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Alcoa Alumínio S.A. Demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 e relatório dos auditores independentes


Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas e individuais Aos Administradores e Acionistas Alcoa Alumínio S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas e individuais da Alcoa Alumínio S.A. ("Companhia") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Alcoa Alumínio S.A. e suas controladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. 2

PricewaterhouseCoopers, Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino, São Paulo, SP, Brasil 05001-903, Caixa Postal 61005 T: (11) 3674-2000, F: (11) 3674-2000, www.pwc.com/br


Alcoa Alumínio S.A. Base para opinião com ressalva Direito de outorga ou direito de concessão - Uso do Bem Público "UBP" Conforme mencionado na Nota 11(d) às demonstrações financeiras, as investidas Serra do Facão Energia S.A., BAESA - Energética Barra Grande S.A. e Estreito Energia S.A. não registraram o valor de obrigação a pagar do direito de exploração (concessão onerosa), denominado uso do bem público ("UBP"), a qual é contabilizada no resultado quando dos efetivos pagamentos. As práticas contábeis adotadas no Brasil determinam que seja feito o registro de uma obrigação e do direito de uso correspondente para contratos com essas características. Consequentemente, em 31 de dezembro de 2011, os ativos e passivos consolidados estão apresentados a menor em aproximadamente R$ 424.187 mil (R$ 429.874 mil em 31 de dezembro de 2010) e R$ 472.927 mil (R$ 454.444 mil em 31 de dezembro de 2010), respectivamente, e o patrimônio líquido e o prejuízo individual e consolidado do exercício estão apresentados a maior e a menor em, aproximadamente, R$ 48.740 mil (R$ 24.570 mil em 31 de dezembro de 2010) e R$ 27.206 mil (R$ 23.600 mil em 31 de dezembro de 2010), respectivamente, líquidos dos efeitos tributários. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito em "Base para opinião com ressalva", as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alcoa Alumínio S.A. e da Alcoa Alumínio S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases Conforme descrito na Nota 18 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém relações e transações em montantes significativos com companhias associadas. Consequentemente, o desempenho de suas operações pode ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. Chamamos a atenção para a Nota 11(c) às demonstrações financeiras, que descreve que em 31 de dezembro de 2011 a investida Alcoa World Alumina Brasil Ltda. ("AWA Brasil") possuía prejuízos acumulados de R$ 1.251.177 mil (31 de dezembro de 2010 - R$ 1.186.769 mil). A administração, de acordo com estimativas e projeções contidas no plano de negócios relacionados com a AWA Brasil, espera que as receitas futuras advindas das operações da AWA Brasil, inclusive com expectativas de expansão futura desses investimentos, serão suficientes para atender aos compromissos de curto prazo, assegurar a realização de seus ativos não circulantes, assim como para absorver os prejuízos acumulados da AWA Brasil até 31 de dezembro de 2011. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas não incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incertezas. Nossa opinião não está ressalvada em função desses assuntos. São Paulo, 26 de março de 2012

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" MG

3

André Pannunzio Candido Oliveira Contador CRC 1SP196603/O-1 "S" MG


Índice Demonstrações financeiras consolidadas e individuais Balanços patrimoniais Demonstrações do resultado Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Demonstrações dos fluxos de caixa Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras 1 Informações gerais 2 Resumo das principais práticas contábeis 2.1 Base de preparação 2.2 Consolidação 2.3 Conversão de moeda estrangeira 2.4 Caixa e equivalentes de caixa 2.5 Ativos financeiros 2.6 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge 2.7 Contas a receber de clientes 2.8 Estoques 2.9 Ativos não circulantes mantidos para venda 2.10 Ativos intangíveis 2.11 Imobilizado 2.12 Impairment de ativos não financeiros 2.13 Contas a pagar aos fornecedores 2.14 Empréstimos 2.15 Provisões 2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido 2.17 Benefícios a empregados 2.18 Reconhecimento da receita 2.19 Arrendamentos 2.20 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio 2.21 Consórcio 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro 4.2 Estimativa do valor justo 5 Instrumentos financeiros por categoria 6 Caixa e equivalentes de caixa 7 Contas a receber 8 Estoques 9 Derivativo embutido em contrato 10 Créditos fiscais a compensar 11 Investimentos em controladas e coligadas 12 Consórcios 13 Imobilizado 14 Ativo intangível 15 Fornecedores 16 Empréstimos e financiamentos 17 Ativos e passivos não circulantes mantidos para venda 18 Transações com partes relacionadas 19 Provisão para contingências 20 Patrimônio líquido 21 Dividendos propostos 22 Imposto de renda e contribuição social

1 de 58

3 4 5 6 8 8 8 9 10 11 11 12 12 13 13 13 14 14 15 15 15 16 16 17 18 18 18 18 19 19 21 23 25 25 26 27 27 28 33 35 37 38 39 41 42 48 49 51 52


23 Receitas 24 Despesas por natureza 25 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 26 Resultado financeiro 27 Despesa de benefícios a empregados 28 Seguros (não auditado) 29 Eventos subsequentes

2 de 58

54 54 54 55 55 56 57


Alcoa Alumínio S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro Em milhares de reais

Controladora Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) Contas a receber (Nota 7) Estoques (Nota 8) Transações com partes relacionadas (Nota 18) Créditos fiscais a compensar (Nota 10) Dividendos a receber Derivativos embutidos em contrato (Nota 9) Outros ativos

2011

2010

2011

2010

109.307 168.069 344.918 68.581 19.855 24.813 44.299 27.395

36.260 85.556 250.536 134.309 28.399 40.770 11.758

141.064 168.204 344.918 73.770 32.456 3.913 44.299 31.756

57.548 85.576 250.536 138.936 11.014 747 40.770 38.525

807.237

587.588

840.380

623.652

Ativos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda (Nota 17) Não circulante Realizável a longo prazo Depósitos judiciais Créditos fiscais a compensar (Nota 10) Transações com partes relacionadas (Nota 18) Derivativos embutidos em contrato (Nota 9) Impostos de renda e contribuição social diferidos (Nota 22(a)) Outros ativos

Investimentos em controladas (Nota 11(a)) Investimento em coligadas (Nota 11(b)) Imobilizado (Nota 13) Intangível (Nota 14)

Total do ativo

Consolidado

156.630

156.630

35.688 87.627

38.646 115.767

36.514 186.338

39.636 203.975

46.893

33.703 44.299

46.893

44.299

554.289 43

467.113 491

554.976 23.694

468.838 139

724.540

700.019

848.415

756.887

1.733.982 3.965.902 1.613.434 19.085

1.531.404 3.824.151 1.411.380 20.758

3.965.902 3.425.600 21.113

3.824.151 3.081.898 21.982

8.056.943

7.487.712

8.261.030

7.684.918

8.864.180

8.231.930

9.101.410

8.465.200

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais.

3 de 58

Controladora Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores (Nota 15) Obrigações tributárias e trabalhistas Empréstimos e financiamentos (Nota 16) Derivativos embutidos em contrato (Nota 9) Transações com partes relacionadas (Nota 18) Provisão para contingências (Nota 19) Provisão para restauração ambiental Outros passivos

2011

2010

2011

2010

251.713 91.381 210.908 43.540 84.540 33.820 3.839 34.868

188.911 83.096 296.831 85.170 188.046 47.692 8.278 49.211

263.784 105.266 240.664 43.540 79.582 35.413 3.839 37.689

201.031 89.600 312.071 85.170 194.002 50.167 8.278 47.948

754.609

947.235

809.777

988.267

Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda (Nota 17) Não circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 16) Derivativos embutidos em contrato (Nota 9) Transações com partes relacionadas (Nota 18) Provisão para restauração ambiental Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 22(a)) Outros passivos

Patrimônio líquido (Nota 20) Capital social Reservas de capital Reserva de lucros

24.315

24.315

1.083.980 38.183 2.338.615 42.398

1.372.694 54.910 3.075.878 38.914

1.261.947 38.183 2.338.615 45.553

1.563.510 54.910 3.075.878 39.449

8.803 15.867

9.026 13.894

8.803 16.803

9.026 14.778

3.527.846

4.565.316

3.709.904

4.757.551

3.340.499 16.153 1.225.073

1.332.758 13.242 1.349.064

3.340.499 16.153 1.225.073

1.332.758 13.242 1.349.064

4.581.725

2.695.064

4.581.725

2.695.064

4

3

Participação dos não controladores

Total do passivo e patrimônio líquido

Consolidado

4.581.725

2.695.064

4.581.729

2.695.067

8.864.180

8.231.930

9.101.410

8.465.200


Alcoa Alumínio S.A. Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

Controladora

Consolidado

2011

2010 (Reapresentado)

2011

2010 (Reapresentado)

2.457.686 (2.188.225)

2.257.590 (1.968.383)

2.442.322 (2.103.413)

2.274.068 (1.954.661)

Lucro bruto Despesas administrativas (Nota 24) Despesas com vendas (Nota 24) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 25) Participação nos lucros de controladas (Nota 11(a))

269.461 (276.742) (36.096)

289.207 (173.981) (39.623)

338.909 (288.346) (36.108)

319.407 (176.203) (41.657)

99.272 29.716

(91.161) 16.048

99.339

(91.174)

Lucro operacional Receitas financeiras (Nota 26) Despesas financeiras (Nota 26) Variações monetárias e cambiais, líquidas (Nota 26)

85.611 33.916 (354.201) 4.700

490 41.487 (316.347) 8.033

113.794 39.751 (374.352) 4.620

10.373 46.776 (329.262) 8.036

Despesas financeiras, líquidas Participação nos lucros (prejuízos) de coligadas (Nota 11(b))

(315.585)

(266.827)

(329.981)

(274.450)

18.561

(144.994)

18.561

(144.994)

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social (Nota 22(d))

(211.413) 87.374

(411.331) 93.772

(197.626) 73.588

(409.071) 91.513

Prejuízo do exercício

(124.039)

(317.559)

(124.038)

(317.558)

(124.039) 1

(317.559) 1

(124.038)

(317.558)

Receita (Nota 23) Custo das vendas (Nota 24)

Atribuível a Acionistas da Companhia Participação dos não controladores

Ações do capital social no final do exercício - milhares (Nota 20)

14.237

7.866

14.237

7.866

Prejuízo médio por ação do capital social no exercício - R$

(11,55)

(49,30)

(11,55)

(49,30)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais.

4 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais

Controladora Reservas de capital

Reservas de lucros

Capital social

Prêmio de opções de ações

Incentivos fiscais

Legal

Para investimentos

Em 31 de dezembro de 2009 Total de contribuições aos acionistas e distribuições aos acionistas Integralização de capital Subscrição e integralização de reserva legal Prêmio de opção de ações Dividendos prescritos de minoritários Prejuízo do exercício Realização de reservas para investimentos

695.306

10.588

81.981

139.026

1.446.436

Em 31 de dezembro de 2010 Total de contribuições aos acionistas e distribuições aos acionistas Integralização de capital (Nota 20) Prêmio de opção de ações Dividendos prescritos de minoritários Prejuízo do exercício Realização de reservas para investimentos

1.332.758

Em 31 de dezembro de 2011

3.340.499

636.386 1.066

2.654

(1.066) 246 (317.559)

2.007.741

13.242

80.915

139.026

2.911

48

80.915

139.026

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais.

5 de 58

(317.559 ) 317.559

1.129.123

(124.039) 16.153

Lucros acumulados

1.005.132

(124.039 ) 124.039

Consolidado

Total

Participação dos não controladores

Total do patrimônio líquido

2.373.337

2

2.373.339

636.386

636.386

2.654 246 (317.559)

1

2.654 246 (317.558)

2.695.064

3

2.695.067

2.007.741 2.911 48 (124.039)

1

2.007.741 2.911 48 (124.038)

4.581.725

4

4.581.729


Alcoa Alumínio S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

Controladora

Consolidado

2011

2010 (Reapresentado )

2011

2010 (Reapresentado )

(211.413)

(411.331 )

(197.626 )

(409.071 )

172.413 (12.393)

106.013 8.623

194.034 (11.821 )

108.666 8.137

(56.089) 2.911 (130) (48.277) (64.480) (67.338) 110.791

2.654 (148 ) 128.946 46.107 (153.482 ) 425.597

(56.089 ) 2.911 (130 ) (26.104 ) (64.480 ) (67.338 ) 160.874

2.654 5.790 144.710 46.107 (153.482 ) 435.090

(174.005)

152.979

(65.769 )

188.601

(40.865) (52.299) (38.675) 1.473 47.086 3.847 (17.038)

(5.875 ) (12.831 ) (18.254 ) 44.785 11.610 (50.279 ) (9.906 )

(41.634 ) (52.299 ) (47.930 ) 528 40.932 7.451 (15.387 )

(12.974 ) (12.831 ) (18.767 ) (13.118 ) 14.338 (50.483 ) (17.441 )

(270.476)

112.229

(174.108 )

77.325

(253.323) 2.599 (196.345)

(79.090 ) 4.477 (671.850 )

(365.072 ) 2.599 (113.045 )

(431.259 ) 4.477 (264.732 )

4.113

458.176 19.267

(3.587 )

458.144 7.690

(442.956)

(269.020 )

(479.105 )

(225.680 )

2.007.741 50.726 (1.193.197) (114.327) 35.536

636.386 200.783 (716.484 ) (109.887 ) 106.198

2.007.741 50.726 (1.198.851 ) (122.887 )

631.870 200.783 (717.592 ) (109.887 ) 106.198

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento

786.479

116.996

736.729

111.372

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa

73.047

(39.795 )

83.516

(36.983 )

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 6)

36.260

76.055

57.548

94.531

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício (Nota 6)

109.307

36.260

141.064

57.548

Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes Depreciação e amortização Provisões Reversão da provisão a valor justo de ativos e passivos mantidos para venda Prêmio de opção de ações Resultado na venda de ativos Equivalência patrimonial Marcação a mercado dos derivativos embutidos Juros capitalizados Juros, variações monetárias e cambiais, líquidas

Variações no capital circulante Contas a receber Estoques Partes relacionadas (ativo e passivo) Outros ativos operacionais Fornecedores Obrigações tributárias e trabalhistas Contas a pagar e provisões Caixa líquido (aplicado) proveniente das atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativos Recebimentos por vendas de ativos Caixa líquido utilizado no aporte em investidas Amortização de empréstimos concedidos a partes relacionadas Dividendos recebidos Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Integralização de capital (aporte realizado pela controladora) Empréstimos tomados de instituições financeiras Pagamentos de empréstimos a instituições financeiras Juros pagos por empréstimos a instituições financeiras Empréstimos tomados de partes relacionadas

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia não possuía transações que não envolveram caixa.

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Alcoa Alumínio S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

(continuação)

Controladora e consolidado Reclassificação do estorno dos ativos e passivos não circulantes mantidos para venda Itens de reclassificação entre contas do balanço patrimonial que não afetaram caixa em 2011 Contas a receber Estoques Transações com partes relacionadas (ativo e passivo) Outros ativos Ativos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda Investimentos (caixa líquido utilizado no aporte em investidas) Imobilizado Intangível Fornecedores Obrigacoes tributárias e trabalhistas Provisão para contigências Provisão para restauração ambiental Outros passivos Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda

(41.648) (42.083) (1.837) 212.720 (114.290) (12.863) 15.716 4.438 1.399 90 2.672 (24.314)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas e individuais.

7 de 59

Reclassificação do AFAC

33.703 (33.703)


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

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Informações gerais As atividades da Alcoa Alumínio S.A. ("Companhia") e suas controladas (conjuntamente, o "Grupo"), concentram-se na fabricação e comercialização de alumina, alumínio, pó de alumínio, laminados e extrudados de alumínio, produtos químicos, direcionados aos mercados externo e interno. A Companhia é uma sociedade anônima com sede no município de Poços de Caldas, estado de Minas Gerais, e é controlada pela Alcoa Inversiones España S.L. (Espanha) que possui 99,89% do capital social da Alcoa Alumínio S.A., a qual por sua vez é uma subsidiária integral da Alcoa Inc. (Estados Unidos). A Companhia em conjunto com sociedades ligadas, compartilha as estruturas e os custo corporativos, gerenciais e operacionais. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia apresenta um capital circulante líquido positivo no montante de R$ 52.628 (e negativo de R$ 359.647 em 2010). A administração avalia que a capacidade de geração de caixa da Companhia permite a renovação dos empréstimos de curto prazo ou a troca para linhas de crédito de longo prazo, se necessário. A emissão destas demonstrações financeiras consolidadas e individuais da Alcoa Alumínio S.A. foi autorizada pela diretoria em 26 de março de 2012.

2

Resumo das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1

Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, e ativos financeiros disponíveis para venda e passivos financeiros, inclusive instrumentos financeiros de derivativos embutidos em contrato mensurados ao valor justo (fair value). A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

(a)

Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).

(b)

Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. 8 de 58


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2.2

Consolidação

(a)

Demonstrações financeiras consolidadas As seguintes práticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

(i)

Controladas Controladas são todas as entidades nas quais o Grupo tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se o Grupo controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina. Transações entre Companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

(ii)

Transações e participações não controladoras O Grupo trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido. Quando o Grupo para de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes, quando aplicável, relativos àquela entidade são contabilizados como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado.

(iii)

Coligadas Coligadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem influência significativa, mas não o controle, geralmente em conjunto com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento do Grupo em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A participação do Grupo nos lucros ou prejuízos de suas coligadas pós-aquisição é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação em reservas pós-aquisição é reconhecida nas reservas. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, o Grupo não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. 9 de 58


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Os ganhos não realizados das operações entre o Grupo e suas coligadas são eliminados na proporção da participação do Grupo nas coligadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. Se a participação acionária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. O ágio, de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil, é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de uma investida. O ágio de aquisições de coligadas é registrado como "Investimento". Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. (iv)

Controladas em conjunto As participações do grupo nas entidades controladas em conjunto (joint venture) são contabilizadas utilizando o método de consolidação proporcional. Neste método a controladora reconhece como um ativo, um passivo, uma receita e uma despesa a parcela dos elementos da entidade controlada em conjunto, inexistindo participação de não controladores.

(b)

Demonstrações financeiras individuais Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora.

2.3

Conversão de moeda estrangeira

(a)

Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a Companhia atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e de todas as suas investidas. Sendo esta, também a moeda de apresentação do Grupo.

(b)

Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. 10 de 58


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Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com o contas a receber, contas a pagar e de instrumentos financeiros derivativos estão reconhecidos como "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas". Os demais ganhos e perdas cambiais representados principalmente pelo caixa e equivalentes de caixa e empréstimos estão demonstrados como "Variações monetárias e cambiais, líquidas". 2.4

Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor, e contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos", no passivo circulante, quando aplicável.

2.5

Ativos financeiros

2.5.1

Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

(a)

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge, o que não é aplicável para Companhia na data do fechamento destas demonstrações financeiras. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.

(b)

Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes).

2.5.2

Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual o Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em receitas ou despesas financeiras no período em que ocorrem. 11 de 58


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2.5.3

Impairment de ativos financeiros O Grupo avalia na data do balanço, se existe evidência objetiva de perda (impairment) em algum ativo financeiro ou em algum grupo de ativos financeiros. O teste de impairment das contas a receber de clientes está descrito na Nota 2.7.

2.6

Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. As mudanças no valor justo dos derivativos que não se qualificam para a contabilização como instrumentos de hedge são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado. Quando aplicável, o Grupo documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. O Grupo também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. Em 2004, foi renovado o contrato de compra de energia com a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - Eletronorte por um período de 20 anos para suprimento da parcela da Companhia no Consórcio Alumar (Nota 12). Este contrato indexa parcialmente (20%) o preço da energia comprada ao London Metal Exchange (LME) e a parcela remanescente ao Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). O ajuste de preço pela LME é um derivativo embutido de acordo com o CPC 38 - "Instrumentos Financeiros" e deve ser contabilizado separamente. O derivativo embutido é uma opção de compra acordado pela Companhia junto à Eletronorte. As opções estão limitadas a dois anos devido a possibilidade da Companhia de terminar o contrato com um aviso prévio de 24 meses. No início cada nova opção é registrada em contrapartida ao ativo pelo seu valor de mercado. Posteriormente, as opções são marcadas a mercado em contrapartida a rubrica "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" (Nota 25). O ativo e o passivo são baixados contra a mesma rubrica no vencimento de cada opção.

2.7

Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (impairment). Os programas de vendor são contabilizados como venda, após atingidas determinadas condições, sendo que nessa situação os respectivos recebíveis não são excluídos das demonstrações financeiras, uma vez que o valor recebido da instituição financeira é reconhecido como empréstimo até a liquidação do ativo. O desconto financeiro, que representa a diferença entre o valor recebido e o valor do crédito na data da cessão, é apropriado ao resultado na conta de despesas financeiras no momento da transação por regime de competência. 12 de 58


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2.8

Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado pelo método do custo médio de avaliação dos estoques. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

2.9

Ativos não circulantes mantidos para venda Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valor contábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamente certa. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos de venda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e não pelo uso contínuo. Considerando a decisão de não mais vender a divisão dos negócios de laminados (Nota 17), o lucro do exercício de 2010 das operações descontinuadas foi reclassificado para as suas respectivas rubricas contábeis não mais classificado como "operações descontinuadas".

2.10

Ativos intangíveis

(a)

Marcas registradas e patentes As marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico. Posteriormente, as marcas e licenças, uma vez que têm vida útil definida, são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada pelo método linear para alocar o custo das marcas registradas e das licenças durante sua vida útil estimada de dez anos.

(b)

Softwares As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de três a dez anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: .

É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso.

.

A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo.

.

O software pode ser vendido ou usado.

.

Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros.

.

Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software.

.

O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança.

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Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas diretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a três anos. 2.11

Imobilizado Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas, e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificadores. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos Edificações e benfeitorias Equipamentos e instalações Veículos Móveis e utensílios

5 a 20 10 a 50 5a8 5 a 10

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.12). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" na demonstração do resultado. 2.12

Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam 14 de 58


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fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 2.13

Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.14

Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.15

Provisões As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais (trabalhista, civil e impostos indiretos) são reconhecidas quando: o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões para reestruturação compreendem multas por rescisão de contratos de arrendamento e pagamentos por rescisão de vínculo empregatício. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 15 de 58


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2.16

Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pelo Grupo nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pelo Grupo, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida. A Companhia e sua coligada Alcoa World Alumina do Brasil, gozam de incentivos fiscais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos nas unidades do Maranhão, condicionados à constituição de reserva de capital por montante equivalente. Esses incentivos foram concedidos pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), e consistem na isenção ou redução de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, até o ano-base de 2017.

2.17

Benefícios a empregados

(a)

Obrigações de aposentadoria A Companhia patrocina um plano de pensão de contribuição definida para seus funcionários, e realiza os pagamentos de contribuições a planos de pensão de administração pública ou privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias. 16 de 58


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O Grupo não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. (b)

Remuneração com base em ações A controladora da Companhia, Alcoa Inc., outorgou opções de compra de suas ações de emissão própria a parte dos diretores e executivos da Companhia empregados, as quais somente poderão ser exercidas após prazos específicos de carência. O valor justo das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. A contrapartida é registrada a crédito na "Reserva de capital - prêmio de opção de ações". Na data do balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida à reserva de capital, prospectivamente.

(c)

Benefícios de rescisão Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pelo Grupo antes da data normal de aposentadoria ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. O Grupo reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometido com a rescisão dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a seu valor presente.

(d)

Participação nos lucros O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation).

2.18

Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas do Grupo. O Grupo reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, conforme descrição a seguir. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 17 de 58


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(a)

Venda de produtos O reconhecimento da receita de vendas nos mercados interno e externo, que substancialmente refere-se à venda de alumínio primário, se baseia nos princípios a seguir:

(i)

Mercado interno - as vendas são feitas à vista ou a prazo, em período de, no máximo, 30 dias.

(ii)

Mercado externo - normalmente são vendas feitas a empresas ligadas localizadas no exterior, seguindo prazo de recebimento de no máximo 30 dias. Essas vendas, tanto para o mercado interno como no externo, são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e/ou riscos e benefícios são transferidos para o cliente.

(b)

Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, o Grupo reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber.

2.19

Arrendamentos Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento.

2.20

Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado.

2.21

Consórcio Conforme Nota 12, a Companhia é membro do Consórcio Alumar ("Alumar"), do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina e alumínio. A contabilização das participações da Companhia no consórcio incorpora as contas de ativo, passivo e resultado, proporcionalmente à respectiva participação detida no empreendimento e os respectivos custos de aquisição, conforme estipulados nos contratos.

3

Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 18 de 58


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Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, são: (i) (ii) (iii)

Provisão para contingências; Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos; e Valor justo dos derivativos embutidos em contrato.

4

Gestão de risco financeiro

4.1

Fatores de risco financeiro As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco é realizada pela tesouraria do Grupo, segundo as políticas aprovadas pela matriz. A tesouraria do Grupo identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo.

(a)

Risco de mercado

(i)

Risco cambial O Grupo atua internacionalmente e está exposto ao risco cambial decorrente de exposições de algumas moedas, principalmente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras e ativos e passivos reconhecidos. Considerando os ativos e passivos reconhecidos em 31 de dezembro de 2011, se o real tivesse se desvalorizado 10% em relação ao dólar, sendo mantidas todas as outras variáveis constantes, o prejuízo do exercício após o cálculo do imposto de renda e contribuição social teria um acréscimo de R$ 6.331 (2010 - R$ 14.132), principalmente em decorrência de perdas cambias sobre a conversão de empréstimos e outros passivos denominados em dólares. O preço de venda das mercadorias e produtos são substancialmente atrelado a cotação vigente da London Metal Exchange (LME) denominado em dólar dos Estados Unidos. Portanto, oscilações de cotação e do dólar dos Estados Unidos, impactam diretamente as receitas da Companhia, e consequentemente o seu resultado. Eventualmente, o Grupo também contrata operações de Non-Deliverable Foward (NDF) para proteger a exposição cambial de transações específicas.

(ii)

Risco do fluxo de caixa associado com taxa de juros O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos a taxas fixas expõem o Grupo ao risco de valor justo associado à taxa de juros. Durante 2011 e 2010, os empréstimos do Grupo às taxas variáveis eram mantidos em reais e em dólares dos Estados Unidos. 19 de 58


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O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedge alternativos. Com base nesses cenários, o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para cada simulação, é usado o mesmo percentual de mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados somente para os passivos e ativos que representam as principais posições com juros. Durante o exercício findo em 2011, se as taxas de juros sobre os empréstimos aumentassem em torno de 0,25%, considerando que todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, o prejuízo do exercício após o cálculo do imposto de renda e da contribuição social apresentaria aumento de R$ 6.130 (2010 - R$ 7.164), principalmente, em decorrência de despesas de juros mais altas nos empréstimos de taxa variável. (iii)

Risco de valor justo do derivativo embutido Conforme descrito na Nota 9, a Companhia possui um contrato de compra de energia indexado parcialmente à LME, que se enquadra na definição de derivativo embutido que deve ser contabilizado separadamente de acordo com o CPC 38 - "Instrumentos Financeiros". Em 2011 e 2010, a Companhia optou por não se proteger do risco de valor justo do derivativo embutido causado pela marcação a mercado das opções acordadas. De acordo com a posição de 31 de dezembro de 2011, uma valorização de 10% no prêmio das opções, aumentaria o prejuízo do exercício após o cálculo do imposto de renda e contribuição social em R$ 4.457 (2009 - R$ 8.085).

(b)

Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades independentemente classificadas com rating mínimo "A". A área de Análise de Crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas de acordo com os limites predefinidos. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.

(c)

Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada nas entidades operacionais do Grupo e agregada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida do Grupo, cumprimento de cláusulas, exigências regulatórias externas ou legais, se aplicável - por exemplo, restrições de moeda. Para garantir liquidez imediata e manter as necessidades de investimento nos projetos de crescimento, o Grupo conta com o apoio imediato da matriz. Assim, além das linhas de crédito disponíveis, o Grupo pode negociar a qualquer momento as condições de pagamento e recebimento com partes relacionadas, bem como solicitar novos aportes de capital ou empréstimos à matriz, minimizando qualquer risco momentâneo de liquidez. Em 31 de dezembro de 2011, o Grupo apresentou capital circulante líquido positivo em de R$ 52.628 (e negativo de R$ 359.647 em 2010). 20 de 58


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O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para o grupo de tesouraria. O grupo de tesouraria investe o excesso de caixa em contas-correntes com incidência de juros e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Controladora

Em 31 de dezembro de 2011 Fornecedores e outras contas a pagar Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras Em 31 de dezembro de 2010 Fornecedores e outras contas a pagar Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras

Menos de um ano

Entre um e três anos

Acima de três anos

211.113 84.540 12.682

479.518

606.051 2.338.615 46.327

376.957 297.101 41.873

26.272

498.086 3.075.878 145.119

876.548 106.533 Consolidado

Em 31 de dezembro de 2011 Fornecedores e outras obrigações Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras Em 31 de dezembro de 2010 Fornecedores e outras obrigações Empréstimos Empréstimos - partes relacionadas Garantias financeiras

Menos de um ano

Entre um e três anos

Acima de três anos

240.869 79.582 12.682

561.814

701.722 2.338.615 46.327

395.033 312.341 41.873

26.272

556.337 3.075.878 145.119

1.009.114 106.533

As garantias financeiras representam garantias de passivos de investidas, e são os valores máximos. Não é esperada nenhuma perda com essas garantias. 4.2

Estimativa do valor justo Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Grupo para instrumentos financeiros similares. 21 de 58


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O Grupo aplica CPC 40 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: .

Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).

.

Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

.

Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3).

Na data das demonstrações financeiras, o Grupo não possuía instrumentos financeiros mensurados pelos critérios acima, com exceção do derivatido embutido (Nota 9) que se enquadra no nível 2.

22 de 58


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5

Instrumentos financeiros por categoria Controladora Ativos ao valor justo por meio do resultado

Total

262.239

57.901 109.307

320.140 109.307

262.239

167.208

429.447

Empréstimos e recebíveis 31 de dezembro de 2011 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados Caixa e equivalentes de caixa

Consolidado Ativos ao valor justo por meio do resultado

Total

267.562

58.727 141.064

326.289 141.064

267.562

199.791

467.353

Empréstimos e recebíveis

Controladora Passivos mensurados ao valor justo por meio do resultado 31 de dezembro de 2011 Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos Derivativo embutido Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais

1.296.682 81.723

81.723 23 de 58

Outros passivos financeiros

Consolidado

Total

Passivos mensurados ao valor justo por meio do resultado

1.296.682 81.723

81.723

2.674.868

2.674.868

3.971.550

4.053.273

81.723

Outros passivos financeiros

Total

1.504.404

1.504.404 81.723

2.689.683

2.689.683

4.194.087

4.275.810


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Controladora Ativos ao valor justo por meio do resultado

Total

279.902

56.398 36.260

336.300 36.260

279.902

92.658

372.560

Empréstimos e recebíveis 31 de dezembro de 2010 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes e demais contas a receber excluindo pagamentos antecipados Caixa e equivalentes de caixa

Consolidado Ativos ao valor justo por meio do resultado

Total

250.846

57.388 57.548

308.234 57.548

250.846

114.936

365.782

Empréstimos e recebíveis

Controladora Passivos mensurados ao valor justo por meio do resultado 31 de dezembro de 2010 Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos Derivativo embutido Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais

1.671.735 140.080

140.080

24 de 58

Outros passivos financeiros

Consolidado

Total

Passivos mensurados ao valor justo por meio do resultado

1.671.735 140.080

140.080

3.452.835

3.452.835

5.124.570

5.264.650

140.080

Outros passivos financeiros

Total

1.877.792

1.877.792 140.080

3.470.911

3.470.911

5.348.703

5.488.783


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6

Caixa e equivalentes de caixa Controladora

Caixa e bancos Depósito interbancário internacional Certificados de depósitos bancários

Consolidado

2011

2010

2011

2010

22.507

7.503

29.413

23.902

2.977

7.630

19.335

7.630

83.823

21.127

92.316

26.016

109.307

36.260

141.064

57.548

Em 31 de dezembro de 2011, caixa e equivalentes de caixas incluíam substancialmente saldo de caixa e banco, complementados com certificados de depósitos bancários pós-fixados, denominados em reais e dólares dos Estados Unidos, com alto índice de liquidez de mercado, vencimentos não superiores há 90 dias e mensurados a valor justo por meio do resultado. Os certificados de depósitos bancários são remunerados em aproximadamente 100% do CDI. 7

Contas a receber Controladora

Mercado interno Mercado externo Vendor

Provisão para impairment de contas a receber de clientes

Consolidado

2011

2010

2011

2010

164.757 28.901

102.188 9.175 527

164.891 28.902

102.208 9.175 527

193.658

111.890

193.793

111.910

(25.589)

(26.334)

(25.589)

(26.334)

168.069

85.556

168.204

85.576

A provisão para impairment está reconhecida em bases consideradas suficientes pela administração para a cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos. A Companhia teve programas de vendor com o objetivo de financiar as suas necessidades de caixa de forma mais eficiente. Os programas de vendor tinham certas condições, incluindo critérios relacionados à qualidade da carteira de clientes. Se as condições ou requerimentos previstos nos programas de vendor fossem comprometidos, os recursos provenientes desses programas poderiam ser restritos ou suspensos, ou seu custo poderia aumentar. Em 2010, a Companhia contabilizou as operações de vendor com direito de regresso, em contrapartida a rubrica de empréstimos (Nota 16). Além disso, a Companhia também realizou operações de venda de recebíveis sem direito de regresso durante os exercícios de 2011 e de 2010, os quais foram reduzidos do contas a receber em contrapartida à rubrica "Caixa e equivalentes de caixa". 25 de 58


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A exposição máxima de risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil do contas a receber supra. O Grupo não mantém nenhum título como garantia. As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes do Grupo são as seguintes: Controladora

Consolidado

2011

2010

2011

2010

Em 1o de janeiro Provisão para impairment de contas a receber Reversão held for sale Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis Contas a receber de clientes baixadas por recebimento Outros

26.334

27.153

26.334

27.153

1.734 2.116

2.751

1.734 2.116

2.751

(2.776)

(1.363)

(2.776)

(1.363)

(1.907) 88

(2.121) (86)

(1.907) 88

(2.121) (86)

Em 31 de dezembro

25.589

26.334

25.589

26.334

A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. Em 31 de dezembro de 2011, no consolidado o contas a receber de clientes no montante de R$ 33.347 (2010 - R$ 33.565) estavam vencidas mas nem todo o saldo estava impaired. Os montantes não impaired referem-se a clientes sem histórico de inadimplência relevante para os quais a administração considera remoto o risco de não recebimento. Controladora

Até três meses De três a seis meses Acima de seis meses

Impaired Vencidos e não impaired

8

Consolidado

2011

2010

2011

2010

5.542 483 27.311

4.468 1.684 27.393

5.553 483 27.311

4.488 1.684 27.393

33.336

33.545

33.347

33.565

(25.589)

(26.334)

(25.589)

(26.334)

7.747

7.211

7.758

7.231

Estoques Controladora e consolidado

Produtos acabados Produtos em processo Matérias-primas Suprimentos operacionais Outros estoques

26 de 58

2011

2010

24.968 149.550 85.512 79.598 5.290

6.962 109.984 74.387 57.151 2.052

344.918

250.536


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O custo dos estoques reconhecidos como despesas e incluídos em "Custos das vendas" totalizou R$ 1.813.614 em 2011 (2010 - R$ 1.630.258). A Companhia possui compromisso formalizado por contrato de take or pay para adquirir 1.017 mil (2010 - 1.472 mil) toneladas métricas anualmente de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A. ("MRN"), estando acordado entre as partes a permissão da variação desta quantidade de contratada até 12% a mais ou a 8% menos por opção da Companhia. O preço será calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Valores de Londres (London Metal Exchange (LME)). Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia cumpriu com o compromisso acordado com a MRN. 9

Derivativo embutido em contrato Controladora e consolidado

Ativo circulante Ativo não circulante

Passivo circulante Passivo não circulante

Derivativo embutido, líquido

2011

2010

44.299 46.893

40.770 44.299

91.192

85.069

(43.540) (38.183)

(85.170) (54.910)

(81.723)

(140.080)

9.469

(55.011)

Conforme mencionado na Nota 2.6, o derivativo embutido, registrado na controladora é uma opção de compra acordada pela Companhia junto à Eletronorte. As opções estão limitadas a dois anos devido a possibilidade da Companhia de terminar o contrato com um aviso prévio de 24 meses. No início cada nova opção é registrada em contrapartida ao ativo pelo seu valor de mercado. Depois, as opções são marcadas a mercado em contrapartida a rubrica "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" (Nota 25). O ativo e o passivo são baixados contra a mesma rubrica no vencimento de cada opção. 10

Créditos fiscais a compensar Controladora

Antecipação de imposto de renda e contribuição social PIS e COFINS (i) IPI (ii) ICMS (iii) Ajuste a valor presente

Consolidado

2011

2010

2011

2010

2.685 37.903 2.539 70.137 (5.782)

2.713 44.206 1.809 75.415 (8.376)

4.749 147.145 2.539 70.143 (5.782)

4.128 142.005 1.809 75.423 (8.376)

107.482

115.767

218.794

214.989

(32.456)

(11.014)

186.338

203.975

Circulante

(19.855)

Não circulante

87.627

115.767

(i) Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). (ii) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). (iii) Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

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Os créditos de PIS, COFINS e ICMS referem-se substancialmente aos direitos adquiridos sobre aquisições de ativo fixo. A administração da Companhia possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos créditos fiscais de longo prazo. 11

Investimentos em controladas e coligadas

(a)

Investimentos em sociedades controladas e controladas em conjunto Controladora 2011

2010

Em 1o de janeiro Integralização de capital em controladas Participação nos lucros de controladas Capitalização de juros de controladas, líquida de amortização Dividendos declarados de controladas Outras variações

1.531.404 117.003 29.716 55.842 (711) 728

1.023.899 393.421 16.048 96.973 (3.204) 4.267

Em 31 de dezembro

1.733.982

1.531.404

Participações nas ações Percentual Nome

País

Negócio

Direta

Indireta

Companhia Geral de Minas (CGM) Estreito Energia S.A. Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda. Serra do Facão Energia S.A. (controlada em conjunto) Alcoa Comercial Chile

Brasil Brasil

Mineração Energia

99,99 100,00

Brasil

Imobiliário

99,99

0,01

Brasil Chile

Energia Extrudado

34,97 98,92

1,08

Segue a participação do Grupo nos resultados das controladas diretas, todas companhias de capital fechado, como também no total de seus ativos e passivos:

31 de dezembro de 2011 Companhia Geral de Minas (CGM) Estreito Energia S.A. (i) Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda. Serra do Facão Energia S.A. (i) (ii) (iii) Alcoa Comercial Chile 28 de 58

Ativo

Passivo

Receita

Lucro (prejuízo)

60.358 1.270.861

(27.551) (23.934)

16.085 56.455

5.829 19.571

15.335 409.687

(131) (244.921)

78.393

883 4.809


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

31 de dezembro de 2010 Companhia Geral de Minas (CGM) Estreito Energia S.A. (i) Novo Horizonte Empreendimentos Imobiliários Ltda. Serra do Facão Energia S.A. (i) (ii) Alcoa Comercial Chile

Lucro (prejuízo)

Ativo

Passivo

Receita

60.878 1.160.949

(33.900) (16.893)

18.108

9.824 154

14.440 396.024

(120) (268.781)

17.183 38.007

8.683 (2.462) (151)

(i) Estão reconhecidos em 2011 juros capitalizados no montante de R$ 272.936 (2010 R$ 217.094), sendo R$ 222.568 (2010 - R$ 165.223) na Estreito Energia S.A. e R$ 50.368 (2010 - R$ 51.871) em Serra do Facão Energia S.A. (ii) Estão reconhecidos em 2011 as garantias corporativas no montante de R$ 1.342 (2010 R$ 1.713) em Serra do Facão Energia S.A. (iii) Foi reconhecido em 2011 dividendos a receber de Serra do Facão Energia S.A. no valor de R$ 711. (b)

Investimentos em sociedades coligadas Controladora e consolidado

Em 1o de janeiro Integralização de capital em coligadas Participação nos lucros (prejuízos) de coligadas Capitalização de juros de coligadas, líquidas de amortização Dividendos declarados de coligadas Outras variações no patrimônio de coligadas

2011

2010

3.824.151 116.209 18.561 14.275 (3.402) (3.892)

3.691.140 278.429 (144.994) 21.704 (16.063) (6.065)

3.965.902

3.824.151

Segue a participação do Grupo nos resultados das coligadas, todas companhias de capital fechado, como também no total de seus ativos (incluindo ágio) e passivos:

Nome 2011 Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (ii) BAESA - Energética Barra Grande S.A. (v) MAESA - Machadinho Energética S.A. (iii) (iv) (v) MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (i) (iv) (v) Pai Querê

29 de 58

Percentual de participação Lucro (direta e (prejuízo) indireta)

País

Ativo

Passivo

Receita

Brasil

3.252.547

(117.475)

410.746

(29.434)

45,70

Brasil

570.493

(273.543)

121.827

28.257

42,18

Brasil

191.136

(63.447)

43.591

15.481

30,99

Brasil Brasil

129.538 11.122

(78.909)

62.811

3.162

10,69 35,00


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Nome 2010 Alcoa World Alumina Brasil Ltda. (ii) BAESA - Energética Barra Grande S.A. MAESA - Machadinho Energética S.A. (iii) (iv) MRN - Mineração Rio do Norte S.A. (i) (iv) Pai Querê

Percentual de participação Lucro (direta e (prejuízo) indireta)

País

Ativo

Passivo

Receita

Brasil

3.172.107

(122.292)

289.492

(174.194)

45,70

Brasil

581.162

(310.460)

116.801

26.572

42,18

Brasil

201.403

(88.493)

26.436

3.409

30,99

Brasil Brasil

119.667 10.379

(70.096)

56.086

(781)

10,69 35,00

(i) Informações da coligada em 30 de novembro, atualizadas por eventos subsequentes relevantes até 31 de dezembro. (ii) Estão reconhecidos em 2011 juros capitalizados no montante de R$ 301.631 (2010 - R$ 287.351) na AWA Brasil. (iii) Estão reconhecidos em 2011 as garantias corporativas no montante de R$ 1.042 (2010 - R$ 1.656) na MAESA. (iv) Estão reconhecidos em 2011 as reclassificações do ágio de intangível para investimento no montante de R$ 41.767 (2010 - R$ 41.767), sendo R$ 21.707 (2010 - R$ 21.707) na Maesa e R$ 20.060 (2010 - R$ 20.060) na MRN. (v) Foi reconhecido em 2011 dividendos a receber no valor de R$ 3.402, sendo R$ 2.977 da MRN, R$ 268 da BAESA e R$ 157 da MAESA.

(c)

Projeto Minas de Juruti e Expansão Refinaria linha 2 Alumar - Alcoa World Alumina Brasil Ltda. ("AWA Brasil") A AWA Brasil foi constituída com o objetivo de coordenar as atividades relacionadas com os projetos de expansão do Grupo Alcoa no Brasil. A concepção inicial do Projeto Integrado e a sua respectiva aprovação pelo Conselho de Administração da Alcoa Inc. contemplou três fases distintas, sendo que a primeira fase do projeto iniciou as suas operações em de 2009, com a previsão inicial de alcançar a sua capacidade total de produção em 2010. No entanto, em 2010 ocorreram incidentes nas operações de expansão da refinaria da Alumar com impacto desfavorável na produção de alumina. Estes incidentes fizeram com que a planta atingisse a sua capacidade produtiva total em 2011. A bauxita utilizada como matéria-prima na nova linha de produção da refinaria é proveniente das minas de bauxita de Juruti. O investimento nas minas de Juruti na primeira fase do projeto é suficiente para fornecer a bauxita necessária para a expansão da refinaria da Alumar. O investimento em Juruti foi uma iniciativa estratégica para permitir que o Grupo Alcoa equilibre mundialmente sua oferta atual e projetada de bauxita. O investimento inicial contemplou, entre outros, a construção da infraestrutura em porto e ferrovia. Futuras expansões na estrutura da mina permitirão o aumento de extração em Juruti em até quatro vezes a capacidade prevista ao final da conclusão da primeira fase do Projeto Integrado. Em 31 de dezembro de 2011, a investida AWA Brasil possuia prejuízos acumulados de R$ 1.251.177 (2010 - R$ 1.186.769), resultante, primordialmente, dos altos investimentos em seus projetos e pelos incidentes ocorridos. A administração da Companhia, de acordo com estimativas e projeções contidas nos planos de negócios da AWA Brasil, estima que as receitas advindas de operações futuras a serem geradas das atividades comerciais, inclusive com expectativa de expansão, serão suficientes para atender aos compromissos de curto prazo para a AWA Brasil, assegurar a realização dos seus ativos não circulantes, assim como para absorver os prejuízos acumulados da AWA Brasil até 31 de dezembro de 2011. 30 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Os investimentos vêm sendo subsidiados pelos quotistas, que coordenam financeiramente os planos de expansão ocorridos no Brasil. Nesse contexto, a AWA Brasil contará com o apoio de seus quotistas caso exista a necessidade de suporte financeiro adicional para cumprir com obrigações de curto ou longo prazo. (d)

Projetos hidrelétricos A Companhia participou de licitações de concessões para exploração do potencial hidrelétrico existente no País em anos anteriores a fim de aumentar sua autossuficiência de energia e fornecer suprimento assegurado no longo prazo. Juntamente com outras empresas, formou consórcios e sociedades para a construção de hidrelétricas, como segue:

(i)

Projetos hidrelétricos concluídos Não auditado

Capacidade total em MW Investimento total incorrido Participação da Companhia - % Início da construção Término da construção

BAESA

MAESA

SEFAC

Consórcio Estreito

690 1.442.604 42,18 2001 2005

1.140 1.177.751 30,99 1998 2002

210 1.006.000 34,97 2007 2010

1.087 4.570.298 25,49 2007 2012

BAESA e MAESA são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo a SEFAC uma controlada em conjunto e o Consórcio Estreito (CESTE) uma controlada considerando uma consolidação proporcional. Todas as licenças ambientais da SEFAC foram obtidas e a operação iniciou-se em julho de 2010. A produção da participação da Companhia está sendo vendida atualmente no mercado. A Companhia, representada pela controlada Estreito Energia S.A. (EESA), é membro do Consórcio Estreito, responsável pela usina hidrelétrica no Rio Tocantins. Sua participação é de 25,49%. A construção da usina foi concluída em 2011, sendo que a primeira turbina começou a funcionar em abril 2011 e o projeto está programado para atingir sua capacidade total (8 turbinas) em dezembro de 2012. Com Machadinho e Barra Grande, Serra do Facão e Estreito, a Companhia possui atualmente aproximadamente 71% de autogeração, para atender um total de demanda de energia de aproximadamente 674 megawatts em suas operações (não auditado). (ii)

Projetos hidrelétricos em fase de construção ou obtenção de licença Não auditado

Capacidade total em MW Investimento total previsto Participação da Companhia - % Início da construção Prazo do término estimado 31 de 58

Pai-Querê

Santa Isabel

292 1.500.000 35 2012 2015

1.087 4.200.000 20 2013 2016


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

A Companhia participa em consórcios que receberam concessões para o projeto hidrelétrico de Pai Querê no sul Brasil (participação da Companhia de 35%) e Santa Isabel projeto hidrelétrico no norte do Brasil (participação da Companhia de 20%). O início da construção de Pai Querê está estimado para 2012, entretanto, a Companhia está aguardando a licença de instalação requerida pelas autoridades. Conforme avaliações efetuadas, não foi identificada necessidade de provisões para perdas referente a este projeto. Adicionalmente, o IBAMA negou a licença preliminar para execução do projeto de Santa Isabel. Este projeto está contabilizado a valor de custo, deduzido da provisão, para refletir o valor de realização. (iii)

Contratos de concessão onerosa Uso do Bem Público Os contratos de concessão dos empreendimentos BAESA, SEFAC e Consórcio Estreito determinam o pagamento do encargo denominado como Uso do Bem Público (UBP). Normalmente os pagamentos ocorrem após o inicio da operação até o final do contrato, atualizado anualmente pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). A administração, amparada pelos seus consultores legais e de suas investidas, entende que os pagamentos a título de Uso do Bem Público constituem obrigação inserida no contrato de concessão, paga mensalmente enquanto a concessionária estiver na exploração do aproveitamento hidrelétrico, definido portanto como um contrato de execução. Considerando que as concessionárias irão cumprir o contrato de concessão até o seu término, o valor presente das obrigações decorrentes da UBP em 31 de dezembro de 2011 seria de R$ 472.927 (SEFAC - R$ 449.742, Estreito Energia S.A. - R$ 23.185) e em 2010 de R$ 459.747 (BAESA R$ 84.273, SEFAC - R$ 353.742, Estreito Energia S.A. - R$ 21.732), considerando a proporção da participação nas respectivas investidas.

(iv)

Depreciação Os ativos imobilizados da BAESA, SEFAC e Estreito Energia S.A. sob concessão são depreciados de acordo com a vida útil econômica dos bens em consonância com as regras específicas determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Em atenção ao Comunicado Técnico IBRACON no 02/09, de 20 de fevereiro de 2009, a administração das investidas solicitou a seus assessores jurídicos parecer sobre a previsão de indenização do valor residual do ativo imobilizado referente ao "Projeto Básico", no término da concessão. A conclusão do parecer é no sentido que são indenizáveis todos os bens reversíveis de titularidade da Companhia, que se encontrarem nessa situação ao final da concessão. Visando dirimir qualquer dúvida quanto a esta questão, em 28 de maio de 2009 foi enviada carta à ANEEL, solicitando a posição oficial do órgão regulador. Em 5 de maio de 2010, a ANEEL respondeu ao questionamento, informando que os investimentos vinculados ao Projeto Básico não são passíveis de indenização ainda que não totalmente depreciados, devendo ser indenizados somente os investimentos ainda não depreciados realizados posteriormente, a fim de garantir a continuidade e qualidade do serviço. A administração entende que é correto utilizar as taxas de depreciação estabelecidas pela ANEEL, tendo em vista a aplicabilidade do § 2o do artigo 4o da Lei no 9.074/1995, com a redação da Lei no 10.848/2004, por considerar a prorrogação da concessão como um evento provável e, no advento da prorrogação, os investimentos vinculados ao Projeto Básico terão até mais 20 anos para serem depreciados.

(e)

Garantias Em 31 de dezembro de 2011, a MAESA possui uma dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) na forma de empréstimo, adicionalmente, um segundo 32 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

empréstimo na forma de debêntures. O montante garantido pela Companhia representa 30,99% do total da dívida obtida pela MAESA, que em 31 de dezembro de 2011 era de R$ 62.557 (2010 R$ 87.470). Em 31 de dezembro de 2011, o Projeto Serra do Facão ("SEFAC") possui uma dívida com o BNDES na forma de empréstimos. O montante garantido pela Companhia representa 34,97% do total da dívida obtida pela SEFAC, que em 31 de dezembro de 2011 era de R$ 207.721 (2010 - R$ 206.058). Adicionalmente, a Companhia é garantidora de contratos para os seguintes projetos hidrelétricos, proporcionalmente à sua participação, nos seguintes montantes: Não auditado Controladora e consolidado

Estreito Santa Isabel Pai Querê

12

2011

2010

15.294 24.260 5.852

22.941 24.260 5.852

45.406

53.053

Consórcios Alumar A Companhia é membro do Consórcio Alumar, do qual detém uma participação proporcional em determinados ativos e passivos, bem como na produção de alumina e alumínio proveniente do Consórcio Alumar. Em 2010 e 2011 as participações da Companhia no Consórcio Alumar foram de 60% na redução e de 14,04% na refinaria. O valor líquido dos ativos e passivos do Consórcio Alumar, consolidado proporcionalmente à participação da Companhia, estão apresentados abaixo: Controladora e consolidado

Ativo Circulante Estoques Outros ativos

Não circulante Imobilizado (*) Outros ativos

33 de 58

2011

2010

51.676 4.838

49.086 4.801

56.514

53.887

1.762.488 3.181

1.704.535 2.450

1.765.669

1.706.985


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Controladora e consolidado

Passivo Circulante Fornecedores Outros passivos

Não circulante Provisão gastos ambientais Outros passivos

2011

2010

37.425 42.352

27.116 37.264

79.777

64.380

6.238 25

7.865 891

6.263

8.756

(*) A depreciação do ativo imobilizado do consórcio é registrada diretamente na Companhia. A depreciação acumulada em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 948.156 (2010 - R$ 906.290).

34 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

13

Imobilizado Composição do saldo Controladora Terrenos e jazidas

Edificações e benfeitorias

Equipamentos e instalações

Veículos

Móveis e utensílios

Desmobilização de ativos

Total em operação

Obras em andamento

Imobilizado total

Saldos em 1o de janeiro de 2010 Aquisição Ajuste a valor presente Alienação Depreciação Capitalização de juros Transferências

20.521

596.093

464.162

83.761

9.622

5.589

1.179.748

225.255 71.201

(7.098)

(243) (2.654)

(1.270)

(28.743) 8.980

38.099

(2.458) (2.316) (54.497) 34.805 31.922

1.405.003 71.201 (2.458) (4.179) (92.992) 34.805

15.051

419

Saldos em 31 de dezembro de 2010

29.501

605.449

471.618

91.714

7.144

Custo total Depreciação acumulada

29.501

1.236.347 (630.898)

1.262.957 (791.339)

231.184 (139.470)

Valor residual

29.501

605.449

471.618

Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aquisição Ajuste a valor presente Reversão ativos destinados à venda Alienação Depreciação Capitalização de juros Transferências

29.501 915

605.449

471.618

(1.217) 24.223 (350) (42.732)

359

36.255

(1.217) 83.133 (545) (97.700) 12.334 39.243

Saldos em 31 de dezembro de 2011

31.151

621.628

Custo total Depreciação acumulada

31.151

Valor residual

31.151

Taxas anuais de depreciação - %

35 de 58

376

(2.458) (3.829) (92.992) 34.805 94.471

(94.471)

4.319

1.209.745

201.635

1.411.380

75.523 (68.379)

50.032 (45.713)

2.885.544 (1.675.799)

201.635

3.087.179 (1.675.799)

91.714

7.144

4.319

1.209.745

201.635

1.411.380

91.714

7.144

4.319 4.336

201.635 243.508

3.807 (25) (7.566)

565 (66) (2.420)

1.411.380 248.759 (2.434) 114.291 (2.330) (153.453) (2.779)

21.887

1.776

1.209.745 5.251 (2.434) 112.104 (986) (153.453) 12.334 99.520

506.866

109.817

6.999

5.620

1.282.081

331.353

1.613.434

1.295.258 (673.630)

1.395.905 (889.039)

256.853 (147.036)

77.798 (70.799)

54.368 (48.748)

3.111.333 (1.829.252)

331.353

3.442.686 (1.829.252)

621.628

506.866

109.817

6.999

5.620

1.282.081

331.353

1.613.434

5 a 20

2 a 10

12 a 20

10 a 20

(3.035)

(350)

2.187 (1.344) (15.113) (99.520)


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Consolidado Terrenos

Edificações e benfeitorias

Equipamentos e instalações

Veículos

Móveis e utensílios

Desmobilização de ativos

Total em operação

Obras em andamento

Imobilizado total

71.690

602.349

464.398

83.811

9.729

5.589 536

1.390.862 425.353

(7.118)

(350) (2.660)

(1.270)

2.628.428 425.889 (2.458) (13.329) (97.579) 140.947

15.058

456

1.237.566 536 (2.458) (12.979) (97.579) 34.805 484.478

Saldos em 1o de janeiro de 2010 Aquisição Ajuste a valor presente Alienação Depreciação Capitalização de juros Transferências

(2.862) (901)

(6.122) (30.725)

46.020

241.045

(2.458) (2.375) (56.175) 34.805 181.899

Saldos em 31 de dezembro de 2010

113.947

806.547

620.094

91.751

7.175

4.855

1.644.369

1.437.529

3.081.898

Custo total Depreciação acumulada

127.777 (13.830)

1.439.791 (633.244)

1.413.207 (793.113)

231.280 (139.529)

75.598 (68.423)

50.576 (45.721)

3.338.229 (1.693.860)

1.437.529

4.775.758 (1.693.860)

Valor residual

113.947

806.547

620.094

91.751

7.175

4.855

1.644.369

1.437.529

3.081.898

Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aquisição Ajuste a valor presente Reversão ativos destinados à venda Alienação Depreciação Capitalização de juros Transferências

113.947 6.323

620.094

91.751 95

7.175 9

4.855 5.790

(1.217) 83.133 (1.072) (103.316) 41.268 238.172

3.807 (25) (7.591)

565 (66) (2.425) 2.295

(15.114) (1.098.889)

3.081.898 357.641 (2.434) 114.289 (219.949) (176.001) 270.156

22.107

1.644.369 15.943 (2.434) 112.103 (1.513) (176.001) 285.270 1.098.889

1.437.529 341.698

69.573

806.547 3.726 (1.217) 24.222 (350) (56.810) 244.002 766.742

Saldos em 31 de dezembro de 2011

187.485

1.786.862

877.062

110.144

7.553

7.520

2.976.626

448.974

3.425.600

Custo total Depreciação acumulada

204.049 (16.564)

2.476.916 (690.054)

1.773.491 (896.429)

257.264 (147.120)

78.401 (70.848)

56.366 (48.846)

4.846.487 (1.869.861)

448.974

5.295.461 (1.869.861)

Valor residual

187.485

1.786.862

877.062

110.144

7.553

7.520

2.976.626

448.974

3.425.600

5 a 20

2 a 10

12 a 20

10 a 20

Taxas anuais de depreciação - %

36 de 58

376 (2.734)

(3.125)

(350) 106.142 (484.478)

2.186 (218.436)


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Em construções em andamento constam principalmente os custos referentes aos projetos da modernização da planta de Poços de Caldas e áreas de disposição de resíduos de bauxita. Parcela significativa da depreciação, R$ 92.283 em 31 de dezembro de 2011 (2010 - R$ 81.420) foi alocada ao custo dos produtos vendidos e aos estoques. O Grupo efetuou revisão da vida útil estimada do imobilizado, e não identificou alterações significativas. Despesas de arrendamento nos valores de R$ 29.474 (2010 - R$ 14.922) referentes a arrendamento operacional de máquinas e bens, foram registradas no resultado. 14

Ativo intangível Controladora Softwares adquiridos

Marcas e patentes

Outros intangíveis

23.172 6.204 (150) (12.069)

234

2.634

(30)

(922)

26.040 7.889 (150) (13.021)

1.685

17.157

204

1.712

20.758

Custo total Amortização acumulada

1.685

100.497 (83.340)

299 (95)

10.534 (8.822)

113.015 (92.257)

Valor residual

1.685

17.157

204

1.712

20.758

1.685

17.157 1.940

204

1.712 2.624

20.758 4.564

Desenvolvimento de projetos Saldos em 1o de janeiro de 2010 Aquisição Alienação/baixa Amortização Saldos em 31 de dezembro de 2010

Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aquisição Reversão ativos destinados à venda Alienação/baixa Amortização

1.685

Total

12.863 (140) (17.007)

(30)

(1.923)

12.863 (140) (18.960)

1.685

14.813

174

2.413

19.085

Custo total Amortização acumulada

1.685

115.160 (100.347)

299 (125)

13.158 (10.745)

130.302 (111.217)

Valor residual

1.685

14.813

174

(2.413)

19.085

Taxas anuais de amortização - %

(*)

33

10

3

Saldos em 31 de dezembro de 2011

(*) A amortização dos gastos com desenvolvimento será realizada em dez anos, após a entrada em operação.

37 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Consolidado Softwares adquiridos

Marcas e patentes

Outros intangíveis

Total

23.305 6.204 (150) (12.135)

234 (30)

2.641 1.157 (7) (922)

26.180 9.046 (157) (13.087)

1.685

17.224

204

2.869

21.982

Custo total Amortização acumulada

1.685

100.685 (83.461)

299 (95)

11.691 (8.822)

114.360 (92.378)

Valor residual

1.685

17.224

204

2.869

21.982

1.685

17.224 2.118

204

2.869 3.484

21.982 5.602

Desenvolvimento de projetos Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aquisição Alienação/baixa Amortização Saldos em 31 de dezembro de 2010

Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aquisição Reversão ativos destinados à venda Alienação/baixa Amortização

1.685

12.863 (140) (17.227)

(30)

(1.937)

12.863 (140) (19.194)

1.685

14.838

174

4.416

21.113

Custo total Amortização acumulada

1.685

115.527 (100.689)

299 (125)

15.175 (10.759)

132.686 (111.573)

Valor residual

1.685

14.838

174

4.416

21.113

Taxas anuais de amortização - %

(*)

33

10

3

Saldos em 31 de dezembro de 2011

(*) A amortização dos gastos com desenvolvimento será realizada em dez anos, após a entrada em operação.

15

Fornecedores O saldo a pagar a terceiros registrado no grupo de fornecedores refere-se primordialmente aos valores devidos pela Companhia pela aquisição de matérias-primas e serviços recebidos relacionados ao processo produtivo principalmente das fábricas de alumina e alumínio.

38 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

16

Empréstimos e financiamentos Principal Controladora

Consolidado

Descrição

Taxas contratuais - %

2011

2010

2011

2010

Moeda nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Social ("BNDES"), efetuado originalmente em 2008 (Projeto Juruti)

Encargos da Cesta de Moedas (ECM) acrescido de 2,40 de risco ao ano

6.458

17.474

6.458

17.474

Encargos da Cesta de Moedas (ECM) acrescido de 2,02 de risco ao ano

41.681

48.818

41.681

48.818

BNDES, efetuado originalmente em 2008 (Projeto Refinaria) BNDES, efetuado originalmente em 2008 (Projeto Juruti)

TJLP acrescido de um percentual de risco anual de 1,90 a 2,40 ao ano

102.290

311.515

102.290

311.515

BNDES, efetuado originalmente em 2008 (Projeto Refinaria)

TJLP acrescido de um percentual de risco anual de 1,52 a 2,02 ao ano

356.315

468.836

356.315

468.836

TJLP acrescido de um percentual de risco anual de 2,02 ao ano

785.446

745.953

785.446

745.953

BNDES, efetuado originalmente em 2008 (Projeto Estreito) BNDES, efetuado originalmente em 2010 - Exim

7 ao ano

BNDES, efetuado originalmente em 2009 (Projeto Serra do Facão)

TJLP acrescido de um percentual de risco anual de 2,28 ao ano

Banco Bradesco

Operação de vendor, taxa de desconto variável

Juros a pagar Custos a amortizar Total de empréstimos e financiamentos

39 de 58

72.766

72.766 175.230

527

181.910 527

1.292.190

1.665.889

1.467.420

1.847.799

4.492 (1.794)

5.846 (2.210)

36.985 (1.794)

29.993 (2.211)

1.294.888

1.669.525

1.502.611

1.875.581


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Controladora

Consolidado

2011

2010

2011

2010

Principal Juros a pagar Custos a amortizar

206.621 4.492 (205)

291.255 5.846 (270)

225.725 15.144 (205)

291.255 21.086 (270)

Passivo circulante

210.908

296.831

240.664

312.071

Principal Juros a pagar Custos a amortizar

1.085.569

1.374.634

(1.589)

(1.940)

1.241.695 21.841 (1.589)

1.556.544 8.907 (1.941)

Não circulante

1.083.980

1.372.694

1.261.947

1.563.510

Total de empréstimos e financiamentos

1.294.888

1.669.525

1.502.611

1.875.581

Os montantes de longo prazo em 31 de dezembro de 2011 têm a seguinte composição por ano de vencimento: Controladora 2011 2011 2012 2013 2014 2015 2016 a 2029

207.178 204.256 68.084 606.051 1.085.569

2010 249.043 249.043 242.415 634.133 1.374.634

Consolidado 2011

235.674 231.677 94.463 701.722 1.263.536

2010 278.798 277.539 269.836 739.278 1.565.451

A Companhia está adimplente com as cláusulas contratuais existentes relativas aos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011. Como garantia aos financiamentos foram dadas cartas de crédito e garantia corporativa da Alcoa Inc. O valor justo dos empréstimos atuais se aproxima consideravelmente ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo. Os valores contábeis dos empréstimos do Grupo são mantidos nas seguintes moedas: Controladora

Reais Dólares dos Estados Unidos

40 de 58

2011

2010

1.244.051 48.139

1.599.597 66.292

1.292.190

1.665.889


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Consolidado

Reais Dólares dos Estados Unidos

17

2011

2010

1.419.281 48.139

1.781.507 66.292

1.467.420

1.847.799

Ativos e passivos não circulantes mantidos para venda Em dezembro de 2008, a Alcoa Inc. anunciou a decisão de reclassificar como mantidos para venda a divisão de negócios de laminados. Em 31 de dezembro de 2010, o Grupo continuava comprometido com o seu plano de venda inicial e esperava obter um compromisso firme de compra até o ano seguinte. Para isso o Grupo reavaliou as possíveis mudanças nas circunstâncias envolvidas na transação e tomou as ações necessárias para responder a essas mudanças, de forma a manter o objetivo em obter um compromisso firme de compra para o próximo ano. Em 30 de setembro de 2011, dadas as mudanças ocorridas no cenário mundial das perspectivas dos negócios da Companhia, a administração da Alcoa Inc. deixou de ter o interesse em vender as divisões de negócios de laminados. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 ("Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada"), os ativos e passivos classificados como mantidos para venda em 2010 foram reclassificados em 2011, quanto o ganho no montante de R$ 53.670 (Nota 25) foi reconhecido. Adicionalmente, os resultados e os fluxos de caixa de 2010 foram reapresentados, e os seus efeitos reclassificado de "Operações Descontinuadas" para suas respectivas rubricas contábeis.

(a)

Ativos e passivos do grupo classificados como mantidos para venda em 2010: Controladora e consolidado 2010 Ativos mantidos para venda, líquido de provisão a valor justo Contas a receber Estoques Imobilizado Intangível Outros ativos

41.648 42.083 51.384 19.679 1.836 156.630

Passivos mantidos para venda Fornecedores Obrigações trabalhistas Provisão para contingências Provisão para gastos ambientais Outros passivos

15.716 4.438 1.399 90 2.672 24.315

41 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

(b)

Demonstração do resultado do exercício de operações descontinuadas de 2010, reapresentado: Controladora e consolidado 2010 Receita bruta de vendas Impostos e deduções sobre vendas

460.454 (104.347)

Receita líquida das vendas Custos e despesas Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social referente às operações descontinuadas Imposto

356.107 (327.336)

Lucro após o cálculo do imposto de renda e da contribuição social referente às operações descontinuadas Perda antes do imposto reconhecido na remensuração de ativos do grupo de alienação Imposto Perda depois do imposto de renda e da contribuição social na remensuração de ativos do grupo de alienação Lucro do exercício de operações descontinuadas (c)

28.771 (9.782) 18.989 (12.382) 4.210 (8.172) 10.817

Demonstração dos fluxos de caixa líquido dos ativos mantidos para venda em 2010, reapresentado: 2010

18

Fluxos de caixa operacionais Fluxos de caixa de investimento

13.020 (716)

Fluxo de caixa total

12.304

Transações com partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, assim como as transações que influenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia e sua controladora, entidades controladas em conjunto, controladas, coligadas, profissionais-chave da administração e outras partes relacionadas. A controladora direta da Companhia é a Alcoa Inversiones España S.L. (sede na Espanha) e a controladora final é a Alcoa Inc. (sede nos Estados Unidos da América). Os saldos referentes as transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias-primas e contratação de serviços, assim como as transações financeiras de empréstimos e captação de recursos entre as Companhias do grupo estão detalhados a seguir:

42 de 58


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

(a)

Transações e saldos Controladora

Moeda estrangeira AGTS Swiss Branch (*) Alcoa África Alcoa América do Norte Alcoa Ásia Alcoa Austrália Alcoa Europa Caribbean Moeda local Alcoa Inc. Alcoa World Alumina Brasil Ltda. Companhia Geral de Minas (CGM) GEVOY S.A. Novo Horizonte Reyco Ltda. Serra do Facão Energia S.A. Outros

Ativo circulante

Ativo realizável a longo prazo

Passivo circulante

Passivo não circulante

Valores a receber de sociedades ligadas

Valores a receber de sociedades ligadas

Empréstimos e contas a pagar com sociedades ligadas

Empréstimos com sociedades ligadas

2011

2010

53.753 10 6.594 19 27 255 1.673

5.166 17

41.240 72

1.067

2010

2011

2010

2011

2010

82.469

2.004

1.557

27.819

25.063

6.812 107 260 233 945

26.160

90.918

10.611 2.139 45

5.104 4.847 125

3.556 15.588 1.550 7.551 15.234

4.383 3.570 1.999 61.175 14.368

2.310.796

3.050.815

2.338.615

3.075.878

1.670 33.703 501

68.581

43 de 58

2011

134.309

102 33.703

84.540

188.046


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Consolidado

Moeda estrangeira AGTS Swiss Branch (*) Alcoa África Alcoa América do Norte Alcoa Ásia Alcoa Austrália Alcoa Europa Caribbean

Moeda local Alcoa Inc. Alcoa World Alumina Brasil Ltda. GEVOY S.A. Reyco Ltda. DME Energética Outros

44 de 58

Ativo circulante

Ativo realizável a longo prazo

Passivo circulante

Passivo não circulante

Valores a receber de sociedades ligadas

Valores a receber de sociedades ligadas

Empréstimos e contas a pagar com sociedades ligadas

Empréstimos com sociedades ligadas

2011

2010

53.753 10 11.757 19 27 255 1.709

2011

2010

2011

2010

2011

2010

82.469

2.004

1.557

27.819

25.063

11.501 107 270 233 944

26.452

92.031

10.611 2.139 43

5.104 4.847 124

67.530

95.524

41.249

103.663

27.819

25.063

5.166

41.241

3.556 3.594 7.551

4.383 3.571 61.175

2.310.796

3.050.815

1.067

1.670 23.632

21.210

7

501

6.240

43.412

38.333

90.339

2.310.796

3.050.815

73.770

138.936

79.582

194.002

2.338.615

3.075.878


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Controladora Receita de vendas, produtos e serviços

Moeda estrangeira Alcoa Austrália Alcoa Europa Alcoa América do Norte AGTS Swiss Branch (*) Caribbean Alcoa Suriname Outros

Moeda local Alcoa World Alumina Brasil Ltda. Companhia Geral de Minas (CGM) Reyco Ltda. Novo Horizonte GEVOY S.A.

45 de 58

2011

2010

85 9.498 84.842

58 53.322 48.789

617 819 9

178 242 32

95.870

102.621

144.440 196 5.573

157.421 196 4.159

150.209

161.776

246.079

264.397

Variação cambial

Receitas financeiras

Despesas financeiras

2011

2010

2011

2010

2011

2010

1.105

6.345

2.684

12.839

(171)

(127)

1.105

6.345

2.684

12.839

(171)

(127)

(315.059) (1.635)

(1.239) (276.755)

(316.694)

(277.994)

(316.865)

(278.121)

1.105

6.345

2.684

12.839


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Consolidado Receita de vendas, produtos e serviços

Moeda estrangeira Alcoa Austrália Alcoa Europa Alcoa América do Norte AGTS Swiss Branch (*) Caribbean Outros

Moeda local Alcoa World Alumina Brasil Ltda. Reyco Ltda. GEVOY S.A. Novo Horizonte Outros

46 de 58

2011

2010

85 9.498 84.842

58 53.322 48.789

1.436 9

446 6

95.870

102.621

144.484 5.573

157.421 4.159

150.057

161.580

245.927

264.201

Variação cambial

Receitas financeiras

Despesas financeiras

2011

2010

2011

2010

2011

2010

1.105

6.345

2.684

12.839

(171)

(127)

1.105

6.345

2.684

12.839

(171)

(127)

(315.059) (1.635)

(276.755) (1.239)

1.105

6.345

1.635

1.239

1.635

1.239

(316.694)

(277.994)

4.319

14.078

(316.865)

(278.121)


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

Compras de insumos de produção e serviços Controladora

Moeda estrangeira Alcoa Ásia Alcoa Austrália Alcoa Europa Alcoa América do Norte Outros

Moeda local Alcoa World Alumina Brasil Ltda. Companhia Geral de Minas S.A. Serra do Facão Energia S.A. Energética Barra Grande S.A. - Baesa Machadinho Energética S.A. - Maesa Mineração Rio do Norte S.A. - MRN

Consolidado

2011

2010

2011

2010

639 5.753 102.101

189 11.627 12.915 54.136 4

639 5.753 102.101

189 11.627 12.915 54.136 4

108.493

78.871

108.493

78.871

163.526 17.183 85.704 127.288 48.040 45.330

126.642 17.310 68.890 142.734 40.514 38.891

163.566

126.642

127.288 48.040 45.330

142.734 40.514 38.891

487.071

434.981

384.224

348.781

595.564

513.852

492.717

427.652

(*) Em 2011 e 2010, ocorreram operações de empréstimos a receber com a AGTS Swiss Branch com incidência de variação cambial, mais taxa de juros renegociada trimestralmente, sendo em dezembro de 2011 de 5,80% (dezembro 2010 - 6,28%). As transações de empréstimos entre a Companhia e as sociedades controladas e ligadas são suportadas por contratos gravados com cláusulas de atualização monetária e juros. (b)

Remuneração do pessoal-chave da administração Controladora

Benefícios de curto prazo a administradores Outros benefícios de longo prazo a administradores

47 de 58

Consolidado

2011

2010

2011

2010

6.523

6.763

8.232

8.471

1.199

2.750

1.293

2.883

7.722

9.513

9.525

11.354


Alcoa Alumínio S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2011 Em milhares de reais

19

Provisão para contingências

(a)

Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências: Controladora 2011

2010

Provisão para contingências

Depósitos judiciais

Provisões para contingências líquidas

Provisões para contingências líquidas

21.568 25.390 9.075

(9.682) (9.153) (3.378)

11.886 16.237 5.697

15.298 19.098 13.296

56.033

(22.213)

33.820

47.692

Tributários Trabalhistas Cíveis

Consolidado 2010

Provisão para contingências

Depósitos judiciais

Provisões para contingências líquidas

Provisões para contingências líquidas

23.120 25.431 9.075

(9.682) (9.153) (3.378)

13.438 16.278 5.697

18.591 15.366 16.210

57.626

(22.213)

35.413

50.167

Tributários Trabalhistas Cíveis

(b)

2011

A movimentação da provisão está demonstrada a seguir: Controladora

Consolidado

Saldos em 1o de janeiro de 2010 Adições Baixas Atualizações monetárias

54.822 47.727 (39.533) 2.428

61.005 51.669 (48.063) 3.308

Saldo em 31 de dezembro de 2010 Adições Baixas Atualizações monetárias

65.444 36.612 (49.801) 3.778

67.919 42.332 (56.749) 4.124

Saldo em 31 de dezembro de 2011

56.033

57.626

48 de 58


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(c)

Natureza das contingências A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos e internos. Com base nas opiniões dos consultores jurídicos, para os casos em que a perda é considerada provável, a Companhia reconhece a provisão em suas demonstrações financeiras. Os principais processos de natureza tributária em discussão estão apresentados a seguir:

(i)

ICMS - questionamento acerca da existência de corresponsabilidade tributária por descumprimento de regra de diferimento por parte de seu ex-cliente.

(ii)

IRPJ/CSLL - discussão acerca da ilegalidade da glosa de despesa efetuada com o pagamento de juros sobre capital próprio no ano de 2007.

(iii)

Contribuição Previdenciária ao INSS - discussão acerca da ilegalidade da exigência de contribuição previdenciária sobre aportes efetuados a plano de previdência privada em benefício de seus empregados.

(iv)

Questionamento acerca da legitimidade para apropriação de créditos fiscais oriundos de aquisições de bens para a produção industrial em operação consorciada.

(v)

PIS-PASEP/COFINS - discussão acerca de tomada de crédito por discordância do emprego de itens como insumo ou por apropriação extemporânea de créditos. Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem, em reclamações cujos pleitos são: horas extras e reflexos, expurgos inflacionários, indenização por dano moral e material, adicional de periculosidade e insalubridade e seus reflexos, verbas salariais oriundas de responsabilidade subsidiária pela contratação de prestação de serviços, caracterização de verbas salariais. As ações cíveis referem-se a casos de indenizações, sustação de protesto e anulatória de título de crédito, ambas provenientes de venda mercantil.

(d)

Perdas possíveis, não provisionadas no balanço A Companhia mantinha ainda em andamento em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 outros processos, cuja materialização, na avaliação dos consultores jurídicos, é possível de perda, mas não provável, para os quais a administração da Companhia entende não ser necessária a constituição de provisão para eventuais perdas. Os valores envolvidos são:

Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2010 20

Patrimônio líquido

(a)

Capital social

Controladora

Consolidado

338.635 476.542

411.672 482.196

O capital social, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, é composto de ações sem valor nominal, conforme a seguir discriminado: 49 de 58


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Quantidade de ações

Em 31 de dezembro de 2010 País Exterior

Ordinárias

Preferenciais

Total

428 7.859.080

6.051 724

6.479 7.859.804

7.859.508

6.775

7.866.283

Novas ações originadas de aumento de capital em 2011 País Exterior

6.370.894

Em 31 de dezembro de 2011 País Exterior

428 14.229.974

6.051 724

6.479 14.230.698

14.230.402

6.775

14.237.177

6.370.894

A Companhia é controlada pela Alcoa Inversiones España S.L. que possui 99,89% do capital social da Alcoa Alumínio S.A. a qual é uma subsidiária integral da Alcoa Inc. As ações preferenciais não têm direito a voto mas, de acordo com o Estatuto Social da Companhia possuem direitos de preferência na distribuição de dividendos e prioridade no reembolso de capital, observando-se os requerimentos da Lei das Sociedades por Ações. Em ata de assembleia geral ordinária e extraordinária de 30 de abril de 2009, à administração nos termos do artigo 194 da Lei no 6.404/76, criou a reserva estatutária para investimento em projetos de energia elétrica e destinou o valor remanescente dos lucros acumulados para a respectiva reserva. Em 2011, foram realizados aportes de capital no montante de R$ 2.007.741 devidamente aprovados em ata, conforme segue: Data Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária Assembleia Geral Extraordinária

50 de 58

8 de fevereiro de 2011 14 de março de 2011 28 de abril de 2011 20 de abril de 2011 16 de maio de 2011 15 de junho de 2011 15 de julho de 2011 4 de agosto de 2011 9 de setembro de 2011 10 de outubro de 2011 3 de novembro de 2011 8 de dezembro de 2011 21 de dezembro de 2011

Valor

Número de ações

69.993 199.536 142.425 99.294 145.584 285.714 126.000 109.620 165.900 92.325 263.145 196.185 112.020

207.441 600.776 436.217 289.816 434.540 893.861 395.865 349.609 535.818 300.958 872.352 658.913 394.728

2.007.741

6.370.894


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21

Dividendos propostos A legislação societária brasileira, por meio da Lei no 6.404/76 determina a distribuição de dividendo mínimo obrigatório (25%) aos acionistas. Por ter apurado prejuízo contábil do exercício de 2011 e de 2010, não haverá distribuição de dividendos para os referidos períodos.

(a)

Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.

(b)

Reserva para incentivos fiscais Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei no 11.638, de 2007), essa reserva recebe a parcela dos incentivos fiscais, descritos na Nota 22(e), reconhecidos no resultado do exercício e a ela destinados a partir da conta "Lucros acumulados". Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório. Em 25 de junho de 2010, foi aprovado a capitalização do valor de R$ 1.066 como aumento de capital social, valor esse proveniente da conta "Reserva de incentivos fiscais".

(c)

Juros sobre o capital próprio As Companhias têm a opção legal de atribuir aos acionistas juros calculados com base na Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP) sobre o patrimônio líquido que, dedutíveis para fins tributários, podem ser imputados aos dividendos obrigatórios quando distribuídos. Os juros calculados são alocados, quando aplicável, diretamente ao patrimônio líquido, e para fins fiscais tratados como despesa financeira, reduzindo a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

(d)

Reserva de lucro para investimentos A reserva de lucros para investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para ser deliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. O saldo desta reserva de investimento será destinado para projetos de energia elétrica, conforme deliberado em Assembleia Geral, sendo:

(i)

investimentos nos projetos de exploração de aproveitamento hidroelétrico nos quais a Companhia tem participação;

(ii)

novas oportunidades de negócio relacionados a geração de energia elétrica. Adicionalmente, essa reserva pode ser realizada para a distribuição de dividendos.

51 de 58


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22

Imposto de renda e contribuição social

(a)

Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Os saldos de ativos e passivos diferidos apresentam-se como segue: Controladora 2011 Ativo Diferenças temporariamente indedutíveis Prejuízos fiscais e base negativa de CSLL Outros

41.397 512.892

Não circulante

554.289

Passivo

8.803 8.803

2010 Ativo 84.258 382.855 467.113

Passivo

9.026 9.026

Consolidado 2011 Ativo

(b)

Diferenças temporariamente indedutíveis Prejuízos fiscais e base negativa de CSLL Outros

41.397 513.579

Não circulante

554.976

Passivo

8.803 8.803

2010 Ativo 84.527 384.311 468.838

Passivo

9.026 9.026

Período estimado de realização Os valores dos ativos diferidos líquidos dos passivos fiscais diferidos apresentam as seguintes expectativas de realização: Valor líquido dos créditos

2011 2012 2013 2014 a 2016 2017 a 2024

Controladora

Consolidado

628 80.008 464.850

687 628 80.008 464.850

545.486

546.173

Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia. 52 de 58


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A administração da Companhia possui planos operacionais que garantem a realização da totalidade dos ativos fiscais diferidos fiscais de longo prazo. (c)

Movimentação líquida do imposto de renda diferido Controladora

(d)

Consolidado

2011

2010 (Reapresentado)

2011

2010 (Reapresentado)

Em 1o de janeiro Benefício registrado no resultado Outros

458.087 87.374 25

364.146 93.772 169

459.812 87.185 (824)

365.124 93.619 1.069

Em 31 de dezembro

545.486

458.087

546.173

459.812

Reconciliação do benefício de imposto de renda e da contribuição social Controladora 2011

2010 (Reapresentado)

2011

2010 (Reapresentado)

(211.413)

(411.331)

(197.626)

(409.071)

34

34

34

34

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação

71.880

139.853

67.193

139.084

Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva Participações em sociedades controladas e coligadas Outros

16.414 (920)

(43.842) (2.239)

6.310 85

(49.298) 1.727

Benefício de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício

87.374

93.772

73.588

91.513

(13.597)

(2.106)

87.185

93.619

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social - %

Corrente Diferido

(e)

Consolidado

87.374

93.772

Incentivos fiscais - subvenção para investimentos A Companhia e sua investida AWA Brasil gozam de incentivos fiscais do imposto de renda sobre o resultado auferido na comercialização de produtos produzidos nas unidades do Maranhão. Esses incentivos, foram concedidos pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e consistem na isenção ou redução de 75% de imposto de renda sobre resultados apurados nas unidades individualmente, por um período de 10 anos. No presente exercício, bem como no exercício anterior, como a Companhia não apresentou lucro fiscal, o incentivo não foi aplicável. As subvenções e assistências governamentais são registradas contabilmente contra a demonstração do resultado e submetidas à Assembleia dos acionistas para aprovação de sua destinação. 53 de 58


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23

Receitas Controladora

24

Consolidado

2011

2010 (Reapresentado)

2011

2010 (Reapresentado)

Receita bruta de vendas Mercado interno Mercado externo Impostos e deduções sobre vendas

2.406.119 558.720 (507.153)

2.212.230 498.761 (453.401)

2.511.271 466.731 (535.680)

2.229.367 498.761 (454.060)

Receita líquida das vendas

2.457.686

2.257.590

2.442.322

2.274.068

Despesas por natureza Controladora

Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração Matérias-primas e materiais de consumo Custo com energia Despesa de benefícios a empregados (Nota 27) Encargos de depreciação e amortização (Notas 13 e 14) Despesas de frete Despesas comerciais Despesas com arrendamentos operacionais (Nota 13) Despesas de marketing Outras despesas

Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas

25

Consolidado

2011

2010 (Reapresentado)

2011

2010 (Reapresentado)

519.036 779.755 562.981 244.304

425.403 721.314 511.119 198.331

498.543 779.755 535.316 248.663

404.910 721.314 504.034 200.763

186.678 61.404 25.222

106.013 53.344 29.482

210.962 61.404 25.222

110.666 53.344 29.482

29.474 4.432 87.777

14.922 4.362 117.697

29.474 4.432 34.096

14.922 4.362 128.724

2.501.063

2.181.987

2.427.867

2.172.521

2.501.063

2.181.987

2.427.867

2.172.521

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas As outras receitas (despesas) operacionais, líquidas dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 estão representadas como segue: Controladora

Pesquisa e desenvolvimento Despesas e provisões com reestruturação Resultado das operações com derivativo embutido Eletronorte (Nota 9) Provisão para pagamento de impostos de operações com partes relacionadas Variação cambial do derivativo embutido Eletronorte (Nota 9) Variação cambial de outras contas a receber e a pagar Ganho (perda) na remensuração de ativos e passivos mantidos para venda (Nota 17) Outras receitas (despesas), líquidas

54 de 58

Consolidado

2011

2010 (Reapresentado)

2011

2010 (Reapresentado)

(3.615) (16.029)

(6.828) (5.600)

(3.615) (16.029)

(6.828) (5.600)

74.523

(49.975)

74.523

(49.975)

(10.389)

(10.389)

(9.679)

3.868

(9.679)

3.868

(837)

878

(577)

878

53.670 1.239

(12.382) (10.733)

53.670 1.046

(12.382) (10.746)

99.272

(91.161)

99.339

(91.174)


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26

Resultado financeiro Controladora

Receitas financeiras Juros sobre aplicações financeiras Juros sobre mútuos com partes relacionadas Ajuste a valor presente das receitas e créditos fiscais Outras receitas financeiras

Despesas financeiras Juros empréstimos Juros sobre mútuos com partes relacionadas Despesas com garantias de empréstimos com BNDES Ajuste a valor presente dos custos Outras despesas financeiras Capitalização de juros

Variações monetárias e cambiais Partes relacionadas Empréstimos (terceiros) Caixa e equivalentes de caixa Outros

27

Consolidado

2011

2010 (Reapresentado)

2011

2010 (Reapresentado)

5.201 2.684

5.164 12.839

9.375 4.319

6.854 14.078

19.279 6.752

16.973 6.511

19.279 6.778

16.973 8.871

33.916

41.487

39.751

46.776

(121.267) (316.865)

(168.891) (278.121)

(141.417) (316.865)

(168.896) (279.563)

(15.156) (17.999) (6.337) 123.423

(19.114) (10.962) (2.570) 163.311

(15.156) (17.999) (6.338) 123.423

(27.773) (10.962) (5.379) 163.311

(354.201)

(316.347)

(374.352)

(329.262)

1.105 (6.082) 8.778 899

5.609 2.744 (590) 270

1.105 (6.082) 8.752 845

5.609 2.744 (563) 246

4.700

8.033

4.620

8.036

Despesa de benefícios a empregados Controladora

Salários, incluindo custos de rescisão Custos previdenciários Custos com plano de aposentadoria e pensões (i) Demais benefícios (ii) Opções de ações (iii)

Número de empregados

Consolidado

2011

2010

2011

2010

148.747 56.617

119.069 50.392

151.899 57.477

120.866 50.920

9.089 26.947 2.904

7.331 18.885 2.654

9.153 27.229 2.905

7.388 18.935 2.654

244.304

198.331

248.663

200.763

3.525

3.501

3.547

3.522

(i) Plano de aposentadoria e pensões A Companhia e algumas investidas ("Patrocinadoras") mantêm um Plano de Seguridade Social ("Plano") que cobre substancialmente todos os seus funcionários. O plano é de contribuição definida, denominado Alcoa Previ. Esse Plano é constituído pelas contribuições mensais dos funcionários ("participantes") e das Patrocinadoras. Todos os funcionários são elegíveis ao 55 de 58


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Plano. As Patrocinadoras contribuem com 1% do salário aplicável do participante ("contribuição geral") e com 50% da contribuição básica do funcionário. Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a Companhia efetuou contribuição extraordinária de 50% da contribuição básica do funcionário em função da rentabilidade auferida nesses anos. (ii) Demais benefícios A Companhia oferece aos seus funcionários assistência médica, odontológica, farmacêutica, refeição, transporte e seguro de vida. (iii) Prêmio de opção de ações A opção de recebimento de prêmios baseados em ações são disponibilizadas a alguns empregados da Companhia pela emissão de ações da Controladora final da Alcoa Alumínio, a Alcoa Inc. A Companhia reconhece o resultado de compensação (valor líquido de perdas estimadas) da participação concedida aos funcionários, proporcionalmente, com base no período determinado de permanência do empregado da Companhia e no valor justo do instrumento patrimonial outorgado apurado na data da mensuração. A determinação do valor justo da ação requer julgamento, que inclui estimativas para a taxa de juros livre de riscos, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos e perdas esperadas. Caso algumas dessas premissas variem significativamente das informações atuais, o pagamento baseado em ações pode ser impactado. O prêmio de opção de ações determinado pelos planos de compensação da Alcoa Inc. foram disponibilizados a preço de mercado na data da opção e apenas a funcionários específicos. Para as opções de desempenho de ações concedidas em 2011 e 2010, o número definitivo de opções concedidas se baseia no fluxo de caixa da Alcoa contra um alvo preestabelecido. As opções de ações caracterizam-se conforme segue:

Data da opção

Condições específicas de aquisição

Prazo do contrato anos

Opção de recarga

Metodologia de liquidação

2004 a 2009 2010 em diante

Três anos (1/3 ao ano) Três anos (1/3 ao ano)

Seis Dez

Não há Não há

Patrimônio Patrimônio

Adicionalmente, as opções de pagamento com base em ações descritas acima, a Alcoa Inc. também disponibiliza prêmios com base em unidades de ações restritas que tem prazo de validade de três anos da data de emissão. Os participantes do plano de compensação com base em ações da Companhia tem a opção de receber sua gratificação com base nas ações regulares, ações restritas ou a combinação de ambos, sendo a que opção deve ser definida antes da emissão e é irrevogável. O saldo final em quantidade de opções de ações em 31 de dezembro de 2011 é de 1.028 opções (2010 - 512). 28

Seguros (não auditado) As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de 2011, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros: 56 de 58


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(a)

Controladora Ramos Danos materiais e lucros cessantes Multirrisco Risco de engenharia Responsabilidade civil

(b)

Importâncias seguradas 4.344.241 90.181 238.816 15.000

Consolidado Ramos Danos materiais e lucros cessantes Multirrisco Risco de engenharia Responsabilidade civil

29

Eventos subsequentes

(a)

Aporte de capital na Companhia

Importâncias seguradas 4.707.201 90.511 748.616 41.264

Foram realizados aportes de capital na Companhia pela sua controladora Alcoa Inversiones España S.L. no montante de R$ 308.065, conforme a seguir: Data

Valor

17 de janeiro de 2012 8 de fevereiro de 2012 8 de março de 2012

107.436 86.275 114.354 308.065

(b)

Aporte de capital em controladas A Companhia realizou aportes de capital em sua controlada Estreito Energia S.A. no montante de R$ 6.483, conforme a seguir: Data

Valor

2 de janeiro de 2012 5 de janeiro de 2012 6 de janeiro de 2012 31 de janeiro de 2012 1o de fevereiro de 2012 6 de fevereiro de 2012 7 de fevereiro de 2012

130 230 60 3.148 2.550 300 65 6.483

57 de 58


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(c)

Aporte de capital em coligadas A Companhia realizou aportes de capital em sua controlada Alcoa World Alumina Brasil Ltda. no montante de R$ 32.916, conforme a seguir: Data

Valor

5 de janeiro de 2012 6 de fevereiro de 2012

17.033 15.883 32.916

(d)

Captação de empréstimos (Adiantamento de Contrato de Câmbio) A Companhia realizou a capitalização de empréstimos em dólar dos Estados Unidos na modalidade de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), conforme abaixo: Data de captação

Data de vencimento

Banco

Valor

6 de janeiro de 2012 6 de janeiro de 2012 6 de janeiro de 2012 10 de janeiro de 2012 10 de janeiro de 2012

5 de março de 2012 4 de maio de 2012 3 de julho de 2012 5 de setembro de 2012 5 de novembro de 2012

Banco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A.

109.872 109.782 109.872 110.400 73.600 513.526

(e)

Repasse de empréstimos para partes relacionadas (AGTS) A Companhia repassou todo o empréstimo captado (Nota 29(d)), para a parte relacionada AGTS Swiss Branch, com as mesmas condições de captação.

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58 de 58

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