amigo uma dica de
eT xto intderodução Um publicae culicia deremqui pora ilissultis. Susquem untia viri facchusque patquis. Ego viliciv astimor plin sum nemnit virteri caest? Quitilis conissenato utus intis ficia nu vicerehentis orario, Catim nonlost L. Evicaec ulicaet ribusser avemum quonsum patuit nocaectantum obsentica; iam ad aucerfi catiae
iam que hoca diurniu squoste, perio es prate, constribus intens Catquam sceris hi, quem estropuli, mus fac omni ili, factam accierei prat, niam deme iam publis cerfit ferioni hiliis. Fulis Cupiors enicut vivastilic fue cum henit, conscep erfectam ina, Cat. Factua que catque tartisul urit, Cuppl. Gervivis, ces? quo viderecte ex serissilin rei firmill arisse
EXPEDIENTE
Cartilha produzida e editada pela Secretaria de Governo da Prefeitura de Mariana SECRETÁRIO ADJUNTO DE COMUNICAÇÃO Arlindo Luís Ferreira COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO Douglas Couto JORNALISTAS Kíria Ribeiro e João Felipe Lolli PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Gabriela Ribeiro CONSELHO EDITORIAL Dílson Cláudio e Israel Quirino.
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s e r o h n e S pais, Há um ano lançamos o Programa Rede Pela Vida, com o propósito de somar esforços a todos aqueles que se dispõem a enfrentar a questão das drogas. Muitos fazem esse trabalho de maneira comprometida, voluntária, esperançosa. Mas não existe uma fórmula pronta, uma solução que possa surgir assim como um toque de mágica.
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É um processo de construção de uma cultura contra o uso de drogas que deve fazer parte da família, da religião, da educação, dos programas de saúde e segurança públicas, enfim, depende do envolvimento de todos.
Em um ano de atividades descobrimos que há valores que precisam ser resgatados, a juventude carece de orientação, a população precisa de esclarecimentos e, mais que isso, a sociedade precisa se conscientizar que o problema das drogas não se resolve com a exclusão. A repressão é necessária, assim como a prisão do traficante, a perseguição aos que disseminam esse mal em nossas comunidades deve ser feita com rigor. Mas há um fator social que leva ao consumo de drogas e que deve ser encarado por todos nós. Muitas vezes nos perguntamos: o que leva um jovem a optar pelo mundo
das drogas? E as respostas não nos convencem. Famílias estruturadas, jovem promissores passam imediatamente ao mundo dos marginalizados, ao submundo, ao limbo da vida. Isso nos preocupa. Se todos se envolverem, vamos falar do assunto com franqueza. Não é um problema dos outros. Não é uma notícia de televisão. Está ali, em nossa porta e pode entrar casa adentro e alcançar o ambiente mais íntimo de nossas famílias. Precisamos agir.
um. Se você quer ajudar, será muito bem vindo. Se está vivenciado o problema, venha também. Afinal, esperança e dignidade convivem muito bem aqui. Se todos se envolverem... Um abraço amigo!
Celso Cota
Prefeito
Demos um passo. A Rede Pela Vida foi lançada. É uma rede, que se fortalece com a soma dos esforços de cada
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a m e l b o r p m U social
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O mundo das drogas é cruel e devastador, causando prejuízos a todos os membros da coletividade. Essa realidade mostra a importância de se conhecer a dimensão do problema e de como deve ser enfrentado. Decerto, os efeitos das drogas ultrapassam os próprios usuários e narcotraficantes, afetando toda a sociedade. Em outras palavras, quando uma pessoa compra uma porção de droga ou a consome, desencadeia uma série de danos sociais. Isso nos leva à conclusão indefectível: o problema das drogas é essencialmente social e cabe à própria sociedade elaborar e concretizar as soluções necessárias. Não
adianta fechar os olhos, pois todos são ou serão afetados pelas drogas ou, melhor dizendo, pelas pessoas inseridas no submundo das drogas. Essa dedução fica clara quando analisamos os múltiplos delitos praticados por usuários de substâncias proscritas, com o objetivo único de angariar recursos para sustentarem o vício. A relação é contígua: onde há incremento do uso de drogas, há um aumento proporcional nas taxas de crimes patrimoniais, como furtos e roubos. Pior é quando usuários, depois do consumo excessivo de drogas, perdem a capacidade de compreender seus atos ou de se autodeterminar,
praticando crimes hediondos, como homicídios imbuídos de crueldade. Na outra ponta, os traficantes precisam cobrar os usuários para manter sua atividade ilícita e disputam território com seus rivais. Para tanto, promovem chacinas e outros delitos com intuito de se fortalecerem. Unem-se em associações criminosas e desafiam até mesmo os poderes constituídos, como já o fez a organização criminosa conhecida como “Primeiro Comando da Capital” (P.C.C.). Comumente, essas disputas atingem pessoas inocentes. Outra questão é o problema de saúde pública, pois os usuários habitualmente
lotam os serviços que deveriam, primordialmente, servir aos casos de emergência e urgência. Sem falar nos filhos das gestantes usuárias de drogas, especialmente do crack, que nascem com problemas congênitos. Em Mariana, a realidade não é diferente do restante de nosso país. As drogas alastram-se, ceifam vidas, impulsionam crimes, destroem economias, atalham os serviços de saúde e amedrontam a sociedade. O que, então, a sociedade pode fazer? Cabe, inicialmente, conhecer e reconhecer o problema como sendo de todos, não só daquela família que tem uma pessoa usuária de drogas, ou
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da Polícia, cuja incumbência seria exclusivamente de prender o traficante. Logicamente, seja para auxiliar os viciados, seja para reprimir o tráfico de drogas, a sociedade não pode se emudecer. Por isso, a importância de iniciativas como a “Rede Pela Vida” de Mariana, que busca coordenar e organizar toda a sociedade para conhecer e enfrentar o problema das drogas. Como afirmou o filósofo Edmund Burke “O mal triunfa sempre que os bons não fazem nada”, ou seja, compete igualmente aos cidadãos ordeiros dessa comunidade não olvidarem seu papel na promoção da dignidade humana e da pacifica-
ção social, em conjunto com os órgãos públicos competentes, visando, sobretudo, reduzir os problemas causados pelas drogas
Guilherme de Sá Meneghin Promotor
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Há lei
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O que se dizer de um tema tão complexo, que envolve tantas questões e tantas pessoas, que se alastra tal qual uma doença virótica altamente contagiosa, gerando incontáveis problemas, ceifando vidas e deixando famílias sem chão, sem rumo. Este é um problema tão grave que deve ser discutido de forma global. Pensando nisso a própria Organização das Nações Unidas (ONU) se propôs a trabalhar o tema de forma a produzir diretrizes internacionais para que cada um de seus países membros pudessem dar ao tema a real importância que tem, e principalmente tratar a todos da
maneira correta. Assim, com base nas intervenções propostas pela ONU, surgiu a Lei Antidrogas – Lei 11.343/2006, que passou a tratar cada envolvido neste mundo de maneira correta. O usuário de drogas, por exemplo, passou a ser visto pelo sistema judiciário como alguém que necessita de apoio, de tratamento, e não como um criminoso que deve ser punido. E por sua vez, aqueles envolvidos com a produção, distribuição e comercialização das drogas ilícitas devem sim sentir o peso da justiça, pois são responsáveis por todas as consequências advindas do uso e abuso de substâncias psicoativas altamente maléfi-
cas ao organismo humano. Acredita-se ser este o caminho mais acertado no combate ao uso de drogas, pois apenas a criminalização de todas as condutas relacionadas às drogas é insuficiente para produzir resultados positivos no combate a este mal. A Lei Antidrogas propõe diretrizes relacionadas à prevenção, reforçando a responsabilidade compartilhada e a descentralização das ações. A prevenção é fruto do comprometimento, da cooperação e da parceria entre diferentes segmentos sociais e o poder público, que devem levar à construção de redes sociais voltadas à melhoria da qualidade de vida.
A política criminal antidrogas precisaser realizada de maneira harmônica, visando um justo equilíbrio entre as atividades de prevenção, reinserção social de usuários e dependentes e repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas
Ana Cláudia Santos Graduanda em Direito
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problema Udemsaúda pública Nos dias de hoje o uso de drogas licitas com o álcool ou o cigarro; e as ilícitas como a cocaína, o crack, a maconha e etc esta tomando conta, não só de adultos, como também de adolescentes. O álcool destrói as células nervosas do adolescente que ainda está em desenvolvimento, tendo este dano cerebral fica com o raciocínio prejudicado.
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Se a grávida usa, mesmo que seja pequena quantidade o álcool, este passa para o feto e lesa seu sistema nervoso central (cérebro), com isto esta criança, no futuro, terá graus variados de retar-
do mental. O cigarro leva além da perda do paladar a câncer de boca, garganta, pulmão e bexiga. A grávida que fuma tem lesão na placenta que é o órgão responsável pelas trocas materno-fetal, com isto a criança terá restrição de crescimento e desenvolvimento, além disso o tabagismo pode levar ao descolamento da placenta quando ocorre, na maioria das vezes morte fetal. A mãe também corre risco de morte devido a hemorragia que ocorre quando o descolamento da placenta ocorre antes do nascimento.
As drogas ilícitas são usadas muitas vezes para causar euforia, curtição de brincadeiras, mas mesmo em pequena quantidade e dependendo da sensibilidade do organismo do usuário é o suficiente para torna-lo compulsivo. Estas drogas levam a lesão do sistema nervoso central podendo causar depressão, alucinações e agressividade. Para sermos felizes precisamos de saúde que conseguiremos com boa alimentação, praticas de exercícios físicos, mesmo que seja uma caminhada três vezes por semana. O exercício físico melhora o sono, combate a obesidade tornando-nos mais saudáveis
Elizabeth da Silva Médica
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ente sã, M corpo são
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As drogas fazem parte da história da humanidade. As relações do homem com as drogas foram sendo alteradas ao mesmo tempo em que a sociedade se modificou. Precisamos nos perguntar que sociedade queremos e que cultura de uso de drogas defendemos: uma permissiva, uma tolerante, uma que faz guerra às drogas? A política de guerra às drogas não se mostrou eficaz. A principal consequência foi a de aumentar os crimes e a violência associada ao uso ilegal, bem como criar uma rede de corrupção policial, jurídica e estatal. Avaliamos que sendo um problema complexo neces-
sitamos de várias respostas e estratégias: fazemos uma defesa que o isolamento não é desejável, é excepcional. Na Saúde trabalhamos com o conceito de redução de danos e de diminuição de demanda. De forma ideal, buscamos com aqueles que nos procuram e têm relações muito distorcidas ou não ligadas à vida quando ingerem drogas -lícitas ou ilícitas – a abstinência e/ou a redução do consumo e/ou dos danos. É preciso cautela: avalie sua forma de consumo! Cada um com seu cada qual! Em muitas situações observamos que os problemas da pessoa se iniciaram antes do encontro com as drogas. A
droga não produz zumbis! Pode acontecer do sujeito se tornar um morto-vivo, mas é pelo modo como ele se relaciona com ela. Podemos construir um corpo e um pensamento para a autonomia, a independência ou para a dependência. Existem dependências que não são apenas de drogas: são do trabalho, de sexo, dos outros, de jogos, da internet, da(o) namorada(o), do marido/da esposa, dos filhos(as). O corpo humano tem necessidade de outros corpos para se conservar, se regenera através de muitos outros corpos. Nossa saúde e nosso adoecimento estão sempre conectados com os nossos rel-
acionamentos: conosco, com os outros e com o mundo. Esta afirmação é para nós uma afirmação de um corpo que não se separa do pensamento, da convivência, do mundo. O uso desmedido de drogas afeta o corpo e a mente: pode parecer que o usuário está no paraíso, mas frequentemente no uso desmedido e/ ou dependente o corpo sofre, vira um trapo. Um usuário em cinco ou seis poderão desenvolver problemas graves e persistentes na relação com as drogas. Nossa relação com o corpo tem sido uma relação de descuido? A sociedade atual nos convida a isso: ao consumo
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sem limites, ao você merece, ao você pode?! Cuidar do corpo é ter com ele uma relação de alegria, de riso. Alimentarse e beber com moderação, o cuidado com as plantas, com os outros, com o mundo, com o sono, os jogos, escutar uma música, uma dança, uma leitura, um teatro, um filme, tudo nos alegra. Com cautela, determinação, paciência, perseverança podemos viver uma vida mais produtiva e usufruir de nossa saúde. Corpo e pensamento são uma coisa só, duas faces da mesma moeda! Viva o seu corpo e sua saúde!
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Lucas Paiva Gomes Psiquiatra
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s o m e d r e p o t n a u q O com
as drogas
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O consumo de drogas é presente, vem aumentando na sociedade como um todo, e as empresas não estão fora disso, onde existe um tabu em relação ao assunto. Mas essa realidade é difícil de ser identificada porque, no trabalho, os efeitos das drogas, que envolvem queda na produtividade, absenteísmo e falta de motivação, muitas vezes passam despercebidos. Como exemplo podemos citar: O álcool é responsável por grande parte dos acidentes de trabalho que acontecem após o almoço, causando lesões ou morte ao funcionário e também prejuízo para a empresa. O cigarro, aproximada-
mente a cada 30 minutos, o fumante começa a apresentar sintomas de abstinência, como irritabilidade, ansiedade e queda na concentração. Toda vez que um funcionário vai fumar ele perde pelo menos dez minutos de trabalho, sem contar o tempo que leva para voltar ase concentrar. Quem fuma também tende a sentir menos disposição e faltar ao trabalho por doença, em consequência da quedade resistência. Outras drogas tais comomaconha,cocaína e crack tem efeitos ainda mais devastadores, principalmente ao funcionário dependente e consequentemente refletindo na empresa onde trabalha.
Mas hoje temos exemplos que provam que a interferência da empresa é indispensável, e não se trata só de bondade com o funcionário, mas de pensar na relação custo – beneficio: sai mais barato orientar um bom funcionário do que demiti-lo, dando oportunidade ao mesmo de se superar do domínio da droga perante seus amigos e familiares. As empresas deveriam promover periodicamente palestras sobre o uso de drogas, informando e orientando seus funcionários sobre as consequências e o perigo das mesmas, como também ajudando a ter fé, autoestima e amor próprio
Rita de Cássia da Silva Mafia Empresária
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a s i c e r p e d u t n e A juv
de orientação
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Etimologicamente a palavra orientação significa, entre outras coisas, “ato ou efeito de orientar(-se), de direcionar(se) para o oriente”. A palavra oriente vem do latim e indica o lugar onde nasce o sol. Assim este espaço bem determinado no universo indica o local de onde inicia sua rota diária o astro, do qual depende nosso planeta, a lua e todo o universo. A terra, para que a vida se renove constantemente na continua sucessão que intercala luz e sombra, ou seja, dia e noite e a lua para se manter iluminada, uma vez que não tem luz própria e depende da luz do sol para romper as trevas que ofus-
cam a nossa visão noturna. Ao dizermos que a juventude precisa de orientação, dizemos que é necessário ao ser humano nos primeiros momentos de descoberta da vida e inserção na sociedade como agente de transformação, ter alguém que norteie sua vida por meio do testemunho; alguém para o qual deve o jovem voltar sua atenção e receber a luz necessária para se viver em meio aos desafios enfrentados no dia a dia. Neste contexto, os pais são os primeiros orientadores da vida dos filhos. O testemunho do pai e da mãe constitui um forte alicerce na educação dos filhos orientando-os para a vivência da fé, do
verdadeiro amor, do respeito ao próximo, da caridade fraterna, virtudes tão esquecidas numa sociedade que preza, sobretudo, o ter ao ser. Não se pode deixar que o jovem ao atravessar uma fase da vida tão complexa, mas tão rica, se perca por não sentir a proximidade e o amor de sua família. Ainda fazem parte do grupo de orientadores, os parentes mais próximos que exercem esta função a partir do momento em que são a primeira comunidade onde o jovem vive desde sua infância, o crescimento e desenvolvimento para o convívio com o outro. Por fim,a sociedade exerce este papel de orientadora da
juventude quando é capaz de oferecer ao jovem opções que de fato acrescentam em sua vida, elementos que sejam capazes de formar para a cidadania, e possibilitem ao jovem vislumbrar um caminho superior ao que muitas vezes ele encontra e que mancha, desfigura, maltrata, e porque não dizer destrói a bela imagem que reflete a vida de um ser humano que tem sonhos, projetos e espera contar com a ajuda de todos nós para seu desenvolvimento. Por parte do jovem faz-se necessário a sabedoria para acolher tais orientações. Sabedoria que se revela na atitude da escuta daqueles que já viveram e experimentaram
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os desafios da vida. Sabedoria na atitude de revisão de suas ações tendo em vista algum percalço enfrentado ou alguma decisão tomada que venha a prejudicar sua vida ou a vida de outros. Sabedoria, ainda, que se revela no comprometimento com a vida, que é o dom maior e deve ser vivida na alegria da ajuda fraterna e na busca da realização pessoal, espiritual e profissional, tendo em vista a pessoa humana e não simplesmente a busca de bens materiais
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Cônego Nedson Pereira de Assis Padre
Família: educar para uma
vida plena de sentido A família deve ser uma escola onde se aprende a conviver, no respeito às diferenças e no amor recíproco; e um ambiente agradável, onde os filhos se sintam compreendidos e amados. Vivemos numa sociedade materialista e consumista. No entanto, quem se enriquece com o dinheiro sujo do tráfico de drogas não pode ter paz diante de Deus. Infelizmente, a preocupação de muitos pais é só com o bem estar econômico, ignorando a fé e os valores cristãos. Só a família que não se afasta da fonte da vida, que
Danival Milagres Padre
é Deus, pode educar para o verdadeiro sentido da vida. Os jovens que morrem por causa da droga, na verdade, morrem sedentos de uma vida plena de sentido, por não experimentarem o amor de Deus. Quando a família ignora os valores da fé e não educa os filhos para o amor a Deus, perde-se a consciência do valor da vida como dom divino e, consequentemente, perde-se o sentido da mesma. Por fim, nossas famílias têm educado os nossos jovens para as provações da vida? Quem compreende que existir é ser amado por Deus e procura corresponder a este amor, nada poderá tirar-lhe a alegria e o sentido da vida
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o t i u m o i c r é m o c Um
“bem sucedido”
Observa-se que vários negócios têm suas portas abertas em Mariana e em vários outros lugares e, logo em seguida, as portas se fecham. Outras abrem, permanecem, progridem e vão em frente. Produtos são lançados no mercado todos os anos e desaparecem do modo como surgiram e seus fabricantes tem que planejar um outro que interesse ao público ou então só restará falência. Qual o segredo para o sucesso ou o fracasso deste comércio e/ou comerciantes?
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É simples – o fracasso se dá quando não há consumidor e o sucesso quando há consumidores. Não precisamos
de cientistas, especialistas ou filósofos para nos explicar isso. Quando o produto tem alto consumo e/ou procura, o fabricante, vendedor, ou “atravessador”, enriquecem e se tornam poderosos. É assim no mercado das drogas alucinógenas; a grande procura pelos “fabricantes/atravessadores” quase não conseguem atender a toda clientela. Uma conclusão lógica é essa: os clientes/usuários são também os grandes responsáveis por esse comércio; são eles que alimentam essa indústria. No momento em que não houver compradores/ usuários, eles vão à falência
e fecham as portas dessa maldita empresa. Os pais, principalmente, devem procurar saber onde e com quem seus filhos andam; observar alteração de comportamento; agir até com energia se necessário a fim de evitar que surja mais um “freguês” para alimentar essa “maldita empresa” que desgraça a vida de tantos quantos se tornam cientes dela.
Onofre José Pastor
Mas não somente os filhos, nós também corremos esse risco! Que Deus nos dê sabedoria e luz para lidarmos com essa grave “doença” dos nossos dias!
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Droga: é preciso
previnir!
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A educação vai além do ensino de matérias escolares; ela abre caminhos para a vida. Todos os assuntos são assuntos que devem fazer parte dos programas educacionais; entre eles destaco a gravidade da indisposição da juventude em ouvir os mais velhos, ouvir conselhos, ouvir especialistas, simplesmente ouvir, especialmente quando o assunto da conversa, da aula ou da palestra trata da questão das drogas. Como convencer a juventude ao aprendizado da arte de escutar? Especialistas alertam que a maconha é letal, com risco de causar complicações pulmonares e câncer maiores que
as do tabaco e desencadeia transtornos como a esquizofrenia, além de abrir caminho para drogas cujo uso é ainda mais letal, como o crack e a cocaína. Adianta reiterar isso para quem não sabe ouvir? Acontece que a juventude, muito preocupada em “causar”, acredita nas informações “iradas” dos “amigos” das comunidades virtuais, que têm passado sensações radicais, inebriando essa juventude que, cada vez mais, perde as noções de risco. Droga, como falar de prevenção a uma juventude que acha irada a sensação da aventura radical? Falar dos riscos do uso de drogas vai soar como piada
nos ouvidos surdos de muitos jovens! Falar das atividades saudáveis vai soar como repetição enfadonha! Falar de quê? Apelar para a família também não representa mais um caminho que assegure o crescimento saudável dos jovens, uma vez que pais e mães se formaram em gerações para as quais esse tema foi tabu intransponível, filtrado pela ótica míope das religiões. Apelar para o Estado também pode nos levar ao caminho da reclamação vazia, de atribuir toda responsabilidade ao Sistema. A alternativa que se apresenta está na junção de esforços para a recriação da arte de escutar, não para
dizer que droga não presta, mas para criar gerações que saibam planejar, fazer projetos, ter expectativas. Para isso, é preciso pensar seriamente na universalização de ensino integral para o ensino fundamental e médio, ocupando os dias dos jovens com atividades formativas. Prevenir contra o uso de drogas não é demonizar as drogas, mas apresentar aos jovens alternativas de ocupação do seu tempo, e essa ocupação não será viável na informalidade e no improviso; ela deve ser ação de Estado, que deve assumir a responsabilidade de oferecer espaço adequado, pessoal capacitado e atividades de ensino, recreação
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e esportes em tempo integral para os jovens de até 16 anos, impedidos, pelo estado, de trabalharem e de decidirem seus destinos autonomamente. Enquanto isso não vem, é importante que pais e tutores de crianças e jovens tenham a noção de que eles são responsáveis pela guarda, educação e garantia da integridade física e mental dos filhos e tutelados e que devem, sim, ter ciência dos passos dos que vivem sob sua responsabilidade, para saberem aonde esses filhos vão, com quem andam, o que fazem e o que consomem. Pais, mães, tutores e educadores, para que os jovens nos ouçam, é preciso que os con-
quistemos com informações seguras (para isso precisamos nos informar primeiro), com propostas de lazer conjunto. Dessa forma as referências de boa convivência poderão ser as dos familiares e não as das “amizades” virtuais
Dr. José Benedito Donadon-Leal Professor
Atividades que levam à prevenção Hoje muito se fala em prevenção ao uso das drogas que estãochegando cada vez mais cedo em nossas famílias e sociedade. Porque ela estáchegando mais cedo? Simplesmente porque nós que somos pais e responsáveis estamos nos atrasando... No futebol existe a expressão “chegar junto”, porém isso causa choques e lesões nos atletas e nem sempre o resultado é o esperado. Então tiremos como exemplo o jogador que “chega antes ou antecipa a jogada”, este sim, sempre sai com a bola e tem tempo de decidir o que fazer. Nossa atitude em família deve ser a de sempre “chegar antes”. O primeiro passo cabe
a nós que somos pais, devemos descobrir algo que dê prazer a nossos filhos e também a nós, vamos conversar, vamos descobrir juntos. Albert Einstein disse que“a ociosidade é a mãe de todos os vícios”. Descubra o que gosta de fazer e faça, você só consegue evitar as drogas fazendo algo que gosta e que te dê prazer. Estava vendo os participantes do IRON BIKER Mariana, rapaz, só de ver fiquei cansado e pensei, são loucos! Não, não são loucos, na verdade descobriram o que gostam de fazer e estão fazendo. As drogas dão euforia, alegria e um prazer momentâneo que parece ser
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bom, mas pense, se fosse bom não o fariam escondido, teriam orgulho em dizer sou usuário e também não teríamos tantas pessoas querendo sair dela. Certa vez participeide uma palestra de um músico filho de Mariana, em sua palestra seu filho o acompanhava tocando um violão, era notório que este rapaz e seu violão estavam em outro mundo, não fez escândalos e nem estardalhaços no violão, simplesmente acompanhava seu pai. Vi que a música é o que lhe dava prazer e com certeza ele falaria com orgulho:Sou músico. E seu pai falaria com orgulho:é o que ele gosta de fazer.
Faça algo que goste, aprenda algo que goste. Muitos usam a frase “eu não consigo”. Mas pense, muitos nascem peixe, porém todos que querem aprendem a nadar. Vejo a mídia falar que as desigualdades sociais levam ao caminho das drogas e marginalidade. Bom, acredite nisso quem quiser e quem procura uma desculpa, pois essa desigualdade fez surgir pessoas como Nelson Mandela e Madre Tereza de Calcutá. Então vamos deixar de culpar alguém, a sociedade ou o sistema e vamos correr atrás. Vamos aproveitar as oportunidades e quem sabe criar novas oportunidades para os outros...
Outra coisa que devemos fazer para prevenir é saber lidar com a curiosidade sobre os efeitos das drogas, devemos lembrar que droga é como brincar de roleta russa, algumasdrogasvocê coloca uma bala no tambor da vários tiros em direção a sua cabeça e não acontece nada, mas um dia a bala sai e atinge você e quem você ama. Outras como o crack você coloca todas as balas no tambor e no primeiro tiro a bala sai, ai meu irmão... “já era!”. Vamos combater as drogas com armas que nos deem chance de vencer. Assim descubra o que gosta de fazer e faça
Eduardo Luis Tavares Músico
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o ã ç n e v e r P o melhor caminho
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As drogas são hoje uma das maiores doenças no mundo.A dimensão e a complexidade deste fenômeno apontam para a importância da dimensão preventiva das ações buscando-sepossibilidades de intervenção efetiva. A discussão sobre o assunto tem se tornadomais frequente no dia a dia das pessoas, demandando do poder público e da sociedadeem geral respostas mais abrangentes, que combinem ações nas esferas da segurançapública, do esporte,da saúde, da assistência social, da educação, da cultura, entre outros, em um planonacionalmente articulado de enfrentamento ao consumo dessas substâncias.
Diante de tal realidade o Município de Mariana tem se articulado com o objetivo de produzir um trabalho conciso e capaz de ofertar respostas a todos que necessitem de algum tipo de auxilio. A preocupação envolve todos os segmentos e possibilidades de intervenção, seja no tratamento médico, seja no apoio sócio-familiar, seja no acompanhamento e reinserção social e principalmente através das ações preventivas, onde o trabalho se multiplica e se estende por toda a cidade. Na Educação busca-se o melhor sentido da prevenção. Prevenir significa anteciparse ao que virá, preparar-se
para enfrentar possíveis situações de dificuldade. Educar significa preparar o indivíduo para o mundo. Então, quando Educamos nossas crianças, jovens e adultos, contribuímos para que se preparem e possam viver com boa qualidade de vida. E qualidade boa de vida começa pela saúde. E saúde pede distância das drogas, principalmente, as de alto poder viciante, como o álcool, o fumo, alucinógenos, excitantes e tantas outras substâncias capazes de transformar o humano em trapo ou animal violento. Nossa missão como Educadores e Educadoras é de extrema importância na construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, mas
somente alcançaremos êxito se jogarmos como os bons zagueiros, que são aqueles que antecipam e não deixam o atacante dominar a bola. Não há melhor saída, melhor medida que Prevenir. Trabalhando todos juntos, manteremos distante o perigo que ronda a área de nossas crianças e jovens. Na Comunicação encontramos uma forma de nos orientarmos. Nos últimos tempos temos vistouma série de campanhas com informações alertando sobre o perigo do uso das drogas em rádios, TVs e jornais e explicando o quanto as drogas são prejudiciais à vida. São essas medidas
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de prevenção que temos que reforçar com nossos amigos, família, vizinhos. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) aponta que muitos jovens experimentam as drogas pela primeira vez por simples curiosidade. Daí pra frente o caminho muitas vezes não tem volta. Impedir esse primeiro passo no mundo das drogas é missão de todos nós, marianenses, para evitar que nossos filhos, amigos e familiares caiam nesse terrível mundo. Não deixe que isso aconteça perto de você.
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Na Segurança Pública Municipal busca-se uma atuação efetiva junto às escolas, onde se concentram crianças,
adolescentes e jovens, que se transformam e alvos e, consequentemente, vítimas deste mundo cruel. Através da informação, mas uma informação realista e direcionada à linguagem do público que a recebe, busca-se prevenir sobre as drogas e assim evitar que os alunos entrem neste caminho, que em muitas das vezes não apresenta saída. No Esporte surge uma grande ferramenta para a prevenção e inclusão em uma vida saudável. O Esporte é vida, um direito de todos. A criança pode começar a iniciação esportiva desde cedo nessa fase é importante incentivá-las e motivá-las a procura
pelo esporte. Os pais de uma maneira bem natural devem introduzi-las em ambientes saudáveis, como os clubes, academias, projetos sociais e espaços públicos gerenciados pelas secretarias municipais de desportos do município de sua origem, a fim de fazer com que elas deslumbrem em sua consciência a modalidade esportiva que lhe dê maior prazer. Lembremos que, a iniciação no esporte é futuro garantido no respeito, no compromisso e nas responsabilidades da vida. Na Assistência Social a prevenção insere-se na rede de proteção social que visa atender famílias em situação de vulnerabilidade social, e as-
sim prevenir a ocorrência de riscos e enfrentar esta vulnerabilidade. A principal estratégia da prevenção é a oferta territorializada de serviços socioassistenciais que demandem acompanhamento especializado, quando identificado rompimento de vínculos e violação de direitos. Também são desenvolvidas ações que visam o desenvolvimento e a mobilização comunitária por meio de atividades como: campanhas e palestras, filmes, debates, projetos de conscientização, etc. A prevenção contra as drogasestá em diversas atividades que compõem os serviços de proteção social presentes no município, uma vez que estesse configuram
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em espaços de convivência estimulante e agregador de valores sociais.
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A Cultura de uma comunidade engloba valores, crenças e comportamentos humanos que estão em constante mudança. Seu conceito passa, principalmente, por três dimensões: a simbólica, relacionada às tradições culturais, ao imaginário e às expressões e práticas artísticas; a cidadã, condição indispensável do desenvolvimento humano e direito assegurado nas Declarações Universais; e a econômica, geradora de emprego, renda e desenvolvimento. O indivíduo que tem sua vida inserida em pelo menos uma
das dimensões da Cultura encontra-se fortemente estruturado e menos vulnerável aos riscos e tentações do mundo das drogas. Isso porque a atividade cultural é importante aliada das ações de prevenção, educação e reinserção social, e atua diretamente na integração individual e coletiva, na promoção de valores voltados ao bem-estar e à saúde física e mental. O Conselho Tutelar, como órgão defensor dos direitos das crianças e adolescentes que é, vem intensificando suas ações na prevenção contra as drogas com base no trabalho desenvolvido em conjunto com o Programa Rede Pela
Vida. Conscientizar as famílias sobre os graves problemas que acompanham as drogas é de fundamental importância para que todos tenham condições de lidar com a situação de forma clara. Orientar os pais e os responsáveis pelos cuidados com as crianças e adolescentes sobre a melhor forma de se evitar as drogas ofertando-lhes informações claras, e principalmente demonstrando que o zelo e a proximidade familiar podem sim prevenir este problema.
estar que já estava lá, antes do inicio do uso. O objetivo é auxiliarcada paciente a construir novos modos de resposta para os sofrimentos da vida. O trabalho ultrapassa as formas de vigiar e punir, visando não somente a interrupção do uso, mas muitas vezes a redução deste e dos danos causados por ele.Não se pode acreditar na segregação como modo de resposta a qualquer sofrimento humano, assiminvestese num tratamento do sujeito, inserido em seu meio social.
Na Saúde tem-se apostado em um trabalho que trate cada caso de modo único. As drogas aparecem como uma tentativa de alívio de um mal-
Nos setores de apoio Jurídico todo esforço vemse concentrando no propósito de dar ao Prefeito Municipal e a seus Secretários condições de
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desenvolverem uma política pública humanizada de acolhimento ao dependente, apoio à família e orientação segura quanto aos procedimentos que devam ser tomados. Sabemos o quanto difícil é o caminho de volta, por isso, é necessário alertar, orientar, prevenir e fortalecer as ações de governo que apresentem outros atrativos e conduza a juventude a novos horizontes. É notório que o enfrentamento às questões relacionadas ao uso abusivo das drogas pede ações conjuntas e intersetoriais, apontando para um diálogo permanente entre o poder público e a sociedade, de um modo geral, com vistas ao desenvolvimento de
estratégias que possibilitem ações concretas que visem à prevenção, ao tratamento, ao apoio familiar, à reabilitação e reinserção social, inclusive no mercado de trabalho. Formamos juntos uma grande rede, de compromissos, de responsabilidade, de esforços... uma Rede Pela Vida
Grupo Gestor Rede Pela Vida
m e u Q somos REDE PELA VIDA Criado pela Lei nº 2.746, de 20 de agosto de 2013 Sede: Praça Dom Benevides, nº XX Telefone: (31) 3775-XXXX PREFEITO Celso Cota VICE-PREFEITO Duarte Júnior SECRETÁRIO DE GOVERNO Raul José de Almeida Junior SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Ivânia Perdigão COORDENADORPREFEITO Celso Cota VICE-PREFEITO Duarte Júnior SECRETÁRIO DE GOVERNO Raul José de Almeida Junior SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Ivânia Perdigão
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COORDENADOR PREFEITO Celso Cota VICE-PREFEITO Duarte Júnior SECRETÁRIO DE GOVERNO Raul José de Almeida Junior SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Ivânia Perdigão COORDENADOR PREFEITO Celso Cota VICE-PREFEITO Duarte Júnior SECRETÁRIO DE GOVERNO Raul José de Almeida Junior SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Ivânia Perdigão
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