo INMET Estação
Precipitação Média Mensal (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
Cuiabá
209,9 199,0 171,4 123,1 53,9 15,9
9,6
11,4 58,0 115,0 154,4 193,5 1.315,1
Cáceres
263,2 182,1 169,6 104,4 48,2 27,5 24,1 26,0 51,3 78,2 155,6 218,1 1.348,3
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.
Verifica-se que a sazonalidade das precipitações é típica dos regimes tropicais, distinguindose dois grandes períodos: −
O período chuvoso: que abrange o verão e principalmente o outono, com início normalmente em outubro/novembro e prolongando-se até abril ou maio. Caracteriza-se, por chuvas de grande intensidade, quando, nos meses mais chuvosos, os totais mensais, chegam a ultrapassar os 300 mm. O semestre mais chuvoso é responsável por cerca de 80% do total precipitado no ano.
−
O período seco: que compreende os meses de inverno e primavera, com chuvas muito reduzidas nos meses mais secos.
De acordo com a carta de isoietas médias anuais, apresentada no Desenho EG219.GE.08.DE.0001, há uma elevada pluviosidade média na região, com valores entre 1.500 e 2.700 mm, ficando a média na bacia em torno de 2.000 mm. É possível distinguir os seguintes compartimentos espaciais: −
Trecho inferior (de Santarém, no paralelo 2º30’, até próximo do paralelo 6º), correspondente às partes baixas da bacia, onde são observadas pluviosidades médias anuais de 1.900 mm, com índices crescentes para montante, sendo observado, na altura do paralelo 6º, totais anuais de precipitação de até 2.500 mm. O trimestre agostooutubro é o mais seco e fevereiro-abril é o mais chuvoso. O mês mais seco é agosto e o mais chuvoso é março;
−
Confluência dos rios Juruena e Teles Pires, onde, a existência de um núcleo chuvoso regional confere a esta região, a maior pluviosidade da bacia, com índices máximos de precipitação da ordem de 2.700 mm. A estação mais seca se estende de maio a setembro e a chuvosa de novembro a abril. O mês mais seco é julho, que representa o centro do trimestre seco junho/agosto. O mês mais chuvoso é março e o trimestre mais chuvoso é janeiro/março;
−
Região das cabeceiras da bacia, onde são encontrados valores relativamente menos intensos de precipitação, com totais pluviométricos anuais da ordem de 1.600 mm. A estação seca se concentra entre maio e setembro e a chuvosa entre novembro e março. O mês mais seco é julho e o mais chuvoso é janeiro.
A estação pluviométrica Jatobá, operada pela ANA e localizada na área de interesse para o estudo, foi escolhida para representar o comportamento das precipitações na bacia do Tapajós e seus dados constam do Quadro 3.1.2.2-3.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.2-3- Precipitação Média Mensal - Estação Jatobá -Período: 1973 - 2001 Mês
Precipitação Mínima Mensal (mm)
Precipitação Média Mensal (mm)
Precipitação Máxima Mensal (mm)
Precipitação Máxima Diária (mm)
Número de Dias de Chuva
Jan
97,2
298,4
583,6
90,0
17
Fev
88,8
267,4
471,0
97,2
16
Mar
132,8
266,9
550,5
95,2
17
Abr Mai
60,7 59,9
274,6 183,2
575,6 423,3
250,0 72,0
17 14
Jun
0,0
83,5
307,8
64,0
06
Jul
0,0
45,0
147,8
83,2
04
Ago
0,0
62,1
155,0
62,1
05
Set
11,5
117,7
294,5
89,1
09
Out
34,0
129,1
268,7
80,3
09
Nov
21,6
148,8
348,4
97,0
09
Dez
105,7
239,5
477,8
95,5
13
Ano
0,0
2.116,2
583,6
250,0
136
Fonte: CNEC, 2007 (adaptado da base de dados da ANA – Agência Nacional de Águas).
A precipitação média anual de longo termo, obtida no período observado de 1973 a 2001, foi de 2.116,2 mm, sendo o ano de 1993 o mais chuvoso, com um total precipitado de 3.358,7 mm, e o ano de 1987 o mais seco, com uma altura de precipitação de 1.496,3 mm. A máxima chuva diária foi registrada em 27/04/1977, com um total precipitado de 250,0 mm. Nas figuras 3.1.2.2-1 e 3.1.2.2-2 estão apresentados, respectivamente, os histogramas dos totais mensais de chuva e do número de dias de chuva de cada mês para a estação pluviométrica de Jatobá. Mínima
600
Média
Máxima
Precipitação (mm)
500 400 300 200 100 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Ago Set Out Nov Dez
Figura 3.1.2.2-1 – Totais Mensais de Chuva - Estação Jatobá - Código ANA: 556000
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EG219-GE.00-RT.0001
20
Números de Dias de Chuva
17 16
16
17
17 14
13
12 9 8
6 4
4
9
9
5
0 Jan
Fev Mar Abr Mai Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Figura 3.1.2.2-2 – Número de Dias de Chuva - Estação Jatobá - Código ANA: 556000
No Desenho EG219-GE.08-DE.0004, que mostra a rede de estações meteorológicas e pluviométricas utilizadas nos estudos, estão apresentados os histogramas de precipitações mensais de algumas dessas estações em locais de interesse, o que propicia uma visão abrangente do comportamento espacial e sazonal das precipitações na bacia. •
Outros Elementos
Os demais elementos, componentes da caracterização climática, tais como temperatura, Insolação, Umidade Relativa, Evaporação, Pressão Atmosférica, Ventos e Nebulosidade são apresentados no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). 3.1.2.3. Disponibilidade Hídrica Superficial A variabilidade espacial e sazonal da produção hídrica de superfície da bacia do rio Tapajós está intimamente associada ao regime das chuvas e às características dos solos e da vegetação presentes nas sub-bacias dos seus principais formadores: rio Juruena, rio Teles Pires e rio Jamanxim. Os tributários das cabeceiras dos rios Juruena e Teles Pires posicionam-se na região da Chapada dos Parecis e, grande parte dessas sub-bacias que formam o alto curso desses rios, drena terrenos quase que exclusivamente sedimentares, formados por arenitos de alta porosidade e constituem aqüíferos de elevada capacidade de armazenamento, fazendo com que as descargas dos rios sejam pouco variáveis ao longo do ciclo anual. Na época das chuvas, a maior parcela da água que atinge a superfície do terreno se infiltra e sofre um movimento descendente, até atingir uma zona onde os vazios, poros e fraturas se encontram preenchidos por água, passando assim a integrar o lençol d’água subterrâneo e contribuindo para a elevação da superfície freática. A característica fundamental dos arenitos, do ponto de vista hidrogeológico, é que eles constituem um aqüífero em exudação permanente, em função de sua disposição fisiográfica. Nos períodos de estiagem, a superfície freática sofre um rebaixamento, quando então a Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 água passa gradativamente à superfície, indo contribuir para a vazão de córregos e rios da região. Este comportamento exerce um processo natural de regularização das vazões, reduzindo-se os picos na época de chuvas e aumentando-se as descargas do rio no período de estiagem. Em muitas das sub-bacias dessa área as vazões mínimas correspondem a cerca de 90% da média de longo período. Por outro lado, na parcela da bacia do rio Tapajós situada em latitudes inferiores a 10º, onde se posicionam os contribuintes do baixo e médio cursos dos rios Juruena e Teles Pires e toda a drenagem do rio Tapajós após a confluência desses dois formadores, os terrenos são originários do embasamento cristalino, com baixa capacidade de retenção das águas das chuvas, dando origem a elevados escoamentos no período das chuvas e vazões de estiagem muito baixas. Na seqüência é descrito, de forma sucinta, o regime fluviométrico em cada um dos formadores do rio Tapajós e no seu principal afluente, o rio Jamanxim. •
Curso principal do Juruena - da cabeceira até sua foz
Para a caracterização do regime de vazões foram utilizados os dados dos postos Fazenda Tucunaré, Fontanilhas e Foz do Juruena. A produtividade hídrica média da bacia decresce das cabeceiras para a foz. A montante da bacia, no posto Fazenda Tucunaré, a produtividade hídrica média é de 30,0 l/s/km2. Mais a jusante, no posto Fontanilhas, a produtividade hídrica média é de 28,3 l/s/km2 e, no posto Foz do Juruena é observada média de 23,6 l/s/km2. O padrão sazonal das vazões deste curso apresenta o semestre mais úmido de dezembro a maio, e o período de estiagem ocorre de junho a novembro. As vazões máximas são observadas no mês de março e as vazões mínimas no mês de setembro. •
Curso principal do Teles Pires - da cabeceira até sua foz
Para a caracterização do regime de vazões da bacia do rio Teles Pires foram utilizados os dados dos postos Porto Roncador, Jusante Foz Peixoto e Três Marias. A produtividade hídrica média da bacia se mantém constante ao longo do curso do rio Teles Pires. O padrão sazonal das vazões deste curso apresenta o semestre mais úmido de dezembro a maio, e o período de estiagem ocorre de junho a novembro. As vazões máximas são observadas no mês de março e as vazões mínimas no mês de setembro. •
Rio Jamanxim em Novo Progresso
Para a caracterização do regime de vazões da bacia do rio Jamanxim foram utilizados os dados do posto Novo Progresso. A produtividade hídrica média da bacia é de 29,8 l/s/km2. O padrão sazonal das vazões deste curso apresenta o semestre mais úmido de dezembro a maio, e o período de estiagem ocorre de junho a novembro. As vazões máximas são observadas no mês de março e as vazões mínimas no mês de setembro. •
Rio Tapajós em Barra do São Manuel e São Luiz do Tapajós
Para a caracterização do regime de vazões da bacia do rio Tapajós foram utilizados os dados dos postos Barra do São Manuel e São Luiz do Tapajós. A produtividade hídrica média da bacia cresce das cabeceiras para a foz. A montante da bacia, no posto Barra do São Manuel, a produtividade média hídrica é de 25,1 l/s/km2, enquanto no posto São Luiz do Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Tapajós, mais a jusante, a produtividade hídrica média é de 28,0 l/s/km2. O padrão sazonal das vazões deste curso apresenta o semestre mais úmido de dezembro a maio, e o período de estiagem ocorre de junho a novembro. As vazões máximas são observadas no mês de março e as vazões mínimas no mês de setembro. 3.1.2.4. Levantamentos de Campo Após a compilação e análise dos dados coletados na fase anterior dos trabalhos, foram programados e executados os levantamentos de campo contemplando os sítios cogitados nos rios Tapajós e Jamanxim. As campanhas de campo visaram complementar as informações de natureza hidrometeorológica e, mais especificamente, aquelas necessárias à definição das curvas de descarga nos locais de canal de fuga, o estabelecimento de elementos para os estudos energéticos e as estimativas da vida útil dos reservatórios. Essas campanhas contemplaram levantamentos topobatimétricos de seções transversais, instalação e leitura de réguas limnimétricas e medição de descarga líquida e sólida. Todos os elementos considerados nos trabalhos de levantamentos de campo são resumidamente descritos em seguida. •
Instalação de Postos Fluviométricos
Foram instalados 15 postos fluviométricos, operados por CNEC/Eletronorte, conforme mostrado no Quadro 3.1.2.4-1. Em cada um dos locais de instalação foram materializados dois marcos topográficos próximos à margem e fora da influência das cheias, destinados ao nivelamento dos lances de régua e amarração a RN’s oficiais, o que permitiu a determinação da cota do “zero” da régua limnimétrica.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.4-1 - Postos Fluviométricos Instalados e Operados por CNEC/ELETRONORTE Local de Aproveitamento
Rio
Coordenadas
Área de Drenagem 2 (km )
“Zero” da Régua (m)
Latitude S
Longitude W
TPJ - 325 Casa de Força Principal
04º 30’ 57,7”
56º 14’ 43,4”
452.783
7,974
TPJ - 325 Casa de Força Complementar Margem Direita
04º 34’ 04,2”
56º 15’ 47,1”
452.783
24,041
04º 34’ 28,2”
56º 17’ 38,6”
452.783
23,126
TPJ - 445
05º 10’ 30,4”
56º 52’ 45,2”
386.711
42,027
TPJ - 445 - Montante
05º 11’ 15,7”
56º 55’ 37,9”
386.711
46,149
TPJ - 325 Casa de Força Complementar Margem Esquerda
Tapajós
TPJ - 685
06º 33' 00,0''
58º 20’ 00,0”
346.861
63,719
Foz do Jamanxim
04º 40’ 27,6”
56º 23’ 54,4”
-
-
JMX - 043
05º 04’ 59,8”
56º 28’ 05,8”
56.661
43,512
JMX - 063
05º 13’ 22,1”
56º 25’ 44,1”
56.129
63,360
JMX - 133
05º 24’ 02,3”
55º 55’ 26,6”
47.680
76,013
JMX - 166 - Jusante
05º 38’ 43,1”
55º 52’ 48,7”
39.888
77,823
05º 39’ 19,3”
55º 52’ 27,8”
39.888
83,001
05º 46’ 11,7”
55º 48’ 09,2”
39.492
114,534
Jamanxim
JMX - 166 JMX - 183 JMX - 199
05º 52’ 13,7”
55º 44’ 00,9”
39.111
121,335
JMX - 212
05° 55' 02,7’’
55° 45' 35,8''
38.758
136,521
As fichas descritivas destes postos são apresentadas no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos, em seu Anexo 1 (Volume 11/22). •
Nivelamento de Postos Fluviométricos de Outras Entidades
As réguas dos postos fluviométricos, relacionados no Quadro 3.1.2.4-1, foram amarradas a RNs oficiais, de forma a se obter as correspondentes cotas dos “zeros”. O mesmo tratamento foi dispensado aos postos da rede básica da ANA – Agência Nacional de Águas, operados pela ELETRONORTE e relacionados no Quadro 3.1.2.4-2. Quadro 3.1.2.4-2 - Postos Fluviométricos da ANA LONGITUDE
COTA DO ZERO DA RÉGUA (m)
ELETRONORTE 04º 53’ 20,2” S
56º 43’ 25,9” W
32,062
Jamanxim
ELETRONORTE 06º 15’ 24,6” S
55º 46’ 15,8” W
167,439
Jamanxim
Jamanxim
ELETRONORTE 05º 27’ 20,7” S
55º 52’ 12,9” W
137,819
Barra do São Manuel
Tapajós
ELETRONORTE
07º 20’ 20”,3 S
58º 09’ 12,0” W
89,918
Bela Vista
Tapajós
ELETRONORTE 04º 29’ 40,7” S
56º 14’ 07”w
6,853
LOCAL
RIO
OPERADO POR
Acará do Tapajós
Tapajós
Jardim do Ouro
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LATITUDE
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Campanhas de Medições de Descarga Líquida e Sólida
No período de março a setembro de 2007 foram realizadas campanhas de medição de descarga líquida e sólida nos postos Foz do Jamanxim e Jamanxim, situados, respectivamente nos rios Tapajós e Jamanxim. As campanhas foram realizadas com vistas à complementação das informações disponíveis na base de dados da ANA – Agência Nacional de Águas e são relacionadas no Quadro 3.1.2.4-3, enquanto que as planilhas das medições são apresentadas no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos, em seu Anexo 1 (Volume11/22). Quadro 3.1.2.4-3 – Campanhas de Medição de Descarga Data das Campanhas
Foz do Jamanxim Medição de Descarga Sólida
Medição de Descarga Líquida
26/03/2007
X
26/04/2007
X
31/05/2007
X
Jamanxim Medição de Descarga Sólida
Medição de Descarga Líquida
10/09/2007 X
24/09/2007 X
08/11/2007
X
17/11/2007 04/12/2007
X
X
13/12/2007 24/01/2008
X
X X
27/01/2008
X
22/02/2008 X
26/02/2008
•
X
X
Operação dos Postos Fluviométricos Instalados
Os trabalhos de leituras diárias das réguas limnimétricas instaladas cobriram o período de dezembro de 2006 a dezembro de 2007 e foram realizados com base na sistemática adotada pela ANA - Agência Nacional de Águas, com duas leituras diárias (7h e 17h). No Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos, em seu Anexo 1 (Volume 11/22), são apresentados os boletins com as leituras diárias realizadas nos postos fluviométricos instalados para subsidiar os estudos de inventário. Para o trabalho de leitura dos postos procurou-se, na medida do possível, escolher pessoas residentes nas proximidades do local e que tivessem um grau de instrução suficiente para efetuar as leituras e anotação nas cadernetas de campo. Em alguns casos, os registros dos níveis d’água diários são de baixa qualidade, apesar do treinamento efetuado. Cabe citar que no posto TPJ-685 e em diversos postos instalados no rio Jamanxim, não foi possível efetuar leituras diárias de régua devido a ausência de moradores nas imediações. Nestes postos, contou-se com leituras instantâneas de régua, realizadas por ocasião das inspeções pelas equipes da Eletronorte e da CNEC. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 3.1.2.5. Estudos Realizados Neste item são resumidos os estudos hidrológicos desenvolvidos para a caracterização hidrológica e energética dos locais de interesse. Nesse sentido, são abordados os seguintes tópicos: Série de Vazões Médias Mensais nos Locais de Aproveitamento; Curvas Cota – Área – Volume dos Reservatórios; Curvas de Descarga nos Canais de Fuga; e, Vazões Extremas. a)
Vazões Médias Mensais nos Locais de Aproveitamento
A definição das séries de longo período de vazões médias mensais nos locais dos aproveitamentos teve por base os dados de vazões e de chuvas observados nos postos fluviométricos e pluviométricos selecionados para os estudos. Esse estudo objetivou a definição de uma série de vazões médias mensais nos locais de interesse, abrangendo o período de janeiro de 1930 a dezembro de 2005, cuja extensão extrapola a disponibilidade temporal de dados fluviométricos, já que grande parte dos postos foi instalada nas décadas de 1970 e 1980. Desta forma, a extensão das séries baseou-se em procedimentos usualmente utilizados na hidrologia, que incluem os tratamentos numéricos dos dados fluviométricos disponíveis e a aplicação de técnicas de modelagem matemática hidrológica determinística. O período mais recente, (1973 a 2005), foi obtido a partir das descargas observadas nos postos fluviométricos, enquanto que os anos anteriores (1930 a 1972) foram gerados por modelagem matemática chuva-vazão. Também foi de fundamental importância nesses estudos a definição, numa mesma base, das áreas de drenagem dos postos fluviométricos e dos locais dos aproveitamentos, para o que foi utilizada a base cartográfica do IBGE em escala 1:1.000.000 e as imagens de radar do SRTM – Shutle Radar Topography Model. Os trabalhos abrangeram a revisão e, quando necessário, o reprocessamento dos dados fluviométricos, bem como a análise e complementação das séries de dados de chuva dos postos com longo período de observação, neste caso, utilizando-se a metodologia do vetor regional. As estações fluviométricas consideradas nos estudos foram Barra do São Manuel, Acará do Tapajós, Jardim do Ouro e Jamanxim, enquanto que para a geração de vazões médias mensais foram efetivamente utilizadas as estações pluviométricas de Alto Tapajós, Vilhena e Diamantino. Cabe observar que, apesar do estudo de inventário considerar apenas a bacia do Tapajós, a partir de sua formação, na junção dos rios Juruena e Teles Pires, nos estudos hidrológicos foi considerada a bacia completa, incluindo as sub-bacias do Juruena e do Teles Pires, a fim de se obter a compatibilização das informações e uma melhor caracterização do comportamento hidrológico. As análises efetuadas obedeceram aos seguintes procedimentos: − Preenchimentos de falhas e extensão de séries de vazões observadas nos postos fluviométricos, utilizando-se o processo de correlação de vazões médias mensais; − Complementação do período não disponível de dados de vazões, fundamentada na aplicação de técnicas de modelagem hidrológica determinística chuva-vazão; Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 − Transferência das vazões para os locais dos eixos inventariados através de relação das respectivas áreas de drenagem. As séries de precipitações diárias foram selecionadas com vistas a extensão da série de descargas mensais nos locais dos postos fluviométricos, através do processo de simulação hidrológica chuva-vazão. A pesquisa resultou na composição de uma rede de postos pluviométricos, composta por 129 postos situados na bacia do Tapajós e suas proximidades, selecionados em função da extensão do período histórico observado. Cabe destacar que as séries de dados se caracterizam por apresentarem muitas falhas e apenas as estações pluviométricas de Diamantino, Vilhena e Alto Tapajós dispõem de longo período de observação. Quanto aos dados de evaporação, foi adotada a Normal Climatológica da estação de Itaituba, operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, que dispõe de padrão médio mensal. •
Extensão de Séries de Vazões por Modelagem Matemática
No presente estudo foi adotado um modelo de simulação chuva-deflúvio que, operando a nível mensal, representa os processos físicos do ciclo hidrológico, desde as precipitações até as vazões de saída de uma bacia, traduzidos através de uma série de expressões matemáticas e algoritmos. Na Figura 3.1.2.5-1 é apresentado o esquema físico do modelo, onde são individualizadas as diversas fases do ciclo hidrológico. O processo de transformação de chuva total mensal em escoamento é representado, no modelo, por 11 parâmetros físicos, dos quais, oito, representam as características físicas da bacia e três, as condições de estado no instante inicial da simulação. O modelo pode ser visualizado como constituído por três reservatórios hipotéticos representando, respectivamente: o escoamento superficial conjuntamente com o hipodérmico; a umidade da camada do solo sujeita a ação das raízes; e, o aqüífero subterrâneo. A cada evento de precipitação (P) é feito um balanço de massa. Inicialmente uma parte da chuva é interceptada pela cobertura vegetal, sendo esta parcela perdida por evaporação. Os volumes precipitados remanescentes são repartidos entre o escoamento superficial (SUP) e a infiltração (INFIL), cuja divisão de fluxos é regulada pela taxa de umidade do solo (TU). Isto implica que quanto maior a umidade do solo, maior a parcela dirigida ao escoamento superficial. A parcela infiltrada no terreno é adicionada ao reservatório que representa a umidade retida na camada do solo. Neste reservatório, a umidade é atualizada ao longo do tempo, através dos aportes devido à infiltração, das perdas de água devido ao processo de evapotranspiração (ES2) e recarga do lençol freático (REC). A recarga do freático, por sua vez, é limitada pela capacidade de campo do solo (FCAM), cujo valor retrata os níveis de umidade do solo abaixo do qual não há fluxo de água em direção ao reservatório subterrâneo. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Tanto o reservatório subterrâneo como o superficial/hipodérmico são deplecionados a uma taxa exponencial resultando, respectivamente, os escoamentos básico e hipodérmico/superficial. A alimentação destes reservatórios obedece à ordem hierárquica descrita acima, sendo a taxa de umidade de solo (TU) o denominador comum que governa as parcelas da chuva remanescente a serem adicionadas a cada reservatório. Precipitação
INFIL
SUP
ES1
HSUP
Rsup
QSUP
ES2
Rsolo HSOLO
SAT
REC
HSUB
Rsub
QBASE
Figura 3.1.2.5-1 - Representação Esquemática do Modelo de Simulação
O modelo requer, para sua operação, a definição dos parâmetros e valores iniciais das variáveis de estado, os quais são estabelecidos em função do tipo de solo e de vegetação natural, a qual decorre das características climáticas da região. A aferição do modelo é realizada através de um processo de tentativas sucessivas, até que as diferenças entre os hidrogramas de vazões geradas pelo modelo e os respectivos hidrogramas observados nas estações fluviométricas escolhidas para a calibração fiquem contidas dentro de uma faixa aceitável de erro.
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EG219-GE.00-RT.0001 Além da análise visual dos hidrogramas, foi verificada também, de forma conjunta, a preservação da média e do desvio padrão do período comum de dados das séries de vazões, simuladas e observadas, e do melhor ajuste do coeficiente de determinação (R2). O período de calibração foi estabelecido com base na pesquisa da série comum de dados disponíveis de chuva e de vazão, resultando na fixação do período de janeiro de 1975 a dezembro de 2005. Na calibração do modelo foram considerados os seguintes insumos: Chuvas médias mensais na bacia – Em virtude da carência de longos períodos de observação de dados de precipitação, as séries consideradas na modelagem foram baseadas em apenas três estações, Diamantino, Vilhena e Alto Tapajós. Dados de evaporação mensal – Foram considerados como padrão os valores das normais obtidas na estação climatológica de Itaituba, representativa das condições climáticas do rio Tapajós, operada pelo INMET, e apresentados no Quadro 3.1.2.5-1. Quadro 3.1.2.5-1 – Evaporação Mensal em Itaituba (mm) Evaporação Mensal em Itaituba (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
69,8 42,6 61,1 53,1 55,4
Jun
Jul
62,9 76,2
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
97,2 110,6 104,7 93,8
72,8
900,2
Maiores detalhes sobre o processo de calibração do modelo estão contidos no Capítulo 4 do Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). •
Séries de Vazões Mensais nos Locais dos Aproveitamentos
A partir do modelo calibrado, procedeu-se à extensão das séries de vazões médias mensais nos locais dos postos fluviométricos, utilizando-se como subsídio os mesmos postos considerados no processo de calibragem. As vazões nos locais de aproveitamento foram obtidas, a partir dos postos fluviométricos básicos, através de relação de áreas de drenagem. Nos Quadros 3.1.2.5-2 a 3.1.2.5-12 são apresentadas as séries de vazões médias mensais compreendendo o período de janeiro de 1930 a dezembro de 2005.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.5-2 – Vazões Médias Mensais no Eixo JMX-257 – Área de Drenagem: 37.456 km Ano 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Média Maximo Mínimo
Jan 1652 1710 919 1409 1406 1193 1726 1322 1806 3375 1828 1175 1521 1836 1103 1625 2050 1345 2328 1757 1123 1378 2093 2320 3509 1354 1537 2622 819 1173 640 2310 2136 1854 2851 2141 749 1072 768 1553 2187 506 614 1431 1503 1962 1143 1824 2663 1337 1473 1618 1664 777 1062 1795 2781 934 1043 1962 1640 997 1098 1411 2186 1701 1503 1243 494 647 1135 1881 1308 988 720 778 1541 3509 494
Fev 2287 1674 2812 1484 2400 1935 2381 2773 3101 4275 3159 2962 2036 4177 3818 2229 2508 2804 3840 3031 4720 2037 1724 2323 2320 1416 3282 4253 2092 2508 2077 2917 2471 1196 4262 3507 832 1906 1173 1872 1438 1261 2095 1665 2408 2987 2383 2566 2602 3125 2693 2097 3967 2404 1621 3268 2816 1216 1478 3208 1767 2406 2383 2104 2500 2455 1785 1789 1004 1150 2299 2298 1536 1743 2602 1386 2409 4720 832
Mar 2561 3738 3460 4217 3175 4427 3865 3009 3686 4147 5681 2158 5520 1536 4631 3082 2439 3646 3297 3564 4723 2249 3475 4937 2741 3026 1887 3580 4340 2241 3892 3568 3853 1284 7087 4435 2544 4086 1804 2495 2654 2789 3274 2654 3124 3054 2863 2752 4683 4130 4870 1883 3911 2226 2406 3588 3070 2097 2691 3663 2911 2775 2397 3269 3370 2904 2205 1997 1347 2397 2955 2522 1408 2951 3733 2813 3216 7087 1284
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
Abr 1587 2814 2969 3310 2207 3816 2938 3585 3598 2742 3837 4385 3292 2591 2152 4766 1607 5413 4170 2211 5740 4534 3923 4674 2443 4596 2297 2160 5739 3521 5167 3572 4436 2288 3782 6097 2565 2826 2167 3188 1769 2498 2603 3108 4302 3204 2368 2854 3654 2606 2976 2873 3422 2613 3289 3122 2632 2472 2813 3595 2290 2963 1837 2368 3136 3054 2602 3419 1500 2663 1687 2492 1472 3419 3048 2571 3145 6097 1472
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Página: 98 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
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Página: 99 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
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Página: 100 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
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Página: 102 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
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Página: 103 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
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Página: 104 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
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Página: 105 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
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Página: 106 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.5-11 – Vazões Médias Mensais no Eixo TPJ-445 – Área de Drenagem: 386.711 km Ano 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Média Máximo Mínimo
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Página: 107 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.5-12– Vazões Médias Mensais no Eixo TPJ-325 Área de Drenagem: 452.783 km Ano 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Média Máximo Mínimo
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Jun 7320 8611 9856 10428 10483 12879 6958 8754 7215 8769 14983 9466 10534 7369 7691 13551 11453 11963 10035 9427 11454 14661 9507 12254 8673 10422 15306 8305 12479 9586 10113 11080 11050 8878 10555 12299 7909 9037 9869 7486 8036 10431 11595 11268 13320 9926 9955 13395 12993 9621 7839 7617 10372 7436 10150 10633 9730 7919 11151 12549 7736 12205 5760 7594 10447 13342 9777 11165 5723 9154 7365 9932 6716 9515 9181 7670 9972 15306 5723
Jul 4614 4990 5588 5710 5777 6491 4411 5176 4397 5067 7345 5336 5781 4635 4699 6865 6188 6223 5533 5518 6043 7144 5466 6230 5080 5649 7320 5025 6398 5466 5508 5860 5881 5026 7075 6421 4707 5089 5183 4489 4733 5566 6484 6851 7061 6517 5678 7311 7641 6008 5372 5258 6472 4360 5555 6450 6531 4939 6251 8069 5541 5563 4120 4577 7030 7308 5465 6303 3631 4956 4659 5790 4105 5135 5670 4605 5697 8069 3631
Ago 3661 3754 4051 4088 4090 4338 3527 3768 3423 3823 4718 3913 4109 3651 3649 4486 4230 4238 4036 3993 4162 4565 3919 4166 3811 3974 4605 3805 4301 3911 3926 4076 4061 3723 4541 4354 3637 3745 3706 3475 3577 4002 4419 4449 4311 4118 3665 4304 5165 4305 4005 4059 4530 3432 3924 4221 4526 3816 3977 5494 3959 4116 3423 3570 4337 4400 3975 4155 2884 3123 3492 3577 3393 3677 3875 3225 3993 5494 2884
Set 3406 3367 3582 3601 3781 3648 3258 3344 3122 3509 3800 4164 3556 3348 3320 3669 3585 3930 3525 3510 3523 3691 3464 3488 3400 3411 3686 3423 3589 3423 3412 3486 3449 3309 3606 3612 3318 3313 3285 3184 3276 3521 4325 3617 3970 3458 3218 3679 4211 4776 3721 3756 4437 3110 3745 3663 4293 3542 3465 4464 3713 3623 4654 3463 3804 3535 3641 3455 2731 2661 3303 3226 2839 3216 3600 3030 3564 4776 2661
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Out 3714 3605 3765 4078 4682 3375 3185 3214 3094 4331 4421 3760 4538 3592 3556 3984 3457 3925 4412 3355 3444 4773 3474 6908 3503 3512 3659 4407 3419 3362 3338 3224 4100 2982 3259 3454 3545 3058 3542 3985 3274 3550 5196 4249 4334 3650 4260 5736 5311 4653 4590 3781 5097 4102 4105 4652 6058 3538 4176 4686 4704 3443 4451 3787 4235 3742 4297 3339 3096 2938 3718 3734 3353 4286 3856 3327 3951 6908 2938
Nov 4842 6836 7721 7605 5853 6305 3633 4204 10187 7585 4741 11775 6121 6436 6996 5927 4244 6694 7021 5850 4781 5390 3976 7902 3603 4845 8481 4421 5059 5261 7066 4842 6762 3334 10341 8406 5278 6022 6233 5631 4532 6085 5397 7473 5569 5168 6284 7448 6934 6795 6080 6914 5313 5561 6276 6721 7605 4178 6301 7500 5812 4668 4896 5284 5142 5043 7096 3695 4922 4410 6335 4806 4562 6355 5508 3899 5984 11775 3334
2
Dez 8845 10090 12173 7092 8670 15180 7943 6109 15695 18323 8359 13766 10935 10800 10835 13797 10683 12764 9764 7002 10583 12269 7489 15917 11275 7321 14757 7166 9589 10188 10149 7538 11393 12178 13303 9973 9104 8589 10035 15619 5680 6368 10497 12510 11148 7910 10138 11260 11032 7661 9455 10410 6754 8361 8878 10958 8831 8714 13536 12717 8077 6114 10672 8151 10199 11641 9667 5729 8337 8064 10842 11550 6456 7500 7449 10308 10090 18323 5680
Página: 108 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 b)
Vazões Extremas
b1)
Vazões de Cheia
Os estudos de cheias foram baseados na análise dos parâmetros estatísticos das séries anuais de vazões máximas diárias de “d” dias consecutivos dos locais dos postos fluviométricos da própria bacia do rio Tapajós e de bacias vizinhas. Para caracterização das cheias de maior freqüência, utilizadas para definir as vazões de projeto das obras de desvio do rio durante a construção da barragem, foi explorada a metodologia de pesquisa da distribuição estatística de melhor ajuste. Já para a avaliação de cheias de baixa freqüência, utilizadas para o projeto do vertedouro, foi adotado o método dos estimadores robustos, definindo-se o tipo de distribuição com base na assimetria amostral. O procedimento adotado nos trabalhos constou de: • Seleção dos postos fluviométricos a serem considerados nos estudos; • Geração, para cada um dos postos fluviométricos considerados, das séries de vazões máximas anuais de “d” dias seqüentes, pelo processo de médias móveis; • Cálculo dos parâmetros estatísticos das séries de vazões máximas anuais de “d” dias seqüentes, em especial a Média Relativa, o Desvio Padrão Relativo, a Média dos Logaritmos dos valores das séries e o Desvio Padrão dos Logaritmos dos valores das séries, para durações de 01 a 90 dias seqüentes; • Plotagem dos valores de cada parâmetro em função da duração e análise dessas curvas; • Definição das Curvas Regionais dos parâmetros de interesse para o cálculo das cheias; • Estimativa das cheias diárias para cada um dos locais de aproveitamento. A seleção dos postos fluviométricos considerados nos estudos de regionalização baseou-se principalmente nas características fisiográficas das bacias, com destaque para o tipo de solo, vegetação e relevo. Daí resultou a escolha dos seguintes postos, situados em cursos d’água de bacias da região: Código
Posto
Rio
Período Observado
17430000
Barra de São Manuel – Jusante
Tapajós
1973 a 2005
17650002
Acará do Tapajós
Tapajós
1973 a 2005
15910000
Santarém Sucunduri
Sucunduri
1976 a 2005
18650000 18700000
Cajueiro Pedra do Ó
Curuá Iriri
1976 a 2005 1976 a 2005
Em particular, para o eixo TPJ-325 (São Luiz do Tapajós), os estudos de cheias consideraram a série de vazões diárias geradas no próprio local do aproveitamento, a partir dos dados disponíveis nos postos fluviométricos Barra de São Manuel – Jusante e Acará do Tapajós. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 A definição das cheias com período de retorno de até 100 anos foi realizada com base nas Curvas Regionais dos seguintes parâmetros dos valores das séries de vazões máximas anuais para durações de 01 a 90 dias seqüentes: Média Relativa; Desvio Padrão Relativo; Média dos Logaritmos dos valores das séries; e, Desvio Padrão dos Logaritmos. Uma vez estabelecidas as Curvas Regionais dos parâmetros necessários ao cálculo das cheias, procedeu-se à seleção da distribuição estatística a ser utilizada nesse cálculo. Para tanto, foram exploradas três distribuições estatísticas - Log-Normal, Gumbel e Exponencial – tendo sido avaliado o grau de ajuste de cada uma delas à série de vazões máximas anuais para duração de 01 dia em cada um dos postos analisados. A distribuição de Gumbel foi a que apresentou um melhor grau de ajuste de forma geral, sendo então selecionada para o cálculo das cheias com períodos de retorno de até 100 anos. Os valores obtidos para os picos das cheias com períodos de retorno igual a 5, 10, 20, 25, 50 e 100 anos, para cada um dos locais de interesse para os estudos de inventário, encontram-se apresentados no Quadro 3.1.2.5-13. Uma outra questão que se definiu aprioristicamente, no caso da cheia decamilenar, foi a da escolha do tipo de distribuição de probabilidades a ser utilizada na estimativa das vazões. A escolha da distribuição de probabilidades a se adotar nos estudos da cheia decamilenar suscita, sempre, controvérsias e diversas interpretações. A adoção dos critérios preconizados pela ELETROBRÁS no “Guia Para Cálculo de Cheia de Projeto de Vertedores” (1987), em face do alentado estudo desenvolvido veio, a propósito, resolver duas questões que geralmente causam polêmica nesse campo da hidrologia aplicada: em primeiro lugar esquiva-se da especulação sobre as distribuições de três parâmetros, dado que, com a utilização de dois parâmetros evita-se que as estimativas sejam influenciadas pela assimetria amostral; em segundo, introduz-se o conceito dos estimadores robustos para aquilatar a validade da distribuição. Um “modelo robusto é aquele capaz de estimar eventos extremos, qualquer que seja a população, sempre sem erros de estimativa desastrosos”. Destarte, os resultados dos estudos e pesquisas elaborados e apresentados no referido Guia conduziram à recomendação das distribuições Exponencial e Gumbel, estabelecendo, em princípio, que a opção entre ambas seja orientada pelo valor atribuído à assimetria amostral. Essa assertiva foi corroborada posteriormente, em 1990, pelo Eng. Cristovão V. S. Fernandes, em sua tese de mestrado na UFPR. Foi demonstrado que a distribuição Exponencial é a indicada para amostras com coeficiente de assimetria superior a 1,5. Para assimetrias inferiores a esse valor, a distribuição de Gumbel, com estimativa dos parâmetros pelo método dos momentos, mostrou-se mais robusta. No presente estudo, que englobou a análise regional de vazões máximas de seis estações fluviométricas situadas na bacia do rio Tapajós e em bacias vizinhas, os coeficientes de assimetria calculados para as séries de descargas máximas anuais de “d” dias seqüentes, para durações de 01 a 90 dias, sempre apresentaram valores inferiores a 1,5 (vide Apêndice C - Estudos Hidrometeorológicos (Volume 17/22)). Assim, em vista dessa constatação, pode-se afirmar, com justa convicção, que a distribuição Gumbel é a indicada para o cálculo da cheia decamilenar nos locais de interesse na bacia do rio Tapajós. Uma vez selecionada a distribuição estatística, a ser utilizada para a estimativa da cheia decamilenar, o passo seguinte foi o de estabelecer as Curvas Regionais dos parâmetros “Média Relativa” e “Desvio Padrão Relativo”, necessários para calcular as cheias nos locais Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 de interesse. Os valores obtidos para os picos das cheias decamilenares assim avaliadas encontram-se listados no Quadro 3.1.2.5-13. Quadro 3.1.2.2-13 - Vazões de Cheia para Diversos Períodos de Retorno nos Locais de Aproveitamento 3
PERÍODO DE RETORNO (anos)
TPJ 325
TPJ 445
TPJ 685
JMX 043
JMX 063
JMX 133
JMX 166
JMX 183
JMX 199
JMX 212
JMX 257
5 10 20 25 50 100 200 500 1 000 2 000 5 000 10 000
32.592 35.319 37.934 38.764 41.319 43.856 46.383 49.718 52.238 54.757 58.087 60.605
25.505 27.593 29.596 30.231 32.188 34.131 36.067 38.621 40.551 42.481 45.031 46.960
21.311 23.044 24.706 25.233 26.857 28.469 30.076 32.195 33.796 35.397 37.514 39.114
4.616 5.111 5.585 5.736 6.200 6.660 7.119 7.724 8.182 8.639 9.243 9.701
4.554 5.042 5.511 5.659 6.117 6.571 7.024 7.621 8.072 8.524 9.120 9.571
3.859 4.272 4.669 4.795 5.183 5.568 5.951 6.457 6.840 7.222 7.727 8.110
3.472 3.845 4.202 4.315 4.664 5.010 5.356 5.811 6.155 6.499 6.954 7.298
3.443 3.813 4.167 4.279 4.625 4.969 5.311 5.762 6.104 6.445 6.896 7.237
3.415 3.781 4.132 4.243 4.587 4.927 5.267 5.714 6.053 6.391 6.838 7.176
3.396 3.760 4.109 4.220 4.561 4.900 5.237 5.682 6.019 6.355 6.800 7.136
3.306 3.661 4.001 4.109 4.441 4.771 5.099 5.533 5.861 6.188 6.621 6.949
b2)
VAZÕES DE PICO (m /s)
Vazões Mínimas
Os estudos de vazões mínimas têm por objetivo fornecer subsídios para a definição das vazões sanitária e ecológica nos locais dos aproveitamentos. A “vazão sanitária” refere-se ao valor adequado à manutenção da qualidade da água. Por outro lado, o conceito de “vazão ecológica”, hoje considerado mais adequado, leva em conta os usos múltiplos da água a jusante da barragem, a sustentabilidade ecológica e a qualidade ambiental dos corpos d’água, podendo ser influenciada pelo regime hidrológico, processos ecológicos e, principalmente, pelo uso humano e dessedentação animal, uso industrial, irrigação e diluição para fontes poluidoras, como esgotos domésticos e agrotóxicos, além da utilização hidroviária, quando ocorrente. O estudo das vazões mínimas foi baseado nas seguintes análises: • das vazões mínimas históricas e vazões com 95% de permanência; • das vazões mínimas mensais e vazões mensais com 95% de permanência; • das vazões mínimas de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos (Q7,10). As vazões mínimas históricas foram obtidas do histórico das vazões médias mensais estabelecidas em cada um dos locais inventariados, abrangendo o período de Janeiro de 1930 a Dezembro de 2005 (vide alínea a). As vazões com 95% de permanência, por sua vez, foram obtidas das curvas de permanência das vazões médias mensais, construídas para cada local de aproveitamento (vide alínea e). As vazões mínimas mensais foram obtidas a partir das séries de vazões médias mensais estabelecidas nos locais inventariados, abrangendo o período de Janeiro de 1930 a Dezembro de 2005 (vide alínea a). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 O estudo de vazões mínimas é apresentado de forma detalhada no Item 4.4.2 do Capítulo 4 do Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). O Quadro 3.1.2.5-14 mostra, para cada local de aproveitamento, a vazão mínima de 7 dias consecutivos e tempo de retorno de 10 anos (Q7,10). Quadro 3.1.2.5-14 - Vazões Mínimas de 7 Dias Consecutivos e TR = 10 Anos
c)
Aproveitamento
Q7,10 3 (m /s)
TPJ-325
2.727
TPJ-445 TPJ-685
2.711 2.643
JMX-043
38,6
JMX-063
36,7
JMX-133
21,2
JMX-166
15,6
JMX-183
15,3
JMX-199
14,9
JMX-212
14,7
JMX-257
13,7
Curvas Cota x Área x Volume
As curvas cota x área x volume dos reservatórios foram definidas com base nos elementos planialtimétricos das respectivas bacias de acumulação, extraídos de restituições aerofotogramétricas e levantamentos topobatimétricos efetuados durante as campanhas de levantamento de campo. Para cada um dos aproveitamentos foram definidos, a partir de planimetria sobre as curvas de nível disponíveis, os valores da área da superfície líquida do reservatório para diversas cotas do nível d’água. Posteriormente, efetuou-se o cálculo do volume contido entre duas curvas de nível sucessivas partindo-se da equação do volume do tronco de pirâmide e, em seguida, obteve-se o volume correspondente a cada cota do nível d’água por acumulação dos valores anteriores. Tal procedimento permitiu a obtenção da curva cota x área do aproveitamento. Os valores resultantes dos processamentos realizados são apresentados nos quadros 3.1.2.5-15 a 3.1.2.2-25. Maiores detalhes da metodologia empregada são apresentados no Capítulo 4 – Item 4.3.2 do Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22).
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.5-15 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento TPJ - 325 6
3
COTA (m)
ÁREA (km²)
VOLUME (10 m )
25
21,72
0,00
30
59,00
194,20
35
185,01
775,01
40
354,97
2.102,09
45
556,82
4.362,71
50
722,25
7.553,83
55
975,45
11.782,26
60
1.448,36
17.802,97
65
1.861,05
26.054,97
66
2.047,90
28.008,70
70
2.762,11
37.593,16
Quadro 3.2.2.5-16 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento TPJ - 445 6
3
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
45
0,00
0,00
50
7,57
12,62
55
102,45
242,42
60
296,97
1.198,84
65
597,77
3.392,28
66
646,30
4.014,15
70
992,68
7.267,43
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
2
COTA (m)
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Página: 113 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.2.2.5-17 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento TPJ - 685 2
6
3
COTA (m)
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
70
0,00
0,00
75
19,30
32,17
80
116,41
337,36
85
161,43
1.028,90
90
211,15
1.957,56
95
413,82
3.491,83
96
616,23
4.003,51
100
1.773,23
8.564,62
Quadro 3.2.2.5-18 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 043 2
6
3
COTA (m)
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
50
0,41
0,55
55
12,80
26,41
60
30,93
132,46
65
41,34
312,50
70
57,04
557,39
75
115,54
980,32
80
223,45
1.813,08
84
385,12
3.015,65
85
420,00
3.418,08
90
639,44
6.047,55
Quadro 3.2.2.5-19 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 063 6
3
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
65
0,00
0,00
70
3,63
6,06
75
46,28
110,86
80
138,46
552,19
84
284,13
1.380,10
85
311,91
1.678,00
90
519,34
3.734,20
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
2
COTA (m)
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 114 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.2.2.5-20 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 133 6
3
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
75
0,00
0,00
80
15,08
25,14
84
74,60
189,44
85
84,63
269,01
90
154,32
857,73
95
189,17
1.714,98
100
222,16
2.742,18
105
249,02
3.919,50
110
278,55
5.237,75
115
309,58
6.707,40
119
340,19
8.006,47
120
352,82
8.352,95
125
390,54
10.210,55
128
413,07
11.415,80
129
419,65
11.832,16
130
425,32
12.254,16
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
2
COTA (m)
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 115 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.2.2.5-21- Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 166 6
3
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
90
0,57
1,42
95
0,92
5,10
100
1,93
12,06
105
2,66
23,48
110
4,84
41,95
115
8,34
74,49
119
12,20
115,33
120
14,44
128,63
125
23,66
222,95
128
28,93
301,71
129
30,25
331,31
130
32,01
362,43
135
43,56
550,62
140
58,75
805,43
143
74,45
1.004,76
145
82,08
1.161,22
150
114,88
1.651,33
155
163,35
2.343,35
160
213,06
3.281,63
165
277,51
4.504,50
170
360,39
6.094,73
175
462,34
8.146,27
176
486,74
8.620,76
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
2
COTA (m)
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 116 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.2.2.5-22- Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 183 2
6
3
COTA (m)
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
120
1,67
0,56
125
8,49
23,79
128
11,36
53,45
130
13,16
77,95
135
20,05
160,39
140
29,59
283,73
143
37,95
384,79
145
45,49
468,12
150
69,14
752,64
155
103,36
1.181,02
160
138,89
1.784,47
165
188,01
2.598,63
170
251,12
3.692,65
175
333,63
5.149,66
176
361,74
5.497,25
180
484,97
7.184,66
Quadro 3.2.2.5-23 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 199 6
3
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
130
0,59
0,00
135
2,68
7,54
140
5,83
28,31
143
8,41
49,55
145
12,10
69,95
150
22,54
155,21
155
36,72
301,94
160
54,48
528,49
165
83,67
871,26
170
131,69
1.405,14
175
201,00
2.230,78
176
223,74
2.443,05
180
335,69
3.554,39
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
2
COTA (m)
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 117 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.2.2.5-24 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 212 2
6
3
COTA (m)
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
145
0,81
2,69
150
1,92
9,32
155
2,74
20,91
160
3,95
37,53
165
15,32
82,61
170
46,46
230,04
175
100,35
588,52
176
116,50
696,84
180
211,15
1.342,83
Quadro 3.2.2.5-25 - Curva Cota – Área – Volume Aproveitamento JMX - 257
d)
2
6
3
COTA (m)
ÁREA (km )
VOLUME (10 m )
175
4,04
0,00
176
7,94
5,88
180
40,71
94,73
185
160,37
564,54
190
426,06
1.977,59
195
914,56
5.252,34
Curvas de Descarga nos Canais de Fuga
Na definição das curvas de descarga dos canais de fuga dos locais inventariados foram adotados os critérios e procedimentos recomendados pelo Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas (Eletrobrás, 1997). A metodologia geral empregada na definição destas curvas apoiou-se no estabelecimento de correlações de níveis e vazões com outros postos conhecidos, utilizando-se como base as curvas-chave disponíveis em postos fluviométricos da bacia do rio Tapajós e as leituras de nível d’água realizadas nos locais de interesse e admitindo-se, quando necessário, o incremento de vazões, dado pela relação de áreas de drenagem.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 118 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 d1) •
Locais de Aproveitamento no Rio Tapajós Aproveitamentos TPJ-325 e TPJ-445 O barramento principal do rio Tapajós no eixo TPJ-325, está previsto a montante da cachoeira de São Luiz do Tapajós, de forma a preservá-la em sua totalidade. A casa de força principal, por sua vez, situa-se a jusante das cachoeiras, de forma a aproveitar energeticamente também a queda natural do local. Junto ao barramento principal foi disposta uma casa de força complementar, visando o aproveitamento energético da vazão ecológica que será assegurada no local. No estabelecimento das curvas de descarga dos canais de fuga nos eixos TPJ-325 e TPJ-445, foram utilizados os seguintes dados de entrada: Curva chave na estação fluviométrica Acará do Tapajós (Código ANA 17650002); Leituras de régua nas estações fluviométricas Acará do Tapajós e Jatobá, realizadas no período de Janeiro a maio de 2007; Leituras de nível d’água efetuadas nas réguas limnimétricas implantadas nos locais dos canais de fuga. A determinação das curvas de descarga é descrita de forma detalhada no item 4.3.3 do Capítulo 4 do Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). Na seqüência são apresentadas as equações das curvas definidas para os locais citados, considerando também a localização da casa de força complementar do eixo TPJ-325. TPJ-325 – Casa de Força Principal: Q = 1,8104113 x NA3,3971054 (NA < 16,67 m) Q = 0,2193611 x NA4,1472267 (NA > 16,67 m) TPJ-325 – Casa de Força Complementar (margem direita): Q = 5.486,82 x NA – 129.016,61 (NA < 25,96 m) Q = 0,2784356 x (NA – 18)5,1927327 (NA > 25,96 m) TPJ-445: Q = 4.071,48 x NA – 174.335,05 (NA < 45,62 m) Q = 15,6358151 x (NA – 37)3,061769 (NA > 45,62 m)
•
Aproveitamento TPJ-445 Montante
A definição da curva-chave no eixo TPJ–445 (M) fundamentou-se no estabelecimento de relação entre as cotas do nível d’água nesse local e no sítio TPJ-445, situado a cerca de 5 km de distância do eixo em questão. Para tanto, contou-se com as leituras de régua efetuadas nesses locais no período de setembro a dezembro de 2007. Foi feita uma análise prévia de consistência dessas leituras, a fim de se eliminar valores espúrios nas séries de dados. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 119 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 A descrição detalhada do processo de definição da curva-chave no sítio TPJ-445 (M) é feita no Item 4.3.3.1 do Capítulo 4 do Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). A Curva de descarga está definida pelas equações a seguir. TPJ-445 (M): Q = 4.559,96 x NA – 216.093,23 (NA < 49,92 m) Q = 742,6951085 x (NA – 44,97)1,7166339 (NA > 49,92 m) •
Aproveitamento TPJ-685
O definição da curva chave do canal de fuga no eixo TPJ-685 não seguiu mesmo o procedimento adotado nos demais eixos do rio Tapajós, por não se dispor de um número suficiente de dados de leitura de régua que permitisse a definição de uma correlação entre os níveis d’água em estações fluviométricas da bacia e no local do aproveitamento. Os dados de entrada utilizados para a definição da curva de descarga no eixo TPJ-685 foram: Curva de descarga na estação fluviométrica Barra do São Manuel - Jusante (Código ANA = 17430000), que pode ser representada pela expressão 1,87817669 Q = 0,03714715 x (Cota + 100) Leituras de régua no eixo TPJ-685 realizadas no período de agosto a novembro de 2007. A curva de descarga no local inventariado foi obtida através da curva regional estabelecida a partir dos dados da estação Barra do São Manuel, tendo-se utilizado a MLT – Média de Longo Período como fator de regionalização. O posicionamento da curva-chave foi então realizado utilizando-se os pares de pontos, nível d’água-vazão, disponíveis no local do eixo. Os dados de nível d’água no local inventariado foram obtidos das campanhas de medição realizadas. Os correspondentes valores de vazão, por sua vez, foram obtidos por transferência das vazões medidas na estação Barra do São Manuel, através de relação entre as séries de vazões médias mensais nestes locais, resultando na equação a seguir. TPJ-685: Q = 225,6860505 x (NA – 62,77) d2) •
1,8781767
Locais de Aproveitamento no Rio Jamanxim Aproveitamentos JMX-043, JMX-063, JMX-133, JMX-166 e JMX-183
Para a definição das curvas de descarga foram utilizados os seguintes dados: − Curvas-chave nas estações fluviométricas Jamanxim (Código ANA = 17680000) e Jardim do Ouro (Código ANA = 17675000), representadas pelas expressões: 1,39571876
Jamanxim: Q = 198,91585311 x (NA - 140,3855)
Jardim do Ouro: Q = 149,2706679 x (NA - 171,160) Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
1,5064598
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 120 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 − Leituras de nível d’água nas estações fluviométricas Jamanxim e Jardim do Ouro realizadas no período de outubro/2005 a maio/2007. − Leituras de nível d’água efetuadas nas réguas limnimétricas implantadas nos locais dos canais de fuga, realizadas no período de setembro/2006 a setembro/2007, e as correspondentes leituras na estação fluviométrica Jamanxim, conforme apresentado no Anexo 1 do Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 11/22). Para cada um dos locais inventariados, admitiu-se uma curva do tipo potencial e ajustou-se uma primeira equação, partindo-se dos seguintes elementos: curva chave na estação Jamanxim; relação entre as vazões nesta estação e no local inventariado; e, relação entre os níveis d’água nestes mesmos locais. A relação entre as vazões na estação Jamanxim e em cada local de interesse foi estabelecida por proporcionalidade de áreas de drenagem. A relação entre os níveis d’água, por sua vez, foi estabelecida a partir das leituras de régua efetuadas em cada local inventariado e das correspondentes leituras na estação fluviométrica. Foi realizada uma análise prévia de consistência das leituras nos locais de aproveitamento e na estação Jamanxim, a fim de se identificar e eliminar valores espúrios nas séries de dados. Num passo seguinte, foi ajustada uma segunda equação para a curva de descarga no local inventariado, de maneira análoga à descrita anteriormente, porém partindo-se das seguintes informações: curva-chave na estação Jardim do Ouro; relação entre as vazões nesta estação e no local inventariado; relação entre os níveis d’água nas estações Jamanxim e Jardim do Ouro; e, relação entre os níveis d’água na estação Jamanxim e no local de interesse. Em razão da insuficiência de leituras simultâneas de régua na estação Jardim do Ouro e nos locais inventariados, foi necessário um passo adicional para o ajuste desta segunda equação, que correspondeu ao estabelecimento de correlação linear entre os níveis d’água observados nas estações Jamanxim e Jardim do Ouro. A descrição pormenorizada da definição das curvas de descarga é apresentada no Item 4.3.3 do Capítulo 4 do Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). As equações definidas para cada local são apresentadas a seguir. JMX-043: Q = 213,4963291 x (NA – 45,15)1,4491685 JMX-063: Q = 283,3050647 x (NA – 64,52)1,4513733 JMX-133: Q = 187,6867972 x (NA – 75,25)1,4502131 JMx-166 (J): Q = 127,2310642 x (NA – 79,56)1,4509837 Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 121 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 JMX-183: Q = 185,9414443 x (NA – 115,30) •
1,4463621
Aproveitamentos JMX-199 e JMX-212, no rio Jamanxim
O estabelecimento da curva chave do canal de fuga nos eixos JMX-199 e JMX-212 não seguiu o mesmo procedimento adotado nos demais eixos do rio Jamanxim, por não se dispor de um número suficiente de leituras de régua nestes locais que permitisse a definição de uma relação entre os níveis d’água na estação fluviométrica Jamanxim e nos locais dos aproveitamentos. Para estes eixos os dados de entrada utilizados foram: − Curvas-chave nas estações fluviométricas Jamanxim e Jardim do Ouro; − Leituras de régua nos locais inventariados realizadas no período de junho a novembro de 2007. As curvas de descarga nos locais inventariados foram obtidas através da curva regional estabelecida a partir dos dados das estações Jamanxim e Jardim do Ouro, tendo-se utilizado a MLT – Média de Longo Período como fator de regionalização. O posicionamento das curvas de descarga foi então realizado utilizando-se os pares de pontos, nível d’águavazão, disponíveis nos locais dos eixos. Os dados de nível d’água em cada local inventariado foram obtidos das campanhas de medição realizadas entre junho e novembro de 2007. Os correspondentes valores de vazão, por sua vez, foram obtidos por transferência das vazões medidas na estação Jamanxim através de relação entre áreas de drenagem. JMX-199: Q = 172,4756638 x (NA – 124,40)1,4465865 JMX-212: Q = 171,2546529 x (NA – 138,20)1,4465865 •
Aproveitamento JMX-257, no rio Jamanxim
A curva de descarga no eixo JMX-257 coincide com a curva já disponível na estação fluviométrica Jardim do Ouro. JMX-257: Q = 149,2706679 x (NA – 171,16)1,5064598 e)
Curvas de Permanência
Na elaboração dessas curvas foram utilizadas as séries de vazões médias mensais estabelecidas conforme descrito na alínea a, abrangendo o período de janeiro de 1930 a dezembro de 2005. No Quadro 3.1.2.2-26 são apresentados os resultados numéricos correspondentes a alguns valores apurados no processamento. A representação das curvas de permanência de Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 122 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 vazões médias mensais para cada um dos locais de aproveitamento considerados nos estudos encontram-se no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). Quadro 3.1.2.5-26 – Permanência de Vazões Médias Mensais 3
EIXO
f)
VAZÕES MÉDIAS MENSAIS (m /s) 10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
TPJ-325
26.349
21.336
17.422
13.146
10.035
6.998
5.215
4.176
3.592
2.661
TPJ-445
20.873
17.006
13.998
10.759
8.382
6.025
4.744
3.895
3.408
2.617
TPJ-685
17.518
14.509
11.743
9.126
7.013
5.240
4.215
3.613
3.225
2.573
JMX-043
4.800
3.706
2.764
1.951
1.195
694
381
225
119
31
JMX-063
4.755
3.671
2.738
1.933
1.184
688
378
223
118
30
JMX-133
4.039
3.119
2.326
1.642
1.006
584
321
190
100
26
JMX-166
3.379
2.609
1.946
1.374
842
489
268
159
84
22
JMX-183
3.346
2.583
1.927
1.360
833
484
266
157
83
21
JMX-199
3.313
2.558
1.908
1.347
825
479
263
156
82
21
JMX-212
3.283
2.535
1.891
1.335
818
475
261
154
82
21
JMX-257
3.173
2.450
1.827
1.290
790
459
252
149
79
20
Assoreamento e Vida Útil
As análises tiveram a finalidade de avaliar o aporte de sedimentos ao reservatório de cada um dos eixos selecionados nos rios Tapajós e Jamanxim com o objetivo de se estimar a sua vida útil e, também, estabelecer as ações preventivas a serem consideradas no controle de sedimentos. Os dados utilizados nos estudos abrangem medições de descarga sólida em suspensão provenientes das seguintes fontes: • Rede de estações fluviométricas existentes na área da bacia do rio Tapajós e bacias limítrofes, operada pela ANA - Agência Nacional de Águas, conforme apresentado no Capítulos 2.1.2; • Campanhas de levantamentos sedimentométricos desenvolvidas no âmbito do presente estudo de inventário hidrelétrico, conforme apresentado no Capítulo 3.1.2.4. Dentre as 12 estações fluviométricas com disponibilidade de medições sólidas que compõem a rede fluviométrica considerada nos estudos, 7 foram selecionadas para as presentes análises, em função da quantidade de medições e da qualidade das informações coletadas. Tais estações são relacionadas no Quadro 3.1.2.5-27.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.2.5-27 – Estações Consideradas nos Estudos Código ANA
Estação
Entidade
Rio
Área de Drenagem 2 (km )
Nº de Medições
Período
17090000
Boca do Inferno
ANA
Curuá
20.803
192
08/77 a 06/07
17093000
Fontanilhas
ANA
Juruena
57.407
41
07/96 a 08/05
17120000
Porto dos Gaúchos
ANA
Arinos
36.928
41
09/96 a 07/06
17380000
Jusante Foz Peixoto de Azevedo
ANA
Teles Pires
82.014
43
07/96 a 10/05
17430000
Barra do São Manuel - Jusante
ANA
Tapajós
332.649
24
04/96 a 07/06
17650000
Jatobá
ANA
Tapajós
386.711
20
08/77 a 11/82
17730000
Itaituba
ANA
Tapajós
458.053
18
10/92 a 06/06
Os dados das medições de descarga sólida em suspensão nestas estações constam do no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volumes 12/22, 13/22 e 14/22). f 1)
Cálculo do Deflúvio Médio Anual
A partir de dados sedimentométricos disponíveis, foram estimadas as descargas sólidas totais através da sistemática preconizada pelo método simplificado de Colby, traduzida pelas seguintes expressões: Qst = Qsm + Qnm Qsm = 0,0864 x Q x Cs Qnm = qnm x K x L onde: Qst = descarga sólida total, em t/dia; Qsm = descarga sólida medida, em t/dia; Qnm = descarga sólida não medida, em t/dia; Q = descarga líquida, em m3/s; Cs = concentração de sólido em suspensão medida, em ppm; qnm = descarga sólida não medida aproximada, em t/dia; K = fator de correção; e L = largura do rio, em m. O valor de Qnm corresponde à descarga de arrasto somada à descarga não amostrada, sendo definida com o auxílio de ábacos a partir da velocidade média, da profundidade média, da concentração do sólido em suspensão medida e da largura da seção. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Com base nesta sistemática apresenta-se no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos, em seu Anexo 2 (Volume 17/22), o resumo do cálculo da descarga sólida total, tendo como subsídio os dados disponíveis na rede de estações fluviométricas. A partir da citada série de valores procedeu-se ao estabelecimento de uma curva-chave de sedimentos, onde são correlacionadas as medições de descarga sólida e as medições de descarga líquida, expressa através da seguinte expressão: Qsólida = a x [Qliquida]n onde: Qsólida é a descarga sólida, em ton/dia/km2 Qliquida é a descarga líquida, em m3/s/km2 a e n são os coeficientes resultantes do processo de correlação Com base nos dados sedimentométricos disponíveis foram estabelecidas relações funcionais sintetizadas através da regressão dos logaritmos das descargas sólidas sobre os logaritmos das correspondentes descargas líquidas, obtendo-se duas famílias de curvaschave de sedimentos. Qsólida = 2,49950 x Qlíquida 1,14661
para
Qlíquida ≤ 0,0121864 m3/s/km2
Qsólida = 89,47907 x Qlíquida 1,95840
para
Qlíquida > 0,0121864 m3/s/km2
Com base nessas equações, foram calculados os valores da descarga sólida em suspensão, a partir da série de vazões médias mensais afluentes a cada eixo inventariado, definida para o período de janeiro de 1931 a dezembro de 2005, os quais são apresentados no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 17/22). No quadro 3.1.2.5-28 são apresentados os valores médios anuais de descarga sólida total para os eixos inventariados. Quadro 3.1.2.5-28 – Descarga Sólida Total
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
Eixo
Descarga sólida (ton/ano)
TPJ-325 TPJ-445 TPJ-685 JMX-043 JMX-063 JMX-133 JMX-166 JMX-183 JMX-199 JMX-212 JMX-257
19.824.921 14.961.194 11.966.831 4.794.440 4.749.423 4.034.516 3.375.096 3.341.652 3.309.431 3.275.559 3.169.421
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EG219-GE.00-RT.0001 f 2)
Estimativa da Retenção de Sedimentos nos Reservatórios
A relação entre o volume armazenado em cada reservatório, até a cota do nível d’água máximo normal de operação, e o volume médio anual das vazões líquidas afluentes é utilizado para avaliar a eficiência de retenção de sedimentos, definida pela razão entre a descarga sólida que fica retida no reservatório e a descarga total afluente. Com base na característica de cada aproveitamento foi calculada a relação: [capacidade do reservatório] / [volume afluente anual] a partir da qual, empregando-se a curva de eficiência de retenção de sedimentos em reservatórios, de acordo com o estabelecido por Brune, obteve-se o valor percentual de sedimentos retidos, conforme apresentado no Quadro 3.1.2.5-29. Quadro 3.1.2.5-29 – Estimativa de Retenção de Sedimentos
f 3)
Eixo
Vazão média LP 3 (m /s)
Volume Afluente Anual 6 3 (10 m )
TPJ-325
12.657
TPJ-325
N.A. Máximo Normal do Reservatório
Relação Cap./Vafl.
Retenção de Sedimento (%)
Cota (m)
Capacidade 6 3 (10 m )
399.425
50,0
7.554
0,0189
58
12.657
399.425
66,0
28.009
0,0701
81
TPJ-445
10.390
327.883
66,0
4.014
0,0122
48
TPJ-685
8.879
280.200
96,0
4.004
0,0143
53
JMX-043
1.934
61.032
80,0
1.813
0,0297
68
JMX-043
1.934
61.032
85,0
3.418
0,0560
79
JMX-063
1.916
60.464
85,0
1.678
0,0278
64
JMX-133
1.628
51.376
120,0
8.353
0,1626
90
JMX-133
1.628
51.376
129,0
11.832
0,2303
94
JMX-166
1.362
42.981
120,0
129
0,0030
10
JMX-166
1.362
42.981
129,0
331
0,0077
38
JMX-166
1.362
42.981
143,0
1.005
0,0234
63
JMX-166
1.362
42.981
176,0
8.621
0,2006
92
JMX-183
1.348
42.540
143,0
385
0,0091
41
JMX-183
1.348
42.540
176,0
5.497
0,1292
88
JMX-199
1.335
42.129
176,0
2.443
0,0580
80
JMX-212
1.323
41.751
176,0
697
0,0167
57
JMX-257
1.279
40.362
190,0
1.978
0,0490
75
Estimativa da Carga Anual de Sedimentos Retidos nos Reservatórios
Com base no valor percentual de retenção de sedimentos em cada eixo inventariado, foram estimadas as cargas anuais de sólidos retidos em cada reservatório, considerando-se a Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 operação de forma isolada (primeira adição), conforme mostrado no Quadro 3.1.2.5-30. Os cálculos admitem que 20% da descarga sólida total é constituída pela parcela de arraste de fundo, cujo montante foi considerado integralmente retido no reservatório. Quadro 3.1.2.5-30 – Estimativa de Carga Anual de Assoreamento Aproveitamento
f 4)
Eixo
NA Máx. Normal (m)
Descarga Sólida Total (ton/ano)
Sólidos Totais Retidos (ton/ano)
TPJ-325
46,0
19.824.921
13.163.747
TPJ-325
66,0
19.824.921
16.811.533
TPJ-445
66,0
14.961.194
8.737.337
TPJ-685
96,0
11.966.831
7.467.302
JMX-043
80,0
4.794.440
3.567.063
JMX-043
85,0
4.794.440
3.988.974
JMX-063
85,0
4.749.423
3.381.589
JMX-133
120,0
4.034.516
3.711.755
JMX-133
129,0
4.034.516
3.840.859
JMX-166
120,0
3.375.096
945.027
JMX-166
129,0
3.375.096
1.701.048
JMX-166
143,0
3.375.096
2.376.068
JMX-166
176,0
3.375.096
3.159.090
JMX-183
143,0
3.341.652
1.764.392
JMX-183
176,0
3.341.652
3.020.853
JMX-199
176,0
3.309.431
2.779.922
JMX-212
176,0
3.279.559
2.151.391
JMX-257
190,0
3.169.421
2.535.537
Avaliação da Altura de Sedimento no Pé da Barragem
O modelo da avaliação adota a sistemática proposta por Borland & Miller, e que foi desenvolvido semi-empiricamente a partir de dados coletados de diversos reservatórios dos EUA, considera que existe uma relação entre a forma do reservatório e a porcentagem de sedimentos depositados ao longo do leito em diversas alturas do lago. Os resultados numéricos, considerando-se um tempo de operação de 100 anos, são detalhados no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 17/22). No Quadro 3.1.2.5-31 são apresentados os resultados finais dos cálculos para cada aproveitamento, operando isoladamente (primeira adição). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 127 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 O sedimento que se deposita no reservatório tem uma distribuição que depende de fatores relacionados à sua dimensão e tipos de partícula. As partículas mais pesadas, que geralmente são transportadas por arrasto, são depositadas na entrada do reservatório e as menores avançam mais para o interior do reservatório formando uma seqüência de deltas de acumulação evoluindo em direção ao eixo e acumulando junto à estrutura da barragem. Quadro 3.1.2.5-31 - Altura do Depósito de Sedimento no Pé da Barragem Cota da Cota do Cota N.A. Altura do Soleira da Vida Útil Sedimento Máx. Normal Sedimento Tomada Aproveitamento (100 anos) d’água (anos) (m) (m) (m) (m) 66,00
10,0
36,00
25
210
50,00
12,0
24,80
27
82
TPJ-445
66,00
15,0
28,00
50
Ver nota
TPJ-685
96,00
20,0
64,00
75
45
85,00
13,0
57,90
53
138
80,00
13,0
54,70
53
113
85,00
13,0
59,40
73
Ver nota
129,00
9,0
90,10
84
168
120,00
9,0
84,20
84
102
120,00
33,0
95,00
103
76
129,00
32,0
104,00
102
106
143,00
30,0
118,90
100
163
176,00
20,0
127,00
90
285
176,00
12,0
134,60
117
247
143,00
14,0
119,50
119
104
JMX-199
176,00
70,0
137,00
137
100
JMX-212
176,00
33,0
143,50
163
58
JMX-257
190,00
17,0
152,53
177
Ver nota
TPJ-325
JMX-043 JMX-063 JMX-133
JMX-166
JMX-183
Nota: A disposição do arranjo das estruturas hidráulicas, com a soleira da tomada d’água situada em cota abaixo do fundo do rio, como observado para os aproveitamentos TPJ-445, JMX-063 e JMX-257, faz com que os sedimentos transportados pelo rio passem na tomada d’água e pelas unidades geradoras, sendo assim veiculados para jusante da usina.
f 5)
Controle de Sedimentos
As áreas laterais com maiores cargas potenciais de sedimentos são aquelas que detêm em sua bacia de contribuição, maior quantitativo de parcelas consideradas de alta vulnerabilidade à erosão natural.
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Página: 128 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Na área de influência dos aproveitamentos inventariados do rio Tapajós, destaca-se o rio Crepori, afluente da margem direita, que se apresenta com alto nível de degradação, em função das atividades garimpeiras e que potencializam a produção de uma grande quantidade de sedimentos. Dentre os empreendimentos inventariados, observa-se que os eixos JMX-257, JMX-063 e TPJ-445, se situam em áreas potencialmente mais suscetíveis a produção de sedimentos. Por sua vez, no rio Tapajós, o aproveitamento TPJ-325 apresenta-se como de menor potencial de carga sedimentométrica por razões semelhantes, enquanto os demais se encontram em situação intermediária por conterem pequeno quantitativo de terrenos com estas características. Um dos fatores que podem alterar a dinâmica atual na produção de sedimentos é a tendência atual de avanço da fronteira agrícola. A experiência mostra que o principal agente condutor dos processos erosivos é a ação antrópica, que rompe o equilíbrio natural dos ambientes, com a retirada da vegetação natural. Em seguida aos desmatamentos sucedemse formas diversas de manejo, onde os solos ficam expostos e à mercê dos fenômenos erosivos. Mesmo que lhes sejam dadas diversas destinações após os desmatamentos, na realidade apenas se alterna a intensidade de agressão às terras e, por conseguinte, a intensidade de atuação dos processos erosivos. Sob esta ótica, é natural pensar que as alternativas de barramento que detiverem em sua bacia de contribuição o maior quantitativo de terras com boa potencialidade para lavouras cíclicas, serão potencialmente as mais atingidas por aporte de sedimentos e agrotóxicos, salvo se estas terras forem protegidas por algum instrumento legal. Dentre as diversas atividades agropastoris, algumas são consideradas mais agressivas por expor mais os solos, ou revolve-los mais, como é o caso da agricultura de lavouras de ciclo curto mecanizadas, e outras que são consideradas mais protetoras, como é o caso de pastagens e reflorestamentos. Acrescenta-se, também, que dentro dos limites do reservatório são adotadas medidas preventivas que contribuirão para a redução do assoreamento do reservatório. Dentre estas ações, cita-se a proteção das margens do reservatório recobrindo-as com mata ciliar. No âmbito da bacia hidrográfica, o controle de erosão demanda um planejamento que, na maioria dos casos, é de difícil operacionalidade, devendo ser feito com auxilio das entidades que operam na região. Esse controle, envolvendo a legislação setorial específica e a legislação ambiental, considera, entre outras ações, as práticas de conservação e manejo de uso dos solos na agricultura, das faixas de estradas, de áreas urbanas e de outros usos. 3.1.3. Geologia e Geotecnia Para o desenvolvimento das atividades buscou-se, primeiramente, o levantamento dos dados disponíveis referentes à área de estudo, bem como os materiais de apoio logístico e cartográfico, a saber: bibliografias específicas, mapas temáticos, cartas topográficas, imagens de satélite, fotografias aéreas, etc. Associadas a esses levantamentos foram realizadas visitas técnicas de reconhecimento (aéreas e terrestres), em toda a área estudada e em diversos potenciais eixos, de modo a subsidiar o desenvolvimento dos trabalhos. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 129 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Após a definição dos diversos sítios a serem detalhados, bem como as variantes dos eixos nesses sítios, foram desenvolvidos trabalhos de foto interpretação geológica de maneira a subsidiar o planejamento das atividades de campo subseqüentes. Os trabalhos de campo foram desenvolvidos em etapas distintas: Inicialmente, por Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. – Eletronorte / IESA no período de 1986 a 1991; pela Eletronorte entre 2003 e 2006; e, finalmente, por Eletronorte / CNEC em 2007 – 2008. Foram também utilizados os resultados de investigações geológico-geotécnicas (poços de inspeção, sondagens a trado e sondagens rotativas) efetuadas nos arredores dos eixos TPJ-325 pela AHIMOR entre 1997 e 1999 durante os Estudos da Hidrovia do Tapajós. Os detalhes a respeito da geologia tanto regional, como no local dos sítios de barramentos são apresentados no Apêndice B – Estudos Geológicos e Geotécnicos, (Volume 9/22). Os itens 3.1.3.1 a 3.1.3.3, a seguir, ilustram os principais pontos desses estudos. 3.1.3.1. Geologia Regional A distribuição espacial das unidades geológicas presentes na bacia hidrográfica do rio Tapajós e Jamanxim é mostrada no desenho EG219-GE.77-MP.0002, constante do Apêndice D – Estudos Ambientais – Tomo 4 – Estudos Ambientais – Anexos (Volume 21/22). Uma descrição mais detalhada das características geológicas da Bacia Hidrográfica, assim como da caracterização geomorfológica da área, é apresentada no Apêndice B – Estudos Geológicos e Geotécnicos (Volume 9/22) e no Apêndice D – Estudos Ambientais – Parte 1 (Volume 18/22). A maior parte da área da bacia está assente sobre rochas ígneas e metamórficas do Embasamento Cristalino do Cratón Amazônico e seus extremos encontram-se sobre litologias sedimentares, a montante na bacia do Alto Tapajós e a jusante na bacia do Amazonas, tal como apresentado no encarte tectônico na Figura 3.1.3.1-1. As litologias formadoras do embasamento regional são de idade Pré-Cambriana, constituídas de rochas granitóides (granitos, sienogranitos, granodioritos, etc), extrusivas ácidas (riolito, quartzo-pórfiro), vulcano-sedimentares (ignibritos, tufos ácidos), além de rochas sedimentares e metassedimentares. Em seus extremos, ocorrem as rochas sedimentares de idade Fanerozóica, (arenitos, siltitos, argilitos, tufos), com predomínio dos sedimentos terciários na porção inferior da bacia junto à sua foz. Sedimentos aluvionares recentes, predominantemente arenosos ocorrem ao longo de toda calha do rio. Tanto as rochas constituintes do embasamento quanto às da Formação Borrachudo, dão origem a maciços rochosos com boas características geomecânicas, podendo ser considerados adequados como rocha de fundação. A bacia do rio Tapajós está inserida na porção central do Cratón Amazônico na província mineral do Tapajós consolidada no Arqueano e limitada pela Bacia Sedimentar Amazônica e Bacia Sedimentar do Alto Tapajós, com retrabalhamento durante o ciclo Transamazônico com reativações no Mesoproterozóico e intrusões básicas no Ciclo Brasiliano.
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EG219-GE.00-RT.0001 Na interface entre o Arqueano e o Paleoproterozóico eventos compartimentaram a região em blocos crustais amalgamados, separando-os em zonas suturadas por eventos colisionais. Ocorrendo posteriormente processos de pré-rupturas continentais com a movimentação de blocos através de falhas normais e transcorrentes, ocasionando a formação de bacias, que se caracterizam por um intenso magmatismo e uma restrita sedimentação. O inicio do Proterozóico se caracteriza por eventos magmáticos intrusivos na região afetada por eventos distensivos, com a instalação de uma extensa seqüência vulcano sedimentar, constituída por sedimentos essencialmente clásticos de ambiente continental, como arenitos, conglomerados, siltitos, argilitos e tufos, que marcam o término desta seqüência vulcano sedimentar recobrindo as rochas magmáticas, conforme apresentado na Figura 3.1.3.1-2.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.1.3.1-1 - Encarte Tectônico da Bacia do Tapajós (Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, escala 1:1.000.000, CPRM - 2004)
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EG219-GE.00-RT.0001 As manifestações magmáticas básicas de diabásio ocorreram, em menor escala, nesta fase, no entanto prosseguiram até o final do Neoproterozóico. O Fanerozóico é caracterizado pela intrusão de diques de diabásio (Figura 3.1.3.1-3) e extensas coberturas sedimentares Paleozóicas, constituídas por sedimentos clásticos costeiros em ambiente dominado por maré, com pouca influência fluvial e eventualmente a ocorrência de sedimentos arenosos continentais de origem fluvial. No Terciário e Quaternário ocorrem grandes depósitos aluvionares compostos por sedimentos arenosos (Figura 3.1.3.1-4) e siltosos inconsolidados a parcialmente consolidados, com níveis de cascalho associados (Figura 3.1.3.1-5), decorrentes da grande concentração fluvial, que recobre está região.
Figura 3.1.3.1-2– Eixo JMX-166 - Afloramento de Arenito silicificado
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.1.3.1-3 - Eixo TPJ-445 - Afloramentos de granito da Suíte Maloquinha cortado por dique de diabásio Jurássico
Figura 3.1.3.1-4– Eixo TPJ-685 - Planície aluvionar
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.1.3.1-5– Eixo JMX-257 - Planície aluvionar em material siltoso inconsolidado a parcialmente consolidado, com níveis de cascalho associados
Foram estudados 15 eixos distribuídos em 11 sítios. A maioria, incluindo seus respectivos reservatórios está inteiramente contido no domínio do Embasamento Cristalino (Figura 3.1.3.1-6). A única exceção é o eixo TPJ-685 (Figura 3.1.3.1-7) que se encontra fora da área do embasamento, posicionado sobre os sedimentos do Grupo Curuá – Formação Borrachudo. De modo geral, todos os eixos apresentam ombreiras bem definidas, relativamente curtas e ligeiramente assimétricas, favorecendo a implantação de aproveitamentos hidrelétricos.
Figura 3.1.3.1-6– Eixo TPJ-445 - Afloramentos de rochas granitóides no leito do rio
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.1.3.1-7– Eixo TPJ-685 - Afloramento, siltito arroxeado da Formação Curuá com acamamento sub-horizontal e fraturamento sub-vertical.
3.1.3.2. Levantamentos Realizados As atividades de campo foram planejadas e desenvolvidas de modo a atender às diretrizes do Manual de Inventário de Bacias Hidrográficas, da Eletrobrás, 1997. Para tanto, foram executados: • Sondagens elétricas verticais (SEV); • Seções sísmicas (SS); • Sondagens a trado (ST); • Abertura de poços de inspeção (PI), para a descrição e caracterização dos horizontes superficiais de solo existentes em cada eixo; • Mapeamento geológico da área do entorno de cada eixo; • Pesquisa de fontes de materiais pétreos; • Prospecção e cubagem de jazidas de solo para utilização como material de empréstimo; • Prospecção de depósitos de areia e cascalho para utilização como agregados, filtros e transições. A disposição inicial das investigações foi definida em planta, visando manter um espaçamento mínimo que garantisse uma caracterização confiável da geologia local, adotando-se os seguintes critérios: • Existência ou não de afloramentos nas ombreiras; • Variação litológica ao longo das picadas nas ombreiras; Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 • Topografia do terreno; • Cota de barramento; • Arranjo com associações entre sondagens elétricas e a trado, com o intuito equalizar as informações obtidas de forma direta e indireta. As investigações diretas foram executadas e descritas conforme normas e orientações da ABGE (Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental), sendo que, para as investigações indiretas, adotaram-se os métodos de refração sísmica para as seções sísmicas (SS) e o arranjo Schlumberger para as sondagens elétricas verticais (SEV). Essas investigações foram dispostas ao longo do eixo de cada alternativa conforme arranjo preestabelecido, e readequadas de modo a garantir a melhor caracterização possível em função dos resultados obtidos e das interferências encontradas na disposição inicial. Foram também utilizadas na prospecção de áreas de empréstimo e na obtenção de dados adicionais para a melhor compreensão do contexto geológico local. Os levantamentos de dados e as investigações foram realizados em três períodos: • Eletronorte – Estudos de Inventário 1987 a 1991 – Desenvolvimento dos primeiros estudos geológico-geotécnicos através de mapeamentos geológicos e execução de investigações de subsuperfície. Foram executadas um total de 99 sondagens a trado com cerca de 600,50 m de perfuração e de 53 SEV, conforme apresentado no Quadro 3.1.3.21. Quadro 3.1.3.2-1 - Quantitativo das Investigações realizadas nas campanhas de 1987-1991 Ano de realização
Sondagem Elétrica Vertical
Unidades
Metragem
TPJ-325 (Jusante) TPJ-325 (Intermediário)
1987 1987
05 07
05 10
19,9 67,4
TPJ-445 (Jusante)
1987
06
06
52,8
TPJ-685
1988
03
05
13,5
JMX-043
1988
04
07
35,1
JMX-063
1988
02
09
64,7
JMX-133
1988
09
15
111,7
JMX-166 (Montante)
1988
03
07
36,3
JMX-183
1988
06
14
82,5
JMX-199
1988
03
11
46,8
JMX-257
1988
05
10
69,8
53
99
600,5
Rio
Tapajós
Eixo
Jamanxim
Total:
Sondagem a Trado
• Eletronorte – 2003 a 2006 – Detalhamento dos estudos de Inventário do eixo TPJ-325, com execução de 24 sondagens a trado perfazendo um total de 134,7 m perfurados, 1 poço de inspeção com 1,17 m e 11,7 km de seções sísmicas. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 • Eletronorte / CNEC – 2007 – Detalhamento dos Estudos de Inventário dos Eixos TPJ445 (M) e JMX-166 (J) e levantamento de dados para o eixo JMX-212, quando foram executadas 22 sondagens a trado perfazendo um total de 49,0 m perfurados, conforme apresentado no Quadro 3.1.3.2-2.
Quadro 3.1.3.2-2 - Quantitativo das Investigações realizadas na campanha de 2007 Rio Tapajós Jamanxim
Eixo
Ano de Realização
Sondagem a Trado Unidades
Metragem
TPJ-445 (Montante)
2007
06
22,3
JMX-166 (Jusante)
2007
06
15,6
JMX-212
2007
10
11,1
22
49,0
Total:
Os mapeamentos geológicos realizados pela Eletronorte no período entre 1987 e 1989, adotados no presente estudo, foram elaborados a partir de fotointerpretações e da avaliação superficial da área do entorno dos sítios, através de reconhecimento e delimitação dos diversos litotipos existentes no local de seus respectivos solos de alteração e materiais transportados, assim como o levantamento das jazidas de areia, áreas de empréstimo e potenciais pedreiras. A prospecção de solos como fonte de materiais argilosos ocorreu simultaneamente aos trabalhos de mapeamento geológico. Dessa forma, ao ser identificada uma área promissora, essa era investigada objetivando o reconhecimento de suas características, espessura do material potencialmente aproveitável, extensão lateral e profundidade do nível d’água. A prospecção de depósitos de areia foi feita através da descrição dos materiais encontrados nos aluviões caracterizados pelos furos a trado. Os materiais pétreos foram igualmente prospectados durante os trabalhos de mapeamento. Sua pesquisa também se estendeu para alguns locais mais afastados, potencialmente favoráveis, indicados nos mapas geológicos disponíveis, em feições topográficas sugestivas. Estes estudos, norteados pelas diretrizes do Manual de Inventário, devem ser compreendidos como sendo uma aproximação qualitativa, de caráter comparativo em relação às unidades geotécnicas locais e um indicativo para a seleção, programação e condução de investigações geotécnicas de campo e de laboratório, das etapas seguintes. 3.1.3.3. Características Principais dos Sítios Para cada um dos eixos investigados, a planta de localização das investigações e o perfil geológico são apresentados em desenho específico, constante do Apêndice B – Estudos Geológicos e Geotécnicos -Volume 9/22.
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EG219-GE.00-RT.0001 O Quadro 3.1.3.3-1 apresenta as unidades geológicas presentes nos eixos estudados. Destaca-se que em todos os eixos foram identificadas áreas potenciais para exploração de materiais naturais de construção, suficientes para suprir as necessidades estimadas em projeto. Em praticamente todos os eixos, as rochas de fundação podem ser utilizadas como fonte de material pétreo para enrocamento. Para sua utilização como agregado para concreto, filtros e transições deverão ser desenvolvidos estudos e análises laboratoriais específicas para melhor caracterização das qualidades dessas rochas. Jazidas de areia ocorrem na forma de ilhas e de bancos submersos no leito do rio. Áreas de empréstimo de solos foram identificadas, selecionadas, investigadas e quantificadas através de sondagens a trado, ocorrendo em volume suficiente às necessidades do projeto. Quadro 3.1.3.3-1 - Resumo da Geologia Presente nos Eixos do Rio Tapajós e Jamanxim Eixo
Formação geológica
Litotipos presentes
TPJ-325 (Jusante)
Formação Salustiano.
Riolitos, Dacitos e Metassedimentos.
TPJ-325 (Intermediário)
Formações Salustiano e Borrachudo.
Riolitos, Dacitos, Arenitos Caulinizados, Argilito e Conglomerados.
TPJ-325 (Montante)
Formação Salustiano.
Riolitos e Dacitos.
TPJ-445
Suíte Intrusiva Parauari.
Granitos e Granitóides.
TPJ-445 M
Suíte Intrusiva Maloquinha.
Granitos e Granitóides.
TPJ-685
Formação Borrachudo.
Quartzo Arenito, Conglomerado, Arcóseos, Siltitos Arroxeados e Pelitos.
JMX-043
Formação Salustiano e Suíte Intrusiva Maloquinha.
Riolitos, Dacitos e Granitóides.
JMX-063
Formação Salustiano e Suíte Intrusiva Parauari.
Granitóides, Riolitos e Dacitos.
JMX-133
Formações Salustiano, Aruri e Suíte Intrusiva Parauari.
Granitos, Granitóides, Riolitos, Dacitos, Sedimentos Vulcanoclásticos e Brechas Vulcânicas.
JMX-166 J
Suíte Intrusiva Parauari e Formação Salustiano.
Granitos, Granitóides, Riolitos e Dacitos.
JMX-166
Suíte Intrusiva Parauari e Formação Salustiano.
Granitos, Granitóides, Riolitos e Dacitos.
JMX-183
Formações Buiuçu, Aruri e Suíte Intrusiva Parauari.
Granitóides, Riolitos, Sedimentos Vulcanoclásticos, Arenitos, Argilitos e Siltitos.
JMX-199
Formação Buiuçu e Suíte Intrusiva Parauari.
Granitóides, Sedimentos Vulcanoclásticos, Arenitos, Argilitos e Siltitos.
JMX-212
Formação Aruri.
Tufos Ácidos, Brechas Vulcânicas e Ignibritos.
JMX-257
Suítes Intrusivas Parauari e Maloquinha.
Granitos e Granitóides.
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EG219-GE.00-RT.0001 Durante os trabalhos de mapeamento geológico e de fotointerpretação foram delimitadas áreas de empréstimo de solo em todos os sítios estudados, sendo seus volumes expeditamente cubados conforme apresentado no Quadro 3.1.3.3-2. Quadro 3.1.3.3-2 -Resumo das Características das Áreas de Empréstimo Área (ha)
Profundida de Média (m)
Volume Disponível Estimado 6 3 (10 m )
Eixo
Margem
Descrição do Material
TPJ-325
Direita
Argila siltosa
110
8,0
9,0
TPJ-445
Direita
Argila-arenosa
20
9,0
2,2
TPJ-685
Ambas
Argila siltosa
85
2
1,7
JMX-043
Ambas
Argila -arenosa
450
2,0
9,0
JMX-063
Ambas
Argila siltosa
320
2,0
6,4
JMX-133
Direita
Silte argiloso
300
2,0
6,0
JMX-166
Ambas
Argila-arenosa
280
2,5
7,0
JMX-183
Esquerda
Argila-arenosa
240
10
24
JMX-199
Esquerda
Argila-arenosa
90
7,0
6,3
JMX-212
Ambas
Silte Argiloso
45
2,0
9,0
JMX-257
Ambas
Silte Argiloso
250
6,0
15,0
3.1.4. Meio Ambiente Os trabalhos desenvolvidos, no âmbito do Inventário Hidrelétrico dos rios Tapajós e Jamanxim, na fase de Estudos Preliminares, confrontaram a identificação preliminar das alternativas de divisão de queda, aos aspectos ambientais mais significativos que puderam ser vislumbrados num primeiro momento, com objetivo de subsidiar a identificação das questões ambientais passíveis de influenciar a definição dos locais barráveis e que foram contemplados e confirmados no decorrer dos estudos. De acordo com o “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas” (ELETROBRÁS, 1997) para a representação do sistema ambiental adotou-se uma organização analítica composta por seis componentes, denominados componentes-síntese: Ecossistemas Aquáticos, Ecossistemas Terrestres, Modos de Vida, Organização Territorial, Base Econômica e Populações Indígenas. Estes foram estruturados a partir da inter-relação entre vários elementos do sistema ambiental. Segundo a metodologia adotada, o meio físico atua como suporte onde se dão os diferentes processos ambientais, não sendo considerado como um componente-síntese, mas como base para o fornecimento de vários dos elementos necessários para as análises dos seis componentes analisados. Já os componentes-síntese são formados por elementos de caracterização que em conjunto formam a “síntese” de cada tema, com a finalidade de expressar o grau de articulação entre as diversas variáveis ambientais que constituem os Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 mesmos. Ressalta-se, que existem elementos de caracterização que estão presentes em mais de um componente, assumindo diferentes funções nos processos inerentes a cada um deles. A área de abrangência adotada nos estudos foi formada pela região que compreende da foz do rio Tapajós no Amazonas, até a confluência onde o Tapajós se divide nos formadores Teles Pires e Juruena, na divisa dos Estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas. Considera-se que esta área é adequada aos estudos ambientais, uma vez que a bacia do Tapajós possui uma grande extensão territorial e abarca realidades ambientais muito distintas desde a porção alta da bacia localizada no estado do Mato-Grosso, até a sua porção média e baixa situada no Pará e no Amazonas, na região analisada pelos estudos em função da localização dos eixos de barramento. As informações coletadas foram estruturadas em um SIG – Sistema de Informações Geográficas, sendo georreferenciadas, sistematizadas e adaptadas para uma base cartográfica única (de acordo com orientação do “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas”, versão 2.0, 1997), na escala 1:1.000.000, produzida a partir da Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo (CPRM, 2004). As delimitações espaciais consideraram como área de influência para os elementos dos componentes-síntese Ecossistemas Aquáticos, Ecossistemas Terrestres, Modos de Vida, Organização Territorial, Base Econômica e Populações Indígenas, a totalidade da bacia hidrográfica dos rios Tapajós e Jamanxim, da foz até a confluência entre os rios Juruena e Teles Pires, com escala de representação em 1:1.000.000. Está área foi objeto de mapeamentos temáticos para todos os aspectos ambientais abordados no escopo dos trabalhos. Cabe ressaltar que para os elementos de caracterização e componentes-síntese dos meios físico e biótico, a delimitação da área de influência foi marcada pelos divisores de água da bacia, enquanto que para o meio socioeconômico a delimitação das áreas de influência foi feita utilizando-se como critério os limites dos municípios situados nessa porção da bacia. Destaca-se que a etapa referente ao “Diagnóstico Ambiental” desenvolvida nos estudos preliminares foi produzida com um nível de detalhe e aprofundamento que a isentou da necessidade de realização de revisão e consolidação na fase dos estudos finais. 3.1.5. Cenários Básicos de Outros Usos da Água 3.1.5.1. Considerações Gerais De modo geral, a bacia apresenta características físicas relacionadas aos solos do embasamento cristalino cobertos pela floresta ombrófila densa que, aliadas às condições do clima úmido com altos índices de precipitação, fazem com que a rede de drenagem seja extremamente densa, favorecendo o rápido escoamento das águas. A disponibilidade hídrica superficial assume destaque central tendo reflexos diretos nos processos relacionados ao meio aquático, dentre os quais podem ser citados os aspectos associados à qualidade da água, ao transporte de sedimentos e ao atendimento aos diversos usos da água. Toda esta dinâmica é regulada pelas condições climáticas da bacia, marcada por uma sazonalidade bem definida e média de precipitação da ordem de 2.200 mm. Próximo à Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 confluência dos rios Juruena e Teles Pires é verificada a ocorrência de um significativo núcleo chuvoso, com totais médios anuais da ordem de 2.500 mm. Os fatores climáticos apontados resultam em elevada disponibilidade hídrica com vazões máximas observadas no trimestre fevereiro a abril e mínimas verificadas no período de agosto a outubro, conforme mostrado no Quadro 3.1.5.1-1 e na Figura 3.1.5.1-1. Quadro 3.1.5.1-1 - Disponibilidade Hídrica de Superfície Mês
Contribuição Específica 2 (l/s/km ) Posto Flu Barrra de São Manuel
Posto Flu Acará do Tapajós
São Luiz do Tapajós
Bacia do Jamanxim
Jan
32,4
34,1
34,6
37,8
Fev
40,6
43,7
46,0
59,6
Mar
47,1
52,1
55,7
77,4
Abr
43,6
49,8
53,3
74,8
Mai
30,3
35,6
38,1
53,0
Jun
18,1
21,1
21,4
23,3
Jul
12,6
13,3
12,8
9,6
Ago
10,1
9,6
8,8
4,0
Set
9,7
8,8
8,0
2,8
Out
10,7
9,9
9,2
4,6
Nov
13,6
13,5
12,8
8,4
Dez
20,7
21,1
20,8
19,1
Média
24,1
26,1
26,8
31,2
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90
Contribuição Específica (L/s/km²)
80 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan
Fev
Mar
Barrra de São Manuel
Abr
Mai
Jun
Acará do Tapajós
Jul
Ago
Set
Out
São Luiz do Tapajós
Nov
Dez
Jamanxim
Figura 3.1.5.1-1 - Disponibilidade Hídrica de Superfície
Condicionado pelos elevados índices de precipitação incidentes na bacia, a disponibilidade hídrica aumenta no sentido de jusante, com valores médios de 24,1 l/s/km2 em Barra de São Manuel, 26,1 l/s/km2 em Acará do Tapajós e 26,8 l/s/km2 em São Luiz do Tapajós Na bacia do rio Jamanxim a produtividade hídrica é mais elevada com valores médios de 31,2 l/s/km2. Condições hidrológicas similares são observadas na bacia do rio Crepori . Outra característica observada é a marcante sazonalidade do regime de vazões, condicionada pela presença do substrato cristalino existente na área da bacia, que promove baixa regularização natural nas vazões, ou seja, ocorrência de valores elevados de vazões de pico e deflúvios de estiagem bastante reduzidos como pode se observar na Figura 3.1.5.1-1. A condição mais severa é verificada na bacia do rio Jamanxim, onde a vazão média do mês mais úmido (março), com 77,36 l/s/km2, corresponde a aproximadamente 27 vezes a observada no mês mais seco (setembro), com 2,84 l/s/km2. Para o curso do rio Tapajós, que é influenciado pelo regime de vazões de seu alto curso, a relação de vazões é menos expressiva, da ordem de 7 vezes. Essas condições permitem distinguir as bacias dos tributários laterais, Jamanxim e Crepori, em termos de características de produtividade hídrica e de sazonalidade de vazões, das parcelas abrangidas pelo curso do rio Tapajós. Em termos de disponibilidade de água subterrânea, foram identificadas sete unidades armazenadoras, através dos dados levantados pelo SIAGAS/CPRM, sendo elas em ordem de importância: Formação Alter do Chão, Formação Itaituba, Aluviões, Formação Monte Alegre, Grupo Curuá, Formação Maecuru e as Rochas Cristalinas (Suíte Intrusiva Maloquinha, Suíte Intrusiva Paruari). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Destaca-se como principal aqüífero da bacia do Tapajós, o sistema aqüífero da Formação Alter do Chão (K2ac), onde estão inseridos 76,31 % dos poços tubulares cadastrados no SIAGAS (261 poços), sendo portanto a unidade que dispõe de informações técnicas mais abrangentes. Essa unidade vem sendo explorada com poços de 8 a 250 m, que permitem caracterizar produções da ordem de 1 a 230 m3/h (dados médios referentes à vazão indicam cerca de 145 m³/h, com um nível dinâmico de 58,3 m e profundidade média de 191,63 m). Outra unidade importante na região, devido à quantidade de poços, é o Aqüífero Itaituba, no qual foram cadastrados 53 poços, com profundidade média de 35 m (podendo chegar a 60 m, com uma vazão media de 5m3/h). Os níveis dinâmico e estático médios são de 18,55 m e 5,07 m, respectivamente. A vegetação da bacia do Tapajós detém fisionomia predominantemente florestal. A floresta ombrófila, também conhecida como Floresta Equatorial, Floresta Latifoliada Equatorial, ou Floresta Amazônica, na linguagem popular, recobre toda a região central e norte da bacia. Somente ao sul da área é que se verifica uma variação da vegetação, com a ocorrência de formações estacionais e savânicas, associadas aos Neossolos Quartzarênicos e ao relevo da Chapada do Cachimbo. As principais atividades econômicas da bacia estão diretamente relacionados à apropriação dos recursos naturais disponíveis. Predominam, nos municípios da bacia, as atividades ligadas aos setores terciário e primário, revelando a baixa importância da indústria na região. Cabe ressaltar que se trata de uma região na qual a utilização das terras encontra grandes restrições em função das extensas áreas ocupadas com matas e florestas naturais, geralmente integradas em unidades de conservação federais ou estaduais. De maneira geral, a bacia do rio Tapajós apresenta um baixo dinamismo econômico, que se reflete na sua baixa participação no total de geração do Produto Interno Bruto – PIB estadual. Em termos agropecuários, predomina na região a pecuária, pouco tecnificada e, em geral, implantada de forma precária. Em termos agrícolas prevalecem as culturas de subsistência, e alguns poucos casos de exploração mais consistente algumas culturas temporárias, tais como o arroz, e mais recentemente, a soja, restrita aos municípios de Belterra e Santarém. Vale destacar, no entanto, a importância das atividades extrativistas, sendo que, além do extrativismo mineral, predominante na formação atual da base econômica da bacia, ocorrem ainda o madeireiro, o pesqueiro e o vegetal. Este último detém menor magnitude e concentra-se no aproveitamento do açaí e da castanha-do-pará, assim como das ervas medicinais. A grande disponibilidade de recursos hídricos existentes na bacia oferece um ambiente ideal para a atividade pesqueira, tanto comercial, quanto de subsistência. A pesca dos ribeirinhos está voltada especialmente para o abastecimento alimentar, enquanto a pesca nas proximidades dos centros urbanos orienta-se essencialmente para a comercialização. Já a captura de peixes ornamentais é uma atividade amplamente difundida em vários pontos da bacia e constitui-se uma cadeia produtiva importante para a geração de emprego e renda. Em termos de ocupação urbana a região apresenta uma taxa baixa, sendo os municípios indicados no Quadro 3.1.5.1-2. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.1.5.1-2 - Populações dos Principais Municípios Censo 2000 Município
Estimativa 2005
População Total
População Urbana
Aveiro
15.518
2.980
18.426
Belterra
14.594
5.126
17.192
Itaituba
94.750
64.486
96.246
Jacareacanga
24.024
5.670
33.059
Juruti
31.198
10.780
36.170
Novo Progresso
24.948
9.628
37.067
Rurópolis
24.660
8.419
27.913
Santarém
262.538
186.297
274.012
Trairão
14.042
3.008
17.305
Bacia
506.272
296.394
557.390
Estado do Pará
6.192.307
4.120.693
6.970.586
3.1.5.2. Usos da Água Em relação ao levantamento de dados referentes aos usos múltiplos da água, foram realizadas coletas nos principais órgãos oficiais relacionados ao tema recursos hídricos, incluindo-se a AHIMOR – Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental, com o objetivo de identificar as potencialidades da bacia, bem como elaborar cenários futuros de utilização da água na bacia. Também foram utilizadas informações contidas em estudos anteriores, tais como: “Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Teles Pires” e “Diagnóstico e Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico do Estado de Mato Grosso na Formulação da Segunda Aproximação do Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico Enquanto um dos Componentes do Projeto de Desenvolvimento Agroambiental do Estado de Mato Grosso PRODEAGRO”. E realizou-se a comunicação desses Estudos de Inventário à Agência Nacional de Águas – ANA, em 27/11/2007, através dos ofícios PVN-060/2007 e PVN062/2007, apresentados nos anexos deste relatório (item 9). As análises foram realizadas por meio de estimativas indiretas, devido à impossibilidade de se obter informações sobre usuários da água da bacia e de registros atualizados de eventuais outorgas fornecidas pelas Secretarias de Recursos Hídricos dos Estados. Foram identificados os atuais e potenciais usos da água na bacia do Tapajós e que podem ser classificados como consuntivos e não consuntivos. a)
Usos Consuntivos
a1)
Irrigação
Na área dos estudos, de um modo geral, a agricultura está concentrada no baixo curso do rio Tapajós, nos municípios de Santarém e Belterra, a jusante de Aveiro, e ao longo da BRÁrea de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 163, até o município de Rurópolis. Essas áreas situam-se a jusante do ultimo barramento previsto no rio Tapajós (TPJ-325). Dessa maneira, o uso da água para irrigação não deve representar interferência ou gerar conflito. Na bacia do Jamanxim, a agricultura aparece de forma modesta nos municípios de Novo Progresso e Trairão, ao longo da BR-163. As lavouras, tanto as permanentes quanto as temporárias, ocupam pouca área nos municípios da bacia. O predomínio das lavouras temporárias sobre as permanentes indica provavelmente uma grande quantidade de culturas de subsistência, condizente com os baixos índices de produção. No período coberto pelo último censo agropecuário, realizado em 1996, a produção agrícola apresentava-se bastante incipiente e o escoamento da mesma encontrava sérias dificuldades causadas por estradas e rodovias precárias, características ainda hoje facilmente visíveis na infra-estrutura viária regional. Entretanto, vem ocorrendo, nos últimos anos, uma expansão da agricultura em alguns municípios, inclusive com o avanço do cultivo da soja, principalmente em Belterra e Santarém, e o aumento de áreas para o plantio de arroz e de milho, entre outras culturas. • Lavouras Temporárias Os dados mais recentes do IBGE, relativos ao ano 2005, revelam que o arroz é a cultura mais expressiva em termos de área colhida na bacia, somando 83.655 ha (45,3%), seguido do cultivo da mandioca, com 39.100 ha (21,2%). Merece destaque o desempenho significativo da soja entre os anos de 2000 e 2005. Nesse período, essa cultura passou a ter uma importância maior que a do milho, cultura tradicional na região. Em 2000, a soja ocupava apenas 50 ha na bacia, correspondendo a 0,1% do total da área colhida pelas principais culturas. Esse percentual subiu em 2005 para 19,4%, com praticamente 36.000 ha colhidos. As demais lavouras temporárias tradicionais, tais como o cultivo de abacaxi, cana-de-açúcar e a melancia possuem uma menor representatividade na bacia, com áreas colhidas que não ultrapassam os 700 ha. Em termos de participação percentual, a cultura de soja, apesar de recente e bastante concentrada em poucos municípios, é responsável por cerca da metade tanto da quantidade produzida quanto do valor da produção no total do Estado do Pará. Em termos de localização espacial das culturas temporárias, os dados mostram uma concentração nos municípios de Santarém, que lidera a área colhida de arroz, soja, mandioca e milho e de Belterra, que apesar de seu território de pequenas proporções quando comparado aos demais, desponta como o segundo maior produtor de arroz, soja, mandioca e milho. Merecem destaque ainda Itaituba e Juruti, ambos com a cultura da mandioca. No caso da bacia, destacam-se os casos dos municípios de Santarém, que têm se dedicado ao plantio da soja desde o início de sua produção no estado do Pará e Belterra que, apesar de praticar seu cultivo apenas em anos mais recentes, a partir de 2003, vem apresentando desde então um crescimento bastante significativo. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Enquanto a área colhida da soja aumentou 9% no Brasil como um todo e 81% no Pará, os municípios da bacia, representados exclusivamente por Belterra, Novo Progresso, Santarém e Trairão, cresceram significativos 127% no período entre os anos de 1997 e 2005. Esse crescimento fez com que a participação percentual da bacia aumentasse de 8,7% em 1997 para 52,4% em 2005. Esse crescimento deu-se principalmente em função do aumento expressivo da área colhida de soja em Santarém, cuja área colhida evoluiu de 50 ha em 1997 para 22.000 ha em 2005, além da entrada de Belterra no cultivo do grão em 2003 e cuja área colhida passou de 1.400 ha, naquele ano, para 13.500 ha em 2005. Observa-se que a participação da soja paraense na produção brasileira, em 2005, representa apenas 0,5% do total. Porém, essa cultura vem apresentando um crescimento significativo nos últimos anos, tendo sextuplicado sua área colhida entre os anos de 2002 e 2003, quase triplicado no período 2003/2004 e dobrado a área de 2004 para 2005. As informações do IBGE puderam ser confirmadas em contatos obtidos em viagem de campo. Essas informações indicam que a cultura da soja está presente e vem se expandindo em vários municípios da região, particularmente em áreas marginais às rodovias BR-163 e BR-230, assim como em suas estradas vicinais, abertas especialmente para promover a ocupação do meio rural. • Lavouras Permanentes No conjunto dos municípios da bacia, as áreas colhidas de culturas permanentes são bastante inferiores do que os espaços utilizados para as culturas temporárias e, ao contrário do que ocorre com as lavouras temporárias, as lavouras permanentes da bacia possuem uma pequena representatividade ao nível estadual. Em termos de localização espacial das culturas permanentes, o cultivo da banana é predominante nos municípios de Trairão, que concentra quase a metade da área colhida do produto (2.475 ha) assim como Rurópolis e Trairão, que juntos são responsáveis por 1.944 ha. Ressalte-se ainda a alta participação de Trairão na produção de cacau, de 700 hectares, praticamente metade do total da bacia, e de Rurópolis no cultivo de pimenta-doreino, com 1.145 hectares (74% do total da bacia). Finalmente, a análise dos dados referentes ao rendimento das culturas permanentes mostra que, com exceção de Juruti, todos os demais municípios da bacia possuem rendimento bastante elevado no cultivo da banana, principal produto da lavoura permanente. Em alguns casos, esse rendimento chega a ser quase o dobro da média nacional, como é o caso de Rurópolis. De um modo geral, a agricultura está concentrada no baixo curso do rio Tapajós, a jusante de Aveiro, nos municípios de Santarém e Belterra, e ao longo da rodovia BR-163, até o município de Rurópolis. Todas essas áreas estão situadas a jusante do último aproveitamento previsto no curso do Tapajós (TPJ 325). Assim, o uso da água para irrigação de áreas cultivadas não deve representar interferência ou gerar conflito. Além disso, a demanda para irrigação das áreas consideradas é insignificante, quando comparada com a vazão média de estiagem (3.350 m3/s) no extremo de montante do rio Tapajós (posto fluviométrico de Barra de São Manoel). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Na bacia do rio Jamanxim a agricultura aparece de forma modesta nos municípios de Novo Progresso e Trairão, ao longo da rodovia BR-163 e, uma eventual demanda para irrigação não deverá ocasionar conflito de uso, já que a vazão média de estiagem estimada para a bacia do Jamanxim é da ordem de 106 m3/s. a2)
Saneamento Básico
No campo do saneamento básico merece destaque o uso da água para abastecimento doméstico e diluição de efluentes. Ao longo do curso do rio Tapajós destacam-se, de jusante para montante, os municípios de Santarém, Belterra, Aveiro, Itaituba e Jacareacanga, cujas populações totais estimadas para o ano de 2005 são apresentadas no Quadro 3.1.5.1-2. Com exceção de Jacareacanga, todos os demais estão localizados a jusante do último aproveitamento previsto (TPJ-325). Jacareacanga tem sua sede municipal situada a aproximadamente 75 km a jusante do primeiro aproveitamento previsto no estudo (TPJ685). Considerando-se o mês de setembro, quando a disponibilidade hídrica atinge seu valor mínimo (vide Quadro 3.1.5.1-1), a vazão média no posto fluviométrico Barra de São Manoel, localizado no rio Tapajós logo após a confluência do Juruena com o Teles Pires, é da ordem de 3.350 m3/s. Por outro lado, considerando-se um consumo per capita de 200 l/hab.dia, resulta que cada metro cúbico captado permite abastecer uma população de 432.000 habitantes, população essa superior a de qualquer município da bacia. No caso do rio Jamanxim, a contribuição específica média no mês de setembro é de 2,84 l/s.km2, o que resulta numa vazão da ordem de 106 m3/s e os municípios mais importantes (Novo Progresso e Trairão) não se encontram próximos do seu curso. Mesmo que esses dois municípios fossem abastecidos pelo rio Jamanxim, a vazão necessária não chegaria a 1 m3/s. Em face do exposto, pode-se concluir que a utilização da água para abastecimento doméstico não afeta a disponibilidade hídrica da bacia, não se constituindo em conflito. Analogamente, no que se refere à diluição de efluentes, a situação também não constitui problema, uma vez que grande parte da população não é servida por rede de esgotos e, a parcela da vazão de abastecimento que retorna ao curso d’água não é significativa, mesmo quando comparada com as vazões de estiagem. a3)
Usinas Térmicas
Não há registros de usinas térmicas na bacia do Tapajós. b)
Usos Não Consuntivos
b1)
Geração de Energia Hidrelétrica
Não há registros de usinas hidrelétricas na parcela da bacia do rio Tapajós objeto do presente estudo. Apenas nas bacias dos formadores do Tapajós, como já abordado no capítulo 1, onde além de PCHs nas cabeceiras, desde inventariadas até algumas já construídas, existem usinas inventariadas nos rios Juruena, Sangue, Teles Pires e Apiacás, além do próprio inventário do Juruena, em andamento. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 b2)
Navegação
O baixo Tapajós é francamente navegável numa extensão de cerca de 320 km, ou seja, no trecho compreendido entre Santarém e São Luiz do Tapajós. Neste estirão navegam, sem maiores dificuldades, em qualquer época do ano, comboios de empurra com grande capacidade de carga. Mesmo embarcações marítimas, de calado bem maior, podem adentrar o trecho em águas altas. Entre São Luiz do Tapajós e Buburé, tem-se a região das corredeiras de São Luiz, onde o rio Tapajós, encontra-se encachoeirado, em cerca de 28 km. A montante de Buburé, próximo à foz do rio Jamanxim, principal afluente da margem direita do Tapajós, há um trecho de 170 km em boas condições de navegabilidade. No trecho seguinte, de aproximadamente 50 km, há um estirão com várias corredeiras até a cachoeira de Mangabalzinho. O trecho seguinte com 147 km, que inclui a cidade de Jacareacanga, tem condições razoáveis de navegação até a cachoeira do Chacorão, que poderá ser vencida com a implantação de obras em corrente livre. A montante das corredeiras do Chacorão até a foz do rio Teles Pires, há um estirão de aproximadamente 111 km, com pequenos afloramentos rochosos que poderão ser superados com derrocamentos. No trecho final até cachoeira Rasteira no rio Teles Pires, com cerca de 192 km, serão necessárias, apenas dragagens para tornar este trecho francamente navegável. A montante desse ponto, o rio Teles Pires tem um grande obstáculo natural, representado por quedas e por cachoeiras para o qual não estão previstas intervenções, estando planejada uma alternativa, de mudança modal de transporte. A única rodovia que atinge o rio Tapajós é a BR-230 (Transamazônica) que cruza o curso d'água em Itaituba. De importância para a região, além da Transamazônica, há a rodovia BR-163 (Cuiabá - Santarém) em estado precário de tráfego no estado do Pará e as rodovias de Mato Grosso, que cruzam a parte superior da bacia contribuinte do rio Tapajós a montante da confluência dos seus formadores. Estas vias têm particular interesse porque direcionam à hidrovia as cargas provenientes da rica zona agrícola do norte do Mato Grosso e Centro - Oeste do País. b3)
Pesca
Devido à grande diversidade de espécies e a quantidade de peixes existentes, a pesca sempre foi uma atividade muito importante na bacia Amazônica, e o peixe é, até os dias atuais, a principal fonte de proteína na alimentação das populações amazônicas. De acordo com alguns autores, as taxas de consumo de pescado na Amazônia são as maiores do mundo, com média estimada em 369 g/pessoa/ dia ou 135 kg/pessoa/ano, chegando a cerca de 600 g/dia ou 220 kg/pessoa/ano nas regiões do baixo rio Solimões e alto Amazonas (Santos & Santos, 2005). A maior parte dos peixes pescados é direcionada ao consumo de subsistência, principalmente de populações ribeirinhas, e ao comércio nos centros urbanos. Nos últimos anos tem despontado também a pesca esportiva e turística e também a captura de peixes ornamentais comercializados no mercado interno e externo. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 A presente análise sobre as atividades pesqueiras está centrada nos municípios banhados pelos rios Tapajós e Jamanxim nos trechos previstos a terem parte de seus territórios atingidos por possíveis aproveitamentos voltados à geração de energia hidrelétrica. Nesse contexto localizam-se os municípios de Itaituba, Jacareacanga, Trairão e Novo Progresso. Itaituba é o município mais importante dentro dessa área tanto econômica quanto socialmente. Das cidades pesquisadas, é a única que possui um comércio de pescado comercial expressivo na região e também uma colônia de pescadores organizada e atuante, explorando grandes trechos do rio Tapajós a jusante de Itaituba e a montante, até São Luiz do Tapajós, onde se inicia o trecho encachoeirado do rio. Itaituba possui também quatro empresas que comercializam peixes ornamentais, cuja coleta é realizada principalmente nas comunidades de Pimental e São Luiz do Tapajós. Raiol é outra pequena comunidade do município de Itaituba, situada na beira do rio Tapajós e quase em frente à comunidade de São Luiz do Tapajós, onde alguns moradores se dedicam à pesca de subsistência e eventualmente da coleta de peixes ornamentais. Moraes Almeida, também distrito de Itaituba, distante cerca de 300 km ao sul da cidade de Itaituba, localiza-se na área da bacia do rio Jamanxim, junto da BR-163. As principais atividades econômicas do distrito são a madeira e o garimpo, não existindo pesca comercial nem ornamental. A Vila do Aruri, fica às margens do rio Aruri, afluente do Jamanxim. Os rios Aruri e Jamanxim possuem grandes trechos bastante encachoeirados e corredeiras, com habitats propícios para várias espécies de acaris, importantes na pesca ornamental. Na vila existem 10 a 15 pescadores, mas apenas um legalizado e associado à colônia Z-56 de Itaituba, e que vivem da pesca comercial e ornamental em pequena escala. O município de Jacareacanga localiza-se no sudoeste do Pará, próximo dos estados do Mato Grosso e Amazonas e da confluência dos rios Juruena e Teles Pires. O principal rio afluente do Tapajós na região é o rio das Tropas, que possui várias lagoas marginais no seu entorno. Aqui a pesca comercial é relativamente pouca, tendo-se constatado a venda de peixes somente em algumas poucas casas comerciais no centro da cidade, apesar do município possuir uma colônia de pescadores. Foi constatada uma empresa que coleta peixes ornamentais. O município de Trairão, que se localiza no eixo da BR-163, pouco ao sul e contíguo de Itaituba, tem um relevo muito acidentado e com poucas áreas de planícies marginais ao rio e por isso não possui áreas com lagoas marginais. A principal atividade econômica é a exploração de madeira, com a banana, o cacau e o mogno como atividades econômicas secundárias. Não exploram os peixes comercialmente, somente como atividade de subsistência. Existem algumas iniciativas de piscicultura com o tambaqui, com alevinos fornecidos por uma empresa de Santarém. Em Novo Progresso, segundo relato da Secretaria do Meio Ambiente do município, as práticas de pesca são bastante diversificadas, existindo atividades de pesca comercial, de subsistência e também ornamental. Anualmente, o município promove também um torneio de pesca esportiva que atrai pescadores de várias regiões de fora do município. A pesca comercial é feita para atender principalmente comerciantes que vem de Cuiabá para adquirir os peixes pescados na região. Parece existir pelo menos um pescador de peixes ornamentais no município que envia os peixes coletados para Santarém. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 • A pesca de subsistência As populações humanas amazônicas pré-européias sempre tiveram um contato muito direto com os rios e seus peixes. Mesmo após a colonização, esse hábito perdurou de maneira que os caboclos amazônicos, principalmente os ribeirinhos, ainda mantêm o costume de pescar, apesar de se dedicarem também à agricultura e à criação de animais como porcos e galinhas para suprir suas necessidades diárias de proteínas. Mesmo aqueles habitantes que possuem uma atividade fixa que não seja a pesca, saem à captura dos peixes quando a atividade principal está em baixa, como por exemplo, na entressafra de determinada cultura agrícola. Em todos os municípios visitados durante os trabalhos de campo, a pesca de subsistência é uma atividade bastante arraigada na população ribeirinha e inclusive naquela que vive nos centros urbanos. Assim, boa parte da população possui algum equipamento de pesca, seja rede, malhadeira, tarrafas, zagaia, arpão, arco e flecha, etc. Quando a pesca de subsistência é boa e o número de peixes é maior que o necessário para o consumo, o excedente pode ser vendido para os vizinhos, ou mesmo trocados por outros produtos de primeira necessidade. Devido a essas características de informalidade, é praticamente impossível quantificar economicamente esse tipo de atividade, no entanto estima-se que esta seja responsável por cerca de 60% da produção pesqueira total da Amazônia. • A pesca comercial A pesca comercial é uma atividade realizada num raio de 100 a 1.000 km a partir de grandes centros urbanos, sendo os produtos conservados em gelos durante períodos que podem variar de 15 a 40 dias, que é geralmente o tempo dispendido em cada pescaria. É uma atividade voltada principalmente para a venda do produto nos mercados dos centros urbanos. Atualmente, a produção pesqueira nas águas interiores da Amazônia brasileira está estimada em torno de 217.000 toneladas por ano, sendo Manaus o maior produtor e consumidor, com um desembarque que varia de 22.000 a 35.000 t/ano. O maior centro consumidor regional é o município de Itaituba que, segundo estimativas do IBGE contava com uma população humana na ordem de 96.000 habitantes em 2005. O mercado municipal de peixes de Itaituba, instalado na margem esquerda do rio Tapajós, nas proximidades do atracadouro de balsas, ocupa cerca de 1/3 do espaço da edificação onde se encontram oito bancas de pescados funcionando, estando duas desativadas. A oferta de peixes varia conforme a disponibilidade para captura, sendo influenciada inclusive pela vazão dos rios, ou seja, varia conforme as épocas de seca e cheia. b4)
Lazer e Turismo
O rio Tapajós corta a região, de sul para norte, até desaguar no Amazonas em frente à cidade de Santarém. Ao longo desse percurso o rio Tapajós, seguramente um dos mais belos rios da Amazônia, chega a atingir a impressionante largura de mais de 20 km no seus últimos 100 km, onde forma um largo estuário, que por si só, já constitui um patrimônio natural de relevante beleza. As feições de beleza cênica desenvolvem-se principalmente ao longo do rio Tapajós, onde se destacam lagos, ilhas, corredeiras/cachoeiras, e praias, ocasionando o desenvolvimento de lazer para as comunidades ribeirinhas. Ocasionalmente, essas áreas de lazer mostramÁrea de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 se bem estruturadas na forma de balneários, próximos às zonas urbanas, conforme relação dos destaques do patrimônio geomorfológico. As belíssimas praias do Tapajós representam uma das maiores atrações da região, com suas águas de coloração esverdeada, que durante o período da seca, deixa à mostra dezenas de quilômetros de praias, ao longo de ambas as margens. Durante os trabalhos de campo foram identificadas dezenas de praias ao longo das margens na região da RIA do Tapajós, muitas delas visíveis até mesmo do interior das aeronaves. Em seu trecho baixo, entre as cidades de Itaituba e Santarém, o rio Tapajós é navegável o ano inteiro por embarcações de médio e pequeno portes, onde se encontram dezenas de comunidades ribeirinhas, algumas das quais se dedicam ao artesanato e apresentam uma estrutura de turismo e lazer bem montada. Destaca-se aqui a vila de Alter do Chão, importante pólo turístico de alcance internacional. Destaque especial também deve ser dado às corredeiras e cachoeiras de São Luiz do Tapajós, como pode ser observado na Figura 3.1.5.2-1, desenvolvidas nos afloramentos rochosos do rio Tapajós, próximas da cidade de Itaituba. São as primeiras quedas d’água do rio Tapajós, que se formam próximas ao contato das rochas sedimentares da Bacia Amazônica com as rochas granitóides do Cráton Amazônico, proporcionando um local de destacada beleza cênica.
Figura 3.1.5.2-1 -Cachoeira de São Luiz do Tapajós, no município de Itaituba – Canal Principal Fonte: Prefeitura de Itaituba 1999
Finalmente, pode-se concluir que a partir da excelência de seus recursos naturais, caracterizados por imensas áreas de florestas e alguns dos mais belos rios da Amazônia, ecossistemas bem preservados, flora e fauna exuberantes, inúmeros atrativos espeológicos, a bacia do rio Tapajós demonstra imensa riqueza e patrimônio natural.
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3.2. Diagnóstico Ambiental 3.2.1. Processos e Atributos do Meio Físico •
Aspectos Geológicos
A região dos estudos do Inventário Hidrelétrico da bacia hidrográfica do rio Tapajós, situada nos estados do Amazonas e Pará, compreende unidades geológicas que variam desde o Paleoproterozóico até o Cenozóico. Caracteriza-se pela ocorrência de litologias complexas, recobertas muitas vezes por mantos de alteração de espessuras variadas, pois as severas condições climáticas da região propiciam uma elevada alteração intempérica das rochas. As grandes unidades, rochas ígneas e metamórficas do embasamento (Cráton Amazônico) e as sedimentares (Bacia Amazônica e Bacia do Alto Tapajós) são bem definidas em termos de domínios de ocorrência, destacando-se o Cráton Amazônico na região central, recoberto ao norte pela Bacia Sedimentar Amazônica e a sudoeste pela Bacia Sedimentar do Alto Tapajós. De forma geral, os contatos entre as unidades geológicas são bem determinados, conforme Mapa Geológico (EG219-GE.77-MP.0002, Anexo IX, Volume 21/22). •
Unidades e Principais Estruturas Geológicas (Litologias associadas)
Os trabalhos desenvolvidos na bacia do Tapajós permitiram a individualização de trinta e uma unidades litoestratigráficas distribuídas desde o Paleoproterozóico até o Quaternário. Estas se encontram descritas no item 3.2.1 Aspectos Geológicos (Volume 18/22, Apêndice D) e espacializadas no Mapa Geológico (EG219-GE.77-MP.0002, Anexo IX, volume 21/22). •
Potencial Mineral e Situação Legal
A atividade mineira na bacia do rio Tapajós, onde está inserida a maior província aurífera do mundo, ocorre desde o final da década de 50. O ouro vem sendo extraído dos aluviões através de garimpagem manual, ou por lavra com diferentes graus de mecanização. Em face ao grande número de garimpos na região, o Ministério das Minas e Energia criou a Reserva Garimpeira do Tapajós, através da Portaria nº 882, de 25 de julho de 1983 (Anexo I – Volume 21/22), a qual destina uma área aproximada de 28.745 km2 para a execução de tal atividade. A reserva localiza-se na porção centro-sul da área e foi delimitada em planta, de acordo com a Portaria acima especificada, conforme Mapa de Potencial de Recursos Minerais (EG219-GE.77-MP.0003, Anexo IX, Volume 21/22). O ouro, em conjunto com o diamante, a cassiterita, a columbita, a tantalita, a wolframita, dentre outros, em suas formas aluvionar, eluvionar e coluvionar, bem como diversas gemas (topázio, turmalina, ametista, dentre outros), consistem em minerais garimpáveis, de acordo com a Lei Federal nº 7.805, de 18 de julho de 1989, que criou o regime de permissão de lavra garimpeira. A atividade, ao lado da extração vegetal, é uma das principais fontes de geração de renda da população local, e o virtual esgotamento das reservas aluvionares nas áreas tradicionalmente garimpadas teve como conseqüência a atração e desenvolvimento de trabalhos de pesquisa mineral, investimentos de risco, na maior província aurífera do mundo Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 (Província Mineral do Tapajós), delimitada no Mapa de Potencial de Recursos Minerais visando à descoberta de mineralizações primárias. Os dados levantados estão representados no mapa de potencial mineral, permitindo a localização das ocorrências, agrupadas pelos seus diversos usos, e das poligonais dos processos minerários obtidos junto ao DNPM em 13/09/2006, agrupados pelas suas diversas fases. Existem 17.468 processos minerários distribuídos por toda a bacia do Tapajós, com suas diversas substâncias principais requeridas, conforme quadro em anexo. Apenas as concessões de lavra (11) e os requerimentos de lavra (4) serão representados pelos seus respectivos números de processos no mapa de potencial mineral. •
Aspectos Geomorfológicos
Este tópico tem por objetivo principal analisar descritivamente a geomorfologia da bacia do rio Tapajós. Essa descrição fundamenta-se nos compartimentos morfo-estruturais e morfoesculturais como unidades para compreensão do relevo regional. São identificados dois grandes conjuntos morfoestruturais no contexto regional da bacia hidrográfica do rio Tapajós: o embasamento cristalino e as bacias sedimentares da Amazônia e da Serra do Cachimbo. De um modo geral, os aspectos da geomorfologia da região de estudo são representados por um conjunto de relevo bastante diferenciado, o que é indicativo das diversas condições dos processos de evolução. O Cráton Amazônico é o principal conjunto para o entendimento da evolução geomorfológica da área. Tanto a tectônica mais recente, como os últimos ciclos erosivos deixaram como marcas na paisagem o relevo atual esculpido sobre o cráton. Aparecem áreas dissecadas com formas de relevo colinoso e de interflúvios tabulares, além de extensas áreas planas correspondendo a duas superfícies de aplainamento bem distintas, reconhecidas como de idade plio-pleistocênica e neo-pleistocênica (Planalto Tapajós-Xingu e Planalto Rebaixado da Amazônia). A interpretação geomorfológica, baseada no Projeto RADAM (BRASIL, 1980) possibilitou reunir formas de relevo e altimetrias com características semelhantes, em termos da esculturação, resultando na divisão de cinco Macro Unidades Morfoestruturais, conforme descrito abaixo. − Planalto Rebaixado da Amazônia (Médio Amazonas) Esta unidade morfoestrutural estende-se pelos dois lados da bacia amazônica com altimetria média de aproximadamente 100 m com um sensível caimento na direção NW, englobando litologias pré-cambrianas, paleozóicas e cenozóicas. É representada por dois conjuntos de compartimentos, dispostos a norte e sudoeste da área estudada, nesta unidade localizam-se os centros urbanos de Santarém,Vila Alter do Chão, Belterra, Aveiro, Itaituba, Comunidades de Miritituba e São Luiz do Tapajós, Jacareacanga (porção sudoeste), dentre outros. A litologia sedimentar terciária da Formação Alter do Chão alonga-se por toda a área. O rio Tapajós é o principal exemplo da drenagem na unidade morfoestrutural, com direção SWNE, sendo que o mesmo, na foz do rio Arapiuns, apresenta-se com mais de 20 km de largura em seu curso. Esta área aplainada pelo pediplano datado do Pleistoceno (Neopleistoceno) constitui uma das principais unidades de relevo da bacia. Sobre o Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 pediplano ocorrem mesas em áreas restritas e esparsas, com rebordos bem pronunciados e festonados. − Planalto Tapajós-Xingu Esta unidade do relevo apresenta-se com extensas superfícies de forma tabular, com aproximadamente 100 km de norte a sul e 20 km de leste para oeste, identificadas como superfície tabular erosiva (Estb), conhecidas e denominadas na região como "platôs". As formas tabulares apresentam-se com rebordos erosivos, entretanto em alguns trechos terminam com fraca declividade, unindo-se com relevos já dissecados. Entre as formas tabulares ocorrem faixas de áreas com relevos dissecados em interflúvios tabulares (it), interflúvios tabulares com drenagem densa (itd) e, em menores proporções, dissecados em colinas e ravinas (cr). Geralmente as formas de relevo limítrofes desta unidade fundem-se, gradualmente, com o Planalto Rebaixado da Amazônia (Médio Amazonas), dificultando sua delimitação. − Planalto Residual Tapajós É representado por compartimentos dissecados, com altitudes médias de 350 m, dispostos a centro e sul da área estudada. O compartimento central do Planalto, com caimento para NWW e SSW, constitui-se em divisor de águas dos rios Jamanxim e Tapajós. O outro decai para norte em direção aos patamares dissecados do Paleozóico, e para noroeste em direção à calha do Tapajós. Nesta unidade localizam-se os centros urbanos de Trairão e Pimental, dentre outros. Estes relevos foram elaborados em rochas pré-cambrianas (cráton Amazônico), intensamente fraturadas e falhadas mantendo relação direta com as rochas granitóides das Suítes Intrusivas do Paleoproterozóico. Apresentam como característica principal, uma intensa dissecação que não atingiu o nível regional do aplainamento baixo da Depressão Periférica do Sul do Pará, mas já ultrapassou a fase de blocos maciços das Serras e Chapadas do Cachimbo. Nesta unidade aparecem algumas formas de relevo residuais, com topos aplainados. Trata-se de formas de relevo similares às do Planalto Dissecado do Sul do Pará, porém, em altitudes inferiores, mais fragmentadas e descontínuas. O rebaixamento deste Planalto é pronunciado, resultando formas de dissecação variadas como colinas de topo aplainado, cristas, interflúvios abaulados, interflúvios tabulares e mesas. Nestas formas erosivas há evidências de uma retomada de erosão recente, demonstrada pelos encaixamentos dos vales e pelos ravinamentos observados nas principais estradas da região, BR-163 e BR-230. − Depressão Periférica do Sul do Pará É representada por três conjuntos de compartimentos, dispostos a centro-nordeste, sudeste e sul da área estudada. Nesta unidade localizam-se os centros urbanos de Rurópolis, Novo Progresso e as localidades de Moraes Almeida e Jardim do Ouro, dentre outras. Estes relevos foram elaborados em rochas pré-cambrianas (Cráton Amazônico), mantendo correlação com as rochas granitóides da Suíte Intrusiva Maloquinha e do vulcanismo Uatumã – Grupo Iriri. A maior parte desta Depressão está confinada a oeste por conjuntos de relevos dissecados que constituem o Planalto Residual Tapajós. A noroeste a unidade encontra-se em contato Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 com partes pouco elevadas do Planalto Rebaixado da Amazônia. Nas imagens de satélite e radar caracteriza-se, em geral, por apresentar uma morfologia acidentada, dominada por morros e morrotes de topos arredondados, com médias declividades, associadas a padrões de drenagem divergentes. A área descontínua desta unidade, ao sul, aparece com direção SE-NW, caracterizada por formas colinosas em retomada de erosão está parcialmente envolvida pela macro unidade morfoestrutural Serras e Chapadas do Cachimbo. O interior da Depressão compreende uma superfície baixa e aplainada, modelada extensivamente sobre litologias pré-cambrianas em altitudes de 125 a 180 metros. − Serras e Chapadas do Cachimbo Constitui a denominação dada ao prolongamento norte do conjunto de relevos dissimétricos, englobando duas partes morfologicamente distintas: serras e chapadas. O trecho mais uniforme desta unidade, as chapadas, encontra-se ao sul da área. Estes relevos foram elaborados em rochas sedimentares da bacia do Alto Tapajós. A área de serras aparece incluindo relevos dissecados em cristas, colinas de topo aplainado, vales encaixados e ravinas. A região abarcada por esta unidade situada à leste do rio Tapajós e entre os rios Juruena e Teles Pires, é caracterizada por uma extensa superfície de aplainamento. Em alguns trechos encontram-se sedimentos arenosos, em meio à vegetação rala. Sobre o nível de aplainamento pleistocênico ocorrem residuais, às vezes com topos aplainados, que testemunham uma superfície de aplainamento mais antiga. •
Aspectos Pedológicos
As informações utilizadas tiveram como base o Mapa Exploratório de Solos da Bacia do rio Tapajós, elaborado por meio das informações extraídas dos vários mapas pedológicos elaborados pelo Projeto RADAMBRASIL, em seu trabalho de Levantamento de Recursos Naturais do Território Nacional, recentemente atualizados e sistematizados pela Fundação IBGE para o Projeto SIVAM/SIPAM, desenvolvido na região da Amazônia Legal (IBGE/SIVAM, 2004). − Caracterização Geral e Distribuição dos Solos De uma maneira geral os solos da bacia do rio Tapajós têm sua natureza estreitamente relacionada aos tipos litológicos que lhes originam, particularmente no que concerne aos grandes domínios pedológicos. Pode-se, grosso modo, distinguir o domínio dos Latossolos Amarelos, situado no extremo norte da bacia, aproximadamente limitada ao sul pelo paralelo 4º 00’, associado a litologias sedimentares da Formação Alter do Chão. Embora muito pobres quimicamente, requerendo correções por meio de adubação e calagem para utilização com agricultura, apresentam boas características físicas e são de grande importância para a região, e por tal razão, vêm sendo objeto de vários estudos. Este tipo de solo é o mais comum nos platôs da região. Muito argilosos, em sua porção inferior é freqüente a exploração de bauxita, porém ocorrem também em condição de relevo acidentado e com textura média, neste caso associados aos sedimentos mais arenosos desta formação. Estes solos apresentaram, em alguns locais, Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 horizonte A do tipo antrópico, desenvolvido pela ação de povos primitivos, onde a presença de fragmentos de cerâmica e teores de fósforo elevados são algumas de suas características distintivas. Solos com este tipo de horizonte superficial recebem a denominação genérica de “Terra Preta de Índio”. Um outro grande domínio pedológico que merece ser destacado é o dos Argissolos Vermelho-Amarelos. Posicionam-se na porção leste da bacia, contemplando toda a região drenada pelo rio Jamanxim, associado à ocorrência de litologias paleoproterozóicas. Constituem solos minerais, bem drenados, profundos, em geral apresentam baixa fertilidade natural, alguns com ocorrência de cascalhos ou concreções no perfil, localizam-se em condição de relevo desde ondulado a forte ondulado. Embora se prestem à exploração com agricultura empregando-se sistemas de manejo desenvolvidos, são na maioria das vezes explorados com pastagens plantadas para exploração com pecuária bovina. Nitossolos Vermelhos Eutroférricos (Ex: Terras Roxas Estruturadas) distribuem-se localmente associados a ocorrências de intrusões básicas e Argissolos Vermelhos, também costumam ser significativos em áreas de rochas vulcânicas ácidas da Formação Iriri (riolitos, riodacitos, etc.), neste domínio. Na parte sul da área drenada pelo rio Tapajós, verifica-se extensa faixa no sentido SE-NW, ao longo da margem direita do rio, onde o domínio é amplo dos Neossolos Quartzarênicos Órticos (Ex.: Areias Quartzosas), que ocorrem associados à presença de quartzo arenito fino, siltitos, argilitos, arenitos caulínico a argiloso do Grupo Jatuarana e das Formações Ipixuna e São Manuel da Bacia do Tapajós (Cachimbo). Tais solos são de muita baixa potencialidade agrícola, condicionada tanto pela extrema pobreza química, quanto pela textura excessivamente arenosa que além de grande propensão aos processos erosivos dificulta a retenção de água e nutrientes. Sobre os mesmos é comum a formação de fisionomias vegetais associadas a solos distróficos, tais como campos (campinaranas) e cerrados. Ocorrências localizadas de outros solos arenosos como Espodossolos e Plintossolos Pétricos Concrecionários em meio a este domínio são comuns. Expressivas ocorrências de Neossolos Quartzarênicos são também verificadas na parte norte da bacia, próximas à foz do rio Tapajós e ao longo deste, em áreas pediplanadas, como pode ser verificado nas proximidades da cidade de Alter do Chão. Muitas vezes a vegetação de Cerrado está presente sobre os mesmos. No restante da área, drenada pelo rio Tapajós, freqüentes são os Latossolos VermelhoAmarelos de textura argilosa na sua porção mais ao norte, e Latossolos Amarelos de textura argilosa e média nas outras porções da bacia. •
Hidrologia e Clima
A bacia do rio Tapajós insere-se na zona equatorial da América do Sul, onde a circulação geral é comandada pelos anticiclones do Atlântico e dos Açores, pelo anticiclone migratório Polar, pela depressão do Chaco e pela faixa de “doldrums”. Os sistemas atmosféricos determinados por esses centros de ação compõem o quadro de circulação equatorial, no qual os sistemas que interessam de perto à bacia do Tapajós são o Equatorial Continental Amazônico (Ec), a Convergência Intertropical (CIT), o Polar Atlântico (Pa) e a Frente Polar Atlântica (FPA). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 O sistema Equatorial Continental Amazônico (Ec) tem sua região de origem na área aquecida e coberta de vegetação do interior do continente, onde dominam os ventos fracos e as calmas dos “doldrums”. Durante o verão, afeta grande parte do Brasil Central, sendo responsável por farta precipitação, apresentando valores de umidade em torno dos 90 %. A temperatura é elevada. No inverno, o sistema permanece no alto do Amazonas. A nebulosidade, que se mantém elevada, resulta em chuvas e trovoadas antes do fim do dia; as máximas térmicas chegam aos 34 °C e as mínimas ficam em torno dos 24 °C. A Convergência Intertropical (CIT) é a faixa de encontro dos alíseos dos dois hemisférios. De posição aproximadamente equatorial, individualiza-se especialmente sobre os oceanos, estando sujeita a importantes flutuações, devido às variações de intensidade das frentes polares do norte e do sul. É mais intensa, em geral, no outono e na primavera, quando ocorre o maior contraste térmico nos dois hemisférios. Trata-se de uma zona quente, de copiosa precipitação em pancadas e de umidade elevada. No verão, as máximas e mínimas térmicas são elevadas, gerando fraca amplitude. A nebulosidade é forte registrando-se chuvas e trovoadas à tarde. Durante o inverno, a umidade relativa atinge índices elevados à noite, decaindo em torno das 14:00 horas para 50 % e 70 %, respectivamente, no interior e litoral. O sistema Polar Atlântico (Pa), cuja fonte é o anticiclone migratório Polar, impulsiona a Frente Polar Atlântica (FPA), faixa de descontinuidade que separa esse sistema dos sistemas tropicais. Seus avanços, após as perturbações frontais, produzem quedas na temperatura, constituindo, no período hibernal, verdadeiras ondas de frio. Em seu caminho para o norte, o sistema pode avançar pelo interior, através da depressão geográfica continental, a oeste do Planalto Brasileiro, ou pelo litoral. Nas duas trajetórias, são notáveis o aquecimento inferior e o aumento da umidade específica, sobretudo no verão, sobre o continente, e no mar, durante o inverno. A primeira, pelo interior, percorrida principalmente no inverno, quando pode chegar até o vale do Amazonas, provoca estratos, chuviscos e queda na temperatura; é o fenômeno da “friagem”. Atingindo a latitude de 0°, o anticiclone frio ali permanece um a dois dias, incorporando-se em seguida ao sistema Equatorial Continental (Ec). Sedimentometria
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Grande parte da carga de sedimentos do rio Tapajós tem origem nas bacias dos seus tributários formadores, respectivamente o Juruena e Teles Pires. Após a junção desses tributários, o rio Tapajós é alimentado pelas cargas dos sedimentos oriundos dos afluentes laterais que em função das feições geomorfológicas condicionam em maior ou menor grau a produção e o transporte de sedimentos. Do ponto de vista da geomorfologia fluvial, a calha do rio Tapajós caracteriza-se por quatro segmentos bastante distintos: -
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O primeiro segmento, de pequena dimensão, abrange um canal aluvial de baixa sinuosidade conformada em planícies largas e extensas, estendendo-se desde a confluência dos rios Juruena e Teles Pires até a foz do rio Cururu (inclusive). Este trecho de rio é marcado por uma declividade muito baixa o que induz a ocorrência da formação de bancos de areia. Um segundo segmento é compreendido entre a foz do rio Cururu e a região de Itaituba onde predominam as rochas do embasamento cristalino. Aqui o rio mantém o
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EG219-GE.00-RT.0001 regime de corredeiras e alto gradiente hidráulico, observando-se a presença de diversas ilhas em seu percurso. No entorno destas ilhas formadas por rochas dos tipos migmatitos, gnaisses e granitos observa-se, de forma descontinua, uma tendência a ocorrer processos de deposição de material sólido e a formação de pequenos bancos de areia, onde se alternam os processos erosivos e de deposição. -
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Num terceiro segmento compreendido entre Itaituba e Aveiro, verifica-se a presença de uma seqüência de ilhas e áreas com predominância de deposição de sedimentos condicionada pelo menor gradiente hidráulico. Finalmente o quarto trecho do rio Tapajós, entre Aveiro e sua foz no rio Amazonas, conhecido como Ria do Tapajós, que se caracteriza por comportamento lagunar e regime de vazões afetado pela maré e remanso do rio Amazonas.
As áreas laterais com maiores cargas potenciais de sedimentos são aqueles que detêm em sua bacia de contribuição, maior quantitativo de parcelas consideradas de alta vulnerabilidade à erosão natural. Na área de influência dos aproveitamentos inventariados do rio Tapajós, destaca-se o rio Crepori, afluente da margem direita do rio Tapajós, que se apresenta com alto nível de degradação, em função das atividades garimpeiras e que potencializam a produção de uma grande quantidade de sedimentos. Dentre os empreendimentos inventariados, observa-se que os aproveitamentos JMX-257, JMX-063 e TPJ-445, são os que se situam em áreas potencialmente mais suscetíveis a produção de sedimentos. Por sua vez, no rio Tapajós o aproveitamento TPJ-325 apresentase como de menor potencial, enquanto os demais se encontram em situação intermediária por conterem pequeno quantitativo de terrenos com estas características. •
Qualidade da Água
A bacia amazônica constitui a mais extensa rede hidrográfica do planeta. Caracteriza-se por uma grande disponibilidade hídrica e ocupa uma área total de aproximadamente 6.110.000 km², desde as nascentes do rio Amazonas, na Cordilheira do Andes, no Peru, até sua foz no oceano Atlântico. O Brasil abarca cerca de 63,4 % dessa área que se estende também pela Colômbia, Bolívia, Equador, Guiana e Venezuela. Ao lado dessa oferta natural de água, a Amazônia concentra apenas 5 % da população do país. A associação entre a alta vazão específica e a baixa densidade populacional resulta numa região de alta disponibilidade hídrica por habitante. Nesse contexto, a sub-região hidrográfica do Tapajós, abrange uma das principais subbacias, envolvendo uma área de aproximadamente 493.000 km² e um contingente populacional superior a 820.000 habitantes, tendo como principais formadores os rios Juruena e Teles Pires. Estes dois rios se unem próximo ao paralelo 7 º30’ de latitude sul, na área que se situa entre os limites estaduais do Mato Grosso, Pará e Amazonas para formar o rio Tapajós. A dinâmica hidrobiológica da bacia do rio Tapajós é condicionada também pelas variações típicas determinadas pelo regime hidrológico anual. Os ciclos de enchente (novembro a janeiro), de cheia (fevereiro a abril), de vazante (maio a julho) e de estiagem (agosto a outubro) são determinantes na estruturação das comunidades que habitam rios e igarapés. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Sobre esses elementos, se sobrepõem as alterações resultantes de atividades antrópicas desenvolvidas nas distintas sub-bacias integrantes do rio Tapajós. Segundo a análise dos aspectos físico-químicos e bacteriológicos, verifica-se que o padrão estrutural dos ecossistemas aquáticos na bacia do rio Tapajós reflete sistemas hídricos caracterizados pela alta transparência, acidez elevada, em especial nos afluentes, e pequena disponibilidade de nutrientes minerais. No entanto, na bacia em estudo, a condição adequada dos ecossistemas aquáticos tende a ser alterada localmente nos trechos de rios que atravessam pequenos povoados dispersos na bacia, devido à contribuição de esgoto sanitário e lixo doméstico sem tratamento. Porém, a alta capacidade de diluição e autodepuração dos cursos d’água, em geral, mantém os ambientes em estado oligotrófico, com concentração de oxigênio suficiente para manutenção da vida aquática. Esse aspecto não constitui, pois, fator de relevância para conservação das comunidades aquáticas nos principais rios em estudo, a não ser nas imediações de cidade de maior porte, como Novo Progresso, Itaituba e Santarém. Os impactos mais relevantes na bacia do Tapajós dizem respeito às intervenções de natureza física na rede de drenagem, como aquelas decorrentes da construção de vias de acesso e, principalmente, da atividade de garimpo de ouro, que teve início no final da década de 50, quando foram descobertas as primeiras ocorrências do metal no rio das Tropas, afluente da margem direita do rio Tapajós (Rodrigues et al., 1994). Atualmente esta atividade está fortemente concentrada na sub-bacia do rio Crepori. 3.2.2. Ecossistemas Aquáticos Próprias da bacia amazônica são as grandes diferenças químicas entre os rios, os de águas brancas, ricos em sedimentos e nutrientes, e os de águas pretas detentores de elevada acidez e pobres em nutrientes. Associadas à fisiografia fluvial e ao grau de interferência antrópica local, estas características influenciam fortemente o desenvolvimento da biota nos ecossistemas aquáticos da região. Distintamente dos outros grandes tributários do rio Amazonas, o Tapajós não se classifica entre estes dois tipos de rios. Devido a sua origem sobre terrenos arrasados carrega pequena quantidade de material em suspensão, sendo considerado um rio de águas claras, detentor de relativa transparência (de 0,6 a 4,0 m), tanto na estação chuvosa como na seca, e de níveis de pH que variam entre o ácido ao ligeiramente alcalino, aproximadamente de 4,5 a 7,8. À medida que se aproxima da foz, a geologia da área é alterada e esta passa a se localizar sobre terrenos sedimentares e baixas altitudes, aqui a quantidade de material em suspensão e de sedimentos aumenta sendo potencializada pela mistura com as águas brancas do rio Amazonas. Estas características, somadas a influência do enorme volume de água do Amazonas e das marés, fazem com que, nessa região, o Tapajós chegue aos 20 km de largura, formando uma grande RIA1.
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RIA: tipo de costa que apresenta vales largos com a foz em forma de trombeta, cujos rios possuem a foz afogada em virtude de transgressões marinhas. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 O levantamento das espécies de peixes ocorrentes na bacia do Tapajós baseados na literatura especializada e no banco de dados da coleção de peixes do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo resultou no registro de 14 ordens, 46 famílias, 227 gêneros e aproximadamente 435 espécies de peixes (Anexo III, Volume 21/22). No mercado municipal de peixes de Itaituba, instalado em frente ao rio Tapajós, na margem esquerda, nas proximidades do atracadouro de balsas, se encontram oito bancas de pescados em funcionamento. A oferta de peixes varia conforme a disponibilidade para captura, sendo influenciada inclusive pela vazão dos rios, ou seja, épocas de seca e cheia. Em Itaituba situa-se a Colônia dos Pescadores Z – 56 que integra o denominado “Movimento dos Pescadores do Oeste do Pará e Baixo Amazonas”. De acordo com informações obtidas no Sindicato dos Pescadores deste município, as principais espécies de peixes comerciais e a sua importância econômica no contexto regional podem ser verificadas no Quadro 3.3.8.2-1 (item 3.1.2, Apêndice D - Volume 19/22), onde foram diagnosticadas 38 espécies de valor econômico para a região, destas espécies como o traíra, a arraia e o mandi apresentam baixa importância no contexto econômica, já espécies como o curimatá, o dourado e o tambaqui, apresentam alto valor no mercado regional. Considerações sobre a ecologia das principais espécies comerciais da bacia hidrográfica dos rios Tapajós e Jamanxim podem ser verificadas no item 3.1.2, Apêndice D - Volume 19/22. •
Mamíferos e Répteis Aquáticos
Entre os mamíferos aquáticos, as lontras (Lontra longicaudis) e ariranhas (Pteronura brasiliensis), são espécies de ocorrência comum na bacia. Esta última consta da lista de animais ameçados de extinção do IBAMA na categoria “vulnerável”, Entrevistas indicam que especialmente nos rios Jamanxim e Aruri ocorre uma grande quantidade destes mamíferos e ainda de répteis, notadamente os tracajás (Podocnemis unifilis). A tartarugada-Amazônia (Podocnemis expansa) também é ocorrência conhecida, existindo inclusive no baixo Tapajós, região de Aveiro, um projeto do Ibama para repovoamento destes répteis. As espécies de jacarés diagnosticadas foram o jacaré-coroa (Paleosuchus trigonatus) e a jacaretinga (Caiman crocodilus), de provável existência em toda a área. Outros mamíferos aquáticos verificados na bacia por meio de entrevistas e registros em museu foram os botos tucuxi (Sotalia fluviatilis) e cor-de-rosa ou vermelho (Inia geoffrensis), bem como e o peixeboi-da-amazonia (Trichechus inunguis). Os dois últimos constam da listagem de animais ameçados de extinção do IBAMA na categoria “vulnerável”. Ressalta-se que todos os mamíferos aquáticos citados são de ocorrência restrita às regiões a jusante das cachoeiras de São Luiz do Tapajós, especialmente na ria do Tapajós. Estas espécies se encontram na “Lista de espécies de mamíferos da bacia dos rios Tapajós e Jamanxim” (Anexo VI, Volume 21/22). •
Indicadores de Doenças de Veiculação Hídrica
Das várias patologias associadas à veiculação hídrica na bacia, destaca-se a malária. Os mosquitos do gênero Anopheles são responsáveis pela transmissão dos protozoários do gênero Plasmodium, causador da malária. Os criadouros típicos destes insetos são águas profundas, limpas, pouco turvas e parcialmente sombreadas. As larvas e pupas geralmente são encontradas nas margens, junto à vegetação e sua atividade hematogênica ocorre na maioria das áreas amazônicas, ao alvorecer e ao anoitecer (Ferreira et al., 2003). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Na bacia do rio Tapajós, os bolsões de malária estão concentrados em vários municípios, especialmente Jacareacanga, Itaituba, Novo Progresso, onde há intensa atividade de garimpo de ouro. Nesses locais, se associam à paisagem antrópica, a alta mobilidade da população, a baixa imunidade e percepção de risco e o difícil acesso, que resultam numa alta incidência e dinâmica instável da doença. 3.2.3. Ecossistemas Terrestres •
Vegetação
De maneira geral, as formações florestais distribuem-se ao norte da região de estudo em altitudes de até 100 m, formando a Floresta Ombrófila das Terras Baixas (BRASIL, 1976; SIVAM/SIPAM, 2001; Veloso, 1991); no centro e sul da área, incidem em maiores altitudes, até 200 m e um pouco acima disto, compondo duas fisionomias distintas, a Floresta Ombrófila Densa e a Floresta Ombrófila Aberta submontana. Áreas savânicas ou de cerrado também foram mapeadas nos extremos da bacia. Ao sul, observa-se a ocorrência de várias fisionomias savânicas associadas aos relevos alteados e aos solos litólicos da Serra do Cachimbo. Ao norte, nas proximidades de Santarém e Alter do Chão, também são verificadas estas formações. O Apêndice D – Estudos Ambientais (Volume 19/22) apresenta a caracterização florística e fisionômica detalhada das principais categorias vegetais ocorrentes na bacia dos rios Tapajós e Jamanxim. •
Fatores de Pressão Sobre os Ecossistemas
Diferentes formas de intervenção humana foram diagnosticadas na bacia hidrográfica do Tapajós. Entre as mais freqüentes e impactantes para os ecossistemas terrestres e aquáticos estão os desmatamentos, a exploração madeireira e minerária, a implantação de áreas agropecuárias, a caça e o comércio ilegal de espécies da flora e da fauna. Freqüentemente, em função dos processos e da intensidade da ocupação antrópica, ocorrem interações entre as diferentes pressões, tendo seus efeitos atuação sinérgica. De acordo com o Prodes, programa responsável pelo monitoramento das áreas de florestas da Amazônia Legal realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), até 2006, 17,04 % do estado do Pará, correspondente a uma área de 212.907 km2, havia sido afetado pelo desflorestamento. Deste percentual, os municípios situados na bacia do Tapajós contribuíram com parcelas relativamente significativas, de acordo com o exposto abaixo: -
Santarém: corresponde ao 12º município mais desmatado do Pará com um total de 4.394 km2 desmatados até 2006, que perfazem 19,21 % da área municipal,
-
Novo Progresso: corresponde ao 13º município mais desmatado do Pará com um total de 4.359 km2 desmatados até 2006, que perfazem 11,42 % da área municipal;
-
Itaituba: corresponde ao 14º município mais desmatado do Pará com um total de 4.242 km2 desmatados até 2006, que perfazem 5,04 % da área municipal;
-
Rurópolis: corresponde ao 48º município mais desmatado do Pará com um total de 1.571 km2 desmatados até 2006;
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EG219-GE.00-RT.0001
-
Jacareacanga: corresponde ao 60º município mais desmatado do Pará com um total de 1.240 km2 desmatados até 2006;
-
Juruti: corresponde ao 66º município mais desmatado do Pará com um total de 1.109 km2 desmatados até 2006;
-
Aveiro: corresponde ao 68º município mais desmatado do Pará com um total de 1.021 km2 desmatados até 2006;
-
Trairão: corresponde ao 71º município mais desmatado do Pará com um total de 900 km2 desmatados até 2006;
-
Belterra: corresponde ao 76º município mais desmatado do Pará com um total de 781 km2 desmatados até 2006.
Os desmatamentos ocorrentes na área são motivados por diferentes atividades, podendo-se dividi-los de acordo com estas em três tipos principais: -
Desmatamentos pontuais ocorrentes em função dos inúmeros garimpos de ouro localizados principalmente na bacia do rio Crepori e em menor densidade na bacia do Alto Tapajós e Jamanxim;
-
Desmatamentos extensivos cuja motivação principal é abertura das áreas para pastagem e agricultura, ocorrentes principalmente nos arredores da cidade de Itaituba (pastagem) e Santarém (agricultura de soja).
-
Desmatamentos extensivos cujo objetivo principal é a retirada da madeira, comumente situados no eixo da rodovia BR-163 destacando-se os municípios abrangidos pela área de entorno da estrada, principalmente Novo Progresso e secundariamente Itaituba e Trairão.
Particularmente, em Novo Progresso a expansão da fronteira agrícola a partir do norte do Mato Grosso e a notícia do asfaltamento da BR-163 fez com que os percentuais desmatamentos entre 2000 e 2004 se estendessem a mais que 100 % do total até este ano. Em 2000, o total de área desmatada no município era de 1.693,4 km² (4,43 % da área total do município), contra 3.830,9 km² (10,03 % área total do município) em 2004. A partir de 2005, com a intensificação dos procedimentos de fiscalização por parte do governo e com as restrições legais advindas da instituição da ALAP “Área sob Limitação Administrativa Provisória” os percentuais de desmatamento diminuíram significativamente, de modo que em 2005 a área desmatada no município era de 4.059,4 km² (10,63 %) e em 2006 foi de 4.359,8 km² (11,42 %). Ou seja, em dois anos, entre 2005 a 2006, a área desmatada totalizou aproximadamente 300 km², contra 2137 km² desmatados entre 2000 a 2004. •
Ecossistemas de Relevante Interesse Ecológico
− Unidades de Conservação (UCs) Grande parte da região abarcada pela bacia do Tapajós é coberta por áreas protegidas, que representam, na área, um total de 16 Unidades de Conservação. Destas quase 100 % são formadas pelo bioma da Floresta Amazônica. As formações savânicas ocorrem dentro de UCs somente na região do extremo sudoeste da bacia, no Parque Nacional de Juruena, apresentando áreas percentuais pouco significativas no contexto da bacia.
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EG219-GE.00-RT.0001 Entre as 16 Unidades de Conservação existentes, 12 são de uso sustentável e perfazem cerca de 40 % da bacia e 4, aproximadamente 12 % da bacia, são de proteção integral. De modo que, pouco mais de 50 % da bacia é protegida por UCs. Sete destas UCs foram criadas em 13 de fevereiro de 2006, mediante decreto da Presidência da República, juntamente com a ampliação da área original do Parque Nacional da Amazônia, primeira unidade de conservação de proteção integral estabelecida na região. Ao todo foram criados 6,4 milhões de hectares de áreas protegidas no entorno da BR-163. Nessa data ainda foi instituído, na região, o primeiro Distrito Florestal Sustentável do país. O Decreto que institui o complexo geoeconômico e social denominado Distrito Florestal Sustentável (DFS) da BR-163 consta no Anexo VII (Volume 21/22) acrescido do respectivo mapa de referência. Além destas áreas, a bacia do Tapajós possui também 2 Terras Indígenas demarcadas e uma Área Militar, que ainda que tenham sido criadas por diferentes objetivos e medidas legais, estando sujeitas às pressões distintas em função destes, acabam por atuar, em maior ou menor grau, como fator de proteção dos ecossistemas naturais. Os territórios indígenas constituem quase 13 % da área da bacia, onde se sobressai a Terra Indígena Munduruku, com quase 12 %. A Área Militar da Serra do Cachimbo forma 3.355 km², 2 % da bacia. Ou seja, áreas militares e territórios indígenas, totalizam cerca de 15 % da bacia. Estas informações constam no Mapa de Unidades de Conservação e Terras Indígenas (EG.219-GE.77-MP.0013, Anexo IX, Volume 21/22). •
Ocorrência e Distribuição Faunística
As áreas de endemismo na Amazônia têm seus limites fortemente associados com os cursos dos grandes rios. Inúmeras espécies e subespécies amazônicas, pertencentes a vários grupos animais, têm os rios como limites de suas distribuições (Sick 1967, Ayres e Clutton-Brock 1992). Em alguns casos verifica-se uma drástica mudança na composição animal em margens opostas de grandes rios, sem que se percebam diferenças relevantes na estrutura e composição da cobertura vegetal. Os rios Tapajós e Madeira são os mais importantes divisores de fauna da Amazônia Meridional. O rio Tapajós constitui o limite, tanto ocidental como oriental, de inúmeros táxons, muitos deles com distribuição restrita dois dos mais importantes centros de endemismo da Amazônia, os centros Rondônia e Pará (Cracraft, 1985; Bates, 2001). Entre os táxons que apresentam o rio Tapajós como limite leste de sua distribuição citamos: a cuíca-lanosa (Caluromys lanatus), o macaco-sauim (Callithrix humeralifera), o macaco-danoite (Aotus nigriceps), o esquilo (Sciurus spadiceus) e o rato-coró (Isothrix pagurus), entre os mamíferos; e jacu-de-spix (Penelope jacquacu), o rabo-branco-amarelo (Phaethornis philippii), a tovaquinha (Dichrozona cincta) e o corneteiro-da-mata (Lioceles thoracicus) e o uirapuru-de-chapéu-branco (Pipra nattereri), entre as aves. Dentre as espécies que tem o rio Tapajós como limite oriental de suas distribuições, são endêmicos da sub-região zoogeográfica do Madeira-Tapajós (Centro Rondônia) o sauá (Callicebus hoffmannsi), entre os mamíferos e o capitão-de-peito-marrom (Capito bruneipectus), a mãe-de-taoca-papuda (Rhegmatorhina hoffmansi), a mãe-de-taocaarlequim (Rhegmatorhina berlepschi) que substitui a precedente na margem esquerda do baixo Tapajós, a mãe-de-taoca-dourada (Skutchia borbae) e o uirapuru-de-chapéu-branco (Pipra nattereri), que avança para a margem direita do Tapajós, na região de cabeceira Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Por outro lado, apresenta o rio Tapajós como limite oeste de suas distribuições: o sauimbranco (Callithrix argentata), o sagüi (Callithrix leucippe), os macacos-da-noite (Aotus azarae e Aotus infulatus), o zogue-zogue (Callicebus moloch), o bugio (Alouatta nigerrima), o coatá (Ateles marginatus) e o morcego (Pteronotus parnelli), entre os mamíferos; e a mãede-taoca-de-cara-branca (Rhegmatorhina gymnops), a maria-mirim (Hemitriccus minimus), o dançador-de-coroa-dourada (Pipra vilasboasi) e a cabeça-de-prata (Pipra iris), entre as aves. Parte das espécies que apresenta o rio Tapajós como limite oriental da área de ocorrência é endêmico da região compreendida entre este rio e o rio Tocantins (Centro Pará). •
Espécies Ameaçadas de Extinção
Em comparação aos demais biomas sul-americanos, o bioma amazônico encontra-se em melhor estado de conservação, persistindo extensas áreas ainda não impactadas pelo homem, onde os processos ecológicos se mantêm inalterados. No entanto, a evolução da ocupação humana na região vem produzindo danos significativos, principalmente, em função da perda de hábitat, da fragmentação das populações animais e da caça. Estes figuram entre os principais fatores que contribuem para o processo deletério de perda de diversidade. Nesse processo algumas espécies são afetadas de forma mais crítica, levando em alguns casos a serem consideradas ameaçadas de extinção. Entre as espécies de vertebrados terrestres registradas para a bacia do rio Tapajós, são consideradas ameaçadas de extinção (IUCN, 2006 e IBAMA 2003): −
Mamíferos: a cuíca-lanosa (Caluromys lanatus), quase ameaçada (IUCN); a mucuravermelha (Caluromys philander), quase ameaçada (IUCN), a mucura-d’agua (Chironectes minimus), quase ameaçada (IUCN); a catita (Gracilinanus emiliae) vulnerável (IUCN); a catita (Monodelphis emiliae), vulnerável (IUCN); o peixe-boi-daamazonia (Trichechus inunguis), vulnerável (IUCN); o tatu-canastra (Priodontes maximus), vulnerável (IUCN e IBAMA); o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), vulnerável (IBAMA) e quase ameaçada (IUCN); o macaco-aranha (Ateles belzebuth), vulnerável (IBAMA); o coatá (Ateles marginatus), ameaçado (IUCN) e em perigo (IBAMA); o macaco-barrigudo (Lagothrix lagothricha), quase ameaçado (IUCN); os morcegos (Artibeus concolor, Artibeus obscurus, Rhinophylla fischerae, Vampyressa bidens, Cynomops abrasus e Molossops mattogrossensis) quase ameaçados (IUCN) e o morcego Saccopteryx gymnura, vulnerável (IUCN); a jaguatirica (Leopardus pardalis), vulnerável (IBAMA); o gato-do-mato (Leopardus tigrina), vulnerável (IBAMA); o gatomaracajá (Leopardus wiedii), vulnerável (IBAMA); a onça-pintada (Panthera onca) quase ameaçada (IUCN) e vulnerável (IBAMA); o cachorro-vinagre (Speothos venaticus), vulnerável (IUCN e IBAMA); a ariranha (Pteronura brasiliensis), ameaçada (IUCN) e vulnerável (IBAMA); a anta (Tapirus terrestris, Foto 3.4.8-35), vulnerável (IUCN); o cateto (Pecari tajacu), vulnerável (IUCN); e o boto (Inia geoffrensis), vulnerável (IUCN e IBAMA).
−
Aves: o uiraçu-falso (Morphnus guianensis), quase ameaçado (IUCN); o gavião-real (Harpia harpyja), quase ameaçada (IUCN); a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), vulnerável (IUCN e IBAMA); a ararajuba (Guarouba guarouba), ameaçada (IUCN) e vulnerável (IBAMA); a choca-de-garganta-preta (Clytoctantes atrogularis), criticamente ameaçada (IUCN); e o dançador-de-coroa-dourada (Lepidothrix vilasboasi), vulnerável (IUCN).
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EG219-GE.00-RT.0001
−
Anfíbios: entre as espécies de anfíbios registradas apenas o sapo Atelopus spumarius é considerado vulnerável (IUCN); e
−
Répteis: a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) considerada sob baixo risco (IUCN); a tartaruga (Podocnemis sextuberculata), vulnerável (IUCN); o tracajá (Podocnemis unifilis), vulnerável; e o jabuti (Geochelone denticulata), vulnerável (IUCN).
3.2.4. Organização Territorial A configuração da organização territorial observada na Amazônia reflete os modelos ocorridos em seu processo de ocupação e as condições econômicas e sociais daí resultantes, além de indicar tendências de expansão dos usos do solo. O sistema de transporte foi determinante na organização e integração do território amazônico, que se sustenta nas redes fluvial e viária. Durante séculos, a rede hidroviária determinou a localização das cidades, nas proximidades da calha dos rios da região amazônica. No entanto, nos últimos quarenta anos, a malha rodoviária implantada na região passou a se constituir no novo fator de localização das cidades, em plena terra firme. As políticas de integração da região amazônica ao restante do país, instituídas pelo Governo Federal nos anos 70, com o objetivo de integrar a região ao restante do país, deram origem ao que vem sendo denominado recentemente, principalmente em função do Plano Amazônia Sustentável (PAS) de “Arco de Povoamento”, também conhecido como “Arco do Desflorestamento”. Trata-se do elemento mais complexo e ativo da estruturação do território amazônico, onde diferentes processos ocupacionais se sucedem no tempo e avançam espacialmente em frentes subseqüentes. Esta faixa é marcada pelo forte processo de migração, pelo intenso movimento de urbanização, pela produção de grãos e madeira, produtos muitas vezes substituídos pela formação de pastos plantados e criação de gado. Já a franja externa da região, é marcada pela concentração fundiária e pelo surgimento de mão-de-obra assalariada, que se distingue dos pequenos estabelecimentos rurais, onde predomina o trabalho familiar. A bacia do rio Tapajós situa-se na porção sudeste do território amazônico, a mais dinâmica da região, no seu limite com a sudoeste. Não obstante a bacia encontrar-se hoje razoavelmente preservada e não apresentar uma dinâmica de ocupação expressiva, as pressões advindas do Arco de Povoamento já se fazem sentir a Leste, pelo eixo da rodovia BR-230 (Transamazônica), e ao Sul, do Norte do Mato Grosso, por intermédio da BR-163 (Cuiabá/Santarém). Entretanto, as más condições das rodovias e as dificuldades de implantação de uma hidrovia no rio Tapajós têm contribuído significativamente no refreamento do processo de expansão da ocupação da bacia. Nesse sentido, é necessário lembrar que a pavimentação da rodovia BR-163 é um dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê o asfaltamento de cerca de mil quilômetros entre Guarantã do Norte, no Mato Grosso, e Santarém, no Pará, facilitando o escoamento da crescente produção de grãos da região.
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Organização Político-Administrativa
A bacia hidrográfica do rio Tapajós abrange uma área de aproximadamente 160 mil km² e uma população de cerca de 542 mil pessoas, que correspondiam a cerca de 0,3 % e 8,7 % da população brasileira e paraense, respectivamente, de acordo com dados de 2000 do Censo Demográfico do IBGE. Os municípios paraenses pertencentes à bacia são Santarém, Itaituba, Belterra, Aveiro, Novo Progresso, Juruti, Jacareacanga, Rurópolis e Trairão. Algumas considerações devem ser feitas acerca do município de Maués, o único município do Amazonas inserido na bacia. Apesar de possuir parte de seu território inserido na bacia hidrográfica do rio Tapajós, o mesmo não deverá ser objeto de análise no presente estudo, no que diz respeito aos aspectos socioeconômicos, pois apenas a porção do extremo sul do município localiza-se na bacia do Tapajós, ou seja cerca de 11 % dos 39.958 km² de seu território total. Sua sede municipal, onde se concentra grande parte das atividades econômicas, situa-se no extremo norte do território, fazendo com que haja pouca e difícil vinculação entre esses dois pontos, quais sejam, sua sede e a porção inserida na bacia. Com relação à participação na bacia, apenas os municípios de Rurópolis e Trairão possuem a quase totalidade (cerca de 99 %) de seu território inserido na bacia, seguidos de Itaituba, com 85 %, Jacareacanga e Novo Progresso, com aproximadamente 64 %. Os demais municípios possuem a metade ou menos de seu território na bacia. Todos os municípios possuem sua sede municipal no interior da bacia, com exceção de Juruti, cuja sede encontra-se muito distante da mesma, situando-se inclusive em outra bacia e sofrendo a influência de outras dinâmicas de ocupação da região amazônica Uma das questões de grande relevância na bacia, do ponto de vista político-administrativo, é a grande extensão dos municípios, que dificulta o atendimento às demandas de diversas localidades, que, na maior parte das vezes, ficam à mercê de sua própria sorte, sem poder contar com apoio da sede municipal. Um bom exemplo desta situação é a localidade de Moraes Almeida, situada no município de Itaituba, ao longo da BR-163, distante da sede municipal, e que demanda sua emancipação, em grande parte em função desta distância. O Mapa Político-Administrativo – Bacia do Rio Tapajós (Anexo EG.219-GE.77-MP.0014, Volume 21/22), apresenta os a rede hidrográfica, os limites da bacia e dos municípios, as sedes municipais e as principais rodovias existentes na bacia. •
Rede de cidades
De uma forma geral, a rede urbana do território amazônico ainda é bastante rarefeita e muito descontínua, como é o caso na bacia do rio Tapajós, sendo que apenas na faixa do chamado “Arco de Povoamento Adensado da Amazônia Legal”, essa rede encontra-se em processo de consolidação. Neste sentido, na estrutura da rede urbana da área da bacia do rio Tapajós, destacam-se apenas os municípios de Santarém e Itaituba, com uma população total de cerca de 260.000 e 94.000 habitantes e uma taxa de urbanização de 71 % e 68 %, respectivamente. Os demais municípios apresentam não apenas uma população total inferior a 30.000 habitantes (exceção feita a Juruti), como também em todos os casos a população rural supera a urbana. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 No geral, as cidades da região são carentes de equipamentos e serviços mínimos e a renda urbana é muito baixa. No entanto, apesar dos inúmeros problemas presentes nestas aglomerações e da fragilidade da rede urbana na bacia do rio Tapajós, os centros urbanos cidades são fundamentais para a promoção de um desenvolvimento regional sustentável, uma vez que se constituem nos principais vetores de indução de investimentos para suas áreas de inserção, e das redes de informação, que permitem articulações externas e internas à região. Os estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços da área da bacia do rio Tapajós encontram-se essencialmente concentrados nas cidades de Santarém e Itaituba e estão diretamente associadas às atividades primárias predominantes na região. Neste contexto, destacam-se o comércio e os serviços voltados principalmente ao suporte às atividades agrícola e de garimpo, incluindo o fornecimento de maquinário e implementos agrícolas, sementes, inseticidas e outros insumos, além de serviços de transporte e armazenagem, de crédito, entre outros mais. O arranjo do sistema de transporte implantado na área de estudo reflete o processo de ocupação da região, configurando-se pela existência, por um lado, de um subsistema de transporte fluvial, concentrado na calha do rio Amazonas, independente e fracamente integrado, e por outro lado, de um subsistema de transporte rodoviário, estruturado pelas rodovias federais BR-230 (Transamazônica), no sentido leste/oeste, e BR-163 (Cuiabá/Santarém), no sentido norte/sul. Já a rede de estradas estaduais e municipais é muito reduzida, sendo insuficiente para permitir o escoamento regular e seguro da produção regional, assim como o deslocamento de pessoas. As duas rodovias federais existentes na área da bacia do rio Tapajós que estruturam o subsistema de transporte rodoviário, a BR-230 e a BR-163, foram abertas na década de 1970, seguindo o padrão perpendicular de rede de rodovias federais estratégicas, conforme planejamento do então governo federal, visando a integração da região amazônica ao restante do país. 3.2.5. Modos de Vida O modo de vida das populações residentes na bacia reflete as diferentes formas de apropriação dos recursos naturais disponíveis. Enquanto as margens do rio Tapajós são predominantemente ocupadas por comunidades que praticam uma economia de subsistência, a região entre os rios Tapajós e Jamanxim caracteriza-se pela intensa atividade de exploração das jazidas auríferas ali existentes que hoje, apesar de já quase esgotadas, ainda são muito exploradas. A inexistência de uma malha viária adequada nessa região, assim como a abundância de afluentes do Tapajós e do Jamanxim, favorecem o transporte fluvial daqueles que se dedicam ao garimpo, sendo ainda bastante comum o uso de aviões pequenos. Ao longo do rio Jamanxim a população dedica-se à exploração da madeira e, na região mais próxima à foz do Tapajós, nos municípios de Santarém e Belterra, avança o cultivo da soja. Santarém é o pólo regional, e Itaituba segue-a em importância. Jacareacanga, por sua vez, ressente-se do isolamento provocado pela distância em que se encontram os principais eixos rodoviários, a Transamazônica – BR-230, e a Cuiabá-Santarém, BR-163, que alteraram a dinâmica da região.
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EG219-GE.00-RT.0001 A pesca é praticada por todas as comunidades ribeirinhas, seja para venda ou para consumo próprio, sendo o consumo de peixes a principal fonte de proteínas dos habitantes locais. A utilização de espécies da flora amazônica, mediante coleta, manipulação e comercialização, para alimentação, uso medicinal ou artesanato é importante no modo de vida da população, fazendo parte da cultura local e gerando trabalho e renda para a população. Existem, principalmente no médio curso do rio Tapajós, inúmeros pequenos aglomerados, muitas vezes com pequeno número de casas que, no entanto, podem ser considerados pequenos núcleos urbanos que servem de apoio às várias atividades praticadas no meio rural. Destaca-se, ainda, os igarapés que possuem uma importância vital para as populações locais, principalmente as ribeirinhas, permeando o modo de vida dos habitantes, sendo utilizados para transporte, pesca, abastecimento de água, lazer, banho, lavagem de roupa e limpeza de utensílios domésticos. Por tudo isso, os rios fazem parte da cultura e das tradições locais, e qualquer interferência na utilização destas águas deverá certamente provocar conflito de interesses. No que se refere aos aspectos populacionais dos municípios pertencentes à bacia do rio Tapajós, percebe-se uma dinâmica demográfica bastante diversificada, em termos de evolução absoluta, de taxa de urbanização e taxas de crescimento. A composição demográfica na bacia também se formou a partir de fluxos migratórios oriundos praticamente de todos os estados, sendo que os migrantes fixaram-se preferencialmente no meio rural e nas cidades, enquanto os nativos, por sua vez, vivem em povoados rurais tradicionais e comunidades ribeirinhas. Encontra-se uma grande diversidade de origem da população residente, com predominância de habitantes de outros estados, em especial nas inúmeras áreas garimpeiras ainda precariamente em operação, como por exemplo, nas localidades de Jardim do Ouro, Creporizão, Creporizinho, Comunidade do Penedo, Comunidade do Aruri, Vila Riozinho das Arraias, assim como na Vila Moraes Almeida. Embora, no geral, a bacia do Tapajós possua uma distribuição da população predominantemente urbana, com 58,5 % de sua população residindo em cidades, esse índice ainda é bastante inferior ao nacional, de cerca de 81 %. Nesse sentido, destacam-se os municípios de Santarém e Itaituba, que possuem as maiores taxas de urbanização da bacia, de 71 % e 68,1 %, respectivamente. No outro extremo, municípios como Aveiro, Jacareacanga e Trairão são predominantemente rurais, ou seja, mais de 75 % de sua população reside no meio rural e provavelmente depende desse meio para seu sustento. Dos vários aspectos relacionados ao crescimento demográfico, o componente migração deve ser ressaltado, visto que seu papel foi relevante na configuração do atual perfil demográfico da região amazônica, sobretudo a partir dos anos 1970. No início de sua ocupação, o movimento migratório para a Amazônia era principalmente proveniente das demais grandes regiões brasileiras que não a região Norte. Essa migração vem diminuindo em relação às décadas anteriores, tornando-se hoje predominantemente de natureza intra-regional. Informações da Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA – evidenciam a importância das direções dos fluxos migratórios que balizam o povoamento atual e indicam a direção futura. No período compreendido entre os anos de 1991 e 1996, Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 os estados do Mato Grosso e do Pará, este último em sua porção leste, foram os que mais atraíram migrantes. Destaca-se na bacia, o município de Novo Progresso, com mais da metade de sua população oriunda de outros estados, seguido de Rurópolis, com cerca 43,8 % de sua população composta por migrantes. No outro extremo, Juruti apresenta o mais baixo percentual de migrantes, de apenas 2,5 %. Os dados do Censo Demográfico de 2000 para migração, mostram que, de forma geral, o estado do Maranhão é o de maior participação na população migrante, em quase todos os municípios da bacia. Esta população dirige-se, majoritariamente, para os municípios de Itaituba e Santarém, importantes pólos de serviços. No quadro geral dos municípios, a participação masculina ainda é maior que a feminina. 3.2.6. Base Econômica A região da bacia do rio Tapajós apresenta um baixo dinamismo econômico, que se reflete na pequena participação da área no total de geração do Produto Interno Bruto – PIB estadual. Predominam, nos municípios da bacia, as atividades ligadas aos setores terciário e primário, revelando a pouca importância da indústria na região. Esse baixo dinamismo econômico tem como conseqüência escassos níveis de renda para a população como um todo. As principais atividades produtivas na bacia refletem muito diretamente a apropriação dos recursos naturais disponíveis. Assiste-se, na região, à lógica que prevaleceu na ocupação da Amazônia ao longo dos anos, ou seja, a seqüência de ciclos de exploração dos recursos típico das regiões florestais. Assim, à exploração de madeira, realizada de forma majoritariamente predatória, seguiu-se a instalação, nas áreas já desmatadas, de pastagens para o desenvolvimento da pecuária de forma extensiva. Na seqüência, dentro dessa lógica, a atividade pecuarista foi substituída pela atividade agrícola, realizada de forma intensiva em capital, concentrada na produção de grãos, notadamente a soja. Cabe ressaltar ainda que se trata de uma região na qual a utilização das terras encontra grandes restrições em função das extensas áreas ocupadas com matas e florestas naturais, geralmente integradas em unidades de conservação federais ou estaduais. Em termos agropecuários, prevalece na região a cultura de subsistência, e alguns poucos casos de exploração mais consistente de algumas culturas temporárias, tais como o arroz, e mais recentemente, a soja, com alto grau de tecnificação. As pastagens ocupam porções significativas das terras da bacia, sendo a pecuária, em geral, implantada de forma precária. Vale destacar, no caso específico da bacia do rio Tapajós, a importância das atividades extrativistas, principalmente mineral, sob a forma de garimpo do ouro. O extrativismo também é representado pela exploração madeireira, realizada de forma predatória, causando impactos severos aos ecossistemas florestais. Já a extração vegetal de alimentícios concentra-se no aproveitamento do açaí e da castanha-do-pará, assim como das ervas medicinais. A abundante disponibilidade de recursos hídricos existentes na bacia oferece um ambiente ideal para a atividade pesqueira, tanto comercial, quanto esportiva, turística ou de subsistência. A pesca dos ribeirinhos está voltada especialmente para o abastecimento Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 alimentar, enquanto a pesca nas proximidades dos centros urbanos orienta-se essencialmente para a comercialização. Já a captura de peixes ornamentais é uma atividade amplamente difundida em vários pontos da bacia e, constitui-se uma cadeia produtiva importante para a geração de emprego e renda. •
Composição do Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto – PIB é o principal indicador da atividade econômica, utilizado para medir o desempenho econômico de um país, de uma região ou mesmo de um município. O PIB representa o somatório de toda a renda de bens e serviços gerada numa determinada economia, em dado período. No caso específico da bacia do rio Tapajós, o PIB somava, em 2004, quase dois milhões de reais (R$ 1.947 mil), ou seja, pouco mais de 5 % do PIB total do estado do Pará, o que mostra uma economia ainda bastante incipiente. No entanto, a maioria dos municípios apresentou, entre 2000 e 2004 um crescimento significativo de seu PIB, registrando taxas de crescimento superiores às do país e do Pará. Esse incremento resulta, em grande parte, do fato de que se trata de uma região vem atraindo população e, conseqüentemente, atividades econômicas, fazendo com que sua dinâmica seja mais rápida que em outras regiões, já consolidadas economicamente. No que se refere à distribuição espacial do PIB nos municípios do conjunto da bacia, Santarém deteve a maior participação, em 2004, sendo responsável por mais da metade da totalidade da geração de PIB da bacia, ficando em segundo lugar Itaituba, com uma participação de 16,41 %. Esses dois municípios, mais especificamente Santarém, representam os dois pólos regionais mais importantes da bacia, concentrando grande parte de sua população e, conseqüentemente, de suas atividades econômicas. No outro extremo, encontram-se Jacareacanga e Aveiro, que participam com apenas 2,0 % e 1,5 % do PIB da região, respectivamente. Os demais municípios contribuíram com parcelas relativamente pequenas na formação regional do PIB. •
Setor Primário
O setor primário abrange a agricultura, representada basicamente pelas culturas temporárias, permanentes e de subsistência; a pecuária, que inclui, entre outros, os rebanhos de bovinos de corte e leite, suínos e aves; o extrativismo florestal, composto principalmente pela extração de madeira, alimentos, produtos medicinais e produção de carvão vegetal; e finalmente a pesca, em suas várias modalidades. Especificamente no caso da bacia do rio Tapajós, destaca-se a existência de diversas unidades de conservação, representadas por florestas nacionais e parques nacionais, assim como reservas extrativistas e terras indígenas, além de áreas de reserva legal obrigatórias nas propriedades públicas e privadas. Esse mosaico de Unidades de Conservação faz com que, em termos de utilização das terras, predominem as matas e florestas naturais, restringindo o espaço disponível para as atividades econômicas ligadas ao setor primário. Pastagens, em especial as plantadas, voltadas para a pecuária extensiva, são significativas em alguns municípios, tais como Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso e Rurópolis, ocupando aproximadamente 1/5 das terras agrícolas. Já em Santarém e Trairão, esse Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 percentual situa-se na faixa dos 12%. A expressiva quantidade de pastagens plantadas é reflexo do alto índice de desmatamento na região. As lavouras, tanto as permanentes quanto as temporárias, ocupam pouca área nos municípios da bacia. O predomínio das lavouras temporárias sobre as permanentes indica provavelmente uma grande quantidade de culturas de subsistência, condizente com os baixos índices de produção. No período coberto pelo último censo agropecuário, realizado em 1996, a produção agrícola apresentava-se bastante incipiente e o escoamento da mesma encontrava sérias dificuldades causadas por estradas e rodovias precárias, característica essa ainda hoje facilmente visível na infra-estrutura viária regional. Entretanto, vem ocorrendo nos últimos anos, uma expansão da agricultura em alguns municípios, inclusive com o avanço do cultivo da soja, principalmente em Belterra e Santarém, e o aumento de áreas para o plantio de arroz e de milho, entre outras culturas. Os dados do novo Censo Agropecuário, em andamento, provavelmente deverão mostrar um perfil diferenciado para a utilização das terras na área de estudo. Os dados disponibilizados pelo IBGE relativos à produção da atividade extrativa vegetal apresentam informações tanto para produtos alimentícios, quanto para madeira, com subgrupos para carvão, lenha e madeira em toras. É necessário ressaltar, no entanto, a existência de um elevado nível de informalidade nas atividades econômicas locais ou regionais, em especial naquelas relacionadas aos produtos da extração vegetal, que não se refletem nas estatísticas oficiais apresentadas por órgãos oficiais, como o IBGE. Os municípios de Aveiro e Novo Progresso foram os que apresentaram crescimento mais expressivo da extração de madeira em tora no período, em torno de 85% ao ano, sendo que sua produção passou, entre 2000 e 2005, de 1.400 para 31.500 toneladas e de 6.500 para 144.000 toneladas, respectivamente. No outro extremo, Santarém e Belterra apresentaram taxas negativas de crescimento da extração de madeira, ou seja, deixaram de extrair madeira e lenha das florestas. Destaquese que esses são também os municípios em que a soja vem ganhando força e se desenvolvendo de forma significativa no período, o que pode significar que a queda na extração de madeira ocorra em função do esgotamento das possibilidades de desmate. Especificamente na bacia do rio Tapajós, em relação ao extrativismo mineral destaca-se a extração de ouro, no entanto, percebe-se que o garimpo nos moldes tradicionais está em declínio acentuado. Ainda assim, embora não existam mais depósitos aluvionares atrativos e rentáveis para a extração aurífera nos métodos artesanais tradicionais, parte dos garimpeiros ainda persiste em diversas frentes de trabalho, com vistas à geração de renda. Em virtude da escassez e/ou do esgotamento dos depósitos aluvionares de ouro, a tendência é a realização da atividade mineradora de ouro dentro de um contexto companhias de mineração. Assim, em função da queda das atividades garimpeiras tradicionais, verifica-se a entrada, no ramo de extração mineral, de empresas mineradoras de médio e grande porte, que trabalham com a extração de ouro em moldes empresariais e industriais, tais como a SERABI Mineração Ltda. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Em virtude da quantidade de recursos hídricos existentes na região e, conseqüentemente, da abundância e variedade da ictiofauna local e regional, observa-se que a pesca realizada pelas populações ribeirinhas está voltada especialmente para o abastecimento alimentar, enquanto a pesca nas proximidades dos centros urbanos orienta-se principalmente para a comercialização do peixe, que pode ser feita em mercados de peixe, na rua, ou de casa em casa. A pesca de peixes ornamentais, praticada tanto nos rios de grande porte como em seus tributários, é importante fonte de geração de emprego e renda para a população local, desenvolvendo-se adicionalmente o suprimento de produtos e serviços voltados ao setor, assim como as atividades de transporte e comercialização desses animais aquáticos. •
Setores Secundário e Terciário
− Indústria O setor secundário, ao contrário do agropecuário, é pouco representativo nos municípios da bacia do rio Tapajós, onde praticamente não existem indústrias. Os dados de Produto Interno Bruto – PIB, analisados anteriormente, mostram que apenas 15% do PIB da bacia é gerado pelo setor industrial. Os dados apontam Santarém como sendo um dos municípios com maior percentual do PIB industrial no total do PIB municipal, ainda assim reduzido, de apenas 18%. Em Santarém, um centro urbano regional maior, a indústria é incipiente, e limita-se a estabelecimentos de pequeno porte, ligados basicamente aos setores de produção de alimentos (aqui incluídos alguns entrepostos de pescado) ou construção civil, artefatos de madeira, sendo que neste caso, muitas vezes, limita-se ao beneficiamento de madeira como matéria-prima para exportação. Nos demais municípios da bacia, todos de menor porte em termos populacionais, a indisponibilidade de infra-estrutura e o isolamento espacial fazem com que as atividades industriais sejam ainda mais limitadas. As indústrias, quando existentes, estão, em geral, ligadas ao setor madeireiro, realizando apenas beneficiamentos primários dos produtos florestais, voltadas para o atendimento do mercado interno e exportações. Encontra-se, ainda, nesses municípios, em escala reduzida, algumas olarias, que produzem telhas e tijolos, assim como pequenas unidades de beneficiamento de produtos alimentícios, para o atendimento dos mercados local e regional. − Comércio e Serviços O setor terciário analisado na área de estudo, compreende o comércio, tanto varejista quanto atacadista, assim como as atividades de serviços. Trata-se da maior participação na formação do PIB da bacia, sendo de 47%. Nos municípios da área de estudo esse setor, embora muitas vezes precário em termos de instalações, encontra-se relativamente bem estruturado nas sedes municipais, havendo oferta e disponibilidade de bens e serviços que suprem as necessidades e as demandas das famílias residentes na região. Em termos espaciais, é novamente no município de Santarém, principal pólo regional, que o PIB terciário encontra-se concentrado. O movimento comercial de Santarém pode ser observado principalmente nos atracadouros improvisados na foz do Tapajós, no centro da cidade, principalmente nos momentos de embarque diário de mercadorias. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 − Mercado de Trabalho e Renda A População em Idade Ativa, a chamada PIA, corresponde a um total de 374.404 pessoas na bacia como um todo, enquanto a PEA, População Economicamente Ativa, atinge um total de 194.136, fazendo com que a taxa de atividade da população seja de cerca de 52% do total da força de trabalho, no total dos municípios da bacia. Considerando que 172.492 pessoas estão realmente ocupadas na região, a taxa de desocupação ou desemprego aberto, para a bacia como um todo, é da ordem de 11%. A força de trabalho está fortemente concentrada no município de Santarém, refletindo o maior contingente populacional do município, com um total, no ano 2000, de 88.016 pessoas ocupadas, ou seja, 51% do total do pessoal ocupado da bacia. Esse município, juntamente com Itaituba, concentram cerca de 70% da força de trabalho regional. É, portanto, em Santarém que se encontra a maior concentração pessoas ocupadas, entretanto é lá também que se registra a maior taxa de desocupação (ou desemprego aberto) da região, da ordem de 13,42%. No outro extremo, situam-se os municípios de Novo Progresso e Trairão, que, com uma participação do pessoal ocupado no total da bacia de apenas 6,3% e 3,3%, respectivamente, apresentam as menores taxas de desocupação da bacia, de pouco mais de 2%. No caso da bacia como um todo, menos da metade da população ocupada, 46,2%, são pessoas inseridas na condição de empregados. Destes, 59,1% são trabalhadores ocupados na informalidade, ou seja, sem carteira de trabalho assinada. Já os trabalhadores proprietários de seu próprio negócio, ou estabelecidos por conta própria, representam 33,8% do total de ocupados. Os valores de renda per capita apresentados pelos municípios da bacia do rio Tapajós refletem o baixo dinamismo econômico presente na região, onde predominam as atividades ligadas aos setores agropecuários e extrativistas e onde impera ainda a informalidade. − - Finanças Públicas Municipais No contexto das receitas municipais chama atenção, como ocorre na maioria dos municípios brasileiros, o quanto é insignificante a parcela das receitas provenientes da arrecadação própria de tributos: apenas 9% da receita, no total da bacia do rio Tapajós. Na verdade, a grande maioria dos municípios da bacia depende completamente do repasse de recursos, tanto por parte do governo federal quanto do estadual. Esta fonte pode ser responsável por mais de 90% do total das receitas correntes, como é o caso de Belterra, Novo Progresso, Trairão e Itaituba. Tais patamares não mudam significativamente entre os municípios da bacia e são muito próximos, inclusive, da média do Estado do Pará, que fica em 80%. 3.2.7. Populações Indígenas A área desta bacia hidrográfica mantém a marca da ocupação pluriétnica. Ainda hoje, a sua principal característica é a pluralidade de relações intersociais: Munduruku, Apiaká, Tupinambarana, Cumaruara, Maytapu; Tapajó; Cara-Preta, Arapiun, Arara Vermelha e Jaraqui são algumas das designações a grupos étnicos encontradas em documentos oficiais e publicações acadêmicas contemporâneas. Nessa ocupação pluriétnica, verifica-se uma situação de significativa dispersão de famílias extensas, com destaque de Munduruku, que vai do alto curso do rio à sua foz, e a existência Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 de territórios nas mais diversas fases administrativas de reconhecimento e de regularização fundiária. Essas duas situações coexistem associadas à existência de comunidades em contexto de emergência de identidade étnica. As terras tradicionalmente ocupadas pelos Munduruku estão situadas ao longo de todo curso do rio Tapajós. Hoje há uma tendência de concentração populacional nos trechos alto e médio. A situação fundiária é bastante heterogênea e as terras encontram-se divididas em distintos momentos dos atos administrativos de reconhecimento. As terras que já passaram por todas as etapas são aquelas que estão registradas no Serviço de Patrimônio da União, cujo domínio é da comunidade e titularidade da União. As Terras Indígenas que se encontram regularizadas estão apresentadas no Quadro 3.2.7-1. Quadro 3.2.7-1 – Terras indígenas regularizadas com presença Munduruku. População Superfície Situação Terra Indígena Localização (hab) (ha) Fundiária Terras Indígenas habitadas por Munduruku na Área de Estudo da Bacia Hidrográfica do rio Tapajós Munduruku
4606*
2.340.360
Regularizada
Jacareacanga- PA; MD* alto Tapajós
Sai Cinza
852**
125.552
Regularizada
Jacareacanga- PA; MD e ME- alto Tapajós
Praia do Índio
81
28
Demarcação do Incra
Itaituba – PA; ME* médio Tapajós
Praia do Mangue
102
30
Demarcação do Incra
Itaituba – PA; ME médio Tapajós
Terras Indígenas habitadas por Munduruku e outras etnias situadas fora da Área de Estudo da Bacia Hidrográfica do rio Tapajós Coatá-Laranjal
Apiaká-Kaiabi
Kayabi
1768 Munduruku – Satere- Mawé 64 Muduruku Kayabi Apiaká 297 Muduruku Kayabi Apiaká
1.153.210
Regularizada
Borba – AM , bacia do Amazonas,
109.245
Regularizada
Juara – MT; Rio do Peixe;
1.053.000
Regularizada
Jacareacanga e Apiacás MT; rio Teles Pires
Fontes:*FUNASA, 2004, Melo (2206);:**Relação de aldeias, população e famílias no âmbito da AER Itaituba, Funai, 2006. Listagem de Terras Indígenas, DAF/FUNAI, 2006. *ME: margem esquerda; MD: margem direita. **Relação de Aldeias, População e Famílias, AER FUNAI/Itaituba, 2006.
3.2.8. Delimitação das Subáreas por Componente-Síntese Os “componentes-síntese” analisados neste diagnóstico - ecossistemas aquáticos, ecossistemas terrestres, modos de vida, organização territorial, base econômica e populações indígenas - tiveram como objetivo apresentar os principais aspectos dos meios Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 físico, biótico e sócio-econômico, de maneira abrangente, porém sintética, de modo que as informações balizassem os elementos passíveis de subsidiar e delimitação espacial dos componentes-síntese em subáreas homogêneas. As subáreas aqui propostas, destacam os principais processos pré-existentes na área de estudo passíveis de serem afetados pelos aproveitamentos. De modo que, aproveitamentos situados em uma mesma subárea tenderão a acarretar processos impactantes com perfis semelhantes por componentesíntese. A descrição e a caracterização das subáreas propostas para cada componente-síntese encontra-se no do Apêndice D – Estudos Ambientais (Volume 20/22). A seguir se apresenta a relação das subáreas propostas por componente-síntese. Ecossistemas Aquáticos: subárea A: sub-bacia do baixo Tapajós; subárea B: planícies aluvionares de Itaituba; subárea C: sub-bacia do médio Tapajós; subárea D: planícies aluvionares do alto Tapajós; subárea E: sub-bacia do rio Crepori; subárea F: sub-bacia do rio Jamanxim. Ecossistemas Terrestres: subárea A: Formações ombrófilas de terras baixas associadas à margem direita do Tapajós; subárea B: Formações ombrófilas de terras baixas associadas à margem esquerda do Tapajós; subárea C: Formações ombrófilas submontanas associadas à margem esquerda do rio Tapajós; Subárea D: Formações ombrófilas densas e abertas submontanas associadas à margem direita do Tapajós; Subárea E: Formações savânicas e estacionais associadas à Serra do Cachimbo. Organização Territorial: subárea A - Eixo Urbano/Turístico; subárea B – Eixo AgroPecuário, com atividades madeireiras, apoiado em Conexões Rodoviárias e Hidroviárias; subárea C – Eixo de Atividade Econômica com Circulação Mista e Menos Intensa; subárea D – Eixo Madeireiro Vinculado a Conexões Rodoviárias; subárea E – Eixo Garimpeiro; subárea F – Eixo Agrícola/Hidroviário; subárea G – Área de Ocupação Incipiente e Acesso Restrito; subárea H – Áreas Regulamentadas com Potencial Uso Sustentável; subárea I – Unidades de Restrição Total à Ocupação Modos de vida: subárea A – Populações urbanas ligadas aos aspectos histórico-culturais e a atividades turísticas; subárea B – Populações ribeirinhas associadas ao extrativismo vegetal e a atividades agrícolas de subsistência; subárea C – Populações com vínculos urbanos, ligadas a atividades agropecuárias e à exploração madeireira; subárea D – Populações sob influência do eixo da rodovia BR-163, associadas à extração madeireira e a atividades agropecuárias, polarizadas pelo Estado do Mato Grosso; subárea E – Populações associadas a restrições de acessos e a atividades econômicas diversas; subárea F – Populações ribeirinhas e lindeiras à rodovia Transamazônica, ligadas à agricultura de subsistência, à pesca, ao garimpo e a atividades de apoio; subárea G – Populações diretamente ligadas ao garimpo; subárea H – Áreas com restrições legais de uso Base econômica: subárea A – Município de Santarém; subárea B – Município de Itaituba; subárea C – Município de Novo Progresso; subárea D – Municípios de Juruti, Rurópolis e Trairão; subárea E – Município de Jacareacanga; subárea F – Município de Aveiro; subárea G – Município de Belterra
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3.3. Alternativas de Divisão de Queda Para a formulação das alternativas de divisão de queda procurou-se aproveitar a totalidade da queda disponível, respeitando as restrições identificadas no item 2.4, que impediram a exploração hidrelétrica dos seguintes trechos e locais: •
Baixo Tapajós – trecho entre a Cachoeira de São Luiz do Tapajós e a foz do rio no Amazonas, sem vocação para aproveitamento energético, inclusive afetado pelo efeito de maré.
•
Cachoeira de São Luiz do Tapajós – foi adotada a premissa de não inundar a mesma, de forma que o primeiro aproveitamento do Tapajós será a montante das cachoeiras e corredeiras, que deverão ser mantidas no mínimo com uma vazão ecológica.
•
Cidade de Jacareacanga – adotou-se como premissa a não inundação do núcleo urbano de Jacareacanga. Dessa forma, além de preservar a cidade, também ficam preservadas as planícies existentes a montante (zona “úmidas”), de potencial energético extremante reduzido, mas que possuem grande relevância do ponto de vista ecológico.
•
Planícies da confluência – de acordo com o descrito no item 3.3.2, o aproveitamento de montante do Tapajós ficará limitado à elevação 96 m.
•
Cidade de Novo Progresso – da mesma forma que em Jacareacanga, adotou-se como premissa a não inundação do núcleo urbano de Novo Progresso. Em função disso, o aproveitamento do rio Jamanxim ficou limitado à cota 190 m.
3.3.1. Formulação das Alternativas Considerando essas restrições e as características topográficas, geológicas e ambientais de cada sítio, foi selecionado o eixo mais adequado, nos sítios onde há mais de um eixo identificado. No sítio TPJ-325, foi eleito o eixo de Montante como o eixo a ser estudado por ser o único que preserva a cachoeira de São Luiz do Tapajós, em atendimento às restrições identificadas. No sítio JMX-166, o eixo JMX-166 (J) possibilita a redução do NA máximo normal do aproveitamento de jusante e, portanto, reduz as interferências na rodovia BR-163, razão pela qual o eixo de jusante foi selecionado. Já no sítio TPJ-445, foi escolhido o eixo de montante, que, situado num estreitamento do rio Tapajós, apresenta condições topográficas mais favoráveis à implantação da barragem. Além disso, o eixo TPJ-445 (M) fica a montante do Igarapé Jacaré que não seria inundado pelo reservatório. Salienta-se que essa inundação é razoável, atingindo inclusive a BR-230, sem contudo contribuir em termos energéticos. Dessa forma, junto com os outros 8 locais identificados, chega-se aos 11 eixos selecionados, a partir dos quais, foi possível a composição de 13 alternativas de divisão de Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 queda para os cursos dos rios Tapajós e Jamanxim. Essas alternativas são apresentadas nas Figuras 3.3.1-1 a 3.3.1-13, a seguir, e nos desenhos EG219-GE.00-DE.0005 a EG219GE.00-DE.0017 constantes do Caderno de Desenhos (Volume 2/22). Essas alternativas podem ser divididas em dois grandes grupos: o primeiro grupo, com 8 alternativas, tem como principal característica o eixo TPJ-325 com reservatório na elevação 50,0 m, e, conseqüentemente, 3 barramentos no rio Tapajós (TPJ-325, TPJ-445 (M) e TPJ685); e, o segundo grupo, com 5 alternativas, tem como principal característica o eixo TPJ325 com reservatório na elevação 66,0 m, e, conseqüentemente, 2 barramentos no rio Tapajós (TPJ-325 e TPJ-685). Para o primeiro grupo de alternativas (TPJ-325 na el. 50,0 m), o primeiro eixo no rio Jamanxim é o JMX-043, pois esse local combina com a cota 50 do reservatório do TPJ-325. No extremo de montante do Jamanxim, o eixo JMX-257 aparece em todas as alternativas de divisão de queda, em função da sua limitação de cota. Assim, entre os eixos extremos do Jamanxim há um desnível da ordem de 90 m, que pode ser aproveitado por 1, 2 ou 3 aproveitamentos que podem ser combinados em 5 locais distintos (JMX-133, JMX-166 (J), JMX-183, JMX-199, JMX-212), resultando em 8 possíveis cascatas de aproveitamentos. No trecho intermediário do rio Jamanxim, a alternativa 1 foi concebida com três barramentos, JMX-133, JMX-183 e JMX-212 e a alternativa 2 com dois barramentos, JMX133 e JMX-183, e a alternativa 3, com dois barramentos, substituindo o JMX-183 pelo JMX199. As alternativas 4, 5 e 6 diferem das anteriores, respectivamente, por substituir o eixo JMX-133 pelo JMX-166 (J). A alternativa 7 apresenta, no trecho de variação, os eixos JMX166 (J) e JMX-212 e a alternativa 8 possui, neste trecho, apenas o eixo JMX-166 (J). O segundo grupo principal de alternativas (TPJ-325 na el. 66,0 m) assemelha-se às 5 últimas alternativas do primeiro grupo, diferindo dele por excluir o eixo TPJ-445 (M), e substituir o eixo JMX-043 pelo JMX-063 para combinar com o NA 66,0 m, permanecendo os mesmos eixos de montante.
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 212
N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
JMX 183 160
N.A. 143,00
JMX 133
140
N.A. 120,00
COTA (m)
120
JMX 043
100
N.A. 80,00 80
N.A. 50,00
60
40
20
390
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-1 – Divisão de Queda da Alternativa 01
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 183
N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
160
JMX 133
COTA (m)
140
N.A. 120,00
120
JMX 043 100
N.A. 80,00 80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-2 – Divisão de Queda da Alternativa 02
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 N.A. 190,00
200
JMX 199 N.A. 176,00
180
JMX 133
160
N.A. 129,00
COTA (m)
140
120
JMX 043 100
N.A. 80,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-3 – Divisão de Queda da Alternativa 03
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PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 212 JMX 183
N.A. 190,00
200
N.A. 190,00 180
JMX 166(J)
160
N.A. 190,00
COTA (m)
140
N.A. 143,00
120
JMX 043
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-4 – Divisão de Queda da Alternativa 04
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PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 183 N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
JMX 166(J)
160
140
COTA (m)
N.A. 120,00 120
JMX 043
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-5 – Divisão de Queda da Alternativa 05
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PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 199 N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
JMX 166(J)
160
N.A. 129,00
COTA (m)
140
120
JMX 043
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-6 – Divisão de Queda da Alternativa 06
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 212 N.A. 190,00
200
JMX 166(J) N.A. 176,00
180
160
N.A. 143,00
COTA (m)
140
JMX 043
120
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-7 – Divisão de Queda da Alternativa 07
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL
JMX 257 JMX 166(J)
N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
160
COTA (m)
140
120
JMX 043
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-8 – Divisão de Queda da Alternativa 08
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PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
N.A. 66,00
TPJ 325
60
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 212 JMX 183,00
N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
JMX 166(J) 160
N.A. 143,00
140
COTA (m)
N.A. 120,00 120
JMX 063
100
N.A. 85,00
80
N.A. 66,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-9 – Divisão de Queda da Alternativa 09
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PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
N.A. 66,00
TPJ 325
60
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 183 N.A. 190,00
200
N.A. 183,00 180
JMX 166(J) 160
140
JMX 063
COTA (m)
N.A. 120,00 120
100
N.A. 85,00
80
N.A. 66,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-10 – Divisão de Queda da Alternativa 10
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TPJ 685 N.A. 96,00 100
N.A. 66,00
TPJ 325
60
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 199 N.A. 190,00
200
N.A. 176,00
JMX 166(J)
180
160
N.A. 129,00
COTA (m)
140
JMX 063
120
100
N.A. 85,00
80
N.A. 66,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
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TPJ 685 N.A. 96,00 100
N.A. 66,00
TPJ 325
60
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 212 N.A. 190,00
200
N.A. 176,00
JMX 166(J)
180
160
N.A. 143,00
COTA (m)
140
JMX 063
120
100
N.A. 85,00
80
N.A. 66,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-12 – Divisão de Queda da Alternativa 12
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PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
N.A. 66,00
TPJ 325
60
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 166(J) N.A. 190,00
200
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COTA (m)
140
JMX 063
120
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N.A. 85,00
80
N.A. 66,00
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300
250
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150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 3.3.1-13 – Divisão de Queda da Alternativa 13
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EG219-GE.00-RT.0001 A principal distinção entre esses dois grupos, do ponto de vista ambiental, é dada pela área de inundação do aproveitamento TPJ-325, notadamente no Parque Nacional da Amazônia, onde o primeiro grupo reduz significativamente a interferência, como mostra o Quadro 3.3.11. Quadro 3.3.1-1 – Áreas inundadas em UCs pelo TPJ-325 Unida de Conservação
Área da UC (km²)
Parque Nacional da Amazônia Floresta Nacional de Itaituba I Floresta Nacional de Itaituba II
11.674 2.200 4.405
Área Inundada (km²) TPJ-325 (50 m) TPJ-325 (66 m) 99,35 0,85 % 405,28 3,47 % 0,78 0,04 % 40,43 1,84 % 203,68 4,62 % 618,05 14,03 %
Além disso, nesse trecho, a BR-230 (Transamazônica) cruza o Parque Nacional da Amazônia e também é afetada pelo reservatório do TPJ-325. As Figuras 3.3.1-14 e 3.3.1-15 mostram a interferência dos reservatórios (cota 50 e 66 m) nas unidades de conservação e na rodovia. Nessas figuras, verifica-se que para o reservatório na cota 50 m serão necessárias apenas obras pontuais nas drenagens e pontes da rodovia, ao passo que na cota 66 m, será necessária a relocação da rodovia em um trecho de mais de 100 km, dentro do parque.
Figura 3.3.1-14 – TPJ-325 NA=50,0 m – Impactos no PARNA e BR-230 Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.3.1-15 – TPJ-325 NA=66,0 m – Impactos no PARNA e BR-230
3.3.2. Considerações Sobre a Confluência dos Rios Juruena e Teles Pires No setor identificado como planícies da confluência, existe um estrangulamento do rio Tapajós imediatamente a jusante da confluência dos rios Juruena e Teles Pires, junto à vila de São Manoel, que poderia ser considerado um local barrável. Esse local já fora identificado nos estudos anteriores desenvolvidos pela Eletronorte na década de 1980. As Figuras 3.3.2-1 e 3.3.2-2 mostram imagens desse local.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.3.2-1 – Vista de jusante do estrangulamento em Barra do São Manoel
Figura 3.3.2-2 – Confluência dos rios Juruena e Teles Pires (Fonte: Eletronorte - 1987)
No entanto, como citado no item anterior, nessa região existe uma grande planície, que se extende pelos primeiros 50 km do Tapajós e pelos últimos 100 km de seus formadores, com desnível de apenas 5 m, aproximadamente, o que restringe a utilização do seu potencial energético. Assim, para avaliar a possibilidade de implantação de aproveitamentos na região foram realizadas algumas análises com base nos perfis levantados para os 3 rios e com auxilio de bases topográficas obtidas de modelo digitais de elevação da SRTM – NASA. Considerando que cidade de Jacareacanga é uma restrição à formulação de alternativas de divisão de queda e os locais barráveis identificados, verifica-se que o sítio TPJ-685 constará de qualquer alternativa de divisão de queda. Considerando ainda os dados do inventário do Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 rio Juruena (em elaboração pela EPE/CNEC), e o inventário do rio Teles Pires, pode-se montar o perfil apresentado na Figura 3.3.2-3, que apresenta a divisão de queda no Tapajós e no trecho inferior do Teles Pires, limitando o nível d’água do reservatório do TPJ-685 à confluência dos dois rios.
Figura 3.3.2-3 – Perfis dos Rios Tapajós, Juruena e Teles Pires
A análise dos perfis permite constatar a existência de dois locais barráveis muito interessantes, um no Juruena (no km 117) e outro no Teles Pires (aprox. km 160), ressaltando que o aproveitamento do Juruena aparece em todas as alternativas de divisão de queda propostas nos estudos de inventário que estão sendo desenvolvidos pela EPE/CNEC, em diversas possibilidades de cota de barramento. O aproveitamento do Teles Pires não aparece na divisão de queda do inventário, em função do mesmo não ter incluído barramentos na Terra Indígena Munduruku. Para aproveitar o potencial existente na região da confluência, compatibilizando-o com os níveis dos canais de fuga desses dois locais, destaca-se a possibilidade de um aproveitamento em Barra de São Manoel, com reservatório na cota 105 m, como apresentado nas Figuras 3.3.2-4 e 3.3.2-5.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.3.2-4 – Perfis dos Rios Tapajós e Juruena com Barra de São Manoel na cota 105,00 m
Figura 3.3.2-5 – Detalhe dos Perfis dos rios Tapajós, Juruena e Teles Pires, com Barra de São Manoel na cota 105,00 m
Nessa situação, o aproveitamento Barra de São Manoel teria uma queda bruta de 9 m, com 800 MW de potência instalada e reservatório de 1.217 km², conforme a configuração apresentada na Figura 3.3.2-6. Nota-se ainda, a complexidade ambiental da região, com a existência de duas Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.3.2-6 – Reservatório de Barra de São Manoel na cota 105,00 m
Trata-se de um aproveitamento com uma relação de potência instalada por área alagada difícil de justificar, segundo as atuais premissas setoriais, e com um reservatório de configuração problemática do ponto de vista ambiental. Além disso, esse aproveitamento teria um custo da energia pouco atrativo, da ordem de US$ 220/MWh, de forma que seria tecnicamente expurgado da divisão de queda, uma vez que o custo de referência (CUR) considerado neste estudo é de US$ 53/MWh. Outra forma de aproveitar o potencial hidrelétrico desse trecho da bacia seria incorporar esses 9 m de queda ao aproveitamento de jusante (TPJ-685), elevando o seu reservatório da cota 96,00 para 105,00 m, resultando na divisão de queda apresentada na Figura 3.3.27. Nesse caso, ainda seriam preservados os aproveitamentos no Juruena e no Teles Pires. No entanto, a área alagada do reservatório do TPJ-685 passaria a ser de 2.544 km². Com essa opção, um aproveitamento muito bom e viável (TPJ-685 na cota 96 m) seria substituído por outro onde o reservatório e, conseqüentemente, os impactos ambientais seriam sensivelmente maiores. Além disso, grande parte desse acréscimo de área estaria concentrada no rio Cururu, em trecho totalmente localizado dentro de terra indígena, onde se encontra boa parte das aldeias Munduruku. A Figura 3.3.2-8 mostra a conformação desse reservatório.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.3.2-7 – Divisão de Queda com o eixo TPJ-685 na Elevação 105,00 m
Figura 3.3.2-8 – Reservatório TPJ-685 na Elevação 105,00 m Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Como outra forma de aproveitar o potencial da região da confluência, existe a possibilidade de um aproveitamento mais alto em Barra de São Manoel, de maneira que o custo de sua energia fosse mantido em valores inferiores aos custos de referência. Nessa situação, seu reservatório poderia ficar na cota 120,00 m, concordando com o canal de fuga de um dos aproveitamentos identificados no Juruena pelos estudos de inventário da EPE/CNEC (em curso). Nessa situação, ter-se-ia a divisão de queda apresentada na Figura 3.3.2-9.
Figura 3.3.2-9 – Divisão de Queda com Barra de São Manoel na Elevação 120,00 m
Sobre essa opção, destacou-se que resultaria na perda de um dos melhores locais barráveis do rio Juruena e de um sítio muito interessante no Teles Pires. Além disso, o reservatório desse aproveitamento teria uma área de 4.389 km², numa conformação extremante prejudicial às condições ambientais, como ilustrado pela Figura 3.3.2-10, considerada incompatível com os critérios atuais para aproveitamentos hidrelétricos.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.3.2-10 – Reservatório de Barra de São Manoel na elevação 120,00 m
Nessas condições, outra maneira de se aproveitar o potencial do trecho de confluência seria manter o reservatório do TPJ-685 na elevação 96,00 m e implantar os aproveitamentos JRN-117 e TPR-“160”, que, nesse caso, ganhariam energia complementar, pois seus canais de fuga não sofreriam afogamentos de nenhum reservatório. Nessa situação, haveria um trecho de 117 km no Juruena e de cerca de 160 km no Teles Pires sem aproveitamentos. Não obstante, o aproveitamento inicialmente proposto para Barra de São Manoel tivesse 9 m de queda, considerando um reservatório na elevação 105,00 m, nesse trecho há apenas 7 m de queda bruta, pois segundo os critérios do manual de inventário o nível normal do canal de fuga corresponde à elevação 98 m. Além disso, no canal de fuga do JRN-117, a CNEC mediu NAs na cota 101 m, reduzindo ainda mais essa perda em determinadas épocas do ano. Essa divisão de queda é apresentada na Figura 3.3.2-11.
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 3.3.2-11 – Divisão de Queda sem Barra de São Manoel
Nesse caso, seriam mantidos os dois locais extremamente interessantes no Juruena e no Teles Pires, e a região de planície na confluência ficaria preservada, para implantação futura de um aproveitamento de baixa queda, se as condições econômicas, energéticas e ambientais o viabilizarem. Com essa alternativa, representada na Figura 3.3.2-12, para a mesma cota de reservatório (120,00 m) a soma da potência instalada nos aproveitamentos extremos de jusante do Juruena e do Teles Pires seria superior a 2.000 MW, como uma área em ambos os reservatórios que somaria menos de 170 km². Isso, considerando a cota 120 m, pois ambos os locais comportam aproveitamentos mais altos. Destaca-se que a forma proposta para aproveitar o potencial na região da confluência dos rios Juruena e Teles Pires resultaria numa potência total de 5.200 MW, com reservatórios que somariam área inferior a 800 km², como mostrado no Quadro 3.3.2-1.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.3.2-1 – Aproveitamentos da região da confluência Barramentos
Dados
Total
TPJ-685
JRN-117
TPR-“160”
NA (m)
96,00
120,00
120,00
---
PI (MW)
3.180
1.120
900
5.200
Área do Reservatório (km²)
625
30
139
794
Relação (MW/km²)
5,1
37,3
6,5
---
Figura 3.3.2-12 – Reservatórios no Juruena e Teles Pires na Elevação 120,00 m
Em face dessas considerações, o sítio Barra de São Manoel foi descartado no presente estudo de inventário, cujo aproveitamento de montante no rio Tapajós foi limitado à elevação 96 m, que corresponde à confluência dos rios Juruena e Teles Pires. Foi realizada, no dia 20/02/2008, uma reunião na sede da ANEEL em Brasília, para exposição dessas considerações a respeito do aproveitamento do potencial energético da confluência, com a participação de representantes da ANEEL e MME. Nessa oportunidade, tanto ANEEL como MME acordaram com o encaminhamento tomado para esse estudo.
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EG219-GE.00-RT.0001 Dessa forma, fica demonstrado o compromisso do setor elétrico com a preservação ambiental, mostrando que o inventário já considera essas condicionantes, buscando a exploração ótima do potencial, de modo a conciliar, da melhor maneira possível, a preservação ambiental e a geração hidrelétrica, mesmo implicando em um potencial energético menor.
3.4. Estudos Energéticos Este capítulo apresenta as premissas, conceitos básicos e os resultados dos estudos energético-econômicos do inventário dos rios Tapajós e Jamanxim, desenvolvidos na etapa dos Estudos Preliminares. Nesta fase dos estudos propõem-se alternativas de divisão de queda para o aproveitamento do potencial hidrelétrico da bacia, avalia-se preliminarmente esse potencial e estimam-se os custos e impactos ambientais associados à sua utilização, visando selecionar as alternativas mais atrativas dos pontos de vista ambiental, energético e econômico. Desta forma, a avaliação energética tem como objetivo determinar os Índices Custo/Benefício – ICBs das alternativas de divisão de queda, para subsidiar a seleção daquelas que serão levadas para a etapa dos Estudos Finais. Esta seleção deve ser feita, tendo como base a eliminação das alternativas que apresentem baixos desempenhos sob o ponto de vista de cada objetivo isoladamente e a identificação, entre as alternativas restantes, do conjunto das não-dominadas. Para isto, inicialmente foi feito um pré-dimensionamento dos volumes úteis e das potências instaladas de todos os aproveitamentos inventariados. Após a obtenção da concepção preliminar destes, foram determinados os benefícios energéticos que, juntamente com os orçamentos, permitiram calcular o ICB de cada aproveitamento e das alternativas. Estes índices, produto final dos estudos energéticos nesta fase dos Estudos Preliminares de Inventário, foram levados para a avaliação das alternativas que passariam para a fase de Estudos Finais. 3.4.1. Critérios Básicos e Dados de Partida Os estudos energéticos desenvolvidos seguiram, basicamente, os critérios básicos preconizados pelo Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas, da Eletrobrás, de 1997 e contemplados no Capítulo1 – Item 1.4 deste Relatório. Além dos critérios básicos (energéticos e econômicos), foram utilizados os seguintes dados de partida: • Série de Vazões Médias Mensais de cada aproveitamento conforme apresentado no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22). A série gerada em cada local de aproveitamento cobre o período de janeiro de 1931 a dezembro de 2005; • Curvas Características dos Aproveitamentos: para as simulações energéticas foram utilizadas as curvas cota-área-volume e curvas de descarga do canal de fuga de cada aproveitamento considerado, apresentadas no Apêndice C – Estudos Hidrometeorológicos (Volume 10/22); Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 • Evaporação Líquida nos Reservatórios: a partir dos dados de profundidade média e coordenadas geográficas dos reservatórios da bacia dos rios Tapajós e Jamanxim, utilizou-se o Sistema para Cálculo da Evaporação Líquida para os Reservatórios do Sistema Elétrico Brasileiro – SisEvapo, versão 1.0, desenvolvido pelo CEHPAR, para determinação da evaporação real e potencial, evapotranspiração real e potencial e evaporação líquida, de acordo com a metodologia de Morton, utilizando na regionalização as estações das normais climatológicas do período de 1961 a 1990. Os valores mensais de evaporação líquida, calculados pela diferença entre os valores de evaporação real e de evapotranspiração real, representam as alterações no balanço hídrico, em termos médios, decorrentes da formação dos reservatórios, e estão apresentados no Quadro 3.4.1-1. Quadro 3.4.1-1 – Evapotranspiração Líquida nos Reservatórios Aproveitamento
Evapotranspiração Líquida (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Sítio TPJ 325 A
20
20
11
3
3
-8
-17
-14
-3
12
20
42
Sítio TPJ 325 B
21
21
11
4
3
-8
-17
-14
-3
11
20
42
TPJ 445 (M)
12
14
5
3
3
-8
-15
-3
8
15
18
36
TPJ 685
18
14
4
-1
0
-13
-13
2
17
17
13
35
JMX 043 A
18
18
9
3
3
-8
-18
-10
3
13
18
40
JMX 043 B
18
18
9
4
3
-8
-18
-10
3
13
18
40
JMX 063
9
13
4
3
4
-5
-11
-1
9
14
15
31
JMX 133 A
21
21
12
4
2
-9
-19
-12
1
11
15
39
JMX 133 B
22
22
12
5
2
-9
-20
-13
0
10
15
39
JMX 166 (J) A
17
17
6
3
2
-8
-17
-6
6
13
14
37
JMX 166 (J) B
17
17
6
3
2
-8
-17
-7
6
13
14
37
JMX 166 (J) C
18
18
10
3
2
-8
-19
-8
5
13
14
38
JMX 166 (J) D
19
19
10
4
1
-8
-20
-8
3
12
14
39
JMX 183 A
17
18
5
3
2
-9
-19
-6
6
13
15
38
JMX 183 B
18
19
9
3
2
-9
-19
-7
5
13
14
38
JMX 199
17
18
5
3
1
-8
-18
-6
7
13
14
37
JMX 212
10
13
4
3
2
-6
-13
0
10
14
12
32
JMX 257
7
12
3
3
3
-5
-12
6
12
12
10
29
• Modelo de Simulação: para a determinação dos benefícios energéticos propiciados pelos aproveitamentos hidrelétricos, constantes das diversas alternativas de divisão de queda, foi utilizada a Versão 5.1a do SINV – Sistema de Inventário Hidroelétrico de Bacias Hidrográficas, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL. 3.4.2. Alternativas de Divisão de Queda Nos estudos energéticos desenvolvidos foram consideradas, inicialmente, 13 (treze) alternativas de divisão de queda para os rios Tapajós e Jamanxim, as quais estão descritas neste Capítulo, no Item 3.3.1, e relacionadas no Quadro 3.4.2-1. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.4.2-1 – Alternativas de Divisão de Queda – Estudos Preliminares RIO TAPAJÓS TPJ-325 TPJ-445 (M) CFC N.A. (m) N.A. (m) M J M J
1
50,0
14,2
50,0
23,7
66,0
2
50,0
14,2
50,0
23,7
3
50,0
14,2
50,0
4
50,0
14,2
5
50,0
6
ALTERNATI VA
TPJ-325 CFP N.A. (m) M J
RIO JAMANXIM TPJ-685
JMX-043
JMX-063
JMX-133
JMX-166 (J)
JMX-183
JMX-199
JMX-212
JMX-257
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
N.A. (m) M J
50,0
96,0 71,9
80,0
50,5
120,0
80,4
143,0
120,0
66,0
50,0
96,0 71,9
80,0
50,5
120,0
80,4
176,0
120,0
23,7
66,0
50,0
96,0 71,9
80,0
50,5
129,0
80,4
50,0
23,7
66,0
50,0
96,0 71,9
85,0
50,5
120,0
85,5
143,0
120,0
14,2
50,0
23,7
66,0
50,0
96,0 71,9
85,0
50,5
120,0
85,5
176,0
120,0
50,0
14,2
50,0
23,7
66,0
50,0
96,0 71,9
85,0
50,5
129,0
85,5
7
50,0
14,2
50,0
23,7
66,0
50,0
96,0 71,9
85,0
50,5
143,0
85,5
8
50,0
14,2
50,0
23,7
66,0
50,0
96,0 71,9
85,0
50,5
176,0
85,5
9
66,0
14,2
66,0
23,7
96,0 71,9
85,0
66,0
120,0
85,5
143,0
120,0
10
66,0
14,2
66,0
23,7
96,0 71,9
85,0
66,0
120,0
85,5
176,0
120,0
11
66,0
14,2
66,0
23,7
96,0 71,9
85,0
66,0
129,0
85,5
12
66,0
14,2
66,0
23,7
96,0 71,9
85,0
66,0
143,0
85,5
13
66,0
14,2
66,0
23,7
96,0 71,9
85,0
66,0
176,0
85,5
176,0
143,0
190,0 176,0 190,0 176,0
176,0
129,2
190,0 176,0 176,0
143,0
190,0 176,0 190,0 176,0
176,0
129,2
190,0 176,0 176,0
143,0
190,0 176,0 190,0 176,0
176,0
143,0
190,0 176,0 190,0 176,0
176,0
129,2
190,0 176,0 176,0
143,0
190,0 176,0 190,0 176,0
Área de Atuação: Energia
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
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Responsáveis Técnicos:
ELN:
Revisão: 0
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 3.4.3. Sistema de Referência Como sistema de referência adotou-se o Sistema Interligado Nacional—SIN. Entretanto, conforme admitido pelo Manual de Inventário, o sistema em relação ao qual foram determinados os benefícios energéticos foi a bacia caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos em estudo e os aproveitamentos já inventariados situados à montante do rio Tapajós. Tais aproveitamentos, situados nas bacias dos rios Juruena e Teles Pires, tiveram seus inventários aprovados, segundo Despachos ANEEL números 621, de 03 de outubro de 2002 e 1.613, de 20 de julho de 2006. O Quadro 3.4.3-1 apresenta os aproveitamentos hidrelétricos já inventariados no sistema de referência adotado no presente estudo. Quadro 3.4.3-1 – Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema de Referência N. A. (m) Rio
Aproveitamento Máximo
Mínimo
Jusante
Href (m)
Energia Potência Firme Instalada (MWméd) (MW)
Tipo de Turbina
Teles Pires
Magessi
358
358
341
16,7
29,2
53
Kaplan
Teles Pires
Sinop
300
289,5
268,5
30,9
200,2
461
Kaplan
Teles Pires
Colíder
268,5
266,5
244,7
23,3
177,7
342
Kaplan
Teles Pires
Teles Pires
220
220
161
57,8
1001,0
1820
Francis
Teles Pires
São Manoel
161
161
136,6
23,9
410,4
746
Kaplan
Apiacás
Foz do Apiacás
185
182
140,2
43,9
142,5
275
Francis
Juruena
Juruena
452
452
416,5
33,7
42,2
46
Kaplan
Juruena
Cachoeirão
337
337
296,5
38,5
59,4
64
Kaplan
3.4.4. Simulações Energéticas Nas simulações energéticas realizadas foram adotados os dados de entrada: •
Fator de Capacidade:
Seguindo, recomendação do Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas da Eletrobrás, o dimensionamento foi realizado considerando um mesmo fator de capacidade (Fk = 0,55) para todos os aproveitamentos. A única exceção foi o aproveitamento TPJ-325, que apresenta duas casas de força no mesmo sítio: uma Casa de Força Principal (CFP) e uma Casa de Força Complementar (CFC). Ao invés de se considerar Fk = 0,55 para cada usina do sítio, adotou-se Fk = 0,90 para a Casa de Força Complementar, que apresenta produtividade menor, e um Fk < 0,55 para a Casa de Força Principal, de maior produtividade, de tal modo que o aproveitamento como um todo apresentasse um Fk=0,55.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Vazão Ecológica – TPJ-325:
Para o aproveitamento TPJ-325, foi considerada a vazão ecológica a ser mantida no trecho das corredeiras igual a 30 % da Q7;10, ou seja, 818 m³/s. •
Características Físico-Energéticas dos Aproveitamentos:
As principais características físico-energéticas dos projetos contemplados neste estudo estão dispostas no Quadro 3.4.4-1. Quadro 3.4.4-1 - Características Físico-Energéticas dos Aproveitamentos Aproveitamento
NAMÁX (m)
Queda Bruta Máxima (m)
Vazão MLT 3 (m /s)
Perda Hidráulica (%)
Rendimento T/G (%)
Tipo de Turbina
TPJ 325 – CFP A
50
35,8
11.879
3
92
Kaplan
TPJ 325 – CFC A
50
26,3
818
2
92
Kaplan
TPJ 325 – CFP B
66
51,8
11.879
3
92
Francis
TPJ 325 – CFC B
66
42,3
818
2
92
Kaplan
TPJ 445 (M)
66
16,0
10.423
2
92
Bulbo
TPJ 685
96
24,1
8.908
2
92
Kaplan
JMX 043 A
80
29,5
1.940
2
92
Kaplan
JMX 043 B
85
34,5
1.940
2
92
Kaplan
JMX 063
85
19,0
1.922
2
92
Kaplan
JMX 133 A
120
39,6
1.633
2
92
Kaplan
JMX 133 B
129
48,6
1.633
2
92
Francis
JMX 166 (J) A
120
34,5
1.366
2
92
Kaplan
JMX 166 (J) B
129
43,5
1.366
2
92
Kaplan
JMX 166 (J) C
143
57,5
1.366
2
92
Francis
JMX 166 (J) D
176
90,5
1.366
2
92
Francis
JMX 183 A
143
23,0
1.352
2
92
Kaplan
JMX 183 B
176
56,0
1.352
2
92
Francis
JMX 199
176
46,8
1.339
2
92
Francis
JMX 212
176
33,0
1.327
2
92
Kaplan
JMX 257
190
14,0
1.283
2
92
Bulbo
Inicialmente, os volumes úteis dos aproveitamentos foram otimizados utilizando-se o modelo SINV 5.1a para a determinação dos benefícios energéticos. O deplecionamento de cada reservatório foi fixado visando maximizar o benefício energético, tendo como base a energia firme da alternativa. Observa-se, no entanto, que foi admitida a limitação do deplecionamento máximo a um terço (1/3) da queda bruta máxima para cada aproveitamento. Definidos os deplecionamentos ótimos, passou-se à determinação da energia firme e potência instalada. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 O sistema SINV adota para cada aproveitamento o maior valor de potência instalada encontrado, em cada sítio, após simular todas as alternativas simultaneamente. No entanto, como a energia firme de um aproveitamento depende da alternativa de divisão de quedas na qual ele se integra, o seu dimensionamento poderá variar de alternativa para alternativa. Desta forma, cada alternativa foi simulada individualmente para se obter valores de potência mais compatíveis com a energia firme de cada sítio. Assim, de forma a adotar o dimensionamento que não limita o aproveitamento do potencial em qualquer das alternativas, e minimizar a quantidade de orçamentos a serem determinados, foram selecionados subgrupos de aproveitamentos na mesma faixa de potência instalada. Dentro de cada subgrupo, adotou-se o maior valor de potência instalada para o aproveitamento em todas as alternativas onde o mesmo aparece. Fixados os valores de potência, nova simulação foi realizada para determinação das energias firme correspondentes. Este processo, apesar de ser um pouco mais trabalhoso que adotado internamente pelo SINV, permite a obtenção de ICBs bem mais precisos que o usual. Dessa maneira, um aproveitamento num mesmo local, e mesma cota, pode ter diferentes valores de potência instalada, como é o caso do JMX-043, que na cota 80,0 m pode ter 686 ou 760 MW, e que na cota 85,0 m pode ter 805, 880 e até 932 MW. Posteriormente, foi calculada a energia firme do aproveitamento em última adição, ou seja, qual o acréscimo de energia firme propiciado pela adição da usina considerando todos os demais aproveitamentos da alternativa como já construídos. Os Quadros 3.4.4-2 a 3.4.4-14 apresentam os resultados obtidos na avaliação energética para cada alternativa de divisão de queda dos Estudos Preliminares. Quadro 3.4.4-2 – Simulação energética - Alternativa 1 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
50,0
6.000
3.226
3.183
TPJ-325 CFC
50,0
50,0
213
192
203
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.274
1.265
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.821
1.814
JMX-043
80,0
79,7
686
376
380
JMX-133
120,0
107,2
1.106
465
510
JMX-183
143,0
142,5
346
193
194
JMX-212
176,0
172,1
563
283
295
JMX-257
190,0
185,5
237
101
145
Alternativa
---
---
14.761
7.931
---
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.4.4-3 – Simulação energética - Alternativa 2 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,9
6.118
3.290
3.244
TPJ-325 CFC
50,0
49,9
213
192
198
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.277
1.261
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.822
1.806
JMX-043
80,0
79,8
760
416
421
JMX-133
120,0
107,2
1.106
474
537
JMX-183
176,0
159,1
1.350
562
643
JMX-257
190,0
185,5
226
99
129
Alternativa
---
---
15.382
8.131
---
Quadro 3.4.4-4 – Simulação energética - Alternativa 3 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,9
6.118
3.283
3.240
TPJ-325 CFC
50,0
49,9
213
192
202
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.276
1.267
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.822
1.813
JMX-043
80,0
79,8
760
413
416
JMX-133
129,0
113,1
1.476
591
678
JMX-199
176,0
166,7
938
438
471
JMX-257
190,0
185,5
226
99
138
Alternativa
---
---
15.341
8.114
---
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Quadro 3.4.4-5 – Simulação energética - Alternativa 4 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,8
5.938
3.185
3.149
TPJ-325 CFC
50,0
49,8
213
192
196
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.278
1.272
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.821
1.815
JMX-043
85,0
82,9
805
418
419
JMX-166 (J)
120,0
120,0
517
284
280
JMX-183
143,0
142,5
346
186
183
JMX-212
176,0
173,9
521
273
274
JMX-257
190,0
185,5
249
105
139
Alternativa
---
---
14.199
7.742
---
Quadro 3.4.4-6 – Simulação energética - Alternativa 5 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
50,0
6.000
3.236
3.183
TPJ-325 CFC
50,0
50,0
213
192
203
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.274
1.256
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.821
1.804
JMX-043
85,0
82,9
880
461
466
JMX-166 (J)
120,0
120,0
604
332
332
JMX-183
176,0
157,6
1.416
573
648
JMX-257
190,0
185,5
226
99
137
Alternativa
---
---
14.949
7.988
---
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.4.4-7 – Simulação energética - Alternativa 6 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,8
5.938
3.192
3.152
TPJ-325 CFC
50,0
49,8
213
192
201
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.278
1.273
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.821
1.815
JMX-043
85,0
82,9
805
424
431
JMX-166 (J)
129,0
129,0
691
381
383
JMX-199
176,0
166,7
938
431
453
JMX-257
190,0
185,5
226
98
125
Alternativa
---
---
14.421
7.817
---
Quadro 3.4.4-8 – Simulação energética - Alternativa 7 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,8
5.938
3.186
3.149
TPJ-325 CFC
50,0
49,8
213
192
196
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.278
1.272
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.821
1.814
JMX-043
85,0
82,9
805
418
419
JMX-166 (J)
143,0
141,9
892
481
479
JMX-212
176,0
173,9
521
273
275
JMX-257
190,0
185,5
249
105
138
Alternativa
---
---
14.228
7.755
---
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.4.4-9 – Simulação energética - Alternativa 8 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,9
6.118
3.292
3.245
TPJ-325 CFC
50,0
49,9
213
192
199
TPJ-445 (M)
66,0
66,0
2.343
1.277
1.261
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.823
1.806
JMX-043
85,0
82,9
932
492
503
JMX-166 (J)
176,0
150,0
2.284
965
1.068
JMX-257
190,0
185,5
226
99
129
Alternativa
---
---
15.383
8.139
---
Quadro 3.4.4-10 – Simulação energética - Alternativa 9 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
66,0
66,0
8.515
4.560
4.544
TPJ-325 CFC
66,0
66,0
345
310
321
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.821
1.816
JMX-063
85,0
84,4
405
214
215
JMX-166 (J)
120,0
120,0
517
284
283
JMX-183
143,0
142,5
346
187
188
JMX-212
176,0
172,4
546
277
286
JMX-257
190,0
185,5
237
101
135
Alternativa
---
---
14.178
7.755
---
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 212 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.4.4-11 – Simulação energética - Alternativa 10 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
66,0
66,0
8.630
4.630
4.605
TPJ-325 CFC
66,0
66,0
345
310
333
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.823
1.808
JMX-063
85,0
84,4
448
240
243
JMX-166 (J)
120,0
120,0
604
332
338
JMX-183
176,0
157,6
1416
574
658
JMX-257
190,0
185,5
226
99
145
Alternativa
---
---
14.936
8.008
---
Quadro 3.4.4-12 – Simulação energética - Alternativa 11 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
66,0
66,0
8.515
4.566
4.543
TPJ-325 CFC
66,0
66,0
345
310
326
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.822
1.814
JMX-063
85,0
84,4
405
217
217
JMX-166 (J)
129,0
129,0
691
379
380
JMX-199
176,0
168,8
883
422
444
JMX-257
190,0
185,5
226
98
130
Alternativa
---
---
14.332
7.815
---
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
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Página: 213 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.4.4-13 – Simulação energética - Alternativa 12 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
66,0
66,0
8.515
4.561
4.544
TPJ-325 CFC
66,0
66,0
345
310
322
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.821
1.816
JMX-063
85,0
84,4
405
214
216
JMX-166 (J)
143,0
141,9
892
483
484
JMX-212
176,0
172,4
546
278
287
JMX-257
190,0
185,5
237
101
136
Alternativa
---
---
14.207
7.769
---
Quadro 3.4.4-14 – Simulação energética - Alternativa 13 Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
66,0
66,0
8.794
4.720
4.705
TPJ-325 CFC
66,0
66,0
345
309
328
TPJ-685
96,0
96,0
3.267
1.823
1.810
JMX-063
85,0
84,4
483
260
262
JMX-166 (J)
176,0
150,0
2.284
965
1.081
JMX-257
190,0
185,5
226
99
133
Alternativa
---
---
15.399
8.176
---
A seguir, o Quadro 3.4.4-15 resume as potências instaladas dos aproveitamentos nas diversas alternativas de divisão de queda.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.4.4-15 – Potência Instalada dos Aproveitamentos por Alternativa - Resumo Aproveitamento
POTÊNCIA INSTALADA (MW) 06 07 08 09
01
02
03
04
05
TPJ-325 CFP
6.000
6.118
6.118
5.938
6.000
5.938
5.938
6.118
TPJ-325 CFC
213
213
213
213
213
213
213
213
TPJ-445 (M)
2.343
2.343
2.343
2.343
2.343
2.343
2.343
2.343
TPJ-685
3.267
3.267
3.267
3.267
3.267
3.267
3.267
3.267
JMX-043
686
760
760
805
880
805
805
932
10
11
12
13
8.515
8.630
8.515
8.515
8.794
345
345
345
345
345
3.267
3.267
3.267
3.267
3.267
405
448
405
405
483
517
604
691
892
2.284
346
1.416
JMX-063 JMX-133
1.106
1.106
1.476
JMX-166 (J) JMX-183
346
1.350
JMX-199
604
346
1.416
938
JMX-212
563
JMX-257
237
Total
517
691
226
2.284
938 521
226
892
249
883 521
226
226
249
546 226
237
546 226
226
237
226
14.761 15.382 15.341 14.199 14.949 14.421 14.228 15.383 14.178 14.936 14.332 14.207 15.399
3.5. Concepção dos Arranjos dos Aproveitamentos Os arranjos dos aproveitamentos para os estudos preliminares foram concebidos já a partir dos levantamentos cartográficos e topobatimétricos. Para a definição das dimensões aproximadas das estruturas, utilizou-se as planilhas de dimensionamento da Eletrobrás relativas aos estudos finais. A seguir, descreve-se, de forma abreviada, a disposição do arranjo de cada um dos eixos estudados nos estudos preliminares. O arranjo para o eixo TPJ-325, apresentado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0019 e EG219-GE.00-DE.0021 (Volume 2/22), tanto com NA na cota 50,0 m como na cota 66,0 m, possui duas casas de força: a principal, alimentada por um canal de adução implantado na margem direita; e a complementar, alinhada com o barramento, junto à margem direita. No leito rio, o fechamento é realizado por uma barragem de enrocamento com núcleo de argila, que vai da ombreira esquerda até o vertedouro, localizado no leito, próximo à margem direita. Na margem direita, o fechamento é completado por uma barragem de terra homogênea, com cerca de 3 km. No eixo TPJ-445 (M), o arranjo, representado no desenho EG219-GE.00-DE.0023 (Volume 2/22), apresenta uma casa de força encostada na margem esquerda, separada do vertedouro por muro de transição, ambos alinhados com uma barragem de enrocamento com núcleo de argila e cerca de 1,5 km de extensão. No eixo TPJ-685 a casa de força foi situada na calha esquerda do rio entre a barranca esquerda e a ilha do Cemitério, e o vertedouro na calha direita. A barragem de enrocamento com núcleo, e cerca de 1,3 km de extensão, fica entre as estruturas de concreto, como representado no desenho EG219-GE.00-DE.0025 (Volume 2/22). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 O arranjo para o eixo JMX-043, tanto para NA 80,0 m, como 85,0 m, é composto de casa de força na margem esquerda, seguida do vertedouro e da barragem de enrocamento com núcleo, que chega na margem direita seguindo o mesmo alinhamento das estruturas de concreto, como indicado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0027 e EG219-GE.00-DE.0029 (Volume 2/22). No eixo JMX-063 a casa de força foi implantada no leito do rio, na margem direita, com o vertedouro adjacente e a barragem de enrocamento com núcleo de argila ligando o vertedouro à ombreira esquerda, como ilustrado no desenho EG219-GE.00-DE.0031 (Volume 2/22). No eixo JMX-133 a casa de força foi locada na margem esquerda do rio Jamanxim, seguida de vertedouro e de extensa barragem de terra homogênea, nesta ordem, todos eles alinhados de forma retilínea. Além de uma barragem secundária, no rio Aruri, com galeria de desvio incorporada, e diversos diques em selas topográficas para garantir o fechamento do reservatório, como apresentado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0033, EG219-GE.00DE.0034, EG219-GE.00-DE.0036 e EG219-GE.00-DE.0037 (Volume 2/22). O arranjo do eixo JMX-166 (J) varia de acordo com o N.A., sendo que nos dois menores níveis (NA = 120 e NA = 129) a casa de força esta inserida na margem esquerda, o vertedouro no centro e a barragem de enrocamento com núcleo à direita, como apresentado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0039 e EG219-GE.00-DE.0041 (Volume 2/22). No caso do NA = 143 m, o vertedouro e a casa de força foram colocados na ombreira direita, como ilustrado no desenho EG219-GE.00-DE.0043 (Volume 2/22), e, para o NA mais alto (NA = 176), optou-se por implantar o vertedouro na ombreira esquerda, deixando na ombreira direita a tomada d’água e a casa de força, vide desenho EG219-GE.00-DE.0045 (Volume 2/22). Nas duas alternativas mais altas o desvio é realizado por túneis na ombreira esquerda. No eixo JMX-183, tanto para o NA igual a 143,0 m, como 176,0 m, a casa de força foi implantada na margem esquerda, seguida do vertedouro e de uma barragem de enrocamento com núcleo que fechou o rio do vertedouro à margem direita. Na margem esquerda, o barramento é completado por uma barragem, de terra homogênea. Esses arranjos são visualizados nos desenhos EG219-GE.00-DE.0047 e EG219-GE.00-DE.0049 (Volume 2/22). Para o eixo JMX-199 a casa de força encontra-se na margem esquerda, acompanhada pelo vertedouro, que avança na calha do rio. Como indicado pelos desenhos EG219-GE.00DE.0051 e EG219-GE.00-DE.0052 (Volume 2/22), à esquerda e a direita das estruturas de concreto há uma barragem de terra homogênea, além de diques em selas topográficas. O arranjo do eixo JMX-212, representado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0054 e EG219GE.00-DE.0055 (Volume 2/22), possui extensas barragens de terra nas duas ombreiras e diversos diques em ambas as margens. A casa de força e o vertedouro foram colocados na margem direita. Por fim, no eixo JMX-257 a casa de força fica posicionada na margem esquerda, contígua ao vertedouro no leito do rio, e o fechamento realizado por uma barragem de terra homogênea, no leito do rio e na margem direita, com pequeno complemento na margem esquerda. Esse arranjo é apresentado no desenho EG219-GE.00-DE.0057 (Volume 2/22).
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001
3.6. Avaliação dos Impactos Ambientais por Aproveitamento 3.6.1. Ecossistemas Aquáticos Considerando a escala de trabalho, a grande riqueza e diversidade dos ecossistemas aquáticos amazônicos e o fato de que as investigações sobre o tema são escassas e, em geral, localizadas, para a realização de estudos que pudessem dar respostas objetivas aos diversos impactos ambientais previstos para a construção das hidrelétricas no âmbito inventário hidrelétrico do Tapajós, foi de fundamental importância a utilização desde o início do planejamento dos trabalhos de aspectos da fisiografia fluvial. Somente pela análise destes como indicadores de determinadas espécies de peixes e de outros animais aquáticos, notadamente mamíferos e répteis, é que foi possível prever e quantificar os principais impactos aqui selecionados, conforme orientação do Manual de Inventário Hidrelétrico (Eletrobrás, 1997). A partir do acima colocado, os principais impactos ambientais previstos para os ecossistemas aquáticos avaliados foram: •
Perda de ambientes ecologicamente estratégicos para reprodução de espécies aquáticas, peixes, répteis e mamíferos. Indicador considerado: ilhas.
•
Perda de regiões com potencial pesqueiro para espécies comerciais alimentares. Indicador considerado: planícies aluvionares.
•
Perda de regiões com potencial pesqueiro para espécies comerciais ornamentais. Indicador considerado: cachoeiras e corredeiras.
•
Comprometimento de rotas migratórias. Indicador considerado: número de drenagens a montante.
•
Alterações da qualidade da água.
O Quadro 3.6.1-1 apresenta uma síntese de todos os índices de impacto ambiental considerados para o componente-síntese Ecossistemas Aquáticos. Cabe ressaltar que para os reservatórios projetados para funcionarem com deplecionamento sazonal, há a possibilidade de ampliação destes impactos ambientais sobre este componente-síntese. Assim, calcula-se que haverá uma ampliação dos impactos referentes “Perda de regiões com Potencial Pesqueiro para espécies comerciais alimentares” e “Comprometimento da qualidade da água”. O primeiro deverá ser ampliado em função da depleção pelo aumento potencial das flutuações do nível d’água do reservatório que poderão afetar as populações de peixes que desovam nos lagos e nas porções litorâneas, uma vez que um dos efeitos da depleção, proporcional ao seu grau, seria a exposição dos ovos destas populações a dessecação, acarretando uma diminuição gradual das mesmas. Sobre o segundo, relacionado à qualidade das águas, prevê-se a possibilidade de intensificação dos processos de eutrofização pela formação de poças e por canais do reservatório que poderão ser bloqueados, com a conseqüente proliferação de nutrientes e macrófitas aquáticas. O nível de deplecionamento nos reservatórios em estudo varia de 3,9 metros no aproveitamento JMX-212 até 26 metros no JMX-166 (J), em função dessa grande variação acrescentou a esses dois impactos um fator de depleção a cada 5 metros. Dessa forma, para os aproveitamentos com depleção de 1 a 5 metros, acrescentou 0,05 ao índice final; entre 5 a 10 metros, somou-se 0,1; 0,15 foi adicionado aos aproveitamentos com deplecionamento entre 10 a 15 metros; 0,25 aos aproveitamentos com deplecionamento Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 entre 15 a 20; finalmente, 0,4 foi acrescentado aos barramentos com nível de depleção superior a 20 metros.
Perda de ambientes ecologicamente estratégicos de espécies aquáticas para reprodução (peixes, répteis e mamíferos)
Perda de regiões com Potencial Pesqueiro p/ espécies comerciais alimentares
Perda de regiões com Potencial Pesqueiro p/ espécies comerciais ornamentais
Comprometimento de rotas migratórias
Grau de comprometimento da qualidade da água
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
Pesos/ Aproveitamentos
0,10
0,15
0,15
0,20
0,40
1,00
TPJ-325 (50m) Subárea C TPJ-325 (66m)
0,22
0,24
0,65
0,97
0,25
0,45
0,92
0,44
0,88
0,97
0,47
0,67
TPJ-445 (66m)
0,70
0,25
0,24
0,83
0,24
0,41
Subárea D TPJ-685 (96m)
0,61
0,31
0,83
0,63
0,23
0,45
Sub-áreas
Impactos
Quadro 3.6.1-1 – Índices de Impacto Ambiental por aproveitamento para o ComponenteSíntese Ecossistemas Aquáticos
Subárea E
Subárea F
TPJ-325 (66m)
-
0,05
-
0,97
-
0,20
TPJ-445 (66m)
-
0,05
-
0,83
-
0,17
TPJ-325 (50m)
0,10
0,23
0,30
0,97
0,32
0,41
TPJ-325 (66m)
0,41
0,28
0,40
0,97
0,47
0,53
JMX-043 (80m)
0,45
0,30
-
0,96
0,21
0,37
JMX-043 (85m)
0,47
0,50
-
0,96
0,32
0,44
JMX-063 (85m)
0,30
0,35
-
0,96
0,20
0,35
JMX-133 (120m)
0,12
0,47
-
0,80
0,54
0,46
JMX-133 (129m)
0,14
0,58
-
0,80
0,69
0,54
JMX-166 (120m)
0,06
0,01
-
0,70
0,06
0,17
JMX-166 (129m)
0,08
0,01
-
0,70
0,10
0,19
JMX-166 (143m)
0,12
0,06
-
0,70
0,24
0,26
JMX-166 (176m)
0,23
0,43
0,30
0,70
0,81
0,60
JMX-183 (143m)
0,08
0,01
-
0,68
0,10
0,19
JMX-183 (176m)
0,20
0,27
0,30
0,68
0,53
0,45
JMX-199 (176m)
0,15
0,12
0,30
0,66
0,33
0,34
JMX-212 (176m)
0,12
0,06
0,30
0,66
0,19
0,27
JMX-257 (190m)
0,20
0,32
0,30
0,60
0,29
0,35
Fonte: CNEC, 2008
Subárea A: Sub-bacia do baixo Tapajós Subárea B: Planícies Aluvionares de Itaituba Subárea C: Médio Tapajós Subárea D: Planícies Aluvionares do Alto Tapajós Subárea E: Rio Crepori Subárea F: Rio Jamanxim Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 3.6.2. Ecossistemas Terrestres De maneira geral, a perda de hábitats é o principal impacto criado pelo homem aos ecossistemas terrestres. Este impacto é mais significativo quanto maior for a sua extensão absoluta. Isto ocorre em função da disponibilidade de recursos perdidos ser proporcional à extensão de hábitats afetados, fato que impõe restrições ao tamanho populacional das espécies relacionadas aos ambientes afetados. Considerando-se o exposto para o cálculo do impacto “perda de hábitats” foi utilizado como critério de avaliação a extensão total das formações vegetais naturais a serem afetadas que constituem hábitats para plantas, animais, fungos, liquens e demais organismos vivos. Mudanças na diversidade dos hábitats também alteram a diversidade de espécies, pela modificação do nicho ecológico utilizado por estas, de sua composição e produção de nutrientes. Do ponto de vista prático este impacto mede os tipos de hábitats que deverão ter as suas áreas sujeitas à inundação, e não à extensão das áreas de inundação já consideradas no item anterior. Já para prever-se o impacto “perda de áreas de unidades de conservação” em primeiro lugar procedeu-se o cálculo das áreas e dos percentuais de unidades de conservação de uso sustentável e de proteção integral existentes em cada subárea. Posteriormente, realizou-se o cálculo do índice de impacto propriamente dito a partir da somatória das áreas inundadas de UCs de uso sustentável e de proteção integral consideradas individualmente por aproveitamento. Esses valores foram divididos pelo valor total das UCs de uso sustentável ou de proteção integral por subárea. Pode-se afirmar que a alteração sobre a forma dos fragmentos e a grande exposição da vegetação aos efeitos de borda causados pela inundação sobre as formações de terra firme gerará impactos relevantes sobre os ecossistemas terrestres. Assim, outro impacto relevante sobre os ecossistemas terrestres a ser destacado é como a forma espacial dos reservatórios afetará os fragmentos florestais resultantes da inundação gerada pelos barramentos. Nesse sentido, a partir da análise deste elemento de avaliação, considerou-se a forma espacial gerada pelos aproveitamentos como fator impactante sobre as paisagens. Considerando o exposto acima foram definidos os seguintes impactos ambientais para o Componente-Síntese Ecossistemas Terrestres: 1) a perda de hábitats; 2) a diversidade dos hábitats afetados; 3) o comprometimento de unidades de conservação; e 4) o índice de borda do reservatório que implica em maior fragmentação das formações florestais. O Quadro 3.6.2-1 apresenta uma síntese de todos os índices de impacto ambiental considerados para o componente-síntese Ecossistemas Terrestres.
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EG219-GE.00-RT.0001
Diversidade de Hábitats
Perda de Unidades de Conservação
Efeito de Borda
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
Pesos/ Aproveitamentos
0,40
0,05
0,40
0,15
1,00
TPJ-325 (A) 50m
0,14
0,40
0,22
0,6920
0,27
TPJ-325 (B) 66m
0,55
0,50
0,90
0,9250
0,74
TPJ-445 66m
0,06
0,50
-
0,2860
0,09
TPJ-685 96m
0,15
0,50
0,12
0,1450
0,15
TPJ-325 (A) 50m
0,230
0,400
0,029
0,692
0,23
Subáreas
Impactos
Perda de hábitats terrestres para fauna e flora de alta diversidade biológica/ importância ecológica
Quadro 3.6.2-1 – Atributos de Avaliação dos Impactos Ambientais por Aproveitamento Componente-Síntese: Ecossistemas Terrestres
Subárea C
Subárea D
Subárea E
TPJ-325 (B) 66m
0,790
0,500
0,11
0,925
0,52
TPJ-445 66m
0,170
0,500
0,021
0,286
0,18
JMX-043 (A) 80m
0,150
0,400
0,046
0,516
0,29
JMX-043 (B) 85m
0,350
0,400
0,128
0,535
0,22
JMX-063 85m
0,250
0,400
0,107
0,364
0,26
JMX-133 (A) 120m
0,340
0,400
0,189
0,206
0,31
JMX-133 (B) 129m
0,400
0,400
0,234
0,220
0,06
JMX-166 (A) 120m
0,070
0,300
0,009
0,088
0,06
JMX-166 (B) 129m
0,017
0,400
0,017
0,144
0,10
JMX-166 (C) 143m
0,070
0,400
0,049
0,234
0,39
JMX-166 (D) 176m
0,540
0,500
0,314
0,153
0,07
JMX-183 (A) 143m
0,030
0,400
0,025
0,157
0,28
JMX-183 (B) 176m
0,360
0,500
0,225
0,126
0,19
JMX-199 176m
0,220
0,500
0,122
0,156
0,10
JMX-212 176m
0,090
0,500
0,052
0,147
0,27
JMX-257 190m
0,390
0,400
0,086
0,395
0,18
TPJ-685 96m
0,2000
0,6000
0,215
0,1450
0,22
Fonte: CNEC, 2008 Subárea A – Formações ombrófilas de terras baixas associadas à margem direita do rio Tapajós Subárea B – Formações ombrófilas de terras baixas associadas à margem esquerda do rio Tapajós Subárea C – Formações ombrófilas submontanas associadas à margem esquerda do rio Tapajós Subárea D – Formações ombrófilas densas e abertas submontanas associadas à m. direita do rio Tapajós Subárea E – Formações savânicas e estacionais associadas à Serra do Cachimbo. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 3.6.3. Organização Territorial No que concerne à Organização Territorial, observa-se que a região de estudo se caracteriza por uma rede urbana pouco densa, o mesmo ocorrendo com o sistema viário. Como conseqüência dessa configuração espacial rarefeita em termos de ocupação, ambos acabam por responder pela organização e centralização da vida social e econômica dos amplos territórios municipais, condicionando os fluxos de pessoas, mercadorias e serviços no âmbito local e regional. Assim, a análise dos impactos relativos a estes dois temas é de grande importância no contexto da área de estudo. A perda de núcleos rurais, como comunidades e vilas, foi considerada significativa para a avaliação dos impactos deste componente-síntese pelo comprometimento das infraestruturas características e implantadas nessas localidades. Particularmente, este impacto incide sobre todos os critérios de avaliação considerados no Manual de Inventário Hidrelétrico (1997) para este tema, como: intervenção nos padrões de assentamento e mobilidade da população, comprometimento dos fluxos de circulação atuais e comprometimento da base territorial referente à organização político-administrativa do território. Nesse contexto, as pequenas vilas e comunidades ribeirinhas da bacia do Tapajós atuam de forma análoga, ainda que numa escala de importância bastante inferior, às cidades. Tratando-se de uma região onde a economia é muito pouco desenvolvida, em sua maior proporção voltada para o extrativismo, a subsistência e a produção de pequenos excedentes comercializáveis, principalmente, no âmbito local, as pequenas vilas ribeirinhas ou lindeiras às estradas, apesar de sua pobreza, na maioria dos casos formam os únicos locais de acúmulo de capital fixo que contém alguma infra-estrutura econômica ou social. Dessa forma, acabam por atuar como suporte para as populações rurais do entorno e para viabilizar a sua circulação. Já quanto ao impacto “perda de território”, deve-se ressaltar que o mesmo é inerente a qualquer empreendimento hidrelétrico, variando de magnitude somente em função do porte das usinas e da localização do município frente ao empreendimento. Ainda que este impacto seja irreversível e sem medidas de compensação cabíveis, uma vez que as terras pertencentes aos municípios afetados irão ser irremediavelmente perdidas pela inundação, não esta se avaliando aqui, de acordo com a orientação do “Manual de Inventário Hidrelétrico” (Eletrobrás, 1997), os benefícios e os impactos positivos que poderão ser criados aos municípios afetados, do ponto de vista econômico, a partir do aumento de tributos e mecanismos de compensação financeira. Consideraram-se os seguintes critérios de avaliação analisados no contexto regional como os principais elementos a serem afetados para este componente-síntese: •
Perda de núcleos: comunidades e vilas;
•
Perda de sistema viário;
•
Perda de território.
O Quadro 3.6.3-1 apresenta uma síntese de todos os índices de impacto ambiental considerados para o componente-síntese Organização Territorial.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 221 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.6.3-1 – Índices finais de impacto ambiental por aproveitamento referentes ao Componente-Síntese Organização Territorial Perda de Perda de Impactos Perda Viária ISAi = ∑ (Ii x Pi) Núcleos Território Pesos
Subáreas
0,20
0,35
0,45
1,00
0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,10 0,44 0,34 0,02 0,33 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,05 0,20 0,15 -
0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,07 0,03 0,01 0,02 0,02 -
0,06 0,15 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03 0,10 0,52 0,35 0,16 0,18 0,04 0,04 0,04 0,04 0,14 0,05 0,23 0,08 0,05 0,06 0,04 0,03
0,06 0,11 0,04
Aproveitamentos
Subárea B
Subárea C Subárea D
Subárea E
Subárea H
TPJ-325 (50m) TPJ-325 (66m) JMX-043 (80m) JMX-043 (85m) JMX-063 (85m) JMX-133 (120m) JMX-133 (129m) TPJ-325 (50m) TPJ-325 (66m) TPJ-445 (66m) TPJ-685 (96m) JMX-257 (190m) JMX-166 (176m) JMX-183 (176m) JMX-199 (176m) JMX-212 (176m) JMX-257 (190m) TPJ-325 (50m) TPJ-325 (66m) TPJ-445 (66m) JMX-043 (80m) JMX-043 (85m) JMX-063 (85m) JMX-257 (190m)
0,05 0,05 0,05 0,05 0,07 0,35 0,24 0,08 0,15 0,07 0,07 0,07 0,07 0,12 0,03 0,14 0,07 0,02 0,03 0,02 0,01
Área de Atuação: Energia
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Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.6.3-1 – Índices finais de impacto ambiental por aproveitamento referentes ao Componente-Síntese Organização Territorial Perda de Perda de Impactos Perda Viária ISAi = ∑ (Ii x Pi) Núcleos Território Pesos
Subáreas
0,20
0,35
0,45
1,00
0,05 0,05 0,12 -
0,27 0,40 0,02 0,02 0,10 0,10 0,04 0,16 0,04 0,14 0,06 -
0,05 0,12 0,12 0,01 0,04 0,04 0,08 0,09 0,01 0,02 0,13 0,01 0,09 0,05 0,02
0,13 0,20 0,08
Aproveitamentos
Subárea I
TPJ-325 (50m) TPJ-325 (66m) TPJ-685 (96m) JMX-043 (80m) JMX-043 (85m) JMX-063 (85m) JMX-133 (120m) JMX-133 (129m) JMX-166 (129m) JMX-166 (143m) JMX-166 (176m) JMX-183 (143m) JMX-183 (176m) JMX-199 (176m) JMX-212 (176m)
0,00 0,03 0,03 0,07 0,08 0,00 0,02 0,11 0,02 0,09 0,04 0,01
Fonte: CNEC, 2008. Subárea A: Eixo Urbano / Turístico Subárea B: Eixo Agro-Pecuário, com atividades madeireiras, apoiado em Conexões Rodoviárias e Hidroviárias Subárea C: Eixo de Atividade Econômica com Circulação Mista e Menos Intensa Subárea D: Eixo Madeireiro Vinculado a Conexões Rodoviárias Subárea E: Eixo Garimpeiro Subárea F: Eixo Agrícola / Hidroviário Subárea G: Área de Ocupação Incipiente e Acesso Restrito Subárea H: Áreas Regulamentadas com Potencial Uso Sustentável Subárea I: Unidades de Restrição Total à Ocupação Área de Atuação: Energia
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Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 3.6.4. Modos de Vida Para a avaliação dos impactos ambientais incidentes sobre o componente-síntese “Modos de Vida” foram analisadas as informações primárias e secundárias constantes no Diagnóstico Ambiental, incluindo a caracterização de todas as subáreas estabelecidas. Conforme se prevê, a intervenção sobre o espaço físico nos vários aproveitamentos hidrelétricos em estudo poderá atingir de modo considerável o espaço social constituído, trazendo alterações no cotidiano das pessoas residentes nas proximidades das áreas afetadas, a partir de dois efeitos principais sobre as populações: a) remoção de parcela da população afetada pelas áreas de inundação das usinas e, b) aporte de migrantes atraídos pela ampliação das possibilidades de trabalho e renda nas regiões onde se localizam os empreendimentos. Considerando-se estes como os dois principais condicionantes das alterações sobre os modos de vida locais, analisaram-se os critérios que poderiam formar os índices de impacto passíveis de qualificação e quantificação, priorizando especialmente aqueles quantificáveis. Pretende-se a seguir apontar esses os impactos, procurando identificar, ainda que preliminarmente, o montante de habitantes que poderão vir a ser afetados pelas alterações geradas a partir das diversas interferências de seu modo de vida atual, de forma a balizar o grau de impactos de cada um dos aproveitamentos junto à população residente. Os impactos provenientes da implantação de empreendimentos sobre a cultura e a identidade sócio-cultural relacionam-se, principalmente, a movimentos populacionais (fluxos e refluxos de contingentes populacionais temporários, migrações, reassentamentos etc.) e a interferências em locais onde ocorrem manifestações culturais e/ou dos quais estas últimas dependem para peregrinações, apresentações, exposições, obtenção dos materiais de que necessitam para realizar-se etc. Já a análise da perda de áreas de significativo patrimônio histórico, tem por objetivo avaliar o comprometimento de bens constituintes do patrimônio histórico regional Assim, foram identificados impactos ligados aos quatro aspectos abaixo relacionados: •
Deslocamento compulsório de população e meios de sobrevivência praticados;
•
Processos migratórios gerados pela atratividade do empreendimento;
•
Identidade Sócio-Cultural;
•
Patrimônio Histórico.
A partir da definição destes impactos foram determinados critérios específicos a cada um deles para atribuição de índices e pesos, de maneira a permitir sua avaliação quantitativa. O Quadro 3.6.4-1 apresenta uma síntese de todos os índices de impacto ambiental considerados para o componente-síntese Modos de Vida.
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Página: 224 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.6.4-1 – Índices de Impacto Ambiental por aproveitamento para o Componente-Síntese Modos de Vida. Subáreas
Subárea C
Subárea D
Subárea E
Subárea F
Impactos Pesos Aproveitamentos TPJ-325 (50m) TPJ-325 (66m) TPJ-445 (66m) JMX-043 (80m) JMX-043 (85m) JMX-063 (85m) JMX-133 (120m) JMX-133 (129m) JMX-166 (120m) JMX-166 (129m) JMX-166 (143m) JMX-166 (176m) JMX-183 (143m) JMX-183 (176m) JMX-199 (176m) JMX-212 (176m) JMX-166 (176m) JMX-183 (176m) JMX-257 (190m) TPJ-685 (96m) JMX-043 (80m) JMX-043 (85m) JMX-063 (85m) TPJ-325 (50m) TPJ-325 (66m) TPJ-445 (66m) TPJ-685 (96m)
Deslocamento Compulsório
Processos Migratórios
Identidade Sócio-Cultural
Patrimônio Histórico
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
0,40
0,30
0,10
0,20
1,00
0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,33 0,02 0,32 0,80 0,51 -
0,90 0,90 0,40 0,20 0,30 0,20 0,30 0,30 0,20 0,20 0,30 0,40 0,20 0,30 0,30 0,20 0,10 0,50 0,90 0,90 0,40 -
0,85 0,50 0,55 0,50 0,55 0,50 0,45 0,45 0,45 0,45 0,75 0,40 0,45
0,75 0,40 0,45 0,40 0,45 0,45 0,40 0,35 0,35 0,25 0,10 0,10 0,10 0,25 0,55 0,20 0,25
0,27 0,51 0,12 0,26 0,30 0,26 0,30 0,30 0,06 0,06 0,09 0,12 0,06 0,09 0,09 0,06 0,13 0,12 0,28 0,25 0,02 0,02 0,02 0,49 0,78 0,40 0,10
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Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.6.4-1 – Índices de Impacto Ambiental por aproveitamento para o Componente-Síntese Modos de Vida. Subáreas
Subárea G
Subárea H
Impactos Pesos Aproveitamentos JMX-043 (80m) JMX-043 (85m) JMX-063 (85m) JMX-166 (120m) JMX-166 (129m) JMX-166 (143m) JMX-166 (176m) JMX-183 (143m) JMX-183 (176m) JMX-199 (176m) JMX-212 (176m) JMX-257 (190m) TPJ-325 (50m) TPJ-325 (66m) TPJ-685 (96m) JMX-043 (80m) JMX-043 (85m) JMX-063 (85m) JMX-133 (120m) JMX-133 (129m) JMX-166 (120m) JMX-166 (129m) JMX-166 (143m) JMX-166 (176m) JMX-183 (143m) JMX-183 (176m) JMX-199 (176m)
Deslocamento Compulsório
Processos Migratórios
Identidade Sócio-Cultural
Patrimônio Histórico
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
0,40
0,30
0,10
0,20
1,00
0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,05 0,05 0,12 -
0,20 0,20 0,30 0,40 0,20 0,30 0,30 0,20 0,10 -
0,40 0,45 0,40 0,70 0,65 0,60 0,55 0,65 0,25 0,55 0,20 0,25 0,20 0,25 0,25 0,15 0,15 0,15 0,30 0,15 0,25 0,20
0,20 0,25 0,20 0,30 0,25 0,20 0,15 0,25 0,45 0,75 0,10 0,15 0,10 0,45 0,45 0,35 0,35 0,35 0,50 0,35 0,45 0,40
0,08 0,10 0,08 0,06 0,06 0,09 0,35 0,06 0,31 0,29 0,25 0,25 0,14 0,23 0,05 0,04 0,06 0,04 0,12 0,12 0,09 0,09 0,09 0,13 0,09 0,12 0,10
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.6.4-1 – Índices de Impacto Ambiental por aproveitamento para o Componente-Síntese Modos de Vida. Subáreas
Impactos Pesos Aproveitamentos JMX-212 (176m) JMX-257 (190m)
Deslocamento Compulsório
Processos Migratórios
Identidade Sócio-Cultural
Patrimônio Histórico
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
0,40
0,30
0,10
0,20
1,00
-
-
0,15 0,25
0,35 0,45
0,09 0,12
Fonte: CNEC, 2008. •
Subárea A: Populações urbanas ligadas aos aspectos histórico-culturais e a atividades turísticas
•
Subárea B: Populações ribeirinhas associadas ao extrativismo vegetal e a atividades agrícolas de subsistência
•
Subárea C: Populações com vínculos urbanos, ligadas a atividades agropecuárias e à exploração madeireira
•
Subárea D: Populações sob influência do eixo da rodovia BR-163, associadas à extração madeireira e a atividades agropecuárias, polarizadas pelo Estado do Mato Grosso
•
Subárea E: Populações associadas a restrições de acessos e a atividades econômicas diversas
•
Subárea F: Populações ribeirinhas e lindeiras à rodovia Transamazônica, ligadas à agricultura de subsistência, à pesca, ao garimpo e a atividades de apoio
•
Subárea G: Populações diretamente ligadas ao garimpo
•
Subárea H: Áreas com restrições legais de uso
Área de Atuação: Energia
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Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 3.6.5. Base Econômica Os elementos, critérios e metodologia adotados na avaliação dos impactos econômicos dos aproveitamentos hidrelétricos da bacia do rio Tapajós seguem as orientações especificadas no “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacia Hidrográfica” (Eletrobrás, 1997). Deve-se ressaltar que, particularmente no que concerne a este componente-síntese, reconheceu-se o potencial de ocorrência de impactos positivos, no entanto, a análise contemplou somente a avaliação dos impactos negativos gerados pelos aproveitamentos, de acordo com as orientações do referido documento. As análises econômicas foram realizadas sobre dados municipais, seguindo a definição das subáreas do Componente-Síntese Base Econômica estabelecida no item 3.9.6 (Volume 20/22). A seleção dos elementos de avaliação destes impactos apóia-se em dados estatísticos oficiais disponíveis, divulgados por instituições públicas governamentais, que podem ser comparados por aproximação às investigações feitas em campo. Ou seja, a avaliação dos impactos aqui realizados enfoca, estritamente, as atividades dos segmentos formais da economia local passíveis de mensuração, a despeito das outras atividades econômicas que são desenvolvidas na bacia do rio Tapajós. Como ocorre em outras regiões da Amazônia, as atividades primárias relacionadas ao extrativismo constituem as principais bases econômicas da bacia. Estas, porém, devido a não regulação e/ou fiscalização de exploração dos recursos naturais envolvidos acabam operando de modo ilegal. Enquadradas nesta condição se destacam na economia da região de estudo: o garimpo de ouro, a extração madeireira e a coleta de peixes ornamentais. A ausência ou fragilidade de controle da comercialização desses produtos impede que seja aferida sua real dimensão econômica, uma vez que o registro das transações comerciais realizadas é precário e não captado pelas estatísticas oficiais. Assim, priorizaram-se para estas avaliações, os impactos econômicos sobre as atividades mensuráveis na bacia, particularmente as primárias relacionadas ao extrativismo mineral e as atividades agropecuárias. Neste sentido, a avaliação dos impactos econômicos focou a pecuária extensiva de corte, a agricultura, o potencial agrícola e o potencial mineral. De modo que, os impactos econômicos negativos foram avaliados por meio de variáveis quantitativas e qualitativas que buscam expressar como a implantação dos aproveitamentos hidrelétricos poderá interferir no arranjo territorial das atividades produtivas atuais e futuras da bacia do rio Tapajós. Os elementos econômicos selecionados para estabelecer os índices de impacto ambiental por aproveitamento encontram-se relacionados abaixo: •
Comprometimento das áreas de uso agropecuário atingidas;
•
Comprometimento das áreas com potencial agropecuário;
•
Processos minerários afetados
O Quadro 3.6.5-1 apresenta uma síntese de todos os índices de impacto ambiental considerados para o componente-síntese Base Econômica.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.6.5-1 Índices de Impacto ambiental para o Componente-síntese Base Econômica. Perda de áreas de uso agropecuário
Perda de Áreas com aptidão agrícola
Perda de áreas de potencial mineral
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
0,35
0,25
0,40
1,00
TPJ-325 (50m)
0,0016
0,0508
0,0100
0,017
TPJ-325 (66m)
0,0073
0,0824
0,0600
0,047
TPJ-445 (66m)
0,0042
0,0390
0,0200
0,019
JMX-043 (80m)
0,0004
-
0,0200
0,008
JMX-043 (85m)
0,0025
0,00001
0,0500
0,021
JMX-063 (85m)
0,0025
0,00001
0,0400
0,017
JMX-133 (120m)
0,0041
0,00001
0,0600
0,025
JMX-133 (129m)
0,0042
0,00001
0,0700
0,029
JMX-166 (176m)
0,0023
0,00910
0,0200
0,011
JMX-183 (176m)
0,0023
0,00910
0,0200
0,011
JMX-199 (176m)
0,0023
0,00910
0,0200
0,011
JMX-212 (176m)
0,0023
0,00910
0,0100
0,007
JMX-257 (190m)
0,0062
0,05630
0,1400
0,072
JMX-166 (176m)
0,00005
-
0,0100
0,004
JMX-183 (176m)
0,00005
0,00003
0,0100
0,004
JMX-199 (176m)
0,00005
0,00003
0,0100
0,004
JMX-212 (176m)
0,00005
0,00003
0,0100
0,004
JMX-257 (190m)
0,00500
0,06400
0,7000
0,298
TPJ-325 (50m)
0,0023
0,1340
-
0,034
Impactos Subáreas
Pesos Aproveitamentos
Subárea B
Subárea C
Subárea D
Área de Atuação: Energia
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 3.6.5-1 Índices de Impacto ambiental para o Componente-síntese Base Econômica. Perda de áreas de uso agropecuário
Perda de Áreas com aptidão agrícola
Perda de áreas de potencial mineral
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
0,35
0,25
0,40
1,00
TPJ-325 (66m)
0,0070
0,2520
-
0,065
JMX-043 (80m)
0,0012
0,0170
-
0,005
JMX-043 (85m)
0,0037
0,0400
-
0,011
JMX-063 (85m)
0,0036
0,0400
-
0,011
JMX-133 (120m)
0,0039
0,0570
-
0,016
JMX-133 (129m)
0,0045
0,0710
-
0,019
TPJ-325 (66m)
0,0200
-
-
0,007
TPJ-445 (66m)
0,2132
0,0460
-
0,086
TPJ-685 (96m)
0,0013
0,3140
-
0,079
Impactos Subáreas
Pesos Aproveitamentos
Subárea E
Fonte: CNEC, 2008. •
Subárea A: Município de Santarém
•
Subárea B: Município de Itaituba
•
Subárea C: Município de Novo Progresso
•
Subárea D: Municípios de Juruti, Rurópolis e Trairão
•
Subárea E: Município de Jacareacanga
•
Subárea F: Município de Aveiro
•
Subárea G: Município de Belterra
Área de Atuação: Energia
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EG219-GE.00-RT.0001 3.6.6. Populações Indígenas Para o componente-síntese População Indígena, o principal indicador de impacto adotado será o grau de interferência sobre as formas de reprodução da vida social. Com estreitos vínculos aos elementos de caracterização que integraram o diagnóstico ambiental, os elementos de avaliação buscam abarcar as dimensões das relações sociais estabelecidas no seio de grupos culturais distintivos (nesse caso os grupos étnicos que compõem a população indígena da bacia do Tapajós), desses com outros segmentos sociais e das especificidades das formas de uso dos recursos ambientais e da ocupação territorial realizados pelos grupos étnicos. A relação mútua entre elementos de caracterização e de avaliação foi explicitada de forma a objetivar os critérios de avaliação e a gerar condições de se estabelecer parâmetros quantitativos do grau de interferência sobre as formas de reprodução societária. No procedimento de avaliação de impacto foi realizado um esforço de objetivação dos elementos qualitativos. Nesse sentido, a metodologia preconizada pelo Manual de Inventário recomenda a representação espacial dos resultados dos estudos para cada componentesíntese. Dentre os procedimentos de representação espacial sugeridos, considera-se a compartimentação espacial do quadro referencial de cada componente-síntese, por meio de características de similaridade ou de diferenciação. Subárea é a denominação dada a essa compartimentação. Ocorre que o componente-síntese população indígena, em conformidade com o preconizado pelo Manual de Inventário, não foi compartimentado em unidades espaciais de análise – subáreas - porque os processos relativos ao componentesíntese não apresentam continuidade na área estudada. Por formar uma única área, será atribuído a este Componente-síntese o peso 1,00. A sua representação espacial será realizada por meio da indicação das áreas de uso e ocupação indígena na bacia hidrográfica. Essas áreas foram apresentadas e descritas no texto do Diagnóstico Ambiental, item 3.8.2 – Comunidades Indígenas: Tamanho, Natureza e Construção Histórica do Território (Volume 20/22). Especificamente no que concerne a este componente-síntese, os quatro aproveitamentos localizados no rio Tapajós são os que apresentam maior grau de interferência sobre as formas de reprodução da vida social. Para abarcar as especificidades do uso e da ocupação indígena, com foco no contexto étnico e cultural, serão considerados dois critérios de avaliação principais: potencialização de conflitos e comprometimento das condições etnoecológicas. A partir destes critérios foram identificados os impactos previstos sobre este componente-síntese, quais sejam: •
Situações de Conflito Pré-existentes;
•
Existência de invasão de território;
•
Relação território inundado / território disponível e importância do território inundado para o grupo;
•
Condição de Proteção Especial;
•
Comprometimento da unidade política;
•
Comprometimento do relacionamento interétnico;
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EG219-GE.00-RT.0001
•
Comprometimento dos vínculos intragrupos e com outros grupos;
•
Importância do território inundado para o grupo;
•
Comprometimento do Patrimônio Arqueológico.
O Quadro 3.6.6-1 apresenta uma síntese de todos os índices de impacto ambiental considerados para o componente-síntese Populações Indígenas.
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EG219-GE.00-RT.0001
Situações de conflito préexistentes
Existência de situação de invasão do território
Relação território inundado / território disponível
Condição de proteção especial
Comprometimento da unidade política
Comprometimento do relacionamento interétnico
Comprometimento dos vínculos intragrupos e com outros grupos
Relação território inundado / território disponível
Importância do território inundado para o grupo
Comprometimento do Patrimônio Arqueológico
Quadro 3.6.6-1 - Índice de Impactos por aproveitamento
ISAi = ∑ (Ii x Pi)
0,05
0,05
0,10
0,20
0,18
0,10
0,04
0,08
0,10
0,10
1,00
Aproveitamentos TPJ-325 (50 m)
0,85
0,86
0,85
0,30
0,85
0,85
0,85
0,61
1,00
0,20
0,67
TPJ-325 (66 m) TPJ-445 (66 m) TPJ-685 (96 m) JMX-043 (80 m) JMX-043 (85 m) JMX-063 (85 m) JMX-133 (120 m) JMX-133 (129 m) JMX-166 (120 m) JMX-166 (129 m) JMX-166 (143 m) JMX-166 (176 m) JMX-183 (143 m) JMX-183 (176 m) JMX-199 (176 m) JMX-212 (176 m)
0,85 0,30 1,00 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
1,00 0,85 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1,00 0,61 0,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,30 0,30 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1,00 0,30 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,86 0,30 1,00 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
0,86 0,30 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1,00 0,61 0,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1,00 0,85 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,90 0,20 0,20 0,20 0,40 0,30 0,30 0,30 0,10 0,10 0,10 0,30 0,10 0,20 0,10 0,10
0,82 0,43 0,79 0,04 0,06 0,05 0,05 0,05 0,03 0,03 0,03 0,05 0,03 0,04 0,03 0,03
JMX-257 (190 m)
0,15
0,00
0,00
0,00
0,00
0,15
0,00
0,00
0,00
0,60
0,08
Impactos
Pesos
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EG219-GE.00-RT.0001
3.7. Dimensionamento e Estimativa de Custos O dimensionamento das estruturas que compõem os arranjos, em nível de estudos preliminares de inventário, foi elaborado seguindo a metodologia disponível no “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas” (1997), com o intuito de produzir o “Orçamento Padrão Eletrobrás” (O.P.E.) para cada um dos aproveitamentos. De acordo com o estabelecido no item 3.4, os aproveitamentos com mesmo nível de reservatório podem apresentar potências diferentes em função da alternativa em que estão inseridos. Nesses casos, foram realizados dimensionamentos específicos para cada valor de potência. No Apêndice E – Estudos de Alternativas (Volume 22/22), são apresentados os dados de entrada, que inseridos na planilha para estudos preliminares, do Manual de Inventário, permite reproduzir os dimensionamentos realizados.
3.8. Orçamento Padrão Eletrobrás A partir dos dimensionamentos realizados, os orçamentos foram elaborados de acordo com padrão do “Orçamento Padrão Eletrobrás” (O.P.E.). Adicionalmente, foram incluídos os custos de acesso às obras (conta 16) e os custos da conta 10 – terrenos e servidões. Nessas contas, como simplificação, considerou-se que as pontes a serem construídas tenham todas fundação direta e 8 m de largura, e as rodovias a serem construídas como não pavimentadas do tipo arterial primária. Segundo avaliação imobiliária, executada com corretores da região de Itaituba, chegou-se ao valor de R$ 100,00, na data-base de dezembro de 2007, para 1 (um) hectare de terra em área rural, sem considerar as benfeitorias. Esse valor foi adotado para todas as desapropriações de áreas rurais. Considerou-se também que a área de limpeza corresponde a 90% de toda a área a ser inundada e, como área de preservação permanente, admitiu-se uma faixa de 100 m no entrono do reservatório. Para a elaboração do estudo de custos, foi considerada correção monetária que incidiu sobre os valores apresentados no manual e planilhas que constam no “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas” (Eletrobrás, 1997). Na correção, os valores em US$ fornecidos pelo manual foram convertidos em R$ pelo câmbio da época (dez/95) de acordo com dados da FGV (US$ 1,00 = R$ 0,9680), e em seguida corrigidos para a data base de projeto (dez/07) por meio do IGP-DI fornecido também pela FGV (IGP-DIdez/95 = 123,1870 e IGP-DIdez/07 = 370,4850) e, finalmente, tais valores foram convertidos novamente para US$, pelo câmbio da data base de projeto, dez/07 (US$ 1,00 = R$ 1,7860). O Quadro 3.8-1, apresenta a estimativa de custo dos aproveitamentos, discriminado por contas e, no Apêndice E – Estudos de Alternativas (Volume 22/22), estão disponibilizadas as memórias de cálculo e os OPEs completos.
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.8-1 – Estimativa de Custos dos Aproveitamentos (1/3) CONTA
CUSTOS DOS APROVEITAMENTOS (US$ x 10³) – DEZ/2007 DISCRIMINAÇÃO
JMX043 NA 80 m - P1
JMX043 NA 80 m P2
JMX043 NA 85 m P1
JMX043 NA 85 m P2
JMX043 NA 85 m P3
JMX063 NA 85 m P1
JMX063 NA 85 m P2
JMX063 NA 85 m P3
JMX133 NA 120 m
JMX133 NA 129 m
JMX166 NA 120 m - P1
JMX166 NA 120 m - P2
10
Terrenos e Servidões
22.203,60
22.203,60
45.326,69
45.326,69
45.326,69
36.528,75
36.528,75
36.528,75
51.432,70
61.067,40
1.062,59
1.062,59
11
Estruturas e Outras Benfeitorias
122.366,00
135.472,53
135.405,78
147.932,60
156.615,25
91.472,05
101.117,68
108.966,03
176.344,17
210.754,23
87.249,16
101.807,20
12
Reservatório, Barragens e Adutoras
184.250,00
188.891,31
196.568,40
202.229,60
206.007,54
145.284,70
150.066,83
144.378,12
353.975,28
519.044,54
147.617,91
152.910,23
13
Turbinas e Geradores
147.263,20
195.777,88
169.576,72
182.080,62
189.048,57
82.008,66
91.569,88
78.817,23
220.345,81
246.359,92
106.898,64
128.856,19
31.808,85
42.288,02
36.628,57
39.329,41
40.834,49
17.713,87
19.779,09
17.024,52
47.594,69
53.213,74
23.090,11
27.832,94
17.671,58
23.493,35
20.349,21
21.849,67
22.685,83
9.841,04
10.988,39
9.458,07
26.441,50
29.563,19
12.827,84
15.462,74
14 15
Equipamento Elétrico Acessório Diversos Equipamentos da Usina
16
Estradas de Rodagem, de Ferro e Pontes
11.969,33
11.969,33
11.969,33
11.969,33
11.969,33
20.258,68
20.258,68
20.258,68
1.916,88
1.916,88
4.381,99
4.381,99
17
Custos Indiretos
188.136,40
217.033,60
215.538,64
227.751,27
235.370,69
141.087,71
150.608,25
145.400,99
307.317,86
392.671,97
134.094,88
151.309,85
18
Juros Durante a Construção
145.133,79
167.425,92
166.272,67
175.693,84
181.571,68
108.839,09
116.183,51
112.166,48
237.073,78
302.918,37
103.444,62
116.724,74
Custo Total (US$ * 10³), com JDC
870.802,75
1.004.555,54
997.636,00
1.054.163,04
1.089.430,07
653.034,56
697.101,06
672.998,87
1.422.442,67
1.817.510,24
620.667,74
700.348,47
Potência Instalada (MW)
686
760
805
880
932
405
448
483
1.106
1.476
517
604
US$/kW
1.269,39
1.321,78
1.239,30
1.197,91
1.168,92
1.612,43
1.556,03
1.393,37
1.286,11
1.231,38
1.200,52
1.159,52
continua
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.8-1 – Estimativa de Custos dos Aproveitamentos (2/3) CONTA
CUSTOS DOS APROVEITAMENTOS (US$ x 10³) – DEZ/2007 DISCRIMINAÇÃO
10
Terrenos e Servidões
2.520,46
10.454,61
66.009,69
7.413,65
51.228,45
51.228,45
29.759,85
29.759,85
10.395,08
10.395,08
10.395,08
11
Estruturas e Outras Benfeitorias
104.401,97
117.066,11
241.109,54
70.030,38
179.514,12
188.227,10
127.780,47
135.677,42
90.401,75
94.705,24
97.631,06
12
Reservatório, Barragens e Adutoras
160.665,95
202.963,38
461.531,93
227.849,16
391.619,08
397.347,38
241.457,72
247.269,40
180.717,34
183.456,84
185.140,98
13
Turbinas e Geradores
134.784,34
100.610,47
210.501,86
84.970,93
155.780,89
163.576,62
142.006,79
149.052,88
109.438,68
112.957,31
115.564,17
14
Equipamento Elétrico Acessório
29.113,42
21.731,86
45.468,40
18.353,72
33.648,67
35.332,55
30.673,47
32.195,42
23.638,76
24.398,78
24.961,86
15
Diversos Equipamentos da Usina
16.174,12
12.073,26
25.260,22
10.196,51
18.693,71
19.629,19
17.040,82
17.886,35
13.132,64
13.554,88
13.867,70
16
Estradas de Rodagem, de Ferro e Pontes
4.381,99
4.381,99
4.381,99
2.957,47
2.957,47
2.957,47
1.429,44
1.429,44
2.902,70
2.902,70
2.902,70
17
Custos Indiretos
158.214,79
164.248,59
368.992,27
147.620,14
291.704,84
300.404,57
206.551,99
214.644,76
150.719,44
154.829,79
157.662,25
18
Juros Durante a Construção
122.051,41
126.706,05
284.651,18
113.878,40
225.029,45
231.740,67
159.340,11
165.583,10
116.269,28
119.440,13
121.625,16
Custo Total (US$ * 10³), com JDC
732.308,45
760.236,31
1.707.907,09
683.270,38
1.350.176,67 1.390.444,01
956.040,66
993.498,61
697.615,68
716.640,75
729.750,98
Potência Instalada (MW)
691
892
2.284
346
1.350
1.416
883
938
521
546
563
US$/kW
1.059,78
852,28
747,77
1.974,77
1.000,13
981,95
1.082,72
1.059,17
1.338,99
1.312,53
1.296,18
JMX166 NA 129 m
JMX166 NA 123 m
JMX166 NA 176 m
JMX183 NA 143 m
JMX183 JMX183 NA 176 m - NA 176 m P1 P2
JMX199 NA 176 m - P1
JMX199 NA 176 m P2
JMX212 NA 176 m - P1
JMX212 NA 176 m - P2
JMX212 NA 176 m - P3
continua Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 236 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.8-1 – Estimativa de Custos dos Aproveitamentos (3/3) CONTA
CUSTOS DOS APROVEITAMENTOS (US$ x 10³) – DEZ/2007 DISCRIMINAÇÃO
JMX257 JMX257 JMX257 NA 190 m NA 190 m NA 190 m - P1 - P2 - P3
TPJ325 NA 50 m P1
TPJ325 NA 50 m P2
TPJ325 NA 50 m P3
TPJ325 NA 66 m P1
TPJ325 NA 66 m P2
TPJ325 NA 66 m P3
TPJ445 NA 66 m
TPJ685 NA 96 m
10
Terrenos e Servidões
40.968,05
40.968,05
40.968,05
89.597,38
89.597,38
89.597,38
247.097,76
247.097,76
247.097,76
72.191,19
56.337,44
11
Estruturas e Outras Benfeitorias
59.242,68
62.105,36
65.227,63
1.023.179,36 1.033.403,52 1.052.861,81 1.232.035,98
1.247.907,08
1.270.539,88
569.744,17
617.577,67
12
Reservatório, Barragens e Adutoras
125.065,87
132.387,14
132.943,13
2.717.584,27 2.733.978,70 2.767.079,09 3.213.506,08
3.237.922,72
3.275.421,30
623.076,55
653.744,53
13
Turbinas e Geradores
83.179,88
85.869,46
90.982,82
1.241.783,15 1.255.445,87 1.277.000,61 1.086.369,75
1.101.465,18
1.119.216,43
813.617,46
841.866,72
14
Equipamento Elétrico Acessório
17.966,85
18.547,80
19.652,29
268.225,16
271.176,31
275.832,13
234.655,87
237.916,48
241.750,75
175.741,37
181.843,21
15
Diversos Equipamentos da Usina
9.981,59
10.304,33
10.917,94
149.013,98
150.653,50
153.240,07
130.364,37
132.175,82
134.305,97
97.634,10
101.024,01
16
Estradas de Rodagem, de Ferro e Pontes
537,27
537,27
537,27
492,91
492,91
492,91
492,91
492,91
492,91
1.528,03
2.550,82
17
Custos Indiretos
117.929,77
122.751,80
126.430,20
1.921.456,67 1.937.161,86 1.965.636,40 2.150.582,95
2.171.742,28
2.201.088,75
823.736,50
859.230,54
18
Juros Durante a Construção
90.974,39
94.694,24
97.531,86
1.482.266,58 1.494.382,01 1.516.348,08 1.659.021,13
1.675.344,05
1.697.982,75
635.453,87
662.834,99
Custo Total (US$ * 10³), com JDC
545.846,36
568.165,46
585.191,19
8.893.599,46 8.966.292,06 9.098.088,49 9.954.126,80 10.052.064,28 10.187.896,51 3.812.723,24 3.977.009,92
Potência Instalada (MW)
226
237
249
6.151
6.213
6.331
8.860
8.975
9.139
2.343
3.267
US$/kW
2.415,25
2.397,32
2.350,17
1.445,88
1.443,15
1.437,07
1.123,49
1.120,01
1.114,77
1.627,28
1.217,33
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
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EG219-GE.00-RT.0001
3.9. Comparação e Seleção de Alternativas A comparação e seleção de alternativas teve como objetivo a eliminação de alternativas não competitivas e a identificação das características particulares de cada aproveitamento, a fim de minimizar a relação custo/beneficio energético e mitigar os impactos ambientais negativos. A seleção das alternativas a serem examinadas mais profundamente na fase de Estudos Finais foi feita utilizando-se os índices de custo/benefício energético e de impacto ambiental, descritos nos itens subseqüentes. 3.9.1. Índice Custo-Benefício Energético As análises e comparações energético-econômicas dos aproveitamentos, assim como da alternativa como um todo, foram realizadas conforme os critérios do Manual de Inventário, tendo em vista que todos os aproveitamentos de uma alternativa devem ser economicamente viáveis, de forma que se eliminem os projetos que apresentem o ICB acima do CUR. Posteriormente foi calculada a energia firme em última adição, no qual o acréscimo de energia firme propiciado pela adição da usina considera todos os demais aproveitamentos da alternativa como já construídos, para cada um dos aproveitamentos. O índice custo/benefício energético de cada aproveitamento é definido como a razão entre o seu custo total anual e o seu benefício energético, conforme expresso pela seguinte equação: ICB = CT / 8760 * ∆Ef onde: ICB = Índice custo/benefício energético do aproveitamento, em US$ / MWh; CT = Custo total anual do aproveitamento, em US$; e, ∆Ef = Acréscimo de energia firme propiciado pela adição da usina, em MW médios, considerando-se os demais aproveitamentos da alternativa já construídos. O custo total anual CT de cada aproveitamento é calculado pela seguinte expressão: CT = C x FRC + Pi x CO&M x 103 onde: C = Custo do aproveitamento, em US$, incluindo juros durante a construção; CO&M = Custo anual de operação e manutenção de usinas hidrelétricas, em US$/kW/ano. Tais custos foram determinados aplicando-se as seguintes fórmulas (já referidos a dezembro de 2007, data de referência dos orçamentos): CO&M = 273,68 *(Potência) -0,6064, para Potência ≤ 146,7 MW Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 CO&M = 25,17 *(Potência) -0,1281, para Potência > 146,7 MW FRC = Fator de recuperação de capital, ao longo da vida econômica útil do aproveitamento, segundo a taxa de desconto adotada, definido pela seguinte expressão: FRC = j x (1 + j)z / ((1 + j)z – 1) onde: j = Taxa anual de desconto, adotada nos estudos, igual a 10%; z = Vida econômica útil do aproveitamento, considerada nas análises igual a 50 anos; e, Pi = Potência Instalada do aproveitamento i, em MW. Inicialmente, foram determinados os custos de operação e manutenção de cada aproveitamento, apresentados no Quadro 3.9.1-1. Quadro 3.9.1-1 – Custo de Operação e Manutenção dos Aproveitamentos por Alternativa 6
CO&M (US$ * 10 / ano)
APROVEITAMENTO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
TPJ 325
51,10 51,94 51,94 50,65 51,10 50,65 50,65 51,94 69,63 70,41 69,63 69,63 71,53
TPJ 445
21,83 21,83 21,83 21,83 21,83 21,83 21,83 21,83
TPJ 685
29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17 29,17
JMX 043
7,48
8,18
8,18
8,60
9,30
8,60
8,60
9,77
JMX 063 JMX 133
5,16
4,73
4,73
5,51
5,85
6,70
7,53
9,41
21,35
4,12
14,07
11,35 11,35 14,59
JMX 166 JMX 183
4,73
4,12
13,50
JMX 199
5,85
6,70
4,12
14,07
9,83
JMX 212
6,30
JMX 257
2,96
7,53
2,84
21,35
9,83 5,89
2,84
9,41
3,09
9,32 5,89
2,84
2,84
3,09
6,13 2,84
2,96
6,13 2,84
2,84
2,96
2,84
Tendo em conta as alternativas de divisão de queda, os valores das potências instaladas e dos ganhos de energia firme em cada um dos aproveitamentos para cada uma das alternativas consideradas, e os custos totais dos aproveitamentos, foi possível determinar o Índice Custo-Benefício Energético de cada um dos aproveitamentos para cada alternativa de divisão de queda considerada, conforme mostrado no Quadro 3.9.1-2.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
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Página: 239 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 3.9.1-2 – ICB Energético em Última Adição dos Aproveitamentos ÍNDICE CUSTO-BENEFÍCIO ENERGÉTICO (US$/MWh)
APROVEITAMENTO TPJ 325 (50)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
32,24 32,21 32,22 32,38 32,22 32,31 32,41 32,17
TPJ 325 (66)
25,25 25,11 25,22 25,23 24,97
TPJ 445 (66)
36,58 36,71 36,59 36,39 36,86 36,44 36,42 36,65
TPJ 685 (96)
27,08 27,19 27,11 27,06 27,23 27,06 27,08 27,16 27,05 27,19 27,08 27,05 27,14
JMX 043 (80)
28,68 29,73 30,05
JMX 043 (85)
29,77 28,26 28,92 29,76 27,05
JMX 063 (85) JMX 133 (120)
37,40 35,48 37,03 37,29 32,03 34,65 32,92
JMX 133 (129)
33,31
JMX 166 (120)
28,28 26,74
JMX 166 (129)
27,91 26,29 24,41
JMX 166 (143)
24,64 20,71
JMX 166 (176) JMX 183 (143)
20,49 20,71
44,71
JMX 183 (176)
47,64 26,55
JMX 199 (176)
20,50 46,25
27,16 27,35
26,71 28,44
31,85
27,12
JMX 212 (176)
30,92
31,83
31,37
31,30
JMX 257 (190)
47,18 51,33 48,11 50,81 48,57 52,61 50,87 50,51 50,27 46,46 50,76 50,52 49,86
Considerando que todos os aproveitamentos de uma alternativa devem ser economicamente vantajosos, torna-se necessária a eliminação dos aproveitamentos não competitivos. Como a eliminação de um aproveitamento numa alternativa provoca alterações nos índices custo/benefício energético dos outros aproveitamentos, o processo de eliminação deve ser iterativo, garantindo que somente os aproveitamentos economicamente competitivos em última adição fizessem parte das alternativas. Para tanto realiza-se uma análise comparativa do Índice Custo/Benefício Energético de cada aproveitamento (ICB), com o custo unitário de referência CUR. Conforme recomendado no Manual de Inventário, o aproveitamento só é considerado economicamente competitivo se o seu Índice Custo-Benefício Energético for menor que o Custo Unitário de Referência (CUR). O valor de CUR foi adotado igual a 53 US$/MWh, como definido no item 1.4. Desta forma, constatou-se que nenhum dos aproveitamentos apresentava ICB, em última adição, superior ao CUR, logo todos permanecem nas alternativas, pois todos são competitivos. O índice Custo-Benefício Energético de cada alternativa foi estimado com base em uma homogeneização dos valores da energia firme promovidos em cada uma. Isto foi feito complementando-se a produção associada às alternativas com menor ganho de energia Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 240 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 firme, até o maior valor dentre todos, ao custo unitário de referência, avaliada pela seguinte expressão: ICB = ( CTa + 8.760 x CUR x ( Ef* - Efa ) ) / Ef* x 8.760 Onde: ICB = Índice Custo/Benefício Energético da alternativa, em US$ / MWh; CTa = Custo total anual da alternativa, após a eliminação de todos os aproveitamentos não econômicos, em US$; CUR = Custo unitário de referência, em US$ / MWh; Ef* = Somatório de Energia Firme fornecido pela alternativa com maior produção no conjunto das analisadas, em MW médios; e Efa = Somatório de Energia Firme fornecido pela alternativa, em MW médios. Os resultados são apresentados no Quadro 3.9.1-3. Quadro 3.9.1-3 – Índice Custo-Benefício Energético das Alternativas Alternativa
CTanual (US$)
Ef* (MWmédios)
Ef (MWmédios)
ICB (US$/MWh)
1
2.255.424.578
8175
7932
33,07
2
2.278.125.415
8175
8132
32,09
3
2.281.571.372
8175
8114
32,26
4
2.173.388.620
8175
7743
33,15
5
2.197.260.728
8175
7989
31,89
6
2.142.863.653
8175
7818
32,24
7
2.117.991.963
8175
7755
32,30
8
2.177.398.454
8175
8139
30,64
9
1.854.631.557
8175
7755
28,62
10
1.879.558.606
8175
8007
27,34
11
1.819.507.396
8175
7814
27,75
12
1.799.234.900
8175
7769
27,76
13
1.854.263.496
8175
8175
25,89
3.9.2. Índice Ambiental O índice ambiental de uma alternativa de divisão de queda expressa o grau de impacto sobre a área de estudo do conjunto de aproveitamentos que a compõe, considerando os cinco componentes-síntese: Ecossistemas Aquáticos; Ecossistemas Terrestres; Modos de Vida; Base Econômica; Organização Territorial; e, População Indígena. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 241 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Na etapa dos Estudos Preliminares são calculados os impactos ambientais por alternativa através da delimitação das sub-áreas relativas a cada componente-síntese, e os seus respectivos impactos ambientais. Na seqüência definem-se os pesos relativos dos impactos, de maneira a subsidiar a seleção das alternativas que serão contempladas nos Estudos Finais. Os impactos estudados, os pesos relativos e a metodologia de cálculo do índice ambiental estão apresentados no Apêndice D – Estudos Ambientais - Volume 20/22. Os valores dos índices ambientais para as 13 alternativas deste estudo estão apresentadas no Quadro 3.9.2-1. Quadro 3.9.2-1 – Índice Ambiental das Alternativas Alternativa
Índice Ambiental
1
0,3417
2
0,3433
3
0,3547
4
0,3421
5
0,3443
6
0,3431
7
0,3421
8
0,3654
9
0,4599
10
0,4623
11
0,4609
12
0,4599
13
0,4745
3.9.3. Seleção das Alternativas A seleção de alternativas que serão examinadas com maior profundidade na fase dos estudos finais foi realizada tendo em vista os índices custo/benefício energético e ambiental para cada uma delas. Para tanto, as alternativas foram comparadas através do gráfico da Figura 3.9.3-1, onde o eixo das abscissas representa o índice custo-beneficio energético (ICB) e o eixo das ordenadas o índice ambiental.
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EG219-GE.00-RT.0001
Estudos Preliminares 0,50
Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3
Índice Ambiental
0,45
Alternativa 4 Alternativa 5 Alternativa 6 Alternativa 7
0,40
Alternativa 8 Alternativa 9 Alternativa 10
0,35
Alternativa 11 Alternativa 12 Alternativa 13
0,30 20,00
22,00
24,00
26,00
28,00
30,00
32,00
34,00
36,00
38,00
40,00
Índice Custo Benefício (US$/MWh)
Figura 3.9.3-1 – Comparação ICB X IA
Este gráfico evidencia as alternativas que se apresentam com altos índices ambientais, razão pela qual são expurgadas. São elas as alternativas 9, 10, 11, 12 e 13. Em seguida, pôde-se excluir as alternativas dominadas: as alternativas 1, 2 e 4 possuem índice ambiental parecido com outras alternativas, e maior índice custo-benefício em relação a essas. Por fim, a alternativa 3 foi eliminada, por apresentar maior custo-benefício e maior índice ambiental, concomitantemente, em comparação com as alternativas 5 e 8. Desta forma, chegou-se às alternativas mais interessantes, ambiental e economicamente, que são as alternativas 5, 6, 7 e 8. Estas foram estudadas com maior minúcia, no próximo capítulo (“Estudos Finais”). 3.9.4. Caracterização das Alternativas Selecionadas As alternativas escolhidas para estudo em maior profundidade nos estudos finais têm em comum partição da queda do rio Tapajós em 3 aproveitamentos, com o reservatório do TPJ325 na cota 50,0 m, seguido dos reservatórios do TPJ-445 (M) na cota 66,0 m e do TPJ-685 na cota 96,0 m.
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EG219-GE.00-RT.0001 Além disso, o descarte das alternativas 1, 2 e 3 eliminou o eixo JMX-133, que implicava em extensos alagamentos na região do Jamanxim. Por outro lado, foi eliminada a alternativa 4, que dividia a queda do Jamanxim em 5 aproveitamentos. Os ganhos ambientais dessa alternativa, que possui a menor área alagada, não se mostraram suficientes para compensar o menor conteúdo energético e maior custo da alternativa. Assim, o potencial do rio Jamanxim foi dividido em 3 ou 4 barramentos, e, em todas as alternativas comparecem os eixos JMX-043 e JMX-257. Dessa forma, os estudos finais irão considerar 4 alternativas de divisão de queda, onde estão inclusos os eixos TPJ-325, TPJ-445 (M), TPJ-685, JMX-043, JMX-166 (J), JMX-183, JMX-199, JMX-212 e JMX-257.
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EG219-GE.00-RT.0001
4. ESTUDOS FINAIS
4.1. Objetivo O objetivo básico dos Estudos Finais foi escolher a alternativa de divisão de queda que apresentasse o melhor conjunto de obras e instalações correspondente ao desenvolvimento integral do potencial hidrelétrico ambiental e economicamente aproveitável da bacia, tendo como ponto de partida as alternativas de divisão de queda selecionadas na fase de Estudos Preliminares. Nesse sentido, foram detalhados os estudos energéticos e revisados, tanto os arranjos, quanto o dimensionamento e a estimativa de custos dos aproveitamentos. Os estudos ambientais foram utilizados para subsidiar a concepção dos arranjos finais dos aproveitamentos e proporcionar uma base referencial adequada para a avaliação dos processos impactantes sistêmicos, de maneira mais detalhada do que aquela utilizada na etapa anterior. Foram então obtidos índices econômico-energéticos e ambientais para cada alternativa, que serviram como parâmetros de referência para a comparação e decisão sobre a seleção da melhor alternativa.
4.2. Consolidação dos Dados e Investigações Complementares Nos Estudos Finais, usualmente, são realizadas investigações adicionais para a consolidação dos dados, além da revisão e detalhamento dos estudos básicos, com foco nas alternativas de divisão de queda selecionadas nos Estudos Preliminares e/ou concebidas para os Estudos Finais. Destaca-se que, em face das peculiaridades do trecho em análise e da forma e ritmo com que os trabalhos foram conduzidos, os estudos hidrometeorológicos / hidrométricos / sedimentométricos, geológico-geotécnicos, levantamentos cartográficos, topográficos e batimétricos, etc., foram produzidos nos Estudos Preliminares com nível de detalhe e aprofundamento adequado à realização dos Estudos Finais. Não obstante, algumas investigações complementares foram realizadas posteriormente, como, por exemplo, os levantamentos topobatimétricos e sondagens dos eixos TPJ-445 (M), JMX-166 (J) e JMX212, entre outros, assim como a continuidade da operação da rede hidrométrica. Com base nessas investigações foram consolidados os dados e os estudos básicos foram revisados e aprofundados. A partir da análise desses estudos, que inclusive sugeriram novos eixos como é o caso do JMX-212, procedeu-se à revisão dos estudos, elaborando os trabalhos desta etapa, que contou inclusive com a adição e revisão de alternativas de divisão de queda. Assim, os dados e estudos básicos apresentados no capítulo 3 desse relatório já incluem todas as investigações realizadas e a consolidação dessas informações.
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EG219-GE.00-RT.0001 Todas as informações referentes a cartografia, hidrometorologia, geologia e geotecnia, meio ambiente e cenários alternativos de outros usos da água para os Estudos Finais são aquelas já apresentadas no capítulo 3, item 3.2. Essas informações são ainda apresentadas em detalhes nos Apêndices A – Estudos Topográficos, B – Estudos Geológicos e Geotécnicos, e C – Estudos Hidrometeorológicos (Volumes 3/22 a 17/22).
4.3. Consolidação do Diagnóstico Ambiental De maneira análoga, a consolidação do diagnóstico ambiental resultou na revisão do diagnóstico dos Estudos Preliminares, e, portanto, a caracterização ambiental da bacia utilizada nos Estudos Finais é a mesma já apresentada no capítulo 3, item 3.3, e detalhada no Apêndice D – Estudos Ambientais (Volumes 18/22 a 21/22).
4.4. Estudos de Alternativas 4.4.1. Alternativas de Divisão de Queda Para a elaboração dos Estudos Finais, foram consideradas as alternativas 5, 6, 7 e 8 selecionadas pelos Estudos Preliminares. Nestes Estudos Finais, estas alternativas foram renomeadas para A, B, C e D, respectivamente, e encontram-se representadas nos desenhos EG219-GE.00-DE.0059 a EG219-GE.00-DE.0062 (volume 2/22) e esquematizadas nas Figuras 4.4.1-1 a 4.4.1-4. Essas 4 alternativas apresentam a mesma divisão de queda no rio Tapajós, com 3 aproveitamentos (TPJ-325, TPJ-445 e TPJ-685). No rio Jamanxim, o aproveitamento mais a jusante é sempre o JMX-043, com reservatório na cota 85,00 m, e o mais a montante é o JMX-257, de maneira que as alternativas se diferenciam pela forma de aproveitar o trecho médio do rio, que fica dentro do Parque Nacional do Jamanxim. A alternativa D aproveita esse trecho com um único aproveitamento (JMX-166(J) – NA 176,00 m), enquanto as demais o fazem com dois aproveitamentos. As Figuras 4.4.1-5 a 4.4.1-8 mostram as interferências do aproveitamento do trecho médio do rio Jamanxim com o Parque Nacional, e com a BR-163, que nesse trecho atravessa o parque. Verifica-se que na alternativa C serão necessárias obras pontuais na BR-163, em algumas drenagens; já nas alternativas A, B e D será necessária a relocação de um trecho significativo da BR-163 (Cuiabá-Santarém), dentro da área do Parque Nacional do Jamanxim.
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 183 N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
JMX 166(J)
160
140
COTA (m)
N.A. 120,00 120
JMX 043
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 4.4.1-1 – Alternativa A
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 199 N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
JMX 166(J)
160
N.A. 129,00
COTA (m)
140
120
JMX 043
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 4.4.1-2 – Alternativa B
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL JMX 257 JMX 212 N.A. 190,00
200
JMX 166(J) N.A. 176,00
180
160
N.A. 143,00
140
COTA (m)
JMX 043 120
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 4.4.1-3 – Alternativa C
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EG219-GE.00-RT.0001
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
40
ITAITUBA
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
PERFIL LONGITUDINAL
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250 (km)
RIO TAPAJÓS
PERFIL LONGITUDINAL
JMX 257 JMX 166(J) N.A. 190,00
200
N.A. 176,00 180
160
COTA (m)
140
120
JMX 043
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 4.4.1-4 – Alternativa D
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 4.4.1-5 – Alternativa A – Interferências na Região do Parque Nacional do Jamanxim e BR-163
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 4.4.1-6 – Alternativa B – Interferências na Região do Parque Nacional do Jamanxim e BR-163
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 4.4.1-7 – Alternativa C – Interferências na Região do Parque Nacional do Jamanxim e BR-163
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EG219-GE.00-RT.0001
Figura 4.4.1-8 – Alternativa D – Interferências na Região do Parque Nacional do Jamanxim e BR-163
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EG219-GE.00-RT.0001 4.4.2. Estudos Energéticos Este capítulo apresenta as premissas e os resultados dos estudos energético-econômicos do inventário dos rios Tapajós e Jamanxim, desenvolvidos na etapa dos Estudos Finais. Nesta fase a avaliação energética tem como objetivo determinar os Índices Custo/Benefício – ICBs das alternativas de divisão de queda que foram selecionadas na fase de estudos preliminares, para subsidiar a seleção da melhor alternativa. Para isto, inicialmente foi feito o dimensionamento dos volumes úteis e das potências instaladas dos aproveitamentos inventariados selecionados para os estudos finais. Foram ainda determinados os benefícios energéticos que, juntamente com os orçamentos, permitem calcular os ICBs de cada aproveitamento. Cabe observar ainda que os estudos energéticos ora desenvolvidos seguiram, basicamente, as premissas preconizadas pelo Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas da Eletrobrás, de 1997. 4.4.2.1. Premissas e Dados Básicos •
Alternativas de Divisão de Queda
As quatro alternativas de divisão de queda que foram avaliadas na fase dos Estudos Finais estão apresentadas no Quadro 4.4.2.1-1. Quadro 4.4.2.1-1 – Alternativas de Divisão de Queda – Estudos Finais
Alternativa
Rio Tapajós
Rio Jamanxim
TPJ-325 CFP
TPJ-325 CFC
TPJ-445
TPJ-685
JMX-043
JMX-166
JMX-183
JMX-199
JMX212
JMX-257
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
N.A. (m)
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
M
M
J
A
50
14,1
50
23,7
66
50
96
70,4
85
50,4
120
85,4
176
120
190
176
B
50
14,1
50
23,7
66
50
96
70,4
85
50,4
129
85,4
190
176
C
50
14,1
50
23,7
66
50
96
70,4
85
50,4
143
85,4
190
176
D
50
14,1
50
23,7
66
50
96
70,4
85
50,4
176
85,4
190
176
176
J
J
129,1 176
143
Nota: CFP – Casa de Força Principal CFC – Casa de Força Complementar TPJ – Aproveitamentos no Rio Tapajós JMX – Aproveitamentos no Rio Jamanxim
•
Sistema de Referência
Foi considerado como sistema de referência o Sistema Interligado Nacional—SIN. Entretanto, conforme admitido pelo Manual de Inventário, o sistema em relação ao qual foram determinados os benefícios energéticos foi a bacia caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos em estudo e os aproveitamentos já inventariados situados à montante do rio Tapajós. Tais aproveitamentos, situados nas bacias dos rios Juruena e Teles Pires,
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Página: 255 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 tiveram seus inventários aprovados, segundo Despachos ANEEL números 621, de 03 de outubro de 2002 e 1.613, de 20 de julho de 2006. No Quadro 4.4.2.1-2 são apresentados todos os aproveitamentos hidrelétricos pertencentes ao sistema de referência adotado no presente estudo, assim como suas características principais. Quadro 4.4.2.1-2 – Aproveitamentos Hidrelétricos do Sistema de Referência
•
Rio
Aproveitamento
NAMÁX (m)
NAMÍN (m)
NAJUS (m)
HREF (m)
Energia Firme (MWméd)
Pot. Inst. (MW)
Tipo de Turbina
Teles Pires
Magessi
358,0
358,0
341,0
16,7
29,2
53
Kaplan
Teles Pires
Sinop
300,0
289,5
268,5
30,9
200,2
461
Kaplan
Teles Pires
Colíder
268,5
266,5
244,7
23,3
177,7
342
Kaplan
Teles Pires
Teles Pires
220,0
220,0
161,0
57,8
1001,0
1.820
Francis
Teles Pires
São Manoel
161,0
161,0
136,6
23,9
410,4
746
Kaplan
Apiacás
Foz do Apiacás
185,0
182,0
140,2
43,9
142,5
275
Francis
Juruena
Juruena
452,0
452,0
416,5
33,7
42,2
46
Kaplan
Juruena
Cachoeirão
337,0
337,0
296,5
38,5
59,4
64
Kaplan
Fator de Capacidade
De forma que a comparação dos benefícios energéticos dos projetos seja feita de forma homogênea, o dimensionamento foi realizado considerando um mesmo fator de capacidade (Fk) para todos os aproveitamentos. No presente estudo, foi adotado Fk = 0,55, seguindo, portanto, o recomendado pelo Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas da Eletrobrás. A única exceção é o aproveitamento TPJ-325, que apresenta duas casas de força no mesmo sítio: uma Casa de Força Principal e uma Casa de Força complementar. Ao invés de considerar Fk igual a 0,55 para cada usina do sítio, adotou-se Fk igual a 0,90 para a Casa de Força Complementar, que apresenta produtividade menor, e um Fk < 0,55 para a Casa de Força Principal, de maior produtividade, de tal modo que o aproveitamento como um todo apresentasse um Fk igual a 0,55. •
Vazão Ecológica – TPJ-325
Para o aproveitamento TPJ-325, foi considerada a vazão ecológica a ser mantida no trecho das corredeiras igual a 30 % da Q7;10, ou seja, 818 m³/s. •
Curvas Características dos Aproveitamentos
As curvas volume x cota, cota x área e de descarga dos aproveitamentos hidrelétricos inventariados estão apresentadas no capítulo 3. De modo a considerá-las no modelo de simulação energética adotado neste capítulo, ajustou-se às mesmas polinômios de até quarto grau, que encontram-se apresentados nas fichas SIPOT, capítulo 5.
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EG219-GE.00-RT.0001 •
Séries de Vazões Médias Mensais
Para a obtenção dos benefícios energéticos dos aproveitamentos inventariados foram adotadas nas simulações energéticas as séries de vazões naturais médias mensais, correspondentes aos anos de 1931 a 2005, as quais são apresentadas no capítulo 3. •
Evaporação nos Reservatórios
A partir dos dados de profundidade média e coordenadas geográficas dos reservatórios da bacia dos rios Tapajós e Jamanxim, utilizou-se o Sistema para Cálculo da Evaporação Líquida para os Reservatórios do Sistema Elétrico Brasileiro — SisEvapo, versão 1.0, desenvolvido pelo CEHPAR, para determinação da evaporação real e potencial, evapotranspiração real e potencial e evaporação líquida, de acordo com a metodologia de Murton, utilizando na regionalização as estações das normais climatológicas do período de 1961 a 1990. Os valores mensais de evaporação líquida, calculada pela diferença entre os valores de evaporação real e de evapotranspiração real, representam as alterações no balanço hídrico, em termos médios, decorrentes da formação dos reservatórios, e estão apresentados no Quadro 4.4.2.1-3 a seguir. Quadro 4.4.2.1-3 – Evaporação Líquida (mm)
•
Aproveitamento
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out Nov Dez
TPJ-325
20
20
11
3
3
-8
-17
-14
-3
12
20
42
TPJ-445
12
14
5
3
3
-8
-15
-3
8
15
18
36
TPJ-685
16
12
3
-1
0
-12
-11
5
18
17
12
34
JMX-043
18
18
9
4
3
-8
-18
-10
3
13
18
40
JMX-166 A
17
17
6
3
2
-8
-17
-6
6
13
14
37
JMX-166 B
17
17
6
3
2
-8
-17
-7
6
13
14
37
JMX-166 C
18
18
10
3
2
-8
-19
-8
5
13
14
38
JMX-166 D
19
19
10
4
1
-8
-20
-8
3
12
14
39
JMX-183 B
18
19
9
3
2
-9
-19
-7
5
13
14
38
JMX-199
17
18
5
3
1
-8
-18
-6
7
13
14
37
JMX-212
10
13
4
3
2
-6
-13
0
10
14
12
32
JMX-257
7
12
3
3
3
-5
-12
6
12
12
10
29
Período Crítico
Corresponde ao intervalo de tempo em que o armazenamento do sistema vai de seu nível máximo (todos os reservatórios cheios) até o seu nível mínimo (todos os reservatórios vazios), sem ocorrência de reenchimentos totais intermediários. A quantificação das energias firmes dos aproveitamentos, apresentadas na análise energético-econômica, foi calculada considerando o período crítico atualmente adotado pelo setor elétrico para o SIN, e indicado pelo Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas (Eletrobrás). Este período é compreendido entre junho de 1949 e novembro de 1956 (90 meses).
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EG219-GE.00-RT.0001 •
Modelo de Simulação
Os benefícios energéticos propiciados pelos aproveitamentos hidrelétricos, constantes das diversas alternativas de divisão de queda, foram determinados utilizando-se o Sistema de Inventário Hidroelétrico de Bacias Hidrográficas (SINV-versão 5.1a), desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL. •
Determinação da Potência Instalada
Para a determinação da potência instalada dos aproveitamentos inventariados, foi adotado o critério do Manual de Inventário, o qual preconiza que inicialmente deve-se determinar a potência de referência através da seguinte expressão:
Pri =
Ef Fk
onde, Pri: potência de referência do aproveitamento, em MW; Ef: energia firme local do aproveitamento, em MWmédios; Fk: fator de capacidade; Posteriormente, obtém-se a potência instalada através do emprego da seguinte expressão:
α
Hl max Pi = Pr i. Hlm onde,
Pi: potência instalada do aproveitamento, em MW; Hlmax: queda líquida máxima do aproveitamento, em m; Hlm: queda líquida média do aproveitamento, em m; α: expoente que depende do tipo de turbina (1,2 – Kaplan e 1,5 – Francis). 4.4.2.2. Simulações Energéticas Inicialmente foram determinados, para cada alternativa em análise (A, B, C e D), os níveis mínimos dos seus respectivos reservatórios (deplecionamentos máximos). Estes níveis foram definidos de forma que haja o maior benefício energético (maximização da energia firme) na alternativa da qual o empreendimento faz parte. Posteriormente, passou-se para a fase de avaliação da potência instalada, definida seguindo a metodologia descrita anteriormente. A seguir, foram determinadas as energias firmes dos aproveitamentos, através da simulação da operação das alternativas isoladamente, utilizando o modelo SINV 5.1a. Os Quadros 4.4.2.2-1 a 4.4.2.2-4, a seguir, representam os dados dessas simulações.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 4.4.2.2-1 – Energia Firme – Alternativa A Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,7
6.000
3.231
3.192
TPJ-325 CFC
50,0
49,7
213
192
206
TPJ-445
66,0
66,0
2.338
1.280
1.268
TPJ-685
96,0
96,0
3.336
1.834
1.823
JMX-043
85,0
82,8
881
463
475
JMX-166
120,0
120,0
602
329
336
JMX-183
176,0
157,3
1.416
573
656
JMX-257
190,0
185,3
227
99
144
Alternativa
---
---
15.013
8.002
---
Quadro 4.4.2.2-2 – Energia Firme – Alternativa B Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,6
5920
3182
3.148
TPJ-325 CFC
50,0
49,6
213
193
201
TPJ-445
66,0
66,0
2338
1282
1.274
TPJ-685
96,0
96,0
3336
1834
1.827
JMX-043
85,0
82,9
802
423
430
JMX-166
129,0
129,0
683
375
379
JMX-199
176,0
167,5
911
426
448
JMX257
190,0
185,3
227
98
127
Alternativa
---
---
14.430
7.813
---
Quadro 4.4.2.2-3 – Energia Firme – Alternativa C Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
49,6
5920
3176
3.142
TPJ-325 CFC
50,0
49,6
213
193
197
TPJ-445
66,0
66,0
2338
1282
1.274
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 4.4.2.2-3 – Energia Firme – Alternativa C Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-685
96,0
96,0
3336
1833
1.825
JMX-043
85,0
82,9
802
418
419
JMX-166
143,0
142,2
881
475
473
JMX-212
176,0
173,1
528
272
275
JMX-257
190,0
185,3
227
98
130
Alternativa
---
---
14.245
7.747
---
Quadro 4.4.2.2-4 – Energia Firme – Alternativa D Aproveitamento
Nível Máximo (m)
Nível Mínimo (m)
Potência Instalada (MW)
Energia Firme Local (MWméd)
Energia Firme Última Adição (MWméd)
TPJ-325 CFP
50,0
50,0
6117
3292
3.241
TPJ-325 CFC
50,0
50,0
213
192
197
TPJ-445
66,0
66,0
2338
1273
1.254
TPJ-685
96,0
96,0
3336
1835
1.815
JMX-043
85,0
83,0
923
488
498
JMX-166
176,0
151,3
2227
957
1058
JMX-257
190,0
185,3
227
99
128
Alternativa
---
---
15.381
8.136
---
4.4.3. Estudos Ambientais O índice ambiental de uma alternativa de divisão de queda expressa o grau de impacto sobre a área de estudo do conjunto de aproveitamentos que a compõem. Na etapa relativa aos Estudos Finais, este índice é obtido para a hierarquização das alternativas em função da minimização dos impactos ambientais previstos, de maneira a subsidiar a comparação e seleção da melhor alternativa. Duas etapas foram necessárias para a construção do índice ambiental: •
O cálculo do índice de impacto da alternativa sobre cada componente-síntese (IAC – relativo ao conjunto de aproveitamentos sobre o componente-síntese);
•
O cálculo do índice de impacto da alternativa sobre o sistema ambiental (IA – relativo à agregação dos índices de impacto de todos os componentes-síntese).
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Página: 260 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Nesta etapa, o principal desafio para a obtenção da alternativa final de divisão de queda foi a obtenção de IAs que apresentassem maior amplitude de valores entre si, para a distinção das alternativas mais impactantes. Assim, dois procedimentos principais foram realizados sobre as quatro alternativas já definidas: •
Consideraram-se somente componente-síntese.
•
Consideraram-se os impactos de maneira cumulativa “per si”, ou seja, isoladamente. Com o objetivo de se estabelecer, com mais clareza, os efeitos da cumulatividade sobre as alternativas, estes foram relativizados entre si. Uma vez que, nesta etapa, os índices devem expressar os impactos referentes ao conjunto dos aproveitamentos que compõem a alternativa, os critérios de estabelecimento dos índices de impacto por subárea definidos nos Estudos Preliminares não foram aqui empregados.
os
impactos
ambientais
mais
significativos
por
Em síntese, os elementos de avaliação relativos aos principais impactos ambientais foram utilizados de maneira cumulativa, porém, nesta fase dos estudos, não se adotaram os mesmos critérios de formulação dos IACs sobre as subáreas, uma vez que estes não se aplicam quando se avalia o conjunto dos aproveitamentos de cada alternativa. De modo que, a partir da reavaliação produzida nesta etapa, os principais impactos ambientais considerados foram: •
Ecossistemas aquáticos - Qualidade da água: Área de inundação e tempo de residência; - Rotas migratórias.
•
Ecossistemas terrestres - Perda de hábitat; - Perda de partes de Unidades de Conservação.
•
Organização Territorial - Perda de território; - Perda de rodovias.
•
Modos de Vida - Perda de Localidades Rurais; - Deslocamento Compulsório (migrações).
•
Base Econômica - Perda de áreas com potencial mineral; - Perda de áreas com uso das terras.
•
Populações Indígenas Possui somente uma subárea, de modo que os impactos são os mesmos, não atuando como elemento diferenciador.
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Página: 261 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 4.4.3.1. Índice de Impacto da Alternativa sobre cada Componente-Síntese (IAC) É obtido através da somatória dos maiores índices de impacto atribuídos a um aproveitamento para uma determinada subárea (Isai), multiplicado pelo fator de ponderação relativo à mesma subárea (Psai), ou seja:
IAC = ∑ IsaiX Psai onde: ISAI – índice de impacto sobre componente relativo ao conjunto de aproveitamentos que afetam a subárea i, calculado a partir do valor médio dos impactos avaliados por subárea; e PSAI – fator de ponderação relativo a cada subárea i, para determinado componentesíntese. Em função das considerações acima colocadas utilizou-se como referência para o estabelecimento do IAC, um valor aleatório e imediatamente superior ao valor máximo do ISAI de cada um dos impactos mencionados por subárea, com o objetivo de relativizar os índices por alternativa. Posteriormente, para se calcular o IAC final, procedeu-se à média entre os IACs parciais referentes a cada um dos impactos acima especificados. Nesta etapa também foram reavaliados os pesos dados as subáreas afetadas. Considerouse somente as subáreas que serão diretamente afetadas pelos empreendimentos para cada componente-síntese. Assim, conforme orienta o Manual do Inventário Hidrelétrico (1997), utilizaram-se fatores de ponderação para relativizar os índices das subáreas no contexto da bacia, de modo que se atribuiu aos mesmos, pesos em escala contínua de zero a um, sendo que a soma dos pesos de todas as subáreas foram iguais também a um, visando manter os valores de IAC entre zero e um. Cabe ressaltar que os fatores de ponderação foram estipulados em função da repercussão dos processos impactantes característicos de cada subárea no contexto da área de estudo. A descrição detalhada e as respectivas tabelas com os cálculos dos índices de Impacto da Alternativa sobre os Componentes-Síntese são apresentadas no Apêndice D – Estudos Ambientais – Tomo 3 (Volume 20/22). 4.4.3.2. Índice Ambiental por Alternativa Os índices de impacto de alternativa sobre o sistema ambiental expressam o seu impacto total sobre a área de estudo com o objetivo de considerar os impactos causados pela alternativa sobre todos os componentes síntese, por meio da fórmula:
IA = ∑ IACi X Pci onde: Pci – fator de ponderação relativo a cada componente-síntese (valor este também atribuído em escala contínua de zero a um, visando manter a soma dos pesos de todos os componentes igual a um). Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 262 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Para possibilitar a relativização dos índices de impacto sobre componente-síntese no quadro ambiental da área, os pesos determinados para cada componente-síntese foram estimados em função da importância de cada componente sobre os impactos previstos no conjunto dos estudos. Os fatores de ponderação utilizados neste caso foram revistos em relação aos considerados nos Estudos Preliminares. A principal alteração realizada foi no componentesíntese “Organização Territorial”, onde em função da importância da relocação das estradas, principalmente sobre Unidades de Conservação, os pesos determinados inicialmente foram ampliados. Na seqüência são apresentados os quadros relativos aos Índices Ambientais por Alternativa (IA). Quadro 4.4.3.2-1 – Índice Ambiental (IA) – Alternativa A ComponenteSíntese
Ecossistema Aquático
Ecossistema Terrestre
Modo de Vida
Organização Territorial
Base Econômica
Populações Indígenas
0,25
0,25
0,10
0,25
0,05
0,10
0,52
0,43
0,49
0,45
0,57
0,79
0,13
0,11
0,05
0,11
0,03
0,08
Pesos Aproveit. JMX-043 (85 m) JMX-166 (120 m) JMX-183 (176 m) JMX-257 (190 m) TPJ-325 (50 m) TPJ-445 (66 m) TPJ-685 (96 m) IACi X Pci IA
0,51
Quadro 4.4.3.2-2 – Índice Ambiental (IA) – Alternativa B ComponenteSíntese
Ecossistema Aquático
Ecossistema Terrestre
Modo de Vida
Organização Territorial
Base Econômica
Populações Indígenas
0,25
0,25
0,10
0,25
0,05
0,10
0,47
0,38
0,49
0,38
0,60
0,79
0,12
0,10
0,05
0,10
0,03
0,08
Pesos Aproveit. JMX-043 (85 m) JMX-166 (129 m) JMX-199 (176 m) JMX-257 (190 m) TPJ-325 (50 m) TPJ-445 (66 m) TPJ-685 (96 m) IACi X Pci IA
0,47
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Página: 263 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 4.4.3.2-3 – Índice Ambiental (IA) – Alternativa C ComponenteSíntese
Ecossistema Aquático
Ecossistema Terrestre
Modo de Vida
Organização Territorial
Base Econômica
Populações Indígenas
0,25
0,25
0,10
0,25
0,05
0,10
0,45
0,35
0,49
0,36
0,56
0,79
0,11
0,09
0,05
0,09
0,03
0,08
Pesos Aproveit. JMX-043 (85 m) JMX-166 (143 m) JMX-212 (176 m) JMX-257 (190 m) TPJ-325 (50 m) TPJ-445 (66 m) TPJ-685 (96 m) IACi X Pci IA
0,45
Quadro 4.4.3.2-4 – Índice Ambiental (IA) – Alternativa D ComponenteSíntese
Ecossistema Aquático
Ecossistema Terrestre
Modo de Vida
Organização Territorial
Base Econômica
Populações Indígenas
0,25
0,25
0,10
0,25
0,05
0,10
0,52
0,48
0,49
0,49
0,58
0,79
0,13
0,12
0,05
0,12
0,03
0,08
Pesos Aproveit. JMX-043 (85 m) JMX-166 (176 m) JMX-257 (190 m) TPJ-325 (50 m) TPJ-445 (66 m) TPJ-685 (96 m) IACi X Pci IA
0,53
4.4.4. Arranjos Finais Apresenta-se, a seguir, para cada um dos locais de aproveitamento considerados na fase de Estudos Finais, uma breve descrição do arranjo geral das estruturas, levando em conta os dados e informações de geologia, hidrometeorologia e topografia coletados. Em cada um dos arranjos foi pesquisada a melhor configuração das estruturas componentes, do ponto de vista construtivo, de forma a reduzir os quantitativos de obras civis e, conseqüentemente, os custos associados. As estruturas de concreto foram assentadas nas regiões dos eixos onde existiam evidências de uma condição de fundação mais conveniente e levando-se em conta a existência de acessos para provisão de materiais, equipamentos e mão-de-obra.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 264 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 Configurações do terreno, tais como curvas do rio, singularidades topográficas, etc., foram aproveitadas, onde possível, de forma a minimizar as escavações de canais de aproximação, de fuga, de desvio, etc. Para aproveitamentos de baixa queda, de uma maneira geral, o vertedouro foi localizado mais próximo, ou no próprio leito do rio para facilitar o desvio e o escoamento das cheias. Procurou-se localizar a casa de força sempre junto a uma das margens, facilitando assim o acesso às áreas de montagem. Para aproveitamentos de maior queda, o vertedouro foi localizado em cota mais elevada, a fim de se minimizar os volumes de concreto das estruturas. A seguir descreve-se, de forma sucinta, cada um dos aproveitamentos considerados nos estudos. •
TPJ-325: O arranjo, apresentado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0063 a EG219GE.00-DE.0066 (Volume 2/22), possui duas casas de força: a principal, alimentada por um canal de adução implantado na margem direita, é equipada com 31 turbinas do tipo Kaplan com caixa semi-espiral de concreto nas alternativas A, B e C, e 32 turbinas na alternativa D, com potência instalada variando entre 5.920 a 6.117 MW em função da alternativa; e a complementar, alinhada com o barramento, junto à margem direita, equipada com duas turbinas do tipo Kaplan e com 213 MW de potência instalada, alimentada pela vazão ecológica de 818 m³/s (30 % da Q7;10). A casa de força principal contará com muro divisório que permite a sua construção em duas etapas. No leito rio, o fechamento é realizado por uma barragem de enrocamento com núcleo de argila, que vai da ombreira esquerda até o vertedouro, localizado no leito, próximo à margem direita. Na margem esquerda, o fechamento é completado por uma barragem de terra homogênea, com cerca de 3 km. O vertedouro, onde através de vãos rebaixados será realizado o desvio de segunda etapa, tem 17 vãos dotados de comportas segmento com 20 m de altura por 20 m de largura.
•
TPJ-445 (M): O arranjo, representado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0067 a EG219GE.00-DE.0069 (Volume 2/22), conta com casa de força junto à margem esquerda equipada com 40 turbinas do tipo bulbo, totalizando 2.338 MW de potência instalada. Considerando o elevado número de unidades geradoras, foi introduzido um muro divisório nessa casa de força, dividindo-a em duas etapas, e permitindo antecipar a geração em uma delas. Contíguo à casa de força, no leito do rio, está localizado o vertedouro com 14 vãos de 20 x 20 m e por onde será realizado o desvio de segunda fase por vãos rebaixados. Completando o fechamento, alinhada com as estruturas de concreto, foi colocada uma barragem de enrocamento com núcleo de argila que tem cerca de 1,5 km de extensão.
•
TPJ-685: Os desenhos EG219-GE.00-DE.0070 a EG219-GE.00-DE.0072 (Volume 2/22) apresentam o arranjo proposto para esse local, que é constituído da casa de força, situada na margem esquerda e equipada com 21 unidades de turbina Kaplan com caixa semi-espiral de concreto totalizando 3.336 MW. Um vertedouro, com 11 vãos de 20 x 20 m, com vãos rebaixados e encostado na Casa de Força, também servirá ao desvio de segunda fase, e a barragem de enrocamento com núcleo de argila com cerca de 1,5 km se estendendo até a ombreira direita, dispostos numa linha reta. Da mesma forma, previu-se a construção de um muro divisor na casa de força, o que permite a antecipação da geração.
•
JMX-043: O arranjo, apresentado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0073 a EG219GE.00-DE.0075 (Volume 2/22), possui casa de força alocada na margem esquerda,
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EG219-GE.00-RT.0001 equipada com 5 turbinas do tipo Kaplan, com caixa semi-espiral de concreto, e potência instalada variando entre 802 e 923 MW, em função da alternativa de divisão de queda. Encostado na casa de força está o vertedouro, com 4 vãos e 8 adufas, através das quais se dará o desvio de segunda fase. Entre o vertedouro e a ombreira direita, o fechamento é realizado por uma barragem de enrocamento com núcleo, que segue o mesmo alinhamento das estruturas de concreto. •
JMX-166 (J) – NA 120,00 m: Os desenhos EG219-GE.00-DE.0076 e EG219-GE.00DE.0077 (Volume 2/22) apresentam o arranjo proposto para esse local, que é constituído da casa de força, com 4 unidades Kaplan, e 602 MW de potência instalada, na ombreira esquerda, seguida por um vertedouro de 4 vãos com 8 adufas, através das quais ocorrerá o desvio de segunda fase. Alinhada às estruturas de concreto é prevista uma barragem de enrocamento com núcleo.
•
JMX-166 (J) – NA 129,00 m: Representado pelos desenhos EG219-GE.00-DE.0078 e EG219-GE.00-DE.0079 (Volume 2/22) a disposição da estruturas é muito similar ao arranjo anterior, diferenciado pela elevação da crista e pela potência instalada que aumentou para 683 MW.
•
JMX-166 (J) – NA 143,00 m: Nessa situação, que corresponde à alternativa C, a casa de força foi posicionada na margem direita, com 3 unidades Francis alimentadas por condutos forçados que somam 881 MW de potência instalada. O desvio do rio se fará por 4 túneis escavados em rocha na ombreira esquerda, sobre os quais previu-se a implantação de um vertedouro de encosta com 4 vãos e salto de esqui. A barragem será de enrocamento com núcleo e com 72 m de altura máxima. Esse arranjo é representado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0080 a EG219-GE.00-DE.0083 (Volume 2/22).
•
JMX-166 (J) – NA 176,00 m: Na alternativa D, representada nos desenhos EG219GE.00-DE.0084 a EG219-GE.00-DE.0087 (Volume 2/22), a disposição das estruturas é a mesma do arranjo anterior, com a casa de força passando para 4 unidades Francis e com 2.227 MW de potência instalada. Nesse caso, a barragem atinge 105 m de altura máxima.
•
JMX-183: Os desenhos EG219-GE.00-DE.0088 e EG219-GE.00-DE.0091 (Volume 2/22) apresentam o arranjo proposto, que é composto pela casa de força com 5 turbinas Kaplan na margem direita, e 1.416 MW de potência instalada, seguida de um vertedouro com 4 vãos e 8 adufas, através das quais ocorrerá o desvio de segunda fase. A ligação entre o vertedouro e a casa de força se realiza por uma barragem de concreto a gravidade, sendo o fechamento do rio e o restante da margem esquerda realizado por uma barragem de terra homogênea.
•
JMX-199: No arranjo representado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0092 a EG219GE.00-DE.0096 (Volume 2/22), o vertedouro com 4 vãos e 8 adufas fica no leito do rio, junto à margem esquerda. Na ombreira esquerda, ficam a tomada d’água e a casa de força, com 4 turbinas Francis que somam 911 MW. A ligação entre a tomada d’água e a casa de força é realizada por uma barragem de concreto a gravidade e nas duas margens o fechamento é realizado por 1.800 m de barragem de terra homogênea, que atinge a altura máxima de 61 m. Além disso, ainda existem diques de contenção para completar o fechamento em selas topográficas.
•
JMX-212: O arranjo, apresentado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0097 a EG219GE.00-DE.0100 (Volume 2/22), possui as estruturas de concreto na margem direita, a casa de força com 3 unidades Kaplan e 528 MW de potência instalada e o vertedouro com 4 vãos e 8 adufas. No leito do rio, e nas duas margens, há uma extensa barragem de terra homogênea, que atinge uma altura da ordem de 50 m no leito do rio. Da
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EG219-GE.00-RT.0001 mesma forma, existem alguns diques para garantir o fechamento de selas topográficas ao longo do reservatório. •
JMX-257: A casa de força com 4 turbinas do tipo bulbo e 227 MW de potência instalada fica na margem esquerda, contígua ao vertedouro de 4 vãos, que rebaixados servirão ao desvio de segunda fase. O fechamento é realizado por uma barragem de terra homogênea, no leito do rio e na margem direita, e mediante pequeno complemento na margem esquerda. Esse arranjo é apresentado nos desenhos EG219-GE.00-DE.0101 a EG219-GE.00-DE.0103 (Volume 2/22).
4.4.5. Dimensionamentos e Estimativa de Custos Os dimensionamentos dos arranjos foram elaborados seguindo a metodologia do “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas” (Eletrobrás, 1997). A elaboração do orçamento seguiu o mesmo manual, de forma que o produto final tem o padrão do “Orçamento Padrão Eletrobrás” (O.P.E.). De acordo com o estabelecido nos estudos energéticos, os aproveitamentos com mesmo nível de reservatório podem apresentar potências diferentes em função da alternativa em que estão inseridos. Nesses casos, foram realizados dimensionamentos específicos para cada valor de potência. Para estimar o valor dos juros durante a construção (conta 18), adotou-se o procedimento do manual, considerando a taxa de juros durante a construção igual a 10 % ao ano e a duração das obras de 4 anos para as usinas do Jamanxim, 5 anos para os aproveitamentos TPJ-445 e TPJ-685, e 6 anos para o TPJ-325, em função dos seus elevados volumes de escavação. Nos dimensionamentos das casas de força com turbinas Kaplan, adotou-se que o diâmetro da turbina não deveria exceder 9,5 m. Ainda para o dimensionamento da casa de força, o NA mínimo do canal de fuga foi considerado o maior valor entre o correspondente ao mínimo da série histórica de vazões e a menor vazão turbinada, onde a mínima vazão turbinada corresponde a 30% da vazão máxima turbinada para turbinas Kaplan ou Bulbo, ou 45% da vazão máxima turbinada para turbina Francis. Além das planilhas que integram o Manual de Inventário, fez-se necessária a criação de algumas memórias de cálculo para o dimensionamento e quantificação de estruturas ainda não atendidas pelo Manual, como é o caso do “desvio por vãos rebaixados”, e das “tomada d’água incorporada à casa de força” e “outras estruturas”, que englobam particularidades de alguns arranjos, como muros e demais itens existentes. Adicionalmente, foram incluídos os custos de acesso às obras (conta 16) e os custos da conta 10 – terrenos e servidões. Nessas contas, considerou-se que as pontes a serem construídas tenham todas fundação direta e 8 m de largura, e as rodovias a serem construídas como não pavimentadas do tipo arterial primária. Segundo avaliação imobiliária, pesquisada com corretores da região de Itaituba, chegou-se ao valor de R$ 100,00, na data-base de dezembro de 2007, para 1 (um) hectare de terra em área rural, sem considerar as benfeitorias. Esse valor foi adotado para todas as desapropriações de áreas rurais. Considerou-se também que a área de limpeza corresponde a 90 % de toda a área a ser inundada nos reservatórios do Tapajós e 85 % nos reservatórios do Jamanxim. Como área Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 de preservação permanente admitiu-se uma faixa de 100 m no entrono do reservatório. Admitiu-se, ainda, que 15%, da área, no Jamaxim, e 10 % no Tapajós, correspondem à área para reassentamento rural. Custos não especificados (“Outros custos”), bem como outras ações socioambientais que não aquisições e relocações, ainda na conta 10, foram calculadas como sendo uma fração do custo direto total das contas 11 a 16 (englobando estruturas, barragens, adutoras, turbinas, geradores, equipamentos diversos, estradas e pontes), de acordo com os valores do Quadro 4.4.5-1. Quadro 4.4.5-1 – Elementos da Conta 10 DESCRIÇÃO
PERCENTAGEM
Outros Custos, de Propriedades Rurais
0,05%
Outros Custos, de Aquisição de Terrenos e Benfeitorias
0,15%
Outros Custos, de Relocações de População
0,05%
Comunicação Sócio-Ambiental
0,30%
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
1,00%
Conservação da Flora
0,70%
Conservação da Fauna
0,40%
Qualidade da Água
0,40%
Recuperação de Áreas Degradadas
0,40%
Outros Custos, do Meio Físico-Biótico
0,20%
Saúde e Saneamento Básico
0,10%
Estrutura Habitacional e Educacional
0,10%
Salvamento do Patrimônio Cultural
0,20%
Apoio aos Municípios
0,25%
Outros Custos, do Meio Sócio-Econômico-Cultural
0,20%
Licenciamento
0,10%
Gestão Institucional
0,25%
Outros Custos, de Licenciamento e Gestão Institucional
0,05%
Usos Múltiplos
0,10%
Outros Custos, de Ações Ambientais que não Aquisições e Relocações
0,20%
Da mesma forma que nos estudos preliminares, realizou-se a correção monetária que incide sobre os valores apresentados no manual e planilhas que constam no “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas” (Eletrobrás, 1997). Nessa correção, os valores em US$ fornecidos pelo manual foram convertidos em R$ pelo câmbio da época (dez/95) de acordo com dados da FGV (US$ 1,00 = R$ 0,9680), e em seguida corrigidos para a data base de projeto (dez/07) por meio do IGP-DI fornecido também pela FGV (IGP-DIdez/95 = 123,1870 e IGP-DIdez/07 = 370,4850) e, finalmente, tais valores foram convertidos novamente para US$, pelo câmbio da data base de projeto, dez/07 (US$ 1,00 = R$ 1,7860).
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EG219-GE.00-RT.0001 No Apêndice E – Estudos de Alternativas (Volume 22/22), são apresentados os dimensionamentos realizados, e os respectivos O.P.E.s para cada uma dos aproveitamentos. O Quadro 4.4.5-2 apresenta a estimativa de custos dos aproveitamentos, discriminados por contas.
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 4.4.5-2 – Estimativa de Custos dos Aproveitamentos (1/2) CONTA
CUSTOS DOS APROVEITAMENTOS (US$ x 10³) DISCRIMINAÇÃO
JMX-043
JMX-043
JMX-043
JMX-166
JMX-166
JMX-166
JMX-166
JMX-183
A – NA 85,00 m
B e C – NA 85,00 m
D – NA 85,00 m
A – NA 120,00 m
B – NA 129,00 m
C – NA 143,00 m
D – NA 176,00 m
NA 176,00 m
10
Terrenos, Relocações E Outras Ações SócioAmbientais
75.943,82
76.324,25
75.943,82
32.854,28
35.328,54
50.210,81
117.473,58
104.353,97
11
Estruturas e Outras Benfeitorias
170.226,40
139.604,65
188.553,80
107.852,76
94.055,71
98.974,88
151.279,14
155.636,22
12
Barragem e Adutoras
195.518,72
194.192,58
196.263,82
156.581,20
181.915,04
333.827,25
606.620,28
414.966,63
13
Turbinas e Geradores
259.221,57
239.767,11
268.869,94
183.719,54
191.163,06
154.037,95
323.560,21
246.066,99
14
Equipamento Elétrico Acessório
53.658,87
49.631,79
55.656,08
38.029,95
39.570,75
31.885,86
66.976,96
50.935,87
15
Diversos Equipamentos da Usina
27.666,23
25.971,61
28.530,96
20.831,52
22.759,36
23.795,78
41.608,16
29.800,87
16
Estradas de Rodagem, de Ferro e Pontes
11.780,92
11.780,92
11.780,92
4.382,11
4.382,11
4.382,11
4.382,11
2.957,55
17
Custos Indiretos
204.573,58
188.515,00
213.629,28
143.659,38
148.959,74
192.222,60
337.715,12
285.334,96
18
Juros Durante a Construção
219.689,82
203.673,34
228.630,29
151.340,36
157.989,55
195.654,19
362.915,42
283.811,67
Custo Total (US$ * 10³), com JDC
1.218.279,94
1.129.461,26
1.267.858,91
839.251,09
876.123,87
1.084.991,43
2.012.530,99
1.573.864,73
Potência Instalada (MW)
881
802
923
602
683
881
2.227
1.416
US$/kW
1.382,84
1.408,31
1.373,63
1.394,10
1.282,76
1.231,55
903,70
1.111,49
continua
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 4.4.5-2 – Estimativa de Custos dos Aproveitamentos (2/2) CONTA
CUSTOS DOS APROVEITAMENTOS (US$ x 10³) DISCRIMINAÇÃO
JMX-199
JMX-212
JMX-257
TPJ-325
TPJ-325
TPJ-325
TPJ-445
TPJ-685
NA 176,00 m
NA 176,00 m
NA176,00 m
A – NA 50,00 m
B e C – NA 50,00 m
D – NA 50,00 m
NA 66,00 m
NA 96,00 m
10
Terrenos, Relocações E Outras Ações SócioAmbientais
74.172,49
39.727,42
61.519,99
432.828,39
432.828,39
432.828,39
195.832,92
208.343,58
11
Estruturas e Outras Benfeitorias
123.447,21
118.153,61
44.564,36
1.295.256,90
1.212.905,70
1.250.018,93
536.227,43
897.138,16
12
Barragem e Adutoras
392.586,59
160.225,37
68.215,72
2.558.033,48
2.372.277,69
2.580.001,85
442.810,93
537.221,87
13
Turbinas e Geradores
171.586,04
160.020,37
132.017,99
1.770.382,95
1.745.707,14
1.799.389,34
1.279.198,09
1.061.172,28
14
Equipamento Elétrico Acessório
35.518,31
33.124,22
27.327,72
366.469,27
361.361,38
372.473,59
264.794,00
219.662,66
15
Diversos Equipamentos da Usina
23.366,90
19.399,84
16.236,47
137.408,02
135.748,38
139.452,45
95.162,81
80.560,48
16
Estradas de Rodagem, de Ferro e Pontes
1.429,48
2.902,78
0,00
492,93
492,93
492,93
1.528,07
2.550,89
17
Custos Indiretos
233.727,36
145.751,27
100.010,25
1.639.983,19
1.560.165,58
1.640.141,84
675.600,99
750.094,95
18
Juros Durante a Construção
232.283,56
149.447,07
98.976,35
2.460.256,54
2.346.446,16
2.464.439,80
907.700,36
976.753,67
Custo Total (US$ * 10³), com JDC
1.288.117,94
828.751,96
548.868,84
10.661.111,67
10.167.933,34
10.679.239,12
4.398.855,60
4.733.498,55
Potência Instalada (MW)
911
528
227
6.213
6.133
6.330
2.338
3.336
US$/kW
1.413,96
1.569,61
2.417,92
1.715,94
1.657,91
1.687,08
1.881,46
1.418,91
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EG219-GE.00-RT.0001
4.5. Comparação e Seleção de Alternativas Na seleção de alternativas dos Estudos Finais, o benefício energético resultante do desenvolvimento do potencial de cada alternativa deve ser comparado com os custos de sua implantação e com os impactos causados pela sua realização. Dessa forma, sob um enfoque de objetivos múltiplos, deve-se escolher a melhor dessas alternativas. 4.5.1. Índice Custo-Benefício Energético Analogamente ao procedimento realizado nos estudos preliminares, inicialmente foi estabelecido o custo de operação e manutenção para cada um dos aproveitamentos, representados no Quadro 4.5.1-1. •
Custo de Operação e Manutenção (CO&M) - CO&M = 273,68 (Potência) -0,6064, para Potência ≤ 146,7 MW - CO&M = 25,17 (Potência) -0,1281, para Potência > 146,7 MW
Cabe ressaltar que, utilizando-se das fórmulas apresentadas, obtém-se os custos em US$/kW/ano, já referidos a dezembro de 2007 (data de referência dos orçamentos). Quadro 4.5.1-1 – Custo de Operação e Manutenção dos Aproveitamentos 6
CO&M (US$ * 10 / ano) APROVEITAMENTO A
B
C
D
TPJ 325
51,10
50,52
50,52
51,94
TPJ 445
21,79
21,79
21,79
21,79
TPJ 685
29,71
29,71
29,71
29,71
JMX 043
9,31
8,57
8,57
9,69
JMX 166
6,68
7,45
9,30
20,89
JMX 183
14,07
-
-
-
JMX 199
-
9,58
-
-
JMX 212
-
-
5,95
-
JMX 257
2,85
2,85
2,85
2,85
Em seguida, considerando os parâmetros econômicos, procedeu-se à obtenção dos Índices Custo-Benefício (ICBs) de cada aproveitamento, através do cálculo do ganho de energia firme em última adição, resultando nos valores do Quadro 4.5.1-2. •
Parâmetros Econômicos
- Data de referência: dezembro/2007; - Taxa de câmbio: US$ 1,00 = R$ 1,7860; - Vida útil: 50 anos; - Taxa de desconto: 10% a.a.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 4.5.1-2 – Índice Custo-Benefício dos Aproveitamentos (US$/MWh) TPJ685
JMX043
JMX- JMX- JMX- JMX- JMX166 A 166 B 166 C 166 D 183
A
37,87 41,90 31,76
31,79
30,99
-
-
-
B
36,72 41,72 31,68
32,52
-
28,90
-
C
36,84 41,70 31,72
33,39
-
-
D
37,53 42,36 31,89
31,51
-
-
ALTERN.
TPJ325
TPJ445
JMX199
JMX212
JMX257
30,08
-
-
46,30
-
-
35,57
-
52,50
28,68
-
-
-
-
24,16
-
-
37,11 51,16 -
51,83
Conforme se verifica, nenhum empreendimento apresentou-se economicamente inviável. Assim, passou-se para a avaliação dos ICBs das alternativas como um todo, sem haver necessidade de descarte de aproveitamentos. •
Determinação dos Índices Custo-Benefício das Alternativas
Com o intuito de se determinar qual a atratividade energético-econômica das alternativas, foram determinados os seus ICBs. Para tanto, as alternativas foram homogeneizadas, tomando aquela que apresentava o maior benefício energético (alternativa D) como referência. A diferença de energia firme entre a alternativa de referência e as demais alternativas, denominada energia complementar, foi valorada pelo CUR adotado no estudo. Custo Unitário de Referência (CUR): foi tomado como base o valor do Custo Marginal de Dimensionamento do Plano Decenal de Expansão 2003-2012, do último período (20232027), que é igual a 46 US$/MWh (referenciado a junho de 2002). A atualização deste custo pelo IGP-DI/dólar recomendada no Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas, da Eletrobrás, de 1997, apresenta grandes distorções no período. Assim o CUR foi atualizado para a data de referência do presente estudo através da variação do Consumer Price Index – CPI (inflação Norte-Americana), o que resultou em 53 US$/MWh, valor mais próximo das fontes de longo prazo que se vislumbram atualmente. Os Quadros 4.5.1-3 a 4.5.1-6 mostram os Índices Custo-Benefício detalhados para as alternativas A, B, C e D, separadamente.
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EG219-GE.00-RT.0001 Quadro 4.5.1-3 – Índice Custo-Benefício da Alternativa A Outras usinas da bacia
Usina Custo de instalação da usina (US$ Milhões) Custo anual de O&M (US$ 106)
-
Custo Anual de Implantação + O&M (US$ 106)
TPJ-325
TPJ-445 TPJ-685 JMX-043 JMX-166 JMX-183 JMX-257
10.661,11 4.398,86 4.733,50 1.218,28
-
51,10
21,79
29,71
-
1.126,37
465,45
507,13
-
Energia firme incremental da usina (MW med) Energia firme incremental da alternativa (MW med) Energia Firme de referência (MW med) Diferença de Energia a Complementar (MW med) Custo da Energia Complementar (US$ 106) Custo total (US$ 106) ICB da alternativa (US$ / MWh)
2.073,30
839,25
1.573,87
548,87
9,31
6,68
14,07
2,85
132,18
91,33
172,81
58,21
329,40
573,00
99,00
2.553,48 3.423,30
1.280,00 1.834,10
462,60
8.003,96 8.139,06 135,10 62,72 2.616,21 36,6938
ICB / CUR
0,6923
Quadro 4.5.1-4 – Índice Custo-Benefício da Alternativa B Outras usinas da bacia
Usina Custo de instalação da usina (US$ Milhões) Custo anual de O&M (US$ 106)
-
Custo Anual de Implantação + O&M (US$ 106)
10.167,93 4.398,86 4.733,50 1.129,46
876,12 1.288,12
548,87
-
50,52
21,79
29,71
9,31
6,68
14,07
2,85
-
1.076,05
465,46
507,13
123,22
95,04
143,99
58,21
375,40
425,80
98,20
2.071,60
2.469,10 3.374,10
1.282,20 1.833,60
423,20
7.813,36 8.139,06 325,70 151,22 2.620,32 36,75 0,6934
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TPJ-445 TPJ-685 JMX-043 JMX-166 JMX-199 JMX-257
-
Energia firme incremental da usina (MW med) Energia firme incremental da alternativa (MW med) Energia Firme de referência (MW med) Diferença de Energia a Complementar (MW med) Custo da Energia Complementar (US$ 106) Custo total (US$ 106) ICB da alternativa (US$ / MWh) ICB / CUR
TPJ-325
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EG219-GE.00-RT.0001
Quadro 4.5.1-5 – Índice Custo-Benefício da Alternativa C Outras usinas da bacia
Usina Custo de instalação da usina (US$ Milhões) Custo anual de O&M (US$ 106) Custo Anual de Implantação + O&M (US$ 106)
-
TPJ-325
TPJ-445 TPJ-685
JMX043
JMX-166 JMX-212 JMX-257
10.167,93 4.398,86 4.733,50
1.129,46
1.084,99
828,75
548,87
-
50,52
21,71
29,71
8,57
9,30
5,95
2,85
-
1.076,05
465,37
507,13
122,49
118,73
89,54
58,21
474,70
272,30
97,60
Energia firme incremental da usina (MW med) Energia firme incremental da alternativa (MW med) Energia Firme de referência (MW med) Diferença de Energia a Complementar (MW med) Custo da Energia Complementar (US$ 106) Custo total (US$ 106) ICB da alternativa (US$ / MWh)
2.437,51
2.071,50
3.368,60
1.282,10 1.833,10
418,10
7.747,26 8.139,06 391,80 181,90 2.619,42 36,74
ICB / CUR
0,6932
Quadro 4.5.1-6 – Índice Custo-Benefício da Alternativa D Outras usinas da TPJ-325 bacia
Usina Custo de instalação da usina (US$ Milhões) Custo anual de O&M (US$ 106) Custo Anual de Implantação + O&M (US$ 106) Energia firme incremental da usina (MW med) Energia firme incremental da alternativa (MW med) Energia Firme de referência (MW med) Diferença de Energia a Complementar (MW med) Custo da Energia Complementar (US$ 106) Custo total (US$ 106) ICB da alternativa (US$ / MWh) ICB / CUR
TPJ-685
JMX-043 JMX-166
JMX-257
-
10.679,24
4.398,86
4.733,50
1.267,86
2.012,53
548,87
-
51,94
21,79
29,71
9,69
20,89
2,85
-
1.129,04
465,45
507,13
137,57
223,87
58,21
957,20
99,00
2.073,90
2.521,27 3.483,50
1.273,00
1.834,80
488,40
8.139,06 8.139,06 0,00 0,00 2.521,27 35,36 0,6672
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TPJ-445
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Página: 275 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219-GE.00-RT.0001 O Quadro 4.5.1-7 mostra os Índices Custo-Benefício resumidos para as quatro alternativas. Quadro 4.5.1-7 – Índice Custo-Benefício Alternativas
A
B
C
D
Energia Firme Incremental (MWmédio)
8.003,96
7.813,36
7.747,26
8.139,06
Energia Firme de Referência (MWmédio)
8.139,06
8.139,06
8.139,06
8.139,06
Energia Complementar (MWmédio)
135,10
325,70
391,80
0,00
Custo Investimento+O&M (US$ 106)
2.553,48
2.469,10
2.437,51
2.521,27
Custo da Energia Complementar (US$ 106)
67,72
151,22
181,90
0,00
CustoTotal Equivalente (US$ 106)
2.616,21
2.620,32
2.619,42
2.521,27
ICB (US$/MWh)
36,69
36,75
36,74
35,36
ICB/CUR
0,6923
0,6934
0,6932
0,6672
4.5.2. Índice Ambiental Nos Estudos Finais a composição do índice de impacto ambiental representa o impacto causado pelo conjunto de aproveitamentos em cada alternativa estudada. Priorizou-se a análise dos índices que apresentaram maior sensibilidade no cálculo dos impactos, além da revisão de alguns pesos para melhor representar e diferenciar os impactos do conjunto de aproveitamentos em cada alternativa, como apresentado no item 4.4.3. Esses aspectos são apresentados em detalhe no Apêndice D – Estudos Ambientais – Tomo 3 (Volume 20/22). Os valores finais dos índices ambientais de cada alternativa dos estudos finais estão apresentados no Quadro 4.5.2-1. Quadro 4.5.2-1 – Índice Ambiental das Alternativas Alternativa
Índice Ambiental
A
0,51
B
0,47
C
0,45
D
0,53
4.5.3. Definição da Alternativa Selecionada e Ordenação dos Aproveitamentos De maneira análoga ao realizado nos estudos preliminares, as alternativas são comparadas através de um gráfico, onde as abscissas representam o índice custo-beneficio energético (ICB) e o eixo das ordenadas o índice ambiental (IA). Nesse caso, para tornar a análise adimensional, o índice custo-beneficio energético (ICB) foi dividido pelo custo unitário de referência (US$ 53,00/MWh), resultando em valores que variam de 0 a 1, como o índice ambiental, uma vez que aproveitamentos e alternativas não competitivas não participam dessa análise. A hierarquização das alternativas é então dada pelo índice de preferência (IP), que é dado pela soma ponderada do ICB e do IA, de acordo com a expressão:
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EG219-GE.00-RT.0001
IP = p cb ×
ICB + p a × IA CUR
com:
p cb ≥ 0 pa ≥ 0 p cb + p a = 1 onde: IP = índice de preferência; pcb = peso da importância relativa entre os objetivos de minimização do índice custobeneficio energético; ICB = índice custo-beneficio energético; CUR = custo unitário de referência (no presente estudo US$ 53,00/MWh); pa = peso da importância relativa entre os objetivos de minimização do índice ambiental; IA = índice ambiental. Considerando os pesos da importância relativa entre os objetivos de minimização do índice custo-beneficio energético e do índice ambiental iguais a 0,5, ou seja, atribuindo a mesma importância aos critérios econômico-energéticos e ambientais, tem-se os índices de preferência do Quadro 4.5.3-1, onde o menor IP representa a alternativa mais interessante. Quadro 4.5.3-1 – Índices de Preferência (IP) Índice Peso Alternativa
ICB/CUR
IA
IP
0,5
0,5
1,0
A
0,693
0,507
0,600
B
0,692
0,465
0,579
C
0,693
0,446
0,569
D
0,667
0,529
0,598
Na análise gráfica pode-se traçar uma linha de preferência, que parte da origem do gráfico e tem coeficiente angular igual a pa/pcb. Considerando os pesos da importância relativa entre os objetivos de minimização do índice custo-beneficio energético e do índice ambiental iguais a 0,5, ou seja, atribuindo a mesma importância aos critérios econômico-energéticos e ambientais, essa linha tem, 45° de inclinação. O gráfico da Figura 4.5.3-1 representa essa análise, onde verifica-se que a alternativa C é a mais interessante.
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EG219-GE.00-RT.0001 Estudos Finais 0,7
0,65
Índice Ambiental
0,6
0,55
0,5
0,45
0,4 0,4
0,45
0,5
0,55
0,6
0,65
0,7
Índice Custo Benefício Linha de preferencia
Alternativa A
A lternativa B
A lternativa C
A lternativa D
Figura 4.5.3-1 – Comparação Índice Ambiental X Índice Custo-Benefício
Faz-se necessário verificar a sensibilidade dessas análises à variação dos pesos da importância relativa entre os objetivos de minimização. Para isso, variou-se a relação entre pcb/pa de 10%/90% até 90%/10%, de acordo com o representado pela Figura 4.5.3-2. Estudos Finais - Análise de Sensibilidade 0,68
Índice de Preferência (IP)
0,66 0,64 0,62 0,60 0,58 0,56 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 10%90% 20%80% 30%70% 40%60%
Privilegia Socioambiental Alternativa A
50%50% 60%40% 70%30% 80%20% 90%10%
Peso (ICB/CUR) / IA
Alternativa B
Privilegia Econômico-Energético
Alternativa C
Alternativa D
Figura 4.5.3-2 – Índice de Preferência Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 Da análise desse gráfico verifica-se que a alternativa C seria a escolhida para relações de pcb/pa de 10%/90% até 70%/30%, ou seja, essa alternativa não seria a escolhida apenas no caso do componente ambiental ter peso de apenas 20% ou menos. Dessa forma, verifica-se a robustez da escolha da alternativa C. Adicionalmente, fez-se uma análise de sensibilidade, variando-se o valor do Custo Unitário de Referência (CUR), entre 40 US$/MWh e 80 US$/MWh, a fim de dar maior respaldo a escolha de alternativa, retratada nas Figuras 4.5.3-3 a 4.5.3-7, a seguir. Nestes gráficos é possível ratificar que a alternativa C permanece tendo menor índice de preferência em relação às outras alternativas, quadro revertido apenas em situações em que o Índice Ambiental recebe pesos pouco expressivos (da ordem de 25% ou inferior), quando a Alternativa D se torna mais atrativa.
Estudos Finais - Análise de Sensibilidade 0,90
Índice de Preferência (IP)
0,85 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50 0,45 10%90% 20%80% 30%70% 40%60%
Privilegia Socioambiental Alternativa A
50%50% 60%40% 70%30% 80%20% 90%10%
Peso (ICB/CUR) / IA
Alternativa B
Privilegia Econômico-Energético
Alternativa C
Alternativa D
Figura 4.5.3-3 – Análise de Sensibilidade para CUR = 40 US$/MWh
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EG219-GE.00-RT.0001 Estudos Finais - Análise de Sensibilidade
Índice de Preferência (IP)
0,75 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50 0,45 10%90% 20%80% 30%70% 40%60%
Privilegia Socioambiental Alternativa A
50%50% 60%40% 70%30% 80%20% 90%10%
Peso (ICB/CUR) / IA
Alternativa B
Privilegia Econômico-Energético
Alternativa C
Alternativa D
Figura 4.5.3-4 – Análise de Sensibilidade para CUR = 50 US$/MWh
Estudos Finais - Análise de Sensibilidade
Índice de Preferência (IP)
0,65
0,60
0,55
0,50
0,45 10%90% 20%80% 30%70% 40%60%
Privilegia Socioambiental Alternativa A
50%50% 60%40% 70%30% 80%20% 90%10%
Peso (ICB/CUR) / IA
Alternativa B
Privilegia Econômico-Energético
Alternativa C
Alternativa D
Figura 4.5.3-5 – Análise de Sensibilidade para CUR = 60 US$/MWh
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EG219-GE.00-RT.0001 Estudos Finais - Análise de Sensibilidade
Índice de Preferência (IP)
0,55
0,53
0,51
0,49
0,47
0,45 10%90% 20%80% 30%70% 40%60%
Privilegia Socioambiental Alternativa A
50%50% 60%40% 70%30% 80%20% 90%10%
Peso (ICB/CUR) / IA
Alternativa B
Privilegia Econômico-Energético
Alternativa C
Alternativa D
Figura 4.5.3-6 – Análise de Sensibilidade para CUR = 70 US$/MWh Estudos Finais - Análise de Sensibilidade
Índice de Preferência (IP)
0,54
0,52
0,50
0,48
0,46
0,44 10%90% 20%80% 30%70% 40%60%
Privilegia Socioambiental Alternativa A
50%50% 60%40% 70%30% 80%20% 90%10%
Peso (ICB/CUR) / IA
Alternativa B
Privilegia Econômico-Energético
Alternativa C
Alternativa D
Figura 4.5.3-7 – Análise de Sensibilidade para CUR = 80 US$/MWh
•
Ordenação dos aproveitamentos
Os estudos de ordenação econômica da construção dos aproveitamentos da Alternativa escolhida (Alternativa C) foram feitos tomando-se como critério os custos incrementais. Ou seja, considerando-se dois aproveitamentos, o aproveitamento de menor custo incremental deve ser construído antes do de maior custo incremental. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219-GE.00-RT.0001 A Ordem Econômica de Construção da alternativa é, portanto obtida colocando-se os aproveitamentos da alternativa em ordem crescente de custo incremental. Como a obtenção dos custos incrementais depende do conhecimento da Ordem Econômica de Construção, esta ordenação é iterativa. O custo incremental de um aproveitamento ou de um grupo de aproveitamentos é calculado de forma similar ao índice custo/benefício energético, considerando como construídos somente os aproveitamentos existentes e aqueles aproveitamentos que na Ordem Econômica de Construção da alternativa analisada estejam apontados para serem construídos antes dos aproveitamentos em análise. A ordenação é realizada através das seguintes etapas. Calcula-se para cada aproveitamento da alternativa, os índices custo/benefício energético de primeira adição supondo como já construídos apenas os aproveitamentos existentes incluídos na alternativa analisada. Escolhe-se então, o aproveitamento de menor índice custo/benefício energético de primeira adição para ser o primeiro aproveitamento na Ordem Econômica de Construção da alternativa em análise. Em seguida recalculam-se os índices custo/benefício energético de cada aproveitamento, ainda não incluídos na Ordem Econômica de Construção. Por fim escolhe-se o aproveitamento de menor índice calculado anteriormente para ser adicionado à Ordem Econômica de Construção, até que todos estejam incluídos na Ordem Econômica de Construção. Apresenta-se no Quadro 4.5.3-2, a ordenação dos aproveitamentos da Alternativa Selecionada (C), hierarquizados com base nos índices custo-benefício energético incremental. Quadro 4.5.3-2 – Projetos Ordenados Crescentemente por Índice Custo/Benefício Incremental Aproveitamento
ICBi (US$/MWh)
Jamanxim (JMX-166)
29,41
Chacorão (TPJ-685)
31,56
Cachoeira do Caí (JMX-043)
33,86
São Luiz do Tapajós (TPJ-325)
36,62
Cachoeira dos Patos (JMX-212)
37,77
Jatobá (TPJ-445)
41,50
Jardim do Ouro (JMX-257)
51,16
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EG219/GE.00/RT.0001
5. CARACTERIZAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA A alternativa de divisão de queda selecionada é composta por 7 aproveitamentos, sendo 3 no rio Tapajós e 4 no rio Jamanxim, conforme apresentado nos desenhos EG219-GE.00DE.0104 e EG219-GE.00-DE.0105 e ilustrado no Quadro 5-1 e na Figura 5-1. Os eixos que integram essa alternativa receberam nomes baseados em localidades e acidentes geográficos que ocorrem junto aos seus sítios. Quadro 5-1 – Alternativa Selecionada Níveis d’água (m) Aproveitamento Montante Jusante
Rio
AHE São Luiz do Tapajós
50,0
14,1
6.133
TPJ-445
AHE Jatobá
66,0
50,0
2.338
TPJ-685
AHE Chacorão
96,0
70,4
3.336
JMX-043
AHE Cachoeira do Caí
85,0
50,4
802
JMX-166 (J)
AHE Jamanxim
143,0
85,4
881
JMX-212
AHE Cachoeira dos Patos
176,0
143,0
528
JMX-257
AHE Jardim do Ouro
190,0
176,0
227
PORTO JACAREACANGA
TPJ 685 N.A. 96,00 100
TPJ 445(M) N.A. 66,00 N.A. 50,00
60
TPJ 325
ITAITUBA
40
20
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
RIO TAPAJÓS JMX 257 JMX 212 N.A. 190,00
200
JMX 166(J) N.A. 176,00
180
160
N.A. 143,00
140
JMX 043 COTA (m)
COTA (m)
80
FOZ RIO JAMANXIM
TPJ-325 Tapajós
Jamanxim
Potência (MW)
120
100
N.A. 85,00
80
N.A. 50,00
60
40
20
350
300
250
200
150
100
50
0 (km)
RIO JAMANXIM
Figura 5-1 – Alternativa Selecionada Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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250 (km)
EG219/GE.00/RT.0001
5.1. Caracterização dos Aproveitamentos Apresenta-se, a seguir, a descrição do arranjo de cada um dos aproveitamentos integrantes da alternativa de divisão de queda selecionada. Os desenhos que detalham esses arranjos são apresentados no Caderno de Desenhos (Volume 2/22). 5.1.1. AHE São Luiz do Tapajós (TPJ-325) [Desenhos EG219-GE.15-DE.0002 e 0003 e EG219-GE.00-DE.0063 a 0066] O eixo do barramento fica na localidade de Pimental, na margem direita do Tapajós, e a casa de força fica a montante da localidade de São Luiz do Tapajós. Na margem esquerda, a área integra o Parque Nacional da Amazônia. O acesso é realizado pela BR-230 (Transamazônica) na margem esquerda, dentro da área do parque, e pelas estradas que ligam Itaituba às vilas de São Luiz do Tapajós e Pimental, na margem direita. Até Itaituba, distante cerca de 65 km, o acesso se dá por rodovias não pavimentadas. Considerando a premissa de preservar a cachoeira de São Luiz do Tapajós, o barramento situa-se a montante das corredeiras, e um canal de adução alimenta a casa de força que fica a jusante, aproveitando o desnível natural. Para aproveitar a vazão ambiental a ser mantida no trecho das corredeiras, definida como 30 % da Q7;10, ou 818 m³/s, foi concebida uma casa de força complementar junto ao barramento. Todas as estruturas de concreto foram posicionadas na margem direita, aproveitando a morfologia do rio e reduzindo ao mínimo as interferências no Parque Nacional da Amazônia. O NA máximo normal do reservatório está na cota 50,00 m, sendo a usina operada com um deplecionamento de 0,4 m. O NA normal de jusante na cota 14,1 m para a casa de força principal, resulta numa queda bruta de 35,9 m, e potência instalada de 5.920 MW. A casa de força complementar, por sua vez, tem o NA normal de jusante na cota 23,7 m, resultando uma queda bruta de 26,3 m, com uma potência instalada de 213 MW. Dessa forma, o aproveitamento totaliza 6.133 MW. A casa de força principal, do tipo abrigada, tem 54,76 m de largura e 913,71 m de comprimento, sendo equipada com 31 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Kaplan, com caixa semi-espiral de concreto. A adução é feita através de tomada d’água incorporada à sua estrutura e por um canal escavado com 3.780 m de extensão e 300 m de largura na base. Previu-se a construção de um muro divisor na casa de força, acompanhado de ensecadeiras, o que permite a antecipação da geração em 16 unidades. A casa de força complementar, do tipo abrigada, tem 47,45 m de largura e 52,95 m de comprimento, sendo equipada com 2 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Kaplan, com caixa semi-espiral de concreto. A adução é feita através de tomada d’água incorporada à sua estrutura. O vertedouro de superfície, com crista da soleira na cota 30,00 m, é equipado com 17 comportas segmento de 20,00 m de largura por 20,00 m de altura e permite descarregar uma vazão de 60.605 m³/s, associada a um período de retorno de 10.000 anos. A bacia de dissipação foi dimensionada para a vazão de 43.856 m³/s que corresponde a um período de retorno de 100 anos, com piso na cota 5,05 m e comprimento de 153,57 m.
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EG219/GE.00/RT.0001 A barragem, no leito do rio, de enrocamento com núcleo, tem 3.483 m de extensão, e crista na cota 54,00 m com 10 m de largura, atingindo a altura máxima de 39 m. Na margem direita, há uma barragem de terra homogênea com 3.451 m de comprimento e altura máxima de 28 m. Para a construção do aproveitamento foi previsto o desvio do rio em duas fases distintas, com as estruturas de desvio, para ambas as fases, dimensionadas para uma vazão de 41.319 m³/s, associada a um período de retorno de 50 anos. Na primeira fase o rio escoará pelo canal central do rio, e nas duas margens, abrigadas pela ensecadeira de 1ª fase, serão construídas as obras da casa de força complementar, vertedouro, bacia de dissipação e os canais de aproximação, adução, restituição e de fuga, além da antecipação de um trecho da barragem na margem esquerda. A construção do canal de adução e casa de força principal será realizada a seco na margem direita. Na segunda fase será feito o fechamento do rio através do lançamento das ensecadeiras, fazendo-se o desvio pelos vãos rebaixados do vertedouro. Também serão construídas ensecadeiras, a montante e jusante da 2ª etapa da casa força. As ensecadeiras de montante terão a crista na elevação 52,00 m, permitindo o enchimento do reservatório e início da geração da 1ª etapa da casa de força. Nesse período, será construído o maciço da barragem no leito do rio, e terminada a construção da 2ª etapa da casa de força. Considerando a possível implantação, no futuro, de hidrovia no rio Tapajós, o arranjo da Usina contemplou a possibilidade de se realizar, a qualquer época, a construção de um sistema de transposição das corredeiras para navegação, com a construção de duas eclusas na margem direita. A construção dessas eclusas, cujo dimensionamento considerou as dimensões de comboio estabelecidas pela AHIMOR, é viabilizada com o lançamento de algumas ensecadeiras.. 5.1.2. AHE Jatobá (TPJ-445 (M)) [Desenhos EG219-GE.15-DE.0011 e EG219-GE.00-DE.0067 a 0069] Está situado no rio Tapajós, cerca de 1 km a jusante da localidade de Jatobá, e das ilhas Tureba, e imediatamente a montante das ilhas Mangabal, num trecho do rio conhecido como cachoeiras Mangabal. O acesso é realizado apenas por via fluvial. Em função das melhores condições de acesso, o arranjo foi concebido posicionando as estruturas de concreto junto à margem esquerda. O NA máximo normal do reservatório está na cota 66,00 m, sendo a usina operada à fio d’água, e com o NA normal de jusante na cota 50,0 m, resultando uma queda bruta de 16,0 m e potência instalada de 2.338 MW. A casa de força, do tipo abrigada, tem 53,17 m de largura e 723,14 m de comprimento, sendo equipada com 40 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Bulbo. A adução é feita através de tomada d’água incorporada à sua estrutura. Previu-se a construção de um muro divisor na casa de força, o que permite a antecipação da geração em 25 unidades. O vertedouro de superfície, com crista da soleira na cota 46,00 m, é equipado com 14 comportas segmento de 20,00 m de largura por 20,00 m de altura e permite descarregar uma vazão de 46.960 m³/s, associada a um período de retorno de 10.000 anos. A bacia de Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219/GE.00/RT.0001 dissipação foi dimensionada para a vazão de 34.131 m³/s, que corresponde a um período de retorno de 100 anos, com piso na cota 33,80 m e comprimento de 129,91 m. A barragem, de enrocamento com núcleo, tem 1.287 m de extensão, e crista na cota 70,00 m com 10 m de largura, atingindo a altura máxima de 35 m. Para a construção do aproveitamento foi previsto o desvio do rio em duas fases distintas, com as estruturas de desvio, para ambas as fases, dimensionadas para uma vazão de 32.188 m³/s, associada a um período de retorno de 50 anos. Na primeira fase o rio escoará pela direita, no canal natural e, na margem esquerda, abrigadas pela ensecadeira de 1ª fase, serão construídas as obras da casa de força, vertedouro, bacia de dissipação e os canais de aproximação, restituição e de fuga. Na segunda fase será feito o fechamento do rio através do lançamento das ensecadeiras, fazendo-se o desvio pelos vãos rebaixados do vertedouro. Também serão construídas ensecadeiras, a montante e jusante da 2ª etapa da casa força. As ensecadeiras de montante terão a crista na elevação 68,00 m, permitindo o enchimento do reservatório e início da geração da 1ª etapa da casa de força. Nesse período, será construído o maciço da barragem no leito do rio. A exemplo do eixo TPJ-325, previu-se, no arranjo da Usina, a construção de uma eclusa na margem direita, que poderá ser construída a qualquer época, sem interferência na barragem, e com um canal de navegação retilíneo. 5.1.3. AHE Chacorão (TPJ-685) [Desenhos EG219-GE.15-DE.0014 e EG219-GE.00-DE.0070 a 0072] O barramento corta a ilha do Cemitério, cerca de 7 km a montante da cachoeira do Chacorão, e aproximadamente 2 km a jusante da localidade Vila Nova, no Estado do Amazonas, e 6 km a montante da localidade de Pombal, no Estado do Pará. A cidade de Jacareacanga situa-se a cerca de 75 km a jusante, e o acesso é realizado apenas por via fluvial. Em função das melhores condições possíveis de acesso a partir da BR-230, o arranjo foi concebido posicionando as estruturas de concreto junto à margem esquerda. O NA máximo normal do reservatório está na cota 96,00 m, sendo a usina operada à fio d’água, e com o NA normal de jusante na cota 70,4 m, resultando uma queda bruta de 25,6 m e potência instalada de 3.336 MW. A casa de força, do tipo abrigada, tem 56,36 m de largura e 640,44 m de comprimento, sendo equipada com 21 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Kaplan, com caixa semi-espiral de concreto. A adução é feita através de tomada d’água incorporada à sua estrutura. Da mesma forma que nos eixos TPJ-325 e TPJ-445, previu-se a construção de um muro divisor na casa de força, o que permite a antecipação da geração em 11 unidades. O vertedouro de superfície, com crista da soleira na cota 76,00 m, é equipado com 11 comportas segmento de 20,00 m de largura por 20,00 m de altura e permite descarregar uma vazão de 39.114 m³/s, associada a um período de retorno de 10.000 anos. A bacia de dissipação foi dimensionada para a vazão de 28.469 m³/s que corresponde a um período de retorno de 100 anos, com piso na cota 54,65 m e comprimento de 145,49 m. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219/GE.00/RT.0001 A barragem, de enrocamento com núcleo, tem 1.667 m de extensão, e crista na cota 100,00 m com 10 m de largura, atingindo a altura máxima de 40 m. Para a construção do aproveitamento foi previsto o desvio do rio em duas fases distintas, com as estruturas de desvio, para ambas as fases, dimensionadas para uma vazão de 26.857 m³/s, associada a um período de retorno de 50 anos. Na primeira fase o rio escoará por um canal à direita da ilha do Cemitério e, na margem esquerda, abrigadas pela ensecadeira de 1ª fase, serão construídas as obras da casa de força, vertedouro, bacia de dissipação e os canais de aproximação, restituição e de fuga. Na segunda fase será feito o fechamento do rio com o lançamento das ensecadeiras, fazendo-se o desvio pelos vãos rebaixados do vertedouro. Também serão construídas ensecadeiras, a montante e jusante da 2ª etapa da casa força. As ensecadeiras de montante terão a crista na elevação 98,00 m, permitindo o enchimento do reservatório e início da geração da 1ª etapa da casa de força. Nesse período, será construído o maciço da barragem no leito do rio e margem direita. A exemplo do cuidado tomado no desenvolvimento do arranjo do eixo TPJ-325, também para esse eixo foi prevista a possibilidade de implantação futura de sistema de transposição para navegação. Neste caso, a eclusa poderá ser construída a qualquer época, aproveitando trechos das ensecadeiras de 2ª fase de desvio do rio, implantadas na época de construção da Usina, para seccionar a barragem. 5.1.4. AHE Cachoeira do Caí (JMX-043) [Desenhos EG219-GE.15-DE.0017 e EG219-GE.00-DE.0073 a 0075] O eixo fica entre a cachoeira do Caí, a montante, e a corredeira Laje Grande, a jusante. O acesso é realizado unicamente por via fluvial, a partir da foz do Jamanxim. Para o melhor aproveitamento das condições topográficas locais o arranjo foi concebido posicionando a casa de força na ombreira esquerda, e o vertedouro no leito do rio. O NA máximo normal do reservatório está na cota 85,00 m, sendo a usina operada com um deplecionamento de 2,1 m, e o NA normal de jusante na cota 50,4 m, resultando uma queda bruta de 34,6 m, com potência instalada de 802 MW. O vertedouro de superfície, com crista da soleira na cota 67,50 m, é equipado com 4 comportas segmento de 16,20 m de largura por 17,50 m de altura e permite descarregar uma vazão de 9.701 m³/s, associada a um período de retorno de 10.000 anos. A bacia de dissipação foi dimensionada para a vazão de 6.660 m³/s que corresponde a um período de retorno de 100 anos, com piso na cota 34,50 m e comprimento de 135,56 m. A casa de força, do tipo abrigada, tem 50,95 m de largura e 138,51 m de comprimento, sendo equipada com 5 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Kaplan, com caixa semiespiral de concreto. A adução é feita através de tomada d’água incorporada à sua estrutura. Para a montagem dos equipamentos eletromecânicos foi prevista uma área de montagem na extremidade esquerda. A barragem, de enrocamento com núcleo, tem 893 m de extensão, e crista na cota 89,00 m com 10 m de largura. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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EG219/GE.00/RT.0001 Para a construção do aproveitamento foi previsto o desvio do rio em duas fases distintas, com as estruturas de desvio, para ambas as fases, dimensionadas para uma vazão de 6.200 m³/s, associada a um período de retorno de 50 anos. Na primeira fase o rio escoará por um canal escavado junto à margem direita e, na margem esquerda, abrigadas pela ensecadeira de 1ª fase, serão construídas as obras da casa de força, vertedouro, bacia de dissipação e os canais de aproximação, adução, restituição e de fuga. Na segunda fase será feito o fechamento do rio com o lançamento das ensecadeiras, fazendo-se o desvio por 8 adufas no vertedouro. Em seguida será construído o maciço da barragem no leito do rio e margem direita. 5.1.5. AHE Jamanxim (JMX-166 (J)) [Desenhos EG219-GE.15-DE.0028 e EG219-GE.00-DE.0080 a 0083] O barramento localiza-se a cerca de 1,5 km a jusante da corredeira Portão do Inferno, em um local onde o rio corre bastante encaixado. O acesso é realizado por via fluvial, a jusante, a partir do rio Aruri, ou por via terrestre, a partir da BR-163, através de estradas secundárias. Para o melhor aproveitamento das condições topográficas locais o arranjo foi concebido posicionando as estruturas de geração na ombreira direita, e o vertedouro e desvio por túneis na ombreira esquerda. O NA máximo normal do reservatório está na cota 143,00 m, sendo a usina operada com um deplecionamento de 0,8 m, e o NA normal de jusante na cota 85,4 m, resultando uma queda bruta de 57,6 m, com potência instalada de 881 MW. A casa de força, do tipo abrigada, tem 52,74 m de largura e 99,91 m de comprimento, sendo equipada com 2 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Francis, com eixo vertical. A adução é feita através de 3 unidades de tomada d’água seguida de três condutos forçados de 11,68 m de diâmetro cada. O vertedouro de superfície, com crista da soleira na cota 137,00 m, é equipado com 4 comportas segmento de 13,45 m de largura por 16,00 m de altura e permite descarregar uma vazão de 7.298 m³/s, associada a um período de retorno de 10.000 anos. A dissipação, constituída pelo salto de esqui e bacia, foi dimensionada para a vazão de 5.010 m³/s que corresponde a um período de retorno de 100 anos. A barragem, de enrocamento com núcleo, tem 1.205 m de extensão, e crista na cota 147,00 m com 10 m de largura. A altura da barragem atinge 72 m no leito do rio. Para a construção do aproveitamento foi previsto o início das obras do circuito de geração na margem direita, e dos 4 túneis de desvio, com 13,10 m de diâmetro (arco retângulo), na margem esquerda. Após a construção dos túneis, faz-se o fechamento do rio através do lançamento das ensecadeiras, e em seguida será construído o maciço da barragem no leito do rio e o vertedouro sobre os túneis de desvio. O desvio foi dimensionado para uma vazão de 4.664 m³/s, associada a um período de retorno de 50 anos.
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EG219/GE.00/RT.0001 5.1.6. AHE Cachoeira dos Patos (JMX-212) [Desenhos EG219-GE.15-DE.0033 e EG219-GE.00-DE.0097 a 0100] O aproveitamento fica localizado imediatamente a montante da cachoeira dos Patos, cerca de 3 km a montante da foz do Igarapé Cazuo. Da BR-163 o eixo dista cerca de 6 km, em linha reta. Para o melhor aproveitamento das condições topográficas locais o arranjo foi concebido posicionando as estruturas de concreto na ombreira direita. O NA máximo normal do reservatório está na cota 176,00 m, sendo a usina operada com um deplecionamento de 2,9 m, e com o NA normal de jusante na cota 143,00 m, resultando uma queda bruta de 33,0 m, com uma potência instalada de 528 MW. O vertedouro de superfície, com crista da soleira na cota 160,00 m, é equipado com 4 comportas segmento de 13,75 m de largura por 16,00 m de altura e permite descarregar uma vazão de 7.136 m³/s, associada a um período de retorno de 10.000 anos. A bacia de dissipação foi dimensionada para a vazão de 4.900 m³/s que corresponde a um período de retorno de 100 anos, com piso na cota 129,00 m e comprimento de 121,84 m. A casa de força, do tipo abrigada, tem 54,60 m de largura e 90,04 m de comprimento, sendo equipada com 3 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Kaplan, com caixa semi-espiral de concreto. A adução é feita através de tomada d’água incorporada à sua estrutura. Para a montagem dos equipamentos eletromecânicos foi prevista uma área de montagem na extremidade direita. A barragem, de terra homogênea, tem 2.370 m de extensão na margem direita e 2.017 m no leito do rio e margem esquerda, e crista na cota 180,00 m com 10 m de largura. A altura da barragem atinge 50 m no leito do rio. Existem ainda 10 diques de terra para o fechamento de selas topográficas ao longo do reservatório. Para a construção do aproveitamento foi prevista a implantação das estruturas de concreto, na margem direita, sem necessidade de desvio do rio, mantendo septos naturais a montante e a jusante. Após a construção do vertedouro, o fechamento do rio é feito através do lançamento das ensecadeiras, fazendo-se o desvio pelas 8 adufas do vertedouro. Em seguida será construído o maciço da barragem no leito do rio. O desvio foi dimensionado para uma vazão de 4.900 m³/s, associada a um período de retorno de 100 anos. 5.1.7. AHE Jardim do Ouro (JMX-257) [Desenhos EG219-GE.15-DE.0036 e EG219-GE.00-DE.0101 a 0103] Situado no rio Jamanxim, cerca de 2 km a jusante da foz do rio Novo, o acesso ao local é realizado pelo km 255 da Rodovia do Ouro (Transgarimpeira), que liga o distrito de Moraes Almeida, às margens da BR-163, ao povoado de Jardim do Ouro, e estende-se até o povoado de Creporizão. No local há uma travessia de balsa do rio Jamanxim, cerca de 0,5 km a jusante do eixo. Em função das condições topográficas e de fundação, o arranjo foi concebido com as estruturas de concreto na margem e ombreira esquerda.
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EG219/GE.00/RT.0001 O NA máximo normal do reservatório está na cota 190,00 m, sendo a usina operada com um deplecionamento de 4,7 m, e o NA normal de jusante na cota 176,00 m, resultando uma queda bruta de 14,00 m, com uma potência instalada de 227 MW. O vertedouro de superfície, com crista da soleira na cota 174,50 m, é equipado com 4 comportas segmento de 14,65 m de largura por 15,50 m de altura e permite descarregar uma vazão de 6.949 m³/s, associada a um período de retorno de 10.000 anos. A bacia de dissipação foi dimensionada para a vazão de 4.771 m³/s que corresponde a um período de retorno de 100 anos, com piso na cota 165,90 m e comprimento de 95,93 m. A casa de força, do tipo abrigada, tem 55,57 m de largura e 77,38 m de comprimento, sendo equipada com 4 grupos hidrogeradores dotados de turbinas Bulbo. A adução é feita através de tomada d’água incorporada à sua estrutura. Para a montagem dos equipamentos eletromecânicos foi prevista uma área de montagem na extremidade esquerda. A barragem, de terra homogênea, tem 305 m de extensão na margem esquerda e 812 m no leito do rio e margem direita, e crista na cota 194,00 m com 10 m de largura. Para a construção do aproveitamento foi previsto o desvio do rio em duas fases distintas, com as estruturas de desvio, para ambas as fases, dimensionadas para uma vazão de 4.441 m³/s, associada a um período de retorno de 50 anos. Na primeira fase o rio escoará pelo canal direito do seu leito natural e, na margem esquerda, abrigadas pela ensecadeira de 1ª fase, serão construídas as obras da casa de força, vertedouro, bacia de dissipação e os canais de aproximação, adução, restituição e de fuga. Na segunda fase será feito o fechamento do rio com o lançamento das ensecadeiras, fazendo-se o desvio pelos vãos rebaixados do vertedouro. Em seguida será construído o maciço da barragem no leito do rio.
5.2. Quadro Geral e Fichas Técnicas A seguir são apresentados, o Quadro Resumo da Alternativa Selecionada, as Fichas Eletrobrás e SIPOT para cada um dos aproveitamentos da alternativa e os respectivos Orçamentos Padrão Eletrobrás – O.P.E.s.
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5.2.1. Quadro Resumo
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Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
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QUADRO-RESUMO - INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO
48500.00623/05-92 Eletronorte e Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. Rios Tapajós e Jamanxim Amazonas, margem direita Bacia do Tapajós 17 Pará e Amazonas
Nº do Processo Nome(s) do(s) Interessado(s) Nome do Rio e Trecho Afluente do Rio (citar também a margem) Nome da Bacia Nº da Sub-Bacia Nome(s) do(s) Estado(s)
1
2
3
5
6
7 Jardim do Ouro
São Luiz do Tapajós
Jatobá
Chacorão
Cachoeira do Caí
Jamanxim
RIO
Tapajós
Tapajós
Tapajós
Jamanxim
Jamanxim
Jamanxim
Jamanxim
E
579.312
508.875
354.604
558.959
624.344
637.246
636.656
UTM
NOME DO APROVEITAMENTO
N
9.494.884
9.425.579
9.281.078
9.437.935
9.375.712
9.345.869
9.307.490
LATITUDE
04º34'10"
05º11'48"
06º30'08"
05º 05' 05"
05º38'48"
05º54'59"
06º15'49"
LONGITUDE
56º47'06"
56º55'11"
58º18'53"
56º 28' 05"
55º52'38"
55º45'36"
55º45'53"
DISTÂNCIA DA FOZ (km)
321
456
699
44
171
212
259
ÁREA DE DRENAGEM (km2)
452.783
386.711
346.861
56.661
39.888
38.758
37.456
ÁREA DE DRENAGEM TOTAL (km2)
492.481 50
66
96
85
143
176
190
MÍNIMO NORMAL Namin
49,6
66
96
82,9
142,2
173,1
185,3
MÉDIO Named
49,8
66
96
83,8
142,5
174,3
187,4
MAX. NORMAL A JUSANTE Naj
---
50
---
50
85
143
176
DEPLEÇÃO
0,4
0
0
2,1
0,8
2,9
4,7
VOLUMES DO RESERVATÓRIO
TOTAL
7.553,00
4.014,15
4.003,51
3.418,00
1.004,76
696,84
1.977,59
6
(10 m )
ÚTIL
277
0
0
761,75
60,79
265,44
1.346,27
ÁREAS DO RESERVATÓRIO
NO N.A. MÁXIMO NORMAL
722,25
646,3
616,23
420
74,45
116,5
426,06
NO N.A. MÉDIO
715,63
646,3
616,23
377,03
72,62
92,68
288,44
BRUTA MÁXIMA - Hb1
37,2/26
15,6
26,4
34
57,7
32,5
14,5
MONTANTE
MÁXIMO NORMAL Namax
NÍVEIS D´ÁGUA (m)
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
4
Cachoeira dos Patos
COORD. GEOGR.
IDENTIFICAÇÃO DOS APROVEITAMENTOS
COORD.
NÚMERO DE ORDEM
3
2
(km )
QUEDAS (m)
VAZÕES (m3/s)
BRUTA MÉDIA - Hb2
35,7/ 26,0
16
27
33,8
57,5
31,4
11,3
LÍQUIDA MÁXIMA - H1
36,1/ 25,4
15,3
25,9
33,4
56,5
31,9
14,2
LÍQUIDA MÉDIA - H2
35,8/ 25,2
15,3
25,9
32,2
56
30,2
11,6
MÉDIA DE LONGO TERMO – MLT (jan/1931 a dez/2005)
11.890
10.423
8.908
1940
1.366
1.327
1.283
MÉDIA DO PERÍODO CRÍTICO - Q r
12.448
10.779
9.274
2122
1.494
1.451
1.403
Q MÍN MÉDIA MENSAL (m3/s)
2.661
2.617
2.573
31
22
21
20
Q MÁX TURBINADA (m³/s)
18.435,4 / 898,4
16.942,60
14.288
2.666,90
1.729,20
1.831,10
1.722,70
41.319
32.188
26.857
6.200
4.664
4.561
4.441
60.605
46.960
39.114
9.701
7.298
7.136
6.949
VAZÃO REMANESCENTE (m³/s)
818
---
---
---
---
---
---
ENERGIA MÉDIA (MW) médios
3.159
1.281,12
1.823,24
410,48
468,81
267,12
97,74
DE PROJETO DO DESVIO (TR = 50 ANOS) DE PROJETO DO VERTEDOURO (TR = 10.000 ANOS)
ENERGIA FIRME (MW) médios
3.369
1.282
1.833
418
475
272
98
(A) POTÊNCIA DE REFERÊNCIA (MW)
5.861/211
2.338
3.336
760
864
494,5
178,2
(B) POTÊNCIA INSTALADA (MW)
6.133
2.338
3.336
802
881
528
227
QUANTIDADE
31+2
40
21
5
3
3
4
TIPO DE TURBINA
Kaplan
Bulbo
Kaplan
Kaplan
Francis
Kaplan
Bulbo
TIPO DE EIXO
vertical
horizontal
vertical
vertical
vertical
vertical
horizontal
18.159,93
7.856,36
8.454,03
2017,22
1937,79
1480,15
980,28
2990,77
3360,29
2534,18
2654,24
2242,81
2993,23
5501,01
2961,02
3360,29
2534,18
2515,24
2199,53
2803,31
4318,41
65,4
74,12
56,37
60,47
52,53
67,46
91,37
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS
TURBINAS
(C) CUSTO TOTAL x 106 R$ (COM JDC) CUSTOS
CUSTO-ÍNDICE DE REFERÊNCIA (C) / (A) x 103 R$ / kW
REFERÊNCIA: DATA: DEZ/2007 US$ 1,000 = R$ 1,786
CUSTO-ÍNDICE DE INSTALAÇÃO (C) / (B) x 103 R$ / kW ÍNDICE CUSTO BENEFÍCIO - ICB R$ / MWh OBSERVAÇÕES
A energia firme do aproveitamento indicada é a energia firme local. O ICB é referente ao custo incremetal, de acordo com o ordenamento. Para o AHE São Luiz do Tapajós, as informações duplas referem-se à Casa de Força Principal / Casa de Força Complementar.
EG219/GE.00/RT.0001
5.2.2. Fichas Eletrobrás
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FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS ELETROBRÁS 1.IDENTIFICAÇÃO: Nome do aproveitamento
CACHOEIRA DO CAÍ
Rio
Jamanxim
Distância da foz
Bacia
Tapajós
Código DNAEE
Coordenadas geográficas
latitude
Estado(s)
PA
05º 05' 05"
044 17
longitude
Município(s)
56º 28’ 05" Itaituba e Trairão
2.DADOS BÁSICOS:
2.1 Topografia: 2.1.1.
Cartas geográficas disponíveis: Entidade
Nome
Número
Escala
Data
DSG
Caracol
SB-21-X-C MI-0167
1:250.000
1984
2.1.2.
Dados de sensoriamento remoto disponíveis:
2.1.2.1. Fotografias aéreas: Contratante
Executor
Serviço
Faixa
Fotos
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
Fotografia
-
-
1:30.000
2007
2.1.2.2. Imagens Multiespectrais: Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Landsat
-
Imagem
-
2002
Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
-
-
-
-
-
2.1.2.3. Imagens de Radar:
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km
2.1.3. Mapeamentos aerofotogramétricos disponíveis: Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
-
1:10.000
2007
2.1.4.
Mapeamentos topográficos disponíveis
Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
2.1.5.
Outros serviços topográficos disponíveis:(poligonais, seções, nivelamentos,etc):
Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Petcon
-
-
2006
Eletronorte
Iesa
-
-
1986 / 1991
2.2. Geologia: 2.2.1.
Reservatório:
Existem rochas ou feições geológicas que podem comprometer a estanqueidade do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem encostas ou rochas que podem comprometer a estabilidade das encostas do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem evidências geotectônicas que o reservatório pode sofrer influência de sismos naturais e/ou geral sismos induzidos? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
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2.2.2.
Eixo da barragem:
Espessura média estimada do recobrimento do solo: No leito do rio:
0,0
m
Na margem direita do rio:
4,5
m
Na margem esquerda do rio:
4,8
m
Na ombreira direita na altura da crista:
7,9
m
Na ombreira esquerda na altura da crista:
1,2
m
Tipo de rocha predominante no local:
Riolitos, Dacitos e Granitóides
Existem feições geológicas que podem penalizar a implantação deste tipo de obra? (
)sim
2.2.3.
Materiais naturais de construção, disponibilidade de:
Argila: (
x
(
x
)sim
)não; descrição suscinta:
(
)não
distância das áreas de empréstimo na margem direita
0,7
km
distância das áreas de empréstimo na margem esquerda
2,0
km
1,5
km
distância das pedreiras margem direita
1,8
km
distância das pedreiras margem esquerda
1,4
km
Areia e cascalho:
(
x
)sim
(
)não
distância da jazida
Rocha: (
x
)sim
(
)não
2.3. Hidrometeorologia: Classificação climática:
Am3
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2.3.1.
Temperaturas:
máxima:
°C
33,6
mínima:
°C
21,3
trimestre mais quente: set/out/nov
2.3.2.
média mensal
trimestre mais frio: fev/mar/abr
Evaporação líquida:
90
2.3.3.
°C
26,7
mm/ano
Pluviometria: Estações básicas utilizadas:
CÓDIGO DNAEE
NOME
00455001
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Itaituba
06/1928 a 12/2005
Precipitação anual média
1847
Trimestre mais chuvoso
fev/mar/abr
2.3.4.
ÁREA DE DRENAGEM -----------
mm trimestre mais seco
fev/mar/abr
Fluviometria: km 2
56.661
Área de drenagem da bacia
Estação básicas utilizadas CÓDIGO DNAEE 17680000
NOME Jardim do Ouro
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
RIO Jamanxim
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
ÁREA DE DRENAGEM km 2
08/1987 a 02/2007
37.456
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Vazões e níveis d’água m3/s
1.940
MLT
Jan/1931 a Dez/2005
período:
l/s/ km 2
34,24
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
10.721
m3/s
mês
Mar/1964
Mínima vazão média mensal
31
m3/s
mês
Out/1963
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
10.952
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
2.3.5.
Sedimentometria:
Existe medições ou estudos na bacia?
(X)sim não(
Estimativa da descarga sólida anual média
) 4.794.440
t/ano
Observações:
2.3.6.
Reservatório:
Nível d’água máximo normal (Namáx)
85,0
m
Nível d’água mínimo normal (Namín)
82,9
m
Nível d’água médio (Naméd)
83,8
m
3.418,08
Volume total
m3
volume útil
761,75
m3
1.672,5
m3
2,1
m
434,9 x 106
m3
Nível d’água corresp. a ½ volume útil
84,06
m
Área inundada no Namáx
420,00
km 2
Área inundada no Namín
328,54
km 2
Perda por evaporação
1,04
m3/s
Perda devido a outros usos da água
____
m3/s
Somatória dos volumes úteis a montante Depleção máxima Volume corresp. à crista da soleira do vertedor
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Vazão regularizada líquida
m3/s
Vazão regularizada bruta
m3/s
Tempo de residência
dias
20,5
3. PARÂMETROS ENERGÉTICOS: Queda bruta máxima (Hb1)
34,0
m
Queda líquida máxima (H1)
33,4
m
Queda líquida média (H2)
32,2
m
Queda líquida mínima(Hb1)
31,3
m
Vazão média no período crítico (Qr)
2.122
m3/s
Energia firme (Ef)
418
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,55
Potência de referência (Pr)
760
MW
Potência instalada (P)
802
MW
4. TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS: 4.1. Terrenos e benfeitorias urbanas afetados: distrito
município
-
população total
hab.
-
estado
população tada
afe-
hab.
0
infra-estrutura urbana:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
padrão médio de edificação:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
%
4.2. Terrenos e benfeitorias rurais afetados: município
Itaituba
estado
PA
área total
6.204.100
ha
área afetada
9.160
ha
0,15
%
população total
118.194
hab
população afetada
0
hab
0
%
lavouras
0
ha
pastagens
705
ha
campos
0
ha
matas
8.455
ha
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município
Trairão
estado
PA
área total
1.199.100
ha
área afetada
26.401
ha
2,2
%
população total
16.097
hab
população afetada
100
hab
0,62
%
lavouras
0
ha
pastagens
2.033
ha
campos
0
ha
matas
24.368
ha
4.3. Comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados: nome
-
população total
-
área total
-
município
-
hab
população afetada
0
ha
área afetada
0
estado
-
hab
-
%
ha
-
%
4.4. Unidades de conservação e áreas de preservação permanente afetados: nome
Parque Nacional do Jamanxim
município
Itaituba/Trairão
estado
PA
área total
859.722
área afetada
15.688
1,82
%
nome
Floresta Nacional Itaituba I
município
Itaituba/Trairão
estado
PA
área total
220.034
área afetada
6.801
3,09
%
nome
Floresta Nacional Itaituba II
município
Itaituba/Trairão
estado
PA
área total
440.500
área afetada
20.468
4,65
%
ha
ha
ha
ha
ha
ha
4.5. Outras benfeitorias afetadas: -
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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4.6. Relocações: 4.6.1. Estradas de rodagem: federais pavimentadas
0
km
federais não pavimentadas
5,0
km
estaduais pavimentadas
0
km
estaduais não pavimentadas
0
km
municipais pavimentadas
0
km
municipais não pavimentadas
28,0
km
4.6.2. Estradas de Ferro: bitola
m
-
extensão
km
0
4.6.3. Pontes: tipo
Fundação direta
extensão
m
80
4.6.4. Sistema de transmissão e distribuição: tensão
4.6.5.
-
kV
tipo de torre
extensão
-
km
0
Sistema de comunicação: -
4.6.6. População: urbana
0
hab
rural
comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados
150
hab
0
hab
4.6.7. Outros: aeroporto
-
porto fluvial
-
outro
-
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
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4.7. Outras ações sócio-ambientais: 4.7.1. Limpeza do reservatório: área correspondente à depleção área total
79,3
ha
35.562
área a ser desmatada
ha ha
30.228
%
85
tipo de vegetação
4.7.2. Unidades de conservação e áreas de preservação permanente criadas: nome
-
área total
-
ha
município
-
área comprada
-
ha
estado
-
-
%
5. CASA DE FORÇA: Tipo
Kaplan com caixa semi-espiral de concreto
802
Potência instalada (P)
MW
Kaplan
Tipo de turbina
5
Número de unidades (N) Potência de cada turbina(P1)
163,3
MW
Potência de cada gerador(P1)
177,8
MVA
Velocidade síncrona (n)
88
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
8,42
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
2.666,9
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
6. VILA DOS OPERADORES: População prevista
-
Localização
habitantes
-
7. DESVIO E CONTROLE DO RIO: Vazão de desvio
6.200
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
m3/s
Tempo de recorrência
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50
anos
Página: 302 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Tipo de esquema (
)Através de túneis
(
x
)Através de adufas
(
)Através de galerias
(
x
)Através de canal
7.1. Túneis: Número de túneis
Localização
0
-
Uso exclusivo para desvio? (
)sim
(
)não
Forma da seção Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Descarga máxima por túnel
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.2. Galerias: Número de galerias
Localização
0
Dimensões
altura
-
Descarga máxima por galeria
-
-
m
largura
-
m3/s
velocidade máxima
-
m m/s
7.3. Adufas: Número de adufas
Localização
8
Dimensões
12,0
altura
Descarga máxima por adufa
1.213
Leito do rio
m
largura
5,9
3
m /s
velocidade máxima
15,0
127,5
m
m m/s
7.4. Canal: Localização : Dimensões
Margem direita profundidade
7,88
m
largura
Descarga máxima
6.200
m3/s
velocidade máxima
Área de Atuação: Energia
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
Responsáveis Técnicos:
ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
comprimento 6,17
415 m/s
Página: 303 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
m
8. BARRAGENS E DIQUES: Tipo :
Enrocamento com núcleo de argila vertical
Altura máxima
39,0
m
Comprimento
893
m
Altura média
27,1
m
Volume
4.813
m3
9. TRANSIÇÕES E MURO DE CONCRETO: Tipo :
Muro de arrimo
Altura máxima
44,0
m
Comprimento
127,0
m
Altura média
22,0
m
Volume
33.880
m3
10. VERTEDOURO: Tipo :
Ogiva alta, controlado, com bacia de dissipação e com adufa
Cheia de projeto
6.200
m3/s
tempo de recorrência
50
anos
Altura máxima
55
m
Comprimento
173,8
m
Altura média
51
m
Volume
139.3
m3
Número de comportas Dimensões comportas
das
Tipo de comporta
4
Largura
16,20
m
altura
Controlada m
17,70
11. TOMADA D’ÁGUA E ADUTORAS: 11.1. Tomada d’água: Tipo :
Incorporada a estrutura
Altura máxima
43,0
m
Comprimento
17,8
m
Altura média
43,0
m
Volume
11.445
m3
Número de tomadas
5
Descarga máxima por tomada Número de comportas
5
Dimensões das comportas:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
505,4
largura
Tipo de comporta 140,5
m
Ensecadeira altura
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
m3/s
15,0
Página: 304 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
m
11.2. Conduto adutor de baixa pressão: Tipo (
)canal
(
)túnel
número de túneis
Comprimento
0
Seção versal
-
trans-
-
m
velocidade
-
m2
vazão máxima por conduto
-
m
altura
0
m/s m3/s
11.3. Chaminé de equilíbrio: Tipo Diâmetro
-
m
11.4. Túnel sob pressão: Vazão aduzida
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Comprimento do trecho revestido
-
m
Volume de escavação em rocha
-
Comprimento do trecho não revestido
-
m
Volume de escavação em solo
-
m3 m3
11.5. Conduto forçado: Tipo:
-
Número de condutos:
0
Comprimento unitário médio:
-
m
Diâmetro
-
m
Vazão por conduto
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
11.6. Canal de fuga: Vazão
-
Volume de escavação comum
-
Volume de escavação em rocha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
-
m3
m3/s
Velocidade máxima
-
m3
Comprimento
0
Profundidade
-
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
m
largura
m/s m -
Página: 305 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
m
11.7. Túnel de fuga: Vazão
-
Volume de escavação comum
m3/s
Velocidade máxima
-
m3
Comprimento
0
-
Volume de escavação em solo
m/s m m3
-
12. ACESSO AO LOCAL DAS OBRAS: Arteria principal nãopavimentada
comprimento
tipo
-
comprimento
0
km
12.3.Pontes:
tipo
-
comprimento
0
km
12.4.Aeroporto:
tipo
12.1.Estradas de rodagem:
tipo
12.2.Estradas de ferro:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
24
-
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
km
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 306 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS ELETROBRÁS 1.IDENTIFICAÇÃO: Nome do aproveitamento
JAMANXIM
Rio
Jamanxim
Distância da foz
Bacia
Tapajós
Código DNAEE
Coordenadas geográficas
latitude
Estado(s)
PA
05 º38' 48"
171 17
longitude
Município(s)
55º 52' 38" Itaituba
2.DADOS BÁSICOS: 2.1 Topografia: 2.1.1.
2.1.2
Cartas geográficas disponíveis: Entidade
Nome
Número
Escala
Data
DSG
Caracol
SB-21-X-C MI-0167
1:250.000
1984
Dados de sensoriamento remoto disponíveis:
2.1.2.2. Fotografias aéreas: Contratante
Executor
Serviço
Faixa
Fotos
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
Fotografia
-
-
1:30.000
2007
2.1.2.3. Imagens Multiespectrais: Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Landsat
-
Imagem
-
2002
Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
-
-
-
-
-
2.1.2.4. Imagens de Radar:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 307 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
km
2.1.4. Mapeamentos aerofotogramétricos disponíveis: Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
-
1:10.000
2007
2.1.5.
Mapeamentos topográficos disponíveis
Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
2.1.6.
Outros serviços topográficos disponíveis:(poligonais, seções, nivelamentos,etc):
Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Camargo Corrêa
Petcon
-
-
2007
2.3. Geologia: 2.2.1.
Reservatório:
Existem rochas ou feições geológicas que podem comprometer a estanquidade do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem encostas ou rochas que podem comprometer a estabilidade das encostas do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem evidências geotectônicas que o reservatório pode sofrer influência de sismos naturais e/ou geral sismos induzidos? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 308 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.2.3.
Eixo da barragem:
Espessura média estimada do recobrimento do solo: No leito do rio:
0,0
m
Na margem direita do rio:
0,2
m
Na margem esquerda do rio:
0,2
m
Na ombreira direita na altura da crista:
1,0
m
Na ombreira esquerda na altura da crista:
3,0
m
Tipo de rocha predominante no local:
Granitos, Granitóides, Riolitos e Dacitos
Existem feições geológicas que podem penalizar a implantação deste tipo de obra? (
)sim
2.2.4.
Materiais naturais de construção, disponibilidade de:
Argila: (
x
(
x
) não; descrição suscinta:
)sim
(
)não
distância das áreas de empréstimo na margem direita
0,0
km
distância das áreas de empréstimo na margem esquerda
1,5
km
3,5
km
distância das pedreiras margem direita
2,7
km
distância das pedreiras margem esquerda
3,2
km
Areia e cascalho:
(
x
)sim
(
)não
distância da jazida
Rocha: (
x
)sim
(
)não
2.3 Hidrometeorologia: Classificação climática:
Am3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 309 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.1
Temperaturas:
máxima:
°C
33,6
mínima:
trimestre mais quente:
2.3.2
°C
21,3
set/out/nov
média mensal
trimestre mais frio:
fev/mar/abr
Evaporação líquida:
86
2.3.3
°C
26,7
mm/ano
Pluviometria: Estações básicas utilizadas:
CÓDIGO DNAEE
NOME
00455001
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Itaituba
06/1928 a 12/2007
Precipitação anual média
1847
Trimestre mais chuvoso
fev/mar/abr
2.3.4
ÁREA DE DRENAGEM -----------
mm trimestre mais seco
jun/jul/ago
Fluviometria: km 2
39.888
Área de drenagem da bacia
Estação básicas utilizadas CÓDIGO DNAEE 17680000
NOME Jardim do Ouro
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
RIO Jamanxim
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
ÁREA DE DRENAGEM km 2
08/1987 a 02/2007
37.456
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 310 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Vazões e níveis d’água m3/s
1.366
MLT
Jan/1931 a Dez/2005
período:
l/s/ km 2
34,25
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
7.547
m3/s
mês
Mar/1964
Mínima vazão média mensal
22
m3/s
mês
Out/1963
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
8.239
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
2.3.5
Sedimentometria:
Existe medições ou estudos na bacia?
(X)sim não( )
Estimativa da descarga sólida anual média
3.375.096
t/ano
Observações:
2.3.6
Reservatório:
Nível d’água máximo normal (Namáx)
143,0
m
Nível d’água mínimo normal (Namín)
142,2
m
Nível d’água médio (Naméd)
142,5
m
6
1.004x10
Volume total
m3
volume útil
6
60,79x10
m3
1.611,71
m3
0,8
m
275,4 x 106
m3
Nível d’água corresp. a ½ volume útil
142,62
m
Área inundada no Namáx
74,45
km 2
Área inundada no Namín
69,82
km 2
Perda por evaporação
0,21
m3/s
Perda devido a outros usos da água
____
m3/s
Somatória dos volumes úteis a montante Depleção máxima Volume corresp. à crista da soleira do vertedor
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 311 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Vazão regularizada líquida
m3/s
Vazão regularizada bruta
m3/s
Tempo de residência
dias
8,5
3. PARÂMETROS ENERGÉTICOS: Queda bruta máxima (Hb1)
57,7
m
Queda líquida máxima (H1)
56,5
m
Queda líquida média (H2)
56,0
m
Queda líquida mínima(Hb1)
55,7
m
Vazão média no período crítico (Qr)
1.494
m3/s
Energia firme (Ef)
475
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,55
Potência de referência (Pr)
864
MW
Potência instalada (P)
881
MW
4. TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS: 4.1 Terrenos e benfeitorias urbanas afetados: distrito
-
município
-
população total
-
hab.
população tada
afe-
estado
-
0
hab.
infra-estrutura urbana:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
padrão médio de edificação:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
-
4.2 Terrenos e benfeitorias rurais afetados: município
Itaituba
estado
PA
área total
6.204.100
ha
área afetada
6.314
ha
0,10
%
população total
118.194
hab
população afetada
0
hab
0
%
lavouras
0
ha
pastagens
0
ha
campos
0
ha
matas
6.314
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 312 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
%
4.3 Comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados: nome
-
população total
-
área total
-
município
-
hab
população afetada
0
ha
área afetada
0
estado
-
hab
-
%
ha
-
%
estado
PA
0,65
%
4.4 Unidades de conservação e áreas de preservação permanente afetados: nome
Parque Nacional do Jamanxim
município
Itaituba
área total
1.301.120
área afetada
8.516
ha
ha
4.5 Outras benfeitorias afetadas: -
4.6 Relocações: 4.6.1
Estradas de rodagem:
federais pavimentadas
0
km
federais não pavimentadas
5
km
estaduais pavimentadas
0
km
estaduais não pavimentadas
0
km
municipais pavimentadas
0
km
municipais não pavimentadas
0
km
4.6.2
Estradas de Ferro:
bitola
4.6.3
-
tensão
extensão
0
km
Pontes:
tipo
4.6.4
m
-
extensão
0
m
Sistema de transmissão e distribuição: -
kV
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
tipo de torre
-
extensão
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
0
km
Página: 313 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
4.6.5.
Sistema de comunicação:
-
4.6.7. População: urbana
0
hab
rural
comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados
0
hab
0
hab
4.6.8. Outros: aeroporto
-
porto fluvial
-
outro
-
4.7 Outras ações sócio-ambientais: 4.7.1
Limpeza do reservatório:
área correspondente à depleção área total
6.314
ha
tipo de vegetação
4.7.2
4,2 área a ser desmatada
ha
5.367
ha
85
%
Floresta
Unidades de conservação e áreas de preservação permanente criadas:
nome
-
área total
-
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
município
-
área comprada
-
ha
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
estado
-
-
%
Página: 314 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
5. CASA DE FORÇA: Tipo
Francis com eixo vertical
881
Potência instalada (P)
MW
Francis
Tipo de turbina
3
Número de unidades (N) Potência de cada turbina(P1)
293,7
MW
Potência de cada gerador(P1)
326,7
MVA
Velocidade síncrona (n)
78,26
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
8,43
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
1.729,2
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
6. VILA DOS OPERADORES: População prevista
-
habitantes
Localização
7. DESVIO E CONTROLE DO RIO: Vazão de desvio
m3/s
4.664
Tempo de recorrência
50
anos
Tipo de esquema (
x
(
)Através de túneis
(
)Através de adufas
)Através de galerias
(
)Através de canal
7.2. Túneis: Número de túneis
4
Localização
Margem Esquerda
Uso exclusivo para desvio? (
x
)sim
(
)não
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 315 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Forma da seção Diâmetro
13,1
Descarga máxima por túnel
m
Comprimento
354
m
m3/s
velocidade máxima
10,0
m/s
7.3. Galerias: Número de galerias
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por galeria
-
-
m
largura
-
m
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.4. Adufas: Número de adufas
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por adufa
-
-
m
largura
-
m
-
3
velocidade máxima
-
m/s
m /s
7.5. Canal: Localização Dimensões
profundidade
Descarga máxima
-
m
largura
-
-
m3/s
velocidade máxima
m
comprimento -
0
m m/s
8. BARRAGENS E DIQUES: Tipo :
Enrocamento com núcleo de argila (barragem) e terra (diques)
Altura máxima
72,0 / 10,0
Altura média
31,4 / 7,3
m
Comprimento
1.224 / 80
m
m
Volume
3.370.831 / 10.463
m3
9. TRANSIÇÕES E MURO DE CONCRETO: Tipo Altura máxima
-
m
Comprimento
0
m
Altura média
-
m
Volume
-
m3
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
Página: 316 / 522
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Revisão: 0 Data: 16/05/2008
10. VERTEDOURO: Tipo : De encosta, controlado por comporta, com salto de esqui Cheia de projeto
7.298
m3/s
tempo de recorrência
10.000
Altura máxima
33
m
Comprimento
107,3
m
Altura média
29
m
Volume
34.721
m3
Número de comportas Dimensões comportas
das
4
largura
Tipo de comporta 13,5
m
altura
anos
Segmento 16,0
m
11. TOMADA D’ÁGUA E ADUTORAS: 11.1Tomada d’água: Tipo: A gravidade Altura máxima
31,0
m
Comprimento
15,4
m
Altura média
31,0
m
Volume
8.016
m3
Número de tomadas
3
Descarga máxima por tomada
m3/s
1.746
Número de comportas
2
Dimensões das comportas:
largura
Tipo de comporta 11,7
m
Vagão e ensecadeira altura
24,5
m
11.2Conduto adutor de baixa pressão: Tipo (
)canal
(
)túnel
número de túneis
Comprimento
0
m
velocidade
-
m/s
Seção versal
-
m2
vazão máxima por conduto
-
m3/s
m
altura
0
m
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
Página: 317 / 522
trans-
11.3Chaminé de equilíbrio: Tipo Diâmetro
-
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Revisão: 0 Data: 16/05/2008
11.4 Túnel sob pressão: Vazão aduzida
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Comprimento do trecho revestido
-
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Comprimento do trecho não revestido
-
m
Volume de escavação em solo
-
m3
11.5Conduto forçado: Tipo: Aço Número de condutos: 3 Comprimento unitário médio:
221,8
m
Diâmetro
11,7
m
Vazão por conduto
581,8
m3/s
Velocidade máxima
7,0
m/s
11.6Canal de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Profundidade
-
m
largura
-
m
11.7Túnel de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em solo
m3
-
12 CESSO AO LOCAL DAS OBRAS: 12.1.Estradas de rodagem:
tipo
Arteria principal nãopavimentada
comprimento
9
km
12.2.Estradas de ferro:
tipo
-
comprimento
0
km
12.3.Pontes:
tipo
-
comprimento
0
km
12.4.Aeroporto:
tipo
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 318 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS ELETROBRÁS 1.IDENTIFICAÇÃO: Nome do aproveitamento
CACHOEIRA DOS PATOS
Rio
Jamanxim
Distância da foz
Bacia
Tapajós
Código DNAEE
Coordenadas geográficas
latitude
Estado(s)
PA
05º54'59"
212 17
longitude
Município(s)
55º45'36" Itaituba
2.DADOS BÁSICOS: 2.1 Topografia: 2.1.1.
2.1.2
Cartas geográficas disponíveis: Entidade
Nome
Número
Escala
Data
DSG
Caracol
SB-21-X-C MI-0167
1:250.000
1984
Dados de sensoriamento remoto disponíveis:
2.1.2.1 Fotografias aéreas: Contratante
Executor
Serviço
Faixa
Fotos
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
Fotografia
-
-
1:30.000
2007
2.1.2.2 Imagens Multiespectrais: Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Landsat
-
Imagem
-
2002
Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
-
-
-
-
-
2.1.2.3 Imagens de Radar:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 319 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
km
2.1.3
Mapeamentos aerofotogramétricos disponíveis: Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
-
1:10.000
2007
2.1.4
2.1.5
Mapeamentos topográficos disponíveis Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
Outros serviços topográficos disponíveis:(poligonais, seções, nivelamentos,etc): Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Camargo Corrêa
Petcon
-
-
2007
2.2 Geologia: 2.2.1.
Reservatório:
Existem rochas ou feições geológicas que podem comprometer a estanquidade do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem encostas ou rochas que podem comprometer a estabilidade das encostas do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem evidências geotectônicas que o reservatório pode sofrer influência de sismos naturais e/ou geral sismos induzidos? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 320 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.2.2
Eixo da barragem:
Espessura média estimada do recobrimento do solo: No leito do rio:
0,0
m
Na margem direita do rio:
0,4
m
Na margem esquerda do rio:
0,4
m
Na ombreira direita na altura da crista:
3,6
m
Na ombreira esquerda na altura da crista:
1,1
m
Tipo de rocha predominante no local:
Tufos Ácidos, Brechas Vulcânicas e Ignibritos
Existem feições geológicas que podem penalizar a implantação deste tipo de obra? (
)sim
2.2.3
Materiais naturais de construção, disponibilidade de:
Argila: (
x
(
x
)não; descrição suscinta:
)sim
(
)não
distância das áreas de empréstimo na margem direita
9,0
km
distância das áreas de empréstimo na margem esquerda
0,0
km
6,0
km
distância das pedreiras margem direita
4,4
km
distância das pedreiras margem esquerda
4,3
km
Areia e cascalho:
(
x
)sim
(
)não
distância da jazida
Rocha: (
x
)sim
(
)não
2.3 Hidrometeorologia: Classificação climática:
Am3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 321 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.1
Temperaturas:
máxima:
°C
33,6
mínima:
trimestre mais quente:
2.3.2
°C
21,3
set/out/nov
média mensal
trimestre mais frio:
fev/mar/abr
Evaporação líquida:
81
2.3.3
°C
26,7
mm/ano
Pluviometria: Estações básicas utilizadas:
CÓDIGO DNAEE
NOME
00455001
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Itaituba
06/1928 a 12/2007
Precipitação anual média
1847
Trimestre mais chuvoso
fev/mar/abr
2.3.4
ÁREA DE DRENAGEM -----------
mm trimestre mais seco
jun/jul/ago
Pluviometria: km 2
38.758
Área de drenagem da bacia
Estação básicas utilizadas CÓDIGO DNAEE 17680000
NOME Jardim do Ouro
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
RIO Jamanxim
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
ÁREA DE DRENAGEM km 2
08/1987 a 02/2007
37.456
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 322 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Vazões e níveis d’água m3/s
1.327
MLT
Jan/1931 a Dez/2005
período:
l/s/ km 2
34,24
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
7.333
m3/s
mês
Mar/1964
Mínima vazão média mensal
21
m3/s
mês
Out/1963
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
8.056
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
2.3.5
Sedimentometria:
Existe medições ou estudos na bacia?
(X)sim não(
Estimativa da descarga sólida anual média
) 3.279.559
t/ano
Observações:
2.3.6
Reservatório:
Nível d’água máximo normal (Namáx)
176,0
m
Nível d’água mínimo normal (Namín)
173,1
m
Nível d’água médio (Naméd)
174,3
m
6
696x10
Volume total
m3
volume útil
6
265x10
m3
1.346,27
m3
2,9
m
Volume corresp. à crista da soleira do vertedor
37,5 x 106
m3
Nível d’água corresp. a ½ volume útil
174,72
m
Área inundada no Namáx
116,50
km 2
Área inundada no Namín
75,29
km 2
Perda por evaporação
0,22
m3/s
Perda devido a outros usos da água
____
m3/s
Somatória dos volumes úteis a montante Depleção máxima
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 323 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Vazão regularizada líquida
m3/s
Vazão regularizada bruta
m3/s
Tempo de residência
dias
6,1
3. PARÂMETROS ENERGÉTICOS: Queda bruta máxima (Hb1)
32,5
m
Queda líquida máxima (H1)
31,9
m
Queda líquida média (H2)
30,2
m
Queda líquida mínima(Hb1)
29,0
m
Vazão média no período crítico (Qr)
1.451
m3/s
Energia firme (Ef)
272
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,55
Potência de referência (Pr)
494,5
MW
Potência instalada (P)
528
MW
4. TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS: 4.1 Terrenos e benfeitorias urbanas afetados: distrito
-
município
-
população total
-
hab.
população tada
afe-
estado
-
0
hab.
infra-estrutura urbana:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
padrão médio de edificação:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
-
4.2 Terrenos e benfeitorias rurais afetados: município
Itaituba
estado
PA
área total
6.204.100
ha
área afetada
9.328
ha
0,15
%
população total
118.194
hab
população afetada
0
hab
0
%
lavouras
0
ha
pastagens
0
ha
campos
0
ha
matas
9.328
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 324 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
%
município
Novo Progresso
estado
PA
área total
3.816.200
ha
área afetada
71
ha
0,002
%
população total
21.598
hab
população afetada
0
hab
0
%
lavouras
0
ha
pastagens
0
ha
campos
0
ha
matas
71
ha
4.3 Comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados: nome
-
população total
-
área total
-
município
-
hab
população afetada
0
ha
área afetada
0
estado
-
hab
-
%
ha
-
%
estado
PA
1,05
%
4.4 Unidades de conservação e áreas de preservação permanente afetados: nome
Parque Nacional do Jamanxim
município
Itaituba
área total
859.722
área afetada
9.012
nome
Floresta Nacional do Jamanxim
município
Novo Progresso
estado
PA
área total
1.301.120
área afetada
358
0,03
%
ha
ha
ha
ha
4.5 Outras benfeitorias afetadas: -
4.6 Relocações: 4.6.1
Estradas de rodagem:
federais pavimentadas
0
km
federais não pavimentadas
0,3
km
estaduais pavimentadas
0
km
estaduais não pavimentadas
0
km
municipais pavimentadas
0
km
municipais não pavimentadas
0
km
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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Página: 325 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
4.6.2
Estradas de Ferro:
bitola
4.6.3
-
m
Fundação direta
km
extensão
40
m
0
km
Sistema de transmissão e distribuição:
tensão
4.6.5.
0
Pontes:
tipo
4.6.4
extensão
-
kV
tipo de torre
-
extensão
Sistema de comunicação:
-
4.6.6
População:
urbana
0
hab
rural
comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados
0
hab
0
hab
4.7 Outros: aeroporto
-
porto fluvial
-
outro
-
4.7.1
Outras ações sócio-ambientais:
4.7.2
Limpeza do reservatório:
área correspondente à depleção área total
ha
9.399
tipo de vegetação
área a ser desmatada
7.989
ha ha
85
%
Floresta
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
36,6
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 326 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
4.7.3
Unidades de conservação e áreas de preservação permanente criadas:
nome
-
área total
-
ha
município
-
área comprada
-
ha
estado
-
-
%
5. CASA DE FORÇA: Tipo
Kaplan com caixa semi-espiral de concreto
Potência instalada (P)
MW
528
Tipo de turbina
Kaplan
Número de unidades (N)
3
Potência de cada turbina(P1)
179,6
MW
Potência de cada gerador(P1)
195,6
MVA
Velocidade síncrona (n)
80
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
9,08
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
1.831,1
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
6. VILA DOS OPERADORES: População prevista
-
habitantes
Localização
7. DESVIO E CONTROLE DO RIO: Vazão de desvio
m3/s
4.900
Tempo de recorrência
100
anos
Tipo de esquema (
)Através de túneis
(
(
)Através de galerias
(
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
x
)Através de adufas )Através de canal
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 327 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
7.1 Túneis: Número de túneis
0
Localização
-
Uso exclusivo para desvio? (
)sim
(
)não
Forma da seção Diâmetro
-
m
Comprimento
-
m
Descarga máxima por túnel
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.2 Galerias: Número de galerias
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por galeria
-
-
m
largura
-
m
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.3 Adufas: Número de adufas
Localização
8
Dimensões
11,8
altura
Descarga máxima por adufa
m
largura
4,7
3
velocidade máxima
15,0
m /s
700
Margem direita m m/s
7.4 Canal: Localização Dimensões
profundidade
Descarga máxima
-
m
largura
-
-
m3/s
velocidade máxima
m
comprimento
0
m m/s
8. BARRAGENS E DIQUES: Tipo :
Terra / Concreto convencional a gravidade
Altura máxima
34,3 / 27,0
m
Comprimento
6.875 / 21,0
Altura média
13,5 / 27,0
m
Volume
5.169.608 6.570
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
m /
m3
Página: 328 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
9. TRANSIÇÕES E MURO DE CONCRETO: Tipo :
Muro de arrimo
Altura máxima
32,0
m
Comprimento
194,0
m
Altura média
16,0
m
Volume
15.096
m3
10. VERTEDOURO: Tipo : Ogiva alta, controlado, com bacia de dissipação e com adufa m3/s
tempo de recorrência
10.000
Altura máxima
m
Comprimento
158,1
m
Altura média
m
Volume
85.068
m3
Cheia de projeto
7.136
Número de comportas Dimensões comportas
das
4
largura
Tipo de comporta 13,8
m
altura
anos
Ensecadeira 16,0
m
11. TOMADA D’ÁGUA E ADUTORAS: 11.1Tomada d’água: Tipo: Incorporada Altura máxima
39,0
m
Comprimento
17,0
m
Altura média
39,0
m
Volume
24.916
m3
Número de tomadas
3
Descarga máxima por tomada
m3/s
589,7
Número de comportas
2
Dimensões das comportas:
largura
Tipo de comporta 8,1
m
Vagão e ensecadeira altura
15,0
m
11.2 Conduto adutor de baixa pressão: Tipo (
)canal
(
)túnel
número de túneis
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 329 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Comprimento
0
m
velocidade
-
m/s
Seção versal
-
m2
vazão máxima por conduto
-
m3/s
m
altura
0
m
trans-
11.3 Chaminé de equilíbrio: Tipo Diâmetro
-
11.4 Túnel sob pressão: Vazão aduzida
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Comprimento do trecho revestido
-
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Comprimento do trecho não revestido
-
m
Volume de escavação em solo
-
m3
11.5 Conduto forçado: Tipo: Número de condutos: 0 Comprimento unitário médio:
-
m
Diâmetro
-
m
Vazão por conduto
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
11.6 Canal de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Profundidade
-
m
largura
-
m
11.7Túnel de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em solo Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
m3
-
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 330 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
12 ACESSO AO LOCAL DAS OBRAS: Arteria principal nãopavimentada
comprimento
tipo
-
comprimento
12.3.Pontes:
tipo
Fundação direta
comprimento
12.4.Aeroporto:
tipo
12.1.Estradas de rodagem:
tipo
12.2.Estradas de ferro:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
6
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
km
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
0 0,002
Página: 331 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
km km
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS ELETROBRÁS 1.IDENTIFICAÇÃO: Nome do aproveitamento
JARDIM DO OURO
Rio
Jamanxim
Distância da foz
Bacia
Tapajós
Código DNAEE
Coordenadas geográficas
latitude
Estado(s)
PA
06º 15' 49"
259 17
longitude
Município(s)
55º 45' 53" Itaituba
2.DADOS BÁSICOS: 2.1 Topografia: 2.1.1.
2.1.2
Cartas geográficas disponíveis: Entidade
Nome
Número
Escala
Data
DSG
VILA RIOZINHO
SB-21-Z-A MI-0194
1:250.000
1982
Dados de sensoriamento remoto disponíveis:
2.1.2.1 Fotografias aéreas: Contratante
Executor
Serviço
Faixa
Fotos
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
Fotografia
-
-
1:30.000
2007
2.1.2.2 Imagens Multiespectrais: Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Landsat
-
Imagem
-
2002
Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
-
-
-
-
-
2.1.2.3Imagens de Radar:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 332 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
km
2.1.3
Mapeamentos aerofotogramétricos disponíveis: Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Geomensura / Fiducial
-
1:10.000
2007
2.1.4 Mapeamentos topográficos disponíveis
2.1.5
Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
Outros serviços topográficos disponíveis:(poligonais, seções, nivelamentos,etc): Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Petcon
-
-
2006
Eletronorte
Iesa
-
-
1986 / 1991
2.2 Geologia: 2.2.1.
Reservatório:
Existem rochas ou feições geológicas que podem comprometer a estanquidade do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem encostas ou rochas que podem comprometer a estabilidade das encostas do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem evidências geotectônicas que o reservatório pode sofrer influência de sismos naturais e/ou geral sismos induzidos? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 333 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.2.2
Eixo da barragem:
Espessura média estimada do recobrimento do solo: No leito do rio:
3,5
m
Na margem direita do rio:
10,8
m
Na margem esquerda do rio:
8,2
m
Na ombreira direita na altura da crista:
3,0
m
Na ombreira esquerda na altura da crista:
14,0
m
Tipo de rocha predominante no local:
Granitos e Granitóides
Existem feições geológicas que podem penalizar a implantação deste tipo de obra? (
)sim
2.2.3
Materiais naturais de construção, disponibilidade de:
Argila: (
x
(
x
)não; descrição suscinta:
)sim
(
)não
distância das áreas de empréstimo na margem direita
0,8
km
distância das áreas de empréstimo na margem esquerda
0,3
km
2,0
km
distância das pedreiras margem direita
4,7
km
distância das pedreiras margem esquerda
3,0
km
Areia e cascalho:
(
x
)sim
(
)não
distância da jazida
Rocha: (
x
)sim
(
)não
2.3 Hidrometeorologia: Classificação climática:
Am3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 334 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.1
Temperaturas:
máxima:
°C
33,6
mínima:
trimestre mais quente:
2.3.2
°C
21,3
set/out/nov
média mensal
trimestre mais frio:
fev/mar/abr
Evaporação líquida:
80
2.3.3
°C
26,7
mm/ano
Pluviometria: Estações básicas utilizadas:
CÓDIGO DNAEE
NOME
00455001
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Itaituba
ÁREA DE DRENAGEM
06/1928 a 12/2005
Precipitação anual média
1847
Trimestre mais chuvoso
fev/mar/abr
-----------
mm trimestre mais seco
jun/jul/ago
2.3.4 Fluviometria: km 2
37.456
Área de drenagem da bacia
Estação básicas utilizadas CÓDIGO DNAEE 17680000
NOME Jardim do Ouro
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
RIO Jamanxim
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
ÁREA DE DRENAGEM km 2
08/1987 a 02/2007
37.456
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 335 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Vazões e níveis d’água m3/s
1.283
MLT
Jan/1931 a Dez/2005
período:
l/s/ km 2
34,25
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
7.087
m3/s
mês
Mar/1964
Mínima vazão média mensal
20
m3/s
mês
Out/1963
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
7.845
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
2.3.5
Sedimentometria:
Existe medições ou estudos na bacia?
(X)sim não(
Estimativa da descarga sólida anual média
) 3.169.421
t/ano
Observações:
2.3.6
Reservatório:
Nível d’água máximo normal (Namáx)
190,0
m
Nível d’água mínimo normal (Namín)
185,3
m
Nível d’água médio (Naméd)
187,4
m
6
1.977x 10
Volume total
m3
volume útil
6
1.346x 10
m3
Somatória dos volumes úteis a montante
____
m3
Depleção máxima
4,7
m
Volume corresp. à crista da soleira do vertedor
0
m3
Nível d’água corresp. a ½ volume útil
188,09
m
Área inundada no Namáx
426,06
km 2
Área inundada no Namín
172,76
km 2
Perda por evaporação
0,60
m3/s
Perda devido a outros usos da água
____
m3/s
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 336 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Vazão regularizada líquida
m3/s
Vazão regularizada bruta
m3/s
Tempo de residência
3.
dias
17,9
PARÂMETROS ENERGÉTICOS:
Queda bruta máxima (Hb1)
14,5
m
Queda líquida máxima (H1)
14,2
m
Queda líquida média (H2)
11,6
m
Queda líquida mínima(Hb1)
9,5
m
Vazão média no período crítico (Qr)
1.403
m3/s
Energia firme (Ef)
98
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,55
Potência de referência (Pr)
178,2
MW
Potência instalada (P)
227
MW
4.
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS:
4.1 Terrenos e benfeitorias urbanas afetados: distrito
-
município
-
população total
-
hab.
população tada
afe-
estado
-
0
hab.
infra-estrutura urbana:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
padrão médio de edificação:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
-
4.2 Terrenos e benfeitorias rurais afetados: município
Itaituba
estado
PA
área total
6.204.100
ha
área afetada
13.569
ha
0,22
%
população total
118.194
hab
população afetada
0
hab
0
%
lavouras
0
ha
pastagens
1.248
ha
campos
0
ha
matas
12.321
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 337 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
%
município
Novo Progresso
estado
PA
área total
3.816.200
ha
área afetada
24.052
ha
0,63
%
população total
21.598
hab
população afetada
200
hab
0,93
%
lavouras
0
ha
pastagens
2.213
campos
0
ha
matas
ha 21.839
ha
4.3 Comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados: nome
-
população total
-
área total
-
município
-
hab
população afetada
0
ha
área afetada
0
estado
-
hab
-
%
ha
-
%
4.4 Unidades de conservação e áreas de preservação permanente afetados: nome
Floresta Nacional do Jamanxim
município
Novo Progresso
estado
PA
área total
1.301.120
área afetada
14.710
1,13
%
nome
Floresta Nacional de Altamira
município
Itaituba
estado
PA
área total
689.012
área afetada
1.033
0,15
%
ha
ha
ha
ha
4.5 Outras benfeitorias afetadas: -
4.6 Relocações: 4.6.1 Estradas de rodagem: federais pavimentadas
0
km
federais não pavimentadas
estaduais pavimentadas
0
km
estaduais não pavimentadas
0
km
municipais pavimentadas
0
km
municipais não pavimentadas
2,6
km
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
4
Página: 338 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
km
4.6.2 Estradas de Ferro: bitola
-
m
extensão
0
km
4.6.3 Pontes: tipo
extensão
Fundação direta
40
m
0
km
4.6.4 Sistema de transmissão e distribuição: tensão
4.6.5.
-
kV
tipo de torre
-
extensão
Sistema de comunicação:
-
4.6.6 População: urbana
0
hab
rural
comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados
200
hab
0
hab
4.6.7 Outros: aeroporto
-
porto fluvial
-
outro
-
4.7 Outras ações sócio-ambientais: 4.7.1 Limpeza do reservatório: área correspondente à depleção área total
ha
37.621
tipo de vegetação
área a ser desmatada
31.978
ha ha
85
%
Floresta
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
249,8
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 339 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
4.7.2 Unidades de conservação e áreas de preservação permanente criadas: nome
-
área total
0
5.
ha
município
-
área comprada
0
ha
estado
-
0
%
CASA DE FORÇA:
Tipo
Bulbo
Potência instalada (P)
227
Tipo de turbina
Bulbo
MW
4
Número de unidades (N) Potência de cada turbina(P1)
58,2
MW
Potência de cada gerador(P1)
63,3
MVA
Velocidade síncrona (n)
84
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
7,39
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
1.722,7
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
6.
VILA DOS OPERADORES:
População prevista
-
habitantes
Localização
7.
DESVIO E CONTROLE DO RIO:
Vazão de desvio
m3/s
4.441
Tempo de recorrência
50
anos
Tipo de esquema (
)Através de túneis
(
(
)Através de galerias
(
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
)Através de adufas x
)Através de canal
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Página: 340 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
7.1 Túneis: Número de túneis
0
Localização
-
Uso exclusivo para desvio? (
)sim
(
)não
Forma da seção Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Descarga máxima por túnel
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.2 Galerias: Número de galerias
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por galeria
-
-
m
largura
-
m
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.3 Adufas: Número de adufas
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por adufa
-
-
m
largura
-
m
-
3
m /s
velocidade máxima
-
m/s
265
m
7.4 Canal: Localização : Dimensões
Margem direita profundidade
Descarga máxima
8.
12,66
m
largura
4.441
m3/s
velocidade máxima
comprimento 4,90
435 m/s
BARRAGENS E DIQUES:
Tipo : Terra Altura máxima
21,0
m
Comprimento
1.118
m
Altura média
14,7
m
Volume
653.932
m3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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Página: 341 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
m
9.
TRANSIÇÕES E MURO DE CONCRETO:
Tipo : Muro de arrimo Altura máxima
26,5
m
Comprimento
138,0
m
Altura média
13,3
m
Volume
9.518
m3
10. VERTEDOURO: Tipo Cheia de projeto
6.949
m3/s
tempo de recorrência
10.000
Altura máxima
32
m
Comprimento
117,0
m
Altura média
28
m
Volume
50.300
m3
Número de comportas Dimensões comportas
das
4
largura
Tipo de comporta 14,7
m
altura
anos
Ensecadeira 15,5
m
11. TOMADA D’ÁGUA E ADUTORAS: 11.1 Tomada d’água: Tipo : Incorporada Altura máxima
42,0
m
Comprimento
17,6
m
Altura média
42,0
m
Volume
27.871
m3
Número de tomadas
4
Descarga máxima por tomada
m3/s
450,15
Número de comportas
8
Dimensões das comportas:
largura
Tipo de comporta 6,6
m
Vagão com rodas / Ensecadeira altura
16,6
m
11.2 Conduto adutor de baixa pressão: Tipo (
)canal
(
)túnel
número de túneis
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 342 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Comprimento
0
m
velocidade
-
m/s
Seção versal
-
m2
vazão máxima por conduto
-
m3/s
m
altura
0
m
trans-
11.3 Chaminé de equilíbrio: Tipo Diâmetro
-
11.4 Túnel sob pressão: Vazão aduzida
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Comprimento do trecho revestido
-
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Comprimento do trecho não revestido
-
m
Volume de escavação em solo
-
m3
11.5 Conduto forçado: Tipo: Número de condutos: 0 Comprimento unitário médio:
-
m
Diâmetro
-
m
Vazão por conduto
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
11.6 Canal de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Profundidade
-
m
largura
-
m
11.7Túnel de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em solo Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
m3
-
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 343 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
12 ACESSO AO LOCAL DAS OBRAS: 12.1.Estradas de rodagem:
tipo
-
comprimento
0
km
12.2.Estradas de ferro:
tipo
-
comprimento
0
km
12.3.Pontes:
tipo
-
comprimento
0
km
12.4.Aeroporto:
tipo -
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 344 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS ELETROBRÁS 1.IDENTIFICAÇÃO: Nome do aproveitamento
SÃO LUIZ DO TAPAJÓS
Rio
Tapajós
Distância da foz
Bacia
Tapajós
Código DNAEE
Coordenadas geográficas
latitude
Estado(s)
PA
04º34'10"
321 17
longitude
Município(s)
56º47'06" Itaituba
2.DADOS BÁSICOS: 2.1 Topografia: 2.1.1.
Cartas geográficas disponíveis: Entidade
Nome
Número
Escala
Data
DSG
ITAITUBA
SB-21-X-A MI-0142
1:250.000
1984
DSG
URUA
SB-21-X-A-V MI-0786
1:100.000
1982
2.1.2 Dados de sensoriamento remoto disponíveis: 2.1.2.1 Fotografias aéreas: Contratante
Executor
Serviço
Faixa
Fotos
Escala
Data
Eletronorte
Topocart
Fotografia
-
-
1:25.000
2002
2.1.2.2 Imagens Multiespectrais: Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Landsat
-
Imagem
-
2002
Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Camargo Corrêa
Orbisat
Cobertura aérea
1:25.000
2006
2.1.2.3 Imagens de Radar:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 345 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
km
2.1.3
Mapeamentos aerofotogramétricos disponíveis: Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Topocart / Gera
-
10.000
2002
2.1.4
2.1.5
Mapeamentos topográficos disponíveis Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
Outros serviços topográficos disponíveis:(poligonais, seções, nivelamentos,etc): Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Petcon
-
-
2006
Eletronorte
Iesa
-
-
1986 a 1991
2.2 Geologia: 2.2.1.
Reservatório:
Existem rochas ou feições geológicas que podem comprometer a estanquidade do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem encostas ou rochas que podem comprometer a estabilidade das encostas do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem evidências geotectônicas que o reservatório pode sofrer influência de sismos naturais e/ou geral sismos induzidos? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 346 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.2.2
Eixo da barragem:
Espessura média estimada do recobrimento do solo: No leito do rio:
0,0
m
Na margem direita do rio:
6,6
m
Na margem esquerda do rio:
1,1
m
Na ombreira direita na altura da crista:
5,0
m
Na ombreira esquerda na altura da crista:
14,0
m
Tipo de rocha predominante no local:
Riolitos e Dacitos
Existem feições geológicas que podem penalizar a implantação deste tipo de obra? (
)sim
2.2.3
Materiais naturais de construção, disponibilidade de:
Argila: (
x
(
x
)não; descrição suscinta:
)sim
(
)não
distância das áreas de empréstimo na margem direita
3,0
km
distância das áreas de empréstimo na margem esquerda
5,5
km
1,0
km
distância das pedreiras margem direita
1,8
km
distância das pedreiras margem esquerda
5,0
km
Areia e cascalho:
(
x
)sim
(
)não
distância da jazida
Rocha: (
x
)sim
(
)não
2.3 Hidrometeorologia: Classificação climática:
Am3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 347 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.1
Temperaturas:
máxima:
°C
33,6
mínima:
trimestre mais quente:
2.3.2
°C
21,3
set/out/nov
média mensal
trimestre mais frio:
fev/mar/abr
Evaporação líquida:
89
2.3.3
°C
26,7
mm/ano
Pluviometria: Estações básicas utilizadas:
CÓDIGO DNAEE
NOME
00455001
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Itaituba
06/1928 a 12/2005
Precipitação anual média
1847
Trimestre mais chuvoso
fev/mar/abr
2.3.4
ÁREA DE DRENAGEM -----------
mm trimestre mais seco
jun/jul/ago
Fluviometria: km 2
452.783
Área de drenagem da bacia
Estações básicas utilizadas CÓDIGO DNAEE 17430000
NOME Acará do Tapajós
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
RIO Tapajós
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
ÁREA DE DRENAGEM km 2
10/1975 a 02/2007
332.649
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 348 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Vazões e níveis d’água – C.F.C. m3/s
2.508
MLT
período:
Jan/1931 a Dez/2005
5,54
l/s/ km 2
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
26.940
m3/s
mês
Mar/1940
Mínima vazão média mensal
807
m3/s
mês
___
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
67.498
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazões e níveis d’água – C.F.P. m3/s
11.890
MLT
Jan/1931 a Dez/2005
período:
l/s/ km 2
26,26
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
44.330
m3/s
mês
Mar/1940
Mínima vazão média mensal
1.854
m3/s
mês
Set/1999
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
67.498
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
2.3.5
Sedimentometria:
Existe medições ou estudos na bacia?
(X)sim não(
Estimativa da descarga sólida anual média
) 19.824.921
t/ano
Observações:
2.3.6
Reservatório:
Nível d’água máximo normal (Namáx)
50,0
m
Nível d’água mínimo normal (Namín)
49,6
m
Nível d’água médio (Naméd)
49,8
m
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 349 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
6
7.553 x 10
Volume total
m3
volume útil
6
m3
277,62 x 10
2.434,25
m3
0,4
m
194,2 x 106
m3
Nível d’água corresp. a ½ volume útil
49,81
m
Área inundada no Namáx
722,25
km 2
Área inundada no Namín
708,69
km 2
Perda por evaporação
2,05
m3/s
Perda devido a outros usos da água
____
m3/s
Somatória dos volumes úteis a montante Depleção máxima Volume corresp. à crista da soleira do vertedor
Vazão regularizada líquida
m3/s
Vazão regularizada bruta
m3/s
Tempo de residência
3
dias
6,9
PARÂMETROS ENERGÉTICOS: C.F. Complementar
Queda bruta máxima (Hb1)
26,0
m
Queda líquida máxima (H1)
25,4
m
Queda líquida média (H2)
25,2
m
Queda líquida mínima(Hb1)
25,0
m
Vazão média no período crítico (Qr)
2.975
m3/s
Energia firme (Ef)
193
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,9
Potência de referência (Pr)
211
MW
Potência instalada (P)
213
MW
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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C.F. Principal Queda bruta máxima (Hb1)
37,2
m
Queda líquida máxima (H1)
36,1
m
Queda líquida média (H2)
35,8
m
Queda líquida mínima(Hb1)
35,7
m
Vazão média no período crítico (Qr)
12.448
m3/s
Energia firme (Ef)
3176
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,542
Potência de referência (Pr)
5861
MW
Potência instalada (P)
5920
MW
4
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS:
4.1 Terrenos e benfeitorias urbanas afetados: distrito
Pimental
município
Trairão
população total
800
hab.
população tada
afe-
estado
PA
800
hab.
infra-estrutura urbana:
(
)boa
(
)média
(x)deficiente
padrão médio de edificação:
(
)boa
(
)média
(x)deficiente
100
4.2 Terrenos e benfeitorias rurais afetados: município
Itaituba
estado
PA
área total
6.204.100
ha
área afetada
27.551
ha
0,44
%
população total
118.194
hab
população afetada
177
hab
0,15
%
lavouras
0
ha
pastagens
932
ha
campos
0
ha
matas
26.619
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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Página: 351 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
%
município
Trairão
estado
PA
área total
1.199.100
ha
área afetada
10.066
ha
0,84
%
população total
16.097
hab
população afetada
0
hab
0
%
lavouras
0
ha
pastagens
340
ha
campos
0
ha
matas
9.726
ha
4.3 Comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados: nome
-
população total
-
área total
-
município
-
hab
população afetada
0
ha
área afetada
0
estado
-
hab
-
%
ha
-
%
estado
PA
0,85
%
4.4 Unidades de conservação e áreas de preservação permanente afetados: nome
Parque Nacional da Amazônia
município
Itaituba
área total
1.167.379
área afetada
9.935
nome
Floresta Nacional Itaituba I
município
Itaituba/Trairão
estado
PA
área total
220.034
área afetada
78
0,04
%
nome
Floresta Nacional Itaituba II
município
Itaituba/Trairão
estado
PA
área total
440.500
área afetada
20.368
4,62
%
ha
ha
ha
ha
ha
ha
4.5 Outras benfeitorias afetadas: -
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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4.6 Relocações: 4.6.1Estradas de rodagem: federais pavimentadas
0
km
federais não pavimentadas
estaduais pavimentadas
0
km
estaduais não pavimentadas
0
km
municipais pavimentadas
0
km
municipais não pavimentadas
68
km
4.6.2
-
m
Fundação direta
0
km
extensão
80
m
0
km
Sistema de transmissão e distribuição:
tensão
4.6.5.
extensão
Pontes:
tipo
4.6.4
-
kV
tipo de torre
-
extensão
Sistema de comunicação:
-
4.6.7
População:
urbana
800
hab
rural
comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados
4.6.7
km
Estradas de Ferro:
bitola
4.6.3
17
177
hab
977
hab
Outros:
aeroporto
-
porto fluvial
Buburé
outro
-
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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4.7 Outras ações sócio-ambientais: 4.7.1 Limpeza do reservatório: área correspondente à depleção área total
13,5
ha
37.617
área a ser desmatada
tipo de vegetação
4.7.2
ha
33.855
%
90
Floresta
Unidades de conservação e áreas de preservação permanente criadas:
nome
-
área total
0
5
ha
ha
município
-
área comprada
0
ha
estado
-
-
%
CASA DE FORÇA:
C.F.Complementar - Tipo
Kaplan com caixa semi-espiral de concreto
213
Potência instalada (P)
MW
Kaplan
Tipo de turbina
2
Número de unidades (N) Potência de cada turbina(P1)
109,2
MW
Potência de cada gerador(P1)
118,9
MVA
Velocidade síncrona (n)
88
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
7,83
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
926,2
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 354 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
C.F.Principal - Tipo
Kaplan com caixa semi-espiral de concreto
Potência instalada (P)
5920
Tipo de turbina
Kaplan
MW
31
Número de unidades (N) Potência de cada turbina(P1)
198,0
MW
Potência de cada gerador(P1)
215,6
MVA
Velocidade síncrona (n)
80
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
9,24
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
18.180,2
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
6
VILA DOS OPERADORES:
População prevista
-
habitantes
Localização
7
DESVIO E CONTROLE DO RIO:
Vazão de desvio
m3/s
41.319
Tempo de recorrência
anos
50
Tipo de esquema (
)Através de túneis
(
(
)Através de galerias
(
)Através de adufas x
)Através de canal
7.1 Túneis: Número de túneis
0
Localização
-
Uso exclusivo para desvio? (
)sim
(
)não
Forma da seção
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Descarga máxima por túnel
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.2 Galerias: Número de galerias
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por galeria
-
-
m
largura
-
m
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.3 Adufas: Número de adufas
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por adufa
-
-
m
largura
-
m
-
3
m /s
velocidade máxima
-
m/s
1650
m
7.4 Canal: Localização:
Leito do rio
Dimensões
profundidade
Descarga máxima
8
6,4
m
largura
41.319
m3/s
velocidade máxima
comprimento
550 m/s
6,0
BARRAGENS E DIQUES:
Tipo : Terra / enrocamento com núcleo de argila vertical Altura máxima
28,0 / 39,0
m
Comprimento
3.451 / 3.483
Altura média
24,4 / 32,0
m
Volume
5.263.537 6.635.835
9
m /
m3
TRANSIÇÕES E MURO DE CONCRETO:
Tipo : Muro de arrimo Altura máxima
29,0
m
Comprimento
115,0
m
Altura média
14,5
m
Volume
19.644
m3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Página: 356 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
m
10 VERTEDOURO: Tipo : Ogiva alta, controlado, com bacia de dissipação e sem adufas Cheia de projeto
60.605
m3/s
tempo de recorrência
10.000
Altura máxima
43
m
Comprimento
180,6
m
Altura média
38
m
Volume
279.182
m3
Número de comportas Dimensões comportas
das
17
largura
Tipo de comporta 19,6
m
altura
anos
Segmento 20,0
m
11 TOMADA D’ÁGUA E ADUTORAS: 11.1
Tomada d’água:
Tipo : Incorporada (C.F.C.) Altura máxima
25,7
m
Comprimento
14,3
m
Altura média
25,7
m
Volume
17.222
m3
Número de tomadas
2
Descarga máxima por tomada
m3/s
449,2
Número de comportas
6
Dimensões das comportas:
largura
Tipo de comporta 6,8
m
Vagão e ensecadeira altura
13,5
m
Tipo : Incorporada (C.F.P.) Altura máxima
31,7
m
Comprimento
15,54
m
Altura média
31,7
m
Volume
372.659
m3
Número de tomadas
31
Descarga máxima por tomada Número de comportas
93
Dimensões das comportas:
largura
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
m3/s
594,7 Tipo de comporta 8,1
m
Vagão e ensecadeira altura
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
16,0
m
Página: 357 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
11.2
Conduto adutor de baixa pressão:
Tipo (
)canal
(
)túnel
número de túneis
Comprimento
0
m
velocidade
-
m/s
Seção versal
trans-
-
m2
vazão máxima por conduto
-
m3/s
11.3
Chaminé de equilíbrio:
m
altura
0
m
Tipo Diâmetro
11.4
-
Túnel sob pressão:
Vazão aduzida
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Comprimento do trecho revestido
-
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Comprimento do trecho não revestido
-
m
Volume de escavação em solo
-
m3
11.5
Conduto forçado:
Tipo: Número de condutos: 0 Comprimento unitário médio:
-
m
Diâmetro
-
m
Vazão por conduto
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Velocidade máxima
1,5
m/s
11.6
Canal de fuga:
Vazão
18.435,3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
m3/s
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 358 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Volume de escavação comum
18.520.230
Volume de escavação em rocha
19.239.093
11.7
m3 m3
Profundidade
Comprimento 12,0
1.800
m
largura
m 1.021
m
Túnel de fuga:
Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em solo
m3
-
12 ACESSO AO LOCAL DAS OBRAS: Arteria principal nãopavimentada
comprimento
tipo
-
comprimento
0
km
12.3.Pontes:
tipo
-
comprimento
0
km
12.4.Aeroporto:
tipo
12.1.Estradas de rodagem:
tipo
12.2.Estradas de ferro:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
1
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
km
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
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Página: 359 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS ELETROBRÁS 1.IDENTIFICAÇÃO: Nome do aproveitamento
JATOBÁ
Rio
Tapajós
Distância da foz
Bacia
Tapajós
Código DNAEE
Coordenadas geográficas
latitude
Estado(s)
PA
05º11'48"
456
km
17
longitude
Município(s)
56º55'11" Itaituba
2.DADOS BÁSICOS: 2.1 Topografia: 2.1.1.
Cartas geográficas disponíveis: Entidade
Nome
Número
Escala
Data
DSG
CARACOL
SB-21-X-C MI-0167
1:250.000
1984
2.1.2 Dados de sensoriamento remoto disponíveis: 2.1.2.1 Fotografias aéreas: Contratante
Executor
Serviço
Faixa
Fotos
Escala
Data
AST10
USAF
Cobertura aérea
-
-
1:60.000
1964 / 1966
2.1.2.2 Imagens Multiespectrais: Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Landsat
-
Imagem
-
2002
Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Camargo Corrêa
Orbisat
Cobertura aérea
1:25.000
2006
2.1.2.3 Imagens de Radar:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 360 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.1.3 .Mapeamentos aerofotogramétricos disponíveis:
2.1.4
2.1.5
Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
Mapeamentos topográficos disponíveis Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
Outros serviços topográficos disponíveis:(poligonais, seções, nivelamentos,etc): Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Petcon
-
-
2006
Eletronorte
Iesa
-
-
1986 / 1981
Camargo Corrêa
Petcon
-
-
2007
2.2
Geologia:
2.2.1.
Reservatório:
Existem rochas ou feições geológicas que podem comprometer a estanquidade do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem encostas ou rochas que podem comprometer a estabilidade das encostas do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem evidências geotectônicas que o reservatório pode sofrer influência de sismos naturais e/ou geral sismos induzidos? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 361 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.2.2
Eixo da barragem:
Espessura média estimada do recobrimento do solo: No leito do rio:
0,0
m
Na margem direita do rio:
0,0
m
Na margem esquerda do rio:
0,0
m
Na ombreira direita na altura da crista:
6,5
m
Na ombreira esquerda na altura da crista:
3,5
m
Tipo de rocha predominante no local:
Granitos e Granitóides
Existem feições geológicas que podem penalizar a implantação deste tipo de obra? (
)sim
2.2.3
Materiais naturais de construção, disponibilidade de:
Argila: (
(
x
x
)sim
)não; descrição suscinta:
(
)não
distância das áreas de empréstimo na margem direita
0,0
km
distância das áreas de empréstimo na margem esquerda
2,3
km
3,0
km
distância das pedreiras margem direita
1,0
km
distância das pedreiras margem esquerda
12,2
km
Areia e cascalho:
(
x
)sim
(
)não
distância da jazida
Rocha: (
2.3
x
)sim
(
)não
Hidrometeorologia:
Classificação climática: 2.3.1 máxima:
Am3
Temperaturas: °C
33,6
trimestre mais quente:
set/out/nov
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
mínima:
21,3
°C
média mensal
trimestre mais frio:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
°C
26,7
fev/mar/abr Página: 362 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.2
Evaporação líquida:
88
2.3.3
mm/ano
Pluviometria: Estações básicas utilizadas:
CÓDIGO DNAEE
NOME
00455001
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Itaituba
06/1928 a 12/2005
Precipitação anual média
1847
Trimestre mais chuvoso
fev/mar/abr
2.3.4
ÁREA DE DRENAGEM -----------
mm trimestre mais seco
jun/jul/ago
Fluviometria: km 2
386.711
Área de drenagem da bacia
Estação básicas utilizadas CÓDIGO DNAEE 1750000
NOME
RIO
Fortaleza
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Tapajós
03/1983 a 03/2007
ÁREA DE DRENAGEM km 2 -------------
Vazões e níveis d’água MLT
m3/s
10.423
Jan/1931 a Dez/2005
período:
l/s/ km 2
26,95
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
35.151
m3/s
mês
Mar/1940
Mínima vazão média mensal
2.617
m3/s
mês
Set/1999
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
52.238
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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Página: 363 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.5 Sedimentometria: Existe medições ou estudos na bacia?
(
Estimativa da descarga sólida anual média
)sim
não(
)
14.961.194
t/ano
Observações:
2.3.6
Reservatório:
Nível d’água máximo normal (Namáx)
66,0
m
Nível d’água mínimo normal (Namín)
66,0
m
Nível d’água médio (Naméd)
66,0
m
volume útil
m3
6
4.014 x 10
Volume total
m3
Somatória dos volumes úteis a montante
0
m3
Depleção máxima
0
m
2,5 x 106
m3
Nível d’água corresp. a ½ volume útil
66,0
M
Área inundada no Namáx
646,30
km 2
Área inundada no Namín
646,30
km 2
Perda por evaporação
1,83
m3/s
Perda devido a outros usos da água
____
m3/s
Volume corresp. à crista da soleira do vertedor
Vazão regularizada líquida
m3/s
Vazão regularizada bruta
m3/s
Tempo de residência
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
dias
4,5
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 364 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
3. PARÂMETROS ENERGÉTICOS: Queda bruta máxima (Hb1)
15,6
m
Queda líquida máxima (H1)
15,3
m
Queda líquida média (H2)
15,3
m
Queda líquida mínima(Hb1)
15,3
m
Vazão média no período crítico (Qr)
10.779
m3/s
Energia firme (Ef)
1.282
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,55
Potência de referência (Pr)
2.338
MW
Potência instalada (P)
2.338
MW
4. TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS: 4.1 Terrenos e benfeitorias urbanas afetados: distrito
-
município
-
população total
-
hab.
população tada
afe-
estado
-
0
hab.
infra-estrutura urbana:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
padrão médio de edificação:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
-
4.2 Terrenos e benfeitorias rurais afetados: município
Itaituba
estado
PA
área total
6.204.100
ha
área afetada
19.750
ha
0,32
%
população total
118.194
hab
população afetada
503
hab
0,43
%
lavouras
0
ha
pastagens
1.366
ha
campos
0
ha
matas
18.384
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 365 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
%
município
Jacareacanga
estado
PA
área total
5.330.300
ha
área afetada
3.164
ha
0,06
%
população total
37.073
hab
população afetada
800
hab
2,16
%
lavouras
0
ha
pastagens
219
ha
campos
0
ha
matas
2.945
ha
4.3 Comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados: nome
-
população total
-
área total
-
município
-
hab
população afetada
0
ha
área afetada
0
estado
-
hab
-
%
ha
-
%
estado
PA
1,25
%
4.4 Unidades de conservação e áreas de preservação permanente afetados: nome
Floresta Nacional Itaituba I
município
Itaituba
área total
220.034,2
área afetada
2.753
ha
ha
4.5 Outras benfeitorias afetadas: -
4.6 Relocações: 4.6.1
Estradas de rodagem:
federais pavimentadas
-
km
federais não pavimentadas
estaduais pavimentadas
-
km
estaduais não pavimentadas
0
km
municipais pavimentadas
-
km
municipais não pavimentadas
18,3
km
4.6.2 bitola
3
km
Estradas de Ferro: -
m
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
extensão
0
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
km
Página: 366 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
4.6.3
Pontes:
tipo
4.6.4
40
m
0
km
Sistema de transmissão e distribuição:
tensão
4.6.5.
extensão
Fundação direta
-
kV
tipo de torre
-
extensão
Sistema de comunicação:
-
4.6.5
População:
urbana
0
hab
rural
comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados
4.6.6
1.303
hab
0
hab
Outros:
aeroporto
-
porto fluvial
-
outro
-
4.7 Outras ações sócio-ambientais: 4.7.1
Limpeza do reservatório:
área correspondente à depleção área total
ha
22.914
tipo de vegetação
4.7.2
0 área a ser desmatada
ha ha
20.623
90
%
Floresta
Unidades de conservação e áreas de preservação permanente criadas:
nome
-
área total
-
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
município
-
área comprada
-
ha
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
estado
-
-
%
Página: 367 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
5
CASA DE FORÇA:
Tipo
Bulbo
Potência instalada (P)
2.338
Tipo de turbina
Bulbo
MW
Número de unidades (N)
40
Potência de cada turbina(P1)
59,7
MW
Potência de cada gerador(P1)
65,0
MVA
Velocidade síncrona (n)
90
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
7,1
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
16.942,6
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
6
VILA DOS OPERADORES:
População prevista
-
habitantes
Localização
7
DESVIO E CONTROLE DO RIO:
Vazão de desvio
m3/s
32.188
Tempo de recorrência
anos
50
Tipo de esquema (
)Através de túneis
(
(
)Através de galerias
(
)Através de adufas x
)Através de canal
7.1 Túneis: Número de túneis
0
Localização
-
Uso exclusivo para desvio? (
)sim
(
)não
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 368 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Forma da seção Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Descarga máxima por túnel
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.2 Galerias: Número de galerias
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por galeria
-
-
m
largura
-
m
-
m3/s
velocidade máxima
-
m/s
7.3 Adufas: Número de adufas
0
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por adufa
-
-
m
largura
-
m
-
3
m /s
velocidade máxima
-
m/s
1095
m
7.4 Canal: Localização : Dimensões
Margem direita profundidade
Descarga máxima
8
10,6
m
largura
32.188
m3/s
velocidade máxima
comprimento 2,7
350 m/s
BARRAGENS E DIQUES:
Tipo :
Enrocamento com núcleo de argila vertical
Altura máxima
35,5
m
Comprimento
1.287
m
Altura média
29,8
m
Volume
1.768.295
m3
9
TRANSIÇÕES E MURO DE CONCRETO:
Tipo :
Muro de arrimo
Altura máxima
25,0
m
Comprimento
87,0
m
Altura média
12,5
m
Volume
8.277
m3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 369 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
m
10 VERTEDOURO: Tipo Cheia de projeto
46.960
m3/s
tempo de recorrência
10.000
Altura máxima
40
m
Comprimento
157,0
m
Altura média
36
m
Volume
216.618
m3
Número de comportas Dimensões comportas
das
14
largura
Tipo de comporta 18,9
m
altura
anos
Segmento e ensecadeira 20,0
m
11 TOMADA D’ÁGUA E ADUTORAS: 11.1
Tomada d’água:
Tipo :
Incorporada a casa de força
Altura máxima
44,5
m
Comprimento
18,1
m
Altura média
44,5
m
Volume
264.000
m3
Número de tomadas
40
Descarga máxima por tomada Número de comportas
80
Dimensões das comportas:
largura
11.2
m3/s
404,24 Tipo de comporta 6,3
m
Vagão e ensecadeira altura
16,0
m
Conduto adutor de baixa pressão:
Tipo (
)canal
(
)túnel
número de túneis
Comprimento
0
m
velocidade
-
m/s
Seção versal
-
m2
vazão máxima por conduto
-
m3/s
m
altura
-
m
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
Página: 370 / 522
trans-
11.3 Chaminé de equilíbrio: Tipo Diâmetro
-
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Revisão: 0 Data: 16/05/2008
11.4Túnel sob pressão: Vazão aduzida
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Comprimento do trecho revestido
-
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Comprimento do trecho não revestido
-
m
Volume de escavação em solo
-
m3
11.5 Conduto forçado: Tipo:Número de condutos:0 Comprimento unitário médio:
-
m
Diâmetro
-
m
Vazão por conduto
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
11.6 Canal de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Profundidade
-
m
largura
-
m
11.7 Túnel de fuga: Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em solo
m3
-
12 ACESSO AO LOCAL DAS OBRAS: Arteria principal nãopavimentada
comprimento
tipo
-
comprimento
0
km
12.3.Pontes:
tipo
-
comprimento
0
km
12.4.Aeroporto:
tipo
12.1.Estradas de rodagem:
tipo
12.2.Estradas de ferro:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
km 3
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 371 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS ELETROBRÁS 1.
IDENTIFICAÇÃO:
Nome do aproveitamento
CHACORÃO
Rio
Tapajós
Distância da foz
Bacia
Tapajós
Código DNAEE
Coordenadas geográficas
latitude
Estado(s)
AM/PA
2.
06º 30 '08"
699 17
longitude
Município(s)
58º 18’ 53" Maués e Jacareacanga
DADOS BÁSICOS:
2.1 Topografia: 2.1.1.
Cartas geográficas disponíveis: Entidade
Nome
Número
Escala
Data
DSG
JACAREACANGA
SB-21-Y-B MI-0193
1:250.000
1983
DSG
GUARANI
SB-21-Y-B-I MI-1009
1:100.000
1981
DSG
MARACATI
SB-21-Y-B-IV MI-1088
1:100.000
1981
2.1.2 Dados de sensoriamento remoto disponíveis: 2.1.2.1 Fotografias aéreas: Contratante
Executor
Serviço
Faixa
Fotos
Escala
Data
Camargo Corrêa
Geomensura
Fotografia
-
-
1:30.000
2007
2.1.2.2 Imagens Multiespectrais: Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
Landsat
-
Imagem
-
2002
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
km
Página: 372 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.1.2.3 Imagens de Radar:
2.1.3
Entidade
Executor
Serviço
Escala
Data
NASA
SRTM
-
-
2000
Mapeamentos aerofotogramétricos disponíveis: Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Camargo Corrêa
Geomensura
-
1:10.000
2007
2.1.4
2.1.5
Mapeamentos topográficos disponíveis Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
-
-
-
-
-
Outros serviços topográficos disponíveis:(poligonais, seções, nivelamentos,etc): Entidade
Executor
Contrato
Escala
Data
Eletronorte
Iesa
-
-
1986 / 1991
2.2 Geologia: 2.2.1.
Reservatório:
Existem rochas ou feições geológicas que podem comprometer a estanquidade do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem encostas ou rochas que podem comprometer a estabilidade das encostas do reservatório? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Existem evidências geotectônicas que o reservatório pode sofrer influência de sismos naturais e/ou geral sismos induzidos? (
)sim
(
x
)não; descrição suscinta:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 373 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.2.2
Eixo da barragem:
Espessura média estimada do recobrimento do solo: No leito do rio:
0,0
m
Na margem direita do rio:
7,0
m
Na margem esquerda do rio:
0,8
m
Na ombreira direita na altura da crista:
0,5
m
Na ombreira esquerda na altura da crista:
1,0
m
Tipo de rocha predominante no local:
Quartzo Arenito, Conglomerado, Arcóseos, Siltitos Arroxeados e Pelitos
Existem feições geológicas que podem penalizar a implantação deste tipo de obra? (
)sim
2.2.3
Materiais naturais de construção, disponibilidade de:
Argila: (
x
(
x
)sim
)não; descrição suscinta:
(
)não
distância das áreas de empréstimo na margem direita
1,5
km
distância das áreas de empréstimo na margem esquerda
0,5
km
0,0
km
distância das pedreiras margem direita
0,0
km
distância das pedreiras margem esquerda
0,0
km
Areia e cascalho:
(
x
)sim
(
)não
distância da jazida
Rocha: (
x
)sim
(
)não
2.3 Hidrometeorologia: Classificação climática:
Am2
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 374 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.1
Temperaturas:
máxima:
°C
33,6
mínima:
trimestre mais quente:
2.3.2
°C
21,3
set/out/nov
média mensal
trimestre mais frio:
fev/mar/abr
Evaporação líquida:
93
2.3.3
°C
26,7
mm/ano
Pluviometria: Estações básicas utilizadas:
CÓDIGO DNAEE
NOME
00455001
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
Itaituba
06/1928 a 12/2005
Precipitação anual média
1847
Trimestre mais chuvoso
fev/mar/abr
2.3.4
ÁREA DE DRENAGEM -----------
mm trimestre mais seco
jun/jul/ago
Fluviometria: km 2
346.861
Área de drenagem da bacia
Estação básicas utilizadas CÓDIGO DNAEE 17430000
NOME
RIO
Barra do São Manuel
Tapajós
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
ÁREA DE DRENAGEM km 2
11/1975 a 03/2007
----------------
Vazões e níveis d’água m3/s
8.908
MLT
Jan/1931 a Dez/2005
período:
l/s/ km 2
25,68
Vazão específica de longo termo Máxima vazão média mensal
29.580
m3/s
mês
Mar/1940
Mínima vazão média mensal
2.573
m3/s
mês
Set/1999
Máxima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Mínima vazão diária observada
-------
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Vazão decamilenar
43.494
data
-------
NA
-------
zero da régua
-------
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
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Página: 375 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
2.3.5 Sedimentometria: Existe medições ou estudos na bacia?
(X)sim não(
Estimativa da descarga sólida anual média
) 11.996.831
t/ano
Observações:
2.3.6 Reservatório: Nível d’água máximo normal (Namáx)
96,0
m
Nível d’água mínimo normal (Namín)
96,0
m
Nível d’água médio (Naméd)
96,0
m
volume útil
m3
6
4.003x 10
Volume total
m3
Somatória dos volumes úteis a montante
0
m3
Depleção máxima
0
m
93,2 x 106
m3
96
m
Área inundada no Namáx
616,23
km 2
Área inundada no Namín
616,23
km 2
Perda por evaporação
1,85
m3/s
Perda devido a outros usos da água
____
m3/s
Volume corresp. à crista da soleira do vertedor Nível d’água corresp. a ½ volume útil
Vazão regularizada líquida
m3/s
Vazão regularizada bruta
m3/s
Tempo de residência
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
dias
5,2
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 376 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
3
PARÂMETROS ENERGÉTICOS:
Queda bruta máxima (Hb1)
26,4
m
Queda líquida máxima (H1)
25,9
m
Queda líquida média (H2)
25,9
m
Queda líquida mínima(Hb1)
25,9
m
Vazão média no período crítico (Qr)
9.274
m3/s
Energia firme (Ef)
1.833
MW médios
Fator de capacidade de referência (Fk)
0,55
Potência de referência (Pr)
3.336
MW
Potência instalada (P)
3.336
MW
4
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS:
4.1 Terrenos e benfeitorias urbanas afetados: distrito
-
município
-
população total
-
hab.
população tada
afe-
estado
-
0
hab.
infra-estrutura urbana:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
padrão médio de edificação:
(
)boa
(
)média
(
)deficiente
-
4.2 Terrenos e benfeitorias rurais afetados: município
Maués
estado
AM
área total
3.995.295
ha
área afetada
15.041
ha
0,38
%
população total
47.020
hab
população afetada
18
hab
0,04
%
lavouras
0
ha
pastagens
450
ha
campos
0
ha
matas
14.591
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 377 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
%
município
Jacareacanga
estado
PA
área total
5.330.300
ha
área afetada
32.542
ha
0,67
%
população total
37.073
ha
população afetada
0
hab
0
%
lavouras
0
ha
pastagens
0
ha
campos
0
ha
matas
32.542
ha
4.3 Comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados: nome
Munduruku
população total
4.606
área total
2.340.360
município
Jacareacanga
hab
população afetada
0
ha
área afetada
12.137
estado
PA
hab
0
%
ha
0,52
%
estado
AM
0,51
%
4.4 Unidades de conservação e áreas de preservação permanente afetados: nome
Parque Nacional do Juruena
área total
1.957.000
ha
município
Maués
área afetada
10.040
ha
4.5 Outras benfeitorias afetadas:
4.6 Relocações: 4.6.1
Estradas de rodagem:
federais pavimentadas
-
km
federais não pavimentadas
estaduais pavimentadas
-
km
estaduais não pavimentadas
0
km
municipais pavimentadas
-
km
municipais não pavimentadas
0
km
4.6.2 bitola
3
km
Estradas de Ferro: -
m
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
extensão
0
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
km
Página: 378 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
4.6.3
Pontes:
tipo
extensão
Fundação direta
4.6.4
Sistema de transmissão e distribuição:
tensão
kV
4.6.5.
m
20
tipo de torre
extensão
km
Sistema de comunicação:
4.6.6 População: urbana
hab
rural
hab
comunidades indígenas e/ou outros grupos étnicos afetados
4.6.7
hab
Outros:
aeroporto
-
porto fluvial
-
outro
-
4.7 Outras ações sócio-ambientais: 4.7.1
Limpeza do reservatório:
área correspondente à depleção área total
ha
34.141
tipo de vegetação
4.7.2
0 área a ser desmatada
ha ha
30.727
%
90
Floresta
Unidades de conservação e áreas de preservação permanente criadas:
nome
-
área total
-
ha
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
município
-
área comprada
-
ha
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
estado
-
-
%
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5
CASA DE FORÇA:
Tipo
Kaplan com caixa semi-espiral de concreto
Potência instalada (P)
3.336
Tipo de turbina
Kaplan
MW
21
Número de unidades (N) Potência de cada turbina(P1)
162,2
MW
Potência de cada gerador(P1)
176,7
MVA
Velocidade síncrona (n)
74,4
rpm
Diâmetro do rotor (D3)
9,42
m
Rendimento do grupo turbina gerador
92
%
14.288
m3/s
Descarga máxima turbinada (Qt)
6
VILA DOS OPERADORES:
População prevista
habitantes
Localização
7
DESVIO E CONTROLE DO RIO:
Vazão de desvio
m3/s
26.857
Tempo de recorrência
50
anos
Tipo de esquema (
)Através de túneis
(
(
)Através de galerias
(
)Através de adufas x
)Através de canal
7.1 Túneis: Número de túneis
Localização
Uso exclusivo para desvio? (
)sim
(
)não
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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Forma da seção Diâmetro
m
Comprimento
m
Descarga máxima por túnel
m3/s
velocidade máxima
m/s
7.2 Galerias: Número de galerias
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por galeria
m
largura
m
m3/s
velocidade máxima
m/s
m
largura
m
3
m /s
velocidade máxima
m/s
1.030
m
7.3 Adufas: Número de adufas
Localização
Dimensões
altura
Descarga máxima por adufa
7.4 Canal: Localização : Dimensões
Margem direita profundidade
Descarga máxima
8
14,4
m
largura
26.857
m3/s
velocidade máxima
comprimento 1,8
540 m/s
BARRAGENS E DIQUES:
Tipo : Enrocamento com núcleo de argila vertical Altura máxima
40,0
m
Comprimento
1.667,4
m
Altura média
36,9
m
Volume
3.603.354
m3
9
TRANSIÇÕES E MURO DE CONCRETO:
Tipo :
Muro de arrimo
Altura máxima
25,0
m
Comprimento
100,0
m
Altura média
12,5
m
Volume
8.277
m3
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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m
10 VERTEDOURO: Tipo Cheia de projeto
39.114
m3/s
tempo de recorrência
10.000
Altura máxima
45
m
Comprimento
181,1
m
Altura média
42
m
Volume
267.589
m3
Número de comportas Dimensões comportas
das
11
Tipo de comporta
largura
19,0
m
altura
anos
Segmento 20,0
m
11 OMADA D’ÁGUA E ADUTORAS: 11.1
Tomada d’água:
Tipo : Incorporada a casa de força Altura máxima
38,5
m
Comprimento
16,9
m
Altura média
38,5
m
Volume
222. 821
m3
Número de tomadas
21
Descarga máxima por tomada Número de comportas
63
Dimensões das comportas:
largura
11.2
m3/s
651,1 Tipo de comporta 8,4
m
Vagão e ensecadeira altura
17,2
m
Conduto adutor de baixa pressão:
Tipo (
)canal
(
)túnel
número de túneis
-
Comprimento
0
m
velocidade
-
m/s
Seção versal
trans-
-
m2
vazão máxima por conduto
-
m3/s
11.3
Chaminé de equilíbrio:
m
altura
0
m
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
Página: 382 / 522
Tipo Diâmetro
-
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
ELN:
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11.4
Túnel sob pressão:
Vazão aduzida
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Diâmetro
-
m
Comprimento
0
m
Comprimento do trecho revestido
-
m
Volume de escavação em rocha
-
m3
Comprimento do trecho não revestido
-
m
Volume de escavação em solo
-
m3
11.5
Conduto forçado:
Tipo:Número de condutos:0 Comprimento unitário médio:
-
m
Diâmetro
-
m
Vazão por conduto
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
11.6
Canal de fuga:
Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em rocha
-
11.7
m3
Profundidade
-
m
largura
-
m
Túnel de fuga:
Vazão
-
m3/s
Velocidade máxima
-
m/s
Volume de escavação comum
-
m3
Comprimento
0
m
Volume de escavação em solo
m3
-
12 ACESSO AO LOCAL DAS OBRAS: Arteria principal nãopavimentada
comprimento
tipo
-
comprimento
0
km
12.3.Pontes:
tipo
-
comprimento
0
km
12.4.Aeroporto:
tipo
12.1.Estradas de rodagem:
tipo
12.2.Estradas de ferro:
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
km 5
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EG219/GE.00/RT.0001
5.2.3. Fichas SIPOT
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS PARA O SIPOT
Código do Aproveitamento: (Preenchido pela Eletrobrás)
Nome:
Codinome:
CACHOEIRA DO CAÍ
JMX-043
IDENTIFICAÇÃO Rio: JAMANXIM
Município: Itaituba/ Trairão
Fonte:
UF: PA
Latitude: 05º05'05"
Longitude: 56º28'05"
Proprietário: _____
ELETRONORTE
Situação na Divisão de Queda: x Integrante Excluído
Estágio:
Inventário
Código Jusante:
Tipo de Sistema:
SIN
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cota da Soleira do Vertedor (m)
67,5 SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
Área de Drenagem (km2)
56.661
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
435
Queda Bruta Máxima (m)
34,0
Canal de Fuga Médio (m)
51,0
NA Normal Jusante (m)
50,5
Perdas Hidráulicas (m)
0,60
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
85,0
420,00
3.418,08
NA Mínimo Normal
82,9
328,54
2.656,33
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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MATRIZ COTA x ÁREA x VOLUME E POLINÔMIO Polinômio Cota x Área
Polinômio Volume x Cota
A0 = - 2,6738452E+05 A1 = 1,3712586E+04 A2 = - 2,6255006E+02 A3 = 2,2218379E+00 A4 = - 6,9985223E-03
A0= 5,8470775E+01 A1 = 2,7405832E-02 A2 = - 1,3971488E-05 A3 = 3,6308456E-09 A4 = - 3,5831006E-13
Pontos Cota x Área x Volume Cota(m)
Área(km2)
Volume (hm3)
70
57,04
557,39
75
115,54
980,32
80
223,45
1.813,08
84
385,12
3.015,65
85
420,00
3.418,08
90
639,44
6.047,55
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS Energia Firme (GWh)
3.661,68
Rendimento (%)
92
Energia Média (GWh):
3.595,84
Fator de Capacidade Mínimio (%)
7,0
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
2,533
Potência Nominal (MW)
802
Queda de Referência (m)
33,4 Número de Unidades de Base:
3
Número Total de Unidades:
5 Kaplan
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
Vazão MLT (m3/s)
1.940 3
Vazão Média no Período de Simulação (m /s) 3
Vazão Mínima Defluente (m /s) 3
2.122 31
Vazão Evaporada (m /s)
1,04
Evaporação Mensal(m3)
2,74x106
Área de Atuação: Energia
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
Responsáveis Técnicos:
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Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
18
18
9
4
3
-8
-18
-10
3
13
18
40
Média Anual:
90
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões
A0 = 4,5453819E+01
NA de Jusante (m)
Vazão (m3/s)
A1 = 2,9117754E-03
45,45
0
A2 = - 4,1708216E-07
45,60
50
A3 = 4,2758245E-11
45,74
100
A4 = - 1,6163466E-15
46,02
200
46,55
400
46,81
500
47,99
1.000
49,93
2.000
52,75
4.000
53,92
5.000
59,46
10.000
60,26
11.000
DATAS NOTÁVEIS Início dos Estudos:
Janeiro de 2006
CUSTOS Dez/2007 Real
Data de Referência dos Custos: Moeda Corrente (na Época):
Código de Desembolso: Custo Total de Construção:
R$ 2.017.217.816,43
Cronograma de Desembolso Ano 1 2 3 4
Valor R$ 330.691.445,32 R$ 496.037.167,98 R$ 578.710.029,30 R$ 248.018.583,99
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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3
SÉRIE DE VAZÕES NATURAIS MÉDIAS (m /s) Data 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Jan 2.587 1.391 2.132 2.127 1.805 2.612 2.000 2.732 5.106 2.766 1.777 2.301 2.778 1.669 2.458 3.101 2.035 3.522 2.658 1.699 2.084 3.166 3.509 5.307 2.048 2.325 3.967 1.239 1.774 967 3.494 3.232 2.805 4.312 3.239 1.133 1.621 1.162 2.350 3.309 765 929 2.164 2.273 2.968 1.729 2.760 4.028 2.022 2.228 2.447 2.517 1.175 1.606 2.715 4.206 1.413 1.578 2.968 2.481
Fev 2.532 4.254 2.245 3.630 2.928 3.601 4.195 4.691 6.467 4.779 4.481 3.080 6.319 5.776 3.372 3.794 4.242 5.809 4.585 7.140 3.081 2.609 3.515 3.509 2.142 4.964 6.433 3.165 3.794 3.142 4.412 3.737 1.809 6.448 5.305 1.258 2.884 1.775 2.831 2.176 1.908 3.169 2.518 3.642 4.519 3.605 3.881 3.936 4.727 4.074 3.172 6.001 3.637 2.451 4.943 4.259 1.840 2.236 4.853 2.673
Mar 5.654 5.234 6.380 4.802 6.696 5.847 4.552 5.576 6.273 8.593 3.264 8.350 2.323 7.006 4.663 3.690 5.516 4.988 5.391 7.145 3.402 5.257 7.469 4.146 4.577 2.855 5.415 6.566 3.390 5.888 5.397 5.829 1.943 10.721 6.709 3.849 6.181 2.729 3.774 4.014 4.219 4.952 4.015 4.726 4.621 4.332 4.164 7.085 6.248 7.367 2.849 5.916 3.367 3.639 5.428 4.644 3.172 4.071 5.541 4.403
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
Abr 4.257 4.492 5.006 3.339 5.772 4.444 5.424 5.442 4.148 5.804 6.634 4.980 3.919 3.255 7.210 2.431 8.188 6.309 3.345 8.683 6.859 5.935 7.071 3.695 6.953 3.474 3.268 8.681 5.326 7.816 5.403 6.710 3.462 5.722 9.223 3.880 4.275 3.279 4.823 2.675 3.779 3.938 4.702 6.508 4.847 3.582 4.317 5.528 3.943 4.501 4.346 5.177 3.953 4.975 4.722 3.981 3.739 4.255 5.438 3.464
Mai 3.110 2.656 4.966 3.135 5.794 2.135 1.669 2.733 2.555 2.936 3.443 1.983 1.526 2.564 4.428 2.327 3.592 4.395 2.175 5.077 4.193 3.709 3.648 2.549 3.559 4.351 1.983 5.452 1.708 3.231 2.118 4.463 3.478 2.921 5.314 2.798 4.099 4.947 2.504 3.597 3.417 3.780 4.210 5.258 3.067 2.900 4.134 3.832 2.360 1.869 1.889 3.624 1.277 4.366 5.016 2.912 1.901 3.150 4.502 1.662
Jun 1.106 966 1.310 1.041 2.154 627 653 772 943 1.964 976 1.102 540 693 1.541 1.356 1.372 1.181 1.205 1.338 2.119 1.075 1.980 696 1.039 2.919 600 1.599 1.274 1.244 1.470 1.204 1.187 1.565 1.391 1.081 1.185 2.432 909 992 1.353 3.237 2.348 2.861 991 1.323 2.305 1.880 1.007 775 773 1.453 678 1.479 1.661 1.164 860 1.302 1.892 709
Jul 301 279 343 309 550 177 258 216 252 518 257 302 171 192 427 437 354 311 392 342 533 376 520 187 273 731 189 407 419 319 374 320 305 1.171 397 280 305 610 240 285 679 861 1.113 1.212 512 578 967 848 425 355 308 676 268 601 775 597 393 517 799 430
Ago 102 126 112 104 163 69 89 77 132 189 87 95 63 68 127 131 119 140 118 104 152 114 149 66 86 231 65 122 123 97 111 97 95 430 151 87 94 171 80 94 316 414 424 382 211 238 395 401 184 174 157 321 142 238 321 291 137 165 408 242
Set 54 88 90 245 91 44 79 43 197 83 407 47 37 38 54 55 338 85 52 46 64 83 61 36 41 95 38 49 54 49 47 43 43 132 60 43 42 72 58 100 247 675 224 271 158 158 259 263 280 134 128 263 116 219 192 219 81 68 230 76
Out 156 61 478 300 117 86 69 92 495 481 259 381 182 208 322 173 334 338 114 222 737 261 1.389 156 167 120 322 139 161 180 93 168 31 105 57 197 42 292 550 136 178 656 292 348 169 365 648 529 295 240 166 357 202 283 378 680 157 285 320 280
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Nov 406 393 1.843 498 869 192 144 1.674 1.529 438 2.076 508 328 925 711 267 643 856 440 273 786 272 1.138 94 643 1.874 223 456 688 1.082 474 1.138 84 1.596 800 407 1.022 657 478 263 536 573 1.087 593 299 735 837 559 741 663 574 372 410 635 648 758 266 609 652 374
Dez 1.790 1.613 958 1.068 3.294 1.449 621 3.496 5.081 1.053 2.175 1.154 1.536 1.366 2.801 1.749 2.315 911 631 1.843 2.462 1.080 3.922 1.959 1.463 1.998 738 1.227 624 1.598 916 2.622 2.761 1.805 809 2.099 1.145 1.424 3.736 803 1.312 2.350 2.259 1.786 501 1.394 1.357 1.260 956 1.289 992 608 981 884 2.027 748 504 2.651 1.738 722
Média 1.838 1.796 2.155 1.716 2.519 1.774 1.646 2.295 2.765 2.467 2.153 2.024 1.644 1.980 2.343 1.626 2.421 2.404 1.759 2.826 2.206 1.995 2.864 1.867 1.916 2.161 1.937 2.425 1.611 2.135 2.026 2.464 1.500 3.077 2.788 1.426 1.908 1.629 1.861 1.537 1.559 2.128 2.113 2.488 1.905 1.745 2.169 2.512 1.932 1.973 1.483 2.274 1.350 1.781 2.402 2.038 1.205 1.741 2.445 1.460
Página: 388 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Mínimo Média Máximo
Jan 1.508 1.661 2.135 3.308 2.573 2.273 1.880 748 979 1.717 2.845 1.979 1.495 1.089 1.177 748 2.328 5.307
Fev 3.639 3.605 3.182 3.781 3.713 2.700 2.706 1.519 1.740 3.478 3.476 2.324 2.637 3.935 2.097 1258 3.646 7.140
Mar 4.198 3.626 4.945 5.098 4.393 3.335 3.021 2.037 3.626 4.470 3.815 2.130 4.464 5.648 4.255 1943 4.878 10.721
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
Abr 4.482 2.780 3.582 4.744 4.620 3.936 5.173 2.269 4.028 2.552 3.770 2.227 5.172 4.611 3.889 2227 4.789 9.223
Mai 3.809 1.150 2.296 2.855 5.243 3.548 4.021 1.502 3.252 1.957 2.060 1.309 2.706 2.298 3.181 1150 3.202 5.794
Jun 1.901 458 905 1.374 2.154 1.149 2.173 469 1.551 740 1.206 590 1.163 1.091 1.163 458 1.319 3.237
Jul 388 196 374 741 803 325 778 238 576 315 557 239 445 316 349 171 456 1.212
Ago 237 82 212 319 168 161 151 85 197 132 198 120 207 162 151 63 173 430
Set 181 200 191 215 109 139 85 72 37 137 154 48 101 207 86 36 128 675
Out 119 141 219 232 105 186 122 158 57 268 300 182 162 324 109 31 262 1.389
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Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Nov 167 276 425 266 285 618 83 382 163 531 363 274 188 663 232 83 614 2.076
Dez 603 1.542 1.011 771 1.408 1.062 148 563 800 1.414 773 498 280 740 1.384 148 1.486 5.081
Média 1.769 1.310 1.623 1.975 2.131 1.619 1.695 837 1.417 1.476 1.626 993 1.585 1.757 1.506 837 1.940 3.077
Página: 389 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS PARA O SIPOT
Código do Aproveitamento: (Preenchido pela Eletrobrás)
Nome:
Codinome:
JAMANXIM
JMX-166
IDENTIFICAÇÃO Rio: JAMANXIM
Município: Itaituba
Fonte:
UF: PA
Latitude: 05º38'48"
Longitude: 55º52'38"
Proprietário: _____
ELETRONORTE
Situação na Divisão de Queda: Integrante x Excluído
Estágio:
Inventário
Código Jusante:
Tipo de Sistema:
SIN
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cota da Soleira do Vertedor (m)
127,0 SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
Área de Drenagem (km2)
39.888
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
275,45
Queda Bruta Máxima (m)
57,7
Canal de Fuga Médio (m)
85,3
NA Normal Jusante (m)
85,5
Perdas Hidráulicas (m)
1,2
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
143,0
74,45
1.004,76
NA Mínimo Normal
142,2
69,82
943,97
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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MATRIZ COTA x ÁREA x VOLUME E POLINÔMIO Polinômio Cota x Área
Polinômio Volume x Cota
A0 = 2,6943720E+04 A1 = - 9,0700220E+02 A2 = 1,1369280E+01 A3 = - 6,3005090E-02 A4 = 1,3052770E-04
A0= 1,1116460E+02 A1 = 8,1367770E-02 A2 = - 1,0966010E-04 A3 = 9,0085820E-08 A4 = - 3,0015900E-11
Pontos Cota x Área x Volume Cota(m)
Área(km2)
Volume (hm3)
120
14,44
128,63
125
23,66
222,95
128
28,93
301,71
129
30,25
331,31
130
32,01
362,43
135
43,56
550,62
140
58,75
805,43
143
74,45
1.004,76
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS Energia Firme (GWh)
4.161,00
Energia Média (GWh):
4.106,80
Potência Nominal (MW)
881
Queda de Referência (m)
56,5
Rendimento (%)
92
Fator de Capacidade Mínimio (%)
16,67
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
2,917
Número de Unidades de Base:
2
Número Total de Unidades:
3 Francis
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS Vazão MLT (m3/s)
1.366 3
Vazão Média no Período de Simulação (m /s) 3
1.494
Vazão Mínima Defluente (m /s)
22
Vazão Evaporada (m3/s)
0,21
Evaporação Mensal (m3)
0,55x106
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
18
18
10
3
2
-8
-19
-8
5
13
14
38
Média Anual:
86
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões
A0 = + 7,9891065E+01
NA de Jusante (m)
Vazão (m3/s)
A1 = + 4,7774286E-03
79,89
0
A2 = - 1,0585366E-06
80,13
50
A3 = + 1,6406202E-10
80,36
100
A4 = - 9,2547549E-15
80,81
200
81,64
400
82,04
500
83,76
1.000
86,38
2.000
90,19
4.000
92,04
5.000
94,76
6.500
96,16
7.550
DATAS NOTÁVEIS Início dos Estudos:
Janeiro de 2006
CUSTOS Dez/2007 Real
Data de Referência dos Custos: Moeda Corrente (na Época):
Código de Desembolso: Custo Total de Construção:
R$ 1.937.794.693,08
Cronograma de Desembolso Ano 1 2 3 4
Valor R$ 317.671.261,16 R$ 476.506.891,74 R$ 555.924.707,03 R$ 238.253.445,87
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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3
SÉRIE DE VAZÕES NATURAIS MÉDIAS (m /s) Data 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1.821 979 1.501 1.497 1.271 1.838 1.408 1.923 3.595 1.947 1.251 1.620 1.955 1.175 1.731 2.183 1.433 2.479 1.871 1.196 1.467 2.229 2.470 3.736 1.442 1.636 2.792 872 1.249 681 2.460 2.275 1.974 3.036 2.280 797 1.141 818 1.654 2.329 539 654 1.523 1.600 2.089
1.783 2.995 1.580 2.556 2.061 2.535 2.953 3.302 4.553 3.364 3.154 2.168 4.449 4.066 2.374 2.671 2.986 4.089 3.228 5.026 2.169 1.836 2.474 2.470 1.508 3.495 4.529 2.228 2.671 2.212 3.106 2.631 1.273 4.539 3.734 886 2.030 1.250 1.993 1.532 1.343 2.231 1.773 2.564 3.181
3.980 3.685 4.491 3.381 4.714 4.116 3.204 3.925 4.416 6.049 2.298 5.878 1.635 4.932 3.283 2.597 3.883 3.511 3.795 5.030 2.395 3.701 5.258 2.918 3.222 2.010 3.812 4.622 2.386 4.145 3.799 4.103 1.367 7.547 4.723 2.710 4.351 1.921 2.657 2.826 2.970 3.486 2.827 3.327 3.253
2.997 3.162 3.524 2.351 4.063 3.129 3.818 3.831 2.920 4.086 4.670 3.506 2.759 2.292 5.076 1.711 5.764 4.441 2.355 6.112 4.828 4.178 4.978 2.601 4.895 2.446 2.300 6.111 3.749 5.503 3.804 4.724 2.437 4.028 6.493 2.731 3.009 2.308 3.395 1.883 2.661 2.772 3.310 4.582 3.412
2.189 1.870 3.496 2.207 4.079 1.503 1.175 1.924 1.798 2.067 2.424 1.396 1.074 1.805 3.117 1.638 2.529 3.094 1.531 3.574 2.952 2.611 2.568 1.795 2.505 3.063 1.396 3.838 1.203 2.275 1.491 3.142 2.448 2.056 3.741 1.970 2.885 3.483 1.763 2.532 2.406 2.661 2.964 3.702 2.159
779 680 922 733 1.516 442 459 544 664 1.383 687 776 380 488 1.085 955 966 832 848 942 1.492 757 1.394 490 731 2.055 423 1.126 897 876 1.035 848 836 1.102 979 761 834 1.712 640 698 952 2.279 1.653 2.014 697
212 196 241 218 387 125 182 152 177 365 181 213 121 135 301 308 249 219 276 241 375 265 366 132 192 515 133 287 295 224 263 225 215 824 279 197 214 430 169 201 478 606 784 853 360
72 89 78 73 115 49 63 54 93 133 61 67 45 48 89 92 84 99 83 73 107 80 105 46 61 163 46 86 86 69 78 68 67 303 107 61 66 121 56 66 223 291 299 269 149
38 62 63 172 64 31 55 30 139 59 286 33 26 26 38 39 238 60 37 32 45 58 43 25 29 67 27 34 38 34 33 30 30 93 42 31 30 50 41 70 174 475 158 191 111
110 43 336 211 82 60 48 65 349 339 183 268 128 146 227 122 235 238 80 157 519 183 978 110 117 85 227 98 113 127 66 118 22 74 40 139 30 206 387 96 125 462 206 245 119
286 277 1.297 351 611 135 101 1.179 1.076 308 1.462 358 231 651 500 188 452 603 310 192 553 191 801 66 453 1.319 157 321 484 762 334 801 59 1.123 563 287 720 462 337 185 378 403 765 417 210
1.260 1.136 674 752 2.319 1.020 437 2.461 3.577 741 1.531 812 1.082 962 1.972 1.232 1.630 641 445 1.297 1.734 760 2.761 1.379 1.030 1.406 519 864 439 1.125 645 1.846 1.944 1.270 569 1.478 806 1.002 2.630 565 924 1.654 1.591 1.258 353
1.294 1.264 1.517 1.208 1.774 1.249 1.159 1.616 1.946 1.737 1.516 1.425 1.157 1.394 1.649 1.145 1.704 1.692 1.238 1.989 1.553 1.404 2.016 1.314 1.349 1.522 1.363 1.707 1.134 1.503 1.426 1.734 1.056 2.166 1.963 1.004 1.343 1.147 1.310 1.082 1.098 1.498 1.488 1.752 1.341
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 393 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Mínimo Média Máximo
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1.217 1.943 2.835 1.424 1.569 1.723 1.772 827 1.131 1.911 2.961 994 1.111 2.089 1.746 1.062 1.169 1.503 2.328 1.811 1.600 1.324 526 689 1.209 2.003 1.393 1.052 767
2.538 2.732 2.771 3.327 2.868 2.233 4.225 2.560 1.726 3.480 2.998 1.295 1.574 3.416 1.882 2.562 2.538 2.240 2.662 2.614 1.901 1.905 1.069 1.225 2.448 2.447 1.636 1.856 2.770
3.049 2.931 4.987 4.398 5.186 2.005 4.165 2.370 2.562 3.821 3.269 2.233 2.866 3.901 3.100 2.955 2.553 3.481 3.589 3.093 2.348 2.127 1.434 2.553 3.146 2.686 1.499 3.143 3.976
2.521 3.039 3.891 2.776 3.169 3.060 3.644 2.783 3.502 3.324 2.803 2.632 2.996 3.828 2.439 3.155 1.957 2.521 3.339 3.253 2.771 3.641 1.597 2.835 1.797 2.654 1.568 3.641 3.246
2.041 2.910 2.698 1.661 1.316 1.329 2.551 899 3.073 3.531 2.050 1.338 2.217 3.169 1.170 2.681 809 1.617 2.010 3.691 2.497 2.831 1.057 2.290 1.378 1.450 921 1.905 1.618
932 1.623 1.324 709 546 544 1.023 477 1.041 1.169 820 606 917 1.332 499 1.338 323 637 968 1.516 809 1.530 330 1.092 521 849 415 819 768
407 680 597 299 250 217 476 188 423 546 420 277 364 562 302 273 138 263 522 565 229 547 167 405 222 392 168 313 222
167 278 283 129 123 110 226 100 167 226 205 97 116 288 170 167 58 149 224 119 113 106 60 138 93 140 84 146 114
111 182 185 197 94 90 185 82 154 135 154 57 48 162 54 128 141 135 151 77 98 60 51 26 96 109 34 71 146
257 456 372 208 169 117 251 142 199 266 479 111 200 225 197 84 99 154 163 74 131 86 111 40 188 211 128 114 228
517 589 393 522 467 404 262 289 447 456 534 187 429 459 263 118 194 299 187 200 435 58 269 115 374 256 193 133 466
981 956 887 673 908 698 428 691 622 1.427 526 355 1.866 1.224 508 425 1.086 712 543 992 748 104 396 563 996 544 350 197 521
829
1.476
2.996
2.738
2.240
819
246
106
61
77
163
974
526 1.639 3.736
886 2.567 5.026
1367 3.434 7.547
1568 3.371 6.493
809 2.254 4.079
323 929 2.279
121 321 853
45 122 303
25 90 475
22 185 978
58 432 1.462
104 1.046 3.577
1.228 1.527 1.769 1.360 1.389 1.044 1.601 951 1.254 1.691 1.435 848 1.225 1.721 1.028 1.246 922 1.143 1.391 1.500 1.140 1.193 589 998 1.039 1.145 699 1.116 1.237 1.060 589 1.366 2.166
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS PARA O SIPOT
Código do Aproveitamento: (Preenchido pela Eletrobrás)
Nome:
Codinome:
CACHOEIRA DOS PATOS
JMX-212
IDENTIFICAÇÃO Rio: JAMANXIM
Município: Itaituba
Fonte:
UF: PA
Latitude: 05º54'59"
Longitude: 55º45'36"
Proprietário: _____
ELETRONORTE
Situação na Divisão de Queda: Integrante x Excluído
Estágio:
Inventário
Código Jusante:
Tipo de Sistema:
SIN
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cota da Soleira do Vertedor (m)
160,0 SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
Área de Drenagem (km2)
38.758
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
37,53
Queda Bruta Máxima (m)
32,5
Canal de Fuga Médio (m)
143,5
NA Normal Jusante (m)
143
Perdas Hidráulicas (m)
0,60
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
176,0
116,50
696,84
NA Mínimo Normal
173,1
75,29
431,40
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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MATRIZ COTA x ÁREA x VOLUME E POLINÔMIO Polinômio Cota x Área
Polinômio Volume x Cota
A0 = - 1,8473548E+05 A1 = 3,3232150E+03 A2 = - 1,9959262E+01 A3 = 4,0028103E-02 A4 = 0,0000000E+00
A0= 1,5977027E+02 A1 = 7,8352125E-02 A2 = - 2,0445238E-04 A3 = 2,8223259E-07 A4 = - 1,4669871E-10
Pontos Cota x Área x Volume Cota(m)
Área(km2)
Volume (hm3)
160
3,95
37,53
165
15,32
82,61
170
46,46
230,04
175
100,35
588,52
176
116,50
696,84
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS Energia Firme (GWh)
2.382,72
Rendimento (%)
92
Energia Média (GWh):
2.340,00
Fator de Capacidade Mínimio (%)
11,67
Potência Nominal (MW)
528
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
2,533
Queda de Referência (m)
31,9 Número de Unidades de Base:
2
Número Total de Unidades:
3 Kaplan
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
Vazão MLT (m3/s)
1.327
Vazão Média no Período de Simulação (m3/s) 3
Vazão Mínima Defluente (m /s) 3
1.451 21 0,22
Vazão Evaporada (m /s) Evaporação Mensal(m )
0,57x106
Área de Atuação: Energia
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
3
Responsáveis Técnicos:
ELN:
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Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
10
13
4
3
2
-6
-13
0
10
14
12
32
Média Anual:
81
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões
A0 = + 1,3847989E+02
NA de Jusante (m)
Vazão (m3/s)
A1 = + 3,8651650E-03
138,48
0
A2 = - 8,4610059E-07
138,67
50
A3 = + 1,3281458E-10
138,86
100
A4 = -7,6599791E-15
139,22
200
139,90
400
140,22
500
141,62
1.000
143,77
2.000
146,94
4.000
148,47
5.000
149,97
6.000
151,55
7.333
DATAS NOTÁVEIS Início dos Estudos:
Janeiro de 2006
CUSTOS Dez/2007 Real
Data de Referência dos Custos: Moeda Corrente (na Época):
Código de Desembolso: Custo Total de Construção:
R$ 1.480.151.000,07
Cronograma de Desembolso Ano 1 2 3 4
Valor R$ 242.647.704,93 R$ 363.971.557,39 R$ 424.633.483,63 R$ 181.985.778,70
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3
SÉRIE DE VAZÕES NATURAIS MÉDIAS (m /s) Data 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1.770 951 1.458 1.455 1.235 1.786 1.368 1.869 3.493 1.892 1.216 1.574 1.900 1.142 1.681 2.121 1.392 2.409 1.818 1.162 1.426 2.166 2.400 3.630 1.401 1.590 2.713 847 1.214 662 2.390 2.211 1.919 2.950 2.216 775 1.109 795 1.607 2.263 523 635 1.480 1.555 2.030
1.732 2.910 1.535 2.483 2.003 2.463 2.869 3.208 4.424 3.269 3.065 2.107 4.323 3.951 2.307 2.595 2.901 3.973 3.136 4.884 2.108 1.784 2.404 2.400 1.465 3.396 4.400 2.165 2.595 2.150 3.018 2.556 1.237 4.410 3.629 861 1.973 1.214 1.937 1.488 1.305 2.168 1.723 2.492 3.091
3.867 3.581 4.364 3.285 4.580 3.999 3.114 3.814 4.291 5.878 2.233 5.712 1.589 4.792 3.190 2.524 3.773 3.412 3.688 4.888 2.327 3.596 5.109 2.836 3.131 1.953 3.704 4.491 2.319 4.028 3.692 3.987 1.329 7.333 4.589 2.633 4.228 1.866 2.582 2.746 2.886 3.387 2.746 3.233 3.161
2.912 3.073 3.425 2.284 3.948 3.040 3.710 3.723 2.838 3.970 4.538 3.407 2.681 2.227 4.932 1.663 5.601 4.315 2.288 5.939 4.691 4.060 4.837 2.527 4.756 2.377 2.235 5.938 3.643 5.347 3.696 4.590 2.368 3.914 6.309 2.654 2.924 2.243 3.299 1.830 2.585 2.693 3.217 4.452 3.315
2.127 1.817 3.397 2.144 3.963 1.461 1.142 1.869 1.748 2.008 2.355 1.357 1.044 1.754 3.029 1.592 2.457 3.007 1.488 3.473 2.868 2.537 2.495 1.744 2.434 2.976 1.357 3.730 1.169 2.210 1.449 3.053 2.379 1.998 3.635 1.914 2.804 3.384 1.713 2.461 2.338 2.586 2.880 3.597 2.098
757 661 896 712 1.473 429 446 528 645 1.344 668 754 370 474 1.054 928 938 808 824 915 1.450 735 1.354 476 711 1.996 411 1.094 871 851 1.005 824 812 1.070 952 740 810 1.664 622 678 925 2.215 1.606 1.957 678
206 191 234 212 376 121 177 148 172 354 176 207 117 132 292 299 242 213 268 234 364 257 356 128 186 500 129 279 287 218 256 219 209 801 271 191 208 417 164 195 464 589 762 829 350
70 86 76 71 112 47 61 52 90 129 60 65 43 46 87 89 82 96 81 71 104 78 102 45 59 158 45 84 84 67 76 66 65 294 104 60 64 117 55 64 216 283 290 261 144
37 60 62 167 62 30 54 29 135 57 278 32 26 26 37 38 231 58 36 31 44 56 42 25 28 65 26 33 37 33 32 30 30 90 41 30 29 49 40 68 169 462 153 185 108
106 42 327 205 80 59 47 63 339 329 177 260 124 142 221 119 228 231 78 152 504 178 950 106 114 82 221 95 110 123 64 115 21 72 39 135 29 200 377 93 121 449 200 238 115
278 269 1.260 341 594 131 98 1.145 1.046 299 1.420 347 224 633 486 183 440 586 301 187 538 186 779 64 440 1.282 153 312 470 740 324 779 57 1.091 547 279 699 449 327 180 367 392 744 405 204
1.225 1.103 655 731 2.253 991 424 2.391 3.476 720 1.487 789 1.051 934 1.916 1.197 1.584 623 432 1.261 1.684 739 2.683 1.340 1.001 1.366 505 840 427 1.093 626 1.793 1.889 1.234 553 1.436 783 974 2.555 549 897 1.607 1.545 1.222 343
1.257 1.229 1.474 1.174 1.723 1.213 1.126 1.570 1.891 1.688 1.473 1.384 1.124 1.354 1.603 1.112 1.656 1.644 1.203 1.933 1.509 1.364 1.959 1.277 1.310 1.478 1.325 1.659 1.102 1.460 1.386 1.685 1.026 2.105 1.907 975 1.305 1.114 1.273 1.051 1.066 1.456 1.446 1.702 1.303
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
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Data 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Mínimo Média Máximo
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1.183 1.888 2.755 1.383 1.524 1.674 1.722 804 1.099 1.857 2.877 966 1.079 2.030 1.697 1.032 1.136 1.460 2.262 1.760 1.555 1.286 511 670 1.174 1.946 1.353 1.022 745
2.466 2.655 2.693 3.233 2.787 2.170 4.105 2.488 1.677 3.381 2.913 1.258 1.529 3.320 1.828 2.489 2.466 2.177 2.587 2.540 1.847 1.851 1.039 1.190 2.379 2.378 1.589 1.804 2.692
2.963 2.848 4.846 4.274 5.039 1.949 4.047 2.303 2.489 3.713 3.177 2.170 2.785 3.790 3.012 2.871 2.480 3.383 3.487 3.005 2.281 2.066 1.394 2.480 3.057 2.610 1.457 3.054 3.863
2.450 2.953 3.781 2.697 3.079 2.973 3.541 2.704 3.403 3.230 2.723 2.557 2.911 3.720 2.370 3.066 1.901 2.450 3.245 3.161 2.693 3.538 1.552 2.755 1.746 2.579 1.523 3.538 3.154
1.984 2.828 2.621 1.614 1.279 1.292 2.479 873 2.986 3.431 1.992 1.301 2.154 3.079 1.137 2.605 787 1.571 1.953 3.586 2.427 2.751 1.027 2.225 1.339 1.409 895 1.851 1.572
905 1.577 1.286 689 530 529 994 464 1.011 1.136 796 589 891 1.294 485 1.301 313 619 940 1.473 786 1.487 321 1.061 506 825 404 796 746
395 661 580 291 243 211 462 183 411 530 408 269 354 546 294 265 134 256 507 549 222 532 163 394 215 381 163 304 216
163 270 275 126 119 107 219 97 163 219 199 94 113 279 166 162 56 145 218 115 110 103 58 135 90 136 82 142 111
108 177 180 192 92 87 180 79 150 131 150 55 47 157 52 124 137 131 147 75 95 58 49 25 93 106 33 69 142
250 443 362 202 164 113 244 138 193 259 465 108 195 219 192 82 96 150 158 72 127 84 108 39 183 205 124 111 221
503 573 382 507 453 392 254 280 434 443 519 182 417 446 256 114 189 291 182 195 423 57 262 112 363 248 187 129 453
953 929 862 654 882 679 416 671 604 1.386 511 345 1.813 1.189 494 413 1.055 692 527 963 727 101 385 547 968 529 340 192 506
805
1.434
2.911
2.660
2.176
796
239
103
59
74
159
947
511 1.593 3.630
861 2.494 4.884
1329 3.337 7.333
1523 3.276 6.309
787 2.190 3.963
313 902 2.215
117 312 829
43 118 294
25 88 462
21 180 950
57 420 1.420
101 1.016 3.476
1.194 1.483 1.719 1.322 1.349 1.015 1.555 924 1.218 1.643 1.394 824 1.191 1.673 999 1.210 896 1.110 1.351 1.458 1.108 1.159 572 969 1.010 1.113 679 1.084 1.202 1.030 572 1.327 2.105
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS PARA O SIPOT
Código do Aproveitamento: (Preenchido pela Eletrobrás)
Nome:
Codinome:
JARDIM DO OURO
JMX-257
IDENTIFICAÇÃO Rio: JAMANXIM
Município: Itaituba
Fonte:
UF: PA
Latitude: 06º15'49"
Longitude: 55º45'53"
Proprietário: _____
ELETRONORTE
Situação na Divisão de Queda: Integrante x Excluído
Estágio:
Inventário
Código Jusante:
Tipo de Sistema:
SIN
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cota da Soleira do Vertedor (m)
Área de Drenagem (km2)
194,50 SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
37.456
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
0,0
Queda Bruta Máxima (m)
14,5
Canal de Fuga Médio (m)
175,5
NA Normal Jusante (m)
176
Perdas Hidráulicas (m)
0,30
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
190,0
426,06
1.977,59
NA Mínimo Normal
185,3
172,76
631,32
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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MATRIZ COTA x ÁREA x VOLUME E POLINÔMIO Polinômio Cota x Área
Polinômio Volume x Cota
A0 = - 4,3656590E+05 A1 = 7,5494740E+03 A2 = - 4,3531580E+01 A3 = 8,3697620E-02 A4 = 0,0000000E+00
A0 = 1,8174511E+02 A1 = 6,5494667E-03 A2 = - 1,4635289E-06 A3 = 1,3271071E-10 A4 = 0,0000000E+00
Pontos Cota x Área x Volume Cota(m)
Área(km2)
Volume (hm3)
175
4,04
0,00
176
7,94
5,88
180
40,71
94,73
185
160,37
564,54
190
426,06
1.977,59
195
914,56
5.252,34
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS Energia Firme (GWh)
858,48
Rendimento (%)
92
Energia Média (GWh):
856,16
Fator de Capacidade Mínimio (%)
8,75
Potência Nominal (MW)
227
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
1,672
Queda de Referência (m)
14,2 Número de Unidades de Base:
2
Número Total de Unidades:
4 Bulbo
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
Vazão MLT (m3/s)
1.283 3
Vazão Média no Período de Simulação (m /s) 3
Vazão Mínima Defluente (m /s) 3
1.403 20
Vazão Evaporada (m /s)
0,60
Evaporação Mensal(m3)
1,57x106
Área de Atuação: Energia
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
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Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
7
12
3
3
3
-5
-12
6
12
12
10
29
Média Anual:
80
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões
A0 = 1,7147473E+02
NA de Jusante (m)
Vazão (m3/s)
A1 = 4,1452094E-03
171,47
0
A2 = - 1,0252466E-06
171,58
25
A3 = 1,6937392E-10
171,68
50
A4 = - 1,0123705E-14
171,88
100
172,26
200
172,98
400
173,31
500
174,75
1.000
176,86
2.000
179,90
4.000
181,41
5.000
184,12
7.100
DATAS NOTÁVEIS Início dos Estudos:
Janeiro de 2006
CUSTOS Dez/2007 Real
Data de Referência dos Custos: Moeda Corrente (na Época):
Código de Desembolso: Custo Total de Construção:
R$ 980.279.743,81
Cronograma de Desembolso Ano 1 2 3 4
Valor R$ 160.701.597,35 R$ 241.052.396,02 R$ 281.227.795,36 R$ 120.526.198,01
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3
SÉRIE DE VAZÕES NATURAIS MÉDIAS (m /s) Data 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1.710 919 1.409 1.406 1.193 1.726 1.322 1.806 3.375 1.828 1.175 1.521 1.836 1.103 1.625 2.050 1.345 2.328 1.757 1.123 1.378 2.093 2.320 3.509 1.354 1.537 2.622 819 1.173 640 2.310 2.136 1.854 2.851 2.141 749 1.072 768 1.553 2.187 506 614 1.431 1.503 1.962
1.674 2.812 1.484 2.400 1.935 2.381 2.773 3.101 4.275 3.159 2.962 2.036 4.177 3.818 2.229 2.508 2.804 3.840 3.031 4.720 2.037 1.724 2.323 2.320 1.416 3.282 4.253 2.092 2.508 2.077 2.917 2.471 1.196 4.262 3.507 832 1.906 1.173 1.872 1.438 1.261 2.095 1.665 2.408 2.987
3.738 3.460 4.217 3.175 4.427 3.865 3.009 3.686 4.147 5.681 2.158 5.520 1.536 4.631 3.082 2.439 3.646 3.297 3.564 4.723 2.249 3.475 4.937 2.741 3.026 1.887 3.580 4.340 2.241 3.892 3.568 3.853 1.284 7.087 4.435 2.544 4.086 1.804 2.495 2.654 2.789 3.274 2.654 3.124 3.054
2.814 2.969 3.310 2.207 3.816 2.938 3.585 3.598 2.742 3.837 4.385 3.292 2.591 2.152 4.766 1.607 5.413 4.170 2.211 5.740 4.534 3.923 4.674 2.443 4.596 2.297 2.160 5.739 3.521 5.167 3.572 4.436 2.288 3.782 6.097 2.565 2.826 2.167 3.188 1.769 2.498 2.603 3.108 4.302 3.204
2.056 1.756 3.283 2.072 3.830 1.412 1.103 1.806 1.689 1.941 2.276 1.311 1.009 1.695 2.927 1.538 2.375 2.906 1.438 3.356 2.772 2.452 2.412 1.685 2.353 2.876 1.311 3.604 1.129 2.136 1.400 2.950 2.299 1.931 3.513 1.849 2.709 3.271 1.655 2.378 2.259 2.499 2.783 3.476 2.027
731 639 866 688 1.424 415 431 510 623 1.299 645 728 357 458 1.019 897 907 781 797 885 1.401 710 1.309 460 687 1.929 397 1.057 842 823 971 796 785 1.034 920 715 783 1.608 601 656 894 2.140 1.552 1.892 655
199 184 227 205 363 117 171 143 167 343 170 200 113 127 282 289 234 206 259 226 352 249 344 124 180 483 125 269 277 211 247 211 202 774 262 185 201 403 159 189 449 569 736 801 338
68 84 74 69 108 46 59 51 87 125 58 63 42 45 84 86 79 93 78 69 100 75 98 43 57 153 43 81 81 64 74 64 63 285 100 58 62 113 53 62 209 274 281 253 140
36 58 59 162 60 29 52 28 130 55 269 31 25 25 36 37 223 56 34 30 42 55 40 24 27 63 25 32 36 32 31 29 29 87 40 29 28 47 38 66 163 446 148 179 105
103 40 316 198 77 57 45 61 327 318 171 252 120 137 213 115 221 223 75 147 487 172 918 103 110 80 213 92 107 119 62 111 20 69 38 130 28 193 364 90 117 434 193 230 112
268 260 1.218 329 574 127 95 1.107 1.011 289 1.373 336 217 612 470 177 425 566 291 181 519 180 752 62 425 1.239 148 301 455 716 313 753 55 1.055 529 269 676 434 316 174 355 379 719 392 197
1.184 1.066 633 706 2.178 958 410 2.311 3.359 696 1.438 763 1.016 903 1.852 1.156 1.531 602 417 1.218 1.628 714 2.593 1.295 967 1.321 488 811 413 1.056 605 1.733 1.825 1.193 535 1.387 757 941 2.469 531 867 1.553 1.494 1.181 331
1.215 1.187 1.425 1.135 1.665 1.172 1.088 1.517 1.828 1.631 1.423 1.338 1.087 1.309 1.549 1.075 1.600 1.589 1.163 1.868 1.458 1.319 1.893 1.234 1.266 1.429 1.280 1.603 1.065 1.411 1.339 1.629 992 2.034 1.843 943 1.261 1.077 1.230 1.016 1.031 1.407 1.397 1.645 1.259
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 403 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data Jan 1.143 1976 1.824 1977 2.663 1978 1.337 1979 1.473 1980 1.618 1981 1.664 1982 777 1983 1.062 1984 1.795 1985 2.781 1986 934 1987 1.043 1988 1.962 1989 1.640 1990 997 1991 1.098 1992 1.411 1993 2.186 1994 1.701 1995 1.503 1996 1.243 1997 494 1998 647 1999 1.135 2000 1.881 2001 1.308 2002 988 2003 720 2004 778 2005 494 Mínimo Média 1.539 Máximo 3.509
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
2.383 2.566 2.602 3.125 2.693 2.097 3.967 2.404 1.621 3.268 2.816 1.216 1.478 3.208 1.767 2.406 2.383 2.104 2.500 2.455 1.785 1.789 1.004 1.150 2.299 2.298 1.536 1.743 2.602
2.863 2.752 4.683 4.130 4.870 1.883 3.911 2.226 2.406 3.588 3.070 2.097 2.691 3.663 2.911 2.775 2.397 3.269 3.370 2.904 2.205 1.997 1.347 2.397 2.955 2.522 1.408 2.951 3.733
2.368 2.854 3.654 2.606 2.976 2.873 3.422 2.613 3.289 3.122 2.632 2.472 2.813 3.595 2.290 2.963 1.837 2.368 3.136 3.054 2.602 3.419 1.500 2.663 1.687 2.492 1.472 3.419 3.048
1.917 2.733 2.533 1.560 1.236 1.248 2.396 844 2.886 3.316 1.925 1.257 2.082 2.976 1.099 2.518 760 1.518 1.887 3.466 2.345 2.658 993 2.150 1.294 1.362 865 1.789 1.519
875 1.524 1.243 666 513 511 961 448 977 1.098 770 569 861 1.251 469 1.257 303 598 909 1.424 760 1.437 310 1.025 489 797 390 769 721
382 639 560 281 235 204 447 177 397 513 395 260 342 528 284 256 129 247 490 531 215 514 157 381 208 368 158 294 209
157 261 265 121 115 103 212 94 157 212 192 91 109 270 160 157 54 140 211 111 107 100 56 130 87 131 79 137 107
104 171 174 185 88 84 174 77 145 127 145 53 45 152 50 120 132 127 142 72 92 56 48 24 90 102 32 67 137
242 428 350 195 159 110 236 134 187 250 449 104 188 212 185 79 93 145 153 70 123 81 104 38 177 198 120 107 214
486 553 369 490 438 379 246 271 420 428 501 176 403 431 247 110 183 281 176 188 409 55 253 108 351 240 181 125 438
921 897 833 632 852 656 402 649 584 1.340 494 333 1.752 1.149 477 399 1.020 668 510 931 702 98 372 529 935 511 329 185 489
1.386
2.813
2.571
2.103
769
231
100
57
72
153
915
832 2.411 4.720
1284 3.225 7.087
1472 3.166 6.097
760 2.117 3.830
303 872 2.140
113 301 801
42 114 285
24 85 446
20 173 918
55 406 1.373
98 982 3.359
1.153 1.434 1.661 1.277 1.304 981 1.503 893 1.178 1.588 1.347 797 1.151 1.616 965 1.170 866 1.073 1.306 1.409 1.071 1.121 553 937 976 1.075 657 1.048 1.161 996 553 1.283 2.034
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 404 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS PARA O SIPOT
Código do Aproveitamento: (Preenchido pela Eletrobrás)
Nome:
Codinome: TPJ-325
SÃO LUIZ DO TAPAJÓS
IDENTIFICAÇÃO Rio:
Município: Itaituba
TAPAJÓS
Fonte:
UF:
Latitude: 04º34'10"
PA
Longitude: 56º47'06"
Proprietário:
ELETRONORTE
Estágio: Inventário
____
Situação na Divisão de Queda: x Integrante Excluído
Código Jusante:
Tipo de Sistema:
SIN
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS – CASA DE FORÇA PRINCIPAL
Cota da Soleira do Vertedor (m)
30,0 SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
Área de Drenagem (km2)
452.783
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
194,20
Queda Bruta Máxima (m)
37,2
Canal de Fuga Médio (m)
12,8
NA Normal Jusante (m)
14,2
Perdas Hidráulicas (m)
1,1
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
50
722,25
7.553,83
NA Mínimo Normal
49,6
708,69
7.276,21
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 405 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS – CASA DE FORÇA COMPLEMENTAR
30,0
Cota da Soleira do Vertedor (m)
SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
Área de Drenagem (km2)
452.783
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
194,20
Queda Bruta Máxima (m)
26,0
Canal de Fuga Médio (m)
24,0
NA Normal Jusante (m)
24,1
Perdas Hidráulicas (m)
0,6
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
50
722,25
7.553,83
NA Mínimo Normal
49,6
708,69
7.276,21
MATRIZ COTA x ÁREA x VOLUME E POLINÔMIO Polinômio Cota x Área
Polinômio Volume x Cota
A0 = 4,6051250E+04 A1 = - 4,3212080E+03 A2 = 1,4984660E+02 A3 = - 2,2727470E+00 A4 = 1,2833330E-02
A0= 3,1044960E+01 A1 = 5,7386240E-03 A2 = - 8,8132770E-07 A3 = 8,1552460E-11 A4 = - 2,8384700E-15
Pontos Cota x Área x Volume Cota(m)
Área(km2)
Volume (hm3)
35
185,01
775,01
40
354,97
2.102,09
45
556,82
4.362,71
49
688,43
6.848,56
50
722,25
7.553,83
55
975,45
11.782,26
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS – CASA DE FORÇA PRINCIPAL Energia Firme (GWh)
27.821,76
Energia Média (GWh):
27.674,65
Potência Nominal (MW)
5.920
Queda de Referência (m)
36,1
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
Rendimento (%)
92
Fator de Capacidade Mínimio (%)
1,129
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
2,533
Número de Unidades de Base:
19
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 406 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
31
Número Total de Unidades:
Kaplan
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS – CASA DE FORÇA COMPLEMENTAR Energia Firme (GWh)
1.690,68
Rendimento (%)
92
Energia Média (GWh):
1.624,63
Fator de Capacidade Mínimio (%)
17,5
Potência Nominal (MW)
213
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
2,533
Queda de Referência (m)
25,4 Número de Unidades de Base:
2
Número Total de Unidades:
2 Kaplan
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS – CASA DE FORÇA PRINCIPAL Vazão MLT (m3/s)
11.890 3
Vazão Média no Período de Simulação (m /s)
12.448
3
Vazão Mínima Defluente (m /s)
1.854
Vazão Evaporada (m3/s)
2,05 5,40X106
3
Evaporação Mensal(m ) Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
20
20
11
3
3
-8
-17
-14
-3
12
20
42
Média Anual:
89
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões
A0 = 7,0996709E+00
NA de Jusante (m)
Vazão (m3/s)
A1 = 8,6694025E-04
7,10
0
A2 = - 3,5085315E-08
7,93
1.000
A3 = 8,0098907E-13
8,70
2.000
A4 = - 7,1122306E-18
10,06
4.000
10,65
5.000
12,99
10.000
15,67
20.000
16,58
25.000
17,40
30.000
18,13
35.000
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 407 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
18,70
40.000
18,89
45.000
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS – CASA DE FORÇA COMPLEMENTAR
Vazão MLT (m3/s)
2.508
Vazão Média no Período de Simulação (m3/s)
2.975
3
807
Vazão Mínima Defluente (m /s) 3
Vazão Evaporada (m /s)
2,04
Evaporação Mensal(m3)
5,37x106
Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
20
20
11
3
3
-8
-17
-14
-3
12
20
42
Média Anual:
89
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões Vazão (m3/s)
A0 = + 2,3539980E+01
NA de Jusante (m)
A1 = + 1,4903621E-04
23,54
0
A2 = + 8,3104318E-09
23,67
807
A3 = - 5,9733086E-13
23,93
2.384
A4 = 9,8502425E-18
24,53
5.537
24,83
7.114
25,41
10.268
25,89
13.272
26,25
15.983
26,47
18.026
26,66
20.275
27,00
25.454
27,34
30.000
DATAS NOTÁVEIS Início dos Estudos:
Janeiro de 2006
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 408 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
CUSTOS Data de Referência dos Custos: Moeda Corrente (na Época):
Dez/2007 Real
Código de Desembolso: Custo Total de Construção:
R$ 18.159.928.943,60
Cronograma de Desembolso Ano
Valor R$ 698.458.805,52 R$ 2.095.376.416,57 R$ 2.793.835.222,09 R$ 2.933.526.983,20 R$ 3.492.294.027,62 R$ 1.955.684.655,46
1 2 3 4 5 6
3
SÉRIE DE VAZÕES NATURAIS MÉDIAS (m /s) Data
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1931
16243
13587
26087
24476
14657
7804
4183
2947
2560
2798
6029
9283
10888
1932
12156
21796
29194
26762
16055
9049
4781
3244
2775
2958
6914
11366
12254
1933
14774
21660
32014
26699
21759
9621
4903
3281
2794
3271
6798
6285
12822
1934
15115
25083
28688
23874
20305
9676
4970
3283
2974
3875
5046
7863
12563
1935
12512
23309
28605
31642
25351
12072
5684
3531
2841
2568
5498
14373
13999
1936
7136
9922
13601
16343
28707
21054
12090
6151
3604
2720
2451
2378
2826
1937
9601
19078
19597
26206
14757
7947
4369
2961
2537
2407
3397
5302
9847
1938
18287
28191
27010
22002
12880
6408
3590
2616
2315
2287
9380
14888
12488
1939
22089
26801
32043
26951
15917
7962
4260
3016
2702
3524
6778
17516
14130
1940
17936
30985
44330
39950
23804
14176
6538
3911
2993
3614
3934
7552
16644
1941
9943
20316
23373
33043
18577
8659
4529
3106
3357
2953
10968
12959
12649
1942
16446
24676
38309
30941
18289
9727
4974
3302
2749
3731
5314
10128
14049
1943
14851
29829
18392
22104
12278
6562
3828
2844
2541
2785
5629
9993
10970
1944
11764
22607
30845
20683
14198
6884
3892
2842
2513
2749
6189
10028
11266
1945
14775
20728
28872
37179
25610
12744
6058
3679
2862
3177
5120
12990
14483
1946
16898
19324
26228
20078
13770
10646
5381
3423
2778
2650
3437
9876
11208
1947
13565
25974
29140
37844
21714
11156
5416
3431
3123
3118
5887
11957
14360
1948
19701
27035
27256
29505
20384
9228
4726
3229
2718
3605
6214
8957
13547
1949
25543
30198
31225
23147
15117
8620
4711
3186
2703
2548
5043
6195
13186
1950
15136
34993
33958
40802
24350
10647
5236
3355
2716
2637
3974
9776
15632
1951
18107
20702
22667
38199
21539
13854
6337
3758
2884
3966
4583
11462
14005
1952
15952
16683
25568
26436
18382
8700
4659
3112
2657
2667
3169
6682
11222
1953
18561
19669
32495
34398
19237
11447
5423
3359
2681
6101
7095
15110
14631
1954
24688
21560
27265
27024
16179
7866
4273
3004
2593
2696
2796
10468
12534
1955
12097
17374
23162
33337
19855
9615
4842
3167
2604
2705
4038
6514
11609
1956
15203
22673
18362
17014
20208
14499
6513
3798
2879
2852
7674
13950
12135
1957
22036
30337
30559
22057
14806
7498
4218
2998
2616
3600
3614
6359
12558
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 409 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
1958
11492
19044
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11672
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3494
2782
2612
4252
8782
13056
1959
15430
26932
23667
29115
14127
8779
4659
3104
2616
2555
4454
9381
12068
1960
11962
19105
28919
31525
18157
9306
4701
3119
2605
2531
6259
9342
12294
1961
19686
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28231
29333
15108
10273
5053
3269
2679
2417
4035
6731
12660
1962
19555
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31135
22843
10243
5074
3254
2642
3293
5955
10586
14186
1963
20401
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19033
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2916
2502
2175
2527
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10254
1964
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3734
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2452
9534
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14199
1965
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11492
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2805
2647
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1966
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2830
2511
2738
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8297
8902
1967
9257
16290
24523
21127
17764
8230
4282
2938
2506
2251
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7782
10180
1968
9626
10599
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4376
2899
2478
2735
5426
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10406
1969
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2668
2377
3178
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1970
19237
10702
19425
20967
15809
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2770
2469
2467
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4873
9466
1971
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2743
5278
5561
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1972
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18890
24317
22737
17120
10788
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3518
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4590
9690
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1973
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19168
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3642
2810
3442
6666
11703
11162
1974
13360
19797
24521
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12513
6254
3504
3163
3527
4762
10341
12933
1975
15375
22688
23570
24759
18690
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5710
3311
2651
2843
4361
7103
11682
1976
11148
18232
22394
20521
15573
9148
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3453
5477
9331
10452
1977
15589
19264
21308
20800
18230
12588
6504
3497
2872
4929
6641
10453
11889
1978
25360
21322
33435
27176
19871
12186
6834
4358
3404
4504
6127
10225
14567
1979
16456
28668
34176
25501
15534
8814
5201
3498
3969
3846
5988
6854
13209
1980
14137
23948
34875
23344
12290
7032
4565
3198
2914
3783
5273
8648
12001
1981
16345
20257
19161
22282
13195
6810
4451
3252
2949
2974
6107
9603
10616
1982
16840
27880
28978
25527
18590
9565
5665
3723
3630
4290
4506
5947
12929
1983
11072
18766
18205
19453
10150
6629
3553
2625
2303
3295
4754
7554
9030
1984
11858
14231
19376
24426
19315
9343
4748
3117
2938
3298
5469
8071
10516
1985
16692
26285
26758
26395
22462
9826
5643
3414
2856
3845
5914
10151
13353
1986
23457
24868
24972
22945
16951
8923
5724
3719
3486
5251
6798
8024
12926
1987
12941
16952
20769
19873
12437
7112
4132
3009
2735
2731
3371
7907
9497
1988
13730
17476
26041
24499
17713
10344
5444
3170
2658
3369
5494
12729
11889
1989
18335
26352
29009
28617
23211
11742
7262
4687
3657
3879
6693
11910
14613
1990
19196
19520
27312
20082
12708
6929
4734
3152
2906
3897
5005
7270
11059
1991
14594
25757
25010
28023
20381
11398
4756
3309
2816
2636
3861
5307
12321
1992
10743
18962
22342
21951
13789
4953
3313
2616
3847
3644
4089
9865
10009
1993
12686
16971
24963
19397
13185
6787
3770
2763
2656
2980
4477
7344
9831
1994
19170
21782
26757
25072
15967
9640
6223
3530
2997
3428
4335
9392
12358
1995
17819
22114
25577
26179
24490
12535
6501
3593
2728
2935
4236
10834
13295
1996
14820
16075
20288
21709
18452
8970
4658
3168
2834
3490
6289
8860
10801
1997
14030
18528
22501
27829
19629
10358
5496
3348
2648
2532
2888
4922
11226
1998
6832
10137
16334
15507
9986
4916
2824
2077
1924
2289
4115
7530
7039
1999
12706
13318
19435
17297
15012
8347
4149
2316
1854
2131
3603
7257
8952
2000
14991
20236
25307
21014
13889
6558
3852
2685
2496
2911
5528
10035
10792
2001
15968
18837
22279
21828
13455
9125
4983
2770
2419
2927
3999
10743
10778
2002
19282
18597
18645
16359
10268
5909
3298
2586
2032
2546
3755
5649
9077
2003
11364
19115
23342
28569
16273
8708
4328
2870
2409
3479
5548
6693
11058
2004
11791
22366
32140
26506
14954
8374
4863
3068
2793
3049
4701
6642
11771
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Média
Página: 410 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2005
10618
15666
24533
22876
12372
6863
3798
2418
2223
2520
3092
9501
Média 9707
Mínimo
6832
10137
16334
15507
9986
4916
2824
2077
1854
2131
2527
4873
7039
Média
15186
20885
25860
25647
17405
9200
4904
3191
2759
3147
5192
9299
11890
Máximo
25543
34993
44330
41128
26466
14499
7262
4687
3969
6101
10968
17516
16644
* Nota: A Série de Vazões apresentada acima, utilizada no modelo de simulação, corresponde a série de vazões histórica natural do rio descontada a vazão remanescente mínima que corresponde a 30% da Q7,10, ou seja 807m3/s. Logo, para reconstituir a vazão natural afluente basta adicionar o valor de 807m3/s aos valores acima.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 411 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS PARA O SIPOT
Código do Aproveitamento: (Preenchido pela Eletrobrás)
Nome:
Codinome:
JATOBÁ
TPJ-445
IDENTIFICAÇÃO Rio: TAPAJÓS
Município: Itaituba
Fonte:
UF: PA
Latitude: 05º11'48"
Longitude: 56º55'11"
Proprietário: _____
ELETRONORTE
Situação na Divisão de Queda: x Integrante Excluído
Estágio:
Inventário
Código Jusante:
Tipo de Sistema:
SIN
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cota da Soleira do Vertedor (m)
Área de Drenagem (km2)
46 SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
386.711
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
2,52
Queda Bruta Máxima (m)
15,6
Canal de Fuga Médio (m)
50,4
NA Normal Jusante (m)
50,0
Perdas Hidráulicas (m)
0,30
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
66
646,30
4.014,15
NA Mínimo Normal
66
646,30
4.014,15
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 412 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
MATRIZ COTA x ÁREA x VOLUME E POLINÔMIO Polinômio Cota x Área
Polinômio Volume x Cota
A0 = 8,4223910E+04 A1 = - 4,1863470E+03 A2 = 6,8626330E+01 A3 = - 3,6944850E-01 A4 = 0,0000000E+00
A0= 5,6163280E+01 A1 = 3,5925030E-03 A2 = - 3,4597030E-07 A3 = 1,5635070E-11 A4 = 0,0000000E+00
Pontos Cota x Área x Volume Cota(m)
Área(km2)
Volume (hm3)
55
102,45
242,42
60
296,97
1.198,84
65
597,77
3.392,28
66
646,30
4.014,15
70
992,68
7.267,43
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS Energia Firme (GWh)
11.230,32
Rendimento (%)
92
Energia Média (GWh):
11.222,64
Fator de Capacidade Mínimio (%)
0,875
Potência Nominal (MW)
2.338
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
1.672
Queda de Referência (m)
15,3 Número de Unidades de Base:
24
Número Total de Unidades:
40 Bulbo
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS Vazão MLT (m3/s)
10.423
Vazão Média no Período de Simulação (m3/s) 3
Vazão Mínima Defluente (m /s) 3
10.779 2.617 1,83
Vazão Evaporada (m /s) Evaporação Mensal(m )
4,80x106
Área de Atuação: Energia
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
3
Responsáveis Técnicos:
ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 413 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
12
14
5
3
3
-8
-15
-3
8
15
18
36
Média Anual:
88
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões
A0 = + 4,7405004E+01
NA de Jusante (m)
Vazão (m3/s)
A1 = + 1,9980054E-04
47,41
0
A2 = + 3,4177344E-09
47,95
2.617
A3 = - 1,6061216E-13
48,67
5.893
A4 = 1,8016173E-18
49,41
9.168
49,79
10.806
50,14
12.373
50,83
15.483
51,54
18.879
52,27
22.551
52,64
24.488
53,36
28.560
54,43
35.151
DATAS NOTÁVEIS Início dos Estudos:
Janeiro de 2006
CUSTOS Data de Referência dos Custos: Moeda Corrente (na Época):
Dez/2007 Real
Código de Desembolso: Custo Total de Construção:
R$ 7.856.356.102,85
Cronograma de Desembolso Ano 1 2 3 4 5
Valor R$ 623.520.325,62 R$ 1.247.040.651,25 R$ 1.621.152.846,62 R$ 1.870.560.976,87 R$ 872.928.455,87
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 414 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
3
SÉRIE DE VAZÕES NATURAIS MÉDIAS (m /s) Data
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1931
14.002
11.431
20.349
20.301
11.844
7.284
4.602
3.607
3.281
3.406
6.322
8.006
9.536
1932
11.282
17.660
23.882
22.302
13.726
8.667
5.217
3.875
3.463
3.672
7.213
10.261
10.935
1933
13.051
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Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 415 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data
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3.045
3.395
4.379
10.639
9.656
2002
17.766
16.664
16.889
14.500
9.459
5.969
3.810
3.241
2.781
3.136
4.223
5.852
8.691
2003
10.426
16.831
18.944
23.318
13.848
8.106
4.608
3.432
3.096
4.091
6.104
7.135
9.995
2004
11.293
18.592
26.324
21.853
13.013
7.860
5.267
3.681
3.357
3.486
4.744
6.568
10.503
2005
10.013
13.989
20.356
19.111
9.566
6.296
4.187
3.051
2.929
3.198
3.636
8.706
8.753
Mínimo
6731
8972
13390
13439
8993
5143
3350
2784
2617
2865
3231
4744
6.855
Média
13.260
17.437
20.984
20.869
14.456
8.430
5.153
3.782
3.410
3.646
5.278
8.375
10.423
Máximo
23.133
27.540
35.151
33.906
21.228
12.634
7.088
5.000
4.446
5.324
9.376
12.523
14.542
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 416 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
FICHA TÉCNICA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS PARA O SIPOT
Código do Aproveitamento: (Preenchido pela Eletrobrás)
Nome:
Codinome:
CHACORÃO
TPJ-685
IDENTIFICAÇÃO Rio: TAPAJÓS
Município: Maués/Jacareacanga
Fonte:
UF: AM/PA
Latitude: 06º30'08"
Longitude: 58º18'53"
Proprietário: ____
ELETRONORTE
Situação na Divisão de Queda: x Integrante Excluído
Estágio:
Inventário
Código Jusante:
Tipo de Sistema:
SIN
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cota da Soleira do Vertedor (m)
Área de Drenagem (km2)
76,0 SIM x NÃO
Cota Arbitrária ?
346.861
Vol. na Soleira do Vertedor (hm3)
93,2
Queda Bruta Máxima (m)
26,4
Canal de Fuga Médio (m)
69,6
NA Normal Jusante (m)
71,9
Perdas Hidráulicas (m)
0,5
NA (m)
Área (km2)
Volume (hm3)
NA Máximo Normal
96
616,23
4.003,51
NA Mínimo Normal
96
616,23
4.003,51
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 417 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
MATRIZ COTA x ÁREA x VOLUME E POLINÔMIO Polinômio Cota x Área
Polinômio Volume x Cota
A0 = - 1,9655350E+05 A1 = 6,9479820E+03 A2 = - 8,1817990E+01 A3 = 3,2122350E-01 A4 = 0,0000000E+00
A0 = 7,7098057E+01 A1 = 9,0883966E-03 A2 = - 1,4784135E-06 A3 = 1,0984555E-10 A4 = - 3,2543192E-15
Pontos Cota x Área x Volume Cota(m)
Área(km2)
Volume (hm3)
80
116,41
337,36
85
161,43
1.028,90
90
211,15
1.957,56
95
413,82
3.491,83
96
616,23
4.003,51
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS Energia Firme (GWh)
16.057,08
Rendimento (%)
92
Energia Média (GWh):
15.971,57
Fator de Capacidade Mínimio (%)
1,67
Potência Nominal (MW)
3.336
Taxa de Indisponibilidade Forçada (%)
2,533
Queda de Referência (m)
25,9 Número de Unidades de Base:
13
Número Total de Unidades:
21 Kaplan
Tipo de Turbina:
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
Vazão MLT (m3/s)
8.908 3
Vazão Média no Período de Simulação (m /s) 3
9.274
Vazão Mínima Defluente (m /s)
2.573
Vazão Evaporada (m3/s)
1,85
Evaporação Mensal(m )
4,86x106
Área de Atuação: Energia
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC
3
Responsáveis Técnicos:
ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 418 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Evaporação Média (mm) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
16
12
3
-1
0
-12
-11
5
18
17
12
34
Média Anual:
93
NA Jusante x Vazões Polinômio Vazão x NA Jusante
Pontos NA Jusante x Vazões
A0 = + 6,2977420E+01
NA de Jusante (m)
Vazão (m3/s)
A1 = + 1,4229375E-03
62,97
0
A2 = - 1,0156067E-07
66,45
2.573,0
A3 = + 3,9504739E-12
67,37
4.013,7
A4 = - 5,5315717E-17
68,36
5.747,3
69,36
7.768,7
70,35
10.071,9
71,31
12.652,0
72,27
15.505,1
73,27
18.627,4
74,22
22.015,9
75,22
25.667,6
76,17
29.580,0
DATAS NOTÁVEIS Início dos Estudos:
Janeiro de 2006
CUSTOS Data de Referência dos Custos: Moeda Corrente (na Época):
Dez/2007 Real
Código de Desembolso: Custo Total de Construção:
R$ 8.454.028.407,95
Cronograma de Desembolso Ano 1 2 3 4 5
Valor R$ 670.954.635,55 R$ 1.341.909.271,10 R$ 1.744.482.052,44 R$ 2.012.863.906,66 R$ 939.336.489,77
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 419 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
3
SÉRIE DE VAZÕES NATURAIS MÉDIAS (m /s) Data
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1931 1932
11.743
9.514
17.029
9.483
14.923
19.991
17.062
9.741
5.990
3.880
3.147
2.936
3.055
5.476
6.805
8.031
18.730
11.321
7.134
4.384
3.390
3.159
3.325
6.253
8.699
1933
10.936
16.658
9.233
21.309
18.196
14.008
7.280
4.449
3.461
3.182
3.229
4.875
5.205
9.399
1934
11.365
1935
9.511
18.260
19.977
17.419
14.541
7.592
4.546
3.483
3.234
3.917
4.678
6.420
9.619
17.510
18.192
21.815
16.258
8.518
4.894
3.630
3.231
3.012
4.744
9.746
10.088
1936
9.602
11.039
19.177
14.020
8.669
5.244
3.687
3.145
3.000
2.906
3.187
5.543
7.435
1937
6.996
12.901
12.760
17.680
11.330
6.634
4.173
3.277
3.022
2.933
3.686
4.771
7.514
1938
13.511
19.880
17.815
13.863
8.774
5.316
3.628
3.043
2.885
2.822
7.199
9.935
9.056
1939
14.317
17.027
21.505
19.291
11.407
6.368
4.110
3.366
3.118
3.504
5.211
10.702
9.994
1940
13.066
22.184
29.580
28.660
17.525
10.443
5.621
3.947
3.429
3.607
3.926
6.308
12.358
1941
7.544
13.735
17.210
22.342
12.851
6.932
4.354
3.485
3.639
3.334
8.212
9.606
9.437
1942
12.296
18.538
24.861
21.867
13.934
7.677
4.662
3.615
3.298
3.820
5.004
8.307
10.657
1943
10.614
19.896
13.796
15.678
9.519
5.750
3.950
3.327
3.161
3.231
5.430
7.821
8.514
1944
9.073
14.369
19.908
14.872
10.084
5.823
3.954
3.301
3.122
3.164
5.330
7.996
8.416
1945
10.816
14.976
20.425
25.200
17.768
9.676
5.348
3.835
3.345
3.392
4.645
9.135
10.713
1946
11.965
13.381
19.148
15.175
9.955
8.353
4.905
3.681
3.302
3.108
3.686
7.569
8.686
1947
10.237
18.590
19.767
24.840
15.279
8.564
4.930
3.664
3.370
3.361
5.353
8.734
10.557
1948
13.954
17.956
18.736
19.589
13.537
7.231
4.475
3.553
3.262
3.762
5.420
7.550
9.919
1949
19.630
21.624
21.614
16.874
11.214
6.783
4.437
3.540
3.280
3.107
4.866
5.568
10.211
1950
11.904
23.425
22.253
26.850
16.078
8.150
4.809
3.639
3.271
3.071
4.140
7.411
11.250
1951
13.972
15.212
16.424
26.525
14.575
10.178
5.524
3.901
3.374
3.682
4.157
8.236
10.480
1952
11.189
12.337
17.188
17.395
12.550
6.940
4.389
3.471
3.220
3.068
3.483
5.584
8.401
1953
13.071
13.930
20.848
22.959
13.167
8.317
4.820
3.599
3.224
4.835
5.849
9.828
10.371
1954
16.370
15.413
19.580
19.927
11.721
6.597
4.254
3.438
3.201
3.186
3.339
7.896
9.577
1955
9.039
13.413
15.801
22.317
13.830
7.659
4.581
3.507
3.177
3.162
3.832
5.070
8.782
1956
11.405
15.130
13.287
11.741
13.514
10.034
5.492
3.850
3.328
3.306
5.662
10.617
8.947
1957
15.345
20.042
21.051
16.017
11.133
6.398
4.210
3.426
3.224
3.769
3.866
5.609
9.508
1958
9.312
13.831
17.519
21.186
16.725
8.771
5.016
3.711
3.294
3.100
4.175
7.133
9.481
1959
12.024
19.765
17.179
20.197
10.758
6.814
4.334
3.438
3.179
3.041
4.128
8.175
9.420
1960
9.874
13.855
19.334
19.831
12.706
7.226
4.427
3.454
3.160
2.994
5.237
7.215
9.109
1961
13.934
17.598
19.144
20.255
11.180
7.869
4.673
3.563
3.223
2.983
3.979
5.737
9.511
1962
14.120
17.543
21.383
20.487
15.478
7.969
4.690
3.543
3.188
3.625
4.915
7.292
10.353
1963
15.144
11.670
14.305
13.426
10.871
6.343
4.092
3.311
3.085
2.837
3.096
7.873
8.004
1964
11.335
18.279
21.278
17.483
10.014
7.370
4.958
3.670
3.242
2.996
7.452
9.569
9.804
1965
12.219
15.720
19.940
26.697
17.658
8.760
5.027
3.739
3.313
3.212
6.609
7.786
10.890
1966
8.878
9.352
15.627
12.203
8.450
5.723
3.909
3.283
3.117
3.164
4.396
5.926
7.002
1967
7.094
11.831
15.428
14.430
11.660
6.437
4.122
3.315
3.079
2.880
4.427
6.356
7.588
1968
7.787
8.053
14.942
18.988
16.462
6.002
3.929
3.210
3.045
3.043
5.005
7.373
8.153
1969
8.138
7.962
11.891
12.929
11.530
5.464
3.713
3.107
2.944
3.153
4.567
9.720
7.093
1970
13.636
7.441
12.728
16.772
9.891
5.822
3.855
3.168
2.983
2.950
3.871
4.180
7.275
1971
6.957
9.847
10.423
14.345
9.686
7.901
4.132
3.323
3.053
3.129
4.867
4.326
6.832
1972
8.342
13.772
15.867
16.183
10.860
5.542
4.664
3.521
3.386
4.051
4.262
6.755
8.100
1973
7.823
11.225
13.832
15.308
12.105
6.878
4.770
3.656
3.198
3.703
5.441
8.287
8.019
1974
9.918
13.795
16.493
18.428
14.642
7.971
4.796
3.597
3.463
3.683
4.461
7.809
9.088
1975
10.633
15.048
15.740
16.505
12.578
7.002
5.046
3.562
3.133
3.309
4.258
6.400
8.601
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 420 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
1976
8.474
12.387
15.078
14.160
10.627
6.842
4.357
3.237
2.967
3.747
5.000
7.523
7.867
1977
11.555
13.906
14.528
13.450
11.210
8.417
5.091
3.537
3.288
4.511
6.053
9.168
8.726
1978
18.805
15.143
21.918
17.701
13.573
8.997
5.716
4.298
3.723
4.367
5.609
8.896
10.729
1979
13.825
20.594
23.701
17.763
11.047
7.026
4.908
3.872
4.204
4.068
5.247
5.777
10.170
1980
10.603
17.438
22.579
15.914
9.532
6.054
4.590
3.687
3.527
4.111
4.751
7.280
9.172
1981
12.580
15.070
14.619
15.296
9.877
5.830
4.301
3.590
3.408
3.533
5.924
8.204
8.519
1982
13.348
18.508
19.134
16.751
12.265
6.943
4.744
3.751
3.866
4.170
4.408
5.368
9.438
1983
8.746
13.376
13.046
13.075
7.141
5.327
3.707
3.128
2.872
3.514
4.473
6.317
7.060
1984
9.113
10.509
13.614
16.286
12.315
6.960
4.400
3.426
3.419
3.633
4.974
6.882
7.961
1985
12.558
17.711
17.307
18.012
14.148
7.004
4.880
3.698
3.384
3.985
5.408
7.186
9.607
1986
14.940
17.373
16.687
15.328
11.143
6.761
4.739
3.802
3.796
4.726
5.544
6.950
9.316
1987
10.341
13.248
14.986
13.238
8.834
5.635
3.910
3.392
3.308
3.233
3.759
7.427
7.609
1988
11.521
13.946
19.214
17.544
12.441
7.659
4.860
3.626
3.242
3.574
4.914
8.859
9.283
1989
13.603
18.299
19.477
18.693
14.659
7.987
5.831
4.473
3.861
3.978
5.883
9.684
10.536
1990
15.089
15.265
19.648
14.282
9.628
5.827
4.503
3.522
3.476
4.037
4.748
6.138
8.847
1991
11.367
18.406
17.255
19.391
14.179
8.306
4.323
3.443
3.181
3.152
4.118
4.986
9.342
1992
8.289
13.126
15.360
15.889
10.469
4.469
3.477
3.110
3.937
3.973
4.190
7.351
7.803
1993
9.397
11.568
17.195
13.672
9.251
5.495
3.777
3.171
3.112
3.316
4.095
6.231
7.523
1994
13.643
15.012
17.631
15.788
10.837
6.829
5.001
3.599
3.244
3.641
4.375
8.430
9.003
1995
13.993
15.802
17.326
17.119
15.101
8.294
5.173
3.785
3.268
3.482
4.357
8.538
9.687
1996
11.047
11.589
14.117
14.637
11.530
6.586
4.310
3.484
3.230
3.684
5.532
7.155
8.075
1997
10.762
13.856
16.608
18.813
12.553
7.021
4.646
3.612
3.213
3.139
3.487
5.024
8.561
1998
5.699
8.344
13.381
11.344
7.256
4.350
3.137
2.713
2.575
2.858
4.225
6.812
6.058
1999
10.596
9.806
13.221
11.045
8.967
5.425
3.654
2.719
2.573
2.743
4.015
6.350
6.760
2000
12.105
14.594
17.235
14.972
9.458
5.233
3.684
3.028
2.953
3.097
4.824
7.986
8.264
2001
11.273
12.545
15.515
14.258
9.091
6.492
4.193
3.064
2.916
3.337
4.079
9.961
8.060
2002
16.157
14.603
14.283
11.974
7.287
4.737
3.419
2.995
2.735
2.930
3.762
5.173
7.505
2003
9.342
14.756
15.813
19.300
10.894
6.552
4.175
3.239
2.997
3.902
5.531
6.401
8.575
2004
10.038
15.936
21.841
17.457
10.440
6.400
4.561
3.493
3.205
3.362
4.398
5.800
8.911
2005
8.633
11.982
17.060
15.872
8.670
5.233
3.792
2.972
2.854
3.099
3.576
7.902
7.637
Mínimo
5699
7441
10423
11045
7141
4350
3137
2713
2573
2743
3096
4180
6.058
Média
11.381
14.842
17.622
17.488
11.893
6.962
4.460
3.471
3.232
3.432
4.772
7.338
8.908
Máximo
19.630
23.425
29.580
28.660
17.768
10.443
5.831
4.473
4.204
4.835
8.212
10.702
12.358
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 421 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
EG219/GE.00/RT.0001
5.2.4. Orçamentos Padrão Eletrobrás – O.P.E.s
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 422 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DO CAÍ (JMX-043) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .10.
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
.10.10
AQUISIÇÃO DE TERRENOS E BENFEITORIAS
.10.10.10
PROPRIEDADES URBANAS
76.324
136.315
6.003
10.721
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.10
Reservatório
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
4.358
7.783 3.471
.10.10.11
PROPRIEDADES RURAIS
.10.10.11.10
Reservatório
ha
35.562
54,66
1.944
.10.10.11.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
50
54,66
3
5
.10.10.11.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
20.213
54,66
1.105
1.973
.10.10.11.41
Reassentamento Rural
ha
5.334
54,66
292
521
.10.10.11.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
ha
0
0,00
0
0
.10.10.11.43
Cidades e Vilas
gl
1
684.618,90
685
1.223
.10.10.11.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.17
Outros custos
gl
1
330.474,33
330
590
.10.10.12
DESPESAS LEGAIS E DE AQUISIÇÃO
%
15
4.357.779,78
654
1.167
.10.10.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
991.423,00
991
1.771
.10.11
RELOCAÇÕES
2.613
4.666
.10.11.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
2
684.618,90
1.643
2.935
.10.11.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.10.11.16
PONTES
m
4
159.744,41
639
1.141
.10.11.18
SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.19
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20
RELOCAÇÕES DE POPULAÇÃO
gl
0
0,00
330
590
.10.11.20.41
Reassentamento Rural
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.17
Outros custos
gl
1
330.474,33
330
590 0
.10.11.21
OUTRAS RELOCAÇÕES
gl
0
0,00
0
.10.11.13
OUTROS CUSTOS
gl
0
0,00
0
0
.10.15
OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
54.988
98.209
.10.15.44
COMUNICAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL
gl
.10.15.45
MEIO FÍSICO-BIÓTICO
gl
1
1.982.846,01
1.983
3.541
42.761
76.370
.10.15.45.18
Limpeza do Reservatório
ha
30.228
736,78
22.271
39.776
.10.15.45.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
1
6.609.486,69
6.609
11.805
.10.15.45.45
Conservação da Flora
gl
1
4.626.640,68
4.627
8.263
.10.15.45.46
Conservação da Fauna
gl
1
2.643.794,68
2.644
4.722
.10.15.45.47
Qualidade da Água
gl
1
2.643.794,68
2.644
4.722
.10.15.45.48
Recuperação de Áreas Degradadas
gl
1
2.643.794,68
2.644
4.722
.10.15.45.17
Outros custos
gl
1
1.321.897,34
1.322
2.361
5.618
10.034
.10.15.46
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL
gl
.10.15.46.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.15.46.49
Saúde e Saneamento Básico
gl
1
660.948,67
661
1.180
.10.15.46.50
Estrutura Habitacional e Educacional
gl
1
660.948,67
661
1.180
.10.15.46.51
Salvamento do Patrimônio Cultural
gl
1
1.321.897,34
1.322
2.361
.10.15.46.52
Apoio aos Municípios
gl
1
1.652.371,67
1.652
2.951
.10.15.46.17
Outros custos
gl
1
1.321.897,34
1.322
2.361
.10.15.47
LICENCIAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
gl
2.644
4.722
.10.15.47.53
Licenciamento
gl
1
660.948,67
661
1.180
.10.15.47.55
Gestão Institucional
gl
1
1.652.371,67
1.652
2.951
.10.15.47.17
Outros custos
gl
1
330.474,33
330
590
.10.15.48
USOS MÚLTIPLOS
gl
1
660.948,67
661
1.180
OUTROS CUSTOS
gl
1
1.321.897,34
.10.15.13
Subtotal da conta .10 .10.27
EVENTUAIS DA CONTA .10
%
20
63.603.541,29
1.322
2.361
63.604
113.596
12.721
22.719
JMX 043_B_C.xls - 1 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DO CAÍ (JMX-043) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
139.605 gl
1
2.019.910,77
249.334
2.020
3.608
114.317
204.171
6.104
10.902
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
49.534
5,54
275
490
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
325.133
17,93
5.830
10.412
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
gl
1
463.398,72
463
828
104.136
185.987
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
.11.13.00.14.13
Cimento
t
76.828
268,96
20.663
36.905
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
275.236
138,55
38.135
68.109
Armadura
t
19.587
2.314,66
45.338
80.973
gl
1
3.613.507,83
3.614
6.454
gl
0
0,00
0
0
116.337
207.778
23.267
41.556
194.193
346.828
9.126
16.300
3.571
6.378 0
.11.13.00.14.15 .11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
.12. .12.16 .12.16.22
EVENTUAIS DA CONTA .11
%
20
116.337.205,81
BARRAGENS E ADUTORAS DESVIO DO RIO ENSECADEIRAS
gl
.12.16.22.56
Ponte de serviço
gl
0
0,00
0
.12.16.22.14
Concreto do defletor
gl
1
0,00
0
0
.12.16.22.19
Ensecadeira de rocha e terra
m³
512.859
1,41
722
1.290
.12.16.22.20
Ensecadeiras especiais
gl
0
0,00
0
0
.12.16.22.21
Remoção de ensecadeiras
gl
1
2.382.936,10
2.383
4.256
Esgotamento e outros custos
%
15
3.105.270,80
.12.16.22.22 .12.16.23
TÚNEL DE DESVIO
466
832
gl
0
0
0
0
.12.16.23.12
Escavação
m3
.12.16.23.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.23.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.16.23.12.12
m³
0
0,00
0
.12.16.23.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.16.23.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.16.23.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.16.23.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
0
0
.12.16.23.23
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.23.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
5.555
9.922
.12.16.23.23.17 .12.16.23.17 .12.16.24.
Outros custos CANAL OU GALERIA / ADUFA DE DESVIO
gl
.12.16.24.12
Escavação
m3
993
1.774
.12.16.24.12.10
Comum
m³
179.211
5,54
993
1.774
Em rocha a céu aberto
0
.12.16.24.12.11
m³
0
17,93
0
.12.16.24.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.16.24.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
.12.16.24.14.14
Concreto sem cimento
m3
0
0,00
0
0
.12.16.24.14.15
Armadura
t
0
0,00
0
0
4.562
8.148
1.163
2.077
.12.16.24.23.
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.24.23.16
Comportas sem guinchos
gl
1
1.163.162,28
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
1.308.626,21
0
0
.12.16.24.23.17
Comporta ensecadeira
un
7
485.562,52
3.399
6.071
Peças fixas extras
un
0
1.308.626,21
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56 .12.16.24.17
Outros custos
JMX 043_B_C.xls - 2 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DO CAÍ (JMX-043) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.17 .12.17.25
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
BARRAGENS E DIQUES BARRAGENS E DIQUES DE TERRA E ENROCAMENTO
gl 3
45.447
81.168
36.678
65.506
195
348 0
.12.17.25.12
Escavação
m
.12.17.25.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
.12.17.25.12.10
Em jazida
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
10.878
17,93
195
348
Em pedreira
.12.17.25.12.11
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
5.094.202,56
5.094
9.098
.12.17.25.24
Aterro compactado
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.25
Enrocamento
m³
4.008.513
6,03
24.176
43.178
.12.17.25.26
Núcleo de argila
m³
804.410
5,87
4.720
8.431
.12.17.25.29
Transições / Filtros
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.27
Revestimento do paramento / Face de concreto
gl
1.676
2.993
.12.17.25.27.13
Cimento
t
3.263
268,96
878
1.568
.12.17.25.27.14
Concreto sem cimento
m³
10.878
73,35
798
1.425
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
0
0 0
.12.17.25.27.15 .12.17.25.32
Proteção de taludes
gl
.12.17.25.32.18
Talude de montante
m
3
0
0,00
0
.12.17.25.32.19
Talude de jusante
m2
0
0,00
0
0
gl
1
816.364,36
816
1.458
0
0
0
0
.12.17.25.17 .12.17.26
Outros custos BARRAGENS DE CONCRETO
gl 3
.12.17.26.12
Escavação
m
.12.17.26.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.17.26.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.17.26.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.26.14
Concreto convencional
m3
0
0
0
0 0
.12.17.26.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.26.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.17.26.14 .12.17.26.14.13 .12.17.26.14.14 .12.17.26.17 .12.17.27
Concreto compactado com rolo
m3
0
0
Cimento
t
0
268,96
0
0
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
8.769
15.662
51
90
Outros custos TRANSIÇÕES E MUROS DE CONCRETO
gl
.12.17.27.12
Escavação
m3
.12.17.27.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.17.27.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
2.825
17,93
51
90
1
34.377,00
.12.17.27.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.27.14
Concreto
m3
34
61
8.684
15.510
.12.17.27.14.13
Cimento
t
8.470
268,96
2.278
4.069
.12.17.27.14.14
Concreto sem cimento
m³
33.880
73,35
2.485
4.439
.12.17.27.14.15
Armadura
t
1.694
2.314,66
3.921
7.003
.12.17.27.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
JMX 043_B_C.xls - 3 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DO CAÍ (JMX-043) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.18
VERTEDOUROS
.12.18.28
VERTEDOUROS DE SUPERFÍCIE
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl 3
47.162
84.231
47.162
84.231
966
1.725
.12.18.28.12
Escavação
m
.12.18.28.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.28.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
53.877
17,93
966
1.725
1
3.762.514,73
.12.18.28.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.28.14
Concreto
m3
3.763
6.720
32.219
57.543
.12.18.28.14.13
Cimento
t
24.227
268,96
6.516
11.638
.12.18.28.14.14
Concreto sem cimento
m³
104.402
123,83
12.928
23.090
Armadura
t
5.519
2.314,66
12.774
22.815
.12.18.28.14.15 .12.18.28.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.28.23.16
Comportas e guinchos
gl
.12.18.28.23.17
Comporta ensecadeira
.12.18.28.23.56
Peças fixas extras
.12.18.28.23.20 .12.18.28.17 .12.18.29
9.290
16.591
1
6.859.905,68
6.860
12.252
gl
1
1.398.469,02
1.398
2.498
un
1
395.258,53
395
706
Guindaste
gl
1
636.103,80
636
1.136
Outros custos
gl
0
46.237.063,63
925
1.652
0
0
0
0
VERTEDOUROS DE FUNDO E OUTROS
gl 3
.12.18.29.12
Escavação
m
.12.18.29.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.29.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.18.29.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.29.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.18.29.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.18.29.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.18.29.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.18.29.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.18.29.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
62.719
112.016
.12.19
TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS
.12.19.30
TOMADA D'ÁGUA
gl
57.645
102.955
.12.19.30.12
Escavação
m3
2.264
4.043
.12.19.30.12.10
Comum
m³
13.936
5,54
77
138
.12.19.30.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
121.940
17,93
2.186
3.905
1
368.989,16
.12.19.30.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.30.14
Concreto
m3
369
659
4.694
8.384
.12.19.30.14.13
Cimento
t
3.274
268,96
881
1.573
.12.19.30.14.14
Concreto sem cimento
m³
11.445
130,83
1.497
2.674
Armadura
t
1.001
2.314,66
.12.19.30.14.15
2.317
4.138
49.188
87.850
28.835.540,62
28.836
51.500
4.884.897,56
4.885
8.724
2.103.149,26
2.103
3.756
.12.19.30.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.30.23.16
Comportas e guinchos
gl
1
.12.19.30.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
.12.19.30.23.56
Peças fixas extras
un
1
.12.19.30.23.20
Guindaste
gl
1
2.212.495,27
2.212
3.952
.12.19.30.23.21
Grades e Limpa-grades
gl
1
11.151.915,91
11.152
19.917
0
56.515.154,76
.12.19.30.17
Outros custos
gl
1.130
2.019
.12.19.31
CANAL DE ADUÇÃO
gl
2.658
4.746
2.658
4.746
.12.19.31.12
Escavação
m3
.12.19.31.12.10
Comum
m³
46.548
5,54
258
461
.12.19.31.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
133.826
17,93
2.400
4.286
0
0,00
.12.19.31.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.31.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.19.31.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.31.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.31.17
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.32
CONDUTO ADUTOR
gl
0
0
0
0
0
0
.12.19.32.12
Escavação
m3
.12.19.32.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.32.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.32.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.32.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.32.14
Concreto
m3
0
0
.12.19.32.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
0
.12.19.32.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
JMX 043_B_C.xls - 4 de 6
Eletrobrás
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DO CAÍ (JMX-043) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
.12.19.32.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
.12.19.32.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.19.33
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
gl
0
.12.19.33.12
Escavação
m3
.12.19.33.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.33.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.33.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.33.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.33.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.33.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.33.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.33.17 .12.19.34.
TÚNEL E / OU CONDUTO FORÇADO
gl
0
0
0
0
0
0
.12.19.34.12
Escavação
m3
.12.19.34.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.34.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.34.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.34.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.34.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.34.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.34.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.34.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.19.34.23.23
Revestimento metálico
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.23.24
Equipamento (Válvula)
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
2.416
4.314
2.416
4.314
.12.19.34.17 .12.19.35
Outros custos CANAL E / OU TÚNEL DE FUGA
gl
.12.19.35.12
Escavação
m3
.12.19.35.12.10
Comum
m³
74.472
5,54
413
737
.12.19.35.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
111.708
17,93
2.003
3.577
Subterrânea em rocha
0
.12.19.35.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.35.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.35.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.35.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.35.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.35.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.35.17 .12.20
CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
.12.20.36
ECLUSA E / OU PORTO
0
0
0
0
gl
0
0
.12.20.36.12
Escavação
m3
0
0
.12.20.36.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.20.36.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.20.36.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.20.36.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.20.36.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.20.36.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.20.36.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.20.36.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.20.36.23.25
Equipamento da eclusa
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.20.36.17 .12.20.37
Outros custos OUTRAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
JMX 043_B_C.xls - 5 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DO CAÍ (JMX-043) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
Subtotal obras civis
101.414
181.125
Subtotal equipamentos
63.040
112.589
.12.27.98
EVENTUAIS DA CONTA .12 obras civis
%
20
101.413.974,43
20.283
36.225
.12.27.99
EVENTUAIS DA CONTA .12 equipamentos
%
15
63.039.835,55
9.456
16.888
.13.
239.767
428.224
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
5
33.714.081,63
168.570
301.067
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
4
1.003.829,82
4.015
7.171
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
1.311.813,06
1.312
2.343
Geradores
un
5
6.919.120,29
.13.13.00.23.29
TURBINAS E GERADORES
Subtotal da conta .13 .13.27
.14.
EVENTUAIS DA CONTA .13
Equipamento Elétrico Acessório
.14.27
EVENTUAIS DA CONTA .14
55.855
15
208.493.141,97
31.274
49.632
88.642
gl
1
43.158.080,39
43.158
77.080
%
15
43.158.080,39
7.256.985,08
Subtotal da conta .14
.15.
61.788 372.369
%
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO
.14.00.00.23.30
34.596 208.493
DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA
43.158
77.080
6.474
11.562
25.972
46.385
7.257
12.961
.15.13.00.23.20
Ponte rolante
gl
1
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
0
0,00
0
0
.15.00.00.23.31
Equipamentos diversos
gl
1
14.386.026,80
14.386
25.693
21.643
38.654
.15.27
EVENTUAIS DA CONTA .15
%
20
21.643.011,88
4.329
7.731
24
410.771,34
Subtotal da conta .15
.16.
ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES
11.781
21.041
9.817
17.534
.16.00.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
.16.00.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.16.00.16
PONTES
m
0
0,00
0
0
.16.00.17
AEROPORTO
gl
0
0,00
0
0
9.817
17.534
1.963
3.507
CUSTO DIRETO
737.273
1.316.769
CUSTOS INDIRETOS
188.515
336.688
Subtotal da conta .16 .16.27
.17.
EVENTUAIS DA CONTA .16
%
20
9.817.435,03
.17.21
CANTEIRO E ACAMPAMENTO
.17.21.38
CONSTRUÇÕES DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
26.910.383,08
.17.21.39
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
11.679.309,50
.17.22
ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.22.40
ENGENHARIA
gl
38.590
68.921
26.910
48.062
11.679
20.859
125.336
223.851
36.864
65.838
.17.22.40.36
Engenharia Básica
gl
0
0,00
0
0
.17.22.40.37
Serviços Especiais de Engenharia
gl
1
36.863.645,94
36.864
65.838
Estudos e Projetos Ambientais
gl
0
0,00
0
0
gl
1
88.472.750,25
88.473
158.012
163.926
292.772
%
15
163.926.088,76
24.589
43.916
925.788
1.653.457
203.673
363.761
1.129.461
2.017.218
1.408,31
2.515
.17.22.40.54 .17.22.41
ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.27
EVENTUAIS DA CONTA .17
Subtotal da conta .17
CUSTO DIRETO E INDIRETO
.18.
JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO
.18.23
SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
%
22
TOTAL Custo em US$/kW e R$/kW Potência instalada
kW
Custo total (x10³)
US$ 1.129.461.263
925.787.920,82
802000
JMX 043_B_C.xls - 6 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JAMANXIM (JMX-166) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .10.
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
.10.10
AQUISIÇÃO DE TERRENOS E BENFEITORIAS
.10.10.10
PROPRIEDADES URBANAS
50.211
89.677
2.120
3.786
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.10
Reservatório
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
1.000
1.785 616
.10.10.11
PROPRIEDADES RURAIS
.10.10.11.10
Reservatório
ha
6.314
54,66
345
.10.10.11.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
50
54,66
3
5
.10.10.11.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
5.059
54,66
277
494
.10.10.11.41
Reassentamento Rural
ha
947
54,66
52
92
.10.10.11.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
ha
0
0,00
0
0
.10.10.11.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.17
Outros custos
gl
1
323.451,91
323
578
.10.10.12
DESPESAS LEGAIS E DE AQUISIÇÃO
%
15
999.544,79
150
268
.10.10.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
970.355,74
970
1.733
.10.11
RELOCAÇÕES
3.747
6.691
.10.11.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
5
684.618,90
3.423
6.114
.10.11.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.10.11.16
PONTES
m
0
0,00
0
0
.10.11.18
SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.19
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20
RELOCAÇÕES DE POPULAÇÃO
gl
0
0,00
323
578
.10.11.20.41
Reassentamento Rural
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.17
Outros custos
gl
1
323.451,91
323
578 0
.10.11.21
OUTRAS RELOCAÇÕES
gl
0
0,00
0
.10.11.13
OUTROS CUSTOS
gl
0
0,00
0
0
.10.15
OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
35.976
64.253
.10.15.44
COMUNICAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL
gl
.10.15.45
MEIO FÍSICO-BIÓTICO
gl
1
1.940.711,49
1.941
3.466
24.008
42.879
.10.15.45.18
Limpeza do Reservatório
ha
5.367
736,78
3.954
7.062
.10.15.45.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
1
6.469.038,29
6.469
11.554
.10.15.45.45
Conservação da Flora
gl
1
4.528.326,80
4.528
8.088
.10.15.45.46
Conservação da Fauna
gl
1
2.587.615,31
2.588
4.621
.10.15.45.47
Qualidade da Água
gl
1
2.587.615,31
2.588
4.621
.10.15.45.48
Recuperação de Áreas Degradadas
gl
1
2.587.615,31
2.588
4.621
.10.15.45.17
Outros custos
gl
1
1.293.807,66
1.294
2.311
5.499
9.821
.10.15.46
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL
gl
.10.15.46.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.15.46.49
Saúde e Saneamento Básico
gl
1
646.903,83
647
1.155
.10.15.46.50
Estrutura Habitacional e Educacional
gl
1
646.903,83
647
1.155
.10.15.46.51
Salvamento do Patrimônio Cultural
gl
1
1.293.807,66
1.294
2.311
.10.15.46.52
Apoio aos Municípios
gl
1
1.617.259,57
1.617
2.888
.10.15.46.17
Outros custos
gl
1
1.293.807,66
1.294
2.311
.10.15.47
LICENCIAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
gl
2.588
4.621
.10.15.47.53
Licenciamento
gl
1
646.903,83
647
1.155
.10.15.47.55
Gestão Institucional
gl
1
1.617.259,57
1.617
2.888
.10.15.47.17
Outros custos
gl
1
323.451,91
323
578
.10.15.48
USOS MÚLTIPLOS
gl
1
646.903,83
647
1.155
OUTROS CUSTOS
gl
1
1.293.807,66
.10.15.13
Subtotal da conta .10 .10.27
EVENTUAIS DA CONTA .10
%
20
41.842.344,58
1.294
2.311
41.842
74.730
8.368
14.946
JMX 166_C.xls - 1 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JAMANXIM (JMX-166) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
98.975 gl
1
2.145.803,58
176.769
2.146
3.832
80.333
143.475
12.416
22.176
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
39.820
5,54
221
394
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
680.169
17,93
12.196
21.782
Subterrânea em rocha
m³
0
19,92
0
0
gl
1
341.672,27
342
610
63.651
113.680
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
.11.13.00.14.13
Cimento
t
46.974
268,96
12.634
22.564
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
168.474
138,55
23.343
41.690
Armadura
t
11.956
2.314,66
27.674
49.426
gl
1
3.924.510,84
3.925
7.009
gl
0
0,00
0
0
82.479
147.308
16.496
29.462
333.827
596.215
57.409
102.533
1.732
3.094 0
.11.13.00.14.15 .11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
.12. .12.16 .12.16.22
EVENTUAIS DA CONTA .11
%
20
82.479.069,90
BARRAGENS E ADUTORAS DESVIO DO RIO ENSECADEIRAS
gl
.12.16.22.56
Ponte de serviço
gl
0
0,00
0
.12.16.22.14
Concreto do defletor
gl
1
0,00
0
0
.12.16.22.19
Ensecadeira de rocha e terra
m³
845.652
1,41
1.193
2.131
.12.16.22.20
Ensecadeiras especiais
gl
0
0,00
0
0
.12.16.22.21
Remoção de ensecadeiras
gl
1
313.496,77
313
560
Esgotamento e outros custos
%
15
1.506.437,08
.12.16.22.22 .12.16.23
TÚNEL DE DESVIO
gl
226
404
55.677
99.439
28.523
50.942
.12.16.23.12
Escavação
m3
.12.16.23.12.10
Comum
m³
20.490
5,54
114
203
.12.16.23.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
1.024.230
17,93
18.365
32.800
Subterrânea em rocha
.12.16.23.12.12
m³
206.382
48,67
10.045
17.940
.12.16.23.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
14.005.900,78
14.006
25.015
.12.16.23.14
Concreto
m3
7.497
13.389
.12.16.23.14.13
Cimento
t
6.592
268,96
1.773
3.167
.12.16.23.14.14
Concreto sem cimento
m³
26.647
105,71
2.817
5.031
Armadura
t
1.256
2.314,66
2.907
5.192
5.651
10.093
.12.16.23.14.15 .12.16.23.23
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.23.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.56
Peças fixas extras
un
1
1.482.528,20
1.483
2.648
Comporta ensecadeira
gl
11
378.945,54
4.168
7.445
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.16.23.23.17 .12.16.23.17 .12.16.24.
Outros custos CANAL OU GALERIA / ADUFA DE DESVIO
gl
.12.16.24.12
Escavação
m3
.12.16.24.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.24.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.16.24.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.24.14
Concreto
m3
.12.16.24.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.16.24.14.14
Concreto sem cimento
m3
0
0,00
0
0
.12.16.24.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.16.24.23.
Equipamento de fechamento
gl
0
0
.12.16.24.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.17
Comporta ensecadeira
un
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.17
Outros custos
JMX 166_C.xls - 2 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JAMANXIM (JMX-166) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.17 .12.17.25
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
BARRAGENS E DIQUES BARRAGENS E DIQUES DE TERRA E ENROCAMENTO
gl 3
27.414
48.961
27.414
48.961
.12.17.25.12
Escavação
m
.12.17.25.12.10
Comum
m³
.12.17.25.12.10
Em jazida
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
9.985
17,93
179
320
Em pedreira
.12.17.25.12.11
184.550
11,08
2.225
3.973
2.046
3.653
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
4.160.090,03
4.160
7.430
.12.17.25.24
Aterro compactado
m³
8.774
4,81
42
75
.12.17.25.25
Enrocamento
m³
2.587.853
6,03
15.608
27.875
.12.17.25.26
Núcleo de argila
m³
552.070
5,87
3.240
5.786
.12.17.25.29
Transições / Filtros
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.27
Revestimento do paramento / Face de concreto
gl
1.538
2.747
.12.17.25.27.13
Cimento
t
2.995
268,96
806
1.439
.12.17.25.27.14
Concreto sem cimento
m³
9.985
73,35
732
1.308
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
4
7
.12.17.25.27.15 .12.17.25.32
Proteção de taludes
gl
.12.17.25.32.18
Talude de montante
m
3
1.668
1,63
3
5
.12.17.25.32.19
Talude de jusante
m2
825
1,63
1
2
gl
1
597.173,78
597
1.067
0
0
0
0
.12.17.25.17 .12.17.26
Outros custos BARRAGENS DE CONCRETO
gl 3
.12.17.26.12
Escavação
m
.12.17.26.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.17.26.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.17.26.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.26.14
Concreto convencional
m3
.12.17.26.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.26.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.17.26.14 .12.17.26.14.13 .12.17.26.14.14 .12.17.26.17 .12.17.27
Concreto compactado com rolo
m3
0
0
Cimento
t
0
268,96
0
0
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
Outros custos TRANSIÇÕES E MUROS DE CONCRETO
gl
.12.17.27.12
Escavação
m3
.12.17.27.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.17.27.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.17.27.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.27.14
Concreto
m3
.12.17.27.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.17.27.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.27.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.17.27.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
JMX 166_C.xls - 3 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JAMANXIM (JMX-166) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.18
VERTEDOUROS
.12.18.28
VERTEDOUROS DE SUPERFÍCIE
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
88.020 gl 3
157.204
88.020
157.204
71.380
127.485
.12.18.28.12
Escavação
m
.12.18.28.12.10
Comum
m³
36.862
5,54
204
365
.12.18.28.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
3.969.557
17,93
71.176
127.121
1
398.441,03
.12.18.28.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.28.14
Concreto
m3
398
712
9.889
17.661
.12.18.28.14.13
Cimento
t
7.897
268,96
2.124
3.793
.12.18.28.14.14
Concreto sem cimento
m³
34.721
102,33
3.553
6.345
Armadura
t
1.820
2.314,66
4.212
7.523
.12.18.28.14.15 .12.18.28.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.28.23.16
Comportas e guinchos
gl
1
.12.18.28.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.28.23.56
Peças fixas extras
un
1
278.802,90
279
498
.12.18.28.23.20
Guindaste
gl
1
369.691,45
370
660
.12.18.28.17
Outros custos
gl
0
86.294.188,84
1.726
3.082
.12.18.29
VERTEDOUROS DE FUNDO E OUTROS
3.978.110,68
gl 3
4.627
8.263
3.978
7.105
0
0
0
0
.12.18.29.12
Escavação
m
.12.18.29.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.29.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.18.29.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.29.14
Concreto
m3
.12.18.29.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.18.29.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.18.29.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.18.29.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.18.29.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.18.29.17 .12.19
TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS
0
0
108.191
193.229
.12.19.30
TOMADA D'ÁGUA
gl
21.418
38.252
.12.19.30.12
Escavação
m3
301
537
.12.19.30.12.10
Comum
m³
2.294
5,54
13
23
.12.19.30.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
16.056
17,93
288
514
1
113.097,39
.12.19.30.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.30.14
Concreto
m3
113
202
2.612
4.664
.12.19.30.14.13
Cimento
t
2.089
268,96
562
1.003
.12.19.30.14.14
Concreto sem cimento
m³
8.016
100,91
809
1.445
Armadura
t
536
2.314,66
.12.19.30.14.15
1.241
2.216
17.972
32.099
5.991.057,39
5.991
10.700
1.689.775,21
1.690
3.018
1
300.449,89
300
537
gl
1
2.288.509,40
2.289
4.087 13.757
.12.19.30.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.30.23.16
Comportas e guinchos
gl
1
.12.19.30.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
.12.19.30.23.56
Peças fixas extras
un
.12.19.30.23.20
Guindaste Grades e Limpa-grades
gl
1
7.702.699,77
7.703
.12.19.30.17
.12.19.30.23.21
Outros custos
gl
0
20.997.743,82
420
750
.12.19.31
CANAL DE ADUÇÃO
gl
17.476
31.213
17.476
31.213
.12.19.31.12
Escavação
m3
.12.19.31.12.10
Comum
m³
55.965
5,54
310
554
.12.19.31.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
957.375
17,93
17.166
30.659
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.19.31.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.31.14
Concreto
m3
.12.19.31.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.31.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.31.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
JMX 166_C.xls - 4 de 6
Eletrobrás
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JAMANXIM (JMX-166) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.19.32
ITEM
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl
0
0
.12.19.32.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.32.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.32.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.32.12.12
CONDUTO ADUTOR
UN.
m³
0
0,00
0
.12.19.32.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.32.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.32.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.32.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.19.32.17 .12.19.33
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
gl
.12.19.33.12
Escavação
m3
.12.19.33.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.33.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.33.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.33.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.33.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.33.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.33.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.33.17 .12.19.34.
TÚNEL E / OU CONDUTO FORÇADO
gl
0
0
61.493
109.826
1.755
3.134
.12.19.34.12
Escavação
m3
.12.19.34.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.34.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
m³
38.939
45,06
1.755
3.134
gl
1
1.278.962,75
1.279
2.284
18.447
32.945
.12.19.34.12.12 .12.19.34.13
Limpeza e tratamento de fundação
.12.19.34.14
Concreto
3
m
.12.19.34.14.13
Cimento
t
12.330
268,96
3.316
5.923
.12.19.34.14.14
Concreto sem cimento
m³
49.320
112,48
5.548
9.908
Armadura
t
4.140
2.314,66
9.583
17.115
.12.19.34.14.15 .12.19.34.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.34.23.23
Revestimento metálico
gl
9.589
Equipamento (Válvula)
gl gl
.12.19.34.23.24 .12.19.34.17 .12.19.35
Outros custos CANAL E / OU TÚNEL DE FUGA
40.013
71.462
4.172,92
40.013
71.462
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
7.804
13.938
7.804
13.938
gl
.12.19.35.12
Escavação
m3
.12.19.35.12.10
Comum
m³
20.505
5,54
114
203
.12.19.35.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
428.896
17,93
7.690
13.735
Subterrânea em rocha
0
.12.19.35.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.35.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.35.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.35.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.35.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.35.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.35.17 .12.20
CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
.12.20.36
ECLUSA E / OU PORTO
gl
0
0
.12.20.36.12
Escavação
m3
0
0
.12.20.36.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.20.36.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.20.36.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.20.36.14
Concreto
m3
.12.20.36.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.20.36.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.20.36.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.20.36.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.20.36.23.25
Equipamento da eclusa
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.20.36.17 .12.20.37
Outros custos OUTRAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
JMX 166_C.xls - 5 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JAMANXIM (JMX-166) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
Subtotal obras civis
212.771
380.009
Subtotal equipamentos
68.263
121.917
.12.27.98
EVENTUAIS DA CONTA .12 obras civis
%
20
212.771.079,82
42.554
76.002
.12.27.99
EVENTUAIS DA CONTA .12 equipamentos
%
15
68.262.566,12
10.239
18.288
154.038
275.112
3
30.917.824,20
92.753
165.658 6.897
.13.
TURBINAS E GERADORES
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
4
965.475,48
3.862
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
843.767,71
844
1.507
Geradores
un
3
12.162.301,59
.13.13.00.23.29
Subtotal da conta .13 .13.27
.14. .14.00.00.23.30
EVENTUAIS DA CONTA .13
.15.
EVENTUAIS DA CONTA .14
35.884
15
133.946.047,00
20.092
31.886
56.948
gl
1
27.726.831,73
27.727
49.520
27.727
49.520
%
15
27.726.831,73
4.159
7.428
23.796
42.499
11.449.704,17
11.450
20.449
Subtotal da conta .14 .14.27
65.166 239.228
%
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO Equipamento Elétrico Acessório
36.487 133.946
DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA
.15.13.00.23.20
Ponte rolante
gl
1
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
0
0,00
0
0
.15.00.00.23.31
Equipamentos diversos
gl
1
9.242.277,24
9.242
16.507
20.692
36.956
%
15
20.691.981,41
3.104
5.543
Subtotal da conta .15 .15.27
.16.
EVENTUAIS DA CONTA .15
4.382
7.826
.16.00.14
ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES ESTRADAS DE RODAGEM
km
9
410.771,34
3.652
6.522
.16.00.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.16.00.16
PONTES
m
0
0,00
0
0
.16.00.17
AEROPORTO
gl
0
0,00
0
0
%
20
3.651.757,21
Subtotal da conta .16 .16.27
.17.
3.652
6.522
730
1.304
CUSTO DIRETO
697.115
1.245.047
CUSTOS INDIRETOS
192.223
343.310
EVENTUAIS DA CONTA .16
.17.21
CANTEIRO E ACAMPAMENTO
.17.21.38
CONSTRUÇÕES DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
34.671.202,56
.17.21.39
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
13.969.391,15
.17.22
ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.22.40
ENGENHARIA
gl
48.641
86.872
34.671
61.923
13.969
24.949
118.509
211.658
34.856
62.252
.17.22.40.36
Engenharia Básica
gl
0
0,00
0
0
.17.22.40.37
Serviços Especiais de Engenharia
gl
1,00
34.855.732,10
34.856
62.252
Estudos e Projetos Ambientais
gl
0
0,00
0
0
gl
1
83.653.757,04
83.654
149.406
167.150
298.530
%
15
167.150.082,85
25.073
44.780
889.337
1.588.356
195.654
349.438
1.084.991
1.937.795
1.231,55
2.200
.17.22.40.54 .17.22.41
ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO Subtotal da conta .17
.17.27
EVENTUAIS DA CONTA .17
CUSTO DIRETO E INDIRETO
.18.
JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO
.18.23
SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
%
22
TOTAL Custo em US$/kW e R$/kW Potência instalada
kW
881000
Custo total (x10³)
US$
1.084.991.429
889.337.237,29
JMX 166_C.xls - 6 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DOS PATOS (JMX-212) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .10.
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
.10.10
AQUISIÇÃO DE TERRENOS E BENFEITORIAS
.10.10.10
PROPRIEDADES URBANAS
39.727
70.953
2.004
3.579
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.10
Reservatório
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
1.098
1.962 917
.10.10.11
PROPRIEDADES RURAIS
.10.10.11.10
Reservatório
ha
9.399
54,66
514
.10.10.11.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
50
54,66
3
5
.10.10.11.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
4.718
54,66
258
461
.10.10.11.41
Reassentamento Rural
ha
1.410
54,66
77
138
.10.10.11.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
ha
0
0,00
0
0
.10.10.11.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.17
Outros custos
gl
1
246.913,10
247
441
.10.10.12
DESPESAS LEGAIS E DE AQUISIÇÃO
%
15
1.098.272,20
165
294
.10.10.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
740.739,29
741
1.323
.10.11
RELOCAÇÕES
772
1.378
.10.11.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
0
684.618,90
205
367
.10.11.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.10.11.16
PONTES
m
2
159.744,41
319
571
.10.11.18
SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.19
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20
RELOCAÇÕES DE POPULAÇÃO
gl
0
0,00
247
441
.10.11.20.41
Reassentamento Rural
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.17
Outros custos
gl
1
246.913,10
247
441 0
.10.11.21
OUTRAS RELOCAÇÕES
gl
0
0,00
0
.10.11.13
OUTROS CUSTOS
gl
0
0,00
0
0
.10.15
OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
30.331
54.171
.10.15.44
COMUNICAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL
gl
.10.15.45
MEIO FÍSICO-BIÓTICO
gl
1
1.481.478,58
1.481
2.646
21.195
37.854 10.513
.10.15.45.18
Limpeza do Reservatório
ha
7.989
736,78
5.886
.10.15.45.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
1
4.938.261,94
4.938
8.820
.10.15.45.45
Conservação da Flora
gl
1
3.456.783,36
3.457
6.174
.10.15.45.46
Conservação da Fauna
gl
1
1.975.304,78
1.975
3.528
.10.15.45.47
Qualidade da Água
gl
1
1.975.304,78
1.975
3.528
.10.15.45.48
Recuperação de Áreas Degradadas
gl
1
1.975.304,78
1.975
3.528
.10.15.45.17
Outros custos
gl
1
987.652,39
988
1.764
4.198
7.497
.10.15.46
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL
gl
.10.15.46.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.15.46.49
Saúde e Saneamento Básico
gl
1
493.826,19
494
882
.10.15.46.50
Estrutura Habitacional e Educacional
gl
1
493.826,19
494
882
.10.15.46.51
Salvamento do Patrimônio Cultural
gl
1
987.652,39
988
1.764
.10.15.46.52
Apoio aos Municípios
gl
1
1.234.565,49
1.235
2.205
.10.15.46.17
Outros custos
gl
1
987.652,39
988
1.764
1.975
3.528
.10.15.47
LICENCIAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
gl
.10.15.47.53
Licenciamento
gl
1
493.826,19
494
882
.10.15.47.55
Gestão Institucional
gl
1
1.234.565,49
1.235
2.205
.10.15.47.17
Outros custos
gl
1
246.913,10
247
441
.10.15.48
USOS MÚLTIPLOS
gl
1
493.826,19
494
882
.10.15.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
987.652,39
988
1.764
.10.27
EVENTUAIS DA CONTA .10
%
20
33.106.185,19
Subtotal da conta .10
33.106
59.128
6.621
11.826
JMX 212.xls - 1 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DOS PATOS (JMX-212) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
118.154 gl
1
1.561.426,72
211.022
1.561
2.789
96.900
173.063
7.048
12.589
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
42.658
5,54
236
422
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
379.913
17,93
6.812
12.166
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
gl
1
310.961,40
311
555
86.998
155.379
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
.11.13.00.14.13
Cimento
t
64.394
268,96
17.319
30.932
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
231.325
138,55
32.051
57.243
Armadura
t
16.256
2.314,66
37.628
67.203
gl
1
2.542.407,29
2.542
4.541
gl
0
0,00
0
0
98.461
175.852
19.692
35.170
160.225
286.163
4.570
8.162
1.447
2.585 0
.11.13.00.14.15 .11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
.12. .12.16 .12.16.22
EVENTUAIS DA CONTA .11
%
20
98.461.337,82
BARRAGENS E ADUTORAS DESVIO DO RIO ENSECADEIRAS
gl
.12.16.22.56
Ponte de serviço
gl
0
0,00
0
.12.16.22.14
Concreto do defletor
gl
1
0,00
0
0
.12.16.22.19
Ensecadeira de rocha e terra
m³
450.747
1,41
636
1.135
.12.16.22.20
Ensecadeiras especiais
gl
0
0,00
0
0
.12.16.22.21
Remoção de ensecadeiras
gl
1
623.003,20
623
1.113
Esgotamento e outros custos
%
15
1.258.675,38
.12.16.22.22 .12.16.23
TÚNEL DE DESVIO
189
337
gl
0
0
0
0
.12.16.23.12
Escavação
m3
.12.16.23.12.10
Comum
m³
0
0,00
0
0
.12.16.23.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
.12.16.23.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.16.23.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.23.14
Concreto
m3
.12.16.23.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.16.23.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
0
0
0
0
.12.16.23.14.15 .12.16.23.23
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.23.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
3.122
5.576
.12.16.23.23.17 .12.16.23.17 .12.16.24.
Outros custos CANAL OU GALERIA / ADUFA DE DESVIO
gl
.12.16.24.12
Escavação
m3
0
0
.12.16.24.12.10
Comum
m³
0
0,00
0
0
.12.16.24.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.16.24.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.24.14
Concreto
m3
.12.16.24.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
.12.16.24.14.14
Concreto sem cimento
m3
0
0,00
0
0
.12.16.24.14.15
Armadura
t
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.24.23.16
Comportas sem guinchos
gl
1
817.240,70
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
1.255.212,89
0
0
.12.16.24.23.17
Comporta ensecadeira
un
7
329.287,47
2.305
4.117
Peças fixas extras
un
0
1.255.212,89
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56 .12.16.24.17
Outros custos
3.122
5.576
817
1.460
JMX 212.xls - 2 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DOS PATOS (JMX-212) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.17 .12.17.25
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
BARRAGENS E DIQUES BARRAGENS E DIQUES DE TERRA E ENROCAMENTO
gl 3
.12.17.25.12
Escavação
m
.12.17.25.12.10
Comum
m³
786.752
.12.17.25.12.10
Em jazida
m³
.12.17.25.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
.12.17.25.12.11
Em pedreira
35.968
64.238
31.117
55.575
4.360
7.787
5,54
4.360
7.787
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
6.985
57,05
399
712
.12.17.25.24
Aterro compactado
m³
5.169.608
4,81
24.859
44.398
.12.17.25.25
Enrocamento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.26
Núcleo de argila
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.29
Transições / Filtros
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.27
Revestimento do paramento / Face de concreto
gl
0
0
.12.17.25.27.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.17.25.27.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
.12.17.25.27.15 .12.17.25.32
Proteção de taludes
gl
0
0
889
1.588 907
.12.17.25.32.18
Talude de montante
m
3
311.710
1,63
508
.12.17.25.32.19
Talude de jusante
m2
233.766
1,63
381
681
gl
1
610.134,33
610
1.090
912
1.628
.12.17.25.17 .12.17.26
Outros custos BARRAGENS DE CONCRETO
gl 3
.12.17.26.12
Escavação
m
.12.17.26.12.10
Comum
m³
2.244
Em rocha a céu aberto
.12.17.26.12.11
24
43
5,54
12
22 20
m³
638
17,93
11
.12.17.26.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
34.007,30
34
61
.12.17.26.14
Concreto convencional
m3
836
1.493
.12.17.26.14.13
Cimento
t
670
268,96
180
322
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
6.570
75,18
494
882
Armadura
t
70
2.314,66
162
289
0
0
.12.17.26.14.15 .12.17.26.14
Concreto compactado com rolo
m3
.12.17.26.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
gl
1
17.651,51
.12.17.26.17 .12.17.27
Outros custos TRANSIÇÕES E MUROS DE CONCRETO
gl
.12.17.27.12
Escavação
m3
.12.17.27.12.10
Comum
m³
3.695
Em rocha a céu aberto
.12.17.27.12.11
18
32
3.939
7.035
50
89
5,54
20
37 52
m³
1.628
17,93
29
.12.17.27.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
19.808,31
20
35
.12.17.27.14
Concreto
m3
3.870
6.911
.12.17.27.14.13
Cimento
t
3.774
268,96
1.015
1.813
.12.17.27.14.14
Concreto sem cimento
m³
15.096
73,35
1.107
1.978
.12.17.27.14.15
Armadura
t
755
2.314,66
1.747
3.120
.12.17.27.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
JMX 212.xls - 3 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DOS PATOS (JMX-212) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.18
VERTEDOUROS
.12.18.28
VERTEDOUROS DE SUPERFÍCIE
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
43.102 gl 3
76.979
43.102
76.979
5.677
10.139
.12.18.28.12
Escavação
m
.12.18.28.12.10
Comum
m³
98.861
5,54
548
979
.12.18.28.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
286.058
17,93
5.129
9.161
1
2.972.047,32
.12.18.28.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.28.14
Concreto
m3
2.972
5.308
26.616
47.537
.12.18.28.14.13
Cimento
t
19.802
268,96
5.326
9.512
.12.18.28.14.14
Concreto sem cimento
m³
85.068
125,51
10.677
19.069
Armadura
t
4.585
2.314,66
10.614
18.956
6.991
12.486
.12.18.28.14.15 .12.18.28.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.28.23.16
Comportas e guinchos
gl
1
5.214.890,28
5.215
9.314
.12.18.28.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
933.633,48
934
1.667
.12.18.28.23.56
Peças fixas extras
un
1
358.870,71
359
641
.12.18.28.23.20
Guindaste
gl
1
483.669,36
484
864
.12.18.28.17
Outros custos
gl
0
42.256.380,96
845
1.509
0
0
0
0
.12.18.29
VERTEDOUROS DE FUNDO E OUTROS
gl 3
.12.18.29.12
Escavação
m
.12.18.29.12.10
Comum
m³
0
0,00
0
0
.12.18.29.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.18.29.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.29.14
Concreto
m3
.12.18.29.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.18.29.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.18.29.14.15 .12.18.29.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.29.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
.12.18.29.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
51.767
92.457
.12.19
TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS
.12.19.30
TOMADA D'ÁGUA
gl
46.901
83.765
.12.19.30.12
Escavação
m3
633
1.130
.12.19.30.12.10
Comum
m³
5.248
5,54
29
52
.12.19.30.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
33.660
17,93
604
1.078
1
247.952,88
.12.19.30.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.30.14
Concreto
m3
248
443
9.973
17.813
.12.19.30.14.13
Cimento
t
7.043
268,96
1.894
3.383
.12.19.30.14.14
Concreto sem cimento
m³
24.916
128,94
3.213
5.738
Armadura
t
2.103
2.314,66
.12.19.30.14.15
4.867
8.692
35.127
62.737
18.587.555,60
18.588
33.197
5.235.885,81
5.236
9.351
1
1.141.709,60
1.142
2.039
gl
1
2.355.589,80
2.356
4.207
gl
1
7.806.341,14
7.806
13.942
0
45.981.125,72
.12.19.30.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.30.23.16
Comportas e guinchos
gl
1
.12.19.30.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
.12.19.30.23.56
Peças fixas extras
un
.12.19.30.23.20
Guindaste
.12.19.30.23.21
Grades e Limpa-grades
.12.19.30.17
Outros custos
gl
920
1.642
.12.19.31
CANAL DE ADUÇÃO
gl
2.034
3.632
2.034
3.632
.12.19.31.12
Escavação
m3
.12.19.31.12.10
Comum
m³
23.584
5,54
131
233
.12.19.31.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
106.128
17,93
1.903
3.399
0
0,00
.12.19.31.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.31.14
Concreto
m3
0
0
0
0
.12.19.31.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.15
Armadura
t
0
0,00
0
0
.12.19.31.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
JMX 212.xls - 4 de 6
Eletrobrás
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DOS PATOS (JMX-212) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.19.32
ITEM CONDUTO ADUTOR
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl
0
0
.12.19.32.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.32.12.10
Comum
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.32.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.32.14
Concreto
m3
.12.19.32.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.19.32.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.14.15
Armadura
t
0
0,00
0
0
.12.19.32.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.33
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
gl
.12.19.33.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.33.12.10
Comum
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.33.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.33.14
Concreto
m
3
.12.19.33.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.19.33.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.33.14.15 .12.19.33.17 .12.19.34.
TÚNEL E / OU CONDUTO FORÇADO
gl
.12.19.34.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.34.12.10
Comum
m³
0
0,00
0
0
.12.19.34.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
.12.19.34.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.34.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.34.14
Concreto
m
3
.12.19.34.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.19.34.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.34.14.15 .12.19.34.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.34.23.23
Revestimento metálico
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.23.24
Equipamento (Válvula)
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
2.833
5.060
2.833
5.060
.12.19.34.17 .12.19.35
Outros custos CANAL E / OU TÚNEL DE FUGA
gl
.12.19.35.12
Escavação
m3
.12.19.35.12.10
Comum
m³
69.676
5,54
386
690
.12.19.35.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
136.464
17,93
2.447
4.370
Subterrânea em rocha
0
.12.19.35.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.35.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.35.14
Concreto
m3
0
0
.12.19.35.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.19.35.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.35.14.15
Armadura
t
0
0,00
0
0
.12.19.35.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
.12.20
CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
.12.20.36
ECLUSA E / OU PORTO
gl
0
0
.12.20.36.12
Escavação
m3
0
0
.12.20.36.12.10
Comum
m³
0
0,00
0
0
.12.20.36.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.20.36.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.20.36.14
Concreto
m3
.12.20.36.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.20.36.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
0
0
0
0
.12.20.36.14.15 .12.20.36.23 .12.20.36.23.25 .12.20.36.17 .12.20.37
Equipamento de Fechamento
gl
Equipamento da eclusa
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
Outros custos OUTRAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
JMX 212.xls - 5 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CACHOEIRA DOS PATOS (JMX-212) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
Subtotal obras civis
90.166
Subtotal equipamentos
45.240
161.036 80.799
.12.27.98
EVENTUAIS DA CONTA .12 obras civis
%
20
90.165.760,11
18.033
32.207
.12.27.99
EVENTUAIS DA CONTA .12 equipamentos
%
15
45.240.398,76
6.786
12.120
.13.
160.020
285.796
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
3
37.440.560,22
112.322
200.607
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
4
1.114.108,96
4.456
7.959
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
795.221,24
795
1.420
Geradores
un
3,00
7.191.604,27
.13.13.00.23.29
TURBINAS E GERADORES
Subtotal da conta .13 .13.27
.14.
EVENTUAIS DA CONTA .13
Equipamento Elétrico Acessório
.14.27
EVENTUAIS DA CONTA .14
37.278
15
139.148.150,56
20.872
33.124
59.160
gl
1
28.803.667,16
28.804
51.443
28.804
51.443
%
15
28.803.667,16
4.321
7.717
7.268.207,05
Subtotal da conta .14
.15.
38.533 248.519
%
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO
.14.00.00.23.30
21.575 139.148
DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA
19.400
34.648
7.268
12.981
.15.13.00.23.20
Ponte rolante
gl
1
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
0
0,00
0
0
.15.00.00.23.31
Equipamentos diversos
gl
1
9.601.222,39
9.601
17.148
16.869
30.129
.15.27
EVENTUAIS DA CONTA .15
%
15
16.869.429,43
2.530
4.519
2.903
5.184
6
410.771,34
2.259
4.035
Subtotal da conta .15
.16.
ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES
.16.00.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
.16.00.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.16.00.16
PONTES
m
1
159.744,41
160
285
.16.00.17
AEROPORTO
gl
0,00
0,00
0
0
2.419
4.320
484
864
CUSTO DIRETO
533.554
952.927
CUSTOS INDIRETOS
145.751
260.312
Subtotal da conta .16 .16.27
.17.
EVENTUAIS DA CONTA .16
%
20
.17.21
CANTEIRO E ACAMPAMENTO
.17.21.38
CONSTRUÇÕES DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
.17.21.39
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
.17.22
ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.22.40
ENGENHARIA
2.418.986,78
36.036
64.361
24.961.139,55
24.961
44.581
11.074.978,94
11.075
19.780
90.704
161.998
26.678
47.646
gl
.17.22.40.36
Engenharia Básica
gl
0
0,00
0
0
.17.22.40.37
Serviços Especiais de Engenharia
gl
1
26.677.680,83
26.678
47.646
Estudos e Projetos Ambientais
gl
0
0,00
0
0
gl
1
64.026.434,00
64.026
114.351
126.740
226.358
%
15
126.740.233,32
19.011
33.954
679.305
1.213.239
149.447
266.912
828.752
1.480.151
1.569,61
2.803
.17.22.40.54 .17.22.41
ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.27
EVENTUAIS DA CONTA .17
Subtotal da conta .17
CUSTO DIRETO E INDIRETO
.18.
JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO
.18.23
SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
%
22
TOTAL Custo em US$/kW e R$/kW Potência instalada
kW
528000
Custo total (x10³)
US$
828.751.960
679.304.885,02
JMX 212.xls - 6 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JARDIM DO OURO (JMX-257) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .10.
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
.10.10
AQUISIÇÃO DE TERRENOS E BENFEITORIAS
.10.10.10
PROPRIEDADES URBANAS
61.520
109.875
7.574
13.526
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.10
Reservatório
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
6.210
11.090 3.672
.10.10.11
PROPRIEDADES RURAIS
.10.10.11.10
Reservatório
ha
37.621
54,66
2.056
.10.10.11.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
50
54,66
3
5
.10.10.11.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
16.961
54,66
927
1.656
.10.10.11.41
Reassentamento Rural
ha
5.643
54,66
308
551
.10.10.11.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
ha
0
0,00
0
0
.10.10.11.43
Cidades e Vilas
gl
1
2.771.076,50
2.771
4.949
.10.10.11.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.17
Outros custos
gl
1
144.181,13
144
258 1.664
.10.10.12
DESPESAS LEGAIS E DE AQUISIÇÃO
%
15
6.209.620,59
931
.10.10.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
432.543,38
433
773
.10.11
RELOCAÇÕES
5.858
10.463
.10.11.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
8
684.618,90
5.395
9.635
.10.11.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.10.11.16
PONTES
m
2
159.744,41
319
571
.10.11.18
SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.19
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20
RELOCAÇÕES DE POPULAÇÃO
gl
0
0,00
144
258
.10.11.20.41
Reassentamento Rural
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.17
Outros custos
gl
1
144.181,13
144
258 0
.10.11.21
OUTRAS RELOCAÇÕES
gl
0
0,00
0
.10.11.13
OUTROS CUSTOS
gl
0
0,00
0
0
.10.15
OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
37.835
67.573
.10.15.44
COMUNICAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL
gl
.10.15.45
MEIO FÍSICO-BIÓTICO
gl
1
865.086,76
865
1.545
32.500
58.045 42.079
.10.15.45.18
Limpeza do Reservatório
ha
31.978
736,78
23.561
.10.15.45.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
1
2.883.622,54
2.884
5.150
.10.15.45.45
Conservação da Flora
gl
1
2.018.535,78
2.019
3.605
.10.15.45.46
Conservação da Fauna
gl
1
1.153.449,02
1.153
2.060
.10.15.45.47
Qualidade da Água
gl
1
1.153.449,02
1.153
2.060
.10.15.45.48
Recuperação de Áreas Degradadas
gl
1
1.153.449,02
1.153
2.060
.10.15.45.17
Outros custos
gl
1
576.724,51
577
1.030
2.451
4.378
.10.15.46
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL
gl
.10.15.46.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.15.46.49
Saúde e Saneamento Básico
gl
1
288.362,25
288
515
.10.15.46.50
Estrutura Habitacional e Educacional
gl
1
288.362,25
288
515
.10.15.46.51
Salvamento do Patrimônio Cultural
gl
1
576.724,51
577
1.030
.10.15.46.52
Apoio aos Municípios
gl
1
720.905,63
721
1.288
.10.15.46.17
Outros custos
gl
1
576.724,51
577
1.030
1.153
2.060
.10.15.47
LICENCIAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
gl
.10.15.47.53
Licenciamento
gl
1
288.362,25
288
515
.10.15.47.55
Gestão Institucional
gl
1
720.905,63
721
1.288
.10.15.47.17
Outros custos
gl
1
144.181,13
144
258
.10.15.48
USOS MÚLTIPLOS
gl
1
288.362,25
288
515
.10.15.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
576.724,51
577
1.030
51.267
91.562
.10.27
EVENTUAIS DA CONTA .10
%
20
51.266.656,71
10.253
18.312
Subtotal da conta .10
JMX 257.xls - 1 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JARDIM DO OURO (JMX-257) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
44.564 gl
1
928.013,00
79.592
928
1.657
36.209
64.669
915
1.633
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
56.149
5,54
311
556
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
33.648
17,93
603
1.078
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
gl
1
274.135,94
274
490
268,96
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
33.771
60.315
9.874
17.635
.11.13.00.14.13
Cimento
t
36.712
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
131.866
19,23
2.536
4.529
.11.13.00.14.15
Armadura
t
9.229
2.314,66
21.361
38.151
gl
1
1.249.318,69
1.249
2.231
gl
0
0,00
0
0
37.137
66.327
7.427
13.265
68.216
121.833
7.288
13.016
7.288
13.016 0
.11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
.12. .12.16 .12.16.22
EVENTUAIS DA CONTA .11
%
20
37.136.964,32
BARRAGENS E ADUTORAS DESVIO DO RIO ENSECADEIRAS
gl
.12.16.22.56
Ponte de serviço
gl
0
0,00
0
.12.16.22.14
Concreto do defletor
gl
1
0,00
0
0
.12.16.22.19
Ensecadeira de rocha e terra
m³
1.283.107
1,41
1.806
3.225
.12.16.22.20
Ensecadeiras especiais
gl
0
0,00
0
0
.12.16.22.21
Remoção de ensecadeiras
gl
1
4.531.658,76
4.532
8.094
Esgotamento e outros custos
%
15
6.337.376,94
.12.16.22.22 .12.16.23
TÚNEL DE DESVIO
951
1.698
gl
0
0
0
0
.12.16.23.12
Escavação
m3
.12.16.23.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.23.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.16.23.12.12
m³
0
0,00
0
.12.16.23.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.16.23.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.16.23.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.16.23.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
0
0
.12.16.23.23
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.23.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.16.23.23.17 .12.16.23.17 .12.16.24.
Outros custos CANAL OU GALERIA / ADUFA DE DESVIO
gl
.12.16.24.12
Escavação
m3
.12.16.24.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.24.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.16.24.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.24.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.16.24.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
.12.16.24.14.14
Concreto sem cimento
m3
0
0,00
0
0
.12.16.24.14.15
Armadura
t
0
0,00
0
0
0
0
.12.16.24.23.
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.24.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.17
Comporta ensecadeira
un
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.17
Outros custos
JMX 257.xls - 2 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JARDIM DO OURO (JMX-257) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.17 .12.17.25
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
6.654
BARRAGENS E DIQUES BARRAGENS E DIQUES DE TERRA E ENROCAMENTO
gl 3
11.883
4.174
7.456
772
1.379
.12.17.25.12
Escavação
m
.12.17.25.12.10
Comum
m³
139.344
5,54
772
1.379
.12.17.25.12.10
Em jazida
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.12.11
Em pedreira
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
53.453,05
53
95
.12.17.25.24
Aterro compactado
m³
653.932
4,81
3.145
5.616
.12.17.25.25
Enrocamento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.26
Núcleo de argila
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.29
Transições / Filtros
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.27
Revestimento do paramento / Face de concreto
gl
0
0
.12.17.25.27.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.17.25.27.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
.12.17.25.27.15 .12.17.25.32
Proteção de taludes
gl
0
0
122
219 129
.12.17.25.32.18
Talude de montante
m
3
44.369
1,63
72
.12.17.25.32.19
Talude de jusante
m2
30.699
1,63
50
89
gl
1
81.852,03
82
146
0
0
0
0
.12.17.25.17 .12.17.26
Outros custos BARRAGENS DE CONCRETO
gl 3
.12.17.26.12
Escavação
m
.12.17.26.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.17.26.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.17.26.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.26.14
Concreto convencional
m3
0
0
0
0 0
.12.17.26.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.26.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.17.26.14 .12.17.26.14.13 .12.17.26.14.14 .12.17.26.17 .12.17.27
Concreto compactado com rolo
m3
0
0
Cimento
t
0
268,96
0
0
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
2.479
4.428
25
45
Outros custos TRANSIÇÕES E MUROS DE CONCRETO
gl
.12.17.27.12
Escavação
m3
.12.17.27.12.10
Comum
m³
666
5,54
4
7
.12.17.27.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
1.187
17,93
21
38
1
14.448,88
.12.17.27.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.27.14
Concreto
m3
14
26
2.440
4.357
.12.17.27.14.13
Cimento
t
2.379
268,96
640
1.143
.12.17.27.14.14
Concreto sem cimento
m³
9.518
73,35
698
1.247
.12.17.27.14.15
Armadura
t
476
2.314,66
1.102
1.967
.12.17.27.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
JMX 257.xls - 3 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JARDIM DO OURO (JMX-257) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.18
VERTEDOUROS
.12.18.28
VERTEDOUROS DE SUPERFÍCIE
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl 3
20.895
37.319
20.895
37.319
436
778
.12.18.28.12
Escavação
m
.12.18.28.12.10
Comum
m³
9.347
5,54
52
93
.12.18.28.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
21.406
17,93
384
686
1
2.322.816,54
.12.18.28.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.28.14
Concreto
m3
2.323
4.149
12.833
22.919
.12.18.28.14.13
Cimento
t
11.249
268,96
3.026
5.404
.12.18.28.14.14
Concreto sem cimento
m³
50.300
98,50
4.955
8.849
.12.18.28.14.15
Armadura
t
2.096
2.314,66
4.852
8.666
4.789
8.552
.12.18.28.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.28.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.28.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
3.930.953,44
3.931
7.021
.12.18.28.23.56
Peças fixas extras
un
1
358.203,04
358
640
.12.18.28.23.20
Guindaste
gl
1
499.396,34
499
892
.12.18.28.17
Outros custos
gl
0
25.775.991,54
516
921
0
0
0
0
.12.18.29
VERTEDOUROS DE FUNDO E OUTROS
gl 3
.12.18.29.12
Escavação
m
.12.18.29.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.29.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.18.29.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.29.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.18.29.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.18.29.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.18.29.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.18.29.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.18.29.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
22.524
40.228
.12.19
TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS
.12.19.30
TOMADA D'ÁGUA
gl
20.802
37.153
.12.19.30.12
Escavação
m3
633
1.131
.12.19.30.12.10
Comum
m³
13.800
5,54
76
137
.12.19.30.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
31.050
17,93
557
994
1
204.012,09
.12.19.30.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.30.14
Concreto
m3
204
364
11.752
20.988
.12.19.30.14.13
Cimento
t
8.083
268,96
2.174
3.883
.12.19.30.14.14
Concreto sem cimento
m³
27.871
133,01
3.707
6.621
Armadura
t
2.536
2.314,66
5.871
10.485
7.559
13.501
.12.19.30.14.15 .12.19.30.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.30.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.19.30.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
2.656.320,27
2.656
4.744
.12.19.30.23.56
Peças fixas extras
un
1
1.094.972,95
1.095
1.956
.12.19.30.23.20
Guindaste
gl
1
1.821.673,30
1.822
3.254
.12.19.30.23.21
Grades e Limpa-grades
gl
1
1.986.434,59
1.986
3.548
1
653.932,62
654
1.168
.12.19.30.17
Outros custos
gl
.12.19.31
CANAL DE ADUÇÃO
gl
988
1.765
988
1.765
.12.19.31.12
Escavação
m3
.12.19.31.12.10
Comum
m³
30.467
5,54
169
302
.12.19.31.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
45.700
17,93
819
1.463
0
0,00
.12.19.31.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.31.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.19.31.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.31.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.31.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
JMX 257.xls - 4 de 6
Eletrobrás
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JARDIM DO OURO (JMX-257) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.19.32
ITEM
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl
0
0
.12.19.32.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.32.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.32.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.32.12.12
CONDUTO ADUTOR
UN.
m³
0
0,00
0
.12.19.32.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.32.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.32.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.32.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.32.17 .12.19.33
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
gl
0
0
0
0
0
0
.12.19.33.12
Escavação
m3
.12.19.33.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.33.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.33.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.33.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.33.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.33.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.33.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.33.17 .12.19.34.
TÚNEL E / OU CONDUTO FORÇADO
gl
0
0
0
0
0
0
.12.19.34.12
Escavação
m3
.12.19.34.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.34.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.34.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.34.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.34.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.34.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.34.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.34.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.19.34.23.23
Revestimento metálico
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.23.24
Equipamento (Válvula)
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
734
1.311
734
1.311
.12.19.34.17 .12.19.35
Outros custos CANAL E / OU TÚNEL DE FUGA
gl
.12.19.35.12
Escavação
m3
.12.19.35.12.10
Comum
m³
32.033
5,54
178
317
.12.19.35.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
31.030
17,93
556
994
Subterrânea em rocha
0
.12.19.35.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.35.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.35.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.35.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.35.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.35.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.35.17 .12.20
CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
.12.20.36
ECLUSA E / OU PORTO
0
0
0
0
gl
0
0
.12.20.36.12
Escavação
m3
0
0
.12.20.36.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.20.36.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.20.36.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.20.36.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.20.36.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.20.36.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.20.36.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.20.36.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.20.36.23.25
Equipamento da eclusa
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.20.36.17 .12.20.37
Outros custos OUTRAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
JMX 257.xls - 5 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JARDIM DO OURO (JMX-257) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
Subtotal obras civis
45.013
Subtotal equipamentos
12.348
80.393 22.053
.12.27.98
EVENTUAIS DA CONTA .12 obras civis
%
20
45.012.975,13
9.003
16.079
.12.27.99
EVENTUAIS DA CONTA .12 equipamentos
%
15
12.347.953,93
1.852
3.308
.13.
132.018
235.784
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
4
21.451.749,80
85.807
153.251
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
2
942.137,77
1.884
3.365
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
417.374,19
417
745
Geradores
un
4
6.672.400,80
.13.13.00.23.29
TURBINAS E GERADORES
Subtotal da conta .13 .13.27
.14.
EVENTUAIS DA CONTA .13
Equipamento Elétrico Acessório
.14.27
EVENTUAIS DA CONTA .14
30.754
15
114.798.252,11
17.220
27.328
48.807
gl
1,00
23.763.238,19
23.763
42.441
23.763
42.441
%
15
23.763.238,19
3.564
6.366
16.236
28.998
Subtotal da conta .14
.15.
47.668 205.030
%
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO
.14.00.00.23.30
26.690 114.798
DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA
.15.13.00.23.20
Ponte rolante
gl
0
0,00
0
0
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
1
6.197.586,47
6.198
11.069
Equipamentos diversos
gl
1
7.921.079,40
.15.00.00.23.31
Subtotal da conta .15 .15.27
.16.
EVENTUAIS DA CONTA .15
%
15
14.118.665,86
ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES
7.921
14.147
14.119
25.216
2.118
3.782
0
0
.16.00.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
0
0,00
0
0
.16.00.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.16.00.16
PONTES
m
0
0,00
0
0
.16.00.17
AEROPORTO
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
CUSTO DIRETO
349.882
624.890
CUSTOS INDIRETOS
100.010
178.618
Subtotal da conta .16 .16.27
.17.
EVENTUAIS DA CONTA .16
%
20
0,00
.17.21
CANTEIRO E ACAMPAMENTO
.17.21.38
CONSTRUÇÕES DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
18.517.243,11
.17.21.39
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
8.968.208,60
.17.22
ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.22.40
ENGENHARIA
gl
27.485
49.089
18.517
33.072
8.968
16.017
59.480
106.231
17.494
31.244
.17.22.40.36
Engenharia Básica
gl
0
0,00
0
0
.17.22.40.37
Serviços Especiais de Engenharia
gl
1
17.494.112,10
17.494
31.244
Estudos e Projetos Ambientais
gl
0
0,00
0
0
gl
1
41.985.869,04
41.986
74.987
86.965
155.320
%
15
86.965.432,85
13.045
23.298
449.892
803.508
98.976
176.772
548.869
980.280
2.417,92
4.318
.17.22.40.54 .17.22.41
ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.27
EVENTUAIS DA CONTA .17
Subtotal da conta .17
CUSTO DIRETO E INDIRETO
.18.
JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO
.18.23
SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
%
22
TOTAL Custo em US$/kW e R$/kW Potência instalada
kW
227000
Custo total (x10³)
US$
548.868.838
449.892.489,77
JMX 257.xls - 6 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS (TPJ-325) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .10.
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
.10.10
AQUISIÇÃO DE TERRENOS E BENFEITORIAS
.10.10.10
PROPRIEDADES URBANAS
432.828
773.032
19.632
35.063
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.10
Reservatório
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
9.469
16.912 3.672
.10.10.11
PROPRIEDADES RURAIS
.10.10.11.10
Reservatório
ha
37.617
54,66
2.056
.10.10.11.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
250
54,66
14
24
.10.10.11.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
32.073
54,66
1.753
3.131
.10.10.11.41
Reassentamento Rural
ha
3.762
54,66
206
367
.10.10.11.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
ha
0
0,00
0
0
.10.10.11.43
Cidades e Vilas
gl
1
2.526.569,75
2.527
4.512
.10.10.11.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.17
Outros custos
gl
1
2.914.246,61
2.914
5.205
.10.10.12
DESPESAS LEGAIS E DE AQUISIÇÃO
%
15
9.469.012,91
1.420
2.537
.10.10.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
8.742.739,83
8.743
15.615
.10.11
RELOCAÇÕES
27.604
49.301
.10.11.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
35
684.618,90
24.051
42.954
.10.11.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.10.11.16
PONTES
m
4
159.744,41
639
1.141
.10.11.18
SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.19
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20
RELOCAÇÕES DE POPULAÇÃO
gl
0
0,00
2.914
5.205
.10.11.20.41
Reassentamento Rural
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.17
Outros custos
gl
1
2.914.246,61
2.914
5.205 0
.10.11.21
OUTRAS RELOCAÇÕES
gl
0
0,00
0
.10.11.13
OUTROS CUSTOS
gl
0
0,00
0
0
.10.15
OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
313.454
559.829
.10.15.44
COMUNICAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL
gl
.10.15.45
MEIO FÍSICO-BIÓTICO
gl
1
17.485.479,65
17.485
31.229
205.627
367.250
.10.15.45.18
Limpeza do Reservatório
ha
33.855
736,78
24.944
44.550
.10.15.45.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
1
58.284.932,17
58.285
104.097
.10.15.45.45
Conservação da Flora
gl
1
40.799.452,52
40.799
72.868
.10.15.45.46
Conservação da Fauna
gl
1
23.313.972,87
23.314
41.639
.10.15.45.47
Qualidade da Água
gl
1
23.313.972,87
23.314
41.639
.10.15.45.48
Recuperação de Áreas Degradadas
gl
1
23.313.972,87
23.314
41.639
.10.15.45.17
Outros custos
gl
1
11.656.986,43
11.657
20.819
49.542
88.482
.10.15.46
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL
gl
.10.15.46.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.15.46.49
Saúde e Saneamento Básico
gl
1
5.828.493,22
5.828
10.410
.10.15.46.50
Estrutura Habitacional e Educacional
gl
1
5.828.493,22
5.828
10.410
.10.15.46.51
Salvamento do Patrimônio Cultural
gl
1
11.656.986,43
11.657
20.819
.10.15.46.52
Apoio aos Municípios
gl
1
14.571.233,04
14.571
26.024
.10.15.46.17
Outros custos
gl
1
11.656.986,43
11.657
20.819
.10.15.47
LICENCIAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
gl
23.314
41.639
.10.15.47.53
Licenciamento
gl
1
5.828.493,22
5.828
10.410
.10.15.47.55
Gestão Institucional
gl
1
14.571.233,04
14.571
26.024
.10.15.47.17
Outros custos
gl
1
2.914.246,61
2.914
5.205
.10.15.48
USOS MÚLTIPLOS
gl
1
5.828.493,22
5.828
10.410
OUTROS CUSTOS
gl
1
11.656.986,43
.10.15.13
Subtotal da conta .10 .10.27
EVENTUAIS DA CONTA .10
%
20
360.690.324,58
11.657
20.819
360.690
644.193
72.138
128.839
TPJ 325_B_C.xls - 1 de 7
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS (TPJ-325) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
C.F.C.
43.046 gl
1
892.281,74
76.880
892
1.594
34.979
62.473
1.345
2.402
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
75.006
17,93
1.345
2.402
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
gl
1
180.489,11
180
322
32.270
57.634
268,96
6.394
11.419
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
.11.13.00.14.13
Cimento
t
23.772
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
85.292
138,55
11.818
21.106
.11.13.00.14.15
Armadura
t
6.074
2.314,66
14.058
25.108
gl
1
1.184.098,02
1.184
2.115
gl
0
0,00
0
0
35.871
64.066
7.174
12.813
1.169.860
2.089.370
.11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
EVENTUAIS DA CONTA .11
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
%
20
35.871.468,19
gl
1
6.981.578
C.F.P.
6.982
12.469
967.902
1.728.672
82.512
147.366
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
634.373
6
3.516
6.279
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
4.405.683
18
78.996
141.087
Subterrânea em rocha
m³
0
0
0
0
gl
1
2.937.822
2.938
5.247
862.798
1.540.957
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
.11.13.00.14.13
Cimento
t
639.872
269
172.098
307.368
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
2.297.018
139
318.261
568.413
Armadura
t
160.904
2.315
372.439
665.176
gl
1
19.653.867
19.654
35.102
gl
0
0
0
0
974.883
1.741.142
194.977
348.228
2.372.278
4.236.888
19.551
34.917
19.551
34.917 0
.11.13.00.14.15 .11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
.12. .12.16 .12.16.22
EVENTUAIS DA CONTA .11
%
20
974.883.278,71
BARRAGENS E ADUTORAS DESVIO DO RIO ENSECADEIRAS
gl
.12.16.22.56
Ponte de serviço
gl
0
0,00
0
.12.16.22.14
Concreto do defletor
gl
1
0,00
0
0
.12.16.22.19
Ensecadeira de rocha e terra
m³
4.169.052
1,40
5.844
10.438
.12.16.22.20
Ensecadeiras especiais
gl
0
0,00
0
0
.12.16.22.21
Remoção de ensecadeiras
gl
1
11.156.131,08
11.156
19.925
Esgotamento e outros custos
%
15
17.000.469,51
.12.16.22.22 .12.16.23
TÚNEL DE DESVIO
2.550
4.554
gl
0
0
0
0
.12.16.23.12
Escavação
m3
.12.16.23.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.23.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
.12.16.23.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.16.23.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.23.14
Concreto
m3
.12.16.23.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.16.23.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.16.23.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.16.23.23
Equipamento de fechamento
gl
0
0
.12.16.23.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.17
Outros custos
TPJ 325_B_C.xls - 2 de 7
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS (TPJ-325) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.16.24.
ITEM CANAL OU GALERIA / ADUFA DE DESVIO
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl
0
0
.12.16.24.12
Escavação
m3
0
0
.12.16.24.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.24.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.16.24.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.24.14
Concreto
m3
.12.16.24.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.16.24.14.14
Concreto sem cimento
m3
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
.12.16.24.14.15
0
0
0
0
0,00
0
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
un
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
123.085
219.829
88.592
158.226
.12.16.24.23.
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.24.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
.12.16.24.23.17
Comporta ensecadeira
un
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
.12.16.24.17 .12.17 .12.17.25
Outros custos BARRAGENS E DIQUES BARRAGENS E DIQUES DE TERRA E ENROCAMENTO
gl 3
.12.17.25.12
Escavação
m
.12.17.25.12.10
Comum
m³
.12.17.25.12.10
Em jazida
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
28.814
17,93
517
923
Em pedreira
.12.17.25.12.11
1.398.217
5,54
8.266
14.763
7.749
13.840
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
12.265.156,77
12.265
21.906
.12.17.25.24
Aterro compactado
m³
5.263.537
4,81
25.310
45.204
.12.17.25.25
Enrocamento
m³
4.795.637
6,03
28.923
51.657
.12.17.25.26
Núcleo de argila
m³
1.178.753
5,87
6.917
12.354
.12.17.25.29
Transições / Filtros
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.27
Revestimento do paramento / Face de concreto
gl
4.439
7.927
.12.17.25.27.13
Cimento
t
8.644
268,96
2.325
4.152
.12.17.25.27.14
Concreto sem cimento
m³
28.814
73,35
2.114
3.775
Armadura
t
0
2.314,66
.12.17.25.27.15 .12.17.25.32
Proteção de taludes
gl
0
0
507
905 357
.12.17.25.32.18
Talude de montante
m3
122.673
1,63
200
.12.17.25.32.19
Talude de jusante
m2
188.236
1,63
307
548
gl
1
1.965.429,06
1.965
3.510
0
0
.12.17.25.17 .12.17.26
Outros custos BARRAGENS DE CONCRETO
gl 3
.12.17.26.12
Escavação
m
.12.17.26.12.10
Comum
m³
0
Em rocha a céu aberto
.12.17.26.12.11
0
0
5,54
0
0 0
m³
0
17,93
0
.12.17.26.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.17.26.14
Concreto convencional
m3
0
0 0
.12.17.26.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.26.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.17.26.14 .12.17.26.14.13 .12.17.26.14.14 .12.17.26.17 .12.17.27
Concreto compactado com rolo
m3
0
0
Cimento
t
0
268,96
0
0
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
34.492
61.603
Outros custos TRANSIÇÕES E MUROS DE CONCRETO
gl
.12.17.27.12
Escavação
m3
.12.17.27.12.10
Comum
m³
154.400
Em rocha a céu aberto
.12.17.27.12.11
990
1.768
5,54
856
1.528 240
m³
7.496
17,93
134
.12.17.27.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
158.941,12
159
284
.12.17.27.14
Concreto
m3
33.343
59.551
.12.17.27.14.13
Cimento
t
32.521
268,96
8.747
15.621
.12.17.27.14.14
Concreto sem cimento
m³
130.082
73,35
9.542
17.042
.12.17.27.14.15
Armadura
t
6.504
2.314,66
15.055
26.888
.12.17.27.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
TPJ 325_B_C.xls - 3 de 7
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS (TPJ-325) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.18
VERTEDOUROS
.12.18.28
VERTEDOUROS DE SUPERFÍCIE
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl 3
209.794
374.692
209.794
374.692
25.845
46.159
.12.18.28.12
Escavação
m
.12.18.28.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.28.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
1.441.389
17,93
25.845
46.159
1
20.575.995,09
20.576
36.749
77.622
138.633
.12.18.28.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.28.14
Concreto
m3
.12.18.28.14.13
Cimento
t
64.461
268,96
17.337
30.964
.12.18.28.14.14
Concreto sem cimento
m³
279.182
106,59
29.759
53.150
Armadura
t
13.188
2.314,66
30.526
54.519
81.637
145.804
.12.18.28.14.15 .12.18.28.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.28.23.16
Comportas e guinchos
un
17
2.434.549,88
41.387
73.918
.12.18.28.23.17
Comporta ensecadeira
un
17
2.200.046,59
37.401
66.798
.12.18.28.23.56
Peças fixas extras
un
1
1.918.205,66
1.918
3.426
.12.18.28.23.20
Guindaste
gl
1
930.807,92
931
1.662
Outros custos
gl
0
205.680.177,79
4.114
7.347
.12.18.28.17 .12.18.29
VERTEDOUROS DE FUNDO E OUTROS
gl 3
0
0
0
0
.12.18.29.12
Escavação
m
.12.18.29.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.29.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.18.29.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.29.14
Concreto
m3
.12.18.29.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.18.29.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.18.29.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.18.29.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.18.29.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.18.29.17 .12.19
TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS
0
0
1.641.866
2.932.373 875.999
.12.19.30
TOMADA D'ÁGUA
gl
490.481
.12.19.30.12
Escavação
m3
5.123
9.151
.12.19.30.12.10
Comum
m³
238.205
5,54
1.320
2.358
Em rocha a céu aberto
6.793
.12.19.30.12.11
m³
212.115
17,93
3.803
.12.19.30.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
2.390.726,30
2.391
4.270
.12.19.30.14
Concreto
m3
137.458
245.499
.12.19.30.14.13
Cimento
t
103.804
268,96
27.919
49.863
.12.19.30.14.14
Concreto sem cimento
m³
389.881
119,81
46.711
83.426
Armadura
t
27.143
2.314,66
62.828
112.211
.12.19.30.14.15 .12.19.30.23
Equipamento de Fechamento
gl
335.891
.12.19.30.23.16
Comportas e guinchos
gl
1
599.902
224.766.518,15
224.767
401.433
.12.19.30.23.17
Comporta ensecadeira
gl
.12.19.30.23.56
Peças fixas extras
un
1
11.818.317,90
11.818
21.108
1
10.026.012,98
10.026
.12.19.30.23.20
Guindaste
17.906
gl
1
3.963.715,44
3.964
.12.19.30.23.21
Grades e Limpa-grades
7.079
gl
1
85.316.642,69
85.317
152.376
1
9.617.556,83
.12.19.30.17
Outros custos
gl
.12.19.31
CANAL DE ADUÇÃO
gl
9.618
17.177
703.777
1.256.946
703.777
1.256.946
.12.19.31.12
Escavação
m3
.12.19.31.12.10
Comum
m³
33.429.800
5,54
185.273
330.898
.12.19.31.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
28.917.430
17,93
518.504
926.048
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.19.31.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.31.14
Concreto
m3
.12.19.31.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.31.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.31.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
TPJ 325_B_C.xls - 4 de 7
Eletrobrás
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS (TPJ-325) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.19.32
ITEM
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl
0
0
.12.19.32.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.32.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.32.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.32.12.12
CONDUTO ADUTOR
UN.
m³
0
0,00
0
.12.19.32.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.32.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.32.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.32.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.32.17 .12.19.33
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
gl
.12.19.33.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.33.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.33.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
.12.19.33.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.19.33.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.33.14
Concreto
m
3
.12.19.33.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.33.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.33.17 .12.19.34.
TÚNEL E / OU CONDUTO FORÇADO
gl
.12.19.34.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.34.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.34.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
.12.19.34.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.19.34.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.34.14
Concreto
m
3
.12.19.34.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.34.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.34.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.34.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.19.34.23.23
Revestimento metálico
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.23.24
Equipamento (Válvula)
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
447.608
799.429
.12.19.34.17 .12.19.35
Outros custos CANAL E / OU TÚNEL DE FUGA
gl
.12.19.35.12
Escavação
m3
447.608
799.429
.12.19.35.12.10
Comum
m³
18.520.230
5,54
102.642
183.319
.12.19.35.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
19.239.093
17,93
344.966
616.110
.12.19.35.12.12
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.35.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.35.14
Concreto
m3
.12.19.35.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
0
.12.19.35.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
138,55
0
0
.12.19.35.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.35.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
TPJ 325_B_C.xls - 5 de 7
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS (TPJ-325) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.20
CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
.12.20.36
ECLUSA E / OU PORTO
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³ 0
gl 3
0
0
0
0
0
.12.20.36.12
Escavação
m
.12.20.36.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.20.36.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.20.36.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.20.36.14
Concreto
m3
.12.20.36.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.20.36.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.20.36.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.20.36.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.20.36.23.25
Equipamento da eclusa
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
1.576.767
2.816.105
.12.20.36.17 .12.20.37
Outros custos OUTRAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
Subtotal obras civis Subtotal equipamentos
417.528
745.706
.12.27.98
EVENTUAIS DA CONTA .12 obras civis
%
20
1.576.766.733,06
315.353
563.221
.12.27.99
EVENTUAIS DA CONTA .12 equipamentos
%
15
417.528.360,69
62.629
111.856
.13.
73.845
131.887
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
2
25.701.026,60
51.402
91.804
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
4
705.921,15
2.824
5.043
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
387.182,56
387
692
Geradores
un
2
4.799.921,07
.13.13.00.23.29
TURBINAS E GERADORES
C.F.C.
Subtotal da conta .13 .13.27
.13.
EVENTUAIS DA CONTA .13
TURBINAS E GERADORES
9.600
17.145
64.213
114.684 17.203
%
15
64.212.762,53
9.632
1.671.862
2.985.946
31
38.527.340
1.194.348
2.133.105 11.981
C.F.P.
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
6
1.118.026
6.708
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
8.254.007
8.254
14.742
Geradores
un
31
7.886.572
.13.13.00.23.29
Subtotal da conta .13 .13.27
.14. .14.00.00.23.30
EVENTUAIS DA CONTA .13
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO
.14.
EVENTUAIS DA CONTA .14
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO
.14.00.00.23.30
Equipamento Elétrico Acessório
.14.27
EVENTUAIS DA CONTA .14
1.453.793.449,12
218.069
15.286
27.301
gl
1
13.292.042
13.292
23.740
13.292
23.740
%
15
13.292.041,84
1.994
3.561
346.076
618.091
gl
1
300.935.244
300.935
537.470
300.935
537.470
%
15
300.935.243,97
45.140
80.621
C.F.P.
Subtotal da conta .14
.15.
DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA
389.471
15
Subtotal da conta .14 .14.27
436.648 2.596.475
%
C.F.C.
Equipamento Elétrico Acessório
244.484 1.453.793
11.402
20.364
.15.13.00.23.20
Ponte rolante
C.F.C. gl
1
5.484.315
5.484
9.795
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
0
0
0
0
.15.00.00.23.31
Equipamentos diversos
gl
1
4.430.681
4.431
7.913
9.915
17.708
.15.27
EVENTUAIS DA CONTA .15
%
15
9.914.995,20
1.487
2.656
Subtotal da conta .15
TPJ 325_B_C.xls - 6 de 7
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS (TPJ-325) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .15.
ITEM DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
124.346
222.082
.15.13.00.23.20
Ponte rolante
C.F.P. gl
1
7.815.326
7.815
13.958
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
0
0
0
0
.15.00.00.23.31
Equipamentos diversos
gl
1
100.311.748
100.312
179.157
108.127
193.115
.15.27
EVENTUAIS DA CONTA .15
%
15
108.127.073,51
16.219
28.967
Subtotal da conta .15
.16.
493
880
.16.00.14
ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES ESTRADAS DE RODAGEM
km
1
410.771,34
411
734
.16.00.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.16.00.16
PONTES
m
0
0,00
0
0
.16.00.17
AEROPORTO
gl
0
0,00
0
0
%
20
410.771,34
Subtotal da conta .16 .16.27
.17.
411
734
82
147
CUSTO DIRETO
6.261.322
11.182.720
CUSTOS INDIRETOS
1.560.166
2.786.456
EVENTUAIS DA CONTA .16
.17.21
CANTEIRO E ACAMPAMENTO
.17.21.38
CONSTRUÇÕES DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
237.785.132,86
.17.21.39
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
54.455.913,05
.17.22
ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.22.40
ENGENHARIA
gl
292.241
521.943
237.785
424.684
54.456
97.258
1.064.425
1.901.062
313.066
559.136
.17.22.40.36
Engenharia Básica
gl
0
0,00
0
0
.17.22.40.37
Serviços Especiais de Engenharia
gl
1
313.066.080
313.066
559.136
Estudos e Projetos Ambientais
gl
0
0,00
0
0
gl
1
751.358.592,83
751.359
1.341.926
1.356.666
2.423.005
%
15
1.356.665.719,10
203.500
363.451
7.821.487
13.969.176
2.346.446
4.190.753
10.167.933
18.159.929
1.657,91
2.961
.17.22.40.54 .17.22.41
ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO Subtotal da conta .17
.17.27
EVENTUAIS DA CONTA .17
CUSTO DIRETO E INDIRETO
.18.
JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO
.18.23
SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
%
30
TOTAL Custo em US$/kW e R$/kW Potência instalada
kW
6133000
Custo total (x10³)
US$
10.167.933.339
7.821.487.183,91
TPJ 325_B_C.xls - 7 de 7
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM
Eletrobrás
Projeto: AHE JATOBÁ (TPJ-445) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .10.
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
.10.10
AQUISIÇÃO DE TERRENOS E BENFEITORIAS
.10.10.10
PROPRIEDADES URBANAS
195.833
349.758
11.299
20.181
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.10
Reservatório
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
6.409
11.446 2.237
.10.10.11
PROPRIEDADES RURAIS
.10.10.11.10
Reservatório
ha
22.914
54,66
1.252
.10.10.11.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
100
54,66
5
10
.10.10.11.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
17.580
54,66
961
1.716
.10.10.11.41
Reassentamento Rural
ha
2.291
54,66
125
224
.10.10.11.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
ha
0
0,00
0
0
.10.10.11.43
Cidades e Vilas
gl
1
2.754.776,05
2.755
4.920
.10.10.11.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.17
Outros custos
gl
1
1.309.860,66
1.310
2.339
.10.10.12
DESPESAS LEGAIS E DE AQUISIÇÃO
%
15
6.408.555,78
961
1.717
.10.10.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
3.929.581,99
3.930
7.018
.10.11
RELOCAÇÕES
7.024
12.545
.10.11.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
8
684.618,90
5.395
9.635
.10.11.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.10.11.16
PONTES
m
2
159.744,41
319
571
.10.11.18
SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.19
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20
RELOCAÇÕES DE POPULAÇÃO
gl
0
0,00
1.310
2.339
.10.11.20.41
Reassentamento Rural
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.17
Outros custos
gl
1
1.309.860,66
1.310
2.339 0
.10.11.21
OUTRAS RELOCAÇÕES
gl
0
0,00
0
.10.11.13
OUTROS CUSTOS
gl
0
0,00
0
0
.10.15
OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
144.871
258.739
.10.15.44
COMUNICAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL
gl
.10.15.45
MEIO FÍSICO-BIÓTICO
gl
1
7.859.163,98
7.859
14.036
96.406
172.181 27.137
.10.15.45.18
Limpeza do Reservatório
ha
20.623
736,78
15.194
.10.15.45.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
gl
1,00
26.197.213,25
26.197
46.788
.10.15.45.45
Conservação da Flora
gl
1,00
18.338.049,28
18.338
32.752
.10.15.45.46
Conservação da Fauna
gl
1,00
10.478.885,30
10.479
18.715
.10.15.45.47
Qualidade da Água
gl
1,00
10.478.885,30
10.479
18.715
.10.15.45.48
Recuperação de Áreas Degradadas
gl
1,00
10.478.885,30
10.479
18.715
.10.15.45.17
Outros custos
gl
1,00
5.239.442,65
5.239
9.358
22.268
39.770
.10.15.46
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL
gl
.10.15.46.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0,00
0,00
0
0
.10.15.46.49
Saúde e Saneamento Básico
gl
1,00
2.619.721,33
2.620
4.679
.10.15.46.50
Estrutura Habitacional e Educacional
gl
1,00
2.619.721,33
2.620
4.679
.10.15.46.51
Salvamento do Patrimônio Cultural
gl
1,00
5.239.442,65
5.239
9.358
.10.15.46.52
Apoio aos Municípios
gl
1,00
6.549.303,31
6.549
11.697
Outros custos
gl
1,00
5.239.442,65
.10.15.46.17 .10.15.47
LICENCIAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
gl
5.239
9.358
10.479
18.715
.10.15.47.53
Licenciamento
gl
1,00
2.619.721,33
2.620
4.679
.10.15.47.55
Gestão Institucional
gl
1,00
6.549.303,31
6.549
11.697
.10.15.47.17
Outros custos
gl
1,00
1.309.860,66
1.310
2.339
.10.15.48
USOS MÚLTIPLOS
gl
1,00
2.619.721,33
2.620
4.679
.10.15.13
OUTROS CUSTOS
gl
1,00
5.239.442,65
5.239
9.358
163.194
291.465
32.639
58.293
Subtotal da conta .10 .10.27
EVENTUAIS DA CONTA .10
%
20
163.194.099,39
TPJ 445.xls - 1 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM
Eletrobrás
Projeto: AHE JATOBÁ (TPJ-445) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
536.227 gl
1
3.927.749,43
957.702
3.928
7.015
442.928
791.070
10.799
19.286
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
602.245
17,93
10.799
19.286
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
gl
1
2.198.381,40
2.198
3.926
420.971
751.855
268,96
84.333
150.618
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
.11.13.00.14.13
Cimento
t
313.554
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
1.125.982
136,86
154.103
275.229
.11.13.00.14.15
Armadura
t
78.860
2.314,66
182.535
326.008
gl
1
8.960.208,17
8.960
16.003
gl
0
0,00
0
0
446.856
798.085
89.371
159.617
442.811
790.860
23.387
41.768
23.387
41.768 0
.11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
.12. .12.16 .12.16.22
EVENTUAIS DA CONTA .11
%
20
446.856.191,74
BARRAGENS E ADUTORAS DESVIO DO RIO ENSECADEIRAS
gl
.12.16.22.56
Ponte de serviço
gl
0
0,00
0
.12.16.22.14
Concreto do defletor
gl
1
0,00
0
0
.12.16.22.19
Ensecadeira de rocha e terra
m³
4.935.268
1,41
6.957
12.425
.12.16.22.20
Ensecadeiras especiais
gl
0
0,00
0
0
.12.16.22.21
Remoção de ensecadeiras
gl
1
13.379.176,43
13.379
23.895
Esgotamento e outros custos
%
15
20.336.162,36
.12.16.22.22 .12.16.23
TÚNEL DE DESVIO
3.050
5.448
gl
0
0
0
0
.12.16.23.12
Escavação
m3
.12.16.23.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.23.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.16.23.12.12
m³
0
0,00
0
.12.16.23.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.16.23.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.16.23.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.16.23.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
0
0
.12.16.23.23
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.23.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.16.23.23.17 .12.16.23.17 .12.16.24.
Outros custos CANAL OU GALERIA / ADUFA DE DESVIO
gl
.12.16.24.12
Escavação
m3
.12.16.24.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.24.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.16.24.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.24.14
Concreto
m3
0
0
0
0
.12.16.24.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.16.24.14.14
Concreto sem cimento
m3
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
.12.16.24.14.15
0
0
0
0
.12.16.24.23.
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.24.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.17
Comporta ensecadeira
un
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.17
Outros custos
TPJ 445.xls - 2 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM
Eletrobrás
Projeto: AHE JATOBÁ (TPJ-445) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.17 .12.17.25
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
BARRAGENS E DIQUES BARRAGENS E DIQUES DE TERRA E ENROCAMENTO
gl 3
62.090
110.893
14.834
26.493
.12.17.25.12
Escavação
m
.12.17.25.12.10
Comum
m³
.12.17.25.12.10
Em jazida
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
7.955
17,93
143
255
.12.17.25.12.11
Em pedreira
59.901
5,54
475
848
332
593
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
3.259.101,67
3.259
5.821
.12.17.25.24
Aterro compactado
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.25
Enrocamento
m³
1.270.986
6,03
7.666
13.691
.12.17.25.26
Núcleo de argila
m³
316.245
5,87
1.856
3.314
.12.17.25.29
Transições / Filtros
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.27
Revestimento do paramento / Face de concreto
gl
1.225
2.188
.12.17.25.27.13
Cimento
t
2.386
268,96
642
1.146
.12.17.25.27.14
Concreto sem cimento
m³
7.955
73,35
584
1.042
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
0
0 0
.12.17.25.27.15 .12.17.25.32
Proteção de taludes
gl
.12.17.25.32.18
Talude de montante
m
3
0
0,00
0
.12.17.25.32.19
Talude de jusante
m2
0
0,00
0
0
gl
1
353.358,36
353
631
0
0
0
0
.12.17.25.17 .12.17.26
Outros custos BARRAGENS DE CONCRETO
gl 3
.12.17.26.12
Escavação
m
.12.17.26.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.17.26.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.17.26.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.26.14
Concreto convencional
m3
0
0
0
0 0
.12.17.26.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.26.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.17.26.14 .12.17.26.14.13 .12.17.26.14.14 .12.17.26.17 .12.17.27
Concreto compactado com rolo
m3
0
0
Cimento
t
0
268,96
0
0
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
47.256
84.400
23
41
Outros custos TRANSIÇÕES E MUROS DE CONCRETO
gl
.12.17.27.12
Escavação
m3
.12.17.27.12.10
Comum
m³
663
5,54
4
7
.12.17.27.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
1.079
17,93
19
35
1
199.301,69
.12.17.27.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.27.14
Concreto
m3
199
356
47.034
84.002
.12.17.27.14.13
Cimento
t
45.873
268,96
12.338
22.036
.12.17.27.14.14
Concreto sem cimento
m³
183.493
73,35
13.460
24.039
.12.17.27.14.15
Armadura
t
9.175
2.314,66
21.236
37.928
.12.17.27.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
TPJ 445.xls - 3 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM
Eletrobrás
Projeto: AHE JATOBÁ (TPJ-445) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.18
VERTEDOUROS
.12.18.28
VERTEDOUROS DE SUPERFÍCIE
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl 3
120.274
214.809
120.274
214.809
12.439
22.216
.12.18.28.12
Escavação
m
.12.18.28.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.28.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
693.740
17,93
12.439
22.216
1
14.105.256,40
14.105
25.192
58.903
105.201
.12.18.28.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.28.14
Concreto
m3
.12.18.28.14.13
Cimento
t
49.424
268,96
13.293
23.741
.12.18.28.14.14
Concreto sem cimento
m³
216.618
103,53
22.427
40.055
Armadura
t
10.016
2.314,66
23.183
41.404
31.827
56.844
.12.18.28.14.15 .12.18.28.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.28.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.28.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
29.375.726,10
29.376
52.465
.12.18.28.23.56
Peças fixas extras
un
1
1.562.172,53
1.562
2.790
.12.18.28.23.20
Guindaste
gl
1
889.479,48
889
1.589
Outros custos
gl
0
149.950.383,39
2.999
5.356
0
0
0
0
.12.18.28.17 .12.18.29
VERTEDOUROS DE FUNDO E OUTROS
gl 3
.12.18.29.12
Escavação
m
.12.18.29.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.29.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.18.29.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.29.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.18.29.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.18.29.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.18.29.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.18.29.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.18.29.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
165.359
295.331
.12.19
TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS
.12.19.30
TOMADA D'ÁGUA
gl
149.712
267.386
.12.19.30.12
Escavação
m3
12.786
22.835
.12.19.30.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.30.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
713.063
17,93
12.786
22.835
1
1.905.151,82
.12.19.30.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.30.14
Concreto
m3
1.905
3.403
111.314
198.807
.12.19.30.14.13
Cimento
t
76.560
268,96
20.591
36.776
.12.19.30.14.14
Concreto sem cimento
m³
264.000
133,01
35.115
62.716
Armadura
t
24.024
2.314,66
55.607
99.315
18.573
33.171
.12.19.30.14.15 .12.19.30.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.30.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.19.30.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
3.548.089,03
3.548
6.337
.12.19.30.23.56
Peças fixas extras
un
1
11.617.395,92
11.617
20.749
.12.19.30.23.20
Guindaste
gl
1
1.623.543,25
1.624
2.900
.12.19.30.23.21
Grades e Limpa-grades
gl
1
1.783.870,54
1.784
3.186
0
256.719.990,30
5.134
9.170
.12.19.30.17
Outros custos
gl
.12.19.31
CANAL DE ADUÇÃO
gl
9.595
17.137
.12.19.31.12
Escavação
m3
9.595
17.137
.12.19.31.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.31.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
535.130
17,93
9.595
17.137
0
0,00
.12.19.31.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.31.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.19.31.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.31.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.31.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
TPJ 445.xls - 4 de 6
Eletrobrás
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE JATOBÁ (TPJ-445) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.19.32
ITEM
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl
0
0
.12.19.32.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.32.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.32.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.32.12.12
CONDUTO ADUTOR
UN.
m³
0
0,00
0
.12.19.32.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.32.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.32.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.32.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.32.17 .12.19.33
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
gl
0
0
0
0
0
0
.12.19.33.12
Escavação
m3
.12.19.33.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.33.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.33.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.33.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.33.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.33.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.33.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.33.17 .12.19.34.
TÚNEL E / OU CONDUTO FORÇADO
gl
0
0
0
0
0
0
.12.19.34.12
Escavação
m3
.12.19.34.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.34.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.34.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.34.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.34.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.34.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.34.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.34.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.19.34.23.23
Revestimento metálico
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.23.24
Equipamento (Válvula)
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
6.052
10.809
6.052
10.809
.12.19.34.17 .12.19.35
Outros custos CANAL E / OU TÚNEL DE FUGA
gl
.12.19.35.12
Escavação
m3
.12.19.35.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.35.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
337.520
17,93
6.052
10.809
Subterrânea em rocha
0
.12.19.35.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.35.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.35.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.35.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.35.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.35.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.19.35.17 .12.20
CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
.12.20.36
ECLUSA E / OU PORTO
0
0
0
0
gl
0
0
.12.20.36.12
Escavação
m3
0
0
.12.20.36.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.20.36.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
.12.20.36.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.20.36.14
Concreto
m3
0
0
0
0 0
.12.20.36.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.20.36.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.20.36.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.20.36.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.20.36.23.25
Equipamento da eclusa
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.20.36.17 .12.20.37
Outros custos OUTRAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
TPJ 445.xls - 5 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM
Eletrobrás
Projeto: AHE JATOBÁ (TPJ-445) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
16/5/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
Subtotal obras civis
320.709
Subtotal equipamentos
50.400
572.786 90.015
.12.27.98
EVENTUAIS DA CONTA .12 obras civis
%
20
320.708.840,48
64.142
114.557
.12.27.99
EVENTUAIS DA CONTA .12 equipamentos
%
15
50.400.276,86
7.560
13.502
.13.
1.279.198
2.284.648
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
40
20.598.483,11
823.939
1.471.556
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
3
782.079,02
2.346
4.190
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
3.600.659,18
3.601
6.431
Geradores
un
40
7.061.498,59
.13.13.00.23.29
TURBINAS E GERADORES
Subtotal da conta .13 .13.27
.14. .14.00.00.23.30
EVENTUAIS DA CONTA .13
.15.
EVENTUAIS DA CONTA .14
297.998
15
1.112.346.164,21
166.852
264.794
472.922
gl
1
230.255.656
230.256
411.237
230.256
411.237
%
15
230.255.655,99
34.538
61.685
95.163
169.961
Subtotal da conta .14 .14.27
504.473 1.986.650
%
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO Equipamento Elétrico Acessório
282.460 1.112.346
DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA
.15.13.00.23.20
Ponte rolante
gl
0
0,00
0
0
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
1
5.998.380,39
5.998
10.713
Equipamentos diversos
gl
1
76.751.885,33
76.752
137.079
82.750
147.792 22.169
.15.00.00.23.31
Subtotal da conta .15 .15.27
.16.
EVENTUAIS DA CONTA .15
%
15
82.750.265,73
12.413
1.528
2.729
3
410.771,34
1.273
2.274
ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES
.16.00.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
.16.00.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.16.00.16
PONTES
m
0
159.744,41
0
0
.16.00.17
AEROPORTO
gl
0
0,00
Subtotal da conta .16 .16.27
EVENTUAIS DA CONTA .16
%
20
1.273.391,15
CUSTO DIRETO
.17.
CUSTOS INDIRETOS
.17.21
CANTEIRO E ACAMPAMENTO
.17.21.38
CONSTRUÇÕES DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
82.958.622,18
.17.21.39
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
25.876.281,58
.17.22
ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.22.40
ENGENHARIA
gl
0
0
1.273
2.274
255
455
2.815.554
5.028.580
675.601
1.206.623
108.835
194.379
82.959
148.164
25.876
46.215
478.644
854.859
140.778
251.429
.17.22.40.36
Engenharia Básica
gl
0
0,00
0
0
.17.22.40.37
Serviços Especiais de Engenharia
gl
1
140.777.712,23
140.778
251.429
Estudos e Projetos Ambientais
gl
0
0,00
0
0
gl
1
337.866.509,34
337.867
603.430
587.479
1.049.238
%
15
587.479.125,33
88.122
157.386
3.491.155
6.235.203
907.700
1.621.153
4.398.856
7.856.356
1.881,46
3.360
.17.22.40.54 .17.22.41
ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO Subtotal da conta .17
.17.27
EVENTUAIS DA CONTA .17
CUSTO DIRETO E INDIRETO
.18.
JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO
.18.23
SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
%
26
TOTAL Custo em US$/kW e R$/kW Potência instalada
kW
2338000
Custo total (x10³)
US$
4.398.855.601
3.491.155.238,65
TPJ 445.xls - 6 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CHACORÃO (TPJ-685) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
23/6/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .10.
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
TERRENOS, RELOCAÇÕES E OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
.10.10
AQUISIÇÃO DE TERRENOS E BENFEITORIAS
.10.10.10
PROPRIEDADES URBANAS
208.344
372.102
8.852
15.809
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.10
Reservatório
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
0
0,00
0
0
.10.10.10.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.10.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
4.047
7.228 3.333
.10.10.11
PROPRIEDADES RURAIS
.10.10.11.10
Reservatório
ha
34.141
54,66
1.866
.10.10.11.11
Canteiro, Acampamento, Jazidas e Áreas Afins
ha
100
54,66
5
10
.10.10.11.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
10.795
54,66
590
1.054
.10.10.11.41
Reassentamento Rural
ha
3.414
54,66
187
333
.10.10.11.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
ha
0
0,00
0
0
.10.10.11.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.10.11.17
Outros custos
gl
1
1.399.153,17
1.399
2.499
.10.10.12
DESPESAS LEGAIS E DE AQUISIÇÃO
%
15
4.047.213,20
607
1.084
.10.10.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
4.197.459,52
4.197
7.497
.10.11
RELOCAÇÕES
3.613
6.452
.10.11.14
ESTRADAS DE RODAGEM
km
3
684.618,90
2.054
3.668
.10.11.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.10.11.16
PONTES
m
1
159.744,41
160
285
.10.11.18
SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.19
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20
RELOCAÇÕES DE POPULAÇÃO
gl
0
0,00
1.399
2.499
.10.11.20.41
Reassentamento Rural
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.43
Cidades e Vilas
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.44
Infra-Estrutura Econômica e Social Isolada
gl
0
0,00
0
0
.10.11.20.17
Outros custos
gl
1
1.399.153,17
1.399
2.499 0
.10.11.21
OUTRAS RELOCAÇÕES
gl
0
0,00
0
.10.11.13
OUTROS CUSTOS
gl
0
0,00
0
0
.10.15
OUTRAS AÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS
161.155
287.823
.10.15.44
COMUNICAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL
gl
.10.15.45
MEIO FÍSICO-BIÓTICO
gl
1
8.394.919,05
8.395
14.993
109.386
195.364 40.433
.10.15.45.18
Limpeza do Reservatório
ha
30.727
736,78
22.639
.10.15.45.40
Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
ha
1
27.983.063,50
27.983
49.978
.10.15.45.45
Conservação da Flora
gl
1
19.588.144,45
19.588
34.984
.10.15.45.46
Conservação da Fauna
gl
1
11.193.225,40
11.193
19.991
.10.15.45.47
Qualidade da Água
gl
1
11.193.225,40
11.193
19.991
.10.15.45.48
Recuperação de Áreas Degradadas
gl
1
11.193.225,40
11.193
19.991
.10.15.45.17
Outros custos
gl
1
5.596.612,70
5.597
9.996
23.786
42.481
.10.15.46
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAL
gl
.10.15.46.42
Comunidades Indígenas e outros grupos étnicos
gl
0
0,00
0
0
.10.15.46.49
Saúde e Saneamento Básico
gl
1
2.798.306,35
2.798
4.998
.10.15.46.50
Estrutura Habitacional e Educacional
gl
1
2.798.306,35
2.798
4.998
.10.15.46.51
Salvamento do Patrimônio Cultural
gl
1
5.596.612,70
5.597
9.996
.10.15.46.52
Apoio aos Municípios
gl
1
6.995.765,87
6.996
12.494
Outros custos
gl
1
5.596.612,70
.10.15.46.17 .10.15.47
LICENCIAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
gl
5.597
9.996
11.193
19.991
.10.15.47.53
Licenciamento
gl
1
2.798.306,35
2.798
4.998
.10.15.47.55
Gestão Institucional
gl
1
6.995.765,87
6.996
12.494
.10.15.47.17
Outros custos
gl
1
1.399.153,17
1.399
2.499
.10.15.48
USOS MÚLTIPLOS
gl
1
2.798.306,35
2.798
4.998
.10.15.13
OUTROS CUSTOS
gl
1
5.596.612,70
5.597
9.996
173.620
310.085
34.724
62.017
Subtotal da conta .10 .10.27
EVENTUAIS DA CONTA .10
%
20
173.619.649,12
TPJ 685.xls - 1 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CHACORÃO (TPJ-685) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
23/6/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.11.
ESTRUTURAS E OUTRAS BENFEITORIAS
.11.12
BENFEITORIAS NA ÁREA DA USINA
.11.13
CASA DE FORÇA
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
897.138 gl
1
4.895.650,01
1.602.289
4.896
8.744
742.719
1.326.497
37.797
67.506
.11.13.00.12
Escavação
gl
.11.13.00.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.11.13.00.12.11
Em Rocha a céu aberto
m³
2.107.980
17,93
37.797
67.506
Subterrânea em rocha
m³
0
0,00
0
0
gl
1
2.091.498,07
2.091
3.735
690.726
1.233.637
.11.13.00.12.12 .11.13.00.13
Limpeza e tratamento de fundação
.11.13.00.14
Concreto
m3
.11.13.00.14.13
Cimento
t
512.549
268,96
137.854
246.207
.11.13.00.14.14
Concreto sem cimento
m³
1.840.751
138,55
255.043
455.507
Armadura
t
128.671
2.314,66
297.829
531.923
gl
1
12.104.766,45
12.105
21.619
gl
0
0,00
0
0
747.615
1.335.241
149.523
267.048
537.222
959.478
31.860
56.901
31.860
56.901 0
.11.13.00.14.15 .11.13.00.15 .11.14
Instalações e acabamentos VILA DOS OPERADORES Subtotal da conta .11
.11.27
.12. .12.16 .12.16.22
EVENTUAIS DA CONTA .11
%
20
747.615.135,64
BARRAGENS E ADUTORAS DESVIO DO RIO ENSECADEIRAS
gl
.12.16.22.56
Ponte de serviço
gl
0
0,00
0
.12.16.22.14
Concreto do defletor
gl
1
0,00
0
0
.12.16.22.19
Ensecadeira de rocha e terra
m³
9.681.841
1,41
13.660
24.398
.12.16.22.20
Ensecadeiras especiais
gl
0
0,00
0
0
.12.16.22.21
Remoção de ensecadeiras
gl
1
14.043.460,37
14.043
25.082
Esgotamento e outros custos
%
15
27.703.957,42
4.156
7.422
.12.16.22.22 .12.16.23
TÚNEL DE DESVIO
gl
0
0
0
0
.12.16.23.12
Escavação
m3
.12.16.23.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.23.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.16.23.12.12
m³
0
0,00
0
.12.16.23.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.16.23.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.16.23.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.16.23.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.16.23.23
Equipamento de fechamento
gl
0
0
.12.16.23.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.16.23.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.16.23.17 .12.16.24.
Outros custos CANAL OU GALERIA / ADUFA DE DESVIO
gl
.12.16.24.12
Escavação
m3
.12.16.24.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.16.24.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0
.12.16.24.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.16.24.14
Concreto
m3
.12.16.24.14.13
Cimento
t
0
0,00
0
0
.12.16.24.14.14
Concreto sem cimento
m3
0
0,00
0
0
Armadura
t
0
0,00
.12.16.24.14.15
0
0
0
0
0,00
0
0
0,00
0
0
0
0,00
0
0
un
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.16.24.23.
Equipamento de fechamento
gl
.12.16.24.23.16
Comportas sem guinchos
gl
0
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
un
0
.12.16.24.23.17
Comporta ensecadeira
un
.12.16.24.23.56
Peças fixas extras
.12.16.24.17
Outros custos
TPJ 685.xls - 2 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CHACORÃO (TPJ-685) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
23/6/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.17 .12.17.25
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
BARRAGENS E DIQUES BARRAGENS E DIQUES DE TERRA E ENROCAMENTO
gl 3
123.205
220.044
28.692
51.245
252
450 0
.12.17.25.12
Escavação
m
.12.17.25.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
.12.17.25.12.10
Em jazida
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
14.063
17,93
252
450
Em pedreira
.12.17.25.12.11
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
1
5.961.974,46
5.962
10.648
.12.17.25.24
Aterro compactado
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.25
Enrocamento
m³
2.645.125
6,03
15.953
28.492
.12.17.25.26
Núcleo de argila
m³
627.457
5,87
3.682
6.576
.12.17.25.29
Transições / Filtros
m³
0
0,00
0
0
.12.17.25.27
Revestimento do paramento / Face de concreto
gl
2.166
3.869
.12.17.25.27.13
Cimento
t
4.219
268,96
1.135
2.027
.12.17.25.27.14
Concreto sem cimento
m³
14.063
73,35
1.032
1.842
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
0
0 0
.12.17.25.27.15 .12.17.25.32
Proteção de taludes
gl
.12.17.25.32.18
Talude de montante
m
3
0
0,00
0
.12.17.25.32.19
Talude de jusante
m2
0
0,00
0
0
gl
1
676.773,94
677
1.209
0
0
0
0
.12.17.25.17 .12.17.26
Outros custos BARRAGENS DE CONCRETO
gl 3
.12.17.26.12
Escavação
m
.12.17.26.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.17.26.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.17.26.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.17.26.14
Concreto convencional
m3
.12.17.26.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.17.26.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.17.26.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.17.26.14 .12.17.26.14.13 .12.17.26.14.14 .12.17.26.17 .12.17.27
Concreto compactado com rolo
m3
0
0
Cimento
t
0
268,96
0
0
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
94.512
168.799
Outros custos TRANSIÇÕES E MUROS DE CONCRETO
gl
.12.17.27.12
Escavação
m3
.12.17.27.12.10
Comum
m³
663
Em rocha a céu aberto
m³
1.079
35,86
39
69
gl
2
199.301,69
399
712
94.068
168.005
.12.17.27.12.11 .12.17.27.13
Limpeza e tratamento de fundação
.12.17.27.14
Concreto
11,08
m3
46
82
7
13
.12.17.27.14.13
Cimento
t
45.873
537,91
24.676
44.071
.12.17.27.14.14
Concreto sem cimento
m³
183.493
146,70
26.919
48.078
.12.17.27.14.15
Armadura
t
9.175
4.629,33
42.473
75.856
.12.17.27.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
TPJ 685.xls - 3 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CHACORÃO (TPJ-685) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
23/6/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
.12.18
VERTEDOUROS
.12.18.28
VERTEDOUROS DE SUPERFÍCIE
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl 3
115.515
206.310
115.515
206.310
.12.18.28.12
Escavação
m
.12.18.28.12.10
Comum
m³
1.305.572
Em rocha a céu aberto
m³
132.611
17,93
2.378
4.247
gl
1
12.789.309,84
12.789
22.842
64.902
115.916
.12.18.28.12.11 .12.18.28.13
Limpeza e tratamento de fundação
.12.18.28.14
Concreto
5,54
m3
9.613
17.170
7.236
12.923
.12.18.28.14.13
Cimento
t
58.913
268,96
15.845
28.299
.12.18.28.14.14
Concreto sem cimento
m³
267.589
95,04
25.431
45.420
Armadura
t
10.207
2.314,66
23.626
42.196
25.437
45.431
.12.18.28.14.15 .12.18.28.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.18.28.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.28.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
23.309.269,31
23.309
41.630
.12.18.28.23.56
Peças fixas extras
un
1
1.230.175,40
1.230
2.197
.12.18.28.23.20
Guindaste
gl
1
897.765,43
898
1.603
Outros custos
gl
0
138.637.164,92
2.773
4.952
0
0
0
0
.12.18.28.17 .12.18.29
VERTEDOUROS DE FUNDO E OUTROS
gl 3
.12.18.29.12
Escavação
m
.12.18.29.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.18.29.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.18.29.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.18.29.14
Concreto
m3
.12.18.29.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.18.29.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.18.29.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.18.29.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.18.29.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.17
Comporta ensecadeira
gl
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.56
Peças fixas extras
un
0
0,00
0
0
.12.18.29.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
.12.18.29.17 .12.19
TOMADA D'ÁGUA E ADUTORAS
0
0
181.470
324.105
.12.19.30
TOMADA D'ÁGUA
gl
181.470
324.105
.12.19.30.12
Escavação
m3
1.539
2.748
.12.19.30.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.30.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
85.820
17,93
1.539
2.748
1
1.663.294,11
.12.19.30.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.30.14
Concreto
m3
1.663
2.971
92.612
165.406
.12.19.30.14.13
Cimento
t
64.157
268,96
17.256
30.819
.12.19.30.14.14
Concreto sem cimento
m³
222.821
131,87
29.382
52.477
Armadura
t
19.862
2.314,66
45.974
82.110
79.305
141.638
.12.19.30.14.15 .12.19.30.23
Equipamento de Fechamento
gl
.12.19.30.23.16
Comportas e guinchos
gl
0
0,00
0
0
.12.19.30.23.17
Comporta ensecadeira
gl
1
8.549.006,87
8.549
15.269
.12.19.30.23.56
Peças fixas extras
un
1
7.886.809,73
7.887
14.086
.12.19.30.23.20
Guindaste
gl
1
2.532.210,74
2.532
4.523
.12.19.30.23.21
Grades e Limpa-grades
gl
1
60.336.511,73
60.337
107.761
0
317.539.626,36
.12.19.30.17
Outros custos
gl
6.351
11.343
.12.19.31
CANAL DE ADUÇÃO
gl
0
0
0
0
.12.19.31.12
Escavação
m3
.12.19.31.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.31.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.19.31.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.19.31.14
Concreto
m3
.12.19.31.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.31.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.31.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.31.17
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
TPJ 685.xls - 4 de 6
Eletrobrás
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CHACORÃO (TPJ-685) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
23/6/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA .12.19.32
ITEM
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
gl
0
0
.12.19.32.12
Escavação
m3
0
0
.12.19.32.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.32.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.32.12.12
CONDUTO ADUTOR
UN.
m³
0
0,00
0
.12.19.32.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.32.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.32.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.32.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.32.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.19.32.17 .12.19.33
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
gl
.12.19.33.12
Escavação
m3
.12.19.33.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.33.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.33.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.33.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.33.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.33.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.33.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.33.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.19.33.17 .12.19.34.
TÚNEL E / OU CONDUTO FORÇADO
gl
.12.19.34.12
Escavação
m3
.12.19.34.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.34.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.34.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.34.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.14
Concreto
m
0
0 0
3
.12.19.34.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.34.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.34.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.19.34.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.19.34.23.23
Revestimento metálico
gl
0
0,00
0
0
.12.19.34.23.24
Equipamento (Válvula)
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
0
0
0
0
.12.19.34.17 .12.19.35
Outros custos CANAL E / OU TÚNEL DE FUGA
gl
.12.19.35.12
Escavação
m3
.12.19.35.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.19.35.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
Subterrânea em rocha
0
.12.19.35.12.12
m³
0
0,00
0
.12.19.35.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
0
0,00
0
0
.12.19.35.14
Concreto
m3
0
0 0
.12.19.35.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.19.35.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.19.35.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
Outros custos
gl
0
0,00
0
0
0
0
.12.19.35.17 .12.20
CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
.12.20.36
ECLUSA E / OU PORTO
gl
0
0
.12.20.36.12
Escavação
m3
0
0
.12.20.36.12.10
Comum
m³
0
5,54
0
0
.12.20.36.12.11
Em rocha a céu aberto
m³
0
17,93
0
0
0
0,00
0
0
0
0 0
.12.20.36.13
Limpeza e tratamento de fundação
gl
.12.20.36.14
Concreto
m3
.12.20.36.14.13
Cimento
t
0
268,96
0
.12.20.36.14.14
Concreto sem cimento
m³
0
0,00
0
0
.12.20.36.14.15
Armadura
t
0
2.314,66
0
0
.12.20.36.23
Equipamento de Fechamento
gl
0
0
.12.20.36.23.25
Equipamento da eclusa
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
gl
0
0,00
0
0
.12.20.36.17 .12.20.37
Outros custos OUTRAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS
TPJ 685.xls - 5 de 6
Data:
ESTUDO DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO RIOS TAPAJÓS E JAMANXIM Projeto: AHE CHACORÃO (TPJ-685) Item: ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS - ALTERNATIVA SELECIONADA
Eletrobrás
23/6/2008
Cálculo: Verificação:
TBO FLL
R$/US$ = 1,786 Preços de DEZ/07 CONTA
ITEM
UN.
QUANT.
PREÇO UNIT.
CUSTO
CUSTO
US$
US$ 10³
R$ 10³
Subtotal obras civis
347.307
Subtotal equipamentos
104.742
620.291 187.069
.12.27.98
EVENTUAIS DA CONTA .12 obras civis
%
20
347.307.386,12
69.461
124.058
.12.27.99
EVENTUAIS DA CONTA .12 equipamentos
%
15
104.741.749,20
15.711
28.060
1.061.172
1.895.254
21
37.129.684,11
779.723
1.392.586 12.271
.13.
TURBINAS E GERADORES
.13.13.00.23.28
Turbinas
un
.13.13.00.23.17
Comporta ensecadeira
un
6
1.145.154,67
6.871
.13.13.00.23.20
Guindaste
gl
0
0,00
0
0
.13.13.00.23.56
Peças fixas extras
un
1
5.559.773,68
5.560
9.930
Geradores
un
21
6.219.258,82
130.604
233.260
922.759
1.648.047 247.207
.13.13.00.23.29
Subtotal da conta .13 .13.27
.14.
EVENTUAIS DA CONTA .13
%
15
922.758.503,31
138.414
219.663
392.318
gl
1
191.011.010,18
191.011
341.146
191.011
341.146
%
15
191.011.010,18
28.652
51.172
EQUIPAMENTO ELÉTRICO ACESSÓRIO
.14.00.00.23.30
Equipamento Elétrico Acessório
.14.27
EVENTUAIS DA CONTA .14
Subtotal da conta .14
.15.
80.560
143.881
.15.13.00.23.20
DIVERSOS EQUIPAMENTOS DA USINA Ponte rolante
gl
1
6.382.255,70
6.382
11.399
.15.13.00.23.20
Pórtico rolante
gl
0
0,00
0
0
.15.00.00.23.31
Equipamentos diversos
gl
1,00
63.670.336,73
63.670
113.715
70.053
125.114
.15.27
EVENTUAIS DA CONTA .15
%
15
70.052.592,43
10.508
18.767
Subtotal da conta .15
.16.
2.551
4.556
.16.00.14
ESTRADAS DE RODAGEM, DE FERRO E PONTES ESTRADAS DE RODAGEM
km
5
410.771,34
2.126
3.797
.16.00.15
ESTRADAS DE FERRO
km
0
0,00
0
0
.16.00.16
PONTES
m
0
0,00
0
0
.16.00.17
AEROPORTO
gl
0
0,00
0
0
2.126
3.797
.16.27
EVENTUAIS DA CONTA .16
%
20
2.125.741,68
425
759
3.006.650
5.369.877
750.095
1.339.670
Subtotal da conta .16
CUSTO DIRETO
.17.
CUSTOS INDIRETOS
.17.21
CANTEIRO E ACAMPAMENTO
.17.21.38
CONSTRUÇÕES DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
109.618.376,44
.17.21.39
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO E ACAMPAMENTO
gl
1
31.507.615,24
.17.22
ENGENHARIA E ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.22.40
ENGENHARIA
gl
141.126
252.051
109.618
195.778
31.508
56.273
511.130
912.879
150.332
268.494
.17.22.40.36
Engenharia Básica
gl
0
0,00
0
0
.17.22.40.37
Serviços Especiais de Engenharia
gl
1
150.332.496,42
150.332
268.494
Estudos e Projetos Ambientais
gl
0
0,00
0
0
gl
1
360.797.991,42
360.798
644.385
652.256
1.164.930
%
15
652.256.479,52
97.838
174.740
3.756.745
6.709.546
976.754
1.744.482
4.733.499
8.454.028
1.418,91
2.534
.17.22.40.54 .17.22.41
ADMINISTRAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
.17.27
EVENTUAIS DA CONTA .17
Subtotal da conta .17
CUSTO DIRETO E INDIRETO
.18.
JUROS DURANTE A CONSTRUÇÃO
.18.23
SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
%
26
TOTAL Custo em US$/kW e R$/kW Potência instalada
kW
3336000
Custo total (x10³)
US$
4.733.498.549
3.756.744.879,91
TPJ 685.xls - 6 de 6
VTAP-GE.00-RT.0001
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O Termo de Compromisso firmado em 24/01/2006 entre as empresas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. – Eletronorte e Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. – CCCC, permitiu a elaboração dos “Estudos de Inventário Hidrelétrico das Bacias dos Rios Tapajós e Jamanxim”, incorporando ao potencial hidrelétrico brasileiro um trecho com significativa capacidade energética, incluindo áreas dos Estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, num total de 492.481 km2. Os estudos realizados, seguindo as diretrizes do “Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas”, Versão 2.0, da Eletrobrás, 1997, possibilitaram a definição da melhor alternativa de divisão de queda, considerando no processo decisório os critérios socioeconômicos e ambientais, notadamente aqueles relacionados às áreas legalmente protegidas - Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Como demonstrado no capítulo 4, essa seleção fundamentou-se em análise multiobjetivo, obtendo-se uma solução robusta, que indica a mesma conclusão para uma ampla faixa de pesos entre os objetivos e também para diferentes valores do custo unitário de referência. Os trabalhos desenvolvidos nos rios Tapajós e Jamanxim, em função das dimensões da área, dificuldades de toda ordem, ausência de infra-estrutura, etc, representaram um desafio a ser vencido e constituíram uma oportunidade ímpar para a aplicação de novas metodologias no campo da cartografia. Cabe registrar a utilização do Radar Interferométrico, processo não invasivo, que permite o mapeamento efetivo do solo, independente da cobertura vegetal e das condições meteorológicas. Vale ainda destacar que os levantamentos cartográficos da grande maioria dos sítios foram executados com precisão e escala que atendem também aos requisitos da ANEEL para estudos de viabilidade. Os estudos indicaram um potencial de 14.245 MW, a um custo índice médio de 36,7 U$/MWh (data base Dez/2007), realizável com um conjunto de 7 aproveitamentos em cascata, sendo 3 no rio Tapajós e 4 no rio Jamanxim. A exemplo de seus congêneres, os rios Tocantins, Xingu e Madeira, a faixa de transição entre os Sedimentos Terciários e o Embasamento Cristalino permite a exploração hidrelétrica de trechos notoriamente declivosos e aquinhoados com vazão de valor considerável, resultando em aproveitamentos de economicidade garantida. O mesmo ocorre no rio Tapajós, salientando-se o empreendimento denominado São Luiz do Tapajós, com 6.133 MW. Em face dos promissores resultados obtidos e das perspectivas delineadas pelo Plano Nacional de Energia 2030, recomenda-se prosseguir com os estudos dos aproveitamentos considerados mais atrativos. Além disso, pode-se ainda alinhar outras três recomendações básicas: manter a operação da rede hidrométrica instalada na bacia, sobretudo para melhorar a definição das curvas de descarga dos locais dos aproveitamentos; pesquisar e desenvolver as técnicas de levantamento cartográfico pelo radar, visando aprimorá-las e reduzir seu custo de utilização, considerando o alentado potencial de sua aplicação em área amazônica afetada por densa cobertura vegetal; e, tomar providências no sentido de estreitar o relacionamento com as instituições encarregadas da gestão das unidades de conservação e terras indígenas, para que os estudos subseqüentes, em nível de viabilidade, possam se desenvolver em harmonia atendendo aos interesses efetivos das instituições envolvidas. Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 466 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
VTAP-GE.00-RT.0001
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ELETROBRÁS. Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas, Versão 2.0, 1997. ELETROBRÁS. Guia para Cálculo de Cheia de Projeto de Vertedouros. Rio de Janeiro, 1987. ELETROBRÁS / Ministério de Minas e Energia. Diagnóstico das Sedimentológicas dos Principais Rios Brasileiros. Rio de Janeiro, 1992, 100p.
Condições
Departamento Nacional Fluviométricas. 1996.
de
Águas
e
Energia
Elétrica.
Inventário
das
Estações
Departamento Nacional Pluviométricas. 1996.
de
Águas
e
Energia
Elétrica.
Inventário
das
Estações
Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica. Sistemática para Análise de Consistência de Dados Fluviométricos. Departamento Nacional de Meteorologia. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Normais Climatológicas (1961 – 1990) Brasília, 1992. CNEC. Vetor Regional. Análise de Consistência e Preenchimento de Lacunas em Séries Pluviométricas. Nota Técnica. HD.00/MN.002. 2003. Agência Nacional de Águas. (http://hidroweb.ana.gov.br/).
Sistema
de
Informações
Hidrológicas
HidroWeb
CARVALHO, N. O. Hidrossedimentologia Prática. CPRM / ELETROBRÁS. 1994. CHOW, V. T., Open Channel Hydraulics, McGraw-Hill, 1959. HENDERSON, F. M. Open Channel Flow. New York: The Macmillan Company. 1966. 522 p. MARQUES, M. Geografia do Brasil – Relevo e Clima. NIMER, Edmon. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1979. TUCCI, C. E. M. Hidrologia Ciência e Aplicação. Porto Alegre: Editora da Universidade. 943p. 1993. US Department of the Interior. Design of Small Dams. Eletronorte/IESA. Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Tapajós. Contrato PR – TPJ - 001/86.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 467 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
VTAP-GE.00-RT.0001 ELETRONORTE/IESA - Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Tapajós, Dossiê dos Estudos Geológico-Geotécnicos, realizados nos locais Barráveis Estudados multidisciplinarmente nos Rios Jamanxim e Aruri, 1991. ELETRONORTE/IESA - Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Tapajós, Dossiê dos Estudos Geológico-Geotécnicos, realizados nos locais Barráveis Estudados multidisciplinarmente no Rio Tapajós, 1991. AHIMOR – Projeto Básico para Definição das Obras e Serviços Necessários à Transposição Hidroviária das Corredeiras de São Luis do Rio Tapajós, no Pará, 1999. Colwell, R.N. Manual of Remote Sensing. Falls Church, ASP. 1983, p. 138-336. Companhia Docas do Pará – CDP – AHIMOR. Transposição Hidroviária das Corredeiras de São Luis do Rio Tapajós. Serviços Cartográficos, Geodésicos e Topográficos – Relatório Técnico. Abril, 1997. Companhia Docas do Pará – CDP – AHIMOR - Contrato No 96/003/00 / Internave Engenharia –- . Projeto Executivo de Dragagem, derrocamento e balizamento definitivo dos rios Tapajós e Teles Pires, no trecho Itaituba – Cachoeira Rasteira nos Estados do Pará e Mato Grosso – agosto/1997. Jet Propulsion Laboratory (JPL): Shuttle imaging radar-C science plan. Pasadena. JPL/NASA, 1986. 1v. (JPL Publication 86-29). Rodriguez, E., C.S. Morris, J.E. Belz, E.C. Chapin, J.M. Martin, W. Daffer, S. Hensley. An assessment of the SRTM topographic products, Technical Report JPL D-316392005, Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, California, 143 pp. Santos, P. R. A., Avaliação da precisão vertical dos modelos SRTM em diferentes escalas: um estudo de caso na Amazônia. Dissertação de mestrado. Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro, 2005. Werle, D. Radar remote sensing: a training manual. Ottawa: Dendron Resource Survey, 1988, 300p. ALMEIDA F.F.M. de & HASUI, Y. Províncias Estruturais do Brasil. In: ALMEIDA F.F.M. de & HASUI, Y. (Coord). O Pré-Cambriano do Brasil. São Paulo, Edgard Blücher, 1984. BAHIA, RUY BENEDITO CALLIARI. Projeto Especial Província Mineral do Tapajós – PROMIN – Escala 1:250.000. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – CPRM 2000. CPRM - Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo – Folhas TAPAJÓS (SB.21) e SANTARÉM (SA.21) - 2004.
As referências bibliográficas específicas dos estudos ambientais são apresentadas no Apêndice D – Estudos Ambientais (Volumes 18, 19 e 20/22).
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 468 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
VTAP-GE.00-RT.0001
8. EQUIPE Os trabalhos dos estudos de inventário dos rios Tapajós e Jamanxim foram desenvolvidos pelos profissionais apresentados a seguir, nas áreas de atuação indicadas.
8.1. Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. • Superintendência Paulo Thadeu Rodrigues Bragagnolo (Engenheiro Civil) Alvimar Carneiro de Rezende (Engenheiro Civil)
8.2. CNEC Engenharia S.A. 8.2.1. Coordenação Geral • Diretoria José Ayres de Campos (Engenheiro Mecânico) • Gerência Maria Tereza F. R. Campos (Engenheira Mecânica) • Engenharia de Projeto José Luiz Pettená (Engenheiro Civil) • Coordenação Flávio Ladeira Luchesi (Engenheiro Civil) 8.2.2. Equipe Técnica – Engenharia • Hidrologia, Climatologia e Sedimentologia Lineu Asbahr (Engenheiro Civil) Humberto Jacobsen Teixeira (Engenheiro Civil, Físico) Orlando Matana (Engenheiro Civil) Raquel Chinaglia Pereira dos Santos (Engenheira Civil) Leticia Santos Masini (Engenheira Civil) Joyce Amorim Guimarães (Tecnóloga) Giovanna Angeli (Estagiária)
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 469 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
VTAP-GE.00-RT.0001 • Cartografia Everton Valiati Hemerly (Engenheiro Cartógrafo) Edgard Rodolfo Pereira de Sousa (Desenhista) • Geologia e Geotecnia Martim Afonso C. M. de Camargo (Geólogo) Manolo Morales Melo (Geólogo) Paulo Edison Martins da Silveira (Geólogo) Luiz Fernando Marinho dos Santos (Desenhista) • Arranjos e Hidráulica Akida Iha (Engenheiro Civil) Flávio Ladeira Luchesi (Engenheiro Civil) Gabriel dos Santos Cruz Rocha (Engenheiro Civil) Thiago Borges Ortega (Engenheiro Civil) Alex Ikegami (Arquiteto) Joaquim Koji Nakata (Tecnólogo) Anderson Fernandes Borges (Projetista) Camilla Ribeiro da Silva (Projetista) 8.2.3. Equipe Técnica – Meio Ambiente • Coordenação Geral de Meio Ambiente Paula Pinto Guedes (Bióloga, MSc. em Ecologia) • Supervisão do Meio Físico Mário Vital dos Santos (Geólogo) • Geologia e Potencial Mineral José Roberto Pierre de Proença (Geólogo) • Geomorfologia José Roberto Pierre de Proença (Geólogo) • Pedologia, Aptidão Agrícola e Suscetibilidade à erosão Virlei Álvaro de Oliveira (Engenheiro Agrônomo, PhD. em Geociências) • Climatologia e Sedimentometria Humberto Jacobsen Teixeira (Engenheiro Civil, Físico)
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
Página: 470 / 522 Revisão: 0 Data: 16/05/2008
VTAP-GE.00-RT.0001 • Qualidade da Água Vilma Maria Cavinatto (Bióloga) Humberto Jacobsen Teixeira (Engenheiro Civil, Físico) • Supervisão do Meio Biótico Paula Pinto Guedes (Bióloga, MSc. em Ecologia) • Ictiofauna Osvaldo Oyakawa (Biólogo, PhD. em Zoologia) • Aspectos Fisiográficos Associados aos Ecossistemas Aquáticos Paula Pinto Guedes (Bióloga, MSc em Ecologia) Osvaldo Oyakawa (Biólogo, PhD. em Zoologia) • Vetores de Interesse Médico Vilma Maria Cavinatto (Bióloga) • Vegetação Paula Pinto Guedes (Bióloga, MSc. em Ecologia) • Fauna Fernando D’horta (Biólogo, MSc. em Zoologia) • Fatores de Pressão sobre os Ecossistemas Paula Pinto Guedes (Bióloga, MSc. em Ecologia) Fernando D’horta (Bióloga, MSc. em Zoologia) • Ecossistemas Conservação
de
Relevante
Interesse
Ecológico/
Áreas
Prioritárias
para
Paula Pinto Guedes (Bióloga, MSc. em Ecologia) • Ecologia da Paisagem Paula Pinto Guedes (Bióloga, MSc. em Ecologia) • Supervisão do Meio Socioeconômico Luciano Mouassab Chalita (Arquiteto) Ana Cristina Ablas (Economista) Ângela Elena Gonzalez Westphalen (Arquiteta) • Modos de Vida Peno Ari Juchem (Economista) Ana Corbisier (Socióloga) Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
DIREITOS RESERVADOS ELETRONORTE – CNEC ELN:
Eng. Hélio C. de Barros Franco – CREA 27.307/D – RJ
CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
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VTAP-GE.00-RT.0001 Solange Caldarelli (Socióloga, PhD. em Arqueologia) Carlos Caldarelli (Advogado) Sônia Lorenz (Arquiteta) Arion César Foerster (Economista) • Organização Territorial Ângela Elena Gonzalez Westphalen (Arquiteta) Luciano Mouassab Chalita (Arquiteto) • Base Econômica Peno Ari Juchem (Economista) Arion César Foerster (Economista) Ana Cristina Ablas (Economista) Jácomo Chiaratto Jr. (Economista) • Geoprocessamento Osvaldo Nogueira Júnior (Geógrafo, PhD. em Geomorfologia) Maria Aparecida Galhardo Louro (Geógrafa) • Arte Gráfica Marina Hitomi (Designer Gráfica) • Apoio à Coordenação Michelle Mayumi Tizuka (Geóloga) Gabriela Maria de Moreira (Gestora Ambiental) Carolina Sampaio Farinaccio (Bióloga) Alessandro Braga Miagui (Engenheiro Ambiental) Viviane Cunha (Auxiliar Administrativa) • Secretária Maria Tereza Baines (Secretária)
8.3. Eletronorte 8.3.1. Coordenação Geral • Superintendência de Expansão da Geração Wandir de Oliveira Ferreira (Engenheiro eletricista)
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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VTAP-GE.00-RT.0001 • Superintendência de Meio Ambiente Antonio Raimundo Santos Ribeiro Coimbra (Engenheiro Civil, MSc em Hidráulica e Saneamento) • Engenharia de Projeto e Gerência Hélio Costa de Barros Franco (Engenheiro Civil) • Coordenação Arnaldo Ferreira da Costa (Engenheiro Civil) 8.3.2. Equipe Técnica – Engenharia • Hidrologia Fernando Arruda Café (Engenheiro Civil) Marcelo Almeida de Carvalho (Engenheiro Civil) Reginaldo Simões Longuinhos (Hidrometrista) • Cartografia Habib Sallum (Engenheiro Cartógrafo) Aziz Sallum (Engenheiro Cartógrafo) Joaquim Arthur Licínio de Carvalho (Engenheiro Cartógrafo) Akira Nitahara Souza (Engenheiro Civil) • Geologia e Geotecnia Nestor Antonio Mendes Pereira (Geólogo, MSc em geotecnia) Arnaldo Ferreira da Costa (Engenheiro Civil) Davi Alfredo Maranesi (Geólogo, PhD em geociências) Gilberto Tannús Elias (Engenheiro Civil) Sérgio Chigueru Kaji (Técnico de Geologia) • Estudos Energéticos Paulo Cesar Magalhães Domingues (Engenheiro Civil, MSc em Engenharia de Produção) Admir Martins Conti (Engenheiro Mecânico) Carlos da Costa Ferreira (Engenheiro Civil) André Felipe de Oliveira Soeiro (Engenheiro Eletricista) 8.3.3. Equipe Técnica – Meio Ambiente • Supervisão Geral Silviani Froehlich (Engenheira Química, MSc Engenharia Sanitária) Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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VTAP-GE.00-RT.0001 Bruno Leonelo Payolla (Geólogo, MSc em geologia regional) • Populações Indígenas Niviene de Deus Maciel (Antropóloga)
8.4. Empresas Contratadas As seguintes empresas participaram dos serviços, levantamentos de campo e trabalhos laboratoriais. • Topografia, Batimetria e Hidrometria Petcon – Planejamento em Transporte e Consultoria Ltda. • Cartografia - Radar OrbiSat da Amazônia Ind. e Aerolevantamento S.A. • Cartografia - Aerofotogrametria Geomensura – Engenharia e Aerolevantamento Ltda. Fiducial – Engenharia e Aerolevantamento Ltda. Topocart – Topografia e Engenharia S/C. Gera – Consultoria e Empreendimentos Energéticos Ltda. • Geofísica Alta Resolução – Geologia e Geofísica.
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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VTAP-GE.00-RT.0001
9. DOCUMENTOS ANEXOS A seguir são apresentadas cópias dos seguintes documentos: •
Acordo de Cooperação Técnica que celebram Ministério de Minas e Energia – MME, o Ministério do Meio Ambiente – MMA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, objetivando a realização de Estudos de Inventário da Bacia do Tapajós (4 páginas).
•
Carta CE-EEM-150/2007, ao IBAMA – Parque Nacional da Amazônia, solicitando a execução de levantamentos dentro do parque (2 páginas).
•
Carta PVN-060/2007, à ANA, Superintendência de Outorga e Cobrança (1 página).
•
Carta PVN-062/2007, à ANA, Superintendência de Usos Múltiplos (1 página).
•
Carta PVN-061/2007, ao IBAMA, Presidência (1 página).
•
Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs (38 páginas).
Área de Atuação: Energia Responsáveis Técnicos:
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CNEC: Eng. José Luiz Pettená – CREA 0600219777
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Brasília,24 de setembrode 2007.
CE-EEM-J5 0/ P2a)1 limo Sr. Márcio Feria Chefe doBrasileiro Parque Nacional Amazônia Instituto do Meio da Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Avenida Marechal Rondon, s/n 68.181-010 Itaituba - PA
Referência:Inventáriohidrelétricoda bacia do rio Tapajós
PrezadoSenhor, 1
2
No Acordo de CooperaçãoTécnica, o MMA e o IBAMA se comprometema
3. autorizar a realizaçãode estudos necessáriosao inventáriohidrelétricoda bacia hidrográficado rio Tapajós,inclusivelevantamentose coletas de dados no interior das unidades de conservação,sempre em compatibilidadecom a categoria de manejoda unidadeestudada.
5.
Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA Superintendência de Meio Ambiente
SCN I QIJadI1i6 Conjunto A Bloco C Sala 416
70716900BrasiliaDF
Tel: (61) 3429-5320 FAX:(61) 3327-3757 acoimbra@eln.gov.tx" www.ehI.gov.br
6. A placa de sinalização
é necessária para sinalizar a posição de uma seção perpendicular ao canal do rio Tapajós, que será utilizada para medições de descarga líquida do rio Tapajós. A função das placas é orientar a equipe de hidrometria que executará os levantamentos no canal do rio, uma vez que eles são efetuados com utilização de barco que necessita ficar estacionado durante um período de tempo em vários pontos ao longo da seção.
7
As sondagens de reconhecimento com utilização de trado manual na margem esquerda do rio Tapajós são necessárias para identificar os solos presentes nos locais e avaliar suas características geológico-geotéa1icas por meio de descrição visual no próprio local. Para a execução das sondagens com trado manual não é necessária a abertura de picadas e, conseqüentemente não é necessário o corte de indivíduos arb6reos.
8.
As coordenadasda posiçãopara instalaçãodas placas sAo: Latitude04° 40' 27,6sul e Longitude56° 23' 54,4- oeste. As coordenadasda posiçãoda sondagemde reconhecimentoutilizandotrado manualdo: Latitude04° 34' 41,3" sul e Longitude 56° 17' 58,2" oeste
9.
Na oportunidade encaminhamos cópias do Acordo de Cooperação Técnica celebradopelo MME, MMA e IBAMA, e de oficio da ANEEL informandosobre o registro ativo para realização dos estudos de inventário hidrelétrico da bacia hidrográficado rio Tapajósem nome da ELETRONORTEe CCCC.
Colocamo-nos a disposição para dirimir possíveis dúvidas
Atenciosamente,
Anto~~~~~
Superintendentede MeioAmbiente
BlP
Centrais Elétricas do Norte do Bnsil SA Superintendência de Meio Ambiente
SCN I Quadra6 ConjuntoA Bloco C Sala 416 7O116~~Df
Tet (61) 3429-5320 FAX:(61) 3327-3757 acoimbra@eln.gov.Ix' www.ebLgov.oc
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Eletronorte Brasília, 27 de novembro de 2007. PVN -060/2007
A Sua Senhoria o Senhor Francisco Lopes Viana Superintendente de Outorga e Cobrança da Agência Nacional de Aguas - ANA Setor Policial Sul - Area 05 -Quadra 03 - Bloco L Brasília - DF 70610-200 Assunto: Estudos de inventário hidrelétrico do rio Tapajós, limitado a montante pela confluência dos rios Juruena e Teles Pires e a jusante pela foz no rio Amazonas, e seu afluente Jamanxim.
Senhor Superintendente, A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - Eletronorte e a Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A., detêm o registro ativo para o desenvolvimento dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Tapajós, limitado a montante pela confluência dos rios Juruena e Teles Pires e a jusante pela foz no rio Amazonas, e seu afluente Jamanxim, sub-bacia 17, bacia hidrográfica do rio Amazonas, estado do Pará. Tendo em vista o exposto e de acordo com a orientação da Aneel, vimos comunicar a elaboração desses estudos, e solicitar a V.S8., as informações disponiveis sobre a gestão dos recursos hfdricos da bacia em pauta. /J
Atenciosamente,
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Eletronorte Brasllia, 27 de novembro de 2007. PVN -062/2007
A Sua Senhoria o Senhor Joaquim Godim Superintendente de Usos Múltiplos da Agência Nacional de Aguas - ANA Setor Policial Sul - Area 05 -Quadra 03 - Bloco L Brasília - DF 70610-200 Assunto: Estudos de inventário hidrelétrico do rio Tapajós, limitado a montante pela confluência dos rios Juruena e Teles Pires e a jusante pela foz no rio Amazonas, e seu afluente Jamanxim.
Senhor Superintendente, A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - Eletronorte e a Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A., detêm o registro ativo para o desenvolvimento dos estudos de inventário hidrelétrico do rio Tapajós, limitado a montante pela confluência dos rios Juruena e Teles Pires e a jusante pela foz no rio Amazonas, e seu afluente Jamanxim, sub-bacia 17, bacia hidrográfica do rio Amazonas, estado do Pará. Tendo em vista o exposto e de acordo com a orientação da Aneel, vimos comunicar a elaboração desses estudos, e solicitar a V.S8., as informações disponíveis sobre a gestão dos recursos hfdricos da bacia em pauta.
Atenciosamente,
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FILHO de Planejamento da
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DE PAULA deiViabi~~r~..e.--",
AcompànflaM&~NAg6CiOS
Expansão
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PAULO Construções e
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