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RICARDO ZIEHLSDORFF
EXPEDIENTE:
Diretor - Corre Brasil
“Somos reconhecidos pela excelência em organização, segurança e atendimento em nossas provas de corrida de rua, por isso queremos proporcionar o momento ideal para você correr atrás dos seus objetivos. Entre nesse movimento e #vemcorrercomagente”
DIRETOR: Ricardo Ziehlsdorff ATENDIMENTO: Kenya Barossi atendimento@correbrasil.com.br MARKETING e COMUNICAÇÃO: Juliane Dal’Maso Bogo
COLUNISTAS Conheça os profissionais que colaboraram com a Revista Corre Brasil.
marketing@correbrasil.com.br Ronaldo Brites comunicacao@correbrasil.com.br PARCERIAS E NOVOS PROJETOS Mariana Neves
GUSTAVO MELEGASSI CRN 10-4439
projeto@correbrasil.com.br
Colaborador da coluna Corra Leve, Gustavo é nutricionista, especialista em Fisiologia do Exercício e Bodybuilding Coach.
ASSESSORIA DE IMPRENSA:
www.gustavomelegassi.com
Lucas Machado imprensa@correbrasil.com.br COMERCIAL:
GUSTAVO MAIA Jornalista e corredor, Gustavo também é apresentador do Programa Fôlego, viajando e exibindo os eventos mais importantes da corrida de rua do mundo! www.programafolego.com.br
Álvaro Stradioto comercial@correbrasil.com.br ADMINISTRATIVO Marcia Costa adm@correbrasil.com.br
POR FALAR EM CORRER Enio Augusto possui o portal Por Falar em Correr, abordando diversos assuntos sobre o mundo da corrida de forma informativa e divertida! www.porfalaremcorrida.com
FINANCEIRO: Luciane Soares financeiro@correbrasil.com.br ESTRUTURA E LOGÍSTICA Maurício Costa Jocimar Jaci da Silva Filho
ROBERTO VILELA CREA 42514-1
Roberto é especialista nas áreas de gestão e estratégias comerciais e autor do livro Em Busca do Ritmo Perfeito, em que traça um paralelo entre Trabalho X Esporte. www.megaempresarial.com.br
FOTO CAPA Foco Radical CIRCULAÇÃO Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo
SAID ALI
Corredor desde 2013, Said Ali conta suas experiências através do blog Colecionador de Corridas e assim divide suas técnicas e sua rotina para que sirva de inspiração a outros atletas.
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www.colecionadordecorridas.com.br Aqui você encontra o calendário com todas as corridas de Santa Catarina. www.corridassc.com.br
17 - Corrida Rustica de Praia Portonave de Navegantes
10 - Meia Maratona de São José
14 - Meia Maratona Aurora de Chapecó 28 - Meia Maratona Inter. Bal. Camboriú
19 - Circuito Unimed Caçador 19 - Corrida e Caminhada Cerene Blumenau
02 - Circuito Brisas Praia Brava/Itajaí
03 - Maratona Beto Carrero 25 - Corrida Cooper Blumenau
01 - Corrida Cooper Jaraguá do Sul 08 - Circuito Unimed Blumenau 29 - Corrida Cooper Indaial
07 - Circuito Unimed Brusque 14 - Meia Maratona de Blumenau
27 - Meia Maratona de Pomerode
16 - Balneário Night Run 24 - Meia Maratona Inter. Florianópolis
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*o calendário pode sofrer ajustes. Mantenha-se atualizado pelas nossas redes sociais.
25, 26 e 27 - Desafio Beto Carrero
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TRABALHO X ESPORTE Por Roberto Vilela
Roberto Vilela é especialista nas áreas de gestão e estratégias comerciais. Atua em todo o Brasil com clientes de médio e grande porte, realizando palestras, consultoria comercial e treinamentos vivenciais e palestras. É autor dos livros Em Busca do Ritmo Perfeito, em que traça um paralelo entre as lições do universo das corridas para a rotina de trabalho, e Caçador de Negócios, com dicas para performances de excelência profissional. Produz ainda séries de podcasts sobre estes assuntos, disponíveis nas plataformas Soptify e Itunes. E-books, artigos, áudios e vídeos disponíveis em orobertovilela.com.br 8
RESILIÊNCIA vai muito além da planilha de treinos Elasticidade que faz com que certos corpos deformados voltem à sua forma original. Capacidade de rápida adaptação ou recuperação.
Por que muitos profissionais acabam desistindo daquela promoção no trabalho? Por que nem sempre as pessoas conseguem cumprir seus compromissos e acabam abrindo mão de projetos, de chegar ao topo? Porque não é fácil manter um bom desempenho quando as dificuldades do dia a dia começam a surgir. O mesmo vale para a corrida: a resiliência precisa ir muito além do cumprimento da planilha de corrida. Não serão poucas as vezes que, para chegar ao seu objetivo, seja na corrida, na vida profissional ou mesmo para realizar um sonho pessoal, você vai ter que abrir mão de diversas coisas.
Essas são as definições que o dicionário Michaelis traz para resiliência. E aqui quero me ater à segunda descrição, que tem tudo a ver com a rotina de quem é maratonista Completar os 42k exige muito mais do que preparo físico e uma boa dose de dedicação. Ultrapassa o cumprimento da planilha de treinos e impacta toda a rotina de quem tem na corrida um esporte recorrente. Não dá para se inscrever para uma maratona logo no primeiro mês de treinos, nem pensar nessa distância assim que se decide começar a correr. Leva tempo e um alto grau de dedicação chegar até este tipo de percurso.
Deixar de sair com os amigos, ficar até mais tarde na empresa, dormir menos para encaixar o treino na semana de viagem a trabalho, abrir mão do fim de semana, regrar a alimentação, investir em equipamentos e profissionais para melhorar o desempenho. É neste momento, em que os desafios começam a surgir e mesmo se acumular, que você precisará de resiliência.
E, a meu ver, o que leva alguém a conseguir uma boa performance enquanto maratonista é a postura que adota quando ainda está nos 5k. A resiliência tem um papel chave na vida do corredor já nos primeiros quilômetros completados. É a sua postura diante dos desafios que vão surgir, que irá definir aonde conseguirá chegar.
A adaptação é constante na vida do corredor amador e só com ela conseguimos chegar ao resultado desejado. Todos os meses tenho viagens de trabalho no meu calendário – muitas delas sem nenhum horário definido para sair de compromissos – e conseguir manter a rotina de treinos e alimentação é um grande desafio. Mas somente me adaptando a estas situações consigo garantir um desempenho satisfatório nas maratonas e meia maratonas que costumo realizar. Este é meu ponto de equilíbrio: conseguir encaixar tudo o que preciso em uma rotina caótica para me realizar nas pistas. Qual o seu?
Muita gente aproveita o período de férias para começar a correr. Consegue bons resultados nos 20 ou 30 dias em que pode se dedicar com mais tranquilidade ao esporte. Mas é na volta ao trabalho, na chegada de uma rotina mais intensa, com horários que muitas vezes mudam todo tempo, compromissos diversos que colocam em xeque o cumprimento da planilha, que as dificuldades começam a surgir. Neste momento, conseguir se adaptar e continuar se dedicando ao esporte pode ser muito mais difícil do que se imagina.
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#EUCORROPORAQUI Essas são as fotos selecionadas através das nossas redes sociais da Campanha Por Onde Você Corre. Participe você também com a #eucorroporaqui + #correbrasil. A cada edição uma nova seleção! Jocelia Melek | @joceliamelek
Jaime Luiz Dietrich | @jaimeluiz
Percurso: 5Km na Meia Maratona Internacional de Balneário Camboriú/SC
Percurso: 21Km na Meia Maratona de Blumenau/SC
Julierme Dias | @diasjulierme
Áurea Rengel Bosco | @aureabosco
Percurso: Julierme e Deize nos 6Km da Maratona Beto Carrero em Penha/SC
Percurso: 10Km na Meia Maratona de Blumenau/SC
Acompanhe nossas redes sociais e fique ligado nas novidades. @correbrasil
/correbrasil
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/vemcorrercomagente
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HISTÓRIA DE CORREDORES
RENATA NICOLAO
A nossa corredora dessa edição é natural de Concórdia/ SC, mas “manezinha” de coração. Renata Nicolao, ou simplesmente Renatinha, como gosta de ser chamada, pratica regularmente a corrida de rua desde 2012, mas a sua história com o esporte começou aos 8 anos de idade. Por influência do seu pai, educador físico, ela e as irmãs sempre participavam de corridas rústicas. Renatinha lembra que com 11 anos, completou uma corrida de 6km! E achou super divertido! “Até a adolescência, a corrida esteve presente em alguns momentos. Ao mesmo tempo, praticava muitos esportes com bola e coletivos, mas nunca com tanto êxito e que me desse brilho nos olhos. Até que, após terminar a faculdade de Educação Física, me vi sem rumo no esporte e na profissão também. Nesse momento, por influência de amigos, decidi voltar a correr!”, conta a atleta. Renatinha destaca que, praticar um esporte individual a fez se redescobrir como pessoa. “Contamos com facilitadores em todo o processo, mas na hora H, depende unicamente da gente. Posso dizer que a corrida trouxe um novo rumo pra minha vida, em todos os sentidos, tanto que além das aulas de Personal Trainer, também trabalho como professora de corrida”, se orgulha. Através da corrida, a atleta conheceu o triathlon, sua outra paixão. E há quase 2 anos, acrescentou o “nada” e “pedala” ao “corre” na sua rotina. E por incrível que pareça, o triathlon a fez amar ainda mais a corrida.
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melhor dentro das condições do momento. O legal é que nunca tive lesão alguma ou algo que me incapacitasse de treinar, o que deixa as outras dificuldades bem tranquilas de se lidar”, diz.
APESAR DE JÁ TER GANHADO ALGUNS TROFÉUS, ELA NÃO SE CONSIDERA PROFISSIONAL Com a experiência no Triathlon, há cerca de 2 anos a corredora deu um salto em seu desempenho, sendo inclusive campeã de algumas provas de corrida – ela tem próxima de 40 corridas disputadas e 28 pódios na carreira - importantes em Santa Catarina. Mas, curiosamente ela não se considera profissional.
O FUTURO NO ESPORTE A atleta já conquistou coisas que nem imaginava em questão de resultados, por isso conta que é inevitável não pensar em melhorar cada vez mais os tempos nas distâncias que gosta, como 5, 10 e 21km. “Adoro correr em asfalto, e principalmente provas com subidas. As “trail run” também aparecem na programação e costumo me sair bem. Tenho objetivos de algum dia também estar em um Mundial de Ironman 70.3. No triathlon, é na corrida que consigo ganhar mais posições e desempenhar melhor”, detalha a corredora. Mas, seu principal objetivo é se manter ativa nessa rotina por muito tempo e sem lesões. Isso sim, segundo ela, é bem desafiador.
A atleta ressalta que para ser profissional, a rotina de treinos tem que ser prioridade. Se o atleta profissional trabalha, vai adaptar o trabalho aos períodos de treino. Se não trabalha, a dedicação é exclusiva. No caso dela, a prioridade é o trabalho, sendo que os treinos são ajustados e encaixados sem que a prejudique na profissão. “Essa é a graça do esporte amador. Acaba sendo mais desafiador treinar no meio de uma rotina ‘normal’ de um adulto trabalhador, por isso, ao ver que os resultados acontecem, a satisfação é enorme! Você percebe o quanto é capaz e o quanto seu corpo e mente conseguem estar alinhados e te levarem a conquistar objetivos que um dia foram inalcançáveis”, revela Renatinha.
AS DICAS PRA QUEM ESTÁ COMEÇANDO Segundo Renatinha, existe uma grande diferença entre “sair para correr” e treinar corrida. Ela sugere que o atleta iniciante comece saindo para correr e, se pegar o gosto, pratique de fato. Além disso, ela orienta a procurar um profissional qualificado, que entenda sobre a técnica, postura e não pule etapas. “Comece com distâncias curtas e após se adaptar nelas, aí sim passe para as distâncias maiores. O maior erro, acredito que seja a ideia de que correr é fácil e simples e que não necessita auxílio. Se machucar é inevitável se você não seguir a progressão natural”, alerta a atleta.
A IMPORTÂNCIA DO STAFF O acompanhamento principal da corredora de Floripa vem da sua treinadora, a Elinai Freitas. E para Renatinha, tudo tem que estar alinhado, desde o entendimento da rotina, do perfil emocional, das principais qualidades físicas, até as principais provas-alvo, para que tudo seja planejado da forma mais eficiente possível. “O treinamento em grupo, no meu caso, é algo primordial. Ter pessoas no mesmo nível ou acima perto de mim, me motiva demais a dar sempre o meu melhor”, revela.
Além disso, ela destaca: “entenda o real motivo e qual a importância da corrida na sua vida. Independente se o objetivo inicial seja emagrecer, ter um hobby ou competição, o importante é estar fazendo algo por você. Se cuide, se entenda, se conheça e se ame. Se você alcançar esses objetivos, sem dúvida, terás êxito”.
NEM TUDO SÃO FLORES Renatinha Nicolao conta que às vezes gostaria de poder ter mais tempo para treinar e se dedicar ao esporte. Treinar sempre descansada e com 100% de energia é seu maior desejo como atleta. Por trabalhar em pé, ela acaba se sentindo desgastada em alguns períodos, mas logo analisa o contexto e diz pra si mesma que “tudo bem” e que não tem como ser 100% durante todo o ano. “Relaxo e tento dar o meu
E aí, gostaram? Baita inspiração Até o próximo “Histórias de Corredor”.
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né?!
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CORRA LEVE
O efeito das dietas restritivas
Tais restrições dietéticas são capazes de causar rapidamente o chamado “efeito rebote” ou “sanfona”, gerada no indivíduo através da compulsão alimentar devido à alta restrição da dieta e a perda de peso excessivamente rápida. Tal compulsão é desencadeada por inúmeros mecanismos de defesa do organismo em insistir ao reganho de peso após as perdas abruptas.
É senso comum que o modelo sociocultural atual explica os altos índices de distúrbios da imagem, insatisfação corporal e o aumento das taxas de transtornos alimentares na sociedade. Os padrões de beleza auto impostos enfatizam exageradamente a magreza ou a musculatura aparente, e a mídia tornouse um dos mais poderosos veículos dos corpos esculturais.
Em recente pesquisa comanda por Fothergill e colegas em 2016, avaliando os impactos metabólicos à longo prazo em indivíduos obesos que submeteramse a dietas altamente rigorosas em programas de televisão, identificaram o reestabelecimento de peso da grande maioria dos participantes ao longo de 6 anos após o programa, bem como a diminuição da Taxa Metabólica de Repouso após as restrições abusivas, mostrando claramente o efeito negativo no metabolismo e a pouca aderência dessas dietas com a visível possibilidade de aumentar os índices de compulsão alimentar.
Buscando o padrão de beleza considerado ideal por elas próprias, aceitação social e a satisfação corporal, muitas pessoas vem aderindo a dietas extremamente restritivas, deixando em segundo plano os cuidados com a saúde e as diferentes dimensões relacionadas ao ato de se alimentar.
Portanto, a melhor dieta é aquela que promove adesão ao longo prazo, melhorando constantemente pequenos hábitos e educando o paladar em relação aos alimentos mais saudáveis, sem proibições desnecessárias e não prejudicando o relacionamento afetivo com o alimento.
Com a alta quantidade de informações nas redes sociais, grande parte provenientes de pessoas incapacitadas para dissertar sobre estes assuntos, o modismo das famosas dietas detox, alcalina, HCG, entre outras, ganharam adesão entre os praticantes de atividade física e pessoas que desejam emagrecer. No entanto, restringir grandes quantidades de calorias ou grupos de alimentos específicos sem o devido acompanhamento, mostra-se ineficaz e prejudicial a longo prazo.
Escrito por: Nutricionista Gustavo Melegassi - CRN10 4439 Estagiário em nutrição: João Pedro da Silva Pereira
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Referências: FOTHERGILL, Erin et al. Persistent metabolic adaptation 6 years after “The Biggest Loser” competition. Obesity, v. 24, n. 8, p.1612-19, 2016.
Por Gustavo Melegassi
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INSCREVA-SE WWW.CORREBRASIL.COM.BR
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FÔLEGO Por Gustavo Maia
materializar o sucesso. Sei que pensei muitas vezes, que quando este dia chegasse, eu comemoraria com tanta força e me sentiria a pessoa mais realizada do mundo. Não foi assim. E a realidade dessa constatação, me faz ciente de algo muito revelador: o processo é infinitamente mais recompensador do que a própria conquista.
No domingo 29 de setembro eu realizei o meu sonho. Na vida a gente coleciona objetivos e a briga para atingílos, nos define como humanos. Há aquelas metas mais simples, primárias, que demandam apenas dedicação. Há outras que precisam de planejamento e foco para serem realizados. E há aquelas que vivem no nosso subconsciente diariamente, que são quase obsessões e que requerem esforços descomunais para se tornarem realidade.
Nestes 12 meses de treinamento intenso transmitido semanalmente pelos vídeos do canal, cresci como atleta, entendi mais sobre mim mesmo e saio deste projeto como um ser humano melhor. Buscar os objetivos com disciplina e dedicação me fizeram melhor. E por mais que eu esteja extremamente realizado por poder estar nessa linha de largada tão sonhada, sou ainda mais pleno por ter feito deste processo um trampolim para o meu crescimento pessoal.
Eu desejei me qualificar para a Maratona de Boston por quase uma década. Sonhei forte. Me decepcionei e me frustrei muitas vezes neste período. Bati na trave uma dezena de vezes. E no domingo passado, finalmente atingi. Nos últimos doze meses, este sonho foi transformado em um reality show da minha própria vida e os detalhes dessa conquista podem ser vistos pelo Programa Fôlego no Youtube (youtube. com/programafolego). Mas a real sensação dessa conquista ainda não estão claras para este corredor aqui.
Como eu vou reagir na hora em que a contagem regressiva começar lá em Boston.. só saberei em 2021. Mas estejam certos de que o corredor que vai desfilar pelas ruas de Boston é alguém bem diferente daquele que sonhou estar lá. Vamos em frente!
Não sei se quando a gente sonha muito com alguma coisa, cria dificuldade de
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A AACESC - Associação de Apoio a Cultura e Esporte de Santa Catarina realiza diversas parcerias a fim de promover o esporte e a cultura como potencializador no desenvolvimento social da comunidade e acredita que através dos eventos realizados promove mais qualidade de vida, saúde e bem - estar
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1º CORRIDA DE PRAIA DE NAVEGANTES
CORRIDA E CAMINHADA CERENE
EM PROL DA AMA
PARA UMA VIDA SEM DROGAS
MEIA MARATONA HAVAN DE BRUSQUE
CORRIDA DE PRAIA DE NAVEGANTES - PORTONAVE
Saiba mais em: www.aacesc.org 21
DESTAQUE
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PROGRAMAÇÃO Percurso 21km, 6km e Kids
Entrega de Kits
Data: 27 de Outubro de 2019 - Domingo Largada: Pórtico Turístico Sul - Pomerode/SC Chegada: Pavilhão de Eventos Municipal Pomerode/SC Largada 21km: 7h Largada 6km: 7h15 Largada Maratoninha: 9h30 Premiação: 10h
Data: 26 de Outubro - Sábado - 10h às 19h Local: Pavilhão de Eventos Municipal Av. 21 de Janeiro, 2700 - Centro, Pomerode/SC * Obrigatório levar 1 kg de alimento não perecível + Voucher/comprovante de inscrição.
PREMIAÇÃO Geral Individual Masc/Fem 21km 1º Troféu + R$ 1.000 2º Troféu + R$ 500 3º Troféu + R$ 300 4º Troféu + R$ 200 5º Troféu + R$ 150
Geral Comunidade Masc/Fem 21km 1º Troféu 2º Troféu 3º Troféu 4º Troféu 5º Troféu
Geral Individual Masc/Fem 6Km 1º Troféu 2º Troféu 3º Troféu 4º Troféu 5º Troféu
Categorias Fx Etária Masc/Fem 21Km 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos
40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos
Geral Comunidade Masc/Fem 6Km 1º Troféu 2º Troféu 3º Troféu 4º Troféu 5º Troféu
Categorias Maratoninha Kids Masculino e Feminino De 5 a 7 anos – 100m De 8 a 10 anos – 200m De 11 a 12 anos – 400m De 13 a 14 anos – 400m
60 a 64 anos 65 a 70 anos 70 em diante
* Haverá premiação para os 3 (três) primeiros colocados de cada uma das faixas etárias denominadas acima (5 em 5 anos), no masculino e
*Medalha de participação para todos que completarem a prova.
no feminino apenas no percurso de 21km Individual com troféu.
Não haverá premiação por colocação.
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PERCURSOS
Conferira os Percursos pelo Google Maps atravĂŠs do site do evento: http://www.correbrasil.com.br/meia-pomerode-2019 25
Imagem disponÃvel em www.focoradical.com.br
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VIDA DE CORREDOR Por Falar em Correr
Dali em diante, foi um retorno progressivo aos treinos. A cada semana, um pouco mais de volume e intensidade, sem sinal das dores da lesão que assombrou antes de Porto Alegre. Todos os treinos, na medida do possível, foram realizados. Alguns sem vontade, outros de forma sensacional. Treinar para a maratona e conciliar com as outras partes da vida é um desafio e tanto.
Chegou ao fim nossa busca pelo unicórnio. Nossa caçada teve seu último capítulo no dia 21 de setembro em Huntsville, pequena cidade (pequena mesmo: 600 habitantes) no estado de Utah, no oeste dos Estados Unidos. Claro que este final é do projeto em si que criamos este ano. A caçada pelo unicórnio sempre vai continuar porque cada um de nós tem seus objetivos na corrida e na vida. Então, alcançado o unicórnio, definimos outras metas e vamos em frente.
Apesar dos treinos estarem em dia, a preparação foi menor do que o esperado. Em três meses, foi feito tudo o que dava. Longão acima de 30 km e um ritmo bem encaixado. No dia da prova, muito frio, 4 graus com sensação de menos e ainda gelo em volta. Algumas dores no pé apareceram, o frio atrapalhou, a cabeça não ajudou e no meio da prova a decisão de correr para terminar. Não daria o índice e RP era difícil. Contemplar a paisagem e agradecer pelo momento foi o que sobrou para a metade final.
Vamos dividir o texto falando um pouco de cada um. Eu tinha o objetivo de terminar finalmente uma maratona depois de 6 anos, se possível abaixo de 4 horas ou perto disso. A Andressa tinha o objetivo de correr em 3h30 ou menos para conseguir um recorde pessoal junto com o índice de Boston. Falando da trajetória da Andressa. O ciclo esperado era de 9 meses, começando em janeiro, tendo duas maratonas: Porto Alegre em junho e Huntsville em setembro. Uma lesão no fim de abril impediu as duas maratonas no ano. Porto Alegre foi abortada e ela participou da prova alternativa de 7 km.
A lesão trouxe ensinamentos e lições que serão levadas para sempre. Cada pórtico, cada corrida tem seu significado. Nem sempre o tempo é o que desejamos, mas de tudo se tira coisas boas. Andressa finalizou a prova em
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ficado para trás. A meta era só completar. Fui aproveitando a prova, os postos de hidratação,, as suplementações e o apoio dos staffs.
3:53:39 com a certeza de que uma preparação adequada pode render bons resultados na maratona no futuro. Os objetivos para 2020, porém, devem ser as provas mais curtas.
Fechei a maratona em 4:46:44, longe do que esperava, mas pelo menos deu abaixo de 5 horas. Passar a linha de chegada depois de 42.195 metros dá uma sensação de que a gente pode tudo, que valeu a pena. O detalhe é que para terminar bem precisa treinar bem e não consegui fazer os treinos longos como deveria. Ficou a satisfação de ter finalizado enfim a maratona. Para 2020, o foco é nas distâncias curtas para daí ver se a cabeça aguenta os treinos longos.
No caso do Enio, o grande problema foi a cabeça para os treinos longos. Poucos foram os que encaixaram de forma satisfatória. Só os dois últimos foram relativamente bons. Ainda algumas pequenas dores e lesões aparecem no meio do caminho. O volume estava bom, mas o ritmo não ficava como desejado. Na maratona, o plano foi largar em ritmo de sub 4 horas e ver até onde aguentava. Como a prova era em descida até o km 21, aproveitei isso ao meu favor. Consegui manter o ritmo dentro do planejado. Porém, a descida que ajudou também exigiu mais da panturrilha e a partir do km 27 começou a incomodar. A parada no posto de água para ir ao banheiro foi o sinal de que não daria mais para continuar.
Tudo isso são projeções. Ainda não temos muitas metas para o fim do ano e ano que vem. Apenas rascunhos sendo elaborados. No entanto, terminamos este projeto de 9 meses com a sensação de ter feito nosso melhor. O feedback e apoio de tantas pessoas que nunca imaginávamos alcançar foi um combustível em horas que faltava forças. Seguimos correndo, em buscas de novos unicórnios.
Quando retornei e tentei correr, a perna não foi. Estava dura e os últimos 15 km fui me arrastando, do jeito que deu, entre trotes, pequenas corridas e caminhadas longas. O que me restou foi apreciar a paisagem linda do percurso. Sabia que o tempo já tinha
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Atleta de Pomerode incentiva novos competidores Quem poderia imaginar que uma adversidade pessoal pudesse transformar um trabalhador acostumado à rotina de um escritório, em um campeão maratonista?
Pois foi assim que aconteceu com um cartorário de Pomerode, na época com 38 anos. Hoje, aos 58, Vilmar Luis Boni só tem a agradecer ao esporte, em especial à Meia Maratona de Pomerode, onde começou uma nova vida, de satisfação e alegrias. Vilmar conta que tudo começou com uma separação matrimonial. Ainda novo, mas 20 quilos acima do peso, a tristeza poderia se transformar em depressão, mas ele não se deixou abater. Deu foco total às atividades esportivas até então apenas hobbies: a caminhada e a corrida. Dez anos depois, em 2008, por meio de um vizinho, teve conhecimento da primeira edição da Meia Maratona de Pomerode. Era sua estreia em rústicas e o começo de uma nova paixão: as competições. Hoje Vilmar acumula títulos como segundo, terceiro e quinto colocado em provas importantes. No currículo, desafios nacionais e internacionais com percursos em Brasília, São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Pomerode e Balneário Camboriú. Mas foi em 2017 a sua grande marca: campeão da Meia de Pomerode. “Foi gratificante subir ao mais alto lugar do pódio. Uma conquista que eu não trocaria por nada”, cita Vilmar que também é campeão de Mountain Bike. “Ainda assim prefiro as corridas. Teria que ser algo muito importante para me tirar de uma competição de rua”, analisa. E o que hoje é uma paixão sem precedentes, também traz estímulo à outras pessoas de sua família. Além de ter motivação adicional para cuidar de sua mãe de 81 anos, está engajado em tornar sua esposa de 49 anos, a nova campeã da casa. “Gostaria que todas as pessoas descobrissem como correr é encantador e independente de colocação, nos torna pessoas de sucesso e de conquistas”, finaliza.
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COLECIONADOR DE CORRIDAS Por Said Ali
Quando é hora de dar um tempo nos treinos? Olá amigos! Trago hoje um assunto complicado para a maioria dos corredores de rua, a recuperação, ou recovery como queiram chamar. Perfeito seria se estivéssemos sempre motivados e nunca nos lesionássemos, afinal, ninguém gosta de parar de fazer o que ama. Todavia, é inevitável que em determinado momento, nosso corpo dê sinais de que é hora de de “dar um tempo” e descansar. Entre as lesões mais comuns pra quem pratica corrida de rua, estão a canelite e a fascite plantar, que atingem tibial anterior e planta do pé, respectivamente. Trata-se de inflamações decorrentes de uma carga de esforço exagerada, a qual o nosso corpo não consegue absorver tão rápido quanto desejamos. São relativamente fáceis de tratar, mas por ansiedade, grande parte dos atletas amadores insistem em continuar os treinos e só param quando realmente não aguentam as dores.
Quando chegamos nesse nível, a lesão já está instalada e o tempo de recuperação se torna um martírio. Imagina ficar sem poder correr por 5, 6 meses, ou até mais. Chato, né? Por isso, respeitar o próprio corpo é uma tarefa básica de cada atleta e deve reger qualquer atividade física. Ah, e nem preciso falar sobre se autodiagnosticar. Escolher por contar própria o tratamento, pode agravar ainda mais a lesão. Entretanto, não são só problemas físicos que nos afetam como atletas. A corrida de rua é um esporte que também exige muito da mente, principalmente nos treinos e provas de longa distância. Em outra edição desta coluna, falei sobre a importância de não pular etapas e não se arriscar por vaidade. Não é raro encontrar pessoas que abandonaram a modalidade por falta de motivação, ou porque simplesmente enjoaram. Ter uma rotina estabelecida e progressiva pode te ajudar a enfrentar esse desgaste emocional. Não deixe para treinar “quando der”. Trate sua atividade física como um compromisso de trabalho, por exemplo. Agora, se você já ultrapassou os limites físicos e psicológicos que citei acima, não tenha medo de parar. Diga para si mesmo que “tudo bem”. Tudo bem se reservar por um tempo. Tirando a preguiça, tudo bem não ir naquela prova que você tanto queria, mas que hoje você não tem como ir. Tudo bem você perder sua atividade hoje, para que amanhã seja ainda mais prazerosa. Existem vários outros esportes que complementam a corrida de rua, como remo, bike, dança, caminhada, pilates e por aí vai! Ser resiliente nesse sentido prova que você é um atleta completo e verdadeiro. Os melhores atletas do mundo, seja em qualquer modalidade, já sofreram por longos períodos afastados do que tanto amam fazer. Ronaldo Fenômeno que o diga. Se inspire! Todos levamos um tombo de vez em quando, não tem como evitar, mas ficar no chão é opcional. Até a próxima amigos. Said Ali - @colecionadordecorridas
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A HISTÓRIA DE ELIZETE MACHADO
“Sou uma sobrevivente de câncer através da corrida”
Hoje ela é uma das corredores mais presentes nos eventos da Corre Brasil, mas no ano de 2009, Elizete Machado, 50 anos, teve que começar a travar o que viria de ser a batalha mais difícil de sua vida: a contra o câncer de mama. Falando ao telefone, a professora e bibliotecária percebeu por acaso que algo estava diferente em seu corpo. “Fui a uma médica que me orientou a fazer exames de mamografia, que acabou não aparecendo nada. Logo depois, fiz uma ultrassonografia, em que resultado foi ‘alta probabilidade de malignidade’ em nódulo da mama direita. Foi um choque pra mim”, conta. De acordo com a Estimativa 2018 - Incidência de câncer no Brasil (INCA, 2017), o número de casos incidentes estimados de câncer de mama feminina no Brasil, em relação a 2019, foi de 59.700. Nas capitais, esse número corresponde a 19.920 casos novos a cada ano. A taxa bruta de incidência estimada é de 56,33 por 100 mil mulheres para todo o Brasil e 80,33 por 100 mil mulheres nas capitais. Elizete, que não costumava praticar atividades físicas regularmente frequentava eventualmente sua academia sem vontade, só se deu conta que iria entrar nesse tipo de estatística quando passou a realizar os procedimentos necessários para vencer a doença: “Fizemos cirurgia, quatro sessões de quimioterapia, 38 sessões de radioterapia”, relata.
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A BATALHA CONTINUA
O ESPORTE COMO PREVENÇÃO
Após os intensos tratamentos, em 2014, quando Elizete estava prestes a receber alta de um dos remédios, recebeu nos resultados de novos exames a notícia de que estava com outro nódulo maligno, dessa vez localizado no seio esquerdo. “Foi um choque ainda maior e sofri muito mais. Não aceitava que estava passando por tudo aquilo novamente. Fiz mais doze sessões de ‘quimio’ e outras 38 de rádio”, conta Elizete, que não precisou retirar as mamas (mastectomia) já que descobriu relativamente cedo a doença.
Especialistas em oncologia estimam que com uma boa alimentação e atividade física é possível reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Por isso, é importante a mulher controlar seu peso, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios pelo menos três vezes por semana. “Eu iria empurrada pra academia, somente para valer o dinheiro gasto na mensalidade. Mas tudo mudou quando, em 2015, minha professora Jaqueline me fez ir aumentando a velocidade da esteira e me convidou a ir ao seu grupo de corrida. Pensei: ‘você tá louca, não consigo correr!’. Até que determinado momento, depois de relutar bastante, fui à Meia Maratona de São José”. Essa foi a primeira vez que Elizete Machado, depois de vencer dois câncer de mama, correu. Depois disso, ela nunca mais parou.
Mesmo com todas as adversidades, a bibliotecária relata que nunca se deixou abater pela tristeza durante o processo de quimioterapia. “Meu oncologista disse ‘olha, é um tratamento difícil, talvez caia o seu cabelo.’ Para mim esse era o menor dos problemas. Respondi que isso não me abalava em nada. Se nos importarmos com as pequenas coisas, o sofrimento acaba sendo muito maior”.
Desde abril de 2015, a moradora de Itapema participou de mais de oitenta corridas de rua, a maior parte delas organizada pela Corre Brasil. Elizete eliminou 22 quilos e hoje já consegue realizar provas de 20km de distância. “Por causa do incentivo da minha professora, fiz da corrida uma terapia após o tratamento de câncer. O que ajuda a me manter forte, saudável e com a autoestima lá em cima, é de fato correr”. Após descobrir a paixão pelas corridas de rua, Elizete começou a dividir esse amor através das redes sociais com as pessoas que convivem ela. “Ao menos, três ou quatro pessoas começaram a correr também”. Quando faz grandes distâncias, chora e conversa consigo. “Eu resolvo meus problemas ali. A corrida vicia. Eu sou uma sobrevivente de câncer através da corrida. A corrida me salvou do fundo do poço depois de tratar dois câncer de mama. Nunca diga ‘eu não posso’. Diga ‘eu vou tentar!”, termina.
Reportagem LUCAS MACHADO | DRT 0006544/SC
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16.NOV.2019
Praça Almirante Tamandaré Praia Central de Baln. Camboriú/SC
Largada às 20h
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