Publicação de 2019

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Castelo do Tempo Cordelaria

Produção 2019 Cárlisson Galdino


No ano de 2010 estive em Barbalha para uma oficina de cordelistas promovida pelo PNUD, da ONU. Foi uma experiência muito legal, foi inclusive onde conheci aquele que considero o melhor cordelista da atualidade: Antônio Francisco. Na ocasião, fiz o cordel O Relatório da ONU, que só em 2019 publiquei. Por enquanto está apenas no site, como um cibercordel. http://www.carlissongaldino.com.br/cordel/o-relat %C3%B3rio-da-onu Depois da segunda guerra Nasceu, décadas atrás E ainda permanece Até os dias atuais Um conjunto de nações Unindo suas intenções Para promover a paz

Existe um setor da ONU Para o desenvolvimento Das nações afiliadas Que pesquisa, sem lamento E elabora um relatório Claro e explanatório Nos retratando o momento

Estou falando da ONU Esta forte criação Que traz tanto benefício Reforçando uma união Quase duzentos países Definindo diretrizes Para paz e evolução

Esse setor, o PNUD De que estamos a falar Todo ano ele faz isso Trabalha sem descansar Pro relato ter valia E para usar como guia Trabalha com IDH


http://cordeis.com



LITERATURA DE CORDEL

É

PESTE

CÁRLISSON GALDINO

1ªEDIÇÃO

FEV.2019

CORDEL #62

ARAPIRACA-AL

2019

Você sabe o que é podcastl? A nova mídia em audio está crescendo ano a ano no Brasil e no mundo. Este cordel explica de uma vez por todas essa mídia que é muitas vezes chamadas de “um programa de rádio na Internet”. Escrito em décimas de redondilhas maiores. Disponível também como ebook na Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B07R4HFD1X Quem não sabe o que é um rádio É uma tecnologia De mandar som pelos ares Como se fosse magia Para a comunicação Música ou informação Basta pegar o aparelho E fazer a sintonia Aparelho que hoje em dia Chamam de coisa de velho

Rádio foi por muitos anos A única diversão Do povo após o cordel E antes da televisão Hoje está meio de lado Por muitos já foi trocado Pela Internet e seus memes Pelas redes sociais Pelas rádios digitais Que não têm AM, FM


Você conhece o Rand? É o personagem Ronaldo Alexandre, que apareceu nos meus cordéis há 10 anos, no Castelo de Zumbis. Ele está de volta em um novo castelo! Desta vez, o Castelo da Bruxa. Aqui um novo castelo aparece do nada na sua frente e ele encontra um templário à caça de uma perigosa bruxa. À venda como ebook na Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B07RJHX4Y4 Durante um dia de Sol Andava um homem errante De coragem e valentia Nome Ronaldo Alexandre Mas amigos e parentes Lhe conhecem simplesmente No apelido de Rand

Ele contava as histórias De aventuras e terror Os seus amigos mangavam “Cê parece pescador!” Mesmo sem acreditar Gostavam de escutar Davam o maior valor


Em 2010, na mesma oficina do PNUD, escrevi um cordel que trazia o debate entre um professor com um dos pais dos seus alunos. Foi publicado apenas no site. http://www.carlissongaldino.com.br/cordel/debate-doprofessor-com-um-pai Vivemos um novo tempo Depois do ano 2.000 Quando a globalização Fortemente se expandiu O mundo todo mudou Mudou junto, o Brasil

Cada vez mais nesse mundo Se pode ver a criança Brincando menos, sofrendo Não tendo mais sua infância E aumenta a violência Diminui a esperança

Se firmando as mudanças Vindas dos últimos anos Liberdades conquistadas Mas sem que nós percebamos Cresce muita coisa errada Lá por debaixo dos panos

Nos debates mundo afora Pra resolver a questão Todo mundo já aponta Para a mesma solução Diz que há falta de valores Há falta de educação


Um causo de perseguição entre alunos. Uma discussão em sala de aula desenterra assuntos mal resolvidos e um sai querendo bater no outro. Trata-se de uma história fictícia, colocada nas 42 setilhas deste cordel. Disponível também como ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B07RCB8TYG Era uma vez um país Dentro dele, uma cidade Era uma vez dentro dela Uma Universidade Onde se ensina e se aprende Dela o futuro depende Traz o bem pra sociedade

Na frente tinha uma praça Cheia de bares pro vício Tinha igrejas ao redor No fundo, um precipício De um lado, só morador Do outro, pra grande horror Existia um presídio


Há muitos anos escrevi um ebook chamado Nós Temos os Fontes. O princípio: as ferramentas de que precisamos para fazer as mudanças que queremos no mundo estão à disposição, então temos que estudar e aprender a usar essas ferramentas. Já em 2009, há cerca de dez anos, escrevi o cordel Você tem os fontes também, que tenta transmitir a mesma ideia básica (sem os detalhes e aprofundamentos que tentei no primeiro ebook) em formato de cordel. Este cordel apresenta a isso como uma “filosofia de vida”. Disponível também como ebook. https://www.amazon.com.br/dp/B07RJZWJT5 Se você vive no mundo Muita coisa melhorou Depois do ano 2.000 Mas nem tudo, é verdade Como a tecnologia Falo do computador Mudou tudo você viu Avanço pra humanidade Basta olhar ao redor Do saber e do contato Como tudo está melhor Que a Internet de fato “Mas nem tudo, né meu fio?” Deu conectividade


Arqueólogos desenterram um fliperama e resolvem organizar um torneio mundial. Aparecem várias personalidades nesse grande torneio, que chama a atenção da grande imprensa. Quem será que vence? Este cordel foi publicado como parte do Kit Segurança. Posteriormente, foi publicado também em formato de ebook. https://www.amazon.com.br/dp/B07SN1XNNY Era uma vez um trabalho De cavar chão que existia Feito por pesquisadores Da tal Arqueologia Em uma ilha distante Sabe o mais interessante? Foi o que do chão surgia

Fez muita gente endoidar E não dormir mais na cama Virou notícia no mundo O grupo cresceu na fama Pois de debaixo do chão Acharam na escavação Um antigo fliperama


DWD12 é um método para criação de senhas seguras e fáceis de memorizar. Criei-o com base no método Diceware, trazendo novas ideias. Uma artigo acadêmico apresentando o método foi apresentado em Cuiabá, em evento de tecnologia. Este cordel, cujo título é uma senha gerada a partir do DWD12, foi publicado impresso para integrar o Kit Segurança. Posteriormente, teve uma impressão “solo” e, por fim, saiu como ebook. https://www.amazon.com.br/dp/B07SZRG1J9 Miguel era funcionário Caixa de um restaurante Preocupado a todo instante No controle necessário Ou descontam do salário Se encontrarem diferença Ô preocupação imensa! Trabalhava sorridente Lá naquele shopping center Marcava sempre presença

Era muito competente Um funcionário exemplar Sempre atento ao lugar Quando tinha muita gente Famoso por ser prudente Querido pelo patrão Não é brincadeira não Mas saindo da empresa Procurava por leveza Sem querer preocupação


Perdido na Feira é o meu segundo cordel interativo. Trata-se de um cordel que deixa o leitor tomar decisões. Tem finais diferentes, a depender das decisões que o leitor tome enquanto lê. Aqui, tomamos as decisões de uma criança que foi à feira com a mãe e se perdeu dela em algum momento. Você consegue ajudar o menino a encontrar sua mãe? Disponível também como ebook. https://www.amazon.com.br/dp/B07TSFFRT2 Num corredor, num segundo Era dia de segunda Num lance de distração O Sol ainda nascendo Onde foi parar a mãe? As vans trazendo pessoas Sumiu agora sua mão E as ruas todas enchendo Um choro vem abafado De todo canto freguês Outra cidade, outro estado Vem fazer compra do mês A criança se apavora Ou da semana inteira Mas luta pra não chorar Sem quem cuide do coitado Tem sua mãe pra buscar Vem a criança do lado O que vai fazer agora? De sua mãe para a feira Ele segue procurando Dali se vê uma igreja A barraca onde passou


Este título é um cordel e um manifesto ao mesmo tempo. Escrito para ser publicado inicialmente na edição de 2019 do Informativo da ACALA, teve versão impressa no final do ano. Também está disponível no site. http://www.carlissongaldino.com.br/cordel/cordel-futurista Quem vai dizer Que isso daqui Não é cordel Que estou pinel Não é pra valer Pode vir Leandro Gomes Que o que escrevi Montado no seu corisco Não é pra entender? Com cantadores de nome Implicar com o que rabisco Cordel nasceu Melquíades no seu pavão Da cantoria Gritando igual um trovão No meu Nordeste - Tua caneta eu confisco! Arte inconteste Que apareceu Até hoje em dia Quanto cresceu!


Um Desafio a Pedro Cevada apresentou o personagem Pedro Cevada, metido a repentista. Vagando pelo mundo, neste novo título, ele termina se inscrevendo em uma batalha de Rap, achando que é um concurso de poesia. Disponível também como ebook. https://www.amazon.com.br/dp/B07VVNBPRG

Natural de Alagoas Morava lá no Sertão Pedro Cevada partiu Com quase nada na mão Vagando pelo Nordeste Pelo Sertão e Agreste Sem rumo nem direção

Chegou na nova cidade Depois de andar um bocado Cidade pequena estranha Chamada de Trajeado Sem nada dela saber Entrou lá pra conhecer Tava um barulho danado


Era uma vila pacata Muita gente lá vivia Era quase uma cidade Terra de muita valia Tinha templos com vidraça Tinha bares, tinha praça E comércio todo dia

Eu vou contar uma história Uma história eu vou contar Sobre uma embarcação Da mais bacana que há

Séculos atrás Aqui existiu Brilhante guerreira Brava, sangue frio Guerreira mais forte Que o mundo já viu

Foi nos tempos mais antigos Que se pode imaginar Que começa essa história Que eu tenho pra contar

Escarlate é uma trilogia. São três novelas de aventura e fantasia narrando a jornada de Zand, guerreiro e bardo. Foram escritos 3 cordéis e ofertados como bônus para quem adquire as partes desta trilogia. Cada um deles conta o passado de um personagem importante da série. Rubi (Escarlate), DIABOM (Escarlate II) e A Espada Perfeita (Escarlate III, narrando a história de Eve). A trilogia Escarlate pode ser adquirida como ebook na Amazon. Escarlate I - https://www.amazon.com.br/dp/B07RSTVKDQ Escarlate II - https://www.amazon.com.br/dp/B07RYPW5LK Escarlate III - https://www.amazon.com.br/dp/B07V38LRFH


O que acontece com um sujeito de classe média alta, quando passa para o outro lado da ponte, que divide as classes sociais da cidade? Esta historinha fala de desigualdade e empatia. A ilustração da capa é uma xilogravura de Luiz Natividade. Este cordel pode ser adquirido na forma de ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B07XBST6MS

“Jovem de 23 anos Para o Hospital é levado Após tentarem matá-lo Com dois golpes de machado Está na espera deum leito Não há ainda suspeito Nenhum identificado”

“Polícia desocupou Fazenda São Nicolau Depois de troca de tiro Foram sete pro hospital Disse o capitão Benvindo Que eles tavam só cumprindo A ordem judicial”


Prometeus foi aquele que roubou o fogo dos deuses para entregar aos homens. Nesta história, Prometeus, agora um piloto de avião, vai novamente ao Olimpo. Seu objetivo é roubar uma outra tecnologia que os humanos ainda não têm, para entregar a eles. Essa história maluca e divertida também está disponível como ebook na Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B07YP1W9RH Eu vou contar essa história Que na Grécia aconteceu Sobre um cara que roubou Dos nobres amigos seus Algo de bom pros humanos Mas isso penosos danos À sua vida lhe valeu

Prometeus era um sujeito Com farda de aviação Um dia ele se acordou Com uma estranha visão “Nessa Terra dura e fria Falta tecnologia” E posou seu avião


Depois do título “Como fazer um cordel”, que ensina o leitor a produzir um cordel em setilhas, foi lançado este segundo título ensinando a fazer cordel, desta vez em sextilhas (estrofes de seis versos). Este tutorial na forma de cordel pode ser útil para quem se interessa pela área e para quem pretende fazer oficinas de cordel. Disponível também como ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B08142RLZ6 O cordel é poesia Que mora no coração Do nordeste brasileiro Seja no agreste ou sertão Litoral, e nesses dias Qualquer lugar da nação

Mesmo não sendo exigido O que sempre se tem feito É por cordel pra vender No formato de folheto Dobrado, então grampeado Em um bonito livreto


Lampião Elétrico e Miss Maria são personagens centrais dessa trama de cyberagreste. No futuro, com carros voadores e alta tecnologia, o cangaço voltou reeditado. Nesta edição os dois aparecem para se hospedar numa casa de uma família normal de classe média futurista. A ilustração de capa é uma xilogravura de Luiz Natividade. Disponível também como ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B0815XGT55 Era uma época estranha Viver era um desafio Tinha tecnologia Já era o ano dois mil E duzentos e dezoito Ainda tinha Brasil

Ainda tinha planeta Tinha gente pelo espaço Tinha mundo virtual Exploração e cansaço Religião e polícia E ainda tinha o cangaço


Este cordel fala sobre Astrologia. Um pouco de sua história e seus conceitos. Adicionalmente, há também uma poesia (soneto cordelar) para cada um dos doze signos! Disponível também como ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B081762HHN

O céu da nossa paisagem Da noite desde bem cedo Revela em suas estrelas Um empolgante segredo Toda uma sabedoria Desde o mais distante dia Astros vivem um enredo

Estrelas formam seus bandos Chamados constelações E delas tem é um monte Deuses, animais, dragões Nesse imenso céu vagando Ajudando o ser humano Mostrando orientações


Peleja na Tela é um programa fictício de televisão onde duas pessoas debatem. Nesta edição, o debate é entre um representante do Comunismo e um do Capitalismo. Entenda um pouco das duas visões de mundo neste cordel! Ilustração de capa é uma xilogravura de Jefferson Campos. Disponível também como ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B08184SMD6 Boa noite pra vocês Que tão perdendo a novela O programa que começa Está bem melhor que ela Vamos pra nova edição Pra ver Peleja na Tela

Nossa disputa de hoje Trará dois especialistas Com Marcos à minha esquerda Do Partido Comunista O Nando é investidor Típico capitalista


Em um estranho futuro, onde os Estados Unidos se separaram em vários países, representes do Comitê Olímpico se reúnem para discutir o que fazer quando um sujeito havaiano se torna conhecido por realizar uma manobra de kitesurf até então tida como impossível. Este cordel, em setilhas piratas, é uma metáfora para o cenário de tecnologia atual. Disponível também como ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B0818WHBRD Em dois, mil cento e dezenove Dez anos depois do ocorrido Que gerou diversas nações Partindo os Estados Unidos De suas raízes Cinquenta países Em um mundo mais dividido

Um novo "Estados Unidos" Nasceu como parte da ideia Unindo os países da América Até mesmo a parte plebeia Para fazer frente De forma eficiente À imensa União Europeia


Rapunzel dormia na sua torre quando um vampiro resolve visitá-la pra se aproveitar dela. Chegando lá, encontra um outro monstro e os dois discutem quem é que vai ficar com Rapunzel. Uma divertida peleja absurda. Ilustração de capa é uma xilogravura de Lourenço Gouveia (@xilogeek). Disponível também como ebook: https://www.amazon.com.br/dp/B082782VJN Era um vampiro medonho Que se virava em morcego Monstro de pura maldade Que nunca que ele era pego Quando soube da princesa Em uma torre indefesa Quis ir tirar seu sossego

Mas outra noite chegava Ele voou lá pro alto Entrou na torre e virou Vampiro mas deu um salto Ao ver que havia lá dentro Um outro monstro sedento Planejando o mesmo assalto


Minhas Sextilhas é um livreto em branco, pronto para você escrever seu próprio cordel (de até 24 estrofes). Disponível em 5 capas, por enquanto, com outras capas podendo ser apresentadas no futuro. O Kit Sextilhas traz um exemplar do cordel Fazendo um Cordel em Sextilhas, um cordel surpresa e 10 exemplares do Minhas Sextilhas. Uma excelente solução para atividades de oficina ou trabalhos que envolvam criação de cordel.



Castelo do Tempo Se você é cordelista e precisa de trabalho de diagramação e/ou impressão, faça seu orçamento com Cárlisson Galdino e imprima pela cordelaria Castelo do Tempo! Além dos cordéis de Cárlisson Galdino, em 2018 a cordelaria Castelo do Tempo imprimiu também cordéis de Carla Emanuele, César Soares, Cícero Galdino, José Rocha e Ronaldo Oliveira.


Pulp Zine Pulp Fiction foi um modo antigo de distribuição de contos em modalidade que lembra a Literatura de Cordel. Existiu em vários países, com nomes diferentes. No Brasil tivemos um período onde fanzines fizeram sucesso. Eram revistas feitas por fãs e fotocopiadas para venda ou distribuição gratuita. Em 2019 apresentei o formato que chamei de pulpzine: é um livreto nas mesmas dimensões de um cordel clássico, em A6. O pulpzine, porém, é apresentado em formato paisagem e traz, ao invés de uma poesia, um conto, preferencialmente de ficção científica, fantasia ou temas afins. O Pulp Zine Castelo foi lançado na intenção de se tornar um periódico, apresentar contos em um formato simples e acessível. Carla Emanuele já aderiu e começou a utilizar também o formato para publicar seus contos.


Perdeu algum Título? Cordéis à venda nas bancas de revista de Arapiraca (Argentino, Fox e Júnior), na Papelaria Central, na Lua de Jorge, no Mercado do Artesanato (Shopping) e na Eletrontek. Em Maceió, você encontra na lojinha do Museu de História Natural. Você também pode conseguir com o próprio autor. Entre em contato por e-mail (bardo@carlissongaldino.com.br), por Telegram (@cordeis), pelo Facebook, por Mastodon (@cordeis@masto.donte.com.br), Twitter (@cordeis), instagram (@cgcordeis), telefone ou Whatsapp (82 9 9414-2235). Você também pode adquirir os cordéis em formato digital na Amazon.

Você pode apoiar minha produção de cordéis em http://apoia.se/cordeis. Dependendo do apoio, pode desde receber mensalmente cordéis em formato digital até receber serviços de diagramação dos seus próprios livretos!


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