revista
Distribuição gratuita
Ano IX - n° 105 - Julho 2012 - www.cotripal.com.br
A luta da Humanidade contra a balança A obesidade já virou problema global. O que fazer?
Plantio Direto na Palha é divisor de águas da agricultura brasileira
Pais e filhos: o cuidado desde o primeiro dia de vida
Receita: Cookies
Editorial
Mente sã, corpo saudável A cultura moderna nos leva, muitas vezes, a trocar a qualidade de vida pela correria. Em busca de conforto e segurança para nós e para a nossa família, acabamos, inversamente, desenvolvendo maus hábitos alimentares, deixando de cuidar do corpo e sucumbindo ao estresse. As consequências são inevitáveis. Umas das piores, em franca escalada, é a obesidade. Em países prósperos, como os Estados Unidos, os números que apontam o problema são alarmantes. No Brasil, cujo ritmo de crescimento propicia a melhora socioeconômica da população, os indicadores começam a apontar a mesma tendência. Configura-se, assim, um caso de saúde pública, pois dentre os possíveis efeitos colaterais da obesidade constam não apenas a queda do desempenho nas atividades, os prejuízos à autoestima e as complicações nos relacionamentos pessoais, como também o desencadeamento de graves doenças. Infelizmente, a luta contra a balança tem sido enfrentada pela sociedade moderna, dada ao imediatismo das soluções instantâneas, com dietas mirabolantes que prometem verdadeiras mágicas. A matéria de capa procura mostrar que, na opinião dos especialistas, não existe outro caminho, senão a mudança comportamental com resultados em médio e longo prazo. Aliás, com resultados para o resto da vida. O jeito, portanto, é mudar a forma de encarar as coisas. O alimento serve para trazer saúde, energia física e bem-estar. Pode ser apreciado com prazer, compartilhado com pessoas queridas, até celebrado como arte. Mas de modo algum pode ser usado como catarse, como meio de afogar angústias ou aplacar ansiedades, pois, assim, a nossa relação com a comida se torna doentia e traz consequências danosas tanto ao corpo quanto à alma. Vale muito o sábio conselho de Juvenal, poeta romano, que indica a receita para uma vida plena com a célebre frase: “Mens sana in corpore sano” – em outras palavras, se a mente estiver sã, a tendência é que o corpo fique saudável.
REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL
EDITOR RESPONSÁVEL Marco André Regis
COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke, Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann.
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DESIGN GRÁFICO Charlei Haas e Valdoir do Amaral EQUIPE DE REDAÇÃO Gislaine Windmöller Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916 .
REVISÃO Vinícius Dill Soares
Rodrigo Pucci Conveniado Cotripal há mais de 15 anos A revista Atualidades Cotripal contribui muito com a comunidade panambiense. Ela traz informações do campo, voltadas aos agricultores, e proporciona uma leitura interessante sobre os mais diversos temas, atendendo, assim, a vários públicos. A equipe de Comunicação e Marketing da Cotripal está de parabéns pelo excelente trabalho que desenvolve. Desta forma, vocês promovem integração com a população e dissipam conhecimento, seja através da revista, do programa de rádio ou ainda do site.
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CONSELHO FISCAL Efetivos: José Pereira da Costa, Arnildo Carlos Markus e Carlos André Schmid. Suplentes: Tiago Sartori, Lino Carlos Breitenbach e Cirio Jacob Floss.
CONTATO Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061 Email: rp@cotripal.com.br Email: jornalismo.revista@cotripal.com.br
Francine Jurak, presidente da AACAPAN (Associação dos Acadêmicos de Panambi)
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Sugestões e comentários sobre as reportagens podem ser enviadas para o email: jornalismo.revista@cotripal.com.br
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EXPEDIENTE Comunicação e Marketing Cotripal
A Cotripal e revista Atualidades consagraram, com a edição do mês de junho, um dos melhores temas para abordar – clima e projeções. A reportagem de capa traz um enredo que convida à leitura e desperta a curiosidade. É o aquecimento global. A matéria descreve de forma clara as verdades e os mitos em torno do tema. São fundamentos de climatologistas e pesquisadores, que necessitam ser lidos duas vezes, tamanha a qualidade do conteúdo. Além disso, ela instiga a preservação da ideia e das mudanças que devem ser repensadas. E é isto o que a Cotripal faz. Preocupada com o mundo, com sua rede de associados e conveniados, a Cooperativa investe maciçamente em tecnologia de produção e industrialização, ou seja, no equilíbrio. O modo como cheguei até a revista foi surpreendente. Efetuei compras na conveniência do Posto BR Cotripal Centro e ela veio dentro de minha sacola, sem que eu percebesse. Confesso que, ao abrir a sacola e ver a qualidade do material desta edição, fiquei extremamente curioso. Deparei-me com um trabalho que envolve pesquisa, produção e tempo de escrita – ressaltando que a linguagem é de fácil compreensão. Foi então que, em meio ao consumo de um pastel, devorei a revista. Eram tantas matérias de qualidade, com conteúdo sobre pecuária, meio ambiente, logística, saúde e segurança alimentar. Fiquei surpreso. Emocionei-me, mais uma vez, quando li sobre os inúmeros atos de benevolência praticados pela empresa panambiense. Percebi, então, que a Cotripal acredita no seu próximo e doa de coração sem a necessidade de demagogias públicas. Agradeço por essa linda atitude, como filho desta cidade, por este veículo de comunicação, que a partir de agora, faz parte da minha biblioteca. E peço aos amigos que conservem e compartilhem o material, pois as matérias são de grande trabalho, pesquisa e qualidade. Abraço a toda equipe da empresa Cotripal, e meus parabéns!
julho 2012
IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 6.000 exemplares
Pecuária
Raiva: uma doença sem cura Recentemente, houve um surto de raiva na região sul do Rio Grande do Sul. Uma das cidades mais afetadas foi Pelotas, que mobilizou todas as Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas dos arredores para combater em conjunto a doença. Vários produtores perderam gado e outros animais de seu rebanho. Começaram então a surgir as dúvidas: Como essa doença atinge os animais? Há tratamento? Como prevenir? Segundo Caroline Flores Zielinski, médica veterinária, a raiva é uma doença que não tem cura. Ela é transmitida por morcegos hematófagos – que se alimentam de sangue – e ataca o sistema nervoso. Pode atingir equinos, bovinos, suínos e outros animais, além dos seres humanos. “A transmissão ocorre através da mordida do morcego. No caso do ser humano, pode ocorrer pelo contato com a saliva ou o sangue do animal contaminado. Aqui na região Noroeste do estado já aconteceram casos, mas foram pontuais, então não há risco eminente”, explica Caroline. O controle do morcego só pode ser feito pela Secretaria da Agricultura do estado. “Na maioria das vezes que os produtores informam a Inspetoria sobre a existência de morcegos em sua propriedade, trata-se de espécies que comem frutas e pequenos insetos. Estas não transmitem raiva e também não podem ser sacrificadas, pois têm um papel importante na cadeia alimentar”, explica a veterinária. Ela conta que o morcego transmissor, o hematófago, fisicamente é maior que as outras espécies. Quando o produtor enxergar que há sinais de mordidas no gado ou nos demais animais da propriedade, eles podem ter sido infectados pela raiva. Assim que o pecuarista notar, a Inspetoria deve ser avisada imediatamente. “Se for possível, a gente pede que o local de alojamento do morcego seja identificado, para agilizar o processo. Na dúvida, contate a Inspetoria. E o morcego sempre volta, então, se apareceu uma vez, vai
Sintomas da raiva: Mudança de comportamento: agitação, falta de apetite e nervosismo Isolamento Fraqueza ou paralisia dos membros Salivação em excesso e dificuldades para engolir Dificuldade para se levantar Morte entre quatro e seis dias após o início dos sintomas
Transmitida por morcegos, a raiva traz inúmeros prejuízos ao produtor. Uma vez que o gado a tenha contraído, ele não sobreviverá.
aparecer no dia seguinte”. Esses animais gostam de ambientes como um galpão abandonado, tronco de árvore, uma barroca e até mesmo debaixo de uma ponte. Eles também gostam de água e, em períodos de seca, migram para outros lugares buscando o líquido. Nas últimas vistorias nos esconderijos regionais, não foi encontrado nenhum e não se sabe para onde eles foram. Quando as chuvas voltarem ao seu nível normal, eles devem retornar – talvez em até maior número – e o produtor precisa estar atento. “Quando há um fator estressante, como a situação climática que se apresentou neste ano, os morcegos estão mais propensos a desenvolver a doença”, lembra Caroline. Ela explica que é proibido matar o morcego ou até mesmo pegá-lo, pois, se ele for transmissor da raiva, o produtor pode contrair a doença. “Além disso, quando o agricultor tenta fazer o controle por conta própria, ele vai causar um desequilíbrio ambiental naquela cadeia. Os problemas causados com essas atitudes podem ser catastróficos”. É comum aparecerem morcegos frugívoros e insetívoros pelas casas e prédios. Ele é pequeno, tem a cabeça um pouco menor e pode ser controlado facilmente com cuidados simples, sem precisar entrar em contato com o animal. A veterinária sugere que, se eles aparecerem no sótão da casa ou no porão, o produtor permita a entrada da luz do sol ou use um produto com cheiro. Atitudes como essas os afastam do local. Vale lembrar que o controle desses morcegos só pode ser feito pela Secretaria da Saúde e dos hematófagos pela Secretaria da Agricultura, representado pela inspetoria local. Se foi detectado que algum animal da fazenda contraiu raiva por mordedura, não há nada que possa ser feito, pois certamente ele morrerá. Recomenda-se que seja feito o sacrifício, para que o animal não fique agonizando. Em caso de dúvidas, a Inspetoria deve ser procurada.
Como evitar: Não entrar em contato com os morcegos vivos ou mortos Vacinar periodicamente os animais – a vacina não é obrigatória, apenas em casos de surtos Não tocar em animais feridos ou doentes sem proteção – luvas, óculos Não entrar em grutas ou cavernas Localizar o local de refúgio dos morcegos Em caso de suspeita da doença, entrar em contato imediatamente com a Inspetoria julho 2012
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por Denio Oerlecke
Direto do campo Clima possibilitou conclusão do plantio de trigo Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico sdetec@cotripal.com.br
O mês de junho foi marcado pelo retorno da chuva. Embora as precipitações tenham ficado abaixo do esperado, médias como as vistas esse mês não aconteciam desde fevereiro. Os agricultores conseguiram realizar as atividades com maior tranquilidade e também finalizar o plantio do trigo. As pastagens se recuperar de maneira significativa, provocando um leve aumento na produção leiteira, o que trouxe alívio aos pecuaristas. Entretanto, a chuva ainda não chegou em quantidades suficientes para trazer os rios aos seus níveis normais, bem como açudes e poços artesianos. Baixas temperaturas logo na primeira semana de junho e formação de geadas prejudicaram o desenvolvimento da aveia branca e das pastagens. Porém, na semana seguinte, as temperaturas voltaram a subir, ficando entre 10º e 25ºC. As chuvas, que foram bem espaçadas, possibilitaram a conclusão da semeadura do trigo sem grandes problemas. Tudo ocorreu dentro do período indicado pelos técnicos como ideal. Aquele que foi plantado no início do mês germinou muito bem, apresentando bom stand de plantas –
número de plantas por hectare. Há vários anos não havia uma condição climática tão boa quanto a deste ano para o plantio. Os produtores que semearam mais cedo já começaram a realizar o controle de ervas daninhas em suas lavouras. Devido à falta de chuva, principalmente no mês de maio, o azevém está germinando agora, junto com o trigo – é necessário dar mais atenção ao controle dessa invasora. Nós, do Detec, sempre recomendamos que o produtor cuide de sua lavoura desde cedo, para, literalmente, “cortar o mal pela raiz”, antes que essas ervas tomem toda a lavoura. Esse trabalho deve ter sequência em julho, fazendo também as aplicações necessárias de nitrogênio. Para julho, o agricultor deve ter cuidado redobrado com as doenças que atingem o trigo, principalmente com relação à mancha foliar e ferrugem. Se as temperaturas continuarem no patamar que estão e houver alta umidade do ar, as chances dessas doenças aparecerem são grandes. Por isso, monitorar a lavoura é de suma importância, bem como fazer as aplicações de fungicidas nos períodos indicados.
Ocorrência de chuvas/junho
precipitação (mm)
560 520 480 440 400 360 320 280 240 200
163
160
125
100
120 80
70
69
62
85
85
83
Capão Alto
S. Bárbara
Ajuricaba
53
40 0 Panambi
Condor
Belizário
Esquina Beck Mambuca
Gramado
Pejuçara
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Entrevista
Sucessão e gestão familiar A melhor forma de fazer uma boa gestão de família, propriedade rural ou negócio, é baseá-la em três conceitos básicos – planejamento, comunicação e transparência. Outro fator importante dentro da gestão é a sucessão familiar nos empreendimentos. Estes são alguns dos ensinamentos de Fábio Mizumoto, coordenador dos MBAs em Agronegócios da FGV (Fundação Getúlio Vargas) do Brasil e doutor em Administração pela USP (Universidade de São Paulo). 06
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Qual é o melhor momento para falar de sucessão familiar? Sem dúvida é agora. Hoje é o dia mais importante na largada da sucessão familiar. Muitas vezes encontramos empresários, independentemente da área de atuação, que vão deixando o início do processo para depois, para o próximo ano. Mas, a bem da verdade, não sabemos como será o amanhã, por isso a importância de iniciar a sucessão agora.
viamente planejada e comunicada. Se o patriarca não fez a lição de casa, as questões legais terão de ser levadas em conta.
Que questões legais são essas? Existe uma lei de heranças e devemos segui-la. Do patrimônio da família, 50% ficam para o cônjuge e o restante é dividido, em iguais partes, entre os filhos. É isto que prevê a lei. Uma saída, para não inviabilizar os negócios, é manter todos os integrantes Como fazer o processo de sucessão? Bom, o processo unidos. A propriedade permanece com-partilhada, mas eleleva em torno de cinco anos. Este tempo é para preparar a ge-se um gestor, que fica no comando. Sucessores apenas nova geração e, também, aquela que vai passar o bastão. alguns podem ser, no entanto, herdeiros todos são. Eu já vi As nossas pesquisas apontam que o sucesso no processo muitas situações assim que deram certo, mas lembro que de troca de comando depende mais de quem deixa o cargo. isso exige planejamento, comunicação e transparência. Isso porque a geração atual resiste em passar a administra- Outra opção consiste em contratar um administrador profisção. E o mais grave nisso tudo é a possibilidade do fracasso sional. Se nenhuma dessas possibilidades funcionarem, diante das resistências. O ideal é as duas gerações terem ainda há chance de arrendar as terras e dividir a renda. E, um aprendizado mútuo, mas isso leva tempo, por isso cinco para finalizar, a última saída é formar condomínios. Exemanos de transição. Neste período, o sucessor vai aprender plo: São cinco irmãos, dentro do grupo três se dão bem a conquistar seu espaço, mostrar responsabilidade e com- entre si e os outros dois também têm mais afinidade. Desta petência, enfrentar as adversidades dos negócios. E o suce- forma, montam-se dois condomínios, cada um deles com dido poderá auxiliar nesta caminhada e, assim, acostumar um gestor. O que quero deixar claro é que as opções não se esgotam aqui, estes são apenas exemplos, cada caso é um a abrir mão do poder. caso e existem muitas saídas. As pessoas confundem sucessão e continuidade. Qual é a diferença entre elas? O processo ao qual elas se refe- Então, é possível tratar de negócios em família. Tratar rem é o mesmo, no entanto, eles querem dizer coisas dife- de negócios em família é o grande trunfo de uma empresa. Por incrível que pareça, durante rentes. A sucessão soa melhor para muitos anos, acreditou-se que a nova geração e a continuidade à ‘‘O melhor momento para falar em participar de uma empresa famivelha geração. Esta continuidade se liar era atestado de fracasso. refere a manter o que estava sendo sucessão familiar é agora. Hoje é Mas, na verdade, nossas pesfeito. Por exemplo, o filho continua a o dia mais importante na largada quisas mostram que a empresa comandar os negócios exatamente do processo.’’ com gestão familiar é mais bemcomo o pai fazia. Já sucessão é sucedida do que a com adminisquando a nova liderança leva os tração executiva. Na pós-crise negócios a partir de seu ponto de vista e implanta sua forma de trabalho. Claro, não estou de 2008, nos Estados Unidos, as grandes corporações falando de uma mudança radical, mas de liberdade para entraram em parafuso, tiveram problemas de continuidade, transformar. O que não dá para esquecer é que tanto conti- o que não aconteceu com as familiares. A única questão nuidade como sucessão compõem o mesmo processo. A que preciso levantar é que a família deve ter responsabilidade e maturidade suficiente para lidar com os negócios e diferença está na cabeça do sucessor e do sucedido. com a vida privada. Eu acredito muito no empreendedoHá vários casos em que a sucessão ocorre somente rismo familiar e o vejo como um modelo de sucesso. Resquando o patriarca falece e a família fica sem saber salto que esta é a grande mola propulsora da economia do como seguir adiante. Como fazer uma divisão entre Brasil. familiares, sem, com isso, inviabilizar o negócio? Este é um dilema vivenciado por muitas famílias. Em primeiro Como governar ou fazer a gestão da família, indepenlugar, preciso comentar que o problema refere-se à suces- dentemente de ser em casa ou nos negócios? A goversão patrimonial, e para que ela funcione bem, o preparo nança ou a gestão trazem como princípio o estabelecideve ocorrer antes de o patriarca faltar. Porque, depois, o mento de regras para os mais diversos momentos da vida, clima é sempre mais tenso. Para isso, existem ferramentas antes que eles aconteçam. Vou dar um exemplo bem prátique ajudam a nortear o processo. O primeiro passo é fazer co. Pense em um grupo de meninos jogando bola. Normalplanejamento, o segundo consiste na comunicação e o ter- mente, não há regras, a não ser fazer gol. O importante é ceiro é o trabalho com transparência. O planejamento signi- brincar. Mas os meninos crescem e aparece a necessidade fica entender quais os objetivos do negócio e os da família, de impor normas – vai ter lateral, cartão amarelo, faltas marseparadamente. A comunicação inclui a possibilidade de cadas – afinal, agora as chances de machucados são maiotodos os envolvidos exporem o seu ponto de vista, anseios res. A governança é isso, um conjunto de regras acordadas e expectativas. E transparência é a prestação de contas de entre todos os envolvidos. E vale para várias instâncias – fato, ou seja, o gestor expor como vão as finanças e com- na educação dos filhos, no cuidado com os pais e sogros na promissos assumidos. Aplicadas as três ferramentas, com velhice, na administração dos negócios – por isso, as certeza uma discussão patrimonial será desenvolvida com regras são importantes e requerem planejamento, comunimais facilidade. Portanto, a divisão de herança deve ser pre- cação e transparência.
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Preço da soja atinge recorde nominal O valor da saca de soja para exportação atingiu, no dia 12 de junho, no Porto de Rio Grande, recorde nominal de R$ 68,10. Preço tão alto só havia sido registrado em 2004, de R$ 55, quando a estiagem quebrou a safra nos Estados Unidos. A cotação do mesmo dia também foi R$ 12 superior à registrada na mesma época de 2011 no estado, quando o valor era de R$ 56,10. O atual patamar foi atingido pela quebra de 49,69% na safra gaúcha 2011/12, pelo dólar acima de R$ 2 e pelo preço na Bolsa de Chicago, que voltou a de 14,30 dólares o bushel. Esses fatores influenciaram o prêmio, pago conforme a oferta e a demanda, e que chegou a 0,80 de dólar, o triplo do normal no porto. Como a maior parte da soja já foi comercializada, o reflexo favorável ao produtor será restrito, analisa o coordenador da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário da Unijuí, Argemiro Brum. O preço pago na região Noroeste, de R$ 55, está 27,9% acima do que no mesmo período de 2011. Apesar do bom momento, Brum acrescenta que esta é uma situação momentânea. “Há fatores externos, como a crise na União Europeia, e internos, como a quebra da safra. Se a próxima safra for cheia, tudo pode mudar.” Além disso, os preços futuros devem ser influenciados pela safra norteamericana. E o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) confirmou a tendência de redução de estoques finais do país para safra 2012/13 para 3,8 milhões de toneladas, ante as 3,9 milhões de t previstas em maio. Para o diretor da Capital Corretora, Farias Toigo, o próximo relatório virá com um cenário mais definido, já que o plantio estará finalizado nos EUA. “Também conta muito o clima que se desenhará.” Fonte: www.correiodopovo.com.br
Brasil deve ampliar oferta de grãos e manter reservas naturais A produção de grãos no Brasil, considerando soja, milho, trigo, arroz e feijão, deverá passar das atuais 153,3 milhões de toneladas para 185,6 milhões em 2021/22. Isso indica um acréscimo de 32,3 milhões de toneladas à produção atual do país. O Brasil é um dos poucos países do mundo que pode ampliar a produção de alimentos com ganhos reais de produtividade e mantendo a salvo suas reservas naturais. O estudo “Brasil – Projeções do Agronegócio 2011/12 a 2020/2021”, elaborado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de
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Pesquisa Agropecuária), dá uma mostra dos rumos da produção agrícola nacional na próxima década. As projeções indicam que entre 2012 e 2022 o cultivo de arroz, feijão, milho, soja em grão e trigo deverá aumentar em 21,1%, com expansão de 9% da área plantada. “Essa projeção mostra um exemplo típico de crescimento com base na produtividade”, justificou o coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, José Garcia Gasques. O estudo do ministério aposta em um cenário possível, levando-se em conta o uso da pesquisa e da tecnologia. De acordo com o relatório, a expansão de área de soja e cana-de-açúcar deverá ocorrer pela incorporação de áreas novas e também por outras lavouras que deverão ceder área. Juntas, soja e cana-deaçúcar devem se expandir em 7 milhões de hectares nos próximos 10 anos. O milho deve ter uma expansão de área por volta de 600 mil hectares e as demais lavouras analisadas mantém-se praticamente sem alteração ou perdem área, como o arroz, a mandioca, trigo e feijão. Como o milho é uma atividade com elevado potencial de produtividade, o aumento de produção projetado decorre principalmente por meio de ganhos de produtividade. Fonte: www.agricultura.gov.br
Saiba como funciona e quais os benefícios do sistema de plantio direto Os produtores brasileiros têm uma das maiores áreas de plantio direto do mundo, com cerca de 25 milhões de hectares. A técnica começou a ser usada por produtores brasileiros na década de 1970. O produtor rural e agrônomo Antônio Carlos Sebastiani participou das pesquisas sobre o sistema na época e implantou o sistema anos depois nas suas terras e na dos vizinhos. “Nós, aqui na região do estado de São Paulo, começamos na década de 1990 a mostrar aos produtores, porque eles não acreditavam. São Paulo tem áreas pequenas em relação a outros estados, como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Então, o produtor começou a falar “não vai dar certo aqui em São Paulo”. Hoje, até o pequenininho faz plantio direto”, afirma o produtor. Preocupado com a erosão no solo, o produtor Herbert Bartz implantou em 1972 o sistema nas lavouras brasileiras. Foi dele a ideia de trocar o arado pela palhada cada vez que era feito um novo plantio numa mesma área. Segundo o agrônomo Marcel Gaiotto Sebastiani, filho do produtor Antônio Carlos, não se pode mais
pensar em agricultura eficiente sem considerar o plantio direto. “Nos dias de hoje, com a competitividade alta, quanto menos você gastar, melhor. O plantio direto proporciona isso. Você tem menos gasto de maquinário, menos gasto de diesel e quebra menos máquinas, porque remexe menos o solo” explica. Para fazer o plantio direto, basta que o produtor não remova a terra, não use arado, e deixe a palha seca da cultura anterior na terra. Pesquisas feitas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) indicam que o aumento da produtividade com o uso do plantio direto está relacionado à melhoria do solo. No sistema, há maior disponibilidade de água, nutrientes, maior equilíbrio da temperatura e mais matéria orgânica na terra. Quanto aos custos de produção, estudos também comprovam vantagens em relação ao sistema convencional. No plantio direto, o produtor usa menos adubos, corretivos e combustíveis. Para o meio ambiente, as vantagens podem não ser tão visíveis, mas são comprovadas também. No processo de plantio direto, há fixação de 0,5 toneladas de carbono por ano. Quer dizer, esta quantidade de gás fica no solo, não vai pra atmosfera, explica o professor Carlos Cerri, especialista no assunto. “Isso é um valor muito grande, porque se multiplicarmos pela área total de plantio direto no país, nós vamos ver que é significativa a quantidade que está fixada anualmente. Equivale a emissão de cidades grandes, metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, anualmente” explica Cerri. A área com plantio direto no Brasil só fica atrás do espaço destinado na Argentina e nos Estados Unidos, segundo estimativa divulgada pela Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha. Em todo o mundo, são quase 117 milhões de hectares de terras mais férteis, solos mais ricos e de produtores mais satisfeitos e mais bem vistos também. Fonte: www.ruralbr.com.br
Chuva começa a recuperar o campo, mas seca ainda preocupa no RS Em um indicativo de recuperação do campo no Rio Grande do Sul, as chuvas recentes garantiram o crescimento de pastagens e o plantio do ciclo de inverno. Mas em sete meses de seca, o prejuízo à economia gaúcha chega a R$ 17,1 bilhões, calcula a Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul). A retomada das atividades agrícolas ainda contrasta com reservatórios se-
cos. A previsão do Cemet/RS (Centro Estadual de Meteorologia) é de que as precipitações atinjam a média histórica pelo menos até a primavera. Em Passo Fundo, no norte do estado, a chuva mudou a paisagem. E o ânimo. Desde o início de junho, segundo o Cemet, o acumulado chega a 157 milímetros, o que corresponde a 14,6% acima da média histórica para todo o mês. Bernadete Radin, pesquisadora em agrometeorologia do centro, afirma que é cedo para falar em fim da seca, mas observa que há sinais de recuperação. Bernadete estima que os prognósticos de chuvas favoráveis no inverno são animadores diante da perspectiva de reabastecer reservatórios para a safra de verão. “A chuva dentro da média histórica não garante que tudo voltará ao normal, mas traz uma boa expectativa para que se possa superar a seca”, destaca. De acordo com levantamento da Farsul, somente na soja, 45% da safra foi perdida. O impacto expressivo ainda assusta e provoca efeito direto na exportação do produto em grão. Nos primeiros cinco meses de 2012, o estado só negociou 3,15% do total comercializado em igual período do ano passado. Diante da maior quantidade produzida – e perdida – no ciclo atual, a federação afirma que a safra 2011/2012 causou maior prejuízo econômico ao Rio Grande do Sul do que a de 2004/2005. “As perdas estão consolidadas, mas a quebra ainda pode afetar a próxima safra. Por isso, a disponibilidade de crédito ao agricultor será crucial”, alerta Antônio Luz, economista da Farsul. Neste viés, a Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) cobra do governo federal uma definição quanto à linha de crédito emergencial no valor de R$ 10 mil para os agricultores familiares atingidos pela seca. Não descarta, inclusive, mobilizações públicas. Enquanto isso, nas lavouras, a rotina vai voltando ao normal. Segundo a Emater, as chuvas recentes acabaram com o atraso no plantio do trigo e garantiram melhor qualidade das pastagens. “A seca ainda não terminou, mas houve uma retomada nas atividades agrícolas. Agora já dá para respirar mais tranquilo”, explica Alencar Rugeri, engenheiro agrônomo da Emater. Fonte: www.zerohora.clicrbs.com.br
Rio+20: Afinal, o que é esta economia verde? Nas discussões da Rio+20 uma expressão é onipresente: “economia verde”. Porém, os negociadores da conferência ainda não haviam resolvido o impasse em torno da definição do termo. “O Brasil defende a ideia da economia verde
inclusiva, um paradigma do desenvolvimento sustentável que tenha muita ênfase no desenvolvimento social, além do ambiental e econômico”, afirma o ministro das Relações Exteriores, embaixador Antonio Patriota. Segundo o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a economia verde tem como princípio emitir pouco carbono, usar de modo eficiente os recursos naturais e promover a inclusão social. Para o sócio-fundador da RC Consultores, o economista Paulo Rabello de Castro, economia verde significa, em primeiro lugar, reduzir o desperdício de recursos, sejam eles quais forem. “E neste quesito – não desperdiçar, o agricultor é um expert, já que sempre conviveu com escassez de recursos”, diz, acrescentando que “portanto, economia verde tem muito a ver com a agricultura”. Na opinião da senadora Kátia Abreu, presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), a economia verde passa pela atribuição de valor financeiro aos recursos naturais. “É onerar quem agride o meio ambiente, e premiar quem protege. Enquanto isso não ocorrer, a floresta, por exemplo, não terá valor em pé.” Rabello de Castro destaca que fortalecer a produção agropecuária é sinônimo de se investir em sustentabilidade, já que o enriquecimento agrícola – que tem efeito multiplicador – acarreta em proteção ambiental. É o que diz, por exemplo, a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), ao assinalar que “o declínio da produtividade agrícola faz com que pessoas invadam florestas, pastagens e áreas úmidas, criando um espiral de degradação ambiental e pobreza”. De acordo com o economista, uma economia verdadeiramente verde requer mudança no conceito de PIB, que deveria passar a incorporar resultados ambientais e sociais no cálculo. “Hoje, um PIB alto pode ser sinônimo de dano à natureza.” Pedro Arraes, presidente da Embrapa, vai na mesma linha ao ressaltar que “o desafio da economia verde passa pela construção de métricas, que adicionem os ativos ambientais e sociais à conta”. Kátia Abreu chama atenção para o fato de que economia verde não pode significar “decrescimento”, tese defendida por alguns. Na opinião da senadora, proteger não significa não se desenvolver. O caminho, salienta, é investir em pesquisa científica e inovação tecnológica, a fim de promover o crescimento com sustentabilidade em todas as esferas: econômica, social e ambiental. Fonte: www.souagro.com.br
Preço do leite deverá ser definido antecipadamente Empresas de beneficiamento e comércio de laticínios deverão informar ao produtor de leite o valor pago pelo produto até o dia 25 de cada mês. É o que estabelece a Lei 12.669, de 19 de junho de 2012, sancionada pela Presidência da República e publicada no Diário Oficial da União. Com a medida, produtores vão saber com antecedência quais valores receberão pelo litro de leite entregue às empresas responsáveis pelo processamento. O não cumprimento implica em penalização, de acordo com a lei. Em Mato Grosso, o presidente da Aprosleite (Associação dos Produtores de Leite), Alessandro Casado, diz que a legislação trará segurança ao setor. “Antes da aprovação o produtor só sabia o que seria pago no leite no dia do pagamento, que ocorria em média 45 dias após ser entregue o produto. Não se sabia quanto seria pago. Agora, poderá fazer os investimentos no mês porque até o dia 25 saberá o valor”, destaca Casado. Fonte: www.agrodebate.com.br
Agronegócio deve superar meta de exportações neste ano, diz ministro da Agricultura O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou que o agronegócio brasileiro pode superar a meta de US$ 100 bilhões em exportações neste ano, com aumento de 5,7% em relação a 2011. “Embora tenhamos tido problemas de mercado com a Rússia e a Argentina, outros mercados estão se abrindo”, disse o ministro, referindo-se às atuais barreiras comerciais impostas pelo governo argentino a vários produtos e ao bloqueio russo sobre as exportações de carne suína e bovina do Brasil. A China e o Japão estão entre os países com os quais o Brasil pretende ampliar negócios nos setores de suíno e bovino. Mendes Ribeiro participou do seminário Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio, no Espaço Humanidade 2012, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, no Rio de Janeiro. O ministro também elogiou o novo Código Florestal que, segundo ele, vai servir para aprimorar a regulamentação ambiental no Brasil, e servirá de referência para o mundo. Dados do Ministério da Agricultura mostram que as exportações do agronegócio brasileiro somaram cerca de US$ 97 bilhões em 12 meses até maio. No ano passado, as exportações chegaram a US$ 94 bilhões. Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br
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Agricultura
Sistema de
Plantio Direto na Palha
é divisor de águas da agricultura brasileira Nos últimos 40 anos, a produção de grãos do Brasil aumentou cinco vezes em relação à área plantada. Graças ao produtor Herbert Bartz, pioneiro do plantio direto, hoje, os agricultores – literalmente –, fazem o plantio da nova safra na poeira da colheita. Os produtores associados da Cotripal já sabem que o Sistema de Plantio Direto na Palha é ideal para as lavouras, pois melhora o solo, aumenta a produtividade, potencializa a eficiência dos fertilizantes, mantém a umidade por mais tempo, além de viabilizar a agricultura sustentável. Durante muitos anos, os agricultores utilizaram o sistema de plantio convencional, em que era preciso passar arado, grade e vários outros implementos, para então realizar o plantio. Quando chovia, ocorria o escorrimento e empobrecimento do solo, o assoreamento dos rios e a erosão. Sem mencionar que ele ficava exposto às intempéries do tempo por longos períodos – nas entressafras. Com a implantação do Sistema de Plantio Direto na Palha, o preparo completo do solo deixou de ser necessário. Agora, ele ocorre somente na linha de plantio, com o auxílio da plantadeira. E a área total da lavoura passa a ser coberta por camadas de palhada, que se formam com a sucessão das colheitas, proporcionando alta proteção contra ação da chuva, causadora da erosão. Com isso, o solo tende a se tornar cada vez mais fértil. Além disso, esta tecnologia fez com que a safra brasileira de grãos desse um salto. Em 1972, segundo a Febrapdp (Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha), a produção foi de 30 milhões de toneladas. Já em 2011, a colheita chegou a 160 milhões de toneladas. De acordo com Denio Oerlecke, supervisor do Detec Cotripal, a evolução do Brasil como potência agropecuária se deu com o aumento no volume de grãos e a manutenção dos hectares de plantio. “O Brasil produz cada vez mais, praticamente na mesma área.” O crescimento nos números se dá porque os princípios do plantio direto são: não revolver o solo, formar e preservar a palhada, não deixar o solo descoberto, utilizar sementes sadias e tratadas, usar cultivares adequadas e realizar a rotação de culturas. O resultado deste trabalho é satisfatório, pois, além dos benefícios já citados, as lavouras conduzidas sob o sistema apresentam custo inferior e rendimento de grãos superior àquelas geridas com plantio convencional. “No plantio direto há redução da mão-de-obra, do consumo de combustível, das horas de uso das máquinas, do custo de manutenção e depreciação do maquinário e também do investimento em implementos agrícolas. Esse é o principal fator da expansão do plantio direto. Além disso, a aplicação de fertilizantes tem melhor aproveitamento, com a melhoria da estrutura do solo e com a diminuição significativa da erosão”, esclarece Denio. Conforme dados da Febrapdp, no Brasil a área em que há utilização do plantio direto corresponde a mais de 50% do total, abrangendo cerca de 25,5 milhões de hectares. Contudo, desta área, menos de 10,4 milhões realizam adequadamente o sistema, que necessita de diversificação de culturas, com pelo menos dois cultivos por ano. “O que queremos ver na área de abrangência da Cotripal é um sistema bem implantado e cuidado, pois ele proporciona um resultado diferenciado para os produtores. O que significa maior rendimento na lavoura e menor custo de produção”, diz Denio.
Palhada Na região Sul do Brasil, devido ao fato de ser fria, a decomposição dos resíduos vegetais, ou seja, da palhada que fica na superfície do solo, é mais lenta. Por essa razão, forma-se uma camada espessa de material orgânico que aumenta a proteção e a qualidade do solo.
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Mercado agrícola por João Carlos Pires
Referente a junho de 2012
Soja O mês de junho foi de alta volatilidade na Bolsa de Chicago. As cotações oscilaram positivamente, saindo de U$ 13,40 para U$ 15,12 o bushel. No início do mês, as incertezas sobre a economia da Europa e a quebra da safra sul-americana foram os fatores que influenciaram as cotações. A partir do dia 10, o que alavancou os preços foi a falta de chuva e as previsões de tempo seco e quente nos Estados Unidos. Fato este que deve acentuar o déficit hídrico no meio oeste norteamericano, principal região produtora. Internamente, as cotações do dólar chegaram ao pico de R$ 2,10, em duas oportunidades. O recuo aconteceu no último dia de junho, devido à intervenção do Banco Central. O dólar fechou o mês cotado a R$ 2,01. O preço pago ao produtor subiu de R$ 54 para R$ 62,04 a saca. João Carlos Pires Supervisor comercial adrim.comercial@cotripal.com.br
Milho O mercado do milho ficou estável no Rio Grande do Sul. Os números da 2ª safra, conhecida como “safrinha” no Brasil, são recordes. Algumas empresas privadas preveem que a colheita ficará entre 35 e 38 milhões de toneladas de grãos. Com relação aos estoques de passagem, se não houver um aumento significativo nas exportações, eles podem chegar a 16 milhões de toneladas. Diante deste cenário, os preços do milho no Centro-oeste ficaram baixos. Isto fez o setor produtivo solicitar apoio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), além da intervenção do governo no mercado, com aquisição de milho através de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) e Opções de Compra. No entanto, com a alta ocorrida na Bolsa de Chicago e os preços mais atraentes, as exportações podem aumentar. Diminuindo, assim, a necessidade de auxílio do governo, devido ao maior volume de negócios com o mercado externo. O preço pago ao produtor ficou em R$ 22,50 a saca.
Trigo O mercado do trigo subiu em decorrência da pouca oferta e da alta no mercado internacional. O valor do trigo importado aumentou consideravelmente, o que fez a indústria moageira atuar na compra do produto nacional, elevando os preços. Durante o mês de junho, a Conab lançou os leilões dos estoques públicos de acordo com a PGPM (Política de Garantia de Preços Mínimos). Desta forma, os valores foram balizados – estancando a alta. O preço pago ao produtor subiu de R$ 24,54 para R$ 25 a saca
Dólar A cotação do dólar oscilou fortemente entre R$ 2,01 e R$ 2,10. No início do mês, as cotações giraram em torno de R$2,04. Contudo, as incertezas sobre a economia europeia, relacionadas principalmente à Espanha e Grécia, e a situação bancária espanhola em nível crítico, elevaram a cotação a R$ 2,10. Diante deste cenário, o Banco Central, nos últimos dias de junho, vendeu dólares com o objetivo de frear a subida da moeda norte-americana. A medida surtiu efeito e o dólar recuou para R$ 2,01.
Leite & Mercado Baixa nos preços e recuperação lenta O preço pago ao produtor pelo leite entregue em maio teve uma queda nas principais bacias leiteiras do Sul do Brasil. A baixa ocorreu nos três estados, variando entre 0,6% e 1,5% se comparado ao preço do mês anterior. As indústrias sinalizam que, para o leite entregue em junho, haverá nova baixa. Apesar de estarmos no período de entressafra, quando há menor produção de leite e, teoricamente, preços mais elevados, as cotações têm se mantido abaixo do esperado. Isso acontece porque os laticínios continuam importando leite mais barato de países como Argentina, Paraguai e Uruguai. Em contrapartida, a produção começou a esboçar uma reação. Com as chuvas que ocorreram em junho, as pastagens conseguiram se recuperar bem, causando também um leve aumento no volume de leite recolhido.
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Cotripal promove curso de formação de cipeiros Sempre na busca pela prevenção de acidentes de trabalho, a Cooperativa promoveu treinamentos para grupos das Cipas (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da gestão 2012/2013.
Cipas supermercados Arco-íris , Panambi Centro e Santa Bárbara do Sul, Centro Administrativo e Lojas Panambi
Entre os dias 13 e 15 de junho, o SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) da Cotripal promoveu o curso de formação de cipeiros. O objetivo foi capacitar os novos integrantes das Cipas da gestão 2012/2013. As equipes, empossadas a partir do dia 2 de julho, auxiliam na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. De acordo com o responsável Rogério Franco, engenheiro de segurança do trabalho, as Cipas recebem treinamento anual. “Neste ano, o curso foi ministrado para um grupo de 41 cipeiros.” O curso de formação teve como instrutores a equipe do SESMT da Cotripal, Giovani Chagas, Rogério Franco e Rosani Schneider. Além da participação do técnico de segurança do trabalho Airo Tadeu Malheiros. Entre os conteúdos abordados, destacam-se os estudos de noções sobre legislação trabalhista e previdenciária – relativas à segurança do trabalho –, prevenção e combate a incêndios, princípios gerais de higiene ocupacional no trabalho e medidas de controle de riscos.
Cipas supermercado Condor, Frigorífico e Grãos Condor
Cipas Manutenção e Grãos Arco-íris
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A luta da Humanindade contra a balanรงa A obesidade jรก virou problema global. O que fazer? 14
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O excesso de peso se tornou um problema global e, hoje, é encarado como doença. Além disso, ele desencadeia diversos outros males à saúde. Nos hábitos atuais, as pessoas consomem alimentos ricos em gorduras, se exercitam pouco e apelam aos remédios e às dietas milagrosas para emagrecer. No século passado, a obesidade não era considerada doença. No máximo, uma pessoa com excesso de peso era vista como alguém que comia demais e tinha preguiça de se exercitar. Hoje, isso é diagnosticado como doença e já pode ser comparado a uma epidemia de proporções globais. Isso porque, segundo o programa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizado pelo Ministério da Saúde, apenas cerca de 10% dos casos estão associados à genética, todo o restante se deve a fatores comportamentais. Os tempos modernos impuseram novos hábitos de comportamento. As pessoas passam horas confinadas em ambientes fechados, pouco se movimentam graças às tecnologias de transporte e comunicação. Para piorar, estão mais expostas a fatores de estresse devido à cultura de alto consumo e forte concorrência pelo sucesso em todas as áreas da vida. Trabalha-se sob pressão para ganhar dinheiro e comprar o máximo possível. Depois, trabalha-se sob maior pressão para pagar as contas do que se comprou e ainda poder comprar mais. A rotina, portanto, em regra é de correria. As refeições são feitas muitas vezes às pressas, em intervalos rápidos a fim de se aproveitar o tempo para resolver problemas ou mesmo atualizar as informações. Mais ansioso por causa de todo esse estresse, o cidadão moderno acaba sentindo vontade de ingerir alimentos calóricos, ricos em gordura e açúcar, mesmo sem necessidade fisiológica. O resultado da equação é previsível: quem come e vive mal, adoece. E isso se torna claro na facilidade de ganhar peso e, no sentido inverso, na dificuldade de se livrar dele depois. Até as crianças estão sendo afetas. O Creeo (Centro de Recuperação e Estudos da Obesidade), de Porto Alegre alerta que criança gorda, e muitas já apresentam peso acima da média antes dos 12 anos, devem se tornar adultos obesos. Os problemas ocasionados pela obesidade extrapolam o campo da estética. Além de prejudicar a autoestima, eles interferem no desempenho cotidiano e trazem consequências ruins à saúde. O excesso de gordura, açúcar e sal na alimentação desencadeia doenças, como diabetes, hipertensão, infarto, derrames e diferentes tipos de câncer, alterando, também, os níveis de triglicerídeos, colesterol, pressão arterial e muito mais. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2006, 43% dos brasileiros tinham sobrepeso e 11% eram obesos. Números mais recentes apontam que hoje são 49% e 16%, respectivamente. Para piorar, o aumento destes percentuais é constante – em média, 1% a cada 12 meses. Em outras palavras, a luta com a balança ganhou contornos que podem se comparar a uma epidemia. Entre as mulheres, 45% se encaixam na categoria sobrepeso, contra 52% dos homens. Embora o sexo masculino esteja em situação desfavorável, vale lembrar que a diferença já foi maior. Em 2007, 38% delas sofriam com o problema, contra 48% deles. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o que leva as pessoas ao sobrepeso e, consequentemente, à obesidade é a má alimentação. Apenas 20% da população ingere cinco ou mais porções de frutas e hortaliças por dia, quantidade indicada pela OMS (Organização Mundial da Saúde); 34,6% exageram nas carnes gordas; e 56,9% bebem leite integral, fonte de gordura saturada além do necessário. A solução para a obesidade, no Brasil e no mundo, está na mudança de hábitos. Neste processo não existe mágica. Vale a velha receita de aliar um cardápio saudável à atividade física e a uma rotina menos estressante. Desse jeito, não apenas se pode ter esperança de entrar naquelas roupas que estão no fundo do armário, mas, sobretudo, de melhorar significativamente a qualidade de vida.
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Por que cada vez mais gente está acima do peso? Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, médico do Hospital das Clínicas de São Paulo, o motivo é que, desde crianças, as pessoas estão comendo em maior quantidade, dando preferência aos alimentos ricos em gordura. Além disso, se exercitam pouco e gastam menos energia. Pesquisa do Ministério da Saúde confirma as palavras do médico. Hoje, 39,6% dos homens se exercitam com frequência. Na ala feminina, 22,4% delas fazem alguma atividade física regulamente. “São números pequenos em relação ao crescimento do índice de obesidade”, esclarece Alfredo. A falta de sono também é um fator determinante para o aumento do peso. “A vida moderna exige que as pessoas durmam tarde e acordem cedo. Isso desequilibra os hormônios ligados às sensações como fome e saciedade, o que provoca ganho de peso”, alerta o médico. O estresse é outro elemento determinante para o descontrole na alimentação. “A comida pode se tornar uma espécie de compensação para as coisas ruins que aconteceram durante o dia. E, desta forma, as pessoas ficam obesas”.
Como lidar com crianças que precisam emagrecer? O ideal é criar um lar saudável, onde a criança aprenda a comer frutas e legumes e o exercício físico seja estimulado. “Um exemplo são os finais de semana em que os pais podem sair com os filhos para fazer alguma atividade, ou mesmo os videogames que, atualmente, exigem a movimentação da garotada”, sugere Halpern.
O que é efeito sanfona e que prejuízos traz para o organismo? O fenômeno de perder e ganhar peso repetidas vezes é chamado de efeito sanfona ou ioiô. Especialistas alertam que
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as pessoas mais afetadas por este mal são as que buscam emagrecer através de dietas radicais, ou seja, têm uma grande perda de peso em um curto período de tempo. No entanto, não conseguem manter a forma e voltam a engordar. Outro vilão do efeito sanfona são os remédios para emagrecimento. Eles não proporcionam uma perda de peso duradoura e, ainda, podem ocasionar danos à saúde, como insônia, taquicardia, sensação de boca seca, irritabilidade, aumento de pressão arterial e problemas intestinais. O efeito sanfona não é prejudicial apenas em termos fisiológicos. Ele também tem consequências devastadoras do ponto de vista psicológico. “Ele desmotiva, pois a pessoa se vê magra num período e gorda no outro, além de ser cada vez mais difícil emagrecer”, diz Halpern.
A obesidade também está na cabeça? Os termos “cabeça gorda” e “cabeça magra” são muito usados pelo Creeo. Significa que o peso de cada pessoa está relacionado a dois fatores. Primeiro, a relação entre o que ela come versus o que gasta. E, segundo, o comportamento ditado pelo seu jeito de pensar. De acordo com Marcelo Kessler, fundador do Creeo, o que diferencia uma pessoa com peso adequado das com sobrepeso não são apenas os quilos a mais, e sim o papel da comida na vida delas. “Assim como outros vícios, o obeso usa a comida para lidar melhor com ansiedades, angústias, depressão e demais estados de humor”, comenta Marcelo. Para as pessoas com “cabeça magra”, a comida é necessária ao corpo e pode ser apreciada com prazer. Nada além disso. Já para quem “pensa gordo”, a comida tem conotação de libertação. Por isso, não há limites e o exagero sempre acontece. “O processo de emagrecimento, sob esta perspectiva, vai além de seguir uma dieta, passa por uma reorganização de comportamento em relação à alimentação.”
O ambiente influi na relação das pessoas com a comida? A maneira como as pessoas se alimentam têm tanta importância quanto a qualidade e a quantidade de comida. Para o psicólogo norte-americano Brian Wansink, o dia a dia está tão conturbado que fica difícil perceber o momento da saciedade. Ele ainda explica que o segredo está em transformar o ambiente para que ele trabalhe em favor da alimentação saudável, do emagrecimento ou daquilo que se deseja. Mudanças simples podem resultar em perda de peso e alteração de hábitos sem grande esforço. O psicólogo faz uma adaptação de um velho ditado popular para ensinar: “O que os olhos não veem, o estômago não sente”. Na maioria das vezes, é exatamente assim, pois o desejo vence quando a pessoa se depara com um pedaço de chocolate, por exemplo. “Você pode até resistir, mas provavelmente vai se martirizar o resto do dia. Mais tarde, acaba comendo e, claro, se punindo”, avalia o psicólogo. Portanto, o ideal é deixar as comidas saudáveis à vista e evitar as opções engordativas, seja em casa ou na rua. É simples, não compre, porque assim não cairá em tentação. Ainda de acordo com o psicólogo, as pessoas não imaginam que algo tão simples como o tamanho do prato ou do copo pode determinar o quanto alguém come ou bebe. Por isso, escolha os de tamanho menor. A hora da refeição, seja café da manhã, almoço, lanche ou janta, deve acontecer em um momento calmo, à mesa e sem televisão ou qualquer outra atividade. “Deste modo, as pessoas se concentram na refeição e percebem com mais facilidade a saciedade, evitando excessos.”
Como manter a saúde e o corpo em forma? O melhor caminho é a reeducação alimentar. A ideia é manter uma alimentação equilibrada pelo resto da vida. Apesar de o emagrecimento ser mais lento, aproximadamente 1,5 quilo por semana, o resultado é duradouro. A boa notícia é que não há necessidade de restringir tudo, apenas aquilo que traz problemas à saúde e, portanto, todos devem evitar, independente da forma física. Neste caso se enquadram: fast food, comidas gordurosas, refrigerantes, sal e açúcar em excesso. Além disso, existem três pilares da vida saudável que precisam estar em equilíbrio – atividade física, alimentação e emoções. “Pessoas ansiosas e estressadas desistem de ir à academia. Acabam mais nervosas, comem para obter conforto e engordam. Com isso, deprimem-se porque estão gordas e ficam mais aborrecidas. O processo se torna um ciclo vicioso”, explica Marcelo.
Dicas simples para manter o corpo e a saúde em dia: Evite pular o café da manhã Faça pequenas refeições a cada três horas, pois elas ativam o metabolismo Não aposte em dietas da moda. Elas são radicais e ninguém consegue manter por muito tempo Pratique atividade física Beba muita água Não pule refeições Evite fast foods – comidas rápidas, como pizzas, cachorro-quente, etc. Reduza gradualmente os carboidratos refinados – massa branca –, açúcar, sal e gorduras saturadas Dê preferência aos alimentos integrais – ricos em fibras Use a lei da compensação: comeu mais em um dia, coma menos e malhe mais em outro Mantenha salgadinhos e afins longe dos olhos e coloque alimentos mais saudáveis em destaque na geladeira e no armário Sente à mesa na hora das refeições e não em frente à TV
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Autocentro Cotripal realiza testes gratuitos de amortecedores O Autocentro Cotripal, entre os dias 28 de maio e 2 de junho, promoveu uma campanha para revisão de amortecedores. “Todo mundo sabe a importância desse item para segurança do veículo e, claro, das pessoas que o utilizam”, relata o supervisor do Autocentro, Jorge Volkmann. Por isso, neste período foram realizados testes gratuitos para conferir a qualidade dos equipamentos, além de uma promoção, que incluiu amortecedores, suspensões e pneus de carros de passeio e caminhonetes. Para realizar os testes, a Cotripal, que é integrante do Monroe Club, programa de fidelidade da Monroe – fabricante de amortecedores –, recebeu uma máquina especial, que vem do município de Joaçaba – SC para o evento.
Supermercados Cotripal de Panambi oferecem pratos quentes para aquecer o inverno Temperaturas baixas são ideais para o consumo de pratos quentes, como brodo, sopa de capeletti e feijoada. Eles, além de aquecer, garantem a energia necessária para o corpo suportar o inverno. No inverno, o corpo pede mais energia com o objetivo de se manter aquecido. A forma de produzir este calor é através da alimentação, pois ela mantém o organismo funcionando e as pessoas motivadas. Pensando nisso, a Cotripal programou um calendário especial de pratos quentes para os dias frios. São eles: brodo, sopa de capeletti e feijoada. As delícias são oferecidas pelos supermercados Cotripal Panambi Centro e Arco-íris. O serviço tem dia específico para funcionar e é preciso fazer encomenda na padaria do supermercado que oferece o prato para garantir a porção. Na hora também haverá os pratos, mas não há garantias que todos conseguirão comprar, visto que o atendimento será em ordem de chegada. Daí a importância de se fazer a encomenda. Cada quilo do prato quente comprado ainda dá direito a duas unidades de pão como acompanhamento.
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Calendário de pratos quentes .
Supermercado Arco-íris Brodo Data: 6 e 27 de julho .
Sopa de capeletti Data: 20 de julho .
Feijoada Data: 13 de julho Supermercado Centro Brodo Data: 4, 18, 24 de julho, 8 e 15 de agosto .
Sopa de capeletti Data: 11 de julho, 1º e 22 de agosto
No Supermercado Cotripal Arco-íris, as encomendas devem ser feitas até às 12h do dia em que haverá o prato de preferência, pelo fone 3375-9059 ou diretamente na padaria. Os pratos poderão ser retirados a partir das 16h30 do dia agendado. No Supermercado Cotripal Panambi Centro, as encomendas precisam ser agendadas até o dia anterior ao prato de preferência, pelo fone 3375-9080 ou diretamente na padaria. A retirada das encomendas deve ser feita a partir das 17h30 do dia agendado.
Time de futebol “Veteranos da Afucopal” completa 17 anos de fundação O time de futebol de campo “Veteranos da Afucopal” completou 17 anos de existência, no dia 1º de julho. Quando fundado, em 1995, o grupo era formado por 15 atletas. Hoje, são 26 jogadores, funcionários da Cotripal de diversos setores. Gilmar Zamberlan, treinador e organizador do time, conta que a equipe está com o número máximo de participantes. “Segundo as regras, determinadas pelo grupo, atingimos o limite, e, para agregarmos um novo atleta, um dos antigos precisa pedir desligamento.” O objetivo do “Veteranos da Afucopal” é se reunir aos finais de semana, para conhecer novas pessoas, divertir-se e levar o nome da Cooperativa para os lugares onde joga. Ainda de acordo com Gilmar, os jogos são disputados contra times de Panambi e da região, principalmente Ijuí, Frederico Westphalen, Tupanciretã, Condor e Pejuçara. Também, uma vez por ano, o grupo organiza uma excursão para cidades com atrativos turísticos. “Aproveitamos a viagem para, além de jogar futebol, conhecer novos lugares, nos enriquecer com cultura. E, ainda, saímos da rotina, o que dá um ânimo a mais para as atividades do dia a dia.” “A nossa equipe permanece unida, pois seguimos fielmente as regras e temos um grande respeito entre os atletas. Além do mais, somos colegas de trabalho, o que acentua o nosso companheirismo”, explica Amarildo Buratti, integrante do time.
Os integrantes do “Veteranos da Afucopal”: .
Gilmar Zamberlan – treinador Dilomar Barcellos – tesoureiro Joceli Ferreira – fundador Pedro Silva – fundador José Bairros – fundador Valdir Bairros – fundador Amarildo Buratti, Antônio Quevedo, Márcio Moura, Leandro Oliveira, Marino Raal, Cristian Martins da Silva, Reginaldo Santos, Diego Trentini, Fernando Franke, Fábio Jardim, Carlos Jardim, Clóvis Teixeira, Gerson Hilgert, Jeferson Raal, Andreas Reinke, Roberto Sampaio, Carlos Malheiros, Gabriel Zamberlan e Gustavo Bairros.
Promoção
Lojas Cotripal presenteiam clientes com jantar romântico Dia dos Namorados é marcado por promoção nas quatro lojas da Cotripal. As Lojas Cotripal Panambi, Santa Bárbara do Sul, Condor e Pejuçara, com o objetivo de tornar o Dia dos Namorados um momento especial, prepararam uma promoção que sorteou 12 jantares românticos. Os ganhadores puderam desfrutar do prêmio com um acompanhante e, além disso, receberam R$ 30 para degustar um bom vinho ou outra bebida de sua preferência. Para participar, os clientes precisavam realizar compras no valor de R$ 50, em qualquer uma das Lojas Cotripal, preencher o cupom e depositar na urna. E, também, quem adquirisse os produtos anunciados num folheto, preparado especialmente para a data festiva, ganhava um cupom extra.
Os ganhadores foram: Panambi Aldino Graeff Carina Hoffmeister Giesel Daiane Medino Dilce Sarturi Fabiane Lencina Juares Acensi
Pejuçara Luciano Villani Vanderlei da Silva Santa Bárbara do Sul Gerson Antonio Souza Porto Francisco Osvaldo Lírio
Condor João Noel Pimentel Érion Lorenz
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Festimais Queijo e Vinho divertiu Panambi e região O evento teve vinhos, espumantes, queijos, fondue, petiscos deliciosos – salgados e doces –, boa música e, de recordação, uma linda taça especial para vinho. Nos dias 9 e 16 de junho, a Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) foi palco do já tradicional evento da Cotripal, o Festimais Queijo e Vinho. Os participantes tiveram horas de diversão, degustação de vinhos e espumantes e muitos momentos para brindar. A animação da primeira noite ficou a cargo da Aeroporto Banda Show. E, na segunda noite, quem comandou a festa foi a Atração Banda Show. As duas bandas, da região de Porto Alegre, tocaram músicas da atualidade e, também, os clássicos internacionais. O ingresso dava direito a uma taça do festival – especial para vinhos –, a um garfinho para degustação, a deliciar-se com petiscos e, claro, a vinhos de diversas vinícolas. Ou seja, quem passou por lá pôde brindar, beber, comer e se divertir à vontade. As empresas parceiras da Cotripal foram: vinícolas – Salton, Miolo, Aurora, Garibaldi, Concha y Toro, Perini e vinhos Canção; e mais – Sarandi, Isabela, Marsala, Heja, PanFácil, LacLélo e Santa Clara. Confira mais fotos nos sites: www.cotripal.com.br www.facebook.com/festimais
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Cursos e treinamentos
Culinária Orquídea
Data: 26 de junho – tarde Local: Auditório Supermercado Cotripal Arco-íris
Data: 26 de junho – noite Local: Auditório Supermercado Cotripal Arco-íris
Data: 27 de junho Local: Supermercado Cotripal Panambi Centro
Data: 28 de junho Local: Pavilhão da Comunidade São Jorge – Linha 29, Ajuricaba
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Confira mais fotos no site: www.cotripal.com.br
Fruticultura – tecnologia da poda
Agenda
Palestra
Cursos
Sucessão e gestão familiar da propriedade rural Data: 17 de julho, às 19h Local: Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) Palestrante: Dr. Fábio Mizumoto
Saneamento rural básico Data: 5 e 6 de julho Local: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi Operação de semeadoras-adubação para Sistema de Plantio Direto na Palha Data: 16 e 17 de julho Local: Núcleo Sempre Avante – linha Ocearu, Panambi
Sintonize! Programa Atualidades Cotripal
Rádio Sorriso FM 103.5 De segunda à sexta 6h10 e 11h45 – Sábado 6h10 Cotações e preços de segunda à sexta 8h20 Rede Colinas FM 88.7 Cotações e preços de segunda à sexta 8h20 Atualidades Cotripal: sábado 7h40 Rádio Sulbrasileira AM 1320 Avisos: de segunda à sexta 7h05 Atualidades Cotripal: sábado 11h Rádio Blau Nunes AM 1210 Atualidades Cotripal: sábado 11h40
Agenda
Data: 25 a 27 de junho Local: Comunidade Católica São José Porongos – linha Porongos, Santa Bárbara do Sul
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jornalismo.radio@cotripal.com.br
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Segurança ambiental
Joga fora no lixo!
O lixo produzido pela população, seja na zona urbana ou rural, é um problema que desafia gestores públicos há muito tempo. E ele tende a aumentar cada vez mais, pois, assim como a densidade populacional cresce, a quantidade de resíduos produzidos por ela pode crescer também. Muitos avanços já aconteceram nessa área, porém, o engajamento da população é indispensável para que esse problema não vire uma verdadeira bola de neve.
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Uma vida mais agitada, em que o tempo é curto para quase tudo. Assim são nossos dias hoje. E essa nova forma de viver – uma luta constante contra o relógio –, faz com que alguns hábitos surjam e outros se intensifiquem. Esta, juntamente com o aumento em grande escala da população nas últimas décadas, pode ser a explicação mais plausível para a imensa quantidade de lixo produzida diariamente no Brasil, e também no mundo. As pessoas têm cada vez mais necessidade de se alimentar rapidamente, de comprar coisas antes não tão necessárias, de se descartar de objetos, papéis, roupas e sapatos com mais facilidade. Isto tudo gera lixo. E muito lixo. A Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) recentemente divulgou pesquisas que comprovam que o volume de lixo brasileiro está crescendo vertiginosamente. Só no último ano, foram cerca de 61 milhões de toneladas de resíduos, um aumento de 6,8% em relação ao ano interior. Dividindo esse total pelo número de habitantes, chegamos ao valor de 378 kg por brasileiro. Mais de um quilo por dia, por pessoa. Reciclar e reaproveitar, mais do que nunca, devem ser palavras de ordem nessa nova realidade. Segundo a mesma pesquisa, apenas 57% dos municípios brasileiros possuem alguma iniciativa de coleta seletiva de lixo. Em Panambi, conforme informa Daniel Strobel, presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente, a coleta seletiva já existe há mais de 10 anos. “Porém, de uns tempos pra cá, temos a impressão que as pessoas esqueceram o que é a seletividade de lixo.” E é por isso que uma nova campanha de conscientização está sendo desenvolvida, ao longo deste ano, no município. Cada um é responsável por seu lixo Uma boa parte do lixo produzido pode ser reaproveitado, se, obviamente, tiver a sua destinação correta. Para Elizete Moura, diretora da Secretaria Municipal de Agricultura, Indústria e Comércio, a separação do lixo é bem simples e pode ser feita em questão de segundos. Basta um pouco de engajamento, e mudança de hábitos: “Em Panambi, há os dias certos em que o caminhão passa recolhendo o lixo em cada localidade, seja na cidade ou no interior, tanto para o lixo reciclável como para o orgânico. E a população está bem informada quanto a esse calendário de coleta”. O lixo recolhido na cidade é levado até a Usina Municipal de Triagem de Resíduos Sólidos, localizada na linha Rincão Frente. Lá, o reciclável passa por um processo de triagem, que consiste na separação dos materiais para posteriormente ser revendido a empresas especializadas em reciclagem. Já os resíduos orgânicos vão para a célula, situada junto à Usina. Mas, como a quantidade de material cada vez aumenta mais, muita coisa poderia ser reaproveitada. “Boa parte do lixo orgânico, como cascas de frutas, restos de alimentos, frutas, verduras e ervas, pode muito bem ser transformado em um rico adubo, através de compostagem”, explica Elizete. Recolhimento de lixo na cidade e no campo Toda a área urbana e rural de Panambi está mapeada nos roteiros de recolhimento de lixo pela Prefeitura. Diferentemente dos bairros da cidade, no interior a coleta não é realizada semanalmente. Elizete esclarece: “Cada localidade possui, previamente agendado, os seus dias de recolhimento, conforme a sua necessidade. Para algumas é uma vez por mês, outras, a cada 15 dias, e também algumas a cada 10 dias. Os moradores têm conhecimento dessas datas e se programam”. Mas vale lembrar que o lixo recolhido no interior é somente o reciclável. A maioria dos produtores rurais aproveita mais seu lixo orgânico fazendo compostagem.
Fique atento! Cada cidadão tem responsabilidade sobre o lixo que produz, e, por isso, saiba como dar o destino correto a cada material:
Óleo de cozinha O óleo de cozinha usado pode ser transformado em excelente combustível. Existem, na cidade de Panambi, os ecopontos, que são estabelecimentos comerciais credenciados para receber esse óleo usado, depositado em garrafas pet. A sede da Prefeitura Municipal também recebe.
Pneus e lixo eletrônico Pneus que não podem mais ser usados devem ser devolvidos nas revendas onde foram adquiridos ou entregues no Depósito Municipal de Panambi, situado na Rua Taquara, próximo à Pre-feitura, no Bairro São Jorge. Para lá também podem ser levados o lixo eletrônico, como computadores, telefones celulares e periféricos.
Medicamentos vencidos A recomendação do Município é de que os remédios vencidos sejam entregues nos postos municipais ou na farmácia municipal, e nunca jogados junto ao lixo comum, independente de onde foram comprados. “As pessoas precisam ter um cuidado muito grande com esse tipo de lixo, pois, se for descartado de forma inadequada, ele polui solo e rios e causa impactos ambientais preocupantes”, enfatiza Elizete.
Bom saber!
Lixo veterinário
Lenços, guardanapos, papel higiênico e demais papéis, quando contaminados, ou seja, quando estão sujos ou molhados, passam a ser lixo orgânico e não podem ser mais reciclados;
Os materiais usados em vacinas de animais, como seringas a agulhas, devem ser devolvidos na farmácia veterinária onde foram adquiridos. Por isso, guardar a nota fiscal é indispensável.
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As embalagens de alimentos industrializados, como leite condensado, iogurte e demais, não têm necessidade de ser lavados antes de ir para o lixo. “A empresa que compra o lixo reciclável do município de Panambi faz toda a lavagem antes de ele ser reciclado; a população nem precisa se preocupar com isso”, esclarece Elizete. A lavagem só é recomendada para não gerar sujeira e mau cheiro; .
Queimar lixo não é legal: além de riscos de incêndio de grande proporção, a queimada de lixo, como também de galhos e folhas secas, produz materiais danosos à saúde, tanto de pessoas, como de animais e plantas. “Queimar o lixo é um problema ecológico e não deve ser praticado. Os resíduos poluem o ar, sujam e podem causar problemas respiratórios nas pessoas”, finaliza.
Animais mortos Junto à Usina de triagem, em Panambi, está localizado um cemitério para cães e gatos. “Caso seu animal de estimação morra, você pode levá-lo até a Usina, que lá existe um lugar adequado para enterrá-lo,” diz Elizete.
Galhos e folhas de poda A Usina municipal também recebe esse material orgânico. Basta encaminhá-lo até o local.
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Vida saudável
Pais e filhos o cuidado desde o primeiro dia de vida
Logo que nasce, o bebê é cercado de cuidados e de abraços carinhosos dos parentes. São tantas pessoas querendo visitá-lo que alguns detalhes frequentemente são esquecidos. Mas um cuidado especial não deve passar em branco: os exames que precisam ser realizados logo após o nascimento da criança.
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Cuidar da saúde de uma pessoa deve ser atitude rotineira. Eles vão desde higiene pessoal até exames essenciais. E se tratando de exames, existem alguns que merecem atenção especial: aqueles destinados aos recémnascidos. Entre os benefícios, está a detecção de várias doenças, possibilitando que seja feito o tratamento o quanto antes. Segundo o pediatra Volnei Santos Malheiros, os exames são de suma importância para o bem-estar do bebê. “Não realizar os exames é uma irresponsabilidade dos pais. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece gratuitamente os testes do pezinho e da orelhinha. Todos têm acesso a eles, não há motivos para não realizá-los”, conta ele. Os exames devem ser realizados a partir da segunda semana de vida da criança, quando já não traz elementos pertencentes ao corpo da mãe que poderiam mascarar o resultado. Os testes do pezinho e o da orelhinha são obrigatórios por lei. Outros, como do olhinho e tipagem sanguínea, podem ser solicitados pelos pais – esses, porém, não são oferecidos gratuitamente. O ideal é fazer estes testes até a criança completar um mês de vida. “Quanto mais cedo for detectada uma patologia, maiores são as chances de cura com o tratamento. Os pais de primeira viagem não precisam se preocupar, pois tão logo o bebê nasce, o médico que prestou atendimento já vai indicar os exames e esclarecer a respeito deles”, indica o pediatra. Os exames vieram para melhorar a qualidade de vida das crianças. Eles permitem a descoberta precoce das doenças, facilitam o diagnóstico e, dessa forma, otimizam o tratamento. “Antigamente, quando se descobria uma doença mais tarde, certamente os pequenos tinham uma área comprometida em função de uma patologia que não foi detectada cedo”, afirma Volnei. Hoje, com as facilidades que existem e com o apoio do governo neste sentido, há possibilidade de amenizar ou tranquilizar alguns casos. Os pais, inclusive, não podem se esquecer de buscar o resultado. Qualquer alteração, o pediatra precisa ser procurado imediatamente. E o mais importante: os testes são direito dos filhos e dever dos pais.
Teste da orelhinha Desde o dia 2 de agosto de 2010, o Ministério da Saúde transformou o teste da orelhinha em obrigatório, assegurado por lei. Através da audição, acontece o desenvolvimento da linguagem nos pequenos. Qualquer problema na capacidade auditiva, eles perdem a condição de receber adequadamente as informações, o que compromete a aquisição da linguagem. Fácil, rápido e sem dor, o teste é realizado durante o sono natural, sem picadas e sem contraindicações. Mas, quando não realizado, cria-se uma bola de neve: a criança pode vir a ter dificuldade de ouvir ou se expressar e, com isso, diminui sua capacidade de socialização. Deficiências auditivas, quando detectadas cedo, podem até facilitar a aquisição ou a reabilitação da fala.
Teste do pezinho Neste exame, é feito um pequeno furo no calcanhar da criança para coleta de sangue – o local foi escolhido devido à grande quantidade de vasos sanguíneos presentes. Poucas gotas de sangue são colhidas num papel filtro e encaminhadas para análise. Existem dois tipos: o gratuito e o particular. O primeiro, oferecido pelo SUS, consegue identificar três patologias graves – fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e hemoglobinopatia – que, se não tratadas, podem trazer riscos à vida do bebê. No segundo, há possibilidade de identificar mais de 30 grupos de doenças, porém, o recurso tem um custo elevado. “Se formos analisar, o custo-benefício é baixo, em minha opinião. Então, para quem tem condições, o teste particular é um plus. Eu oriento os dois, o privado e o particular, aí os pais escolhem qual desejam fazer”, afirma Volnei.
Teste do olhinho Não é obrigatório, porém, alguns estados brasileiros o oferecem gratuitamente. É rápido, fácil e sem dor, assim como o da orelhinha. Ele pode ser realizado por um oftalmologista e deve ser pedido pelos pais, quando quiserem fazê-lo, ou indicado por um pediatra. Este teste previne e diagnostica doenças como retinopatia, catarata congênita, glaucoma, infecções, traumas de parto e cegueira. Segundo estatísticas, as alterações atingem 3% dos bebês em todo o mundo. Cerca de 60% das causas de cegueira ou grave sequela visual nas crianças podem ser tratadas quando detectadas cedo.
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Classificados VENDE-SE Caminhonete F4000 – ano 1994 Turbo, cor amarela, com carroceria graneleira Fiat Uno Way – ano 2010 1.4, 13 mil km rodados, verde, roda liga leve, ótimo estado Contato: (55) 9625-5247 ou 9939-7145 Gol G3 – ano 2000 Completo, aceita-se proposta Contato: (55) 9951-2861 Apolo – ano 1991 Bom estado Contato: (55) 9954-1433 Eco Sport – ano 2008 IPVA pago, cor preta, 1.6 Contato: (55) 9183-5477 Logus – ano 1997 Cor prata, IPVA pago, documentos em dia Contato: (55) 9138-6518 Escort-L – ano 1993 Ar quente, modelo europeu, cor bordô, 4 pneus novos Contato: (55) 9125-2620 ou 9114-1210 Vectra – ano 2000 4 pneus novos, freio ABS, ar digital, aceita troca Contato: (55) 8433-8176 S10 – 2001 Intercooler, a diesel, turbo Contato: (55) 9138-9371 Moto Honda CG 125 Fan 0 km Contato: (55) 9152-9401 ou 3816-1803 Gol MI – ano 1997 1.0, cor prata Contato: (55) 9168-5966 Caminhonete S-10 – ano 2005 Cor bordo, 4x2 Senic – ano 2000 Completo, branco, 4 portas Astra Sedan – ano 2003 4 portas, completo Trilhadeira Contato: (55) 9138-9363 Moto Neo Yamaha – ano 2008 Excelente estado, partida elétrica, câmbio automático, único dono, apenas 10 mil km rodados Contato: (55) 9136-2699 Ipanema – ano 1993 Contato: (55) 9118-5337
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Fusca – ano 1982 Contato: (55) 9998-1152 Moto Yamaha XTZ 125 – ano 2003 Freio a disco, partida elétrica, aros de alumínio, luz branca e cano esportivo legalizado Contato: (55) 9124-0704 ou 9175-6466 Escort – ano 1988 1.6, a álcool Moto CG Titan 125 – ano 1999 Contato: (55) 9144-2276 Carreta para trator Capacidade de 4 toneladas, com carroceria nova Pulverizador Max Prey Jacto Modelo Columbia, 2 mil litros, com barra de 18 metros, marcador de linha elétrico, com motor MWM 4 cilindros Trator Ford 6600 – ano 1984 Contato: (55) 8421-8837 Trator CBT 2600 – ano 1984 4x4, cabinado Ensiladeira Geva Com repique Contato: (55) 9936-6398 Trator Massey Ferguson 65X Rodado alto, bom estado Contato: (55) 8407-2889 ou 8421-7446 Trator Valmet 85 – ano 1977 Ótimo estado, pneus traseiros seminovos Contato: (55) 9951-2266 Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1984 Bom estado Contato: (55) 9993-4007 Colheitadeira Massey Ferguson 5650 – ano 2001 Com caçamba, 12 pés de corte, flexível e automática com computador de bordo, cabine original de fábrica, pneus seminovos Plantadeira Imasa MPS 1800 – ano 2004 Caixa de adubo em inox, 17 linhas de trigo, 9 linhas de soja, sulcadores novos e kit para milho Contato: (55) 9625-5247 ou 9939-7145 Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1988 Cabinada Contato: (55) 9689-2001 ou 9149-8245 ou 9117-7423 Caminhão Chevrolet D60 – ano 1980 Bom estado, aceita-se uma caminhone-
te Fiat Strada cabine alongada no negócio Contato: (55) 9957-8189 Caminhão L1620 – ano 1997 Ótimo estado Contato: (55) 9118-9835 Semeadeira Imasa PHS 146 6 linhas de soja e 14 de trigo Contato: (55) 9168-9794 Grade niveladora 36 discos Grade aradora 18 discos Pé de pato 7 ferros Contato: (55) 9138-1212 Plataforma adaptável para ensiladeira Da marca Pecus 9004, para silagem de aveia e outras gramíneas Contato: (55) 9118-2570 Resfriador 300 litros 4 postes de concreto Cada um com 7 metros e 400 metros de fios de cobre Contato: (55) 9989-3476 Resfriador 6000 litros Importado, lavagem automática Contato: (55) 3375-3722 Tanque de óleo Com capacidade para 2500 litros, acompanha mangueira Contato: (55) 9936-7538 2 pneus agrícolas 18.4.30, recapados Contato: (55) 9917-9134 ou 9125-3459 Rodado largo para trator 18.4.30 Contato: (55) 9161-2836 Lenha em metro e toco Contato: (55) 9164-7356 Máquina de lavar Consul, 6 kg, nova Contato: (55) 9628-8931 Alarme para moto Positron, seminovo Contato: (55) 9146-6637 Galpão de madeira Com 16x14 metros e zinco Contato: (55) 9912-2186 Casa de alvenaria Com 146,54m², localizada na rua Carlos Gomes, terreno com 6.336,23m², esqui-
na com a rua Valter Jobim, no bairro Medianeira, Panambi Contato: (55) 9154-0837 ou 9112-1737 ou 3375-6245 Terreno Com 440m², de esquina, localizado no bairro Kuhn, rua Henrique Rehn com a Borges de Medeiros Contato: (55) 9937-0353 20,2 hectares de terra Localizada na linha Raiz, Condor Contato: (55) 9182-4801 76 hectares de terra Localizado na colônia Bom Retiro Contato: (55) 9909-9166 10,6 hectares de terra Localizado na linha Mambuca, Condor, com benfeitorias, água e luz Contato: (55) 9637-2142 ou 9161-5354 4,3 hectares de terra Localizado próximo ao Frigorífico Cotripal, linha Colônia Cash, Condor Contato: (55) 9163-8490/(54)9122-2344
Ovelhas Santa inês e dorper Contato: (55) 9963-1700 Mini vacas e mini touros Cruzamento de jersey com holandês Contato: (55) 9963-1240 30 vacas leiteiras Contato: (55) 9975-1987 5 vacas leiteiras Ensiladeira Jumil – ano 1973 Carretão Troca-se por material de construção Contato: (55) 9993-8575 ou 9643-8154 2 novilhas holandesas Penhas de 6 meses 15 novilhos aberdeen e angus 8 a 12 meses Contato: (55) 9926-9261 ou 9997-1000 25 vacas holandesas Plantadeira MP 2000 Para culturas de inverno e verão Contato: (55) 9912-4451
Ordenhadeira Fockink Resfriador 300 litros 8 tarros Contato: (55) 9116-3873 ou 9122-2411
COMPRA-SE 2 cadeirinhas Para colocar no carro, para crianças acima de 1 ano Contato: (55) 8404-1083 Ensiladeira Jumil Contato: (55) 9114-2900 Classificador de sementes em bom estado Contato: (55) 9128-6113
PROCURA-SE Casal para trabalhar em tambo de leite Com experiência Contato: (55) 8422-3016 Casal para trabalhar em tambo de leite Na linha 26, Ajuricaba Pede-se experiência e referência Contato: (55) 9622-8426 ou 9647-8464
5,5 hectares de terra Localizada na linha Ramada, Condor Contato: (55) 9182-1462
2 novilhas com cria 5 novilhas de 4 a 8 meses Todas holandesas Ordenhadeira Westfalia 200 2 conjuntos Resfriador a granel 730 litros 11 vacas leiteiras 4 delas estão secas Contato: (55) 9974-9019
6 hectares de terra Sem benfeitorias, localizada bem próximo à cidade de Panambi Contato: (55) 9934-3870
Novilha holandesa Novilha jersey Prenhas de 2 meses Contato: (55) 9182-6334
Casal para trabalhar em tambo de leite e serviços gerais Na linha 28, Ajuricaba, com experiência Contato: (55) 9670-0270
Vaca jersey Prenha Contato: (55) 9182-6334
Vaca holandesa com jersey Prenha Contato: (55) 9974-0750
Casa para alugar Casal sem filhos Contato: (55) 9108-6822
Vaca holandesa Com terneira recém-nascida Contato: (55) 9139-5331 ou 9168-5966
10 vacas holandesas Resfriador 300 litros Ordenhadeira Fockink Contato: (55) 9186-1294 ou 9168-4878 ou 9194-7044
55,5 hectares de terra Localizado em Pejuçara, com benfeitorias Contato: (55) 9624-0197
8 novilhas Jersey com holandês, ente 8 meses e um ano e meio Contato: (55) 9685-0161 ou 9149-4470 2 novilhas holandesas Prenhas Contato: (55) 8402-6396 Junta de novilhas 2 anos, prenhas, raça gir-leiteira Contato: (55) 9926-2943 Filhotes de cachorro ovelheiro puro Contato: (55) 9999-5947
Novilha Prenha de 7 meses Contato: (55) 9186-1216 25 vacas holandesas Contato: (55) 9133-7751 10 vacas leiteiras Contato: (55) 9609-2125
Casa para alugar Contato: (55) 9168-4312 ou 9113-1487 Casal para trabalhar em lavoura e tambo de leite em Campo Santo Contato: (55) 9657-7536
BOM SABER Além da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divulgado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Classificados. Ele vai ao ar todas as sextas-feiras, às 6h10 e às 11h45, na emissora Sorriso FM, 103.5MHz. Lembrando que podem participar deste espaço associados e colaboradores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 33759071.
9 vacas jersey com holandês 3 novilhas jersey com holandês
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Prata da casa
Trabalho e humildade para vencer Na linha Capão Alto, no interior de Santa Bárbara do Sul, vive um senhor querido por todos e com muita história nos ombros. Os olhos claros de quem já viu muito revelam por si só a bondade, honradez e apego familiar de um homem que lutou muito para, hoje, alcançar uma terceira idade tranquila e estender isso aos seus descendentes. Ele tem orgulho de sua história e se emociona ao lembrar da família, o seu bem mais precioso. Seu nome é Edegar Hinz e, neste mês, ele é prata da casa da revista Atualidades Cotripal.
Nome: Edegar Hinz Idade: 72 anos Aniversário: 09 de agosto Profissão: agricultor aposentado Associado da Cotripal desde: abril de 1967 Esposa: Brunilde Hinz (in memorian) Filhos: Elton, Valmir, Sonia, Miriam, Ildo e Marli Netos: Marcelo, Raíssa, Bruno, Kevin, Maísa, Maiara, Vanessa, Saimont e Sthefani
E como foi esse início em terras gaúchas? Trabalhei muitos anos como funcionário na colônia. O serviço naquela época não era nada fácil, nós tínhamos que lavrar a terra com uma junta de cavalos, e muitas vezes, abaixo de geada, estávamos em cima do trator. O início foi difícil, mas, com muito trabalho, consegui financiar um pedaço de terra. Só em 1962 é que adquiri esta propriedade, aqui, na linha Capão Alto, e a escritura foi feita. Casei três anos depois, e continuamos na luta. Posso dizer que, quando a soja chegou, é que a vida começou a melhorar.
Quem é Edegar Hinz? Eu sou um simples agricultor, gosto de trabalho e da minha família. Sou um homem de fé, agradeço todos os dias a Deus por tudo, valorizo muito as pequenas coisas e o que conquistei até aqui.
E a Cotripal teve influência nessa melhora? Com certeza teve total influência. Eu sou fiel à Cooperativa e para sempre vai ser assim, porque, nas épocas difíceis, foi ela que me estendeu a mão. Tenho um carinho grande por todos que formam a empresa, de associados a colaboradores.
Qual é a importância da família para o senhor? É tudo para mim, meu elo de sustentação. Graças a Deus posso dizer que O senhor acompanhou muito o crescimento da Cooperativa. nossa família é unida e que todos se dão muito bem. Ela é a Sem dúvida. Sinto um orgulho muito grande ao olhar pro meu início e ver que eu cresci junto com a Cotripal. maior conquista da minha vida. Como o senhor iniciou na agricultura? Minha família veio de Santa Catarina, eu tinha 18 anos. Lá, meus pais eram colonos pequenos, eu os ajudava na lida na roça, mas trabalhava como marceneiro. Até que resolveram tentar a vida aqui no Rio Grande do Sul. Fui o único filho que veio junto com eles pra cá. Eu ainda era solteiro e meus irmãos, já casados, quiseram ficar em Santa Catarina mesmo.
Qual é a sua relação hoje com a Cooperativa? Sou associado, ainda planto e adquiro tudo o que eu preciso na Cotripal: desde sementes e insumos até os alimentos e produtos para casa. Sou cliente do supermercado de Santa Bárbara do Sul.
Que conselhos o senhor daria ao jovem produtor? Que eles nunca deixem de investir em tecnologia. No meu começo, quando não havia ainda o Sistema de Plantio Direto na Palha, De marceneiro a agricultor... Por que essa mudança? Eu era nós colhíamos de 12 a 15 sacas de soja por hectare. Hoje, já se um marceneiro de mão cheia, mas na verdade não gostava chega a colher de 50 a 60 sacas. muito, trabalhava porque precisava ajudar em casa. Desde criança eu já ia pra roça, a agricultura está no meu sangue. E, E para o futuro, o senhor pensa em deixar o interior? Não, quando chegamos aqui no Rio Grande do Sul, abandonei de vez meu lugar é aqui. Até podia ir morar na cidade, mas não quero. a profissão e passei a me dedicar exclusivamente ao trabalho na Aqui é muito melhor de se viver, existe tranquilidade, e eu gosto do contato com as plantas. Nos domingos a casa fica cheia, vêm lavoura. os filhos com os netos... É uma alegria só.
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Aqueça seu inverno e seu paladar Julho é o mês de férias de inverno, um período muito apropriado para descansar, repor as energias e reunir família e amigos para fazer – e provar – pratos deliciosos. Como sugestão, apresentamos os cookies, receita enviada pela leitora Adriana Scholten, e um cremoso chocolate quente, combinação saborosa que é a cara do inverno. Bom apetite.
Cookies
(receita enviada por Adriana Scholten)
Ingredientes Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.
2 ovos 2 xícaras de chá de farinha de trigo ¾ de xícara de chá de manteiga ¾ de xícara de chá de açúcar ¾ de xícara de chá de açúcar mascavo 1 colher de chá de fermento para bolo 1 xícara de chá de chocolate meio amargo picado
Modo de preparo Misture todos os ingredientes até que a massa fique homogênea. Faça bolinhas e coloque para assar em uma forma untada e enfarinhada. Asse em forno preaquecido a 180 ºC por 10 minutos, variando conforme o forno. .
Chocolate quente cremoso Ingredientes
2 xícaras de chá de leite 3 colheres de sopa de cacau em pó 4 colheres de sopa de açúcar 1 caixa de creme de leite 1 pau de canela
Modo de preparo Em um liquidificador, bata o leite com o chocolate em pó e o açúcar. Despeje em uma panela com a canela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até ferver. Desligue, acrescente o creme de leite e mexa até ficar homogêneo. Retire a canela e sirva quente.
Compartilhe a sua receita preferida! Se você quer ver publicado aqui aquele prato especial que alguém da sua família prepara, entre em contato conosco. Mande sua dica para jornalismo.revista@cotripal.com.br ou ligue para (55) 3375-9071
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Função da bateria Os carros fabricados com motores de combustão interna, ou seja, movidos a álcool, diesel ou gasolina, precisam de uma bateria. As principais funções são fornecer energia elétrica ao motor de arranque e ao sistema de ignição. Além disso, a bateria age como estabilizadora de voltagem do sistema elétrico do automóvel.
Como cuidar da bateria do seu carro Verifique se a bateria que está no seu carro é a correta, conforme o catálogo do fabricante .
Verifique se a bateria está bem presa ao suporte, evitando vibração quando o carro estiver em movimento .
Faça a checagem da parte elétrica do carro regularmente. Para isso, será usado um aparelho que aponta as condições de carga da bateria
A Heliar oferece garantia de 18 meses para baterias de série especial e socorro 24 horas no caso de pane elétrica para todos os produtos de sua marca, atendendo o cliente no Brasil e no Mercosul.
AutoCentro juntos somos mais