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mas para integrar os alunos venezuelanos, enquanto em relação à habitação foram atribuídas casas para luso descendentes, através de um protocolo entre o Governo central e o Governo da Madeira, onde 34 foram já entregues de um total de 62. Finalmente, mas muito importante, devemos mencionar o apoio dado ao associativismo na Venezuela, que inclui a instituições de caridade, lares e clubes.

− Os voos da TAP e o preço dos bilhetes são um dos tópicos que mais preocupa os portugueses na Venezuela. Como acompanha a situação?

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− O Grupo Parlamentar do PS manteve uma reunião com a direção da TAP, na qual fomos informados da possibilidade de reiniciar os voos a partir de 15 de dezembro. Agora que foi anunciada a prorrogação das restrições à operação comercial na Venezuela, o Governo busca outras alternativas, como conexões por meio de outros países já autorizados a viajar para Caracas. Naquela reunião que tivemos com a TAP foi discutida a questão dos preços dos bilhetes e a administração da empresa comprometeu-se a fazer um estudo de tarifas em função da reestruturação da empresa, de forma a conseguir uma redução das mesmas. Quando os voos comerciais para a Venezuela forem retomados, já deve haver estudo avançado de tarifas.

− Os lesados do BES na Venezuela ainda aguardam uma solução. Tendo em conta que recentemente se reuniu com a associação que os representa, considera que é possível uma decisão favorável a estes cidadãos para verem o dinheiro perdido de volta?

− O Governo tem estado atento à situação dos Lesados na Venezuela e na África do Sul, estabelecendo um diálogo com os representantes das pessoas afetadas. Na semana passada, recebemos os representantes de uma das associações de lesados de ambos os países e tivemos uma conversa produtiva por várias horas. Agora a questão foi levada ao Grupo Parlamentar do PS, a fim de ser estudada e sugerida ao Governo uma solução, que espero que seja rápida. Há esperança e possibilidades de solução. Aqui a maior dificuldade é técnica, no sentido da correta constituição do Fundo de Recuperação de Crédito para que as pessoas finalmente recebam seu dinheiro; mas acreditamos que essa dificuldade poderá vir ser ultrapassada. Sabemos que existe desconforto nos cidadãos, que viram desaparecer o que pouparam durante a sua vida, fruto de muitos anos de trabalho, esforço e sacrifício. A partir daqui, sem qualquer intenção de causar expetativas equivocadas, enviamos uma palavra de encorajamento e esperança.

− Um dos maiores desafios enfrentados por quem regressa a Portugal da Venezuela é o reconhecimento dos seus títulos profissionais. Como vai o processo?

− Dentro da Comissão de Educação acompanhei as reuniões realizadas e, da mesma forma, acompanhei o grupo de profissionais médicos. A situação é complicada porque são profissionais com longa experiência que poderiam dar uma grande contribuição, principalmente neste momento de pandemia. Apesar do empenho do Governo, de acordo com a Constituição e legislação portuguesas existe autonomia nas decisões das universidades e ordens profissionais, pelo que o Estado não tem como se sobrepor à legitima autonomia destes órgãos. Ainda assim, as autoridades continuam não só a estudar as opções, mas também a sensibilizar as Universidades e as Ordens, para que estes profissionais vejam as suas carreiras reconhecidas e para que possam, finalmente, exercer suas profissões em Portugal.

− No campo das relações diplomáticas e bilaterais, qual é a posição do Governo de Portugal em relação à política da Venezuela?

− A posição de Portugal é igual à dos seus parceiros europeus: respeitar a soberania da Venezuela e garantir o bem-estar e os interesses dos portugueses residentes naquele país. É uma situação atípica, em que essa atipicidade deve ser respeitada e não se deve interferir na política interna. Neste sentido, o principal interesse de Portugal são os seus cidadãos, sendo assim esta relações diplomáticas deve sempre visar o bem-estar da comunidade portuguesa, a fim de os apoios cheguem a estes cidadãos e que estes vivam com a melhor condição possível. Existe uma relação histórica muito importante e laços de amizade que unem Portugal e a Venezuela.

− As eleições nos Estados Unidos chamaram a atenção de cidadãos de todo o mundo nas últimas semanas. Na perspectiva de Joe Biden como vencedor, como isso pode influenciar as relações que esse país mantém com a Venezuela e Portugal?

− Tem sido um processo difícil, dominado pela disseminação de informações distorcidas nas redes sociais. Acredito que agora, com a eleição de Biden, as relações entre os EUA e a Venezuela podem ser mais calmas, se levarmos em conta a posição mais coerente e humana do futuro presidente. Talvez a relação bilateral seja atenuada e haja alguma aproximação, mas devemos lembrar que a posição atual dos Estados Unidos em relação ao país latino-americano vem de uma decisão tanto dos Democratas quanto dos Republicanos. Em termos gerais, com o Presidente Donald Trump houve sempre uma certa tensão nas relações com as comunidades migrantes, visto que a sua política não era tão simpática a estes grupos de cidadãos. Agora, com a eleição de Joe Biden, acredito que os emigrantes possam se sentir mais tranquilos e otimistas com as possíveis novas políticas humanitárias e de migração.

− Quais acredita ser os principais problemas que hoje enfrentam os emigrantes portugueses em todo o mundo?

− O primeiro problema é em relação à pandemia. Vários cidadãos que têm negócios têm enfrentado dificuldades e existe uma preocupação generalizada em termos de temporalidade, não só por parte dos empregadores, mas sim dos cidadãos em geral, pois não se sabe quanto tempo durará esta situação e existem muitas dúvidas sobre o futuro. É por isso que o Governo mantém contacto direto e constante com a diáspora, conhecendo suas necessidades e fornecendo todo o apoio possível. O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) contactou milhares de pessoas em trânsito durante a pandemia e assegurou o seu regresso a Portugal, quer através da organização de voos especiais, quer através da incorporação de cidadãos em voos de outros países.

Por outro lado, vejo que existem muitas dúvidas em relação à legislação portuguesa e outros problemas em geral. É por isso que tenho participado em vários webinars e iniciativas com diferentes associações da diáspora, de forma a responder às suas necessidades de informação e manter a proximidade para encaminhar possíveis soluções. Aqui devemos destacar a relevância dos meios de comunicação e das associações da Diáspora, que devem ser valorizadas por serem o principal ponto de apoio do Governo em diferentes países.

Outro problema que enfrentam é a desigualdade existente na tributação entre os cidadãos residentes e os não residentes, como exemplo posso citar a tributação sobre as “mais-valias”, uma vez que os não residentes em Portugal pagam o dobro dos residentes no território nacional. Atualmente, estamos a trabalhar numa iniciativa para alterar essa legislação. A ideia não é beneficiar quem mora no exterior, mas buscar justiça e igualdade para estes cidadãos, sendo justamente isto que um deputado eleito para a emigração deve ter como norte. É importante lembrar que não somos 10 milhões de portugueses: somos 15 milhões ou mais, é facto, e isto tem que ser ressaltado e valorizado sempre.

8 | COMUNIDAD

Congreso reunió a 280 profesores de Portugués

SERGIO FERREIRA

Entre el 4 y 7 de noviembre, la Coordinación de Enseñanza de Portugués en Venezuela organizó el III Congreso y VII Encuentro de Profesores de Lengua Portuguesa en el país, que este año se realizó en formato virtual. Aproximadamente 280 docentes pudieron asistir a este evento en las ocho sesiones que se crearon en la plataforma Zoom.

Las diferentes conferencias versaron sobre temas relacionados con la enseñanza del portugués a distancia y fueron impartidas por especialistas, en su mayoría portugueses, con dos académicos brasileños de la Universidad Federal de Paraná y la Universidad de Paraíba. Las conferencias fueron retransmitidas por las redes de la Coordinación de Enseñanza (Facebook, Instagram y YouTube). Dado que algunos docentes podrían tener alguna dificultad para conectarse vía internet con la transmisión en vivo, estas conferencias estan disponibles en el canal de YouTube de la Coordinación de Enseñanza Portuguesa en el Extranjero - Venezuela. Este evento, que ya es anual, contó con el apoyo de la Embajada de Portugal, el Instituto Camões, los Centros de Lengua Portuguesa de la UPEL y UCV, la Asociación Venezolana para la Enseñanza de la Lengua Portuguesa (AVELP) y el Correio da Venezuela.

Al congreso también asistieron Lidel Edições Técnica y Porto Editora. Las editoriales mencionadas tuvieron la oportunidad de presentar manuales y recursos digitales para la enseñanza del portugués. Es importante señalar que Porto Editora brindó acceso gratuito a la plataforma ¨Escuela Virtual¨ a los docentes en Venezuela, para que puedan consultar y utilizar materiales didácticos para sus clases. Lidel también apoyará a los profesores, permitiendo que sus manuales se utilicen en formato de libro electrónico.

Entre los participantes de este congreso se encontraban profesores de otros países de la región (Colombia, Argentina, Brasil, entre otros), además de España, Portugal, Francia y Timor Oriental. Cabe destacar la participación de Lurdes Gonçalves, Coordinadora de Enseñanza en Suiza, y Cláudia Pereira, profesora de portugués en ese país, quienes dieron una charla en la que Instituto Camões continúa impulsando el idioma en Venezuela

La iniciativa contó con conferencias de expertos en la enseñanza Al evento asistieron Lidel Edições Técnica y Porto Editora, empresas que tuvieron la oportunidad de presentar manuales y recursos para la enseñanza del idioma

compartieron experiencias con docentes de Venezuela.

Rainer Sousa, Coordinador de la Enseñanza del Portugués en Venezuela y organizador de este evento, dijo: ¨Este congreso se realizó en condiciones muy particulares, por las razones que todos conocemos, pero también es de destacar que el número de estudiantes de lengua portuguesa está aumentando en escuelas venezolanas¨.

Debido a la actual situación de pandemia y por directrices del Ministerio de Educación de Venezuela, las aulas se imparten completamente a distancia. Los profesores están utilizando plataformas para enseñar diferentes materias de forma virtual y el portugués es una de ellas.

Rainer Sousa también destacó que hasta el momento hay alrededor de 5000 estudiantes venezolanos en educación oficial en una veintena de escuelas venezolanas, un número que puede aumentar en un futuro cercano a medida que más escuelas adopten el portugués como lengua extranjera en su programa de enseñanza.

Las asociaciones portuguesas venezolanas también juegan un papel muy importante en la enseñanza del portugués. Este es el caso del Centro Português de Caracas, el Centro Luso de Guayana, el Centro de Cátia La Mar, San António de Los Altos, Centro Luso Larense y la Mujer Migrante.

Cabe destacar el trabajo realizado por la Fundación Camões de Valencia, que actualmente cuenta con una plataforma de enseñanza online con el objetivo de difundir el portugués a distancia.

Centro Social Madeirense celebra 42 años de vida recordando sus orígenes Los socios retornaron al club con estrictos protocolos de bioseguridad después de ocho largos meses

DELIA MENESES

Fruto de una conversación entre cuatro madeirenses, en 1978, surgió la idea de fundar un club en la ciudad de Valencia. César Andrade, Agostinho Henriques, Agostinho Nunes e Agostinho Pinto soñaron con un espacio común para la comunidad. Y, lo que arrancó con 60 portugueses hoy es un conglomerado de 3 mil socios junto a sus familias.

Comenzaron con una casa alquilada en el sector La Guacamaya pero apenas dos años después, en 1980, adquirieron un terreno en el municipio San Diego. En 8 hectáreas se construyeron las estructuras sociales de la comunidad. Aunque está cerca de la ciudad, mantiene un carácter campestre con una impresionante vista a las montañas de San Diego. En sus instalaciones destaca la emblemática “Casa de Santana” que recuerda a la isla de las flores, Madeira.

El Centro Social Madeirense (celebró, el 17 de noviembre, sus 42 años de fundado recordando la dedicación de sus fundadores. Preservar este esfuerzo y el de las generaciones sucesivas es hoy más importante que nunca, en un tiempo marcado por las restricciones.

Después de ocho largos meses, los socios regresaron al club el 13 de octubre y poco a poco el espacio ha retomado la vida que tenía antes de la cuarentena. Ya está funcionando la piscina y las áreas para hacer ejercicio y caminatas. Esta semana esperan reactivar algunas actividades deportivas. Comenzarán con el béisbol y el fútbol, aunque en el CSM también hay básquet, tenis, voleibol y patinaje artístico.

“Tuvimos que adaptar un espacio para los protocolos de bioseguridad a fin de poder controlar el ingreso de los socios”, explicó Danny Barradas, presidente del Centro Social Madeirense. Agregó que han trabajado para mantener todas las áreas en buenas condiciones, lo que las familias agradecieron al regresar al club. Sin embargo, hay proyectos pendientes, que están en ejecución, como la conexión de las aguas servidas, y las mejoras del alumbrado y las canchas deportivas.

Barradas reconoce que el nivel de morosidad en esta pandemia ha sido alto. “Hemos trabajado llamando a los socios, pidiendo que nos den el voto de confianza para seguir manteniendo nuestro club en estos tiempos difíciles. Ha habido socios conscientes que han cumplido con su deber y hemos administrado esos ingresos para que nuestro Centro Social Madeirense funcione”. Dijo que, a pesar de la difícil tarea de mantener la infraestructura con pocos ingresos, hay socios satisfechos con el buen estado de las instalaciones y con el control de bioseguridad, “somos estrictos por la seguridad de todos”.

Sociedad de Damas entregó alimentos

SERGIO FERREIRA

La Sociedad de Beneficencia de Damas Portuguesas continúa enarbolando la bandera de la solidaridad en el seno de la comunidad lusitana residente en la capital venezolana. Recientemente, el grupo de mujeres llevó a cabo una Jornada Alimenticia titulada “Almuerzo de la Esperanza”, a fin de ofrecer una comida a portugueses necesitados que se han visto afectados por la situación económica y las dificultades por la pandemia de Covid-19.

La iniciativa contó con el apoyo del Ministerio de Negocios Extranjeros de Portugal, a través de la Secretaría de Estado para las Comunidades Portuguesas. Las personas beneficiadas disfrutaron de un plato de sopa y recibieron un combo de productos de la cesta básica. La institución espera realizar esta jornada todos los meses, a fin de dar una mano amiga a quienes lo necesiten.

“Só com educação podemos reconstruir a Venezuela”

Unimet teve recorde de alunos, com 14% mais do que há um ano

DELIA MENESES

A organização britânica Quacquarelli Symonds (QS) World University Rankings apresentou a lista de 2021 das melhores universidades latino-americanas, e entre as primeiras cem estão quatro instituições venezuelanas (UCV, USB, ULA e UCAB). Mesmo em situação de crise, a mais grave da sua história, os institutos de educação superior da Venezuela conseguem, com autonomia universitária, manter a qualidade dos seus profissionais. Este reconhecimento parece contraditório numa altura em que um grande número de luso-venezuelanos, entre eles uma centena de médicos, enfrentam uma densa barreira burocrática para obter o reconhecimento do seu título e poder exercer a sua profissão em Portugal.

No ranking feito pela Quacquarelli Symonds, entre as duzentas primeiras, estão também a Universidade de Zulia, a Universidade de Carabobo e a Universidade Metropolitana (Unimet). Esta última situada no lugar 161 da lista, é presidida há dois anos pelo luso-venezuelano de origem madeirense, Luís Miguel da Gama.

Reconhecido pelo seu trabalho à frente da rede de supermercados Excelsior Gama, que começou como um negócio familiar e hoje conta com 25 filiais em Caracas e 3.100 funcionários, Da Gama decidiu aplicar os seus conhecimentos gerenciais no setor da educação. A Metropolitana é a universidade onde tirou dois cursos e onde conheceu a sua esposa.

“Na Unimet este ano tivemos um recorde de alunos, são 4.860 estudantes no total, 14% mais que há um ano. Não há nada na Venezuela que tenha crescido, e a universidade conseguiu”. A instituição que preside Da Gama tem sido um exemplo de sucesso na implementação das aulas online para substituir as presenciais devido às restrições impostas pela pandemia. “Temos um dos mais modernos contratos com a Zoom para otimizar o processo e tornar as comunicações mais fluidas. Tivemos que expandir a capacidade da Internet para cada um dos proA Universidade Metropolitana tem 30.600 graduados

fessores, e não é uma coisa fácil, muitos tiveram que fazer cursos. Parar não era uma opção, tínhamos que continuar”.

Refere que este ano a nota máxima de toda a universidade foi obtida por um jovem do bairro La Bombilla, em Petare. “Esse rapaz vai ajudar-nos na reconstrução do país”. No entanto, estão ansiosos de poder voltar a alma mater. A Unimet possui 100 hectares de áreas verdes, 102 salas de aula, 16 laboratórios, 4 auditórios, uma cidade desportiva, duas bibliotecas. 60% do espaço é destinado ao aluno para a realização de outras atividades. “Queremos um estudante completo que, além de estudar, seja atleta, goste de cultura, faça trabalho social”, explica Da Gama.

A Universidade Metropolitana tem 30.600 graduados, dos quais 18.400 estão em 47 cidades ao redor do mundo. Em setembro realizamos um evento para graduados, que pela primeira vez foi online. Inscreveram-se 1.340 pessoas e chegaram a estar conectadas 1.040 em 22 países, que é um recorde nacional. Doze pessoas conectadas de Portugal.

As reuniões de ex-alunos têm sido uma alternativa para arrecadar fundos e poder financiar bolsas de estudo para alunos de zonas vulneráveis. A meta era arrecadar US$ 100.000 e conseguimos

Unimet celebra 50 años con sus egresados como aliados

superá-la. Com esse valor, 70 jovens serão beneficiados e 30% do valor arrecadado irá para professores que também precisam para ter uma vida digna.

Num mundo cada vez mais globalizado, Luís Miguel da Gama reitera a disposição da Universidade Metropolitana de celebrar um acordo com a Universidade da Madeira (UMA) ou com alguma outra instituição de ensino superior em Portugal. O tema já foi colocado em discussão numa reunião que teve lugar em Caracas, na qual Da Gama e o Secretário Regional da Educação, Jorge Carvalho, participaram. O objetivo é fortalecer os laços de cooperação.

DELIA MENESES

La Universidad Metropolitana celebró su primer medio siglo de existencia resaltando el valor de sus exalumnos, en este caso, los que se han convertido en altos directivos de empresas, y que están diseminados por todo el mundo. De sus 30.600 egresados, 18.400 están en 47 ciudades en el exterior.

“Construyendo Futuro” fue el nombre del encuentro virtual que dio voz, por nombrar algunos, a María Teresa Pulido Mendoza, directora de estrategia corporativa de Ferrovial y consejera de Bankinter, José Luis González, cofundador de Lima London Restaurants y José Ramón Castro Silva, director geneUna de las más importantes universidades privadas de Venezuela busca el apoyo económico de sus exalumnos para continuar su labor. De sus 4.860 estudiantes, 1300 están becados, algo inimaginable hace diez años, dice Luis Miguel da Gama.

ral de Siemens Digital Industries para España y Portugal.

Ellos, junto a otros exitosos unimetanos, se reunieron a través de la plataforma Zoom, para reafirmar que los esfuerzos de estos primeros cincuenta años no han sido en vano. Con esa vitrina de hombres y mujeres exitosos y empoderados, la Universidad Metropolitana mostró la que considera una de sus principales fortalezas: capacitar personas con calidad de exportación.

Pero también es una educación superior que aporta productividad y progreso a Venezuela como lo demostró Elisa Vegas, directora de la Orquesta Sinfónica Gran Mariscal de Ayacucho, quien cerró el evento vir-

Un estudiante se gradúa con 12 mil dólares en la Unimet

tual con los acordes de su agrupación. “A los que permanecemos en el país nos toca ser generadores de esperanza en un país donde muchas veces creemos que todo está perdido. Yo soy directora de una orquesta que transmite valores y esperanza”.

El encuentro online sirvió, además, para recaudar donaciones destinadas a un fondo que permitan a la Unimet continuar con su labor. Actualmente, los costos de las matrículas no alcanzan para cubrir los costos operativos. Hasta el cierre del evento se habían reunido 36 mil dólares, más un aporte anónimo por confirmar de 50 mil dólares. La meta es reunir 100 mil dólares que serán destinados a la inversión en nuevas tecnologías, en infraestructura, en el personal docente y en los alumnos.

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