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Cultura
Sintra recebe Festival de Jazz
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OFestival de Jazz de Sintra terá lugar de 17 a 19 de setembro, no Centro Cultural Olga Cadaval.
O jazz sobe ao palco do Auditório Jorge Sampaio com a apresentação de 5 concertos como forma de divulgação do excelente trabalho musical que se realiza no nosso país, proporcionando ao público um leque estilístico repleto de qualidade e diversidade estética.
O Festival de Jazz de Sintra tem como principais objetivos a divulgação desta expressão musical no concelho, assim como dar a conhecer ao público local, e não só, parte dos músicos e da excelente música jazz que atualmente se faz em Portugal.
Artistas como Mário Laginha, Ensemble Coreto, Maria João e Carlos Bica (17-09), João Paulo Esteves da Silva e a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal com Julian Arguëlles, vão interpretar temas onde não faltam misturas sonoras a improvisação.
O Festival de Jazz de Sintra integra a programação do projeto dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, Mural 18.
Encontro de Alternativas volta à Ribafria
Depois de, em 2020, ter tido uma programação inteiramente online, o 16.º Encontro de Alternativas de Sintra volta a reunir-se naquele que é o seu ambiente natural: a Quinta da Ribafria, no Lourel.
O Encontro realiza-se, excecionalmente, nos dias 1, 2 e 3 de outubro.
“Em 2021 escolhemos o início do Outono para oferecer a todos os que nos acompanham e visitam mais uma edição cheia de coisas boas e de partilhas muito especiais”, informa a organização, a cargo da associação Voando em Cynthia, que acrescenta: “nesta nova realidade somos levadas a métodos e procedimentos que nos permitam realizar esta 16.ª edição em segurança e cumprindo as diretivas recomendadas pela DGS, pelo que toda a programação, gratuita, será desta vez sujeita a lotação máxima e inscrição prévia obrigatória”. Os procedimentos a tomar para visitar o Encontro, bem como a programação, serão anunciados em breve. CD
Caminhada cultural até à Quinta dos Lóios
Nos dias 23 e 30 de setembro, às 10h00, terá lugar a caminhada “Mirando – Caminhos com cultura”.
Ao longo desta caminhada cultural até à Quinta dos Lóios, será apresentado aos participantes o rico e valioso património histórico-cultural e edificado sob o ponto de vista histórico, mas também o património imaterial difundido ao longo das gerações, que se repete e persiste nos hábitos e nos costumes locais. Do mesmo modo pretende-se sensibilizar a população para a preservação dos elementos naturais, nomeadamente a fauna e a flora. O ponto de partida para esta atividade será a Casa da Cultura Lívio de Morais, em Mira Sintra, e terá a duração de cerca de 2 horas. A participação é gratuita, mas carece de inscrição prévia através do nr. 219 128 270.
“Agamémnon” até outubro no Museu de Odrinhas
OMuseu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas recebe a peça de teatro «Agamémnon – Trilogia da Guerra», de Jaime Rocha, dirigida pela MUSGO Produção Cultural, até 9 de outubro, às quintas, sextas e sábados, pelas 21h30.
A Grécia declara guerra a Tróia após o rapto de Helena por Páris. Estamos na Antiguidade Clássica. Agamémnon, o protagonista desta tragédia que faz derramar muito sangue, desperta enormes paixões e mostra o homem nas suas facetas mais íntimas, comovedoras, filosóficas e animalescas.
O dramaturgo Jaime Rocha construiu, a partir deste mito fundador do teatro grego, uma peça simultaneamente trágica e cómica, que responde às preocupações, utopias, angústias, ideais não só do homem antigo, como também do homem contemporâneo.
O autor introduz neste texto um olhar renovado quer nos conteúdos, quer no vigor e na agilidade dos diálogos e relatos. Sendo por um lado fiel à história narrada e problematizada pelo texto fundador, o Drama Antigo, esta peça traz ao teatro contemporâneo português uma nova visão de uma realidade mitológica muito singular, onde a coragem, a intriga, o ódio, a paixão, a solidariedade, o abandono e a errância são elementos dramatúrgicos fundamentais, uma realidade em que o homem mostra a sua verdadeira face e deixa cair as máscaras.
Ao reconstruir este mito grego, o autor reflete, também, sobre como o mesmo perdura no tempo e como se adapta à atualidade, enquadrado no mundo moderno. A guerra nunca acabou, continua a ser uma presença constante e uma ameaça ainda mais mortífera, já que põe em causa a própria existência humana.
Bilhetes à venda na blueticket, Fnac, Worten, Quinta da Regaleira e no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas no próprio dia do espetáculo (a bilheteira abre às 20h30).
É aconselhável o uso de agasalho e calçado confortável. musgo.org.pt.
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“Razões de candidatura” à Câmara Municipal de Sintra
No dia 26 de setembro o país volta às urnas e desta vez para eleger os Órgãos do Poder Local Democrático. Haverá três boletins de voto: Assembleia de Freguesia (branco); Assembleia Municipal (amarelo) e Câmara Municipal (verde).
Em contagem decrescente, o Correio de Sintra em parceria com o Sintra Notícias convidou os oito candidatos à presidência da Câmara Municipal de Sintra a apresentar, sucintamente, algumas das razões e motivos na origem da sua candidatura: Basílio Horta (PS); Pedro Ventura (CDU); Bruno Góis (BE); Paulo Carmona (Iniciativa Liberal); Nuno Afonso (Chega); Guilherme Leite (Nós, Cidadãos!) e Miguel Santos (PAN).
A candidatura de Ricardo Batista Leite, que integra a coligação “Vamos Curar Sintra (PSD/CDS-PP-A-MPT-PDR-PPM-RIR), foi a única força politica que não respondeu ao nosso desafio, apesar da insistência. Fica o lamento e um pedido de desculpa aos leitores, pela oportunidade perdida.
Basílio Horta (PS) "Defender quem vive, trabalha e investe no concelho de Sintra"
O concelho de Sintra vive um novo ciclo e uma nova estratégia de desenvolvimento conseguida com rigor, seriedade e transparência.
Pagamos 78,1 milhões de euros de divida bancária, descemos o IMI em 9 pontos para o mínimo que a lei permite, construímos 5 novos centros de saúde e está em obra o de Belas, iniciámos a construção do Hospital de Sintra, contribuímos de forma decisiva para a criação do passe único de transporte público, requalificámos mais de 120 escolas, criámos parques infantis, requalificámos e a construímos novos complexos desportivos, parques urbanos, ciclovias e percursos pedonais. Estes são alguns dos exemplos da dinâmica de desenvolvimento que o concelho de Sintra vive.
Sintra aposta no conhecimento. A abertura, este mês de setembro, do Campus Universitário e Faculdade de Medicina da Católica bem como a instalação da Faculdade de Digitalização Aplicada dos ISCTE, são dois passos importantes neste sentido. São mais e melhores equipamentos de educação e saúde, uma melhor mobilidade, uma premente e constante requalificação do espaço público e mais zonas verdes e de lazer, não só em zonas de atração turística como havia sido hábito, mas por todo o território deste nosso vasto concelho.
São estes os projetos e os sonhos concretizados que definem um modelo para o futuro Sintra. O nosso compromisso é com quem vive, trabalha e investe no nosso concelho. Mas também com as gerações futuras, ao valorizar o desenvolvimento económico e social, os recursos endógenos e a autenticidade local, reconhecendo o valor acrescido dos sistemas naturais.
É essa estratégia que vai permitir continuar a apostar na requalificação das cidades, localidades e aldeias de Sintra para promover a recuperação do parque habitacional, bem como dos aglomerados com interesse histórico e etnográfico, de modo a aumentar a sua atratividade e vivência.
Vamos iniciar o Programa Municipal de Habitação que abrange 3 mil e 100 habitações. Serão mais de 1 750 novas casas com renda acessível e renda jovem que vão contribuir para fortalecer o direito à habitação de todos em Sintra.
Vamos finalizar os quatro grandes parques urbanos com um total de 902 hectares. São espaços entre as cidades onde estamos a requalificar as principais ribeiras e a aproveitar territórios abandonados, mas suscetíveis de serem devolvidos às populações como espaços de fruição e lazer.
Vamos também concretizar as oito unidades operativas de planeamento e gestão dedicadas à regeneração e reabilitação das áreas industriais e empresariais, contribuindo para a sua qualificação e atratividade, e que serão alvo de forte investimento.
Vamos continuar a denunciar tudo que prejudique o interesse da população do concelho e exigir ser parte ativa na sua resolução. Mas nunca seguiremos o caminho das campanhas de ataque pessoal e mentira apenas com o intuito de manchar a imagem de quem vive, trabalha e investe neste concelho.
É este o laço essencial que nos une. A força que se ouve de todos e para todos.
Bruno Góis (Bloco de Esquerda) "Sintra pode ser uma referência nacional"
Sintra pode ser uma referência dos direitos sociais e do desenvolvimento sustentável. Esta é a casa de quase 400 mil pessoas, temos uma enorme riqueza cultural e natural. Apenas precisamos investir mais na nossa população.
O direito à habitação e à qualidade de vida são o eixo programa social e ambiental que faz falta a Sintra. As rendas estão altas e os salários são baixos. Quem paga prestações ao banco teme ficar sem casa. Mas não tem de ser assim. A Câmara tem de adquirir, reabilitar e construir casas para arrendar a um custo que as pessoas com baixos rendimentos e os e as jovens possam pagar. Há fundos públicos para isso e devemos usá-los.
Outro custo muito grande para as famílias é o preço das creches. O Município, em articulação com o Governo, deve ampliar a rede pública de creches.
Além da resposta à crise social, da qual dei dois exemplos, o município também tem de dar o seu contributo na resposta à crise climática, com educação ambiental e medidas robustas de redução de plásticos e emissões de CO2.
Queremos que o concelho de Sintra seja um lugar para viver bem. Onde as trabalhadoras da limpeza da Câmara nunca mais terão salários em atraso, porque terão acesso a um contrato de trabalho com o município. Onde os moradores da zona rural terão transportes. Onde haverá ruas mais limpas e melhor mobilidade urbana.
Acredito em Sintra e na sua população. E é por isso que junto com uma vasta e experiente equipa apresento estas ideias a votos.
Guilherme Leite (Nós, Cidadãos!) "Sintra não pode continuar a ser o mar das Caraíbas"
Não podemos permitir que alguns políticos, uns em final e outros em inicio de carreira, ataquem Sintra como os antigos piratas atacavam as Naus, aos gritos de à abordagem!”
Sintra não pode continuar a ser o“mar das caraíbas”desta gente oportunista e sem vergonha.
Nestas eleições, temos a tentativa de abordagem”de um“pirata”de Cascais, com todo o poder de fogo da nau do PSD; e de um“corsário”– pois este “trabalha”para a“coroa(s)”do PS – que aqui pretende continuar resistindo ao ataque do pirata, e saqueando Sintra para favor do“rei”seu patrão. A construção de um mini-minimini Hospital, com dinheiro saqueado aos sintrenses e não pago pelo Estado, como em todos os outros concelhos, é um bom exemplo desse saque.
Perante isto, a Nau de Sintra teria que ser capaz de seguir o seu caminho com um sintrense ao leme. Um sintrense capaz de unir a tripulação e que já tenha mostrado capacidades para ler a bússola sem erros de rumo, e prever nas nuvens e nas estrelas as tempestades que se avizinham, de forma a contornar a tormenta e fazer a Nau Sintra chegar a bom porto. Esse Homem do Leme, está encontrado: Chama-se Marco Almeida.
Mas os“corsários”têm sempre espiões infiltrados, que acabam sempre a receber algumas benesses do saque, sob a forma de avenças. O “corsário”avençou alguns“piratas de 5ª categoria”e estes manobraram de forma a que um grupo de traidores não deixasse que o homem mais qualificado tomasse conta do leme, e assim abriram caminho à abordagem do“pirata de Cascais, que é a única forma de continuarem a receber migalhas do saque do “Corsário, já que sabem de antemão que o“pirata”do seu partido vai ser derrotado, e o“corsário”que os avença vai continuar a mandar na nau da sua terra. Esta gente, é capaz de tudo! De uma assentada, são capazes de trair o seu partido e a sua terra.
Perante esta enorme traição, aqueles que amam a nau Sintra, só poderiam fazer uma coisa: Resistir! Criar condições para que este“pirata”de Cascais seja derrotado de forma humilhante, e que não se abra um novo ciclo, mas que também não se deixe que a Nau dê uma guinada para a Extrema Direita para águas onde se poderá encontrar o pior e mais perigoso dos piratas sem ética, nem princípios, nem moral e que ainda há 4 anos gritou“à abordagem”à nau Loures fazendo orgulhosamente parte da tripulação da Nau do PSD, que agora diz que critica, mas com quem na realidade quer promover muitos ataques em conjunto. Enfim... Coisas de Piratas!
E que cidadão seria eu, se ficasse sentadinho a ver a minha terra ser vítima de tantos“piratas”? Olhando ao lado, reparei noutros sintrenses indignados como eu. Fomo-nos juntando! Estamos a criar condições para que daqui a 4 anos Sintra deixe de ser o Mar das Caraíbas, e possamos ter um homem qualificado ao Leme: Marco Almeida!
NÓS CIDADÃOS de Sintra, estamos a organizar a resistência contra a pirataria e o lixo que essa gente faz na política. SINTRA NECESSITA DE UMA BOA VASSOURADA!
Miguel Santos (PAN) "Porquê Mudar?"
Há muito tempo que Sintra se apresenta como um dos polos de habitação para quem trabalha em Lisboa. E Basílio Horta, em vez tornar o Concelho atrativo para os seus habitantes, dinamizando-o e desenvolvendo-o para torná-lo atractivo, parece comprazer-se em apresentar de Sintra a face de uma pobreza de “cara lavada” para que os seus mandatos passem sem ter de se aborrecer muito. Ora isto não faz qualquer sentido. O passado histórico de Sintra podia tê-lo inspirado numa direção diferenciadora, desligada da posição habitual, comum aos executivos do Centrão PS e PSD. Uma posição que foi sendo assumida há décadas.
O primeiro sinal de alarme que senti foi ao saber que a Farmácia da Vila ia fechar. Foi na tão nefasta era de Seara e constituiu um dos primeiros avisos para eu sair da Vila. Com alguma tristeza, mas com um sentimento de inevitabilidade, mudei-me para Albarraque onde tinha a casa que fora dos meus pais. A casa onde fui jovem e cresci para a vida adulta. De Sintra, tão próxima, fui vendo a decadência de uma Vila histórica de tradição riquíssima, em galopante descaracterização, onde, hoje, já nem os quiosques da Estação de Comboios vendem jornais e revistas como outrora. A pouco e pouco estamos a repetir a rábula dos pasteis de bacalhau, “olhe pasteis de bacalhau não temos mas se quiser dar umas voltas de Tuk Tuk é só subir”, e olhe que estes não são como os de Lisboa que nem se ouvem, estes são mesmo a “sério” e estão proibidos por todo o lado, dão cabo dos tímpanos e fazem uma fumarada de tossir.
E assim se foi Sintra descaracterizando, passando de Vila histórica para Vila dormitório, guardando apenas, e já é muito, uma parte do seu cenário lindíssimo de postal tridimensional turístico, mas perdendo o carácter a tal ponto que já está em vias de perder a alma. É esta trajectória que pretendemos reverter. Como? Criando Centralidades, polos de atração com conteúdos vivos, fruto das vivências que só as pessoas lhe podem imprimir, e que sejam aprazíveis de visitar por toda a gente. A começar pelos portugueses. Com circuitos que ultrapassem o perímetro da Vila e que se estendam prazerosamente às restantes “capitais de freguesia”.
Nuno Afonso (Chega) "Eu sou daqui"
Desde pequeno vi o meu pai dedicado à política, foi inclusivamente autarca em Sintra, era jovem, a política afastava o meu pai de casa e na realidade eu não entendia o porquê.
Crescendo percebi a forma dele estar na política, altruísta, preocupado em resolver os problemas da população, humano sobretudo. Cheguei a ir com ele, ambos de galochas, ajudar os moradores a construir um ringue para os jovens daquela zona terem onde jogar, vi-o preocupado a resolver problemas, em Associações, a cuidar de jovens da Coopalme, Sacotes, Mercês, Queluz, Monte Abraão, Serra das Minas, a transmitir-lhes valores.
Agora, adulto e sobretudo após a sua morte, sinto um enorme orgulho nos valores que ele me transmitiu, entre eles um amor incondicional a Sintra e aos sintrenses.
Se há algo que me incomoda na política portuguesa é a fraca qualidade, sobretudo humana, de muitos dos que têm intervenção política. Aqueles políticos de carreira que nunca tiveram a capacidade de conseguir um emprego, que não fazem ideia do que é contar tostões para pagar as contas, o que é chegar a meio do mês sem dinheiro, o que é procurar emprego, procurar creches, viver preocupado com o futuro e infelizmente, muitos destes são quem nos governa, ou quer governar, inclusivamente aqui em Sintra.
Desde há 8 anos que não existe PSD em Sintra, Basílio Horta precisava de enfrentar os vereadores independentes e ofereceu cargos aos vereadores do PSD que tudo fizeram para agradar ao seu empregador. A esmagadora maioria dos que têm influência no PSD de Sintra, ou trabalham na Câmara, em empresas municipais, ou têm empregos arranjados por Basílio Horta e a ele são subservientes, assim tem sido até hoje e assim continuaria, garanto-vos, se o PS voltasse a ganhar. O PSD em Sintra não existe e tão cedo não será opção para nada no nosso concelho.
Basílio Horta e o PS têm conduzido políticas erráticas, negligenciando a segurança, a limpeza das ruas, o comércio e pior, as necessidades dos munícipes agravadas pela pandemia. Não faz qualquer sentido que um presidente da Câmara se gabe de ter milhões no banco ao mesmo tempo que vê aqueles que deveria servir, com fome, a perder as suas casas, a passar extremas dificuldades. A Câmara Municipal não tem que dar lucro, tem que servir os cidadãos, tem que cuidar deles, melhorar a sua qualidade de vida.
Os partidos do arco da governação não servem para Sintra, não querem saber de Sintra e por isso, ano após ano, para aqui enviam candidatos que não são de cá, não conhecem o concelho, não nos conhecem e nunca quiseram saber de nós.
Eu sou de Sintra, estou aqui por Sintra e independentemente dos resultados, aqui continuarei, a trabalhar em prol do meu concelho.
Nesta minha primeira incursão na política, depois de muitos anos de inconformismo, escolhi uma candidatura autárquica. Porque é uma política de proximidade, com impacto directo na vida das pessoas, mais interessante que ser deputado ou membro do governo.
E Sintra necessita muito de ação, vontade e competência. É um concelho parado no tempo, por comparação do desenvolvimento dos concelhos limítrofes de Mafra ou Cascais.
A recolha do lixo parou no século XX, sem processos digitais nem nada a ver com os avanços tecnológicos das “smarts cities”, sensores, algoritmos, etc. Hoje temos uma câmara com milhões num concelho pobre onde ainda existem dezenas de localidades sem saneamento básico, e crianças sem apoio de creches.
A preguiça ou incompetência é atroz, no caos do trânsito na vila sem informações turísticas, sem ordenamento nos tuktuks, sem nada fazer no caso da Gandarinha, ferida aberta na serra, milhões num hospital sem garantias de médicos.
Onde está o policiamento municipal, principalmente nas estações, apoiando PSP e GNR sem meios necessários, e o mais caótico, monitorar o fluxo documental dos processos na câmara, para evitar atrasos ou amiguismos, agir com responsabilização e transparência para que a Câmara esteja ao serviço dos cidadãos e não ao contrário. Porque as câmaras foram criadas pelos municipalistas liberais do século XIX com esse propósito. O povo a servir o povo. Tanto que nos afastámos desse caminho…
É necessário regressar, à pureza liberal da sua criação.
Pedro Ventura (CDU) "Votar na CDU é acreditar num futuro melhor"
A CDU é portadora de um projecto e de uma visão para Sintra assente na defesa dos serviços públicos, na igualdade de oportunidades, no respeito pelas diferenças e na vontade inquebrantável de resolver os graves problemas sociais que se perpetuam no concelho. Esta visão e o projecto que lhe dá substância desdobram-se nas múltiplas áreas da vida do concelho: economia e emprego, habitação, mobilidade, transporte público, serviços públicos municipais, educação, saúde, ambiente e espaços verdes, cultura, desporto, entre outras.
É este projecto e esta visão, assim como os compromissos que na base deles foram assumidos com a população, que orientam a intervenção dos eleitos da CDU nos órgãos do município, em todas as circunstâncias. É este projecto e esta visão (que defendemos nestas eleições) que nos afastam de práticas e opções fundamentais prevalecentes na gestão municipal ao longo dos últimos anos, sem prejuízo de convergências pontuais, e para as quais trabalhamos, susceptíveis de se traduzirem em ganhos para a população do concelho e para a melhoria da sua qualidade de vida. O concelho de Sintra não está condenado a ter presidentes de Câmara do PSD/CDS ou PS, que sempre demonstraram serem incapazes de enfrentar os vários governos, exigindo destes o cumprimento das suas obrigações para com a população de Sintra. Com estes partidos, a mudança necessária e urgente de políticas municipais não acontecerá, alargando-se o fosso em relação a outros concelhos.
A CDU apresenta-se como uma equipa com projeto coletivo, com experiência profissional nas áreas da água e ambiente, habitação, ação social, educação, património cultural, emprego, desporto e juventude e pretendemos continuar a desenvolver uma intervenção activa, atenta, exigente e construtiva, que contribua para resolver os problemas sentidos por todos os que vivem e trabalham em Sintra e para enfrentar de forma corajosa os desafios que se colocam ao concelho. Apoiamos tudo o que seja positivo para o concelho e para quem nele vive e trabalha, rejeitando e combatendo tudo o que seja negativo.
Nenhuma circunstância ou desenvolvimento nos afastará deste princípio. Esta ação desenvolve-se no escrupuloso respeito pelos compromissos assumidos com a população de Sintra e na salvaguarda da independência política e da plena autonomia dos eleitos da CDU.