revista
Distribuição gratuita
Ano IX - n° 106 - Agosto 2012 - www.cotripal.com.br
Sacolinha plástica: de problema à solução Alerta: safra de inverno corre maior risco de doenças este ano
Dia de Campo Pecuário Cotripal
Receita: Petit gâteut de melado
Editorial
Heróis e vilões
Gostaria de aproveitar a oportunidade para felicitar a Cotripal e seu frigorífico pela conquista do Sisbi-Poa e, também, pela belíssima exposição feita na revista do mês de junho. A matéria está muito clara e coloca de forma nítida como o Sisbi-Poa é visto. Diego Viedo Facin, médico veterinário da Seapa/RS (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio) e do Setor de Carnes e Derivados da Cispoa (Coordenadoria de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal).
Ela já foi acusada, julgada e condenada como a mais perversa dentre os vilões do aquecimento global. Expulsa de diversas cidades abaixo de esconjuros, a sacolinha plástica ganha, aos poucos, a sua remissão depois que os ânimos se acalmam para dar atenção às provas. Provas, inclusive, que não apenas a inocentam dos crimes imputados como ainda indicam que ela pode figurar, a bem da verdade, na galeria dos heróis da defesa do meio ambiente.
Sugestões e comentários sobre as reportagens podem ser enviadas para o email: jornalismo.revista@cotripal.com.br
A matéria de capa investiga essa história que mais parece romance policial, com elementos dramáticos e todo o suspense que envolve condenação precipitada, sentença injusta, reviravolta e triunfo. A sacolinha, à luz das pesquisas mais recentes, e sérias, torna-se protagonista da minimização do impacto ambiental causado pelo transporte de produtos varejistas e destinação adequada de seus resíduos. Nesse processo cotidiano e planetário, que envolve um gigantesco volume de material com potencial poluente, essa pequena notável pode ajudar muito, caso nós façamos uso consciente das vantagens que ela oferece.
REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br .
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke, Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann.
E aí está o ponto decisivo da questão. A sacolinha plástica não é a verdadeira responsável pela poluição que pode vir a causar. A responsabilidade é inteiramente nossa, seus usuários. Se soubermos reduzir o seu consumo, utilizando o máximo da capacidade de carga por unidade, e, em seguida, aproveitá-la para acondicionamento de lixo, substituindo os sacos que compraríamos para esse fim, então ela assume, de fato, um importante papel na rotina diária da vida moderna.
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CONSELHO FISCAL Efetivos: José Pereira da Costa, Arnildo Carlos Markus e Carlos André Schmid. Suplentes: Tiago Sartori, Lino Carlos Breitenbach e Cirio Jacob Floss. .
EDITOR RESPONSÁVEL Marco André Regis .
Prática, extremamente útil, e ainda com baixo impacto ambiental, a sacolinha vai reencontrando o seu lugar numa sociedade globalizada e de consumo. Resta trabalhar, e torcer, para que esta sociedade desenvolva a consciência necessária para produzir cada vez menos resíduos e, quando tiver de produzi-los, destiná-los corretamente, de forma a diminuir ao extremo os seus efeitos no planeta. Afinal, os genuínos heróis da qualidade de vida, em todas as suas dimensões, são aquelas pessoas que se preocupam em somar pequenos cuidados, aqui e ali, para que no total dos esforços a coletividade consiga atingir grandes conquistas.
EXPEDIENTE Comunicação e Marketing Cotripal .
DESIGN GRÁFICO Charlei Haas e Valdoir do Amaral .
EQUIPE DE REDAÇÃO Gislaine Windmöller Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916 .
REVISÃO Vinícius Dill Soares .
CONTATO Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061 Email: rp@cotripal.com.br Email: jornalismo.revista@cotripal.com.br .
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jornalismo.radio@cotripal.com.br
Pecuária
Alimento por
mais tempo O ano de 2012 começou ruim para agricultores e pecuaristas. A situação climática apresentada desde novembro do ano passado foi muito desfavorável para a agricultura, seja na produção de grãos como na de forragens. Mas esse tipo de problema pode acontecer outras vezes. Por parte dos criadores de gado, a preocupação se concentrou na falta de oferta alimentar para o rebanho. O milho apresentou qualidade abaixo do esperado e as pastagens estavam secas, o que interferiu na produção de carne e de leite. Este quadro fez muitos produtores pensarem no futuro, em como superar essas adversidades e manter a produção elevada. “Empregando técnicas de conservação de forragens, como silagem de milho no verão e feno de aveia e azevém no inverno, é possível acumular uma boa reserva de alimento para o ano seguinte. Estudos já demostraram que, quando bem feita, a silagem se conserva por mais de um ano. Isso já resolveria boa parte dos problemas”, conta Hugo Verno Markus, engenheiro agrônomo da Cotripal. Em tempos de condições climáticas adversas, para diminuir a aflição, Hugo explica que alguns aspectos devem ser levados em conta para que o produtor esteja preparado para enfrentar situações como estas. Através de testes realizados no Campo Experimental da Cooperativa, é possível fazer algumas análises e adequálas de acordo com as necessidades da propriedade. “Alguns híbridos responderam melhores que outros em situações de seca. O produtor escolhe em qual investir e planeja a alimentação do gado por um bom tempo”. Para saber o quanto de alimento é preciso guardar, um cálculo matemático simples ajuda: o número do rebanho médio do ano vezes o consumo médio por
Não há como prever o futuro, mas existem maneiras de se preparar para o que ele reserva. Para que não haja falta de alimento em função das condições climáticas do ano, o produtor precisa planejar como suprir a necessidade do rebanho antecipadamente.
ano. O resultado é a necessidade de comida anual. Neste cálculo, estima-se o consumo, mas não a quantidade que se deve produzir. Leva-se em conta que existem perdas durante o decorrer do ano, de qualidade ou quantidade. O cálculo tem de ser feito com acompanhamento de um técnico especializado e, para isso, o Detec da Cotripal está à disposição. E, no final, para que essa conta dê certo, aparece uma regrinha básica, que pode ser usada em qualquer situação: o planejamento. Pensando em cada ação, as chances de acerto são maiores. Planejar se torna o ponto chave para alcançar os objetivos desejados e conseguir suprir as necessidades do rebanho. Este é o primeiro passo para o sucesso da produção. “Produzir forragem não é tarefa fácil e exige uma série de decisões que só serão avaliadas mais tarde, quando aparecerem os resultados, podendo ser favoráveis ou não. Planejar antecipadamente o que se pretende fazer se torna fundamental para que essas decisões sejam mais fáceis”, lembra o agrônomo. Hugo sugere que os melhores anos sejam aproveitados para conservar forragem, pois isso possibilita maior quantidade e qualidade. Quando feita dentro das práticas recomendadas, a silagem pode se conservar por muito tempo. “Quando há um bom ano no milho, há tendência de o produtor aproveitar apenas dois terços da área destinada à silagem e colher o restante para grão. Mesmo que a necessidade de alimentação esteja suprida, é preciso cortar toda a área estipulada, visto que no próximo ano talvez o milho não tenha a mesma qualidade, o que significa uma grande perda”. O Detec agronômico indica que, em anos de boa produção, o produtor não trabalhe no limite de sua necessidade, mas que faça uma reser-
va acima do consumo médio. Isso garante alimentação para os períodos de seca até a próxima ensilagem. Tradicionalmente, o milho tem duas tecnologias de cultivo: uma para grão e outra para silagem. Esta última é cultivada, geralmente, nas áreas de menor fertilidade e nas que não há rotação de cultura, utilizando-se menos adubação e híbridos de baixa tecnologia. Fazendo isso, o produtor tem um custo por tonelada maior em função da baixa produção. Além do mais, há aumento de ração para compensar a baixa qualidade da silagem. O ideal é escolher os híbridos adequados e conduzir a lavoura para alto rendimento. Outro aspecto que precisa ser levado em consideração é o escalonamento do plantio entre os produtores. “No interior da nossa região, os produtores vizinhos sempre se ajudam, já que o preparo da silagem exige muita mão de obra. Recomendamos que a atividade siga a mesma ordem do plantio para garantir que tudo ocorra dentro da chamada janela de corte do milho”, explica Hugo. Quando há ensilagem antes ou depois do período indicado, acontecem problemas na qualidade do alimento. Combinar com os vizinhos a época de plantio é um ponto importante para o sucesso do trabalho. No inverno, também se pode armazenar alimento. Neste período, há maior disponibilidade de terras e há possibilidade de se fazer feno ou silagem das sobras que, por ventura, ocorram. “Na verdade, todo o processo de produção de alimento exige planejamento antecipado. Isso garante maior qualidade ao produto e supre necessidades quando há condições climáticas desfavoráveis, como ocorreu este ano”, finaliza Hugo.
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Mercado agrícola por João Carlos Pires
Referente a julho de 2012
Soja
João Carlos Pires Supervisor comercial adrim.comercial@cotripal.com.br
As cotações na Bolsa de Chicago continuaram em alta, com alguns movimentos de queda. Os valores oscilaram positivamente de U$ 14,94 a U$ 17,57 o bushel, recuando um pouco no fim do mês, cotada a U$ 17,21 o bushel. O principal fator que influenciou na alta do grão foi o clima seco e quente que afetou as lavouras dos Estados Unidos. A falta de chuva e as precipitações ocorridas foram insuficientes para melhorar a umidade do solo. Em alguns momentos, as incertezas sobre a economia mundial, notadamente a Europa e a ocorrência de chuvas, pressionaram as cotações, mas não a ponto de alterar significativamente o quadro altista. A expectativa inicial era colher em torno de 87 milhões de toneladas em solo norte-americano, mas devido aos problemas climáticos, a produtividade vai ser menor. Isso reduziu substancialmente a produção, avaliada no final do mês de julho em torno de 79 milhões de toneladas por instituições privadas. Deve-se acompanhar o comportamento do clima nos próximos meses e seus efeitos na produtividade para melhor avaliação das perdas. O mercado interno gaúcho acompanhou a alta da Bolsa de Chicago, mas com um mercado mais local, devido à pouca oferta e estoque reduzido no estado. A necessidade da indústria fez com que os preços ficassem acima do mercado de exportação. O preço pago ao produtor subiu de R$ 62,04 para R$ 71,04 a saca. .
Milho O mercado de milho reagiu forte devido à alta ocorrida na Bolsa de Chicago. As perdas na produtividade das lavouras de milho nos Estados Unidos são bem significativas por causa da falta de chuvas, principalmente no período da polinização do cereal. As estimativas efetuadas no fim de julho por instituições privadas são de perdas ao redor de 80 milhões de toneladas a menos na produção. Diante desse cenário, os preços subiram acima de U$ 8,00 o bushel. Os valores na exportação mais altos deram suporte aos preços no mercado interno. O preço pago ao produtor subiu de R$ 22,50 para R$ 26,04 a saca. .
Trigo A alta no mercado mundial de trigo elevou os preços internamente. A exportação esteve muito ativa no mês de julho, dando mais liquidez ao mercado. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) continuou com os leilões dos estoques públicos, com grande procura e disputa do grão pela indústria moageira, inclusive da região nordeste do Brasil. Os valores nos leilões saíram acima do preço mínimo estabelecido pela Conab. O preço pago ao produtor subiu de R$ 25,02 para R$ 27,00 a saca. .
Dólar A cotação do dólar valorizou 1,94% no mês de julho em relação ao mês anterior, oscilando positivamente entre R$ 1,989 e R$ 2,047. As incertezas sobre a economia mundial continuaram deixando volátil o mercado cambial. O Banco Central continuou monitorando o mercado de câmbio, com intervenções quando este esteve fora da banda, entre R$ 2,00 e R$ 2,10, sinalizando para que a cotação ficasse em torno de R$ 2,04. A preocupação tem sentido, pois, com o dólar depreciado, a indústria exportadora fica prejudicada, mas se ele estiver muito alto, os preços internos acabam inflacionados.
Leite & Mercado Baixa nos preços e alta nos insumos O preço pago ao produtor referente ao leite entregue em junho teve uma pequena queda com relação ao mês anterior. Estimava-se uma baixa bem maior em virtude do aumento da produção, proporcionada pelo retorno das chuvas à região Sul e da recuperação das pastagens, como também pela importação de leite de países vizinhos, como Uruguai e Paraguai. Para os próximos meses, há rumores de estabilidade nos preços pagos. O bolso do produtor, porém, sofreu fortes impactos com o valor dos insumos, como o farelo de soja, que tiveram uma alta bastante significativa em função da pouca oferta do grão no mercado. Isso aconteceu devido à seca ocorrida no Brasil e à possível redução de safra nos Estados Unidos, que também sofre com estiagem. Este quadro deixou vários produtores desestimulados.
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Entrevista
Culinรกria:
um alimento para a alma
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Cozinhar é realmente uma arte, como se ouve falar por aí? Na minha opinião, é sim. Não basta apenas ter a técnica e o conhecimento necessário para elaborar bons pratos. É indispensável que se tenha um pouco de intuição, diria até mesmo dom e coragem, para, por exemplo, adaptar ingredientes e combinar temperos. Mas, como tudo o que fazemos na vida, se não houver paixão, carinho e atenção, não vai dar muito certo. Então essa arte não está restrita aos profissionais, não é mesmo? Com certeza não. A dona de casa, nos seus afazeres corridos do cotidiano, está fazendo arte, da mesma forma que os chefs em suas cozinhas industriais. Porque, muitas vezes, ela coloca mais do que um tempero especial na receita – ou o segredinho, como muitos costumam chamar. Parece clichê, mas a verdade é que ela inclui amor em seus pratos e, notadamente, é a comida preferida dos filhos e do marido.
exclusiva deles? Geralmente, os homens gostam de cozinhar e fazem isso com muito êxito. Hoje, graças às inovações tecnológicas, muitas coisas mudaram e a arte de cozinhar se tornou acessível. Que inovações você pode apontar como principais aliadas da culinária? Os inúmeros eletrodomésticos que estão aí para facilitar nossas vidas. O forno micro-ondas, por exemplo, que chegou ao Brasil na década de 1980 e hoje vem a ser um item indispensável em nossos lares. Outro exemplo: não precisamos mais sair da cozinha para assar uma carne; há fornos elétricos muito práticos e de bons tamanhos, até churrasqueiras também. Sem falar nos refrigeradores e congeladores, que permitem armazenar os alimentos por dias, semanas, e até mesmo por meses.
Explica melhor: qual é a diferença entre refrigerador e congelador? Muitos acham que servem exatamente para as mesmas coisas, mas não. Por isso é bom mesmo expliCozinhar também é terapia. É sim. O ato de cozinhar car. O período de conservação dos alimentos varia para contribui para o bem-estar e o equilíbrio emocional. É uma cada eletrodoméstico e ambos têm uma tabela que explica forma de se distrair, de relaxar, de se divertir, de alimentar a quanto tempo se pode congelar cada tipo. A dona de casa alma, de demonstrar afeto. É uma excelente oportunidade deve ter um cuidado especial com aquele congelador que vem acoplado dentro da geladeira. de reunir a família e de aproximar Lá, a comida deve ficar por no os amigos para socializar. Cozimáximo duas semanas – o ideal é nhar também pode ser uma tarefa ‘‘O ato de cozinhar contribui para o apenas por sete dias. Caso passe harmonizadora, que começa disso, algum alimento pode estradesde a escolha dos ingredientes bem-estar e o equilíbrio emocional. É gar e também contaminar os deaté a montagem final do prato. E uma forma de se distrair, de relaxar, de mais. Por isso existe o congelador sem esquecer que, além dos valose divertir, de alimentar a alma, de – ou o freezer – para conservar o res necessários já citados, a culialimento em um período mais nária exige paciência, generosidademonstrar afeto.’’ longo. A temperatura entre eles faz de e delicadeza. A cozinha é a toda a diferença: o refrigerador peça da casa que dá sentido ao lar. “refrigera” e não atinge uma temA correria diária atrapalha um pouco a tarefa de cozi- peratura que possa manter os alimentos por muito tempo. nhar? Não sei se atrapalha, mas com certeza dificulta um Já o congelador pode conservar por seis meses ou até pouco a prática da culinária... Talvez por falta de tempo e de mais, e é o preferido daqueles que têm grandes quantidavontade. Quanto mais rápido e fácil for cozinhar, melhor. des de carne ou comidas estocadas, como quem mora no Muitas mães e donas de casa, que antes tinham o papel de interior. cuidar do lar e da família, hoje ocupam espaço no mercado de trabalho, logo, a alimentação dentro de casa acabou Em seus cursos, você dá inúmeras dicas para evitar o sendo trocada por fast foods e pratos industrializados. Mas desperdício alimentar. Deixe algumas para nosso leié importante lembrar que há estudos que comprovam: tor. Uma das grandes dúvidas quando se prepara um almocomer com a família pode ser uma das formas mais fáceis ço ou jantar para muita gente é quanto à quantidade ideal de evitar que adolescentes ganhem peso. A comida une as de comida por pessoa. Em nossa região, há a salada de pessoas, estreita vínculos e abre espaço para o comparti- maionese, o acompanhamento perfeito do churrasco. Nesse caso, dá para cozinhar uma batata média a grande lhamento de problemas, ideias, sonhos e projetos. por pessoa. Já o macarrão, calcula-se 100g por pessoa e o Cozinha é lugar só de mulher? De maneira alguma. Os arroz meia xícara de café para cada um. Muitas pessoas grandes chefs espalhados pelo mundo estão aí para mos- também têm o costume de cozinhar feijão e congelá-lo para trar que homem na cozinha dá certo, sim. O que percebo, comer durante a semana. A nossa dica de conservação é: durante minhas andanças com o curso de culinária, é que congele o feijão cozido, mas não temperado, pois, depenmuitas vezes as mulheres têm certo ciúme de suas panelas dendo do tempero, ele pode agilizar o processo de apodree não confiam muito no marido ou no filho para cozinhar. cimento da comida, mesmo que ela esteja congelada. Por Por isso, elas não liberam espaço e eles acabam não se isso, o ideal é temperar o feijão cozido no dia em que for importando. Mas e o churrasco no domingo, não é tarefa consumi-lo, evitando o desperdício de alimento. agosto 2012
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Soja salva balança comercial brasileira, apontam especialistas Eraí Maggi Scheffer, conhecido como “o rei da soja”, está empolgado com a próxima safra. Vai plantar em Mato Grosso 220 mil hectares do grão, o equivalente a mais de 200 mil campos de futebol. A cultura vai tomar espaço do algodão e das pastagens e a área plantada vai crescer quase 24% em relação à safra anterior. – É uma alta expressiva. Todos os agricultores estão animados – diz. Em meio a uma das mais graves crises da economia global, os agricultores brasileiros se preparam para plantar a maior safra de todos os tempos, que pode levar o Brasil a superar os Estados Unidos e se tornar o maior produtor de soja do mundo. O motivo é o preço do grão, que nunca esteve tão alto. A soja voltou a ser o principal produto da pauta de exportação e está salvando a balança comercial do país. Na sexta, dia 20 de julho, o preço da soja bateu US$ 17,57 por bushel na bolsa de Chicago, uma valorização de 15% desde o início do mês, quando uma forte seca atingiu as lavouras nos EUA. Antes desse rally, o recorde era de US$ 16,50 por bushel, marcado antes da quebra do Lehman Brothers em 2008. No porto de Paranaguá – PR, a saca de 60 quilos de soja chegou a impressionantes R$ 85,00. Em Sorriso – MT, apesar de todas as deficiências logísticas, os produtores recebiam R$ 73,50 por saca. – Como não importamos praticamente nada, a soja é superávit na veia – afirma Amaryllis Romano, analista da Tendências Consultoria. No primeiro semestre, as exportações de grão, farelo e óleo atingiram US$ 15,9 bilhões, mais de duas vezes o superávit do país, que vem minguando por causa da queda dos preços do minério de ferro e da menor demanda por produtos manufaturados. A participação da soja nas exportações atingiu 13,6%, ultrapassando o minério, com 12,7%. O rally da soja é consequência de uma das piores secas da história dos Estados Unidos. Segundo Luiz Fernando Gutierrez, analista da Safras & Mercado, a soja está na fase de floração e formação do grão nos EUA, um momento crítico para a falta de chuva. Por enquanto, quatro milhões de toneladas já foram perdidas. – Se não chover no próximo mês, as perdas serão mais severas –
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aponta. Os estoques mundiais do grão já vinham baixos desde o ano passado, quando Brasil e Argentina também tiveram prejuízos por causa do clima. Até agora, os três maiores produtores de soja perderam juntos 21 milhões de toneladas, quase 10% da produção mundial. – É uma quebra importante. A China continua com uma fome danada e, apesar da crise, a Europa também não deixou de comer – diz Fábio Trigueirinho, secretário-executivo da Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais). Como faltou produto, o preço disparou. – O pessoal está rindo sozinho – admite Aroldo Gallasini, diretor-presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná. – Em 20 dias, mudou todo o cenário para a agricultura brasileira. Supersafra É nesse clima de otimismo que os agricultores começam a plantar a safra 2012/2013 a partir de setembro. Para a Agroconsult, a área plantada de soja vai aumentar 10%, para 27,9 milhões de hectares. Se o clima não atrapalhar, a colheita pode chegar 83 milhões de toneladas, alta de 25% sobre a temporada 2011/2012 e volume superior aos 80 milhões de toneladas previstos pela consultoria para os EUA. A Safras & Mercado estima a safra 2012/2013 em 82,3 milhões de toneladas, quase igual aos 83 milhões dos americanos. – Se o clima continuar ruim nos EUA, o Brasil pode ultrapassar e ocupar o posto de maior produtor do mundo – diz Gutierrez. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) prevê uma safra de 83 milhões de toneladas para os EUA e 78 milhões de toneladas para o Brasil. Segundo Marcos Rubin, analista da Agroconsult, o forte crescimento da produção de soja na safra 2012/2013 será uma consequência da perspectiva de rentabilidade do agricultor, que hoje é excelente. Além das cotações internacionais recordes, o setor também é favorecido pela desvalorização do câmbio, que elevou os preços recebidos em reais. – É um bom momento, não há como negar. Os custos também subiram e boa parte da safra atual já estava vendida.
Mas, sem dúvida, teremos um ritmo de crescimento chinês na próxima safra – diz Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso). A comercialização da nova safra está acelerada. Os agricultores brasileiros já venderam, em média, 35% da produção que não foi sequer plantada, percentual superior à média de 10% desta época. Segundo Cleber Noronha, analista do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola), esse porcentual já chega a 65% em Mato Grosso. Nos próximos anos, EUA e Brasil devem disputar a liderança global de produção de soja no mundo, mas a tendência é que os brasileiros se consolidem no topo porque, mesmo sem aumentar o desmatamento, o país ainda pode elevar significativamente sua área plantada. O Brasil ainda deve produzir outros “reis da soja”, como Eraí Maggi Scheffer. Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br
Efeitos do El Niño podem beneficiar ou prejudicar produtores O excesso de chuvas para algumas regiões, associado à escassez em outras e à oscilação de temperatura, são características do El Niño que podem prejudicar ou beneficiar o agricultor, dependendo da localidade. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o fenômeno climático pode aparecer entre o fim do inverno e o início da primavera. Para o agricultor Valter Baron, que cultiva grãos no interior do Distrito Federal, o El Niño não traz boas lembranças. Há nove anos, o fenômeno causou perda total na plantação de feijão. – Ao longo de dois meses, chovia todos os dias. O clima não deixou que nós entrássemos com as colheitadeiras para fazer a colheita do feijão, explica. De acordo com meteorologistas, na região Centro-Oeste, os efeitos do El Niño devem ficar dentro da normalidade. Já para o sul do país, onde a estiagem castigou as plantações nos últimos meses, a previsão é de bastante chuva. Segundo o meteorologista do Inmet, Fabrício Silva, há picos de produção agrícola na região Sul associados a anos com influência do El Niño. – A propensão à maior ocorrência de chuvas na região impacta claramente nas produções de soja, milho, trigo da região, afirma.
Em parte das regiões Norte e Nordeste, a tendência é de menos chuva, o que pode comprometer a produção agrícola. Já o milho segunda safra deve ter aumento de produção. De acordo com o técnico de Avaliação de Safras da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Eledon Oliveira, as chuvas no Centro-Oeste e no Paraná vão permitir que a soja seja plantada antecipadamente, o que deve possibilitar o plantio do milho safrinha em janeiro e contribuir para uma boa safra no próximo ano. Fonte: www.ruralbr.com.br
Código Florestal: multas ambientais já aplicadas devem ser revistas Com o novo Código Florestal, as multas ambientais já aplicadas aos produtores precisarão ser revistas. As propriedades têm regras específicas, que as diferenciam por tamanho, tipo de cultivo e localização. Todos os dados têm a mesma importância para o processo de regularização. O agricultor José Salomé é produtor de milho e cana-de-açúcar em Araras, no interior de São Paulo. Há pouco tempo sua propriedade foi multada pela Polícia Ambiental. Segundo os fiscais, havia uma plantação invadindo a área de preservação permanente obrigatória, o que resultou em uma multa de R$ 70 mil. Com o novo Código, a propriedade de Salomé está dentro do que determina a legislação, e, além disso, está isento de fazer a regularização da reserva legal, pois o local tem menos de quatro módulos fiscais. Na nova legislação, o produtor terá que colocar sua propriedade dentro do CAR (Cadastro Ambiental Rural), uma espécie de formulário que funcionará como o RG da fazenda. Além do CAR, o produtor deve estar de acordo com o Programa de Regularização Ambiental. O prazo para esses documentos serem providenciados é de cinco anos. Com eles, nenhum produtor correrá risco de ser multado. Fonte: www.ruralbr.com.br
Trigo: clima favorável e bom preço animam A chuva e o frio dos últimos dias, aliados à reação no preço, animam produtores de trigo do noroeste do Estado, principal região produtora. No entanto, a nova instrução normativa, que aumenta o padrão de classificação do grão, surge como alerta ao exigir maior qualidade. Segundo a Emater, a cultura deverá ter
um aumento de 6,51% na área cultivada em relação à safra passada. Na maioria dos casos, a ampliação ocorre na tentativa de amenizar prejuízos do inverno. "Aumentei a área plantada de 130 para 230 hectares. O preço está bom e o clima também está ajudando. A perspectiva é lucrar mais do que no ano passado", projeta Roberto Durigon, 47 anos, agricultor de Cruz Alta. A lavoura dele foi cultivada há cerca de 20 dias e, até agora, apresenta excelente desenvolvimento. Durigon explica que a terra úmida beneficia a germinação e o frio faz com que o trigo fique mais baixo. Com isso, a planta não corre risco de acamar – quando o vento derruba o pé de trigo, o que evita que nutrientes circulem e impede o enchimento dos grãos. "O perfilhamento, que é a formação de ramos laterais que mais tarde originam os grãos, também é maior, o que tende a ampliar a produtividade obtida", explica o engenheiro agrônomo Nédio Giordani, que presta assistência técnica na propriedade de Durigon. O mercado também está aquecido. Segundo o presidente da Coopatrigo (Cooperativa Tritícola Regional Sãoluizense), Paulo Pires, muitos já negociam o produto antecipadamente. O preço gira em torno dos R$ 30 pela saca de 60 quilos. A valorização ocorre porque o trigo é balizado pela bolsa de Chicago e os Estados Unidos enfrentam problemas nas safras de trigo e milho. "Isso, aliado à alta no dólar, eleva o preço. Mas ainda é cedo para avaliar como será na época da colheita", observa Michael Prudêncio, analista de mercado da Safras & Mercado. A cautela também é recomendada diante da previsão de inverno chuvoso, o que exige maior controle de pragas e pode elevar o custo de produção. Outra preocupação é a necessidade de investir mais em qualidade, uma vez que a comercialização da próxima safra seguirá as regras da nova instrução normativa. Economista da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado), Tarcísio Minetto acredita que, apesar de o cenário estar aquecido, a comercialização do trigo nesta safra ainda precisará de auxílio do governo, a exemplo da safra de 2011, quando produtores gaúchos conseguiram negociar o grão estocado desde outubro só a partir de fevereiro, com leilões de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) e de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor). "Pelo que ocorre no mercado internacional, o preço deveria estar ainda melhor. Como também há exigência por maior qualidade, dificilmente o governo federal não terá de
intervir novamente", afirma o economista. Fonte: www.agranja.com
Brasil é campeão mundial de crescimento na industrialização do leite As indústrias de laticínios brasileiras fizeram com que o país ocupasse o primeiro lugar no ranking de crescimento em industrialização entre os tradicionais países produtores de leite, de acordo com levantamento feito pela Associação Leite Brasil. No período de 2007 a 2011, o ritmo de avanço da industrialização no Brasil foi de 5,5% ao ano, superando os maiores produtores mundiais: EUA – 1,5% –, Índia – 5,1% –, Rússia – 1,3% –, China – 0,9% –, Alemanha – 1,8% –, França – 1,6% – e Nova Zelândia – 3,4% –. O estudo foi realizado com base no volume de leite entregue para os laticínios nos últimos cinco anos nos países citados. “O país que mais se aproximou do Brasil foi a Índia, com crescimento médio anual de 5,1%. Porém, é preciso destacar que este país só industrializa 12% do total da produção de leite, enquanto no Brasil esse índice é de quase 70%”, explica Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil. De acordo com o executivo, é importante comemorar o crescimento da industrialização no Brasil, pois mostra que o país está no caminho certo para reduzir a informalidade, que hoje representa 30% do total de leite produzido. “No ano 2000, o leite informal respondia por 39%. Estamos evoluindo e a meta é chegar próximo dos níveis de países como EUA, Nova Zelândia, França e Alemanha”, detalha Rubez. O ritmo mais acelerado de crescimento da industrialização no Brasil pode ser explicado pelo nível de investimento em laticínios. De acordo com a ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), em 2011 esse valor girou em torno de R$ 1,8 bilhão, representando 11% no total investido na indústria da alimentação, acima dos outros setores. O avanço da industrialização também refletiu no aumento do faturamento da indústria leiteira, que atingiu R$ 38 bilhões em 2011, 15% a mais que em 2010. Para Rubez, esse progresso impacta positivamente na qualidade do leite e beneficia não só o produtor, mas também o consumidor final. “Estamos oferecendo um produto melhor, mais seguro para o consumo e com os padrões mais próximos aos praticados em países desenvolvidos”, completa. Fonte: www.revistalaticinios.com.br
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Opinião
A agricultura brasileira e a Rio+20 A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro em junho de 1992 recebeu o nome de ECO-92, e teve como objetivo conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção do ambiente. Esse evento foi o marco que consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável, contribuindo para a mais ampla conscientização nas questões ambientais e sociais da humanidade. A Agenda 21 foi o principal documento gerado na conferência e determinou a importância do comprometimento e da reflexão de todos os países sobre as questões socioambientais. O capítulo 29 dessa agenda destaca as questões relacionadas à agricultura, com ênfase no desenvolvimento rural sustentável. Em junho de 2012 aconteceu o evento Rio+20 e cabe uma análise da evolução e das mudanças que ocorreram na agricultura brasileira nesses 20 anos. Em 1992, a área sob plantio direto foi estimada em 1,3 milhões de hectares no Brasil, ocupando aproximadamente 4% da área de lavouras. Em 2012, essa área é estimada em 32 milhões de hectares, ou seja, 75% da área de lavouras. Nesses 20 anos, as produções de grãos por unidade de área – hectare –, aumentaram 44% em arroz, 72% em milho, 48% em soja e 64% em trigo. A redução no consumo de combustíveis com a adoção do plantio direto é calculada em 66%, o que equivale a reduzir 42 litros de diesel por hectare todo o ano. Com base em 32 milhões de hectares, o agricultor deixou de consumir 1,34 bilhões de litros de diesel na produção de grãos para cada safra. Com isso, deixou de emitir 3,59 bilhões de kg de CO2. No início da década de 1990, o consumo de 1 litro de diesel produzia aproximadamente 25 kg de arroz, milho, soja ou trigo. Vinte anos depois, se produz entre 105 e 175 kg desses grãos com o mesmo consumo de combustível. A soja, por exemplo, consumia 68,3 ml de diesel para produzir 1 kg de grãos. Hoje, o gasto é de 8,8 ml de diesel para produzir o mesmo kg de grãos. Da mesma forma, a eficiência no uso de água pode ser demonstrada com o aumento de retenção no solo e na eficiência da irrigação. Em arroz, por exemplo, o consumo de água para produção de 1 kg de grãos baixou de 3.900 para 1.304 litros, nesses 20 anos. É importante destacar que a planta consome aproximadamente mil litros de água para a produção de 1 kg de grãos. Nesse contexto, o agricultor é o gestor da eficiência no uso dessa água, produzindo alimentos para o consumo humano. No passado, a erosão de solos, causada por enxurradas nas áreas sob preparo convencional – arado e grade –, era de aproximadamente 20 toneladas de terra fértil por hectare, todos os anos. Hoje, 20 anos depois, o plantio direto reduziu em 96% a perda desses solos. A atividade biológica é difícil de ser quantificada, mas é evidente com a retomada de fauna nativa em todos os ambientes de agricultura. A adoção de boas práticas agrícolas, como o plantio direto e a não queima de palha, combinada com a consciência de preservar recursos naturais, resultou na retomada de cadeias tróficas mais equilibradas. O evento Rio+20 é o momento de colocar na balança os efeitos da soma de todos os processos de eficiência adotados no uso de recursos naturais, que levam o agricultor brasileiro e todos os segmentos envolvidos com a produção de alimentos a assumirem, com orgulho, os resultados da evolução da agricultura nesses 20 anos. O plantio direto é o fator que mais influenciou o impacto ambiental positivo nesse período. Os agricultores, com o apoio da pesquisa, genética, indústria de insumos e de todos os segmentos envolvidos na produção de lavouras, determinaram as mudanças necessárias para o benefício de toda a sociedade. * Dirceu Gassen, membro do CCAS (Conselho Científico para Agricultura Sustentável)
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agosto 2012
por Denio Oerlecke
Direto do campo Trigo apresenta bom desenvolvimento
Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico sdetec@cotripal.com.br
Depois de muitos meses pedindo chuva, fomos atendidos. Os índices pluviométricos apresentados em julho atingiram cerca de 300 milímetros em algumas localidades, o que é um bom número. O produtor que costuma guardar as revistas Atualidades Cotripal pode fazer um comparativo entre os três últimos meses e este. O resultado é animador e faz renascer as esperanças. Apesar de alguns agricultores terem relatado que houve queda de granizo durante o último final de semana do mês, não houve prejuízos nas lavouras. Em Santa Bárbara do Sul, região de atuação da Cotripal, a tragédia ocorrida foi localizada e não atingiu o meio rural. A volta das chuvas permitiu que o trigo tivesse um bom desenvolvimento durante o mês. A maioria das lavouras se encontra hoje na fase de elongação, época em que aparecem várias doenças. Este ano, possibilitado pelas altas temperaturas e o excesso de umidade no inverno, várias lavouras já apresentam doenças como oídio, ferrugem e, principalmente, mancha foliar. Nas visitas às propriedades temos observado maior incidência nas áreas onde foi plantado trigo sobre trigo, sem rotação de cultura.
Julho também concentrou as aplicações de nitrogênio e de fungicidas. São poucos os produtores que ainda não as fizeram. Vale ressaltar que essas atividades são importantíssimas para o bom desenvolvimento do trigo. Sabe-se que é impossível erradicar as doenças, mas, para alcançar uma boa produtividade, o controle deve ser realizado o quanto antes. As previsões para agosto apresentam temperaturas oscilantes, quase sempre acima dos 10ºC. Geadas ainda podem acontecer e, neste momento, não trazem grandes prejuízos ao trigo. Porém, se ocorrerem a partir do dia 25 de agosto, os estragos podem ser maiores e preocupantes, comprometendo a qualidade e produtividade do grão. Para os pecuaristas, a situação climática atual é ideal. Bons volumes de chuvas e temperaturas amenas permitem que a pastagem faça um bom rebrote. Agosto apresenta certa tranquilidade nas atividades da lavoura, então, sugerimos ao produtor que ele faça a revisão de máquinas. No momento de colher, a atividade precisa ser concentrada, para não perder a janela de corte. E, logo na sequência, se inicia o plantio da soja. Se o produtor não se programar, um pequeno defeito em um maquinário pode causar prejuízos.
Ocorrência de chuvas/julho
precipitação (mm)
560 520 480 440 400 360 320 280
249 223
240
293
292
274 230
228
276
234 208
200 160 120 80 40 0 Panambi
Condor
Belizário
Esquina Beck Mambuca
Gramado
Pejuçara
Capão Alto
S. Bárbara
Ajuricaba
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Agricultura
Alerta: safra de inverno corre maior risco de doenças este ano As condições climáticas dos últimos meses favorecem o desenvolvimento de fungos. A atenção com a lavoura precisa ser redobrada e a busca de informações com técnicos especializados se torna ainda mais importante. O final de 2011 e o início de 2012 foram marcados por uma forte estiagem. Durante cerca de sete meses, não houve chuva significativa na região de atuação da Cotripal, fazendo com que os níveis de produtividade baixassem expressivamente nas culturas de verão. Essa condição climática fez com que a decomposição da palha remanescente da última safra de trigo ocorresse em menor grau, facilitando assim o aparecimento de fungos. O estabelecimento de doenças, em qualquer cultura, exige temperaturas favoráveis e umidade sobre as plantas. No inverno, geralmente, não há falta de água, mas excesso. Na parte da manhã, a lavoura costuma estar molhada devido ao orvalho e, em seguida, alia-se a esse fator a elevação rápida da temperatura, criando um ambiente propício a fungos. Segundo o pesquisador e professor da UPF (Universidade de Passo Fundo) Carlos Alberto Forcelini, o produtor precisa ter atenção redobrada este ano. “O verão inteiro foi muito seco e sobrou bastante palha da última safra de trigo nas lavouras. Se o trigo foi plantado na mesma área, as chances de aparecer doenças, como a mancha foliar, por exemplo, são muito grandes. Os fungos causadores de manchas foliares e giberela sobrevivem na palha de um ano para outro”. Ele explica que, em áreas onde o trigo foi semeado mais cedo, é possível observar que há maior incidência de doenças fúngicas, principalmente mancha foliar. “Como o inverno está alternado entre dias de frio e calor, o aparecimento das doenças fica ainda mais facilitado. Com a elevação da temperatura daqui para frente, as doenças tendem a aumentar rapidamente, então, é de suma importância que o agricultor proteja sua lavoura o quanto antes.” Em princípio, não há novos fatores que influenciem o surgimento das doenças. O que difere, no entanto, é o aparecimento de giberela, doença que ataca as espigas do trigo e diminui a produtividade e qualidade do grão. “Em 2011, o florescimento do trigo ocorreu em setembro, quando houve pouca chuva, por isso a giberela teve menor relevância. As previsões para 2012 indicam chuvas normais em setembro, o que significa condições mais favoráveis à doença”, explica
Forcelini. O momento agora é de total atenção por parte dos produtores. Na fase inicial de desenvolvimento do trigo, as manchas foliares podem ter maior frequência nas lavouras, em virtude de ter origem na semente e na palhada oriunda do ano anterior. Logo em seguida, surge a ferrugem como principal problema, ainda mais se as temperaturas forem elevadas. No ano passado, tanto a produtividade quanto a qualidade do trigo foram espetaculares, apesar de ter um início de cultura bastante chuvoso e com aparecimento de doenças. Porém, o mercado não valorizou o produto, o que desanimou alguns produtores. Com a alta ocorrida nos grãos frente à possível queda de produção em países como Rússia e Estados Unidos, se espera maior rentabilidade para o produtor. Forcelini disse que “imagina-se um ano mais promissor, por isso a importância do controle de doenças para obtenção de boas produtividades e lucros com o trigo”. Para o pesquisador, a giberela pode, sim, aparecer este ano, diferente de 2011. Normalmente, o mês de setembro é muito chuvoso e, como as previsões indicam que haverá influência do fenômeno El Niño, as condições climáticas estarão ideais para o desenvolvimento dela. “Recomendamos que os produtores façam o controle da giberela aplicando fungicidas a partir do início da floração do trigo, antes que comecem as chuvas”, lembra. Forcelini ainda ressalta a importância de se fazer uma boa aplicação e utilizar os fungicidas corretos, indicados pelos técnicos e engenheiros agrônomos da Cotripal. “A sugestão que faço é sempre começar cedo, já no perfilhamento, para controlar o início das manchas foliares e proteger contra a ferrugem. As aplicações devem respeitar intervalos de 15 a 20 dias”, argumenta. A safra tende a ocorrer normalmente, mas pede-se que haja observação e cuidado com a lavoura de trigo para que os efeitos das doenças sejam minimizados. “Em situações como as que se apresentam esse ano, pode haver uma diferença de até 20 sacos por hectare entre uma lavoura tratada e outra não”, conta o pesquisador. Um mau começo implica em maiores perdas e gastos.
Novas pesquisas, mais tecnologia Há muito tempo existe uma parceria entre a Cooperativa e a UPF visando o desenvolvimento das culturas e a resolução dos problemas da lavoura. Neste sentido, os estudos realizados por Forcelini e pelo Detec Cotripal estão mais focados no controle das manchas foliares e da giberela este ano. Esta última é uma doença difícil de manejar, e em 2011 não houve condição para ela se desenvolver. No caso das manchas foliares, quando aparecem cedo, se o produtor fizer o manejo durante o perfilhamento, há um ganho de 3 a 4 sacos por hectare. É isso que se constata
atualmente, pois a situação já se repete há dois anos consecutivos. Esse procedimento se mostra técnica e economicamente viável, sendo a melhor alternativa. Outros estudos realizados visam à combinação do controle de doenças com o uso de nitrogênio em cobertura, buscando identificar como elas podem resultar em maior produtividade para o trigo. Além disso, estudos com novos fungicidas e épocas de aplicações seguras para o produtor estão sendo desenvolvidos.
julho 2012
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Notícia
Cotripal participa do 13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha O evento proporcionou uma série de discussões sobre o sistema e abordou a diversificação de produção, os benefícios do Plantio Direto e o uso das tecnologias. O Plantio Direto na Palha, lançado no Brasil como uma tecnologia revolucionária há quase 40 anos, proporcionou grande evolução à agricultura. Surgiu como alternativa na preparação do solo e, ao longo do tempo, conquistou espaço importante dentre o complexo de tecnologias agrícolas de produção. Ele permitiu maior retenção de nutrientes no solo a cada safra e também colaborou com o meio ambiente, reduzindo significativamente o assoreamento dos rios e mananciais de água. Foi com o objetivo de discutir essas questões e o futuro do sistema no Brasil que ocorreu, entre os dias 9 e 11 de julho, o 13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, na UPF (Universidade de Passo Fundo), em Passo Fundo. Integrantes do Departamento Técnico Agronômico e um grupo de associados da Cotripal estiveram presentes no evento, que reuniu cerca de 600 pessoas. Herbert Bartz, ex-presidente da Federação Brasileira do Plantio Direto na Palha, disse, durante o evento, que o sistema é fundamental para garantir o futuro da agricultura. “Neste tempo todo à frente da Febrapdp, um dos aprendizados que tive foi que não podemos dominar a natureza. Nós temos condições e capacidade de criar situações de evolução sem agredir o meio ambiente”, e concluiu que “as próximas gerações receberão uma herança muito bonita: aumento de produção garantida com a boa utilização do solo – sem degradação. Nós, agricultores, precisamos estar em harmonia com a nossa indústria, que é o meio ambiente”. O agrônomo e doutor Rafael Fuentes Llanillo, pesquisador e integrante do comitê científico da Febrapdp, esteve presente no evento. Segundo ele, o sistema de Plantio Direto no Brasil é exemplo para o mundo inteiro. “Isso é considerado um fenômeno mundial e tem sido copiado por diversos países. As Nações Unidas, através da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), têm usado o modelo brasileiro para expansão dessa agricultura conservacionista em outras áreas do mundo”, explica Rafael. A programação do evento esteve baseada em quatro pontos principais: “Desafios e oportunidades da diversificação da produção”, “Contribuições do Sistema Plantio Direto no manejo fitossanitário – redução dos custos de produção”, “Fertilidade biológica, física e química – manejo adequado do solo”, e o painel “Mecanização e Agricultura de Precisão”. Também foram abordados assuntos como benefícios da rotação de culturas, oportunidades da integração lavourapecuária, controle de plantas daninhas, pragas, doenças e fertilidade. Ricardo Ralisch, agrônomo, professor da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e também integrante da Febrapdp, acredita que o desafio do Brasil não é mais realizar o plantio direto, mas observar com que qualidade ele é feito, para aperfeiçoá-lo. “No evento, chegamos ao consenso que o desafio do Sistema de Plantio Direto é ver o Brasil vendê-lo não comercialmente, mas como um ativo, uma tecnologia brasileira – até porque precisamos ganhar espaço na discussão ambiental que está muito bipolarizada entre ruralistas e ambientalistas. Isso não agrega nada, é ruim para todos. Temos visto a possibilidade de conciliar produção e economia com conservação do meio ambiente.”
Agrônomo Rafael Fuentes Llanillo e a jornalista Tamar Santos
Pesquisador Carlos Alberto Forcelini em sua palestra
Produtores associados da Cotripal
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Notícia
Banco Central lançará moeda em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou, no dia 26 de julho, o lançamento de uma moeda especial em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas). Cunhada em prata, a moeda comemorativa apresentará a logomarca oficial do Ano Internacional das Cooperativas e o slogan: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. O cooperativismo reúne aproximadamente um bilhão de pessoas em mais de 100 países, sendo responsável pela geração de 100 milhões de empregos. Ao instituir o ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a ONU visa promover o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico, redutor da pobreza. No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação. O lançamento de uma moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas é um reconhecimento da importância da iniciativa da ONU e também uma forma de ampliar a visibilidade e a conscientização a respeito dos benefícios do cooperativismo. “Esse será, com certeza, um marco entre as comemorações do Ano 2012, reforçando a relevante contribuição
das cooperativas para a geração de trabalho, renda e redução das desigualdades sociais”, afirmou o superintendente da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Renato Nobile. Inicialmente, serão produzidas 3.500 unidades, podendo-se atingir o limite máximo de 10 mil moedas. Após o lançamento, previsto para outubro deste ano, as moedas poderão ser adquiridas diretamente nas regionais do Banco Central ou no site do Banco do Brasil. “A iniciativa do BC, além de valorizar o Ano Internacional das Cooperativas e assim destacar a importância do cooperativismo no país, também, de certa forma, enaltece a atuação das cooperativas de crédito no sentido de que elas contribuem efetivamente para a democratização do crédito, da inclusão financeira e auxiliam para melhorar a eficiência do sistema financeiro nacional, ajudando a construir um mundo melhor”, destacou o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti. De acordo com o gestor, o lançamento da moeda “brinda este ano tão importante e histórico, e reforça ainda mais a visão convergente que o BC e a OCB comungam sobre a importância do cooperativismo e seu potencial para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico do país”.
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Capa
Sacolinha plástica:
de problema à solução Antes condenada como uma das principais causas da poluição ambiental, a sacolinha plástica agora perdeu o status de vilã. Isso porque, além de ser 100% reciclável, estudos demonstram que ela é a alternativa menos poluente disponível hoje no mercado, servindo, inclusive, para destinação do lixo. A sacola plástica passou de problema para solução. Em janeiro deste ano, o estado de São Paulo proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas pelos varejistas. A medida visava minimizar os efeitos do plástico no meio ambiente. O consumidor que desejasse continuar utilizando-as deveria comprá-las, ou, então, optar por sacos retornáveis confeccionados a partir de lona, algodão, polipropileno e outros materiais. Em junho, porém, elas voltaram a ser distribuídas, seguindo uma nova liminar judicial. A ideia inicial era diminuir o volume de lixo plástico que havia no meio ambiente, já que se acreditava ser esta uma das principais maneiras de tornar o Brasil ecologicamente mais sustentável. Estudos importantes, porém, apontam em outra direção e, por isso, a questão toma novo rumo. É o caso da pesquisa realizada pelo governo britânico entre 2005 e 2007, divulgada recentemente, que aponta o PEAD (polietileno de alta densidade), utilizado nas sacolinhas plásticas, como material de menor impacto ambiental para o fim que se propõe. Mais até do que as matérias-primas utilizadas para as ecobags. Segundo o relatório, as chamadas embalagens ecologicamente corretas são 200 vezes mais prejudiciais ao clima, pois emitem, durante o seu ciclo de vida, três vezes mais CO2 que as tradicionais. As sacolas plásticas são 100% recicláveis e consomem menos energia no seu processo de fabricação, produzindo, assim, menos poluentes. Mas aí entra em questão um importante debate: a conscientização da população sobre o uso dessas embalagens. Bruno Rezende, publicitário e defensor ambientalista, escreveu em seu blog Coluna Zero sobre a polêmica: “O intuito de reduzir o volume de sacolas plásticas é mantido pela premissa ambiental, já que muitas vão parar em lixões, rios, lagos e até oceanos. Mas a sacola não tem pernas nem barbatanas. Quem faz com que elas terminem onde não devem são os humanos. Então, se pararmos para analisar cuidadosamente, veremos que a ecobag não é nada mais que uma modinha criada sob uma defesa ambiental, pois o real problema está no campo da reciclagem”. Foi pensando nisso que a Agas (Associação Gaúcha de Supermercados), o Ministério Público do Rio Grande do Sul e a Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do RS), assinaram um termo de cooperação e desenvolveram um projeto educativo intitulado “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente”. Essa iniciativa permite que uma série de ações sejam tomadas, voltadas ao uso consciente e à redução do consumo das sacolas plásticas. A projeção é poupar cerca de 300 milhões de unidades em seis meses no varejo gaúcho. Segundo Têmis Limberger, coordenadora do Caoconsumidor (Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor) do Ministério Público estadual, a campanha foi pensada para reduzir os danos à natureza. “Nossa posição é no sentido de promover ações de consumo sustentável, que assegurem a proteção dos direitos do consumidor e a preservação ambiental, construídas pelos segmentos sociais”. Quer dizer, no fim das contas, a sacola plástica ainda é a melhor solução. O que se deve, apenas, é utilizar ao máximo o potencial de cada sacolinha. Para isso, basta usar toda a sua capacidade de carga, carregando mais produtos por embalagem a fim de reduzir o seu consumo, e depois reaproveitá-la como saco de lixo.
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Reduzir é lei Sancionada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos é uma importante lei criada pelo Governo Federal. Ela busca organizar a forma como o Brasil destina e trata seu lixo, incentivando a reciclagem, a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Ou seja, todos são responsabilizados pelos resíduos gerados. Seguindo essa diretriz, no Rio Grande do Sul, o governador Tarso Genro assinou no dia dois de julho o decreto que regulamenta a lei estadual nº 13.272/2009, que proíbe a disponibilização de sacolas plásticas pelo varejo fora dos padrões estabelecidos pela norma nº 14.937, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). De acordo com essa norma, a sacola precisa ter a espessura mínima de 0,027 milímetros e indicar, em quilogramas, a respectiva capacidade de carga. O comércio terá 180 dias para se adequar às regras. Esse decreto vem para dar apoio à campanha criada pela Agas. A partir dela, os supermercados e o comércio em geral devem estampar selo educativo “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente” em todas as embalagens distribuídas. Cada sacola deverá suportar, em média, 6 quilos. Para Tisiane Mordini de Siqueira, subchefe Jurídica e Legislativa da Casa Civil, essa medida só traz benefícios. “Tendo uma qualidade melhor, com mais durabilidade, a embalagem poderá ser melhor aproveitada e, em vez de o consumidor utilizar duas ou três, poderá usar uma só”. Essa ação diminui o desperdício e o uso abusivo de sacolas plásticas. A divulgação caberá ao comércio, que terá a missão de auxiliar na conscientização da população. A Agas, por exemplo, vai desenvolver cursos e treinamentos para empacotadores e caixas. “A intenção é criar uma consciência coletiva, mostrando que a classe empresarial está alinhada à questão sustentável e preocupada com o meio ambiente. A educação dos consumidores passará, também, pela conscientização de todo o comércio”, afirma Zildo de Marchi, presidente da Fecomércio-RS.
Por que a sacola plástica é a melhor opção? As sacolas plásticas são 100% recicláveis e consomem menos energia no seu processo de fabricação. Em consequência, emitem menos poluentes. De uma maneira ou de outra, há necessidade de consumi-las. “Vale lembrar que a sacola plástica também é um fator primordial para a saúde pública, pois ela impede, em alguns casos de lixos específicos, que os resíduos fiquem espalhados, contaminando o ambiente”, escreveu o blogueiro Bruno Rezende. O resultado da pesquisa Ibope 2011 apontou que 100% das donas de casa utilizam a sacola plástica para embalar o lixo doméstico. Sem ele, a coleta seletiva ficaria inviabilizada. Utilizá-las para embalar o lixo é a recomendação dos órgãos de saúde do Brasil para que as contaminações sejam evitadas. Além disso, quando usada em cestos para lixo seco, a sacola pode ser reutilizada inúmeras vezes. Quando houver criatividade, é fácil fazer a reciclagem em casa. “Se deixarmos de distribuir as sacolas plásticas aqui no Rio Grande do Sul, cada família pagaria ao menos R$ 15 por mês para a aquisição de sacos de lixo. Na prática, estaríamos transferindo a conta para o consumidor e trocando a cor do saco, de branco para preto ou azul, sem qualquer benefício ao meio ambiente”, afirma Antônio Cesa Longo, presidente da Agas. “A praticidade e a modernidade, além da falta de estrutura de coleta seletiva, descarte e reciclagem do lixo, tornam a sacola plástica indispensável ao cotidiano dos gaúchos”, observa Longo. Para ele, a utilização de caixas de papelão, ecobags e carrinhos de compra são alternativas eficientes, mas não soluções definitivas. O presidente do Sinplast (Sindicato das Indústrias de Material Plástico) no Rio Grande do Sul, Alfredo Schmitt, compartilha desta opinião ao argumentar que não há medida mais sustentável que as tradicionais sacolinhas. “Não existe alternativa melhor ou que não cause ônus ao consumidor. A ecobag é importada do Vietnã, gera emprego lá e desemprego aqui. Já as caixas de papelão não são apropriadas para o consumidor que carrega as compras a pé ou de ônibus. A adoção delas fica inviável no Brasil”, disse ele. Para fazer um comparativo, as ecobags de algodão devem ser usadas, pelo menos, 131 vezes e as de papel três vezes para equivaler à alternativa plástica. Caso isso não ocorra, os impactos causados na natureza serão bem maiores. Entretanto, segundo uma pesquisa divulgada pela Folha.com, esses números nunca são alcançados. Na média, os sacos de algodão são usados 51 vezes e os de papel apenas uma.
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O exemplo da Cotripal Há mais de 15 anos a Cotripal investe em sacolas resistentes. A distribuição ocorre em todos os pontos de venda da Cooperativa – só nos cinco supermercados, são cerca de 600 mil unidades por mês. Desde 2007, as tradicionais sacolas plásticas foram substituídas pelas oxi-biodegradáveis. Segundo Vanderlei Amorim da Silva, comprador dos supermercados, a intenção foi reduzir os impactos ao meio ambiente. “Optamos por essa embalagem por ser uma das que têm menor impacto na natureza e o processo de degradação mais acelerado. Fomos a primeira cooperativa do Rio Grande do Sul a adotá-la. Precisamos estar em harmonia com a natureza para garantir uma vida mais longa e um futuro para nossos filhos. Esse é nosso principal objetivo”, explica ele. A capacidade das sacolas oferecidas é de seis quilos. Isso permite que o cliente consiga colocar mais produtos em uma mesma embalagem. “As sacolas dos supermercados do estado deverão ter, a partir de agora, capacidade mínima de seis quilos. Nós já nos adequamos há bastante tempo no que diz respeito à capacidade. Esta atitude permite que o cliente leve um número menor de sacolas para casa. Quem sente essa diferença é o meio ambiente”, conta o gerente do varejo, Elmo Kläsener. A Cooperativa vai aderir à campanha “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente”, realizando treinamento para os funcionários e conscientização dos clientes. “Queremos conscientizar o cliente que ele não precisa levar duas sacolas para três produtos, que elas têm alta resistência e suportam bem a carga. Vamos beneficiar o meio ambiente reduzindo esse número”, argumenta Vanderlei.
Porque o Rio Grande do Sul não vai extinguir as sacolinhas plásticas: Apenas 4% do petróleo brasileiro é utilizado na produção de plástico. Desse total, somente 0,15% se destina à confecção das sacolinhas plásticas .
Em termos de sustentabilidade, para se igualar com a sacola plástica, uma de algodão precisa ser utilizada 131 vezes sem ser lavada – caso contrário, causará mais impactos ao meio ambiente que a primeira. Os sacos de papel devem ser reutilizados ao menos três vezes e as de polipropileno 11 vezes .
Uma sacolinha plástica emite 1,5 quilos de gás carbônico e outros gases tóxicos durante todo o seu ciclo de vida, incluindo produção, enquanto a de papel produz 5,53 quilos e a de algodão 271,5 quilos .
O Brasil recicla cerca de 30% do lixo que produz e 22% dos plásticos são reciclados. Desde o surgimento do plástico, cresceu a mata nativa no país .
Não aproveitar o plástico é desperdício de energia, pois ele possui o mesmo poder calorífero do diesel .
A coleta seletiva de lixo só é possível em função das sacolas plásticas .
Elas são econômicas, duráveis, resistentes, higiênicas, práticas e inertes, além de serem reutilizáveis e 100% recicláveis .
A pesquisa Ibope realizada em 2011 mostrou que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo e 71% dos brasileiros as preferem para transportar as compras .
Embalar o lixo em sacos plásticos é recomendação dos órgãos de saúde do Brasil para que se evitem contaminações .
Estudos da Agas apontam que 65% das sacolas plásticas saem dos caixas sem ter sua capacidade total utilizada e que 13% dos gaúchos levam sacolas sobressalentes para casa .
81% dos gaúchos são contra o fim imediato das sacolas plásticas nos supermercados .
A compra de sacos de lixo plásticos em São Paulo aumentou 65% após a proibição de distribuição. Se a mesma medida fosse tomada no RS, 67,5% dos gaúchos comprariam sacos de lixo, segundo estudo da Segmento Pesquisas
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Dia de Campo Pecuário Cotripal Reunindo vários profissionais e produtores, o dia foi de troca de experiências e aprendizados sobre criação e carcaça ideal para animais de corte. No dia 12 de julho, o Frigorífico Cotripal, em parceria com os Irmãos Soldera Agropecuária e a Tortuga, promoveu o primeiro Dia de Campo Pecuário. O evento, que teve cerca de 200 participantes, reuniu associados da Cotripal de várias regiões do Rio Grande do Sul e estudantes de medicina veterinária da Unicruz. O clima gelado não espantou os visitantes, que puderam assistir a palestras durante a manhã. A primeira, ministrada pelo professor e mestre em reprodução animal Luiz Felipe Kruel Borges, abordou o tema: “Ferramentas de melhoramento genético na busca de precocidade na área de corte”, e a segunda, ministrada pelo zootecnista Rodrigo Wenczenovicz, tratou do tema: “Manejo nutricional em pecuária de precisão”. Roque Andreola, gerente de indústria da Cotripal e anfitrião do evento, falou sobre a importância de se ter um bom manejo animal e nutricional e apresentou o padrão ideal de carcaça que o Frigorífico Cotripal busca hoje. “O mercado está mais exigente com o que consome, e nós queremos transmitir essas informações ao produtor, visto que a cadeia da carne começa lá na propriedade, desde o momento do nascimento do terneiro. É lá que se inicia a busca pelo padrão ideal de carcaça”. Ao meio dia, foi servido um saboroso almoço, com churrasco de angus e acompanhamentos. “A carne, fornecida pelo Frigorífico Cotripal, estava suculenta e com incrível maciez, mostra da qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor”, conta Roque. Durante a tarde, os engenheiros agrônomos Dilvani e Adenir Soldera apresentaram sua cabanha e estratégias de produção. Os presentes puderam tirar dúvidas sobre o manejo, nutrição e raça angus utilizada por eles e visitar a propriedade dos irmãos. A agropecuária é exemplo de produção de gado de corte na região Noroeste do estado e a visita encerrou as atividades do Dia de Campo Pecuário.
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Cursos e treinamentos
Saneamento rural básico
adnegA
Data: 5 e 6 de julho Local: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi
Agenda
Cursos Jardinagem Data: 06 a 08 de agosto Local: Núcleo Unidos do Vale linha Caxambu, Panambi .
Data: 20 a 22 de agosto Local: Núcleo Unidos do Campo linha Maraney, Panambi
Panificação Caseira Operação de semeadeiras adubação para Sistema de Plantio Direto na Palha Data: 16 e 17 de julho Local: Núcleo Sempre Avante – linha Ocearu, Panambi
Data: 20 a 22 de agosto Local: Comunidade Católica Sagrado Coração de Jesus – linha Boa Vista, Panambi
Inclusão Digital Data: 27 e 28 de agosto Local: Núcleo Amigos da Terra linha Pontãozinho, Condor .
Data: 29 e 30 de agosto Local: Núcleo Verde Esperança linha Ramada, Condor
Manejo da terneira e da novilha leiteira Data: 27 a 29 de agosto Local: Núcleo Otimismo linha Colônia Casch, Condor
Sucessão e gestão familiar da propriedade rural Data: 17 de julho Local: Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) Palestrante: Dr. Fábio Mizumoto
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Notícia
Exposição de maquetes é atração no Supermercado Cotripal Santa Bárbara do Sul O Supermercado Cotripal Santa Bárbara do Sul realizou uma exposição chamada “Minha casa, meu lar”, em parceria com os alunos da Escola Municipal de Educação Infantil Amanda Viana dos Santos. As crianças confeccionaram maquetes, a partir de cartolinas, isopor, papéis coloridos e mais. O objetivo da mostra é apresentar o local onde eles moram ou gostariam de residir.
Funcionários e clientes da Cotripal visitam Gramado e Canela Nos dias 21 e 22 de julho, um grupo 40 pessoas, entre funcionários e clientes do Supermercado e Lojas Cotripal de Santa Bárbara do Sul, estiveram visitando as cidades de Canela e Gramado, na serra gaúcha. A viagem, organizada pelo supervisor do Supermercado, Ronaldo Edi Machado, teve como objetivo conhecer as cidades turísticas e locais como a Catedral de Pedra e a
Cascata do Caracol, na cidade de Canela, e o Lago Negro e a Fábrica de Chocolates, em Gramado. Para Ronaldo, a viagem foi inesquecível e ele já planeja a próxima. “Agora queremos organizar uma viagem no final do ano para Foz do Iguaçu. Viajar com amigos e colegas de trabalho sempre é mais divertido”, conta ele.
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Segurança alimentar
Congela, esfria ou refrigera? Quem vai às compras sabe bem quais são os cuidados básicos que devem ser analisados antes de comprar um alimento. Tonalidade, aroma e textura são alguns dos fatores que precisam ser levados em conta antes de, enfim, colocar a comida na mesa. Porém, não basta ter atenção somente na hora da compra e do preparo. A forma como se conserva os alimentos também é muito importante para garantir segurança alimentar. A geladeira é o eletrodoméstico fundamental de qualquer cozinha. Por causa de toda a sua importância, ela precisa ser alvo de cuidado e atenção constantes. Mas não basta só zelar pela sua limpeza e manutenção. A forma como se organizam os alimentos lá dentro garante “vida útil” mais prolongada à comida. Dentro desse eletrodoméstico, existe uma variação de temperatura muito grande. Há, pelo menos, duas faixas de temperatura. A zona gelada, que se localiza nas primeiras prateleiras logo abaixo do congelador, e a zona fria, que são as prateleiras do meio para baixo. Há, ainda, a gaveta para vegetais e a porta, espaços que devem receber alimentos diferentes. Na zona gelada, o ideal é colocar os alimentos pré-cozidos gelados, carnes cozidas, saladas e pratos preparados, queijos suaves e sobras. Já a zona fria é lugar para leite, iogurtes, sucos de frutas, ovos, manteiga, margarina e gorduras para cozinhar. A gaveta para vegetais, bem abaixo, deve armazenar vegetais e frutas às baixas temperaturas. E a porta da geladeira aceita leite, bebidas leves, garrafas abertas e potes de geleia e molho.
Congelador X geladeira O congelador da geladeira não pode ser confundido com o aparelho congelador, chamado freezer. Elisângela Wagner, culinarista, explica a diferença: “A temperatura entre eles é o que os diferencia: o refrigerador “refrigera” e não chega a uma temperatura que possa manter os alimentos por muito tempo. Já o congelador pode conservar por seis meses ou até mais.” No congelador acoplado dentro da geladeira os alimentos devem ficar por no máximo duas semanas; se passa disso, podem estragar.
Como congelar e armazenar Antes de congelar, higienize o alimento, e o coloque em embalagens, evitando o máximo possível a permanência de ar .
Embale em pequenas porções para facilitar o descongelamento .
Alimentos cozidos podem ser armazenados em potes de plástico e de alumínio e as carnes com embalagens plásticas atóxicas, brancas ou transparentes, e folhas de alumínio .
Coloque em cada embalagem uma etiqueta de identificação, com o nome do alimento e a data que foi congelado. Isso facilita o controle e a localização .
Latas de bebidas e demais alimentos enlatados precisam ser lavados antes de ir para a geladeira .
Os ovos devem ser posicionados com o lado pontudo para baixo, pois isso faz com que a gema fique equilibrada e o ovo fresco por mais tempo .
Carnes em peça precisam ser limpas, cortadas em porções menores e armazenadas separadamente .
Nunca deixe o freezer 100% ocupado. O ar precisa de espaço para circular e conservar os alimentos
Entenda as diferenças entre os freezers Degelo automático: os alimentos não precisam sair do aparelho para que ele se descongele. O processo todo dura aproximadamente entre seis e oito horas. Abaixo do refrigerador há uma bandeja que recebe a água descongelada Frost-free: contém um sistema de ar circulante que retira a umidade contida no interior do aparelho. Isso evita a formação de gelo nas paredes. Não é necessário degelo e a limpeza deve ser feita apenas com a higienização do interior Duplex: refrigerador e freezer num só eletrodoméstico. Possuem capacidades variadas para o congelamento e o estoque de alimentos e funcionam independentes da refrigeração Duas portas: o compartimento do congelador é separado do espaço de armazenamento da geladeira. Nem sempre é indicação de ser freezer e geladeira
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Vida saudável
Ser diferente
normal
A prevenção ainda é a melhor forma de evitar ou minimizar os efeitos de alguma doença ou deficiência. Mas aceitar as pessoas como elas são se torna o passo mais importante a ser tomado.
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A campanha que dá título a esta matéria foi criada pelo Instituto Meta Social e mostra que ter alguma deficiência não é um problema, mas faz parte da diversidade social. Quando aprendermos a conviver de maneira saudável com todas as diferenças existentes, aí sim estaremos em um mundo mais bonito e justo. Porém, “a maioria dos pais não sabe, ou não quer, identificar quando seu filho tem deficiência”, explica Natalia Stahlhöfer, assistente social que atua na APAE Panambi (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Segundo ela, esse ainda é o maior problema encontrado hoje no Brasil para os diagnósticos: a falta de informação e a negação por parte dos familiares. Não identificar ou não aceitar uma deficiência causa males irreparáveis às pessoas. Inclusive, prevenir ainda é a maneira mais fácil de evitar uma deficiência, bem como acompanhar os primeiros meses de vida do filho atentamente. Detalhes fazem toda a diferença, e quando se fala em deficiências, eles são ainda mais importantes. “Observar o filho, suas reações e atitudes são ações que auxiliam na detecção de doenças e facilitam até mesmo o diagnóstico”, explica Tânia Maria da Silveira, fonoaudióloga e coordenadora do PAP (Programa Apaeano de Prevenção). Esse programa, que tem apoio do Ministério da Saúde e do Governo Federal, existe há sete anos e visa informar a população sobre as deficiências e como fazer a sua prevenção. “São cuidados simples que, quando levados em consideração, podem fazer uma grande diferença na vida de uma pessoa”, conta Natalia. Desde que o programa foi implantado em Panambi, a procura por atendimentos na APAE aumentou significativamente. O PAP é um programa com abrangência nacional e cabe a cada APAE decidir ou não pela adesão. Em Panambi, Natalia e Tânia estão visitando os bairros e realizando palestras sempre que solicitado. “A deficiência atinge todas as classes sociais, então, é responsabilidade de todos o auxílio na socialização”, afirma a assistente social. Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir uma deficiência, antes, durante e depois do nascimento. Os pais são os responsáveis pela vida que estão gerando, mas toda a família deve ajudar no desenvolvimento da criança, estimulando-a, brincando e conversando com ela. “Acompanhar o crescimento deles é a melhor prevenção. Quem busca tratamento cedo alcança melhores resultados”, lembra Tânia.
Como prevenir deficiências: Antes da gravidez – pré-concepcional - A mulher precisa procurar um médico e fazer exames de rotina, a fim de verificar as condições físicas – isso vale principalmente para mulheres menores de 18 anos e com idade superior a 35 anos - Fazer exames, como hemograma, sífilis, toxoplasmose, diabetes e tipagem sanguínea - Estar com as vacinas em dia e, seis meses antes de engravidar, se vacinar contra rubéola e tétano - Prevenir-se de doenças infecciosas
Durante a gravidez – pré-natal - Consultar um médico obstetra pelo menos seis vezes durante a gravidez - Realizar exames periódicos - Não se automedicar – ingerir apenas remédios com prescrição médica - Ficar atenta à pressão sanguínea e infecções - Ter alimentação saudável - Não ingerir bebidas alcoólicas ou fumar - Evitar exposição a radiações – raio X - Atividades físicas exigem acompanhamento de profissionais
No momento do parto - Dar à luz no hospital, com presença de um pediatra na sala de parto - Amamentar o bebê o quanto antes - Preferencialmente, realizar parto normal – cesarianas podem, em alguns casos, favorecer as deficiências - Exigir o teste Apgar – este exame é feito para analisar a vitalidade do recém-nascido nos primeiros 5 minutos de vida
Depois do nascimento – pós-natal - Realizar os exames neonatais – pezinho, orelhinha e olhinho - Durante o primeiro ano de vida do bebê, leve-o mensalmente ao pediatra - Amamentar o bebê no peito até os seis meses de vida e oferecer a ele, pelo menos, até os 10 meses - Não dar remédios para as crianças sem prescrição médica - Vacinar conforme a carteirinha de vacinação do bebê
Observe o seu filho Se o seu bebê apresentar três ou mais itens citados abaixo, procure imediatamente um médico pediatra: - Musculatura muito dura ou mole - Muito agitado - Muito quieto - Não controla a cabeça após os três meses - Não fixa o olhar nem acompanha objetos ou pessoas - Não brinca nem explora objetos - Reações de defesa ausentes depois dos seis meses - Reação exagerada, diminuída ou ausente aos sons - Não reage a mudanças de ambientes - Não reconhece os familiares - Curto período de atenção e concentração
Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Desde 1964, o Movimento Apaeano promove a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência. Neste ano, ela acontece entre os dias 21 e 28 de agosto. Essa semana concentra várias atividades que envolvem todos os deficientes, pais e comunidade local. Este espaço promove a inclusão social da pessoa com deficiência, buscando fazer o compartilhamento das ações da APAE. Em cada ano há um tema diferente, que visa modernizar as ações e as ideias acerca dos trabalhos desenvolvidos. Se você quiser participar, saiba como através do telefone: (55) 3375-6089
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Classificados VENDE-SE Moto CB300R – 2010 Dourada, 12.000 km, ótimo estado Contato: (55) 9148-8580
Trator Massey Ferguson 55X Eixo alto, bom estado Contato: (55) 9154-3880 ou 9603-7768
Del Rey – ano 1986 Com direção hidráulica e ar condicionado Plantadeira PSE8 Sistema Stara Sfill Contato: (55) 9943-8992
Trator Massey Ferguson 290 Pneu traseiro recapado, pneus dianteiros novos, comando hidráulico duplo, bom estado Contato: (55) 9962-6140
S10 – ano 2004 4x2, ótimo estado, 15 mil km rodados Contato: (55) 9104-3981 ou 9622-2267
Trator Massey Ferguson 265 – ano 1987 Ótimo estado Contato: (55) 9918-2059
Parati – ano 1999 Modelo 2000, troca-se por material de construção Contato: (55) 9934-3870 Belina – ano 1990 1.8, a gasolina, bom estado Contato: (55) 9981-5107 Caminhonete F4000 – ano 1994 Turbo, cor amarela, com carroceria graneleira Fiat Uno Way – ano 2010 1.4, 13 mil km rodados, verde, roda liga leve, ótimo estado Contato: (55) 9625-5247 ou 9939-7145 Gol G3 – ano 2000 Completo, aceita-se proposta Contato: (55) 9951-2861 Apolo – ano 1991 Bom estado Contato: (55) 9954-1433 Eco Sport – ano 2008 IPVA pago, cor preta, 1.6 Contato: (55) 9183-5477 Logus – ano 1997 Cor prata, IPVA pago, documentos em dia Contato: (55) 9138-6518 Escort-L – ano 1993 Ar quente, modelo europeu, cor bordô, 4 pneus novos Contato: (55) 9125-2620 ou 9114-1210 Caçamba pedreira 4 m³ Contato: (55) 9977-8801 ou 9122-6673 Caminhonete S-10 – ano 2005 Cor bordo, 4x2 Senic – ano 2000 Completo, branco, 4 portas Astra Sedan – ano 2003 4 portas, completo Trilhadeira Contato: (55) 9138-9363
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Trator CBT 2600 – ano 1984 4x4, cabinado Ensiladeira Geva Com repique Contato: (55) 9936-6398 Trator Massey Ferguson 65X Rodado alto, bom estado Contato: (55) 8407-2889 ou 8421-7446 Colheitadeira Clayson 135 Bom estado Contato: (55) 9962-8355 Colheitadeira SLC 6200 – ano 1984 Pneus recapados, totalmente revisada Contato: (55) 9132-9423 Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1984 Bom estado Contato: (55) 9993-4007
Fiat Strada cabine alongada no negócio Contato: (55) 9957-8189 Caminhão L1620 – ano 1997 Ótimo estado Contato: (55) 9118-9835 Trilhadeira Marca Panambi, bom estado Alambique para cachaça Completo Contato: (55) 9131-6125 Espalhador de palha Para colheitadeira SLC 6200 Contato: (55) 3375-6305 ou 9131-6506 ou 9131-6597 Ordenhadeira Westfalia Acompanha transferidor de leite Eletromac e aquecedor de água com capacidade de 50 litros, com dois conjuntos Contato: (55) 9915-0488 Resfriador 300 litros 4 postes de concreto Cada um com 7 metros e 400 metros de fios de cobre Contato: (55) 9989-3476 Plataforma de milho – ano 1993 Marca Mantovani, pagamento a combinar Contato: (55) 9954-6708 ou 9671-8077 Marcador de linha Grasmec Bom estado, completo Contato: (55) 9186-1235
Colheitadeira Massey Ferguson 5650 – ano 2001 Com caçamba, 16 pés de corte, flexível e automática com computador de bordo, cabine original de fábrica, pneus seminovos Plantadeira Imasa MPS 1800 – ano 2004 Caixa de adubo em inox, 17 linhas de trigo, 9 linhas de soja, sulcadores novos e kit para milho Contato: (55) 9625-5247 ou 9939-7145
Tanque de óleo Com capacidade para 2500 litros, acompanha mangueira Contato: (55) 9936-7538
Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1988 Cabinada Contato: (55) 9689-2001 ou 9149-8245 ou 9117-7423
Lenha em metro e toco Contato: (55) 9164-7356
Caminhão Chevrolet – ano 1972 Motor Mercedes Benz Palio – ano 2006 1.0 Contato: (55) 9974-9109 Caminhão Chevrolet D60 – ano 1980 Bom estado, aceita-se uma caminhonete
2 pneus agrícolas 18.4.30, recapados Contato: (55) 9917-9134 ou 9125-3459 Rodado largo para trator 18.4.30 Contato: (55) 9161-2836
Máquina de cortar carne Com moedor, serra-fita, bom estado Contato: (55) 3375-2459 ou 9983-7264 Suspensão a ar Para corsa e celta Contato: (55) 9149-6729 Máquina de lavar Consul, 6 kg, nova Contato: (55) 9628-8931
Alarme para moto Positron, seminovo Contato: (55) 9146-6637
Filhotes de pastor alemão Capa preta, fêmea, 4 meses, vacinados Contato: (55) 9126-7622
Vaca holandesa com jersey Prenha Contato: (55) 9974-0750
Galpão de madeira Com 16x14 metros e zinco Contato: (55) 9912-2186
3 novilhas Ordenhadeira Westfalia 200 Com 2 conjuntos Contato: (55) 9974-9019
10 vacas holandesas Resfriador 300 litros Ordenhadeira Fockink Contato: (55) 9186-1294 ou 9168-4878 ou 9194-7044
Casa de alvenaria Com 146,54m², localizada na rua Carlos Gomes, terreno com 336,25m², esquina com a rua Valter Jobim, no bairro Medianeira, Panambi Contato: (55) 9154-0837 ou 9112-1737 ou 3375-6245 Terreno Com 440m², de esquina, localizado no bairro Kuhn, rua Henrique Rehn com a Borges de Medeiros Contato: (55) 9937-0353 Chácara de 3 hectares Com casa de 70 m² e 2 galpões de madeira, localizada na Linha Ocearu, a 800m do asfalto, toda cercada, com frutíferas e plantação de pinus pronto para corte Contato: (55) 9154-3880 ou 9603-7768
Vaca jersey Prenha Contato: (55) 9182-6334 Vaca holandesa Com terneira recém-nascida Contato: (55) 9139-5331 ou 9168-5966 8 novilhas Jersey com holandês, ente 8 meses e um ano e meio Contato: (55) 9685-0161 ou 9149-4470 2 novilhas holandesas Prenhas Contato: (55) 8402-6396 Junta de novilhas 2 anos, prenhas, raça gir-leiteira Contato: (55) 9926-2943
Área de terra Localizada na linha Maraney com armazém medindo 18x22 metros Contato: (55) 3375-0388 ou 9626-9600
Ovelhas Santa inês e dorper Contato: (55) 9963-1700
3 hectares de terra Localizado na linha Serrana Contato: (55) 9183-2246
Mini vacas e mini touros Cruzamento de jersey com holandês Contato: (55) 9963-1240
20,2 hectares de terra Localizada na linha Raiz, Condor, com 20,2 hectares Contato: (55) 9182-4801
5 vacas leiteiras Ensiladeira Jumil – ano 1973 Carretão Troca-se por material de construção Contato: (55) 9993-8575 ou 9643-8154
76 hectares de terra Localizado na colônia Bom Retiro Contato: (55) 9909-9166 10,6 hectares de terra Localizado na linha Mambuca, Condor, com benfeitorias, água e luz Contato: (55) 9637-2142 ou 9161-5354 4,3 hectares de terra Localizado próximo ao Frigorífico Cotripal, linha Colônia Cash, Condor Contato: (55) 9163-8490 ou (54)91222344 55,5 hectares de terra Localizado em Pejuçara, com benfeitorias Contato: (55) 9624-0197 Touro zebu 3 anos Ordenhadeira Fockink Acompanha uma teteira Contato: (55) 9925-5121
2 novilhas holandesas Penhas de 6 meses 15 novilhos aberdeen e angus 8 a 12 meses Contato: (55) 9926-9261 ou 9997-1000
Novilha Prenha de 7 meses Contato: (55) 9186-1216 25 vacas holandesas Contato: (55) 9133-7751
COMPRA-SE .
Caminhão Mercedes Benz Contato: (55) 9974-9109 Forno industrial A lenha, bom estado, para fazer bolachas e pães Contato: (55) 9188-1004 Tanque de óleo diesel Contato: (55) 9639-9944 Trator Massey Ferguson 65X ou 265 Em bom estado, pagamento à vista Contato: (55) 8438-0298 2 cadeirinhas Para colocar no carro, para crianças acima de 1 ano Contato: (55) 8404-1083 Ensiladeira Jumil Contato: (55) 9114-2900 Classificador de sementes em bom estado Contato: (55) 9128-6113
PROCURA-SE 25 vacas holandesas Plantadeira MP 2000 Para culturas de inverno e verão Contato: (55) 9912-4451 2 novilhas com cria 5 novilhas de 4 a 8 meses Todas holandesas Ordenhadeira Westfalia 200 2 conjuntos Resfriador a granel 730 litros 11 vacas leiteiras 4 delas estão secas Contato: (55) 9974-9019 Novilha holandesa Novilha jersey Prenhas de 2 meses Contato: (55) 9182-6334
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Casal para trabalhar em tambo de leite Com experiência Contato: (55) 8422-3016 Casal para trabalhar em tambo de leite Na linha 26, Ajuricaba, pede-se experiência e referência Contato: (55) 9622-8426 ou 9647-8464 Casal para trabalhar em lavoura e tambo de leite em Campo Santo Contato: (55) 9657-7536 Casa para alugar Casal sem filhos Contato: (55) 9108-6822
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Prata da casa
Generosidade e um sorriso no rosto A entrevistada deste mês, uma pequena grande mulher, tem como filosofia de vida o “nunca desacreditar na capacidade de ser melhor e de fazer algo melhor pelas pessoas que estão ao redor.” Ivete Schäffer começou a trabalhar na Cotripal com apenas 16 anos, e já se passaram três décadas de muito aprendizado e realizações. E o tempo, para ela, permite constantes desafios e um desejo diário de renovação. Leitora ávida e apaixonada pela família, Ivete investe na alegria e na fé como ingredientes de uma vida plenamente feliz.
Conte-nos como foi seu início na Cotripal. Fui contratada para ser atendente do restaurante do Supermercado Panambi. Depois, passei para a função de cardexista, uma profissão que hoje nem existe mais, devido à informatização dos controles de estoque. Aos poucos fui assumindo outras funções, mas sempre na área de compra e venda de mercadorias, até que em janeiro de 2008 me tornei compradora. Existe algum fato marcante em sua trajetória na Cotripal que você queira dividir com a gente? Acompanhar ao longo dessas três décadas o crescimento da Cooperativa foi por si só muito marcante. Eu sou de Condor, e quando era criança vinha pra cá, e, onde hoje é o Supermercado Panambi, na época era só um banhado. Vi a construção do prédio, a inauguração, e depois vim trabalhar aqui. Vivenciar de perto as principais mudanças da Cotripal e saber que eu faço parte dessa história é muito gratificante. Que lições você tira de todos esses anos de Cotripal? Aqui dentro eu aprendi a ser uma pessoa melhor, a rever minhas opiniões, a pensar antes de falar... Também aprendi a admirar e a respeitar as pessoas e conviver em grupo. Nome: Ivete Schäffer Aniversário: 23 de janeiro Idade: 46 anos Função: compradora da linha de bijuterias e bazar dos supermercados Cotripal Colaboradora da Cotripal desde: janeiro de 1982 Esposo: Ivanio Barcellos Quem é Ivete Schäffer? Sou uma pessoa generosa, humilde, sincera, honesta, ética, autêntica, sempre com a cabeça aberta a mudanças e a novas experiências. O que a família representa para você? Minha família é meu bem maior, amo demais meus pais, e minhas irmãs são meu maior orgulho; somos cinco no total. Sou uma tia muito apegada aos sobrinhos, eles são um inestimável tesouro para mim. Viemos de uma família humilde, tivemos algumas dificuldades naturais da época, mas sempre fomos criadas com muita educação e com valores importantíssimos, como humildade e honestidade. E meu esposo é meu companheiro, me ajuda e ajuda bastante a minha família, nós nos damos muito bem e vivemos tranquilos. Qual é o papel da fé no seu dia a dia? Sou extremamente religiosa, faço minhas orações diárias ao levantar de manhã cedo e antes de dormir. Se eu não tivesse fé e Deus comigo, seria uma pessoa incompleta.
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O que você mais gosta em sua área de atuação? Adoro todo o meu serviço, desde a hora de comprar, receber, conferir, dar entrada, etiquetar com preço e principalmente depois, ao ver o cliente satisfeito, comprando e usando nossas mercadorias. Você se considera uma pessoa realizada? Me sinto muito realizada, mas sei que tenho muitas coisas para alcançar ainda, pois cada dia é um novo desafio, novas experiências, e sempre temos muito a aprender. Quais são seus sonhos para o futuro? Tenho vontade de, mais tarde, fazer um curso relacionado à saúde e beleza. E sempre ajudar minha família no que for preciso. Nas horas vagas, o que você costuma fazer? Gosto de fazer caminhadas com meu esposo, adoro assistir a filmes e leio muitos livros, jornais e revistas. Costumo brincar dizendo que até bula de remédio eu gosto de ler. Não sou muito de sair, prefiro ficar em casa, no aconchego do lar, com meu esposo e meu gatinho de estimação. Deixe uma mensagem ao leitor. Gosto muito de uma mensagem da Cora Coralina, que diz o seguinte: “Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir”.
Gostinho de “quero mais” Prato bom é aquele que você fica com vontade de refazê-lo, em outra oportunidade, para se deliciar novamente. As receitas escolhidas para essa edição prometem deixar o famoso gostinho de “quero mais” na boca de todo mundo que provar. A primeira escolha foi sugestão da leitora Jaqueline Silveira da Silva e a segunda traz de volta um doce muito popular por aqui, o melado. Mãos na massa!
Petit gâteau de melado Ingredientes 800g de chocolate branco picado 100g de manteiga 400g de melado de cana 300g de farinha de trigo 6 ovos
Modo de preparo Derreta o chocolate branco e misture com a manteiga e o melado. Reserve. Na batedeira, bata os ovos até dobrarem de volume. Adicione a mistura de chocolate e mexa delicadamente. Vá acrescentando a farinha de trigo peneirada e misture com cuidado. Distribua a massa em forminhas untadas e enfarinhadas. Leve para assar em forno quente por 15 a 20 minutos, ou quando a superfície ficar firme. Desenforme ainda quente e sirva em seguida.
Frango ao creme de milho
(receita enviada por Jaqueline Silveira da Silva)
Ingredientes Para o frango: 1 peito de frango cozido e desfiado Azeite ½ cebola picada 2 dentes de alho amassados Sal e pimenta-do-reino a gosto ½ pote de requeijão
Modo de preparo Para o frango: Em uma panela, refogue no azeite a cebola e o alho, adicione o frango e tempere a gosto. Depois, acrescente o requeijão. Para o creme de milho: Bata no liquidificador o milho, o leite, o amido de milho e o caldo de galinha. Em uma panela, refogue a cebola e o alho no azeite, adicione a mistura do liquidificador e mexa até borbulhar.
Compartilhe a sua receita preferida! Se você quer ver publicado aqui aquele prato especial que alguém da sua família prepara, entre em contato conosco. Mande sua dica para jornalismo.revista@cotripal.com.br ou ligue para (55) 3375-9071
Montagem: Disponha o frango na refratária e por cima o creme de milho. Cubra com queijo ralado e leve ao forno alto por cerca de 30 minutos, ou até dourar. Sirva com batata palha.
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Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.
Para o creme de milho: 1 lata de milho verde escorrida 200 ml de leite 1 colher de sopa de amido de milho 1 tablete de caldo de galinha 2 dentes de alho amassados ½ cebola picada Azeite Queijo ralado para polvilhar
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