Relatório & Contas

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Relat贸rio & Contas

2007




Índice 2 3 INTRODUÇÃO 4 MENSAGEM DO PRESIDENTE 6 CORPOS SOCIAIS 7 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 8

PERFIL

8

VISÃO

8

MISSÃO

8

VALORES

8

POLÍTICA DE GESTÃO

9

ORGANOGRAMA

10

FACTOS HISTÓRICOS

14

PRINCIPAIS INDICADORES

16

FACTOS RELEVANTES 2007

20

ACTIVIDADE 2007

20

ENQUADRAMENTO CONJUNTURAL DO EXERCÍCIO

20

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

22

ENQUADRAMENTO DO SECTOR DOS RESÍDUOS

23

ANÁLISE DA ACTIVIDADE

25

SUMA

27

EMPRESAS DO GRUPO

30

EMPRESAS ASSOCIADAS E PARTICIPADAS

32

EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

33

RECURSOS HUMANOS

35

MEIOS MATERIAIS

37

INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

37

QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

41

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

41

INVESTIMENTO

42

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

44

PERSPECTIVAS

46

NOTA FINAL

47 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 55 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 79 PARECERES E CERTIFICAÇÕES 83 ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL 89 CONTACTOS


Senhores Accionistas,

Cumprindo com as disposições legais e estatutárias a que se encontra sujeito, vem o Conselho de Administração da SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. (SUMA) submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão e Contas Consolidadas relativas ao exercício de 2007.

Valores que enobreceram o passado da nossa História enquanto nação, e que nos permitiram abrir espaço à Globalização Mundial, têm sido fonte inspiradora da cultura organizacional do Grupo SUMA, que assume como principais bastiões da sua actividade o Empreendorismo, a Inovação, a Liderança, a Expansão e a Auto-Estima Nacional, tão patentes no séc. XV e XVI, com a empresa dos Descobrimentos.

Na senda de outros rumos e outras rotas, o ciclo de vida em que o Grupo SUMA se encontra responde perante o apelo de levar para outros países e continentes a experiência detida desde 1994, e as boas práticas de gestão e de responsabilidade social.

Tendo por referência o ponto de partida das Naus Portuguesas, a Torre de Belém – monumento emblemático que remete o imaginário colectivo para o pioneirismo dos nossos seculares contactos com diferentes espaços insulares e continentais –, o Grupo SUMA pretende homenagear e relembrar os grandiosos feitos do passado como reafirmação de confiança no futuro.

Introdução

3


Mensagem do Presidente 4

Exmos. Senhores,

Na continuidade da conjuntura de 2006, o ano de 2007 foi, no entanto, marcado por um clima de maior confiança a nível económico, que se fez sentir também no sector dos Resíduos.

As muito aguardadas iniciativas governamentais, nacionais e europeias, de promoção da sustentabilidade ambiental, sua organização e infra-estruturação – de que se destacam a apresentação, em Janeiro, do QREN, e a publicação do PERSU II, no mês posterior –, e as demonstrações por parte dos Municípios e outros Organismos da intenção de abertura de concursos de privatização de serviços relacionados com as áreas de negócio onde operamos, constituíram-se como factores determinantes no novo alento e no dinamismo experimentados no sector.

Assim, o crescimento do Grupo SUMA, no ano em análise, fez-se sobretudo através da adjudicação de novos serviços, renovações e extensões de contratos. A contribuir igualmente para os resultados, a política de aquisição de empresas congéneres (NOVAFLEX e suas participações: REAL VERDE, NOVA BEIRA, INVESTAMBIENTE e RESIGES), em que continuamos a apostar, e que visa dotar a estrutura de um núcleo de gestão de competências e perfil adequado às necessidades e exigências do mercado, incrementando-se a diversificação e capacidade de concepção e produção.


Mensagem do Presidente

5

De destacar ainda, na senda da consolidação e reestruturação, a fusão por incorporação das empresas SERURb, UTIL e STL na SUMA, marco de uma nova etapa na vida da Organização em que se pretende uma mais forte e reconhecida identidade institucional, capaz de continuamente responder a necessidades e antecipar soluções.

Mas as mais ambicionadas notícias chegaram no final de 2007, com a materialização do projecto de internacionalização num contrato de cinco anos para Recolha de RSU e Limpeza Urbana, na Província de Luanda, em Angola, fruto de um largo investimento nas relações comerciais além fronteiras.

Para o ano, aguardam-nos novas apostas e horizontes de expansão. Acredito que o futuro permitirá dar continuidade ao percurso de afirmação que desde sempre foi assumido como parte integrante da Cultura Empresarial do Grupo e que saberemos – como o nosso percurso bem evidencia – abraçar e conduzir a bom porto os desafios que nos forem propostos!

José Daniel Fernandez Presidente do Conselho de Administração


Corpos sociais 6

TRIÉNIO 2006 -2008

Conselho de Administração Presidente José Daniel Fernandez

Vogal Jorge Agostinho Fernandes Rodrigues

Vogal Gonçalo Moura Martins

Fiscal Único Delloite & Associados, SROC, SA

Fiscal Único Suplente António Marques Dias (ROC)


Relatório Consolidado de Gestão As antigas rotas do comércio internacional cedem lugar a novas oportunidades de negócio. Ao percurso de solidez, qualidade e liderança trilhado, acresce ao Grupo SUMA o espírito empreendedor como bastião de desenvolvimento e inovação.


Perfil 8 O Grupo SUMA detém um perfil único no mercado da gestão do ambiente urbano: a liderança do sector em Portugal aliada a uma atitude pró-activa, que excede os limites contratuais e se consubstancia na responsabilidade de estar progressivamente a inovar em qualquer das suas áreas de actuação – da Recolha de Resíduos à Limpeza Urbana, passando pelo Tratamento de Resíduos, Análises Laboratoriais, Educação Ambiental e Desenvolvimento e Rentabilização de Sistemas. Porque não há sociedade devidamente estruturada sem Cidadania Activa, o Grupo SUMA congrega sinergias para responder às necessidades e exigências do mercado, promovendo consciências e actuando numa perspectiva de mudança, desenvolvimento e Responsabilidade Social. Mas o reconhecimento do carácter estruturante de boas práticas estende-se também ao domínio da Inovação, tida como alavanca de uma actividade que exige uma capacidade tecnológica ímpar, um intenso diálogo com os destinatários da sua intervenção e uma forte formação profissional para estimular a excelência do serviço. Mais de uma década de experiência consolidada e dois milhões de habitantes servidos, convergem para uma qualidade incremental e contínua, reconhecidas pelas certificações/acreditações atribuídas.

VISÃO • Consolidação sustentada da liderança em Portugal e crescimento sustentável para mercados internacionais.

MISSÃO • Gestão de Resíduos “Na Construção de um Ambiente Melhor”.

VALORES • Liderança de Mercado. • Confiança dos Clientes. • Desempenho Sustentável. • Comprometimento das Pessoas.

POLÍTICA DE GESTÃO • Cumprimento dos requisitos legais, normativos e contratuais aplicáveis, e de outros requisitos que a Organização subscreva. • Criação de valor para os Accionistas e demais partes interessadas. • Consolidação da Liderança no mercado nacional e promoção da expansão internacional do negócio. • Diversificação da actividade mantendo a vanguarda em soluções de gestão de resíduos inovadoras, integradas e eficientes, que satisfaçam o Cliente e demais Partes Interessadas.


Perfil

Relatório Consolidado de Gestão

9 • Prevenção da poluição e utilização racional/eficiente da energia e da água. • Prevenção e controlo para eliminação ou redução dos riscos, para a Segurança e Saúde dos Trabalhadores e Terceiros. • Melhoria contínua, através da revisão periódica de objectivos, metas e processos, e da monitorização, medição e análise permanentes do desempenho. • Valorização profissional dos Trabalhadores, adequação das suas competências às funções que desempenham e apoio à internacionalização. • Comunicação adequada às partes interessadas, promovendo o seu envolvimento na Cultura da Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social.

ORGANOGRAMA Vocacionado para a Gestão de Resíduos e Limpeza Pública, o Grupo SUMA integra mais de duas dezenas de empresas que se complementam e permitem alinhar e fortalecer competências, na oferta de serviços no Sector dos Resíduos.

GRUPO SUMA

SUMA Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A.

ASSOCIADAS E PARTICIPADAS

GRUPO SUMA INTERNACIONAL 100%

SERURB Matosinhos Serviços Urbanos, S.A.

100%

SUMA Douro Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Lda.

100%

SUMA Esposende Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Lda.

100%

NOVAFLEX Técnicas do Ambiente, S.A. 95%

Cabo Verde 50%

49% AMBILITAL Investimentos Ambientais no Alentejo, E.I.M.

REAL VERDE Técnicas de Ambiente, S.A.

52% INVESTAMBIENTE Recolha de Resíduos e

CITRUP Centro Integrado de Resíduos, Lda.

Gestão de Sistemas de Saneamento Básico, S.A.

100%

96,349%

50%

RESIGES Gestão de Resíduos Hospitalares, Lda.

33%

NOVA BEIRA Gestão de Resíduos, S.A. ECOLATLÂNTICA de Portugal Controle de Poluição, Lda.

RESILEI Tratamento de Resíduos Industriais, S.A.

50%

AMBIGERE Serviços Ambientais, S.A.

30%

ECOLEZÍRIA Empresa Intermunicipal para 24,5% o Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M. AMBIBATALHA Gestão de Resíduos, S.A.

33%

5,98%

11% RIMA Resíduos Industriais e Meio Ambiente, S.A.

50%

AGIR Ambiente e Gestão Integrada de Resíduos

20%

ERSUC Resíduos Sólidos do Centro, S.A. TRATOSER Tratamento e Serviços Ambientais, S.A.

11%

1% TRATOFOZ Sociedade de Tratamento de Resíduos, Lda. 50%

TTRM Transferência e Triagem de Resíduos da Madeira, A.C.E.


Perfil 10

FACTOS HISTÓRICOS 1994 Constitui-se a SUMA, da vontade dos seus dois Accionistas em criar uma empresa vocacionada para a prestação de Serviços Urbanos.

1995 Celebrado o primeiro contrato com a Câmara Municipal da Batalha, dando início às inúmeras relações contratuais com Autarquias e Particulares.

1996 Celebração do primeiro contrato no domínio da Recolha Selectiva. A SUMA iniciou em Aveiro a Gestão de Sistemas de Recolha e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos.

1998 A SUMA marca presença na EXPO’ 98, a última exposição mundial do século XX, aplicando um modelo exemplar de limpeza em espaço urbano.

1999 Expansão da empresa a Norte, com o início da prestação de serviços no Vale do Sousa, contratada pela Associação de Municípios e assegurando a Recolha de Resíduos e Limpeza Urbana em três concelhos – Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira.

2000 Reforça-se a posição da SUMA no Centro do País, com um contrato de longa duração com a Câmara Municipal de Alcobaça. A SUMA é seleccionada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros para gerir a Recolha Selectiva e Limpeza dos espaços interiores e exteriores da Sede da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia – PORTUGAL 2000.

2001 Em Vila Nova de Gaia, nasce um novo pólo de desenvolvimento da SUMA, com os contratos com as Câmaras Municipais de Vila Nova de Gaia e de Santa Maria da Feira, e surge a primeira prestação de serviços no Algarve, nomeadamente em Faro. A SUMA ultrapassa 1 milhão de habitantes servidos. Lançamento de um projecto pioneiro no domínio da Educação Ambiental, a LIXOTECA® Itinerante, que conta neste momento com quatro Unidades Móveis de


Perfil

Sensibilização em seis fases de desenvolvimento, em território nacional. O município de Aveiro é distinguido com o 1º lugar do Prémio Cidades Limpas (criado pelo Ministério do Ambiente, pelo Instituto Nacional dos Resíduos e pela Associação Portuguesa para Estudos do Saneamento Básico), cujo âmbito é extensível ao trabalho desenvolvido pela SUMA. Dão-se os primeiros passos na constituição do Grupo SUMA, com a incorporação da SERURb. As sinergias entre as duas maiores empresas nacionais do Sector dos Resíduos permite ganhar dimensão e complementar valências.

2002 A SUMA cria uma Unidade Móvel de Formação, de cariz itinerante, para dar cumprimento aos seus planos anuais nesta área.

2003 A SUMA adquire as empresas UTIL - União de Transportes e Limpezas, Lda. (UTIL), que operava essencialmente no mercado de Resíduos Industriais e a STL - Sociedade de Transportes e Limpezas, Lda. (STL), que tinha em carteira diversos contratos de longa duração de prestação de serviços na área de Recolha e Limpeza Urbana. A STL detinha ainda uma participação de 50 por cento na empresa gestora do Aterro de Resíduos Industriais Banais de Leiria, a RESILEI - Tratamentos de Resíduos Industriais, S.A. (RESILEI). O Grupo SUMA reforça competências, expande o seu âmbito geográfico de actuação e consolida a liderança do Sector em Portugal, atingindo os 2 milhões de habitantes servidos no domínio da Recolha de Resíduos e Limpeza Urbana em contratos com duração superior a um ano. A este valor acrescem os 700.000 habitantes na vertente de Tratamento. O Laboratório de Análises integrado na SERURb é alvo de acreditação de acordo com a NP EN ISO / IEC 17025. O Município de Ílhavo recebe uma distinção ímpar na sua história: a 1ª posição do Prémio Cidades Limpas, reconhecimento de mérito que abrange a actividade da STL, como responsável pela Limpeza Urbana e Recolha de Resíduos no Concelho.

2004 Aquisição da SERURb - Serviços Urbanos, Lda. (SERURb) e das suas participadas, até esta altura integradas no Grupo Mota-Engil. O Grupo SUMA atinge uma implantação de 60,3% no universo de população servida por operadores privados de Recolha de Resíduos e Limpeza Urbana, indicador do esforço de sinergia entre as suas várias empresas que o compõem (fonte: AEPSA, Newsletter – n.º 13).

Relatório Consolidado de Gestão

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Perfil 12 O equipamento SUMA-VLE, viatura de lavagem de contentores de ecopontos e subterrâneos, é distinguido com o 1º lugar do Prémio Nacional de Inovação Ambiental, que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República.

2005 O Grupo SUMA lança a 1ª Unidade Móvel Solidária, a REUTILÂNDIA®, cuja acção conjuga os princípios ambientais da Reutilização e da Sustentabilidade com os da Solidariedade. Ao Centro Integrado de Tratamento de Resíduos Últimos do Porto (CITRUP) são reconhecidas as acreditações pelos Sistemas de Gestão de Qualidade NP EN ISO 9001:2000, de Gestão Ambiental NP EN ISO 14001:2004, e de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho NP 4397:2001 / OHSAS 18001:1999. A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) atribui 23 Bandeiras Azuis em praias de intervenção do Grupo SUMA. A Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (ETRSU) de Riba d’Ave obtém a certificação segundo o referencial NP EN ISO 9001:2000.

2006 Aquisição da empresa ECOLATLÂNTICA de Portugal - Controle de Poluição, Lda. (ECOLATLÂNTICA), que detém uma posição minoritária na ERSUC, S.A., concessionária de um Sistema Multimunicipal dos Concelhos do Litoral Centro do País. Há ainda a destacar a entrada no capital da sociedade AMBIGERE – Serviços Ambientais, S.A. (AMBIGERE), que participa em 25% na TTRM – Tratamento e Triagem de Resíduos da Madeira, ACE (TTRM), que gere a Transferência e Triagem de Resíduos na Região Autónoma da Madeira. Certificação da Sede da SUMA e de um Centro de Serviços tipo (Aveiro / Oliveira do Bairro) no âmbito da NP EN ISO 9001:2000, sendo a única empresa privada na sua área de actuação a beneficiar deste reconhecimento. Acreditação da SUMA pelo Instituto para a Qualidade na Formação.

2007 Realiza-se uma fusão por incorporação das empresas SERURb, UTIL e STL na SUMA, encarada como essencial para a reestruturação da Empresa e do Grupo, que se pretende mais eficaz, produtivo e com uma identidade institucional mais reconhecida. Transferência da Sede da SUMA para o Parque das Nações (área de realização da EXPO’ 98). Aquisição das participações sociais da NOVAFLEX – Técnicas do Ambiente, S.A. (NOVAFLEX), a qual detém participações maioritárias nas empresas REAL VERDE – Técnicas de Ambiente, S.A. (REAL VERDE), NOVA BEIRA – Gestão de


Perfil

Resíduos, S.A. (NOVA BEIRA), INVESTAMBIENTE – Recolha de Resíduos e Gestão de Sistemas de Saneamento Básico, S.A. (INVESTAMBIENTE) e RESIGES – Gestão de Resíduos Hospitalares, Lda. (RESIGES). A aquisição de empresas congéneres é encarada como uma forma de consolidação, que permite alargar a sua área de intervenção, quer em termos geográficos, quer em termos de diversificação das actividades no seu mercado. Seguindo a estratégia delineada para o desenvolvimento do Grupo SUMA, dá-se o início da Internacionalização da Empresa, com projectos em África e na Europa Central, que resultam na adjudicação dos primeiros contratos em Angola. Adesão da SUMA à Rede Portuguesa Global Compact, iniciativa internacional lançada pelas Nações Unidas, que pretende promover uma economia global mais sustentável e inclusiva. O Centro Integrado de Tratamento de Resíduos Últimos do Porto (CITRUP) vê alargado o âmbito do seu reconhecimento exterior à vertente da Responsabilidade Social, segundo a Norma SA 8000, e é alvo da atribuição do prémio EcoPME, galardão que distingue a política de Ecoeficiência e Sustentabilidade das empresas. Extensão da acreditação do Laboratório de Análises integrado na SERURb Matosinhos a 27 novos parâmetros (NP EN ISO / IEC 17025). Obtenção da Licença Ambiental para o Aterro de Resíduos não Perigosos de Lousada, a ser construído pela RIMA.

Relatório Consolidado de Gestão

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Principais indicadores 14

VOLUME DE NEGÓCIOS (milhares de euros)

2005

2006

70.000

EBITIDA 2007

70.754

(milhares de euros)

22.000

69.000

21.000

68.000

20.000

67.000

19.000

66.000

2005

20.804

18.000 18.248

65.000

17.000

64.000

16.000

63.000

15.000

62.000

14.000

61.000

13.000

61.849

60.000

12.000

59.000

11.000

58.000

10.000

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 2005

2006

2007

16.200

RESULTADOS LÍQUIDOS (milhares de euros)

2005

2006

10.550

16.000

10.500

15.800

10.450

15.600

10.400

15.400

10.350

15.200

10.300

15.000

10.250 14.999

15.004

10.200

14.600

10.150

14.400

10.000

14.200

9.900

14.000

9.800

13.800

9.700

2007

10.558

16.245

14.800

2007

22.336

66.398

(milhares de euros)

2006

10.528 10.426


Principais indicadores

Grupo SUMA 2005

2006

2007

Volume de Negócios (euro)

66.398.259

61.849.491

70.754.194

Proveitos Operacionais (euro)

67.653.217

63.187.083

72.577.219

Indicadores Financeiros

Rentabilidade Operacional das Vendas (%)

21,31

19,27

22,33

EBITDA / VN (%)

33,64

29,50

29,40

ROE (%)

29,97

25,60

24,14

Endividamento (%)

12,35

9,36

5,20

Autonomia Financeira (%)

35,46

42,25

41,19

314,51

338,25

270,41

36

39

42

1.860.000

1.920.000

2.010.000

21

21

38

700.000

700.000

930.000

Recolha RSU

679.367

655.788

707.138

Tratamento RSU

425.945

583.841

548.679

1.803

1.801

1.925

Viaturas Pesadas

376

387

398

Viaturas Ligeiras

290

312

348

Liquidez Geral (%)

Recolha Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Urbana Munícipios Servidos Habitantes

Tratamento Resíduos Sólidos Urbanos Municípios Servidos Habitantes

Toneladas de Resíduos

Pessoal e Equipamento Colaboradores

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Factos relevantes 2007 16 Janeiro Contrato no Concelho de Faro, para a prestação de serviços de Varredura Mecânica Mista, Corte de Ervas e Monda Química, Recolha de Monstros, Limpeza de Cais e Lavagem de Contentores, com um valor de 269 Mil Euros, por um período de nove meses. Renovação dos serviços de Gestão da Triagem e de Ecocentros e Recolha de Ecopontos da Associação de Municípios do Vale do Ave, pelo período de um ano. Continuidade da prestação de serviços nas Travessias do Tejo em Lisboa, contrato com a Gestiponte, S.A. por 25 meses e valor global superior a 300 Mil Euros. Auditoria de acompanhamento ao sistema de acreditação do Laboratório da SERURb Matosinhos. Início da construção da segunda célula de deposição no aterro de Resíduos Industriais Não Perigosos de Leiria, gerido pela RESILEI.

Fevereiro Renovação do contrato com a Câmara Municipal de Aveiro por um período de cinco anos, com ampliação dos serviços nesse Concelho e que representa um valor de carteira de aproximadamente 15.000 Mil Euros. Renovação do contrato com a Valorsul para o Transporte regular de subprodutos, pelo período de um ano. Arranque dos serviços de Varredura Mecânica no Centro de Triagem e Ecocentro da Valorsul, adjudicados também pelo período de um ano. Renovação do contrato anual com a Câmara Municipal de Almada, para a Limpeza e Varredura Urbana na Freguesia de Cacilhas. Adjudicação por parte do IPTM – Instituto Portuário de Transporte Marítimo, para a Remoção e Transporte de Resíduos Abandonados na região do Alto Douro vinhateiro, classificada como Património Mundial, a realizar em seis meses e com um valor de 300 Mil Euros. Auditoria de extensão do sistema de acreditação do Laboratório da SERURb Matosinhos, para 27 novos parâmetros (NP EN ISO / IEC 17025).

Março Mudança de instalações da Sede operacional da SUMA, para o Parque das Nações. Início de outros serviços adjudicados pela Valorsul, com a duração de um ano, que engloba a Varredura e Lavagem Mecânicas na Central de Tratamento de RSU. Adjudicação pelo Automóvel Clube de Portugal da prestação de serviços durante o Rally de Portugal, que se realizou entre 27 de Março e 2 de Abril, no Estádio do Algarve (Loulé/Faro).


Factos relevantes 2007

Abril Adjudicação de novo contrato com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, com duração de cinco anos, e que alarga os serviços prestados até então neste Concelho, atingindo um valor global de 8.849 Mil Euros. Contrato com a Câmara Municipal de Vila do Bispo para a prestação de serviços de Limpeza Urbana, por dois anos e com um valor global de 460 Mil Euros. Renovação do contrato de Varredura em Agualva-Cacém, no Concelho de Sintra, por mais um ano. Adjudicada a Lavagem e Desinfecção de Contentores no Concelho de São Brás de Alportel, a realizar durante 6 meses em todo o Concelho, por um valor de 29 Mil Euros. Realizada a auditoria de acompanhamento do Sistema Integrado de Gestão da CITRUP, com manutenção da certificação. Atribuída a Licença Ambiental para o Aterro de Resíduos Não Perigosos de Lousada, a construir pela RIMA.

Maio Novo contrato para a prestação de serviços de Limpeza Urbana nas freguesias rurais do Concelho de Loulé, com a duração de 18 meses e valor global de 108 Mil Euros. Renovação do contrato anual com a Câmara Municipal de Almada, para a Limpeza e Varredura Urbana em três freguesias do Concelho.

Junho Registo da Fusão das empresas SERURb e UTIL, por incorporação na SUMA, e consequente extinção das mesmas. SUMA mantém a Certificação obtida em 2006, de acordo com a Norma NP EN ISO 9001:2000, para a sua Sede e Centro de Serviços de Aveiro. Renovação da prestação de serviços de limpeza na Vila de Sintra, por um ano. Renovação do contrato com o Município de Ílhavo para a Limpeza de Praias, Zonas de Lazer e Marginais da Rua, por um ano. Renovação do contrato de Recolha de RSU e Monstros no Concelho de Terras de Bouro, com a duração de um ano.

Julho Novo contrato de Concessão, em todo o Concelho de Estarreja, dos Serviços Públicos de Recolha de RSU a destino final, Manutenção, Limpeza e Desinfecção de Contentores, com a duração de quatro anos e valor global de 1.303 Mil Euros. CITRUP vê alargado o âmbito do seu reconhecimento exterior à vertente da Responsabilidade Social, segundo a Norma SA 8000.

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Factos relevantes 2007 18 Setembro Aquisição pela SUMA da totalidade das acções da NOVAFLEX, S.A., integrando-a juntamente com as suas participadas no Grupo SUMA. Adjudicação pela APL – Administração do Porto de Lisboa dos serviços de Limpeza Urbana, Remoção e Transporte de Resíduos Sólidos, na área de intervenção da APL, pelo período de três anos e com um valor global de 482 Mil Euros. Renovação do contrato anual de Recolha de Sacões de Entulho com a Câmara do Barreiro.

Outubro Efectivação da Fusão da STL por incorporação na SUMA, com consequente extinção da empresa. Início de novo contrato com a Câmara Municipal da Batalha, dando continuidade aos serviços prestados neste Concelho desde 1995 e prolongando esta ligação por mais dez anos. Esta adjudicação representa um valor de carteira de 4.290 Mil Euros. Renovação do contrato com a Câmara Municipal de Alcobaça por mais oito anos, a partir de Outubro de 2008, e um valor global de aproximadamente 12.000 Mil Euros. Doação de um veículo ligeiro misto de 3.500kg, equipado com 15 contentores para deposição de RSU, para a Ilha do Príncipe.

Novembro Renovação da prestação de serviços de Recolha e Transporte de RSU em Constância, com duração de dois anos. Renovação da prestação de serviços no Concelho de Póvoa do Varzim, por um ano. Atribuição do Alvará de Licença n.º 64/2007/CCDR-Centro, para a realização de Operações de Gestão de Resíduos na Unidade Operacional existente em Ílhavo. Atribuição do Alvará de Licença n.º 47/2007/CCDR-Centro, para a Unidade de Triagem e Armazenamento de Resíduos de Leiria, a construir de raiz.

Dezembro Contratualização com a ELISAL da prestação de serviços de Recolha de RSU e Limpeza Urbana no Município de Samba, Província de Luanda, em Angola. Este contrato terá a duração de cinco anos, representando um valor de 22.000 Mil Euros. Renovação do contrato anual com a HPEM - Higiene Pública E.M., para serviços de Recolha de RSU, Selectiva e de Monstros, e Manutenção e Lavagem de


Factos relevantes 2007

Contentores no Concelho de Sintra. Renovação do contrato com a Câmara Municipal de Caminha para a Recolha de RSU e Limpeza Urbana, pelo período de um ano.

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Actividade 2007 20 Depois da enorme apatia do mercado nos últimos anos, com um crescimento quase inexistente, o ano de 2007 demarca-se essencialmente pela demonstração por parte dos Municípios e outros Organismos Públicos das suas intenções de abertura de concursos a novas adjudicações no Sector dos Resíduos. As perspectivas de crescimento da actividade económica nacional contribuíram para um clima de maior confiança, incutindo algum dinamismo ao investimento privado e promovendo as condições para o desenvolvimento deste mercado, que necessita de ver concretizadas as medidas governamentais que determinem o futuro quadro do Sector em Portugal. O ligeiro crescimento da economia não foi suficiente para impulsionar o aumento do volume de negócios e resultados neste mercado, mas o empenho na expansão e crescimento sustentado, favoreceram o aperfeiçoamento da qualidade e eficiência na prestação dos serviços.

ENQUADRAMENTO CONJUNTURAL DO EXERCÍCIO

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Em 2007, a economia mundial voltou a apresentar um ritmo de crescimento elevado, mas de forma desigual nos dois semestres do ano. A primeira metade de 2007 caracterizou-se pela manutenção das tendências de 2006, com um crescimento vigoroso da actividade económica e comércio mundiais. A turbulência nos mercados financeiros decorrente da crise do crédito subprime nos Estados Unidos a partir do mês de Agosto, traduziu-se numa mudança significativa do cenário a nível global, alterando a percepção de risco, provocando a deterioração da confiança dos investidores e a escassez de liquidez no mercado monetário e de crédito, e condicionando a política monetária nas principais economias mundiais. A economia mundial registou, em termos globais, uma expansão do PIB de 4,9%, um pouco inferior ao verificado em 2006 (5,4%), evolução sustentada essencialmente pelo dinamismo de mercados emergentes e em desenvolvimento, nomeadamente das economias asiáticas, como a China, Índia e Rússia, com taxas de crescimento de 11,2%, 8,9% e 7%, respectivamente, assim como de algumas economias africanas. Em contrapartida, o crescimento das economias mais desenvolvidas foi na generalidade inferior ao de anos anteriores, reflectindo a já referida queda na actividade nos Estados Unidos e também, em menor intensidade, desaceleração na Europa e Japão.


Actividade 2007

A actividade económica nos países da União Europeia (UE) cresceu 2,8% em 2007, sendo que, no conjunto de países da área do Euro, a taxa registou 2,6%. Seguindo as tendências a nível mundial, também na Europa o crescimento económico foi diferenciado ao longo do ano, quando numa primeira metade do ano apresentou níveis consonantes com o ano de 2006, suportados essencialmente pelo elevado dinamismo do investimento, desacelerando na segunda metade com as perturbações dos principais mercados financeiros. A taxa média de inflação na UE foi de 2,3% e de 2,1% na área do Euro, que apesar das fortes pressões inflacionistas, se manteve em níveis próximos a 2006, devido à política de aumentos das taxas de juro de referência pelo Banco Central Europeu. Em termos do desemprego, a taxa reduziu em cerca de 1%, para os 7,2% na UE e 7,4% na área do Euro, beneficiando da situação favorável dos mercados de trabalho. Registaram-se progressos também no défice orçamental na UE (1,1%) e na área do Euro (0,8%) em 2007, atingindo o nível mais baixo desde há muitos anos. A economia nacional em 2007 progrediu no trajecto de recuperação que já se verificara em 2006, apontando para um crescimento de 1,9%. Este incremento do PIB assentou principalmente no maior investimento empresarial e no aumento das exportações de bens e serviços. Ainda assim, este valor está abaixo da média da UE, não sendo suficiente para recuperar o atraso económico registado nos últimos anos. A actividade económica portuguesa tem tido uma recuperação gradual, em virtude também da maior utilização da capacidade produtiva e das reestruturações do tecido empresarial de forma a criar empresas de maior dimensão e mais produtivas. O anúncio de diminuição do défice orçamental para valores abaixo dos 3%, aponta para a correcção do desequilíbrio das contas públicas e cumprimento do Programa de Estabilidade e Crescimento da UE, mas não deixou de limitar o crescimento económico pela política orçamental restritiva. O consumo privado continuou em desaceleração, pressionado pelo endividamento excessivo das famílias, agravado pela subida significativa das taxas de juro, com os salários reais a evoluir modestamente e a carga fiscal em níveis elevados. Apesar do crescimento de 2,6% no investimento (FBCF), depois de vários anos a descer, o desemprego aumentou para uma taxa média anual de 8%, a mais alta dos últimos 20 anos, consequência das reformas no tecido produtivo e agravamento do desemprego de longa duração. A taxa de inflação desceu para uma média anual de 2,4%, reflectindo não só o ligeiro crescimento dos salários mas também o abrandamento dos preços dos bens energéticos e os preços mais competitivos das importações, como resultado do fortalecimento do Euro e da globalização dos mercados.

Relatório Consolidado de Gestão

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Actividade 2007 22 ENQUADRAMENTO DO SECTOR DOS RESÍDUOS O ano de 2007 fica marcado pelas iniciativas governamentais, tanto Nacionais como Europeias, na perspectiva de organização e infra-estruturação do Sector, procurando a sua Sustentabilidade ambiental, social e económica. São exemplo disso a apresentação em Janeiro, do QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional, instrumento de definição da aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal, para o período 2007-2013, cujos programas operacionais integram estratégias para o Sector e a publicação em Fevereiro do PERSU II – Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos 2007-2016, que define eixos de actuação, objectivos, metas e acções a desenvolver e pretende revolucionar o panorama da Gestão de RSU no nosso país nos próximos anos, tirando partido do novo ciclo de fundos comunitários integrados no QREN. O PERSU II é um instrumento estratégico essencial, para o qual se prevêem investimentos na ordem dos 1.000 milhões de Euros, dos quais cerca de 650 milhões serão elegíveis no âmbito do QREN. Uma das grandes linhas orientadoras deste plano é a valorização máxima dos Resíduos, em detrimento da deposição em aterro e uma das maiores aspirações é o desvio dos Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) de aterro, apostando fortemente nas unidades de digestão anaeróbia, compostagem, tratamento mecânico e biológico, contribuindo para a minimização da utilização do solo e diminuindo a emissão de gases com efeito de estufa. Os objectivos preconizados irão ao encontro do alinhamento com as estratégias comunitárias e do Protocolo de Quioto, dissociando a produção de Resíduos do crescimento económico, alcançando as metas impostas de reciclagem, valorização de Resíduos e desvio de RUB de aterro, aumentando a vida útil destes e contribuindo para alcançar as metas na produção de energia a partir de fontes renováveis. Este plano aponta para grandes transformações no Sector dos Resíduos, prevendo um aumento de 10% tanto na valorização orgânica de RUB recolhidos selectivamente como na valorização multi-material, um crescimento de 20% no tratamento mecânico e biológico e uma redução de 40% na deposição em aterro. A adaptação dos Sistemas de Gestão de RSU no sentido de prosseguirem a estratégia agora implementada, acarretará um esforço na prossecução dos objectivos e uma responsabilidade acrescida de todos os agentes envolvidos, para que o Sector dos Resíduos possa evoluir no sentido da organização, modernização e Sustentabilidade.


Actividade 2007

ANÁLISE DA ACTIVIDADE O Grupo SUMA representa uma associação estratégica que integra mais de uma dezena de empresas com serviços complementares e com uma ampla e distintiva actuação no domínio da gestão integrada de Resíduos. As empresas do Grupo SUMA mantêm a tendência de crescimento que tem caracterizado o percurso da sua intervenção, conseguindo atingir na globalidade os objectivos propostos, apesar das condições adversas de estagnação do mercado nacional no Sector do Ambiente. As empresas consideradas para a consolidação apresentam os seguintes Volumes de Negócios (VN) individuais:

VOLUME DE NEGÓCIOS 2006

2007

variação

47.741

57.788

+ 21,04%

STL, Lda. 2

6.568

3.960

- 39,71%

SERURb Matosinhos, S.A.

4.335

5.423

+ 25,10%

SUMA Douro, Lda.

2.520

2.143

- 14,96%

728

748

+ 2,75%

RESILEI, S.A.

1.964

2.114

+ 7,64%

NOVAFLEX, S.A. 3

2.050

2.076

+ 1,27%

REAL VERDE, S.A. 3

464

478

+ 3,02%

NOVA BEIRA, S.A. 3

724

761

+ 5,11%

TTRM, A.C.E. 4

366

2.684

+ 633,33%

(milhares de euros) SUMA, S.A. 1

SUMA Esposende, Lda.

Notas: 1 – Por questões de comparabilidade, devido à Fusão das empresas SERURb, Lda. e UTIL, Lda. em 2007 na SUMA, ao VN de 2006 da SUMA estão acrescidos os VN de 2006 da SERURB, Lda. e UTIL, Lda.. 2 – Como resultado da Fusão da STL na SUMA, realizada em Agosto de 2007, o VN da STL apresentado em 2007 diz respeito à actividade até Julho, sendo que o restante está já integrado no VN da SUMA. 3 – O VN consolidado na SUMA das empresas NOVAFLEX, REAL VERDE e NOVA BEIRA é apenas o referente ao segundo semestre de 2007, por via de aquisição das mesmas. Por questões de comparabilidade, estão aqui apresentados os VN de 2006 e 2007. 4 – A TTRM apenas iniciou a sua actividade nos últimos meses de 2006.

O Volume de Negócios consolidado, depois de anuladas as transacções entre as empresas, atingiu o montante de 70.754.194 Euros, que resulta num crescimento de 14,4 por cento relativamente a 2006.

CONTRIBUIÇÃO POR EMPRESA PARA O VOLUME DE NEGÓCIOS CONSOLIDADO 0,9%

TTRM

0,6%

NOVA BEIRA

0,4%

REAL VERDE

1,4%

NOVAFLEX

2,4%

RESILEI

1,1%

SUMA ESPOSENDE

3,0%

SUMA DOURO

7,6%

SERURB MATOSINHOS

5,6%

STL

77,0%

SUMA

Relatório Consolidado de Gestão

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Actividade 2007 24 Vários operadores especializados possibilitam ao Grupo SUMA alargar a sua actuação muito para além da Remoção e Encaminhamento de Resíduos, integrando actividades correlacionadas, como sejam o Tratamento, a Análise Laboratorial e controlo de Qualidade, e a Educação Ambiental. Esta estratégia globalizante permitiu ao Grupo estender as suas actividades ao longo do País e servir cada vez mais população. A actividade principal do conjunto de empresas do Grupo – Recolha e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos – é executada em 42 concelhos, abrangendo mais de 2 milhões de habitantes. Também na área do Tratamento e Gestão de Resíduos, o Grupo SUMA se apresenta em 38 concelhos, servindo mais de 900 mil habitantes. Demonstramos no quadro seguinte a distribuição de pro-

PROVEITOS POR ACTIVIDADE 2006

2007

variação

veitos consolidados por activi-

Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos

34.165

38.283

+ 12,05%

dade:

Limpeza Urbana

13.675

15.513

+ 13,44%

9.827

12.614

+ 28,36%

Recolha e Tratamento de Resíduos Industriais 4.456

4.673

+ 4,87%

784

455

- 41,96%

17

15

- 11,76%

263

1.024

+ 289,35%

(milhares de euros)

Tratamento de RSU

Laboratório Educação Ambiental Outros

Uma informação essencial TONELADAS DE RESÍDUOS

para a análise da actividade do 2006

2007

variação

Recolha e Transporte

634.131

707.138

+ 11,51%

Tratamento

546.738

500.955

- 8,37%

58.761

76.741

+ 30,60%

(milhares de euros) Resíduos Sólidos Urbanos

Grupo diz respeito à quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos

Resíduos Industriais Banais

geridos durante 2007. O volume de RSU recolhido e transportado aumentou cerca de

Recolha e Tratamento

11,5 por cento, essencialmente pela inclusão das toneladas

movimentadas pela NOVAFLEX e pela NOVA BEIRA e pela extensão de alguns contratos. Na área de Tratamento, registou-se uma quebra de 8,4 por cento, valor influenciado pelas quebras registadas na CITRUP. Também no mercado dos Resíduos Industriais Banais, o Grupo SUMA conseguiu uma maior abrangência, através dos serviços de Recolha de RIB da NOVAFLEX e do aumento das deposições no Aterro da RESILEI, conseguindo aumentar em 30,6 por cento a quantidade de Resíduos recolhida e depositada em Aterro.


Actividade 2007

SUMA Contrariando a estagnação do mercado verificada nos últimos anos, a SUMA assume formas alternativas de crescimento, que se afiguram como novos desafios à capacidade de concepção, organização e produção desta Empresa, que durante mais de uma década de existência tem traduzido os desafios em oportunidades de desenvolvimento. A SUMA apresenta, no ano de 2007, uma estratégia de desenvolvimento, assente em três vectores principais: •

Fusão por incorporação das empresas SERURb, UTIL e STL, processo de

reorganização societária que irá permitir a optimização da estrutura organizacional, potenciando a sua dimensão e crescimento; •

Aquisição da empresa NOVAFLEX, absorvendo os negócios detidos pela

empresa em matéria de Limpeza Urbana, Recolha e Tratamento de Resíduos; •

Internacionalização, com projectos na Europa Central (Polónia e Roménia)

e em África, nomeadamente em Angola – onde conta já com dois contratos – e Cabo Verde, onde está em processo a constituição de uma empresa. A diversificação das actividades ligadas ao ciclo da gestão dos Resíduos e a expansão em termos geográficos, permitirá uma maior capacidade de resposta, solidez e competitividade, potenciando as condições para se manter como líder incontestável da participação privada na gestão de Resíduos em Portugal. A operação de fusão, programada para o exercício de 2007 realizou-se em duas fases, uma primeira com a incorporação da SERURb e da UTIL, registada em 25 de Junho e com a integração com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2007. A partir desta data, as empresas SERURb e UTIL foram extintas e todos os negócios passaram a figurar com a designação SUMA. Na segunda fase desta operação, realizou-se a absorção da STL pela SUMA, registada em 23 de Outubro e com efeitos retroactivos a 1 de Agosto de 2007. Com a fusão destas empresas, somou-se um vasto leque de concelhos aos já servidos pela SUMA, nomeadamente: •

Contratos SERURb: Porto, Santo Tirso, Fafe, Vizela, Trofa, Associação

Municípios Vale do Ave, Póvoa do Varzim, São João da Pesqueira. •

Contratos STL: Ílhavo, Leiria, Ourém, Constância, Maia.

Nestes concelhos, as prestações de serviços passaram a ser tituladas pela SUMA, onde se promoveu a mudança da imagem corporativa e se assumiram definitivamente os padrões de desempenho já anteriormente impulsionados pela pertença ao Grupo SUMA. Relativamente à Internacionalização, deram-se os primeiros e significativos passos na concretização dos objectivos de alargamento da SUMA no exterior, estabelecendo-se contactos importantes nos dois eixos de maior interesse, África e Europa Central.

Relatório Consolidado de Gestão

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Actividade 2007 26 Em relação aos países Africanos, a primazia foi dada a Angola, um país com forte implantação portuguesa, nomeadamente do Grupo Mota-Engil, com o qual se avançou em consórcio e permitiu já a contratualização de dois serviços na Província de Luanda, partindo-se para uma parceria na constituição de uma empresa local para a prestação desses serviços. Não são de descurar outros mercados no Continente Africano, como é o caso de Cabo Verde, onde também se avançou para a constituição de uma empresa, e ainda Moçambique, que apresenta potencial de implantação. Na Europa, foram realizados contactos para a aquisição de empresas locais na Polónia e Roménia e perspectiva-se uma incursão determinada nestes países para o incremento da Empresa nos mercados externos. Mas a actividade da SUMA não se limitou a crescer nos três vectores já referenciados, continuando a apostar forte na sua qualidade de líder na prestação de serviços na área dos Resíduos. As novas perspectivas de mercado, com a apresentação de directrizes governamentais e o crescente interesse na privatização do mercado para atingir maiores níveis de qualidade, espera-se que abram um novo ciclo no mercado dos Resíduos em Portugal, após diversos anos de estagnação, estando a SUMA interessada em concorrer na linha da frente. Durante o ano de 2007, essas pretensões foram realizadas, conseguindo ganhar concursos públicos e renovar contratos importantes, contribuindo para a consolidação da sua posição no mercado nacional e relançando-se nesta fase de abertura de concursos para novas concessões. São exemplo disso as adjudicações de oito novos contratos em Portugal Continental, com duração superior a um ano e que proporcionam um aumento da carteira superior a 30.500 Mil Euros. As diversas renovações de contratos ocorridas em 2007, algumas delas por diversos anos, transparecem o reconhecimento da qualidade do serviço prestado. O interesse na continuidade da SUMA é o melhor incentivo para aumentar o nível de confiança, empenho e dedicação de uma equipa consistente e na constante procura do melhor desempenho. Como exemplos destas ligações com os Municípios, destacam-se as renovações com a Câmara Municipal de Aveiro e com a Câmara Municipal de Alcobaça. A primeira renovou o contrato por um período de cinco anos, que não só dá continuidade a uma relação de doze anos na prestação de serviços a esta edilidade, como conta ainda com uma ampliação dos serviços no Concelho, reforçados nas operações de Limpeza à periferia do núcleo urbano, implementação de uma brigada de Limpeza Manual nas freguesias rurais e Recolha de Resíduos Verdes (cortes de jardim e remanescentes da actividade agrícola). No caso de Alcobaça, a renovação – por mais oito anos – é resultado do bom desempenho da SUMA neste concelho, desde o ano 2000.


Actividade 2007

As renovações contratuais representam a manutenção da SUMA em 8 concelhos do País e valorizam a carteira em mais de 39.500 Mil Euros. Importa ainda referir que, durante o exercício de 2007, se encetaram negociações para a participação da SUMA na empresa AMBIBATALHA – Gestão de Resíduos, S.A., cujo objecto social consiste na Construção e Instalação de Aterros Sanitários, Gestão de Resíduos, nomeadamente Armazenagem, Tratamento e Eliminação de Resíduos Inertes, e Recuperação Paisagística de pedreiras abandonadas, incluindo as situadas em áreas protegidas, actividades estas a serem desenvolvidas no concelho da Batalha e concelhos limítrofes. A operação foi contratualizada já em Fevereiro de 2008 e cabe à SUMA uma participação de 20% no capital social desta empresa.

EMPRESAS DO GRUPO SUMA Douro SUMA (Douro) – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Lda. (SUMA Douro) nasceu em 27 de Julho de 2000 com a designação SERURb (Douro) – Serviços Urbanos, Lda., para realizar a gestão e exploração de contratos de prestação de serviços e fornecimento de equipamento na área dos Resíduos Sólidos Urbanos no âmbito geográfico dos Concelhos que integram a Associação de Municípios do Vale do Douro Norte (AMVDN). Os Municípios que actualmente se encontram abrangidos pelos contratos com a AMVDN, são os seguintes: Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Vila Real. Durante o ano de 2007, no seguimento do processo de fusão por incorporação da SERURb na SUMA, as participações sociais passaram a ser detidas a 100% pela SUMA. Foi ainda determinada a alteração de designação, deixando de lado o nome SERURb e adoptando a designação SUMA, para melhor identificação da empresa no universo do Grupo em que se insere. Dando continuidade a esta pretensão, a partir de Março de 2008 esta empresa alterou a sua denominação social, passando de SERURb (Douro) – Serviços Urbanos, Lda. para SUMA (Douro) – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Lda. A SUMA Douro, consignada à gestão de três contratos adjudicados pelo mesmo Cliente, não vê a sua actividade afectada com relevância pela evolução da economia nacional e do sector em que a Empresa se insere. A carteira de negócios da SUMA Douro atinge cerca de 7,4 milhões Euros, sendo que os contratos actualmente em exploração têm como data de término Julho de 2010. As actividades desenvolvidas englobam a Recolha de RSU, Recolha Selectiva e Valorização de Resíduos, Limpeza Urbana e Fornecimento de equipamentos

Relatório Consolidado de Gestão

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Actividade 2007 28 para estas actividades, servindo uma população de mais de 60 mil habitantes na área geográfica da Associação de Municípios de Vale Douro Norte. As toneladas de RSU recolhidos no ano de 2007 ascendem a 21.460, valores próximos aos de 2006, sendo que os Resíduos provenientes da Recolha Selectiva aumentaram 8%, atingindo as 2.598 toneladas.

SUMA Esposende SUMA (Esposende) – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Lda. (SUMA Esposende) nasceu em 6 de Dezembro de 1999 com a designação SERURb (Esposende) – Serviços Urbanos, Lda., para realizar a gestão do contrato de prestação de serviços de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos no Concelho de Esposende. A sua actividade apenas se efectivou em Agosto de 2003, com o trespasse do referido contrato da SERURb para a SERURb (Esposende). Durante o ano de 2007, no seguimento do processo de fusão por incorporação da SERURb na SUMA, as participações sociais passaram a ser detidas a 100% pela SUMA. Foi ainda determinada a alteração de designação, deixando de lado o nome SERURb e adoptando a designação SUMA, para melhor identificação da empresa no universo do Grupo em que se insere. Dando continuidade a esta pretensão, a partir de Janeiro de 2008 esta empresa alterou a sua denominação social, passando de SERURb (Esposende) – Serviços Urbanos, Lda. para SUMA (Esposende) – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Lda. A SUMA Esposende, consignada à gestão do contrato com o Município de Esposende, não vê a sua actividade afectada com relevância pela evolução da economia nacional e do sector em que a Empresa se insere. A carteira de negócios da SUMA Esposende atinge cerca de 3,9 Milhões de Euros, para o contra to actualmente em exploração, o qual tem como data de término Janeiro de 2013. A actividade principal é a Recolha de RSU, servindo uma população de mais de 30 mil habitantes no Concelho de Esposende. As 19.727 toneladas de RSU recolhidos no ano de 2007 representam uma diminuição de aproximadamente 4% em relação a 2006, mantendo a tendência de quebra na produção de RSU que se tem verificado neste concelho nos últimos anos.

SERURb Matosinhos SERURb (Matosinhos) – Serviços Urbanos, S.A. (SERURb Matosinhos) nasceu em 27 de Julho de 2000, para cumprir com o contrato de “Concessão da exploração e gestão do serviço público municipal de recolha de resíduos sólidos e varredura no concelho de Matosinhos – zona poente da linha de caminho de ferro Porto / Póvoa e a norte do Rio Leça”, actividade que teve início em 24 de Janeiro de 2001, com o arranque da concessão.


Actividade 2007

Durante o ano de 2007, no seguimento do processo de fusão por incorporação da SERURb na SUMA, as participações sociais passaram a ser detidas a 100% pela SUMA. O Laboratório da SERURb Matosinhos foi objecto de auditoria obrigatória pelo IPAC, três anos após a obtenção da acreditação (NP EN ISO/IEC 17025), que resultou na manutenção dos 29 parâmetros anteriormente reconhecidos. Paralelamente, mantendo-se a par das exigências de mercado e continuamente estabelecendo novas metas, foram submetidos a auditoria 27 novos parâmetros, adicionando o campo das Lamas ao âmbito de actuação desta estrutura, que contemplava já Águas de várias origens e Resíduos. A SERURb Matosinhos, consignada à gestão do contrato supramencionado, não vê a sua actividade afectada com relevância pela evolução da economia nacional e do sector em que a Empresa se insere. A carteira de negócios da SERURb Matosinhos atinge cerca de 37,4 milhões Euros, sendo que o contrato de concessão celebrado com o Município de Matosinhos é válido por mais 8 anos. As actividades desenvolvidas englobam a Exploração e Gestão dos Serviços de Recolha de RSU e Limpeza Urbana, Recolha Selectiva, Recolha Industrial, Aterro, Laboratório, Canil e Piscinas, servindo uma população de mais de 58 mil habitantes. Os RSU recolhidos no ano de 2007 ascendem a 30.134 toneladas, valores próximos aos de 2006. Em termos de recolhas industriais, registaram-se 2.707 toneladas, sendo que os resíduos provenientes da recolha selectiva aumentaram 8,5%, atingindo as 2.589 toneladas.

NOVAFLEX NOVAFLEX – Técnicas do Ambiente, S.A. (NOVAFLEX), insere-se no Grupo SUMA em 2007, mantendo como suas actividades principais a Recolha de RSU, Limpeza Urbana e Lavagem de Contentores. Participando a NOVAFLEX maioritariamente nas empresas REAL VERDE, NOVA BEIRA, INVESTAMBIENTE e RESIGES, passaram também estas para o controlo do Grupo. Com a aquisição da NOVAFLEX, vê-se a intervenção do Grupo SUMA alargada aos seguintes Municípios: Figueira da Foz, Valença, Óbidos. Através das empresas participadas pela NOVAFLEX, o Grupo está também presente nos Municípios de Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Meda, Pinhel, Almeida, Sabugal, Penamacor, Figueira de Castelo Rodrigo, no âmbito do contrato entre a NOVA BEIRA e o cliente Águas do Zêzere e Côa. De referir que a REAL VERDE opera na área de Tratamento de RSU, com a Gestão do Aterro de Vila Real, alargando assim a intervenção do Grupo neste sector do mercado.

Relatório Consolidado de Gestão

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Actividade 2007 30 RESILEI RESILEI - Tratamento de Resíduos Industriais, S.A. (RESILEI), tem como actividade principal a Gestão do Aterro de Resíduos Industriais Não Perigosos de Leiria. Este aterro tem recebido cada vez mais desta tipologia de Resíduos, resultantes do tecido empresarial da região centro do País. Para fazer face a este aumento, iniciou em 2007 a construção da 2ª célula de deposição, cuja conclusão, no início de 2008, permitirá o início de exploração ainda no primeiro semestre do presente ano. Foram depositadas em aterro 36.949 toneladas de Resíduos Industriais Não Perigosos, durante o ano 2007. Com a certificação do Sistema da Qualidade pela norma EN ISO 9001:2000, a RESILEI integrou as normas EN ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007 para as actividades de Admissão, Recepção e Confinamento de Resíduos Industriais Não Perigosos em Aterro Sanitário, passando a possuir desta forma um Sistema Integrado de Gestão certificado nesses referenciais.

EMPRESAS ASSOCIADAS E PARTICIPADAS De entre as várias empresas Associadas e Participadas da SUMA, destacamos a actividade das seguintes:

AMBILITAL – Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM (AMBILITAL) tem como fim gerir o Sistema Integrado de Recolha, Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos da área territorial dos Municípios associados da AMAGRA - Associação dos Municípios Alentejanos para a Gestão Regional do Ambiente. A empresa organiza-se em duas divisões operacionais, a actividade de Recolha, Transporte e Deposição em Aterro de RSU indiferenciados (segmento Resíduos depositados em Aterro) e a actividade de Recolha, Transporte, Separação e Valorização de Resíduos Recicláveis (segmento Resíduos Recicláveis). Em ambos os segmentos deu-se continuidade à estratégia de actuação e conseguiu-se algum incremento nas toneladas de Resíduos manipuladas, com 63.5445 toneladas de RSU depositadas em aterro e 4.191 toneladas de Resíduos Valorizados.

CITRUP – Centro Integrado de Resíduos, Lda. (CITRUP) tem como actividade a exploração do aterro sanitário de apoio à central de valorização energética denominada LIPOR II e outras actividades conexas. Durante o ano de 2007, o desempenho da actividade diminuiu relativamente ao ano anterior, essencialmente pela quebra na deposição de Resíduos, mas mantiveram-se as margens de exploração. Este Aterro recebeu no alvéolo Norte 32.364 toneladas de cinzas inertizadas


Actividade 2007

e no alvéolo Sul 27.188 toneladas de RSU e 15.015 toneladas de escórias para cobertura dos RSU, execução da plataforma e melhoramento dos acessos.

ECOLEZÍRIA – Empresa Intermunicipal para o Tratamento de Resíduos Sólidos, EIM (ECOLEZÍRIA) foi constituída em 2004 para realizar a Recolha, Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos produzidos na área dos Municípios associados à RESIURB – Associação de Municípios para o Tratamento de Resíduos Sólidos. A sua actividade em 2007 assentou fundamentalmente no Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e na Recolha Selectiva de Resíduos. As toneladas de RSU depositadas em aterro sofreram um ligeiro decréscimo em 2007, chegando às 62.389.

TTRM – Transferência e Triagem de Resíduos da Madeira, ACE (TTRM), é um agrupamento complementar de empresas que resulta de uma parceria entre a participada AMBIGERE e a GSA, S.A.. Tem como actividade a Operação dos Sistemas de Transferência e Triagem de Resíduos da Madeira, que envolve quatro unidades de produção: - Centro de Processamento de Resíduos Sólidos do Porto Santo; - Estação de Triagem da Ilha da Madeira (Porto Novo); - Estação de Transferência da zona Leste (Porto Novo); - Estação de Transferência da zona Oeste (Meia Légua). Durante 2007, as quatro unidades permaneceram em funcionamento e, apesar da reduzida quantidade de Resíduos provenientes do Município do Funchal, por não estar enquadrado no actual sistema, a performance é considerada positiva.

ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, SA (ERSUC), empresa com uma participação minoritária do Grupo SUMA, através da ECOLATLÂNTICA, tem como objecto a exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos do Litoral Centro. A sua actividade abrange 36 Municípios e serve cerca de 1 milhão de habitantes e em 2007 e tem-se desenvolvido de forma sustentada. Em 2007, foram recebidas e tratadas 415.324 toneladas de RSU, das quais 386.297 foram depositadas em Aterro e 29.026 foram valorizadas e recicladas.

Relatório Consolidado de Gestão

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Actividade 2007 32

EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL Apoiando-se na sua já vasta experiência e no inquestionável sucesso enquanto promotor de consciências críticas que actuem numa perspectiva de mudança e desenvolvimento, a SUMA assume a sua política de investimento na aprendizagem e formação cívica das populações, sobretudo nas suas camadas mais jovens, por serem as que melhor respondem à mudança comportamental. Deste modo, a Educação e Sensibilização Ambiental desde cedo se assumiu como uma das características diferenciadoras da SUMA relativamente à concorrência, ultrapassando em muito não apenas as suas valências contratuais com os Municípios de actuação, mas igualmente o seu objecto jurídico. No terreno, a empresa continua a desenvolver e implementar projectos de cariz transversal, que estimulam a aquisição de competências individuais e sociais de Cidadania Activa e comportamentos de hetero-fiscalização entre pares, no que diz respeito aos aspectos relacionados com a produção de Resíduos, seu acondicionamento e encaminhamento para os circuitos normais e de valorização, associando a estas, temáticas como a Prevenção de Risco, a Prevenção Rodoviária e a Saúde Pública, entre outras. No período em análise no presente documento, estima-se que a população tenha atingido os 1.569.648 sujeitos, abrangidos pelas 37 campanhas realizadas, que se desmultiplicaram em 162 intervenções geradoras de comportamentos convergentes com os padrões de Urbanidade e Crescimento Sustentável, quer na modalidade de carácter pró-activo com populações juvenis e adultas, quer em acções de grande divulgação, através dos órgãos de comunicação social – nomeadamente da publicação de anúncios de sensibilização em jornais locais e da distribuição de monofolhas aos alvos, juntamente com a factura SMAS. A complementar as diversificadas estratégias de mobilização, o recurso crescente à utilização de certificação dos alvos, assente na exploração do conceito de pertença e de distintividade social, mediante regulamentos e sessões de verificação por observação directa. Paralelamente, aos investimentos efectuados na área de Sensibilização Ambiental, a Empresa tem vindo progressivamente a apostar numa estratégia de dignificação da Imagem Institucional veiculada para o exterior e, apesar do enquadramento da Política Organizacional não prever o recurso a estratégias de patrocínio e publicidade, a SUMA tem efectuado algumas excepções neste âmbito, geralmente associadas a parceiros ou conteúdos de Educação Ambiental. A reforçar a aposta nesta área, a nova imagem para o biénio 2007/2009 faz recurso de elementos arquitectónicos e monumentos históricos para comunicar valores como o Empreendorismo, a Inovação, a Liderança, a Expansão, a Internacionalização e a Auto-Estima Nacional, tão patentes em períodos emblemáticos para a construção do País – como com a empresa dos Descobrimentos –, e


Actividade 2007

que norteiam a política da organização desde o seu início. Um conceito novo, que irá acompanhar todas as ferramentas de comunicação e em que serão protagonistas cerca de meia centena de crianças, filhas de Trabalhadores do Grupo. Simbolizando a confiança no futuro, esta componente humana de nova geração assume posturas relacionadas com as actividades e missão da Empresa.

RECURSOS HUMANOS Na sequência do processo de reestruturação iniciado em 2007 no Grupo SUMA, a actividade formativa foi direccionada para a introdução de melhorias na estrutura que operacionaliza o plano de formação. Estas opções agregaram-se num projecto cujos objectivos são elevar os níveis de eficiência e, responder de forma mais ágil às exigências do referencial do Sistema de Acreditação da Direcção Geral do Emprego e Relações de Trabalho. Para alcançar estes objectivos foi estruturado um projecto que, em 2008, permitirá descentralizar os processos de qualificação dos nossos Colaboradores. Este projecto incorpora todos os grupos profissionais, e definirá um itinerário de formação que todos os trabalhadores deverão cumprir desde a fase inicial de acolhimento. Um dos aspectos centrais deste plano será a criação de uma pool de tutores em todos os Centros de Serviços o que permitirá um mais ágil cumprimento do plano de formação. Paralelamente, foi executado um plano de qualificação dirigido aos Trabalhadores do Centro de Serviços de Aveiro, que contribuiu de forma decisiva para a manutenção da certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, e para o sucesso da primeira fase de concessão de certificação dos Sistemas de Gestão Ambiental e do Sistema de Segurança e Saúde no trabalho. Apesar das contingências geradas pelo processo de reestruturação, foi possível investir em campanhas de formação direccionadas para o Desempenho, Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, áreas fundamentais no comprometimento que a SUMA desde sempre assumiu na dignificação e qualificação dos profissionais que compõe a empresa, enquanto garantia da prestação de serviços excelência. A dispersão geográfica do Grupo SUMA é um desafio constante para o Departamento de Recursos Humanos. De forma a responder à necessária estabilização de procedimentos em todos os centros de serviço foi desenvolvido um plano de trabalhos que visou a definição de Normas Internas e que integrou a maioria dos processos administrativos. Este foi um projecto de fundo que exigiu um esforço acrescido, mas cujos ganhos operacionais são já evidentes. A disponibilização destes documentos no IntraSUMA (site corporativo), veio facilitar a dispersão da informação por todos responsáveis nesta área.

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Actividade 2007 34 Durante o ano de 2007, foram realizadas várias acções que visaram a promoção do bem-estar da nossa população e a sua motivação. Assim, das várias acções realizadas destacamos as seguintes: • Promoção do programa RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências), nos Centros de Serviço de Aveiro, Vila Nova de Gaia, Riba d’Ave, e Porto. No Centro de Serviços de Aveiro, iniciaram, nas instalações do Centro, o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, 2 grupos de Trabalhadores, com o objectivo de obterem equivalência ao 6º e 9º ano de escolaridade respectivamente. No Centro de Serviços de Vila Nova de Gaia, iniciaram, nas instalações do MESP, o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, 1 grupo de Trabalhadores com o objectivo de obterem equivalência ao 9º ano de escolaridade. No Centro de Serviços de Riba d´Ave, iniciaram, nas instalações do Centro, o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, 1 grupo de trabalhadores com o objectivo de obterem equivalência ao 9º ano de escolaridade. No Centro de Serviços do Porto, iniciaram, nas instalações do MESP, o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, 1 grupo de trabalhadores com o objectivo de obterem equivalência ao 9º ano de escolaridade. Através do reconhecimento de competências em 4 áreas - Matemática para a Vida, Cidadania e Empregabilidade, Língua e Comunicação, e Tecnologias de Informação e Comunicação, este processo teve como objectivo reconhecer e validar as competências adquiridas ao longo da vida, que equivalem às competências adquiridas no percurso escolar. Ao longo de 7 semanas, os participantes tiveram que construir um dossier onde foram reunindo e arquivando dados sobre as suas experiências de vida que evidenciassem as competências requeridas para obter a certificação. Somente o processo que ocorreu em Riba d´Ave foi abandonado por falta de apoios e meios da entidade Formadora, tendo os nossos trabalhadores sido encaminhados para outros Centros RVCC, através da transferência dos seus processos. • Distribuição de presentes de Natal aos filhos dos nossos Colaboradores. Mais uma vez, à semelhança dos anos anteriores, foram entregues presentes de Natal a todos os filhos dos nossos Colaboradores. Os presentes foram livros infanto-juvenis, escolhidos do Catálogo da Verbo, identificados no programa LeR+ do Ministério da Educação. Foram adquiridos 1.426 livros, a serem distribuídos por 4 faixas etárias, entre todos os Centros de Serviço do Grupo SUMA. Protocolos e Parcerias Durante o Ano de 2007, foram cimentadas algumas parcerias entre a SUMA e outras entidades com o objectivo de providenciar aos nossos Colaboradores alguns benefícios por pertencerem à Organização, nomeadamente: • Protocolo de Acordo com entidades financeiras, como o Banco Português


Actividade 2007

de Investimento (BPI), e o Millenium BCP, permitindo aos nossos Colaboradores usufruírem de condições mais vantajosas no crédito à habitação. • Protocolo de Acordo com ginásios e SPA, nomeadamente com os Ginásios Holmes Place e Clube FIT, e SPA GES, permitindo aos nossos Colaboradores a obtenção de condições de acesso mais vantajosas, isenção de pagamento de inscrição, e usufruto das instalações das entidades visadas, em qualquer parte do País. • Protocolo de Acordo com agências de viagens, nomeadamente a BCD Travel, permitido aos nossos Trabalhadores, a obtenção de viagens e pacotes turísticos com descontos até 5%, e com condições de pagamento idênticas às da Organização. MAP O Grupo SUMA foi incluído no projecto de Mapeamento de Competências do Grupo Mota-Engil, sendo que vários Colaboradores foram envolvidos neste projecto, tanto enquanto chefias, como enquanto Colaboradores, o que permitiu um conhecimento das competências existentes no Grupo e das que deverão ser desenvolvidas. Este projecto também permitiu que se aprofundasse o conhecimento do Grupo e que se criassem sinergias entre os colegas.

MEIOS MATERIAIS O parque de equipamentos da SUMA sofreu durante 2007, fruto da integração das unidades da SERURb, da STL e da UTIL, um forte aumento em número de equipamentos e diversidade dos mesmos. Esta integração processou-se ao longo de 2007, visando a uniformização do parque de acordo com standards do Grupo SUMA, no sentido de permitirem a contínua melhoria da operacionalidade dos equipamentos e consequentes imagem e qualidade dos nossos serviços. Em 2007, foram também incluídas no parque da SUMA as unidades de equipamento da NOVAFLEX, sendo alvo de intervenções a diversos níveis, no sentido de as colocar nos níveis de operacionalidade e imagem do Grupo. No final do ano, foram definidos os pressupostos necessários à implementação de um modelo de gestão assente na contabilidade analítica de equipamentos, o que ocorreu já no início de 2008. Com este modelo de gestão de equipamentos pretende-se: • Controlo global e detalhado de custos com a exploração dos equipamentos da SUMA; • Percepção mais clara do peso da manutenção versus acidentes/negligências nos custos com equipamentos; • Racionalização de meios técnicos e humanos na gestão e manutenção de equipamentos;

Relatório Consolidado de Gestão

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Actividade 2007 36 • Orçamentação mais transparente e assertiva; • Responsabilização da estrutura de Gestão e Manutenção de Equipamento pela correcta e efectiva gestão do equipamento e sua operacionalidade. • Aumento de sinergias entre as estruturas oficinais; • Decisão de reparação/abate/compra com base numa análise de rentabilidade corporativa vs local; • Flexibilização da frota SUMA. Parque de Equipamento Motorizado 2005

2006

2007

244

274

298

Viaturas Lava-ruas / Lava-contentores autoportantes

79

85

74

Viaturas Varredoras / Aspiradoras autoportantes

73

70

81

220

214

230

50

56

63

666

699

746

Viatura de Recolha RSU / Selectiva / Industrial

Viaturas Ligeiras diversas Outros equipamentos motorizados Total

Foi tomada a decisão estratégica de construir uma estrutura central, durante o ano de 2008, que sirva de pólo oficinal e de parque para os equipamentos do Grupo SUMA. Com esta decisão pretende-se a obtenção de um conjunto de maisvalias, de entre as quais se destaca: • Criação de uma estrutura de manutenção e reparação de equipamentos para todo Grupo SUMA; • Definição de políticas integradas de gestão e manutenção de equipamentos; • Mais e melhores sinergias entre estruturas oficinais, com redução de custos a vários níveis; • Identificação das várias estruturas oficinais com uma casa-mãe; • Centralização do parque de equipamentos da SUMA e consequente aumento da sua flexibilização. Durante 2007, foram definidas as necessidades de investimento no que respeita à compra de equipamentos novos, tendo sido feita uma adjudicação de compra de vinte e oito equipamentos pesados de produção em Fevereiro de 2008. A entrada em funcionamento destas unidades está prevista para o terceiro trimestre de 2008. Durante os últimos meses do ano em análise, iniciou-se ainda o processo de reabilitação de um conjunto de equipamentos, com vista ao seu envio para Angola, para integrar a frota da empresa que prestará os serviços contratados pelo consórcio SUMA/Mota-Engil. No final do primeiro trimestre de 2008 estará concluído do processo de envio destas unidades.


Actividade 2007

INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Apesar da aposta assumida pela SUMA na Área de Inovação e Desenvolvimento (ID), devido a necessidades de focalização da sua atenção estratégica a vários outros níveis, no ano de 2007 houve um decréscimo da actividade de ID no âmbito tecnológico, tendo a mesma sido mais relevante sobretudo na vertente de inovação organizacional, particularmente necessária devido às alterações organizacionais que ocorreram. Em 2008, a SUMA volta a dispor de condições para reforçar esta área, tendo aprovado um Plano de Acção para a ID no âmbito tecnológico, cujos projectos se evidenciam: • PÓRTICO LAVA-VIATURAS: Pórtico para lavagem e higienização de viaturas pesadas, com sistema de lavagem interior de caixas compactadoras por aspersores incorporados na placa ejectora, com aspiração/desinfecção das cabinas (vapor), com lavagem de rodados • VIATURA LAVA-TÚNEIS: Viatura com grua equipada com rolos e caixa ampliroll antecedidos por aspersores, e precedidos por jactos de água para limpeza de túneis e viadutos (sistema a montar numa caixa ampliroll por forma a poder transitar entre viaturas desta natureza) • VIATURA LAVA-MOLOKS: Viatura com caixa ampliroll de recolha de Moloks equipada com depósitos de água limpa e contaminada, e pistola de pressão para água limpa e aspirador de águas contaminadas. • VIATURA LAVA-PAPELEIRAS: Equipamento para acoplar a viatura de caixa aberta, para lavagem automática de papeleiras in situ com retenção dos efluentes de lavagem. • SPIC-Multibenne: Sistema de pesagem e identificação de contentores Multibenne para Resíduos Industriais (semelhante ao SPIC). • LABORATÓRIO: Melhores instalações de Laboratório para I&DT (infra-estruturas e equipamento). • SG IDI: Implementação do SG IDI (NP4457).

QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A 18 de Janeiro de 2007, a Direcção-Geral da SUMA reviu a sua Política de Gestão e reforçou o seu compromisso para a Sustentabilidade: procura a Melhoria da Qualidade, da interacção com o Ambiente e do desempenho em Segurança. Esse compromisso trata do cumprimento de grandes Objectivos, que se desdobram em Objectivos Operacionais: 1. GARANTIR A CONFIANÇA DOS CLIENTES e demais Partes Interessadas, satisfazendo as suas necessidades e expectativas. 1.1. Cumprimento dos requisitos contratuais procurando eficiências a favor do

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Actividade 2007 38 Cliente e da Organização através da Melhoria Contínua e Inovação. 1.2. Análise sistemática ao desempenho para verificação cumprimento dos requisitos e identificação de Não Conformidades / Oportunidades de Melhoria. 1.3. Atendimento das sugestões e reclamações dos Clientes e demais Partes Interessadas e sua integração como informação para a Melhoria Contínua. 1.4. Informação adequada às Partes Interessadas (Clientes, Accionistas, Trabalhadores, Estado, Seguradoras, Fornecedores...). 1.5. Avaliação do nível de satisfação dos Clientes e demais Partes Interessadas de acordo com os procedimentos do Sistema de Gestão. 2. DIVERSIFICAR A ACTIVIDADE, mantendo a vanguarda em soluções inovadoras, integradas e eficientes. 2.1. Manutenção da liderança da Gestão de Resíduos em Portugal. 2.2. Intensificação dos esforços para a internacionalização da Organização. 2.3. Aproveitamento das sinergias do Grupo SUMA para oferecer aos Clientes soluções globais de Gestão de Resíduos. 2.4. Incremento dos investimentos em inovação organizacional e tecnológica em soluções para melhoria e optimização da Organização e serviços. 2.5. Implementação de um projecto de responsabilidade social para parcerias com Instituições de Ensino e de ID e a Estagiários. 3. ACTUAR RESPONSAVELMENTE, promovendo a Saúde e Bem-estar das Populações servidas pela Organização. 3.1. Verificação do cumprimento legal, normativo e contratual através de Verificações, Auditorias e Inspecções. 3.2. Manutenção das viaturas e equipamentos móveis de produção e contentorização de resíduos em bom estado de conservação e higiene. 3.3. Continuação das campanhas de Sensibilização Ambiental junto do Público Escolar e principais produtores de RSU (feiras, mercados, restaurantes,…). 3.4. Manutenção da formação interna aos Trabalhadores sobre relação e comunicação com o Cliente (Munícipe) e demais Partes Interessadas. 3.5. Redução das emissões difusas de carbono sobretudo as resultantes das viaturas pesadas e ligeiras na recolha de resíduos e limpeza ou deslocação. 4. PREVENIR A POLUIÇÃO, promovendo a utilização racional dos Recursos Naturais e a Eficiência Energética. 4.1. Melhoria Contínua da identificação de Aspectos Ambientais e da avaliação de Impactes Ambientais para Prevenção e Controlo. 4.2. Redução do consumo de Água e Materiais (pneus, plásticos, óleos, papel, tonners,...) e Energia directa ou indirecta (electricidade, combustíveis,…). 4.3. Adopção de soluções e equipamentos ecoeficientes, produtos de origem facilmente renovável, reciclados e/ou menos contaminantes. 4.4. Optimização da vida dos equipamentos e utilização dos materiais com


Actividade 2007

manutenção preventiva, inspecções periódicas e cuidados operacionais diários. 4.5. Encaminhamento sistemático dos Resíduos produzidos para os melhores destinos finais adequados disponíveis e possíveis. 5. PREVENIR RISCOS PARA PESSOAS E BENS mantendo uma Cultura de Segurança relativa a Acidentes e Doenças Ocupacionais. 5.1. Cumprimento do Código de Trabalho (informação, comunicação e formação) e regulamentação anexa e verificação periódica do seu cumprimento. 5.2. Aquisição de equipamentos de trabalho que cumpram as Directivas Máquinas e Equipamentos de Trabalho e verificação periódica da conformidade. 5.3. Melhoria Contínua da identificação de Perigos Ocupacionais e da avaliação de Riscos para Prevenção e Controlo. 5.4. Mitigação dos acidentes e quase-acidentes com os procedimentos de Emergência e análise da Não Conformidade para Acção Correctiva. 5.5. Redução sistemática do número e gravidade dos acidentes (trabalho, rodoviários e responsabilidade civil) e custos (tangíveis/intangíveis) associados. 6. VALORIZAR OS TRABALHADORES na Organização e na Comunidade envolvente, dignificando a Gestão de Resíduos. 6.1. Envolvimento e comprometimento de todos os Trabalhadores na Cultura de Qualidade, Ambiente, Segurança e Inovação para a Melhoria Contínua. 6.2. Implementação do Modelo Corporativo de Competências com definição das Competências específicas Técnicas relevantes para a actividade. 6.3. Melhoria da correlação entre Competências (Comportamentais, de Gestão e Técnicas), objectivos, desempenho, remuneração e prémios. 6.4. Melhoria contínua da adequação pedagógica, da avaliação de eficácia e da transferência para contexto de trabalho da formação interna e externa. 6.5. Auscultação do clima e desempenho organizacional através das ferramentas de diagnóstico já instituídas e outras que se revelem eficientes. 7. GERIR EFICIENTEMENTE OS RECURSOS Conhecimento, Humanos, Infra-estruturas, Financeiros e Imagem. 7.1. Cumprimento da legislação, das normas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001/NP 4397, IQF- Entidades Formadoras e das orientações corporativas. 7.2. Planeamento, implementação, verificação e revisão periódica (ciclo PDCA) dos Objectivos de Melhoria Contínua da Qualidade, Ambiente e Segurança. 7.3. Gestão integrada do risco transversal à Organização, para garantir a sustentabilidade a longo prazo e a responsabilidade face às Partes Interessadas. 7.4. Implementação da gestão dos normativos adoptados (UN Global Compact, GRI) ou a adoptar em 2007 (G. Inovação NP 4457, Seg. Informação ISO 27001). 7.5. Cooperação mais estreita com os Fornecedores (Aprovisionamentos, Banca, Seguros...) para uma maior eficiência e redução de custos para ambos.

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Actividade 2007 40 No final de 2007, o Sistema Integrado de Gestão (SIG) da Qualidade, Ambiente e Segurança foi quase totalmente reestruturado, no que diz respeito à rede de Processos, tendo em conta o seguinte: • Integração das novas áreas de negócio / actividades, decorrentes do processo de fusão (1ª Fase - Fusão por incorporação na SUMA das Sociedades SERURB e UTIL; 2ª Fase - Fusão por incorporação na SUMA da Sociedade STL); • Procura da Melhoria Contínua da Organização e integração com a Norma NP EN ISO 9004:2000.

CERTIFICAÇÕES LOCAL Centro de Serviços de Aveiro e Oliveira do Bairro e Sede

Centro de Serviços de Riba D’ Ave

ÂMBITO

SISTEMA DE GESTÃO

NORMA DE REFERÊNCIA

ENTIDADE DATA DE CERTIFICADORA CONCESSÃO

Actividades de Limpeza Urbana; Recolha e Transporte de Resíduos não Perigosos; Gestão da Contentorização; Sensibilização e Educação Ambiental

Sistema de Gestão da Qualidade

NP EN ISO 9001:2000

APCER

29 Jun 2006

Triagem de Resíduos de Recolha Selectiva; Tratamento por Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos; Comercialização de Composto

Sistema de Gestão da Qualidade

NP EN ISO 9001:2000

AENOR

29 Dez 2005

Relativamente às Certificações obtidas em 2005 e 2006, indicadas no quadro acima, em 2007 destacam-se os seguintes factos: • Em Junho de 2007, a APCER realizou uma Auditoria Integrada – Auditoria de Acompanhamento do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e Auditoria de Concessão 1ª Fase do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST), no que diz respeito às actividades desenvolvidas pela Sede e Centro de Serviços de Aveiro e Oliveira do Bairro. • A Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (ETRSU) de Riba d’Ave, cuja exploração da Central de Triagem e de Compostagem é da responsabilidade da SUMA, foi alvo, durante o mês de Novembro de 2007, de uma Auditoria de Acompanhamento realizada pela AENOR. A dinâmica empresarial da Organização, os planos de melhoria apresentados e o empenho demonstrado pelas equipas de trabalho durante os processos de Auditoria, resultaram na manutenção destes reconhecimentos. Pretende-se, posteriormente, solicitar a extensão da Concessão da Certificação do SGQ, SGA e / ou SGSST aos restantes Centros de Serviços / Sites da SUMA, conforme planeamento estratégico da Gestão e tendo em conta o interesse demonstrado pelos respectivos Clientes.


Actividade 2007

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prosseguindo a sua política de inovação, assente nas melhores práticas disponíveis no mercado, os Sistemas de Informação SUMA sofreram 3 importantes desenvolvimentos: • Criação de raiz de uma nova intranet (IntraSUMA), como suporte organizacional de dados e de conhecimento, permitindo a troca fluida de informação entre todos os colaboradores e possibilidades de pesquisa avançada. A plataforma seleccionada foi o Microsoft Sharepoint 2007. • Actualização do Sistema de Informação Geográfica (GIS) para um novo paradigma cliente-servidor, assente num modelo centralizado de base de dados e disponibilizando a informação geográfica (contentorização, rotas...) via web. É desencadeado um processo transversal a todos os sistemas de informação actualmente em utilização para uniformização de critérios que permita efectuar correctamente a correlação de informação entre dados GIS, dados de Produção (toneladas de RSU recolhidas por ex.), associação de recursos humanos (motoristas, cantoneiros) e materiais (camiões) etc. A plataforma seleccionada foi o ESRI ArcGis Server 9.2, numa perspectiva de evolução natural dos sistemas já existentes e num rácio custo / benefício vantajoso para a SUMA. • Decisão de enveredar pelo ERP SAP, no sentido de uniformizar processos e padronizar fluxos de trabalho, proporcionando em tempo real informação para tomadas de decisão por parte da Direcção Geral, ao mesmo tempo que se adoptam as best-practices do mercado. O projecto SAP irá iniciar-se durante o primeiro trimestre de 2008, tendo sido seleccionada a MESP - Mota-Engil, Serviços Partilhados, como fornecedor do serviço e seu implementador.

INVESTIMENTO Durante o exercício de 2007, a SUMA fez um investimento avultado com a aquisição da NOVAFLEX, despendendo de 3.619 Mil Euros e ficando detentora da totalidade das participações sociais dessa Empresa. O investimento consolidado em imobilizado atingiu os 3.568.780 Euros em 2007. A referência mais importante do investimento do Grupo é o realizado pela RESILEI na construção da segunda célula de deposição de Resíduos Industriais Não Perigosos no Aterro de Leiria, que ascende a 1 Milhão de Euros. Outro dos grandes investimentos deste ano, foi a instalação da nova Sede operacional da Empresa, cuja mudança se realizou em Março de 2007. As novas instalações foram dotadas de todas as condições para desempenhar as funções de óptimo local de trabalho para os Colaboradores, tanto a nível de mobiliário como de sistemas de informação. Relativamente aos sistemas de informação, há

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Actividade 2007 42 que referenciar os investimentos de perto de 100 Mil Euros em software, que visam potenciar a Empresa para os desafios de desenvolvimento e crescimento actuais. Grande parte do investimento em activos operacionais foi realizado em aquisição de equipamento de transporte, na sua maioria viaturas ligeiras para apoio à Produção, renovando um parque algo desgastado e com alguma idade. De referir que estão em processo de aquisição diversos equipamentos pesados para a Produção, para fazer face a renovações de frota ditadas pelas renovações contratuais e pelos novos contratos adjudicados, cuja incidência no investimento transitou para o exercício de 2008. Foram investidos mais de 190 Mil Euros em ferramentas e materiais para a produção, dos quais mais de 105 Mil Euros foram aplicados em aparelhos de laboratório e precisão, dotando essa unidade das ferramentas necessárias ao seu desenvolvimento e acreditação. O restante investimento foi aplicado essencialmente em contentorização e máquinas da Produção.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA Enquanto organização que circunscreve a sua actuação à área do Ambiente, o Grupo SUMA tem chamado a si a responsabilidade de continuamente alcançar elevados níveis se desempenho. Para isso, conta com um conjunto alargado de empresas que se agregam neste Grupo. Em 2007, há a adicionar à consolidação a empresa NOVAFLEX e suas participadas REAL VERDE, NOVA BEIRA, INVESTAMBIENTE e RESIGES, cuja integração nas contas consolidadas no exercício de 2007 se efectua no segundo semestre do ano. Apesar da estagnação que caracteriza o panorama económico nacional, a análise aos indicadores de referência permite situar o Grupo SUMA num contexto de continuidade, consolidando a posição de liderança sustentada desde 1996. O Resultado Líquido consolidado da SUMA em 2007 foi de 10.557.547 Euros, aumentando 1,26 por cento em relação ao registado em 2006. Relativamente ao Resultado Antes de Impostos (RAI), atingiu-se um valor de 16.224.579 Euros, o que representa um crescimento de 8,3 por cento, conseguido essencialmente pelo aumento dos proveitos do Grupo. A manutenção do rácio do EBITDA / Volume de Negócios é sinónimo de um bom resultado operacional. O VAB – Valor Acrescentado Bruto, atingiu no exercício o montante de 47.979.069 Euros, correspondendo a um VAB per capita de 24.924 Euros, crescendo 6% relativamente a 2006. A variação do Capital Próprio em 7,4% é resultado da aplicação dos resulta-


Actividade 2007

dos de 2006 e incorporação do resultado de 2007, atingindo 43.730.887 Euros. Os Accionistas da SUMA mantêm as suas participações societárias, nomeadamente a Mota-Engil Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. detentora de 61,5 por cento e a URBASER, S.A. com 38,5 por cento. As aquisições e a reestruturação efectuadas geraram diversas alterações a nível de Balanço. A verificação da manutenção de valores bastante positivos em alguns dos rácios importantes para a consolidação financeira é um alento para a continuidade do trabalho desenvolvido. Com o aumento das dívidas de Clientes, não foi possível fazer face às necessidades de fundo de maneio sem recorrer a empréstimos bancários. Considerando o aumento das dívidas a curto prazo e enquadrando o empréstimo obrigacionista para a aquisição da NOVAFLEX, as dívidas financeiras aumentaram cerca de 12,4 por cento, mas apresenta ainda um valor considerado satisfatório, face aos investimentos efectuados e às dificuldades de tesouraria causadas pelos elevados prazos de recebimento. De qualquer forma, o Endividamento considerado na análise de indicadores, referente ao endividamento de médio / longo prazo, apresenta novamente um decréscimo relativamente a anos anteriores, por ter sido utilizado um empréstimo obrigacionista, de curto prazo, para realizar o investimento financeiro do Grupo. A Autonomia Financeira perdeu um ponto percentual relativamente a 2006, devido ao maior crescimento do Activo, mas sem afectar a boa estrutura apresentada nos últimos anos. O rácio de Liquidez Geral regressa a valores mais próximos dos verificados antes de 2006, mais representativos da realidade da Empresa nos últimos cinco anos e também considerados bastante positivos face ao sector de actividade.

MAPA DE INDICADORES (percentagem)

2006

2007

variação

Rentabilidade Operacional das Vendas

19,27

22,33

+ 3,06 pp

EBITDA / VN

29,50

29,40

- 0,10 pp

ROE

25,60

24,14

- 1,46 pp

9,36

5,20

- 4,16 pp

42,25

41,19

-1,06 pp

338,25

270,41

- 67,84 pp

Endividamento Autonomia Financeira Liquidez Geral

Notas Diversas Não existem dívidas de mora à Segurança Social, Estado e Trabalhadores.

Relatório Consolidado de Gestão

43


Perspectivas 44 Em 2008, o crescimento económico mundial deve manter-se elevado, na ordem dos 4%, segundo projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI). De qualquer forma, com os níveis de incerteza mais acentuados que o usual, os riscos de abrandamento da actividade económica são reflectidos nas diversas revisões em baixa das previsões para o ano de 2008. As projecções conservadoras para a economia norte-americana de crescer cerca de 1,5% e para o crescimento da área do Euro, a situar-se nos 1,6%, reflectem as incertezas e volatilidade elevada. Em termos de inflação, o cenário apontado será de contenção, apesar das pressões inflacionistas no preço do petróleo e nos cereais. O fortalecimento do Euro face ao Dólar poderá conduzir a alguma perda de competitividade e diminuição das exportações, mas aguarda-se uma recuperação do Dólar no segundo semestre do ano. As taxas de juro de referência da Reserva Federal Americana (FED) e do Banco Central Europeu (BCE), que têm demonstrado tendências inversas no último ano, deverão manter-se sem grandes oscilações. Os países com economias emergentes e em desenvolvimento terão oportunidade de manter os seus níveis de crescimento e contribuir para a Sustentabilidade do crescimento económico mundial. A nível nacional, prevê-se a manutenção do processo de aceleração gradual da actividade económica, esperando-se alcançar taxas de crescimento mais próximas das verificadas nos restantes países da Zona Euro. É expectável que a inflação se mantenha nos mesmos níveis que 2007 e possa reduzir para cerca de 2% em 2009, num cenário optimista de abrandamento da componente energética, com uma futura reversão dos preços do petróleo. É de realçar a diminuição gradual do défice orçamental, no sentido de alcançar as metas do Programa de Estabilidade e Crescimento. A evolução da procura interna, particularmente do investimento empresarial e consumo privado será o maior impulsionador da aceleração da actividade económica, reflectindo uma progressiva melhoria das condições no mercado de trabalho e o consequente aumento do rendimento disponível das famílias. Apesar das perspectivas algo optimistas relativamente ao futuro próximo da economia portuguesa, o nível de incerteza é significativamente maior que o habitual, essencialmente pelas dúvidas relativamente aos desequilíbrios macroeconómicos globais, que poderão levar à deterioração do enquadramento externo e afectar directamente o desempenho da economia nacional. O Sector do Resíduos em Portugal encontra-se novamente num ponto de viragem, com a crescente consciencialização dos governantes e da população em geral em matéria de protecção ambiental e redução do impacto dos resíduos na vida dos Portugueses. Através das novas directrizes governamentais estão traçados os caminhos a prosseguir nos próximos anos e não há como inverter este processo, que peca sobretudo por tardio. O desafio colocado a nível da reestruturação de todo um Sector terá um impacto positivo no mercado, que se espera


Perspectivas

mais dinâmico e com maior fatia entregue à iniciativa privada. Apesar disso, aguardamos com expectativa e alguma prudência pelos desenvolvimentos a curto prazo, pois será necessário compreender como vai reagir o mercado, para actuar com certezas e segurança e fomentar a posição da SUMA. A SUMA assume a sua intenção de se manter na linha da frente do mercado dos Resíduos em Portugal, tornando-se cada vez mais competitiva e procurando diversificar a sua oferta para abranger todo o ciclo de gestão de Resíduos. O crescimento interno terá que ser conseguido pela via da qualidade e eficiência, respondendo a objectivos ambiciosos e que continuem a impulsionar a criação de valor. Seguindo uma das prioridades estratégicas delineadas pelo Grupo, procurar-se-á, através da aquisição de empresas em áreas chave do mercado, que a SUMA alcance não só maior fatia de mercado mas essencialmente o know-how em áreas até agora menos exploradas no seio da Empresa. O maior projecto para impulsionar o crescimento da SUMA será a aposta na Internacionalização, na perspectiva de desenvolver a Empresa a um ritmo superior ao verificado no mercado interno. Os objectivos são, mais uma vez, ambiciosos e requerem o empenho da globalidade da Empresa para firmar projectos de sucesso em mercados externos. O cumprimento dos objectivos não se fará à custa de uma sustentabilidade financeira consolidada ao longo da sua história, pelo que o foco financeiro estará presente em todo o planeamento estratégico e acções que sejam desenvolvidas pela SUMA, procurando proporcionar a solidez e consistência económica, encarada desde sempre como factor de sucesso desta Empresa.

Relatório Consolidado de Gestão

45


Nota final 46 A SUMA desenvolveu, durante o ano de 2007, todos os esforços para consolidar a sua posição de liderança de mercado, alargando a sua dimensão e a qualidade dos seus serviços, na construção de um ambiente melhor. O processo de fusão das empresas SERURB, UTIL e STL exigiu um esforço e comprometimento de todos para o sucesso desta profunda reestruturação, necessária para o adequado funcionamento da Organização. Foi o caminho traçado para o desenvolvimento do Grupo SUMA, que demonstrou - no mercado cada vez mais concorrencial - que continua a preconizar a qualidade dos seus serviços como garante da sua boa imagem e que pretende manter-se como uma referência de dinamismo, inovação e tecnologia, que antecipa expectativas e soluções. Ao prestar contas da sua actividade durante o ano de 2007, o Conselho de Administração dirige-se a todos aqueles que permitiram suplantar as dificuldades e obstáculos deste processo de crescimento e melhorar o seu desempenho: • Aos Accionistas da SUMA, expressamos o nosso reconhecimento e agradecimento pelo acompanhamento e continuado apoio, confiança e recursos disponibilizados, garante do crescimento desta Empresa; • Aos Clientes, Fornecedores e demais parceiros de negócio, agradecemos a valiosa cooperação, que permitiu o bom desempenho da nossa actividade; • Aos membros dos restantes Órgãos Sociais, bem como aos Auditores e ROC da sociedade, o nosso agradecimento pela disponibilidade e colaboração prestada neste exercício. • À Direcção Geral da SUMA, um agradecimento especial pelo seu desempenho na prossecução dos objectivos. • Aos Trabalhadores, uma declaração de enorme apreço pelo empenho, dedicação e competência que se revelam factores chave do sucesso desta Empresa.

Lisboa, 25 de Março de 2007

O Conselho de Administração

Dr. José Daniel Fernandez Moreno Presidente

Dr. Gonçalo Moura Martins Vogal

Eng.º Jorge Agostinho Fernandes Rodrigues Vogal


o projecto de edificação da SUMA tem sido resultado do contínuo esforço e envolvimento do seu capital humano, e das relações empreendedoras dos seus Accionistas e Parceiros, que sempre tiveram como horizonte o engrandecimento da vertente Ambiental em Portugal.

Demonstrações Financeiras Consolidadas

Apesar da sua História recente,


48 SUMA – SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE, S.A.

Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(montantes expressos em euro)

2007 ACTIVO

Notas

Activo Bruto

2006

Amortizações e Ajustamentos

Activo Líquido

Activo Líquido

IMOBILIZADO IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de instalação 27 Despesas de investigação e de desenvolvimento 27 Propriedade industrial e outros direitos 27 Trespasses 10,17 e 27 Imobilizações em curso 27 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes de capital em empresas associadas Partes de capital em outras empresas Títulos e outras aplicações financeiras DÍVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO Empresas do Grupo

412 319 90 784 56 648 5 738 188 85 231 6 383 170

(398 601) (90 784) (56 267) (1 352 259) (1 897 911)

13 718 381 4 385 929 85 231 4 485 259

4 149 908 4 272 981 96 338 4 374 376

27 27 27 27 27 27 27 27 27

3 504 009 3 315 982 7 953 254 32 425 581 1 711 545 2 593 369 2 917 662 347 951 4 067 174 58 836 527

(221 021) (2 144 652) (6 582 718) (28 943 203) (1 336 910) (1 660 625) (2 709 563) (309 860) (43 908 552)

3 282 988 1 171 330 1 370 536 3 482 378 374 635 932 744 208 099 38 091 4 067 174 14 927 975

3 313 880 1 353 453 1 610 405 4 510 200 288 448 612 640 251 601 51 440 2 130 448 14 122 515

27 e 50 27 27

973 841 566 268 1 540 109

-

973 841 566 268 1 540 109

699 669 65 500 554 381 1 319 550

50

6 153 6 153

-

6 153 6 153

5 273 5 273

60

1 788 629 1 788 629

-

1 788 629 1 788 629

1 124 013 1 124 013

51

64 503 735 8 624 651 377 37 315 57 393 1 262 287 838 911 67 359 642

(489 385) (9 329) (498 714)

64 503 735 8 624 161 992 37 315 57 393 1 262 287 829 582 66 860 928

57 733 545 91 642 78 611 13 150 1 108 299 24 895 59 050 142

-

-

1 100 000

CIRCULANTE EXISTÊNCIAS Matérias-primas, subsidiárias e de consumo DÍVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Empresas do Grupo Adiantamento a fornecedores Estado e outros entes públicos Outros devedores

32 50 50 52 32 e 50

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Outras aplicações de tesouraria

62

-

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA Depósitos bancários Caixa

62 62

14 021 239 35 021 14 056 260

14 021 239 35 021 14 056 260

13 584 630 47 254 13 631 884

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de proveitos Custos diferidos Activos por impostos diferidos

59 59 38

1 177 709 247 468 1 075 475 2 500 652

1 177 709 247 468 1 075 475 2 500 652

264 081 433 285 962 179 1 659 545

106 165 965

96 387 298

Total de Amortizações

(45 806 463)

Total de Ajustamentos

(498 714)

TOTAL DO ACTIVO

152 471 142

(46 305 177)

Para ser lido em conjunto com o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados e Notas Explicativas correspondentes.


SUMA – SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE, S.A.

Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

(montantes expressos em euro)

Notas

2007

2006

53, 54 e 56 56 56 56 56 56 56 56

12 500 000 1 410 000 213 16 998 1 872 540 17 408 289 (34 700) 10 557 547

12 500 000 1 410 000 (23 273) 1 351 230 15 027 289 36 983 10 426 208

43 730 887

40 728 437

57

1 635 966

1 307 580

PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS Outras provisões para riscos e encargos

46

8 173 234

7 149 141

DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO Dívidas a instituições de crédito Fornecedores de imobilizado, conta corrente

58 47

3 052 712 2 470 604 5 523 316

5 809 847 3 209 608 9 019 455

58

17 124 930 7 320 488 81 782 2 280 779 3 309 731 467 170 30 584 880

11 127 326 6 476 727 113 083 2 317 672 1 955 639 154 867 22 145 314

5 713 927 10 803 755 16 517 682

5 965 570 10 071 801 16 037 371

Total do Passivo

60 799 112

54 351 281

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E DO PASSIVO

106 165 965

96 387 298

CAPITAL PRÓPRIO Capital Prémios de emissão de acções Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas Reservas de reavaliação Reserva legal Reservas livres Resultados transitados Resultado líquido do exercício

Total do Capital Próprio

INTERESSES MINORITÁRIOS

PASSIVO

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO Dívidas a instituições de crédito Fornecedores, conta corrente Adiantamentos de clientes Fornecedores de imobilizado, conta corrente Estado e outros entes públicos Outros credores ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de custos Proveitos diferidos

50 47 52

59 59

Para ser lido em conjunto com o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados e Notas Explicativas correspondentes.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Walter Antunes (Membro CTOC N.º 80439)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Demonstrações Financeiras Consolidadas

49


50 SUMA – SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE, S.A.

Demonstrações Consolidadas dos Resultados por Naturezas (montantes expressos em euro) em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 CUSTOS E PERDAS

Custo das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos

Notas

2007

2006

60

7 549 080 16 528 037

5 964 935 14 438 462

CUSTOS COM PESSOAL Remunerações Encargos sociais

21 046 581 5 002 309

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo Ajustamentos Provisões

27 46

Impostos Outros custos e perdas operacionais

3 471 265 68 974 1 056 061 200 230 1 447 326

(A)

Perdas relativas a empresas do Grupo Juros e custos similares

44 44 (C)

Custos e perdas extraordinários

3 613 1 427 834

26 048 890

19 151 979 4 653 085

23 805 064

4 596 300

4 683 750 265 414 1 123 499

6 072 663

1 647 556 56 369 863

1 431 447 57 801 310

168 642 562 214

1 419 511

730 856 51 011 980

1 419 511 52 431 491

45

421 610 58 222 920

292 443 52 723 934

38

5 275 207 63 498 127

4 261 246 56 985 180

57 (G)

411 825 63 909 952

311 876 57 297 056

Resultado Consolidado Líquido do Exercício

10 557 547

10 426 209

74 467 499

67 723 265

(E)

Impostos sobre o rendimento do exercício

Interesses minoritários

Para ser lido em conjunto com o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados e Notas Explicativas correspondentes.


SUMA – SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE, S.A.

Demonstrações Consolidadas dos Resultados por Naturezas (montantes expressos em euro) em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Notas

VENDAS Mercadorias Prestações de serviços

2007

375 531 70 378 663 346 600 1 476 425 -

Proveitos suplementares Subsídios à exploração Outros proveitos e ganhos operacionais Reversão de amortizações e ajustamentos (B)

36

44 44

Ganhos relativos a empresas associadas Juros e custos similares (D)

484 412 893 236

70 754 194

1 823 025 72 577 219

1 377 648 73 954 867

2006

1 679 352 60 170 139 1 309 930 25 714 1 948

479 467 3 683 393

61 849 491

1 337 592 63 187 083

4 162 860 67 349 943

512 632

373 322

74 467 499

67 723 265

16 207 356

12 175 103

(53 799)

2 743 349

Resultados Correntes (D) - (C)

16 153 557

14 918 452

Resultados Antes de Impostos (F) - (E)

16 244 579

14 999 331

Resultado Líquido do Exercício (F) - (G)

10 557 547

10 426 209

45

Proveitos e ganhos extraordinários (F)

Resultados Operacionais (B) - (A) Resultados Financeiros (D-B) - (C-A)

Para ser lido em conjunto com o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados e Notas Explicativas correspondentes.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Walter Antunes (Membro CTOC N.º 80439)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Demonstrações Financeiras Consolidadas

51


52 SUMA – SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE, S.A.

Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Notas

(montantes expressos em euro)

2007

2006

Fluxos Gerados pelas Operações

73 839 899 (27 357 445) (20 824 847) 25 657 607

75 626 043 (25 425 129) (18 856 922) 31 343 992

Pagamento/recebimento de imposto sobre o rendimento Outros pagamentos/recebimentos de actividades operacionais Fluxos Gerados Antes das Rubricas Extraordinárias

(4 322 842) (5 001 665) 16 333 100

(5 966 169) (6 784 665) 18 593 158

52 310 (5 926)

269 568 (30 019)

16 379 484

18 832 707

12 777 145 247 251 797 2 064 466 2 474 287

11 202 807 250 186 420 2 000 000 3 004 872

(5 989 550) (1 638 051) (229 314) (5 615 000) (13 471 915)

50 000 (3 070 901) (3 020 901)

(10 997 628)

(16 029)

32 953 149

21 285 746

(29 527 737) (2 303 532) (1 488 663) (7 300 000) (40 619 932)

(27 676 465) (2 190 909) (994 980) (4 595 815) (35 458 169)

(7 666 783)

(14 172 423)

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias Fluxos das Actividades Operacionais (1) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Imobilizações corpóreas Juros e proveitos similares Dividendos Outros

27

Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Outros

Fluxos das Actividades de Investimento (2) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 63 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira Juros e custos similares Dividendos

56

Fluxos das Actividades de Financiamento (3)

Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3)

62

(2 284 927)

4 644 255

Variações decorrentes de alterações de perímetro

62

242 392

1 888

Caixa e seus equivalentes no início do exercício

8 472 995

3 826 852

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício

6 430 460

8 472 995

Para ser lido em conjunto com o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados e Notas Explicativas correspondentes.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Walter Antunes (Membro CTOC N.º 80439)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


SUMA – SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE, S.A.

Demonstrações Consolidadas dos Resultados por Funções (montantes expressos em euro) em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

Vendas e prestações de serviços Custo das vendas e das prestações de serviços

Notas

2007

2006

36 61 a) e 61 c)

70 754 194 (47 394 982)

61 849 491 (43 023 741)

23 359 212

18 825 750

2 335 657 (6 202 290) (3 194 201)

1 710 914 (5 868 470) (2 412 212) 12 255 982

16 298 378

2 531 533

(228 271) (309 940) 484 412

(267 651) 479 467

16 244 579

14 999 331

(5 275 207)

(4 261 246)

10 969 372

10 738 085

(411 825)

(311 876)

10 557 547

10 426 209

42,23

41,70

Resultados Brutos

Outros proveitos e ganhos operacionais Custos administrativos Outros custos e perdas operacionais

36 61 b) e 61 c)

Resultados Operacionais

Ganhos (perdas) líquidas do financiamento Amortização de trespasses Ganhos (perdas) em filiais e associadas

44 44 44

Resultados Correntes

Impostos sobre os resultados correntes

38

Resultados Correntes Após Impostos

Interesses minoritários

Resultado Consolidado Líquido do Exercício

Resultados por Acção

57

Para ser lido em conjunto com o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados e Notas Explicativas correspondentes.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Walter Antunes (Membro CTOC N.º 80439)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Demonstrações Financeiras Consolidadas

53


54


com o rigor de planeamento e o empenho na execução, garante a satisfação das mais exigentes aspirações de Clientes e Populações.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

O compromisso do Grupo SUMA


56 SUMA – SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE, S.A.

Anexo às Demonstrações Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (montantes expressos em euro)

Nota Introdutória A SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, SA (“Empresa” ou “SUMA”), com sede em Lisboa, constituída em Junho de 1994, tem como actividade principal a prestação de serviços de carácter urbano, tanto público como privado, incluindo, quando for o caso, a execução das obras, estudos ou projectos que para tal fim sejam necessários, quer no regime de concessão administrativa, arrendamento, contrato de exploração ou contrato de gestão, quer em quaisquer outras modalidades (compreendendo a constituição de empresas mistas, de sociedades de todo o tipo, cooperativas ou outras fórmulas admitidas na legislação aplicável), nomeadamente: (i) Recolha e Transporte de Resíduos Sólidos e Urbanos; (ii) Recolha e Transporte de Resíduos Tóxicos e Perigosos; (iii) Recolha e Transporte de Resíduos Industriais; (iv) Recolha e Transporte de Resíduos Hospitalares; (v) Centrais de Transferência de Resíduos Sólidos, Urbanos e Industriais; (vi) Limpeza de escritórios, aeroportos, metropolitanos, portos, jardins, instalações industriais, matadouros, mercados e todo o tipo de instalações, sejam públicas ou privadas; (vii) Limpeza Urbana; (viii) Tratamento e Eliminação de Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais, Hospitalares, Tóxicos e Perigosos; (ix) Aterros Sanitários; (x) Centrais de Tratamento, Reciclagem, Compostagem e Incineração, com ou sem recuperação de energia; (xi) Manutenção de ETA e ETAR; (xii) mobiliário urbano; (xiii) parques e jardins; e (xiv) transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem. O universo empresarial da SUMA e empresas participadas (“Grupo SUMA”) é formado pelas empresas participadas indicadas na Nota 1, que têm como actividade principal a Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos e Urbanos. Por força da sua estrutura accionista, a SUMA, desenvolve as suas operações no âmbito das actividades dos Grupos Mota-Engil e Urbaser, com quem efectua diversas transacções, conforme apresentado na Nota 50. Durante o exercício de 2007, no seguimento quer da concentração entre os Grupos Mota e Engil, quer da estratégia do GRUPO SUMA em concentrar participações societárias em actividades relacionadas, detectaram-se algumas sociedades a exercer a mesma actividade, pelo que se procedeu numa primeira fase à fusão por incorporação na SUMA da Serurb e da UTIL, e numa segunda fase à fusão por incorporação da STL. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade para apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo SUMA, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.


Bases da Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal e, portanto, de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação consignados no Plano Oficial de Contabilidade, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei 238/91, de 2 de Julho, e com as directrizes contabilísticas da Comissão de Normalização Contabilística.

1. Empresas Incluídas na Consolidação As empresas incluídas na consolidação pelo método da integração global em 31 de Dezembro de 2007, suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição ou aquisição são as seguintes: Denominação Social

Sede

SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. ("SUMA")

Lisboa

ECOLATLÂNTICA DE PORTUGAL – Controle de Poluição, Lda. ("ECOLATLÂNTICA") através da SUMA

Coimbra

NOVAFLEX - Técnicas do Ambiente, S.A. ("NOVAFLEX") através da SUMA

Lisboa

INVESTAMBIENTE - Recolha de Resíduos e Gestão de Sistemas de Saneamento Básico, S.A. ("INVESTAMBIENTE") através da NOVAFLEX

Lisboa

NOVA BEIRA - Gestão de Resíduos, S.A. ("NOVA BEIRA") através da NOVAFLEX através da INVESTAMBIENTE

Lisboa

REAL VERDE - Técnicas de Ambiente, S.A. ("REAL VERDE") através da NOVAFLEX

Vila Real

RESIGES - Gestão de Resíduos Hospitalares, Lda. ("RESIGES") através da NOVAFLEX

Setúbal

RESILEI – Tratamento de Resíduos Industriais, S.A. ("RESILEI") através da STL

Leiria

RIMA – Resíduos Industriais e Meio Ambiente, S.A. ("RIMA") através da SUMA

Silvares

SERURB (Douro) – Serviços Urbanos, Lda.("SERURB Douro") através da SUMA

Murça

SERURB (Esposende) – Serviços Urbanos, Lda. ("SERURB Esposende") através da SUMA

Esposende

SERURB (Matosinhos) – Serviços Urbanos, Lda. ("SERURB Matosinhos") através da SUMA

Matosinhos

Percentagem Actividade de Participação

-

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Data de Data de Constituição Aquisição Jun. 1994

-

Prevenção da Poluição Nov. 1991

Nov. 2006

Recolha de Outros Resíduos Não Perigosos

-

Dez. 2007

Recolha de Outros Resíduos Não Perigosos

Jan. 2000

-

100,00 100,00

100,00 100,00

52,00 52,00

Tratamento e Eliminação de Outros Resíduos Não Perigosos

Dez. 2007

Tratamento e Eliminação de Outros Resíduos Não Perigosos

Dez. 2007

95,00 95,00

Tratamento Mai. 1998 e Eliminação de Outros Resíduos Não Perigosos

-

50,00 50,00

Recolha e Tratamento de Resíduos Industriais

Jun. 2003

Recolha e Tratamento Ago. 2001 de Resíduos Industriais

-

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Jul. 2000

-

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Dez. 1999

-

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Jul. 2000

-

50,16 33.00 17,16

50,00 50,00

96,35 96,35

100,00 100,00

100,00 100,00

100,00 100,00

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

57


58 Estas empresas participadas foram incluídas na consolidação pelo método da integração global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto ou maioria dos membros do órgão de gestão).

ECOLATLÂNTICA INVESTAMBIENTE NOVABEIRA NOVAFLEX REAL VERDE RESIGES RESILEI RIMA SERURB Douro SERURB Esposende SERURB Matosinhos

Activo

Proveitos Totais

Capitais Próprios

Resultados Líquidos

575 943 205 097 1 250 980 6 329 034 862 190 56 003 7 542 436 1 678 941 2 776 553 549 219 3 144 791

17 365 14 290 408 173 1 194 814 255 768 1 267 2 258 556 2 610 014 747 971 5 458 350

504 259 121 957 571 456 2 923 046 569 255 (97 815) 2 701 028 1 453 336 (91 563) 46 323 1 068 158

12 560 9 126 42 478 (272 566) 40 993 782 657 (10 294) (121 922) 3 519 763 076

Os dados financeiros mais significativos, retirados das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 das empresas participadas são como segue:

3. Empresas Associadas As empresas associadas incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 das normas de consolidação de contas, estabelecido pelo Decreto – Lei nº 238/91 de 2 de Julho (Notas 23.d) e 27), suas sedes sociais, percentagem do capital detido e actividade em 31 de Dezembro de 2007, são as seguintes: Percentagem Actividade de Participação

Denominação Social

Sede

AMBILITAL - Investimentos Ambientais no Alentejo, E.I.M. ("AMBILITAL")

Santiago do Cacém

49,00%

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

CITRUP - Centro Integrado de Resíduos, Lda. ("CITRUP")

Maia

30,00%

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

ECOLEZÍRIA - Empresa Intermunicipal para o Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M. ("ECOLEZÍRIA")

Almeirim

24,50%

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

5. Empresas Objecto da Consolidação Proporcional As empresas associadas incluídas na consolidação pelo método da consolidação proporcional, com base no estipulado no nº 13.5 das normas de consolidação de contas, estabelecido pelo Decreto – Lei nº 238/91 de 2 de Julho, suas sedes sociais, percentagem do capital detido, actividade e data de constituição em 31 de Dezembro de 2007, são as seguintes: Percentagem de Actividade Participação

Denominação Social

Sede

AMBIGERE - Serviços Ambientais S.A. ("AMBIGERE") através da SUMA

Funchal

50,00% 50,00%

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Jun. 2006

TTRM - Transferência e Triagem de Resíduos da Madeira, A.C.E. ("TTRM") através da AMBIGERE

Funchal

25,00% 25,00%

Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos

Jun. 2007

Data de Constituição

Foi aplicado o método da consolidação proporcional nas sociedades acima descritas, uma vez que o seu domínio é partilhado e existe uma gestão conjunta.


A SUMA partilha o controlo da Ambigere com a Salubrimad – Gestão e Resíduos e Ambiente, S.A.. A Ambigere partilha o controlo da TTRM com a GSA – Gestão de Sistemas Ambientais, S.A..

7. Número Médio de Pessoal Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o número médio de pessoal ao serviço das empresas incluídas na consolidação foi conforme segue:

Empregados Colaboradores cedidos pelas Câmaras Municipais

2007

2006

1 925 35

1 801 34

1 960

1 835

10. Diferenças de Consolidação O saldo da rubrica “Trespasses”, em 31 de Dezembro de 2007 compreende as diferenças entre o custo de aquisição de participações financeiras e o valor proporcional dos capitais próprios das empresas participadas, reportado à data de aquisição. Estas diferenças estão a ser amortizadas no período estimado de recuperação dos investimentos realizados, que considera a actividade e as perspectivas futuras de cada empresa participada, actualmente estimado em vinte anos no caso das sociedades anteriormente designadas por UTIL e da STL, agora incorporadas por fusão na SUMA, 2007 Activo Bruto Amortizações Activo Líquido

de 16 anos no caso da Ecolatlântica e de 5 anos no caso da Novaflex. O detalhe a 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é como segue:

ECOLATLÂNTICA NOVAFLEX STL (fundida na SUMA) UTIL (fundida na SUMA)

150.850 422.888 2.563.693 2.600.757 5.738.188

(18.856) (42.289) (640.924) (650.190) (1.352.259)

14. Composição do Conjunto das Empresas Incluídas na Consolidação Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 ocorreram alterações no perímetro de consolidação do Grupo devido à inclusão da Ambigere e da Novaflex e das suas empresas participadas e associadas: i) Investambiente, ii) Nova Beira, iii) Real Verde e iv) Resiges. Nas notas do anexo que evidenciam movimentos nas rubricas de balanço ocorridos no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi incluída uma coluna denominada “Alteração de perímetro de consolidação”, a qual inclui os saldos provenientes das empresas acima descritas, por terem sido incluídas na consolidação no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

15. Consistência na Aplicação de Critérios Valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram consistentes entre as empresas incluídas na consolidação e são os descritos na Nota 23.

131.994 380.599 1.922.769 1.950.567 4.385.929

2006 Activo Líquido 141.422 2.050.954 2.080.605 4.272.981

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

59


60 17. Amortização das Diferenças de Consolidação Conforme referido na Nota 10, as diferenças de consolidação resultantes da aquisição das sociedades anteriormente designadas por UTIL e STL, da Ecolatlântica e da Novaflex encontram-se a ser amortizadas durante o período estimado de recuperação dos investimentos efectuados, que actualmente se estima em 20 anos no caso da UTIL e da STL, de 16 anos no caso da Ecolatlântica e de 5 anos no caso da Novaflex.

18. Critérios de Contabilização das Participações em Associadas As empresas englobadas na consolidação que detêm participações financeiras em associadas, adoptam o critério de as valorizar nas suas demonstrações financeiras individuais pelo método da equivalência patrimonial. Os critérios de contabilização utilizados para a valorização das participações financeiras em empresas associadas não consolidadas são os expostos na Nota 23.d).

21. Compromissos Financeiros Assumidos e não Incluídos no Balanço Consolidado Em 31 de Dezembro de 2007, estavam vigentes contratos de factoring sem direito de regresso, que foram registados como redução de contas a receber, no montante de 56.437.519 Euros dos quais 16.313.905 Euros foram efectuados em 2007. De acordo com as condições contratuais, a responsabilidade do Grupo restringe-se, essencialmente, à garantia de aceitação por parte dos clientes das facturas objecto de factoring.

22. Garantias Prestadas Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo tinha solicitado a emissão de garantias bancárias a favor das seguintes entidades (nomeadamente a Câmaras Municipais e Associações de Municípios), por imposições contratuais, como segue: 2007

2006

Caixa Geral de Depósitos, S.A. Município de Ílhavo Município da Marinha Grande Município de Leiria Câmara Municipal de Ourém Conselho Municipal Maputo (USD 30.000,00)

258 082 69 832 49 880 30 354 22 556 430 704

258 082 69 832 49 880 29 107 406 901

Seguros de Caução - MAPFRE Câmara Municipal de Sintra

216 729

216 729

Banco Português de Negócios Instituto de Resíduos

320 144

-


Banco BPI, S.A. ANA - Aeroportos de Portugal Associação de Municipios de Loulé, Faro e Almada Associação de Municípios de Vale do Sousa Associação de Municípios do Vale do Douro Norte Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Câmara Municipal de Alcobaça Câmara Municipal de Alijó Câmara Municipal de Almada Câmara Municipal de Aveiro Câmara Municipal de Cascais Câmara Municipal de Constância Câmara Municipal de Faro Câmara Municipal de Loulé Câmara Municipal de Matosinhos Câmara Municipal de Óbidos Câmara Municipal de Porto de Mós Câmara Municipal de Santo Tirso Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia Câmara Municipal do Barreiro EDP Finivalor, S.A. Município de Ílhavo Município de Oliveira do Bairro Município de Paços de Ferreira Município de Terras do Bouro Paulo Cristiano Oliveira Seabra Serviços Municip. da Câmara Municipal das Caldas da Rainha Serviços Municip. da Câmara Municipal de Viana do Castelo SMAS Leiria ValorSul Banco Comercial Português, S.A. Associação de Municípios Distrito Évora Associação de Municípios do Vale do Douro Norte Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Câmara Municipal de Celorico de Bastos Câmara Municipal de Celorico de Valença Câmara Municipal de Esposende Câmara Municipal de Matosinhos Câmara Municipal de Sintra Câmara Municipal do Porto EDP Electricidade do Norte ELISAL - Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda Município de Amares Município de Leiria Serviço de Finaças de Lisboa n.º 14 Tribunal de Viana do Castelo Caja de Ahorros Y Monte de Piedad de Madrid APA - Adm. do Porto de Aveiro Associação da Cova da Beira Câmara Municipal da Batalha Câmara Municipal da Figueira da Foz Câmara Municipal de Alcobaça Câmara Municipal de Almada (Cacilhas) Câmara Municipal de Caminha Câmara Municipal de V. Nova de Gaia Câmara Municipal de Valongo Camara Municipal de Vila Nova de Cerveira Câmara Municipal do Barreiro Municipio de Oliveira do Bairro Municipo de S. Brás de Alportel Valor Ambiente Madeira Caja Duero Douro Atlântico IPTM

Total

2007

2006

900 997 541 99 241 22 938 246 574 1 731 47 232 63 260 2 796 188 35 794 5 400 2 350 439 7 417 387 962 14 014 202 872 2 769 5 420 51 000 584 480 1 485 7 802 5 106 822 1 000 27 500 7 383 471

44 000 900 997 541 99 241 2 995 246 574 1 731 47 232 63 260 2 796 188 11 160 35 794 2 350 440 387 962 14 014 202 872 2 769 51 000 8 570 584 480 1 485 7 802 5 106 1 255 27 500 7 408 455

2 574 519 385 11 724 37 506 48 801 125 697 10 668 758 55 983 2 638 152 4 278 39 546 347 641 503 5 802 211 156 5 534 14 723 040

2 574 365 966 11 724 125 697 10 668 758 55 983 2 638 152 43 824 -

393 146 836 107 270 486 117 82 340 5 430 36 778 60 729 3 105 33 050 2 976 35 125 141 584 1 141 733

393 107 270 82 340 5 430 36 778 60 729 3 105 33 050 2 976 36 545 1 398 141 584 511 598

95 509 14 994 110 503

-

. 24 326 324

22 456 361

13 912 678

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

61


62 23. Bases de Apresentação e Principais Critérios Valorimétricos Utilizados Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Princípios de consolidação A consolidação das empresas participadas referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método da integração global. As transacções, saldos e fluxos de caixa significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nessas empresas é apresentado no balanço consolidado anexo, na rubrica “Interesses minoritários” (Nota 57). As diferenças de consolidação positivas e negativas apuradas na data de aquisição de participações financeiras, correspondentes à diferença entre o custo de aquisição e o valor proporcional dos capitais próprios dessas empresas, foram registadas no activo, na rubrica “Trespasses” (Notas 10, 17 e 27). Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes: a ) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas compreendem essencialmente gastos de instalação com aumento de capital e estudos e projectos e trespasses (diferenças apuradas nas compras de participações financeiras). Estas imobilizações encontramse registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período que varia de três a cinco anos, excepto os trespasses (diferenças de consolidação) que são amortizados durante o período estimado de recuperação dos investimentos (Nota 17). b ) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes e nos períodos de vida útil dos activos, que se situam dentro dos limites estabelecidos pelo Decreto Regulamentar nº 2/90. Essas vidas úteis estimadas, são como segue: Edifícios e outras construções

8 – 20 (em anos)

Equipamento básico: Viaturas ligeiras

5

Camiões novos

5

Camiões usados

7

Outro equipamento

10 – 13

Equipamento de transporte

2 – 10


Ferramentas e utensílios

4–8

Equipamento administrativo

3–8

Taras e vasilhames

3–7

Outras imobilizações corpóreas

5–8

Os terrenos e recursos naturais, assim como o equipamento básico (correspondente aos custos de construção da célula de deposição dos resíduos) afecto à exploração e à gestão do aterro de Resíduos Industriais Banais de Leiria, nos montantes respectivamente de 972.000 Euros e 1.838.243 Euros , foram amortizados em função da percentagem entre as toneladas de resíduos depositadas no aterro até 31 de Dezembro de 2007 e a capacidade desse aterro. As despesas incorridas com grandes reparações são amortizadas num período de dois a seis anos, em função do incremento de vida útil estimado dos bens em que as mesmas foram efectuadas. As despesas de conservação e reparação que não aumentam a vida útil nem resultam em melhorias significativas nos elementos do imobilizado, são registados como custos do exercício em que ocorrem. c ) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro quando cumprem com os requisitos da directriz contabilística 25. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na alínea 23.b) acima, são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam (Nota 47). Quando um contrato é classificado como operacional, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demostração dos resultados, numa base linear, durante o período de contrato de locação. d ) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas do Grupo que não são incluídas na consolidação e em empresas associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do GRUPO por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

63


64 Os ganhos e perdas financeiros decorrentes de operações que originem alterações nas percentagens de participação naquelas empresas, são registadas na demonstração dos resultados do período em que ocorrem. Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição. e ) Existências As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado (utilizando-se o custo médio como método de custeio). Não foram constituídos ajustamentos por se considerar que não existem perdas associadas à sua realização. f ) Ajustamentos de dívidas de clientes São registados ajustamentos aos valores das dívidas a receber de acordo com as estimativas de perdas na cobrança desses valores a receber. g ) Operações de factoring sem recurso As contas a receber cedidas em factoring sem recurso são registadas ao seu valor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas empresas de factoring são registados como uma diminuição ao activo numa rubrica de clientes. h ) Receitas e Especialização de exercícios O Grupo regista as receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 59). Adicionalmente e em conformidade com as disposições da Directriz Contabilística nº 26, existe ainda a salientar: • Juros de mora: Grupo reconhece os juros de mora como proveito quando são aceites e pagos pelos clientes. • Trabalhos a mais e revisões do preço: O Grupo reconhece os trabalhos a mais e revisões do preço como proveito quando são acordados e aceites pelos clientes. i ) Impostos diferidos Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação, bem como os resultantes dos prejuízos fiscais reportáveis. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço


Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

65 é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de os reconhecer ou ajustar em função da expectativa actual da sua recuperação futura. j ) Passivos e dispêndios de carácter ambiental O Grupo adopta como política contabilística para reconhecimento dos passivos e dispêndios de carácter ambiental os quais são reconhecidos quando seja provável que uma saída de recursos incorporando benefícios económicos resulta da liquidação de uma obrigação presente de carácter ambiental, que tenha surgido em consequência de acontecimentos passados e ser a quantia pela qual se fará essa liquidação não puder ser mensurável de forma fiável. À data do balanço é reconhecida uma provisão (Nota 46) correspondente à estimativa fiável de obrigações cuja natureza esteja claramente definida e seja susceptível de originar uma saída de recursos incorporando benefícios económicos de quantia ou data incerta. Os dispêndios de carácter ambiental são reconhecidos como gastos no período em que são incorridos.

24. Elementos expressos em moeda estrangeira As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Euros por esta ser a moeda principal das operações do Grupo SUMA.

27. Movimento do Activo Imobilizado Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor de custo das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

Valor Bruto Despesas de instalação Despesas de investigação e de desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Amortizações Acumuladas Despesas de instalação Despesas de investigação e de desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses

Total

Saldo Inicial

Alterações de Perímetro

143 752 90 784 56 648 5 315 300 96 338 5 702 822

254 190 254 190

139 603 90 784 55 740 1 042 319 1 328 446 4 374 376

Aumentos Transferências

Saldo Final

422 888 3 270 426 158

14 377 (14 377) -

412 319 90 784 56 648 5 738 188 85 231 6 383 170

253 154 253 154

5 844 527 309 940 316 311

-

398 601 90 784 56 267 1 352 259 1 897 911

1 036

109 847

-

4 485 259

O valor de 422.888 Euros na rubrica “Trespasses” registado na coluna “Aumentos” corresponde a diferenças de consolidação resultantes da aquisição da Novaflex. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorri-


66 do no valor de custo das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

Valor Bruto Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Amortizações Acumuladas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas

Total

Saldo Inicial

Alterações de Perímetro

Aumentos

Alienações

Transferências e Abates

Saldo Final

3 624 234 3 302 276 6 987 359 30 424 084 1 499 267 2 066 564 2 829 473 332 137 2 130 448 53 195 842

1 526 889 825 2 230 966 30 395 107 491 22 249 332 595 3 615 047

2 650 92 413 565 918 190 067 153 104 98 250 2 304 2 037 905 3 142 611

(5 512) (1 304) (6 816)

(120 225) 9 530 (16 343) (795 387) (2 672) 267 514 (10 061) (8 739) (433 774) (1 110 157)

3 504 009 3 315 982 7 953 254 32 425 581 1 711 545 2 593 369 2 917 662 347 951 4 067 174 58 836 527

310 354 1 948 823 5 376 954 25 913 884 1 210 819 1 453 924 2 577 872 280 697 39 073 327

865 769 407 1 669 255 30 159 105 881 20 061 2 595 628

30 891 322 172 460 284 2 112 322 123 478 279 317 119 029 17 401 3 464 894

(5 512) (1 304) (6 816)

(120 224) (127 208) (23 927) (752 258) (22 034) (177 193) 12 662 (8 299) (1 218 481)

221 021 2 144 652 6 582 718 28 943 203 1 336 910 1 660 625 2 709 563 309 860 43 908 552

14 122 515

1 019 419

(322 283)

-

108 324

14 927 975

Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de imobilizações corpóreas “Imobilizações em curso” respeita essencialmente à aquisição de parcelas de terrenos para a futura construção de um aterro e a custos incorridos com a aquisição de camiões novos que se encontravam em processo de adaptação à actividade do Grupo. As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 encontram-se registadas na demonstração dos resultados, como segue:

6 371 3 464 894 3 471 265 309 940 3 781 205

Amortizações do imobilizado incorpóreo, excluindo amortizações de trespasses Amortizações do imobilizado corpóreo Amortizações dos trespasses (Nota 44)

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor de custo dos investimentos financeiros foi o seguinte:

Partes de capital em empresas associadas (Nota 50) Partes de capital em outras empresas Títulos e outras aplicações financeiras

Saldo Inicial

Alterações de Perímetro

Aumentos

Equivalência Patrimonial

Transferências e Dividendos

Saldo Final

699 669 65 500 554 381 1 319 550

(50 000) (50 000)

45 350 45 350

507 899 (3 613) 504 286

(279 077) 554 381 (554 381) (279 077)

973 841 566 268 1 540 109


Os valores incluídos na coluna “Alterações de perímetro” no movimento de imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, correspondem aos saldos daquelas rubricas da Novaflex e suas empresas participadas e associadas e da Ambigere, empresas que foram incluídas pela primeira vez, no perímetro de consolidação no exercício de 2007. Assim, a redução de 50.000 Euros na rubrica “Partes de capital em outras empresas” registado na coluna “Alterações de perímetro” respeita à anulação da participação financeira que a SUMA detém na Ambigere, que no exercício de 2006 não era anulada, uma vez que esta sociedade entrou para o perímetro pela primeira no exercício de 2007. Durante o exercício de 2007 registou-se a uma reclassificação do investimento da Ecolatlântica na sociedade de gestão de aterros ERSUC de “Títulos e outras aplicações finaceiras” para “Partes de capital em outras empresas” no montante de 554.381 Euros. O valor de 45.350 Euros na rubrica “Partes de em empresas associadas” registado na coluna “Aumentos” refere-se ao investimento realizado na subscrição de uma participação de 50% na Agir. Os dividendos recebidos de empresas associadas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 têm a seguinte composição:

Os registos efectuados pelo Grupo no exercício findo em 31 de

Ambilital Citrup Ecoleziria

Dividendos Recebidos

Dividendos Atribuídos

59 592 192 205 251 797

27 280 27 280

Dezembro de 2007, resultantes da aplicação do método da equivalência patrimonial, foram como segue: 2007

A rubrica “Partes de capital em outras empresas” inclui uma participação de 11% no capital da

Ganhos em empresas do Grupo (Nota 44) Perdas em empresas do Grupo (Nota 44) Ajustamentos de partes de capital (Nota 56)

Tratoser – Tratamento e Serviços Ambientais, SA (“Tratoser”), uma participação na Tratofoz e uma participação na ERSUC, nos montantes de 1.887 Euros, 10.000 Euros e 554.381 Euros, respectivamente.

30. Valores de Mercado do Activo Circulante Em 31 de Dezembro de 2007, não havia diferenças significativas, que não estivessem cobertas por ajustamentos constituídos, entre os valores das rubricas do activo circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados e o respectivo valor de mercado.

484 412 (3 613) 23 487 504 286

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

67


68 32. Ajustamentos aos Valores de Activos Circulantes Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de ajustamentos ao activo circulante:

Dívidas de terceiros Clientes, conta corrente Clientes de cobrança duvidosa Outros devedores Total

Saldo Inicial

Alterações de Perímetro

7 976 462 266 9 329 479 571

6 047 6 047

Aumentos Transferências

Saldo Final

(7 976) 7 976 -

489 385 9 329 498 714

13 096 13 096

36. Proveitos Operacionais por Mercados Geográficos e por Segmentos Os proveitos operacionais dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 realizaram-se na totalidade no mercado interno, distribuindo-se como segue:

Recolha e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos Limpeza e Varredura Revisão e Actualização de Preços Manutenção de Contentores Compostagem Recolha Selectiva Recolha Industrial Tratamento de Resíduos Industriais Triagem Gestão de Aterros / Sistemas Integrados Laboratório Educação Ambiental Valorização Resíduos Outros

2007

2006

25 265 742 12 493 548 9 124 263 4 784 714 4 268 609 2 127 304 3 635 102 1 037 671 1 365 791 6 979 606 455 416 14 671 564 200 460 582 72 577 219

25 446 654 11 810 961 5 880 528 3 358 908 3 798 187 1 342 624 2 491 926 1 963 648 1 511 933 4 516 722 784 041 17 300 263 651 63 187 083

38. Diferenças entre Resultado Contabilístico e Fiscal A SUMA e as suas empresas participadas nacionais são tributadas individualmente e encontram-se sujeitas a impostos sobre lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), à taxa normal de 25%. De acordo com a localização das sedes das participadas, a taxa de imposto é acrescida da Derrama à taxa máxima de 1,5%, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,12%. De acordo com a legislação nacional em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais por um período de quatro anos no que se refere aos exercícios de 2004 a 2007 (dez anos para a Segurança Social até 31 de Dezembro de 2001, cinco anos após essa data) e consequentemente essas declarações fiscais poderão ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração do Grupo entende que eventuais correcções, resultantes


Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

69 de diferentes interpretações da legislação vigente, por parte das autoridades fiscais, não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. A Resilei requereu às autoridades fiscais o reconhecimento das especiais características da sua actividade, bem como a confirmação da aceitação como custo fiscal da aceleração da amortização dos bens afectos ao aterro e de uma provisão para fazer face aos custos de selagem e monitorização do aterro (Nota 46), custos esses que no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, ascenderam a 478.490 Euros e que foram deduzidos à matéria colectável. O respectivo requerimento encontra-se à data pendente de deferimento pelas autoridades fiscais. Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a SUMA e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

Resultado antes de impostos Taxa nominal de imposto

2007

2006

16 244 579 26,12% Imposto esperado 4 242 506

14 999 331 27,30% 4 094 815

302 378 688 336 41 987 1 032 701 5 275 207 5 388 503 (113 296) 5 275 207

(143 423) 309 854 166 431 4 261 246 4 424 001 (162 755) 4 261 246

Diferenças permanentes (i) Ajustamentos à coleta (ii) Provisão para prejuízos fiscais não reportáveis Imposto sobre o rendimento do exercício Imposto corrente (Nota 52) Imposto diferido do exercício

(i) Este montante pode ser detalhado como segue: Efeitos da aplicação do método da equivalência patrimonial (Nota 45) (480 799) (448 662) Criação líquida de emprego (294 550) Variações patrimoniais negativas 1 269 320 Despesas confidenciais 309 939 Reintegrações e amortizações não aceites fiscalmente (trespasses) 57 721 Correcções relativas a exercícios anteriores 21 191 Multas e outras penalidades 271 407 Provisões não dedutíveis (7 861) Outros benefícios fiscais 460 101 Outros, liquidos 1 157 807 26,12% Taxa nominal de imposto 302 378

O movimento nos impostos diferidos activos pode ser analisado como segue:

(479 467) (847 016) (262 000) 563 175 362 776 3 896 11 632 517 635 (14 013) (381 977) (525 359) 27,30% (143 423)

(ii) Este montante corresponde à parcela de IRC que resulta directamente da tributação autónoma das despesas confidenciais e das despesas com viaturas ligeiras de passageiros e mistas e de representação no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

Saldo Inicial

Consttituição

Saldo Final

902 229 34 741 25 208 962 179

102 805 10 491 133 296

1 005 035 34 741 35 699 1 075 475

Provisões Diferença de Imparidade Amortizações

Devido à alteração da Lei das Autarquias Locais os impostos diferidos foram calculados com base na taxa de imposto esperada para 2007, o que teve como impacto uma redução nos impostos diferidos activos de 28.134 Euros.


70 44. Demonstração Consolidada dos Resultados Financeiros Os resultados financeiros

Proveitos e ganhos financeiros Juros obtidos Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 27) Rendimentos de participações de capital Descontos de pronto de pagamento obtidos Outros proveitos e ganhos financeiros

Custos e perdas financeiras Juros suportados Perdas em empresas do grupo e associadas (Nota 27) Descontos de pronto de pagamento concedidos Amortizações das diferenças de consolidação (Nota 27) Outros custos e perdas financeiros Resultados financeiros

2007

2006

783 207 484 412 17 365 92 569 95 1 377 648

866 474 479 467 113 635 2 703 284 4 162 860

941 896 3 613 2 160 309 940 173 838 1 431 447 (53 799)

1 009 192 267 651 142 668 1 419 511 2 743 349

dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, têm a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica de “Outros proveitos e ganhos financeiros” é composta basicamente por juros de mora facturados e reconhecidos pelos clientes.

45. Demonstração Consolidada dos Resultados Extraordinários Os resultados extraordiná2007

2006

102 542 82 347 225 482 17 082 85 179 512 632

23 580 33 557 217 370 13 821 84 994 373 322

18 921 167 389 14 851 13 266 74 321 132 862 421 610 91 022

45 097 86 803 123 978 14 143 10 160 12 262 292 443 80 879

rios dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006,

Proveitos e ganhos extraordinários Ganhos em imobilizações e existências Reduções de amortizações e provisões (Nota 46) Correcções relativas a exercícios anteriores Benefícios e outras penalidades contratuais Outros proveitos e ganhos extraordinários Custos e perdas extraordinárias Donativos Dívidas incobráveis Perdas em imobilizações e existências Multas e penalidades Correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinários Resultado extraordinário

têm a seguinte composição:

46. Movimento Ocorrido nas Provisões Durante o exercício de 2007 realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:

Provisões para despedimentos Provisões para selagem e monotorização de Aterro Provisões para outros riscos e encargos

Saldo Inicial

Aumentos

Reduções (Nota 45)

Transferências

Saldo Final

3 602 723 3 384 443 161 975 7 149 141

394 312 478 490 183 259 1 056 061

(1 632) (80 715) (82 347)

15 731 34 648 50 379

4 011 134 3 862 933 299 167 8 173 234

A rubrica de “Provisões para despedimentos” diz respeito a uma provisão constituída para fazer face à obrigação legal de indemnizar os colaboradores no final dos contratos de prestação de serviços celebrados com os Municípios que se encontram a exercer funções no âmbito desses contratos, por força da extinção do seu posto de trabalho.


A rubrica “Provisões para selagem e monitorização de Aterro” respeita a um montante de 3.862.933 Euros, os quais se destinam a fazer face aos custos de selagem e monitorização do aterro de Resíduos Industriais Banais de Leiria gerido pela Resilei, após o seu encerramento e durante 30 anos, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 125/2002, de 23 de Maio e Licença Ambiental n.º 4/2002 (licença válida por um período de sete anos, renovável até ao fim da vida útil do aterro). O montante da provisão teve em conta a vida útil do aterro (actualmente estimada em dez anos, prevendo-se que a capacidade do aterro seja atingida em Junho de 2010) e os custos estimados de mão-de-obra, equipamentos, prestações de serviços e monitorização do aterro após o encerramento. A provisão é reconhecida em função da utilização da capacidade do aterro. O saldo da rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” destina-se a fazer face a diversos riscos e outras contingências relacionadas com a actividade desenvolvida pelo Grupo.

47. Bens em Regime de Locação Financeira Conforme referido na Nota 23.c), os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira são registados pelo método financeiro. A 31 de Dezembro de 2007 existem os seguintes bens em regime de locação financeira: 2007 Activo Bruto Amortizações Activo Líquido 344 922 547 228 10 515 727 24 575 86 963 128 065 37 883 11 685 363

Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhames Outras imobilizações corpóreas

151 948 414 367 8 101 417 24 575 86 963 85 895 29 201 8 894 366

Naquela data o montante das responsabilidades como locatária, relativo a rendas vincendas em contratos de locação financeira (capital vincendo) estão registadas na rubrica “Fornecedores de imobilizado, conta corrente” e vencem-se como segue:

Ano de vencimento 2008 2009 2010 2011 2012 2013 e seguintes

Capital

Juros

Total

1 343 893 1 299 156 786 871 274 696 43 634 66 247 3 814 497

125 368 72 447 31 551 9 723 4 511 4 808 248 408

1 469 261 1 371 603 818 422 284 419 48 145 71 055 4 062 905

192 974 132 861 2 414 310 42 170 8 682 2 790 997

2006 Activo Líquido 219 448 129 474 3 545 749 1 550 19 327 13 418 3 928 966

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

71


72 50. Accionistas Empresas Participadas e Outras Relacionadas Em 31 de Dezembro de 2007, as partes de capital em empresas do Grupo e associadas eram como segue:

Ambilital Citrup Ecoleziria Agir

Activo

Capital próprio

Proveitos totais

Resultado líquido

%

12 196 991 838 112 1 938 024 90 700

1 398 205 631 419 220 177 90 700

3 839 030 1 284 833 1 645 316 -

565 132 464 987 119 469 -

49,00 30,00 24,50 50,00

Valor de balanço (Nota 27) 685 122 189 426 53 943 45 350 973 841

As participações financeiras detidas nas empresas Ambilital, Citrup, Ecolezíria e Agir, não conferem controlo de gestão destas entidades, pelo que as mesmas não foram consolidadas pelo método da integração global, tendo sido utilizado na sua valorização o método da equivalência patrimonial. Os saldos e as transacções realizadas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, com os accionistas e empresas relacionadas são como segue: Clientes Empresas Fornecedores Fornecimento Prestação Proveitos conta do grupo de Suplemenconta e serviços corrente serviços tares corrente externos Correia & Correia, Lda. Enviroil – Resíduos e Energia, Lda. Ecoleziria , EIM Ferrovias e Construções, S.A. Indaqua Feira - Ind. de Águas Sta Maria da Feira, S.A. Indaqua Fafe – Gestão de Águas de Fafe, S.A. Indaqua Santo Tirso – Gestão Águas Sto Tirso, S.A. Jardimaia - Jardins, Decoração e Animais, Lda. Manvia - Manut. Explor. Instalações e Construção, S.A. Maprel – Pavimentos e Materiais Pré-esforçados, Lda. Martifer Construções Metalomecânicas, S.A. MESP- Mota Engil , Serviços Partilhados, Administrativos e de Gestão, S.A. Mota-Engil - Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. Mota-Engil II, S.A. Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. Rentaco - Equipamentos Construção e Serviços, Lda. Sol-S e Solsuni - Tecnologias da Informação, S.A. Tracevia - Sinalização, Seg. e Gestão de Tráfego, Lda. Tratoser – Tratamento e Serviços Ambientais, S.A. Urbaser, S.A. Urbaser, S.A. - Sucursal

13 755 8 552

37 315 -

6 048 -

19 778 -

16 637 20 044

3 193 12 446

-

-

-

32 682 13 396

1 943 54 -

5 598 1 360

-

-

-

11 923 6 904

95

17 039

-

13 873

16 800

9 070

-

25 712

-

-

-

19 751

1 820

179 284

-

926 400 562 193 600 105 672

9 120 417 271 475 724 37 824

60 944

-

-

-

116 665 -

398 651 -

-

-

6 153 43 468

40 000 90 750 968 096

210 120 000 300 000 1 795 378

191 351

3 912

266 939

Os fornecimentos e serviços externos compreendem essencialmente prestações de serviços de assistência técnica e remunerações do pessoal cedido pelos accionistas.


51. Clientes Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos com estas entidades, excluindo os classificados como de cobrança duvidosa, tinham a seguinte composição:

Accionistas, empresas participadas e outras relacionadas (Nota 50) Associação de Municípios do Vale do Ave Associação de Municípios do Vale Douro Norte Câmara Municipal da Trofa Câmara Municipal de Alcobaça Câmara Municipal de Aveiro Câmara Municipal de Cascais Câmara Municipal de Esposende Câmara Municipal de Leiria Câmara Municipal de Matosinhos Câmara Municipal de Ourém Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia Comunidade Urbana de Vale Sousa Direcção Municipal de Finanças e Património (Porto) Empresas do grupo (Nota 50) HPEM - Higiene Pública E.M. Maiambiente, E.M. Município da Marinha Grande Município de Fafe Município de Ílhavo Município de Santa Maria da Feira Resiurb S.M.A.E.S. – Santo Tirso Outros

2007

2006

266 939 2 097 906 7 909 855 3 129 032 2 794 988 8 264 297 5 620 205 390 086 1 508 519 332 593 1 056 309 4 622 937 2 522 123 4 507 747 1 331 735 2 161 904 2 446 540 13 540 020 64 503 735

210 377 11 988 711 1 734 016 1 985 250 2 958 239 2 783 249 351 492 1 690 149 458 177 827 420 237 700 6 375 078 861 299 5 273 3 256 790 1 260 878 167 083 1 094 072 1 430 100 1 277 228 256 588 4 094 066 12 438 286 57 741 521

52. Estado e Outros Entes Públicos Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos destas rubricas têm a seguinte composição:

Saldos devedores Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Estimativa de imposto Pagamento por conta Retenção na fonte Outros Imposto sobre o valor acrescentado ADSE Outros impostos

Saldos credores Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Estimativa de imposto Pagamento por conta Retenção na fonte Outros Imposto sobre o valor acrescentado Segurança Social Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Outros impostos

2007

2006

1 225 665 170 36 452 1 262 287

(341 457) 378 677 2 245 23 436 62 901 1 045 398 1 108 299

5 388 503 (3 290 616) (8 920) 120 676 2 209 643 152 643 841 523 105 922 3 309 731

4 082 494 (3 138 625) (6 825) 2 937 046 90 634 784 718 143 237 4 1 955 639

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

73


74 53. Composição do Capital Em 31 de Dezembro de 2007 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 250.000 acções com o valor nominal de 50 Euros cada.

54. Identificação de Pessoas Colectivas com mais de 20% do Capital As seguintes pessoas colec-

Mota-Engil, Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. Urbaser, S.A. (entidade sediada em Espanha)

%

Montante

tivas detêm mais de 20% do ca-

61,5 38,5

7 687 500 4 812 500

pital subscrito em 31 de Dezembro de 2007:

56. Variação nas Rubricas de Capital Próprio O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício de 2006 foi como se segue:

Capital Prémios de emissão de acções Ajust. de partes de capital em filiais e associadas Reservas de Reavaliação Reservas legais Reservas livres Resultados transitados Resultado líquido do exercício

Saldo Inicial

Aumentos

Diminuições

Aplicação de Resultados

Saldo Final

12 500 000 1 410 000 (23 273) 1 351 230 15 027 289 36 983 10 426 208 40 728 437

23 486 16 998 10 557 547 10 598 031

(135 581) (135 581)

521 310 2 381 000 63 898 (10 426 208) (7 460 000)

12 500 000 1 410 000 213 16 998 1 872 540 17 408 289 (34 700) 10 557 547 43 730 887

Aplicação de resultados: Por decisão da Assembleia Geral, realizada em 31 de Março de 2007, foi decidido que a aplicação dos resultados líquidos referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 fosse aplicada da seguinte forma:

Reserva legal Reservas livres Resultados transitados Distribuição aos accionistas Distribuição pelos quadros da Empresa

521 310 2 381 000 63 898 7 .300 000 160 000 10 426 208

Prémios de emissão de acções: O valor registado nesta rubrica, resulta do ágio obtido no aumento de capital ocorrido no exercício findo em 31 de Dezembro de 2004. Segundo a legislação em vigor, a utilização do valor incluído nesta rubrica segue o regime aplicável à reserva legal, ou seja, não pode ser distribuído aos accionistas, podendo ser utilizado para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas, ou incorporado no capital. Ajustamentos de partes de capital: Esta rubrica resulta da diferença entre o valor de aquisição das participadas e o valor dos seus capitais próprios na data


da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial, assim como dos resultados apurados e não distribuídos pelas empresas do grupo e associadas. Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

57. Interesses Minoritários Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica respeita à participação de terceiros nos capitais próprios da Resilei, da Rima, da Inambiente, da Nova Beira da Real Verde e da Resiges e nos respectivos resultados líquidos do exercício findo na mesma data.

58. Dívidas a Instituições de Crédito Em 31 de Dezembro de 2007 o detalhe dos empréstimos obtidos era o seguinte:

Empréstimos bancários e contas caucionadas Empréstimo de papel comercial Descobertos bancários (Nota 62)

Curto prazo

Médio e longo-prazo

5 499 130 4 000 000 7 625 800 17 124 930

3 052 712 3 052 712

Os empréstimos bancários e as contas correntes caucionadas compreendem: • Empréstimo em conta corrente da Caixa de Aforros de Vigo, Ourense e Pontevedra, no montante de 2.500.000 Euros que: (i) será reembolsado em 10 prestações semestrais, tendo-se vencido a primeira em 30 de Abril de 2004; (ii) encontra-se garantido por cartas de conforto subscritas pelos accionistas. Em 31 de Dezembro de 2007 encontram-se por vencer duas prestações, estando por amortizar o montante de 500.000 Euros, à taxa de juro Euribor a 6 meses acrescida de 0,75%. • Empréstimo de Médio e Longo Prazo na Caja Duero, com o montante de 3.000.000 Euros, a ser amortizado em 8 prestações semestrais pelo método de rendas constantes, tendo-se vencido a primeira prestação em 17 de Junho de 2006. Vence juros à taxa Euribor a 180 dias acrescida de 1,00 %. Garantido por aval da SUMA. Em 31 de Dezembro de 2007 encontram-se por vencer 5 prestações, estando por amortizar 1.566.549 Euros, à taxa de juro Euribor a 6 meses acrescida de 1%. • Empréstimo em conta corrente da Caixa de Aforros de Vigo, Ourense e Pontevedra, no montante de 9.000.000 Euros que: (i) será reembolsado em 12 pres-

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

75


76 tações semestrais, tendo-se vencido a primeira em 5 de Dezembro de 2004; (ii) encontra-se garantido por cartas de conforto subscritas pelos accionistas. Em 31 de Dezembro de 2007, encontram-se por vencer cinco prestações, estando por amortizar o montante de 3.750.000 Euros à taxa de juro Euribor a 6 meses acrescida de 0,875%. As contas correntes caucionadas contratadas são: • Conta corrente caucionada no BBVA no montante de 2.104.000 Euros, estando utilizados 1.500.000 Euros, a 31 de Dezembro de 2007. • Conta corrente caucionada no Millennium BCP no montante de 4.998.000 Euros, estando utilizados 797.596 Euros, a 31 de Dezembro de 2007. Adicionalmente, a 31 de Dezembro de 2007, existem em diversos bancos, contas concionadas totamente disponíveis no montante total de 21.050.000 Euros. Empréstimo de papel comercial não convertíveis no montante de 4.000.000 Euros, emitido em 27 de Dezembro de 2007, efectuada junto do Santander Totta com vencimento a 7 de Junho de 2008, à taxa de juro Euribor a 6 meses acrescida de 0,45%. Os descobertos em conta autorizados contratualizados são: • Descoberto autorizado em conta do BPI até ao montante máximo de 5.350.000 Euros sem prazo para reembolso, estando utilizados 2.616.856 Euros em 31 de Dezembro de 2007. • Descoberto autorizado em conta do Barclays Bank utilizado a 31 de Dezembro de 2007 no montante de 5.008.944 Euros.

59. Acréscimos e Diferimentos Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os saldos destas rubricas apresentavam a seguinte composição:

Acréscimos de proveitos Concessões Acerto da tarifa de exploração de estação de triagem Juros a receber Outros acréscimos de proveitos Custos diferidos Seguros Fornecimento de equipamentos (a) Rendas de imóveis Diferenças cambiais Outros custos diferidos

2007

2006

816 753 70 466 86 993 203 497 1 177 709

175 586 78 495 10 000 264 081

13 089 42 560 12 744 179 075 247 468 1 425 177

5 267 169 871 25 955 232 192 433 285 697 366

(a) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 decorrem processos e negociações com vários clientes no sentido do apuramento e cobrança de saldos de contas a receber. Assim, o Grupo adoptou como procedimento o diferimento dos proveitos dos montantes em processo de negociação.


Acréscimos de custos Remunerações a liquidar Encargos com o pessoal cedido por Câmaras Municipais (Nota 7) Subcontratos e fornecimento de serviços Rendas de imóveis Juros a liquidar Seguros Outros acréscimos de custos Proveitos diferidos Prestação de serviços Juros de mora (a)

2007

2006

3 142 859

2 874 470

354 318 30 825 385 561 6 941 1 793 423 5 713 927

687 486 347 239 44 452 14 088 1 997 835 5 965 570

3 991 795 6 811 960 10 803 755 16 517 682

4 684 926 5 386 875 10 071 801 16 037 371

60. Custo das Matérias Consumidas 2007

O custo das matérias consumidas no exercício de 2007 foi determinado como segue:

Existências iniciais Compras Alteração de perímetro Existências finais

61. Demostração Consolidada dos Resultados por Funções A demonstração consolidada dos resultados por funções foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística nº 20, havendo os seguintes aspectos a salientar: a ) A rubrica “Custo das vendas e das prestações de serviços” da demonstração consolidada dos resultados por funções (“DCRF”) inclui diversas rubricas da demonstração consolidada dos resultados por naturezas (“DCRN”), nomeadamente: “Custo das matérias consumidas”, “Fornecimentos e serviços externos”, no que se refere a Subcontratos, Combustíveis, Rendas e Conservação e reparação e “Provisões”. b ) A rubrica “Custos administrativos” da DCRF inclui diversas rubricas da DCRN, nomeadamente: “Fornecimentos e serviços externos”, “Custos com o pessoal” e “Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo” das áreas administrativas e recursos humanos. c ) Determinadas naturezas de custos, nomeadamente as rubricas de “Fornecimentos e serviços externos” e “Custos com o pessoal” foram agrupadas e repartidas por várias áreas de actividade de acordo com critérios definidos pelo Grupo.

62. Discriminação dos Componentes de Caixa e seus Equivalentes A discriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidades constante no balanço naquela data, é como segue:

1 124 013 7 493 426 720 270 (1 788 629) 7 549 080

Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

77


78

Títulos negociáveis Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários Caixa Descobertos bancários (nota 58)

2007

2006

-

1 100 000

14 021 239 35 021 (7 625 800) 6 430 460

13 584 630 47 254 (6 258 889) 8 472 995

63. Outros Investimentos Financeiros Os fluxos financeiros com recebimentos provenientes de empréstimos foram como segue:

Empréstimo em conta corrente, Banco BPI Empréstimo em conta corrente, Banco Santander Totta Empréstimo em conta corrente, Barclays Bank Empréstimo em conta corrente, Fortis Bank Empréstimo em conta corrente, Banco Comercial Português Empréstimo em conta corrente, Banco Bilbao Viscaya Argentaria Empréstimo em conta corrente, Banco Banif Empréstimo em conta corrente, Banco Caixa Geral de Depósitos Empréstimo em conta corrente, Banco Espirito Santo Empréstimo em conta corrente, Caja de Ahorros Y Monte de Piedad de Madrid Empréstimo em conta corrente, Banco Português de Negócios

2007

2006

10 140 554 6 029 785 5 920 098 4 625 000 3 971 389 1 500 000 437 696 312 564 14 175 1 888 32 953 149

2 359 190 4 190 000 6 070 000 4 665 502 1 181 018 2 500 000 50 036 270 000 21 285 746

64. Processos Judiciais em Curso Em 31 de Dezembro de 2007, existe um processo judicial em curso contra a Empresa instruído pelo Tribunal do Trabalho de Vila Franca de Xira, autor – Arlindo Ferraz Oliveira, relativo a acção declarativa com processo comum emergente de contrato de trabalho. A Empresa efectuou a sua defesa, mas devido à morte do autor, não é possível estimar o final do mesmo.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Walter Antunes (Membro CTOC N.º 80439)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


Pareceres e Certificações Marco de seriedade e responsabilidade, o Grupo SUMA aposta numa concertada política de Sustentabilidade, assente num rigoroso controlo de qualidade, no princípio da melhoria contínua e na acreditação do reconhecimento da sua operacionalização.


80


Pareceres e Certificações

81


82


Acta da Assembleia Geral Num mercado em permanente actualização, a sólida sustentação de gestão do Grupo SUMA cimenta a sua posição de liderança e impulsiona-o a assumir uma dinâmica concorrencial de referência.


84


Acta da Assembleia Geral

85


86


Acta da Assembleia Geral

87


88


Contactos Sem descurar o passado, o Grupo SUMA ambiciona permanentemente mais e melhores prestaçþes, permanecendo de olhos voltados para o futuro e atento aos desafios, descobertas e horizontes por desvendar.


SUMA 90 SEDE

ALGARVE

PORTO / MAIA

R. do Mar do Norte

Sítio da Malvada

Lugar da Pinguela

Lote 1.03.2.1B, 1º

Caixa Postal 61 Z

4460-793 Custóias MTS

1998-017 Lisboa

Braciais - Patacão

Tel.: 229 436 040

Tel.: 217 997 700

8005-518 Faro

Fax: 229 436 049

Fax: 217 997 763

Tel.: 289 815 724

Mail: matosinhos@suma.pt

Mail: sede@suma.pt

Fax: 289 815 726 Mail: faro@suma.pt

CENTROS DE SERVIÇOS

PÓVOA DE VARZIM / TERRAS DE BOURO

GAIA / STª MARIA DA FEIRA /

Quinta da Mangalaça

AVEIRO /

AROUCA

Lugar de Góios - Marinha

OLIVEIRA DO BAIRRO

R. do Passadouro - Madalena

4740-543 Esposende

Zona Industrial de Taboeira

4405-776 Vila Nova de Gaia

Tel.: 253 966 149

Lote 51, Apartado 3015

Tel.: 227 151 730

Mail: esposende@suma.pt

3801-101 Aveiro

Fax: 227 151 739

Tel.: 234 303 230

Mail: vngaia@suma.pt

Fax: 234 310 451 Mail: aveiro@suma.pt

RIBA D’AVE Quinta do Mato

ÍLHAVO

4765-901 Riba D’Ave

Zona Industrial de Taboeira

Tel.: 252 900 780

ALCOBAÇA

Lote 51, Apartado 3015

Fax: 252 900 789

R. da Lagoeira - Fervença

3801-101 Aveiro

Mail: ribadave@suma.pt

2460-526 Alcobaça

Tel.: 234 303 230

Tel.: 262 597 706

Fax: 234 310 451

SINTRA / ALMADA

Fax: 262 597 753

Mail: ilhavo@suma.pt

Cabra Figa

Mail: alcobaca@suma.pt

E.N. 249, Lote 3 LEIRIA

2635-047 Rio de Mouro

BATALHA / PORTO DE MÓS

Charneca

Tel.: 214 453 547

Zona Industrial da Jardoeira

Zona Industrial da Barosa

Fax: 214 456 994

Lote 5, Apartado 200

2400-013 Leiria

Mail: sintra@suma.pt

2440-040 Batalha

Tel.: 244 852 541

Tel.: 244 766 077

Fax: 244 829 131

VALE DO SOUSA

Fax: 244 766 697

Mail: leiria@suma.pt

R. Alexandrino Chaves Velho

Mail: batalha@suma.pt

Nº 62, 2º Esq. - Leigal OURÉM / CONSTÂNCIA

4590-318 Freamunde

CAMINHA / CERVEIRA

E.N. 356 S/N

Tel.: 255 870 608

Lugar do Feital

Casal dos Crespos

Fax: 255 870 632

4910-409 Vila Praia de Âncora

2490-782 Ourém

Mail: valedosousa@suma.pt

Tel.: 258 915 075

Tel.: 249 544 222

Fax: 258 915 076

Fax: 249 544 238

Mail: caminha@suma.pt

Mail: ourem@suma.pt


Grupo SUMA NOVAFLEX

INVESTAMBIENTE

SUMA DOURO

R. do Mar do Norte

Serviços Administrativos

Aterro Intermunicipal

Lote 1.03.2.1B, 1º

R. do Mar do Norte

do Vale do Douro Norte

1998-017 Lisboa

Lote 1.03.2.1B, 1º

Mosteirô - Andrães

Tel.: 217 997 700

1998-017 Lisboa

5000-033 Vila Real

Fax: 217 997 763

Tel.: 217 997 700

Tel.: 259 511 864

Mail: novaflex@suma.pt

Fax: 217 997 763

Fax: 259 518 350

Mail: investambiente@suma.pt

Mail: douro@suma.pt

REAL VERDE

Sede

Serviços Administrativos

Rua Alto do Montijo

SERURb MATOSINHOS

R. do Mar do Norte

Lotes 1 e 2, 2º

Lugar da Pinguela

Lote 1.03.2.1B, 1º

2795-000 Carnaxide

4460-793 Custóias MTS

1998-017 Lisboa

Tel.: 229 436 040

Tel.: 217 997 700

RESIGÉS

Fax: 229 436 049

Fax: 217 997 763

Serviços Administrativos

Mail: matosinhos@suma.pt

Mail: realverde@suma.pt

R. do Mar do Norte

Sede

Lote 1.03.2.1B, 1º

Aterro Intermunicipal

1998-017 Lisboa

do Vale do Douro Norte

Tel.: 217 997 700

Mosteiró - Andrães

Fax: 217 997 763

5000-033 Vila Real

Mail: resiges@suma.pt Sede

NOVA BEIRA

Avenida Luísa Tody, 375

Serviços Administrativos

Edifício Ceiset

R. do Mar do Norte

2900-464 Setúbal

Lote 1.03.2.1B, 1º 1998-017 Lisboa

SUMA ESPOSENDE

Tel.: 217 997 700

Quinta da Mangalaça

Fax: 217 997 763

Lugar de Góios - Marinha

Mail: novabeira@suma.pt

4740-543 Esposende

Sede

Tel.: 253 966 149

Campo Grande, Nº 35, 7º B-C

Mail: esposende@suma.pt

1700-087 Lisboa

Contactos

91


Associadas e Participadas 92 AMBIGERE

ECOLATLÂNTICA

RIMA

Caminho das Voltas

R. do Mar do Norte

R. António Gomes Ribeiro

Nº 15

Lote 1.03.2.1B, 1º

(Entrada Sul), 1º Esq. Tras.

9060-329 Funchal

1998-017 Lisboa

Silvares

Tel.: 291 210 290

Tel.: 217 997 700

4620-131 Lousada

Fax: 291 238 956

Fax: 217 997 763

Tel.: 255 870 608 Fax: 255 870 632

AMBILITAL

ECOLEZÍRIA

Monte Novo dos Modernos

R. Dionísio Saraiva

TRATOFOZ

Apartado 20 - Ermidas Sado

Nº 2, 1º, Porta 5

Local do Aterro

7565-908 Alvalade

2080-104 Almeirim

3900-476 Maiorca

Tel.: 269 502 222

Tel.: 243 599 028

Fax: 269 502 111

Fax: 243 597 808

Mail: geral@ambilital.pt

Mail: ecoleziria@gmail.com

CITRUP

RESILEI

Lugar de Sendal

Quinta do Banco

Apartado 3060

Apartado 772

4471-907 Moreira da Maia

2416-905 Leiria

Tel.: 229 471 070

Tel.: 244 570 360

Fax: 229 471 071

Fax: 244 570 369

Mail: geral@citrup.pt

Certificações / Acreditações • Grupo SUMA a 31 de Dezembro de 2007 CITRUP • NP EN ISO 9001:2000 • NP EN ISO 14001:2004 • NP 4397:2001 / OHSAS 18001:1999 • SA 8000:2001

SERURb Matosinhos – Laboratório • NP EN ISO / IEC 17025

SUMA – Sede e Centro de Serviços de Aveiro e Oliveira do Bairro • NP EN ISO 9001:2000

SUMA – Estações de Triagem e Compostagem de RSU do Centro de Serviços de Riba d’Ave • NP EN ISO 9001:2000

Adesões SUMA • The Global Compact

SUMA – Departamento de Formação • Portaria n.º 782/97, de 29 de Agosto




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