Correntedescritas

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Volume 1—edição 2

25 julho de 2017

diretor e editor — Afonso Rocha

Corrente d’escrita Editorial Voltamos ao vosso convívio, agora com o número dois, apresentando um novo título.

Em pauta... lhoria da cultura estadual, zelando pela coesão espiritual do povo do Estado da Santa Catarina, incentivando à solidariedade através das letras, das artes e da cultura em geral. Defende os direitos e projetos das instituições acadêmicas e centros culturais do Estado, assim como artistas e literatos em geral, excluindo sempre qualquer manifestação de caráter religioso ou político-partidário.

E porque mudar logo no segundo número? Achamos que corrente d’ escrita corresponde mais fielmente ao sentido deste boletim. Como o idealizamos sendo um elo, uma corrente entre os escritores, os livros e as questões da literatura e da cultura, que melhor define essa corrente do que a ligação entre todos nós? Pois é. É por isso mesmo que decidimos fazer esta pequena alteração ao título do NOSSO boletim. Sirvam-se dele…

Nesta edição: Em pauta...

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Notas Leitura

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O Escritor...

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Ponta da Língua

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Vitrine

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Vitrine

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Dicas de português

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Federação das Academias de Letras e Artes de Santa Catarina (FALASC) Foi recentemente fundada a Federação das Academias de Letras e Artes de Santa Catarina (FALASC), encontrando-se, atualmente, numa fase de consolidação e legalização. Para entendermos o alcance e os objetivos desta iniciativa, falamos com o escritor Adauto Beckhauser que preside à Academia de Letras de Biguaçu/SC e que assume também a presidência da Federação. É importante para a consolidação da FALASC, não só o processo de legalização administrativa, mas também, e sobretudo, o engajamento de outras Academias, pelo que, é tarefa da atual direção, contactar com as muitas

Academias espalhadas por todo o Estado de Santa Catarina. Da sua carta magna, destacamos que a FALASC é uma Instituição sem fins lucrativos, tem por finalidade manter intercâmbio artístico, supervisionar, coordenar, fiscalizar e estimular a atividade das entidades acadêmicas e centros de alta cultura sediados no Estado de Santa Catarina, que a integram, com observância das normas e disposições emanadas das leis federais, estaduais e municipais. Tem como objetivo empenhar-se, pêlos meios ao seu alcance, no sentido do aprimoramento e me-

Promove o estudo das Letras e das Artes em geral e difusão de todas as formas de sua manifestação no território estadual, mantendo viva a memória dos escritores e dos artistas plásticos nascidos ou ligados a Santa Catarina relembrandoos pelo menos em suas datas significativas. Colabora com os poderes públicos visando a preservação, a ampliação e o aperfeiçoamento dos estudos literários, linguísticos, artísticos e folclóricos; servindo como fórum de debates dos problemas da cultura, dos escritores, poetas e artistas plásticos brasileiros, especialmente do Estado de Santa Catarina.


Corrente d’escrita

Em pauta (continuação)... Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

São fundadoras da FALASC as seguintes academias: ALB-Academia de Letras de Biguaçu; ALBRASIL-Academia de Letras do Brasil SC / Seccional de Florianópolis; ALASFS-Academia de Letras e Artes de São Francisco do Sul; ALMESC--Academia de Letras dos Militares do Estado de Santa Catarina;

Adauto Beckhauser

“Sorte, todos nós temos. Mas a vontade de vencer… Nem toda a gente tem!” (Afonso Rocha)

FALASC www.falasc.org

Plano Estadual (e Municipal) de Cultura Através da FCC—Fundação Catarinense de Cultura, trabalha-se para instituir o Plano Estadual de Cultura, e com ele, a reedição do Prémio Virgílio Várzea de Literatura, que foi instituído, em 2006, pela Assembleia Legislativa. Também ao nível do Município se tenta aprovar um Plano Cultural e constituir um Conselho, especificamente dirigido à cultura Municipal. Para o efeito têm-se realizado reuni-

Hoje é o Nosso

D I A

Oportuno e necessário, apela-se a todas Academias para aderirem a este louvável projeto.

Além dos objetivos expostos, é preocupação da nova organização de escritores e afins, a cativação de fundos do Es-

Parabéns Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

tado e da União para apoio às suas atividades literárias, lúdicas e culturais, nomeadamente com o repasse para as Academias de um percentual sobre as receitas das lotarias federais, alterando-se para isso a chamada lei Agnelo/Piva de 2001.

ões abertas a escritores e outros agentes da área, com o objetivo de recolher propostas a serem discutidas numa Conferência Municipal, que aprovará propostas para esse efeito. A referida conferência, a realizar possivelmente em setembro, terá ainda por objeto a nomeação dos membros que integrarão o Conselho Municipal de Cultura.

O Dia Nacional do Escritor, foi instituído em 25 de julho de 1960 por iniciativa de Jorge Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando ambos impulsionaram o Primeiro Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores. Desde essa data, o DIA NACIONAL DO ESCRITOR, é festejado em todo o Brasil. Para assinalar essa data, publicamos hoje o segundo número do Corrente d’escrita.

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FALASC Academias Fundadoras


Volume 1—edição 2

Notas de leitura “Pés-Vermelhos” de David Gonçalves, é um relato vivo, múltiplo e caótico da colonização das terras roxas do Norte do Paraná. Migrantes e imigrantes se misturam numa saga pujante. O laboratório étnico em ação, temperado com paixões desenfreadas, cobiça, crendices, pactos macabros, surrealismo, mas impregnado de calor humano. De 1940 a 1980, da selva à civilização, as terras roxas conhecem o progresso veloz e imperativo. O El dourado do café. Pequenas cidades se tornam metrópoles. O dinheiro fala e manda calar a

boca. O ouro verde. Os pésvermelhos estavam por ci-

ma. Queriam mais. Palmo de terra valia ouro. Especulavase. Matava-se. Multiplicavase. Então, a geada negra chegou, dizimando os cafezais. A falência das elites. Deu-se o início ao êxodo rural. Os boias-frias nos caminhões de lona, empoeirados, sem esperança. As cidades médias e grandes viram as periferias incharem. Neste mundo caótico e comovente, as personagens se movem com suas paixões e voracidade, espelho vivo da América Latina.

David Gonçalves, prof. Universitário, consultor de empresas e escritor, reside em Joinville/SC.

Site do autor davidgoncalves.com.br

trabalho, descanso, lazer... * Não deixe de ler livros. O livro “A Nudez da borboleta” é um livro de poesias, que contém noventa e cinco páginas, escrito pela escritora gaúcha Viviane Marconato. O livro aborda vários temas como o amor, ausências, faces, desamores, entre outros. O livro foi impresso pela editora Segatto e está disponível diretamente com a autora, no valor de 35,00 (incluindo serviço de correios). A poesia inunda a alma, nos enche de encanto, esta, sobrevoa mundos unindo os povos. Viviane Marconato, professora, psicopedagoga, poetisa e escritora. Integrante da Caposm, Recanto do Escritor Segatto, Movimento Vir Arte, entre outros grupos ligados a literatura. Primeira professora da Rede Municipal de Ensino a ser homenageada na Feira do Livro de Santa Maria, no Rio Grande do Sul em 2014. Patronesse da Feira do livro em São Pedro do Sul em 2015. Ocupa a cadeira número 17 da Academia Piauiense de Poesia, e a cadeira número 95 da Alpas 21. Personalidade Literária Alpas 2017, entre outros. Livros publicados: Poesia na Árvore em 2009, A Nudez da Borboleta em 2015, um Arco-íris de Poesia em 2015, organizadora do livro Versos (que) Encantam em 2015, de poesias infantis criadas pelos seus alunos. Palestrante em várias escolas da Rede Municipal de Ensino, Estadual e Particular, onde também administra oficinas de poesias, leituras, contação de histórias e produções literárias. Contacto: vivi.poeta@yahoo.com.br Página 3


Corrente d’escrita

O diretor recomenda … | Uma breve HISTÓRIA DO MUNDO Porque adorei ler este livro, que marcou a minha cultura e formação, aconselho vivamente a sua leitura.

Ler a HISTÓRIA DO MUNDO, “é como ver a paisagem pela janela de um trem em movimento”, afirma o próprio Geoffrey Blainey. O autor faz um balanço da fantástica saga da humanidade, magistralmente compilada desde seus primórdios até os fonéticos dias em que vivemos.

Afonso Rocha

Geoffrey Blainey é professor da Universidade de Harvard e da Universidade de Melbourne, recebeu em Nova York o Internacional Britânica Award pelo seu excelente trabalho na disseminação do conhecimento em favor da humanidade. Foi membro de diversas comissões de relações internacionais. É um brilhante historiador, reconhecido pela forma elegante e envolvente de expor temas complexos, e autor de mais de 32 livros, sendo a A Short History of the World um bestseller na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Sem jamais perder o foco, Blainey vai mais além: descreve a geografia das civilizações e analisa o legado de seus povos. O leitor deve se preparar para uma viagem inesquecível; saberá como eram as noites dos primeiros nômades; testemunhará o surgimento das religiões; questionará a carnificina das guerras e acompanhará a ascensão e queda dos grandes impérios.

Este livro foi editado pela segunda vez (revisto e atualizado) pela editora FUNDAMENTO* com 344 páginas.

“Os livros não provocam sarna, hepatite B, A ou C, febre amarela, dor de cotovelo, de corno, mau olhar… e também não engordam” (Afonso Rocha)

* editorafundamento.com.br

“Para se falar da história do Brasil, tem que se falar dos índios, dos portugueses, dos negros e de tantos outros povos que fizeram este país”. Afonso Rocha

Atenção escritores...

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

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Estão abertos concursos literários e afins em várias instituições, com prazo de entrega, abaixo indicados.

do. Aberto a todos. Tema; água. Organização Academia de Letras de Toledo. Contacto: concursokenzotakemori@gmail.com

Até 2017-09-15 — 6.º Concurso Literário da AML. Aberto a tara todos. Poesiatema: devaneios. Organização da Academia Madureirense de Letras. Contacto: acmadureirensedeletras@gmail.com

Até 2017-08-11 - 3.º Prémio Nacional CEPE de Literatura. Aberto a todos brasileiros. Romance, conto, poesia, infantojuvenil. Organização Companhia Editora de Pernambuco. Contacto cpl@CEPE.com.br

Até 2017-08-31 - 1.º Concurso de Haicai de Tole-

Até 2017-08-20 - IV Concurso de Microcontos do IFSP.

Aberto a todos. Microcontos até 140 caracteres. Organização IFSP-Campus Araraguará/ Biblioteca. Contacto: microcontosifsp.wordpress.com/ regu/ Até 2017-08-16 - Prémio Literário da Fundação Cultural do Pará. Aberto a todos brasileiros. Romance, dramaturgia, infantojuvenil, crônica, ensaio, poesia, conto e memorialista. INFORME-SE * CONCORRA


Corrente d’escrita

Na ponta da língua... Morenaça Por Simoni Casimiro de Oliveira * Carismático e bonitão aos cinquenta. Homem urbano, antenado com as facilidades tecnológicas. Solitário, não fugiu aos apelos da net para preencher vazios, ampliar o círculo de amizades, e óbvio, flertar. Atenção dividida entre dois mundos, países irmãos unidos pela história. Na terra natal, contatos nem tanto sedutores, afinal, o que está ao alcance das mãos e olhos, acaba logo perdendo o encanto. Era do outro lado do Atlântico, num país caliente, berço do samba, carnaval, sangue quente, suor e cerveja. Neste cenário tropical, já tão seu conhecido, e apreciado, era aí que habitava a musa que embalava seus sonhos e devaneios. Mulherão de 1.76m., lábios carnudos, coxas roliças, seios fartos, cor de jambo, menina com pouco mais de 30, se comparada a sua idade meio centenário. Achou-a num destes sites de relacionamento. Insinuante e linda. Boa de papo. Não precisou de mais nada para que caísse na sua simpatia. Incorporou sua rotina. Tomou conta dos seus pensamentos. Passou a habitar seu imaginário. Era raro não dormir e acordar com a Morenaça deitada ao seu lado, bolinando-o, fazendo-o molhar os lençóis. Virtualmente era perfeita. Mas não era a única. Havia uma dúzia desses serezinhos colecionáveis, próprios para se colocar enfileirados numa estante e ir usando de acordo com as circunstâncias.

Nos dias 4 e 5 de Setembro, a escritora lusoamericana, radicada em Florianópolis, Rosa DeSousa estará presente nesta importante Bienal Página 5

bilidade para escrever longas mensagens descritivas do seu “eu”. Mas não lhe dava chance lá naquele outro mecanismo de comunicação mais íntimo e interativo. E finalmente quem o levou a atravessar o oceano na busca da materialização das suas fantasias, é claro, a Morenaça, e somente ela. Planos traçados. Data e local previamente definidos. Tudo agora era questão de dias. Difícil era disfarçar a ansiedade diante dos poucos amigos e parentes cá residentes. O dia chegou, coração e membro latejantes, como menino na sua primeira noite de sexo, com a garota de programa arranjada pelos amigos mais velhos e experientes. O encontro foi na famosa Ipanema, num destes quiosques onde se bebe uma água de côco ou chopinho estupidamente gelados. Não foram necessárias maiores apresentações. Ela estava ali diante de seus olhos de forma irrefutável, carne e osso, mais carne que osso. Ridiculamente vestida, escandalosamente alegre, e nitidamente despreocupada em manter uma postura discreta de quem está prestes a conhecer um fidalgo. Pior que a primeira impressão, foi a visão dos homens que a acompanhavam à mesa na bebedeira, mais pareciam armários de cedro negro, fedendo a madeira velha. Uma lástima. Um desencanto. Não teve saída. Desviou o caminho sem nada dizer. Saída à francesa. Melhor, à portuguesa, pois de lá a sua origem. Ilusão desfeita. Demorou a recompor-se. Não podia entender. Onde havia errado? De súbito veio a sua mente a imagem da moreninha sem graça. Mas essa é outra história.

Na falta da Morenaça, uma loura meia idade, nada de muita atitude, mas perfeita para trazer o sono à baila. Noite de sábado tem ensaio da Mangueira e nada da Morenaça? Retira da prateleira a lourinha mais assanhada e interesseira e faz dela gato e sapato. Todas têm tempo e lugar naquele famoso espaço cibernético próprio para teclar, olhar, falar e até fazer otras cositas mas. Mesmo que com mais ou menos intensidade. Só não havia chance para a moreninha sem graça, pouco mais de metro e meio, conversa séria. Está certo, lhe agradava sua forma de expressão mais culta, a afini- * Bibliotecária / Joinville dade com as letras, a disponi-


Corrente d’escrita

A nossa vitrine... O escritor português Afonso Rocha, radicado em Florianópolis/ SC lançou, no primeiro Festival Literal Internacional Catarinense (FLIC), realizado na Pedra Branca—Palhoça/SC o seu terceiro livro (dois romances histórico e um de poesia) com o título Sangue Lusitano. Posteriormente, o autor e o seu livro esteve presente no IV Encontro Catarinense de Letras, em Joinville e no VI Encontro “Pátria Língua Portuguesa” que se realiza anualmente entre Portugal e Brasil, um ano em cada cidade dos respetivos países, e que em 2016, ocorreu na cidade catarinense de Joinville. Sangue Lusitano é uma obra de ficção baseada em fatos reais que surge da necessidade de resgatar a passagem dos portugueses pelo Sul das Américas e particularmente pelos atuais estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul nos primeiros anos do século desaseis, logo após a chegada a Porto Seguro de Pedro Álvares Cabral, na sua viagem para a Índia, destacando-se, em primeiro plano, o extraordinário feito épico do marinheiro português Aleixo Garcia, que quinhentos anos atrás, depois de viver com os índios guarani por oito anos, viria a tornar-se no primeiro homem europeu a adentrar o sertão desconhecido do sul das Américas e subir até aos altos contrafortes gelados do Peru e da Bolívia.

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

É objetivo do autor, ainda, resgatar um facto histórico de maior relevo para Santa Catarina, que foi a fundação do povoado Nossa Senhora do Desterro, que viria a dar lugar à fundação do atual Estado de Santa Catarina e da sua própria capital, Florianópolis, pelo explorador bandeirante paulista Francisco Dias Velho Monteiro em 1673. Por outro lado, resgatar e assu-

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mir a memória do povo que contribuiu muito para a existência do manezinho da ilha, ou seja, os portugueses que vieram de Portugal, dos Açores e da Madeira que, caldeando-se com outras gentes, apesar dos muitos sofrimentos, da fome, de doenças e dos inúmeros náufragos, deram cor, fundamento, e muita alegria ao que é hoje, a bela e Santa Catarina. Outro propósito é repor dados históricos do passado comum, distante, que alguns autores não têm tratado com suficiente zelo e acuidade. Os nomes e as nacionalidades das principais personagens são reais, até porque é preciso desfazer ambiguidades, para não dizer inverdades, com que têm sido tratados por alguns autores, que, talvez, iludidos pela origem e grafia dos nomes, atribuem a nacionalidade de alguns navegadores e exploradores como sendo castelhana, quando na verdade, muitos deles, são genuinamente portugueses, como é o caso de João Dias de Solis, Aleixo Garcia, Diogo Garcia de Moguer e tantos outros, fatos hoje largamente assumidos pela maioria dos escritores. Muitos documentos não refletem a verdade histórica, mas sim, a vontade dos seus autores ou de quem os mandou escrever. A história está cheia desses exemplos negativos, e não só por parte dos reinos de Portugal e de Espanha, como também de ingleses, franceses, normandos, venezianos e tantos outros. Livro á venda na loja narealgana.lojaintegrada.com.br


Corrente d’escrita

A nossa vitrine... “Olhos d’ Água” - Histórias de Um Tempo Sem Tempo, do escritor português Afonso Rocha, retrata trinta anos de vivência do povo português e da sua resistência à guerra e à ditadura, que começa nos finais da Segunda Grande Guerra Mundial e vai até ao 25 de abril de 1974, dia da queda da ditadura, da implantação das liberdades democráticas e do fim da guerra colonial, em África.

de 2013, e “Lágrimas do meu choro”, no V Volume de 2014.

2013, 566 p chiadoeditora.com

“A Dama Poesia”, de certa forma e secretamente, trata-se de um livro autobiográfico. Agrega contos, devaneios, poemas e poesias. Esta obra surgiu da intimidade da autora, na contemplação da vida, impotência e rebeldia diante da morte, saudade, luto, amor, sonhos e quimeras.

Testemunho de uma época, poder-se-á dizer que se trata de uma autobiografia, já que o autor viveu e participou na resistência e nos acontecimentos que derrubaram a ditadura de Salazar e de Caetano.

Silvana Mara Cristovão da Silva, autora de “A Dama Poesia”, nasceu em 1968, em Ibirama – Santa Catarina, cidade onde reside e trabalha. Tem formação acadêmica em Artes Cênicas, é dramaturga e autora do livro Teatro Amador – Coletânea de Peças Teatrais (2014).

2013, 240 p—Preço R$ 35,00

2017, 86 p - Venda R$ 25,00

narealgana.lojaintegrada.com.br

“Entre o Sono e o Sonho” é uma antologia poética organizada e distribuída, tanto em Portugal como no Brasil, pela Chiado Editora, onde são revelados poetas de todas idades, oriundos dos países que utilizam o português como língua oficial (PALOP). O poeta português Afonso Rocha, radicado em Florianópolis/SC participou com dois poemas: “Mensagem”, no IV Volume

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silvanamcsilva@hotmail.com

REDE DAS LETRAS. Vinte e cinco escritores, todos eles associados na Associação das Letras (de Joinville), soltaram o verbo e deram-nos esta excelente antologia, com contos, crônicas, poemas que nos transportam para o mundo dos sonhos e da fantasia. 2015, 256 p—Venda R$ 20,00 narealgana.lojaintegrada.com.br


Corrente d’escrita

Livros à venda na nossa loja virtual narealgana.lojaintegrada.com.br

Olhos d’ Água

A Dama Poesia

2013, 340 p—Preço R$ 30,00

2017, 86 p—Preço R$ 25,00

PÉS-VERMELHOS

TROVAS AO VENTO

2017, 400 p– Preço R$ 50,00

2014, 140 P—Preço R$ 25,00

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Sangue Lusitano 2013, 240 p-Preço R$ 25,00

REDE DAS LETRAS 2015, 256 p-Preço R$ 20,00


Corrente d’escrita

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Nove Meses e Quarenta Minutos

Edouard—Três dias da Eternidade

2017, 124 p—Preço R$ 40,00

Impresso — R$ 29,00

A Chave do Grande Mistério Audiolivro - R$ 23,00

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O SEGREDO, Além do Pensamento Pergunte a Seus Sonhos

REINO MEU

Livro impresso — R$ 47,00

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NaReAlGaNa Florianópolis Santa Catarina

O nosso objetivo é falar de livros, dos seus autores e das atividades que estejam relacionadas com a literatura e a cultura em geral. Não nos move qualquer interesse comercial (lucrativo), pelo que, se em contrapartida dos nossos serviços / trabalhos implicar algum pagamento, esse respeita exclusivamente ao seu custo real.

Brasil +55 48 991 311 560 narealgana@gmail.com Loja virtual: narealgana.lojaintegrada.com.br

Chamaremos para colaborar com a “corrente d’escrita” os escritores e agentes literários, a qualquer nível, cuja colaboração será exclusivamente gratuita e sem qualquer contrapartida, a não ser, o compromisso para divulgar, propagar e distribuir, gratuitamente. o presente Boletim.

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Dicas de português...


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Parabéns

ESCRITOR 25/7/2017 … e parabéns também leitor

À venda na Loja: Audiolivro: R$ 23,00; Impresso: R$ 40,00


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Livro impresso ou e-book - Ã venda na Loja


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