Ano XX - nº 218 A P E S P
Distribuição gratuita Setembro de 2013 Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício
Eis... a Sgt Fabiane Chaves
Há mais de 3 meses presa no 3º BOE Ocorrência no Grenal de Erechim em 31/01/2010
Cel Alencastro Braga de Menezes
12/06/2013 - 11/07/2103 1º mês 12/07/2013 - 11/08/2103 2º mês
Herói da Revolução de 30
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12/08/2013 - 11/09/2103 3º mês
Atenção empresário anunciante
12/09/2013 - ....... Início do 4º mês
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O novo “Disque Denúnica” nas palavras do Secretário Adj SSP/RS
Pessoas usam o nome do Correio Brigadiano para vender ou cobrar anúncios indevidos. Solicite a credencial da empresa e na insistência comunique imediatamente a polícia.
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direção do abc/JCB
Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade
Ten João Américo Aguirre de Oliveira Pág 7 Juiz Militar Geraldo Anastácio Brandeburski Pág 13 Sgt Ênio Rodrigues de Medeiros Pág 17
Clã dos Ventura Homem 3º Parte Pág 9 Valesca Capilheira da Rosa Pág 15 Marcio Ailto Barbieri Homem Pág 19
Ten Valter Disnei Sales Lourenço Pág 11 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituiçõs policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).
Mural do Leitor
pág 2 - Setembro de 2013 Agradecemos ao advogado e Pocurador de Justiça aposentado Miguel Arcanjo, por seus comentários sobre as condições da prisão de um oficial comandante, por questões de armamento. A redação fará contato para que possamos somar esforços na equalização de situações similares. A direção
Agradecemos ao Maj Eduardo suas palavras críticas, pertinentes ao momento político vivido pelas instituições de segurança pública. Aí, vai.... Cristiano Freitas é bom ressaltar a participação do SIM sistema integrado de monitoramento onde trabalha em conjunto da GM um Policial Militar o qual ajudou no cerco policial através das câmeras da cidade de são Leopoldo...
O PINIÃO
Correio Brigadiano
Quem anda em sinceridade , anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido. Provérbio 10 v.9
Olá, obrigada pela publicação da Formatura do PROERD, de Barracão, no Correio Brigadiano. Gostaria que dentro do possível fosse remetido para este OPM um exemplar do Jornal com a referida publicação. ATT, Catiane E. S. Henrique Novaes – Soldado - Instrutora do PROERD (foi respondido por email à Catiane)
A maioria dos comentários refere-se a necessidade de regularidade do CTSP, mas também existem comentários sobre ações de comandos e do próprio comando da corporação. A partir da próxima edição, esta coluna estará ampliando sua interação com os comentários postados, no site: www.correiobrigadiano.com.br e nominaremos nossos leitores
Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.
Policiais, filhos de policiais: honrai a seus pais !...
Jornal “abc da Segurança Pública”
Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50
Policial, honrai seus pais. Este é o exemplo para que seus filhos vos honre. Na edição do jornal 217, de agosto 2013, o editorial foi uma preparação para tratar o assunto desta edição. Naquela edição tratamos de aprofundar o conceito de “Honrar pai e mãe”, em seu sentido além do preceito bíblico, de onde se origina. Na conclusão reforçamos nossa visão de que, mais do que o preceito bíblico, honrar pai e mãe é o princípio básico, para viver em comunhão toda a sociedade. É a observância tradicional estruturadora e garantidora de uma sociedade saudável e próspera. Um tema ou assunto fora de moda na família que ora, se desestrutura, lentamente. Essa foi a visão posta de sociedade. Cremos que em sendo os policiais uma categoria, por sua natureza funcional, muito arraigada a lei e aos preceitos morais - com isso são classificados, pelos setores de vanguarda da sociedade, de conservadores. E, em realidade, são conservadores. Hoje, há uma nova moral posta, jurídica e politicamente, pelo poder instituído. O próprio conceito de família, foi modificado, com modelos alternativos que, se amoldarão lentamente. As
Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS À disposição da PGE
Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei Circulação: Ten Jorge Ubirajara de Barros Comercial: Paulo Teixeira e Janaina Bertoncello Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Auxiliar de Redação: Estagiária Gislaine Guimarães Colaboração: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS. Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB:
(Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gamil.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com
natureza. O próprio esporte, importante para auxiliar às questões essenciais do preparado físico, integrador do cotidiano, se tornou distante - só para os grupamentos maiores e tropas das áreas de ensino e, mesmo assim, sem o apoio institucional direto. Parece que tudo que nos unia começa a nos faltar e encaminhar-nos para uma separação inexorável. Até porque, os discursos políticos mais disponíveis, até por propostas, querem nos colocar uns contra os outros. É nesse contexto, que se esboça esta avaliação. Apresentamos duas situações distintas à analise. De nossa linha editorial - “Histórias de Vida”, queremos priorizar os policiais que geraram sucessão nas instituições policiais. Este projeto se dimensiona em permanecer por mais 40 anos, na Internet, e chegar a publicação de 10 mil histórias de policiais. Primeira situação é dos pais praças ou agentes, com filhos encaminhados ao oficialato superior, ou delegados, ou mesmo, ao nível médio da BM ou agentes. Bem como, toda a sucessão de policiais a todas instituições. Nosso propósito é mensurar os níveis dessas demandas. Medir como estão sendo honradas as memórias dos pais policiais, por seus filhos policiais.
Questões legais
Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares
(HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br
questões de gênero e de outros comportamentos, antes condenáveis, hoje são protegidos por lei, afora as condutas que mesmo sem a proteção legal, recebem das autoridades governamentais simpatia e, por seu lado, repassam uma imposição à tolerância policial. Ocorrem muitas mudanças sociais e comportamentais, ao mesmo tempo, na sociedade. E, ainda, outras próprias das instituições e da cultura de segurança pública. A Brigada Militar com sua cultura do tradicionalismo, na segunda metade do século passado, gerou instalações tipo “galpões crioulos”, na maioria de OPMs do Interior do Estado, representando um ciclo da história. Outro ciclo começa com a concepção do Rap, do Hip Hop, das redes sociais e dos grupos com integrantes, com participação de todos os níveis hierárquicos, onde são trocadas informações, concepções e ideias. Não só a cultura do tradicionalismo gaúcho, perde espaço ou, é substituída por outra expressão cultural. Também, a religião começa a redução de espaço nas questões institucionais, ausente em citações e presença da vida institucional, como prevê a própria constituição, ao garantir a assistência religiosa para as instituições de nossa
Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Correio do Povo
Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XVIII – nº 218 – Set de 2013 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PODER HIERÁRQUICO INTRODUÇÃO DO TEMA – PARTE 1
Os poderes administrativos são instrumentos de trabalho essenciais para que a administração pública possa desempenhar as suas funções atendendo ao princípio do interesse público. Pode-se dizer, portanto, que estes poderes são inerentes à administração pública, caracterizando-se como poderes-deveres, pois a administração não apenas pode como tem a obrigação de exercê-los nos limites da lei. Estes poderes de que a administração dispõe para o desempenho de suas funções, são distintos dos poderes políticos previstos expressamente na Constituição Federal (executivo, legislativo e judiciário), pois têm caráter instrumental e consubstanciam ferramentas de trabalho do Estado, sendo estes exercidos com maior
ou menor margem de liberdade que a lei venha atribuir aos administradores para a prática do ato administrativo. Os poderes administrativos surgem com a administração e se apresentam conforme as demandas dos serviços públicos, os fins aos quais devem atingir dentro do interesse público, sendo necessários e proporcionais às funções determinadas à administração pública, constituindo-se estes poderes em instrumentos de trabalho. Os poderes classificam-se em: poder vinculado e poder discricionário, segundo a necessidade de prática de atos; em poder hierárquico e poder disciplinar, de acordo com a necessidade de se organizar a Administração ou aplicar sanções aos seus servidores; em poder regulamentar para
criar normas a certas situações; e poder de polícia, quando necessário se faz a contenção de direitos individuais em prol da coletividade. Não é pacífico entre os doutrinadores o uso da expressão poderes da administração, posicionando-se alguns criticamente sobre o fato, justificando que na realidade existem poderes-deveres ou até mesmo deveres-poderes, ressaltando não haver propriamente poder no exercício das atividades estatais, mas sim o exercício de uma função. É pacífico, porém, o caráter instrumental dos poderes da administração, ou seja, eles só existem e somente podem ser utilizados para a consecução do interesse público.
pág 3 - Setembro de 2013
E S PA Ç O
Correio Brigadiano
P O L Ê M I C A
Cel Alencastro Braga de Menezes
Ten da BM que atuou no ataque à 3ªRM em 3 de outubro de 1930
Foto - Crédito: Robilar Souza
IBCM comemora 85 anos
“Não posso esquecer da decisão e audácia do Fiscal Jacy Costa que tinha saído no comando do 1º Pelotão da Guarda Civil. Que valentia!”
Com o Salão de Atos da Policlínica Coronel Claudino lotado de autoridades, associados e seus familiares, direção e amigos a IBCM comemorou seus 85 anos na tarde de quarta-feira (18/09). Uma sessão solene foi realizada para fazer a homenagem à entidade que nasceu em 1928 dentro dos quarteis da Brigada Militar (BM). Entre os presentes no evento, destacou-se a associada mais antiga. Dona Marina de Freitas Miranda tem 111 anos e foi uma das homenageadas com a Medalha 80 Anos IBCM. Também foram condecorados o subcomandante da BM, coronel Silanus Mello; o chefe do Estado Maior da Corporação, coronel Alfeu Freitas, além de funcionários com cinco anos de instituição. O ex-deputado estadual Marquinhos Lang lembrou do ano em que sofreu o acidente que tirou dele os movimentos das pernas. “Quando precisei do atendimento de um psicólogo eu tinha a IBCM”, recordou o brigadiano reformado. O coronel Alfeu Freitas revelou ser associado há mais de três décadas. “Sou associado há 32 anos e uso muito os serviços... Quero cumprimentar o presidente Daniel (Lopes dos Santos, da IBCM) pela liderança... e pelo trabalho de qualidade prestado”, comentou. O coronel Silanus lembrou ainda que quando criança era levado pelo pai até a instituição para receber atendimento. Acrescentou que “a IBCM tem papel fundamental no policiamento ostensivo, pois garante a saúde física e mental do brigadiano”. A instituição também foi homenageada. O deputado estadual Carlos Gomes entregou uma medalha ao presidente da instituição com a dedicatória dos 55 deputados estaduais pela passagem do aniversário IBCM. “É um orgulho dirigir esta casa... e dar continuidade ao trabalho de outros diretores que por aqui passaram”, disse Daniel. A IBCM foi criada em 18 de setembro de 1928 pelo coronel Claudino Nunes Pereira – primeiro diretor-presidente – com o objetivo inicial de garantir a saúde da tropa brigadiana. Hoje, todos os servidores públicos conveniados ao IPE podem ser associados. O nome da instituição é uma homenagem ao patrono da BM, Affonso Emílio Massot. O neto dele, Oscar Massot, esteve presente na cerimônia comemorativa aos 85 anos. Na sessão, a mesa foi composta pelos presidentes da IBCM, Daniel Lopes dos Santos, dos Conselhos Deliberativo, Ricardo Agra, e Fiscal, Adelar de Moura Fão, pelo deputado estadual Carlos Gomes, o coronel Silanus Mello e o ex-comandante da BM, Jerônimo Braga.
Se o ataque ao quartel da 3ª Região Militar, que deu início a Revolução de 30 foi uma página de glória, para a maioria dos gaúchos, por certo, não o foi para o Exército Brasileiro. E, muito menos, para o General Gil, comandante da região que foi aprisionado. Desse fato citado na obra de Memórias do Gen Eurico Gaspar Dutra, como brado de alerta para não sofrerem novos malogros. As narrativas e depoimentos desse livro buscam enaltecer o trabalho de todos que combateram, independente do lado em que estavam. A expressão citada no livro do general, soa como um código de medidas preventivas, para os militares federais, muitas décadas depois, com as palavras “Remember Gil”. A Guarda Civil era comandada desde a sua criação pelo então, capitão Agenor Barcellos Feio. Por outro lado, ficou restrito só aos interessados em pesquisa histórica, mesmo assim pouco relatado. As descrições do fato dão conta de que a tropa da Guarda Civil, como já o fazia, por quase um mês, cumpria instrução passando em marcha, à frente do Quartel da 3ªRM. No dia “D”, 3 de outubro, tomou de assalto aquele quartel, num tempo de 20 minutos, com baixas de ambos os lados. Vamos transcrever o depoimento que o Cel Alencastro Braga de Menezes deu aos organizadores do livro “Polícia Civil e a revolução de 30 (síntese)”, publicado de página 37 à 42, organizado pelos policiais civis: Sergio Ivan Borges; José Garcia Silveira; Zeferino Lopes; Alcides Alves Martins; e Benedito Marques. Foi uma publicação institucional, do ano de 1966, da Polícia Civil do Estado. Um detalhe ou curiosidade histórica tirada dos próprios depoimentos desse livro está em citarem que a oficialidade, da Brigada Militar, que assistia impassível da frente do QCG/BM a ação da Guarda. Porém há registro, do único apoio vindo do ten aviador da BM, com uma metralhadora instalada no terraço do Quartel da BM, manejada pelo Ten Noêmio Ferraz. O Cel Alencastro então, Ten, comandava o 2º Pelotão que deveria fazer o assalto, assim que o Fiscal Jaci, com o 1º Pel não deixasse o portão da RM se fechar. Há no livro citado, além da narrativa geral, os depoimentos de muitos participantes, militares, policiais e civis, que tiveram atuação no planejamento e comando desse episódio que é um marco histórico da vida político e militar do Brasil. E, como abaixo, se inicia a entrevista do Cel Alecastro Braga de Menezes, na página 37:
Alencastro Braga de Menezes:
Coragem tinha uma data – 3 de Outubro de 30 Nas tantas andanças à busca de informações sobre o movimento de 30, tivemos uma das surpresas agradabilíssimas: - estava sereno, lúcido e forte o Cel PM Alencastro Braga de Menezes. Era o que dizia o Escrivão de Policia – Alcides Alves Martins - um dos autores deste
trabalho - e acrescentava, amanhã - dia 13 de agosto de 1980 às 17,25 horas (hora do ataque ao QG da 3ª RM), no apartamento nº1, da Rua Lima e Silva, 1.170 o Cel Alencastro nos esperará. De gravador em punho e acompanhados
pelo Fotógrafo Edemar – da Assessoria de Comunicação Social. Chefia da Polícia Civil chegávamos àquele endereço. Eis a íntegra da entrevista: Nome - Coronel Alencastro Braga de Menezes, natural de Rosário do Sul. Nascido em 15 de fevereiro de 1899, aos 81 anos de idade. Nasci na Campanha, no lugar denominado Cruz de Pedra. Filho de José Gomes de Menezes e Maria Braga de Menenes, ambos naturais de Rosário. O pai era homem do campo, criador e a mãe de afazeres domésticos. Eram seis irmãos. Alencastro estudou primeiro em Rosário do Sul, num colégio misto. Estudou com os filhos do Honório Lemes e com uma das filhas,no curso primário. Dos irmãos do HONORIO LEMES um era Tomás de Aquino e o outro Joaquim. Não me lembrando do resto... Meu pai era político da fronteira. Parece até que ele era “maragato”. Era mais, eleitor... O Cel Alencastro informa ter vindo para Porto Alegre em 1917. Tinha verificado praça na Brigada Militar, em Rosário. Um regimento lá estivera fazendo uma permanência devido a uns bochinchos de Revolução, em 1915, naquele tempo era sargento da Brigada. E assim participou da movimentação da Revoulção de 1923. Diz ele: “Desde que comecei sob o comando do Cel. Luiz Pereira, que saiu de Santa Maria. Fomos para P. Fundo. Depois, para o sul: Piratini. O Gen. Flores da Cunha assumiu o comando e eu era ajudante de ordens do Cel. Craveiro.” Perguntado porque foi escolhido para subcomandante da Guarda Civil, respondeu que foi escolhido pelo Flores da Cunha, porque possuía experiência de revolução - pois já tinha sido ajudante dele! E o Cel Alencastro faz a sua descrição de Flores da Cunha como sendo alguém que só tinha uma coisa maior que a bravura dele, que era o seu grande de coração. Era humaníssimo. Segundo Alencastro Flores da Cunha não gostava de beber muito. E até tinha raiva de quem bebia. Ele não aceitava. E numa ocasião ele colocou um homem para fora da coluna, por causa desse negócio de bebida. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA
Submenu: 1. Brigadianos
Também, pode baixar o PDF, do original das páginas 37 à 42 do livro.
pág 4 - Setembro de 2013
PC faz exposição sobre drogas em Shopping da Capital
Na manhã de 09/09, foi aberta ao público a Exposição Fotográfica: “Drogas, Você Não Precisa Disso”, da Divisão de Prevenção e Educação do Departamento Estadual de Investigação Criminal (DIPE/Denarc), nas dependências do Shopping Total, na Capital. A Exposição faz parte da Semana de Prevenção aos Acidentes de Trabalho (SIPAT). A Exposição está instalada ao lado da escada rolante e tem um espaço montado para
Policia Civil participa dos festejos Farroupilha no Parque da Harmonia
a recepção de crianças que desejam realizar atividades lúdicas, tais como colorir desenhos e participar de jogos pedagógicos. A Equipe da DIPE está treinada para atender o público visitante, discorrer sobre as fotos ali expostas e interagir com as crianças em nosso espaço reservado para elas. Em complementação ao trabalho de divulgação policial, ainda no Shoping Total, em 12/09, foi realizada pela equipe da DIPE/ Denarc, uma palestra aos funcionários do Shopping, proferida pela Delegada Sônia Dall’Igna, Diretora da Divisão. Durante todo o evento, um aparelho de TV esteve veiculando vídeos institucionais da Polícia Civil, bem como divulgando o Disque-Denarc 0800.518.518
Viamão: Operação Fundo de Quintal em conjunto com a Brigada Militar
Instituições de Segurança
PC com apoio da BM prende por maus tratos a idosos em Faxinal do Soturno
Policiais da Delegacia de Polícia (DP) de Faxinal do Soturno, coordenados pelo delegado Gabriel Gonzales Zanella, com apoio da Brigada Militar (BM) prenderam nesta quinta-feira (12/09) um homem, de 49 anos, naquele município. Os policiais cumpriam mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça. Segundo o delegado Zanella, o indivíduo estava sendo investigado por praticar maus tratos contra o próprio pai e a companheira deste (ambos idosos), além de ameaçar testemunhas. O homem, possuia diversos antecedentes policiais.
Correio Brigadiano
PC/RS compõe tropa no Desfile de 7 de Setembro
A Polícia Civil esteve presente na solenidade do desfile da comemoração da Independência do Brasil, que ocorreu na Av. Loureiro da Silva, na Capital. O policiais civis desfilaram em veículos pertencentes a diversos Departamentos da Polícia Civil, bem como teve a participação do Grupamento de Operações Especiais (GOE), como destaque da participação institucional. Estavam presentes o Governador do Estado Tarso Genro, o Prefeito de Porto Alegre
José Fortunati, o Secretário da Segurança Pública Airton Michels, o Chefe de Polícia Delegado Ranolfo Vieira Junior, o Comandante Militar do Sul Gen. Carlos Bolívar Goellner e o Comandante Geral da Brigada Militar Cel. Fábio Duarte Fernandes. Também participaram do evento o Procurador Geral de Justiça Eduardo de Lima Veiga, o Defensor Público Geral Nilton Leonel Arnecke Maria e o Procurador Geral do Estado Carlos Henrique Kaipper, entre outras autoridades.
PALAVRA DO CHEFE DE POLÍCIA Ranolfo Vieira Junior – Delegado de Polícia Chefe da Polícia Civil RS
A Polícia Civil instalou pelo 4º ano consecutivo a 1ª Delegacia de Policia (DP) de Porto Alegre, durante os festejos Farroupilha, no Parque da Harmonia, nesta Capital. A delegacia funcionará do dia 30 de agosto a 22 de setembro. Segundo delegado Paulo César Jardim, toda a estrutura da DP foi transferida para o parque, com um plantão que funciona 24 horas, além de registro de ocorrências, também foi instalado o gabinete do delegado.
Cerca de 150 policiais, a partir de investigação da Delegacia de Polícia de Roubo de Veículos (DPRV) de Viamão, realizaram em 05/09, em Viamão, a Operação integrada Fundo de Quintal. Em conjunto com a Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Viamão, os policiais cumpriram 25 mandados de busca e apreensão e dois de prisão em locais com possíveis irregularidades na comercialização de veículos e peças automototivas.
Em 12/09 policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Rio Grande, em cumprimento de mandado de prisão preventiva, prenderam um bombeiro lotado no 3º GCI de Rio Grande. Segundo o delegado Roberto Sahagoff, os policiais foram procurados por uma vítima, a qual relatou que estava sofrendo perseguição e ameaças de morte por parte do preso
que, inconformado com a separação, estaria perseguindo a ex-mulher e o atual namorado dela, tendo esse bombeiro ateado fogo no automóvel do namorado, com a vítima no interior do mesmo. Enquanto o veículo pegava fogo, a vítima conseguiu escapar e se salvar. No dia seguinte a esse fato, o homem cruzou pela frente da casa da vítima e efetuou diversos disparos de arma de fogo, como uma forma de tentar ameaçá-la e intimidá-lá. Diante de tais fatos, a autoridade policial representou pela prisão preventiva, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário, sendo cumprida na data de ontem. Após as formalidades legais, por se tratar de militar estadual, o preso foi encaminhado à Penitenciária Militar de Porto Alegre.
PC prende bombeiro da BM, incendiário, em Rio Grande
Manifestações de junho em Porto Alegre
No primeiro semestre de 2013, especialmente durante a Copa das Confederações, manifestações populares foram desencadeadas nas ruas de Porto Alegre e das principais cidades do país. Aqui no Estado, as manifestações tiveram como foco inicial a redução do valor da passagem do transporte público, mas outras reivindicações foram se agregando e um expressivo número de cidadãos, estimulados pelas redes sociais, aderiram a essas propostas e saíram às ruas em defesa de seus ideais. Aproveito este espaço para enaltecer a atuação legítima e destacada da nossa Brigada Militar, que necessitou intervir para proteger a sociedade, quando alguns manifestantes destoaram dos objetivos pacíficos e ordeiros das marchas, e partiram para ataques ao patrimônio e ameaças à vida e à integridade das pessoas. As polícias podem e devem estar presentes em qualquer tipo de manifestação popular a fim de evitar a prática de crimes por aqueles que, aproveitando-se da situação, praticam atos contrários à democracia.
pág 5 - Setembro de 2013
Comandante-geral profere aula magna na UniRitter “A Polícia Militar é eficiente à medida em que é democrática e o perfil atual já está desvinculado do conceito militarista.” Esta foi a resposta do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, ao ser questionado sobre a desmilitarização das polícias no Brasil, entre inúmeras perguntas feitas por alunos e professores da faculdade de Direito da UniRitter, após a aula magna que ele proferiu na abertura do semestre, na noite da quinta-feira (12/9), em Porto Alegre. Bacharel em Direito e pós-graduado em Direito do Estado pela UniRitter, o coronel Fábio Fernandes foi sabatinado sobre
diversas questões que envolvem a segurança pública, entre elas sistema prisional, crime organizado, atuação da Brigada Militar nos protestos, policiamento nos estádios e nos presídios, ingresso na Corporação com curso superior e desvinculação do Corpo de Bombeiros. Ao discorrer sobre a polícia da sociedade democrática, o comandante-geral da BM falou que os conflitos sociais precisam ser resolvidos por meio da não-violência, a partir de mediações. Seguiu o raciocínio para os protestos públicos dos últimos meses, afirmando que a Brigada Militar foi a única polícia do País que agiu sem confronto direto com os manifestantes.
Instituições de Segurança
Soldado Pietro Bom do 3º BOE disputa Copa do Brasil de Kickboxing
De 7 a 9/9, o atleta e soldado do 3º º BOE de Passo Fundo, Gustavo Pietro Bom, de 26 anos, participou da Copa do Brasil de Kickboxing, que aconteceu em Maringá, no Paraná, seletiva oficial para o 8º Campeonato SulAmericano de Kickboxing 2013, sagrando-se campeão na modalidade de Full Contact faixas pretas até 71Kg. Ele treina desde os 13 anos de idade e, agora, estréia como atleta profissional.
Uma voz à Segurança Pública Juarez Pinheiro - Adv Secretário Adjunto da SSP/RS
O NOVO DISQUE DENÚNCIA Desde o início do ano de 2013 a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul iniciou um processo de aperfeiçoamento do Disque Denúncia 181, a fim de tornar mais efetivo o atendimento às demandas oriundas da sociedade civil no combate ao crime.
Essas informações são difundidas em tempo real para as diversas regiões do Estado e disponibilizadas para as Delegacias, Batalhões e Presídios, que iniciam os trabalhos de policiamento ostensivo e instauração de inquéritos policiais.
Dentre as diversas medidas adotadas, com o apoio das agências de inteligência da Polícia Civil, Brigada Militar, SUSEPE e DEGECOR, desenvolvemos um novo software de inteligência estratégica e policial para gerenciar as informações colhidas no momento do atendimento à população.
A nova concepção do sistema abarca os mais avançados recursos da tecnologia da informação orientados pela atividade de inteligência. Com isso, o software, que foi desenvolvido pela própria Secretaria de Segurança Pública, por profissionais da área, trouxe um grande avanço na qualidade dos dados obtidos e na celeridade do fluxo da informação desde o atendimento até a difusão para os órgãos operacionais.
Os dados coletados através do Disque Denúncia 181 são inseridos na plataforma de inteligência para serem trabalhados pelos analistas, que fazem o geoprocessamento criminal identificando áreas com maior concentração de denúncias sobre fatos análogos e ocorrências criminais já registradas.
Outro recurso incorporado no software é a análise estatística das denúncias. Através dela é possível cruzar dados quantitativos sobre as áreas com maior número de denúncias e as
respectivas ações policiais e registros de ocorrências criminais. O geoprocessamento criminal permite que esses dados possam gerar as chamadas ‘manchas criminais’, que são as áreas das cidades com maior concentração criminal. Essa informação permite um melhorgerenciamento dos recursos policiais e um combate mais efetivo ao crime. Esses novos recursos que estão sendo disponibilizados buscam aproximar a sociedade e a segurança pública para combater o crime. Cabe lembrar que o Disque Denúncia é gratuito para toda a população e o “anonimato é garantido”.
Correio Brigadiano
Formatura da 9ª Ed do Curso de Policiamento Montado Ocorreu de 26/8 à 6/9, num total previsto de 10 edições, o CPMon destinado a qualificação e aperfeiçoamento de Policiais Militares que trabalham nas Unidades de Cavalaria da Brigada Militar, objetivando prepará-los para os eventos em que a BM atua, em especialmente para a Copa do Mundo de 2014 a realizar-se em nosso país. O referido curso possui uma carga horária de 130 horas/aula, abordando disciplinas que incluem iniciação do policial montado, manejo de eqüinos, adestramento do policial montado, técnicas de policiamento montado,
policiamento ostensivo montado em praças desportivas, em centros urbanos e parques, hipologia e controle de distúrbio civil montado. As atividades desenvolvidas ajudam a uniformizar a atuação da cavalaria do Estado, uma vez que, além do efetivo do 4º RPMon, também participam das edições deste curso, policiais militares do 1º Regimento de Policia Montada (1º RPMon), 2ºRegimento de Policia Montada (2º RPMon), 3º Regimento de Policia Montada (3º RPMon), 5º Regimento de Policia Montada (5º RPMon) e o grupo montado do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM).
DE realiza 3ª e 4ª Ed do curso Comando da BM recepciona tático para policiamento policiais que prestaram com motocicletas serviços na Força Nacional
Na manhã 13/9, na Academia de Polícia Militar, foram realizadas as formaturas da 3ª e 4ª edições do curso tático para policiamento com motocicletas, os alunos foram os servidores do Comando de Policiamento da Capital e Comando de Policiamento Metropolitano. O curso objetiva capacitar o SME a executar a atividade de policiamento com a utilização de motocicleta com eficiência.
Brigada com o salvamento em estradas gaúchas na Empresa Gaúcha de Rodovias
O Comando-Geral da Brigada Militar reuniu-se na manhã desta quarta-feira (11) com o diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luiz Carlos Bertotto. O comandante-geral, coronel Fábio Duarte Fernandes; o subcomandante-geral, coronel Silanus Serenito Mello; e o chefe do Estado-Maior, coronel Alfeu Freitas Moreira, trataram com Bertotto sobre resgate e salvamento nas estradas gaúchas. Para efetivar as ações, a EGR vai elaborar uma minuta de convênio a ser firmado com a Brigada Militar. Também foi discutida a proposta para a instalação de câmeras de videomonitoramento nas rodovias.
Vinte brigadianos que retornaram da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) foram recebidos, em12/9, pelo comando da Brigada Militar. O coronel Fábio Duarte Fernandes falou ao grupo composto por oficiais e praças, que atuaram na FNSP no mínimo, por dois anos, período em que realizaram tarefas compatíveis com a atividade de segurança pública em outros Estados da federação.
abc da Segurança Pública Correio Brigadiano O jornal nunca recebeu verba pública, sob qulquer título. Agradece a colaboração de todos que participam, para que possamos cumprir o preceito constitucional, de direito à informação aos integrantes dos quadros da segurança gaúcha. Apoie uma empresa que trabalha pelo engrandecimento das diversas carreiras que compõe essa sensível prestação de serviços à sociedade riograndense.
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ESPAÇO
Instituições de Segurança
Correio Brigadiano
Curso realizado pel Unilasalle
Especialização em Cidadania, Transparência e Controle Social COMPRAR COOPERANDO Há muito tempo que as pessoas descobriram que gente que coopera cresce, por isto a Sicredi Mil está ampliando as suas linhas de financiamentos, visando através da cooperação proporcionar segurança e conforto aos seus associados. Veja algumas linhas de financiamentos que são sucesso na instituição financeira dos integrantes da Brigada Militar.
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No dia 5 de setembro, 34 servidores públicos do Estado, formaram-se no Curso de Especialização em Cidadania, Transparência e Controle Social realizado pelo Unilasalle Canoas em parceria com a Subchefia de Ética, Controle Público e Transparência da Casa Civil e a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos, por meio da Rede Escola de Governo, na tarde desta quarta-feira, dia 04/09, em uma cerimônia que contou com a presença do ministro-chefe da Secretária-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho e do Governador do Estado, Tarso Genro. A cerimônia aconteceu no Auditório da FDRH e foi prestigiada também pelo Reitor do Unilasalle Canoas, Prof. Dr. Paulo Fossatti, fsc, pela Pró-Reitora Acadêmica do Unilasalle Canoas Vera Ramirez, pelo Presidente da FDRH, Jorge Branco e pela Subchefe de Ética Controle Público e Transparência da Casa Civil, Juliana Foergnes, assim como familiares dos formandos. A formanda Ilesi Schimit, oradora da turma, proferiu seu discurso agradecendo a formação e os ensinamentos do corpo docente do Unilasalle, enfatizando a mudança trazida pelos estudos compartilhados na vida de todos os servidores. “Fomos observando que não queríamos mais as ideias cristalizadas e enferrujadas. Estaremos presentes hoje em cada uma de nossas repartições públicas defendendo uma sociedade participativa e democrática, onde as diferenças não sejam mais justificativas
para um atendimento discriminador”. Confira o discurso na íntegra Jaime Nalin, professor homenageado, resgatou um pouco da concepção do curso. “Mergulhamos em um projeto inédito que tinha o desafio de discutir questões historicamente polêmicas. Aprendemos e ensinamos: hoje a sociedade ganha servidores éticos, disciplinados, críticos e ativos, que sempre exigiram mais e mais de seus professores em busca de conhecimento”. O Reitor do Unilasalle, Prof. Dr. Paulo Fossatti, resgatou em seu discurso o compromisso lassalista de formação integral e o quanto este posicionamento se assemelha com a proposta de formação dos servidores. “Temos um motivo em comum, tornar as pessoas melhores. Precisamos de ideias e normas, mas também de excelência na humanização das pessoas”. Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, firmou em sua fala a importância da formatura dos servidores. “Nada é mais importante que valorizar, reconhecer e permitir a qualificação dos servidores. Nosso país só será mudado se tivermos servidores como vocês, comprometidos em renovar nossa alma, servindo e oferecendo o melhor à nossa sociedade”, finalizou. Mais sobre o curso: O Curso de Especialização, Cidadania, Transparência e Controle Social foi uma das ações formativas previstas no Programa Cidadania, Participação e Responsabilidade
Social da Rede Escola de Governo. Com 360 horas/aula de duração, o curso contextualizou as formas de controle social, a participação do cidadão e a transparência na administração pública dentro da perspectiva da Gestão democrática e contribuiu para a formação e mobilização dos cidadãos para que os mesmos atuem no controle social das ações do governo, promovendo melhor aplicação dos recursos públicos. Além das aulas presenciais e das dinâmicas de abordagem dos conteúdos utilizadas pelos professores, cada disciplina iniciou suas atividades com uma aula aberta à comunicada. Além disso, os fóruns participativos forma ferramentas utilizadas de forma sistemática. Neles foram convidados profissionais com expertise nas temáticas elencadas com o objetivo de suscitar a problematização tendo como mediadores os alunos da própria especialização, que se tornaram co-responsáveis pela organização dos fóruns de acordo com suas áreas de interesse investigativo.
Brigadianos
Nesta turma se formaram o Majores Gilberto Guntzel e Pedro Ruas, além da Sd Livia Oliveira Cardoso e do Sgt Marcio Lacerda Donald. Presente toda a cúpula da SSP gaúcha. Foi sentida a ausência do comando ou de representantes da Brigada Militar que tinha seus formandos no referido curso.
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Ten Aguirre em três entes: família, profissão e conhecimento Uma trajetória classista límpida; PM de escol; O bacharel em filosofia atento, o mundo da engenharia
O 1ºTen RR João Americo Aguirre Oliveira é o primogênito de uma prole de seis irmãos, filhos de Henrique Correa de Oliveira e de Maria Maurilha Aguirre, naturais de Santo Ângelo e Passo Fundo, respectivamente, ambos agricultores, ele analfabeto e ela alfabetizada nas primeiras letras, os quais, como costumava ocorrer na primeira metade do século passado, migraram para Porto Alegre em busca de melhores oportunidades. Tem ainda outras quatro irmãs, fruto de outros relacionamentos de seus pais. Seu pai era 3º Sgt Artífice da BM (sapateiro) exercendo função na fábrica de calçados que existia junto ao antigo Sv de Int, na Rua Cel Belo, onde hoje se localiza o DAL, sendo que sua mãe, além de cuidar da prole, lavava roupa prá fora, como se dizia antigamente, auxiliando no apertado orçamento doméstico. Nasceu em 22/01/54, na Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, onde nasciam os filhos de pobres, quando não em casa. Por ocasião de seu nascimento seus pais residiam na antiga Volta da Cobra, tradicional local de residência de praças da BM, visto sua proximidade com as OPM localizadas ali na Chácara das Bananeiras (nome pelo qual era conhecida
toda aquela região), além do que, como hão de recordar os mais antigos na região localizavamse a maioria dos “próprios” da BM destinados a moradia das famílias de praças, assim como no final da Volta da Cobra localizavam-se as chácaras da OPM (APM, Bombeiros, 1º BPM) e a represa administrada pela BM, a qual distribuía água para as casas de brigadianos localizadas na região. Além dele, também seu irmão José Americo ingressou na BM (também no 1º BPM), mas posteriormente este fez concurso e transferiu-se para a PC, na qual inativou-se no cargo de Comissário. Uma outra Irmã, Jucerema, também é ligada a Segurança Pública, sendo Papiloscopista do IGP. Possui ainda dois cunhados PM e um sobrinho, o Cap QOEM Marcelo Oliveira Costa, herdeiro por assim dizer, da tradição brigadiana da família, ele próprio filho da citada irmã papiloscopista e de um cunhado Comissário da PC. Ainda nos primeiros anos de sua vida, seus pais foram morar na Ilhota, vila popular que existia ali onde hoje localiza-se o Ginásio Esportivo Tesourinha em seu entorno, em razão da proximidade dessa com o SI onde seu pai
exercia função, aspecto importante visto que na época quase que inexistia transporte coletivo, e o pouco que havia era inconstante e inconfiável quanto a horários, além de caro para brigadianos que, além de ganharem pouco, sequer recebiam em dia. Fez as primeiras letras na Escola Estadual Horácio Maisonethe, que funcionava na Rua Lima e Silva, quase esquina com Av Ipiranga, mas como era comum à época, por volta dos oito, nove anos, já tinha responsabilidades junto a estrutura familiar, uma delas era ir diariamente até a padaria da Subsistência que funcionava no complexo da Rua Cel André Bello, buscar pão para consumo da família, eventualmente também ia até o açougue do SI onde pegava a carne para o consumo familiar. As brincadeiras de infância mais comuns eram as peladas de rua, “jogo de taco”, soltar pandorga. Mas antes dos dez anos já vendia jornais e atuava como engraxate como forma de ter dinheiro para um cineminha ou mesmo auxiliar nos gastos do lar, visto os constantes atrasos de salário na BM. Festas ou viagens a lazer eram raríssimas, mas lembra que foi nessa época que compareceu pela primeira vez ao um jogo de futebol do Internacional, nascendo aí uma
paixão que mantém-se viva até hoje. Concluído o primário, sua família voltou para a Chácara das Bananeiras, indo cursar o então ginasial, no Colégio São José de Murialdo, com meia-bolsa, mas após os dois primeiros anos perdeu a meia-bolsa indo então empregar-se como aprendiz em uma oficina mecânica, deixando os estudos. Daí foi exercer função de auxiliar de mecânico numa concessionária da Willys Overland do Brasil (fabricante dentre outros do Gordine e da Rural), ao final da adolescência ingressou no Exército Brasileiro, indo servir no Regimento Osório, localizado na Av Bento Gonçalves, onde ficou por seis anos. Concomitante ao serviço militar concluiu o Ginasial e ao final de seu tempo como milico fez concurso para os Correios, passou e ficou aguardando a chamada para realização do curso, neste ínterim por sugestão de seu pai resolveu ingressar na BM o que ocorreu em 03/05/79, quando foi apresentado no 1º BPM, o Batalhão de Ferro, onde fez o Curso de Formação de Soldado, ao final do qual logrou classificar-se em 1º lugar na turma, com média final 9,81, garantindo o direito a matrícula no curso de cabo sem a necessidade de prestar
a etapa relativa ao exame intelectual. Um acidente esportivo e conseqüente operação dos meniscos do joelho esquerdo impediu-lhe de cursar o CFC em 1980, o que ocorreu em 1981, na EsFECS, então localizada onde hoje está o BOE. No CFC novamente classificou-se em 1º lugar,com média final 9,56, fazendo jus a matrícula no CFS sem a necessidade de realizar a prova intelectual, indo em maio de 1982 para a EsFAS, em Santa Maria, realizar o curso de sargento, repetindo ao final deste o primeiro lugar dos cursos anteriores, com média final 9,093, retornando novamente para o 1º BPM. Quero deixar aqui, respeitosamente, uma crítica ao sistema de ensino da BM, que sucumbindo à avalanche do freirismo que abateu o ensino brasileiro como um todo, deixou de premiar o mérito, retirando de suas diretrizes de ensino a garantia de direito a matrícula no curso posterior aos classificados em primeiro lugar em seus cursos de formação, sem a necessidade de participarem da prova intelectual. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA
Submenu: 1. Brigadianos
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Brigada Militar como tema em dissertação da UPF
Amanda Siqueira pesquisou a História da Brigada Militar pelas páginas da Revista Pindorama
Dia de 3 de setembro, na sala de defesas do Instituito de Filosofia e História, na Universidade de Passo Fundo (UPF), às 14 hs, a professora municipal de Viamão, Amanda Siqueira graduada em História, apresentou sua dissertação ao título de Mestre, por aquela casa de ensino. Constituiram sua banca de examinação os professores: Dra. Prof. Maria Medianeira Padoin, Dr. Prof. Adelar Heinsfeld e a Dra. Ana Luiza Setti Reckziegel (orientadora). O comandante do 3º RPMon, Ten Cel Fernando Carlos Bicca e o Major Eriberto Branco - subcomandante, prestigiaram o evento representando a Brigada Militar.
Breve explanação sobre a dissertação A Brigada Militar, objeto até o momento de poucos estudos, foi criada em 1892, através de decreto estadual, do então governador Fernando Abbot. Durante o longo período de vigência do castilhismo-borgismo no Rio Grande do Sul. A Brigada Militar foi um dos sustentáculos e promotor da hegemonia do Partido Republicano Rio-grandense (PRR) no estado, bem treinada e armada, a BM foi um exército regional que desempenhou importante papel durante a Primeira República. Este trabalho objetiva reconstruir a história da Brigada Militar, pelas páginas da Revista Pindorama, surgida em 1926 e de circulação até o ano de 1928, principalmente entre os integrantes da força. A revista teve o apoio do Presidente do Estado, Antonio Augusto de Borges de Medeiros e do Comandante da BM, Claudino Nunes Pereira. Esta revista nasceu no seio da Instituição, porém foi uma publicação particular de dois integrantes da Brigada Militar, naquele momento ambos tenentes, sendo eles Antero Marcellino da Silva Junior e João Martins de Oliveira.
O estudo da Pindorama, possibilitou compreender a visão de uma parcela dos integrantes da Brigada Militar, sobre como se viam na sociedade, suas aspirações profissionais, suas preocupações com a história da BM, assim como a ligação destes com o PRR, principalmente na figura de Castilhos e Borges de Medeiros. Castilhos que era um homem mortal na visão da revista, mas que se distinguia dos demais por seus feitos, por suas qualidades de líder.
A partir da criação da BM, os investimentos, foram sempre vultuosos, principalmente no quesito armamento. De acordo com análises de relatórios de estado sobre o período, foi possível evidenciar que a Brigada, durante o período de 1892 a 1930, muitas vezes esteve mais bem equipada que o próprio Exército Nacional. Este poderio militar nos leva, também, a entender a razão de em momentos de guerras civis como as de 1893 e 1923 não ter havido necessidade de intervenção federal. Evidenciamos que Pindorama era uma revista parcial, ou seja, estava impregnada de uma ideologia, assim como estava comprometida com o Partido Republicano Riograndense e tinha como objetivo relembrar os integrantes da instituição da história bélica e política desta ao longo dos anos, já que viviam em tempos de incerteza com os Reportagem com a matéia completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: E S P E C I A I S
Submenu: Reportagens Especiais
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Clã Ventura Homem mais de trinta PMs - um mesmo tronco Numerosa família PM - rica em histórias e causos, comuns a todos os demais brigadianos - (III Parte)
À esquerda o Cel Adônis, no centro o Ten Nadir e na direita o Ten Darci. Estão na sequência de idades, faltando o mais velho que os incluiu na BM, o Ten Targino.
Repetição de nomes À esquerda o Darci Juarês, o Juca; ao centro a Picucha, ou melhor, Ulmerinda Universina, casada com o falecido Cel Edmundo Dante Zanetti Porto, conhecido como “Portinho”; e a direita, o Cel da reserva Jonathas, uma visita dos filhos do Ten Darci ao jornal para conversar sobre como poderá se processar o enerramento da matéria e uma continudiade deese apontamentos em família
Uma família numerosa possui muitas histórias de vida. Em nosso conceito, não existe, uma história, mais importante que a outra. Esse é princípio do programa na publicação das vidas de policiais. Algumas peculiaridades na História desse Clã, inclusive de causos, estão sendo destacadas. Elas formam, em nossa pesquisa, o arcabouço e alguns realçes do que se resgatou para registro desta tradiconal família brigadiana. Estes aspectos estarão aqui bem sintéticos, mas já há o compromisso por parte de membros da Clã Ventura de aprofundá-los e compilá-los em uma obra que reconstrua e eternize a saga dos Ventura Homem, principalmente, em seu sentido de internalização brigadiana, e de outras famílias, sem descurar das demais opções. 1. A repetição de nomes próprios, tudo apartir do Patriarca paulista Claudino Antônio e de seus quatro filhos: Ten Targino; Cel Adonis; Ten Nadir; e Ten Darci (este úlitmo o Patriarca Brigadiano). 2. A biblioteca do rábula Ten Darci e sua busca de uma sucessão no campo do direito entre seus oito filhos, dos quais sete brigadianos; 3. O batizado que selou o casamento de Darc;i 4. O nome de Darci Juarez, o Juca que escapou de ser Borba Gato ou Antonio Raposo Tavares; 5. O casamento da filha única Ulmerina Universinda com um oficial da BM; 6. A entrada do Targino, filho do Ten Darci, sua motivação e preparação; 7. A projeção institucional do Cel Adonis, o 2º irmãomais velho de Darci; 8. Os integantes do Clã que comandaram as mesmas unidades 2º BPM e 4º RPMon; 9. A tradição dos filhos mais moços em Darci e seu filho Antero Batista e os dois filhos deste; 10. A participação do Clã no Colégio Tiradentes; 11. A sucessão histórica, encontro de família e registro histórico da família; 12. Os gostos, manias e desejos do Ten Darci em relação aos filhos; 13. A ligação do avô materno (padrasto) também brigadiano, dos filhos de Darci.
O primeiro destaque será em razão de uma preservação dos nomes próprios dos quatro irmãos fundadores da clã todos brigadiaos e do próprio patriarca pai desses brigadianos. Encontramos nomes com algum grau de complexidade, tanto hoje, quanto para a época, como também de nomes comuns, que também tiveram repetições nas sucessões. Assim, muitos dos brindados com esses nomes, ainda hoje, como talvez, os do passado, não tem uma admiração pelo próprio nome. Bem como que essa suscessão não se dá exclusivamente, de pais e mães para filhos, está muito mais no cruzamento de tios e tias, aos sobrinhos. Mas, principalmente, pelos nomes compostos, gerados de dois singulares, de ancestrais em um novo membro da família. Tudo a partir do patriarca paulista Claudino Antônio e de seus quatro filhos: Ten Targino; Cel Adonis; Ten Nadir; e Ten Darci (este úlitmo o Patriarca Brigadiano), o noime de “Eva” a esposa do patriarca paulista e das irmãs de Darci, Edelmona, Ulmerinda e Unversina, além dos sobrinhos Antero Marcelino e João Batista.
A biblioteca do Ten Darci OTen Darci foi um rábula. Para esclarecer os que não sabem Rábula era a pessoa que advoga sem ser diplomado. E ele era muito bom consultado por advogados formados. Tinha uma biblioteca com mais de seis mil obras que não foram mantidas pelos filhos que já estavam en-
Ten Nadir, cuja foto constou em um espaço em branco, no último jornal (JCB 217). Situa-se entre o Cel Adonis e o caçula Ten Darci.
caminhados. E niguém como ele (Darci) gostaria seguiu a área do “Direito”. A grande maioria dos livros teriam sido entregues à Brigada Mlitar, em 1977, quando ele faleceu. Outra história é de como ele adquiriu o hábito da leitura, a partir de bem pequeno, com sua irmã Edelmona. E outra ainda, seria o seu trabalho como rábula desde a fundação do Montepio MBM, defendendo as viúvas de brigadianos.
O batizado que casou Ten Darci O Ten Darci namorava, já a algum tempo, a Eva. Mas, brigaram. E nessa ocasião nasceu o primeiro filho de seu irmão Nadir, também brigadiano, e cujo filho de nome Adão, também veio a ser brigadiano. Nadir e sua esposa desde antes do nascimento, gostariam de que Darci e Eva fossem os padrinhos do Adão. Eva deveria ter no máximo 15 anos, a essa época. O casal (pais do nenê Adão) impôs o convite aos namorados (Darci e Eva) para batizarem Adão. Em consequência... reataram, noivaram e casaram.
O Ventura Homem quis ser Borba Gato O segundo mais novo filho do Ten Darci com Eva, dos muitos que tiveram é o Darci Juarez. Esse, também, considerado brigadiano por ser servidor civil dos mais antigos existentes e líder
Ten Adão Claudino, filho do Ten Nadir, tendo porém, a primogenia, sua irmã(Eva). Adão, para ser batizado, promoveu, como cupido, a reatamento de Darci e Eva (tia).
classista. O nascimento de Darci ocorreu em casa, aproximandamente, às 22hs. No dia seguinte, pela manhã, lembra Picucha (Ulmerinda Unversina) que quando foi ao quarto de sua mãe, seu pai já havia saído para trabalhar. Ela perguntou - a Eva (sua mãe), qual seria o nome do menininho e esta respondeu: “Teu pai disse que vai registrar Borba Gato ou Antônio Raposo Taváres”, personagens do livro Bandeirantes, recém lido por Darci. Picucha argumentou com a mãe que não achava bom e que ela deveria se impor. Segundo ela o pai era bastante autoritário nas em decisões. A mãe disse que seria difícil removê-lo da ideia, até porque ele já poderia ter registrado. Quando Darci chegou Eva questionou se ele havia registrado. Com a negativa ponderou quanto o nome e, ele , como sempre se postou inflexível. Ela jeitosamente, ponderou que ele não havia dado o nome dele a nehum filho e,que era, mais bonito que os propostos. Ele aceitou mas quis colocar um segundo nome que se tornava tradicional, nos filhos. Para o Darci, foi o Juarez, também, de leituras sobre os tenentes de 22. A continuidade das histórias da família, no próximo jornal, encerra a descrição dessa saga.
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Sd Jeferson - Brigada em Cena Considerações necessárias
A cada dia que passa se vê junto ao efetivo o descontentamento e a desmotivação, quer seja pelas questões salariais (o que não está sendo analisado aqui), ou pelas condições de trabalho. O servidor que é proerdiano vem de uma diferenciação, em seu próprio íntimo, que é o de querer fazer o “a mais”, ou pela comunidade em que vive, por sua família, pela instituição, ou por si próprio. Ele se doa, tanto do seu tempo quanto da sua renda, não mede esforços em levar para a sala de aula sua alegria, mesmo quando triste. Não desiste de encontrar a cada semana o sorriso estampado no rosto das crianças, que lhe entendem, e lhes dão a maior recompensa que um ser humano pode ter: a gratidão do abraço, do muito obrigado, do reconhecimento pessoal. Nada mais pede do que seus direitos, o direito de contar como hora trabalhada, o direito de não ser discriminado, o direito também do reconhecimento profissional, pois maior reconhecimento é para a sua instituição, é a Brigada Militar que se eleva, a cada formatura, a cada criança que veste sua camiseta pelas ruas de sua cidade, ostentando estarem preparadas para dizerem não às drogas e à violência graças a Brigada Militar.
Ações como divulgar, enaltecer, reconhecer e promover meios para que os Instrutores Proerd perseverem não devem ser vistas como obrigação, mas sim como necessidade. A prevenção anda junto com o ostensivo e também junto ao combate ao crime, pois ela minimiza, atenua e promove a ligação entre a sociedade e a polícia, pois humaniza o policial sem tirar dele seu poder de polícia. O poder de fazer a diferença passa por todas as esferas de nossa instituição, em todas as funções e atividades, se faz a diferença atuando na rua, no serviço administrativo, no trabalho preventivo e também na função de comando. Fica a dica, a cada um de nós para buscarmos de que forma efetivar essa diferença, apoiando a todos e facilitando todo tipo de serviço que vem ao encontro do bem estar social, de nossas crianças e de toda a comunidade gaúcha. Proerd Santa Rosa
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Ten Everaldo Pavão
Monólogo de um velho espírito moribundo: - Hoje eu durmo até às dez horas da manhã. Mas fazer o que acordado? Como massa ‘nissim’ de sabor galinha caipira, no almoço e na janta. Não faço exames clínicos para não me aborrecer. Os médicos são todos uns bundões! Nos fundos de minha casa, tenho um depósito de materiais apodrecidos que está entulhado de laranjas. Laranjas que caíram do pé, laranjas que não comi, não vendi e não dei. Quem quiser que vá plantar e cuidar da árvore que nem eu cuidei. Todo dia tomo um ou dois ‘martelinhos’ de cachaça. Ela faz eu me sentir melhor. Minha mulher me incomoda e diz que se eu não parar vou virar um bêbado. Eu digo pra ela que não tenho carro e nem sei dirigir, então não me enche o saco, que ainda não proibiram o vivente de caminhar embriagado! Quando escurece, entro pra dentro de casa e assisto todas as novelas na televisão. Quando termina a das nove, o sono chega. Aos domingos visito o meu irmão mais novo de manhã. De meio dia tem massa com maionese. Quando entra a noite, estou de olho no Silvio Santos. O Silvio, nesses últimos anos, também virou um bundão! Tomo regularmente meus remédios e leio a bíblia. Já a li todinha umas cinco vezes, mas se você me perguntar uma passagem
dela, eu não sei contar até o fim. Não sou padre. Os padres são todos uns bundões. Menos o Papa. Esse é gente boa! O cabelo branqueou e caiu. Não faço mais sexo, ou melhor, se sexo é somente enfiar aquilo naquilo... De vez em quando, involuntariamente, uma ou duas vezes por mês, o pratico, mais por hábito que por vontade. Não tenho caminhado muito. Minhas cadeiras (coluna), doem. Tenho seis filhos, e são todos uns bundões. Não sabem conversar comigo. Então solto a voz mesmo é no karaokê lá na área de serviço. Político bom era o Jango! Nasci chorando e pelo jeito é assim que vou morrer. Paciência. E quem achar que eu é que sou um bundão, que vá para o inferno! Hoje em dia, não se respeitam mais os velhos, mesmo... http://everaldojcpavao.blogspot.com.br/
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Esportista, lider classista - o cavalariano enfermeiro
Tenente Valter Disnei Sales Lourenço um belo exemplo para as novas gerações brigadianas
O Tenente Valter Disnei Sales Lourenço, nasceu em Santa Maria, no dia 16 de Janeiro de 1956. Filho de Adão Franco Lourenço e de Maria Sales Lourenço, sendo seu pai ferroviário, uma das grandes atividades de sua terra natal, naquela época; sua mãe, se dedicava aos cuidados dos filhos. Disnei tinha o apelido familiar de Nei Irmãos Rudimar (já falecido) Telesmar 50 anos soldador, Irmãs Elisabeth 55 anos professora, Marisa 50 anos do lar O irmão de seu pai, Dirceu Franco Lourenço, já pertencia à Brigada Militar e foi um referencial para que Disnei se tornasse, também, brigadiano. Seu tio servia no Quartel do Comando Geral da Brigada Militar -QCG/BM. Lembra do tio fardado em porto alegre quando entrou na Brigada em 1978. Nosso tenente viveu até os oito anos de idade na cidade de Santa Maria, com os pais. Brincava com trem de latas de azeite e adorava brincar de pega-pega e amarelinha. A adolescência não curtiu muito, pois começou a trabalhar com 12 anos em um tambo de leite, onde cuidava do rebanho. Montado a cavalo levava as vacas para pastarem. Servia a forragem na hora da ordenha (tirarem leite) e entregava o leite nas casas. Essa rotina durou por 08 meses,
aproximadamente. Após, passou a vender frutas de carroça em Canoas e Esteio. Estava com 14 para 15 anos. Posteriormente, trabalhou em uma serralheria - durante 01 ano, com carteira assinada como menor auxiliar. Essa empresa era em frente ao Ginásio da BM (prédio atual da sede da Escola de Educação Física da Brigada Militar – EsEF/BM, na rua Silva Só. Foi quando começou a participar de algumas festas em garagens de amigos como diziam reuniões(chá) dançantes. (entre 14 e 16 anos) Casou em 1976 com Jaciara Araújo Lourenço e nesta formação familiar houve o casal de filhos, Janaína Araújo Lourenço de 36 anos (formada em Gestão em Recursos Humanos) e Alex Sandro Araújo Lourenço, de 35 anos ( Engenheiro Civil), netos: Alan 09 anos e Pedro 01 ano e 09 meses do filho e Amanda da filha. Decidiu ser policial militar quando se casou, logo após a conclusão do serviço militar. E, o fez, por insistência de seu tio Dirceu Franco Lourenço, pois já estava no exército, em 1978, no 19ºBIM (Santa Maria), vindo direto do Exército Brasileiro para a BM. Ingressou na Brigada Militar em 18/04/1978 (1983). Sua inclusão foi no 4 º RPMON (POA) soldado de cavalaria; Cabo no 11ºBPM policiamento ostensivo (1987); 3ºSgt no HBM-PA, auxiliar de saúde com curso
na Secretária de Saúde Pública do município. 2ºSgt, de retorno ao 4º RPMON (como auxiliar de saúde, na época que tinha Formação Sanitária Regimental - FSR); Agosto e Setembro de 1996 e desempenhou função de 1º tenente no 2º Montado até a aposentadoria 14/05/2003. Dentre os cursos da corporação e fora ela cita: Frequentou o 2º grau na escola Afonso Emílio Massot (com filhos e esposa) Fez cursos auxiliar de enfermagem (como PM), e RH (como PM); Cursos internos na BM: (1978) Soldado (CFSdPM) 4º RPMon; Cabo (CFC) ESFECS (1987) Sargento (CFS) ESFAS (1988); Monitor de 1ºs socorros na área da saúde, Telemarketing na LUPA Consultoria de Treinamento Empresarial em 2004, primeiros socorros SENAC 1991, como falar em público no SENAC – Poa; Instrutor de Curso de Reciclagem; de Vigilantes e Guarda-Parques na Fundação Zoobotânica do RGS; Entrou como soldado e tivera a meta de ser Sargento. Não espera depois de Sargento, sair ainda na ativa como Tenente Apesar de ter servido em outras OPMs da Brigada Militar é o 4º RPMON, onde incluiu em 1978, como soldado na cavalaria do policiamento montado, sua grande paixão de
reminiscência. Serviu no 11ºBPM (1987); Na ESFECS – fez o curso para cabo (CFC; no HBMPA esteve no ano 1989; na ESFAS fez o curso de sargento (CFS); seu retorno ao 4º RPMon em 1991como 3º sgt, onde foi promovido a 2º e 1º sgt e foi transferido para a reserva em Maio de 2003, promovido nesse ato a remuneração de 1º Tenente. Uma ocorrência diz ter sido sua lição de vida, para crescimento na carreira e no conhecimento, bem como de preparar seus filhos para o mundo e mercado de trabalho, uma passagem quando soldado, que nos repassou: “Ao sair de serviço, se dirigiu ao cassino dos sargentos pois o auxiliar de dia havia mandado que fossem buscar almoço pois, ja não havia mais no refeitório dos Cb e Sd e ao chegar na porta do cassino o Sgt Denamore, (ja falecido),não o deixou entrar no recinto (cassino dos sargentos) dizendo que não era local de soldado”. Disnei ficou muito magoado, ao mesmo tempo, e retorquiu dizendo, que ainda iria, entrar ali, naquele lugar”. E o fez após alguns anos e ainda trabalhou com o referido sargento. Outra expressão que em sua carreira lhe deu impulso definidor foi quando um comandante disse à tropa, que soldado não precisava pensar, pois os comandantes pensavam por
eles. Ora, para Disnei e seus colegas, isso foi constrangedor e permanece até hoje em sua mente e, acha que em todos os soldados ou a maioria dos que participaram daquele ato. “Isto fez que eu fosse à busca de conhecimento para ascensão na carreira militar”, diz o tenente. Iniciou a faculdade de Educação Física (1990) no IPA. Cursou até o 2º semestre na ULBRA fez 0 3º semestre não concluí, porque optou pelo apoio a formação do filho, que ingressava no colégio Militar. Mas com sua passagem pela faculdade de educação física, se especializou em ser árbitro de vôlei e treinador de futebol feminino. e teve várias experiências também como orientador de atletismo. Há 15 anos participa na arbitragem de vôlei em entidades como ASSTBM e ABAMF Disnei iniciou sua prática esportiva no Exército, em 1975 no 19º BIM, aí começava a história de um corredor que participou de diversos corridas de 400, 800, 1500, 5000 e 10.000 metros, ainda no Exército. Na Brigada Militar, fez parte da equipe representativa, em rústicas, maratonas, além de provas de 800, Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA
Submenu: 1. Brigadianos
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Capitão Bessi
Escritores Policiais
Desse nosso patriotismo
Na Semana da Pátria, nossas bandeiras quase não apareceram. O pavilhão nacional não veio às ruas. Nem às casas. Nem a muitos prédios públicos. Elas, as bandeiras verd’amarelo, branco e azul anil, só aparecerão, ainda que transformadas em souvenires e distorções, no Estádio Mané Garrincha. Porque tem jogo da seleção. E olhe lá, sumirão logo após o apito final. Que o nosso patriotismo é assim. Rapidinho, pois temos mais o que fazer. Na Semana da Pátria, pouco se ouviu o nosso hino. Mas se ouviu até enjoar Beyoncé. Lady Gaga. Coldplay e Linkin Park. Os mais velhos seguiram ouvindo Beatles e Madonna. Depende da geração. Ou do estado de ânimo. Nossas camisetas seguiram, na Semana da Pátria, com suas estampas no idioma patrão. O inglês. Que o inglês é o patrão da moda e dos bons costumes. Um mau costume. Está em 90% do que está escrito nas roupas que usamos, nas comidas que comemos, nas bebidas que tomamos, nas gírias que papagaiamos. E nem sei por que ainda dizemos, por aí, que falamos português. A lista dos dez livros mais vendidos no Brasil, na Semana da Pátria, continua com nove livros estrangeiros. E o único escritor brasileiro nem é escritor. A lista dos filmes mais assistidos continua empurrando o cinema nacional à série B. Na semana a Pátria brasileira, aliás, a grande estreia aguardada nos maiores cinemas
é um filme sobre um ataque estrangeiro ao centro do governo americano. Vamos nos empolgar e emocionar com o nacionalismo deles. Não com o nosso. Torcer por eles. Não por nós. Mas, repito, tem jogo da seleção no sábado. Dá pra ser patriota por uma hora e meia. Se o Neymar fizer gol e a torcida não perder a paciência. No nosso Dia da Independência, olhamos no retrovisor da própria história e percebemos que nosso país deixou de ser livre há muito tempo. Foi quando um certo Cabral desviou a rota e desembarcou nestas terras com sua trupe e picaretas. A partir daí, o colonialismo virou nosso modo de viver. É normal trabalhar com o único objetivo de enriquecer nobrezas prepotentes e despudoradas. É normal matar nossa identidade. Alugar a nossa alma. Atropelar nossos costumes em nome do consumismo. Ser sugado, cotidianamente, num festival de achaques e atravessar os séculos sem qualquer força para transformar isto. Na Semana da Pátria, o 7 de setembro é só o dia em que torcemos para que chova. E, aí, não tenha desfile.
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Correio Brigadiano
Inspetor Quaresma Temos o Primeiro, Enfim...
Uma vez Jesus disse ao povo enfurecido- Quem de vós não tens pecado, atire a primeira pedra. Houve reflexão entre os ouvintes e ninguém atirou nada. Séculos depois, a mesma reflexão foi efetuada em Brasília, por 131 deputados federais e 41 que votaram neutros, naquela de tanto faz...e temos, finalmente, o primeiro deputado federal preso. Digo deputado, porque continua no cargo eleito e empossado. O dito cujo é o representante Donatan Donadon. Depois de usar todos os recursos, ele foi condenado a 13 anos de prisão. Teve autorização para discursar em plenário durante a sessão de sua perda de mandato naquela casa. Ele reclamou da alimentação, da xepa, do presídio. Só poderia, pois ajudou no desvio de dinheiro público que poderia ser usado na melhoria das casas de detenção, saúde e educação desse país. Ainda, reclamou de marcas de algemas em seus pulsos e da sua dificuldade financeira com a suspenção de seu salário. Quem votou contra a cassação do “nobre deputado” jamais saberemos por causa do voto secreto. Talvez, até aquele que votei e confiei, manteve no cargo Donatan. É
claro, aquela casa o afastou e cortou seu salário pomposo. Tenho pena dele, não comerá mais picanha e nem beberá uísque importado, não poderá mais viajar e nem desfrutar das regalias condizentes ao cargo. Como será tratado na prisão, como um preso comum ou um deputado? Bom, eleito no cargo, ele ainda é. Donatan: apenado deputado federal, o primeiro...Talvez, em breve, se depender do supremo, teremos mais alguns para fazer companhia a ele. Poderão, até criarem uma nova facção na cadeia, a dos políticos.
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História de Vida JCB 218
Correio Brigadiano
Juiz Militar Estadual e ex-capitão da Brigada Militar
Eis a pesquisa inicial do projeto Pró Memória JME sobre o Juiz Militar Geraldo Brandeburski Publicação no jornal O Camaquense de 07.08.1981
O projeto Pró-Memória da Justiça Militar do Estado enviou, para nossa publicação, sobre a vida do Juiz Militar e ex-capitão da Brigada Militar Geraldo Anastácio Brandeburski , um perfil elaborado pelo setor de pesquisa da JME; uma reportagem do jornal “O Camaquã”, de 07.08.1981, com o título Camaquense é empossado na Justiça Militar do Estado; duas matérias do jornal Correio do Povo, de 12.07.1981 e 27.11.1983, respectivamente, Capitão toma posse como Juiz-auditor da Justiça Militar e Juiz Militar promovido à 2ª Entrância. A esse material só carece de uma entrevista estruturada para completar o material necessário para a redação final da história de vida deste valoroso profissional da Justiça, com toda a formação base de BM. Nasceu em 1944 na cidade de Camaquã/ RS. Formou-se em Direito pela UFRGS em 1974. Antes de ingressar na magistratura foi Oficial da Brigada Militar, tendo cursado o CFO de 1961/1964 e o CAO em 1979. Declarado a Asp a Of em 18.11.64; Promoções: a 2º Ten (29.06.65); a 1º Ten (20.09.67) e a Cap (29.06.74). Ingressou na magistratura castrense, através de concurso público, em 1981. Como Juiz-Auditor Substituto atuou na 1ª e 2ª Auditorias de Porto Alegre, e nas Auditorias de Santa Maria e Passo Fundo. Promovido a Juiz-Auditor de 2ª entrância em 1983, foi Juiz titular da 1ª Auditoria de Porto Alegre até março de 1998, quando por promoção, ascendeu ao cargo de
Juiz militar promovido à 2ª Entrância
Em recente ato assinado pelo governador Jair Soares, foi promovido para o cargo de juiz – auditor de segunda entrância da Justiça Militar do Estado e designado para a 1ª Auditoria da JME, com sede nesta Capital, o dr. Geraldo Anastácio Brandeburski. Até então, aquele magistrado exerceu a jurisdição por diversas vezes nas Auditorias da JME de Santa Maria e Passo Fundo, bem como na 1ª e na 2ª auditorias, as duas em Porto Alegre. Com sua promoção o juiz – auditor Brandeburski tomou-se titular da auditoria mais antiga da JME, a qual faz parte, junto com a 2ª da Circulação Judiciária Militar do Estado, com área de jurisdição em 85 municípios. (CP 27.11.1983)
Juiz Civil do Tribunal Militar. Atuou como Juiz Corregedor-Geral e Vice-Presidente no biênio 2002/2003, tendo sido Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado no biênio 2004– 2005 e 2010– 2011. Em 19/04/2008 foi agraciado pela Brigada Militar com a Medalha Polícia Judiciária Militar. Condecoração instituída pelo Comando Geral da BM com o objetivo de homenagear as autoridades que cooperaram com a significância nas atividades da Corregedoria-Geral da Corporação. Atualmente, é o Vice Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado no biênio 2012– 2013. (Texto Pró Memória JME)
Material de reportagens sobre o juiz Brandeburski
A reportagem, no quadro acima, a da esquerda, está no site do abc em Histórias de Vida. O questionário padrão das Históras de Vida do projeto do Correio Brigadiano enocntra-se publicada no site www.abcdaseguranca.org.br, no menu de “Artigos e Colunas” como sua primeira opção, sob o título: Roteiro para História de Vida.
Em cerimônia presidida pelo Presidente do Tribunal Militar do Estado, Juiz Militar Cel PM Odilon Camargo, foi empossado, no dia 07 de julho próximo passado, no cargo de Juiz-Auditor Substituto da 1ª instância da Justiça Militar do Estado, o Bacharel Geraldo Anastácio Brandeburski, descendente de família Camaquense. O ato teve lugar no Gabinete da Presidência do Tribunal e a ele estiveram presentes os Juízes Militares Cel PM Itaboraí Pedro Barcellos e Antônio Claudio Barcellos de Abreu, o primeiro, Vice-Presidente e Corregedor do órgão, além de colegas, amigos e familiares, Senhores Eugênio, Antônio Henrique, Valério, Maria Heloisa, Evaldo Luiz e Hermínio Brandeburski. O novo Juiz - Auditor, que havia prestado concurso público em 1979 e obtido o 4º lugar, foi nomeado pelo Governador do Estado, consoante fez público o Diário Oficial do Estado de 03.07.81. O novo integrante da Magistratura Castrense é natural de Camaquã, filho de Eugênio Brandebureld e de Helena Brandeburski, tendo concluído o Curso Ginasial no Ginásio São João Batista em 1959, sendo que se formou em 1974 em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul. Possui o Curso de Especialização para Bacharéis sobre Preparação à judicatura, promovido pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (1975); Curso de Preparação ao Concurso para ingresso no Ministério Público, promovido pela Associação do Ministério Público (1979); Curso de Prova em Processo Penal, Processo Civil e Processo Trabalhista, promovido pelo Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul em 1989. E professor da cadeira de Introdução ao Estudo do Direito no Curso de Formação de Oficias na Academia de Polícia Militar da Brigada Militar. Detentor da Medalha de Serviço Policial Militar em bronze, outorgada pelo Governador do Estado em 14 de novembro de 1975, o novo juiz pertencia ao quadro de oficias da Brigada Militar do Estado, detinha o posto de Capitão PM, tendo ingressado no Curso de Formação de Oficiais em 1961 juntamente com os conterrâneos Jacy Clóvis Schoohofen, hoje Major e José Reinaldo Barbosa, Capitão. Foi Chefe da Seção de Justiça e Disciplina da Brigada Militar por vários anos, assim corno também da Assessoria Jurídica da Diretoria de Pessoal daquela Corporação. É o primeiro Camaquense e oficial da Milícia Estadual a ter acesso, mediante concurso público, à carreira de Juiz-Auditor da Justiça Militar do Estado. É casado com dona Clélia Brandeburski, professora do Estado e tem três filhos, Luciene Cristine, Geraldine e Geraldo Anastácio Brandeburski Junior, todos estudantes.
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Escritores Policiais
Inspetor Richardson As Carolas
Se observarmos atentamente a saída de uma missa de domingo pode-se reparar que de suas portas saem todos os tipos possíveis de fiéis. Papa óstias que fazem questão de colocar seus nomes nos bancos da capela, viúvas novas e outras nem tanto, jovens e principalmente as Carolas. Estas então são facilmente reconhecíveis, pois todas possuem um padrão de aparência que as tornam inconfundíveis. O corte de cabelo, os óculos enormes e um vestido que acredito ser confeccionado pela mesma costureira, pois não sei como ainda não ganhou um certificado de ISO 9000 ou coisa parecida, de tão rigorosamente iguais que são. Sei que muitas nem se conhecem direito, talvez até nem frequentem as casas umas das outras, mas não consigo deixar de imaginar que talvez se reúnam secretamente pelo menos uma vez por semana, que não seja no domingo, pois seria pecado. - Boa noite irmãs. Diz a conferencista da noite. - Boa noite! Respondem em uníssono, as quinze que estão ali, todas sentadas lado a lado numa ala do salão, que nunca deveria ser usada por outros. - Hoje temos um assunto importante para resolver antes da próxima missa. É a dona Clotilde, irmãs. Que será que ouve com ela? Diz a senhora que levanta os óculos para enxergar melhor. E continua: - Viram o cabelo dela? Não está mais tão igual ao nosso. Será que ela está se desviando do caminho? E o vestido. Duvido que tenha sido
feito pela dona Marina, está diferente do nosso, não está? - Siiim! Respondem as Carolas em coro. Num cantinho do salão a pobre dona Clotilde se encolhe de vergonha em sua cadeira. Todos os olhares são para ela agora. De fato tinha esquecido de ajeitar o cabelo formando aqueles cachinhos. E o vestido ela tinha ganho de uma prima e não tinha reparado no enorme decote traseiro que fazia parte do feitio. Maldita hora em que resolvera agradar à prima Lúcia prometendo-lhe usar o vestido na missa. Sem dar chance à Dona Clotilde de dizer algo em sua defesa a Carola mor sentencia: - Vamos aguardar até a próxima missa, quem sabe a Dona Clotilde prova a nós que está arrependida. - Siiim! Em coro, como sempre. No outro domingo a dona Clotilde manifesta a todas as suas companheiras a sua vontade de permanecer no seleto grupo das carolas. O cabelo estava impecável parecia Miojo, o vestido, lógico foi feito pela dona Marina. Todas sorriam de satisfação na missa, tudo havia voltado ao normal.
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=19740
Correio Brigadiano
Sd Ubal - Proerd de Portão Quando pais pedem para dar um susto no filho
Passei anos tentando entender o significado da seguinte solicitação: - policial, por favor, tenho um filho de 12 anos, que não me obedece mais, não faz os temas, não lava a louça, sai na hora que quer e só retorna à noite, mata aula, fica pelas esquinas com amigos que nem conheço me responde a toda hora. Por favor, o senhor pode mandar uma viatura aqui em casa, pois não quero fazer nada a ele, somente o senhor dá um susto nele para mim, por favor? Aí eu penso o seguinte: “onde fica aquela loja que vende fantasias? Talvez eu devesse comprar uma máscara de monstro, ou um lençol branco, e sair de viatura por aí pregando susto em crianças que desobedecem aos pais”. Mas a grande verdade é que, nós como pais, será que damos a devida educação para os nossos filhos? Sabemos dizer não quando é preciso? Nós, os mais velhos, costumamos dizer que no nosso tempo era diferente, bastava um olhar dos nossos pais e bastava, saíamos caminhando curtinho e bem quietinho sem responder nada. A palavra bullying, por exemplo, é bastante nova, só que a ação já existe à milênios, somente foi criada uma palavra em inglês, para algo que sempre acompanhou a humanidade. O que quero dizer é que, a polícia faz muitas coisas, mas a criação de um filho, somente cabe a sua família, então devemos observar em
que momento e por qual motivo, nosso filho começou a “escorregar”, tarefa difícil??? Nem tanto, pois existe uma frase que diz que os filhos sempre acabam espelhando-se em seus pais. Então devemos começar a agir como exemplo em casa, começando com dizer não quando for preciso, pois isso não machuca ninguém, abraçar sempre, não existe nada mais acolhedor do que um abraço de pai ou mãe, elogie seu filho em casa, todo mundo gosta de ouvir um elogio, mesmo quando a tarefa não sai da maneira que foi solicitada, o importante é que houve o esforço e a tentativa, ajude nas tarefas da escola, mas não faça os temas, brinque, sempre tenha um tempo para sua família, sorria mais, se abra para o mundo. Estamos vivendo em tempos onde estamos sempre correndo, desconfiando de todo mundo, mas isso está completamente errado, pois devemos dar créditos para as pessoas, se existem pessoas ruins, existe muito, mas existem muito mais pessoas boas e com vontade de ajudar o próximo. Ensine isso para seu filho e depois me diga se chamar uma viatura policial para dar um “susto” foi necessário. 4ª Cia do 25º BPM
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História de Vida JCB 218
Correio Brigadiano
Valesca C. da Rosa - brigadiana pela família e pelo MBM De família brigadiana, pelo pai e avô, foi colaborar no MBM Previdências e Seguros onde faz carreira
Nissos agradecimentos à Valesca e sua família, inclusa no depoimento, que ratifica sua relação com a família bigadiana. Nosso destque ao MBM Previdência e Seguros pelo apoio. Meu nome é Valesca Capilheira da Rosa. Fico lisonjeada em poder contar um pouquinho de mim neste meio de comunicação da família brigadiana, também minha família, e agradeço ao Mauro Doebber pela lembrança. Sou filha de João Alcides da Rosa– Tenente (da reserva) da BM e neta de Nelcy Aires Gomes (em memória) – Major da BM. Meu pai serviu no material bélico e aposentou-se no DE. Muito simples e disciplinado, recebe sempre o carinho e a confiança de quem trabalhou com ele. É um pai protetor, coruja e parceiro. Fez muito por nós, estudou e batalhou para que minha irmã (meu amor incondicional) e eu pudéssemos ser o que hoje somos. Minha mãe é meu exemplo de força e alegria. Quando alguma dificuldade aparece, penso sempre: “Sou filha da Noely. Eu consigo. Tudo posso porque sou filha dela.” Meu avô, pai da minha mãe, era comandante dos bombeiros na época da chácara no morro São José. Foi baleado, há quarenta anos
atrás, na tentativa de findar uma briga entre um soldado alcoolizado e um outro indivíduo num bar. Ficou internado alguns dias, vindo a falecer em seguida. Infelizmente não chegamos a nos conhecer. Minha avó seguiu sozinha, criou seus seis filhos e hoje, aos 88 anos, é minha referência de fé e determinação. Sou natural de Porto Alegre e nascida em 1980. Cresci no ambiente brigadiano, inclusive profissionalmente. Minha infância é marcada pelos alegres veraneios na colônia de férias da ASSTBM, a qual contava com um recreacionista muito especial, o eterno “tio Daniel”, hoje presidente da IBCM. Sou bastante extrovertida e também determinada. Busco alcançar objetivos fazendo o bem àqueles que me cercam. Adoro estar na companhia da minha família e amigos, viajar e assistir filmes. No meu tempo livre gosto de encontrar os amigos. Estou no grupo MBM há 9 anos e meio, hoje atuando como Gerente Comercial. Minha rotina é dinâmica e de constante aprendizado. Precisamos conquistar, fidelizar e reter clientes. Para isto, conto com uma equipe comprometida com a empresa, garantindo que o trabalho seja
desenvolvido com excelência. Minha história no MBM começou em julho de 2004 como auxiliar administrativo no setor de Cadastro e Arquivo. Meu trabalho compreendia atualização de dados cadastrais e arquivo de documentos diversos. Após um ano fui transferida para o setor de Produção onde conferia se os dados digitados no sistema correspondiam aos documentos e preenchimento das propostas. Auxiliava na separação e entrega dos relatórios de comissões aos corretores. Posteriormente segui para o setor Comercial, no qual atendia todas as demandas dos nossos parceiros. Após, fui convidada a integrar o setor de Comissões. Em seguida, me afastei para dar início ao Serviço de Atendimento ao Cliente através do 0800, na época, com estrutura bem diferente da que temos hoje, porém com o mesmo objetivo. Retornando ao setor de Comissões, onde permaneci por 4 anos, trabalhei e cresci muito na companhia de pessoas inesquecíveis. Em 2009 fui reconhecida e recebi o cargo de Analista e, em maio de 2011, assumi o setor de Retenção como Supervisora. Era um forte desafio, que foi abraçado e superado com muita dedicação. Já estamos colhendo bons frutos deste trabalho.
Em julho de 2011, assumi também a supervisão do SAC, setor que me proporcionou muito aprendizado. Fiquei como Coordenadora destas áreas até janeiro de 2013 quando a Gerência Comercial da filial RS me foi confiada. Hoje minha missão é ajudar a fortalecer o Grupo construindo parcerias e negócios prósperos através da comercialização de seguros de pessoas e serviços de qualidade, garantindo a tranquilidade dos nossos segurados, de suas famílias e evoluindo para cuidar ainda mais da nossa querida Família Brigadiana. Recebo muitas responsabilidades, mas também muito apoio por parte da diretoria executiva. Todos com o mesmo objetivo. Os diretores Braga (Financeiro), Benhur (Controles Internos) e Eduardo Dilli (Comercial) empenham esforços em içar a entidade MBM investindo na qualificação e reconhecimento dos colaboradores, inovando em gestão, produtos e estratégias e trabalhando em equipe. Os presidentes Guacir, extremamente carismático e de portas abertas para auxiliar sempre que necessário, e o presidente Beltrami, determinado, exigente e igualmente acessível para debater soluções que busquem o crescimento da empresa, contribuem abrindo caminhos para que o nosso trabalho traga o resultado almejado.
Valesca: sou colorada ... Sou casada há dois anos e nove meses, mas já estou na companhia do meu esposo há 9 anos e quatro meses. Ele também é colaborador da MBM, há 5 anos, na área de regulação de sinistros. Graças ao seu amor e cumplicidade, minhas conquistas foram possíveis. Queremos muito ser pais, mas no momento estamos focados no trabalho e qualificação profissional. Um recado de Valesca: Façam o bem. Tenham sempre atitude positiva e alegria no coração. Nem sempre é fácil, por isso curto muito esta parte de um texto escrito por Charles Chaplin: “Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.” Valesca Capilheira da Rosa Em Tempo: Ah, para completar: Estudei ensinos fundamental e médio no colégio marista Champagnat e me formei e pós graduei na PUC. Fiz muitos cursos voltados à área de seguros e participei de muitos eventos. Recentemente fui agraciada com a participação no Clube da Pedrinha e concluí o curso de Capitalização, Seguros de vida e Previdência pela FUNENSEG.
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Ten João de Deus V. Alves Data vênia
Os veteranos, ah os veteranos, quem de nós não guarda saborosas estórias que ouvimos daqueles que nos precederam. Num dos tantos cursos que realizei, o último na carreira, a turma era heterogênea com diversos representantes do estrato social, e nesta em especial contávamos com alguns bacharéis em Direito, tínhamos o Tio Chico com seu insuperável poder de síntese, visto que cada aparte seu, era de no mínimo meia hora, um gago que era fundamental nos trabalhos em grupo, visto sua inteligência e sagacidade, mas quando era para falar em publico, não saía nada, travava simplesmente, e um outro, creio eu, só frequentara as aulas de Direito em que ensinaram citações latinas, pois era useiro e vezeiro neste expediente, julgava que comia a bola, exibindo-se para o zé povinho, e por fim o erudito orador, fronteiriço , forjado sua vivencia nas tascas, bolichos e cabarés onde fora musico e segundo ele bebera mais que tocara, pois desta forma havia um rodizio para os agradecimentos em nome da turma, por término da disciplina ou palestras sobre assuntos jugados úteis. Pois bem, numa sexta-feira pairando a expectativa sobre folga geral para o efetivo, sem escala especial, a azáfama e adrenalina eram pulsantes. Eis que o professor de Psicologia encontrava-se adoentado, foi substituído por uma Nutricionista, que palestrou sobre a importância da alimentação, hábitos saudáveis, cuidados com a saúde, colesterol, diabetes, remontou mitos e lendas sobre alimentos, no que ficamos sabendo que as mesmas qualidades proteicas existem tanto no filé mignon quanto no mondongo,
Correio Brigadiano
Escritores Policiais
porem não se mostrou muito partidária do macarrão instantâneo com salsicha e ovo cozido que era consumido a la farta por nós, e tentando quebrar o gelo, direcionou o assunto sobre alguns alimentos considerados afrodisíacos , dentre os quais, amendoim , ostras e outros que tais , ao encerrar a palestra foi aplaudida efusivamente , e por sistema de rodizio dos bacharéis , como o Tio Chico fora o último a se manifestar, em sua peroração ,a frase de efeito no “gran finale” não caíra bem para o homenageado, tudo bem que ele tinha servido com o pai do cara, mas dizer que o capitão tinha mijado no seu colo quando guri, não ficou legal. Coube ao nosso fronteiriço as palavras de agradecimentos, Ouvimo-lo: “Senhorinha, datíssima máxima vênia, e com respeito que lhe devo, agradeço em turma, e pinçando uma oração de sua maravilhosa palestra nor tocante aos alimentos afrodisíacos, quero a titulo de informação dizer que em minha terra , o melhor remédio que há “é a raiz de cinamomo”, pois aquilo levanta uma calcada, imagina o que faz com uma coisinha assim, e unindo o gesto a palavra, cerrou o punho e ficou apenas com o dedo mindinho vibrando e estendido em direção a aparvalhada e rubra moça. Per-per-feiito,Per-per-feito- tartamudeou o gago. “Pimentum in anus autrem colirium est”- vaticinou o latinista. Passado os anos ainda tento compreender, o porquê daquela troca tão repentina, pois somente a nossa turma foi escalada naquele fim-de-semana, seis horas em pé ,sob sol escaldante no corredor central num parque de exposições.
http://propoetando.blogspot.com.br/
Cel Ubirajara Anchieta A homenagem
Um certo oficial conhecido principalmente pelo arraigado rigor com que se dedica ao militarismo, sem que isso desperstigie a excelente pessoa humana e profissional que é, no dia 10 de junho, dia da Atilharia, cujo pagronoé o Marechal Malet, encontrou-se com um colega de turma e conversaram sobre a vida funcional e amenidades. Num determinado momento da charla o colega perguntou qual o motivo que o trouxe à Capital. Nosso personagem respondeu que viera dar assisteência a sua esposa, pois, haiva nascido naqule dia, mais um rebento do casal. Seu colega, após apresentar-lhe os cumprimentos de praxe, perguntou como era o nome do menino. Ele respondeu: - Ué, filho de Militar, nascido no dia da Artilharia, só pode ser MALLET !
Do livro “Causos do Gaúcho Fardado II”, págs 69/70, pertencente à coleção “150 anos da Brigada Miliatar”.
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História de Vida JCB 218
Correio Brigadiano
Brigadiano por opção... que se tornou uma tradição familiar O Sgt Ênio Rodrigues Medeiros e seu enlevo pelo Batalhão Voluntários da Pátria, no Centro da Capital
O Sd Ênio Rodrigues de Madeiros, nasceu em 29 de agosto de 1948, natural da cidade de Cacequi /RS. Filho de Valdomiro Lopes de Medeiros , um Ferroviário e de Florísbela Rodrigues de Medeiros, que cuidou da educação da numerosa família. Seus pais tiveram nove filhos, ou seja, ele teve três irmãos: Edson, Paulo e Sérgio Renato e cinco irmãs. Um de seus irmãos, hoje, Tenente da reserva, serviu no 1º RPMon e 10º BPM. O irmão de seu pai - seu tio, é o PM Sérgio L de Medeiros, que serviu no 4º RPMon e no 5º RPMon. Mas, o principal parentesco na corporação é seu sucessor – o filho, Cláudio Renato Lopes de Madeiros , que iniciou no 4ºRPMon e, atualmente, serve no QCG. Ênio cresceu na cidade de Dilermando de Aguiar e estudou no Grupo Escolar Rocha Vieira. E como toda a criança de sua geração curtia brincar com trenzinhos, patinetes, futebol, entre outros. Já, na adolescência frequentava os matinés dançantes, no Salão da Igreja Martins Costa Júnior, no bairro Partenon
Ênio e seus familiares, filha, filhos e esposa. As constantes reuniões familiares.
em Porto Alegre. Estudou até o ensino médio e Iniciou a trabalhar aos 13 anosa,a em um hotel de uma localidade de Santa Maria. Foi balconista em um mercado. Foi depois, garçon de bar e restaurante, atividades todas, que ficaram marcadas na sua relação com o mundo, como pode ser vista no desenvolvimento de sua história dentro da BM. Entrou na Brigada motivado pelo desemprego da época. Ingressou 9º BPM, em 26 de junho de 1971. Frequentou o curso de CFSdePM, com nove meses de duração. Após aprovado no curso e passado a pronto, esteve no serviço de policiamento ostensivo, por algum tempo. Em seguida foi aproveitado na aprovisionadoria como estoquista e cassineiro. Iniciava seu retorno à atividades que já conhecia do mundo civil. Esperava que na Brigada fosse bem melhor remunerado, em certos momentos chegou a ficar decepcionado. Já tinha famíla constituída, quando entrou
Curso de formação de cabo Maria Lopes de Medeiros(esposa) e Fernanda Lopes de Medeiros(filha)
na BM Casou em1970 e entrou na BM em 1971. Desposou Maria de Medeiros e tiveram os filhos Cláudio 43 anos Policial Militar, Rogério 40 anos Taxista, e Fernanda 29 anos Técnica em Farmácia. De 1971 à 1990 serviu 9º BPM; de 1991 à 1995, no Quartel do Comando Geral, indo posteriormente, para a Casa Militar. Em 31 de março de 1995 foi transferido para a reserva remunerada. O 9º BPM foi sua escola de vida, onde diz ter passado anos grandiosos com os companheiros de farda. Frequentou o Curso de Relações humanas, que muito lhe serviu, para desenvolver trabalhos nas entidades classistas da Brigada Militar. Foi membro designado pelo Cmt Geral, Cel Jerônimo Braga, nas comissões da Brigada Militar, que trabalharam com subsídios para as constituintes Federal e Estadual (1988/1989). Seu esporte é o Futebol e seu hoby são as músicas gauchescas. Recebeu as medalhas de 10 e 20 anos de serviço na Brigada Militar.
Formatura da turma de cabo, Sgt Ênio paraninto da turma, fez seu discurso no palanque. em 1987
A turma de cabo a qual sgt Ênio foi paraninfo, a menina foi mascote da turma.
O OPM do coração do Sgt Ênio,
No dia de sua formatura de policial militar no 9º BPM “Batalhao Voluntários da Pátria, em continência.
Nos veraneios de 1981/1982, prestou serviço na colônia dos Sub Ten e Sgts, em Cidreira; 1983/1984 foi diretor da colônia de férias dos cabos e soldados dezembro de 1985 a janeiro de 1991 e foi presidente da ABAMF; ASSTBM, de 2002 até hoje, atua como Diretor de Eventos e Diretor administrativo da Colônia de Férias. É seu pensamento que para ser policial Militar, tem que ter coragem, respeitar para ser respeitado, e ser honesto, consigo mesmo.
Rua 7 de Setembro, 593 - Cachoeira do Sul/RS
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Mário F. Mércio (Susepe)
Escritores Policiais
--Não pode ser, que trem relaxado é este? Não se pode viver sem luz. A luz é necessária! A luz é o maior dom da natureza. Luz! Luz! Luz –começou a gritar. --Mas não tem, nunca teve. É assim, e está acabado- respondeu seu vizinho já chateado. --Mas não somos bichos para viver na escuridão. Viver nas trevas é cuspir no progresso da humanidade. Temos obrigação de criticar, de protestar contra este abuso, senão nunca vão providenciar para que tenhamos luz neste fedorento trem – gritou o passageiro. Todos começaram a protestar. Um até propôs que matassem o chefe do trem. No escuro ninguém saberia quem foi. --Ele é pobre como nós, não pode fazer nada, é um empregado—defendeu uma senhora idosa. --O que é isso? –perguntou o chefe do trem. – É só por causa da luz? --Não, é por causa das trevas! –falou aos gritos o passageiro irritado. O chefe do trem prometeu: --Eu arrumo umas velas então. Logo o trem chegou ao destino. Em dois tempos os vagões esvaziaram. O último a sair foi o chefe, muito pálido.
Cel Afonso (Abril) Fio dental
Escuridão no trem
O trem seguia seu destino parando nas estações da estrada de ferro. Já era noite. Sentia-se o cheiro da relva. Trem misterioso. Noite afora, noite adentro. O cobrador vinha recolher os bilhetes de cigarro na boca. Parecia que ia queimar a passagem, quando dava uma chupada para fazer mais luz. Conferia e guardava o ticket no bolso do casaco surrado. Os vagões sacolejavam. Noite sem lua, sem nada. Ninguém estranhava a escuridão. Era assim mesmo. No fundo, viajava um cego de óculos escuros. Assobiador de profissão. Assoviava e só dava folga no bocejo para cuspir. Logo iniciou a assoviar um samba, depois um tango. Ficou quieto por uns tempos. Depois deu uma louca nele, virou-se para o vizinho ao lado e perguntou: --O jornal não diz nada sobre a eleição para Prefeito da cidade? --Não sei, nós estamos quase no escuro— respondeu o seu vizinho de banco. --No escuro? --É --confirmou. --Não tem luz então no trem? --Não -- bocejou seu companheiro de viagem.
Correio Brigadiano
Agente Pentenciário aposentado Mércio
Houve uma sindicância na administração da ferrovia para apurar o protesto pela escuridão. -- A causa verdadeira do motim foi a falta de luz nos vagões —respondeu o chefe do trem. -O sindicante olhou firme nos olhos do chefe de trem e continuou: --Quem encabeçou o movimento? --Quem liderou a gritaria e o pânico foi um cego! Queriam até me matar—disse o chefe do trem. O sindicante olhou-o estupefato e embora ele jurasse sobre a Bíblia que falava a verdade foi punido administrativamente. –Que desculpa idiota é essa? Nunca ouvi tamanho disparate numa sindicância. Será que pensam que somos bobos? –falou o sindicante. No Facebook: Mario F. Mércio
O Comandante da Brigada Militar local (Santigao) estava se despedindo, pois fora transferido para Porto Alegre. A Prefeitura, representando a Comunidade, resolveu homenagear o ex – Comandante com um churrasco, face os bons serviços prestados pelo policial. Na mesa principal, das autoridades, lá estava o nosso vereador (personagem de vários conotos do livro), representando o Presidente da Câmara municipal ao lado do homenageado. Todas as autoridades locais em posição de destaque, enquanto outros lugares eram ocupados por convidados, inclusive, de outros municípios da região. Ao lado do vereador, além do homenageado, como já dissemos, estava uma antiga professora da cidade, ocupante do cargo de Secretária da Educação. Terminado o almoço, nosso herói empurra o prato, assopra entre os dentes na tentativa de
tirar pedaço de carne que se recusava em sair dali, alojado inconvenientemente. Não conseguindo, chama o garçom e pede: - Me consegue um palito, índio velho! A professora, ao seu lado, questiona: - O senhor não usa FIO DENTAL, vereador? -A senhora sabe que eu já pensei nisso, mas como tenho a BUNDA muito feia... do Livro: Política & Polícia da “terrinha” Contos Humorísticos.
http://caminhosemrimas.blogspot.com
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História de Vida JCB 218
Correio Brigadiano
Ten Marcio Ailto o eterno brigadiano: do pago para o mundo Desídeo no processo e o comandante-geral com olhos marejados pedindo-lhe que entregasse a farda
Marcio Ailto Barbieri Homem se intitula “O Civil Mais Brigadiano”. Esse é seu sentimento de brigadiano que relata no texto que produziu para o programa de “Histórias de Vida”. Mesmo os que não foram contemporâneos seus da Brigada Militar, quando leem suas postagens e as histórias acerca de situações típicas do policiamento ostensivo, tem a plena certeza de ouvir e vibrar com a postura de um eterno brigadiano. Marcio Ailto Barbieri Homem será sempre um brigadiano de cepa. O título deste texto soará um pouco estranho, mas no decorrer do mesmo, creio que conseguirei explicar o porquê me considero “o civil mais brigadiano” que existe... Verdadeiramente honrado com o convite do “Correio Brigadiano” para compartilhar um pouco minha história, acho importante estabelecer já nas primeiras linhas minha ligação com a Brigada Militar do RS. Nasci em Porto Alegre em janeiro de 1967, filho de um militar do Exército e de uma Dona de Casa, ambos já descansando desta
jornada. Meu pai era Cabo do EB, promovido a 3º Sargento por merecimento quase ao final de uma humilde, porém exitosa carreira. Acompanhando a carreira do meu pai, em meus quatro anos de idade nos mudamos a Jaguarao, onde me alfabetizei em dois idiomas: O português e o “castellano” uruguaio. Um período fantástico, regado a muita pescaria de traíras, “piqueos de jamón y queso” em Rio Branco e muitos “Caramelos y Dulces de Leches” uruguaios... Aos meus dez anos, regressamos a Porto Alegre, onde meu pai foi classificado no CPOR, unidade onde serviu até sua transferência para a reserva. Eu então já estava quase ao final da sexta série, assim que não quis regressar um ano para entrar no Colégio Militar, como era de direito, que me exigia ingressar na quinta série... Mal sabia eu que esta decisão me levaria aos bancos escolares da Brigada Militar, alguns anos mais tarde... No mesmo ano, descubro o escotismo, movimento no qual permaneceria até meus 19 anos, regressando anos mais tarde já através
dos meus filhos... Isto me auxiliou muito a despertar os valores, a disciplina e a vontade férrea com que procurei pautar minha vida inteira, e que, apesar de não ser seu fim, acabou por me ajudar a decidir minha atividade profissional: Militar!!! (explico que apesar de ser a profissão de meu pai, este nunca tentou me influenciar para seguir seus passos). Terminei meu período de “ginásio” em 1980, quando descobri que a Brigada havia fundado, nesse mesmo ano, o CPREP, então Centro de Preparação, uma escola militar de segundo grau, hoje nosso conhecido e admirado CTBM - Colégio Tiradentes da Brigada Militar, cujo principal objetivo era formar os futuros cadetes da corporação. As vagas eram poucas, e mais de 50% destinados a filhos de Policiais Militares, assim que como “filho de civil”, concorri e fui selecionado. A alegria era imensa, ainda mais porque que no mesmo ano prestei concurso ao CMPA para ingresso no primeiro ano de segundo grau, sendo também aprovado. Ora, tinha duas boas opções para “encarar” meu segundo grau... Optei pelo Tiradentes, e ali iniciou esta paixão que, não obstante alguns percalços que comentarei
adiante, dura até hoje... O fevereiro de 1981 foi inesquecível... Jovens de 13, 14 anos, nos apresentamos nas instalações da EsFECS, onde funcionava o Tiradentes. Fomos recepcionados primeiro com as palavras de boas vindas do nosso Comandante, Cap Valnei Tavares da Silva, seu SCmt, Ten Jorge Luis de Oliveira Flores, e posteriormente, com muito trote pelos veteranos da primeira turma, formandos 1982. Envergando um indefectível abrigo vermelho com listas brancas (duvido coisa mais feia nesse mundo), passamos assim nossos primeiros quatro meses, até que num frio dia de julho, finalmente recebemos os tão desejados uniformes com a característica boina azul (que mais tarde seriam conhecidos como “Smurfs”). Foram três anos magníficos, em que muita história de camaradagem, amizade, superação e “paqueras” com as meninas do Colégio Paulo de Gama se somaram para forjar nossas vidas... Para que os amigos identifiquem esta fase, comento que desta minha turma, formandos
1983, temos muitos valorosos e dignos oficiais da BM, como Iriart, Beresford, Darlan, Clovis, Robilar, Renan, Gomes, Scartassini, Coimbra, Leonel , Verlindo, Voss, Braga e talvez algum outro que a memória me tenha traído, além de destacados civis... Grande turma! Grandes personalidades humanas... Ao final de 1983, prestamos o Concurso Vestibular para o CFO, então organizado pela PUC, quando obtive a classificação de segundo lugar geral. No entanto, assim como outros colegas da mesma turma, fui reprovado no exame psicotécnico, com o infeliz laudo de que “não tinha maturidade para o oficialato”... Do alto dos meus “maduros” 16 anos, despenquei... Justiça seja feita, o Comando da escola, na pessoa do então Maj. Ligório foi incansável em nos proporcionar todos os recursos disponíveis para vencer essa etapa, inclusive apelando ao Comando Geral para que o exame fosse reavaliado. Enfim, fomos vencidos. Meus pais, inconformados, entraram na justiça, sendo que então, ainda com 16 anos, fui matriculado temporariamente, sub judice, no CFO. A paixão, até então incipiente, aumentava mais e mais...
Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA
Submenu: 1. Brigadianos
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E S PA Ç O
Escritores Policiais
Correio Brigadiano
Cel Moisés Menezes Jogo do bixo
O MBM Seguro de Pessoas entregou doações, no dia 6 de agosto, para a “Creche da Tia Lolô”. Foram 110 litros de leite e 38 pacotes de bolachas repassados pelos colaboradores da empresa. A instituição foi fundada há 19 anos e atende mais de 70 crianças carentes da Vila Orieta, de Viamão. O repasse foi feito pelos profissionais do MBM, Dulciana Betti, Daiane Machado e Carlos Fernandes, que foram recepcionados na pela fundadora da instituição, Losângela (Tia Lolo). Os donativos são resultado do projeto de formação profissional que, desde junho de 2011, repassa bolsas de estudo de até 60% do valor da mensalidade para os colaboradores. A creche sobrevive somente de doações. Mais informações sobre como ajudar: (51) 3446-5672
Filial do MBM do Distrito Federal participa de evento
A filial do Distrito Federal do MBM Seguro de Pessoas participou do evento em comemoração ao Dia do Lazer que ocorreu no dia 10 de agosto. Promovido pelo Sindicato dos Corretores de Seguros, Empresas Corretoras de Seguros, Capitalização e Previdência Privada no Distrito Federal (Sincor-DF), o evento aconteceu na Casa de Festas Recanto do Buritis, em Brasília, e reuniu cerca de 300 participantes. Corretores e seus familiares, e representantes de seguradoras, prestigiaram shows musicais, almoço e confraternizaram. O MBM sorteou brindes e distribuiu bonés aos presentes. O evento acontece todos os anos, desde 2008.
Bike Adventure - MBM Seguros é campeão gaúcho
Silvio Soares, integrante da equipe Bike Adventure MBM Seguros, é o atual campeão gaúcho de ciclismo. O título foi obtido com antecipação na etapa de Sapiranga, no dia 18 de agosto. Esse é o sexto título do atleta e o primeiro da equipe. Outros atletas do grupo também estão disputando medalhas. Daniel Oliveira é vice-líder na categoria Elite pelo campeonato Zona Sul de Mountain Bike. No dia 1º de setembro acontece a sétima etapa do campeonato na cidade de Chuvisca MBM Previdência Privada - Entidade Aberta de Previdência Complementar / MBM Seguradora S.A Matriz: Rua dos Andradas, 772 - CEP 90020-004 - Porto Alegre - RS - Centro (51) 3216-2500 - 0800-5412555
contos do livro Tupanciretã - tempo de (in)confidências
MBM entrega doações para creche de Viamão
Aqui o José Carlos coloca na cena o famoso Tio Adão, gaiteiro dos Buenos e especialista na famosa fezinha no jogo do bicho, quase uma ciência: - Já vai... Já vai... Diz a Tia Morena para o tio Adão e este, ansioso diz: - Apura que já tô atrasado pra jogar no bicho da tarde, o que aconteceu que tu dormiu demais? Responde ela: - Estava custando a “sonha”. Retruca o tio Adão: - Mas sonhou ou não sonhou? -... Demorei mais sonhei. - Me conta... diz ele. - Sonhei que o Mimi caiu do telhado. Bueno o Tio Adão, sem palavras, pensativo como de costume, continuou pitando, tomando mate e bombeando a Silveira Martins a esperar o Xiduca para a fezinha da tarde. Fez seu jogo e seguiu na mesma lida: pitando e chimarreando e ligadito no Philiphs. Por volta de seis e pico, depois da Ave Maria, era anunciado em alto e bom som o resultado do jogo do bicho, tão esperado pelos ouvintes da Radio Tupanciretã. Burro na cabeça. Com um sorriso de gaiteiro, que não lhe cabia na cara, comemora o tio Adão: - Corre aqui Morena, ganhei no bicho. Chega ela cansada, veio lá do fundo da horta onde arrancava umas mandiocas pra janta e indaga: - Deu gato Adão? Responde o felizardo: - Não Morena deu a lógica... Deu burro, gato que cai do telhado é burro. Murmura ele em voz baixa: - Sonhar até os bichos sonham o difícil é “interpreta o sonho”.
Cevado
Esse texto fomos colher no livro “Tenho Dito” de Paulo de Tarso Ricordi que num trabalho longo de pesquisa coletou uma série de gafes cometidas por políticos assim achamos essa que envolve nosso conterrâneo Bayard Pelegrini de Azevedo que chegou mais tarde a Secretário de Segurança Pública do estado. - Cezar Schirmer candidatou-se a vereador em 1972. Sem tradição familiar ou experiência política anterior, valia-se unicamente de seu prestígio como presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito de Santa Maria. E preferiu evitar fazer comício junto com as raposas do partido. Tratava de buscar sozinho seu voto, acompanhado apenas de colegas de universidade. Estes funcionavam corno mestres de cerimônia e discursavam antes dele para que o comício não fosse muito curto. Um dos amigos, Bayard Pelegrine de Azevedo, 110 quilos, falava muito bem. Tinha urna especial atração pela condenação da política econômica e social dos governos de 64. - Os ricos estão cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres. O povo passa fome — repetia. Até que encontrou um bêbado chalaceiro pela frente: - Gordo desse jeito, até que te encostaste bem.
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Reportagem histórica
Correio Brigadiano
Obra sobre o Cel Peracchi foi autografada em Santa Maria
Lançamento ocorreu no salão nobre da prefeitura com presença da guarnição da BM e mundo político
A programação do Mês da Cultura, promovida pela Prefeitura de Santa Maria, teve um momento literário e político de grande destaque na noite desta quarta-feira (14). ÀS 19h, o Salão Nobre do Edifício João Machado Soares (SUCV) foi palco para o lançamento de dois livros. O primeiro, de autoria da professora e escritora Aristilda Rechia, aborda a vida e a obra do Coronel Walter Peracchi de Barcellos, militar e político brasileiro que ocupou, entre outros cargos relevantes, o de Governador do Estado do Rio Grande do Sul. Na sequência, foi apresentado o livro Memórias Políticas-Fragmentos, cujo autor é o ex-governador do Estado e atual presidente da Fundação Cel. Peracchi de Barcellos”, Jair Soares, que esteve presente ao evento. O prefeito Cezar Schirmer prestigiou a solenidade e fez uma saudação especial à escritora santa-mariense e ao ex-governador. “Homem público que deixou um legado fantástico na vida pública”, ressaltou Schirmer. Sobre a escritora, o prefeito lembrou que Aristilda também é autora do Hino de Santa Maria e da Canção da Brigada Militar, durante o ato executada pela Banda da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (ESFAS) e também entoada pelos alunos do Colégio Tiradentes. “A escritora qualifica a cultura da nossa cidade”. Schirmer ressaltou que tanto a história pública quanto a história privada de Peracchi Barcellos permeiam a história da Brigada Militar. “Esta instituição sesquicentenária que orgulha o Rio Grande do Sul”, exaltou o prefeito.
O ato de lançamento dos livros foi uma promoção da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundação Cel. Walter Peracchi de Barcellos e Academia Santa-Mariense de Letras, com apoio da Brigada Militar, Comando Regional de Polícia Ostensiva, Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (ESFAS) e Colégio Tiradentes. Autora fala sobre o desafio de contar a vida e a história do ex-governador A autora, poeta, escritora e pesquisadora santa-mariense Aristilda Techia explica que a obra nasceu de um convite da Fundação para que fosse feita uma homenagem a todos os heróis brigadianos. “A todos eles que trabalham diuturnamente e àquelas personalidades que se destacaram na história da Brigada e do Rio Grande do Sul”, exalta Aristilda. Neste contexto se encaixa a biografia de Walter Peracchi Barcellos, que, segundo a autora, foi um homem de caráter irrepreensível e que galgou uma carreira exemplar tanto na vida militar quanto política. Aristilda conta que antes de ser Governador do Estado, Peracchi Barcellos foi deputado estadual, deputado federal, ministro do Trabalho, e também exerceu o cargo de diretor do Banco do Brasil, na 6ª Região. “Então, esta é uma homenagem que foi feita para um registro aos pósteros, de que aquilo que os outros que vieram antes de nós fizeram, e que nos ofereceram, é o legado que nós temos hoje. Por isso, temos esta reverência pelo trabalho realizado por este homem que consideramos uma incontestável figura militar e política de todos os tempos”, assegura a autora.
Cel João Amdo Réquia, idealizador da fundação, entrega um Kit da Funperacchi ao Prefeito Cezar Schirmer
Também estiveram presentes à solenidade, o vice-prefeito José Haidar Farret; a Acadêmica e sócia fundadora da Academia Santa-Mariense de letras, Lígia Militz da Costa e o presidente da Academia, João Marcos Adede Y Castro; a ex-secretária de Cultura e membro da Comissão Organizadora do Lançamento do Livro, Iara Druzian; a atual secretária de Cultura, Marília Chartune; o presidente da Câmara de Vereadores, Marcelo Bisogno; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Pedro Westphalen; o Comandante da Base
Aérea de Santa Maria, Cel. Davi Alcoforado; o Comandante do C.R.P.O Cel. Jaime Machado Garcia e o representante do Comando da 3ª DE, Cel. Brancaleone. Além de vereadores, presidentes de partidos políticos e representantes de entidades culturais. Ex-governador visita prefeito Momentos antes do lançamento do livro, o ex-governador do Estado, Jair Soares, visitou o prefeito Cezar Schirmer. O encontro, que aconteceu no Gabinete do Chefe do Executivo, contou com a presença do presidente estadual
do Partido Progressita (PP), Celso Bernardi, do vice-prefeito José Haidar Farret, da vereadora Sandra Rebelato, de integrantes da Walter Peracchi de Barcellos, e de membros do partido Texto: Jorn. Vera Jacques e fotos: Felipe Pires
Durante esta visita à cidade de Santa Maria, tanto o ex-governador Jair Soares, quanto o Cel João Amado Réquia, idealizador da Funperacci e filho daquela cidade, por decretos do Prefeito Cezar Schirmer, foram declarados hospedes oficiais do município.
As pistolas símbolo da arma PM Pistolas Harpers Ferry e/ ou Pistolas Wolf Fonte: Major Galdino da PM-SP 1ª Parte
Com a consolidação do Estado-nação ao longo do século XIX, ocorreu a profissionalização efetiva dos integrantes das forças armadas dos países em razão da massificação dessas forças que foram divididas em forças de terra e dos mares – no século XX as forças aéreas. Diante disso, as forças de terra passaram a ser divididas em exércitos, corpos-de-exército, divisões, brigadas, regimentos e batalhões. Nessa esteira ocorreu também a especialização das armas: cavalaria, infantaria, artilharia, intendência, corpo de saúde e por fim as polícias militares. No sentido de distinguir uma das outras cada arma adotou um símbolo específico, tal como no Brasil, onde a cavalaria adotou duas lanças cruzadas, a infantaria dois fuzis cruzados com uma granada no centro, artilharia com a bomba armada, a intendência a folha de acanto e assim por diante. Mas a origem do símbolo mais característico das polícias militares do Brasil, as “garruchas cruzadas de metal amarelo”, está nos campos de batalha da Itália em 1944. Durante algum tempo, no entanto,
esse fato permaneceu em certa obscuridade de onde originou nomes dispares com objetivo de designá-las: a Polícia Militar de São Paulo passou a designá-las romanticamente de “pistolas bucaneiras” e a Brigada Militar erroneamente de “pistolas Clark” em alusão ao controvertido tenente-general Mark W. Clark (18961984) que comandou o 5º Exército norte-americano na Itália, na qual a FEB estava subordinada. Na verdade não é nem uma e nem outra o nome correto dessas pistolas, pois quando a FEB a adotou como símbolo para o seu pelotão de polícia militar – o que era uma exigência do Alto Comando americano, essas pistolas cruzadas já eram símbolos da Military Police do Exército americano. As circunstâncias em que o Pelotão da Polícia Militar da FEB foram criadas é descrita pelo excelente historiador Joaquim Xavier da Silveira. “A organização de uma unidade para atuar com função de polícia militar foi uma das exigências ditadas pela necessidade de adaptar o Exército brasileiro à nova estrutura que permitiria à tropa operar em combate. Comose tratava de tropa
especial, teve de ser criada…Em 5 de fevereiro de 1944, por boletim especial do Exército, o Pelotão de Polícia começou ser organizado, inicialmente com elementos do 3º RI – sua estrutura organizacional seguia a linha do modelo americano Military Police Platoon. Algum tempo depois, o Diretor da Guarda Civil de São Paulo colocava a disposição da 1ª DIE todo o seu pessoal para que dela saísse o contingente principal do Pelotão de Polícia. O oferecimento foi aceito…O Pelotão de Polícia foi então organizado em sua maioria com elementos oriundos daquela conceituada corporação policial e desde o começo se destacou do resto da FEB: uniforme bem cortado, aparência marcial e um perfeito treino para o exercício da missão a que estava destinado…. Os membros do Pelotão tinham características que os distinguiam do resto da tropa da FEB.Na gola do uniforme, ostentavam um distintivo “duas garruchas cruzadas” em metal amarelo, uma braçadeira azul-marinho com as letras MP (Military Police). No capacete, havia uma bandeira brasileira no centro, tendo dos lados as letras M à direita e P à esquerda, envolvendo o capacete duas faixas amarelas e atrás o distintivo do V Exército.” (SILVEIRA: 2001, pp. 102103). Antes disso, o Governo brasileiro (Exército) determinou, através do Aviso nº 1.840, de 11 de julho de 1944, que o símbolo do Pelotão de Polícia Militar da FEB seria as “garruchas cruzadas” idêntico ao usado pela Military Police do Exército americano.
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Cel Joaquim Moncks
Escritores Policiais
Poesia e poema não são sinônimos
Correio Brigadiano
Articulistas http://abcdaseguranca.org.br/abc/ abc on-line do Correio Brigadiano DH do TC Franquilim Paulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM Assessor de Direitos Humanos do Cmt-Geral - Diques e comportas - Águas de agosto franquilim.pc@gamil.com - No Facebook pelo nome
Cristo no combate às drogas
POESIA é a celebração da palavra num andamento diferenciado do que utilizamos para a comunicação no dia-a-dia. Música que surge através do jogo de vocábulos numa encantada linguagem. Poesia é essa pronunciação rítmica que as palavras produzem. Poetizar é a vivificação da beleza linguística, a utilização da palavra em sua indumentária de festa e não a da lida quotidiana. Por esta razão, a constatação da Poesia não é uma situação comum, permanente. O pretenso criador há que estar possuído de uma inquietação incomum: haver entrado em “estado de poeticidade”. POESIA, enfim, é a voz do ‘sentir’, aquilo que vem do âmago do ser, que é imaterial. É dessa maneira que a criatura humana libera os anseios e inquietações que povoam os esconderijos da sensibilidade. Quase sempre é o replicar da memória buscando augúrios de felicidade para enfrentar o momento hostil – difícil – em busca de um momentâneo estado de sublimação, resignação e/ou expectativa de que sobrevenha a alegria e o prazeroso estado espiritual compensatório do viver pessoalizado. Para se chegar à POESIA, necessário se torna que tenhamos, no texto, alguns efeitos de estilo aos quais se chega através da presença das figuras de linguagem ou tropos – emprego de palavra ou expressão em sentido figurado – que levem à utilização dos vocábulos em sentido CONOTATIVO: “idéias e associações ligadas, pela experiência individual ou coletiva, a uma palavra”, segundo o Aurélio. O sentido figurado empresta ao pensamento energia, vivacidade, elementos de movimento. Pode conferir à frase beleza ou graça, ainda segundo a mesma respeitada fonte. Na experiência diária – nas diversas situações da vida de relação – os vocábulos são utilizados no sentido DENOTATIVO, característico da linguagem usual, quotidiana. Nada de utilização, portanto, do sentido figurado. Muito pouco ou nada de Poesia. O POEMA é a inquietação traduzida em vocábulos poéticos. Linguagem única para um momento único: a vida, em Poesia, surge do nada e canta a sua peculiar linguagem. É o homem pedindo socorro para o presente e hasteando o estandarte do Futuro. O POEMA, mesmo tendo como assunto ou conteúdo situações do presente, sempre remeterá ao futuro. Isso ocorre logo após a confecção do poema e sua chegada ao mundo dos fatos, da realidade. Pelo corpo textual vindo a lume, há um novo mundo, um novo estado, uma nova coisa a ser mostrada para quem tem capacidade para traduzir o Novo: o mundo em reconstrução. Tanto pessoal quanto coletivo. A POESIA se corporifica, materializa-se na voz do POEMA. Um é o continente, o outro o conteúdo, aquilo que se contém nalguma coisa. Poesia se identifica com Poeticidade. Também designa o gênero literário, com suas variadas espécies: haicai, acróstico, soneto, quadra, trova literária, etc., e, na contemporaneidade formal, o POEMA, composto de versos brancos, livres, sem rimas. Portanto, a POESIA é imaterialidade e gênero literário. Já o POEMA é a materialidade concreta desse estado de poeticidade, composto por versos, expresso através de vocábulos. Palavra enfeitada pra dizer do sentir e do sonho. Tudo pra tornar o mundo mais bonito, mais palatável. Digno de ser vivido. – Do livro NO VENTRE DA PALAVRA, 2011. http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3153535
Joel Vieira Lopes – Sd PM CRPO Litoral Pastor e Missionário Evangélico - Acreditar na realidade do pecado - Temas poucos abordados (drogas e pornografia joelvieiralopes@gmail.com - No Facebook pelo nome
História da BM - Pesquisas
Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador
- A história da Revista Pindorama progeriomp@gmail.com - No Facebook pelo nome
Arte da somar - Parlamentos ... José Luiz Zibetti Ten PM de Passo Fundo - Base parlamentar pós eleição passo.fundo@asstbm.com.br - No Facebook pelo nome
Questões de Trânsito
Carlos Pedot – Sgt do 1º BRBM Consultor em Trânsito
- Semana nacional do Trânsito 2013 - Trocando a morte pela vida lauropedot@gmail.com - http://lauropedot.blogspot.com
Ordem e Justiça é Liberdade Jorge Bengochea – Cel - Escritor, Consultor e Blogueiro - Sistema prisional em descaso bengo54@gmail.com - http://sistemadejusticacriminal.blogspot. com.br/ - http://mazelasdojudiciario.blogspot.com/
Articulistas Especiais JCB T Ú N E L D O T E M P O - Discurso do Cel Pacheco no 20 de setembro de 1987 Cel Pacheco - paulocad129@hotmail.com B A T E & A S S O P R A - Cel Alencastro Braga de Menezes e a Revolução de 30 abcdaseguranca@hotmail.com
Correio Brigadiano
G E R A L
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Desídea de um Advogado prejudica PMs e a Justiça Militar A Sgt Fabiane Cahves do BOE de Passo Fundo, aguarda há três meses presa por uma condenação injusta
A postagem desse recorte de notícia na rede social deu consciência aos PMs de que há riscos iguais ou maiores que o atendimento da ocorrência. O pós ocorrência quando dela resulta a possibilidade de um consequência jurídica, mesmo que o policial tenha agido corretamente, se não houver um competente trabalho de defesa, ele está em risco.
Foi o que ocorreu com a 1º Sgt Fabiane Chaves, do 3º RPMon, com 20 anos de serviço na corporação (18/01/1994). Possui uma ficha exemplar, bom relacionamento com superiores, colegas e subordinados. Estava no comportamento excepcional e, é ré primária. No entanto, há três meses, se encontra presa por causa de uma ocorrência. Durante o serviço de um jogo de futebol - Grenal, no município de Erechim, em 31/01/2010, juntamente com o colega de serviço, Sd Valmor Curtarelli, já falecido (suicídio),
Direitos Humanos no JCB
Visita da Comissão DH dos policiais da BM
tiveram que intervir em uma ocorrência policial de desordem na saída do estádio, o que resultou em desacato, desobediência e resistência. Eles acabaram fazendo uso do bastão policial para defesa pessoal conforme preveem as normas nacionais e internacionais do “Uso progressivo da força por policiais”, para realizar a prisão dos dois indivíduos que tentaram agredi-los.
Os indivíduos foram presos. Os policiais que os prenderam e conduziram, também, restaram machucados, no decorrer da ocorrência. Fato comprovado em atestados médicos e laudos do Departamento Médico Legal. Durante o decorrer do processo a brigadiana foi prejudicada em sua defesa, pois os laudos de exames médicos, bem como provas testemunhais, acabaram não sendo levadas aos autos do processo, por desídia do advogado seu defensor. Ela pagava mensalmente, seu advogado, em um contrato de prestação serviços, intermediado por uma entidade de classe brigadiana. O PM seu colega que, também pagava, se vivo ainda fosse, estaria preso. A policial, está presa há mais de três meses no 3º BOE. Agora luta na justiça através de seu novo eatual defensor na busca a Revisão Criminal prevista no Art. 551 do Código de Processo Penal Militar.
Colegas de farda de todo Estado e pessoas da sociedade estão consternados e outros assustados com o tamanho da pena aplicada pela Justiça Militar, já que na Justiça Comum um civil que responde pelo mesmo crime, seria beneficiado pela Lei 9.099/95, onde acabaria pagando cestas básicas ou prestando serviços comunitários. A condenação da Sgt foi de dois anos e 45 dias sem benefício de Sursis. O caso começa a ter repercussão pelas redes sociais e os PMs de vários pontos do Estado solicitam informações de como podem apoiar a colega e de como se precaverem contra esse tipo de problema. Anexo estamos reproduzindo a matéria que deu origem a todo esse movimento em prol da 1º Sargento Fabiane.
Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA
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Ten Bayerle & Blog’s way... Claudio Medeiros Bayerle – Tenente Presidente da Apesp Tesoureiro da Abril Membro da ICP Associassão Internacional de Polícia
No mundo dos blogs policiais
rança pública / Correio Brigadiano”. A visita de cortesia serviu para estreitar a parceria em objetivos comuns, sempre na defesa de interesses dos Direitos de cidadania dos policiais mlitares e bombeiros militares da Briada Mliitar. Marlon, o presidente do MDHPBM e a advogada Beatriz - a sua esposa, fazem parte de um berço brigadiano bastante tradicioanal. Já estão providenciando a História de vida dos policiais militares seus parentes, tanto por parte de pai, quanto da mãe de Beatriz.
TC Telmo Flores de Siqueira Há 30 anos, o sonho de um Anfíbio Policial Militar
O Ten Cel da reserva Telmo Flores de Siqueira pertence a uma tradicional família de militares, brigadiano e do Exército Brasileiro. Engenheiro agrônomo há mais de 30 anos desenvolve o protótipo de um veículo multiplataforma, ou seja mais que anfíbio. Veja na próxima edição.
nomes dos policiais responsáveis pela área e suas informações de contato. O Comandante da Polícia da Cidade do México, informa que há estudos para atualizações nas quais os aparelhos mulitmídias possam usar o sistema sem necessidade de conexão à internet, bem como a inclusão de opção de busca de veículos em ocorrências, além de sua tradução simultânea para a Língua Inglesa facilitando seu acesso pelos turistas no país mexicano. Para os pesquisadores do Instituto de Investigações Sociais da Universidade Nacional Autônoma do México, o “Minha Polícia” promove a participação cidadã na luta contra a criminalidade. A Segurança Pública brasileira já conta com o app ArcView de GIS - Sistemas Geográficos de Informação, na realização de análise de inteligência em três fases: administrativa, estratégica e tática. Tipos de mapas, identificações de pontos críticos, padrões de
ocorrências de fenômenos, relatórios de ocorrências e análise espacial são instrumentos de apoio à implementação das três fases da ANÁLISE CRIMINAL, objetivando, dentre outras, a otimização da atividade policial no combate ao crime, bem como a prevenção de ocorrências.
Brasão do 9º BPM OPM do colunista
A partir da esquerda: Beatriz, Gessy, Marlon e Sgt Evandro
No dia 21 de agosto, esteve em visita ao jornal, a Comissão de Direitos Humanos dos Policiais da Brigada Militar, com toda sua diretoria executiva. O presidente é o advogado Marlon Willrich. e estava acompanhado da advogada Beatriz Rodrigues - sua esposa, de Eva Gessy Ramos, mais conhecida como Gessy Embaixadora do Droga-mata, e do acadêmico de direito, 1º Sgt Evandro de Almeida Machado, do 9º BPM. Este último, ex-aluno dos cursos preparatórios desenvolvidos na sede do jornal “abc da segu-
‘MINHA POLÍCIA’ – A polícia da Cidade do México utiliza o app “minha polícia”, objetivando a interação multimídia com a sociedade, motivando as novas gerações na denúncia e na prevenção de crimes. O app gratuito é desenvolvido pela SSPDF rodando nos sistemas operacionais Android, Windows Phone, BlackBerry e iOS, podendo ser utilizado em qualquer smartphone, tablet ou dispositivo móvel com acesso à internet, permitindo que tenham acesso a dados utilizando o georeferenciamento como opção para contatar a POLÍCIA a qual divide a Cidade do México em quadrantes e designa agentes policiais para patrulharem áreas específicas. O app tem duas funções básicas: “Emergência”, com a qual se pode denunciar um crime ou pedir a assistência do comandante do quadrante da área onde o usuário está localizado e “Localizar Quadrantes”, que exibe um mapa do quadrante onde a pessoa se encontra, os
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Correio Brigadiano
Ed 218 - Setembro de 2013
Prezados Comandantes: Nossos agenciadores , conforme está previsto em nossas normas,sempre irão visitá-lo ao chegar na sua cidade, conforme consta em: www.abcadaseguranca.org.br/?page_id=20 direção do abc/JCB