JCB 217 Agos/2013

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Ano XX - nº 217 A P E S P

Distribuição gratuita Agosto de 2013 Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Secretário adj da SSP/RS - Advogado Juarez Pinheiro

A visão e o esforço tecnológico; o parceiro do cotidiano operacional; um decodificador da vida militar

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Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade

Juiz-Cel Brum JME Pág 7 Sgt Eduardo Paim 2º BPRv - morto em manifestação Pág 13 TC Emerenciano Braga Herói de Traíras Pág 17

Clã dos Ventura Homem Família tradicional Pág 9 Sd Eriston Moura do 9º BPM Caso do Tatu Bola da Copa Pág 15 Delegado Paulo Magalhães Assassinado PC/MS Pág 19

Cidadão Caxiense Cmt do 12º BPM Pág 11 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituiçõs policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).


Mural do Leitor

pág 2 - Agosto de 2013 Agradecimento Prezado colega Vanderlei Cumpro o agradável dever moral de agradecer nova publicação, devidamente corrigida, de meu causo: Magna Carta. De resto, colocar à disposição textos ínsitos em meus livros, para eventual publicação. Abraço - Date: Mon, 1 Jul 2013 12:21:40 Cel Paulo F.M.Pacheco - Turma CFO 1960

O PINIÃO

Correio Brigadiano

Quem anda em sinceridade , anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido. Provérbio 10 v.9

Agradecimento Prezado Correio Brigadiano, fui aluno em 1999 do curso preparatório do Correio Brigadiano, e aprovei e classifiquei em 42 das 90 vagas do concurso, acho que 50 % foi curso q me auxiliou fui um multiplicador pq mudou o rumo da minha vida profissional e pessoal consegui classificar na minha cidade natal que estou até hj e com certeza na minha nova função apartir dali. QUERO AQUI AGRADECER, bom é isso Saúde e Paz. Abração!!! Silvio Cesar Wunsch Garim Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

“Honrar pai e mãe” será mero preceito bíblico?

Jornal “abc da Segurança Pública”

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

A questão não é a apreciação do preceito como bíblico, mas, seu alcance e a visão social que ele propõe. Claro que o avaliaremos a partir do contexto bíblico, muito mais do ponto de vista, se não laico, mas comparativo com as questões cotidianas, da vida em família e em sociedade. A Bíblia é o livro, ainda, mais editado no planeta. A tábua das leis com os dez mandamentos representa o início de regras civilizatórias. Em se tratando de um texto religioso, o primeiro mandamento está consagrado a divindade suprema, da cultura judaico/cristã, nos seguintes termos:.” Amar a Deus sobre todas as coisas”. Pois o segundo mandamento foi consagrado à família, no sentido de seu ordenamento e estruturação. Assim, os pais, após Deus, são os senhores de nossa sociedade. Será isso mesmo que ocorre? Eles são no plano terreno, especificamente, a primeira citação da divindade, sobre a quem se dirigem os próprios mandamentos. Assim os pais devem ser honrados por seus filhos. O texto é simples, objetivo, mas muito forte. “Honrar pai e mãe.”

“Honrar” não significa fazer coisas, tarefas ou atividades pelas quais os pais se sintam orgulhosos dos filhos. Honrar significa no cristianismo “Dulia” , do grego, “douleuo” que significa “honrar”. É um termo teológico que significa o culto de veneração devotado aos santos. A veneração especial devotada a Maria chama-se hiperdulia. É praticado pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e alguns grupos da Igreja Anglicana. A dulia e a hiperdulia diferenciam-se muito da latria, que é o culto de adoração prestado e dirigido unicamente a Deus. Portanto, religiosamente, não são só os indianos fazem significativa reverência a seus ancestrais, ao curvarem e tocarem com um beijo através da mão aos pés dos pais e avós.. Na tradição cristã a partir dos mandamentos está previsto colocar os pais no patamar da santidade. Não o é canônica e deve ser questionada quando alguém se comporte para não merecer esse tratamento. As instância familiares, hoje, estão preservadas, com avós presentes e ativos. São pais dos pais, constantes na vida famliar. O

respeito e a obediência, diz respeito a “honrar” e é um saber laico. Você discute e contradiz com seus colegas e amigos. Aos pais, somente os ouve e escuta com atenção Pode expor discordâncias, respeitosamente, quando autorizado. E, sempre estar preparado para ouvir e manter a compostura, mesmo quando – pai ou mãe, diga algo impertinente ou uma bobagem. É, aí, que reside o aprendizado para não fazer igual e da consciência que ele não está cumprindo corretamente o que o conjunto dos mandamentos objetiva e deram a ele a primazia humana de gerenciamento do desenvolvimento da família e sociedade. Mas não se retruca, desconsidera ou desmoraliza as manifestações paternas. Mais que o preceito bíblico, honrar pai e mãe é o princípio básico para viver em comunhão toda a sociedade. É a norma estruturadora e garantidora de uma sociedade saudável e próspera. Um tema ou assunto fora de moda na família que se desestrutura, lentamente ...

Questões legais Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS MUDANÇAS IMPLEMENTADAS NA JME COM A EC Nº. 45/2004 e PEC 358/2005: : Controle jurisdicional das punições disciplinares: Ações judiciais contra atos disciplinares militares versus controle jurisdicional sobre punições disciplinares CRIMES MILITARES – PARTE X

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Comercial: Paulo Teixeira e Janaina Bertoncello Apoio: Estagiária Gislaine Guimarães Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS. Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB: (HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br (Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gamil.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XVIII – nº 217 – Ago de 2013 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

Sobre este tema, pela redação prevista na PEC nº. 358/2005, ainda em trâmite no Congresso Nacional, vê-se o uso de terminologias distintas para tratar de temas semelhantes, o que, sem dúvida, alguma, ocasionará questionamentos judiciais futuros, até que se consiga fixar a exata inteligência dos dispositivos constitucionais, pois na parte referente à Justiça Militar Estadual (JME), o § 4º do art. 125 da Constituição dispõe competirlhe a apreciação das “ações judiciais contra atos disciplinares militares”, já a redação do caput do art. 124 proposta pela PEC 358/2005 para a Justiça Militar da União, refere-se a “exercer o controle jurisdicional sobre punições disciplinares”. O primeiro questionamento a ser feito é ver se são expressões sinônimas. Pode-se dizer que atos disciplinares são expressões mais amplas que punições disciplinares, pois estas se materializam mediante atos disciplinares, espécie de atos administrativos. Ao processar e julgar as ações judiciais contra atos disciplinares militares, a JME exercerá também um controle jurisdicional sobre as punições disciplinares aplicadas aos militares dos Estados, a competência que lhes foi deferida pelo legislador é mais ampla do que aquela proposta pela PEC para a Justiça Militar da União. Isso porque a apreciação jurisdicional dos atos disciplinares pela Justiça Militar Estadual

poderá abranger também todas as possíveis conseqüências daqueles atos, como as ações de indenizações e reparações civis, por exemplo, ou seja, típicas ações de responsabilidade civil. Por sua vez, a competência da Justiça Militar da União estará limitada ao Direito Disciplinar, ou seja, “ao controle jurisdicional das punições disciplinares”. De qualquer maneira, a exata compreensão da expressão “ações judiciais contra atos disciplinares militares” só deverá ser encontrada após o pronunciamento dos órgãos de cúpula do Poder Judiciário, ou seja, pelo STJ, a quem compete decidir os conflitos de competência instaurados entre “tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos” (CF/88, art. 105, I, d), ou pelo STF, a quem cabe fixar a inteligência das normas constitucionais. Destaca-se que esta nova jurisdição posta à disposição dos militares não será gratuita, as ações passarão a exigir a cobrança de custas, preparo dos processos, valor da causa, serão sempre contenciosas, requerendo imediata adaptação da Lei de Organização Judiciária Militar, que estará completamente defasada. Na lide entre o Militar e sua Força/Instituição, o Ministério Público, tanto de 1º como de 2º grau, sairá de seu papel restrito do processo penal para, a partir do amplo leque de atribuições que lhe assegurou a CF/88 em seu art.127, ajustar sua atuação pelas

regras dos artigos 81 a 85 do CPC. Na Justiça Militar Estadual, após o advento da EC 45/04, também se vê posturas distintas nos diversos Estados, ou seja, a JME de Minas Gerais passou a receber todos os processos contra atos disciplinares que estavam em andamento na Justiça comum. Este encaminhamento de processos transcorreu de forma natural e espontânea, ou seja, a Justiça comum abriu mão de sua competência em relação aos processos anteriores à EC 45/04, sendo que os processos cíveis posteriores à reforma, já passaram a ser ajuizados no Juízo Especializado. O TJMG adaptou-se a esta nova realidade, já tendo criado uma Câmara Cível, somente para julgar os recursos interpostos contra as sentenças de1º grau que decidem as ações contra atos disciplinares militares. Em São Paulo foi diferente, o TJM concentrou todas as ações contra atos disciplinares militares na 2ª Auditoria, contando com milhares de processos em andamento, já que foi maciço o encaminhamento de processos anteriores à reforma do judiciário, por parte da Justiça comum. No Rio Grande do Sul, o encaminhamento de processos da Justiça comum para a JME não vem ocorrendo assim, pois as Varas da Fazenda Pública não abriram mão de sua competência.


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E S PA Ç O

P O L Ê M I C A

Correio Brigadiano

O Sd Eriston está se recuperando

Mas não pode sobreviver só pela caridade de colegas e amigos

Assembleia aprova mudanças no regimento exigidas pela ANS Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a IBCM fica impossibilitada de pagar auxílio funeral a seus associados. A determinação do órgão federal deve ser cumprida imediatamente. Uma assembleia geral foi realizada na última sexta-feira, dia 26, para adequar o regimento geral da instituição às exigências. As mudanças foram aprovadas. Para evitar que os associados percam com a retirada do benefício a pedido da ANS, a IBCM está ampliando o valor pago a título de anestesia. O Porte Anestésico, que era limitado a em média 6% do custo do procedimento, está sendo ampliado, podendo chegar a até 40%. Uma comissão foi formada para definir o regramento que deverá ser obedecido para a concessão do Porte Anestésico. A expectativa é que nos próximos dias a vantagem seja definida. “Quero tranquilizar o nosso associado. Todo o atendimento em vida será melhorado. A IBCM vai melhorar e muito”, garantiu o presidente da instituição, Daniel Lopes dos Santos.

Foto: Robilar Souza

A assembleia geral foi convocada em edital no dia 17 de junho passado, publicado na folha 33 do jornal Diário Gaúcho, da mesma data, e no site da instituição. Estiveram presentes na assembleia diretores, associados, funcionários e conselheiros. A mesa foi composta pelos presidentes da IBCM, Daniel, dos conselhos Deliberativo, Ricardo Agra, e Fiscal, Adelar de Moura Fão, e o assessor jurídico Praxedes da Silva.

O único movimento que consegue, com muito esforço deservolver - levando para completá-lo, quase um minuto, é fazer a continência e tentar sorrir, quando reconhece a visita de um colega ou superior brigadiano.

A situação do Sd Eriston Mateus de Moura ele se manifestou de que haveria apoio governacomunicação é feita pelo piscar dos olhos ou Santos, acidentado no caso do “Tatu Bola”, com mental, ao referido PM, inclusive, tendo estado pelo apertar de seus dedos, à mão que buscar uma paralelepídedo na cabeça, por ocasião de reunidos, a mãe de Eriston e um tio brigadiano sua mão e se inserir entre seus dedos. Suas manifestações, contra a Copa do Mundo, na da reserva , com o Chefe do EMBM, Cel Alfeu feições, também, já se alteram pelo pouco uso frente da Prefeitura de Porto Alegre, por um Freitas Moreira. da musculatura facial. grupo radical, no início de outubro de 2012, está Houve as reuniões de uma comissão na Na realidade Eriston trouxe um acrescimo longe de ser considerada assistida pelo Estado. Secretaria da Justiça e Segurança e as respecao custeio familiar, superior a 4 mil reais Ele passou a ter relativa atenção, depois tivas publicações nos locais de oficiailização do mensais. Ele não recebeu nenhum benefício de farta exposição, nas redes sociais e até, de trabalho governamental, que nem conseguiu do Estado que minimize tais gastos. Já está uma rede de televisão, em janeiro e fevereiro acionar o IPE. depois de mais de 10 meses do fato numa deste ano, quando a visibilidade do caso fez Voluntários e servidores de órgãos de situação em que sua família vive da caridade com que o novo comandante da BM, Cel saúde da corporação apoiaram a família e de colegas e pessoas da sociedade. Fábio Fernandes, em março, se manifestasse Eriston já apresenta melhoras na fala (emisão Por isso alguma considerações devem ser colocando a corporação no mesmo circuíto de de alguns sons) e no movimento, tão somente feitas para este caso, para pelo menos, vermos apoio que se estabelecia ao PM desamparado. para manifestação relativa de sua vontade. Em se antes dos primeiros dias de outubro quando O fato não se gerara no seu comando, mas realidade sua situação é de tetraplegia. Sua completa um ano, esteja um pouco diferente... 1. Fraldas, remédios e alimentação especial, afora os profissionais 3. Quase um ano após o fato Eriston, a família ainda não entrou na de saúde são o principal custo de Eriston; Justiça, para buscar seus direitos. A família crédula, sempre confiou nas 2. O comantande do seu OPM, Cia e Pel, todos os oficiais e seus coautoridades. Talvez o Ministério Público Militar devesse se interessar legas policiais militares, ansiosos, acompanham a situação. São solidários. por esse caso e estudá-lo, pois a área de saúde deixou muito a desejar; Eles são os multiplicadores das ações de mída, pois o mesmo gládio 4. Esse fato do Sd Eriston foi discutido e, portanto, de conhecimento que caiu sobre Eriston, pode atinigr a qualquer outro PM. Fato parecido de toda a sociedade, no entanto, vem a direção do IPE, manifestar ocorreu no 1º BPM, no serviço de futebol, ao Sd Leandro. Os capacetes agora, tecnicamente com a expressão, “vamos estudar”, após um ano; não estão sendo eficazes nas pedradas e pauladas. A garrafada nesse 5. Tudo ocorre por que ele se acidentou em um fato emblemático caso do 1º, deu quase 15 dias de hospitalização. E os ITs, o que dizem? para as disputas ideológicas. É o retrato de uma triste realidade.


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Canil do 2º BPAF participa do com seus cães farejadores

Na quinta-feira (01/8), em Uruguaiana, policiais militares cinotécnicos do canil do 2º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (2º BPAF), soldados Airton, Osmar e Chaves, participaram do 1º Encontro de Condutores de Cães Farejadores da Fronteira Oeste, em comemoração ao 13º Aniversário do Canil de Uruguaiana. Os cães do canil do 2º BPAF, Dark, Lirow, Gimba e Flecha, realizaram pista de faro de explosivos e pista de faro de drogas, simu-

6º BPM realiza formatura do PROERD na cidade de Rio Grande

lando situações reais de buscas nas margens do Rio Uruguai. O evento contou com participantes de policiais da Brigada Militar, Susepe, Gendarmeria Argentina, Guardas Municipais e Polícia Civil. O major Edson Damião de Melo Ribas, comandante do 2º BPAF, considera importante a qualificação e treinamento dos servidores e dos cães, objetivando atuação eficaz em situações que afetem a Segurança Pública do Município.

Equipe do Proerd de Santa Maria marca presença no COPREVES

No dia 2/8, no Cidec-Sul, Campos Carreiros, o 6º BPM formou aproximadamente 1.230 novos Proerdianos. Os escolares são da rede de ensino municipal e estadual e e ocorrerão em duas formaturas, às 9h30 e 14h30. Participaram da formatura pela manhã, o ex prefeito municipal, Alexandre Lindenmeyer, o comandante, TC Carlos Alberto Brusch Terres.

No dia 30/7, em Santa Maria, na Escola Estadual Maria Rocha, o coordenador regional do Programa Educacional de Resistência as Drogas e a Violência (PROERD), capitão Edi Paulo Garcia de Avila, participou juntamente com sua equipe, da reunião de apresentação do Comitê Comunitário de Prevenção a violência nas Escolas (COPREVES).

por meio do Departamento de Ensino e Treinamento, iniciou 29/7, o curso de Promotor de Polícia Comunitário, em Rio Grande. O evento reuniu 44 policiais militares, que atuarão nos 11 núcleos a serem implantados no mês de outubro no município. Os PMs receberão viaturas, algemas, bicicletas, coletes, rádios e armamentos. O policiamento comunitário, em parceria com a prefeitura, pagará aos policiais uma bolsa-auxílio de R$ 800,00 para o aluguel da moradia nos bairros onde os PMs atuarão. O coordenador do projeto de Polícia Comunitária, coronel Júlio César Marobin.

O Diretor Administrativo da BM prorrogou até 30/08/13, as inscrições do Processo Seletivo do Programa de Militares Temporários da Brigada Militar, conforme Edital DA/DReSA nº 02/2013 – SD PMT (Prorrogação das Inscrições) e informa aos candidatos que realizaram suas inscrições através do site: WWW.brigadamilitar. rs.gov.br, e que ainda não validaram suas inscrições conforme dispõe no item 5.4.1 do Edital DA/DReSA nº 01/2013 – SD PMT (abertura das inscrições), deverão comparecer em um dos quartéis da Brigada Militar relacionados no item 5.2 para a validação de sua inscrição. Dúvidas contatar a DReSA (51) 3288 2812 ou e-mail.

Polícia Comunitária - Curso de Promotor teve início em Rio Grande A Secretaria da Segurança Pública (SSP),

BM prorroga Processo Seletivo do Programa de Militares Temporários

Instituições de Segurança

Conselho Superior da Brigada Militar reúne-se em Novo Hamburgo

Em Novo Hamburgo, nos dias 25 e 26/7, ocorreu a reunião mensal do Conselho Superior da Brigada Militar. O órgão reúne todos os coronéis da ativa e tem a função de prestar assessoramento ao Comando-Geral da Corporação para as decisões de gestão e operacionalidade. É a primeira vez dessa reunião no Vale do Rio dos Sinos e a escolha buscou homenagear a comemoração dos 189 anos da imigração alemã em nosso Estado.

Correio Brigadiano

Canil do 1º BPAF comemorou 13 anos de sua criação

Na quinta-feira (1/8), policiais militares do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 1º Batalhão de Policiamento em Áreas de Fronteira (1º BPAF), realizaram o Primeiro Encontro de Cães Farejadores da Fronteira Oeste, em comemoração ao 13º aniversário de criação do canil. O encontro contou com a participação de policiais de diversas unidades da Brigada Militar, como São Borja, Campo Bom e do 1º

Batalhão de Operações Especiais (1º BOE), de Porto Alegre, além de outras instituições, como Polícia Civil, Guarda Municipal, Gendarmeria Nacional Argentina e da Polícia de Corrientes. Na parte da manhã, foi realizada uma pista de faro de explosivos no Aeroporto Internacional Rubem Berta, à tarde a instrução ocorreu no Rio Uruguai, onde os policiais e seus cães realizaram treinamento embarcado e logo após uma pista de faro de drogas na área ribeirinha.

INSTITUCIONAL À POLÍCIA CIVIL


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Instituições de Segurança

DEAM de Gravataí comemora dois anos da Delegacia Móvel

Polícia Civil autua um desmatamento ilegal no interior de Sertão

Policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Gravataí (DEAM) estarão com a Delegacia Móvel Itinerante na tarde desta segunda-feira (05/08). Essa atividade ocorrerá em comemoração ao segundo ano de criação daquela delegacia especializada,

completados no dia 04 de agosto. Segundo a delegada Simone Viana Chaves, a Delegacia Móvel passará por três pontos da cidade. A partir das 13h30min, ela estará próxima ao Pronto Atendimento 24 horas, na RS-118. Posteriormente, a delegacia será deslocada para Av. Alexandrino de Alencar (Morada do Vale I), finalizando os trabalhos próximo à Parada 65, entre os bairros Vila Branca, Bom Sucesso e Central. Nesses locais, será feita a divulgação do trabalho da DEAM, orientações a respeito da assistência e proteção à Mulher vítima de violência doméstica e encaminhamento para registro de ocorrência policial. Também participará do evento a Casa Lilás – Centro de Referência da Mulher de Gravataí/RS.

Policiais da Delegacia de Polícia de Sertão, coordenados pelo delegado Adroaldo Schenkel, flagraram desmatamento ilegal numa granja de grande porte na localidade de Butiá Grande, interior do município, nessa quarta-feira (31/07). A ação foi em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente e da Brigada Militar do município. No local foram encontradas máquinas de grande porte (trator esteiras, retroescavadeira e caminhão), além de operários com motosserras em pleno trabalho. Aproximadamente meio hectare de mata nativa já havia sido desmatado com corte da madeira aproveitável e valas estavam abertas para que fosse possível enterrar os vestígios restantes da vegetação. Foram feitas as devidas apreensões, depósito e comunicados aos órgãos ambientais competentes.

PALAVRAS DO COMANDANTE EM CHEFE DA BRIGADA MILITAR ( * ) ( * ) Art. 82, inciso XIII Compete ao Governador, privativamente: exercer o comando supremo da Brigada Militar, prover-lhe os postos e nomear os oficiais superiores para as respectivas funções; (da Constituição do Estado). Tarso Genro Governador do Estado do Rio Grande do Sul

O governador do estado Tarso Genro foi à Praça da Matriz por volta das 22h10min de quinta-feira (27/06) para conversar com policiais militares (PMS). Ele parabenizou a tropa por evitar maiores confrontos e preservar a vida. No pequeno discurso, o governador ressaltou o fato de os policiais não reagirem mesmo quando garrafadas e pedras foram arremessadas. (degravação) “Estou aqui para agradecer vocês e cumprimentar: meus parabéns”! “Vocês foram responsáveis hoje, com esta disciplina, por terem elevado o prestígio do Rio Grande do Sul num patamar muito superior a qualquer estado da Federação”. “Meus parabéns e muito obrigado”. “Esses jovens que estão aqui, trabalhadores da Segurança Pública, que tem família, que tem filhos, que estudaram, que fizeram concurso, pra entrar na Brigada Militar, eles honraram, hoje, a farda que eles carregam. Aguentaram provações, aguentaram humilhações, foram apedrejados por provocadores que vieram “prá” cá, “prá causá” uma crise, “prá causá”, um incidente grave”.

Correio Brigadiano

Operação conjunta nas casas prisionais de Santo Ângelo

Na manhã desta sexta-feira (02/08), em operação conjunta da Polícia Civil, Brigada Militar e Susepe, foram executadas buscas em todas as celas do Presídio Estadual e no Instituto Penal de Santo Ângelo. A ação contou com a participação de mais de 100 agentes das três instituições. Foram apreendidos R$ 8.344,00, 17 aparelhos de telefone celular (diversas marcas), 17 carregadores de telefone celular, quatro baterias de telefone celular, 48 porções de crack (pequenas e médias), 61 porções de maconha (pequenas e médias), um

tijolo médio de maconha, duas porções de cocaína e uma chave de plástico para abertura de algemas. Além disso, também foram encontradas várias armas brancas nas celas e demais dependências das duas casas prisionais. Conforme o delegado Heleno dos Santos, essa operação é uma iniciativa conjunta dos três órgãos da Segurança Pública do Estado em Santo Ângelo, que pretende se repetir com o intuito de reprimir o cometimento de crimes nas casas prisionais, bem como o comando de crimes do interior das mesmas.

O delegado Adalberto Lima, do DECA, palestrou, na manhã desta quarta-feira (31/07), para empresários de transportes de cargas na SETCERGS - Sindicato dos Transportadores de Carga do Estado do Rio Grande do Sul, cuja sede fica na Av. São Pedro, n. 1420, na zona norte da Capital. A palestra teve como tema o “Abuso e exploração sexual infanto-juvenil”, com enfoque para os acontecimentos nas estradas estaduais e federais. Tais acontecimentos são foco de acompanhamento do DECA e do Grupo de Trabalho de Enfrentamento e Combate à Exploração Sexual nas Estradas.

Na tarde desta quarta-feira (31/07), no Palácio Piratini, o CDES-RS realizou encontro sobre o tema “Diálogos – Gestão de Informação e Controle Público no Enfrentamento à Corrupção”. No evento foi celebrado Acordo de Cooperação Federativa entre o Ministério da Justiça e o Governo do Estado para a implementação do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), objetivando o enfrentamento à corrupção e à lavagem de dinheiro, bem como à recuperação de ativos. O laboratório será instalado no GIE da PC/RS.

A 21ª DP de Porto Alegre recuperou dois veículos em 01/08, um deles roubado há quase um ano no bairro Ipanema e o outro furtado há dois dias no bairro Petrópolis. Foi localizado no bairro Lomba do Pinheiro um cemitério de veículos, onde, na última semana, foram recuperados outros nove veículos, todos roubados e saqueados sendo encontrados somente os monoblocos. Todos os veículos foram identificados.

A Polícia Civil desencadeou, nesta quartafeira (31/07), em Frederico Westphalen, e nas cidades de Itaipulândia e Missal, no Estado do Paraná, a Operação Umuarama. A ação visou complementar as investigações realizadas a partir da apreensão de 13 quilos de maconha em Frederico Westphalen. Atuaram 35 policiais do Estado, com 11 viaturas, contando com o apoio, na operação, de seis policiais do Denarc, de Cascavel no Estado do Paraná.

Polícia Civil presente em palestras na SETCERGS e Território de Paz

Polícia Civil localiza cemitério de veículos em Território de Paz na Capital

Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro será instalado na PC/RS

Polícia Civil gaúcha deflagra a Operação Umuarama


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ESPAÇO

Correio Brigadiano

Instituições de Segurança

Juarez Pinheiro - Adj da SSP/RS

Advogado de coração castrense - propulsor técnico às polícias

Sicredi lança novos canais de relacionamento Serviços financeiros poderão ser acessados por aplicativo para smartphones e tablets e por meio dos novos Sicredi Internet e Sicredi Fone Os associados do Sicredi no Estado do Rio Grande do Sul e especialmente os Integrantes da Brigada Militar, sócios da SICREDI MIL RS contam com novidades nos canais de relacionamento. Com o lançamento do Sicredi Mobi, eles poderão acessar os serviços da instituição financeira cooperativa por meio de smartphones e tablets. O Sicredi Internet e o Sicredi Fone foram reformulados para oferecer novos serviços e ainda mais conveniência no atendimento. O Sicredi Mobi, aplicativo para plataforma iOS, vai agilizar ainda mais o dia a dia dos associados. Estão ao alcance de um toque, serviços como consultas de saldos e extratos, transferências entre contas Sicredi e para outros bancos, comprovantes e agendamento de transações. Também é possível pagar boletos e contas de consumo inserindo automaticamente os dados. Para isso, a câmera do iPhone deve ser usada como leitor de código de barras. O aplicativo poderá ser baixado, gratuitamente, na APP Store. Os associados que possuem smartphones com plataforma Android terão acesso ao Sicredi Mobi a partir de novembro. O Sicredi Internet apresenta um novo conceito de usabilidade e visual mais agradável. Além das funcionalidades já disponíveis como contratação de crédito pré-aprovado, pagamentos de tributos, investimentos e agendamento, agora também é possível o acesso online ao segundo titular nos casos de contas com dupla titularidade. Já o no novo Sicredi Fone, além das consultas disponíveis atualmente, permitirá o pagamento de contas de consumo e transferências entre contas Sicredi. O diretor executivo de Produtos e Negócios do Banco Cooperativo Sicredi, Edson Nassar, destaca que o relacionamento com o associado é um dos maiores diferenciais da instituição. “O Sicredi valoriza a proximidade para oferecer, mais do que produtos e serviços, soluções que cooperam com o momento de vida de cada um. Por isso, as melhorias nos canais de relacionamento, responsáveis por 60% das nossas transações, são constantes”, complementa Nassar. O Sicredi tem uma das maiores redes de atendimento do país. Além dos canais eletrônicos, os associados têm a sua disposição 1.229 pontos de atendimento, 2.337 agentes credenciados, 2.903 caixas eletrônicos próprios. Além de mais de 12 mil terminais da RedeBanco24Horas.

Sobre o Sicredi O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.229 unidades de atendimento, em 10 Estados* do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 108 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. * Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

A advogado Juarez Pinheiro é secretário de Segurança Pública Adjunto, na SSP/RS. Nascido em 18 de janeir0o de 1953 conta com 60 anos de idade. Ele faz a conexão operacional mais delicada da SSP, olhando o lado político, na relação entre os órgãos policiais civis e militares do CPC e DPC, e CPM e DPM. Como ele próprio gosta de explicar que sua satisfação é estar no “chão da fábrica”, como define estes órgãos policiais. Além de visitas constantes, quando possível, gosta de estar presente nas operações. Procura entender a realidade que os gestores públicos, de níveis superiores, podem não estar captando. Destaca oficias e delegados pelos nomes e tem muito apreço pelo pessoal do BOE onde compareceu diversas vezes. Se posta como intermediário desses órgãos, conhecendo e mantendo um excelente relacionamento pessoal com os brigadianos e policiais civis, aos quais cita nominalmente. Inclusive houve, um oficial do grupo Centauro que járecebeu visitas do Secretário Adj, que disse ter sido muito mais fácil abrir um canal de comunicação com as questões governamentais, através do Juarez do que com o comandante Geral da BM, sempre muito ocupado.

Sua longa vivência em Brasília possiblitou a visão nacional da segurança pública, mas sua formação de oficial do Exército Brasileiro, 1º

Juarez em seu gabinete na SSP/RS

Visita ao jornal

Muito ético Juarez Pinheiro, sempre faz ressaltar, seu compromisso com o secretário Airton Michels com quem trabalhou no Ministério da Justiça, bem como com o governador Tarso Genro. Sua principal preocupação é de buscar a modernização da prestação de serviços policiais. É obssecado por teconologia de ponta. e seu conhecimento sobre novas teconologias está sempre focado no que esteja acontecendo em outros países.

Tenente que exerceu, a maior parte do tempo de seus anos de oficialato, funções de capitão que lhe deram elementos para proximidade muito grande às políciias. Destaca o trabalho realizado voltado ao trabalho comunitário - em Núcleos, no modelo de 4 Sd, mais uma viatura domiciliar, com a residência dos policiais paga pelo município, que após vencidas resistências, por ser algo bastante diferente do convencional, hoje

O secretário Adjunto da SSP/RS Juarez Pinheiro, retribuiu visita que recebeu da direção do jornal “abc da Segurança Pública/Correio Brigadiano” ao final do mês de julho de 2013.

Recebendo uma medalha na BM

cativa os comandantes de OPMs do Interior do Estado. Cita como exemplo a cidade de Santa Cruz do Sul e destaca do trabalho do Ten Cel Reis, comandante do 23º BPM, garantido com isso sua devoção à questão técnica como prioridade para atendimento da verdadeira política de melhor prestação de serviços à sociedade. Os integrantes das polícias quando conhecem o ex-vereador, por dois mandatos, da Caplital, passa a ter por ele grande admiração.


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História de Vida JCB 217

Correio Brigadiano

Juiz-Cel Sérgio Antônio Berni de Brum

Oficial que é lídimo representante da região Fronteira-Oeste da Brigada Militar Estados Unidos, e, em 1998, na República Argentina.

estadual, publicados em revistas de circulação nacional especializadas no assunto.

Na função de comandante das unidades destacadas, sempre se preocupou com a integração entre a corporação e a comunidade, envolvendo-se em atividades civis, atuando na Na carreira policial militar, Escritores desempenhou Policiais presidência e na direção de várias entidades as funções de seu posto em várias cidades do civis nas cidades onde serviu. Construiu sua Rio Grande do Sul, principalmente na Região da Fronteira–Oeste. carreira sempre voltada à atividade operacional.

Entre as condecorações que recebeu ao longo de sua carreira, destaca-se a Comenda do Mérito Judiciário Militar- RS e a Medalha Marechal Zenóbio da Costa.

Nasceu em 10 de julho 1954, na cidade de Santiago/RS. Ingressou na Brigada Militar em 18 de fevereiro de 1974, tendo atingido o posto de coronel em 2001. É bacharel em Direito e pós- graduado em Direito Processual Civil.

Projeto memória

O Projeto Memória do Tribunal de Justiça Militar, implantado em 2002, através da Resolução nº 6/02, de 08 de outubro, visa resgatar e conservar a história da Justiça Militar do Estado, o pensamento e a atuação dos seus integrantes desde sua criação, investigando as influências e o ambiente social de cada época. projeto-memoria@tjmrs.jus.br

Cultura brigadiana O juiz-Cel Brum, como Coordenador do Projeto Memória do Tribunal de Justiça Militar, criado em 2003, sob a orientação do presidente do Tribunal,o Juiz-Cel João Vanderlan Rodrigues Vieira, passou a divulgar através do jornal Correio Brigadiano, às pesquisas de vida, do referido projeto. Mas esse, não seria o primeiro momento do Juiz Brum com os grupo brigadianos que trabalham a cultura institucional. Inicia-se quando Brum produz, em co-autoria, em

1987, o livro “Abigeato - História, Doutrina e Técnica na experiência da Brigada Militar”; Já, desde o ano anterior (1986) era fundador da Apesp-Associaçao Pró editoração à Segurança Pública, uma ONG à cultura, há 27 anos.

Na condição de oficial intermediário, foi instrutor e Comandante do Corpo de Alunos da Academia de Polícia Militar. Notabilizou-se por manter a integração das atividades policiais com as polícias das províncias Argentinas de Missiones, Corrientes, Salto e Entre-Rios, além da Polícia Nacional do Uruguai. Integrado a essas nações, desenvolveu projeto de combate ao crime organizado, voltado, principalmente, para os delitos de contrabando e abigeato. Foi um dos criadores e primeiro instrutor do Centro de Treinamento e Patrulhamento Rural na cidade de Santana do Livramento. No comando do 2º RPMon, realizou cursos e estágios em nível internacional, envolvendo as forças policiais da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. Em 1993, realizou vários estágios operacionais em organizações policiais dos

No comando regional da serra, com sede na cidade de Caxias do Sul, implantou o projetopiloto de implantação do Termo Circunstanciado (TC) na Brigada Militar, que abrangeu 59 municípios, permitindo a quebra de paradigma e de cultura da atividade de polícia ostensiva, o que representou um grande avanço na prestação de serviço policial à comunidade rio-grandense. Foi um dos fundadores da Associação Pró Editoração à Segurança Pública. Tomou posse no cargo de Juiz do Tribunal Militar do Estado do Rio Grande do Sul em 30 de abril de 2002, tendo sido nomeado pelo Governador Olívio Dutra (1999/2003).

Em 19/04/2008, foi homenageado pela Brigada Militar com a Medalha Cruz de Ferro, uma das mais altas distinções da Corporação. Foi Vice-Presidente da Corte no biênio 2006/2007. Foi Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul, gestão 2008/2009. Atualmente, é o Coordenador do Projeto Memória do Tribunal de Justiça Militar, criado em 2003, e Gestor do Planejamento Estratégico e Metas da Justiça Militar gaúcha e representa os Tribunais de Justiça Militar junto à Governança Colaborativa do Poder Judiciário Nacional.

É autor de obras relacionadas ao combate à criminalidade na zona fronteiriça e rural e de diversos artigos defendendo a Justiça Militar

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Escritores Policiais

Agruras do serviço Policial

BRIGADA GAÚCHA nº 07 – Setembro de 1955 – página 82 - No município de Arroio Grande, o Sd. Assis Balester viu-se envolvido num conflito com dois civis, do qual resultou a morte um deles; - No Município de Rosário do Sul o Sd. Agapito Dias, quando fazendo parte de uma patrulha, recolhia desordeiros ao presídio, ao ser agredido por um deles, foi obrigado a fazer uso de seu revólver, ferindo-o levemente; - No Município de São Luiz Gonzaga, o Sd. Ivo Amarante, quando fazia parte de uma diligência policial destinada a efetuar

a prisão de um egresso da Casa de Correção, foi ferido pelo mesmo por arma de fogo. Do tiroteio resultou a morte do criminoso; - No Município de Dom Pedrito, 5o Distrito, o Sd. Aires dos Santos Souza, quando policiava umas “carreiras” foi envolvido num conflito de que resultou a morte de um civil; - No Município de Quaraí, o Sd. Almiro Bittencourt Bueno, fazendo parte de uma patrulha policial, ao penetrar em casa de tolerância onde ocorria perturbação da ordem, matou com um tiro de revólver ao temível desordeiro Wilson Gustamante, que havia recebido a patrulha à tiros de revólver. O Sd. Bermiro dos Santos também fazia parte da patrulha, foi atingido por um projétil disparado pelo desordeiro, à altura do pescoço; - No Município de Camaquã, em consequência de um sério incidente, foi morto o Sd. Adão Alves Cardoso e sofreu ferimentos o Sd. Edson Macedo Machado; - No Município de Santa Rosa, o Sd. Adão Bento da Silva, ao policiar um baile, foi agredido a facão por um elemento, ao qual atingiu mortalmente com arma de fogo.

Correio Brigadiano

Homem não chora Ten João de Deus Vieira Alves

Para quem é nascido e criado até a adolescência na fronteira do estado, especificamente na campanha. Aprendendo desde cedo à lida bruta nas agruras do tempo e intempéries, enrijecendo o corpo e alma para os sentimentos mais comezinhos, incorporamos ao nosso “modus vivendi”, o adágio machista de que “homem não chora”. Por vários anos, quando os reveses da vida se abatiam sobre nós, vi muitas vezes meu pai sair do banheiro com os olhos vermelhos e inchados, e acreditava piamente que ele tomava banho com os olhos aberto, e o sabonete lhe queimava a retina, que o minuano soprava forte naquelas plagas, e volta e meia, um cisco lhe caía no olho. Na década de oitenta já formado como sargento da Policia Militar, em patrulhamento de rotina, recebemos comunicado via rádio do desaparecimento de uma menina de cinco anos com “Síndrome de Down” , e seu pai estava na Praça XV desesperado. Era sábado à tarde, e vínhamos pela rua Venâncio Aires recolhendo para o Quartel após um dia exaustivo, por coincidência a encontramos na esquina da Av. João Pessoa e deslocamos com ela ao

encontro de seu pai. Este relato me ocorre como forma de mostrar uma experiência marcante, bem como prestar homenagem a dois valorosos soldados com quem tive a honra de trabalhar. Ao chegarmos ao local de encontro, a menininha correu em direção ao pai babulciando seu nome, recebendo afetuoso abraço dele. Na gélida noite que se avizinhava, constatei contra o recorte das luzes, nos rostos graníticos e esculpidos em ébano de meus colegas, homens que não titubeavam diante de um tiroteio, de turbas ensandecidas ,incêndios, enfim, todas as vicissitudes atinentes a profissão.Lágrimas,sim, lágrimas que escorriam abundante pelas faces e molhavam o fardamento. E ali no centro da metrópole fria e inumana, que eu descobri que homem chora,sim.


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O clã dos “Ventura Homem” na história da Brigada Militar

A família estruturada a partir da instituição Brigadiana onde fez relicário de seus valores (2ªparte e continua)

Patriarca VH - professor Claudino Antônio imigrante paulista

1º filho Tenente Targino

Fundador do Patriarcado”VH” BM

No primeiro episódio “saga do clã Ventura Homem” foi feita a descrição de origem , desde quando o professor Claudino Antônio se transfere para o Sul do país e casa com Eva. Que o mais velho de seus quatro filhos de nome Targino, ainda como sargento, encaminha seus três irmãos à corporação brigadiana. O Adonis, vai a coronel, e os outros dois Nadir e Darci, como o próprio Targino, têm carreira até o posto de Tenente.

O Tenente Targino foi o fundador do Clã, por ter incluído seus três irmãos e, ainda, seus três filhos, dos quais dois que infelizmente

2º filho Cel Adonis

1º irmão

tiveram destino trágico . O primeiro, de seus filhos, nas fotos à esquerda, é Targino Fº, o Filho mais velho do Ten Targino, que servia no HBM/PA e morreu de tuberculose, no surto que ocorreu em Porto Alegre. O segundo é João Batista, que também foi enfermeiro no HBM, não se sabendo sua graduação ou posto e,que não suportou ver a morte do irmão. O terceiro é o Antero Marcelino, também, brigadiano cujas filhas Cristina e Maria Ester, são casadas respectivamente, com os coronéis Francisco Mandodari Valle e Cel Ataídes Franco Machado, oficiais jã na reserva da Brigada Militar.

3 º filho Tenente Nadir

2º irmão O Cel Adonis, foi encaminhado para a Brigada Militar por seu irmão (Fundador do patriarcado “VH”), então Sgt Targino. A sucessão do Cel Adonis, duas filhas, de nomes, Itãlia e Ane, não deixaram filhos incluídos na Brigada Militar. Já o Tenente Nadir, segundo irmão incluído teve como filhos a Eva; o Adão - que também foi brigadiano, e que um filho, com seu mesmo nome, é atualmente, Sgt à disposição do TCE; a Edelmonda (conhecida como Leza); e a Maria de de Lourdes. Mas dos três irmãos do Tenente Targino, que fez a maior sucessão, na Brigada Militar, foi o Ten Darci, o mais mpoço dos irmãos.

4º filho Tenente Darci

3º irmão - O grande patriarca brigadiano

O ten Darci em sua sucessão de nove filhos; o mais velho foi por um breve espaço de tempo brigadiano; um único filho não foi brigadiano, outro, optou em ser servidor civil da BM; e, sua única filha casou com um oficial que como a maioria de seus filhos, também, chegou ao coronalato. Portanto o patriarca Tenente Darci da Ventura Homem, computando seu genro, a temporariedade de seu primogênito, e o filho servidor civil, produziu oito brigadianos dos nove filhos. Por este motivo dentre os irmãos, ele o grande patriarca da família, em detrimento de seus três irmãos, mais velhos, todos também brigadianos.

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O gemido da carreta Cel Itamar dos Santos Castro

Na frente iam Chico, Malhado e o tocador. Já era tarde da noite, duas ou três quadras. Eu? - Talvez com quatro anos. Seguiam meu pai, a vovó com minha irmã mais moça no colo, minha mãe não levava nada, estava se recuperando de uma cirurgia, eu e a minha irmã mais velha carregávamos uma trouxinha presa num pedaço de madeira, carregávamos

Correio Brigadiano

Escritores Policiais

o mundo nas trouxinhas. Bem atrás quase se arrastando caminhava a gatinha, com uma enorme barriga, encostando no chão, ela sem ajuda alguma nos seguiu parecendo querem contrariar os que dizem que gatos não se mudam, gatos pertencem às casas. No caminho papai colheu alguns ramos de maçanilha, plantinha que rendia um chá medicinal. Os postes acolhiam hastes com lâmpadas nas pontas, protegidas por enormes capacetes de louça agueda, brancos por baixo e verde por cima. Sem dúvida era verão e as mariposas voavam freneticamente tostando as asas nas lâmpadas quentes, iam caindo as centenas e se amontoando na beira da rua sem calçamento. No dia seguinte voavam milhares de asas pela rua desprendendo-se daqueles corpinhos já sem vida,que deixavam a vista os minúsculos ovinhos amarelos. Os gemidos das rodas da carreta iam chamando a vizinhança às janelas. Enfim fomos descobertos numa mudança de miseráveis, feita numa carreta puxada a bois. Os três eram velhos conhecidos, passavam regularmente vendendo melancias e melões, Chico e Malhado, com olhos enormes e sempre babando, o tocador segurando os trocados.

As Primaveras de Rosalinda Inspetor Richardson Luz

É nas primaveras que as roseiras de Dona Rosa florescem. Dona Rosa gosta tanto de rosas que colocou o nome de sua única filha de Rosalinda. Foi numa primavera, a décima oitava na vida de Rosalinda. Dona Rosa sofreu um acidente, ficou paralítica. Deu à Rosalinda a missão de cuidar de seu jardim de roseiras. Foi numa primavera também que, Carlos, jovem, bonito e rico passou em frente ao jardim de roseiras. Apaixonou-se por Rosalinda que era linda. Foi nesta mesma primavera que começaram a namorar, que noivaram, que casaram, que mandaram Dona Rosa para um asilo, que a casa ficou à venda, que Dona Rosa morreu. Foi o fim; da vida, do jardim, da picada, pobre Dona Rosa. Toda a primavera era a mesma coisa. Rosalinda cuidava das rosas, o túmulo de Dona Rosa era repleto delas. “DESCANSE EM PAZ NUM MAR DE ROSAS” dizia a placa de bronze na lápide do cemitério. Toda a primavera era a mesma coisa. Era primavera e, por ironia do destino, esta foi a primeira do resto de sua vida. Rosalinda descobriu as infidelidades de

Carlos, que vivia fazendo serões na empresa. Desesperada perambulou pelas ruas da cidade durante toda a noite pensando em tudo o que sacrificara em nome deste amor; sua mãe, o jardim, a casa. Lembrou-se que ainda não a havia vendido e foi até lá. Arrancou do chão a placa de vende-se e tornou-se a única dona do que agora era só mato, mato seco. cuidou-o com carinho e devolveu-lhe as rosas. Em seu coração sabia que existem pessoas que ferem mais que os espinhos de suas rosas. Tinha em seu coração a certeza de que suas próximas primaveras seriam bem melhores e que de seu ventre em breve brotaria uma nova florzinha, quem sabe Rosamaria. Crônica Premiada no 1º concurso de poesias e crônicas da Academia Literária Gaúcha - ALGA.


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Reportagem histórica

Correio Brigadiano

Cmt do 12ºBPM major Emerson: novo Cidadão Caxiense Comandante do maior e principal OPM da Serra gaúcha recebe homenagem da Câmara de Vereadores

Uma história de vida se constrói com o cotidiano de sua atividade operacional e administrativa. Fatos especiais podem ocorrer, de forma direrente a cada indivíduo, nesse trajeto,. A maioria das pessoas conseguem sua notoriedade profissional pelo conjunto de sua obra. Outros, excepcionalmente, no curso da carreira, recebem destaques e honrarias pelo interesse e habilidade com que conduzem a gestão coisa pública nas atividades profissionais. O major Jorge Emerson Ribas, comandante do 12º batalhão de polícia militar de Caxias do Sul, é uma dessas pessoas. Muitas são as situações de seu trabalho reconhecido pela sociedade de Caxias do Sul. Seja a prestação de contas do ano passado; o conseguimento da sessão de um veículo especial para patrulhamento, ou seja, a exposição sobre a história do OPM brigadiano que comanda, em um shoping da cidade. Caxias é uma das maiores cidades do Estado.

Nossos parabéns Os atos do Major Ribas - Cmt 12ºBPM Brigada Militar que deram origem a honraria de ser pela Câmara de Vereadores da cidade de Caxias do Sul reconhecido com o título de “Cidadão Caxiense” se estende a toda a corporação brigadiana, que temos certeza, reconhece no Major, um profissional modelo das relações de comando e sociedade e um cidadão exemplar com o deva ser todo o bombeiro militar e policial militar. Jornal Correio Brigadiano / abc da Segurança Pública Material fotográfico da publicação de Odinha Peregrina - Colunista Social. Caxias do Sul – RS, email: odinhap@uol.com.br e Site: Acesse: www.odinhap.com.br A homenagem ao major Jorge Emerson vereador Edson da Rosa, conduziu a cerimônia. Ribas Siqueira de Lima, com o título de Cidadão Coube ao vereador Zoraido Silva fazer um Caxiense, foi outorgada pela Câmara Municipal de pronunciamento a partir da tribuna. Ressaltou Caxias do Sul, durante sessão solene, realizada características pessoais do homenageado. na noite desta quinta-feira (1º/08), no plenário da “Trata-se de homem simples, cordial, de fibra, Casa. A honraria buscou reconhecer os serviços de coração imensamente generoso, que não esprestados pelo também comandante do 12º Bat- moreceu na sua caminhada até aqui. Tem uma alhão de Polícia Militar (BPM), posto que ocupa jornada digna a ser seguida por todos os seres desde 2011. O presidente do Legislativo caxiense, humanos”, enalteceu. O parlamentar salientou

que o major tem desenvolvido mudanças positivas para o contexto social. Enfatizou, ainda, o caráter de Ribas, pautado pela dedicação à segurança pública. Depois de receber o diploma de Cidadão Caxiense, Ribas se emocionou. O comandante do 12º BPM admitiu dificuldades para agradecer a tantos amigos, colegas e familiares que o ajudaram ao longo da sua trajetória. Entre outras instituições, mencionou a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG), a Associação dos Artilheiros Antiaéreos, a Liga da Defesa Nacional e a Loja da Fraternidade 5ª. O secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Social, Roberto Louzada, transmitiu os cumprimentos do prefeito Alceu Barbosa Velho. Ressaltou o papel desempenhado por Ribas, no âmbito do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública. Destacou parcerias de sucesso com o 12º BPM, como o policiamento comunitário.

Jorge Emerson Ribas é filho de Jorge Iris Siqueira de Lima e de Elvira Ribas Siqueira de Lima. Nasceu em Vacaria, em 3 de junho de 1972. Casado com Rosane da Silva Ribas de Lima, tem uma filha, Ana Clara Ribas de Lima. Ribas possui graduação em Direito, pela Universidade de Caxias do Sul (2002), tendo ingressado na Brigada Militar, em 28 de fevereiro de 1990. Foi declarado de aspirante a oficial em 1993. Chegou a 2º tenente, em 1994, e a 1º tenente, em 1995. Em 2011, tornou-se major e comandante do 12º BPM. (Foto Luis Cláudio Farias)

Cel Roberto Louzada , secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Social.

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RUÇÃO

MAT

NST DE CO ERIAL


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Miminho e a PEC

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Cap Oscar Bessi Filho

Quando viu que o ser humano tinha este poder de cultivar cupins no próprio rosto, Miminho gelou. Olhou os mesmos políticos que ainda ontem queriam detonar com as investigações do Ministério Público, para não acabarem presos, agora vibrando daquele jeito, na maior cara-de-pau. Entre preso ou linchado, preferiram cadeia, de onde sempre saem rapidinho. Concordei com meu gato. A PEC 37 só não saiu porque a gurizada foi às ruas gritar. Mas algum clã político chamará para si as honras da história e haverá quem vote neles. Tenebroso. Para arregalar mais ainda os olhos azuis nublados do meu bichano filósofo e revolucionário, Renan Calheiros encaminhou à votação o projeto que torna corrupção crime hediondo. Ele. Renan Calheiros. Suicídio anunciado? “Como podem ser tão descarados?”, Miminho miou, grosso. Que desde que começou essa história de manifestação país afora ele mia assim. Grosso. Insatisfeito. Rebelde. Feroz. E coisa mais fofa. Miminho percebeu meu olhar de ternura e ficou fulo. Pedi que ele entendesse, sou de uma geração que foi proibida de falar nalguns momentos, noutros apanhou, foi às ruas, teve umas conquistas, decepções, etc. Depois viu a passividade tomar conta da Nação. Impossível não se emocionar com a luta de hoje. Pena esses bandidos, que se metem no meio sem perceber que, estragando o momento, condenam-se a continuar meros bandidinhos. Que nem chegarão a bandidões. Mas é Brasil, sempre pinta um salteador

no meio. Na ditadura tinha bandido. Na luta contra a ditadura também. E na Copa ou em manifestação, sempre surge quem só queira se locupletar. Miminho não entendeu meu momento olhos úmidos. Bradou que não queria ser mais a coisa fofa da casa e fim de papo. Simbolizar a beleza era excludente, não o representava. Nada de chamar de gato ou gata só os plasticamente privilegiados. Gato também era o feio e pronto. E ele, dali em diante, não queria mais colo, cafuné, leite morno e coisa nenhuma. Tá, leite morno pode continuar, ele miou, depois de pensar um pouco. Desde que fosse da minha sogra. Ou melhor, da Mimosa. Todas as demais metáforas de fofura estariam banidas e liberadas apenas ao João Ernesto. Bebê ainda vai. Gato não. Olhei pra ele. Cuidado, há outras PEC por aí, avisei. Ele pulou. Foi pra rua. Que o pulo do gato é igual gota d’água. Instantâneo, surpreendente e irreversível. E a passividade é cômoda. Mas a inquietude será sempre mais bela. Na ditadura tinha bandido. Na luta contra a ditadura também. E na Copa ou em manifestação, sempre surge quem só queira se locupletar.

Correio Brigadiano

O excesso de confiança e Anderson Inspetor Luiz Fernando Quaresma

Ontem, mais uma vez, esperava, assim como muitos fãs, uma vitória de Anderson Silva no UFC. Para mim, foi decepcionante a atitude dele durante o combate. Vi um lutador “se achando”, com um excesso de confiança. Deu no que deu, ele perdeu. Anderson subestimou a vontade e a técnica de seu oponente. Dançou na arena, chamou Chris para a luta, deixou a guarda baixa. E, a cada gracinha que fazia, pedia que a plateia fosse ao delírio e o aplaudisse, cantando uma vitória que não veio. Além de perder por nocaute, nosso lutador saiu vaiado. Muitos profissionais, quando erram em seu trabalho, muitas vezes, é por excesso de confiança. Temos casos médicos, engenheiros, policiais, e por aí vai. Trabalhadores que, de tanto desempenharem bem suas obrigações e serem reconhecidos pelo que fazem, se tornam confiantes demais. Até mesmo, motoristas acham que dirigem bem, que se torna para eles, algo instintivo e natural. Por excesso de confiança vidas são colocadas em risco ou são ceifadas. Todo o ser humano adora ser reconhecido e admirado pelos outros. Mas, devemos ter consciência e senso de dever

sempre. Se somos bons em algo, é porque caprichamos e queremos evoluir nesse desempenho. A vida, a toda hora, nos ensina e nos aprimora... Se nosso campeão tivesse entrado no ringue consciente dessa etapa em sua carreira, usado sua técnica, humildade e vontade de vencer, hoje estaríamos comemorando mais uma vitória dele.


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História de Vida JCB 217

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Sgt Enio Eduardo da Silva Paim um cidadão exemplar

Emocionado depoimento da esposa, de mais uma vítima brigadiana das recentes manisfestações

Enio Eduardo da Silva Paim nasceu no dia 06 de abril de 1969, em Santa Maria. Filho de Pedro Enio Paim e Shirlei Silva Paim, ambos naturais e residentes nessa cidade. Seu pai era militar (brigadiano) da reserva, Eduardo ainda tinha duas irmãs Ana Claudia Paim e Clarissa Paim. Segundo sua esposa Deisi Paim (1/2/92), é bom falar do Eduardo ou relembrar fatos sobre ele, mas não neste momento, pois torna um pouco mais difícil, para ela. Paim teve sua infância sempre ligada a Brigada Militar pois seus tios e pai vieram de Santa Maria, para Rio Pardo, quando nesta cidade, se instala o 2º Batalhão da Brigada. Ele sempre amou a farda. Estudou na escola Fortaleza e Instituto Estatual Ernesto Alves salientando que sempre participou de suas respectivas bandas escolares. Deisi conheceu o Eduardo em 1987 no CTG da Brigada, o famoso 2 de OURO, junto ao quartel de Rio Pardo. O pai dela, também era brigadiano e servia na banda do batalhão.

O pai de Deisi, na época, soldado corneteiro Ivair do Amaral Cruz, e com o pai de Eduardo, formaram uma invernada de dança de filhos de brigadianos. Foi meu pai que me colocou nessa atividade, e ai ela conheceu o Eduardo. Na época tinha apenas 13 anos. Namoram, noivaram, esperou ele ir servir, pois ele queria muito, não precisava, mas, até nisso ele foi voluntário. Eduardo serviu, voltou terminou o segundo grau. O último ano ele fez uma promessa se passasse numa prova que iria fazer iria me fazer uma surpresa. Foi quando, em 19 de abril de 1990 entrou na Brigada Militar e então ficaram noivos. Nesta época, Deisi tinha 16 anos, e cursava o magistério. Casaram em 1º de fevereiro de 1992 em Rio Pardo. O Eduardo em Rio Pardo no quartel fez parte da banda da brigada, em 1993 seu pai foi comandar, o mercado (Armazém Reembolsável do CSSub) da BM, em santa Maria e convidou ele para ir trabalhar lá. E ele foi transferido logo em seguida.

O primeiro filho Lucas Cruz Paim nasceu lá no HBM/SM (hospital da BM emSana Maria), no dia 13 de outubro de 1994. Como o mercado (AR) iria fechar e seu pai se aposentar, então Eduardo pediu transferência para o BPRV em 1995. A filha nasce em 25 de maio de 1998 também em Santa Maria nesta época já haviam voltado para Rio Pardo e ele estava trabalhando em Taquari e Cachoeira, depois comandando o grupo rodoviário de de Santa Cruz do Sul. Faltavam quatro anos para Eduardo ir para a reserva. Ele cursava faculdade de direito - 6º semestre e amava estudar. Cursava a faculdade junto com o filho, que está fazendo o mesmo curso. Eles eram pura empolgação. Deisi, enfatiza: “nossa vida daria um livro temos um neto, filho do Lucas que nasceu, no dia do

aniversário do vô 06 de abril de 2011, hoje com dois anos. Era a paixão do vovô “Dado” como queria ser chamado, pelo neto. Amava pescar , viajar, acampar e pescar com seu pai e amigos tudo de bom. Dançamos no grupo Xiru do Rodeio Da Saudade, quem era o mais animado. Ele e eu fazíamos muitos planos juntos, já que faltava pouco para aposentaria começaríamos com roteiros de viagens era um apaixonado por motos do qual sempre tive medo. Ele montava roteiros e eu sempre brincava vou de avião e te espero lá, e ele dizia: “ Vento no rosto, a emoção”... Esqueci de uma grande paixão que me venho agora na memória trens, lembravam sua infância e nossa uma viagem a Bento caminho das Pedras, tirou muitas fotos dos vagões amava seus avós eram ferroviários e viajou muito de trem quando era criança de Rio Pardo a Santa Maria. Segundo Deisi, ele deixou muitos ensinamentos como pai amoroso, exemplar, correto. Um marido apaixonado, dedicado a família

e ao trabalho. Um homem muito estudioso e organizado. Seus assentamentos possuem de 2005 à 2013, muitos elogios, citações por palestras e outra iniciativas profissionais. Inclusive um dos elogios trata da prisão de um contrabandista em fuga, que necessitou organizar toda a aboragem, em 20 de abril de 2007. O que seria um evento muito mais perigoso que aquele que o vitimou. A conclusão da sindicância instaurada para apurar administrativamente seu acidente, teve como conclusão: “Concordância de que a morte do 1º Sgt QPM-1 ENIO EDUARDO DA SILVA PAIM, Id Func 2258455, por ocasião do evento de trânsito ocorrido no dia 11 de julho de 2013, às 06h45min, no Km 23 da Rodovia ERS 401, no município de Charqueadas/RS, Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

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Escritores Policiais

Humanos por natureza Ten Everaldo José Cavalheiro Pavão

“– Incomoda-o se eu lhe perguntar uma coisa? Você disse que não havia lógica em você me picar. Por que o fez? – Não tem nada que ver com a lógica, respondeu ele. – É simplesmente da minha natureza.” Eu estava, agorinha a poquito no más, cevando um mate aqui no aconchego do lar, quando me veio à lembrança uma imagem que me fez pensar na tal da NATUREZA HUMANA. Ao me dirigir pra casa ontem à noite, parei na sinaleira e fiquei a observar os brasileirinhos. Vi quando dois gauchinhos pararam seus veículos na esquina da Avenida Presidente Vargas com Rua Daltro Filho, olharam para os lados para ver se vinha algum carro e, se lixando para o sinal vermelho, seguiram seus rumos, felizes e satisfeitos com sua sutil e

fútil esperteza. Com certeza, caso fossem parados e perguntados do porque do desrespeito ao sinal vermelho, diriam que não havia necessidade de parar, pois não vinha nenhum carro na via de sinal verde e por certo, não estavam prejudicando ninguém. Lembrei-me de quantos casos de acidentes atendidos, em que o infrator teima até a morte que não passou o sinal vermelho e somente se rende, após ver mostrado em vídeo a sua manobra imprudente e fatal. Então me lembrei também, de um camaradinha que foi instalar a NET nesse fim de semana lá em casa e quando fui assinar os papeis pelo serviço, verifiquei que ele havia marcado metragens de fios e materiais muito além do que realmente havia usado e quando indagado, me disse, sem demonstrar constrangimento algum, que eu não seria lesado,

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Correio Brigadiano

O elefante passeador

Mais conhecido por Sd Ubal Proerd de Portão Quando você acha que já viu de tudo, ou ouviu, sempre haverá algo que o surpreenderá. Bueno vou contar-lhes algumas situações vividas por mim na Brigada Militar. Certo dia, eu estava de serviço na sala de operações da cidade de Portão, quando em dado momento o telefone toca, eu como todo o profissional da área, ali com o telefone no ouvido pergunto que está havendo, uma voz do outro lado me responde: - Seu guarda, por favor, mande uma viatura urgente aqui na Avenida Brasil (principal via da cidade) com Rua Ceará. Eu pacientemente, pergunto qual ocorrência. Para minha indignação, a pessoa diz que têm um elefante passeando pela principal via da cidade, por pensamentos, comecei a xingar a pessoa, mas lhe disse que o telefone 190 não era para brincadeiras, que alguém realmente poderia estar precisando para uma emergência, e logo desliguei. Pego meu jornal para ler as notícias, mas o telefone toca de novo, então pego e falo a famosa frase: - Bom dia, soldado Ubal da Brigada Militar de Portão, pois não. - Bom dia seu guarda, o senhor poderia enviar uma viatura até a Avenida Brasil, pois tem um elefante solto andando pela rua. - Senhor, por favor, esse número é para emergências, não fique usando para passar trotes, que coisa feia, isso é coisa de crianças. - Mas seu guarda, eu não estou mentindo, venha aqui para ver.

Desligo o telefone, mas fico pensativo. Então o telefone toca novamente: -É da brigada? - Sim é da brigada, o que seria para a senhora? - É que vocês deveriam vir aqui na Avenida Brasil, pois tem um elefante a solto pela rua. Bom, assim já é demais, nós acostumados a ter que ir atrás de vacas soltas, cavalos, cães, mas elefantes??? Mas como manda o figurino, vamos lá, passei um rádio para a viatura, meus colegas, riram no rádio, talvez também não acreditando na ocorrência, mas como a manhã estava calma, partiram para procurar o “pequeno” animal à solta pelas ruas. Para a minha surpresa, após a viatura ter chegado ao local, informaram de volta que realmente tinha um elefante andando pela Avenida Brasil, que tinha um circo próximo e ele, ou melhor, ela havia fugido e estava passeando pela avenida principal, olhando as vitrines das lojas. Eu mereço... (Obs: Fato real)


pág 15 - Agosto de 2013

História de Vida JCB 217

Correio Brigadiano

Eriston: Vítima do sistema, que o sistema não quer assumir

Um jovem idealista. O ex PM Temporário que se efetivou. O guerreiro entrevado aos 25 anos de idade

Consciente lê, se lhe mostram, escuta e responde com o piscar dos olhos.

Eriston é um jovem PM do 9ºBPM, que aos 25 anos de idade, está em uma situação lastimável. Com quase nenhuma chance de retorno ao trabalho ativo. E, nessa situação não se vê das autoridades públicas um encaminhamento justo e o apoio necessário à família que entregou seu filho saudável e apto para a Brigada Militar. Este é o resumo da vida do soldado PM do caso do boneco do Tatu Bola em Porto Alegre. Eriston Mateus de Moura Santos nasceu em 5 de novmenbro, de 1987. Filho de Ari Luiz dos Santos e de Belquis Reani de de Moura Santos. O pai aposentado, era servente de escola e a mãe, professora municipal. Ele pertence a uma família de brigadianos,,por parte de pai. Seus três tios, irmãos de seu pai, são todos brigadianos e

A casa de seus pais em Cachoeira do Sul, seu refúgio de repouso e recuperação

bombeiros de Cachoeira do Sul, dois já na reserva. São eles: Luz dos Santos, Sargento bombeiro e o Aírton Luz dos Santos, também, sargento bombeiro, ambos na reserva. E o Alírio Luz dos Santos, sargento dos bombeiro da ativa. Eriston é o filho mais velho, vindo a seguir o Cleberton Lucas de Moura Santos, 21 anos e o caçula de 11 anos, Pablo Vitorino de Moura Santos, que agora é o cuidador de Eriston, em auxílio à mãe. O Ériston nasceu no Hospital de Caridade e Beneficência (HCB) de Cachoeira do Sul, que fica fora do centro urbano da cidade. E lembra sua mãe, sem certeza absoluta, por não saber onde está a caderneta dele, mas que a nota de seu Epigard, no nascimento, deve ter sido 9. Ele nunca teve nada, e sempre foi saudável. Quando pequeno ele passava mais tempo na creche do HCB, pois sua mãe trabalhava lá e eles moravam no aeroclube. Ele tinha quatro

Com a filha, quando ainda estava saudável e não imaginava a desgraça que lhe ocorreria.

anos quando veio com a família morar com a mãe de Belquis. Só aos 18 anos, dele foram para a cidade, nesta casa onde estamos até hoje, na Rua Fontoura Xavier-2511, Bairro Medianeira. Quando criança brincava muito de carrinho de lomba e gostava de jogar futebol. Ele torce pelo Sport Club Internacional – é colorado. Ele estudou até a 7ª série na Escola Zilah da Gama Mor, na Ferreira, Distrito de Cachoeira e depois na Escola Borges de Medeiro no centro. Tiveram que vir para a cidade, na época em que ele ia para o quartel. Isto mexeu muito com a família, por ter de sair do meio rural e vir para a cidade, o que não é fácil. As músicas preferidas dele sempre foram louvores, agora sempre colocamos para ele dormir. Filmes ele sempre gostou de bangbang ou policial, não sei se ele tem algum que

o marcou. Ele torce para o inter Ele é protestante e frequentava a igreja da Comunidade Evangélica de Cachoeira do Sul, que foi trazida de Porto Alegre pelo pastor Cordeiro. Eriston não tinha nenhum hoby,em especial. Pescava quando seus pais acampavam nas férias. .Ele ficou um ano no exército e depois já fez o curso para policial temporário, em Rio Pardo. Trabalhou em Santa Cruz, como policial, para depois fazer o concurso para a Brigada Militar, em definitivo, incluído na BM em 8 de outubro de 2009. Isso fez a rotina de vida da família ser alterada porque ele precisou ficar por lá e quase não conseguia vir para casa. Isso mexeu muito com ele, pois sempre foi muito apegado a família. Sua mãe diz que sempre orou para que o Senhor cuidasse dele, mas sempre dei

Dependência total dos cuidados da professora municipal, Belquis - sua mãe.

A família em torno de Eriston e, sua melhora, já começa a se esboça, mínima mas começando.

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abc/JCB nº 217 de agosto de 2013


pág 16 - Agosto de 2013

Reportagem Histórica

Correio Brigadiano

Um novo momento de Direitos Humanos na Brigada Militar O advogado Marlon é atual ativista dos DH da BM, sucedendo ao Cel Neme e ao ex-Sd Marcelo Curcio

Direitos Humanos DH) aplicado à função de sua especialidade não é uma novidade na Brigada Militar (BM). Do ponto de vista tradicional o patrono dessa Arma, Serviço ou Atividade institucional deveria ser o Cel Claudino Nunes Pereria. Ele tinha zelo, não só pelas demandas dos subordinados, mas até os seus inimigos em combate eram tratados com diginidade após serem aprisionados. O grande fato histórico, que não recebeu o entendimento no calor das discussões, foi o assassinato, por degola (não confundam com decaptação), em 8 de agosto de 1990, por integrantes do MST, ao Sd Valdeci de Abreu Lopes, na esquina da Andradas com Borges de Medeiros. Se tornou

uma guerra ideológica e criou o caldo de incompatibilidade de DH para os policiais, pela esquerda brasileira. Talvez, possamos considerar, como princípio, esse momento dos “não” DH (direito) aos PMs. Mas foi num segundo momento, já na era policial mais definido ou moderna ocorreu na década de 90, quando de uma operação de praçãs do 3º BPM, que cercaram e tirotearam matando um menor, evadido de sua instituição reeducativa, que assassinara um PM colega de OPM. Se tornou um fato rumoroso, pelas injunções políticas da época. Os brigadianos do 3º BPM, em número de sete, foram pegos como bode expiatório. A ponto de receberem a visita

de solidariedade do comandante-geral da época, que não pode ser noticiada. Na realidade buscavam implicar oficiais na operação policial e não havia um. E, tornou-se desinteressante ao poder político da SSP/RS de então. Mas o jornal Correio Brigadiano buscou um esforço de mídia, para clarificar os fatos e informar, a realidade a todos os integrantes da corporação. Criou-se um selo editorial e houve, na época quinzenal, desde a edição nº 51 de março de 1999, até a edição nº 57, de outubro de 99, por mais de oito meses, até a libertação dos referidos PMs. Foi nessa ocasiçao que o Cel Emílio João Pedro Neme buscou a direção do JCB, integrou-se à causa do “Caso

Konrad”, como ficou ocnhecida a questão do 3º BPM e desenvolveu algumas iniciativas na defesa de direitos mais coletivos que pessoais. Conseguiu a estruturar com apoio de entidades de classe, mas outras injunções, por volta de 2005, aliada às questões de saúde do octagenário coronel, trouxeram um declínio ao movimento. Uma nova fase tentou ser estruturada, essa pelo então Sd Marcelo Curcio, recém bacharelado em Direito, se propôs a dar continuidade ao movimento. Acertou com o Cel Neme e começou suas articulações com órgãos tidos como afim por ele, mas sentiu o peso da institucionalização para este trabalho ser feito por um Sd. É, ainda, sua meta na vida civil como advogado, apoiar os brigadianos. No seu vácuo surge um advogado, cuja esposa é da família brigadiana por parte de mãe e pai. Ele é Marlon Willrich, cujo movimento atua com o nome de “Comissão dos Direitos Humanos dos Policiais da Brigada Militar”. Sua atuação se dá, a partir de uma “Fun Page” do Facebook. Procurar pelo nome do Marlon ou por Comissão dos DH dos policiais e já estará com ele localizado nessa rede social, onde já tem, em poucos meses, já possui 3.977 membros.


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História de Vida JCB 217

Correio Brigadiano

Cel Emerenciano Luiz Braga - O herói de Traíras

Alferes fura o cerco maragato. Busca apoio em Bagé e salva tropa sitiada por inimigo quatro vezes maior Texto do livro “No ápice da glória” de autoria do Cap Ismael de Oliveira Brilhante. Extraído das páginas 121 à 127, incluindo a ilustração de foto do Cel Emerenciano, em pesquisa pessoal do próprio Cap Brilhante. O Heróis de Traíras”, o TC Ermermeciano Luiz Braga, fol o valente dos valentes. Por isso, seu destino na vida foi ser herói. Seu caminho ao deixar a vida: escrever seu nome na página da história, pela bravura ímpar. Seu fim: repousar na Galeria Imortal dos Bravos. Foi um dos mais ousados e bravos dos que passaram pelas fileiras da Brigada Militar. Dotado de uma valentia extraordinária, disso deu sobejas provas, notadamente durante a revolução de 1893/1895. Quando a República brasileira ainda se debatia pela sua consolidação, Emerenciano Luiz Braga acorreu ao chamamento da Pátria. No município de São Luiz Gonzaga surgiu as forças civis reunidas pelo Capitão João Correa e sob as ordens do Coronel Salvador Aires Pinheiro Machado, no período de 1891/1893. Serviu como Alferes do 3º Corpo da 4ª Brigada da Divisão Norte. Esta Brigada tinha como lema:

“Morrer, talvez, que é contingência humana, mas morrer pela Pátria e consolo e glorificação”. Nomeado Alferes para o 1º Regimento de Cavalaria da Reserva, em 15 de junho de 1893, assumiu o comando do 4º Esquadrão, operando durante toda a Revolução na famosa Divisão. O arquivo do 3º Corpo desta Divisão, sob o comando do Coronel José Bento Porto foi extraviado. O esquadrão de Emerenciano era parte desta força, daí deduzir-se que o 4º Esquadrão do 1º RCR tenha participado nos encontros do Mato Português (18-9); rio Pelotas (9-11); Passo M. Pinto (25-9); rio Canoas (19-11); Itajaí (1011-1893)ç Curitibanos (27-2); Oratório (3-3); rio do Peixe (25-3); Carovi (8-8-94). Participou na perseguição aos rebeldes, através da Serra do Caverá. Em novembro de 1894, aparece Emerenciano com seu esquadrão, operando junto ao 2º Batalhão de Infantaria da Brigada Militar, sob o comando do Cel do Exército Cipriano da Costa Ferreira, no combate de Traíras, onde o 2º B.I. escreveu em sua história uma das mais belas páginas. Continua Emerenciano em perseguição à Coluna de Marcílio Pinha, no interior da mesma serra, desde o Piraí até a fronteira com o Uruguai. Em conseqüência do Combate de Traíras, no dia 6 de novembro de 1894, Emerenciano foi

agraciado com este louvor: “pela bravura e sangue frio com que se portou no combate contra o inimigo quatro vezes superior em número”. Pode-se dizer com segurança que a Emerenciano Luiz Braga deveram os bravos do 2º Batalhão e os seus companheiros de esquadrão não terem sido totalmente aniquilados após aquela ação. A conduta nobre e digna, temerária e audaz, valente e ousada de Emerenciano Luiz Braga, na grave situação das suas forças, na angústia dos seus companheiros, nô-lo diz o Major Miguel Pereira, no 1º Volume do Esboço Histórico da Brigada Militar: “Terminado o sangrento combate, o inimigo, de longe, estabeleceu sítio a casa a

que se recolhera o invencível batalhão. Reúne o Comandante Cipriano os oficiais para combinarem providências que eram urgente tomar, em face da tremenda situação em que todos se achavam, sujeitos a morrer de fome e de sede se não acudissem recursos imediatos. O grande número de feridos reclamava insistentes cuidados profissionais, indispensáveis a livrá-los da morte, e o batalhão carecia de médico e de ambulância Resolveram a ida de um oficial a Bagé, embora nenhuma das probabilidades de ele chegar até esta cidade, ocupado todo o campo e arredores de inimigos implacáveis, sedentos de vingança. O Capitão José Natalício Martins abeirase do Alferes Emerenciano Luiz Braga e lhe comunica que o comandante precisava próprio de confiança para ir a Bagé, ouvindo em resposta do jovem oficial que seria muito fácil encontrar um que fizesse a perigosa diligência. Martins dá conta a seu chefe de que Emerenciano estava às ordens para o arriscado lance. Chamado, este reafirma sua decisão com estas palavras: ‘soldado não recusava serviços, nem se esquivava ao cumprimento do que lhe fosse determinado’. Assentada definitivamente essa medida inadiável, surge a dificuldade de um bom cavalo

que pudesse suportar as onze léguas, quando tinham sido mortos ou abandonados talvez todos, na refrega tristemente inesquecíveis. Afinal, trazem um cavalo tubiano, linda estampa, da montaria do revolucionário Capitão Sagaz, derrubado sem vida na ocasião em que, temerariamente, procurou lancear os soldados através da janela da casa. Emerenciano, acautelado, lembrou que o animal trabalhara um dia todo e não resistiria à viagem, mas que se outro não houvesse, até nesse se aventuraria à jornada imprescindível. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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abc/JCB nº 217 de agosto de 2013


pág 18 - Agosto de 2013

Reportagem Histórica

Correio Brigadiano

CRPO VRP incentiva a frequência ao ensino superior

Diagnóstico sobre a busca de condições ao desenvolvimento do efetivo do CRPO pela via acadêmica

O objetivo do jornal é buscar que outros OPMs, com essa mesma metodologia, ou por outra, verifiquem o graú de desenvolvimento acadêmico de seus integrantes, bem como das medidas de incentivo do comando. Trabalho esse que poderia ter a coordenação do IPBM. Foi realizado um diagnóstico junto ao efetivo da Brigada Militar que atua no Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Rio Pardo, quanto ao posicionamento do grupo, sobre a busca e interesse pela qualificação profissional com a frequência ao Ensino Superior, especifi-

camente a graduação em Direito. Por solicitação do Correio Brigadiano - a ideia foi apoiada pelo Cel Marcelo Gomes Frota, comandante do CRPO/VRP e pelo Ten Cel Valmir José dos Reis, comandante do 23º BPM, um dos Batalhões que integram o Comando e com sede em Santa Cruz do Sul, destaque nacional por ter uma das melhores universidades do Estado – a Unisc. Voluntariou-se na formulação da pesquisa a Policial Militar Quelen Brondani de Aquino, ela avaliou as motivações de seus colegas, quanto ao interesse em buscar uma formação superior, principalmente, o bacharelado em direito e suas pós-graduações strictu senso (Mestrado e Doutorado) e lato sensu. Por meio de dados coletados junto a terceira seção do Comando Regional, foi possível traçar o diagnóstico e coletar ricas informações sobre os 743 policiais militares que atuam na região. Nesse universo, 251 Militares já estão formados ou estão cursando algum Curso Superior. Destaque-se que os cursos mais procurados pelos PMs são: Direito, Educação Física e Administração, vale lembrar que

Cel Frota, comandante do CRPO VRP e TC Reis, comandante do 23ºBPM, incentivadores do desenvolvimento acadêmico de seus efetivos.

Da esquerda para a direita: Sd Quelem (mestranda), Cap Marconato (Mestre ) e Sgt Rosane (Doutoranda) os dois ultimos professores da Unisc.

cursos como Odontologia, Comunicação Social, Fisioterapia e Enfermagem também aparecem na lista dos policiais e estudantes universitários. Entretanto, é no âmbito do direito que a procura se torna maior, especialmente por se tratar da graduação que possibilita galgar na instituição postos de oficialato no Quadro de Nível Superior da Brigada Militar. Desses 251 policiais militares que frequentaram ou frequentam o Curso Superior, 143 são na área do Direito. Essa é, pois, uma característica predominante, a maioria dos policiais que escolheram a

faculdade de direito alegam que aspiram à ascensão profissional dentro da instituição. O último CSPM ilustrou isso com o grande número de candidatos que já compunham as fileiras da Brigada Militar, o Comando Regional destacou-se pelo número de aprovados na região, ao todo 11 PMs já foram chamados ou estão aguardando a segunda chamada para Reportagem com a matéia completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: E S P E C I A I S

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pág 19 - Agosto de 2013

História de Vida JCB 217

Correio Brigadiano

Assassinato de Delegado de Polícia de Mato Grosso do Sul Paulo Magalhães um exemplo para os polciais civis brasileiros morto na tarde de 26/06/13 em Campo Grande

por Fabiano Portilho O delegado aposentado, Paulo Magalhães, de 57 anos, presidente da ONG Brasil Verdade foi executado no final da tarde desta terça-feira quando esperava a filha, em frente a escola infantil no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande. O crime ocorreu na rua Alagoas, entre as ruas Piratininga e a rua da Paz, por volta das 17h40. Ele estava dentro de um veículo Land Rover, parado, quando, segundo testemunhas, dois suspeitos em uma motocicleta Honda Twister vermelha, emparelharam com o carro do delegado e efetuaram os disparos. Foi o primeiro delegado a apurar a morte do radialista Escaramuça “Escaramuça”, no dicionário de Língua Portuguesa, quer dizer briga, desordem. Em Campo Grande, capital do Estado do Mato Grosso do Sul, Escaramuça era sinônimo de Edgar Lopes de Faria. O radialista e apresentador de televisão que ficou conhecido por esse apelido devido ao seu programa na rádio Capital FM fez jus ao título. Em seus discursos radiofônicos, a voz se alterava para criticar e denunciar. “Essa

voz não se cala”, dizia a chamada no rádio. Mas foi calada à força. No dia 29 de outubro de 1997, aos 48 anos, Escaramuça foi morto com seis tiros, no centro da Capital. Dois anos depois, a polícia não prendeu nenhum assassino, não descobriu os mandantes e considera o caso de difícil solução. As testemunhas, com medo de represálias, recusam-se a falar sobre o assunto. O primeiro delegado a apurar a morte de Escaramuça foi Paulo Magalhães Araújo. Para Magalhães, não há perspectivas de solução do caso, porque ninguém quer falar sobre o assunto. “A não ser que um dos pistoleiros contratados, num momento de bebedeira, fale, ou que surja outro fato”, diz o delegado. “A quantidade de tiros foi tão grande, que o povo estava mais preocupado em se proteger do que observar”, alega. Pelas características, o crime envolveu, no mínimo, três pessoas, lembra o delegado Magalhães. A constatação de que a bala utilizada pelos pistoleiros era importada, a seu ver, não teve grande significado. “Todo mundo usa arma calibre 12 na cidade, compra-se em qualquer loja, e no Mato Grosso do Sul,

devido à proximidade com o Paraguai, só se usa munição importada”. Segundo Magalhães, quando Escaramuça morreu, muita gente na cidade já esperava por esse desfecho, devido à “prepotência” do radialista em seus programas. “Qualquer um poderia tê-lo matado. Era uma pessoa gorda, grande (portanto fácil de atingir com um tiro), e todos sabiam de sua rotina”, descreve. “Esgotamos todos os caminhos de investigação”. Vídeo Audiência Pública MS - CNJ - LEGENDADO Paulo Magalhães na manhã de terça-feira na câmara municipal de Campo Grande/MS no protesto, antes do seu assassinato Conheça a vida e trajetória do Presidente da Ong Brasil Verdade Paulo Magalhães Araujo nasceu no Rio de Janeiro em 1956 filho do industrial Ezio Araujo e de Ondina Magalhães Araujo, ambos falecidos. Foi aluno do Colégio Souza Marques em Campinho e depois prestou concurso para o Colégio Pedro II onde estudou o ginásio na unidade Engenho Novo e terminou o científico na sede da Rua Marechal Floriano.

Entrou na faculdade de Medicina Veterinária na UFRuRJ abandonando o curso para exercer a função de Delegado de Polícia leigo em Chapada dos Guimarães/MT. Sentindo dificuldade em exercer a profissão de policial por não ser bacharel em Direito pediu exoneração e voltou para o Rio de Janeiro onde prestou concurso público para o cargo de Detetive de Polícia e vestibular para a carreira da Ciências Jurídicas. Formado em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Ipanema foi admitido por concurso público no cargo de Delegado de Polícia do Estado de Mato Grosso do Sul em 1990, sendo aposentado pela administração em 2004 sob a alegação de que era portador de distúrbio bipolar adquirido em razão do serviço, logo após começar a denunciar desmandos da Diretoria Geral da Polícia Civil na prática de peculato (furto de combustível e outros) e improbidades administrativas diversas. Pós-graduado em Direitos Difusos e Coletivos pela Escola do Ministério Público e professor universitário das matérias de Direito Penal, Medicina Legal e Processo Consti-

tucional. Durante os anos em que exerceu o cargo de Delegado de Polícia no Mato Grosso do Sul desenvolveu todo o sistema de informática da Polícia Civil (Rede Medusa) e do Departamento do Sistema Penitenciário (Projeto Cérberus). Implantou os programas de monitoramento via radio na região de Naviraí-MS entre as fazendas para combater o crime de abigiato e evitar a passagem de veículos roubados. Na divisa do Brasil e Paraguai (Ponta Porã – Pedro Juan Caballero) estabeleceu a Rede de Emergência da Fronteira (REF) que interligava comerciantes brasileiros e paraguaios com as polícias dos dois países. Criou o canil da Polícia Civil (K9MS). Projetou a Unidade Móvel de Atendimento a Local de Crime Violento em Campo Grande/MS instalando na viatura piloto computador pessoal, impressora, câmera filmadora e fax para agilizar a coleta Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 5. Outras Org Pol

abc/JCB nº 217 de agosto de 2013


pág 20 - Agosto de 2013

E S PA Ç O MBM entrega doações para instituição de Porto Alegre

Escritores Policiais

Cel Joaquim Moncks Um brigadiano com livros em profusão

https://www.facebook.com/joaquim.moncks Visite sua profusão de livros

http://www.recantodasletras.com.br/

PRAZER E GOZO

A Sociedade Espírita Caminho da Verdade e da Vida, localizada em Porto Alegre, recebeu doações de alimentos dos colaboradores do MBM Seguro de Pessoas no dia 12 de junho. Os donativos são resultado do projeto de formação profissional que, desde junho de 2011, repassa bolsas de estudo de até 60% do valor da mensalidade para os profissionais da empresa. A instituição beneficiada atende cerca de 60 famílias carentes do bairro Jardim Carvalho e Vilas Pinto e Brasília. O repasse foi feito pelos colaboradores Paulo Roberto Abbott e Diana Vanin, que foram recepcionados na pela fundadora da Sociedade, Rosalina Correa Garcia e pela vice-presidente, Cecília Maria Arrué. O projeto do MBM recolhe doações mensalmente e repassa para diversas entidades do Estado.

MBM Previdência Privada - Entidade Aberta de Previdência Complementar

MBM Seguradora S.A

Matriz: Rua dos Andradas, 772 - 90020-004 - Porto Alegre - RS - Centro (51) 3216.2500 - 0800.541.2555

Correio Brigadiano

Nos relacionamentos, a amizade é o que sobra após a idade dos desejos e seus efêmeros instantes de prazer e gozo... Não menos fogo, mas a menor perspectiva de ardência dolorosa no after day. Quer queiramos ou não, este “amar de amigo” é diferente da virilidade núbil e sua portentosa “ars amandi”: essas fissurações juvenis que temos quando os neurônios hormonais comandam o processo do querer, tão elétricas, que acabam quase sempre em curto-circuito, queimando fusíveis, filamentos... E se perde em luz, mesmo que energia bem haja. Maturidade tem palavra de difícil exercício: paciência. A idade da sabedoria, a da senectude – como queria Cícero – é mais duradoura, frondosa de tolerância aos defeitos e eventuais virtudes. Sempre e antes de tudo a ponderação conciliatória assentada na razão. Pequenos pontos de luz sobre o obscuro iluminam o fervor do dia seguinte e aclaram possíveis esquinas de decisão, apesar de não se saber o que vem depois, nos fios energizados do existir...

A PALAVRA ENQUANTO IDEIA

A avaliação do escrito só ocorrerá acaso adquirida esta prática através da experimentação literária, em que é pontual o distanciamento da pessoalidade autoral em relação ao conteúdo textual. E isto se dará através da TRANSPIRAÇÃO, na qual predomina a INTELECÇÃO. No entanto, tudo isso é parcialmente correto: o que realmente permite aferir o que escrevemos é o depoimento do leitor acerca do assunto publicado. Assim se estabelece a relação literária intimista, a via de mão dupla que atualmente está tão visível através das redes sociais, na net. O foco é o texto e o resultado o intertexto – a resposta verbal à instigação proposta. E é esta a materialidade formal, constante da apreciação que ratifica ou não o mistério que a inventiva, através da linguagem, propõe como reflexão. Todavia, é no intertexto produzido pelo receptor que esta se perfectibiliza, tornando-se não mais a verdade de uma, mas de duas fontes dificilmente paralelas, antes ou depois. O seu destino enquanto signo é ser a antítese e sob esta ótica e ação a reflexão nunca se dará em águas mortas. A palavra enquanto ideia só permite ajustes circunstancias e/ou momentâneos, nunca o definitivo. Porque a perenidade é substância morta, na comunicação interpessoal. A Palavra, resultante do mundo das ideias, é a clava potente dos embates... (– Do livro A FABRICAÇÃO DO REAL, 2013.)

O APARENTE FALA POR SI

Apercebo-me que o autor do texto sempre procura atingir o seu objetivo: dar o melhor de si, fazer bem feito. Esta é a nítida vontade do titular aparente – sem deixar de lembrar o alter ego – da narrativa ou do poema. Porém, no exato momento da criação ele é ao mesmo tempo produtor e receptor, funcionando nos dois polos. À hora do jato da inspiração, dá asas àquilo que traz no coração e na cuca: emocionalidade. São poucos os criadores que conseguem avaliar com algum índice palpável de realidade – mesmo que rarefeito – porque são abstratos os resultados de sua criação. Está-se lidando com os signos, tentando relatar fatos ou ideias oriundas da inventiva sobre a realidade, mormente na axiologia (os valores) da humanidade e seus costumes, naquele momento dado. Mourejamos no universo codificado da linguagem, onde tudo é possível. Mormente o farsante tripudiando sobre o mundo hostil que lhe permite o voo ilusório reparador das perdas. De si e do leitor, os quais, mercê dos desafios, apreciam flanar sobre os precipícios abissais da memória... Enfim, o todo inspirador ao voo reparador dos espelhos refratários do real... (Do livro A FABRICAÇÃO DO REAL, 2013.)

VIDA ATUAL, ARTE SURREAL?

Parece-me que o andamento das relações humanas hoje é célere, daí ser possível compreender os fáceis descartes, os “ficantes” não mais “atrás da igreja”, mas na cama de sua própria casa, a camisinha ao lado do leito familiar; a merenda comida antes do recreio... Tudo agora é “pra ontem” e o poema (que é obra tão humana quanto um filho nascituro) também nasce em geração curtíssima quanto ao tempo de formação dos detalhes desde o embrião. Percebe-se que o parto é sempre “de cesariana”... Também porque a maleta da fama (da janela global) está aberta ao mundo, numa territorialidade imensa, quase inacreditável. E a imagem é difusa, inespecífica, porque vista à distância, com pouca definição visà-vis... A publicação imagética pela net, há cerca de três décadas, tem o mundo por homenagem. E num imediatismo impressionante. Todavia, nem sempre ornada com a beleza que o espécime desejaria. Escorrega-se na imperfeição... E se a tolera sem imprecações, nas interlocuções, com o aporte do Novo em cada fresta de sensibilidade e gosto. Estaríamos em tempos de l’art nouveaux? Ou da humanidade surreal? (– Do livro A FABRICAÇÃO DO REAL, 2013.)


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Reportagem histórica

Correio Brigadiano

As manifestações de insatisfação dos brigadianos

Ordeiras e por isso mesmo, talvez, pouco divulgadas ou pelo menos, não badaladas como aos vândalos

As fotos acima de Rafael Pinheiro Hemrique e o texto de Flávio Ilha publicado no O Globo, da data do fato, reproduzido, na sequência, narram como transcorreu a manifestação dos Brigadianos em Porto Alegre. O lema mais forte, constando da 1ª foto, vai ser marco da história da Brigada Militar, pois foi quando brigadianos - em fogo amigo, expuseram a corporação nacionalmente, por terem o pior salário, com a queima de peneus em via pública e amea;as ao governador. Em consequência, aceitaram a fraca reposição salarial oferecida pelo governo e continuaram com o pior salário do Brasil sem poder reivindicar salário, engendrando a questão de recuperá-lo por uma alteração no Plano de Carreira. Até porque se os

PMs continuarem em nível médio, não será fácil essa majoração. O único quadro policial, ainda, com esse pré requisito de ingresso são os soldados da BM. Polícia Civil e Susepe não tem mais esse problema o que facilita um melhor acesso salarial. PORTO ALEGRE — Aos gritos de “Vem pra rua”, um dos bordões mais usados pelas manifestações populares das últimas semanas em todo o país, cerca de três mil policiais militares e oficiais de nível médio do Rio Grande do Sul fizeram nesta sexta-feira uma passeata pelas principais ruas do centro de Porto Alegre para reivindicar aumento de salário. Os PMs querem equiparação com oficiais superiores que, segundo as entidades organizadoras do ato, terão aumento superior a 100% até 2018. Os

brigadianos alegam que o reajuste dos servidores de nível médio será de 43% até 2014, com o salário chegando a R$ 2 mil. O ato foi batizado de Marcha da Dignidade. Segundo o presidente da Abamf, que representa os cabos e soldados da Brigada Militar (BM), Leonel Lucas, os praças da corporação têm um soldo inicial de R$ 548 acrescido de R$ 222 pelo risco de vida. O salário médio da tropa, com todos os adicionais, é de R$ 1,2 mil de acordo com ele. Policiais militares de 22 cidades gaúchas estiveram na passeata. — É o pior salário do Brasil. O governador (Tarso Genro) se elegeu com nosso apoio, prometeu negociar mas até agora nada. Já encaminhamos pedido de audiência e nunca tivemos resposta — disse o sindicalista.

COLUNA CAP MORAES Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na Corregedoria da Brigada Militar E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br

Tunel do Tempo

Dois parágrafos da matéria de 1997

“A paciência chega ao fim. E agora e agora, gritam 5 mil PMs que participam da assembleia geral na sede da ABAMF na manhã do dia 17 de julho. Não há tempo para esperar. dO limite entre o medo e a coragem, praticamente, desaparece. Não existe punição pior do que a fome conclama Pedro Dias de Moraes presidente da ABAMF.E com este lema a tropa de desvalidos conquista as ruas da capital gaúcha. Pela primeira vez em 160 anos de história da corporação soldados, cabos, sargentos, subtenentes e oficiais atuam em uma missão articulada para acompanhar a manifestação inédita dos colegas de farda.”

“Passeata não carcteriza transgressão. A reinvinidação é justa. Só espero que a mobilização dos PMs não seja aproveitada para cunho eleitoreiro argunta o comandante do Policiamento da Capital, coronel Arlindo Bonete Pereira. Precisamos encontrar um caminho de negociação com o governo através de uma luta pacífica, ordeira e justa proclama o deputado estadual José Gomes. O protesto também teve sabor de ironia. Até mesmo o dirigento do MST Dionilson Marcon fez uso da palavra. O governo não sabe o que é o sacrifício de passar fome. Os agricultores sem terra estão com vocês.”

Prezados leitores: Uma das mais difíceis situações pelas quais um Policial se depara na sua vida profissional é o momento em que deve decidir em fração de segundos se deve ou não disparar sua arma de fogo. Logicamente que os aspectos relacionados ao uso diferenciado da força devem ser obedecidos bem como os requisitos atinentes a legalidade do ato praticado pelo policial. Para tal levemos em conta de que se estabeleceu a necessidade de uso da arma de fogo, assim o Policial deve observar alguns aspectos, quais sejam: proteção, observação e condição de tiro. Antes de disparar sua arma de fogo o Policial deve ter em mente que, sempre que possível, deve antes de mais nada buscar proteção por mais singela que seja, pois desta forma criaçrá uma dificuldade maior para seu agressor tentar alvejá-lo.

Além da proteção deve observar tudo o que acontece a sua volta evitando a conhecida visão de túnel, a qual o faz focar apenas na ameaça iminente. O Policial deve estar sempre em condições de tiro, ou seja sempre em condições de disparar a sua arma (arma limpa, lubrificada, inspecionada e testada com a munição de emprego), ela deve estar em perfeitas condições. Aliado a tudo isso a análise da situação de risco é imperativa, devendo o Policial se questionar o seguinte: - O agressor possui habilidade para por em risco a vida de alguém? - Tendo esta habilidade ele terá oportunidade de usá-la contra o policial? - Habilidade + Oportunidade – a ação colocará em risco a vida do policial ou de terceiro? Se estas perguntas forem respondidas positivamente, muito provavelmente o policial utilizará a arma de fogo.

Por fim lembro a todos que além de todas essas observações, especial atenção deve ser dispensada ao risco que um disparo equivocado de uma arma de fogo pode causar a terceiros que em nada tem haver com o fato, como por exemplo, um morador que é atingido no interior de sua residência por “uma bala” perdida. Treinamento adequado e capacitação permanente são fundamentais para uma correta e eficiente decisão de tiro. Com saudações de atirador, um excelente mês e bons tiros!!!!!!!!

Brasão do OPM do colunista

Com o título de RESGATE DA CIDADANIA e com sub título de “Fardados, desamados e sem capuzes” 5 mil PMs reivindicamram melhores salários. Uma página do jornal Correio Brigadiano, de julho de 1997, edição de nº 31, na realidade 12ª do jornal, no tamanho tabllóide, sucedendo o informativo “Mensagem Brigadiana”, e com a descrição pormenorizada daquele movimento. Houve muitas críticas de oficiais sobre a postura do jornal. Alguns acharam que o fato foi tratado com sensacionalismo. Mas, foi uma grande manifestação, que mesmo sendo específica das praças, contou com reuniões dos gestores, no gabinete do comandante geral da Brigada Militar, da época, o Cel Dilamar Vieira da Luz. Foi um exemplo de democracia em todos os sentidos. Abaixo estão transcritos dois parágrafos, bastante significativos,daquela matéria.


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Escritores Policiais

Cel Moisés Menezes

do livro “ Tupaciretã - Tempo de (in)confidências

Correio Brigadiano

Articulistas http://abcdaseguranca.org.br/abc/ abc on-line do Correio Brigadiano DH do TC Franquilim Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM Assessor de Direitos Humanos do Cmt-Geral - Economia para iniciantes - Um Papa popular franquilim.pc@gamil.com - No Facebook pelo nome

A esquerda capa do livro sobre Tupã, de autoria do Cel Moisés Menezes e, acima, em dezemboro de 2012,quando do lançamento e cerimônia de autógrafos da obra, naquela cidade.

DOIS AMIGOS Eram amigos inseparáveis e adoravam uma pesca de jundiás no fim de semana. Certo sábado lá se foram, no fusca de um deles rumo ao Aguapé. Lá chegando, detonaram logo um litro de Jamel, prova daqui, prova dali, e a pescaria estava bem encaminhada já bem antes do final da tarde. De repente o dono do fusca levantou-se , e dirigindo ao carro entrou , deu partida e foi embora. O companheiro não entendeu nada, chamou, gritou, subiu no cerro para ver se avistava e nada. Só restou arranjar uma carona, primeiro numa carroça, com dois guris, depois num caminhão de lenha e após vários entraves, chegou a Tupanciretã lá pelas nove da noite, mais brabo que um camoatim. No outro dia, domingo, lá pelas cínco da tarde, banho tomado, resolveu dar um pulo ao Círculo Operário, para jogar um bolão, com os amigos. Ao chegar próximo do Círculo, veio o fusca com o amigo, esbarrou ao lado e: - Buenas, tchê! E o outro reticente: - Boas tardes... - Que é que tu fez ontem? Perguntou o do fusca Responde o outro virado num porco espinho: - Mas como, tu inda tem cara de perguntar? Por que tu me deixou lá no Aguapé? O do fusca, atordoado: - O que? Eu? Tá louco! Seguiram os dois até o Círculo Operário, onde tomaram umas geldas e lá pelas tantas o dono do fusca falou: - Sabes que a cachaça não tá me fazendo bem, acho que Vou dar uma parada, ando com uns esquecimentos...

UM PRINCIPE Cel Diógenes Chaves Couto era um cavalheiro, finíssimo, elegante, educação refinada, muito admirado, chegou ao cargo de Chefe da Casa Mi1itar. Nunca servi com ele, mas o encontrei algumas vezes, e dias desses falando com um colega que trabalhou com ele, me disse: O Diógenes era um príncipe, impecável. Se o encontrassem às 3h da manhã numa casa noturna (gostava da noíte e andava sempre acompanhado de mulheres bonítas, pois era solteiro) ou às 7:30h no quartel estava sempre impecável. Na cavalaria, quando o expediente era de tarde, os oficiais costumavam ir de manhã para o quartel trabalhar os cavalos, jogar uma sinuca no intervalo e bater um bom papo. Na sequência almoçavam e iniciavam o expediente à primeira hora da tarde. Quando foi comandante do Regimento Bento Gonçalves numa dessas típicas manhãs, o Cel Diógenes entrou no Cassino dos Oficiais. Recebeu os cumprimentos de praxe e logo se dirigiu a uma garrafa térmica servindo um copinho do seu conteúdo. Serviu levou à boca e largou de volta sem beber. Tinham colocado caipirinha na garrafa. Ficaram gelados os autores, aguardando uma carraspana o Cel não disse nada e retirou-se minutos depois em direção as baias. Imaginaram que à tarde viria a descompostura. Houve reunião, os assuntos foram sendo tratados e sobre a cachaça nada. Passou um dia, mais um dia, semanas e nada. Nunca tocou no assunto e todo mundo esperando uma trovoada de uma hora para outra. O assunto morreu, a garrafa nunca mais teve cachaça e o Cel Diógenes marcou seu tempo pela elegância e peIo fino trato. Um príncipe mesmo e de Tupanciretã.

Cristo no combate às drogas Joel Vieira Lopes – Sd PM CRPO Litoral Pastor e Missionário Evangélico - Dois tipos de pecadores - O que Deus espera de nós joelvieiralopes@gmail.com - No Facebook pelo nome

História da BM - Pesquisas

Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador

- A história das revistas institucionais da Brigada Militar progeriomp@gmail.com - No Facebook pelo nome

Arte da somar - Parlamentos ... José Luiz Zibetti Ten PM de Passo Fundo - Analfabetos políticos passo.fundo@asstbm.com.br - No Facebook pelo nome

Questões de Trânsito

Carlos Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito - A diferença entre parada e estacionamento de veículos lauropedot@gmail.com - http://lauropedot.blogspot.com

Ordem e Justiça é Liberdade Jorge Bengochea – Cel - Escritor, Consultor e Blogueiro - A indulgência da violência bengo54@gmail.com - http://sistemadejusticacriminal.blogspot. com.br/ - http://mazelasdojudiciario.blogspot.com/

Articulistas Especiais JCB T Ú N E L D O T E M P O - Um novo momento de Direitos Humanos na Brigada Militar B A T E & A S S O P R A - O caso Eriston está só começando por ter se somado ao Valdeci abcdaseguranca@hotmail.com


GERA L

pág 23 - Agosto de 2013

Evocação aos Sds PMs Valdeci e Eriston

Uma homenagem aos policiais vitimados no cumprimento do dever foi realizada nesta quinta-feira pela Associação dos Oficiais da Brigada Militar (Asofbm) na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. O ato público também foi em favor da segurança da cidadania, sendo lançada a campanha “Reunião das pessoas do bem. Juntos contra a violência”. Houve uma missa, celebrada pelo capelão João Tadeu da Silva, no local. Entre os profissionais vitimados, o presidente da ASOFBM, tenente coronel da reserva José Carlos Riccardi Guimarães, citou como exemplo o caso do cabo Valdeci de Abreu Lopes, de 27 anos, que morreu degolado por uma foice ao ser atacado, na Esquina Democrática, por um grupo de sem-terras, vindos da Praça da Matriz, no dia 8 de agosto de 1990. O dirigente destacou também o recente caso do soldado Eriston Mateus de Moura

Santos, de 25, foi atingido por uma pedrada na cabeça e teve traumatismo craniano, com sequelas neurológicas graves. O caso ocorreu na madrugada de 4 de outubro do ano passado quando o policial foi atingido por manifestantes que atacaram o boneco inflável do mascote da Copa do Mundo de 2014, no Largo Glênio Peres. “Há pouco meses ele estava com a filhinha no colo”, afirmou, observando que ele permanece agora em uma cama de hospital. Para o tenente coronel da reserva José Carlos Riccardi Guimarães, os policiais sempre são esquecidos pelos Direitos Humanos. “A BM sempre é acusada de truculenta”, protestou, acrescentando que ninguém lembra dos vitimados. “Basta. Não aguentamos viver nesta agressão. Não suportamos mais a violência contra quem faz a segurança pública, maltratada e desprestigiada”, desabafou. A faixa do Evento trazia os nomes dos Sds junto aos nomes de Massot e Apparício.

AGE/IBCM aprova mudanças exigidas ao registro na ANS

1

Verifique condições na sua cooperativa de crédito. 2 Variável conforme data de compra e vencimento da fatura. Válido apenas para cartões de crédito. 3 Verifique condições de parcelamento do estabelecimento comercial. 4 Válido apenas para os cartões Sicredi e Sicredi Visa Gold.SAC Sicredi - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria Sicredi - 0800 646 2519.

A IBCM, em processo de adaptação para registro junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), está encaminhando diversas providências para o enquadramento às normas do órgão regulador. Dentre elas, a alteração do Estatuto e do Regimento Geral. Para a efetivação desse registro obrigatório, a ANS não permite que a IBCM efetue o pagamento de auxílio funeral a seus associados. A determinação deve ser cumprida imediatamente. Uma Assembléia Geral (AGE) foi realizada na sexta-feira (26/07) para adequar o Regimento Geral da Instituição às exigências. As mudanças foram aprovadas. Para compensar a retirada do auxílio funeral, a IBCM está desenvolvendo estudos

visando a ampliar o valor pago a título de anestesia. Foi constituída uma comissão de trabalho para desenvolver estudos e propor o aumento do valor concedido. A expectativa é que já nos próximos dias seja divulgado o valor que será aplicado. A AGE foi convocada em edital no dia 17 de julho passado, publicado na folha 33 do jornal Diário Gaúcho, da mesma data, e no site da Instituição. Estiveram presentes diretores, associados, funcionários e conselheiros. A mesa foi composta pelos presidentes da IBCM, Daniel Lopes dos Santos, e dos Conselhos Deliberativo, Ricardo Agra, e Fiscal, Adelar de Moura Fão. Também tomou assento o assessor jurídico Praxedes da Silva Machado. O associado fique atento, acompanhe as novidades através do site. A IBCM está se qualificando para cuidar ainda melhor da saúde da família é o que informa a diretoria executiva da entidade..

1ª Relação homoafetiva do EB

Sargento do Exército legaliza relação estável com estudante Sargento do Exército vive há mais de três anos em relação estável com estudante. A Justiça Federal de Pernambuco determinou que o Exército reconheça como dependente o companheiro de um sargento de 40 anos, com quem o militar possui união estável há mais de três anos. O sargento atua no Centro de Telemática, em Recife (PE). É o primeiro caso de união homoafetiva na Força reconhecido judicialmente. O Exército afirma que ainda não foi notificado da decisão. O sargento J.E.S. era casado com uma mulher até 2000, quando se separou para namorar o estudante A.E.V.S., de 21 anos. Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011, que equiparou casais homossexuais aos heterossexuais, ele teve o pedido negado, e o processo está parado no Exército desde 2012. O sargento precisou recorrer à Justiça para que o companheiro fosse incluído no cadastramento previdenciário e no sistema de saúde militar.

A decisão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (PE) foi tomada, por unanimidade, no último dia 18 de julho. Em fevereiro, o juiz Roberto Wanderley Nogueira, da 1ª Vara Federal, negou, em primeira instância, o reconhecimento. Ele alegou que inexistia na legislação militar “disposição legal que estenda direitos ao companheiro homoafetivo”. Segundo a advogada do militar, Laurecília de Sá Ferraz, a União tem 30 dias para recorrer da decisão. “Passado este período, a decisão é considerada transitada em julgado e publicada no Diário Oficial da União, sendo o Exército e as partes notificadas para cumpri-la”, disse ela. Ao G1, o procurador regional da União

Rodrigo Veloso, da 5ª Região, afirmou que Advocacia Geral da União (AGU) não vai recorrer da decisão. “Não iremos recorrer, pois a possibilidade de reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar para fins de pensão já está pacificada no âmbito tanto do STF, quanto do Superior Tribunal de Justiça, havendo até parecer da AGU e despacho do consultor geral jurídico sobre o tema”, afirmou ele, que é advogado da União. Na quarta-feira (6), contudo, a PRU-5 entrou com embargos de declaração, pedindo que a Justiça se manifeste sobre como isso deve ser feito dentro do regime de servidores e reclamando da multa advocatícia. Segundo o Exército, há um outro pedido de cadastro homoafetivo sob análise, de um militar de outro estado. Em junho, a Força Aérea Reportagem com a matéia completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: E S P E C I A I S

Submenu: Reportagens Especiais

Ten Bayerle & Blog’s way... Claudio Medeiros Bayerle – Tenente Presidente da Apesp Tesoureiro da Abril Membro da ICP Associassão Internacional de Polícia

Três PMs já disponibilizam aplicativos Móbiles Atualmente os smartphones e os tablets, além de produzir informação e comunicação, também tem auxiliado a polícia no combate ao crime. Três POLÍCIAS MILITARES brasileiras já disponibilizam alguns aplicativos voltados a programas de Segurança Pública: PMCE, PMAM e PMES. Disque Ronda da Polícia Militar do Ceará O cidadão liga para um determinado número que registra e localiza onde está o solicitante informando-lhe o telefone da Guarnição de Serviço Motorizada responsável pelo setor, a partir de uma posição no mapa (GPS) por endereço e por cidade. Ronda no Bairro da Polícia Militar do Amazonas Embora disponível (piloto) apenas na Capital, o ‘Ronda no Bairro’ mostra os nomes e contatos do Oficial Comandante e do Delegado da Polícia Civil da área e circunscrição. A ideia básica é colocar o cidadão em contato direto

com a POLÍCIA, possibilitando contato direto com a Guarnição de Serviço que atende sua localidade. A localização é feita por meio do GPS do aparelho celular; da movimentação do mapa, ou comunicação por internet ou por consulta manual. Consultas Integradas na Polícia Militar do Espírito Santo No Espírito Santo os PMs receberam telefones celulares conectados à internet os quais são utilizados como ferramentas de trabalho de onde podem consultar a ficha criminal de pessoas abordadas e checar seus antecedentes criminais. Se a pessoa tiver passagem pela polícia, a foto dele aparecerá junto com sua ficha. Também é possível consultar placas de veículos e verificar se estão em ocorrências ou não. Brigada Militar Recentemente, na Serra Gaúcha, a Brigada Militar prendeu dois criminosos que

efetuaram um roubo em uma clínica odontológica. A prisão foi possível porque levaram um celular que tinha um aplicativo antifurto e outro app que fotografou um dos meliantes. Também há registros de veículos que foram recuperados pela polícia em razão de celulares que estavam no interior dos automóveis e possibilitaram os rastreamentos. Baixe os APPs em AppStore Google Play

Brasão do 9º BPM OPM do colunista

Ato da Asofbm aos DH

Correio Brigadiano

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pág 24 - Agosto de 2013

Correio Brigadiano Ed 217 - Agosto de 2013

Pequena recuperação na saúde do Sd Eriston Pág 3

Assembleia da I BCM fez as mundanças necessárias Pág 23

Legalização no Exército da relação homoafetiva Pág 23


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