conto.te um conto! poemas‌
conto.te conto.te
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! conto.te
! ! ! Poema a mais poema a menos, pouco importava - nunca ela os iria ler
! serás sempre um lugar irrepetível
! mais um em voo certeiro até ao caixote do lixo, com tabela no quadro de objetivos, mesmo antes de abandonar o gabinete. E ela defronte, - Então…até segunda, sexta-feira cinzenta nos olhos, a incapacidade de lhe dizer algum dia o quanto gostava dela. Ir a jogo custa muito: podemos perder. O que ele não sabia é que se podia perder sem sequer apostar. Ela: - É o meu último dia as palavras e o perfume, numa contradição agridoce, a tornarem a descida no elevador uma vertigem. A saída atabalhoada de gabardinas (um Inverno inadmissível em Abril!), e a pasta a chocar com a dela, cheia de segundas intenções que nunca pretendera revelar - Até um dia… então - Claro…. liga-me conto.te
as luzes líquidas da cidade a escorrerem pelo pára-brisas e as cadências arritmicas das buzinas a embalarem as memórias - ela por todo o lado -, no regresso a casa
! serás sempre o garante da ternura, a minha reserva de ouro
! desde a faculdade que lhe bebia os sorrisos e disfarçava as indiretas dos outros: somos só amigos. Vertia o amor por ela no amor pelos poemas - ambos destinados à clandestinidade
! trarás sempre contigo o encanto dos dias, a magia de todos os gestos.
! duas ruas, dois andares e a penumbra da casa solitária a recebê-lo, bofetada certeira no seu coração despedaçado. Despe a gabardina e o perfume dela que lá fica, pendurado. Abre uma garrafa de E.A com o Miles Davis por companhia, apenas uma luz baixa para palco; o silêncio a instalar-se, com a noite, no bairro; os seus pensamentos a vaguear para…
! conto.te
para sempre um porto de abrigo e de partida, serás sempre as possibilidades infinitas.
uma vez, num assomo de terrorismo sentimental, deixou-lhe um, em cima da secretária. Refugiado no anonimato. Um grito surdo, incontido no peito: inspiras-me, todos os dias, e não tenho coragem para…
! para nós não há angústias, só sorrisos, porque só de promessas vive a nossa história.
! deixa-se adormecer, embriagado pelo vinho e pelo vazio. Logo seria segunda-feira um travo amargo de tristeza e arrependimento, na ressaca da cobardia, a acompanhá-lo até ao escritório. Não contava era com o que ia encontrar. Em cima da secretária, assinado
! a nossa história de amor: maior que os dias, maior que a vida.
! um poema.!
conto.te
! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
http://contote.wordpress.com!
! https://www.facebook.com/conto.te/info
! mail to: conto.te.info@gmail.com
conto.te