JCB212 jan2013

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Ano XVIII - nº 212 A P E S P

Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Distribuição gratuita Janeiro de 2013

Morre ex-comandante da BM Construtores da Segurança Coronel Edson Ferreira Alves

Pública gaúcha

Pessoas que devotam a vida à sociedade

Cel Edson Ferreira Alves Ex-Cmt Geral da BM Pág 17 Cel Claudino N. Pereira Grupo Fundacional Pág 7 Sd Taiara Cabreira Banda do 4º BPM Pág 11

Pág 17

BM acha que possa não ter a ver com a ocorrência

Ten Rivadávia Ribas “Um amigo” Pág 13

Jornalista Sônia Lupi Clube Farrapos Pág 15

Clóvis Antônio Soares Cel e Juis Militar Pág 19

Cel Jorge Pellegrino Patrono do 3º RPMon Pág 21

Ten José Gutterres Coelho ASSTBM Pág 23

Ten João A. Bergenthal

PM agredido no Tatu Bola

Sgt Dionara dos Santos PDT Pág 9

Pág 25

Cel Jsoé H. Retamozo Escritor e poeta Pág 27

O povo que não escrever sua história terá de revivê-la Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisa ou processada para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituiçõs policiais (BM, PC, Susepe e IGP).

Homenagem aos brigadianos Pela Câmara Municipal de Lagoa Vermelha

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O PINIÃO

PUBLICAÇÃO DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO SOBRE A REVISTA DA BM COMEMORATIVA AOS 175 ANOS A Comissão Editorial da Revista Comemorativa dos 175 anos da Brigada Militar gostaria que o Jornal Correio Brigadiano publicasse uma retificação relativa à parte da matéria constante da pág 22 da edição Nº 211, de dezembro de 2012. A Revista da Brigada Militar, nº 3, foi PRODUZIDA pela Comissão Editorial composta por portaria do Comandante-Geral da Corporação, integrada pelo Ten Cel Paulo César Franquilin Pereira (chefe da Assessoria de Direitos Humanos, Jornalista), pela Major Najara Santos da Silva (chefe do Museu da Brigada Militar, Historiadora) e pela servidora civil e jornalista Jussara Pelissoli (RMT 6108), DIFERENTE do que foi publicado, pois a empresa Área Com foi a responsável pelo projeto gráfico e diagramação, COMO APARECE NO EXPEDIENTE DA REVISTA, tendo sido contratada para isso, mediante patrocínio da empresa Taurus. Agradecemos a atenção em noticiar esta retificação, uma vez que a referida Comissão Editorial tem se debruçado a elaborar, redigir, revisar e editar revistas para a Corporação.

Correio Brigadiano

Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido. Provérbio 10 v.9

Formatura do Sd Joel Vieira Lopes nosso articulista

Mural do Leitor

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Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Muito obrigada pela atenção, jornalista Jussara Pelissoli (RMT 6108) Assessoria de Direitos Humanos - Gabinete do Comandante-Geral

Por uma regularidade administrativa na segurança pública

Jornal “abc da Segurança Pública”

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

O assunto que vamos tratar não é uma crítica nem um exercício de Bate & Assopra. Esboçamos o primeiro momento de resposta dita no Editorial do último jornal. Apenas a leitura das questões essenciais da vida institucional das corporações policiais, em qualquer parte do planeta. Não se trata, de ser “a” ou “b” no poder. Também não tem a ver com as siglas dos gerenciamentos. Não é, portanto, personalíssima e nem ideológica, apesar de muitos assim classificarem e o processo histórico induzir a isso. Vale para todas as vinculadas da Secretaria da Segurança Pública (SSP) gaúcha ou de qualquer outra pasta, desta espécie, nos demais estados da federação brasileira. Não vamos nos louvar na experiência pessoal ou nos textos escritos. Vamos nos louvar nas palavras de uma pessoa insuspeita nesse processo. Vamos invocar manifestações do atual comandande-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Roberto de Abreu, pessoa por quem nutrimos admiração e respeito. Cabe

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio F. Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

lembrar que ele serviu no Instituto de Pesquisas da BM e, com outros colegas brigadianos, estruturou o IPBM. Em março, completará dois anos que o jornal tratou desse assuntou com o comandante. Naquela ocasião, o Cel Sergio manifestou - e foi ele quem trouxe essa questão para a redação - uma imensa vontade de solucionar a regularidade administrativa sobre o ingresso de pessoal, cursos regulares e promoções. Nos solidarizamos com a visão do comandante. Todos os brigadianos questionam o aparente desgoverno que dá uma não política de regularidade da gestão de pessoal. E vamos mais longe! Naquela ocosião, manifestamos que também a questão dos meios orgânicos operacionais deveriam serem alcançados para essa visão de regularidade administrativa. Pesquisamos nos trabalhos dos antigos CAO, atual CAAPM, do CSP, atual CPGESP, e não encontramos abordagens específicas sobre essa questão. No entanto, se houvesse

um parlamento mais diligente, os deputados, como tratam das regularidades de seus subsídios, também se preocupariam em regular os recursos humanos, bélicos e de custeio real da segurança pública da sociedade. Bastaria uma lei de regularização. Aqui não há espaço para que se faça o diagnóstico, mas as inclusões bombásticas de 3 mil policiais militares em uma única data não é benéfica à instituição. Serve para atos políticos do governo atual e do seu antecessor. Idênticos. Vamos dar continuidade ao assunto no próximo editorial. Porém, vamos expor o que não trata da técnica para essa construção necessária da regularidade. Tampouco vamos apresentar equações à construção das diversas tabelas necessárias a essa regularização. O governo, ao entregar uma viatura, ou pessoal à corporação, está somente cumprindo sua obrigação. É vergonhoso assistir solenidades de entrega de viaturas e de inclusões. Quem critica deve mostrar a solução. arei.

Questões legais Marlene Inês Spaniol-Cap QOEM Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS CRIMES MILITARES – PARTE V

Direção do JCB: Vanderlei Martins Pinheiro Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Apoio: Estagiáro João Gabriel Amaral da Silva Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Comercial: Paulo Teixeira Apoio: Estagiária Paula Gisele Machado Ambos Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS.

Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB: (HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br (Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gamil.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XVIII – nº 212 – Janeiro de 2013 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

MUDANÇAS IMPLEMENTADAS NA JME COM A EC Nº. 45/2004: AÇÕES JUDICIAIS CONTRA ATOS DISCIPLINARES MILITARES x CONTROLE JURISDICIONAL SOBRE AS PUNIÇÕES DISCIPLINARES Esta questão afeta ao poder disciplinar e às punições disciplinares e diz respeito ao chamado Direito Disciplinar Militar, que é um dos ramos do Direito Administrativo, reunindo, portanto, esta alteração constitucional o Direito Penal e o Direito Disciplinar que já estão entrelaçados entre si, como se pode verificar nos próprios regulamentos disciplinares e no Código Penal Militar. Acaba-se assim com a dualidade de jurisdição existente até então. A primeira coisa que precisa ser feita é delimitar-se as expressões “ações judiciais contra atos disciplinares militares” e “controle jurisdicional sobre as punições disciplinares militares” - serão ou não sinônimas. “Atos disciplinares militares” é uma expressão mais ampla do que “punições disciplinares” aplicadas aos militares. Isto porque as punições serão sempre aplicadas por meio de atos disciplinares, os quais, antes de qualquer coisa, são atos administrativos, e como tal devem ser tratados, sendo através

do ato disciplinar que se aplica a punição disciplinar que está previamente prevista nos regulamentos disciplinares militares. O controle jurisdicional sobre as punições disciplinares a ser exercido pela Justiça Militar da União, caso a PEC seja aprovada, só poderá ser exercido em decorrência das ações judiciais interpostas naquele juízo, da mesma forma que a Justiça Militar Estadual ao processar e julgar as ações judiciais contra atos disciplinares militares, estará exercendo o controle jurisdicional sobre as punições disciplinares aplicadas aos militares estaduais. Mesmo postas de forma diversa, e estando em locais diversos da Constituição Federal, a competência das duas espécies da Justiça Militar, com relação ao direito disciplinar é a mesma. Sendo o ato disciplinar um ato administrativo por excelência, os limites da jurisdição são exatamente os mesmos estabelecidos para a análise pela jurisdição comum ou ordinária, ou seja, não se poderá verificar o mérito do

ato administrativo mas sim, os pressupostos exigidos para a sua formação e validade. Questiona-se da possibilidade do Poder Judiciário mensurar a razoabilidade e proporcionalidade do ato disciplinar militar, cabendo ressaltar que a vida castrense tem modus vivendi próprio, impondo-se uma rigorosa observância dos usos e costumes militares, de modo que o ato disciplinar militar adquire contornos muito específicos. Neste contexto, a regra é a da impossibilidade de o Judiciário analisar o mérito do ato administrativo militar, somente podendo verificar os aspectos extrínsecos de sua legalidade. No entanto, existe uma corrente doutrinária que defende a possibilidade de análise do próprio mérito do ato administrativo disciplinar militar.

(continua na próxima edição)

A capitã está à disp da PGE

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934


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E S PA Ç O

Presidente Daniel (em pé) agradece a presença da diretoria do IPE

Direção do IPE recebe demandas da IBCM

Dois projetos que visam a estreitar ainda mais a relação entre o Instituto de Previdência do Estado (IPE) e a IBCM foram encaminhados à direção do órgão estatal. A entrega ocorreu durante uma reunião no Salão de Atos da instituição, na Capital, quando foram apresentadas as demandas. Uma delas visa a ampliação total de serviços prestados pela IBCM. A outra quer garantir descontos no contracheque em uma eventual mudança na gerência da folha de pagamento. Estiveram presentes no encontro diretores, funcionários e representantes dos conselhos Deliberativo e Fiscal da instituição. “É uma honra e um orgulho receber a diretoria do IPE. Somos parceiros complementando os serviços prestados pelo instituto”, disse o presidente da IBCM, Daniel Lopes dos Santos. “As parcerias são muito importantes. Queremos manter e aprimorar cada vez mais. O servidor público precisa ser bem tratado”, completou o diretor-presidente do IPE, Valter Morigi. A comitiva do IPE foi representada, além de Morigi, pelo assessor do Departamento de Saúde, Paulo Leal, pelo presidente do Conselho Deliberativo, coronel Fábio Duarte, e pelo assessor da direção, Luiz Carlos Alvim. O grupo se comprometeu em avaliar as propostas da instituição. Todos foram agraciados com a Medalha 80 Anos da IBCM.

Morigi (em pé) reconhece a importância da parceria com a IBCM

1ª proposta: Aumentar a prestação de serviços A primeira das propostas visa ampliar o número de atendimentos que a IBCM presta a servidores públicos beneficiários do IPE-Saúde. A capacidade de prestação de serviços, como consultas médicas, por exemplo, poderá ser aumentada em até dez vezes. O Termo de Credenciamento vigente prevê a cobertura aproximada de mil procedimentos mensais. A ampliação vai garantir um repasse maior de valores feito pelo IPE à instituição, o que terá impacto na sustentabilidade da IBCM e, consequentemente, gerará avanços na qualidade dos serviços prestados aos associados conveniados ou não ao IPE-Saúde.

Diretores do IPE ganham Medalha 80 anos da IBCM

2ª proposta: Desconto em folha O segundo projeto tem o objetivo, em médio prazo, possibilitar que a IBCM seja autorizada a processar a mensalidade de seus associados aposentados e pensionistas do Estado em folha de pagamento quando o IPE assumir a gerência dos salários dos inativos. Atualmente, o controle é da Secretaria Estadual da Fazenda, mas há a possibilidade de readequação no sistema gerador da folha de pagamento. Crédito das fotos: Robilar de Souza

Arquivo que já História

Correio Brigadiano

Operação Cotiporã

Profissionalismo, heroísmo ou sorte ? Por ocasião do assalto a fábrica de jóias em Cotiporã assistimos, nós, a população, o povo, os reles mortais, a uma atuação digna de registro e de excelência profissional invejáveis da Brigada Militar como um todo - oficiais e praças -, sem mágoas, recalques, desavenças ou ressentimentos interna corporis. A população dos pequenos municípios do interior do Estado já não pode mais se reservar ao direito de ir e vir como bem entende, pois a violência já não é mais privilégio dos grandes centros e avança a cada dia ceifando vidas e acabando com a qualidade de vida nesses outrora oásis do bem viver. Impossível analisar a atuação policial militar de forma mais concreta estando afastado do local e hora do acontecido, mas pelo que se noticiou, o enfrentamento foi rápido, violento e deixou resultados amplamente positivos para a força pública.

Sem sombra de dúvida, os policiais militares, sem distinção, que atuaram no ocorrido deram mostras de inequívoco preparo técnico, coragem e desprendimento. O desfecho positivo deve ser encarado com realismo, tranquilidade e inteligência, sem exageros tendentes a supervalorizar, minimizar ou menosprezar a atuação policial. A repercussão na mídia - no caso, amplamente positiva -, se mostra oportuna para indagar: E se tivesse morrido um refém? A repercussão teria sido a mesma? No meu modesto entendimento, a atuação positiva teve por base trabalho preventivo de inteligência policial aliado à decisão oportuna de manobra de tropa e meios materiais adequados para as cercanias do local de provável atuação da quadrilha. Por outro lado, é de salientar que as

Jorge Luiz Prestes Braga Cel – Ex-Pres AsOfBM

ações de enfrentamento denotaram o preparo profissional e a coragem dos policiais que a protagonizaram. Tudo resultado da experiência anterior aliada ao necessário e fundamental treinamento a que são submetidos os policiais militares em seus mais diversos cursos de formação, aperfeiçoamento e qualificação. Qualificar de heróis ou simplesmente relegar a uma boa dose de sorte o desfecho satisfatório resultante da atuação policial é uma posição minimalista, a qual não sou aliado e nem se sustenta frente à realidade dos fatos. O entendimento mais correto, no meu ver, vai na linha de que o resultado foi fruto do empenho diário da Brigada Militar, através de seus oficiais e praças em suas ações de treinamento, planejamento, fiscalização e execução do policiamento ostensivo em suas mais variadas modalidades e processos.

Operação Cotiporã

Aproveitamento político indevido do êxito Talvez imaginem que eu vá falar dos governantes. Dizer que eles se jactaram sobre o excelente trabalho desenvolvido pelos integrantes da Brigada Militar na ocorrência que desbaratou o assalto de Cotiporã. Muito pelo contrário. Os governantes têm esse direito. Eles devem comemorar e usarem o fato como mídia de seus currículos políticos. Os comandantes têm igual direito de enfatizarem resultados do trabalho do comando, na previsibilidade de fatos e meios, com uma antecipação que foi garantidora à vitória do Estado sobre a barbárie. O que talvez não seja honorável é o comandante-geral da Brigada Militar, com um currículo de humanismo, ter optado por não se afastar dessa comemoração por uma hora e meia, retornando após, para a festa. Comparecer era sua obrigação ética e pessoal. Mesmo que não esteja escrito em lugar nenhum, é dever de um comandante enterrar um colega, ex-comandante da BM. Sei que alguns dirão, que essa hora e meia, está sendo calculada pela utilização do helicóptero corporação. Era obrigação do cargo de comandante e, por conseguinte, a letimidade no uso da aeronave. Mas, vai ser a desculpa típica dos que criaram o assunto que estarei tratando abaixo. Pois se tudo está correto, se tudo está bem, alguém pode descobrir uma forma para tirar proveito a interesses personalíssimos e macular a alegria do êxito da operação. Aconteceu. Um PM de Alvorada posta em sua “Funpage” no Facebook, um texto, talvez legítimo, como fruto de sua revolta pessoal, de seus recalques funcionais e dos atos de alguns maus administradores. Mas o PM ataca um símbolo. Ele ataca o brasão da Brigada Militar. Criado por comissões para constituir-se em símbolo do sesquicentenário da BM, foi posteriormente, por sua plasticidade e heráldica, aceito e ratificado como brasão da corporação Brigada Militar. A partir de uma citação vaga, faz um ataque à liderança da oficialidade, ampliando suas ofensas à toda oficiailidade e, creio que com toda a intencionalidade, consequente de estudo prévio, bem fundamentado, por amigos que são, o que se designa tecnicamente de “intelectuais orgânicos”, segundo o teórico marxista Antonio Gramsci, um filósofo, político, cientista político, comunista e antifascista italiano. O que causa espécie é toda a vinculação política desse PM ao partido de Tarso Genro. Não creio que ele esteja atuando concatenado a interesses políticos do governador. Mas ele está prestando serviços a um intelectual orgânico que diz ter se afastado do partido, mas cujos trabalhos, já publicados aqui, no próprio jornal, querem discuitr de desconstituir a capacidade administrativa da oficialidade. Típica luta de classes. O texto incial foi repostado, estando sob a guarida do gabinete, de um nome recém eleito para vereador, constando como provável secretário de segurança púbica em uma necessidade de substituição do atual. O texto é chulo e não contaria com o apoio ostensivo dos membros do governo, haja vista que, se o que ali é reclamado existe e está acontecendo, ele está fazendo críticas à atual administração estadual. Seja o governador, seja o comandante-geral, seja o comandante do CPM, seja seu comandante de batalhão, na cidade de Alvorada. Agora, sair atirando desse jeito, na hora da festa, é uma insensatez. Preservei o nome do PM, do chefe de gabinete e do político, todos vinculados ao PT. Mas o espaço está aberto para que se faça a análise do documento que originou a polêmica, que continua rodando nas páginas do Facebook, queimando como brasa lenta, até ser utilizada numa situação de fato,que se encaixe. O assunto é meritório, mas não tratado com a maledicência de espertalhão, o que acho não seja a intenção do referido PM. Mas outros, oportunistas se servem dessa situação. O texto tem o título: AQUILO QUE A MÍDIA NÃO MOSTRA SOBRE COTIPORÃ: CÉREBRO E SOLDADOS. Teve sua primeira postagem na página do PM às 9h20min do dia 1º de janeiro de 2013. Acredito até que não tenha havido maldade, apenas um desabafo de uma situação pessoal, generalizada. Mas esse é PM vinculado ao PT e deve ter sido comandando pelo atual comandante-geral naquela localidade, da região Metropolitana. Isso é intrigante!


Chefia da PC/RS

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Correio Brigadiano

Corpo de Bombeiros da BM inaugura nova sede em PoA

Brigada em Cena visitará muitas praias no veraneio

Brigada Militar e Sesc realizam Competição de Escultura na Areia

No dia 10 de janeiro, às 10h, na avenida Silva Só, em Porto Alegre, foi realizada a inauguração da nova sede do Comando do Corpo de Bombeiros (CCB). Prestigiaram o evento, o governador em exercício Beto Grill, o secretário de Segurança Pública, Airton Michels, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Roberto de Abreu, o subcomandante-geral da BM, coronel Altair de Freitas Cunha, o chefe de Polícia Civil em exercício, delegado Enio Gomes de Oliveira, o chefe do Estado Maior da BM, coronel Valmor Araujo de Mello, e o diretor do Departamento de Informática, coronel Leonel da Rocha Andrade. Também participaram da solenidade, o diretor do Departamento de Logística e Patrimônio, coronel Renato Antonio Nunes Fraga, o subchefe Administrativo da Casa Militar, coronel Francisco dos Santos Padilha, o comandante do COE (Comando dos Órgãos Especiais), coronel Paulo Moacyr Stocker dos Santos, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Guido Pedroso de Melo, e o subchefe de Operações da Casa Militar, coronel Fabio Duarte Fernandes.

O Grupo Teatral Brigada em Cena está participando em atividade conjunta com os demais projetos do Programa Brigada Orienta, da Assessoria de Direitos Humanos da Brigada Militar, através da peça “Um dia de praia”, divulgando o trabalho preventivo realizado pela Brigada Militar. O espetáculo visitará vários balneários nesta temporada. O projeto “Brigada em Cena” existe há dois anos, tendo começado com os instrutores do Proerd do CRPO/FNO, que mesclaram a Educação Infantil com o teatro de fantoches.

No dia 17 de janeiro, na Praia Grande, em Torres, a Brigada Militar e o Sesc realizaram uma competição de Escultura na Areia, com as seguintes categorias: Brigada Militar e Comunidade. No evento estiveram presentes Vinicius, coordenador da Casa do Sesc de Torres, e o tenentecoronel Franquilin, chefe dos Direitos Humanos da Brigada Militar. Foram entregues premiações por categorias - uma referente a integrantes da BM e outra de civis. Foram vencedores na categoria Brigada Militar: 1º lugar: Balneário Pinhal – 3º Sgt Barros e Sd Lucas; 2º Lugar: Capão da Canoa – Sgt Alex e Sd Lencina; 3º Lugar: Comunicação Social da Brigada Militar – Sd Rocha e Sd Fogliarini. Foram vencedores na categoria Comunidade/Adulto: 1º lugar: Polvo – Jose Pereira Peres, Leonardo Peres, Marisa Peres e Juliana Peres; 2º Lugar: Bíblia/Jesus - Rodrigo e Tiago; 3º Lugar: Borboleta – Sra Andréa. Os veranistas acompanharam de perto a movimentação dos “artistas da areia”.

ACS/BM esteve na Festa do Sorvete, em Piratini

Comandante do 3º BPAF recebe visita da ACS/BM

PALAVRA DO CHEFE DE POLÍCIA Ranolfo Vieira Junior – Delegado de Polícia Chefe da Polícia Civil RS

Leitura de seu Currículo Lattes Publicado pela redação do JCB Na manhã do dia 13 de janeiro, na praia do Passo, em Piratini, a Assessoria de Comunicação Social esteve presente na 24ª Edição da Festa do Sorvete. Cerca de duas mil pessoas estiveram presentes no evento. A festa contou com os Projetos Sociais da Brigada Militar e apresentação da banda do 4º Batalhão de Polícia Militar. Acompanharam o evento, o comandante do CRPO Sul,Cel Flavio da Silva Lopes, e a capitã Vanessa Rodrigues Ávila Wenitt , da ACS da 43ª Operação Golfinho.

Projeto Trânsito Vida é desenvolvido no Litoral

O projeto, que já existe desde 1993, tem como um dos organizadores o 3º Sgt João Altair Kroth, que trabalha no PRv de Santa Cruz do Sul. Trata-se de um trabalho social com o objetivo de conscientizar os veranistas sobre o comportamento no trânsito na praia, formando multiplicadores na educação para o trânsito.

Em 15 de janeiro, na cidade de Jaguarão, a Assessoria de Comunicação Social da 43ª Operação Golfinho realizou uma visita ao comandante do 3º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira, major Silvio Cesar Gomes Cardoso. A visita teve como objetivo agraciar o major Cardoso com o uniforme da Comunicação Social, como forma de agradecimento pela parceria no desenvolvimento das atividades que objetivam a aproximação da comunidade com a corporação.

Visita do novo Delegado da Capitania dos Portos/RS

Às 15h do dia 15 de dezembro, o comandante-geral da BM, Cel Sérgio Roberto de Abreu, recebeu a visita de apresentação do novo delegado da Capitania dos Portos, capitão de fragata Carlos Henrique de Lima Zampieri, junto com o então delegado, capitão de fragata, Jaime Tavares Alves Filho.

Segundo a última atualização do currículo, em 25/01/2007, do sistema Currículo Lattes, publicado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Científico, o delegado da Policia Civil gaúcha e professor universitário, Ranolfo Vieria Jr, tem os seguintes registros: Possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1990), especialização em Curso Superior de Formação de Delegado de Polícia pela Academia da Polícia Civil do Rs(1998), Ensino Fundamental pela Escola Coração de Maria(1980) e Ensino Médico pelo Colégio Cristo Redentor(1983). Atualmente, é professor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e palestrante convidado da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direto Processual Penal. (Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes) A identificação pessoal já foi referenciada e seu endereço profissioal no CVLattes é a Ulbra - Campus Canoas, na rua Miguel Tostes, 101 - São Luiz, 92420-280 - Canoas, RS – Brasil, Telefone: (51) 3477-4000 - URL da Homepage: http://www.ulbra.br. Em sua formação acadêmica/titulação de 1998–1998 está citada a Especialização em

Curso Superior de Formação de Delegado de Polícia. (Carga Horária: 1.100 horas), na Academia da Polícia Civil do RS (ACadepol), Brasil.; 1984–1990 a graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Título: Sistema Penitenciário e Orientador: Nereu Lima. De 1981–1983 seu Ensino Médio no Colégio Cristo Redentor (CCR), Brasil. De 1973–1980 seu Ensino Fundamental na Escola Coração de Maria, Brasil. São citados como Formação Complementar, em 2002, a Extensão Universitária em Desenv de Comp Essen à Invest Policial. (Carga horária: 132 horas), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Brasil. Sua atuação profissional na PUCRS começou em 2007 e prossegue até a atualidade no vínculo de “palestrante convidado”. Ranolfo costuma palestrar na disciplna Contexto Contemporâneo, do Curso de PósGraduação Lato Sensu em Segurança Pública, na modalidade Enisno à Distância. Na Ulbra seu vínculo institucional começou em 2004. Atualmente, é professor da instituição, com jornada semanal de 10 horas. Ministra aulas no Ensino Superior de Tecnologia, na Gestão de Segurança Pública, no nível de

Graduação. Com as disciplinas ministradas de: Investigação Criminal Aplicada, Segurança de Executivos e Dignitários e Técnicas de Segurança Empresarial. Na Acadepol, foi professor titular entre os anos de 2003 e 2004, com jornada semanal de 10 horas. Entre março e setembro de 2004, ministrou aulas no Curso Superior de Formação de Delegado de Polícia - NívelEspecialização, nas disciplinas: Direito Processual Penal e Técnicas de Investigação Criminal. Já entre junho e dezembro de 2003, ministrou aulas no Curso Superior de Formação de Escrivão e Inspetor - Nível: Especialização, na disciplina de Direito Penal. Suas áreas de atuação preferenciais são: Direto Processual Penal e Direito Penal, Segurança Pública e Segurança Privada.

(Texto elaborado com base na página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 17/01/2013, às 11h49min)


Comando da BM

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Polícia Civil recebe centenas de pessoas em Capão da Canoa

DCS vista as DPs de Osório e a Polícia Civil busca em Capão Novo esse estuprador 23ª DPR (Regional da área) Há registro de diversos casos de estupro tentado no mesmo local, em Capão Novo, no Litoral Norte. As vítimas ajudaram

Na manhã de 13 de janeiro, a Polícia Civil realizou uma série de eventos que atraíram crianças e adultos para as areias da praia de Capão da Canoa. Às 9h começaram as inscrições para a rústica infantil em um circuito montado na orla. Estiveram prestigiando o evento, o chefe de Polícia em exercício, delegado Ênio Gomes de Oliveira, a diretora de Divisão de Comunicação Social (DCS), delegada Vanessa Pitrez Correa, o diretor da Divisão de Assessoramento Especial do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Oscar Corrêa, e a titular da Delegacia de Polícia de Capão da Canoa, delegada Walquiria Meder. A rústica infantil teve a participação da Divisão de Prevenção e Ensino (Dipe), do Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico (Denarc), e contou com o apoio do Estação Verão Sesc, de Capão da Canoa. A Corsan enviou Turma da Corsan (Pingo, Lixeira e Cano) ao evento. Cerca de 60 crianças da Patrulha Mirim da Brigada Militar participaram da corrida, que premiou a todas as crianças com camisetas e medalhas da Polícia Civil e bonés do Sesc, além de outros brindes.

a elaborar um retrato-falado do acusado. Ele tem aproximadamente 30 anos, 1,7 metro de altura, compleição física entre forte e gordinho, cor branco/bronzeado, cabelos pretos cortados à máquina, olhos castanhos e mão pequena e grossa. Pode estar usando aparelho ortodôntico. No último ataque ele usava camiseta bege escuro com uma letra A estampada na frente e estava pilotando uma motocicleta preta. Qualquer informação poderá ser encaminhada à Delegacia de Polícia de Capão da Canoa, pelos telefones 3665-2211, 3665-4397 e 3665-3870.

PALAVRAS DO COMANDANTE Sérgio Roberto de Abreu– Coronel QOEM Comandante-Geral da Brigada Militar RS

DEVER CUMPRIDO Estou encerrando um ciclo na Brigada Militar. Após trabalhar nas mais diversas funções, chego à condição de exercer o cargo mais relevante da nossa quase bicentenária instituição. Sou oriundo do Morro da Cruz, na zona Leste de Porto Alegre. Meu pai foi praça da Brigada Militar e aprendi com ele a valorizar o ser humano. Descobri desde cedo que devemos lutar pelos nossos desejos. Assim, após estudar em escolas públicas, ingressei na Brigada Militar em 1978. Depois, minha história foi igual a dos outros oficiais, passei por diversas unidades. Algumas nem existem mais ou trocaram de nome, mas deixei em cada lugar por onde passei um grande número de amigos. Na condição de comandante-geral aprendi a valorizar ainda mais os componentes da instituição. Pude conhecer toda a estrutura, suas nuances e suas partes - fundamentais para que o todo funcione. Constatei que a segurança

pública é algo tão complexo que cada pequeno detalhe é importante, seja a aquisição de materiais e equipamentos ou o aprimoramento das técnicas de abordagem, passando por emaranhados burocráticos que compõem a rotina da atividade policial. Somos responsáveis pela segurança pública. Temos a missão de evitar danos ao patrimônio, cuidar do trânsito, vigiar a fauna e a flora, combater e prevenir incêndios, voar para salvar vidas, permitir o ir e vir, priorizar a vida, conhecer cada município e suas características, com a adaptação dos policiais à rotina de cada população. Temos um imenso trabalho em todos os municípios gaúchos. Fomos forjados para garantir os direitos fundamentais, manter a ordem pública e executar, com exclusividade, o policiamento ostensivo, nas suas mais diversas modalidades. Seja a pé, a cavalo, em viaturas, barcos, aviões ou helicópteros, nos movemos para garantir a rotina de todos os gaúchos. Ainda

Correio Brigadiano

guarnecemos estabelecimentos penais e administramos alguns. Igualmente garantimos a segurança em grandes eventos. Sou o líder máximo há mais de dois anos de uma parcela da população gaúcha que trabalha diuturnamente para garantir a vida ordeira e segura de todos os gaúchos. Encerro agradecendo a todos os brigadianos e brigadianas que garantiram que tivéssemos uma Brigada Militar mais valorizada, sendo uma das melhores polícias militares de nosso país.

Agentes da Divisão de Comunicação Social da Chefia de Polícia (DCS) estiveram visitando a Delegacia de Polícia de Osório (DP) e a sede da 23ª Delegacia de Polícia Regional de Osório ( 23ª DPR). No novo prédio da Delegacia de Osório, o delegado Antônio Carlos Silvano Ractz apresentou a obra de reforma, com previsão de entrega ainda neste verão. A intervenção inclui adaptações nas instalações da rede elétrica e lógica, além da adequação para acessibilidade de portadores de necessidades especiais. Segundo o delegado Ractz, a melhoria das instalações e a localização central do prédio certamente trarão benefícios e incentivos aos policiais lotados naquele órgão e aos que vierem a trabalhar no reforço e operações, pois serão disponibilizados alojamentos masculinos e femininos nas dependências da Delegacia. Ainda conforme o delegado, na sede atual da Delegacia estão trabalhando juntamente com o efetivo local, 16 policiais civis da Operação Verão 2012/2013, distribuídos no cartório, investigação e plantão. Em visita à 23ª Delegacia de Polícia Regional, o grupo foi recebido pelo delegado regional Heraldo Chaves Guerreiro, que demonstrou contentamento com a Operação Verão 2012/2013, exaltando o excelente trabalho da Polícia Civil ao longo dos últimos anos, graças às conquistas e êxitos provenientes do esforço, dedicação e trabalho de todos os policias.

DP de Capão da Canoa avalia eventos ACS

Brigada em Cena visita DP de Balneário Pinhal

A Assessoria de Comunicação Social da Chefia de Polícia esteve, na manhã de 16 de janeiro, na Delegacia de Polícia de Capão da Canoa. Os policiais foram recebidos pela titular, delegada de Polícia Walquíria Meder e pelo elegado Luís Gasparetto, além da equipe de plantão da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, que aproveitaram para divulgar as atividades da PC. Já os visititantes aAgradeceram o apoio nos eventos realizados em Capão da Canoa durante a temporada de veraneio.

A Assessoria de Comunicação Social da PC realizou, 15 de janeiro, visitas na cidade de Balneário Pinhal para divulgar os eventos sociais da Polícia Civil neste verão. Primeiramente, os policiais estiveram na Delegacia de Polícia local, onde foram recebidos pelo delegado Celso Santino Ferri, titular da 2ª DP de Osório e que responde pela DP, e pelo delegado Rafael Soares Pereira, titular da DP de Guaíba e que atua no reforço da Operação Verão. O grupo visitou também outras autoridades.

Agentes da Polícia Civil do Chuí, coordenados pelo delegado Rafael Vitola Brodbeck, desencadearam na manhã de 11 de janeiro, a Operação Maradona, no Chuí. A ação contou com o apoio de agentes de Santa Vitória do Palmar e dos reforços da Operação Verão de Rio Grande, totalizando 26 policiais, sendo dois delegados.

Em 10 de janeiro, a ACS/PC foi recebida pelo delegado Peterson da Silva Benitez, titular da DP de Santo Antônio da Patrulha. Os policiais da Divisão de Comunicação Social da Chefia de Polícia aproveitaram a visita para estreitar relações com os colegas locais e divulgar as atividades da DCS no Litoral Norte, colocando à disposição de Benitez a estrutura da Divisão.

Operação Maradona contra as drogas no Chuí

Ação da ACS/PC em Santo Antônio da Patrulha


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ESPAÇO

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POLÊMICA

Sd Eriston Mateus de Moura Santos Mesmo que não fosse a vítima do “Tatu Bola” (...)

REUNIÕES COM GRUPOS REPRESENTATIVOS DA BRIGADA MILITAR Nos meses de novembro e dezembro, a Sicredi Mil realizou os já tradicionais “Café da Manhã com Entidades Ligadas à Brigada Militar”. O primeiro encontro reunião os dirigentes de várias turmas de formação da Academia de Polícia Militar. Havia oficiais - das turmas de Aspirantes de 1964 a 2000 -, incluindo turmas de CHOA e CBA. O segundo encontro reuniu as Entidades de Classe da Brigada Militar - ABAMF, ASSTBM, ASOFBM e SINDICIVIS -, além da Fundação da BM, IBCM, MBM, ASASEPODE, entre outras. Essas reuniões com grupos representativos visam, entre outros fatores, evidenciar os princípios de governança desenvolvidos pela Sicredi Mil, o relacionamento com os sócios, com as entidades e, em especial, com a Brigada Militar. Demonstram os princípios da transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa que tanto defendemos e que são esteios da moderna gestão de empresas.

Agora podemos associar empresas em geral A Sicredi Mil – RS obteve homologação de seu novo Estatuto Social junto ao Banco Central do Brasil, de acordo com o Parecer DEORF nº 1201565374 – publicado no DOU de 20.12.2012. O novo Estatuto Social foi modernizado, de acordo com a mais recente legislação que rege o Cooperativismo de Crédito e, assim, permitiram-nos adequarmos aspectos importantes do Estatuto, como questões relacionadas ao processo de governança e, especialmente, a composição do quadro social, cuja redação final é: Art. 5º Podem ser associados da Cooperativa, concordando e aderindo automaticamente ao presente Estatuto, desde que domiciliados ou estabelecidos na área de ação: I - pessoas físicas que sejam integrantes da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul; II - empregados da própria Cooperativa, os empregados das pessoas jurídicas a ela associadas e daquelas de cujo capital participe, e pessoas físicas prestadoras de serviço, em caráter não eventual, à Cooperativa e às referidas pessoas jurídicas; III - aposentados que, quando em atividade, atendiam aos critérios estatutários de associação; IV - pais, cônjuge ou companheiro (a), viúvo (a), filho (a), dependente legal e pensionista de associado vivo ou falecido; V – pessoas jurídicas que atendam pelo menos uma das condições estabelecidas abaixo: a) Sem fins lucrativos; b) Aquelas controladas por associados pessoas físicas; Há permissão para operarmos com empresas (pessoa jurídica com fins lucrativos), desde que, no controle destas haja um Policial Militar, ou pessoa física passível de associação, conforme o artigo acima representa um grande avanço, pois muitos negócios surgirão com essa alteração, fortalecendo ainda mais a Sicredi Mil, consequentemente seus associados, além de atender anseio antigo de sócios, cônjuges, pais e filhos de sócios que já possuem empresas e querem trazer essa conta corrente para a Cooperativa. Assim, convidamos aos sócios e demais colegas e familiares que possuem empresas, para virem conhecer os diferenciais em termos de taxas e tarifas, atendimento personalizado e retorno das sobras. Para terem estas vantagens, basta operarem com a Sicredi Mil. Serão disponibilizados pela Sicredi Mil às pessoas jurídicas todos os produtos e serviços oferecidos ao mercado pelo Sistema Financeiro. Outras informações e documentação necessária para associação podem ser obtidas nas Unidades de Atendimento: * Centro – Travessa Francisco Leonardo Truda, 40 - 2º andar - Telefone: 3228-5951 * Menino Deus – Avenida Getúlio Vargas, 1039 - Telefone: 3233-4333.

NOME: ERISTON MATEUS DE MOURA SANTOS GRADUAÇÃO: Soldado (Sd) ID FUNC: 2957477 DATA INCLUSÃO: 08/10/2009 Acima estão os dados obtidos sobre o PM Eriston, no sistema de pessoal da Brigada Militar. Ele é policial militar do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), atualmente baixado na UTI do Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre, despois de ter estado, também, hospitalizado, no HBM/PA. Foi atingido por um paralelepípedo ou pedra, arremessado por manifestante do grupo “Defesa Pública da Alegria”, que quebrou o capacete do PM, resultando em 8 pontos na sua cabeça. O equipamento não resistiu. Podem inclusive que pedaços do capacete e resíduos do bloco de pedra tenham penetrado a calota cranianam, causando um corte e provocando uma séria infecção, difícil de combater. Pode

DATA NASCIMENTO: 05/11/1987 NATURALIDADE: CACHOEIRA DO SUL PAI: ARI LUZ DOS SANTOS MÃE: BELQUIS REANI DE MOURA SANTOS

ainda que estes resíduos tenham provocado um dano muito maior ao PM. Ele foi atendido no HPS, levou oito pontos e, posteriormente, liberado. Não esteve acompanhado por um oficial ou por oficial médico da Brigada. Para que quadro de médicos se num momento desses eles estão atendendo o seu IPE em consultórios particulares? Um outro soldado foi quem lhe cuidou e apoiou naquele momento. Quando volta às ruas? Só Deus sabe? E talvez, neste momento, nem ele. É provável que tenhamos outro Valdeci para a história do 9º BPM. Um herói que a cidade de Cachoeira do Sul ainda não sabe que vai cultuar. Alguém é ferido com bloco de concreto na cabeça, leva oito pontos e não é interesse de mídia. Por isso, publicamos várias fotos do PM

Eriston. É como se todos nós tivéssemos também um pouco de responsabilidade sobre o que ele está vivenciando em seu corpo e pelo que sofre a sua família. Família essa do Interior e de origem humilde,mas genuinamente brigadiana. Seu pai é civil, mas o praça que agoniza no Ernesto Dornelles tem três tios - irmãos do pai - na corporação: dois Ten e um Sgt bombeiros, na reserva. Um retornou via CVMI. Há um obsequioso silêncio na Brigada Militar. Esse PM não recebeu visita de autoridades. Por que? É absurdo o que foi feito a esse PM, pela instituição, médicos, entidades de classe, mas principalmente pela mídia. Não se joga ao canto ou se atira à própria sorte o que seria , no mínimo, um excelente tenente a zelar pela sociedade gaúcha.


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Fontes à pesquisa da vida do Cel Claudino Nunes Pereira Três livros de brigadianos apresentam resumo biográfico de Claudino com enfoques complementares

O coronel Claudino Nunes Pereira é patrono do 6º Batalhão de Polícia Militar, com sede na cidade de Rio Grande, e, também da Instituição Beneficente Cel Massot (IBCM), que ele próprio criou, quando comandante-geral da Brigada Militar, como estratégia de sua preocupação com a tropa, homenageando o grande amigo, com quem fez a construção da Brigada Militar.

Talvez seja o brigadiano com o melhor apanhado de histórico de vida, faltando apenas a consolidação. Nem o próprio patrono da corporação suscitou o tipo de pesquisa que os historiadores da Brigada Militar aplicaram à vida do Cel Claudino. Os três livros não estão sobrepostos nas informações dessa personalidade brigadiana. Na ordem cronológica de abordagem temos o primeiro a biografá-lo: o coronel Hélio Moro Mariante, em sua “Crônica da Brigada Militar gaúcha”, editada em 1954. O segundo foi o capitão Ismael Brilhante, em seu livro “No ápice da glória”, em 1979. O terceiro é o coronel Hermito Lopes Sobrinho, de Santa Maria, em 1995, enquanto os dois primeiros, com atuação, em Porto Alegre. Hermito relatou parte da vida de Claudino na obra “ Personagens de nossa história”, específica sobre pequenas biografias. A maior característica do coronel Claudino

em todas as etapas de sua carreira brigadiana está no “humanismo”, não só pela visão estratégica de apoiar a tropa, praças e oficiais, quando o sistema de saúde era muito precário. Claudino realmente defendia o humanismo. Muitos são os fatos conhecidos, com relevantes mostras dessa sua vocação.Não foi uma, mas muitas as vezes que tratou com dignidade seus prisioneiros, dando alimentação, curativos e não deixando insepultos os adversários políticos mortos no combate e não resgatados pelos revoltosos. O mais significativo caso trata de Gumercindo Saraiva, Se um dia a Brigada Militar buscar um ícone representativo dos direitos humanos encontrará dentro de sua história bélica, o nome, mais atual, que por sua conduta humana e ética, com os adversários das lutas políticas da formação da história gaúcha moderna, é o exemplo do soldado, muito apropriado para o

presente. O primeiro biógrafo brigadiano a elaborar relato de parte de sua vida foi o Cel Hélio Moro Mariante, no ano de 1972, no livro “Crônica da Brigada Militar gaúcha”, descrevendo da página 159 à página 164, o período que ele foi comandante-geral da BM. O Cap Ismael Brilhante, em 1972 fez um perfil biográfico geral comentado, no livro “No ápice da glória”, da página 207 à página 214. O Cel Hermito Lopes Sobrinho, em 1998, em seu livro “Personagens de Nossa História”, obra centrada em Santa Maria, descreve o período em que o Cel Claudino, como Ten Cel, foi interventor (prefeito) por dois anos naquela cidade. Compilando os três textos, intercalando-os, nas respectivas datas, em complementação, tem-se o melhor relato de vida de um brigadiano, produzido no passado. Por isso, vamos apresentar em PDF, os três textos, separadamente, e depois consolidados. Deverá ser de utilidade, principalmente, para o 6º BPM e para a Instituição Beneficente Cel Massot (IBCM), onde ele é patrono. Baixe o PDF dos textos no site do abc. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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REPORTAGEM ESPECIAL

Correio Brigadiano

Homenagem aos brigadianos de Lagoa Vermelha

O Poder Legislativo de Lagoa Vermelha, concedeu o Título Honorário de Cidadão Lagoense ao Nelton José Busin, na Sessão Solene realizada do dia 4 de dezembro, realizada no Clube Lagoense. Nelton José Busin nasceu na cidade de Vacaria, no dia 4 de fevereiro de 1953, filho de Nelson Busin e Bilizaria Paschoal. Começou a trabalhar desde cedo, apenas com 10 anos de idade, como ajudante em um posto de gasolina em Vacaria. Teve uma vida de garoto normal na sua idade ao lado de seus irmãos Nilson e Adilson. Sempre teve sonhos e vontade de vencer, mas sabia que tinha muito trabalho pela frente.

Câmara de Vereadores destaca e reconhece o valor de dois PMs

Em 1972, aos 18 anos serviu o Exército no 1º/18º Regimento de Infantaria Motorizada de Porto Alegre, concluindo o mesmo com louvor. No ano de 1973 ingressou na Brigada Militar em Vacaria e, no ano de 1975, foi para Lagoa Vermelha com finalidade de substituir um colega que se encontrava em férias. No ano seguinte, concluiu o Ensino Médio. Seus estudos mal tinham iniciado: Nelton José Busin, formou-se na 4ª turma do Curso de Formação de Soldados no 10º BPM, em Vacaria, em 1973. Concluiu seis cursos profissionalizantes de Informática em várias áreas. Fez cursos de Traumatismo Raquimedular e Crânio Encefálico, de Hipnose, de Aperfeiçoamento

de Sargento em Santa Maria (aprovado com louvor), de Operador de Telégrafo/Telex e vários outros que qualificaram sua carreira militar. Em 1977, conheceu Cristina Suzana Schutz Busin com quem veio a casar-se em janeiro de 1979. O casal teve dois filhos: Cristiano Schutz Busin, hoje com 28 anos, e Adriano Schutz Busin, com 25 anos. Durante três anos (1977/1979) ficou em Porto Alegre, na Academia de Polícia Militar e, posteriormente, voltou para Lagoa Vermelha. É uma pessoa com grande perfil moral e profissional. De acordo com Cristina, “um ótimo esposo, pai dedicado e atencioso e um amigo fiel. “É um homem simples, honesto, amigo de todos, com grande espírito cristão, sempre disponível a ajudar o próximo. É extremamente zeloso e organizado”, atesta a mulher. Atualmente na reserva remunerada continua exercendo diversas atividades na comunidade, entre elas a de presidente do Consepro

e secretário do Conselho municipal de Trânsito de Lagoa Vermelha. Também na mesma oportunidade o Poder Legislativo de Lagoa Vermelha, concedeu o Título de Cidadão Lagoense a Braulio Joares Guedes, o Sgt Guedes do Corpo de Bombeiros de Lagoa Vermelha. Ele fez questão de agradecer a honraria: “Agradeço primeiramente a Deus por me conceder mais esta benção. Agradeço ao vereador Valdir Pomatti, que fez a proposição e a todos os demais vereadores, bem como ao prefeito Getulio Cerioli. Quero fazer um agradecimento especial aos meus familiares, que sempre me apoiaram nas lutas, aos meus amigos, a todos aqueles que sempre

me ajudam em tudo que eu solicito e à imprensa que também colabora comigo”. Guedes ingressou no Corpo de Bombeiros em Caxias do Sul, em outubro de 1990 e é atualmente presidente da ABAMF – Regional de Lagoa Vermelha. Desde que chegou à cidade, desde criança teve sua vida voltada a conquistar amigos e servir a sua comunidade ou os colegas de trabalho. Sempre preocupado com as causas sociedade, presidiu várias entidades comunitárias. Reportagem com a matéria completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: E S P E C I A I S

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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Sgt Dionara: política opção em andamento na caminhada Policial Militar que foi professsora em Sant’Ana do Livravmento e política da cidade de Charqueadas

Dionara Peres dos Santos é funcionária da Segurança Pública, pertencente às fileiras da Brigada Militar na graduação de Soldado PM e acadêmica de Serviço Social na IergsUniasselvi. A Academia de Polícia Militar de Porto Alegre foi a última unidade em que atuou ainda na ativa. Após ter concluído 25 anos de serviço, no dia 14 de novembro de 2012, foi transferida para a Reserva Remunerada, pertencendo atualmente ao quadro de soldados inativos da Brigada Militar. Natural de Sant’Ana do Livramento, fronteira com Rivera, é filha de Horácio Luis Alberto dos Santos e Sueli Peres dos Santos, ambos falecidos. Reside no município de Charqueadas, é mãe de uma menina linda chamada Rúbia dos Santos Lauz, de 10 anos, e casada com o Sd Dalvir Peres de Melo, lotado no Departamento de Ensino da BM. Teve uma infância difícil, porém seus pais empenharam-se muito para que não faltasse comida na mesa e pudessem pagar os estudos

da futura “professora”. Com toda a dificuldade que seu pai enfrentava trabalhando por conta própria como pedreiro, sempre dava um jeito de dividir o pouco que tinha com outras pessoas, principalmente com as crianças que sempre estavam à sua volta e o chamavam de “seu Luizito”. Sua mãe deixou de trabalhar no comércio da cidade para dedicar-se aos seus filhos ainda pequenos (Dionara e Ronaldo). Fez o Curso de Corte e Costura por correspondência e passou a exercer a nova profissão em casa. Costurava dia e noite em seu ateliê para pagar a mensalidade do Colégio Santa Teresa de Jesus (escola particular e na época única da cidade que formava em professores) para a filha. Para ajudar a mãe, Dionara, desde os 12 anos, tecia roupinhas e sapatinhos de bebê em tricô e crochê, para completar os enxovais que a mãe vendia. Como era oriunda de família pobre, Dionara foi muito discriminada e isolada pelas colegas de turma pertencentes à alta sociedade.

Mesmo assim, entre trancos e barrancos e muita briga, conseguiu se formar professora em dezembro de 1988. Sua família trabalhou muito e com o passar dos anos, aos poucos foram adquirindo um padrão de vida melhor. Seu pai passou a viver dos aluguéis de algumas casinhas populares que construiu e de um mercadinho com lojinha de miudezas que sua mãe ajudava a administrar. Já em abril de 1989, Dionara conseguiu preencher uma vaga de Auxiliar de Professora na Escola Anglicana Instituto Livramento. Após quatro meses de trabalho, mostrou que poderia assumir uma sala de aula sozinha. Foi quando passou a lecionar como Professora Titular na 4ª série do Ensino Fundamental. Em suas horas de folga, ajudava os pais no “Mercadinho Real”, da vila Santos. Em dezembro de 1991 concluiu o Curso de Técnica Contábil também na Escola Anglicana Instituto Livramento. Não chegou a exercer a função no mercado de trabalho. Em sua pas-

sagem nessa escola, recebeu o Título de Professora Criativa e o Diploma do Cinquentenário do Instituto Livramento. Em junho de 1993, abandonou as salas de aula e ingressou na Brigada Militar, no Curso Básico de Soldado Policial Militar, em 23 de junho de 1993, no 2º RPMon, em Sant’Ana do Livramento. Em outubro de 1994, pediu transferência para o 9º BPM, em Porto Alegre, onde além de policiamento ostensivo, criou, organizou e realizou diversos trabalhos de Educação e Prevenção. Em 1995, foi convidada para criar a metodologia didático-pedagógica do Grupo de Educação para o Trânsito (Gestran), no qual também fez parte como palestrante em 58 escolas, Sesi, Grupo Olvebra, HPS, entre outros órgãos e empresas das Áreas do 9º BPM e arredores. Também em 1995, foi PM Destaque do Batalhão. Em 1996, foi instrutora de Legislação de Trânsito para Cabos e Soldados – PIC (Pelotão de Instrução Centralizada), com o Gestran.

Em 1997, foi organizadora didáticopedagógica e instrutora da Patrulha Escolar da 2ª Cia. Em 1998, integrou o Grupo Tático (GT9) do Pelotão de Choque, atual Pelotão de Operações Especiais do 9º BPM, onde recebeu a premiação de PM Destaque divulgada na página 8 de Set/1998 do Correio Brigadiano. Em dezembro de 1999, foi para Torres. De 2000 a 2004 atuou na Força Tarefa na Penitenciária Estadual do Jacuí, em Charqueadas. Em 2010 passou a integrar o Efetivo da Academia de Polícia Militar (APM). Em novembro dede 2011, foi cedida para a prefeitura de Charqueadas trabalhando na Defesa Civil. Militante e admiradora do PDT, concorrer à Câmara Municipal. s. Elegeu-se segunda vereadora suplente, sendo a 6ª candidata e mulher mais votada do partido que mais uma vez conquista a Prefeitura. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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L I T E R A T U R A

Correio Brigadiano

Atirando bem

Certa feita, um capitão, hoje coronel, brilhante oficial ...

Coronel Moisés Menezes surtou no quartel. Foi um Deus nos acuda, corre pra cá, chama o comandante, ataca ali, agarra o homem, um rebuliço dos grandes!!!!! Era um oficial de muito prestígio, quase um mito no Corpo de Bombeiros. Havia trabalhado na explosão da Fulgor, havia combatido incêndio em minas de carvão com práticas e métodos inovadores, salvou uma criança de uma tubulação de esgoto pluvial em plena enchente na Capital. Era realmente um oficial diferenciado

“Tupanciretã é uma terra de muitos coronéis. Só na família Martins tem quatro, uns das revoluções, outros de academia. Conheci alguns dos quais fui contemporâneo como colega e também como aluno e muitos que conheço pela história da cidade, como os coronéis Pedro Osório, Lima, Luís Diógenes (um cavalheiro perfeito) e Marcial Terra. Certa feita um deles, brilhante oficial, era capitão em uma unidade de Porto Alegre e

RUÇÃO

CONST IAL DE R E T A M

e, até se fosse chamar alguém nessa área, de herói, não hesitaria, ele era o cara!!! Passado tempo e já bem recuperado, voltou a ministrar aulas no Curso de Formação de Oficiais e numa dessas estava ele nos contando desse surto em questão. Falava na situação com muita naturalidade, no corre-corre que isso causou na unidade quando, de repente, um cadete pergunta: - Com licença capitão! Mas o senhor surtou no quartel? E o Oficial de Dia? Não fez nada? Não tomou providências? E o capitão com a habitual calma e uma bem empostada voz de cantor de tango respondeu - E tu achas que o Oficial de Dia era besta de se meter comigo!? Eu, louco e atirando bem!!!’ Transcrito da Página 41 do livro Tupanciretã - Tempo de (In)confidências.

Livro: Tupaciretã - Tempo de (in)confidências

Moisés Silveira de Menezes é coronel da reserva da Brigada Militar, graduado em Letras Português/Espanhol, poeta, compositor e pesquisador. Nascido em Lavras do Sul, passou a infância e a adolescência entre os municípios de Tupanciretã, São Pedro do Sul e Quevedos, onde tem suas raízes afetivas, suas cacimbas de inspiração. Em 2011, editou Tupan-Cy-

Retan – Face Missioneira, uma publicação com 270 páginas. Um ensaio histórico enfocando a cidade de Tupanciretã no contexto missioneiro. Em 2012 editou Tupanciretã - Tempo de (In)confidências, uma publicação de 240 páginas. Uma antologia de causos por ele narrados, mas também, muitos transcritos, todos versando sobre ilustres filhos da terra de Tupã, como ele.


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Sd PM Taiara: a pioneira nas bandas da Brigada Militar

De família de músicos, é bacharelanda em Música pela UFPel, casada com um PM, também do 4º BPM

“Meus pais são naturais de Santa Vitória do Palmar. Minha mãe se chama Maria Andreza Rodrigues e é do lar. O pai, Aroldo da Silva Cabreira, é motorista. Meu pai incluiu na Brigada Militar no ano de 1976 saindo dois anos depois por motivos familiares. Nasci em 1984 em Santa Vitória do Palmar, tenho duas irmãs e um irmão - Josiara, 30 anos, Andreara, 27 anos, e Alan, 21 anos. Nenhum deles com ligação à instituição. Tenho um primo, Ibere Reginaldo Rodrigues Cabral, que é policial militar em Santa Vitória do Palmar. Vivi minha infância na cidade onde nasci.

ensino básico nas escolas Municipal Osvaldo Anselmi e Estadual Santa Vitória do Palmar. Lembro da minha infância, das brincadeiras com meus irmãos, do carinho e da atenção de minha mãe que brincava junto. Quando o pai chegava de viagem - naquela época era caminhoneiro - , sempre trazia guloseimas para todos. Na adolescência meu pai, que também é musico, nos levava as festas as quais ele cantava. Frequentei o Ensino Médio na Escola Estadual Manoel Vicente do Amaral, onde também completei o Curso Técnico em Contabilidade. Trabalho desde os 14 anos. Atuei no comércio, em supermercados, fui empregada doméstica e secretária nas cidades de Chuí e Santa Vitória do Palmar. Participei do concurso da Susepe, o qual fui aprovada e chamada para a função quando já estava na Brigada Militar, escolhendo

por permanecer na corporação. Decidi ser policial por gostar da área de segurança pública e quando abriu o concurso estava decidida a mudar. Queria uma profissão que me desse a oportunidade de sair da minha cidade para cursar uma faculdade. Incluí em Pelotas, no 4º BPM, em 8 de outubro de 2009. Minha primeira organização foi o 30º BPM, em São Lourenço do Sul. Tinha a função de motorista de viatura (carro e moto). Sempre gostei do policiamento ostensivo, mas senti que

o mesmo não tinha o reconhecimento merecido por grande parte da população. Sou casada há mais de três anos com o policial militar Cristian Bizarro Pereyra, de 35 anos, também do 4º BPM. Não temos filhos. Após o curso fui classificada em São Lourenço do Sul, onde permaneci até janeiro de 2012 quando fui transferida para a Banda de Música do 4º BPM. Cursei o Técnico em Contabilidade e atualmente curso Bacharelado em Música na universidade Federal de Pelotas (UFPel), para me aperfeiçoar como integrante da Banda da BM. Meu hobbie é o estudo musical. Gosto também de atividades físicas - caminhadas, corrida e natação -, leio tudo que está ligado à música. Também participei do desenvolvimento do projeto da Banda nas Escolas. Também

visitamos lares de idosos e de crianças. Desde a infância sou envolvida com a música. Na escola, desde pequena,integrava bandas escolares. Ao frequentar o CBFPM, em Pelotas, conheci a Banda de Música da qual almejei fazer parte, mas somente em 2012 passei a intregrá-la. Fui pioneira. Sou a primeira mulher executante nas bandas da corporação. Sou ainda jovem, mas gostaria de falar da importância de estar em uma profissão a qual realmente desejamos. Após algum tempo no policiamento ostensivo descobri que não era exatamente o que eu queria, precisava de uma função que me trouxesse um retorno maior e como a nossa instituição tem várias possibilidades optei pela música - que tem um retorno imenso. A gratidão dos ouvintes, crianças e idosos principalmente, não tem preço”. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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L I T E R A T U R A

O piá e o carancho

Correio Brigadiano Tenente João Vieira Alves

Memórias do primeiro serviço do Sgt João Vieira Alves, com Aux Sv Ext, no 9º BPM

“Formei-me sargento na valorosa turma de 1984, na Escola de Formação de Sargentos, em Santa Maria, e fui classificado no 9º BPM - Batalhão Voluntários da Pátria -, caixa de ressonância da Brigada Militar, visto ser responsável pelo policiamento no ponto nevrálgico da Capital, como o Centro, que abriga os

três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Enfim, uma área nervosa e conflitada. Naquela época, os efetivos dos batalhões estavam quase completos e os Sgt recémformados eram chamados de “furripas”. Tinham que tirar, no mínimo, cinco serviços de “carancho”, acompanhando um Sgt veterano para aprender os macetes. Em uma manhã de domingo chequei cedo no Batalhão, me fardei, todo engomadinho, coturno brilhando, capacete, planilha, caneta. Tomei café no Cassino, junto com os demais colegas de serviço e os “ratões” (solteiros que moravam em quartel, chegando da farra, tresnoitados). Assíduos frequentadores da Casa de Portugal, do Las Vegas, do Capitão Sete, do Átrio, do Bailão do Reci e do Bailão do Cardoso, e mais um monte de casas da “luz vermelha” que encheriam várias páginas. Chegou a hora da Parada. Eu ali firmão,

a guarnição em forma. o Sgt de Dia fazendo a chamada, conferindo a documentação, cabelo, barba, fardamento... Enfim, todas as medidas administrativas. Nisso chega o Sgt Veterano, cabelo sobre as orelhas, bigodão caído sobre a boca, a farda mais parecendo ter saído de dentro de uma garrafa, recebeu a apresentação da guarnição de serviço e fez a preleção a qual levo e trago na lembrança até hoje: - Bom dia indiada. Todo mundo tá bebido, comido, cagado e mijado? Se vocês fizerem o certo, morro abraçado com vocês, agora se fizerem cagada, azar é de vocês. Tenho dito, e vão para o terreno. Cheguei perto dele na posição de sentido e fiz uma continência de parar o sol, batendo com a mão na perna, numa forma de deixar marcas nos netos. - Ah, tu que é o carancho! Me espera na

viatura que após o efetivo ser lançado na rua vamos fiscalizar. Ficamos eu o motorista Macetoso na viatura aguardando. “Las cansadas” apareceu o homem, embornal a tiracolo, mateira, bomba ,cuia e garrafa térmica. Sentou na viatura e mandou tocar, abriu o embornal, sacou um naco de fumo em ramo, macaio veio brabo, começou a picar o fumo, pegou a palha passou nos cantos da boca, lambeu, fechou e com um isqueiro de pedra acendeu o palheiro e deu-lhe uma tragada que chegou embaçar o Fuca véio. Cevou o chimarrão e ficou ali pitando e mateando. Após duas horas de serviço, eu já com o estômago embrulhado, chegamos no primeiro posto para fiscalizar. Ele desceu, eu atrás meio esverdeado, e foi travado o seguinte diálogo entre o Sgt e um guri que estava jogando bolita. - Tchê 35, tu não viu o F do Setor que devia tá em QAP aqui. Pois se tu vê ele, diz

que o Aux passou aqui e se ele não tiver vou afundar os trapos dele. Subiu na viatura e fomos embora. NA: Neste conto rendo minha homenagem a todos os valorosos sargentos do 9º BPM que de uma forma ou outra ajudaram a forjar a minha carreira. Que Deus os ilumine com muita luz e paz neste plano ou noutro. 35: Código Brigadiano para menor de idade (guri ou piá) F (Fox-Trot): PM (Soldado) Setor : Local de Serviço Afundar os trapos, as tangas, as cuecas: Punir


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

“Toma, viu...” “Ah, ah, ah...” Característica do Ten Ribas Rivadávia Ribas, excelente policial e futebolista, popular “Jacaré, era um excelente amigo de todos

Elaborado pela redação com auxílio do filho do Ten Ribas Rafael (V.M.P.) “Conheci o Ribas, quando meu colega de aula, na 2ª série do Ginásio Estadua Cel Aparício Borges, no ano de 1963. Ele era Sub Ten e um aluno aplicado. Havia um grupo de brigadianos e um guarda civil naquela turma. Eu era o líder. Depois o reencontrei, em 1972, eu como 2º tenente e ele como 2º Ten Cv, o que quer dizer convocado - um dispositivo de lei para a promoção dos graduados em final de carreira. Servimos juntos no 11º BPM. Ele tinha 46 anos de idade e a maioria dos tenentes, 22. Excetuando os atos formais de serviço, ele sempre era chamado pelo apelido de

d

Jacaré. Mesmo seu filho caçula, Rafael, que me auxilio neste pesquisa de resgate de dados sobre o pai, não sabe precisamente quando ele recebeu o apelido. Deve ser, provavelmente, de seu curso de ingresso na Brigada em razão do rosto afilado, dos olhos grandes e da forma de ficar focando situações e pessoas. Rivadávia Ribas nasceu em 23 de setembro de 1923, em Quaraí. Filho de uma família numerosa, tinha mais de 10 irmãos. Aos 20 anos, saiu da Campanha e incorporou à Brigada Militar, no 2º RPMon, em Sant’Ana do Livramento. Rivadávia teve um irmão cinco anos mais moço que seguiu seus passos. Marino Ribas nasceu um dia após a data de nascimento do Rivadávia, 24 de setembro de 1931, e também buscou a Brigada Militar. Eles não demonstravam diferença de idade. Pareciam gêmeos e, seguidamente, eram confundidos. O Jacaré fez carreira e história na BM, onde incluiu em 15 de janeiro de 1946. Já Marino incluiu em 1948. Ribas presta exames para

Sgt e é selecionado, frequentando durante o ano letivo militar de 1950, o Curso de Formação de Sargentos (CFS). Assim, é promovido a 3º Sgt em 6 de dezembro de 1950 e, classificado no RBG, atual 4º RPMon, onde já servia. Passa a ser o Regimento Bento Gonçalves a unidade que ficaria nas recordações de Jacaré. Provavelmente pelo convívio cavalariano da época, ele, já expansivo e extrovertido, tenha apreendido a arte de sem ofensa ou desmerecer os colegas, muita empulhação. Tinha expressões típicas de quando preparava uma empulhada. Em 1951 frequentou o Curso de Mobilização e Identificação Policial, que plasma seus valores para a investigação e administração policial. Em 29 de junho de 1955 foi promovido a 2º Sgt. Em 21 de abril de 1958, foi promovido a 1º Sgt e, em 21 de abril de 1961, a Subtenente (ST) por merecimento. Foi nessa época como ST que Ribas resolveu retomar os estudos ginasiais. Mas o serviço e a escala de serviço

eram um impeditivo e ele não conlcuiu. Em 1967, a Brigada Militar assume o policiamento ostensivo no Estado. E tropas são ajustadas para substituir as tropas extintas da Guarda Civil e da Guarda de Trânsito - duas corporações paramilitares. Ao Ribas foi entregue um grupo que recebeu como missão assumir o Serviço de Rádio Patrulhas da Guarda Civil, localizado na avenida Protásio Alves, onde era a 8ª Delegacia de Polícia. E assim o fez o ST Ribas, cumprindo a missão que lhe determinara o Cap Arildo Pegoraro Rego, comandante da Cia PRM (Cia de Policiamento Rádio Motorizado) - órgão criado pela BM para substituir o antigo. Por pouco não houve tiroteio entre os brigadianos e os guardas que se encontravam designados para entregar as instalações e os equipamentos de comunicação. Os Sds que operavam a Cia PRM somavam uma centena e foram escolhidos e previamente preparados para essa operção.

Quase dois anos depois, a Cia PRM foi transformada em Batalhão. Deixou de fazer o apoio rádio motorizado aos 1º e 9º BPMs e transformou-se, distribuindo as viaturas e recebendo efetivo, em 11º BPM. Os três batalhões com suas áreas de atuação. Ribas passou a ser um coringa administrativos. Foi almoxarife, secretário, aprovisionador, chefe do Cartório de Triagem. Depois, foi chefe do Serviço de Assistência Social da Brigada Militar, na Volta da Cobra, no bairro Partenon, Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Minhas abelhas (Cap Mendonça)

Do livro “Abrindo a cancela da vida” (2006 - Santa Maria) Como posso deixar em branco o fino trabalho das minhas abelhas. Na verdade eu gostaria de ser e ter habilidade e sabedoria igual as minhas abelhas. Quando aparecem as primeiras barras do clarear do dia, elas já estão longe, muito longe de suas casas, buscando ingredientes medicinais para fabricar um dos nossos melhores remédios: o mel, a própolis e tantos outros derivados. Às vezes eu me delicio assistindo o malabarismo e o entra e sai harmoniosamente na pequena abertura de sua caixa ou de sua casa em qualquer lugar. Basta haver um compartimento onde as abelhas possam acomodar-se e de imediato começam seu trabalho e no dia seguinte está pronto o primeiro favo com mel aromático para seus sustentos. Na outra parte já o inicio de um favo destinado à procriação e renovação da espécie ou da família.

em seu lugar sem prejudicar seus vizinhos numa demonstração de união, dignidade e sabedoria. E que, com trabalho e paz, se vence qualquer dificuldade. Para isso, basta que sejamos honestos e racionais. Como as abelhas, somos uma fina criação da natureza que chamamos de Deus, sem sabermos quem criou o espaço... E bem por isso devemos exercer hábitos de bons costumes, como abelhas, com uma boa vizinhança, defendendo nossas famílias, nossas casas e nossas propriedades. As abelhas têm vida curta e nem por isso deixam de trabalhar todos os dias e, dificilmente, entram em guerra entre elas. Porém, atacam ferozmente quem agredir ou se atravessar em suas linhas de trabalho, dando-nos lições de respeito. A ordem é que cada um deve se manter

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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Jornalista Sônia Lupi, do Clube Farapos e Estação Folia

Viver a Brigada Militar, a partir da relação social clubística, mas com toda a mesma carga cultural

A assessora de imprensa do Clube Farrapos, jornalista Sonia Lupi, nos últimos 24 anos, dedicou sua vida e sua experiência profissional, a proporcionar lazer e recreação saudáveis às pessoas. E, segundo ela, não há melhor lugar do que nos clubes sociais, onde os locais são apropriados e, facilmente, aliados ao lazer social, as práticas esportivas e culturais, ali disponíveis, com estacionamento e segurança. Estamos retratando a história de vida de uma profissional da Comunicação Social, cuja vida ajuda a construir o conceito de lazer para muitas famílias brigadianas. Sonia Regina Palhano Lupi nasceu em Porto Alegre em 3 de fevereiro. Divorciada, mãe da advogada Marcele e da universitária Roberta. As filhas são suas parceiras, inclusive para a organização de eventos. Ela é a pessoa que trabalha há 12 anos na organização dos bailes de debutantes do Clube Farrapos. Ou melhor, foi quem retomou a organização desse tipo evento, que estava parado, no clube. Por isso Sonia Lupi é muito conhecida e

tem o reconhecimento de todas as administraçãoes com as quais trabalhou. Aos 17 anos já frequentava na PUCRS o Curso de Turismo e, logo após se formar, formou-se em Jornalismo. Mas seu trabalho, incialmente, ficou dirigido a eventos. Após concurso para o Magistério foi professora estadual, chegando a lecionar para jardim da infância em Belém Novo. Pelo fato de ser jornalista, conseguiu uma cedência para a TVE, onde permaneceu por oito anos. De seu estágio inicial na área do jornalismo, com o então colunista social de Zero Hora, Saul Jr, oportunizou-lhe esse setor para atuação em comunicação na área dos clubes sociais. Foi trabalhar no Teresópolis Tênis Clube (TTC), onde permaneceu por 16 anos. Quando findou seu tempo na TVE, ela já atuava no TTC e entendeu que ali construiria sua carreira profissional. Por isso pediu demissão do Magistério público. E ela garante que o TTC foi sua grande escola para bailes de debutantes que lá realizou, bem como o tradiconal car-

naval, como o Baile do Verde e Branco. Hoje tem 12 anos de atuação no Clube Farrapos, sendo os dois primeiros como freelancer. No Farrapos, quando chegou, sua primeira tarefa foi a retomada do Baile de Debutantes. Mas, já estavam ocorrendo as primeira reuniões entre clubes para a revitalização do Carnaval de clubes. No ano seguinte, já estava plenamente integrada e hoje é colaboradora da Federação Gaúcha dos Clubes Sociais, Esportivos e Culturais (Federaclubes), atualmente presidida por Maria da Conceição Nogueira Pires, com quem trabalhou no Clube do Professor Gaúcho por dois anos. Sonia também atuou no Clube Caixeiros Viajantes. Quando se engajou na revitalização do Carnaval, que cria o “Estação Folia”, tinha um bom entrosamento por seu prévio conhecimento e vivência com os parceiros do novo evento. Hoje, o Estação Folia é a melhor opção de Carnaval em clubes de Porto Alegre, recebendo o apoio da prefeitura através das secretarias do Turismo e da Cultura. Os clubes da Capital

atuam todos com o Carnaval infantil, exemplo o Petrópolis Tênis Clube que, participou do Estação Folia inicialmente mas afastou-se, realizando, a partir de então, só um baile para crianças. A jornalista tem uma rotina regular de seu aprimoramento profissional frequentando, anualmente, um mínimo de três eventos de atualização de seu universo acadêmico. Ela é pósgraduada em Gestão de Eventos pelo Senac e, também, costuma frequentar os eventos de final de semana, que julga muito bons, realizados na Feevale. Cita ainda todas as especializações do início de carreira, como locução, produção de vídeo, edição de VT, organização de eventos e cerimonial. Seu último evento foi o Congresso Brasileiros de Clubes, realizado em Campinas (SP), em 2012. Ela destaca como muito importante para que haja retorno na sua atividade, a relação com parceiros, sejam colegas de profissão, sejam os administradores de clubes. Nos jornais de bairro, como o Nosso Bairro, de Teresópolis, com a Eliana Maineri; o Cidade

Leste, do casal Rodolfo e Carla Landgraf; nos jornais Correio do Povo, com Thamara da Costa, e do Comércio, com o Ivan Mattos, todos tratando e dando espaço ao colunismo de clubes. Entrou no Clube Farrapos na gestão do Cel Paiva, mas foi trazida pela iniciativa do Cel Walmor, hoje Subchefe do EMBM. Ele fez contato no TTC e Marlene Ribas, então vicepresidente, indicou Sonia. Apesar de jornalista, Sonia tinha receio em trabalhar com militares. Não imaginava ela que são administradores com um poder de delegação surpreendente e diz por sua experiência tida com civis. “Há diferenças culturais em linguajar e é preciso dominar as estruturas de carreira, patentes, denominaçãos e espaços funcionais da Brigada Militar”, destaca. Ela hoje já se sente “aculturada e plenamente integrada à linguagem e aos Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Jogo de Tava

Correio Brigadiano Coronel Alberto Afonso Landa Camargo*

O coronel Afonso narra detalhadamente uma das faces do jogo de osso na fronteira Brasil/Uruguai

Venâncio curvou-se sobre a cancha e pegou a tava. Jogou três vezes até a altura do rosto para sentir o peso e o equilíbrio. Passou a mão sobre o bronze da “suerte” e tocou o ferro do culo. Limpou a mão nas bombachas, olhou a tava atentamente e largou-a no chão.

Pegou outra e repetiu o ritual para ver se não estava cargada, ou estivera no barro. O coimeiro, bombachas remangadas até os joelhos, calçando um par de tamancos de cortiça e sentado sobre os calcanhares, jogava o palheiro molhado de saliva de um canto para o outro da boca e, de vez em quando, cuspia para um e outro lado. Gritou: - Cambiou de tava! – E a seguir, continuou: – Duzentos mil réis é a banca! Quem se habilita? Teodorico, fazendeiro castelhano beirando à falência pelo vício no jogo, colocou o pé sobre uma das tavas espalhadas no chão e gritou: - Copei parada! O coimeiro repetiu: - Está copada a parada! Vale jogo! Vão até às cabeceiras opostas da cancha. Venâncio joga o osso. Deu culo. Teodorico

joga. Deu gueso. Jogam pela segunda vez e Venâncio obtém “suerte”, enquanto Teodorico obtém outro gueso. - Alarula, tia Carula, china e ficha não se adula! –, grita Venâncio, enquanto se dirige ao coimeiro para pegar o dinheiro da aposta. - Não tengo mais plata, pero te proponho juego! –, diz o castelhano misturando Português e Espanhol. - Que venha de lá! –, responde Venâncio, indicando que ele pode fazer a proposta. - A china Maria. Tirei da casa da velha Belmira e paguei 600 mil réis por ela. Pongo em la parada por 400! E grita: - Te aproxega, Maria, e te mostra para o Venâncio! Maria sai do galpão próximo onde as mulheres preparam o arroz de carreteiro. Aproxima-se e Venâncio a examina. Enquanto isto, Teodorico vai até ela e diz alguma coisa ao ouvido. Ela assente contrariada.

- Copei parada! A china vale! E o coimeiro anuncia: - Está copada a parada! Vale jogo! Dirigem-se a pontas opostas da cancha e se preparam para os lances. Jogam e o coimeiro anuncia que deu senão, ambos fizeram “suerte”. Venâncio vai até o centro da cancha e cospe no buraco onde alguém já fizera uma “suerte clavada”. Depois, vai para sua posição. - Volver duas vezes! –, grita o castelhano enquanto lança a tava e o osso rodopia duas vezes no ar e bate no chão ficando com o ferro do culo para cima. - Mala suerte! –, lamenta o jogador. Venâncio grita: - Volta e meia! –, lança o osso que rodopia uma vez e, na metade da segunda volta, bate e fica inclinado e firme no chão. O brilho do bronze está para cima. - É o tiro rei! Suerte clavada! –, anuncia o coimeiro.

Teodorico leva a mão à cintura, rodopia a guaiaca um pouco para frente e saca o revólver. Venâncio recua alguns passos, só tem a faca de picar fumo presa às costas. O castelhano olha para todos, treme os lábios, encosta o cano da arma sob o próprio queixo e atira. Um baque surdo no chão e o sangue escorre pela cancha.Venâncio caminha em direção ao seu cavalo, arruma o estribo e monta sobre o pelego branco que cobre o serigote preso pela cincha. Olha para a china Maria, que baixa o olhar. Parece que as botas do cavaleiro puxam as suas pernas para frente esticando os estribos. Dá de rédeas e toma a direção da porteira, enquanto todos ficam à volta do finado. Venâncio curva-se e abre a porteira sem apear. Não volta para fechá-la... perde-se ao trote na estrada...

* Cel RR, professor e presidente da Academia Brigadiana de Letras (Abril).


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Morre ex-Comandante Geral Cel Alves aos 57 anos de idade

Dirigiu a corporação só quatro meses, mas deixa um legado ético às próximas gerações e comandantes

Gosataríamos de que alguém completasse a história de vida do coronel Alves, que não recebeu nenhuma linha, sobre sua morte, no portal da Brigada Militar. O ex-comandante da Brigada Militar (janeiro a maio de 2007), coronel Edson Ferreira Alves, morreu aos 57 anos, no dia 1º de janeiro, em sua residência, em Porto Alegre, vítima de um ataque cardíaco. Na solenidade de posse do Cel Alves no comando da corporação, o então secretário de Segurança Pública, Ênio Bacci comentou a redução nos investimentos da Operação Gofinho. ”Iremos otimizar o que temos, fechando a torneira naquilo que possamos considerar menos importante”, prometeu Alves. Seu comando pode ser resumido por suas ideias e pela execução de uma Operação Golfinho

sem recursos. Alves era um otimista e entendia a corporação de sua famíla. Costuma dizer: “Me criei conhecendo a BM, embora fosse esporadicamente à sede onde meu pai trabalhava. Ele sempre serviu de modelo para mim, especialmente, sobre os valores de vida. Mantinha a farda engomada e o coturno bem cuidado. Recebi o espadim e entreguei a ele, que estava hospitalizado. Ele dormiu abraçado com o símbolo”. Esta foi uma das lembranças do Cel Alves, no dia em que assumiu o comando da Brigada Militar em 1º de janeiro de 2007. Era filho do então soldado Paulo José Rodrigues. Ex-comandante do Comando de Policiamento da Capiltal (CPC) - cargo que exerceu até o dia 28 de novembro de 2006 -, ele tinha por ideia, quando assumiu o comando da Brigada Militar,

incrementar o policiamento comunitário. Além de aproximar com a comunidade, o novo comandante prometeu uma gestão baseada em seus princípios de vida. “O fator de referência está em meu primeiro comandante, que me passou lições de uma figura disciplinada, disciplinadora e de decisões fortes. Seremos cirúrgicos no policiamento comunitário. Cada comunidade deve receber o tratamento de acordo com a sua necessidade. Isso nos levará a mediar os conflitos, desde o diálogo até o emprego da arma de fogo”, expôs na ocasião o Cel Alves. Ele também ressaltou a importância da BM no dia-a-dia das pessoas: “O cidadão é um cliente do Estado. Ele é acionista... É dever da BM zelar por sua segurança”. Na sua aproximação com a comunidade prometeu, que colocaria em prática o projeto do turno extra, cuja finalidade era coibir a prática do “bico”, complementando a renda dos policiais militares. Ele achava que poderia aplicar, no RS, o usado no Uruguai, de

onde tinha uma grande ambientação desde a infância. Queria que os homens fardados, armados e fiscalizados, fizessem o “bico” oficial. Mas não conseguiu colocar a ideia em prática, pois só ficou quatro meses e meio na função. Alves esteve à frente da BM entre janeiro e maio de 2007, durante o governo de Yeda Crusius. Policial Militar desde 1976, formou-se na APM em 18 de novembro de 1978 Aspirante a Oficial. Começou a carreira na Fronteira Oeste onde foi promovido a 2º Ten em 21 de abril de 1979, e a 1º Ten em 18 de novembro de 1981. Depois de formado na Academia de Polícia Militar, trabalhou no 2º Regimento de Polícia Montada (2º RPMon), em Sant’Ana do Livramento, sua terra natal. Foi comandante do Pelotão da cidade de Itaqui. Ele ainda prestou serviços em outras unidades da Brigada, em cidades como Palmeira das Missões, Caxias do Sul e Bagé. De acordo com seus colegas de turma, Alves era muito respeitado entre

subordinados e superiores. “Sempre fui muito brigadiano”, era uma expressão usual dele. Para Alves, a corporação estava em primeiro lugar. Sua promoção a Cap foi por antiguidade em 23 de novembro de 1989. Já para Maj, em 16 de abril de 1997, foi por merecimento. Promovido a tenente-coronel, em 21 de abril de 2001, por merecimento, comandou o 11º Batalhão de Polícia Militar (11º BPM), em Porto Alegre. Após ser promovido a Cel, em 2005, também esteve no Comando de Policiamento da Capital, até 2006. A carreira do ex-comandante da BM também ficou marcada por um processo como coautor dos crimes de lesões, constrangimento e violação de domicílio contra dois marginias Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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“A senhora entende de motor?”

Correio Brigadiano

Esta aconteceu na cidade de Porto Alegre, no tempo em que o coronel Derly Silva era capitão O Derly possuía um carro, ou melhor, um carrão que os seus amigos mais chegados e mais íntimos chamavam de “Banheira “ou “Guarda-Louça”. Mas o Derly nem estava aí para o sucedido. Um dia ele conseguiu dirigir o carro. E sete ou oito dias depois, o carro estava na oficina. Uma das coisas que ele mais gostava era dar carona para bastante gente, porque era uma forma de nunca ficar na estrada, sempre tinha alguém para empurrar a “Banheira”. Era o tipo de carro que dava para dez pessoas: uma ía na direção – no caso, o Derly – e as outras nove era para empurrar o “automóvel”. Um dia vinha ele dirigindo o carrão, só que desta vez ele estava sozinho, e o “GuardaLouças” resolve dar um espetáculo justamente no meio de um cruzamento onde a ultrapassagem era uma das mais difíceis. Derly, indiferente a tudo e a todos – sempre aéreo –, desce do carro, abre o capô e fica olhando para o motor

e pensando no que poderia ter acontecido. Momentos depois, uma senhora que vinha dirigindo um flamante carro do ano, para atrás do carro de Derly e, de uma maneira adoidada, se bota a buzinar pedindo passagem. Passaram-se quase quatro minutos e a cena continuou a mesma: a mulher buzinando e o Derly examinando o motor da “Banheira”. Derly olhando o motor e a mulher buzinando freneticamente. Foi quando o Derly, já meio irritado com o buzinaço, se dirigiu até o carro da prendada senhora e foi logo perguntando: – Minha senhora, queira desculpar a minha pergunta, mas a senhora entende de motor? Se a senhora entende, eu queria lhe dizer que eu entendo de buzina e eu lhe faço a seguinte proposta: a senhora vai lá verificar o motor do meu carro e quem sabe a senhora resolve o problema, enquanto isto, eu fico aqui buzinando.

Do livro “A volta do Papo Roxo”, de autoria do coronel Alberto Rosa Rodrigues, residente em Pelotas. Ele é autor de obras engajadas a histórias da Brigada Militar, Revolução Farroupilha e símbolos gaúchos. Sua primeira publicação foi sobre aspectos de Educação Física e saúde. Sobre todos esses temas desenvolveu pesquisas. O coronel é atuante em instituições de ensino, culturais, filantrópicas e assistenciais na cidade onde vive.


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Cel Antôno Clovis Soares, Juiz Militar e Ex Cmt da BM ... o que eu mais vibrei e mais me senti bem foi ser Comandante da APM, esse era meu objetivo.

BIOGRAFIA Clóvis Antônio Soares nasceu em 10 de julho de 1928, na cidade de Santo Antônio da Patrulha/RS. Ingressou na Briga Militar em 1948. É formado em Ciências Jurídicas e Sociais. De 1962 a 1965, foi Comandante da Polícia Rodoviária do Estado. Atuou como Subdiretor de Ensino da Brigada Militar a partir de 1965. Em 1966, foi promovido a Comandante da Academia da Brigada Militar e em 1967 foi Chefe do Estado Maior da Brigada Militar. Em 1971 foi nomeado Comandante-Geral da Brigada Militar. Posteriormente presidiu o Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul no biênio 1976/1977. Desde 1978 está aposentado de suas funções na Corte.

Entrevista concedida aos historiadores Gunter Axt e Rosimeri Fogaça, em 23 de março de 2006, na residência do entrevistado. Degravação e textualização Rosimeri de Souza Süffert Fogaça. Texto publicado na Revista do JME, volume II, com sua reprodução na íntegra. PROJETO MEMÓRIA: Cel. Clóvis, o senhor é natural da onde? ENTREVISTADO: Sou natural de Santo Antônio da Patrulha. PROJETO MEMÓRIA: Quando o senhor entrou para a Brigada, a sua família já tinha tradição militar? ENTREVISTADO: Não. Não havia tradição militar na família. Eu entrei para a Brigada em 8 de fevereiro de 1946. PROJETO MEMÓRIA: E por que a opção de seguir a carreira militar? ENTREVISTADO: Não foi propriamente uma opção. Eu estava com 17 anos, na época, desempregado, e precisava da carteira de reservista. Fiz o exame para aeronáutica, na época voluntariado, e fui reprovado por ser daltônico. No exército não havia vagas, o lugar que estava formando reservistas era a Brigada Militar. Então, entrei para a Brigada para tirar a carteira de reservista.

PROJETO MEMÓRIA: O objetivo era a carteira de reservista, mas o senhor acabou ficando. Foi por que gostou ou por que foram as oportunidades da vida? ENTREVISTADO: Primeiro, porque demorou muito tempo para que a minha turma recebesse a carteira de reservista. Depois, como eu iria permanecer por dois anos na Brigada, e no ano seguinte abriu curso de cabo, então, resolvi fazer o curso de cabo. Fiz o curso de admissão e fui aprovado. PROJETO MEMÓRIA: O senhor fez o curso de cabo na Academia em Porto Alegre ou no interior? ENTREVISTADO: Eu fiz o curso de cabo na antiga 2ª companhia, na Academia, com instrutores da Academia. Quando terminou o curso de cabo, já estava ficando perto de eu ter completado os meus dois anos para dar baixa, e aconteceu o seguinte: houve uma festa em que fizemos um churrasco para comemorar

o término do curso, nela compareceu o então Tenente José Barcellos Garcia, nosso instrutor durante o curso. Em um dado momento, ele chegou para mim e me perguntou: “Cabo Clóvis, o que é que tu vai fazer?”. Respondi: “Olha, vou dar baixa”. Ele disse: “não, não! Não deve dar baixa, tem que seguir a carreira”. E, nesse momento, comecei a pensar e, no ano seguinte, em fevereiro, renovei meu tempo de serviço. Em seguida, fiz curso para sargento. Comecei a gostar da Brigada Militar e estou nela até hoje, pois devo tudo que tenho e sou à querida Corporação. PROJETO MEMÓRIA: Como era a Brigada Militar naquela época, porque ainda vivíamos os resquícios da brigada guerreira, não é? ENTREVISTADO: Aliás, os meus cursos de cabo e de sargento foram cursos guerreiros. O instrutor de polícia apresentava-se e dizia: “Nós somos militares e eventualmente fazemos o serviço de policiamento”. O serviço de policiamento era mais no interior, em Porto Alegre quase não havia. Em Porto Alegre, quem fazia o serviço de policiamento eram a Guarda Civil e a Guarda de Trânsito, eventualmente fazíamos serviço de policiamento. Aqui, a função policial era mínima, era função militar mesmo, aprender a combater... Na época, os cursos eram essencialmente militares, a organização da Corporação

era bem militar: batalhão, companhia e pelotão, obedecendo à organização semelhante à do Exército Nacional. PROJETO MEMÓRIA: E quais são os episódios que o senhor recorda que marcaram a trajetória da Corporação nesse período? Por exemplo, em 1961, na época da Campanha da Legalidade, a Brigada teve uma participação importante. Como é que o senhor viveu esse momento dentro da Corporação? ENTREVISTADO: A Brigada teve um peso muito importante. Nessa época, eu comandava Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Coisas da vida I - “Lar doce lar”

Conto de autoria do Tenente Claudio Medeiros Bayerle, da Apesp e da Abril

Olha Tchê, tu não inventa de me dar bolo, hein? - Mas será que dá pra tu parar com isso? Acaso achas que eu seria capaz de tal vilania? Por que esse medo insistente? - Não sei, mas é o que estou sentindo, e o que sinto acho que tu deves saber também... - Tudo bem, tudo bem. Não carece a

preocupação, pois eu não vou te abandonar “no altar”, não vai ter essa de anjo vingador... - Ok, ok, eu vou parar com esse temor bobo, pois bem sei o quanto tu me amas. Até mesmo porque a ideia de nós casarmos não foi somente minha. - Certo! Até semana que vem, então, quando nos encontraremos lá no cartório com nossas respectivas testemunhas... - Isso é outra coisa que acho frescura, por que, afinal, não podemos ir juntos, sair aqui de casa direto pro cartório??? - Ah, não! Não vamos começar tudo de novo. Até lá, tchau! - Tchau, amor! - Não fume!

- Senhorita, já está passando dez minutos da hora aprazada. Não podemos esperar mais, visto que há mais casais querendo honrar o compromisso selado... - Eu sei, eu sei, moça. Mas, por favor! Apenas mais alguns minutos pois eu tenho certeza que meu pretendente vai chegar logo, logo. - Tudo bem, apenas mais cinco minutos e depois passaremos para outro ato... - Eu não posso acreditar que tu vais me fazer isso, eu não quero acreditar naquela história de “Anjo Vingador”, por favor, venha logo. Não faça isso comigo, por favor! - Senhorita, lamento muito, mas vamos ter de passar para o próximo casamento. A juíza não quer mais esperar, sinto muito!

- Desgraçado, vil, maldito sejas! Eu te odeio, te odeio e nunca mais vou querer ver a tua cara na minha frente! Oh, Deus, por que o que eu mais temia teve de acontecer comigo, por quê? - Acalme-se querida, talvez tenha acontecido alguma coisa que o tenha impedido de chegar aqui. Vamos nos certificar antes. Não fique assim, rancorosa, isso não faz bem ao coração... - É mesmo, eu não havia pensado nisso. Vamos ligar no celular dele, no serviço dele, para ver se não houve um impedimento involuntário. Será que houve, será que houve??? “Esse telefone está fora da área de cobertura ou temporariamente desligado”.

Transcrito do site Recanto das Letras, onde está depositado sob a classificação de conto, na data de 06/09/2005, com o pseudônimo “Cabelos de Prata”. Reportagem com a crônica completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: E S P E C I A I S

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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Cel Jorge Pellegrino Castiglione - Patrono do 3º RPMon Do grupo de coronéis e oficiais fundacionais da Brigada Militar com passagem em Passo Fundo

Brasão do 3º RPMon

BLOG DO 3º RPMon

Excelente Blog de OPM da Brigada Militar http://3rpmon.blogspot.com.br/ Agora podendo incorporar a história de seu patrono, Cel Jorge Pellegrino Castiglione, elaborada pelo Cel Hermito Lopes Sobrinho, que ora publicamos.

O coronel Jorge Pellegrino Castiglione nasceu em 27 de outubro de 1883, tendo sido incluído na Brigada Militar em 2 de abril de 1902, com destino ao 1º Regimento de Cavalaria da

Brigada Militar, então sediado em Porto Alegre. Serviu no Regimento como soldado, cabo, furriel e 2º sargento. Em 7 de fevereiro de 1913, foi promovido ao posto de Alferes e a Tenente, em 14 de abril de 1917. Neste posto, foi Ajudante-de-Ordem do coronel Afonso Emílio Massot, comandante-geral da Brigada Militar. A par de suas qualidades pessoais como cidadão e como militar, foi objeto de nossa escolha, numa homenagem ao atual 1º RPMon, por ter galgado todas as graduações de praça e, como oficial, quase todo o seu tempo de serviço, no 1ºRPMon, até o posto de Major. Nessa unidade, encontramos registrados fatos de sua brilhante carreira militar, que assinalam passagens históricas desse valoroso brigadiano, cujos feitos pertencem, com orgulho, à história da Brigada Militar. No ano de 1917, como tenente do 1º RC, comandou um contingente que participou da manutenção da ordem na capital do Estado

seriamente ameaçada, em face de uma greve que eclodiu por ocasião da declaração de guerra do Brasil, ocorrida no final da I Guerra Mundial. Em 1º de fevereiro de 1919, embarcou para São Luiz Gonzaga, fazendo parte de um contingente do 1ºRC, em expedição àquela cidade. Em agosto do mesmo ano foi louvado pelo Comando-Geral da Brigada Militar, pela calma com que se houve quando uma força sob seu comando, em diligência, no 4º Distrito de São Luiz Gonzaga, sofreu um acidente ao atravessar o rio Ijuí, devido à correnteza. O remo de direção quebrou-se, ficando desgovernada a barca que, em consequência, afundou. Felizmente não houve danos pessoais. Em 15 de agosto do mesmo ano, o contingente foi recolhido a Porto Alegre, deslocandose para sua sede sob o comando do capitão Felipe Pedro de Barcellos, tendo como subalterno o tenente Jorge Pellegrino Castiglione. Por determinação superior, em 15 de julho

de 1920, o Ten Pellegrino deslocou-se de Passo Fundo com o destacamento sob seu comando, para Lagoa Vermelha, onde acantonou. Nessa cidade havia acirrada disputa pela liderança política. Na ocasião, houve um sério conflito entre adversários políticos e o Destacamento do 1º RC garantiu a segurança e a tranquilidade. Serenados os ânimos e empossado um novo Intendente Municipal, o Ten. Pellegrino assumiu como sub-intendente e delegado de Polícia de Lagoa Vermelha, cumulativamente com as funções de comandante do Destacamento. Quando eclodiu o movimento revolucionário de 1923, encontrava-se ainda em Lagoa Vermelha, onde participou, com destaque, na defesa do município, atacado por forças do general revolucionário Felipe Portinho. Participou, durante o período da revolução da Revolução de 1923, de vários combates, comandando um esquadrão do 1º Corpo Provisório da 4ª Brigada Provisória do Nordeste,

sob o comando do general Firmino Paim Filho. Terminada a revolução retornou, em 1924, para sede do 1ºRC. Às 5h30min de 16 de novembro de 1926, irromperam um levante militar em Santa Maria, revoltando-se tropas do efetivo do 7º Regimento de Infantaria, do 5º Regimento de Artilharia Montada, elementos da 3ª Esquadrilha de Aviação e um grupo reduzido de civis. A cidade foi heroicamente defendida por um reduzido efetivo do 1º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar. Em 2 de dezembro de 1926, Pellegrino foi promovido a Major, por ato de bravura. Em 5 de dezembro de 1926, embarcou com o Regimento para Cachoeira do Sul, acampando no Passo da Praia. Vieram muitas outras peleias. Pellegrino solicitou transferência Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Correio Brigadiano

Cel Ubirajara Anchieta Rodrigues Dois contos do livro “Rodeio de Causos Brigadianos”

O Medonho

Na Academia, tínhamos um colega cujo apelido era Medonho, e, diga-se de passagem, o moço fazia jus ao apelido. Era muito inteligente, mas jamais poderia participar de concurso de beleza masculino, porque seria desclassificado no momento da intenção. Corria o mês de agosto, o vento minuano soprava numa fria madrugada. O Adjunto de Dia vai até o alojamento e

acorda Medonho: - Medonho, Medonho será que podia dar uma mãozinha? - O que tu queres tchê! Me deixe dormir. - Estou com sono, não estou de serviço! - Quero descansar! – Mas Medonho, eu sei disso, estou de Adjunto de Dia no meu horário de ronda, e tenho um problema que não posso responder. – Tá bem! O que? – É que os ratos tomaram conta do rancho! - E eu não sei o que fazer. – Vai lá na 2ª Companhia e pega os gatos põe no rancho. – Medonho, eu já fiz isso e não adianta. – Tudo bem, mas como posso te ajudar? – É só tu ir lá no rancho! - E aparecer pros ratos!

Salve-se quem puder

Conhecido oficial, hoje na reserva, quando ainda tenente, com muito esforço, comprou um automóvel marca DKW. Esse oficial é muito conhecido por dois detalhes: é azarado e tem uma pequena dislaxia que o faz pronunciar o S com som de X. Certo dia, levava de carona três colegas e todos eram sabedores de que o veículo estava com os freios em péssimas condições, mas confiavam na habilidade do motorista para chegaram ao destino, com segurança. No inicio da avenida Oscar Pereira, quase no topo da lomba do Cemitério, ao trocar a marcha, deu pane na caixa de câmbio do carro e não engatava as marchas, nem com reza de cigano macho. O carro sem freios começou a voltar. Os caronas apavorados pediram instrução ao motorista e antes que o veículo pegasse velocidade em marcha ré, o dono do DKW abriu a porta e jogou-se para fora, gritando: “Xalve-xe quem puder!”

Chimarrão literário em São Pedro do Sul À direita, o coronel Ubirajara Anchieta Rodrigues, em visita ao capitão Armando Pereira Mendonça, em seu sítio na cidade de São Pedro do Sul, na área do CRPO Central. Um verdadeiro chimarrão literário dos dois oficiais e autores de livros de longa convivência.


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Ten Jorge Alberto Gutterres Coelho

Jovem capitão brigadiano de origem sírio-libanesa teve sua carreira interrompida em 1964

Filho do Cel Moysés Brito Coelho de Hylde Gutterres Coelho, o tenente Jorge Alberto Gutterres Coelho nasceu em Porto Alegre, em casa como era um padrão, talvez não intencional da família, no dia 4 de março de 1948. Foi um total de dez irmãos dos quais cinco não sobreviveram. O nascimento ocorreu na rua Veiga, 100, no bairro Partenon, em Porto Alegre, onde morava a família. Com uns três anos de idade foi morar na avenida Cel Aparício Borges, naqueles sobrados, em frente ao então CIM (hoje APM). Uns dois anos após, Coelho vai frequentar seu primeiro ano do Ensino Fundamental da

época. E aí se dá uma situação inusitada que o Ten Coelho faz questão do registro histórico. A porta dos fundos do sobrado, que era ao lado do pátio do antigo Colégio Aparício, hoje, o EJA do CT, cuja porta dos fundos podia ser visto da aula dele. Sua mãe cuidava os movimentos dele e ele os dela para, na hora do recreio, lhe alcançar a mamadeira. Ele gostava de cumprir esse ritual deitado. E o fazia no pátio do colégio, cheio de coleguinhas na volta. Já o segundo vai ser em escola estadual do bairro Tristeza, pois a famíila foi morar em uma residência na rua do antigo Cinema Gioconda. Quando saíram da Aparício, o sobrado ficou com sua irmã, casada com o Cel Leweton Luiz Braga, naquela época capitão. Um ano e meio após, retornam para o mesmo sobrado, mas parece que Coelho vai estudar no Colégio Gomes Carneiro, próximo ao Estádio Olímpico. E logo em seguida mudaramse para a rua Batista Xavier, próximo à rua Mário

de Artagão, onde morou por 15 anos. Ele concluiu o Ensino Fundamental no Colégio Estadual Venezuela e fez o então ginásio no Colégio Assunção, no bairro Glória. Frequenta a 1ª e a 2ª séries, mas por questões financeiras retorna ao Aparício Borges,onde termina o ginásio estudando à noite. Quando iniciou o Curso Científico no Colégio Paula Soares, no Centro, já era sargento da BM. Acabou finalizando o Científico no 99 Madureza - como eram chamados os cursos para recuperação escolar de adultos. Dos filhos do Cel Moysés, pai do tenente Coelho, o Jorge (nosso tenente) tem seus irmãos mais velhos, Cel Marco Antônio (foi chefe da Casa Militar) e o Cel Carlos Alberto (atual secretário de Segurança Pública de Santa Cruz do Sul). Todos também chamados pelo nome de guerra Coellho, como o pai, além da irmã casada com o Cel Lewton. Casado desde os 30 anos de idade com

Jussara (graduada em Biologia e Matemática), é pai de Paulo Ricardo (advogado), de Patrícia (Odontóloga) e Rosana (Fisioterapeuta). Coelho incluiu na Brigada Militar no dia de seu aniversário - 4 de março de 1968. Prestou concurso para sargento em Santa Maria, no 1º RPMon. Ele faz questão de dizer que obteve o 2º lugar na classsificação de ingresso e o 4º lugar na conclusão. Foi classificado com 3º Sgt no 4º RPMon, em dezembro de 1968. Fez seleção para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) em 1970 e obteve classificação. Na APM frequentou por dois anos por ter sido reprovado em matérias militares. Vai como 2º Sgt para a Cia de Serviço da EsFECS, onde permanece pouco tempo. É transferido para o QCG/BM e fica à disposição do Serviço Militar de Controle de Formação de Oficiais e Sargentos da Reserva e Mobilização, do Comando Militar Sul. Ele permanece vinculado ao Exército por

por quase 15 anos. Juntamente, com outro colega brigadiano eles aprendem tudo que dizia direito às funções do pessoal da sessão. Eram mais cinco militares do EB que trabalhavam com eles. Os mesmos foram se aposentando e eles acumulando as funções. Ficaram só os dois brigadianos dando conta do serviço. Já havia sido promovido a 1º Sgt e a Sub Ten. Pede seu retorno à BM e é classificado no BPRv, que tem como comandante o TC João Mena Barreto, permanecendo nesse OPM por sete anos. É transferido para o Comando da BM para trabalhar na Assessoria Parlamentar e, dali, em 1996, vai servir na Casa Militar, no setor administrativo, onde permanece por um ano. Pede transferência para a reserva com excedência de uma ano e meio de tempo. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Futuro

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Conto do Cap Bessi - Diálogo de uma família, lá pelos idos de 2050

A família se reúne na porta da casa, finalmente aberta depois de conferir as câmeras de segurança, digitar senha, abrir alavancas, 12 cadeados com segredo e levantar a pesada grade de ferros. Estão todos vestindo modelitos estilo astronauta. O clima é pra ser de breve despedida, porém, mais parece um velório. A mulher chora, com os filhos agarrados em sua

roupa de náilon e spandex. Ela fala por uma espécie de interfone. Que mostra a frase um visor, cujas legendas são de um Português mais atorado que o antigo internetês. - Não vá, amor! Fique! - Preciso ir. - É uma guerra! - Eu sei.

- Cada vez mais sangrenta. - É. - Poucos voltam. - Mas é necessário. - Tua roupa blindada tá funcionando? - Aham... - O carro está com todas as armas em dia? Conferiu catapulta, airbag triplo, bazuca, foguetes? - Sim, querida. Conferi. - E os escudos. Não estão emperrando? - Aiaiai. Sim! - Estufa móvel? - Bah, mulher! Deu? Só vou a Porto Alegre e já volto! - Mas vai pegar estrada. É uma batalha! Uma loteria! Uma... - Tá, tá. Tchau. Quero ver se levo menos de cinco horas pra chegar. - No tempo do meu avô, a gente levava

menos de uma hora. - No tempo do teu avô, a gente subia em árvores. O mundo mudou. Ele sai. Ela fecha os olhos, entra. Toda vez que alguém pega estrada é assim, ingressa numa batalha de monstros metálicos. Houve um dia em que famílias saíam de carro para passear. Com o tempo, ficou cada vez pior, ruas e estradas foram tomadas por loucos alucinados. É como um jogo mortal. Poucos voltam. Fora o céu sem ozônio que é sempre um desafio. Ela reflete sobre seu mundo, o que lembra contarem sobre o planeta antigo e só depois de alguns instantes vê que o mais velho lhe puxa o vestido. - Mãe, mãe! O que é aquilo que o pai falou? - Hein? - Árvore. O que é árvore? Ela suspira. - Coisa do tempo do teu avô. Esquece.

Dicionário de Gauchês: Invernada - Grande extensão de campo cercado. Nas estâncias, geralmente, há diversas invernadas para engordar, para cruzamento de raças, etc. *Twittpiada do dia: Assustado, o aluno pergunta: “Profe, alguém pode ser castigado por alguma coisa que não fez?”. “Não, Zezinho, nunca!”. “Ufa. Então estou livre... não fiz a lição”. O escritor e colunista de diversas mídias do Estado, Cap Bessi, está no Facebok e semanalmente apresenta trabalhos inéditos, aos domingos, no Jornal Correio do Povo.


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

O brigadiano terror dos antigos abigeatários gaúchos

Bergenthal - lugar tenente do lendário e falecido Cel Oritz Morari Abiz no combate ao abigeto do interior gaúcho

Texto de Luiz Carlos Bergenthal - tenente e jornalista

João Alfredo Bergenthal, filho de João Luiz Bergenthal e de Antonieta Kinebel Bergenthal, nasceu em Trombudo, na zona rural de Santa Cruz do Sul. Sempre trabalhou como colono nas lavouras de fumo. Aos 18 anos, foi prestar o serviço militar obrigatório ao Exército Brasileiro, na Unidade Militar da sua cidade. Não tardou em fazer o Curso de Formação de Sargento de tropa. Como era um homem prático, sempre foi muito ligado à possibilidade de bons vencimentos. Dizia que um soldado da Brigada Militar ganhava mais que um sargento do Exército. Quando o marechal Lote, então ministro da Guerra, resolveu fazer um enxugamento no Exército, ele foi um dos atingidos. Quem não tinha o tempo de serviço previsto na lei que regulou o enxugamento foi excluído. Bergenthal,

como era o seu nome de guerra, não se apertou e foi incluir na Brigada Militar, em Montenegro. Nessa época já estava casado com Marieta da Silva e tinha dois filhos: Luiz Carlos e João Alfredo Bergenthal Filho. Pouco tempo depois foi destacado para Lagoa Vermelha e São Luiz Gonzaga. Como seu filho, tenho Lembrança de ir levar vianda de comida no quartel ao pai quando ele esticava o serviço. Isso em 1955. Mas Bergenthal queria subir. Em 1956, prestou exames ao Curso de Sargentos, sendo promovido a sargento do 1º Regimento de Polícia Rural Montada - primeiro curso com esta formação, onde o patrulheiro rural tinha várias formações. Neste mesmo ano foi destacado junto com um Pelotão, sob o comando do Asp Of Oritz Morari Abiz, e ficou acantonado no Parque de Exposição Rural, hoje

Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Nesta época havia os bandoleiros. Bergenthal fez parte da Patrulha Volante do já tenente Oritz. Também participou como auxiliar de figuração em filmes como o Triângulo do Abigeato. Como sargento foi destacado para Tiarajú, na zona rural de São Gabriel. Em 1961, foi para Santa Margarida, onde nasceram mais dois filhos: Paulo Roberto e José Lauro. Ele participou de ações que resultaram nas prisões dos bandoleiros Torrada, Carlinhos, Jesus e todos do Bando do Tarco (Tarquino Alves), que tombou em um confronto. Como consta na revista O Cruzeiro, o tenente Oritz foi fotografado com um dos pés em cima do túmulo de Tarco, sendo alvo de uma representação da família do morto. Oritz respondeu a um IPM, tendo sido punido pela

sua atitude. Há quem diga que sua residência foi alvo de um atentado. No entanto, a informação nunca se confirmou, pois Oritz era, acima de tudo, um homem muito reservado. Na sequência, Bergenthal foi designado a assumir o comando da Delegacia de Policia Civil da cidade por ato do então secretário de Justiça da época. Foi igualmente um dos precursores da construção do atual quartel da Brigada Militar local. Apaixonado pelas tradições gaúchas, foi fundador do CTG Querência Xucra, em São Gabriel. Ao ir para a reserva o então tenente Bergenthal, ficou residindo em São Gabriel, onde criou os filhos. Dois seguiram a profissão do pai: são militares. Um ingressou no Exército Brasileiro e outro optou por seguir carreira na Brigada Militar, como oficial. Bergenthal tem muito orgulho dos filhos.

A vida de Bergenthal, enquanto na ativa, sempre foi recheada de aventuras e combates. Sempre que falava das ações de combate abigeato, recordava com riqueza de detalhes as batalhas travadas com os criminosos que agiam, e ainda agem, no meio rural. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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L I T E R A T U R A

Um pouco da arte do poetar

Correio Brigadiano

“Teoria literária” atual esforço do “poetinha” - como é conhecido e assina seus trabalhos, o Cel Moncks O POEMA VEM À LUZ

No ato intuitivo de criar o poema, prevalece a sensibilidade emotiva do autor e suas vivências. No segundo momento, a ação intelectiva tem de pegar a sensibilidade do leitor. O que ora afirmo só ocorre no autor experimentado, aquele que já se comprometeu com o processo de criação e consegue ver o outro polo – aquele que vai consumir o texto. O fazedor do poema passa a pressupor como o leitor fará a recepção e como o dito poético vai lhe sugerir o inusitado do “estranhamento” que a peça artística produzirá nele ou não, no ato da leitura do escrito, quando ele está bebendo o ludismo que está sendo celebrado pelas palavras. O ato inspirado sugere o poema, mas quem lhe dá forma – efetiva e definitivamente – é a ação intelectiva sobre o que veio como “quem

chega do nada”: palavras. Singelas e nuas palavras encaixadas numa moldura espacial que tem o desafio de “encantar” ou “alumbrar” o eventual receptor. A obra poética nunca pressupõe quem lhe será o destinatário, exceto quando a especificidade temática pretende um público-alvo. Todavia, isso não ocorre individualmente, e o seu leitor aleatório a amará ou terá por ela indiferença ou até aversão pela sua proposta, mas, por certo, não lhe passará despercebida. Assim como ocorre no mundo das realidades, entre pessoas e até entre elas, bichos e coisas, tudo é possível no mundo dos signos estéticos da arte poética. (Do livro Quintais do Mistério - 2012 - www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3902152).

POÉTICA

O inútil em

poesia

O Cel Joaquim dos Santos Moncks é o escritor brigadiano de maior produção literária, com 1513 publicações no portal do Recanto das Letras, afora os inúmeros livros publicados.

Ela mexe com o íntimo, leva-te a viagens imprevistas e inusitadas, sugere vida e morte. É para quem quer ser praticante de exercícios incomuns. Serve ao autoconhecimento e nos permite entender melhor a desgraça e a dor. Com ela e por ela também se valorizam os dias alegres e a beleza de uma flor ou o orvalho sobre a folha derramado. Mesmo quando tudo é hostil, a flor ilumina a paisagem rude com os raios do inesperado.

Poesia rima com o conceito de inutilidade. Realmente, alguns poemas parecem tão inúteis, tão sem razão prática para existirem no mundo. No entanto, essas sensações, por vezes, permitem aquilatar o quanto os sentimentos norteiam os dias, em suas inúteis aparências. Pelo que vejo, muitas pessoas se permitem voltar ao cerne da vida representada não pelos dias transcorridos, mas pelo sentir, que nem sempre é o que se vive... O sentir tem a inefável silhueta do vazio insolúvel e inexplicável... (Do livro

(Do livro A urgência essencial - 2013 - www. recantodasletras.com.br/prosapoetica/4072993)

A urgência essencial - 2013 - www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4071261)


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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

O poeta José Hilário Retamozo, Cel e ativista cultural (I) Reentronizou a poesia e a literatura no cotidiano da Brigada Militar, a partir da década de 60 O texto aqui publicado é a homenagem que lhe foi prestada pela Associação Cultural Sesmaria, referente à Sesmaria da Poesia Gaúcha. www.sesmaria.org.br Está numerado como ( I ), ou seja, o primeiro. O Cel Retamozo não cabe em um só espaço de nossas publicações. Nós somos uma consequência de seu trabalho de ativista cultural. Coronel da Reserva da Brigada Militar, sempre foi destaque dentro e fora da corporação a qual dedicou 35 anos de sua vida profissional. Na Brigada Militar,comandou Esquadrão em Uruguaiana e Alegrete. Também foi comandante de Companhia em Taquara e Osório e da Operação Golfinho do Litoral Norte, além de chefe da Diretoria de Ensino da BM, secretário do Estado Maior da BM, chefe do Estado Maior do Policiamento da Capital. Foi chefe da Comissão Editorial da Brigada Militar. Em reconhecimento aos bons serviços prestados, foi condecorado com as medalhas de Bronze, Prata e Ouro, e de Reconhecimento Grau Bronze e com o Troféu Sesquicentenário de Criação da Brigada Militar.

Compôs canções brigadianas, como Canção do Cadete, e hinos para alguns municípios do Estado, dentre os quais se destacam Rosário do Sul, São Luiz Gonzaga e São Miguel das Missões. É conhecido nacionalmente nas Polícias Militares pelo seu poema “Braços Abertos” - uma ode ao policial militar. Advogado, professor, escritor, ensaísta e poeta, casado com a poetisa Aldira Corrêa Retamozo, pai de quatro filhos. Autor de inúmeras obras de poesia e história do Rio Grande do Sul. Dentre as quais se destacam: Reduto de Bravos; Rodeio do Tempo; Lua Andarenga; Provincianas; Cantos Provincianos e Décimas e Milongas. Seus livros já atingiram a marca de 30 mil exemplares distribuídos.

Membro da Academia Sul-Rio-Grandense de Letras, onde desenvolveu reconhecido trabalho literário, foi diretor do Instituto Estadual do Livro. É membro e atual presidente da Estância da Poesia Crioula - entidade de lides literárias essencialmente campeiras. Pelo excelente trabalho cultural desenvolvido no âmbito da comunidade rio-grandense, Retamozo foi citado em obras literárias de nível nacional, inclusive na Enciclopédia de Literatura Brasileira, do professor Afrânio Coutinho. Laureado em diversos festivais de música e poesia, coleciona cerca de uma centena de troféus nas mais variadas premiações. Dentre as principais: 1º lugar em Poesias Inéditas no Rodeio Internacional da Vacaria, 1º lugar na Califórnia da Canção de Uruguaiana e o mais recente na Tafona da Canção Nativa e Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osório. É constantemente convidado a atuar como jurado em vários concursos literários e Festivais no Estado, dentre os quais a Tafona da Canção Nativa e a Sesmaria da Poesia Gaúcha. José Hilário Retamozo um artista que plasmou sua sensibilidade nas terras coloradas de São Francisco de Borja, o primeiro dos Sete Povos, terra onde nasceu no dia 13 de janeiro de 1940. Missioneiro que é, seu canto se levanta como resposta de beleza a tudo quanto lhe deu seu berço natal, neste extremo de pátria que

se debruça sobre os peraus e remansos de seu rio Uruguai. José Hilário Retamozo, homem de rara sensibilidade, está fazendo uma viagem de retorno ao seu próprio âmago. A contenção de linguagem em muitos dos seus poemas é bem a mostra do que somos, principalmente na região da fronteira: de poucas palavras, porém com coração do tamanho do mundo para abrigar amizades que perduram para muito além dessa existência mundana. Como diz o poeta: “Há timidez de gestos escondidos no amargo chimarrão que vai e vem, e abraços nunca dados, recolhidos, no mundo sem razão de querer bem...” José Hilário Retamozo é uma voz que se afirma provinciana, comprometida com suas raízes. Poeta regionalista que, pelo trabalho paciente na palavra, vai cantando de modo específico um tipo de homem e, assim, atinge o universal. Aparício Silva Rillo, ao prefaciar o livro “O Tesouro dos Jesuítas” diz: “O poeta se propõe a inventariar o muito que ainda falta desde a objetiva sensível dos nossos poetas. Retamozo molda a sua maneira o barro sensível que a inspiração e a sensibilidade lhe colocam às mãos. O índio e o padre que canta no seu verso foram, talvez intencionalmente, desvestidos de sua condição humana, e nos são apresentados

numa moldura ideal, retocando-os de sol e distância, luares, mistérios e eternidade. Retamozo é um poeta e, aos poetas, importa mais o mágico que o lógico, mais a projeção da figura que a figura, mais o desenho da pedra que o seu peso. O Tesouro dos Jesuítas traz a marca inconfundível de seu traço de artista, a pureza de manhã de seus poemas, o telurismo que ressuma de seus versos limpos como água de cacimba do mato. E, mais, a condição que lhe podemos emprestar de inventarista sensível de grande parte do legado material e cultural que nos deixaram os Sete Povos.” José Hilário Retamozo! Destaque no panorama cultural do Rio Grande do Sul.


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E S PA Ç O

Filial RS do MBM Seguro de Pessoas tem nova gerente No dia 12 de dezembro, a especialista em gestão para a qualidade, Valesca Capilheira da Rosa, assumiu a gerência comercial da Filial Rio Grande do Sul. No MBM Seguro de Pessoas há 8 anos, a colaboradora permanece atuando também na área de retenção. Valesca recebeu o convite para assumir o cargo com expectativas de crescimento. “Como já conheço os caminhos, pretendo investir em novas ideias, intensificar o trabalho com os parceiros e possibilitar bons resultados para o grupo e para os nossos clientes”, afirma, ao reconhecer as vantagens que uma comunicação eficaz, aliada à responsabilidade e bom humor, podem agregar ao trabalho em equipe. No MBM, ela já trabalhou nas áreas de cadastro e arquivo, produção/subscrição, comercial e comissões, além do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Em julho de 2004, ela iniciou sua trajetória profissional no grupo com o cargo de auxiliar administrativo. Em 2009, foi promovida para a função de analista e, em maio de 2011, tornou-se supervisora, passando em seguida à coordenadora ao receber o SAC. Valesca acredita que investindo na qualidade dos relacionamentos é possível crescer e superar desafios.

MBM Previdência Privada - Entidade Aberta de Previdência Complementar / MBM Seguradora S.A

Matriz: Rua dos Andradas, 772 - 90020-004 - Porto Alegre - RS - Centro (51) 3216-2500 - 08005412555

REPORTAGEM ESPECIAL

Correio Brigadiano

CNCG PM e CBM é uma ONG (II)

Conselho dos Comandantes Gerais é órgão não governamental O Blog do Conselho Nacional de Comandants Gerais de Policia Militar e de Corpos de Bombeiros Militares é bem representativo do que seja essa entidade privada. Seu endereço na Internet é: www.comandantes.com.br. No site está à disposição seu estatuto, registrado no 6º Oficial de Registro de Pessoas Jurídicas, da cidade de São Paulo. E ali se faz toda a revelação da ONG em sua denominação e finalidades. A cópia disponível do Estatuto, publicada, apresenta data de registro em 7 de abril de 2008, provavelmente de sua última alteração estatutária, sob o nº 116610, já que é de 1993. É uma ONG paulista, se dizente nacional, devidamente registrada. No entanto, está com o site e, ao que parece, com suas próprias atividades muito desatualizadas. As fotos dos últimos eventos da ONG, na capa do site, ou seja aquilo de importante que a entidade quer mostrar, são os eventos de 16 de abril de 2010, São Paulo, de 14 de junho de 2010, em Florianópolis, de 15 de setembro de 2010, em Natal; de 17 de novembro de 2010, em Curitiba; de 26 de abril de 2011, em São Paulo; de 22 de agosto de 2011, no Rio de Janeiro; e de 8 de outubro de 2012, que não informa o local como nos demais, mas indica

por uma foto, que deve ser São Paulo. Assuntos postados como notícias, não apresentam datas e nota-se a antiga ideia de que o bom para São Paulo, ou melhor, o que for bom para a PM de São Paulo é bom para qualquer PM do Brasil. As pautas de interesse da PM paulista podem ser as pautas nacionais, ou tornadas nacionais. Mas as notícias ali postadas estão defasadas e inconclusas. Exemplo: “No último dia 15 de outubro, realizou-se em São Paulo, nas dependências da Assembleia Legislativa, uma audiência pública...” e “Presidente do CNCG recebe comenda do Corpo de Bombeiros do Paraná - Na segunda-feira, dia 08, durante a formatura de aniversário dos 100 anos do Corpo de Bombeiros do Paraná”. O site não atende as reais demandas dos problemas nacionais das instituiçoes militares estaduais, porque a gestão, também, não está tratando de tais focos.

Na realidade, a gestão atual que é orgânica do Estado de São Paulo não conseguiu entender e resolver sua própria problemática. Perdeu o controle para a finalidade a que foi criada a ONG. Não há espaço mais para essa entidade na formalização em que se encontra Ela precisa ser urgentemente reformulada. Fica difícil entender e aceitar os comandantes-gerais como representantes de suas corporações. Eles são gestores e, gestores de poder bastante limitado. Dificilmente representariam as categorias dos militares de seus estados. São representantes dos governadores dos estados e, por conseguinte, comprometidos com a administração estadual e submetendo os interesses políticos com as reais necessidades das corporações. A pouca desenvoltura dos

Momento solene do Conselho: medalhas

comandantes, o pouco poder decisório e, até, a ida ao conclave, não é um direito, é apenas uma concessão dos governadores. Esse é o CNCG de PM e CBM.

Duas questões fundamentais devem ser respondidas pelo CNCG 1. Avanço real para a sociedade O site do Conselho não apresenta uma análise ou informação direcionada a mostrar, informar ou comprovar o que ele conquistou para os profissionais e a repercussão disso à sociedade. A entidade estará completanto em 2013, 20 anos de existência. Para que melhor se entenda a mostra pública do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das corporações militares estaduais, vamos descrever a estrutura do site. A capa se apresenta, na barra superior, com os menus Legislação, Blogs, Links e Contatos. Também três janelas ou espaços, com a operacionalidade da entidade. Na primeira janela do CNCG-PM/CBM estão os documentos fundacionais (PDF do Estatuto e outros) e toda a estrutura, devidamente detalhada, por subjanelas que relatam, inclusive nomes, postos e funções atribuídas aos militares estaduais indicados pelos comandantes-gerais; Na segunda janela (Notícias da Presidência) apresentam as notícias que como já foram analisadas no início estão defasadas e não produzem impacato às questões que a

segurança pública está a necessitar. No dia 16 de janeiro, as três mais atuais expostas, na sequência, eram: o movimento Reaja Brasil na AL de São Paulo; a participação e homenagem no centenário do Bombeiro de Santa Catarina; e a reação contra ao pedido de extinção das PMs pela ONU. O espaço correspondente à terceira janela trata do arquivo de fotos dos últimos eventos que já foram antes relatados. Nada significativo para o avanço às questões que oprimem as instituições militares estaduais ou que definam conquistas importantes para a sociedade. 2. A função não assumida pelo Conselho O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) é um projeto do Departamento de Políticas, Programas e Projetos e Coordenação-Geral do Plano de Implantação e Acompanhamento de Projetos Sociais de Prevenção a Violência (DEPRO/CGPIAPS), publicado no Vade Mecum – Segurança Pública, páginas 155 à 157, livro produzido pela Secretaria Nacional dessa área do Ministério da Justiça. Estamos colocando no site abcdasegurnca.org.br, o texto completo, que consta do Ministério da Justiça.

A publicação expressa os objetivos do projeto; público alvo; estratégias utilizadas para implementação; mecanismos de acompanhamento, monitoramento e avaliação; e resultado geral do projeto. Vale ressaltar que o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG) é a instituição definida para a coordenação, no âmbito nacional e, confirmando a presença do Proerd, pelas PMs brasileiras, sob a tutela do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais, em todo o território nacional, desde 2010. Não existe citação dessa grande conquista no site. Mas tudo bem, se existisse Proerd no site. Mas, também não existe aquilo que o governo entregou à responsabilidade do Conselho. Não existe nenhum outro local que consolide. O dia em que o Senasp começar usar esse marketing existirão coronéis críticos. 3. O que precisa ser feito no Conselho É urgente revisar a estrutura e até finalidades, ser refeito este Conselho como um órgão do poder público, em Brasília. Talvez, a PM paulista tenha de se debruçar sobre diagnóstico mais preciso, para se dê conta que sua iniciativa, na época, foi boa. Tem de evoluir. Se busca a nossa não extinção. Vai ter de mudar.


pág 29 - Jan 2013

Correio Brigadiano

REPORTAGEM ESPECIAL

Cel Menezes lança Antologia de Tupanciretã

O filho da terra já houvera, no ano anterior, elaborado uma obra de cunho histórico da terra e região O coronel Moisés Silveira de Menezes lançou nos últimos dias do ano de 2012, num grande evento promovido pela prefeitura de Tupaciretã, o livro “Tupaciretã Tempo de (in)confidências”. Trata-se de uma coletânea de 105 textos e poesias, escolhidos e selecionados de poesias, contos ou causos ocorridos ou escritos por filhos da terra, a maioria deles do próprio Cel Menezes. O livro tem 240 páginas, com uma bela editoração e capa, e foi distribuído às pessoas que compareceram ao evento. A primeira peça literária da obra é o poema “Tupaciretã”, de Raul Bopp, seguido, poucas páginas após, de uma descriçao de Menezes sobre Aureliano de Figueiredo Pinto, com dois poemas de Bopp, sendo que de um deles inspirou Menezes para esse trabalho. Como era uma série de eventos, imediatamente ao lançamento do livro, foi efetuada uma homenagem com entrega de placa por serviços prestados à comunidade da cidade de Tupã para duas autoridades: o promotor de Justiça e o capitão que comanda a Brigada Militar local. Ambos foram saudados pelo prefeito Luis Augusto Bittencourt Dias, sendo acompanhados na homenagem por suas respectivas famílias. Além dessa obra, já havia anteriormente publicado o Cel Menezes, uma obra de pesquisa histórica sobre Tupã e da região de sua influência étnico cultural. O livro tem 270 páginas e, juntamente com o segundo, compõe uma obra importante de Tupanciretã.

Menezes e o prefeito Luis Augusto

Profª Luciane Brum, Menezes, Carlos Urbim e profª Ana Genro

Cel Menezes e Cap Moreira, Cmt da BM local e homenageado

Menezes e o prefeito Luis Augusto

Registramos nosso agradecimento ao fotógrafo oficial de Tupanciretã, Luis Afonso Costa - luisafonsocosta@yahoo.com.br - (55) 9941-5083, pela prestatividade e atenção com os homenageados, em especial, da Brigada Militar

Dr Enio Butert, Cel Menezes e Dr Roger Pagel Soares

COLUNA CAP MORAES

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA - BRIGADA MILITAR

Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na 1ª Cia de Operações Especiais do 1º BOE – POA E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br

PORTARIA Nº. 529/EMBM/2012 Regular a participação dos servidores militares de nível médio como integrantes do corpo docente de ensino na Brigada Militar e dá outras providências. O COMANDANTE-GERAL DA BRIGADA MILITAR, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto na Lei nº. 10.991 de 18 de agosto de 1997, combinado com o artigo do Decreto nº. 42.871 de 04 de fevereiro de 2004, em conjunto com o disposto no inciso II do art. 4º e arts. 13 e 14 e seus incisos da Lei nº. 12.349 de 26 de outubro de 2005; parágrafo 4º do art. 48 da Lei nº. 10.990 de 18 de agosto de 1997; e art. 20 da Lei nº 10.992 de 18 de agosto de 1997; e suas alterações, RESOLVE: Art. 1º - Regular a participação dos servidores militares de nível médio como integrantes do corpo docente de ensino na Brigada Militar, fundamentada e objetivada na valorização profissional e seleção pelo mérito, vindo assim a auxiliar nas atividades de ensino, instrução e treinamento na Corporação. Art. 2º - Os servidores militares de nível médio, obedecidos os critérios de capacitação, habilitação e qualificação necessários e exigidos, poderão exercer docência nas atividades do sistema de ensino institucional vigente que tenham, exclusivamente, como público-alvo, servidores militares de nível médio. Parágrafo único - Entende-se como atividades do sistema de ensino institucional vigente os cursos, estágios e treinamentos, sejam de formação ou especialização, incluindo os que estiverem em andamento, assim como as atividades que pertinem ao Plano Anual de Qualificação Profissional. Art. 3º - Aos servidores militares de nível médio, conforme o que é regulado nesta Portaria em razão do efetivo exercício da docência, é devido e garantido o que se dispõe no art. 13 da Lei nº. 12.349 de 26 de outubro de 2005 (Nomeação), e no parágrafo 4º do art. 48 da Lei nº. 10.990 de 18 de agosto de 1997 (Gratificação de Magistério) e suas alterações. Art. 4º - Compete ao Departamento de Ensino, de acordo com as ordens e diretivas do Comando-Geral e Estado-Maior da Brigada Militar emanadas quanto ao assunto, o que dispõe os incisos IV e V do art. 14 da Lei nº. 12.349 de 26 de outubro de 2005 e suas alterações, no que tange à matéria desta Portaria. Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. QCG em Porto Alegre, 09 de outubro de 2012. SERGIO ROBERTO DE ABREU Cel QOEM - Comandante-Geral

tiamiti@terra.com.br

Rua Taquara, 644 - Bairro Central - Santa Rosa|RS

55

3512.2076 | 9984.5200

PORTARIA Nº 1.042, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012

Autoriza a aquisição de armas de uso restrito, na indústria nacional, para uso próprio e dá outras providências. Prezados leitores inicio o ano trazendo a notícia de aprovação da portaria em questão que trata da aquisição de armas de uso restrito para nós policiais militares. Eis que até então, além das seis armas de calibre permitido que o cidadão comum pode adquirir (duas armas curtas de porte, duas armas longas de ala lisa e duas armas longas raiadas), nós, PMs, poderíamos até então adquirir apenas mais uma arma de calibre restrito (.40 S&W), que é o nosso calibre policial. Todavia, com a advento desta portaria o Policial Militar, se então desejar, poderá ter além destas seis armas de calibre permitido mais duas armas em qualquer um destes três calibres restritos: .357 magnum, .40 S&W e .45 ACP. Segue texto integral da portaria: O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho

de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010; e o inciso VI do art. 3º combinado com o inciso I do art. 20, da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovado pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, o art. 18 do Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004; e de acordo com o que propõe o Comando Logístico, ouvido o Estado- Maior do Exército, resolve: Art. 1º Autorizar a aquisição, na indústria nacional, de até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, em qualquer modelo, por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial e bombeiro militares dos estados e do Distrito Federal. Art. 2º Determinar ao Comando Logístico que baixe as normas reguladoras da aquisição, registro, cadastro e transferência de propriedade das armas de uso restrito adquiridas pelos integrantes de órgãos policiais, indicados no

artigo anterior, estabelecendo: I - mecanismos que favoreçam o controle das armas; II - destino das armas, após a morte do adquirente ou qualquer impedimento que contra indique a propriedade e posse de armas de fogo; e III - destino das armas nos casos de demissão e licenciamento, voluntário ou de ofício, dos policiais e bombeiros. Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogar a Portaria do Comandante do Exército nº 812, de 7 de novembro de 2005. Veja as colunas anteriores do Cap Moraes, da Cap Marlene, do Ten Bayerle, de outros colunistas e dos articulistas do abc/JCB no site: www.abcdaseguranca.org.br


G E R A L

pág 30 - Jan 2013

Polícia Civil faz o encerramento da Operação Serra, em Gramado

Praia de Mar Grosso, em São José do Norte, recebe projetos sociais

e

Articulistas

Correio Brigadiano

http://abcdaseguranca.org.br/abc/ Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano DH do TC Franquilim

Na manhã de 11 de janeiro foi realizada, no auditório do Foro da Justiça do Trabalho de Gramado, o evento de encerramento da Operação Serra. Estiveram presentes o chefe de Polícia em exercício, delegado Ênio Gomes de Oliveira, o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Mário Wagner, o diretor da Divisão de Assessoramento Especial do DPI, delegado Oscar Correa dos Santos, e a diretora da 2º Região Policial (Gramado), delegada Elisângela Melo Reghelin, entre outras autoridades policiais da região. Prestigiaram o evento ainda diversas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O chefe de Polícia em exercício, delegado Ênio Gomes de Oliveira, salientou que a instituição trabalha para que a região seja cada vez mais segura e atrativa para o turismo, proporcionando segurança efetiva e sensação de segurança aos moradores, turistas e auxiliando e promovendo o desenvolvimento da região.

Brigada Orienta tem suas ações no balneário de Cidreira

Em 16 de janeiro, na praia do Mar Grosso, em São José do Norte, recebeu a edição do Programa Brigada Orienta, com um excelente público. Crianças e adolescentes participaram dos projetos Salva-Vidas Mirim e Proerd Praia. Os pais puderam ter informações sobre drogas, violência, entre outros temas, através do Proerd Pais. Os projetos começaram com o Brigada na Comunidade, quando os policiais fizeram a divulgação dos programas da corporação e deram dicas de segurança. O primeiro projeto a chamar a atenção e que reuniu cerca de 50 crianças foi o Salva-Vidas Mirim. Atividades lúdicas com orientações de cuidados com o mar e o sol, fizeram parte da ação que se encerrou com o batismo dos Salva-Vidas Mirins. Depois veio o Proerd Pais. Enquanto os filhos se divertiam, os cuidadores recebiam atentos as orientações do palestrante. A última atividade da manhã foi o Proerd Praia. Através de cartazes, brincadeiras e falas, firmavam a ideia de que as crianças devem seguir regras.

Chefe de Polícia em exercício visita a DP de Nova Petrópolis

Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM Assessor de Direitos Humanos do Cmt-Ger Título das publicações: - Ser ex-PM é importante? http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Colunistas)

Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sd PM CRPO Litoral Pastor e Missionário Evangélico Título das publicações: - As aflições, o egoísmo e o altruísmo - Passado - Submissão e descanso http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Articulistas)

História da BM - Pesquisas Paulo Rogério Machado Porto - Cel Pesquisador Título das publicações: Estreia do Articulista - História Institucional http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Articulistas)

Arte de soma - Parlamentos ... Aproximadamnete 500 pessoas receberam orientações em 16 de janeiro ao participarem do Brigada Orienta, em Cidreira, no Litoral Norte. O projeto objetiva conscientizar a comunidade a adotar posturas preventivas nas praias do Wstado, reduzindo assim o número de ocorrências, proporcionando para as crianças e suas famílias um veraneio seguro e tranquilo. PMs distribuíram folhetos na praia com algumas orientações sobre reciclagem do lixo, cuidados com a pele, uso de protetor solar, prevenção nas residências com referência ao gás de cozinha e dicas de segurança na praia, conceituação de meio ambiente e a importância da sua preservação, entre outros assuntos.

O chefe de Polícia em exercício, delegado Ênio Gomes de Oliveira, visitou, no início da tarde do dia 11 de janeiro, a Delegacia de Polícia de Nova Petrópolis, coordenada pelo delegado Camilo Pereira Cardoso. O delegado Ênio exerce a subchefia da Polícia Civil desde a assunção do Chefe PC, titular, o delegado Ranolfo Vieira Junior. Durante a visita de cortesia, fez contato com a equipe de servidores daquele órgão policial e conheceu as instalações da Delegacia de Polícia, abordou questões de trabalho, técnicas legais e elogiou a apresentação, disposição para trabalho e produção da equipe.

Em 16 de janeiro, o Comando Ambiental da BM (CABM) fez uma limpeza de praia, em Tramnadaí, no Litoral Norte, com o objetivo de orientar e conscientizar a população sobre a preservação do meio ambiente. Participaram o Sgt Emerson, os Sd Letielle, Raquel e Carla, os patrulheiros mirins e integrantes do Sesc, além dos veranistas.

José Luiz Zibetti Ten PM de Passo Fundo Título das publicações: - A arete de somar, parlamentos - Desincompatibilizaão, filiação partidária http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Articulistas)

Questões de Trânsito Carlos Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito Título das publicaçãos: Dicas para uma boa viagem durante o verão Novas regras para motoristas profissionais Cinto de segurança - curiosidades http://abcdaseguranca.org.br/abc/ (pesquise Articulistas)


pág 31 - Jan 2013

Correio Brigadiano

REPORTAGEM ESPECIAL Últimas F & F por aí

Trabalho integrado do 23º BPM e Susepe em Santa Cruz Ação corriqueira em todos os presídios. Esta porém, transparecendo a integração entre os órgãos

Às 6h, os 320 detentos do regime fechado do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul foram acordados por 150 policiais militares, além de agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), revistando cada cela. Com os presos foram encontrados 72 telefones celulares e baterias, 36 carregadores, 19 chips, nove cartões de memória e 71 estoques, como são chamadas as facas artesanais, além de dezenas de tijolos de maconha, buchas de

cocaína e pedras de crack. A operação, coordenada pela Susepe, foi realizada a partir da informação de que uma arma de fogo estaria em poder dos detentos. Por quase quatro horas, 60 policiais militares do Comando Regional de Policiamento Ostensivo e 90 homens do Batalhão de Operações Especiais (BOE) de Santa Maria retiraram todos os presidiários das celas. Um por um os detentos foram revistados e levados até o pátio, enquanto o interior do presídio era verificado minuciosamente. Ao perceberem a ação, alguns presidiários tentaram esconder

celulares e drogas dentro de pães e potes de comida. Nas celas também foram encontradas três garrafas com uma bebida artesanal que os detentos tentavam fermentar. Apesar de não ter sido encontrada nenhuma arma de fogo, a ação foi considerada bem sucedida. Segundo o comandante da Brigada Militar de Santa Cruz do Sul, capitão Hélcio Gaira, toda a ação foi marcada pela tranquilidade e ocorreu sem nenhum incidente. “O material apreendido está dentro das expectativas, considerando o tempo transcorrido desde a última

revista geral”, afirmou o titular da Delegacia Penitenciária, Anderson Louzado, lembrando que a última operação do gênero foi realizada no dia 12 de julho de 2011, ou seja, há mais de um ano e meio. Hoje, o regime fechado tem 320 detentos, mas a capacidade do presídio é de 168.

O 23º BPM, comandado pelo Tenente Coronel Valmir José dos Reis, é OPM da Brigada Militar, subordinada ao CRPO VRP, comandando pelo Coronel Edson Luiz Chaves Brendler.

Ten Bayerle & Blog’s way... Claudio Medeiros Bayerle – Tenente Presidente da Apesp Tesoureiro da Abril Membro da ICP Associação Internacional de Polícia

Software aplicativo Software aplicativo é um programa de computador que auxilia um “utilizador” numa tarefa específica. A utilização destes aplicativos pode ser feita tanto em computadores quanto nos celulares (IPad, Tablet e Iphone) nas plataformas mobile (Android, IOS, WPhone) sendo divididos por categorias de acordo com suas utilidades. Alguns servem de suporte on-line e/ou ferramentas; outros como suportes empresarial e educacional, tais como aplicações de elearning em Ensino à Distância. Entretanto, a quantidade de aplicativos disponíveis, (em 2012 foram baixados 45 bilhões, sendo 40 bilhões gratuitos e 5 bilhões pagos, segundo GARTNER) perde-se muito tempo encontrando-os, fato que levou as grandes redes a criar apps para facilitar esta busca, tais como o Appsmart que te ajuda a

encontrar o que você precisa em duas seções: Tu podes escolher categoria (entretenimento, música, utilidades...) ou necessidades (encontrar coisas ao redor, manter contato com pessoas...), além de ler opiniões de outros usuários e receber recomendações diárias do próprio aplicativo. O “hit mobile” do momento é o app INSTAGRAM. Seu sucesso deve-se à facilidade de se aplicar filtros às fotos, melhorando-as e dandolhes um visual inovador, além de possibilitar que elas sejam compartilhadas nas principais redes sociais, como Facebook, Twitter e Tumblr. O que poucos sabem, contudo, é que foi o brasileiro Mike Krieger, auxiliado por Kevin Systron, que desenvolveu o aplicativo Instagram. Faça dowload grátis em www.instagram. com.

Próximo mês: Aplicativos Sociais

Bayerlle tenente

policia-academica.blogspot.com

Brasão do 9º BPM OPM do colunista

Texto de Rozana Ellwanger Jornal Gazeta do Sul


pág 32 - Jan 2013

Correio Brigadiano

Operação Cotiporã .............................................................. pág 3 Conselho Nacional de Comandantes de PM e CBM ......... pág 28 Trabalho integrado em revista de presos ......................... pág 31

Coluna do Chefe da PC/RS O currículo WLattes do Chefe pelo JCB

Empresa integrador a de entidades brigadianas

Janeiro de 2013

Pág - 4

Coluna do Comandante da BM DEVER CUMPRIDO

Jan/2011

LITERATURA

Pág - 5

Atirando bem - Cel Menezes .............................. O piá e o carancho - Ten Alves ......................... As minhas abelhas - Cap Mendonça ................ Jogo de Tava - Cel Afonso ................................... Mulher entende de motor? - Cel Rosa ................ Lar doce lar - Ten Bayerle .................................. Dois Contos - Cel Anchieta .................................. Futuro - Cap Bessi ............................................... Um pouco da arte de poetar - Cel Moncks .........

Pág 10 Pág 12 Pág 14 Pág 16 Pág 18 Pág 20 Pág 18 Pág 20 Pág 22

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