JCB213 Fev2013

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Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Ano XVI - nº 213 A P E S P

Distribuição gratuita Fevereiro de 2013

Comando da BM: novo rito A posse do Cel Fábio ocorreu sem formatura da tropa

Comandante-geral da Brigada Militar

Na manhã de sexta-feira, dia 1º de fevereiro de 2012, às 9h, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, foi realizada a passagem de função de comandandante-geral da Brigada Militar. Na presença do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e do secretário de Estado da Segurança Pública, Airton Michels, o coronel Sérgio Roberto de Abreu, passou a função de comandante-geral da Brigada Militar ao coronel Fábio Duarte Fernandes.

Foto Sgt Wilson da PM5/BM

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Construtores da Segurança Pessoas que devotaram a vida a serviço da sociedade riograndense

Sgt Michel R. da Rosa (Bel em Direito) 4º BPM Pág 7 Cel João Aldo Danesi Advogado e escritor Pág 9

Tibério Vargas Ramos Jornalista e escritor Pág 11

Claudete Valau ONG AESPPOM-RS Pág 13

Cap Rafael Gonçalve Santiago - 4ºCRB Pág 15

Cel Maildes de Mello Pró-memória JME Pág 17

Cel Gelson Vinadé Comunicador Pág 19

O povo que não escrever sua história terá de revivê-la Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituiçõs policiais (BM, PC, Susepe e IGP).

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Sub comandante-geral e Chefe do EMBM

Às 11h, do mesmo dia, no Salão Nobre do Quartel do Comando-Geral, foram realizadas as passagens da função do subcomandante-geral da Brigada Militar e do chefe do Estado Maior da Brigada Militar. Na presença do secretário de Estado da Segurança Pública, Airton Michels, e do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, o coronel Valmor Araujo de Mello passou a função de chefe do Estado Maior da Brigada Militar ao coronel Alfeu Freitas Moreira. Neste ato, também o coronel Altair de Freitas Cunha passou a função de subcomandante-geral da Brigada Militar ao coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello. Em continuidade, tanto o subcomandante, quanto o chefe do EMBM substituídos fizeram o descerramento de suas fotografias nas galerias de dirigentes das respectivas funções. Em todos os atos estiveram presentes as esposas dos oficiais que passavam funções e dos que as assumiam, além de convidados e dirigentes de órgãos da SSP/RS

Alteração do ritual

Nas últimas décadas o ritual de passagem de comando da Brigada Militar tem sido realizado sempre em presença de tropa formada, no Estádio General Cipriano, no campus da Direção de Ensino da BM (DE) e Academia de Polícia Militar (APM), no bairro Cel Aparício Borges. É um ato do regulamento militar com tropa formada e representativa das atividades de polícia ostensiva, de bombeiros, de operações especiais e do apoio aéreo, composta de um Grupamento de pelotões representativos das OPMs do CPC, CRB1 e COE, motos, viaturas especiais, carros de bombeiros, helicópteros e os voos das aeronaves. Todo um ritual que se desenvolve com a presença, na maioria das vezes, do governador do Estado. O Cel Fábio Fernandes assumiu em solenidade dentro do Palácio Piratini, recebendo a espada especial, das mãos do governador, como ocorreria em presença da tropa. Não houve veiculação do motivo da mudança do ritual. Resta saber como se darão as próximas trocas de comando. Se será uma nova conduta político-administrativa, ou se foi uma quebra de paradigma para esse momento. É importante serem lembradas as palavras do governador quando comunicou a troca do comando e disse que ali se estava encerrando uma transição. Talvez esteja aí o motivo da quebra do paradigma. A despeito da novidade, foi uma grande festa de confraternização entre os que saiam e os que assumiam, com uma expectativa bastante positiva dos demais integrantes da Brigada Militar.

Sd Erinston e sua agonia Não se discute a ação do estresse pós trauma

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Mural do Leitor

pág 2 - Fev/Mar de 2013 Vereador e Sgt Paulo Cesar Fávero Inicialmente gostaria de cumprimentar pelo brilhante trabalho que vem sendo realizado nesse meio de comunicação jornalístico que mantém bem informada e atualizada a família brigadiana. Informo que no dia 1 de janeiro de 2013, assumi como vereador na Câmara Municipal de Erechim, após ter ficado como segundo suplente. Também sou o primeiro policial militar do 13º BPM, a que pertenço como 3º Sgt, a assumir o referido cargo político. Desta forma, coloco-me à disposição para defender a classe brigadiana e seus familiares, dentro da justiça e da legalidade, e de bem representar a nossa valorosa Brigada Militar. Também sou o coordenador municipal da Setorial de Segurança Pública de Erechim.

O PINIÃO

Correio Brigadiano

Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido. Provérbio 10 v.9

abc / JCB na Internet

Temos duas páginas de notícias na rede Internet que retratam a conjugação de informações que denominamos abc da segurança e correio brigadiano,das sigalas abc/JCB. E que são, respectivamente: www.abcdaseguranca.org.br www.correiobrigadiano.com.br Visite-nos! Lá encontrarão a galeria de jornais.

Colecionador de militaria Oi amigos. Gosto colecionar artigos militares, como cintos, boinas, emblemas e distintivos, de todo tipo. Quem puder me ajudar, contate. Eu pago pelos itens. Abração! E-mail enioivanpf@yahoo.com.br, Alfredo Medeiros Menezes (Facebook).

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Pessoal, viaturas, armamento... E suporte digital

Jornal “abc da Segurança Pública”

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

Esta é tida como a forma tradicional de administrar o serviço policial. Razões ideológicas estão na base dessa divergência teórica e dificultam o uso desses elementos como conceito. Mas quando a sociedade e suas instituições policiais se encontram nas situações limites, de avanço da criminalidade, fica evidente a impossibilidade de fuga à essência dessa trilogia. A Brigada Militar deveria estar com 43 mil brigadianos, afora um quadro de 5 mil servidores civis e, a Polícia Civil, com 14 mil policiais, afora um quadro de servidores civis. Houve, a partir da década de 90, uma drástica redução na reposição do efetivo policial das duas organizações. A sociedade tem direito a quartéis e delegacias bem conservados e policiais não são faxineiros. Por isso, não é só policiais a demanda. E é justamente nesse período da história que se torna agudo a questão da segurança pública. E nele ocorre um enxugamento ou quem sabe um princípio de desconstituição. Mas

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio F. Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

a agudização dessas questões da segurança dos cidadãos, obriga os novos governantes a retomarem o princípio tradicional. Mas as instituições ficaram defasadas, a sociedade mal assistida e o conceito das instituições posto em discussão. E o corte foi bem típico nos estados, em suas polícias no efetivo (pessoal), viaturas e armamento. Enquanto isso, nesses mesmos quesitos, a Polícia Federal era aparelhada e se tornava uma referência de eficiência governamental. Intencionalmente, não fizemos referências a salários, pois isto é próprio da gestão de pessoal e fica subentendido como um equacionamento a ser resolvido. Estamos em um novo momento da cidadania e da organização nacional, dizem os políticos. Ninguém quer assumir a responsabilidade pelo que foi feito na segurança pública e, por consequência, para a sociedade. Os discursos tratam de uma nova Polícia, um novo modelo dessa prestação de serviços. Porém, as ocorrências se multiplicaram em quantidade e

complexidade. Os policiais civis e militares não foram recompletados em conformidade com a lei. Nas últimas duas décadas diminuiu a Polícia e aumentou o serviço, compensados pelo incremento da exigênica dos requisitos de ingresso nas organizações e também os aportes tecnológicos de apoio ao serviço policial. Foi a qualificação dessas pessoas, que chegaram às organizações, pelos novos pré requisitos de entrada na função púbica... A outra questão trata do suporte novas tecnologias disponíveis. Esses dois aspectos fizeram parte da compensação necessária a todo sucateamento que sofreram as organizações policiais civis, militares, de bombeiros militares e do serviço penitenciário. Assim, hoje temos “tetralogia”: pessoal, viaturas e armamento somam-se ao “suporte digital”. É preciso criar as equações de cálculo do recompletamento do efetivo, viaturas, armamento e suporte digital, em respectivas planilhas, para o cumprimento governamental.

Questões legais Marlene Inês Spaniol-Cap QOEM Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS CRIMES MILITARES – PARTE V

Direção do JCB: Vanderlei Martins Pinheiro Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Administrativo: Estagiário João Gabriel Amaral da Silva Redação: Estagiária Carla Motta Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Comercial: Paulo Roberto Teixeira Auxiliar: Janaina Bertoncello Rama Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Circulação: Ten Ubirajara Barros (Colaborador) Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: arquivos das ACS da BM/RS, ADCS PC/RS, DPs e OPMs. Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB: (HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br (Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gamil.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XVIII – nº 213 – Fevereiro de 2013 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

MUDANÇAS IMPLEMENTADAS NA JME COM A EC Nº. 45/2004: AÇÕES JUDICIAIS CONTRA ATOS DISCIPLINARES MILITARES x CONTROLE JURISDICIONAL SOBRE AS PUNIÇÕES DISCIPLINARES Esta questão afeta ao poder disciplinar e às punições disciplinares e diz respeito ao chamado Direito Disciplinar Militar, que é um dos ramos do Direito Administrativo, reunindo, portanto, esta alteração constitucional o direito penal e o direito disciplinar que já estão entrelaçados entre si, como se pode verificar dos próprios regulamentos disciplinares e do Código Penal Militar. Acaba-se, assim, com a dualidade de jurisdição existente até então. A primeira coisa que precisa ser feita é delimitar as expressões “ações judiciais contra atos disciplinares militares” e “controle jurisdicional sobre as punições disciplinares militares”, serão ou não sinônimas. “Atos disciplinares militares” é expressão mais ampla do que “punições disciplinares” aplicadas aos militares. Isto porque as punições serão sempre aplicadas por meio de atos disciplinares, os quais, antes de qualquer coisa são atos administrativos, e como tal devem ser tratados, sendo através do ato disciplinar que se aplica a punição

disciplinar que está previamente prevista nos regulamentos disciplinares militares. O controle jurisdicional sobre as punições disciplinares a ser exercido pela Justiça Militar da União, caso PEC seja aprovada, só poderá ser exercido em decorrência das ações judiciais interpostas naquele juízo, da mesma forma que a Justiça Militar Estadual ao processar e julgar as ações judiciais contra atos disciplinares militares, estará exercendo o controle jurisdicional sobre as punições disciplinares aplicadas aos militares estaduais. Mesmo postas de forma diversa, e estando em locais diversos da Constituição Federal, a competência das duas espécies da Justiça Militar, com relação ao direito disciplinar é a mesma. Sendo o ato disciplinar um ato administrativo por excelência, os limites da jurisdição são exatamente os mesmos estabelecidos para a análise pela jurisdição comum ou ordinária, ou seja, não se poderá verificar o mérito do ato administrativo, mas sim os pressupostos exigidos para a sua formação e validade.

Questiona-se da possibilidade do Poder Judiciário mensurar a razoabilidade e proporcionalidade do ato disciplinar militar, cabendo ressaltar que a vida castrense tem “modus vivendi” próprio, impondo-se uma rigorosa observância dos usos e costumes militares, de modo que o ato disciplinar militar adquire contornos muito específicos. Neste contexto a regra é a da impossibilidade de o Judiciário analisar o mérito do ato administrativo militar, somente podendo verificar os aspectos extrínsecos de sua legalidade. No entanto, existe uma corrente doutrinária que defende a possibilidade de análise do próprio mérito do ato administrativo disciplinar militar. Cap está à disposição da PGE

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934

(continua na próxima edição)


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DIREITOS HUMANOS DOS POLICIAIS

Correio Brigadiano

Sd Erinston continua no hospital

E S PA Ç O

Mas, agora, começa a ser apoiado por sua corporação

Em Reunião Ordinária realizada no dia 17 de dezembro de 2012, foi eleita a Mesa Diretora do Conselho Deliberativo da IBCM para o exercício 2013, ficando assim constituída: Presidente: 3º Sgt Ricardo Mauro Agra Vice Presidente: Ten Cel RR João Carlos Severo Azevedo Secretário: Cap RR Albino Pinheiro de Oliveira Além da Mesa Diretora, o Colegiado conta com três Comissões Permanentes para o desenvolvimento das atividades, com a seguinte composição: COMISSÃO PERMANENTE DE LEGISLAÇAO E ÉTICA Presidente Sd Paulo Ricardo Rosa dos Santos Relator 1º Ten RR Marco Aurélio Araujo Machado Membro Maj RR Gabriel Pinto Ribeiro Membro 1º Ten RR Ubirajara Ferreira de Freitas COMISSÃO PERMANENTE DE ORÇAMENTO E FINANÇAS Presidente 3º Sgt Jairo Conceição da Rosa Relator 1º Ten RR Valter Disnei Sales Lourenço Membro Funcionária Civil Aposentada Maria Dilla Rosa Correa Membro 2º Sgt RR Luiz Carlos da Cruz da Silva COMISSÃO PERMANENTE DE ASSUNTOS GERAIS Presidente 1º Ten RR José Antonio da Silva Relator Sd Alexandre Andrade A. Kruel Membro 3º Sgt Osmar Fontoura Nunes Membro Ten Cel RR Delfino Neves Severo O Conselho Deliberativo, composto por 15 membros efetivos e 15 suplentes, todos associados, é o Órgão Normativo, Deliberativo e Controlador da Instituição, e foi eleito em 2009 para um mandato de quatro anos, quadriênio 2010/2013. Sendo o que se apresentava para o momento, reitero protestos de estima e distinta consideração. RICARDO MAURO AGRA Presidente do CD - IBCM

Arquivo Pessoal / Marlene

Laboratório IBCM é pioneiro na utilização de tecnologia para coleta de sangue

Marlene recebe equipamento de representante da Laborsys

Uma parceria com a Laborsys Sistemas Diagnósticos Ltda possibilita que os auxiliares de laboratório utilizem o AccuVein AV 300, um aparelho capaz de localizar precisamente as veias. A novidade já está sendo utilizada no Laboratório de Análises e Pesquisas Clínicas IBCM. O Accuvein AV300 funciona utilizando luz infravermelha para detectar as veias até 7mm sob a pele. As ramificações são mostradas porque a hemoglobina do sangue absorve esse tipo de luz. “A utilização do aparelho é inofensiva para o paciente”, garantiu a chefe administrativa do Laboratório, Marlene Iserhard Kappke. O aparelho foi desenvolvido por uma multinacional inglesa e lançado nos Estados Unidos, em Cold Spring Harbor, Nova York. É portátil, de fácil manuseio e inovador. Permite que o profissional da saúde tenha certeza da localização venosa antes de utilizar a agulha para coletar sangue ou aplicar medicamentos, evitando picadas desnecessárias e doloridas. É utilizado principalmente em crianças, obesos, pacientes que estão em tratamento quimioterápico, transplantados e outras patologias.

O Cap Méd Cirurg Norgerto Martins - oficial designado pelo diretor do HBM/PM para acompanhar o caso do Sd Erinston. (foto ao lado, clicada no dia 4 de fevereiro de 2013) Ocorre que a foto publicada do Erinston no jornal 212, foi clicada no dia 17 de janeiro. O Cap Méd Cirurg se apresentou de suas férias, dia 20 ou logo após, e não substituiu ninguém nessa função. Ou seja, estava realmente abandonado institucionalmente o PM Erinston. Além do Cap Méd Cirurg Martins houve a visita da Cap Letícia Dall’Igna, da Assessoria dos Direitos Humanos do Comando. E a ela foram passados, pelo jornal, a informação sobre a atuação do médico brigadiano. Iniciou as reuniões de DH e, talvez, uma estratégia para ajudar Erinston.

Comandante da BM expede Nota: Lesão do Sd PM Erinston nada tem a ver com o “Tatu Bola”. Comandante manifesta solidariedade e deseja recuperação NOTA DE ESCLARECIMENTO A Brigada Militar vem esclarecer o atendimento que a Corporação tem prestado ao soldado ERISTON MATEUS DE MOURA SANTOS, que se encontra hospitalizado. - O servidor da Brigada Militar apresenta a doença denominada ENCEFALITE AUTOIMUNE e seu estado de saúde é grave. A doença é causada a partir da produção de anticorpos pelo sistema autoimune do paciente, acarretando danos ao seu próprio sistema nervoso central. - A atual doença do paciente não tem relação com o trauma que ele sofreu no episódio de ataque ao boneco Tatu-Bola, no Centro de Porto Alegre, no início de outubro de 2012. Na ocasião, o policial militar foi atingido por uma pedra em seu capacete e encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro, onde realizou exames de imagem e fez a sutura de oito pontos no couro cabeludo. No mesmo local, foi avaliado pelo médico de plantão da Brigada Militar e encaminhado ao Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre (HBM/PA), tendo sido submetido a exames de imagem, que não evidenciaram lesões neurológicas. - Aproximadamente 45 dias após, o soldado, que estava em Cachoeira do Sul junto a familiares, apresentou sintomas psiquiátricos. Uma ambulância da corporação o trouxe ao HBM/ PA, onde passou por avaliação no Serviço de Psiquiatria. Não sendo identificados sintomas de fundo psiquiátrico, o PM foi encaminhado à Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital para acompanhamento e avaliações. Exames de imagem não detectaram alterações orgânicas e ele foi encaminhado a serviço de excelência em neurologia e infectologia no Hospital Ernesto Dorneles, na Capital. Desde aquele momento, a Brigada Militar mantém diariamente um oficial médico do Departamento de Saúde dentro daquela instituição de saúde, acompanhando a evolução do quadro clínico do servidor. Por fim, a Corporação manifesta sua solidariedade à família do policial militar Eriston e deseja sua total recuperação. Fábio Duarte Fernandes – Cel QOEM Comandante-Geral da Brigada Militar O comandante chama para si a responsabilidade de administrar a situação. Isso é louvável e passa a ser muito importante para o caso e, até aos prováveis direitos de Erinston. No entanto, não minimiza ter estado o PM Erinston, corporativamente, abandonado no

Hospital Ernesto Dornelles. O que não o foi por sua gestão. Portanto, sendo ético nisso. A análise do documento é taxativa como já o vinha fazendo a área da saúde da Brigada Militar, desvinculando qualquer possibilidade de ligação do fato, com a lesão sofrida pelo PM na

na ocorrência do “Tatu Bola”. A nota é uma peça desenvolvida pela direção de Saúde da corporação, revisada pela assessoria de imprensa, do gabinete do comandante, que a chancela. Parece uma preocupação muito forte das autoridades em, assunto de doença rara e de pouca bioblografia ser tão definitiva. Existem três causas, mais usuais, para que essa doença - encefalite autoimune - se ative no organismo. Existe pouca bibliografia médica sobre ela, já que é uma doença “raríssima”. Duas delas, são bem objetivas: questão viral ou um remédio para combater a questão viral. Não foi falado se houve tal investigação sobre essas causas. E a terceira, é o estresse, totalmente subjetiva e pessoal, mas não considerada pelo corpo médico da BM. Certeza essa que tira todos os direitos desse PM. No entanto, a bibliografia de estresse pós trauma é abundante e bastante reconhecida. Até porque, quem narrou a história para o comandante, fez um encurtamento drástico, no penúltimo parágrafo, que distorce a verdade dos fatos e criará constrangimento à corporação, quando, esse fato, tiver suas discussões nos tribunais. Erinston depois de, aparentemente recuperado, apresentou-se com parecer apto para o serviço. Fardou-se, trabalhou dois dias e sentiu-se mal. Talvez, ainda não fosse a síndrome, mas estresse pós trauma. Voltou para Cachoeira, sua terra e sua famíla. Já estava ativando a síndorome pelo estresse do retorno ao local do trauma. Talvez, até mal entendido por alguns como “mutreta”... “Uma gíria institucional e uma discriminação, nesse caso” Continua no www.abcdaseguranca.org.br


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Trabalho “Nota 10” ao assalto do BB em Barra do Ribeiro

Uma quadrilha assaltou uma agência do Banco do Brasil, no começo da madrugada do dia 9 de fevereiro, em Arroio dos Ratos. Na fuga, um policial militar da cidade, identificado como Eliton Ricardo Borba Ilha, de 33 anos, foi baleado no braço e encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre, onde foi submetido a cirurgia. As informações foram veiculadas no site Correio do Povo. A ação começou quando os bandidos desferiram tiros contra a porta da agência, intimidando um vigia que estava no local. Depois de rendê-lo, o grupo entrou no banco

Guri de Uruguaiana com a Banda Musical do CRPO/VRS

e usou dinamites para explodir o cofre. Não há informações sobre a quantia roubada. Os suspeitos fugiram em um Astra de cor prata. De acordo com a Brigada Militar, pelo menos dez viaturas participaram da busca à quadrilha, entre elas o Batalhão de Operações Especiais de Porto Alegre. A operação se concentrou no município. A Polícia suspeita que este seja o oitavo roubo a agências bancárias da mesma quadrilha no Estado desde o começo do ano. O grupo seria responsável por assaltos em Palmares do Sul, Dom Feliciano, Dois Lajeados, Sertão Santana, Igrejinha, além de um roubo a carro-forte, em Tapes. No embate com os assaltantes portadores de armas de grosso calibre a tropa de Operações Especiais do BOE venceu a resistência e foram mortos quatro dos delinquentes.

Volta às aulas no Colégio Tiradentes da Capital

INTEGRAÇÃO POLICIAL

Correio Brigadiano

Oficiais de saúde convidam governador para Congresso

Prisão de quadrilha que atuava no Litoral Norte

Rádio Web da BM fez seu primeiro aniversário

Em 7 de fevereiro, foi entregue ao governador Tarso Genro convite para o XII Congresso da Academia Nacional de Saúde das PMs e CBMs do Brasil e XIX Congresso da Associação Brasileira de Saúde das PMs e CBMs. O evento acontecerá entre os dias 13 e 15 de junho, em Canela. Estiveram presentes na ocasião, o diretor do Departamento de Saúde, coronel Alexandre Keunecke de Oliveira, o diretor do Hospital da Brigada Militar, tenente-coronel Cincinato Fernandes Neto, e demais oficiais. O governador se mostrou receptivo ao evento que se direciona aos oficiais de saúde das Polícias e Bombeiros Militares do Brasil e que será inserido na agenda do governador para sua presença na cerimônia de abertura, compondo a mesa diretiva.

Na madrugada de 11 de fevereiro, a Brigada Militar de Gravataí, o Grupo de Ações Táticas Especiais e agentes de Inteligência da BM realizaram a prisão por cumprimento de mandado de uma quadrilha que atuava no Litoral Norte gaúcho e encontrava-se no balneário Mariluz, na orla de Imbé. Na residência havia documentos falsos (carteiras de identidade e CNHs), além de 27 gramas de cocaína, 50 gramas de maconha, dinheiro, talões de cheques falsificados e farta quantidade de munição. Foi realizada a prisão em flagrante de oito indivíduos por falsificação e adulteração de documentos, posse de entorpecentes e posse ilegal de munições. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Imbé.

Completou um ano em 12/2, a Rádio Web da Brigada Militar, idealizada e realizada pelo Sgt Renato Vieira. Iniciou seus trabalhos de forma experimental em 12/02/12, com apoio de vários parceiros, divulgando informações da 42ª Operação Golfinho - 2011/2012, veiculando além do boletim radiofônico, dicas de segurança. Em 16/02/12, a Rádio Web passou a ser veiculada pelo site www.rvsbrasil.com.br, e transmite música 24 horas por dia, dicas de segurança, informações institucionais, além de entrevistas com autoridades da Instituição. Também noticia informações das ocorrências de vulto. O site, que já atingiu mais de 376 mil acessos, onde já foram publicadas mais de 3.260 notícias, possui uma média diária de 1.050 acessos.

PALAVRA DO CHEFE DE POLÍCIA Ranolfo Vieira Junior – Delegado de Polícia Chefe da Polícia Civil RS Na tarde do dia 8 de fevereiro, a Banda de Música do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Rio dos Sinos (CRPO/ VRS) realizou tocatas em frente à Rádio Horizonte, Sesc, UNISC e na SACC, em Capão da Canoa. Durante uma das tocatas o personagem de humor gauchesco, conhecido como o Guri de Uruguaiana, antes de seu show na Sociedade Amigos de Capão da Canoa (SACC), prestigiou a apresentação da Banda de Música da Brigada Militar.

Neste novo ano letivo, o Colégio Tiradentes de Porto Alegre, buscará fortalecer os laços com alunos e toda comunidade Tiradentes, para que os objetivos almejados em nossos projetos sejam alcançados com sucesso. Nesta caminhada é preciso perseverança, senso de compromisso, dedicação, disciplina, responsabilidade e entrosamento. Com este espírito e amor pela educação é que a comunidade Tiradentes, deseja um ano letivo cheio de comprometimento e ressignificação de valores sociais e educacionais.

Na tarde do dia 7 de fevereiro, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, recebeu em seu gabinete, a visita de cortesia do soldado Chenckel, de Horizontina.

Em 6 de fevereiro, na BR 116, PMs do POE do 25º BPM prenderam o indivíduo que horas antes havia assaltado a agência Menino Deus do banco HSBC, na avenida Getúlio Vargas, bairro Menino Deus, em Porto Alegre.

Comandante recebe a visita de PM de Horizontina

POE do 25° BPM prende assaltante do HSBC/PoA

Um breve diagnóstico A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul conta atualmente com um efetivo de 5.792 policiais civis. São 528 delegados de Polícia e 5.264 agentes policiais das carreiras de escrivão de Polícia e de inspetor de Polícia, cujo final de carreira é o comissário de Polícia e também os investigadores de Polícia. Dos delegados de Polícia 27% são mulheres e das carreiras dos agentes de Polícia, 33% são mulheres. No ano de 2012, a Polícia Civil registrou 761.264 ocorrências criminais. Em igual período, foram elaborados 25.947 autos de prisão em flagrante com um total de 27.959 autuados. Foram cumpridos 13.839 mandados de busca e apreensão. Com planejamento operacional, foram determinadas metas por Departamentos e por

Regiões Policiais a serem cumpridas durante o ano que passou. Assim, durante o ano de 2012 foram realizadas 426 operações policiais, ultrapassando os números de 2011 e superando as metas para 2012. Neste ano de 2013, além de darmos continuidade ao planejamento operacional, vamos direcionar as metas, analisando cada Departamento e cada Região Policial e definindo quais serão as prioridades da administração que deverão ser executadas no período. Com a repressão qualificada ao delito de homicídios, temos por objetivo priorizar a investigação. Dessa forma, em janeiro foi instalada a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Vinculados a essa divisão foram criadas seis Delegacias de Homicídios e Proteção à Pessoa em Porto Alegre. Outras delegacias serão

criadas no Estado com esse mesmo objetivo. Com o acréscimo dos 772 novos escrivães de Polícia e inspetores de Polícia nomeados no ano passado e com os 48 delegados de Polícia que serão nomeados ainda neste semestre, a Polícia Civil aumenta significativamente sua capacidade operacional, melhorando, assim, o atendimento às demandas da população.


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Polícia Civil mobilizada para o Planeta Atlântida 2013

Foram empregados 150 policiais civis em cada dia do evento que ocorreu entre os dias 15 e 16 de fevereiro nas dependências da Sociedade Amigos do Balneário de Atlântida (Saba) em Atlântida. Além disso, a Polícia Civil contou com duas delegacias móveis: uma na área externa da Saba e outra no Centro de Xangri-Lá. Na Saba, era possível fazer registros de ocorrência, salvo situações de flagrância as quais foram encaminhadas para as Delegacias de Polícia de Xangri-Lá e Capão da Canoa.

Quando necessário, segundo o delegado regional (23ª DPR - Osório), Heraldo Guerreiro, essas unidades móveis ainda contarsm, cada uma, com viaturas de apoio. O helicóptero da instituição, através do Serviço de Apoio Aéreo, também esteve presente no evento acompanhando e repassando informações acerca da movimentação dos participantes e de possíveis fatos delituosos. A PC participa desde o primeiro Planeta, em 1996. Neste ano, 80 mil pessoas - a maioria jovens - acompanharam os dois dias do festival.

INTEGRAÇÃO POLICIAL

Correio Brigadiano

Deca com ações preventivas na semana do Carnaval

Exposição Fotográfica pode ser visitada até o dia 3 de março

O Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), da Polícia Civil, representado pela escrivã de Polícia Alessandra Stanieski e pela investigadora e psicóloga Suzana Braun, participou da Semana de Carnaval/2013, com ações preventivas no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes e à venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. No dia 7 de fevereiro, houve o lançamento da Campanha de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: “No Carnaval faça a sua parte, observe, divulgue e denuncie!”.

Desde a abertura, em 5 de fevereito, a Exposição Fotográfica: “Drogas: você não precisa disso” está recebendo intensa visitação, tanto de público adulto, como de infanto-juvenil.Segundo a delegada Sônia Dall’Igna, diretora da Dipe/Denarc, mais de uma centena de pessoas percorre, diariamente, os corredores formados por fotografias do trabalho repressivo do Denarc, com imagens de grandes operações, apreensões de drogas, armas, veículos, balanças e utensílios utilizados pelos traficantes.

PALAVRAS DO COMANDANTE

Op Conjunta inibe a venda de bebidas alcoólicas

As crianças têm espaço especial, onde pintam desenhos, com orientação da Equipe da Dipe que acompanha, tanto os adultos em visita guiada pela Exposição, quanto o público infantil que realiza suas pequenas obras de arte, que em seguida ficam expostas no painel gigante, onde são admiradas pelos visitantes. Também são distribuídos kits às crianças que realizam seus desenhos, compostos de squeeze, escova de dentes e revista educativa sobre drogas, divulgando o Disque-Denarc 0800-518518.

Operação Tombo Rosa deflagrada em Pelotas

Sérgio Roberto de Abreu– Coronel QOEM Comandante Geral da Brigada Militar RS

Currículo do novo Comandante-Geral da Brigada Militar FÁBIO DUARTE FERNANDES - Filho de Rovani Pinto Fernandes e Lygia Rodrigues Duarte; brasileiro, nascido em 15/10/1960, natural de Pelotas. DADOS FUNCIONAIS - Inclusão em 29/01/1982, como aluno oficial; declarado Aspirante a Oficial em 18/11/1985; promovido a 2º Tenente em 21/04/1986; a 1º Tenente em 23/11/1989; a Capitão em 24/06/1996; a Major em 21/04/2001; a Tenente Coronel em 21/04/2011; e a Coronel em 22/06/2012. UNIDADES E FUNÇÕES MILITARES - Oficial do Batalhão de Polícia de Choque até 1988; Oficial do Grupo de Atendimento de Emergências em 1989; A partir de 1988, serviu em diversas Unidades Administrativas e Operacionais de Bombeiros da Capital, Região Metropolitana e Interior, tendo passagens no Comando do Corpo de Bombeiros e Comando Regional de Bombeiros da Fronteira Oeste; Oficial do 1º Batalhão de Polícia Militar; Asses-

sor Militar do Vice-Governador; Assessor Técnico na área de Segurança Pública da Bancada do PT na Assembleia Legislativa; professor na Academia de Polícia Militar nos Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização de Oficiais; e subchefe de Operações da Casa Militar; FUNÇÕES CIVIS - Coordenador da Guarda Municipal de Porto Alegre (2003 a 2004); Presidente do Conselho Deliberativo do IPERGS; MEDALHAS E DIPLOMAS - Medalha Serviço Policial Militar – Grau Bronze – S1, Grau Prata S2, Grau Ouro S3; Medalha Estrela de Reconhecimento – Grau Bronze – R1; Medalha de Serviços Distintos; Medalha de Serviços Relevantes à Ordem Pública; Medalha Mérito do Serviço de Bombeiros - Grau Grande Mérito - MB/3 e Grau Bronze; Medalha Mérito Defesa Civil da Prefeitura de Porto Alegre (MDCPA); Medalha Mérito do Serviço de Saúde – M/S; Medalha Mérito do Policiamento Ambiental -

Grau Grande Mérito - MA/3; CURSOS - Curso de Formação de Oficiais – CFO – 1985 na APM; Curso de Especialização em Bombeiro para Oficiais – CEBO – 1988; CEPEG – 1998 na PUCRS; Curso de Avançado de Administração Policial Militar – CAAPM – 2000 na APM; CMNIPSP – 2001 na Acadepol; Curso de Especialização em Políticas e Gestão de Segurança Publica – CEPGESP – 2011 na APM; Bacharelado em Direito; e Curso de Pós-Graduação em Especialização em Direito do Estado - Uniritter.

Agentes das delegacias de Xangri-Lá, Capão da Canoa, Osório e policiais em reforço na Operação Verão, coordenados pelos delegados João Henrique e Andrea Magno, realizaram nesta noite de 9 de fevereiro, em Xangri-lá, a 3ª Operação Sentinela, que visa inibir a venda de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes, uso de drogas e roubos a pedestres. Participaram o Ministério Público, o Conselho Tutelar, a Brigada Militar e as Secretarias de Trânsito e Saúde do município de Xangri-Lá.

Agentes da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Pelotas, coordenados pelo delegado Rafael Lopes, desencadearam, entre os dias 21 de janeiro e 7 de fevereiro, a Operação Tombo Rosa. A ação, realizada em vários bairros de Pelotas, teve o objetivo de combater ao tráfico de drogas, sendo utilizadas seis viaturas e empregados três delegados e 21 agentes. A operação atingiu suas metas e contou com o apoio de policiais da Defrec, da 1ª DP e da equipe de Homicídios.

PC em programa de rádio na cidade de Capão da Canoa

Divisão de Comunicação Social visita DP de Imbé

O titular da DP de Xangri-Lá, João Henrique Gomes, participou em 7 de fevereiro, do programa Revista Horizonte, da Rádio Horizonte, de Capão da Canoa.

A equipe DCS/CH foi recebida pelo investigador Johnny Fagundes e demais agentes da DP de Imbé. Na Operação Verão o registro de de maior incidência é o de furto em veículo.


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ESPAÇO

Soluções que melhoram a vida financeira quando ela é cooperativa Ter mais tempo, mais tranquilidade, realizar um sonho e exercer a própria liberdade são fruto de soluções que nascem de um relacionamento diferenciado com o associado Tempo, liberdade, sonho e tranquilidade são valores que estão sendo trabalhados na terceira fase da campanha “A vida é melhor quando é cooperativa”. A campanha institucional do Sicredi reforça seu posicionamento no mercado enquanto instituição financeira cooperativa, que promove a união das pessoas para o desenvolvimento socioeconômico e o fortalecimento da economia local. Pensando na necessidade de cada indivíduo, e construindo com ele uma relação baseada na confiança e na amizade, o Sicredi oferece soluções com o objetivo de gerar mais qualidade de vida para os seus associados. Quando o objetivo é proporcionar mais tempo, o Sicredi dispõe de soluções que facilitam a vida, como canais e serviços on-line, por telefone, cartões de crédito e débito. Quem busca mais liberdade, pode recorrer aos produtos de investimento, para conquistar sua independência financeira. Quem quer comprar a casa própria ou trocar de carro encontra no Sicredi um auxílio para a realização do seu sonho, através do crédito ou do consórcio. Já quem precisa de proteção recebe nos produtos de seguro e previdência a solução para aproveitar a vida com mais tranquilidade. Tais soluções financeiras destacadas na campanha são algumas entre tantas outras do portfólio de produtos do Sicredi, que visam o bem-estar do associado. “O Sicredi entende que o relacionamento com o associado é um dos seus maiores diferenciais. Por isso, valoriza o conhecimento e proximidade para oferecer, muito mais do que produtos e serviços, soluções que cooperam com o momento de vida de cada associado”, explica Daniel Ferretti, superintendente de Marketing e Canais do Sicredi.

Sub Cmt Ger e Ch do EMBM

Currículo do novo Sub Comandante-Geral da Brigada Militar SILANUS SERENITO DE OLIVEIRA MELLO - filho de Oscar da Silva Mello e Diolmira Alves de Oliveira, nasceu em Viamão, no dia 28/05/1959, divorciado e brasileiro. DADOS FUNCIONAIS Data Inclusão na BM: 28/07/1980; Asp O 02-0783(D); 2º Ten 10-02-84(A); 1º Ten 20-09-89(A); Cap 09-11-93(M); Maj 18-11-2000(M); e promovido a Coronel em 21/04/2011. Cursos: CFO/83-I, CAAPM/99-I, CBM/87, CEBO/88, CCAPCI/88 (Ufrgs). Cond/Medalhas: S/1, S/2, R/1, SROP, C/3, MSvB(RM-Bronze) Grão-MestreOMFSJoaquim(GERR), 50º LegAL/RS. UNIDADES E PRINCIPAIS FUNÇÕES - De 1983 a 1988 serviu como Oficial Subalterno no 1º BPM; De 1988 a 1991 serviu em várias Unidades; de Bombeiro; Comandante do 20º BPM (2005-2007); Comandante da Academia de Polícia Militar (2007); Comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar (2007-2008); Comandante do 1º Batalhão de Operações Especiais (2008-2011); Comandante do Comando de Policiamento Metropolitano (2011 a 2013). MEDALHAS E DIPLOMAS - Medalha Serviço Policial Militar – Grau Bronze – (S1) –1990; Grau Prata (S2) –2000; Grau Ouro (S3) –2011; Medalha Es-

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,2 milhões de associados e 1.200 pontos de atendimento, em 10 estados* do Brasil. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 113 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais, acionistas da Sicredi Participações S.A., uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. * Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás. Outras informações e documentação necessária para associação podem ser obtidas nas Unidades de Atendimento: * Centro – Travessa Francisco Leonardo Truda, 40 - 2º andar - Telefone: 3228-5951 * Menino Deus – Avenida Getúlio Vargas, 1039 - Telefone: 3233-4333.

trela de Reconhecimento –Grau Bronze – (R1) – BG 123-29/06/00; Medalha Serviços Relevantes à Ordem Pública (SROP) – BG 231- 03/12/02; Medalha GrãoMestre Ordem Mérito Forte São Joaquim - BG 21919/11/98; Medalha Mérito de Serviço de Bombeiros (MSvB - RM- Bronze) - BG 006-09/01/03; Medalha da 50º Legislatura da Assembléia Legislativa/RS-BG 227-30/11/01; Medalha Coronel Octávio Frota Grau Especial Mérito (COF/2)-DOE 224-27/11/06; Medalha Coronel Octávio Frota Grau Grande Mérito (COF/3)DOE 219-20/11/07; Medalha Mérito do Policiamento Rodoviário – Grau Grande Mérito (MPR/3)-DOE 236-04/12/08; Medalha Serviços Distintos (SD)DOE 223-20/11/09; Medalha Mérito de Operações Policiais Especiais (MOPE)-DOE 217-18/11/10; Medalha Mérito Administrativo - Cel Walter Peracchi Barcellos – Grau Bronze (MADM/1); Medalha Cruz de Ferro (C/F)-DOE 222-21/11/11; Comenda do COE (BI 012-23/03/12). CURSOS - Curso de Formação de Oficiais – CFO/83 na APM; Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais –CAAPM/99 na APM; Curso de Especialização de Políticas e Gestão em Segurança Publica – CEPGESP/10 na APM; Curso de Batedor Motociclista (CBM/87); Curso de Especialização em Bombeiro

(CEBO/88); Curso de Critérios Atuais de Prevenção e Combate a Incêndio (CCAPCI/88) (UFRGS); Curso de Atividade de Inteligência (BG 144-30/06/01); Curso de Extensão de Segurança no Trânsito/84 – BI 099-23/08/06-20 BPM; Curso de Sistemas de Comando de Incidentes/10 – Brasília-DF, ministrado pela Guarda Costeira dos EUA; Curso de Operações de Emergência/10 - Brasília-DF, ministrado pela Guarda Costeira dos EUA. - ESTÁGIO - Estágio Intensivo de Patrulhamento (BG 229-28/11/91).

Currículo do novo Chefe do Estado Maior da Brigada Militar

Entenda o que cada solução representa:

– Soluções que cooperam para ter mais tempo: canais e serviços on-line, por telefone, caixas eletrônicos, débito automático, cartões de crédito e débito; – Soluções que cooperam para conquistar mais liberdade: fundos de Investimento, depósitos a prazo e poupança; – Soluções que cooperam para realizar sonhos: crédito pessoal, crédito veículos, consórcio de veículos, consórcio de imóveis, cartão de crédito; – Soluções que cooperam para ter mais tranquilidade: seguro de automóveis, seguro residencial, seguros de vida e previdência.

Correio Brigadiano

ALFEU FREITAS MOREIRA - Filho de Alfeu Rodrigues Moreira e Edelci Freitas Moreira, nasceu em Caxias do Sul, no dia 09/08/1964, é casado, brasileiro. DADOS FUNCIONAIS - Data Inclusão na BM: 28/01/1982; Asp O 17-11-84 (D); 2º Ten 21-04-85(A); 1º Ten 23-11-89(A); Cap 24-06-94 (M); Maj 18-112000 (M); Promovido a Coronel em 22/06/2012 (M); CFO/84; CAAPM/99-II; Cond/Medalhas: S/1, S/2, R/1. UNIDADES E PRINCIPAIS FUNÇÕES - Ad-

junto da Seção de Operações e Treinamento da PM3 – EMBM (200-2003); Diretor Administrativo do HBM (2003-2007); Subcomandante do 9º BPM (2007-2009); Chefe da Seção de Inteligência - PM2 do EMBM (2009); Comandante do 9º BPM/CPC (2009-2010); Comandante do 18º BPM/CPM (20102011); Chefe da Seção de Efetivo e Legislação - PM1 do EMBM (2011-2012); Comandante do Comando de Policiamento da Capital (2012-2013). MEDALHAS E DIPLOMAS - Medalha Serviço Policial Militar – Grau Bronze (S1) –1995; Grau Prata (S2) – 2002; Grau Ouro (S3) – 2012; Medalha Estrela de Reconhecimento – Grau Bronze (R1) – BG 23103/12/02; Medalha Serviços Distintos (SD) – DOE 218-18/11/05; Medalha Serviços Relevantes à Ordem Pública (SROP) – DOE 222-21/11/11; Medalha Mérito do Serviço de Saúde (M/S) – DOE 193-10/10/06; Medalha Mérito do Policiamento Rodoviário – Grau Especial Mérito (MPR/2) – DOE 236-04/12/08; Medalha Coronel Atilo Cavalheiro Escobar – Grau Grande Cavaleiro (CACE/2) – DOE 225-23/11/12; Medalha Mérito de Operações Especiais (MOPE) – DOE 002-03/01/13; Medalha do Governador Ernesto

Dornelles (Grau Ouro). CURSOS - Curso de Formação de Oficiais – CFO/84 – APM; Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais – CAAPM/99 – APM; Curso de Políticas e Gestão em Segurança Publica – CEPGESP/09 na APM; Curso de Técnico de Emergência Médica na PM/SP– 1987; Curso de Primeiros Socorros – Faculdade de Medicina URFRGS-1994; Curso de Engenharia de Tráfego na Redução e Prevenção de Acidentes de Trânsito – DAER/RS 1996; Curso de Trânsito – Faculdade de Direito da UFRGS - 1997; ESTÁGIOS - Estágio de Controle de Acidentes com Produtos e Cargas Perigosas (BI 238 – 22/12/88 – CRBM); Estágio em Policiamento de Trânsito para Oficiais (BG 231-07/12/90). SEMINÁRIOS E ENCONTROS - Seminário de Segurança das Estradas do MERCOSUL – Montevideo/Uruguai – 1994; Seminário sobre Legislação de Trânsito nos Países do MERCOSUL – Curitiba/ PR – 1996 (Palestrante); Encontro Nacional para Chefes de Organizações de Inteligência e Segurança – Brasília/DF – 2009; Seminário de Inteligência e Segurança – Florianópolis/SC - 2009.


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DESTAQUE DO 4ºBPM

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Sd Michel Ribeiro da Rosa - Com Soc e Bda do 4ºBPM Filho do Sgt Santo Sidnei e de Rejane - Sd da BM, Bel em Ciências Jurídicas, rumo ao oficialato

Michel Ribeiro da Rosa, soldado da Brigada Militar, servindo atualmente na Comunicação Social do 4º BPM e na Banda de Música do 4º BPM, tem 31 anos, nasceu e moro em Pelotas em 17/01/1981. É o filho mais novo de Santo Sidinei (sargento aposentado da Brigada Militar) e de Rejane (dona de casa). Seu irmão Julio Cesar atualmente mora e trabalha em Curitiba (PR). É pai de José Francisco, que tem 11 anos e mora em Porto Alegre. Viveu a infância em Pelotas, no bairro Pestano, na zona Norte de Pelotas. Estudou no Colégio Pão dos Pobres e depois no Colégio Pedro Osório. E no Ensino Médio na Escola Técnica João XXIII, onde fez o Curso Técnico em Contabilidade. “Minhas brincadeiras sempre foram futebol, jogava bolinha de gude, jogo de botão, taco e videogame”, disse. Na adolescência curtia muita festa de samba e pagode. “Sempre gostei de música e tocava em rodas de pagode e em bandas. Sempre gostei

de pandeiro e violão”, confidenciou. Concluiu o Ensino Médio em meios às atividades profissionais em um supermercado, como açougueiro, vindo posteriormente a morar em Porto Alegre, trabalhando em churrascaria, serviços gerais em prédios, no Praia de Belas Shopping, como atendente de portaria, e antes de entrar na Brigada Militar, se qualificou em Controle de Qualidade em uma empresa de plásticos. “Foi aí que me mudei e passei a trabalhar em Montenegro”, comentou. Ingressou na BM pelo exemplo de casa. “Meu pai nunca exigiu que eu seguisse sua profissão, mas o via com admiração, bem como a sua farda. Não servi o Exército, mas a profissão policial militar que presenciei desde pequeno, me despertou admiração e respeito por essa profissão”, ressaltou. Incluiu na cidade de Rio Grande em 2006, no 6º BPM. O Curso de Soldado durou seis meses. Iniciou trabalhando no Policiamento até

a transferência para Pelotas quando conseguiu uma permuta para o CRPO Sul trabalhando no Protocolo e Comunicação Social, ficando lá por dois anos. Posteriormente, voltou para o policiamento no 4º BPM, na 3ª Cia. Em 2009, incluiu na Banda de Música, do 4º BPM, Entre 2006-2007 atuou no 6º BPM, em Rio Grand, e fez muitos amigos. “Rio Grande é uma cidade boa para trabalhar e receptiva”, afirmou. Já de 2007 a 2009, no CRPO Sul, em Pelotas, iniciou a licitação do P-4 (pouco tempo) passando a trabalhar no P-1, principalmente na área de Comunicação Social. “Trabalhei no comando do coronel Odiomar Bitencourt Teixeira”, lembrou. De 2009 a 2013, no 4º BPM, em Pelotas, trabalhou no Policiamento na 3ª Cia, passando posteriormente a fazer parte da Banda de Música do 4º BPM. Trabalho na área de Comunicação Social do Batalhão. Em março de 2006, ingressou no Curso de Letras, na

Universidade Católica de Pelotas, reoptando no 2º semestre para o Curso de Direito. “Tive que trancar o semestre para frequentar o CBFPM, em Rio Grande, retornando à mesma universidade após minha formatura do Curso de Soldado, em 2007. Me formei em dezembro de 2011 bacharel em Direito. Nesta grande vitória, aproveitei o Curso de Direito para a corporação realizando o concurso do Curso Superior de Polícia Militar (CSPM 2012), para cargo de Capitão, obtendo êxito na aprovação, na qual aguardo a convocação da segunda chamada”, informou. Gosta de praticar esportes, correr e musculação. “Adoro música, tocar meu violão e tocar pagode com os amigos”, observou. A ocorrência que muito o marcou foi um latrocínio em Rio Grande, onde o assaltante atirou na cabeça da vítima para roubar uma pequena bolsa que continha dinheiro. “Realizamos buscas, mas o acusado não foi encontrado no dia, mas a

cena do irmão da vítima abraçado no corpo, chorando pela tragédia, fez com que todos os policiais, peritos e colegas de trabalho da vítima rezassem por sua alma, no local, a pedido do familiar”, recordou. É o idealizador do projeto Banda do 4º BPM nas Escolas - iniciativa que visa a aproximação das crianças e adolescentes com a Brigada Militar, bem como com a comunidade escolar. Durante as palestras, há demonstração de cada instrumento musical e enfatizada a importância do conjunto deles que fazem a música. Também é destacada a importância do policial na comunidade e repassadas dicas de segurança no deslocamento para escolas e passeios. “Creio que a vida é feita de desafios, que às vezes parecem impossíveis de vencer”.

Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos


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O bêbado

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Conto memorialista do livro “Política & Polícia da terrinha”, do Cel Afonso Landa Camargo

Subordinado ao destacamento de São Francisco de Assis, que eu comandava como tenente, estava o Grupo (GPM) sediado na vizinha cidade de São Vicente do Sul. Pertencemos ao saudoso 5º Regimento de Polícia Montada. Certa feita foi visitar o GPM e, após os contatos de praxe eu e o Adão, soldado motorista, iniciamos o retorno a São Chico. Era madrugada quando, logo ao passar pela

Encruzilhada, localidade intermediária onde se deixa de lado a estrada que vai para Cacequi, veio em sentido contrário um caminhão em alta velocidade, coisa incompatível para aquela “estrada de chão” com muita poeira e pedras. Mas como era impossível com a nossa velha “pick-up” fazer a volta e seguir o caminhão, após os comentários, seguimos adiante. Já passados uns seis quilômetros, a luz da viatura incidiu, no meio da estrada, sobre um corpo caído. Imediatamente, ligamos o fato ao caminhão que passara por nós e imaginamos encontrar um cadáver. Com certo cuidado, pois poderia tratar-se, também, de emboscada armada para nós, paramos a viatura a certa distância. O Adão colocou-se, com o revolver em punho, em posição de reagir a um possível ataque e eu me dirigi, também de arma em punho e cuidadosamente, até o corpo.

Ao chegar perto, toquei-o com o pé e ele, tratar-se de um dorminhoco “gambá” que esfalando alguma coisa ininteligível, trocou de colhera justamente a estrada para descansar. lado como a procurar uma forma de melhor Acordei-o e ele sentou em minha frente, acomodar-se. Ao mesmo tempo, uma garrafa esfregando os olhos feridos pela luz da viatura. que estava sob ele rolou por cima da poeira da Irritado com o susto pregado pelo “gambá”, atirei estrada. Ao pegar a garrafa, verifiquei tratar-se a sua garrafa de cachaça sobre a sarjeta e ela INTEGRAÇÃO POLICIAL de cachaça, ao mexer no corpo ali deitado, quebrou-se. O bêbado, bravo com a minha agora já com pouco mais de coragem, constatei atitude, levantou-se com dificuldade e disse: “Mas quebrou a minha garrafa, seu...”. Mas ao constatar que eu estava fardado e reconhecendo-me brigadiano, completou: “... É é a nossa gloriosa Brigada Militar que está aqui!”. Como eu não poderia deixar o nosso simpático “gambá” no meio da estrada para dormir novamente, colocamos ele dentro da viatura e, para não voltarmos até Cacequi onde ele disse que morava, o levamos até a localidade próxima de Loreto, onde existia um posto da Brigada Militar.

Chegando ali, entreguei-o ao soldado que lá morava e mandei que ele fosse colocado no xadrez, ficando a porta aberta para que fosse embora quando desejasse. O soldado ainda teve o trabalho de lhe dar um cobertor para abrigar-se do frio. Passados alguns dias, conversando com aquele soldado, me informou que ao levantarse na manhã seguinte, foi até o xadrez e não maos encontrou o nosso hóspede. O simpático “gambá” havia deixado o cobertor com um “muito obrigado” mal escrito com um pedaço de tijolo na parede da cela.


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DESTAQUE HISTÓRICO DA BM

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Cel João Aldo Danesi - O resgate de um grande policial Operador da Lei Básica de 1964 e das Constituintes - Homenagem a um símbolo profissional injustiçado

Pessoalmente, me envolvo no resgate do valor institucional que deve ser atribuído ao Cel João Aldo Danesi. Servi com ele na antiga Área/1 (CPA/1) e, quando ele já na reserva, editei seu primeiro livro. Ele que fora o 1º Cmt do CPC. Por ter sido o iniciador das questões de “relações públicas”, com um trabalho institucional com atuação junto à imprensa, tinha uma compreensão mais cidadã da ocorrência e era receptivo às queixas. Sofria a crítica da oficiailidade de sua época que não o entendia. Vivenciou pessoalmente, em dia 30 de março de 1964, em Brasília, no Palácio do Planalto, junto ao presidente João Goularte, o momento em que Jango bateu na pilha de processos para despacho, onde estava a nossa Lei Básica, batalhada desde 1958. O presidente deixou para fazê-lo igreja”. Poucos foram os coronéis da sua gerano dia seguinte. Nessa lei estava prevista a ção que legaram uma obra escrita toda voltada Supervisão de Polícia Militar no Ministério da para a corporação. Seus trabalhos para a Justiça. Não houve dia seguinte. No entanto, constituinte e suas obras literárias falam da BM. o que ele houvera sancionado foi acatado Também deve ser salientado o trabalho de pela Junta Militar que assumiu a presidência articulação política que era mestre em produzir, da República. Perdeu-se um trabalho de seis não por ter sido o primeiro Assistente Militar do anos dos policiais militares brasileiros. presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Para a Constituinte de 1988, já advogado no ano de 1964, nem por estar no Planalto atuante, produziu um livreto com 50 páginas, acompanhando os despachos do presidente com suas sugestões (1987), contra a extinção da República à Lei Básica das PMs. que um grupo de notáveis propunha. Fez, Danesi foi um dos iniciadores, não só para também (1988), um trabalho idêntico para a a BM, mas para as PMs e o próprio Exército, Constituinte Estadual, que se desenvolvveu a valorização dos trabalhos chamados de Asem 1989. Além desses dois trabalhos técnicos suntos Civis, com enfoque no contato com a deixa para a cultura institucional duas obras imprensa, depois PM5. de ambíentação na Brigada Militar: suas Mas é por essa tarefa que muitas vezes memórias, no livro “Uma vida, um sonho, uma foi mal interpretado pela oficialidade jovem instituição”, e o romance “O rapto na porta da influenciada por alguns mais antigos. (VMP)

Currículo nas memórias Data de Nascimento: 21 de março de 1927 Cidade: Erechim; Juventude: dos 2 aos 13 anos em Passo Fundo; JOÃO ALDO DANESI e sua carreira na Brigada Militar: Praça: em 03/01/1945; Aspirante à Oficial: em 20/12/1952 2º Tenente: em 21/04/1961; 1º Tenente: em 21/01/1957; Capitão: em 21/04/1961 Major: em 20/09/1965; Tenente Coronel: em 21/04/1968; e Coronel: em 20/09/1974 CONDECORAÇÕES: Foi condecorado com a “Medalha de Ouro do Serviço Policial Militar”, bem como a mais alta condecoração concedida dentro da Brigada. Reportagem com a matéria completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: História de Vida Submenu: 1. Brigadianos Currículo e o Prefácio, ao lado

Síntese das memórias

O prefácio do deputado Solano Borges, de quem foi o assintente militar na AL/RS, que abaixo destacamos em transcrição:

“O garoto colaborava na mantença do lar, estudava, apregoava os jornais na via pública, fazia tamancos, descarregava toros pesados, desempenhava pequenas tarefas e assistia embevecido, às concorridas reuniões do Tribunal do Júri da Comarca. Num desses julgamentos o memorialista, então ao redor dos dez anos de idade, tomou a decisão inabalável, rara numa criança, de ser militar e advogado, custasse o que custasse. Revoltado com agressões verbais injustas do defensor do réu contra a nossa força pública, o futuro oficial e causídico traçou, naquele momento decisivo, os caminhos que percorreria com pertinácia e devotamento por toda vida: a carreira policial militar e a atividade forense. A força de vontade, o trabalho persistente e continuado, sem vacilações, à realização plena e vitoriosa dos nobres ideais que inspiraram e conduziram sempre o menino da sala do júri de Passo Fundo”.

Registros à Biografia

Trabalho de pesquisa do Cel Rogério Machado Porto, apresentamos os dados coletados sobre o Cel João Aldo Danesi, a partir 28/05/71. ARTICULISTA DA BRIGADA GAÚCHA: *Revista nº 12 – Dezembro de 1956 – 2º Tenente – A Arte de Aprender; * Revista nº 13 – Abril de 1957 – 2º Tenente – Exerça sua função angariando simpatia; * Revista nº 14 – Agosto de 1957 – 2º Tenente - Confiança na Polícia; *Revista nº 17 – Novembro de 1960 – 1º Tenente – Policiais Militares Reportagem com a matéria completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: História de Vida Submenu: 1. Brigadianos Pesquisa do Cel Rogério


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A morte do governador...

Conto do Cel Rosa ambientado no cumprimento de ordem ao pé da letra e na palavra empenhada

O Agostinho já estava na reserva, como sargento, fazia um bom tempo, mas vivia na volta dos quartéis, como se fosse para matar a saudade dos velhos tempos de caserna. Ele era um tipo bastante pitoresco, muito admirado entre aqueles que se consideravam seus amigos e colegas e também muito prezado, porque não dizer, até por seus superiores pelo simples fato de ser um remanescente da velha Brigada bélica. Ele participou das refregas de 23, de 30 e 32, mas o que mais impressionava no Agostinho, além da mania de fantasiar tudo o que tinha para contar, era a maneira como ele as coloria

e as transformava do inverossímil para o verdadeiro. Transformava uma mentira qualquer em uma grande verdade. O Agostinho, se ainda fosse vivo, seria “Hors Concours” em Nova Bréscia. Outro fato que impressionava aqueles que o conheciam era a sua ramificação familiar. Ele e seus irmãos totalizavam 17: 12 homens e 5 mulheres, todos filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Os 12 homens se chamavam de acordo com os meses do ano: era o Januário, o Feverino, o Márcio, o Abrilino, o Maiolino, o Junino, o Julinho, ele Agostinho, o Setembrino, o Outubrino, o Novembrino e o Dezembrino. As gurias - um capítulo à parte - o velho, muito cioso, colocou os seguintes nomes: Pata, Peta, Pita, Pota e Clotildes. Mas voltamos ao personagem o Agostinho. Dizem, os que tiveram a ventura de conviver com ele, que o mesmo era muito dedicado à segunda irmã, a Peta, e por isto ele vivia contando um carapetão por dia. A sua fama como mentiroso, ali no Areal da Baronesa, era do conhecimento até das crianças que ainda engatinhavam. Pois bem, vamos ao fato acontecido quando

a Unidade, ainda estava sediada na Capital. Estava todo o 2º Batalhão de Caçadores (atual 2ºBPM, que era onde está a sede do 1ºBPM hoje) se preparando para uma formatura geral, ali em plena rua dos Coqueiros - atual 17 de Junho - quando surge na esquina da Praia de Belas o sargento Agostinho. O corre-corre era tremendo. Os tenentes preocupados em organizar seus Pelotões, os capitães inquietos para formar as Companhias, a turma da Metralhadora naquela azáfama para prender os muares e colocar as cangalhas sobre os mesmos, a Banda de Música e a Banda de Corneteiros tratavam dos últimos retoques. Guri e cachorro é que não faltavam como assistência. Até o Comandante do Batalhão resolveu vir dar uma olhada no movimento que era digno de ser apreciado. E estava o coronel parado na frente do quartel conversando com o subcomandante e o capitão fiscal, quando avistou o Agostinho que se aproximava e, conhecendo a sua fama, para fazer uma gracinha qualquer, o comandante chamou-o e foi logo dizendo: “Sargento me conta a mentira do dia”. O Agostinho se perfilou todo e só não fez a

continência porque ele não usava mais a farda e foi logo dizendo: “Pô, meu coronel, eu hoje não estou para estes assuntos, eu hoje me considero de luto, com a morte do nosso governador agora de manhã, eu me sinto sem vontade de nada”. “O que? Morreu o governador?”, indagou o comandante. “Ué, o senhor não ouviu as notícias, eu até pensei que esta formatura fosse os preparativos para o enterro”, disse Agostinho. O coronel estava incrédulo com aquela infausta notícia, igualmente estavam os oficiais que o cercavam. “Mas como é que aconteceu? Do que foi que ele morreu?”, perguntou o comandante. “Pois o governador estava saindo da Catedral e vinha um motorista dirigindo bêbado, ele se descontrolou, perdeu a direção, subiu na calçada e matou o governador bem na frente da Igreja”, respondeu Agostinho. “Que coisa horrível”, murmurou o coronel. “Subcomandante manda suspender a formatura e cancela o expediente da tarde, manda o capitão ajudante se informar que horas vai ser o enterro e onde está sendo velado o nosso governador”, ordenou. A formatura foi dispersa, a tropa se recolheu

para o interior do quartel. O comandante se dirigiu ao seu gabinete, o capitão ajudante telefonou para o Chefe da Casa Militar e pediu informações a respeito da tragédia, e qual não foi a sua surpresa quando o major subchefe da Casa Militar, lhe indagou: “O que é isso capitão, vocês não têm o que fazer, está sobrando tempo para estas brincadeiras? O governador está bem vivo e são de lombo. Está despachando o expediente no gabinete. Vamos parar com estes trotes, porque isto vai terminar em cadeia”, advertiu. Quando o comandante recebeu a notícia que nada havia acontecido, quase entrou em parafuso. E mandou uma patrulha buscar Agostinho. “O senhor é um coronel e eu sou um simples sargento da reserva. O que o senhor disser pra mim será sempre uma ordem que deve ser cumprida ao pé da letra. O senhor me pediu para contar uma mentira e quem sou eu - um humilde subordinado - para não atender”.

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Memórias de um repórter de Polícia

Tibério Vargas Ramos: repórter de Polícia da Folha da Tarde hoje é contista policial

Nascido em Alegrete, em 1948, Tibério Vargas Ramos veio para Porto Alegre estudar Jornalismo. Entrou na Faculdade de Comunicação Social da PUCRS, em 1968, e no ano seguinte era repórter de Zero Hora. Em 1970, passou para a Folha da Tarde, onde ficou até 1980, como repórter de Polícia. Em 1981, passou a editar Polícia no Correio do Povo de Breno Caldas, até a empresa fechar, em 1985, quando voltou para a Zero e ficou até 1992. Foram 24 anos em redação de jornal. Desde 1977, leciona Redação e Edição em Jornalismo e Relações Públicas na Famecos, onde se formou em 1971. A partir do ano passado, começou a publicar livros inéditos que escrevia há anos, em exercício solitário, com disciplina e perseverança. Em 2012, a Editora AGE editou o romance “Acrobacias no Crepúsculo”. Agora em 2013, estão saindo mais dois livros, com o mesmo selo, “Contos do tempo

da máquina de escrever” e a novela literária “A Santa Sem Véu”, com lançamentos já marcados nas feiras do livro de Tramandaí e Capão da Canoa. “Dizem que a gente tem de aproveitar porque só tem uma vida. Já vivi uma vida como repórter de Polícia, ainda vivo uma vida como professor e estou começando uma terceira vida como escritor”, afirmou Tibério ao Correio do Brigadiano. Ele relata uma das muitas histórias de seu tempo de repórter especial de Polícia na Folha da Tarde:

Tapa na mulher

“Um barbeiro estava preso havia 18 anos por ter dado um tapa na mulher. A informação chegou na redação da Folha da Tarde através do delegado de Camaquã. Fui até lá na companhia do saudoso fotógrafo Damião Ribas, aquele de topete estilo Elvis. Passamos pela delegacia, onde conheci o Cadilac do delegado. Não era

novo, tinha duas décadas de uso, mas fiquei impressionado com o estofamento vermelho e a antena elétrica, nunca vira uma igual. O policial relatou o que sabia, posou para foto segurando uma carabina e nos encaminhou ao Presídio Municipal. Encontrei o apenado andando pela cadeia. Baixo, calvo, um pouco gordo, simplório. Não houve nenhuma restrição para entrevistá-lo. Até os guardas se mostravam sensibilizados. Era 20 de junho de 1972. Fala mansa, tímido, contou que dera um tapa na esposa porque ela o desobedecera e acendeu um cigarro na sua frente, oferecido por uma amiga, em um domingo à tarde. Havia lhe dito que não ficava bem uma mulher decente fumar. Arrancoulhe o cigarro da boca e o jogou pela janela. Furiosa, ela teria tentado arranhá-lo no rosto

e ele reagiu. Garantiu que o tapa não foi forte, pegou no pescoço, mas ela se desequilibrou e caiu num monte de lenha. Logo se arrependeu, assegurou, mas era tarde. A agressão ocorreu em 1954, não recordava a data. O certo é que fora no primeiro semestre. Lembrou que quando Getúlio Vargas se matou, em 24 de agosto, ele já estava detido. Processado por lesões leves, foi absolvido, mas pegou um ano de medida de segurança, por ser considerado desequilibrado e perigoso. Circulava um boato: recebeu pena tão rigorosa porque sua esposa era faxineira na casa do juiz. Não coloquei a informação na reportagem por não conseguir comprová-la. Refiro-me agora... Passaram-se 40 anos, e tudo prescreveu. Pena de medida de segurança exige que o sentenciado seja submetido a exames psiquiátricos periódicos, anuais, para ver se ele se encontra apto para voltar ao convívio social. Durante

os 18 anos, o réu foi submetido a apenas duas perícias. Foi esquecido no Manicômio e depois na Colônia Penal. Nenhum familiar o procurou durante todo este tempo. A mulher casou de novo. Quando ele foi transferido para o presídio de sua cidade, as duas filhas foram visitá-lo, em março. A mais velha, Célia, de 20 anos, tinha dois anos quando o pai fora preso e a outra, de 18, ele não conhecera, nem sabia o nome, pois a esposa estava grávida na época. Ambas não voltaram mais. Louco ele não parecia ser. Tanto é que cortava o cabelo e a barba dos presos, brigadianos e agentes penitenciários na cadeia. Ninguém tinha medo de dar o pescoço para a navalha afiada do barbeiro. Publicada a matéria na Folha, repercutiu na imprensa nacional. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 2. Não Policiais


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Correio Brigadiano

A importância do olhar atento

Crônica da Cap Oscar Bessi Fº, publicada no jornal Correio do Povo em 19/08/2012

Os exemplos arrastam. Já a desatenção permite o desvio. A educação de berço, de família, tem diversos princípios básicos universais que já sabemos. Um filho repete o comportamento dos seus. E, se seu erro não for corrigido, virará costume. Como é da natureza humana exigir o rigor das regras apenas para os outros. Punição? Multa? Fim da impunidade? Não para mim! Confúcio dizia

que “por natureza, os homens são próximos, a educação é que os afasta”. Pois bem. Desvios de conduta são típicos de qualquer grupo humano. E, onde houver alguma relação de poder, aí a coisa fica ainda mais tentadora. Escorregões são previsíveis. Como são necessários os mecanismos para evitá-los ou, pelo menos, reparar estragos feitos. Temos visto policiais heroicos todos os dias salvando vidas, protegendo, se arriscando, tirando traficantes das ruas, fazendo muito por nós e por nossos filhos. Mas temos visto também, infelizmente, maus policiais. Eu insisto: precisamos olhar o policial com respeito, mas não respeito de medo, e sim aquele que vem do referencial de conduta e valores, da admiração. Vale para gestores públicos, também. Valorizar, equipar, instruir seus policiais e, ao mesmo tempo, estar atento aos seus erros. Nesse sábado, 18 de agosto, a Corregedo-

ria-Geral da Brigada Militar completou 15 anos de criação. É o canal de comunicação entre a Brigada Militar e a sociedade gaúcha para o encaminhamento de queixas, denúncias e também elogios envolvendo PMs. Pensamento meu: se alguém veste esta farda pensando em se dar bem, pedir propina, se mancomunar com bandido, se esconder do perigo ou ganhar vantagem pessoal, franca-

mente, não honra seu coturno. Muito menos o imposto do cidadão. E, a cada ano, a Brigada Militar abre diversos inquéritos e procedimentos disciplinares para apurar suas próprias falhas. Tá. Nós, que estamos cá na linha de frente, achamos isso incômodo em certas horas. Porque tem bandido que já vem com discurso pronto, acusando policial de enxerto, de agressão e tudo mais. Outros se acham acima da lei, um desaforo o policial aplicá-la. Agora, apurar os fatos, de forma imparcial, é básico para uma instituição séria, já que muito sérias também são as necessidades do povo. Uma sociedade em busca de Polícia forte. E Polícia forte é Polícia íntegra e confiável, antes de tudo. Liberdade, sim. Mas com olhar atento. Como o pai que não se desliga do filho, valoriza seus acertos, mas corrige quando necessário. O correto é a única cultura admissível.

E respeito é assim: nem farda, posto, diploma, título ou sobrenome garante ou concede. Muito menos se compra na esquina. Respeito de verdade é dado pela retidão do caráter. Pelo comportamento.

O capitão Oscar Bessi Filho é oficial da Brigada Militar, servindo no 5º Batalhão de Polícia Militar (5ºBPM), com sede na cidade de Montenegro, destacado como comandante do Pelotão de São Jerônimo. Seu e-mail pessoal é: oscar@oscarbessi.com.br A presente crônica foi publicada no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, que circulou no domingo, dia 19 de agosto de 2012. http://oscarbessi.blogspot.com.br/


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BRIGADIANOS SEM FARDA

Correio Brigadiano

Claudete, da ONG AESPPOM, esposa do ex-3ºSgt Valau Um marco no conceito do ser “brigadiano” que ocorre com as pessoas auto-institucionalizadas

Claudete Regina Mayer Valau nasceu em 8 de julho de 1960, em Porto Alegre, e casou-se com o Cb Valau, do 4ºRPMon, no dia 27 de novembro de 1980. Essa deve ser considerada sua inclusão na Brigada Militar, aos 20 anos de idade. O casal tem dois filhos jovens: David e Daisy. Uma vida familiar intensa com o CbDerli Garcia Valau, nascido em Uruguaiana, em 27 de novembro de 1956. Ele e Claudete, em certo momento da vida, preocupados com o futuro dos filhos e com as perspectivas de melhoria de vida , com base no soldo do militar estadual, se dispuseram a atuar na política. Aos 11 anos do casamento, em 1991, ela juntamente com outras esposas de PMs, criou a Associação das Esposas dos Praças da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, conhecida pela sigla AESPPOM-RS.

Mas até chegar à construção de prédios de apartamentos, que já entregou aos brigadianos seus sócios, e outros que estão em andamento, a entidade se tornou famosa pela participação de Claudete Valau, em greves de fome. Uma em 1992, junto com a ACASOL, entidade do ex-PM e deputado Gomes, do PT. E a outra, em 1994. Essa entidade, atuamente com 1,5 mil sócios, já construiu um conjunto de prédios de apartamentos, no bairro Intercap, com o nome Jardim Guanabara, com 179 unidades adquiridas pelos PMs sócios. Está com o projeto e já em fase de preparação do terreno, de um conjunto de 97 apartamentos, na rua São Miguel, no bairro Glória, próximo à rua Intendente Azevedo, e com suas unidade de apartamento em comercialização. Claudete não esmoreceu quando seu marido, já 3º Sgt, respondeu a um procedimento

administrativo, posteriormente judicial militar e foi excluído da corporação. Nem ela, nem ele culpam a Brigada Militar, mas entendem que as injunções de interesse políticos preponderaram. O fato encontra-se em grau de recurso e o exSgt Valau está bastante esperançoso. Eles têm um discernimento político muito grande e são milittantes há mais de 20 anos, tendo ambos iniciado pelo PT. Hoje, o Valau ainda continua filiado, já Claudete, não tem nenhum apreço e entende que seu trabalho não foi valorizado. Muito menos encontrou apoio na sigla. Em dezembro de 2012, a entidade lançou uma revista institucional, muito esclarecedora da trajetória da ONG e de Claudete. Ao lado, reproduzimos parte do Editorial - na verdade um breve resumo -, com foto da capa, da própria revista lançada recentemente.

Assim começou nossa luta

Em 1991, eu, CIaudete Valau, junto com outras amigas, fundamos a Associação das Esposas dos Praças da Polícia Militar do Rio Grande do Sul. A Primeira coisa que fizemos foi divulgar a entidade e dizer para que viemos. Tínhamos claramente como objetivo lutar pela dignidade das famílias dos praças da Brigada Militar do RS, cansadas de ver os praças irem presos em celas como se fossem marginais e ainda receberem um salário miserável. Decidimos divulgar na imprensa o que nossas famílias estavam passando. Daí em diante foram muitas lutas e muitas vitórias. Participamos de duas greves de fome, uma em 1992 e outra em 1994, em protesto aos baixos salários na Brigada. Realizamos passeatas e um acampamento de 60 dias na Praça da Matriz, que fica em frente ao Palácio do Governo. Também apoiamos um

grupo de praças numa gloriosa ocupação de uma chácara que pertencia ao 1º BPM e estava ociosa há mais de 12 anos. No local, conseguimos assentar famílias de praças sem moradia. Um de nossos sonhos era ter um canal de desconto para nossos sócios descontarem suas mensalidades, só assim teríamos nossa independência. Em 2004, no Governo Rigotto, finalmente conseguimos uma área do Estado para realizarmos um projeto habitacional com o financiamento da União, através da Caixa Econômica Federal. Dessa forma, com muita dificuldade, conseguimos realizar o sonho de muitas famílias. Finalmente veio a recompensa. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos


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Um pouco da arte do poetar, por Joaquim Moncks

Pode ser usado como apoio aos poetas o acervo literário de 1.800 textos deste intelectual brigadiano

RECOMPENSAS Nem sempre o “tapinha nas costas” é melhor do que a hostilidade que nos faz refletir. Vale para todas as situações da vida. Mesmo que a hipótese hostil possa parecer acinte ou bofetada... Poderemos vir a crescer no âmbito

da intelecção, muito dificilmente na emocionalidade. Esta já tem dimensão aferida desde o nascedouro e amadurecimento, pessoa a pessoa, exceto nos momentos de desequilíbrio, que levam à perda da autoestima. Neste caso rompem-se os limites do emocional. Porém, algumas pessoas podem vir a aprender com o sofrimento. E a voz poética que exsurge no verso serve como possível instrumento para a mitigação psicoterápica do exercício da dor. A busca da felicidade é desafio permanente. Para alguns, não há bem maior para o humano ser do que esta prazerosa sensação: a de produzir a obra de arte. Na origem, talvez seja esta uma das faces da Criação... (Do livro “A urgência essencial”, 2013. http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4074699)

O SUBJETIVISMO DA POSSE O usual “recado amoroso” é do domínio dos amantes, uma relação bilateral. Nele está presente o subjetivismo da posse. O poema com poesia aproveita à humanidade. Neste subjaz a confraternidade multivivencial, numa linguagem de cunho universalista, que, por suas verdades, pretende ser entendida e acatada por todos. Ambos alimentam a criatura humana em sua prospecção de menor ou maior intensidade espiritual. Somente transcende aquilo que vai além dos domínios do corpo... (Do livro “A urgência essencial”, 2013. http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4073001)

A CONCEPÇÃO DA POESIA Por vezes, a centelha da poesia é uma repulsa ao escárnio do mundo dos fatos, que doi fundamente na sensibilidade. Uma golfada amorosa sobre aquilo que não se gosta ou faz mal aos olhos espirituais do criador. É a repulsa máxima ao mundo do real, àquilo que é malfeito, àquilo que é maldito, urdido à socapa. É o não moldado aos padrões de convivência em algum momento dado da comunidade. A manopla poética produz o soco no Mal – imaginado, tido ou havido. Poeta malditos como Paul Verlaine, Rimbaud, Baudelaire, Lautréamont,

Ginsberg, Poe, Gregory Corso, reelaboram a indignação. O poema nunca surge de graça, sem fundamento, sem alma indutora. O amar é o seu vigoroso gládio. (Do livro “O amar é fósforo”, 2012. http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4048474)

O Cel Joaguim Moncks, o poetinha, como é conhecido no mundo intelectual gaúcho, tem textos publicados no portal do “Recandto das letras” na data de 3/2/12, um total de um mil , oitocentos e oito (1.808). Sendo que de Prosa poética, são 147 e de Teoria Literária, 126, tutorias à poesia, 231 e de pensamentos, 258.


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O BOM EXEMPLO DE MÍDIA

Correio Brigadiano

Prevenção de incêndios em Santiago - Padrão 4ºCRB

Capitão Rafael Gonçalves, comandante do Corpo de Bombeiros local, conversou com o Santiagonews

No dia 7 de Fevereiro de 2013, na cidade de Santiago, o capitão Rafael Gonçalves, da Brigada Militar, comandante dos Bombeiros da cidade, concedeu uma entrevista, cuja publicação na rede Internet, através do Facebook, recebeu um alto número de compartilhamentos e comentários de policiais militares e de pessoas da sociedade gaúcha. Dentre os comentários no Face, o Cap fez questão de salientar que o 4º Comando Regional de Santa Maria faz a política de gestão no quesito de prevenção uniforme. Inclusive deu sua certeza de que essas normas se estendem a todo o Comando do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar. Devidamente autorizados pelo editor chefe, daquele veículo, João Ribeiro de Almeida, publicamos na íntegra, a entrevista

sobre Prevenção de Oncêndios naquela cidade, redigida pro Oliveira Jr, que teve a foto do capitão, com créditos para o Expresso Ilustrado, com o subtítulo: “Procedimentos de fiscalização seguem as normas rigidamente”. Como segue: A reportagem Santiagonews foi ao gabinete do comandante do Corpo de Bombeiros de Santiago, capitão Rafael Gonçalves, ao qual respondeu de forma muito objetiva, nossos questionamentos assim feitos: Santiagonews - Como estão os procedimentos quanto à fiscalização de praxe, como extintores e demais meios de segurança de casas noturnas e clubes de Santiago? Capitão Rafael Gonçalves – Garanto que estão muito bem. Quando se deu o evento Kiss, o sistema de prevenção estava bastante adiantado porque o Corpo de Bombeiros de Santiago

cumpre a legislação vigente de forma correta. A Lei 10.987/97, explana os detalhes, em cujo artigo 1º diz: Todos os prédios com instalações comerciais, industriais, de diversões públicas e edifícios residenciais com mais de uma economia e mais de um pavimento, deverão possuir plano de prevenção e proteção contra incêndio, aprovado pelo Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Ainda em seu artigo 2º afirma : Aquele que não apresentar plano de prevenção e proteção contra incêndio, descumprir os prazos assinalados para a instalação dos itens de segurança julgados necessários ou instalá-los em desconformidade com as especificações oficiais incorrerá nas seguintes sanções: I – advertência; II – multa; III – interdição. Santiagonews - A rotina de fiscalização em Santiago também aumentou a exemplo do resto do país, após o evento da Boate Kiss?

Capitão Rafael Gonçalves – Obrigatoriamente sim, está havendo uma reinspeção em casas noturnas, assim como a prefeitura redobrou sua atenção com referência ao assunto. Em Santa Maria, a suspensão é de 30 dias quando as casas noturnas não estão adequadas às normas. Santiago não é o caso, justamente por causa do bom trabalho do Corpo de Bombeiros, pois a fiscalização está em dia. Santiagonews - Na sua ótica, de quem é o poder maior de fiscalizar as casas de espetáculos? Capitáo Rafael Gonçalves - Todos os órgãos têm o mesmo grau de responsbilidade. Quem fornece o alvará de funcionamento é a Prefeitura Municipal. Só que sem o alvará do Corpo de Bombeiros, o estabelecimento não pode funcionar. A prefeitura libera depois de receber o alvará dos Bombeiros. Tem ainda a Secretaria de Segurança Ambiental. É uma fiscalização constante. Santiagonews - Em Santiago, o senhor

como comandante do Corpo de Bombeiros, investido de enorme responsabilidade, acredita que as casas de espetáculos estão dentro do crivo de fiscalização? Capitão Rafael Gonçalves – Sem dúvida. Já estavam e, por questão de precaução estamos fazendo uma reinspeção. Hoje respondemos por sete municípios - Santiago, Jaguari, Capão do Cipó, Unistalda, São Francisco de Assis, São Vicente do Sul e Nova Esperança do Sul. Nossa dedicação e seriedade é uniforme para com todos. Pedimos ainda que se a comunidade souber de alguém que não esteja adequado às regras de segurança, que denuncie ao Corpo de Bombeiros, pois temos o dever específico de cobrar aqueles que não cumpram as normas vigentes sobre segurança. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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As certinhas e o Lineu

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Crônica do Cel Ubirajara Anchieta Rodrigues ambientada no comportamento midiático

As certinhas e o Lineu Nas décadas de 50 e 60 do século passado quando circulava a revista “O Cruzeiro”, era publicada nessa revista uma coluna do saudoso jornalista Sérgio Porto, com o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta, uma lista de dez mulheres brasileiras que eram artistas, socialytes, emergentes, enfim, dez mulheres bonitas. O título da

coluna era: “ As certinhas do Stanislaw” . “Certinhas” para o caso tinha o significado de beleza, a tal ponto de ser considerada quase uma lista de “misses”, muito valorizadas na época, com a única diferença de que era um só jurado: o Stanislaw. Mas a consequência da publicação da lista rendia muito para as relacionadas: contratos de publicidade, abertura de es-

trada para uma carreira artística, um bom casamento, ou se nada acontecesse, no mínimo aumentava o tamanho do ego, se é que pode ser medido. Bem, talvez pela vaidade, acertada em cheio pelo torpedo da lista. Já neste século, mesmo que seu início tenha sido no anterior, a Rede Globo exibe semanalmente um seriado que tem por

título: “A grande família”. Nesse programa existe um personagem, o Lineu, interpretado pelo ator Marco Nanini. É um pai de família e um funcionário público “certinho”. Na família tudo deve acontecer de acordo com os valores morais e éticos que aprendeu, e sofre muito, principalmente pela falta desses valores em seu genro o Agostinho, autêntico malandro carioca que só sabe “levar vantagem em tudo”. No serviço público também sofre, com funcionários relapsos promovidos antes dele, com uma chefia nomeada politicamente e sem capacitação técnica para o exercício da função, e com o desrespeito geral do funcionário público para com o cargo que exerce, na medida em que se esforçam para manter o emprego e subir na carreira por, digamos, “meios escusos”.

O “certinho” nesse caso virou sinônimo de ridículo, fora do sistema e não um homem e funcionário exemplar cumpridor de suas obrigações familiares e funcionais com respeito e dignidade, tornando-se vaidoso pela correção. Parece-me que “certinho” deixou de ser o diminutivo do adjetivo certo, que segundo o dicionário Aurélio é sinônimo de exato, correto, verdadeiro. Se, no caso do uso pelo Stanislaw, acertava a vaidade das moças listadas, por que no caso do funcionário público também não pode fazêlo? Mas buscando os valores do Lineu. O funcionário sentindo-se vaidoso em bem cumprir a sua obrigação com competência, dignidade e principalmente, dedicando amor à carreira que escolheu. Ah! Sem esquecer que tudo começa em casa...


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HISTÓRIA DESTACADA PELA JME

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Cel Maildes Alves de Mello, um operador do Direito

Entrevista do Projeto Pró-Memória, do Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul

Maildes Alves de Mello, como capitão foi atingido politicamente pelo Ato Institucional nº. 1, de 9 de outubro de 1964. Preso diversas vezes, processado, torturado psicologicamente, teve sua carreira interrompida. Em 1985, intermediou junto do governo Jair Soares a reabilitação dos “expurgados” independentemente das anistias federais, sendo co-redator das leis e decretos de anulações daqueles atos discricionários praticados pelo governador da época da eclosão do movimento militar de 64. Reconquistou os direitos (e de mais 400 atingidos), sendo coronel reformado da Brigada Militar. Além de técnico em contabilidade é

graduado em Direito e Psicologia, é membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul (IARGS). Na gestão 91/92 da OAB/RS, foi conselheiro; vice-presidente da 4ª Comissão de Ética e Disciplina (CED); membro da 1ª Câmara Recursal; representante da OAB/RS no condomínio edifício Galeria Brasiliana e encarregado da construção da Escola Superior de Advocacia. É comendador da “Ordem Osvaldo Vergara”, instituída pelo OAB/RS, e diplomado “Cavalheiro da Paz”, pela Ordem Torre de Pedra, com apoio da Sociedade Partenon Literário, do Movimento Poetas Del Mundo e do Instituto Cultural Português. Escritor e poeta, é autor das obras “A greve no Direito positivo brasileiro” (Editora Síntese, 1981); “A verdade – A explosão na sede da OAB em Porto Alegre; “A responsabilidade civil da administração pública” (Editora Tchê, 1994); “Jantar dos Inocentes, a

saga dos expurgados gaúchos” (Editora Tchê, 1997, 1ª Edição); “Memórias romanceadas – Uma vida comum” (Editora Alcance, 2005); “Jantar dos Inocentes – a saga dos expurgados gaúchos” (Editora Sagra Luzzato, 2008, em 2ª. Edição); e “Histórias vividas e gafes sofridas”.

Entrevista

Projeto Memória: Cel Maildes, nós poderíamos iniciar a nossa entrevista falando um pouco sobre o seu local de nascimento, profissão dos seus pais, enfim, um pouco da sua história de vida. Cel Maildes: Eu nasci em Júlio de Castilhos em 10/04/1928, a terra do governador que fez a Constituição do Rio Grande do Sul, o Dr. Júlio Prates de Castilhos. E lá estudei um pouco, porque a minha formação escolar inicial não passou do 3º ano elementar. Este foi o diploma

que eu trouxe para a Brigada Militar. Portanto, eu recebera tão somente as primeiras letras. Meu pai era barbeiro e tinha também um armazém. A minha mãe era dona de casa. Não havia muito incentivo para o aprimoramento cultural no meu meio doméstico. Normalmente a pessoa acompanha os pais e fica mais ou menos ao nível deles. Júlio de Castilhos era uma cidade muito pequena, portanto não tinha indústria, não tinha comércio, praticamente só agropecuária. Eu não trabalhava no campo, não trabalhava em parte alguma, a não ser no armazém da família. Com 16 anos, mudei-me para Santa Maria, porque era um centro onde já se prometia um futuro melhor, um centro estudantil e ferroviário. Fui à busca de emprego. Fui aconselhado a me inscrever no voluntariado para a Brigada. Incorporei na Brigada com o 3º ano elementar. Tinha um boletim, que foi o que eu apresentei,

da minha formação cultural: somente isso. Mas o interessante é que, apesar desta minha limitada cultura, eu tinha um sonho; trazia alentado o de ser Cabo na Brigada Militar. Imaginava que ia ser um grande esforço, mas aventurei-me a fazer esse Curso. Fiz, passei e verifiquei que poderia seguir o mesmo desafio quanto ao Curso de Sargento. Em ambos os cursos tive sucesso, inclusive me classificando em 1º lugar nas turmas. Para quem tinha uma perspectiva inicial pequena, meu progresso foi me incentivando e fui progredindo. (Trecho da entrevista concedida a Márcia de la Torre e Júlio César de Jesus, em Porto Alegre, em 6 de novembro de 2003) Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Contos memorialistas do Ten João de Deus Alves

“O Comentário” e “ O Saxofone do Saldanha” - duas narrativas hilárias das condutas de PMs

O Comentário

Nos dois últimos anos no serviço ativo na BM, pelos relevantes serviços prestados, fui “agraciado” em servir num local onde tinha que se andar de perneira e soro antiofídico no bolso, se é que me entendem? Tinha um dos integrantes que estava sem CEP, tinha feito uma parceria com a mulher, ela entrou com o pé e ele com a bunda, juntou os mijados e foi morar no Quartel, numa naba de dar gosto, numa merda que fedia no Japão. Todas as sextas-feiras ele “organizava” um almoço, na base da contribuição voluntária, coisa que ele não participava, só fazia o “agá”. Numa ocasião o prato principal era peixe assado com batata, arroz e salada de tomate e alface. Durante o almoço surgiu a conversa sobre bebidas. Eu informei que tinha ido a Rivera, no Uruguai, e trazido duas garrafas de Amarula.

Um aspone baba-ovo, que só ele, quis fazer média com o comandante, e lascou essa: “O que o senhor achou, Chefe, isso pra mim e bebida de veado”. O chefe, que estava mastigando um pedaço de peixe, engoliu, limpou a boca, calmamente tomou um gole de suco e falou ao puxa-saco: “Pois olha, tchê, eu adoro Amarula, minha esposa sempre que viaja ao Uruguai, sempre traz duas ou mais garrafas”. O baba-ovo mais vermelho que os tomates da salada, engasgou-se com o peixe, retirou-se da mesa, sufocado e se foi “a la cria”. A última vez que tive noticia dele, estava servindo numa cidade da Serra, onde a temperatura máxima em dia de sol a pino, beira -5º C.

O Saxofone do Saldanha

Dizem que a gente começa se dar conta que o tempo está passando, é quando estamos

em férias na praia, e as primeiras coisas que nós procuramos são onde há uma farmácia e uma locadora de filmes, ou quando começamos a encontrar o pessoal da nossa turma em velórios

de colegas ou na sala de espera de consultórios médicos. Com este intróito, passo a falar deste colega que vi estes dias num desses lugares, já alquebrado pelo tempo. Ele tinha duas características primordiais: era um músico excelente e um glutão também não menos excelente. O Saldanha tocava na Banda da Brigada Militar, o seu instrumento era o Sax barítono, às vezes, após alguma tocata o pessoal parava para fazer uma boquinha (bom, aí era pior que gafanhoto em lavoura, não sobrava pedra sobre pedra). Na recepção de um embaixador de um país estrangeiro, eles foram convidados para ficar no coquetel. O Saldanha, após se empanturrar, encheu os bolsos e o saxofone de salgadinhos. O anfitrião, querendo fazer agrado no visitante, solicitou se algum integrante da

Banda poderia fazer um solo intimista para o embaixador. O Mestre prontamente atendeu e determinou que o Saldanha fizesse um solo ao Saxofone. As autoridades sentadas expectantes, canhão de luz no Saldanha, já meio zureta, ele tenta a primeira nota... E nada. Sem se fazer de rogado, ele vira o Sax e caem nos pés das autoridades, todas as variedades de salgadinhos e canapés. Com a cara de quem nem tava aí, lascou: “Amigos para siempre... pápapapapapa”. Que baita músico era o Saldanha e como comia!!!


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DESTAQUE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

Correio Brigadiano

Cel RR Gelson Airton Mesquita Vinadé

Um dos construtores do conceito de trabalho pró-ativo das ativdades de PM/5 e de policiamento comunitário

Atual foto de capa de seu site no Facebook

O Cel Vinadé compõe o grupo de técnicos da área de Comunicação Social que deu corpo a 5ª Seção do Estado Maior da Brigada Militar. Ele integra a galeria de nomes como Cel Aldo Danesi - mentor -, e Cel Jerônimo Braga, ex-Cmt da BM - estruturador.

Biografia

Filho de Peri Vinadé e Suelcy Mesquita Vinadé, nasceu em Porto Alegre, em 28/11/52. Oriundo de uma família de brigadianos, ingressou na Brigada Militar em janeiro de 1971 onde permaneceu por mais de 34 anos de efetivo serviço, ocupando diversos cargos de comando, chefia e coordenação de projetos. Iniciou sua carreira no 11º BPM, em Porto Alegre e a concluiu no Comando do CRPO-FO, em Sant’Ana do Livramento. Também trabalhou em

Santiago, Santa Maria, São Leopoldo, Gramado e Passo Fundo. Sua formação profissional da carreira foi complementada por cursos de especialização, graduação e pós-graduação nas áreas da Educação, Relações Públicas, Publicidade e Marketing. Vinadé contribuiu para a quebra de inúmeros paradigmas corporativos, com destaque na criação da AsOfBM - um de seus fundadores e o seu primeiro presidente - e na implantação da busca pela excelência. É co-autor da obra “Causos do Gaúcho Fardado” (1985/86) e atuou na coordenação de inúmeras atividades culturais, como seminários, encontros, cursos, jornadas e palestras para a implantação de novas concepções gerenciais na corporação.

Família de brigadianos

Vindo de uma família de brigadianos, herdou do Cel Euribyades Guasque de Mesquita

(avô), do Cel Carlos Guasque de Mesquita (tio-avô), do Cap Adil Menezes Ribeiro (padrasto) e do Sd Atos Vinadé (tio) o amor pela corporação e o comprometimento com o seu engrandecimento. Atos Vinadé, de Rosário do Sul, ingressou como voluntário no 2º Regimento, em Sant’Ana do Livramento, para combater as forças de Honorário Lemes. Morreu aos 17 anos no Combate do Cerro da Conceição. Por coincidência, também participaram desse combate o Sgt Euribyades e o Ten Carlos, este ferido com um tiro na perna.

Publicações

* Oito edições do jornal A Caserna - APMBM -1974-1975 * Revista Aspirantes 75 - BM, 1975 * Manual do Curso de Sd PM – 5º RPMon, 1978-1979 * O que são Relações Públicas? Quem faz? Como fazer?- BM - 1982

* Relações Humanas e Públicas - BM - 1983 * ABC do Brigadiano (ilustrações) – BM - 1983 * Educar Para Prevenir (co-autoria) – BM - 1985 * Causos do Gaúcho Fardado I (coautoria) – 1985 * Causos do Gaúcho Fardado II (coautoria) - 1986 * Tarefa Programada de Relações Públicas - BM - 1992 * Excelência no Atendimento ao Público: a chave do sucesso - BM - 1994 * Tarefa Programada de RP e Noções Básicas de Turismo para a Operação Golfinho - BM - 1995 * Policial Comunitário: comunidade cidadã - UCS - 2002 Com uma visão institucional diferenciada

devido à formação complementar, contribuiu de forma efetiva para a revisão e quebra de diversos paradigmas na corporação. Como educador buscou, através do ensino e de inúmeros eventos culturais, trazer para a corporação ideias e concepções mais arejadas. Como relações públicas e publicitário, contribuiu para o fortalecimento do conceito institucional e para difusão das tendências no sistema de gestão do mundo civil. Entre os trabalhos desenvolvidos destacam-se: * Manual O que são Relações Públicas? Quem faz? Como fazer? (1982) Aprovado pelo comandante-geral em maio de 1982, foi adotado na corporação com uma edição de 40.000 exemplares. Também foi adotado por mais oito Polícias Militares do Brasil. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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E S PA Ç O

BATE

& ASSOPRA

Ten Jorge A. Gutterres Coelho

Líder classista e administrador clubista Um brigadiano que desponta no bairro Teresópolis, em PoA

MBM recebe diploma de Associação de Pelotas

O presidente da Associação de Inativos da Brigada Militar de Pelotas, Miguel de Barros, entregou ao presidente do MBM Seguro de Pessoas, Guacir de Llano Bueno, um diploma de amigo da instituição no dia 31 de janeiro. A honraria reconhece a contribuição do MBM em prol do desenvolvimento da entidade. O encontro entre os representantes ocorreu em Porto Alegre e contou com a participação do diretor Jair Beltrami. “Trata-se de um símbolo do apoio mútuo entre as entidades. É uma distinção para nós, sermos alvo de um carinho tão grande”, declara Guacir de Llano Bueno, ao comentar que Barros se preocupou em entregar pessoalmente o diploma e visitar a sede do MBM. A Associação foi fundada em 18 de novembro de 1970 e declarada como de utilidade pública, pela Lei Municipal 3.318, em 1990. É uma entidade civil voltada para ações culturais, sociais, recreativas, esportivas e filantrópicas, de fins não econômicos.

MBM participa da Operação Golfinho

O MBM Seguro de Pessoas está atuando em duas frentes durante a 43º Operação Golfinho, que acontece no litoral gaúcho. Por meio de uma parceria com a Brigada Militar, a empresa se tornou responsável por repassar premiações aos salva-vidas que participam das competições, além de intensificar seu trabalho de promoção de produtos e prospecção de clientes nas cidades onde ocorre a iniciativa. Na manhã de 24 de janeiro, a competição ocorreu em Capão da Canoa. Nos dias 5 e 7 de fevereiro, aconteceram em Pinhal e Torres, respectivamente. Os profissionais competem entre si em provas que reúnem várias modalidades, entre elas corrida, natação e simulações de salvamento de afogamento. “O objetivo é aproximar o MBM de quem atua na operação, dos moradores das cidades e dos visitantes do litoral nesse período. Queremos divulgar nossos produtos e conquistar novos clientes e parceiros”, explica a gerente comercial, Valesca Capilheira da Rosa. A Operação Golfinho ocorre desde dezembro de 2012 e vai até março deste ano. Mobiliza efetivo e material para atender às demandas oriundas do aumento da população na região litorânea e de balneários de águas internas, em todo o Estado, no período do veraneio. Comando Rodoviário, Batalhão de Aviação e Comando Ambiental também atuam na operação. MBM Previdência Privada - Entidade Aberta de Previdência Complementar / MBM Seguradora S.A Matriz: Rua dos Andradas, 772 - CEP 90020-004 - Porto Alegre - RS - Centro (51) 3216-2500 - 0800-5412555

Correio Brigadiano

Filho do Cel Moysés Brito Coelho de Hylde Gutterres Coelho, o tenente Jorge Alberto Gutterres Coelho nasceu em Porto Alegre, em casa como era um padrão, talvez não intencional

da família, no dia 4 de março de 1948. Foi um total de dez irmãos dos quais cinco não sobreviveram. O nascimento ocorreu na rua Veiga, 100, no bairro Partenon, em Porto Alegre, onde morava a família. Com uns três anos de idade foi morar na avenida Cel Aparício Borges, naqueles sobrados, em frente ao então CIM (hoje APM). Uns dois anos após, Coelho vai frequentar seu primeiro ano do Ensino Fundamental da época. E aí se dá uma situação inusitada que o Ten Coelho faz questão do registro histórico. A porta dos fundos do sobrado, que era ao lado

do pátio do antigo Colégio Aparício, hoje, o EJA do CT, cuja porta dos fundos podia ser visto da aula dele. Sua mãe cuidava os movimentos dele e ele os dela para, na hora do recreio, lhe alcançar o lanche. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Publicada novamente com a devida correção do subtítulo

Conselho de Comandantes Gerais

Urgente a estruturação do Proerd Nacional como a meta Alfa

É preciso que o Conselho de Comandantes Gerais de Polícia Militares e de Corpos de Bombeiros Militares cumpram a missão recebida do Ministério da Justiça, de coordenação do Programa de Resistência às Drogas e à Violência, conhecido pela sigla Proerd. Talvez não se detenha toda a informação necessária para comentar este assunto. Mas por outro lado não adianta solicitar ao dito conselho que remeta alguma informação, pois não ninguém responde. O Conselho, no entanto, participa de uma Câmara ou Comissão Temática do Ministério da Justiça quanto à questão das drogas. Talvez a direção da entidade entenda que coordenar os Proerds seja essa participação. É um absurdo que coronéis de Polícia Militar e de Corpos de Bombeiros Militares - é grande a quantidade de oficiais listados por essa ONG - não perceberam essa distorção

institucional que eles estão permitindo acontecer no que há de mais estratégico para o momneto. Gerenciar os dados de um Proerd Nacional é ter a possibilidade de situar o Brasil na prevenção latino-americana, com dados fidedignos e confiáveis. As Polícias Militares estão fazendo sua parte. Seria bom estudar a participação dos Corpos de Bombeiros também.

Além desse aspecto, o setor dessa coordenação tem de se situar dentro do Ministério da Justiça. O que é que estão esperando? Que alguma ONG a substitua nesse labor? Na política ninguém dá espaço. Ele tem de ser conquistado. Há uma inércia, não só do CNCG, mas também dos comandantes-gerais.


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Maj Bombeiro Gerson Um “não” salvou a vida das filhas

Um dia após o incêndio na boate Kiss, a dor e a perplexidade ainda estavam estampadas nos rostos das pessoas em Santa Maria. Até em homens acostumados a lidar com eventos desse tipo, como o subcomandante do Corpo de Bombeiros da cidade, major Gerson da Rosa Pereira. Na manhã do dia 28 de janeiro, durante o velório coletivo no centro esportivo do município, ele se emocionou ao relembrar as cenas que viu dentro do estabelecimento, poucas horas depois da tragédia. O major também contou que as filhas Júlia e Bianca foram proibidas de ir à festa que resultou na tragédia. Com a voz embargada e não conseguindo segurar as lágrimas, disse que era difícil comentar o assunto. “Dizer o quê?”, questionou, já com a voz trêmula. “É muito difícil presenciar aquilo tudo, não tem como definir, é muito difícil”, disse. A emoção de Pereira se deve muito ao fato de não ter permitido que as duas filhas fossem à boate naquela noite. Olhando para um ponto distante, até para disfarçar as lágrimas que deslizavam pelas faces, o oficial afirmou não ter se arrependido da proibição. “Com a negativa, fui pai realmente, o que muitas vezes pela profissão, não dá tempo”, comentou. “Às vezes temos que dizer não e, desta vez, não me arrependo”, salientou. Com as cenas de terror da madrugada do último domingo na memória, o major considera necessária uma mudança urgente na legislação. “Quanto vistoriamos esta boate, fizemos uma análise e notificamos quanto à questão de existir apenas uma porta”, contou.

Aluna PM Juliana

Nossa dor e nosso preito de respeito

A morte de uma colega da Brigada Militar fez com que as 16 guaritas de salva-vidas de Capão da Canoa, no Litoral Norte, decretassem luto por três dias. Uma fita preta foi amarrada na tarde do dia 27 de janeiro no mastro que suporta a bandeira que indica as condições no mar. A atitude foi adotada em solidariedade aos 239 que morreram no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, mas em especial a uma colega de corporação. A Al Sd Juliana Moro Medeiros, 21 anos, iniciara recentemente a carreira na corporação. Seu maior sonho era zelar pela segurança e proteger a vida dos gaúchos. Acabara de passar no concurso público para ingresso na BM e era aluna da Escola de Formação e Especialização de Soldados (EsFES), em Montenegro. A jovem era natural de Santa Maria, onde chegou a cursar um semestre de Tecnologia de Alimentos na UFSM. Estava na casa noturna acompanhada do namorado Vinicius Silveira Marques de Mello, 20 anos, que também morreu no local. A tragédia, que teve repercussão internacional, é considerada a maior da história do Rio Grande do Sul e a

de maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil. Juliana já atuava nas ruas de Montenegro. Sua formatura estava programada para abril, quando concluiria o curso e realizaria o sonho de ser policial militar. “A BM e a EsFES estão de luto. Nossa aluna, uma grande guerreira, foi precocemente tirada de nós”, postou, no Facebook, o comandante da EsFES, tenente-coronel Ronaldo Buss. Estava de folga e foi visitar os pais, o irmão e o namorado Vinicius. O major Márcio Luz, representando a EsFES, esteve em Santa Maria com alguns colegas de Juliana.

TRAGÉDIA DE SANTA MARIA

Correio Brigadiano

Os gêmeos filhos do Cel Pastl

Jovens estavam entre as vítimas e lutaram pela vida

Os gêmeos Emanuel e Guilherme Pastl completaram 19 anos no dia 29 de janeiro lutando pela vida. Feridos no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, eles permaneciam sedados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Ulbra, em Canoas, na região Metropolitana de Porto Alegre. Eles estavam no cenário da tragédia que vitimou 239 jovens

porque resolveram antecipar a comemoração do aniversário para a madrugada do dia 27 de janeiro, na casa noturna. Para marcar a data, o amor dos amigos conquistados quando estudaram no Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) foi transmitido por meio de oração, em um ato no Parque da Redenção, na Capital. Todos tinham a esperança de que os jovens vencessem a batalha pela vida e venceram. No dia em que completaram 19 anos, estavam em coma e respiravam com aparelhos. Emanuel e Guilherme são filhos do coronel Sérgio Pastl, ex-chefe da Academia de Polícia Militar. Os gêmeos concluíram o Ensino Médio

juntos, no CMPA. Separaram-se quando Guilherme ingressou na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para cursar Relações Internacionais. Emanuel mora em Canoas, com os pais, e estuda Engenharia de Minas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre. Na primeira quinzena de fevereiro, retornaram para casa.

COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM

Ranking de Tiro da BM Prezados leitores, na semana em que escrevia esta coluna recebi uma sugestão de um amigo e grande atirador 3º Sgt Arcival Andrade. Ele atualmente cursa o CTSP na Escola de Montenegro, com o intuito de divulgar o Ranking de Tiro da BM de 2013 e, também, fazer especial referência à Equipe de Tiro do 33º BPM, que é tetracampeã das competições de IPSC (International Practical Shooting Confederation) e Tiro Policial da BM. O Ranking de Tiro da BM iniciou ,oficialmente, no ano de 2009. Todavia, no ano de 2008, os - à época - Maj Rego e Cap Érico fomentaram as competições promovendo uma prova de tiro com duas pistas divididas em três categorias (Of, Sgt e Sd), sendo realizadas em três dias, tendo reunido aproximadamente 50 competidores. A partir de 2009, o IPSC começou a ser difundido na BM, pois apesar de ser uma modalidade desportiva civil busca a agregação de dois fatores do tiro: rapidez e precisão. O IPSC faz referência a um lema latino DVC, que significa “Diligentia Vis Celeritas” , pois agregamos a potência do calibre .40 S&W à velocidade e à precisão de nossos policiais. Já o Tiro Policial busca treinar o nosso policial em situações similares as do cotidiano pois, além de utilizar os Equipamentos de Proteção Individual da corporação, ele é submetido a ambientes onde há pouca luminosidade, umidade, água, barro, areia, obstáculos naturais e artificiais, fontes de perigo, alvos atiráveis e alvos não atiráveis - sempre buscado

proteção e condições de tiro - tudo isso atrelado à decisão de disparar ou não a arma de fogo. O Ranking de tiro da BM está dividido em oito etapas distribuídas pelo Rio Grande do Sul sendo obrigatórias no mínimo a realização de cinco pistas de IPSC e uma de Tiro Policial por etapa, sendo um sucesso absoluto por onde passa. Prova disso é o grande número de participantes por etapa que não raras vezes ultrapassa os 150 competidores. A atual tetracampeã equipe do 33º BPM vem mantendo os títulos de IPSC e Tiro Policial sendo composta ao longo dos anos pelos seguintes militares: Cap. Venturella, 1º Ten Neiron, 1º Ten Jaques, 3º Sgt Andrade, Sd Fernando, Sd Mattei, Sd Almeida, Sd Thiago, Sd Diego, Sd Clipes, Sd Geovane Clipes, Sd Ubirajara, Sd Ana, Sd Erthal e Sd Groff. O atual campeão de IPSC é o 3ºSgt Andrade e o campeão de Tiro Policial é o Sd Fernando, ambos do 33ºBPM. A competição tomou tamanha importância que as Forjas Taurus, no ano de 2012, realizou doação dos troféus das etapas do Ranking de Tiro BM, além de três pistolas Taurus calibre .40 S&W, modelo 840, sendo uma para o campeão de IPSC, outra para campeão do Tiro policial e uma para ser sorteada entre os policiais que compareceram a todas as etapas. A Taurus já se comprometeu para o ano de 2013 em premiar os campeões com mais três armas, mantendo a tradição de incentivo para aprimoramento cada vez maior da técnica do Tiro Policial. As etapas estão distribuídas da seguinte forma:

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na Corregedoria Geral da BM – POA E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br

* 1ª Etapa (20 e 21 de março) - CRPO Central/ Santa Maria * 2ª Etapa (24 e 25 de abril) - CRPO Sul/ Rio Grande * 3ª Etapa (15 e 16 de maio) - CRPO Planalto/ Passo Fundo * 4ª Etapa (12 e 13 de junho) - EsFes Osório/ Capão da Canoa * 5ª Etapa (21 e 22 de junho) - DLP/CMB/ Tiro 4/ Porto Alegre * 6ª Etapa (21 e 22 de agosto) - CRPO Vale do Rio Pardo/Santa Cruz do Sul * 7ª Etapa (16 e 17 de outubro) - COM/ Socepe/Viamão * 8ª Etapa (20 e 21 de novembro) - BRBM/ local a definir. Não poderia deixar de referenciar outro grande incentivador do Tiro Policial e também do IPSC, Ranger Master de todas as competições do Ranking de Tiro da BM, oficial que se sagrou vice-campeão brasileiro de IPSC na sua categoria, no Campeonato Brasileiro, no Rio de Janeiro, em 2012 – Maj Ivan Keller, do CMB. Minhas humildes saudações de atirador. Parabenizo o 3º Sgt Arcival Andrade e a equipe do 33º BPM - dedicados ao Tiro Policial, servindo de orgulho para aqueles apaixonados pela prática do tiro, a exemplo deste colunista. Um grande e fraternal abraço! Com saudações de atirador, um excelente mês e bons tiros!


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JCB 213 -- CULTURAL

Troca o comando da BM

Uma solenidade. Ao mesmo tempo, uma grande festa

Correio Brigadiano

http://abcdaseguranca.org.br/abc/ Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano DH do TC Franquilim Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM Assessor de Direitos Humanos do Cmt-Geral - Ser um ex-PM - Culpados de Santa Maria franquilim.pc@gamil.com

Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sd PM CRPO Litoral Pastor e Missionário Evangélico - Livres para escolher - A mudança no tempo certo joelvieiralopes@gmail.com

História da BM - Pesquisas

Estão na foto todos os oficiais que passaram as funções com suas esposas. Ao centro, o secretário Airton Michels. Da esquerda para a direita, os que passaram as funções: Chefe do EM, Cel Walmor, Cel Altair, Sub Cmt, e Cel Sérgio, o Cmt. Na direita do secretário, o Cmt que entra, Cel Fábio, Cel Silanus e Cel Alfeu.

Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador - Fraternidade Profissional (História da BM) - O automóvel Rubgy (História da BM) progeriomp@gmail.com

Autoridades das instituições e entidades da segurança pública prestigiaram o evento

Arte da somar - Parlamentos ... José Luiz Zibetti Ten PM de Passo Fundo - Desincompatibilização e filiação partidária passo.fundo@asstbm.com.br

Questões de Trânsito

Foto do Sgt Wilson da PM5/BM

Articulistas Especiais JCB T Ú N E L D O T E M P O - abcdaseguranca@hotmail.com - Peracchi, o policial estrategista de sua época B A T E & A S S O P R A - abcdaseguranca@hotmail.com - Urgente estruturação do Proerd Nacional

Carlos Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito - Novas regras para motoristas profissionais - O uso do cinto de segurança na África lauropedot@gmail.com

Policiamento interiorano Carlos Roberto Borges Romerinho – Sgt CVMI do 30º BRBM - Consultor - Acende aqui, acende aqui. Acendi.... romerinho-borges@hotmail.com

Articulistas externos à SP - Vivemos tempos difíceis; mais difíceis do que a simples aparência nos deixa ver Edosn Luix Koosmann - Bel em Direito - Um alerta ao consumo de álcool entre os jovens Lizete Andreis Sebben - Desembargadora TJRS terezinhatarcitano@yahoo.com.br


TRAGÉDIA DE SANTA MARIA

Questões brigadianas na tragédia de Santa Maria

As iniciativas espontâneas, exemplos e nossa solidariedade. Momento de reviver nossos dramas

Nota Oficial da BM

Por conta das diferentes informações veiculadas na cobertura da tragédia de Santa Maria, a Brigada Militar publicou nota oficial de esclarecimentos. A corporação esclareceu suas responsabilidades e dos bombeiros de fiscalização na boate Kiss, onde 239 pessoas morreram em consequência de incêndio. Conforme o texto, os alvarás fornecidos previam público bem inferior à superlotação da noite da tragédia e nunca foi solicitada

autorização para uso de efeitos pirotécnicos no local. O inquérito policial que está montado a partir das investigações sobre o incêndio servirá de base para a Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado determinar uma possível responsabilidade das autoridades sobre o incidente. “A população máxima calculada para o local, apresentada no Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) é de 691 pessoas, conforme o último alvará”, diz a nota.

“O oxigênio acabou. Entramos na raça”, disse o Sgt Gularte

O serviço começou tranquilo para os bombeiros de Santa Maria no dia 26 de janeiro. No entanto, a calmaria atípica deu passagem a uma das maiores tragédias do país. As primeiras informações sobre o incêndio que matou 239 jovens chegaram pouco antes das 3h do dia 27 de janeiro. “Ainda não tinha saído do quartel. Tinha jantado e estava descansando”, recorda o soldado Luciano Vargas Pontes, um

dos primeiros a chegar à boate Kiss. Lembra que os chamados telefônicos não davam a real dimensão dos fatos. Ao chegar no local, encontrou dezenas de jovens deitados na calçada e na via pública. “Chegamos com a certeza de que tínhamos dez minutos para salvar o maior número de vítimas”, recordou. “O tempo pode parecer curto, mas para nós e para as vítimas é uma eternidade”, explicou o sargento Sergio Gularte. Segundo ele, o afã de resgatar o maior número de pessoas no menor espaço de tempo fazia com que acabassem gastando muito oxigênio. “Tivemos que ir na raça, tínhamos que tirar todo mundo”, afirmou.

Esculturas lembram os dramas das vítimas da boate Kiss

Na manhã do dia 31 de janeiro, em Cidreira, a Brigada Militar e o Sesc realizaram uma competição de Escultura na Areia, nas categorias: Brigada Militar e Comunidade. No total foram 16 equipes participantes, sendo que três optaram por homenagear as vítimas de Santa Maria. Na categoria BM venceram os sargentos Dias e Renato, de Cidreira, com a escultura Solidariedade a Santa Maria. Em segundo lugar ficaram o sargento Barros e soldado Lucas, de Balneário Pinhal, com a escultura Camarão Surfe Salva. Em terceiro, o sargento Alex e o soldado Lencina, de Capão da Canoa, fizeram uma escultura lembrando as vítimas da boate Kiss. Na Categoria Comunidade, Carro de Fórmula 1, dos veranistas Felipe, Henrique e Alex, venceu. (Fotos: Sd Mateus/Comunicação Social da Brigada Militar).

Luto em Capão da Canoa

Os salva-vidas de Capão da Canoa colocaram tarjas pretas no alto das guaritas em homenagem à Al Sd Juliana Moro Medeiros, 21 anos, que morreu na tragédia de Santa Maria. Já as guaritas de Tramandaí optaram por deixar as bandeiras a meio mastro em homenagem às vítimas do incêndio. O comandante dos salva-vidas de Capão da Canoa, capitão Isandré Antunes, era instrutor de Juliana e disse que o decreto de luto era o mínimo que podia fazer “para aplacar a dor”. “É uma manifestação silenciosa. Estamos todos sofrendo por ela e por todos os jovens que perderam a vida”, justificou o capitão.

Salva-vidas recebe homenagem em Salinas

Uma homenagem na guarita 174 de Salinas, na orla de Cidreira, no Litoral Norte, organizada por familiares e amigos na manhã de 28 de janeiro lembrou um ano da morte do salva-vidas Marcelo Braz Gomes. A cerimônia realizada na guarita que leva o nome de Marcelo foi marcada pela emoção. Às 8h, colegas do socorrista estenderam uma faixa com a mensagem “Marcelo, um amigo que deixará saudades. Será sempre o homem herói que encantou Salinas”. O padre Chico, da paróquia de Cidreira, destacou a trajetória de Marcelo e a

forte ligação do salva-vidas com os moradores de Salinas. No final da homenagem, os amigos, familiares e colegas de serviço deram as mãos em volta da guarita e realizaram uma oração. A homenagem terminou com uma salva de palmas para Marcelo. Muito emocionada, a mãe Amália Jesus de Oliveira Braz, agradeceu aos colegas do Corpo de Bombeiros e aos moradores de Salinas pelo carinho e atenção com o filho. O veranista Amilcar Lorenzoni disse que Marcelo era uma pessoa que mantinha um estreito laço com a comunidade.

Ten Bayerle & Blog’s way... Claudio Medeiros Bayerle – Tenente Presidente da Apesp Tesoureiro da Abril Membro da ICP Associassão Internacional de Polícia

Continuação dos blogs da última edição A Brigada Militar regulou através da NI Tecnológica 009/2012 (BG 007/2013) procedimentos de criação, desenvolvimento, avaliação, implementação, publicação, além de atualização e manutenção de sites e mídias sociais na corporação. Os sites da corporação - hospedados no domínio www.brigadamilitar.rs.gov.br/estrutura/ - massificam a comunicação visual e a identidade da Brigada Militar e são precedidos pelo site da BM (principal, gerenciado através do Comando-Geral) e pelos sites das diversas unidades operacionais e administrativas, além daqueles de programas institucionais, cujas responsabilidades cabem diretamente ao Comandante/Chefe de cada OPM, sendo de competência do DI o desenvolvimento, execução, manutenção, instrução, avaliação de projetos de criação, hospedagem e também fiscalização dos sites da Brigada Militar e da Intranet, cabendo aos Departamentos e aos Comandos Intermediários a criação de páginas para a divulgação de informações, utilizando

tecnologia baseada na plataforma de desenvolvimento da Microsoft®, devendo apresentar navegabilidade e visibilidade padrão, contendo o Brasão de Armas do Estado e o Brasão de Armas da Brigada Militar, além do Brasão de Armas do OPM. Outrossim, as cores permitidas são o bege-BM e suas tonalidades; verde-BM e suas tonalidades; cinza-BM e suas tonalidades. Destarte, em todos os sites de OPM haverá um link de referência ao site da BM. É considerada utilização indevida a publicação de campanhas político-partidárias; conteúdo pornográfico; propaganda comercial e conteúdos que violem os diretos humanos, bem como o lançamento de site sem aprovação pelo DI e hospedagem de site da corporação fora do domínio BM.

Mídias sociais

O Comandante/Chefe de OPM poderá criar conta de mídia social com o objetivo de complementar a integração proporcionada pelos sites da Corporação (links no site do respectivo OPM), entretanto, o nome da conta deve estar asso-

ciado diretamente à pessoa do Comandante do OPM, com o posto e o nome, mas não devendo utilizar o nome do OPM na composição do nome da conta, sendo ainda responsável direto pelos posicionamentos, manifestações, opiniões, divulgação de imagens e tudo que for publicado sobre a corporação, bem como fiel cumpridor dos termos de serviço do gerador. Não é admitido aos militares estaduais e civis da BM, bem como aos estudantes das escolas Tiradentes e aos estagiários na corporação a criação de contas com objetivos de se prestarem a funcionar semelhantes como site de OPM da corporação, com nome igual ou que cause confusão a nome de órgão da Brigada Militar. * Bayerlle tenente * policia-academica.blogspot.com * bayerlex@gmail.com


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Correio Brigadiano

Coluna do Chefe da PC/RS

Troca de comando ..................................................... págs 1, 6 e 22 Major evita morte das filhas na boate Kiss ............ pág 21 Questões brigadianas na tragédia de Santa Maria ... pág 23

Um breve diagnóstico

Pág - 4

Coluna do Comandante da BM Curriculo do Novo Comandante

Pág - 5

O bêbado - Cel Afonso ................................................ Pág

8

LITERATURA

A morte do governador - Cel Rosa ......................... Pág 10 A importância do olhar atento - Cap Bessi ............. Pág 12 Um pouco da arte de poetar - Cel Moncks ............... Pág 14 As certinhas e o Lineu - Cel Anchieta ..................... Pág 16 O Comentário - Ten Alves .......................................... Pág 18 Urgente estruturação do Proerd Nacional ................ Pág 20 As crônicas dos articulistas .......................................

Pág 22

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Empresa integrador a de entidades brigadianas

Fev/Mar de 2013


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