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45 e 46 AgroInfo

JAVALIS AMEAÇAM PLANTAÇÕES DA REGIÃO E SÃO ALVO DE CAÇADORES PARA O CONTROLE DA ESPÉCIE

Ojavali (Sus scrofa) é uma espécie nativa da Europa, Ásia e norte da África. Foi introduzida no Brasil a partir da década de 1960, principalmente para o consumo de carne na região sul do país. O animal é classificado como uma das cem piores espécies exóticas invasoras do mundo pela União Internacional de Conservação da Natureza. Sua agressividade e facilidade de adaptação são características que, associadas à reprodução descontrolada e à ausência de predadores naturais, resultam em uma série de impactos ambientais e socioeconômicos, principalmente para pequenos agricultores.

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Em razão do aumento de sua distribuição pelo território nacional e da crescente ameaça ao ecossistema, o controle da espécie foi autorizado pelo Ibama em 2013, de acordo com regras estabelecidas pela Instrução Normativa N° 03/2013 e suas alterações. Espécies exóticas invasoras são consideradas a segunda maior causa de perda da biodiversidade em escala global e representam um desafio para a conservação dos recursos naturais.

O controle de javalis é necessário para a proteção agropecuária, uma vez que os animais são um risco à biodiversidade, à economia e à agroindustrial paulista. Isso porque, entre outros aspectos, o javali é uma ameaça às lavouras e à criação de animais, em especial aos porcos domésticos pela transmissão de doenças como a peste suína clássica, peste suína africana e febre aftosa.

Na região de São José do Rio Preto, não é diferente, os ataques de javalis são muito frequentes em propriedades rurais, normalmente em plantações de milho e cana causando um

grande estrago e prejuízos aos agricultores. O CAC (Caçador, Atirador e Colecionador e arma de fogo), Matheus Clemente Silva, atua como controlador da espécie há 8 anos e ressalta que o caçador deve ser considerado um grande aliado do produtor rural e dos órgãos públicos rurais e ambientais. “ Os javalis são considerados uma verdadeira praga, destroem tudo por onde passam. Estes animais se reproduzem em larga escala, podendo atingir até 12 leitões por cria. São muito resistentes, podendo chegar até 300 quilos. Por isso, a caça é tão importante e uma das poucas alternativas para o controle da espécie que tem o homem como seu principal predador”, explicou o caçador de javalis.

Dentre as modalidades legais de caça do animal, em todas, há uma legislação espefidíca, documentações, normas e regras que regulamentam a forma de abate e destinação fitossanitária do animal e consequentemente a fiscalização por parte da Polícia Ambiental.

O Comandante da 1ª Cia de Polícia Ambiental, Capitão Pillon chama atenção para que o caçador não confunda o manejo do animal exótico que é o javali, com a caça de animais silvestres. “Parece algo básico, mas, muitos acham que por terem o Cadastro Federal do IBAMA, e o SIMAF podem abater quaisquer animais, o que é crime, tais documentação habilitam tão e somente o controle do javali, não sendo permitido o abate de nenhum

animal nativo silvestre ou mesmo qualquer outro que não tenha a declaração de nocividade assim como o javali tem no estado de São Paulo e em toda federação”, disse o Comandante.

De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo,em 2019, o Brasil produziu 4,117 milhões de toneladas de carne suína, figurando como quarto maior produtor mundial e quarto maior exportador. O país exporta para 100 mercados e a suinocultura gera mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. Dessa forma, o controle de javalis é fundamental para a proteção dos empregos e negócios no Estado, sendo que a vigilância e a segurança para o transporte e destinação de carcaças são parte desse processo.

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AGROMONTE RECEBE AUTORIDADES PARA CONHECER AS NOVAS INSTALAÇÕES

AAgromonte retomou as atividades nas novas instalações do prédio da Rua Pedro Amaral no Centro de São José do Rio Preto, após quase três anos fechado para reforma. A tradicional loja de insumos agrícolas e veterinários está de volta no antigo endereço.

O sócio proprietário da Agromonte, Eloy Gonçalves recebeu o Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento, Itamar Borges, o prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo, e o Secretário de Agricultura e Abastecimento de Rio Preto, Pedro Pezzuto para um café da manhã.

Itamar Borges aproveitou a ocasião e parabenizou Eloy. “Eu, como amigo pessoal do Eloy vim fazer uma visita em respeito e reconhecimento ao dinamismo e profissionalismo deste grande empresário do agronegócio, que após o triste episódio, agora traz uma loja moderna de volta ao produtor e toda a nossa região”, o secretário e deputado estadual.

Eloy agradeceu a presença do Secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e elogiou seu trabalho à frente da pasta e do agro. “ O Itamar resgatou o que faltava há mais de 30 anos no Estado, um secretário presente, atuante, que convive com os produ-

tores rurais e prestigia todos os setores do agro. Nós agradecemos todo o seu trabalho!”, destacou.

“A Agromonte retorna oficialmente à todas as suas atividades rurais e participações em eventos do setor, os quais sempre esteve presente”, finalizou Eloy.

Hoje, a Agromonte conta com 50 colaboradores , profissionais do ramo que foram treinados para melhor atender os seus clientes e parceiros com os mais de 3 mil produtos que a loja oferece. São 35 anos de muito trabalho e dedicação ao agronegócio da região.

O SEGURO RURAL E AS CATÁSTROFES CLIMÁTICAS

Quando a notícia é boa, nós gostamos mesmo é de compartilhar: todos os associados APABOR que pleitearam o Seguro Rural este ano, aos programas do Governo Federal e Estadual, foram beneficiados com a subvenção!

No começo de 2021, explanamos aos produtores rurais associados todas as questões envolvendo os subsídios para quem solicitasse o Seguro. Em notas explicativas, abordamos o funcionamento, valores e as datas limites. Assunto de extrema relevância para todo o setor, recebemos muitos feedbacks de produtores rurais interessados em saber como fazer a contratação.

Infelizmente, 2021 foi um ano marcado por fortes geadas e grandes incêndios. Sabemos que catástrofes climáticas como essas podem ocasionar perdas significativas em muitas propriedades. Relatos de heveicultores apontam perdas de 10 mil a 40 mil plantas por conta de geadas. As temperaturas abaixo de zero em algumas regiões congelaram as seivas, resultando no rompimento dos vasos condutores e a consequente necrose dos tecidos das plantas.

Mas, não foram apenas as geadas que impactaram seringais em todo o país. Os incêndios também ocasionaram perdas terríveis, em especial nos meses de julho a setembro, quando o tempo seco castiga ainda mais as plantas. A combinação de crise pluviométrica, fortes ventos e dessecamento das coberturas florestais adjacentes aos seringais, aumenta o risco e o potencial destrutivo dos incêndios. Desta forma, temos verdadeiros barris de pólvora no entorno de nossas propriedades e, acredite: ver o que construímos por toda uma vida ser consumido em poucos segundos pelas chamas do fogo, é algo inimaginável.

É por isso que solicitar um Seguro Rural é tão importante para proteger os seringais e evitar desastres dessa magnitude.

Para 2022, o Seguro Rural virou despesa obrigatória e foi contingenciado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O Governo Federal anunciou que a subvenção ao Prêmio no ano que vem será no total R$ 1 bilhão para todas as culturas.

Com este montante pode-se contratar quase 160 mil apólices em geral, proteger mais de 10 milhões de hectares e temos um valor total segurado de R$ 55,4 bilhões. O Governo Federal subsidia 40% do valor do seguro e o Estadual 32,5%. Como é uma verba finita, quanto mais dinheiro estiver disponível, mais produtores serão contemplados!

No caso do Subsídio Estatual, fontes revelam que a Secretaria de Agricultura esta preparando uma expansão que pode chegar a dobrar o valor destinado à subvenção. Fique atento que as contratações começam sempre no primeiro semestre de cada ano!

Diogo Esperante - Diretor Executivo Apabor

ESPECIALISTA EM SEGUROS DE SERINGUEIRA

Floresta Máquinas Agrícolas Lavoura Propriedades Rurais

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