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CPCJs de Sintra apresentam relatórios de resultados

No âmbito do Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância e Juventude (que habitualmente se assinala em abril), teve lugar, no dia 22 de abril, no Palácio Nacional de Queluz, a apresentação pública dos dados de 2021, das duas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do concelho de Sintra.

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Eduardo Quinta Nova, vereador da Ação Social, parabenizou o trabalho das CPCJ, “num contexto particularmente difícil e complexo”.

“As CPCJs que já tinham uma intervenção muito dificultada pelas circunstâncias do trabalho que têm de realizar; em período de pandemia, viram agravadas essas condições e, nessa medida, foi-lhes exigido muito mais”, afirmou o vereador.

Arlete Santos, presidente da CPCJ Ocidental (que abrange as freguesias de Algueirão-Mem Martins, Rio de Mouro, Colares e as uniões de freguesia de Sintra, de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar e de São João das Lampas e Terrugem) descreveu o território de influência como tendo cerca de 51 mil crianças e jovens, dentro das idades onde a CPCJ poderá intervir, de acordo com os Censos de 2021.

Em 2021, esta CPCJ teve 1458 Processos de Promoção e Proteção (PPP), um decréscimo em relação aos anos de 2020 e 2019. Destes 1458 processos, transitaram para 2022, 585.

Esta responsável alertou ainda para o facto de, no primeiro trimestre de 2022, já terem sido abertos mais de 300 casos, e muitos deles relacionados com saúde mental. A maior incidência dos processos é nas idades entre os 11 e os 15 anos, e com maior relevo nas crianças e jovens de sexo masculino.

As freguesias de Algueirão-Mem Martins e Rio de Mouro são as duas com mais processos trabalhados por equipa, com 584 e 429, respetivamente.

A presidente afirmou ainda que a maioria dos processos analisados e trabalhados por esta Comissão se prendem com casos de violência doméstica. No final, apresentou algumas reflexões sobre o trabalho que ainda há a fazer.

Vera Santos Costa, presidente da CPCJ Oriental (abrange as freguesias de Queluz e Belas, Casal de Cambra, Massamá e Monte Abraão, Agualva e Mira Sintra, Cacém e São Marcos), acompanhou a sua homóloga, ao afirmar que também a maioria dos processos que detém são referentes a violência doméstica e que se tem observado, igualmente, um aumento dos casos relacionados com saúde mental, que coincide com o período de confinamento por conta da Covid19.

Esta CPCJ teve 1791 PPP instituídos no ano de 2021, tendo 974 transitado para 2022. De acordo com o relatório apresentado a PSP e as escolas são as entidades que mais referenciam casos. À semelhança da CPCJ Ocidental, o número de processos também é superior nas crianças e jovens de sexo masculino, entre os 11 e os 14 anos.

No seu território de influência, Agualva e Queluz, com 308 e 274 PPP, são as freguesias com maior volume processual.

Presentes estiveram vários presidentes de juntas e uniões de freguesia, bem como Rosário Farmhouse,presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, e Luísa Verdasca Sobral, Procuradora Geral Adjunta e coordenadora da Comarca de Lisboa Oeste. Ambas apresentaram os parabéns às presidentes das CPCJ de Sintra e deram estas Comissões como “exemplo nacional” de bom funcionamento.

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Concelho

145 anos Sociedade União Sintrense quer ser “casa aberta” para todos, respeitando o legado

A Sociedade União Sintrense - cujo primeiro nome era Real Sociedade União Sintrense - foi fundada no dia 8 de Maio de 1877. Completa, portanto, 145 anos e é a mais antiga coletividade do concelho sintrense.

A direção, liderada por Ricardo Pereira, está em funções desde 2020, depois de duas décadas “sem mudanças significativas”.

“A atual Direção tem um grande orgulho por comandar o destino de uma casa tão repleta de história como é a Sociedade União Sintrense. Acima de tudo, sentimo-nos muito humildes, porque sabemos que o nosso trabalho só foi possível, porque centenas de outras pessoas deram o seu tempo e o seu trabalho em prol desta coletividade”, disse este responsável ao Correio de Sintra, acrescentando que “vamos procurar honrar (a tradição), mas sempre olhando para o Futuro”.

Sendo uma direção que começou a trabalhar num momento em que “estalou” a crise pandémica, Ricardo Pereira assume que foi um momento “dificílimo”.

“Financeira e emocionalmente. Em termos financeiros, porque estivemos sem poder organizar qualquer tipo de atividade durante quase dois anos, em termos psicológicos, porque a Sociedade União Sintrense é, de facto, uma casa que sempre nos orgulhou ter fervilhante de gente e de vida”, esclareceu.

Ser uma casa aberta para todos os Sintrenses é um dos grandes objetivos, e são muitos os planos para o futuro.

“Queremos manter as tradições enquanto procuramos sempre inovar e atrair mais públicos, ser uma casa aberta a todos os Sintrenses. Queremos muito manter o bom e aumentar o leque a novas coisas como os Roteiros Culturais em homenagem ao escultor José da Fonseca, espetáculos Science Show onde aliamos a ciência ao teatro ou as visitas onde aliamos a ciência ao património, a criação de um polo LGBTQIA+ para jovens, aumentar e diversificar a oferta do Teatro União... entre tantas outras coisas”, afirmou ainda o dirigente.

Como todas as coletividades, a Sociedade União Sintrense também tenta lutar contra as adversidades. A maior é a “desertificação da Vila Velha”.

“Uma Coletividade é um local de proximidade das suas gentes e, infelizmente, a Vila de Sintra tem cada vez menos pessoas a dar vida ao casario, tão bonito e pitoresco (...) Com as nossas atividades, e com atividades feitas a pensar no público estrangeiro, como peças em inglês, vamos procurar colmatar este déficit da proximidade com os locais, aumentando o interesse e a relevância das atividades para, com isso, chamar outras pessoas ao espaço”, apontou Ricardo Pereira, objetivando a procura de “novos protocolos e novas parcerias” como algo a cumprir.

“Precisamos atrair jovens e precisamos que as pessoas não se esqueçam que as coletividades ainda são fundamentais para a cultura e de uma importância extrema para aquela que é identidade local da zona onde se inserem. É essa a nossa maior intenção numa Coletividade que, além de ser a mais antiga do concelho de Sintra, seguramente é a que se encontra implantada num dos locais mais bonitos de Portugal e do mundo”, concluiu.

Festa dos 145 anos dividida em dois dias

Este ano, os festejos dividem-se em dois dias. O dia 8, dia de aniversário, será um dia de celebração mais reservado. A ideia passa por proporcionar um dia especial à equipa, família, amigos e colaboradores. Mas, pelas 18h30, será hasteada a bandeira e uma hora depois, terá lugar uma missa, em memória dos sócios falecidos, que terá lugar na Igreja de São Martinho.

O segundo dia, a 14 de maio, será o dia de celebração aberto a todo o público. Terá lugar uma sessão solene e a apresentação de uma micro-peça original, feita enquanto resenha histórica da História da Coletividade. O dia terminará com o bolo de aniversário.

Até ao final do mês de abril, os comerciantes locais e de rua, no concelho de Sintra, pintaram as suas montras de azul, numa iniciativa promovida pela AESintra, em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) Sintra Ocidental e a CPCJ, Sintra Oriental, pela prevenção dos Maus Tratos na Infância e na Juventude.

Estas entidades identificaram quatro ruas do concelho, referenciadas por serem artérias representativas do comércio local e de rua que, simbolicamente, durante todo o mês de abril, vão colocar nas suas montras o cartaz de divulgação da iniciativa.

“Os comerciantes aderiram significativamente ao apelo e à sensibilização para a prevenção dos maus tratos o que os torna parceiros ativos na prevenção”, refere a AE Sintra, em nota enviada ao CORREIO DE SINTRA.

As “ruas azuis” pela prevenção dos Maus Tratos na Infância e na Juventude, são as Avenidas, Heliodoro Salgado (Sintra); 25 de Abril (Massamá); Bons Amigos (Agualva-Cacém) e Rua de Fanares (Algueirão-Mem Martins).

A campanha do Laço Azul tem como objetivo maior envolver a sociedade em prol da prevenção, denuncia e acolhimento das vítimas de maus tratos na infância e na juventude.

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Comércio local com “laço azul”

Saúde

Alexandre Ferrão, Coordenador de Oftalmologia do Hospital CUF Sintra

“Médico do Hospital CUF Sintra alerta para a importância do diagnóstico atempado de doenças oculares”

Esquecemo-nos muitas vezes da importância da saúde da visão, apesar de reconhecermos que a sua perda ou diminuição pode causar dificuldade ou incapacidade de realização de diversas atividades da vida diária. Esta perda, que pode ser reversível ou não, depende da causa e, sobretudo, da rapidez na procura de ajuda junto de um oftalmologista.

Neste contexto, Alexandre Ferrão, Coordenador de Oftalmologia do Hospital CUF Sintra, alerta para a importância da realização de consultas regulares desta especialidade:

“As consultas de oftalmologia devem ser realizadas regularmente para garantia de uma boa saúde visual e para deteção e tratamento de problemas oculares”, refere Alexandre Ferrão, acrescentando que “há pessoas que marcam consulta no oftalmologista pela primeira vez aos 40, 50 e até 60 anos, geralmente já com alguma queixa. Sabemos que essas pessoas vão revelar problemas existentes de há muito tempo, mas que não foram detetados atempadamente”.

No Hospital CUF Sintra, a equipa de oftalmologia é altamente diferenciada para as diversas patologias associadas à visão e dispõe de equipamentos de última geração capazes de detetar e corrigir as múltiplas causas de compromisso visual.

Entre as patologias oftalmológicas mais frequentes, estão a catarata, glaucoma e a diabetes ocular – que são áreas de grande diferenciação da equipa de Oftalmologia do Hospital CUF Sintra.

“Apenas uma observação oftalmológica realizada pelo médico oftalmologista, permite fazer o diagnóstico”

Alerta para quem tem diabetes

Vejamos o glaucoma que é uma patologia totalmente assintomática até uma fase já avançada da doença, exemplifica Alexandre Ferrão: “uma vez que existem muitos casos de glaucoma com pressão intraocular normal, apenas uma observação oftalmológica - que inclui a medição da pressão intraocular, exame do fundo do olho e exames funcionais e estruturais do nervo ótico - permite fazer o diagnóstico”.

O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível a nível mundial. “Não tem cura, mas com o diagnóstico e tratamento atempado (geralmente apenas com gotas nos olhos) consegue-se evitar a progressão para a cegueira” destaca o oftalmologista.

Já a catarata, a nível mundial, é a segunda causa de perda de visão reversível. Pode ocorrer em todas as idades, mas é mais frequente depois dos 50 anos. O sintoma mais frequente é a visão turva, o que não dispensa a realização de um exame oftalmológico para excluir outras causas, sublinha o especialista.

O médico oftalmologista da CUF afirma que “podemos tratá-la cirurgicamente de forma muito segura e eficaz, numa cirurgia de 10 a 20 minutos, sob anestesia local. O objetivo da cirurgia é tratar a catarata e simultaneamente corrigir a graduação dos óculos, total ou parcialmente.

Em Portugal, a diabetes ocular “é um problema gravíssimo. Cerca de 13% da população portuguesa tem diabetes e outros 28% tem pré-diabetes”. O médico do Hospital CUF Sintra destaca estes números porque a retinopatia diabética é outro exemplo de patologia que, assistida a tempo numa consulta de Oftalmologia, é tratável, evitando-se assim uma cegueira irreversível. “A diabetes afeta o olho inicialmente de forma assintomática e, por isso, recomenda-se uma consulta anual de oftalmologia para observação da retina'', alerta o Coordenador do Serviço de Oftalmologia do Hospital CUF Sintra. O tratamento existe e passa por Laser e/ou injeções intraoculares, uma inovação dos últimos anos que permitiu salvar muitos olhos.

Equipamentos de ponta para o tratamento da catarata

Para a cirurgia da catarata, os especialistas do Hospital CUF Sintra dispõem de um microscópio de última geração que reduz a já baixa taxa de complicações associada a este tipo de intervenção e permite uma grande precisão e eficácia no tratamento.

O Hospital dispõe ainda de três equipamentos da mais recente geração para fazer biometria – exame pré-operatório imprescindível para a Cirurgia de Catarata, pois é através deste que se calcula a lente intraocular ideal a implantar.

Equipa de oftalmologia do Hospital CUF Sintra altamente diferenciada

Da equipa de oftalmologia do Hospital CUF Sintra fazem parte 18 oftalmologistas experientes e diferenciados no diagnóstico e tratamento das mais diversas patologias do olho. “Da catarata, à inflamação ocular, ao estrabismo, aos problemas da órbita, entre todas as outras patologias oftalmológicas. Dispomos de uma excelente equipa, altamente diferenciada, capaz de dar resposta à população de Sintra em todas as patologias do olho”. Ao conhecimento e experiência da equipa do Hospital CUF Sintra alia-se a existência de “equipamentos de última geração para o diagnóstico e tratamento das doenças dos olhos”, refere Alexandre Ferrão.

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Concelho

6.º aniversário do NewsMuseum com balanço positivo

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Foi nos primeiros minutos do dia 25 de abril de 2016 que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entrou no NewsMuseum. Rebelo de Sousa, que havia sido eleito em janeiro e tomado posse a 9 de março desse mesmo ano, era assim o visitante n.º 1 do novo espaço museológico do concelho de Sintra.

Tal como sucedeu no resto do Mundo, o NewsMuseum passou dois anos com muitas restrições e períodos de total encerramento. Contudo, o balanço do 6.º aniversário é positivo.

“O NewsMuseum celebra em pleno dia da Liberdade, 25 de abril, mais um aniversário, o sexto desde 2016, com um balanço que supera todas as expectativas, adicionando ao seu curriculum novas exposições e iniciativas”, fez saber ao nosso jornal, fonte do museu.

E foi o mesmo Marcelo Rebelo de Sousa que, no passado dia 8 de abril, inaugurou a recente evocação a Zeca Mendonça, o histórico assessor de imprensa de todos os líderes do PSD.

“Aproveitamos também para partilhar a mais recente aventura com o selo NewsMuseum, “Episódios”, o novo Podcast disponível no nosso site e nas plataformas habituais de podcasts. Está já lançado o primeiro ‘Episódio’: “Devemos acreditar nas Sondagens? E nas Notícias das Sondagens?”, uma conversa entre Luís Paixão Martins e António Salvador”, informou a mesma fonte.

Desde a abertura de portas, foram já os milhares de visitantes, que se passearam pelas memórias do jornalismo (inter)nacional eternizadas nas paredes do NewsMuseum.

“Não podemos deixar de sublinhar a vocação pedagógica deste equipamento que conta com centenas de visitas guiadas a escolas originárias de muitos pontos do país. Disso é claro exemplo o próximo mês de maio, com 100% de ocupação nas reservas do Serviço Educativo, ou seja, temos visitas escolares agendadas para todos os dias. Reforçámos igualmente a nossa ligação a Sintra e ao Turismo de Sintra, numa parceria com a Associação Turismo de Lisboa, alargando a nossa oferta educativa ao Centro Interativo Sintra Mitos e Lendas”, acrescentou ainda.

Durante a pandemia, o NewsMuseum teve de se ajustar e promoveu visitas guiadas virtuais, junto do público escolar, num projeto intitulado “NewsMuseum@ Zoom para Escolas”.

“O sucesso deste projeto, aliado à sua capacidade de colmatar distâncias físicas e geográficas, dita a sua permanência no pós-pandemia. O NewsMuseum continua atual e a inovar. Em Comunicação, em Literacia. E de portas abertas para quem nos quiser visitar”, concluiu.

Secundária Leal da Câmara acolhe Mostra de Dança de Sintra

AVII Mostra de Dança de Sintra irá realizar-se no dia 8 de maio, pelas 15h30 na Escola Secundária Leal da Câmara - Rio de Mouro.

“A Mostra de Dança de Sintra tem como principal objetivo oferecer um espaço para a apresentação de Grupos / Escolas / Academias de Dança Amadores do Concelho de Sintra, sem carácter competitivo. Desta forma esperamos revelar o talento de crianças, jovens e adultos na área da Dança, num ambiente de partilha e alegria, dinamizando esta Arte tão magnifica que é a Dança”, explicou Ana Marques, Diretora Artística do Núcleo Inovartístico, entidade responsável pela organização do evento. Este evento ”não é só uma partilha de conhecimento entre todos os grupos e escolas de dança do concelho de Sintra, como também contribui para a formação de todos os bailarinos”. Assim, o período da manhã será preenchido com workshops.

O primeiro workshop, Jazz, decorrerá às 10h00, com a professora Inês Brás, e o segundo workshop, Commercial, decorrerá às 11h30, com o professor António Máximo.

Esta edição da Mostra de Dança vem repor a normalidade na sua organização, dado que deveria ter sido realizada em março de 2020, mas que, por força das circunstâncias, teve de ser adiada até ao presente ano.

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