Revista Atualidades Cotripal nº129

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Distribuição gratuíta

Ano XI - n° 129 - Julho 2014 - www.cotripal.com.br

E se ela sumir? Um misterioso sumiço de abelhas prejudica a agricultura e pode até causar a extinção humana

E o trigo? Como fica com tanta chuva?

Culinária: Bolinho de paçoca com pinhão


Editorial

Vilões ou heróis? Misterioso, e perigoso, esse caso do desaparecimento de abelhas apresentado na matéria de capa desta edição. Os prejuízos econômicos para o agronegócio em decorrência desse fenômeno, como já está acontecendo em algumas partes do mundo, podem acarretar sérios problemas financeiros para a sociedade. Não se deve perder de vista que os recursos gerados no campo são responsáveis pelo saldo positivo da economia brasileira, o que é indispensável para se investir em áreas estratégicas como educação, saúde e segurança, por exemplo. As ameaças, entretanto, ainda vão além. Muito além. O risco de faltar comida acende um alarme ainda mais grave. Uma vez que os campos produzam menos que o necessário para garantir o suprimento das sociedades planeta afora, o surgimento de conflitos certamente se desenhará no horizonte. Até onde a coisa pode chegar, qual o nível de abalo se há de enfrentar? Ninguém sabe exatamente. Mas as consequências de um desabastecimento mundial tendem a ser catastróficas. O que fazer para evitar que a morte de uma pequena abelha desencadeie uma cadeia de eventos de tal amplitude e gravidade? Quem pode impedir que isso aconteça? É verdade que os pesquisadores ainda desconheçam a causa do desaparecimento desses insetos tão importantes ao ecossistema global. Mas também é verdade que a intervenção humana tem sido responsável por impactos na natureza capazes de provocar sérios desequilíbrios. Está na hora de cada cidadão, cada morador desta casa comum, chamada Terra, tomar consciência da sua responsabilidade particular de preservação ambiental. Desde ações simples do dia a dia, como destinar corretamente o lixo doméstico, até o apoio a iniciativas coletivas, como campanhas ou políticas ambientais, você e eu, caro leitor, somos os primeiros vilões ou heróis nessa luta de proporções épicas para preservação da vida. Resta avaliar, com a própria consciência, em qual dos dois papéis temos escolhido atuar.

Cotripal pra você Domingos 11h30 Rádio Sulbrasileira AM 1320 com Gislaine Windmöller gislaine@cotripal.com.br

REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL

EDITOR RESPONSÁVEL Marco André Regis

COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke, Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann .

CONSELHO FISCAL Efetivos: Lorinei Gianluppi, Paulo Jorge Kettermann e Gilmar Diefenthäler. Suplentes: Lirio Franken, Vilmar Francisco de Freitas e Renato Erno Guse. .

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EXPEDIENTE Comunicação e Marketing Cotripal .

DESIGN GRÁFICO Charlei Haas e Valdoir do Amaral EQUIPE DE REDAÇÃO Gislaine Windmöller Buzzatti - Mtb/RS 17167 Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916 . .

CONTATO Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061 Email: maiglon@cotripal.com.br Email: mileni@cotripal.com.br .

IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 6.000 exemplares

Estava ótimo o encontro dos aprendizes. Tão bom que nem percebemos o tempo passar. Solange Molz, professora do Programa Aprendiz Cooperativo da Cotripal – Panambi/RS Foi um grande privilégio para nós da Procine ajudar a criar o vídeo institucional e conhecer de perto o trabalho que a Cotripal desenvolve na região. Com certeza, um grande exemplo para o país inteiro. Filipe Ferreira, integrante da equipe Procine que esteve em Panambi para a produção do novo vídeo institucional da Cotripal – Porto Alegre/RS Marketing perfeito da Cotripal. Paty Neukamp – Curitiba/PR Belíssima mensagem do vídeo institucional da Cotripal. Parabenizo os organizadores. Nilza Keller – Panambi/RS Estou feliz pelo trabalho realizado em Panambi com a Procine. Fomos muito bem recebidos e assessorados pelos colaboradores da Cotripal. Além disso, fiquei impressionado com os serviços que a Cooperativa presta à comunidade. Luciano Paim, cinegrafista – Porto Alegre/RS Trabalho massa o vídeo institucional da Cotripal. Tive a excelente oportunidade de participar desse projeto tão bacana. Obrigado Procine e Cotripal. Eduardo Steinmetz, ator do vídeo institucional da Cotripal – Porto Alegre/RS Gostei da matéria sobre café e deu vontade de tomar um cafezinho. Como publicitária que sou posso dizer que a capa ficou ótima. Aline Rossi, publicitária – Curitiba/PR Parabéns pelo excelente trabalho de divulgação dessa Cooperativa que já nasceu forte. Parabéns Cotripal. Parabéns Panambi. Farahildes Schneider – Panambi/RS Muito bem elaborado o vídeo institucional da Cotripal. Parabéns! Luciane Knebelkamp Cadore, funcionária da prefeitura de Condor/RS Belo vídeo institucional da Cotripal. Márcio Bühring, publicitário e proprietário da Revista Top – Panambi/RS El cooperativismo, con esto trabajo, seria mas fuertes. Patricio Ortega, funcionário do Conselho Nacional Eleitoral do Equador Bela revista a Atualidades Cotripal. De muita utilidade. Parabéns. Fantástico. Produção e imagens nota 10. O vídeo institucional também está muito bom, deveria rodar o dia inteiro, ao menos por três meses nos mais diversos departamentos da Cooperativa, bem como em todas as reuniões de núcleo, a fim de que todos os associados conhecessem a Cotripal Agropecuária Cooperativa por inteiro. Parabéns Marco André Regis e equipe. Parabéns, família Cotripal. Enio Stahlhofer, advogado – Panambi/RS


Mercado agrícola

João Carlos Pires Gerente comercial joaoc@cotripal.com.br

Referente a junho de 2014 GRÃOS - preço pago ao produtor

R$/saca

72,0 68,0 64,02 65,04 64,50 65,04 64,02 63,00 63,00 63,00 63,00 62,04 62,04 61,50 61,50 62,04 62,52 64,0 60,0 56,0 52,0 48,0 44,0 40,0 36,0 33,54 33,54 33,54 33,54 33,54 33,54 33,00 32,52 32,52 32,52 32,04 32,04 32,04 31,50 31,50 32,0 28,0 24,0 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 22,50 22,50 22,50 22,50 22,50 20,0 16,0 12,0 8,0 4,0 3 5 4 6 9 10 11 12 13 16 17 18 20 23 Dias 2

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Pecuária

De olho no futuro O futuro da propriedade depende de como tratamos os animais desde seu nascimento. Observar doenças e buscar sua cura o mais cedo possível garante uma vida mais longa e saudável ao rebanho. E se tratando de terneiras, o cuidado é redobrado, pois envolve o destino da produção.

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No dia 9 de maio, profissionais do Departamento Técnico Veterinário da Cotripal participaram do 1º Dia de Campo na Feira da Terneira, evento paralelo à Expocon, em Condor. Na oportunidade, Jaline Falkenberg, médica veterinária da Cooperativa, ministrou uma das estações, tendo como assunto as enfermidades que acometem as terneiras recém-nascidas. Muitos questionamentos foram feitos, demonstrando a preocupação dos produtores com o futuro de sua propriedade. Cuidados com o manejo e desafios ambientais são importantes para garantir uma produção estável e lucrativa. Por isso, a matéria deste mês explana sobre as principais doenças e a maneira correta de evitá-las.


Inflamação no umbigo fetal: Durante o período fetal, o umbigo é o meio de comunicação entre o feto e a mãe. Logo após o nascimento, esse cordão será rompido e em poucos dias acontece a involução. Até que esse processo ocorra completamente, o umbigo é uma porta de entrada para os micro-organismos causadores de diversas enfermidades. Para evitar uma inflamação, recomendamos a aplicação de iodo a 10% duas vezes ao dia, durante três dias. Hérnia umbilical: Pode ser congênita – quando o animal nasce com essa anomalia –, ou adquirida, em função de inflamação do umbigo ou trauma no transporte. O tratamento pode ser preventivo, com a utilização de fita Silver Tape, ou cirúrgico, com a realização de uma cirurgia para a redução do anel hernial. Diarreia: É a principal enfermidade que acomete as terneiras e decorre de um conjunto de fatores, sendo eles ambientais, – como falta de higiene, clima desfavorável, instalações, alta lotação de animais, entre outros –, ou de manejo – como colostro de baixa qualidade e inflamação no umbigo –, ou ainda de agentes causadores – vermes, bactérias, protozoários e vírus. Antes de realizar o tratamento é preciso verificar as prováveis causas e sinais clínicos apresentados. A cura pode se dar através de reidratação, coccidiostáticos, antibióticos, anti-inflamatórios e vermífugos. Na dúvida, procure um médico veterinário. Pneumonia: Segunda doença que mais aparece nas terneiras. Assim como a diarreia, as causas são decorrentes da interação de vários fatores. Os animais apresentam dificuldade respiratória, menor ganho de peso e fraqueza. O tratamento deve ser conforme os sinais clínicos, com orientação de um médico veterinário. Verminose: Caracteriza-se pelo edema submandibular, também conhecido por papeira, e em alguns casos diarreia. Geralmente, ocorre em animais que não receberam colostro adequado, que estão em lotes com alta densidade animal, receberam nutrição inadequada ou falta de higiene nas instalações. O tratamento e a prevenção se dá através da utilização de vermífugos e adequação dos manejos sanitários. Coccidiose: É causada por dois tipos de protozoários: eimeria e cryptosporideo. O sinal clínico do primeiro aparece em forma de diarreia com estrias de sangue e do segundo diarreia aquosa de cor amarela. A contaminação ocorre pelo contato direto das terneiras com os animais infectados ou pela ingestão de alimentos contaminados. O tratamento deve ser feito com a utilização de anticoccidiostáticos, terapia de suporte, tratamento de infecções secundárias e manejo sanitário adequado. Clostridioses: - Gangrena gasosa, carbúnculo sintomático e carbúnculo hemático: Se diferenciam apenas pelos agentes causadores e a forma de contaminação. Na gangrena gasosa, o clostrídeo precisa de uma porta de entrada, como, por exemplo, uma ferida ou agulha contaminada. Já a via de contaminação do carbúnculo sintomático é oral, através de alimento contaminado, assim como o carbúnculo hemático. Os sinais clínicos de ambas são febre, edema local, bolhas de ar em baixo da pele e morte rápida. O tratamento é à base de penicilina e anti-inflamatório, mas nem sempre surte efeito satisfatório. - Tétano: Infecta o animal através de feridas, agulhas contaminadas e cura inadequada do umbigo. Os sinais clínicos são andar rígido, membros esticados e abertos. O tratamento se faz à base de penicilina e soro antitetânico. A prevenção destas doenças é possível com a vacinação dos animais semestralmente ou anualmente.

Brucelose: Zoonose causada pela bactéria brucella. A contaminação acontece através de contato entre os animais ou com o ser humano, ingestão de alimentos contaminados ou agulha infectada. Os sinais clínicos geralmente são observados em animais adultos com problemas de fertilidade, como aborto nas fêmeas e orquite nos machos. Quando confirmado caso de brucelose, o animal será destinado ao abate sanitário, com descarte total da carcaça. A prevenção é através da vacinação das fêmeas dos três aos oito meses de idade.

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Entrevista

Não culpe os outros, invista em você 06

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Não há nada mais encantador do que acreditar que a vida pode ser melhor e mais feliz. Por isso, Gabriel Carneiro Costa, profissional inspiracional ou Coaching de Vida, há anos tenta entender o que move (ou deixar de mover) as pessoas para serem mais felizes. Nesse caminho, ele escreveu o livro intitulado “O Encantador de Pessoas”, em que relata dilemas contemporâneos na busca pela realização pessoal e felicidade autêntica.


O que é felicidade? Essa é uma pergunta muito interessante, visto que nunca vamos conseguir chegar a uma resposta completa e única. Felicidade é um conceito amplo e individual. O importante é que as pessoas reflitam sobre o que lhes traz felicidade. Na minha visão, é quando temos uma vida com sentido, com momentos de emoção, com realização pessoal, onde o balanço entre o que desejamos e o que vivemos estão próximos. Esses são indicadores de uma vida feliz. Então vida feliz é um conceito que cada pessoa monta? Sim. Entretanto, o mais importante é cada um olhar para sua vida e se perguntar: Minha vida tem sentido? Há momentos de emoção? Sou a pessoa que eu gostaria de ser? Quando as respostas para essas perguntas são mais afirmativas que negativas, pode-se dizer que a vida é feliz. O único perigo é alguém começar a instituir um modelo de felicidade e as pessoas acharem que por não se encaixarem nele não são felizes, o que não é verdade. Isso porque cada um sabe o que precisa para ser feliz.

mesmo para mim, que lido com essas situações todos os dias, não é tarefa fácil. Atualmente, as pessoas trabalham a semana toda e chegam exaustos ao final de semana, sem ânimo para brincar com os filhos, passear com a esposa ou o marido, fazer uma viagem curta. E, para piorar, a tecnologia faz com que fiquem ligadas 24 horas. Um exemplo bem claro é o telefone celular, pois se eu estiver com os meus amigos e me ligarem da empresa vou pedir licença e atender. No entanto, se eu estiver no trabalho e um familiar ligar, eu não me permito atendê-lo, mesmo que seja uma emergência. Portanto, é preciso encontrar um meio-termo, pois as duas esferas da vida são importantes – trabalho e família. Próximo do fim da vida, as pessoas param para analisar o que fizeram com suas existências. Por quê? Com o tempo, as pessoas têm maior maturidade e menos necessidades. Assim, percebem que um carro mais caro não é motivo de felicidade, mas é preciso viver para perceber isso. Por mais que os jovens escutem o conselho, precisam viver para aprender. É como diz o velho ditado: “Para que eu possa ser eu mesmo, primeiro preciso ser alguém”. Outra coisa que percebo, principalmente nas pessoas acima de 60 anos, que têm muito tempo de vida pela frente, mas já têm maturidade, é que as dores da vida não têm relação com os fracassos do percurso, pois esses foram resolvidos no caminho. As dores que permanecem são as desistências – um amor não vivido, o sonho de uma viagem não realizada... Quando trato com os jovens, as situações se invertem, por medo do fracasso acabam desistindo e o arrependimento aparece depois.

O que move as pessoas na busca da felicidade? Felicidade não é um lugar ao qual se possa chegar, mas sim o percurso da vida, que tem início, meio, mas não tem fim. O gatilho da felicidade, em minha opinião, é as pessoas dedicarem mais tempo para si, investirem em si. Na nossa sociedade não dedicamos tempo às necessidades pessoais, sonhos e alegrias. O ideal é fazer uma reflexão sobre as atitudes, pois quem quer uma vida nova não pode manter atitudes velhas. A vida não muda na esfera do pensamento, mas sim no âmbito da ação. As pessoas, às vezes, ‘‘A vida não muda na esfera Durante o workshop que o senhor ficam esperando por algo grandioso do pensamento, mas sim no ministra, há simulação do velório de para iniciar a mudança, só que esse cada participante. Como as pessoas momento nunca chega. Pense no que é âmbito da ação.’’ reagem a essa experiência? Nesses possível mudar esta semana e faça. eventos participam no máximo 15 pesPor exemplo, convide um amigo para soas, e durante alguns dias ficamos em um café, exercite-se, leia, visite um uma espécie de retiro. Isso faz com que familiar... Tudo começa com pequenas se crie uma intimidade entre os participantes. Nesse clima mudanças. simulamos o velório de cada um. Assim, as pessoas conseguem enxergar o próprio fim. É um momento muito triste, em Será que as pessoas estão perdendo a capacidade de que as dores da alma afloram. Passado o momento de emoacreditar que a vida pode ser melhor, e passaram a viver ção, fazemos um debate que começa com a pergunta: Se no automático? Com certeza. Justamente pelo fato de tervocê tivesse morrido hoje, por que choraria? O mais interesmos pouco tempo para pensar em nós e por causa de conceisante é que as respostas nunca envolvem bens materiais, tos que são bonitos na teoria, mas que na prática não funciocomo arrependimento pelo carro que deixou de comprar, pela nam, entramos no modo automático. Por exemplo, dizem que casa que não adquiriu, pelo negócio que não prosperou, pelo é preciso amar a profissão, mas há dias que estamos cansacargo na empresa que não se alcançou. As respostas mais dos, sem ânimo para trabalhar. E isso traz culpa, tornando a recorrentes são: Eu ficaria triste pelas pessoas com quem não vida infeliz. Entretanto, é normal que haja dias em que se está convivi, sejam pais, irmãos, amigos, filhos; eu não demostrei o bem-disposto, que o trabalho rende, e outros que se está amor que eu sentia, seja com atos ou palavras; e eu não me cansado, sem vontade. E ninguém precisa ficar infeliz por permiti viver da maneira que eu desejava, como por exemplo isso. Outra situação é quando dizem que um casamento baca– eu briguei muito, fui muito crítico, me tornei uma pessoa fria. na é aquele onde ambos se comportam como namorados, Arrependimentos relacionados com o estilo de vida que as porém há dias que tudo que queremos é um pouco de sossepessoas levam. E a graça dessa vivência é que ainda dá go. Aí, a pessoa olha essas situações, não se identifica e contempo de mudar as atitudes e ser feliz. clui que sua vida não tem sentido e se torna triste. Quando, na verdade, felicidade é o que cada um acha importante e, porEntão, ser feliz é simples. Sim, desde que você invista tanto, é uma questão pessoal. tempo em si mesmo e não coloque a responsabilidade de sua felicidade ou infelicidade nas costas de outras pessoas. O Atualmente, o que entristece as pessoas? Há muitas coiúnico responsável pela sua felicidade é você mesmo. E lemsas que entristecem as pessoas. O que mais percebo se refebre-se: A felicidade não é um ponto de chegada, ela é conquisre à relação trabalho/família. As pessoas buscam uma carreitada nas realizações do dia a dia. Descomplique as coisas, ra e salário melhores, o que torna a vida frenética. No entanto, tenha maior leveza, brigue menos, cobre menos, crie menos logo percebem que ter um cargo melhor não os deixa mais regras e metas. Coloque as emoções em um local de destafelizes, pois, para isso, é preciso sacrificar aspectos importanque em sua vida e a felicidade chegará de mansinho. tes, como a vida familiar. O ideal é encontrar o equilíbrio, mas

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Sescoop/RS promove o XVI Seminário Gaúcho do Cooperativismo O Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul) promove nos dias 31 de julho e 1° de agosto, no Hotel Dall'Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves, o XVI Seminário Gaúcho do Cooperativismo. No dia 31 de julho ocorrerão as conferências do Dr. Marcelo Portugal, com o tema “O Cooperativismo e a Macroeconomia Atual”, e do Dr. Ermes Pedro Pedrassani, que apresentará o tema “Ocergs - Sindicato Patronal das Cooperativas Gaúchas”. Para o primeiro dia do Seminário também estão previstos a apresentação das propostas de políticas públicas para o cooperativismo, a entrega do Prêmio Ocergs de Cooperativismo e o show musical do grupo Os Fagundes. O segundo dia do evento contará com a presença dos candidatos ao Governo do Estado, que apresentarão suas propostas de trabalho para o cooperativismo. Neste mesmo dia, em evento paralelo destinado aos comunicadores de cooperativas, será realizado o Encontro Estadual de Comunicação Cooperativista, que terá a

apresentação das atividades realizadas pela assessoria de comunicação do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e as palestras do diretor de Planejamento Criativo da DZ Studio, José Pedro Paz, com o tema “Cooperação e comunicação digital: Onde está o link?”, e do diretor da agência Moove, José Luiz Monteiro Fuscaldo, que irá tratar do tema “Media Training – Estratégias de Relacionamento com a Mídia”. Encontro das Frencoops Municipais Paralelo à realização do Seminário, a Ocergs (Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul) promove nos dias 30 e 31 de julho, o Encontro das Frencoops Municipais, que também ocorrerá no Hotel Dall'Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves. Estão programadas as conferências do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Genaro Borges, do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do RS, Hélio Saul Mileski e do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cezar Miola. Fonte: Sescoop/RS

Leite & Mercado Diminuição no consumo, queda nos preços O preço pago ao produtor pelo leite entregue em maio teve queda de 0,7% referente ao mês anterior, de acordo com pesquisa nacional do Cepea. A baixa já era esperada pelo setor em virtude do desaquecimento no mercado de derivados e a produção estável durante o período. O atraso na chegada do frio, o menor crescimento da economia e os altos patamares dos derivados influenciaram na redução do consumo de produtos lácteos. Para o próximo mês, há tendências de estabilização do preço do leite.

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Direto do campo Chuvas prejudicam o plantio do trigo Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico denio@cotripal.com.br

Junho é, tradicionalmente, o mês de maior intensidade no trabalho do plantio do trigo. A maioria dos produtores gostariam de ter concluído o plantio até o dia 20, data limite segundo estudos e médias anuais. Nunca havíamos enfrentado uma situação tão crítica em momentos de plantio, já que muitos produtores não puderam entrar nas lavouras em virtude da umidade excessiva. A maioria dos nossos associados não plantou em maio por ser um período mais arriscado, em virtude das geadas e doenças. Junho, por sua vez, possibilitou apenas duas janelas de plantio. Apesar das precipitações não terem alcançado números tão elevados, praticamente todos os dias houve chuva na região de abrangência da Cotripal. Estimamos que 85% da área de trigo tenha sido semeada ainda em junho, nos pequenos espaços possíveis. Porém, ainda temos 15% que serão plantadas no início de julho. Não podemos dizer que esse período seja ruim, apenas que, segundo as médias dos últimos 20 anos, o plantio realizado ainda em junho pode ter uma produtividade maior. São experiências que fazemos

ano após ano. Com o plantio de 2014 atrasado, a possibilidade de safra recorde, como tivemos no ano passado, fica mais afastada. Em 2013, o clima estava muito favorável, apesar de termos uma geada significativa em setembro. É impossível fazer estimativas de produção neste momento, precisamos analisar como o clima vai se comportar para, mais no futuro, analisarmos a situação. Um fator limitante que se apresentou até agora foi a pouca luminosidade em função do tempo nublado e chuvas. Umidade é importante, assim como a luz solar, que possibilita que a planta realize a fotossíntese para produzir. Porém, o trigo ainda é bastante jovem e, caso o clima melhore, com certeza a planta conseguirá se recuperar facilmente. Outro problema: A alta umidade ocasiona maior disseminação de doenças, o que exigirá atenção do produtor. É preciso observar a lavoura para ver a necessidade de aplicar fungicidas mais cedo ou com menor intervalo de tempo. Para o final do mês de julho, o produtor deverá realizar as aplicações de nitrogênio em cobertura – ureia.

Ocorrência de chuvas/junho

precipitação (mm)

560 520 480

445

440

406

400 360

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S. Bárbara

Ajuricaba

277

280 240 200 160 120 80 40 0 Panambi

Condor

Belizário

Esquina Beck Mambuca

Gramado

Pejuçara

Capão Alto

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Agropecuária

Pequenas aves,

grandes

oportunidades A codorna é um pequeno animal conhecido há pouco tempo no Brasil. Com uma estrutura simples e básica, a produção pode ser um hobby ou uma alternativa de diversificação da propriedade.

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Sabe aqueles ovinhos de codorna deliciosos que você encontra nos restaurantes da Cotripal? Eles são produzidos e industrializados pelo associado Jonas Kubiszeski Dill. Ele viu na criação de codornas uma alternativa de incrementar o rendimento da família. E o que começou como um hobby, hoje é importante no orçamento doméstico. “Começamos a criação mais por curiosidade. Fizemos diversas experiências. O início de tudo foi nos fundos da nossa casa na cidade, mas como gostamos da atividade, adequamos um aviário de galinhas na propriedade rural da família da minha esposa e intensificamos a produção”, conta o associado. Qualquer propriedade pode fazer criação de codornas, no entanto vale observar a quantidade de aves e o tipo de produção que se pretende atingir. O ideal é construir ou adaptar um espaço para a criação. Um pequeno galpão com bastidores e gaiolas protegidas pode ser o início. Pequenos galinheiros também podem ser adaptados para a produção, desde que as espécies não sejam misturadas. Uma gaiola com dimensões de 100 centímetros de largura por 30 centímetros de comprimento comporta cerca de 30 codornas. Segundo a história, graças à sua alta fertilidade, abundante postura de ovos e exigência de pouco espaço para confinamento, mais a facilidade de transporte, a codorna se tornou uma das principais fontes de alimentação para os vietnamitas durante a guerra contra os Estados Unidos, na década de 1950. Elas foram trazidas para o Brasil no mesmo período, vindas com imigrantes italianos e japoneses. A partir daí, os ovinhos caíram no gosto do povo brasileiro e hoje são fundamentais, inclusive, na alimentação escolar. Mesmo quem tem codornas em sua propriedade apenas para consumo próprio, precisa estar atento a uma série de cuidados com relação ao manejo. “Por ser um animal bastante sensível, qualquer alteração na rotina pode causar diminuição na produção, desde muito barulho, horários diferentes para alimentação, calor ou frio excessivo e ambiente ina-

dequado”, explica Jonas. A temperatura é um aspecto muito importante, que deve ficar entre 20 e 23 °C dentro do galpão. O telhado que cobre o espaço onde estão alocadas as codornas influencia neste aspecto – telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém têm custo maior com madeiramento, enquanto telhas onduladas de fibrocimento têm custo mais baixo, porém aumentam a temperatura interna. A codorna também precisa de muita luminosidade para melhorar a postura de ovos. O ideal é fornecer cerca de 18 horas de iluminação natural ou artificial. Além disso, oferecer água potável e em abundância é essencial, bem como alimentação de qualidade. A Cotripal disponibiliza a ração Codornas Postura, que objetiva melhorar a produção de ovos. Balanceada de acordo com as exigências nutricionais das codornas, a ração supre as necessidades da ave e traz nutrientes importantíssimos para uma produção significativa. Para prevenir doenças vale fazer a higienização das gaiolas periodicamente e do ambiente de criação. Deve-se realizar também a limpeza frequente dos bebedouros e comedouros, assim como a retirada periódica das fezes nas bandejas coletoras. “Colhemos os ovos sempre pela manhã, logo cedo. Depois ele é encaminhado para nossa agroindústria familiar. Quando estiver pronto, fornecemos para a merenda escolar, para o restaurante da Cotripal e para outros locais”, destaca Jonas. Na propriedade do associado, hoje, há uma criação de cinco mil codornas, mas pequenas produções, apenas para consumo próprio, devem seguir os mesmos cuidados. “Minha dica para quem quiser iniciar uma produção é procurar outros criadores. Foi assim que comecei. Hoje temos um grupo de criadores, com acompanhamento de um técnico agropecuário que nos ajuda com as codornas”, finaliza o associado. A implantação dessa atividade não tem custo muito elevado e pode ser uma boa alternativa na diversificação de produção da propriedade.

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Opinião

Química, a Ciência que dá vida ao homem Por Ademar De Geroni Junior, diretor de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para a América Latina Das muitas áreas da Ciência que dão sentido à vida e ao universo, a Química é uma das responsáveis por transformar a relação do homem consigo mesmo e com o meio. Sob um olhar pragmático para sua definição, Química é a Ciência que estuda a composição da matéria, suas propriedades e leis. Porém, química é mais do que isto. Embora seja impossível precisar seu surgimento, sabe-se que esta é uma das ciências mais antigas do mundo, que acompanha a evolução humana e tecnológica. Está nos cosméticos que nos tornam mais belos, na roupa que usamos, nos brinquedos de nossas crianças, na construção de casas, no nosso alimento, na água que bebemos e no ar que respiramos – quem não se lembra das fórmulas O2 e H2O? Ela também está na euforia que sentimos, naquele “frio na barriga“ e em tantas outras sensações e emoções despertadas pelos milhares de processos químicos diários do organismo. Enfim, ela está presente em tudo em nossas vidas, mas nem sempre a percebemos com a devida importância. Todos somos feitos de química. Acontece que um dos grandes dilemas enfrentados pela palavra (química) não está apenas na complexidade de seu uso, mas no emprego equivocado do termo (muitas vezes) tido como nocivo à vida. É preciso uma reflexão mais ponderada a respeito do tema. Basta olhar ao redor para perceber que é a química a base para inúmeras pesquisas que contribuem para uma melhor qualidade de vida, sobretudo quando se refere à produção industrial de combustíveis, remédios, alimentos, bebidas, tintas, como também na agricultura. No caso do setor automobilístico, por exemplo, é possível perceber como estes avanços são refletidos na tecnologia e transformam a usabilidade de veículos. A utilização de polímeros mais resistentes deixou os automóveis mais leves e consequentemente mais econômicos. O segmento também desenvolveu carros que consomem

cada vez menos combustíveis, contribuindo para metas de redução da emissão de gases poluentes, além daqueles que podem ser abastecidos por combustíveis limpos, como o etanol. De acordo com balanço feito pela Associação Nacional de Veículos Automotores (ANFAVEA) sobre o mercado automobilístico nacional em 2013, dos 3,6 milhões de veículos leves (nacionais e importados) licenciados no ano, 3,17 milhões (ou 88,5%) foram do tipo flex enquanto o licenciamento de carros movidos a gasolina foi de 190 mil* (ou 5,3%). Além dos flex, os modelos elétricos e híbridos já são realidade no Brasil. Embora ainda muito tímida, as vendas de carros híbridos, onde a química tem um papel fundamental, somaram 491 unidades de janeiro a dezembro de 2013 contra 117 do mesmo período de 2012, também de acordo com a ANFAVEA. Tal como na indústria de automóveis assim também acontece na agroindústria, onde química e tecnologia andam juntas. O emprego de ambas na agricultura vem ao encontro das necessidades de milhões de produtores que buscam soluções cada vez mais eficazes para garantir que o alimento chegue à mesa do consumidor com qualidade e a preços justos, contribuindo assim para um avanço na segurança alimentar e saúde da população. É possível visualizar com facilidade a tecnologia existente em um carro, quando comparamos a tecnologia presente em uma lavoura. Porém, em ambos os casos - assim como na alta demanda por veículos limpos - se faz necessária a produção de produtos e serviços cada vez mais eficientes. Um reflexo das exigências de todo o mundo por tecnologias mais sustentáveis. Para que se tenha uma ideia do segmento de defensivos agrícolas, por exemplo, antes de chegar ao mercado, uma nova molécula capaz de proteger as plantações contra a ação natural de doenças, plantas daninhas e pragas (como a lagarta Helicoverpa) passa por

cerca de 10 anos de pesquisa e desenvolvimento. Estamos falando de uma inovação a cada 120 mil moléculas analisadas. . Somente após este processo é que torna-se um produto, seja um fungicida, inseticida ou herbicida. Todo este processo representa, em média, um investimento de US$ 300 milhões. E quando o assunto é agricultura, de forma geral, o problema do desconhecimento mostra-se ainda maior. Em recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), com o título “A percepção da população dos grandes centros urbanos sobre o agronegócio brasileiro“, concluiu que mais de 40% dos entrevistados nos 12 principais centros urbanos não compreendem o real significado da palavra agronegócio. Outro dado do estudo é que 48,7% dos jovens, entre 16 e 24 anos, desconhecem a atividade do setor e 25% deles definem a profissão de agricultor como pouco ou nada importante para a sociedade, sendo que esta será a grande responsável por alimentar um número cada vez mais crescente de pessoas, que deve chegar a 9 Bilhões em 2050. Porém, mais que usar os laboratórios para produzir tecnologia, numa sociedade em que a questão ambiental está cada vez mais em evidência, é preciso que a produção também se faça além dos espaços científicos. Levar o tema às escolas envolvendo crianças, jovens, professores e toda comunidade, desenvolvendo projetos didáticos e pedagógicos para essas áreas, amplia o debate, fomenta a participação, aumenta o conhecimento, o senso crítico e a sociabilidade. Na tentativa de fazer o homem entender quão fluída e vital é sua relação com a química e viceversa, nada pode ser mais eficaz que envolver o principal interessado: o próprio cidadão. A consciência inicia pela atitude de querer aumentar o conhecimento. julho 2014

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Agricultura

E o trigo?

Como fica com tanta chuva? Excesso de chuvas e alta umidade dificultam o plantio das lavouras de trigo. E as preocupações não param por aí, pois a previsão é de um inverno chuvoso devido à presença do fenômeno El Niño, o que pode afetar o desenvolvimento da cultura. Portanto, os produtores rurais precisam ficar mais atentos este ano. O mês de junho foi difícil para os agricultores. Choveu muito e os dias tiveram alta umidade, o que atrapalhou a implantação das lavouras de trigo. A intensão era que o plantio tivesse sido concluído até 20 de junho, no entanto não foi possível. O que não dá para afirmar, porém, é que em virtude desse atraso, as lavouras sofrerão queda na produtividade. Essa questão só poderá ser verificada em outubro. Segundo previsões de diversos especialistas da área meteorológica, a probabilidade da presença do fenômeno El Niño é grande e se caracteriza por chuvas abundantes no sul do Brasil. “A alta umidade já foi constatada em diversas regiões produtoras do estado, o que impediu a entrada das máquinas nas áreas de plantio. Na janela de plantio recomendado pelo zoneamento agrícola, que vai de 21 de maio até 10 de julho, houve apenas dois períodos no mês de junho com tempo seco. O primeiro entre os dias 5 e 7, e o segundo, do dia 17 até o 19”, explica Denio Oerlecke, engenheiro agrônomo e supervisor do Detec Cotripal. Na área de abrangência da Cotripal, o plantio do trigo não é expressivo em maio, pois é muito arriscado. Quando o plantio acontece no cedo, o trigo pode sofrer com a geada no período reprodutivo, fase extremamente importante para garantir as altas produtividades. Entretanto, após o plantio, as preocupações com o clima continuam, já que as precipitações favorecem doenças fúngicas, como ferrugem, mancha foliar e giberela. Outra preocupação será quanto ao acamamento da cultura. “Quando há muita chuva, o desenvolvimento vegetativo é grande, principalmente em solos de alta produtividade, o que aumenta a possibilidade de acamamento. Para evitar este problema, os produtores devem atentar para as técnicas de manejo”, diz Denio. A recomendação é o uso de regulador de crescimento nas plantas. “Vale um alerta para as lavouras semeadas no final do período de plantio, pois o uso do regulador de crescimento deverá ser avaliado juntamente com o auxílio dos técnicos da Cooperativa, visto que nessa situação o desenvolvimento do trigo será menor, com menos massa e ciclo mais curto.” Quando o assunto é adubação nitrogenada de cobertura, ela deve ser feita no início do perfilhamento das plantas. O Detec Cotripal indica aplicação de 55 quilos de nitrogênio – 120 quilos de ureia por hectare, se a cultura anterior for soja. E de 65 a 80 quilos de nitrogênio – 145 a 180 quilos de ureia por hectare, se o plantio ocorrer em área de resteva de milho. Acima de 120 quilos de ureia por hectare a recomendação é o parcelamento em duas épocas.

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Observa-se na foto a condição inicial da cultura do trigo, na safra 2014, com excesso de chuvas e muita nebulosidade. Vale lembrar que nesse cenário da imagem é retratado o plantio de trigo emergindo em meio à cobertura com nabo forrageiro, o que foi fundamental nessa safra para minimizar as perdas de solo por erosão. Para as próximas safras, o Detec Cotripal reforça a recomendação de uso de uma cobertura de solo após os cultivos de verão.

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Opinião

Paradigmas e desafios da segurança alimentar e da agricultura Por Eduardo Leduc, vice-presidente Sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para a América Latina e de Sustentabilidade para a América do Sul.

A crescente demanda, o desperdício e o mau aproveitamento dos alimentos formam um paradigma de difícil resolução para se garantir uma segurança alimentar adequada para a população mundial. De um lado, temos 870 milhões de pessoas sem acesso às quantidades mínimas de alimentação. De outro, 1,5 bilhão com sobrepeso ou obesos no mundo. Até 2050, o mundo precisa aumentar em 60% a produção agrícola, mas hoje perdemos por volta de 50% do alimento produzido. Os dados são da Food Agriculture Organization (FAO) da Organização das Nações Unidas (ONU). Um recente estudo do Instituto Akatu mostra que no Brasil, depois que os agricultores trabalham intensamente para produzir alimentos, perdemos 44% da produção pela falta de eficiência e educação fora da porteira. Se ainda adicionarmos mais 15% a 30% de perdas devido ao ataque de pragas e doenças durante o processo de produção, podemos concluir que o que mais precisamos fazer para garantir a segurança alimentar é evitar as perdas e os desperdícios.

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Os dados acima demonstram que erramos em focar no pilar ambiental como ponto crucial da sustentabilidade na agricultura. Atualmente tornou-se evidente que temos um problema social muito mais grave e que necessita de investimentos consistentes em acesso a alimentos, redução de perdas e educação alimentar. Isso fica evidente ao observarmos o quanto perdemos de alimentos no transporte, no armazenamento, na indústria de processamento, nos supermercados, restaurantes e dentro de nossas próprias cozinhas e geladeiras. Pensando no pilar econômico da segurança alimentar, no mundo temos 2,5 bilhões de pessoas que sofrem de deficiência de nutrientes. De acordo também com a FAO, o custo dessa deficiência representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial ou US$ 3,5 trilhões. Crianças com deficiência nutricional apresentam problemas de aprendizagem crônicos, o que limita sua contribuição para a sociedade na fase adulta. Ainda não se tem dados precisos do custo social da obesidade

adulta e infantil, porém alguns estudos já apontam também para 5% do PIB devido aos graves problemas de saúde, dificuldade no trabalho e de mobilidade. É assustador observar que em países emergentes e com problemas sociais e econômicos graves como no México e na própria China, a obesidade infantil evolui de forma acelerada mostrando a urgência de investimentos em educação ou reeducação alimentar, uma vez que o problema não é mais o acesso, e sim, o tipo ou excesso de consumo. Se levarmos em conta que em 2050 seremos 9,3 bilhões de pessoas no planeta, com mais longevidade, urbanização, maior poder aquisitivo e mudanças de hábitos alimentares, isso impactará consideravelmente o agronegócio. De acordo com um estudo de 2012 do International Prevention Research Institute (iPRI), haverá um aumento de cerca de 160% no consumo de carne na Ásia comparando os dados de 2010 versus 2050. Os grãos produzidos no Brasil alimentarão grande parte dos suínos e aves que os asiáticos vão consumir e aumentará também o consumo


mundial de fibras e cereais. Os agricultores brasileiros estão, a cada ano, produzindo alimentos em maior quantidade e qualidade e o incremento de produtividade foi muito superior ao aumento da área plantada. Embora geneticamente as sementes atuais apresentem maior potencial de produtividade do que os alcançados no momento, as grandes culturas mostram dificuldade em continuar aumentando a produtividade na mesma velocidade devido aos fatores externos não controlados pelo agricultor. Para que tenhamos maior disponibilidade e segurança alimentar nas próximas décadas será fundamental focarmos também na eficiência “fora da porteira”, bem como fomentar o uso de tecnologia pelos pequenos e médios produtores, que ainda produzem muito pouco por unidade de área por falta de acesso a tecnologia e financiamento. Este cenário os torna ainda menos competitivos gerando novamente um problema social. Hoje fica claro que a pequena propriedade só será sustentável se tiver alta produtividade e qualidade diferenci-

ada, o que também é um paradigma aos que imaginavam que o pequeno produtor deveria se manter alienado da realidade e da tecnologia para produzir de forma “romântica”, como se fazia há 50 anos. Aqui o conhecimento técnico e financeiro do cooperativismo é a forma mais viável e pragmática de acelerar este processo. Outro ponto relevante para reflexão é um estudo do NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration - United States Department of Commerce, que observa o aumento da frequência de adversidades climáticas, como o El Niño. Isso requer ainda maior investimento em pesquisa e inovação para não diminuir a produtividade agrícola e torna o cenário mais desafiador do que temos hoje em dia. Isto significa que precisaremos de uma agricultura e agricultores mais resilientes para enfrentar os problemas climáticos cada vez frequentes. O seguro agrícola, por exemplo, torna-se uma ferramenta indispensável para a estabilidade econômica do produtor e para uma oferta menos oscilante de alimentos e seus preços.

Com todo este cenário, o Brasil passa a ter um papel estratégico ainda maior já que as terras verdes e amarelas serão responsáveis por 40% dos 20% adicionais de alimento que o mundo deverá produzir, segundo a FAO, até 2050. Porém, isto desperta outro paradigma pouco abordado na segurança alimentar dos brasileiros que é que o fato do agricultor depender quase que totalmente de insumos importados, pois não houve nenhuma preocupação em atrair ou estimular nossa indústria a investir na produção de insumos agrícolas localmente e sim um estímulo à importação e investimentos fora do País, o que contribui para a nossa dependência e insegurança alimentar. O ponto positivo de todas estas questões e paradigmas é que no caso do Brasil, todos os temas abordados acima têm soluções e dependem quase que exclusivamente das decisões dos próprios brasileiros para solucioná-los. Basta um plano de 10 anos feito de forma técnica e pragmática com foco e competência na sua implementação.

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Notícia

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Mais conhecimento para garantir a qualidade do grão

Colaboradores da Cotripal participaram de simpósio em Santa Catarina. O objetivo foi adquirir mais conhecimento na área de pós-colheita e manter o serviço de excelência prestado pela Cooperativa aos seus associados na hora da armazenagem dos grãos.

A Abrapos (Associação Brasileira de Pós-colheita) realizou, nos dias 3 a 5 de junho, o 6º Simpósio Sul de Póscolheita de Grãos, na cidade de Chapecó – SC, com o tema “Grãos sadios e a indústria de alimentos”. A realização do evento ficou a cargo de Cooperalfa e Aurora, e teve copromoção de cooperativas como, Cotripal, Cotriel, Cotrijal, Coagrisol e Cotrisal, além de Emater-RS, Embrapa e UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Ronaldo Ernesto Müller, gerente de armazenagem e diretor da Abrapos, que foi um dos organizadores do Simpósio, esteve no evento acompanhado dos supervisores dos armazéns da Cotripal, Curt Lohmann, Vilson Bonfada, Edson Kuhn, Roni Martins Quadros, Aurili José Janes, e Romeu Winter, o encarregado Wilson Kuhn e o técnico agropecuário Vitor Hugo de Andrade Os assuntos tratados durante o evento foram: Logística da produção, qualidade e classificação de grãos,

procedimentos de secagem, contaminantes nos grãos como pragas, micotoxinas, segregação e rastreabilidade das cadeias, segurança operacional nas unidades armazenadoras, entre outros. “Esse tipo de encontro é muito importante para todas as pessoas que atuam na área de armazenagem, pois estimula a busca por melhores resultados, promovendo a qualidade e a confiança das cadeias alimentares nos grãos armazenados. Ou seja, no que depende de nós, garantimos que o produto chegue à mesa com excelente qualidade e segurança alimentar. E este também é um fator importante para valorizar no mercado o grão do nosso produtor”, explica Ronaldo. Outro destaque foi a presença de indústrias de equipamentos, produtos e serviços, que apresentaram inovações tecnológicas que permitirão ao setor de pós-colheita se manter na posição de destaque no agronegócio brasileiro.

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E se ela sumir? Um misterioso sumiço de abelhas prejudica a agricultura e pode até causar a extinção humana

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Um misterioso sumiço de abelhas, em todas as partes do mundo, vem colocando em risco não apenas a sustentabilidade do agronegócio, mas da própria espécie humana. Operárias saem da colmeia e simplesmente desaparecem, deixando toda a sua colônia para morrer de fome. Se ninguém desvendar o fenômeno a tempo, sem a polinização, faltará todo tipo de alimento, provocando uma crise sem precedentes na Civilização.

Apesar de previsões de aumento recorde na produção de grãos no mundo, neste ano, a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) alertou que diversas regiões do planeta encontrarão dificuldades para ter a quantidade necessária de alimento. Os motivos são escassez de chuvas, clima adverso, conflitos armados, desalojamento de populações e, acredite, sumiço das abelhas! Parece estranho? Aliás, por que se preocupar com esses bichinhos listrados feito pijama que insistem em se afogar em copos de refrigerante? “A resposta é simples: se não tem abelha, não tem comida”, diz o professor Lionel Segui Gonçalves, do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto. As abelhas são essenciais à existência de vida na Terra. Ao buscar seu alimento nas flores, levam junto ao corpo o pólen para outras plantas, possibilitando a reprodução vegetal. Em média, uma única abelha apis mellifera visita 40 mil flores em busca de pólen e néctar por dia. Além disso, este pequeno inseto é responsável pela polinização de 70% das culturas agrícolas, impulsionando a produtividade e a qualidade dos frutos e grãos cultivados. Em termos globais, os serviços de polinização prestados por estes operários da natureza são avaliados em US$ 54 bilhões por ano. “Sem o auxílio das abelhas para a polinização, as plantas ficam restritas a reproduzir clones de si mesmas, sendo mais suscetíveis às doenças”, afirma David de Jong, outro professor da USP de Ribeirão Preto, especialista em patologia apícola. Culturas como a da maçã, pera, laranja, melão, melancia, café, castanha, abacate, morango, mirtilo, pepino, algodão, soja, pêssego, abóbora, cebola, castanhas, entre várias outras, dependem diretamente da polinização feita pelas abelhas para desenvolver sua produção. Por isso elas exercem forte impacto na produtividade agrícola. As abelhas estão na Terra há mais de 50

milhões de anos. São organismos únicos e insubstituíveis no meio ambiente, imprescindíveis para o equilíbrio dos mais diversos ecossistemas. Seu desaparecimento total traria graves consequências. O cientista Albert Einstein sintetizou o problema de uma maneira muito esclarecedora. “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a Humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem as abelhas não há polinização, não há reprodução da flora. Sem flora não há animais, e sem animais não haverá raça humana.” Este assunto é tão importante que foi criada uma sigla para se referir ao misterioso fenômeno de sumiço que está acontecendo, notado pela primeira vez em 1995 nos EUA e ainda não explicado. Os cientistas chamam de CCD (Colony Collapse Disorder), ou seja, Desordem do Colapso das Colônias. O CCD é identificado quando uma colônia de abelhas é reduzida, em poucos dias ou semanas, a um número muito pequeno, causando o enfraquecimento da colônia e, muitas vezes, sua extinção. As abelhas simplesmente desaparecem sem deixar rastros, largando para trás crias, mel, pólen e rainha. Segundo especialistas, alguma síndrome deve estar afetando o sistema nervoso das abelhas, causando perda de memória e senso de direção. Assim, quando as operárias visitam os campos para colheita de néctar e pólen, não conseguem retornar às suas colmeias. Elas simplesmente desaparecem sem que, sequer uma delas, deixe qualquer vestígio. Essa desordem já dizimou 35% das abelhas criadas em cativeiro nos EUA e na Europa, e mais de 85% no Médio Oriente nos últimos seis anos. A Academia Nacional de Ciência norteamericana sugere que o efeito nas colônias selvagens seja ainda pior. No Brasil, o caso não é tão grave, pois as abelhas são mais variadas geneticamente, sendo que ainda há exemplares não domesticados. Mesmo assim, cientistas já começam a perceber um declínio na população selvagem.

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O problema em si Para entender como o desaparecimento das abelhas afeta as pessoas, basta conhecer o caso das plantações de amendoeiras, árvores que dependem exclusivamente dos insetos para se reproduzir. Os Estados Unidos detêm a maior produção mundial desse fruto seco, com 80% do comércio internacional. No entanto, de acordo com a Universidade de Maryland e o Departamento de Agricultura dos EUA, desde que apareceu a síndrome CCD, a produção vem diminuindo perigosamente. Para manter a safra, agricultores locais decidiram alugar 1,4 milhão de colmeias durante a época de polinização. Mesmo assim, houve queda na produção, além de um custo mais elevado, acarretando aumento no preço da amêndoa. E o problema não para por aí. O efeito é uma cascata na indústria alimentícia. Em alguns países, a casca da amêndoa, por ser muito nutritiva, é usada para alimentar o gado, o que encareceu a ração bovina. Isso cria mais uma dificuldade – os produtores podem não comprar mais ração e, quando as vacas não se alimentam de forma apropriada, a produção de leite cai, expandindo as consequências do CCD. E assim por diante... “Em Santa Catarina, houve uma taxa maior de mortalidade em 2011, quando um terço das colmeias do estado morreu em apenas seis meses”, conta David de Jong. O sumiço prejudicou não apenas a produção de mel, mas a colheita de maçã, já que pomares ficaram sem polinização. Portanto, o problema não é só dos agricultores e sim de todos. Para se ter ideia da dimensão do risco, vamos considerar somente uma pequena parcela dele: Você já pensou como seria ficar sem maçã? Como se faria, por exemplo, o famoso apfelstrudel? E a maçã do amor? Agora amplie o horizonte e calcule: Não é apenas a maçã que está em risco, mas quase toda a produção de alimentos.

No tempo dos dinossauros É de conhecimento geral que os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos, no período Cretáceo. A surpresa fica por conta de que as abelhas, no mesmo período, passaram por um declínio populacional como o que está acontecendo agora. Dados obtidos por uma pesquisa da Universidade de New Hampshire, nos EUA, dão pistas que indicam a extinção desses pequenos insetos. “Na mesma época, houve a diminuição do número de plantas com flores”, conta a bióloga Sandra Rehan, uma das autoras do estudo. O que não está bem esclarecido é quem sumiu primeiro, as plantas ou as abelhas. Os fatores ambientais eram outros e os pesquisadores consideram o impacto de um meteoro, que teria comprometido todo o sistema, diferentemente de hoje. A única certeza em toda essa história é que as abelhas são uma espécie frágil e sem elas o ecossistema da Terra pode entrar em colapso de maneira muito rápida.

Hábitos e habilidades das abelhas As abelhas têm hábitos muito interessantes. A comunicação por exemplo. Em geral, elas usam uma espécie de movimentação ou dança, chamada “dança waggle”. Isso permite que uma operária explique para as outras os locais mais próximos onde encontrar alimentos. A dança é composta por uma comunicação simbólica, incluindo o bater de asa que informa às outras abelhas a distância exata da fonte de alimento. O alinhamento do corpo também serve para informar a direção que terá de viajar para encontrar o local indicado. Outra forma de as abelhas se comunicarem umas com as outras é através de odores e feromônios. A abelha rainha emite essas substâncias no ar para atrair os zangões

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na dança do acasalamento e para tranquilizar a colônia de sua segurança. Os feromônios também fazem parte da comunicação de defesa. Quando uma abelha pica um animal que acredita ser uma ameaça, ela emite o odor. Então, outras abelhas são alertadas para o perigo da colmeia e passam a atacar em conjunto a fim de eliminar o perigo, podendo levar a vítima à morte. Outro fato interessante sobre as abelhas é que elas possuem a rara propriedade de enxergar a luz do sol mesmo em dias nublados – graças à sua sensibilidade à radiação ultravioleta. Elas usam essa habilidade como sistema de orientação para guiar as companheiras em relação às fontes de alimento recém-descobertas.


O que a gente pode fazer para ajudar? Quer ajudar o processo de polinização? Uma das formas de fazer isso é construindo uma colmeia em casa. Espécies como a jataí se adaptam a pequenos jardins, exigem poucos cuidados e não têm ferrão. Solicite o auxílio de um apicultor para iniciar a criação.

Você vai precisar de: - Uma colônia de abelhas jataí, vendida por apicultores, ou até na internet - Mel - Seringa - Árvores e flores próximas à colônia

Passo a passo: Localização - A colônia deve ser instalada num lugar alto para evitar a invasão de formigas e outros insetos. Lembre-se de que a colmeia precisa ficar ao ar livre ou ter acesso a uma janela. Auxílio - Coloque mel ou água com açúcar na melgueira para alimentá-las durante a fase de adaptação ao novo local. Fixe palitos de dente na estrutura para que a abelha colete o mel sem cair no líquido.

Coleta - O mel poderá ser coletado na primavera. Use uma seringa para retirá-lo através das melgueiras e lembre-se de deixar um pouco para as abelhas. Elas também precisam dele. Nova colmeia - As jataí se reproduzem rapidamente. Em três meses, sua caixa não será suficiente para abrigá-las e parte da colmeia formará outra comunidade. Decida se quer transferi-las para outra caixa ou deixar que busquem um novo lar sozinhas.

Mas existe outra forma de ajudar Preserve o meio ambiente. Ainda não se sabe ao certo a causa do desaparecimento das abelhas. Entretanto, o impacto da intervenção humana na natureza está certamente vinculado ao fenômeno. Assim, todas as ações de cuidado ambiental que colaborem para manter a delicada harmonia do ecossistema onde habitamos sempre se somam para a sustentação da vida. A começar pelos pequenos gestos, o jeito é agir.

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Notícia

Cotripal em verde e amarelo Colaboradores da Cooperativa entram no clima da Copa do Mundo e não dispensam o verde e amarelo para torcer. No mês de junho, iniciou a Copa do Mundo de Futebol e o Brasil inteiro entrou no clima das festividades. Na Cotripal não podia ser diferente. Diversos departamentos montaram suas torcidas para homenagear a seleção brasileira e atender com alegria seus associados, clientes e fornecedores. A criatividade não teve limite, e foi uma bonita explosão de verde, amarelo e azul. Para vestir o Brasil, muitos colaboradores da Cooperativa usaram camisetas, maquiagens, bandeiras, chapéus, cachecol, sapatos, jaquetas e muito mais.

Supermercado Arco-íris

Posto Arco-íris

Supermercado Panambi Centro

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Lojas Santa Bรกrbara do Sul

Posto Condor

Supermercado Condor

Posto Panambi Centro

Supermercado Pejuรงara

Autocentro

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Cursos e treinamentos

Treinamento técnico Grupo Dass Data: 24 de junho – manhã Local: Auditório Supermercado Cotripal Panambi Centro Público: Colaboradores do Magazine Cotripal

Data: 24 de junho – tarde Local: Auditório Supermercado Cotripal Panambi Centro Público: Colaboradores do Magazine Cotripal

Culinária Unilever Data: 23 de junho Local: Auditório Supermercado Cotripal Panambi Centro

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Controle integrado de pragas em supermercados Data: 26 de junho Local: Auditório Supermercado Cotripal Panambi Centro Palestrante: Juliana Pereira, empresa Bequisa

Culinária Sicao Data: 30 de junho Local: Auditório Supermercado Cotripal Panambi Centro

Agenda

Agenda Manejo da terneira e novilha leiteira Data: 14 a 16 de julho Local: Núcleo Nova Esperança – linha Entre Rios, Panambi

Inclusão digital rural Data: 15 e 16 de julho Local: Núcleo Nova Geração – linha Santa Apolônia, Pejuçara

Artesanato – confecção básica de vestuário feminino Data: 28 e 31 de julho Local: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi

Piloto automático Data: 16 e 17 de julho Local: Sindicato Rural de Condor .

Data: 30 e 31 de julho Local: Sindicato Rural de Panambi Inclusão digital Data: 30 e 31 de julho Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi

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Notícia

Cotripal busca excelência na prevenção de acidentes de trabalho

Manutenção e Grãos Arco-íris

Na busca constante pela prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, a Cooperativa promoveu treinamentos para integrantes das Cipas (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da gestão 2014/2015. Entre os dias 24 e 26 de junho, o SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) da Cotripal e o departamento de Recursos Humanos da Cotripal, com apoio do Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), promoveu o curso de formação de cipeiros. O objetivo foi capacitar os integrantes das Cipas que farão parte da gestão 2014/2015. Antônio Freitas, técnico de segurança, e Fernanda Petry, engenheira de segurança do trabalho, profissionais da empresa BVB Planejamento, foram os responsáveis por ministrar os ensinamentos ao grupo. Entre os conteúdos abordados estão: Estudos de noções sobre legislação trabalhista e previdenciária – relativas à segurança do trabalho –, prevenção e combate a incêndios, princípios gerais de higiene ocupacional no trabalho, medidas de controle de riscos, estudo da Norma Regulamentadora – nº 5 e noções de primeiros socorros. Segundo Rogério Cristiano Franco, engenheiro de segurança do trabalho da Cotripal, “além da integração entre os colaboradores que atuam em diversos setores da Cooperativa, a capacitação proporciona momentos de socialização das experiências que fortalecem as ações voltadas à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho”.

Frigorífico, Grãos Condor e Supermercado Condor

Centro Administrativos, Supermercado Panambi Centro, Supermercado Arco-íris, Lojas Panambi

Supermercado Santa Bárbara do Sul

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Prata da casa

Honestidade como princípio de vida Compenetrado, dedicado e temente a Deus: características que Waldemar sustenta com orgulho e ensina à sua família. Completando 40 anos de serviços prestados à Cooperativa, ele relembra sua trajetória e faz com que os valores trazidos de casa se apliquem também no trabalho. Formado em Administração e pós-graduado em Gestão Cooperativa, ele acredita que estudar é a chave para o sucesso e uma vida estável. Com tanta experiência, com certeza Waldemar tem muito o que ensinar.

Nome: Waldemar Knod Idade: 56 anos Colaborador desde: 01/08/1974 Função: Supervisor do Departamento Financeiro Esposa: Sandra Rosane Knod Filhas: Maiara, Narjara, Patrícia e Alícia Quem é o Waldemar Knod? Sou muito sincero, honesto, comprometido e proativo. Sou humilde, passei por muitas dificuldades, respeito as diferenças e sou bastante familiar. O que a família representa para você? As mulheres da minha vida – tenho 4 filhas, mais minha esposa – são minha alegria de viver, representam confiança, união e bem-estar. Não meço esforços para garantir o melhor para elas, as amo muito e as quero felizes do meu lado e também na fé cristã. A família unida é a razão da existência de um lar bem-sucedido. Qual é o papel da fé no seu dia a dia? É a segurança nos momentos de dificuldades, luz no caminho que devemos trilhar para garantir a serenidade. Se não temos fé, pouco somos e pouco conquistamos. Que valores considera importantes na vida? Honestidade acima de tudo. Ter amor ao que se faz, lealdade com os colegas, ser otimista, ter fé, praticar o bem e ter bom caráter – nunca perder a confiança de alguém. Como foi o seu início na Cotripal? Eu tinha apenas 17 anos quando iniciei minha carreira na Cotripal. Eu trabalhava em uma livraria e meu pai era conhecido da Diretoria. Ele ficou sabendo de uma vaga no Supermercado, como auxiliar de depósito. Me candidatei e fui contratado. Que atividade você mais gosta em sua função? Gosto de ajudar os colegas da minha equipe. Gosto de todas as atividades de minha rotina. Como foi sua trajetória dentro da empresa? Foi de muito aprendizado. Depois de trabalhar no depósito, fui promovido a repositor e

empacotador. Fui também conferente – ainda no sistema de cardex –, comprador, trabalhei no setor de custos, tudo isso no Supermercado. Após, fui transferido para a Conta Movimento, para fazer o atendimento aos associados. Passei para o setor Financeiro, onde aprendi a rotina de todas as funções, e hoje sou supervisor. Que lições você tira de todos esses anos de Cooperativa? Aprendi coisas que vou levar para a vida inteira. Trabalhar com afinco, humildade e muita honestidade, valorizar o próximo, agradecer pelas oportunidades, buscar crescimento constante, mesmo que timidamente. Respeitar os outros e valorizar cada etapa da vida profissional. Qual é o sentimento de ter acompanhado o crescimento da empresa? É um sentimento de vitória. A boa gestão da Cotripal, acompanhada de colaboradores com experiência e dedicação, venceu barreiras e conquistou a confiança e fidelidade de associados e clientes. Saber que a Cooperativa é referência no âmbito comercial e agropecuário é gratificante. Você se sente realizado ao olhar para trás e ver toda essa trajetória? Com certeza. Os valores que trouxe de minha família proporcionaram que eu conquistasse meu espaço e que tivesse uma vida mais digna. A Cotripal me deu oportunidades e experiência, sinto-me muito feliz e honrado em fazer parte dessa grande família. O que você costuma fazer nas horas vagas? Sou bastante caseiro, gosto de ver filmes e palestras em DVD. Gosto também de ouvir boa música e costumo jogar canastra com amigos e familiares como hobby. E para o futuro, quais são os planos? Quero ver minhas filhas formadas e felizes. Além disso, sonho ainda com um mundo sem discórdias, corrupção, drogas e com mais respeito, conforme Deus ordenou. Deixe uma mensagem. Nunca despreze ninguém, porque o orgulho vem antes da derrota. Devemos ser pessoas simples e inteligentes o bastante para vencer as adversidades. julho 2014

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Notícia

Com a Cotripal na ponta da chuteira

Colaboradores das Lojas Cotripal participaram de um campeonato de futebol promovido pela empresa parceira Bosch. Participantes da Copa de Especialistas Bosch: - Tiago da Rocha Kuntz - Tiago Hentges - Leandro Rogério de Oliveira - Heber Rocha de Lima - Cristian Martins da Silva - Márcio Moura - Cleverson Hilgert - Wilian Tassotti - Mauricio de Oliveira - Alessandro Soares - José Henrique Ramos Barbosa - Claudio Martins - Carlos Rodrigues de Oliveira - Robson Matoso - Rodrigo Azevedo - Dilomar de Freitas Barcellos - Jonatan Fleck - João Luiz da Rosa Lima

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A empresa Bosch, com o intuito de aproximar seus revendedores, e a Cotripal é um deles, realizou a 2º Copa de Especialistas Bosch, que consiste em um campeonato de futebol society. Os colaboradores da Cooperativa organizaram um time e participaram desse evento. A primeira etapa do torneiro foi realizada no dia 17 de maio em Ijuí, com os times da região de Ijuí, Panambi e Santa Rosa. Lá, a equipe da Cotripal se classificou para a final entre os times vencedores de cada região que aconteceu dia 31 de maio em Passo Fundo. O time da Cotripal foi o campeão das duas etapas regionais e se classificou para a última etapa que será realizada em agosto em Florianópolis – SC.


Notícia

Novo vídeo da Cotripal informa e encanta A peça institucional vai além de mostrar a estrutura moderna e bem-sucedida da Cooperativa. Nela, é possível perceber que se trata de um empreendimento feito de pessoas e voltado para pessoas. Esse projeto, belo e extremamente humano, atravessa mais de meio século e comprova que, de fato, quando há união e lealdade em torno do trabalho, o sucesso se torna inevitável.

O novo vídeo institucional da Cotripal já está no ar. Além de apresentar o empreendimento, o roteiro demonstra que a Cooperativa é feita de pessoas, e este é o seu grande diferencial. Voltada para o desenvolvimento e bem-estar da família associada, a Cotripal também preza pela qualidade de vida de seus funcionários e pelo progresso constante das comunidades das quais faz parte. Não à toa, a Cotripal vem se tornando referência, ao longo dos anos, nas atividades que realiza. Isso, segundo o presidente Germano Döwich, é uma consequência natural do cooperativismo: “Onde quer que o cooperativismo seja colocado em prática, mantendo seus princípios respeitados, o resultado sempre desemboca no desenvolvimento mútuo de todos os envolvidos”. O vídeo foi feito em parceria com a Procine, de Porto Alegre. “Tratase de um trabalho de excelente nível técnico em todos os sentidos, pois tivemos o privilégio de ter ao nosso lado uma produtora com pessoas extremamente profissionais e talentosas, mas que preserva a singeleza do cooperativismo e seus valores baseados nas relações de respeito e ajuda mútua”, explica Marco André Regis, gerente de Comunicação e Marketing da Cotripal.

Assista ao vídeo no site da Cooperativa: www.cotripal.com.br/videos.php ou no facebook: www.facebook.com/cotripal/videos


Bom saber

Iguarias de dar

água na boca Ao longo dos tempos, o queijo evoluiu até o que é hoje – uma iguaria. E se tornou um produto com apreciadores espalhados pelos quatro cantos do mundo. No entanto, há várias técnicas de produção, sabores, cores, texturas... E origens diferentes. Prove. Deguste. Surpreenda-se. Iguaria, assim é possível definir alguns tipos de queijos. Vindos principalmente da Europa, os queijos conquistaram o paladar dos brasileiros. E, atualmente, o país produz mais de 70 tipos diferentes. No entanto, para entendê-lo a fundo, é preciso conhecer sua história. A arte da fabricação de queijos teve início em um passado remoto, ou seja, há 12 mil anos, no período paleolítico superior. Segundo a lenda, o lácteo foi descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu, Rei da Arcádia, na Grécia. O queijo primitivo era apenas o leite coagulado e salgado. A partir da Idade Média, a fabricação de queijos finos ficou restrita aos mosteiros católicos, com novas receitas desenvolvidas pelos monges. E, a partir daí, a técnica de produção queijeira se modernizou até chegar ao que é hoje.

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Os principais tipos de queijo, suas origens e características: Franceses

Ingleses

Camembert – Um queijo de contrastes, macio, cremoso e

Cheddar – Originário da vila Cheddar, é muito popular em países de língua inglesa como Estados Unidos, Canadá e Austrália. O Cheddar tradicional é duro, prensado, tem formato de tambor e casca dura, de cor marrom acinzentada. O interior é amarelo-ouro, que escurece de acordo com a maturação. No Brasil, é mais encontrado sob a forma de queijo processado fundido.

intenso, mas com uma suavidade inconfundível. Seu nome provém de seu local de origem, ou seja, a vila de Camembert, na região da Normandia. A sua popularização aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial, pois fazia parte da alimentação dos soldados franceses.

Brie – Originário da região de Brie, tem sido fabricado desde o século 8. Segundo uma lenda, seu mais notável apreciador era o Imperador Carlos Magno. Esse queijo é fermentado pelo fungo Penicillium cândida, tem cor pálida, é macio e com sabor forte. Roquefort – É um queijo do sul da França, da região de Roquefort-sur-Soulzon, de onde se originou seu nome. Ele tem odor forte e sabor característico. É produzido a partir do leite de ovelhas, por isso é branco, esfarelento e levemente úmido, com veios característicos de tons de azul.

Holandeses Edam – Teve sua origem na província Netherlands, no norte da Holanda, onde é comercializado em feiras livres. Normalmente tem o formato de uma bola, com interior amarelo claro e casca vermelha ou amarela. Esse queijo fica perfeito se servido puro ou acompanhado de frutas.

Gouda – Sua origem se deu na cidade de Gouda, próxima a Amsterdan, a partir da idade média. O Gouda pode ser definido como um “queijo com personalidade”, pois é suave, mas com sabor marcante. Em seu interior tem uma pasta cremosa e dourada.

Alemão Tilsit – De origem alemã, da cidade de Tilsit, tem corpo amare-

Cottage – O queijo Cottage é uma coalhada de queijo com sabor suave, drenado e não prensado. O nome Cottagecheese se relaciona com suas origens, ou seja, é um queijo típico das vilas e aldeias inglesas. Ideal para acompanhar o pão, substituindo a manteiga.

Italianos Gorgonzola – A cidade de Gorgonzola foi onde surgiu este queijo, de riscos azuis, devido ao crescimento do mofo Penicillium roqueforti, que pode ser firme ou amanteigado, esfarelento e bem salgado. Mussarela – Parte obrigatória da pizza, o queijo Mussarela é originário das províncias de Salermo e Castela, e, atualmente, é o mais produzido e consumido no mundo. Sua massa é esbranquiçada, firme e filante. Seu sabor é ligeiramente ácido e salgado. Mozzarela de búfala – Surgiu nas regiões da Campânia e do Lazio. É um queijo fresco produzido com leite de búfala, por isso, possui cor branca. A textura é ligeiramente elástica e macia. A grafia de seu nome segue o idioma italiano. Parmesão – Este queijo nasceu em Parma, no Vale do Pó, por volta de 1200. Tem consistência dura, quebradiça e granulosa. O sabor é salgado e levemente picante. Usado, principalmente, na forma ralada.

lo, sabor suave, puxado para as sementes de erva-doce, que são adicionadas a sua massa. Destina-se a consumo puro, especialmente como aperitivo.

Provolone – Produzido nas regiões da Lombardia e Veneto, onde é encontrado em diversos tamanhos, com sabor variando do picante ao doce. No restante do mundo, o mais comum é a versão salgada, defumada e sabor levemente picante.

Suíços

Brasileiros

Emmental – Seu berço é o vale do Emme, no cantão de Ber-

Minas Frescal – Esse queijo teve sua origem nas fabricações caseiras no estado de Minas Gerais. Ele é fresco, ou seja, não passa por período de maturação, tem massa branca, consistência mole e levemente ácida. Seu sabor suave faz com que seja muito apreciado para acompanhar sobremesas.

na. Ele é famoso pelos seus buracos, que têm entre 2 e 4 centímetros e são formados no processo de fermentação. Sua massa varia de cor, ficando entre o marfim e o amarelo claro. Tem sabor marcante, sem ser forte, e notas de nozes.

Gruyère – O nome provém da cidade de Gruyères. É um queijo duro, levemente salgado e picante. Tem textura lisa, crosta espessa e bem definida. O ideal é servi-lo com pães, uvas verdes e vinho tinto.

Prato – Foi introduzido no Brasil na década de 1920, na região sul de Minas Gerais, por imigrantes dinamarqueses, que tentaram reproduzir o queijo tipo Dambu, típico de seu país de origem. Tem cor amarelo-ouro, consistência macia e sabor suave.

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Vida saudável

Pinhão que te quer bem Quem diria que uma das árvores mais vistas pela região Sul do Brasil traria tantos benefícios em suas sementes? O pinhão, muito popular nas festas juninas, ganhou espaço em vários pratos sofisticados e virou símbolo de combate a várias doenças. A araucária está em extinção em quase todo o território nacional. Porém, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ainda é possível encontrar a árvore em escala considerável. Ela produz uma pinha, cheia de pequenos gomos, que com o passar do tempo ficam carnudos e são apreciados principalmente nas festas juninas: o pinhão. As sementes comestíveis são utilizadas nas refeições desde a era Paleolítica, quando os povos nômades viviam de caça e coleta. Hoje, aparece como um dos ingredientes mais importantes do molho pesto e também no tradicional entrevero. Quem mora no meio rural ainda pode coletar as sementes que caem das árvores quando estão no ponto ideal de serem consumidas. A diversão desta época para crianças é procurar os pinhões para levar para as mães cozinharem. Além de delicioso, o pinhão apresenta ainda diversos benefícios para a saúde. É um excelente alimento para nutrição cerebral, pois nutrientes como o zinco e vitaminas do complexo B ajudam a nutrir as células do sistema nervoso central, auxiliando na memória e raciocínio rápido. Consumindo de 6 a 10 unidades de pinhão ao dia, garante-se a quantidade mínima exigida destas vitaminas e minerais. Cheio de benefícios, ele é indicado até para manter o coração saudável. Isso acontece graças à melhora proporcionada à circulação sanguínea, já que, segundo Débora Schmitd Linn, nutricionista da Cotripal, “por ser uma boa fonte de fibra, pode-se dizer que auxilia a retardar a absorção da glicose, minimizando os sintomas do diabetes. A absorção dos nutrientes fica mais lenta, o que dá uma sensação de saciedade, além de ter efeitos hipocolesterolêmicos”, ocasionando menor risco de ataque cardíaco. Eles também contêm vitaminas E, K, cobre, ferro e manganês.

O pinhão é uma fonte de ferro muito importante, nutriente essencial para muitos processos do corpo, incluindo a circulação e regulação nervosa. E como tudo na natureza trabalha em harmonia, o cobre da semente ajuda o corpo a absorver mais ferro, diminuindo as chances de desenvolvimento de anemia, por exemplo. Segundo o site Dicas de Saúde, a semente apresenta antioxidantes que retardam o processo de envelhecimento, já que ajudam a remover os radicais livres do corpo, evitando também o crescimento de células cancerígenas. O número elevado de radicais livres no organismo faz com que os sinais de envelhecimento apareçam mais rapidamente. De acordo com o site Mulher, o pinhão ainda contém luteína, antioxidante fundamental para a prevenção de doenças oculares, como a degeneração macular e catarata. O betacaroteno também está presente, assim como a vitamina A. Além disso, os pinhões podem dar um impulso naqueles dias em que é preciso mais energia. Isso acontece porque há proteína e magnésio em sua composição. O magnésio contribui para reduzir os sintomas de cansaço e liberar as tensões musculares e cólicas. “Ele pode ser consumido como aperitivo, temperado com sal e orégano ou em preparações salgadas e doces, frias ou quentes, sendo possível incluí-los em saladas, carreteiro, strogonoff, como pode ser simplesmente preparado na chapa do fogão”, sugere Débora. No entanto, vale lembrar que a semente possui um alto valor calórico. Portanto, pessoas que estão cuidando de seu peso e saúde devem ficar atentas. Prefira sempre consumi-lo na forma pura, pois as preparações com farinha, linguiça e carne, elevam seu valor calórico.

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Curiosidade

Batata-doce gigante é colhida em Condor O produtor associado da Cotripal Antônio Fernandes Rodrigues da Rosa, morador da linha Pontãozinho, no município de Condor, teve uma surpresa este ano. Em sua horta, colheu diversas batatas-doces de tamanho grande. Os tubérculos gigantes fizeram a alegria do pequeno Herik Eduardo da Rosa Schmidt, neto de Antônio. O destino das batatas-doces será a produção de doces, compotas e, com os dias frios, a outra opção será assá-las e ao mesmo tempo aproveitar para ficar à beira do fogão a lenha.

Promoção

Três contemplados na promoção Cotripal e STP No dia 10 de junho, os Postos BR Cotripal realizaram sorteio de três televisores LED de 32'', em parceria com a marca de produtos automotivos STP. Os contemplados foram Martim Padilha da Rocha, no Posto BR Centro, Jorge Alberi Kersting, no Posto Arco-íris, e Delmar Breunig, no Posto Condor. Para concorrer, era preciso adquirir qualquer produto da marca STP, o que dava direito a um cupom. Depois, era só preencher corretamente, depositar na urna e torcer para ser o sorteado.

Posto Arco-íris

Posto Condor

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Posto Centro


VENDE-SE

Classificados

Caminhonete S-10 sertões – ano 2004 4x4, preta, diesel, aceita-se troca Contato: (55) 9627-6682 Caminhonete S-10 – ano 2003 Cabine dupla, motor MWM, 2.8, completa Contato: (55) 8402-1168 Moto Honda Pop 100 – ano 2007 Contato: (55) 9132-9423 Saveiro – ano 1988 A diesel, documentos em dia, totalmente reformada Contato: (55) 9900-7942 Versailles 1.8 GL – ano 1995 Completo Contato: (55) 9136-3693 ou 9159-6529 Escort azul – ano 2000 Completo, aceita-se moto e material de construção Contato: (55) 9689-5897 ou 9195-7531 Feizer 250 Preta Contato: (55) 9137-1490 Vectra CD – ano 1999 2.2, completo, muito bem conservado Contato: (55) 9214-1324 Caminhonete D-20 – ano 1993 Direção hidráulica, turbinada Contato: (55) 9977-9695 Belina – ano 1991 Ótimo estado Contato: (55) 9952-6763 Caminhonete S-10 – ano 2002 2.8, completo, banco de couro, air bag, recebe vacas leiteiras no negócio Contato: (55) 9121-6463 Corsa super – ano 1997 Cor branca, quatro bicos Contato: (55) 9176-7292 Montana LS – ano 2011 1.4, modelo 2012, com 27500 km rodados, completo Contato: (55) 9614-2149 Trator Agrale 90 – ano 1993 Trator Valmet 65 – ano 1975 Contato: (55) 9159-5240 Gol IV – ano 2009 4 portas, prata, trend, ótimo estado de conservação, único dono Contato: (55) 9937-3762 ou 9926-9261

Biz ES 125c – ano 2010 Contato: (55) 9611-7318 ou 9181-5968 Trator Massey Ferguson Contato: (55) 9152-2732 Trator Massey Ferguson 65X – ano 1975 Contato: (55) 9103-7604 4 plantadeiras Fankhauser 5040 Anos 1999 e 2000, 8 linhas Contato: (55) 9971-0249 ou 9964-2316 2 colheitadeiras Anos 1989 e 1987, em bom estado Plantadeira – ano 2001 19 linhas Trator – ano 1986 4x4, turbinada Contato: (55) 9632-8920 Colheitadeira Ideal 1175 Plantadeira 5 linhas Esparramador de sementes Contato: (55) 3375-7460 ou 9190-4282 Colheitadeira Ideal 9075 – ano 1994 Com cabine Colheitadeira Ideal 1170 – ano 1983 Contato: (55) 9128-3574 Colheitadeira New Holland 8040 – ano 1989 Caminhão Chevrolet – ano 1975 Contato: (55) 9940-4154 Caminhão Ford F4000 – ano 1978 Contato: (55) 9608-9538 ou 9909-0234 Caminhão Chevrolet D-60 – ano 1980 Com 6 pneus novos Cabine para trator Contato: (55) 9679-9755 Semeadeira Planton-Image – ano 2001 9 linhas, para soja e milho, bom estado Plataforma de milho 4 linhas de 80cm, em bom estado Contato: (55) 9978-8765 Pulverizador Jacto – ano 2013 14m de barra, tanque de 800 litros, comando hidráulico e com lavador de embalagem Contato: (55) 9622-0882 Pulverizador Jacto – ano 2001 800 litros, hidráulico, 18m de barra Contato: (55) 9969-2216 Pulverizador Jacto – ano 2001 Condor M-12, ótimo estado Contato: (55) 9926-9934

Reboque com capacidade para 3000kg Área de terras com 18 hectares Sendo 10 de mata nativa e 8 de planta, localizado à 1km da cidade, próximo ao campo do Flamengo Contato: (55) 9639-5509 Motor de indução monofásico Contato: (55) 9615-5687 Serra mármore Dwalt Contato: (55) 9637-2284 GPS Stara Marcador de linha Pulverizador Montana 600 litros, com comando Jogo de pneu estreito aro 38 Espalhador de ureia Marca Vicom 303, rabo de cachorro Batedeira de grão Contato: (55) 9915-9153 ou 9988-0066 (ligar a noite) Enfardadeira PE 1410 Marca Menegaz, troca-se por novilhos ou terneiros de corte Contato: (55) 9945-4212 Distribuidor de chorume 4000 litros Contato: (55) 9953-0742 Barco Marca Zefir Modelo Gold F 360 Com casco rígido de fibra de vidro e bordas infláveis para até 6 pessoas, com 3,60 metros. Possui compartimento para tanque de combustível ou viveiro de peixe e banco de fibra para piloto. Acompanha motor Mercury Sea Pro 25/30 hp. Carreta galvanizada marca REK. Foi colocada 4 vezes na água, ótimo estado. Contato: (55) 9144-4515 Chácara com 14 hectares Localizada na linha Rincão Frente, com benfeitorias, irrigação, açudes, tambo de leite e água de poço Contato: (55) 9159-5240 Casa em Condor Com 70m² alvenaria, 500m² de terreno, próximo a praça Contato: (55) 9126-4831 ou 3379-1458 Casa mista Localizada no bairro Italiana, rua Murgo, nº 552, troca-se por casa no bairro Medianeira ou Kuhn. Contato: (55) 9688-5066

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Classificados Terreno com casa de 215m² No bairro Zona Norte Contato: (55) 3375-7837 ou 3503-9831

13 vacas de leite Holandesas e Jersey Contato: (55) 9603-1464

Carneiro preto 1 ano de idade, apto a reprodução Contato: (55) 9619-3119

Duas casas de alvenaria No mesmo terreno, uma de 138m² e outra de 42m², no bairro Arco Íris Contato: (55) 3375-2993 ou 3375-7837

Vaca zebu para engordar ou criar Contato: (55) 9627-9673

Novilha mestiça Prenha de 4 meses Contato: (55) 9673-9357

Área com 2 hectares de terra Com luz, água encanada, açude e algumas benfeitorias, a 1 km da cidade de Condor Contato: (55) 9168-0548 Área de terras com 12,5 hectares Com luz e poço artesiano Contato: (55) 9148-8257 ou 9128-1892 Resfriador Maspe a granel 1000 litros, com motor novo Transferidor Sulinox Contato: (55) 9148-9731 1 touro Gir leiteiro 2 novilhas Jersey com Gir 4 novilhas Contato: (55) 9127-6877 Vaca Jersey Recém parida, primeira cria Contato: (55) 9913-2207 30 vacas leiteiras Contato: (55) 9653-3480

38 vacas holandesas 22 novilhas holandesas 1 ano de idade, 8 estão prenhas Contato: (55) 9614-0607

Perus adultos Contato: (55) 9161-2000

Touro Gir leiteiro 10 meses Contato: (55) 9986-6958

COMPRA-SE Carreta graneleira, de 90 a 120 sacas, duas rodas Contato: (55) 3375-7299 ou 8447-1900

Terneiros para engorda Contato: (55) 9161-2000 8 vacas Jersey Contato: (55) 9145-3675

PROCURA-SE

Novilhas prenhas Novilhas sem inseminação Contato: (55) 9137-9144

Operadores para colheitadeira 9770 ou 9750, com experiência em maquinário e colheita Contato: (55) 9168-5626

Filhotes de cachorro da raça Pequinês puro Contato: (55) 9656-1292 ou 9128-3715

Casal para trabalhar em tambo de leite na linha divisa com Condor Contato: (55) 9122-6677 ou 9128-1449

Filhotes de cachorro Pastor Alemão capa preta Com 1 mês Contato: (55) 9193-0015 ou 9168-2068

BOM SABER Além da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divulgado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Classificados, que vai ao ar todas as sextas-feiras nas emissoras Sorriso FM, 103.5MHz, e Sulbrasileira AM, 1320MHz. O anúncio fica ativo durante 30 dias. Casos de cancelamento ou de prorrogação, podem ser feitos até o último dia útil do mês. Lembrando que podem participar deste espaço associados e colaboradores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 3375-9071.

ATENÇÃO Calendário de recebimento das embalagens vazias de agrotóxicos/2014 Local

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junho 2014

Abril

Junho

Agosto

Outubro

Dezembro

Grãos e Insumos Santa Bárbara do Sul

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Grãos e Insumos Pejuçara

23

17

19

14

11

Grãos Insumos Panambi

24

18

20

15

15

Grãos e Insumos Ajuricaba

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21

16

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Pinhão: A cara do inverno

A semente da Araucária, árvore caraterística do clima subtropical brasileiro, está inserida na Mata Atlântica, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. É dela que provém o pinhão, semente nutritiva que tem entre seus macronutrientes o carboidrato complexo, fonte de energia para o dia a dia, que prolonga a sensação de saciedade. Além disso, o pinhão é rico em vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo, e zinco, que auxiliam na memória e raciocínio. Ainda ajuda no controle do colesterol, prevenindo doenças cardíacas. Portanto, não perca tempo e aproveite essa delícia típica do inverno.

Bolinho de paçoca com pinhão

Ingredientes Para a massa 500g de lombo suíno 500g de contrafilé 1 quilo de pinhão 150g de bacon 500g de mandioca 2 ovos 150g de cebola Sal

Para empanar 1 ovo Farinha de rosca

Modo de preparo

Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.

Cozinhe o pinhão, descasque e deixe esfriar. Reserve. Cozinhe a mandioca e reserve. Em uma panela, frite o bacon e as carnes picadas. Logo, acrescente a cebola e o pinhão picados. Deixe esfriar e passe a mistura pelo processador ou máquina de moer carne, tempere com sal a gosto. Adicione os ovos e a mandioca, amassando bem. Modele a massa em bolinhos de tamanho médio. Passe cada bolinho no ovo e na farinha de rosca. Em seguida, frite em óleo quente até dourar.

Estrogonofe de pinhão Ingredientes 1 xícara de chá de pinhão picado 500g de frango picado 1 cebola picada 200g de ketchup 200g de creme de leite 1 vidro de palmito picado 1 vidro de champignon em conserva 2 colheres de sopa de azeite extravirgem Sal

Modo de preparo Cozinhe o pinhão, descasque e pique. Reserve. Em uma panela, doure a cebola e o alho no azeite. Refogue o frango, temperado com sal a gosto, e deixe secar um pouco. Adicione o ketchup e cozinhe até o frango ficar macio – se necessário, acrescente um pouco de água. Logo, coloque os pinhões, o palmito e os champignons. Na hora de servir, adicione o creme de leite, sem deixar ferver.

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