JCB 216 Jun/2013

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Ano XVIII - nº 216 A P E S P

Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Construtores da Segurança Pessoas que devotaram a vida ao serviço da sociedade riograndense

Cel Ubirajara Vieira Dutra Criador das insígnias das PMs Pág 7 Ten Cel João Zazycki Filho Família polonesa na BM Pág 9

Junho de 2013

Saibamos, com rigor, coibir os vândalos. E aí, será bem vinda a cidadania e consolidada a democracia. Textos literários

Também, faz parte da construção profissional

Delegada Aline Martinelli PC em Flores da Cunha Pág 11 PM Rivadávia Antunes Bueno e PM Euclides Silveira Marques Pág 13

São seus colegas os autores Transporte Escolar e a segurança do usuário - Sd Ubal do Proerd Portão (Crônica) .... pág. 8 Ten Carlos Dornelles - Os picolés (Conto) .... pág. 8

1º Sgt Paulo Ricardo Machado Um Ptr Rdv agregador Pág 15 Ex-Cap Alexandre Brandão Defensor Público Pág 17 Cel e Juiz Militar Itaboraí Barcellos Filho do governador Peracchi Pág 19 Osvaldo Paes - Jaguarão Servido Civil- 4º BPM Pág 6

Cap Oscar Bessi Filho - Sinaleiras e Sinal da Cruz .... pág. 10 Cap Armando - Desavinculatrinculadinha (Conto) .... pág. 10 Revista Gaúcha - As agruras do serviço policial (Crônica histórica) .... pág. 12 Ten João de Deus Vieira Alves - Vivência insólita em agência bancária na Ufrgs .... pág. 12 Cel Bento Mathuzalém de Vasconcelos - O famoso Batalhão Volante (Relato) .... pág. 14 Inspetor Richardson Luz - Coragem (Conto) .... pág. 16

Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituiçõs policiais (BM, PC, Susepe e IGP).

Batalhão Volante da APM em 1964 - Relato Dilema de consciência – História estava pronta para publicação

Distribuição gratuita

Pág - 14 Pág - 23

Cel Paulo F. M.Pacheco - O jovem casal (causo) .... pág. 16 Inspetor Luis F Quaresma -Elas em nossas vidas (Crônica) .... pág. 18 Ten Everardo C. Pavão - Naturalmente desigualCrônica) .... pág. 18

Participe

Mande à redação do jornal o seu texto; crônica ou conto e teremos grande prazer em publicá-lo.


O PINIÃO

Mural do Leitor

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Integração cultural de policiais escritores

Quem anda em sinceridade , anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido. Provérbio 10 v.9

Correio Brigadiano

“Cada área de atuação da criatura humana merece consideração, apreço e destaque, especialmente quando se trata de um bem precioso à convivência, como é o caso da SEGURANÇA PÚBLICA, mormente na atual quadra histórica que vive o Brasil. Sou um entusiasta quanto ao existir do Jornal ABC DA SEGURANÇA, consectário histórico do CORREIO BRIGADIANO, ambos editados pelo Coronel e Jornalista Vanderlei Pinheiro. Como tenho atuação, especialmente a partir de 1990 (desde que fui transferido para a reserva da BM), com prioridade na área da

Poesia e do Associativismo Cultural, sempre que sei de algum irmão da Segurança que se faz presente nas Letras, procuro atraí-lo a escrever no ABC, porque este se propõe a ser a VOZ DA SEGURANÇA como um todo. Talvez com esta medida se possa alertar que o mero corporativismo nada constrói, só desagrega. E quem perde e paga a conta é o contribuinte... No ABC DA SEGURANÇA percebo que se busca a unidade, ressaltando-se as especificidades e finalidades legais de cada órgão da área da Segurança. Que todos os escribas da comunidade de segurança continuem a ter voz e vez no ABC. Parabéns, amigo Cel Pinheiro!” Cel Joaquim Moncks -= Advogado, poeta e ativista cultural joaquimmoncks@gmail.com - http://recantodasletras.com.br/autores/moncks Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

A vida policial e a cultura

Jornal “abc da Segurança Pública”

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

A atual linha editorial do jornal constiui-se do binômio: Histórias de vida de policiais e textos literários produzidos por policiais. Nosso maior objetivo é mostrar à sociedade, o potencial existente nos homens, mulheres e suas famílias, na construção de suas instituições. Suas histórias de vida e textos culturais são como da contribuição da sensibilidade cultural, que é também, força imanente à própria segurança das pessoas e desenvolvimento de suas instituições. Pretendemos, através de um banco de dados, tanto de histórias de vidas, como de crônicas, contos e ensaios produzidos pelos integrantes da Brigada Militar, Polícia Civil, servidores da Susepe e do Instituto Geral de Perícias, ser esta opção de revelação à sociedade. Agregue-se a esse esforço, a contribuição que, expontaneamente, venha da sociedade, por histórias de vida, de civis que se tornam operadores de apoio à segurança pública, bem como de textos por eles produzidos, engajados à causa da segurança.

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

Estamos trabalhando no objetivo dessas duas produções, há cerca de um ano e meio. Neste período conseguimos reunir uma centena e meia de histórias de vida e outra igual soma de trabalhos literários. Sabemos que é muito pouco, por isso nossa intenção de massificar a coleta dessa produção. Pretendemos torná-la mais dinâmica e disponível, até por ferramentas on-line. Nossa meta é atingir o total de 1,5 mil histórias e textos, em mais um ano e meio. As histórias de vidas, que aparecem reduzidas na edição impressa, são apresentadas integralmente, no site abcdaseguranca.org.br. Inclusive, com galeria de fotos personalizada. E o sistema permite ser, esse material editado, parte ou todo, em obras setorizadas por instituições policiais, na forma de E-book. Ainda, tanto histórias de vida, como produção de textos dos policiais deverá sofrer o processamento e buscar-lhe a devida divulgação, por e-books e postagens em redes sociais. São profissionais das diversas instituições da segurança pública do Rio Grande do Sul, con-

Questões legais

vivendo e até, interagindo num espaço comum, entre seus pares e amigos. Tanto a Brigada Militar, quanto a Polícia Civil e, demais instituições da SSP, possuem em seus quadros, muitos integrantes, já em descanso da atividade (Inativos ou aposentados), nomes de grande valor cultural, alguns de nomeada nacional, que se reintegram institucionamente. Também, precisamos interagir os que produzem com os que desejam produzir. Desenvolver a sensibilidade é o grande caminho para a construção da cidadania e com isso alcançarmos toda a sociedade em suas demandas. Nossos canais de divulgação estão disponíveis para uso e a colaboração de melhor adequação. São eles: Nossa estante virtutal das edições impressas: http://issuu.com/correiobrigadiano/docs Notícias on-line dos órgãos policiais: http://www.correiobrigadiano.com.br Histórias de vida e textos literários de policiais http://www.abcdaseguranca.org.br

Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS

MUDANÇAS IMPLEMENTADAS NA JME COM A EC Nº. 45/2004: Semelhanças e Diferenças com as Reformas Propostas para a Justiça Militar da União (PEC 358/2005) CRIMES MILITARES – PARTE IX Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Direção do JCB: Vanderlei Martins Pinheiro Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Apoio: Estagiáro Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Comercial: Paulo Teixeira Apoio: Estagiária Gislaine Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS.

Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB: (HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br (Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gamil.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XVIII – nº 216 – Maio de 2013 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

Assim como as Justiças Militares Estaduais passaram a atuar com competência cível, além da costumeira competência criminal, esta também está prevista para ocorrer na Justiça Militar da União proposta pela PEC nº. 358/2005, não se podendo deixar de traçar um paralelo com a reforma introduzida na Justiça Militar Estadual com o advento da EC 45/2004, uma vez que são muitas as semelhanças, tanto na sua atuação original prevista na Carta Magna como nas alterações propostas. Ao contrário do estabelecido pela EC 45/2004 em relação à Justiça Militar Estadual (JME), não há previsão na PEC 358/2005 de inserção do Juiz de Direito do Juízo Militar ou Juiz-Auditor como órgão da Justiça Militar, nem tampouco a transferência da presidência dos Conselhos ao Juiz-Auditor. No tocante ao primeiro ponto, esta previsão seria desnecessária, pois, ressalvado o Superior Tribunal Militar (STM), o atual texto constitucional remete à legislação ordinária a instituição de Tribunais e Juízes Militares (Art. 122, II), sendo que e o art. 1º, IV, da Lei Federal nº. 8.457/92, já dispõe serem os Juízes-Auditores e JuízesAuditores Substitutos órgãos da Justiça Militar da União. No que se refere ao segundo aspecto,

sobre a mudança na presidência dos Conselhos, nada impede que o projeto de lei, que deverá ser proposto pelo Tribunal para adaptar a Lei de Organização da Justiça Militar da União à reforma constitucional, quando esta for promulgada, disponha nesse sentido, se for o caso. Quanto ao julgamento de civis a PEC também mantém a atual competência da Justiça Militar da União para o julgamento de crimes militares definidos em lei, independentemente de quem seja o seu autor, permitindo, assim, o julgamento de civis, quando sujeitos ativos, co-autores ou partícipes de crimes militares previstos em lei. A Justiça Militar da União não sofre a mesma limitação imposta pela Constituição às Justiças Militares Estaduais, que somente podem julgar “os militares dos Estados”, nos crimes militares previstos em lei. Doutrinadores, como Jorge César de Assis, por exemplo, entendem tratar-se de uma limitação que deveria ser revista para manter a simetria entre as Justiças Militares dos Estados e da União. No que se refere ao julgamento monocrático pelo Juiz togado, pode-se dizer que é outra alteração implantada pela EC 45/2004 que não tem previsão de ser incluída na Justiça Militar da União na PEC 358/2005. Trata-se do julgamento

singular, pelo Juiz togado do juízo militar, dos crimes militares praticados por militar da ativa contra vítimas civis. Na Justiça Militar Estadual, o constituinte derivado atribuiu essa competência, exclusivamente, ao Juiz de Direito, o que significa dizer que os militares integrantes dos Conselhos não poderão participar do processo e julgamento desses crimes, ao passo que, no âmbito da Justiça Militar da União, os militares das Forças Armadas que praticarem crimes contra civis continuarão a ser julgados por seus pares, nos Conselhos de Justiça, Especial (para Oficiais) ou Permanente (para Praças), conforme o caso. Há também a questão do controle jurisdicional das punições disciplinares, sendo que este tema será abordado na próxima edição desta coluna, uma vez que há uma diferenciação na parte referente à Justiça Militar Estadual, pois o parágrafo 4º do art. 125 da Constituição dispõe que lhe compete a apreciação das “ações judiciais contra atos disciplinares militares”, já a redação do caput do art. 124 proposta pela PEC 358/2005 para a Justiça Militar da União, refere-se a “exercer o controle jurisdicional sobre punições disciplinares”. (continua na próxima edição)


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E S PA Ç O Campanha do Agasalho IBCM segue até setembro

ENTIDADES DE CLASSE

Correio Brigadiano

Declarações inverídicas atribuídas ao General de Exército:

Adriano Pereira Junior

No programa Canal Livre, da rede Bandeirantes, de 30 de julho de 2012 e publicado em 1º de agosto, no Youtube, apresenta o general do Exército Adriano Pereira Junior,Comandante da Força de Ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, tendo sido editado semparadamente, ele falando sobre a distinção entre o soldado do EB e o soldado da PM. Foram distorcidas as palavras pronunciadas pela autoridade militar, do Comando Militar Leste brasileiro. Foi uma longa entrevista que concedeu aos jornalistas Fernando Mittre e Antônio Félix, tendo como âncora, o jornalista Fábio Pannunzi.

Comandante Geral da BM, Coronel Fábio e presidente Daniel, durante o lançamento da Campanha do Agasalho IBCM 2013

Cerca de 800 peças de roupas além de toneladas de alimentos suficientes para montar quase 350 cestas básicas foram arrecadadas em pouco mais de um mês na Campanha do Agasalho da Instituição Beneficente Coronel Massot (IBCM). A atividade segue até setembro. “Qualquer pessoa pode colaborar deixando peças de vestuário e alimentos nas unidades IBCM da Capital e do interior”, pediu o presidente da IBCM, Daniel Lopes dos Santos. A solenidade de lançamento da edição 2013 foi em 21 de maio, mas a coleta de material havia começado duas semanas antes. Tudo o que for arrecadado será revertido a associados em vulnerabilidade social e à comunidade carente atendida pela IBCM. A instituição decidiu por recolher, além de roupas, alimentos não perecíveis com o intuito de colaborar ainda mais com quem tem necessidade. O lançamento da Campanha do Agasalho teve a presença do comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Fábio Duarte Fernandes. A esposa do oficial, Walesca Antunes de Porciúncula Pereira, foi escolhida a madrinha da edição

Direção da IBCM festejando prêmio recebido

Na realidade, a gravação do programa, compõe-se de cinco partes, publicadas na Rede Youtube, separadamente. Tem por tema a Segurança Pública, no Rio (Morro do Alemão), onde o Exército Brasileiro, atuou com uma tropa de 1200 soldados. Foram editadas, ainda, outras duas edições, efetuadas, voltadas para a questão de uma pergunta sobre as diferenças entre a carreira do PM e do Sd do EB, a partir da 2ª parte, original. E é, justamente, dessas montagens, onde ele não expressa, o que consta na postagem, e a ele são atribuidos, indevidamente, os termos do banner ao lado. Peça de propaganda que fervilha na rede Facebook, postado por policiais, como um bumerangue. O alvo são os policiais militares eleitos como bola da vez em uma escalada denunciosa de Norte a Sul do Brasil. Porém, as vezes o fogo é amigo, com tantos interesses, até estapafúrdios, sinalizados como viáveis pelo mundo político, só interessado no voto das praças, como no caso da PEC 300. O que magoa os militares estaduais é

verem o continuo imobilismo do órgão que existe para defesa dos interesses militares estaduais brasileiros que é conselho Nacional de Comandantes Gerais de Polícia Militar e de Corpos de Bombeiros Militares (CNCG PM e CBM). Que se espelhe em seu congênere das Polícias Civil e vá a luta.

com o nome de “A diferença entre o soldado do Exército e o soldado da Polícia Militar”, postado em 8 de agosto de 2012, recebeu até metade de junho 143, 622 mil acessos. O somatório de todoas as cinco partes do vídeos, totalizando o programa, não atinge 2,6 mil acessos.

Mas, voltando ao banner, vamos destacar as expressões, totalmente inverídicas, atribuídas ao general. Fizemos a verificação em todas as manifestações gravadas constatando-se o uso distorcido, por interesses não republicanos.

Mas provavelmente dessa grande visibilidade dada pelo blog abordagem policial, alguém articulou o banner. O blog Q.A.P., do Anastácio , publicou a inverdade repostado do blog de uma cientista política e artesã, que tem o sua FunPage denominada de blog da Vanessa Fontana.

Nenhum general pronunciaria a expressão: “Usar o Regulamento do Exército para a POLÌCIA MILITAR é infringir direitos trabalhistas duramente conquistados ao longo de décadas. Precisamos rever isso com a máxima urgência”. Qualquer pessoa de mediana inteligência e, principalmente, todos os servidores públicos estaduais ou federais, de forma muito mais apropriada, que servidores públicos militares, não são regidos por direitos trabalhistas, mas sim por direitos estatutários. É um “besterol” que corre a internet como tendo sido dito pelo general Adriano, no prograda Canal Livre, da rede Bandeirantes. Uma das edições produzidas foi de um tenente da polícia militar da Bahia, que gerencia o blog abordagem policial, com 1 min e 22 seg. Esse vídeo “bombou” como se diz nas redes sociais. Para que se tenha uma ideia sua edição

A cientista Vanessa inclusive já havia agregado algo, não repostado pelo tenente, como: “Coronéis da PM, o próprio General do Exército deu a deixa…”. Dentro da busca de texto desse banner, o Google também apontou para o blog Profissão PM, que se encontra em manutenção. Uma coisa é certa, o banner ocorreu a partir do texto que foi criado por um blog, ou da Vanessa ou Profissão Militar, foram os que mais perto, pudemos chegar a quem tenha criado. Continua um processo de autofagia entre os militares estaduais brasileiros.


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GOVERNO DO ESTADO

Exército mostra resultados da Ágata em vídeoconferência

Passagem de comando do CRPO/AJ muito prestigiada

O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, participou na manhã da quarta-feira (05), no Comando Militar do Sul, de uma videoconferência sobre a Operação Ágata do Exército Brasileiro, que iniciou em 18 de maio e encerra na quinta-feira (06), nas fronteiras do país. A videoconferência apresentou relatórios parciais da Ágata, a partir das sedes das áreas de comandos das operações nas regiões Sul, Oeste e Amazônia. De Porto Alegre, o comandante Militar do Sul, general Carlos Bolivar, apresentou os dados da operação nas fronteiras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Estado, o maior número de ocorrências foi de apreensão de armas e crimes de contrabando e descaminho. Ao final da videoconferência, o general Bolivar agradeceu o coronel Fábio Fernandes pelo apoio da Brigada Militar, que manteve

efetivo do Batalhão de Operações Especiais (BOE) junto com tropas do Exército, além de ceder instalações para acantonamentos. Ele disse que os soldados do Exército obtiveram aprendizado com a polícia militar, especialmente nas abordagens a veículos e pessoas. Por sua vez, o coronel Fábio ratificou a disposição da Brigada Militar em colaborar em outras operações e disse que com essa integração a Brigada Militar transmite experiência, mas também colhe aprendizado. O oficial falou que uma das grandes preocupações da Corporação é com o ingresso de drogas e armamento pelas fronteiras.

Brigada oferece curso de multiplicadores de direção policial preventiva

CFC da Brigada Militar forma primeira turma de adição de categoria

Na passagem de comando TC Jerônimo Ferreira Barbosa, no CRPO/AJ, estiveram presentes, o prefeito Juliano da Silva, reitora da Unicruz Elizabeth Fontoura Dornelles, delegado Regional Cristiano Fiolicc Alvarez, representante da EASA, TC EB Frederico Ramos, os Cmts do 16º BPM major José Vilmar Robaina da Jornada, do 39º BPM major Gerson Luiz Pereira de Souza e Silva, do CB de Cruz Alta Flávio Renato Figueiredo, prefeito de Condor Francisco Candido, presidente da câmara municipal de Condor Jocelino Biron, prefeito de Panambi Miguel Schimitt Pritsch, vereador de Cruz Alta Olavo Nogueira Pimentel e o Sr.Vilson Roberto Bastos dos Santos ex-prefeito de Cruz Alta.

Correio Brigadiano

Responsabilidades individuais na garantia das manifestações

A Brigada Militar e a Polícia Civil apresentaram nesta sexta-feira (14) um balanço das ações policiais durante as manifestações pela redução das passagens de ônibus, na noite de quinta-feira (13), em Porto Alegre. Em entrevista coletiva no Quartel General da BM, o comandante de Policiamento da Capital, João Diniz Godoi, afirmou que, apesar de uma minoria ter provocado atos de vandalismo, as forças policiais vão continuar trabalhando para garantir o direito de manifestação, evitar a criminalização dos movimentos sociais e individualizar a responsabilidade pela depredação

de patrimônio público e privado. Acompanhado do diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Vicente Vargas Nunes, do comandante do 9º BPM, major André Luiz Córdova, o tenente-coronel Godoi disse que 23 pessoas foram detidas por cometerem danos e vandalismo: 18 homens e cinco mulheres. Quatro têm antecedentes criminais. O oficial destacou que os policiais, ao serem confrontados por uma minoria de manifestantes, agiram para impedir maiores danos ao patrimônio público e privado: “A Brigada Militar atuou de forma legal e garantiu o livre direito de manifestação dos trabalhadores”. O delegado reiterou a necessidade de uma investigação pontual. “As investigações serão ‘cirúrgicas’, sob pena de que nós comecemos um movimento de criminalização dos movimentos sociais que talvez só venha ao interesse desses pequenos grupos.

PALAVRA DO CHEFE DE POLÍCIA Ranolfo Vieira Junior – Delegado de Polícia Chefe da Polícia Civil RS

Novos delegados de Polícia Na quarta-feira (12/6), no Porto Seco, em Porto Alegre, foi feita a seleção dos candidatos para freqüentarem o curso de multiplicadores de direção policial preventiva. O curso de multiplicadores, que foi aprovado pelo Comando-Geral da Brigada Militar e com carga horária de 360hs/aula, terá duração de 40 dias, e tem como objetivo capacitar em técnicas de direção àquele que têm o automóvel como seu instrumento de trabalho. É demonstrado e praticado como evitar acidentes de trânsito e como se antecipar a ação de suspeitos antes mesmo que eles os abordem. O projeto teve como origem os treinamentos de direção policial, ocorridos no período de 2006 a 2010, na Escola Técnica Policial Militar em Montenegro, teve aquisição de viaturas com verba do governo federal (Secretaria Nacional de Segurança Pública) prevendo treinamentos para a Copa do Mundo.

O Centro de Formação de Condutores da BM iniciou esta semana o treinamento da primeira turma para adição de categoria de CNH. Onde às aulas iniciaram-se na segunda-feira (3) e estenderão até sexta-feira (7) com 15 candidatos à obtenção de CNH na categoria “A”. Os alunos estão recebendo treinamento com aulas práticas de condução de motocicletas, na pista de treinamento localizada nas dependências do Centro de Motomecanização. O major Rodrigues, chefe do CFC-BM, informa que o após o treinamento, os alunos serão submetidos ao Exame de Condução Veicular, que ocorrerá no sábado (8) pela manhã e, em decorrência da recente aquisição dos equipamentos necessários a realização dos exames médicos, o ciclo completo da Habilitação será realizado nas dependências do Centro, uma vez que os alunos aprovados terão a nova CNH expedida em quatro dias após a conclusão do curso.

Anuncie no jornal abc/JCB

No dia 11 de junho de 2013 foram empossados 47 novos delegados e delegadas de polícia. Após meses de preparação, essas autoridades policiais assumirão Delegacias de Polícia no interior do Estado, em municípios sedes de comarca. A escolha da lotação se deu em cerimônia realizada no Palácio da Polícia. Grande parte dos municípios que contarão com novos delegados estão localizados em regiões de fronteira. O objetivo é implementar diretriz do Governo Federal, através da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras – ENAFRON, fortalecendo a apreensão de drogas, armas e o combate ao crime organizado. O ingresso desses delegados permitirá potencializar as ações da Polícia Civil, através da intensificação da investigação criminal. Uma investigação criminal exitosa redunda, invariavelmente, na redução dos índices de criminalidade e entrega à sociedade a merecida sensação de justiça e segurança. A Chefia da Polícia Civil do Rio Grande do Sul deseja muito sucesso aos novos Delegados de Polícia.


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Exposição fotográfica sobre drogas em estação do Trensurb Nessa terça-feira (18/06), a Divisão de Prevenção e Educação DIPE/DENARC realizou sua Exposição Fotográfica no interior da Estação do Trensurb - Sapucaia do Sul, denominada “Drogas, Você Não Precisa Disso”.A Exposição foi realizada no saguão da Estação, por onde circulam em média três mil pessoas ao dia. Na cerimônia de abertura compareceram o Senhor Prefeito, Vilmar Ballin, O Secretário de Trânsito e Segurança Urbana, Sandro Luis Borowski e o Secretário Geral de Governo, Selvino Armando Scheibel, entre outras autoridades. A Exposição contou com sessenta fotos gigantes de formadores de opinião que aderiram à campanha de Prevenção da DIPE/DENARC,

tais como Fernandão, Ivete Sangalo, Ricardo Machi, Dunga, e muitos outros. Foram expostas também fotos das principais capas de jornais nos quais a Polícia Civil, em especial o Denarc, ocupou espaço em razão de grandes apreensões e outras curiosidades, tais como esconderijo para drogas, armas pesadas apreendidas com traficantes e trabalhos realizados por cães farejadores. Durante o dia, a Equipe da DIPE atendeu ao público que compareceu para visitar as instalações da Exposição, fornecendo informações, concedendo material preventivo e, com tais contatos, realizando trabalho de aproximação da Polícia Civil com a comunidade Sapucaiense.

PAR LALM E N T O S

Acadepol conclui edição de curso de inteligência e investigação criminal

A Academia de Polícia Civil (Acadepol) conclui, nesta sexta-feira (14/06), a nona edição do Curso sobre “Inteligência e Investigação Criminal”. A presente edição ofereceu capacitação para trinta policiais civis de todas as regiões do Estado. Conforme informa o Diretor da Divisão de Ensino da Acadepol, Delegado Fábio Motta Lopes, a próxima edição do Curso ocorrerá de 29 a 31 de julho. Esta que será a décima edição realizada, no ano, pela Acadepol e será oferecida somente para policiais civis lotados em municípios do Interior do Estado. O Curso sobre “Inteligência e Investigação Criminal” conta com a coordenação do Delegado de Polícia Emerson Wendt, Diretor do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos da PC.

Correio Brigadiano

PC/RS realiza preventiva palestas na Zona Sul da Capital

PC/RS realiza palestra preventiva sobre drogas em Barra do Ribeiro

A Polícia civil realizou, na última quartafeira (12/06), palestras preventivas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Pessoa de Brum, no bairro Restinga, na capital. A convite de Clarissa Braga, dentista da Unidade Básica de Saúde - Núcleo Esperança, a equipe da Divisão de Prevenção e Educação do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico - (DIPE/DENARC) palestrou sobre o tema “Prevenção às Drogas: Responsabilidade de Todos”. A palestra foii proferida pela comissária Suzana Silva da Silva e pela escrivã Jaqueline Garcia Brasil de Macedo, atendendo cerca de 90 alunos do 5.º ao 9.º ano. (Portal da PC/RS)

A Polícia Civil, através da Divisão de Prevenção e Educação - DIPE/DENARC realizou, nesta segunda-feira (10/06), o terceiro encontro com a comunidade do Município de Barra do Ribeiro, a convite do Titular da Delegacia local, Delegado Ricardo Bykowski dos Santos, ministrando palestra preventiva sobre drogas. O encontro realizou-se na Escola Fundamental São José e contou com a presença de 180 participantes. A Palestra “Prevenção às Drogas - Responsabilidade de Todos” foi ministrada pela Escrivã Raquel Mazzucco e a Comissária Suzana Maria Silva da Silva, aos alunos das séries finais do ensino fundamental, bem como aos pais e professores presentes.

Policiais civis do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (DECA) estiveram presentes na 21ª FENADOCE, em Pelotas. No estande da Polícia Civil, que foi montado nos pavilhões da feira, foram divulgadas pelo DECA as ações preventivas relacionadas às violências praticadas contra crianças e adolescentes. Os agentes Júlio Fraga, Nívea Galeano, Daniel Aleixo, Alessandra Stanieski e Suzana Braun, orientaram e distribuíram material informativo para os visitantes sobre as campanhas realizadas pelo DECA. Também foi divulgado o Disque 100 para casos de abuso e exploração de crianças e adolescentes, além do DECA URGENTE 0800 6426400. (Portal PC/RS)

Na manhã desta segunda-feira (10/06), organizado pela Acadepol e 2ª Delegacia de Polícia Regional, na cidade de Gramado, foi dado início ao Curso de Planejamento de Ações Policiais/ SENASP, tendo como Coordenador e Palestrante o Delegado de Polícia Rosalino Constante Seara, juntamente com o Delegado João Carlos da Luz Diogo e o Delegado João Paulo de Abreu, com a participação de 32 servidores policiais (Delegados e Agentes), além de policias das cidades de cricunscrição á 2ª Região Policial, também participaram policiais das Regiões de Caxias e Montenegro. O curso se estenderá do dia 10/06 até o dia 13/06, em horário integral e está sendo realizado no auditório da Justiça do Trabalho, localizado em frente a sede da DPR/Gramado.

Polícia Civil/RS presente na 21ª FENADOCE na zona Sul do Estado

PC/RS realiza Curso ao Planejamento de ações policiais em Gramado


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ESPAÇO

Correio Brigadiano

PAR LALM E N T O S

Sucata, forma e criatividade

Na arte do Servidor Civil Osvaldo Paes, do 4º BPM/Pelotas Sicredi projeta liberar R$ 7,6 bilhões no Plano Safra 2013/2014 Estão previstas 165 mil operações de financiamento

O ciclo 2013/2014 do Plano Safra começa no dia 1º de julho de 2013. E o Sicredi, instituição financeira cooperativa, projeta liberar R$ 7,6 bilhões em crédito rural. Com previsão de efetivar cerca de 165 mil operações, o Sicredi quer bater mais um recorde na disponibilização de recursos, mantendo a posição de destaque entre os maiores agentes de crédito rural do Brasil. A liberação de recursos pelo Sicredi registra crescimento constante em valores e em número de operações nos últimos anos. Enquanto no Plano Safra 2010/2011 foram liberados R$ 4,3 bilhões em 145 mil operações, no ciclo 2012/2013 - que está encerrando, o montante é de R$ 6,3 bilhões em 155 mil financiamentos, um aumento de 47% e 7% respectivamente. Também foi registrada redução nos índices de inadimplência de crédito rural e recursos direcionados, de 0,65% para 0,22%, de março de 2012 para março de 2013, reflexo da natureza cooperativa do negócio. Do montante de R$ 7,6 bilhões para a Safra 2013/2014, 21% maior do que o Plano Safra 2012/2013, R$ 6,3 bilhões serão direcionados para custeio, comercialização e investimento com linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e voltadas aos demais produtores. Os outros R$ 1,3 bilhão será liberado em operações com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estão previstas 165 mil operações de financiamento, 10 mil a mais do que no período anterior. Entre os produtores rurais que serão beneficiados está Reinaldo Melchior, associado da Cooperativa Sicredi Ouro Verde MT. Melchior conta com a parceria do Sicredi para o custeio de sua lavoura desde 1994 e pretende financiar R$ 300 mil para a safra de soja 2013/2014. “Vale a pena porque o juro do Plano Safra é bem mais em conta. Além disso, sou um cooperativista nato, valorizo demais os princípios”, acrescenta entusiasmado. O custeio é uma das finalidades do crédito rural e destina-se a cobrir as despesas normais dos ciclos produtivos das atividades agrícola ou pecuária, tais como plantio de lavoura e formação de pastagens. A comercialização engloba despesas posteriores ao cultivo e produção como transporte, beneficiamento e armazenamento dos produtos para venda futura. Os recursos para investimento podem ser usados na construção de silos, compra de maquinário, implementação de lavoura permanente, projeto de recuperação de pastagens e aquisição de rebanho. O gerente de Crédito Rural do Banco Cooperativo Sicredi, Antonio Sidinei Senger, recomenda que, antes de solicitar o crédito, o associado faça o planejamento da próxima safra – o que vai plantar, qual é a área de cultivo e o orçamento necessário com base na análise de solo e sob orientação técnica sobre o uso dos insumos e os demais serviços que serão utilizados. “Com todas as informações em mãos, o associado pode procurar a sua unidade de atendimento para dar andamento na proposta e demais procedimentos para aprovação e liberação do crédito”, complementa Senger. Sobre o Sicredi O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.222 pontos de atendimento, em 10 estados* do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 110 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. * Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

Criador, criaturas e deveres do PM

Artista plástico autodidata, desenhista, poeta e escultor. Funcionário civil lotado no 4º BPM da Brigada Militar. Nascido em Jaguarão em 6 de setembro de 1955. Participou como aluno extensionista no Instituto de Letras e Artes – ILA,, da UFPel - Universidade Federal de Pelotas, cidade onde reside. Jornalista, MTb 10445. Cabo PM, prestando serviços no CRPO – SUL, sediado em Pelotas Criar, transformar e buscar formatos que retratem a realidade, esta é a rotina do artista plástico e funcionário civil da Brigada Militar Osvaldo Reis Paes, também conhecido por “Jaguarão”. Paes já esteve em várias cidades expondo suas obras, inclusive em Montevidéu, no Uruguai, onde vez por outra tem de retornar a fim de realizar outros trabalhos Suas criações circulam em diversos municípios, mas priorizou a divulgação de seus feitos em instituições do Governo do Estado e vinculadas à Brigada Militar, tais como BANRISUL (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), Associação de Cabos e Soldados PM, Associação de Subtenentes e Sargentos, entre outros locais, todos em Pelotas, cidade onde vive. Na sua história, etapas com desenhos e criações poéticas, também mereceram destaque. Com uma estimativa de quase mil obras executadas, o reconhecimento por sua benemerência cresce dia-a-dia, motivado pelas várias doações a entidades carentes.

Começa a mexer os braços

Exposição em 2002

Jaguarão no ateliê

Ao ressaltar o projeto que idealiza desenvolver junto aos menores carentes, o artista “voa alto” e demonstra que o limite não existe. “Não posso parar. Pretendo trabalhar com crianças e adolescentes, ensiná-os a transformar sucatas em peças e objetos que podem ser comercializados, rendendo algum lucro para suas famílias e, o mais importante, auxiliá-las a transformar suas vidas, a encontrar novos horizontes para que despertem seus talentos e se sintam estimuladas a fazer com que outros também se encontrem”, explica. Com 24 anos de serviço na Corporação, dezessete destes no 4º Batalhão de Policia Militar de Pelotas, do alto de seus 47 anos de “Eu sonho e crio. Quando me acordo estou consciente de que todos - sem exceção - podem criar. Basta pensar no que é bom, fazer com amor e encontrar soluções para o que se quer realizar.” idade, define-se como um misto de civil e policial militar: “Orgulho-me do que vivi até agora, das pessoas com quem dividi o meu dia-a-dia. Somente convivendo com esta verdadeira família - a Brigada Militar – é que se poderá avaliar a sua real importância”, declara. Ao falar em sua trajetória como artista plástico, relata que morava em Porto Alegre quando despertou para a prática artística. Do passatempo no fundo de quintal ao ateliê de agora, as obras ganharam forma e, segundo ele mesmo, alma. “Descobri o dom que tinha e acredito na capacidade de cada um de nós.

... no maçarico,

Estilizei várias obras no couro, na argila, no bambu indiano, na madeira, no chifre, no ferro ou em qualquer outro material, descobri que cada uma delas, em sua individualidade, tem sua história e fala por si própria”, diz Jaguarão, com a simplicidade que lhe é peculiar, e uma profundidade que parece desconhecer, porque esta só a sente quem vive a arte. O homem de fala mansa e criativa orgulhase do que faz e segue a intuição sem perder a inspiração: “Tudo é aproveitável: ferro, madeira, limpadores de pára-brisa, barro comum ou argila branca ..., sucatas que se tornam matériaprima para os meus pensamentos. Eu sonho e crio. Quando me acordo estou consciente de que todos - sem exceção - podem criar. Basta pensar no que é bom, fazer com amor e encontrar soluções para o que se quer realizar”, complementa o artista autodidata, que se comunica através de suas obras, sem maiores meneios. È a inspiração nas mãos habilidosas do artista que, com sensibilidade, recicla sucatas e sentimentos para fazer arte. Em suas obras, o destaque ao ferro, material que utiliza em boa parte do tempo desde o ano de 1997. Castiçais, estatuetas Matéria produzida pelo jornalista e Sgt Éverton Ribeiro e revisada pelo Cel Joaquim Moncks. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/

com o pescoço em brasa e

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Zito nascendo.


pág 7 - Junho de 2013

CULTURAL

Correio Brigadiano

Ubirajara Vieira Dutra sensibilidade e arte em verde BM Sempre encontrava um maneira de com menos, fazer mais e muito melhor. Verdadeiras obras de arte

O belo resumo biográfico do Cel Ubirajara foi escrito por seu filho e oficial da Brigada Militar, o Major Rodrigo. Ele não fez referência a alguns aspectos do profissionailismo de seu pai que, aos que com ele conviveram, era marcante. O Bira como era tratada pelos colegas, superiores e amigos era um Gentlemam. Pessoa de extrema sensibilidade e refinado gosto artístico. Por onde passou algo, dessa natureza resta ainda, como seus aproveitamentos de material na decoração de ambientes do 3º BPM, em especial a Sala de Instrução. A instalação do Instituto de Pesquisas da Brigada Militar, onde batalhou para a construção do prédio e fez a instalação, como ainda hoje permanece. Afora, outros OPMs, que solicitaram sua assessoria no gosto e apuro para reaproveitamento de materiais, que convertia em lindos ambientes e de prestativa utilidade. Já na reserva, em sua residência, um castelinho (literlalmente) na barranca do rio Tramandaí, tinha uma coleção com milhares de miniaturas de automóveis do mundo todo e já expandindo para outros tipos de viaturas. Nascido no dia 11 de novembro de 1941, na tampouco estímulo aos estudos. Mesmo no cidade de São Leopoldo, foi o primeiro filho de tempo em que a família residia em Guaíba o Judite Saraiva Dutra e de Artur Dutra. Ela, uma jovem Ubirajara estudava no “Colégio Anchieta”, jovem de uma tradicional família da região met- em Porto Alegre, o qual à época situava-se à ropolitana de Porto Alegre que, ao se apaixonar Rua Duque de Caxias, no centro da capital. pelo rude Artur, teve de deixar a casa onde vivia Para chegar ao colégio o menino acordava confortavelmente para um simples barraco de muito cedo, ajudava o pai a “acionar” o motor da chão batido onde o novo casal começou a vida. velho caminhão REO e depois tomava a barca A família, quando o jovem Ubirajara ai- na cidade de Guaíba para estudar em Porto nda era um menino, residiu em São Leopoldo, Alegre, retornando no final do dia para sua casa. Guaíba e Porto Alegre, sendo que a maior parte Por volta de 1950 a família se mudou para de sua adolescência foi passada no bairro do o bairro do Cristal, na capital gaúcha, para uma Cristal, em uma casa de alvenaria construída casa próxima ao atual Jóquei Clube do Rio pelo pai, Artur, com suas próprias mãos. Grande do Sul. Apesar de pertencer a uma família humilde, Foi nessa época que desenvolveu o gosto a mãe professora do município de Viamão e o por uma de suas maiores paixões, o futebol. pai caminhoneiro contratado da prefeitura de Passava várias horas por dia jogando nos camPorto Alegre, jamais lhe faltaram condições, pos de várzea do Cristal com a gurizada de sua

rua, e já se destacava como um bom jogador. Apesar de ser um vibrante colorado, chegou a jogar nas categorias de base do Grêmio Porto-Alegrense e no time principal do São José, que na época se comparava aos grande clubes de hoje em dia. Após concluir o ginásio (atual ensino médio), o jovem Ubirajara se preparava para uma carreira de contador, tendo inclusive já dado início a um curso técnico na área. Seu ingresso na Brigada Militar se deu de forma um tanto “sui generis”, para não dizer caricato. Próximo à casa da família, no bairro do Cristal, morava a família de um Oficial superior da Brigada Militar, de sorte que se estabeleceu uma relação de vizinhança e amizade ao longo dos anos. Entre tantas conversas havidas entre os vizinhos, surgiu a sugestão à Judite para que “inscrevesse” o jovem Ubirajara ao concurso de admissão ao “CIM” - Centro de Instrução Militar, órgão formador dos Oficiais da Brigada Militar na década de 1960. A sugestão dada ao filho surtiu um efeito contrário, pois à época Ubirajara jamais houvera cogitado a menor hipótese de se juntar à milícia do Estado, de forma que não deu atenção ao tema e prosseguiu com seus planos de tocar o

curso técnico de contabilidade e de jogar futebol. Sem que o filho soubesse, Judite dirigiu-se ao CIM e efetuou a inscrição de Ubirajara no concurso de admissão ao Curso de Formação de Oficiais – CFO - que iniciaria no ano de 1961, e “determinou” ao filho que prestasse os exames nas datas agendadas. Ubirajara se encontrava em período de férias escolares, veraneando na praia do Quintão com primos e tios e, mais para não desagradar a mãe, veio a Porto Alegre prestar o concurso, com a certeza da reprovação. Após a realização das provas médicas, físicas e intelectuais foi marcada uma data onde todos os candidatos deveriam se apresentar na Chácara das Bananeiras para o resultado do concurso. Nesse dia um Oficial se postou defronte aos jovens ali dispostos e começou a ler os nomes de cada um, separando-os “para a direita” e “para a esquerda”, sem, contudo, explicar quem houvera sido aprovado e quem houvera sido reprovado. Como não sabia se tinha sido aprovado ou não, tão logo encerrou esta “separação”, os grupos foram dispersos, sendo que o grupo de Ubirajara foi encaminhado às primeiras atividades propostas. Ao final do dia ele pegou suas coisas e foi para casa.

Ainda não entendendo muito bem se houvera sido aprovado ou não, continuou indo ao CIM junto com seu grupo, regularmente, e tomando parte das atividades diárias, sempre indo para casa no final do dia. Lá pelo terceiro ou quarto dia um de seus colegas o questionou “olha tchê, tu estás na falta do pernoite desde que iniciamos...”, ao que teria respondido “que pernoite?” Ele havia sido aprovado no CFO, já tinha iniciado o curso e, a bem da verdade, não sabia. A turma em que ingressara era a legendária turma de “Aspirantes de 64”! O Curso de Formação de Oficiais foi marcado pelas revoluções da Legalidade em 1961, no ano de ingresso e pela Revolução de 1964, ano da declaração de Aspirante a Oficial. Foi um período conturbado da história brasileira que manteve a formação dos Oficiais da Brigada Militar rigorosamente voltada para as ações de combate urbano e rural, bem como para as ações de guerrilha. Como Aspirante a Oficial foi designado para o 4º BPM, na cidade de Pelotas, onde Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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POLICIAIS

Sd Ubal do Proerd Portão

Transporte Escolar e a segurança do usuário

Fone: 55 3354.1992

motorista. Os critérios para regularização do motorista e do veículo de transporte escolar estão elencados nos artigos 137 a 139 e 329 do Código de Trânsito Brasileiro- CTB, também na nova Portaria do Detran, nº 115, de 08 de abril de 2013, mas os municípios têm autonomia para legislar outros critérios junto ao setor de fiscalização de suas Prefeituras. Uma das modificações que trouxe a portaria 115 está no artigo 7º, onde menciona que fica vedada a oposição de inscrições, anúncios, painéis decorativos e pinturas nas áreas envidraçadas do veículo. Por isso da importância das fiscalizações, por parte da Brigada Militar, muitos municípios possuem dentro da Brigada, suas Patrulhas Escolares, onde são profissionais engajados em resolver problemas que envolvam o público escolar, e crianças protegidas, podem ter mais tranquilidade para estudar e com isso no futuro ser um bom profissional, pois segurança aliado ao conhecimento, são fundamentais para a formação de um bom cidadão.

Sd Ubal a caráter

O transporte escolar é um meio de conduzir as pessoas de forma segura até a escola. Mas, e as crianças? Relato um caso de três crianças com quatro anos de idade, onde um motorista de transporte escolar mandou que elas descessem de dentro do veículo e fossem embora para casa a pé, isso a pelo menos quatro quarteirões, pois estavam brigando dentro da van. Então pergunto, seu filho realmente está seguro com o “tio da van”??? Precisamos ter muita atenção com quem deixamos nossos filhos, noto a preocupação de muitos motoristas, que procuram andar como manda a lei. O rol de documentação é muito criterioso, tudo para que tenhamos a certeza de que o profissional que carrega as crianças dentro da lotação faça com que elas cheguem seguras até seu destino. No auge da minha preocupação, cito o inciso IV, do art. 2º da novíssima Portaria 115, de 08 de abril de 2013, do Detran RS, que diz o seguinte: “-APRESENTAR CERTIDÃO NEGATIVA DO REGISTRO DE DISTRIBUIÇÃO CRIMINAL, RELATIVA AOS CRIMES DE HOMICÍDIO, ROUBO, ESTUPRO E CORRUPÇÃO DE MENORES, RENOVÁVEL A CADA 05 ANOS NA FORMA DO ART. 329 DO CTB|”. Esse inciso é importantíssimo, pois trata da idoneidade do

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ESCRITORES

Ten Carlos Dornelles Os picolés

Certa feita o meu pai foi contratado para ir à cidade De Santiago buscar uma carga de mercadorias para o bolicheiro seu vizinho. Como sempre meu pai me levou junto para auxiliá-lo na tarefa. Viajamos dois dias e no terceiro carregamos a carreta com cem arrobas de mercadorias diversas. A carreta era puxada por quatro juntas de bois e mais uma de reserva. Após a carreta carregada e como o sol estivesse muito quente, meu pai mandou que eu fosse a determinado lugar onde havia boa água e bom pasto para a boiada. Eu deveria desprender os bois, repontar para o pasto e preparar o carreteiro de charque pois iria dar umas voltas e não demoraria. O carreteiro estava quase pronto e quando meu pai chegou muito contente e disse: “Trago uma novidade para após o almoço, podes servir enquanto desencilho o cavalo”. A novidade que trazia era quatro picolés que havia comprado e posto na mala de garupa embaixo dos pelegos.

Com calor os picolés derreteram molhando a mala e os pelegos. Quando meu pai viu o acontecido abriu a boca: “Êta gurizada endiabrada”, além de comerem mus picolés “mijaram na mala e nos pelegos.” Do livro do Ten Dornelles “O campeiro de Santiago”

Ten Carlos Dornelles


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PAR LALM E N T O S

Correio Brigadiano

TC João Zazycki Fº atuou na força de Paz em El Salvador É o 2º, numa sucessão familiar de descendentes de poloneses identificados com a Cavalaria Policial

João Zazick Filho nascido em Cerro Largo, Rio Grande do Sul, em 06/08/1959. Oriundo de uma família típica de descendentes de imigrantes poloneses da Região Noroeste do estado, filho de João Zazycki, aposentado nas profissões de Ourives e Óptico, atualmente passa o tempo restaurando antiguidades em especial relógios e de Valéria Zazycki, aposentada na profissão de cabeleireira. Sendo o segundo Brigadiano da família, possui quatro irmãos de sangue e uma irmã de adoção. Sendo irmão do Ten Cel QOEM RR Alberto Zazycki, da reserva remunerada, e o Sd PM Júlio Antonio Rafael Vettorello Zazycki, servindo atualmente no 2º RPMon. Em 1962, a família mudou-se para a cidade de Santana do Livramento, onde cursou o primário na Escola Estadual Professor Chaves, o ginásio na Escola General Neto e concluiu o secundário Contábil no Instituto Livramento. Foi casado por duas vezes, em seu primeiro casamento teve três filhos, João Eduardo Rodrigues Zazycki, casado, Sargento do Exército Brasileiro; Luciana Rodrigues Zazycki, casada e Leonardo Rodrigues Zazycki, solteiro, Sargento do Exército Brasileiro. Em seu segundo matrimônio, com Marta

Carolina Valiente Zazycki, teve dois filhos, Mateus Valiente Zazycki, solteiro, aluno do 3º Ano do ensino médio no Colégio Tiradentes em Passo Fundo e João Pedro Valiente Zazycki. Sua carreira teve início na Academia de Polícia Militar em Porto Alegre, em Julho de 1979, Cursando o CFO (Curso de Formação de Oficias), formando-se Aspirante a Oficial em Julho de 1982. Sua primeira unidade operacional foi o BPChq (Batalhão de Polícia de Choque) em POA, entre 03 Ago 1982 e 06 Jan 84, sendo Cmt de Pelotão. Em Janeiro de 1984, foi transferido para o 2ºRPMon, em Santana do Livramento, onde desempenhou diversas funções de oficial subalterno como: Cmt de Pel, Secretário, Aprovisionador, Ajudante, Tesoureiro e também respondeu por funções de Cmt de Esqd e Ch de Seções EM. No ano de 1988, foi aprovado para freqüentar o curso de Instrutor de Equitação do Exército Brasileiro, no Rio de Janeiro, no qual obteve a 1ª colocação do curso, com conceito final MB. Em Novembro de 1988, foi promovido ao Posto de 1º Tenente, ainda em curso no Rio de Janeiro e ao retornar deste, foi transferido para o 3º RPmon, em Passo Fundo em Fevereiro de 1989. Nesta Unidade desempenhou as funções de Cmt Pel, Tesoureiro e Cmt Esqd até Março de 1992, quando foi transferido a pedido para

o 2º RPMon. Em Abril de 1993, foi promovido a Capitão, sendo classificado como Comandante de Esquadrão em Rosário do Sul. Em Junho de 1993, passou a exercer a missão de oficial de observação da ONU, em El Salvador, função governamental de interesse público até Julho de 1994. Em dezembro de 1998, foi transferido do Esqd de Rosário do Sul, para a chefia da Sel, no Comando Regional da Fronteira Oeste, em Santana do Livramento. Em Maio do ano 2000, foi transferido para o 2ºRPMon, assumindo o comando do 1ºEsd P Mon. Em Novembro deste mesmo ano foi promovido ao Posto de Major, classificado no 2ºRPMon, como S Cmt. Em Abril de 2005 foi promovido ao posto de Ten Cel QOEM, sendo nomeado Cmt do 2ºRPMon. Atuou na coordenação de inúmeras atividades de serviço, destacando-se entre elas, Guarda de Honra ao Embaixador da Iugoslávia, Desfiles e Formaturas, Coordenador de Cursos de Formação de Soldados, Organização e Coordenação de Campeonatos Hípicos, Campereada Municipal em Santana do Livramento, Gauderiada da Canção Gaúcha em Rosário do Sul e participou de operações realizadas como desocupação de invasão de terras pelo MST. Foi homenageado recebendo as Medalhas

de Serviço Policial Militar S/1 e S/2; Medalha Coronel Otavio Frota, No Grau Especial Mérito Serviço de Polícia Ostensiva; Medalha “Coronel Átilo Cavalheiro Escobar”, no Grau grande Cavaleiro Oficial. Em Agosto de 2005, recebeu o Diploma de Amigo do 7º RCMec, Regimento Brigadeiro Vasco Alves Pereira, em reconhecimento e retribuição a amizade demonstrados para com essa OPM. Sua formação profissional foi complementada por cursos advindos da profissão e os obrigatórios para o seu acesso aos níveis superiores da corporação: Estágio de Informações para Oficiais, ano de 1992; Curso de Orçamento Público e Contabilidade, ano de 1999; Curso Superior de Policia, realizado no ano de 1998, na República Oriental del Uruguay; Cursou a faculdade de Direito na URCAMP (Universidade da Região da Campanha), concluído em 22 de julho de 2004, colando grau em 07 de agosto de 2004, em Sant’Ana do Livramento; Curso de Pós Graduação em Direito Internacional Aplicado pelo Núcleo de Pesquisa em Direito Público do Mercosul da Universidade Federal do Paraná e Centro Internacional de

Comércio & Dessarrollo/ROU; Também realizou o Curso Superior de Polícia Militar, na Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, em 2006; Curso de Pós Graduação lato sensu em Gestão Estratégica em Segurança Pública, com área de conhecimento em Ciências Sociais Aplicadas para o Mercado de trabalho e para o Exercício do Magistério Superior, confere o Título de Especialista em Gestão Estratégica em Segurança Pública, em Dezembro de 2007, pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Integrou o quadro docente de diversos cursos de formação de soldados, cabos, sargentos e Oficiais, nas unidades onde serviu. No esporte também destacou-se no Hipismo, onde era praticante ativo e tinha sua paixão pelos cavalos, obtendo diversas classificações individuais nos torneios em que participou, nas Unidades da Brigada Militar, Exército Brasileiro, Exército Uruguaio e entidades Civis do Estado e em São Paulo. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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POLICIAIS

Cap Oscar Bessi Filho Sinaleiras e Sinal da Cruz

Estou decidido. Entrei de cabeça na guerrilha contra a ditadura dos automóveis. E, ao contrário do Araguaia, esta vai dar certo. Embora nossos inimigos também sejam muito mais ricos, potentes e prepotentes, não faremos atos terroristas e nem pegaremos em armas. Nem nos venderemos por mensalões no futuro. Só queremos espaço. Respeito. Nós, o Movimento dos Sem Motor. E os Atropelados Anônimos da Nação. Nas estradas e nas vias urbanas, me junto aos esquecidos pelo planejamento urbano, aos desprezados pelos gestores de trânsito e secretários de obras. Queremos espaços para as outras personagens do trânsito. Por enquanto, sei que os educadores estão do nosso lado. E alguns militares – o que pode ser um bom sinal. O que pedimos? Um golpe. Na consciência dessa minoria que sufoca (sim, ainda é minoria, mesmo que febrilmente avance e atropele). Queremos nosso naco de chão. Nossa chance. Nas calçadas e nas pistas de rolamento. Queremos respeito aos ciclistas, aos cadeirantes, aos pedestres, aos carrinhos de bebê. Queremos atravessar a rua sem precisar fazer o sinal da cruz sempre. Dia desses, numa esquina da vida, estávamos eu e duas senhoras aguardando o sinal. Sinaleira de três tempos num cruzamento movimentado. Fechou lá, abriu cá, fechou cá, abriu acolá, e assim foi de lá pra cá e pra acolá em série e sem dar

trégua. Nem um mínimo intervalo aos pedestres. Só os carros. Eles. Os donos de tudo. Quanto tempo esperamos? Não sei. Foi um tempo que pareceu infinito. Uma das mulheres tinha um carrinho de bebê e já cogitava, com a outra, dar uma volta imensa para evitar aquela esquina. Eu me indignei, pus os pés na faixa de segurança e, num gesto napoleonesco, disse a ambas, “bamo que bamo!”. Braço levantado e mão espalmada, atravessei a rua com elas. Pisando na faixa de segurança como quem pisa na Faixa de Gaza. E veio um coro de buzinas e palavrões de motoristas que não podiam esperar os 15 segundos de nossa travessia. Enquanto nós há cinco minutos não conseguíamos passar. Por que essas malditas sinaleiras sem espaço para o pedestre? E a criança que volta da escola, o idoso, a mãe com bebê, o cadeirante? Os gestores públicos são assim tão insensíveis (peguei leve, podia usar outro adjetivo) que não enxergam o que passa seu povo? Por favor! Sinaleiras que pensem no pedestre, já! Em todas as esquinas!

Correio Brigadiano

ESCRITORES

CapArmando Mendonça Desavinculatrinculadinha

Cap Armando Mendonça

Minha mãe tinha preocupação constante com a pronúncia de seus filhos, mesmo com pouco estudo, na escola aprendeu a ler e escrever, muito bem e, a falar corretamente. Ela achava feio as pessoas com dificuldades de falar. Daí ela mesma se encarregava de nos quebrar a língua , reunia a filharada e juntos como se fosse uma brincadeira cantávamos com ela, seus versinhos hereditários :

O rato roeu o ropão da Rainha, O rei de raiva rasgou o resto, Com um ferro enferrujado que Estava enterrado na terra roxa. Uma tabuinha desavinculatrinculadinha Quem desavinculatrinculatar um bom Desavinculatrinculador será Eu que já desavinculatrinculatei Um bom desavinculatrinculador serei Tu que nunca desavinculatrinculatou Um mal desavinculatrinculador ficou. Estes versinhos declamam com maior desenvoltura sem fazer pausas, Isto é, sem vírgulas, pois quanto mais rápido forem ditos, melhor será o desenvolvimento da língua. Do livro do Cap Armando Mendonça “Abrindo a Cancela da Vida”


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PAR LALM E N T O S

Correio Brigadiano

Delegada Aline Martinellli coragem e determinação A delegada na vida real em oposição a delegada da novela da globo

Aline Martinelli tem coragem e determinação que são características fundamentais de seu trabalho como Delegada de Polícia Nascida sob a égide de escorpião, Aline Martinelli tem coragem e determinação que são características fundamentais de seu trabalho como Delegada de Polícia na cidade de Flores da Cunha. Aline é Pós-graduada em Direito Público pela UFRGS e Investigação Criminal pelo LFG e é Delegada de Polícia há quase cinco anos, atualmente lotada na Delegacia de Polícia de Flores da Cunha. Casada com Caio Márcio Fernandes, ela é santa-rosense filha de Irineu Martinelli e Maria Dolores Martinelli e afirma que adora a família, o trabalho e o cachorro. Vencer os desafios diários de exercer a atividade policial de forma justa e ética, ser delegada, exige responsabilidade, grande cautela e atitude, sem nunca prejudicar ninguém com injustiças. O trabalho diário de investigar, descobrir crimes, auxiliar as pessoas são ativi-

A filha única do Sgt Irineu Martinelli, da reserva da Brigada Militar, e de Maria Dolores, costureira, nasceu e cresceu em Santa Rosa. Como todos os filhos de brigadianos, também pensou em se tornar policial Militar. Como a grande quantidade desses filhos de PMs, Aline também tem sua foto vestida de brigadiana mirirm. Por sua formação acadêmica em direito passou no concurso público e tornou-se delegada da Polícia Civil. Vai completar cinco anos desse exercício profissional que muito lhe aprás e que enche de orgulho o Sgt Martinelli e sua mãe, Maria Dolores. dades rotineiras, mas tem também os momentos gratificantes e emocionantes que mostram a importância de um cargo exigente que trabalha com a lei e decisões para fazer justiça o mais rápido possível. A VOICE entrevistou Aline Martinelli, nossa conterrânea linda, charmosa e corajosa. Parabéns pelo trabalho e por fazer a diferença neste mundo e servir como exemplo de profissional da vida real que nos da o maior orgulho. Qual a história da Aline? Nasci em Santa Rosa, em 26 de outubro de1982, e sou fã incondicional da Xuxa desde criança. Vivi quase toda minha infância e adolescência na Vila Beatriz, local do qual guardo ótimas recordações. Mas um dia, deixei minha cidade em busca de um sonho: o amor pelo Direito e pela Polícia. O que te levou a buscar esta profissão e trabalhar como Delegada de Polícia? Primeiro, a escolha pelo Direito, e depois a busca pela justiça, a necessidade de ajudar

Sente-se realizada e garante ter encontrado o caminho de sua vida. Trabalha em um região de contrastes entre o progresso, mas também os problemas sociais decorrentes de sua proximidade 17 Km) de Caxias do Sul, uma grande grande cidade, no Interior gaúcho. Ela é a delegada da cidade de Flores da Cunha. A sua Delegacia de Polícia atende todo o município daquela cidade, no tocante a toda demanda. De transito à brigas de família e homícidios. Distando só 17 kms de um centro urbano conturbado , ali muitos dos problemas chegam para sua atuação.

as pessoas de alguma forma. “Sem deixar a vaidade de lado, as mulheres estão assumindo cargos importantes na polícia. As delegadas assumem os mesmos riscos de qualquer outro policial em qualquer operação realizada”. Como avalias esta afirmação? É uma afirmação correta. As mulheres estão assumindo as funções policiais com a mesma eficiência que os homens, e de certa forma, melhor, pois a mulher tem em si, extrema sensibilidade. Na sua avaliação, estão aumentando os casos de agressividade e de crimes no Brasil? A violência é, portanto, um grau extremo de expressão da agressividade, as pessoas não prezam mais pelos valores morais, há falta de amor e respeito ao próximo. As pessoas esquecem que além de direitos também tem suas obrigações. Como podemos avaliar a importância

do trabalho de uma Delegacia para Mulheres devido à violência que a mulher sofre? É essencial o trabalho desenvolvido nas Delegacias de Polícia, na ajuda e apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, desde o primeiro atendimento até o desenrolar do inquérito policial. A Lei Maria da Penha garante mecanismos que privilegiam a proteção da mulher no seio de sua família, contra todos os tipos de violência, física, psicológica, material e moral. “A violência não tem classe social, apesar da maior concentração de casos estarem entre as camadas mais pobres da sociedade”. Como avalia? Concordo em parte com ela, não podemos desconsiderar que a maioria dos crimes são praticados por pessoas de baixa renda, o que nos faz pensar se a diminuição da violência não passa por outros fatores, como investimentos públicos em educação, moradia, saúde e lazer das pessoas. Por outro lado, não podemos

desconsiderar as quantias exorbitantes que são desviadas dos cofres públicos, e que deixam de ser investidas em alimentação, por exemplo, num país onde inúmeras pessoas morrem de fome. A Lei Maria da Penha pode ser descrita como um instrumento eficiente contra a violência? Sim, no que tange a eficiência, ela se mostra extremamente efetiva, possibilitando a utilização de medidas protetivas de urgência para a mulher, uma delas o afastamento do agressor do lar e a manutenção da mulher no seu âmbito familiar juntamente com os filhos. Para tanto é preciso que as mulheres tenham coragem de denunciar os agressores. Reportagem com a história completa: fotos www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 4. Polícia Civil

Nossos agradecimentos à direção do Jornal Noroeste, de Santa Rosa.


POLICIAIS

Revista Brigada Gaúcha As agruras do serviço policial (1955)

Para os que julgam ser fácil e cômodo o desempenho da função policial-militar, publicaremos permanentemente os fatos e nomes de nossos heroicos elementos, que no seu desempenho, preservando a ordem pública, foram atingidos em sua integridade física: Assim ... - No Município de São Gabriel, distrito de Cerro do Ouro, em 16 de Abril, o Sd. Geraldino Santana Filho, numa diligência policial foi ferido è bala, quando agredido por dois indivíduos; - no Município de Passo Fundo, na sede, em 20 de Abril, o Cabo Montauri Camilo foi agredido à bala e ferido por dois civis; - no Município de Rio Grande, na sede, em 3 de Abril, o Sd.

David Soares, ao interferir numa luta de dois civis, foi agredido e ferido gravemente; - no Município de São Pedro do Sul, o Sd. Ormelindo Araújo Alves, ao efetuar a prisão de desordeiros, acidentou-se; - no Município de Cruz Alta, o Sd. Arizoli Marques Pereira, ao efetuar a prisão de um vigarista, foi recebido à bala e ferido; - no Município de Uruguaiana, os Sds. Deoclides Cunha e João Rodrigues Velozo, ao efetuarem o desarmamento de diversos desordeiros, foram feridos, sendo que o primeiro gravemente por arma de fogo, e o segundo levemente por arma branca. Nesta mesma ocasião foi morto no cumprimento do dever um policial civil; - ainda no Município de Uruguaiana, o Sd. Arnaldo Santos, em 11 de Abril, ao efetuar uma prisão, foi agredido e ferido à arma branca; - por sua vez, o Sd. Arthur Rodrigues dos Santos, ao prender um desordeiro, foi ferido à bala. “BRIGADA GAÚCHA” apresenta seus cumprimentos a estes denodados defensores da tranquilidade pública, almejando o seu pronto restabelecimento Texto retirado da Revista BRIGADA GAÚCHA – Abril de 1955 – página 52. Foram também publicadas nas revistas de julho e setmbro do memo ano, que transcreveremos futuramente.

ESCRITORES

Correio Brigadiano

Ten João de Deus Vieira Alves Vivência insólita em agência bancária na Ufrgs

(Reitoria da Ufrgs,Agência do Santander , 22 de Maio de 2013 ás 15:08 hs -Quarta -Feira,Outono Brasileiro). Boa Tarde! Oi boa tarde! Para o senhor o que seria? Eu quero informações sobre como abrir uma conta universitária. Quantos ano o senhor tem? Cinquenta. Cinquenta!!!Não!! Cinquenta? Não tem direito a CU( Conta Universitária), quer dizer...acho...mas como eu só acho, vou me informar. PAUSA DRAMÁTICA é realmente,o sr. até pode abrir conta ,mas não tem direito a limite e nem cartão. Mas só por eu ter cinquenta anos? É são as regras do mercado. O sr trabalha na Universidade? Eu sou apenas estudante universitário e curso letras,e lá “ainda” estão aceitando

estudantes com cinquenta anos. O sr não tem outra fonte de renda? Tenho é de (x+y). Ah, mas com estes valores o senhor pode ter mais vantagens,. Agora sou eu que não quero. (Saí do Banco mais liso, mas com um orgulho imenso de ter cinquenta anos) Ten João de Deus Vierira Alves

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Correio Brigadiano

PAR LALM E N T O S

Rivadávia Antunes Bueno e Euclides Siveira Marques

Dois PMs trucidados em uma ocorrência, que se deve proceder o resgate institucional CASAS PARA FAMILIARES DE BRIGADIANOS TOMBADOS NO Tributo a esses dois brigadianos. É grande o número de iniciativas, principalmente, pelo CUMPRIMENTO DO DEVER Facebook, que buscam a preservação dos valores brigadianos baseados na história dos integrantes da corporação. Vou citar três grupos, que não estão sendo citados como principais, mas como aos quais a redação do jornal tem tido acesso. São eles: Histórias e estórias da caserna; Grupo Centauro; e Grupo Tomonímia Brigadiana. Este úlitmo publicou em compartilhamento a história do assassinato dos PMs desta reportagem, conforme o material obtido. Postagem do Cel Itamar dos Santos Castro, que pesquisa o arquiva do extinto jornal Última hora, em 11 de maio, com a reportagem “Bêbado fuzilou brigadianos em plena Delegacia”; Esse material teve pesquisa complementada pelo Cel Rogério Machado Porto sobre a publicação da revista da Brigada Gaúcha com a entrega de casas para as famílias dos PMs por iniciativa do Cmt Geral da época. Pesquisado, verificou-se que não houve providências destes dois heróis da corporação terem sido indicados para designar logradouros, nem em Senador Salgado Filho, nome da antiga localidade pertencente a Giruá, nem acreditamos na sede do escalão territorial superior a todo o planalto naquela época. Os Sargentos de Giruá contatados informaram não conhecer parentes dos PMs assassinados que la residam. Um email, foi mandando à 1ª seção do 3º RPMon, mas não houve resposta. A intensão era subsidiar o escalão competente para que se resgate o nome destes dois policiais militares, como é feito atualmente, pela sociedade e pela corporação.

Bêbado Fuzilou Brigadianos em Plena Delegacia

GIRUA, 10 (UH) — Com seis tiros desfechados á queima-roupa, Tadeu Fragoso Cezar assassinou os brigadianos Rivadávia Antunes Bueno e Euclides Silveira Marques, ontem, em pleno recinto da Delegacia do Distrito de Salgado Filho. O primeiro recebeu um balaço na boca e outro varou os pulmões. Euclides foi atingindo no ventre e nas costas. O criminoso, que trazia o revólver sob as vestes, empunhou a arma quando os soldados estavam distraídos, descarregando-a nas vítimas, Euclides, mesmo caído, conseguiu sacar seu revólver, baleando Tadeu em Uma perna Apesar disso, o criminoso conseguiu escapar, estando foragido. BÊBADOS ARMADOS O fato teve início quando os dois soldados, que viajavam em um ônibus, desceram para desarmar Tadeu e seu irmão Teloredo Fragoso Cezar, que estavam bêbados. A dupla quis reagir, e os militares tiveram de deter os dois. Na ocasião, tiraram de Tadeu uma faca e uma navalha, e de Teloredo, uma faca. Levados para a Delegacia de Salgado Filho, os dois

ali ficaram. TIROS À TRAIÇÃO Ocupados com suas obrigações, os soldados não viram quando Tadeu, tirava debaixo da camisa, um revólver. Traiçoeiramente, o assassino se aproximou dos militares, apertando o gatilho. A arma cuspiu a morte em todas as direções. Quatro balaços atingiram os brigadianos e dois se perderam nas paredes. FUGA E PRISÃO Aproveitando a situação, os dois irmãos saíram correndo, enquanto o soldado Euclídes fazia funcionar seu revólver. Um tiro feriu Tadeu, Mais tarde, em diligências efetuadas por colegas das vítimas, Teloredo foi apanhado e trazido de volta para o Distrito Policial. O assassino, todavia, não foi achado. A Justiça local, em vista da frieza com que foi cometido o duplo homicídio, decretou a preventiva dos irmãos Fragoso Cezar. (publicação do jornal Última Hora do dia 10 de maio de 1963, ´´ag. 12 - Pesquisa do Cel Itamar)

(Pesquisa do Cel Rogério M. Porto) Ainda está na lembrança de todos nós o assassinato de dois camaradas nossos que tombaram no cumprimento do dever, no município de Giruá, na ocasião em que procuravam desarmar dois desordeiros. São eles os ex-soldados Rivadávia Antunes Bueno e Euclides Silveira Marques. (Oclides na Revista e Euclides no jornal) Ao tomar conhecimento do fato, o Comandante Geral determinou o comparecimento, a Giruá, de um oficial de seu Gabinete para prestar assistência és duas famílias enlutadas. Além da assistência imediata, o Comando da Força formalizou a promessa de construção de duas casas em localidades escolhidas pelas respectivas viúvas. A viúva do ex soldado Rivadávia, com sete filhos, recolheu a cidade de Santo Ângelo, enquanto que a do ex-soldado Euclides escolheu Porto Xavier. No mais curto prazo que foi possível, a promessa se concretizou e aqui vemos, estampado na foto acima, o Ten Cel Arlindo Prola, Diretor da Diretoria de Produção o Patrimônio, representando o Coronel Octávio Frota, quando fazia entrega de uma das Casas. DEVEMOS RESPEITO AO “JURAMENTO” DOS POLICIAIS MILITARES DESTE ESTADO Os policiais militares juram defender a sociedade. Único policial que faz o juramento de risco da própria vida. Não é uma opção pessoal. É uma imposição institucional. A imposição que lhes faz a administração exige uma contrapartida de “respeito”. Ela se traduz em muitos gestos de reconhecimento, gratidão e preitos públicos de sua contribuição institucional e à sociedade. Queremos que todos recebam seus direitos, que suas famíias, por diversas gerações, sejam partícipes. Que o discurso tão moderno de Direitos Humanso (interno) tenha essa percepção, incluíndo o acompanhamento de tudo que diga respeito aos nossos heróis.


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POLICIAIS

ESCRITORES

Correio Brigadiano

O famoso Batalhão Volante - Operação da APM

A campanha da tropa do, CIM que deslocou para o Interior gaúcho com seus Cadetes (*Cel Bento) A ida do Btl Volante do Centro de Instrução Militar – CIM - para a região do Alto Uruguai foi a última campanha de combate de uma Unidade constituída da Brigada Militar. De 64 para cá, a Corporação tem saído a campo para o cumprimento de missões operacionais, características de sua competência, como responsável pela Manutenção da Ordem Pública, além de exercícios de adestramento, próprios da formação dos seus quadros e Tropa. Historicamente, foi uma campanha em que a Tropa de Elite de então , o Corpo de Cadetes da Brigada Militar, no cumprimento de ordem legal e missão definida, pode avaliar de forma ampla, a sua capacidade de combate. Felizmente, não foi necessário o emprego de toda a sua potencialidade, mas serviu como um valioso teste das suas condições de emprego na época. Elevado era o grau de adestramento e instrução dos Cadetes do Curso de Formação de Oficiais – CFO. O Curso, com duração de quatro anos, era composto de um curricullum de matérias 90 % militares e os preparava para

a Guerra regular e de Guerrilha. No fim do primeiro semestre de cada ano, toda a Unidade participava de um exercício, em que a Infantaria e a Cavalaria executavam a Marcha para o Combate, em todas as suas fazes. Matérias como Maneabilidade – Emprego Tático da Infantaria / Cavalaria -Topografia – Combate e Serviços em Campanha, ensejaram o real emprego do Btl Volante e garantiram o seu retorno, com apenas uma baixa, por acidente de trânsito. MISSÃO . Colaborar para a consolidação do Movimento Revolucionário de 31 de março: Busca e combate de focos de guerrilheiros contrários ao Movimento; Conquista da População; Ações de Civismo nas Escolas e apoio aos Órgãos governamentais da região; PERÍODO – De 12 Mai 64 a 08 Jul 64; TEATRO DE OPERAÇÕES – Região do Alto Uruguai; SEDE do Btl – Cerro Largo / RS ORGANIZAÇÃO – Cmdo – 02 Cia de Cadetes e Al Sgt – 01 Pel de Cmdo e Serviço;

Cmt – Maj Odilom Alves Chaves – Sub Cmt Cap Léviton Luiz Braga – Estado Maior – S1 Cap José Raimundo Batista Cunha – S2 – Cap Luiz Diógenes Chaves Couto – S3 1º Ten Antônio Cláudio Barcellos de Abreu - S4 – Cap Carlos Machado de Barros - Cap Méd Raul Leggerine; Oficiais –– 1º Ten Luiz Carlos Braga – 2º Ten Orlando Marino Paim Ramos – Nilzo Narvaz - Paulo Roberto de Araújo Monteiro, Arildo Pegoraro Rego, Jorge Raul Buss e Paulo Eloir Bortoluzzi; Cadetes do 4º ano do CFO – Antônio Tadeu Monteiro Dourado - Abidal José Cafruni – Bento Mathuzalém de Vasconcelos – Leão Caio Nunes Moreira – Marco Aurélio Pinheiro Guimarães e João Manoel Alves Fuentes; EFETIVO – 178 homens. Todos voluntários. COMPONENTES – Da Turma de Oficiais de 1965: Álvaro Raul Cruz Ferreira – Antônio Carlos Maciel Rodrigues – Alírio Sidonal Pinto – Celso Souza Soares – Osvaldo Vaz Ferreira – Alquimar Severo Dorneles – Cairo Bueno de

(*) Cel Bento Mathuzalém de Vasconcelos, publicitário e Oficial dda Turma 1964.

Reportagem com a matéia completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: E S P E C I A I S

Submenu: Reportagens Especiais


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PAR LALM E N T O S

Correio Brigadiano

Sgt Paulo Ricardo Machado: grande exemplo brigadiano A família, o amor à profissão e uma bateria, desde tudo estivesse na praia, próximo ao GPRv

O Sargento Paulo Ricardo Machado nasceu no dia 07/07/1957 em Porto Alegre, filho de Maria Lourdes Machado e Joao Machado. Tinha duas irmãs Solange Machado e Vera Lucia Machado e, foi nesta Capital, que fez seu curso fundamental. Era casado com Carla Cecília Machado e pai de Paola de 15 anos no ensino médio; William, 14 anos, na 8ª série; e Pamela 10 anos, na 5ª série. Eu nunca o chamei de Paulo. Era “Morzinho”. Ao filho William ele chamava de “negão”. Entrou para Brigada Militar em janeiro de 81, fez curso e ficou trabalhando no 1ºBatalhao da Brigada Militar (1º BPM). Dessa OPM foi transferido para o gabinete do comandante geral, da BM no QCG, para ser motorista do então Cel Nélvio Alberto Neumann, no ano de 2000, permanecendo na função de motorista, até o término daquele comando. Foi transferido para o grupo rodoviário

de Viamão, pertencente ao 1º BPRv,.em 2002, onde se aposentou. No mês de agosto de 2005 foi transferido para a reserva providenciando seu retorno ao grupamento do Corpo Voluntário de Militares Inativos (CVMI ) no mesmo ano e voltando para o que gostava de fazer no trabalho de policiamento rodoviário – “o trecho”. Sua esposa Carla diz que “era uma pessoa maravilhosa e amiga, que não vivia sem carinho e adorava viajar. Gostava de tocar bateria, como também, ficar com a família e, sempre quis morar na praia, onde em acidente doméstico do que sabia fazer, terminou sua missão. Era um ótimo pai e adorava seu trabalho. Sempre amou sua farda e foi sua ultima vestimenta. Deixa muitas saudades em todos que conviveram com ele.” Ele faleceu 15/05/2013 intoxicado por monóxido de carbono, quando estava arrumando o caminhão que ele tanto gostava, na garagem da própria casa de sua residência, na praia. E estava em atividade no CVMI quando faleceu, atuando no Grupo Policía Rodoviária (GPRv) de Tramandaí, pertencente ao 3º BPRv.. Ele conheceu sua esposa Carla em marco de 2000 e foram morar juntos em 10 de outubro,

daquele ano. Eles eram vizinhos, morando na mesma rua e acabaram se apaixonando. A data comemorativa da união ficou 10/11/2000 Aqui em Tramandaí, todos gostavam muito dele no grupo, tanto qu na hora de fazer a escala era dia de briga, disputando que seria o parceiro dele. Ele era aquele tipo de brigadiano que nâo aceitava ficar atrás de uma mesa. Tinha que estar na rua prendendo e abordando carro

Ele não tinha um conjunto musical, adorava música e sempre sonhou em ter uma bateria, que foi comprada no fim do ano passado (2012). Era a diversão dele e, então, ele incentivou as crianças a aprenderem música. Os dois mais velhos tocam bateria e violão e menina menor cantava com ele. De vez em quando algum colega participava da brincadeira, mas só em casa por diversão, mesmo.

Ele tem uma filha chamada katia, 28 anos de idade e casada. Também uma filha (neta) chamada mikaela, com 7 anos de idade, a qual não conheceu e nem conviveu. Ele separou-se da primeira esposa, quando a filha tinha 16 anos e ela nunca aceitou o novo relacionamento dele.Relacionamento esse (com a Carla) que só iniciou quando já estavam há mais de 7 anos, que nao se viam. Machado se “aposentou” (transferido para reserva) em 2005 e voltou no CVMI no mesmo ano. A farda era tudo pra ele, sempre falou que se existisse outra vida, ele voltaria brigadiano de novo. ele amava o que fazia, adora prender correr atrás de carro roubado. Era tudo pra ele e nunca reclamava de nada. Ele tem várias fitas gravadas com ocorrências dele da época de Rodoviário. Na primeira semana dele, de policiamento rodoviário, ele prendeu 2(dois) ladrões e trocou tiros com eles. E chegou em casa feliz da vida. No Batalhão de Ferro (1º BPM) onde passou a maior parte da sua carreira ativa, ele foi baleado num assalto ficou e gravemente ferido, mas matou o ladrão.

Quando motorista do comandante geral viajava muito. Houve uma ocasião que ele foi três vezes a Pelotas no mesmo dia. Ele adorava participar de provas de tiro e ficou em 2º lugar numa prova em que participou no 1ºBPM. A opção foi dele de que eu deveria estar em casa cuidando das crianças e dele. Parecia ser muito dependente de mim e, não fazia nada, sem estarmos todos 5(cinco) juntos. Ele amava a família e achava que tinha que estar sempre presente. Era sim, super carinhoso com todo mundo. Palavras finais de Carla que nos relatou sobre a vida do Sgt Machado: “QUE ELE ERA UMA PESSOA MARAVILHOSA UM SUPER PAI UM OTIMO PROFIssIONAL E QUE DEIXOU UM BURACO EM NOSSOS CORAÇÕES DE TANTA SAUDADE.”


Coragem

POLICIAIS

Conto do Inspetor de Polícia Richardson Luz A polícia começa a chegar. Aquele alvoroço, sirenas, duas viaturas, quatro brigadianos em cada uma. - com licença, com licença! Diz o Tenente enquanto abre caminho entre os clientes do bar já lotado de curiosos. - É o Osvaldo, tá puto da cara. fala um cliente conhecido da casa. Os policiais vão abrindo caminho até uma clareira Osvaldo nesse instante aparece na porta do banheiro com as duas mãos na bragueta da calça, meio cambaleante ainda e alheio à confusão que armara. - Puta que pariu, alguém me ajuda aqui pô.

Insptetor de Polícia Richardson Luz

Depois do 18º chope, o homem com roupa totalmente desalinhada, gravata frouxa, camisa aberta, mangas dobradas e cabelos bagunçados sobe na mesa: - Puta que pariu!!! Grita espremendo os olhos e cerrando os punhos. - Essa crise na bolsa... perdi tudo, cara. Carro, casa, mulher, cachorro, meu tênis, meu radinho de pilha, tudo. - Merda!! Grita enquanto quebra uma garrafa no teto do bar. O pessoal se encolhe pra se proteger dos cacos da garrafa. - Eu tô ficando louco, cara. Eu vou matar todo mundo aqui. -Tu aí!. Diz o homem apontando para um cara musculoso. - Pensa que eu tenho medo de ti, bundão? Te parto em dois com essa garrafa. O rapaz só ri, entendendo que o cara está completamente ébrio. - Tu aí! Diz para uma garota que conversa com o namorado. - Vai pra casa neném, tua mãe essa hora deve estar rolando na cama, não consegue dormir de tanta preocupação. Puta que pariu! Meu aquário, meu caneco de chope... garçon desce mais um. Desce não, sobe, por que se eu descer daqui mato todo mundo.

ESCRITORES

Correio Brigadiano

O jovem casal

Conto do Cel “Pachequinho”(*) Hora crepuscular de domingo, momento em que as pessoas de temperamento melancólico tornam-se mais vulneráveis, propensas a desmanchos interiores, enlevos íntimos. Já instalado no ônibus do box 43 da estação rodoviária de Porto Alegre, passo a observar um jovem casal na iminência de embarcar. Sentados face a face, frente à bagagem volumosa, se dispõem a enfrentar longa viagem ou será que padecem a mágoa de breve forçado afastamento? Natural me parece ser, que passem despercebidos ante a multidão tumultuária e rumorosa da estação, para a qual parecem devolver a mesma indiferença afetiva. Certamente foi a crônica empatia com a farda da Brigada Militar, que me levou a percebê-los. O soldado e a esposa – como sinalizam as alianças – estão a prodigalizar, em meio àquele desvairamento coletivo, contagiante cena de ternura e beleza. Destacam-se, principalmente, pela distinção. Sim, por que a beleza, quando desacompanhada da distinção, roça à vulgaridade. Ele enverga singelo, mas impecável fardamento de instrução. A relativa distância não me permite ler o nome apenso ao lado esquerdo da camisa de campanha, tampouco o brasão da Unidade a que pertence. Porta revólver e, no cinto, munição suplementar. Seu rosto é claro, os lábios finos, cabelos pretos, lisos. Apesar da idade, já esboça incipiente calvície na região

occipital. No lado direito da camisa de instrução ou de combate, ostenta pequeno distintivo impresso em azul (este detalhamento excessivo justifica-se, por que não me resigno a que a eles não cheguem os acenos de minha admiração). A esposa tem um rosto bonito. Sorri, plena de jovialidade. Veste-se de maneira discreta, apanágio das mulheres verdadeiramente elegantes. Mantém a cabeça altiva, como num perfil de deusa. Acabam de fazer um pequeno lanche e merece salientarmos a observância da etiqueta, o bom-tom como o faziam, incapazes de umedecer, sequer, a ponta das unhas. Em suma: retratam muito bem a Corporação representada. Comovente a maneira como entretinham os olhos um no outro. Ele, como a reeditar os versos do poeta: “Gosto de envolvê-la com meus olhos, com meus olhos que nada mais veem, quando a envolvem...” Percebível, claramente percebível,

(*) Cel Paulo Francisco Martins Pacheo

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JCB Edição 200

Correio Brigadiano

Defensor Público do Estado ex-Cap Alexandre Brandão

Neto e filho de brigadiano - no posto de Capitão fez concurso à Defensoria, mas será eterno brigadiano

Sou filho de Ubirajara Anchieta Rodrigues e de Maria Eliane Araújo Brandão. Minha família por parte de pai é de brigadianos. Meu pai é Coronel da Reserva da Brigada. Antes dele, meu avô, Alfredo Guimarães Rodrigues, também serviu à Corporação, foi Sargento da Brigada Militar em Santana do Livramento. Nesse ponto, meu pai realizou o sonho do meu avô, pois ele sonhava em ter um filho oficial da Brigada Militar, tanto que, envidou todos esforços para dar a melhor educação possível ao meu pai. Meu pai, não deixou por menos, tornou-se oficial da Brigada Militar, galgou até o último posto da carreira, o posto de Coronel. Mas o coroamento do sonho do meu avô se deu, quando o meu pai, então Tenente-coronel, Comandou o 2º RPMont., na cidade de Santana do Livramento, cidade natal do meu pai e do meu avô. Foi o exaurimento do sonho do meu avô, o seu maior orgulho, ver o filho comandando a unidade do seu coração, a unidade em que serviu durante toda a sua vida. Então, de certa forma posso dizer que nasci dentro da Brigada Militar, nasci em Pelotas, no ano de 1972. Na época meu pai era Tenente da Brigada Militar e servia naquela

cidade. Poucos meses depois, meu pai foi transferido para comandar um destacamento na cidade de Piratini, “a capital Farroupilha”, onde vivi cerca de 2 anos. Cheguei a ser, junto com a minha irmã, garoto-propaganda da 1º Festa da Tradição, festa esta que é típica naquela cidade. Depois, meu pai foi transferido para Rosário do Sul, lembro bem dos banhos de rio, cuidando sempre das palometas. E, com cerca de cinco anos, fui para Porto Alegre, cidade natal de minha mãe. Cidade na qual me criei e vivi grande parte da minha infância e toda a adolescência. Se me perguntarem da onde eu sou, respondo: de Porto Alegre, sou porto-alegrense. Vindo de uma família de brigadianos e vivendo em Porto Alegre, era natural que tentasse ingressar no Colégio Tiradentes para cursar o 2º Grau. Fiz o exame de seleção e ingressei no nesse colégio. De uma certa forma, como filho de brigadiano, eu já conhecia a rotina da caserna. Mas, no Colégio Tiradentes fui iniciado nos ritos, usos e costumes do meio militar. Aprendi a ordem unida, os postos e graduações da hierarquia militar e os códigos de ética. Admito que, naquela época eu não era um aluno dos mais disciplinados. Tinha seguidamente suspensa a minha folga de sexta-feira de tarde e, certa vez, cheguei a ser suspenso por me negar, junto com outros colegas, a fazer uma

prova de história (Disseram até que foi motim!). Falando do Colégio Tiradentes, não posso esquecer, é claro, do excelente ensino que me foi ministrado. O ensino ministrado no Colégio Tiradentes foi de tão boa qualidade que no final do 3º ano do 2º grau, todos os cursinhos de pré-vestibulares de Porto Alegre me ofereceram bolsa integral (não só para mim, como para todos os meus colegas). Escolhi fazer o curso pré-vestibular no Unificado (como disse, com bolsa integral) e fiz o vestibular para o CSFO (Curso Superior de Formação de Oficiais) da APM (Academia de Polícia Militar). Ingressei na APM em fevereiro de 1991 e me formei Aspirante à Oficial em novembro de 1994. Os quatro anos de Academia, certamente, foram um dos anos mais duros da minha vida. Na época, a APM ainda tinha o regime de semi-internato (com pernoite), muitas e muitas noites andei por aquelas avenidas com um nó no peito produzido pela angústia. Até porque, quando entrei na APM eu era um adolescente e, quando sai, sai um homem. Hoje eu vejo que toda a dor, toda a angustia, não foram em vão, me fizeram crescer e ser quem eu sou hoje. Como disse Nietzsche: “O que não mata, fortalece”. E é verdade. Na APM fui apresentado para o Direito, que tornou-se uma das paixões da minha vida. Neste relato, vou evitar citar nomes, até

para não ser injusto com muitas pessoas que me ajudaram na minha caminhada de vida. Mas, neste período da APM, não posso deixar de citar dois oficiais que fizeram diferença, pelos seus exemplos de retidão, tolerância e sabedoria. São eles os então Tenente Ademar Valentim Binotto e Capitão Telmo Machado de Souza. Confesso, que em duas oportunidades quase desisti do CFO, só não desisti devido ao apoio destes oficiais, que tiveram a sensibilidade de ver mais do que outros. Viram que naquele momento estavam diante de um guri, recém-saído da adolescência e, portanto, confuso, assim, de forma firme e solidária, deram o suporte para que eu conseguisse seguir a minha caminhada. Formado, em janeiro de 1995, fui para minha 1º unidade, 8º BPM em Osório. Cheguei com mais três colegas de turma (Estabel, Renato e Ben-Hur). Depois, de prelações do comandante, do subcomandante e dos oficiais da sede, fomos destacados nas companhias. Fui destacado para a 3ª Companhia em Capão da Canoa e tive, como batismo de fogo, a responsabilidade de planejar e comandar o policiamento para o evento Garota Verão daquele ano. Foram três dias que não dormi. Mas deu tudo certo, passou seis meses e em abril de 1995 fui promovido a 2º Tenente. Passado o aspirantado, inciei um projeto que tinha planejado quando estava no 1º ano

da APM, o Curso de Direito. Me matriculei na Ulbra de Torres, junto com o meu comandante da época, o então Cap. Eduardo Passos Mereb (oficial também que muito me ensinou). Mas, em Capão da Canoa, foi a época em que tive a oportunidade de ser ratão de quartel. Era jovem, solteiro, cursava faculdade e ganhava pouco, todos os requisitos necessários para morar no quartel. O que é a vida, na APM, abominava pernoitar no quartel, mas, como oficial, pernoitava voluntariamente, mais do que pernoitava, vivia no quartel. Em 1996 fui transferido para a 4º Companhia do 8º BPM (na cidade de Torres), logo depois fui promovido ao posto de 1º Tenente e me casei com Anaisi Kozuchovski Rodrigues, mulher que estou casado até hoje e tive três filhos: João Henrique, Marcus Vinicius e Maria Eduarda. Na 4º Companhia fiquei até 2000, quando fui convidado para participar da Força Tarefa das Casas Prisionais, atuando no Presídio Central do Porto Alegre. Mas antes, em 1999, me formei no Curso de Direito e, no início de 2000, passei no concurso para Defensoria Pública do Estado. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 2. Não Policiais


POLICIAIS

Elas em nossas vidas

Crônica do Inspetor de Polícia Luiz Quaresma

Desde há muito tempo ouço falar que a mulher levanta ou derruba o homem. A outra variável desta afirmação é que por trás de um homem feliz e bem sucedido há uma mulher. E por aí vai...exaltando o papel delas em nossas vidas. Acredito que este preceito é pura verdade e que tais afirmações foram feitas por homens conscientes, sabedores e agradecidos a suas mulheres. Elas são guerreiras, sábias, sensíveis, observadoras, companheiras, amigas, enfim, um ser encantador, um presente do Criador a nós homens. Alguns pensam serem elas o sexo frágil, o que não é verdade. A mulher tem o poder da sedução e sabe quando e como usá-lo e, também, quando quer, sabiamente, o poder da decisão. Quando nos apaixonamos por uma, estamos a mercê dela. Se somos correspondidos na paixão sentida, conhecemos a plena felicidade. Se aquela por quem sentimos amor e este sentimento for correspondido...meu amigo, conheceremos o céu....seremos venerados, cuidados, admirados, incentivados, etc e tal. Seremos, também, amparados e protegidos nos braços desta que a nós escolheu amar. Cada dia mais, nos tornaremos dependentes desta mulher para tudo. Alguns homens, que se consideram autossuficientes, acabam por subestimar o papel da mulher em suas vidas. Deixam de dar a devida importância a ela e já não mais a

veem como antes. O resultado é que acabam perdendo-a. E, quando se dão conta, lamentam profundamente. As mulheres não nos veem mais como mero provedores do seu sustento e segurança, papel que nós mesmos impusemos, através de atitudes machistas. Com suas próprias forças, esforços, determinação e competência, gradualmente, ao longo da história, se tornaram independentes e mais seguras de si. Muitas até proveem o sustento de sua prole por desejo ou necessidade. E, com responsabilidade e determinação, desempenham os papéis de mãe, trabalhadora, e também de pai. Conhecemos estas como mãezonas. É meus amigos...estamos em pé de igualdade com elas em praticamente tudo. Em certas profissões, antes somente desempenhadas por homens, elas se revelaram mais competentes e eficientes. A história nos mostra que batalhas e até guerras foram travadas por amor a uma mulher. Impérios caíram aos pés delas. Elas inspiram poetas, compositores, pintores e escritores com suas características e formas femininas, ao longo do tempo. São, sem dúvida nenhuma, nossas musas. Não esqueçamos que, atrás de um homem feliz e bem sucedido, há uma mulher, e não muitas, apenas uma. E foi essa quem escolheu amar este homem

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ESCRITORES

Correio Brigadiano

Naturalmente desigual Ten Everardo Cavalheiro Pavão

Atá certo ponto.. Lim ser humano “fora de série’„ faz o que todos fariam da vida de forma semelhante (quase igual), assim ocorreu com Albert Einstein e/ou com Jesus de Nazaré, mas existe um momento único em que o que ele faz„ passa a ser a grande diferença e sua atitude singular acaba sendo perceptível até mesmo para as pedras! Como se abrisse•. a partir daí, um portal mágico para outra dimensão elou visão. Na maioria das vezes, essa ‘quebra cabe ao “alinhamento do Universo’ e ao ‘cochilo do Caos’ (que geralmente são bons amigos dos pre-destinados) a responsabilidade e a exclusividade de decidir quando e onde essa ação irá ocorrer,. mas sempre haverá uma ou outra exceção em que ficará somente a cargo do indivíduo a escolha da hora e do lugar para sair do anonimato e entrar para a história. E então... não poucas vezes, esse distinto humanoicle, tendo sido impelido mais pelo acaso do que por sua inteligência e coragem (mas jamais sem estas duas últimas), sente o “fio da foice’ passar muito perto de sua jugular e ouve de

um rosto de olhos arregalados. que lhe encara surpreso frente ao espelho, coisas do tipo: - Pra falar bem a verdade, nem eu sabia que você era capaz disso ou daquilo, tampouco onde iria dar tudo isso?! Pubicado no Portal do Recanto das Letras Código do texto: T4239723 Ten Everardo José Cavalheiro Pavão

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G E R A L

Correio Brigadiano

Cel e Juíz Militar Estadual Itaboraí Barcellos Filho do Coronel, ex-governador do Estado, Peracchi de Barcellos Itaboraí Pedro Barcellos: nasceu em 1931, na cidade de Porto Alegre, RS. Em 1948, ingressou na Brigada Militar. Foi Subchefe da Casa Militar do Governador Ildo Meneghetti, Chefe do Estado-Maior da Brigada Militar no Governo Euclides Triches e Chefe da Casa Militar do Governador Sinval Guazzelli. Em 28 de fevereiro de 1978, foi nomeado Juiz Militar do Tribunal Militar do Estado. Foi Vice-Presidente do Tribunal Militar do Estado, no biênio de 1980/1981, e Presidente em 1982. Aposentou-se em 1982. Abaixo a entrevista que deu ao Projeto Memória da JME gaúcha. Nesta apresentação impressa do jornal serão expressas as primeiras respostas do Cel e Juiz militar, Itaboraí, sem as respectivas perguntas, ficando implícito o sentido da pergunta. A entrevista completa, com perguntas e respostas consta em anexo, no portal do abc.

entrevista completa, com perguntas e respostas consta em anexo, no portal do abc. PROJETO MEMÓRIA: Cel. Itaboraí qual o seu local de nascimento? Nasci em Porto Alegre, em 1931, no bairro Cidade Baixa. Fiz o primário em grupos escolares; depois até o segundo ano ginasial, cursei no Anchieta, que, na época, se chamava Ginásio Anchieta. De lá fui para a Brigada. Ingressei em 31 de maio de 1948. A escolha pela carreira militar teve sim a influência familiar? Quando pequeno admirava muito meu pai, sempre o via fardado, ele era Capitão na Academia, Instrutor-Chefe de Cavalaria. Lembro que cedo da manhã vinha o ordenança com o cavalo pegá-lo, naquela época morávamos no bairro Glória, na rua D. João VI. Levantava da cama, ia para a janela e ficava olhando ele saindo, todo fardado, montado no cavalo, com o ordenança atrás. Achava aquilo lindo. Fui crescendo naquele meio, sempre junto com o pessoal da Brigada, parece que eu já havia incorporado na Brigada antes mesmo de sentar praça. Minha ligação afetiva era muito forte, muitos parentes meus integravam a Brigada: meu tio Gerdano de Abreu, comandou

o CIM, hoje Academia de Polícia Militar; um outro tio meu, irmão do meu pai, era Sargento; e eu vivia naquele meio. Freqüentei o colégio, o Grupo Escolar, e depois fui para o Ginásio, mas eu só pensava na Brigada. Então, quando fiz dezesseis anos de idade, sem falar nada em casa, peguei uma malinha com roupas e fui para o 2º Batalhão de Caçadores, agora, é 1º BPM, porque o 2º Batalhão ainda existe. Quando cheguei me mandaram para o QG, onde fui atendido na seção de pessoal, se não me engano, pelo Major, hoje Coronel, Hermes Gomes Fernandes. Ele já me conhecia, pois eu era filho do Coronel Peracchi: “Mas guri o que tu estás fazendo aqui?” E eu disse: “Eu quero sentar praça.” “Mas tu és louco, tu vais virar picolé aqui, rapaz. Vai-te embora para casa.” Eu digo: “Não, pára com isso, dá um jeito.” E ele perguntou: “Mas que idade tu tens?” “Dezesseis anos.” “Mas tu nem podes, tu és um guri, tens dezesseis anos.” E eu insistindo, chateei tanto até que ele mandou eu me apresentar no 2º Batalhão, e ali eu fiquei na Escola de Recrutas. Só depois que fui avisar em casa o meu ingresso na Brigada. Não houve aquele choque. Ele não ficou

triste pelo fato de eu deixar de estudar para ser soldado. Isso que naquela época, a Brigada ganhava muito mal, hoje, ainda, os praças ganham mal, mas naquela época era todo mundo. Mas ele ainda argumentou dizendo o seguinte: “Meu filho, tu podes te arrepender, porque tu és moço, tu podes estudar, o pai pode te pagar colégio, e tu podes, quem sabe, fazer um outro curso, te formar, ter uma vida melhor, a vida na Brigada é de muito sacrifício, principalmente pela remuneração, que é muito baixa, tu vais estranha.” E eu disse: “Não, quero ser soldado da Brigada, quero ir para a Brigada, já resolvi, e a minha vida vai ter que ser resolvida aqui.” Minha mãe que chorou, era daquelas italianas possessivas, e eu era muito preso, nunca havia saído de casa, nunca havia nem sequer passado uma noite fora de casa. Somos um casal, eu e minha irmã. Mas eu vivia muito preso, não podia chegar tarde em casa, era uma tragédia. Achava que indo para a Brigada conseguiria me emancipar. Quando fui ser Soldado, passei a me sentir gente, porque até então eu era simplesmente o filho da mamãe. E, assim, se deu minha entrada no 2º Batalhão, no dia 31 de maio de 1948. Fiz o

curso de Cabo e, em razão de um Congresso Eucarístico em São Leopoldo, quando solicitaram praças para reforçar o destacamento, fui destacado para lá. Depois que terminou, retornei e fiz o curso de Sargento de Cavalaria no então CIM (Centro de Instrução Militar). Naquela época, havia a arma de cavalaria e a arma de infantaria, os quartéis da Brigada eram unidades iguais às do Exército. Havia o 7º Batalhão de Caçadores, e o 8º, que eram iguais aos nossos. Tínhamos Companhias de Metralhadora, Companhias de Fuzileiro, de Morteiros, enfim, era um batalhão como do Exército. Talvez até melhor do que o Exército, não é? Melhor, porque éramos profissionais. Lembro da instrução que eu fazia, montava e desmontava metralhadora com os olhos vendados, misturavam todas as peças e nós refazíamos. Eu adorava aquilo, parecia que estava no céu. Mas, como estava dizendo, depois, fui para o CIM e fiz o curso de Sargento de Cavalaria. Porém, embora tenha cursado a Cavalaria, me mandaram para um batalhão, ao invés de me mandarem para um lugar de cavalaria. Mais tarde, fui promovido a 2º Sargento, e apareceram as vagas para o CFO (Curso de Formação de Oficiais). Na época, quem fosse sargento e quisesse ingressar no CFO, bastava fazer o exame de seleção, uma vez aprovado, era matriculado

e ingressava no curso. Já para quem era civil, exigiam o curso ginasial. Como já era sargento, prestei exame de admissão e consegui lograr aprovação. Fiz o CFO, e fui declarado aspirante, classificado no Regimento Bento Gonçalves, e fui para a Cavalaria. Tenho até hoje guardada a espada, toda amassada e arranhada, assim como se fosse uma arma que tivesse sido usada, porque, no Regimento, mesmo sendo Tenente, fazia serviço de patrulhamento, de controle de tumulto, de manutenção da ordem e de segurança pública, pois naquela época havia greves de ônibus o que gerava certa bagunça. Passávamos as noites na rua com cavalos pela rédea, eu sempre junto com os meus Soldados. Não quis mandar arrumar minha espada, para mostrar para os netos. Lembro que a maioria dos Oficiais chegava a ter um estojo de lona, onde guardavam as espadas, que eram um luxo, um espelho. Tenho uma lembrança muito boa do tempo que passei lá, porque não considero como um tempo perdido. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/

Aberto

Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos


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E S PA Ç O

Equipe Bike Adventure - MBM Seguros vence etapa do Campeonato Zona Sul No dia 26 de maio, a equipe Bike Adventure - MBM Seguros participou de mais uma etapa do Campeonato Zona Sul de Ciclismo, na cidade de Camaquã. O integrante da equipe, Daniel Oliveira, foi o campeão da categoria Master A, e o atleta Rui Barbosa conquistou o primeiro lugar na categoria Master B. A prova de estrada tem percurso de 75 quilômetros e reuniu 130 atletas do Estado. “A parceria com a MBM tem deixado os atletas satisfeitos com os resultados”, comenta Oliveira ao falar sobre o apoio à equipe que iniciou ainda em 2012.

MBM entrega cobertores à Sociedade Espírita Caminho da Verdade e da Vida Colaboradores da MBM Seguro de Pessoas entregaram, no dia 10 maio, cobertores à Sociedade Espírita Caminho Verdade Vida. Os donativos são resultado do projeto de formação profissional que, desde junho de 2011, repassa bolsas de estudo de até 60% do valor da mensalidade para os profissionais da empresa. Em troca, eles fazem doações mensais em alimentos ou roupas à instituições de caridade do Rio Grande do Sul. Participaram da entrega, a gerente de Recursos Humanos, Dulciana Betti e o colaborador Paulo Roberto Abbott. Localizada em Porto Alegre, no bairro Jardim Carvalho, a Sociedade Espírita atende cerca de 60 famílias carentes da região em que está instalada e das Vilas Pinto e Brasília.

Correio Brigadiano

ÓRGÃOS POLICIAIS

Novo chargista do abc/JCB Sd Diego Chaves Moreira ,do 25ºBPM/Portão

Sd Ubal O desenho da foto de capa do Facebook do Sd Ubal, conhecido como “Ubal Proerd Portão” possibilitou a localização do novo chargista para o jornal. Rapidamente, o Sd Ubal fez contato com o Sd Moreira, que também, tinha eu sua foto de capa da página do Facebook, um desenho, este de auto-retrato. O Sd Diego Chaves Moreira convidado para fazer as charges para o jornal, expressou assim: “Eu aceito, mas ainda não sei fazer”. Eles, tanto o Sd Moreira, quanto o Sd Ubal, envolvidos com o trabalho de polícia preventiva que o 25º BPM, desenvolve através do grupo do Proerd, com atividades teatrais. Nesse ambiente artístico, Moreira já ajudava com seu traço na decoração e desenhos para cartazes. Ele tem um traço caracterîstico, mas a charge já lhe era familiar. O Sd Diego Chaves Moreira pertence ao efetivo da 4ª CIA do 25o BPM e atua na patrulha escolar/PROERD da Cidade de Portão. Ele nasceu em 21 de Outubro de 1986 na cidade de Cachoeira do Sul. Concluiu o ensino médio no Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura em 2004, ingressou nas fileiras do exército em

Sd Moreira 2005, no 3o Batalhão de Engenharia de Combate, de Cachoeira, onde, após concluir o curso de cabos em primeiro lugar na qualificação combatente, foi promovido a função de cabo, função que exerceu até o ano de 2009 quando entrou para a Brigada Militar. No dia 08 de Outubro entrou para o curso de formação de policiais militares, na cidade de Novo Hamburgo. Atualmente trabalha direto com o público escolar através do PROERD e do patrulhamento escolar. Vindo de uma família humilde, onde viu o avô criar 7 filhos e dois netos tralhando em uma oficina de serralheria, onde começou a trabalhar pintando grades e portões com 8 anos, aos 12 já cortava grama pra ajudar em casa e aos 15 anos de idade ingressou no INSS de Cachoeira do Sul, como estagiário do setor de arquivo, onde permaneceu por dois anos até sua ida pra as fileiras do Exército. Seu currículo, além dos cursos policiais militares, conta o curso de formação de instrutores do PROERD, em junho de 2012 realizado na cidade de Taquara, Curso de formação de atores (em andamento) realizado na cidade de Portão e ministrada pela empresa Marca

Produções. O Sd Moreira começou a desenhar ainda pequeno com 08 anos já reproduzia desenhos de revistas, televisão e de sua imaginação, porém as charges entraram na sua vida recentemente quando resolveu desenhar os colegas do Grupo de teatro TPM – Teatro por Policiais Militares - charges estas que foram vistas pelo fundador e responsável por este jornal, de quem recebeu o convite. Casou-se com a Senhora Danieli Moreira no dia 21/10/2012(e considera “um baita” presente de aniversário), mora na cidade de Portão, tem um filho- seu orgulho- de 5 anos chamado Yago que reside em Cachoeira do Sul. Detalhista mas não perfeccionista é uma pessoa que têm como regra que “não basta fazer, tem que fazer bem feito” e com este pensamento começa a desenhar pra o jornal. Seu desejo será brevemente atendido, em ter uma reunião com o ex-Sd Curcio. Já está acertada uma reunião de ambos no JCB. Nosso ex-chargista vai encontrar um Sd que, admirava e avaliava sua arte. Curcio por vontade própria, deixou a Brigada Militar, para se dedicar ao exercídio da profissão de advogado.

Contistas & Cronistas

Nova safra de produtores culturais para o jornal

Cel Bento Mathuzalém de Vasconcelos, da reserva e publicitário

Sd Ubal Proerd Portão do 25º BPM, também atua no teatro do Proerd

Richardson Luz, Inspetor de Polícia, Mestre em Sociologia, Professional & Life Coach

Recebam o nosso abraço e o nosso reconhecimento

Luis Fernando Quaresma, Inspetor de Polícia, engenheiro civil, luisfsquaresma.blogspot.com


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Com Tarso e Lula

Chefe da PC/RS bastante prestigiado

O Chefe de Polícia, Delegado Ranolfo Vieira Júnior, participou, na manhã desta quintafeira (13/06), do encerramento do III Fórum Mundial das Autoridades de Periferia (FALP), em Canoas. O evento contou com a presença do Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro e do ex-Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

Representantes de 200 cidades e de 30 países de cinco continentes participaram do Fórum com o tema Direitos e Democracia para Metrópoles Solidárias e Sustentáveis. Conforme as autoridades participantes, o objetivo do III FALP é construir um novo futuro para os territórios de periferia e seus habitantes. (Portal da PC/RS)

Capitães aprovados

84 bachareis em direito querem pressa Os 84 bacharéis em direito aprovados no concurso para o cargo de capitão da Brigada Militar, do último concurso realizado e, ainda não chamados, criaram um movimento. Expressam esse movimento no site que criaram na rede relacionamento do Facebook, denominado de “Aprovados Concurso Capitão Brigada Militar RS - CSPM 2012”. Eles têm visitado uma série de autoridades públicas da área da segurança, do governo estadual e do parlamento, em busca de apoio, para que o Estado os chame imediatamente. Não fora a preocupação de qualquer concursado em garantir para que sua vaga na

Correio Brigadiano

PC reforçada com 47 Delegados Novos policiais tomam posse e já estão atuando no Interior

Oficialmente, esta terça-feira (12/06), assinala o primeiro dia de trabalho dos 47 novos Delegados de Polícia, que, após ato oficial de designação, já trabalham nas delegacias dos municípios do Interior do Estado. A Turma de Delegados recém-formados pela Acadepol foi designada para desempenhar suas funções nos

municípios a seguir relacionados: Alegrete, Tucunduva, Cruz Alta, Bagé, Cruz Alta, Pelotas, São Marcos, São Francisco de Paula, Uruguaiana ,Tapera,Tapes, Sobradinho, Bom Jesus, Mostardas, Santa Rosa, Arroio do Tigre, Encruzilhada do Sul, Porto Xavier, Rio Grande, Itaqui, Constantina, Pedro Osório, Jaguari, Soledade, Santana do Livramento, Salto do Jacuí, Piratini, São Francisco de Assis, Dom Pedrito, Santo Augusto, São José do Norte e Tupanciretã. Ocorreu nesta manhã de terça-feira (11/06), no Auditório Cícero do Amaral Viana, localizado no primeiro andar do Palácio da

Polícia, ato oficial de posse dos 47 novos delegados, integrantes da 45ª turma. A cerimônia contou com a presença do Secretário da Segurança Pública, Airton Michels, e foi presidido pelo Chefe de Polícia, Delegado Ranolfo Vieira Júnior. Segundo informações da Academia de Polícia (Acadepol), os novos delegados receberam os ofícios de designação para apresentação em municípios do Interior do Estado. E também ganharam os objetos de trabalho profissional como: arma, munição, colete, algema e identificação pessoal. Na mesma data e local, os novos Delegados de Polícia, por ordem oficial de classificação no Concurso, poderão escolher os municípios onde trabalharão. (Portal da PC/RS)

COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM função pública, se torne efetiva pela posse, ainda é bastante expressivo, o claro que tem a Brigada Militar no cargo de capitães. Houve do referido concurso a inclusão de 100 bachareis, os quais, já estão em curso na Academia de Polícia Militar (APM).

Dos 84, 43 são PMs

43 praças mas de 50 % dos 84 aguardando O movimento dos bachareis aprovados e ainda não incluídos como capitães, na Brigad aMilitar, trouxe uma importante contribuição para a cultura institucional. Eles trabalham com os 84 aprovados que buscam as vagas e verificaram fazendo, inclusive,uma estatística de que mais de 50% desses aprovados são brigadianos. Não há publicação, ainda, sobre qual é o percentual de brigadianos dos !00 que cursam na APM. Mas se analisarmos os dados, só dessa informação, remonta, também, um dado interessante para a discussão sobre plano de carreira ou a chamda Carreira única.

ÓRGÃOS POLICIAIS

Para a sociedade é saudável que ás carreiras sejam públicas, através do concurso que é universal e, não através da seleção interna, que a endogenia aos componentes da instituição. Para praças e tenentes que crescem através do conheicmmento a carreira atual está correta.

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na 1ª Cia de Operações Especiais do 1º BOE – POA E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br

KTO – Kit Tático Operacional Prezados leitores nesta edição como já faz parte de nossa linha de trabalho e, em função da aquisição recente pelas forças de segurança do Rio Grande do Sul de diversos Kits Táticos Operacionais. KTO (Kit Tático Operacioal) é nada mais do que a reunião de vários produtos de Menor Potencial Ofensivo em um “case” ou caixa que facilita seu controle, conferência, transporte, conservação e facilita o acesso aos produtos. O KTO é fornecido pela empresa CONDOR, líder no Brasil e em vários países como fabricante destes produtos e poder ser fornecido de acordo com a necessidade de cada força de segurança. O Estado do Rio de Janeiro foi um dos primeiros a utilizar um KTO desenvolvido especialmente para o Batalhão de Choque para emprego no bagageiro de motocicletas, transportando assim granadas, espargidores de pimenta, sinalizadores,

munições de impacto controlado e outros equipamentos entendidos como necessários e passíveis de serem transportados. Dentre os dois fatores que devem ser ressaltados como de excelência nos KTOs é a facilidade na conservação dos equipamentos bem como seu transporte que é facilitado pelo formato do “case”. Ainda ressalto que a utilização de equipamentos de menor potencial ofensivo deve ser precedida de treinamento específico por pessoal habilitado sob pena de seu mau uso causar danos irreversíveis a saúde e até mesmo a morte. Concito a todos que utilizem tais equipamentos com sabedoria, prudência e responsabilidade e, é claro com treinamento prévio. Com saudações de atirador, um excelente mês e bons tiros!!!!!!!!!!!!!


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Não é discriminação... Então, é o que?

Conceitos nacionais no campo da Segurança Pública Baseado no que está publicado pelo Senasp no portal do Ministério da Justiça “Os órgãos de Segurança, Pública citados pelo Ministério da Justiça, nos sub menus da Senasp, em seu portal, são os elencados no artigo 144 da Constituição Federal de 1988 (ali transcrito). São acrescidos com respectivos links de esclarecimento, os órgãos normativos com dois links definindo a própria Senasp (cabeça do sistema) e as secretarias estaduais de segurança pública (SSPs). Seguem-se os órgãos policiais: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil. “ Logo a seguir são definidos os cargos e atribuições, como segue abaixo, em que a PMs e os CBMs não existem. Porque motivo? Transcrição “Cargos e atribuições Delegado de Polícia: Supervisão, planejamento, coordenação e controle relacionados à atividadede policial. Perito Médico-Legista: Necropsia, exame clínico, de laboratório, radiológico e em instrumentos utilizados na prática de infrações. Perito Criminal: Perícia criminal em locais de crimes ou desastres, objetos, veículos, documentos, moedas, mercadorias, produtos químicos, tóxicos, exames balísticos, instrumentos utilizados na prática de infrações, exames de DNA, bem como a realização de todas as investigações necessárias à complementação dessas perícias, para fins jurídicos-legais. Perito Papiloscopista: Identificação civil, de doentes mentais, acidentados, pesquisa de identificação civil, pesquisa de identificação criminal, retrato falado, perícia necropapiloscópica, perícias de fragmentos em local de crime, engenharia de softwares na área de papiloscopia, controle de acesso em estalelecimentos prisionais, etc. Agente de Polícia: A atividade de nível superior envolvendo a execução da segurança de autoridades, de bens, de serviços, ou áreas de interesse da segurança pública e outras atividades especiais de natureza sigilosa. São também atribuições do Agente de Polícia as atuações envolvendo a execução de operações policiais com vistas à apuração de atos e fatos que caracterizem infrações penais. Escrivão de Polícia: Atividade de nível superior, envolvendo supervisão e fiscalização do cumprimento das formalidades necessárias aos inquéritos policiais e demais serviços cartorários. Agente Penitenciário: Vigiar os detentos e reclusos, observando e fiscalizando o seu comportamento para prevenir quaisquer alterações da ordem interna e impedir eventuais fugas. Efetuar rondas periódicas de acordo com as escalas preestabelecidas. Conduzir e escoltar detentos e reclusos quando encaminhados à Justiça, Instituto Médico Legal, Hospitais, Delegacias e outros estabelecimentos. Proceder à contagem dos Internos em suas celas. Executar outras tarefas correlatas.”

Porque motivo as PMs e os CBMs não estão citados corretamente na publicação virtual do MJ?

abc do PROERD

Correio Brigadiano

http://abcdaseguranca.org.br/abc/ Articulistas http://abcdaseguranca.org.br/abc/ abc on-line do Correio Brigadiano DH do TC Franquilim Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM Assessor de Direitos Humanos do Cmt-Geral - Cuidados no inverno - Protestar é legítimo franquilim.pc@gamil.com - No Facebook pelo nome

Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sd PM CRPO Litoral Pastor e Missionário Evangélico - Confessar ou culpar - Pecar joelvieiralopes@gmail.com - No Facebook pelo nome

História da BM - Pesquisas

Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador

- BI dos OPMs Instrumento do registro da história institucional progeriomp@gmail.com - No Facebook pelo nome

Arte da somar - Parlamentos ... José Luiz Zibetti Ten PM de Passo Fundo - Flores, armas virtuais, democracia passo.fundo@asstbm.com.br - No Facebook pelo nome

Questões de Trânsito

Carlos Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito - Dicas para conduzir veículos em dias de geada - Obrigatoriedade de lona para caminhões lauropedot@gmail.com - http://lauropedot.blogspot.com

Ordem e Justiça é Liberdade Jorge Bengochea – Cel - Escritor, Consultor e Blogueiro - Poderes ameaçados bengo54@gmail.com - http://sistemadejusticacriminal.blogspot. com.br/ - http://mazelasdojudiciario.blogspot.com/

Articulistas Especiais JCB T Ú N E L D O T E M P O - O famoso Batalhão Volanta da APM em 1964 B A T E & A S S O P R A - Declarações inverídicas atribuídas ao Gen Adriano Pereira Jr. abcdaseguranca@hotmail.com


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abc ANTIDROGAS

Apoio do governador Manifestação do chefe do executivo

O governador Tarso Genro, em entrevista coletiva no Palácio Piratini, no final da noite desta segunda-feira (17), falou sobre as manifestações ocorridas em Porto Alegre e nas principais cidades do país. O chefe do Executivo considerou legítimo o protesto pacífico da juventude e defendeu a atuação da Brigada Militar, condenando atos de violência praticados por alguns manifestantes. Após ressaltar que esse tipo de atitude não contribui para o diálogo e, muito menos, para soluções democráticas, Tarso analisou globalmente a questão e classificou os acontecimentos como surpreendentes, mas sem uma bandeira política definida em todo país. “Há uma inconformidade da população que não está ordenada no campo político. As pessoas não se sentem representadas politicamente. Talvez o nosso parlamento possa dar agora a resposta que o país precisa. É um momento propício para se fazer uma reforma política”, disse. Quanto à atuação da polícia gaúcha durante a manifestação, Tarso afirmou que, no momento em houve ataque ao patrimônio, ameaça à vida e à integridade das pessoas, a Brigada Militar, teve de reagir para proteger a cidadania. Ele garantiu que qualquer eventual excesso por parte da Corporação será

A cúpula da SSP

Destaca atuação polícial durante protesto

apurado. “Aqui no Estado, nós determinamos que as forças de segurança fizessem o acompanhamento do movimento para garantir a integridade física das pessoas. Em determinado momento, a Brigada teve que reagir”, afirmou, ressaltando que se forem apurados excessos, “a estrutura da Segurança Pública tem as ferramentas para punir os responsáveis”. Desde o início da noite de segunda-feira, milhares de manifestantes protestaram pelas ruas de Porto Alegre em uma ação simultânea nas principais capitais do Brasil. O ato, iniciado em frente à prefeitura da Capital gaúcha, seguiu pacífico até a esquina das avenidas Ipiranga e Azenha, onde iniciaram as depredações. (texto: Anamaria Bessil e foto de Camila Domingues/Palácio Piratini)

A cúpula da Segurança Pública apresentou, nesta terça-feira (18), na Capital, um balanço das ações policiais empregadas durante os incidentes ocorridos na noite de segunda-feira. Ao destacar a atuação da Brigada Militar e da Polícia Civil, o secretário de Segurança Pública, Airton Michels, afirmou que a atuação das forças policiais no protesto procurou garantir o direito à manifestação e respeitar a integridade física. A Brigada Militar (BM) confirmou 45 detenções, sendo 10 menores. Dos 14 presos, quatro acabaram liberados mediante pagamento de fiança. Michels defendeu a atuação da Brigada Militar e reiterou que a orientação do Governo do Estado aos policiais é

Dilema de consciência

História estava pronta para publicação

Correio Brigadiano

respeitar a integridade física. O secretário assegurou ainda que qualquer excesso cometido pelas forças policiais deve ser comunicado à ouvidoria da secretaria. “A ação policial de ontem, tanto no aspecto do indiciamento de pessoas que foram presas quanto a ação de contenção levada a cabo pela nossa polícia militar, foi uma ação que enfrentou individualidades. Em nenhum momento a BM e depois a Polícia Civil, na sua atuação de polícia judiciária, nenhuma delas atuou contra o movimento. Respeitamos o movimento, o acompanhamos para que ele seja, na sua proposta de manifestação democrática, mais eficiente possível”. (Texto: Felipe Bornes Samuel / Foto: Gustavo Gargioni)

Coluna Itinerante Manoel Vicente Bragança – Cel da Res Publicação original da Fun Page Facebook do Oficial

Uma opinião diferente do senso geral

Quem já sofreu um processo judicial ou uma situção administrativa delicada, como a do tenente-coronel Florivaldo Pereira Damasceno preso na noite de 20/5/2013, sabe como fica o chão, que lhe sai dos pés, incluindo-se uma série de relações até, então, tidas por amigos. O referido Ten Cel por proposição de uma pessoa voltada à cultura do livro, foi sugerido à pauta das histórias de vida do jornal. Com o proponente foi avaliado e achado conforme o trabalho do referido oficial. Mas como não se faz história de vida, sem o consetimento daquele que vai ser relatado, o proponente foi procurá-lo. Após contato com o TC Damaceno, do intelocutor comum, falamos eu eu ele, tendo ele, naquela ocasião, dito que estava feliz pela indicação do amigo comum e que aceitava.

Pediu no entanto, que fosse mais adiante, pois naquele momento, transferido estava para o CPM, com grandes probabilidades de lá permanecer como titular. Não me usou estas palavras, mas sem dizer objetivamente que estava na lista de promoções, me deu a entender. E não queria que aquilo pudesse ser entendido mal. Poderíamos calar, mas conhecendo esses corredores estreitos, de quem caí, em desgraça, o jornal reafirma de público, que o espaço continua à disposição do referido oficial. Não precisa ele se preocupar com o que vai ser decidido judicialmente. Nunca disse ao Damasceno, talvez ele nem saiba, mas muito fui parceiro de festas de seu falecido pai, o Cel Edir.

Diferentemente de outras opiniões, gostaria de elogiar a atuação das Polícias Militares em todo o território nacional, por estarem garantindo o direito constitucional das pessoas em se manifestarem e reivindicarem livremente, melhores condições de vida para nós Brasileiros. No momento em que as autoridades desconheciam esse movimento, não sabem o que reivindicam, não conhecem as suas lideranças, não têm condições de avaliar a dimensão de tudo isso, confiaram às Polícias Militares o controle e a manobra das manifestações em todo o território nacional. Quem fala em despreparo dos

policiais, não sabe e não conhece o que é manter a Ordem Pública quando100 mil pessoas sem liderança e sem objetivos definidos, em uma única cidade, na mesma hora, decidem sair para as ruas para protestar por melhores condições de vida, correndo o risco a todo o momento de algum desavisado (avisado), riscar um palito de fósforo e transformar tudo aquilo em um barril de pólvora pura, tornando aquela pacífica manifestação em um tumulto generalizado, sem proporções (massa disforme), como se fosse um estouro de boiada, dai a necessidade de diferenciarmos muito bem o que é uma manifestação pacífica e vandalismo, são coisas bem diferentes.

Ainda, devemos considerar que esta não é a única preocupação de uma instituição policial, ainda deve zelar e cumprir a sua missão para com os outros cidadãos que não estão envolvidos no evento, com os acidentes de trânsito, com os homicídios, com os assaltos, com os sequestros, com os estupros, com os incêndios e com os outros etc . Torço muito para que tudo isso seja logo resolvido e que não tenhamos mártires, quem os deseja, deve buscá-los na nossa rica e bonita história e enaltece-los. “ Imaginem tudo isso, sem as Polícias Militares “

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pág 24 - Junho de 2013

Correio Brigadiano

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- Sd Moreira, novo chargista do abc/JCB ....... pág. 20 - Declarações inverídicas atribuídas ao general de Exército Adriano Pereira Junior ....... pág. 3 - Não é discriminação... Então o que é? ....... pág. 22


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