Ano XVI - nº 207 A P E S P
Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício
Formação de instrutores para Proerd gaúcho e uruguaio
Krokodil: o crack russo
Mai/Jun 2012
Prêmio Jornalismo Operação Golfinho da Brigada Militar
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Futebol Feminino da BM foi à França Pág - 21
Pág - 22
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Construtores da Segurança Pública Vidas dedicadas ao zelo e ao interesse da sociedade
Jornalista Luciamem Winck Pág. 17
Cel Luiz Iponema Brigada Militar Pág. 11
Élio Francisco Borges 1º Sgt Portal 10º BPM Pág. 15
Lei regulará a venda de uniformes militares Pág - 20 Espaço Evangélico no Ministério da Defesa Pág - 20 Proerd da PM do Ceará é destacado na AL daquele Estado Pág - 22
Jornalista Wanderley Soares Pág. 19
Cap Paulo Henrique Franco O “PH” da Brigada Pág. 13
Maj Antônio Medina Brigda Militar Pág. 9 Cel Salomão Pereira Fortes Presidente da Umergs Pág. 7
O PINIÃO
Mural do Leitor
pág 2 - Mai/Jun 2012 Referentes ao site www.correiobrigadiano.com.br Ao saudar cordialmente Vossa Senhoria, primeiramente cumprimento-lhes pelo excelente Portal que está divulgando as matérias de interesse dos servidores da segurança pública. É uma poderosa ferramenta que certamente será muito bem utilizada para consolidar os espaços conquistados na mídia. Aproveito a oportunidade para solicitar a correção do nome da IBCM que está sendo exibido neste Portal como sendo INSTITUTO, portanto, de forma incorreta, eis que o nome correto é INSTITUIÇÃO Beneficente Coronel Massot. Parabéns pela construção deste Portal. Coloco-me à disposição para ajudar no que for possível. Atenciosamente - SIDNEY SOUZA SILVEIRA - Assessor Administrativo da IBCM Olá, tudo bem? Estou escrevendo só para parabenizar pelo novo site! Ele está muito bonito e me parece bem atualizado!! Maya Lopes - Acadêmica de Jornalismo da PUC e ex-estagiária do JCB
Correio Brigadiano
Quem anda em sinceridade , anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido.
Correio Brigadiano Gostaria de receber o Correio Brigadiano, para continuar atualizado sobre os interesses da nossa Brigada Militar, em todas as áreas de atuação, bem como no que diz respeito à instituição em relação a seus projetos e expectativas para o futuro, pois nossa gloriosa deve firmar-se como atividade de Estado e, assim, deve ser reconhecida pela sociedade e pelos governantes, com a valorização de todos os seus segmentos hierárquicos. Atenciosamente, Oraci Garcia Rossoni - Rua Oscar Jost, 122 - Centro - Santa Cruz do Sul/RS - CEP 96800-616 (Coronel Rossoni é só baixar em www.issuu.com/correiobrigadiano/docs) Curso Preparatório CTSP 2012 Gostaria de saber quando começa o Curso Preparatório do CTSP, valor e horários. (Cristiano Soares da Costa) Caros amigos,gostaria de saber se vai ter curso preparatorio para CTSP este ano e se vocês têm apostila ctsp atualizada para vender e qual o valor. E o telefone de voces. (Luis)
Provérbio 10 v.9
Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.
As pollícias brasileiras se tornam tema nacional
Jornal “abc da Segurança Pública”
Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50
As polícias como um todo não foram o foco de mídia das últimas décadas da história brasileira, principalmente, quando o tema esteve ideologizado, o que não me parece ser o caso de agora. Não eram as polícias! Era a insegurança pública ou era a crítica à infraestrutura da segurança pública. Esta última sim, totalmente, ideologizada. Como o país saía de um momento de democracia relativa - pós 64 -, todas as questões eram ideologizadas. E não seria diferente com a segurança pública. Nesse sentido, os militares sulamericanos, historicamente sempre foram vilipendiados pelos seus compatriotas socialistas. São os responsáveis pelo fracasso das tentativas de comunicação na América Latina, pela via armada. No Brasil, esse sentimento se tornou mais agudo, com os militares estaduais, - as polícias militares. Os comunistas brasileiros assassinaram, aos moldes da “Noite dos Cristais”, de Hitler, na Intentona de 1935, tingindo o solo brasileiro com o sangue dos militares.
Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio F. Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares
E quando os esquerdistas brasileiro tiveram oportunidade da chegada ao poder pelo voto, praticaram atos de desvairo anarquista. Eles eram o governo em 1964. A esquerda brasileira só teve uma vitória em movimentação popular, foi quando da “Legalidade”. E assim mesmo, porque Leonel Brizola, governador do Estado do Rio Grande do Sul, iniciou e organizou com a Brigada Militar, um formidável movimento de resistência nacional que ficou conhecido pela expressão “A Legalidade”. Brizola era cunhado de João Goulart e vislumbrava seu futuro como sucessor de Jango, o vice-presidente do Brasil. O então presidente Jânio Quadros, em sua renúncia orquestrada, depois de condecorar Che Guevara, em Brasília, entre outras peripécias, julgava que ainda possuía o formidável apoio popular que o consagrou nas urnas. Que a mágica de seu símbolo eleitoral - uma “vassoura” para fazer a faxina da corrupção política brasileira - ainda era válido. E ele esperou seu vice estar em visita a China, de Mao, num momento bastante crítico
da Guerra Fria, para tentar a busca do poder total. A sociedade (classe média brasileira) já prescrutara as verdadeiras intenções de Jânio e, através dos militares, fez a acatação de sua renúncia. Foi montado um sistema parlamentarista para a aceitação de Jango. Mas ele não soube ser o estadista que o Brasil precisava. Seu populismo e sua conduta, permitindo as inversões hierárquicas, fizeram com que a sociedade buscasse nos militares a restauração da ordem moral da Nação. No retorno à vida democrática - pós 1988 -, por quase duas décadas a esquerda usou os policiais militares como bode espiatório para justificar a Revolução de 1964. Mas, fez o revisionamento nos fracassos operativos e optou pela via eleitoral. Eles ganharam e agora administram o Brasil. Só que precisam transformar os militares federais e estaduais, cada qual, de uma forma, para tentarem a socialização nacional. O tema agora são os policiais e o andar de cima (federais) logo a seguir.
Questões legais Marlene Inês Spaniol-Cap QOEM Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Lei Maria da Penha e sua “não aplicação” no âmbito da Justiça Militar 4ª e última parte
Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Direção do JCB: Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Apoio: Janaina Bertoncello Rama e a estagiária Sheine Mariá Cardoso Pereira Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Comercial: Paulo Teixeira Apoio: Estagiária Paula Gisele Machado Ambos Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Revisão: Jornalista Luciamem Winck Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS. Distribuição gratuita dirigida a: todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo Informações e arquivos JCB: www.abcdaseguranca.com.br (antigo) www.correiobrigadiano.com.br
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Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XVII – nº 207– Mai/Jun de 2012 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública
Os estatutos e regulamentos disciplinares das instituições militares prevêem aos policiais e bombeiros militares regras de comportamento profissional que, se violadas, responsabilizam os militares no âmbito administrativo-disciplinar. Em razão disso, na ocorrência de fatos envolvendo militares cônjuges, no âmbito das relações domésticas, o militar somente poderá ser punido caso os acontecimentos extrapolem os atos da sua vida privada e atinjam, de modo inequívoco, a sua vida profissional e, consequentemente, a administração pública. A jurista Di Pietro define quais são as situações em que a Administração tem o poder-dever de apurar e punir a má conduta do funcionário em razão de atos da vida privada. Ela assim se manifesta: “A vida privada do funcionário, na medida em que afete o serviço, pode interessar à Administração, levando-a a punir disciplinarmente a má conduta fora do cargo”. (...) Depreende-se deste ensinamento que a má conduta na vida privada, para caracterizar-se como ilícito administrativo, deverá ter algum reflexo, mesmo que indireto, sobre a vida funcional. Portanto, a violência doméstica que tenha como agente agressor um militar da ativa, tendo os fatos repercussão na esfera funcional do agente, este poderá ser alvo de apuração na esfera administrativa visando sua punição no âmbito disciplinar sendo submetido a Processo
Administrativo Disciplinar (PAD), observando-se sempre o direito ao contraditório e à ampla defesa, sob pena de nulidade do ato. Não há proteção sobre as ações do militar, agente de violência doméstica, sob o fundamento de uma possível violação de sua vida privada ou íntima, quando essas extrapolarem os limites privados e atingirem a dignidade da função pública, tornando-se de interesse público a apuração administrativa e o consequente enquadramento caso seja comprovada a violação dos princípios da ética e dever militar. A violência doméstica no âmbito das relações familiares entre os militares casados ou que tenham companheiros é uma realidade e a Lei Maria da Penha foi criada com o intuito de proteger a mulher vítima de violência, seja ela civil, das Forças Armadas ou das Instituições Militares Estaduais. Porém, como já exposto, os militares possuem um regramento próprio o qual poderá ser invocado como pressuposto para a apuração e julgamento dos crimes ocorridos no âmbito das relações familiares entre militares. No entanto, não bastará apenas, para firmar a competência da Justiça Militar, o fato de o agressor e a vítima serem militares, ou seja, ter o requisito ratione personae nos termos do art. 9º, incisos I e II, alínea “a” do CPM. Caso ocorra a violência doméstica entre os militares no “âmbito da unidade
doméstica” nos exatos termos descritos pelo art. 5º, incisos I, II e III da Lei Maria da Penha, em que o agente e vítima sejam militares integrantes das Forças Armadas ou das Polícias Militares, a competência para o conhecimento e julgamento da causa será da justiça comum estadual ou federal e não da Justiça Militar. A fundamentação para tal raciocínio prendese ao fato de que a relação entre o casal de militares (ou militares parentes entre si) não será regida pelo regime jurídico público, mas sim por uma relação eminentemente de cunho privado (marido-esposa; pai e filha; irmão e irmã e não entre superior e subordinado). Ressalte-se que a punição administrativa será também cabível nos termos dos regulamentos e códigos de éticas das instituições militares, caso os fatos tomem proporções que afetem não somente a vida privada do militar, mas a dignidade da função pública exercida pelo agressor. Esta série de artigos sobre a (in)aplicabilidade da Lei Maria da Penha não visou esgotar o assunto, ficando aberto o tema aos estudiosos do Direito militar, seja no âmbito administrativodisciplinar como na área jurisdicional, visando a aplicação dos institutos previstos nas normas administrativas e nos códigos, de acordo com as últimas atualizações legislativas. (Na próxima edição do JCB na coluna Questões Legais será iniciada uma série de artigos com novo tema).
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E S PA Ç O
ENTIDADES DE CLASSE
Correio Brigadiano
SicrediMil - o Banco brigadiano
Inaugurada agência na Av Getúlio Vargas, em Porto Alegre ração em 20 dias. Agradeço então ao arquiteto Rodrigo, ao nosso empreiteiro Joãozinho e ao senhor Juarez, proprietário do imóvel.” “...No início das nossas atividades, precido destacar em especial aos mentores da nossa instituição. Para isso, ressalto o empenho especial do Cap Chaves, do Maj Darlã, do Cel Paulo Hendges e do Cel Altair, liderados na época pelo Cel Cairo.” Estes foram algumas das personalidades destacadas por ele.
IBCM adquire mamógrafo de última geração Um aparelho de última geração, capaz de detectar lesões em seu estágio inicial: esse é o mamógrafo Mammomat 3000 da Siemens, adquirido pela IBCM. O equipamento já foi entregue e, em breve, será disponibilizado ao associado. O câncer de mama pode matar, mas se diagnosticado em sua fase primária as chances de cura se aproximam dos 90%, lembrou a médica especialista em diagnóstico por imagem Sônia Maria Gabbi. O Mammomat 3000, além de garantir imagens com a mais alta qualidade, também proporciona conforto ao paciente. Trata-se de um modelo importante para o rastreamento e controle do câncer e também de lesões benignas. Serve ainda para orientar o médico a realizar procedimentos na mama. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, lembra a médica da IBCM Sônia Maria. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). As taxas de mortalidade por esse tipo de doença, no Brasil, continuam elevadas porque, de acordo com o Inca, muito provavelmente a enfermidade ainda é diagnosticada em estádios avançados. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima dessa idade a incidência cresce. A estimativa do Inca para 2012 é que surjam mais de 50 mil novos casos no país. Dados do instituto indicam que em 2008 ocorreram 12.098 mortes em função da doença, sendo que no total de vítimas havia 129 homens, pois o tipo de moléstia também pode atingir o sexo masculino. Em fevereiro, a Faculdade de Medicina da Universidade de Uppsala, na Suécia, divulgou o resultado de um trabalho de rastreamento mamário que durou 30 anos e envolveu 133 mil mulheres. A conclusão foi que houve redução de 31% na mortalidade causada pelo câncer de mama entre as mulheres que realizaram mamografia em comparação com às que nunca fizeram o exame.
Inaugurado às 17h30min, do dia 11 de maio, o prédio e as respectivas instalações bancárias, da SicrediMil, na avenida Getúlio Vargas, 1039, em Porto Alegre. Quase uma centena de convidados lotou o novo prédio. Estiveram presentes o Subcomandante da Brigada Militar, coronel Altair, o presidente da Ocergs, Vergílio Périus, e o superintendente do Sistema Sicredi no Rio Grande do Sul, Gilson
Sicredi: o pioneirismo na America Latina
Assim, todo o usuário da SicrediMil têm duas características em comum: são todos vinculados à Brigada Militar ou a uma de Na América Latina, o cooperativismo de suas entidades; e também, todos são sócios crédito começou em 1902, na localidade de (proprietários de cotas) da UA criada sob o Linha Imperial, distrito de Nova Petrópolis, no ordenamento e gestão do Sistema Sicredi. Rio Grande do Sul, pelas mãos do padre suíço A SicrediMil Menino Deus originou-se no Theodor Amstad. Posto de Atendimento (PA) que era mantido, O cooperativismo é um instrumento de no prédio da Instituição Beneficente Cel Massot organização econômica da sociedade, criado (IBCM), da rua Barão do Triunfo, na Europa no século XIX, caracterizando-se no mesmo bairro. Iniciou suas como uma forma de ajuda mútua através da atividades como PA, dirigida cooperação e da parceria. aos funcionários dessa entidade A sociedade cooperativa é uma assobrigadiana de assistência à ciação autônoma de pessoas unidas volunsaúde. Hoje, o antigo PA/IBCM, tariamente para satisfazer suas necessidades trasformado em agência, já econômicas, sociais e culturais em comum, conta com 1,3 mil associados por meio de uma empresa de propriedade que usam o Sistema Sicredi. conjunta e de gestão democrática. O discurso do presidente A SicrediMil, Sicredi dos brigadianos e de está publicado no endereço Discurso do presidente, coronel Rudi Martins suas famílias, é parte dessa história e desse www.issuu.com/brigadiano/sicredi_3 e alguns todo existente no Brasil e no mundo. Heidrich, e todos os dirigentes de entidades excertos descatamos nesta reportagem. brigadianas, além de fundadores e outros as“A SicrediMil foi fundada por um grupo de sociados. Após o descerramento da fita foi feita oficiais, na forma das exigências do Sistema a visita e a benção às instalações, esta pelo Sicredi, e o Subcomandante da novo Capelão da BM, padre João, seguindo-se Brigada Militar”. à confraternização com um coquetel. “...Sem eles, hoje não Para os brigadianos é simplesmente um existiria a Sicredi. A sua orgaBanco, mas o presidente da Cooperativa de nização é fundamental para a Economia de Crédito dos Integrantes da Brigada existência das 104 cooperativas Militar (SicrediMil), coronel Rudi Martins, explica - todas independentes, mas ligaque a legislação federal reguladora define como das a um sistema que através “UA”, ou seja Unidade de Atendimento. de seu apoio e controle permite Apesar da aparência de uma agência que todas tenham um nível Bençãos às instalações pelo novo Capelão da BM bancária, como outra qualquer, as Unidades de elevado quanto a sua situação Atendimento do Sistema Sicredi se diferenciam econômica!”. Conselho de Administração - Presidente: pois que os usuários, não são só correntistas, “... O agradecimento seguinte é para três Rudy da Silva Martins; Vice-Presidente: João Luiz Macedo Abbott são associados e são donos da instituição. pessoas que foram responsáveis por esta obra. Membros Titulares: Cleber Rodrigues dos Isso é possível no sistema coorperativo e Partimos de duas paredes de menos de 10 Santos, Hildebrando Antônio Sanfelice, Jarbas porque pertencem a uma categoria profissional, metros de extensão e, em quatro meses, estaRogério Carvalho Vanin e Paulo Rogério Machado neste caso, integrantes da Brigada Militar ou mos entregando esta obra, apesar de todas as Porto. Conselho Fiscal funcionários de entidades destinadas a apoiar indolências e exigências legais sem sentido dos Membros Titulares – Adelar de Moura Fão, Edyr Castro Saldanha e Reginaldo Luciano Silveira. a Brigada Militar. órgão públicos que atrasaram a nossa inaugu-
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Comando-Geral faz entrega do Prêmio Jornalismo Op Golfinho
Na tarde do dia 15 de maio, no Salão Nobre do Quartel do Comando-Geral da Brigada Militar, ocorreu a solenidade de entrega de medalhas e do Prêmio de Jornalismo da Operação Golfinho. Estiveram presentes na solenidade o comandante-geral da BM, coronel Sérgio Roberto de Abreu, o subcomandante-geral da BM, coronel Altair de Freitas Cunha, o chefe do Estado-Maior, coronel Valmor Araújo de Mello, o presidente da Associação Riograndense de Imprensa, João Batista de Melo Filho, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, José Maria Rodrigues Nunes, e o presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos, José Itamar Rocha de Aguiar. (ACS/BM)
Ambiental BM e PC atuam juntas contra armas e produtos de caça
I N T E G R A Ç Ã O
Correio Brigadiano
CPC da BM realiza operação conjunta com Políca Federal
No dia 9 de maio, às 15h, no bairro Santana, em Porto Alegre, a equipe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), juntamente com a Polícia Federal, realizou uma operação de combate à venda e aluguel de munições e armas para quadrilhas envolvidas em assalto a banco e homicídios. Foram presos em flagrante duas pessoas. Na oportunidade, houve a apreensão de dois revólveres, de quatro pistolas, de cinco espingardas, de quatro rifles, além de mais de 2.260 munições de diversos calibres, 2,7 mil espoletas, mais de 400 pontas para recarga de cartuchos, mais de três quilos de pólvora, uma máquina para recarga de munições, dois canos de espingarda, um colete balístico, uma touca ninja, duas algemas, um spray de pimenta, três celulares, um aparelho emissor de choque,
dois notebooks, uma carteira com distintivo do Exército, uma carteira com distintivo de perito civil, uma carteira com distintivo do Estado do Rio Grande do Sul com a inscrição “Segurança Privada”, um distintivo de perito agente, um emblema em couro “Agente AIIC”, uma carteira “Detetive Criminal” e uma carteira “Tiro Urbano”. Importante ressaltar o trabalho de integração Brigada Militar e Polícia Federal. (ACS/BM)
200 policiais militares em reforço ao policiamento da região metropolitana Em nove de maio, na Academia de Polícia Militar (APM), foi apresentado o efetivo de 200 policiais militares que irá reforçar o policiamento ostensivo durante a força tarefa desenvolvida pela Brigada Militar e Polícia Civil, na região metropolitana, para redução dos homicídios. De acordo com o que foi anunciado pelo secretário da Segurança Pública, Airton Michels, presente no evento, o objetivo é a redução de 20% dos crimes de homicídios na Região Metropolitana de Porto Alegre. O efetivo que apresentou-se na APM irá passar por dois dias de treinamento e após esse período, os PMs serão distribuídos nas cidades de Alvorada, Viamão, Cachoeirinha, Gravataí e Porto Alegre. Serão 125 policiais militares na região metropolitana e 75 na capital.
A CÚPULA DA SEGURANÇA GAÚCHA Lauro Magnago Secretário estadual da Justiça e da Segurança,
Em 18 de maio, no interior do município de Cotiporã, o Grupo de Polícia Ambiental (GPA), de Bento Gonçalves, e a Polícia Civil local cumpriram mandado de busca e apreensão de materiais e petrechos de caça e de pesca e de produtos oriundos do abate de espécies da fauna silvestre. O trabalho resultou na apreensão de três espingardas de calibres 40, 28 e de pressão, uma garrucha, um revólver calibre 22, diversos cartuchos intactos e deflagrados, potes com pólvora, espoletas e chumbo, sete socadores de pólvora, um saco contendo cartuchos e buchas, três apitos para atrair aves, uma tarrafa, 23 carcaças de aves silvestres, três carcaças de mamíferos e cinco quilos de peixes. As armas, munições e utensílios de recarga de cartuchos foram recolhidos pela Polícia Civil de Cotiporã. Já o material de pesca e animais abatidos estão com o GPA, tendo em vista a necessidade do laudo de identificação das espécies silvestres da avifauna, faunas terrestre e ictiológica. E o autor foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para lavratura do flagrante.
Juarez Pinheiro secretário adjunto da SSP
Ranolfo Vieira Junior – Delegado de Polícia Chefe da Polícia Civil RS
Gelson dos Santos Treiesleben Superintendente da Susepe
João Luiz Corso - Perito Diretor do IGP
10º BPM recebe viatura do CTG Porteira do Rio Grande Em 11 de maio, às 14h, em frente à Prefeitura Municipal de Vacaria, o patrão do CTG Porteira do Rio Grande, Luis Schons, realizou a entrega de uma caminhonete ao comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar (10ºBPM), major Vilmar Araldi. A entrega foi decorrente de um convênio firmado entre a Brigada Militar e o CTG, pelos bons serviços executados durante o 29º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria. O carro será empregado no policia-
mento ostensivo, no perímetro urbano e rural do município. Participaram da solenidade diversas autoridades locais, entre elas o subcomandante do 10º BPM, major Fabiano Domenico Paim, o prefeito Eloi Poltronieri.
(*) - Observção : C comandante-geral da Brigada Militar, não constou por assinar a coluna da pátina ao lado. (pág. 5)
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Preso ex-PM Temp suspeito de assalto à uma casa de câmbio
Agentes da 17ª Delegacia de Polícia (17ª DP), coordenados pelo delegado Hilton Muller, prenderam na manhã de 22 de maio, um ex-PM Temporário de 28 anos, envolvido em roubo à casa de câmbio no Centro de Porto Alegre, em 9 de abril deste ano. Os policiais cumpriam mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça. Segundo o delegado Muller, o ex-PM Temp teria agido em coautoria com outro homem, PM da ativa, já preso em 16 de maio. Ambos se identificaram como policiais civis e agiam com técnicas policiais no momento do crime, portando uma pistola e um revólver. Na ocasião, eles teriam causado um prejuízo de cerca de R$ 50 mil. “A equipe da 17ª DP continua investigando o fato que tem, no mínimo, mais um participante, sendo possível que também seja membro de uma das forças policiais do Estado”, declarou o delegado.
I N T E G R A Ç Ã O
Polícia Civil realiza evento no Dia Internacional de Crianças Desaparecidas
O Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca) realizou evento, no dia 25 de maio, para divulgação do Dia Internacional de Crianças Desaparecidas. O encontro ocorreu no Centro Integrado ao Atendimento de Crianças e Adolescentes (Ciaca), na avenida Augusto de Carvalho, 2000, às 11h, em Porto Alegre. O foco do evento foi divulgar e localizar crianças e adolescentes desaparecidas de todo o país. Segundo o titular do Deca, delegado Leandro Cantarelli, houve a soltura de balões com fotos de crianças e jovens desaparecidos, nas cores branco e lilás.
PALAVRAS DO COMANDANTE Sérgio Roberto de Abreu – Cel QOEM Comandante-Geral da Brigada Militar RS
Vo l t a n d o à s O r i g e n s A vida reserva-nos momentos importantes e tive a oportunidade de vivenciar um destes, no dia 22 de maio, , quando retornei à Escola Martins Costa Júnior, na rua Dona Firmina, 1377, bairro Partenon, na zona Leste de Porto Alegre, na qual iniciei minha vida escolar. Minha infância foi na rua Ernesto Araújo e diariamente descia até a escola, acompanhado de um adulto, pois era muito pequeno e minha mãe tinha receio de algum acidente neste percurso. A escola continua no mesmo espaço. As casas e ruas mudaram. Houve uma evolução. A vila em que morei virou um bairro melhor estruturado. Convém ressaltar que minha rua não tinha calçamento e não havia água encanada em
minha casa de madeira. O velho pavilhão de madeira da escola deu lugar a uma estrutura de alvenaria, onde diariamente 750 crianças vem aprender, mas o ambiente continua o mesmo. Lembrei do lanche que trazia e do uniforme que usava: camisa branca, gravata azul e calção da mesma cor. Encontrei um amigo de infância, João, com o qual recordei nossas peripécias naquelas estradas de chão, onde subíamos em árvores e jogávamos futebol com bola de meia. Ele continua morando na Ernesto Araújo e tem uma filha na escola. Ao final, uma frase de meu amigo valorizou minha trajetória: “É bom termos alguém da vila como comandante-geral”. Deixei a escola com a sensação de que é possível superar dificuldades e
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PC na programação nacional de combate ao abuso de crianças
Policiais do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca) participaram, de 11 a 18 de maio, da programação ao Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual Contra Crianças e Adolescentes. O delegado Adalberto Lima, a escrivã Alessandra Stanieski e a investigadora e psicóloga Suzana Braun estiveram presentes, em 11 de maio, no debate “Todos contra a pedofilia”, com o promotor de Justiça de Minas Gerais, Casé Fortes. Segundo informações do Deca, no dia 13 de maio, no Parque da Redenção, foi feita uma caminhada para divulgação da programação da Semana de Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes de Porto Alegre - 2012/2014. Em 15 de maio foi realizado outro debate, após a apresentação do filme “Falcão - Os meninos do tráfico”, promovido pelo CesRua/Lar Dom Bosco, para os educadores sociais. E, em 18 de maio, houve o ato de entrega do Plano Municipal de Enfrentamento da Violência e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, onde o Deca teve participação na elaboração do Plano. Após a solenidade, foi promovida uma caminhada até a Esquina Democrática, onde teve ampla divulgação preventiva sobre a violência sexual infantil, com distribuição de cartilhas, folders, adesivos e cartazes divulgando os serviços da Rede de Proteção, dos números do Deca Urgente (telefones 0800-6426400 e 100), finalizando com participação no painel, na X Jornada Estadual contra Violência Sexual de Crianças e Adolescentes - Articulando a Rede.
Polícia Civil prende 100º traficante na Operação Anjos da Lei
Passeio de Mini Boggies da Polícia Civil para crianças em Porto Alegre
A Polícia Civil, através do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), prendeu o 100º traficante na ação Anjos da Lei. A operação, que iniciou há um ano, procura reprimir o tráfico de drogas no entorno dos colégios. A prisão foi resultante de duas ações nas proximidades da Escola Estadual Piratini, no bairro Mont’Serrat, na Capital. No momento da prisão, 20 jovens se reuniam em um beco próximo à Escola Piratini para consumir drogas antes e depois das aulas.
Os dois mini boggies da Polícia Civil fizeram a alegria da garotada na tarde de 20 de maio, durante o encontro de veículos organizado pelo Clube de Automóveis Antigos do Estado do Rio Grande do Sul, no Shopping Total, em Porto Alegre. A exposição, que reuniu dezenas de veículos a partir do ano 1923, também contou com a participação do Fusca do Museu da Acadepol. As crianças passearam com os carrinhos conduzidos pela comissária Lahude e pela aluna Cristiane Lindenmeyer, do Curso de Formação de Escrivães Polícia, recebendo cartilhas sobre prevenção ao uso indevido de drogas da turma do Dipe/Denarc. Para o presidente do Veteran Car Club, Luiz Henrique Santos, o encontro repercutiu positivamente, tendo em vista que reuniu o aspecto lúdico associado ao didático, enfatizando a conscientização da segurança no trânsito e a prevenção ao uso indevido de drogas para pais e filhos.
alcançar melhores condições de vida. Basta não desistir dos sonhos, acreditar que é possível vencer. Encerro dizendo que a homenagem da Câmara Municipal de Porto Alegre concedendo-me o título de Cidadão Emérito da cidade onde nasci, fortalece a minha convicção de que o ser humano é que faz sua trajetória, pois saí da vila São José e hoje sou comandante-geral da Brigada Militar.
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RESP Capital
1ª
ÓRGÃOS POLICIAIS CULTURAL
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Área da Segurança Pública de Porto Alegre
abc/JCB nº 206 de março de 2012
Cel Salomão: décadas de devoção ao Evangelho
O coronel Salomão Pereira Fortes, presidente da Umergs, nasceu em Cachoeira do Sul, no ano de 1944. Aos 16 anos, já era cabo especialista do Exército, o que exerceu durante dois anos. Como queria ser brigadiano, deu baixa em outubro de 1963 e, em novembro do mesmo ano, já entrou na Brigada Militar, com 19 anos de idade. De novembro a janeiro, foi soldado no 3º BPM. Depois, fez a prova do CFO e passou. Então ficou quatro anos na Academia em serviço. Segundo o Cel, a Academia absorvia todo o seu tempo enquanto estava no internato. Quando entrou na BM, Salomão tinha iniciação no Metodismo. Perdera a mãe com seis anos, e frequentava uma igreja perto do local onde morava, em Cachoeira do Sul, uma escola dominical, desde os oito anos. Sua especialidade era a comunicação. Fez curso de Eletrônica, no Senai. E, após passar em concurso em Cachoeira do Sul, Salomão foi para Porto Alegre fazer curso de Manutenção e Operação de Teletipo. Conquistou o primeiro lugar no Brasil e ganhou uma medalha. Por isso que guarda até hoje. Tem, inclusive, experiência no consagrado Diário de Notícias. Após o tempo na Academia, Salomão foi para Santana do Livramento e serviu no 2º RPMon por três meses. Depois, assumiu como almoxarife em São Gabriel, e então lhe foi passada a secretaria. Lá ele ficou de 1970 até metade da década, e ajudou na construção do Destacamento. Em 1971, ganhou o título de melhor comandante de Destacamento. O Cel assumiu o comando do Pelotão de São Gabriel, e transformou tudo em abas largas.
Isso ocorreu no período de 1970 ao final de 1975, quando ele já era autoridade em abigeato. Depois, foi servir no Estado Maior, na CPI, na parte da comunicação. Surgiu a oportunidade de estudar Comunicação no curso do Exército, no Rio de Janeiro. Salomão inscreveu-se junto a 27 outras pessoas, mas permaneceram até o final apenas 13. O Cel ficou em 3º lugar na turma, perdendo apenas para um americano e um servidor do Exército do Rio de Janeiro. Quando voltou para a CPI, ficou apenas dois meses, partindo depois para a rádio da BM. Em 6 meses, passou a capitão e foi para o Palácio Piratini, onde atuou como 1º subchefe de Comunicação do governo Collares.
A esposa buscou a cura da filha em Deus. Salomão participava, mas não frequentava a igreja. Um dia, foi buscá-las e um rapaz veio ao seu encontro recomendar que entrasse, em nome do pastor de Santa Maria. O Cel relutou. A filha sempre tivera problema em se alimentar devido à má formação da garganta. Mas, a partir daquela noite, passou a tomar o dobro das mamadeiras de costume. Os pais dormiram tranquilos, o que não era usual.
Em 1971, Salomão retomara o Evangelismo graças a sua filha, Sandra, que nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço e a garganta mal formada, e por isso era surda e muda. Sua esposa era frequentadora da Assembleia de Deus, mas estava parada há algum tempo. Ele tinha informações, mas não praticava a religião. Na época, era comandante do Destacamento em São Gabriel. Quando fizesse oito meses, Sandra seria levada a São Paulo para fazer uma cirurgia a fim de pelo menos ter audição.
Toda a família do Cel lSalmoão
Retomando o Evangelho
Depois do fim de semana, eles levaram a filha à médica. Na consulta, a doutora bateu palmas e a nenê deu um salto. Para Salomão, ela teve a cura divina, passou a ouvir e falar. Hoje, Sandra é cantora e já tem uma filha. Salomão foi falar com o pastor, que disse que já sabia do milagre. Disse que a filha nascera assim para dar a oportunidade de o pai aproximarse de Deus. Ele passou a dobrar o joelho e pediu perdão a Deus. Na época, falar de religião no quartel dava cadeia, assim como de política. Mas, para ele, o rapaz da igreja tê-lo abordado foi um sinal divino. Em 1994, Salomão era presbítero e participou do Movimento de Páscoa dos militares do Exército. Em 1995, a União dos Militares Evangélicos do
Rio Grande do Sul (Umergs), na época Grumers, era comandada pelo Sd Ezequiel Borges Vieira, em Novo Hamburgo. A diferença de nomes se dá porque a Grumers acolhia apenas brigadianos, enquanto a Umergs abrange todos os militares das Forças Armadas. O ano de 2004 foi decisivo para o Cel Salomão. Enquanto ele passava um fim de semana descansando na praia, no meio da noite, teve um sonho que lhe proporcionou uma visão. Pensa que foi um anjo enviado por Deus. Ele e o ser divino conversavam numa pedra, numa elevação. Abaixo, havia um vale. O anjo mostrou-lhe fatos de sua vida, entre eles um episódio em que apenas Salomão e seu motorista, Sadi Aloy prenderam seis camaradas. A entidade disse que não foram eles que fizeram aquilo, mas sim Deus. Na época, o Cel recebera uma condecoração da República por relevância para a Nação, de honra ao mérito. Salomão já era evangélico no dia da aparição. Naquele tempo, os colegas frequentemente pediam a atenção e participação do Cel em suas atividades, mas ele costumava encontrar justificativas para não comparecer. O anjo mandou que ele se mexesse. No dia seguinte, o Cel leu muito a Bíblia. Nunca a lera tanto. Pediu a Deus que ele aparecesse novamente para orientá-lo sobre o que fazer. E ele teve a visão de novo na noite seguinte. O anjo mandou que procurasse Sousa, que este lhe diria o que fazer. O Cel já estava na reserva e trabalhava na IBCM. Voltando da praia, Salomão esteve em Porto
Alegre e ligou para a BM à procura de algum brigadiano pastor chamado Sousa. Samuel, que fora seu motorista por cinco anos, encontrou-o aparentemente de propósito, esperando-o no portão, após acudir um preso que estava em crise e ser ameaçado na carreira por isso. Conversaram e Salomão conheceu o Sd Ezequiel, que já tinha 10 anos de Grumers. A Umergs, no início, tinha três grupos ativos: 3º BPM, em NH; Companhia, em Viamão; e BOE, em Porto Alegre. Cada um com quatro ou cinco componentes. Hoje, atinge 10 municípios. Há 1,8 mil militares cadastrados e 5 mil não cadastrados, incluindo familiares. A União abrange militares federais, estaduais e municipais e policiais. Não discutem doutrinas, apenas Jesus. Recentemente, o coronel Salomão foi designado por uma portaria federal como assessor da entidade de evangélicos, para assuntos relativos ao Rio Grande do Sul. Entidade essa, que ganhou assento no Conselho de Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça. Foi uma grande conquista para os evangélicos do Brasil e uma honraria para os evangélicos militares do Rio Grand do Sul, que têm como representante, o primeiro escolhido, o coronel da Brigada Militar Salomão Pereira Fontes.
A entrevista completa está no endereço: www.abcdaseguranca.org.br
Novos fatos sobre esse nosso Construtor da Segurança Pública - Comandante Master Salomão estarão sendo atualizados no site.
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Aroldo Medina: o espírito questionador de uma época Uma personalidade política gaúcha, que se auto define como um brigadiano das letras
Dando continuidade a série de perfis de policiais militares que se destacam no cumprimento de seus deveres com a sociedade gaúcha e colaboram no crescimento institucional da Brigada Militar, publicamos nesta edição o perfil e um pouco da história de Aroldo Medina. Brasileiro, 48 anos de idade, solteiro, natural de Sant’Ana do Livramento (RS), militar estadual, no posto de major da ativa da Brigada Militar, especialista em Defesa Civil, jornalista e escritor, exerce atualmente a função de comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, em Novo Hamburgo (RS). É o filho primogênito do representante comercial gabrielense Ivo Medina (1928-1988) e da santo-cristense Nilva de Wallau Medina, prenda do lar. É pai de Natália Dreher Medina, 15 anos, que esta seguindo os passos do pai, Já é presidente do Grêmio Estudantil do Colégio
La Salle Canoas (2011/2012). Na década de 70, Medina frequentou o Colégio Maria Auxiliadora, em Canoas, onde concluiu seu 1º Grau (hoje Ensino Fundamental). Lembra que gostava muito de estudar Português, Religião, História, Geografia e OSPB (Organização Social e Política do Brasil). Medina teve o seu primeiro emprego, em 1976, no Supermercado Spader, na rua Araçá, em Canoas, com carteira do trabalho assinada como auxiliar de caixa. Ainda no Auxiliadora, em 1982, estudante do 2º Grau (hoje Ensino Médio) foi eleito presidente do Grêmio Estudantil. Em julho de 1983 ingressou na Força Aérea Brasileira, para prestar serviço militar. No QG do V Comar, em Canoas, foi orador de turma e agraciado com o título de “Soldado Padrão do Esquadrão de Polícia da Aeronáutica”. Concluiu o 2º Grau na Escola Estadual Marechal Rondon, em Canoas. Medina desejava seguir carreira militar na Aeronáutica, onde pretendia ser piloto, mas teve seu sonho frustrado ao descobrir que uma deficiência visual corrigida com o uso de óculos, o impediria de fazer a Academia da Força Aérea. O impeditivo não o desanimou da carreira das armas. Voltou suas atenções para a Brigada Militar que despertou no jovem santanense, vocação policial militar.
Decidido a ingressar na BM, Medina prestou exame vestibular na PUCRS, em 1985. Aprovado nos exames intelectuais da universidade católica e nos testes físicos da Brigada subiu a avenida “Sargento Witt”, em 17 de fevereiro de 1986, passando pelo antigo portal da Academia de Polícia Militar onde se lia: “APM - Fonte de líderes”. No primeiro ano do CFO ainda é lembrado pelos colegas de turma como um cadete ligado às letras. “Antes de iniciar a aula, de manhã bem cedo, Medina pegava um livro e no púlpito da sala, lia para nós. Normalmente eram histórias de Malba Tahan, muito divertidas”, lembra o tenente-coronel Darlan da Silva Adriano. O gosto pelas letras levou Medina a fundar o Jornal “O Espadim”, em 1987, órgão de divulgação dos cadetes da BM, e a criar Brigada em Revista, revista de sua turma, lançada em 1989, com grande tiragem de 25 mil exemplares, distribuídos internacionalmente. Este perfil literário
levou seus colegas do Curso de Formação de Oficiais a lhe escolherem orador da turma. Em 1990 passou a integrar a diretoria da Revista Unidade, de assuntos técnicos científicos de Polícia Militar, onde permaneceu por 10 anos. Desde 1994 é membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, instituição com sede na cidade de Resende (RJ), onde ocupa a cadeira especial número 10, destinada à BM, tendo como patrono o coronel Hélio Moro Mariante (1915-2005). Medina foi agraciado com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército Brasileiro (1994) e com as medalhas Defesa Civil, Reconhecimento do Tribunal Militar do Estado do RS e Tempo de Serviço de 10 e 20 anos. Seus principais cursos são: Curso de Formação de Soldados (QG do V COMAR, 1983); Curso de Formação de Oficiais (APM-RS, 1988); Curso de Jornalismo (Ulbra-Canoas, 1994); Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (APM-RS, 2001), Curso da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (PUC-RS, 2002). Principais obras escritas: fundador do Jornal dos cadetes da BM “O Espadim”, 1987; editor da Revista “Brigada em Revista”, 1989; autor do livro “SACFO: 50 anos de história, 1991; editor dos Estatutos do Diretório Acadêmico
do Curso de Comunicação Social da UlbraCanoas, 1993; editor da Revista Hyloea do Colégio Militar de Porto Alegre, 1995; editor do Manual da BM - Guia de Serviços do Comando de Policiamento da Capital, 1998; co-fundador e editor do jornal do Exército Brasileiro, Correio Militar do Sul, 1998; autor do livro “Museus do Rio Grande do Sul, 2000. Medina também foi candidato a governador do Estado do RS em 2002, ocasião na qual somou quase 100 mil votos, na legenda do Partido Liberal. Concorreu novamente, no mesmo cargo, em 2010, pelo Partido Republicano Progressista. Principal cargo de confiança exercido: porta-voz da Defesa Civil do Estado do RS, no governo Rigotto (2003/2006). Serviu ainda no CPC, Museu da BM e IPBM. A entrevista completa está no endereço: www.abcdaseguranca.org.br
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Luiz Iponema: o mestre da Era Policial Brigadiana
De Sd músico a coronel - o primeiro colocado em todos os cursos que frequentou
O coronel Luiz Iponema, hoje com 88 anos de idade, foi soldado músico, filho do 1º Sargento, mestre fundador da Banda de Música da Brigada Militar em Santa Maria, mas sobretudo foi o mestre dos brigadianos na Era Policial da corporação militar gaúcha. Nasceu em Cachoeira do Sul, em 22 de julho de 1923, filho de Miguel Iponema, mestre da banda de música municipal daquela cidade. Com a extinção da banda de Cachoeira, pela administração municipal, a família Iponema teve de migrar. O pai do Cel Iponema aceitou convite de um amigo, tenente Antônio Gonçalves Pinheiro, que o indicou ao coronel Júlio Barão, comandante do 1º RC, da Brigada Militar em Santa Maria (hoje 1º RPMon), com vistas a fundar e dirigir a Banda Brigadiana de Santa Maria, do atual 1º RPMon. A mãe do Cel Iponema tinha uma herança naquela cidade, da qual tomou posse e, nessas terras, foi construída a casa do 1º Sgt Miguel que para lá se mudou com toda a família. Hoje, no local, há um edifício. O Cel Iponema tinha, nessa ocasião, seis anos de idade e lá foi o seu lar e de seus irmãos Ernani (ECT), José (adv ), tenente da Aeronáutica José (falecido) - mais velhos que ele - e Antônio (falecido) e Maria
Emília (ECT) - mais novos. A cidade de Santa Maria, daquela época, era uma cidade preconceituosa, com explíticita desconsideração aos negros,informa Iponema. O seu Miguel tinha uma teoria: “A discriminação só será vencida pelo saber”. Por isso, a orientação aos filhos era de estudar, estudar e estudar. O lazer se dava dentro da vida familiar, com as festas sociais da família. O resto do tempo era dedicado pela indicação familiar ao estudo em casa, mas em cursos quando necessários. E é, nessa realidade, que o menino Luiz Iponema, vive mais 11 anos, em Santa Maria. Estuda as cinco séries iniciais no Colégio São Luiz, ligado ao Ginásio Santa Maria, onde posteriormente vai iniciar o ginasial, concluindo seu equivalente ao Ensino Médio de hoje, no Colégio Olavo Bilac. Chegando aos 17 anos, tem de definir sua situação militar. O Brasil estava em situação de beligerância, 2ª Grande Guerra, e ele procura a orientação paterna. O Sgt Mestre Miguel pergunta ao filho se ele deseja ser do Exército ou da Brigada Militar. Ao que Luiz, de pronto responde, eu quero ir para a Brigada Militar, como o senhor. Nessa época, a BM recebia conscritos, fazendoos reservistas. Assim, incluíu em 8 de janeiro de 1941, no 1ºRC da BM, em Santa Maria. A entrevista completa está no endereço: www.abcdaseguranca.org.br
Entrevista gravada em maio de 2010 pelo portal da Legião Altiva da BM
Vozes - Como foi o início de sua carreira? Cel Iponema – Meu pai perguntou-me se eu queria ir para o Exército ou para a Brigada. Eu respondi que queria ir para a Brigada Militar porque ele era da Brigada. Eu optei em servir na Brigada Militar e assim foi o início de minha carreira. Quando eu estava no curso de recruta, abriu o Curso de Formação de Cabos em Porto Alegre. Então, o comandante do Esquadrão de Metralhadoras, me indicou para fazer o Curso de Formação de Cabos porque eu tinha boas notas na escola de recrutas. Eu fiz o Curso de Cabos e tirei o primeiro lugar. Os três primeiros colocados no curso já estavam, automaticamente, matriculados no Curso de Sargentos. Eu voltei cabo para Santa Maria e já matriculado no Curso de Formação de Sargentos. Vim para Porto Alegre e tirei o primeiro lugar no Curso de Sargentos, e em condições de fazer o Curso de Formação de Oficiais. Eu fiz o Curso de Formação de Oficiais e tirei o primeiro lugar. Fiquei assim na Brigada Militar porque Deus assim o quis. Esse foi o início de minha carreira. Vozes – O que marcou a sua carreira? Cel Iponema – A formação que a Brigada Militar me deu, complementou a formação que recebi de meu pai, que me ensinou a ser honesto, decente e correto. Vozes – De onde veio a inspiração para fazer o primeiro manual de policiamento
ostensivo? Cel Iponema – Eu fui designado para comandar o destacamento da cidade de Caçapava do Sul. Na Escola, no Curso de Formação de Oficiais, não me ensinaram a ser comandante de Destacamento. Chamei o soldado mais antigo e lhe pedi orientações sobre Caçapava e com ele aprendi muita coisa a respeito da cidade. Ele me disse quais as pessoas com quem eu poderia obter informações da comunidade. Verifiquei que faltava uma fonte para instruir o pessoal. Procurei e não encontrei nada. Fui, então, retirando da minha experiência e escrevendo, diariamente, e, no final, saiu o Manual do Comandante de Destacamento. Vozes – Como foi a experiência de transmitir conhecimento para os mais novos, os alunos dos vários cursos? Cel Iponema – Eu me senti muito bem, pois até hoje me chamam de “meu mestre!” Vozes – Conte-nos a sua experiência na Segurança Patrimonial. Cel Iponema – Quando eu fui para a reserva em 1969, eu me sentia em condições de continuar meus estudos. Havia outra segurança que me chamou a atenção, a segurança de empresas, a segurança dentro da empresa. Lancei-me à procura, no Brasil, de alguém que me ensinasse e não encontrei. Na Espanha havia uma cadeira dentro do Direito vinculada
à Segurança Empresarial. Fui à Espanha e cursei a cadeira específica.Vim para o Brasil e, em São Paulo, realizei um curso chamado Curso de Segurança Patrimonial. Com isso, eu juntei o conhecimento de Segurança Patrimonial com o da Segurança do Trabalho. Pude assim orientar os vigilantes em uma empresa para a qual havia sido indicado. Foi com isso que eu entrei para a Segurança Patrimonial e resolvi escrever. Escrevi 33 livros sobre Segurança Patrimonial. Vozes – Qual foi a promoção que mais lhe marcou? Cel Iponema – A promoção que mais me marcou foi a de cabo. Eu fui para a Rua da Praia (rua dos Andradas) fardado e queria que todo o mundo olhasse as minhas divisas. Cel Iponema – Os senhores não me perguntaram sobre a minha cor, negro, na Brigada. Tem gente que me pergunta: “O senhor não sofreu descriminação na Brigada Militar?” Cel Iponema - Mesmo assim eu respondo: “Eu nunca senti nada!” A Brigada foi uma maravilha. Você estuda, tira o primeiro lugar, e qual é o problema? Produção em parceria: Correio Brigadiano / LBA para Cosnstrutores da Segurança Pública www.labm.org.br
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Este é o Cap Paulo Henrique Franco - simplesmente PH Brilhante história de muitas superações até quando lhe foi interrompida a carreira militar
O capitão Paulo Henrique Franco, conhecido na Brigada Militar simplesmente por PH, teve sua carreira interrompida por uma doença cardíaca constatada durante os exames de seu ingresso no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais. Por isso ainda jovem, com poucos anos de serviço, PH foi reformado no posto de capitão com os vencimentos de major. Apesar de uma curta trajetória há uma intensa vida profissional, uma curiosa e ímpar vida familiar e um novo PH, pós reforma totalmente voltado às artes e às questões humanitárias. Nasceu em nove de junho de 1967, numa maternidade de Porto Alegre. Dali, com sua família foi para a residência, na Capital, em uma viela, paralela à rua João do Rio, a 30 metros na primeira quadra, à direita de quem vem do Centro, entre as ruas Pedro Velho e Barão do Amazonas. Local que ainda hoje é um ponto tabu para a segurança pública. Ele não se envergonha ou omite de ter vivido os três ou quatro primeiros anos de sua vida naquela vila, conhecida depreciativamente como “Maria
Degolada”. Conta com orgulho a história de seus pais José de Souza Franco (já falecido) e de mãe Corina Francisco Franco, que se conheceram jovens, tendo José 16 anos de idade e Corina 14. A união, como não poderia ser diferente, recebeu a resistência da família de Corina (sua mãe), que a colocou em um convento para escondê-la de José. Não foi o suficiente para o pai de PH, que a retirou de lá, fugiu para Porto alegre e a desposou à revelia das famílias. Foram nessas condições que as duas crianças chegaram à cidade grande e se estabeleceram na periferia. O capitão PH é irmão do tenente-coronel que, atualmente, está servindo à disposição do Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul, Franco. PH tinha uma irmã de nome Maria Cristina que faleceu aos quatro anos de idade. Outros Franco existentes na Brigada Militar sempre se trataram com se fossem primos, mas nunca fizeram uma investigação para localização de um ancestral comum. Seu pai nos primeiros dias em Porto Alegre conheceu uma pessoa que mudaria o rumo da história familiar. O pai de PH apesar da tenra idade era muito habilidoso em mecânica, que aprendera na roça. Na Capital começou prestando serviços em geral quando conheceu o Ênio Castro dos Reis, fundador da empresa Viação Presidente Vargas.
Daí o emprego e uma nova situação para a família. O pai de PH trabalhou toda a sua vida posterior (34 anos) nessa empresa depois atuando como autônomo. A empresa Viação Presidente Vargas tinha uma equipe de futebol e lá atuava um cadete ou oficial, que na época, PH criança não conheceu. Só muitos anos mais tarde, quando solicitado para comparecer no então Departamento de Ensino da Brigada Militar, foi conhecer um tenente-coronel, que posteriormente foi comandante-geral da Brigada Militar. Voltamos ao menino Paulo, ainda não PH, e seus irmãos mudaram da vila Maria da Conceição para a casa da avó paterna. É inesquecível nesse local o peru que lá existia e que o perseguia sempre que ele ía ia para o pátio. Lembra de em certa ocasião ter se escondido debaixo da saia rodada de sua vó. Foi nessa localidade que começou sua frequência aos primeiros anos escolares no colégio Carlos Chagas, bem como de sua primeira namorada, a colega de sala de aula de nome Ana Waleska. Em seguida a família se transferiu para Porto Alegre e eles foram residir na rua Outeiro, no bairro Partenon, próximo à zona brigadiana. Assim, a conclusão de seu ensino básico ocorreu na Escola Paulo da Gama, próximo da Academia da Brigada Militar. Fez o Ensino Médio na Escola Tiradentes da Brigada Militar que estava fazendo sua primeira seleção já que
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a primeira, fora por indicação, na instalação da escola. Nessa época era só Escola da Brigada Militar. Ele tem gratas lembras do Sgt Davi, do Cb Camerino, do Sd Miranda e do Ten Flores. Ele ingressou no Tiradentes e por conseguinte na Brigada Militar, muito mais pela insistência de seu irmão, do que por sua vontade. Foram os primeiros dois irmãos a frequentarem, juntos, uma sala de aula daquela escola. Fato inédito que se vai repetir no Curso de Formação de Oficiais. Ele conheceu o Tiradentes e até sentiu um interesse inicial pela escola, pois os alunos da primeira turma do Tiradentes eram muito disputados pelas normalistas do Paulo da Gama. Ele e seu irmão, com muito esforço e aplicação passaram no concurso para o Tiradentes. Era o primeiro concurso e eles constituíam a segunda turma da escola Também era uma distinção entrarem os dois irmãos o que necessitou uma avaliação especial da direção da época, pois era um situação não prevista no regulamento. Formaram-se na turma e já no ano seguinte, os irmãos Francos ingressavam no CFO, sendo também a primeira dupla de irmãos a frequentarem, juntos, na mesma turma, uma sala de aula, em toda a sua história. Foi o primeiro aluno do Colégio Tiradentes a desfilar com um cachorro (que era do então Ten Martin). Infelizmente, um acidente, na Educação Física, com três meses de tratamento, fez
PH perder o ano e não se formar junto com o irmão e sua turma de ingresso no CFO. Lhe traz alegria lembrar que, no CFO, houve um desentendimento com um colega, do qual levou um “soco”. E esse motivo o levou a dedicar-se às artes marciais. Passou por vários órgãos na BM até chegar na Ajudância Geral, onde acontece sua transferência para a reforma. houve frustação, houve dor e muita ansiedade em relação às questões de sua doença. Mas foi na adversidade que renasceu e viu surgiu um novo PH. For a das fileiras da corporação que tanto amo, mas apto a expressar a arte e a solidariedade.
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www.10bpm.com mostra a BM de Vacaria para o mundo O bom uso da tecnologia - a custo zero e com produtividade para exemplo ao sistema institucional
O blog é um local rápido de postagem de informações por pessoas que, necessariamente, não tenham grande domínio das questões tecnológicas. A tecnologia de blogs está disponível para download na rede. O s modelos Blogguer ou WordPress, entre muitos outros, são os mais usados. A disponibilidade de domínios e hospedagens fervilham no mercado a baixo custo e até, a custo zero. Neste tipo de visão, o 10º BPM, com sede em Vacaria, construiu um espaço virtual muito simples, mas muito completo. Ele constrasta com o sistema corporativo da Brigada Militar, justamente por esses dois aspectos. Ele cumpre para o OPM finalidades específicas de suas demandas, sendo completo para o que se
propõe. Por outro lado, além de pertencer a essas tecnologias freeware, ele é simples e de visual leve. Nas festividades do quadragésimo segundo aniversário do Batalhão Cel Soveral, o uso diário desta ferramenta, pelos policiais militares e sociedade, dos 22 municípios da área de ação do 10º BPM, será uma pauta obrigatória. Até porque, tem sido o blog um fator fundamental na integração sistêmica dos policiais militares e seus familiares com suas frações executivas e com as frações de gerenciamento. Talvez não haja outra unidade da BM, no valor batalhão e com uma área de ação expressiva que consiga ter controle do aniversário de seus integrantes de todos os municípios e que eles constem no site, facilitando o encontro e as felicitações, graças ao 1º Sgt QPM1 Élio Francisco Finger Borges. Sua página inicial tem o fundo musical regionalista, de uma rádio web, integrada na parceria com Leonardo Silveira, radialista da Rádio UCS FM. A página é aberta pelo brasão do 10º
Sgt Élio o desenvolvedor do sistema freeware do 10º BPM O site do 10º BPM foi idealizado com o objetivo de centralizar muitas informações em um só lugar, facilitar as buscas lincando praticamente todos os sites utilizados pelo efetivo. Quando criado ele tinha um endereço enorme: http://sites.google.com/site/10bpmvacaria/. Homepage que estava no ar em 10/01/2009 e quando descobriram que o sistema de sites gratuitos pelo Google suportava outro nome como padrão, através da Uol-Host adquiriram o registro www.10bpm. Como este era o mais simples possível, pelo valor anual de R$14,90, qualquer um memorizaria facilmente. A partir de 05/03/2009 ele já estava no ar com o novo endereço. Sgt Élio: elio@10bpm.com
DI/BM e sua visão sobre blogs de OPMs Ao final de 2011, a direção do jornal (JCB) visitou a direção do DI, ocasião em que expressou a necessidade de serem oficializados blogs criados pelos OPMs. Naquela ocasião o Correio Brigadiano intercedeu pelo restabelecimento do link do CCB, que estava há anos desconetado. Houve a efetiva reconexão mas, mesmo assim, se verifica que os layouts do CCB estão fora do padrão DI/BM. Não estão harmônicos.
Também era interesse do JCB abordar a questão de blogs das unidades, que estão prestando serviços, mas não estão integrados. A proposta do JCB era ta de ter uma nomatizado dessa existência. Os OPMs teriam flexibilidade, agregada à atualidadem e estiariam integrados no sistema BM. Inclusive, foi falado sobre regras para blogs. O assunto requer um DG/BM, mas parece haver alguma resistência gerencial.
BPM, junto com a identificação “10º BPM, Vacaria - Rio Grande do Sul”, inscrustado bem acima e à esquerda, não ocupando mais de dois centímetros de altura por sete de largura e, em oposição, à direita da página, na mesma altura a máquina de busca do blog. Daí seguem quatro colunas, sendo que na primeira da esquerda, estão verticalizados três menus: Navegação, Área Restrita, Comunicação Social e Nossos Municípios. O miolo da página é iniciado pela barra de controle da rádio sobre as três colunas, que a partir daí apresentam uma série de notícias, serviços e merchendasing. Fecha as três colunas o final quatro listas de links sobre imprensa, Públicos (órgãos), Lojas, e Empresas, reforçados no rodapé da página por um indicador profissional de lojas, mecânicas, farmácias, saúde, escolas, alimento, hotéis, gás, combustíveis e serviços. Núcleo principal de informações É a primeira coluna, inicial do blog, sua estrutura principal de informações e serviços, onde constam: Navegação: Brigada Militar; DIRETO; SIGBM; M-COP; Intranet BM; INFOSEG; Consultas Integradas; Portal Servidor; SENASP; Estado RS; Detran RS; TJ-RS; SERVIÇOS;. Área Restrita: Telefones; Esc ADM; ESCALAS. A maior demanda de acesso ocorre nesta área do blog, em média de 250 a 400. Comunicação Social; Aniversários; Institucional; Ex-Comandantes; Acervo Origens; Brasão 10º BPM; Hinos Militares; Municípios; Dicas segurança; Suporte LINUX; UCS-virtual.
O Major RENAN , No comando do 10º BPM, quando da implantação do Portal.
O comandante inicial do blog Era comandante da unidade por ocasião da implantação inicial do site o Major Renan. Segundo o Sgt Élio, logo que foi criado o site, ainda sem divulgação, era considerado como um site em fase de testes e experimental. Não sabíam até aonde iria chegar. Havia a limitação em apenas 100 MB para usar. E só depois notaram que em códigos html essa quantia dava para muitas informações, e aos poucos foram explorando novas alternativas e quando criaram as páginas de acesso restrito, a coisa fluiu de vez. Começaram a disponibilizar os boletins internos para os 22 municípios através de autorização de acessos, via canal de comando, pelo chefe do P1. E ele repassava os endereços de e-mail aoÉlio. Só dispunha de 50 contas personalizadas e gratuitas do Google. O Sgt Élio, além de um idealista, é uma pessoa preparada ou, se aperfeiçoou nessa caminhada. Mas sobretudo foi o apoio que ele e encontrou nos comandantes do 10º BPM. A força de uma ação conjunta benéfica à administração e, consequentemente, à melhor ação
Nossos Municípios: Sede - 01. Vacaria; 02. Bom Jesus; 03. Monte Alegre; 04. Campestre da Serra; 05. Muitos Capões; 06. Esmeralda; 07. Pinhal da Serra; 08. Lagoa Vermelha; 09. Ibiraiaras; 10. Caseiros; 11. Capão Bonito do Sul; 12. Sananduva; 13. Max. de Almeida; 14. São José do Ouro; 15. Barracão; 16. Cacique Doble; 17. Ibiaçá; 18. Stº Expedito do Sul; 19. São João da Urtiga; 20. Tupanci do Sul; 21 Machadinho; 22. Paim Filho . operacional para as comunidades atendidas e também para os policiais militares e suas famílias. Em neste 12 de maio, aniversário do 10º BPM, todas as atividades - desde o planejamento, convocações e convites, como a divulgação dos eventos - representaram um momento de muito trabalho, mas também de muito satisfação para os que auxiliam o 10bpm.com. Aniversário 10ºBPM Dentro das comermorações dos 42 anos foi realizada a 4ª Cavalgada - um evento que contou com aproximadamente 200 cavalarianos. Foram vários segmentos da sociedade envolvido com a comemoração. O comando da unidade acha incrível como uma cavalgada integra a comunidade com o 10º BPM. No link http://sites.google. com/site/10bpmvacaria/41anos estão as imagens e demais informações referente ao aniversário do ano passado, inclusive com a participação dos jipeiros vinculados à Associação dos Jipeiros de Vacaria.
10º BPM - Batalhão de Vacaria completou 42 anos de serviços
O major Vilmar Araldi assumiu o comando do 10º BPM em 3 de fevereiro de 2009
O 10º BPM foi criado através de Decreto–Lei nº 20.277, de 12 de maio de 1970, e instalado em 22 de julho de 1971, ocupando os prédios do então 3º Batalhão Rodoviário do Exercito Nacional, que se transferiu para o município de Carazinho/RS. Seu Patrono é o coronel José Rodrigues Sobral, instituído através do Decreto nº 20.320, de 10 de Julho de 1970, em razão dos seus relevantes serviços prestados e pela participação nos combates de 1893, 1923, 1924, 1925, 1930 e 1932, além de sua atuação á frente das tropas da Brigada Militar, especialmente em perseguição e combate a Coluna Prestes. Texto completo e com áudio em seu blog: www.10bpm.com
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Luciamem Winck (ou só Lu), brigou para ser repórter
Ser jornalista era o sonho da infância. E aos 47 anos, nem cogita a possibilidade de se aposentar
Ainda era menina quando o Jornalismo entrou na sua vida. Enquanto as amigas de infância brincavam com bonecas, ela preferia decifrar os “mistérios” do velho gravador com fitas de rolo do pai. O microfone do tal aparelho era seu velho companheiro. Na magia da infância, a jornalista Luciamem Winck, que divide a chefia de Reportagem do Correio do Povo com a colega Jurema Josefa desde junho de 2011, criou fatos e entrevistados que nunca ultrapassaram os limites da imaginação. Seu futuro estava (secretamente) traçado: seria jornalista. Foi crescendo (na verdade, apenas contava a passagem dos anos, pois desde a pré-adolescência continua com os mesmo 1m51cm de altura) e sonhando um dia ser a sucessora da repórter Sandra Passarinho, da Globo. “Embora não a conheça pessoalmente, o que acho lamentável, admito publicamente que o seu profissionalismo me impulsionou a voar cada vez mais alto na busca da concretização do
meu sonho de infância”, relata. O primeiro passo para o ingresso na brilhante carreira começou em 1982. Havia concluído o Magistério no Instituto de Educação General Flores da Cunha. Veio o vestibular. De um lado, a mãe (psicóloga Carmem Lúcia Caiaffo Winck) apelava para que Luciamem, popularmente conhecida como Lu, disputasse uma vaga no curso de Odontologia. De outro, o pai (administrador público e de empresa Jairo dos Santos Winck – falecido há 18 anos) defendia o Direito. “E eu, o Jornalismo. E fui respeitada na escolha”, diz. Em janeiro do ano seguinte, conquistava seu espaço na Faculdade dos Meios de Comunicação Social (Famecos), da PUCRS. Era o começo de uma trajetória. O sonho de Lu começava a tomar forma. Estudava à noite e, por vezes, chegava exausta na sala de aula. Afinal, passava o dia alfabetizando crianças carentes nas escolas da periferia. “Era professora. Mas não só ensinei. Aprendi muito nas comunidades carentes com as quais convivi”, ressalta. Não foram raros os momentos em que, no intervalo, foi goleira e zagueira nas peladas’ dos alunos. Em certo momento, decidiu abandonar o Magistério diante de uma oferta de estágio na Secretaria Estadual da Fazenda. Na sequência, foi bancária e promotora de vendas de um curso de inglês. No entanto, em dezembro de 1984, mergulhou em um mar de dúvidas quanto ao futuro
profissional. Trancou a matrícula na PUCRS. Chegou a pensar em trocar de curso. “O Direito igualmente me fascinava”, confidencia. Mas em abril de 1985 venceu a fraqueza e decidiu retornar ao Jornalismo. Em 1985 deixou de lado a ideia da televisão e apaixonou-se pelo jornal. Em junho de 1986 ingressou na Zero Hora, como auxiliar administrativo do Arquivo Fotográfico. “Sempre que sobrava tempo me dedicava a escutar as histórias dos jornalistas da Editoria de Polícia”, afirma. No fundo, tinha uma admiração especial pelo Wanderley Soares (editor) e pelo Milton Galdino (chefe de Reportagem). Mesmo trabalhando em ZH, foi no centenário Correio do Povo que buscou a inspiração para elaborar o trabalho de conclusão de curso. Finalmente em 1997 deixava a Famecos. Era jornalista! Surgiu uma vaga na Editoria de Polícia de ZH, mas o editor não desejava ter uma mulher na equipe. “Confesso que realmente não tinha o perfil de repórter policial. Empinada em saltos altos, não levava jeito mesmo”, comenta. Mas não desistiu. E de tanto insistir conseguiu a chance de fazer um teste junto ao grupo formado por nove homens. “Enfrentei olhares desconfiados e rejeição. Novata e sem nenhuma experiência, dediquei algumas tardes a peregrinar por distritos policiais em busca de notícia. Sem fontes, por vezes, não passava do plantão”, comenta. Eis que faltando dois dias para o término
do famigerado teste, eclodiu uma rebelião no Presídio Central. “Fui condenada a ficar na redação enquanto os linhas de frente acompanhavam de perto os desdobramentos do motim liderado por Vitor Paulo Mahus Fonseca, o Vico”, lamenta. Ao anoitecer, a equipe ainda permanecia à entrada do presídio e Lu seguia confinada entre quatro paredes. Foi então que aconteceu um crime passional no bairro Restinga e o editor ordenou que ela seguisse para o local. Acompanhada do fotógrafo Antônio Pacheco e motorista Faísca, seguiu para a zona Sul da Capital. Cerca de 15 minutos depois, os amotinados ganharam as ruas da cidade. Em dado momento, um Monza cruzou pela unidade móvel de ZH, em alta velocidade, perseguido por viaturas. “Esqueci o assassinato e apostei na caçada aos fugitivos”. No trajeto foram travados incontáveis tiroteios. No retorno, foi promovida a repórter. A partir daí, acompanhou inúmeros assassinatos, grandes casos policiais, incontáveis perseguições e tiroteios. No final do mesmo ano, ganhou o primeiro de muitos prêmios jornalísticos acumulados em 25 anos de profissão. Em 11 de outubro de 1993, Lu foi demitida por (in)justacausa, juntamente com um colega da Economia. Foram acusados de violar correspondência eletrônica, responderam a inquérito policial na 2ª DP e foram absolvidos, anos mais tarde, no Tribunal de Alçada. Uma semana depois, Lu foi muito bem
recebida pelo diretor de redação do Correio do Povo, Telmo Flor. Permaneceu na condição de repórter policial do CP até dezembro de 1997, quando solicitou transferência para a Editoria Geral. Em 2000, foi promovida a repórter especial e, em novembro do ano seguinte, recebeu a missão de ir a China. Em junho de 2011, Lu foi promovida a chefe de Reportagem do CP e, por isso, não é mais vista pelas ruas, em busca da notícia. Prestes a completar 19 anos no CP, também trabalhou no Correio Brigadiano em duas oportunidades. Atualmente, atua na retaguarda, como revisora do CB. Lu tem três irmãos: tenente RR Aline Caiaffo Winck, empresário Jairo dos Santos Winck Junior e o estudante Wylliam Winck. É casada com o produtor de eventos Milton Sardi, 50. E tem quatro paixões: os cães Thor, Mel e Luly (da raça Shitzu) e Alph (Schnauzer). “Meus cães me dão amor incondicional”, assinala, A entrevista completa está no endereço: www.abcdaseguranca.org.br
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Wanderley Soares: cronista da Segurança Pública gaúcha Ele em seu blog se auto define: Jornalista, simplesmente jornalista. Uma carreira que iniciou em 1959
Sua carreira teve início em 1959, como repórter policial do jornal Última Hora, em Porto Alegre. Trabalhou por lá, até a última edição do jornal UH. Também trabalhou na primeira edição da Zero Hora, de onde saiu para Caldas Junior em 1967. Na Caldas Junior, trabalhou na Folha da Tarde, Folha da Manhã, Folha Esportiva e Correio do Povo. Foi para Carazinho onde dirigiu uma rede de jornais. Mais tarde voltou para a Caldas Júnior e depois para a Zero Hora, onde foi editor de Polícia por 11 anos. Saiu para trabalhar como assessor de imprensa do poder Judiciário. Wanderley Soares é colunista do jornal O Sul e pode ser conferido de terça a domingo. Em sua coluna não trata apenas de Polícia, mas sim, de segurança pública e justiça, sendo o único colunista especializado neste campo, que escreve diariamente. Mora em Porto Alegre. Nasceu em 15 de junho de 1939.Nome do jornalismo policial, Wanderley Soares, colunista diário de “O Sul”, é também um senhor cronista do cotidiano. Seu livro de estreia, “O Feiticeiro”, terá continuação em breve, com “A Ronda do Feiticeiro”, nova seleção de seus melhores trabalhos. Wanderley Soares pode ser considerado um jornalista nato. Viveu a época “romântica” do jornalismo. Uma
época em que “as redações eram vibrantes”, onde o profissional buscava, acima de tudo, a verdade e o compromisso com a cidadania. “A vibração do dia-a-dia era muito boa, as mesas eram compridas como as de churrasco e tinha uma série de máquinas de escrever Olivetti. Dentro da redação da Última Hora havia um bar que vendia inclusive cerveja, valia tudo. Hoje as redações estão muito assépticas”, lamenta. Wanderley Costa Soares nasceu em Porto Alegre há 66 anos. Passou os primeiros anos de vida em uma chácara no bairro Vila Nova, mas aos dois anos mudou-se com a família para a Cidade Baixa. Filho da dona-de-casa Vidalvina e do linotipista - espécie de digitador nas redações jornalísticas da época - Waldomiro dividiu a infância com cinco irmãos. A profissão do pai fez com que Wanderley e os irmãos fossem criados num ambiente ligado à imprensa. “Cresci com o cheiro dos jornais que papai trazia para casa, por isso me considero jornalista por uma questão genética”, diz. Da infância, Wanderley guarda as lembranças das brincadeiras de rua, dos jogos de futebol, das bolinhas de gude, além de outras lembranças nem tão alegres assim: “Apesar da pouca idade que tinha, lembro perfeitamente da enchente de 1941, da água barrenta que invadiu as casas e também das conversas sobre a 2ª Guerra Mundial e do pão da guerra que era feito de centeio. Pão de farinha de trigo era só de vez em quando e era uma festa, aliás nem existe mais pão de trigo, esse pão que a gente come
hoje é um horror”, diz com certo saudosismo. A 2ª Guerra Mundial era tema das conversas entre a família e vizinhos. “Para nós alemão era o diabo”, relembra. “Tínhamos uns vizinhos que eram alemães e a diversão da gurizada da rua era apedrejar a casa deles”. Profissional autoditada, Wanderley bem que tentou investir em outro caminho profissional, mas não conseguiu. Embora o primeiro emprego já tenha sido como officeboy do jornal Estado do Rio Grande, aos 14 anos, ele conciliava o trabalho com o curso de técnico em contabilidade. Chegou a trabalhar na área administrativa de algumas empresas, mas em 1960 iniciou a carreira de repórter no Jornal Última Hora. “Meu irmão Waldomiro Soares era fotógrafo e me indicou para a vaga”, conta o jornalista. “Lembro perfeitamente do meu primeiro dia de trabalho. Me mostraram a redação e me deixaram sozinho, tive que me virar”. Com o golpe militar de 1964, a Última Hora fechou as portas e alguns meses depois Wanderley foi convidado por Ari Carvalho a integrar a equipe da Zero Hora que estava sendo formada. “Trabalhei na última edição da Última Hora e na primeira edição da Zero Hora”, relembra. Dois anos depois, a convite do jornalista Antônio Gonzalez, Wanderley foi trabalhar na Editoria de Polícia da Folha da Tarde. “Fiz de tudo, fui repórter, editor e copy desk. “Foram nove anos na Folha da Tarde. Tive grandes momentos na Caldas Jr”, relembra. Entre as grandes reportagens assinadas
por Wanderley uma lhe dá muito orgulho: “O caso das mãos amarradas”, que envolvia o sargento Manoel Raimundo Soares, morto pela ditadura. “O corpo foi encontrado no rio Jacuí com as mãos amarradas nas costas. Acompanhei toda a investigação e consegui o relatório do promotor de Justiça que acusava o militar Menna Barreto como autor do crime. Quando peguei aquele material vi que tinha uma bomba nas mãos. No outro dia foi publicada a matéria e uma foto minha, na capa, pegando o relatório com o promotor, em plena ditadura”, conta com entusiasmo. A carreira do jornalista inclui ainda uma passagem pelo Jornal da Produção, de Carazinho, onde atuou por três anos. De volta a Porto Alegre, em 78, assumiu o cargo de subchefe de reportagem na Folha da Manhã, mas o “estigma de Polícia” o acompanhava. “Meses depois o editor de Polícia do jornal recebeu uma proposta para trabalhar em Brasília e adivinha pra quem sobrou o cargo? Foi aí que desisti de pensar em sair da Editoria de Polícia”. Com a decadência da Caldas Jr., em 80, veio o fechamento da Folha da Manhã. Wanderley voltou então para a Zero Hora como subeditor de Polícia e mais tarde assumiu o cargo de editor. “Fui a convite do José Antônio Ribeiro, montamos uma equipe de Polícia bárbara, só com grandes profissionais”. Por lá ficou durante 11 anos. Em 1992, o jornalista resolveu abraçar um novo desafio: foi trabalhar como assessor de imprensa do Tribunal de Justiça. Sete anos
depois Wanderley aposentou-se e voltou a trabalhar no que mais gostava, a redação, desta vez como redator do Correio do Povo. Atualmente, Wanderley Soares assina uma coluna de polícia do jornal O Sul, de terça a domingo. “Sou o único jornalista brasileiro que tem uma coluna quase diária sobre segurança pública”, orgulha-se. Há 18 anos Wanderley teve uma grande perda na vida. A esposa Neusa morreu vítima de um câncer, aos 42 anos. Além de mulher de Wanderley, Neusa era sua parceira de boemia. “Danço muito bem. Chegava tarde do jornal, às 3h da madrugada, pegava minha mulher e saíamos para dançar todos os dias. Muitas pessoas achavam que não éramos casados e sim que tínhamos um caso”, diverte-se. “Isso durante todo o nosso casamento, que durou mais de 20 anos”, diz o amante de samba e chorinho. Neusa e Wanderley tiveram três filhas: Luciene, que vive com o pai, Laura e Tatiana. Hoje, Wanderley divide essa paixão com a namorada Gilda Barlezi, professora de Educação Física aposentada, que ele namora há quase 16 anos. “Sem nenhuma perspectiva de casamento”, deixa claro. Outra paixão do jornalista é a leitura. ”Ler para mim é como comer”, e destaca o gosto pelas obras clássicas.
A entrevista completa está no endereço: www.abcdaseguranca.org.br
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E S PA Ç O MBM Seguro de Pessoas destaca os produtos: Seguro Flexi e Seguro DPVAT Aos 62 anos de vida, o MBM Seguro de Pessoas possui uma ampla trajetória de conquistas e êxitos no meio policial, tendo sido fundado dentro da Brigada e da Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul, por profissionais que, já naquela época, preocupavam-se com seu maior patrimônio: a vida de suas famílias. Pensando nisto, o MBM oferece planos de Previdência Privada e Seguro de Pessoas acessíveis e com mensalidade com desconto em folha de pagamento. Exemplos desses produtos são o Seguro Flexi e Seguro DPVAT. O Flexi é um plano de previdência privada em regime de capitalização, ou seja, sinônimo de rentabilidade e liberdade de escolha. O valor do benefício é escolhido por você, de acordo com a sua expectativa. Outro grande diferencial é que a partir de 12 meses de contribuição ininterrupta, você tem a vantagem de optar por resgatar parte de sua contribuição. Se o resgate não for efetuado, o Seguro Flexi garante o pagamento do valor segurado ao beneficiário em caso de morte do participante. Esse benefício não tem carência por acidente pessoal e pode ser contratado por pessoas com idade entre 14 e 80 anos. Já o Seguro DPVAT facilita o processo de indenização do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres. Esse direito inclui a cobertura por morte acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente e reembolso de despesas médico-hospitalares. O MBM está ao seu lado para garantir este direito. O encaminhamento é GRATUITO e muito fácil. Procure o MBM Seguro de Pessoas nos endereços abaixo ou contate pelos telefones 0800-5412555 ou (51) 3216-2500 e solicite um dos nossos atendentes.
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ITINERANTE Nesta edição a coluna “Itinerante” do TC e jornalista Franquilim , assessor de Direitos Humanos do Comando da BM, estará publicada no portal: www.abcdaseguranca.org.br com o assunto: “O Dia do Enforcado”
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Venda de uniformes de militares e policiais: Lei
A comercialização será feita somente em estabelecimentos cadastrados. Projeto, de autoria do Senado, segue agora para sanção presidencial. A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que restringe a empresas previamente cadastradas a venda de uniformes, distintivos e insígnias de militares e policiais. O objetivo é evitar a aquisição de uniformes por grupos criminosos, que os usariam na prática de delitos. O texto, de autoria do Senado, segue agora para sanção presidencial. Pelo projeto, os estabelecimentos que produzem os trajes precisarão ser credenciados pelo respectivo órgão, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O texto também define regras para a venda de uniformes utilizados por empresas de segurança privada. Somente estabelecimentos cadastrados pela Polícia Federal poderão comercializá-los e os uniformes de empresas privadas não podem ser parecidos com os de militares oficiais do Estado. Aqueles que forem adquirir novos trajes deverão apresentar documento de identificação funcional e autorização específica da instituição a qual estão ligados. (Portal: http://policialbr.ning.com/)
Aumento do efetivo das PC e PM por liminar do MP
A Justiça de Mato Grosso acatou o pedido de antecipação de tutela da ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) e determinou que, em um prazo de 30 dias, sejam remanejados quatro policiais militares e um investigador de Polícia Civil para a cidade de Feliz Natal. Com isso, o município passará a contar com um efetivo de, no mínimo, nove policiais militares e um escrivão de Polícia Civil, em plena atividade, garantindo, ao menos, a fixação de turnos alternados de revezamento de 48 horas. Além do aumento de profissionais, o Estado também terá que entregar dois veículos – um para a Polícia Militar e um para a Polícia Civil - tipo caminhonete, adaptados para locomoção em estrada de terra e equipados com rádio patrulha. O abastecimento do veículo da Polícia Militar deverá ser feito em posto de combustível instalado no município. Caso não cumpra as determinações, o Estado terá que arcar com multa diária de R$ 1.500,00. (Portal: http://policialbr.ning.com/)
Concurso para CTSP e CBA: Selecionar ou não selecionar... Eis a questão!
Há uma insatisfação dos policiais militares mais jovens, quanto à destinação de somente 30% de vagas, para preenchimento através de Seleção Interna, ficando 70% para antiguidade. Mais de 5 mil candidatos para um número muito pequeno de vagas. A proporção de vagas é três vezes maior do que ocorre para o curso de Medicina no vestibular. A quantidade de candidatos já começa a ser entendida em sua pretensão pelas entidades de classe, que até bem pouco, defendiam a proporção de só 30% para a seleção intelectual. Começa a mundança...
Tese do Doutorado de antropóloga é sobre “Ser brigadiano ou trabalhar na BM”
A tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universiade Federal do Rio Grande do Sul, com a qual obteve o título de Doutor, da antropóloga Fernanda Valli Nummer, tem o título de “Ser brigadiano” ou “Trabalhar na Brigada”: Estilos de vida entre soldados da Brigada Militar. A pesquisa específica sobre os soldados diversas charges do Sd Cursio, publicadas no JCB, além diversas citações de oficiais e praças do livro “O outro lado da Frada”, de autoria do Ten Bayerle. (Pode ser lida ou baixada do issuu.com/brigadiano)
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Mulher é presa pela 15ª vez em Sapucaia do Sul
Na rua Maceió, Centro da cidade, a Brigada Militar de Sapucaia do Sul prendeu uma mulher e apreendeu três armas e um carro roubado totalmente blindado. A ação se deu depois que agentes da Seção de Inteligência do 33º Batalhão de Polícia Militar receberam informações de que um veículo roubado estava escondido em uma garagem no Centro da cidade. No endereço, os agentes avistam uma camionete Hilux preta que estava em ocorrência roubo pelo sistema de consultas integradas da Brigada Militar. Com a certeza do crime permanente, os agentes passaram a monitorar o local, até a chegada do responsável pela casa. Momento depois, uma mulher de 32 anos, conhecida pela Brigada Militar por já ter sido presa 14 vezes, envolvida na contravenção penal de jogo de azar. O carro blindado roubado foi recuperado. Em seguida, os agentes pediram apoio para demais guarnições e realizaram a abordagem na casa suspeita. No local foi encontrado um rádio HT ICOM (ligado na frequência do 33º BPM), um cartão da Porto Seguros, dois chips telefônicos da operadora Claro, um chip da operadora TIM, dois celulares da marca Alcatel, um celular da marca e71, uma chave micha, uma chave de carro da marca Toyota, um caderno com anotações de peças de carro, uma1 caderneta de anotações, 37 dólares, 70 pesos uruguaios, 10 euros, uma carteira de couro, três revólveres 38 da marca Rossi com numeração raspada e uma camionete Hilux preta blindada. (ACS/CPM)
Espaço Evangélico junto ao Ministério da Defesa
Tomou posse como coordenador da Capelania Militar Evangélica, para o Estado Rio Grande do Sul, em 26 de novembro de 2011, em cerimônia procedida pelo capelão presidente da Associação Pró Capelania Militar Evangélica do Brasil (ACMEB), na Igreja Matriz de Porto Alegre da Assembleia de Deus, o Cel Salomão Pereira Fortes, da Brigada Militar. Essa Capelania formaliza todo o esforço de “união”, finalidade estatutária da Umergs, entidade gaúcha dos Militares Evangélicos das Forças Armadas, da Brigada Militar e demais órgãos policiais gaúchos e suas Famílias, que hoje serve de modelo até fora das fronteiras brasileiras. A ACMEB faz essa articulação nacional após ter ganhado um assento naComissão dos Serviços de Assistência Religiosa das Forças Armadas (Cosarfa), criada pelo Ministério da Defesa para essa mesma finalidade. O Capelão e coronel Salomão Pereira Fortes tem mandato até 5 de outubro de 2012.
SP: Secretário de Segurança Pública quer que PMs cumpram penas em presídios
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, afirmou, em 24 de maio, que pretende agilizar a expulsão de PMs criminosos da corporação para que eles cumpram pena em presídios comuns o quanto antes. Para ele, o PM que passa para “o lado da criminalidade” não pode ter privilégios. “Nós temos que repensar a utilização desse presídio Romão Gomes. Ele não pode servir de privilégio para ninguém. Aquele PM que passa para o outro lado tem que saber que, depois de punido, vai para a vala comum do sistema prisional. Ele não pode ter o privilégio de ficar no presídio militar. As penas aplicadas para os crimes militares também são muito pequenas”, disse. Esta é outra questão, além do Romão Gomes, que Antônio Ferreira Pinto “tem pensado com muita convicção”. O titular da pasta da segurança pública, no entanto, descartou a possibilidade de acabar com o presídio militar.
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Comando recebe equipe que participou de torneio na França
Na manhã de 14 de maio, no Quartel do Comando-geral (QCG), em Porto Alegre, o comandantegeral da BM, coronel Sérgio Roberto de Abreu e o subcomandante-geral da BM, coronel Altair de Freitas Cunha, receberam no gabinete do comandante-geral a equipe feminina de futsal da BM que participou de um torneio feminino entre forças policiais, realizado no Sul da França, em Longevillesur-Mer, entre os dias 16 e 24 de abril. A equipe, composta pelas soldados Michele Duarte Machado, Kateri Hammacher Marasca, Zândia Dagmar Souza Cardoso, Ustane Oliveira do Nascimento, Laurie Francine Souza da Rosa e pela estagiária Bianca Bittencourt Marisquerena, coordenada pelo educador físico Everton Deiques, conquistou o terceiro lugar no torneio, que teve a participação de 14 equipes. Foram disputadas pela equipe 15 partidas, e o time ainda conquistou os troféus de equipe disciplina e atleta destaque pelo desempenho da estagiária Bianca. O comandante-geral, coronel Sérgio, destacou o bom desempenho das atletas e parabenizou a equipe. Também convidou a todas para que participassem de um almoço no QCG. As atletas também entregaram um relatório da viagem ao comando. Segundo a capitã Ana Cláudia Mazzali, que também faz parte do time e acompanhou a equipe na visita, parte do bom desempenho da equipe deve ser atribuído aos profissionais de Educação Física da Escola de Educação Física da BM, chefiada pelo major Martins, cuja estrutura e profissionais foram colocados à disposição da equipe para propiciar o treinamento e preparo físicos necessários à competição. A equipe feminina de futsal da Brigada Militar existe desde 2004 e já participou de diversas competições internacionais no âmbito policial como o WISPA (2005, no Brasil), Torneio Internacional de Calcetto (Itália, 2006), WISPA (2010, Bélgica), WIPST (2011, Holanda) e este último torneio na França. A equipe, composta ainda por outras oficiais e praças da corporação e também mantida com apoio do tenente RR João Batista Conceição, continua treinando, e já recebeu diversos convites para competições ainda no ano de 2012. (Fonte: ACS/BM)
9º BPM promove“Seminário de olho na Copa 2014” à tropa
Evangelizando surfistas
1º Show de Talentos e Olímpiada do CTSP da Esbo/BM em PoA
No transcorrer da primeira semana de junho foram realizadas na Escola de Bombeiros, as Olimpíadas Desportivas do Corpo de Alunos do CTSP. Foi desenvolvida a prova de Bombeiro O soldado Joel Vieira Lopes, da Cia de de Ferro, mesclando várias ações que se aproxiCidreira, da Brigada Militar, está realizando a “Premam de situações similares às encontradas venção às drogas e à violencia à luz da Bíblia”, em ocorrências reais, como transporte e uso com parceria dos surfistas daquela praia. Nos de mangueiras de combate a incêndios, identidois encontros foram distribuídas meia centena ficação e procedimentos envolvendo produtos de Bíblias. Ele solicita que quem tiver algum perigosos, salvamento em altura, resgate em testemunhoPIT ou 9861 conversão relativo a surfistas entre confinado e primeiros socorros à A - Anúncio Revista Apólice e JRS.pdf ambiente 1 05/04/12 15:53 em contato através do telefone (51) 8173-4272 vitima de acidente veicular. Sagrou-se campeão ou do e-mail joelvieiralopes@gmail.com. o Al Sgt Marchionatti.
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Ocorreu em 15 de maio, no auditório do Sindilojas (Rua dos Andradas, 1234, 9º andar), em Porto Alegre, a 1ª edição do Seminário Interno do 9º BPM sobre a Copa do Mundo de 2014, com ênfase na “Fan Fest Fifa”, no Largo Glênio Peres, na Capital. O evento contou com diversas autoridades da área da Segurança Pública e da Secretaria Especial da Copa. Por se tratar de evento fechado voltado à Segurança Pública e Transporte na Copa do Mundo participaram Oficiais e Praças do 9º BPM, além de Agentes de Trânsito da EPTC e Guarda Municipal de Porto Alegre onde ocorrerá a “Fan Fest Fifa 2014”. O seminário organizado pelo 9º BPM esteve sob coordenação-geral do major Córdova, SCmt do Btl e Cmt da 1ª Cia do 9º BPM. (ACS/BPM)
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A tropa de alunos do Pol Ost, efetivo QPM1 realizou a prova Policial Padrão, quando foi simulada uma abordagem de uma guarnição de Policia Ostensiva a veículo com indivíduos suspeitos. Todos foram avaliados na técnica, na abordagem, revista pessoal, procedimentos quanto ao uso de algemas, condução de presos, busca de entorpecentes e armas em veículo, além de inspeção veicular. Obteve a 1ª colocação a equipe 2 do 2º Pelotão. O comandante ficou satisfeito com a semana de confraternização, cujos objetivos foram atingidos.
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Proerd do Estado do Ceará foi destacado na Assembleia
A deputada Inês Arruda (PMDB) destacou durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Ceará, o Programa Nacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), que completou, neste ano, 12 anos de criação. O Proerd, conforme explicou a parlamentar, é um programa administrado pela Polícia Militar do Ceará, desenvolvido na comunidade escolar com a participação da família, visando prevenir os jovens contra o uso das drogas e da violência no Estado do Ceará. De acordo com Inês Arruda, o Proerd segue a filosofia de um programa norte-americano de resistência às drogas. No Brasil, aponta, a versão do programa foi fundada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro em 1992 e só chegou ao Ceará, em 2000. “Neste mês foram formados os primeiros 27 instrutores, pela equipe mista de mentores do Proerd de Santa Catarina e São Paulo”, ressaltou. Segundo a deputada, o programa é um desdobramento do policiamento ostensivo escolar, preventivo e essencialmente comunitário, executado por PMs nas unidades de ensino, nas famílias e nas comunidades, por meio de estratégias preventivas e adequadas às especificidades socioculturais do público alvo. A parlamentar assegura que o Proerd leva em consideração a realidade das escolas, dos alunos, das famílias e das comunidades. (Portal http://policialbr.ning.com/)
Instrutores do Proerd 6º BPM participam de curso na Furg
abc do PROERD
24° BPM é anfitrião de Curso de Formação de Instrutores do Proerd No auditório do Colégio Érico Veríssimo, em Alvorada, em 14 de maio, foi realizada a solenidade da aula inaugural do 1º Curso de Formação de Instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Estiveram presentes na solenidade, o comandante do 24º BPM, tenente-coronel Júlio César Rocha Lopes, o comandante do Corpo de Bombeiros de Alvorada, sargento Benitez, o vereador e professor Daniel, e membros da comunidade escolar. O curso teve como foco formar os instrutores para lecionar o Proerd. O curso reúne 30 policiais militares do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), entre tenentes, sargentos e soldados dos municípios de Alvorada, Viamão, Glorinha, Cachoeirinha, Nova Santa Rita, Esteio, Sapucaia, Gravataí e Canoas, tendo duração de 15 dias sob a coordenação do tenente Miguel Ourique do 24º Batalhão de Pollícia Militar. (ACS/BM)
Correio Brigadiano
CRPO SUL forma instrutores Proerd da BM e do Uruguai
Em 14 de maio, o Comando Regional de Polícia Ostensiva Sul iniciou em Pelotas o 1º Curso de Formação de Instrutores Internacional do Proerd, que ocorreu no 4º Batalhão de Polícia Militar e visou capacitar policiais brasileiros e uruguaios nas ações de prevenção sobre o uso de drogas no Mercosul. Participaram do curso 30 policiais militares oriundos das unidades do Comando Regional de Polícia do Sul, e seis policiais dos Departamentos de Melo, Rio Branco, Cerro Largo e Chuy.
O Comissário Inspetor Gustavo Lopes Oliveira, que participou do curso, está impressionado pela dinâmica e eficácia que o programa poderá proporcionar as crianças e afirma: “Ao chegarmos no Uruguai, vamos preparar um relatório a ser entregue ao Ministério do Interior para que as autoridades de segurança possibilitem a implantação do Proerd, conhecido mundialmente como D.A.R.E.”, frisou. O Comissário Inspetor afirmou que no Uruguai, não só o crack e a maconha, mas o consumo do álcool e do tabaco, principalmente em classes menos favorecidas, vem gerando uma preocupação constante para a Polícia. As atividades curriculares culminam com a formatura dos novos instrutores, ocorrida no dia 25 demaio, no auditório do Colégio Gonzaga. Os novos multiplicadores estão aptos a orientar alunos e pais de como é possível evitar o consumo de drogas lícitas e ilícitas no meio familiar e na comunidade, apenas com o diálogo.
COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM
Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na 1ª Cia de Operações Especiais do 1º BOE – POA E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
6º BPM recebe visita de alunos do Proerd
No dia 9 de maio, na sede do 6º Batalhão de Polícia Militar (6ºBPM), em Rio Grande, ocorreu a visita de alunos das escolas Juvêncio Lemos, CAIC e Roque Aita, participantes do 1º semestre do Programa de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Os alunos foram recepcionados pelas instrutoras do programa, soldado Simone e soldado Joseane, que apresentaram o Memorial, onde eles puderam conhecer um pouco da história da unidade.
Prezados leitores, escrever a respeito de matérias técnicas, em especial as ligadas ao policiamento ostensivo, para um público tão diversificado torna-se um desafio constante. Portanto, nesta oportunidade e, pelo que tenho presenciado, falaremos dos equipamentos de proteção individual (EPIs). Nossos EPIs dependem diretamente do tipo e do processo de policiamento que desempenhamos. No processo montado utilizamos determinado equipamento, no embarcado outro e, assim por diante. Todavia, acredito que o colete balístico seja um dos EPIs que está presente em quase todos os processos, motivo pelo qual é - sem sombra de dívida - indispensável em nossa atividade. Recentemente tivemos uma ocorrência de assalto a banco onde um de nossos policiais foi atingido por um disparo de arma de fogo na região toráxica, tendo o projétil ficado alojado no colete balístico e, via de regra, não transfixado seu corpo. Resumindo: salvou a vida do policial. Tradicionalmente são mais utilizados em nosso mercado dois tipos de coletes balísticos:
o primeiro é fabricado com camadas de fibras de aramida (kevlar) e o segundo com camadas de polietileno (plástico com certa dureza). O nível de proteção do colete, via de regra, é definido pela quantidade de camadas de determinado material do qual é fabricado, fazendo com que seu peso e, por conseguinte, o nível de conforto seja variado. Ainda existem coletes balísticos nos quais são incorporadas placas de cerâmica/aramida (níveis III e IV), os quais procuram proteger o usuário contra disparos diretos de calibres de fuzis em geral de 7,62mm. Também há no mercado coletes balísticos que, além de proteger contra disparos diretos de armas de fogo, protegem ainda o usuário de perfurações ocasionadas por instrumentos perfurantes, perfuro cortantes e corto contundentes. Materiais em geral encontrados no interior de casas prisionais em posse dos detentos sendo utilizados contra os agentes de segurança em rebeliões. O colete balístico possui uma data de validade colocada pelo fabricante em suas placas e, como todo material deve receber do usuário alguns cuidados, como não molhá-lo, não
guardá-lo úmido dentro de armários, não lavá-lo. Tal material quando molhado ou úmido deve ser secado, sempre que possível, a sombra e em local arejado o que manterá as propriedades balísticas do EPI. O colete balístico não deve ficar folgado no corpo. Deve permanecer bem ajustado ao tórax para sua maior eficiência. Os materiais balísticos têm evoluído muito ao longo do tempo refletindo na diminuição de seu peso e no aumento da segurança proporcionada, sendo de fundamental importância que conheçamos o material com o qual trabalhamos, bem como tenhamos com ele os cuidados corretos para sua melhor conservação. Com saudações de atirador, um excelente mês e bons tiros!!!!!!!!!!!!!
1º BOE/PoA OPM do Colunista
De abril a setembro, os instrutores do Programa de Resistência às Drogas e a Violência (Proerd), sargento Alex Sandra, soldados Simone e Joseane, e o coordenador, tenente Rafael, do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), estão participando de um curso promovido pela Universidade Federal de Rio Grande (Furg). O objetivo do curso é capacitar profissionais do sistema da educação e outras áreas, como a segurança pública, para compreender, diagnosticar e criar estratégias de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes. Para tanto, serão abordados temas como Direitos Humanos, Estatuto da Criança e do Adolescente, convivência familiar, violência doméstica, violência sexual, erradicação do trabalho infantil e mediação de conflitos. Após todas essas temáticas foraam trabalhadas nas propostas dos participantes, com planos para as intervenções que envolvem os temas de drogas.
Correio Brigadiano
Justiça garante direito da permanência na Cracolândia
São Paulo - Homem procurou ajuda da Defensoria Pública para conseguir benefício. Ele é usuário de drogas e não tem antecedentes criminais. Portal (PoliciaBR) A 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu um habeas corpus para que um usuário de drogas de 41 anos possa circular na região da Cracolândia, no Centro da capital paulista, sem ser revistado pela Polícia Militar. A região, que ficou conhecida pela elevada concentração de consumidores de drogas, é alvo de uma operação policial desde o início deste ano. O habeas corpus garante ao homem o direito de “circular e permanecer em locais públicos de uso comum do povo a qualquer hora do dia, não podendo ser removido contra a sua vontade salvo se em flagrante delito ou por ordem judicial, estendendo-se os efeitos da ordem aos cidadãos que se encontrem na mesma direção”, diz a decisão. O pedido foi feito pela Defensoria Pública depois que o usuário procurou ajuda do órgão, que realiza atendimento jurídico e multidisciplinar itinerante para pessoas que não têm condições de pagar advogado. O homem, que não tem antecedentes criminais, contou aos defensores que, em sete dias da operação, foi abordado em três ocasiões diferentes e que os PMs não apresentaram qualquer justificativa para as averiguações. Segundo os defensores, não havia suspeita de que ele estivesse praticando qualquer tipo de delito, como tráfico de drogas. “Ele é uma pessoa instruída e extremamente lúcida. Ele nos procurou e declarou: ‘Eu estou tendo o meu direito constitucional de ir e vir violado pela polícia. Não é porque eu sou pobre que não posso ter o meu direito assegurado’ ”, conta a defensora Daniela Skromov de Albuquerque. Segundo ela, o usuário nasceu no Rio de Janeiro e mora na região central há cerca de um ano. De acordo com os dois defensores, durante o período de 4 a 26 de janeiro, foram coletados mais de 70 relatos de abusos durante as abordagens policiais. “A polícia tem que fundamentar a abordagem. Não é por que uma pessoa pobre está circulando que ela está em atitude suspeita”, disse Daniela.A defensora elogiou a decisão do Tribunal de Justiça. “A sociedade é repleta de diferenças e a rua tem que refletir isso. A questão é que o espaço público não pode ser de uso exclusivo de quem usa a Sala São Paulo”, disse. “Vivemos um momento de retrocesso em que é preciso uma ordem judicial para assegurar direitos básicos.” De acordo com a defensora, a instituição não defende que o morador fique nas ruas e atua em várias frentes para evitar que isso aconteça. “O que a Defensoria quer é que os moradores de rua sejam tratados com dignidade, caso eles estejam nessas condições por falta de opção ou por escolha própria”, afirma.
Programas de Prevenção às Drogas da PC e da BM
A Polícia Civil atua com programas de prevenção às dorgas através do Denarc. Este, além de sua competência legal repressiva, também faz essa atuação preventiva. O site do Denarc está dentro do Portal da Polícia Civil - www.pc.rs.gov.br/denarc/index. php -, onde inicia fazendo a pergunta: “Você quer deixar de usar drogas? Denarc - ajuda! Clique aqui”.
A BM atua através da Assessoria de Direitos Humanos do Comando, no QCG/BM, tendo a Central de Controle Proerd mantida no prédio à entrada da APM. Houve regulação estadual e federal do programa, melhorando a administração de sua existência orgânica nos OPMs de policiamento e facilitando sua execução. O endereço do Proerd na Internet é www.brigadamilitar.rs.gov.br/proerd/index.html.
A sociedade precisa que cada um faça a sua parte.
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DROGAS a bacb cA N ANTI TIDR OGAS
Outro tipo de droga devastadora - Krokodil: o crack russo Links indicados pelo Sgt da PM de São Pualo, Julio Cezar Gonzales Filipino: http://noticias.r7.com/blogs/lucianoszafir/2011/12/07/nova-droga-russa-krokodil/ http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/ inacreditavel/2011/11/30/289300-novadroga-faz-carne-e-tecidos-dos-usuariosapodrecerem http://www.vice.com/pt_br/vice-news/ lagrimas-de-krokodil-parte-1 http://www.youtube.com/ watch?v=PO16QlhdMDs É chocante e não parece ser verdadeiro. As imagens que circulam pela rede com
fotos de usuários com membros em decomposição são assustadoras. Não se sabe se todas são 100% reais, mas alguns vídeos mostram melhor o que acontece. Uma droga mortal, que apodrece a carne dos usuários e mata a maioria dos viciados dentro de um ano, está se espalhando pela Europa. Batizada de Krokodil, ela tem origem russa e tem sido muito consumida na Alemanha, onde várias mortes já foram atribuídas ao uso da droga. Apelidada de “a droga que come junkies” e faz referência aos crocodilos, pois deixa a pele dos usuários escamosa antes de apodrecê-la por dentro, causando graves danos ao tecido, provocando feridas gangrenosas que chegam a deixar os ossos à mostra. A situação é tão grave,
que é necessário amputar o membro antes que seja tarde demais. Mesmo com a amputação, a expectativa de vida para os viciados nesta nova droga é de no máximo três anos, segundo informações da revista Time. O composto químico do Krokodil é um coquetel de analgésicos, diluídos em ácido e fósforo – em alguns casos, até gasolina é adicionada à mistura – resultando numa combinação extremamente viciante. Por cerca de 4 libras (ou R$ 11,00) é possível obter uma injeção da droga, que acaba sendo muito mais barata e potente que a heroína. Fonte do texto: http://virgula. uol.com.br/.
Ten Bayerle & Blog’s way... Claudio Medeiros Bayerle – Tenente Presidente da Apesp Tesoureiro da Abril Membro da ICP Associassão Internacional de Polícia
Ferramentas Sociais em mãos Brigadianas II - Etiqueta social Vida social na Web é quase como nossa vida social real. Para uma convivência saudável, condutas devem ser seguidas, de acordo com a consciência de cada indivíduo, pois a má utilização das mídias sociais tem um alcance muito grande, principalmente quando se tratam de pessoas públicas, empresas ou instituições renomadas, quando a repercussão é de vasto alcance. Portanto, é crucial termos especial atenção ao que for escrito e compartilhado na Web. Para Mário Almeida, as regras de etiqueta são condutas para um relacionamento harmonioso entre as pessoas e, aplicadas à presença das empresas nas mídias sociais, essas normas servem para que elas se relacionem com o seu público. E se a “educação vem de berço”, as regras para se relacionar nas mídias sociais vêm das políticas definidas para a comunicação da marca na internet. De acordo com Monica McGrath, professora adjunta de Gestão da Wharton, “as normas corporativas evoluem através de políticas oficiais dispersas pelas empresas e pela ‘realidade’ que tem origem nas suas bases, sendo que nas empresas internacionais, espera-se que o trabalhador esteja disponível a qualquer hora, pouco interessando os fusos horários”.
Logo, as normas continuam a evoluir segundo a geração que lidera a empresa. Todavia, é natural que face as relações sociais diárias cometa-se algum deslize nas redes sociais sem perceber. Destarte é essencial ter bom senso, sempre usar tom cordial nas mensagens e ser essencialmente racional. Pensar como outras pessoas vão interpretar o que está sendo exposto, o que o cliente ou colegas de trabalho podem pensar e interpretar tende a ser um mecanismo muito salutar e proativo. Seja sensato, use as redes sociais para benefício pessoal, funcional e social, não prejudicando a carreira e/ou a instituição da qual seja parte integrante. Já para Raphael Crespo, da TechTudo, a principal regra de etiqueta a ser seguida é a regra do bom senso e ater-se a ela o suficiente para que se consiga ter uma boa convivência. Carlos Alberto Teixeira publicou em “O Globo Blogs” algumas regras básicas de etiqueta as quais procuro seguir na íntegra, em especial as duas abaixo citadas: Seja responsável — A internet proporciona um relativo anonimato que às vezes motiva as pessoas a dizer qualquer coisa que lhes venha à mente, sem pensar nas consequências. Esteja
consciente de que toda causa gera um efeito e, portanto, assuma a responsabilidade por suas atitudes on-line. Isso conquistará ainda mais o respeito de seus contatos, concordem eles ou não com você. Valorize a rede — A dica para obter boas conexões nas redes sociais é repassar informações que tornem a comunidade mais rica. Nada de postar frivolidades ou bobagens, ou de ficar constantemente se autopromovendo ou puxando a brasa para a sua empresa ou instituição. Isso só irá angariar antipatia. Destarte, caro colega e amigo Operador em Segurança Pública, lembre-se: redes sociais tais como Blogs, Facebook, Twitter e Blackberry são, de fato, importantes fontes de contatos e plataformas para conversas, mas é preciso reiterar que a internet não esquece de nada. Tudo acaba replicado em blogs e/ou aparecendo em buscadores. Portanto, cautela ao publicar fotos e vídeos, pois essas informações serão vistas por pessoas estranhas a seu universo de amigos e conhecidos, podendo derivar interpretações dúbias ou errôneas e até mesmo ações na Justiça. Para saber mais “Etiqueta 3.0” - Editora Generale. Pode ser encontrado no ww.facebook.com/etiqueta3ponto0.
Correio Brigadiano
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Na Avenida Getúlio Vargas, em Porto Alegre, o Banco brigadiano
Coluna do Comandante da BM
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“Ser brigadiano” ou “Trabalhar na BM”: tese de antropólaga da Ufrgs Pág - 20
Fita foi cortada pelos presidentes de entidades brigadianas
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