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Luís Henrique
Natália
Maria Fernanda
2 | contatovip.com.br
Lara Heloísa
Manuela
Larissa
Gabriela
Camila
Miguel
Matheus
Um beijo carinhoso a todas as crian莽as que fazem parte da hist贸ria da e contatovip.com.br | 3
EDITORIAL
N
o Dia da Criança a revista Contato VIP lança a segunda edição da VIP KIDS, que vem direcionada para o mundo infantil. Na capa o pequeno Ícaro, vencedor do concurso da capa. Confesso que é sempre difícil fazer uma escolha. Primeiro porque todas as crianças são lindas e queríamos ter muitas capas para colocar todas. Mas como se trata de um concurso fotográfico temos que observar também detalhes técnicos, para escolher a foto que melhor se adéqua. Esta edição está recheada de assuntos que vão ajudar os pais a lidar com os seus pimpolhos. Na pauta a hora certa de dar a mesada e ensinar o filho a controlar as suas finanças; na seção de comportamento a questão dos limites e a importância de dizer não; vamos ficar alertas sobre as novas tecnologias e saber até onde elas influenciam essa geração que já nasceu conectada; vaidade na infância é saudável, mas a maquiagem tem que ser apropriada; você vai ver como faz bem para a criança ter o seu animalzinho de estimação e como ela pode e deve ajudar a cuidar; ainda vamos saber como mães de gêmeos lidam com essas crianças que parecem tão iguais, mas que na verdade são tão diferentes e donas, cada uma, da sua individualidade. A VIP KIDS é dedicada aos nossos pequenos leitores, ao público que cresce e acompanha a nossa revista, e merece todo o nosso carinho e dedicação. FELIZ DIA DA CRIANÇA !!!
Ano XXI | Outubro | 2013
Expediente Direção: Rosemara Toledo Rg. DRT/RS 12763 Leonardo Docena Administrador CRA/RS 040082 Linara Docena Bel. Secretariado Executivo Reportagens: Cassiane Seben DRT/RS 16688 Fabiana Siqueira DRT/RS 01948/05-60 Departamento Comercial: Carla Oliveira Tatsch Josefina Monteiro Luciano Baumgardt Maura Pereira Terezinha Camargo
FOTO | CRISTIANI LAUXEN
Editoração gráfica: Augusta Simonato Citron André Bolesina Vinícius Meyrer
Rosemara Toledo Jornalista DRT/RS 127763 Sócia-proprietária da editora Contato Comunicações Ltda.
Redação e administração: R. Venâncio Aires, 490, Carazinho/RS Fone: 54 3331-3448 / 3330-1529 vip@contatovip.com.br www.contatovip.com.br Contato VIP é uma publicação da Contato Comunicações Ltda. Fundada em 15 de julho de 1988 por Sideno João Docena (In Memoriam) A revista não se responsabiliza por conceitos e opiniões emitidas em colunas assinadas e materiais divulgados em anúncios publicitários
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ÍNDICE CAPA
A capa é o lindo Ícaro Arthur Erig, nascido em 06 de fevereiro de 2012, filho de Mauri Roberto Erig e Bruna de Britto, natural de Santo Antônio do Planalto. A foto do pequeno foi registrada pela Catiane Trevisan.
8 - COMPORTAMENTO Limites são fundamentais para a segurança emocional da criança. 12 - MESADA Saiba como ensinar seu filho a administrar o próprio dinheiro. 16 - TECNOLOGIA Especialistas indicam o que é saudável no uso da tecnologia pelas crianças.
FOTO | CATIANE TREVISAN
19 - PSICOPEDAGOGIA Sintomas e diagnóstico do transtorno que afeta de 3 a 5% das crianças em idade escolar.
17 - EDUCAÇÃO Projeto Robótica: Colégio La Salle inova com recurso para incentivar o desenvolvimento dos alunos.
23 - SAÚDE Alergia ao leite de vaca. 31 - TURISMO Beto Carrero - aventura e emoção num dos destinos preferidos das crianças. 32 - FILHOS Tão diferentes e tão iguais. Saiba como lidar com a individualidade dos filhos gêmeos. 37 - ESPORTE Na Acqua Planet as aulas de natação garantem a diversão da criançada e ainda trazem benefícios para a saúde.
26- PETS Ter um animalzinho de estimação pode contribuir para o desenvolvimento infantil. Saiba porquê.
38 – BELEZA Pais devem ficar alerta com o uso de maquiagem pelas crianças.
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PARABÉNS CRIANÇAS PELO SEU DIA! A revista Contato VIP Kids agradece a sua participação!
Amanda Dietrich Oliveira de Souza (3 anos). Filha de Alencar Silveira de Souza e Camila Dietrich Oliveira Carazinho - Foto Marcos Tatsch
Brenda Pasetti Fetter (1 ano). Filha de Jacson Luís Fetter e Valquiria Pasetti. Carazinho - Foto Daniel Tatsch
Caio Altmann (2 anos). Filho de Jeferson Tiago Altmann e Francini Hummes. Carazinho Foto Catiane Trevisan
Gabriela Rebonatto Roa (6 anos). Filha de Giovana Predebon Rebonatto Roa e Marcelo Roa. Carazinho Foto Catiane Trevisan
Ícaro Arthur Erig (1 ano). Filho de Mauri Roberto Erig e Bruna de Britto. Santo Antônio - Foto Catiane Trevisan
João Bernardo Nascimento Riss (1 ano). Filho de Cristiane A. Nascimento e Carlos Henrique Riss. Carazinho Foto Simone Fretzer
João Otávio Pacífico (1 ano). Filho de Francieli da Silva e Cláudio Pacífico. Carazinho - Foto Catiane Trevisan
Júlia Mariê de Lima Nunes (6 anos) Filha de Eduardo Antonio Nunes e Fernanda P. L. Nunes - Carazinho Foto Catiane Trevisan
Kaiki Maggioni (1 ano). Filho de Daniela Antes e Volmir Maggioni. Almirante Tamandaré do Sul. Foto Studio 10
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Laura de Medeiros e Silva (1 ano). Filha de Luciane Medeiros e Evandro Oliveira e Silva. Carazinho - Foto Cristiani Lauxen
Lana Isabelle Weibrantz (4 anos). Filha de Raquel Carlesso B. Wiebrantz e Romano A. Wiebrantz. Coqueiros do Sul - Foto Marcos Tatsch
Laura Feiten Peppes (1 ano). Filha de Franciele Feiten e Eraldo José Peppes Carazinho - Foto Catiane Trevisan
Miguel Santin Reiter (1 ano). Filho de Francisco Reiter Junior e Luciane Mádia Santin. Carazinho Foto Catiane Trevisan
Laura Roth de Oliveira (1 ano). Filha de Greice Roth de Oliveira e Guilherme de Oliveira. Chapada Foto Catiane Trevisan
Laura Warken (4 anos) Filha de Andréia K. Warken e Ricardo César Warken. Não-Me-Toque. Foto Chocks (Sabrina Roehe)
Rafaela Bender Cardoso (2 anos). Filha de Daiane Bender Cardoso e Emerson Cardoso. Carazinho - Foto Catiane Trevisan
Rafaela Tavares Arnhold (3 anos). Filha de Andreia Maria Tavares e Julio Cesar Arnhold - Carazinho - Foto Veronica Kinder
Raquel Kinder Soares (7 anos). Filha de Valéria Kinder Soares e Vilmar Soares. Carazinho - Foto Veronica Kinder
Siani Elisa Kemerich Drey (4 anos). Filha de Plínio Ignácio Drey e Sirlei Kemerich - Carazinho - Foto Realce
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PORCOM ENTO M A T
Muito além do NÃO Limites são fundamentais para garantir segurança emocional aos filhos POR FABIANA SIQuEIRA
O
caso “Isabella” foi um dos crimes brasileiros de maior repercussão no cenário nacional e até internacional. Pai e madrasta foram condenados em 2010, pela morte da menina de cinco anos. Você já parou para pensar, o que levou Alexandre Nardoni a telefonar primeiramente para o pai, antes mesmo de ligar para a emergência, após ter jogado a filha pela janela? Existem muitas explicações para este caso, mas uma delas não foge ao tema da falta de limites na educação. À época do crime e do julgamento, inúmeras pessoas concederam entrevistas descrevendo Nardoni e Jatobá como filhos mimados, inconsequentes e que não conheciam limites para seus desejos. Um crime como este leva a sociedade, inevitavelmente, a se perguntar se uma educação que impõe limites aos filhos poderia evitar monstruosidades assim. Embora seja uma questão bastante complexa, a ocorrência cada vez maior de tragédias familiares força a sociedade brasileira a refletir sobre onde estaria a raiz do problema. A psicóloga Maria Cristina Capobianco, autora do livro “O corpo em off ” acredita que os limites na educação das crianças sejam responsáveis por inseri-las na sociedade como adultos emocionalmente saudáveis. “É importante que os pais dialoguem com os filhos e expliquem
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quais os propósitos dos limites. Se um pai superprotege seu filho, evita colocar limites e dizer não a todas suas vontades, o prejudica, pois seu filho demorará para se tornar um adulto capaz de aceitar as regras da sociedade”, comenta. Essa dificuldade de aceitar as regras, muitas vezes, tem a ver com a recusa dos pais em negar os pedidos dos filhos. As crianças, por sua vez, exercem alguns comportamentos negativos, justamente com o intuito de descobrir qual é o limite da tolerância dos pais. Na mente infantil, o limite é uma demonstração de amor dos pais, que resulta em segurança emocional. Segundo a psicóloga Maria Regina de Azevedo, professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina do ABC, limites também têm a função de desenvolver empatia nas crianças. “Aprender a lidar com a frustração é inerente ao processo de desenvolvimento e da formação da personalidade do ser humano. Ensiná-lo a conter a impulsividade e a manter a calma diante das contrariedades é o que vai fazer dele um adulto capaz de entender o ponto de vista do outro”, destaca. Para explorar um pouco mais a questão dos limites na educação e a forma mais adequada de aplicá-los, esta reportagem conversou com a psicóloga carazinhense Zilá Mallmann, que é especialista em teorias e técnicas psicanalíticas. Confira:
VIP – Qual é a importância dos limites na educação infantil? Zilá – Muitas pessoas interpretam que colocar limites seria o ato de dizer não à criança quando achamos que ela está fazendo algo que nós achamos errado ou que não concordamos. Mas é algo muito mais complexo. Significa entender o que a criança está desejando e a forma como ela está tentando resolver a situação. Colocar limites não é só dizer não, é entender e atender a criança na necessidade que ela apresenta. É adequar o desejo manifesto com a possibilidade de realizá-lo. É introduzir a realidade adequada ao desejo imediato. VIP – Você acha que para compensar a ausência cada vez maior em função do trabalho, os pais têm dificuldade em dizer “não” para as crianças? Zilá – Acho que não é só isto. Penso que dizer não para uma criança é difícil, pois implica em frustração imediata da mesma, desconforto e capacidade emocional do adulto para poder manter o limite. O limite precisa ser um movimento que organize a criança e não simplesmente que reprima seu desejo. A colocação de limites depende muito mais da maturidade do adulto, da disponibilidade emocional do que de seu tempo. VIP – Existe uma maneira correta de impor limites às crianças? Zilá - Não existe regra. Necessita-se da capacidade do adulto de compreender a necessidade da criança e adequá-la à realidade, permitindo com isto, que ela entenda que a realização dos seus desejos depende de vários fatores. Precisa ser explicado o porquê do “não”. Este limite leva à construção do pensamento e à estruturação do psiquismo saudável.
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Feliz Dia da
CRIANÇA! MARIA FERNANDA
“
Nossa doce menina, que nos trouxe força, magia, o sonho, a fantasia e a alegria de viver! És o amor dos pais Clóvis e Adriana da Rocha e a alegria do mano Léo!
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FOTOS | CRISTIANI LAUXEN
Você é criança, é a promessa que vai acontecer, a esperança do que poderíamos ser e a inocência que deveríamos ter”!
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ÃO A CAÇ EDUANCEIR
FIN
CoM DINhEIRo NÃO SE BRINCA!
POR FABIANA SIQuEIRA
A educação financeira na infância pode garantir uma vida livre de dívidas e problemas econômicos
E
statísticas do Banco Central divulgadas em 2010 mostram que em cinco anos, o número de brasileiros com dívidas superiores a cinco mil reais passou de 10 milhões para 23 milhões. Já em 2013, o endividamento dos brasileiros com o sistema financeiro nacional bateu novo recorde. Segundo o BC, as dívidas das famílias correspondiam, em março, a 43,99% da renda anual. Em fevereiro, recorde anterior, o índice estava em 43,79%. No fim do primeiro trimestre de 2012, era de 42,37%. Números como estes demonstram que o brasileiro não está preparado para lidar com o próprio dinheiro. As dívidas atrapalham a vida, causam estresse, problemas familiares e comprometem o crescimento pessoal de quem vive “com o pé na lama”. Mas quando começa a preparação para administrar as finanças pessoais? Será que é quando a pessoa recebe o primeiro salário?
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Para a especialista em educação financeira infantil, Cássia D’Aquino, o momento certo para aprender sobre finanças acontece bem antes disso, quando a criança pede aos pais para lhe comprarem alguma coisa. “Isso costuma acontecer por volta dos dois anos e meio, e nesta hora, o pequeno mostra que já percebeu o que é dinheiro, e que o dinheiro compra as coisas que ele pode vir a querer”, explica. O contador Clóvis Rocha, pós-graduado em Controladoria e mestre em Tributário é diretor da Sollução Contabilidade e acredita que uma atitude bastante significativa no sentido de ensinar as crianças a lidarem com dinheiro é o estabelecimento da “mesada”. “Toda a pessoa tem que aprender a se organizar de acordo com a sua disponibilidade financeira. Neste sentido, quanto mais cedo ela aprender a elaborar os controles, maior será a probabilidade de aprender a se organizar financeiramente”, explica.
tRABALhANDo AS REAIS NECESSIDADES Clóvis também alerta para a necessidade de, desde cedo, as crianças aprenderem a distinguir entre aquilo que elas estão realmente precisando adquirir ou o que é mera rendição aos apelos do consumismo. “Hoje os apelos comercias acabam despertando uma necessidade de consumo. O grande problema é o verbo “precisar”, ou seja, “preciso” disso. Isto faz com que muitas pessoas, pela facilidade do crédito, acabem comprometendo sua renda com o pagamento de dívidas”, pondera. O contador ensina uma regra muito simples, que pode ser repassada às crianças, quando lhes for ofertada a mesada. “Como regra geral, não deve ser comprometido mais de 30% da renda para pagamento de dívidas, porém cada caso é um caso. Por isto, elaborar planilhas de controle orçamentário e fazer um esforço para não extrapolar é de fundamental importância”, conclui.
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Aniversário EM DOSE DUPLA No dia 15 de setembro foi realizada uma linda festa de aniversário para os manos Víctor Lorenz dos Santos, que completou 1 ano dia 04 e Nícolas Lorenz dos Santos, que completou 7 anos, dia 28. Eles são filhos de Alexandre dos Santos e Deise Cristina Lorenz dos Santos. A comemoração aconteceu no Balão Mágico, onde os pequenos receberam o carinho dos familiares, padrinhos, colegas de escola, amigos e colegas de taekwondo do Nícolas. A belíssima decoração foi assinada pela Mimoso Decorações e o registro fotográfico foi de Catiane Trevisan. A mãe comenta que o mês de setembro é muito especial para a família, já que o seu marido também faz aniversário neste mês. Parabéns aos três!
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FOTOS | CATIANE TREVISAN
VÍTOR E NÍCOLAS
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IA
OLOG
TECN
GERAÇÃO Z: Contribuições e perigos da tecnologia na infância
POR FABIANA SIQuEIRA
Especialistas indicam que existe um limite saudável para o uso da tecnologia pelas crianças
A
cena é engraçada e rodou o mundo através da internet. Um bebê com uma revista no colo percorre a página com o dedo indicador, horizontalmente, tentando virar a folha, como faria em qualquer aparelho touch screen. E a tendência é de que cenas como esta se multipliquem, uma vez que a pós-modernidade trouxe consigo uma geração que já nasce rodeada de estímulos tecnológicos. Também chamadas de nativas digitas, as crianças da “Geração Z” são aceleradas, têm muita facilidade de aprender a lidar com todo tipo de aparelho eletrônico e conseguem utilizar várias tecnologias ao mesmo tempo. Este conceito sociológico para classificar as diferentes gerações indica ainda, que nascidos depois de 2010 já pertencem a um time ainda mais tecnológico: a geração Alfa. Conforme a psicopedagoga Celsoni Luiza Danieli, coordenadora do Centro Municipal de Educação (CEME) de Carazinho, a tecnologia é um dos muitos recursos usados na educação, que apresentam resultados bastante positivos. “Ela contribui para o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, como na interpretação de problemas e tomada de decisões. Hoje, as escolas estão aproveitando cada vez mais os jogos eletrônicos para fins de aprendizagem”, afirma. Se por um lado isto significa que essas crianças têm mais acesso à informação e que isto pode contribuir de maneira positiva no processo educacional, por outro existe um alerta sobre o uso excessivo de tecnologia na infância que não pode ser ignorado. O neurocientista alemão Manfred Spitzer, diretor médico do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Ulm, na Alemanha diz que os nativos digitais são candidatos a
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desenvolver problemas de atenção, memória e concentração. Ele chamou este mal de “demência digital”. Para Celsoni, o vilão da tecnologia é o celular, pelo fácil acesso que as crianças têm a ele. “Muitas adquirem o aparelho apenas para acompanhar a tecnologia e competir com os amigos, para ver quem possui o aparelho com mais recursos. O ruim disso é que as crianças e jovens não sabem mais falar sobre suas afeições. Seus desejos e amizades se escondem, parece que a tecnologia os satisfaz. Os pais devem ficar atentos aos excessos, pois os aparelhos tecnológicos podem acabar se tornando a babá eletrônica”, recomenda. A educadora lembra também, que os pais devem ficar alerta ao tipo de jogos eletrônicos escolhidos pelos filhos. “Através do jogo, o indivíduo terá uma oportunidade para trabalhar seus medos, desejos e frustrações. Mas é preciso ter um acompanhamento de perto, pois alguns jogos mais violentos podem potencializar um comportamento negativo da criança. Durante o jogo, ela pode sinalizar algo que não vai bem e aí os pais ou educadores devem investigar e procurar ajuda”, explica.
O perigo a um CLICK de distância
Uma pesquisa realizada pela Millward Brown Brasil em 12 países mostrou que as crianças brasileiras de 4 a 12 anos são as que mais acessam a internet no mundo. E 87% das crianças e adolescentes brasileiros que têm acesso à internet, não possuem qualquer restrição ao uso, nem quanto ao tempo de exposição, nem quanto ao conteúdo que acessam. Isto significa dizer que crianças e adolescentes estão expostos a conteúdos impróprios como pornografia e violên-
cia e também que estão correndo o risco de serem assediados por adultos que se passam por crianças ou jovens para seduzi-los e marcarem encontros. Para muitos pais, o fato das crianças usarem a internet ao invés de brincarem na rua, por exemplo, representa que elas estão seguras em casa. Mas o ambiente virtual pode ser ainda mais perigoso, quando se trata do uso indiscriminado dos chats e redes sociais pelas crianças, sem a supervisão de adultos. A Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos é única na América Latina e Caribe, e recebe uma média de 2.500 denúncias por dia, envolvendo páginas contendo evidências de crimes de pornografia infantil ou pedofilia, racismo, neonazismo, intolerância religiosa, apologia e incitação a crimes contra a vida, homofobia e maus tratos contra os animais. Tudo isso a um click de qualquer criança que tenha acesso livre ao ciberespaço. Computadores, tablets, notebooks e smartphones são utilizados pelas crianças, geralmente, para jogar. Porém, cada vez mais os pequenos têm acessado as redes sociais, mesmo que elas sejam indicadas apenas para maiores de 18 anos. “É muito importante que você possa ter uma atitude sustentável com seu filho, de diálogo, conversa olho no olho e acompanhamento do que ele faz no computador. O computador não deve ficar no quarto, mas na sala, um lugar de circulação, para que você como responsável, possa ver e orientar seu filho na navegação”, ensina Rodrigo Baggio, do Comitê para a Democratização da Informática. Embora existam filtros e maneiras de bloquear conteúdos impróprios da internet, a melhor forma de evitar situações indesejadas ainda é o bom e velho diálogo. Para o uso de uma conversa franca não há restrição, nem contraindicação.
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Ela contribui para o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, como na interpretação de problemas e tomada de decisões”.
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Tecnologia aliada à educação
Projeto de robótica é um excelente recurso utilizado para incentivar o desenvolvimento dos alunos.
A
sala de aula é o local onde são transformadas em realidade as idéias que estimulam o aluno a sempre querer aprender mais. Instigar a voracidade em absorver novos conhecimentos e tecnologias são desafios para os professores. Um novo recurso que tem sido utilizado nas escolas é a robótica educacional, que procura auxiliar o aluno na construção do aprendizado adquirido em aula, e, principalmente, aprender para no futuro estar pronto para entrar no mercado de trabalho. O Colégio La Salle é um exemplo de instituição que se preocupa em aprimorar o aprendizado dos seus alunos, desde o ano de 2011 acontece o projeto chamado Robótica Educacional Colégio La Salle, que envolve as crianças do 3º ao 8° ano do Ensino Fundamental. Este projeto possibilita à criança a construção, raciocínio e a lógica e ainda desenvolve a capacidade para formular e equacionar problemas.
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“Nós investimos nesses projetos porque hoje as crianças têm muita facilidade para utilizar a tecnologia, então nós queremos ensiná-los a usar essas ferramentas de uma forma pedagógica”, comenta a vicediretora, Francisca Doering. As aulas de robótica são feitas em grupos de até seis crianças, tem duração de um ano e ensina os alunos a programar as ações do robô. O técnico em informática, Cássio Batista conta que o projeto consiste em escrever linhas de códigos com raciocínio lógico para que o robô desempenhe os comandos. Ele tem sensores de toque, luz, linha, som e duas rodas independentes então eles se movimentam para todos os lados. “Cada um utiliza um computador e um robô, e através um cabo são passados os comandos. Assim, quando desconectados e colocados no chão eles executam as operações programadas”, explica Cássio. Marco Antônio Marchezan, Pedro Henrique Marchezan e João Vitor Pereira Bugs têm 8 anos, são alunos
do terceiro ano do Ensino Fundamental e estão fazendo parte do projeto desde o ano passado. Eles demonstram facilidade com o manuseio do robô e do programa que gera os comandos, mas afirmam que no início foi um pouco complicado, como as palavraschave devem ser escritas na língua inglesa eles contam que o aprendizado acaba sendo em dose dupla. A alegria deles quando, após digitar os comandos, veem o robô executando as funções, é a prova de que esse projeto vale a pena. A vice-diretora comenta que existe a possibilidade de ampliar o projeto em alguns anos e assim, além de programar, as crianças terão a oportunidade de construir o robô com peças de lego.
EDUC
AÇÃO
O seu filho tem TDAH? Entenda os sintomas deste transtorno e fique atento para que o diagnóstico seja feito o quanto antes
O
TDAH é o transtorno comportamental infantil mais frequentemente diagnosticado, podendo ser herdado geneticamente, mas sua causa ainda não é clara. Hoje ele afeta aproximadamente de 3 a 5% de crianças em idade escolar, sendo que, na maioria das vezes 50% estendese até a idade adulta. Segundo estudos recentes, este transtorno é diagnosticado com mais frequência em meninos do que em meninas. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um problema de desatenção, hiperatividade, impulsividade ou uma combinação destes. Para que esses problemas recebam um diagnóstico de TDAH, eles devem se apresentar fora de um limite normal para a idade e o desenvolvimento da criança, pois o diagnóstico se baseia na intensidade, duração e em quanto interferem na
vida cotidiana. Trata-se de um diagnóstico complexo, que deve levar em conta não apenas uma lista de sintomas, mas também uma análise extensa do caso. Cuidado! Pois sintomas como depressão, falta de sono, incapacidade de aprender, transtornos de tique e problemas comportamentais podem ser confundidos com TDAH. PRINCIPAIS DIFICuLDADES •Iniciar tarefas se forem desinteressantes •Estabelecimento da escala de prioridades •Focar a atenção no que se pretende realizar •Irritabilidade •Manter a atenção por longos períodos •Desviar a atenção de estímulos externos •Gerenciar as emoções •Dificuldades com memória de curto prazo •Auto-regular o comportamento
CARoLINE QuEVEDo Pedagoga capacitada em deficiência intelectual carolineqpedagoga@gmail.com Cel.: (54) 8429-4919
CRIStIANE MAChADo DE oLIVEIRA Psicopedagoga kriz.psicopedagoga@gmail.com Cel.: (54) 9923-9881
Atendimento a crianças e adolescentes - Diagnóstico e tratamento de dificuldades de aprendizagem - Reforço escolar 1º ao 5 º ano do Ensino Fundamental - Orientação ao aluno, pais e escola - Atendimento educacional especializado na área de deficiência intelectual.
RuA ALEXANDRE DA MottA, 540 - SALA 401 - CARAZINho/RS
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Alana FOTOS | SC STÚDIO
S
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er criança é estar de bem com a vida, amar uns aos outros, viver de fantasias e imagi-
nações. Ter a alegria e a energia como uma festa todos os dias. Este é o presente que você nos dá, trazendo amor em nossos corações. Que esta magia continue.
De seus pais Claudir e Elaine Schreiner.
FOTO
Fotografias de bebês transformadas em arte
N
osso trabalho é baseado em amor, carinho, delicadeza e uma infinita vontade de inovar. Trabalho mais gostoso do que este não tem! Fotografar bebês, sejam eles recém nascidos ou não, se transformou em arte. Receber um bebê no Studio ou ir até a casa dos pais é uma responsabilidade muito grande e exige muito cuidado, atenção e também exige muito treinamento e experiência. Mas isso não nos preocupa, pois já são 13 anos dedicados à fotografia, o que nos deixa tranquilos com o requisito cuidado. Só nos resta então fazer as pessoas se emocionar com imagens perfeitas.
Acompanhamento Intantil
O acompanhamento infantil é feito com um ensaio fotográfico por mês até o bebê completar seu primeiro aninho de vida. Cada mês consiste num motivo, tornando assim o acompanhamento mais divertido.
Newborn
São fotos de bebês recém nascidos, de até 15 dias, em formas que lembram quando estavam no ventre da mamãe. Estas fotos exigem muita técnica e dedicação, além de uma série de cuidados para que o bebê se sinta num ambiente agradável e que os pais também se tranquilizem. Este é mais um trabalho do nosso STUDIO.
Nosso trabalho é feito com qualidade e amor! Marque seu horário e traga seu pequenino, vamos juntos fotografá-lo. Somos o melhor Studio especializado em fotografia de crianças. Você não vai se arrepender. Estamos lhe esperando!
(54) 9160-1279 / (54) 3601-1700 Rua Aspirante Jenner, 1059 Sala 01/ Térreo / Passo Fundo/RS
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Matheus Pivatto
comemora 1 aninho
Irmã Alana
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Vó Joanita
FOTOS | CATIANE TREVISAN
O fofo Matheus Pivatto completou 1 aninho no dia 07 de setembro, ele é filho de Rodrigo José Pivatto e Angelita Spielmann. Para comemorar foi realizada uma festa na Uni Duni Tê, onde ele recebeu o carinho dos familiares. A decoração de Safari, feita delicadamente pela Mimoso Decorações, agradou o aniversariante, que adora os animais. A festa contou com os salgados da Lurdes, doces da Damaris, o registro fotográfico foi feito pela Catiane Trevisan e a filmagem por Alexandre Freitas.
Pais Rodrigo José Pivatto e Angelita Spielmann
Avós Leoncilo José Pivatto e Geneci dos Santos Pivatto
Dindos Priscila Pivatto e Douglas de Oliveira Esteris
SAÚD
E
Alergia ao Leite de Vaca
As proteínas do leite de vaca e de cabra têm muita semelhança, podendo ter 80% de proteínas similares. Portanto, a grande maioria das pessoas que é alérgica ao leite de vaca também será ao leite de cabra. Nos primeiros seis meses de vida e quando ocorre inflamação intestinal não é recomendada a utilização de fórmulas a base de proteína de soja,
pois em torno de 30% dos alérgicos ao leite de vaca desenvolvem alergia à soja. O único tratamento para a alergia à proteína do leite de vaca é uma dieta que exclua ele e seus derivados. Para isso, é fundamental a colaboração de todos da família. Mesmo quantidades muito pequenas de proteínas do leite são capazes de provocar reações alérgicas. O aleitamento materno deve ser continuado, mas a mãe deve fazer a dieta de exclusão de leite e derivados, pois as suas proteínas podem ser transmitidas pelo leite materno. Na impossibilidade de amamentar, o tratamento deve ser realizado com fórmulas hipoalergênicas (extensamente hidrolisadas). Nestas fórmulas, as proteínas do leite estão fracionadas em 90%, diminuindo a possibilidade de causar alergia. Nos casos mais graves necessitamos utilizar fórmulas não alergênicas (estas não contém proteínas intactas, somente aminoácidos), desta forma evitamos qualquer reação alérgica.
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Leia sempre todos os rótulos de produtos industrializados cuidadosamente e evite alimentos que contenham leite ou qualquer um de seus derivados, como: alfacaseína, betacaseína, caseinato, alfalactoalbumina, leitelho, soro de leite, hidrolisados, betalactoglobulina, aroma de queijo, lactulose, lactose presente em medicamentos.
Cremers 24293 | Pediatria e UTI Pediátrica (54) 3331.8196 | 9982.0902 | Rua Cipriano da Luz, 106 | Centro Profissional do Planalto | Sala 401 | Carazinho
FOTO | DANIEL TATSCH
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alergia à proteína do leite de vaca pode se manifestar através de urticária, diarréia, vômitos, cólica e, menos frequentemente, por sintomas respiratórios. Em torno de 1 em cada 20 lactentes (criança até 1 ano) tem alergia ao leite de vaca, sendo que o risco aumenta quando pais ou irmãos são alérgicos. A maioria dos casos ocorre no primeiro ano de vida. A alergia à proteína do leite de vaca não deve ser confundida com a intolerância à lactose (açúcar presente no leite), porque são doenças diferentes.
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ISETE MAGNI
FOTO | KELLY LEMES
Ofereça ao seu filho e aos convidados uma festa mágica, com muita alegria e diversão. E para isso a decoração é o ponto inicial, é ela que vai dar a cara da festa.
Escolha uma empresa competente e consolidada, que irá garantir o sucesso da sua comemoração.
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FOTOS | CRISTIANI LAUXEN
Criatividade, bom gosto, talento e habilidades manuais são características presentes em todos os trabalhos da Mimoso Decorações.
Rua Anita Garibaldi, 60 - Bairro Braganholo - CarazinhoRS Fone. (54) 3329.3167 | (54) 9949.2000 contatovip.com.br | 25
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SAÚD
E
Fonoaudiologia & Educação
A
Aprendizagem e a construção do conhecimento, que fazem parte das atividades escolares, devem acontecer de forma natural, espontânea e prazerosa. Porém, muitas vezes isso não ocorre. Além da integridade e integridade anátomo-funcional do sistema nervoso central que envolve as habilidades visual, auditiva e motora, aquisição e desenvolvimento da fala e da linguagem, da orientação espacial e temporal, existem outros fatores relacionados ao processo de aprendizagem como a família, escola e a cultura. Quando consideramos a criança, deve-se verificar suas condições físicas, cognitivas e emocionais, ou seja, sua possibilidade de aprender e dispor de recursos cognitivos apropriados para a fase em que se encontra. Outra condição importante para que ocorra a aprendizagem é o desejo de aprender – a motivação permeada pelo afeto.
Como identificar problemas de aprendizagem
Quando a criança apresenta desempenho abaixo da media na escola, falta de vontade de ir para a aula, auto-estima baixa e até sintomas físicos, como dores de cabeça, de barriga ou mesmo vomito e febre, os pais devem ficar atentos. Estes podem ser sinais de transtorno de aprendizagem. Os problemas de aprendizagem interferem significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida diária que exigem habilidades de leitura, matemática ou escrita. As queixas frequentemente relatadas sobre a criança que não aprende são: Falta de atenção; Dificuldade na leitura, na escrita, na matemática, nos processos de pensamento, nas atitudes de trabalho e na interação com o outro. Em todos os casos, a primeira recomendação é a mesma: Observar e avaliar. Uma avaliação fonoaudiológica completa pode auxiliar a família e a escola nas condutas adequadas a cada criança. Problemas identificados precocemente e crianças tratadas torna maior a chance de sucesso no processo de aprendizagem.
Como prevenir alterações de aprendizagem
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Estudos mostram que aproximadamente 80% das crianças que manifestam algum tipo de alteração de fala/linguagem, na primeira infância, apresentaram no futuro, comprometimento no seu desenvolvimento, seja cognitivo e da aprendizagem, emocional ou psíquico. Sendo assim, é importante acompanhar atentamente cada fase do desenvolvimento da criança desde o nascimento até a idade escolar. Qualquer suspeita de alteração em uma das fases deve ser pesquisada e tratada o quanto antes, para que possíveis alterações das etapas posteriores do desenvolvimento sejam minimizadas, ou até mesmo evitadas.
Diferenças entre transtorno de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem
O transtorno ou distúrbio de aprendizagem é um conjunto de sinais ou sintomas que provocam uma série de perturbações no aprender da criança, interferindo no processo de aquisição e manutenção de informações de uma forma acentuada. O transtorno corresponde a uma inabilidade específica de uma das áreas como a leitura, a escrita e a matemática, em indivíduos considerados capazes intelectualmente, em função de uma alteração no sistema nervoso central. Existe também um grande numero de crianças que apresentam baixo rendimento escolar em decorrência de outros fatores, como por exemplo, falta de interesse, questões psicológicas, disfunções no sistema nervoso central, inadequação metodológica ou ainda a mudança no padrão de exigência da escola. Ao fonoaudiólogo cabe orientar a equipe pedagógica e a família para que estas questões sejam tratadas de forma adequada no ambiente escolar, familiar e no clinico.
Tipos de transtornos de aprendizagem
Dislexia: relacionado à leitura; Discalculia: relacionado ao raciocínio lógico matemático; Disortografia: relacionado a ortografia das palavras; Disgrafia: relacionado a escrita; Transtorno não verbal de aprendizagem: relacionado a atenção, memória, comportamento, coordenação e função pragmática da linguagem. As informações contidas neste texto apontam para a complexidade do processo de aprendizagem desta forma, caso tenha duvidas relacionadas ao mesmo, consulte um fonoaudiólogo.
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PET
Pimpolhos e bichinhos
Uma relação que tem tudo para dar certo POR FABIANA SIQuEIRA
Ter um animalzinho de estimação pode contribuir decisivamente para o desenvolvimento infantil
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Toda criança deveria ter duas coisas: um cão e uma mãe que lhe deixe ter um”. A autoria da frase é desconhecida, mas ela é bastante difundida no meio dos protetores de animais. O fato é que não há como não se render ao amor que existe entre as crianças e seus animais de estimação. Esta relação produz inúmeros benefícios para o desenvolvimento infantil. De acordo com a médica veterinária Natássia Rien da Silva, proprietária da AuQmia Pet Shop, existem muitos estudos comprovando a importância da convivência entre animais e crianças, em vários aspectos. “Um exemplo é a maior quantidade de endorfina produzida pelo organismo ao acariciar um animal, o que traz calma e relaxamento. Outros estudos comprovam que até crianças com autismo, surdez e gagueira se desenvolvem
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melhor ao lado de um animal de estimação. Há relatos de que a convivência com animais poderia reduzir o risco de alergias em geral e funcionar como um mecanismo de regulação do sistema imunológico. Além de contribuir para socialização, aquisição de responsabilidades e saúde mental”, relata. Mas como toda relação, esta entre crianças e animais também exige muita atenção. Natássia afirma que por mais que eles pertençam às crianças, os pais devem supervisionar o cuidado dos bichinhos. “Algumas responsabilidades podem ser delegadas às crianças, como passeio, escovação e alimentação, mas com a supervisão dos pais, já que a criança pode esquecer. Já outras devem ficar por conta dos pais, como vacinação e visita ao veterinário”, explica. A veterinária também recomenda que todos os cuidados sejam tomados para que a saúde de ambos seja preservada – tanto da criança quanto de seu pet. “É muito importante lembrar que para não ter preocupações em relação ao contato das crianças com os animais, vermifugação, vacinação, banho e controle de pulgas e carrapatos são indispensáveis para uma relação saudável”, alerta. A Associação Brasileira da Indústria de
Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) possui um Grupo de Estudos da Interação Humano e Animal, com o objetivo de apoiar pesquisas que demonstrem a importância dos animais de estimação para a qualidade de vida das pessoas. Segundo pesquisadores, essa convivência é capaz de melhorar a autoestima, diminuir problemas do coração, auxiliar a família na diminuição do estresse, na queda da pressão em hipertensos e, principalmente, de melhorar a interação social. Tudo isso tem um reflexo direto e positivo na vida das crianças. Além disso, crianças que possuem algum problema de saúde também podem ser beneficiadas pela presença de animais. É o que descobriram especialistas do Cen-
Dicas para a convivência saudável entre crianças e animais:
tro de Pesquisa do Hospital de Brest, na França. Eles comprovaram que crianças autistas que passaram a ter um cão ou um gato, quando já tinham mais de cinco anos de idade, têm mais chance de apresentar melhora na interação com outras pessoas, se comparadas a outras que quando nasceram já havia um bicho na casa, ou ainda, que passaram a vida sem conviver com um. Com todos estes pontos positivos a favor dos pets para crianças, cabe aos pais atenderem aos apelos insistentes dos pequenos, pedindo para ter um bichinho de estimação e escolherem aquele que melhor se adeque a sua realidade familiar. Mais do que sociabilidade e afetividade, essa relação promove saúde, amor e um monte de histórias para contar, pelo resto da vida!
Todos os membros da família devem estar de acordo com a chegada do “novo integrante”, ou pelo menos, dispostos a tratá-lo bem. O animal precisa ter um lugar para brincar, tomar sol, se alimentar e fazer suas necessidades, que não seja comum à criança. Deixe bem claro para a criança que não pode puxar o rabo, beliscar, bater nem exagerar no ritmo das brincadeiras com o bichinho.
Não importa se o animal é “de raça” ou vira-lata. Eles precisam de cuidados da mesma maneira, para que estejam sempre saudáveis. O veterinário deverá fazer parte da rotina do animal, como o pediatra faz parte do cotidiano da criança. Os pets devem ser vacinados, vermifugados e, se houver convivência entre machos e fêmeas, precisarão ser esterilizados. Os bebês levam tudo à boca. Se o animal já estiver na casa quando o bebê chegar, redobre o cuidado com a higiene.
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PET
MEu PEt E Eu Os pequenos e os seus bichinhos Eles alegram, ensinam e até curam. Os animais de estimação têm grande importância na vida das crianças, e isso proporciona uma troca de carinho e amor entre eles. Fizemos aqui o registro de algumas duplinhas de sucesso, de crianças com seus pets, confira a amizade que rola entre eles. Camila e Mel
João Arthur e Valete
Miguel e Téo
Isabela, Meg e Mailon
Caroline, Greta e Nicky
Érick, Érica e Pituquinha Isadora e Lola
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Miguel e Gabriel Mazzutti Colognese e Bolt
Julia e Meg, Totozinho, Fidalgo e Bud
Bernardo e Guilherme Becker Guimaraes e Meg
Jo達o Vitor Hafner e Meg
Arthur Mazzutti Bratz e Neve
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ilhos queridos, vocês são o maior presente que Deus poderia me dar. Apenas quando nos tornamos mãe é que conhecemos o verdadeiro amor. Vocês me trouxeram muita alegria, paz, amor e muita felicidade. “As crianças são um espetáculo da vida. É renovação de espírito, é o anseio da nossa alma. É a esperança.”
CRIANÇAS
Amo vocês,
mamãe Giovanna Zanfir!
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FOTOS | CRISTIANI LAUXEN
FELIZ DIA DAS
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FOTO | KELLY LEMES
Pedro Henrique e Eduardo
TURI
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BETO CARRERO WORLD A opção para quem procura diversão
Você já sabe seu destino nas próximas férias? Que tal o Parque Beto Carrero World?
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berto há duas décadas, o maior parque de diversão da América Latina e o primeiro multitemático, em seus mais de 10 milhões de metros quadrados, oferece atrações para todos os gostos. O Beto Carrero World está localizado no município de Penha, Estado de Santa Catarina, próximo às praias paradisíacas da região. Ao lado de atrações que resistem ao tempo, como o show Excalibur, que reproduz duelos medievais, uma gama de novidades deu ao complexo um ar mais atual. No Extreme Show, inaugurado em 2010, pilotos com carros e motos superpotentes fazem manobras radicais, o que inclui um looping a 20 m de altura, em três segundos. Acrobatas e contorcionistas são aplaudidos de pé no espetáculo Acqua, em cenário que faz referência ao fundo
do mar. Junto ao museu dedicado a Beto Carrero, o número musical “O sonho do Cowboy” fecha o dia no parque. O estalar do chicote, marca registrada do personagem, é também lembrado na Fire Whip (chicote de fogo), uma das montanhas-russas mais radicais do país. Bem menos veloz, o trem Dinomagic é o preferido das famílias com crianças. Num percurso de 5 km, a locomotiva percorre um mundo de criaturas gigantes. O Beto Carrero World conta com uma pista de motocross e um kartódromo internacional, desenhado pelo alemão Herman Tilke, que possui pistas de boliche, lojas e restaurantes. Os brinquedos agradam tanto a criançada como os adultos, que irão se divertir nas áreas temáticas do complexo. Prepare-se para viver grandes emoções nos
brinquedos radicais, como a Big Tower o elevador e a Fire Whipe, encantar as crianças com a Tigor Mountain e com os animais. Para aqueles que gostam de histórias e fantasias a Ilha do Pirata oferece diversas atrações como barco, caverna e bar. Os próximos meses serão de novidades no parque, já que será inaugurada uma área temática da animação Madagascar. Além de novos brinquedos, a novidade inclui um show com a presença dos personagens, repleto de tecnologia, capaz de impressionar públicos diversos.
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FILH
iguais iguais, diferentes
Tão tão
Manter a individualidade é fundamental para a saúde mental das crianças gêmeas
POR FABIANA SIQuEIRA
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conteceu em San Sebastián, no País Basco Espanhol, e comoveu corações sensíveis no mundo todo. Os gêmeos Daniel e María Morales deram as mãos, logo após o parto, quando colocados lado a lado. A foto que eternizou o momento foi uma das mais compartilhadas nas redes sociais, nos últimos tempos, mas os pais dos bebês garantem que isso já se tornou rotina na vida deles. Passados oito meses desde o nascimento, os irmãos continuam dando as mãos, quando aproximados pelos pais. A cumplicidade e o carinho que nascem com bebês de gestações múltiplas são inegáveis. Trata-se de um vínculo de afeto que se forma na concepção e que perdura pela vida toda. Mas será que o fato de nascerem juntos, significa que os gêmeos serão parecidos em tudo? Uma pesquisa feita pela psicóloga clínica Elisa Bochernitsan, para sua dissertação de mestrado, defendida para o Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC-RS constatou que pais e mães tendem a não distinguir o comportamento de um filho em relação ao outro. Ela estudou 75 casais que tinham crianças gêmeas entre 1 ano e meio e 13 anos. “O resultado pode ser preocupante em termos de constituição da individualidade e identidade própria de cada um dos
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gêmeos, uma vez que pais e mães são as principais pessoas que auxiliam nesse difícil processo de se tornar ‘um’”, explica. Mas existem exceções. Alguns pais e mães se preocupam desde cedo, que seus filhos gêmeos sejam tratados de maneira única, para que sua personalidade seja formada com independência do irmão, ainda que exista um laço muito forte entre eles. É o caso da médica ginecologista e obstetra, Liliane Silva Sant’Anna de Moraes e da arquiteta Débora Caramalak. Débora é mãe de João Lucas e Luiza, de quatro anos e afirma que as diferenças entre os dois foram notadas desde os primeiros exames de ultrassom. “A Luiza sempre se movimentava mais que o mano e é assim até hoje. Luiza é a mais agitada da casa e o João Lucas é mais calmo, sereno e tranquilo. Mas quando ele está bravo, sai de perto! É assim que percebemos bem suas diferenças. E acho uma delícia que seja assim, pois são indivíduos únicos, como cada um de nós. Cada um com seu jeitinho mais que especial”, destaca. Já Liliane é mãe de Larissa e Gabriela, de dois anos e 10 meses, que segundo ela, também são completamente diferentes. “As duas são bem expansivas, mas uma é muito mais segura e a outra mais delicada e sensível. A Gabriela é um pouco mais tímida, já a Larissa tem mais facilidade de se relacionar. Fico impressionada de ver como elas são
diferentes”, conta. Liliane sempre sonhou em ser mãe de gêmeos e quando recebeu a notícia, não ficou assustada com a tarefa dobrada que viria pela frente. “Meu primeiro pensamento foi uma felicidade inexplicável. Quando me imaginava como mãe, desde muito cedo, já tinha vontade de que fossem gêmeos”, relata. Outro ponto em que as duas mamães concordam plenamente é sobre a mudança de rotina causada pela chegada simultânea dos bebês. Débora diz que parou de trabalhar durante um ano e meio para se dedicar exclusivamente aos filhos e que criar uma rotina ajuda muito na hora de se organizar para cuidar deles. “O início não é muito fácil, mas temos que criar um ritmo. Aos poucos os horários foram se estabelecendo, para as mamadas, para o sono. É preciso ter uma rotina para funcionar”, lembra. Com as gêmeas não foi diferente. Liliane conta que no período de adaptação, durante os primeiros meses foi preciso organizar um esquema de anotações, sobre os horários de mamadas, trocas de fraldas, sono, remédios, papinhas e tudo o que estivesse relacionado às meninas. “É uma grande aventura. Sem uma estrutura familiar preparada, disponível e com boa vontade para ajudar seria muito difícil. A organização é fundamental para que seja viável cuidar de duas ao mesmo tempo”, acredita.
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Distinguindo personalidades Tanto Débora quanto Liliane consideram importante tratar os filhos gêmeos como indivíduos diferentes, apesar das semelhanças. Para que isso aconteça, Débora aprendeu a valorizar pequenos gestos de ambos e relata que sempre procura ressaltar o que é próprio de cada um. “Procurei nunca vesti-los de maneira igual e sempre dormiram cada um em seu berço. Acredito que é preciso considerar as necessidades individuais de cada um. Ao longo do crescimento dos gêmeos, a gente vai descobrindo pequenas diferenças e vai entendendo que não se deve tratá-los como se fossem um só”, destaca.
FOTOS | CRISTIANI LAUXEN
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Larissa e Gabriela também são tratadas de maneira distinta, tanto na escolha das roupas, quanto na estimulação dos gostos pessoais. “Nem por isso elas deixam de ser muito unidas. Elas dividem as coisas, brincam sempre juntas, se defendem, apreciam muito a companhia uma da outra. Claro que existem disputas, como existiria com irmãos de gestações diferentes, mas a gente percebe que entre elas existe uma cumplicidade muito grande, até na hora da bagunça!”, afirma. Essa diferenciação é fundamental na construção da personalidade de cada criança. Uma das formas de conseguir sustentar esta atitude distintiva, conforme o resultado do estudo feito por Bochernitsan é manter relações separadas com os dois filhos, ou seja: cada um deles passando um tempo sozinho com cada um dos pais.
1: João Lucas e Luiza fazendo festa com a mamãe Débora. 2: Com personalidades bem diferentes, Luiza é ativa e João Lucas é tranquilo. 3: Larissa e Gabriela com a mamãe Liliane, em sua comemoração de 1 aninho. 4: Até nas brincadeiras da escola, as irmãs são inseparáveis.
E se o trabalho é dobrado para fazer tudo isso acontecer de maneira saudável e natural, a alegria e a realização também chegam em dose dupla. “A Larissa e a Gabriela vivem a mil, das 9h da manhã até mais ou menos meianoite. Mas quando penso que a convivência entre elas vai torná-las pessoas mais solidárias e mais tolerantes, vejo o quanto tudo está valendo a pena”, se desmancha a mamãe Liliane.
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o 1° aninho de
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primeiro aniversário do pequeno Bernardo Barboza Tagliani foi comemorado com uma belíssima festa no Balão Mágico no dia 03 de agosto, onde ele brincou e recebeu o carinho dos familiares. Ele é filho de Simone Barboza e Marciano Tagliani e completou um ano no dia 06 de julho. O motivo da festa não poderia ser outro, urso, o brinquedo predileto de Bernardo, por isso a festa foi toda personalizada com diversos tipos de ursos. A decoração foi delicadamente planejada pela Isete, da Mimoso Decorações e as fotos foram feitas por Cristiani Lauxen.
FOTOS | CRISTIANI LAUXEN
Bernardo
Mãe Simone liani Simone Barboza e Marciano Tag
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TCHIBUM
Telefone: (54) 3329.2084 Rua Piratini, 131- B. Operário acquaplanet1@hotmail.com
Aulas de natação evitam riscos, garantem a diversão das crianças e a tranquilidade dos pais
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esde cedo as crianças devem ser incentivadas a exercerem alguma atividade física. As vantagens de um esporte iniciado logo cedo são inúmeras. A natação é uma excelente dica ao público infantil. A Acquaplanet em Carazinho, oferece aulas de natação para as crianças a partir dos três meses de idade, ajudando no desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos. Os bebês já são adaptados ao meio líquido desde a gestação, são capazes de executar diversos movimentos natatórios, demonstrando uma série de reflexos, comuns na primeira infância. Tudo através de estímulos estereoceptivos, ou seja,
atividades que busquem facilitar o desenvolvimento dos órgãos sensoriais das crianças, como o tato, a audição, o olfato, e a visão. Não é de se espantar quando se fala que a natação é um esporte completo, pois trabalha todos os sistemas do organismo. Os benefícios para eles são inúmeros, a educadora física, Magali Prigol comenta que além de proporcionar resistência cardiorespiratória e muscular, o esporte ainda possibilita a recreação e a socialização, já que convivem com outras crianças da mesma idade. “O esporte também melhora a resistência do organismo e ajuda na prevenção e recuperação de doenças como asma, bron-
quite e problemas ortopédicos”, comenta. O compromisso com o bem estar das crianças vêm em primeiro lugar, já que as mamães devem estar seguras para deixar seus filhotes na água. Na Acquaplanet os pais acompanham junto as aula dos filhos até os três anos de idade, para que as crianças tenham condições de aprender com segurança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e prazeroso. Após esta idade, os pais são convidados assistir a primeira aula, e frequentar sempre que quiserem. Todas as aulas são acompanhadas por duas professoras, com uma turma em torno de seis crianças.
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Mamãe,
eu quero! Indústria de cosméticos investe cada vez mais no potencial consumidor das crianças
POR FABIANA SIQuEIRA
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ma reportagem publicada pelo jornal francês Le Monde em 2013, informa que a indústria de cosméticos brasileira cresceu 281% de 2006 a 2011. O texto ainda chamou o País de “eldorado da indústria cosmética mundial” e projetou que se continuar assim, o Brasil pode ultrapassar o Japão, que atualmente é o segundo mercado de produtos de beleza no mundo. Assim como muitos outros setores da indústria, a cosmética também já percebeu que existe uma fatia do mercado que pode ser muito rentável: a das crianças. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfu-
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maria e Cosméticos (Abihpec) o País é o segundo com maior consumo de cosméticos voltados para o mercado infantil no mundo. Os produtos relacionados a este segmento movimentam cerca de R$1 bilhão por ano, com média de expansão de quase 15% nesse período. Isso mostra que uma das características das crianças do século XXI é a vaidade e a preocupação com a beleza. Mas dentro desta realidade existe uma questão que precisa ser avaliada com muito cuidado. Cosméticos produzidos exclusivamente para adultos, não são recomendados para crianças e podem provocar danos à saúde. Mais do que fazer mal à pele, podendo causar alergias, o hábito de se maquiar
com os produtos da mamãe não deve ser incentivado, por motivos que vão além da aparência. Crianças não são pequenos adultos e, portanto, não devem ser tratadas como tais. A psicóloga Laís Fontenelle, do Instituto Alana, que é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que trabalha em defesa dos interesses das crianças brasileiras, critica a antecipação de comportamentos predominantemente adultos. “Se a criança antes era vista como um vir a ser que precisava ser preparada para o mundo adulto, hoje me parece que ela é enxergada pelo mercado como cliente preferencial com enorme potencial de consumo – não só de produtos infantis,
mas também adultos. Fica então a pergunta: Onde vamos parar com esse incessante convite para que nossas crianças cresçam antes do tempo?”, questiona. Por outro lado, quando utilizada em ocasiões especiais e com os produtos adequados à idade, a maquiagem pode ser uma atividade lúdica, que ajuda as crianças, inclusive, a se caracterizarem conforme os personagens que povoam seu imaginário criativo. Seja como for, elas estão requisitando cada dia mais o direito de utilizar estes produtos. Então, como os pais podem se sentir seguros quanto ao uso de cosméticos na infância? Para esclarecer melhor o assunto, a edição KIDS da revista Contato Vip ouviu a médica esteticista Anelise Cardinal. Confira as dicas da profissional e saiba como agir quando as crianças demonstrarem interesse em usar maquiagem. VIP – Com o crescimento vertiginoso da indústria cosmética, as meninas cada vez mais cedo têm se interessado por maquiagem. Quais os riscos à saúde, de uma criança utilizar maquiagem adulta? Anelise – Os produtos desenvolvidos para adultos contêm uma grande quantidade de conservantes, corantes e fixadores. A pele da criança absorve estes componentes químicos com maior facilidade, pois é menos protegida. É importante deixar os produtos longe do alcance das crianças, pois a elas falta o entendimento de que pode fazer mal à saúde. Eles podem provocar alergias e irritações diversas na pele da criança e até mesmo queimaduras. Além disso, criança não precisa de maquiagem como finalidade cosmética. Elas utilizam os produtos como brincadeira, a princípio, porém maquiagem de adulto está longe de ser brinquedo. Os batons, por exemplo, não tem nível de segurança estabelecido sequer para os adultos, pois todos contêm metais e químicos potencialmente danosos. A criança pode ingerir o batom, em pequena ou até maior quantidade, e acabar suscetível aos efeitos tóxicos destes componentes.
VIP – Hoje já existe maquiagem própria para crianças. Estes produtos são seguros? Anelise - É importante verificar se o produto tem aprovação da Anvisa para uso infantil. Um dos requisitos para as maquiagens infantis, é que tenham baixa fixação, e que possam ser removidas facilmente com água. A Anvisa sugere também, que os produtos tenham gosto ruim para evitar que as crianças os levem à boca. Além disso, as embalagens devem apresentar válvulas de dosagem, para que o produto saia em pequenas quantidades, e não podem ser em formato aerosol. Os produtos devem ser atóxicos e hipoalergênicos. O rótulo deve indicar a segurança e faixa etária de uso do produto. Devese evitar usar produtos muito próximos ao olho, pois trata-se de área sensível a irritações. As maquiagens para bonecas não devem ser utilizadas pela criança, pois são feitas para fixar no material da boneca. No caso de esmaltes, eles devem ser à base de água, que não necessitam de removedor ou acetona para sair. Pela normatização da Anvisa, produtos como sombra, batom e brilho labial podem ser usados por crianças a partir dos três anos, desde que aplicados por um adulto. A partir dos cinco anos, a criança pode manipular os produtos, mas sob supervisão. Os testes feitos com os produtos para avaliação da toxicidade e comprovação de ausência de irritabilidade devem constar nos rótulos das embalagens. VIP – Existe um limite saudável para o uso destes produtos pelas crianças? Anelise - Antes que os pais se desesperem, um pouquinho de maquiagem apropriada para crianças, usada eventualmente, costuma ser inerte. Se os cosméticos forem utilizados de maneira lúdica e com moderação, não há problema. O problema é quando a brincadeira e a curiosidade dão lugar à necessidade cotidiana de se pintar, expondo a frágil pele da criança a substâncias químicas nem tão inofensivas assim para ela.
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FOTO | DANIEL TATSCH FOTO | CRISTIANI LAUXEN
Lucas e Arthur! Os primos Lucas e Arthur recebem o carinho de seus pais no Dia das Crianças. “Que Deus ilumine os seus caminhos”. Lucas Oliveira Tatsch, estuda no 2º ano do colégio Notre Dame Aparecida. Adora assistir desenhos, ler gibis e jogar no playstation. Arthur Oliveira Freitas tem 1 aninho e adora assistir desenhos, principalmente a Galinha Pintadinha. Essa fofura é filho de Joel Oliveira e Angelita Freitas.
Laura e Francisco
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Feliz Dia das Crianças! Nós amamos vocês. Pais Alexandre Goellner e Thaise Albuquerque. FOTO | DANIEL TATSCH
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rianças correm até acabar o fôlego, rolam pelo chão sem medo de se sujar, falam o que vem à cabeça e fazem de qualquer coisa uma brincadeira. Elas acreditam que tudo é possível e são felizes com muito pouco. As crianças tornam-se gigantes diante de gigantescos pequenos obstáculos, fazem amigos antes mesmo de saber o nome deles. Conseguem perdoar muito mais fácil do que brigar. Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias. E é exatamente nesta data que queremos homenageá-los e agradecer por toda esta alegria, amor e inocência que encanta todos os nossos dias.
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