Ano XVI - nº 208 A P E S P
Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício
Mulheres policiais em destaque... Págs - 14, 15, 16, 22, 24, 25 e 26
Alerta do MPF aos militares do Brasil
Julho/Agosto 2012
50 histórias da vida de servidores e outras pessoas, publicadas desde a edição 204
Construtores da Segurança Pública Vidas dedicadas ao zelo e ao interesse da sociedade
Pág - 18
CHCP - 1º RPMon Centro Hist Cel Pillar Pág. 15 Cel Oritz Morari Abiz “O Paraguaio” Pág. 11 ASSTBM - Passo Fundo Ten Plínio Bernardi Pág. 9
Governador e secretário da Segurança com os PMs do Brigada em Cena
Formaturas do Proerd e visitas das crianças Págs - 27, 28 e 29
Sequelas do aumento salarial aos oficiais Pág - 6
Descriminalização das drogas. Como? Pág - 30
Novos comandos assumem na BM Pág - 26
Uma reflexão sobre o Cel Apparício Borges Pág. 7 Cel Alberto Afonso L. Camargo Idealizador da Abril Pág. 13 Clarim 4º RPMon Sd Emerson da Silva Pág. 19
Sargento José Carlos Gomes Soares Pág. 23
Jornalista Milton Galdino Pág. 17
Delegado Celso dos Santos Tavares Pág. 21
O PINIÃO
Senhor, livra-me dos lábios mentirosos e da língua enganadora. Que te será dado ou que te será acrescentado, ó língua enganadora? Salmo 120 vs. 2 e 3
Mural do Leitor
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PREZADOS COLEGAS E AMIGOS DA BRIGADA MILITAR Estaremos reunindo os proprietários de casa de veraneio no litoral gaúcho para um encontro com a finalidade de estreitar nossos laços de amizade e nos conhecer melhor. Este encontro terá como sede a Colônia de Férias da ASSTBM, em Cidreira, em 4 de agosto de 2012 (sábado), conforme programação abaixo: PROGRAMAÇÃO Data........................... 4 de agosto de 2012 (sábado) Abertura.....................9h – com roda de chimarrão Almoço.......................13h – churrasco,salada e pão Atividade esportiva....Torneio de bocha e Futebol sete Local...........................Área de lazer junto à churrasqueira Obs.: 1) Cada participante deverá levar “carne para o seu churrasco”, referente ao consumo seu e de seus acompanhantes (carne bovina e salsichão).
Correio Brigadiano 2) O participante, a título de cooperação, deverá disponibilizar o valor de R$ 5,00 por pessoa, para despesas diversas como salada, carvão, pão, assador e copeira. 3) Bebidas – Cada participante poderá levar a bebida para seu consumo, mas será disponibilizado pelo Departamento Comercial, cerveja e refrigerantes pelos valores praticados na lancheria da Colônia de Férias. 4) Para a roda de chimarrão cada participante deverá levar sua “parelha e erva mate”. 5) Os associados que quiserem utilizar apartamentos da Colônia de Férias devem fazer reservas e acertos financeiros na secretaria da ASSTBM. Tenente Valter Disnei Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.
SE NÃO ESCREVERES A HISTÓRIA! TERÁS DE REVIVÊ-LA…. “Bate e Assopra” – A segurança pública somos todos nós
Jornal “abc da Segurança Pública”
Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50
Bate e assopra é uma expressão que tem muitos sentidos. A pessoa que bate, física ou verbalmente em outra, e se desculpa. Este é o principal deles. E como nome de coluna, já existiu na segurança pública gaúcha. Não seria o retorno de uma mídia. Queremos construir uma relação de opinião e informação, que está sendo posta aos policiais, através desta coluna virtual, do abc da Segurança Pública. Nossa intenção é fazer uma discussão, se possível, em questões pontuais. O nome não foi escolhido ao acaso, pois já fora usado como nome de coluna, no abc impresso, o “Jornal Correio Brigadiano”, por muitos anos. As questões econômicas buscaram o espaço e a coluna foi suprimida. Não está sendo recomposta. Em mídia, não se trabalha com ressuscitação. Se, tecnicamente, não deva retornar na mídia impressa, poderá ser experimentada na mídia virtual. Bate e Assopra foi uma expressão política
cunhada ou muito empregada no Rio Grande do Sul, nas relações internas de um partido político. Surgiu da discussão de suas alas, algumas com muita radicalização mas que depois tinham de retocar, curando as feridas abertas nas relações de confronto com os companheiros. No próprio Correio Brigadiano, ela (como coluna), teve uma acepção política de criticar atos governamentais. Agora, nesta mídia virtual, será mais ampla. Por isso mesmo discutirá pequenas ações do cotidiano da segurança pública, em seus executores ou gestores. Garantidamente, será crítica. Não pela crítica e muito menos para defender outros interesses que não o do desenvolvimento das questões da segurança pública e dos quadros de seus servidores. Ainda não temos a definição da periodicidade. As colunas virtuais do “abc da Segurança Pública” não ficam atreladas à circulação de dois em dois meses, do jornal impresso,
atualmente. Talvez seja acionada a partir de eventos relevantes e difundida através das redes sociais. Vai focar em cima das autoridades públicas porque elas são o modelo gerencial e devem representar, em qualquer situação, o exemplo a ser replicado pelos demais agentes públicos. Mas não é meta ser sistemática, a menos que situações invulgares, vivenciadas por servidores com responsabilidade de mando institucional da SSP e suas vinculadas, exijam um posicionamento. Nos baseamos na formalização constitucional da segurança pública que é taxativa em seu conceito: “A segurança pública somos todos nós”. “O povo que não escrever sua história, terá de revivê-la”, eternizou Santaiana. Não criticamos por criticar. Só não queremos ter de reviver os mesmos fatos, talvez não tão saudáveis, à sociedade na segurança pública. Leia outras colunas deste Editor www.abcdaseguranca.org.br
Questões legais
Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio F. Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares
Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Mestre em Ciências Criminais e Doutoranda em Ciências Sociais, ambos pela PUCRS
CRIMES MILITARES – PARTE 1 O CRIME MILITAR PERANTE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Direção do JCB: Vanderlei Martins Pinheiro Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Apoio: Estagiáro João Gabriel Amaral da Silva Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Comercial: Paulo Teixeira Apoio: Estagiária Paula Gisele Machado Ambos Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS. Distribuição gratuita dirigida a: todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo Informações e arquivos JCB: www.abcdaseguranca.com.br (antigo) www.correiobrigadiano com.br
Tel. e Fax: (51) 3354 1495 (51) 8481 6459 correiobrigadiano@hotmail.com adm_jcb@hotmail.com
Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61- CEP: 91720-030, Porto Alegre/RS Ano XVIII – nº 208 – Jul/Ago de 2012 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública
A definição de crime militar é tarefa difícil uma vez que os tipos penais militares tutelam bens de interesses das instituições militares e por cuidar a legislação militar dos crimes praticados pelo militar no exercício da função. A Constituição Federal não define crime militar, mas a ele se refere em vários dos seus artigos, como por exemplo, no art. 5º, inciso LXI; art. 124; art. 125, § 4º; e art. 144, § 4º. Reconhecendo, desta forma, a existência de crimes militares, mediante alguns requisitos, analisados abaixo. A discussão acentua-se quando se verifica que o texto da Carta Magna, em seu artigo 5º, inciso LXI, excepciona os casos de transgressão disciplinar ou “crimes propriamente militares” ao assegurar que “... ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar, definidos em lei”, e estabelece o direito à segurança, proteger-se a liberdade contra a prisão ilegal ou abusiva. Viu-se que neste caso, faz-se essa exceção para a prisão de militares, mesmo sem ser em flagrante delito ou sem ordem judiciária
competente, em virtude da necessidade que possuem estas instituições de manterem uma disciplina rígida, segundo seus regulamentos. Ao afirmar que “à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei” (art. 124 da CF/88), estabelece-se competência ampla para a Justiça Militar Federal julgar qualquer pessoa, inclusive civis e apenas militares nas Justiças Militares Estaduais. O crime militar próprio enseja duas situações distintas para o seu autor, que será sempre o militar da ativa, poder ser preso pela autoridade de Polícia judiciária militar competente, mesmo sem ser em flagrante delito e sem ordem escrita da autoridade judiciária, por expressa disposição constitucional (art 5º, inciso LXI), recepcionando, assim, em parte, o disposto no artigo 18 do CPPM, abolida para os crimes impróprios, sendo apenas para os crimes propriamente militares. E se for condenado na Justiça comum, segundo dispõe o artigo 64, inciso II do Código Penal comum, não será considerado reincidente, se tiver condenação anterior por crime militar próprio, que foi equiparado ao crime político. Enquanto a competência da Justiça Militar
da União (artigo 124 da CF) é ampla, julgando todos os crimes capitulados no CPM, tendo os militares e os civis como jurisdicionados, as Justiças Militares dos Estados têm competência restrita (ratione personae - em razão da pessoa) julgando os crimes militares previstos na lei mas, apenas, quando praticados por policiais militares e bombeiros militares dos respectivos estados e do Distrito Federal, nos termos do art. 125, § 4º: “compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os policiais militares e bombeiros militares nos crimes militares, definidos em lei, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças”. Já o art. 144, § 4º, estabelece a competência das polícias civis, suas funções de Polícia judiciária e a apuração de infrações penais, “exceto as militares devendo estas ser realizadas pela Polícia Judiciária Militar no que tange às infrações penais militares”. ... Continua na próxima edição. Leia outras colunas da capitã emwww.abcdaseguranca.org.br
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G E R A L
Turma de Sargentos de 1972 promove reunião
E S PA Ç O Fernando Lucchese fala sobre saúde e felicidade
BM realiza Curso de Identificação e Mobilização
Os Sgts da Turma/72 comemoram 40 anos. A festa será na Colônia da ASSTBM, em Cidreira, de 14 a 16 de dezembro. Contatos pelos telefones (51) 8400-1231 e 3347-3676.
Comissão de formandos do CTSP de Montegegro Falando sobre os benefícios de um estilo de vida saudável, o cardiologista e escritor Fernando Lucchese encantou a plateia que lotou o Salão de Atos IBCM para a última atividade da sexta Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat). O médico falou sobre a relação vida saudável e felicidade e foi a grande atração do evento. Lucchese começou abordando a rotina corrida do cotidiano e as consequências para o corpo humano da vida apressada nas grandes cidades. Esclerose, depressão e neurose são epidemias que o homem desenvolveu nos dias que “parecem ter 16 horas e não mais 24 horas”. Ele disse que para ter saúde, viver bastante e com qualidade, a pessoa precisa de bem-estar físico, psíquico, familiar, financeiro, profissional, ambiental e espiritual. “Somos corpo, mente e espírito”, resumiu. O cardiologista foi aplaudido em pé. Também foi homenageado com a Medalha 80 Anos IBCM, um reconhecimento da instituição ao homem que já realizou mais de 30 mil procedimentos cirúrgicos e vendeu mais de 1,5 milhão de livros. “Foi uma surpresa. Vou levar essa medalha no meu coração”, agradeceu Lucchese. “A sua vinda nesta casa deixou uma marca. O senhor será sempre bem-vindo”, assinalou o presidente Daniel Lopes dos Santos. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em 1970, aos 22 anos, hoje Lucchese dirige o Hospital São Francisco de Cardiologia, do Complexo Hospitalar da Santa Casa, entidade com a qual a IBCM é conveniada.
Correio Brigadiano
A Comissão de Formandos do CTSP/2012, formada pelos futuros sargentos Vilquerson S. Machado, Fabiane C. de O. Moraes e Alex da C. Antunes, da Escola de Montenegro, visitou o JCB, no seu trabalho de divulgação da formatura e em busca de apoios à festa. Lamentamos não poder apoiar.
No dia 17 de julho, na Escola de Bombeiros (EsBo), em Porto Alegre, foi realizada a aula inaugural da 1ª Edição do Curso de Identificação e Mobilização da Brigada Militar. O curso é coordenado pela tenente Silvia Ebling, tendo uma carga horária de 200 horas/ aula e conta com a participação de 28 alunos graduados de 1º e 2º sargentos. Palestrou na ocasião o coronel Ary de Albuquerque Gusmão Filho, chefe do Escalão de Pessoal do Comando da 3ª Região Militar. Estiveram presentes o tenente-coronel
Renato Gabriel Junges, chefe da Divisão de Finanças, a tenente-coronel Bianca Inês Garcia da Silva Burger, chefe da DRESA do Departamento Administrativo (DA), o major Luiz Eduardo Ribeiro Lopes, chefe da Seção Recrutamento e Seleção/DRESA/DA, o major Rodrigo da Silva Dutra, comandante da EsBo, o capitão Rogério Buss, chefe da Seção Identificação e Mobilização/DRESA, o capitão Endrigo Silva da Silveira, adjunto da Seção Sistemas e Recursos Humanos e Praças do Departamento Administrativo.
Santo Antônio de Categeró
Propomos para Padroeiro da Segurança Pública
Esposa do comandante-geral da BM é madrinha da Campanha do Agasalho 2012 A madrinha da Campanha do Agasalho IBCM 2012 (3ª edição) é Estela Belíssimo Campos de Abreu, esposa do comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Sérgio Roberto de Abreu. A ação está em andamento e não tem data determinada para acabar. A ideia é manter a arrecadação de roupas durante toda a temporada de frio no Rio Grande do Sul. Qualquer pessoa pode colaborar deixando peças de vestuário nas unidades IBCM da Capital e do Interior. Todo o material arrecadado será doado a associados em situação de vulnerabilidade social. O tema deste ano é “Fraternidade é Amor. “A essência da Brigada Militar é ajudar. Nós fazemos isso aqui na IBCM... Vamos distribuir roupas a quem precisa”, frisou o presidente Daniel Lopes dos Santos. O trabalho coordenado pelo Setor de Serviço Social é parte do compromisso da instituição com a responsabilidade social. A madrinha do evento recebeu a Medalha 80 Anos IBCM durante a cerimônia de lançamento da campanha, em 20 de junho, data do início do inverno. “Estou muito emocionada... Vou continuar ajudando nos próximos anos”, garantiu Estela de Abreu. O presidente da AsOf falou em nome das associações presentes e lembrou do tempo de criança, quando era levado pelos pais para receber atendimento com os médicos da instituição. “Trago no sangue o respeito à IBCM”, disse o tenente-coronel José Carlos Riccardi, que completou a fala exaltando o trabalho realizado pela diretoria. “Temos que enaltecer o presidente que hoje está à frente da instituição”, finalizou.
Oração do Portal de Categeró Salve Oh! ... Beato Antônio de Categeró, Nosso querido Tio Antônio Um exemplo modelar de virtudes. Expia minha angústia e alivia minha aflição. Atende meu pedido que é uma súplica Resolvendo este meu problema (citar).
Fones: (51) 3594.1411 3035.3137
Rua: Bento Gonçalves,865 Novo Hamburgo - RS
osmartintas@terra.com.br
Com tua luz, mostra-me o caminho, Ajuda-me a decidir e Torna-me melhor. Que o Pai Altíssimo Abençoe a proposta de Consagrar teu nome, para Padroeiro da segurança pública brasileira e também, ilumine as pessoas responsáveis pelas decisões e tramitação do Processo de Canonização, Junto à Congregação para o Ofício dos Santos, no Vaticano.
Santo Antônio de Categeró Seja meu intercessor em Cristo Santo Antônio de Categeró Ajuda-me a perseverar neste caminho Santo Antônio de Categeró Rogai por nós. www.categero.org
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GOVERNO DO ESTADO
Correio Brigadiano
Comandante-geral entrega Defesa Civil comemora 42 Trocado o nome do titular Tarso Genro no Palácio Piratini da SSP na Coluna da pág 4 homenageia os oficiais promovidos medalha a Vinicius Wú, chefe anos e entrega medalhas a no JCB 207 de maio 2012 de gabinete do governador 30 civis e policiais militares pelo governo do Estado Em 9 de julho, no Palácio Piratini, a Defesa
Promovidos pelo governo do Estado, 106 oficiais da Brigada Militar foram homenageados, em 26 de junho, no Palácio Piratini. Ao destacar a importância dos servidores da segurança pública, o governador Tarso Genro afirmou que as promoções - por mérito e merecimento - são um reconhecimento ao trabalho dos policiais. O governador disse que os oficiais promovidos vão ajudar a consolidar o projeto de segurança para o Estado em médio e longo prazos. Acompanhado pelo secretário de Segurança Pública, Airton Michels, e pelo comandantegeral da BM, coronel Sérgio Roberto Abreu, o
chefe do Executivo afirmou que as promoções contemplam os servidores que atingiram o ápice de seus postos. “Foi uma decisão equilibrada, sem relação partidária”, observou. O secretário lembrou da manutenção das promoções semestrais na BM e na Polícia Civil e a qualificação elevada dos policiais. “Não tivemos percalços para fazer as escolhas, devido à questão técnica. São tantos promovidosl, todos com alta qualidade técnica”. Michels explicou que a ascensão na carreira integra o conjunto de ações de valorização da categoria da administração estadual.
Deputados visitam o comando da BM *Em 20 de junho, o comandante-geral, coronel Sérgio Roberto de Abreu, recebeu em seu gabinete a visita cortesia do deputado estadual Jeferson Oliveira Fernandes.
*Em 4 de julho, o chefe do Estado Maior da BM, coronel Valmor Araújo de Mello, recebeu em seu gabinete a visita-cortesia do deputado estadual Catarina Paladini.
Em 11 de junlho, no Quartel do Comando Geral (QCG), em Porto Alegre, o comandantegeral realizou a entrega da Medalha Estrela de Reconhecimento Grau Bronze ao chefe de Gabinete do Governador, Vinícius Wú. Estavam presentes na solenidade, o comandante-geral, coronel Sérgio Roberto de Abreu, o corregedor- geral da BM, coronel João Gilberto Fritz, o diretor do Departamento Administrativo, coronel Eduardo Passos Mereb, entre outras autoridades.
Na edição 207 do jornal abc da Segurança Púbica / Correio Brigadiano, de maio/junho 2012, por um erro de edição, o nome do titular da secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels foi trocado pelo de Lauro Magnago, que junto com Michels, atuou na pasta da SSP, ao tempo do desembargador Paulo Bisol, como secretário. Nossas desculpas, tanto ao secretário Airton Michels, quanto a Lauro Magnago.
ESPAÇO DA POLÍCIA CIVIL
Plínio Brasil Milano - O Pa t r o n o d a Po l í c i a C i v i l -
Festival Hípico Comandante-Geral tem nova etapa no 6º Regimento de Polícia Montada em Bagé
No dia 6 de julho teve início mais uma etapa da Copa Comandante-geral de Hipismo da Brigada Militar, no 6º Regimento de Polícia Montada (6º RPMon) em Bagé. O evento é realizado em parceria com o 3º Regimento de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro. A abertura do evento foi realizada com as presenças do prefeito de Bagé, Dudu Colombo, do comandante-geral da BM, coronel Sérgio Roberto de Abreu, do chefe do Estado Maior da BM, coronel Valmor Araújo de Mello, do comandante regional de Polícia Ostensiva da Fronteira Oeste, tenente-coronel Eglair Oliveira Chaves, do comandante do 6º RPMon, major Emílio Barbosa Teixeira, entre outras autoridades civis e militares. No dia 7 de julho foi realizado um jantar prestigiado por todas as autoridades e atletas presentes no evento. As provas foram realizadas entre os dias 7 e 8 de julho, nas diferentes categorias.
Civil do Estado realizou cerimônia em comemoração aos seus 42 anos. O órgão atua na prevenção, preparação, resposta e reconstrução de cenários durante os desastres naturais ou provocados pelo homem,neste Estado. Na ocasião, foram entregues medalhas da Defesa Civil a civis e militares.Entre eles o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Roberto de Abreu, o subcomandantegeral da BM, coronel Altair de Freitas Cunha, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Guido Pedroso de Mello, a comandante do Colégio Tiradentes, tenente-coronel Cristine Rasbold. As condecorações foram entregues pelo governador Tarso Genro e pelo vicegovernador, Beto Grill.
Plínio Brasil Milano nasceu na cidade do Alegrete em 07.10.1908. Casou-se com Lúcia Caldas, filha do fundador do jornal Correio do Povo e teve 4 filhos. Em 1932, na Capital formou-se em Direito, com destacada atuação universitária tendo o mesmo brilhantismo na advocacia e como titular de um cartório Cível.
Mas foi como delegado de polícia que se projetou no cenário policial internacional. Articulador, reorganizou o aparelho policial do Estado; criou a biblioteca da Polícia Civil e a revista “Vida Policial” e montou o primeiro serviço de contra-espionagem do país. Com este serviço desfez uma rede nazista no Rio Grande do Sul, que lhe valeu um convite do FBI (EUA) para participar de um curso de investigação (1943). Também desmantelou uma rede internacional de tráfico humano que atuava no RS,
São Paulo, no Uruguai e na Áustria. Foi Milano que organizou a primeira ação de defesa civil no Estado durante a enchente de 1941 em Porto Alegre. Com seus homens, salvou centenas de vidas e evitou saques nas casas alagadas, além de distribuir agasalhos e alimentos. Plínio Brasil Milano morreu no dia 22.10.1944 em Montevidéu aos 36 anos de idade. No Estado foi decretado luto oficial de três dias. Nome de uma avenida em Porto Alegre, Plínio Brasil Milano é patrono da Policia Civil (lei nº 7829 de 29.11.1983) eternizando a reverência da instituição a esse incansável policial. (transcrito do portal PC/RS) www.pc.rs.gov.br
PAR LALM E N T O S
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Atendimento móvel da PC Palestra de prevenção da faz palestra sobre prevenção Polícia Civil ao uso de drogas em colégio da Capital à violência doméstica
Em 13 de julho, agentes da Delegacia Móvel Especializada de Atendimento à Mulher, de Gravataí, e a delegada Adriana Regina da Costa, diretora da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (1ª DPRM), estiveram presentes no bairro Rincão da Madalena, naquele município. Na ocasião os policiais orientaram a comunidade sobre a prevenção à violência doméstica contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos e também sobre a prevenção ao uso de drogas. O registro de ocorrências policiais no ônibus da Delegacia Móvel também estava disponível.
No dia 3 de julho, a policial Raquel Mazzucco, da Dipe/Denarc, falou a um grupo de alunos que não foram contemplados no primeiro encontro, realizado no dia 26 de junho. O colégio recebeu material informativo sobre diversas drogas e seus malefícios. Também divulgou o trabalho de repressão ao tráfico e a importância do trabalho do disque-denarc - 0800-518-518. O convite foi realizado pela coordenadora pedagógica Mônica Chaves, preocupada com a proximidade da escola com a Parque Marinha do Brasil - apontado como uma área de risco da Capital.
Correio Brigadiano
Delegado esclarece em Veranópolis como Operação Deus tá Vendo atuou
Segundo o delegado Álvaro Pacheco Becker, titular da 2ª DP de Bento Gonçalves, que prendeu cinco pastores evangélicos ligados à Igreja Assembleia de Deus, em 11 de julho, em três estados (SC,PR e RJ), os veículos oferecidos pela quadrilha não existiam, não havendo na Receita Federal nenhum processo de doação de automóveis para a Igreja. A declaração foi em uma entrevista coletiva na DP de Veranópolis. A fraude rendeu aos golpistas mais de R$ 1 milhão. Só no município serrano do Estado, a Polícia identificou mais de 40 vítimas. Conforme o delegado, os pastores vendiam os veículos por preços abaixo do valor de mercado, sob a alegação de que a Igreja Evangélica Assembleia de Deus havia recebido os mesmos de uma doação da Receita Federal e que, por isso, poderiam ser vendidos por valores menores.
Palestra “Prevenção às Drogas: Responsabilidade de Todos”
Agentes da Divisão de Prevenção e Educação, coordenados pela delegada Sônia Dall’Igna, realizaram, em 5 de julho, palestras preventivas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Moinhos, no município de Estrela. Com o tema “Prevenção às Drogas: Responsabilidade de Todos” foi ministrada pelas escrivãs Jaqueline Garcia Brasil de Macedo, Raquel Viegas Nunes Mazzucco e Suzana Maria Silva da Silvao em dois momentos distintos. No turno da manhã, a palestra preventiva foi ministrada para as turmas de 7ª e 8ª séries. No turno da tarde, realizou-se, pela primeira vez, uma palestra em versão inédita, para crianças das cinco turmas de 1ª a 4ª séries do
Ensino Fundamental, totalizando um público de aproximadamente 150 alunos. Durante a apresentação, foram expostos a composição de cada uma das drogas, suas consequências físicas e psíquicas no organismo, assim como o trabalho de combate ao tráfico de drogas realizado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Segundo Sônia, o convite para a palestra de prevenção foi iniciativa da orientadora educacional Claudia Barth Petter, que já antecipou o convite para uma nova edição para o mês de agosto, tendo como público-alvo os alunos de 5ª e 6ª séries. Ao final da palestra foram sanadas as dúvidas dos estudantes.
Policiais civis e alunos do Curso Superior de Formação de Escrivães e Inspetores de Policia Civil participaram em 8 de julho, juntamente com quase mil inscritos, da 9ª etapa do Circuito Sesc de Corridas, em São Leopoldo. A prova - dividida em distâncias de três, cinco e dez quilômetros - teve saída em frente ao Ginásio Municipal Celso Morbach, na avenida Dom João Becker, às 9h, para o percurso infantil e às 9h15min para o percurso adulto. A iniciativa de policiais e alunos da Academia de Polícia Civil (Acadepol) participarem da prova visa integrar a instituição às comunidades, divulgando os serviços da Polícia e
promovendo a prática da saúde preventiva e do esporte entre os funcionários e futuros policiais civis. Todos os participantes receberam medalhas e os alunos policiais se destacaram entre os demais participantes dentro de suas categorias de idades. Durante a premiação da aluna Karine Bicca, da Turma 19 da Acadepol, uma dos destaques da prova dos 5 quilômetros juntamente com o professor Júnior Soares, quarto colocado em sua categoria, foi entregue uma lembrança da Polícia Civil a Andréia Guedes, coordenadora do SESC São Leopoldo pelo convite e apoio na participação da Polícia Civil no evento.
PC promove evento esportivo em São Leopoldo com os alunos policiais
PALAVRAS DO COMANDANTE Sérgio Roberto de Abreu - Coronel QOEM Comandante-Geral da Brigada Militar RS
CORPO DE BOMBEIROS DA BRIGADA MILITAR No dia 2 de julho comemoramos o Dia do Bombeiro, instituído em 1954 pelo então presidente Getúlio Vargas, tendo como origem o Corpo de Bombeiros da Corte, criado pelo imperador Dom Pedro II no dia 2 de julho de 1856, com a finalidade de combater incêndios na cidade do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros da Brigada Militar é uma importante estrutura da instituição que tem como missão principal salvar e proteger vidas. Mas esta estrutura é feita por pessoas que a compõe e estes heróis são homens e mulheres da Brigada Militar. Parabéns aos heróis bombeiros pelos quase 1,5 mil salvamentos na última Operação Golfinho, pela preocupação com a segurança dos prédios e pelos milhares de incêndios combatidos e vencidos. Também cabe lembrar os socorros em acidentes de trânsito, retirando as vítimas das ferragens, lavando as ruas quando materiais caem, evitando outros acidentes. Ainda existem as retiradas de animais de valos, buracos, bueiros, de cima das árvores e dos inúmeros casos de fontes de perigo, como
os enxames de abelhas e queda de cabos da alta tensão. Não se pode esquecer a desobstrução das ruas, quando árvores caem depois de tempestades. Lá estão os heróis, em meio à chuva, cortando os galhos e troncos para que o trânsito possa fluir novamente. O reconhecimento do comando da Brigada Militar ao Corpo de Bombeiros é uma realidade, pois tivemos importantes conquistas nesta área, as quais são necessárias destacar, sendo a principal a autonomia financeira e administrativa, bem como a qualificação técnica dos profissionais desta área. Estamos em plena tramitação de transformações significativas no Corpo de Bombeiros, desde a identificação visual das viaturas e contingente, visando uma padronização e adequação às legislações referentes a veículos e recursos humanos. A padronização de prédios em todo o Estado será uma realidade, sendo possível identificá-los pela sua cor, com investimentos em construção e reformas de diversos novos locais de trabalho, adequados às necessidades do trabalho de bombeiros. A aquisição de veículos, equipamentos e materiais de proteção estão dentro das prioridades orçamentárias do governo do Estado, reequipando toda a estrutura de combate a in-
cêndios, salvamentos e ações de defesa civil. Lembro o trabalho preventivo pelos Projetos Sociais do Corpo de Bombeiros, seja pela formação de Bombeiros Mirins em diversas unidades e também pelos SalvaVidas Mirins na Operação Golfinho, além de toda a série de palestras, seminários e cursos de orientação à sociedade. Parabéns ao Corpo de Bombeiros da Brigada Militar e a todos os seus componentes pela passagem desta data tão especial para todos nós, que tivemos na Semana de Prevenção de Incêndio uma série de eventos importantes. A Noite da Guarnição Branca, quando participei da atividade acompanhando diretamente o trabalho destes profissionais e também pude acompanhar uma simulação de ato terrorista no catamarã, com salvamento e atendimento a vítimas e combate a incêndio. Por fim, a comunidade gaúcha deve lembrar que em qualquer circunstância de risco à vida humana deve acionar o 193 e prontamente surgirão profissionais competentes que vivem para salvar e salvam para viver.
PC realiza palestra preventiva em escola da zona Norte da Capital
A Divisão de Prevenção e Educação (Dipe), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), realizou palestra de prevenção ao uso de drogas, em 6 de julho, no Instituto Estadual Dom Diogo de Souza, na rua Adão Baino, 206, bairro Cristo Redentor, na zona Norte de Porto Alegre. A escrivã Raquel Mazzucco, da Dipe, abordou em sua palestra o tema “Prevenção às Drogas - Responsabilidade de Todos” em dois períodos distintos, para alunos dos dois primeiros anos do Ensino Médio. O diretor da escola, Luiz Fernando Credidio assistiu na
integralidade a exposição sobre drogas, seus conteúdos e malefícios e, ao final, agradeceu à Dipe e à Polícia Civil por este trabalho que aproxima a comunidade da Instituição. O material levado pela Dipe foi deixado para o acervo bibliográfico da escola e foi divulgado o telefone do disque-denúncia: 0800518-518. As escolas interessadas, informa o diretor do Denarc, delegado de Polícia Souza de Oliveira,devem enviar solicitação direta à Divisão de Prevenção e Educação/Denarc, pelo portal da Polícia Civil: www.pc.rs.gov.br ou pelo telefone (51) 3288-9903. Dentro e fora da escola
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Correio Brigadiano
ÓRGÃOS POLICIAIS
Está resolvida a questão salarial? Governo quer segurar a discussão até 2018. Um barrigaço!
Talvez as “bombas e ameças” tenham sido um aliado governamental que tirou força da discussão do que interessava. Nas entrevistas mais exaltadas, logo ao início das discussões salariais, havia a ameaça de paralisação dos policiais civis e a AsOfBM afiançou para oficiais que o não emparedamento do governo, pela oficialidade, lhe fora sinalizada, com a igualdade os valores que fossem obtidos pelos delegados seriam iguais para os oficiais da BM. Os delegados não aceitaram os 10% iniciais, mas os oficiais, nessa estratégia, não se negaram a receber e aí quem o discurso apresentado pelo presidente da AsOfBM de que o governo reconheceria a posição da oficialidade, não foi pleno.
Vejamos: um capitão em início de carreira, com formação jurídica, fica bem aquém do delegado de 1ª classe. E a maioria deles quando chegarem a majores, com temporais baixas, também ficarão nessa situação.Vamos lembrar que o próprio presidente da AsOfBM disse e está gravado, no programa do Bibo Nunes, que “... se um capitão ganhar tanto quanto um delegado de 1ª classe e um coronel, tanto quanto um delegado de 4ª classe. Sairemos satisfeitos porque o governo honrou e nos prometeu”. O que houve então? Na página 43, do jornal ZH, de 12 de julho, há a capitulação de duas das três entidades de classe. O Quadro de Oficiais Superior que já houvera capitulado, politicamente, ao veto, das praças
Existem coronéis insatisfeitos
Estes oficiais redigiram o que seria uma “Carta de Protesto” As reivindicações salariais dos oficiais de nível superior da Brigada Militar arrastam-se por muitos anos. Tomaram corpo a partir de 2009, quando um grupo de oficiais resolveu reunir-se no Clube Farrapos para reivindicar o mesmo tratamento dado a outras categorias em relação à denominada Lei Brito. Foi a partir daí e graças a esse grupo abnegado de oficiais que outras reivindicações se seguiram. Em 2011 foi realizada uma assembleia geral
Tabelas citadas na argumentação
Tabela da proposta de aumento governamental de março de 2012
Tabela do aumento governamental aprovado em julho de 2012 e abaixo as perdas
da categoria com a finalidade de buscar melhores salários, reivindicando o mesmo tratamento que vinha sendo dado às demais carreiras jurídicas do Estado. Na assembleia geral ficou decidido que os oficiais de nível superior não aceitariam tratamento diferenciado, exigindo igualdade com os delegados de Polícia, assim como a remuneração deveria ser por subsídios. Diante desta pressão, o governo do Estado ofereceu aos oficiais e aos delegados um reajuste de 10%. Os delegados imediatamente rejeitaram, continuando a exigir isonomia com as demais carreiras jurídicas. Os oficiais, no entanto, correram a aceitar os 10% oferecidos, considerados como adiantamento do que seria, posteriormente, acordado com o governo. Aos delegados o governo acabou oferecendo o regime salarial por subsídios e igualdade com os procuradores do Estado, a ser concedida até 2018 mediante reajustes anuais a contar de janeiro de cada ano. A proposta foi aceita após alguns ajustes discutidos com a sua entidade de classe. Para os oficiais, porém, o governo encaminhou em março de 2012 uma proposta diferente da dos delegados. Nela, a remuneração não seria por subsídios, as vantagens por tempo de serviço (triênios e adicionais) seriam mantidas e, como consequência, continuaria a disparidade salarial
Jomar Santos eleito em 2010 a vice-presidente do PSDC/ RS assumiu a responsabilidade da coordenação política de 99 municípios da Grande Porto Alegre e região Metropolitana. Em 2011, participou do Seminário Político do PSDC, das regiões Sul e Sudeste o qual ocorreu em Santa Catarina. Ainda em 2011, foi reeleito a vice-presidente do PSDC/RS e exerce a coordenação dos quatro vices regionais do Estado.
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entre pessoas de mesmo posto. Os reajustes seriam anuais, a contar de maio de cada ano, e seriam completados em 2018. Apesar de ser diferente do que decidira a assembleia geral, sem maiores discussões com a categoria, a proposta do governo foi aceita pela entidade de classe. Diferentemente do que propusera em março, no entanto, em junho o governo encaminhou à Assembleia Legislativa uma proposta construída junto com a entidade de classe, que dividia os reajustes anuais em dois, um para vigorar a partir de maio e outro para vigorar a partir de novembro de cada ano. Esta divisão em duas parcelas acaba causando um prejuízo salarial à categoria, assim como sacramentou um tratamento diferenciado das categorias com as quais os oficiais exigiam igualdade. Após pressões dos oficiais, houve alguns ajustes que, no entanto, mantêm os reajustes divididos anualmente em dois, o que ocasiona perdas salariais à categoria. Ao lado estão as tabelas comparativas. A primeira refere-se à proposta original com reajustes anuais em uma única parcela. Já a a segunda ao projeto aprovado, que mantém a divisão dos reajustes anuais em dois a partir de 2014. A terceira apresenta os cálculos das perdas salariais, uma vez mantida a concessão anual em duas parcelas.
Ten Jomar se reelege vice-presidente do PSDC/RS
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DOMINGOS
por duas vezes, o fazia agora, por eles mesmos, a capitulação. Pela segunda vez na história a AsOfBM decide monocraticamente, buscando ter a remuneração diferenciada da outra Polícia. Por que? Só um outro texto pode explicar porque novamente não quiz a entidade de classe ter o salário dos oficiais alinhado ao dos delegados. Mas no futuro, quando houver flexibilização judicial das vantagens temporais, com o retorno destas, a alguma das categorais, que abriram mão das mesmas, haverá prejuízo a todos. Hoje, já ocorre esse prejuízo para os capitães, bacharéis em Direito, mesmo quando chegarem a majores. O governo fez um ótimo negócio e honrou a palavra, como foi dito,
CULTURAL
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Correio Brigadiano
Breve reflexão de algumas ações do Cel Apparício Borges
Abordagem elaborada a partir de manifestações pontuais de seu filho, o Cel Geraldo Coimbra Borges
O Cel Geraldo Coimbra Borges é filho do herói brigadiano Apparício Borges e gostaria de fazer algumas reflexões sobre as ações do pai. São muitas, mas vamos tratar de quatro. A primeira destas reflexões é justamente a da pouca idade em que morreu seu pai. Ele enfatiza a curta existência de vida de Apparício Borges, seu pai, mas como pessoa. Tinha apenas 38 anos de idade quando foi metralhado. O Cel Geraldo mostra a foto do pai e expressa que ele estava no começo da vida. Aponta para a aparência jovem do pai, que era tenente-coronel da Brigada Militar, com um futuro promissor que lhe ficou indisponível. A segunda diz respeito às revelações de sua declaração na 3ª edição do livro “A última ordem do Coronel Apparício Borges”, republicado em 2004 pela Fundação Walter Peracchi de
RESP Capital
Cortejo fúnebre do Cel Apparício Borges, saindo do QGBM carregado pelas maiores autoridades do Estado
1ª
Coronel Apparício Gonçalves Borges - foto referência de sua tenra idade apresentada pelo Cel Geraldo, seu filho
exemplar soldado, por uma causa que ele tinha convicções contrárias. Sendo que isso foi omitido na publicação da 1ª edição do livro, pois com a verdade pública, não circularia e, ainda, além de desconforto aos parentes, ocorreriam medidas administrativas e talvez até uma interprertação de sublevação. O principal parágrado do prefácio da 3ª edição escrito pelo filho, coronel Geraldo, expressa: “Coronel Apparício deixou clara sua posição ao declarar: ‘Presidente, a ordem de V.S. vem de encontro aos meus ideais políticos, mas vou cumpri-la por ser meu dever como soldado’”. “Esta conversa me foi transmitida por meu tio e tutor Oscar e que lhe foi contada diretamente por meu pai”, revelou. Por este motivo, estamos deixando em anexo, na publicação virtual, a cópia do prefácio da 3ª edição, elaborado pelo coronel Geraldo
onde ele salienta que ou pai era primo irmão em primeiro grau do presidente do Estado Borges de Medeiros. (Na edição impressa sai segundo grau mas foi um erro de publicação). A terceira reflexão diz respeito a uma “homérica” marcha de aproximadamente 2 mil quilômetros, feita a pé, do Maranhão ao Rio de Janeiro, pela 1ª Cia do 3º Batalhão de Caçadores (3º BC), sob o comando do capitão Apparício Borges, em 1926. O coronel Geraldo quer destacar um feito da tropa brigadiana, talvez nunca feita até hoje, por qualquer outra tropa militar brasileira. Não é somente o registro de ser seu pai o comandante desta Cia. É este feito grandioso de brigadianos que morreram no percurso, daqueles que se extropiaram andando descalços e de todos que retornaram ao nosso Estado, escrevendo uma página de glória para todos nós. Ele gostaria de ver salientado esse fato, sem qualquer demérito ao trabalho desen-
Área da Segurança Pública de Porto Alegre
Capa do livro “A úlgima ordem do Coronel Apparício Borges” - 3ª edição - publicado pela Fundação Walter Peracchi de Barcellos, com o prefácio do coronel Geraldo Coimbra Borges
Última página do Relatótio, datato de 10/07/1926 , assinado pelo Cap Apparício Borges, Cmt da 1ªCia/1ºBC
Coronel Geraldo Coimbra Borges, filho do Cel Apparíco Gonçalves Borges
Barcellos. Declarações essas que esclarecem de vez uma situação não expressa nas duas primeiras edições da referida obra. “A última ordem do coronel Apparício Borges”, de autoria de Harry Rotermund, conta de forma romanceada, mas com base nos assentamentos do coronel herói, sua saga e o combate que lhe tirou a vida. Harry Rotermundo era soldado da BM. Por isso, também vivenciou a luta em São Paulo. Ele apresenta o coronel Apparício Borges, em diálogos, a fazer essa despedida dos filhos e sem esposa (viúvo), no Cais do Porto de Porto Alegre. Durante a viagem, o autor do livro apresenta uma rememoração de Apparício lendo no trem seus próprios assentamentos. Ista dá a obra, além do privilégio da descrição detalhada daquele combate, um rápida biografia do coronel Apparício Borges. A grande discussão está na questão de o coronel Apparício Borges ter combatido, como
volvido na publicação do livro “A última ordem do coronel Apparício Borges”, a mídia da morte é muito mais forte e quase sempre supera a do sobrevivente. Uma companhia de policiais militares do atual 1º Batalhão cumpriu sua missão no Nordeste brasileiro e teve que se deslocar a pé, cumprindo quase 2 mil quilômetros de marcha diária à pé. O coronel Geraldo tem cópia do Relatório assinado por seu pai, quando da chegada a Porto Alegre, datado de 10 de julho de 1926. Provavelmente, o original esteja entre a documentação histórica da BM perdida no incêndio da Ajudância-Geral. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 1. Brigada Militar
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G E R A L
Correio Brigadiano
Perfil da Cia da Brigada Militar do bairro tristeza, em Porto Alegre - 4ªCia/1º BPM
O atual comandante da 4ª Cia do 1º BPM, major Leandro Oliveira da Luz, tem 23 anos de Brigada Militar, é um policial de linha de frente e filho do coronel reformado, José Dilamar Vieira da Luz, ex-Cmt-Geral da Brigada Militar (1996-1999). Seu pai foi sempre o seu estímulo e incentivo na caminhada de ser um oficial cumpridor de seus deveres. Acha importante ter a tropa agregada, sempre pensando, primeiramente, no bem-estar dos comandados. Entende que isso se reflete
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na prestação de serviço à comunidade. Julga importante que os comandos reformem quartéis, busquem consertar as viaturas com a ajuda dos comandados e da comunidade. O Estado não consegue fornecer a tempo todos os meios. Para qualificar o policiamente, vem fazendo uso do videomonitoramento de câmeras em um determinado bairro, de sua subárea, na zona Sul da capital. A Subunidade 4, da área do 1º BPM, comandada pelo tenente-coronel Altemir Silva
de Lima, é comandada pelo Maj Luz, desde 19 de abril de 2011. Além do esforço em propiciar condições dignas para que a tropa realize sua missão constitucional nas ruas, reformando alojamentos e banheiros para os seus policiais, está montando uma academia de musculação para facilitar o treinamento físico. Com sua equipe de oficiais e sargentos aperfeiçoou o atendimento das ocorrências, com maior mobilidade e ostensividade ao
dividir as equipes em patrulhas especializadas como: Patrulha Bancária/Comercial (atua na prevenção de crimes em bancos e comércio), Patrulha Escolar (atua de motocicleta nas escolas da região), Força Tática (atua nos locais de maior índice de ocorrências e é a equipe de reação da subunidade), Patrulhas (atuam no atendimento de emergências e nos despachos de ocorrências feitas pelo Ciosp), Bike Patrulha (atua de bicicleta nas praças e orla do Guaíba), Policiamento a pé (atua nos locais ou bairros que possuem maior visibilidade para o público sendo essencialmente ostensivo).
Brasão histórico do 1º BPM
Sendo assim, as modalidades e processos de policiamento se complementam, gerando sensação de segurança à comunidade como demonstram as estatísticas. Ainda as guarnições atuam em diversos eventos como policiamento nos estádios Beira-Rio e Olímpico, festas religiosas, atividades esportivas e aquáticas na orla do Guaíba, além de barreiras policiais e de trânsito em apoio à EPTC.
Correio Brigadiano
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Ten Plínio: vida devotada ao 10º BPM e sua categoria
RESP Metropolitana
2ª
de segurança à noite e de guarda do quartel. Por quase dois anos após formado PM passou a executar o policiamento na cidade de Vacaria. Em 1977, participou da seleção para a graduação imediata a soldado e, então, ali mesmo no 10º BPM, frequentou o 1º Curso de Formação de Cabos e foi promovido. Durante o curso concorria a escala de Cabo de Dia ao Pelotão, de Cabo da Guarda do Quartel e, ainda a escalas do Policiamento Ostensivo. Como cabo conheceu no município de Antonio Prado, onde servia, Marilene Marin, com quem casou em 4 de março de 1978. Deste casamento nasceram os filhos Giovani Marin Bernardi e Priscila Marin Bernardi. “Em 1979 frequentei o Curso de Formação de Sargentos na Escola de Formação de Sargentos da Brigada Militar, em Santa Maria”, lembra. A promoção a sargento foi o fato mais marcante de sua vida funcional, à época. Mais que tornar-se PM ou cabo. Sentiu as mudanças. Plínio expressa esse sentimento: “Realmente
Ùltima foto fardado
muda a rotina, pois o desempenho da função, pelo menos naquela época, era de muita exigência funcional, sobrando pouco tempo para a família”. Foi nesse início de carreira que frequentou o Curso de Identificador Mobilizador. Em 1992, Plínio frequentou o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos. Ele esboça com orgulho, ter trabalhado, praticamente, todo o tempo de sua carreira, no 10º BPM, em Vacaria. Esteve destacado em Antonio Prado de 1976 a 1979 e lá aprendeu a trabalhar com um grupo de praças antigos do efetivo do Grupo Policial Militar (GPM). Em 1980 apresentou-se em Vacaria como sargento onde permaneceu até ser transferido para a reserva, em 2000. Datas de suas promoções: promovido a graduação de Cbo em 18 de Maio de 1977; promovido a 3º Sgt em 19 de dezembro 1979; promovido a 2º Sgt em 21 de abril de 1986; promovido a 1º Sgt em 20 de setembro de 1993; e promovido a de 1º Ten, na passagem para a reserva, em 30 de junho de 2000, no comportamento
Formatura de Cabo
Filho de João Bernardi e de Mafalda Maria Barp Bernardi (falecida), ambos agricultores e pais de mais quatro filhos e de duas filhas. Nascido em 30 de novembro de 1955, no interior de Vacaria, atual município de Ipê, Plínio era o segundo filho do casal, sendo mais velho o Lino, seguindo-se ao Plínio, Rita, Bertinho, Diogo, Sergio e Maria. O tenente Plínio estudou as séries iniciais no Colégio da Capela São Valentim e o Ensino Básico no Ginásio Estadual do Ipê. Mais tarde cursou o 2º Grau no Colégio Padre Éfrem, já na cidade de Vacaria. O caminho para a escola era uma aventura. Ficava a 12 quilômetros de distância de sua residência. Fazia quatro quilômetros diariamente a pé o restante de Kombi. Nos dias de chuva, a aventura era em dobro. O veículo atolava e, muitas vezes, tinha de ser puxado com cavalos. Algumas vezes o trecho era feito totalmente a pé, chegando de volta em casa, por volta das 15h.
Quando criança a diversão era pouca. Viviam mais para o trabalho ajudando os pais na agricultura. Diversão mesmo só aos finais de semana, pescando, caçando, jogando futebol e, mais tarde, as festas e bailes. O tenente Plínio nasceu e viveu, até o dia 19 de maio de 1975, dia em que ingressou na Brigada Militar, no interior do atual município de Ipê e não tinha nenhuma experiência de trabalho que não fosse as rotinas da roça. Só trabalhava ajudando os pais na agricultura. Incluiu na Brigada Militar por um desejo de conhecer a vida militar e por ter sido dispensado de servir o Exército Brasileiro. Sua inclusão foi no dia 19 de maio de 1975, diretamente no 10º BPM, em Vacaria. Foi nesse OPM que frequentou o Curso de Formação de Soldado de maio de 1975 a março de 1976. Os recrutas foram aproveitados no trabalho da construção da sede do 10º BPM. Durante a formação, além das aulas e do serviço nas obras do quartel, os alunos cumpriam as escalas de serviço de plantão do alojamento, reforço à rede Vereador na Câmara
Plínio bebê
A cidade de Ipê, o ser brigadiano, a família e a defesa classista são as prioridades deste idealista
excepcional Por ocasião de sua transferência para a reserva foi homenageado com uma despedida formal, realizada pelo então comandate, Ten Cel Luis Carlos Martins. É uma forte lembrança que ele guarda até hoje. Todo o tempo disponível que ele tem passa com meu filho Giovani, pois ele é totalmente dependente dos pais. A ocorrência que mais marcou sua vida funcional, embora não tenha participado, foi a morte trágica por arma fogo, do colega e amigo sargento Neir da Costa e Silva, seu colega do curso de sargentos, do qual tinha muito respeito e consideração, pois foi uma das pessoas que mais o orientou na sua formação policial. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 1. Brigada Militar
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G E R A L
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Madrinhas da Campanha do Agasalho IBCM 2011 e 2012 - Eva Sopher e Estela de Abreu
O presidente da IBCM e a madrinha 2012
A madrinha da terceira edição da Campanha do Agasalho IBCM é Estela Belíssimo Campos de Abreu, esposa do comandantegeral da Brigada Militar (BM), coronel Sérgio Roberto de Abreu. O esforço para a arrecadação de roupas não tem data determinada para acabar e vai se estender durante toda a temporada de frio no Rio Grande do Sul. Qualquer pessoa pode colaborar deixando peças de vestuário nas unidades IBCM da Capital e do Interior. Todo o material arrecadado será doado
a associados em vulnerabilidade social. A data que marca o começo do inverno (20 de junho), estação mais fria do ano, foi a escolhida para o início oficial do trabalho de arrecadação de agasalhos. A atividade foi lançada no Salão de Atos da instituição, no bairro Menino Deus, na Capital. O tema deste ano é “Fraternidade é Amor”. “A essência da Brigada Militar é ajudar. Nós fazemos isso aqui na IBCM…
Ao centro Eva Sopher, a madrinha 2011, ao lado de Judite Dutra, esposa do ex-governador Olívio. Na esquerda, Estela, esposa do comandante, a madrinha 2012
O Cel Sperb representou o Comandante-Geral
Vamos distribuir roupas a quem precisa”, disse o presidente Daniel Lopes dos Santos. O trabalho coordenado pelo Setor de Serviço Social é parte do compromisso da IBCM com a responsabilidade social. Durante o lançamento da campanha foram distribuídas Cestas da Fraternidade, com alimentos e roupas. O associado Rudimar Menezes Rosário agradeceu em nome de todos que receberam a ajuda. Estiveram presentes no lançamento da Campanha do Agasalho 2012, a diretora do Theatro São Pedro, Eva Sopher – que foi
madrinha da edição 2011 -, Judite Dutra, esposa do ex-governador Olívio Dutra, além de representantes do comando-geral da BM, da prefeitura, da Asssociação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da BM (ASSTBM) e da Associação dos Oficiais da BM (AsOfBM), da União dos Militares Evangélicos do Rio Grande do Sul (Umergs), da Receita Federal, da União Beneficente dos Policiais Inativos e da Creche Tio Chico da BM, entre outras representações. Na cerimônia, a madrinha do evento
recebeu a Medalha 80 Anos IBCM, uma homenagem prestada a pessoas que colaboram para melhorar cada vez mais o atendimento ao associado. “Estou muito emocionada… Vou continuar ajudando nos próximos anos”, garantiu Estela de Abreu. O presidente da AsOfBM falou em nome das entidades presentes e lembrou do tempo de criança, quando era levado pelos pais para receber atendimento com os médicos da instituição. “Trago no sangue o respeito à IBCM”, frisou o tenente-coronel José Carlos Riccardi, que completou a fala exaltando o trabalho realizado pela diretoria. “Temos que enaltecer o presidente que hoje está”, finalizou.
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Volante do Ten Oritz: entre o real e a lenda de uma época Cel Oritz Morari Abiz ou o “Paraguaio” que desbaratou o “Abigeato” no interior de nosso Estado
Cel quando presidente da IBCM
Ele, o coronel Oritz Morari Abiz, nasceu na cidade de Santa Rosa em 4 de janeiro de 1929, filho de Aureliano Lopes Abiz, e de Rosalina Morari Abiz. Seu pai foi tenente dos Corpos Provisórios da BM, por quase toda a vida. Foi ajudante de ordens do general Flores da Cunha. Por questões políticas, após acompanhar Flores da Cunha e Walter Perachi de Barcellos em Montevidéu, peregrinou exilado pelo Uruguai e Argentina e terminou como oficial superior de Cavalaria do Exército paraguaio. Oritz, órfão de mãe, acompanhou o pai. Tinha 6 anos. Aos 15 desentendeu-se com o pai e retornou ao Brasil. “1929 o nascimento. 1934 o exílio, aos 6 anos. 1944 o retorno, com 15 anos, e em dezembro de 1946 a inclusão na BM, com 17 anos”. O coronel Oritz, no ano de 2010, adoeceu, baixou o hospital e foi diagnosticado com um carcinoma fulminante, cuja expectativa de vida era de, no máximo, um ano. Viveu mais três meses e em 18 de outubro de 2010 faleceu. Sua esposa Noeli de Campos Abiz, em 30
RESP Metropolitana
março de 2011, cinco meses após o falecimento do coronel fez entrega de um acervo de armas, livros e documentos do extinto coronel Oritz Morari Abiz, em doação ao Museu da Brigada Militar, em Porto Alegre, bem como ao Centro Histórico Cel Pillar (CHCP), em Santa Maria. Tendo, neste último, recebido do Mseu do CHCP, a garantia de ser criado um nicho histórico, específico sobre o coronel. A história de vida do Cel Oritz nos foi oportunizada por seu cunhado, amigo e fiel parceiro em empreendimentos e entidades, o capitão Ênio Rodrigues de Campos, que atua na Reserva Altiva da Brigada Militar. Ele apresentou um texto base, o qual, depois de estudado ,foi pedido complementações de informações e a possibilidade da cópia de seus assentamentos, já que há muita dificuldade em relacionar todos os OPMs onde ele serviu. Nessa busca, o capitão Ênio encontra com Noeli, sua irmã e esposa do falecido Oritz, um livro feito de impressões de textos, produzidos em computador, em tamanho book (metade de
Com seu pessoal na Volante
uma página A4),encadernado com um espiral plástico e com o título “Memórias de Oritz Morari Abiz”. O coronel Oritz Morari Abiz foi um oficial expoente da Brigada Militar num tipo de ocorrência típica da campanha gaúcha, extensiva a todo interior do Estado, que afeta as pessoas dedicadas à criação de gado. Oritz foi nosso primeiro especialista em combate ao abigeato como é conhecido este delito. Este foi o conceito de ambientação à história produzido pelo capitão Ênio Porém, ao lermos talvez o único exemplar existente dessa obra de memorialismo autobiográfico a surpresa foi imensa. O brigadiano de muitas pátrias, muito reservado, não havia revelado a ninguém esse trabalho. E assim tudo que havíamos escrito e descrito sobre o coronel não perde seu valor, mas é pouco representativo de uma vida intensa, inovadora e até, incompreendida. Ele cuja história de vida, no tempo em que esteve ao lado de seu pai, o tenente Aureliano, dos 6 aos 15 anos, dá por si um filme. Não é menos empolgante que sua saga para retornar
ao Brasil e incorporar-se à Brigada Militar, mas também sua estada na corporação de soldado a capitão é outra história, também, única e fora de qualquer padrão conhecido, pois o coronel tinha plena consciência destes impactos que o destino lhe proporcionou. Ele tinha o projeto de produzir quatro filmes. O primeiro deles aconteceu. Resta saber do diretor de “Os Aba-largas” qual foi a real participação de Oritz. Em suas memórias ele sequencia Os Aba-largas (Brasil-1960); Luta nos Pampas (Brasil-1961); O Castelhano (Argentina -1964); e O Bandoleiro (Itália-1965). Quanto ao “O Castelhano”, chegou a existir algum projeto na Fundação Biblioteca Nacional (FBN), que a internet relata um link quebrado. O relatório feito pelo coronel para a comissão do Sesquicentenário da BM, sobre seu trabalho na “Volante contra o abigeato”, resultou na publicação de um livro, pela então comissão editorial da Brigada Militar. Com discrição, que lhe era peculiar, a partir dali, Oritz passou produzir suas memórias. A publicação
correspondente as Áreas do CPM e do CRPO VRS
O Diário do Cmt Oritz Morari Abiz, com memórias do trabalho do autor, no combate ao abigeato, foi publicado no livro “Abigeato”, por ocasião dos festejos de 150 anos da Brigada Militar, no ano de 1993
pode ser viabilizada pela direção da Fundação Walter Peracchi (FWP), que busca a parceria do comando da Reserva Altiva da Brigada Militar (LABM) em disponibilizar o texto do original do coronel Oritz digitado e editorado. Feito isso, a FWP patrocinará a impressão da edição. Ficamos todos no aguardo dessa obra que deverá ser empolgante e cuja trama supera a ficção. Na versão digital disponibilizaremos dois arquivos PDF contendo o relatório produzido pelo Cel Oritz em 1992 e o primeiro rascunho de sua história de vida.
Livro achado
Capitão Ênio Rodrigeus de Campos , da Reserva Altiva da Brigada Militar, parceiro desta publicação
Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 1. Brigada Militar
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ANIMAIS
Curitiba: cão resgatado em coma alcoólico é adotado durante resgate
Um filhote de cachorro foi resgatado pela Polícia Militar de Curitiba quando estava à beira de um coma alcoólico, provocado por dois homens, que fugiram ao ver os policiais se aproximando. O caso aconteceu em uma praça do bairro Novo Mundo. Durante um patrulhamento, os soldados Moreira e Renê se depararam com os dois homens e perceberam que eles estavam dando
Correio Brigadiano
Visconde do Rio Branco (MG): cães de rua são alvos de atirador
bebida ao cachorro. Ao avistarem os policiais, os homens fugiram. O cãozinho, de apenas três meses, foi encontrado cambaleando e com os bigodes sujos de batida. O policiais o levaram para uma clínica veterinária, onde ele foi diagnosticado com princípio de coma alcoólico. O cãozinho recebeu três doses de glicose, que os policiais pagaram do próprio bolso. Com o animal fora de risco, os policiais se mobilizaram para que ele fosse adotado. Enviaram fotos para o fotógrafo João Carlos Frigério, que trabalha para a PM, e ele divulgou a história nas redes sociais. Uma amiga do fotógrafo acabou adotando o cãozinho, que foi batizado com o nome de Whisky, em razão da origem da adoção.
Causou muita revolta na população local que a transferiu para as redes sociais. Assim o caso pegou expressão nacional nas redes. Maurício Reis Júnior, da cidade de Visconde do Rio Branco (MG), resolveu provar, em 5 de julho, que é um bom atirador, usando como alvo duas cadelas que estavam na rua. Uma está paralítica e, a outra, foi ferida na cauda. Foi feito BO, ele foi preso e liberado em seguida. “Claro que não dará em nada. Precisamos divulgar o caso. Já existem fotos do marginal, que serão postadas em breve”, dizia um dos protestos postados na internet. Mais um caso de violência contra animais fica registrado. Desta vez o fato ocorreu na zona da Mata mineira. Dois cães foram baleados por uma pessoa que pegou a arma de um amigo
para fazer graça e disparou friamente em direção aos animais. Segundo testemunhas, os três disparos foram ouvidos por vizinhos. Os policiais chegaram até o atirador, que mora na mesma rua onde tudo aconteceu, através de denúncias da população. O dono da arma fugiu antes da Polícia chegar. Em depoimento, o rapaz disse ter atirado nos animais com uma espingarda de chumbinho. O rapaz foi preso, mas logo depois foi solto. Mas as redes bombaram pedindo que o nome e o rosto dele fossem divulgados.
TRASPORTES
HDTV É ISSO
Correio Brigadiano
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Alberto Afonso Landa Camargo: Cel idealizador da Abril Antologias e dois livros de contos no currículo do atual presidente da Academia Brigadiana de Letras
O intelectual que preside a Academia Brigadiana de Letras (Abril) é conhecido por seu nome de guerra: “coronel Afonso”. “Política & Polícia da Terrinha” e “O louco, o tempo e outras estranhezas” são os dois livros que produziu. Seus endereços na web são: caminhosemrimas.blogspot.com (poesias) e http:// www.policiaeseguranca.com.br/ (questões policiais). O texto descristivo de seu perfil foi remetido pela assessoria do presidente da Abril.
ativamente nos movimentos estudantis como membro da direção da Agremiação Santiaguense de Estudantes (ASE), onde começou a ler sobre os grandes pensadores, desenvolvendo o gosto pela Filosofia e pela Ciência Política. Em 1963, foi morar em Santa Maria, onde continuou a atuar no movimento estudantil. Em 1964, retornou para Santiago para servir ao Exército, sendo dispensado no mesmo ano, ficando na cidade até 1965. Foi neste período que recebeu a influência do tio e padrinho José Porfírio Lagranha do Amaral para ingressar na Brigada Militar. Ingressou como cadete na corporaçãor em 18 de março de 1966, no 1º ano do Curso de Formação de Oficiais. Durante este período dedicou-se aos estudos policiais preferencialmente, contrariando a tendência da época que inclinava a Brigada para a formação militar.
O coronel Alberto Afonso Landa Camargo nasceu em Santiago (RS), em 15 de setembro de 1945. Filho de pequenos agricultores, ainda criança foi morar na cidade onde o pai, Antonio Gayer Camargo, passou a exercer a profissão de motorista de táxi e a mãe, Esperança Landa Camargo, a exercer a atividade de costureira. Após concluir o curso primário, ainda adolescente ingressou no ginásio, atuando
RESP Sul
Cel Afonso: sorriso sempre estampado no rosto
3ª
Cel Afonso no lançamento das Antologias de Contos da BM e de Poesias da PC, em 2006
Foi ainda como cadete que conheceu a pelotense Juçara Antunes Feijó, com quem noivou em 1969 quando estava no 4º ano do Curso de Formação de Oficiais. Formou-se aspirante a oficial em 18 de novembro de 1969, tendo sido designado para servir no 2º RPMon, em Sant’Ana do Livramento. Ainda como aspirante foi destacado para a cidade de Cacequi e, já como 2º tenente, designado para comandar o Pelotão de Rosário do Sul. Nesse período, casou-se com Juçara Feijó Camargo, com quem teve dois filhos: Otálio Afonso Feijó Camargo, nascido em Sant’Ana do Livramento, e Márcia Feijó Camargo, nascida em Rosário do Sul. Ainda em Rosário, dentre as inúmeras atividades policiais em que se envolveu, teve um enfrentamento com abigeatários em que sofreu um ferimento num dos braços. Felizmente não
mais que uma cicatriz a lembrar-lhe dos riscos da atividade policial. Em 1973 foi transferido para o então 1º Esqd PMon Ind, que deu origem ao 5º RPMon, em Santiago, sua terra natal, tendo sido destacado para comandar o Pelotão de São Francisco de Assis. Dois anos após, foi designado para comandar o Pelotão de São Borja, na fronteira com a Argentina, quando foi promovido a 1º tenente. Nesse período, aproveitou para retomar os estudos e graduou-se em Letras, licenciatura curta com habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e respectivas literaturas. Em 1978 foi promovido a capitão e, em 1979, transferido para o 4º BPM, em Pelotas. Nesta cidade complementou sua formação em Letras e concluiu a Licenciatura Plena na mesma área. E, 1988, graduou-se em Filosofia. Atuando sempre no policiamento, no comando de companhias, produziu diversos trabalhos sobre o assunto. Foi promovido a major em 1989 e transferido para o Departamento de Informática, em Porto Alegre, onde ficou até 1994, quando foi para o Estado do Pará onde frequentou o Curso de Especialização em Política e Gestão Estratégica (CEPGESP) e de Gerenciamento de Crises e de Situações de Alto Risco. Ainda em 1994, foi
promovido ao posto de tenente-coronel. Retornando a Porto Alegre em 1995, foi designado para a chefia do Estado Maior do Comando de Policiamento da Capital (CPC) e, após, para o comando do 11º BPM. Ainda como tenente-coronel e com vistas à promoção ao posto seguinte, assumiu em 1997 o comando da Academia de Polícia Militar (APM), sendo promovido a coronel no mesmo ano. Em 1998, assumiu a Corregedoria da Brigada Militar. Em setembro de 1999 foi designado para o comando do CRPO Central, sendo transferido para a reserva em 2001. Em 2009, bacharelouse em Ciências Jurídicas e Sociais - profissão que nunca exerceu. Prefere o magistério, nas áreas de seu conhecimento. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 1. Brigada Militar
ÓRGÃOS POLICIAIS
correspondente as Áreas dos CRPOs S,CS e AJ
abc/JCB nº 208 Jul/Ago de 2012
Matriz
Av. Júlio de Castilhos, 624 Centro - Camaquã/RS
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G E R A L
6º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Com a presença do governador, foi o Grupo Brigada em Cena, anfitrião do evento e o grande destaque institucional brigadiano
A Brigada Militar foi uma das apoiadoras do 6º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública realizado entre os dias 16 a 18 de julho, na sede da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre. Além de estar envolvida diretamente na organização do evento, a Brigada Militar participou com seus oficiais e praças das palestras e discussões em grupos de trabalho durante os três dias de programação. Os militares participaram como palestrantes e assistentes nos diversos painéis que ofereciam
temas de grande interesse para os operadores da segurança pública. Durante o encontro, a Brigada Militar e os associados do fórum produziram a Carta de Porto Alegre, com o objetivo de sensibilizar os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário em todas as suas esferas para a necessidade de mudanças no Sistema Nacional de Segurança Pública. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública - organização não-governamental que agrega policiais, acadêmicos, gestores públicos e so-
ciedade civil -, entende que a história recente da segurança pública no Brasil tem sido de demandas acumuladas e de mudanças incompletas. As instituições policiais e de Justiça Criminal não experimentaram, com a transição democrática, reformas significativas, sejam orientadas ao ganho de eficiência ou às exigências do regime democrático. Autoridades públicas, acadêmicas e organizações sociais prestigiaram o evento. O portal da Brigada Militar postou um vídeo com os melhores momentos do evento.
Correio Brigadiano
No Maranhão, a segunda delegada assumiu a 14ª DP, de Pedreiras
Em Pedreiras (MA), após a passagem da delegada regional Maria Eunice pela 14ª DP de policia civil, pelos relevantes serviços prestados à população no combate ao crime e à elucidação de crimes, outra mulher assumiu o comando da Delegacia Regional. Desta vez a delegada goiana Bernadete da Graças Teodoro. Há 14 anos atuando como delegada, Bernadete diz chegar a Pedreiras com o intuito de unir parcerias. Ela inclusive elabora projetos que serão aplicados para a melhoria do trabalho da Polícia. Dos projetos já traçados em 12 de junho, a delegada regional disse à imprensa local que
pretendia se reunir com proprietários de bares para discutir assuntos importantes à categoria e que, futuramente, também pretende agendar encontro com donos de hotéis e motéis, além dos moto-taxistas. Com essa nova visão de formar parcerias, a delegada pretende prestar uma melhor assistência à comunidade sempre em força conjunta com a Polícia Militar para que, a partir daí, todas suas ideias possam ter resultados satisfatórios.
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ÓRGÃOS POLICIAIS
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Correio Brigadiano
O polo da cultura brigadiana no Centro do Estado
Centro Histórico Cel Pillar: há 14 anos Santa Maria integra a história e memória de nove OPMs
Sede do CHCP
Todos os integrantes do CHCP são construtores da Segurança Pública gaúcha. Exemplo de que a qualificação acadêmica faz a diferença. O Centro Histórico Coronel Pillar (CHCP) é o órgão cultural da Brigada Militar em Santa Maria e sua ação integra nove organizações policiais militares (OPMs). São elas: CRPO Central, 1º RPMon (OPM gestora), 2º BOE, 2º BABM, 2ªCia/2ºBRBM, 4º CRB, CTBM SM, EsFAS SM e HBM SM. O CHCP é uma instituição cultural militar, de natureza pública, vinculado ao 1º Regimento de Polícia Montada - Regimento Coronel Pillar- (1º RPMon), da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, constituída pelo arquivo, museu e biblioteca. Tem como missão a pesquisa, a preservação e a difusão da memória e da história da Guarnição da Brigada Militar de Santa Maria, em especial do 1º RPMon. Está sediado no antigo Cassino dos
RESP Sul
Oficiais da Guarnição de Santa Maria, no pátio central (praça) do quartel do 1º RPMon, na rua Pinto Bandeira, 350. Está, aberto à visitação de segunda à sexta-feira, das 10h às 16h. Contatos através do e-mail institucional chcp@brigadamilitar.rs.gov.br e do telefone (55) 3220-6423. Em 1994, foi proposta a criação de um Museu da Guarnição da Brigada Militar de Santa Maria, a qual foi retomada no ano de 1998, quando da tentativa de recompor o Arquivo da Unidade. Surgiu então a ideia de criar um Centro Histórico, que seria composto por documentos de arquivo, fotografias e troféus. O Centro Histórico teve como idealizadores o capitão Worney Dellani Mendonça e o 1º sargento Renato Adolfo Morales da Silva que, apoiados pelo subcomandante do 1º RPMon na época, major Manoelito Carlos Savaris, encaminharam a proposta ao comandante da Unidade, tenente-coronel Nelson Pafiadache da
Doutoranda Giane
3ª
Projeto Miniaturas de Brigadianos
Rocha, o qual após análise efetivou a criação do Centro Histórico Coronel Pillar, composto de sala de troféus e museu. Foi inaugurado em 13 de novembro de 1998, por ocasião das comemorações dos 106 anos do 1º RPMon e dos 161 anos da Brigada Militar. O CHCP ocupava área de aproximadamente 50 metros quadrados, localizada no pavilhão principal, próximo à guarda do quartel. O espaço atual foi ampliado, devido à nova localização, No entanto, ainda é insuficiente para o melhor funcionamento do CHCP. O CHCP é dirigido pelo comandante do Regimento - autoridade que deu existência jurídica ao ente público e foi mantido pelos comandantes que o sucederam nestes 14 anos. O atual diretor do CHCP é o Ten Cel Sidenir Cardoso de Oliveira, comandante do 1º RPMon. Fazem a Coordenação Técnica: Maria Cândida da Silveira Skrebsky (arquivista e mestre em
Patrimônio Cultural/UFSM e coordenadora do Arquivo), e Giane Vargas Escobar (doutoranda em Comunicação/UFSM, especialista em Museologia, mestre em Patrimônio Cultural e coordenadora do Museu). Houve um grande crescimento do CHCP graças à visão dos sucessivos comandos que mantiveram a ideia mas, principalmente, ao trabalho acadêmico que há anos lá é desenvolvido. Convênios com universidades produzindo projetos de extensão universitária, viabilizando estágios, bem como produção acadêmica. Na coordenação técnica trabalham duas mestres, tituladas especificamente na área de atuação do órgão e plenamente inseridas no mundo acadêmico. O CHCP tem uma existência jurídica tênue, em razão de sua criação ter sido publicada apenas em Boletim Interno do 1º RPMon, mas uma existência factual pujante, atuante e
Mestranda Maria Cândida
consolidada. Está reconhecido na comunidade acadêmica de Santa Maria e registrado junto ao Cadastro Nacional de Unidades Custodiadoras de Acervos Arquivísticos (Codearq) e na Política Nacional de Museus, fazendo parte do Sistema Brasileiro de Museus (SBM). Está cadastrado no Sistema Estadual de Museus (SEM/RS), onde integra a 5ª Região Museológica, pertencendo também ao Sistema Municipal de Museus (SMM/SM). Para ratificar sua existência legal está citado no Portal da BM, no menu “Unidades online - Outras Unidades”, onde figuram também os sites do Proerd, dos dois hospitais (HBM/PA e HBM/SM), do Batalhão Aéreo, do Grupamento do Serviço de Vigilância e Guardas e do próprio Museu da BM. Assim, e já está respaldado e reconhecido dentro da corporação. Falta ainda a alteração do Quadro Organizacional do 1º RPMon, inserindo-o como uma subunidade, com quadro de efetivo próprio. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 1. Brigada Militar
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Destaques Outros Estados
A prisão de bandidos pela Cb PM Esther, em Curitiba
Asp Ana Paula comanda os Bombeiros de Cel Vivida O quartel dos Bombeiros de Coronel Vivida (PR), pela primeira vez desde à implantação dessa Estação de Bombeiros, tem uma mulher designada comandante. A aspirante a tenente Ana Paula Bagge Alves veio de Pato Branco para desempenhar a função. Ela é curitibana, tem 22 anos e há um ano e meio está no Sudoeste do Paraná A comandante disse que a estrutura do quartel é boa para realizar um bom trabalho. Segundo ela, no interior do Estado e principalmente em municípios menores, a população ainda olha com desconfiança quando uma mulher está à frente de uma instituição tão importante como os bombeiros. Ana Paula disse que pretende colaborar com a população. “Acredito na capacidade dos homens do Corpo de Bombeiros. A sociedade vai continuar tendo um atendimento de excelência como sempre teve”, frisou. Ela assumiu o comando deixado pelo subtenente Farias, em março.
Correio Brigadiano
PM do BOPE/DF: de lutador do UFC a instrutor das PMs
Paulo Thiago, nascido em Brasília, em 25 de janeiro de 1981, é lutador de MMA e policial. Lutando no Ultimate Fighting Championship (categoria meio-médio), ele é soldado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Polícia Militar do Distrito Federal. Paulo fez sua estreia no UFC em 21 de fevereiro de 2009, com uma vitória no UFC 95. por nocaute, com um uppercut direito e um gancho de esquerda. O policial Paulo Thiago enfrentou o norte-americano David Mitchell na melhor luta do card preliminar do UFC Rio, realizado no HSBC Arena, na Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio, recentemente. Superior ao adversário nos três rounds, o lutador brasileiro venceu com sobras, empurrado pela torcida que, das arquibancadas, ditava o ritmo do combate ao som de “Tropa de Elite” - trilha sonora do lutador em sua caminhada ao octógono. Está notícia está complementada em www.abcdaseguranca.org.br, onde disponibilizamos os links sobre o PM brasilliense, inclusive o site do “caveira”.
Após sair do serviço, a Cabo PM Esther de Oliveira Bardanga, do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM), pertencente ao 1º Comando Regional (1º CRPM), prendeu dois homens e apreendeu um adolescente, no bairro Mercês, na região central de Curitiba. Na ação, um veículo com alerta de roubo e um revólver também foram aprendidos. Por volta das 23h10min, a PM passava pela avenida Manoel Ribas quando copiou por meio do rádio que três suspeitos haviam efetuado um roubo e fugiram em um Fox amarelo. De posse das características do automóvel e de suas placas, ela reconheceu o carro e iniciou o acompanhamento tático solicitando apoio para abordagem. De sua iniciativa resultou o trabalho de equipe de sua organização policial militar dando a resposta satisfatória que a sociedade solicita e merece. Toda a ocorrência está publicada detalhadamente no portal da PMPR. O texto é da jornalista ela Marcia Santos. As fotos são do cabo Daniel Meneghetti. Esta notícia está complementada em www.abcdaseguranca.org.br e disponibilizada com seu link direto, em sua publicação na PM paranaense.
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Correio Brigadiano
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O repórter policial Galdino: um mercador de ilusões Aventuras, boas ações, carisma, competência e garra marcaram a carreira do veterano
Galdino, marcado, o primeiro da esquerda, o ex-cmt da BM, Cel Milton WiBlog do jornalista Olides Canton
Milton Galdino. Esse nome não passou despercebido na história do jornalismo gaúcho. Foi um repórter nato, daqueles que trabalhavam pelo prazer da busca da informação. Protagonista de histórias memoráveis, envolvendo as mais variadas personalidades: desde um simples operário até as mais altas autoridades, inclusive eclesiásticas. Sua trajetória começa em 1959 como freelancer do jornal O Clarin, do Partido Trabalhista, nos quais trabalhavam nomes como Carlos Bastos e o saudoso João Batista Aveline. Em 1961 começou a colaborar com vários órgãos de imprensa de Porto Alegre, entre eles a Revista Combate ao Crime e o Jornal Última Hora. Em 1964, com o advento do Golpe Militar, teve suas atividades reduzidas. Inclusive precisou se ausentar do Brasil por medida de precaução, indo para os países do Prata, onde colaborava com jornais locais, ao lado do jornalista santanense Martín Correa, na interpretação de noticiários do Brasil.
RESP FRONTEIRAS
De volta ao país em 1969 foi convidado por César Bado para atuar no Jornal Zero Hora, à época dirigido por Ari de Carvalho, onde passou a trabalhar efetivamente na Editoria de Polícia até 1992, quando se aposentou. Mas nunca perdeu o faro jornalístico. O veterano Milton Galdino “da Silva” - ele faz questão de dizer o nome completo - foi uma espécie de mito do jornalismo policial. Usava ternos variados e de boa marca. A cor da gravata era a mesma do lenço do bolso do “paletó” e das meias. Finíssimo!! Certa feita, foi cobrir um acidente de trânsito com morte na esquina da Ipiranga com a Vicente da Fontoura, em Porto Alegre. Arrumado daquele jeito e com pompa de “comendador”, logo foi confundido por um soldado com o delegado de plantão da Delegacia de Delitos de Trânsito. Teve acesso privilegiado ao local da ocorrência, mexeu no defunto, pegou a identidade, reproduziu a foto 3x4... E se preparava para embarcar na “viatura” de ZH quando o verdadeiro delegado chegou. E foi barrado pelo soldado. De calça jeans surrada e camiseta amarelada não convenceu o praça da BM de que era realmente o “major” do pedaço. Milton Galdino “da Silva” tratou de escapar de fininho... São muitas histórias do “Churrasquinho” - ah, ele também tinha este apelido!
4ª
Ilustração no blogspot canetinhasemicrofones em matéria de Lu Wink e Wilson Rosa. Há dificuldade de enocntrar fotos do Galdino
Também passou por delegado em uma ocorrência de homicídio, cruzando sem problemas pelo “cordão de isolamento”. O delegado que chegou depois era o Magalhães Neto (já falecido), o conhecido “Charutinho”, que naquela noite estava de plantão na Área Judiciária. E, como na ocorrência de trânsito, também foi barrado. Tem muitas estórias e histórias do velho Galdino. Algumas, de anedotário. Outras verídicas, mas incríveis. O homem é parte da história da reportagem policial. São tantas aventuras que, se publicadas na totalidade, seriam necessárias várias e várias edições do Correio Brigadiano. Em suas muitas idas e vindas pelo Rio Grande do Sul, sempre à cata da notícia, o “Comendador” andava as voltas com a cobertura de um assassinato de repercussão. Trabalhou duro. Encheu um bloco com anotações, offs e declarações bombásticas. Eis que, na hora de escrever o texto, teve que apelar para a memória. Motivo? O bloco sumiu!! Ele não hesitou. Escreveu duas páginas... Êta memória boa tinha o “Comendador”. Era uma faculdade
ambulante de como ser um ótimo repórter. O primeiro desafio, como sempre dizia, é aprender a driblar as adversidades. E isso ele sabia com maestria. O segundo é ser xereta e destemido. O terceiro... Bem, o terceiro é descobrir que o salário não dura 15 dias. Não se sabe se é só promessa, mas o eterno repórter policial estaria prestes a lançar um livro de memórias. Galdino já publicou livros de poesias, com prefácio do advogado criminalista Jorge Krieger de Mello. Sabe muito. Foi ele o repórter que se deslocou até o Aeroporto Internacional Salgado Filho para entrevistar o delegado Sérgio Fernando Paranhos Fleury, do DOPS de São Paulo, nos anos 70, chamado ao Sul para ajudar a desvendar a tentativa de sequestro do cônsul norte-americano. O delegado paulista não saiu do aeroporto. Voltou de lá mesmo pra São Paulo. O fotógrafo de ZH que acompanhou Galdino chegou a fotografar Fleury. Nem a matéria foi publicada. Teria havido um princípio de rebelião do DOPS gaúcho contra a intromissão da Polícia paulista no episódio? Galdino também foi um “mercador de ilusões”. Com o sorriso largo no rosto sempre tinha uma história para contar. Solícito, sempre se prontificava a “quebrar o galho” dos amigos e, até, de quem sequer conheceu. Se alguém tinha alguma dificuldade, o “Comendador”
resolvia. “Não raras vezes atendia mulheres de apenados na redação de ZH e tratava de conseguir colocação para elas no mercado de trabalho”, lembra a jornalista Luciamem Winck, que teve Galdino como seu primeiro chefe de reportagem e que atualmente exerce a mesma função no Jornal Correio do Povo. Segundo ela, Galdino também costumava conseguir emprego para ex-presidiários justamente porque apostava na ressocialização. “Foi uma das pessoas mais incríveis que conheci e gostaria muito de reencontrá-lo”, comenta. Ao contrário de muitos outros colegas da reportagem policial do final dos ano 60 e começo dos anos 70, ele não era funcionário da Polícia Civil. Era “xerife” no Colégio Estadual Protásio Alves. embora muitos achassem que era professor de Matemática. Lenda viva, entre mitos e verdades, a história de vida de Galdino, tanto como repórter policial quanto como assessor de imprensa da Segurança Pública, vale ser contata para os mais velhos recordarem os bons tempos. E para os mais jovens babarem de vontade de terem convivido com o “Comendador”. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 7. Não Policiais
ÓRGÃOS POLICIAIS
correspondente as Áreas dos CRPOs FO, FNO e M
Dra. Jacqueline Maffessoni da Câmara
ac/JCB nº 208 Jul/Ago de 2012
Dr. Vinicius Corrêa Pires CREMERS 28082
Cirurgia Vascular
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G E R A L
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Um alerta às instituições das JMEs, PMs e BMs sobre a essência de ser ou não ser militar MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR - PROCURADORIA DA JUSTIÇA MILITAR EM SANTA MARIA/RS - Alameda Montevideo nº 322, sala 301, Nª Srª de Lourdes, Santa Maria - RS - Ofício nº 147/12 - PJM/SM -Santa Maria, 24 de abril de 2012. - A Sua Excelência o Senhor - General-de-Exército Enzo Martins Peri - Comandante do Exército - Brasília-DF - Assunto: Publicidade governamental no uniforme militar - Senhor Comandante, Como publicidade, a marca governamental é prevista, por exemplo, para ser afixada dos governos, que se modificam frequentemente, conforme as democráticas alterações de poder. em outdoors e propagandas televisivas, mas não há nenhuma norma que preveja seu Como sabemos, o Regulamento de Uniformes do Exército estabelece que: “É proibido alterar uso obrigatório por servidor público, pois, se houvesse, a mesma seria ilegal. as características dos uniformes, bem como sobrepor, aos mesmos, peças, insígnias ou distintivos, Porém, quando uma peça do uniforme militar passa ostentar a marca do governo, a não previstos neste Regulamento” (art. 5º). ilegalidade se exponencializa, pois o soldado jamais poderá se recusar a usá-la, mesmo Durante a visita ao QG da Força de Pacificação, observamos que a quase totalidade dos que não nutra simpatia pelo governo. militares utilizava o gorro com pala azul, com as marcas dos governos Federal e Estadual, sendo A permanecer a iniciativa do Comandante Militar do Leste, poderemos ter, em que o Comandante Militar do Leste nos relatou que teria sido sua a ordem de colocar tais marcas breve, todas as ações do Exército em apoio direto à sociedade, como as campanhas de no uniforme. vacinação da dengue, os combates às tragédias naturais, às futuras ações de garantia da Com todo respeito que temos ao Comandante Militar do Leste, o qual, indagado, entendeu ser lei e da ordem com a marca do governo estampada no gorro, na camiseta ou na gandola. Cumprimentando-o, cordialmente, dirijo-me à presença de Vossa Excelência para tal questão de menos importância, esta iniciativa não encontra amparo em nenhum regulamento miliPor esta razão, levamos tal senão a V.Exa. com a certeza de que serão tomadas informar que, quando visitava o Morro do Alemão, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), tar e abre um precedente que precisa ser extirpado, pois permite “o uso político das Forças Armadas” as medidas administrativas com a celeridade necessária para não mais permitir que no dia 11 de abril, para acompanhar o trabalho realizado pela Força de Pacificação, o (1), o que se pode afirmar, sem receio de errar, que o Exército de Caxias e Osório nunca permitiu. nenhum militar seja obrigado a ostentar no seu uniforme uma publicidade governamental. qual é merecedor de todos os aplausos, foi observado que a cobertura utilizada pelos O gorro azul com as marcas dos governos está sendo regularmente usado por todos os Todavia, caso não tenhamos notícias, em 15 dias, do ajustamento da conduta, militares, na cor azul, possuía, na sua lateral direita, de quem a olha de frente, as marcas militares da Força de Pacificação, do soldado ao seu comandante, sendo, por essa razão, uma buscaremos por outros caminhos evitar o uso político das Forças Armadas. do governo Federal e Estadual abaixo, as quais buscam fazer publicidade das ações peça do uniforme, logo, seu uso é obrigatório, sob pena de transgressão disciplinar. O fato do gorro Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência meus protestos de apreço e confeitas pelos respectivos entes estatais. camuflado também poder ser usado pelos militares da Força de Pacificação não retira a condição sideração. Registre-se que o gorro com pala azul utilizado pela Força de Pacificação não traz de uniforme do gorro azul. Soel Arpini - promotor da Justiça Militar as armas da República Federativa do Brasil ou do Estado do Rio de Janeiro, que são sím(1) Expressão usada por João Rodrigues Arruda no seu livro “O uso político das Forças bolos constitucionalmente protegidos, sem vinculação política, mas marcas publicitárias Armadas e outras questões militares”, Ed. Mauad X, Rio de Janeiro, 2007.
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PM Emerson do 4ºRPMon - A nova geração de Clarins
Cb Corneteiro e Sgt da Res, do Exército, entregue à vocação, começa a carreira na Brigada Militar
O Sd Emerson da Silva tem só três anos de Brigada Militar. No entanto, totaliza 10 anos de vida militar considerando o tempo de serviço no Exército Brasileiro. Um PM com tão pouco tempo de serviço receber um destaque merece uma reflexão desta situação especial. As exigências do serviço policial estão ajudando a matar a tradição do uso de clarins na Brigada Militar. O Sd Silva faz parte de um projeto do 4º RPMon para o resgate dessa especialidade. Ele é a ferramenta principal do comando para esta proposta. Atualmente serve no 4º RPMon, é natural de Alvorada e foi criado até os 15 anos na vila Nova Brasília, na zona norte da capital. Estudou na Escola Municipal de Ensino Fundamental Liberato Salzano Vieira da Cunha. Emerson é filho de Danivio da Silva, então pedreiro, atualmente comerciante, natural de Tapes, e de Valeria Regina Gonçalves,
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operadora de equipamentos industriais (Tintas Renner), natural de Porto Alegre. O jovem Sd despertou seu interesse pela vida militar na infância, onde vivenciava o orgulho de seus tios no irmão caçula (“in-memoriam” tio Jair), conhecido pelos amigos pelo apelido de “Tri”, vivenciando como e porque ser militar e amar o que faz. Seu tio serviu às Forças Armadas em 1989, em Pelotas, como corneteiro. Emerson teve suas primeiras instruções de Ordem Unida e de Toques de Corneta em casa, e ainda tinha como missão matricular-se na Banda Marcial da escola, onde aperfeiçoou seu nível intermediário de instrumentista com o maestro Tercilho Poffo - reconhecido nacionalmente no meio musical -, que o promoveu a Cabo Mor entre os corneteiros, com aproximadamente 12 anos. Posteriormente, deu seguimento a tocar trompete pois via em seu tio, como mestre, o exemplo. Mais tarde passou a se interessar também pela bateria.
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Na adolescência, aos 15 anos, mudou-se para cidade de Alvorada, onde mora atualmente com a esposa Thais Ribeiro Schmachtenberg da Silva, 18 anos, do lar, natural de Alvorada, e a filha Lais Schmachtenberg da Silva, de quatro meses, que nasceu em Viamão. Segundo ele, teve que iniciar as atividades profissionais muito cedo, devido a mudanças que ocorreram nas finanças da família. Por conta disso, abandonou os estudo e começou a capinar terrenos. Também trabalhou na construção civil em um parque aquático da cidade, o Itapema Park, até os 19 anos, quando pediu ao pai para servir às Forças Armadas, sendo como um sonho então a realizar. Em 6 de março de 2003 incorporou no Exército Brasileiro. Durante dois anos serviu como infante na Cia Cmdo 6ª DE onde foi indicado para realizar o Curso de Formação de Cabo Corneteiro/ Clarim no 19º BIMTz - Batal-
hão da Serra -, conhecido como quartel exemplo do Exército. Foi promovido a Cabo Corneteiro/ Clarim em 15 de maio de 2004 e e transferido pela necessidade do serviço em outubro de 2005 para a Cavalaria, no 3º RCG – Regimento Osorio -, onde assumiu o comando da Banda de Clarins, composta na época por um cabo e sete soldados, onde cresceu seu conhecimento, para atuar em apoio nas solenidades de vulto - passagem de Comando de Área, de Divisão e de Região Militar e na tradicional Festa Nacional da Cavalaria, em Osório, onde a Banda de Clarins atua de modo a acrescentar, durante as Honras Militares. Também prestou honras ao atual comandante do Exército, general de Exército Enzo Martins Peri. Concluiu o Ensino Médio na Escola Visconde de Mauá, no Centro da Capital. Sabendo que a carreira logo chegaria ao fim, indicou o soldado mais moderno da Banda
Todos os uniformes necessários às solenidades e eventos, apurados e em condições de uso imediato estão em um armário, embaixo da escada, na entrada do saguão principal do 4º RPMon, que Emerson faz questão de mostrar. Mesmo de folga e em casa, está sempre em sobreaviso para qualquer imprevisto que necessite do clarim. de Clarins - Sd Silva Batista - a participar do Curso de Formação de Cabo. Foi promovido por merecimento a 3º Sargento Corneteiro/ Clarim ao passar para a Reserva. Na sequência, ingressou na Brigada Militar. Para isso, estudou muito, pois acalentava um sonho de infância: ser militar. E conseguiu. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 1. Brigada Militar
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“Brigada em Cena”: uma mídia que conquista o Proerd e a BM, a partir do Interior Há 10 anos, em Santa Rosa, surgiu uma bela iniciativa teatral de brigadianos, com apoio do município, para o trabalho do Proerd, que vai além das crianças. Atinge também jovens e adultos
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) vem há mais de 10 anos modificando pensamentos e ações de crianças, jovens e adultos, além dos róprios integrantes da Brigada Militar. Adentrando em um terreno de voluntariedade e dedicação do policial militar engajado, proporciona a este a oportunidade de trabalho direto dentro das escolas municipais, estaduais e particulares, alcançando resultados já comprovadamente mais que satisfatórios. Assim, vindo a corroborar com a metodo-
logia didática e pedagógica do Proerd, que faz uso das artes cênicas para atingir com maior eficácia seu público-alvo, surge a ideia de usar esta mesma arte de um modo mais amplo dentro junto à comunidade local e regional através do teatro. Trabalhando espetáculos teatrais com temas com relevante valor social como trânsito, Lei Maria da Penha e drogas, os policiais militares do CRPO Fronteira Noroeste e do 4º BPAF criaram o Grupo Teatral “Brigada em Cena”, com apoio da prefeitura de Santa Rosa. O teatro na educação consiste em levar
para a escola e comunidade as técnicas teatrais e aplicá-las na comunicação do conhecimento. As possibilidades do teatro como um instrumento pedagógico são bem conhecidas. Esteja o aluno como espectador ou como figurante, é um poderoso meio para gravar na sua memória um determinado tema. Ou ainda levá-lo, através de um impacto emocional, a refletir sobre determinada questão moral. O trabalho do teatro no ambiente escolar se torna eficaz quando atinge o comportamento social e moral do jovem. Trata-se de um apren-
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dizado de valores, de aspectos psicológicos do comportamento, de opções vocacionais, de boas maneiras e etiqueta. O teatro é um recurso opcional importante para a formação comportamental de jovens e adultos. O mesmo ocorre quando a apresentação se dá ao ar livre. Isto ocorre porque a comunicação é direta. Igualmente, as cenas tratam de temas do cotidiano das pessoas. O artista não está acima do público e sim debatendo e interagindo com ele, pois no teatro de rua tudo pode e a interferência do espectador é sempre bem-vinda.
Mais informações sobre o “Brigada em Cena” podem ser encontradas no site www. facebook.com/brigadaemcena.teatro/info. Lá também constam textos descritivos sobre a iniciativa e também vasto material fotográfico. Formam o grupo teatral brigadiano a Ten Berenice Borchartt Zemper, o Sgt Amarildo Kaiber e os Sd Loila Maria Diel Camargo, Jeferson André Cavalheiro Pinto, Susane Paz Jeske, Nelson Darvin e Giberto Rodolfo Leite. Todos contam com o apoio e o empenho da professora de Teatro Rojane Fuchs.
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Celso dos Santos Tavares: de Sd/BM a Delegado/PC Resumo autobiográfico provando que as adversidades são apenas obstáculos a serem vencidos
Celso dos Santos Tavares - delegado de Polícia lotado na 1ª DP de Cachoeira do Sul. Filho do ferroviário Jobim Tavares e da dona de casa Ledy dos Santos Tavares (ambos falecidos), nasceu em 15 de outubro de 1951, em Santa Maria. “Minha infância foi na cidade de Santa Maria. Morei nos bairros Km 3, Vila Leste e Itararé. Estudei no Grupo Escolar Estadual do Km 3, onde conclui o Ensino Fundamental. O Ensino Médio fiz no Ginásio de Camobi. Servi o Exército no ano de 1970, no 3º BCCL, hoje o 29 BIB, dando baixa em 1971. Em 1972, desempregado, fui para a casa de um irmão em Santa Vitória do Palmar e, em 19 de dezembro de 1973, ingressei na Brigada Militar, no 6º BPM, na cidade de Rio Grande. Após a conclusão do Curso de Formação de Soldado PM, retornei para Santa Vitória do Palmar, onde casei com Sonelda de Ávila Tavares, em 9 de novembro de 1974. Eu sempre me destaquei no futebol, tanto de salão como de campo, tanto que o
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Brasil de Pelotas, em 1975, conseguiu a minha transferência para a cidade de Pelotas, onde joguei naquela agremiação com um contrato de amador. Na época, cada time profissional podia contratar até três jogadores nesta modalidade. Eu havia feito esse contrato porque não queria me desvincular da Brigada Militar, pois já era casado e não queria ‘trocar o certo pelo duvidoso’. No início de 1976, fiz o Curso de Formação de Cabo PM no 4º BPM, em Pelotas. Em 1979, foi a vez do Curso de Formação de Sargento PM na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EsFAS), em Santa Maria. Em 1980, com a formação de sargento concluída, fui classificado na Companhia de Polícia Rodoviária, no bairro Cavalhada, em Porto Alegre. Em 1982, nasceu minha querida e única filha Fabíola de Ávila Tavares, que estudou com afinco e hoje é procuradora da Fazenda Nacional. Sua primeira lotação foi em Rio Branco (AC). Depois de quatro meses, foi transferida para Santo Ângelo, onde permaneceu por quase dois anos. Atualmente, exerce suas atividades em Porto Alegre. Cabe ressaltar que quando acabei o Curso de Formação de Cabo, fui classificado no 1º BPM, na Capital. No entanto, consegui permanecer adido na cidade de Pelotas por um bom tempo, até que, com a continuidade da cobrança daquela unidade, tive que me
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apresentar no 1º BPM, onde trabalhei em torno de seis meses. Saí quando passei no concurso para o Curso de Formação de Sargento e tive que me apresentar na EsFAS, em Santa Maria. Já sargento, primeiramente trabalhei na Companhia de Polícia Rodoviária. No final de 1983 fui para o 9º BPM. Quatro anos depois fui lotado no Material Bélico. Já em 1988, segui para o Tribunal Militar do Estado, onde permaneci, na condição de cedido, por cinco anos e quatro meses. Nessa época, eu já estava fazendo o curso de Direito na PUCRS, onde me formei em 1990. Em 1993, fui convidado para trabalhar no QCG, precisamente na Diretoria de Finanças (DF), saindo de lá em 1995, quando fui cedido para a Assessoria Jurídica de Secretaria Estadual da Agricultura, localizada na avenida Getúlio Vargas, no bairro Menino Deus, tendo como secretário, na época, Cezar Schirmer, hoje prefeito da minha cidade natal, Santa Maria. Saí de lá a contragosto do secretário, até porque estava fazendo um ótimo trabalho naquele órgão. Fui chamado na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através de edital, por ter passado em um concurso para Assessor para Assuntos Jurídicos, sendo lotado na Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal da Saúde. Na época, em 1996, conciliei a minha saída da Brigada Militar com o PDV. Continuei trabalhando na Secretaria Municipal da Saúde e, ao mesmo tempo, fazendo
cursos preparatórios para novos concursos. Em 1998 fui aprovado no 40º Concurso para Delegado de Polícia Civil, fazendo a Academia de Polícia em 1999, por um período de sete meses. A partir da conclusão do curso fui lotado em várias delegacias de Polícia nas cidades do Interior, coordenadas pelo Departamento de Polícia do Interior (DPI). O ponto de partida foi a DP de Santa Vitória do Palmar. Também respondia pela DP do Chuí, 20 quilômetros mais para o Sul, na divisa com o Uruguai. Foi exatamente de onde saí como soldado da Brigada Militar - tanto me orgulho de haver servido à briosa corporação, pois lá tive lição de vida, disciplina e comprometimento -, e para lá voltei como delegado de Polícia - também me orgulho muito de fazer parte desta instituição. Deixei Santa Vitória do Palmar em 2004 com destino Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), em Porto Alegre, Em 2005, fui convidado para assumir a 1ª e 2ª DPs de São Borja e ainda respondi pela DP de Itaqui. Ainda em São Borja, respondi pelas DPs de Santo Antônio das Missões e de Garruchos, esta com uma distância de 60 quilômetros da cidade de Santo Antônio das Missões, por estrada de chão. Em 2007, fui para a cidade de Santo Ângelo, onde comandei a 1ª DP e respondi pela DP da cidade de Entre-Ijuís, a seis quilômetros da cidade de Santo Ângelo. Na época, também
respondi pela DP de Pirapó. Lembro-me que para lá chegar era necessário usar uma balsa para cruzar o Rio Ijuizinho. Em 2009, fui convidado para trabalhar em Alegrete, onde também, juntamente com a minha equipe, fiz um excelente trabalho. Saí de lá para Cachoeira do Sul, onde planejei encerrar a minha carreira com a aposentadoria, mas antes, a pedido do diretor do DPI, delegado Joel de Oliveira, permaneci alguns meses como titular da DP de São Gabriel, respondendo pela DP de Vila Nova do Sul. Em 16 de agosto de 2010, tomei posse na 1ª DP de Cachoeira do Sul, onde me encontro lotado até hoje. Muitas ocorrências marcaram minha carreira, como o Caso Estanagildo, em Santa Vitória do Palmar”. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 2. Polícia Civil
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Del-Geral da PC do Estado do Goiás
Del-Geral da PC do Estado do Maranhão 1ª Mulher Coronel no Estado do Piauí
A delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, de 39 anos, elogia a equipe de mulheres que trabalha a seu lado. “São mulheres fortes e trabalhadoras. Todas têm uma história de muita luta e de serviços prestados à Polícia Civil. São posições de muito destaque e de muita importância, desde os cargos administrativos, passando pela chefia da Academia da Polícia Civil, a função de Corregedoria, entre outros”, ressalta. Começou sua carreira após ser aprovada em concurso público, em 1999. Em janeiro de 2000 começou a construção de um currículo operacional a partir do interior do Estado. Segundo ela, com sensibilidade e honestidade as mulheres conferem uma grande imagem à PC. É numerosa a participação feminina no comando da PC de Goiás.
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Em 21 de abril, dia consagrado às PMs, dentre os 56 PMs promovidos na data, estava a primeira mulher a chegar ao coronelato. Formada em 1985, na primeira turma de mulheres policiais, a agora coronel Solange de Macedo Lima teve seu trabalho reconhecido e se diz orgulhosa da profissão. “Estou há 27 anos na PM. Estou feliz por ter meu trabalho reconhecido. Apesar da instituição ter seus problemas, ela continua de pé, prestando grandes serviços à sociedade”, destacou. O comandante do 9º BPM, major Costa Lima, é casado com a coronel Solange há 15 anos. Na ocasião, ele falou da alegria de ver a esposa sendo homenageada. “É muita emoção. Sei do esforço dela, do seu trabalho na PM. Ela merece”. O casal tem duas filhas.
A delegada Maria Cristina Resende Meneses, assumiu o cargo de delegadageral de Polícia Civil do Marranhão, no lugar do delegado Nordman Ribeiro, em 16 de novembro de 2011. A decisão foi do secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes. É a primeira vez na história da Polícia maranhense que uma mulher assume este cargo. Ela ingressou em 1990. Após a formação, assumiu a 1ª Delegacia Especial da Mulher (1ª DEM), em Bacabal, no interior do Maranhão. Em 1991 foi delegada-adjunta na Delegacia de Defraudações em São Luís, passando a ser titular da especializada alguns meses depois, onde permaneceu por cinco anos. A nova delegada-geral foi, também, assessora de dois ex-secretários de Segurança Pública do Maranhão e desenvolveu todos os níveis de funções operacionais, chegando ao cargo de corregedora da PC.
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Ten Gomes: vivendo há mais de 25 anos como cadeirante Um brigadiano abnegado que expressa: “O destino determina... Nós só temos de concordar...”
Não são palavras de uma pessoa acomodada, de forma nenhuma. O Ten Gomes, vice-presidente da Associação dos Servidores da Segurança Pública Portadores de Deficiência do Estado do Rio Grande do Sul, é uma pessoa ativa, cheia de propostas e, principalmente, como uma série de realizações no curso de seu mais de um quarto de século como cadeirante. Sua expressão é a síntese de como aconteceu o acidente que o vitimou. O sargento Carlos Gomes Soares nasceu em 3 de março de 1952, em Alegrete. Filho do agricultor Alfeu Soares de Vicenzi e da dona de casa Zenaide Gomes dos Santos. Foi criado com seus oito irmãos, dos quais dois já falecidos. Ele situa-se entre o quarto e o sexto filho do casal, sendo o “bem do meio da família”. Viveu no Alegrete, com sua família, até os 22 anos. Cursou o primário no Colégio Osvaldo Dorneles. O ginásio foi feito no Irma, no Ginásio
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zio Industrial de Alegrete e no Colégio Estadual Emílio Zuñeda. “O nome dessa escola é uma homenagem a alguém que morreu no mesmo acidente do político gaúcho Rui Ramos”, diz. Fez seu alistamento militar no Exército de Alegrete, mas não foi convocado. Sobrou, como se dizia à época. Mas, a única “coisa” - expressão específica - que ele realmente não queria era ingressar na Brigada Militar. Até porque sua experiência de criança era de medo da farda brigadiana. “Me escondia embaixo da cama”, recorda, informando que o comportamento era adotado sempre que um tio brigadiano visitava a família. Mas aos 22 anos seus amigos resolveram ingressar na corporação. Ele disse que não os acompanharia e foi taxativo: “Vocês vão, eu não”. Sua mãe era contra e o pai não apresentava resistência à ideia. No entanto, os amigos solicitaram que ele só os acompnhasse até o quartel do Esquadrão do 2º RPMon, em Alegrete, onde se alistariam. Ele aceitou. Era uma turma de uns oito ou 10 rapazes. Ao chegarem, foi verificado que no ato da inscrição já era feita a prova. Os amigos combraram que ele fizesse, sem compromisso. O resultado saiu ao entardecer do mesmo dia e ele estava aprovado. No dia seguinte, ou dois dias após, deveria comparecer em Uruguaiana para fazer a prova física e o exame médico, juntamente com os aprovados daquela cidade.
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Até por farra se comprometeu com os amigos de comparecer. Deveriam sair às 5h. Mas a noitada foi forte e quando os amigos passaram em sua casa, ele ainda não havia retornado da “noitada”. Quando ele chegou por volta das 8h o pai conversou com ele e foi convencido a se deslocar para Uruguaiana. Mesmo atrasado, chegou por volta das 15h. Um oficial o atendeu e permitiu que ele fizesse os exames. Ele passou tanto no físico, quanto no exame médico. Foram determinados a se apresentarem em Sant’Ana do Livramento, na sede do 2º RPMon, em 27 de agosto de 1974. Ou seja, no dia seguinte, para os atos formais de inclusão Chegaram em Livramento às 17h e pediram pouso no quartel da BM, mas o oficial de Dia, negou. Eram uns 89 jovens, sendo que aproximadamente 25 residiam em Alegrete, como ele. “Foi uma farra. Perambulamos pela cidade a noite toda. Muitos nem dinheiro para jantarem tinham”, lembra. Parte dos jovens compareceu no quartel do Regimento do Exército, relatando a situação e pedindo a possibilidade de pernoitarem naquela organização militar. O oficial de Dia acionou o canal de comando local e o oficial de Dia do 2º RPMon recebeu determinação de recebê-los e alojá-los. Às 3h, viaturas da BM e do Exército recolheram os rapazes que perambulavam pelas ruas de Livramento, tendo numa dessas patrulhas sido recolhido o futuro tenente Gomes.
Na manhã seguinte, levantaram ao toque da alvorada, mas não receberam café. Cumpriram todos os ritos de papeladas, assinaturas e recebimento da sunga, borzeguim e material de cama. Ao meio-dia, foram dispensados para almoçar e, à tarde, continuou a inclusão. Era 28 de agosto de 1974. Jantaram no Regimento da BM e pernoitaram como brigadianos. No dia seguinte encostaram os ônibus da Brigada e eles foram transportados para Porto Alegre. O destino era a Cia PM - unidade de formação de Gomes -, comandada pelo então capitão Dourado (já falecido). Foram seis meses de curso. Mas só receberam soldo, após três meses da inclusão. Nessa ocasião foram dispensados 15 dias para visitarem os familiares. Ele já havia enviado uma carta para sua mãe, dando notícias e tranquilizando sobre a nova vida. Quando concluiu seu Núcleo Preparatório Policial (NPP), nome do seu curso de formação, ficou lotado na própria Cia PM, unidade que deu origem ao atual 1º BOE, onde serviu de 1974 a 1981. Conheceu em 1976, durante a Operação Golfinho, Uma moça de Júlio de Castilhos. Gomes casou com Orchelita Pena Socares, com quem tem dois filhos - Eduardo e Marcelo - e quatro netos. Em 1976 fez o Curso de Formação de Cabo (CFC), no 4º BPM, em Pelotas, retornando para a Cia PM. Na sequência, fez seis seleções para Sargento, não logrando êxito.
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Aborrecido, em 1981 pediu transferência de OPM, por permuta com o cabo Gilberto, que fora seu colega no CFC em Pelotas, e foi para o COPOM. No mesmo ano ingressou no Curso de Formação de Sargentos da Brigada Militar, para 1982, em Santa Maria (CFS/82). Formou-se 16 de dezembro de 1982 e foi classificado no 11º BPM, na Capital. O 3º Sgt Gomes exercia suas funções na 1ª Cia e, nas preleções que fazia à tropa, um tema era recorrente: “Os cuidados no atendimento de desentendimento familiar”. E foi justamente uma briga familiar, ocorrida em 1987, que mudaria sua vida, para sempre. Ao tentar intervir em uma briga de casal, levou um tiro à queima roupa. Há 25 anos, o disparo o condenou a viver em uma cadeira de rodas. Foi aí que nasceu um novo Gomes, voltado aos colegas que sofrem as mais diversas deficiências. O projétil alojou-se em sua coluna. E há 25 snos lhe torouxe a impossibilidade da olocomção própria sem a cadeira de rodas. Reportagem completa: www.abcdaseguranca.org.br/abc Menu: CONSTRUTOR DA SEGURANÇA Submenu: 1. Brigada Militar
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O comandante do Colégio Tiradentes recebe diploma de Amigo dos Escoteiros
No dia 16 de julho, no plenário da Academia Pelotense de Letras, em Pelotas, o comandante do Colégio Tiradentes, major Eduardo dos Santos Perachi, recebeu o diploma de Amigo dos Escoteiros. Ele foi agraciado pelo Grupo de Escoteiros São Francisco de Assis. wwww.abcdaseguranca.org.br wwww.correiobrigadiano.com.br
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Policial Militar é ferida em Policial Civil é ferida na tiroteio de assalto na cidade Operação Betty Boop contra de Taquara o tráfico, em Osório
Uma policial militar ficou ferida após trocar tiros com bandidos, m Taquara, no Vale do Paranhana. O tiroteio aconteceu depois que pelo menos quatro homens armados assaltaram uma joalheria, no Centro. Os criminosos teriam rendido o proprietário do estabelecimento por volta das 19h. A Brigada Militar foi acionada pelo 190 e perseguiu os bandidos até Tucanos, no interior do município, onde houve o tiroteio. A PM foi baleada no pé esquerdo. O Vectra preto usado pelos assaltantes foi abandonado. No interior do veículo, os PMs encontraram praticamente todas as joias roubadas pouco antes. Os bandidos conseguiram escapar. E devem ser identificados por meio das imagens de câmeras de segurança existentes no estabelecimento assaltado.
A Polícia Civil, juntamente com a Brigada Militar e o POE, comandados pelo delegado Antônio Ractz, realizaram uma megaoperação contra o tráfico de drogas em Osório, que começou às 5h do dia 20 de julho. No ponto principal da operação, quando os policiais invadiram a casa, um dos traficantes efetuou três disparos. Os estilhaços acabaram ferindo a mão de uma policial civil e as marcas das balas ficaram nas paredes. A policial ferida, de nome Andreá, está lotada na 1ª Delegacia de Polícia de Osório. É uma profissional experiente, já batizada ao combate policial. Nesse momento da operação, oram 15 pessoas presas, entre elas uma mulher conhecida por “Betty Boop”, líder da quadrilha responsável pelo tráfico.
Correio Brigadiano
Policial Militar é ferida em ocorrência na zona Norte da Capital
Recebeu suas divisas de sargento no hospital das mãos do comandante-geral
No dia 18 de julho, o Subcmt da BM, Cel Altair de Freitas Cunha, visitou aP M Susane Souza da Silva, no HBM/PA. Susane foi baleada na vila Dique, bairro Rubem Berta, na Capital. Ela e outro PM foram atender uma ocorrência de disparos no local, acompanhados por outra viatura. Chegando lá, não foi registrado nenhum tiro, mas eles identificaram um carro roubado. No abordagem, o motorista sacou uma arma e disparou contra as viaturas e baleou a PM.
Antão Delmar Dutra Alves recebeu a divisa de 2º sargento, no leito do Hospital Santa Clara. Ele foi o único que não participou, junto com os demais colegas, da cerimônia de formatura. Na madrugada de 3 de julho, ainda no CTSP, Alves teve uma parada cardiorrespiratória, foi levado ao HPS e depois transferido para a Santa Casa, onde submeteu-se a uma angioplastia de emergência. Ele ficou em coma na UTI até o dia 9. Entrou soldado e saiu sargento do hospital.
Correio Brigadiano
pág 25 - Jul/Ago 2012
Assume a Cap BM Geisa Mª Rodrigues Ferreira
Assume o 19º BPM, a tenente-coronel Nádia
Primeira mulher a comandar uma subunidade dos Bombeiros de Campo Grande (MS)
Primeira mulher no comando de um Batalhão Policial da Brigada Militar em Porto Alegre
Uma mulher determinada, detentora de um currículo acadêmico focado nas ações de sua preparação operacional de Bombeiro Militar. Preparação de uma futura comandante dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul. O comandante do 6º Grupamento de Bombeiros, tenente-coronel Wilson Ricardo Miguel, deu posse na Subunidade Operacional do 2º Subgrupamento de Bombeiros - Quartel Coronel Antonino -, em Campo Grande (MS), à capitã Geisa Maria Rodrigues Ferreira. Cabe salientar que esta é a primeira Subunidade do Corpo de Bombeiros de Campo Grande a ser comandada por uma mulher. A cerimônia de passagem aconteceu no Quartel Coronel Antonino, na esquina das ruas Doutor Meirelles e Castelo Branco, próximo à Escola Municipal do Bairro Coronel Antonino. A capitã Geisa nasceu em Caçu (GO), filha de Gecimar Gomes Ferreira e Leodária Rodrigues Ferreira. Incluiu nas fileiras do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul em 27 de julho de 2003, sendo declarada aspirante-aoficial em 26 de junho de 2006. Foi promovida ao posto de capitã, a contar de 25 de setembro de 2010. Principais cursos militares e civis: 1. Curso de formação de oficiais com bacharelado em Engenharia de Incêndio e Pânico pela aAcademia de Bombeiro Militar do Distrito Federal (concluído em 2006). 2. Bacharel em Direito - graduada pela Universidade Anhanguera (Uniderp), em Campo Grande (MS) em 2012. 3. Curso Básico de Sistema de Comando de Incidentes, pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal, em 2005. 4. Curso de Sistema de Comando de Incidentes (Nível Intermediário), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul, em 2007. 5. Curso de Sistema de Comando de Incidentes Multiplicador (Nível Básico), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, em 2008. 6. Curso de Gerenciamento de Crises, pela Rede Nacional de Educação à Distância para a Segurança
RESP CENTRAL
Pública, em 2007. 7. Curso Teórico de Piloto de Avião e Helicóptero pelo Departamento da Força Nacional de Segurança Pública, em Brasília, em 2009. 8. Curso Teórico de Piloto de Helicóptero pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, em 2011. 9. Curso de Piloto Privado de Avião, formada na GNE Escola de Aviação, em Maricá (RJ), em 2011. 10. Curso de Primeira Resposta em Emergências com Produtos Perigosos, pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal, em 2005. 11. Curso Operacional de Defesa Civil (CODC), pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal em 2006. 12. Curso Básico para Agente de Defesa Civil (CBADEC), pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, em 2006. 13. Curso de Direitos Humanos, pela Rede Nacional de Educação à Distância para a Segurança Pública, em 2008. 14. Curso Mulher Vítima de Violência Doméstica, pela Rede Nacional de Educação à Distância para a Segurança Pública, em 2008. 15. Estágio de Medicina Aeroespacial, pela Base Aérea de Campo Grande, em 2010. Principais funções desempenhadas: 1. Chefe da 1ª Seção do Estado Maior do 6ºGB (2007) 2. Subcomandante do 1ºSGB/6ºGB (2007/2008) 3. Chefe 4ª Seção do Estado Maior do 6ºGB (2008/2009) 4. Vistoriante pela SST/6ºGB (2010/2011) 5. Chefe da 1ª Seção do Estado Maior do 6ºGB (2011/2012) 6. Instrutora nos Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Praças do CFAP/CBMMS (desde 2007)
5ª
Nádia entra para a história da corporação. Assume o comando de um batalhão com área de atuação abrangente, que abriga vários pontos de tráfico da zona Leste da Capital, conhecidos pela violência.
Pela primeira vez, uma mulher está investida como comandante de um batalhão da Brigada Militar em Porto Alegre. A tenente-coronel Nádia Rodrigues Silveira Gerhard assumiu na manhã do dia 12 de julho, o comando do 19º Batalhão de Polícia Militar (19º BPM). Ela é, agora, a responsável pelo policiamento ostensivo nos bairros da zona Leste de Porto Alegre, cujo aquartelamento está situado na avenida Cel Apparício Borges, ligando a zona Sul à zona Norte, da Capital. Segundo a BM, Nádia já havia feito história ao comandar o 40º BPM, com sede em Estrela, no Vale do Taquari. Agora ela responderá pela região da capital gaúcha onde são realizados projetos como o Território da Paz da Lomba do Pinheiro. Sob o comando de Nádia, o 19º BPM - Batalhão Coronel Odilon Chaves - atuará com a Patrulha Maria da
correspondente as Áreas dos CRPOs C, P, VT e VRP
Penha, serviço preventivo, semelhante à Operação Família em Paz, que a oficial havia implementado em Estrela. Sua assunção de comando ocorreu durante a solenidade realizada na manhã do dia 13 de julho, no Monumento ao Expedicionário, no Parque Parque Farroupilha, em Porto Alegre. O coronel Alfeu Freitas Moreira recebeu do coronel Paulo Moacyr Stocker o Comando de Policiamento da Capital (CPC), da Brigada Militar. Outras quatro unidades do CPC tiveram trocas no comando. O tenente-coronel Kleber Rodrigues Goulart assumiu o 1º Batalhão de Operações Especiais (1º BOE), o tenentecoronel Alberi Rodrigues Barbosa passou a comandar o 11º Batalhão de Polícia Militar (11º BPM) e o tenente-coronel Jeferson de Barros Jacques recebeu o comando do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM). O tenente-coronel Jorge Renato Maya, que comandava interinamente o 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM) assumiu plenamente a função. Síntese do currículo da tenente-coronel Nádia: A última função desempenhada foi a de Cmt do 40º BPM. Possui o Curso de Graduação em Letras - PUCRS. Cursou pós-graduação em Psicologia Escolar - PUCRS. Frequentou no ensino militar o Curso Avançado de Administração Policial Militar - APM. A tenente-coronel Nádia é detentora das seguintes condecorações: Medalha Serviço Policial - Categoria Prata; Medalha de Serviços Distintos; Medalha 50 Anos da Casa Militar; Medalha de Relevantes Serviços Prestados; Medalha da Defesa Civil - Categoria Bronze.
abc/JCB nº 208 Jul/Ago de 2012
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Direitos Humanos
Correio Brigadiano
Promoções na Brigada Militar geram uma série de trocas nos altos comandos da Força (COE) Operações Especiais - (CCB) Bombeiros - (DS e Hospitais) Áarea de Saúde - (CPC) Capital e 4 batalhões - (CRBM) Rodoviário - (no Interior) CRPO FNO As recentes promoções a coronel na Brigada Militar geram um reordenamento do sistema administrativo de cargos. Com agilidade, o comando em breve espaço de tempo definiu os locais de atuação dos novos promovidos. Na sequência, uma breve galeria dessas movimentações.
CPC - Cel PM Alfeu de Freitas Moreira assumiu o Comando de Policiamento da Capital
Av. 7 de Setembro, 156 Bairro São José Operário Marau/RS
CRPO FNO - do coronel Iguaraçú Ricardo da Silva ao coronel Sérgio Flores de Campos
Tenente-coronel Nádia assumiu o 19º BPM. Ela foi o destaque da solenidade das cinco posses na Capital
COE - do tenente-coronel Flavio Roberto Vesule da Silva ao coronel Paulo Moacyr Stocker dos Santos
CRBM - do tenente-coronel Fernando Alberto Grillo Moreira ao coronel Carlos Magno Schwantz Oliveira
CABM - coronel Ângelo Antônio Vieira da Silva assumiu o Comando Ambiental da Brigada Militar
Saúde - No Autditório do HBM/PA, o Cel Med Alexandre Keunecke de Oliveira assumiu a DS
COE - do tenente-coronel Flavio Roberto Vesule da Silva ao coronel Paulo Moacyr Stocker dos Santos
DIREITOS HUMANOS
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Correio Brigadiano
Ações integradas no Vale do Rio Pardo
33° BPM recebe crianças da Escola Alcides Maya
1° BPAT realiza Projeto PM na Escola
6º BPM recebe visita de escolares
1º BPAF: Rede de Proteção da Criança e do Adolescente
Em 11 de julho, em Rio Pardo, na Escola Dr. Pedro Alexandrino de Borba, aconteceu a 4ª edição do Projeto Ações Integradas nas Escolas, realizado pelo Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO VRP). Foram realizadas diversas atividades sociais e de prevenção criminal e abordados temas que incluem educação ambiental, segurança no trânsito, prevenção a incêndios e acidentes domésticos, uso racional de medicamentos, entre outros assuntos.
Em 12 de junho, o 33º Batalhão de Polícia Militar (33º BPM), de Sapucaia do Sul, recebeu em sua sede os alunos da Escola Estadual Alcides Maya, no Projeto Quartel Tri-Legal. Trata-se de uma iniciativa do Batalhão, que visa a prevenção à violência e a integração comunitária entre a Brigada Militar e o cidadão. Os estudantes ouviram a história da BM, pelo major Ronie Coimbra, bem como sua principal missão com as crianças. Eles também tiveram noções sobre defesa do meio ambiente e de como se comportar no trânsito. As crianças também visitaram as instalações do 33º BPM e do Pelotão de Operações Especiais (POE).
Em 19 de junho, na cidade de Gramado, o 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1º BPAT) visitou as escolas Nossa Senhora de Fátima e Moizés Bezzi, para a realização do Projeto PM na Escola. Foram realizadas palestras sobre o comportamento na escola, conduta dentro de veículos, principalmente em ônibus e veículos escolares, e o uso da via pública pelos alunos. A previsão é de incluir outros temas neste semestre, como Trânsito – “Trânsito Seguro” - e Drogas - “Aprenda a Dizer Não” - dentro da programação anual de trabalho junto aos estabelecimentos de ensino do município.
Em 25 de junho, alunos das Escolas Cipriano Porto Alegre, Ciep da São João e Roque Aita Junior visitaram o Quartel do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), em Rio Grande. Trabalho sob a coordenação da instrutora do Proerd, soldado Joseane. Durante a programação, os alunos assistiram uma apresentação do Canil/6º BPM e em seguida conversaram com dois integrantes do Grupo Especial de Motocicletas (GEM), tendo a oportunidade de interagir com os policiais militares. Ao final, foram realizados passeios a cavalo e servido um lanche especial nas dependências do Cassino dos Militares.
Em 25 de junho, na sede do Ministério Público, em Uruguaiana, o comandante do 1º Batalhão de Policiamento em Áreas de Fronteiras (1º BPAF), major Joni Alvim de Oliveira, participou de uma reunião dirigida pelo promotor da Infância e Juventude, Vitassir Edgar Ferrarezi. O encontro teve por objetivo traçar metas para o enfrentamento da violência e exploração sexual contra a criança e o adolescente, bem como o uso de substâncias entorpecentes pelos jovens. Na ocasião, estiveram presentes representantes de vários segmentos sociais e autoridades da região.
Em dois de julho, 11 alunos do Jardim de Infância da Escola Municipal de Educação Infantil Tia Luizinha, acompanhados pela professora Marzi Vasconcelos e pela coordenadora Sueli Pedroso, visitaram o quartel do 6º Batalhão de Polícia Militar, de Rio Grande. Na ocasião, os alunos foram recepcionados pela instrutora do Proerd, soldado Giovana. Após conhecerem as instalações do Pelotão
Montado, assistiram a apresentação do Canil e finalizaram a visita com um lanche no Cassino dos Militares da unidade.
PM Mirim de Cachoeirinha tem novo representante
Brigadianos Mirins e outras iniciativas da espécie
Em 7 de julho, o 1º tenente Ernani C.Nunes, coordenador de projetos sociais do 26º Batalhão de Polícia Militar, de Cachoeirinha, assumiu a Gerência do PM Mirim. As crianças receberam orientações de como enfrentar o bullying, atividades, entre outras, de ordem unida e informações de como se prevenir da gripe A.
Histórico e consagrado está o uso de Brigadianos Mirins ou Brigadas Mirins. Pedro e Paulo Mirim, PM Mirim, Bombeiro Mirim, Salva-Vidas Mirim, Ptrº Rodoviário Mirim, Defesa Civil Mirim, Ptrº Ambiental Mirim e outros. Assim também, todas as iniciativas que trabalhem valores importantes aos estudantes e suas famílias, principalmente, de leválos aos nossos quartéis. São programas irmãos do Proerd e podem trabalhar integrados.
Queremos divulgar todos os Proerds e iniciativas com crianças e adolescentos dos OPMs
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6ª
O 6º BPM, em Rio Grande recebeu alunos da Escolinha Tia Luizinha
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E S PA Ç O
abc do PROERD
Correio Brigadiano
Formatura do Proerd no CRPO Vale do Rio Pardo de 760 crianças
Campanha de sustentabilidade do MBM O Grupo MBM Seguro de Pessoas realizou no dia 28 de junho o lançamento da campanha interna ‘’Por um MBM Sustentável’’. Na ocasião, a supervisora da Área Administrativa, Vanessa Brum, explanou sobre os objetivos e ações da campanha voltada para a conscientização dos colaboradores do MBM. Foram elaboradas ações simples para contribuir com um mundo melhor como incentivo para redução de energia elétrica, o consumo consciente de papel e água e a separação do lixo. Serão instalados adesivos em locais estratégicos da matriz e filiais do MBM incentivando atitudes positivas relacionadas ao consumo consciente destes recursos. O MBM está ao lado do seu futuro e, por isso, também se preocupa com a preservação do meio ambiente!
O MBM Seguro de Pessoas aguarda o seu contato!
Na tarde de 29 de junho foi realizada, em Rio Pardo, a solenidade de formatura de 25 novos instrutores do Programa Educacional de Resistência as Drogas e a Violência (Proerd), que atuarão nas regiões do Vale do Rio Pardo e Central do Estado. A solenidade contou com as presenças do Cel Edson Luiz Chaves Brendler, comandante da CRPO Vale do Rio Pardo, do Ten Cel Afonso Amaro do Amaral Portella, comandante da 2ª Companhia do 2º BPM, do Ten Cel Paulo Cesar Franquilin Pereira, chefe da Assessoria de Direitos Humanos do Gabinete do ComandanteGeral, do Ten Carlos Alberto de Almeida Dias, da Secretaria de Segurança Pública e facilitador do Curso, da professora Maria Beatriz Moraes, diretora da Escola Ernesto Alves, e da professora Roselaine Magali, coordenadora Pedagógica da AABB Comunitária. O curso Proerd teve como mentores: Ten Miguel Marques Ourique, Sgt Túlio Cesar
Formatura dos instrutores do PROERD do CRPO/VRP e Central
Figueiró, Sd Alexsandro da Silva Tavares, Sd Dirlei de Oliveira Walau, Sd Jerusa Oliz e a Sd Jane Romero Aquino (pedagoga da turma). Durante a formatura, a turma de instrutores recebeu uma homenagem de um grupo de alunos da Escola Ernesto Alves, que cantaram a canção do Proerd surpreendendo dos menores aos formandos. Também em 29 de junho, foi realizada formatura de 760 alunos do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), em Venâncio Aires. A solenidade contou com as presenças do Ten Cel Paulo Cesar Franquilin Pereira, chefe da Assessoria de Direitos Humanos do Gabinete do Comandante-Geral da Brigada Militar e coordenador Estadual do Proerd, do Major Eduardo Gener Pinheiro Medeiros, comandante do 2º Subgrupamento de Combate a Incêndio (2º SGCI), do Major Ailton Pereira Azevedo, comandante da 3ª Cia do 23º BPM, de Deizemara Ana de Souza, presidente do COMDICA, e do vice-prefeito Giovane Wickers. Os 760 alunos formandos estão matriculados no Ensino Fundamental. São estudantes de escolas estaduais, municipais e da rede privada de ensino do município.
Ação social de instrutora do Proerd CRPO/VRS na Câmara de Vereadores
Na manhã de 29 de junho, no Plenário da Câmara Municipal de Estância Velha, uma instrutora do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Rio dos Sinos (CRPO/VRS), realizou a entrega de doações de roupas para instituições de caridade. Os donativos foram arrecadados em uma gincana realizada em benefício da Campanha do Agasalho que a instrutora, soldado Graziela, do 3º Batalhão de Policia Militar (3º BPM) organizou com seus alunos. O comandante do CRPO/VRS, tenente-coronel Carlos Armindo Thomé Marques, prestigiou a ação social, parabenizando a soldado Graziela pela iniciativa e a todos que contribuíram para a organização do evento. Estiveram presentes muitas autoridades civis e militares.
Curso de Instrutores do PROERD no 5ªCia/32º BPM - Taquara
O MBM Seguro de Pessoas, sempre preocupado em informar seu cliente sobre os seus planos, lembra o quanto é importante manter o cadastro atualizado. Caso tenha mudado de endereço ou alterado seu telefone, venha até a nossa Loja de Atendimento para atualizar os seus dados. O MBM oferece o serviço de Assistência Funeral, no qual o segurado terá direito a descontos de até 60% em mais de mil medicamentos nas redes de farmácias conveniadas, e durante 12 meses a família receberá uma cesta básica mensalmente em caso de morte do titular, conforme o plano contratado. Acesse o site www.mbmseguros.com. br e confira a lista de medicamentos. Visite-nos na Rua dos Andradas, 772, bairro Centro, Porto Alegre-RS, ou entre em contato com um dos nossos atendentes, pela Central de Atendimento, através do telefone (51) 3216-2500.
Brigadianos Mirins e outras iniciativas da espécie
Histórico e consagrado está o uso de Brigadianos Mirins ou Brigadas Mirins. Pedro e Paulo Mirim, PM Mirim, Bombeiro Mirim, Salva-Vidas Mirim, Ptrº Rodoviário Mirim, Defesa Civil Mirim, Ptrº Ambiental Mirim e outros. Assim também, todas as iniciativas que trabalhem valores importantes aos estudantes e suas famílias, principalmente, de leválos aos nossos quartéis. São programas irmãos do Proerd e podem trabalhar integrados.
Em 29 de junho, no Centro Regional de Cultura, em Rio Pardo, ocorreu a formatura dos instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). O programa é atualmente a principal ferramenta do policiamento comunitário, pois promove a interação entre escola, família e comunidade, participando objetivamente nos assuntos de segurança pública e da prevenção do uso de drogas. Ao todo foram formados 25 novos instrutores, sendo 18 vinculados ao Comando Regional de Policiamento do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP) e sete lotados em unidades do CRPO/Central, que atuarão em escolas estaduais, municipais eda rede privada de ensino do
Em 11 de junho, na 5ª Companhia do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), ocorreu a aula inaugural do Curso de Instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio dos Sinos (CRPO-VRS). A solenidade de abertura do curso contou com a presença do prefeito Délcio Hugentobler, do comandante do CRPO-VRS, tenenteRio Grande do Sul. O coronel Edson Luiz Chaves Brendler, comandante do CRPO/VRP, acredita que o aumento de instrutores na região do Vale do Rio Pardo contribuirá na construção de conhecimentos que privilegiam a integridade e a formação cidadã das crianças, alertando-as para os perigos das drogas e da violência.
coronel Carlos Armindo Thomé Marques, do comandante do policiamento da cidade, capitão Aparício Renner da Silva, do instrutor Master do Proerd e facilitador do curso, capitão Cilon Freitas, da pretora da Comarca de Taquara, Maria Inês Couto Terra, da secretária municipal de Educação, Silvana Krupp, entre outras autoridades presentes. O curso, com duração de duas semanas, formará 30 novos instrutores do Proerd, que serão habilitados a ministrarem aulas nas escolas de seus respectivos municípios, para crianças e adolescentes. O programa tem como objetivo trabalhar as questões de auto-estima, tomada de decisões e reflexões sobre qual o melhor caminho para se tomar ao longo da vida. A Banda de Música do CRPO-VRS se fez presente e animou o evento.
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Formatura do Proerd para as crianças de Agudo
Em 12 de julho, na cidade de Agudo, ocorreu a formatura do primeiro semestre do Programa Educacional e Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Cerca de 240 alunos se formaram nessa primeira etapa. O projeto foi realizado em quatro escolas da cidade: Estadual Luiz Germano Poetter, Estadual Willy Roos, Estadual Dom Érico Ferrari, Municipal Alberto Pasqualini e Municipal Santos Reis. Na ocasião foram premiadas as melhores redações com medalhas e brindes oferecidos pelos parceiros do Proerd. Para o segundo semestre está prevista a realização do programa nos municípios de Nova Palma, São João do Polêsine, Ivorá e Faxinal do Soturno.
700 crianças formadas no Proerd de Gravataí
Em 5 de junho, no município de Gravataí ocorreu a formatura no Proerd de 700 crianças matriculadas nas escolas Antonio Ramos da Rocha, Adriano Ortiz Correa, Alberto Pasqualini, São Paulo, Bom Sucesso, Bradesco, Nova Conquista, Cincinato Joaquim do Valle, Heitor Villa Lobos, José Maurício, Professora Irmã Clésia e Carlos Bina. Participaram da solenidade de formatura o Ten Cel Paulo Cesar Franquilin Pereira, chefe da Assessoria de Direitos Humanos da Brigada Militar e coordenador estadual do Proerd, o coronel Dirceu Francisco Rodrigues Lopes, comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar, a juiza de Gravataí, Maria da Graça Fernandes Fraga, o vereador Carlito, representando a Câmara Municipal, e Robson Azevedo, que representou o Resgate Voluntário de Gravataí. Também estiveram presentes oficiais e praças da Brigada Militar, juntamente com pais e professores dos formandos. Foram instrutores do Proerd de Gravataí os sargentos Alex e Dutra, e os soldados Tavares, José Airton e Jairo, que participaram diretamente do processo de formação destes alunos e agora novos Proerdianos.
Proerd forma 1200 crianças em Sapucaia do Sul
Em 12 de julho, na cidade de Sapucaia do Sul, ocorreu a formatura das turmas do primeiro semestre do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Cerca de 1,2 mil crianças participaram do evento, que ocorreu no auditório da Escola Municipal Vanessa Ceconet. Estiveram presentes no evento o comandante do 33º Batalhão de Polícia Militar, major Ronie de Oliveira Coimbra; o sub-comandante do 33º BPM, capitão Rafael Luft; a chefe do Estado Maior da Brigada Militar de Sapucaia do Sul, capitã Deise Kologeski; a secretária municipal de Educação, Marisa Kutter; o sargento Manoel de Souza, representando a Secretaria de Segurança municipal; entre outros militares, apoiadores, pais e professores das escolas. O evento contou com diversas apresentações artísticas. As melhores redações sobre o tema, redigidas pelos alunos, receberam bolsas de estudo oferecidas pela Escola de Informática Data Red e Olimpio. Também foram sorteadas entre os alunos duas bicicletas oferecidas pela empresa Millagás-Liquigás. “Sempre lançaremos mão de todos nossos recursos para a realização do Proerd. Trata-se de um trabalho preventivo que, além de afastar as crianças das drogas, também reúne em torno da mesma causa entidades públicas e privadas”, frisou o comandante do 33º BPM.
11º BPM realiza formatura do Proerd
Em 12 de julho, na cidade de Porto Alegre, 11º Batalhão de Polícia Militar (11º BPM), realizou a formatura dos alunos participantes do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Prestigiaram o evento, o major Marcelo Tadeu Pitta Domingues, respondendo pelo comando do 11º BPM, o subcomandante do 11º BPM, major André Marcelo Ribeiro Machado, o major Paulo Roberto Siste, o pastor Rafael Otte, e demais integrantes da unidade.
abc do PROERD
Correio Brigadiano
Teatro Guarani foi o palco do Proerd do 4º BPM
21º realiza formatura do Proerd
13º BPM forma mil alunos no Proerd de Erechim
Em 27 de junho, no Teatro Guarani, em Pelotas, mais de 600 crianças de 15 escolas da rede pública participaram da formatura do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência). A formatura é relativa ao primeiro semestre de 2012 e reuniu crianças e adolescentes de 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental, que participaram do programa com a orientação de policiais militares do 4º Batalhão de Polícia Militar. Durante o encontro, além do juramento dos formandos , como é de praxe nessas solenidades, também ocorreu a entrega de premiação às melhores redações. Ocorreram apresentações artísticas. De Rio Grande vieram artistas do Grupo Sobrinhos de Shakespeare. De Pelotas, uma apresentação da ginástica artística do Colégio Gonzaga, dança com alunos das escolas Ulina Bento Lopes e Nossa Senhora Navegantes, e a interpretação de duas canções com um dueto de alunos do Colégio Tiradentes da Brigada Militar de Pelotas (CTBMPel).
Em 11 de julho, na Capital, o 21ºBatalhão de Polícia Militar (21º BPM) realizou a formatura dos alunos participantes do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Prestigiaram o evento o ex-comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel Paulo Moacyr Stocker dos Santos,a diretora do Foro da Restinga, juíza Claudia Sulsbaki, o comandante do 21º BPM, tenente-coronel Clovis Reis, o chefe da Seção de Operação do CPC, major Eduardo Biachi, e o comandante da 1ª companhia do 21º BPM, major Egon Kivietinski. A diretora-geral do CFC Restinga, Carmen Fratini, e a representante das Mulheres da Paz da Restinga, Lucia Goulart, também estiveram na solenidade.
Em 5 de julho, na cidade de Erechim, foi realizada a 24º formatura do Proerd de alunos das escolas municipais, estaduais e particulares. O evento aconteceu no Ginásio Esportivo e Recreativo Atlântico e contou com a presença do coronel João Darci Gonçalves da Rosa, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva Planalto (CRPO Planalto) e demais comandantes locais, autoridades civis, professores, diretores e pais dos alunos. Mil jovens se formaram na ocasião. Desses, 42 foram premiados com medalhas e bonés pelo destaque na redação sobre o programa. O aluno com a melhor redação recebeu uma bicicleta. Cerca de 16 mil jovens já foram formados pelo Proerd na cidade.
COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM
Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Op. Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Mestrando em Ciências Criminais na PUC/RS Sevindo na Corredoria da Brigada Militar E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br
COPAUAF e TAUAF Prezados leitores escrevo esta coluna com a intenção de informá-los a respeito da criação da Comissão Permanente de Avaliação do Uso da Arma de Fogo (COPAUAF) bem como da sistemática de aplicação do Teste de Avaliação do Uso da Arma de Fogo (TAUAF), no âmbito da Brigada Militar. A Comissão e o citado Teste de Avaliação são regulados pela Nota de Ensino e Treinamento número 12 de 12.09.2011 e são de fundamental importância, pois regulam e sistematizam as formas de avaliação do tiro na corporação, valorizando ainda mais o treinamento de tiro policial, uma vez que a partir da edição desta Nota de Instrução começa a ser exigido um padrão mínimo a ser alcançado pelos Policiais Militares, independentemente da atividade exercida, seja ela meio ou fim. O Teste de Avaliação do Uso da Arma de Fogo será ministrado por ocasião da realização do CQP (Curso de Qualificação Profissional),
nos casos de Concurso Interno ou Exame de Seleção, bem como na avaliação dos cursos regulares de formação, habilitação e especialização, padronizando as exigências necessárias e esperadas pela corporação, sendo avaliada obrigatoriamente por Instrutores do Uso da Arma de Fogo da Brigada Militar. O aproveitamento mínimo para aprovação no TAUAF é de 60% dos pontos possíveis, em distâncias determinadas no Anexo “A” e “B” da Nota de Instrução. O TAUAF sempre fará parte da avaliação dos cursos da BM, devendo ser aplicado na modalidade de TC (Teste Corrente). Ficando facultado ao instrutor a aplicação de outras avaliações distintas do TAUAF, porém, não servirão como prova de proficiência do ME na atividade de policiamento. Os policiais militares que não obtiverem a aprovação no TAUAF estarão impedidos de participar de Forças Tarefas, da Operação Gol-
finho e de Pelotões de Operações Especiais. Policiais Militares do CVMI também serão submetidos ao TAUAF. Policiais militares femininas não realizarão a prática do uso da arma de fogo no período de gestação. O tiro policial é, no entender deste colunista, a disciplina de maior importância na atividade de policiamento e vem, ao longo do tempo, sendo valorizada de maneira especial como assim o deve ser. Assim sendo, é de fundamental importância que conheçamos com profundidade a NI de Ensino e Treinamento número 12/2011 para termos tempo hábil de realizar um treinamento adequado. Com saudações de atirador, um excelente mês e bons tiros!!!!!!!!!!!!!
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Fala-se muito da descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal Quais são os avanços e retrocessos da Lei 11.343, de 23 agosto de 2006 Sobre o autor: Luiz Flávio Gomes é Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madrid (2001); Mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1989); e Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Araçatuba (1979). Atuais Funções: Professor de Direito Penal de vários cursos de pós-graduação, dentre eles Facultad de Derecho de la Universidad Austral, Buenos Aires, Argentina; Professor Honorário da Faculdade de Direito da Universid Católica de Santa María, Arequipa/Peru. Histórico Profissional: Promotor de Justiça em São Paulo de 1980 a 1983; Juiz de Direito de 1983 a 1998; advogado nos anos de 1999 e 2000; Individual expert observer do Xº Congresso da ONU, realizado em Viena de 10 a 17 de abril de 2000; Membro e Consultor da Delegação brasileira no Décimo Período de Sessões da Comissão de Prevenção do Crime e Justiça Penal da ONU, realizado em Viena de 08 a 12 de maio de 2001.
A Lei 11.343/2006 (art. 28) aboliu o caráter “criminoso” da posse de drogas para consumo pessoal. Esse fato deixou de ser legalmente considerado “crime” (embora continue sendo um ilícito, um ato contrário ao Direito). Houve, portanto, descriminalização “formal”, mas não legalização da droga (ou descriminalização substancial). Cuida-se, ademais, de fato que não foi retirado do âmbito do Direito Penal. O fundamento do que acaba de ser dito é o seguinte: Por força da Lei de Introdução ao Código Penal (art. 1º), “considera-se crime à infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente” (cf. Lei de Introdução ao Código Penal brasileiro - Dec.-Lei 3.914/41, art. 1º). Ora, se legalmente (no Brasil) “crime” é a infração penal punida com reclusão ou detenção (quer isolada ou cumulativa ou alternativamente com multa), não há dúvida que a posse de droga para consumo pessoal (com a nova lei) deixou de ser “crime” do ponto de vista formal porque as sanções impostas para essa conduta (advertência, prestação de serviços à comunidade e comparecimento a programas educativos - art. 28) não conduzem a nenhum tipo de prisão. Aliás, justamente por isso, tampouco essa conduta passou a ser contravenção penal (que se caracteriza pela imposição de prisão simples ou multa). Em outras palavras: a nova lei de drogas, no art. 28, descriminalizou formalmente a conduta da posse de droga para consumo pessoal. Retirou-lhe a etiqueta de “crime” porque de modo algum permite a pena de prisão. Consequência natural: o usuário já não pode ser chamado de “criminoso”. Ele é autor de um ilícito (porque a posse da droga não foi legalizada), mas já não pode receber a pecha de “criminoso”. A não ser assim, cai por terra toda a preocupação preventiva e tendencialmente
não punitivista da lei, em relação ao usuário. O fato de a própria lei ter intitulado o capítulo III, do Título II, como “dos crimes e das penas” não impede a conclusão exposta porque nosso legislador há muito tempo deixou de ser técnico. Ele também fala em crime de responsabilidade na Lei 1.079/1950 e aí não existe nenhum crime. Infração “sui generis”: Diante de tudo quanto foi exposto, conclui-se que a posse de droga para consumo pessoal passou a configurar uma infração sui generis. Não se trata de “crime” nem de “contravenção penal” porque somente foram cominadas penas alternativas, abandonando-se a pena de prisão. De qualquer maneira, o fato não perdeu o caráter de ilícito (recorde-se: a posse de droga não foi legalizada). Constitui um fato ilícito, porém, “sui generis”. Não se pode de outro lado afirmar que se trata de um ilícito administrativo, porque as sanções cominadas devem ser aplicadas não por uma autoridade administrativa, sim, por um juiz (dos Juizados ou da Vara Especializada). Em conclusão: não é “crime” nem é “contravenção” nem é um ilícito “administrativo”: é um ilícito “sui generis”. Resta perguntar: um ilícito sui generis é de caráter “penal” ou “não penal”? A resposta tem que ser no primeiro sentido (vejo razão na crítica de Davi A. Costa Silva). É um ilícito “penal” sui generis. É penal porque o art. 28 não foi retirado do mundo do Direito Penal. E é sui generis por várias razões, destacando-se dentre elas as penas cominadas são claramente alternativas, não se admitindo mais a prisão para o usuário de drogas. De outro lado, a conduta do usuário de drogas passou a contar com uma disciplina jurídica totalmente específica (e lei especial, como sabemos, derroga a lei geral). Em outro artigo vamos cuidar desse regramento específico dedicado ao usuário. Como citar este artigo: GOMES, Luiz Flávio. Nova Lei de Drogas: descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal. Disponível em: http://www.lfg.com. br. 31 out. 2006
abc
ANTI DROGAS
Correio Brigadiano
http://abcdaseguranca.org.br/abc/ Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano
Direitos Humanos do TC Franquilim Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM Assessor de Direitos Humanos do Cmt-Ger Título das publicações: - O Bullying só existe nas escolas? - Dia do enforcado - Tem alguma coisa errada http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Colunistas)
Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sd PM CRPO Litoral Pastor e Missionário Evangélico Título das publicações: - O uso de drogas segundo a Bíblia - O Cristão e a televisão http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Articulistas)
Bate & Assopra Vanderlei Pinheiro – TC Res Diretor do abc/JCB Título das publicações: - A segurança pública somos todos nós - A busca do nome de um comandante ou do telefone de um OPM http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Articulistas)
Diálogos do policiamento Interiorano... Carlos Roberto Borges Romerinho – 1º Sgt CVMI Consultor em Relações Comunitárias Interioranas Título das publicações: - Policiais e a sociedade no Interior gaúcho. - O herói invisível - Posso pisar nos canteiros? http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Articulistas)
Questões de Trânsito Carlos Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito Título das publicaçãos: - Atropelamento de torcedores e alguns questionamentos http://abcdaseguranca.org.br/abc/ pesquise Articulistas
Correio Brigadiano
pág 31 - Março 2012
DROGAS a bacb cA N ANTI TIDR OGAS
As principais drogas e seus efeitos Soldado de Cidreira, também Major da Polícia Militar é flagrado pastor evangélico, trabalha no organismo (pelo Denarc) fumando crack em Minas Gerais a recuperação de surfistas Esse não foi o único caso de militares envolvidos com drogas
Orientação do Denarc/RS descrita em seu Manual de Prevenção às Drogas
Programas de Prevenção às Drogas da PC e da BM
A Polícia Civil atua com programas de prevenção às drogas através do Denarc. Este, além de sua competência legal repressiva, também faz essa atuação preventiva. O site do Denarc está dentro do Portal da Polícia Civil - www.pc.rs.gov.br/denarc/index. php -, onde inicia fazendo a pergunta “Você quer deixar de usar drogas? Denarc - ajuda clique aqui:”).
A BM atua através da Assessoria de Direitos Humanos do Comando, no QCG/BM, tendo a Central de Controle Proerd mantida no prédio à entrada da APM. Houve regulação estadual e federal do programa, melhorando a administração de sua existência orgânica nos OPMs de policiamento e facilitando sua execução. O endereço do Proerd na internet é www.brigadamilitar.rs.gov.br/proerd/index.html.
Só a distribuição de Bíblias aos surfistas da praia de Cidreira, está em 50 exemplares. Mas há mais demanda. Nas reuniões mensais promovidas pelo soldado Jorel Vieira Lopes, em seu trabalho missionário reúnem-se jovens, também não surfistas, vindo de praias distantes. A União dos Militares Evangélicos do Rio Grande do Sul tem apoiado Joel com as Bíblias. Ele produziu uma cartilha que se empenha em publicar e aceita patrocinadores. Sua palavra de ordem é de que “Cristo é o caminho para quem precisa se livrar das drogas”.
“Nós temos primeiramente de ter uma política, na qual os policiais possam se declarar como dependentes de tóxicos para que recebam da organização um tratamento adequado”, defende. Para o especialista, a maior preocupação é que os policiais se envolvam com o tráfico de drogas. “Nós temos de ter cuidado para evitar que isso ocorra, porque um viciado, usando uma arma e uma farda, gozando e podendo exercer o poder de Polícia, é um grande risco para a comunidade”, advertiu. Matéria postada no portal Policialbr em 9 de junho de 2012. O referido portal é exclusivo de assinantes, mas gratuito. www.policialbr.com/
Ten Bayerle & Blog’s way... Claudio Medeiros Bayerle – Tenente Presidente da Apesp Tesoureiro da Abril Membro da ICP Associassão Internacional de Polícia
Continuação dos blogs da última edição Por se tratar de ferramenta de Comunicação Social ainda não totalmente definida e, portanto, integrada às lides da Caserna Policial Militar, de quando em quando surgem tentativas tímidas no tocante à padronização funcional do uso das ferramentas virtuais pelos Operadores em Segurança Pública, visto que a utilização dessas mídias sociais tem um alcance potencial vasto e célere, demandando muita sinergia para minimizar possíveis equívocos informalmente espraiados tal qual rastilho de pólvora, causando, portanto, verdadeiros temores em gestores responsáveis pelo gerenciamento das atividades de Segurança. Talvez seja por isso que algumas corporações policiais brasileiras têm proibido que seus efetivos postem em seus endereços virtuais ocorrências com informações detalhadas
sobre determinadas operações, bem como fotos que identifiquem locais estratégicos ou logístico e até mesmo fardados ou com equipamentos, viaturas e armamento policiais. Recentemente, algumas corporações chegaram ao extremo de proibirem totalmente o uso dessas mídias específicas para todos seus integrantes, mas voltaram atrás após essas mesmas mídias terem propalado negativamente tais demandas entre seus pares e comunidade virtual. De qualquer forma, como bem salientamos anteriormente, há que se ter, sempre, a dimensão da dinâmica e do seu alcance social (tanto para o ‘bem’ quanto para ‘mal’), evitando qualquer ato contrário à lei e minimizando exposição que possa causar constrangimento aos Direitos Humanos de quem quer que seja, inclusive dos próprios policiais.
Destarte, por se tratar de um processo essencialmente dinâmico e volátil, necessitamos, enquanto Operadores, da atualização teórica e do conhecimento técnico sobre as constantes alterações que diariamente ocorrem na rede no tocante às leis, normas e regulamentos, em especial quanto a sua utilização e propagação funcional, até mesmo porque a ninguém é dado o desconhecimento da lei, muito menos a nós, policiais, que temos a obrigação de conhecê-la, aplicá-la e fiscalizar seu cumprimento integral.
CNH IPVA
OPM do colunista
recém-nascido, sendo que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto. Desta forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebê através do leite materno. Cerca de 1/3 dos bebês de mães dependentes do álcool, que fizeram o uso excessivo durante a gravidez, são afetados pela “Síndrome Fetal pelo Álcool”. Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de abstinência). As crianças severamente afetadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar problemas físicos e mentais, que variam de intensidade de acordo com a gravidade do caso. Na próxima edição: 2. TABACO
Um major da Polícia Militar foi preso em um motel, na avenida Santos Dumont, no Centro de Belo Horizonte (MG). Ele estava fumando crack na companhia de um travesti. O oficial tem 44 anos e 25 anos de da corporação. Ele foi detido em uma operação de rotina. Segundo a Polícia, o major já estava afastado do cargo por causa do envolvimento com drogas. Esse não foi o único caso de militares envolvidos com drogas. Recentemente, um soldado foi detido suspeito de abusar sexualmente de uma mulher. Na casa dele foram encontradas drogas e munição. Segundo o especialista em Segurança e coronel reformado Augusto Severo, o problema não é enfrentado pela corporação.
Brasão do 9º BPM
1. ÁLCOOL O álcool etílico é um produto da fermentação de carboidratos (açúcares) presentes em vegetais, como a cana-de-açúcar, a uva e a cevada. É um elemento químico tóxico que circula no sangue durante várias horas após ser ingerido e permanece no organismo durante pelo menos 7 horas. Suas propriedades euforizantes e intóxicas são conhecidas desde tempos pré-históricos e praticamente todas as culturas têm ou tiveram alguma experiência com sua utilização. É seguramente a droga psicotrópica de uso e abuso mais amplamente disseminada em grande número e diversidade de países na atualidade. Efeitos no Organismo: Em pequenas doses: desinibição, euforia, perde de capacidade crítica e descoordenação motora e ocular. Em doses maiores: sensação de anestesia, mudança de comportamento (ficar agressivo e violento), sonolência, sedação, náuseas, vômitos, dor de cabeça, tontura, diminuição da concentração e dos reflexos. Uso prolongado: cirrose hepática, atrofia cerebral, doenças mentais e dependência. Uso do álcool durante a gravidez: O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer consequências para o
Correio Brigadiano
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O fenômeno “Brigada em Cena”
Pág - 20
O policiamento no bairro Tristeza em Porto Alegre
Espaço da Polícia Civil
Pág - 8
Dois exemplos de maus-tratos aos animais Pág - 12
Os principais efeitos do “Álcool” no organismo (Denarc) Pág - 31
Campanha do agasalho 2012 da IBCM Pág - 10
Plínio Brasil Milano - O patrono da PC
Pág - 4
Coluna do Comandante da BM O Corpo de Bombeiro da Brigada Militar
Pág - 5