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AbrAnet: A voz dA internet ontem, hoje e AmAnhã

Muito prazer, eu sou Carol Elizabeth Conway, e assumi em março, com muito orgulho, a presidência da Abranet, com mandato até março de 2025. Chego ao comando da entidade tendo a meu lado uma diretoria experiente (conheça nossa diretoria nesta edição), todos nós com muita garra para manter a associação como a voz da internet no Brasil. A Abranet é uma forte protagonista nesse setor desde o início da internet comercial no País e, mais uma vez, vivemos um momento decisivo para o futuro dessa rede, que durante a pandemia consolidou o seu papel de serviço essencial para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

Queremos fazer muito mais. Precisamos vocalizar nossas reivindicações e propostas para assegurar a melhoria nos serviços ofertados aos consumidores. Temos de tratar de novos temas, como inteligência artificial, sustentabilidade e proteção de dados, para incentivar novas soluções que movimentem a economia digital, sem deixar de priorizar a liberdade de expressão e o papel dos prestadores de serviços de internet na massificação da banda larga no Brasil.

Comecei meu mandato organizando a retomada, em modo presencial, de um evento tradicional – o Congresso Brasileiro de Internet. Esta terceira edição, que realizamos em parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade, o ITS, aconteceu em Brasília e não foi por acaso. Temos, como Abranet, de ter voz ativa na capital federal e dialogar com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para construir as bases da revolução que já é realidade.

O 3º Congresso Brasileiro de Internet, principal assunto desta Revista, teve como pauta central as inovações e os desafios da regulação, incluindo temas como políticas públicas; finanças na era digital; inteligência artificial; e regulação da internet.

Como entidade, demarcamos posições: não podemos abrir mão dos Princípios para a Governança e Uso da Internet no Brasil – o Decálogo, produzido pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e reconhecido mundialmente. Não podemos abrir mão do Marco Civil da Internet e, especialmente, não podemos abrir mão da neutralidade de rede, de ter a remuneração justa de conteúdo e de lutar pela não discriminação de cobrança entre um conteúdo e outro.

Como serviço essencial ao brasileiro e à economia, a internet tem sido ferramenta de maior estímulo à produtividade, como bem destacou Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, ao participar do 3º Congresso Brasileiro de Internet. Ele lembrou o que sempre defendemos: oacesso à internet é um direito à cidadania e quem não tem acesso à rede está excluído de uma série de serviços e de uma série de atividades que ocorrem cada vez mais online na economia digital.

Ainda temos um grande número de brasileiros fora da internet, uma ferramenta da transformação digital, social e econômica. A Abranet, nessa nova era, mantém o princípio que adotou em 1996, quando foi criada: a internet é essencial, é de todos e precisa ser respeitada como um dos pilares para tornar o Brasil uma nação cada vez mais digital. Aproveitem o conteúdo desta edição! Boa leitura e até a próxima!

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