JCB 231 FEV/MARÇO 2015

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Ano XXII - nº 231 A P E S P

Distribuição gratuita Fev/Março Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Trocas em Diretorias, Comandos e OPMs da BM Movimentação bem superior às demais vinculadas da SSP/RS - PC, Susepe e IGP

de 2015

Almanaques da Brigada Militar dos anos de 1953 e 1954

Pág - 15 Disponíveis on-line ou para baixar

Pág - 04

Decreto que pode atrasar salários a “grande surpresa no início do governo Sartori” Entidades das divesas categorias profissionais, das instituições vinculadas à SSP/RS, foram à Justiça e ganharam medida preventiva contra a medida governamental.

A FARDA E A DEMOCRACIA

Cel Ricardo Gambaron - Cmt da PMSP

Pág - 03

Pág - 04

Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade

Cel Ayrton José Gomes dos Santos - Bel em Direito Exemplo de dedicação Pág. 05

Cel Tarso Antônio Marcadella Prof. Educação Física Pág. 07

Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).

Exija seu espaço. Nossa obrigação é cumprir sua exigência.

Cel Claudio Paiva Décadas dedicadas ao Clube Farrapos Pág. 13

Cel Octávio Frota - Juiz Militar e ex comandante-geral da Brigada Militar Pág. 11


Mural do Leitor

pág 2 - Fev/ Março 2015 Cel Carlos Alberto Oliveira de Azeredo agradece pela postagem de confraternização com sua famíla Grande abraço veterano Pinheiro. Imerecida homenagem. Só uma pessoa ética, proba, correta e elegante como ti para compartilhar pequenos momentos com os grandes amigos. Quanto a liderança do Vale, mais uma bondade tua. Sou o que sou e sempre fui,

certamente pelos Instrutores e veteranos que sempre estendiam a mão para nos orientar. Carlos Alberto Oliveira de Azeredo caoazeredo@gmail.com

O PINIÃO

Correio Brigadiano

Ex-Sub-Comandante Geral da Brigada Militar, Cel Altair de Freitas Cunha, visita abc/correiobrigadiano O ex-Sub-Comandante Geral da Brigada Militar, Altair de Freitas Cunha, fez uma visita de cortesia ao Correio Brigadiano / abc da segurança pública, onde foi recebido pela direção do jornal. O Cel Altair, atualmente, exerce uma das vice-presidências, da fundação Walter Peracchi Barcellos Funperacchi. Em sua trajetória na corporação Altair destacou-se na implementação de questões tecnológicas e os assuntos pertinentes nas atividades de bombeiro, quando exerceu por longo tempo o Comando de Corpo de Bombeiros - CCB. Link da postagem Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Link da postagem

O espetáculo da distribuição de viaturas, como sempre.... O espetáculo da distribuição de viaturas, como sempre ocorre... E o atual, não dá mostra ou nos faz sentir, como algo conciliado com a sobriedade que o decreto governamental, de restrição às despesas, para o primeiro semestre deste ano, impôs. Vou repetir pela enésima vez, um argumento pessoal, mas técnico e que os policiais, enquanto conceito, já começam a esboçar seu uso. Governadores são eleitos para administrar as questões da sociedade. E, como é usal, na linguagem administrativa, mais recente, os os servidores policiais são os colaboradores. Os colaboradores têm obrigações com a sociedade e com seu administrador. Assim como o administrador tem responsabilidades com a sociedade e com seus colaboradores.

Jornal “abc da Segurança Pública” Associação Pró-Editoração à Segurança Pública

Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ: 05974805/0001-50

Questões legais

Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Secretária da redação e postagens web: Gislaine Guimarães Estagiária de elaboração de anúncios: Neila Lopes Estagiária de postagens web: Nicoly Vieira Circulação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein (colaborador) Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS. Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares.

(Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gmail.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

Marlene Inês Spaniol - Cap RR da BM/RS Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS

Análise da Legislação, Doutrina, Jurisprudência e questões atuais controversas - Parte 3 Legislaição Nacional sobre o tema

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934

Informações e arquivos JCB:

Este tipo de situação, numa análise ética, mais profunda, mostra estar totalmente contra procedimentos tidos como republicanos. Afora isto, agrava-se o caso, de que as solenidades, também, são onerosas. E a administração está em momento de fazer economia. Outro aspecto, é a origem das atuais viaturas. Desde quando, em existindo uma equação técnica, a qual define a obrigação do governo, em equipar os órgãos policiais, estejam estes recebendo viaturas de programas sociais e de participação popular. Isso é um absurdo técnico e uma aberração política. As solenidades são espaços para discursos repetitivos, baterem palmas, e gastar o tempo remunerado pelo erário. Disperdício e politicatem. Nisso nada de novo.

O USO DE ALGEMAS NA ATIVIDADE POLICIAL

Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

(HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br

No sentido mais restrito de administrar, usando a boa técnica. Vejamos na BM ou PC a questão frota “x” de viaturas. Para esta análise, t viaturas que duram em média cinco anos . Vamos supor uma frota de 4 (quatro) mil viaturas. . Ora, em quatro anos, o governo eleito, tem de recompor 80% dessa frota, ou de qualquer frota real. Assim, as adquisições, dentro de da quantidade hipotética, são de 800 viaturas por ano. Portanto, antes de cumprida a meta de recomposição da frota, é descabido esses festejamentos e salamaleques, que a cultura de pedinte da sociedade e de colaboracionista das instituições policiais, permitiu gerar e ser incorporada. É como exigir que os filhos agradeçam ao pai, por esse lhes ter saciado a fome.

Telefones e Fax: (51) 3354-1495 (51) 8481-6459 Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Grupo Sinos

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XXII – nº 231– Fev/Março de 2015 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

g. Código de Processo Penal - DecretoLei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941: Art. 284 - Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso. Art. 292 - Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas. Art. 474 - A seguir será o acusado interrogado.[...] § 3o - Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante o período em que permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes.” O artigo 474 do Código de Processo Penal foi alterado recentemente, pela Lei nº 11.689 de 09 de junho de 2008, em seu parágrafo 3º, tornando imperativa a proibição do uso de algemas durante a realização do júri, sendo esta uma das motivações para adoção da súmula vinculante nº 11/2008 do STF. A lei nº 9.537/97, de 11 de dezembro de 1997, que dispôs sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional, deu permissão ao comandante, no

seu artigo 10, III, com o fim de manter a segurança das pessoas, da embarcação e da carga transportada, ordenar a detenção do desordeiro, em camarote ou alojamento, se necessário com algemas, quando imprescindível para a manutenção da integridade física de terceiros, da embarcação ou da carga. A lei nº 8.653/93, de 10 de maio 1993, que regulou o transporte de presos, embora não tenha falado especificamente em relação ao uso de algemas, proibiu, no seu artigo 1º, o transporte de presos em compartimento de proporções reduzidas, com ventilação deficiente ou ausência de luminosidade. O recurso do uso de algemas também deve ser observado no transporte de preso a bordo de aeronaves, conforme preceitos contidos no Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (Portaria R 528/GC 5, de 24 de setembro de 2003) e no Programa de Segurança dos Aeroportos, previstos em regulamentos internacionais e adotados pelas autoridades brasileiras (Instruções do Comando da Aeronáutica). No Estado do Rio Grande do Sul, o Decreto Estadual nº 34.534, de 13 de novembro de 1992, que institui os instrumentos de trabalho do policial civil, estabeleceu que: [...]“Art. 3º. O par de algemas destinar-se-á à imobilização em prática delituosa e a quem seja recomendável esta cautela policial, em razão de ameaça de fuga, de reação violenta ou de risco de periculosidade.”

A Lei nº 10.990, de 18 de agosto de 1997, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Militares da Brigada Militar do Estado, previu entre seus preceitos da ética policial do artigo 25, III, o respeito à dignidade da pessoa humana. A Nota de Instrução Operacional da Brigada Militar nº 024.1, de 18 de agosto de 2008 e ofício nº 1164/EMBM/PM3/2008, de 14 de agosto de 2008, do Subcomandante-Geral da Brigada Militar, versam sobre a normatização interna da instituição visando atender ao determinado na súmula vinculante nº 11/2008 do STF. Neste documento houve previsão expressa de que o uso de algemas seria admitido no caso de resistência à ordem legal, em caso de fundado receio de fuga e de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, devendo o policial militar justificar por escrito o emprego da algemas nos documentos confeccionados durante o atendimento da ocorrência. A falta de justificativa por escrito da necessidade do uso de algema poderá ensejar a nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, além de estar o policial sujeito às responsabilidades das esferas disciplinar, civil e penal. Artigo completo, no endereço abaixo: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=27


POLÊMICA

pág 3 - Fev/ Março 2015

Correio Brigadiano

Governo sinaliza risco de atrasos e gera muitos descontentamentos

E S PA Ç O

A decisão repercute em todas as áreas da segurança pública

Diretoria reeleita da IBCM toma posse em abril

Reeleitos por aclamação na assembleia geral realizada no fim de fevereiro, os quatro diretores da atual gestão da Instituição Beneficente Coronel Massot (IBCM) tomam posse em 16 de abril para o mandato até 2019. A solenidade será na Academia de Polícia da Brigada Militar. O diretor presidente, Daniel Lopes dos Santos, continuará no comando juntamente com o diretor vice-presidente, Vilson Genes Gonçalves Cardoso; o diretor administrativo e de pessoal, Antonio Carlos Cavalheiro Simões e o diretor financeiro, Solon Andrade de Araújo Sobrinho. Daniel Lopes dos Santos agradeceu funcionários e associados pela confiança que todos tiveram na atual diretoria. Falou dos desafios da IBCM frente à nova realidade na condição de plano de saúde já com registro provisório na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Agradeceu também aos conselhos deliberativo e fiscal “pela permanente dedicação e luta incessante em defesa dos interesses do quadro social”. Por fim, agradeceu as parcerias da Abamf, Asstbm, grupo União e Brigada Militar. A assembleia geral foi realizada no salão de atos da Policlínica Coronel Claudino, no bairro Menino Deus, na Capital, no dia 26 de fevereiro. Estiveram presentes o presidente do conselho deliberativo, Jairo Conceição da Rosa, que foi também o presidente da Assembleia Geral. Além dele, na mesa diretora estiveram Djeison Falavigna Silveira, no cargo de secretário; Praxedes da Silva Machado, assessor jurídico IBCM; Ângela de Souza Quadros, conselheira do Conselho Fiscal representando o presidente do conselho Fiscal Adelar de Moura Fão; Solis Antônio Paim, Vice-Presidente a Abamf representando o presidente da entidade Leonel Lucas Lima; Aparício Costa Santelano, presidente da Asstbm. Esta foi a segunda reeleição obtida pelo grupo que administra a IBCM. A chapa vencedora foi única. Os membros da Comissão Eleitoral foram Márcio Alves Braga, presidente; Carla Vargas Amador, secretária; Hamilton Corrêa Bonifácio, Flávio Assis Pires da Silva e Mauro Luiz Machado Antunes. O presidente da assembleia geral, Jairo da Rosa, declarou “eleita a diretoria executiva da IBCM para a gestão 2015/2019 desejando muita saúde, serenidade e sucesso para que continue dirigindo a IBCM com muita eficiência e eficácia”. Já o presidente da Asstbm completou que “a IBCM continuará sendo muito bem dirigida por mais uma gestão e isso é fruto de muito trabalho e competência administrativa”. Solis Antonio Paim, vice-presidente da Abamf, completou que a aclamação foi justa e expressa que o “trabalhou da diretoria é bem feito”.

Fotos: Robilar de Souza

O governo anunciou um novo decreto com corte em todas as secretarias. Seriam ajustes financeiros para obter a economia em torno de 20% nas pastas. Apesar do discurso do governador Sartori, que disse serem a saúde, a segurança e a educação ‘prioridades’, na Segurança Pública o corte foi em média de 30%. “Devemos ser transparentes e dizer a verdade. A crise vai levar muito tempo pra ser resolvida. As finanças não chegaram ao limite, passaram do limite. O poder público gastou mais do que arrecadou”, disse Sartori.

Mais de 14 entidades ingressaram com recursos contra o parcelamento, entre elas a Asdep ( dos delegados de polícia); a ASOFBM (dos oficiais da BM) que conseguiu reverter sua situação, através do Órgão Especial do Tribunal de Justiça; A ação preventiva, na justiça, da ABAMF, UGEIRM, Sindiperícias e AMAPERGS obteve sucesso, bem como do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Estado (Sinapers); a Federação Sindical dos Servidores Públicos do RS (Fessergs) buscou, também, essa medida.

sentados e militares inativos que já começam a perceber entrelinhas de discursos políticos que tendem a tratá-los como peso morto para o Estado. Mas, o tratamento político segundo

Com toda essa mobilização dos policiais gaúchos, o governo Sartori foi buscar outras alternativas para equilibrar as contas. Viajou à Brasília e passou por três ministérios e em reunião com a bancada gaúcha. Em Brasília, o roteiro buscou a liberação, o mais rápido possível, de R$ 118 milhões do Fundo de Apoio às Exportações, cujo pagamento deveria ter ocorrido em janeiro. O outro assunto foi a federalização da RS 470. Mas, não reviu o discurso, permanecendo no ar, a possibilidade de parcelamento. Apesar de determinação judicial, Piratini não descarta atrasos de salário.

a percepção dos policias é atribuir como uma constante do partido do governador quando chega ao governo, apresentar um pacote de maldade aos funcionários.

Após a fala de Sartori, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, apresentou dados sobre a atual situação financeira do estado e falou à imprensa. Segundo ele, o déficit, que hoje chega a R$ 5,4 bilhões, deve alcançar R$ 7 bilhões até 2018, quando termina o mandato do peemedebista. Ele apresentou também 13 motivos que culminaram na dívida milionária. “Importante dizer que isso não é projeção. É a realidade financeira do estado”, declarou o secretário. Segundo Feltes, cada gaúcho nasce hoje com uma dívida de R$ 6,84 mil. “Nós todos somos responsáveis, uns mais, outros menos. Todos somos cidadãos”, frisou.

Nos grupos da redes relacionais, de todas as categorias de policiais onde participam, separadamente, delegados de polícia, oficiais superiores, agentes policias civis, comissários da PC/RS, peritos e auxiliares de perícias, monitores e agentes da Susepe, todos têm a questão do parcelamento como principal assunto. Em todas há uma apreensão mais sentida por apo-

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INSTITUCIONAL

pág 4 - Fev/ Março 2015

Correio Brigadiano

Continuidade nas vinculadas da SSP e trocas em escalões da BM

Comandante do 14º BPM faz sua manifestação em rede social

”Estimados amigos” por Vicente Scartassini “E com grande satisfação, que assumi no dia 02 Mar 2015 o Comando do 14º BPM com sede em São Luiz Gonzaga. Conto com ajuda de Deus para poder fazer o melhor possível para atender as demandas de segurança pública na região. Agradeço ao Comando da Corporação em ter me dado a oportunidade de poder exercer a função de comando. A minha família por entender e me apoiar nesta nova etapa.” disse o Comandante.

O trabalho continua. Mas, e a boa vontade da mídia?

Leandro Luz - Porto Alegre · Ontem (24/03) nós, BRIGADA MILITAR, prendemos o meliante que estuprou a estudante no Parque Farroupilha (aliás somente teve mídia o crime....Normal). Ele estava no interior da redenção novamente e foi reconhecido com 100% de certeza pela vítima, mas o que salta aos olhos são os antecedentes criminais do rapaz: Lesão corporal (2x), violação de domicilio (2x), furto qualificado (4x), furto em veiculo, roubo a estab. comercial c/lesões, furto/arrombamento estabelecimento comercial (3x), outros crimes, roubo a pedestre (2x), ameaça (2x), recaptura de presos, outras contrav. ref. a pessoa, prisão-cumprimento de mandado (2x), roubo de veiculo (3x), apresentação de detido, furto simples em residência, apreensão de objeto, outros furtos (3x). Bom como ele ainda não responde pelo crime de estupro, ou seja nessa modalidade é primário, provavelmente nesse momento já deve estar nas ruas again....Difícil....Muito difícil!!!!

Trocas de comandos nos OPMs da Serra: 3º BPAT; 36• BPM; e 12º BPM

Foram empossados nesta terça-feira (10/03) em solenidade de passagem de comando os três novos comandantes que assumem a partir de hoje os três batalhões da BM, em diferentes cidades da Serra. A primeira cerimônia ocorreu às 10h no 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas, em Bento Gonçalves. O Major Jose Paulo Iahnke Marinho passou o Comando para o Major Álvaro Martinelli. Já por volta das 15h no 36º Batalhão de Polícia Militar em Farroupilha o Tenente Coronel Haroldo Edison Knebel passou o comando ao Major Luis Fernando Becker. A última solenidade iniciou às 18h no 12º Batalhão de Polícia Militar em Caxias do Sul, onde o Major Lúcio Henrique de Castilhos Alencastro passou o comando ao Tenente Coronel Ronaldo Buss.

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A FARDA E A DEMOCRACIA

”Ontem em cerimônia restrita aos servidores militares e civis do Centro de Motomecanização, me despedi do efetivo daquele Centro e agradeci a excelência do trabalho daqueles abnegados homens e mulheres que estiveram sob minha chefia durante os 2 anos e meio em que lá estive. Os resultados alcançados na renovação da Frota, nos processos de aquisição, de manutenção e de gestão, da definição da atual padronagem de grafismo das viaturas e a agilidade e eficiência de nosso CFC da BM traduzem o sucesso deste período. Na oportunidade, foi feito o descerramento de minha foto na Galeria dos Chefes daquele Centro.

ESEF/BM: assume o Major Maurício Flores

Texto com muita aceitação nas redes sociais

No último domingo, dia 15/3, a população que foi às ruas para se manifestar realizou um desfile de colaboração e civilidade, sem qualquer impostura grave que pudesse manchar a ordem, o patrimônio ou a liberdade de expressão. Em meio ao verde e amarelo das camisas e bandeiras, lá estava a farda cinzabandeirante do soldado paulista. Só que, desta vez, os policiais militares foram recebidos, não com pedras e rojões, mas com uma sonora e prolongada rajada de palmas. Incontáveis gestos de carinho e admiração espocaram também pelas redes sociais. Para muitos policiais militares, as cenas serão inesquecíveis, pois o povo e a sua polícia pareciam formar, entre si, um cinturão de confiança e cordialidade nunca antes visto

num passado recente. Crianças queriam selfies ,, com os policiais, adultos pediam para entrar nas viaturas, famílias inteiras acenavam para a tropa... Enfim, foram tantos os votos de apoio que só nos resta a seguinte conclusão: a Polícia Militar ainda tem lugar no coração da comunidade. Afinal, somos a única Instituição que está presente nos 645 municípios do Estado de São Paulo, a serviço do cidadão. Um policial militar fardado é capaz de resolver uma crise, mediar um conflito, restabelecer a paz, auxiliar um parto, salvar uma vida e trazer alívio às pessoas nos piores momentos da vida. Pelo que vimos no último dia 15 de março, uma parcela significativa das pessoas confia em sua polícia e tem percepções positivas quando vê um militar fardado. Dentre todas as reações, porém, a mais importante é invisível aos olhos. Como assim? Ocorre que a farda da Polícia Militar ainda encarna todo o arsenal de valores éticos e morais tão fora de moda hoje em dia. O uniforme militar ostenta as marcas irremovíveis da nossa

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O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas Moreira, participou, na manhã desta sexta-feira (27), da passagem de comando do 1º Batalhão de Operações Especiais (BOE). O tenente-coronel Carlos Alberto Prado de Andrade assumiu no lugar do tenente-coronel Alexandre Bueno Bortoluzzi. O ato, presidido pelo titular do Comando de Policiamento da Capital (CPC), tenente-coronel Mario Yukio Ikeda, ocorreu no Estádio Pedro e Paulo, do BOE, em Porto Alegre.

TC Iriart – a despedida da Motomecanização da BM com destino á AL/RS

Uma voz à Segurança Pública Nacional Passagem de Comando na Ricardo Gambaroni - Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo

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I M Ó V E I S

Batalhão de Operações Especiais da Capital - 1º BOE, tem novo comando

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história e é bordada com o sangue dos policiais militares que perderam suas vidas para defender pessoas que sequer conheciam. Em outras palavras, a farda é tingida pela cor inconfundível do nosso caráter e dos ideais que um dia juramos defender. O recado das ruas foi claro: o cinza-bandeirante de nossa farda combina muito bem com as cores da Democracia. Por esta razão, todos os policiais militares são concitados a continuar honrando a farda que vestem, principalmente por fazer cumprir a lei sem ferir os direitos humanos. Nunca devemos permitir que nossa farda seja manchada pela desonestidade, pela falta de decoro ou por práticas policiais censuráveis. Que jamais troquemos nosso uniforme brunido pelo trapo imundo que veste os agressores da sociedade, os bandidos, os covardes. Estes, sim, são os que geralmente sentem repulsa ao militar fardado.

Obrigado primeiramente a DEUS pela fé que possuo, aos meus Pais Sr José Carlos e Srª Maria Nilza por tudo que me ofertaram e me ofertam nesta vida, tento apenas imitar vocês em tudo o que faço, isto é tendo caratér, responsabilidade, amabilidade com o próximo e respeito, tudo com alegria de viver, a minha esposa Kátia e aos meus filhos e filha, entre minhas filhas minha sobrinha, aos meus familiares, amigos, amigas, enfim “Somos todos irmãos perante DEUS”, Ao Comando da Instituição pela oportunidade e e confiança A assunção do comando da EsEF é um presente que erá bem cuidado, Obrigado e parabéns ao Sr Capitão Osório pelo belo trabalho realizado — com Catarinna Souto.

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HistĂłria de Vida JCB 231

påg 5 - Fev/ Março 2015

Cel Ayrton JosĂŠ Gomes dos Santos

ESPAÇO

Como seu pai, o Cel Theófilo - são exemplos da extrema dedicação

Entrega Oficial dos Uniformes da Comunicação Social na Operação Golfinho 2014/2015 Neste Verão a equipe da Comunicação Social da 45º Operação Golfinho contou com o apoio da Sicredi Mil - Instituição Financeira Cooperativa dos Integrantes da Brigada Militar para a confecção dos uniformes que serão utilizados durante toda a estação. Na quarta-feira (14/01), às 15h35min, compareceu na sala da Comunicação Social na Base de Comando da Operação Golfinho em Tramandaí, o Vice-Presidente da Sicredi Mil, Tenente Coronel da RR Luiz Antônio Fouchi de Leon, representando a Cooperativa Sicredi Mil. Na visita o Ten. Cel De Leon oficializou a entrega dos uniformes.

14Âş Copa ABAMF

Com a presença do Comandante-Geral da Brigada Militar (BM), Cel. Alfeu Freitas Moreira, alÊm de outras autoridades e convidados que prestigiaram a solenidade, foi oficialmente aberta na manhã de 06 de Fevereiro, a 14ª Copa ABAMF, na Colônia de FÊrias Farroupilha, em Cidreira, que teve duração de três dias com encerramento no Domingo (08/03). Na solenidade o Presidente da Sicredi Mil, Cel. Rudi da Silva Martins passou às mãos do Presidente da ABAMF, Sgt. Leonel Lucas Lima, um cheque simbólico da premiação que foi entregue aos vencedores da competição.

AssemblĂŠia Geral 2015

Novo Site Mobile

Unidade Centro – Tr. Francisco Leonardo Truda, nº 40 Sala 23 Fone 51 3221 40033 Unidade Aparício Borges - Av. Veiga 223, (No prÊdio ABAMF) Unidade Menino Deus – Getúlio Vargas 1039 Fone 51 3233 4333

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O Cel Ayrton nos brindou com sua história, parte de uma saga familiar linda, com seu pai e a quase totalidade dos irmãos vinculados à ou instituiçþes de segurança. A abordagem específica em sua mãe, Francisca Gomes dos Santos, onde temos mais um exemplo de matriarca brigadiana.

Ayrton JosÊ Gomes dos Santos, Coronel Reformado, filho do Coronel Theóphilo AndrÊ dos Santos e de Francisca Gomes dos Santos, ambos falecidos. Nasceu na cidade de Santa Maria. Sua mãe teve 11 (onze) filhos, mulher que se dedicava somente ao lar. A vida em família era só respeito e disciplina para com os mais velhos. Sua infância teve como cenårio as cidades de Santa Maria, Cotegipe, Passo Fundo, Montenegro e Porto Alegre. Começou estudando no ColÊgio de 1º Grau 14 de Julho em Monte negro. Posteriormente estudou no Grupo Escolar Rafael Pinto Bandeira, no Bairro Cristal aqui em Porto Alegre. A sopa servida para as crianças da Escola, era feita no Rancho do regimento da Brigada, que tambÊm existia lå no Cristal. Quando criança suas brincadeiras eram realizadas nos påteos das casas onde morou Brincar de esconder, jogar cinco marias, pular corda, etc... O colÊgio de 2º grau em que estudou foi o Rui Barbosa, que não existe mais. Quando criança suas festas eram em casa de parentes. Aos domingos à tarde, de vez em quando, um matinê acompanhado de um irmão mais velho. Com 16 anos fez o curso de Datilografia. Seu pai o Cel Theóphilo fez os irmãos mais velhos do declarante, aprenderam marcenaria, carpintaria, telegrafia. Mas no final, eles optaram pela Brigada Militar, como o pai. Enquanto estudante não trabalhou fora. de casa. Cursava o Científico (equivalente ao atual 2º grau) quando prestou serviço militar na Aeronåutica, em Canoas. Quanto ao fato de entrar para a BM o foi por influência dos pais.

Incluui na Brigada, no curso de Formação de Oficiais - CFO, em 1958. Fez o Curso em cinco anos, pois esteve um ano fora, por ter estado em tratamento de saĂşde. Seu primeiro Comandante no Centro de Instrução Militar CIM, atual Academia de PolĂ­cia Militar - APM, foi o Cel Octavio Machado. ApĂłs concluir o Curso, a primeira Organização Policial em que serviu foi o 3Âş BatalhĂŁo de Policia, que hoje esta em Novo Hamburgo e, na ĂŠpoca era onde se situa o 9Âş BPM, na Praia de Belas. A primeira função que desempenhou como Tenente foi a de Ajudante. Recebeu na Brigada trĂŞs medalhas( Bronze, Prata e Ouro) pelo serviço policial militar prestado. O nome de sua esposa ĂŠ Ana Fernandes dos Santos. Casou em 1968 e seu casamento completou 46 anos. Sua filha Ăşnica chama-se Adriana, casada com Marcio Benedusi. O Cel Ayrton ĂŠ avĂ´, com elogios a “linda netinhaâ€? jque tem dez anos de idade. Sua filha ĂŠ professora e se orgulha muito do pai ser Oficial da Brigada. Roteiro das OPMs onde serviu: 1) 3Âş BPM – BatalhĂŁo Policia Militar 2) 8Âş BPM – BatalhĂŁo Policia Militar 3) DAL – Diretoria de Apoio LogĂ­stico 4) CPI – Comando de Policiamento do Interior 5) 7Âş BPM – BatalhĂŁo Policia Militar 6) CPC – Comando de Policiamento da Capital 7) CPA/5 8) CPA./3 – Ăšltima Organização que serviu antes de ser transferido para a reserva. Cursos na BM ( Brigada Militar): CFO - Curso de Formação de Oficiais; CAO – Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais; CBITP – Curso BĂĄsico de Instrutor de Tiro

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Policial; Bacharel em Direito, começou ainda na ativa seu Curso de Direito, que concluiu apĂłs ser transferido para a reserva. Acredita que no desempenho da sua ĂĄrdua missĂŁo, a Brigada Militar sempre vai proporcionar “uma lição Especial de vidaâ€? a todos aqueles que tiveram a ventura de envergar a sua farda. O Cel Ayrtom expressa feliz que vivenciou a sua lição de vida! Uma famĂ­lia colorada ĂŠ a referĂŞncia de que sermpre foram colorados. Lembra-se quando rapazinho ouvir as pessoas chamarem o Internacional de “ROLO COMPRESSORâ€?, ISSO, PORQUE ELE TRITURAVA os times adversĂĄrios. Gosta de mĂşsicas em geral, pois as considera algo poderoso em nossas vidas. O seu estilo de leitura ĂŠ sobre fatos verĂ­dicos. Acontecimentos na HistĂłria dos Homens. Acabou recentemente de ler o livro “Os grandes MistĂŠrios do Passadoâ€?. Um livro impressionante. Sua contribuição para ficar no pensamento dos “Jovens Brigadianosâ€?. Jamais deverĂŁo esquecer a veneração e respeito Ă disciplina. A obediĂŞncia, a ordem e a hierarquia, acima de tudo. Cel Reformado Ayrton Jose Gomes dos Santos

RDF de uma abordagem literåria l produzido pelo próprio Cel Ayrto em sua família intitulado: Culto ao Passado. em introdução à sua Hist´ória no endereço abaixo: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6522

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pág 6 - Fev/ Março 2015

Correio Brigadiano

Cel Itamar Castro

Insp PC Nilton Moreira

Pandorgas para adultos

“Bala Perdida”

Os adultos não contentes com seus espaços invadem os dos pequeninos, oferecendo brinquedos violentos, dando maus exemplos, quando passam todo e qualquer tempo livre agarrados aos smartphones e depois querem interná-los em escolas de recuperação padrão militar, estas escolas seriam bastante úteis aos adultos, mas ao invés de pagarem apoios, abdominais, para cada travessura teriam de brincar de sapata, jogo de tacos, roda, de pião, patinete, pandorga, dentre tantos. Melhor ainda seria se construíssem seus próprios brinquedos, como faziam, quando eram crianças. Sobre as pandorgas venho adiando, ano após ano a brincadeira com nosso caçula. Quando olho para ele com 34 anos penso, quem sabe seja este ano?

É grande a quantidade de pessoas que são atingidas por balas perdidas. O Planeta vive em meio a guerras religiosa, terrorista e conquista de território para prática do tráfico de drogas e armas, como é o caso principalmente do Rio de Janeiro que embora as pacificações implantadas pelo Poder Público, o resultado esperado não aconteceu, até por que na prática é diferente do que no interesse político. A separação de nosso ente querido é para nós sempre dolorosa e quando o passamento acontece por meio de violência a dor é maior ainda. Mas certas circunstancias da vida não temos como evitar o desfecho e uma bala perdida é o tipo de acontecimento que não prevemos e nem geramos causa, já que nem o estampido normalmente temos tempo de ouvir. Dizemos que temos de ter sempre um motivo para o desencarne e não sabemos sem um aprofundamento de estudo, por que tal fato aconteceu naquele momento, mas temos certeza de que uma bala pode ser perdida usando um linguajar popular, mas sabemos que o projetil que atinge alguém tinha endereço certo. Quando chega o momento que devemos retornar ao plano espiritual, a espiritualidade se aproveita de qualquer meio para concretizar este objetivo, estando o evento ligado ao comprometimento das pessoas que são afins do atingido. Se pudéssemos vislumbrar nossas vidas passadas certamente constataríamos que algum momento do pretérito justificou o presente. Se não fosse para que o desencarne se desse através de determinada bala perdida, a espiritualidade tiraria do percurso do tiro o atingido. Nada acontece sem a permissão do Pai Criador, apesar de muitas pessoas pensarem diferente, e assim também é em um tiroteio entre forças do bem e do mal, sendo atingido quem tenha Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

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pág 7 - Fev/ Março 2015

História de Vida JCB 231

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Cel Tarso Antônio Marcadella - o exemplo técnico e pessoal O eterno prof. de Educação Física e o Chefe do EMBM, que fez transição, de um governo para outro

Tarso Antônio Marcadella, nasceu em 19 de fevereiro de 1956, no nono distrito de Montenegro, na Vila de Brochier, uma terra nova e cheia de oportunidades. Até seis anos de idade, morava em um rancho muito simples de madeira, fogão a lenha, forno de barro, chiqueiro e galinheiro na colônia. Seus pais trabalhavam duro na roça. Em 1962 mudaram para Porto Alegre, em busca de melhores oportunidades à educação aos filhos. Como se dizia seguiram para a cidade grande. Na capital trabalhava em família, na feira livre, no 9º grupo de feirantes, do então Cinturão Verde, órgão da prefeitura municipal. Recorda que lacordava sempre às quatro horas da madrugada, para ajudar os pais. Fizesse sol, chuva, frio ou vento, lá iam atender a freguesia, claroque em busca da renda familiar.

Como criança e adolescente achava tudo muito divertido, mas também aprendera sem descrever o que era rotina cansativa. Em março de 1963, iniciou o estudo primário, no Grupo Escolar Venezuela. Os cursos ginasiais frequentou no Colégio Ginásio Assunção, pois após dois anos, em escola particular por motivos de orçamento familiar, foi estudar em escola pública e gratuita, no Colégio Julio de Castilhos. Aprendeu muito sobre a política estudantil, liberdades democráticas e atuou como dirigente de turma e do Grêmio Estudantil. Em contestação ao regime revolucionário estabelecido atuava nas greves e passeatas estudantis em 1970, 71 e 72 contra os uniformes, e outras atividades onde as lideranças estudantis da UMESPA e da UNE – RS, em busca das chamadas liberdades democráticas. No ano de 1972, por um vizinho, Gilberto Cardoso Kroeff, cadete do 3º ano e que mais tarde veio a ser seu cunhado lhe informou sobre o Curso de Formação deOficiais - CFO da Brigada Militar. As informações foram ampliadas, por ser seu tio materno delegado da Polícia Civil, Paulo Azevedo Machado. Pessoa que o incentivou e motivaou, e também, aos estudos de ingresso no CFO, na Academia como cadete da Brigada Militar. Após longa jornada de provas escritas, médicas, físicas e psicológicas foi aprovado. E em 19 de fevereiro de 1973, ingressou na Brigada Militar, como cadete, foi matriculado

no primeiro ano do CFO e na mesma data, completou 17 anos de idade. Em 18 de novembro de 1976, sua turma Coronel Arthur Otaviano de Travassos Alves, formou-se Aspirante. Formatura inesquecível, pois recebeu a espada das mãos da sua mãe. Honra que o comove ainda hoje. Em novembro de 1976, foi designado para seguir destino, como aspirante, juntamente com mais seis recém-formados, apresentado, no 1º BPM – Batalhão Coronel Aparício Borges. Oo histórico Batalhão de Ferro, conhecido dentro da instituição como Batalhão Escola, pela formação técnica que a faina diária impõe a seus integrantes. Lá exerceu muitas funções administrativas e operacionais, comandou o policiamento ostensivo inicialmente nos bairros Glória, Medianeira e, mais tarde, nos bairros Azenha e Menino Deus, na então Cia PTran. No posto de tenente da BM passou no vestibular da ESFEF – IPA. Durante a faculdade casou com Sonia Maria em julho de 1978. Na sequencia veio o primeiro filho Rafael Marcadella. Formou-se bacharel m Educação Física, em Julho de 1981, começando a exercer o novo ofício, na própria BM, na função de instrutor. Participou das atividades do ensino de Saúde Física na BM e também a começou escrever a coluna “Falando com o Corpo” para o Jornal Correio Brigadiano, por vários anos.

Marcadella atuou em missões importantes, como os jogos nos então estádios Olímpico do Grêmio e o Gigante da Beira Rio do Inter, que ficavam nas subáreas de responsabilidade territorial das 1ª e 3ª Cias PM. Na complexa Operação, da visita do Papa, sua Santidade João Paulo II, esteve na reunião com religiosos no Ginásio do Gigantinho, bem como na missa campal, na hoje rótula da explanada do Papa, no cruzamento da Av. José de Alencar com a Av. Érico Verrísimo. Um dos tantos eventos na área de responsabilidade territorial. Em 1982, serviu no EMBM, na área de inteligência operacional e segurança consular por cinco anos. Nessa época nasceu sua filha Renata Marcadella, outubro de 1985. Participou de muitos estudos para escrever o capítulo da Segurança Pública na constituinte federal de 1988 e na Estadual de 1989. Como capitão também atuou no gabinete dos comandante-gerais Nilso Narvaz e depois Jerônimo Carlos dos Santos Braga, protagonizou estudos para formalizar o primeiro planejamento estratégico da Brigada Militar. E tamA partir desta parte recomendamos abrir o arquivo PDF constante da página com a História de Vida do Cel Marcadela. Link Permanente http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6525

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Publicação Legal

pág 8 - Fev/ Março 2015

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Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes da Brigada Militar do Rio Grande do Sul - Sicredi Mil RS CNPJ/MF nº 03.212.823/0001-79

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO (Em milhares de Reais) Ao findarmos mais um exercício prestamos contas aos senhores associados dos resultados obtidos, bem como das atividades e ações desenvolvidas no exercício de 2014 na Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes da Brigada Militar do Rio Grande do Sul - Sicredi Mil. 1. Situação Econômico-Financeira e PatrimonialSeguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a “transparência na gestão”, esclarecemos aos nossos associados a situação econômico-financeira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o crescimento e expansão.A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes da Brigada Militar do Rio Grande do Sul Sicredi Mil encerrou o exercício de 2014 com ativos totais de R$ 33.095 mil, aumento de 28,65% em relação ao mesmo período do exercício anterior, destacando-se: I - Operações de Crédito O saldo das operações de crédito totalizaram, em dezembro de 2014 R$ 16.143 mil, com evolução de 20,02% em relação ao mesmo período de 2013. A classificação da carteira por níveis de risco, que abrange além das operações mencionadas no parágrafo anterior, as operações relativas a outros créditos, seguindo os procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional. Em dezembro de 2014, as operações classificadas como “risco normal”, que abrangem os níveis “A” até “C”, somaram R$ 14.331 mil, representando 78,22% do total da carteira. As operações classificadas como “risco 1”, que incluem os níveis “D” a “G”, totalizaram R$ 3.621 mil, compondo 19,77% da carteira. O “risco 2”, formado exclusivamente por operações de nível “H” e que exigem 100% da provisão, totalizou R$ 368 mil ou 2,01% do total (NE 04c). II - Recursos Captados e Administrados Os recursos captados e administrados formados pelo total de depósitos, convênios, arrecadações e patrimônio líquido, totalizaram R$ 30.031 mil em dezembro de 2014, com incremento de 30,02% em relação ao mesmo período de 2013.O saldo de depósitos a prazo atingiu o valor de R$ 21.135 mil, com crescimento de 41,93% em relação a dezembro de 2013. Os depósitos à vista tiveram uma redução de 0,67% em doze meses e alcançaram o valor de R$ 1.940 mil. III - Patrimônio Líquido A Cooperativa registrou em dezembro de 2014 um patrimônio líquido de R$ 6.892 mil, tendo um aumento de 11,38% em relação ao mesmo período do ano anterior. 2. Controles Internos e Compliance O Sicredi está continuamente aprimorando o seu sistema de controles internos, face à complexidade dos serviços e produtos ofertados e à crescente demanda por parte dos associados. Com a implantação de políticas, procedimentos, normas e ferramentas de monitoramento, a Instituição busca assegurar a conformidade com leis e regulamentos, prevenir e reduzir riscos inerentes às atividades exercidas no seu campo de atuação. A política de controles internos estabelece diretrizes que procuram reforçar, periodicamente, o alinhamento do sistema de controles internos com os objetivos fixados pela Instituição relacionados às estratégias globais do negócio e às demais políticas institucionais. Da mesma forma, as atividades de controles são avaliadas sistematicamente assegurando a observância quanto às regulamentações emitidas pelas autoridades fiscalizadoras. 3. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo - PLD/CFT O Sicredi adota processos e sistemas específicos de prevenção, com a finalidade de assegurar que suas atividades sejam conduzidas em ambiente de controles adequados à prevenção de riscos relacionados aos crimes de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. Atentos à legislação e às normas dos órgãos reguladores, buscamos constantemente adequar-nos aos novos procedimentos exigidos, especialmente em atendimento à Circular nº 3.461/09 e Cartas-Circulares nº 3.409/09, nº 3.430/10 e nº 3.542/12 do Banco Central do Brasil. Nesse contexto, a instituição mantém investimentos em treinamentos contínuos para todos os colaboradores a fim de reforçar as melhores práticas de controles internos. 4. Gerenciamento de Riscos O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e negócios, adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos dos Acordos de Basileia. Dessa maneira, possui áreas especializadas para o gerenciamento destes riscos, centralizadas no Banco Cooperativo Sicredi S.A. Entre os principais riscos gerenciados pela instituição, destacam-se o operacional, o de mercado e o de crédito, cujas estruturas são apresentadas a seguir: I - Risco Operacional A estrutura de gerenciamento do risco operacional no Sicredi está implementada de forma centralizada na Superintendência de Controles Internos, Compliance e Risco Operacional do Banco Cooperativo Sicredi, subordinada diretamente à Presidência Executiva. Essa estrutura é responsável pela administração da Política de Risco Operacional e pela coordenação e execução, no que lhe compete, dos processos relativos à disciplina para todo o sistema de forma padronizada, em conformidade com a Resolução nº 3.380/06 e demais normativos relacionados. O processo de gerenciamento do risco operacional foi desenhado para capacitar a identificação, avaliação, mitigação e monitoramento dos riscos associados a cada instituição individualmente, ao conglomerado, bem como a identificação e acompanhamento dos riscos associados às demais empresas não financeiras. II - Risco de Mercado A gestão dos riscos de mercado consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle, conduzidos através da adoção de limites consistentes com as estratégias de negócios, de políticas e processos de gestão e de metodologias voltadas a sua administração e à alocação de capital econômico compatível. A atividade de gerenciamento dos riscos de mercado é regulamentada pela Resolução CMN nº 3.464/07. A estrutura sistêmica responsável por este gerenciamento é a área de Análise Econômica e Riscos de Mercado do Banco Cooperativo Sicredi S.A., subordinada à Diretoria de Recursos de Terceiros, Economia e Riscos da mesma instituição. A referida área elabora as políticas e diretrizes aplicadas a todas as entidades filiadas ao Sistema Sicredi - Centrais, Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco. III - Risco de Liquidez A noção de Risco de Liquidez é essencial para a sustentabilidade das instituições que atuam no mercado financeiro e de capitais e está associado à capacidade da instituição de financiar os compromissos adquiridos a preços de mercado razoáveis e realizar seus planos de negócio com fontes estáveis e financiamento. Para este efeito, define-se risco de liquidez como:

• A possibilidade da instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas e; • A possibilidade da instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. Em atendimento à Resolução nº 4.090 do CMN, e à Circular nº 3.393 do BACEN, o Banco Cooperativo Sicredi possui estrutura de gerenciamento do Risco de Liquidez compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao Risco de Liquidez do Sistema. O gerenciamento do Risco de Liquidez do Banco Cooperativo Sicredi está centralizado sob a responsabilidade da Gerência de Análise Econômica e Riscos de Mercado, subordinada à Diretoria de Recursos de Terceiros, Economia e Risco. O atendimento aos normativos e controle de liquidez é realizado através dos seguintes instrumentos e ferramentas que são reportados às demais áreas e entidades interessadas: • Projeções de Liquidez (fluxo de caixa); • Teste de Estresse; •Limites de Liquidez; • Plano de Contingência de Liquidez. IV - Risco de Crédito A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras. No Sicredi, o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais. A Superintendência de Crédito e Risco de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi S.A., subordinada à Diretoria Executiva de Crédito da mesma instituição, responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que compõem o Sistema. Essa unidade tem como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi. As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e limites pré-estabelecidos sistemicamente. O gerenciamento do risco de crédito nas instituições financeiras é regulado pela Resolução CMN nº 3.721/09 e a estrutura estabelecida pelo Sicredi está em conformidade com o referido normativo. V - Informações Adicionais A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento do risco operacional pode ser acessada por meio do sitio www.sicredi.com.br, no caminho “Conheça o Sicredi \ Relatórios ”.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2014 (Em milhares de Reais)

ATIVO

31/12/2014

31/12/2013

24.242

18.782

(NOTA 17)

138

139

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

13.686

9.462

Centralização Financeira - Cooperativas (NOTA 17)

13.686

9.462

CIRCULANTE DISPONIBILIDADES

8.096

7.201

Operações de Crédito

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

8.743

7.783

(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)

(647)

(582)

OUTROS CRÉDITOS

2.319

1.976

Rendas a Receber Diversos

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

(NOTA 05)

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)

(Em milhares de Reais)

450

964

1.095

Resultado do exercício

574

871

897

4

NÃO CIRCULANTE

8.853

6.942

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

6.791

5.123

6.791

5.123

Operações de Crédito

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

7.400

5.667

(Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)

(609)

(544)

PERMANENTE

2.062

1.819

INVESTIMENTOS

(NOTA 04)

(NOTA 07a)

Outros Investimentos (NOTA 07b)

474

184

184

Outras Imobilizações de Uso

653

466

(220)

(176)

150

128

INTANGÍVEL (Amortização acumulada)

198 179

(Reversão) Provisão para desvalorização de outros créditos

(3)

2

27

Depreciação do imobilizado de uso

23

45

44

Amortização do intangível

14

30

23

Baixas do ativo permanente

-

-

1

(Reversão) Provisão para passivos contingentes

-

-

8

Destinações ao FATES

(98)

(98)

(85)

Dividendos SicrediPar

(21)

(16)

1

Depósitos à Vista

VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS

1.780

3.643

1.287

(Aumento) Redução em direitos junto a participantes de sistemas de liquidação

Depósitos a Prazo

82

-

-

(Aumento) Redução em operações de crédito

(1.110)

(2.693)

(1.433)

Aumento (Redução) em relações interfinanceiras passivas

(71)

(Aumento) Redução em outros créditos

(367)

(Aumento) Redução em outros valores e bens

7

Aumento (Redução) em depósitos

2.736

Aumento (Redução) em relações interdependências passivas

18

Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses

(16)

Absorção de dispêndios pelo FATES

(23)

(41)

(43)

(Redução) Aumento em outras obrigações

524

368

1.703

ATIVIDADES OPERACIONAIS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)

2.230

4.607

2.382

Aquisição de Investimentos

-

(78)

(361)

Aquisição de Imobilizado de Uso

(181)

(186)

(31)

DEPÓSITOS

Aplicações no Intangível

(15)

(51)

(59)

Depósitos a Prazo

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)

(196)

(315)

(451)

Integralização de capital

86

203

143

Baixa de capital

(9)

Distribuição de Sobras

-

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)

77

AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

6.231

2.777

-

12

110

12

(NOTA 07c)

Outros Ativos Intangíveis

93

(2)

TOTAL DO ATIVO

PASSIVO

275

224

(125)

(96)

33.095

25.724

31/12/2014

31/12/2013

7.670

7.204

4.542

4.512

1.940

1.953

2.602

2.559

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS

64

65

Recursos em Trânsito de Terceiros

64

65

524

414

524

414

2.540

2.213

CIRCULANTE DEPÓSITOS

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO

(NOTA 08)

(NOTA 09)

Empréstimos País - Outras Instituições OUTRAS OBRIGAÇÕES Cobrança e Arrecadação de Tributos Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias

2

1

196

139

118

96

2.224

1.977

NÃO CIRCULANTE

18.533

12.332

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

18.533

12.332

Diversas

(NOTA 10)

(NOTA 08)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL

(NOTA 12)

18.533

12.332

18.533

12.332

6.892

6.188

2.977

2.822

De Domiciliados no País

2.977

2.822

RESERVAS DE SOBRAS

3.578

3.043

337

323

33.095

25.794

(48)

(87)

(224)

-

(69)

56

2.111

4.223

1.987

Caixa e equivalente de caixa no início do período

11.713

9.601

7.614

SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS

Caixa e equivalente de caixa no fim do período (NOTA 17)

13.824

13.824

9.601

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

1.217 1.217

617

130

1

1.295 1.295

Imóveis de Uso

(124)

-

(27)

4

(39)

(1.739)

(29) 3

AJUSTES AO RESULTADO DO EXERCÍCIO

-

1.971

3

(Reversão) Provisão para operações de crédito

(333)

32

2.303

(NOTA 06)

(Depreciação acumulada)

RESULTADO DO EXERCÍCIO

45

OUTROS VALORES E BENS Despesas Antecipadas

IMOBILIZADO DE USO

Conselho de Administração e Diretoria

(NOTA 04)

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis


Publicação Legal

pág 9 - Fev/ Março 2015

Correio Brigadiano

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(Em milhares de Reais)

Resolução CFC Nr.1.013/05

Cosif

Resolução CFC Nr.1.013/05

01/07/2014 a 31/12/2014

Descrição das contas

Ato Ato Não Cooperativo Cooperativo

INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Crédito

DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos e Repasses Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Cosif

01/01/2014 a 31/12/2014 Ato Ato Não Cooperativo Cooperativo

Total

Resolução CFC Nr.1.013/05

(Em milhares de Reais)

Cosif

01/01/2013 a 31/12/2013

Total

Ato Ato Não Cooperativo Cooperativo

Capital Social

Total

2.436

-

2.436

4.607

-

4.607

4.192

-

4.192

Saldos no início do período em 01/01/2013

2.415

2.436

-

2.436

4.607

-

4.607

4.192

-

4.192

Destinação resultado exercício anterior

(1.171)

(3)

(1.174)

2.218)

(4)

(2.222)

(1.493)

(2)

(1.495)

Distribuição de sobras para associados Outras destinações

(1.035)

(1)

(1.036)

1.803)

(1)

(1.804)

(1.025)

-

(1.025)

(29)

(2)

(31)

(50)

(3)

(53)

(36)

(2)

(38)

(107)

-

(107)

(365)

-

(365)

(432)

-

(432)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

1.265

(3)

1.262

2.389

(4)

2.385

2.699

(2)

2.697

OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS

(884)

139

(745)

1.789)

247

(1.542)

(1.932)

183

(1.749)

Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços

32

246

278

58

451

509

59

369

428

Rendas de Tarifas Banc-árias

21

-

21

38

-

38

29

-

29

Dispêndios e Despesas de Pessoal

(813)

Outros Dispêndios e Despesas Administrativas Dispêndios e Despesas Tributárias

(55)

(868)

1.533)

(99)

(1.632)

(1.334)

(424)

(43)

(467)

(3)

(12)

(15)

(84)

(1.418)

(806)

(78)

(884)

(7)

(23)

(30)

(711)

(67)

(778)

(5)

(19)

(24)

Outros Ingressos e Receitas Operacionais

(Nota 14)

821

26

847

1.437

37

1.474

873

14

887

Outros Dispêndios e Despesas Operacionais

(Nota 15)

(518)

(23)

(541)

(976)

(41)

(1.017)

(843)

(30)

(873)

RESULTADO OPERACIONAL

381

RESULTADO NÃO OPERACIONAL

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Provisão para Imposto de Renda Provisão para Contribuição Social

DESTINAÇÕES

243

843

767

181

948

91

92

-

92

-

-

-

472

136

608

692

243

935

767

181

948

-

-

-

351

-

(351)

-

(1)

(1)

Capital de associados

-

-

-

-

Aumento de capital

143

-

-

143

Baixas de capital

(87)

-

-

(87)

Resultado do período

-

-

897

897

Destinações

-

-

-

-

Destinação FATES - Estatutário

-

-

(36)

(36)

Destinação FATES - Ato não Cooperativo

-

-

(49)

(49)

Reserva Legal - Estatutária

-

359

(359)

-

Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo

-

130

(130)

-

Saldos no fim do período em 31/12/2013

2.822

3.043

323

6.188

Mutações do Período

407

489

(29)

867

Saldos no início do período em 01/01/2014

2.822

3.043

323

6.188

Destinação resultado exercício anterior

-

-

-

-

Distribuição de sobras para associados

-

-

(224)

(224)

Destinações para reservas

-

99

(99)

-

Capital de associados

-

-

-

-

Aumento de capital

203

-

-

203

Baixas de capital

(48)

-

-

(48) 871

Resultado do período

-

-

871

Destinações

-

-

-

-

Destinação FATES - Estatutário

-

-

(37)

(37)

(64)

-

(51)

(51)

Destinação FATES - Ato não Cooperativo

-

-

(61)

(61)

-

(16)

(16)

-

(31)

(31)

-

(24)

(24)

Reserva Legal - Estatutária

-

375

(375)

-

(27)

Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo

-

61

(61)

-

Saldos no fim do período em 31/12/2014

2.977

3.578

337

6.892

Mutações do Período

155

535

14

704

Saldos no início do período em 01/07/2014

2.900

3.142

297

6.339

472

(18)

102

-

102

-

(18)

574

-

574

-

692

118

810

-

(473)

(33)

179

(33)

871

118)

61

(61)

-

767

81

871

848

(534)

(525)

(27)

130

897

(81)

49

(49)

897

(574)

-

-

-

(37)

-

(37)

(36)

-

(36)

-

-

-

(61)

(61)

-

(49)

(49)

Reserva Legal - Estatutária

-

-

-

(375)

-

(375)

(359)

-

(359)

-

-

-

-

-

-

(61)

337

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

-

-

(61)

337

(130)

323

-

-

(130)

323

Capital de associados

-

-

-

-

Aumento de capital

86

-

-

86

Baixas de capital

(9)

-

-

(9)

Resultado do período

-

-

574

574

Destinações

-

-

-

-

Destinação FATES - Estatutário

-

-

(37)

(37)

Destinação FATES - Ato não Cooperativo

-

-

(61)

(61)

Reserva Legal - Estatutária

-

375

(375)

-

Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo

-

61

(61)

-

Saldos no fim do período em 31/12/2014

2.977

3.578

337

6.892

Mutações do Período

77

436

40

553

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

“As Demonstrações Contábeis em seu inteiro teor encontra-se à disposição dos Associados na Cooperativa e suas Unidades de Atendimento”.

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-

(64)

-

Fone:��������

5.321

-

Fates - Estatutário

Mercado e Açougue e Padaria Parque Antartica

352

(34)

Fates - Ato Não Cooperativo

SOBRAS A DISPOSIÇÃO DA AGO

2.554

(34)

-

Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo

Total

-

-

SOBRAS OU PERDAS DO EXERCÍCIO ANTES DAS DESTINAÇÕES

600

-

472

RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS

517

91

-

RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS

136

Sobras ou Reserva Perdas AcuLegal muladas


Escritores Policiais

pág 10 - Fev/ Março 2015

Inspetor Quaresma

Mário Mércio - Susepe

Somos Livre para Escolhermos

Que País é esse?

O homem está condenado a ser livre (Jean Paul Satre). Sendo assim, todos nós somos responsáveis por nossas escolhas. Conscientes dessa liberdade e responsabilidade existenciais, temos que ter como objetivo único: a nossa felicidade. Somos humanos e, como tais, temos que, antes de tudo, ter essa consciência. A todo momento, durante nossa vida, temos que fazer escolhas, sendo assim por que não escolher as boas, as que nos tornam felizes, as que nos fazem bem. Jamais devemos nos conformar com uma situação desagradável, pois somos livres e devemos ser responsáveis por nós mesmos. Nem devemos culpar os outros por nossa infelicidade. Devemos sim, ser seletivos. Vamos nos construindo, como pessoa, ao longo de nossa existência. E, sendo assim, humano, e como tal, não somos perfeitos. Mas, tudo bem...chegamos no ponto, se necessário for, de reavaliar nossas escolhas, nossa maneira de conduzir nossa vida. Dar um basta no ócio existencial e partir para luta. Essa deve ser com nós mesmos, pois, só nós podemos mudar o que nos faz mal, que nos torna infelizes. Querer ser feliz não pode ser associado com egoísmo, e sim com a busca de uma existência própria significativa e satisfatória. Se os outros nos imputarem que somos egoístas, azar o deles. Quando estamos bem com nós mesmos, felizes e com escolhas acertadas, aquelas pessoas que realmente importam para nós serão beneficiadas com essa nossa situação. Tanto a felicidade, como a infelicidade, são contagiantes. Se estamos arrependidos com alguma escolha que nos coloca em uma situação infeliz, o que nos resta é chutar o balde e buscar o rumo certo. Doa a quem doer. Pois, se continuarmos com essa escolha mal feita, só nós sentiremos a dor da infelicidade. Liberdade implica responsabilidade. E, como diz o filósofo mencionado: “O homem está condenado a ser livre”. E, ainda o mencionando: “O inferno são os outros”, referindo que essa é uma desculpa de quem não tem a consciência de si mesmo.

Correio Brigadiano

Há um preceito constitucional de que SEGURANÇA PÚBLICA é direito e responsabilidade de TODOS. As cidades foram criadas para que vivêssemos em sociedade, irmanados, agrupados para nossa própria SEGURANÇA. Este é o conceito maior de CIDADE. Neste grupo social que forma a cidade, estão autoridades, dirigentes e cidadãos, sejam quais forem, com os mesmos direitos e deveres, sem distinção. Este é o princípio que norteia a cidade e seus habitantes. Juízes, promotores, policiais, clérigos, políticos e habitantes são cidadãos que fazem uma comunidade, sejam eles lésbicos, gays, pobres, ricos de qualquer matiz. Todos irmanados buscam a paz e a justiça promovendo a igualdade dentro do espaço social. Mas, há algum tempo, nós mais velhos, estamos assistindo a sociedade, através de suas legítimas forças, se emudecerem diante da violência social, da impunidade e frouxidão da segurança primária e na lentidão dos julgamentos considerados prioritários de crimes absurdos e por isso mais impunes aos olhos do povo, que vê estarrecido, apático e vulnerável tais demoras. Vemos ostentações de riqueza e de poder, manobras jurídicas nunca vistas e uma trupe ou clã partidária querendo se adonar do país. Precisamos, neste contexto, aumentar os movimentos das comunidades em prol da segurança pública, protegendo a cidade onde vivemos e nossa segurança atual e futura. Trata-se de sociedade civil em busca de soluções adequadas para combater o avanço da criminalidade em todos os níveis sociais e profissionais, mormente apertando as punições como exemplo de austeridade. CHEGA de assaltos, sequestros, roubos, corrupção, estupros e badernas, drogas e políticos corruptos. O bem público deve ser sagrado, pois é uma distribuição confiada ao Poder Executivo, para melhora da vida de todos. Não pertence ao governo, só dá a ele o direito de aplicar onde a sociedade civil organizada assim achar melhor e oportuno. Assim, as ações do governo devem buscar a paz e a justiça objetivando a promoção da IGUALDADE, a ampliação do espaço da cidadania e do bem comum dos habitantes de uma cidade, estado e país. Todos queremos viver sem medo e sem a paranoia hoje existente, na nossa comunidade e principalmente com DIGNIDADE.

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pág 11 - Fev/ Março 2015

História de Vida JCB 231

Correio Brigadiano

Cel Otávio Frota - o comandante-geral símbolo da liderança Ajustou o rumo do ser polícia da Brigada, atuando num momento nacional muito delicado

Vale a pena ler o depoimento do Cel Frota e conhecer, mais de perto, um dos poucos “mitos” brigadianos dos últimos 80 anos de história da BM. As rondas e chegadas de surpresa, do Cel Frota aos postos de serviços de praças e de oficiias das guarnições, criaram um folclore. Por si só renderiam um livro. Mesmo severo, foi esse chegar junto, estar presente e,sempre questionar acima os problemas institucionais e dos brigadianos, que fez de Frota - uma unanimidade, mesmo de seus adversários políticos. O extenso depoimento do Cel Otávio Frota, no projeto Memória da JME/RS, em 20/j05/2003, aqui disponibilizado para leitura e pesquisa, foi desenvolvido com as abordagens, abaixo seguidas de eixos temáticos diversos, sobre a história daquele Juiz Militar e coronel ex-comandante-geral da Brigada Militar. Abordagem do depoente: Conta frota que na sua

época o Tribunal funcionava com todos os Juízes dando a sua opinião sobre os processos, se estudava cada caso específico, todos apresentavam seus prós e contra, para depois ir para votação quando então se apresentava o resultado final. • Sedes do TME: último andar do QG da Brigada Militar, em Porto Alegre, década de 1960; • Cotidiano do individuo integrante do TME – vida pregressa do profissional – ingresso na Brigada Militar, em 1932. • História da Brigada Militar – Construção do Hospital da Brigada Militar; Subordinação do Comandante Geral da Brigada Militar ao Governador do Estado; Comando Geral da Brigada Militar de1963-1966; Manobra de Saycan; Batalhões Voluntários da Brigada; Revolução de 1932; Aquisição de Armamento para Brigada militar; Rondas do Cel. Frota; • Movimento de 31 de março de 1964 – Encontro do Comandante Geral da Brigada Militar Cel. Octávio Frota com o Comandante do III Exército Gen. Ladário Pereira Telles. • Governo Ildo Meneguetti (1963-1967) • Governo Olívio Dutra (1999-2002) • Governo Walter Peracchi Barcellos (19671971) – paralisação das obras do Hospital da Brigada Militar; Inauguração do Hospital da Brigada Militar; • Gen. Flores da Cunha e o Estado Novo. Conta Frota que impôs ao Governador Ildo Meneguetti duas condições para assumir o Comando Geral da Brigada Militar: construção do Hospital da Brigada e subordinação do Comando ao Governador e não ao Secretário de Segurança, como era feito. Diz que o Governador concordou com ele e assim aceitou o Comando Geral da Brigada Militar, em 1963. Lembra Frota que os recursos do Tesouro do Estado estavam demorando a chegar para que pudessem dar início

as obras do Hospital, quando decidiu promover o desconto mensal de um dia de trabalho, de cada praça e oficial da Brigada, o dinheiro foi recolhido até vir a Revolução de 1964, quando o Governo enviou recursos próprios para o término da obra. Diz o depoente que no Governo Olívio Dutra, houve intenção de transferir o Hospital da Brigada Militar para a Secretária de Estado da Saúde, foi quando foi ouvido na assembléia Legislativa onde explicou aos deputados de que os recursos financeiros para a construção do Hospital vieram dos próprios brigadianos, sendo assim propriedade dos funcionários da Brigada Militar. Frota conta que em final de março de 1964, chegou de “surpresa” em Porto Alegre o Gen Ladário, para assumir o Comando do III Exército. Diz que Ladário mandou colocar enfrente do QG da Brigada Militar, um pelotão de tanques do Exército. Percebendo que estavam municiados e prontos para atacar o QG, também mandou assestar armas para o Quartel do Exército. Diz Frota que o primeiro contato do Exército com ele foi através do Tenente que comandava o pelotão de tanques que estava na frente do QG da Brigada. Para sua surpresa o Tenente disse que caso ele resolvesse atacar avisasse, pois eles retirariam as tropas. Frota diz que só atendeu ao chamado do Gen. Ladário para um encontro porque o convite veio através do Cel. da reserva Venâncio Batista, ex-comandante da Brigada, homem respeitado na Brigada e seu tio político. Participaram do encontro com Ladário, segundo se lembra, além dele próprio, o Cel. Raul Oliveira seu Chefe do Estado Maior. Nesse encontro foi formalizado pelo General a requisição do Comando da Brigada Militar, que foi negado por Frota: “(..) Estou no Comando, titulado pelo Dr. Meneghetti, só ele, mais ninguém, e eu não entrego o Comando para ninguém(...)”.

Acredita que o Governador Meneguetti tenha transferido o Governo para Passo fundo, pois teria se sentido inseguro em Porto Alegre, o que pensa ter sido um mau conselho que lhe deram. Chegou a garantir ao Governador que lhe daria segurança: “(...) Fiquei de dono do terreno, porque o Secretariado tinha saído, e eu não era subordinado apenas ao Governador (...)”. Frota diz que em 31 de março de 1964, ele sabia que muitos membros da Brigada eram fiel ao Governador Leonel Brizola, porém não houve muitas manifestações contrárias ao seu Comando. Sobre as retaliações que teriam sofrido Oficiais ou Praças da Brigada Militar, após o Movimento de 1964, diz que ninguém sofreu nada, “(...) eles foram presos num presídio que eu improvisei no Regimento, mas eram tratados com toda consideração. As famílias de alguns Oficiais, é que foram prejudicadas porque não houve o pagamento do rancho. Mas eu fui a casa dessas pessoas e garanti a ajuda. Também fui na Brigada e dei ordem para que não suspendessem a conta de ninguém, que pagassem a todos (...)”.

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pág 12 - Fev/ Março 2015

Cel Afonso Camargo Taperas O Tenente comandava o destacamento da Brigada Militar em Itaqui, cidade na fronteira com a Argentina, separada da cidade de Alvear pelo Rio Uruguai. Como todas as cidades nas margens do importante rio, principalmente nos períodos de inverno e de cheias, são alagadas nas regiões próximas, com ocorrência de inúmeras pessoa desabrigadas. Com as dificuldades salariais, era natural que os brigadianos do destacamento residissem, na sua maioria, nessas regiões alagadiças, pois as casas e terrenos ali eram baratos ou ocupados até mesmo sem qualquer ônus. Pois o Tenente comandante, preocupado com a situação social dos seus comandados e familiares, resolveu participar aos seus superiores a crítica situação dos mesmos: Participo-lhe que não há moradias em número e condições de serem ocupadas pelos componentes deste Pelotão neste município. A situação deles é tão crítica que a maioria chega a MORAR EM VERDADEIRAS TAPERAS..

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=132

Correio Brigadiano

Cap Oscar Bessi Filho Manifestação

Com tanta gente na rua, alguns bichos domésticos decidiram se manifestar também. Só alguns. Afinal, são águas de março fechando o verão. É miau, é pau, é pedra. E pode ser o fim do caminho. Ou não. O Sinditotó, grupo de oposição que sempre rosna contra qualquer movimento - social ou de carteiros no portão - foi o primeiro a ganhar as ruas. - Impeachment desses donos! Já! - Hum. Mas é quem te dá uma boquinha. Aquela ração básica de todo dia. Vai morder o quê, daí? - Ih. Esse aí é da turma do Petrocão. Ou da Lava-gatos. O Cut-Cut-Fófis, que reúne gatinhos de madame, modelos para adesivos e etc., não gostou da provocação. - Nós também estamos na luta! - Pelo quê? - Ah. Sei lá. Mais colo, mais cafuné. Mais banho com xampu no pet shop e lantejoulas nos lacinhos. Essas coisas básicas. E pelo direito de não sermos atacados por vira-latas nas ruas, que, benzadeus, este país tá fora de controle. Poodles brancos, e paulistas, concordaram. Pediram pena de morte e Serra na presidência. Um grupo de pardais de extrema esquerda passou voando baixo e veloz. “Vão atacar o palácio do governo?”, perguntou um cãomunista autêntico, das antigas, sorrindo com seus velhos caninos quebrados pelo DOPS. “Não, eles só viram uns farelos na calçada”, respondeu com desprezo o Yorkshire ao lado, integrante dos new communist - a nova versão marxista, devidamente domesticada pelo capitalismo ex-selvagem, muito mais fashion com aquelas coleiras em tons lilás, no lugar dos vermelhos mofados da foice e martelo. Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=131

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História de Vida JCB 231

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Cel Paiva: uma vida dedicada à família, BM e clube Farrapos Perfil biográfico, elaborado por sua esposa Maria da graça Paiva, que ele se envia como um presente

O Cel Claudio Cardoso Paiva é um gentlemam, não por receber os colegas e amigos, em suas várias funções, no Clube Farrapos, ou seus12 anos consecutivos de presidência. É da natureza do Paiva escutar atento e ser gentil. Um dos excelentes interlocutores de nossa profissão com a sociedade. Nunca servimos no mesmo OPM. Mas, através de seu irmão, policial militar que trabalhava comigo no Instituto de Pesquisas da Brigada - IPBM, percebi, na admiração, orgulho e respeito de seu irmão. Levei muito tempo, até saber que o policial motorista do IPBM, era irmão do oficial diretor do EJA, ambos pertencentes à então Direção de Ensino da BM. Foi através do zêlo em dizer que sabia que seu procedimento tinha de ser duas vezes correto, pela BM e pelo respeito ao irmão que admirava. Nesse momento, conheci profundamente o Paiva, sem nunca ter falado, até então com ele. Assim, são inúmeros os depoimentos ao Cel Paiva acumula de colegas,superiores e subordinados. Meus cumprimentos à Maria da Graça por homenagear a quem nós deveríamos estar homenageando.

Nome: Cláudio Paiva Data de nascimento: 0707/1950 Local de nascimento: Pedro Osório, RS Filiação: Leonídia Cardoso Paiva (in memorian) e Alípio Paiva (in memorian) Estado civil: Casado há 33 anos (26/09/1981) com Maria da Graça Gomes Paiva e pai de Josiane Gomes Paiva (02/12/1983) e de Cláudio Gomes Paiva (13/11/1986) Irmãos: Ayres Cardoso Paiva (foi também da Brigada Militar), Claudemir Cardoso Paiva,

Terezinha Cardoso Paiva, Wilmar Cardoso Paiva e Ivone Cardoso Paiva Uma vida dedicada à brigada militar. Prestou serviço militar no Exército Brasileiro, em Rio Grande. A história de Paiva foi a de um militar que honrou a farda que vestiu , do serviço militar, por toda a carreira na Brigada Militar, até ir para a reserva altiva, como Tenente Coronel, em 2003. Nesta trajetória, percorreu vários batalhões da brigada militar, se tornou sargento enfermeiro, fez seleção para

academia da brigada militar, tornou-se cadete e estudante de direito (se graduou oficial mas não concluiu o curso) e fixou residência em porto alegre. Cursou e se graduou em letras, tornando-se professor de língua portuguesa na academia da brigada militar. Desde 1978, ocupou funções de destaque como: I) diretor do rh, no quartel general da BM; II) diretor do supletivo da brigada militar; III) diretor do colégio tiradentes da BM; presidente da fundação da brigada militar; IV) comandante do 9º BPM; V) comandante do 1º BPM; diretor social do clube farrapos de oficiais da brigada militar, por duas gestões e presidente eleito do clube por três mandatos, desde 2001, totalizando 12 anos a frente do clube de oficiais. Ações que merecem destaque desta sua gestão: resgate do “baile de debutantes”, criação da “confraria do clube farrapos”, projeto in-

terclubes de carnaval (farrapos, caixeiros e lindoia tênis clube) “estação folia” e bloco “farrafolia”, jantar dos aniversariantes do mês várias placas e diplomas de reconhecimento por relevantes serviços prestados fazem parte deste momento profissional. Merece destaque também ter sido eleito presidente do lyon´s club floresta de porto alegre. Também fez parte do grupo que fundou a associação dos aspirantes 78, ainda atuante em 2015. Como membro atuante da maçonaria, em 2002 foi diplomado “grande inspetor da ordem maçônica”, grau 33 (07/12/2002). Cursos realizados: I) curso de formação de sargentos da saúde (1971); II) curso de aperfeiçoamento de oficiais (04/08/1995); III) curso de especialização em políticas e gestão de segurança pública (dezembro de 2000). Láureas e medalhas: I) diversas medalhas por relevantes serviços prestados nos diferentes batalhões em que atuou no interior do estado do rio

grande do sul; II) medalhas de campeonatos esportivos promovidos pela brigada militar; III) placa “consciência negra e liga da canela preta” (15-21/11/2008); IV) troféu destaque da consciência negra –III edição – do clube fica ai para ir dizendo, pelotas, 20/11/2006; V) medalha de reconhecimento do tribunal militar (TC Cláudio Paiva), concedida em (19/11/2009), e grau 33 de “inspetor da ordem maçônica”,concedido em 07/11/2002.

Irmão do Cel Paiva Endereço da publicação no abc, com uma ampla galeria de fotos: http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6529

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Correio Brigadiano

Cel Joaquim Moncks O PoetinhaJM

O FAZER CRIANDO

A LEITURA POÉTICA Em arte poética, especialmente num dos seus espécimes – a Poesia – todos os caminhos são extremamente imbricados, porque é ela quem nos escolhe e não nós a ela, segundo Quintana, o que me parece coerente. As fases do conhecimento poético só são perceptíveis depois de muitos anos de experimentação e entrega ao aprender fazendo, e objetivando chegar ao “fazer criando”. Nunca se sabe, a rigor, em que patamar estético nós estamos, num momento dado. É realmente difícil esta aferição. Porém posso dizer que se torna perceptível, no texto poético, quando as METÁFORAS se apresentam como cães brincando com o próprio rabo, sem nenhum constrangimento de demonstrar isto publicamente. No entanto, poucos querem expor a sua linda cauda.. - Do livro O CAPITAÇ DAS HORAS, 2014/15 http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/5167698

“A leitura é o refrigério da alma”, diz-me uma interlocutora no Facebook. E eu reflito, agradecido: sim, é uma expressão metafórica com muito efeito, uma verdade prenhe de lirismo. No caso daquele que pretende vir a ser poeta “de ofício”, ou seja, assumir a Poesia como gênero literário, a LEITURA passa a ser um hábito necessário e muito salutar no plano concreto da ação humana como receptor. Só o “homo sapiens” consegue juntar as palavrinhas e interpretar o que elas representam. Ler é um ato intelectivo em que participam o espiritual (alma) e o conjunto corpóreo, um TODO, portanto. Na sua obra, no que é de seu – mais dia menos dia – o resultado florescerá do conhecimento espargido sobre o poema com o peculiar perfume da Poesia. O sangue da vida também se derramará como verdade única para o momento. E repercutirá como bálsamo no outro polo – o RECEPTOR – que o reproduzirá, curiosamente, como fosse (sua) verdade recém-nascida... O autor da peça simplesmente subsumirá por força dos desejos do momentâneo possuidor, tão forte é o mistério do estranhamento e da transcendência. Bem, nem todos os poemas têm o mesmo condão – o de consumir a autoria. E soerguer-se na leitura: solerte palavra viva e expressão corporal dominadora. - Do livro O CAPITAL DOS HORAS, 2014/15 http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/5155525

14ª COPA ESTADUAL TIRADENTES

COLUNA CAP MORAES

DIAS : 27,28 e 29 de MARÇO de 2015. LOCAL: COLÔNIA DE FÉRIAS DA ASSTBM EM CIDREIRA

Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEM

Mestre em Ciências Criminais na PUC/RS Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007 Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009 Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008 Instrutor TASER - 2009 Serve na Corregedoria da Brigada Militar E-mail: cristiano-moraes@brigadamilitar.rs.gov.br

MELHORES INFORMAÇÕES. SEDE CENTRAL DE PORTO ALEGRE - sito à Rua Manuel Vitorino, nº. 220, Bairro Partenon, Cep: 90680-480, ou pelos fones 051- 3336 66 12 , 3339 43 74 e 3322 4007. E-mail: asstbm@secretaria.com.br disnei@asstbm.com.br ATENÇÃO: O Limite maximo de inscrições nas modalidades de FUT-SET, será de 12 equipes para cada categoria Masculino e 08 equipes para Feminino, BOCHA até 35 duplas. Troféus, Medalhas e Valor em Dinheiro para os vencedores nas modalidades: FUTSETE, BOCHA, CANASTRA, VOLEIBOL, BILHAR. RÚSTICA: Troféu e valor em dinheiro, ao campeão Geral, Masculino e Feminino) Troféus aos 3 melhores classificados nas categorias (16 à 39 anos),(40 à 49 anos), (50 à 59 anos), (mais de 60 anos) Masculino e Feminino. TROFÉU AOS ASSOCIADOS COM MAIS IDADE MASCULINO e FEMININO QUE COMPLETAREM A PROVA.

DECISÃO DE TIRO Prezados leitores é com satisfação que mais uma vez, por solicitação de amigos leitores, discorrerei a cerca de tema tão importante no desempenho da atividade policial, qual se a decisão de tiro. O tema é de tamanha relevância que tornou-se matéria curricular dos cursos de formação nas Polícias. Para que um policial decida quando e, em que circunstâncias pode disparar a sua arma vários fatores devem ser levados em consideração mesmo que deva ele decidir em algumas pequenas frações de segundo.

VALTER DISNEI LOURENÇO - DIRETOR DE ESPORTES DA ASSTBM

Para tal é necessário que sempre que possível o policial esteja protegido,

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esteja observando tudo ao seu redor e, principalmente em condições de tiro, ou seja, totalmente preparado para o disparo, sendo conhecedor do armamento, da munição e da capacidade técnica que seu equipamento é capaz de oferecer. Sempre deve ser avaliada a possibilidade de que o disparo possa atingir cidadãos inocentes, sempre que isso possa vir a ocorrer o disparo deve ser evitado sob pena de causar lesões irreversíveis e ate mesmo a morte de pessoas. É imprescindível que o policial esteja habilitado e treinado para fazer frente a situações que ensejam a decisão de tiro, para tanto a Brigada Militar possui um simulador de tiro virtual onde o policial é submetido as mais diversas simulações

de stress em cenários e desfechos de ocorrências que são conduzidas conforme o nível de resposta adequado a cada caso apresentado. O disparo de arma de fogo realizado pelo delinqüente não possui qualquer responsabilidade nem juízo de valor ao contrário do disparo do policial que deve somente utilizar sua arma de fogo em preservação da vida como último recurso em sintonia com a escala do uso diferenciado da força. Um forte abraço a todos. Com saudações de atirador, um excelente mês e bons tiros!!!!!!!!

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A R T I C U L I S T A S & A L M A N AQ U E S

Almanaques da BM dos anos de 1953 e 1954

http://abcdaseguranca.org.br/abc/ Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano DH do TC Franquilim

Elaborados no comando do Cel Venâncio Batista Na publicação anterior, da edição JCB nº 230, título e primeiro parágrafo, publicamos que o Cel Juvêncio Batista era o comandante da BM, de forma equivocada. O que foi dito no primeiro parágrafo referente a esse Oficial, refere-se ao Cel Venâncio Baptista que foi o comandante daquele período governamental que se iniciou em 31 de janeiro de 1951 e estendeu-se até 31 de janeiro de 1955. Então o Cel Venâncio Baptista cumpriu integralmente o período de governo com o General Ernesto Dornelles. Os Almanaques, de Oficiais da Brigada Militar, compõe um tipo básico de informações para pesquisadores corporativos, historiadores, acadêmicos de história e para os profissionais que em suas pós graduações, optarem por temas que necessitem de dados técnicos, operacionais, ou de equipamentos usados na segurança pública e Brigada Militar. Os almanaques são um tanto padronizados, garantindo que quanto mais antigos, mais completos em dados, o são. No ano de 1953 era governador do Estado do Rio Grande do Sul o General Ernesto Dornelles eleito em 3 de outubro de 1950 e que foi empossado em 31 de janeiro de 1951. Como secretário dos Negócios do Interior, do governador, o Dr. Egídio Michaelsen, que assumiu em 24 de março de 1952. Apesar da Brigada Militar estar diretamente ligada ao governador, tinha vinculação à secretária do Interior e Justiça. Neste ano do almanaque da Corporação, o comandante é o Cel Venâncio Baptista que iniciou o comando na mesma data de assunção do governador ao Estado.

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No ano de 1954 houve alterações e assumiu em 26 de fevereiro de 1953, de secretário dos Negócios de Interior e Justiça, o delegado de Polícia, Dr. Theobaldo Neumann. O secretário anterior, Dr Egídio Michaelsen, ficou no cargo por exatos onze meses. Os almanaques apresentam toda a composição da Justiça Militar do Estado e todas informações de promoções dos oficiais e Sub Tenentes e, inclusive, na inatividade, separados por reserva e reforma. Inclui a lista dos falecidos durante o ano. Os organogramas básicos da instituição aparecem permitindo entender melhor o conceito de ação operacional policial ou tipo polícia, com todos os serviços como Intendência, Fundos, Material Bélico, Saúde e Veterinária e Estabelecimentos de Subsistência. Saliente-se constar os Bombeiros, nos dois almanaques. Os almanaques desse período eram elaborados (dirigidos) e controlados pela 2ª Seção do EMBM. Eram impressos nas Oficinas Gráficas da Brigada Militar, que existiam no Quartel do Comando Geral onde hoje tem uma área de serviços do comando, uns 10 metros atrás dos sanitários prinicipais, onde era a Ajudância Geral que incendiou. A oficiana que era subordinada à Ajudância Geral na final da década de 80 ou iníco da de 90, passou a existir ainda com essa função no CSM Int, no complexo de OPMs do Menino Deus. O Almanaque de 1953 tem 170 páginas e o de 1954, 150. Ambos, dentre outros, estão disponíveis para consulta ou para serem baixados do portal do ISSUU.COM

Cristo no combate às drogas

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Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador - ???/??????? progeriomp@gmail.com - (51) 99912726 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=72

Arte de somar... Parlamentos

José Luiz Zibetti - Ten PM de Passo Fundo - Fomos, somos ou seremos omissos passo.fundo@asstbm.com.br - - (54) 99775735 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=65

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Edição 231 - Fevereiro e Março de 2015

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