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Correio Brigadiano
Distribuição gratuita Ano XXII - nº 235 A P E S P
Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício
Cel Dilamar ex-comandante
Fara um depoimento sobre a relação brigadiana do Pe. João Petters para a próxima edição
Comandantes Gerais e as homenagens ao Cb Valdeci
Set / Out de 2015
2003 - um Almanaque virtual e em 2004 o último Almanaque impresso na BM
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Atenção empresário anunciante
Se for utilizado indevidamente o nome Correio Brigadiano,
solicite a credencial da empresa e, na insistência, denuncie imediatamente à polícia. (BM ou PC)
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direção do abc/JCB
Construtores da Segurança
Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade
TC Edison Estivalete Bilhava Sempre haverá uma cavalaria Pág. 11
Sd Luiz Guilherme do Prado Veppo Poeta Santamariense Pág. 07
O Gaúcho do 1ºBPM Mula histórica Pág. 05
Padre João Petters 1º Capelão da BM Pág. 09
Octavio Augusto de Souza Juiz Militar - JME/RS Pág. 13
Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).
Mural do Leitor visitas à sede do jornal
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Juiz Octavio Augusto Foto: 10/08
Correio Brigadiano
Guarda Munipal Arlindo Guedes Foto: 11/09
Cel Pafiadache Foto: 11/09
Sd Paulo Ricardo Argile e sua filha Articulista do JCB
Sartori fere o coração da burocracia gaúcha.. A burocracia é uma categoria do marxismo, cuja denominação de “ párias”, é uma incógnita conceitual. Talvez que, originariamente, nesse conceito tentassem sobrepor, como válido aos servidores públicos, algo que se parecesse com as castas indianas, onde ainda o conceito existe é algo fora de qualquer definição de humanismo. Pois é assim, que há muitos anos, os marxistas aqui na América Latina, tratam os policiais. Se chamamos o Sartori nessa conversa, porque ele é consciente desses pressupostos históricos. Assim, antes vamos agregar mais alguns dados dessa base conceitual sobre marxismo e servidores públicos, adequados a este momento. Nosso objeto é clarificar a expressão de ter o governador do Estado ferido tão fortemente a burocracia gaúcha. Falando de América Latina... aqui é onde o marxismo, se diz ciência, e seus propagandistas, sempre, foram inimigos declarados das instituições militares, principalmente, as PMs,
Jornal “abc da Segurança Pública” Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ 05974805/0001-50 Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares
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no Brasil. Eles têm razão pois foram essas instituições que sucessivamente os impediu de se abarcarem no poder. Também, onde os conceitos políticos decorrentes do marxismo, contrariando seus princípios fundacionais, buscam historicamente, estruturar sua busca ao poder do Estado, a partir dos servidores públicos. Onde a burocracia pode ter a definição política por ser maioria na classe média. O governador atuou sobre a burocracia, somente de seu poder, quando o problema, segundo ele próprio, era do Estado como um todo. Assim agiu para não correr o risco de ser desmascarado quanto a impossibilidade de pagamento; O governador o fez para todos os servidores do executivo, sem se preocupar que, será com esse grupo de pessoas, que administrará o Estado. Obstinado pelos aumentos, somente foi mexer com o aumento da margem da verba judicial, que daria um primeiro momento de solução, quando já estavam equacionados os aumentos que desejava. Os servidores públicos de todos
Questões Legais
os níveis do executivo do Estado do Rio Grande do Sul têm certeza de que foram maquiavelicamente usados por Sartori. Mesmo que tenha ocorrido a repressão pela Brigada Militar, ao final de toda a disputa, nas questões do último dia de votação das alterações, houve uma junção nunca antes, ocorrida nos interesses de todas as categorias profissionais do poder Executivo. Os servidores gaúchos adoradores do “pixuleco”, tiveram a chance de se reagruparem. Garantiram espaço discutindo a privatização de institutos, sem importância estratégica ao Estado, e sobre os quais, adquiriram a legitimidade de defender. Até que ponto o jovem estudante caxiense marxista, vinculado à sigla comunista, em sua juventude, não deu vazão àquelas ânsias juvenis, já anteriormente não atendidas, e que tinham, nos serviços policiais, o principal entrave da utopia. Então... porque Sartori feriu assim o coração da burocracia gaúcha?
Marlene Inês Spaniol - Cap RR da BM/RS Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS
O USO DE ALGEMAS NA ATIVIDADE POLICIAL
Análise da Legislação, Doutrina, Jurisprudência e questões atuais controversas Legislaição Nacional sobre o tema Parte 7
Os direitos e garantias individuais de não submissão à tortura, nem a tratamento desumano ou degradante e o respeito à integridade física e moral do preso, estão previstos no artigo 5º, III e XLIX da Constituição Federal de 1988. Estas garantias tornam ilegais toda e qualquer prática de coação moral e psicológica, como ameaças, calúnias, difamações, humilhações, insultos, provocações e coações físicas, tais como: agressões, golpes, surras, tapas, violência sexual e tortura. José Afonso da Silva (1996) defende que agredir alguém fisicamente é uma maneira de agredir a vida, que a integridade físico-corporal constitui um bem vital e revela um direito fundamental da pessoa, por esta razão as lesões corporais são punidas pelo código penal, sujeitando quem as praticar às penas da lei. Quando o uso de algemas violar o direito à integridade física do preso, sujeitará o agente policial às penas impostas de acordo com o que prescreve a lei nº 4.898/65, que diz expressamente que a autoridade que, no exercício das suas funções, atentar contra a incolumidade física do indivíduo, submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei, estará sujeita à sanção administrativa, penal e civil. Administrativamente a pena pode ir de
simples advertência até a perda do cargo; já penalmente, pode sofrer condenação de multa, detenção de 10 dias a seis meses, perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública pelo prazo de até três anos e, na esfera civil, se acionada, poderá ter que indenizar a pessoa que foi injustamente exposta ou agredida, de acordo com os valores que o juiz sentenciar. Por outro lado temos assegurado pela Constituição o respeito a integridade moral que evidentemente deixa a pessoa abalada moralmente quando exposta ou humilhada sem necessidade, fazendo-a sentir-se inferiorizada e reduzida na sua condição de pessoa humana, sendo este o motivo da nossa Lei Maior elevá-la à condição de direito fundamental. Sobre isto, Silva (2006), nos ensina que a moral simboliza a honra da pessoa e que sua violação reduz esta pessa a condição de pequeno valor e significado. Neste sentido, o uso de algemas, poderá ser interpretado como desrespeito à integridade moral do preso, quando realizado com objetivos que visem à humilhação e redução da pessoa à qualidade análoga de um objeto, coisa ou animal, para satisfazer interesses pessoais e obscuros das autoridades policiais. Num sentido favorável ao uso de al-
gemas, manifestou-se o policial federal Gomes (2006), informando que as algemas não servem apenas para garantia de segurança da equipe policial ou para assegurar a integridade física do preso em flagrante delito ou por ordem judicial, no caso específico de atos de polícia judiciária. Para este autor há uma terceira razão que é de inibir a ação evasiva do preso e atos irracionais num momento de desespero, ou seja, seu uso inibe tentativa de fuga e atos impensados decorrentes da situação em que se encontra. Freua (2007) é outro autor que defende o uso de algemas por parte dos policiais como forma de garantir proteção à população, pois o delinquente no momento da prisão e condução para a área judiciária, quer seja para lavratura do auto de prisão em flagrante ou de foragido encaminhado ao estabelecimento prisional em decorrência de cumprimento de mandado judicial, pode tornar-se agressivo, atentar contra a vida dos policiais tentando fazê-los perder a legalidade da sua ação, assim como poderão ofender a integridade física daquelas pessoas que se encontrarem próximas e que não merecem ter sua vida exposta. Menu: ARTIGOS E COLUNAS http://www.abcdaseguranca.org. br/?cat=27
P O L Ê M I C A
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Correio Brigadiano
O comando da Brigada Militar
ESPAÇO
e as homenagens a Valdeci onde foi morto
IBCM completa 87 anos cuidando da saúde de mais de 40 mil pessoas
Cabo Valdeci
A comemoração pelo 87º aniversário da Instituição ocorreu no ultimo dia 18 de setembro em uma cerimônia que lotou o auditório “Cel. Felipe Gonçalves de Souza” na sede do Menino Deus. Um culto ecumênico e um jantar no piquete da Rádio Liberdade também fizeram parte das ações comemorativas do dia. A Brigada Militar foi representada pelo Comandante Geral, Coronel Alfeu Freitas Moreira. Ele lembrou que recebe os serviços da Instituição há mais de três décadas. “Nós brigadianos temos que valorizar a IBCM”, disse o Oficial ao destacar o trabalho da atual gestão. Na mesa formada para a cerimônia estavam presentes: O coordenador do Grupo União,conhecido como Nelsão, que destacou o apoio que o Grupo vem dando para fortalecer o trabalho desenvolvido na IBCM; O presidente do Conselho Deliberativo, Jairo Conceição da Rosa, que falou da profissionalização implantada em prol dos associados; O presidente do Conselho Fiscal, Adelar de Moura Fão, que completou que a profissionalização faz parte de um processo bem conduzido que fez com que a Instituição “se modernizasse e se adaptasse à realidade”. O presidente da Instituição Daniel Lopes dos Santos lembrou do trabalho realizado pelos 367 funcionários em benefício dos 20 mil associados, considerando as famílias de cada um, há mais de 40 mil vidas sendo zeladas pela equipe IBCM. Destacou ainda que a atual gestão ampliou em 700% o patrimônio da Instituição. “A saúde oferecida pelo poder público chega com dificuldade ao cidadão por causa de políticas equivocadas. Nós oferecemos saúde de qualidade”, disse o presidente. Também foi destaque durante o mês de aniversário da IBCM, a realização do Seminário das Terapias Integradas, apresentando as áreas de atuação do Centro de Terapias- Cismecodequi e o lançamento do Programa Envivecer Melhor Idade, que levará maior qualidade de vida aos associados da melhor idade. Na semana que passou, o Presidente Daniel também foi destaque no programa Balanço Geral, apresentado por Alexandre Mota, falando do aniversário da IBCM.
Um total de dezoito comandos gerais da Brigada Militar abrangem o período histórico da efeméride relativo ao cabo Valdeci. Sendo tido como um dos heróis modernos da corporação, em um caso emblemático político - ideológico, um grupo de oficiais por sugestão do Juiz Militar e ex-comandante geral da BM, Cel Paulo Roberto Mendes Rodrigues, para um estudo sistemático desse caso. As homenagens ao longo desse tempo se dividem em três grupos: as primeiras a cargo da associação pró-editoração à segurança pública (APESP); homenagens promovidas ao comando da corporação, a destacar três; e, uma situação especial promovida pela Associação dos Oficiais da BM (AsofBM). Aqui, duas homenagens serão tratadas a parte, por questões especiais. A primeira é a homenagem que o Cabo
Valdeci recebeu do poder municipal, por um espaço ao lado do Ginásio da Brigada Militar, canteiro central da Avenida Silva Só, em seu início na Avenida Ipiranga, por iniciariva do Vereador João Dibb. Nesse local lhe foi implantado um monumento, denominado de Memorial ao PM Valdeci de Abreu Lopes. A segunda homenagem foi feita por inciativa da Associação dos Oficiais da Brigada Militar AsofBM em 2013 no local do fato. Mas, neste primeiro momento, abordaremos as homenagens que os policiais militares gaúchos prestam no local onde o brigadiano foi degolado com participação direta ou indireta do comandante geral da BM. Assim, três são as manifestações, em homenagem ao Cabo Valdeci, desde que foi degolado em 8 de agosto de 1990. A primeira, aos 13 anos do fato, ano de 2003 e, em 2006 e 2015. Em 2003, a data era significativa, pelo número da data (13) e o comando geral da Brigada Militar, não pode comparecer, mas estavam presentes na esquina democrática (Rua dos Andradas com Avenida Borges de Medeiros) dois ex-comandantes gerais da Brigada Militar. Publicada notícia no JCB nº 127, da 2ª Quinzena de agosto de 2003. Em 2006 (fato publicado no JB nº 175 de setembro), e por toda a mídia gaúcha. E neste 2015, pelo atual comandante geral, publicada pela imprensa da Capital. Nestas duas últimas homenagens, os comandantes gerais, além de terem comparecidos, foram os promotores do evento. E é, a estes eventos, que pretende
o jornal Correio Brigadiano, referenciar como fontes históricas, dos fatos tratados, bem como destacar os procedimentos dessas autoridades.
Monumento em homenagem ao Cabo Valdeci , na esquina Democrática
Memorial ao PM Valdeci de Abreu Lopes
O memorial foi feito em três colunas de concreto armado e apresentado em cada coluna o modelo da figura do cabo Vladeci, cada “vazio” nas colunas tem os seguintes significados : 1º) A falta que ele faz para a sua família; 2º) A falta que ele faz para a sociedade; 3º) A falta que ele faz para a Brigada.
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INSTITUCIONAL
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Correio Brigadiano
A (in)segurança pública ainda discutida, mas...
Aluno do Colégio Tiradentes da BM Chefe de Polícia participa da assinatura Agentes Penitenciários se especializaram Polícia Civil divulga retrato falado participará da 13ª Jornada Espacial de Acordo de Resultados em curso Tático de Intervenção Prisional de suspeito de roubo na Capital
Gustavo Luiz Persich do Carmo, aluno do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Tiradentes da Brigada Militar, de Ijuí, participará da 13ª Jornada Espacial, que será realizada entre 29 de novembro a 05 de dezembro em São José dos Campos (SP). Fonte: Secretaria da Educação RS Publicação: Sd Paola - PM5
Secretária Maria Helena Sartori conhece projetos sociais da Brigada Militar
OChefe de Polícia, delegado Guilherme Yates Wondraceck, participou da assinatura do Acordo de Resultados - Administração Indireta. O ato ocorreu no Auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari CAFF, na manhã desta terça-feira (29/9). No encontro, o governador José Ivo Sartori e os demais secretários de Estado assinaram o documento que contempla os indicadores de desempenho para 40 entidades vinculadas a 16 secretarias estaduais. Fonte: Palacio Piratini Publicação: Fabiano Costa
Mais de 20 agentes penitenciários buscaram aperfeiçoamento de suas atividades no treinamento de Intervenção Prisional, de 16 a 20 de setembro. Os servidores que participaram são lotados na Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas, Penitenciária Modulada Estadual de Osório, Divisão de Monitoramento Eletrônico, Penitenciária Estadual de Venâncio Aires, Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, Grupo de Ações Especiais da Susepe, entre outros. Fonte: Susepe Edição: Neiva Motta
Uma voz à Segurança Pública
Na manhã desta terça-feira (29/09) a Polícia Civil, através da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, realizou uma coletiva de imprensa. Na oportunidade, o delegado Paulo César Jardim divulgou o retrato falado de um dos suspeitos envolvidos no roubo de um supermercado ocorrido no dia 04 de setembro, na Capital. Fonte: Policia Civil - Imprensa Edição: Jorge Felipe
I I Seminário de Sociologia da Violência e Direitos Humanos: Juventudes e Violência
Nelson Pafiadache da Rocha - Cel PM Ex-comandante geral da BM (2003-2004)
Efetivo Policial não vem do céu A secretária extraordinária do Gabinete de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, conheceu, nesta terça-feira (29), crianças e adolescentes que integram o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e o Projeto PM Mirim, no Quartel do Comando-Geral da Brigada Militar, em Porto Alegre. Recebida pelo comandante-geral, coronel Alfeu Freitas Moreira, Maria Helena, assistiu a uma apresentação feita pelos meninos e meninas e conferiu os demais projetos sociais desenvolvidos pela BM, como o Brigada Em Cena, Patrulha Escolar, Escolinha de Trânsito, entre outros. Texto: Clelia Admar/BM Edição: Cristina Lac/Secom
Uma pauta que não se esgota é a do efetivo policial ostensivo e sabe-se que um efetivo disponível a contemplar planejamentos policial ajuda em muito. Em tempos pretéritos, diante de anunciadas retrações no recrutamento chegou-se a ouvir alternativas compensatórias, desde cobranças do município sobre iluminação pública e demais providências de ordem urbanísticas, as quais não poderiam ser consentidas apenas como fatores complementares. Convivemos também com o mito da tal proporção de 1 policial para 500 habitantes como referência para garantir a tranquilidade pública. O jornal ZH de 14/09/2015, diante da inquietude que paira no Estado em face dos índices de delitos e interpretados no aspecto quantitativo, disponibilizou amplo espaço sobre a questão do efetivo. Lido, mas com reticências, mesmo que respeitando as falas dos profissionais, notadamente sobre a retrações de atos governamentais. Penso que faltou dizer que análises e projeções havidas no passado, assumiam um caráter preventivo. Avaliei que pouco se consegue responder ao governo e também à população, pois esta age e interage por influxos do cotidiano, aceita verdades de comunicadores, interpreta notícias crimi-
nais sem grandes reflexões e os fatos em geral do escaninho policial, sem conhecimento dos antecedentes do problema, seguidamente refutadas por autoridades e pelo noticiário. Constata-se que raros ouvem quem tem muito a dizer, o que faz com que o mito trague a realidade e isso serve também para autoridades da própria Segurança Pública, que mesmo dispondo de meios úteis e assessores capacitados, agem no escuro ou por mera intuição. O certo é que o efetivo policial não vem do céu, nem mesmo o da Força Nacional, como clamam autoridades desinformadas ou atuando com segundas intenções. A BM conta com um trabalho exaustivo sobre fixação de efetivo encetado pelo seu Estado Maiore2003/ 2004, que concluiu pela necessidade da Brigada contar com 48.000 policiais, na época. Foram analisados todos o Municípios do Estado, com base em 14 indicadores de segurança pública e metodologia apropriada e que serviu de referência para as demais PM do Brasil. Diga-se que mesmo contando-se com meios de apoio à prestação da segurança, desde os processos eletrônicos em expansão, e outros, nada substitui gente qualificada e numericamente suficiente, SMJ.
Entre os dias 6 a 8 de outubro, no auditório da Academia de Polícia Militar, situado na avenida coronel Aparício Borges, n° 2001, bairro Partenon, em Porto alegre, o Instituto de Pesquisa da Brigada Militar promove a terceira edição do Seminário de Sociologia da Violência e Direitos Humanos: Juventudes e Violência. O evento organizado pela Brigada Militar em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Instituto Eckart, UNIRITTER, IPA, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, contará com a palestra especial do Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Fonte: IPBM Edição: Sd Paola - PM5
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Fórum aprova filiação Unicred ao Sistema Sicredi
Fórum Nacional de Presidentes e Diretores Executivos do Sicredi decidiu na quarta-feira, dia 19 de Agosto, pela filiação da Unicred Central Norte/Nordeste ao Sicredi. Um memorando de entendimento foi assinado prevendo a inclusão e participação societária da Unicred Central Norte/Nordeste ao Sistema Sicredi. Com a filiação, o Sicredi ampliará sua atuação dos atuais 11 para 20 estados brasileiros, consolidando a presença nacional. “Trata-se da solidificação de uma parceria de longa data entre as instituições financeiras cooperativas. Temos a certeza de que cresceremos juntos e de que nos tornaremos ainda mais fortes e relevantes”, afirma o Diretor Presidente do Banco Cooperativo, da Confederação e da Fundação Sicredi, Edson Georges Nassar. “Com nossa filiação ao Sicredi, a Unicred Central Norte/Nordeste e as 28 cooperativas filiadas, com R$ 3,6 bilhões de ativos e R$ 986 milhões de patrimônio líquido, permanecerão com a mesma filosofia de trabalho e atendimento e com um portfólio maior de produtos e serviços”.
Sicredi MIL recebe homenagem da Academia de Polícia Militar
A Sicredi Mil, na pessoa do seu vice-presidente, TC RR Luiz Antônio Fouchi de Leon, recebeu homenagem no último dia 28 de Agosto, pelo apoio prestado às atividades de Ensino da Academia de Polícia Militar. Em solenidade realizada na APM, o vice-presidente da Sicredi Mil foi agraciado com a “Comenda “Coronel Hélio Moro Mariante” no grau “Colaborador”, destinada às pessoas e entidades que tenham se destacado no sentido de promover o desenvolvimento, além de reforçar positivamente a imagem da Academia de Polícia Militar. A referida comenda, instituída pela Portaria nº 4.924/EMBM/2014 de 20 de fevereiro de 2014 é atribuída em três graus: grau “Comandante”, grau “Instrutor” e grau “Colaborador”
Parcelamento dos salários:
Sicredi MIL pioneira no adiantamento dos salários dos Militares Estaduais do RS Em razão do parcelamento dos salários dos servidores por parte do Governo do Estado, a Sicredi Mil – Instituição Financeira Cooperativa de Crédito dos Militares Estaduais do Rio Grande do Sul, foi pioneira ao lançar a linha de crédito com juros quase zerados, para fazer frente ao atraso e evitar o endividamento dos servidores. Foi colocado à disposição dos nossos associados o adiantamento de 95% do saldo retido pelo governo do Estado, possibilitando a todos honrarem seus compromissos financeiros. Esta linha de crédito foi lançada pela Sicredi MIL na primeira semana do mês de Maio, quando o Governo anunciou pela primeira vez o parcelamento dos salários, e será disponibilizada pela cooperativa enquanto durar a decisão do Governo do Estado em parcelar os salários dos servidores públicos. O juro desta operação é corrigido em CDI + 0,23% am. *Crédito exclusivo para associados da Sicredi Mil.
OAB/RS 41.591 - Advogado
Correio Brigadiano
A mula do 1º BPM chamado Gaúcho
ESPAÇO
Dr. César Eduardo Peiter
História de Vida JCB 235
Um especial pedaço da história do Batalhão de Ferro
Vivemos um tempo muito difícil às demandas de segurança pública da sociedade. Por outro lado, os órgãos culturais não estão dotados das melhres condições para fornecer informações da história corporativa que lhes sejam solicitadas. Por isso não foi possível informar o Boletim do 1º BPM, que publicou (pois publicado, garantidamente, foi de plena certeza) a aposentadoria do semovente, carga daquele OPM, conhecido por “Burro Gaúcho”. O 1º BPM informou ter remetido ao Museu da BM todos os Boletins Internos (BIs) do OPM; o Museu da BM, não teria recebido os Boletins de Carga, somente os Boletins Internos (BI). Nessa situação, dentro da lógica da administração militar, houve um documento no Boletim de Carga, fazendo a descarga do animal, ao mesmo tempo, remetendo ao Boletim interno, com as devidas orientações. E como seria natural, ainda continou em carga, o seu “argolamento”, ou seja, o controle e providências à ração diária/ mensal e etc... E como a pesquisa abrange um período de quatro ou cinco anos, com uma média de 250 BIs/ano, seria uma pesquisa em mais de mil boletins de sete ou oito páginas cada. Por isso a gratidão que devemos expressar ao Cel Rosa pela contribuição histórica em sua linguagem coloquial, bem como, ao Comando do 1º BPM e ao Museu/BM. Vamos aproveitar este espaço para contar a história de um burro chamado Gaúcho. Pode parecer “estória” ou fantasia, mas eu vos garanto que isto foi “caso su-
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cedido”, foi uma história real, acontecida na década de 40, do século passado. Este fato aconteceu, quando o 1º BPM (1º Batalhão de Polícia Militar) se chamava 1º B C (1º Batalhão de Caçadores) e estava aquartelado ali na Chácara das Bananeiras, onde atualmente é a sede do BOE. Nesta época – para ser mais preciso no ano de 1945 – fomos classificados na citada Unidade, após haver concluído o Curso de Cabos. Estamos relatando este fato porque ainda existem testemunhas vivas. E entre elas citamos três: os coronéis da Reserva Altiva Octacílio Renneé da Silva Rosa e Osvaldo Gerardi Vanin, pois nós, ao terminarmos o Curso de Sargentos, em 1946, fomos classificados no “velho e querido 1º B C”. e lá encontramos o sargento Ari Guedes de Melo hoje, também Coronel da Reserva Altiva e que reside no Rio de Janeiro. Nesta época, acreditem se quiserem, até o monumento do Cel. Aparício Borges era situado bem na frente do prédio do Batalhão. Tornamos a repetir, vamos relatar este fato, somente porque existem estas testemunhas – e talvez algumas outras que não nos veem a lembrança – do contrário não nos atreveríamos porque temos certeza absoluta que muito poucos iriam crer... A história que temos para relatar aconteceu no tempo em que existiam, nas Unidades da Brigada, os famosos ranchos que forneciam as refeições da manhã, do meio dia e a da noite. Que eram, respectivamente, o café da manha, o almoço e a
Burro Gaúcho Fonte: TC Najara do Museu da BM janta. E em cada uma destas refeições sempre tinha o pão como acompanhamento. No 1º Batalhão de Caçadores, fazia parte da carga dos animais, entre outras palavras, existia na carga da Unidade, um muar chamado GAÚCHO. Acreditem se quiser, ele estava reformado. É isto mesmo, REFORMADO por tempo de serviço. E a sua aposentadoria foi devido a sua idade e pelos bons serviços prestados à Força e, entre estes, estava incluída a sua participação na Revolução de 1932, como cargueiro da Companhia de Metralhadoras do Batalhão. Pelo seu passado, o Gaúcho era um burrico por demais respeitado tanto pelas gerações anteriores como pelas gerações da época. O Gaúcho, por incrível que pareça, era um burrico muito especial. Era especial porque vivia sem nada fazer, vagando nas redondezas do quartel, e com direito, por ser aposentado, a uma ração diária. Tudo isto amparado em publicação no Boletim do Comando Geral. É do conhecimento de todos que qualquer equino que se preze, tem como alimentação básica, para sua ração diária, o milho, a alfafa ou o capim e nas horas vagas uma grama dos vastos campos existentes. Reportagem com a história completa: Menu: HISTÓRIA DE VIDA
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Escritores Policiais
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Cel Itamar Castro
Todo bandido é culpado
Até que haja prova em contrário, assim a vida me ensinou. Nos tribunais ninguém é trouxa, tem réus que são mais espertos que muita gente que está lá, por isto, mesmo sabendo que seus clientes possam ser culpados as defesas devem ser que planejadas de forma que todos acreditem na inocência, até o réu, principalmente o réu. Esta frase poderia ter sido dita por qualquer autoridade criminalista, mas digo eu, eu que passei centenas de horas ouvido testemunhas, vítimas, suspeitos, indiciados e réus e também tive o desprazer de condenar e absolver alguns deles por conta da fragilidade das provas. Qualquer defesa fundamentada simplesmente no “porque eu acredito que ele seja inocente” já arranca perdendo de 1 X 0. Ontem Maria do Rosário fez um discurso em defesa do Zé Dirceu, que de Zé não tem nada, simplesmente porque ela acredita que ele é inocente. Bons profissionais mesmo que defendam bandidos, como é a praxe dela, jamais devem achar ou acreditar, mas provar as inocências. Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=138
Correio Brigadiano
Insp PC Nilton Moreira
Independência
Estamos em plenos festejos de uma data muito particular que se trata Independência. De fato é uma palavra forte esta, pois que enseja algo que tem a ver com conquista, liberdade, autonomia, mas também batalhas. Para chegarmos a ser independentes em qualquer área que seja, sempre é necessário muita luta e sacrificar às vezes até os próprios caprichos em favor de um todo que pode ser uma pátria ou mesmo uma família. Todo aquele que é líder em batalha tem uma responsabilidade a mais e lhe será cobrado caso não tome a decisão mais correta, assim também acontecerá a um pai ou uma mãe que não mostrar o caminho certo ao filho que lhe foi confiado, tolhendo-lhe as ruins tendências desde os primeiros passos, afinal seremos cobrados não só pelo mal que fizermos, mas sim pelo bem que deixarmos de fazer enquanto estivermos aqui na Terra. Jesus, que acreditamos ter sido o maior exemplo de líder que por aqui passou, também teve a missão dada pelo Pai e a cumpriu até o ultimo dia que esteve na Terra, o que possibilitou nos trazer o Evangelho que tem sido esclarecimento e luz para nossos caminhos ao longo dos tempos. Mas é período de reverenciação e a exemplo da nossa, pelo mundo muitas independências foram conquistadas, algumas com combates ferozes e até sangrentos, onde pereceram vários soldados, independências que atravessaram anos de lutas e que ensejaram até guerras de continentes. Continuidade e Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137
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pág 7 - Setembro de 2015
História de Vida JCB 235
Correio Brigadiano
Sd PM Luiz Guilherme do Prado Veppo - um resgate imprescindível
Intelectual de Santa Maria, que saudou em seu discurso, na oração de formando, dos primeiros médicos da UFSM “seus colegas soldados da Brigada Militar”
Dia 13 de agosto, data do falecimento do poeta, médico e policial militar Luiz Gulherme do Prado Veppo, é a mesma, do Boletim Interno do Hospital da Brigada Militar (HBM/SM), dando acolhimento ao acadêmico necessitado. Por certo, se tornará significativa para o OPM, Brigada Militar, em seu calendário de Santa Maria e da própria sociedade. Nossos agradecimentos à direção do HBM/ SM, pela remessa da folha com os assentamentos do PM, que disponibilizamos para quem deseje acessar. (Certidão brigadiana de Prado Veppo) http://www.abcdaseguranca.org. br/wp-content/uploads/2015/10/Certid%C3%A3o-Brigadiana.pdf Não será, imediato, mas as retificações do histórico de vida dele deverão ser ajustadas, com a informação que ora se expressa. Assim, o livro “Prado Veppo – Obras completas”, de autoria de Pedro Brum Santos & Vitor Biasoli, que privilegiou seu trabalho como contínuo em uma Cia de Seguros e como jornalista nos jornais A Razão e Diário do Estado, não discriminará Prado Veppo ter sido PM, como sustento para se tornar médico. Tenho certeza que a obra será revisada para uma próxima edição. Até porque, outros médicos (talvez uma dúzia) usaram este mesmo caminho de HBM/SM. O próprio Dr. Mariano Brochado da Rocha, como capitão da BM serviu, nesse hospital de Santa Maria destinado à família brigadiana. E se o Sd Prado Veppo, em seu discurso de formatura, fez uma saudação de agradecimento a seus colegas soldados da Brigada Militar, bem com essa expressão, por que sonegar à sua história. O trabalho de mestrado de Roselâine Casanova Corrêa, na PUC/RS, em agosto de 2003, com o título “Vida cultural em Santa Maria: o caso da escola de teatro Leopoldo Froés (1943-1983), refere o início do descobrimento de Prado Veppo, como intelectual, representativo da sociedade dessa cidade, destacando questões, além da inte-
lectualidade, que poderiam ter refletido, a conveniência de não ser lembrada a sua condição de soldado da Brigada Militar. Até porque não foi possível saber, da família do nosso PM, o que ela conhecia do fato. Não houve resposta às nossas buscas. Mas, no próprio livro antes citado, na página 301 deixou Prado Vepp escrito em primeira pessoa: “Quando era soldado da Brigada Militar e trabalhava com interno no HBM/SM ....” Link http://www.abcdaseguranca. org.br/wp-content/uploads/2015/10/Poema-BM.pdf Assim também, todos os demais santa-marienses que produziram resumos biográficos sobre o grande intelectual, mas também PM Luiz Gulherme do Prado Veppo, para o futuro, adequarão seus textos. A verdade histórica deve ser reconstituída. Isso dever ser de forma mais rigorosa, nos órgãos que tem o Prado Veppo, no seu patronato na Biblioteca de Uruguaiana; a Casa do Poeta de SM; na cadeira nº 23, da Academia SM de Letras; na praça Poeta Prado Veppo, dessa cidade; no Instituto (escola estadual) que, também leva o seu nome e, a própria UNIFRA com seu concurso anual com o nome dele. Quanto às instituições públicas, sãos orgãos competentes, que a seu tempo, farão inserir a informação faltante. Pois temos a plena convicção que a estada de Luiz Guilherme do Prado Veppo, nas fileiras da Brigada Militar, compõe parte de sua estrutura cívica e de preocupação com a sociedade e amor pátrio revelado em sua obra. A partir de conversa informal, com um santa-marien-
se, coronel da Brigada Militar sobre política, veio o nome do General Olímpio Mourão Filho, que comando Santa Maria antes de 1964. E da causalidade de estar à frente do
Comando Militar Sul, o filho do general Mourão, também general e com o mesmo nome de guerra. Informou o meu
interlocutor que muitas vezes visitou o general Mourão,
com quem se relacionava, mesmo sendo tenente da Brigada
Guilherme e ele começou: “...eu conhecia o Guilherme das
função como presidente do Centro Acadêmico da Econo-
Medicina o dele e o da Farmácia”. Num certo dia ele encon-
Militar. Esclareceu que esse relacionamento nasceu de sua
mia, da UFSM. Durante a conversa falou que o presidente do Centro Acadêmico da Medica, por mais de uma vez o acom-
panhou nessas visitas, algumas jantando com comandante
reuniões dos três centros acadêmicos, Economia o meu,
trou o Guilherme meio acabrunhado no pátio da universidade e indagou-lhe o que se passava.
Foi surpreendido quando o rapaz que, já deveria estar
do Exército Brasileiro local.
frequentando o 2º ano da Medicina, disse que havia sido
acadêmico, ele informou e não entendeu minha surpresa
pectivas de receber mais dinheiro da família. Ainda, que
Ao aguçar minha curiosidade sobre quem era o outro
por se tratar de Luiz Guilherme do Prado Veppo. Pedi que
narrasse mais detalhadamente o que conversavam e porque
esse acadêmico estava junto. Disse o coronel conheceu o general em uma situação especial na Câmara de Vereado-
res e que os laços foram estreitados naturalmente. E que a conversa tratava de as diferenças de costumes nos diversos cantos do Brasil.
Quando informei que esse nome, que ele o dera com-
pleto, se tratava de um vulto histórico da cidade de Santa Maria. Que é nome de Praça, de Instituo Estadual de Ensino, da cadeira de nº 23, da Academia Santa-mariense de Le-
tras, patrono da Casa do Poeta de Santa Maria e, também, o patrono da Biblioteca Pública da cidade de Uruguaiana. O coronel ficou muito surpreso e não sabia dessa trajetória de seu amigo de vida acadêmica na UFSM.
Aí solicitei um depoimento formal de como esse 1º
Tenente, da ativa, da Brigada Militar, conheceu o jovem Luiz
despejado da pensão onde morava, que não tinha pers-
tinha de pegar a mala e não sabia o que fazer. O Tenente conhecedor do valor daquele rapaz resolveu ajuda-lo, pelo menos, para aquela noite. Como era o diretor Administra-
tivo do Hospital da Brigada Militar de Santa Maria (HBM/ SM), o levou para lá e providenciou um leito onde o mesmo
pudesse passar aquela noite. Após instalado e maravilhado com aquela solução, que não imaginava, pudesse acontecer, Luiz Guilherme foi questionado pelo Tenente, após o
elogio das acomodações. “Tu terias problema ou vergonha em ser soldado da Brigada Militar? Diz que Luiz Guilherme
de pronto respondeu: “De maneira nenhuma isso só me daria orgulho”.
Reportagem com a história completa: Menu: HISTÓRIA DE VIDA http://www.abcdaseguranca.org.br/sd-pm-luiz-guilherme/
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pág 8 - Setembro de 2015
Ten Everaldo Pavão
NÓS IMBECIS
Um fantasma tem assustado o mundo dos sábios. O espectro poderoso da voz de milhares de imbecis... Umberto Eco, numa entrevista à revista Veja no mês de Julho deste ano, ratifica o que falou recentemente numa palestra na Universidade de Torino e reitera o que muitos eruditos já ‘sabiam’ e disseram: “- A internet dá voz a uma multidão de imbecis”. Concordo. Imbecis dentre os quais eu e certamente tantos outros, na ótica do ilustre italiano, estão incluídos. Uma imbecilidade que, por certo, tem nos impedido de entender como isso pode incomodar tanto as vozes sensatas, magnânimas e inteligentes de mentes tão sábias – como a deste escritor de livros, que seguramente, assim deve se auto-definir. Só não se esqueça Eco, que foram esses imbecis, que o ajudaram a se transformar num milionário, ao comprarem mais de 30 milhões de exemplares de seu livro - O Nome da Rosa. Ela (a internet) realmente é o placebo, a ‘válvula de escape’ para os simples mortais, que mantem de pé o agitado e globalizado século XXI.
Correio Brigadiano
Ten João de D. Alves
Amiga II
Dezoito de novembro, talvez seja para ti, um dia qualquer no calendário. Mas foi exatamente neste dia que estivemos juntos pela última(?)vez. Fiz um mapa mental, de teu endereço e perdi nos descaminhos traçados. Continuo como libriano legítimo, navegando entre o desespero e a euforia, entre a treva e a luz, entre o tudo e o nada, na eterna luta pelo equilíbrio. Sei que os tempos estão difíceis, a luta diária para se garantir um lugar ao sol é ferrenha e hercúlea. E no Panorama da vida tento encontrar a Passarela para caminhar rumo a teu sorriso. Conseguirei? Numa autocrítica ácida, concluí que preciso resgatar coisas boas do passado. Uma delas é você! Se é que me permites a ousadia. Na esperança de atingir você,fiz coisas incríveis, joguei com sentimentos, menti! O inferno se abriu sob meus pés, a implorei aos céus procurando Paz. Hoje te retrato, mas não sinto no olfato teu perfume de névoa, e me perco sem tato, contigo a meu lado, pensamento fugaz, distante e inalcançável.
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pĂĄg 9 - Setembro de 2015
HistĂłria de Vida JCB 235
Correio Brigadiano
O religioso holândes e brigadiano de nome padre JoĂŁo Petters, ou sĂł Pe. JoĂŁo O capelĂŁo militar com mais de 40 anos dedicado Ă evangelização da famĂlia brigadiana trei uma manifestação da turma de oficiais de 2006, sobre o JoĂŁo, ou seja, desde 1966, sĂŁo 40 turmas, que ele estava pronto a acompanhar. O JoĂŁo era disponĂvel a todos que precisassem. As pessoas envolvidas talvez nĂŁo tenham as melhores condiçþes de elaborar a redação de sua HistĂłria de Vida, apenas depoimentos. AlĂŠm dos brigadianos, sĂŁo fontes disponĂveis, outras que serĂŁo buscadas, como: o histĂłrico dele na sua ordem os Sacramentinos; todas as publicaçþes sobre ele no Boletim Geral da BM, jĂĄ efetuada, pelo Cel RogĂŠrio Machado Porto, que tambĂŠm, reuniu todas as notĂcias dele no jornal Correio do Povo; em elaboração todas as notĂcias sobre ele no jornal Correio Brigadiano; uma entrevista ao jornal da Asof, bastante extensa, em novembro de 2006; e, hĂĄ espaço, uma relação de brigadianos interessados em depor sobre a vivĂŞncia com o Pe. JoĂŁo. Essa seria a melhor forma de trabalhar a verdadeira abrangĂŞncia do Pe. JoĂŁo na corporação. De todos os brigadianos, a pessoa a de maior convĂvio com ele, de consenso com os que conviveram ĂŠ o Cel Dilamar Vieira da Luz, ex-comandante geral da Brigada Militar. E serĂĄ dele o depoimento que ilustrarĂĄ a prĂłxima matĂŠria.
CapelĂŁo da Brigada Militar ĂŠ o correto
É farto material para redigir a a histĂłria de vida, do capelĂŁo da Brigada Militar, o padre JoĂŁo Petters, que espontaneamente, iniciou seu trabalho de evangelização da famĂlia brigadiana. Falecido em 13 de setembro, do ano de 2006, recebeu honras militares, da corporação, que como todos nĂłs brigadianos, tambĂŠm amou, promoveu e evangelizou. Correto ter seu funeral com as devidas honras militares. Tenho minhas passagens pessoais com o JoĂŁo; E ĂŠ doĂdo recordĂĄ-las. O padre JoĂŁo, fez o batizado do meu casal de filhos, na igreja Nossa Senhora Aparecida, com o churrasquinho, em casa, depois de cada batizado; fez o casamento de minha filha Suane, na igreja Matriz de OsĂłrio, que compareceu ministrou e nos rejubilou na festa; fez o batizado, da minha neta Isabela, da filha Suane, na igreja das Dores e esteve junto comemorando no almoço; infelizmente, quando o procurei para batizar a neta, AntĂ´nia, do filho Cristiano, ele jĂĄ estava acamado, no HBM/BM, morrendo poucos dias depois. Destaco que eu encaminhei os batizados dos dois meus filhos, mas o casamento da filha e os batizados da netas, foi a pedido dos filhos. Isso, nĂŁo ocorreu igual um grande nĂşmero de oficiais e praças, que podem relatar açþes iguais. Na internet encon-
NĂŁo ĂŠ correta a expressĂŁo CapelĂŁo “HonorĂficoâ€? da Brigada Militar, que tem sido grafado em documentos da corporação, nos Ăşltimos tempos. Esse ĂŠ um resquĂcio de nosso perĂodo de trevas do politicamente correto. E para fazer a prova e quem sabe ilustrar o entendimento legal, basta avaliar, dentre as manifestaçþes recebidas pelo CapelĂŁo da Brigada Militar, por ocasiĂŁo do falecimento, na pĂĄgina Orkut, da Banda da Ajudância-Geral. Dentro de uma exaltação ao trabalho do padre JoĂŁo foi escrito por um PM: “Como ele mesmo se auto denominava, o CapelĂŁo da Brigada Militar vai deixar recordaçþes...â€? Tendo sido imediatamente corrigido por outro texto postado, por outro PM, nos seguintes termos: “CapelĂŁo da BM, sim. Paz e bem! Que me consta o padre JoĂŁo foi designado para as funçþes de capelĂŁo da BM, pela ICAR (Igreja CatĂłlica ApostĂłlica Romana). Assim para a igreja ele era de fato e de direito capelĂŁo da BM. Como a BM nĂŁo tem o cargo de capelĂŁo, para a corporação ele era o capelĂŁo de fato, mas nĂŁo de direitoâ€?. E para encerrar a questĂŁo analisem se quando da morte do Pe. JoĂŁo a SSP na nota oficial, da pasta da segurança, nĂŁo se vĂŞ esse tratamento ridĂculo que a BM, vem usando de algum tempo. Banda do QCG em sua pĂĄgina do Orkut http://orkut.google.com/c17069067-t69dee041517e54ae.html
Nota de falecimento do CapelĂŁo da Brigada Militar, padre JoĂŁo Peters 16 de Setembro de 2006 Ă s 13h24min A Secretaria da Justiça e da Segurança e a Brigada Militar informam com pesar o falecimento do padre JoĂŁo Peters, CapelĂŁo da Brigada Militar, ocorrido Ă s 10h25min deste sĂĄbado (16/9). O sacerdote, de 73 anos, estava internado desde o dia cinco de setembro Ăşltimo no Hospital da Brigada Militar. Acometido de dupla pneumonia, nĂŁo resistiu a uma insuficiĂŞncia respiratĂłria somada a problemas cardĂacos, o que ocasionou falĂŞncia de mĂşltiplos ĂłrgĂŁos. A missa de Corpo Presente do CapelĂŁo, que hĂĄ 46 anos exercia o sacerdĂłcio, serĂĄ rezada Ă s 18h30min na Igreja Nossa Senhora das Dores, local no qual residia. ApĂłs, o corpo serĂĄ trasladado para o SalĂŁo Nobre da BM, onde ocorrerĂĄ o velĂłrio. O enterro acontecerĂĄ Ă s 9 horas deste domingo (17/9) no CemitĂŠrio SĂŁo JosĂŠ, na Capital. Natural da cidade de Nijmegen, na Holanda, JoĂŁo Peters chegou ao Brasil em 1964 e se incorporou Ă Brigada Militar em 1969, sempre destacando sua identificação com a instituição e com o Rio Grande do Sul. Entre tantos feitos, o padre foi um dos criadores e o grande incentivador da ProcissĂŁo dos Motoqueiros, que ocorre anualmente em 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora de Aparecida. O CapelĂŁo exercia suas atividades sacerdotais diuturnamente na Igreja Nossa Senhora das Dores e na Brigada Militar, corporação que chamava carinhosamente de “briosaâ€? em suas missas. http://www.ssp.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=81&id=6495
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Acima, Maria Aparecied (Cida), esposa do Cel Dilamar Vieira da Luz, ex-comandante geral da BM. Conhecidos nos meios católicos como Cida-Dilamar, as pessoas que maior convivência com o Pe. João tiveram e farão seu relato na próxima edição do jornal.
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pág 10 - Setembro de 2015
Inspetor Quaresma
O Por quê do Estado
Acredito e defendo que a razão de ser do Estado é proporcionar a sua população serviços eficientes de segurança, saúde e educação de qualidade. A eficiência e a efetividade do Estado tem que ser medida na satisfação da sua população com esses serviços e não pela quantidade de empresas ou patrimônio que possua. Nesse Estado, a economia tem que ser regulada por ela mesma, ele apenas fiscaliza e proporciona condições de desenvolvimento. A base da prestação dos serviços que o Estado tem o dever, são seus funcionários, que devem ser valorizados, em número suficiente para proporcionar um serviço de qualidade e efetivo. A população pode contar com serviços essenciais para sua satisfação, crescimento como pessoas e sobrevivência. Com segurança, educação e saúde de ótima qualidade as desigualdades sociais com o tempo deixarão de existir. Tem que haver comprometimento contra a sonegação e o dinheiro arrecadado tem que ser bem aplicado. No nosso RS, estamos vivendo momentos de caos na segurança pública, na educação e na saúde. O Governo está tentando com o sacrifício dessas áreas essenciais para todos, implantar reformas que causam desagrados. O aumento de impostos, com certeza, deixará o Rio Grande do Sul menos competitivo em relação a outros estados da federação. Não contratando funcionários para a área de segurança está proporcionando uma aumento significativo na criminalidade. Sem falar na falta de investimento que está desmantelando esse serviço. Nós funcionários somos penalizados com parcelamentos em nossos vencimentos. Continuidade e Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=128
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Correio Brigadiano
Mário Mércio
Salivando o ódio
Muitas vezes nos flagramos postando mensagens contrárias a alguma coisa, mesmo a políticos, pessoas, sem sabermos exatamente o que aconteceu. Peito inflamado, achando estarmos fazendo justiça, Quando na verdade estamos fazendo injustiças. Foi assim que em São Paulo mataram Fabiane, confundiram-na e pensando estarem fazendo justiça mataram uma inocente. Nós, todos os dias fizemos exatamente igual, matamos a dignidade de pessoas, só porque ouvimos falar ou lemos algo. Ontem critiquei o Senador Álvaro Dias, confundi-o pelo Sen. Requião que foi contra o nosso projeto de porte de arma. Depois fui corrigido por um colega e me desculpei. Mas quantos leram e ficaram com raiva do Sen. Álvaro? Vejo exemplo todos os dias nas redes sociais alguém dizendo que “ladrão bom é ladrão morto”, outros se dizem a favor da pena de morte e ainda completam que “direitos Humanos é coisa de criminosos”, e mais recentemente: “Somos todos macacos”, o que pode ser mais genérico e mais abstrato do que essas afirmações? E assim vamos generalizando tudo e acabamos deixando de garantir direito a quem os tem. Vamos linchando todos. Leio seguidamente que é uma injustiça preso receber auxílio reclusão. Até um deputado falou isso na TV. Ora preso não recebe nada. Quem recebe é seu filho (s), é um direito do trabalhador. Se ele está preso não é problema do filho ou da família. Continuidade e Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=140
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HistĂłria de Vida JCB 235
pĂĄg 11 - Setembro de 2015
Correio Brigadiano
TC Edison Estivalete Bilhava
Brigadiano, tradicionalista e sempre haverĂĄ uma cavalaria
UmTemperamenteo inquieto, prĂłprio da busca ao conhecimento, talvez seja o que de mais marcante encontramos no ser do Ten Cel Edison Estivalete Bilhalva. InĂşmeras ocasiĂľes o vi referir que sua passagem pelo Instituto de Pesquisas da Brigada Militar - IPBM foi uma fato definidor de sua visĂŁo de mundo e do conhecimento. Em paralelo, a episteme, ou apĂłs seu abarcamento, escolheu e a comunicação social como meio de projeção polĂtica. E concebeu na melhor forma possĂvel, na divulgação do trabalho policial militar, de suas ideiais de comprometimento com a sociedade. Esse foi o caminho para ter um trânsito, ainda na ativa, em todas as legendas do expecto polĂtico. Muito conciliador se tornou agragador das pequenas legendas, depreciativamente, chamado de nanicos. Foi candidato representando pensamentos das categorias policiais em unĂssono. Vamos ao seu depoimento: Buenas sou Edison Estivalete Bilhava, nascido em TrĂŞs Passos chamava-se ColĂ´nia Brasil distrito de Bom Progresso, Campo Novo posterior a TrĂŞs Passos. Foi onde aprendi a andar a cavalo com Meu Pai Assis Vieira Bilhalva que ĂŠ do Itaqui, minha mĂŁe
Deolinda Estivalete Bilhalva ĂŠ de Santiago. Meus pais tinham terras em Itaqui, somos onze irmĂŁos sete nasceram na Fronteira por questĂľes de divisas de terra. Infelizmente meu pai acabou assassinando TibĂŠrio Pacheco tipo “perigosoâ€? a ĂŠpoca jĂĄ tinha matado um brigadiano e um civil, por essas razĂľes e para dar estudos aos filhos meu pai comprou terras em TrĂŞs Passos e para lĂĄ foi. Onde nasceram quatro irmĂŁos sendo eu um deles. Portanto sete nasceram no Itaqui e quatro em TrĂŞs Passos. O pai foi para TrĂŞs Passos por volta de 1952, e nasci em 1955. Minha infância foi ir a cavalo para a escola numa distância de 3Km de casa. Estudei em Bom Progresso de 1961 a 1970 e em TrĂŞs Passos de 1970 a 1972 no GinĂĄsio. Em 1972 vim para Porto Alegre trazido por minha IrmĂŁ Neide que tinha perdido o marido em acidente e vim para ajudar cuidar dos meus sobrinhos. Estudei no Padre Rambo em 1972, onde me destaquei em corridas de atletismo. 1973 a 1975 estudei no ColĂŠgio ProtĂĄsio Alves segundo grau em administração de empresas. 1975 - 1976 fiz vestibular pela UFRGS onde me deparei com o tal CFO Primeira opção foi educação fĂsica, sem curso prĂŠ-vestibular. Segunda opção foi o CFO que acabou se tor-
nando minha principal opção ao descobrir o que era a nossa Academia, em educação fĂsica sĂł me formei em 1989, quase jubilado. Antes de entrar na brigada em 1976 trabalhei na fundação gaucha do Trabalho e na secretaria do Trabalho estĂĄgio em administração de empresas Via CIEE Centro de Integração Empresa Escola. Data de Praça 9 fev 1976, RR (Reserva Remunerada) 31 janeiro de 2011, um dia antes da compulsĂłria. Atualmente tenho uma consultoria Empresarial empresa que começamos para ajudar as pessoas a conseguir colocação no mercado de trabalho, e para ter uma ocupação. Continuo praticando hipismo. Monto a cavalo duas a trĂŞs vezes na semana. Comercializamos cavalos sem obtenção de lucros somente custo beneficio para pagar as despesas que tivemos na lida campeira e equestre. Estou encaminhando no momento um Doutorado na Argentina. Universidade CatĂłlica de salta - UCASAl. Tema A Reinserção de Apenados ao Mercado pelo Trabalho Ă rea da Criminologia Comparada... Associada a Antropologia do Desvio Social Ainda nĂŁo fui admitido.
Unidades onde servi: APM 1976 - 1978 aluno; 4º RPMon 1978 - 1983, Tenente; 1983 Escola de Equitação Rio de Janeiro; APM 1984 - 1987; 4º RPMon 1988 – 1989; 9º BPM seis meses em 1990, Capitão; 4º RPMon 1990 - 1993; 3º RPmon Passo Fundo 1994 – 1997; 12º BPM Caxias do Sul 1997 – 2000, Major; 1º BPM 2000 – 2001; IPBM 2001 – 2003; EsEf BM 2003; 36º BPM Bento Gonçalves em 2004 seis meses, Comandante Ten Cel; 2004 - 2005 RBG 4º RPMon Comandante; 2006 – 2007, Centro de Obras; 2007, Dresa; 2007 - 2009 Casa Militar Sub Chefe de Operaçþes, governo Yeda; 2009 - 2011 Alvorada 24º BPM; 31 de janeiro 2011, Reserva Ativa. Reportagem com a história completa: Menu: HISTÓRIA DE VIDA http://www.abcdaseguranca.org.br/tc-edison-estivalete/
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pág 12 - Setembro de 2015
Correio Brigadiano
Cel Afonso Camargo Cap Oscar Bessi Filho
A visita do General
Tradicional quartel da Brigada Militar preparava-se para receber a visita de um General para inspecioná-lo. Como de hábito, foi preparada no interior do quartel, uma formatura geral, que seria comandada pelo Major subcomandante. Tudo pronto, tropa formada, chega o general e é conduzido para o interior do gabinete do comandante. O Major, muito preocupado com a apresentação da tropa e para tudo dar certinho, dirigiu-se aos seus componentes: - Olha turma! Não esqueçam que quando tocar o “apresentar-armas” – e cantarolava os acordes de corneta - Tá- tá- tá- tá-... Tá, vocês olhem firme para direita. Vocês sabem, o homem gosta dessas coisas. Não esqueçam, turma: tá- tá -tá... Tá! Só que o preocupado Major não vira o General e sua comitiva que, às suas costas, já esperava ouvindo tudo e esforçando-se para não rir das instruções do major.
Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=132
Não somos vadios - Carta aberta ao deputado Boessio “O homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio.” (Gandhi) Vou me permitir a dispensa desses pronomes de tratamento pomposos, comuns quando nós, do povão, precisamos nos dirigir aos nossos empregados mais “elevados” (afinal, nós que os pagamos para que trabalhem para nós, não?). Até porque o senhor me ofendeu, o que automaticamente implica numa dispensa de respeito da minha parte. Que não se preocupe, não usarei. Não costumo ofender pessoas que nem conheço. E eu não o conheço. Antes, vou explicar: sou escritor. Não vadio. Mas escritor não é profissão no Brasil, então na verdade sou Policial Militar, o único que, como escritor, tem a honra de escrever para um grande jornal em nosso país. Sou mais um soldado do povo.
Não sou dado à vadiagem. Tudo o que já escrevi na minha vida, todos os livros que publiquei, artigos, crônicas, poemas e prêmios literários que recebi, foram produtos de minhas horas de folga. Pois nem nestes momentos costumo vadiar: escrevo, leio, cuido dos meus filhos, cuidei muito tempo dos meus pais doentes, faço palestras para estudantes – caso se interesse pelo conteúdo, visite meu site (www.oscarbessi.com.br)-, associações comunitárias, igrejas, empresas ou quem mais estiver a fim de saber sobre cidadania e instrumentos de humanização para Continuidade e Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=131
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História de Vida JCB 235
Correio Brigadiano
Juiz Octavio Augusto Simon de Souza
Aposentado da JME, ex promotor de justiça é voluntário do VIAVIDA
Nasceu em abril de 1955 na cidade de Sarandi/RS. Formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1977. Exerceu as funções de Promotor e Procurador de Justiça de 1979 a 1998. Foi Diretor da Escola Superior do Ministério Público de 1993 a 1996. Desde 1998 é Juiz do Tribunal Militar do Estado. Na gestão 2004/2005 exerceu o cargo de Vice-Presidente da Corte. Presidiu o Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul no biênio 2006/2007 PROJETO MEMÓRIA: Dr. Octavio, poderíamos iniciar falando sobre o seu local de nascimento, profissão de seu pai, enfim, um pouco da sua história de vida. ENTREVISTADO: Eu nasci em Sarandi, metrópole do Rio Grande, em 07/04/1955, quando meu pai era advogado da Prefeitura. Ele tinha conhecido minha mãe em Carazinho, depois casaram e foram morar em Sarandi. Não sei exatamente se antes ou nesse período o meu pai foi candidato a Vice-Prefei-
to em Sarandi e a minha mãe candidata a Vereadora. Nenhum dos dois foi eleito. Depois, o meu pai mudou-se para Santo Ângelo, onde nasceu o Afonso Henrique, meu irmão. Posteriormente, ele fez concurso para Pretor, então assumiu em Panambi. Em Panambi, a mãe contava que lá eu falava alemão; o pai fala alemão até hoje. Depois de Panambi, fomos para Tupanciretã. O Antônio Carlos nasceu em Tupanciretã, em 1960. Depois, fomos morar em Três Passos. Voltando um pouco, o pai fez concurso para Pretor e, logo em seguida, fez concurso para Juiz. Então, fez esse trajeto. Depois Três Passos, Ijuí, onde nasceu a Anelise, em 1966. Depois, viemos morar em Porto Alegre, mas ele ainda atendeu as comarcas de São Leopoldo e Viamão. O que eu me lembro de Sarandi é quase nada, infelizmente, porque saí de lá com 6 meses. Mas tenho grandes lembranças de brincadeiras em Ijuí, Três Passos e Tupanciretã, pois os “galos” que tenho na cabeça são oriundos das brincadeiras em Tupanciretã, de
cair da escada, de cair das pontes “mata-burro”. PROJETO MEMÓRIA: O senhor é o mais velho? ENTREVISTADO: Isto. Comecei a estudar na Escola das Irmãs do Espírito Santo, em Três Passos, e lá fiquei até a 3ª série. Depois, de Três Passos fomos para Ijuí, onde moramos mais 3 meses no hotel da rodoviária, porque não existia casa para morar. PROJETO MEMÓRIA: É um problema que os juízes encontravam nas Comarcas do interior, a falta de residência. ENTREVISTADO: Exatamente. Tenho grandes lembranças desse período em que moramos no hotel. Nesse período, também estourou a Revolução de 1964. Lembro-me das transmissões radiofônicas, nada que me afetasse na época, mas lembro-me da ansiedade dos locutores. Morando na rodoviária, fizemos amizades por lá, trabalhei na emissão de passagens e carregando bagagem, isso com nove anos... A infância vivida em Ijuí, e Três Passos também foi uma época de muitas brincadeiras, foi uma época muito legal, e acho que é por isso também que eu
gosto muito do interior. Acho que o interior fez bem para mim, para os meus irmãos, para a minha família, e, podendo, eu gostaria de estar morando no interior. Hoje, depois de quase 30 anos de carreira, é mais difícil. Em todo caso, é uma lembrança que fica. Quando fomos para Ijuí, estudei no Colégio Rui Barbosa, que era estadual, e, depois, no Colégio Sagrado Coração de Jesus, que era das irmãs, onde cursei o 4º e o 5º ano, lembrando que, no 5º ano, eu fazia parte de um grupo de apenas 5 guris, o resto era tudo guria. PROJETO MEMÓRIA: Na época tinha Admissão? ENTREVISTADO: Exatamente. Fiz Exame de Admissão e depois fui para o Colégio Evangélico Augusto Pestana, onde fiz o 1º ginasial. Então, fazendo a comparação com aquela época, na 5ª série eu fazia parte de um grupo de 5 guris numa turma só de gurias, num colégio de freiras. Hoje a minha filha faz Reportagem com a história completa: Menu: HISTÓRIA DE VIDA http://www.abcdaseguranca.org.br/juiz-octavio-jme/
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pág 14 - Setembro de 2015
Correio Brigadiano
Cel Joaquim Moncks O Poetinha JM
CÓCEGAS CRIATIVAS
Aprecio muito quem gosta de trocar informações comigo, especialmente em Poética. Sinto-me útil e vejo que estamos, através desta forma singela e prática, dando vida à CONFRATERNIDADE, que é o exercício de nossa (humilde) humana condição, no ventre da criação artística, gerando a palavra codificada, metafórica, pejada de sugestão, portanto mais libertadora ainda, pois enseja inúmeras versões sobre o dizer e o querer do humano ser. Signo verbal que até pode ser diretamente aplicável e funcionar utilitariamente quanto às mazelas do poeta-leitor – aquele que se torna criador a partir do impulso textual – geralmente através do intertexto que lhe provoca cócegas criativas e o leva à interação poética... – Do livro OFICINA DO VERSO, 2015. http://www.recantodasletras.com.br/artigos/5332840
Passo Fundo
– Do livro OFICINA DO VERSO, 2015. http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/5367186
Cel Mendes
Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios São Leopoldo
PULSÃO DE VIDA
A Poesia vivifica o âmbito afetivo, constrói relatos trazidos à baila através de metáforas, cria ousadas imagens que corporificam o desejo, mercê do inocente relato verbal codificado. Transmuta-se pelo coração irrigado. A poesia do ser e do pensar ter nasce dentro das artérias e é pulsão vital. Amantes! Que possamos obter motivos e situações para o exigente enigma do amar. E este é felino: escafede-se como por encanto. É muito difícil trazê-lo de volta à cena como verdade assumida. Nega-se o que é possível notar desde o primeiro olhar: o diverso brilho nas sempre afoitas retinas...
Vacaria
Paulo Roberto Mendes Rodrigues Juiz Militar e Ex- Comandante Geral
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1ºTen Paulo Renato P. Vieira Fone: 55 32434187
O mês de agosto reservou para a Brigada Militar mais um marco histórico nos 178 anos de relevantes serviços prestados à sociedade gaúcha. Durante esse tempo, registros centenários atestam diversos fatos importantes que impactaram a Brigada Militar, muitos deles inseridos em livros escritos por vários historiadores. Particularmente, e mais recentemente, os brigadianos, por intermédio das entidades de classe, reivindicam a recomposição salarial. Talvez o evento mais importante nesse sentido ocorreu em 1997, quando uma passeata percorreu os logradouros públicos da capital, embora outras tantas tenham acontecido depois disso. Percorrendo o tempo, também advieram queima de pneus nas rodovias e bonecos fardados dependurados em viadutos. Pois bem, agora a reivindicação, ocorre quanto ao pagamento integral de
Um marco histórico!
salários, algo sagrado e fundamental para a sobrevivência da pessoa humana. Porém, o fato novo – e o que mais chama a atenção – é que outras instituições públicas se incorporaram aos atos e priorizaram ações junto às entidades brigadianas. Lembremos que historicamente as categorias de funcionários públicos fazem “parar” as escolas, os postos de saúde, etc. Agora, as entidades acrescentam, além das anteriores, nova estratégia, ou seja, engrossam o contingente e executam “piquetes”, portando faixas e cartazes na frente dos portões dos quarteis, impedindo a saída de viaturas para o exercício do policiamento ostensivo. Neste cenário, impõe refletir: por que essas instituições públicas, também importantes, apontam para a Brigada Militar como alavanca para as reivindicações? Por certo porque as entidades representativas sempre souberam que o “calca-
nhar de Aquiles” é a segurança pública na defesa do cidadão. Parando a Brigada Militar, para o Estado. Portanto, o impacto na sociedade é letal. A dimensão e a relevância dessa missão são as mesmas para sempre sentidas pela sociedade gaúcha, que vê na Brigada Militar e nos brigadianos o esteio para o exercício de suas atividades diárias, das mais simples às mais complexas, como ir ao mercado da esquina, à escola, ao posto de saúde, ao trabalho, ao parque, etc. A população fica paralisada, refém da “bandidagem” e, assim, fica “decretada” a falência do Estado. É inegável. Estamos passando por um momento muito difícil e trágico!! O que fica? A certeza da força e do valor dos brigadianos, que fazem uma falta inconteste no patrulhamento das ruas de nossas cidades.
Escritores Policiais
pág 15 - Setembro de 2015
Correio Brigadiano
Os Almanaques de Oficiais e Sargentos da Brigada Articulistas http://abcdaseguranca.org.br/abc/ abc on-line do Correio Brigadiano uma tradição em mutação DH do TC Franquilim
Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM
- RS: A quarta maior economia do Brasil franquilim.pc@gmail.com - (51) 86156749 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=8
Cristo no comabate às drogas
Sgt Joel Vieira Lopes – Capelão Evangélico
- Os planos de Deus joelvieiralopes@gmail.com - (51) 81734272 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=7
História da BM - Pesquisas...
Paulo Rogério Machado Porto Cel – Pesquisador
- Os combates da Revolução de 1893 - Cerro do Ouro progeriomp@gmail.com - (51) 99912726 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=72
Arte de somar... Parlamentos
José Luiz Zibetti – Ten PM de Passo Fundo
- Descobriram os culpados pela crise do RS passo.fundo@asstbm.com.br - (54) 99775735 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=65
Questões de Trânsito
http://issuu.com/brigadiano/docs/almanaque_ de__of_2003_novo_278b1d0ba768f1
Este almanaque foi publicado, sem que fosse denominado de almanaque pela AsofBM. Agora está disponível em PDF, para baixar ou ler, no endereço abaixo. http://issuu.com/brigadiano/docs/_ oficiais_da_ativa_da_brigada_milit
Tradição é também o que se faz por obrigação legal. E, muitas vezes, a despeito de leis posteriores, não mais ser uma imposição legal. Deste que não fira o novo texto, ainda assim, continua a ter de existir para melhor gerir um dos sistemas de uma instituição. Assim, são os almanaques de oficiais e Sargentos da Brigada Militar (BM). Vamos salientar os aspectos de duas situações sem aprofundá-los. 1ª) Os últimos almanaques de Oficiais e Sargentos, que encontramos nesta pesquisa, publicados conjuntamente, foram no ano de 1987, quando do sesquicentenário da BM, pelo então comandante geral, Cel Jerônimo Braga; 2ª) O último impresso de Oficiais foi em 2004, pela Associação dos Oficiais, quando era presidida pelo Cel Cairo Bueno de Camargo, a pedido do então comandante geral Cel Roberto Ludwig, devido a impossibilidade de verba pública para fazê-lo; Vamos focar, nesta edição, mais na segunda situação, ficando a primeira para a próxima edição. Elucidativo foi o contato e visita ao secretário executivo da Comissão de Avaliação e Mérito da BM (CAM) Major Alexander Cardoso. A CAM funciona no prédio da antiga residência dos comandantes gerais da BM, no bairro Teresópolis, ao lado da Estação dos Bombeiros. O secretário da CAM, mostrou que os Almanaques, pelo menos de oficiais, estão todos elaborados e disponíveis, em forma virtual,
para os interessados. Não há restrição legal de acesso, porém houve uma orientação do comando da corporação, visto alguns inconvenientes, em pesquisas inadequadas. Assunto que não seria conveniente, neste momento aprofundar. Foi o que se depreendeu da conversa com aquele oficial. No entanto, os Almanaques são documentos públicos, e se não estão impressos, devem estarem universalmente disponíveis. Cabe ao comandante da BM, Cel Alfeu Freitas, tornar mais clara essa situação. Outro aspecto, com a nova estrutura institucional de duas carreiras, também, precisa ser definido os almanaques de Tenentes, Sargentos e, até, dos Soldados, mais antigos, no mínimo de um terço do quadro da carreira, que possam estar em condições de avaliação para as promoções a 3º, ou seleção a 2º Sgts. O Almanaque de 2004, foi publicado como livro pela AsofBM. Publicamos, então, o almanaque virtual da BM, de 2003, transformado em PDF, na estante virtual “Brigadiano” no ISSUU, com outros oito Almanaques. Usamos a mesma capa do livro Asof 2004, aos Almanaques de 2001 e 2003. Mas, importante seria o comando tomar medidas que façam avançar a efetivação dos almanaques, que por ventura não estão sendo elaborados e tornando, os que já existem e forma virtual, com plena transparência. Almanaques são ferramenta importante da pesquisa acadêmica.
Este almanaque nunca foi impresso ou circulou oficilamente. Agora está disponível em PDF, para baixar ou ler, no endereço abaixo.
Lauro Pedot – 1º Ten RR Consultor em Trânsito
- Doze cuidados avançados para a prevenção de acidentes no trânsito lauropedot@gmail.com - (54) 99622762 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=18
Transendental
Nilton Moreira – Inspetor da PC/RS
- Doando órgão franquilim.pc@gmail.com - (51) 86156749 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137
Justiça Restaurativa
Jaime Roberto Amaral dos Santos – Sd
- O crime sob as lentes da justiça restaurativa - estabelecendo a cura às vítimas jaime_ras@yahoo.com.br - (55) 99130604 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=144
Cotidiano
Paulo Ricardo Argiles – Sd
- O RS em 04 de Setembro de 2015 - Uma noite como outra qualquer pauloricardo.argiles?fref=ts - (51) 99278045 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=147
Amor
Carlos Alberto Brusch Terres – TC QOEM
- É este teu completo domínio o que hoje mais me faz te odiar... bruschcat@via-rs.net - (53) 84635039 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=167
Sociedade Acadêmica dos Cadetes da BM - SACFO http://issuu.com/brigadiano/docs/_livro_sociedade_acad__mica_dos_cad
Retificação: O autor é o Cel Aroldo Medina, então Tenente, bem ao início de sua carreira, deu continuidade como oficial às iniciativas culturais que como cadete e o TC Paulo Franquilin, presidente da SACFO, desenvolveu.
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Correio Brigadiano
Edição 235 - Setembro de 2015
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