JULIO 2020 MÉXICO $75.00
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Habitar EN CALMA
LOS NUEVOS CÁNONES DEL ARTE DE VIVIR EN PLENITUD
LAS PROPUESTAS LOCALES QUE AMAMOS
LA PIONERA DEL DISEÑO MODERNO Y SU HISTORIA
BORN IN LE BRASSUS
RAISED AROUND THE WORLD
• Multifacético • Adaptable • Refrescante • Favorecedor • Pacífico •
Vegetal representa un momento de paz en el caos y el desorden que vivimos
en nuestras ciudades, cada vez más pobladas. Sus matices azulados nos remiten a la planta del agave, magueyes y cactáceas. Nos recuerda a la naturaleza en su estado más puro y nos transmite añoranza por lo verde extinto. Simboliza la nostalgia por la naturaleza a medida que nos alejamos de la vida rural y cubre la necesidad de vegetación en nuestros espacios. Se armoniza con los acabados de concreto y enriquece la sensación de bienestar en los ambientes construidos.
Presenta el color del aĂąo 2020
Vegetal 294-05
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MARÍA ALCOCER MEDINA-MORA DIRECTORA
KATIA CONTRERAS SUBDIRECTORA
PRISCILA CASAÑAS
DIRECTORA DE ARTE
LOREDANA MATUTE
FIDEL NÚÑEZ
COORDINADORA EDITORIAL
DISEÑO
MARIELA MARTÍNEZ
SUBEDITORA AD DIGITAL
ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL AD
Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Mónica Barreneche, Laura Rodríguez, Gina Espinosa, Óscar Valle, Paulina Chávez, Marco Robles, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Eduardo Santana, Cristóbal Palma, Diana Arnau, Diego Padilla
COLABORADORES
Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca
STUDIO IMA: MARINA DENISOVA / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.
CONSEJO EDITORIAL
PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO
Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard D I R E C T O R A D E C O N D É N A S T D I G I T A L Farah Slim D I R E C T O R A D E M A R K E T I N G E S T R A T É G I C O Kirey Tello G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L C U E N T A S C L AV E Francisco Vargas D I R E C T O R C O M E R C I A L D I G I T A L Germán Palomares E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla G E R E N T E A D M I N I S T R AT I V O C O M E R C I A L E N M É X I C O Y L A T I N O A M É R I C A Myriam García G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez C O O R D I N A D O R S E N I O R D E C O N T E N I D O S Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez C O O R D I N A D O R A D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Eréndira Pita J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Paola García D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky D I R E C T O R A L E G A L Y C O M P L I A N C E Mónica Olivo
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ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 20, NÚMERO 242, JULIO 2020, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 5550623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO, S.A. DE C.V. JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223, COL. TRÁNSITO, C.P. 03820, CIUDAD DE MÉXICO. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.
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Te invitamos a conocer las propuestas de diseño, arte y arquitectura que nos hacen soñar.
CASAS DE ENSUEÑO 96
Casa Pachuca, en la Ciudad de México, es una idea traducida en una forma simple y atemporal. EN ESTADO PURO
En Puerto 104 Escondido, las villas La Escondida se alzan AMANECER EN EL PACÍFICO
con el océano de fondo.
ARCHITECTURAL DIGEST
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En San Miguel de Allende, este hogar destaca por sus volúmenes y mobiliario mid-century.
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La arquitecta Gabriela Carrillo hace un homenaje a las rocas a través de esta casa en Acapulco.
MATERIALIDAD HONESTA
HABITAR ENTRE PIEDRAS
Enmarcada por la 126 selva oaxaqueña, se alza Casa Volta, un sitio REFUGIO EN LA JUNGLA
para los amantes de la naturaleza.
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LA PIONERA DEL DISEÑO MODERNO Y SU HISTORIA
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LOS NUEVOS CÁNONES DEL ARTE DE VIVIR EN PLENITUD
EN PORTADA Diseñada por PPAA, Casa Pachuca es una idea traducida en una forma simple, honesta y atemporal (pág. 96). Foto: Rafael Gamo.
MIRADOR AD
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AD INSIDER 58. AD20 Felicitaciones de aniversario. 60. ARTESANAL Herencia entretejida. 64. EN EL ESTUDIO Slow design en Mallorca. 68. ARTE Libertad artística. 74. EN EL ESTUDIO Genialidad creativa. 80. PLUMAS La gran Eileen Gray 86. ARQUITECTURA Intercambio cultural. 140. DE VIAJE Lujo sostenible.
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El ombligo de la luna. 144. LA OBRA MAESTRA Geometría tropical.
ARCHITECTURAL DIGEST
16. HOME Conoce las novedades de AD online. 18. CLAVE AD Maestría ecuestre. 20. LOOK AD Tendencias frescas para vestir la casa. 22. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo. 24. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria. 26. DISEÑO DE CULTO Tiempo de florecer. 30. DISEÑO Tinta azteca. 32. JOYERÍA Emperatriz felina. 36. RELOJERÍA Encuentro de eras. 40. COLECCIONES Hilar luz y sombra. 42. DISEÑO EN ESCENA Balance sereno. 50. HOTSPOT Veneno mata veneno. 54. SHOWROOMS Renacer en México.
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MIRAR A MÉXICO on esta edición, querido lector, quiero invitarte a mantener la mirada en lo hecho en México y en el talento de genios creativos y maestros artesanos que tenemos. Hoy más que nunca debemos creer, consumir, impulsar y exportar lo que sucede en nuestro México lindo. Por ello, hemos ecidido contar las historias que nos han cautivado en estos eses, y que se suscitan en diversos lugares del país. Iniciamos en Guadalajara, en donde el artista autodidacta José Dávila nos abre las puertas de la intimidad de su estudio, para conocer cómo experimenta con la arquitectura, el equilibrio, la permanencia, la memoria, el vacío y la luz para crear obras fascinantes. Continuando en la capital tapatía, Juan y Javier Monteón concibieron el hit gastronómico, Veneno. Inspirados en la cultura Paquimé, emplearon materiales naturales regionales en el interior, e invitaron a los hermanos Lara a crear la pieza principal. En el centro histórico de Oaxaca, descubrimos un proyecto multidisciplinario de residencias para artistas e intercambio cultural, llamado Pocoapoco, así como el espacio de arte público y librería La Señora, que son dignos de ser visitados.
RETRATO: DIEGO PADILLA.
QUERIDO lector...
Ciudad de México, Puerto Escondido, San Miguel de Allende y Acapulco son los destinos en donde observamos los nuevos cánones del arte de vivir en plenitud. En este número develamos una selección de casas que se muestran en su estado más puro, cuya identidad se presume honesta y sencilla ante la belleza de los materiales con los que han sido labradas, y, por supuesto, ante la naturaleza que las abraza. Ejemplo de ello es la de nuestra portada, en donde Pablo Pérez Palacios nos ha demostrado que el hogar mexicano actual es en el que “nada se cubre, nada se pinta y nada se esconde”. Por último, dos destinos para viajar próximamente en México. Primero, la casona que vio nacer a Manuel Álvarez Bravo, en CDMX, que hoy ha renacido como el Hotel Círculo Mexicano, por Jorge Ambrosi y Gabriela Etchegaray, con la participación de La Metropolitana. Y, al sur del país, en la Reserva de la Biósfera de Sian Ka’an, PRODUCTORA concibió Casa Bautista, pensada como un santuario para el descanso rodeado de selva y el mar del Caribe. Querido lector, gracias por dejarnos acompañarte por medio de estas páginas y de nuestro flamante sitio admagazine.com, para inspirarte a invertir en lo local, y a vivir al estilo AD.
María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer
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# interiorismo
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Te compartimos los accesorios decorativos que llevarán el aire del verano a tu hogar.
Recorremos tierras oaxaqueñas para descubrir su cultura, sus sabores y los sitios que hacen de esta ciudad un lugar mágico.
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# lugares
¿Cómo surgieron las famosas vendimias? Te contamos la historia de esta tradición.
# arquitectura
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ZHIFEI ZHOU - UNSPLASH
# edito s pick
Nos adentramos en la historia arquitectónica de la obra La Muralla Roja de Ricardo Bofill.
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SHOWROOM DE VIDIVIXI / FOTO: PIA RIVEROLA.
Dirigimos los reflectores hacia lo más efervescente, inspirador, auténtico y brillante del universo creativo.
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INSPIRACIÓN DÉCO DE TEMPORADA.
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Cuarto de milla Espejo de Jacques Adnet para Gubi.
Estilo herradura Mesa Adnet de Gubi.
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Maestría ecuestre
EL ARTE QUE ENCUENTRA LA MAJESTUOSIDAD DEL CABALLO Y LA DESTREZA DE SU JINETE ES NUESTRA INSPIRACIÓN DÉCO DE TEMPORADA.
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El picadero Bandana Disco Coaching de Hermès.
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Percherón Escultura de Artisanti.
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Montar a pelo Cojín de Zara Home.
A trote o a galope Silla Seso de Collector.
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Escultura Dragonfly de Mambo.
Look de Givenchy primaveraverano 2020.
Campo de violetas
COMO ESA DELICADA FLOR, ESTE LOOK NOS ENCANTA POR SU ARMONIOSO JUEGO DE COLORES Y POR EL DISEÑO ETÉREO DE SUS OLÁNES. ARCHITECTURAL DIGEST
Silla Poppea Loyra de Ximo Roca.
Tapete Coppola de Essential Home.
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Sillón Oslo de Muuto.
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Platón de Crate & Barrel. Tapete Credenza Soie de CC-Tapis.
Silla Cocoon de los hermanos Campana para Louis Vuitton.
PASARELA: SHOWBIT / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.
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Vela de Louis Vuitton.
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LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.
GABO
VIVE
Bajo la orden de Gabriel, Premio Nobel de Literatura, la casa en San Ángel Inn, al sur de la Ciudad de México, pasó a manos de la Fundación para las Letras Mexicanas, a cargo de los escritores Juan Villoro y Geney Beltrán. Allí se ofrecerán residencias a escritores y diversas actividades literarias. Durante la ceremonia oficial, la dueña y donadora del inmueble, Laura Coudurier, recordó cómo en 2005 su padre se comprometió a convertir el inmueble en un espacio dedicado a la literatura, pues fue el hogar donde concibió su obra maestra. Calle La Loma 19, San Ángel Inn, Ciudad de México. flm.mx
TIENES QUE VER
Artista entre arquitectos PAULINA CHÁVEZ
La escritora y artista conceptual Jill Magid, quien incursionó en la cinematografía con este gran proyecto, presenta un documental sobre su intento de acceder a los archivos y la obra del arquitecto Luis Barragán, escondidos en Suiza. Exhumaciones, arte, correspondencia y reflexiones alrededor de la democratización de la cultura y el arte toman forma en The Proposal, con la creativa como directora y protagonista. The Proposal. theproposal.oscilloscope.net
ARCHITECTURAL DIGEST
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La casa que vio nacer Cien años de soledad se convertirá en un espacio cultural: la Casa-Estudio Gabriel García Márquez.
Maison&Objet en tu hogar La feria de diseño por excelencia se llevará a cabo de manera virtual en septiembre.
CORTESÍA DE MAISON&OBJET
“Si bien tenemos algunas señales alentadoras de que la pandemia comienza a disminuir, aún existe demasiada incertidumbre con respecto a las condiciones de viaje para los expositores y visitantes internacionales”, afirmó Philippe Brocart, director general de Maison&Objet, sobre la decisión de hacer la feria de forma digital. Esto no significa que no habrá un gran evento sobre diseño; su versión física se tiene prevista para llevarse a cabo del 22 al 26 de enero del próximo año.
Bajo la dirección creativa de Moisés Hernández, estudiantes de la Escuela de Arquitectura del TEC crearon Solar, una serie de lámparas con celdas solares y tecnología LED que cumple con energía limpia, materiales orgánicos, economía circular y estética impecable. Las piezas Adobe, Frijol, Coco, Colágeno, Maguey y Mimbre son obra de Fernando Barrios, Óscar Méndez, Rafael Sánchez, Naoto Kobayashi, Viridiana Palma y Mayte Guerrero.
LUIS FERNANDO SÁNCHEZ BARRIOS
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Del 04 al 18 de septiembre de 2020. Maison&Objet and more. mom.maison-objet.com.
PRESENCIA MEXICANA
Luis Beltrán del Río y Andrew Sosa, cofundadores del estudio mexicano Vrtical, fueron acreedores al League Prize en el marco de la 39ª edición del certamen anual The Architectural League Prize for Young Architects + Designers. Otros de los estudios reconocidos fueron d.esk, Formlessfinder, HANNAH, Michan Architecture (también mexicano) y New Affiliates. Vrtical. vrtical.mx Michan Architecture. michanarchitecture.com
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El trazo de ellas Mujeres que lograron formarse como artistas a pesar de las limitaciones de su época, otras que vieron su carrera eclipsada por la de sus compañeros, y por supuesto, mujeres contemporáneas muy reconocidas. Este libro presenta desde artistas del año 1500, hasta mujeres de nuestro tiempo, como Graciela Iturbide, Yayoi Kusama y Annie Leibovitz, pasando por Frida Kahlo y Louise Bourgeois. Grandes Mujeres Artistas. Phaidon. phaidon.com
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FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.
Más de 400 artistas que a lo largo de 500 años se expresaron a través del arte, se presentan en esta antología.
Saber ancestral FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.
En una era de alta tecnología y cambios climáticos, nos ahogamos en información, mientras nos falta sabiduría. Los avances tecnológicos siguen sorprendiendo, sin embargo, volvemos a la necesidad de reconectar con lo natural. De esto trata el movimiento de diseño Lo-TEK (conocimiento ecológico tradicional), que no es más que un cúmulo de sabiduría indígena en arquitectura, prácticas y modo de vida que crece de manera sostenible en ecosistemas complejos. Desde Perú hasta Tanzania, este libro explora el quehacer y el ingenio milenario. Lo-TEK Design by Radical Indigenism. Taschen. taschen.com
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TONALIDADES VIVAS Y TEMAS FLORALES SON LA CLAVE PARA LA ÉPOCA MÁS ALEGRE DEL AÑO.
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Edward Hall creó el personaje ores en todas sus presentacion su jarrón de West Elm. westelm.com.mx 3. Paisaje Simone Bodmer-Turner se inspiró en las form 5. Pasado en presente El estudio unPIZZO retom
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de pared para The Rug Company. therugcompany.com nar de vida los espacios, como el Anthurium artificial y orgánicos en el cojín Riviera de Élitis. elitis.fr 4. Siluetas za para crear este florero para March. marchsf.com ejido en los poufs Tramae para B&B Italia. bebitalia.com
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con paisajes en colores pastel son el sueño que no sabíamos que teníamos Al sol! Chiara brüder Thonet Vienna el sillón perfecto para disfrutar de las terrazas en verano. gebruderthonetvienna. Jangada de Espasso rompe todos los paradigmas ¡y nos encanta! espasso.com 9. Sólido como roca En una elegante, la mesa Rock de MDF Italia innova con materiales naturales e industriales. mdfitalia.com
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MÉXICO SIN CLICHÉS LA TENDENCIA LIBRE TRÁNSITO DE COMEX ROMPE LOS PARADIGMAS SOBRE EL COLOR EN NUESTRO PAÍS.
L
a escena creativa en México ha cambiado drásticamente en las últimas décadas. Hoy, vivimos un diseño muy influenciado por las tendencias globales, pero al mismo tiempo, más arraigado a las raíces que dieron vida a nuestra cultura y tradiciones. Mexicanos trabajando en proyectos internacionales, o bien, diseñadores que, estando fuera del país, colaboran en proyectos nacionales han moldeado la definición del nuevo “estilo mexicano”. Esta premisa se distingue por una valiosa reinterpretación de las extraordinarias capacidades
artesanales, con propuestas que hacen referencia a sus orígenes y se simplifican para atender a una audiencia más sofisticada y globalizada. Por ello, los creativos del programa ColorLife Trends de Comex presentan la tendencia Libre Tránsito, como una invitación a romper con el cliché del color en México y, con ello, dar a conocer la verdadera historia de nuestra vida cotidiana. La paleta cromática es una mezcla de tonos tierra neutros y minerales saturados con pequeños despuntes en colores cálidos, inspirados en el efervescente contexto urbano actual.
CÚRCUMA 317-03
COLONIAL F2-11
MUSEO 276-01
CRUTÓN 273-04
LICOR 263-05
MARTILLO 312-06
ARCILLA VERDE 289-04
CANCIÓN 141-02
FABIÁN 192-07
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TINTA AZTECA
Montblanc rinde homenaje a la herencia cultural y arquitectónica del máximo gobernante del imperio azteca, Moctezuma Ilhuicamina.
S
e han escrito un sinfín de leyendas sobre las hazañas de guerra y las aportaciones culturales y arquitectónicas del soberano azteca. Hoy, se narra un tributo a su legado con la colección de edición limitada Montblanc Patron of Art Homage to Moctezuma I, concebida en el Montblanc Artisan Atelier. Estas piezas se crearon con materiales preciosos moldeados por maestros artesanos, para evocar su grandeza. Los colores son una abstracción de los tonos icónicos, embellecidos con glifos aztecas tomados del Códice Mendoza. Además, presentan elementos típicos de la joyería azteca, como el grabado de una pluma de ARCHITECTURAL DIGEST
quetzal, así como aspectos del Templo Mayor, en oro sólido, turquesa y piedra roja en forma triangular. Las cuatro ediciones limitadas —realizadas en colaboración con el Instituto Nacional de Antropología e Historia de México— cuentan las hazañas de Moctezuma Ilhuicamina, quien gobernó el Imperio Azteca durante casi 30 años. La antología, además, responde a la iniciativa Montblanc Patron of Art Edition, que se ha llevado a cabo durante 28 años en el marco del Premio Montblanc de la Culture Arts Patronage, cuya finalidad es reconocer las aportaciones de los mecenas del arte alrededor del mundo. •
FOTOS: CORTESÍA DE MONTBLANC.
PALABRAS GABRIELA ESTRADA
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EMPERATRIZ FELINA
Pionera en joyería y referente de estilo, Jeanne Toussaint es la personificación de la icónica pantera de Cartier. PALABRAS LOREDANA MATUTE
ARCHITECTURAL DIGEST
RETRATO: © THE CECIL BEATON STUDIO ARCHIVE AT SOTHEBY´S / FOTOS: CORTESÍA DE CARTIER.
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Página anterior “Se podría decir que esta mujer-pájaro revolucionó el arte de la joyería. No olvidemos que es a ella a quien le debemos las flexibles joyas actuales… sus cascadas y racimos de diamantes, pulseras de inspiración oriental, leopardos, serpientes y tigres”, Cecil Beaton sobre Jeanne Toussaint. Esta foto Bocetos de la colección La Panthère de Cartier. Abajo Broche de clip Panthère vendido a la Duquesa de Windsor en 1949.
P
arís en los inicios del siglo XX, la efervescente escena artística y la elegancia que siempre ha distinguido el estilo francés son el marco en el que se desarrolló Jeanne Toussaint, considerada una musa en la escena creativa y social de la capital francesa. De espíritu libre, ingenio agudo y determinación feroz, era conocida como “La Pantera” entre la sociedad parisina, donde también destacaba por su genuino sentido de la moda: “un estilo muy personal, muy singular, muy Cartier”, así la describió Hubert de Givenchy. De entre los accesorios que la distinguían, destacaba un tocado decorado con una pantera entre dos cipreses, regalo de Louis Cartier en 1917, y otro estuche de tocador, encomendado personalmente y también adornado con la imagen de una pantera, elementos que alimentaban su marca personal. Su gusto y originalidad impresionaron tanto a Louis Cartier, que la invitó a trabajar para la maison. Inicialmente diseñando ARCHITECTURAL DIGEST
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En sentido horario Reloj de pulsera con motivos de pantera, 1914. Invitación de George Barbier de los años 20. Boceto del primer brazalete para la Duquesa de Windsor, 1959. Dibujo del broche Panthère, 1966. Reloj-broche con motivos de pantera de 1915.
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© MINISTÈRE DE LA CULTURE - MÉDIATHÈQUE DE L’ARCHITECTURE ET DU PATRIMOINE, DIST. RMN-GRAND PALAIS / FRANÇOIS KOLLAR.
bolsos, cigarreras y todo tipo de accesorios. Más adelante, fue nombrada directora del departamento de joyería y después directora creativa, convirtiéndose en una de las primeras mujeres en ocupar un puesto tan alto en la industria. Para ella, la joyería representaba un símbolo de independencia, lo que la llevó a explorar y revolucionar este universo, diseñando piezas tan auténticas como polémicas; como L´Oiseau en cage, que creó durante la ocupación alemana —y le valió una interrogación por parte de La Gestapo—, o bien, la escultural pantera que se convirtió en un ícono de joyería de los años 40, adquirida en diferentes ediciones por los Duques de Windsor, María Félix y un sinfín de celebridades del momento. “Entre juguetón y depredador, cruel y cariñoso, se adapta a las demandas estilísticas de la época, aprovechando el espíritu de cada era como una presa. Mucho más que un símbolo de moda o de estado, la pantera de Cartier se ha convertido en un icono cultural genuino”, destacó Pierre Raniero, sobre la evolución del diseño de La Panthère. •
Arriba Reloj Panthère de oro de 18 quilates, engastado con diamantes de talla brillante. Anillo Panthère Naturalist en platino con esmeralda, ónix y diamantes. Abajo Las manos de Jeanne Toussaint, fotografiadas por François Kollar en 1937.
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FOTOS: CORTESÍA DE AUDEMARS PIGUET.
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Encuentro de eras Con eco al pasado, Audemars Piguet revela una pieza de alta relojería que encarna maestría técnica y excelencia artística. PALABRAS GABRIELA ESTRADA
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A diferencia del reloj de pulsera original de 1943, el [Re]Master01 cuenta con un fondo de cristal de zafiro con tratamiento antirreflejos, que revela la belleza tanto del mecanismo cronógrafo como de la masa oscilante —de oro rosa de 22 quilates a juego con el bisel—.
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El reloj incorpora una elegante pulsera de piel de becerro marrón claro y cosida a mano, así como una pulsera de piel de alligator marrón oscuro adicional.
E
n el mundo creativo existen esas fantásticas ocasiones en las que, después de concebir una idea, bocetarla y crear la pieza final, sin imaginarlo, nace una leyenda. Esto fue lo que sucedió en los talleres de la manufactura de haute horlogerie suiza, Audemars Piguet, en 1943, cuando se creó uno de los ejemplares más singulares: un reloj de pulsera cronógrafo con caja bicolor de acero y oro rosa realzado por una esfera dorada, que presumía una propuesta claramente adelantada a su época. Estas creaciones míticas no conocen tendencias, estilos ni períodos, pues sin importar en qué tiempo se sitúen, conservan su poder de cautivar. En honor a ello, Audemars Piguet presenta —como una auténtica grabación remasterizada de los años 40— el modelo [Re]Master01 Cronógrafo Automático, que reinterpreta el reloj clásico y lo fusiona con la tecnología más avanzada de la manufactura. Fiel a los códigos del premodelo 1533, el [Re]Master01 posee un diseño de caja redonda y asas de acero inoxidable engalanado con un bisel, pulsadores en forma de oliva y corona achaflanada de oro rosa de 18 quilates. Las asas en forma de lágrima resaltan la curva de la caja bicolor pulida a mano, mientras que el delgado bisel ofrece una nítida visión de la esfera. “El público es muy consciente de la revolución estilística que se produjo a lo largo de los años 70 y recién estrenado el siglo XXI. No obstante, las expresiones creativas en la forma de la caja y el diseño de la esfera han sucedido en cada una de las décadas de nuestra historia. Con el [Re]Master01, hemos querido explorar la fortaleza y la elegancia de uno de nuestros relojes de pulsera cronógrafos de 1943, desde la perspectiva del año 2020. No se trata de una reedición histórica: es una remasterización contemporánea de una de nuestras creaciones del pasado”, explicó Michael Friedman, director de complicaciones de Audemars Piguet • ARCHITECTURAL DIGEST
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Hilar luz y sombra Con guiños a la audacia gráfica del Movimiento Memphis, Kelly Behun creó una colección celestial para The Rug Company.
FOTOS: CORTESÍA DE THE RUG COMPANY.
PALABRAS GABRIELA ESTRADA
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Página anterior Los tonos del atardecer se capturan en los cambios suaves de color del tapete Eclipse. Derecha Los rascacielos de Manhattan se reflejan en el tapete Domus Grey como bloques de texturas. Abajo La variación en las alturas de las pilas y la lana acanalada en el tapete Domus Blush reflejan el interesante punto de vista urbano de Kelly Behun.
C
on el ímpetu de conjugar el oficio ancestral de tejer tapetes y el diseño contemporáneo, en 1997 nació The Rug Company —gracias a la mente visionaria de Christopher y Suzanne Sharp—. Desde entonces, han revolucionado la escena textil con piezas colmadas de trazos emocionales y finas fibras naturales hiladas a mano, como la lana tibetana, el cashmere y los hilos de seda. La nueva antología creada por la diseñadora Kelly Behun es una declaración de la pasión por la calidad y el oficio artesanal que guía a la firma inglesa. Behun ideó tres tapetes que manifiestan su conexión con el mundo del arte y su interés por el juego rítmico de la luz y la sombra. Uno de ellos es Domus Grey que, a través de sus tonalidades nebulosas, evoca el crepúsculo de la tarde en Manhattan, proyectando las siluetas geométricas de los rascacielos sobre la ciudad. Por su parte, el tapete Domus Blush representa la iluminación siempre cambiante que se asoma a través de las nubes, e invade el sur de Central Park formando un fascinante efecto de sombras. Asimismo, Eclipse nació de la exploración de los colores que descansan sobre el horizonte neoyorquino al atardecer, cuando el desvanecimiento de los azules se encuentra con la llegada de los apacibles tonos rosa pálidos. • ARCHITECTURAL DIGEST
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BALANCE SERENO
Una selección de piezas de mobiliario con líneas sencillas, ideales para lograr espacios confortables, funcionales y en equilibrio.
Summer time!
Resistente, ligero y estructuralmente único, debido a sus diversos ángulos y facetas, el sillón Voxel, creado por Karim Rashid para VONDOM es perfecto para quienes aman los colores,
la practicidad y los exteriores. Gracias a que puede apilarse, esta pieza es ideal para transformar fácilmente los espacios. Además, cuenta con una versión pequeña hecha especialmente para las niñas y los niños del hogar. vondom.com
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FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.
PALABRAS KATIA ALBERTOS
Funcionalidad ilimitada
La colección BoxLife, diseñada por Rainlight Studio para Scavolini, fue creada para permitir la coexistencia de diversas funciones en un mismo ambiente. Al estar conformada no sólo por
piezas de mobiliario, sino por otros accesorios como paneles y puertas plegables y deslizables, el orden y la flexibilidad son parte esencial de la propuesta. De esta manera, el área de descanso puede convivir fácilmente con un espacio de trabajo o la cocina. scavolini.design
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Alma italiana
Desde 1959, la firma Visionnaire se ha caracterizado por su visión integral del buen diseño. Ejemplo de ello son estas dos piezas statement. Por su parte, la consola Lego de Draga & Aurel juega con la idea de combinar sus distintos elementos para dar lugar a una pieza de gran carácter visual. Mientras que la silla Il Pavone, diseñada por Marc Ange, fue inspirada en la belleza seductora y frágil del pavo real. visionnaire-home.com
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Pieza esencial
Indudablemente, las mesas son elementos centrales en la composición de los ambientes interiores. Aquí, dos
ejemplos creados por el diseñador Giuseppe Bavuso para la firma italiana Rimadesio. Disponible en silueta cuadrada o rectangular, la mesa baja Sixty cuenta con un balance ideal entre lo contemporáneo y lo retro. De estética minimalista, Francis es una mesa de estructura en aluminio y forma cuadrada, rectangular o redonda, lo que le permite adaptarse a ambientes residenciales o laborales. rimadesio.it ARCHITECTURAL DIGEST
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Rock Garden es una colección de André Fu elaborada para la compañía de mobiliario para exteriores JANUS et Cie. El balance de sus curvas
suaves y sus líneas angulares remite a las características de los jardines japoneses. Por otra parte, los divanes, la mesa y el sofá Palmia, de la diseñadora Janice Feldman, están inspirados en la obsesión por lo exótico y lo tropical que distinguió a la era colonial. janusetcie.com
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La firma italiana Porada ha sorprendido con algunas de sus más recientes piezas, como el sofá Abacus elaborado en piel y con un alto
nivel de comodidad, al tener cojines de memory foam. Asimismo, sus mesas laterales Ekero, creadas por Staffan Tollgård y Filippo Castellani de Tollgård Product Design, se incorporan a la colección Archipelago, con una esencia que recuerda a las hojas, piedras y toldos que pueden encontrarse a la orilla del mar. porada.it
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Libertad exterior
Con una propuesta de diseño que le permite situarse en la frontera entre lo interior y lo exterior, la colección Lifescape de Minotti destaca por su elegante sencillez y funcionalidad. Un ejemplo de ello es el sistema modular Quadrado de Marcio Kogan, de Studio mk27, que cuenta con una nueva versión con piezas de 87 por 87 centímetros cada una. Asimismo, el sillón Tape “Cord” Outdoor, de Nendo, disponible en dos alturas, aporta versatilidad y estética al espacio. minotti.com ARCHITECTURAL DIGEST
DELEITE TOTAL
El sofá Atlante, concebido por el reconocido Antonio Citterio para la colección exterior 2020 de Flexform, es claro en su propuesta: la comodidad es la esencia.
De estructura ligera, pero sumamente estable, esta pieza destaca por el grosor de sus cojines, que invitan a pasar largas horas en su superficie. Una ventaja de Atlante es que puede ser adaptado a diferentes necesidades, por lo que tanto su composición estructural como su tapicería pueden ajustarse. flexform.it
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VENENO mata veneno Este nuevo hotspot gastronómico en Guadalajara reinterpreta la cultura prehispánica de Paquimé y celebra las raíces mexicanas en su diseño y en sus platillos. ARQUITECTURA JUAN MONTEÓN Y FÁBRICA DE SUEÑOS (JAVIER MONTEÓN) PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA RICARDO MAGDALENO NAVARRO
Veneno se ubica en el segundo piso de la Torre Américas 500, y cuenta con un acabado totalmente industrial que contrasta armónicamente con el mobiliario y con la decoración artesanal del restaurante.
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El menú de alimentos y bebidas, bajo la dirección de Alfonso Cadena, cambia por temporadas y utiliza ingredientes regionales que reinterpretan la gastronomía mexicana con una visión contemporánea.
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En Veneno se reinterpretan las raíces que dieron vida a nuestra cultura, en un encuentro de diseño
contemporáneo y detalles artesanales.
E
n el corazón del desierto de Chihuahua, alrededor del año 700 d.C., se estableció la cultura paquimé que, según la historia, se dedicaba al intercambio de joyería y cerámica. Su arquitectura es emblemática por sus desarrollos urbanísticos; laberintos, pinturas y casas hechas completamente de adobe, que incluían sistemas de calefacción y edificios de varios niveles. Hoy, se pueden visitar sus ruinas, en donde todavía se aprecian los vestigios de adobe en estructuras con bordes redondeados y la fascinante complejidad de sus construcciones. Inspirados por esta encantadora cultura prehispánica, y en la frase popular “veneno mata veneno”, los arquitectos Juan y Javier Monteón diseñaron el nuevo espacio gastronómico de Guadalajara, Veneno,
ubicado en el segundo piso de la Torre Américas 500, recientemente inaugurada, que promete ser el próximo it place de la capital jalisciense. La arquitectura interior es totalmente alusiva a las ruinas de la cultura paquimé, no sólo por sus estructuras y materiales naturales, sino por sus detalles hechos a mano. “El adobe, la madera natural y el cuero armonizan con los ingredientes regionales que utilizamos en el menú de alimentos y bebidas (que cambia por temporadas)”, describió Juan Monteón. Una intervención artística, creada por los reconocidos diseñadores, los hermanos Lara, decora el techo del local. Este hotspot forma parte de la nueva ola creativa de Guadalajara, que representa el efervescente diseño mexicano contemporáneo. • ARCHITECTURAL DIGEST
AD showrooms
Renacer en México Fundada en Nueva York, la marca de diseño VIDIVIXI empieza una nueva etapa en la Ciudad de México con una colección y un showroom fascinantes. PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA PIA RIVEROLA
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En la colonia San Rafael de la Ciudad de MĂŠxico, el nuevo showroom de la marca VIDIVIXI aloja tres ĂĄreas en lo que antes era un taller de artista, con piezas de los creadores Kristen Giorgi, Farrah Sit, Adam Otlewski y Bower Studios.
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E
n latín, “Vidi Vixi” significa “He visto, he vivido”. El neoyorquino Mark Grattan decidió que era el nombre perfecto para la marca que lanzó en 2014. En efecto, las piezas de VIDIVIXI nacen de la observación del pasado y del presente, y celebran un estilo de vida que fusiona lo vintage, lo clásico y lo moderno. En 2016, Mark conoció al británico Adam Caplowe, quien se convirtió en su socio. Ahora basado en la Ciudad de México, el dúo se interesa en la exploración de las formas a través de piezas atemporales que pueden funcionar en varios entornos. “No se trata sólo de los objetos y el mobiliario, también del mundo creado alrededor de ellos”, destacó Mark. A lo largo de los años, el número de piezas de VIDIVIXI creció y la estética se amplió. Hoy las creaciones de la marca se pueden descubrir en su nuevo showroom situado en la tradicional colonia San Rafael de la capital mexicana. La visión de Mark consistió en dar vida a un espacio seductor que se pudiera encontrar en un bosque en la noche, lo cual consiguió gracias a la intervención de artistas y diseñadores como Kristen Giorgi, Farrah Sit, Adam Otlewski y Bower Studios (que son también sus amigos). ARCHITECTURAL DIGEST
Este lugar sensorial y misterioso decorado con tonalidades sobrias y con una mezcla de influencias asiáticas, modernistas, Art Déco y mucho arte, ocupa lo que antes era un taller de artista y tuvo que ser remodelado por completo. Las paredes y el suelo tienen ahora un acabado de microcemento y las ventanas fueron reemplazadas para mejorar el uso de la luz natural. En su atractiva colección 2020, VIDIVIXI aborda temáticas como la repetición, los contornos gráficos atrevidos, las líneas fuertes y las formas simples para resaltar los materiales nobles y las proporciones. Los perfiles orgánicos y la paleta suave de las piezas caracterizan esta nueva antología, en la que sobresalen detalles de cromo, vidrio y cuero —entre otros materiales— que crean contrastes magnéticos. Es importante mencionar que las creaciones de los talentosos Bower Studios y Farrah Sit (ambos basados en Brooklyn, Nueva York) se fabrican localmente, pues uno de los objetivos de VIDIVIXI es ayudar a los diseñadores a mover su producción a la Ciudad de México y volverse una plataforma de intercambio entre Estados Unidos y México. •
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FOTO: CORTESĂ?A DE VERDI.
No pierdas de vista los espacios, los personajes y los lugares que amamos. Ellos forman parte de nuestra biblia del diseĂąo y la arquitectura.
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AD INSIDER artesanal
ENTRETEJIDA Entre hilos de fique y cobre, se narra la historia textil de una familia fascinada por el legado artesanal, que ha sabido crear un lenguaje fresco y actual. PALABRAS MÓNICA BARRENECHE
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FOTOS: CORTESÍA DE VERDI.
HERENCIA
En sentido horario Tejidos artesanales en fibra de fique. Mochilas tejidas en crochet. Individual circular tejido en hilos metálicos en técnica de Guacamayas. Detalle del tejido Meseta en fibra de fique natural.
“D
urante un viaje a México con mi madre conocí el árbol de la vida, y desde entonces, su significado se quedó conmigo”, narró el colombiano Tomás Vera quien una década atrás, junto a su hermana Cristina, fundó Verdi, una marca de diseño textil artesanal. Hoy en día, el árbol de la vida de Verdi, además de ser una pieza de exhibición que recibe y asombra a los visitantes de su showroom en el barrio Las Ferias de la ciudad de Bogotá, Colombia, es una representación de la esencia material de la marca, un carácter que conduce a vivir una experiencia sensorial y colmada de texturas.
Los Vera aprendieron de su padre, Carlos Vera Dieppa, el arte de tejer fique con hilos metálicos. Después de su muerte en 2010, sus hijos quisieron conservar esta herencia textil y con esto le dieron inicio a Verdi. “Este árbol no sólo representa la marca, —un tronco tejido en rollos de hilos de cobre en técnica de Guacamayas y las ramas y hojas en finos fragmentos de fique— también habla de la conexión entre mi padre y yo, del ser humano con la naturaleza”, agregó Tomás. La fibra natural de fique, además de ser la materia prima protagonista en esta historia, realiza un largo recorrido desde su origen, hasta convertirse en una pieza con el sello Verdi. ARCHITECTURAL DIGEST
AD INSIDER
Su extracción se obtiene de la planta Furcraea andina, la cual abunda en Curití, una población en la región de Santander ubicada al noreste del país. Tras un largo proceso de preparación manual por parte de los artesanos locales, que consiste en: raspado, varillado, secado, peinado y tintura, llegan las madejas de hilos naturales al taller de Verdi en la capital. A partir de aquí comienza otro proceso igualmente artesanal. Desde la adaptación de los marcos de los telares o la creación de nuevos, debido a los grandes formatos que ofrece la marca, los tapetes se tejen a mano en urdido y trama. Allí, los artesanos del taller entremezclan las fibras naturales con hilos metálicos de cobre y acero. En algunos diseños también ARCHITECTURAL DIGEST
se utilizan materiales como el acrílico, el cumare, la fibra de plátano, el yaré, la alpaca y la crin de caballo, entre otros. Ese ADN artesanal-contemporáneo que llevan en la sangre ha ido evolucionando a piezas que se despegan del suelo. Hoy, Verdi ha crecido exponencialmente y teje tapates, cortinas, linos, individuales, hamacas, tapices, cojines y mochilas. Estas últimas se han convertido de algún modo en la pieza insignia de la marca, debido a su originalidad y técnica —tejidas en hilos metálicos a mano en crochet— pero, sobre todo, se ha convertido en una especie de icono de una generación de jóvenes que se enorgullecen de llevar con ellos las manos que tejen la artesanía colombiana de lujo. •
INSIDER AD
Slow design en Mallorca Los argentinos Mauricio Obarrio y Juan Peralta presentan su marca de iluminación y mobiliario.
RETRATO: IÑIGO VEGA-
PALABRAS AMÉLIE AGUILAR • FOTOGRAFÍA JULIO FEROZ
Originarios de Argentina, Mauricio Obarrio (derecha) y Juan Peralta (izquierda) son los dos fundadores de Contain, una marca que establecieron en Palma de Mallorca donde viven desde 2016.
ARCHITECTURAL DIGEST
INSIDER AD
M
auricio y Juan vivieron varios años en Buenos Aires (donde ambos estudiaron) sin nunca haberse conocido a pesar de compartir muchos amigos en común. Cada uno empezó su vida adulta en distintos lugares del mundo (Mauricio en Nueva York y Juan en Europa y Colombia) antes de regresar a la capital argentina, donde sus caminos se cruzaron en la fiesta del décimo aniversario del hotel FAENA, en septiembre de 2015. “Fue algo así como amor a primera vista y desde ahí no nos hemos separado”, confesó Juan. En un viaje por el Mediterráneo se convencieron de hacer un gran cambio, para vivir cerca del mar. “Yo tenía un hermano que vivía en la isla y con mi familia veníamos a visitarlo a menudo. Fue ahí donde nació mi amor por Mallorca, el que luego contagié a Mauricio”, expresó Juan. Los dos argentinos reunieron sus talentos para crear su marca de iluminación y de mobiliario, Contain. Como diseñador industrial, Mauricio se encarga del diseño y de la producción de las piezas, mientras que Juan, como ARCHITECTURAL DIGEST
publicista, hace la comunicación, el diseño gráfico y visual de la marca y el manejo de los clientes. “Contain representa nuestro estilo de vida vinculado al concepto de slow design, el cual busca democratizar el diseño, así como estimular el consumo de productos duraderos y únicos que trasciendan generaciones y que ralenticen el consumo y uso”, destacó Juan. Todas las creaciones —hechas con materiales nobles mezclados con tecnología como la impresión 3D, LED de última generación y domótica— se realizan con materias primas de la región y artesanos locales, ya que Mallorca (y todo lo que representa) es una inspiración constante. “Nos encanta el estilo Art Déco por la mezcla de materiales y accesorios que dan un toque vintage, moderno y al mismo tiempo elegante y clásico”, expuso Juan. Actualmente, los fundadores de Contain —que producen alrededor de 500 luminarias mensualmente— están trabajando en dos proyectos residenciales en Estados Unidos y tres proyectos hoteleros en Europa (uno en Porto y dos en Alemania). •
Revalorizar los materiales de la isla y combinarlos con tecnologías actuales para concebir piezas de calidad, duraderas y atemporales, con el objetivo de comprar menos, es la filosofía detrás de la marca.
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LIBERTAD ARTÍSTICA
El mexicano José Dávila nos abre las puertas de su taller en Guadalajara, donde explora el espacio y la luz a través de piezas esculturales.
FOTOS: CORTESÍA DE JOSÉ DÁVILA Y SEAN KELLY, NY / AGUSTÍN ARCE © 2020.
PALABRAS KARINE MONIÉ
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esde niño, José Dávila sabía que quería ser artista para trabajar con su imaginación día tras día. Hoy su sueño se volvió realidad. Pero antes de lograrlo, Dávila —quien nació en 1974 en Guadalajara, donde actualmente vive y trabaja— empezó por estudiar Arquitectura, una carrera que le dio la oportunidad de aprender a analizar y a adquirir conocimientos sobre los materiales y el espacio en particular. El arte le fascina por la libertad que le ofrece, gracias a las posibilidades infinitas de experimentar sin limitaciones o necesidades funcionales. Por ello, José Dávila decidió dedicarse a esta disciplina que aprendió solo, a través de un sinfín de lecturas e investigaciones. La ocupación del espacio, la naturaleza transitoria de las estructuras físicas, la memoria colectiva y personal, lo vacío y la luz son algunas temáticas del artista mexicano autodidacta, cuyas piezas forman parte de las colecciones permanentes de museos de renombre como el MUAC en la Ciudad de México, la colección Inhotim en Brasil, el Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía en Madrid, el Albright-Knox Museum en Buffalo, Estados Unidos, el Hamburger ARCHITECTURAL DIGEST
La intervención humana y la disposición material responden a intuiciones estructurales; lo técnico se desdobla a sí mismo como una dimensión poética JOSÉ DÁVILA.
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Kunsthalle en Hamburgo, la colección Zabludowicz en Londres y el Centre Pompidou en París, entre otros. En su taller, José Dávila crea instalaciones esculturales y obras fotográficas que hacen crítica y rinden tributo al mismo tiempo al arte y a la arquitectura de vanguardia del siglo XX. Influenciado por el movimiento modernista, el mexicano se inspira en el trabajo de maestros como Luis Barragán, Mathias Goeritz y Donald Judd, y toma como referencias los lenguajes simbólicos de la historia del arte y la cultura visual occidental. La fragilidad y la resistencia, la calma y la tensión, el orden geométrico y el caos aleatorio se reflejan a través de las obras de José Dávila, en las que integra elementos básicos del dibujo: el punto, la línea y el plano. Como resultado, las construcciones escultóricas del artista, concebidas con materiales industriales, desafían las nociones de equilibrio, estabilidad y permanencia, y reúnen lo técnico con la poesía. Este otoño, la Sean Kelly Gallery de Nueva York presentará una muestra de José Dávila en el corazón de Manhattan, reforzando la fama internacional del artista mexicano, cuyo lenguaje visual es universal. • ARCHITECTURAL DIGEST
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Genialidad creativa
El chileno Sebastián Errázuriz mezcla arte contemporáneo, tecnología y diseño para crear obras sorprendentes. PALABRAS KARINE MONIÉ
Sebastián Errázuriz vive y trabaja en Estados Unidos, donde estableció dos despachos: uno en Brooklyn y, el otro (Cross Lab), en el Bronx. A través de sus obras, mezcla innovación y tecnología con arte y diseño.
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FOTOS: CORTESÍA DE SEBASTIÁN ERRAZURIZ STUDIO.
AD INSIDER
El trabajo de Sebastián Errázuriz abarca el mobiliario, la escultura y el arte experimental. Su proceso creativo incluye la investigación sobre tecnologías emergentes.
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El taller de Brooklyn es un verdadero laboratorio creativo donde las ideas de Sebastián Errázuriz nacen y toman vida.
S
ebastián Errázuriz no está encasillado en alguna categoría, mejor dicho, sobresale en muchas. Nació en Santiago de Chile en 1977, fue criado en Londres y estudió en Chile y Estados Unidos donde hoy vive y trabaja. Errázuriz es artista, diseñador, emprendedor y activista. En su estudio de Brooklyn, Sebastián sigue su intuición para crear piezas audaces y altamente provocadoras, sello que le valió su fama a lo largo de su trayectoria profesional. Una etapa clave en su vida fue cuando a sus 28 años de edad, Sebastián se volvió el segundo artista vivo de Sudamérica (después de los hermanos Campana) que subastó una obra en Sotheby’s, entre los diseños más importantes del siglo XX. Desde entonces, varios museos incluyeron piezas en sus colecciones y organizaron exposiciones sobre su trabajo como el Cooper-Hewitt en Nueva York, Vitra Museum en Alemania, Museo Nacional de Bellas Artes en Santiago y Museo Amparo en Puebla, entre otros. La creatividad de Errázuriz no tiene límites, tanto en ideas y disciplinas, como en escala. Ejemplo de ello son sus muebles ARCHITECTURAL DIGEST
The Grand Complication, Magistral Chest y The Wave Cabinet, con formas atrevidas; o la instalación monumental LED blu Marble en Nueva York —que reúne tecnología y arte público—, en la que Sebastián quiso ofrecer una nueva perspectiva sobre la existencia de la humanidad. Asimismo, el chileno colabora con marcas como Melissa, para la cual creó una colección de zapatos o el lounge de Audemars Piguet en Art Basel 2018. Borrando los límites entre arte, tecnología, diseño y artesanía, Errázuriz busca vincularse con la gente a través de su trabajo caracterizado por la osadía y el sentido del humor. En 2017 fundó su segundo estudio, Cross Lab, en el Bronx, desde el cual explora ideas alternativas y radicales, y soluciones innovadoras para problemas contemporáneos. Como si no fuera suficiente, Sebastián lanzó recientemente —junto con el diseñador y emprendedor Zander Eckblad— la plataforma de realidad aumentada Allworld para que artistas independientes puedan presentar y vender sus obras con el uso de herramientas digitales (una idea que nació como resultado del COVID-19 que orilló a cerrar muchas galerías). •
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Guiada por una curiosidad incansable, Gray se convirtiรณ en una de las mujeres mรกs relevantes del mundo creativo del siglo XX.
RETRATO: GEORGE C. BERESFORD / HULTON ARCHIVE / GETTY IMAGES.
PALABRAS ARQ. ANTONIO TOCA, MIEMBRO DEL CONSEJO EDITORIAL DE AD.
FOTO DE VILLA E-1027: © MANUEL BOUGOT.
Habitación principal de la Villa E-1027, la primera creación arquitectónica de Eileen Gray. Ésta es testimonio de la atención al detalle que plasmaba la creativa.
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ocos diseñadores han logrado obras tan variadas y extraordinarias como Eileen Gray (1878-1976). La diversidad de su talento abarcó desde la famosa mesita ajustable en acero cromado, hasta tapices, pinturas, muebles, diseño de interiores y arquitectura. Nació en Irlanda y más tarde emigró a Londres donde asistió a la famosa escuela de diseño The Slade y se inició en la técnica china de la laca. Después, en 1900 llegó a París (donde residió intermitentemente hasta su muerte) y realizó sus primeras obras en laca a partir de 1914. El biombo Le Destin, encargado por el comerciante de arte Jacques Doucet, y Le Magicien de la nuit son dos muestras de su gran talento. A partir de 1920, Eileen realizó diseño de interiores en los que incluyó alfombras, tapices y muebles propios. En esa época viajó a México en barco y aún se conservan los dibujos que realizó de su camarote, que muestran su interés continuo en el diseño de espacios compactos y de mobiliario adaptado a la función, y en los materiales modernos.
De regreso a París, Gray inauguró su tienda Jean Désert donde exponía sus obras en un entorno creado integralmente, que ofreció un concepto moderno y elegante. Con la influencia de Mart Stam, Eileen Gray aprovechó su diseño de la silla con tubo de acero cromado (1926) para crear su extraordinaria serie de muebles, que incluye la mesita ajustable (E1027), lámparas, la poltrona Bibendum, sofá-camas y numerosas sillas. Estimulada por su éxito como diseñadora y por el arquitecto Jean Badovici, quien dirijía la revista L’Architecture Vivante, en 1926 Eileen inició su trabajo como arquitecta (aunque no tenía preparación previa) en un medio que estaba en plena ebullición con obras extraordinarias de Le Corbusier, de los holandeses J.J. Oud, Gerrit Rietveld, Mart Stam, Theo van Doesburg y Jan Wils. Las obras de Eileen Gray son testimonio de su lucha en contra de la prepotencia de una profesión dominada por hombres; que desprecia o minimiza lo realizado por mujeres. Desafortunadamente por ello, y por la Segunda Guerra Mundial, son ARCHITECTURAL DIGEST
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hay que cuestionarlo todo
Para crear, primero
EILEEN GRAY.
Silla Transat de Eileen Gray, en Aram Designs.
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Silla Aixia de Eileen Gray, en Aram Designs.
ARAM DESIGNS HOLDS THE WORLDWIDE HEAD LICENCE FOR EILEEN GRAY DESIGNS / FOTOS: SHIRA KLASMER. CORTESÍA DE ARAM DESIGNS LTD.
Lou Perou de Eileen Gray, en Aram Designs.
FOTOS DE VILLA E-1027: © MANUEL BOUGOT.
La Villa E-1027 está conformada por una amplia estancia y terraza, cocina y tres dormitorios. En ella destaca la impecable funcionalidad ideada por Gray.
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FOTOS DE VILLA E-1027: © MANUEL BOUGOT.
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Cap Moderne Association está llevando a cabo la etapa final de restauración de la Casa E-1027 de Eileen Gray y de recaudación de fondos. Cualquiera que desee donar puede obtener más información visitando capmoderne.com/en/lieu/donation.
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ARAM DESIGNS HOLDS THE WORLDWIDE HEAD LICENCE FOR EILEEN GRAY DESIGNS / FOTOS: SHIRA KLASMER. CORTESÍA DE ARAM DESIGNS LTD.
Sillón Bibendum de Eileen Gray, en Aram Designs.
Mesita E1027 de Eileen Gray, en Aram Designs.
Silla Non Conformist de Eileen Gray, en Aram Designs.
pocos los proyectos que llegó a construir. Destaca de manera excepcional la Villa E-1027, en la Costa Azul (1926-1929). Como ella mencionó: “la vivienda se construyó para una persona que ama el trabajo, el deporte y recibir amigos”. La morada es una obra en la que arquitectura, diseño interior y mobiliario se integraron de una manera que no se había logrado hasta entonces, y que tenía como antecedente las obras de Frank Lloyd Wright, de los austriacos Josef Hoffmann y Otto Wagner, y del escocés Charles Mackintosh. Toda la vivienda aprovecha la vista espléndida del mar. Se levanta sobre columnas que dejan una amplia terraza y una recámara para invitados en la planta baja; en la de acceso colocó la estancia, dos recámaras y la cocina. Diseñada hasta el más mínimo detalle, las alfombras, sofás, lámparas y muebles —entre los que destacan su silla con respaldo reclinable y la poltrona— se integran en cada espacio. También los armarios, baños y cocina tienen un sorprendente cuidado en sus materiales y funcionalidad, donde no falta ni sobra nada. La casa al borde del mar,
además, presume un diseño abierto y dinámico que la hace ver más amplia de lo que en realidad es. En 1930, Gray expuso sus diseños en la Unión de Artistas Modernos, junto a obras de Pierre Chareau, Le Corbusier, Robert Mallet-Stevens y Jean Prouvé. Después realizó proyectos que desafortunadamente no se construyeron, como su Centro de vacaciones, que fue exhibido en la Exposición Internacional de París de 1937. Los dibujos y diseños de Eileen Gray están en la colección del Museo Victoria & Albert de Londres. En 1980 el MoMA de Nueva York realizó una exposición de sus obras y, en 2009, en la venta de la colección de arte y muebles de Yves Saint Laurent (realizada por Christie’s), uno de los sillones de Eileen se vendió como una joya. El Centro Pompidou montó también una gran exhibición de sus obras en 2013, desde las más pequeñas, hasta su arquitectura, que son ejemplo de la creatividad y calidad de diseño que algunas mujeres lograron durante el siglo XX. Sus creaciones poseen aún la delicadeza, la gracia y el ingenio que brotaban de la mente maestra de Eileen Gray. • ARCHITECTURAL DIGEST
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CASA DE ARTISTAS En el corazón de Oaxaca, la residencia Pocoapoco y el espacio de arte La Señora son sitios para la exploración creativa y el intercambio cultural.
FOTOS: CORTESÍA DE POCOAPOCO.
PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA ANDREA GENTL, CHARLIE RUBIN Y AILEEN SON.
Página anterior Obra de Sofía Fernández. Arriba Pocoapoco es una residencia de artistas y plataforma creativa que se aloja en una casa colonial en el centro histórico de Oaxaca, Oaxaca.
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Con su arquitectura típica y las plantas que adornan las áreas exteriores, la vivienda encantadora es un remanso de paz para la investigación y los intercambios entre residentes.
El objetivo del proyecto consiste en fomentar el diálogo entre artistas y pensadores de varias disciplinas y culturas.
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Creado en conjunto con Pocoapoco, La Señora fue inaugurado el año pasado, y es un espacio cultural donde se presentan exposiciones y se organizan talleres. Abajo, derecha Obra de Mariana Garibay Raeke.
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La residencia alberga a artistas internacionales e intelectuales de todos los campos para cultivar la investigaciรณn personalizada y el trabajo creativo JESSICA CHRASTIL.
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O
axaca no es sólo una de las ciudades más encantadoras de la República Mexicana, representa también una comunidad y una cultura inspiradoras. Es por esta razón que se decidió desarrollar en este lugar tan especial el proyecto multidisciplinario de residencia artística e intercambio cultural: Pocoapoco. Ubicada en el barrio Jalatlaco, en el centro histórico, una gran casona privada de estilo colonial (que se puede rentar entera o como departamentos individuales) se volvió una plataforma creativa basada en la investigación, así como un espacio para la inteligencia colectiva, que favorece el intercambio de ideas, información, tradiciones, prácticas, historias y experiencias, para desarrollar un diálogo entre varios países, culturas y campos de investigación. Cada mes, Pocoapoco recibe de seis a ocho residentes —escritores, periodistas, músicos, artistas, arquitectos, diseñadores, investigadores, chefs, botánicos, administradores de arte, candidatos a doctorado y educadores, entre otros— que trabajan principalmente de manera independiente. Se reúnen todas las mañanas para el desayuno y dos veces adicionales a ARCHITECTURAL DIGEST
la semana para hablar con otras mentes creativas de Oaxaca. “Nuestro objetivo es proporcionar no sólo una experiencia temporal, también una red de artistas, creativos y pensadores internacionales que perdure y crezca”, comentó Jessica Chrastil, fundadora y directora de Pocoapoco. Algunos de los próximos residentes serán: la activista y emprendedora Folasade Adeoso, quien nació en Nigeria, creció en Canadá y lanzó su restaurante de comida africana en Harlem, Nueva York; la curadora y productora cultural en el MoMA PS1 de Nueva York, Jocelyn Miller; la artista contemporánea Luisa Mariela Aguilar-Solis, basada en Los Ángeles; la bailarina Nyda Kwasowsky, basada en Toronto; y el músico Edgar Paleo, originario de Tijuana, quien vive y trabaja en Portland, Oregón. El año pasado abrió sus puertas La Señora, un espacio de arte público y cultural que es también galería y librería. En este nuevo lugar, creado en conjunto con Pocoapoco, se organizan exposiciones, talleres (como de barro y fotografía), proyecciones de cine documental y conversaciones con diseñadores, entre otras actividades. •
La casa, que recibe a todo tipo de creadores, se puede rentar por partes o completa cuando no hay programas de residencia artĂstica.
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Casas AD
CASA PIEDRA EN ACAPULCO POR GABRIELA CARRILLO / FOTO: RAFAEL GAMO.
Estos hogares humanos, francos, únicos y poéticos nos hacen soñar. ¡Así querrás vivir!
En estado puro
Casa Pachuca, en la Ciudad de México, es una idea traducida en una forma simple, honesta y atemporal.
ARQUITECTURA: PPAA PÉREZ PALACIOS ARQUITECTOS ASOCIADOS. PABLO PÉREZ PALACIOS, MIGUEL VARGAS TERÁN, ANDRÉS DOMÍNGUEZ, SERGIO DELGADO, NANCY ESTÉVEZ, JONATHAN CALDERÓN Y ANTONIO CONTRERAS.
ARQUITECTURA PPAA PÉREZ PALACIOS ARQUITECTOS ASOCIADOS DISEÑO INTERIOR PUR, PABLO PÉREZ PALACIOS Y KATERINA ALATZIA PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA RAFAEL GAMO
Los muros de concreto se dejaron aparentes y sólo se cerró el espacio con cancelerías que permitieran la apertura total del espacio. Por ello, la ventana del patio hace su recorrido sobre una parábola y se pega completamente al muro, eliminando totalmente el límite entre interior y exterior.
Estructuralmente, la casa cuenta con tres muros de concreto y tres losas, el resto de los elementos —que no son de carga— fueron hechos de madera.
Dejando una transparencia absoluta de lado a lado, es decir, del frente a la calle hasta el patio posterior, se generó un espacio abierto en dos caras.
l
“La arquitectura es el arte de ordenar el espacio”, expresó el arquitecto francés Auguste Perret (1874-1954). Sin duda, esta disciplina se plasma con desenvoltura en Casa Pachuca, ubicada en la Ciudad de México. Se trata de un proyecto personal del arquitecto Pablo Pérez Palacios —fundador de PPAA—, conformado por dos viviendas: la propia y la de un gran amigo. “Adquirimos juntos el terreno y, muy alejado de lo que pudiera haber sido un desarrollo inmobiliario convencional, se buscó generar algo propositivo y particular”, compartió Pérez Palacios. La filosofía del estudio PPAA es crear una arquitectura de ideas y no de formas, basada en intenciones más que en soluciones formales. Bajo este leitmotiv abordaron el proyecto. “Todo comenzó con repensar la manera de habitar en zonas urbanas, donde la mayoría de las propuestas son verticales, es decir, son edificios de departamentos”, continuó Pablo. En un lote con ocho metros de frente y 16 de profundidad —donde sólo una ARCHITECTURAL DIGEST
“La luz cambia la percepción del espacio constantemente y enfatiza la monocromía de éste”, PABLO PÉREZ PALACIOS.
Página anterior El comedor diseñado por PUR se rodea de sillas concebidas por Gio Ponti (1952) para Cassina. Arriba El segundo nivel resguarda la recámara principal con terraza. Las cortinas son linos de Artell.
de las casas podía tener un espacio exterior privado—, optaron por crear dos viviendas independientes tipo townhouse. Esto dejó a las moradas con sólo cuatro metros de frente, pero al mismo tiempo con la posibilidad de generar espacios singulares. “El terreno por normativa daba para tres viviendas en tres niveles, y el esquema forzaba a hacer un departamento por piso. Lejos de esto, decidimos hacer dos casas de tres pisos cada una, dividiendo el lote a la mitad y logrando así que cada una tuviera vistas a la calle, independencia y privacidad”, explicó. Gracias a esta solución, simple, pero a la vez potente, lograron amplitud y una transparencia absoluta que va desde el frente a la calle y atraviesa el interior hasta llegar al patio posterior. “La iluminación natural juega un rol muy importante en esta casa, las aperturas oriente-poniente dejan
entrar la luz del sol en la mañana y la capturan de nuevo al atardecer”, expuso el arquitecto Pérez Palacios. Las viviendas resguardan el estacionamiento y los servicios a nivel de calle; en la planta baja se encuentra el área social, en el primer nivel hay una recámara y un estudio y, por último, en el segundo piso emerge la habitación principal con terraza. Además del concreto, la madera es el único material presente en la casa, lo cual creó un interesante encuentro de fuerza y nobleza entre dos materiales en total naturalidad. Clave de ello es la carpintería fija y el gran librero, que estuvieron a cargo de PUR. Casa Pachuca es un estuche para la vida honesto, sencillo y atemporal, en el que “nada se cubre, nada se pinta y nada se esconde”. En esta vivienda en medio de la ciudad, cada elemento confluye en su estado más puro. • ARCHITECTURAL DIGEST
Amanecer en el Pacífico En Puerto Escondido, las villas La Escondida se alzan en un entorno idílico donde el océano es el telón de fondo. ARQUITECTURA FRANCISCO PARDO ARQUITECTO DISEÑO INTERIOR LA METROPOLITANA Y DÉCADA MUEBLES PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA ONNIS LUQUE Y MAURICIO GUERRERO
Materiales simples y resistentes como el concreto, la madera y un estuco a base de piedra caliza fueron utilizados en este proyecto residencial de 16 unidades, diseùado por Francisco Pardo Arquitecto.
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En los espacios interiores, donde la madera da una sensación de calidez, las piezas de mobiliario son de La Metropolitana, Década Muebles, Alfonso Suárez y Factotum Arquitectura y Diseño.
Sentir la brisa marina, disfrutar de la playa todos los días y vivir rodeado de un paisaje natural sublime y apacible es un sueño que el proyecto de las villas La Escondida —extendido en una superficie de ocho mil 310 metros cuadrados en la costa pacífica oaxaqueña— hizo realidad. El equipo de Francisco Pardo Arquitecto diseñó un complejo de 16 viviendas de 150 metros cuadrados y una terraza de 70 metros cuadrados cada una, en Puerto Escondido, una ciudad mexicana renombrada por el surf que atrae a cada vez más viajeros de todo el planeta. Al ver el paisaje paradisiaco con una vegetación tropical abundante y las playas infinitas de arena blanca, es fácil entender por qué. Situado a solo 50 metros del océano, el terreno de La Escondida domina la bahía de Puerto Escondido y cuenta con una pendiente de 20 a 40 grados. Esta inclinación fue uno de los puntos de partida del proyecto, que cuenta con una serie de patios y ofrece vistas de 180 grados. “Este arreglo de viviendas se adapta naturalmente a la topografía existente. Las villas buscan generar una simbioARCHITECTURAL DIGEST
“Las villas buscan generar entre la arquitectura, el Océano Pacífico y los habitantes”, FRANCISCO PARDO.
sis armoniosa entre la arquitectura, el Océano Pacífico y los habitantes, reforzada por las vistas panorámicas extraordinarias del entorno”, destacó el arquitecto mexicano Francisco Pardo, fundador de su despacho epónimo. Por la forma en la que fueron integrados en el paisaje —con el objetivo de respetar el medioambiente—, se accede a los departamentos por medio de senderos, y dos jardines dan la sensación de ser villas. El sistema de construcción flexible conformado por una estructura simple y sólida de concreto reforzado, cemento, arena y losas fue diseñado para resistir a los terremotos que pueden afectar la zona. Para las fachadas exteriores y las áreas interiores, se escogieron acabados de chukum, cemento de arena y la madera local macuil para inscribir aún más el proyecto en su contexto. Cada unidad —que cuenta con dos o tres dormitorios, una sala-comedor con un plano abierto y una pequeña alberca— recibe abundante luz natural y ventilación cruzada gracias a
la terraza y las paredes laterales. Los techos en voladizo son otra técnica de enfriamiento pasivo que fue utilizada. Enmarcar el escenario excepcional, además de proporcionar un alto nivel de privacidad —gracias al uso de vegetación— son dos otras características importantes de La Escondida. El interiorismo fue obra de La Metropolitana y Década Muebles, y también posee piezas de mobiliario fijas de Alfonso Suárez y Factotum Arquitectura y Diseño. Los espacios interiores invitan a relajarse en una atmósfera cálida donde la madera refuerza la conexión visual con el entorno natural. En las terrazas, los propietarios tienen acceso a tres tipos de áreas comunes que rinden homenaje a la belleza cautivadora de los alrededores: un bar con una zona de descanso un poco más elevada, que da hacia el este, la piscina principal con una zona asoleadero y otra alberca más pequeña para los niños, orientada hacia el oeste. • ARCHITECTURAL DIGEST
Materialidad honesta En San Miguel de Allende, este hogar destaca por sus estructuras volumétricas y su mobiliario mid-century. ARQUITECTURA JAIME JUÁREZ R. ARQUITECTO PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA CÉSAR BELIO
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El concreto es uno de los materiales clave de esta vivienda rodeada de vegetaciรณn, situada en San Miguel de Allende, Guanajuato.
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abez to de partida de este proyecto fue la diferencia de nivel importante del terreno de 441 metros cuadrados, que debía ser funcional y corresponder con el presupuesto. Para resolver esta premisa, Jaime decidió diseñar dos volúmenes de concreto escalonados, que albergan todos los espacios de vida de esta casa de descanso situada en San Miguel de Allende, Guanajuato. En el exterior, la fachada ciega —que proporciona privacidad— crea juegos y efectos de transparencias y matices entre la vivienda, el cielo y la vegetación. Extendidas en una superficie de 241 metros cuadrados, las distintas áreas que la integran se diferencian por el cambio de texturas que se logró de forma armoniosa. Conformado por un basamento de concreto expuesto, un primer volumen visualmente imponente permite sostener la estructura estilizada y ligera que caracteriza el segundo bloque. Los materiales honestos y las tonalidades neutras (grises y negras) crean una estética sobria que hace énfasis en el paisaje natural circundante, el cual desprende una sensación apacible e invita a la relajación.
La estructura de la casa de 241 metros cuadrados, diseñada por el equipo de Jaime Juárez R. Arquitecto, reúne dos volúmenes: uno en la base que es robusto y, otro, en la parte superior que es más ligero.
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Las vistas hacia el sur son privilegiadas en la mayor parte de los espacios interiores, y permiten la entrada de abundante luz natural.
Los dueños y sus invitados acceden al interior de la casa a través de la planta alta con forma de rectángulo, en donde se disfruta de las vistas hacia el sur, que inundan de luz natural los espacios sociales (sala de estar, comedor y cocina) y los privados (los dormitorios). “Al bajar al nivel del sótano, se descubre un claustro de concreto, el cual aloja un árbol que nace del terreno —y que genera sutiles reflejos y sombras— que convierte este espacio en el protagonista de la casa. En la planta inferior, se encuentra un área mixta a la que se llega por medio de una escalera de caracol que da acceso a las recámaras secundarias. Por otro lado, hay una escalera de concreto que comunica con el patio central, cuyos peldaños en voladizo son uno de los remates visuales más interesantes de la vivienda”, destacó Jaime Juárez Ruiz. En todos los espacios interiores, la paleta de colores y materiales es sobria. El mobiliario es uno ARCHITECTURAL DIGEST
de los protagonistas del lugar, ya que cuenta con piezas originales concebidas por el icónico diseñador Don Shoemaker (nacido en Estados Unidos y fallecido en México en 1990), como las sillas Sling de la fábrica Señal fundada en Morelia, Michoacán, en los años 50. La estructura contemporánea y depurada de carácter bruto es el estuche perfecto para la valiosa colección de muebles mid-century, que contribuye a contar una historia visual cautivadora, así como a honrar un importante legado familiar. “En los alrededores hay un cuerpo de agua y unas vías de tren que generan encuadres naturales con el paso del tiempo. Esto se logra gracias a ventanales de piso a techo, por toda la horizontalidad del volumen, protegidos por celosías que reducen la incidencia solar y configuran un efecto de sombras al interior”, puntualizó el arquitecto, quien logró diseñar una casa fascinante por dentro y fuera. •
“La combinación de texturas y acabados de concreto reflejan una imagen l ”, JAIME JUÁREZ RUIZ.
Habitar entre piedras La arquitecta Gabriela Carrillo hace un homenaje a las rocas con el diseño de una residencia de esencia y líneas sencillas en Acapulco. ARQUITECTURA GABRIELA CARRILLO • PALABRAS KATIA ALBERTOS • FOTOGRAFÍA RAFAEL GAMO
“La casa es muy esencial, muy primitiva en su forma de habitarse, de convivir con la naturaleza”, GABRIELA CARRILLO.
Página anterior Las distintas terrazas permiten encontrar ese punto de equilibrio en el que se mezclan serenidad, vista al mar, sol, sombra y flujo del viento. Esta página (de arriba a abajo) Austeridad, durabilidad y funcionalidad son características esenciales del mobiliario del proyecto, pues no sólo le permiten convivir bien con las condiciones ambientales sino también dar espacio al protagonismo de las rocas. El diálogo con el entorno, y particularmente con las piedras, es la constante tanto al interior como al exterior.
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Casa Piedra está —en gran medida— definida por la búsqueda de áreas sociales completamente abiertas, como el comedor, el asoleadero y la alberca infinita.
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Casa Piedra es una residencia especial. No sólo se trata de un proyecto realizado por la arquitecta Gabriela Carrillo para su padre, geólogo de formación, sino que es también un emprendimiento familiar en el que colaboró con él y con su hermano. El escenario no podría ser otro. Se trata de un terreno de mil metros cuadrados —ubicado a 300 metros del límite del mar y a 100 metros de altura— que se sitúa en un yacimiento de rocas de granito de gran antigüedad, características del suelo de la bahía de Acapulco, Guerrero. “Para mí, hacer arquitectura está profundamente ligado a observar el territorio y entender sus condiciones. En este proyecto había que venerar la piedra y eso significa verdaderamente honrarla: dedicarle espacio, suficientes metros cuadrados y también dinero”, expresó Gabriela Carrillo. Indudablemente, para hacer un homenaje real a las rocas había que diseñar la vivienda con profundo respeto al terreno y a su situación, lo
cual era un aspecto indispensable para Gabriela, así como para su padre, quien también se ha desarrollado como ambientalista. “Hubo una lectura muy profunda de la topografía. Las casas de este fraccionamiento enfocan su mirada al mar, pero se olvidan de que atrás hay una selva, un contexto que es poderosísimo, y al lado posiblemente también”, explicó la arquitecta. Así, una parte importante de este ejercicio se centró en generar la articulación de muchos frentes al diluir la escala de la vivienda de manera que se aprovechara la topografía, así como concentrar ciertas áreas de servicio de forma vertical, para la liberación de más terreno. “La casa no termina y empieza donde está el edificio y la línea recta, sino que la línea recta hace un engranaje con lo orgánico, con la topografía y con la vegetación, entonces, se articula como un solo elemento. No es la casa y el paisaje: es un solo proyecto”, afirmó. Para lograr este diálogo con lo
natural, que se traduce en una integración total, el paisajismo corrió a cargo de Tonatiuh Martínez, de Entorno Taller de Paisaje. Además, la reutilización de materiales jugó un papel fundamental para cumplir con dicho propósito. “El objetivo fue hacer lo mínimo en cuanto a una intervención a la naturaleza. Para ello, volvimos a utilizar las piedras para conformar los jardines y también se reutilizó la madera de la cimbra para hacer lambrines, estructuras ligeras y algunos muebles”, explicó Carrillo. Compleja en sus encuentros con las rocas, los árboles y las curvas del entorno, pero básica en su existir y habitar, Casa Piedra es un proyecto congruente en su espíritu bucólico, casi monacal, que permite centrar la atención en aquello verdaderamente importante: estar entre mar, luz solar, horizonte y vegetación. “Con el paso del tiempo la imagino como ruinas. Ojalá que se la coman los tlacuaches, que los árboles crezcan y las jardineras se desborden”, concluyó Gabriela Carrillo. • ARCHITECTURAL DIGEST
Arriba El proyecto de Casa Piedra requirió reducir la arquitectura al mínimo para encontrar en los encuadres y los horizontes infinitos de la piscina, el mar y la selva una construcción integral de los espacios.
Derecha Se trata de una casa que no tiene frente o tras, sino que se abre a varios paisajes con igual jerarquía, lo que permite crear terrazas y espacios de descanso con diferentes vistas y asoleamientos. La visión de Gerardo Carrillo de Isolbi, padre de la arquitecta Carrillo, es indispensable para entender Casa Piedra, pues no sólo aportó sus conocimientos como geólogo y ambientalista, también participó como constructor. Página opuesta El concreto aparente fue el material predominante en la casa, el cual fue mezclado con arena local para conseguir esas tonalidades doradas características de las playas de Acapulco.
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Enmarcada por la selva oaxaqueña, se alza Casa Volta, una guarida para los amantes de la naturaleza y la contemplación. ARQUITECTURA AMBROSI | ETCHEGARAY • PALABRAS GABRIELA ESTRADA FOTOGRAFÍA JAIME NAVARRO Y SERGIO LÓPEZ
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El agua recorre la propiedad para hacer ĂŠnfasis en la presencia del mar, a tan sĂłlo 100 metros de distancia.
La casa es de una planta y está dividida en seis espacios con tres patios y tres áreas techadas.
“Más que una casa, es un pequeño remanso de civilización en medio de la jungla; la cabaña donde Heidegger se hubiera refugiado si hubiera tenido una inclinación más tropical”, JUAN CARLOS CANO.
Tres bรณvedas de ladrillo flotan en medio de la vegetaciรณn, asemejando un templo clรกsico.
Arriba Celosías de carrizo, cemento pigmentado y ladrillo son los materiales predominantes en la estructura. Para el mobiliario, se optó por la madera. Abajo En dos de las bóvedas se encuentran habitaciones y salas de baño. La tercera, completamente abierta, alberga la sala de estar, el comedor y la cocina.
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La nueva arquitectur on desarrollar proyectos que se relacionen con la natu n materiales y encuentren el lujo en el espacio y la di mica. Casa Volta, en Puerto Escondido, Oaxaca, sum sa vegetación de la zona, es un claro ejemplo de los a seamos habitar: hogares con historia que se mimetice para regresar a lo natural. Ésta es una obra del uitectura dirigido por Jorge Ambrosi y Gabriela Etch i | Etchegaray), que refleja la esencia simple y sin pret rma. La casa responde a la escuela kahniana, en la cual predominan los polígonos y poliedros. En el primer encuentro con este paraíso emergen tres bóvedas de ladrillo, enmarcadas por vegetación profusa, como antesala a un largo estanque que refleja las columnas —estilo templo abandonado— y que desborda tranquilidad. En palabras de Juan Carlos Cano, “la Casa Volta es una demostración de que, con pocos elementos bien pensados, se puede conseguir una relación adecuada con el clima y la naturaleza. El orden constructivo no se contradice con el caos aparente que lo rodea, al contrario, se complementa y mimetiza; recordatorio de que la sencillez siempre es elegante”. La distribución rectangular en una sola planta se divide en seis espacios alternados con tres patios abiertos y tres techados. A lo largo del recorrido se pueden apreciar piezas de ladrillo recuperadas de la Fundación Casa Wabi. El mar, a 100 metros de distancia, es evocado a través del agua que atraviesa el inmueble de concreto pigmentado color tierra. El juego arquitectónico y material permite una atmósfera cálida, fresca y sencilla: “las bóvedas, junto con las celosías de carrizo, hacen que el viento fluya por los espacios interiores, mientras que el agua refresca el exterior, en un clima caliente y húmedo”, señaló Juan Carlos. El mobiliario de madera complementa a la perfección los acabados en carrizo. Ambrosi | Etchegaray acertó al añadir pequeñas y cuidadas dosis de color que retoman tonos turquesa marítimos. El filósofo y teórico cultural surcoreano Byung-Chul Han afirma que el verdadero cambio proviene de la contemplación, y Casa Volta fue ideada para eso: es un espacio onírico donde la arquitectura entra suavemente en el entorno natural. • ARCHITECTURAL DIGEST
Arriba Las celosías de carrizo fueron un recurso estético que además ofrecen ventilación al hogar. Abajo Las recámaras mantienen la decoración sencilla en tonos neutros.
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De VIAJE
Lujo sostenible
En la Reserva de la Biósfera de Sian Ka’an, Casa Bautista es un refugio rodeado de selva tropical, con el mar del Caribe como horizonte. DISEÑO ARQUITECTÓNICO PRODUCTORA • PALABRAS KARINE MONIÉ FOTOGRAFÍA ONNIS LUQUE
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Las terrazas y las pérgolas de madera local contribuyen a ampliar los espacios interiores y a protegerlos del sol, además de favorecer la ventilación cruzada.
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A
unos minutos de Tulum, la Reserva de la Biósfera de Sian Ka’an —protegida por la UNESCO— es un lugar que fascina. El fabuloso paisaje natural reúne playas de arena blanca, el mar del Caribe con su agua cristalina y la selva tropical, donde viven un sinfín de aves y animales exóticos. En este entorno paradisíaco se descubre Casa Bautista, que fue construida en una superficie de 300 metros cuadrados y diseñada por el despacho mexicano PRODUCTORA. El dueño —quien es uno de los fundadores del Pueblo del Sol en Oaxaca, un proyecto enfocado en la agricultura orgánica, la preservación de las costumbres y de la naturaleza, así como el mejoramiento ARCHITECTURAL DIGEST
de las condiciones de trabajo, la educación y el alojamiento de las comunidades indígenas— desarrolló el proyecto de forma sostenible para rendir tributo al sitio. El edificio funciona gracias a la energía solar y eólica, y se eleva sobre columnas en forma de cruz, lo que permitió impactar el entorno lo menos posible, además de ofrecer vistas sobre la duna que separa el terreno del mar. “Casa Bautista consistió en un colado de concreto con un color orgánico azul, que reacciona según su exposición al sol y su posición en la casa, generando una gama cambiante de tonos que van del azul del mar al rosa del atardecer”, destacó el equipo de PRODUCTORA.
Diseñada por el equipo del despacho mexicano PRODUCTORA, Casa Bautista se sitúa en un entorno natural espléndido, que invita a admirar el paisaje con la selva tropical y el mar del Caribe como telón de fondo.
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VIAJE
Arriba La escalera con forma de espiral conecta los distintos niveles de la casa y se vuelve un elemento escultural. Pรกgina opuesta Casa Bautista cuenta con cinco cuartos que fueron hechos para admirar la naturaleza circundante.
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Una escalera en espiral conecta los tres niveles: la planta baja auxiliar debajo de la casa, el piso intermedio con forma de L que aloja todos los espacios interiores (cinco cuartos, el comedor y el jacuzzi) con grandes terrazas y pérgolas de madera local (cuyo mecanismo plegable protege la vivienda en caso de huracanes) y la terraza en el techo, que consta de una piscina, un baño al aire libre y un comedor con vistas panorámica excepcionales. “Cercano a la recámara principal, se encuentra una torrecita singular: un elemento que ancla el conjunto a su lugar y funge como espacio flexible para trabajar o meditar”, añadieron los miembros de PRODUCTORA. En esta vivienda, que se puede rentar para descansar o para eventos en total privacidad, el sonido de las olas y de las aves dirige la vida cotidiana de tal forma que se vive en conexión permanente con la naturaleza. Esta experiencia de lujo sostenible se aprovecha en espacios serenos y con servicios exclusivos, como el chef personal que propone lo mejor de la cocina mexicana y el concierge, quien envía un cuestionario antes de cada estancia, para conocer el tipo de menú y de actividades (como snorkeling, kayak o yoga) que los huéspedes prefieren. La arquitectura y el diseño interior refuerzan la relación entre interior y exterior, honrando la belleza de este paraíso privado, donde el mar, la laguna y la jungla crean una escena perfecta. • ARCHITECTURAL DIGEST
VIAJE
El ombligo de la luna
La joya arquitectónica que vio nacer a Manuel Álvarez Bravo, situada en el epicentro de la antigua Tenochtitlán, renace como un hotel boutique. ARQUITECTURA AMBROSI | ETCHEGARAY • DISEÑO INTERIOR LA METROPOLITANA Y CARLOS COUTURIER • PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA SERGIO LÓPEZ
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VIAJE
Círculo Mexicano es el nuevo hotel de Grupo Habita localizado en el número 20 de República de Guatemala. La arquitectura lleva la firma de Ambrosi | Etchegaray, quienes colaboraron con La Metropolitana y Carlos Couturier para el diseño interior.
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l Centro Histórico de la Ciudad de México es un espacio magnético, donde historias imperdibles cobran vida en la cotidianidad. Su diversidad e historia han fascinado a escritores, pintores y eruditos de todo el mundo en búsqueda de inspiración, pues en cada esquina surgen momentos dignos de ser retratados. Además, resguarda sitios especiales donde se vive lo verdaderamente extraordinario. Detrás de la Catedral Metropolitana yace una pequeña calle que aloja magnos edificios del siglo XIX, como el Centro Cultural de España en México o el Museo Archivo de la Fotografía. Entre ellos, se encuentra el recién restaurado Hotel Círculo Mexicano, el nuevo integrante del gigante hotelero, Grupo Habita. Como todos los paraísos del descanso de la firma, Círculo Mexicano reúne diseño, arte, gastronomía y hospitalidad, para ofrecer la máxima definición de confort a los amantes del buen vivir. Esta apertura marca “el vuelve a la vida” del edificio que vio nacer a uno de los grandes fotógrafos mexicanos del siglo XX, Manuel Álvarez Bravo, para quien también fungió como musa estructural en sus creaciones. “Allí, en el número 20 de
la calle de Guatemala, vi muchas cosas que me marcaron para siempre… Estoy contento de haber vivido en esas calles, allí todo era retratable, todo tenía contenido social, en la vida, todo tiene contenido social”, expresó el maestro Álvarez Bravo. El proyecto arquitectónico corrió a cargo de la firma mexicana Ambrosi | Etchegaray, liderada por Jorge Ambrosi y Gabriela Etchegaray, quienes imprimieron en el edificio la sencillez que los caracteriza y, a la vez, mantuvieron la originalidad de la imponente estructura con toques contemporáneos a través de interiores visualmente limpios que enfatizan la privacidad y priorizan el descanso. Para el diseño interior colaboraron con La Metropolitana y Carlos Couturier. El resultado fueron 25 habitaciones luminosas y simples —18 de ellas con patio propio—, así como una terraza al aire libre, que cuenta con una alberca y un restaurante con vistas panorámicas a la Catedral Metropolitana, el Palacio Nacional y el Templo Mayor. El hotel establece un nuevo hotspot para los amantes de la historia ávidos de aventuras, que sólo el Centro Histórico de la Ciudad de México puede ofrecer. • ARCHITECTURAL DIGEST
GEOMETRÍA
tropical
El árbol Banyan y la silueta tan singular de sus raíces fueron la inspiración de los creativos de la firma Appartement2 (establecida en la isla Reunión, al este de Madagascar), para crear el sillón que lleva el nombre de este peculiar árbol. Con un enfoque especial en la naturaleza y los relieves tropicales que destacan en la llamada “isla intensa”, la dupla de diseñadores Caroline Grondin y Guillaume Avarguez habla de la vegetación exótica a través de un diseño geométrico y minimalista.
ARCHITECTURAL DIGEST
FOTO: CORTESÍA DE APPARTEMENT2.
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