1
2
JURAMENTO DO GUARDIÃO Juro, que ao me tornar um guardião, irei defender, guardar e proteger a fauna, a flora e a história por trás da Serra. Irei mostrar-me capaz de ir além das minhas crenças, unindo força, coragem e poder. Deixarei minha marca e transformarei os Desafios em Conquistas. Com honra sou Guardião da Rio do Rastro Marathon!
3
EXPEDIENTE 2022 DIRETOR: Ricardo Ziehlsdorff ricardo@correbrasil.com.br
DIRETOR: Euclides J. S. Neto kiko@sportsdo.com.br Fabiana Besen Santos
COORDENADORA DE PROJETOS Mariana Neves projeto@correbrasil.com.br
ATENDIMENTO: Maria Lenzi de Andrade maria@sportsdo.com.br
ATENDIMENTO: Kenya Barossi atendimento@correbrasil.com.br
ESTRUTURA E LOGÍSTICA Eduardo Jose Gonçalves
MARKETING e COMUNICAÇÃO: Juliane Dal’Maso Bogo marketing@correbrasil.com.br Ronaldo Brites comunicacao@correbrasil.com.br Laura Calazans conteudo@correbrasil.com.br
www.mountaindo.com.br facebook.com/mountaindotrailrun instagram.com/mountaindo.trailrun youtube.com/sportsdoreal
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Sabine Weiler - Jornalista SC 1279 JP jornalistasabinew@hotmail.com
COMERCIAL: Álvaro Stradioto comercial@correbrasil.com.br
PROJETO GRÁFICO Juliane Dal’Maso Bogo
FINANCEIRO: Luciane Soares financeiro@correbrasil.com.br Leticia Ziehlsdorff leticia@correbrasil.com.br
FOTO DE CAPA: Foco Radical - Christian S. Mendes Foco Radical - Alexandre de Assis
ADMINISTRATIVO Marcia Costa adm@correbrasil.com.br
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil CIRCULAÇÃO
ESTRUTURA E LOGÍSTICA Marcelo Leal Eduardo Vieira
Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo
Todos os direitos reservados. Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem prévia autorização.
www.correbrasil.com.br facebook.com/correbrasil instagram.com/correbrasil youtube.com/vemcorrercomagente
WWW.RIODORASTROMARATHON.COM.BR instagram.com/riodorastromarathon.oficial
4
ser t
5
O município de Orleans, localizado ao sul do estado de Santa Catarina, foi um dos presentes do dote de casamento dado por Dom Pedro II à sua lha, Princesa Isabel, com o Conde D'Eu, Gastão de Orleans, da França. A escolha do nome “Orleans”, em homenagem à família do Conde, e sua localização, deram início a várias ações, a exemplo da abertura de ruas, venda dos primeiros lotes e a construção da estrada de ferro Dona Thereza Cristina. Além dos indígenas, habitantes nativos, a região começou a ser colonizada por imigrantes de inúmeras origens, como poloneses, italianos, espanhóis, portugueses, franceses, ingleses, letos, alemães, russos e os nacionais, dentre outras, os quais contribuíram para o seu desenvolvimento. Orleans, terra de conde e princesa, de belezas naturais exuberantes, encanta munícipes e visitantes, destacando-se pela gama de atrativos culturais e turísticos diversicados.
orleans.sc
Prefeitura de Orleans - SC
6
2021.pmo.sc.gov.br
RIO DO RASTRO MARATHON EDIÇÃO DOS GUARDIÕES 2022 Passar de carro pela Serra do Rio do Rastro encanta qualquer um, mesmo que em alguns momentos as curvas e subidas íngremes provoquem uma sensação de aflição. Então imagine, correr por ela, que foi considerada a estrada mais espetacular em 2012 em uma enquete de uma revista espanhola. É o que está no objetivo de 1.500 atletas de corrida e ciclismo, de várias partes do Brasil nos dias 14 e 15 de maio.
VISTA AÉREA DA ARENA DE CHEGADA DO EVENTO
A Rio do Rastro Marathon chega à 2ª edição com uma grande expectativa entre os corredores e ciclistas, principalmente para aqueles que vão estrear numa prova tão desafiadora e deslumbrante como essa.
APOIO E PATROCINADORES: A Rio do Rastro Marathon se torna realidade com a parceria de grandes empresas e das prefeituras da Serra Catarinense que desde o início acreditaram no projeto da Corre Brasil e do Mountain Do em trazer uma incrível experiência para os amantes da corrida e do ciclismo. A prova tem patrocínio da Prefeitura Municipal de Bom Jardim da Serra, Prefeitura Municipal de Lauro Müller, Prefeitura Municipal de Orleans, Diklatex, Toyota, KOCH, Free Force, Weber, Unifique, Unibave, Orquídea, Vitao, Intelbras, Girando Sol, Wickbold, YoPro, Pedal Bike, apoio da Creora, Shield, CHT e Bell It Sport e emissora oficial NDTV Record.
A prova traz à Serra Catarinense novidade na corrida com a modalidade Desafio dos 12, desafiando de cara subida da Serra com 12,5Km. Conta também com os percursos de 40km de MTB, 25km e 42km de corrida solo mas que podem ser desafiados juntos na Missão dos Guardiões, totalizando 67Km em dois dias de prova.
7
8
9
O QUE A SERRA DO RIO DO RASTRO ENSINOU? OS QUATRO CAMPEÕES DOS 25KM E 42KM DA 1ª EDIÇÃO DA RIO DO RASTRO MARATHON CONTARAM UM POUQUINHO DA EXPERIÊNCIA DE SUBIR CORRENDO UMA DAS ESTRADAS MAIS ESPETACULARES DO MUNDO. OS APRENDIZADOS, AS CONQUISTAS E TAMBÉM DICAS PARA QUEM VAI CORRER A PROVA PELA PRIMEIRA VEZ. DOS QUATRO ATLETAS, JULIANA STOLARSKI UAVNIZACK E ALAN FRANK VOLTAM À SERRA DO RIO DO RASTRO, NO FIM DE SEMANA DOS DIAS 14 E 15 DE MAIO, PARA REENCONTRAR O DESAFIO, SE SUPERAR MAIS UMA VEZ E TENTAR O BICAMPEONATO. ACOMPANHE A ENTREVISTA, E SINTA UM POUCO DO CLIMA DO QUE É A MARATONA DE ESTRADA MAIS DIFÍCIL DO BRASIL. TEXTO: SABINE WEILER | FOTOS: FOCO RADICAL
O QUE A SERRA TE ENSINOU EM 2021?
desde o kit com toalhas que recebemos após cruzar a linha de chegada, a disponibilidade de cada membro da organização de tirar dúvidas, dar orientações a quem estava lá esperando.
Alan Frank: Que posso ser mais forte que imaginava. Juliana: Que nada está definido. Mesmo que as coisas não estejam do seu agrado, confie no seu treinamento e mantenha foco. Letícia Saltori: Que manter a constância no treino faz com que a chegada ao topo seja mais tranquila e prazerosa. Vinícius Bernardon: Que você pode ser muito mais que imagina. Estar conectado com ela e seu corpo o tempo todo é maravilhoso.
POR QUE CORRER A RIO DO RASTRO MARATHON OU O QUE TE FEZ VOLTAR PARA A RIO DO RASTRO MARATHON EM 2022? Alan: É a maratona de rua mais pesada do Brasil. É pelo desafio! Juliana: Principalmente para melhorar o meu tempo. Na primeira edição, vinha de uma prova bastante dura, com um tempo de recuperação muito curto para o tamanho do desafio. Letícia: Prova organizada por empresas que entregam o que prometem com segurança e qualidade. A serra é espetacular! Vinícius: A Serra do Rio do Rastro é incrível, magnífica, desafiadora. Correr ali separa homens de meninos. E você ter a coragem de enfrentar esse baita desafio tendo a certeza de que pode contar com uma organização top, com um contato humano com cada atleta, nos deixa muito mais tranquilos e com o foco no desafio mais importante, que é chegar inteiro lá em cima.
O QUE VOCÊ DESTACA DE MAIS POSITIVO NA PROVA DE 2021? Alan: Organização impecável. Juliana: O percurso com um mix de terreno diferenciado. Desafio ainda maior para os participantes que ficam focados somente em correr em pista e asfalto. Letícia: A logística foi muito boa, desde a entrega de kits até a localização das largadas que deram maior acesso aos locais para ficar hospedado. Vinícius: O contato com a organização das duas empresas (Corre Brasil e Mountain Do). Saber que nós atletas, não somos só mais um pra eles. A organização sabe que são os atletas quem fazem a prova ser fantástica. Ver o próprio Kiko no carro motivando os corredores, foi incrível. Na primeira edição, minha esposa e meu pai estavam me esperando cruzar a linha de chegada, e eu lembro da minha esposa comentar de como ela achou incrível o cuidado com os atletas,
VAI CORRER ESSE ANO QUAL DISTÂNCIA? POR QUE ESSA ESCOLHA? Alan: Fiquei com a sensação de poder fazer um pouco melhor, que da última vez nos 42km. Juliana: Irei manter no desafio dos 42 km. Sou corredora de longa distância, caracterizada 10
Atleta Alan Frank - Campeão 42K
pela resistência e acostumada a trajetos com altimetria elevada.
Vinícius: Treinar muitas subidas e os posteriores na academia, comer muito bem na semana da prova e na noite anterior as duas provas e dormir bem na noite anterior do desafio. No dia não forçar tanto no início da prova, tanto dos 25km quanto nos 42km, e quem vai fazer as duas, o cuidado tem que ser maior ainda com o descanso após a primeira prova. Se possível, ter pessoas que podem te auxiliar nas duas provas, pessoas importantes pra você. E principalmente, divirta-se. A sensação de subir a Serra é única, as lembranças permanecem pra sempre na nossa memória.
QUAL A SUA EXPECTATIVA PARA A PROVA DESTE ANO? Alan: Mais atletas lutando pela ponta. Juliana: Como dito anteriormente, melhorar o meu tempo, e que não tenha o “bendito” vento que me fez sofrer nos últimos km, na prova de 2021. A ESTRATÉGIA SERÁ A MESMA DO ANO PASSADO? Alan: Sim, dependendo do nível de competitividade Juliana: A estratégia? Melhor não comentar... (risos)
O QUE NÃO PODE FALTAR NUMA PROVA COMO ESSA? Alan: Pontos com gel e isotônico, além de água, claro! Juliana: O que não pode faltar é o tempo bom. A Serra é maravilhosa, com uma vista espetacular que faz valer cada passada. Letícia: Um grande show na chegada! Vinícius: Estar preparado, treinos de subidas em dia, treinar caminhada é muito importante também, porque todos caminham, e saber usar pode fazer uma baita diferença. E preparar e muito a cabeça para lidar com o ‘sofrimento’, porque ele também torna a Serra mais apaixonante ainda.
QUAL A SUA DICA PARA O ATLETA QUE VAI ENCARAR A SERRA PELA PRIMEIRA VEZ? Alan: Respeite a serra, tente chegar bem nela, alivie na estrada de terra e rode solto. Juliana: A dica é tenha paciência, não gaste todo o gás na largada. Uma passada de cada vez. Letícia: Não exagere nas últimas semanas que antecedem a prova, procure chegar descansado, o que deveria ser feito já foi, agora é aproveitar bem o ritmo por km e a vista da serra maravilhosa.
11
COMO DOSAR A ENERGIA, A FORÇA, PARA ENFRENTAR ESSA RETA FINAL?
O CLIMA SEMPRE É UM DESAFIO NA SERRA, COMO SE PREPARAR PARA ESSE POSSÍVEL OBSTÁCULO?
Alan: A maratona não perdoa no fim, tem que correr consciente, tendo uma serra no final então... Nos últimos 7km a inclinação piora, mas são os últimos da prova também, então rode solto, controlando a ansiedade de terminar, para não dar câimbra, sem acelerar. Juliana: Mantenha o ritmo e termine forte. É normal, principalmente em estreantes, queimar tudo o que tem no início da prova, depois vem o sofrimento. Por isso se deve ter paciência... uma passada de cada vez. Faça a sua prova. Letícia: Ser muito consciente o tempo todo, o maior segredo para chegar bem nos últimos 7k é não começar a prova em ritmo muito forte. Para ter força e energia na reta final é importante segurar o ritmo de confortável a moderado, assim ficará mais fácil sustentar este mesmo ritmo até o final. Vinícius: Esse trecho para mim é o mais importante, porque sempre que passo por ali, peço permissão pra Santinha pra chegar bem, e que todos cheguem bem lá em cima. E correr o mais constante possível e caminhar o mínimo e mais curta distância possível.
Alan: O vento na serra é o pior que pode acontecer lá. É bom ir de manguito. Juliana: Basicamente é mudar a rotina de treino. Contudo, o clima lá na serra é imprevisível, você pode largar com sol em uma temperatura de 20 graus, pegar uma garoa na trecho da Santinha e chegar ao Mirante com um frio congelante e vento, o que pode te empurrar para trás. Não existe uma receita mágica para enfrentar esse desafio. O psicológico é que deve estar preparado, além das pernas, é claro. Letícia: Não tem muito segredo, correr com as vestimentas que já está acostumado e proteger as extremidades se estiver mais frio. Uma baita dica é levar aquelas capas de chuva para manter o corpo aquecido e não precisar carregar corta vento até que seja dada a largada. Vinícius: Toda subida na Serra é uma estreia no percurso. Toda vez que você subir, a sensação vai ser diferente. Mas fazer treinos com climas bem extremos, podem ajudar muito na hora da verdade.
Toda prova fica por um bom tempo depois nos pensamentos dos atletas...
Os últimos 7km da serra são considerados os mais difíceis da prova. Na maratona, inclusive tem o Desafio da Santa, nesse trecho.
Atleta Juliana Uavnizack - Campeã 42K
12
O QUE TE DESAFIA, TE TRANSFORMA. VOCÊ CONCORDA COM ESSA FRASE? POR QUÊ? Alan: Sim e muito. Toda periodização é uma jornada, na qual você tem que curtir o processo, de evoluir as valências físicas/ fisiológicas, que exige muito de força emocional. Eu me torno uma pessoa mais forte, ao final do ciclo de uma maratona. Amo o processo. Juliana: De certa forma, sim. A frase passa uma mensagem importante: ‘Se você ficar parado, sem desafios, dificilmente alcançará melhores resultados.’ Então, como buscar novos desafios e promover a tal transformação? A resposta não é simples. Exige, antes de tudo, autoconhecimento. É preciso empenhar-se para reconhecer as suas falhas e buscar o melhor de si. Esse caminho é longo e deve ser construído com disciplina e dedicação. Letícia: Sim, porque desafios nos tiram da zona de conforto, desafios trazem movimento e movimento trás energia! Energia é o que nos mantém vivos! Vinícius: Sim, concordo. O desafio começa desde o momento em que você se inscreve. A preparação é diferente, pelo menos pra mim foi. Lidar com toda a ansiedade, expectativas, desde o clima, com a prova em si, e ficar com as memórias, de todas essas sensações, superações. Lembrar que você venceu todas aquelas curvas, toda aquela altimetria. Saber que conseguimos vencer o que algumas vezes pensamos ser nosso limite, não tem como não nos transformar.
Atleta Vinícius Bernardon - Campeão 25K
VOCÊ ACREDITA QUE A RIO DO RASTRO MARATHON MEXEU DE ALGUMA FORMA COM VOCÊ, DIFERENTE DE OUTRAS PROVAS, POR SER TOTALMENTE DESAFIADORA? Alan: Corri 13 maratonas, completei 11 e venci uma. Minha primeira vitória oficial, foi na prova mais difícil que já corri, que foi a Rio do Rastro Marathon. Então ficará marcada para vida toda. Juliana: De certa forma sim. Devido a pandemia, por muito tempo fiquei treinando sozinha e ansiosa pelo retorno das provas. Com a flexibilização, a serra voltou para a minha lista de objetivos. Apesar de morar na região, nunca havia participado de uma prova ali. Essa foi a minha primeira vez e vencer foi muito legal. É sabido de que a serra é dura. Quando começa a subir, não para mais. Faz a gente lembrar para o que servem as panturrilhas. Letícia: Sim, correr na Serra do Rio do Rastro sempre será um desafio único e também diferente. Além de uma prova dura, também tem uma magia e muita beleza. Não tem como descrever com palavras o que é viver a Rio do Rastro, é preciso estar lá pra sentir cada curva! Vinícius: Nossa, mudou minha vida totalmente. Depois de 20 anos de corrida, nunca tive a sensação de correr uma prova que parece que fui criado pra correr ela, onde eu me encaixo perfeitamente em todos os desafios que ela tem, conseguir me superar em todos eles e mostrar pra mim mesmo o quanto sou bom em alguma coisa. As lembranças, desde a preparação, treinos, a luta contra nosso corpo fadigado, muitas vezes com dor, toda a recepção quando chegamos lá em cima, todo o pós-prova, é incrível, incrível mesmo.
Atleta Letícia Saltori - Campeã 25K
13
www.bomjardimdaserra.sc.gov.br 14
15
Com a chegada dos primeiros habitantes na região em meados de 1870, houve a necessidade de abrir caminho até o Porto de Laguna, e assim abriram uma trilha que passou a ser chamada de a Serra do Rio do Rastro.
foto: internet
A serra do Rio do Rastro faz parte de uma coluna estratigráfica clássica do antigo supercontinente Gondwana no Brasil, a Coluna White, tendo sido classificada como um dos sítios geológicos brasileiros, pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos.
espeta No 06 de Janeiro Orleans registrou a temperatura de 44,6 ºC, hoje considerada a 4º maior temperatura já registrada no Brasil.
1870
1905 foto: internet
ern foto: int et
1884 O Monumento aos Tropeiros é uma obra que vem homenagear um dos símbolos da cultura sul catarinense.
Fo estra
No dia 26 de dezembro de 1884, o Conde d'Eu demarcou o local e nomeou a cidade de Orleans.
16
1963 1967 A cidade de Lauro Müller, até o ano de 1905, recebeu vários nomes: Bom Retiro, Arraial da Mina e Mina dos Ingleses, esta última, comumente, chamada de Minas. Em 25 de setembro de 1905, passou a chamar-se Lauro Müller em homenagem ao catarinense Dr. Lauro Severiano Müller.
O distrito N Socorro per de São Joaq 29 de janeir nome de Bo Serra.
19
Na décad da Serra pavimen
foto: internet
2012
oi eleita por um site angeiro como uma das estradas mais aculares do mundo!
2020
1996
O Morro da Igreja, situado na tríplice divisa Urubici/Orleans/Bom Jardim da Serra, a 1822 metros de altitude, é o ponto habitado mais frio do estado e do país, e lá a temperatura já chegou a -17,8°C, em 29 de junho de 1996.
Nossa Senhora do rtencia a cidade quim, onde no dia ro recebeu o om Jardim da
980
Lançamento da Rio do Rastro Marathon.
2021
2022
Nos dias 02 e 03 de Outubro aconteceu a 1ª Edição da Rio do Rastro Marathon, cerca de 1.500 atletas encararam os mistérios por trás da serra e se tornaram Guardiões da Serra.
foto: internet
foto: internet
da de 80 a estrada do Rio do Rastro foi ntada e iluminada.
17
A 2ª Edição da Rio do Rastro Marathon, acontece nos dias 14 e 15 de Maio e nesta edição, o evento conta com novidades como: a modalidade 67K Missão dos Guardiões (25K sábado e 42K domingo) e outra novidade é a modalidade é o Desafio dos 12, onde os atletas largam no início da Serra em direção ao mirante na cidade Bom Jardim da Serra.
Foto por Alexandre Assis
conheça o ATLETA MAIS ‘EXPERIENTE’ DA RIO DO RASTRO MARATHON RONALDO URBANO CONTA O QUE A CORRIDA JÁ LHE ENSINOU E O QUE É PRECISO PARA SE MANTER MOTIVADO TEXTO: SABINE WEILER | FOTOS: FOCO RADICAL
Aos 73 anos de idade, Ronaldo Urbano enfrentou o maior desafio da sua vida, até agora, e realizou um sonho: enfrentar a Serra do Rio do Rastro duas vezes no mesmo fim de semana. Ele correu 25km no sábado e 42km no domingo, na primeira edição da Rio do Rastro Marathon, em outubro de 2021. E quem estava na chegada acompanhou a alegria do atleta, igual a de uma criança e com um fôlego de um jovem senhor. “Foi incrível, era o que eu queria fazer e graças a Deus eu consegui. Missão cumprida”, disse o corredor ao passar pelo pórtico de chegada, no topo da Serra do Rio do Rastro.
mesmo tempo muito compensadora. Assim que abriram as inscrições para a Missão do Guardião, lá estava o atleta confirmando a sua participação no seleto grupo de 50 corredores que vão encarar nos dias 14 e 15 de maio, as duas distâncias. “Sou um atleta teimoso e confio nos meus treinamentos. O desafio maior foi feito no ano passado, agora vou mais para agradecer a serra e os guardiões da minha participação, e sucesso nas duas corridas. Espero manter a performance do ano anterior e conseguir alcançar, novamente, o pódio nas duas modalidades”, comenta Urbano que ficou em primeiro lugar entre os atletas com mais de 65 anos, tanto na prova dos 25km quanto na maratona de estrada mais difícil do Brasil, com 2.560 metros de altimetria.
Os meses pós-prova foram passando e Urbano nem pensou em dar uma pausa, ou descansar um pouco da rotina desgastante dos treinos para longas distâncias, mas ao
18
Mas como arranjar tanta disposição para encarar e treinar para as provas longas? O atleta explica que antes de tudo é preciso ter vontade e até coragem para enfrentar os desafios. “É preciso estabelecer um cronograma de treinamento específico, incluindo subidas duras, renunciar muitos dos momentos de lazer e conforto com os familiares. Muito importante ter uma dieta rica em nutrientes, dormir bem e evitar estressar a musculatura, aliás, descanso também é treino. E claro, estar motivado para as provas é fundamental para o sucesso final. Se pensa em chegar lá no topo sorrindo, prepare bastante, para não sofrer ou parar pelo caminho”.
“HOJE SOU UM VICIADO EM CORRIDAS” O morador de Florianópolis sempre praticou atividades físicas, desde criança. Mas as provas de corrida só entraram no calendário do atleta em 2007, depois da aposentadoria. Foi a melhor forma que ele encontrou para se manter ativo, depois de encerrar a carreira. “Minha vida profissional foi muito rigorosa e minhas atividades cotidianas exigiam constantes movimentações, e ao me aposentar não queria me tornar um amante do sofá e muito menos um viciado em televisão ou redes sociais. Na minha mente, eu tinha que buscar fazer alguma coisa movimentada para substituir a correria do trabalho. Acabei encontrando nas corridas de ruas a parceria ideal que precisava”.
“TODOS SOMOS CAPAZES DE SUPERAR OS LIMITES”
Foto por Fabrício Jachowicz
Em 15 anos de corridas pelo Brasil e pelo mundo, Ronaldo enfrentou os mais diversos desafios, e confessa que tem preferências por provas longas e desafiadoras, mas em qualquer terreno, seja em asfalto, montanha, trilha, areia ou estrada de barro e cita algumas que já correu. “Tive desafios difíceis, extremamente difíceis e outros nem tanto, mas todos muito gratificantes, a exemplo do Praias e Trilhas em Florianópolis, o Desafio do Dunga, na Disney (78km em 4 dias/4provas); Mountain Do - Deserto do Sahara, sem dúvida a mais exigente, e a Rio do Rastro Marathon em 2021, que marcou muito minha trajetória esportiva.
Quanto mais ele corre, mais encontra motivação para seguir com a escolha de ter uma vida saudável, ativa e com saúde, aos 73 anos. Aliás, a idade é algo o atleta catarinense encara com muita naturalidade. “É interessante falar sobre a idade. Acho que o esporte tem a característica de fornecer às pessoas a oportunidade de participar de qualquer atividade física, incluindo as corridas de rua mais exigentes. A idade não pode ser vista ou encarada como obstáculo à prática do esporte. Todos nós somos capazes de
Depois de completar a Missão do Guardião, o atleta já incluiu no calendário novas possibilidades de desafios a serem conquistados, ainda esse ano. Ele pretende participar do Mountain Do – Deserto do Atacama, e do Mountain Do – Fim do Mundo, no Ushuaia, duas provas caracterizadas pelas extremidades, de um lado o calor do deserto chileno e do outro o frio e a neve da Argentina.
19
“BUSQUE MANTER A MOTIVAÇÃO DO CORPO E DA MENTE”
superar os limites e alcançar os objetivos, basta ter vontade, foco, disciplina, acreditar na sua própria capacidade. A dedicação e a confiança são importantíssimas na vida de qualquer pessoa”.
Foto por Marcelino Felipe da Cruz
Há 15 anos no mundo da corrida, Urbano conta que nesse processo todo de treinar em busca de um objetivo, é muito importante conseguir aprender a valorizar o resultado e os esforços, independentemente da posição final. É essencial acreditar sempre na capacidade de superação. “Eu aprendi que muitas vezes somos mais fortes que imaginamos e que devemos evitar encarar os obstáculos, mas sim contorná-los, se possível. Nesses anos todos, a corrida me ensinou também que devemos cuidar melhor da saúde e que devemos planejar e estabelecer metas. As corridas são exemplos de superação, interação e harmonia social”. Já quando o assunto é a imponente Serra do Rio do Rastro, com 284 curvas fechadas, subidas íngremes e uma natureza exuberante, o corredor perde as palavras e diz que é até difícil explicar o que a Serra lhe ensinou, mas pondera antes de tudo que é necessário ter respeito por ela própria. “Temos que encará-la como aliada e nunca como obstáculo. O desafio da serra é feito à nos mesmos, ao buscar os benefícios em seus entornos. Para subir e completar a prova tem que ter muito preparo físico, com um treinamento específico, e acima de tudo, ter vontade de subir, ser determinado, ter confiança em sua capacidade e ser disciplinado na estratégia para alcançar o objetivo final com menos dificuldade”.
Quem corre sabe que o treinamento é fundamental, mas ter uma mente preparada é essencial tanto para seguir no caminho planejado, quanto conquistar o alvo. O atleta, que é dono de uma simpatia sem igual, finaliza a participação na revista da Rio do Rastro Marathon com uma mensagem aos atletas que vão encarar a serra pela primeira vez, e que também serve para àqueles que escolheram estar nela pela segunda, terceira vez. “Embora seja uma das provas mais técnicas, duras e exigentes do calendário nacional, ela pode ser feita por qualquer atleta. No entanto, subir correndo a Serra do Rio do Rastro, não basta querer correr e encarar a longa e exigente ladeira. É preciso, antes de tudo, preparar o organismo, físico e mental”.
Foto por Emanuel K F Galafassi
Ele ainda completa. “Crie sua estratégia e seja disciplinado, estabeleça sua meta e seja paciente. Foque no objetivo e vá em busca do resultado. Ao iniciar a corrida deixe fluir com naturalidade, conforme o pace planejado. Seja disciplinado, determinado e busque manter a motivação do corpo e da mente. Procure encarar a corrida como um desafio a você mesmo e não como uma barreira a ser vencida. Nunca compare você com ninguém. Cada um é cada um”
20
21
24
25
27
28
29
30
APOIO
REALIZAÇÃO
31
32
HOMENAGEM À GUARDIÃ A história da Guardiã começou na edição do ano passado, em 2021. Essa cachorrinha, apareceu e interagiu com a equipe de montagem do evento durante toda pré semana da prova. No domingo, soubemos depois que ela largou em Orleans, passou por vários atletas, venceu e se tornou uma Guardiã da Serra. Não teve jeito, virou nossa mascote e alegria diária na Corre Brasil. Temos certeza que este foi o início de uma longa amizade! 33
34
35
36
37
1SFGFJUVSB
-"630 .6--&3 %FTEF TVB DPMPOJ[BËÊP -BVSP .ÝMMFS UFWF B 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP DPNP TVB NBJPS DBSBDUFSÐTUJDB POEF B QBSUJS EFMB UPSOPV TF DPOIFDJEB DPNP B $BQJUBM /BDJPOBM EP DBSWÊP .JOFSBM 5SPQFJSPT EFTDJBN B 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP DPN TFVT DBWBMPT F NVMBT QBSB USBOTQPSUBSFN BMJNFOUPT F PCKFUPT QBSB USPDB OB SFHJÊP EF QÌ EB TFSSB RVBOEP FN VNB OPJUF BP GB[FSFN P GPHP QFSDFCFSBN RVF BT SPDIBT FSBN JODBOEFTDFOUFT USB[FOEP PT PMIBSFT F P JOWFTUJNFOUP EF GPSUFT FNQSFTÅSJPT FN ÆNCJUP OBDJPOBM " DJEBEF EF -BVSP .ÝMMFS BUÌ P BOP EF SFDFCFV WÅSJPT OPNFT #PN 3FUJSP "SSBJBM EB .JOB F .JOB EPT *OHMFTFT FTUB ÛMUJNB DPNVNFOUF DIBNBEB EF .JOBT &N EF TFUFNCSP EF QBTTPV B DIBNBS TF -BVSP .ÝMMFS FN IPNFOBHFN BP DBUBSJOFOTF %S -BVSP 4FWFSJBOP .ÝMMFS RVF GPJ QPS RVBUSP WF[FT HPWFSOBEPS EP &TUBEP EF 4BOUB $BUBSJOB TFOBEPS EFQVUBEP GFEFSBM FNCBJYBEPS NJOJTUSP EB *OEÛTUSJB 7JBËÊP 0CSBT 1ÛCMJDBT F EBT 3FMBËÙFT &YUFSJPSFT 0 NVOJDÐQJP GPJ JOTUBMBEP FN EF KBOFJSP EF 4VB FDPOPNJB FTUÅ MJHBEB È NJOFSBËÊP BHSJDVMUVSB Å JOEÛTUSJB DFSÆNJDB BP DPNÌSDJP EF NBEFJSB F BP USBOTQPSUF SPEPWJÅSJP 5FN VN TVCTPMP NVJUP SJDP FN NJOÌSJPT EFTUBDBOEP TF P DBSWÊP NJOFSBM
38
4FV QPUFODJBM FDPOÖNJDP WPMUB TF È FYQMPSBËÊP UVSÐTUJDB 1PTTVJ NVJUPT SFDVSTPT OBUVSBJT DPNP B WFHFUBËÊP BP BOJNBJT TJMWFTUSFT B 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP B CFMF[B EPT DÆOJPOT EB 4FSSB (FSBM BT DBDIPFJSBT BT HSVUBT PT SJPT PT WBMFT BT NPOUBOIBT F PT DMJNB EBT FTUBËÙFT JODMVTJWF B OFWF %FTUBDB TF UBNCÌN QPS TFVT SFDVSTPT DVMUVSBJT F OBUVSBJT IJTUÕSJDPT F UÌDOJDP DJFOUÐmDPT DPNP B SFMJHJÊP B NÛTJDB B BSRVJUFUVSB BOUJHB B $PMVOB 8IJUF BT DSFOËBT PT TÐUJPT BSRVFPMÕHJDPT F B DPMPOJ[BËÊP CBTFBEB OB IJTUÕSJB EP DBSWÊP EPT USPQFJSPT F EPT JNJHSBOUFT JUBMJBOPT "TTJN DPNP P UVSJTNP SVSBM B QSPEVËÊP EF WJOIPT B DBDIBËB NFMBEP BËÛDBS NBTDBWP MFJUF F TFVT EFSJWBEPT B DBSOF TVÐOB BSUFTBOBUP P QÊP DPMPOJBM F UBOUBT PVUSBT BUJWJEBEFT EP NFJP SVSBM UPSOBN TF SJDPT BUSBUJWPT QBSB RVFN CVTDB B QB[ P TPTTFHP EP JOUFSJPS F B IBSNPOJB DPN B OBUVSF[B
&$0.64&6 )PKF UPEB B FYUFOTÊP EB 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP FTUÅ EFOUSP EF VNB ÅSFB EF QSFTFSWBËÊP BNCJFOUBM DIBNBEP EF &DPNVTFV 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP &N NBJP EF P NVOJDÐQJP EF -BVSP .ÝMMFS FODPOUSPV VNB BMUFSOBUJWB QPS NFJP -FJ / QBSB FYQMPSBS F BP NFTNP UFNQP QSFTFSWBS B ÅSFB RVF mDB MPDBMJ[BEB EFOUSP EPT MJNJUFT UFSSJUPSJBJT EP NVOJDÐQJP " MFJ DSJBWB FOUÊP P &DPNVTFV 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP F TVBT 6OJEBEFT .VTFPMÕHJDBT "NCJFOUBM (FPMÕHJDB F )JTUÕSJDB DPN mOBMJEBEFT BUSJCVJËÙFT F PSHBOJ[BËÊP " ÅSFB EF BCSBOHÍODJB BNCJFOUBM EP &DPNVTFV USBOTGPSNBEB FN CFN EF JOUFSFTTF QÛCMJDP NVOJDJQBM QPTTVJ VNB EJNFOTÊP EF IFDUBSFT MPDBMJ[BEB BP MPOHP EBT FODPTUBT EB 4FSSB (FSBM GB[ EJWJTB BP OPSUF DPN NVOJDÐQJP EF 0SMFBOT 4$ F QBSUF DPN #PN +BSEJN EB 4FSSB 4$ BP 4VM UFN DPNP MJNJUF B EJWJTB EP NVOJDÐQJP EF 5SFWJTP 4$ BP -FTUF UFN DPNP MJNJUFT BT UFSSBT EPT QSPQSJFUÅSJPT QBSUJDVMBSFT MPDBMJ[BEBT OP NVOJDÐQJP EF -BVSP .VMMFS 4$ F B 0FTUF BP MPOHP EB 4FSSB (FSBM UFN DPNP MJNJUF P .VOJDÐQJP EF #PN +BSEJN EB 4FSSB 4$ 0 &DPNVTFV UFN QPS PCKFUJWP B WBMPSJ[BËÊP F QSFTFSWBËÊP EP QBUSJNÖOJP BNCJFOUBM DVMUVSBM F TVBT EJWFSTBT NBOJGFTUBËÙFT FTUVEP QFTRVJTB FEVDBËÊP DPOUFNQMBËÊP F UVSJTNP VOJWFSTBMJEBEF EP BDFTTP F P EFTFOWPMWJNFOUP DVMUVSBM F TPDJPFDPOÖNJDP DPN B QBSUJDJQBËÊP EBT DPNVOJEBEFT 0 &DPNVTFV 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP EF -BVSP .VMMFS 4$ F TVBT VOJEBEFT .VTFPMÕHJDBT GVODJPOBN OP QSÌEJP EB BOUJHB &TUBËÊP 'FSSPWJÅSJB KVOUBNFOUF DPN B 4FDSFUBSJB .VOJDJQBM EF 5VSJTNP
$0-6/" 8)*5&
FTUÅ EFNBSDBEP QPS VN DPOKVOUP EF NBSDPT EF DPODSFUP EFTDSJUJWPT EBT GFJËÙFT NBJT DBSBDUFSÐTUJDBT EB HFPMPHJB MPDBM QSPQJDJB VNB FYDFQDJPOBM SPUB HFPUVSÐTUJDB OP DFOÅSJP OBDJPOBM F JOUFSOBDJPOBM QFMB FYVCFSÆODJB EF TVBT QBJTBHFOT SJRVF[BT OBUVSBJT F DPOEJËÙFT GBWPSÅWFJT EF BDFTTP F BMPKBNFOUP 0T FTUVEPT SFBMJ[BEPT OVN WBTUÐTTJNP BDFSWP EF EBEPT TPCSF PT DBSWÙFT TVM CSBTJMFJSPT FTUSBUJHSBmB F QBMFPOUPMPHJB EB #BDJB 4FEJNFOUBS EP 1BSBOÅ &TUF FTUVEP DPOTUJUVJ VN EPT NFMIPSFT SFHJTUSPT NVOEJBJT EB TFRÝÍODJBHPOEVÆOJDB FNCBTBOEP MJUPFTUSBUJHSBmDBNFOUF B UFPSJB EB EFSJWB DPOUJOFOUBM o VN JNQPSUBOUF FWFOUP EB FWPMVËÊP EF OPTTP 1MBOFUB
"$0-)*%" /" $0-¹/*" " "TTPDJBËÊP EF "HSPUVSJTNP "DPMIJEB OB $PMÖOJB 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP GPJ GVOEBEB FN NBSËP EF DPN P PCKFUJWP EF PSHBOJ[BS BT BUJWJEBEFT EF BHSPUVSJTNP FORVBOUP GPOUF DPNQMFNFOUBS EF SFOEB QSPNPWFOEP B JOUFHSBËÊP FOUSF DBNQP F DJEBEF QPS NFJP EB USPDB EF FYQFSJÍODJBT FN DJSDVJUPT MPDBJT F SFHJPOBJT "MÌN EF SFTHBUBS B JEFOUJEBEF DVMUVSBM EPT BHSJDVMUPSFT GBNJMJBSFT DPOUSJCVJOEP BTTJN QBSB B NFMIPSJB EB RVBMJEBEF EF WJEB EPT BHSJDVMUPSFT F TVB QFSNBOÍODJB OP DBNQP DPN QSÅUJDBT QSPEVUJWBT OPT QSJODÐQJPT BHSPFDPMÕHJDPT EF QSPUFËÊP F SFDVQFSBËÊP EP BNCJFOUF OBUVSBM "UVBMNFOUF 99 GBNÐMJBT EP NVOJDÐQJP JOUFHSBN B BTTPDJBËÊP
"2À³'&30 (6"3"/* 0 "RÝÐGFSP (VBSBOJ Ì VNB SFTFSWB TVCUFSSÆOFB EF ÅHVB EPDF DPOTJEFSBEB BUÌ P NPNFOUP B NBJPS EP NVOEP MPDBMJ[BEB OB SFHJÊP TVM EB "NÌSJDB EP 4VM QBSUFT EP UFSSJUÕSJP EP #SBTJM "SHFOUJOB 6SVHVBJ F 1BSBHVBJ /P #SBTJM FTUÅ QSFTFOUF OP TVCTPMP EPT TFHVJOUFT FTUBEPT 4ÊP 1BVMP (PJÅT .BUP (SPTTP .BUPHSPTTP EP 4VM 1BSBOÅ .JOBT (FSBJT 1BSBOÅ 3JP (SBOEF EP 4VM F 4BOUB $BUBSJOB 0 5FSSJUÕSJP EF -BVSP .ÝMMFS UBNCÌN GB[ QBSUF EFTTB NBSBWJMIB FDPMÕHJDB EP 1MBOFUB
$©/*0/ %0 '6/*-
$POTUJUVJ VNB EBT NBJT DMÅTTJDBT DPMVOBT FTUSBUJHSÅmDBT FMBCPSBEBT OP #SBTJM &TTF FTUVEP HFPMÕHJDP GPJ SFBMJ[BEP QFMP HFÕMPHP *TSBFM $IBSMFT 8IJUF FN B 0 3PUFJSP (FPMÕHJDP BP MPOHP EB 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP
0 $ÆOJPO SFDFCF FTTF OPNF QPS QPTTVJS VNB GPSNBËÊP SPDIPTB FN JOTVSHF EP NFJP EP DÆOJPO DPN B TFNFMIBOËB EF VN HJHBOUFTDP GVOJM " HSBOEJPTJEBEF F P DFOÅSJP EF FODIFS PT PMIPT OPT GB[ TFOUJS QFRVFOPT FN NFJP È JNFOTJEÊP EF DBNQPT FTDBSQBT F SPDIFEPT "UÌ DIFHBS B CFJSB EP $ÆOJPO Ì QPTTÐWFM EFTGSVUBS EP DPOUBUP DPN B OBUVSF[B DFSDBEP EBT NBJT CFMBT QBJTBHFOT EF VN MVHBS QPVDP DPOIFDJEP F TFOUJS TVB FOFSHJB TJOHVMBS ¯ SFBMNFOUF VNB FYQFSJÍODJB ÛOJDB 4JUVBEP OBT QSPYJNJEBEFT EB 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP F BMUJUVEF EF NFUSPT P $ÆOJPO EP 'VOJM NBSDB PT MJNJUFT DPN P NVOJDÐQJP EF #PN +BSEJN EB 4FSSB
39
53*-)" %0 $"#0 "¯3&0 " USJMIB FDPMÕHJDB EP $BCP "ÌSFP Ì P MPDBM QPS POEF QBTTBWBN PT USPQFJSPT RVF USBOTQPSUBWBN HBEP F NBOUJNFOUPT EP QMBOBMUP QBSB P MJUPSBM MPDBMJ[BEB OB 4FSSB EP 3JP EP 3BTUSP 4ÊP DFSDB EF TFJT IPSBT EF DBNJOIBEB FN NFJP B .BUB "UMÆOUJDB OBUJWB FN VN QFSDVSTP EF BQSPYJNBEBNFOUF LN BUJOHJOEP VNB BMUJUVEF EF NFUSPT BDJNB EP OÐWFM EP NBS POEF NVJUPT SJBDIPT F DBDIPFJSBT OBUVSBJT SFGSFTDBN P DBMPS EVSBOUF B USJMIB
&$0563*4.0 "T DBDIPFJSBT F P FDPUVSJTNP EFTFOWPMWJEP OBT QSPQSJFEBEFT QBSUJDVMBSFT BUSBFN PT WJTJUBOUFT RVF CVTDBN CFMF[B OBUVSBM DPN VN QPVDP EF BESFOBMJOB &OUSF FTUFT EJWFSTPT MPDBJT EP NVOJDÐQJP QPEFNPT EFTUBDBS B DBTDBUB OB DPNVOJEBEF EF 3JP $BQJWBSBT "MUP $PN NFUSPT EF BMUVSB B DBDIPFJSB BMÌN EF TVSQSFFOEFS UVSJTUBT BUSBJ PT BEFQUPT EP SBQFM
$POUBUP QBSB NBJPSFT JOGPSNBËÙFT 3UHIHLWXUD 0XQLFLSDO 6HFUHWDULD GR 7XULVPR ODXURPXOOHU VF JRY EU WXULVPR ODXURPXOOHU VF JRY EU
1SFGFJUVSB EF
-"630 .6--&3
#VHFWXULVPRODXURPXOOHU _ #SUHIHLWXUDODXURPXOOHU
7*4*5& -"630 .6--&3 & %&4'365& %"4 #&-&;"4 /"563"*4
40
Imagens meramente ilustrativas
Entre em sintonia com a gente: Vitao Alimentos
41
42
43
44